ESPLANADA SUSTENTÁVEL
1ª oficina
Mobilização / Sensibilização
Módulo – Eficiência Energética
Fevereiro 2012
ESTRUTURA DA OFERTA DE ELETRICIDADE
Fonte:
Plano Nacional de Energia 2030
MME, colaboração Empresa de Pesquisa Energética – EPE, 2007
MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
MELHORIA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PROGRAMA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - PROCEL
Programa do Governo Federal vinculado ao Ministério das Minas e Energia,
criado em 1985 e executado pela Eletrobras
Missão:
Articular o Setor Elétrico e a Sociedade, visando fomentar a eficiência
energética e o uso racional da energia, em benefício da própria sociedade
Objetivos:
Combater o desperdício de energia elétrica
Estimular o uso eficiente e racional de energia elétrica
Fomentar e apoiar a formulação de leis e regulamentos voltados para as
praticas de eficiência energética
Aumentar a competitividade do país
Reduzir os impactos ambientais
Proporcionar benefícios à própria sociedade
PRINICIPAIS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PBE – Lançado em 1984
Aplicado a fabricantes e fornecedores
PROCEL
– Lançado em 1985
CONPET
– Lançado em 1991
PEE da ANEEL – Lançado em 2000
Aplicado às distribuidoras de energia
Lei 10.295 (Lei da Eficiência Energética) – Lançada
em 2001
PRINICIPAIS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PROCEL
2 Categorias
551 Modelos
28 Categorias
3054 Modelos
SUBPROGRAMAS DO PROCEL
CONSUMO DE ELETRICIDADE EM EDIFICAÇÕES – POR SETOR
22,1%
15,0%
7,6%
Fonte dos Dados:
EPE Empresa de Pesquisa Energética
BEN 2009 (Ano Base 2008)
44.7%
do total
USOS FINAIS – SETOR COMERCIAL
USOS FINAIS – SETOR COMERCIAL
USOS FINAIS – SETOR PÚBLICO
Como garantir conforto na arquitetura e consumir menos energia?
Estratégias principais:
• Integração profissional na fase de projeto
• Utilização de ferramentas de simulação termoenergética na fase de projeto
( Programa de Simulação Termoenergética de Edificações – DOMUS – Procel
Edifica)
• Evitar desperdícios na fase de execução da obra
• Uso de aquecimento solar
• Aproveitamento de ventilação natural
• Aproveitamento da iluminação natural
• Uso da automação
• Equipamentos de baixo consumo de energia
• Materiais de construção que garantam o conforto e economizem energia
PROCEL EDIFICA:
Dar suporte a aplicação da LEI 10.295/01, por meio da regulamentação da
eficiência energética das edificações brasileiras
Fomentar a pesquisa e a capacitação no tema EEE
Introdução do tema EEE na grade curricular dos cursos de arquitetura e
engenharia
Fomentar o desenvolvimento de tecnologias e sistemas construtivos
adaptados às diferente regiões bioclimáticas
VERTENTES DO PROGRAMA
Tecnologias
Capacitação
Vertentes
Marketing e Apoio
Encac
Entac
Fonai
Eventos setoriais
Regulatória
Habitação de
Interesse Social
Disseminação
LABORATÓRIOS
AÇÕES DO PROCEL EDIFICA PARA APOIAR A ETIQUETAGEM
2008: Convênio com a PUC-PR
Objetivo: Desenvolver um programa para simulação termo-
energética de edifícios
aplicado à etiquetagem
Investimento: R$ 1,1 milhão
2009: Acordo de Cooperação Técnica com a ABIVIDRO
Objetivo: Desenvolver metodologia única para medição de fator solar de vidros
comercializados no Brasil
AÇÕES DO PROCEL EDIFICA PARA APOIAR A ETIQUETAGEM
2010: Convênio com a UFRN
Objetivo: Estabelecer uma rede de eficiência energética em
edificações – R3E;
Desenvolver um site para a R3E; Capacitar 4 laboratórios para serem acreditados, 7
laboratórios para serem multiplicadores e 1 laboratório para desenvolver pesquisa para
inclusão da ventilação natural na metodologia de etiquetagem
Investimento: Cerca de R$ 5 milhões
2010: Convênio com o CIE Brasil – Divisão 3
Objetivo: Desenvolver pesquisa para inclusão da iluminação natural na metodologia de
etiquetagem.
HISTÓRICO
Lei nº10.295, de 17 de outubro de 2001
Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional
de Energia
Visa desenvolver a eficiência energética no país
Decreto nº 4.059, de 19 de dezembro de 2001 Regulamenta a Lei no 10.295 e
Institui o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética – CGIEE
Os níveis mínimos de eficiência energética, deverão ser estabelecidos segundo
regulamentação específica
O MME está construindo um Grupo Técnico que adote procedimentos para
avaliação da eficiência energética das edificações e que crie indicadores
técnicos referenciais do consumo de energia destas edificações
HISTÓRICO
2001
Lei de
Eficiência
Energética e
Criação do
CGIEE e do
GT
Edificações
2003
Criação do
Procel
Edifica,
lançamento
do 1º Plano
de Ação e
início da
capacitação
laboratorial
2005
Criação da
ST
Edificações
e revisão do
Plano de
Ação do
Edifica
2006
Criação da
CT
Edificações
do Inmetro
2009
Lançamento
do RTQ-C e
início da
capacitação
de inspetores
2010
Revisão do
RTQ-C
e
Lançamento
do RTQ-R
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
BRASIL
REGULAMENTOS
O que é avaliado?
• Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-C)
do Nível de Eficiência Energética de
Edificações Comerciais, de Serviços e
Públicos
• Regulamento
Técnico da Qualidade (RTQ-R)
do Nível de Eficiência Energética de Edificações
Residenciais
Como é avaliado?
• Regulamento de Avaliação de
Conformidade do RTQ-C: RAC-C
• Regulamento de Avaliação de
Conformidade do RTQ-R: RAC-R
REGULAMENTOS
Texto de apresentação:
1.Introdução: apresentação dos 4
volumes;
2. Processo de etiquetagem: descrição da
etiqueta, RTQ-C e RAC-C, incluindo etapas
de submissão e avaliação;
3. Próximos passos: regulamento
residencial, cursos, contatos e maiores
informações;
4. Conclusão
REGULAMENTO
REGULAMENTO TÉCNICO
TÉCNICO DA
DA QUALIDADE
QUALIDADE DO
DO NÍVEL
NÍVEL DE
DE EFICIÊNCIA
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
ENERGÉTICA DE
DE EDIFÍCIOS
EDIFÍCIOS COMERCIAIS,
COMERCIAIS, DE
DE SERVIÇOS
SERVIÇOS E
E PÚBLICOS
PÚBLICOS
RTQ-C
RTQ-C
• O que é ?
Especifica os requisitos técnicos, bem como os
métodos para classificação de edifícios
comerciais, de serviços e públicos quanto à EE. É
de caráter voluntário, aplicável a edificações
novas e existentes.
• Objetivo
Criar condições para a Etiquetagem Voluntária do
nível de EE de edifícios comerciais, de serviços e
públicos.
Descrição geral
Métodos de cálculo da eficiência
Envoltória
Sistema de iluminação
Sistema de condicionamento de ar
Simulação
PUBLICADO EM 08/06/2009
REGULAMENTO
REGULAMENTO DE
DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DA
DA CONFORMIDADE
CONFORMIDADE DO
DO NÍVEL
NÍVEL DE
DE
EFICIÊNCIA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ENERGÉTICA DE
DE EDIFÍCIOS
EDIFÍCIOS COMERCIAIS,
COMERCIAIS, DE
DE SERVIÇOS
SERVIÇOS E
E
PÚBLICOS
PÚBLICOS
RAC-C
RAC-C
• O que é ?
Descreve o processo de avaliação da conformidade
de uma edificação, quais os requisitos para o
proprietário solicitar a avaliação, quem avalia, quais
os requisitos mínimos para os laboratórios de
inspeção, como se dá a inspeção.
• Objetivo
Descrever os requisitos para apresentação do
projeto para avaliação, bem como os requisitos para
os organismos de inspeção.
PUBLICADO EM 22/06/2009
MANUAL
MANUAL DE
DE APLICAÇÃO
APLICAÇÃO DA
DA ETIQUETA
ETIQUETA
Manual ilustrado, contendo exemplos e
exercícios, detalha o processo técnico de
identificação
do
nível
de
eficiência
energética dos edifícios comerciais, de
serviços e públicos de acordo com o RTQ-C.
Apresenta os principais pontos do RAC-C.
Possui atualização periódica.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
APRESENTAÇÃO
Voluntária
Para edifícios maiores que 500 m2 ou
Grupos de alta tensão (> 2,3kV - subgrupos A1, A2, A3, A3a, A4 e AS).
OBJETIVO
Criar condições para a Etiquetagem Voluntária do nível de eficiência energética
de edifícios comerciais, de serviços e públicos.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
PRÉ-REQUISITO PARA SUBMISSÃO DO PROJETO
Possuir circuitos independentes de acordo com o tipo de
carga instalada:
Facilitar monitoramento durante o uso.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
PRÉ-REQUISITOS PARA ATINGIR CLASSIFICAÇÃO A:
Aquecimento de água:
Adoção de sistemas mais eficientes de aquecimento de água.
Elevadores:
Controle inteligente de tráfego:
Reduzir o deslocamento dos elevadores.
Utilização do Sistema Gear Less.
Frenagem regenerativa.
Bombas de água etiquetadas:
A etiqueta fornece o rendimento das bombas.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
BONIFICAÇÕES
Pode-se obter até 1 ponto a mais na classificação geral:
Uso racional de água: economia anual mínima de 20%;
Aquecimento solar: fração solar mínima de 60%;
Fontes renováveis de energia: economia anual mínima de 10%;
Cogeração: economia anual mínima de 30%;
Inovações que promovam a eficiência energética: economia
anual mínima de 30%.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
MÉTODOS DE CÁCULO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PRESCRITIVO:
Por pontuação a partir da equação geral fornecida na Regulamentação;
Válido para edifícios condicionados artificialmente, ou parcialmente
condicionados.
SIMULAÇÃO:
Através de simulação computacional do desempenho térmico e/ou energético
da edificação;
Válidos para edifícios condicionados artificialmente, parcialmente
condicionados ou não condicionados;
Edifícios não condicionados deverão comprovar, por simulação, 85% de horas
ocupadas dentro da zona de conforto.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – ENVOLTÓRIA
o Indicador de Consumo referente a envoltória do edifício
proposto deve ser calculado com uma equação considerando:
- Área de janelas
- Proteções solares
- Tipo de vidro
- Dimensões da edificação
- Zoneamento bioclimático brasileiro (NBR 15220)
Sua avaliação é obrigatória para obter qualquer outra etiqueta
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – ENVOLTÓRIA
Há equações para as zonas bioclimáticas:
ZB 1 – Curitiba
ZB 2 e ZB 3 – Sta Maria, São Paulo e Belo Horizonte
ZB 4 e ZB 5 – Brasília
Zb 6 e ZB 8 – Campo Grande, Rio de Janeiro
ZB 7 – Cuiabá
E para edifícios de área de projeção:
> 500 m²
< 500 m²
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS - ILUMINAÇÃO
Estabelece o método de cálculo para a densidade de potência de
iluminação (DPI) interna para cada ambiente da edificação e seus limites de
eficiência.
Pré-requisito para classificação A, B e C – divisão de circuitos:
Controle manual para o acionamento independente da iluminação interna
de cada ambiente fechado;
Para ambientes até 1000 m2, considerar 250 m2 por acionamento;
Para ambientes acima de 1000 m2, considerar 1000m2 por acionamento
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS - ILUMINAÇÃO
250 m2 150 m2 250 m2
650 m2
Níveis A, B e C
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS - ILUMINAÇÃO
Pré-requisito para classificação A e B – contribuição da luz natural:
Desligamento independente da fileira de luminárias próximas à
janela
Níveis A e B
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS - ILUMINAÇÃO
Pré-requisito para classificação A – desligamento automático do
sistema de iluminação:
Desligamento automático para grandes áreas:
determinado, sensor de presença ou alarme de presença.
Nível A
horário
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – CONDICIONAMENTO DE AR
Descreve o método de obtenção do nível de eficiência através de parâmetros
tabelados pelo INMETRO ou ASHRAE;
Aplica-se para os ambientes internos dos edifícios ou para zonas térmicas.
Classificação baseada no Programa Nacional de Etiquetagem do INMETRO
(aparelhos de janela e split) ou na eficiência dos resfriadores de líquido para
sistemas centrais
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – CONDICIONAMENTO DE AR
Pré-requisito para classificação A:
condicionadores de ar do tipo de janela ou unidades condensadoras de
condicionadores do tipo Split, devem estar sombreados permanentemente e
com ventilação adequada para não interferir em sua eficiência
Válido para cada condicionador individualmente.
Nível A
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – CONDICIONAMENTO DE AR
Determinação de eficiência:
Condicionadores de ar de uso doméstico e Condicionadores de ar, tipo SPLIT
devem ter sua eficiência determinada pelo Programa Brasileiro de
Etiquetagem - PBE/ INMETRO.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – CONDICIONAMENTO DE AR
Condicionadores
de ar não regulamentados pelo PBE/INMETRO deverão
seguir as tabelas da regulamentação, baseadas na Standard 90.1 da ASHRAE.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – CONDICIONAMENTO DE AR
Determinação de eficiência – nível A:
Os condicionadores não regulamentados pelo PBE/INMETRO devem ainda
atender a especificações de:
• Cálculo detalhado de carga térmica;
• Controle de temperatura por zona térmica;
• Controles e dimensionamento do sistema de ventilação;
• Controles e dimensionamento dos sistemas hidráulicos;
• Equipamentos de rejeição de calor
• Automação;
• Isolamento de zonas.
TIPOS DE EDIFICAÇÃO PARA ETIQUETAGEM
A etiqueta poderá ser outorgada para:
Novas Edificações
Edificações Existentes
PRÉ-REQUISITOS PARA ETIQUETAGEM:
• área construída mínima de 500m2 ou
• atendida por tensão igual ou superior a
2,3 kV
MODELO DA ETIQUETA
BONIFICAÇÕES
até 1 ponto em economias
de:
• 40% no consumo de água;
• 10% com uso de energias
renováveis;
• 30% cogeração ou
inovações tecnológicas;
• 70% de fração solar para
coletores
PONTUAÇÃO final do edifício,
responsável pelo nível de
eficiência. Inclui as
bonificações.
NÍVEL DE EFICIÊNCIA DO
EDIFÍCIO OU DE PARTE
DESTE
CONDICIONAMENTO DE AR
Etiqueta parcial
ENVOLTÓRIA
Etiqueta parcial
ILUMINAÇÃO
Etiqueta parcial
TIPOS DE ETIQUETA
Etiquetas parciais:
Envoltória
Envoltória + Sistema de Iluminação
Envoltória + Sistema de Condicionamento de ar
Etiqueta geral:
Edifício completo
(envoltória + iluminação + cond. ar + bonificação)
MÉTODOS DE CÁLCULO
PR
ES
CR
ITI
VO
SIM
ULA
ÇÃO
Por equações, tabelas e parâmetros
limites, é obtida uma pontuação que
indica o nível de eficiência parcial dos
sistema e total do edifício.
Por simulação, o desempenho do edifício é
comparado ao desempenho de edifícios
referenciais de acordo com o nível de
eficiência.
MÉTODOS DE CÁLCULO
PRESCRITIVO
Níveis de eficiência (de A a E) para 3 quesitos:
QUESITO
PESO
Sistema de iluminação (DPI)
30%
Sistema de condicionamento de ar (CA)
40%
Envoltória (Env)
30%
Pontuação final a partir da equação geral
ENVOLTÓRIA + ILUMINAÇÃO + CONDICIONAMENTO DE AR + BONIFICAÇÃO
MÉTODOS DE CÁLCULO
SIMULAÇÃO
A
B
C
D
E
Modelo Real
Modelo do edifício real
de acordo com o projeto
proposto
Consumo anual de
energia
Modelo de Referência
Construído de acordo com o método prescritivo
para o nível de eficiência pretendido
≤
Consumo anual de
energia
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SIMULAÇÃO
Edifícios não condicionados: ou áreas de longa permanência não condicionadas,
conforto durante 85% das horas ocupadas.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SIMULAÇÃO
É possível usar a simulação para as etiquetas parciais:
Envoltória;
Envoltória + iluminação;
Envoltória + condicionamento de ar.
PROCESSO DE ETIQUETAGEM
Duas etapas do processo de implementação da etiqueta:
1ª etapa - Avaliação de projeto
etiquetagem: é emitida uma etiqueta atestando o
nível de eficiência do projeto
2ª etapa - Avaliação do edifício
Inspeção: após os sistemas instalados,
com o alvará de conclusão, é realizada pelo organismo
de inspeção acreditado, para outorga de uma etiqueta
que ficará exposta no edifício
1ª etapa – Avaliação de projeto - etiquetagem
Proprietário
Laboratório de Inspeção
documentação necessária para a
avaliação de projeto
verifica se a
documentação
está completa
complementa a
documentação
faltante
não
INMETRO
completa?
sim
ENCE projeto
aplica o
RTQ
ENCE projeto
para registro
expede a
ENCE
projeto
registra a
ENCE
projeto
2ª etapa – Avaliação do edifício - inspeção
Proprietário
Laboratório de Inspeção
documentação necessária à
avaliação do edifício construído
verifica se a
documentação
está completa
não
complementa a
documentação
faltante
completa?
sim
realiza
inspeção do
edifício
construído
INMETRO
2ª etapa – Avaliação do edifício - inspeção
Laboratório de Inspeção
Proprietário
INMETRO
retorna para a
1ª etapa –
avaliação de
projeto
realiza
avaliação
do edifício
construído
complementa a
documentação
faltante
não
sim
diferenças de
impacto na
eficiência?
ENCE
N
I
RM
O
NF
O
C
não
ÃO
DE
A
D
edifício está
conforme
projeto
etiquetado?
expede a
ENCE
sim
ENCE para
registro
registra a
ENCE
PROPRIETÁRIOS
EDIFÍCIOS
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO
PROCESSO DE ETIQUETAGEM
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
ETIQUETAGEM
O processo de implementação da etiqueta passa
por duas etapas:
Projeto: é emitido uma etiqueta atestando
o nível de eficiência;
Verificação in loco: no edifício em uso (pós
habite-se e com sistemas instalados)
realizada pelo auditor credenciado, é
fornecida uma placa com a etiqueta, que
deverá ser exposta no edifício.
SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS
Poder Público dando o exemplo:
• Projeto Eficiência e Sustentabilidade na Esplanada
• Etiquetagem do MME
Uso da etiquetagem para melhores condições de financiamento:
• ProCopa Turismo do BNDES – Hotel Eficiência Energética
Protocolo com CAIXA – Estudos de formas de beneficiar o
financiamento de empreendimentos etiquetados
PROGRAMA BNDES PROCOPA TURISMO
APOIO DO BNDES AO SETOR HOTELEIRO
www.bndes.gov.br
ETIQUETAGEM NA COPA DE 2014
Para atender ao ProCopa Turismo –
hotel eficiência energética é preciso
ter Etiqueta geral do edifício
construído - nível A
Envoltória +
Iluminação +
Condicionamento de ar +
Bonificação
Importante a atuação
de um consultor
ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES
PRAZO ESTIMADO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO:
até 60 dias, dependendo da complexidade do projeto e
da etiqueta solicitada.
PRAZO ESTIMADO PARA INSPEÇÃO DO EDIFÍCIO
CONSTRUÍDO:
até 60 dias, depois de concluída a obra.
CUSTO ESTIMADO DE AVALIAÇÃO DO
PROJETO:
R$15mil a R$20mil
TREINAMENTO PARA ETIQUETAGEM
Treinamento de inspetores em:
Avaliação de projeto pelo método prescritivo;
Avaliação de projeto pelo método de simulação;
Inspeção do edifícios construído.
Pré-requisitos para o inspetor:
Formação (Arquiteto, Eng. civil, Eng. eletricista ou Eng.
Mecânico)
Registro no conselho de classe
Estar ligado a um laboratório de inspeção
TREINAMENTO PARA ETIQUETAGEM
Treinamento de consultores
Curso de 8 horas presenciais;
Atua diretamente com o proprietário, orientando no processo de etiquetagem
Pré-requisitos para o consultor:
Formação (Arquiteto, Eng. civil, Eng. eletricista ou Eng.
Mecânico)
Registro no conselho de classe
ACREDITAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INSPEÇÃO
Atender à NBR 17020:2006- Avaliação da Conformidade – critérios gerais para
o funcionamento de diferentes tipos de organismo que executam inspeção
Dispor de um mínimo de 2 inspetores – 1 arquiteto ou eng. civil + 1eng.
eletricista
Possuir
infraestrutura
espectrofotômetro
mínima:
multímetro,
EPI,
bússola,
trena
e
ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES
PRIMEIROS ETIQUETADOS EM 2009
CETRAGUA
Florianópolis
SEDE DA CAIXA
AGÊNCIA CAIXA
CTCL/SATC
FATENP
Palhoça
PROCEL EDIFICA – Eficiência Energética em Edificações
Maria Teresa Marques da Silveira
Equipe Técnica
Amanda Silva de Freitas
Edison Alves Portela Junior
Elisete Alvarenga da Cunha
Estefania Neiva de Mello
Frederico Guilherme Cardoso Souto Maior de Castro
João Queiroz Krause
Lucas de Albuquerque Pessoa Ferreira
Lucas Mortimer Macedo
Luciana Campos Batista
Vinicius Ribeiro Cardoso
OBRIGADO !
Edison Alves Portela Junior
Engº Mecânico, M.Sc.
Divisão de Eficiência Energética em Edificações – DTPE
Procel Edifica
[email protected]
55 21 2514-4817
fax 55 21 2514-5767
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PROCEL - Edifica