CUB NOVEMBRO 0,116% REVISTA MENSAL DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS - SINDUSCON-GO ANO I1, Nº 18 JANEIRO/2012 Segurança do Trabalho Cultura de prevenção de acidentes gera qualidade e produtividade nas obras Pág. 18 entrevista com o VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, José Eliton de Figuerêdo Júnior Pág. 6 E DITORIAL Adeus ano velho, feliz 2012 Como em todas as edições mensais da revista Construir Mais, convidamos o leitor a acompanhar o conteúdo que preparamos para o primeiro número de 2012. A matéria de capa aborda a responsabilidade dos empresários da indústria da construção, no sentido de preservarem a vida e a saúde de seus trabalhadores. Para tanto, é notório o constante investimento que as empresas realizam na área de segurança do trabalho. Muitas são as regras e normas que regem o quesito segurança nas construtoras: NR-01, NR-05, NR-07, NR-17, NR-18, entre outras. Em entrevista à nossa reportagem, o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Goiás, Heberson Alcântara, afirma que a segurança e saúde no setor da construção civil melhorou, pois hoje grande parte das empresas do ramo utilizam equipamentos de proteção, seguindo os programas de prevenção de riscos ambientais e de condições e meio ambiente do trabalho. Ele ressalta que a atuação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) acontece de duas formas: preventiva e fiscalizadora. A primeira, com palestras, esclarecimentos por meio do Plantão Fiscal e reuniões com representantes da categoria. A segunda, com fiscalizações in loco, que podem resultar em notificações e autuações, bem como interdições e embargos, nas situações de grave e iminente risco. Mas, nada melhor para ilustrar a preocupação do setor com a segurança do trabalho, do que exemplificar com boas práticas e experiências exitosas, cujos resultados são percebidos pelos próprios trabalhadores. Nesta edição, mostramos os cases da Dinâmica Engenharia e da Construtora Sousa Andrade. Na área econômica, o doutor em Ciências Empresariais, coordenador técnico da Fieg e professor na PUC Goiás, Welington da Silva Vieira, em artigo, faz balanço da economia em 2011 e projeta o que podemos esperar em 2012. Ele relata que Goiás é um estado de industrialização recente e economia bastante dinâmica, que vem crescendo em taxas superiores à média brasileira, mas seu ritmo de expansão “ Goiás é um estado de industrialização recente e economia bastante dinâmica, que vem crescendo em taxas superiores à média brasileira” também vem se desacelerando, como demonstram recentes pesquisas da Fieg e do IBGE. Os empregos estão crescendo, tanto na indústria quanto nos demais setores da economia, mas o resultado final de 2011 deverá ficar abaixo do obtido no ano anterior. Esta edição traz entrevista com o vice-governador do Estado de Goiás, José Eliton. À frente da presidência da Celg, ele ressalta que recuperar as finanças da empresa é um dos maiores desafios do Governo do Estado. Ao iniciar mais um ano, aproveitamos para desejar em nome de toda a diretoria e dos colaboradores do Sinduscon-GO, um feliz 2012, com muita saúde, esperança e garra para encarar todos os desafios que estão por vir. JUSTO OLIVEIRA D´ABREU CORDEIRO Presidente do Sinduscon-GO DIRETORIA EXECUTIVA DO SINDUSCON-GO (2010/2013) PRESIDENTE: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro - 1º Vice-Presidente: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior - 2º Vice-Presidente: Eduardo Bilemjian Filho - Diretor Administrativo: Manoel Garcia Filho - Diretor Adjunto Administrativo: Daniel Jean Laperche - Diretor Financeiro e Patrimonial: José Rodrigues Peixoto Neto - Diretor Adjunto Financeiro e Patrimonial: Rodrigo Campos Ferreira - Diretor da Comissão de Economia e Estatística: Ibsen Rosa - Diretor Adjunto da Comissão de Economia e Estatística: Dinésio Pereira Rocha - Diretor da Comissão da Indústria Imobiliária: Roberto Elias de Lima Fernandes - Diretor Adjunto da Comissão da Indústria Imobiliária: Mário Andrade Valois - Diretora da Subcomissão de Habitação: Maria Amélia Alves e Silva - Diretor da Subcomissão de Legislação Municipal: Ilézio Inácio Ferreira - Diretor de Materiais e Tecnologia: Sarkis Nabi Curi - Diretor Adjunto de Materiais e Tecnologia: Renato de Sousa Correia - Diretor da Comissão de Concessão, Privatização e Obras Públicas: Valdivino Dias de Oliveira - Diretor Adjunto da Comissão de Concessão, Privatização e Obras Públicas: José Carlos Gilberti - Diretor de Qualidade e Produtividade: Humberto Vasconcellos França - Diretor Adjunto de Qualidade e Produtividade: Marcelo Alves Ferreira - Diretor de Construção Pesada: Carmerindo Rodrigues Rabelo - Diretor Adjunto de Construção Pesada: Jadir Matsui - Diretor da Construção Metálica: Cezar Valmor Mortari - Diretor Adjunto da Construção Metálica: Joaquim Amazay Gomes Júnior - Diretor de Assuntos Jurídicos: Ricardo José Roriz Pontes - Diretora Adjunta de Assuntos Jurídicos: Patrícia Garrote Carvalho - Diretor da Subcomissão de Política e Relações Trabalhistas e Sindicais: Jorge Tadeu Abrão - Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Moacyr Soares Moreira - Diretor Adjunto de Saúde e Meio Ambiente: José Augusto Florenzano - Diretor de Setor Elétrico e Telefonia: Carlos Vicente Mendez Rodriguez - Diretor Adjunto de Setor Elétrico e Telefonia: Osney Valadão Marques Júnior - Diretor Social e de Comunicação: Darci Moreira de Lima - Diretora Adjunta Social e de Comunicação: Eliane Carvalho Lima - CONSELHO CONSULTIVO: José Alves Fernandes Filho, Paulo Afonso Ferreira, Mário Andrade Valois, Joviano Teixeira Jardim, Sarkis Nabi Curi, José Rodrigues Peixoto Neto, Roberto Elias de Lima Fernandes, Alan Alvarenga Menezes, Marcos Alberto Luiz de Campos e Álvaro Castro Morais. SUPLENTES: Élbio Braz Moreira, Marco Antônio de Castro Miranda e João Arthur Rassi. CONSELHO FISCAL: Amós Vieira, Wilson Luiz da Costa e André Luiz Baptista Lins Rocha. SUPLENTES: Doriel Natalício da Fonseca, Célio Eustáquio de Moura e Naldo Alves Mundim. REPRESENTANTES JUNTO À FIEG: Roberto Elias de Lima Fernandes e Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Marcos Alberto Luiz de Campos e Guilherme Pinheiro de Lima. REPRESENTANTE JUNTO À CBIC: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior e Mário Andrade Valois. JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 3 S UMÁRIO 18 Matéria de Capa Conscientes da sua responsabilidade em preservar a vida e a saúde dos trabalhadores, empresas da indústria da construção se preocupam e investem cada vez mais em segurança do trabalho. 5 17 Artigo “O que esperar em 2012?” é o tema do artigo do coordenador técnico da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Dr. Welington da Silva Vieira. 6 13 Construção Sustentável Avanço nas questões ambientais e de saúde e segurança dependem também dos fornecedores é o tema tratado nesta edição. 16 CMO celebra jubileu de prata preparada para os próximos 25 anos. 22 Registro de Eventos 32 Viva com Saúde Entrevista O vice-governador José Eliton de Figuerêdo Júnior, afirma que um dos maiores desafios do governo Marconi Perillo é recuperar a Celg. Inovar é Preciso Passado & Presente Acompanhe os últimos acontecimentos ocorridos no Sinduscon-GO. Atestado de Saúde Ocupacional não é ausência de doença. Acompanhe as orientações do Seconci-GO sobre o assunto. 33 Eu Recomendo 34 Indicadores Econômicos Elevadores de cremalheira e gruas ganham espaço no céu de Goiânia. REVISTA CONSTRUIR MAIS - Revista mensal do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO) Sinduscon-GO - Filiado à CBIC e FIEG. Rua João de Abreu, n° 427, Setor Oeste, Goiânia-Goiás - CEP 74120-110.Telefone: (62) 3095-5155 / Fax: (62) 3095-5177 - Portal: www.sinduscongoias.com.br | Presidente: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro | Diretor Social e de Comunicação: Darci Moreira de Lima Gerente Executiva: Sebastiana Santos | Edição: Joelma Pinheiro | Reportagem: Aymés Beatriz B. Gonçalves ([email protected]), Joelma Pinheiro (joelma@sinduscongoias. com.br) e Valdevane Rosa ([email protected]) | Fotografia: Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-GO e Sílvio Simões | Projeto Gráfico e Diagramação: Robson Duarte | Publicidade: Sinduscon-GO - Telefone: (62) 3095-5155 | Impressão: Gráfica Art3 | Tiragem: 6.000 exemplares | Publicação dirigida e distribuição gratuita. *As opiniões contidas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Para superar crises, invista em comunicação interna. Esta é a recomendação da jornalista Sirlene Milhomem. Confira o valor do Custo Unitário Básico (CUB) referente ao mês de novembro. ESPAÇO EMPRESARIAL Consciente das questões ambientais e sociais, o Sinduscon-GO trabalha em parceria com a gráfica Art3, que utiliza papéis com certificação FSC (Forest Stewardship Council) na impressão dos seus materiais. INFORME-SE: (62) 3095-5155 4 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 A RT I G O O que esperar em 2012? Há mais de três anos o mundo sofre os efeitos das crises econômicas que são, cada vez mais, imprevisíveis e nômades. Elas reduzem a previsibilidade dos cenários futuros e exigem grande flexibilidade das organizações em geral. As médias e grandes organizações empresariais, entretanto, sofrem graves consequências das incertezas e indefinições do cenário de negócios. A economia brasileira tem sólidos fundamentos macroeconômicos, mas não está imune às ameaças que vêm do Hemisfério Norte. Da previsão inicial de crescimento econômico acima de 5% no início de 2011, nos contentaremos com algo em torno de 3%. Para 2012, as previsões são de crescimento em ritmo mediano, a uma taxa próxima de 4%. Goiás é um estado de industrialização recente e economia bastante dinâmica, que vem crescendo em taxas superiores à média brasileira, mas seu ritmo de expansão também vem se desacelerando, como demonstram recentes pesquisas da Fieg e do IBGE. Os empregos estão crescendo, tanto na indústria quanto nos demais setores da economia, mas o resultado final de 2011 deverá ficar abaixo do obtido no ano anterior. A construção civil é um dos setores priorizados pelo Governo Federal para a aplicação de medidas anti crises, pelo seu grande potencial na geração de empregos e pela extensão da cadeia de suprimentos, que inclui vários segmentos: minerais não metálicos, produtos metálicos, madeira e mobiliário, materiais elétricos e serviços, dentre outros. Goiás atrai grande número de migrantes que mantêm seu mercado de construção aquecido, ancorado na geração de renda pela indústria, agropecuária, comércio e serviços. Ocorrerão em Goiás reflexos positivos da política de “ Goiás atrai grande número de migrantes que mantêm seu mercado de construção aquecido, ancorado na geração de renda pela indústria, agropecuária, comércio e serviços” governo para redução do déficit habitacional, por meio do programa Minha Casa Minha Vida e da disponibilidade de recursos para financiamento dos segmentos de renda mais alta. Deve-se levar em conta também que o setor da construção será beneficiado pelas obras de preparação do País para receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Até setembro de 2011, Goiás gerou 14.815 novos empregos formais no setor da construção, mas este número deverá reduzir-se até o fim do ano devido à sazonalidade típica do setor, fechando dezembro com um saldo anual próximo de 8 mil novas vagas criadas. A boa perspectiva para o mercado continuar aquecido traz como preocupações a dificuldade de contratação de novos trabalhadores e a tendência de aumento dos preços dos insumos. Para equacionar esse tipo de dificuldade é preciso planejar, definindo o ritmo desejado de crescimento, os instrumentos de retenção dos trabalhadores, os mecanismos de inovação dos processos produtivos e as estratégias de mercado para enfrentar a concorrência. Que o setor da construção em Goiás tenha um ótimo 2012 e que continuemos sendo referência para outros estados brasileiros. É esperar para ver e agir para que tudo corra bem. WELINGTON DA SILVA VIEIRA é administrador, doutor em Ciências Empresariais, coordenador técnico da Fieg e professor na PUC Goiás JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 5 E N T R E V I S TA José Eliton de Figuerêdo Júnior Recuperar a Celg é a nossa missão e o nosso maior desafio, afirma José Eliton O que a atual gestão tem feito para O vice-governador José Eliton de Figuerêdo Júnior nasmelhorar a relação com as empresas ceu no dia 27 de agosto de 1972, em Rio Verde (GO). da área elétrica terceirizadas, Formou-se em Direito pela Universidade Católica de Goiás principalmente as goianas? em 1996. É destaque como advogado atuante no DireiDesde o início do atual governo uma das metas esto Eleitoral. Integrou a Comissão de Juristas do Senado tabelecidas foi a de regularizar o pagamento dos nossos Federal para elaboração do anteprojeto de reformulação terceirizados, colocando-os em dia. A regra estabelecida e do Código Eleitoral Brasileiro. Foi membro e tesoureiro do adotada foi a ordem cronológica destes pagamentos. No Instituto Goiano de Direito Eleitoral (IGDEL) e da Comissão início de janeiro estávamos com fatura em atraso de até de Direito Político e Eleitoral da OAB/GO. O vice-governa310 dias. Hoje, na diretoria financeira, a fatura é liquidada dor é membro do Diretório Estadual de Goiás do DEM, se em no máximo 8 dias. tornando presidente estadual do Democratas Empreendedor, órgão de estudos e planejaQuais são as metas mento do DEM. A empresa vive uma de trabalho da Celg Quando o movimento da para 2012? sucessão estadual, em 2010, situação delicada. Para Celg D vai continuar cresceu, o nome de José EliQuando avaliamos os sendo a conquista do equilíton foi lançado para reforçar a créditos a receber do brio econômico e financeiro, campanha de Marconi Perillo ao Estado, da União e de tornando-a adimplente com o Governo de Goiás. Logo após a outros, o crescimento setor elétrico e aplicando o reaposse, aceitou convite do gode sua receita mesmo sem juste tarifário. Para Celg GT será vernador para dirigir a Celg, a de crescer e expandir o negócio maior empresa do Estado de ter aplicado qualquer de geração e transmissão. Goiás, cargo que ocupou até dereajuste tarifário nos zembro/2011. Confira, a seguir, últimos anos o seu À frente da a entrevista que José Eliton concusto operacional e presidência da Celg cedeu à revista Construir Mais. o seu fluxo de caixa, quais foram os fica evidente a sua principais desafios Em linhas gerais da sua gestão? quais são as principais viabilidade econômica” Recuperar a Celg D é a linhas de atuação nossa missão e o nosso maior da Celg? desafio. Possibilitando a realização dos investimentos neO grupo Celgpar é uma empresa de economia mista cessários para que esta empresa figure como uma das composta por duas subsidiárias integrais, Celg D – Distrimais eficientes do país, para que possa voltar a induzir o buição e a Celg GT – Geração e Transmissão, que atuam desenvolvimento do Estado de Goiás, e fornecer energia como concessionárias de serviços públicos de eletricidade. de qualidade aos consumidores. É para isso que trabalhamos, diuturnamente. Como a Celg esta estruturada? Quantos profissionais possui (quadro e Como o senhor avalia a situação terceirizados)? Em que área atua? econômico-financeira da empresa? A Celg D conta com quatro diretorias, a vice-presidênA empresa vive uma situação delicada. Quando avacia e a presidência. Na Celg GT são duas diretorias, viceliamos os créditos a receber do Estado, da União e de -presidência e a presidência. A Celg D conta com uma outros, o crescimento de sua receita mesmo sem ter apliforça de trabalho de 6.514 colaboradores, sendo 2.377 cado qualquer reajuste tarifário nos últimos anos o seu empregados próprios e 4.137 terceirizados e prestadores custo operacional e o seu fluxo de caixa, fica evidente a de serviço. A Celg GT conta com 67 empregados próprios sua viabilidade econômica, desde que encontre a equação e 84 terceirizados. “ 6 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 José Eliton de Figuerêdo Júnior, vice-governador do estado de goiás O regime climático de Goiás influencia de forma substancial no número de interrupções de energia. A Celg D vem realizando manutenções no sistema e efetuando também a poda de árvores, no sentido de minimizar estes impactos. Vem realizando, ainda, a substituição gradativa das redes de alta tensão por protegida e a baixa tensão por isolada. Para o período da chuva são reforçados o número de equipes para agilizar o atendimento e minimizar os problemas aos nossos consumidores. Somente este ano, a Celg D já investiu na manutenção do sistema mais de 130 milhões de reais. Na área de qualificação profissional, o que a Celg tem feito para aprimorar a capacitação dos seus profissionais? A empresa tem um quadro técnico de excelente capacidade. Estes profissionais participam continuamente de treinamentos visando aprimorar seus conhecimentos técnicos e se atualizarem com as novas tecnologias. Existe um Plano Anual de Treinamentos, que é elaborado e aprovado previamente e então a área de Recursos Humanos acompanha o cumprimento deste Plano. “ que venha a equilibrar a dívida, os créditos e a aplicação de uma tarifa de energia justa. A rede das usinas da região norte do País – Rondônia (Santo Antônio e Jirau) beneficiará a Celg? A empresa terá que fazer algum investimento? Estas Usinas na Região Norte do País são consideradas fundamentais para o suprimento de energia no País. Elas irão reforçar o SIN – Sistema Interligado Nacional. Como o Sistema da Celg D é interligado, evidentemente teremos mais disponibilidade de energia, todavia, não há investimentos previstos em função de tais usinas, mesmo porque a energia por ela produzida estará disponível, como afirmado, no SIN. A empresa tem um quadro técnico de excelente capacidade. Estes profissionais participam continuamente de treinamentos visando aprimorar seus conhecimentos técnicos e se atualizarem com as novas tecnologias” E como está a relação com o Ministério das Minas e Energia? Recursos Federais virão para Goiás? As negociações do ponto de vista técnico para a busca do equilíbrio econômico-financeiro estão bastante adiantadas. Em relação às obras necessárias para garantia do suprimento de energia a Goiás e ao Distrito Federal foi constituído um grupo de trabalho formado entre o ONS, MME, Celg GT, Celg D, CEB e Furnas para monitoramento e acompanhamento do cronograma destas obras de forma a garantir a confiabilidade da demanda requerida pelo mercado Celg. Estas obras estão sendo feitas por consórcios vencedores dos leilões de transmissão. Constantemente, têm ocorrido quedas setoriais no fornecimento de energia. Quais são as principais causas dessas quedas e o que a empresa tem feito para solucionar este problema? A concessão para a construção de pequenas usinas está desaquecida. A Celg tem algum plano para retornar estes investimentos nessa área? A Celg GT tem aprovado pela Aneel o projeto de repontecialização da Usina de Rochedo, mais que duplicando sua capacidade instalada, sem o aumento do reservatório. Possui, ainda, vários projetos com a iniciativa privada, já licenciados e em fase de estudos de viabilidade, nas bacias do Rio Claro, Meia Ponte e Rio Mosquito, totalizando 385 MW só em PCH’s. JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 7 N OT Í C I A S D O S PA R C E I RO S EBM lança o Metropolitan Business & LifeStyle Já pensou em morar ao lado do trabalho e ter à disposição todos os serviços de conveniência, no estilo de hotéis de luxo? É isso que proporciona um mixed-use (multiuso), complexo imobiliário erguido em bairros nobres, que une em um mesmo espaço construções voltadas para moradia, trabalho e comércio. Comuns em diversos países e presentes em alguns bairros de grandes capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, empreendimentos mixed-use tornaram-se uma tendência no mercado. E Goiânia não está por fora desse movimento. A EBM Incorporações lançou o terceiro empreendimento do tipo na cidade, o primeiro com estilo premium. Trata-se do Metropolitan Business & LifeStyle, projetado com diferenciais voltados para o público de alto padrão. Localizado no Jardim Goiás, o complexo imobiliário possui 16 mil metros quadrados. São três ideias em um só produto: Corporate Building (salas comerciais e conjuntos corporativos), Residence Service (apartamentos de um quarto ou um quarto mais office) e Open Mall (centro de serviços e conveniências com lojas térreas). O empreendimento oferece vários diferenciais exclusivos, como oferta de serviços pay-per-use, lazer completo na cobertura, boulevard com praças e previsão de heliponto, além da maior laje da cidade para funcionamento de corporações. O complexo também disponibilizará serviços de conveniência, alimentação, lojas e academia de ginástica. Iphan entrega em Corumbá de Goiás o Cine Teatro Esmeralda completamente requalificado O Insituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura, por meio da sua Superintendência em Goiás finalizou os serviços de requalificação do Cine Teatro Esmeralda, localizado na Praça da Matriz, nº 35, no Centro da cidade de Corumbá de Goiás. Em parceria com o Governo do Estado de Goiás e a Prefeitura Municipal de Corumbá de Goiás, o Iphan promoveu no dia 09 de dezembro, a cerimônia de entrega pública desse espaço para a comunidade. Esta é mais uma das obras inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento – Cidades Históricas (PAC). O Cine Teatro Esmeralda é parte integrante do Núcleo Tombado de Corumbá de Goiás pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pelo Município e a sua requalificação representa um significativo reforço no processo de preservação e revitalização do patrimônio cultural. O projeto teve por objetivo a conclusão do processo de recuperação iniciado pela Agência Goiana Pedro Ludovico Teixeira do Governo do Estado de Goiás (Agepel). A requalificação é classificada pelo Iphan como fundamental para a melhoria da qualidade de vida da comunidade, pois além do bem-estar cultural e material, ele representa a garantia do exercício da memória e da cidadania. A partir do uso das dependências do edifício, várias atividades comunitárias poderão ser realizadas no local. Dentre os serviços que foram executados no Cine Teatro Esmeralda destacam-se a restauração arquitetônica da cobertura, das alvenarias, das esquadrias, do forro e do piso. Também foram realizadas instalações elétricas e hidrossanitárias, instalações de sistema de som e segurança, climatização, pinturas e revestimentos. Fotos: Acervo do Iphan/GO 8 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 C OMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO Adesão ao 6º ciclo de ações está aberta Aproveitando o início de mais um ano que promete Para o 6º ciclo, que tem previsão de início em fevereiro muitas realizações, a coordenação da Comunidade da Consde 2012 e término em fevereiro de 2014, o tema proposto trução de Goiânia está convidando todas as empresas do foi Sistemas Inovadores Habitacionais, com foco na gestão segmento a fazerem parte deste movimento que cresce a de projetos, capacitação de gestores de obra bem como cacada ciclo, tendo como objetivo principal a integração de pacitação de mão de obra direta, elementos fundamentais todos os agentes da cadeia produtiva para monitorar e aprique possibilitam tanto a troca de experiências quanto a dimorar os processos construtivos à base de cimento e confusão de boas práticas de engenharia. O tema de discussão creto, elementos que constituem a maioria das edificações foi elaborado tendo em vista a crescente demanda de edificonstruídas no Brasil. Sua missão é fortalecer técnica e gecações habitacionais, agora inserida na segunda edição do rencialmente estes processos, enfatizando qualidade e tecPrograma Minha Casa, Minha Vida, que tem como meta a nologia, com a finalidade de obter construção de 2 milhões de unidaa melhoria de desempenho nas des habitacionais em todo o territóPARA O 6º CICLO O obras, ganho na produtividade e rio brasileiro. TEMA PROPOSTO FOI redução de custos, fatores decisiO período de adesões ao 6º vos que garantem a longevidade Ciclo do Programa já está correnSISTEMAS INOVADORES dos projetos e a satisfação plena te e é importante que sejam feitas HABITACIONAIS, COM dos envolvidos. Isso se dá por o quanto antes, a fim de se obter FOCO NA GESTÃO DE meio das ações promovidas pela maior aproveitamento das atividaPROJETOS, CAPACITAÇÃO Comunidade e pela organização, des realizadas pela Comunidade ao sistematização e disponibilização longo dos próximos 12 meses de DE GESTORES DE OBRA E de todos os seus dados, através de trabalho. A participação das consMÃO DE OBRA DIRETA” veículos de comunicação distintos trutoras, mediante a adesão com o como um sítio na internet, publipagamento de uma pequena taxa cações diversas e divulgação via mídia digital/eletrônica do mensal, é aberta ao mercado goiano, assim como são aberconteúdo que é produzido em seu seio. tos aos profissionais dessas empresas todos os eventos proLiderada pela Associação Brasileira de Cimento Portland movidos pela Comunidade. Para mais informações, acesse o (ABCP) desde 2002, a Comunidade da Construção de Goiâsite www.comunidadedaconstrucao.com.br ou entre em contato nia, que conta com o apoio do Sinduscon-GO, chega ao ficom a arquiteta Carolina Chendes, telefone (62) 3095-5178, nal de mais uma etapa com a capacitação de cerca de 2.500 [email protected]. profissionais em 70 ações promovidas, dentre elas cursos, seminários, fóruns permanentes, workshops, cafés da manhã em obra, intercâmbios, reuniões técnicas e consultorias. No 5º ciclo, a participação efetiva de 26 empresas de grande importância para a indústria da construção garantiu o sucesso do movimento, presente em todo o país. “ JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 9 E S PA Ç O J U R Í D I C O A ASSESSORIA JURÍDICA DO SINDUSCON-GO RESPONDE Carlos Roberto Machado Sousa, gerente financeiro da Construtora Regional Ltda. A empresa está obrigada a exigir a apresentação de documento que comprove a regularidade da situação de candidato a emprego com o serviço militar? h) Atestado de Situação Militar, quando necessário, para A legislação trabalhista não contém nenhum dispositivo aqueles que estejam prestando o serviço militar, válido apeque exija que o candidato a emprego comprove a regularinas durante o ano em que for expedido; dade da sua situação com o serviço militar. Entretanto, a lei i) Atestado de desobrigação do serviço militar, até a data que dispõe sobre o serviço militar estabelece que nenhum da assinatura do termo de opção pela nacionalidade brasibrasileiro, entre 1º de janeiro do ano em que completar 19 leira, no registro civil das pessoas naturais, para aquele que anos e 31 de dezembro do ano em que completar 45 anos, o requerer; poderá, sem fazer prova de estar em j) Cartão ou Carteira de Identidia com as suas obrigações militares, ingressar como funcionário, empreEstabelece a legislação dade fornecido para os militares da ativa, da reserva remunerada gado ou associado em instituição, do serviço militar que e reformados das Forças Armaempresa ou associação, oficializada, os brasileiros que não das ou fornecidos por órgão subvencionada ou cuja existência ou estiverem em dia com legalmente competente para os funcionamento dependa de autoricomponentes das corporações zação ou reconhecimento do goveras suas obrigações consideradas como reserva das no federal, estadual ou municipal. militares não poderão Forças Armadas. Estabelece a legislação do serviobter carteira Está em dia com o serviço ço militar que os brasileiros que não profissional” militar o brasileiro que possuir estiverem em dia com as suas obrium dos documentos mencionagações militares não poderão obter dos nas letras de “a” a “j” e tiver carteira profissional, ficando as autoa sua situação militar atualizada com o atendimento das ridades ou responsáveis pelas repartições incumbidas da fisconvocações e o cumprimento dos deveres determinados calização do exercício profissional proibidas de concedê-la, pela Lei do Serviço Militar. bem como de registrar diplomas de profissões liberais que Assim, a Assessoria Jurídica do Sinduscon-GO entende não comprovem a sua regularidade com o serviço militar. que a empresa está obrigada a exigir a apresentação de doAs empresas, companhias e instituições de qualquer cumento que comprove a regularidade da situação de cannatureza participarão da execução da lei do serviço militar. didato a emprego com o serviço militar. Essa participação consistirá na responsabilidade de exigir, nos limites de sua competência, o cumprimento das dispoFonte: IOB Manual de Procedimentos – Legislação sições legais referentes ao serviço militar e, em especial, a Trabalhista e Previdenciária, Fascículo nº 41/2011 comprovação da regularidade da situação do cidadão com esse serviço. Os documentos que comprovam a regularidade da situação militar do candidato a emprego são: a) Certificado de Alistamento Limitar – nos limites de sua validade, comprova a apresentação para a prestação de serviço militar inicial, o que deve ocorrer no ano em que o candidato a emprego completar 18 anos de idade; b) Certificado de Reservista – comprova a inclusão do cidadão na reserva do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica; c) Certificado de Dispensa de Incorporação; d) Certificado de Isenção; e) Certidão de Situação Militar; f) Carta-Patente, para oficial da ativa, da reserva e reformado das Forças Armadas ou de corporações consideradas suas reservas; g) Provisão de Reforma, para as praças reformadas; “ 10 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 Comemoração de feriados no calendário de 2012 Os feriados – em que pese às controvérsias existentes sobre os seus benefícios sociais – visam promover as festividades cívicas ou religiosas de determinado povo, incentivando o resgate a acontecimentos históricos mais marcantes. A proibição do trabalho em dias comemorativos dependerá sempre de lei. Os feriados civis ou nacionais são declarados em lei federal. Os de âmbito estadual correspondentes às datas magnas dos Estados são declarados na legislação estadual. Os de âmbito municipal (os religiosos e os dias de início e término do ano do centenário de fundação do município) constam de lei municipal, a qual deve ser verificada segundo tradição local (Lei nº 9.093/1995 e 9.335/1996). Para que os departamentos de pessoal das empresas possam melhor organizar eventuais compensações de jornada de trabalho, divulgamos abaixo o calendário para o ano de 2012 com base na legislação em vigor, considerando os feriados nacionais, do Estado de Goiás e do município de Goiânia. Esclarecemos ainda que se tratando de empresa prestadora de serviços que ceda seus empregados para trabalhar em empresas sediadas em outro(s) município(s), entendemos que deverão ser observados os feriados do local da prestação de serviço. Datas Dias da semana Significado Base Legal 1º de Janeiro Domingo Confraternização Universal Lei Federal nº 662/1949 21 de Fevereiro Terça-Feira Carnaval Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2012 21 de Abril Sábado Tiradentes Lei Federal nº 662/1949, com redação dada pela Lei nº 10.607/2005 06 de Abril Sexta-Feira Paixão de Cristo Lei Federal nº 9.093/1995 e Lei Municipal nº 100/951 1º de Maio Terça-Feira Dia do Trabalho Lei Federal nº 662/1949. 24 de Maio Quinta-Feira Dia da Padroeira de Goiânia, Lei Municipal nº 701/1956 Nossa Senhora Auxiliadora 07 de Junho Quinta-Feira Corpus Christi Lei Municipal nº 100/1951 07 de Setembro Sexta-Feira Independência do Brasil Lei Federal nº 662/1949 12 de Outubro Sexta-Feira Nossa Senhora Aparecida Lei Federal nº 6.802/1980 24 de Outubro Quarta-Feira Aniversário de Goiânia Lei Municipal nº 6.968/1981 02 de Novembro Sexta-Feira Finados Lei Federal nº 662/1949, com redação dada pela Lei nº 10.607/2005 15 de Novembro Quinta-Feira Proclamação da República Lei Federal nº 662/1949 20 de Novembro Terça-Feira Dia da Consciência Negra * Lei Municipal nº 8.786/2009 25 de Dezembro Terça-Feira Natal Lei Federal nº 662/1949 *O feriado do Dia da Consciência Negra está suspenso devido a liminar concedida em Ação Direta de Inconstitucionalidade pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás no processo de número 200994566417. AMANDA GRAZIELLA MIOTTO NUNES é advogada e assessora jurídica do Sinduscon-GO JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 11 C ONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Avanço nas questões ambientais e de saúde e segurança depende também dos fornecedores O cumprimento das exigências das legislações de meio ambiente e saúde e segurança no trabalho é um desafio para a indústria da construção, pois depende também da adesão de toda a cadeia da construção civil e não apenas das construtoras. Enquanto as construtoras buscam se adequar na implantação desses sistemas de gestão, o atendimento à legislação vigente por parte dos prestadores de serviços e fornecedores de materiais ainda precisa avançar. O fato se tornou mais perceptível com a criação da Norma de Desempenho NBR 15.575, que estipula conceitos técnicos mínimos aceitáveis para o conforto do usuário nas habitações e alcançar o patamar exigido depende não só das técnicas de execução das obras e dos projetos elaborados com estes conceitos normativos, mas também da produção de insumos conformes. Nesse quesito, a indústria da construção tem procurado se adequar e discutido formas de cooperação entre todas as áreas para qualificação da cadeia produtiva com foco em atender à Norma de Desempenho. Projetos já estão sendo desenvolvidos com a participação do Sinduscon-GO, por meio de sua Comissão de Materiais e Tecnologia, da Comunidade da Construção, entre outros parceiros. Uma ferramenta importante para auxiliar a seleção de fornecedores e insumos com critérios sustentáveis são os Seis Passos, elaborados pelo Comitê Temático de Materiais do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), disponíveis no site www.cbcs.org.br. Construtoras goianas também já se adiantam neste processo como a Toctao Engenharia, que está implantando o Sistema de Gestão Integrado (SGI), que inclui a gestão ambiental, de responsabilidade social e gestão em saúde e segurança no trabalho e tem percebido a necessidade dos fornecedores investirem em mudanças na mesma direção. Para contribuir com o desenvolvimento de seus parceiros, a construtora realizou o I Encontro de Fornecedores Toctao. Cerca de 80 parceiros compareceram para receber informações sobre as exigências do SGI ligadas a meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança do trabalho, além de esclarecimentos da área de contabilidade. “Com o SGI, precisamos garantir que usaremos em nossas obras serviços e produtos que sigam todas as especificações da lei, nas questões relativas ao meio ambiente e também da saúde e segurança dos trabalhadores nestas empresas”, esclareceu Ana Clara Schreiber, representante da direção e coordenadora do ana clara schreiber, rd e coordenadora do sgi da toctao engenharia SGI da Toctao Engenharia. Ela ressalta que os fornecedores têm papel fundamental no crescimento da cadeia da construção civil e, por isso, devem também atender à legislação. Entre as exigências da construtora estão, por exemplo, a solicitação da licença ambiental para fornecedores de suprimentos e de alguns serviços. A construtora também já supervisiona a destinação correta dos resíduos. No caso dos fornecedores que estão dentro dos canteiros de obra, serão verificadas as condições de trabalho e a utilização dos equipamentos de proteção individual. Outro aspecto importante é o compromisso da empresa juntamente com a sua cadeia de fornecedores na erradicação da contratação de trabalho forçado e de mão de obra infantil. Uma das empresas que participou do Encontro de Fornecedores da Toctao e já está se adequando aos requisitos da construtora é a Carvalho Alimentos, que fornece cerca de 1.500 refeições diárias, em sistema de self service nos próprios canteiros de obra, o que representa cerca de 80% de toda sua produção. O sócio-proprietário do restaurante, Diego Carvalho Andrade, afirmou que a modalidade de fornecimento da alimentação foi adotada para atender à solicitação do cliente. Ele ressalta que os administradores da atualidade devem pensar em primeiro lugar na qualidade do produto oferecido. “Hoje isso é um diferencial, podemos sair na frente, mas daqui a algum tempo será um requisito mínimo”, destacou. Ainda segundo o empresário, é necessário investir em melhoria contínua, pois os clientes estão cada dia mais exigentes. “O diálogo com a Toctao, nos abriu a visão para pensarmos em certificação, apesar de já termos os procedimentos documentados e controlados, chamados de Pops - Procedimentos Operacionais Padrão, que seguimos para oferecer qualidade na alimentação, mas algumas coisas viemos a conhecer por meio desta parceira”. Dentre as ações implementadas por sugestão da construtora, Diego Carvalho ressaltou a criação de um projeto que será iniciado ainda este ano, quando levarão aos colaboradores dicas de alimentação saudável, o treinamento dos funcionários do restaurante que atendem os trabalhadores nas obras, também o cumprimento dos itens da NR-18 pertinentes à atividade, além de buscar a licença ambiental, entre outros. Para Carvalho, atender aos requisitos do cliente é uma forma de fidelizá-lo. (Colaboração: Assessoria de Imprensa da Toctao Engenharia) JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 13 S EGURANÇA DO TRABALHO Perda auditiva induzida pelo ruído Em nosso cotidiano, seja em casa ou no trabalho, existem inúmeras situações nas quais estamos expostos ao ruído. O trabalho se apresenta como a situação mais perigosa em função das muitas máquinas e equipamentos ruidosos e do tempo em que passamos sob tais condições. Destacamos a importância da BERTILHA construção civil, no âmbito social RODRIGUES que se deve, em parte, à sua granDE MELO de absorção de mão de obra e ao desenvolvimento econômico que é representada pela sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). A alta rotatividade de mão de obra é uma das principais características que influenciam no treinamento e na conscientização eficaz do trabalhador quanto à prevenção de acidentes. O ruído é um agente frequente e está presente no ambiente de trabalho. Por sua enorme ocorrência e visto que os efeitos à saúde dos indivíduos expostos são consideráveis, é um dos maiores focos de atenção dos higienistas e profissionais voltados para a segurança e saúde do trabalhador. De acordo com a legislação brasileira, Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Trabalho (NR-15), Anexo 1, os limites de tolerância para exposição a ruído contínuo ou intermitente são representados por níveis máximos permitidos, segundo o tempo diário de exposição, ou aceitabilidade por tempo máximo de exposição diária em função dos níveis de ruídos existentes. Para quantificar tais exposições utiliza-se o conceito da Dose (dosimetria). Em grande parte, o ruído nos canteiros de obras podem ser atenuados ou eliminados com medidas preventivas, como fazer uso contínuo de Equipamento de Proteção Individual (EPI), conforme orientações do setor de Engenharia de Segurança e Medicina Ocupacional e realizar exames periódicos. Além disso, tais medidas de controle podem ser encaradas como um investimento, pois delas derivam um retorno financeiro graças à melhoria de produtividade dos trabalhadores, melhor performance das máquinas e maior ganho à saúde do trabalhador. As medidas prévias de controle de ruído para instalações do canteiro de obras visam conseguir os menores níveis possíveis de ruído em todo o ambiente de trabalho, tais como: especificação de máquinas e ferramentas, seleção de métodos operacionais e materiais emprega14 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 dos, fixação das máquinas, manutenção das máquinas e arranjo físico. O ruído é um som prejudicial à saúde, pois causa sensação desagradável e irritante, que depende de alguns fatores: frequência e intensidade, tempo de exposição, tipo de ruído – contínuo (sem parar), intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente), distância da fonte, sensibilidade individual que pode variar em função da idade e da resistência do organismo de cada um e lesões no aparelho auditivo que podem ser anteriores a exposição (infecções e inflamações). Vantagens de eliminar o ruído – Melhoria do ambiente de trabalho, qualidade de produtos e serviços, cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos, equilíbrio físico e mental, qualidade de vida do trabalhador, produtividade e segurança no trabalho, evitando assim a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR). BERTILHA RODRIGUES DE MELO é técnica de Segurança do Trabalho e graduanda em Gestão de Recursos Humanos “ Em grande parte, o ruído nos canteiros de obras podem ser atenuados ou eliminados com medidas preventivas, como fazer uso contínuo de Equipamento de Proteção Individual (EPI)” A RT I G O TI na construção civil: ERP’s desenvolvidos para empresas do setor A indústria da construção civil, o mercado da construção civil melhoraram em muito. Conconsiderada tradicional e conservasultores especializados e com formação acadêmica adequadora, com a popularização da interda são incorporados nas empresas durante o período de net, a globalização e com o aumenimplantação, melhorando os conceitos de gestão, revendo to da competitividade no setor tem processos internos e otimizando rotinas com vistas ao maior procurado inovar para obter maior aproveitamento possível dos recursos do software. produtividade, qualidade e redução É importante e salutar esclarecer que um software por si dos custos. Com este cenário, emsó não produz “milagres”. O comprometimento da empresa presas que desenvolvem softwares em implantar um sistema passa por mudanças culturais, de específicos para a construção civil processos e, em algumas vezes, de pessoas. O objetivo final tem tido papel fundamental e uma nunca deve ser esquecido, tornar a empresa mais eficiente oportunidade única de aumentar e eficaz. MARLLOS KRATKA seu volume de negócios. O mercado goiano tem acesso às melhores opções atuOs ERP’s (Enterprise Resource ais de softwares de gestão para construção civil. RepresenPlanning) desenvolvidos para a construção civil têm marcatantes e consultores tem dado o suporte necessário para do positivamente a história de emque o mercado tenha acesso às presas, até então com a necessidade soluções. O momento não pode aumentar suas estruturas admideria ser melhor para investir É importante e salutar nistrativas, sempre que o negócio em sua empresa. esclarecer que um estava aquecido. Segurança de dasoftware por si só não dos confidenciais, controles manuMARLLOS KRATKA ais, informações imprecisas, muitas produz “milagres”. O é administrador de empresas vezes difíceis de serem apuradas e comprometimento da com pós-graduações nas áreas agilidade da informação para a tofinanceira, controladoria e negóempresa em implantar mada de decisão, sempre foram as cios, e diretor da PSA Sistemas, um sistema passa por principais queixas e preocupações representante autorizado do software SiengeWeb de empresários ligados ao mercado mudanças culturais, de da construção. processos e, em algumas Existem no mercado atual fervezes, de pessoas” ramentas de gestão robustas e desenvolvidas com foco exclusivo na construção civil. A integração de processos como viabilidade econômica, prospecção, vendas, orçamento, planejamento, acompanhamento de obras, compras, administração de prestadores de serviços, financeiro, contabilidade, qualidade, entre outros, enchem os olhos de gestores que conhecem as ferramentas. O presente momento de inúmeras empresas permite que o acesso aos ERP’s disponíveis no mercado seja feito com investimentos, até então, inviáveis, principalmente para micro e pequenas empresas. O mercado mudou muito e alguns sistemas permitem que o próprio cliente monte sua solução com a escolha apenas das partes que interessam no software. Mas, talvez a principal característica que já vemos no mercado de softwares para construção civil, e tendência mundial para qualquer produto desta área, é a versão Web. Já é uma realidade, por exemplo, acessar o software de um smartphone e realizar diversas rotinas, com necessidade apenas de acesso à internet. Paralelamente ao produto, os serviços oferecidos por “software house” (empresa que desenvolve software) para “ JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 15 I N OVA R É P R E C I S O Elevador de cremalheira: equipamento moderno e de alta tecnologia Elevadores de cremalheira e gruas ganham espaço no céu de Goiânia Nem sempre as inovações tecde adquirir algo em torno de 30 unidades para as construtonológicas chegam ao Brasil e são ras de Goiânia, adianta o engenheiro Paulo Marcelo Torres, absorvidas de imediato, devido ao gestor da Coopercon-Goiás. paradigma do conservadorismo a “Quem investe em equipamentos e tecnologia está um ser quebrado. Um bom exemplo passo a frente, adquirindo competitividade em um mercado são os equipamentos empregados cada vez mais disputado. Obstáculos como indisponibilidade no transporte de pessoas e made espaço, cronograma apertado, falta de mão de obra e fisteriais dentro de um canteiro de calizações cada vez mais frequentes, reforçam a necessidade obra. Elevadores de cremalheira de inovação nos canteiros de obra, sem falar no conforto e paulo marcelo são utilizados há décadas em ouna segurança dos operários”. modesto torres, tros países, sendo que no Brasil Conforme o engenheiro Paulo Marcelo, os elevadores gestor da apenas recentemente começaram de cremalheira são de fácil manutenção e proporcionam socoopercon-go a ganhar mercado, inicialmente luções seguras, práticas e definitivas dentro de uma obra, nas capitais e nas grandes cidades. com a versatilidade para o transporte de materiais e pessoas. Os primeiros elevadores de cremalheira foram importaEstes equipamentos são resultantes da combinação de plados, sendo que hoje já existem algumas empresas nacionais taformas motorizadas, que deslizam verticalmente em uma fabricando o produto. Em Goiânia, estes equipamentos inotorre, com transmissão através de um conjunto de cremavadores já começam a decolar. Há lheira e pinhão. quatro anos, por exemplo, existiam Os elevadores de cremalheira Elevadores de apenas duas gruas na capital, e não possibilitaram uma gama de inose tem notícia de nenhum elevador vações, principalmente quanto à cremalheira são de cremalheira à época. Somente rapidez, segurança e conforto utilizados há décadas em 2011 a Coopercon-Goiás negodos operários. Alguns modelos em outros países, ciou sete gruas, e está concluindo chegam a ser equipados com sendo que no Brasil um pacote de compras de elevadoconversor de frequência e elevares de cremalheira com a expectativa do grau de automação, podenapenas recentemente do, ainda, operar uma ou duas começaram a ganhar cabines na mesma torre. mercado, inicialmente “O Programa de Inovação nas capitais e nas Tecnológica da CBIC avalia magrandes cidades” teriais, equipamentos e serviços existentes e que estão sendo colocados no mercado, destacando a sua contribuição e custo benefício para as obras. Uma vez aprovada uma inovação ou equipamento, o mesmo é direcionado às cooperativas, com o objetivo de desenvolver os aspectos comerciais e empregabilidade nas obras, disponibilizando todas as vantagens para as construtoras”, explica o gestor. A Coopercon-Goiás e seus cooperados são parte ativa nesse contexto e estende as oportunidades de negócios para todas as empresas filiadas e associadas ao Sinduscon-GO e Centro-Oeste brasileiro. O empresário interessado em conhecer os benefícios da Coopercon-Goiás e adquirir esses equipamentos deve ligar para (62) 3095-5166, ou entrar em contato pelo e-mail [email protected]. “ 16 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 P ASSADO & PRESENTE CMO celebra jubileu de prata preparada para os próximos 25 anos Portal dos Parques, Negrão de Lima “Hoje somos responsáveis por 7% do mercado em GoiâA CMO Construtora foi fundada no dia 07 de outubro de 1986. No início, a empresa trabalhava principalmente com nia e queremos continuar crescendo. Mas queremos, acima de tudo, crescer com sustentabilidade, atendendo sempre os obras públicas, passando a focar a sua atuação no mercado imobiliário. Sediada em Goiânia, a empresa foi fundada pelos clientes dentro das suas expectativas e colaborando com a preservação do meio ambiente e com a qualidade de vida na sócios Moacyr Moreira e Antonio Guerino Ortence, especialinossa cidade”, afirma o diretor-fundador da CMO, engenheiro zando-se nas áreas de construção e incorporação imobiliária. Moacyr Moreira. Inicialmente, a construtora foi batizada com os nomes das famílias dos fundadores, mostrando confiança e pensando na Solidez e respeito continuidade futura. A partir de 2011, com a mudança no orO desempenho positivo e crescente da empresa solidificou ganograma da empresa, passou a assinar com a marca CMO. os princípios básicos da CMO, alicerçados na missão de plaA empresa realizou obras em vários municípios do Estanejar e construir moradias que atendam as necessidades do do de Goiás e no Distrito Federal, concentrando sua atuação cliente e gerem satisfação aos colaboradores. “Acreditamos na capital goiana, acentuadamente nos bairros Eldorado e que a compra de um imóvel não é como outras negociações Negrão de Lima. A CMO está estruturada atualmente em dez do mercado. Sabemos que estamos oferecendo o sonho da departamentos, trabalhando com um contingente de aproximoradia para as famílias e queremos continuar a participar madamente mil profissionais das mais variadas áreas, sendo deste momento tão importante na 800 deles funcionários e 200 colavida de cada uma delas com resboradores indiretos. A CMO tem grande ponsabilidade e compromisso”, Na virada para o Plano Real, comenta o engenheiro. em 1995, a construtora teve que atenção com o seu Não há uma obra que possa adaptar-se ao novo momento ecopúblico interno. ser descrita como “a mais difínômico do País. Mudou então a Preocupada com cil”, de acordo com ele, pois tosua estratégia de mercado, quando o futuro de seus das tiveram o seu desafio, “mas passou a atuar somente com a infuncionários, investe na aprendemos e crescemos com corporação imobiliária, uma escolha cada uma delas, desde a primeique a performance da construtora formação profissional ra, em 1986, quando reformademonstrou ter sido muito acertada disponibilizando cursos mos o Centro Comunitário do ao longo de sua evolução. de alfabetização, Bairro Feliz, até a última entregue ensino fundamental por nós” (o condomínio de salas Residencial Santa Rita comerciais Plaza D’Oro Shopping, e inclusão digital nos no Bairro Eldorado). canteiros de obras” “Em 2011 completamos 25 anos de trajetória. Ao longo de nossa história entregamos 45 empreendimentos (ou 4.360 unidades entregues), perfazendo 417.025,58 m² construídos. Chegamos hoje à marca de duas vendas por dia, sendo que atualmente a CMO possui 1.120 unidades imobiliárias em construção. Para celebrar este período, construímos uma nova sede mais ampla no Setor Aeroporto em busca de melhorar o nosso atendimento e a relação com os nossos colaboradores”. A CMO tem grande atenção com o seu público interno. Pedra do Sol, Res. Eldorado Preocupada com o futuro de seus funcionários, investe na formação profissional disponibilizando cursos de alfabetização, ensino fundamental e inclusão digital nos canteiros de obras. Também ajuda o seu quadro de pessoal investindo no custo de cursos do ensino superior e pós-graduação. “Sabemos a diferença que a formação pode ter na vida de cada um e buscamos participar deste processo ativamente”, conclui Moacyr Moreira. “ JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 17 M AT É R I A D E C A PA Segurança do trabalho A cultura de prevenção de acidentes, motivada pela conscientização e qualificação, gera resultados positivos nas obras representantes da categoria, etc. A segunda com fiscalizaSão muitas as regras e normas que regem o quesito seções in loco, que podem resultar em notificações e autuagurança do trabalho nas construtoras como, por exemplo, ções, bem como interdições e embargos, nas situações de a NR-01, NR-05, NR-07, NR-17, NR-18, etc. Na indústria da construção, os investimentos na área são constantes, visangrave e iminente risco. do fazer o possível para não ocorrerem falhas nos sistemas Durante as fiscalizações nos canteiros, são observados todos os critérios constantes nas NR’s (Norma Regulamentadode segurança e proteção ao trabalhador, pois vidas depenras). “Não são casos ou correções pontuais que as empresas dem disso. devem ter como objetivos, mas programas que vejam a quesSegundo o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Goiás, Heberson Alcântara, é notório que a segutão como um todo. Desde o momento em que o trabalharança e saúde no setor da construção dor entra na empresa para receber a capacitação de uma operação até civil melhorou no Estado, pois hoje Segundo o a própria execução. O que faz um grande parte das empresas do ramo ambiente seguro é o planejamenutilizam equipamentos de proteção, superintendente to. As situações de grave e iminente seguem o Programa de Prevenção de regional do Riscos Ambientais (PPRA) e o Prograrisco que forem constatadas levam Trabalho e Emprego às interdições de máquinas e equima de Condições e Meio Ambiente em Goiás, Heberson pamentos, ou ao embargo total ou do Trabalho na Indústria da ConstruAlcântara, é notório parcial da obra”, explicou Alcântara. ção (PCMAT). O superintendente afirmou que A atuação da Superintendência que a segurança e o número absoluto de acidentes no Regional do Trabalho e Emprego saúde no setor da (SRTE) acontece de duas formas: presetor cresceu, mas, se for consideraconstrução civil da proporcionalmente ao crescimenventiva e fiscalizadora. A primeira, melhorou no Estado” to da construção civil, a quantidade com palestras, esclarecimentos por diminuiu, devido à conscientização meio do Plantão Fiscal, reuniões com “ 18 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heberson Alcântara do empresariado acerca da necessidade de se investir em treinamento dos trabalhadores e prevenção de acidentes. Em sua opinião, para que as empresas construtoras possam tornar seus sistemas de segurança no trabalho mais eficazes, ainda precisam de um bem elaborado Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), independente do número de funcionários nas obras, com cuidados especiais no treinamento dos trabalhadores, encarando-o como sistema de gestão e a efetiva implementação de ações previstas no programa. Mas, diante de tanta (justa) cobrança, o que e como fazer para cumprir as normativas, implementar os programas legais como o PPRA, o PCMAT, o Programa de Controle do Meio Ambiente do Trabalho (PCMSO), o Laudo Ergonômico (LE), o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e eficazmente oferecer ambientes de trabalho seguros? Vários caminhos podem ser seguidos, de acordo com a visão e política de cada empresa. O Sinduscon-GO, principalmente por meio da coordenação do Comitê Permanente Regional sobre Saúde e Segurança no Trabalho (CPR-Goiás), vem desenvolvendo nos últimos anos várias ações no sentido de orientar as empresas e qualificar seus colaboradores com foco na prevenção dos acidentes. Participam do CPR-Goiás: Sinduscon-GO, Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci-GO), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial (Senai), a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Goiânia, o Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho. O superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heberson Alcântara, ressaltou a importância da ação empreendedora do CPR-Goiás, tendo o Sinduscon-GO à frente de sua coordenação. Para ele, ao assumir a condução do Comitê, o Sinduscon-GO ampliou o debate acerca das medidas a serem implementadas para evitar acidentes de trabalho. “Vem-se conduzindo com base na ideia de que a convivência feita de diálogos abertos e de objetivos em comum elimina a velha mentalidade de o patrão ser contra o empregado e o empregado ser contra o patrão. Nas questões de segurança estamos todos no mesmo barco”, destacou. “ para que as empresas construtoras possam tornar seus sistemas de segurança no trabalho mais eficazes, ainda precisam de um bem elaborado PCMAT, independente do número de funcionários nas obras” Durante os anos 2010 e 2011, foram promovidos pelo CPR-Goiás diversos cursos, palestras, seminários, como o 15° Seminário sobre Saúde e Segurança no Trabalho (SST) da Construção Civil; o 17º Encontro dos Mestres de Obras, Encarregados, Almoxarifes e Apontadores da Indústria da Construção sobre Saúde e Segurança do Trabalho; o 12° Encontro de Engenheiros e Empreendedores sobre Saúde e Segurança no Trabalho; o curso Instalações Elétricas no Canteiro de Obra; o 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Trabalho, entre outros. Também foi desenvolvido durante este ciclo o Manual para Pequenas Obras, uma iniciativa do Sinduscon-GO com o apoio e participação do Crea-GO, Seconci-GO, Secovi-GO, Sintracom, Senai-GO, SRTE e Prefeitura Municipal de Goiânia. Ele aborda de maneira simples, clara e objetiva os requisitos de segurança do trabalho obrigatórios, desde as providências JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 19 M AT É R I A D E C A PA preliminares da obra, passando por recrutamento e seleção, contratação, execução das obras, condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, documentação, programas legais, Cipa, Sesmt, Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s), seguro de vida em grupo, até o encerramento das obras. O manual deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2012. Um dos fatores que gera impacto prejudicial à segurança do trabalho nas obras, segundo o diretor de Política e Relações Trabalhistas e Sindicais do Sinduscon-GO e coordenador do CPR-Goiás, Jorge Tadeu Abrão, é a informalidade. De acordo com ele, dessa forma, geralmente, não há preocupação com as condições do trabalho e nem investimentos na área como acontece nas empresas formais. “O que ocorre é que o contratante não se preocupa com a segurança do trabalhador por achar que é responsabilidade do contratado, o que também acontece no sentido inverso”, comentou o diretor. Outro problema da informalidade é que o empreendedor deixando de recolher os encargos, prejudica diretamente o trabalhador, que fica desamparado, pois é esta a verba que é destinada para ações de conscientização quanto à prevenção de acidentes, educação e até mesmo fornecimento de auxílios em casos de ocorrências de acidentes. O instrumento para mitigar esse problema seria a conscientização e a qualificação específica para a execução das atividades laborais de maneira segura, o que deve ser constante e voltada para a manutenção do bem-estar e qualidade de vida do trabalhador. Para o superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heberson Alcântara, no contexto de valorizar e de promover a utilização correta dos equipamentos de segurança, o papel da qualificação da gestão empresarial e da mão de obra é JORGE TADEU ABRÃO, COORDENADOR DO CPR-GOIÁS “ Um dos fatores que gera impacto prejudicial à segurança do trabalho nas obras é a informalidade” fundamental. “Os profissionais precisam estar sempre atualizados quanto às legislações vigentes e atentos aos riscos das atividades laborais. É importante que o gestor empresarial possa orientar e treinar adequadamente os trabalhadores sobre o valor da cultura prevencionista e as consequências dos acidentes de trabalho. Quanto mais a empresa criar uma cultura de segurança, menos acidentes de trabalho”, orientou. Bons exemplos Dinâmica Engenharia Na Dinâmica Engenharia trabalha-se com a segurança preventiva. “Desenvolvemos um Programa de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho e possuímos uma equipe de técnicos de segurança e coordenador de segurança, que atuam como multiplicadores desse programa, tanto nos canteiros quanto fora dele, promovendo a segurança, saúde e bem-estar dos colaboradores”, informou a engenheira Patrícia Garrote. Para tanto, aplicam várias ações prevencionistas, que atuam na prevenção dos riscos, na eliminação de acidentes e doenças do trabalho, favorecendo para que as atividades laborais ocorram de forma segura e com a produtividade aumentada. A construtora realiza procedimentos como: aplicação mensal de check list da NR-18, em todos os canteiros de obras; aplicação mensal de check list sobre documentações inerentes à segurança e saúde ocupacional; aplicação de check list em máquinas e equipamentos; diálogos diários de segurança; análise preliminar de riscos; permissão para trabalho de risco. Além disso, implementaram nos canteiros o PCMAT, o PCMSO e programa de manutenção preventiva e corretiva para elevadores de obras e máquinas e equipamentos em geral. A empresa adota um Programa Semestral de Treinamen20 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 tos, onde são inseridos temas com foco em segurança e saúde ocupacional, em atendimento às normas, aos programas prevencionistas aplicáveis e com o objetivo de qualificar e capacitar os colaboradores, deixando-os aptos para execução de suas atividades. Os treinamentos são aplicados conforme programação e continuamente de acordo com a necessidade levantada pela administração e pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). “Acreditamos que a qualificação da gestão empresarial e da engenheira patrícia garrote mão de obra está inserida dentro de um processo amplo de educação continuada, sendo fundamental para a formação de um profissional mais crítico e ciente das suas responsabilidades com relação à sua segurança no trabalho e qualificado para a utilização dos equipamentos de segurança”, afirmou a engenheira da construtora, Patrícia Garrote. Para incentivar a observação dos conceitos de SST nas obras, a empresa conta com um sistema de sinalização eficaz: placas orientativas, de sensibilização e de advertência sobre os riscos existentes no canteiro; realizam contínua e periodicamente palestras e treinamentos diversos; Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat); Semana da Qualidade (Sequali), etc. Segundo Garrote, atuando de forma responsável visando o trabalho de forma segura e saudável, a Dinâmica Engenharia obtém: • Diminuição das faltas decorrentes de doença ou acidente do trabalho; • Diminuição dos índices de acidente do trabalho; • Diminuição dos índices de doença ocupacional; • Menor rotatividade da mão de obra; • Aumento de produtividade; • Satisfação do colaborador. “ a qualificação da gestão empresarial e da mão de obra está inserida dentro de um processo amplo de educação continuada” Construtora Sousa Andrade Além de implementar em todas as obras os programas como PCMAT, PPRA e PCSMO, a Sousa Andrade desenvolve, mensalmente, a educação do trabalhador. A educação engloba o treinamento para desempenho da função (técnico e de segurança), orientação de higiene e saúde, uso e costumes para o bom relacionamento interpessoal. De acordo com o diretor da empresa, Ibsen Rosa, norma não se discute, se cumpre. “O cumprimento das normas, em especial as de segurança, faz parte dos procedimentos de execução dos serviços e temos o sentimento de devolver o trabalhador para a família melhor do quando entrou na empresa. Assim, a orientação é contínua sobre segurança no trabalho desde uso dos EPI’s como o comportamento de segurança na obra”, ressaltou o empresário. A estratégia utilizada pela empresa para incentivar a observação dos conceitos de SST nas obras é promover a sensibilização para a necessidade de cumprimento das normas, mas usa também um expediente técnico, o de incluir no valor do tarefamento o zelo pelas ferramentas, pelos equipamentos, pela limpeza, higiene e segurança do trabalho. engenheiro ibsen rosa Vantagens de se investir em segurança no trabalho: Importância de ações prevencionistas: 1) É um investimento e não custo; 3) A prevenção trás maior produtividade para o trabalhador; 2) Gera mais lucro para a empresa; 4) A prevenção aumenta a qualidade dos serviços; 3) Melhora a imagem da empresa tanto 5) A prevenção dá mais tranquilidade ao canteiro de obra; externa como interna; 4) Segurança trás padrão e qualidade. 1) A prevenção é a melhor arma contra o acidente de trabalho; 2) A prevenção é menos onerosa para a empresa; 6) A prevenção aumenta o moral da equipe e trás satisfação; 7) Prazer em trabalhar é fundamental para a realização profissional. JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 21 R E G I S T RO D E E V E N TO S Canal de comunicação aberto com o TCU No dia 21 de novembro, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, recebeu, em Brasília, comitiva de empresários atuantes na Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (COP/CBIC), composta pelo vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins; o presidente da COP, Arlindo Moura; o presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, acompanhado do conselheiro da AGE, João Geraldo Maia, e o diretor executivo da Apeop (SP), Carlos Eduardo Lima Jorge. Os visitantes solicitaram a participação do segmento na revisão do acórdão 2369/11 que trata, dentre outras coisas, da fixação de tetos para o BDI (Bonificação de Despara ser concluída; segundo, com a análise da melhoria pesas Indiretas) das obras. O engenheiro e professor Mados requisitos do Projeto Básico para que ele seja elaboraçahico Tisaka, autor de proposta de uma nova metodolodo de uma forma mais eficaz e, ainda, revendo as referêngia para o cálculo do BDI e do livro “Como Evitar Prejuízos cias da composição dos custos unitários, este último com em Obras de Construção Civil”, a possibilidade de contratação da editora Pini, foi convidado de consultoria externa, para o Benjamin Zymler afirmou pela CBIC para prestar esclarequal já buscam fontes de refeque o órgão está aberto cimentos técnicos. rência como a FGV e a USP. Benjamin Zymler afirmou O presidente do TCU acresao diálogo público por que o órgão está aberto ao dicentou que a ideia de que o órentender a importância álogo público por entender a gão é inflexível se tornou uma de se atentar para as importância de se atentar para “lenda urbana”, pois na verdarelações empresariais que as relações empresariais que de há abertura para se avaliar sustentam a economia capitaas externalidades que influensustentam a economia lista do País. Ele ressaltou que ciam nos preços. Ele convidou capitalista do País” a entidade fiscalizadora busca o setor a participar dos Grupos constantemente melhorar seus de Trabalho, contribuindo com processos e que avalia todas as sugestões/críticas feitas seu conhecimento mercadológico, e já convocou a primeipelos setores envolvidos, sendo que atualmente o TCU ra reunião com os técnicos da casa, quando o especialista está trabalhando em três frentes. Em primeiro lugar, a reMaçahico Tisaka apresentará os pontos do acórdão que, visão do acórdão 2369/11, que tem o prazo de 180 dias sob a ótica empresarial, precisam ser revistos. “ 22 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 Rodada de Discussão conscientiza sobre a Norma de Desempenho Por aproximadamente quatro horas um público atento acompanhou, no dia 22 de novembro, a Rodada de Discussão sobre a Norma de Desempenho de Edificações NBR 15.575, em revisão desde janeiro de 2011, e cuja vigência está prevista para 12 de março do próximo ano. Promovido pela Comunidade da Construção, o encontro teve por finalidade conscientizar os profissionais da cadeia da construção quanto à necessidade de atendimento aos requisitos da Norma de Desempenho. Após a abertura pelo presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, falou o engenheiro Oswaldo Cascudo em nome da Comunidade da Construção, agradecendo o apoio do Sindicato “neste importante momento da engenharia e do advento da Norma, que estabelece parâmetros de desempenho a serem observados no processo construtivo, atendendo as aspirações de um consumidor cada vez mais exigente e dos novos usuários de habitações econômicas”. O evento teve explanação inicial do engenheiro Renato Correia (foto), que esclareceu que a Norma de Desempenho estabelece critérios finais aceitáveis em vários requisitos, como habitabilidade, manutenção e segurança das edificações, definindo parâmetros principalmente em relação a conforto térmico, acústica, luminosidade, ventilação e vida útil da construção. “A Norma está em revisão, e ainda é possível apresentarmos sugestões”, destacou. As engenheiras Lilian Dias, do Centro Cerâmico do Brasil (CCB), e Inês Battagin, consultora da ABCP e membro do conselho técnico e deliberativo da ABNT, discorreram, respectivamente, sobre “Requisitos para o Sistema de Pisos Internos” e sobre os “Impactos da Norma de Desempenho na Construção Habitacional Brasileira”. Encontro de RD’s e empresários da qualidade discute a certificação como ferramenta para o alcance da sustentabilidade No dia 17 de novembro, o ICQ Brasil realizou em Brasília, no Auditório José Carlos Gomes Carvalho da Confederação Nacional da Indústria, o VI Encontro de Representantes da Direção e Empresários da Qualidade, com o tema “Certificação como ferramenta para o alcance da sustentabilidade”. O evento consistiu em um workshop com palestras e mesas redondas que teve como proposta o esclarecimento sobre certificação, destaque da certificação como diferencial do negócio, ferramenta para o alcance da sustentabilidade, atualizações relacionadas a requisitos normativos e resultados e práticas dos sistemas de gestão da qualidade, ambiental, de responsabilidade social e saúde e segurança do trabalhador. O presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, que também é diretor do ICQ Brasil abriu o evento e foi o mediador da mesa redonda que debateu os temas abordados. Ele destacou a importância da gestão da qualidade nas empresas, ressaltando que para o consumidor da atualidade o preço do produto não deixa de ser parâmetro para a compra, mas ele não é exclusivo. De acordo com o presidente, o consumidor também busca desempenho, qualidade e critérios de sustentabilidade. Esquerda para direita: Marcos Aurélio Lima de Oliveira, diretor Geral de Acreditação do INMETRO; Tatiana Jucá, superintendente do ICQ Brasil; Justo Cordeiro e José Sérgio Passos, assessor Técnico do PBQP-H Ministério das Cidades Fatesg promove qualificação em estruturas metálicas A Faculdade de Tecnologia Senai de Desenvolvimento Gerencial (Fatesg), em Goiânia, iniciou no dia 17 de novembro, a pós-graduação em Projetos de Estruturas de Aço para Edificações, direcionada à capacitação de recursos humanos para atender ao mercado em expansão. A aula inaugural foi ministrada pelo empresário Orlando Carlos da Silva Júnior, vice-presidente do Grupo Jorlan, que falou sobre as vantagens da utilização de estruturas metálicas na construção das concessionárias da empresa. Ao todo, 40 alunos integram a primeira turma da especialização. O diretor da Construção Metálica do Sinduscon-GO, Cezar Valmor Mortari, prestigiou a aula inaugural. Para ele este curso é um ganho para a engenharia como um todo, pois foca em projetos que é hoje o “nó górdio” da atividade. “Há um blackout. Faltam projetistas e qualidade nos projetos e isso se acentua na área de estruturas metálicas, pois é mais complexa”. Na opinião do diretor, esse curso é fantástico, indo ao encontro das necessidades do mercado goiano e de todo o país, ajudando a suprir a lacuna existente. JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 23 R E G I S T RO D E E V E N TO S Caixa apresenta opções de crédito imobiliário para empresários O Sinduscon-GO sediou encontro com a Caixa Econômica Federal sob o tema: “Conversando sobre Crédito Imobiliário”, em 29 de novembro. O Sindicato recebeu dois convidados que abordaram o assunto: o gerente regional de Negócios na Área da Construção Civil da Caixa, Cleomar Ferreira, que falou sobre “Produtos e Crédito Imobiliário para as Empresas” e o supervisor técnico do Crédito Imobiliário da Caixa, Rogério do Carmo, que tratou sobre “Análise de Engenharia nas Operações de Crédito Imobiliário”. Na oportunidade, os empresários presentes também expressaram suas expectativas quanto ao atendimento do agente financeiro às demandas do setor da construção no Estado. O evento foi proposto pela própria Caixa, visando esclarecer dúvidas sobre a análise de engenharia feita pelo financiador com foco na melhoria dos processos e agilizar o atendimento, além de apresentar aos empresários as diversas linhas de financiamentos disponíveis. O presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, salientou que o mercado goiano chama a atenção positivamente pelo ritmo de sua produção imobiliária e velocidade de vendas em relação à maioria dos estados brasileiros. Ele considerou que deveria ser reduzida a burocracia, simplificados os processos, reduzidas as exigências de tantas certidões para a concessão do crédito. O supervisor técnico do Crédito Imobiliário da Caixa, Rogério do Carmo, alegou que a finalidade da documentação exigida é garantir legalidade do imóvel para o consumidor final e que as leis vigentes não permitem grandes simplificações. Outra pontuação do supervisor técnico foi a qualidade dos projetos que deve indicar, por meio de especificações técnicas, que atenderá os requisitos de qualidades nas edificações. Ele lembrou que em breve entrará em vigência a Norma de Desempenho de Edificações (NBR 15.575) e que deverá ser cumprida por todos os construtores que pleitearem financiamento pelo banco. Essa ação integra iniciativa da Caixa para promover mais aproximação com o mercado e atender maior parcela possível das empresas que utilizam o crédito imobiliário em suas diversas modalidades. O primeiro evento deste ciclo aconteceu no dia 11 do mesmo mês, em um café da manhã, no Papillon Hotel, em Goiânia, quando foram apresentadas as linhas de créditos específicas para construções de médio e alto padrão. Comitiva italiana visita Sinduscon-GO Executivos do grupo italiano que comanda a Bruni Construttori realizaram visita ao Sindicato, no dia 28 de novembro. Na oportunidade, os empresários apresentaram proposta de parceria com empresas locais para atuar no ramo de construção habitacional, aplicando tecnologia denominada pelo grupo de eco-compatível e eco-sustentável. Mais informações no Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (CIN/Fieg), telefone (62) 3219-1486. 24 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 Roberto Elias apresenta balanço de ações na Seplam Durante a reunião da Diretoria do Sinduscon-GO, realizada no dia 06 de dezembro, o ex-secretário Municipal de Planejamento e Urbanismo, Roberto Elias Fernandes, apresentou o balanço de suas ações frente à Seplam no decorrer dos últimos 10 meses, expressando seu desejo de compartilhar com os demais empresários presentes a rica experiência que obteve no órgão. Ele relatou que ao assumir esta função, tinha três objetivos em mente: dar prosseguimento à elaboração e envio à Câmara Municipal de projetos a serem convertidos em leis complementares do Plano Diretor, colaborar para a diminuição da burocracia no setor público e contribuir com ideias para melhorias do sistema viário, trânsito e transporte coletivo da cidade. Seguindo esta ideologia, Roberto Elias elencou diversas ações como a finalização do novo Código de Parcelamento do Solo, com simplificação do processo de remembramento; o término da atualização do Plano Diretor que está sendo discutido com os vereadores; o projeto do Código de Águas e Drenagem Urbana do município de Goiânia, já em fase adiantada; a revisão do Código de Posturas do Município, feito em parceria com outras secretarias, em fase final; o projeto para criação do Pólo Industrial de Reciclagem na área do entorno do aterro sanitário de Goiânia, etc. Mas o principal gargalo apontado pelo ex-secretário e ex-presidente do Sinduscon-GO, é o sistema viário de Goiânia. Ele citou várias iniciativas desenvolvidas em sua gestão na Seplam, como o Projeto do Macro Sistema Viário de Goiânia até o ano 2050, com a definição dos traçados de todas as vias que ligarão os diversos municípios da região metropolitana. Segundo ele, outro ponto fundamental para o município é o aprimoramento da sinalização da cidade, cujo edital se encontra na Secretaria de Compras e Licitações que, de forma inédita e exemplar, será realizada com o apoio da iniciativa privada a custo zero para o erário público. De acordo com Roberto Elias o trânsito só apresentará melhorias quando houver reais avanços no transporte coletivo. Ele citou a necessidade dos corredores exclusivos e preferenciais e a importância do o BRT (Bus Rapid Transit) no Eixo Norte-Sul e da implantação de uma central de informatização para o trânsito de Goiânia, que já estão com recursos liberados e deverão ser licitados em breve. CPR-goiás realiza 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Trabalho O Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (CPR-Goiás), coordenado pelo Sinduscon-GO, realizou no dia 07 de a conscientização e a prevenção nas empresas. De acordo dezembro, o 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Tracom ela, a dependência química causa diversos impactos no balho, no auditório do Sindicato. No encontro, com o tema ambiente profissional, como redução da capacidade produ“Indústria da Construção com mais Saúde e Qualidade de tiva, dificuldades de relacionamenVida”, foram apresentadas palestras to, aumento em até cinco vezes do sobre prevenção ao uso de drogas A dependência risco de acidentes, etc. e às doenças silenciosas, além de química causa A prevenção às doenças silenapresentação teatral do Sesi sobre ciosas foi tema abordado pela enPrevenção de Acidentes. diversos impactos no fermeira do trabalho, Ana Cecília A gestora de Recursos Humanos, ambiente profissional, Coelho. A palestrante explanou Sirlene Nascimento, ministrou a pacomo redução da sobre algumas dessas enfermidalestra sobre a prevenção ao uso de capacidade produtiva des, como a hipertensão arterial, drogas. Ela esclareceu que as drogas o diabetes, o colesterol e triglicélícitas, como tabaco e álcool, são as e dificuldades de rides e mostrou de que forma elas que mais matam no Brasil e por isso relacionamento” prejudicam o organismo humano seu uso deve ser evitado e combatie as relações de trabalho. Segundo do como de todas as outras. Seguna enfermeira as escolhas fazem muita diferença, pois a maiodo ela, o tabaco é responsável pela morte de cerca de 200 ria dos casos poderia ser evitada se as pessoas adotassem um mil brasileiros por ano. Sirlene transmitiu ao público presenestilo de vida preventivo, como, por exemplo, a prática de te informações quanto às características, sintomas, efeitos e atividades físicas e alimentação saudável. danos provocados no organismo, com o intuito de promover “ JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 25 R E G I S T RO D E E V E N TO S Entidades da construção realizam confraternização conjunta No último dia 02 de dezembro, no Clube Antônio Ferreira Pacheco, em Goiânia, os presidentes do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro; da Ademi-GO, Ilézio Inácio Ferreira; da AGE, Célio de Oliveira, e do Seconci-GO, Moacyr Soares Moreira, reuniram cerca de 450 convidados durante jantar de confraternização de fim de ano. Entre os presentes, autoridades do poder público estadual e municipal, representantes de entidades de classe e dos meios de comunicação, diretores das quatro entidades anfitriãs e demais empresários da indústria da construção se reuniram na tradicional festa, que este ano contou com a animação de equipe de lazer. Confira, a seguir, alguns momentos da confraternização e, na sequência, a relação de empresas patrocinadoras do evento. 01 02 03 04 05 06 07 08 26 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 09 10 11 12 13 14 15 16 01. Um dos anfitriões, Justo Cordeiro, presidente do Sinduscon-GO, agradeceu a presença de todos. 02. Ilézio Inácio Ferreira, presidente da Ademi-GO, falou sobre as principais conquistas do setor. 03. Célio de Oliveira, presidente da AGE, conclamou a união do empresariado. 04. Moacyr Soares Moreira, presidente do Seconci-GO, enalteceu a ampliação da sede da entidade. 05. O salão foi caprichosamente decorado. 09. Anselmo Pereira, Agenor Mariano, José Peixoto e Paulo Vargas. 13. Tânia e Luis Alberto Pereira, Justo Cordeiro e Célio de Oliveira. 06. Paulo Afonso Ferreira (diretor secretário da CNI), Ilézio Ferreira e Justo Cordeiro. 10. Justo Cordeiro, Cassim Zaidem, Ilézio Ferreira, Célio de Oliveira, Paulo Afonso e Joaquim Craveiro. 14. O diretor Social e de Comunicação do Sinduscon-GO, Darci Moreira, atuou como mestre de cerimônia do evento. 11. Helenir Queiroz e seu esposo Adalberto Queiroz, Lúcia e Sarkis Nabi Curi, Lucita e Marcos Alberto Luiz de Campos. 15. Justo Cordeiro, padre Éverson de Faria Mello (representado o arcebispo de Goiânia Dom Washington Cruz) e Regina Cordeiro. 12. Paulo Afonso, Eduardo Bilemjian Filho, Francisco Júnior e Ilézio Ferreira. 16. A confraternização foi animada por equipe especializada em lazer. 07. Sebastiana Santos, José Peixoto, Sarkis Nabi Curi, Justo Cordeiro e sua esposa Regina Cordeiro. 08. O ex-presidente da Fieg, Paulo Afonso Ferreira, com o atual presidente da entidade, Pedro Alves de Oliveira. JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 27 Empresas patrocinadoras da Confraternização da Construção 2011 28 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 BANCO DE EMPREGOS DA CONSTRUÇÃO Está precisando contratar colaboradores para sua empresa? Por meio do Banco de Empregos da Construção, o Sinduscon-GO disponibiliza para as empresas associadas e filiadas, a preços abaixo dos praticados pelo mercado, cadastros de profissionais de várias categorias. Confira, a seguir, algumas opções de profissionais que poderão integrar a sua equipe de trabalho. ENGENHEIRO CIVIL MESTRE DE OBRAS T. R. M. O. Formação: Universidade Estadual de Goiás - UEG (2010). Experiência: Alvenaria estrutural, preenchimento de fichas de verificação de serviços, check-list, medição, cronograma, orçamento e gerenciamento de obras. A. M. A. Formação: Ensino Médio completo. Experiência: Execução de obras vertical e horizontal, orçamento, fundação e acabamento. L. C. S. G. Formação: Universidade Católica de Goiás - UCG (2008). Experiência: Gerenciamento, fiscalização e execução de obras, medições, elaboração de projetos, orçamento e gerenciamento de equipe. L. P. T. Formação: Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP (1980). Experiência: Incorporação imobiliária, reforma e ampliação de escolas e lojas, gestão administrativa e financeira de empreendimentos e acompanhamento do sistema de gestão da qualidade. G. H. A. C. Formação: Universidade Federal de Uberlândia (1997). Experiência: Gerente administrativo de obra, implantação de canteiro, execução de obra, medições, compras, negociação com fornecedor e contrato de empreiteiros. R. C. B. Formação: Ensino Médio completo. Experiência: Coordenação de equipes, orçamento, cotação, compras, auxílio no controle do sistema de gestão da qualidade, análise de projetos e controle de produção. S. J. R. S. Formação: Ensino Médio completo. Experiência: Serviço de locação, fundação, execução total com acabamento e telhado, terraplanagem e escavação. J. A. S. S. Formação: Ensino Médio completo. Experiência: Coordenação de equipe de pedreiros, carpinteiros e auxiliar de obras civis, fundação e ferragem de obra vertical e horizontal. PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL RECEPCIONISTA/TELEFONISTA J. C. M. C. Formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC (2010). Experiência: Atendimento ao cliente, recrutamento e seleção, levantamento de perfil profissional, elaboração de parecer, anúncio de vagas, dinâmicas de grupo e treinamentos. J. F. A. S. Formação: Ensino Médio completo. Experiência: Atendimento ao cliente, atendimento telefônico, arquivamento de documentos, auxílio em atividades administrativas e atendimento ao cliente no departamento de pós-vendas. C. D. B. Formação: Universidade Paulista - UNIP (2005). Experiência: Implantação do departamento de Recursos Humanos, seleção, recrutamento, entrevistas de seleção e desligamento, aplicação de testes psicológicos, elaboração de pesquisa de clima, dinâmicas de grupo e treinamentos. A. M. C. Formação: Ensino Médio completo. Experiência: Atendimento telefônico, controle de agenda da diretoria, vendas, contas a pagar e a receber, atendimento ao cliente, elaboração de contratos e emissão de ordens de serviço. D. C. A. B. Formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC. Experiência: Seleção, recrutamento e treinamento de colaboradores, aplicação e correção de testes psicológicos e implantações de serviços prestados pela equipe. N. C. S. P. Formação: Universidade Federal de Uberlândia (2005). Experiência: Elaboração do planejamento estratégico, desenvolvimento de projetos, recrutamento, seleção, avaliação de desempenho, confecção de pesquisas de clima e entrevistas de seleção e recrutamento. P. R. M. Formação: Ensino Médio completo. Experiência: Emissão de notas fiscais, atendimento ao cliente, atendimento telefônico, arquivamento de processos, digitação de documentos e controle de planilhas do Excel. P. R. C. Formação: Superior completo. Experiência: Atendimento ao público, solicitação de serviços, revisão e expedição de serviços, confecção de relatórios operacionais e supervisão de equipes. OBSERVAÇÃO: Também dispomos no Banco de Empregos cadastros de profissionais formados pelo Senai-GO em áreas operacionais. Para mais informações procure a Comissão de Qualidade e Produtividade/Desenvolvimento Humano do Sinduscon-GO, telefone (62) 3095-5170 (Juliana Maciel ou Fabiano Santiago). JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 29 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL 2012 O prazo para o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal encerra-se no dia 31 de janeiro de 2012 Senhor empresário, segue as instruções para o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal 2012 1 Contribuição Sindical 2 Tabela para cálculos da Contribuição Sindical Patronal 2012 A Contribuição Sindical é prevista na Constituição Federal. Da mesma forma, dispõe o art. 579 da CLT: “A Contribuição Sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão...”. Portanto, é uma contribuição instituída pela constituição e por lei ordinária, com caráter tributário e, assim, COMPULSÓRIA. Decorre também da CLT, a forma de recolhimento desta Contribuição Sindical Patronal, nos seguintes termos: “ Art. 580 - A Contribuição Sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá: ...................................................................................................... III - para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de alíquotas, conforme tabela progressiva”. A Contribuição Sindical Patronal devida será determinada pelo Capital Social em reais de sua empresa, conforme enquadramento na tabela abaixo: FAIXAS VALOR DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL A PAGAR EM REAIS (R$) CAPITAL SOCIAL EM REAIS (R$) 01 DE 0,01 A 10.746,89 Contribuição Sindical = 85,98 02 DE 10.746,90 A 21.493,79 Contribuição Sindical = capital social 125,00 03 DE 21.493,80 A 214.937,90 Contr. Sindical = capital social + 128,96 500,00 04 DE 214.937,91 A 21.493.789,65 Contr. Sindical = capital social + 343,90 1.000,00 05 DE 21.493.789,66 A 114.633.544,80 Contr. Sindical = capital social + 17.538,93 5.000,00 06 DE 114.633.544,81 A Em diante Notas: 1) As empresas ou entidades cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 10.746,89 são obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 85,98, de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT; 30 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 Contr. Sindical = 40.465,64 2) As empresas ou entidades com capital social igual ou superior a R$ 114.633.544,81 recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 40.465,64 de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT. 3 Modo de calcular a Contribuição Sindical Patronal 2012 I – Enquadre o capital social na faixa de “Capital Social em Reais R$” correspondente (ver tabela); II – Divida o capital social pelo denominador correspondente a faixa onde for enquadrado o capital; III – Adicione ao resultado encontrado o valor fixado na tabela, correspondente a faixa onde o capital social foi enquadrado. EXEMPLOS: 1) Capital Social de I – Classe de enquadramento II – Contribuição devida III – Parcela a adicionar IV – Valor da Contr. Sindical a pagar 2 ) Capital Social de I – Classe de enquadramento II – Contribuição devida III – Parcela a adicionar IV – Valor da Contr. Sindical a pagar 4 5 6 R$ 20.500,00 R$ 10.746,90 a R$ 21.493,79 (2ª faixa) Capital Social dividido por R$ 125,00 onde R$ 20.500,00 ÷ 125,00 = R$ 164,00 0,00 R$ 164,00 R$ 25.000.000,00 R$ 21.493.789,66 a R$ 114.633.544,80 (5ª faixa) Capital Social dividido por R$ 5.000,00 Onde R$ 25.000.000,00 ÷ 5.000,00 = R$ 5.000,00 R$ 17.538,93 R$ 5.000,00 + R$ 17.538,93 = R$ 22.538,93 Nota de esclarecimento - A quem recolher a Contribuição Sindical Patronal 2012? A Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida ao respectivo sindicato de classe, no caso, ao Sinduscon-GO. Somente na hipótese da ausência de sindicato representativo da categoria econômica na base territorial em que a empresa está estabelecida, é que se recolhe a favor da correspondente Federação. Observe-se, que tal determinação emana do art. 591 da CLT. Assim, a Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida a favor do Sinduscon-GO, sindicato representativo da categoria econômica da Indústria da Construção, base territorial todo o Estado de Goiás, exceto o município de Anápolis. A Contribuição Sindical Patronal é paga de uma vez e anualmente, no dia 31 de janeiro de cada ano ou por ocasião da constituição da empresa. Arrecadação da Contribuição Sindical Patronal 2012 A Contribuição Sindical Patronal é rateada entre a Confederação (CNI), a Federação (FIEG), o Sindicato (Sinduscon-GO) e o Ministério do Trabalho e Emprego (destinada à Conta Especial Emprego e Salário - conta/vinculada). Local de pagamento da Contribuição Sindical Patronal 2012 A Contribuição Sindical Patronal 2012 poderá ser paga até o vencimento (31/01/2012), nas casas lotéricas (respeitando os limites de valores recebidos nesses agentes), nas agências da Caixa Econômica Federal ou em qualquer agência bancária pertencente à rede arrecadadora dos tributos federais, através da Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU). As guias GRCSU’s para o pagamento estão sendo enviadas às empresas, via correio. 7 8 Recolhimento em atraso O recolhimento da Contribuição Sindical Patronal fora do prazo só poderá ser efetuado nas agências da Caixa Econômica Federal, com os acréscimos previstos no Art. 600 da CLT conforme segue: “O recolhimento da contribuição sindical efetuado fora do prazo referido neste Capítulo, quando espontâneo, será acrescido da multa de 10% (dez por cento), nos 30 (trinta) primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, ficando, nesse caso, o infrator, isento de outra penalidade”. Penalidades As empresas que não efetuarem o recolhimento da Contribuição Sindical estão sujeitas a multa administrativa imposta pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que pode variar entre 378,20 a 3.782 UFIR’s conforme Art. 598 da CLT bem como propositura de Ação Judicial perante a Justiça do Trabalho conforme Art. 606 da CLT: “Às entidades sindicais cabe, em caso de falta de pagamento da contribuição sindical, promover respectiva cobrança judicial, mediante ação executiva...”. OBSERVAÇÃO: Para quaisquer informações adicionais sobre o pagamento da Contribuição Sindical Patronal 2012, solicitamos entrar em contato com o SINDUSCON-GO, através dos telefones (62) 3095-5164 / 3095-5182 / 3095-5155, pelo fax (62) 3095-5176 / 3095-5177. Informações também disponíveis no site: www.sinduscongoias.com.br - email: [email protected], [email protected] ou [email protected] JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 31 V I VA C O M S A Ú D E RH & VOCÊ Cultura organizacional Atestado de Saúde Ocupacional não é ausência de doença Diferente do que muitos pensam, os exames ocupacionais (admissional, periódico, mudança de função, retorno ao trabalho e demissional) não têm a missão de identificar todos os problemas de saúde do trabalhador, mas sim de verificar se essa pessoa possui condições de saúde para desenvolver seu trabalho. Portanto, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) não significa que o trabalhador não tenha alguma doença, e sim que seu estado de saúde permite que o mesmo exerça ou não determinada função. Há funções que podem ser exercidas com algumas restrições, o que dependendo do caso, podem ser anotadas pelo Médico do Trabalho no campo de observações do ASO. Sendo assim, o objetivo desses exames dentro do Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO) é promover e preservar a saúde dos trabalhadores, adotando medidas para manter em alto nível o bem-estar físico, mental e social dos mesmos, nos variados ambientes de trabalho. “Os exames ocupacionais auxiliam a empresa a reduzir os custos de seguro contra acidentes, as despesas com indenizações, o absenteísmo, a renovação de mão de obra; alcançar maior eficiência profissional; aumentar a duração da vida útil do empregado e melhorar o aproveitamento das suas capacidades profissionais”, afirma o Dr. Antônio Euzébio, médico coordenador do Departamento de Medicina do Trabalho do Seconci-GO. Fonte: 32 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 A cultura organizacional é um fator importante a ser considerado pelos gestores de uma instituição. Ela possibilita grandes avanços como, também, representa grandes entraves. Os elementos que a constitui influenciam diretamente no clima organizacional, tornando-a culturalmente fraca ou forte e como consequência, mais ou menos competitiva no mercado. No decorrer deste artigo veremos como o fator cultural dentro das corporações impacta na gestão de resultados de um grupo. Das diversas abordagens existentes na literatura sobre definições de cultura, Goodenough (1957) a define como um sistema de conhecimento, de padrões de percepção, crenças, avaliação e ação de um grupo. Refere-se ao modelo de percepção, de relacionamento e de como os objetos ou fenômenos são interpretados. Como um produto de aprendizado humano, cultura consiste das maneiras com as quais as pessoas organizaram suas experiências no mundo real de forma a lhes dar estrutura que se tornem modelos e conceitos do mundo. As organizações como expressão de um grupo social, também constroem suas políticas pautaA cultura das em valores, costuorganizacional mes, normas, crenças, hábitos, tecnologia, orienta o dentre outras, que comportamento se tornam um sistedas pessoas como ma de significados também exprime compartilhados por a identidade de todos os membros da corporação. Constitui uma corporação” o modo institucionalizado de pensar e agir que distingue uma empresa das demais, percebido pela forma como ela realiza seus negócios, trata seus clientes e funcionários, pelo grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades e, também, pelo nível de satisfação corrente entre seus colaboradores. A cultura organizacional representa, ainda, acordos informais que orientam o comportamento das pessoas como também exprime a identidade de uma corporação. Cada uma cultiva e mantém sua própria cultura e se tornam reconhecidas por suas peculiaridades. Segundo Robbins (2010) uma cultura forte proporciona estabilidade para uma organização. Mas, para algumas delas, também pode ser uma importante barreira à mudança. Na próxima edição abordaremos sobre a influência da cultura nas atitudes e comportamentos de seus membros. “ Fabiano Santiago Costa, coordenador de Desenvolvimento Humano da Comissão de Qualidade e Produtividade do Sinduscon-GO [email protected] E Sirlene Milhomem U RECOMENDO Para superar crises, invista em comunicação interna A frase acima pode parecer um pouco pretensiosa, mas ou menos assim: a empresa informa, o colaborador comprenunca antes o empresário brasileiro precisou tanto conversar ende e dá seu feedback. Retroalimentada a empresa consegue perceber onde pode melhorar e principalmente, como com seus funcionários como agora para atingir seus objetivos. Os colaboradores são os primeiros porta-vozes em casos evitar uma crise no futuro. São os colaboradores as primeiras pessoas capazes de sinalizar se algo vai mal em sua empresa. de crises ou conquistas, e são eles também que confirmam ou desmentem as políticas sociais da empresa. Tudo depende de Mas se eles não têm canais de comunicação com a diretoria como percebem a realidade interna. ou com seus subordinados, é mais certo que essa empresa esteja entre aquelas que vivem apagando fogueira, ao invés Manter o colaborador informado e atualizado sobre os procedimentos e rotina da empresa é importante, mas não é de prevenir o fogo. Por isso, é tão importante “intudo. É preciso mais. É preciso envestir” em comunicação interna e gajar as pessoas no compromisso A comunicação interna com os resultados corporativos, não “gastar” com comunicação ajuda a criar um interna. Além do informativo, sem esquecer que ouvir é parte existem várias outras ferramenessencial da comunicação interambiente de confiança tas para ampliar esse contato. As na. Essa dinâmica funciona mais mútua entre empresa campanhas internas são um bom e colaboradores. exemplo. Mesmo que sua emAfinal, a insegurança presa não possua uma verba milionária para comunicação, para parte muito da falta manter um canal de TV interna, de informação oficial” por exemplo, ainda assim existem recursos para campanhas internas. Talvez seu problema possa ser resolvido com cartazes, cartilhas e muita conversa. As campanhas internas também são usadas tanto para envolver os colaboradores em algum processo, como a certificação, quanto para a mudança de hábitos de higiene, saúde e segurança, entre outros. Quando bem feitas, elas resultam em melhoria do ambiente de trabalho e até mesmo da qualidade de vida e produtividade dos funcionários. Por isso é importante perceber que a comunicação interna não é um gasto ou um “algo mais” que a empresa faz pelos empregados, mas um investimento, cujo retorno é a melhoria das condições de trabalho, da imagem da empresa e, portanto é a blindagem perfeita para se evitar crises. “ SIRLENE MILHOMEM é jornalista e diretora da Oficina de Comunicação NOVOS ASSOCIADOS VILA RICA ENGENHARIA LTDA. A empresa foi fundada em 27/03/2007 pelos diretores Pedro Ivo Nunes de Freitas Miranda e João Paulo Nunes de Freitas Miranda. A Vila Rica Engenharia Ltda. atua no ramo de construção civil. Sua sede está instalada na Rua 226, nº 264, no Setor Leste Universitário, em Goiânia (GO). JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 33 CUB CUSTOS UNITÁRIOS BÁSICOS DE CONSTRUÇÃO NBR 12.721:2006 – CUB 2006 PADRÃO RESIDENCIAL PROJETOS ANO 2011 NOVEMBRO 0,116% PADRÃO BAIXO PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO R-1 843,49 R-1 1.035,00 R-1 1.246,58 PP-4 765,19 PP-4 975,30 R-8 1.004,03 R-8 727,46 R-8 847,66 R-16 1.079,94 PIS 557,05 R-16 818,31 PADRÃO COMERCIAL* PROJETOS PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTO CAL-8 968,76 CAL-8 1.033,80 CSL-8 846,70 CSL-8 928,00 CSL-16 CSL-16 1.128,62 PROJETOS 1.234,70 PADRÃO RESIDÊNCIA POPULAR (RP1Q) 866,41 PADRÃO GALPÃO INDUSTRIAL (G1) 466,18 *CAL: Comercial Andares Livres - CSL: Comercial Salas e Lojas VALOR REFERENCIAL (R$/m²) R-16A VARIAÇÃO MÊS % VARIAÇÃO ANO % VARIAÇÃO 12 MESES % 1.079,94 0,116 9,877 9,941 MATERIAIS MÃO DE OBRA EQUIPAMENTO DESPESAS ADMINISTRATIVAS TOTAL 509,19 528,66 5,75 36,34 1.079,94 MÃO DE OBRA* PEDREIRO DE MASSA *Custo médio R$/hora h 5,15900 SERVENTE h 3,76200 ENGENHEIRO h 41,3600 PROJETOS-PADRÃO QUE COMPÕEM A NORMA NBR 12.721:2006 Padrão Baixo: Residência Unifamiliar (RI) Prédio Popular (PP) Residência Multifamiliar (R8) Projeto de Interesse Social (PIS) Padrão Normal: Residência Unifamiliar (RI) Prédio Popular (PP) Residência Multifamiliar (R8) Residência Multifamiliar (R16) Padrão Alto: Residência Unifamiliar (RI) Residência Multifamiliar (R8) Residência Multifamiliar (R16) Comercial Normal: Comercial Andar Livre (CAL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-16) Comercial Alto: Comercial Andar Livre (CAL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-8) Comercial Salas e Lojas (CSL-16) Residência Popular (RP1Q) Galpão IndustriaL (GI) Os valores acima referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e são correspondentes ao mês de NOVEMBRO DE 2011. “Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006”. “Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador”. INDICADORES ECONÔMICOS ÍNDICES ECONÔMICOS VARIAÇÃO MÊS ANO INCC (FGV) / NOVEMBRO 487,221 0,716 7,372 INPC (IBGE) / NOVEMBRO 3.480,52 0,57 5,54 IGP-M (FGV) / NOVEMBRO 473,808 0,497 5,220 12 MESES 8,088 6,18 5,948 INFORMAÇÕES: (62) 3095-5162 | www.sinduscongoias.com.br | e-mail: [email protected] (Comissão de Economia e Estatística) 34 SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 2012 LOCAGYN FABRICADA COMPLETA LINHA DE MÁQUINAS PEÇAS E ACESSÓRIOS JCB LOCAGYN