"SOFTWARE" DE SUPORTE À AVALIAÇÃO DO RISCO CIRÚRGICO CARDIOLÓGICO EM CIRURGIA GERAL NÃO CARDíACA. j , .,) 1 I I I f J. Roberto Henriques Mesquita e Luiz Augusto de Oliveira Poços de Caldas - MG.' RESUMO Foi criado um software especialista na avaliação do Risco Cirúrgico Cardiológico em Cirurgia Geral, não cardíaca, possibilitando o estudo do tema, o rápido calculo do risco e a elaboração de um Relatório ou laudo de cada paciente examinado. Sua utilização é prática com versatil uso em consultórios médicos e Hospitais. o Software denominado RISCO CIRURGICO foi desenvolvido para ser usado em computadores IBM PC ou compatíveis, XT e AT, com pelo menos 640 Kbytes, monitor monocromático, DOS 3.3 ou superior, 1 drive de 360 Kbytes e Disco Rigido ( Winchester).Necessita de impressorasw matriciais padrão Epson e está escrito em linguagem "CLlPPER 5.01", contendo, aproximadamente, 2000 linhas de programação. O Software RISCO CIRURGICO faz o computador avaliar o risco cirurgico cardiológico em três Classificações, o Indice tAuftifatorial de Goldmam, a Dripps/ASA (American Society of Anesthegiologist) e a NYHA (New York Heart Association), após receber as informações solicitadas ao médico examinador. O programa imprime um Relatório ou Laudo do risco cirúrgico cardiológico, que pode ser personalizado com a intervenção do examinador. durante sua digitação dos dados do exame. A utilização do Software nos primeiros 110 casos consecutivos de consultas pré-operatórias foi extremamente satisfatória, pela precisão, rapidez e versatilidade do estudo feito em cada caso avaliado. Palavras-chave: risco cirúrgico, risco cardiológico, informática médica. SUMMARY - "SUPPORTlNG SOFTWARE lN NON CARDIAC SURGERY FOR ASSESS/NG CARDIAC SURGICAL RISK In judging caccuracy and fast evaluation of the cardiac risk in norcardiac procedures, a special SOFTWARE has been invented. The software named "Risco Cirurgico" requires an IBM PCcomputer, or like models (XT, AT and others), with at least 640 Kbytes, DOS 3.3 or up, 1 drive of 360 Kbytes and Winchester. It needs a printer like Epson Standard, and is written in "CLlPPER 5.01", with almost 2.000 lines of programming. . Each individual case has been evaluated by the Software with automatic calculation using the Multifactoriallndex of Cardiac Risk of Goldman, the Dripps/ASA (Arnerican Society of Anesthesiologists) and the NYHA( New York Heart Association) Classifications. 110 prospective cases were studied with the Software to evaluate the cardiac risk in noncardiac procedures, age from 2.5 to 92 years old (mean = 56.3), 61 women and 49 men. The Sottware has estimated the cardiac risk with efficiency in medical office and Hospital, making it easier to study and to print a personal Report in each individual case. Key-words: surgical risk, cardiac risk, medical software. Centro Médico de Poços de Caldas, Hospital da Santa Casa de Poços de Caldas e Micropoços Ltda. Endereço para correspondência: J . Roberto H. Mesquita - Centro Médico de Poços de Caldas - Caixa Postal 572, CEP 37700 - Poços de Caldas - MG. Recebido em: Março, 1992 Aceito em: Julho, 1992 REVISTA DA SOCERj VOL. V Nº 3 - JULHO, AGOSTO, SETEMBRO, 1992 Pág.71 INTRODUÇÃO: AI t~·.-' o cardiologista é frequentem ente solicitado a avaliar o Risco Cirúrgico Cardiol6gico em cirurgias não cardíacas e julgamos importante nessa avaliação " a presença de parâmetros de consulta rápida, uniforme e eficiente, o que possibilita maior uniformidade no estudo do risco envolvido. Desenvolvemos para essa finalidade, um Software de auxílio à tomada de decisão na área de Risco Cirurgico Cardiológico em Cirurgia Geral, não cardíaca. Fizemos um estudo detalhado da metodologia envolvida (1.2,3), para podermos criar um programa de computador, o qual mediante dados estatísticos, permite ao médico ter sempre à mão, elementos para fundamentar sua avaliação de Risco. AV{\L II\Ct'lO Nome •••• O.!lta o .J. b8 : t uaue ... c Cirurgia: Hédi , : _: C I r<rJRG I CO h'1.\n,r~u tI •. ce r e t a,v o í)",,~trpc'om\.;. •••. : 18/"4/91 ,~~ :-;~~ =-~ ~~"" "',:_,.., '" '" "': •• _ '" - '" "': ~="'.",:: "'"" =."", ~=="""'=:::"'="'''' •••='"' •• ~="'::=:.'" .,,,,, "'. "'••••-.- ••• ~NVII\!JO !~.~r~A I\V"LIAC~~ 00 RiSCO CIRURGICO CARolO I;M ClRIII,GI''lo r;ERAL (G •••• SfI~ECfOMIA). SEM DOR PRECOROl_ TL~l t!ISPNl-_!A :"(1 AIH,(lf< (11 OUAU/<A. , r.·('I(:J.f'tlrr I nrut;o zu . ANTECEDENTES PESSOA I S: Illf'l-.r<fFII,,/'\U AlilCkl.'\ ANTECEDENTES 111(,111.IE~ -E! ris -6 es ~. r _ H DE R I SCO " F"OIJCO Ci hi -I INIENSA. ln FAHILIARES: M! 11.1IU!=>. -I EXAME F1SICQ: r,r:.":: F.r'.:11U//T., •.•. t.UtI-lAS Rtl'HICAS E I'lORMOFONE1ICAS. sor-r-cs . P.A.: 16')\I(It) mmllQ. PULHUES LIVRES.PULSOS,n.d.n. SEM ELETRQCARO IOGRAHA: In IMO SINIISAI.. 1.'11f·.RIJA. ES- r er G· .«. :a':-·/min. HIPEr~H<UFIA VENIRICULAR F n n V CAsuíSTICA E MÉTODOS o PROGRAMA: Através do gerenciamento das informações à disposição do médico: Exames laboratoriais, ECG, avaliação clínica do paciente e com as respostas às questões propostas pelo programa, o Sofware, por meio de decisões lógicas, faz o computador calcular o Risco Cirúrgico Cardiológico em Cirurgia Geral, não cardíaca. O sistema chamado RISCO CIRURGICO foi desenvolvido para ser usado em computadores IBM PC ou com patíveis, XT e AT, com pelo menos 640 Kbytes, monitor monocromático, DOS 3.3 ou superior, 1 drive de 360 Kbytes e Winchester (dispensável se instalado só em disquete). Necessita de impressoras matriciais padrão Epson (80 ou 132 colunas). Está escrito em linguagem "CLlPPER 5.01" e contém aproximadamente 2000 linhas de programação. Foi desenvolvido durante 6 meses e testado por 8 meses, estando já em uso por diversos cardiologistas, aos quais foi entregue para estudo preliminar. O programa é de fácil acesso: o usuário, após a personalização do disquete (feita uma única vez), têm à sua disposição diversas telas: Uma tela principal (figura 1) e telas secundárias para a entrada de dados, emissão do Relatório (figura 2) e telas de auxílios. f ,·'t?#)'·':';'<'~:t . I~ Figura 1- Tela principal para entrada de dados REVISTA DA SOCERJ EXAHES LABORATORIAIS: fI\. I E.HADO::;. I.'Ef< EM .~r 1f:..(I). CONCLUSAQ: I-:I!,UI n"'lo~!..;E AIH\IxIP. 1I 1.1).: ~r;liI.lJM"N,I(1 r-ceros r • ASA CAF.OH1PATIA IUPER1ENSIW\. 11. NVHf\ 111 IVt::R ".,~-:",o~"·:-_:,,"',.. ""'''''=c,...."',...,=: ,."''"'' Ll.:\SS t F I CAt.:-:nES OfeT 1 nAS ::=~::::"',.. ..,"''''''"'= ••_~ ••••~ ••••.,''' •••••. INDEX HULTIFATOHiAL DE RISCO CIRORGICO CAROIOLOGICQ: CI",'S'S~ obtid .••... CLASSIFiC/'\CI\O Cl.:l':iS~ csn A'JALIACAO CI""ssp' t : --> r c a •. : --'" •• : --') NVHA 1 11 (Ne •.• Vork HQa.-t. A~"Qciation); (Ame.-ican Society 111 IV 111 F'RE.-OPERI\TORIA obtlrta F'n~'!'õlvl'!js: 11 FUNCIUNAL ASA of Ani~sthll!'5t010Qi"!ot •. ): 11 REFEHENClns PRINCIPAIS: 1 • 6c>ld.,n. t.: r,ultdHtc>rul 11\~~1 e! Clrdil' Rh\ in lIoncudiu SUIII'Shlu\ ~!~crt. (trdlCthorult .nd V.~(UI.H~"~t,,,il i)pd.t.. 1/DI1.01., I, \-'1, 19'0 ! -1'.i,HH. K.: ;'nuthr'ti( Ri\l flCtGl'\. A<:tI Cllir ':lU/li! S:i():I'~8 RESF'ONSAVEL: Dr· .• 1. hUI.'HifO ~\. MESOUI TA - C.-/'!, l223.Q/SP t.n -uo ir:o DE FOCOS UE CAI. DAS HI!. I'~"'H-;' I:'~. !.MIDl\R.(Jli • tej.: I O~:il 112·n11 - !'OCosC[ (AUlAS.11.5. r.rnr Figura 2 - Relatório do Risco Cirúrgico Após cadastrar o paciente, e somente após, o usuário terá acesso às demais telas. Na tela de entrada de fatores de risco, mediante respostas do tipo SIM/NÃO, o programa calcula e apresenta a conclusão do risco, conforme normas do índice Multifatorial de GOLDMAN (1), da Dripps/ASA (American Society of Anesthesiologists) (2) e da N.Y.H.A. (New York Heart Association). (3) Esta conclusão é armazenada como HELP na tecla de função F2 e permanece à disposição do médico, para consultas ON LINE, quando este estiver na tela de Relatórios. Ao emitir o Relatório, o médico poderá digitar suas conclusões particulares, liberando (ou não), o paciente à cirurgia proposta, bem como instruindo à respeito de cuidados a serem tomados durante a mesma. Podem ser impressas diversas cópias de um mesmo laudo, para fins de arquivo e acompanhamento do caso. São impressas as Classificações obtidas (índice Multifatorial de Goldman, N.Y.H.A - New York Heart Association,Dripps/ASA c American Society of Anesthesiologists), e as referências bibliográficas principais (1.4) e a identificação do profissional que analisou o risco. VOL. V N2 3 - JULHO, AGOSTO, SETEMBRO, 1992 Pág.72 A tecla F1 traz um HELP ON UNE, com diversas opções: -Estão disponíveis informações sobre como analisar o riscOobtido e modos de agir em cada caso específico. _Bibliografia Comentada, (1.5·13) onde diversas sugestões estão disponíveis, com a intenção de auxiliar o médico na avaliação de casos especiais de risco, tais como o Risco em Geriatria, em Cardiopatia Isquêmica, Miocardiopatias, Cirurgias Oftálmicas, Paciente em uso de anti-coagulante, hirertensão arterial, etc. -Referências bibliográficas, com os trabalhos mais importantes na área. (1.5.7.13'23) -Instruções como usar o programa. Foram avaliados 110 casos consecutivos de consultas médicas pré-operatorias, sendo 100 casos em consultório médico e 10 casos em Hospital. A idade dos pacientes variou de 2,5 a 92 anos de idade (média=56,3 anos), sendo 61 mulheres e 49 homens. As cirurgias foram, quanto ao tipo, 9 de mama, 11 retro-peritoniais ou pélvicas, 15 intra-peritoniais, 38 oftálmicas, 5 ortopédicas, 15 realizadas em cabeça, pescoço, superficiais e endoscópicas, e 17 perianais, herniorrafias e prostactectom ias não endoscópicas. As cirurgias foram eletivas em 98 casos e urgentes em 12 casos. Utilizou-se o Programa RISCO CIRÚRGICO como sistema de apoio à avaliação do risco cardiológico em cada paciente, bem comoem reavaliaçõeseventualmentefeitas. Ao avaliar o paciente, em consultório ou Hospital, utilizando o programa do RISCO CIRURGICO, o médico poderá utilizar preferencialmente, uma das Classificações disponíveis. Ou citar as três Classificações, que são automaticamente calculadas e expressas no Relatório. Com isso poderá apresentar a repercussão sistêmica no caso estudado, bem expressa pela Dripps/ ASA, a situação funcional do paciente pela N.Y.HAe o risco do paciente pelo índice Multifatorial de Goldman, que considera fatores relevantes obtidos no Eletrocardiograma, Exame físico, tipo da cirurgia, exames laboratoriais e idade do paciente. fi. liberação ou não, para a cirurgia proposta, poderá ser feita com sua decisão pessoal, ao digitar o Relatório ou Laudo, pois o programa admite a contestação de dados e sua personalização, valorizando a experiência do examinador. Ainda é possível a consulta da bibliografia sôbre a patologia do caso avaliado e o avaliador poderá recorrer a ela, rapidamente, antes ou durante a digitação do Relatório. O programa RISCO CIRURGICO é parte da crescente influência da informática na área médica (24·26) e facilitará e valorizará o trabalho médico nêsse importante setor da cardiologia, anestesiologia e cirurgia. RESULTADOS 1. Goldman L, Caldera DL, Nussbaum SR et ai. Multifactorial Index ot Cardiac Risk in Noncardiac Surgical Procedures. N Engl J. Med, 1977; 297:845-850. A avaliação do risco cirúrgico cardiológico em cirurgia geral, não cardíaca foi realizada com maior facilidade, eficácia e segurança, com a utilização do Software RISCO CIRÚRGICO. Embora isso seja evidente ao utiliza-Io em um só caso, onde já cum pre sua função de praticidade e eficácia, estudamos a distribuição global do risco em 110 pacientes consecutivos, nas três classificações do Software, o que pode ser visto na tabela 1. TABELA 1. RISCO CIRÚRGICO CLASSIFICAÇÃO CARDIOLÓGICO III 15,45% IV 0% V 31,82% ASA (I aV) 40,00% 39,09% 17,27% 3,64% 0% N.Y.H.A (I a IV) 49,09% 43,64% 7,27% 11 (I a IV) 0% 3. The Functional and Therapeutic Classifications of Patients witb Diseases of the Heart. American Heart Association. Excerpted from Diseases of the Heart and Blood Vessels Nomenclature and Criteria for Diagnosis 6th Edition, Little Brown and Company, 1964. Risk Factors. Acta Chir Scand 5. Gerson MC, Hurst JM, Hesrtzberg VS et ai. Cardiac Prognosis in Noncardiac Geriatric Surgery. Ann Int Med 1985; 103: 832-837. 7. FucksJ. Carvalho-AzevedoA Rev. Bras. Med (Cardiologia), E CONCLUSÃO Este é um programa inédito e poderá ser um auxiliar valioso no trabalho cardiolóqico diário, pois informa o risco cirúrgico e ainda fornece sugestões do rnodus operandi, em cada Classe de Risco. REVISTA DA SOCERJ VOL. V Nº 3 2. Owens WD, Felts JA, Spitznagel EL. ASA Physical Status Classifications: A Study of Consistency of Ratings. Anesthesiology, 1978;49:239-243. 6. Rao TLK, Jacobs KH, EI-Etr M. Reinfarction Anesthesia in Patients with Myocardiallnfarction. Anesthesiology, 1983;59:499-505. TOTAL 110 CASOS COMENTÁRIOS BIBLIOGRÁFICAS 4. Haljamae, H. Anesthétic Supp11988; 550: 11-21 CLASSES DE RISCO 52,73% GOLDMAN REFERÊNCIAS Following Risco Cirurgico Cardiológico 1988; VII: 27-32. 8. Goldman L. A Multifactorial Index of Cardiac Risk In Noncardiac Surgery:Status Report. Cardiothoracic Vascular Anesthesia Update. 1990; 1: 1-9. - JULHO, AGOSTO, SETEMBRO, 1992 Pág.73 9. Oeutch S. Oalen E; Indications for prophylatic digitafization. Anesthesiology 1969; 30; 648.10 10.Shimosato S, Etsten B: Performance of digitalized heart duringt halothane anesthesia. Anesthesiology 1963; 24:92. 11. Goldman L, Wolf MA, Brauwalod, E. General Anesthesy and noncsrdisc surgery in patients with heart disease. tn Braunwald, E. Heart Oiseese and Disorders ot Other Organ System, 1988: 1699-1700. ma: 18. MacCol/um CH, Garcia-Oinaldi R, Graham J M, De Back M E Myocardial revascularization prior to subsequent surgery in patients with coronary artery disease. Surgary r 1977; 81:302-304. 19. Norris, R M Brandt P W T, Caughery D E et ai. 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