Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 49.925.225/0001-48 Alameda Pedro Calil, nº 43 - 08550-330 Poá - SP Prospecto do Primeiro Programa de Distribuição de Debêntures R$ 10.000.000.000,00 O Primeiro Programa de Distribuição de Debêntures da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil (a “Companhia” ou a “Itauleasing” e o “Programa de Distribuição”, respectivamente) foi aprovado conforme deliberação da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 08 de dezembro de 2004, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP (“JUCESP”) em 17 de dezembro de 2004, sob o nº 504.958/04-5 e publicada no jornal DCI - Comércio, Indústria & Serviços, em 23 de dezembro de 2004. O Programa de Distribuição foi aprovado e arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) em 14 de janeiro de 2005, sob n° CVM/SRE/PRO/2005/001. No âmbito do Programa de Distribuição, a Companhia terá a faculdade de ofertar ao público debêntures simples, não conversíveis em ações de emissão da Companhia, da espécie subordinada (as “Debêntures”). As ofertas de Debêntures a serem realizadas pela Companhia no âmbito do Programa de Distribuição estão limitadas ao montante de R$ 10.000.000.000,00 (dez bilhões de reais) durante o prazo de vigência do Programa de Distribuição, qual seja, 2 (dois) anos contados da data do respectivo arquivamento junto à CVM. As características específicas das Debêntures a serem ofertadas no âmbito do Programa de Distribuição e as demais condições relativas à cada oferta de Debêntures serão definidas pela Companhia à época de cada oferta e descritas em suplemento à este Prospecto, na forma da Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003 (cada, um “Suplemento”). “A Companhia e o Coordenador do Programa de Distribuição declaram que este Prospecto contém todas as informações relevantes necessárias ao conhecimento, pelos investidores, do Programa de Distribuição, da Companhia, suas atividades, situação econômico-financeira, dos riscos inerentes à atividade da Companhia, bem como quaisquer outras informações relevantes, tendo sido elaborado de acordo com as disposições da Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003.” “Este Prospecto não representa oferta de Debêntures pela Companhia. Qualquer oferta de Debêntures ao amparo do Programa de Distribuição está sujeita a registro prévio junto à CVM, nos termos da Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003.” “Antes de tomar decisão de investimento nas Debêntures que venham a ser ofertadas no âmbito do Programa de Distribuição, a Companhia e o Coordenador do Programa de Distribuição recomendam aos potenciais investidores a leitura deste Prospecto em conjunto com o Suplemento referente à oferta de Debêntures específica, bem como as respectivas seções que tratam dos Fatores de Risco da Companhia e de cada oferta de Debêntures específica.” “O registro do Programa de Distribuição das Debêntures não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as Debêntures a serem ofertadas no âmbito do Programa de Distribuição.” Para avaliação dos riscos associados à Companhia, os investidores devem ler a Seção “Fatores de Risco”, nas páginas 26 a 30 deste Prospecto. “O presente Prospecto foi elaborado de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Títulos e Valores Mobiliários registrado no 5º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Estado do Rio de Janeiro sob o n° 497.585, atendendo aos padrões mínimos de informação contidos no mesmo, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da Companhia, das instituições participantes e dos títulos e valores mobiliários a serem emitidos pela Companhia.” Coordenador do Programa de Distribuição A data deste Prospecto é 04 de fevereiro de 2005 ÍNDICE 1. • • • • • • • • • 2. • • • • • INTRODUÇÃO Definições ...................................................................................................................................................7 Informações Cadastrais da Companhia ................................................................................................10 Informações sobre os Administradores, Assessores e Auditores.........................................................11 Administradores da Companhia ................................................................................................................11 Coordenador do Programa de Distribuição ...............................................................................................11 Assessores Legais......................................................................................................................................11 Auditores Independentes ...........................................................................................................................11 Declaração da Companhia e do Coordenador do Programa de Distribuição.............................................12 Características do Programa de Distribuição e das Debêntures.........................................................13 Destinação dos Recursos .........................................................................................................................15 Informações sobre o Coordenador do Programa de Distribuição ......................................................16 Descritivo Preliminar............... ...............................................................................................................18 A Companhia ............................................................................................................................................18 O Banco Itaú .............................................................................................................................................20 O Itaú Holding e o Conglomerado Itaú .....................................................................................................21 Capitalização ...........................................................................................................................................24 Fatores de Risco.......................................................................................................................................25 Riscos Relacionados a Fatores Macroeconômicos ....................................................................................25 Riscos Relacionados às Operações de Leasing .........................................................................................26 Riscos Relacionados à Companhia............................................................................................................26 INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia ........................................................................31 Índices e Limites de Solvabilidade e Demais Limites Operacionais da Companhia..........................36 Requisitos de Adequação de Capital ........................................................................................................36 Imobilização..............................................................................................................................................36 Análise e Discussão da Administração Sobre as Demonstrações Financeiras e Resultados Operacionais da Companhia ..................................................................................................................37 O Sistema Financeiro Nacional ..............................................................................................................48 Organização do Sistema Financeiro Nacional...........................................................................................48 Agentes Reguladores e Fiscalizadores ......................................................................................................48 Instituições Financeiras .............................................................................................................................49 Participantes do Sistema Financeiro Nacional ..........................................................................................50 Sistema de Pagamentos Brasileiro.............................................................................................................51 Panorama do Setor de Leasing no Brasil...................................................................................................51 Atividades da Companhia.......................................................................................................................56 Histórico.....................................................................................................................................................56 Organograma Societário.............................................................................................................................56 Mercado de Atuação e Clientes..................................................................................................................59 Leasing Financeiro .....................................................................................................................................59 Características dos Contratos de Leasing de Veículos ...............................................................................60 Distribuição e Comercialização..................................................................................................................61 Marketing ...................................................................................................................................................61 Política de Crédito......................................................................................................................................61 Controle de Pagamentos.............................................................................................................................62 Inadimplência e Cobrança ..........................................................................................................................62 Processo de Reintegração de Posse ............................................................................................................64 Provisões ....................................................................................................................................................65 Concorrência ..............................................................................................................................................65 Contratos Relevantes..................................................................................................................................67 Investimentos .............................................................................................................................................67 1 • • • • • 3. • • • • • Eventos de Transformação e/ou Reestruturação Societária........................................................................68 Aspectos Ambientais, Seguros e Informações sobre Marcas e Patentes ....................................................68 Funcionários e Política de Recursos Humanos...........................................................................................68 Ativos Imobilizados ...................................................................................................................................68 Estratégias ..................................................................................................................................................69 Pendências Judiciais e Administrativas..................................................................................................70 Aspectos Cíveis ..........................................................................................................................................70 Aspectos Tributários ..................................................................................................................................70 Administração ..........................................................................................................................................71 Conselho de Administração........................................................................................................................71 Diretoria .....................................................................................................................................................71 Conselho Fiscal ..........................................................................................................................................72 Informações Biográficas dos Administradores da Companhia...................................................................72 Remuneração Global dos Administradores ................................................................................................75 Informações sobre o Relacionamento da Companhia com seus Administradores .....................................75 Plano de Opção de Compra de Ações ........................................................................................................76 Capital Social, Dividendos e Acionistas..................................................................................................77 Composição do Capital Social ...................................................................................................................77 Forma de Transferência das Ações.............................................................................................................77 Dividendos .................................................................................................................................................77 Pagamento de Dividendos ..........................................................................................................................78 Histórico dos Pagamentos de Dividendos ..................................................................................................78 Política de Aquisição das Ações de Emissão da Companhia .....................................................................78 Acionista Controlador ................................................................................................................................79 Informações Sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos .................................................................80 4ª Emissão de Debêntures em 1993...........................................................................................................81 5ª Emissão de Debêntures em 1995...........................................................................................................81 6ª Emissão de Debêntures em 1996...........................................................................................................82 7ª Emissão de Debêntures em 2001...........................................................................................................82 8ª Emissão de Debêntures em 2002...........................................................................................................82 9ª Emissão de Debêntures em 2005...........................................................................................................83 Operações e Negócios com Partes Relacionadas...................................................................................84 INFORMAÇÕES SOBRE O BANCO ITAÚ Atividades do Banco Itaú Histórico....................................................................................................................................................86 Aquisições .................................................................................................................................................86 Reorganização Societária ..........................................................................................................................89 Organograma Societário............................................................................................................................90 Ofertas Públicas de Aquisição de Ações ...................................................................................................91 A Marca Itaú .............................................................................................................................................91 Áreas de Atuação ......................................................................................................................................91 Presença no Exterior..................................................................................................................................99 Alianças e Parcerias ................................................................................................................................101 Governança Corporativa..........................................................................................................................103 Código de Ética .......................................................................................................................................103 Recursos Humanos..................................................................................................................................103 Projetos....................................................................................................................................................105 Prêmios e Reconhecimentos....................................................................................................................107 Captação de Recursos ...........................................................................................................................108 Gestão de Risco e Política de Provisões ...............................................................................................109 Gestão de Risco.......................................................................................................................................109 Política de Crédito e Provisões................................................................................................................110 Informações Financeiras Selecionadas do Itaú Holding ....................................................................111 Índices e Limites de Solvabilidade e Demais Limites Operacionais do Conglomerado Itaú ..........114 Requisitos de Adequação de Capital ......................................................................................................114 Imobilização ............................................................................................................................................114 2 4. • • • 5. • • • • • DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2004, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração....... 119 Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2003, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração....... 123 Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2002, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração....... 127 ANEXOS Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 08 de dezembro de 2004............ 133 Estatuto Social da Companhia............................................................................................................................ 143 Modelo Padrão de Escritura de Emissão de Debêntures .................................................................................... 155 Declaração da Companhia nos termos do artigo 56 da Instrução CVM n.º 400/03 ........................................... 181 Declaração do Coordenador nos termos do artigo 56 da Instrução CVM n.º 400/03......................................... 185 3 (Esta página foi intencionalmente deixada em branca) 4 1. Definições Informações Cadastrais da Companhia Informações sobre os Administradores, Assessores e Auditores Características do Programa de Distribuição e das Debêntures Destinação dos Recursos Informações sobre o Coordenador do Programa de Distribuição Descritivo Preliminar Capitalização Fatores de Risco 5 INTRODUÇÃO (Esta página foi intencionalmente deixada em branca) 6 DEFINIÇÕES ABEL Associação Brasileira das Empresas de Leasing AGF Brasil Seguros AGF Brasil Seguros S.A. AGF Vida e Previdência AGF Vida e Previdência S.A., instituição financeira adquirida pelo Banco Itaú em 2003 ANBID Associação Nacional dos Bancos de Investimento Banco AGF Banco AGF S.A., instituição financeira adquirida pelo Banco Itaú em 2003 Banco BBA Banco BBA Creditanstalt S.A., instituição financeira adquirida pelo Banco Itaú em 2003 Banco Central Banco Central do Brasil Banco Fiat Banco Fiat S.A., instituição financeira adquirida pelo Banco Itaú em 2003 Banco Itaú Banco Itaú S.A. em conjunto com as empresas direta ou indiretamente por ele controladas Banco Itaú BBA Banco Itaú BBA S.A., instituição financeira resultante da associação do Banco BBA com o Banco Itaú Banerj Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A. Banestado Banco do Estado do Paraná S.A. BEG Banco do Estado de Goiás S.A. Bemge Banco do Estado de Minas Gerais S.A. BFB Banco Francês e Brasileiro S.A. BM&F Bolsa de Mercadorias & Futuros BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA FIX Sistema de Negociação BOVESPA FIX, da BOVESPA CDC Crédito Direto ao Consumidor CETIP Câmara de Custódia e Liquidação CMN Conselho Monetário Nacional Companhia ou Itauleasing Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil Conglomerado Itaú Conglomerado financeiro composto por sociedades que atuam em diversas modalidades da atividade bancária, cuja sociedade holding é a Itaúsa e cujas demonstrações financeiras são apresentadas de maneira consolidada pelo Itaú Holding. São integrantes do Conglomerado Itaú, 7 dentre outros, a Companhia, o Banco Itaú e o Itaú Holding Coordenador Banco Itaú BBA S.A., instituição financeira responsável por assessorar a Companhia na estruturação do Programa de Distribuição CPMF Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira CVM Comissão de Valores Mobiliários Debêntures Debêntures simples, da espécie subordinada, que poderão ser ofertadas publicamente pela Companhia no âmbito do Programa de Distribuição Fináustria Participações Fináustria Participações S.A., sociedade controlada pela Companhia, que atuou no setor de arrendamento mercantil até o ano de 2002, cuja carteira foi integrada à Companhia quando da aquisição do Banco BBA Creditanstalt S.A. pelo Banco Itaú IGP-DI Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna Instrução CVM n.º 400/03 Instrução CVM n.º 400, de 29 de dezembro de 2003, a qual regula as ofertas públicas de valores mobiliários e os programas de distribuição de valores mobiliários IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Itaú Buen Ayre Banco Itaú Buen Ayre S.A., instituição financeira resultante da aquisição, pelo Banco Itaú Argentina, do Banco del Buen Ayre S.A. Itaú Capitalização Cia. Itaú de Capitalização S.A., sociedade controlada pelo Banco Itaú, que atua no segmento de capitalização Itaú Corretora Itaú Corretora de Valores S.A., sociedade controlada pelo Banco Itaú, que atua no segmento de corretagem Itaú Holding Banco Itaú Holding Financeira S.A., banco múltiplo que exerce a função de holding financeira do Conglomerado Itaú. Para fins deste Prospecto, o termo refere-se ao Itaú Holding em conjunto com o Banco Itaú e Banco Itaú BBA, controladas e coligadas Itaú LAM Itaú LAM Asset Management S.A., sociedade controlada pela Companhia, que resultou da aquisição do Lloyds TSB Asset Management pelo Banco Itaú, e que atua no segmento de gestão de recursos de terceiros Itaú Previdência Itaú Vida e Previdência S.A., sociedade controlada pelo Banco Itaú que atua no segmento de previdência complementar e seguros de vida, exceto seguros da carteira de vida em grupo Itaú Seguros Itaú Seguros S.A., sociedade controlada pelo Banco Itaú, que atua no segmento de seguros Itaucard Itaucard Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento, sociedade integrante do Conglomerado Itaú 8 Itaucred Banco Itaucred Financiamentos S.A., unidade de negócios do Banco Itaú especializada em produtos de financiamento, que atua junto a concessionárias, lojas de veículos e via Internet Itaúsa Itaúsa Investimentos Itaú S.A., sociedade holding do Conglomerado Itaú Itauvest Itauvest Administração e Participações S.A., sociedade integrante do Conglomerado Itaú, que detém o controle da Companhia Lei das Sociedades por Ações Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976 Modelo de Escritura de Emissão Modelo padrão do instrumento particular de escritura de emissão das Debêntures que serão emitidas pela Companhia no âmbito do Programa de Distribuição Programa de Distribuição Primeiro Programa de Distribuição de Debêntures da Companhia, arquivado na CVM sob n.º CVM/SRE/PRO/2005/001, em 14 de janeiro de 2005 STJ Superior Tribunal de Justiça Suplemento Documento(s) que complementará(ão) este Prospecto com informações detalhadas sobre as Debêntures a serem ofertadas no âmbito do Programa de Distribuição, nos termos da Instrução CVM n.º 400/03. Cada oferta de Debêntures no âmbito do Programa de Distribuição terá Suplemento específico, o qual conterá os termos e condições da referida oferta Taxa DI Taxa média diária dos Depósitos Interfinanceiros de um dia - DI, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculada e divulgada pela CETIP, no Informativo Diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) e no jornal “Gazeta Mercantil”, edição nacional VRG Valor Residual Garantido 9 INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA Identificação........................................................... A Companhia é uma sociedade de arrendamento mercantil constituída sob a forma de sociedade por ações, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob n.º 49.925.225/0001-48, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial de São Paulo sob NIRE n.º 35300031539. Sede....................................................................... Alameda Pedro Calil, n.º 43 08550-330 - Poá – SP Data de registro da Companhia na CVM como 25 de maio de 1981 companhia aberta.................................................. Sr. Rodolfo Henrique Fischer Diretor de Relações com Investidores..................... Praça Alfredo E. S. Aranha, 100 Torre Eudoro Villela, Piso Zero Parque do Jabaquara 04344-902 - São Paulo – SP Tel.: (11) 5029-3780 Fax: (11) 5029-2189 O atendimento aos acionistas da Companhia é feito Atendimento aos acionistas.................................... pela Superintendência de Serviços para Empresas do Banco Itaú, localizada na Av. Engenheiro de Arruda Pereira, 707, 9º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Auditores Independentes........................................ PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes Acionista Controlador........................................... Itauvest Administração e Participações S.A. Títulos e Valores Mobiliários Emitidos..................... A Companhia realizou nove emissões de debêntures simples, todas da espécie subordinada, cujas principais características encontram-se descritas neste Prospecto, na seção “Informações sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos” Jornais nos quais divulga Informações.................... E-mail para informações aos investidores e ao mercado......................................................... As informações referentes à Companhia são divulgadas no jornal DCI – Comércio, Indústria & Serviços [email protected] [email protected] 10 INFORMAÇÕES SOBRE OS ADMINISTRADORES, ASSESSORES E AUDITORES Administradores da Companhia Quaisquer outras informações sobre a Companhia, o Programa de Distribuição e este Prospecto poderão ser obtidas junto ao Diretor de Relações com Investidores da Companhia, no seguinte endereço: Praça Alfredo E. S. Aranha, 100 Torre Eudoro Villela, Piso Zero Parque do Jabaquara 04344-902 - São Paulo – SP At.: Sr. Rodolfo Henrique Fischer Diretor de Relações com Investidores Tel.: (11) 5029-3780 Fac-símile: (11) 5029-2189 Correio eletrônico: [email protected] Coordenador do Programa de Distribuição Quaisquer dúvidas e/ou outras informações sobre o Programa de Distribuição e este Prospecto poderão ser esclarecidas e obtidas junto ao Oficial de Mercado de Capitais do Coordenador, responsável pelo Programa de Distribuição, no seguinte endereço: Banco Itaú BBA S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º ao 8 andares 04538-132 - São Paulo –SP At.: Sr. Ademar Ventura de Oliveira Oficial de Mercado de Capitais Telefone: (11) 3708-8716 Fac-símile: (11) 3708-8107 Correio eletrônico: [email protected] Assessores Legais Os assessores legais da Companhia e do Coordenador podem ser contatados no seguinte endereço: Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 447 01403-001 - São Paulo - SP At.: Sr. José Eduardo Carneiro Queiroz e Sra. Marina Procknor Telefone: (11) 3147-7634 Fac-símile: (11) 3147-7770 Correio eletrônico: [email protected]/[email protected] Auditores Independentes Os auditores responsáveis por auditar as demonstrações financeiras da Companhia nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2003 e 2004 podem ser contatados no seguinte endereço: PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes 11 Avenida Francisco Matarazzo, 1.400 Torre Torino 05001-400 – São Paulo-SP At.: Sr. Ricardo Baldin Telefone: (11) 3673-3756 Fac-símile: (11) 3674-2055 Correio eletrônico: [email protected] Declaração da Companhia e do Coordenador do Programa de Distribuição Nos termos do artigo 56 da Instrução CVM n.º 400/03, a Companhia e o Coordenador declaram que o presente Prospecto contém as informações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investidores da Companhia e do Banco Itaú, suas atividades, situação econômico-financeira, dos riscos inerentes à sua atividade e quaisquer outras informações relevantes, assim como que este Prospecto foi elaborado de acordo com as normas pertinentes. A Companhia declara que tomou todos os cuidados e precauções para assegurar que as informações contidas neste Prospecto fossem verdadeiras, consistentes e suficientes em todos os aspectos relevantes, não sendo, de qualquer forma, enganosas ou ilusórias, tendo sido verificadas pelos Srs. Rodolfo Henrique Fischer e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang, diretores estatutários da Companhia, signatários da Declaração da Companhia, anexa a este Prospecto. O Coordenador declara que tomou todas as cautelas e agiu com elevados padrões de diligência para assegurar que as informações prestadas pela Companhia contempladas neste Prospecto são verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, tendo sido as referidas informações verificadas pelos Srs. Fernando Fontes Iunes e Ademar V. Oliveira, respectivamente diretor estatutário e oficial do mercado de capitais do Coordenador, signatários da Declaração do Coordenador, anexa a este Prospecto. Independentemente do disposto acima, determinadas informações sobre o Brasil e o setor de leasing incluídas neste Prospecto foram compiladas de dados disponíveis ao público. Nestes casos, a Companhia e o Coordenador não assumem qualquer responsabilidade pela veracidade ou precisão de tais informações. Assunções, previsões e eventuais expectativas futuras constantes deste Prospecto estão sujeitas a incertezas de natureza econômica, política e competitiva, e não devem ser interpretadas como promessa ou garantia de resultados futuros ou desempenho da Companhia. Os potenciais investidores deverão conduzir suas próprias investigações acerca de eventuais tendências ou previsões discutidas ou inseridas neste Prospecto, bem como acerca das metodologias e assunções em que se baseiam as discussões dessas tendências e previsões. 12 CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO E DAS DEBÊNTURES Ato societário que aprovou o arquivamento do Programa de Distribuição........................................ Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 08 de dezembro de 2004, cuja ata foi arquivada perante a JUCESP em 17 de dezembro de 2004, sob o n.º 504.958/04-5, e publicada no jornal DCI - Comércio, Indústria & Serviços, em 23 de dezembro de 2004. Valor total do Programa de Distribuição.................. R$ 10.000.000.000,00 (dez bilhões de reais). 2 (dois) anos contados da data de arquivamento do Programa de Distribuição perante a CVM, qual seja, 14 de janeiro de 2007. Prazo de duração................................................... Valores mobiliários a serem ofertados pela Companhia no âmbito do Programa de Distribuição............................................................ Debêntures simples, da espécie subordinada. Coordenador do Programa de Distribuição............. Banco Itaú BBA S.A. Outros consultores envolvidos no Programa de Distribuição............................................................ Assessores legais da Companhia e do Coordenador Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados Nos termos da Instrução CVM n.º 400/03, este Prospecto e as demais informações relacionadas ao Programa de Distribuição deverão ser atualizados pela Companhia no prazo máximo de um ano contado do arquivamento do Programa de Distribuição junto à CVM (ou seja, 14 de janeiro de 2006), ou por ocasião da apresentação das demonstrações financeiras anuais da Companhia à CVM, o que ocorrer primeiro, sem prejuízo de eventuais atualizações que venham a ser efetuadas à época da realização de ofertas de Debêntures ao amparo do Programa de Distribuição. Atualização............................................................ Debêntures Poderão ser objeto de oferta pública ao amparo deste Programa de Distribuição debêntures simples, da espécie subordinada, emitidas pela Companhia. Cada oferta pública de Debêntures no âmbito do Programa de Distribuição deverá ser aprovada por deliberação do Conselho de Administração da Companhia ou da Assembléia Geral de Acionistas da Companhia (dependendo das características das Debêntures). Além disso, para cada emissão de Debêntures deverá ser celebrado um “Instrumento Particular de Escritura de Emissão de Debêntures” (observando o Modelo de Escritura de Emissão anexo a este Prospecto), documento que regulará os termos e condições de cada emissão de Debêntures, bem como as obrigações da Companhia. Cada emissão de Debêntures ao amparo do Programa de Distribuição poderá ter características distintas. As Debêntures serão da espécie subordinada. Além disso, as Debêntures objeto de cada emissão poderão ter diferentes termos e condições referentes à remuneração, prazo de vencimento, local de negociação, condições de repactuação, amortização, etc. As condições de cada oferta pública de Debêntures a serem realizadas ao amparo do Programa de Distribuição também poderão variar à critério da Companhia. Competirá à Companhia definir todas as características e direitos das Debêntures a serem ofertadas no âmbito do Programa de Distribuição à época de cada oferta. 13 Todas as emissões de Debêntures ao amparo do Programa de Distribuição contarão com uma versão atualizada deste Prospecto, bem como com um Suplemento, na forma da Instrução CVM n.º 400/03. O Suplemento será o documento que descreverá as condições de cada oferta pública de Debêntures da Companhia no âmbito do Programa de Distribuição. Valor Total do Programa de Distribuição A Companhia decidirá como utilizará os recursos a serem captados no âmbito do Programa de Distribuição, ou seja, até R$ 10.000.000.000,00 (dez bilhões de reais). Não há valores mínimos ou valores máximos para as emissões de Debêntures, desde que observado o limite do valor total do Programa de Distribuição. Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a Companhia e/ou sobre o Programa de Distribuição podem ser obtidas junto ao Coordenador ou à CVM. 14 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos que venham a ser obtidos pela Companhia quando da realização de cada oferta pública de Debêntures ao amparo do Programa de Distribuição serão utilizados de acordo com as necessidades da Companhia à época de cada oferta, podendo ser destinados, por exemplo, ao financiamento das operações de arrendamento mercantil da Companhia conforme a demanda do mercado por operações dessa natureza, bem como à composição de caixa visando preservar sua liquidez, por meio de aplicações em títulos de emissão de instituições financeiras e em outras modalidades admitidas pela regulamentação em vigor, preferencialmente de emissão do Banco Itaú. Além de financiar novas operações de arrendamento mercantil, referidos recursos poderão ser utilizados de forma a permitir o alongamento dos planos de financiamento oferecidos aos clientes da Companhia, sem prejuízo da política de crédito praticada pela Companhia. O quadro a seguir traz uma indicação da utilização dos recursos captados pela Companhia por meio das emissões de debêntures realizadas pela Companhia até 31 de janeiro de 2005, nos períodos abaixo relacionados. Para maiores esclarecimentos sobre as emissões de debêntures realizadas pela Companhia até 31 de janeiro de 2005, vide seção “Informações Sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos” em “Informações sobre a Companhia” deste Prospecto. DESTINAÇÃO DOS RECURSOS DAS EMISSÕES DE DEBÊNTURES REALIZADAS ATÉ 31 DE JANEIRO DE 2005 R$ milhões Aplicações Financeiras* Operações de Arrendamento Mercantil Dezembro/20 4.276 1.784 01 Dezembro/20 6.425 1.287 02 Dezembro/20 7.863 1.152 03 Dezembro/20 7.310 3.085 04 Janeiro/2005 11.202 4.163 *Os valores indicados referem-se à aplicações interfinanceiras de liquidez (Certificados de Depósitos Interfinanceiro – CDI) de emissão do Banco Itaú e títulos públicos federais, estes últimos representando aproximadamente 10% do total aplicado. O Suplemento de cada oferta pública de Debêntures realizada no âmbito do Programa de Distribuição contemplará uma descrição específica da destinação dos recursos provenientes de cada oferta, assim como informações sobre eventuais fontes alternativas de captação de recursos da Companhia nos casos em que houver distribuição parcial de Debêntures. O Suplemento de cada oferta pública de Debêntures realizada no âmbito do Programa de Distribuição, especificamente na seção que versar sobre a destinação dos recursos provenientes da respectiva oferta pública de Debêntures, contemplará, dentre outras, as seguintes informações: (i) exposição clara e objetiva do destino dos recursos obtidos com a distribuição das Debêntures emitidas e seus eventuais impactos na situação patrimonial e nos resultados da Companhia; (ii) caso os recursos sejam utilizados na aquisição de ativos, descrição sumária de tais ativos e seus custos; (iii) caso os recursos sejam utilizados na aquisição de novos negócios, a descrição de tais negócios e o estágio das aquisições; (iv) caso parte significativa dos recursos seja utilizados para abater dívidas, a descrição das taxas de juros e prazos de tais dívidas; e (v) no caso de apenas parte dos recursos ser obtida por meio da oferta pública de Debêntures em questão, se for o caso, as outras formas de captação para consecução dos objetivos originalmente previstos e, na hipótese de previsão de vários objetivos, quais serão prioritários; e (vi) se for o caso, a descrição de outras fontes de recursos a serem destinados aos mesmos objetivos a que se destinam os recursos captados com a oferta pública de Debêntures em questão. 15 INFORMAÇÕES SOBRE O COORDENADOR DO PROGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO O Banco Itaú BBA, Coordenador do Programa de Distribuição, é resultado de uma associação entre o Banco Itaú e o grupo controlador do Banco BBA, que conservou (i) os princípios básicos que norteavam as atividades do antigo Banco BBA, como, por exemplo, foco no atendimento aos clientes corporativos (com ênfase em crédito e operações estruturadas), foco na qualidade de relacionamento, qualificação profissional e sofisticação de produtos e serviços, em um ambiente ágil e flexível (ii) e as principais características do Banco Itaú, como, por exemplo, base sólida de capital e liquidez, prestígio e reconhecimento internacional de sua marca e capacidade operacional para processamento de serviços para o segmento corporate. Com base na estratégia de promover a efetiva segmentação do mercado corporate do Conglomerado Itaú, a partir da segregação operacional e administrativa do Banco Itaú BBA, realizou-se ao longo de 2003 foram transferidos parte dos ativos e passivos vinculados às operações corporate, anteriormente detidas pelo Banco Itaú, para o Banco Itaú BBA. A segmentação e autonomia operacional dos negócios corporate do Conglomerado Itaú permitiram um excelente aproveitamento das várias oportunidades de negócios e dos ganhos decorrentes de economias de escala, destacando-se a grande capacidade de geração de receitas promovida pela ampliação do leque de produtos e serviços oferecidos aos 1.000 grandes grupos econômicos clientes do Banco Itaú BBA. O ano de 2003 caracterizou-se pela consolidação do Banco Itaú BBA, maior banco de atacado do Brasil, como o braço financeiro do Itaú Holding voltado para a gestão autônoma de todos os negócios de clientes corporate e de banco de investimento. Em 31 de dezembro de 2004, o ativo do Coordenador correspondia a R$ 32.132 milhões e o Patrimônio Líquido a R$ 3.732 milhões, sendo o 11º maior banco privado do Brasil em volume de ativos. Seguem abaixo algumas informações sobre as atividades do Banco Itaú BBA: Clientes Corporativos O Banco Itaú BBA tem como especialidade o atendimento às grandes empresas estabelecidas no Brasil, sejam elas de capital nacional ou estrangeiro. A estratégia do Banco Itaú BBA consiste em conhecer a fundo essas empresas, prestando-lhes atendimento completo e diferenciado. Para atender a esse grupo especial de clientes, o Banco Itaú BBA trabalha com a mais ampla gama de produtos financeiros, tradicionais e estruturados. O Banco Itaú BBA oferece aos seus clientes corporativos produtos e serviços de cash management, financiamento de capital de giro, exportação e importação, certificados de depósito e venda de fundos de investimento, financiamento de projetos, derivativos de tesouraria, underwriting de ações e títulos de dívida, assessoria em operações de fusão e aquisição e venda de administração de carteiras exclusivas. Tesouraria As principais funções da Tesouraria consistem em zelar pela liquidez do Banco Itaú BBA, estabelecer as bases de preços para operações domésticas e administrar os recursos próprios. Não possuindo atividades de varejo, a principal fonte de recursos do Banco Itaú BBA em moeda local é a emissão e venda de Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI). A Tesouraria também é ativa em operações de derivativos, opções, swaps, compra e venda de títulos e moedas, oferecendo variada gama de produtos à sua base de clientes corporativos e institucionais. 16 Internacional Esta área está basicamente voltada ao financiamento em moeda estrangeira para os clientes do Banco Itaú BBA. Sua base de recursos é composta por linhas de bancos estrangeiros, recursos de agências multilaterais internacionais e também pelo acesso aos mercados de capitais. O Banco Itaú BBA possui linhas captadas junto a mais de 100 bancos correspondentes, sendo que, em 31 de dezembro de 2004, estas linhas variavam basicamente entre US$ 5 milhões e US$ 150 milhões. O Banco Itaú BBA possui uma agência nas Bahamas que auxilia subsidiárias de empresas brasileiras no exterior e empresas multinacionais no Brasil a desenvolverem estruturas financeiras sofisticadas, diversificando suas opções de captação de recursos. O Banco Itaú BBA tem ainda escritório de representação em Buenos Aires e uma agência em Montevidéu. Mercado de Capitais A área de mercado de capitais oferece aos clientes corporativos e investidores produtos típicos de bancos de investimento, estando dividida em três principais grupos: renda fixa, renda variável e fusões e aquisições. Os grupos de renda fixa e variável são responsáveis pela estruturação e subscrição de operações locais e internacionais de mercado de capitais. Estas transações incluem ofertas primárias e secundárias de ações, emissões de American Depositary Receipts, eurobonds, commercial papers, debêntures, notas promissórias, securitizações e outros produtos estruturados. Para dar apoio às operações de renda variável, a área de mercado de capitais conta com a estrutura independente de pesquisa da Itaú Corretora, que analisa oportunidades de negócios e recomenda investimentos em ações de empresas. A equipe de fusões e aquisições atua em uma ampla gama de serviços, nos quais se incluem: assessoria em avaliações, planejamento e execução de fusões, aquisições e reestruturações; estruturação de soluções eficientes em investimentos e desinvestimentos; desenvolvimento de produtos e estruturas eficientes em finanças corporativas; acesso amplo e privilegiado a investidores estratégicos e financeiros, para a viabilização de reestruturações societárias. Relacionamento da Companhia com o Coordenador O Coordenador é uma das instituições financeiras que integram o Conglomerado Itaú, do qual a Companhia também participa. O Coordenador mantém relacionamento comercial com a Companhia, estabelecido de acordo com as práticas usuais do mercado financeiro. 17 DESCRITIVO PRELIMINAR A presente seção contém informações apresentadas em outras seções deste Prospecto acerca da Companhia, do Banco Itaú, do Itaú Holding e o Conglomerado Itaú, mas não possui todas as informações que deverão ser consideradas pelos investidores antes de se tomar uma decisão de investimento nas Debêntures objeto de cada oferta pública no âmbito do Programa de Distribuição. A leitura da presente seção não substitui a leitura deste Prospecto. A Companhia Constituída em 12 de janeiro de 1978 sob forma de sociedade por ações com capital aberto, a Companhia tem como objeto social a prática de todas as operações permitidas às sociedades de arrendamento mercantil pelas disposições legais e regulamentares. A Itauleasing iniciou suas atividades em agosto de 1978, após ter obtido carta patente n.º 3.303.960/78, em 29 de março do mesmo ano. Em 31 de dezembro de 2004, o ativo total da Companhia correspondia a R$ 14.532.488 mil, o Resultado Bruto de Intermediação Financeira a R$ 418.678 mil e o Patrimônio Líquido a R$ 2.551.637 mil, sendo a 1ª colocada no ranking do mercado de arrendamento mercantil do País. A Companhia é controlada diretamente pela Itauvest e integra o Conglomerado Itaú, conglomerado financeiro que tem como sociedade holding a Itaúsa. O esquema a seguir mostra as companhias controladoras (direta, Itauvest, e indiretas, as demais) e as companhias controladas pela Itauleasing em 31 de dezembro de 2004, indicando as respectivas participações: ITAÚSA 87,76% ON 46,02% TOTAL ITAÚ HOLDING 100,0% ON 100,0% TOTAL BANCO ITAÚ 99,99% ON 99,99% TOTAL BANERJ 15,34% ON 14,89% TOTAL 81,44% ON 79,03% TOTAL ITAUCARD 100,0% ON 100,0% TOTAL ITAUVEST 100,0% ON 99,99% TOTAL ITAULEASING 100,0% ON 100,0% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL FINAUSTRIA PARTICIPAÇÕES 100,0% ON 100,0% TOTAL ITAUCRED 99,99% ON 99,99% TOTAL FINAUSTRIA A. MERCANTIL (1) ITAÚ LAM 99,99% ON 99,99% TOTAL FINAUSTRIA ASSES. (2) (1) Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. (2) Fináustria Assessoria, Administração e Serviços de Crédito Ltda. (3) Fina Promoção e Serviços S.A. 18 100,0% ON 100,0% TOTAL FINA PROMOÇÃO (3) Mercado de Atuação A Companhia atua no mercado de arrendamento mercantil de veículos leves (automóveis), pesados (ônibus e caminhões), máquinas e equipamentos, equipamentos de informática e outros, ocupando, em 31 de dezembro de 2004, a 1ª posição no ranking do mercado nacional de leasing. A Itauleasing opera conjuntamente com as demais instituições integrantes do Conglomerado Itaú que oferecem produtos aos clientes do Banco Itaú, sendo a apresentação, a distribuição e a formatação de seus produtos realizadas no contexto maior de atuação do Banco Itaú. Além do volume de negócios representado por tais clientes, a Companhia apresenta relevante atuação no mercado de clientes que não mantêm vínculo com o Banco Itaú. O principal produto da Companhia é o leasing de veículos leves, novos e usados, para pessoa física, sendo este seu principal mercado de atuação. Assim, a atuação da Companhia está diretamente relacionada ao desempenho da indústria automobilística nacional, mais especificamente ao desempenho da indústria nacional de veículos leves. Ainda, a atuação da Companhia não depende do desempenho do mercado estrangeiro. Segundo dados publicados pela ABEL, em dezembro de 2004, a carteira de leasing de veículos leves da Companhia, composta por 290.026 contratos ativos, representava cerca de 81,5% do total de contratos ativos de leasing de veículos do mercado brasileiro. 19 O Banco Itaú O Banco Itaú iniciou suas operações em 2 de janeiro 1945, apresentando forte crescimento nas décadas de 60 e 70, por meio de fusões e incorporações com outras instituições financeiras. Após sucessivas fusões e incorporações, em 1988 o Banco Itaú foi transformado em banco múltiplo, adquirindo nos anos seguintes importantes instituições financeiras do mercado brasileiro. Em novembro de 2002, o Banco Itaú anunciou a associação com o grupo controlador do Banco BBA, iniciando, em março de 2003, as operações do Banco Itaú BBA. Em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú BBA era o maior banco de atacado do país, oferecendo produtos e serviços para clientes corporativos. Para melhor gerenciar seus negócios, concedendo maior autonomia operacional aos seus diversos segmentos internos e possibilitando maior transparência nas demonstrações financeiras, o Banco Itaú anunciou uma reorganização societária no âmbito do Conglomerado Itaú, que culminou com a constituição do Itaú Holding, instituição financeira que incorporou, em março de 2003, a totalidade das ações do Banco Itaú. No contexto da reorganização societária mencionada acima, o Banco Itaú BBA tornou-se subsidiária do Itaú Holding, o qual detinha, em 31 de dezembro de 2004, 95,75% do capital social total do Banco Itaú BBA. O Banco Itaú também apresenta inserção no mercado internacional, com participações na Argentina, Portugal, Luxemburgo e Londres, além de manter presença nos Estados Unidos da América por meio de um escritório de representação e de uma corretora de valores. O Banco Itaú transformou-se na principal instituição financeira de um dos conglomerados financeiros mais relevantes do Brasil e da América Latina, atuando de forma marcante em diversos segmentos do mercado financeiro nacional e internacional, estando sempre atento às inovações, desenvolvendo novas soluções, produtos e serviços para atender às mais variadas necessidades de seus clientes, com custos competitivos e elevado grau de especialização em cada um dos segmentos em que atua. O Banco Itaú também desenvolve e patrocina diversos projetos sociais e culturais de grande relevância no Brasil, contribuindo com setores da sociedade brasileira geralmente carentes de recursos e de colaboradores. Em 31 de dezembro de 2004, o Patrimônio Líquido do Banco Itaú correspondia a R$ 8.037 milhões, o ativo total a R$ 102.872 e o Resultado Bruto de Intermediação Financeira correspondia a R$ 6.051 milhões. 20 O Itaú Holding e o Conglomerado Itaú Criado no âmbito da reestruturação societária do Conglomerado Itaú de 2003, o Itaú Holding é a sociedade de participações que abriga sob seu controle acionário empresas que atuam exclusivamente na área de serviços financeiros, tendo como suas principais controladas diretas e/ou indiretas, o Banco Itaú, o Banco Itaú BBA e a Companhia. O Itaú Holding atua, no Brasil e no exterior, em todas as modalidades da atividade bancária por meio das carteiras comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e investimento e de arrendamento mercantil de suas controladas e coligadas, atuando, inclusive, em operações de câmbio e nas atividades bancárias complementares, ou seja, seguros, previdência privada, capitalização, administração de cartões de crédito, administração de consórcios e corretagem de títulos e valores mobiliários. Por meio da aquisição, nos últimos anos, de bancos de posicionamento mercadológico diferenciado, detentores de expertise em operações financeiras e segmentos mais sofisticados, no mercado nacional e internacional, o Itaú Holding diversificou suas atividades e ampliou seu portifólio de operações, colocando-se em posição de liderança em segmentos como o de grandes corporações, private e administração de recursos, além de sua tradicional liderança no varejo, por meio da atuação do Banco Itaú. Com patrimônio líquido consolidado de R$ 13,97 bilhões e ativos consolidados de R$ 130,34 bilhões, em 31 de dezembro de 2004, o Itaú Holding era a instituição financeira de maior valor de mercado na América Latina. Em 2002, o Itaú Holding obteve autorização para operar nos Estados Unidos em igualdade de condições em relação às demais instituições financeiras que atuavam naquele país, como Financial Holding Company. Os fatores que levaram à qualificação do Itaú Holding foram seu alto nível de capitalização, a qualidade de sua administração, o histórico das operações desenvolvidas no Brasil, a experiência e capacidade de estabelecer atividade bancária nos Estados Unidos da América, bem como a existência de controles e práticas consolidadas de compliance, dentro dos padrões exigidos pela legislação dos Estados Unidos da América, tanto em suas operações no Brasil quanto nos demais países em que atua. Adicionalmente, o Itaú Holding foi selecionado para compor o Dow Jones Sustainability World Index (“DJSI World”) pela quinta vez consecutiva, sendo o único banco latino-americano a integrar a lista de 317 sociedades selecionadas entre 2.500 organizações mundiais de maior valor de mercado e reconhecida sustentabilidade corporativa. A inclusão do Itaú Holding no DJSI World leva em conta não só a sua performance financeira, mas, principalmente, a sua qualidade da gestão e aspectos como transparência, governança corporativa e responsabilidade social e ambiental. O Itaú Holding realiza suas atividades, principalmente, por meio do Banco Itaú e do Banco Itaú BBA, sendo responsável pela coordenação estratégica e centralização das áreas de controle de riscos, auditoria e tesouraria desses bancos. O Banco Itaú e o Itaú Holding têm ampla expertise em seus mercados de atuação e o desempenho dessas companhias nos últimos anos evidencia a importância da sinergia alcançada. 21 Organograma Societário Em 31 de dezembro de 2004, estrutura acionária do Conglomerado Itaú, estava representada conforme organograma a seguir: ITAÚSA - 87,76% c/voto - 46,02% total Banco Itaú Holding - 100% c/voto - 100% total Banco Itaú Participações Diretas/Indiretas - 99,99% c/voto - 99,99% total Participações Diretas - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% c/voto - 99,99% total Banestado Banerj BEG - 15,34% c/voto - 14,89% total - 81,44% c/voto - 79,03% total - 99,99% c/voto - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% total Bemge Itaucard Banco Fiat -100% c/voto -100% total Itauvest - 99,99% c/voto - 99,99% total - 49,00% c/voto - 74,50% total - 100,00% c/voto - 99,99% total BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Banco Itaú BBA Itauleasing - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% c/voto - 99,99% total Itaú Banco de Investimento S.A. Itaú Capitalização - 99,99% c/voto - 99,99% total Itaú LAM -100% c/voto -100% total -100% c/voto -100% total Itaú Corretora Itaú Seguros Itaucred -100% c/voto -100% total - 99,99% c/voto - 99,99% total Itaú Vida e Previdência S.A. - 99,99% c/voto - 99,99% total Banco Itaú Buen Ayres S.A. Fináustria Asses, Adm.e Serv. de Créd. Ltda. -100% c/voto -100% total - 17,57% c/voto - 19,13% total Banco Itaú Europa, S.A. Itaú Bank, Ltd. - 33,33% c/voto - 33,33% total Credicard S.A. Adm. de Cartões de Crédito 22 -100% c/voto -100% total Fináustria Participações - 99,99% c/voto - 99,99% total ináustria Arrendamento Mercantil S.A. -100% c/voto -100% total Fina Promoção e Serviços S.A. A Marca Itaú Em 2003, a marca Itaú foi classificada, pela segunda vez consecutiva, como a mais valiosa do país. A classificação teve como base um estudo elaborado pela consultoria inglesa Interbrand, líder mundial em consultoria de marca. O trabalho avalia a importância e a força da marca na geração de resultados futuros da empresa, levando em conta a performance, a relação com o mercado e a capacidade de atuar em cenários altamente competitivos. Esse estudo indicou uma significativa evolução do valor da marca Itaú, que passou de US$ 970 milhões em 2001 para US$ 1.093 milhões em 2003 e US$ 1.204 milhões em 2004. Esse reconhecimento reforça a consistência da filosofia de administração do Conglomerado Itaú e a adequação de sua estratégia de negócios, refletindo a eficácia da gestão de recursos e a permanente busca pelo aprimoramento das relações estabelecidas com os públicos estratégicos, ou seja, clientes, acionistas, funcionários, entidades governamentais e demais parceiros. A gestão da marca Itaú é um processo iniciado há mais de 30 anos. Em 2003, tal processo foi aprimorado de modo a tornar-se mais estruturado e frequente. Além disso, o Conglomerado Itaú iniciou movimento de explicitação clara dos valores e práticas que devem estar sempre associados à marca Itaú, visando manter a consistência da imagem das sociedades que integram o Conglomerado Itaú diante de todos os públicos com os quais suas empresas interagem. 23 CAPITALIZAÇÃO A tabela a seguir apresenta o endividamento e a capitalização total da Companhia nos Exercícios Sociais encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2003 e 2004 e deverá ser lida em conjunto com as seções “Informações Financeiras Selecionadas da Companhia” e “Análise e Discussão da Administração sobre as Demonstrações Financeiras e Resultados Operacionais da Companhia” deste Prospecto. (em R$ mil) Exercício Social encerrado em 31 de dezembro 2004 2003 2002 Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo Debêntures Outros Empréstimos 28.291 - 35.462 - 34.807 - Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo Debêntures Outros Empréstimos 8.531.783 - 6.927.040 - 5.397.817 - Empréstimos e Financiamentos Total (1) 8.560.074 6.962.502 5.432.624 Patrimônio Líquido 2.551.637 2.306.135 1.624.417 Capitalização Total (2) 11.111.711 9.268.637 (1) soma dos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos (2) soma de empréstimos e financiamentos total e patrimônio líquido 7.057.041 Notas sobre a Estrutura de Capitalização A Companhia adota a política de captar recursos de longo prazo por meio de distribuições públicas de debêntures, principal instrumento de captação de recursos para a Companhia. Em 31 de janeiro de 2005, os recursos captados pela Companhia com a colocação de debêntures no mercado nacional totalizavam R$ 11.202 milhões. As debêntures de emissão da Companhia em circulação têm vencimento a partir de 2008. Para maiores informações, vide seção “Informações sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos” deste Prospecto. 24 FATORES DE RISCO Antes de tomar uma decisão de investimento nas Debêntures a serem ofertadas no âmbito do Programa de Distribuição, os potenciais investidores devem considerar cuidadosamente, à luz de suas próprias situações financeiras e objetivos de investimento, todas as informações disponíveis neste Prospecto, no Suplemento referente à cada oferta de Debêntures realizada pela Companhia ao amparo do Programa de Distribuição e, em particular, avaliar os fatores de risco descritos nesta Seção e os fatores de risco descritos na seção de “Fatores de Risco” do Suplemento referente à cada oferta de Debêntures realizada pela Companhia no âmbito do Programa de Distribuição. Fatores de risco relacionados exclusivamente a cada oferta de Debêntures realizada no âmbito do Programa de Distribuição serão oportunamente descritos em cada Suplemento à época da oferta das Debêntures. Riscos Relacionados a Fatores Macroeconômicos Política Econômica do Governo Federal A Companhia atua no mercado brasileiro, estando sujeita, portanto, aos efeitos da política econômica praticada pelo Governo Federal. Freqüentemente, o governo brasileiro intervém na economia do País, realizando, ocasionalmente, mudanças repentinas nas suas políticas. As medidas do governo brasileiro para controlar a inflação e implementar as políticas econômica e monetária têm envolvido alterações nas taxas de juros, desvalorização da moeda, controle de câmbio, tarifas e limites à importação, controles no consumo de eletricidade, aumento da carga tributária, entre outras medidas. Essas políticas, bem como algumas condições macroeconômicas, causaram efeitos significativos na economia brasileira, assim como no mercado de capitais brasileiro. A adoção de medidas que possam (i) resultar em eventuais flutuações da moeda, indexação da economia, instabilidade de preços, elevação de taxas de juros ou (ii) influenciar a política fiscal poderão impactar os negócios, as condições financeiras, a capacidade de geração de caixa e os resultados da Companhia. Efeitos da Política Anti-Inflacionária O Brasil experimentou, no passado, taxas de inflação bastante elevadas, que foram reduzidas com a implementação do Plano Real, em 1994. A adoção de política de câmbio flutuante e a desvalorização do Real em relação ao dólar dos Estados Unidos da América, iniciada com a crise cambial ocorrida no início de 1999, pode criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil, criando a necessidade de adoção de políticas recessivas pelo Governo Federal, que podem afetar a economia como um todo, inclusive a Companhia. A inflação, juntamente com medidas governamentais destinadas a combatê-la, e as especulações acerca dessas medidas, tiveram efeitos negativos significativos sobre a economia brasileira no passado recente. Em junho de 1999, o CMN fixou os valores de 6,0% e 4,0% como metas de inflação para os anos 2000 e 2001, respectivamente. No ano 2000, a meta foi cumprida, com a inflação situando-se em 5,97%, mas em 2001, a meta de inflação não foi cumprida, tendo a inflação atingido 7,67%. Para os anos de 2002 e 2003, foram fixadas metas de 3,5% e 4,0%, respectivamente. Nos anos de 2002 e 2003, as metas não foram cumpridas, tendo a inflação atingido 12,53% em 2002 e 9,30% em 2003. Em 24 de junho de 2002, o CMN definiu a meta de inflação para o ano de 2004 em 3,75%, e, posteriormente, alterou tal meta para 5,5%. Para 2005, a meta de inflação foi fixada em 4,5%. Não existem garantias de que as metas de inflação relativas aos anos de 2004 e 2005 serão alcançadas. Caso as taxas de inflação venham a aumentar, eventual política anti-inflacionária adotada pelo Governo Federal pode vir a resultar em desaceleração no nível de atividade econômica, gerando conseqüências negativas para os negócios da Companhia, sua condição financeira e o resultado de suas operações. 25 Efeitos da Elevação Súbita da Taxa de Juros As dívidas da Companhia estão sujeitas à variação das taxas de juros praticadas no mercado, assim como os contratos de leasing celebrados pela Companhia com seus clientes. Na hipótese de elevação das taxas de juros, (i) serão aumentados os custos e pagamentos do serviço da dívida da Companhia (ver Seção “Capitalização”) e (ii) o risco de crédito dos clientes da Companhia poderá se deteriorar. Neste caso, os negócios da Companhia, sua condição financeira e o resultado de suas operações serão afetados negativamente. Efeitos da Retração no Nível da Atividade Econômica As operações de arrendamento mercantil apresentam historicamente uma correlação direta com o desempenho da economia nacional. Eventual retração no nível de atividade da economia brasileira, ocasionada seja por crises internas ou crises externas, pode acarretar à Companhia redução do seu nível de operações e receitas e, ainda, o aumento nos índices de inadimplência de suas carteira de operações já contratadas. Riscos Relacionados às Operações de Leasing Regulamentação das Operações de Leasing As operações de leasing estão sujeitas à regulamentação específica fixada pelo CMN e pelo Banco Central. Da mesma forma que em outros setores da economia sujeitos à regulamentação específica, tais órgãos reguladores têm poderes para editar normas que podem vir a alterar de forma profunda as atividades desenvolvidas pelas instituições que tem o leasing como um de seus produtos, como a Companhia, podendo causar impactos adversos em seus resultados. Risco de Crédito As operações de leasing envolvem a análise de crédito de clientes por parte das companhias que contratam o arrendamento mercantil. Caso o país venha a atravessar situações macroeconômicas adversas no futuro, o risco de crédito de seus clientes e dos clientes da Companhia pode vir a se deteriorar rapidamente, comprometendo, assim, os seus resultados. Concorrência de Outros Produtos Financeiros O leasing enfrenta a concorrência de outros produtos disponíveis no mercado brasileiro. Dessa forma, caso seja mais vantajoso para as instituições financeiras e/ou para os contratados fazer uso de outros instrumentos que não o arrendamento mercantil, como, por exemplo, o CDC, os negócios das companhias que operam com o arrendamento mercantil, tal como a Companhia, serão negativamente afetados. Riscos Relacionados à Companhia Acionista Controlador A Companhia é controlada indiretamente pelo Itaú Holding, acionista controlador do Banco Itaú BBA e do Banco Itaú. A Companhia pode vir a ser impactada negativamente pelo desempenho das companhias citadas acima. Descasamento de taxas e de prazo das operações de leasing com relação às taxas e ao prazo utilizados nas operações de captação de recursos pela Companhia A Companhia capta recursos junto a instituições financeiras e investidores no mercado local para financiar as operações de arrendamento mercantil, sendo que nem sempre a Companhia consegue repassar a seus clientes as mesmas condições de remuneração por ela contratadas quando da captação de recursos, podendo conceder financiamentos com indexadores diferentes. Além disso, o prazo mínimo das operações de leasing praticadas no mercado brasileiro é de 24 meses, apresentando fluxo mensal de pagamentos pelos clientes, enquanto a 26 Companhia capta recursos para fomentar seus negócios principalmente por meio da emissão de debêntures com prazos de vencimento que variam entre 2008 e 2022. O descasamento de taxas e prazos entre a captação de recursos pela Companhia e os financiamentos por ela concedidos pode vir a afetar adversamente o fluxo de caixa e o desempenho financeiro da Companhia. Execução das Garantias das Operações de Leasing As operações de leasing apresentam grande diferencial se comparadas com outras modalidades de contratos em função das garantias que oferecem para a companhia arrendadora, uma vez que o bem arrendado é de sua propriedade até que o cliente efetue o pagamento integral do arrendamento. No entanto, a Companhia tem encontrado algumas dificuldades na retomada de veículos, por exemplo, em casos em que o cliente transfere “informalmente” o veículo para terceiros antes de quitar a totalidade do arrendamento. O aumento na ocorrência de tais práticas pode vir a dificultar a retomada do bem no caso de inadimplência de clientes da Companhia, afetando negativamente suas operações e desempenho financeiro. Concentração na Carteira de Leasing As operações de leasing realizadas pela Companhia concentram-se fortemente no setor de automóveis novos e usados, que, por sua vez, é suscetível a crises econômico-financeiras apresentando uma correlação direta com o desempenho macroeconômico do País. Dessa forma, no caso de crise econômica que implique na redução da demanda no setor automobilístico, haverá redução dos arrendamentos como forma de aquisição de veículos, afetando negativamente os resultados da Companhia. Evolução do Mercado de Arrendamento Mercantil Enquanto não são aplicados para o financiamento de suas operações de arrendamento mercantil, os recursos captados pela Companhia devem ser aplicados em títulos públicos federais ou Certificados de Depósito Interfinanceiro (“CDI”). Caso as operações de arrendamento mercantil não apresentem o crescimento esperado, a remuneração dos recursos da Companhia resultante da aplicação na forma da regulamentação vigente poderá ser inferior aos lucros obtidos com a concessão de financiamentos, podendo afetar a capacidade financeira da Companhia. Elevado Grau de Endividamento Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia apresentava um elevado índice de endividamento, decorrente de emissões de debêntures, as quais, por sua vez, constituem a principal fonte de captação de recursos da Itauleasing. As emissões de debêntures que vierem a ser realizadas no âmbito do Programa de Distribuição contribuirão para a elevação do grau de endividamento da Companhia, e, no caso de a Companhia vir a enfrentar situações financeiras adversas, a Companhia poderá ter dificuldade em honrar todos os seus compromissos financeiros assumidos por meio das emissões das Debêntures. Informações Acerca do Futuro da Companhia Este Prospecto contém informações acerca das perspectivas do futuro da Companhia que refletem as opiniões da Companhia em relação ao desenvolvimento futuro e que, como em qualquer atividade econômica, envolvem riscos e incertezas. Não há garantias de que o desempenho futuro da Companhia seja consistente com essas informações. Os eventos futuros poderão diferir sensivelmente das tendências aqui indicadas, dependendo de vários fatores discutidos nesta Seção “Fatores de Risco” e em outras seções deste Prospecto. As expressões “acredita que”, “espera que” e “antecipa que”, bem como outras expressões similares identificam informações acerca das perspectivas do futuro da Companhia. Os potenciais investidores são advertidos a examinar com toda a cautela e diligência as informações contidas neste Prospecto e a não tomar decisões de investimento unicamente baseados em previsões futuras ou expectativas. Nos termos da Instrução CVM n.º 400/03, este Prospecto deverá ser atualizado pela Companhia no prazo máximo de um ano, contado do arquivamento do Programa de Distribuição junto à CVM, ou por ocasião da apresentação das demonstrações financeiras anuais da Companhia à CVM, o que ocorrer primeiro, sem prejuízo de eventuais atualizações por meio de Suplemento à época da realização de ofertas de Debêntures ao amparo do Programa de Distribuição. 27 (Esta página foi intencionalmente deixada em branca) 28 2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Índices e Limites de Solvabilidade e Demais Limites Operacionais Análise e Discussão da Administração Sobre as Demonstrações Financeiras e Resultados Operacionais da Companhia O Sistema Financeiro Nacional Atividades da Companhia Pendências Judiciais e Administrativas Administração Capital Social, Dividendos e Acionistas Informações Sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos Operações e Negócios com Partes Relacionadas 29 (Esta página foi intencionalmente deixada em branca) 30 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS DA COMPANHIA As informações financeiras selecionadas da Companhia estão em conformidade com as demonstrações financeiras auditadas da Companhia para os respectivos períodos indicados, que seguem anexas a este Prospecto e devem, portanto, ser lidas em conjunto com as mesmas. As Demonstrações Financeiras e respectivas notas explicativas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2003 e 2004 foram auditadas pela PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes. As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as normas contábeis e legislação aplicáveis às sociedades de arrendamento mercantil. Dessa forma, cumpre ressaltar que a Companhia registra suas operações e elabora suas demonstrações contábeis de acordo com as diretrizes estabelecidas pela legislação societária, pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM. Tais diretrizes requerem que o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado no ativo permanente como superveniência ou insuficiência de depreciação. Não obstante, as referidas diretrizes não requerem a reclassificação das operações realizadas pelas companhias de arrendamento mercantil, operações que permanecem registradas em conformidade com as disposições da legislação contábil vigente, nas rubricas de ativo circulante, realizável a longo prazo e rendas de arrendamento. Existem alguns processos de natureza tributária que envolvem a Itauleasing, dentre os quais destaca-se em função do significativo montante envolvido, o processo administrativo originado de um Auto de Infração da Receita Federal, datado de 27 de dezembro de 2000, para constituir crédito de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) relativo à contabilização de valores das contraprestações e encargos financeiros dos contratos de arrendamento mercantil vencidos há mais de sessenta dias, sendo que o valor envolvido era de R$ 209.617.507,31 na data da lavratura do auto. Tendo em vista opinião de sua consultoria jurídica de que terá sucesso na discussão da questão, a Itauleasing optou por discuti-la na esfera administrativa, efetuando depósito judicial no valor de R$ 85.102.244,18, em 31 de dezembro de 2004, correspondendo a 30% do valor do auto de infração. Resumo das Principais Práticas Contábeis a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Créditos Vinculados no Banco Central Remunerados, Depósitos Remunerados, Captações no Mercado Aberto, Recursos de Aceites e Emissão de Títulos, Obrigações por Empréstimos e Repasses e Demais Operações Ativas e Passivas. As operações com cláusula de atualização monetária e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente, calculadas "pro rata die" com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. b) Títulos e Valores Mobiliários. Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva e apresentados no Balanço Patrimonial conforme a Circular do Banco Central n.º 3.068, de 08/11/2001. São classificados nas seguintes categorias: • títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não poderão sernegociados, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e • títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, registrados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado quando da transferência de outra categoria. Os títulos são atualizados até a data de vencimento, não sendo avaliados pelo valor de mercado. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. 31 Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdas realizadas. c) Instrumentos Financeiros Derivativos. São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082, de 30/01/2002, do Banco Central. As operações que utilizam instrumentos financeiros, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. Os derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros que sejam altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e considerado efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classificados como hedge de acordo com sua natureza: • Hedge de Risco de Mercado – Os ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. • Hedge de Fluxo de Caixa – A parcela efetiva de hedge dos ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados, são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, deduzidos quando aplicável, dos efeitos tributários, reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida diretamente na demonstração do resultado. d) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil e Outros Créditos (Operações com Característica de Concessão de Crédito). Registradas a valor presente, calculadas "pro rata die" com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas (“accrual”) até o 60º dia de atraso nas empresas financeiras, observado nos financiamentos imobiliários, o valor presente das prestações contratuais vincendas. e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas atendidas as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682, de 21/12/1999 do Banco Central, dentre as quais se destacam: • As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência. • Considerando-se exclusivamente a inadimplência, as baixas de operações de crédito contra prejuízo (“write-offs”) podem ser efetuadas após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses. Outros fatores ligados a análise da qualidade do cliente/crédito, podem provocar write-offs antes desses prazos. f) Outros Valores e Bens. Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso, correspondentes a imóveis disponíveis para venda, próprios desativados e recebidos em dação de pagamento, os quais são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes; e Despesas Antecipadas, correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros. g) Investimentos. Em controladas e coligadas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as demonstrações contábeis das agências e subsidiárias no exterior, consolidadas, adaptadas aos critérios contábeis vigentes em nosso País e convertidas para reais. Os demais estão registrados pelo valor de 32 custo, corrigido monetariamente até 31/12/1995, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. h) Imobilizado. Demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada, corrigido monetariamente até 31/12/1995 e ajustado ao valor de mercado, para os imóveis relacionados às operações de seguros, previdência privada e capitalização, por reavaliação suportada por laudos técnicos. As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o custo corrigido, às seguintes taxas anuais: Imóveis de uso - 4 % Instalações, móveis e equipamentos de uso e sistemas de segurança, transporte e comunicação – 10% a 25% Sistemas de processamento de dados – 20% a 50% i) Diferido. Os gastos diferidos de organização e expansão correspondem basicamente a benfeitorias em imóveis de terceiros, amortizados linearmente com base nos prazos de locação, e aquisição de softwares, amortizados linearmente com base nos prazos dos contratos, limitados a cinco anos. j) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência Complementar e Capitalização. As provisões técnicas são calculadas de acordo com as notas técnicas aprovadas pela SUSEP e com os critérios estabelecidos pela Resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP nº 89 de 19/08/2002. I- Seguros: Provisão de Prêmios não Ganhos. constituída para apurar a parcela de prêmios não ganhos, relativa ao período de cobertura do risco a decorrer; Provisão de Insuficiência de Prêmios - constituída quando constatada insuficiência da Provisão de Prêmios não Ganhos; Provisão de Prêmios não Ganhos de Riscos Vigentes mas não Emitidos - calculada com base em estudos técnicos; Provisão de Sinistros a Liquidar constituída com base nas notificações de sinistros, em valor suficiente para fazer face aos compromissos futuros; Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados – IBNR - constituída em função do montante esperado de sinistros ocorridos em riscos assumidos na carteira e não avisados. Para determinação do valor provisionado dos sinistros em discussão judicial, os peritos reguladores e assessores juridícos efetuam as avaliações com base na importância segurada e nas regulações técnicas, levando-se em conta a probabilidade de resultado desfavorável para a Seguradora. II- Previdência Complementar e Seguro de Vida com Cobertura de Sobrevivência. correspondem a obrigações assumidas sob forma de planos de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio. Provisão de Benefícios a Regularizar e Resgates ou Outros Valores a Regularizar (Outras Provisões) – referem-se aos valores ainda não regularizados até a data do balanço; Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados – IBNR - constituída em função do montante esperado de eventos ocorridos e não avisados; Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder e de Benefícios Concedidos - correspondem, respectivamente, aos compromissos assumidos com participantes, cuja percepção dos benefícios ainda não se iniciou e àqueles em gozo de benefícios; Provisão de Insuficiência de Contribuição – constituída quando constatada insuficiência das provisões matemáticas. III- Capitalização: Provisão Matemática para Resgates – representa a parcela de títulos de capitalização recebidos a serem resgatados; Provisão de Sorteio a Realizar - calculada conforme definição em nota técnica; Sorteio a Pagar – constituída pelos sorteios de títulos contemplados; Provisão para Contingências (Outras Provisões) – constituída pela aplicação da quota de contingência sobre o valor arrecadado. k) Provisões e Passivos Contingentes. Provisões e passivos contingentes, coerentemente com as práticas conservadoras adotadas, são usualmente provisionados com base em opinião de assessores legais e em adição, 33 através da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor. I- Contingências trabalhistas: Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente pelo valor da média móvel dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 12 meses, para processos baseados em causas consideradas semelhantes e usuais e ajustadas ao valor do depósito de execução quando estes são exigidos ou ao valor da execução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado. II- Contingências cíveis: Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente: • ao valor da média móvel dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 12 meses, acrescida do custo médio de honorários pagos, para processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais e cujo valor não seja considerado relevante; ou • pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores legais – que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação – quanto ao grau de risco de perda da ação judicial, para processos relativos a causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante; Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução quando este é exigido ou ao valor da execução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado. III- Contingências fiscais e previdenciárias: Provisões de origem em contingências fiscais e previdênciárias referem-se basicamente a exigíveis relativos a obrigações tributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial, e estão constituídas pelo valor integral em discussão. São atualizadas, líquidas dos depósitos em garantia correspondentes, de acordo com a regulamentação vigente. Os depósitos em garantia não são atualizados, exceto quando da expedição do alvará de levantamento, em função da ação julgada favorável. l) Tributos. Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda Adicional de Imposto de Renda Contribuição Social PIS (1) COFINS (1) e (2) ISS CPMF 15,00% 10,00% 9,00% 0,65% 4,00% Até 5,00% 0,38% (1) Para as controladas não financeiras que se enquadram no regime de apuração não cumulativa, a alíquota do PIS é de 1,65% e do COFINS passou de 3% para 7,6% a partir de fevereiro de 2004. (2) A partir de setembro de 2003, inclusive, a alíquota passou de 3% para 4% para as empresas financeiras e equiparadas. Eventos Relevantes Posteriores à Publicação das Demonstrações Financeiras Relativas ao Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro 2004 34 Repactuação das 1ª e 2ª Séries das 4ª e 5ª Emissões de Debêntures da Companhia Em 16 de março de 2005, em Reunião do Conselho de Administração da Companhia, foram repactuadas as 1ª e 2ª séries das 4ª e 5ª emissões de debêntures da Companhia. De acordo com a referida repactuação, os novos períodos de incidência da remuneração das debêntures das 1ª e 2ª séries da 4ª emissão (8º período) e das debêntures das 1ª série (6º período) e 2ª série (7º período) da 5ª emissão terão início em 1º de abril de 2005 e término em 1º de abril de 2010. Para esses novos períodos de incidência da remuneração, as debêntures farão jus à remuneração equivalente a 100% da variação da Taxa DI, que será paga na data de vencimento das referidas debêntures. Os valores nominais, acrescidos das parcelas de juros a serem capitalizadas em 1º de abril de 2010 e correspondente aos novos períodos de incidência da remuneração, serão considerados base de cálculo de qualquer obrigação pecuniária devida em virtude das debêntures das 1ª e 2ª séries das 4ª e 5ª emissões de debêntures da Companhia. Ainda, para os referidos novos períodos de incidência da remuneração, a Companhia não pagará prêmio às debêntures das 1ª e 2ª séries das 4ª e 5ª emissões. 35 ÍNDICE DE SOLVABILIDADE E DEMAIS LIMITES OPERACIONAIS DA COMPANHIA Requisitos de Adequação de Capital Desde janeiro de 1995 as instituições financeiras brasileiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, incluindo-se entre estas as sociedades de arredamento mercantil, tal como a Companhia, devem cumprir uma regulamentação específica quanto à adequação de capital de risco, inclusive o Acordo da Basiléia, modificado conforme descrito a seguir. O Acordo da Basiléia exige que os bancos mantenham um índice de capital de no mínimo 8% em relação a determinados itens fora do balanço patrimonial, como garantias financeiras, cartas de crédito e contratos de taxas de juros e câmbio em uma base ponderada por risco. Pelo menos metade do capital exigido deve ser formado pelo capital de Nível 1, enquanto o restante deve ser formado pelo capital de Nível 2. O capital de Nível 1, ou o capital principal, inclui o capital social (ou seja, ações ordinárias e ações preferenciais não resgatáveis), as reservas de capital, os lucros acumulados e determinadas reservas divulgadas, menos o ágio. O capital de Nível 2, ou capital complementar, inclui as reservas de reavaliação, reservas para contingências, reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não distribuídos, ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais resgatáveis, dívidas subordinadas e outros instrumentos híbridos de capital. Existe também a limitação quanto ao valor máximo de determinados itens do capital de Nível 2. As principais diferenças entre a regulamentação brasileira e o Acordo da Basiléia são: y o índice mínimo de capital para ativos, determinado com base no risco ponderado é 11%, aplicando-se este mesmo índice para as sociedades de arrendamento mercantil; y o risco ponderado atribuído a certos ativos e os valores de conversão de crédito diferem um pouco daqueles estabelecidos pelo Acordo da Basiléia; e y o índice de capital para ativos de 11% mencionado anteriormente deve ser calculado com base na consolidação de todas as subsidiárias financeiras (consolidação parcial), bem como a partir de julho de 2000 pela consolidação completa, ou seja, incluindo todas as subsidiárias financeiras e não financeiras; ao realizar essas consolidações, as instituições financeiras brasileiras devem considerar todos os investimentos no Brasil ou no exterior sempre que a instituição financeira mantiver, direta ou indiretamente, individualmente ou em conjunto com outros sócios, (i) direitos que assegurem uma maioria nas resoluções corporativas da entidade investida, (ii) poder para eleger ou dispensar a maioria da administração da entidade investida, (iii) controle operacional da sociedade investida caracterizado pela administração comum e (iv) controle corporativo efetivo da entidade investida caracterizado pelo total da participação no capital mantida pela administração, pessoas físicas ou jurídicas controladoras, entidades relacionadas e a participação acionária detida, direta ou indiretamente, por meio de fundos de investimento. Durante a preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as instituições financeiras que sejam relacionadas por controle operacional efetivo ou por operação no mercado sob o mesmo nome ou marca comercial também devem ser consideradas para fins de consolidação. Imobilização O Banco Central não permite que as instituições financeiras e outras instituições por ele autorizadas a funcionar, inclusive a Companhia, possuam, de forma consolidada, ativos permanentes acima de 50% do seu Patrimônio de Referência ajustado, observado que para efeito de verificação do atendimento do referido limite, não são computados os valores correspondentes às operações de arrendamento mercantil. Os ativos permanentes incluem investimentos em subsidiárias não consolidadas, bem como imóveis, equipamentos e ativos intangíveis. Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia cumpria com todos os limites a ela aplicáveis, conforme previstos na regulamentação em vigor. 36 ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E OS RESULTADOS OPERACIONAIS DA COMPANHIA A análise e discussão da administração sobre a situação financeira e os resultados operacionais da Companhia apresentada a seguir deve ser lida em conjunto com as Demonstrações Financeiras Consolidadas e respectivas notas explicativas incluídas neste Prospecto. Comparação dos Resultados Operacionais nos Exercícios Sociais Encerrados em 31 de dezembro de 2002 e 2003 Demonstração de Resultado Receitas da Intermediação Financeira Operações de Arrendamento Mercantil Resultado de Títulos e Valores Mobiliários Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos Despesas da Intermediação Financeira Captação no Mercado Empréstimos e Repasses Arrendamento Mercantil Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa Exercício Social encerrado em 31 de dezembro 2003 2002 Variação (em R$ milhões) 2.252 1.806 445 639 883 (245) 1.426 893 533 186 30 156 % 24,6 (27,7) 59,8 516,5 (1.808) (1.369) (417) (23) (1.352) (733) (566) (52) (457) (636) 150 29 33,8 86,7 (100,0) (26,4) (55,9) Resultado Bruto da Intermediação Financeira 443 455 (11) (2,5) Outras Despesas / Receitas Operacionais Receitas da Prestação de Serviços Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Despesas Tributárias Resultado de Participações em Controladas Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (52) 16 (3) (36) (20) 4 3 (16) (11) 6 (3) (29) (30) 106 (61) (40) 10 (6) 10 4 (103) 45 351,4 166,7 (12,9) 21,6 (33,8) (97,2) (73,9) Resultado Operacional 391 443 (52) (11,7) (4) 1 (5) (566,8) Resultado Antes da Tributação e Participações Provisão para IR e Contribuição Social 387 (132) 444 (110) (57) (22) (12,9) 20,1 Resultado Extraordinário (324) - - - Lucro Líquido do Período (70) 334 (404) (120,9%) Resultado Não Operacional Considerações Iniciais sobre os resultados de 2002 e 2003 A austeridade fiscal e monetária praticada pelo novo governo reconduziu a taxa inflacionária para uma trajetória compatível com o regime de metas inflacionárias. A inflação acumulada encerrou o ano com variação de 9,2% (IPCA). Da mesma forma, as ações adotadas pelo novo governo permitiram a estabilização da taxa de câmbio num patamar em torno de R$ 2,90 por dólar. 37 A redução da inflação e a estabilidade cambial abriram espaço para a redução da taxa básica de juros a partir do final de junho de 2003, a qual atingiu dez pontos percentuais, sendo que a taxa de juros básica (Selic) encerrou o ano em 16,5%. A evolução positiva do cenário macroeconômico contribuiu para a reativação da demanda doméstica a partir de setembro de 2003. No entanto, o PIB teve crescimento negativo no ano, em razão do fraco resultado nos três primeiros trimestres do ano. A balança comercial atingiu um superávit de US$ 24,8 bilhões, 89% maior que o obtido em 2002. A taxa de renovação dos empréstimos externos alcançou 72% no 4º trimestre de 2003, após ter atingido 39% no 4º trimestre de 2002. O risco-país foi reduzido de 2400 pontos-base em setembro de 2002 para 475 no final de 2003. O superávit primário alcançou R$ 66,2 bilhões, superando a meta de R$ 65,0 bilhões negociada com o Fundo Monetário Internacional - FMI. O quadro abaixo apresenta a variação dos principais indicadores econômicos nos períodos indicados: 2003 IGP-DI IPCA SELIC Desvalorização do real x dólar 7,7% 9,2% 16,5% -18,2% 2002 26,4% 12,5% 25,0% 52,3% O setor de leasing desembolsou em 2003 US$ 2,010 milhões, correspondendo a um aumento de 18,8% em relação a 2002, conforme registros da ABEL. No entanto, a Itauleasing apresentou uma evolução no volume de novas operações de 240,2%, atingindo US$ 437 milhões, ou seja 21,7% do total de novos negócios de leasing no Brasil. O saldo final da carteira de arrendamento mercantil e outros créditos da Itauleasing, em 31 de dezembro de 2003, atingiu R$ 1.156 milhões contra um saldo de R$ 791 milhões na mesma data de 2002, o que corresponde a um aumento de 46,2% no ano. Entretanto, observando o saldo médio das operações verifica-se uma redução de 20,6% na comparação de 2003 com 2002. Esta redução do saldo médio causou impacto significativo no resultado das operações da Itauleasing durante o ano de 2003. Receitas da Intermediação Financeira As Receitas da Intermediação Financeira em 2003 somaram R$ 2.252 milhões contra R$ 1.806 milhões no ano de 2002, correspondendo a um aumento de 24,6%. As receitas com operações de arrendamento mercantil atingiram R$ 639 milhões, o que equivale a um decréscimo de 27,7% em relação ao resultado de 2002. Esta redução está associada basicamente à diminuição do saldo médio das operações de arrendamento mercantil no período, influenciada, por sua vez pelo, contexto macroeconômico adverso pelo qual passou o País nesse período. Por outro lado, o resultado de títulos e valores mobiliários cresceu 59,8% em 2003, somando R$ 1.426 milhões. Da mesma forma, o resultado com instrumentos financeiros derivativos atingiu R$ 186 milhões em 2003, com elevação de 516,5% em relação ao ano de 2002. Os resultados de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos foram positivamente afetados pela elevação da taxa básica de juros, pelo aumento dos saldos das aplicações interfinanceiras de liquidez e dos títulos e valores mobiliários, que aumentou 22,4% entre dezembro de 2002 e dezembro de 2003, e pela política de gestão de riscos adotada pela Itauleasing. Despesas da Intermediação Financeira Em 2003, as Despesas da Intermediação Financeira cresceram cerca de 33,8% em relação a 2002, atingindo R$ 1.808 milhões contra R$ 1.352 milhões no ano de 2002. A elevação das taxas básicas de juros e a ampliação dos depósitos compulsórios sobre os depósitos contribuíram para a elevação do custo da captação de recursos no ano de 2003, resultando na elevação das despesas associadas à captação de recursos. 38 A Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa atingiu R$ 23 milhões em 2003 contra R$ 52 milhões em 2002. A redução dessas despesas está associada basicamente à queda do saldo médio das operações de arrendamento mercantil. Resultado Bruto da Intermediação Financeira O resultado bruto da intermediação financeira somou R$ 443 milhões em 2003, diminuindo 2,5% em relação a 2002, tendo em vista os fatores descritos acima. Receita de Serviços As receitas de serviços atingiram R$ 16 milhões no ano de 2003, o que corresponde a uma elevação de 166,7% em relação ao ano de 2002. Este aumento está associado à cobrança de tarifas sobre as novas operações de arrendamento mercantil, concentradas principalmente no final do exercício de 2003. Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas atingiram R$ 36 milhões em 2003 contra R$ 29 milhões no ano de 2002. Este aumento está associado, basicamente, ao aumento da atividade operacional da Itauleasing no final do exercício de 2003 e a conseqüente elevação no pagamento de convênio de prestação de serviço ao Banco Itaú, bem como à ampliação nas despesas com o aluguel de canais de satélite e de transmissão de dados. Despesas Tributárias Em 2003, as despesas tributárias totalizaram R$ 20 milhões, apresentando uma redução de 33,8% em relação às despesas do ano anterior. Esta diminuição está associada às despesas com CPMF que foram maiores em 2002 em função das operações de repactuação de debêntures de emissão da Companhia ocorridas naquele período. Resultado de Participações em Coligadas O resultado de participações em coligadas totalizou R$ 4 milhões em 2003, estando basicamente associado ao investimento na Finaústria Participações, adquirido pelo Banco Itaú em novembro de 2003. Outras Receitas/(Despesas) Operacionais Em 2003, as Outras Receitas/(Despesas) Operacionais somaram uma despesa de R$ 13 milhões contra uma receita de R$ 45 milhões no ano de 2002. No exercício de 2002, as Outras Receitas/(Despesas) Operacionais sofreram o impacto positivo da aplicação da Medida Provisória n.° 38/02, que resultou na reversão de provisões para pagamento de encargos sobre tributos. Resultado Operacional Em função dos fatores apresentados acima, o resultado operacional de 2003 somou R$ 391 milhões, representando uma redução de 11,7%. em relação ao resultado operacional de 2002. Imposto de Renda e Contribuição Social O Imposto de Renda e Contribuição Social são apurados em função do lucro líquido ajustado de acordo com a legislação vigente. Em 2003, as despesas com imposto de renda e contribuição social somaram R$ 132 milhões, ao passo que no mesmo período de 2002 tais despesas totalizaram R$ 110 milhões. 39 A tabela abaixo apresenta informações da Companhia relativas ao Imposto de Renda e Contribuição Social, nos períodos indicados: Exercício Social encerrado em 31 de dezembro 2003 2002 (em R$ milhões) 387 444 (132) (151) Devidos sobre Operações do Exercício Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social encargos às alíquotas 25% e 9% respectivamente Acréscimos/Decréscimos aos encargos de IR e CS - (Inclusões) Exclusões Permanentes - (Inclusões) Exclusões Temporárias - (Constituição) Compensação sobre Prej. Fiscal/Base Negativa de CS Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social Referentes as Diferenças Temporárias - Constituição (reversão) do período - Constituição (reversão) de períodos anteriores Total de Créditos Tributários Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social (0) (28) (9) (169) 47 61 4 (39) 37 (1) 36 (65) (6) (72) (132) (110) Resultado Extraordinário Foi segregada à conta de Resultado Extraordinário, líquida dos respectivos tributos, a despesa não recorrente relativa a prejuízo na realização de investimento adquirido e alienado durante o exercício, totalizando R$ 324 milhões. Esta operação foi associada à estratégia de gestão da estrutura societária adotada pelo Itaú Holding. Lucro Líquido Em decorrência dos fatores apresentados acima, a Itauleasing apresentou, em 2003, um prejuízo de R$ 70 milhões, ao passo que no ano anterior obteve um lucro líquido de R$ 334 milhões. Balanço Patrimonial Exercício Social encerrado em 31 de dezembro 2003 2002 Variação (em R$ milhões) ATIVO Ativo Total Ativo Circulante e Realizável à Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Operações de Arredamento Mercantil Negociação e Intermediação de Valores Outros Créditos Outros Valores e Bens Ativo Permanente Investimentos Imobilizado de Arrendamento Bens Arrendados Depreciações Acumuladas 40 % 10.976 8.352 1 7.462 401 -40 0 517 11 8.752 6.753 0 6.209 216 -75 0 389 14 2.224 1.599 1 1.253 185 35 0 128 -3 25,4% 23,7% 20,2% 85,6% -46,7% 32,9% -21,4% 2.624 243 2.381 2.392 -11 1.999 0 1.999 2.095 -96 625 243 382 297 85 31,3% 19,1% 14,2% -88,5% PASSIVO Passivo Total 10.976 8.752 2.224 25,4% Passivo Circulante e Realizável à Longo Prazo Instrumentos Financeiros Derivativos Recursos de Debêntures Obrigações por Empréstimos Obrigações Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Credores por Antecipação do Valor Residual Dívidas Subordinadas Diversas 8.670 4 6.327 0 0 434 0 1.251 635 19 7.128 0 4.798 0 0 448 0 1.233 635 14 1.542 4 1.529 0 0 -14 0 18 0 5 21,6% 31,9% -3,1% 1,5% 0,0% 35,7% Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos Reservas de Capital Reserva de Lucros 2.306 1.560 5 2 739 1.425 681 0 1 742 199 34 -1 4 163 14,0% 5,0% 400,0% 22,0% Ativo Total O saldo total de Ativos alcançou R$ 10.976 milhões ao final de 2003, apresentando uma evolução de 25,4% em relação ao saldo de 2002. A variação corresponde em grande parte ao incremento de 20,2% na conta de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Certificados de Depósito Interfinanceiro - CDI) em decorrência da alta da taxa de remuneração destas aplicações, e de 19,1% na conta de Imobilizado de Arrendamento em razão do aumento na demanda por operações de arrendamento mercantil. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Durante o ano de 2003 foram captados maiores volumes de recursos para dar suporte ao aumento da demanda por operações de arrendamento mercantil. A parcela desses recursos ainda não absorvida pelo aumento do volume de operações de arrendamento mercantil foi aplicada em Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI) de acordo com a política de administração de liquidez da Companhia, o que resultou no acréscimo de R$ 1.253 milhões no saldo de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez em relação ao ano de 2002. Imobilizado de Arrendamento O Imobilizado de Arrendamento totalizou um saldo de R$ 2.391 milhões em 31 de dezembro de 2003, apresentando uma evolução de 19,1% durante o ano de 2003 frente ao saldo verificado em 31 de dezembro de 2002. Esse crescimento está associado à evolução positiva do ambiente macroeconômico, com um conseqüente aumento da demanda por operações de arrendamento mercantil. Passivo Total O saldo do Passivo Circulante e Realizável à Longo Prazo atingiu em 31 de dezembro de 2003 o valor de R$ 10.976 milhões, o que representa um acréscimo de R$ 2.224 milhões quando comparado ao saldo de dezembro de 2002. Esta variação deriva fundamentalmente dos Recursos de Debêntures utilizados para suportar o aumento da demanda por novos financiamentos pela Companhia. Debêntures Em 31 de dezembro de 2003, o saldo de Debêntures totalizou R$ 6.327 milhões, apresentando uma evolução de 31,9% se comparado ao período encerrado em 2002. Esse incremento deve-se à captação de recursos da Companhia para fazer frente ao aumento da demanda por novos financiamentos, constituindo uma das 41 principais fontes de recursos para o financiamento do crescimento das operações de arrendamento mercantil da Companhia. Comparação dos Resultados Operacionais nos Exercícios Sociais Encerrados em 31 de dezembro de 2003 e 2004 Demonstração de Resultado Receitas da Intermediação Financeira............... Operações de Arrendamento Mercantil ............... Resultado de Títulos e Valores Mobiliários......... Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos............................................................. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro 2004 2003 Variação (em R$ milhões) 3.300 2.252 1.048 1.523 639 884 1.115 1.426 (311) % 46,5% 138,3% (21,8%) 662 186 476 255,9% Despesas da Intermediação Financeira.............. Captação no Mercado .......................................... Arrendamento Mercantil...................................... Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa... (2.881) (1.597) (1.114) (171) (1.808) (1.369) (417) (23) (1.073) (228) (697) (148) 59,3% 16,7% 167,1% 643,5% Resultado Bruto da Intermediação Financeira . 419 443 (24) (5,4%) Outras Despesas / Receitas Operacionais .......... Receitas da Prestação de Serviços ....................... Despesas de Pessoal............................................. Outras Despesas Administrativas ........................ Despesas Tributárias............................................ Resultado de Participações em Controladas ........ Outras Receitas Operacionais .............................. Outras Despesas Operacionais............................. (48) 76 (3) (91) (30) 17 2 (19) (52) 16 (2,7) (36) (20) 4 3 (16) 4 60 0 (55) (10) 13 (1) (3) (7,7%) 375,0% 11,1% 152,8% 50,0% 325,0 (20,0%) 18,8% Resultado Operacional ........................................ 371 391 (20) (5,1%) Resultado Não Operacional ................................ (2) (4) 2 (57,5%) Resultado Antes das Participações ..................... Participação / contribuições estatutárias ................ Resultado Antes da Tributação ......................... Provisão para IR e Contribuição Social ................. Resultado Extraordinário ................................... Lucro Líquido do Período................................... 369 0 369 (120) 0 249 387 0 387 (132) (324) (70) (18) 0 (18) 12 324 319 (4,7%) (4,7%) (9,1%) (100,0%) (455,7%) Considerações iniciais Em 2004, o PIB do Brasil apresentou crescimento acima de 5%, sendo este o melhor desempenho dos últimos dez anos. A recuperação econômica levou a um aumento do emprego e da renda, com a criação de cerca de 1,5 milhão de postos de trabalho até dezembro. Além disso, o ano foi caracterizado por uma maior demanda de bens e serviços, incentivando a retomada dos investimentos que tiveram crescimento de 11,8% até setembro. Outro fator positivo que colaborou para o bom desempenho econômico foi o crescimento das exportações, que registraram superávit recorde de US$ 33,7 bilhões na balança comercial e de US$ 11,7 bilhões em conta corrente (2% do PIB). 42 A inflação medida pelo IPCA recuou, atingindo 7,6%. O esforço para evitar a alta de preços intensificou-se a partir de setembro, o que levou a Selic a encerrar 2004 em 17,75% ao ano. O ajuste fiscal realizado em 2004, aliado ao crescimento da economia, resultou na queda da dívida pública em relação ao PIB – de 57,0% em janeiro para 51,8% em dezembro – situando o déficit público acumulado em 12 meses abaixo de 3,0% do PIB. Diante deste cenário, o crédito livre de toda a economia cresceu 12,7% em termos reais, passando de R$ 241,3 bilhões (14% do PIB) em dezembro de 2003, para R$ 271,9 bilhões (14,8% do PIB) em dezembro de 2004. Destaca-se a evolução de 19,8% no crédito à pessoa física, impulsionado pelas operações de crédito pessoal (32,5%) e de aquisição de bens (19,8%), onde se incluem as operações de leasing. O aumento do crédito ocorreu simultaneamente à queda na inadimplência: de 13,8% para 11,7% em pessoa física e de 4,0% para 3,1% em pessoa jurídica. 2004 12,14% 7,6% 17,8% -8,1% IGP-DI IPCA SELIC Desvalorização do real x dólar 2003 26,4% 12,5% 25,0% 52,3% De acordo com dados da ABEL, o volume de novos negócios de arrendamento mercantil atingiu R$ 12.717 milhões no período de janeiro a dezembro de 2004. A Companhia responde por 40,8% deste total, somando R$ 5.191 milhões de novos negócios no ano. O saldo da carteira de arrendamento mercantil e outros créditos da Companhia somou R$ 3.805 milhões em 31 de dezembro de 2004 contra um saldo de R$ 1.156 milhões em 2003, o que corresponde a um aumento de 229,5%. Receitas da Intermediação Financeira As Receitas da Intermediação Financeira no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2004 atingiram R$ 3.300 milhões contra R$ 2.252 milhões em 2003, correspondendo a um aumento de 46,6%. As receitas com operações de arrendamento mercantil apresentaram um crescimento de 138,4% em relação a 2003, atingindo R$ 1.523 milhões ante R$ 639 milhões em 2003. O principal componente desta elevação das receitas foi o crescimento de 161,4% do saldo médio da carteira de arrendamento mercantil em 31 de dezembro de 2004 em relação ao ano anterior. Este aumento está fundamentalmente associado ao crescimento da demanda por operações dessa natureza, em função de um cenário macroeconômico mais favorável em 2004. O resultado de operações com títulos e valores mobiliários apresentou uma redução de R$ 312 milhões na comparação dos períodos e foi compensado pelo aumento de R$ 476 milhões do resultado com instrumentos financeiros derivativos, geralmente utilizados para fazer hedge, visando a administração das posições de risco da operação. Despesas da Intermediação Financeira As Despesas da Intermediação Financeira em 31 de dezembro 2004 apresentaram um crescimento de 59,3% em relação às despesas verificadas em 31 de dezembro de 2003, atingindo R$ 2.881 milhões contra os R$ 1.808 milhões do ano anterior. O aumento da demanda por operações de arrendamento mercantil teve como contrapartida a ampliação da necessidade de funding, resultando no aumento das despesas associadas à captação de recursos. As Despesas de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa cresceram significativamente, totalizando R$ R$ 171 milhões em 2004 ante os R$ 23 milhões do ano anterior. A expressiva ampliação da carteira de crédito produziu, em contrapartida, um incremento das despesas associadas à assunção de risco de crédito. Além disso, em dezembro de 2004 foi constituída uma provisão de R$ 74 milhões, excedente ao mínimo requerido, para absorver eventuais aumentos de inadimplência ocasionados por reversão do ciclo econômico. 43 Resultado Bruto da Intermediação Financeira O resultado bruto da intermediação financeira somou R$ 419 milhões em 2004, correspondendo a uma redução de 5,5% em relação a 2003. Esta queda está fundamentalmente associada ao aumento das despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa, que foram particularmente afetadas pela constituição de provisão excedente ao mínimo requerido, no sentido de absorver eventuais aumentos de inadimplência ocasionados por reversão do ciclo econômico. Receita de Serviços As receitas de serviços atingiram R$ 76 milhões em 2004, o que equivale a um aumento de 374,5% em relação ao mesmo período de 2003. Este aumento está associado basicamente à cobrança de tarifas sobre as novas operações de crédito, positivamente afetada pelo crescimento no número de novas operações, as quais somaram 214.549 em 2004 ante 54.950 em 2003. Outras Despesas Administrativas As outras despesas administrativas totalizaram R$ 91 milhões em 2004, correspondendo a um aumento de 153,6% em relação a 2003. Esta elevação das despesas decorre do aumento da atividade operacional da Companhia e do conseqüente pagamento de comissão para promotores de venda. Despesas Tributárias As despesas tributárias atingiram R$ 30 milhões em 31 de dezembro de 2004, o que corresponde a um aumento de 50% em relação às despesas do ano anterior. Este aumento decorre da elevação das despesas com CPMF vinculadas à movimentação financeira de operações de swap e à liberação de novas operações de leasing. Resultado de Participações em Coligadas Em 31 de dezembro de 2004, o resultado de participações em coligadas totalizou R$ 17 milhões, ante R$ 4 milhões no ano anterior. Este resultado é basicamente associado aos investimentos realizados na Finaústria Participações e Itaú LAM, participações adquiridas em novembro e dezembro de 2003. Outras Receitas/(Despesas) Operacionais As Outras Receitas/(Despesas) Operacionais totalizaram uma despesa de R$ 17 milhões em 31 de dezembro de 2004 contra uma despesa de R$ 13 milhões no ano anterior, em função do aumento das despesas com juros sobre provisão para contingências. Resultado Operacional Em função dos eventos descritos acima, o resultado operacional atingiu de R$ 371 milhões em 2004 contra R$ 391 milhões em 2003, correspondendo a uma diminuição de 5,3%. Imposto de Renda e Contribuição Social O Imposto de Renda e Contribuição Social são apurados em função do lucro líquido ajustado de acordo com a legislação vigente. No período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2004, as despesas com o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido somaram R$ 120 milhões, ao passo que no mesmo período do ano anterior as despesas totalizaram R$ 132 milhões. A variação observada nas exclusões temporárias decorre fundamentalmente do efeito de superveniência de depreciação do imobilizado de arrendamento. 44 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2004 2003 (em R$ milhões) Devidos sobre Operações do Exercício Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social........... 369 387 encargos às alíquotas 25% e 9% respectivamente .................................. (125) (132) Acréscimos/Decréscimos aos encargos de IR e CS - (Inclusões) Exclusões Permanentes ..................................................... - (Inclusões) Exclusões Temporárias ...................................................... - (Constituição) Compensação sobre Prej. Fiscal/Base Negativa de CS. Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social ..................... 6 91 5 (24) (0) (28) (9) (169) Referentes as Diferenças Temporárias - Constituição (reversão) do período....................................................... - Constituição (reversão) de períodos anteriores..................................... Total de Créditos Tributários.............................................................. (96) (0) (96) 37 (1) 36 Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social ........................ (120) (132) Resultado Extraordinário No ano de 2003, foi segregada à conta de Resultado Extraordinário, líquida dos respectivos tributos, a despesa não recorrente de prejuízo na realização de investimento adquirido e alienado durante o exercício, totalizando R$ 324 milhões. É importante destacar que esta operação estava associada à estratégia de gestão da estrutura societária do controlador indireto da Companhia, o Itaú Holding. Lucro Líquido O lucro líquido da Companhia em 31 de dezembro de 2004 atingiu R$ 249 milhões, o que corresponde a uma elevação de R$ 319 milhões em relação ao resultado do ano anterior. O retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) atingiu 9,8% em 2004. Balanço Patrimonial ATIVO Ativo Total Ativo Circulante e Realizável à Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Operações de Arredamento Mercantil Negociação e Intermediação de Valores Outros Créditos Outros Valores e Bens Exercício Social encerrado em 31 de dezembro 2004 2003 Variação (em R$ milhões) Ativo Permanente Investimentos Imobilizado de Arrendamento Bens Arrendados Depreciações Acumuladas Diferido 45 % 14.532 7.808 1 7.204 106 (82) 0 563 16 10.976 8.352 1 7.462 401 (40) 0 517 11 3.556 (544) 0 (258) (295) (42) 46 5 32,4% (6,5%) 33,4% (3,5%) (73,7%) 103,5% 8,9% 44,1% 6.724 261 6.463 6.530 (67) 0 2.624 243 2.381 2.392 (11) - 4.100 18 4.082 4.137 (55) 0 156,2% 7,3% 171,5% 172,9% 484,0% - PASSIVO Passivo Total Passivo Circulante e Realizável à Longo Prazo Instrumentos Financeiros Derivativos Recursos de Debêntures Obrigações por Empréstimos Obrigações Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Credores por Antecipação do Valor Residual Dívidas Subordinadas Diversas Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos Reservas de Capital Reserva de Lucros 14.532 1..870 0 7.932 0 2 601 0 2.781 628 36 10.976 8.670 4 6.327 0 0 434 0 1.251 635 19 2.306 1.560 2 3.556 3.311 (4) 1.605 0 2 166 0 1.531 (7) 18 0 246 0 0 32,4% 38,2% (100,0%) 25,4% 38,2% 122,4% (1,1%) 96,0% 10,6% 0,0% 5,8% 2.552 1.560 2 986 3 739 5 247 (2) 33,4% (33,8%) Ativo Total Em 31 de dezembro de 2004, os ativos totais da Companhia alcançaram R$ 14.532 milhões, correspondendo a um crescimento de 32,4% em relação ao saldo de 2003. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez O saldo de aplicações interfinanceiras de liquidez atingiu R$ 7.204 milhões em 31 de dezembro 2004, apresentando uma redução de 3,5% em relação ao saldo de 2003. Esta redução se deve à maior destinação de recursos para operações de arrendamento mercantil, visando atender ao crescimento da demanda observado durante o ano de 2004. Imobilizado de Arrendamento O saldo do item Imobilizado de Arrendamento apresentou um acréscimo de 171,5% entre 31 de dezembro de 2003 e 31 de dezembro de 2004. A evolução deste saldo está associada ao contexto econômico e à demanda do mercado por operações de arrendamento mercantil, de forma que este vigoroso incremento é função de um aumento da demanda por operações de arrendamento mercantil observada a partir do último trimestre de 2003, com destaque para o mercado de veículos. Esse aumento de demanda está, por sua vez, associado à melhoria do ambiente macroeconômico. Passivo Total O saldo do Passivo Circulante e Realizável à Longo Prazo atingiu R$ 11.981 milhões em 2004, o que representa um crescimento de 38,2% em relação a 2003. Debêntures Os Recursos de Debêntures cresceram 25,4% em relação a 2003, totalizando R$ 7.932 milhões. O crescimento do volume de recursos captados tem por objetivo financiar o aumento das operações de arrendamento mercantil resultante do aquecimento do mercado, mantendo a liquidez da empresa em níveis considerados adequados. 46 Credores por Antecipação do Valor Residual Entre 2003 e 2004, o saldo do item Credores por Antecipação do Valor Residual cresceu 122,4%, atingindo R$ 2.781 milhões. Este incremento é conseqüência do aquecimento do mercado de arrendamento mercantil, com uma maior demanda por operações desta natureza. Fontes de Capital e Liquidez As sociedades de arrendamento mercantil podem recorrer a várias fontes de recursos a fim de financiar as suas atividades, podendo contrair empréstimos no país e no exterior, fazer a emissão pública ou privada de debêntures e notas promissórias, ceder os contratos de arrendamento mercantil ou seus direitos creditórios e obter recursos através de repasses, entre outros. A colocação de debêntures de emissão pública ou particular e a emissão de dívida subordinada constituem as principais fontes de captação de recursos da Companhia, representando 58,9% do total do passivo e patrimônio líquido em 2004. Outra importante fonte de recurso para lastrear as operações de arrendamento mercantil é representada pela utilização, dentro dos limites regulatórios, do capital próprio da Companhia que ao final de 2004 correspondia a 17,6% do total do passivo e patrimônio líquido. A liquidez da sociedade é garantida por meio da aplicação de parte dos recursos obtidos em depósitos interfinanceiros, sendo que em 31 de dezembro de 2004 as Aplicações Financeiras de Liquidez representavam 49,6% do total de ativos da Companhia. Impacto da inflação Na análise dos ativos e passivos da Itauleasing, não foram detectados itens significativos expostos à inflação que viessem a gerar ganhos ou perdas relevantes nos períodos analisados, uma vez que os principais componentes são remunerados por taxas de juros reais positivas. Os recursos captados mas não direcionados para as operações de leasing e o patrimônio líquido são utilizados para dar liquidez à Companhia. Estes recursos estão aplicados às taxas de mercado, as quais são influenciadas, ainda que indiretamente, pela inflação, uma vez que o Governo Federal utiliza a taxa de juros básica (SELIC) como instrumento para atingir as metas inflacionárias. 47 O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Organização do Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional é composto por instituições que realizam captação de recursos financeiros para e junto a terceiros, distribuição e circulação de valores e por agentes reguladores que são responsáveis pela regulação dos mercados financeiro e de capitais. Apesar de existentes no país desde a época colonial, as atividades bancária e financeira no Brasil somente passaram a estar sujeitas a uma forma de organização mais efetiva e definida a partir das primeiras décadas do século XX. Até então, tais atividades eram conduzidas por organismos do setor público em conjunto com o setor privado, sem uma clara definição de quais eram os papéis de cada espécie de instituição então existente. Até emissões de moeda chegaram a ser conduzidas conjuntamente por entidades privadas e órgãos do setor público. A atual estrutura organizacional do Sistema Financeiro Nacional foi estabelecida por meio da Lei n.º 4.595, de 31 de dezembro de 1964 (“Lei n.º 4.595/64”), responsável pela disciplina da atividade exercida pelas instituições monetárias, bancárias e creditícias. Nos termos da referida Lei, integram o Sistema Financeiro Nacional: (i) o CMN; (ii) o Banco Central; (iii) o Banco do Brasil S.A.; (iv) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; e (iv) as demais instituições financeiras públicas e privadas. O arcabouço regulatório base para estruturação do Sistema Financeiro Nacional foi completado com a edição das Leis n.º 4.728, de 14 de julho de 1965, e 6.385, de 7 de dezembro de 1976, que regulamentaram especificamente o mercado de capitais brasileiro. Segundo o modelo organizacional que rege o Sistema Financeiro Nacional, a constituição e o funcionamento das instituições financeiras e assemelhadas que atuam no âmbito dos mercados financeiro e de capitais dependem da prévia autorização do Banco Central. Além disso, o exercício das atividades que caracterizam cada instituição está sujeito à regulamentação específica e a uma rigorosa fiscalização por agentes reguladores, com atuação e foco também específicos. Agentes de Regulação e Fiscalização A responsabilidade pela regulação e fiscalização das atividades exercidas no âmbito dos mercados financeiro e de capitais brasileiros, bem como de seus participantes, cabe aos agentes reguladores criados pela Lei n.º 4.595/64, quais sejam, o CMN, o Banco Central e a CVM. Cada um desses agentes tem competência específica, conforme atribuída pela referida Lei. CMN O CMN, órgão colegiado formado pelo Ministro da Fazenda, pelo Ministro do Planejamento e do Orçamento e pelo Presidente do Banco Central, foi criado com a finalidade de formular as políticas monetária e creditícia aplicáveis aos mercados financeiro e de capitais. Tais políticas tratam de matérias como a disponibilidade de crédito no sistema, a forma de remuneração das operações de crédito, os limites operacionais das instituições financeiras, as regras para realização de investimentos estrangeiros no País e as regras cambiais. As determinações do CMN são aplicáveis tanto para o mercado financeiro como para o mercado de capitais, sendo, portanto, o órgão regulador que se encontra no nível hierárquico mais elevado em ambos os mercados. Banco Central No que tange mais especificamente à atuação das instituições financeiras, principalmente com relação às operações de crédito e de financiamento, o órgão regulador mais atuante é o Banco Central, autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda. O Banco Central, dentre outras competências, é responsável por implementar as políticas monetárias e de crédito estabelecidas pelo CMN, regular os mercados de câmbio e o fluxo de investimento estrangeiro no Brasil, autorizar o ingresso de novas instituições financeiras no mercado e fiscalizar a forma de atuação das instituições financeiras. 48 CVM O terceiro agente regulador, com atuação especificamente relacionada com o mercado de capitais, é a CVM. Essa autarquia federal, também vinculada ao Ministério da Fazenda, dedica-se à regulamentação e fiscalização do mercado de capitais e seus agentes. Mesmo as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, quando conduzindo negócios no mercado de capitais, estão subordinadas à ação da CVM. No exercício de suas funções, a CVM é competente para, visando o bom funcionamento do mercado de capitais e a prevenção ou correção de eventuais irregularidades: (i) aprovar, suspender ou cancelar registros; (ii) aprovar, suspender ou cancelar ofertas públicas de valores mobiliários; (iii) supervisionar as atividades das companhias abertas, bolsas de valores e de mercadorias e futuros, membros do sistema de distribuição de valores mobiliários; (iv) divulgar informações ou recomendações a fim de prestar esclarecimentos ou orientar os participantes do mercado; e (v) proibir os participantes do mercado, sob cominação de multa, de praticarem atos considerados prejudiciais ao funcionamento regular do mercado e aos investidores. Instituições Financeiras A legislação brasileira define ou equipara como instituições financeiras aquelas que atuam, essencialmente, na captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, ou seja, atividades tipicamente relacionadas à intermediação de crédito. Neste conceito estão incluídos os bancos, as caixas econômicas, as sociedades de crédito, financiamento e investimento (as chamadas “financeiras”), bem como as demais entidades autorizadas a operar pelo Banco Central, tais como as corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades de arrendamento mercantil. As instituições financeiras e as demais entidades autorizadas a operar pelo Banco Central estão sujeitas a um regime regulatório específico e à fiscalização por parte do Banco Central, que incluem, dentre outros, exigências mínimas de capital, exigências de reservas compulsórias e limites operacionais, autorização para aumentos de capital, para estabelecimentos ou transferências de matrizes ou filiais (no Brasil ou no exterior), autorização para mudanças no controle acionário, exigência de apresentação de demonstrações financeiras anuais e semestrais auditadas e trimestralmente revisadas, bem como demonstrações financeiras não auditadas mensais, além de acesso a informações referentes a operações de crédito e câmbio, operações de importação e exportação e outras atividades econômicas. Adicionalmente, a estrutura regulatória do Sistema Financeiro Nacional impõe regras específicas a cada espécie de instituição participante de acordo com a atividade que desempenham, estabelecendo restrições e limites operacionais proporcionais à amplitude e ao risco que as respectivas atividades representam para o mercado financeiro como um todo. O mercado financeiro no Brasil representa um importante segmento de atividade econômica. Os 10 maiores bancos privados em operação no Brasil, em dezembro de 20041, apresentavam ativos totais que somavam mais de R$ 635 bilhões, classificados em ordem decrescente conforme verificado na tabela abaixo: (R$ mil) Bradesco Itaú Unibanco Santander Banespa ABN Amro Safra HSBC Nossa Caixa Votorantim 1 Ativos Totais 148.207.637 123.443.368 72.928.818 66.548.096 59.150.578 40.841.868 34.374.797 31.251.866 36.586.675 Último dado disponível. 49 Patrimônio Líquido 15.221.289 16.015.523 8.334.908 8.485.610 8.927.989 3.635.269 2.674.790 2.163.340 3.283.987 Lucro Índice de Líquido Basiléia (%) 1.973.854 18,75% 3.078.774 20,06% 724.781 16,27% 824.580 16,96% 140.787 19,34% 352.631 15,44% 331.640 13,95% 212.815 28,86% 398.348 17,47% Citibank Total Ativos Totais Fonte: Banco Central do Brasil 21.957.104 2.904.548 635.290.807 -266.113 17,78% Participantes do Sistema Financeiro Nacional Segue abaixo uma breve descrição das principais modalidades de instituições financeiras e instituições equiparadas que atuam no mercado financeiro brasileiro. Bancos Comerciais. Os bancos comerciais são o tipo de instituição financeira mais típico, conduzindo operações tradicionais no mercado financeiro como a abertura de contas de depósito e a concessão de empréstimos pessoais e capital de giro para as empresas. Um segmento muito presente na atuação dos bancos comerciais é a concessão de crédito para financiamento de bens de consumo, como eletrodomésticos e veículos. Uma modalidade de operação bastante praticada pelos bancos comerciais é o crédito direto ao consumidor (“CDC”). Bancos de Investimento. Apesar de serem classificados como instituições financeiras típicas, com um papel teórico de fomento do crédito de longo prazo, os bancos de investimento têm uma atuação muito voltada, no mercado brasileiro, para o mercado de capitais e para a estruturação de operações para seus clientes, como ocorre nas aquisições de empresas e participações societárias. Além dessas atividades, muitos bancos de investimento têm uma atuação importante no segmento de administração de recursos de terceiros, que incluem sua base de clientes individuais (detentores de grandes somas de recursos), clientes corporativos e investidores institucionais, como, por exemplo, as entidades de previdência privada. Bancos Múltiplos. Os bancos múltiplos, criados pela Resolução CMN n.º 1.524, de 21 de setembro de 1988, são instituições financeiras que têm a possibilidade de conduzir diversas modalidades de operações, típicas de diversas espécies de instituições financeiras e equiparadas. Tal possibilidade se dá por meio do mecanismo que permite aos bancos múltiplos operarem mais de uma “carteira”. As “carteiras” são autorizações para que sejam conduzidos determinados tipos de operações. Assim, um banco múltiplo titular de carteira de arrendamento mercantil está autorizado a conduzir operações de leasing da mesma forma que o fazem as sociedades de arrendamento mercantil. De modo a mitigar o risco envolvido nas diferentes espécies de operações realizadas por tais instituições, para cada carteira que o banco múltiplo opera, é existe exigência de limites operacionais específicos. Obrigatoriamente, os bancos múltiplos devem ser titulares de, no mínimo, 2 carteiras, sendo que uma delas deve ser comercial ou de investimento. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento. As sociedades de crédito, financiamento e investimento são instituições financeiras privadas que têm como principal objetivo a concessão de financiamentos por meio de operações de CDC (crédito direto ao consumidor). Não podem tais instituições abrir contas correntes em benefício de seus clientes, sendo o seu principal instrumento de captação de recursos a letra de câmbio, a qual consiste em uma ordem de pagamento à vista ou a prazo. Sociedades de Arrendamento Mercantil. As sociedades de arrendamento mercantil, modalidade de instituição em que a Companhia está enquadrada, são instituições equiparadas às instituições financeiras, que praticam uma modalidade específica de atividade comercial, o arrendamento mercantil. Tais espécies de instituições financeiras são reguladas pela Lei n.º 6.099, de 12 de setembro de 1974 (“Lei n.º 6.099/74”), conforme alterada pela Lei n.º 7.132, de 26 de outubro de 1983 (“Lei n.º 7.132/83”) e outros dispositivos legais e regulamentares, que, além de dispor sobre os aspectos tributários do leasing, também lhe atribuiu algumas definições. 50 O arrendamento mercantil, ou leasing, pode ser definido como a operação realizada por uma empresa arrendadora, constituída e atuante sob a fiscalização do Banco Central, que tem por objeto o arrendamento de bens móveis ou imóveis, adquiridos junto a terceiros, para fins de uso próprio do cliente. No mercado financeiro brasileiro, o principal foco de atuação das sociedades de arrendamento mercantil é o arrendamento de bens de consumo para pessoas físicas (ex.: veículos e computadores), sendo permitido às empresas de arredamento mercantil, no entanto, atuar em outros segmentos do mercado, como no arrendamento mercantil de máquinas e equipamentos, entre outros. Outros Participantes. Uma série de outras espécies de instituições financeiras, tais como as sociedades corretoras de valores mobiliários, as sociedades distribuidoras de valores mobiliários e as corretoras de câmbio, atuam no mercado financeiro e no mercado de capitais em segmentos específicos, estando tais segmentos, entretanto, muito distantes do foco de atuação da Companhia. Sistema de Pagamentos Brasileiro O Sistema de Pagamentos Brasileiro (“SPB”) foi projetado para trazer ao sistema financeiro brasileiro confiabilidade, transparência e eficiência com relação aos novos mecanismos de pagamentos implementados em 22 de abril de 2002. A criação do SPB foi uma iniciativa do Banco Central para transferir todos os riscos de liquidação e compensação aos participantes no mercado. Por meio do SPB, operações como a transferência de pagamentos, compensação de cheques e liquidações de valores mobiliários são realizadas por meio de transferências em tempo real entre bancos ou câmaras de compensação, que são controladas por participantes no mercado. Todas as câmaras de compensação do SPB possuem seu próprio sistema de controle de riscos, exigindo garantias, depósitos de margem e seguro sobre riscos operacionais, que praticamente eliminam a necessidade de intervenção do Banco Central em uma situação de crise. A responsabilidade pela liquidação de operações no âmbito do SPB foi atribuída às câmaras de compensação ou prestadoras de serviços por elas responsáveis. Uma vez que uma transação financeira tenha sido submetida à compensação e liquidação, a responsabilidade pela compensação e liquidação da operação é transferida para a câmara de compensação e/ou para o prestador de serviço de liquidação, não existindo mais o risco de falência ou insolvência do participante do mercado que submeteu a transação à compensação e liquidação. Adicionalmente, as câmaras de compensação e as prestadoras de serviços de liquidação são obrigadas a segregar parte do seu patrimônio como garantia adicional para liquidação das operações. As instituições financeiras e outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central devem, segundo as regras do SPB, criar mecanismos para identificar e evitar riscos de liquidez, de acordo com certos procedimentos estabelecidos pelo Banco Central. Antes da entrada em vigor do SPB, em 2001, as operações que envolviam pagamentos eram processadas ao final do dia, levando à existência de um saldo, positivo ou negativo, para cada instituição. Tal procedimento não é mais permitido. Com o SPB, a liquidação é processada em tempo real e a utilização de cheques em valores superiores a R$ 5 mil foi substituída por transferências eletrônicas diretas entre as instituições ou deve ser garantida pelo pré-depósito dos valores correspondentes. Panorama do Setor de Leasing no Brasil As operações de arrendamento mercantil, com tratamento tributário previsto na Lei n.º 6.099/74, alterada pela Lei n.º 7.132/83, foram regulamentadas pela Resolução CMN n.º 2.309, de 28 de agosto de 1996, conforme alterada (“Resolução CMN n.º 2.309/96”), que consolidou as normas pré-existentes sobre tais operações, disciplinando o leasing operacional e o leasing financeiro, sendo esta última modalidade o tipo de arrendamento mercantil praticado pela Companhia. Os números mais recentes, disponibilizados em dezembro de 2004 pela ABEL, comprovam que o vulto das operações de leasing no país é bastante expressivo. Em dezembro de 2004, o total de contratos de leasing ativos somava um valor presente superior a R$ 14 bilhões, sendo que existiam 536.598 contratos ativos. 51 Em dezembro de 2004, o setor de serviços liderava o ranking de participação por setor de atividade no volume financeiro total gerado pelas carteiras de arrendamento mercantil, com 38,8%, seguido pelas pessoas físicas, com 26,9%. O gráfico abaixo representa a participação de cada setor de atividade no volume financeiro total gerado pelas carteiras de arrendamento mercantil em dezembro de 2004: Arrendamentos a receber por Setor de Atividade Comércio 12,04% Estatais 0,80% Outros 6,69% Serviços 38,85% Indústria 14,74% Pessoa Física 26,88% Fonte: ABEL - Associação Brasileira das Empresas Em relação aos arrendamentos por tipo de bens, em dezembro de 2004 os veículos respondiam pelo maior volume de contratos negociados, conforme demonstra o quadro abaixo: Imobilizado de Arrendamento por Tiposde Bens Outros 2,19% Equipamentos de Informática 9,12% Máquinas e Equipamentos 20,04% Veículos e Afins 68,65% Em 31 de dezembro de 2004, a frota de veículos arrendados (automóveis, caminhões, ônibus e outros) somava um total de 462.120. O setor de leasing está diretamente ligado ao nível de consumo do país e, no caso da Itauleasing, suas operações estão estreitamente correlacionadas com o poder de compra da população. Adicionalmente, tendo em vista que a Companhia opera no mercado de arrendamento mercantil de veículos leves, novos e usados, sua atuação está diretamente relacionada ao desempenho da indústria automobilística nacional. 52 A indústria das montadoras de veículos é uma fonte importante de emprego e geração de renda na economia brasileira. De acordo com levantamento feito pelo Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, a frota nacional de veículos, em dezembro de 2003, era de cerca de 36,7 milhões de unidades, tendo sido produzidos cerca de 3,7 milhões de veículos novos até o final do referido ano. Em outubro 2004, a frota nacional de veículos era superior a 38,7 milhões de unidades, tendo sido produzidos 4,4 milhões de veículos novos no ano. Além da elevada produção, as principais montadoras mundiais possuem unidades instaladas no país, o que promove uma grande diversificação de marcas para escolha do consumidor. A isso se soma o fato de que cerca de 77% da frota de veículos arrendados era composta por automóveis, foco principal das atividades da Companhia. O gráfico abaixo representa a participação de cada modalidade de veículo na frota total de veículos arrendados, em 31 de dezembro de 2004: Total Acumulado por Tipo de Bens OUTROS 18,71% ÔNIBUS 1,28% CAMINHÕES 2,78% AUTOMÓVEIS 77,23% AUTOMÓVEIS CAMINHÕES ÔNIBUS OUTROS Fonte: ABEL Atualmente, o principal concorrente do produto de leasing é o CDC (crédito direto ao consumidor). Os dois produtos são semelhantes, mas há diferenças significativas entre os dois, dentre as quais destacam-se: (i) a forma de aquisição do bem (enquanto no leasing o bem pertence à sociedade de arrendamento até o final da operação, no CDC o bem fica vinculado à instituição financeira por meio de alienação fiduciária, por meio da qual a propriedade do bem adquirido é transferida juntamente com o dinheiro emprestado, até o pagamento total da dívida); (ii) a forma de celebração do contrato (no leasing há pagamento de uma quantia mensal, o aluguel, já no CDC há cobrança de taxa de juros que costumam ser vinculados à taxa referencial de juros); e (iii) os aspectos tributários específicos para operações de arrendamento mercantil, descritos no item “Aspectos Tributários do Arrendamento Mercantil e Valor Residual Garantido (“VRG”)” abaixo. Regulamentação do Setor A disciplina legal específica das operações de arrendamento mercantil está restrita ao tratamento tributário aplicável às mesmas e à regulamentação das sociedades de arrendamento mercantil, que estão sujeitas, naquilo que for aplicável, à Lei n.° 4.595/64 e às normas e regulamentos aplicáveis editados pelo CMN e pelo Banco Central. 53 Segundo as normas estabelecidas pelo CMN, as operações de arrendamento mercantil estão sujeitas ao controle e fiscalização do Banco Central, aplicando-se ainda, no que couber, a legislação complementar relativa ao Sistema Financeiro Nacional. As principais características das operações de leasing atualmente praticadas pelas sociedades de arrendamento mercantil foram introduzidas pela consolidação das normas que disciplinam o arrendamento mercantil, na Resolução CMN n.º 2.309/96. Aspectos Tributários do Arrendamento Mercantil e Valor Residual Garantido (“VRG”) A fim de que possam gozar de tratamento tributário específico, conforme descrito abaixo, as operações de arrendamento mercantil devem, necessariamente, enquadrar-se no conceito estabelecido pela Lei n.º 6.099/74 e ser realizadas por empresas arrendadoras que façam dessa operação o objeto principal de sua atividade ou que centralizarem tais operações em um departamento especializado, com escrituração própria. Os bens destinados a arrendamento mercantil devem, necessariamente, ser escriturados em conta especial do ativo imobilizado da arrendadora. De maneira geral, as normas sobre arrendamento mercantil asseguram os seguintes efeitos tributários que decorrem das operações de arrendamento mercantil: (i) as contraprestações pagas ou creditadas em função de contrato de arrendamento mercantil são consideradas como custo ou despesa operacional da pessoa jurídica arrendatária; e (ii) são admitidas como custos das pessoas jurídicas arrendadoras as cotas de depreciação do preço de aquisição de bem arrendado, calculadas de acordo com a vida útil do bem, entendendo-se por vida útil do bem o prazo durante o qual se possa esperar a sua efetiva utilização econômica, nos termos definidos pelas autoridades fiscais. Nos casos de operações de venda de bens que tenham sido objeto de arrendamento mercantil, o saldo não depreciado é admitido como custo para efeito de apuração do lucro tributável pelo imposto de renda. No entanto, não é dedutível a diferença a menor entre o valor contábil residual do bem arrendado e o seu preço de venda quando do exercício da opção de compra pelo cliente, que recebe o bem adquirido e deve contabilizar seu valor pelo seu custo de aquisição. Característica relevante dos contratos de leasing, necessária para enquadrar os contratos no conceito estabelecido pela legislação aplicável e, consequentemente, receber o tratamento tributário específico mencionado acima, é o conceito de VRG, qual seja, uma parcela do valor total do bem arrendado. O valor pode ser pactuado entre as partes e, uma vez pago, dá ao cliente o direito de adquirir definitivamente o bem arrendado. A principal discussão que se dá nos Tribunais acerca dos contratos de leasing ocorre devido a entendimentos diversos sobre a diluição desta parcela durante o curso do contrato. Em um primeiro momento, no STJ, o julgamento da questão resultou no posicionamento dominante de que a cobrança parcelada e antecipada do VRG importa a descaracterização do contrato de arrendamento mercantil, uma vez que tal exigência não deixa ao devedor outra opção senão a aquisição do bem, sendo que tal contrato deve ser caracterizado essencialmente pelo exercício da opção ao fim do prazo estipulado para sua duração (tríplice opção: (i) adquirir o bem mediante o pagamento do VRG corrigido; (ii) renovar o arrendamento pelo prazo e condições que as partes ajustarem, tendo como base o VRG corrigido; ou (iii) restituir o bem à arrendante com o pagamento do VRG). O STJ vinha determinando nestes casos, a caracterização do contrato como compra e venda a prazo, impossibilitando, portanto, a reintegração de posse do bem pelo arrendador, o que acarretaria numa maior dificuldade para a execução quando ocorria a inadimplência do contratante. Nesse contexto, o STJ, em maio de 2002, acabou por sumular a questão, firmando o posicionamento de que a cobrança antecipada do VRG descaracterizava o contrato de arrendamento mercantil, transformando-o em contrato de compra e venda à prestação, nos termos da Súmula n.º 263. Posteriormente, contudo, em sessão realizada em 7 de maio de 2003, a Corte Especial do STJ, mudando seu posicionamento inicial, decidiu que o VRG dos contratos de arrendamento mercantil poderia ser pago a 54 qualquer momento durante a vigência do contrato, concluindo que o pagamento antecipado do VRG não descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil, pois não significa exercício de compra. Diante da referida decisão da Corte Especial, proferida no âmbito do julgamento dos embargos de divergência no recurso especial n.º 213.828, houve o cancelamento da Súmula n.º 263 sobre VRG em contratos de leasing, tendo o STJ firmado o posicionamento, predominante nos Tribunais em 31 de dezembro de 2004, de que a cobrança antecipada do VRG não descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil. 55 ATIVIDADES DA COMPANHIA Histórico Constituída em 12 de janeiro de 1978 sob forma de sociedade por ações, com registro de capital aberto, a Companhia tem como objeto social a prática de todas as operações permitidas às sociedades de arrendamento mercantil no Brasil. A Itauleasing iniciou suas atividades em agosto de 1978, após ter obtido carta patente n.º 3.303.960/78, em 29 de março do mesmo ano. Organograma Societário A Companhia é controlada diretamente pela Itauvest e integra o Conglomerado Itaú, conglomerado financeiro que tem como sociedade holding a Itaúsa. A Companhia é controladora da (i) Fináustria Participações, sub-holding que controla, entre outras companhias, a Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. e da (ii) Itaú LAM, que atuava no segmento de gestão de recursos de terceiros e após dezembro de 2003, deixou de ser operacional. O esquema a seguir mostra a estrutura societária na qual a Companhia estava inserida em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas participações: ITAÚSA 87,76% ON 46,02% TOTAL ITAÚ HOLDING 100,0% ON 100,0% TOTAL BANCO ITAÚ 99,99% ON 99,99% TOTAL BANERJ 15,34% ON 14,89% TOTAL 81,44% ON 79,03% TOTAL ITAUCARD 100,0% ON 100,0% TOTAL ITAUVEST 100,0% ON 99,99% TOTAL ITAULEASING 99,99% ON 99,99% TOTAL 100,0% ON 100,0% TOTAL FINAUSTRIA PARTICIPAÇÕES 100,0% ON 100,0% TOTAL ITAUCRED 99,99% ON 99,99% TOTAL FINAUSTRIA A. MERCANTIL (1) ITAÚ LAM 99,99% ON 99,99% TOTAL FINAUSTRIA ASSES. (2) (1) Fináustria Arrendamento Mercantil S.A. (2) Fináustria Assessoria, Administração e Serviços de Crédito Ltda. (3) Fina Promoção e Serviços S.A. 56 100,0% ON 100,0% TOTAL FINA PROMOÇÃO (3) Evolução do Mercado de Leasing: As Empresas de Leasing – Perfil e Breve Histórico* *Fonte: ABEL As primeiras operações de leasing, referentes ao arrendamento de máquinas de escrever, foram realizadas no Brasil em 1967, por grupos industriais. O setor ganhou impulso durante a década de 70, quando grupos financeiros internacionais- e, posteriormente nacionais - decidiram concentrar-se na expansão das operações e começaram a divulgar os contratos através da rede de agências bancárias. Atualmente, existem no Brasil mais de 70 sociedades de arrendamento mercantil e alguns bancos múltiplos com carteira de arrendamento mercantil. Estas empresas são supervisionadas pelo Banco Central, mas o tratamento tributário e fiscal das operações é definido pela Receita Federal. As empresas de leasing podem captar recursos através da emissão de notas promissórias, empréstimos internos, financiamentos, repasses externos, e debêntures - uma das principais fontes de captação de recursos do setor no mercado nacional. As sociedades de leasing não se confundem com as financeiras, que têm legislação própria. O leasing no Brasil, comparado com outros países como os Estados Unidos da América, Alemanha, França, e outros, ainda tem muito espaço para crescimento. Nesses países, tanto o leasing financeiro como o operacional atendem inúmeras demandas de mercado, adaptando-se ao perfil e objetivos de empresários. Este cenário não podia deixar de interferir no leasing que, por envolver a aquisição de máquinas e equipamentos, é um produto compatível com contextos de crescimento e desenvolvimento econômico. M razão desse fato, a ABEL acredita em um processo rápido de aperfeiçoamento e expansão do leasing, dado a estabilização da moeda com a implementação do Plano Real, com a drástica redução da inflação, dos custos de financiamento, da competitividade e concorrência. Especificamente com relação à Itauleasing, a Companhia acompanhou o crescimento do mercado de leasing nacional e, em 31 de dezembro de 2004, ocupava a primeira posição no ranking das operações de arrendamento mercantil. Em 2004, 51% das operações de financiamento de veículos do Conglomerado Itaú eram realizados na modalidade de arrendamento mercantil, ou seja, por meio da Companhia, dividindo-se em aproximadamente 97% para o segmento de pessoas físicas e 3% para pessoas jurídicas. Para 2005, o Conglomerado Itaú estima um crescimento nos volumes financiados de veículos em 10% e mantendo-se a proporção atual de 70% dos mesmos realizados na modalidade leasing, a Companhia estima que haverá um incremento de aproximadamente 70% em sua carteira de arrendamento mercantil. Seguem abaixo dados estatísticos apurados e disponibilizados pela ABEL, indicando a evolução e o desenvolvimento do setor de leasing no Brasil nos períodos de 2001, 2002, 2003 e 2004. Imobilizado de Arrendamento por Tipos de Bens A tabela a seguir representa a participação de cada tipo de bem arrendado no total das carteiras das empresas de arrendamento mercantil: IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO POR TIPOS DE BEM Veículos Máquinas/ Equipam. Imóveis Maq./E- Aerona- Outros Móveis e Instala- Embarca- Tipo de e Afins Equipa- de (%) quip. ves (%) Bens Utensílios ções ções Bem (%) mentos Informáti- Leasing (%) (%) (%) (%) (%) ca (%) Operacional (%) 2001 70,1 16,6 7,4 1,0 0,6 2002 58,8 24,2 12,1 1,0 0,7 2003 56,0 21,8 17,8 0,7 0,4 2004 68,7 20,0 9,1 0,3 0,1 Fonte: ABEL- Associação Brasileira das Empresas de Leasing 57 0,4 0,7 1,0 0,7 3,4 1,8 1,4 0,6 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 Arrendamentos a Receber por Setor de Atividade A tabela a seguir representa a distribuição dos valores dos arrendamentos a receber por setores de atividades: ARRENDAMENTOS A RECEBER POR SETOR DE ATIVIDADE SERVIÇOS COMÉRCIO INDÚSTRIA ESTATAIS PESSOA OUTROS ANO (%) (%) (%) (%) FÍSICA (%) (%) 2001 39,0 14,1 14,5 1,0 18,9 12,5 2002 41,2 15,0 17,6 1,1 10,1 15,0 2003 47,2 13,8 16,1 1,3 12,9 8,8 2004 38,8 12,0 14,7 0,8 26,9 6,7 Fonte: ABEL – Associação Brasileira dasEmpresas de Leasing Valor dos Novos Negócios e Quantidade de Contratos Emitidos A tabela a seguir representa os valores das novas operações de leasing e o número de contratos realizados pelas arrendadoras, classificando-as pelo valor acumulado no ano. NOVOS NEGÓCIOS E QUANTIDADE DE CONTRATOS ANO US$ (mm) CONTRATOS 2001 3.522 226.590 2002 1.692 76.594 2003 2.010 118.155 2004 4.372 310.704 Fonte: ABEL – Associação Brasileira das Empresas de Leasing 58 Mercado de Atuação e Clientes A Companhia atua no mercado de arrendamento mercantil de veículos leves (automóveis), pesados (ônibus e caminhões), máquinas e equipamentos, equipamentos de informática e outros. Em 31 de dezembro de 2004, a Itauleasing ocupava a 1ª posição no ranking do mercado de leasing brasileiro, atuando em vários segmentos de mercado, com operações de pequeno porte com pessoas físicas, além de grandes negócios com empresas de médio e grande porte. Segundo dados fornecidos pela ABEL, a participação da Companhia no valor total dos contratos ativos de arrendamento mercantil no Brasil, em 31 de dezembro de 2004, correspondia a aproximadamente 56%, representada por 298.114 contratos ativos em relação ao total de contratos ativos de arrendamento mercantil no Brasil de 536.598. Os clientes da Companhia são, em sua maioria, pessoas físicas localizadas nas regiões Sudeste, Sul, CentroOeste e no Estado da Bahia, região Nordeste do Brasil, sendo que, em 31 de dezembro de 2004, a região Sudeste concentrava 65% dos contratos ativos de leasing da Companhia. Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia não mantinha disponíveis os dados da distribuição geográfica dos seus contratos ativos para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2002 e 2003. A Itauleasing opera conjuntamente com outras instituições integrantes do Conglomerado Itaú, que também oferecem produtos aos clientes do Banco Itaú, sendo a apresentação, a distribuição e a formatação de seus produtos realizadas no contexto maior de atuação do Banco Itaú. Além do volume de negócios representado por tais clientes, a Companhia apresenta relevante atuação no mercado de clientes que não mantém vínculo com o Banco Itaú. Leasing Financeiro O arrendamento mercantil é um negócio jurídico por meio do qual uma parte, a arrendadora, garante à outra parte, a arrendatária, os direitos de uso e posse de um determinado bem móvel ou imóvel. Adicionalmente, a arrendadora concede à arrendatária, ao final do termo do contrato, a opção de (i) renovar o contrato, (ii) retornar o bem objeto do arrendamento, ou (iii) adquirir referido bem, mediante pagamento à arrendatária do valor residual avençado no instrumento contratual. Três são as espécies de arrendamento mercantil existentes no ordenamento jurídico brasileiro, a saber: (i) o arrendamento mercantil financeiro; (ii) o arrendamento mercantil operacional; e (iii) o lease-back. O arrendamento mercantil operacional caracteriza-se por ser uma operação vinculada, indissoluvelmente, ao chamado pacto de assistência técnica aos bens arrendados. Tal pacto visa garantir o perfeito funcionamento dos bens arrendados nos casos em que o arrendador é fabricante ou importador de tais bens. Não há necessidade, nesta modalidade, de estipulação de cláusula de reserva do direito de opção para a aquisição dos bens, ou seja, o arrendador pode estipular no contrato que, ao final do prazo contratual, o bem deve lhe ser retornado. No arrendamento mercantil financeiro, mercado em que está inserida a Itauleasing, o arrendador adquire os bens objeto do arrendamento de um terceiro, para então transferi-los em arrendamento ao cliente, reservandolhes sempre a opção de adquirir a propriedade do bem ao final do prazo do contrato, mediante pagamento do valor residual estipulado. Neste caso, o arrendador pode ser empresa que exerça exclusivamente a atividade creditícia ou que pratique tais operações ao lado de outras do setor, devendo sempre ser instituição financeira ou empresa de leasing. Por fim, o lease-back caracteriza-se por ser uma operação pela qual o arrendador adquire os bens de uma determinada empresa, deixando-os em seu poder ou em poder de pessoas jurídicas à ela vinculadas mediante pagamento de remuneração. Neste caso, é reservando ao cliente o direito de adquirir o bem objeto do arrendamento ao final do prazo avençado contratualmente pelas partes. O principal produto da Companhia é o leasing de veículos leves, novos e usados, para pessoa física, sendo este seu principal mercado de atuação. Assim, a atuação da Companhia está diretamente relacionada ao desempenho da indústria automobilística nacional, mais especificamente ao desempenho da indústria nacional 59 de veículos leves. Segundo dados fornecidos pela ABEL, em 31 de dezembro de 2004, a carteira de leasing de veículos leves (automóveis) da Companhia, composta por 290.026 contratos ativos, representava cerca de 81,5% do total de contratos ativos de leasing de veículos leves (automóveis) do mercado brasileiro. A indústria automobilística representa uma fonte importante de emprego e geração de renda na economia brasileira. De acordo com levantamento feito pelo Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, a frota nacional de veículos, em dezembro de 2003, era de cerca de 36,7 milhões de unidades, tendo sido produzidos cerca de 3,7 milhões de veículos novos até o final do referido ano. Em outubro 2004, a frota nacional de veículos era superior a 38,7 milhões de unidades, tendo sido produzidos 4,4 milhões de veículos novos no ano. Além da elevada produção, as principais montadoras mundiais possuem unidades instaladas no País, o que promove uma grande diversificação de marcas para escolha do consumidor. A Companhia também atua no mercado de arrendamento mercantil de outros tipos de bens, como máquinas e equipamentos. Segue abaixo um quadro demonstrativo do valor da carteira da Companhia dividida por setor de atividade de seus clientes, nos períodos indicados: (R$ mil) Comércio Financeiro Indústria Serviços Setor Primário Outros (Pessoa Jurídica) Pessoa Física TOTAL: Período encerrado em 31 de dezembro 2004 2003 2002 193.839 51.784 27.812 15.777 16.275 21.666 224.668 81.974 54.301 373.620 143.710 91.849 12.527 9.739 2.660 61.317 14.951 7.522 2.926.215 837.367 584.959 3.807.962 1.155.800 790.770 2001 30.992 12.041 50.496 102.872 2.941 9.632 954.929 1.163.904 Características dos Contratos de Leasing de Veículos Os contratos de leasing de veículos celebrados entre a Itauleasing e seus clientes apresentam, basicamente, as seguintes características: (i) o cliente recebe o veículo adquirido pela Itauleasing diretamente do fornecedor do veículo, exonerando a Itauleasing de qualquer responsabilidade; (ii) o cliente paga à Itauleasing o preço do arrendamento em contraprestações, no número e valor indicados no contrato; (iii) o cliente paga à Itauleasing o VRG até a data de vencimento da última parcela; (iv) o cliente responde pela manutenção do veículo em perfeito estado de conservação e funcionamento; (v) em caso de perda total do veículo arrendado, independente da causa, o cliente paga à Itauleasing indenização compensatória correspondente ao valor estipulado de perda previsto no contrato; (vi) o cliente fica obrigado a manter o veículo segurado contra roubo, furto, incêndio, danos materiais e responsabilidade civil perante terceiros, sem prejuízo da contratação dos seguros obrigatórios; (vii) o seguro deve ser feito pelo cliente em favor da Itauleasing, exceto o de responsabilidade civil, ficando o cliente obrigado a entregar à Itauleasing a respectiva apólice; (viii) o cliente responde civil e criminalmente pelos danos causados a terceiros em decorrência do uso do veículo; (ix) duas pessoas são nomeadas como devedores solidários; (x) a Itauleasing pode exigir como garantia que o cliente lhe entregue nota promissória de sua emissão no ato da assinatura do contrato; (xi) a Itauleasing considera o contrato antecipadamente vencido e reserva-se o direito de reaver o veículo quando: (a) o cliente deixar de cumprir qualquer de suas obrigações, sofrer legítimo protesto de título, pedir concordata ou tiver sua falência decretada; (b) o cliente não substituir, dentro do prazo estabelecido, o devedor solidário que sofrer legítimo protesto de título, que pedir concordata ou que tiver sua falência decretada; e (c) houver medida ou evento que afete as garantias ou direitos da Itauleasing; (xii) o cliente não pode ceder ou transferir seus direitos e obrigações, nem locar ou subarrendar o veículo objeto do arrendamento sem o prévio consentimento da Itauleasing; (xiii) a Itauleasing pode ceder seus direitos, bem como onerar o veículo arrendado, desde que obtenha do cessionário ou do titular da garantia o compromisso de respeitar cada contrato com os clientes; e (xiv) cumpridas as obrigações contratuais o cliente têm as seguintes opções: (a) adquirir o veículo; (b) renovar o arrendamento sob novas condições; ou (c) devolver o veículo à Itauleasing. 60 Tendo em vista as constantes oscilações das taxas de câmbio, notadamente a partir de 1999, a Companhia deixou de celebrar com seus clientes contratos de leasing indexados à variação cambial. Distribuição e Comercialização A Itauleasing oferece produtos e serviços por meio da rede de distribuição de seu controlador indireto, o Banco Itaú, não possuindo estrutura de pessoal própria. A Itauleasing opera conjuntamente com as demais instituições integrantes do Conglomerado Itaú que oferecem produtos aos clientes do Banco Itaú, sendo que a apresentação e a formatação de seus produtos são realizadas no contexto maior de atuação do Banco Itaú. Além do volume de negócios representado por tais clientes, a Companhia apresenta relevante atuação no mercado de clientes que não mantém vínculo com o Banco Itaú. A Companhia distribui seus produtos, principalmente, por meio da Itaucred, unidade de negócios do Banco Itaú que atua junto à concessionárias, lojas de veículos ou via Internet. O produto oferecido pela Companhia denominado “leasing financeiro de veículos leves”, distribuído por meio da Itaucred, representou, em 31 de dezembro de 2004, aproximadamente 45% dos resultados da Companhia. Marketing A Itauleasing utiliza a estrutura corporativa do Banco Itaú e a divisão especializada em veículos da Itaucred para comercializar seu principal produto, qual seja, o arrendamento mercantil de veículos leves. A Companhia mão possui uma política de marketing específica, sendo seus produtos ofertados, principalmente, por meio dos websites do Banco Itaú e da Itaucred. As campanhas de marketing da Companhia são baseados nas informações relativas ao seu mercado de atuação observadas na época em que são desenvolvidas, estando voltadas, basicamente, para os clientes do Banco Itaú. Política de Crédito Os consumidores alvo da Itauleasing, no segmento de arrendamento mercantil, são pessoas físicas que adquirem veículos novos ou semi novos. Estes consumidores são classificados de acordo com o grau de risco de crédito que apresentam, de acordo com o modelo de classificação de crédito (Credit Scoring e Behavior Scoring) adotado pela Companhia, podendo apresentar risco de nível alto, médio ou baixo. A Itauleasing utiliza modernas técnicas na realização da avaliação de risco de crédito de seus potenciais clientes, as quais são aplicadas de forma individualizada, considerando-se as especificidades de cada potencial cliente. Para avaliar o risco de crédito de seus potenciais clientes, a Itauleasing aproveita a estrutura de pessoal e de análise do Banco Itaú. O processo de avaliação de crédito atualmente utilizado, adotado desde abril do ano 2000, consiste na consulta de informações sobre o cliente em duas esferas: (i) internamente, nas áreas comercial, de crédito e de pagamento de operações do Banco Itaú; e (ii) externamente, no SCPC, SERASA, SCI e Check Check, por meio de consultas sobre inadimplências ou problemas correlatos. Tais critérios, bem como o processo de avaliação de risco de crédito, são revistos e atualizados periodicamente para evitar a perda de sua eficácia. A política de crédito utilizada pela Companhia, seguindo o padrão definido pela diretoria de coordenação de crédito do Conglomerado Itaú, leva em consideração a classificação do cliente (pessoa física ou jurídica), bem como a classificação do relacionamento das revendas (loja ou concessionária, se for o caso). Além disso, no que se refere às pessoas físicas, é realizada a análise do proponente e do avalista, se houver. Para as pessoas jurídicas, é realizada a análise da sociedade, dos sócios e empresas coligadas. Mensalmente é realizada uma reavaliação dos critérios e ajustes no ponto de corte do modelo de classificação de crédito adotado pela Companhia. Os critérios para a atribuição da classificação de risco de crédito aos clientes têm por base, além do nível de risco do cliente, o valor da entrada dado na aquisição do veículo, o ambiente econômico, o ano do bem financiado e prazo da operação. 61 A Itauleasing aprova a celebração de contratos de arrendamento mercantil apenas com os clientes classificados como de médio e baixo risco de crédito. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, 279.052 novos contratos de arrendamento mercantil foram aprovados, representando cerca de 65% das solicitações recebidas pela Companhia no mesmo período. A concessão de créditos a clientes não enquadrados nos referidos padrões, se for o caso, deve ser objeto de aprovação por um supervisor de crédito do Banco Itaú. Em 31 de dezembro de 2004, apenas quatro pessoas envolvidas em todo o processo de avaliação de risco de crédito dos potenciais clientes da Companhia possuíam autorização e nível hierárquico no Banco Itaú para conceder esse tipo de exceção. Os contratos de arrendamento ativos, integrantes da carteira da Itauleasing, em 31 de dezembro de 2004, foram celebrados de acordo com os critérios da política de crédito expostos acima. Entre os anos de 2002 e 2004, o crescimento da carteira de contratos de arrendamento mercantil foi de 253%, sendo observado um aumento de 222% na concessão de novos arrendamentos no mesmo período. O valor médio dos contratos de leasing celebrados pela Itauleasing foi de R$ 9.000,00 em 31 de dezembro de 2001, de aproximadamente R$ 9.300,00 em 31 de dezembro de 2002, R$ 10.000,00 em 31 de dezembro de 2003 e R$ 14.500,00 em 31 de dezembro de 2004. Os planos de arrendamento variam de 24 a 60 meses, sendo que em 2004 o prazo médio foi 41 meses. Controle de Pagamentos A emissão dos boletos para pagamento das operações de arrendamento mercantil da Companhia é efetuada pelo Banco Itaú, sendo referido pagamento realizado nas instituições integrantes do sistema de compensação nacional. Todas as operações pagas a cada dia são contabilizadas e registradas no sistema da Itauleasing, conferidas nas unidades de negócios Itaucred e enviadas para o setor administrativo, o qual atua de maneira centralizada. Após a segunda conferência, digitalização, preenchimento e arquivo do processo, o setor administrativo envia todos os documentos fiscais para arquivo na sede da Itauleasing. Há uma completa interação entre os sistemas da Itauleasing e da instituição que processa o pagamento dos boletos, sendo que a confirmação do pagamento das parcelas relativas aos contratos de arrendamento é disponibilizada no dia seguinte ao dia do pagamento (D+1). O processo é inteiramente eletrônico, via compensação. O controle dos pagamentos relativos aos contratos de arrendamento mercantil é realizado por meio de um sistema de operações de leasing denominado L7, que identifica de forma detalhada: (i) a data de contratação da operação; (ii) a data de vencimento; (iii) o fluxo de amortização de pagamentos de principal; (iv) o fluxo de pagamento de juros; e (v) a taxa de juros relativa aos contratos. Para efetuar quaisquer alterações nos sistemas de registro mantidos pelo Banco Itaú, devem ser respeitadas as competências específicas instituídas para cada tipo de registro. Para alterações no sistema de controle dos pagamentos relativos aos contratos de arrendamento mercantil, é exigida a alçada de tesoureiro e de gerente de cobrança e operacional. O plano de contingência da Itauleasing no caso de falha no sistema de controle de registro e de pagamentos acima descrito consiste em realizar e manter um arquivo reserva geral do referido sistema (backup), o qual está localizado em Campinas (SP). Inadimplência e Cobrança A tabela a seguir apresenta o índice médio de inadimplemento dos clientes da Itauleasing observado nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004, informando a inadimplência por número de contratos de leasing e respectivo valor em cada uma das faixas de atraso, bem como percentual sobre o total: 62 Faixa de Contratos atraso De 15 a 30 4.218 dias De 31 a 60 3.399 dias De 61 a 90 786 dias De 91 a 120 453 dias Fonte: Itauleasing Faixa de Contratos atraso De 15 a 30 5.714 dias De 31 a 60 5.040 dias De 61 a 90 1.312 dias De 91 a 120 686 dias Fonte: Itauleasing Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro 2001 2002 Valor (R$ Percentual Contratos Valor (R$ mil) mil) 1.788 5,94 7.910 3.362 Percentual 6 2.906 5,07 6.684 6.254 5 968 1,24 3.256 2.639 1 753 0,77 998 2.635 2 Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro 2003 2004 Valor (R$ Percentual Contratos Valor (R$ mil) mil) 2.601 4,3 8.293 110.295 Percentual 4,86% 6.709 3,8 5.716 82.115 3,62% 3.533 1 1.929 28.806 1,27% 2.704 0,5 1.114 16.654 0,73% A Companhia não identifica qualquer concentração do índice de inadimplemento em parcelas específicas dos contratos de arrendamento mercantil por ela celebrados. A Resolução CMN n.º 2.682/99 determina a classificação de risco das operações de arrendamento mercantil em níveis estabelecidos em ordem alfabética crescente, de “AA” até “H”, levando em consideração o grau de risco envolvido em tais operações, medidos conforme os seguintes fatores: (i) situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade e atraso nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica e limite de crédito no que se refere ao devedor e seus garantidores; (ii) natureza e finalidade da transação, característica e valor das garantias prestadas no que se refere à operação. Em 31 de dezembro de 2004, a carteira de contratos de leasing da Companhia era classificada da seguinte forma: 2,20% era classificada no nível AA, 64,64% era classificada no nível A, 26,36% era classificada no nível B, 4,96% era classificada no nível C, 6,96% era classificada no nível D, 0,47% era classificada no nível E, 0,58% era classificada no nível F, 0,12% era classificada no nível G e apenas 0,84% classificada no nível H (o qual contemplava 9,28% de créditos de operações de financiamento de bens retomados e o restante de créditos de operações de arrendamento mercantil). Os sistemas de controle e cobrança da Companhia possuem mecanismos de classificação de inadimplência, gerando ações de cobrança específicas por tipo de cliente. As características que estão geralmente presentes em casos de inadimplência são relacionadas ao nível de risco do cliente, valor da entrada dado na aquisição do bem, momento econômico, ano do bem financiado e prazo da operação. 63 Os índices médios de pagamento antecipado dos créditos, voluntário ou por exercício de seguro, verificados nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2001, 2002, 2003 e 2004, foram de aproximadamente 8%, 10%, 2,47% e 10% ao mês, respectivamente. Devido ao fato de o controle do Conglomerado Itaú ser exercido de forma centralizada, a Itauleasing utiliza o sistema de cobrança do Banco Itaú para casos de inadimplemento, denominado Sistema de Controle de Atrasos - CA. A Itauleasing tem como prática a renegociação de parcelas em atraso, mas segue um procedimento de cobrança nos casos de inadimplemento, que envolve as seguintes etapas: (i) emissão de cartas de cobrança no 8º, 10º e 14º dias de atraso; (ii) telefonema de cobrança no 10º e 14º dias de atraso; (iii) cobrança administrativa do 20º ao 45º dia de atraso; (iv) notificação e carta ao SERASA no 25º dia de atraso; (v) notificação e carta ao SPC e CCF no 30º dia de atraso; (vi) cobrança pré-jurídica do 45º ao 50º dia de atraso (fase de coleta de documentos e providências para o ajuizamento da medida judicial cabível); e (vii) cobrança judicial, a partir do 50º dia de atraso. Todas as etapas são cumpridas no tempo referido, até que ocorra o pagamento do valor devido. Adicionalmente, a partir do 4º dia de atraso os clientes são classificados de acordo com o critério de classificação de risco das operações de arrendamento mercantil em níveis de “AA” até “H”, com base em seu respectivo histórico de pagamentos, sendo o nível de intensidade de cobrança variável de acordo com tal histórico. Para a realização da cobrança, a Companhia utilizada empresas terceirizadas de cobrança, as quais realizam o contato com o cliente inadimplente a partir do 10º dia de atraso no pagamento. O contrato celebrado com tais empresas compreende duas formas de remuneração, quais sejam: (i) na fase de cobrança telefônica, o pagamento é realizado de acordo com o sucesso da empresa no recebimento de parcela em atraso; e (ii) na fase de cobrança administrativa a empresa de cobrança cobra do cliente até 10% do valor negociado. As empresas de cobrança levam, em média, 30 dias para iniciar um processo judicial, contados a partir da sua reclassificação contábil para a conta de créditos de liquidação duvidosa, de acordo com a classificação de risco das operações de arredamento mercantil em níveis “AA” até “H”. Processo de Reintegração de Posse As operações de arrendamento mercantil não possuem garantia real, mas, a propriedade do bem é registrada em nome da arrendadora até que o contrato de arrendamento mercantil seja completamente pago. Portanto, no caso de inadimplemento por parte do cliente, o processo de reintegração de posse do bem arrendado pelo arrendador é bastante ágil. Para clientes cujos contratos de arrendamento mercantil (leasing) estão em atraso, o processo de reintegração de posse passa necessariamente pelas fases de (i) notificação cartorária, (ii) ajuizamento, (iii) apreensão do veículo e (iv) venda em leilão. Os prazos utilizados para as referidas etapas são os seguintes: (a) Notificação Cartorária: 45 dias contados a partir do atraso no pagamento pelo cliente. Esta fase tem o intuito de tornar o débito líquido e certo para que, dessa forma, seja possível ingressar com a medida judicial cabível; (b) Ajuizamento: 75 dias contados do atraso no pagamento cliente. Para os casos de leasing, o ajuizamento da medida judicial cabível tem como fim a reintegração de posse. Com o mandado de busca e apreensão em mãos, o oficial de justiça realiza a apreensão do bem, enviando-o para pátios terceirizados da Companhia, onde o bem permanecerá até o devido leilão, realizado de acordo com a legislação aplicável; (c) Venda do Bem: a venda do bem é realizada dentro de 30 dias após sua apreensão, caso não exista nenhuma pendência legal ou recursos do cliente. A venda do bem em 30 dias é possível sem a respectiva sentença judicial, devido às disposições legais contidas na Lei n.º 10.931, de 02 de agosto de 2004. De acordo com o parágrafo 1º do artigo 3º da referida Lei, o proprietário fiduciário ou credor, podem requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida 64 liminarmente, desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor. Neste caso, a referida Lei dispõe que 5 dias após executada a liminar acima mencionada, consolida-se a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária. Provisões No que se refere à provisão em caso de eventual prejuízo advindo dos contratos de arrendamento mercantil vencidos e não pagos, a Itauleasing segue as regras do Banco Central, consolidadas atualmente na Resolução CMN n.º 2.682/99. No que se refere às operações de arrendamento mercantil realizadas antes de 29 de fevereiro de 2001, a Itauleasing sujeita-se às regras de provisão definidas na Resolução CMN n.º 1.748, de 30 de agosto de 1990 (“Resolução CMN n.º 1.748/90”), segundo a qual as operações são percebidas como prejuízo, ou seja, após 120 dias de atraso no pagamento. A Resolução CMN n.º 1.748/90 foi revogada pela Resolução CMN n.º 2.682/99, cuja vigência teve início em 1º de março de 2000. A partir desta data, as operações com atraso superior a 180 dias passaram a ser classificadas como risco nível “H”, sendo que, após decorrido um prazo adicional de 180 dias, tais operações devem ser percebidas como prejuízo. Adicionalmente, nos termos da Resolução CMN n.º 2.682/99, nos casos de operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, os prazos mencionados acima devem ser contados em dobro. Em razão da composição da carteira de leasing da Companhia em 31 de dezembro de 2004, cujas operações, em sua maioria, foram contratadas após a vigência da Resolução CMN n.º 2.682, o prazo para classificação das operações ativas da Companhia como prejuízo é de 360 dias contados do atraso do respectivo pagamento. A Itauleasing considera como operações de curso anormal, aquelas com contratos com parcelas vencidas há mais de 14 dias celebrados com empresas concordatárias ou em processo de falência. As provisões são constituídas a partir da celebração do contrato de arrendamento mercantil, em função da análise periódica da qualidade do cliente/crédito, e não apenas quando da ocorrência da inadimplência. Em 31 de dezembro de 2004, dos contratos celebrados pela Companhia cujo pagamento estava em atraso, cerca de 0,5% eram considerados como de recebimento pouco provável. Em virtude da desvalorização do real e de sentenças judiciais desfavoráveis à indexação de contratos de leasing à variação cambial, todos os valores relativos aos contratos de leasing da Companhia indexados à variação cambial foram lançados à conta de prejuízos ou classificados como risco de crédito “H”, estando, em 31 de dezembro de 2004, devidamente provisionados. Concorrência A Itauleasing opera em competição direta com as principais companhias de arrendamento mercantil em operação no país. A principal diferença identificada pela Companhia em relação a seus concorrentes resumese na centralização da análise de risco de crédito dos potenciais clientes pelo Banco Itaú pois, uma vez que a liberação do crédito é centralizada, a monitorização do comportamento dos clientes que contratam arrendamento mercantil com a Itauleasing atinge 100% dos contratos celebrados. 65 Em 31 de dezembro de 2004, a companhia estava posicionada em 1º lugar em relação a seus concorrentes no mercado de leasing brasileiro, de acordo com o critério valor presente dos contratos de arrendamento mercantil ativos, conforme relatório fornecido pela ABEL. De acordo com a ABEL, os principais concorrentes da Companhia em 31 de dezembro de 2004 eram: Valor Presente Número de Participação (%) (R$ Mil) Contratos (1) Itauleasing 3.805.185 298.114 27,1 Safra 2.602.783 55.027 18,5 Bradesco BCN 1.532.986 22.010 10,9 IBM Leasing 1.114.633 358 7,9 ABN Amro 455.752 19.545 3,2 BB Leasing 461.985 12.596 3,3 Sudameris 394.710 8.277 2,8 Unibanco 436.469 10.085 3,1 HP Financial 344.698 1.210 2,5 BankBoston 502.523 1.639 3,6 Subtotal 11.651.724 428.861 82,9 Total (2) 14.015.035 536.598 99,7 (1) Participação no mercado calculada em função do valor presente da carteira em reais (2) Total apurado a partir dos resultados de todas as demais empresas do setor Fonte: Abel – Associação Brasileira das Empresas de Leasing Segundo dados fornecidos pela ABEL, em 31 de dezembro de 2004, a Companhia também estava posicionada em 1º lugar no mercado brasileiro de leasing de veículos, com base na frota de veículos arrendados. A tabela abaixo apresenta a frota de veículos arrendados dos principais concorrentes da Companhia em 2004: Automóveis Caminhões Ônibus Outros Itauleasing 290.026 2.451 236 1.870 Safra 69.127 Bradesco 17.332 3.974 3.250 9.902 BCN Unibanco 16.065 1.395 386 68 HSBC 4.048 816 369 378 BankBoston 4.458 320 84 41 DaimlerChrysl 279 2.477 983 134 er BV Leasing 3.443 Alfa 2.346 147 134 125 Subtotal 334.554 11.580 5.442 85.088 Total (1) 355.805 12.798 5.905 86.206 (1) Total apurado a partir dos resultados de todas as demais empresas do setor Fonte: ABEL – Associação Brasileira de Leasing Total 294.583 69.127 34.459 17.914 5.611 4.903 3.873 3.443 2.752 436.665 462.120 O produto oferecido pela Itauleasing enfrenta, ainda, a concorrência de outros produtos financeiros, oferecidos tanto pelas instituições financeiras integrantes do Conglomerado Itaú como pelas instituições concorrentes atuantes no mercado financeiro nacional. Um exemplo de produto concorrente é o CDC, que apresenta características semelhantes ao leasing do ponto de vista do investidor pessoa física. Para maiores informações sobre esse produto, vide item “Panorama do Setor de Leasing no Brasil” na seção “O Sistema Financeiro Nacional” deste Prospecto. 66 A tabela abaixo indica a parcela do mercado para qual a Companhia concedia créditos nos períodos indicados: 2001 2002 2003 2004 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro 5,3% 5,6% 7,8% 14% Contratos Relevantes Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia era parte em um contrato de locação referente ao imóvel no qual está localizada sua sede social, em Poá, Estado de São Paulo. Por meio do referido contrato, celebrado em 1º de dezembro de 2004, com os proprietários do imóvel, a Companhia locou, pelo prazo de 10 anos, o prédio situado na Alameda Pedro Calil, n.º 43 e seu respectivo terreno situado no perímetro urbano de Poá, Estado de São Paulo. Além do contrato de locação acima referido, em 31 de dezembro de 2004, a Companhia não era parte em qualquer outro contrato relevante (além dos contratos de leasing celebrados com seus clientes). Investimentos Os investimentos da Companhia em curso e programados visam o desenvolvimento de sua capacidade para atender à crescente demanda do mercado de arrendamento mercantil nacional por meio (i) da oferta de novos planos de financiamento, (ii) de ações para manutenção e ampliação de sua participação no mercado nacional de leasing, (iii) inserção em novos canais de venda e (iv) pela maior qualidade e diversificação de seus produtos. Com maior volume de recursos disponíveis, a Companhia espera fazer frente ao crescimento esperado da demanda do mercado por operações de arrendamento mercantil nos próximos anos, dados os sinais macroeconômicos apresentados durante o ano de 2004. O financiamento para tais investimentos será obtido com a colocação de debêntures no âmbito do Programa de Distribuição, além dos recursos que a Companhia possuía em carteira em 31 de janeiro de 2005. A Companhia não detinha quaisquer investimentos em outras sociedades nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2003 e 2004. Em 14 de novembro de 2003, a Companhia incorporou ações de emissão da Solaris Participações S.A. (“Solaris”), no valor de R$ 744.000.000,00. Dessa forma, os acionistas da Solaris tiveram suas participações acionárias substituídas proporcionalmente por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, de emissão da Companhia, à razão de 1 ação para cada 188.288.374.135 ações da Solaris, em consonância com o pertinente laudo de avaliação. Em decorrência da referida incorporação das ações da Solaris, a Companhia teve seu capital social aumentado de R$ 816.000.000,00 para o atual valor de R$ 1.560.000.000,00. Em 20 de novembro de 2003, foi aprovada operação de redução de capital social da Solaris, mediante o cancelamento de 235.329.727 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, detidas pela Companhia. Na ocasião da redução do capital social da Solaris, a Companhia recebeu, em pagamento, ações representando 100% do capital social da Fináustria Participações. O valor contábil da participação de 100% adquirida pela Companhia no capital social da Fináustria Participações era, em 31 de dezembro de 2004, de R$ 250.934 milhões. Posteriormente, em dezembro de 2003, a Companhia adquiriu participação de 99,99% no capital social da Itaú LAM, cujo valor contábil, em 31 de dezembro de 2004, era de R$ 8.794 milhões. Em 31 de dezembro de 2004, a participação da Companhia no capital social da Fináustria Participações e da Itaú LAM representava, aproximadamente, 4% de seu Ativo Permanente, estando refletidas no balanço encerrado neste período, ao valor contábil de R$ 259.728 milhões. 67 Eventos de Transformação e/ou Reestruturação Societária Em 28 de março de 2002, foi aprovada operação de incorporação, pela Itaucard Administradora de Cartões de Crédito e Imobiliária S.A. (“Itaucard Cartões”), da totalidade das ações de emissão da Companhia, anteriormente detidas pela Itaucard. Dessa forma, os acionistas da Companhia tiveram suas participações acionárias substituídas proporcionalmente por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, de emissão da Itaucard Cartões, à razão de 1 nova ação da Itaucard Cartões para cada 0,14398166277 ação de emissão da Companhia. Em 26 de março de 2004, foi aprovada operação de incorporação, pela Itauvest, da totalidade das ações de emissão da Companhia, anteriormente detidas pela Itaucard Cartões, pelo valor de R$ 2.338.941.669,45. Dessa forma, os acionistas da Companhia tiveram suas participações acionárias substituídas proporcionalmente por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, de emissão da Itaucard Cartões, à razão de 1.675,09155 novas ações da Itauvest para cada 1 ação da mesma espécie de emissão da Companhia. Em 30 de setembro de 2004, o Banerj foi parcialmente cindido, sendo que sua participação no capital social da Itaucard, correspondente a 6.435.434.234 ações ordinárias, foi transferida ao Banco Itaú. Para informações sobre a estrutura societária, vide organograma do Conglomerado Itaú no item “Itaú Holding e Conglomerado Itaú” na seção “Descritivo Preliminar” deste Prospecto. Em 31 de dezembro de 2004, o acionista controlador da Companhia era a Itauvest. Aspectos Ambientais, Seguros e Informações sobre Marcas e Patentes Em função das atividades que exerce, a Companhia (i) não apresentam impactos ambientais, (ii) não celebra contratos de seguro e (iii) não é titular de marcas e patentes. Funcionários e Política de Recursos Humanos A Companhia oferece produtos e serviços por meio da estrutura da rede de distribuição do Banco Itaú, não possuindo estrutura de pessoal própria. Para maiores informações sobre o grupo de funcionários do Banco Itaú, vide item “Recursos Humanos” na seção “Atividades do Banco Itaú” neste Prospecto. O corpo diretivo da Companhia, constituído pelo Conselho de Administração e pela Diretoria, é composto, principalmente, por diretores do Banco Itaú. Os diretores executivos e superiores do Banco Itaú que participam do Conselho de Administração e da Diretoria da Itauleasing recebem, desta última, honorários mensais, sendo que os demais membros da administração não recebem qualquer remuneração da Companhia pelos serviços prestados no exercício de suas funções. A participação nos lucros e resultados, bem como outros benefícios recebidos pelos diretores da Itauleasing, são concedidos pelo Banco Itaú. A complementação de aposentadoria ao corpo diretivo é um benefício concedido pela Fundação Itaubanco, sendo que o custeio do plano é assumido pelo patrocinador principal (Banco Itaú) e demais coligadas, com base nas contribuições mensais sobre os salários e honorários pagos. Durante o ano de 2004, as contribuições da Companhia para o plano de previdência acima referido totalizaram R$ 27,00. Ativos Imobilizados Em 31 de dezembro de 2004, o Ativo Permanente da Companhia era composto quase que exclusivamente pelo Imobilizado de Arrendamento, o qual representava 96% de seu total, cujo valor contábil líquido, em 31 de dezembro de 2004, era de R$ 6.463 milhões. Os demais 4% representavam, em 31 de dezembro de 2004, participações em companhias do Conglomerado Itaú (Fináustria Participações e Itaú LAM). Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia não era proprietária de quaisquer bens imóveis. 68 Tais ativos e as operações a eles vinculadas geraram R$ 1.523 milhões de receita para a Companhia durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 (46% do total contra R$ 639 milhões ou 28% em 2003). Esses números resultam do expressivo aumento de novas operações de leasing no ano de 2004, quais sejam 279 mil em 2004 contra 41 mil em 2003. Esses resultados refletem a estratégia da Companhia de ampliar e direcionar seus recursos para as operações de arrendamento mercantil, de forma a aumentar sua rentabilidade. Estratégias Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia tinha como estratégia a busca pela maior eficiência em suas operações, com o objetivo de maximizar receitas e minimizar custos, com a consequente geração de maior retorno aos seus acionistas. Essa estratégia abrange o contínuo empenho da Companhia de reduzir os já baixos índices de atraso e inadimplência por parte de seus clientes, de forma a melhorar seus resultados financeiros. Concomitantemente, a Companhia investe recursos visando expandir sua participação no mercado, de forma a manter sua boa colocação no ranking das operadoras de arrendamento mercantil no País. Essa expansão utiliza a sinergia com a rede de agências do Banco Itaú e suas controladas, assim como de outras sociedades integrantes do Conglomerado Itaú, além da já iniciada inserção da Companhia nos novos negócios do Conglomerado Itaú, voltados ao crescimento de linhas de financiamento nos diversos canais de distribuição. Adicionalmente, a Companhia prevê, para os próximos exercícios sociais, a implementação de ações de marketing e campanhas mais intensas nos segmentos em que atua e seus canais de venda. 69 PENDÊNCIAS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS A Companhia tem ações de natureza tributária e civil em andamento, sendo que as características das principais ações em que a Companhia era parte, em 31 de dezembro de 2004, estão descritas a seguir. Processos Cíveis Em 31 de dezembro de 2004, a Itauleasing figurava como ré em cerca de 594 ações de natureza cível, em trâmite no âmbito de juizados especiais ou na justiça comum, relacionadas a operações de crédito ativas da Companhia. Parte significativa dessas ações está relacionada a pedidos de reparação de danos morais e/ou materiais. Em 31 de dezembro de 2004, o valor total provisionado para essas ações era de R$ 16.276.210,12. A administração da Itauleasing tem por política realizar o provisionamento do valor equivalente a 40 salários mínimos para as ações que tramitam nos juizados especiais, tendo em vista que essas ações têm valor mais baixo, e o valor equivalente a 100 salários mínimos para as ações que tramitam pelo juízo comum. Adicionalmente, a Itauleasing realiza, para todas as ações ora mencionadas, o provisionamento adicional de 10% do valor provisionado para a demanda, a título de honorários advocatícios. Os valores provisionados são periodicamente revisados e ajustados. Nas hipóteses em que as chances de êxito da Itauleasing é muito reduzida, a Companhia revê o valor provisionado para a ação respectiva. Os demais processos cíveis em que a Companhia é parte referem-se, principalmente, a discussões contratuais, em relação a anulação ou revisão de cláusulas de contratos de arrendamento mercantil. Processos Tributários Existem alguns processos de natureza tributária que envolvem a Emissora, dentre os quais destaca-se em função do montante envolvido, o Processo Administrativo originado de um Auto de Infração da Receita Federal, datado de 27 de dezembro de 2000, para constituir crédito de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) relativo à contabilização de valores das contraprestações e encargos financeiros dos contratos de arrendamento mercantil vencidos há mais de 60 dias, sendo que o valor envolvido era de R$209.617.507,31 na data da lavratura do auto. Tendo em vista opinião de sua consultoria jurídica de que terá sucesso na discussão da questão, a Itauleasing optou por discuti-la na esfera administrativa, efetuando depósito judicial, que, em 31 de dezembro de 2004, correspondia a R$ 85.102.244,18 ou 30% do valor objeto do auto de infração. Em 31 de dezembro de 2004, os processos em que a Emissora figurava como autora somavam R$ 244.107.107,24 e estão relacionados, principalmente, ao recolhimento da CPMF incidente sobre operações equiparadas àquelas realizadas por instituições financeiras, do PIS e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, em virtude das alterações trazidas pela Emenda Constitucional n.º 10, de 1996. Em 31 de dezembro de 2004, o referido valor encontrava-se integralmente provisionado contabilmente. Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia não tinha quaisquer processos administrativos relevantes em curso ou potenciais. 70 ADMINISTRAÇÃO A Itauleasing é administrada por um Conselho de Administração, formado por 3 membros, todos acionistas eleitos pela Assembléia Geral, e por uma Diretoria composta por 17 diretores. Os atos de eleição ou nomeação de membros de órgãos estatutários da Itauleasing devem ser submetidos à aprovação do Banco Central no prazo máximo de 15 dias de sua ocorrência, de acordo com a Resolução CMN n.º 3.041, 28 de novembro de 2002, regulamentada pela Circular do Banco Central n.º 3.172, 30 de dezembro de 2002. Conselho de Administração O Conselho de Administração da Itauleasing reúne-se sempre que convocado por seu presidente. Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de 1 ano, sendo permitida a reeleição. As obrigações do Conselho de Administração incluem a fixação da política e a orientação geral dos negócios da Companhia, bem como a eleição e a fiscalização da gestão dos diretores da Companhia. Em 29 de abril de 2004, foi realizada Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária dos acionistas da Companhia, na qual foram eleitos os membros do Conselho de Administração com mandato até 29 de abril de 2005, que passou a ter a seguinte formação: Nome Roberto Egydio Setubal Sergio Silva de Freitas Henri Penchas Cargo Presidente Vice-Presidente Membro Data da Posse 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 Prazo de M d t 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 Diretoria A Diretoria da Itauleasing é composta por 17 membros, quais sejam, diretor presidente, diretor vicepresidente, diretor de relações com investidores e 14 diretores gerentes, todos eleitos pelo Conselho de Administração para um mandato de 1 ano, sendo admitida a reeleição. A Diretoria reúne-se por convocação do diretor presidente, sendo suas decisões tomadas por maioria de votos dos membros presentes. Os diretores são responsáveis por administrar e representar a Companhia, praticando todos os atos necessários ao seu regular funcionamento, bem como por tomar providências para executar as deliberações da Assembléia Geral e as decisões do Conselho de Administração. O Estatuto Social da Itauleasing, anexo ao presente Prospecto, estabelece as atribuições e poderes do diretor presidente, do diretor vice-presidente, do diretor de relações com investidores e dos diretores gerentes, cargos que, em 31 de dezembro de 2004, eram ocupados pelos seguintes membros: Nome Roberto Egydio Setubal Ruy Villela Moraes Abreu Rodolfo Henrique Fischer Alfredo Egydio Setubal Antonio Jacinto Matias Fernando Tadeu Perez Hélio de Mendonça Lima Jackson Ricardo Gomes João Jacó Hazarabedian Luciano da Silva Amaro Marco Antonio Antunes Cargo Diretor Presidente Diretor Vice-Presidente Diretor de Relações com Investidores Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente 71 Data da Posse 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 Prazo de Mandato 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 Osvaldo do Nascimento Renato Roberto Cuoco Ronald Anton de Jongh Sérgio Ribeiro da Costa Werlang Silvio Aparecido de Carvalho Vilson Gomes de Brito Marco Ambrogio Crespi Bonomi José Francisco Canepa Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente Diretor Gerente 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2004 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 29.04.2005 Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Itauleasing funciona em caráter não permanente, composto de 3 a 5 membros e igual número de suplentes, eleitos pela Assembléia Geral. A eleição, instalação e funcionamento do Conselho Fiscal atende aos preceitos dos artigos 161 a 165 e 277 da Lei das Sociedades por Ações. Em 31 de dezembro de 2004, o Conselho Fiscal da Itauleasing não estava instalado. Informações Biográficas dos Administradores da Companhia A seguir, encontram-se as informações biográficas dos atuais membros do Conselho de Administração e Diretoria da Itauleasing. Membros do Conselho de Administração Roberto Egydio Setubal. Formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em 1977 e Master of Science Engineering pela Stanford University, em 1979. Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Itauleasing desde dezembro de 1994. Membro do Conselho de Administração desde abril de 1995, Diretor Geral entre agosto de 1990 e março de 1994, Diretor Presidente e Diretor Geral desde abril de 1994, do Banco Itaú S.A. Vice-Presiente do Conselho de Administração e Diretor Presidente do Banco Itaú Holding Financeira S.A. desde março de 2003 e membro do Comitê Consultivo Internacional. Presidente do Conselho de Administração d Banco Itaú BBA S.A. desde fevereiro de 2003. Presidente da Federação Nacional de Bancos (Fenaban). Presidente da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), de abril de 1997 a março de 2001. Vice-Presidente do Institute of International Finance, membro do Conselho do International Monetary Conference e membro do International Advisory Committee do The Federal Reserve Bank of New York. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Itaúsa, 10º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Sergio Silva de Freitas. Formado em Engenharia Elétrica pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade Brasil, em 1965. Vice-Presidente do Conselho de Administração da Itauleasing desde abril de 1985 e Diretor Vice-Presidente desde dezembro de 1994. Membro do Conselho de Administração do Banco Itaú S.A. de outubro de 1986 a março de 2003, Vice-Presidente Sênior desde abril de 1993, responsável pelas áreas Empresas e de Crédito, Vice-Presidente Executivo de março de 1986 a março de 1993. Membro do Conselho de Administração do Banco Itaú BBA S.A. desde fevereiro de 2003. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Eudoro Villela, 6º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Henri Penchas. Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas. Membro do Conselho de Administração da Itauleasing desde abril de 2003 e Diretor Gerente de dezembro de 1994 a abril de 2003. Vice-Presidente Sênior do Banco Itaú S.A. desde abril de 1997, membro do Conselho de Administração entre abril de 1993 e março de 2003, VicePresidente Executivo de abril de 1993 a março de 1997, responsável pela área de Controle Econômico. VicePresidente do Conselho de Administração do Banco Itaú BBA S.A. desde fevereiro de 2003. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Conceição, 12º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. 72 Membros da Diretoria Roberto Egydio Setubal. Para descrição das informações biográficas do Sr. Roberto Egydio Setubal, vide item “Informações Biográficas – Membros do Conselho de Administração” nesta seção do Prospecto. Ruy Villela Moraes Abreu. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em 1982. Diretor Vice-Presidente da Itauleasing desde abril de 2004, Diretor Gerente de abril de 1996 a abril de 2004. Diretor Executivo do Banco Itaú S.A. desde março de 1996, é atualmente responsável pelas operações do Itaú Personnalité e de Financiamento de automóveis do Banco Itaú e Banco Fiat, tendo também neste cargo dirigido a área de Produtos Pessoa Física. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Itaúsa, 8º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Rodolfo Henrique Fischer. Formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em 1984, e Master of Science in Management pelo Massachusetts Institute of Technology MIT, em 1990. Diretor Gerente da Itauleasing desde fevereiro de 1999 e Diretor de Relações com Investidores desde setembro de 2004. Vice-Presidente Executivo do Banco Itaú S.A. desde abril de 2003, responsável pela área Financeira, Diretor Executivo de 1999 a 2003, diversas ocupações entre 1984 e 1999, dentre elas Gerente Geral de Câmbio e Comércio Exterior entre 1991 e 1994, Diretor Gerente de Câmbio e Comércio Exterior entre 1994 e 1999 e Diretor Executivo desde fevereiro de 1999. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Eudoro Villela, Piso Zero. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Alfredo Egydio Setubal. Formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Diretor Gerente da Itauleasing desde dezembro de 1994, Diretor de Relações com Investidores da Itauleasing de abril a setembro de 2004. Vice-Presidente Executivo do Banco Itaú S.A. desde março de 1996, Diretor de Relações com Investidores entre 1995 e 2003, Diretor Gerente entre 1988 e 1993, Diretor Executivo entre 1993 e 1996, responsável pela área de Mercado de Capitais. Membro do Conselho de Administração do Banco Itaú BBA S.A. desde fevereiro de 2003. Vice-Presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento – ANBID de 1994 a agosto de 2003 e Presidente desde agosto de 2003. Membro da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC desde 1998, da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA desde 1996 e da Associação Brasileira das Companhias Abertas – ABRASCA desde 1999. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Eudoro Villela, 13º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Antonio Jacinto Matias. Formado em Engenharia Mecânica de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Diretor Gerente da Itauleasing desde dezembro de 1994. Vice-Presidente Executivo do Banco Itaú S.A. desde 1999, responsável pela coordenação das áreas de Marketing, Relações Institucionais, Serviço de Atendimento ao Consumidor, Comunicação, Crédito Varejo, Sistemas de Gestão, Planejamento Comercial e Programa Itaú Social. Diretor Técnico do Banco Itaú S.A. entre janeiro de 1982 e novembro de 1988, Diretor Gerente entre dezembro de 1988 e março de 1992 e Diretor Executivo entre 1992 e 1999. Vice-Presidente de programas sociais da Fundação Itaú Social, Diretor Executivo do Instituto Itaú Cultural e Diretor Executivo da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban). Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Itaúsa, 8º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Fernando Tadeu Perez. Formado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo e pósgraduado em Relações Trabalhistas e Negociações Coletivas pelo International Center for Professional Skill (O.I.T.), na Europa, e MBA Advanced Management Program INSEAD, na França. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 2003. Diretor Executivo do Banco Itaú S.A. desde maio de 2003, Diretor Gerente Sênior entre julho de 2001 e abril de 2003. Diretor de Recursos Humanos da Febraban. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Alfredo Egydio, 12º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Hélio de Mendonça Lima. Formado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e MBA pela Michigan State University, Estados Unidos. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 2003. Diretor Executivo do Banco Itaú S.A. desde maio de 2002, sendo responsável pela área Itaucard 73 Financeira. Diretor Presidente da American Express do Brasil de junho de 1997 a julho de 2001. Diretor Presidente da Prever Seguros e Previdência de março de 1992 a maio de 1997. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Itaúsa, 8º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Jackson Ricardo Gomes. Formado em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica ITA, em 1981 e Mestre em Administração de Negócios (MBA) pela Universidade de Chicago, em 1988. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 2000. Diretor Gerente Sênior do Banco Itaú S.A. entre agosto de 1995 e abril de 2003. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Conceição, 12º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. João Jacó Hazarabedian. Formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em 1977. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 1996. Diretor Executivo do Banco Itaú S.A. desde março de 1996, Gerente Geral entre junho de 1989 e março de 1994, Diretor Gerente entre abril de 1993 e fevereiro de 1996, responsável pela área de Suporte Administrativo e Unidade de Pessoa Jurídica. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Itaúsa, 8º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Luciano da Silva Amaro. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Diretor Gerente da Itauleasing desde dezembro de 1994. Consultor Jurídico do Banco Itaú S.A. desde dezembro de 1988. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Conceição, 12º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Marco Antonio Antunes. Formado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Mackenzie e pósgraduado em Contabilidade e Finanças FIPECAFI, pela Universidade de São Paulo. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 2003. Diretor Gerente do Banco Itaú S.A. desde março de 2000. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Alfredo Egydio, 12º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Osvaldo do Nascimento. Formado em Engenharia Elétrica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1977, e Master Computer Science, na University of Michigan em 1985. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 2002. Diretor Executivo do Banco Itaú S.A. desde maio de 2002, Diretor Gerente Sênior de abril de 1999 a abril de 2002. Presidente da Associação Nacional de Previdência Privada desde janeiro de 2003, Vice-Presidente de 2000 a 2002 e Diretor entre 1997 e 2000. Membro do Comitê Temático de Previdência Complementar do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo Federal. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Conceição, 4º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Renato Roberto Cuoco. Formado em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em 1967. Diretor Gerente da Itauleasing desde dezembro de 1994. Vice-Presidente Executivo do Banco Itaú S.A. desde abril de 1993, Diretor Executivo entre 1984 e 1993, responsável pela Área de Recursos Operacionais. Endereço comercial: Avenida do Estado, n.º 5.533, 8º andar, setor A - São Paulo/SP. Ronald Anton de Jongh. Formado em Engenharia de Infra-Estrutura de Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica - ITA, em 1980, e Master of Business Administration pela The Wharton School University of Pennsylvania, em 1985. Diretor Gerente da Itauleasing desde dezembro de 1994. Diretor Executivo desde março de 1996, Diretor Gerente entre 1993 e 1996, responsável pela área de Operação Comercial de Agências. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Itaúsa, 8º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Sérgio Ribeiro da Costa Werlang. Doutor em Economia (PhD) pela Universidade de Princeton (EUA), 1986. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 2003. Diretor Executivo do Banco Itaú S.A. desde abril de 2003 e Diretor Gerente Sênior entre março de 2002 e março de 2003. Diretor responsável pelos assuntos de política econômica do Banco Central entre fevereiro de 1999 e setembro de 2000. Diretor Executivo do Banco BBM entre outubro de1997 e dezembro de 1998 e Diretor de Pesquisa e Área de Administração de Recursos entre 1994 e 1998. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Eudoro Villela, Piso Zero. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. 74 Silvio Aparecido de Carvalho. Formado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis pela Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da Universidade de São Paulo (USP). Mestre e Doutor em Controladoria e Contabilidade pela mesma faculdade e Professor da Universidade de São Paulo desde 1976. Diretor Gerente da Itauleasing desde novembro de 2000. Diretor Executivo do Banco Itaú S.A. desde outubro de 2000, responsável pela área de Controladoria. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Conceição, 12º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Vilson Gomes de Brito. Formado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em 1978 e 1982, respectivamente. Diretor Gerente da Itauleasing desde abril de 2003 e Membro do Conselho de Administração de dezembro de 1988 a março de 2003. Diretor Gerente do Banco Itaú S.A. desde março de 1993. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Eudoro Villela, 1º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Marco Ambrogio Crespi Bonomi. Formado em Economia pela FAAP – Fundação Álvares Penteado, com cursos de especialização Aperfeiçoamento Executivo pela Fundação Getúlio Vargas – FGV em 1982 e Mercado de Capitais pela New York University em 1984. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Alfredo Egydio, 12º andar. Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. José Francisco Canepa. Formado em Engenharia Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ, Mestre em Engenharia Industrial em 1978. Em 1988 concluiu o Post-Graduate Business Administration em Berkeley, nos Estados Unidos da América. Atuou como Controler América Latina na Divisão de Consumer Bank Citibank N.A., de 1985 a 1989. Em 1989, passou a Vice-Presidente Consumer Bank Porto Rico, onde atuou até 1994. Entre 1994 e 1997, atuou como Presidente do Grupo Credicard, compreendendo a Credicard S.A. Administradora de Cartões de Crédito, a Orbitall Serviços e Processamento de Informações Comerciais Ltda. e a Redecard S.A. Foi o responsável pela criação e operação do “IBI”, braço financeiro da C&A no Brasil, exercendo a presidência Banco IBI S.A. e da IBI Administradora e Promotora Ltda., de 1997 a 2003. Diretor Executivo desde janeiro de 2004. Endereço comercial: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, n.º 100, Torre Itaúsa, 8º Andar . Parque do Jabaquara – São Paulo/SP. Diretor de Relações com Investidores da Companhia O Diretor de Relações com Investidores da Companhia é o Sr. Rodolfo Henrique Fischer, com escritório na Praça Alfredo E. S. Aranha, 100, Torre Eudoro Villela, Piso Zero, Parque do Jabaquara, CEP 04344-902 São Paulo – SP, e telefone (11) 5029-3780, fac-símile: (11) 5029-2189 e correio eletrônico [email protected], website do Banco Itaú (www.itau.com.br). Remuneração Global dos Administradores As verbas globais e anuais destinadas ao pagamento da remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Itauleasing, nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2003 e 2004, totalizaram, respectivamente, R$ 1.987.476,47 e R$ 2.333.550,10. Para o exercício social de 2005, a verba global e anual destinada ao pagamento da remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Itauleasing foi fixada em até R$ 2.000.000,00. Informações sobre o Relacionamento da Companhia com seus Administradores Em 31 de dezembro de 2004, não existiam contratos de qualquer natureza ou outras obrigações relevantes entre a Companhia e seus administradores (membros da Diretoria e do Conselho de Administração). Os administradores (membros da Diretoria e do Conselho de Administração) da Companhia detinham, em 31 de dezembro de 2004, 0,00045% de participação direta no capital social da Companhia. Para maiores informações, vide item “Composição do Capital Social da Companhia“, na seção “Descrição do Capital Social e da Política de Dividendos” deste Prospecto. 75 O presidente do Conselho de Administração da Companhia, Sr. Roberto Egydio Setubal, e o Sr. Alfredo Egydio Setubal, diretor gerente da Companhia, são irmãos, integrantes da família Egydio de Souza Aranha, a qual detém, indiretamente, o controle acionário da Companhia. Plano de Opção de Compra de Ações A Companhia não possui planos de opção de compra de ações para administradores e/ou funcionários. 76 CAPITAL SOCIAL, DIVIDENDOS E ACIONISTAS Composição do Capital Social O capital social da Itauleasing, em 31 de dezembro de 2004, era de R$ 1.560.000.000,00, totalmente integralizado e dividido em 7.914.895 ações, todas nominativas e sem valor nominal, sendo 4.639.324 ações ordinárias e 3.275.571 ações preferenciais. A Companhia não possui capital autorizado, ou seja, quaisquer deliberações para aumentar o capital social da Companhia dependem de aprovação da Assembléia Geral. A tabela a seguir apresenta informações da estrutura do capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2004: Acionista Itauvest Outros Total Número de Número de ações % de ações ações % de ações ordinárias ordinárias preferenciais preferenciais 4.639.324 100,00 3.275.553 99,99 18 0,01 4.639.324 100,00 3.275.571 100,00 Nos termos do Estatuto Social, a Itauleasing pode emitir certificados múltiplos de ações e substituí-los ou desdobrá-los, a pedido de seus acionistas, a preço de custo. Cada ação ordinária de emissão da Itauleasing dá direito a seu titular a um voto nas Assembléias Gerais. As ações preferenciais não têm direito a voto e conferem aos seus titulares prioridade no recebimento de dividendos não cumulativos, nunca inferiores aos atribuídos às ações ordinárias além dos seguintes direitos: (i) recebimento de dividendo prioritário mínimo anual de R$ 0,01, com poder de compra de 30 de setembro de 1997, sendo esse valor atualizado no mesmo índice que eventualmente for o capital social; (ii) participações nos lucros distribuídos em igualdade de condições depois de assegurado às ações ordinárias dividendo igual ao mínimo das ações preferenciais; e (iii) em caso de desdobramento, a ação preferencial terá direito à fração do valor constante no item (i) acima e, em caso de grupamento, a esse valor multiplicado pelo número das ações grupadas. Forma de Transferência das Ações As ações da Itauleasing são nominativas, ou seja, a propriedade das ações é presumida pela inscrição do nome do acionista no livro de “Registro das Ações Nominativas”. A transferência das ações da Companhia opera-se por termo lavrado no livro de “Transferência de Ações Nominativas”, datado e assinado pelo cedente e pelo cessionário, ou seus legítimos representantes, nos termos do parágrafo primeiro do artigo 31 da Lei das Sociedades por Ações. Dividendos Nos termos da legislação aplicável, os acionistas das sociedades por ações têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no Estatuto Social. O Estatuto Social da Itauleasing confere aos seus acionistas o direito de receber como dividendo obrigatório em cada exercício, importância não inferior a 1% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II, e III do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. 77 Os titulares de ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia participam dos lucros distribuídos em igualdade de condições, depois de assegurado aos titulares de ações ordinárias dividendo igual ao mínimo prioritário pago aos titulares de ações preferenciais. A parte do dividendo obrigatório paga antecipadamente mediante dividendos intermediários à conta da “Reserva Especial Itauleasing”, é creditada à mesma reserva. O Conselho de Administração pode deliberar pelo pagamento de juros sobre o capital próprio, sendo que eventuais valores pagos à títulos de juros sobre o capital próprio devem ser creditados ao valor dos dividendos obrigatórios, com base no artigo 9º, parágrafo 7º da Lei n.º 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Pagamento de Dividendos Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, as sociedades por ações, como a Itauleasing, devem pagar dividendos aos acionistas que, na data do ato de declaração dos respectivos dividendos, estiverem inscritos como proprietários ou usufrutuários de ações de sua emissão. Os dividendos podem ser pagos por cheque nominativo remetido via postal para o endereço comunicado pelo acionista, ou mediante crédito em conta corrente bancária em nome do acionista. Os dividendos devem ser pagos no prazo de 60 dias contados da data em que forem declarados, dentro do Exercício Social. Nos termos do parágrafo 1º do artigo 111 da Lei das Sociedades por Ações, caso não seja realizado o pagamento dos dividendos mínimos a que os titulares de ações preferenciais fazem jus por três exercícios sociais consecutivos, a esses acionistas deve ser concedido direito de voto pleno nas Assembléias Gerais da sociedade, direito que conservarão até o pagamento de tais dividendos. Histórico dos Pagamentos de Dividendos O quadro abaixo demonstra os valores pagos aos acionistas da Itauleasing, a título de dividendos, nos 5 últimos Exercícios Sociais: Data da Valor do Aprovação da Provento por Montante bruto Data de Início do (R$ Mil) Pagamento Distribuição Ação (R$) 2004 Não houve distribuição de dividendos aos acionistas 2003 Não houve distribuição de dividendos aos acionistas 2002 27.12.2002* 21,52 140.981 27.12.2002 2001 Não houve distribuição de dividendos aos acionistas 2000 Não houve distribuição de dividendos aos acionistas * na forma de juros sobre o capital próprio Exercício Social Política para Aquisição de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia Em reunião realizada em 31 de julho de 2002, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a política de negociação de valores mobiliários, a qual estabelece diretrizes e procedimentos a serem observados pela Companhia e pessoas a ela vinculadas, para a negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia, ou a eles referenciados. Esta política prevê, entre outras, (i) o rol de pessoas impedidas de negociar valores mobiliários de emissão da Companhia, ou a eles referenciados, (ii) vedações à negociação anterior e posterior à divulgação de ato ou fato relevante, (iii) períodos excepcionais de negociação vedada (black-out period), (iv) vedações à negociação anterior e posterior à divulgação das demonstrações financeiras da Companhia, (v) hipóteses de negociação autorizada, (vi) direitos e deveres das pessoas impedidas de negociar valores mobiliários emitidos pela Companhia, ou a ele referenciados, (vii) divulgação de informações sobre negociações entre administradores da Companhia, (viii) divulgação de informações sobre negociações sobre aquisição e alienação de participação acionária relevante e sobre negociações de controladores e acionistas, (ix) sanções no caso de violação à política de negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia, ou a eles referenciados, etc. 78 Acionista Controlador O controle acionário da Companhia é exercido pela Itauvest, que, em 31 de dezembro de 2004, detinha 100% do capital social votante da Companhia. A Itauvest é uma sociedade não operacional, que tem por objeto social exclusivo a participação societária em instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Em 31 de dezembro de 2004, seu capital social era de R$ 2.339.034.584,85, representado por 13.261.240.802 ações nominativas e sem valor nominal, sendo 7.774.389.633 ações ordinárias e 5.486.851.169 preferenciais, todas detidas pela Itaucard. 79 INFORMAÇÕES SOBRE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS A emissão de debêntures, para colocação por meio de ofertas públicas constitui uma das principais fontes de captação de recursos da Itauleasing. Em 31 de janeiro de 2005, a Companhia havia realizado as emissões de debêntures descritas nos parágrafos a seguir com o objetivo de captar recursos para financiar suas operações de arrendamento mercantil. Os recursos já captados pela Companhia por meio das emissões de debêntures abaixo indicadas, que ainda não foram direcionados para o financiamento de suas operações de leasing, encontravam-se aplicados, em 31 de janeiro de 2005, em títulos públicos federais e Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), inclusive de emissão do Banco Itaú, com remuneração que visa garantir o cumprimento pela Companhia de suas obrigações pecuniárias no âmbito das emissões abaixo relacionadas. Em 31 de janeiro de 2005, a Itauleasing havia realizado nove emissões de debêntures, todas simples (não conversíveis em ações) e da espécie subordinada, ou seja, com pagamento subordinado ao pagamento dos demais credores da Companhia. As debêntures das 1ª, 2ª e 3ª emissões da Itauleasing já foram totalmente resgatadas nos seus respectivos vencimentos, sendo que se encontram em circulação no mercado as duas séries da 4ª emissão, as duas séries da 5ª emissão, as séries únicas das 6ª e 7ª emissões, as duas séries da 8ª emissão e as duas séries da 9ª emissão, que apresentavam, em 31 de janeiro de 2005, as seguintes características: Série Forma 4ª Emissão 5ª Emissão 1ª e 2ª séries 1ª e 2ª séries Data de Emissão 01.10.1993 01.04.1995 Títulos emitidos 65.050 (1ª série) 195.050 (2ª série) 1.000.000 (1ª série) 2.000.000 (2ª série) Valor Unitário* Cr$ 100.000,00 R$ 100,00 6ª Emissão 7ª Emissão Série única Série única Não conversíveis em ações 8ª Emissão 9ª Emissão 1ª e 2ª séries 1ª e 2ª Séries 01.07.1996 01.09.2001 01.11.2002 01.10.2004 600.000 500.000 (1ª série) 2.702.565 (2ª série) 200.000.000 (1ª Série) 200.000.000 (2ª Série) R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 (1ª série) R$ 100,00 (2ª série) R$ 10,00 R$ 2 bilhões (1ª Série) R$ 2 bilhões (2ª Série) 01.10.2024 90.000 R$ 10.000,00 Valor Total* Cr$ 26.010 milhões R$ 300 milhões R$ 900 milhões R$ 600 milhões R$ 500 milhões (1ª série) R$ 270,3 milhões (2ª série) Vencimentos 01.04.2022 01.04.2022 01.06.2022 01.09.2008 01.11.2022 Remuneração Taxa DI (base 252 dias) Taxa DI (1ª série) (base Taxa DI + 252 dias); Juros de Taxa DI + 0,75% a.a. Taxa DI (2ª 25,30% a.a. 0,75% a.a. (base 252 série) (base (base 252 dias) (base 252 dias) dias) 252 dias) 80 100% da Taxa DI a.a. (base 252 dias) (1ª Série) Atualização pelo fator da variação da taxa do dólar dos Estados Unidos da América + Juros de 6,50% a.a. (base 360 dias) (2ª Séire) * na respectiva data de emissão 4a Emissão de Debêntures em 1993 Em 1o de outubro de 1993, a Companhia realizou sua 4ª emissão de debêntures, para distribuição pública, em duas séries. A 1ª série da 4ª emissão era composta por 65.050 debêntures e, a segunda, por 195.050 debêntures, todas nominativas e escriturais, da espécie sem garantia (subordinadas), não conversíveis em ações de emissão da Companhia e com valor nominal unitário de Cr$ 100.000,00, na data de emissão. As debêntures da 1ª e da 2ª séries da 4ª emissão fazem jus a juros remuneratórios de 25,30% ao ano, tendo vencimento final previsto para 1º de abril de 2022. Em 16 de março de 2005 em Reunião do Conselho de Administração da Companhia, foram repactuadas as condições da remuneração da 1ª e 2ª série da 4ª emissão, de tal forma que o 8º período de incidência da remuneração destas séries terão início em 1º de abril de 2005 e término em 1º de abril de 2010, sendo que, para este novo período, as debêntures das 1ª e 2ª séries da 4ª emissão farão jus à remuneração equivalente a 100% da variação da Taxa DI, a qual será paga na data de vencimento das debêntures. Para informações sobre a repactuação das condições das séries da 4ª emissão, vide item “Eventos Posteriores Relevantes” na seção “Informações Financeiras Selecionadas da Companhia” neste Prospecto. Em 31 de janeiro de 2005, todas as debêntures de ambas as séries da 4ª emissão da Companhia estavam em circulação. 5a Emissão de Debêntures em 1995 Em 1o de abril de 1995, a Companhia realizou sua 5ª emissão de debêntures, para distribuição pública, em duas séries. A 1ª série da 5ª emissão era composta por 1.000.000 debêntures e, a segunda, por 2.000.000 debêntures, todas nominativas e escriturais, da espécie sem garantia (subordinadas), não conversíveis em ações de emissão da Companhia e com valor nominal unitário de R$ 100,00, na data de emissão. As debêntures da 1ª e da 2ª série da 5ª emissão fazem jus a juros remuneratórios de 22% e 25% ao ano, respectivamente, tendo vencimento final previsto para 1º de abril de 2022. Em 16 de março de 2005 em Reunião do Conselho de Administração da Companhia, foram repactuadas as condições da remuneração da 1ª e 2ª série da 5ª emissão, de tal forma que o 6º período de incidência da remuneração da 1ª série e o 7º período de incidência da 2ª série terão início em 1º de abril de 2005 e término em 1º de abril de 2010, sendo que, para este novo período, as debêntures das 1ª e 2ª séries da 5ª emissão farão jus à remuneração equivalente a 100% da variação da Taxa DI, a qual será paga na data de vencimento das debêntures. Para informações sobre a repactuação das condições das séries da 5ª emissão, vide item “Eventos Posteriores Relevantes” na seção “Informações Financeiras Selecionadas da Companhia” neste Prospecto. Em 31 de janeiro de 2005, havia 768.319 debêntures da 1ª série e 1.999.951 debêntures da 2ª série da 5ª emissão em circulação, sendo que as debêntures remanescentes (231.681 debêntures da 1ª série e 49 da 2ª série) encontravam-se mantidas na tesouraria da Companhia. 81 6a Emissão de Debêntures em 1996 Em 1o de julho de 1996, a Companhia realizou sua 6ª emissão de debêntures, para distribuição pública, em uma única série. A 6ª emissão era composta por 90.000 debêntures, todas nominativas e escriturais, da espécie sem garantia (subordinadas), não conversíveis em ações de emissão da Companhia e com valor nominal unitário de R$ 10.000,00, na data de emissão. As debêntures da 6ª emissão fazem jus a juros remuneratórios de 25,30% ao ano, tendo vencimento final previsto para 1º de junho de 2022. Em 31 de dezembro de 2004, as 90.000 debêntures da 6ª emissão da Companhia encontravam-se em circulação. 7a Emissão de Debêntures em 2001 Em 1o de setembro de 2001, a Companhia realizou sua 7ª emissão de debêntures, para distribuição pública, em uma única série. A 7ª emissão era composta por 600.000 debêntures, todas nominativas e escriturais, da espécie subordinada, não conversíveis em ações de emissão da Companhia e com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, na data de emissão. As debêntures da 7ª emissão são remuneradas com base na Taxa DI, acrescida de spread de 0,75% ao ano, tendo vencimento final previsto para 1º de setembro de 2008. A 7ª emissão foi estruturada de forma que os recursos captados pela Itauleasing com a emissão fossem classificados como nível II no patrimônio de referência consolidado do Banco Itaú. Para tanto, as características e condições de tais debêntures foram definidas e aprovadas pelos competentes órgãos da administração da Companhia em conformidade com as disposições da Resolução CMN n.º 2.837, de 30 de maio de 2001, que define o patrimônio de referência das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, como é o caso da Itauleasing. Conforme disposto na referida Resolução, a elegibilidade do instrumento de dívida subordinada representado pelas debêntures para integrarem o nível II do patrimônio de referência da Companhia e, conseqüentemente, das demonstrações financeiras consolidadas do Banco Itaú, para fins de apuração dos limites operacionais estabelecidos na regulamentação bancária vigente, depende de prévia autorização do Banco Central. Tal autorização foi concedida à Companhia pelo Banco Central conforme Ofício DEORF/COFIN II 2001/125, de 26 de setembro de 2001. Em 31 de janeiro de 2005, as 600.000 debêntures da 7ª emissão da Companhia encontravam-se em circulação. 8a Emissão de Debêntures em 2002 Em 1o de novembro de 2002, a Companhia realizou sua 8ª emissão de debêntures, para distribuição pública, em duas séries. A 1ª série da 8ª emissão era composta por 500.000 debêntures com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, e a segunda, por 2.702.565 debêntures com valor nominal unitário de R$ 100,00, na data de emissão. As debêntures de ambas as séries são da forma nominativa, escritural, da espécie sem garantia (subordinadas) e não conversíveis em ações de emissão da Companhia. As debêntures da 1ª e da 2ª série da 8ª emissão são remuneradas com base na Taxa DI acrescida de spread de 0,75% ao ano, tendo vencimento final previsto para 1º de novembro de 2022. Em 31 de janeiro de 2005, todas as debêntures de ambas as séries da 8ª emissão da Companhia estavam circulação. 82 9a Emissão de Debêntures em 2005 Em 14 de janeiro de 2005, a Companhia realizou a sua 9ª emissão de debêntures, para distribuição pública, em duas séries, sendo cada uma das séries composta por 200.000.000 debêntures, com valor nominal unitário de R$ 10,00, na data de emissão, qual seja, 1º de outubro de 2004. As debêntures de ambas as séries são da forma nominativa, escritural, da espécie sem garantia (subordinadas) e não conversíveis em ações de emissão da Companhia. As debêntures da 1ª série da 9ª emissão não têm seu valor nominal unitário atualizado e são remuneradas a uma taxa equivalente a 100% da variação da Taxa DI (ano base 252 dias). As debêntures da 2ª série da 9ª Emissão têm seu valor nominal unitário atualizado pelo fator da variação da cotação de fechamento da taxa do dólar, fazendo jus a juros remuneratórios de 6,50% ao ano (base 360 dias). O vencimento final das debêntures da 1ª e da 2ª séries está previsto para 1º de outubro de 2024. Em 31 de janeiro de 2005, todas as debêntures de ambas as séries da 9ª emissão da Companhia estavam circulação. 83 OPERAÇÕES E NEGÓCIOS COM PARTES RELACIONADAS O relacionamento da Itauleasing com as sociedades ligadas, controladas e a ela associadas dá-se mediante a prática de condições normais de mercado, sendo realizadas principalmente operações financeiras, tais como a obtenção de créditos dentro das normas e limites fixados pelo Banco Central. As operações com partes relacionadas em que a Companhia estava envolvida, em 31 de dezembro de 2004, foram realizadas basicamente com o Banco Itaú, a valores e prazos usuais de mercado e em condições de comutatividade. A tabela a seguir apresenta as principais operações em aberto da Companhia com o Banco Itaú nos períodos indicados: (em R$ mil) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Instrumentos Financeiros Derivativos Recursos de Debêntures Despesas de Serviços (em R$ mil) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Instrumentos Financeiros Derivativos Recursos de Debêntures Despesas de Serviços Exercícios Encerrados em 31 de dezembro 2001 2002 Ativos/(Passivos Receitas/(Despe Ativos/(Passivos Receitas/(Despe ) sas) ) sas) 4.014.749 568.805 6.208.940 441.825 74.787 44.473 103.809 27.706 (2.721.802) - (292.438) (14.033) (4.622.489) - (617.329) (5.832) Exercícios Encerrados em 31 de dezembro 2003 2004 Ativos/(Passivos Receitas/(Despe Ativos/(Passivos Receitas/(Despe ) sas) ) sas) 7.462.484 1.392.004 7.204.340 1.077.034 290.345 186.451 76.937 662.234 (5.764.929) - (1.115.066) (9.435) (6.842.796) - (1.389.671) (64.621) A Itauleasing utiliza a estrutura material e pessoal do Banco Itaú para atender suas necessidades operacionais nas áreas de auditoria, contencioso judicial, consultoria jurídica, contabilidade financeira, marketing, recursos operacionais (sistema de computadores) e recursos humanos. A Companhia também utiliza a rede de distribuição do Banco Itaú para oferecer seus produtos. A oferta de produtos da Companhia inclui também o acesso à Internet por meio do site da Itaucred (vide item “Internet” na seção “Atividades do Banco Itaú” deste Prospecto). A Companhia celebrou, em 10 de março de 1998, contrato de Convênio e Rateio de Custos Comuns com o Banco Itaú, por meio do qual o Banco Itaú comprometeu-se a manter estrutura que atenda às necessidades da Itauleasing e do Banco Itaú. Este contrato foi celebrado tendo em vista a otimização dos recursos do Banco Itaú disponíveis, abrangendo pessoal especializado e equipamentos em geral, objetivando ganhos de escala para ambas as partes contratantes. O contrato de Convênio e Rateio de Custos Comuns foi celebrado por prazo indeterminado, podendo ser denunciado sem ônus, por qualquer das partes, mediante aviso com antecedência de 30 dias. A Itauleasing pagará mensalmente ao Banco Itaú quantia relativa aos custos envolvidos com a estrutura que vier a utilizar. Adicionalmente, a Itauleasing aplica suas disponibilidades junto a instituições financeiras, nas modalidades de aplicação admitidas pela regulamentação aplicável, conforme autorizado pela Resolução CMN n.º 2.309/96, realizando aplicações inclusive junto ao Banco Itaú. Os recursos aplicados pela Itauleasing junto ao Banco Itaú são por este utilizados na prática de suas atividades bancárias, a exemplo do que ocorre com as aplicações de qualquer outro cliente do Banco Itaú. 84 3. Atividades do Banco Itaú Captação de Recursos Gestão de Risco e Política de Provisões Informações Financeiras Selecionadas do Itaú Holding Índices e Limites de Solvabilidade e Demais Limites Operacionais 85 INFORMAÇÕES SOBRE O BANCO ITAÚ ATIVIDADES DO BANCO ITAÚ A seguir encontram-se descritas informações sobre o Banco Itaú e o Itaú Holding, suas controladas e principais integrantes do Conglomerado Itaú. Tendo em vista que este Prospecto refere-se ao Programa de Distribuição da Itauleasing, e não do Banco Itaú e/ou do Itaú Holding, suas controladas e principais integrantes do Conglomerado Itaú, a descrição abaixo contém informações selecionadas sobre as referidas companhias. Para maiores informações sobre o Banco Itaú e o Itaú Holding, suas controladas e principais integrantes do Conglomerado Itaú, a Companhia recomenda ao investidor a leitura das demonstrações financeiras anuais (IAN) do Itaú Holding, das demonstrações financeiras trimestrais (ITR) do Itaú Holding, bem como dos demais documentos disponíveis para investidores nos termos da regulamentação aplicável. Histórico O Banco Itaú teve sua origem no Banco Central de Crédito, fundado por Alfredo Egydio de Souza Aranha, que iniciou sua operações em 2 de janeiro de 1945. Nas décadas de 60 e 70, o Banco Central de Crédito uniuse a outras instituições financeiras por meio de operações societárias tais como fusões e incorporações. Em setembro de 1964, o Banco Itaú e o Banco Federal de Crédito, nova denominação do Banco Central de Crédito, anunciaram sua fusão. Somente em 1973, após a incorporação do Banco Português do Brasil S.A., foi adotada, definitivamente, a denominação social Banco Itaú S.A. Em 1988, o Banco Itaú foi transformado em banco múltiplo, adquirindo nos anos seguintes importantes instituições financeiras do mercado brasileiro, quais sejam: (i) BFB; (ii) Banerj; (iii) Bemge; (iv) 88,04% das ações do capital total do Banestado, participação esta que foi aumentada posteriormente para 89,58%; (vi) Banco BBA; (vii) Banco Fiat; e (viii) Banco AGF. O Banco Itaú também apresenta inserção no mercado internacional, com participações na Argentina, Portugal, Luxemburgo e Londres, além de manter presença nos Estados Unidos por meio de um escritório de representação e de uma corretora de valores. Após a realização das operações acima mencionadas, o Banco Itaú transformou-se na principal instituição financeira de um dos conglomerados financeiros mais relevantes no Brasil e na América Latina, atuando de forma marcante em diversos segmentos do mercado financeiro nacional e internacional, sendo considerado a instituição financeira brasileira com maior presença no mercado internacional e a instituição financeira com maior valor de mercado da América Latina. O Banco Itaú é uma organização estritamente focada no negócio bancário e seus correlatos. É um banco múltiplo que opera as carteiras comercial, de investimentos, de crédito ao consumidor e de crédito imobiliário. Seu posicionamento é multifocado, atuando em todos os mercados financeiros, tanto em termos de negócios, como de produtos e mercados-alvo, por meio da operação articulada de suas estruturas comerciais e empresas controladas ou coligadas, cada uma delas especializada em diferentes segmentos de mercado. O varejo bancário doméstico é a operação do Banco Itaú de maior dimensão, mas a referida instituição tem posição destacada também nas áreas de private banking, administração de fundos de investimento e recursos de terceiros, operações estruturadas, financiamento ao comercio exterior brasileiro, câmbio, mercado de capitais, investidores institucionais, underwriting, custódia, corretagem de valores mobiliários, cartões de crédito, leasing, seguros, capitalização e previdência privada. Aquisições Desde 2000, o Banco Itaú realizou algumas aquisições de instituições financeiras e empresas, que seguem brevemente descritas abaixo: 86 Aquisição do Banestado Em leilão realizado em 17 de outubro de 2000, na Bolsa de Valores do Estado do Paraná, o Banco Itaú adquiriu, com seus próprios recursos, 88,04% das ações representativas do capital social total do Banestado, pelo preço de R$ 1,6 bilhões. A referida aquisição resultou na participação do Banco Itaú no capital social das sociedades controladas direta ou indiretamente pelo Banestado, atuantes em segmentos como seguros, administração de recursos, cartões de crédito e capitalização, além de ter consolidado a liderança do Banco Itaú em três dos cinco maiores Estados brasileiros. A folha de pagamento dos funcionários públicos do Estado do Paraná permanecerá vinculada ao Banestado por cerca de 5 anos, tendo sido esta aquisição importante no processo de consolidação da posição do Banco Itaú como banco de varejo. Aquisição Lininvest Ainda em 2000, a Itaú Corretora, sociedade controlada pelo Banco Itaú, adquiriu 100% do capital social da Lininvest, proprietária de um dos principais sites de investimentos existentes no mercado brasileiro. A Lininvest mudou seu nome para Investa e lançou um novo website em setembro de 2001 (www.investa.com.br). Atualmente o Investa é um portal especializado na distribuição de produtos de investimento pré-selecionados, na negociação de ações e em prestação de serviços de consultoria financeira independente e personalizada, com atendimento a clientes por meio de canais integrados, tais como Internet, central de relacionamento e assessores financeiros. O Investa distribui quotas de emissão de fundos de investimento classificados pela Standard & Poor’s como os melhores fundos do mercado, os chamados Selected Funds. Aquisição Lloyds TSB Asset Management Em 03 de outubro de 2001, o Banco Itaú adquiriu as atividades de administração de recursos e de private bank da Lloyds TSB Asset Management, especializada na oferta personalizada de portfólios administrados e de uma ampla linha de fundos de investimento de renda fixa, derivativos e ações. Com essa aquisição, o Banco Itaú elevou o volume de recursos administrados, reforçando sua posição no mercado de administração de recursos de terceiros e fortaleceu sua liderança entre os gestores privados de recursos de investidores institucionais, corporate e de clientes private bank. Aquisição do Banco do Estado de Goiás - BEG Nos termos do Contrato de Compra e Venda de Ações do BEG, celebrado entre a União Federal e o Banco Itaú em 7 de dezembro de 2001 (o “Contrato de Compra e Venda”), o Banco Itaú adquiriu o controle acionário do BEG em conformidade com o Edital do Programa Nacional de Desestatização - PND n.º 2001/001 (“Edital de Privatização”), que estabeleceu as condições de desestatização do BEG, mediante alienação das ações ordinárias e preferenciais do seu capital social, de propriedade da União Federal. As ações ordinárias e preferenciais de emissão do BEG de propriedade da União Federal foram adquiridas pelo Banco Itaú pelo preço total de R$ 665.000.000,00, equivalente a R$ 218,70 por lote de mil ações. O BEG foi constituído em 14 de novembro de 1951, por meio da Lei Estadual 586, sendo sua primeira carta patente emitida em 4 de junho de 1955. Ao longo dos anos 60, o número de agências do BEG apresentou um elevado crescimento, passando de 10 para 39 unidades. Na década de 70, várias aquisições contribuíram para o crescimento da instituição, chegando a atingir a marca de 61 agências. Desde 1993, o BEG opera como banco múltiplo. Em 1999, o controle do BEG foi transferido para a União, em troca de vários ativos da carteira da instituição, destinados ao Estado de Goiás. No mesmo ano, a União promoveu um aumento de capital de R$ 246 milhões, que deixou o BEG dentro dos limites mínimos de capitalização estabelecidos pela regulamentação. A União alienou ações representando 93,8% do BEG através de leilão público no dia 4 de dezembro de 2001, o qual foi vencido pelo Banco Itaú. 87 O BEG é um banco múltiplo, organizado sob a forma de sociedade por ações de capital aberto, com sede e foro na cidade de Goiânia, Estado de Goiás, com prazo indeterminado de operação, tendo por objeto social a prática de operações ativas, passivas e acessórias inerentes às respectivas carteiras comercial (incluindo as áreas rural e cambial), de crédito, financiamento e investimento, desenvolvimento, crédito imobiliário e arrendamento mercantil em consonância com as normas legais e regulamentares em vigor. Aquisição do Banco BBA Em 2002, o Banco Itaú adquiriu, mediante autorização do Banco Central e das demais autoridades competentes, 95,75% do capital total do Banco BBA. A aquisição incluiu as subsidiárias do Banco BBA no País e no exterior e a participação minoritária detida por terceiro na Fináustria Participações (a qual posteriormente passou a ser controlada diretamente pela Companhia, desde 20 de novembro de 2003). O valor pago pelo Banco Itaú foi de aproximadamente R$ 3,3 bilhões, compreendendo recursos financeiros, títulos de dívida subordinada e ações. O Banco BBA atuava no segmento de atacado, fornecendo aos seus clientes corporativos e private produtos e serviços de administração de fundos, corretora, financeira e banco de investimento. A partir da aquisição do Banco BBA pelo Banco Itaú, foi criado um novo banco, denominado Banco Itaú BBA. Com autonomia operacional e controle compartilhado com o Banco Itaú, o Banco Itaú BBA tem por objetivo reforçar a segmentação dos negócios corporate e de banco de investimento. Os ativos e passivos vinculados às operações corporate e de banco de investimento, atualmente detidos pelo Banco Itaú foram transferidos ao Banco Itaú BBA. As atividades de administração de fundos, carteiras e de private bank do Banco BBA foram integradas aos respectivos segmentos no Banco Itaú ou em suas controladas. O controle e gestão da Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento, bem como sua carteira de operações de crédito ao consumidor, foram integralmente passadas ao Banco Itaú. A associação com o Banco BBA possibilitou a segmentação de modo efetivo das atividades de banco de varejo e de banco de atacado. O Banco Itaú, após referida associação, continuou operando no mercado de varejo e reforçou sua tradição histórica de atendimento diferenciado à pessoa física, private bank, micro, pequena e média empresa. Aquisição do Banco Fiat Em março de 2003, o Banco Itaú, a Fiat Auto S.p.A. e a Fiat Automóveis S.A. (“Fiat Automóveis”) concluíram as negociações para aquisição, pelo Banco Itaú, de 99,9% do capital social do Banco Fiat. O preço de aquisição foi equivalente a, aproximadamente, R$ 897 milhões, implicando apuração de ágio de R$ 462 milhões. No Brasil, o Banco Fiat é líder dentre bancos e sociedades de crédito, financiamento e investimento afiliados a montadoras de automóveis, sendo responsável pelo financiamento de aproximadamente 40% do volume total das vendas de veículos novos da marca Fiat. A aquisição do Banco Fiat fortaleceu a posição do Banco Itaú no mercado de financiamento, leasing e consórcio de automóveis, uma vez que o Banco Fiat passou a concentrar as operações de financiamento e leasing de veículos, serviços financeiros e administração de consórcio da marca Fiat. As operações tradicionalmente voltadas para o financiamento de estoques e investimentos da rede de concessionárias e fornecedores da montadora permanecem sob o controle e administração da Fiat Automóveis. Aquisição do Banco AGF e da AGF Vida e Previdência Em outubro de 2003 foram concluídas as transações entre o Banco Itaú e as empresas AGF Brasil Seguros e AGF do Brasil Participações Ltda. para aquisição, pelo Banco Itaú, do Banco AGF, da AGF Vida e Previdência e da carteira de vida em grupo da AGF Brasil Seguros, pelo valor de R$ 243 milhões. 88 Com a aquisição de operações de seguro de vida, de previdência privada e de administração de fundos, representada pela aquisição do Banco AGF, da AGF Vida e Previdência e da carteira de vida em grupo da AGF Brasil Seguros, o Banco Itaú ampliou sua atuação em segmentos estrategicamente importantes para o seu crescimento e para o aumento de sua rentabilidade. Reorganização Societária Em fevereiro de 2003, o Banco Central aprovou a realização de uma reorganização societária no âmbito do Conglomerado Itaú por meio da qual as empresas e os vários segmentos de negócios financeiros do grupo foram abrigados sob o controle societário do Itaú Holding. Após aprovação pelo Banco Central e CVM, a reorganização societária foi também comunicada à Securities and Exchange Commission - SEC, à Bolsa de Valores de Nova Iorque - NYSE e à Associação Nacional de Corretoras dos Estados Unidos – NASD. No âmbito da referida reorganização societária, o Itaú Holding incorporou a totalidade das ações do capital social do Banco Itaú, convertendo-o em sua subsidiária integral. Dessa forma, os acionistas do Banco Itaú tiveram suas participações acionárias substituídas por ações escriturais da mesma espécie e com as mesmas características de emissão do Itaú Holding, à razão de uma nova ação para cada ação possuída, em consonância com o pertinente laudo de avaliação. Ainda no âmbito do mesmo processo de reorganização societária, foi aprovada a incorporação, pelo Itaú Holding, das ações preferenciais emitidas pelo Banco Itaú no processo de aquisição do Banco BBA, por meio da troca por ações escriturais de mesma espécie e características das referidas ações preferenciais. A introdução do Itaú Holding não resultou em diluição da participação dos acionistas, nem alteração nos direitos das ações por eles detidas, os quais receberam ações do Itaú Holding da mesma espécie e com as mesmas características das ações do Banco Itaú. A reorganização societária teve por objetivo dar maior autonomia e transparência às operações e às demonstrações financeiras das sociedades que integram o Conglomerado Itaú, possibilitando a identificação das operações do segmento corporate e de investimentos e maximizando a alocação e utilização de capitais nos vários segmentos em que o Conglomerado Itaú opera. Itaú Holding Criado no âmbito da reestruturação societária do Conglomerado Itaú, o Itaú Holding é a sociedade de participações que abriga sob seu controle acionário empresas que atuam exclusivamente na área de serviços financeiros, tendo como suas principais controladas o Banco Itaú e o Banco Itaú BBA. O Itaú Holding atua, no Brasil e no exterior, em todas as modalidades da atividade bancária por meio das carteiras comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e investimento e de arrendamento mercantil de suas controladas e coligadas, atuando, inclusive, em operações de câmbio e nas atividades bancárias complementares, ou seja, seguros, previdência privada, capitalização, administração de cartões de crédito, administração de consórcios e corretagem de títulos e valores mobiliários. Adquirindo bancos de posicionamento mercadológico diferenciado, detentores de expertise em operações financeiras e segmentos mais sofisticados, no mercado nacional e internacional, o Itaú Holding diversificou-se e ampliou seu portifólio de operações, colocando-se em posição de liderança em segmentos como o das grandes corporações, private e de administração de recursos, além da tradicional liderança no varejo, por meio da atuação do Banco Itaú. Com patrimônio líquido consolidado de R$ 13.971.082 mil e ativos consolidados de R$ 130.338.643 mil, em 31 de dezembro de 2004, o Itaú Holding era a instituição financeira de maior valor de mercado na América Latina. Em 2002, o Itaú Holding obteve autorização para operar nos Estados Unidos em igualdade de condições em relação às demais instituições financeiras que atuam naquele país como Financial Holding Company. Os fatores que levaram à qualificação do Itaú Holding foram o seu alto nível de capitalização, a qualidade de sua administração, o histórico das operações desenvolvidas no Brasil, a experiência e capacidade de estabelecer atividade bancária nos Estados Unidos da América, bem como a existência de controles e práticas consolidadas de compliance, dentro dos padrões exigidos pela legislação dos Estados Unidos da América, tanto em suas operações no Brasil quanto nos demais países em que atua. 89 O Itaú Holding realiza suas atividades, principalmente, por meio do Banco Itaú e do Banco Itaú BBA, sendo responsável pela coordenação estratégica e centralização das áreas de controle de riscos, auditoria e tesouraria desses bancos. Cada uma das duas organizações tem ampla expertise em seus mercados e o desempenho do conjunto evidencia a importância da sinergia alcançada. Organograma Societário Em 31 de dezembro de 2004, a estrutura acionária do Conglomerado Itaú, resultado do processo de reorganização societária, era representada de acordo com o organograma a seguir: ITAÚSA - 87,76% c/voto - 46,02% total Banco Itaú Holding - 100% c/voto - 100% total Banco Itaú Participações Diretas/Indiretas - 99,99% c/voto - 99,99% total Participações Diretas - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% c/voto - 99,99% total Banestado Banerj BEG - 81,44% c/voto - 79,03% total - 99,99% c/voto - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% total Bemge Itaucard Banco Fiat -100% c/voto -100% total Itauvest - 99,99% c/voto - 99,99% total - 49,00% c/voto - 74,50% total - 15,34% c/voto - 14,89% total - 100,00% c/voto - 99,99% total BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Banco Itaú BBA - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% c/voto - 99,99% total - 99,99% c/voto - 99,99% total Itaú Banco de Investimento S.A. Itaú Capitalização Itaú LAM -100% c/voto -100% total -100% c/voto -100% total - 99,99% c/voto - 99,99% total Itaú Corretora Itauleasing Itaú Seguros Itaucred -100% c/voto -100% total - 99,99% c/voto - 99,99% total Itaú Vida e Previdência S.A. - 99,99% c/voto - 99,99% total Banco Itaú Buen Ayres S.A. Fináustria Asses, Adm.e Serv. de Créd. Ltda. -100% c/voto -100% total - 17,57% c/voto - 19,13% total Banco Itaú Europa, S.A. Itaú Bank, Ltd. - 33,33% c/voto - 33,33% total Credicard S.A. Adm. de Cartões de Crédito 90 -100% c/voto -100% total Fináustria Participações - 99,99% c/voto - 99,99% total ináustria Arrendamento Mercantil S.A. -100% c/voto -100% total Fina Promoção e Serviços S.A. Ofertas Públicas para Aquisição de Ações Visando uma redução de custos decorrentes da manutenção de registro de companhia aberta e o interesse estratégico do Itaú Holding em ser a única instituição financeira do Conglomerado Itaú a ter ações negociadas em bolsa de valores, foi promovido, em 2003, o fechamento do capital dos bancos BEG, Bemge e Banestado. Para tanto, o Itaú Holding realizou Ofertas Públicas de Aquisição de Ações Ordinárias e Preferenciais para Cancelamento de Registro de Companhia Aberta (“OPA”) aos titulares das ações de emissão das referidas instituições, nos termos da Instrução CVM n.º 361 e da Lei das Sociedades por Ações. O leilão da OPA acima referida foi realizado na BOVESPA em agosto de 2003, sendo que as ações remanescentes foram resgatadas pelos bancos emissores para cancelamento em setembro do mesmo ano. Em 31 de dezembro de 2004, o ágio gerado pelas aquisições decorrentes da OPA e pelo resgate das ações remanescentes, no montante de R$ 19.933,00, estava integralmente amortizado. Quantidade de Ações 17.217.197 41.926.341 3.956.867.588 (%)* Valor Pago (R$) Banestado 2,60 BEG 1,16 Bemge 0,15 Total (*) percentual em relação ao total das ações representativas do capital da instituição. 16.906 7.063 4.002 27.971 A Marca Itaú Em 2003, a marca Itaú foi classificada, pela segunda vez consecutiva, como a mais valiosa do país. A classificação teve como base um estudo elaborado pela consultoria inglesa Interbrand, líder mundial em consultoria de marca. O trabalho avalia a importância e a força da marca na geração de resultados futuros da empresa, levando em conta a performance, a relação com o mercado e a capacidade de atuar em cenários altamente competitivos. Esse estudo indicou uma significativa evolução do valor da marca Itaú, que passou de US$ 970 milhões em 2001 para US$ 1.093 milhões em 2003 e US$ 1.204 milhões em 2004. O reconhecimento da marca Itaú reforça a consistência da filosofia de administração do Conglomerado Itaú e a adequação de sua estratégia de negócios. Reflete, ainda, a eficácia da gestão de recursos e a permanente busca pelo aprimoramento das relações estabelecidas com os públicos estratégicos, ou seja, clientes, acionistas, funcionários, entidades governamentais e demais parceiros. A gestão da marca Itaú é um processo iniciado há mais de 30 anos. Em 2003, tal processo foi aprimorado de modo a tornar-se mais estruturado, por meio do qual são realizadas avaliações periódicas do valor da marca Itaú. Além disso, foi dado início ao movimento de explicitação clara dos valores e práticas que devem estar sempre associados à marca Itaú, visando manter a consistência da imagem das sociedades que integram o Conglomerado Itaú diante de todos os públicos com os quais interagem. Áreas de Atuação O Banco Itaú é um dos maiores bancos de varejo do país, com atuação nos mercados financeiro e de capitais, no Brasil e no exterior. Por meio de uma estratégia de segmentação, construída ao longo de mais de 20 anos, dispõe de estruturas, produtos e serviços desenvolvidos para atender às necessidades específicas de diferentes perfis de clientes, quais sejam, pequenas empresas (UPJ - Unidade Pessoa Jurídica), médias empresas (Itaú Empresas), Poder Público, Investidores Institucionais, pessoas físicas e microempresas (rede de agências), pessoas físicas de alta renda (Itaú Personnalité) e clientes com elevado patrimônio financeiro (Private Bank). Em 2003, houve um aprofundamento do processo de segmentação das atividades desenvolvidas pelo Banco Itaú com a aquisição do Banco BBA e a posterior transferência, para o Banco Itaú BBA, da carteira de negócios relacionados ao atendimento de grandes empresas do mercado brasileiro. A nova estrutura dos 91 negócios criou condições necessárias para o Banco Itaú colocar maior foco nos segmentos de micro, pequenas e médias empresas. Por meio de suas unidades de negócios (que consistem em áreas do próprio Banco Itaú voltadas ao desenvolvimento de produtos e serviços especializados em determinados segmentos), bem como por meio de suas controladas e coligadas, o Banco Itaú atua nas áreas de underwriting, custódia, corretagem de valores mobiliários, seguros, capitalização e previdência privada, cartões de créditos, concessão de empréstimos, adiantamentos, abertura de crédito, financiamento a exportações e importações, arrendamento mercantil (leasing), estruturação de projetos, concessão de garantias, dentre outras atividades. A seguir encontram-se descritas as áreas de atuação mais significativas do Banco Itaú. 1) Ativos e Empréstimos Em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú administrava cerca de 13,9 milhões de contas correntes, 7,3 milhões de contas-poupança e 7 milhões de cartões de créditos de seus 11,8 milhões de clientes ativos. Para atender a seus clientes, o Banco Itaú contava, em 31 de dezembro de 2004, com uma rede de distribuição composta por 24.876 pontos de venda, incluindo 3.073 agências e postos de atendimento bancário (653 PABs) e 21.150 caixas eletrônicos. As agências do Banco Itaú concentram-se, principalmente, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Em 31 de dezembro de 2004, a carteira consolidada de empréstimos, arrendamentos, adiantamentos, fianças e operações de crédito do Banco Itaú totalizou R$ 53,3 milhões, apresentando crescimento de 24,77% em relação ao ano de 2003. Em 31 de dezembro de 2004, as áreas de micro, pequenas e médias empresas e as operações de crédito de clientes pessoas físicas apresentaram crescimento de 37,51% e 40,04%, respectivamente, em relação ao ano anterior. A tabela a seguir demonstra as operações de crédito realizadas durante os Exercícios Sociais encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2003 e 2004: (em R$ milhões) Exercício social encerrado em 31 de dezembro 2001 2002 2003 2004 Empréstimos Totais ................................. 34.282 45.414 44.061 53.275 Moeda Nacional......................................... Pessoas Físicas........................................... Micro, Pequenas e Médias Empresas......... Grandes Empresas ..................................... 25.878 11.738 3.132 11.008 31.286 12.451 3.985 14.850 31.825 14.364 5.814 11.647 41.756 20.116 7.995 13.645 Moeda Estrangeira ..................................... Comércio Exterior ..................................... Banco Itaú Buen Ayre................................ Outros ........................................................ Aplicações Interfinanceiras de Liquidez.... Títulos e Valores Mobiliários .................... 8.404 4.476 732 3.196 10.070 19.321 14.128 9.145 476 4.507 16.972 25.188 12.236 10.826 0 1.410 22.785 24.180 11.520 10.282 0 1.238 25.397 28.258 Atendendo à Resolução CMN n.º 3.109, de 24 de julho de 2003, conforme alterada, e procurando viabilizar a ampliação do crédito para pessoas de baixa renda, o Banco Itaú lançou, em agosto de 2003, o produto Microcrédito Itaú, que consiste em um empréstimo parcelado, destinado à população de baixa renda e microempreendedores. Essa linha de crédito disponibiliza empréstimo de até R$ 500,00 para pessoas físicas e de até R$ 1.000,00 para pessoas jurídicas, com taxa especial de 2% ao mês e prazos flexíveis de 4 a 12 meses. 92 2) Produtos e Serviços para Clientes Personnalité O Itaú Personnalité, unidade de negócio criada em 1999, oferece produtos e serviços específicos, bem como profissionais, estrutura e rede de agências especialmente desenvolvidos para atender clientes pessoa física com renda mensal superior a R$ 5 mil e investimentos significativos. O cliente Personnalité, além de contar com atendimento personalizado e assessoria financeira individualizada, dispõe das facilidades propiciadas pela ampla rede de distribuição do Banco Itaú. Em 31 de dezembro de 2004, o Itaú Personnalité atendia a cerca de 173 mil clientes, sendo responsável pela administração de um volume de recursos da ordem de R$ 17,2 bilhões, apresentando um crescimento de 40% em relação ao volume de recursos administrados em 2003. Além disso, a rede de atendimento do Itaú Personnalité foi expandida de 63 para 78 agências em 2004. 3) Produtos e Serviços Itaú Private Bank Buscando oferecer a seus clientes o melhor atendimento em todos os segmentos, o Banco Itaú criou, em 1991, a unidade de negócios Itaú Private Bank. O Itaú Private Bank oferece alternativas de investimentos independentes, globalizadas e exclusivas, que contemplam assessoria financeira prestada por equipe especializada no planejamento e na execução de estratégias de alocação de investimentos. Apresenta, ainda, uma grande variedade de produtos próprios e de terceiros em nível global, incluindo fundos de investimento, operações estruturadas, previdência privada, seguros, além de serviços bancários, com o suporte de modernas tecnologias. Em 31 de dezembro de 2004, o Itaú Private Bank atendia mais de 6.200 clientes, mantendo posição de liderança em consultoria financeira e patrimonial a grandes investidores. Na mesma data, o Itaú Private Bank administrava, no Brasil e no exterior, um volume total de recursos da ordem de R$ 18 bilhões, o que representa uma evolução no patrimônio de 14,1% em relação a 31 de dezembro de 2003. Com a aquisição do Banco BBA e a transferência da operação do BBA Private para o Banco Itaú, em 2003, tornou-se ainda mais evidente a posição de liderança do Banco Itaú neste segmento. A aquisição do BBA Private Investments, além de agregar significativo volume de negócios domésticos e internacionais, trouxe para o Banco Itaú uma experiência diferenciada e uma equipe de profissionais bem-sucedida na gestão próativa dos negócios dos clientes. Adicionalmente, para aprimorar a oferta de produtos de qualidade reconhecida, o Itaú Private Bank adotou novo modelo de segmentação e atendimento a clientes qualificados, que privilegia a busca de soluções financeiras integradas, focadas na administração de patrimônio total, e que utiliza o conceito denominado wealth management, adotado pelas melhores empresas mundiais de administração de grandes fortunas. 4) Unidade Pessoa Jurídica No primeiro semestre de 2001, o atendimento a pequenas empresas pelo Banco Itaú foi aprimorado com a criação de unidades de negócios dedicadas a esse segmento, as Unidades Pessoa Jurídica (UPJ). Por meio de Unidades Pessoa Jurídica instaladas nas agências do Banco Itaú das principais cidades brasileiras, às empresas com faturamento anual entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões são disponibilizadas áreas e infra-estrutura exclusivas para a realização de negócios e gerentes treinados para oferecer soluções específicas e aconselhamento detalhado sobre os produtos e serviços exclusivos. Em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú atendia cerca de 93 mil pequenas empresas, sendo responsável pela administração de recursos de pequenas empresas da ordem de R$ 4,2 bilhões, apresentando um crescimento de 24,7% em relação ao volume de recursos administrados em 2003. No mesmo período, os empréstimos para pequenas empresas totalizaram, aproximadamente, R$ 1,7 bilhões, representando cerca de 3,19% do total da carteira de crédito do Banco Itaú. 93 5) Itaú Empresas O Banco Itaú, por meio do Itaú Empresas, mantém a relação do dia-a-dia com empresas de médio porte, com faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 100 milhões. A este segmento é oferecida uma ampla variedade de produtos e serviços financeiros, incluindo depósitos, opções de investimento, seguros, planos de previdência privada e produtos de crédito, inclusive empréstimos de capital para investimentos, de capital de giro, financiamentos de estoques e comerciais, serviços de câmbio, de arrendamento mercantil de equipamentos, cartas de crédito e garantias. Em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú atendia cerca de 11,8 mil empresas de médio porte, sendo responsável pela administração de recursos de empresas de médio porte da ordem de R$ 4 bilhões provenientes deste segmento, apresentando um crescimento de 15% em relação ao volume de recursos administrados em 2003. Naquele ano, os empréstimos para clientes corporativos de médio porte totalizaram, aproximadamente, R$ 6,1 bilhões ou 11,45% do total da carteira de crédito do Banco Itaú. 6) Cartões de Crédito O Banco Itaú, por meio de sua controlada Itaucard, atua significativamente no segmento de cartões de crédito. Visando ampliar ainda mais sua participação neste mercado, o Banco Itaú vem aperfeiçoando cada vez mais seus serviços, bem como lançando campanhas para ampliar as vendas. Em 2003, a Itaucard aprimorou o processo de segmentação de sua base de clientes, o que possibilitou a otimização de ações de venda, ativação, relacionamento e manutenção de clientes. Nesse sentido, destacam-se as políticas diferenciadas de taxas de juros e de cálculo do valor do pagamento mínimo de faturas de cartões de crédito. Adicionalmente, novos serviços foram colocados à disposição dos clientes Itaucard por meio dos canais de auto-atendimento (caixas eletrônicos Itaú e Itaú Bankline), de forma a facilitar a realização de consultas e transações, bem como a aquisição de novos produtos e serviços. Em 31 de dezembro de 2004, as receitas de prestação de serviços com administração e processamento de cartões de crédito do Banco Itaú totalizaram aproximadamente R$ 1.170 milhões, apresentando aumento de R$ 194 milhões, ou seja, 20% em relação a 2003. Neste período, o Banco Itaú possuía 20,3% do mercado nacional do segmento de cartões de crédito. O número de cartões Itaucard nas bandeiras Mastercard, Diners Club International e Visa totalizou, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, cerca de 7 milhões, obtendo uma elevação de 13,5% em relação ao mesmo período em 2003. A tabela abaixo representa a base própria de cartões de crédito do Banco Itaú por bandeira em 31de dezembro de 2004: Cartões de Crédito por Bandeira Mastercard 66,7% Diners 1,3% Visa 32,0% O valor das transações realizadas por meio de cartões de créditos ultrapassou R$ 6,4 bilhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, apresentando aumento de 36,1% em relação ao trimestre anterior e 43,14% em relação ao mesmo período em 2003. 94 Adicionalmente, o Banco Itaú atua neste segmento por meio de uma participação no capital social da Credicard, sociedade líder no mercado brasileiro de administração de cartões de crédito. Em 31 de dezembro de 2004, a Credicard possuía uma base de 3,6 milhões de cartões de crédito. Em novembro de 2004, o Banco Itaú acordou com o Citigroup e o Unibanco, todos sócios do Credicard Banco S.A. (“Credicard Banco”), emissora de cartões de crédito, e da Orbitall Serviços e Processamento de Informações Comerciais Ltda. (“Orbitall”), empresa que atua no processamento de transações para o mercado de cartões de crédito, sobre o aumento da participação do Banco Itaú nestas duas empresas. Por meio do acordo referido acima, o Banco Itaú adquiriu metade da participação indireta anteriormente detida pelo Unibanco no Credicard Banco e acordou que irá adquirir a participação do Citigroup e do Unibanco Orbitall (pelo valor de R$ 281 milhões, com ágio estimado de R$ 235 milhões, quando passará a ser o único acionista da Orbitall). Com a aquisição da nova participação no capital social do Credicard Banco, adicionada à participação detida anteriormente pelo Banco Itaú no Credicard Banco, o Banco Itaú aumentou a sua participação no capital social total do Credicard Banco para 50%, resultando em investimento da ordem de R$ 768 milhões, que inclui ágio estimado de R$ 720 milhões, determinado com base na rentabilidade futura estimada para o Credicard Banco. Considerando que o Citigroup e o Unibanco também acordaram, em novembro de 2004, sobre o aumento da participação detida pelo Citigroup no capital social do Credicard Banco. para 50%, o Banco Itaú e o Citigroup celebrarão novo Acordo de Acionistas para a gestão do Credicard Banco, de modo a possibilitar maior captura de sinergia entre o Credicard Banco e seus acionistas. Apesar de estarem sujeitas à determinadas condições acordadas entre os acionistas do conglomerado ao qual pertencem o Credicard Banco e a Orbitall, entre elas a obtenção de aprovações das autoridades competentes, com esta operação, o Banco Itaú (i) fortaleceu sua presença no mercado de cartões de crédito brasileiro, atingindo, em novembro de 2004, por intermédio de sua controlada Itaucard, participação de mercado (por quantidade de cartões) de 20,1%, que representa a sua liderança no mercado de cartões de crédito com ampla aceitação nacional e internacional e (ii) ampliará substancialmente sua presença no estratégico mercado de cartões de crédito e a viabilizará a criação de oportunidades excepcionais para o Banco Itaú atuar no também crescente mercado de cartões private label. 7) Corretagem O Banco Itaú, por meio de sua controlada Itaú Corretora, presta serviços de corretagem de valores mobiliários. Com uma estruturada equipe de profissionais na área de investimento, cobrindo um grande universo de empresas e com uma atuação comercial mais agressiva, em 31 de dezembro de 2004, a Itaú Corretora ocupava a 4ª posição no ranking das corretoras da BOVESPA, com volume financeiro intermediado de R$ 34,5 bilhões e com participação de mercado de 5,7%. Na BM&F, a Itaú Corretora intermediou, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, mais de R$ 1,5 bilhões em volume financeiro, representados por 14.000.000 contratos, apresentando crescimento de 87,83% no volume financeiro e 98,36% na quantidade de contratos em relação ao mesmo período em 2003, além de ter iniciado sua atuação no mercado de mercadorias agrícolas. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, as receitas do Banco Itaú provenientes da prestação de serviços de corretagem de valores mobiliários, por meio da Itaú Corretora, totalizaram, aproximadamente, R$ 67.200 mil, apresentando aumento de 60,35% em relação às receitas verificadas no mesmo período em 2003. Em dezembro de 2000, a Itaú Corretora começou a corretagem online por meio da Itautrade (www.itautrade.com.br), website por meio do qual os clientes da Itaú Corretora podem realizar determinados tipos de negociações via Internet de forma rápida e segura, tais como compra de ações, e, ainda, conectar-se diretamente ao pregão eletrônico da BOVESPA. Em 31 de dezembro de 2004, o Itautrade ocupava o 3º lugar no ranking de operações via Internet, com volume de R$ 2,7 bilhões e participação de mercado de 11,3%. 95 Além do lançamento do Itautrade, para ampliar sua atuação nos mercados nacional e internacional, a Itaú Corretora vem realizando diversos investimentos neste segmento, tais como (i) a aquisição, em 2000, do controle acionário da empresa Lininvest, então proprietária de um dos principais portais de investimento no mercado brasileiro, e (ii) em junho de 2002, a Itaú Securities Inc. (“Itaú Securities”), subsidiária da Itaú Corretora na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, que obteve licença da National Association of Securities Dealers (NASD) para iniciar suas operações no mercado norte americano operando principalmente títulos e ações, com foco no Brasil. Em 31 de dezembro de 2004, o volume negociado no mercado internacional pelas mesas de São Paulo, Nova Iorque e Londres da Itaú Corretora atingiu US$ 4,5 bilhões em ativos de renda fixa. No mesmo período, a Itaú Securities negociou US$ 337 milhões em American Depositary Receipts brasileiros. Custódia e Sistemas O Banco Itaú também tem grande tradição na prestação de serviços para os participantes do mercado de capitais relativos a: (i) escrituração de ações e debêntures; (ii) custódia para fundos de investimento e fundos de pensão; (iii) controladoria para fundos de investimento, American Depositary Receipts (“ADRs”),– Brazilian Depositary Receipts - BDRs, Certificados de Depósitos Argentinos - CEDEAR, fundos imobiliários, fundos de empresas emergentes; e (iv) trustee para operações estruturadas e custódia tradicional. Em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú era responsável pelo controle de cerca de R$ 777 bilhões em ativos financeiros, representando um aumento de 10% em relação ao volume de recursos controlados pelo Banco Itaú em 2003. O Banco Itaú é líder de mercado em custódia e administração de sistema de ativos, possuindo Certificado ISO 9002 para os segmentos relacionados a investidores não residentes, ADRs, fundos constituídos no exterior e custódia de fundos de investimento e carteiras de títulos de valores mobiliários. Em 31 de dezembro de 2004, o segmento do Banco Itaú que se dedicava às atividades de custódia e controladoria contava com um time com cerca de 500 profissionais experientes, sendo 106 dedicados à custódia de ações, debêntures e recebíveis e 394 na administração de fundos de investimento, ADRs e fundos de pensão. Conforme ranking divulgado pela Anbid para o mercado doméstico de custódia, em 31 de dezembro de 2004 o Banco Itaú mantinha custódia e controladoria para um número de fundos/carteiras que atingiu cerca de R$ 178 bilhões em ativos sob custódia, representando 24,4% de participação no mercado. Derivativos O Banco Itaú oferece aos seus clientes, em especial aos clientes corporativos, produtos de derivativos para gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes principalmente das flutuações das taxas de juros e cambial. A maior parte dos contratos de derivativos negociados com clientes do Banco Itaú são referentes à operações de swap e futuros, todas registradas na BM&F ou na CETIP, envolvendo taxas prefixadas, mercado interfinanceiro, variação cambial ou índice de preços. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, as receitas do Banco Itaú provenientes de contratos de derivativos celebrados por seus clientes somaram aproximadamente R$ 532 milhões, apresentando acréscimo de 14,3% em relação às receitas verificadas no mesmo período em 2003. Internet O Banco Itaú disponibiliza aos seus clientes diversos produtos e serviços pela Internet por meio de sites que apresentam informações, simulações de investimento e até mesmo a efetivação de aplicações e contratação de produtos. Em março de 2001, o Banco Itaú deu início a uma associação com a DirectTV Latin América, um provedor de televisão via satélite. Por meio de referida associação, a DirectTV oferece um canal de Home Banking ao 96 clientes do Banco Itaú, fornecendo acesso aos seus produtos e serviços, inclusive pagamento de contas, transferências de dinheiro e várias opções de investimentos. O Banco Itaú busca constantemente ampliar a oferta de novos produtos e serviços disponibilizados pela Internet, apoiado em alianças, como por exemplo, as alianças realizadas com a América Online Latin America (para maiores informações sobre tais alianças, vide item “Alianças e Parcerias” nesta seção do Prospecto), e desenvolvimento de projetos. Além disso, o Banco Itaú procura adaptar seus serviços e produtos disponíveis na Internet às necessidades dos clientes por meio da realização de pesquisas freqüentes. As transações via Home & Office Banking, por meio da página do Banco Itaú na Internet, e nos caixas eletrônicos têm crescido constantemente. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, o volume de transações efetuadas via Home & Office Banking e caixas eletrônicos foi de 525,3 milhões e 1.073,7 milhões, respectivamente, apresentando crescimento de 19% e 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2004, os investimentos do Banco Itaú em tecnologia totalizaram R$ 1 bilhão, aplicados no na aquisição de hardware e software e no desenvolvimento e manutenção da infra-estrutura existente. Mercado de Capitais Durante o ano de 2003, a área de mercado de capitais do Banco Itaú BBA participou de emissões no mercado de capitais doméstico, de debêntures e notas promissórias, assessorando clientes na captação de recursos que totalizaram aproximadamente R$ 3,2 bilhões. Esse montante correspondeu a cerca de 43% de todas as emissões de notas promissórias e debêntures registradas naquele ano. Dentre as emissões referidas acima, destacam-se as emissões de debêntures da Telemar Participações S.A., no volume de R$ 250 milhões e da Fertibrás S.A. no valor de R$ 65 milhões, e a emissão de notas promissórias da Cia. Energética de Minas Gerais – CEMIG, no montante de R$ 300 milhões, nas quais o Banco Itaú BBA atuou como coordenador líder. O Banco Itaú BBA também atuou como coordenador da oferta pública de ações da CPFL Energia S.A., no valor de R$ 1,8 bilhões. De acordo com o ranking ANBID Originação e Distribuição de Renda Fixa de operações no mercado doméstico, o Banco Itaú BBA (considerando o Banco Itaú juntamente com o Banco Itaú BBA) ficou em 2º lugar no segmento de intermediação de operações no mercado de capitais, com uma participação de mercado de 15,1% ao final de 2003. No ano de 2004, a área de mercado de capitais do Banco Itaú BBA assessorou clientes na captação de recursos junto ao mercado local que totalizaram aproximadamente R$ 4,94 bilhões em operações de debêntures e certificados de recebíveis imobiliários. Entre as principais emissões incluem-se as emissões de debêntures da Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A., no valor de R$ 500 milhões, Telemar Participações S.A., no valor de R$ 150 milhões e Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A., no valor de R$ 180 milhões, todas lideradas pelo Banco Itaú BBA. Destacam-se ainda as emissões de debêntures da Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP, no valor de R$ 1,5 bilhão, da Brasil Telecom S.A. no valor de R$ 500 milhões e das Lojas Americanas S.A. no valor de R$ 200 milhões, nas quais o Banco Itaú BBA atuou como coordenador. De acordo com o ranking ANBID de originação e distribuição de renda fixa de operações no mercado doméstico, base janeiro a novembro de 2004, o Banco Itaú BBA ocupava, em 31 de dezembro de 2004, o 1º lugar com uma participação de mercado de 24,7% e 24,5%, respectivamente. Seguros, Previdência e Capitalização No segmento de seguros, o Banco Itaú atua por meio de sua controlada Itaú Seguros e suas subsidiárias. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, a Itaú Seguros apresentou lucro líquido no valor de R$ 459 milhões, resultando na rentabilidade de 38,57% sobre o patrimônio líquido equivalente a R$ 1.190 milhões. Em 2004, os prêmios consolidados auferidos, excetuados os prêmios de saúde, somaram R$ 2.122 milhões e as provisões técnicas totalizaram R$ 1.413 milhões. Em 2004, o índice de sinistralidade foi de 51%. Com isso, o combined ratio, índice que reflete a soma dos percentuais relativos aos sinistros retidos, despesas comerciais e administrativas, em relação ao prêmio ganho, 97 atingiu 92,3% em 31 de dezembro de 2004, melhorando 2,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior e 1,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Estes índices atestam a qualidade da gestão e controle implantados na Itaú Seguros. Buscando atrair mais clientes e aumentar suas operações, a Itaú Seguros aperfeiçoou os processos de renovação dos contratos de seguro Itauvida. Com os resultados favoráveis e o forte controle de riscos, a Itaú Seguros acredita ter condições de aumentar suas operações com seguros. Na área de capitalização, o Banco Itaú atua por meio da Itaú Capitalização. Em 2004, a Itaú Capitalização comercializou 14.192 mil PIC’s (títulos de prestação mensal). Em 31 de dezembro de 2004, a Itaú Cpitalização acumulava carteiras com mais de 3,6 milhões de títulos ativos. Em 2004, a Itaú Capitalização distribuiu mais de 31 milhões de prêmios em dinheiro para 917 clientes sorteados. A tabela abaixo demonstra o resultado parcial do segmento de capitalização do Banco Itaú nos períodos indicados: Receitas de Capitalização................................ Despesas com Variações de Provisões Técnicas........................................................... Resultado de Capitalização ............................. Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro 2003 2004 (R$ milhões) 822 856 (622) (644) 199 210 O Banco Itaú atua na área da previdência privada por meio da Itaú Previdência. Buscando atender aos clientes que desejam investir na formação de poupança de aposentadoria, a Itaú Previdência lançou uma nova família de produtos, o FlexPrev VGBL, que complementa a família de produtos FAPI e FlexPrev PGBL. Como resultado de seu forte crescimento, em 31 de dezembro de 2004, a Itaú Previdência ocupava a 2ª posição no ranking em provisões técnicas e VGBL, somando R$ 8.565 milhões, consideradas as reservas da AGF Vida e Previdência, adquirida pelo Banco Itaú em 2003. A receita de prêmios do VGBL do Banco Itaú foi de R$ 86 milhões em 2004, com crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. As receitas de planos de previdência totalizaram R$ 3.710 milhões, 34,2% superior à receita apurada em 2003. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, a carteira de investimentos dos planos de previdência e VGBL cresceu 49,1%, chegando a R$ 6.127 milhões, com evolução de 122,2% em relação ao mesmo período em 2003. Considerando-se apenas o produto VGBL, em 30 de setembro de 2004, a Itaú Previdência ocupava a 2ª posição no ranking, com 23,4% de participação no mercado em provisões técnicas e 24,2% em captação. A partir de dezembro de 2002, a Itaú Previdência passou a oferecer seguros de vida para a base de clientes do Banco Itaú, devido à grande sinergia existente entre os planos de previdência e seguros de vida. A tabela a seguir demonstra os resultados parciais de seguros, capitalização e previdência do Banco Itaú nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2003 e 2004: 98 Receitas de Seguros, Cap. e Previdência .............................. Receitas de seguros ............................................................... Receitas de Capitalização ...................................................... Receitas de Previdência......................................................... Despesas com Variações de Provisões Técnicas ................... Seguros .................................................................................. Capitalização ......................................................................... Previdência Privada ............................................................... Resultado Parcial de Seguros, Cap. e Previdência .............. Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro 2003 2004 (R$ milhões) 5.088 6.233 1.420 1.662 822 856 2.766 3.715 (2.578) (2.957) (94) (104) (622) (645) (1.862) (2.208) 2.430 3.276 Outros Produtos e Serviços O Banco Itaú também disponibiliza a seus clientes uma gama de serviços que podem ser efetuados por meio de caixas eletrônicos, telefones, fax, computador, débito automático e compras em cartão de débito. Os clientes do Banco Itaú realizam cerca de 8 milhões de transações por meio do auto-serviço diariamente. Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2004, os pontos de atendimento totalizaram 24.876 contra 23.436 em dezembro do ano anterior. O crescimento observado deve-se ao foco dado pelo Banco Itaú na expansão de sua rede de caixas eletrônicos, que teve aumento de 341 unidades no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004. A redução verificada no número de agências e de postos de atendimento bancário (PABs) é resultado da conclusão do processo de migração das bandeiras Bemge, Banestado e BEG para o Banco Itaú e do processo de migração do Banerj, concluído até o final do ano de 2004, tendo sido inauguradas 15 novas agências até 31 de dezembro de 2004. A tabela abaixo ilustra o mencionado nos parágrafos acima: Volume de Transações no Auto-Atendimento nos Períodos Encerrados em 31 de dezembro* Serviço 2003 2004 (Quantidade em milhões) Caixas Eletrônicos....................................... 1.619 1.766 Débitos automáticos .................................... 302 322 Itaufone/Bankfone………………………… 186 165 …….... Bankline (Home & Office Banking) ........... 440 525 Itaufax ......................................................... 10 8 Compras com Cartão de Débito .................. 121 158 Total ............................................................ 2.677 2.943 * Estes dados contemplam Banco Itaú, Banerj, Bemge, Banestado e BEG. Variação (%) 9,08 6,62 (11,29) 19,32 (20,00) 30,58 9,94 Presença no Exterior A seguir encontram-se descritas as atividades mais relevantes do Banco Itaú no exterior, em 31 de dezembro de 2004: 99 Itaú Buen Ayre Buscando maior presença no mercado internacional, foi realizada, em 1999, a fusão do Banco Itaú Argentina com o Banco del Buen Ayre S.A. (“Banco Del Buen Ayre”), que resultou na constituição do Itaú Buen Ayre. Após a fusão, foram criadas medidas visando a otimização da rede de agências do Itaú Buen Ayre, na tentativa de propiciar a redução de seus custos operacionais. Apesar da conjuntura política e econômica desfavorável na Argentina nos últimos anos, o Itaú Buen Ayre apresentou resultados positivos em função da liquidez e da quantidade de seus ativos. O Itaú Buen Ayre manteve-se em posição líquida no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, caracterizando-se como doador permanente de recursos no mercado financeiro e efetuando empréstimos a clientes. Atualmente, o Itaú Buen Ayre encontra-se em processo de redução de custos para compatibilizar sua estrutura operacional com sua nova dimensão de negócios. A administração do Banco Itaú acredita que os níveis de provisões para créditos serão suficientes para absorver as perdas resultantes da aquisição do Banco Del Buen Ayre. Em 31 de dezembro de 2004, o Itaú Buen Ayre apresentava um total de ativos no montante de R$ 1,462 milhões, apurando-se uma redução de 4,6% em relação a 2003. O lucro líquido havido em 2004 foi de R$ 6,4 milhões, representando rentabilidade anualizada de 2,37% sobre o patrimônio líquido de R$ 253 milhões. Banco Itaú Europa O Banco Itaú Europa (“BIE”) é um banco constituído sob a legislação portuguesa e supervisionado pelo Banco de Portugal, sendo controlado pela holding Itaúsa Portugal, SGPS. As atividades do BIE estão voltadas para o desenvolvimento das relações comerciais e de investimentos entre a União Européia e o Brasil, o qual procura especializar-se na estruturação de investimentos com vistas a dar suporte à atividade internacional das empresas brasileiras. Em 2003, o BIE apresentou lucro líquido de EUR 21,5 milhões, um aumento de 15,9% sobre o ano anterior. Tal resultado reflete o desempenho positivo das atividades de mercado de capitais, tesouraria e private banking internacional. O BIE opera em total sintonia com a nova dinâmica de segmentação do mercado, com a oferta de produtos estruturados em comércio exterior e mercado de capitais. Em junho de 2003, a atuação do BIE foi reforçada pela abertura de uma agência oficial em Londres, que possibilitou ampliar a base de clientes dos segmentos corporate e de middle market, além de apoiar investimentos de empresas européias no Brasil. Em conjunto com as operações realizadas pelas mesas de São Paulo, Lisboa e Nova Iorque, a atuação do BIE consolida a presença do Banco Itaú no mercado de capitais internacional iniciada em 1979. Em dezembro de 2004, o BIE já apresentava um total (consolidado) de ativos em reais no montante de R$ 8,906 milhões, apurando-se crescimento de 5,81% em relação a 2003. O lucro líquido havido em 2004 foi de R$ 11 milhões, representando rentabilidade anualizada de 0,9% sobre o patrimônio líquido (consolidado) de R$ 1.436 milhões, enquanto o lucro líquido consolidado havido em 2004 foi de EUR 30 milhões (equivalente a R$ 109 milhões). O índice de eficiência do BIE em 31 de dezembro de 2004 era de 32,4%, atestando mais sua elevada solidez financeira. O resultado consolidado do BIE inclui o resultado do BIE - Bank & Trust, Ltd., Banco Itaú Europa Luxembourg S.A., Banco Itaú Europa Fund Management Company, S.A. e BIEL Fund Management Company S.A., os quais fazem parte do Conglomerado Itaú. Agência em Tóquio Em setembro de 2004, o Banco Itaú recebeu a licença bancária para dar início às suas operações no Japão, tornando-se o primeiro banco estrangeiro a receber tal licença das autoridades japonesas desde dezembro de 2002. 100 Voltada para atender o público brasileiro residente ou em passagem pelo Japão, a agência localizada em Tóquio, inaugurada em outubro de 2004, tem por objetivo facilitar os negócios dessas pessoas com o Brasil, aliando sempre conveniência, modernidade, tecnologia, transparência e ética, valores presentes em todas as instituições do Conglomerado Itaú. Os produtos oferecidos pela referida agência são: abertura de conta poupança, aplicações em depósito a prazo e envio de remessas. A inauguração da referida agência faz parte da estratégia do Banco Itaú para levar os melhores produtos e serviços para seus clientes, seja no país ou no exterior. A presença no Japão é um importante passo na consolidação da presença internacional do Banco Itaú, sendo a primeira agência instalada na Ásia. Alianças e Parcerias O Banco Itaú está sempre buscando realizar as melhores alianças e parcerias com outras instituições, na tentativa de expandir seus negócios, fortalecer sua política de geração de valor aos acionistas e aumentar a qualidade dos produtos serviços oferecidos a seus clientes. A seguir encontram-se descritas as alianças e parcerias mais significativas realizadas pelo Banco Itaú nos últimos dois anos: Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona Em agosto de 2000, a Itaúsa, acionista controlador do Banco Itaú, e a Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona (“La Caja”), conglomerado financeiro com sede na Espanha, estabeleceram as bases para uma cooperação de mútuo interesse estratégico. Tal cooperação confere à La Caja participação no capital social do Banco Itaú, com o direito de indicar um membro do Comitê Consultivo Internacional, um Diretor Gerente e um membro do Conselho de Administração do Banco Itaú. O acordo de cooperação com a La Caja significa a ampliação e diversificação das relações estratégicas do Banco Itaú, uma vez que permite ao Banco Itaú atuar juntamente com a La Caja em atividades relacionadas às áreas de bancos de investimento, aumentando o fluxo de capitais entre o Brasil e a Península Ibérica. Com mais de 150 anos de atividade, a La Caja é uma das instituições financeiras líderes do mercado espanhol, estando, ainda, entre os maiores bancos de investimento europeus com base no lucro líquido, volume de ativos, patrimônio líquido e número de funcionários. Além disso, a La Caja possui participações relevantes em outras instituições financeiras e empresas, tais como Deutsche Bank, Telefonica, Repsol – YPF, Gás Natural, Endesa, Banco de Sabadell e Banco Português de Investimentos. America Online Latin America Inc. Em junho de 2000, o Banco Itaú estabeleceu aliança estratégica com a America Online Latin America Inc. (“AOLA”) e sua subsidiária América Online Brasil Ltda. (“AOL Brasil”), por meio da qual o Banco Itaú recebeu 12% do capital social da AOLA (equivalente a 31.700.000 ações ordinárias classe A). Não foi realizado qualquer desembolso de capital pelo Banco Itaú por conta desta operação, uma vez que este se comprometeu a ofertar os serviços da Internet AOL a todos os seus clientes. Em 31 de dezembro de 2004, a participação do Banco Itaú detinha 35.937.840 ações ordinárias classe A representativas do capital social da AOLA. Esta aliança demonstra que o Banco Itaú continua focando seus esforços em serviços financeiros, buscando sempre fortalecer sua política de geração de valor aos acionistas. Telefónica Data Corp. S.A. A Telefónica Data Corp S.A. (“Telefónica Data Corp”), subsidiária integral da Telefónica S.A., é uma das maiores companhias de telecomunicações privada no mundo, que contempla investimentos diretor ou indiretos da Telefónica em empresas do Banco Itaú, empresas estas que são titulares de ativos necessários à 101 operação da rede corporativa de telecomunicações do Banco Itaú e autorizações para a prestação de serviços nesta área. Com esta parceria, firmada em junho de 2001, o Banco Itaú assegura uma permanente atualização tecnológica, disponibilizando a seus clientes serviços de vanguarda e economia de cerca de R$ 16 milhões por ano. Atualmente, o relacionamento do Banco Itaú com a Telefônica Data Corp está voltado para prestação de serviços de telecomunicações. Parceria com o Pão de Açúcar Em 27 de julho de 2004, o Banco Itaú e a Companhia Brasileira de Distribuição (“CBD”) concluíram suas negociações e assinaram os contratos definitivos visando estabelecer uma parceria para constituição de uma nova instituição financeira que atuará na estruturação e comercialização de produtos e serviços financeiros e correlatos para os clientes da CBD, com exclusividade, e será denominada Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (“Financeira Itaú CBD”). O capital social da Financeira Itaú CBD será de R$ 150 milhões, detido 50% pelo Banco Itaú e 50% pela CBD. A gestão operacional da Financeira Itaú CBD, cujo início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2005, será de responsabilidade do Banco Itaú. O Banco Itaú e a CBD acreditam que a parceria permitirá o aprimoramento da atual oferta de serviços e produtos aos clientes da CBD, incluindo, dentre outros, cartões de crédito para uso restrito nas lojas CBD, cartões com bandeiras de ampla aceitação, crédito direto ao consumidor e empréstimo pessoal. O Banco Itaú e a CBD já tomaram as necessárias providências vinculadas ao processo de obtenção das aprovações regulamentares junto ao Banco Central, processo este que se encontra em fase de apreciação pela referida autarquia. O início das atividades da Financeira Itaú CBD está previsto para o mês de abril de 2005. Acordo de Cooperação com o Banco BMG S.A. Em 08 de dezembro de 2004, o Itaú Holding e o Banco BMG S.A. (“BMG”) assinaram um acordo de cooperação com validade de 3 anos (permitida a renovação), visando à otimização de sinergias existentes entre estas instituições, assim como à ampliação dos produtos e serviços voltados ao segmento de pessoa física (o “Acordo de Cooperação”). O BMG é uma instituição focada no segmento de crédito em consignação, com especialização diferenciada no atendimento a funcionários do setor público, de empresas privadas e para pensionistas e aposentados do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social. O Acordo de Cooperação estipula a abertura de uma linha de no mínimo R$ 1,5 bilhão para aquisição de créditos originados pelo BMG, iniciando com R$ 500 milhões e seguindo ao ritmo de, pelo menos, R$ 100 milhões mensais, objetivando o incremento de seus empréstimos, bem como que o BMG, por meio de sua rede comercial, poderá distribuir produtos, serviços financeiros, securitários e previdenciários, desenvolvidos pelo Itaú Holding, inclusive, com a marca BMG, tais como: seguros, capitalização, previdência privada, cartões de crédito (rede aberta). O Itaú Holding acredita que este Acordo de Cooperação significará potencial crescimento de venda de outros produtos e serviços financeiros para seus clientes, utilizando-se, principalmente, de seus correspondentes e manutenção de seu foco de atuação no segmento de créditos consignados. Com esta operação, o Itaú Holding reafirma sua estratégia de crescimento sustentável das operações de crédito, principalmente no financiamento de pessoas físicas, e agrega experiência em mercados nos quais tem vislumbrado novas oportunidades. 102 Governança Corporativa O Banco Itaú foi uma das primeiras empresas a aderir, voluntariamente, ao Nível I de Governança Corporativa da BOVESPA, com início em 26 de junho de 2001, acreditando na melhora de sua relação com investidores e no aumento do potencial de valorização de suas ações. Acreditando nesses mesmos princípios, o Itaú Holding, em 24 de março de 2003, aderiu ao Nível I de Governança Corporativa da BOVESPA, assumindo diversos compromissos, dentre os quais: (i) manter em circulação uma parcela mínima de ações representando 25% de seu capital social; (ii) não circular partes beneficiárias, sendo vedada sua emissão; (iii) realizar ofertas públicas de colocação de ações por mecanismos que favoreçam a dispersão de seu capital social; (iv) adequar as informações contábeis prestadas trimestralmente; (v) cumprir as regras de disclosure em negociações envolvendo ações de emissão da companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa; (vi) divulgar programas de stock options para os administradores; e (vii) disponibilizar calendário anual de eventos corporativos. Em 2003, dois importantes reconhecimentos atestaram o empenho do Itaú Holding em adotar as melhores políticas de governança corporativa: Inclusão no Dow Jones Sustainability World Index. O Itaú Holding foi selecionado para compor o Dow Jones Sustainability World Index pela quinta vez consecutiva, sendo o único banco latino-americano a integrar a lista de 315 sociedades selecionadas entre 2.500 organizações mundiais de maior valor de mercado e reconhecida sustentabilidade corporativa. A inclusão do Itaú Holding no DJSI World leva em conta não só a performance financeira, mas, principalmente, a qualidade da gestão da empresa e aspectos como transparência, governança corporativa e responsabilidade social e ambiental. Melhor Governança Corporativa em Mercados Emergentes segundo a revista Euromoney. Em sua edição de setembro de 2004, a revista Britânica Euromoney apontou o Itaú Holding, pela segunda vez consecutiva, como a melhor empresa em governança corporativa nos mercados emergentes. Considerando-se os mercados emergentes e os mercados desenvolvidos, o Itaú Holding seria a terceira melhor governança corporativa do mundo. Código de Ética Com o objetivo de reforçar os pilares de sua cultura, o Banco Itaú adota um Código de Ética que contempla regras de conduta profissional e pessoal do Banco Itaú direcionadas a todos os seus funcionários em seus diversos setores de atuação, os quais devem buscar aplicá-lo, especialmente, nas relações havidas com os diversos clientes. O Código de Ética, instituído pelo no ano 2000, encontra-se disponível aos públicos externo e interno, no website do Banco Itaú (www.itau.com.br). Recursos Humanos Em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú contava com um quadro composto por 45.316 funcionários, sendo que as despesas com pessoal, incluindo pagamento de benefícios no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 foram de R$ 3.320 milhões. O quadro de funcionários do Banco Itaú é utilizado na estrutura da Companhia, que não possui estrutura de pessoal própria. 103 A tabela abaixo demonstra a evolução anual do quadro de funcionários do Banco Itaú e suas controladas de 2001 a 2004: 2001 45.409 31 de dezembro 2002 2003 43.215 42.450 2004 45.316 Em 2001, o total pago pelo Banco Itaú a título de remuneração fixa, encargos e benefícios a seus funcionários foi de R$ 2.437 milhões. Em 2002, 2003 e 2004, esse total correspondeu a R$ 2.335, R$ 2.589 milhões e R$ 2.941, respectivamente. O Banco Itaú busca continuamente aprimorar sua gestão de pessoas, de maneira a atrair, desenvolver e reter talentos. No final de 2002, após amplo processo de consulta interna, foram lançadas as Políticas de Gestão de Pessoas e Práticas Gerenciais, que expressam a visão estratégica sobre administração de pessoas e representam o compromisso do Banco Itaú com todos seus funcionários. Em 2003, iniciou-se o processo de divulgação dessas diretrizes e de conscientização quanto ao papel dos gestores na construção de um ambiente de trabalho cada vez mais estimulante e gerador de resultados. O Banco Itaú, comprometido com a contratação e desenvolvimento de pessoas com experiências e perspectivas diferentes, desenvolve programas cujo objetivo é apoiar e promover a diversidade no ambiente de trabalho. Dentre tais programas, destacam-se: o Programa de Contratação de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais e o Programa Jovem Cidadão. O Programa de Contratação de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais tem caráter permanente, oferece oportunidades de empregos em todas as áreas e tem como objetivo incentivar a inserção no mercado de trabalho de pessoas com necessidades especiais. Mediante a definição de política e metas de contratação e de campanhas de indicação de funcionários, o Banco Itaú elevou em cerca de 37% o número de profissionais nessa condição em seu quadro de funcionários em 2004, alcançando o total de 862 pessoas em 31 de dezembro de 2004. O Programa Jovem Cidadão, fruto de parceria firmada em 2003 com o governo do Estado de São Paulo e coordenado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, tem por objetivo oferecer aprendizado prático e bolsa-auxílio para jovens de 16 a 21 anos que cursam o ensino médio em escolas públicas, complementando seus estudos e abrindo a perspectiva de acesso ao mundo do trabalho. O Banco Itaú investiu aproximadamente R$ 380 mil neste programa, que, em 31 de dezembro de 2004, contava com a participação de 510 jovens ativos, de um total de 923 contratados, sendo que 413 já encerraram o programa. Em 2004, O Banco Itaú participou do Programa Adolescente Aprendiz, estabelecido pela Fenaban em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego. O programa destina-se à formação, para o mercado de trabalho, de adolescentes de 14 a 16 anos matriculados no ensino público e que provenham de famílias reconhecidamente carentes. Em 31 de dezembro de 2004, os investimentos do Banco Itaú neste programa somaram R$ 1.249 mil, sendo oferecido apoio a cerca de 132 adolescentes. O Banco Itaú orienta e estimula ações de educação corporativa, que envolvem treinamento, formação e desenvolvimento, com a oferta de soluções de aprendizagem para o compartilhamento de conhecimentos e a aquisição de competências que sustentem o desempenho individual e de equipe. As atividades ocorrem dentro e fora da empresa e são enriquecidas pelas parcerias mantidas com as principais instituições de ensino e centros de pesquisa e formação profissional, no Brasil e no exterior. Adicionalmente, os funcionários do Banco Itaú são estimulados a buscar o autodesenvolvimento por meio do acesso a instrumentos que os permitem ampliar seus conhecimentos, avaliar o próprio aprendizado e planejar sua carreira. Além disso, o Banco Itaú incentiva a formação acadêmica por meio de apoio financeiro a cursos de graduação, pós-graduação e cursinhos pré-vestibular. O perfil de escolaridade revela que, em 31 de dezembro de 2004, cerca de 62% dos funcionários do Banco Itaú possuía curso superior ou pós-graduação. 104 O Banco Itaú, procurando estreitar as relações com seus funcionários, disponibiliza informações a seus funcionários por meio do “Portal RH”. Tal mecanismo permite aos funcionários obter informações relativas a oportunidades de carreira e benefícios sociais, facilitando a sua mobilidade interna nos diversos setores do Banco Itaú. A prioridade à implementação de novos processos e iniciativas é influenciada pela percepção que os funcionários têm do Banco Itaú, refletida na pesquisa de clima organizacional denominada “Fale Francamente”. Na edição de 2003, a pesquisa revelou um índice geral de satisfação de 78% e indicou caminhos que orientam o processo de melhoria contínua da gestão de pessoas. O Banco Itaú reconhece e preza o bom relacionamento com seus funcionários, razão pela qual proporciona a eles, e, em certos casos, a seus dependentes, diversos benefícios sociais, tais como: (i) aposentadoria complementar; (ii) vale-refeição; (iii) assistência médico-odontológica; (iv) serviços de assistência social; (v) bolsas de estudo; (vi) atividades de lazer, esporte e cultura; (vii) empréstimos a taxas de juros subsidiadas; (viii) seguros; (ix) vale-transporte; e (x) doações e concessões especiais. Previdência Complementar O Itaú Holding e suas controladas são patrocinadores dos planos de aposentadoria complementar administrados pela Fundação Itaubanco, pelo Fundo de Pensão Multipatrocinado (“FUNBEP”) e pela Caixa de Previdência dos Funcionários do BEG (“PREBEG”), que têm por finalidade básica a concessão de benefícios que, sob a forma de renda vitalícia (no caso do FUNBEP, da PREBEG e do plano oriundo da Fundação Bemge de Seguridade Social), complementará a aposentadoria paga pela previdência social. Todos esses planos estão fechados ao ingresso de novos participantes. Aos funcionários admitidos a partir de 1º de agosto de 2002, é oferecido plano na modalidade de contribuição definida (PGBL), administrado pela Itaú Previdência. Os planos de previdência complementar oferecido pela Fundação Itaubanco beneficiavam, em 31 de dezembro de 2004, mais de 6,4 mil ex-funcionários. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, foram despendidos com o pagamento destes benefícios R$ 25,9 mil, o que corresponde a um decréscimo de, aproximadamente, R$ 6,4 mil em relação ao ano anterior. Benefícios Pós Emprego As controladas do Itaú Holding, incluindo o Banco Itaú, não oferecem outros benefícios pós emprego, exceto nos casos decorrentes de compromissos de manutenção assumidos pelo Banco Itaú, com prazos e condições pré-estabelecidos, em que patrocinam total ou parcialmente planos de saúde para massas específicas de exfuncionários e beneficiários. Em 2004, as contribuições efetuadas totalizaram R$ 12,6 mil, o que corresponde a um aumento de R$ 4,2 mil em relação ao ano anterior. Projetos O Banco Itaú sempre foi consciente de seu papel de empresa cidadã. Em razão disso, patrocina diversos projetos sociais e culturais de grande relevância no Brasil, dando a sua contribuição a setores da sociedade brasileira geralmente carentes de recursos e de colaboradores. As principais estratégias do Banco Itaú no campo social e cultural são viabilizadas por meio da atuação de duas importantes instituições: a Fundação Itaú Social e o Instituto Itaú Cultural. Fundação Itaú Social A Fundação Itaú Social, criada em 2000, é pautada pela convicção de que a transformação social de um país das dimensões do Brasil só é possível por intermédio de parcerias entre os setores público, privado e a sociedade civil organizada, e com investimentos em projetos sociais consistentes e sustentáveis. 105 Os recursos investidos pela Fundação Itaú Social nos projetos sociais são provenientes do superávit financeiro proporcionado pelo seu fundo patrimonial durante o ano anterior. Nos últimos dez anos, foram investidos mais de R$ 100 milhões na implantação e no apoio a cerca de 650 projetos sociais. Desse total, R$ 12,3 milhões foram aplicados em 2003 e R$ 2,3 milhões foram aplicados em 2004. Entre os programas de 2003, destacam-se: Programa Educação & Participação, que incluiu a 5ª edição do Prêmio Itaú-Unicef, com a regionalização do processo seletivo e o número recorde de 1.834 projetos inscritos; Projeto Gestores de Aprendizagem, que teve continuidade no município de São Paulo e foi implantado em Curitiba; Programa Escrevendo o Futuro, que visa contribuir para a melhoria da qualidade do ensino por meio da formação dos professores e do desenvolvimento de competências para a escrita em alunos de 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental de escolas públicas; e Programa Melhoria da Educação no Município, por meio do qual foi produzido material didático específico para a região do semi-árido e formados multiplicadores na Paraíba. No âmbito social continua cada vez mais relevante a contribuição da Fundação Itaú Social, destacando-se a nova edição do Prêmio Escrevendo o Futuro, envolvendo mais de 10 mil escolas e cerca de 1 milhão de alunos, sendo uma continuidade do Programa Melhoria da Educação no Município e das atividades voltadas para a formação dos educadores e dos jovens participantes do Programa Jovens Urbanos. Em 2004, foram investidos R$ 19 milhões em 15 projetos próprios, 3 parcerias e 89 apoios a instituições cuja ação social está alinhada às diretrizes da Fundação Itaú Social. Pelos seus projetos e iniciativas de responsabilidade social corporativa, o Itaú foi apontado como uma das empresas modelo no Guia da Boa Cidadania Corporativa da Revista Exame 2004. Dentre as diversas atividades do Instituto Itaú Cultural, destaca-se o Projeto Crônica na Sala de Aula, que foi selecionado para compor o Guia da Boa Cidadania Corporativa da Revista Exame 2004. Durante o ano, os investimentos do Itaú Cultural totalizaram R$ 25 milhões. Instituto Itaú Cultural O Instituto Itaú Cultural, fundado em 1987, é centro de referência da cultura brasileira. Atua como um pólo estratégico para a construção da identidade do país e a promoção da cidadania. Oferece ao público programação gratuita, produz pesquisa e conteúdo e promove o mapeamento, fomento e estímulo à difusão de manifestações artísticas em diversas áreas. Com a adoção de políticas paralelas às implementadas pelo Estado, o Instituto Itaú Cultural prioriza a valorização da diversidade de experiências culturais que contribuem para o aumento da liberdade de expressão e da criação artística. Em 2003, a atuação do Instituto Itaú Cultural foi pautada por cinco plataformas: (i) Mídia Arte, representada pelo Itaulab, centro de investigações e desenvolvimento de projetos que articulam arte e tecnologia, e pelo site www.itaucultural.org.br, principal meio de difusão de idéias, produtos e programas; (ii) Rumos Itaú Cultural, que consiste em um programa de fomento, difusão e formação da classe artística brasileira, que selecionou e exibiu em todo o país, desde sua implantação em 1997, o trabalho de cerca de 600 artistas a mais de 1 milhão de pessoas; (iii) Atividades Culturais, com programação que privilegia o entretenimento aliado à cultura; (iv) Ação não-presencial, via transmissão eletrônica (rádio, TV e internet), para ampliar o acesso da comunidade à cultura brasileira; (v) Educação, por meio de ações que permeiam todos os projetos do Instituto, com monitorias, cursos, oficinas, seminários, produtos e pesquisas. Dentre as diversas atividades do Instituto Itaú Cultural, destaca-se o Projeto Crônica na Sala de Aula, que foi selecionado para compor o guia da Boa Cidadania Corporativa da Revista Exame 2004. Duranmte o ano de 2004, os investimentos realizados no Itáu Culturam totalizaram R$ 25 milhões. 106 Prêmios e Reconhecimentos O Banco Itaú tem recebido inúmeros prêmios, evidenciando, assim, o reconhecimento das suas estratégias, postura e competência dentro dos vários segmentos em que atua no mercado brasileiro e no mercado internacional. A seguir destacamos os prêmios e reconhecimentos mais representativos concedidos ao Banco Itaú até 31 de dezembro de 2004: ¾ Melhor Banco no Brasil, concedido pela Euromoney (pelo 7º ano consecutivo) e pela revista Global Finance; ¾ Melhor Banco no Brasil, concedido pela revista The Banker (pela 4ª vez); ¾ Melhor Banco do Brasil, concedido pela revista Latin Finance (pela 5ª vez); ¾ Melhor Banco da América Latina, concedido pela revista Emerging Markets; ¾ Prêmio Risk Bank, na categoria Grande Varejo e Atacado, concedido pela Lopes Filho; ¾ As Mais Admiradas do Brasil, concedido pela revista Carta Capital, eleito banco líder nas categorias Banco de Varejo e Seguradora (pelo 3º ano consecutivo) e Previdência Privada (concedido pela 2ª vez); ¾ As 100 Mais Inovadoras em Tecnologia, concedido pela revista Information Week; ¾ Melhor Relações com Investidores de Instituições Financeiras da América Latina, concedido pelo Institutional Investor – Research Group; ¾ Prêmio Dez Empresas Globais Mais Respeitadas, concedido pela PriceWaterhouseCoopers e pela revista Financial Times; ¾ Prêmio Excelência em serviços ao cliente, nas categorias Banco de Varejo e Cartão de Crédito, concedido pela revista Consumidor Moderno; ¾ O Banco Itaú foi considerado o maior gestor privado de recursos de terceiros no Brasil, de acordo com matéria publicada pela revista Institutional Investor; ¾ O Banco Itaú foi considerado o banco que mais respeita o consumidor de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Relações com o cliente; e ¾ Selo Animec Companhia Aberta – 2004 – prêmio concedido pela Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais ao itaú Holding, por sua transparência, respeito ao acionista minoritário e boa performance. 107 CAPTAÇÃO DE RECURSOS No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú alcançou R$ 111,4 bilhões em recursos consolidados próprios. Tais recursos, somados aos recursos captados e administrados alcançaram R$ 211,2 bilhões, montante 15,04% superior ao apurado em 2003. Em 2004, os recursos de terceiros administrados evoluíram 23% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 99,8 milhões em 31 de dezembro de 2004. A captação de depósitos do público (à vista, poupança, interfinanceiros e a prazo) vem evoluindo constantemente. Em 31 de dezembro de 2004, o volume captado atingiu R$ 42 bilhões, correspondendo a um aumento de 14,44% em relação ao volume da captação de depósitos observada em 2003. O Banco Itaú também capta recursos das entidades integrantes do Conglomerado Itaú, bem como de outras sociedades controladas pela Itaúsa, por meio dos investimentos que tais entidades realizam no Banco Itaú, observadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis. A exemplo do que ocorre com as aplicações de qualquer outro cliente do Banco Itaú, os recursos aplicados pelas entidades integrantes do Conglomerado Itaú, bem como por outras sociedades controladas pela Itaúsa, são utilizados pelo Banco Itaú na prática de suas atividades bancárias. Em 2003, o Banco Itaú captou recursos no mercado internacional, por meio da colocação de commercial papers, fixed rate notes, Brazil Risk Note Program e Euronotes, Bankers Accpetance, Euro CD, Euro Medium Term Notes – EMTN e Note Programme. No mercado nacional, os recursos foram captados por meio da colocação de títulos públicos e títulos privados de emissão própria (CDB) e Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI). Programa ADR Em 21 de fevereiro de 2002, o Banco Itaú lançou seu programa de ADR por meio de uma listagem Nível II na Bolsa de Valores de Nova Iorque (New York Stock Exchange – “NYSE”). No período entre 2 de julho de 2001 e 20 de fevereiro de 2002, o Banco Itaú já negociava suas ações por meio de um programa de ADR Nível I (negociado no mercado de balcão norte-americano). Cada ADR Nível II equivale a 500 ações preferenciais negociadas na BOVESPA. O registro do referido programa de ADR na NYSE resulta em uma maior visibilidade do Banco Itaú no mercado de capitais e facilita a negociação com ações de sua emissão, pois oferece a investidores do mundo inteiro a opção de negociarem ações de sua emissão em dólar. Esses dois fatores possibilitam o aumento da liquidez e eleva o potencial de valorizações das ações de emissão do Banco Itaú. Em 31 de dezembro de 2004, o volume negociado no mercado internacional pelas mesas de São Paulo, Nova Iorque e Londres da Itaú Corretora atingiu US$ 4,5 bilhões em ativos de renda fixa. No mesmo período, a Itaú Securities negociou US$ 337 milhões em American Depositary Receipts brasileiros. 108 GESTÃO DE RISCO E POLÍTICA DE PROVISÕES Gestão de Risco O Banco Central vem implementando importantes mudanças na regulamentação da gestão dos riscos das instituições financeiras de acordo com propostas advindas do Novo Acordo do Comitê da Basiléia. Tais propostas baseiam-se em três pontos principais denominados pilares da administração bancária, a saber: (i) exigências mínimas de capital para cobertura dos diversos riscos, baseadas em modelos quantitativos; (ii) evolução da supervisão bancária; e (iii) incremento no nível de divulgação de informações. As regras atinentes ao Novo Acordo do Comitê da Basiléia (Basiléia II) estão previstas para entrar em vigor ao final do ano de 2006. O Banco Itaú constantemente desenvolve e aprimora modelos proprietários de gestão de riscos, de forma a observar não somente as regulamentações do Banco Central, mas também as exigências e práticas discutidas internacionalmente. Os modelos do Banco Itaú baseiam-se em: (i) análises econômico-financeira e estatísticas que permitam avaliar os efeitos de cenários adversos sobre as posições de liquidez, crédito e mercado da instituição; (ii) quantificação dos riscos de mercado, por fator de risco e valor em risco (VaR), dos riscos de crédito, por meio de modelos de classificação de crédito e Proprietary Rating e dos riscos operacionais; (iii) acompanhamento online das posições face aos limites de risco preestabelecidos; e (iv) avaliações que identifiquem alternativas para cobertura de eventuais perdas de liquidez e planos de contingência para situações de crise. O gerenciamento desses riscos está sob responsabilidade de comissões executivas específicas do Banco Itaú, a saber: (i) Comissão Executiva Financeira; (ii) Comissões de Crédito; e (iii) Comissão de Auditoria. O esquema a seguir demonstra a estrutura organizacional do sistema de gerenciamento de risco do Banco Itaú: Sistema de Gerenciamento de Comissão Executiva Financeira A Risco de Mercado Risco de Liquidez Comissões de Crédito Risco de Crédito Comissão de Auditoria Compliance Risco Operacional Comissão Executiva Financeira é responsável por orientar e definir as políticas e limites para os riscos de mercado e liquidez, bem como pela definição de estratégias de administração do risco corporativo consolidado e o acompanhamento e análise dos resultados da gestão de riscos de forma consolidada. As Comissões de Crédito são responsáveis por definir as políticas, classificação de risco e limites de crédito provenientes de empréstimos, financiamentos, garantias e títulos mobiliários, bem como pela aprovação e disseminação dos riscos de crédito. A Comissão de Auditoria é responsável pelo compliance e pelos riscos operacionais. O Banco Itaú tem sido reconhecido pelas instituições especializadas como banco líder na qualidade das informações disponibilizadas ao mercado, as quais incluem uma completa divulgação, qualitativa e quantitativa, da política de gestão de riscos adotada pelo Banco Itaú, procurando monitorá-los minuciosamente, analisando-os e reavaliando seu retorno a todo momento. Essa política tem sido fonte 109 importante de geração de resultados pela redução das perdas decorrentes das oscilações das condições de mercado. O Banco Itaú possui presença internacional marcante, em especial no mercado argentino. Com base em uma política de gestão de risco extremamente conservadora, a instituição tem mantido suas posições de risco em patamares bem reduzidos, eliminando de forma expressiva eventuais impactos provenientes de oscilações de mercado e situações de crise econômica. Política de Crédito e Provisões Em 2004, foram lançados R$ 434 milhões em despesas na conta “provisões para devedores duvidosos”, o que correspondeu a um decréscimo de 1,59% em relação ao ano anterior. O crescimento verificado em 2004 decorre fundamentalmente da consequência natural da elevação observada no volume de operações de crédito por pessoa física, resultando na necessidade de ampliação das provisões. A recuperação de créditos baixados contra provisão para créditos de liquidação duvidosa alcançou R$ 167 milhões em 31 de dezembro de 2004, valor equivalente a uma redução de R$ 8 milhões em relação ao ano anterior. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, não houve constituição de provisão excedente ao mínimo requerido pelo Banco Central, uma vez que foi mantido o valor provisionado em 31 de dezembro de 2004, que era de R$ 1 bilhão. No balanço, além das provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN n.º 2.682/99, o Banco Itaú manteve provisão excedente correspondente a R$ 1 bilhão para absorver eventuais perdas associadas à volatilidade na conjuntura econômica nacional e internacional, valendo-se de suas bases históricas. O total destas provisões, ou seja, R$ 3.054 milhões, representava 6,4% do saldo final das operações de crédito realizadas em 2004 (8,2% em 2003) e excedia em R$ 575 milhões os valores dos créditos sem apropriação de receita. Estes, por sua vez, representavam 1,22% do total da carteira (1,51% em 2003). Para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, o Banco Itaú manteve no seu balanço provisões para desvalorização de títulos excedentes ao seu valor de mercado de R$ 400 milhões para absorver eventuais perdas associadas à elevada volatilidade dos mercados financeiros. 110 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS DO ITAÚ HOLDING As demonstrações financeiras consolidadas selecionadas do Itaú Holding estão em conformidade com as demonstrações financeiras auditadas do Itaú Holding para os respectivos períodos indicados e devem, portanto, ser lidas em conjunto com as mesmas. As Demonstrações Financeiras e respectivas notas explicativas para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2003 e 2004 foram auditadas pelos PriceWaterHouseCoopers Auditores Independentes. Destaca-se que em novembro de 2004, o Itaú Holding efetuou reclassificações em três contas em suas demonstrações contábeis, as quais já tiveram efeito no resultado do terceiro trimestre de 2004. As reclassificações foram efetuadas com o objetivo de permitir melhor comparabilidade entre os resultados do Itaú Holding e o de seus concorrentes. Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2004 2003 2002* (em R$ milhões) Demonstração de Resultados Receita da Intermediação Financeira.................................. Operações de Crédito Arrendamento Mercantil........... Resultado de Títulos e Valores Mobiliários................... Outras Receitas........................................................... Despesas da Intermediação Financeira............................... Resultado Bruto Intermediação Financeira.......................... Resultado Operacional....................................................... Resultado Não Operacional................................................ Resultado Antes Tributação / Participações......................... Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social....... Lucro Líquido da Controladora........................................... Lucro Líquido por Ação...................................................... Balanço Patrimonial Ativo Ativo Total....................................................................... .. Ativo Circulante............................................................... .. Ativo Realizável a Longo Prazo........................................... Ativo Permanente............................................................ .. 111 24.447 17.271 14.359 9.363 7.285 5.960 4.923 1.948 2.151 (6.144) (3.498) 10.200 9.224 7.342 5.714 29 (106) 7.371 5.608 (2.092) (1.587) 3.776 3.152 33,33 27,66 130.339 118.738 111.141 99.430 87.954 79.414 27.790 27.576 28.258 3.119 3.209 3.469 332 10.462 13.652 (14.936) 7.250 4.255 (57) 4.198 (546) 2.377 21,36 Imobilizado............................................................ ............ Diferido.................................................................. ........... Balanço Patrimonial Passivo Passivo Total...................................................................... Passivo Circulante.............................................................. Passivo Exigível a Longo Prazo e Prov. Téc. de Seg. Prev. e Cap. Não Comprometidas................................................. 1.965 2.009 2.240 234 276 276 130.339 118.738 111.141 82.265 78.487 78.845 32.862 27.171 26.155 13.971 11.879 9.036 Patrimônio Líquido............................................................ (*) Para efeito de comparabilidade com 2003, esses valores se referem ao Itaú e Controladas, conforme publicação de 31 de dezembro de 2004. Eventos Relevantes Posteriores à Publicação das Demonstrações Financeiras Relativas ao Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro de 2004: Novo Acordo para Gestão do Credicard Banco Após o aumento da participação do Banco Itaú no capital social do Credicard Banco e na empresa Orbitall em novembro de 2004, e no intuito de maximizar as sinergias entre o Credicard Banco e seus atuais acionistas, o Banco Itaú e o Citigroup celebraram, em 1º de fevereiro de 2005, novos contratos com o Credicard Banco, para administrar a base de clientes e os cartões de crédito emitidos com a marca Credicard (“Novo Acordo”). O Novo Acordo estabelece que, ao longo do ano de 2005, os 7,6 milhões de cartões de crédito emitidos pelo Credicard Banco, bem como os novos cartões de crédito a serem emitidos, serão analisados de acordo com seu valor econômico, objetivando a formação de 2 bases distintas e equivalentes de cartões, sendo que uma das bases terá a marca Credicard associada à marca Itaú, enquanto a outra base seá associada à marca do Citigroup. O Banco Itaú e o Citigroup poderão ofertar outros produtos e serviços financeiros à sua respectiva base de clientes. Dessa forma, o Novo Acordo ampliará a base de cartões de crédito do Banco Itaú em 3,8 milhões, propiciando significativa sinergia de negócios e beneficiando a todos com a tecnologia, qualidade e ampla gama de produtos e serviços do Banco Itaú. Ao longo do ano de 2005, a gestão do Credicard Banco continuará compartilhada, com seus resultados sendo igualmente repartidos entre o Banco Itaú e o Citigroup e, no final, será encerrada a gestão compartilhada do Credicard Banco, com a transferência das bases de clientes e cartões de crédito, bem como dos ativos e passivos para o Banco Itaú e o Citigroup. Ainda, o Banco Itaú e o Citigroup compartilharão toda a expertise, a tecnologia de sistemas do Credicard Banco, bem como suas equipes altamente qualificadas, para gerir as respectivas bases de cartões de crédito, sendo que com relação aos clientes do Credicard Banco, serão mantidas as bases contratuais atualmente existentes, sem nenhuma alteração em decorrência do Novo Acordo. Até dezembro de 2008, a marca Credicard será utilizada conjuntamente pelo Banco Itaú e Citigroup, associada à sua própria marca. O Novo Acordo prevê, ainda, um conjunto de condições e opções (entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007) que permitirá o direito de uso exclusivo da marca por um dos sócios após 2008. Associação com a Lojas Americanas S.A. Em fevereiro de 2005, o Itaú Holding e a Lojas Americanas S.A. (“Lasa”) anunciaram uma associação que tem por objetivo a constituição de uma nova instituição financeira que atuará na estruturação e 112 comercialização de produtos e serviços financeiros e correlatos para os clientes das Lojas Americanas, Americanas Express e Americanas.com (“Nova Sociedade”). O capital social da Nova Sociedade será de R$ 80 milhões, sendo que 50% será detido pelo ITAÚ e 50% pela Lasa. A gestão operacional da Nova Sociedade, cujo início das operações está previsto para o segundo semestre de 2005, será de responsabilidade do Itaú Holding. O Itaú Holding e a Lasa acreditam que a associação permitirá a ampliação e aprimoramento da atual oferta de serviços e produtos financeiros aos clientes da Lasa, nos seguintes pontos de distribuição: (i) nas Lojas Americanas e Americanas Express, por onde circulam mais de 1 milhão de clientes por dia em 19 Estados brasileiros e Distrito Federal; (ii) na Americanas.com, que oferece cerca de 110.000 produtos aos seus usuários; e (iii) na promotora de vendas Facilita Serviços e Propaganda S.A., presente em todos os pontos de distribuição da Lasa, além de 20 lojas próprias estrategicamente localizadas. O Itaú Holding estima a realização de investimentos da ordem de R$ 240 milhões para constituição da Nova Sociedade, sendo R$ 40 milhões destinados à integralização do capital social e R$ 200 milhões ao pagamento de ágio à Lasa (dos quais R$ 100 milhões serão pagos à vista e os outros R$ 100 milhões ficarão vinculados ao cumprimento de metas em período de até 6 anos). Itaú Holding e LASA darão prosseguimento aos trabalhos para a assinatura dos contratos definitivos e, tão logo tais contratos definitivos sejam celebrados, iniciarão o processo de obtenção das necessárias aprovações junto ao Banco Central e demais órgãos competentes para constituição da Nova Sociedade. Com a associação, o Itaú Holding espera reforçar sua atuação no segmento de crédito ao consumidor e fortalecer sua posição no mercado de financiamento no ramo de varejo. Parcerias Internacionais Em 28 de janeiro de 2005, o Itaú Holding consolidou parcerias com três bancos internacionais, quais sejam, o Banco BPI (Portugal), a La Caixa (Espanha) e o Banco Unicrédito (Itália), com a finalidade de facilitar as transferências de recursos de pessoas físicas residentes naqueles países para o Brasil, agregando segurança, conveniência e competitividade a essa modalidade de serviço. Com essas parcerias, as pessoas físicas residentes em Portugal, Espanha e Itália contarão, respectivamente, com redes de 509, 4.700 e 121 pontos de atendimento para realizar remessas de recursos ao Brasil. As parcerias com os bancos BPI, La Caixa e Unicrédito fazem parte do posicionamento estratégico adotado pelo Itaú Holding, que visa, dentre outros, ampliar sua participação no mercado internacional, principalmente no mercado de transferências de recursos do exterior ao Brasil. 113 ÍNDICE DE SOLVABILIDADE E DEMAIS LIMITES OPERACIONAIS DO CONGLOMERADO ITAÚ Requisitos de Adequação de Capital Desde janeiro de 1995 as instituições financeiras brasileiras devem cumprir regulamentação específica quanto à adequação de capital de risco, inclusive o Acordo da Basiléia, modificado conforme descrito a seguir. O Acordo da Basiléia exige que os bancos mantenham um índice de capital de no mínimo 8% em relação a determinados itens fora do balanço patrimonial, como garantias financeiras, cartas de crédito e contratos de taxas de juros e câmbio em uma base ponderada por risco. Pelo menos metade do capital exigido deve ser formado pelo capital de Nível 1, enquanto o restante deve ser formado pelo capital de Nível 2. O capital de Nível 1, ou o capital principal, inclui o capital social (ou seja, ações ordinárias e ações preferenciais não resgatáveis), as reservas de capital, os lucros acumulados e determinadas reservas divulgadas, menos o ágio. O capital de Nível 2, ou capital complementar, inclui as reservas de reavaliação, reservas para contingências, reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não distribuídos, ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais resgatáveis, dívidas subordinadas e outros instrumentos híbridos de capital. Existe também a limitação quanto ao valor máximo de determinados itens do capital de Nível 2. As principais diferenças entre a regulamentação brasileira e o Acordo da Basiléia são: y o índice mínimo de capital para ativos, determinado com base no risco ponderado é 11%; y o risco ponderado atribuído a certos ativos e os valores de conversão de crédito diferem um pouco daqueles estabelecidos pelo Acordo da Basiléia; e y o índice de capital para ativos de 11% mencionado anteriormente deve ser calculado com base na consolidação de todas as subsidiárias financeiras (consolidação parcial), bem como a partir de julho de 2000 pela consolidação completa, ou seja, incluindo todas as subsidiárias financeiras e não financeiras; ao realizar essas consolidações, as instituições financeiras brasileiras devem considerar todos os investimentos no Brasil ou no exterior sempre que a instituição financeira mantiver, direta ou indiretamente, individualmente ou em conjunto com outros sócios, (i) direitos que assegurem uma maioria nas resoluções corporativas da entidade investida, (ii) poder para eleger ou dispensar a maioria da administração da entidade investida, (iii) controle operacional da sociedade investida caracterizado pela administração comum e (iv) controle corporativo efetivo da entidade investida caracterizado pelo total da participação no capital mantida pela administração, pessoas físicas ou jurídicas controladoras, entidades relacionadas e a participação acionária detida, direta ou indiretamente, por meio de fundos de investimento. Durante a preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as instituições financeiras que sejam relacionadas por controle operacional efetivo ou por operação no mercado sob o mesmo nome ou marca comercial também devem ser consideradas para fins de consolidação. Imobilização O Banco Central não permite que bancos múltiplos brasileiros, inclusive o Banco Itaú, possuam, de forma consolidada, ativos permanentes acima de 50% do seu Patrimônio de Referência ajustado. Os ativos permanentes incluem investimentos em subsidiárias não consolidadas, bem como imóveis, equipamentos e ativos intangíveis. Conglomerado Itaú Em 31 de dezembro de 2004, o Conglomerado Itaú cumpria com todos os limites de capital a ele aplicáveis, conforme previstos na regulamentação em vigor. Adicionalmente, as emissões de Debêntures que vierem a ser realizadas pela Companhia no âmbito do Programa de Distribuição não comprometerão o cumprimento, pelo Conglomerado Itaú, de todos os limites aos quais está sujeito de acordo com a regulamentação aplicável em vigor. 114 O quadro abaixo apresenta os principais indicadores em 31 de dezembro de 2004, obtidos a partir das demonstrações contábeis não consolidadas (base inicial para apuração do consolidado operacional e econômico-financeiro), conforme a regulamentação em vigor: Consolidado Consolidado EconômicoOperacional (1) Financeiro (2) Patrimônio de Referência 19.939.238 19.806.499 Índice Basiléia 21,6% 20,6% Nível I 16,8% 16% Nível II 4,8% 4,6% Índice de Imobilização (3) 46,5% 27,4% Folga de Imobilização 703.515 4.473.220 (1) Demonstrações contábeis consolidadas contendo somente as empresas financeiras (todas integrantes do Conglomerado Itaú). (2) Demonstrações contábeis consolidadas abrangendo todas as empresas controladas, inclusive empresas seguradoras, de previdência e de capitalização e também aquelas cujo controle societário é representado pelo somatório das participações detidas pelo Itaú Holding, independentemente do percentual de participação, com as de titularidade dos seus administradores, controladores e empresas ligadas, bem como aquelas adquiridas, direta ou indiretamente, por intermédio de fundos de investimento (todas integrantes do Conglomerado Itaú). (3) A diferença entre o índice de imobilização do Consolidado Operacional e do Econômico-Financeiro decorre da inclusão de empresas controladas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, com conseqüente redução do índice de imobilização do consolidado econômico-financeiro e possibilitando quando necessário distribuição de recursos para as empresas financeiras (integrantes do Conglomerado Itaú). 115 (Esta página foi intencionalmente deixada em branca) 116 4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2004, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2003, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2002, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração 117 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 118 • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2004, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração 119 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 120 Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil Senhores Acionistas: Apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil (ITAULEASING), relativos ao exercício de 2004, os quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). AMBIENTE ECONÔMICO O crescimento econômico em 2004 foi o maior dos últimos dez anos. A recuperação do PIB, que começou no segundo semestre de 2003, disseminou-se pela economia através do aumento do emprego e da renda. A variação do IPCA no ano foi 7,6%, dentro do intervalo-meta para a inflação. Com o objetivo de reduzir a inflação para 5,1% em 2005, o Banco Central iniciou processo de elevação de juros em setembro, com a taxa Selic chegando a 17,75% a.a. em dezembro. O ajuste fiscal em 2004 produziu superávit primário de 4,65% do PIB, o que, aliado ao crescimento da economia, reduziu a dívida líquida do setor público para 51,8%. O déficit BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais) 31.12.2004 31.12.2003 ATIVO CIRCULANTE ........................................................................... 1.870.398 643.495 DISPONIBILIDADES ................................................................. 1.271 953 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ................. 1.622.447 483.959 Aplicações no Mercado Aberto ................................................. 17.060 –.– Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ................................. 1.605.387 483.959 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................... 84.094 3.333 Carteira Própria ......................................................................... 7.157 3.333 Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................... 76.937 –.– OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ................. 14.858 (29.272) Arrendamentos a Receber e VRG - Setor Privado .................... 1.418.858 838.299 (Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear) .................. (1.343.715) (827.814) (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) .............................................................. (60.285) (39.757) OUTROS CRÉDITOS ............................................................... 132.095 173.677 Diversos ................................................................................... 134.391 175.947 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ........ (2.296) (2.270) OUTROS VALORES E BENS ................................................... 15.633 10.845 Outros Valores e Bens .............................................................. 16.368 9.686 (Provisões para Desvalorizações) ............................................ (735) (783) Despesas Antecipadas ............................................................. –.– 1.942 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ............................................ 5.937.929 7.708.890 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS ....................................... 5.581.893 6.978.525 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................... 21.539 397.783 Carteira Própria ......................................................................... 21.539 103.505 Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................... –.– 294.278 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ................. (96.629) (10.913) Arrendamentos a Receber e VRG - Setor Privado .................... 6.619.132 1.908.867 (Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear) .................. (6.585.558) (1.904.805) (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) .............................................................. (130.203) (14.975) OUTROS CRÉDITOS ............................................................... 431.126 343.495 Diversos .................................................................................... 431.129 343.502 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ........ (3) (7) PERMANENTE ......................................................................... 6.724.161 2.624.074 INVESTIMENTOS ..................................................................... 261.067 243.232 Participações em Controladas no País ..................................... 259.728 242.879 Outros Investimentos ................................................................ 10.529 10.505 (Provisão para Perdas) ............................................................. (9.190) (10.152) IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO ...................................... 6.462.937 2.380.842 Bens Arrendados ...................................................................... 6.529.721 2.392.278 (Depreciações Acumuladas) ..................................................... (66.784) (11.436) DIFERIDO - GASTOS DE ORGANIZAÇÃO E EXPANSÃO ...... 157 –.– TOTAL DO ATIVO .................................................................... 14.532.488 10.976.459 CNPJ 49.925.225/0001-48 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO público acumulado em 12 meses foi de 2,7% do PIB, o menor desde o Plano Real. O balanço de pagamentos registrou saldo comercial de US$ 33,7 bilhões e superávit em conta corrente de US$ 11,7 bilhões (2% do PIB). Com isso, a dívida externa, como múltiplo das exportações, caiu de 3 para menos de 2, melhorando sensivelmente a percepção de risco da economia brasileira. MERCADO O setor de leasing desembolsou no exercício de 2004 US$ 4.305,0 milhões conforme registros da Associação Brasileira de Leasing - ABEL. NEGÓCIOS O volume negociado no exercício de 2004 montou em US$ 1.800,8 milhões. ATIVOS E RECURSOS CAPTADOS Os ativos totalizaram R$ 14.532,5 milhões e estavam substancialmente formados por Operações de Arrendamento Mercantil, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários. Os recursos próprios e livres somados aos captados representaram PASSIVO CIRCULANTE ........................................................................... OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................... Sociais e Estatutárias ................................................................ Fiscais e Previdenciárias .......................................................... Credores por Antecipação do Valor Residual ............................ Dividas Subordinadas (Nota 12) ............................................... Diversas .................................................................................... 31.12.2004 432.062 432.062 2.370 5.880 373.981 28.291 21.540 31.12.2003 497.356 497.356 –.– 571 455.860 35.462 5.463 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .................................................. 11.548.789 RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS DEBÊNTURES (Nota 11) ........................................................ 7.931.783 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................... –.– OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................... 3.617.006 Fiscais e Previdenciárias .......................................................... 594.659 Credores por Antecipação do Valor Residual ............................ 2.407.518 Dividas Subordinadas (Nota 12) ............................................... 600.000 Diversas .................................................................................... 14.829 6.327.040 3.933 1.841.995 433.916 794.982 600.000 13.097 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................... Capital Social de Domiciliados no País ..................................... Reservas de Capital .................................................................. Reservas de Lucros .................................................................. Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos ...................... 2.306.135 1.560.000 1.727 739.328 5.080 2.551.637 1.560.000 1.828 986.447 3.362 8.172.968 TOTAL DO PASSIVO ............................................................... 14.532.488 10.976.459 Capital Subscrito Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste ao Valor de Mercado TVM e Derivativos Lucros/ Prejuízos Acumulados Total 1.404 –.– 1.958 –.– –.– –.– –.– 124.683 2.425.947 77 2.116 124.683 (6.234) (117.263) (1.186) –.– –.– –.– (1.186) 2.551.637 SALDOS EM 01.07.2004 ............................................................................... Reservas decorrentes de Incentivos Fiscais .................................................. Variação do Ajuste a Valor de Mercado ......................................................... Lucro Líquido ................................................................................................. Destinação: Reserva Legal ............................................................................................. Reservas Estatutárias ................................................................................. Dividendos .................................................................................................. SALDOS EM 31.12.2004 ............................................................................... 1.560.000 –.– –.– –.– 1.751 77 –.– –.– 862.792 –.– 158 –.– –.– –.– –.– 1.560.000 –.– –.– –.– 1.828 6.234 117.263 –.– 986.447 –.– –.– –.– 3.362 MUTAÇÕES DO PERÍODO ........................................................................... –.– 77 123.655 1.958 SALDOS EM 01.01.2003 ............................................................................... Aumento de Capital ........................................................................................ Capitalização de Reservas ............................................................................ Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais e Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................................. Variação do Ajuste a Valor de Mercado ......................................................... Prejuízo .......................................................................................................... Absorção Prejuízo: ......................................................................................... SALDOS EM 31.12.2003 ............................................................................... 715.000 744.000 101.000 –.– –.– –.– –.– 1.560.000 MUTAÇÕES DO PERÍODO ........................................................................... 845.000 4.634 –.– (4.634) 905.436 –.– (96.366) 1.727 –.– –.– –.– 1.727 –.– –.– –.– (69.742) 739.328 (2.907) (166.108) Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais e Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................................. Variação do Ajuste a Valor de Mercado ......................................................... Lucro Líquido ................................................................................................. Destinação: Reserva Legal ............................................................................................. Reservas Estatutárias ................................................................................. Dividendos .................................................................................................. SALDOS EM 31.12.2004 ............................................................................... –.– –.– –.– 101 –.– –.– –.– 158 –.– –.– –.– –.– 1.560.000 –.– –.– –.– 1.828 MUTAÇÕES DO PERÍODO ........................................................................... –.– 101 (653) –.– –.– –.– 5.733 –.– –.– 5.080 –.– 125.690 –.– –.– –.– 1.624.417 744.000 –.– –.– –.– (69.742) 69.742 –.– 5.733 –.– –.– (1.718) –.– –.– –.– 249.331 12.467 234.494 –.– 986.447 –.– –.– –.– 3.362 (12.467) (234.494) (2.370) –.– 247.119 (1.718) –.– 1.727 5.733 (69.742) –.– 2.306.135 681.718 101 (1.560) 249.331 –.– –.– (2.370) 2.551.637 245.502 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 (Em Milhares de Reais) NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil (ITAULEASING) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Recursos de Aceites e Emissão de Títulos e Demais Operações Ativas e Passivas - As operações com cláusula de atualização monetária e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente, calculadas “pro rata die” com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. b) Títulos e Valores Mobiliários - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva e apresentados no Balanço Patrimonial conforme a Circular nº 3.068, de 08.11.2001, do BACEN. São classificados como - títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdas realizadas. Os efeitos da aplicação dos procedimentos descritos acima, nas controladas da ITAULEASING, refletidos por estas em conta destacada dos seus patrimônios líquidos ou em contas de resultado, foram igualmente registrados diretamente no patrimônio líquido ou no resultado de equivalência patrimonial da controladora proporcionalmente ao percentual de participação. c) Instrumentos Financeiros Derivativos - São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular 3.082, de 30.01.2002 do BACEN. d) Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido (VRG) - Registrados pelo valor contratual, em contrapartida às contas retificadoras de rendas de arrendamento a apropriar e valor residual a balancear, ambos apresentados pelas condições pactuadas. O VRG recebido antecipadamente é registrado em Outras Obrigações - Credores por Antecipação do Valor Residual até a data do término contratual. O ajuste a valor presente das contraprestações e do VRG a receber das operações de arrendamento mercantil é reconhecido como superveniência/insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento objetivando compatibilizar as práticas contábeis conforme Instrução CVM nº 58/1986 e Circular BACEN nº 1.429/1989. As operações de Arrendamento Mercantil são atualizadas (“accrual”) até o 60º dia de atraso, e a receita decorrente da recuperação de operações levadas anteriormente a prejuízo (“write-offs”), está classificada na linha de Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil. e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas atendidas as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682 do BACEN, de 21.12.1999, dentre as quais se destacam: - As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência; - Considerando-se exclusivamente a inadimplência, as baixas de Operações de Arrendamento Mercantil (“write-offs”) podem ser efetuadas após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses. Outros fatores ligados a análise da qualidade do cliente/crédito, podem provocar write-offs antes desses prazos. f) Outros Valores e Bens - Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso disponíveis para venda, correspondentes a Imobilizado de Arrendamento reintegrados e bens recebidos em dação de pagamento, estes ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. AUDITORIA INDEPENDENTE - INSTRUÇÃO CVM nº 381 A política de atuação da Itauleasing, na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa dos nossos auditores independentes, se fundamenta nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Estes princípios consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. No período não foram contratados/prestados à Itauleasing serviços não relacionados à auditoria externa pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes e partes relacionadas em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais) 2º Semestre 2004 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .. 1.967.148 Operações de Arrendamento Mercantil .................. 1.008.531 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ............................................................. 544.311 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos ............................................................ 414.306 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ (1.743.014) Operações de Captação no Mercado ..................... (850.430) Operações de Arrendamento Mercantil .................. (753.312) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ..... (139.272) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........................................................ 224.134 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS .................................................. (37.558) Receitas de Prestação de Serviços ........................ 56.007 Despesas de Pessoal ............................................. (1.588) Outras Despesas Administrativas ........................... (68.182) Despesas Tributárias .............................................. (20.750) Resultado de Participações em Controladas .......... 6.022 Outras Receitas Operacionais ................................ 1.484 Outras Despesas Operacionais .............................. (10.551) RESULTADO OPERACIONAL .............................. 186.576 RESULTADO NÃO OPERACIONAL ..................... (817) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ................................................ 185.759 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................................................................ (61.076) Devidos Sobre Operações do Período .................... 9.397 Referentes as Diferenças Temporárias .................. (70.473) RESULTADO EXTRAORDINÁRIO ........................ –.– LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) .............................. 124.683 Nº DE AÇÕES ........................................................ LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) POR AÇÃO - R$ .. VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO - R$ .............. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil tem por objetivo a prática de todas as operações permitidas às sociedades de arrendamento mercantil pelas disposições legais e regulamentadas. Companhia Aberta R$ 11.111,7 milhões, dos quais R$ 8.560,1 milhões correspondem a debêntures e dívida subordinada. O patrimônio líquido atingiu R$ 2.551,6 milhões. O valor patrimonial por ação atingiu R$ 322,38. g) Investimentos - Em controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão registrados pelo valor de custo, corrigido monetariamente até 31.12.1995, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. h) Imobilizado de Arrendamento - Os bens arrendados são registrados no ativo imobilizado ao custo de aquisição corrigido monetariamente até 31.12.1995. A depreciação dos bens arrendados é reconhecida pelo método linear no prazo de vida útil usual, considerando uma redução de 30% na vida útil do bem, se enquadrada nas condições previstas na Portaria nº 113/1988 da Receita Federal. As taxas anuais de depreciação, sem consideração da referida redução, são: edificações 4%, móveis e utensílios e instalações 10%, máquinas e equipamentos de 10% a 50%, veículos e afins de 20% a 25% e outros bens de 10% a 20%. i) Perdas em Arrendamento a Amortizar - A diferença apurada ao final do contrato, entre o valor residual atribuído e o valor residual garantido, quando devedora, é debitada ao ativo diferido para amortização no prazo restante de vida útil do bem. Para fins de publicação o saldo do ativo diferido está sendo classificado em Imobilizado de Arrendamento. j) Diferido - Os gastos diferidos de organização e expansão correspondem a benfeitorias em imóveis de terceiros, amortizados linearmente com base nos prazos de locação, limitados a cinco anos. k) Provisões e Passivos Contingentes - Provisões e passivos contingentes, coerentemente com as práticas conservadoras adotadas, são usualmente provisionados com base em opinião de assessores legais e em adição, através da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor. I - Contingências cíveis: Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente: • ao valor da média móvel dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 12 meses, acrescida do custo médio de honorários pagos, para processos relativos a causas consideradas semelhantes e usuais e cujo valor não seja considerado relevante; ou • pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores legais - que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação - quanto ao grau de risco 01.01 a 31.12.2004 3.299.908 1.523.106 01.01 a 31.12.2003 2.251.581 638.806 1.114.568 1.426.324 662.234 186.451 (2.881.230) (1.808.430) (1.596.886) (1.368.941) (1.113.608) (416.716) (170.736) (22.773) 418.678 443.151 (48.053) 75.529 (3.080) (90.911) (30.286) 16.919 2.371 (18.595) 370.625 (1.692) (51.799) 15.918 (2.676) (35.850) (20.196) 3.910 2.993 (15.898) 391.352 (4.407) 368.933 386.945 (119.602) (23.592) (96.010) –.– 249.331 (132.299) (168.550) 36.251 (324.388) (69.742) 7.914.895 31,50 322,38 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Em Milhares de Reais) 2º Semestre 01.01 a 2004 31.12.2004 A - ORIGENS DOS RECURSOS ............................. 3.927.956 5.586.402 LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO ................................. 624.760 1.051.486 Lucro Líquido: .......................................................... 124.683 249.331 Ajustes ao Lucro Líquido: ....................................... 500.077 802.155 Depreciação e Amortização ................................. 728.781 1.109.713 Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ....................................................... (6.022) (16.919) Insuficiência/(Superveniência) de Depreciação ... (221.646) (289.630) Prejuízo na Alienação de Investimentos Resultado Extraordinário ................................... –.– –.– Provisão para Desvalorização de Outros Investimentos .................................................... (1.036) (1.009) RECURSOS DE ACIONISTAS - AUMENTO DE CAPITAL .......................................................... –.– –.– RECURSOS DE TERCEIROS: ................................ 3.303.196 4.534.916 Aumento dos Subgrupos do Passivo: ...................... 2.197.687 3.315.229 Recursos de Debêntures ....................................... 904.114 1.604.743 Instrumentos Financeiros Derivativos .................... –.– –.– Credores por Antecipação do Valor Residual ........ 1.293.573 1.530.656 Outras Obrigações ................................................. 144.644 179.830 Diminuição dos Subgrupos do Ativo: ........................ 461.546 553.304 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................. 222.537 258.143 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................... 461.546 293.219 Outros Valores e Bens ........................................... –.– 1.942 Alienação de Bens e Investimentos: ........................ 276.782 666.383 Bens Não de Uso Próprio ...................................... 16.638 23.940 Imobilizado de Arrendamento ................................ 260.144 642.438 Investimentos ......................................................... –.– –.– Dividendos Recebidos de Controladas .................... –.– 5 B - APLICAÇÕES DOS RECURSOS ...................... 3.927.908 5.586.084 DIVIDENDOS PROVISIONADOS ............................ 1.186 2.370 INVERSÕES ............................................................ 3.677.759 5.326.214 Imobilizado de Arrendamento ................................ 3.677.602 5.326.057 Investimentos ......................................................... –.– –.– Diferido ................................................................... 157 157 AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO: ............ 248.430 253.567 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................. –.– –.– Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................... –.– –.– Operações de Arrendamento Mercantil ................. 187.054 207.595 Outros Créditos ...................................................... 61.376 45.972 Outros Valores e Bens ........................................... –.– –.– REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO: ....... 533 3.933 Instrumentos Financeiros Derivativos .................... 533 3.933 Outras Obrigações ................................................. –.– –.– AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (A - B) ................................. 48 318 MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA: Disponibilidades: Início do Período .................................................... Fim do Período ....................................................... Aumento ou Redução ............................................ 1.223 1.271 48 953 1.271 318 7.914.895 (8,81) 291,37 01.01 a 31.12.2003 3.677.122 1.106.780 (69.742) 1.176.522 540.901 (3.910) 145.943 491.497 2.091 744.000 1.826.342 1.550.967 1.529.223 3.816 17.928 –.– –.– –.– –.– –.– 275.375 17.312 236.662 21.401 –.– 3.676.588 –.– 2.056.766 1.305.098 751.668 –.– 1.608.634 1.253.544 176.383 50.177 128.411 119 11.188 –.– 11.188 534 419 953 534 de perda da ação judicial, para processos relativos a causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante; Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução quando este é exigido ou ao valor da execução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado. II - Contingências fiscais e previdenciárias: Provisões de origem em contingências fiscais e previdênciárias referem-se basicamente a exigíveis relativos a obrigações tributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial, e estão constituídas pelo valor integral em discussão. São atualizadas, líquidas dos depósitos em garantia correspondentes, de acordo com a regulamentação vigente. Os depósitos em garantia não são atualizados, exceto quando da expedição do alvará de levantamento, em função da ação julgada favorável. A ITAULEASING e suas controladas, não estão envolvidas em quaisquer outros processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações, no caso de sentença definitiva desfavorável. l) Tributos - Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda ........................................................................................... 15,00% Adicional de Imposto de Renda ....................................................................... 10,00% Contribuição Social ......................................................................................... 9,00% PIS .................................................................................................................. 0,65% COFINS (1) ..................................................................................................... 4,00% CPMF .............................................................................................................. 0,38% (1) A alíquota passou de 3% para 4% a partir de setembro de 2003, inclusive. NOTA 4 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO - POSIÇÃO BANCADA .................................................. APLICAÇÕES EM DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS ................................................................ TOTAL (*) ...................................................................................................................................... TOTAL 31.12.2003 ........................................................................................................................ (*) As Aplicações Interfinanceiras de Liquidez são efetuadas com o Banco Itaú S.A. 0 - 30 17.060 –.– 17.060 483.959 181 - 365 –.– 1.605.387 1.605.387 –.– 31.12.2004 Acima de 365 –.– 5.581.893 5.581.893 6.978.525 Total 17.060 7.187.280 7.204.340 7.462.484 NOTA 5 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (ATIVOS E PASSIVOS) a) Títulos Disponíveis para Venda - Abaixo, composição da carteira por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo e de mercado e por prazo de vencimento. 31.12.2004 Provisão para Ajuste a Valor de Valor de Custo Mercado (no PL) Mercado 0 - 30 31 - 180 Acima de 365 TÍTULOS PÚBLICOS ....................................................................... Letras Financeiras do Tesouro ......................................................... Nota do Tesouro Nacional ................................................................. TÍTULOS PRIVADOS - Ações de Companhias Abertas ............... TOTAL .............................................................................................. Impostos Diferidos ............................................................................ Ajustes de Controladas ..................................................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM - 31.12.2004 ............... TOTAL 31.12.2003 ........................................................................... Impostos Diferidos ............................................................................ Ajustes de Controladas ..................................................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO - TVM - 31.12.2003 ............... 121 22.297 22.297 –.– 1.267 23.564 99.441 –.– –.– –.– 5.132 5.132 (1.745) (25) 3.362 7.397 (2.515) 198 5.080 22.297 22.297 –.– 6.399 28.696 –.– –.– –.– 6.399 6.399 758 758 –.– –.– 758 21.539 21.539 –.– –.– 21.539 106.838 2.326 1.008 103.504 31.12.2003 Total –.– 7.462.484 7.462.484 31.12.2003 Valor de Mercado 104.513 33.369 71.144 2.325 106.838 Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003 (Em Milhares de Reais) (Continuação) b) Instrumentos Financeiros Derivativos - A ITAULEASING tem como política a minimização dos riscos de mercado resultantes das operações com derivativos, evitando assumir posições expostas à flutuação de fatores de mercado e operando apenas instrumentos que permitam controle de riscos. O gerenciamento desses e de outros fatores de risco de mercado está apoiado em infra-estrutura de modelos determinísticos e estatísticos sofisticados da Controladora - Banco Itaú S.A.. Com base neste modelo de gestão, a instituição tem conseguido, com a utilização de operações envolvendo derivativos, maximizar as relações riscos e retorno, mesmo em situações de grande volatilidade. Os contratos de derivativos negociados são operações de swap, todos registrados na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), envolvendo taxas prefixadas Mercado Interfinanceiro (DI). As posições desses instrumentos financeiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os ajustes em contas patrimoniais. Conta de Compensação Conta Patrimonial Os valores referentes às posições de swap, são: Valor Referencial Valor a Receber (A Pagar) 31.12.2004 31.12.2003 31.12.2004 31.12.2003 Contratos de Swaps ............................................................... –.– –.– 76.937 290.345 Posição Ativa .......................................................................... 873.195 6.939.662 76.937 294.278 Mercado Interfinanceiro ........................................................... –.– 1.565.081 –.– 203.967 Prefixados ................................................................................ 873.195 5.374.581 76.937 90.311 Posição Passiva ..................................................................... 796.258 6.649.317 –.– (3.933) Mercado Interfinanceiro ........................................................... 796.258 5.288.203 –.– (3.933) Prefixados ................................................................................ –.– 1.361.114 –.– –.– Os contratos de swap possuem vencimentos de 91 a 180 dias, totalizando R$ 796.258 (R$ 6.645.383 em 31.12.2003). 01.01 a 31.12.2004 01.01 a 31.12.2003 c) Evolução do Ajuste a Valor de Mercado Saldo Inicial ........................................................................................................................ 7.397 (990) Ajustes com efeitos no Patrimônio Líquido ........................................................................... (2.265) 8.387 Saldo Final .......................................................................................................................... 5.132 7.397 NOTA 9 - DÍVIDA SUBORDINADA Representada por Debêntures não conversíveis em ações, emitidas em 01.09.2001, com vencimento em 01.09.2008, sem previsão de amortização ou repactuação. A remuneração nominal é calculada pela taxa média dos Depósitos Interfinanceiros de 1 dia registrados na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) acrescida de 0,75% a.a., pagável semestralmente, observadas as condições determinadas na Resolução BACEN nº 2.837, de 30.05.2001. O valor atualizado em 31.12.2004 monta em R$ 628.291 (R$ 635.462 em 31.12.2003). NOTA 6 - CARTEIRA DE OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Demonstrada a Valor Presente) a) Composição por Faixas de Vencimento e Níveis de Risco - Composta por Operações de Arrendamento Mercantil R$ 3.805.184 (R$ 1.152.894 em 31.12.2003) e Outros Créditos, composta basicamente por Devedores por Compra de Valores e Bens R$ 2.778 (R$ 2.906 em 31.12.2003). Curso Anormal (1) AA A B C D E F G H Total Parcelas Vincendas ..................... –.– –.– 67.847 40.079 57.107 9.267 8.295 3.068 5.978 191.641 01 a 60 .......................................... –.– –.– 6.686 4.231 5.723 983 883 368 733 19.607 61 a 90 .......................................... –.– –.– 2.977 1.943 2.598 439 397 164 333 8.851 91 a 180 ........................................ –.– –.– 8.744 5.405 7.404 1.261 1.135 474 925 25.348 181 a 360 ...................................... –.– –.– 15.116 9.183 12.717 2.182 1.970 806 1.591 43.565 Acima de 360 ................................ –.– –.– 34.324 19.317 28.665 4.402 3.910 1.256 2.396 94.270 Parcelas Vencidas (em Atraso) .. –.– –.– 4.232 4.705 6.567 2.359 2.246 1.318 23.867 45.294 01 a 60 .......................................... –.– –.– 4.232 4.705 4.797 931 822 367 900 16.754 61 a 90 .......................................... –.– –.– –.– –.– 1.770 450 332 185 410 3.147 91 a 180 ........................................ –.– –.– –.– –.– –.– 978 1.092 766 1.221 4.057 181 a 360 ...................................... –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 18.336 18.336 Acima de 360 ................................ –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 3.000 3.000 SUBTOTAL .................................. –.– –.– 72.079 44.784 63.674 11.626 10.541 4.386 29.845 236.935 Curso Normal AA A B C D E F G H Total Parcelas Vincendas .................... 78.216 2.301.200 867.081 131.919 165.250 5.036 10.226 2 78 3.559.008 01 a 60 ......................................... 7.542 199.417 80.375 12.405 15.213 419 1.008 –.– 8 316.387 61 a 90 ......................................... 8.003 93.105 37.177 5.703 6.971 193 454 –.– 3 151.609 91 a 180 ....................................... 9.671 271.095 107.829 16.625 20.173 556 1.298 2 10 427.259 181 a 360 ..................................... 20.137 527.928 191.890 29.319 35.192 1.006 2.239 –.– 15 807.726 Acima de 360 ............................... 32.863 1.209.655 449.810 67.867 87.701 2.862 5.227 –.– 42 1.856.027 Parcelas Vencidas até 14 dias ... 171 7.069 2.260 595 1.774 49 100 –.– 1 12.019 SUBTOTAL ................................. 78.387 2.308.269 869.341 132.514 167.024 5.085 10.326 2 79 3.571.027 TOTAL GERAL ........................... 78.387 2.308.269 941.420 177.298 230.698 16.711 20.867 4.388 29.924 3.807.962 PDD ............................................. –.– (20.470) (28.148) (17.712) (69.186) (8.354) (14.605) (4.388) (29.924) (192.787) TOTAL GERAL EM 31.12.2003 .. 62.269 691.510 232.619 64.472 79.176 3.139 5.230 1.561 15.824 1.155.800 PDD ............................................. –.– (6.846) (6.955) (6.441) (14.153) (1.569) (3.660) (1.561) (15.824) (57.009) (1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias ou com composições efetuadas ou de responsabilidade de empresas concordatárias ou em processo de falência. 31.12.2004 31.12.2003 b) Composição por Setores de Atividade Pessoa Jurídica ......................................................................................................................................... 881.747 318.433 Indústria ...................................................................................................................................................... 329.339 123.655 Serviços ...................................................................................................................................................... 340.826 126.088 Outros ......................................................................................................................................................... 211.582 68.690 Pessoa Física ............................................................................................................................................ 2.926.215 837.367 Total Geral ................................................................................................................................................. 3.807.962 1.155.800 31.12.2004 31.12.2003 c) Composição do Valor Presente Operações de Arrendamento Mercantil .................................................................................................. 3.805.184 1.152.894 Arrendamentos a Receber - Setor Privado ................................................................................................ 8.037.990 2.747.166 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) ....................................................................................... (7.929.273) (2.732.619) Outros Valores e Bens - Bens Reintegrados ............................................................................................... 15.029 8.347 Imobilizado de Arrendamento ...................................................................................................................... 6.462.937 2.380.842 (Credores por Antecipação do Valor Residual) ........................................................................................... (2.781.499) (1.250.842) Outros Créditos Diversos ......................................................................................................................... 2.778 2.906 Total Geral ................................................................................................................................................. 3.807.962 1.155.800 01.01 a 31.12.2004 01.01 a 31.12.2003 d) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Saldo Inicial ........................................................................................................................ (57.009) (87.902) Constituição do Período ....................................................................................................... (170.736) (22.773) Write-Offs ............................................................................................................................. 34.958 53.666 Saldo Final .......................................................................................................................... (192.787) (57.009) Provisão Mínima Requerida (1) ............................................................................................ (97.787) (36.109) Provisão Excedente (2) ........................................................................................................ (95.000) (20.900) (1) Nota 3e. (2) Refere-se à provisão excedente ao mínimo requerido, constituída dentro de critérios prudenciais pela administração e em conformidade com a boa prática bancária, no sentido de permitir a absorção de eventuais aumentos de inadimplência ocasionados por forte reversão do ciclo econômico, quantificados em função do comportamento histórico das carteiras de crédito em situações de crise econômica. Em 31.12.2004, o saldo da provisão em relação à carteira de crédito equivalente a 5,1% (4,9% em 31.12.2003). e) Recuperação e Renegociação de Créditos I - No período foram recuperados créditos baixados contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (“Write-offs”) no valor de R$ 28.384 mil (R$ 34.410 de 01.01 a 31.12.2003). II - Em 31.12.2004 o saldo de créditos renegociados totalizava R$ 3.645 (R$ 2.085 em 31.12.2003), sendo a respectiva Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa de R$ 1.128 (R$ 835 em 31.12.2003). f) Cessões de Créditos - Em 24.12.2004 foram realizadas com o Banco Itaú S.A. cessões de créditos de Operações de Arrendamento Mercantil, sem coobrigação, pelo valor de R$ 67.274, calculado às taxas de mercado e em condições de comutatividade, de acordo com a Resolução BACEN nº 2.836 de 30.05.2001. O valor Presente dessas operações totalizava R$ 64.557. NOTA 11 - TRIBUTOS a) Demonstramos a seguir o Imposto de Renda e Contribuição Social devidos sobre as operações do período e sobre as diferenças temporárias decorrente de adições e exclusões: Devidos sobre Operações do Período 01.01 a 31.12.2004 01.01 a 31.12.2003 Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ...................................... 368.933 386.945 Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às Alíquotas de 25% e 9% (*) respectivamente ........................................................................................... (125.437) (131.561) Acréscimos/Decréscimos aos Encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social decorrentes de: (Inclusões) Exclusões Permanentes ................................................................................ 5.998 (31) (Inclusões) Exclusões Temporárias ................................................................................. 90.515 (27.926) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................................ (28.379) (11.661) Superveniência (Insuficiência) de Depreciação ................................................................. 127.062 (12.126) Provisões para Contingências Fiscais e Outras ................................................................ (8.168) (4.139) (Constituição) Compensação sobre Prej. Fiscal/Base Negativa de CS ......................... 5.332 (9.032) Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social ................................................ (23.592) (168.550) Referentes as Diferenças Temporárias Constituição (Reversão) do Período .................................................................................. (95.758) 36.958 Constituição (Reversão) de Períodos Anteriores ............................................................... (252) (707) (Despesas) / Receitas de Tributos Diferidos ................................................................... (96.010) 36.251 Total de Imposto de Renda e Contribuição Social .......................................................... (119.602) (132.299) (*) Conforme Nota 3l. Finaústria Itaú Lam Asset Participações S.A. Management S.A. Total Capital ...................................................................................................... 232.509 6.600 Patrimônio Líquido Ajustado ..................................................................... 250.784 8.784 Valor Contábil do Investimento em 31.12.2004 ........................................ 250.934 8.794 259.728 (a) Valor Contábil do Investimento em 31.12.2003 ........................................ 235.151 7.728 242.879 Ações Possuídas pela Itauleasing Ordinárias ............................................................................................... 232.497.226 6.299.447 Preferenciais .......................................................................................... –.– 300.000 Participação no Capital Votante e no Capital Social ................................. 100% 99,99% Lucro Líquido do Período ......................................................................... 15.809 1.110 Ajuste Decorrente de Avaliação - 01.01 a 30.12.2004 ............................. 15.809 1.110 16.919 Ajuste Decorrente de Avaliação - 01.01 a 31.12.2003 ............................. 3.830 54 3.910 (b) (a) Inclui parcela de dividendos a receber no montante de R$160; (b) Inclui ajuste decorrente de avaliação - 01.01 a 31.12.2003 de R$ 26 referente a investimento de Solaris Participações Ltda. adquirido em 14.11.2003, por incorporação de ações, e alienado ao Banco Bemge em 10.12.2003. NOTA 7 - IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO NOTA 13 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO Bens Arrendados ...................................................................................................................................... Imóveis ........................................................................................................................................................ Máquinas e Equipamentos .......................................................................................................................... Veículos e Afins .......................................................................................................................................... Outros Bens ................................................................................................................................................ Perdas em Arrendamento a Amortizar ........................................................................................................ Depreciações Acumuladas ....................................................................................................................... Depreciações Acumuladas ......................................................................................................................... Superveniência de Depreciação ................................................................................................................. Total do Imobilizado de Arrendamento ................................................................................................... NOTA 8 - RECURSOS DE DEBÊNTURES Principais características das debêntures: Características 4ª Emissão 1ª e 2ª Séries Nº Registro na CVM SEP/GER/DEB93/099 e 112 Tipo da Natureza da Emissão Simples e Pública Espécie Subordinada Quantidade em Circulação (mil) Em 31.12.2004 260 Em 31.12.2003 260 Montante em Circulação Em 31.12.2004 R$ 1.211.091 Em 31.12.2003 R$ 966.813 Data de Vencimento 01.04.2022 Data de Repactuação 01.04.2005 Juros 25,30% a.a. (*) 31.12.2004 6.529.721 1.241 464.331 6.040.657 14.402 9.090 (66.784) (1.447.093) 1.380.309 6.462.937 31.12.2003 2.392.278 1.241 263.019 2.110.254 10.580 7.184 (11.436) (858.129) 846.693 2.380.842 5ª Emissão 1ª e 2ª Séries SEP/GER/DEB95/034 e 075 Simples e Pública Subordinada 6ª Emissão Série Única SEP/GER/DEB96/175 Simples e Pública Subordinada 8ª Emissão Total 1ª, 2ª e 3ª Séries SRE/DEB/ 2002/042 a 044 Simples e Pública Subordinada 3.000 2.768 (***) 90 90 3.203 3.203 R$ 1.532.410 R$ 4.049.823 R$ 1.138.459 R$ 7.931.783 R$ 1.147.105 R$ 3.233.112 R$ 980.010 R$ 6.327.040 01.04.2022 01.06.2022 01.11.2022 01.04.2005 01.06.2005 01.11.2007 1ª Série - 22% a.a. (*) 25,30% a.a. (*) (**) 2ª Série - 25% a.a. (*) (*) Base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. (**) 100% - Taxa Média Diária dos Depósitos Interfinanceiros de um dia - DI expressa na forma percentual ao ano, Base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. (***) Em 31.12.2003 existiam 232 mil Debêntures em Tesouraria. Em janeiro de 2005 foi registrado sob o nº SRE/PRO/2005 o Primeiro Programa de Distribuição de Debêntures da ITAULEASING, aprovado pela Reunião do Conselho de Administração da Companhia em 08.12.2004. No âmbito desse Programa, o qual tem prazo de duração de 2 (dois) anos e limite de oferta de R$ 10 bilhões, foi aprovada em 14.01.2005 a 9ª Emissão 1ª e 2ª Séries no valor de R$ 4 bilhões e em 04.02.2005 foi efetuado o pedido de registro da 10ª Emissão Série Única no valor de R$ 1 bilhão, que aguarda aprovação da CVM. Características 9ª Emissão - 1ª e 2ª Séries 10ª Emissão - Série única Nº Registro na CVM SRE/DEB/2005/001/002 SRE/PRO/2005/001 Tipo da Natureza da Emissão Simples e Pública Simples e Pública Espécie Subordinada Subordinada Quantidade em Circulação (mil) 400.000 1.000 Data de Vencimento 01.10.2024 01.01.2008 Data de Repactuação 01.10.2009 –.– Juros 1ª Série (*) (*) 2ª Série (**) (*) 100% - Taxa Média Diária dos Depósitos Interfinanceiros de um dia - DI expressa na forma percentual ao ano, Base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. (**) Variação da Cotação de fechamento da taxa de venda de câmbio reais por dólares dos EUA mais 6,50% (seis inteiros e cinquenta centésimos por cento) ao ano Base 360 (trezentos e sessenta) dias corridos, calculados linearmente. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Vice-Presidente SERGIO SILVA DE FREITAS Conselheiro HENRI PENCHAS DIRETORIA Diretor Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Diretor Vice-Presidente RUY VILLELA MORAES ABREU José Manuel da Costa Gomes Contador CRC 1SP-219892/O-0 NOTA 10 - OUTRAS CONTAS a) Outros Créditos e Outras Obrigações Diversas Créditos Tributários (1) ............................................................................................................................... Contribuição Social a Compensar (1) .......................................................................................................... Impostos e Contribuições a Compensar ..................................................................................................... Devedores por Depósitos em Garantia - Recursos Fiscais ........................................................................ Operações com Características de Concessão de Crédito (2) ................................................................... Outros ......................................................................................................................................................... Total de Outros Créditos Diversos .......................................................................................................... Provisões para Ações Cíveis (3) ................................................................................................................. Outras ......................................................................................................................................................... Total das Outras Obrigações Diversas ................................................................................................... (1) Nota 11b; (2) Nota 6a; (3) Nota 3kI. 31.12.2004 79.781 95.030 136.181 247.199 2.778 4.551 565.520 19.666 16.703 36.369 31.12.2003 48.731 102.111 134.957 228.752 2.906 1.992 519.449 16.642 1.918 18.560 b) Outras Despesas Operacionais são substancialmente formadas por Juros sobre Provisão para Contingências Fiscais R$ 15.336 (R$ 12.968 de 01.01 a 31.12.2003). b) O saldo de Créditos Tributários, (Imposto de Renda e Contribuição Social), está representado por: Realização/ 31.12.2003 Reversão Constituição 31.12.2004 Refletidos no Resultado .............................................................................. 48.731 (14.072) 45.122 79.781 Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social ............................ 9.032 (9.032) 3.700 3.700 Provisão para Contingências Fiscais (1) ........................................................ 16.858 –.– 7.643 24.501 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ............................................ 15.792 (3.920) 32.046 43.918 Provisão para Ações Cíveis (1) ...................................................................... 5.521 (133) 1.162 6.550 Outros ............................................................................................................ 1.528 (987) 571 1.112 Total .............................................................................................................. 48.731 (14.072) 45.122 79.781 Contribuição Social a Compensar Decorrente da Opção prevista no artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24.08.2001 ...................... 102.111 (7.081) –.– 95.030 (1) A realização dos créditos tributários de Contingências Fiscais e Ações Cíveis dependem da evolução processual da lide, com realização efetiva do crédito quando do seu trânsito em julgado. Para os demais créditos, a sua realização se dará em até 5 anos. c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias 31.12.2004 31.12.2003 Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar/Recolher ......................................................................... 5.880 571 Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido (1) ........................................................... 350.552 224.259 Provisão para Contingências Fiscais (2) ..................................................................................................... 244.107 209.657 Total ........................................................................................................................................................... 600.539 434.487 (1) Composto basicamente por Superveniência de Depreciação. (2) A provisão para contingências fiscais é composta por valores relativos à questões tributárias, onde a Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil é autora de ações, cuja legalidade de sua cobrança está sendo discutida na instância administrativa ou judiciária. NOTA 12 - INVESTIMENTOS RELEVANTES a) Ações - O Capital Social está representado por 7.914.895 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 4.639.324 ações ordinárias e 3.275.571 ações preferenciais. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do Lucro Líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. As ações de ambas as espécies participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condições, depois de assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo prioritário a ser pago às ações preferenciais. Em 31.12.2004 foi provisionado o montante de R$ 2.370 equivalente ao dividendo mínimo obrigatório. c) Reservas de Capital e de Lucros 31.12.2004 31.12.2003 RESERVAS DE CAPITAL .......................................................................................................................... 1.828 1.727 Opções por Incentivo Fiscal ........................................................................................................................ 1.794 1.717 Outras ......................................................................................................................................................... 34 10 RESERVAS DE LUCROS .......................................................................................................................... 986.447 739.328 Legal ........................................................................................................................................................... 53.339 40.872 Especial “ITAULEASING” (*) ....................................................................................................................... 933.108 698.456 (*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para pagamento de dividendos intermediários,conforme previsto no estatuto. NOTA 14 - PARTES RELACIONADAS As operações realizadas entre partes relacionadas, basicamente com o Banco Itaú S.A., são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade, entre as quais destacam-se: Ativos (Passivos) Receitas (Despesas) 01.01 a 01.01 a 31.12.2004 31.12.2003 31.12.2004 31.12.2003 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................... 7.204.340 7.462.484 1.077.034 1.392.004 Instrumentos Financeiros Derivativos ...................................... 76.937 290.345 662.234 186.451 Recursos de Debêntures ......................................................... (6.842.796) (5.764.929) (1.389.671) (1.115.066) Despesas de Serviços (*) ........................................................ –.– –.– (64.621) (9.435) (*) Classificadas em Outras Despesas Administrativas. NOTA 15 - BENEFÍCIOS E COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA A ITAULEASING é patrocinadora de plano de aposentadoria complementar, administrado pela Fundação Itaubanco (entidade fechada de previdência complementar), que tem por finalidade básica a concessão de benefício que, sob a forma de renda vitalícia, complementará a aposentadoria paga pela previdência social. O exigível atuarial, calculado de acordo com o modelo atuarial estabelecido na Nota Técnica do plano, cujo regime é de capitalização composta, benefício definido, encontra-se integralmente coberto, consideradas todas as reservas técnicas de riscos expirados e não expirados. O plano está fechado ao ingresso de novos participantes. Durante o período as contribuições efetuadas totalizaram R$ 27 (R$ 58 de 01.01 a 31.12.2003). A taxa de contribuição é crescente em função do rendimento do participante. NOTA 16 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES a) Em 31.12.2004 e 31.12.2003, não existiam posições em aberto envolvendo moeda estrangeira. b) Comitê de Auditoria Único - Em atendimento à Resolução nº 3198, de 27.05.2004, do Conselho Monetário Nacional, a ITAULEASING aderiu ao Comitê de Auditoria único instituído pelo Conglomerado Financeiro Itaú, por intermédio da instituição líder Banco Itaú Holding Financeira S.A.. O resumo do relatório do referido Comitê, será divulgado em conjunto com as Demonstrações Contábeis da instituição líder em 22.02.2005. PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Diretores Gerentes ALFREDO EGYDIO SETUBAL ANTONIO JACINTO MATIAS FERNANDO TADEU PEREZ HÉLIO DE MENDONÇA LIMA JACKSON RICARDO GOMES JOÃO JACÓ HAZARABEDIAN JOSÉ FRANCISCO CANEPA LUCIANO DA SILVA AMARO MARCO ANTONIO ANTUNES MARCO AMBRÓGIO CRESPI BONOMI OSVALDO DO NASCIMENTO RENATO ROBERTO CUOCO RODOLFO HENRIQUE FISCHER RONALD ANTON DE JONGH SERGIO RIBEIRO DA COSTA WERLANG SILVIO APARECIDO DE CARVALHO VILSON GOMES DE BRITO Aos Administradores e Acionistas Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil Examinamos os balanços patrimoniais da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas e do semestre findo em 31 de dezembro de 2004, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. A Companhia registra as suas operações e elabora as suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN 122 e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que requerem que o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado no ativo permanente como provisão para superveniência de depreciação. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas/despesas de intermediação financeira - operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Somos de parecer que, exceto pela não reclassificação mencionada no parágrafo 3, as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas e do semestre findo em 31 de dezembro de 2004, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 14 de fevereiro de 2005. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Ricardo Baldin Emerson Laerte da Silva Contador CRC 1SP110374/O-0 Contador CRC 1SP171089/O-3 • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2003, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração 123 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 124 Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil Senhores Acionistas: Apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil (ITAULEASING), relativos ao exercício de 2003, os quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). AMBIENTE ECONÔMICO O exercício de 2003 foi marcado por quadro de recuperação da economia e de evolução das reformas estruturais. A redução da inflação e a estabilidade cambial abriram espaço para cortes mais pronunciados da taxa de juros a partir do final de julho. O superávit primário superou a meta negociada com o FMI. A balança comercial mostrou desempenho excepcional, com superávit recorde 83% superior ao obtido em 2002. A recuperação da confiança dos investidores estrangeiros refletiu-se no retorno do fluxo de investimentos diretos e no aumento da taxa de renovação dos empréstimos externos. O risco-país diminuiu de 2.400 pontos-base em setembro de 2002, para 475 no final de 2003, tendo as agências de classificação de risco Fitch e S&P elevado suas classificações acerca do Brasil. BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais) 31.12.2003 31.12.2002 ATIVO CIRCULANTE ........................................................................... 770.864 762.801 DISPONIBILIDADES ................................................................. 953 419 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS ....................................... 483.959 581.991 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - CARTEIRA PRÓPRIA 3.333 752 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ................. (24.592) (32.379) Arrendamentos a Receber e VRG - Setor Privado .................... 838.299 844.037 (Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear) .................. (827.814) (833.249) (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) .............................................................. (35.077) (43.167) OUTROS CRÉDITOS ............................................................... 296.366 200.223 Diversos .................................................................................... 296.373 201.179 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ........ (7) (956) OUTROS VALORES E BENS ................................................... 10.845 11.795 Outros Valores e Bens .............................................................. 9.686 12.591 (Provisões para Desvalorizações) ............................................ (783) (796) Despesas Antecipadas ............................................................. 1.942 –.– REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ............................................ 7.581.521 5.990.356 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS ....................................... 6.978.525 5.626.949 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................... 397.783 215.595 Carteira Própria ......................................................................... 103.505 111.669 Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................... 294.278 103.926 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ................. (15.593) (43.043) Arrendamentos a Receber e VRG - Setor Privado .................... 1.908.867 1.291.422 (Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear) .................. (1.904.805) (1.291.422) (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) .............................................................. (19.655) (43.043) OUTROS CRÉDITOS ............................................................... 220.806 189.032 Diversos .................................................................................... 223.076 189.768 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ........ (2.270) (736) OUTROS VALORES E BENS ................................................... –.– 1.823 Despesas Antecipadas ............................................................. –.– 1.823 PERMANENTE ......................................................................... 2.624.074 1.998.954 INVESTIMENTOS ..................................................................... 243.232 237 Participações em Controladas no País ..................................... 242.879 –.– Outros Investimentos ................................................................ 10.505 5.845 (Provisão para Perdas) ............................................................. (10.152) (5.608) IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO ...................................... 2.380.842 1.998.717 Bens Arrendados ...................................................................... 2.392.278 2.095.017 (Depreciações Acumuladas) ..................................................... (11.436) (96.300) TOTAL DO ATIVO .................................................................... 10.976.459 8.752.111 CNPJ. 49.925.225/0001-48 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Existem sinais claros de que o país, ainda em 2004, poderá colher os frutos das consistentes políticas adotadas. A diminuição dos índices de inflação e a redução da taxa de juros tende a impulsionar a recuperação da atividade econômica. MERCADO O setor de leasing desembolsou no período de 2003 US$ 2.010,4 milhões conforme registros da Associação Brasileira de Leasing - ABEL. NEGÓCIOS O volume negociado no período de 2003 montou em US$ 436,8 milhões. ATIVOS E RECURSOS CAPTADOS Os ativos totalizaram R$ 10.976,4 milhões e estavam substancialmente formados por Operações de Arrendamento Mercantil, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários. Os recursos próprios e livres somados aos captados representaram R$ 9.272,5 milhões, dos quais R$ 6.962,5 milhões correspondem a debêntures e dívida subordinada. O patrimônio líquido atingiu R$ 2.306,1 milhões. O valor patrimonial por ação atingiu R$ 291,37. PASSIVO CIRCULANTE ........................................................................... 31.12.2003 31.12.2002 720.110 854.644 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................... –.– 117 OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................... 720.110 854.527 Fiscais e Previdenciárias .......................................................... 210.228 213.877 Credores por Antecipação do Valor Residual ............................ 455.860 591.552 Dividas Subordinadas (Nota 9) ................................................. 35.462 34.807 Diversas .................................................................................... 18.560 14.291 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .................................................. 7.950.214 6.273.050 6.327.040 4.797.817 RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS DEBÊNTURES (Nota 8) .......................................................... INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................... 3.933 –.– OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................... 1.619.241 1.475.233 Fiscais e Previdenciárias .......................................................... 224.259 233.871 Credores por Antecipação do Valor Residual ............................ 794.982 641.362 Dividas Subordinadas (Nota 9) ................................................. 600.000 600.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................... 2.306.135 1.624.417 Capital Social de Domiciliados no País ..................................... 1.560.000 Reservas de Capital .................................................................. 1.727 4.634 Reservas de Lucros .................................................................. 739.328 905.436 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos ...................... 5.080 (653) TOTAL DO PASSIVO ............................................................... 10.976.459 8.752.111 715.000 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais) SALDOS EM 1º.07.2003 ................................................................................. Aumento de Capital (Nota 15a) ....................................................................... Reversão de Dividendos do 1º Semestre ........................................................ Variação do Ajuste a Valor de Mercado .......................................................... Prejuízo Líquido .............................................................................................. Absorção Prejuízo Líquido .............................................................................. SALDOS EM 31.12.2003 ................................................................................ MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................................ SALDOS EM 1º.01.2002 ................................................................................. Ajustes de Exercícios Anteriores - TVM e Derivativos .................................... Variação no Exercício do Ajuste a Valor de Mercado ..................................... Capitalização de Reservas. ............................................................................ Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais e Atualização de Títulos Patrimoniais. ................................................................................ Reversão de Dividendos Provisionados - Exercícios Anteriores ..................... Lucro Líquido .................................................................................................. Destinação: Reserva Legal .............................................................................................. Reservas Estatutárias .................................................................................. Juros Sobre Capital Próprio ......................................................................... SALDOS EM 31.12.2002 ................................................................................ MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................................ Aumento de Capital (Nota 15a) ....................................................................... Capitalização de Reservas ............................................................................. Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais e Atualização de Títulos Patrimoniais ................................................................................. Variação do Ajuste a Valor de Mercado .......................................................... Prejuizo Líquido ............................................................................................... Absorção Prejuízo Líquido .............................................................................. SALDOS EM 31.12.2003 ................................................................................ MUTAÇÕES DO PERÍODO ............................................................................ Capital Subscrito 816.000 744.000 –.– –.– –.– –.– 1.560.000 744.000 681.000 –.– –.– 34.000 –.– –.– –.– Reservas de Capital 1.727 –.– –.– –.– –.– –.– 1.727 –.– 1.169 –.– –.– (1.169) 4.634 –.– –.– Reservas de Lucros 946.655 –.– 1.319 –.– –.– (208.646) 739.328 (207.327) 742.417 –.– –.– (32.831) –.– 2.563 –.– –.– –.– –.– 715.000 34.000 744.000 101.000 –.– –.– –.– 4.634 3.465 –.– (4.634) 16.713 176.574 –.– 905.436 163.019 –.– (96.366) –.– –.– –.– –.– 1.560.000 845.000 1.727 –.– –.– –.– 1.727 (2.907) –.– –.– –.– (69.742) 739.328 (166.108) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil tem por objetivo a prática de todas as operações permitidas às sociedades de arrendamento mercantil pelas disposições legais e regulamentadas. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil (ITAULEASING) foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Recursos de Aceites e Emissão de Títulos e Demais Operações Ativas e Passivas - As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente, calculadas “pro rata die” com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. b) Títulos e Valores Mobiliários - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva e apresentados no Balanço Patrimonial conforme a Circular nº 3.068, de 08.11.2001, do BACEN. São classificados nas seguintes categorias: - títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; - títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdas realizadas. Os efeitos da aplicação dos procedimentos descritos acima, nas controladas da ITAULEASING, refletidos por estas em conta destacada dos seus patrimônios líquidos ou em contas de resultado, foram igualmente registrados diretamente no patrimônio líquido ou no resultado de equivalência patrimonial da controladora proporcionalmente ao percentual de participação. c) Instrumentos Financeiros Derivativos - São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082, de 30.01.2002, do BACEN. d) Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido (VRG) - Registrados pelo valor contratual, em contrapartida às contas retificadoras de rendas de arrendamento a apropriar e valor residual a balancear, ambos apresentados pelas condições pactuadas. O VRG recebido antecipadamente é registrado em Outras Obrigações - Credores por Antecipação do Valor Residual até a data do término contratual. O ajuste a valor presente das contraprestações e do VRG a receber das operações de arrendamento mercantil é reconhecido como superveniência/insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento objetivando compatibilizar as práticas contábeis conforme Instrução CVM nº 58/1986 e Circular BACEN nº 1.429/1989. As operações de Arrendamento Mercantil são atualizadas (“accrual”) até o 60º dia de atraso, e a receita decorrente da recuperação de operações levadas anteriormente a prejuízo (“write-offs”) está classificada nas linhas de Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil. Ajuste ao Valor de Mercado TVM e Derivativos 456 –.– –.– 4.624 –.– –.– 5.080 4.624 –.– 1.150 (1.803) –.– Lucros/ Prejuízos Acumulados –.– –.– –.– –.– (208.646) 208.646 –.– –.– –.– 329 –.– –.– Total 1.764.838 744.000 1.319 4.624 (208.646) –.– 2.306.135 541.297 1.424.586 1.479 (1.803) –.– –.– –.– –.– –.– –.– 333.938 4.634 2.563 333.938 –.– –.– –.– (653) (653) –.– –.– (16.713) (176.574) (140.980) –.– –.– –.– –.– –.– –.– (140.980) 1.624.417 199.831 744.000 –.– –.– –.– (69.742) 69.742 –.– –.– 1.727 5.733 (69.742) –.– 2.306.135 681.718 –.– 5.733 –.– –.– 5.080 5.733 FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Em Milhares de Reais) e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas atendidas as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682 do BACEN, de 21.12.1999, dentre as quais se destacam: - As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência; - Considerando-se exclusivamente a inadimplência, as baixas de Operações de Arrendamento Mercantil (“write-offs”) podem ser efetuadas após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses. Outros fatores ligados a análise da qualidade do cliente/crédito, podem provocar write-offs antes desses prazos. f) Outros Valores e Bens - Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso disponíveis para venda, correspondentes a Imobilizado de Arrendamento reintegrados e bens recebidos em dação de pagamento, estes ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. g) Investimentos - Em controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão registrados pelo valor de custo, corrigido monetariamente até 31.12.1995, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. h) Imobilizado de Arrendamento - Os bens arrendados são registrados no ativo imobilizado ao custo de aquisição corrigido monetariamente até 31.12.1995. A depreciação dos bens arrendados é reconhecida pelo método linear no prazo de vida útil usual, considerando uma redução de 30% na vida útil do bem, se enquadrada nas condições previstas na Portaria nº 113/1988 da Receita Federal. As taxas anuais de depreciação, sem consideração da referida dedução, são: edificações 4%, móveis e utensílios e instalações 10%, máquinas e equipamentos de 10% a 50%, veículos e afins de 20% a 25% e outros bens de 10% a 20%. i) Perdas em Arrendamento a Amortizar - A diferença apurada ao final do contrato, entre o valor residual atribuído e o valor residual garantido, quando devedora, é debitada ao ativo diferido para amortização no prazo restante de vida útil do bem. Para fins de publicação o saldo do ativo diferido está sendo classificado em Imobilizado de Arrendamento. j) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda ................................................................................................ 15,00% Adicional de Imposto de Renda ............................................................................ 10,00% Contribuição Social .............................................................................................. 9,00% PIS ....................................................................................................................... 0,65% COFINS (*) ........................................................................................................... 4,00% (*) Para as empresas Financeiras e Equiparadas a alíquota passou de 3% para 4% a partir de setembro/2003, inclusive. Os valores sob discussão judicial permanecem integralmente provisionados. NOTA 4 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ A carteira é composta por Depósitos Interfinanceiros com vencimentos de até 30 dias R$ 483.959 e acima de 365 dias R$ 6.978.525, totalizando R$ 7.462.484 (R$ 6.208.940 em 31.12.2002). NOTA 5 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Títulos Disponíveis para Venda Abaixo, composição da carteira por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo e de mercado e por prazo de vencimento. 31.12.2003 Provisão para Ajuste a Valor de Valor de Custo Mercado (no PL) Mercado 0-30 TÍTULOS PÚBLICOS ....................................................................... 98.174 6.339 104.513 –.– Letras Financeiras do Tesouro ......................................................... 32.782 587 33.369 –.– Notas do Tesouro Nacional ............................................................... 65.392 5.752 71.144 –.– TÍTULOS PRIVADOS Ações de Companhias Abertas ......................................................... 1.267 1.058 2.325 2.325 TOTAL .............................................................................................. 99.441 7.397 106.838 2.325 Impostos Diferidos ............................................................................ (2.515) Ajuste de Controladas ....................................................................... 198 Ajuste a valor de Mercado TVM ..................................................... 5.080 31.12.2002 181-365 1.008 1.008 –.– Acima de 365 103.504 32.360 71.144 Valor de Mercado 111.669 54.033 57.636 –.– 1.008 –.– 103.504 752 112.421 125 Companhia Aberta AUDITORIA INDEPENDENTE - INSTRUÇÃO CVM nº 381 A política de atuação da ItauLeasing, na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa dos nossos auditores independentes, se fundamenta nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Estes princípios consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. No período não foram contratados/prestados à ItauLeasing serviços não relacionados a auditoria externa pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos senhores acionistas a confiança e apoio indispensáveis para o desenvolvimento contínuo alcançado pela ItauLeasing. Aos funcionários e colaboradores expressamos reconhecimento por seu empenho e dedicação. Aos clientes, nosso agradecimento pela confiança e fidelidade, que procuramos retribuir com produtos. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais) 2º Semestre 1º.01 a 1º.01 a 2003 31.12.2003 31.12.2002 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........ 1.160.971 2.251.581 1.806.402 Operações de Arrendamento Mercantil ........................ 327.924 638.806 883.320 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ................................................................... 705.392 1.426.324 892.840 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos .. 127.655 186.451 30.242 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...... (966.267) (1.808.430)(1.351.770) Operações de Captação no Mercado ........................... (725.024) (1.368.941) (733.306) Operações de Empréstimos e Repasses ...................... –.– –.– (484) Operações de Arrendamento Mercantil ........................ (221.536) (416.716) (566.291) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ........... (19.707) (22.773) (51.689) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .............................................................. 194.704 443.151 454.632 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS . (16.395) (51.799) (11.476) Receitas de Prestação de Serviços .............................. 11.844 15.918 5.969 Despesas de Pessoal ................................................... (1.357) (2.676) (3.071) Outras Despesas Administrativas ................................. (16.426) (35.850) (29.477) Despesas Tributárias .................................................... (9.396) (20.196) (30.488) Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ................................................................. 3.910 3.910 –.– Outras Receitas Operacionais ...................................... 1.209 2.993 106.395 Outras Despesas Operacionais .................................... (6.179) (15.898) (60.804) RESULTADO OPERACIONAL .................................... 178.309 391.352 443.156 RESULTADO NÃO OPERACIONAL ........................... (1.759) (4.407) 944 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...................................................... 176.550 386.945 444.100 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ... (60.809) (132.299) (110.162) Devidos Sobre Operações do Período .......................... (85.101) (168.550) (38.620) Referentes a Diferenças Temporárias .......................... 24.292 36.251 (71.542) RESULTADO EXTRAORDINÁRIO .............................. (324.388) (324.388) –.– LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO .................................... (208.647) (69.742) 333.938 Nº DE AÇÕES .............................................................. LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO POR AÇÃO - R$ ........ VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO - R$ .................... 7.914.895 6.551.143 (8,81) 50,97 291,37 247,96 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Em Milhares de Reais) 2º Semestre 1º.01 a 1º.01 a 2003 31.12.2003 31.12.2002 A - ORIGENS DOS RECURSOS ............................... 2.325.821 3.677.122 3.170.724 LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO ................................... 631.160 1.106.780 975.780 Lucro (Prejuízo) Líquido ............................................. (208.646) (69.742) 333.938 Ajustes ao Lucro (Prejuízo) Líquido ........................... 839.806 1.176.522 641.842 Depreciação e Amortização .................................... 271.245 540.901 711.070 Resultado de Participações em Coligadas e Controladas .......................................................... (3.910) (3.910) –.– Insuficiência/(Superveniência) de Depreciação ....... 80.819 145.943 (92.022) Prejuízo na Alienação de Investimentos Resultado Extraordinário ...................................... 491.497 491.497 –.– Provisão para Desvalorização de Outros Investimentos/Outros Valores e Bens .................. 155 2.091 22.794 RECURSOS DE ACIONISTAS - AUMENTO DE CAPITAL (Nota 15a) ......................................... 744.000 744.000 –.– RECURSOS DE TERCEIROS ................................... 950.661 1.826.342 2.194.944 Aumento dos Subgrupos do Passivo ......................... 800.714 1.550.967 1.780.996 Recursos de Debêntures ........................................ 658.004 1.529.223 1.780.996 Instrumentos Financeiros Derivativos ..................... –.– 3.816 –.– Credores por Antecipação do Valor Residual .......... 142.710 17.928 –.– Diminuição dos Subgrupos do Ativo ........................... –.– –.– 161.609 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ........................................ –.– –.– 151.243 Outros Créditos ....................................................... –.– –.– 10.366 Alienação de Bens e Investimentos ........................... 149.947 275.375 252.339 Bens Não de Uso Próprio ........................................ 9.319 17.312 21.942 Imobilizado de Arrendamento .................................. 119.227 236.662 230.397 Investimentos .......................................................... 21.401 21.401 –.– B - APLICAÇÕES DOS RECURSOS ........................ 2.325.355 3.676.588 3.170.537 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO/DIVIDENDOS ......................................... –.– –.– 138.417 INVERSÕES EM BENS E INVESTIMENTOS ............ 1.820.104 2.056.766 324.116 Imobilizado de Arrendamento .................................. 1.068.436 1.305.098 319.675 Investimentos .......................................................... 751.668 751.668 4.441 AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO ............... 493.584 1.608.634 2.304.463 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .................. 208.880 1.253.544 2.194.191 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ........................................ 112.946 176.383 –.– Operações de Arrendamento Mercantil ................... 5.036 50.177 108.449 Outros Créditos ....................................................... 166.722 128.411 –.– Outros Valores e Bens - Despesas Antecipadas .... –.– 119 1.823 REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO .......... 11.667 11.188 403.541 Instrumentos Financeiros Derivativos ..................... 135 –.– 29.442 Obrigações por Empréstimos e Repasses .............. –.– –.– 12.031 Credores por Antecipação de Valor Residual .......... –.– –.– 85.230 Outras Obrigações .................................................. 11.532 11.188 276.838 AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (A-B) .................................... 466 534 187 MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA: Disponibilidades: Início do Período ..................................................... Fim do Período ........................................................ Aumento ou Redução .............................................. 487 953 466 419 953 534 232 419 187 b) Instrumentos Financeiros Derivativos A ITAULEASING tem como política a minimização dos riscos de mercado resultantes das operações com derivativos, evitando assumir posições expostas à flutuação de fatores de mercado e operando apenas instrumentos que permitam controle de riscos. O gerenciamento desses e de outros fatores de risco de mercado está apoiado em infra-estrutura de modelos determinísticos e estatísticos sofisticados da Controladora - Banco Itaú S.A. Com base neste modelo de gestão, a instituição tem conseguido, com a utilização de operações envolvendo derivativos, maximizar as relações riscos e retorno, mesmo em situações de grande volatilidade. Os contratos de derivativos negociados são operações de swap, todos registrados na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), envolvendo taxas prefixadas, Mercado Interfinanceiro (DI). As posições desses instrumentos financeiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os ajustes em contas patrimoniais. Os valores referentes às posições de swap são: Conta de Compensação/ Conta Patrimonial Valor Referencial Valor a Receber (a Pagar) 31.12.2003 31.12.2002 31.12.2003 31.12.2002 Contratos de Swaps ................... 290.345 103.809 5.586.320 294.278 103.926 Mercado Interfinanceiro ............. 1.565.081 1.271.634 203.967 90.353 Prefixados ................................. 5.374.580 4.314.686 90.311 13.573 Posição Passiva ......................... 6.649.317 5.482.512 (3.933) (117) Mercado Interfinanceiro ............. 5.288.203 4.301.230 (3.933) (117) Prefixados ................................. 1.361.114 1.181.282 Posição Ativa .............................. –.– 6.939.661 –.– –.– –.– Os contratos de swap possuem vencimento acima de 365 dias totalizando R$ 6.645.383 (R$ 5.482.395 em 31.12.2002). c) Evolução do Ajuste a Valor de Mercado 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2003 31.12.2002 Saldo Inicial .......................................................................... (990) (509) Ajustes de Exercícios Anteriores ........................................... –.– 2.242 Ajustes com efeitos no Patrimônio Líquido ............................. 8.387 (2.723) Saldo Final ............................................................................ 7.397 (990) Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Continuação) NOTA 6 - CARTEIRA DE OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Demonstrada a Valor Presente) a) Composição da Carteira por Faixas de Vencimento e Níveis de Risco Composta por Operações de Arrendamento Mercantil R$ 1.152.894 mil (R$ 787.727 mil em 31.12.2002) e Outros Créditos, composta basicamente por Devedores por Compra de Valores e Bens - R$ 2.906 mil (R$ 3.043 mil em 31.12.2002). Operações em Curso Anormal (1) AA A B C D E F G H Total AA A Parcelas Vincendas ................... –.– –.– 21.477 17.441 17.313 2.338 2.021 1.053 11.703 73.346 Parcelas Vincendas ................... 62.192 688.327 01 a 60 ........................................ –.– –.– 2.790 2.582 2.548 316 319 164 1.504 10.223 01 a 60 ........................................ 6.777 70.969 61 a 90 ........................................ –.– –.– 1.267 1.116 1.126 141 140 73 336 4.199 61 a 90 ........................................ 3.313 33.512 91 a 180 ...................................... –.– –.– 3.416 2.947 2.932 383 377 193 1.241 11.489 91 a 180 ...................................... 9.439 91.918 181 a 360 .................................... –.– –.– 5.283 4.450 4.353 590 559 301 2.025 17.561 181 a 360 .................................... 19.373 156.690 Acima de 360 .............................. –.– –.– 8.721 6.346 6.354 908 626 322 6.597 29.874 Acima de 360 .............................. 23.290 335.238 Parcelas Vencidas (em Atraso) –.– –.– 1.695 2.804 2.703 611 662 495 4.069 13.039 77 3.183 01 a 60 ........................................ –.– –.– 1.695 2.804 2.274 346 325 185 914 8.480 Parcelas Vencidas até 14 dias .. 61 a 90 ........................................ –.– –.– –.– –.– 429 170 145 91 417 1.306 SUBTOTAL ................................ 62.269 691.510 91 a 180 ...................................... –.– –.– –.– –.– –.– 95 192 219 1.099 1.614 TOTAL GERAL .......................... 62.269 691.510 –.– 6.846 181 a 360 .................................... –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 1.175 1.175 PDD ............................................ Acima de 360 .............................. –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 464 464 TOTAL GERAL EM 2002 ........... 57.770 377.515 SUB TOTAL ............................... –.– –.– 23.172 20.245 20.016 2.949 2.683 1.548 15.772 86.385 PDD ............................................ –.– 3.737 (1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias ou com composições efetuadas ou de responsabilidade de empresas concordatárias ou em processo de falência. b) Composição por Setores de Atividade Pessoa Jurídica .......................................................................................................................................... Indústria ....................................................................................................................................................... Serviços ....................................................................................................................................................... Outros .......................................................................................................................................................... Pessoa Física ............................................................................................................................................. TOTAL GERAL ........................................................................................................................................... c) Composição do Valor Presente Operações de Arrendamento Mercantil ................................................................................................... Arrendamentos a Receber - Setor Privado .................................................................................................. (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) ........................................................................................ Outros Valores e Bens - Bens Reintegrados ................................................................................................ Imobilizado de Arrendamento ....................................................................................................................... (Credores por Antecipação do Valor Residual) ............................................................................................ Outros Créditos Diversos (1) .................................................................................................................... TOTAL GERAL ........................................................................................................................................... (1) Nota 10a. d) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 31.12.2003 318.433 123.655 126.088 68.690 837.367 1.155.800 31.12.2002 205.811 85.833 70.435 49.543 584.959 790.770 31.12.2003 1.152.894 2.747.166 (2.732.619) 8.347 2.380.842 (1.250.842) 2.906 1.155.800 31.12.2002 787.727 2.135.342 (2.124.670) 11.252 1.998.717 (1.232.914) 3.043 790.770 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2003 31.12.2002 Saldo Inicial ................................................................................................................................................ (87.902) (102.890) Constituição do Período ............................................................................................................................... (22.773) (51.689) Write-Offs ..................................................................................................................................................... 53.666 66.677 Saldo Final .................................................................................................................................................. (57.009) (87.902) e) Recuperação e Renegociação de Créditos I. No exercício foram recuperados créditos baixados contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (“Write-offs”) no valor de R$ 34.410 (R$ 27.998 de 1º.01 a 31.12.2002). II. Em 31.12.2003 o saldo de créditos renegociados totalizava R$ 2.085 (R$ 20.966 em 31.12.2002), sendo a respectiva Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa de R$ 835 (R$ 1.557 em 31.12.2002). NOTA 7 - IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO 31.12.2003 31.12.2002 Bens Arrendados ....................................................................................................................................... 2.392.278 2.095.017 Imóveis ......................................................................................................................................................... 1.241 1.241 Máquinas e Equipamentos ........................................................................................................................... 263.019 213.707 Veículos e Afins ........................................................................................................................................... 2.110.254 1.870.709 Outros Bens ................................................................................................................................................. 10.580 883 Perdas em Arrendamento a Amortizar ......................................................................................................... 7.184 8.477 Depreciações Acumuladas ........................................................................................................................ (11.436) (96.300) Depreciações Acumuladas .......................................................................................................................... (858.129) (1.083.827) Superveniência de Depreciação .................................................................................................................. 846.693 987.527 Total do Imobilizado de Arrendamento .................................................................................................... 2.380.842 1.998.717 NOTA 8 - RECURSOS DE DEBÊNTURES Principais características das debêntures: 4ª Emissão 5ª Emissão 6ª Emissão 8ª Emissão Características 1ª e 2ª Séries 1ª e 2ª Séries Série Única 1ª, 2ª e 3ª Séries Nº Registro na CVM SEP/GER/DEB - 93/099 e 112 SEP/GER/DEB - 95/034 e 075 SEP/GER/DEB - 96/175 SRE/DEB/2002/042 a 044 Tipo da Natureza da Emissão Simples e Pública. Simples e Pública. Simples e Pública. Simples e Pública. Espécie Subordinada Subordinada Subordinada Subordinada Quantidade em Circulação (mil) 260 2.768 90 3.203 Quantidade em Tesouraria (mil) –.– 232 –.– –.– Montante em Circulação R$ 966.813 R$ 1.147.105 R$ 3.233.112 R$ 980.010 Data de Vencimento 01.04.2022 01.04.2022 01.06.2022 01.11.2022 Data de Repactuação 01.04.2005 1ª Série - 01.04.2005 01.06.2005 01.11.2007 2ª Série - 01.04.2005 Juros 25,30% a.a. (*) 1ª Série - 22% a.a. (*) 25,30% a.a. (*) (**) 2ª Série - 25% a.a. (*) (*) Base 252 (duzentos e cinquënta e dois) dias úteis. (**) 100% - Taxa Média Diária dos Depósitos Interfinanceiros de um dia - DI expressa na forma percentual ao ano, Base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. NOTA 9 - DÍVIDA SUBORDINADA Representada por Debêntures não conversíveis em ações, emitidas em 01.09.2001, com vencimento em 01.09.2008, sem previsão de amortização ou repactuação. A remuneração nominal é calculada pela taxa média dos Depósitos Interfinanceiros de 1 dia registrados na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) acrescida de 0,75% a.a., pagável semestralmente, observadas as condições determinadas na Resolução BACEN nº 2.837, de 30.05.2001. O valor atualizado em 31.12.2003 monta em R$ 635.462 (R$ 634.807 em 31.12.2002). B 208.964 24.085 11.300 31.758 49.153 92.668 483 209.447 232.619 6.955 163.239 4.881 Operações em Curso Normal C D E F 44.049 58.415 186 2.509 4.996 7.076 25 371 2.299 3.276 10 172 6.279 8.778 28 463 10.060 13.854 48 701 20.415 25.431 75 802 178 745 4 38 44.227 59.160 190 2.547 64.472 79.176 3.139 5.230 6.441 14.153 1.569 3.660 60.133 56.187 17.418 11.412 6.007 9.486 8.707 7.988 G 13 4 2 4 2 1 –.– 13 1.561 1.561 6.561 6.561 H Total 50 1.064.705 8 114.311 4 53.888 9 148.676 17 249.898 12 497.932 2 4.710 52 1.069.415 15.824 1.155.800 15.824 57.009 40.535 790.770 40.535 87.902 NOTA 10 - OUTRAS CONTAS a) Outros Créditos e Obrigações Diversas Créditos Tributários (1) ................................................................................................................................ Contribuição Social a Compensar (1) ........................................................................................................... Impostos e Contribuições a Compensar ...................................................................................................... Devedores por Depósitos em Garantia - Recursos Fiscais ......................................................................... Operações com Características de Concessão de Crédito (2) .................................................................... Outros .......................................................................................................................................................... Total de Outros Créditos Diversos ........................................................................................................... Provisões para Ações Cíveis ....................................................................................................................... Outras .......................................................................................................................................................... Total das Outras Obrigações Diversas .................................................................................................... (1) Nota 12b. (2) Nota 6c. b) Outras Receitas e Despesas Operacionais 31.12.2003 48.731 102.111 134.957 229.584 2.906 1.160 519.449 16.642 1.918 18.560 31.12.2002 24.937 98.925 50.989 211.117 3.043 1.936 390.947 12.091 2.200 14.291 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2003 31.12.2002 Reversão de Provisões Para Contingencias Fiscais .................................................................................... –.– 100.368 Outras .......................................................................................................................................................... 2.993 6.027 Total de Outras Receitas Operacionais ................................................................................................... 2.993 106.395 Provisão para Incentivos Fiscais .................................................................................................................. 136 21.142 Encargos sobre Tributos .............................................................................................................................. 14.719 37.320 Outras .......................................................................................................................................................... 1.043 2.342 Total de Outras Despesas Operacionais ................................................................................................. 15.898 60.804 NOTA 11 - RESULTADO EXTRAORDINÁRIO A fim de possibilitar adequada análise das demonstrações contábeis do exercício, foi segregada, à conta de Resultado Extraordinário, líquida dos respectivos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social), a despesa não recorrente, relativa a prejuízo na realização de investimento. NOTA 12 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstramos a seguir o Imposto de Renda e Contribuição Social devidos sobre as operações do período e sobre as diferenças temporárias decorrente de adições e exclusões: Devidos sobre Operações do Período 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2003 31.12.2002 Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social .................................................................. 386.945 444.100 Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às alíquotas de 25% e 9% (*) respectivamente ............ (131.561) (150.994) Acréscimos/Decréscimos aos encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social decorrentes de: (Inclusões) Exclusões Permanentes ............................................................................................................ (31) 47.166 Juros sobre o Capital Próprio ........................................................................................................................... –.– 47.933 Participação em Coligadas e Controladas ........................................................................................................ 1.330 –.– Receitas/Despesas Indedutíveis e Outras ....................................................................................................... (1.361) (767) (Inclusões) Exclusões Temporárias ............................................................................................................. (27.926) 60.808 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa .............................................................................................. (11.661) 656 Provisões Cíveis, Contingências Fiscais e Outras ........................................................................................... (4.139) 6.563 Superveniência (Insuficiência) de Depreciação ............................................................................................... (12.126) 53.589 (Constituição) Compensação sobre Prej. Fiscal/Base Negativa de CS ..................................................... (9.032) 4.400 Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................................................ (168.550) (38.620) Referentes as Diferenças Temporárias Constituição (Reversão) do Período ................................................................................................................ 36.958 (65.208) Constituição (Reversão) de Períodos Anteriores ............................................................................................. (707) (6.334) Total de Tributos Diferidos ............................................................................................................................... 36.251 (71.542) (*) Conforme Nota 3j. b) O saldo de Créditos Tributários, (Imposto de Renda e Contribuição Social), está representado por: Realização/ 31.12.2002 Reversão Constituição 31.12.2003 Refletidos no Resultado .................................................................................. 24.601 (1.014) 25.144 48.731 Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social ................................ 395 –.– 8.637 9.032 Provisão para Contingências Fiscais (1) ............................................................ 14.339 (305) 2.824 16.858 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ................................................ 4.131 –.– 11.661 15.792 Provisão para Ações Cíveis (1) .......................................................................... 3.974 –.– 1.547 5.521 Outros ................................................................................................................ 1.762 (709) 475 1.528 Refletidos no Patrimônio - Ajuste a Valor de Mercado de Títulos Disponíveis para Venda ................................................................................ 336 (336) –.– –.– Total .................................................................................................................. 24.937 (1.350) 25.144 48.731 Contribuição Social a Compensar Decorrente da Opção prevista no Artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24.08.2001 ........................ 98.925 –.– 3.186 102.111 (1) A realização dos créditos tributários de Contingências Fiscais e Ações Cíveis dependem da evolução processual da lide, com realização efetiva do crédito quando do seu trânsito em julgado. O prazo de realização dos demais créditos estão vinculados à realização dos ativos correspondentes. c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias 31.12.2003 31.12.2002 Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar/Recolher .......................................................................... 571 28.862 Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido (1) ............................................................ 224.259 233.871 Provisão para Contingências Fiscais (2) ...................................................................................................... 209.657 185.015 Total ............................................................................................................................................................ 434.487 447.748 (1) Composto basicamente por Superveniência de Depreciação (2) A provisão para contingências fiscais é composta por valores relativos à questões tributárias, onde a Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil é autora de ações, cuja legalidade de sua cobrança está sendo discutida na instância administrativa ou judiciária. NOTA 13 - INVESTIMENTOS RELEVANTES Patrimônio Valor Contábil do Nº de Ações/Cotas de Propriedade Líquido Investimento da Cia. Itauleasing Empresas Capital Ajustado 31.12.2003 Ordinárias Preferenciais Finaústria Participações S.A. .......................................................... (a) 232.509 235.151 235.151 232.497.226 –.– Itaú Lam Asset Management S.A. ................................................... (b) 6.600 7.724 7.728 6.299.447 300.000 Solaris Participações S.A. ............................................................... (c) –.– –.– –.– –.– –.– TOTAL GERAL .............................................................................. 242.879 (a) Investimento adquirido em 20.11.2003; (b) Investimento adquirido em 10.12.2003 e (c) Investimento adquirido e alienado durante o exercício. NOTA 14 - PARTES RELACIONADAS As operações realizadas entre partes relacionadas, basicamente com o Banco Itaú S.A., são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade, entre as quais destacam-se: Ativos (Passivos) Receitas (Despesas) 31.12.2003 31.12.2002 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2003 31.12.2002 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................. 7.462.484 6.208.940 1.392.004 441.825 Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................... 290.345 Recursos de Debêntures ....................................................................... (5.764.929) Despesas de Serviços ........................................................................... –.– 103.809 (4.622.489) –.– 186.451 27.706 (1.115.066) (617.329) (9.435) (5.832) NOTA 15 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital - Em AGE de 14.11.2003, em processo de homologação pelo BACEN, foi deliberado a conversão da Solaris Participações S.A. (SOLARIS) em subsidiária integral da ITAULEASING através da incorporação da totalidade das ações de seu capital social, com a emissão de 1.363.752 novas ações ordinárias, sem valor nominal, que foram atribuídas aos acionistas da SOLARIS. Em razão dessa incorporação o Capital Social foi elevado de R$ 816.000 para R$ 1.560.000, passando a ser representado por 7.914.895 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 4.639.324 ações ordinárias e 3.275.571 ações preferenciais. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do Lucro Líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. As ações de ambas as espécies participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condições, depois de assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo prioritário a ser pago às ações preferenciais. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Diretor Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Vice-Presidente SERGIO SILVA DE FREITAS Diretor Vice-Presidente ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO Conselheiro HENRI PENCHAS Participação no Capital Vontante (%) 100,00% 99,99% –.– Participação no Capital Social (%) 100,00% 99,99% –.– Lucro/(Prejuízo) Líquido Ajustado 3.830 55 –.– Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 1º.01 a 31.12.2003 3.830 54 26 3.910 c) Reservas de Capital e de Lucros 31.12.2003 31.12.2002 RESERVAS DE CAPITAL ......................................................................................................................... 1.727 4.634 Opções por Incentivo Fiscal ...................................................................................................................... 1.717 4.634 Outras ....................................................................................................................................................... 10 –.– RESERVAS DE LUCROS ........................................................................................................................ 739.328 905.436 Legal ......................................................................................................................................................... 40.872 50.347 Especial “ITAULEASING” (*) ..................................................................................................................... 698.456 855.089 (*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para pagamento de dividendos intermediários,conforme previsto no estatuto. NOTA 16 - BENEFÍCIOS E COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA A ITAULEASING é patrocinadora de plano de aposentadoria complementar (PAC), administrado pela Fundação Itaubanco (entidade fechada de previdência complementar), que tem por finalidade básica a concessão de benefício que, sob a forma de renda vitalícia, complementará a aposentadoria paga pela previdência social. Durante o período a contribuição efetuada somou R$ 58 (R$ 62 de 1º.01 a 31.12.2002). O exigível atuarial, calculado de acordo com o modelo atuarial estabelecido na Nota Técnica do plano, cujo regime é de capitalização composta, benefício definido, encontra-se integralmente coberto, consideradas todas as reservas técnicas de riscos expirados e não expirados. A taxa de contribuição é crescente em função do rendimento do participante. Os exigíveis atuariais do PAC, recalculados de acordo com os conceitos estabelecidos na Deliberação CVM nº 371/2000, encontram-se,também, integralmente cobertos. NOTA 17 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Em 31.12.2003 e 31.12.2002, não existiam posições em aberto envolvendo moeda estrangeira. PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Diretores Gerentes ALFREDO EGYDIO SETUBAL ANTONIO JACINTO MATIAS FERNANDO TADEU PEREZ HÉLIO DE MENDONÇA LIMA JACKSON RICARDO GOMES JOÃO JACÓ HAZARABEDIAN LUCIANO DA SILVA AMARO MARCO ANTONIO ANTUNES MILTON LUÍS UBACH MONTEIRO OSVALDO DO NASCIMENTO RENATO ROBERTO CUOCO RODOLFO HENRIQUE FISCHER RONALD ANTON DE JONGH RUY VILLELA MORAES ABREU SERGIO RIBEIRO DA COSTA WERLANG SILVIO APARECIDO DE CARVALHO VILSON GOMES DE BRITO Aos Administradores e Acionistas Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil Examinamos os balanços patrimoniais da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas e do semestre findo em 31 de dezembro de 2003, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. A Companhia registra as suas operações e elabora as suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que requerem que o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado no ativo permanente como provisão para superveniência de depreciação. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas/despesas de intermediação financeira - operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. Somos de parecer que, exceto pela não reclassificação mencionada no parágrafo 3, as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas e do semestre findo em 31 de dezembro de 2003, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 13 de fevereiro de 2004 José Manuel da Costa Gomes Contador CRC SP219892/O-0-S Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0 126 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Emerson Laerte da Silva Contador CRC 1SP171089/O-3 • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2002, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração 127 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 128 Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil Companhia Aberta CNPJ. 49.925.225/0001-48 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO independência do auditor independente. Estes princípios consistem, de acordo com princípios internacionalmente aceitos, em: (a) o auditor Senhores Acionistas: Apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil (ITAULEASING), não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. relativos ao exercício de 2002, os quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). MERCADO O setor de leasing, no exercício de 2002, desembolsou US$ 1,6 bilhão, conforme registros da Associação Brasileira de Leasing - ABEL. AMBIENTE ECONÔMICO A forte incerteza causada pela probabilidade de mudança da orientação de política econômica por um eventual governo de oposição e a NEGÓCIOS sensível redução das entradas de capital estrangeiro provocaram forte desvalorização do real, levando a inflação a alcançar 12,5% (IPCA). O volume negociado no exercício de 2002 montou em US$ 128,4 milhões. A taxa de juro SELIC foi mantida em nível elevado (25,0% ao final do ano). Este quadro restringiu o crescimento do PIB a cerca de 1,8%. RESULTADO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Resultaram favoráveis, o superávit primário de 4,1% do PIB, que superou a meta com o FMI, e a redução de US$ 15 bilhões do déficit em O lucro líquido alcançou R$ 333,9 milhões, com rentabilidade de 20,6% sobre o patrimônio líquido de R$ 1.624,4 milhões. O lucro líquido conta corrente para US$ 7,8 bilhões. O novo governo reafirmou o compromisso de manter a disciplina fiscal e monetária, o regime de câmbio por ação do capital social foi de R$ 50,97 enquanto seu valor patrimonial por ação atingiu R$ 247,96. flutuante e de aprofundar as reformas estruturais. Esta política declarada repercutiu bem no mercado, reduzindo as pressões sobre o ALOCAÇÃO DE ATIVOS E RECURSOS CAPTADOS câmbio e o risco-país. Os ativos totalizaram R$ 8.752,1 milhões, com uma evolução de 21,9% sobre o exercício de 2001, e estavam substancialmente formados, AUDITORIA INDEPENDENTE - INSTRUÇÃO CVM Nº 381 por Operações de Arrendamento Mercantil, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários. Os recursos próprios A CVM, por meio da Instrução CVM nº 381 de 14 de janeiro de 2003, dispôs sobre a necessidade de divulgação, pelas Entidades Auditadas, e livres somados aos captados, representaram R$ 7.057,1 milhões, com evolução de 38,3% sobre o exercício de 2001. Deste total, de informações sobre a prestação, pelo auditor independente, de outros serviços que não sejam de auditoria externa. Nos termos dessa Instrução CVM, destacamos que não foram contratados/prestados em 2002 pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes a R$ 5.432,6 milhões correspondem a debêntures e dívida subordinada. ITAULEASING integrante do Grupo Itaú, serviços não relacionados à auditoria externa em patamares superiores a 5% do total dos custos de auditoria externa. A política de atuação do Itaú, empresas controladas, controladora ou integrantes de um mesmo grupo econômico na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa junto aos nossos auditores independentes se fundamenta nos princípios que preservam a BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais) ATIVO CIRCULANTE ........................................................................... DISPONIBILIDADES ................................................................. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS ....................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................... Carteira Própria ......................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................... (Provisões para Desvalorizações) ............................................ OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ................. Setor Privado ............................................................................ (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) ..................... (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) .............................................................. OUTROS CRÉDITOS ............................................................... Diversos .................................................................................... (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ........ OUTROS VALORES E BENS ................................................... Outros Valores e Bens .............................................................. (Provisões para Desvalorizações) ............................................ REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ............................................ APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS ....................................... TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ...................................... Carteira Própria ......................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos ....................................... (Provisões para Desvalorizações) ............................................ OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ................. Setor Privado ............................................................................ (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) ..................... (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) .............................................................. OUTROS CRÉDITOS ............................................................... Diversos .................................................................................... (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ........ OUTROS VALORES E BENS - DESPESAS ANTECIPADAS ... PERMANENTE ......................................................................... INVESTIMENTOS ..................................................................... Outros Investimentos ................................................................ (Provisão para Perdas) ............................................................. IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO ...................................... Bens Arrendados ...................................................................... (Depreciações Acumuladas) ..................................................... TOTAL DO ATIVO .................................................................... 31.12.2002 762.801 419 31.12.2001 2.470.713 232 581.991 2.288.318 752 752 –.– –.– (32.379) 265.177 (254.389) 95.531 38.937 56.987 (393) (36.986) 276.487 (266.933) (43.167) (46.540) 200.223 110.600 201.179 110.620 (956) (20) 11.795 13.018 12.591 14.151 (796) (1.133) 5.990.356 2.232.197 REDE DE DISTRIBUIÇÃO E PESSOAL A ITAULEASING oferece produtos e serviços através da estrutura da rede de distribuição de seu controlador, não possuindo estrutura de pessoal própria. A oferta de serviços inclui o acesso, através do site da Itaucred na Internet, a opções de simulação e envio de propostas de operações. PASSIVO CIRCULANTE ........................................................................... 31.12.2002 854.644 31.12.2001 1.888.166 –.– 709.844 RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS DEBÊNTURES ........................................................................ OBRIGAÇÃO POR EMPRÉSTIMOS NO PAÍS OUTRAS INSTITUIÇÕES ....................................................... –.– 12.030 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................... 117 29.559 OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................... 854.527 1.136.733 Sociais e Estatutárias ................................................................ –.– 2.563 Fiscais e Previdenciárias .......................................................... 213.877 546.987 Credores por Antecipação do Valor Residual ............................ 591.552 543.331 Dívidas Subordinadas (Nota 9) ................................................. 34.807 30.905 Diversas .................................................................................... 14.291 12.947 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .................................................. 6.273.050 3.862.073 DEBÊNTURES ........................................................................ 4.797.817 2.306.978 OUTRAS OBRIGAÇÕES .......................................................... 1.475.233 1.555.095 RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS 5.626.949 1.726.431 215.595 272.551 111.669 222.156 103.926 50.511 –.– (116) (43.043) (49.866) 197.384 362.165 (197.384) (357.248) (43.043) 189.032 189.768 (736) 1.823 1.998.954 237 5.845 (5.608) 1.998.717 2.095.017 (96.300) 8.752.111 (54.783) 283.082 284.629 (1.547) –.– 2.471.915 19.727 19.870 (143) 2.452.188 2.603.506 (151.318) 7.174.825 Fiscais e Previdenciárias .......................................................... 233.871 180.282 Credores por Antecipação do Valor Residual ............................ 641.362 774.813 Dívidas Subordinadas (Nota 9) ................................................. 600.000 600.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................... 1.624.417 1.424.586 Capital de Domiciliados no País ................................................ 715.000 681.000 Reservas de Capital .................................................................. 4.634 1.169 Reservas de Lucros .................................................................. 905.436 742.417 Ajuste a Valor de Mercado TVM e Derivativos .......................... TOTAL DO PASSIVO ............................................................... (653) 8.752.111 –.– 7.174.825 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Milhares de Reais) SALDOS EM 1º.07.2002 ................................................................................ Variação no Período do Ajuste a Valor de Mercado ....................................... Lucro Líquido do Período ............................................................................... Destinação: Reserva Legal ............................................................................................. Reservas Estatutárias ................................................................................. Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio ................................................... SALDOS EM 31.12.2002 ............................................................................... Capital Subscrito 715.000 –.– –.– Reservas de Capital 4.634 –.– –.– –.– –.– –.– 715.000 –.– –.– –.– 4.634 Ajuste ao Valor de Mercado TVM e Derivativos (11.878) 11.225 –.– –.– –.– –.– (653) Reservas de Lucros 848.898 –.– –.– Lucros (Prejuízos) Acumulados –.– –.– 196.210 1.556.654 11.225 196.210 Total 9.827 46.711 –.– 905.436 (9.827) (46.711) (139.672) –.– –.– –.– (139.672) 1.624.417 MUTAÇÕES DO PERÍODO ........................................................................... –.– –.– 11.225 56.538 –.– 67.763 SALDOS EM 1º.01.2001 ................................................................................ Reversão de Dividendos Provisionados ......................................................... Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais e Atualização de Títulos Patrimoniais ..................................................................................... Lucro Líquido do Exercício ............................................................................. Destinação: Reserva Legal ............................................................................................. Reservas Estatutárias ................................................................................. Dividendos .................................................................................................. SALDOS EM 31.12.2001 ............................................................................... 681.000 –.– 136 –.– –.– –.– 473.736 1.433 –.– –.– 1.154.872 1.433 –.– –.– 1.033 –.– –.– –.– –.– –.– –.– 269.811 1.033 269.811 –.– –.– –.– 681.000 –.– –.– –.– 1.169 –.– –.– –.– –.– 13.491 253.757 –.– 742.417 (13.491) (253.757) (2.563) –.– –.– –.– (2.563) 1.424.586 MUTAÇÕES DO PERÍODO ........................................................................... –.– 1.033 –.– 268.681 –.– Ajustes de Exercícios Anteriores - TVM e Derivativos ................................... Variação no Período do Ajuste a Valor de Mercado ....................................... Capitalização de Reservas ............................................................................ Reversão de Provisão para Dividendos ......................................................... Reservas Decorrentes de Incentivos Fiscais e Atualização de Títulos Patrimoniais ..................................................................................... Lucro Líquido do Exercício ............................................................................. Destinação: Reserva Legal ............................................................................................. Reservas Estatutárias ................................................................................. Juros sobre o Capital Próprio ...................................................................... SALDOS EM 31.12.2002 ............................................................................... –.– –.– 34.000 –.– –.– –.– (32.831) 2.563 329 –.– –.– –.– –.– –.– 4.634 –.– –.– –.– –.– –.– –.– 715.000 –.– –.– –.– 4.634 –.– –.– –.– (653) 16.713 176.574 –.– 905.436 MUTAÇÕES DO PERÍODO ........................................................................... 34.000 3.465 (653) 163.019 –.– –.– (1.169) –.– 1.150 (1.803) –.– –.– –.– –.– 269.714 1.479 (1.803) –.– 2.563 –.– 333.938 4.634 333.938 (16.713) (176.574) (140.980) –.– –.– –.– (140.980) 1.624.417 –.– 199.831 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Em Milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL - Considerando-se exclusivamente a inadimplência, os write-offs podem ser efetuados após A Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil tem por objetivo a prática de todas as 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a operações permitidas às sociedades de arrendamento mercantil pelas disposições legais e decorrer superior a 36 meses. Outros fatores ligados a análise da qualidade do cliente/ regulamentadas. crédito, podem provocar write-offs antes desses prazos. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS f) Investimentos - Registrados pelo valor de custo, corrigido monetariamente até 31.12.1995. As demonstrações contábeis da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil (ITAULEASING) g) Bens Arrendados - Registrados no ativo imobilizado ao custo de aquisição corrigido foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normativos da Comissão monetariamente até 31.12.1995. A depreciação dos bens arrendados é reconhecida pelo de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem práticas método linear no prazo de vida útil usual, considerando uma redução de 30% na vida útil do e estimativas contábeis no que se refere a constituição de provisões. bem, se enquadrada nas condições previstas na Portaria nº 113/1988 da Receita Federal. NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As taxas anuais de depreciação, sem consideração da referida dedução, são: edificações a) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Recursos de Aceites e Emissão de Títulos, 4%, móveis e utensílios e instalações 10%, máquinas e equipamentos de 10% a 50%, Obrigações por Empréstimos e Repasses e Demais Operações Ativas e Passivas - As veículos e afins de 20% a 25% e outros bens de 10% a 20%. operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos h) Perdas em Arrendamento a Amortizar - A diferença apurada ao final do contrato, entre prefixados estão registradas a valor presente, calculadas “pro rata die” com base na o valor residual atribuído e o valor residual garantido, quando devedora, é debitada ao ativo variação do indexador e na taxa de juros pactuados. diferido para amortização no prazo restante de vida útil do bem. Para fins de publicação o b) Títulos e Valores Mobiliários - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo saldo do ativo diferido está sendo classificado em Imobilizado de Arrendamento. indexador e/ou taxa de juros efetiva. A partir de 30.06.2002, passaram a ser adotados novos i) Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS - Provisionados às alíquotas critérios de avaliação e classificação contábil dos títulos e valores mobiliários, definidos pelo abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação BACEN, através da Circular nº 3.068, de 08.11.2001. Dessa forma, os títulos e valores vigente pertinente a cada encargo. mobiliários passaram a ser classificados nas seguintes categorias: Imposto de Renda ........................................................................................ 15,00% - títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem Adicional de Imposto de Renda .................................................................... 10,00% ativa e freqüentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao Contribuição Social ...................................................................................... 8,00% resultado do período; Adicional de Contribuição Social .................................................................. 1,00% - títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadrem como PIS ............................................................................................................... 0,65% para negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado em COFINS ....................................................................................................... 3,00% contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; e - títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não Os valores sob discussão judicial permanecem integralmente provisionados. resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da NOTA 4 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, registrados apenas pelo A carteira é composta por Depósitos Interfinanceiros com vencimentos de 0 a 30 dias R$ 173.728, de 181 a 365 dias R$ 408.264 e acima de 365 dias R$ 5.626.948, totalizando custo de aquisição atualizado, não sendo ajustados pelo valor de mercado. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos R$ 6.208.940 (R$ 4.014.749 em 31.12.2001). na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica NOTA 5 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda a) Títulos Disponíveis para Venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, Abaixo, composição da carteira por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo e de relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como mercado e por prazo de vencimento. Provisão para perdas realizadas. Ajuste a Valor de Valor de Acima de c) Instrumentos Financeiros Derivativos - A partir de 30.06.2002, os Instrumentos Financeiros Derivativos passaram a ser classificados, na data de sua aquisição, de acordo Custo Mercado (no PL) Mercado 0-30 720 com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou TÍTULOS PÚBLICOS .................... 112.144 (475) 111.669 –.– 111.669 não, conforme a Circular 3.082, de 30.01.2002. Letras Financeiros do Tesouro ...... 53.871 162 54.033 –.– 54.033 d) Arrendamentos a Receber - Registrados pelo valor contratual, em contrapartida à conta Notas do Tesouro Nacional ............ 58.273 (637) 57.636 –.– 57.636 retificadora de rendas de arrendamento a apropriar, ambos apresentados pelos seus TÍTULOS PRIVADOS valores conforme as condições pactuadas. O ajuste do valor presente das contraprestações Ações de Companhias Abertas ...... 1.267 (515) 752 752 –.– a receber das operações de arrendamento mercantil é reconhecido como superveniência/ TOTAL ........................................... 113.411 (990) 112.421 752 11.669 insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento objetivando compatibilizar as Créditos Tibutários ......................... –.– 337 –.– –.– –.– práticas contábeis conforme Instrução CVM nº 58/1986 e Circular BACEN nº 1.429/1989. Ajuste a Valor de Mercado TVM .. (653) e) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de b) Instrumentos Financeiros eventuais perdas atendidas as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682 do BACEN, I - Derivativos A ITAULEASING tem como política a minimização dos riscos de mercado resultantes de 21.12.1999, dentre as quais se destacam: - As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação das operações com derivativos, evitando assumir posições expostas à flutuação de de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de fatores de mercado e operando apenas instrumentos que permitam controle de riscos. O gerenciamento desses e de outros fatores de risco de mercado está apoiado em infraatividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência; cia-itauleas-01-2103-03 1ª Prova - 17/03/02 (Vilma) D.O. e O DIA - 29,7 x 52,0 129 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Em Milhares de Reais) 2º Semestre 1º.01 a 1º.01 a 2002 31.12.2002 31.12.2001 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ........ 927.226 1.806.402 1.578.240 Operações de Arrendamento Mercantil ........................ 399.960 883.320 944.597 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ................................................................... 499.560 892.840 609.996 Resultado com Instrumentos Financeiros ..................... 27.706 30.242 23.647 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...... (681.397) (1.351.770)(1.011.226) Operações de Captação no Mercado ........................... (413.590) (733.306) (380.493) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses ...... –.– (484) (5.003) Operações de Arrendamento Mercantil ........................ (249.321) (566.291) (565.442) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ........... (18.486) (51.689) (60.288) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .............................................................. 245.829 454.632 567.014 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ........................................................ (8.992) (11.476) (158.008) Receitas de Prestação de Serviços .............................. 2.038 5.969 15.281 Despesas de Pessoal ................................................... (1.369) (3.071) (4.777) Outras Despesas Administrativas ................................. (15.936) (29.477) (95.109) Despesas Tributárias .................................................... (22.717) (30.488) (27.120) Outras Receitas Operacionais ...................................... 65.570 106.395 2.527 Outras Despesas Operacionais .................................... (36.578) (60.804) (48.810) RESULTADO OPERACIONAL .................................... 236.837 443.156 409.006 RESULTADO NÃO OPERACIONAL ........................... (1.447) 944 (250) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES .................................. 235.390 444.100 408.756 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Devidos Sobre Operações do Período .......................... (41.039) (92.209) (126.587) A Compensar Referentes a Adições Temporárias ........ 1.859 (17.953) (12.358) LUCRO LÍQUIDO ......................................................... 196.210 333.938 269.811 Nº DE AÇÕES .............................................................. LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$ ............................. VALOR PATRIMONIAL POR AÇÃO - R$ .................... 6.551.143 6.551.143 50,97 41,19 247,96 217,46 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DO EXERCÍCIO (Em Milhares de Reais) DISCRIMINAÇÃO A - ORIGENS DOS RECURSOS ............................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................ Ajustes ao Lucro Líquido ............................................ Depreciação e Amortização .................................... Insuficiência (Superveniência) de Depreciação ....... Provisão para Desvalorização de Incentivos Fiscais RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: Aumento dos Subgrupos do Passivo ......................... Recursos de Debêntures ........................................ Credores por Antecipação do Valor Residual .......... Dividas Subordinadas ............................................. Outras Obrigações .................................................. Diminuição dos Subgrupos do Ativo ........................... Outros Créditos ....................................................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ........................................ Outros Valores e Bens ............................................ Alienação de Bens e Imobilizado de Arrendamento ... Bens Não de Uso Próprio ........................................ Imobilizado de Arrendamento .................................. B - APLICAÇÕES DOS RECURSOS ........................ DIVIDENDOS/JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO ................................................................ AJUSTE A VALOR DE MERCADO ............................ Ajuste de Exercícios Anteriores - TVM e Derivativos . Variação no Período do Ajuste a Valor de Mercado ... INVERSÕES EM BENS E INVESTIMENTOS ............ Bens Não de Uso Próprio ........................................... Investimentos ............................................................. Imobilizado de Arrendamento ..................................... AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO ............... Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ..................... Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ........................................... Operações de Arrendamento Mercantil ..................... Outros Valores e Bens ............................................... Outros Créditos .......................................................... REDUÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO .......... Recursos de Debêntures ........................................... Instrumentos Financeiros Derivativos ........................ Obrigações por Empréstimos e Repasses ................. Credores por Antecipação de Valores ....................... Outras Obrigações ..................................................... AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (A-B) .................................... MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA: Disponibilidades: Início do Período ........................................................ Fim do Período ........................................................... Aumento ou Redução .............................................. 2º Semestre 2002 2.447.806 196.210 365.136 330.118 12.224 22.794 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2002 31.12.2001 3.174.950 2.401.763 333.938 269.811 641.842 664.543 711.070 708.294 (92.022) (43.751) 22.794 –.– 1.519.871 1.515.491 –.– 4.380 –.– 241.943 –.– 1.784.898 1.254.935 1.780.996 –.– –.– 423.426 3.902 630.905 –.– 200.604 161.933 4 10.198 –.– 241.872 71 124.646 13.249 111.397 2.447.634 151.735 –.– –.– 4 252.339 212.470 21.942 3.582 230.397 208.888 3.174.763 2.401.584 139.672 138.417 1.130 (11.225) 324 –.– –.– (1.479) –.– (11.225) 1.803 –.– 36.151 324.116 1.368.360 –.– –.– 310 4.441 4.441 –.– 31.710 319.675 1.368.050 1.837.052 2.304.463 948.547 1.747.760 2.194.191 449.813 –.– 44.269 –.– 45.023 445.984 –.– 49.204 –.– 133.894 262.886 –.– 108.449 1.823 –.– 407.443 –.– 29.442 12.031 85.230 280.740 224.142 143.005 –.– 131.587 83.547 81.043 –.– 2.504 –.– –.– 172 187 179 247 419 172 232 419 187 53 232 179 estrutura de modelos determinísticos e estatísticos sofisticados da Controladora Banco Itaú S.A.. Com base neste modelo de gestão, a instituição tem conseguido, com a utilização de operações envolvendo derivativos, maximizar as relações riscos e retorno, mesmo em situações de grande volatilidade. Os contratos de derivativos negociados são operações de swap, todos registrados na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), envolvendo taxas prefixadas, Mercado Interfinanceiro (DI) e Dólar. As posições desses instrumentos financeiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os ajustes em contas patrimoniais. Os valores referentes às posições de swap, são: Conta de Compensação Conta Patrimonial Valor Referencial Valor a Receber (a Pagar) 31.12.2002 31.12.2001 31.12.2002 31.12.2001 Contratos de Swaps ................... 103.809 77.939 Posição Ativa .............................. 5.586.321 3.782.097 103.926 107.498 Mercado Interfinanceiro .............. 1.271.634 1.613.964 90.353 51.272 Prefixados .................................. 4.314.687 2.168.133 13.573 56.226 Posição Passiva ......................... 5.482.512 3.704.157 (117) (29.559) Mercado Interfinanceiro .............. 4.301.230 2.111.906 –.– –.– Prefixados .................................. 1.181.282 1.508.148 (117) (29.559) US$ ............................................ –.– 84.103 –.– –.– Os contratos de swap possuem vencimento acima de 365 dias totalizando R$ 5.482.395 (R$ 3.674.598 em 31.12.2001). II - Valor de Mercado As demonstrações contábeis são elaboradas com base em critérios contábeis que pressupõem a continuidade normal das operações da ITAULEASING. O valor contábil relativo a cada instrumento financeiro, constante ou não do balanço patrimonial, aproxima-se do seu correspondente valor de mercado quando comparado com o valor que se poderia obter na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, com o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros ajustados com base na taxa de juros vigente no mercado. c) Evolução da Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários e da Provisão para Ajuste a Valor de Mercado A Carta Circular nº 3.023, de 11.06.2002, do BACEN, alterou a contabilização das provisões, que deixaram de ser explicitadas em conta específica e passaram a ser escrituradas diretamente nos saldos das carteiras de títulos. O quadro abaixo demonstra a evolução das provisões no período. 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2002 31.12.2001 Saldo Inicial ............................................................................... (509) (9) Ajustes de Exercícios Anteriores ................................................ 2.242 –.– Constituições com Efeitos: No Resultado ............................................................................. –.– (500) No Patrimônio Líquido ............................................................... (6.560) –.– Baixas por Realização no Resultado ........................................... 3.837 –.– Saldo em 31.12 .......................................................................... (990) (509) d) Efeitos da Implantação dos critérios das Circulares nº 3.068, de 08.11.2001, e nº 3.082, de 30.01.2002, do BACEN. A adaptação aos novos critérios de classificação de Títulos e Valores Mobiliários e dos Instrumentos Financeiros Derivativos provocou efeitos no Lucro Líquido de (R$ 2.132) e no Patrimônio Líquido de R$ 1.479. Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 (Continuação) NOTA 6 - CARTEIRA DE OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (Demonstrada a Valor Presente) a) Composição por Faixas de Vencimento e Níveis de Risco Composta por Operações de Arrendamento Mercantil R$ 787.727 (R$ 1.160.981 em 31.12.2001) e Outros Créditos, basicamente por Devedores por Compra de Valores e Bens R$ 3.043 (R$ 2.923 em 31.12.2001). Parcelas Vincendas ................... 01 a 60 ........................................ 61 a 90 ........................................ 91 a 180 ...................................... 181 a 360 .................................... Acima de 360 .............................. Parcelas Vencidas ..................... 01 a 60 ........................................ 61 a 90 ........................................ 91 a 180 ...................................... 181 a 360 .................................... Acima de 360 .............................. SUBTOTAL ................................ AA –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– A –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– B 25.964 3.645 1.592 4.492 7.048 9.187 2.087 2.087 –.– –.– –.– –.– 28.051 Operações em Curso Anormal (1) C D E F 22.304 17.130 6.456 5.094 3.212 2.418 912 701 1.439 1.075 402 314 3.862 2.953 1.106 859 6.025 4.642 1.717 1.365 7.766 6.042 2.319 1.855 3.466 2.732 1.375 1.147 3.445 2.178 870 628 20 541 272 220 1 13 233 299 –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 25.770 19.862 7.831 6.241 G 3.850 487 221 645 1.127 1.370 1.355 489 240 626 –.– –.– 5.205 H 26.977 2.399 581 2.069 4.003 17.925 4.649 1.724 604 1.299 813 209 31.626 Total 107.775 13.774 5.624 15.986 25.927 46.464 16.811 11.421 1.897 2.471 813 209 124.586 Parcelas Vincendas ................... 01 a 60 ........................................ 61 a 90 ........................................ 91 a 180 ...................................... 181 a 360 .................................... Acima de 360 .............................. Parcelas Vencidas até 14 dias .. SUBTOTAL ................................ TOTAL GERAL .......................... PDD ............................................ TOTAL GERAL EM 2001 ........... PDD ............................................ (1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias ou de responsabilidade de empresas concordatárias ou em processo de falência. b) Composição por Setores de Atividade Pessoa Jurídica .......................................................................................................................................... Indústria ....................................................................................................................................................... Comércio ...................................................................................................................................................... Serviços ....................................................................................................................................................... Intermediários Financeiros ........................................................................................................................... Pessoa Física ............................................................................................................................................. TOTAL GERAL ........................................................................................................................................... c) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 31.12.2002 205.811 85.833 27.877 70.435 21.666 584.959 790.770 31.12.2001 208.975 90.833 24.526 81.590 12.026 954.929 1.163.904 AA 57.768 5.079 2.156 7.068 12.984 30.481 2 57.770 57.770 –.– 43.283 –.– A 374.330 53.356 24.121 65.857 100.181 130.815 3.185 377.515 377.515 3.737 638.880 6.325 B 134.616 19.271 8.750 23.798 36.594 46.203 572 135.188 163.239 4.881 204.167 6.104 Operações em Curso Normal C D E F 34.137 35.751 9.426 5.068 5.229 5.291 1.261 735 2.342 2.390 571 331 6.371 6.493 1.567 908 9.315 9.789 2.502 1.391 10.880 11.788 3.525 1.703 226 574 161 103 34.363 36.325 9.587 5.171 60.133 56.187 17.418 11.412 6.007 9.486 8.707 7.988 88.909 100.123 10.970 28.342 8.882 10.012 5.484 19.470 G 1.347 209 102 253 399 384 9 1.356 6.561 6.561 8.726 6.109 H Total 8.716 661.159 1.337 91.768 602 41.365 1.645 113.960 2.521 175.676 2.611 238.390 193 5.025 8.909 666.184 40.535 790.770 40.535 87.902 40.504 1.163.904 40.504 102.890 NOTA 12 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Os encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social incidentes sobre as operações do exercício, e a compensar referente a adições temporárias, são demonstrados a seguir: 1º.01 a 31.12.2002 1º.01 a 31.12.2001 Devidos sobre Operações do Exercício Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................................. 444.100 408.756 Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às alíquotas de 25% e 9% (*) respectivamente ............................................................................................................... (150.994) (138.977) Acréscimos/Decréscimos aos encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social decorrentes de: (Inclusões) Exclusões Permanentes ....................................................................................................... 51.566 13.789 Juros sobre o Capital Próprio ...................................................................................................................... 47.933 –.– Receitas/Provisões Indedutíveis e Outras .................................................................................................. 3.633 13.789 (Inclusões) Exclusões Temporárias ........................................................................................................ 7.219 (1.399) Imposto de Renda e Contribuição Social Devidos sobre Operações do Exercício ............................ (92.209) (126.587) Imposto de Renda na Fonte sobre distribuição de Juros sobre o Capital Próprio ....................................... (21.147) –.– Total do encargo de Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................................ (113.356) (126.587) 1º.01 a 1º.01 a 31.12.2002 31.12.2001 Saldo Inicial ................................................................................................................................................ 102.890 64.162 Constituição do Período ............................................................................................................................... 51.689 60.288 Write-Offs ..................................................................................................................................................... (66.677) (21.560) Saldo Final .................................................................................................................................................. 87.902 102.890 d) Recuperação e Renegociação de Créditos I. No exercício foram recuperados créditos baixados (“Write-offs”) contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa no valor de R$ 27.998 (R$ 6.240 em 31.12.2001), que se encontram registrados em Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil. II. Em 31.12.2002 o saldo de créditos renegociados totalizava R$ 20.966 (R$ 31.805 em 31.12.2001) sendo a respectiva Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa de R$ 1.557 (R$ 2.181 em 31.12.2001). NOTA 7 - IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO 31.12.2002 31.12.2001 Bens Arrendados ....................................................................................................................................... 2.095.017 2.603.506 Imóveis ......................................................................................................................................................... 1.241 1.241 Máquinas e Equipamentos ........................................................................................................................... 213.707 175.250 Veículos e Afins ........................................................................................................................................... 1.870.709 2.413.273 Outros Bens ................................................................................................................................................. 883 1.439 Perdas em Arrendamento a Amortizar ......................................................................................................... 8.477 12.303 Depreciações Acumuladas ........................................................................................................................ (96.300) (151.318) Depreciações Acumuladas .......................................................................................................................... (1.083.827) (942.129) Superveniência de Depreciação .................................................................................................................. 987.527 790.811 Total do Imobilizado de Arrendamento .................................................................................................... 1.998.717 2.452.188 NOTA 8 - RECURSOS DE DEBÊNTURES Principais características das debêntures: 4ª Emissão 5ª Emissão 6ª Emissão 8ª Emissão Características 1ª e 2ª Séries 1ª e 2ª Séries Série Única 1ª, 2ª e 3ª Séries Nº Registro na CVM SEP/GER/DEB - 93/099 e 112 SEP/GER/DEB - 95/034 e 075 SEP/GER/DEB - 96/175 SRE/DEB/2002/042 a 044 Tipo da Natureza da Emissão Simples e Pública Simples e Pública Simples e Pública Simples e Pública Espécie Subordinada Subordinada Subordinada Subordinada Quantidade em Circulação (mil) 260 2.768 90 500 Quantidade em Tesouraria (mil) –.– 232 –.– 215.000 Montante em Circulação R$ 772.297 R$ 926.811 R$ 2.582.692 R$ 516.017 Data de Vencimento 01.04.2005 01.04.2005 01.06.2022 01.11.2022 Data de Repactuação 01.04.2005 1ª Série - 01.04.2005 01.06.2005 01.11.2007 2ª Série - 01.04.2005 1ª Série - 22% a.a. (*) Juros 25,30% a.a. (*) 2ª Série - 25% a.a. (*) 25,30% a.a. (*) (**) (*) Base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. (**) 100% - Taxa Média Diária dos Depósitos Interfinanceiros de um dia - DI expressa na forma percentual ao ano - Base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. NOTA 9 - DÍVIDA SUBORDINADA Representada por Debêntures não conversíveis em ações, emitidas em 01.09.2001, com vencimento em 01.09.2008, sem previsão de amortização ou repactuação. A remuneração nominal é calculada pela taxa média dos Depósitos Interfinanceiros de 1 dia registrados na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) acrescida de 0,75% a. a., pagável semestralmente, observadas as condições determinadas na Resolução BACEN nº 2.837, de 30.05.2001. O valor atualizado em 31.12.2002 monta em R$ 634.807 (R$ 630.905 em 31.12.2001). NOTA 10 - OUTRAS CONTAS a) Outros Créditos e Obrigações Diversos 31.12.2002 31.12.2001 Créditos Tributários (1) .................................................................................................................................. 24.937 42.727 Contribuição Social a Compensar (1) ............................................................................................................. 98.925 119.287 Impostos e Contribuições a Compensar ........................................................................................................ 50.989 63.157 Operações com Características de Concessão de Crédito (2) ...................................................................... 3.043 2.923 Devedores por Depósitos em Garantia - Recursos Fiscais ........................................................................... 211.117 166.982 Opções por Incentivos Fiscais ....................................................................................................................... 1.330 –.– Outros ............................................................................................................................................................ 606 173 Total de Outros Créditos Diversos ............................................................................................................. 390.947 395.249 Provisões para Ações Cíveis ......................................................................................................................... 12.091 10.316 Outras ............................................................................................................................................................ 1.933 2.631 Total das Outras Obrigações Diversas ...................................................................................................... 14.024 12.947 (1) Nota 12b (2) Nota 6 b) Outras Receitas e Despesas Operacionais 1º.01 a 31.12.2002 1º.01 a 31.12.2001 Reversão de Provisões Para Contingencias Fiscais ....................................................................... 100.368 –.– Outras ............................................................................................................................................. 6.027 2.527 Total de Outras Receitas Operacionais ...................................................................................... 106.395 2.527 Provisão para Incentivos Fiscais ..................................................................................................... 21.142 –.– Encargos sobre Tributos ................................................................................................................. 37.320 47.791 Outras ............................................................................................................................................. 2.342 1.019 Total de Outras Despesas Operacionais .................................................................................... 60.804 48.810 NOTA 11 - PARTES RELACIONADAS As operações realizadas entre partes relacionadas, basicamente com o Banco Itaú S. A., são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade, entre as quais destacam-se: Ativos (Passivos) Receitas (Despesas) 31.12.2002 31.12.2001 Exercício Exercício 2002 2001 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ....................................................... 6.208.940 4.014.749 441.825 568.805 Instrumentos Financeiros Derivativos .......................................................... 103.809 74.787 27.706 44.473 Recursos de Debêntures ............................................................................. (4.622.489) (2.721.802) (617.329) (292.438) Obrigações por Empréstimos ....................................................................... –.– (12.030) –.– (5.003) Receita de Operações de Arrendamento Mercantil ...................................... –.– –.– –.– 4.372 Despesas de Serviços ................................................................................. –.– –.– (5.832) (14.033) A compensar referente a Adições Temporárias 1º.01 a 31.12.2002 1º.01 a 31.12.2001 Constituição/(Reversão) Sobre Adições/Exclusões Temporárias ...................................................... (7.219) 1.399 Reversão Sobre Prejuízo Fiscal e Base Neg. de Contrib. Social ....................................................... (4.400) (13.757) Reversão Sobre Outros ..................................................................................................................... (6.334) –.– Total de Créditos Tributários .......................................................................................................... (17.953) (12.358) (*) Conforme Nota 3i. b) O saldo de Créditos Tributários (Imposto de Renda e Contribuição Social) está representado por: 31.12.2001 Realização Constituição 31.12.2002 Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social ................................ 4.795 (4.400) –.– 395 Riscos Fiscais (1) ............................................................................................... 22.276 (12.830) 4.893 14.339 Créditos de Liquidação Duvidosa ....................................................................... 9.810 (5.679) –.– 4.131 Ações Cíveis (1) ................................................................................................. 3.354 –.– 620 3.974 Ajuste a Valor de Mercado de Títulos Disponíveis p/ Venda .............................. 173 (173) 336 336 Outros ................................................................................................................ 2.319 (579) 22 1.762 Total de Créditos Tributários .......................................................................... 42.727 (23.661) 5.871 24.937 Contribuição Social a Compensar Decorrente da Opção Prevista no Artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24.08.2001 ........................ 119.287 (20.362) –.– 98.925 (1) A realização dos créditos tributários de Riscos Fiscais e Ações Cíveis dependem da evolução processual da lide, com realização efetiva do crédito quando do seu trânsito em julgado. O prazo de realização dos demais créditos estão vinculados à realização dos ativos correspondentes. Os valores não ativados montam em R$ 2.051. c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias I) O saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por: 31.12.2002 31.12.2001 Obrigações Fiscais e Previdenciárias Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar/Recolher ............................................................................. 28.862 43.240 Provisão para Imposto de Renda Diferido (1) ................................................................................................. 233.871 180.282 Provisão para Riscos Fiscais .......................................................................................................................... 185.015 503.747 Total ............................................................................................................................................................... 447.748 727.269 (1) Basicamente representado por Superveniência de Depreciação. II) Movimentação da Provisão para Riscos Fiscais A provisão para riscos fiscais é composta por valores relativos à questões tributárias, onde a Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil é autora de ações contra as autoridades competentes, cuja inconstitucionalidade de sua cobrança está sendo discutida na instância administrativa ou judiciária. Em 31.12.2001, considera reclassificação de Outras Obrigações Diversas - Provisão para Contingências Fiscais no montante de R$ 503.523. Provisão para Riscos Fiscais Saldo em 31.12.2001 ......................................................................................................................................................... 503.747 Movimentação no Exercício ................................................................................................................................................ (318.732) Encargos sobre Tributos ..................................................................................................................................................... 37.320 Constituição ........................................................................................................................................................................ 17.477 Baixas por Pagamento (*) ................................................................................................................................................... (273.161) Baixas por Reversão ........................................................................................................................................................... (100.368) Saldo em 31.12.2002 ......................................................................................................................................................... 185.015 (*) Pagamentos efetuados com os Benefícios da Medida Provisória nº 38/02 de 15.05.2002 e nº 66/02 de 30.08.2002. NOTA 13 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Ações - O capital social está representado por 6.551.143 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 3.275.572 ações ordinárias e 3.275.571 ações preferenciais. b) Dividendos - Os acionistas têm direito a dividendo mínimo obrigatório de 1% do Lucro Líquido, ajustado conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. As ações de ambas as espécies participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condições, depois de assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo prioritário a ser pago às ações preferenciais. I - Cálculo Lucro Líquido do Exercício ......................................................................................................................................................... 333.938 Ajustes: Ajuste de Exercícios Anteriores ................................................................................................................................................ 1.479 Reserva Legal .......................................................................................................................................................................... (16.713) Base de Cálculo do Dividendo ................................................................................................................................................... 318.704 Dividendo Mínimo Obrigatório .................................................................................................................................................... 3.187 II - Juros sobre o Capital Próprio Pagos Bruto IRF Líquido Juros sobre o Capital Próprio ......................................................................................................... 140.980 21.147 119.833 c) Reservas de Capital e de Lucros 31.12.2002 31.12.2001 RESERVAS DE CAPITAL .............................................................................................................................. 4.634 1.169 Opções por Incentivos Fiscais e Atualização de Títulos Patrimoniais ............................................................. 4.634 1.169 RESERVAS DE LUCROS .............................................................................................................................. 905.436 742.417 Legal ............................................................................................................................................................... 50.347 33.634 Especial “ITAULEASING” (*) ........................................................................................................................... 855.089 708.783 (*) Constituída visando possibilitar a formação de recursos para o exercício do direito preferêncial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, futuras incorporações desses recursos ao capital social e para pagamento de dividendos intermediários,conforme previsto no estatuto. NOTA 14 - BENEFÍCIOS E COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA A ITAULEASING é patrocinadora de plano de aposentadoria complementar (PAC), administrado pela Fundação Itaubanco (entidade fechada de previdência complementar), que tem por finalidade básica a concessão de benefício que, sob a forma de renda vitalícia, complementará a aposentadoria paga pela previdência social. Durante o período a contribuição efetuada somou R$ 62 (R$ 84 no exercício de 2001). O exigível atuarial, calculado de acordo com o modelo atuarial estabelecido na Nota Técnica do plano, cujo regime é de capitalização composta, benefício definido, encontra-se integralmente coberto, consideradas todas as reservas técnicas de riscos expirados e não expirados. A taxa de contribuição é crescente em função do rendimento do participante. Os exigíveis atuariais do PAC, recalculados de acordo com os conceitos estabelecidos na Deliberação CVM nº 371/2000, encontram-se, também, integralmente cobertos. NOTA 15 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os saldos patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras não apresentam posição em aberto em 31.12.2002 (R$ 12.030 em 31.12.2001). CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Diretor Presidente ROBERTO EGYDIO SETUBAL Vice-Presidente SERGIO SILVA DE FREITAS Diretor Vice-Presidente SERGIO SILVA DE FREITAS Conselheiros ASTÉRIO GOMES DE BRITO JOÃO COSTA JOSÉ CARUSO CRUZ HENRIQUES VILSON GOMES DE BRITO Diretores Gerentes ALBERTO DIAS DE MATTOS BARRETTO ALFREDO EGYDIO SETUBAL ANTONIO CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA ANTONIO JACINTO MATIAS HENRI PENCHAS HUMBERTO FÁBIO FISCHER PINOTTI JACKSON RICARDO GOMES JOÃO JACÓ HAZARABEDIAN LUCIANO DA SILVA AMARO LUIZ CRISTIANO DE LIMA ALVES MILTON LUIS UBACH MONTEIRO OSVALDO DO NASCIMENTO RENATO ROBERTO CUOCO RODOLFO HENRIQUE FISCHER RONALD ANTON DE JONGH RUY VILLELA MORAES ABREU SILVIO APARECIDO DE CARVALHO Aos Administradores e Acionistas Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil em 31 de dezembro de 2002 e 2001 e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas e do semestre findo em 31 de dezembro de 2002, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. A Companhia registra as suas operações e elabora as suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que requerem que o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado no ativo permanente como provisão para superveniência de depreciação. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas/despesas de intermediação financeira - operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Somos de parecer que, exceto pela não reclassificação mencionada no parágrafo 3, as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cia. Itauleasing de Arrendamento Mercantil em 31 de dezembro de 2002 e 2001 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas e do semestre findo em 31 de dezembro de 2002, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. 7 de março de 2003 José Manuel da Costa Gomes Contador CRC 1SP-219892/O-0 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 130 Ricardo Baldin Sócio Contador CRC 1SP110374/O-0 5. ANEXOS • Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 08 de dezembro de 2004 • Estatuto Social da Companhia • Modelo Padrão de Escritura de Emissão de Debêntures • Declaração da Companhia nos termos do artigo 56 da Instrução CVM nº 400/03 • Declaração do Coordenador nos termos do artigo 56 da Instrução CVM nº 400/03 131 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 132 Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 08 de dezembro de 2004 133 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 134 135 136 137 138 139 140 141 142 Estatuto Social da Companhia 143 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 154 Modelo Padrão de Escritura de Emissão de Debêntures 155 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 Declaração da Companhia nos termos do artigo 56 da Instrução CVM nº 400/03 181 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 182 183 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 184 Declaração do Coordenador nos termos do artigo 56 da Instrução CVM nº 400/03 185 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 186 187 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 188 Emissora CIA. ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 - Torre Eudoro Villela, Piso Zero São Paulo - SP Coordenador Líder BANCO ITAÚ BBA S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 3º ao 8º andares São Paulo - SP Banco Mandatário e Depositário BANCO ITAÚ S.A. Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 - Torre Itaúsa São Paulo - SP Consultor Jurídico Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 447 São Paulo - SP Este Prospecto está disponível no Website: www.mercadosdecapitais.com.br (11) 3259-3000