Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social NOTA: Os dados constantes neste documento encontram-se em análise e estão sujeitos a alterações. Conselho Local de Acção Social de Benavente 1 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social ÍNDICE DOS INDICADORES Página Demografia/ População.......................................................................... 4 Educação/ Ensino.................................................................................... 17 Cultura, Desporto e Recreio................................................................... 51 Saúde....................................................................................................... 68 Instituições Particulares de Solidariedade Social................................... 78 Acção Social........................................................................................... 87 Segurança................................................................................................ 146 Habitação................................................................................................ 161 Transportes e Acessibilidades................................................................. 170 Ambiente................................................................................................. 177 Emprego e Formação Profissional.......................................................... 191 Actividades Económicas......................................................................... 198 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente.................. 207 Conselho Local de Acção Social de Benavente 2 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 3 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social A. Demografia/ População Neste capítulo vão ser apresentados dados relativos ao indicador Demografia/ População do concelho de Benavente e alguns desses dados serão desagregados por freguesia. A1. Área total, freguesias, densidade populacional, população residente, população presente, famílias e núcleos familiares A1.1. Concelho de Benavente Indicador Valor Unidade Área Total 525.2 km2 Freguesias 4 n.º 45 Hab/km2 População Residente HM 23 257 indivíduos População Residente H 11 497 indivíduos População Residente M 11 760 indivíduos População Presente HM 22 214 indivíduos População Presente H 10 843 indivíduos População Presente M 11 371 indivíduos 8 483 n.º 7 n.º 7 213 n.º Densidade Populacional Famílias Clássicas Residentes Famílias Institucionais Núcleos Familiares Residentes Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Segundo os Censos 2001, o concelho de Benavente tem 23257 pessoas residentes, sendo 11497 do sexo masculino e 11760 do sexo feminino. Relativamente à População Presente, registam-se 22214 casos, sendo que 10843 são do sexo masculino. Desagregando estes números pelas quatro freguesias do concelho, temos os seguintes dados: Conselho Local de Acção Social de Benavente 4 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social A1.2. Freguesia da Barrosa Indicador Valor População Residente HM Unidade 739 indivíduos População Residente H 366 indivíduos População Residente M 373 indivíduos População Presente HM 731 indivíduos População Presente H 358 indivíduos População Presente M 373 indivíduos Famílias Clássicas Residentes 283 n.º x n.º 236 n.º Famílias Institucionais Núcleos Familiares Residentes Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) A Barrosa é a freguesia do concelho de Benavente com um menor número de indivíduos – 739. Destes, 366 são homens e 373 são mulheres. Relativamente à População Presente, é muito semelhante à Residente, havendo 731 indivíduos. Existem 283 Famílias Clássicas residentes e 236 Núcleos Familiares Residentes. A1.3. Freguesia de Benavente Indicador Valor Unidade População Residente HM 8 311 indivíduos População Residente H 4 083 indivíduos População Residente M 4 228 indivíduos População Presente HM 7 902 indivíduos População Presente H 3 824 indivíduos População Presente M 4 078 indivíduos Famílias Clássicas Residentes 3 054 n.º 3 n.º 2 553 n.º Famílias Institucionais Núcleos Familiares Residentes Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Conselho Local de Acção Social de Benavente 5 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social A freguesia de Benavente é a segunda freguesia do concelho com maior número de indivíduos: 8311, sendo 4083 do sexo masculino e 4228 do sexo feminino. No que concerne à População Presente, esta freguesia tem 7092 indivíduos residentes. Existem 3054 Famílias Clássicas residentes e 2553 Núcleos Familiares Residentes. A1.4. Freguesia de Samora Correia Indicador População Residente HM Valor Unidade 12 826 indivíduos População Residente H 6 376 indivíduos População Residente M 6 450 indivíduos População Presente HM 12 273 indivíduos População Presente H 6 037 indivíduos População Presente M 6 236 indivíduos Famílias Clássicas Residentes 4 620 n.º 4 n.º 3 990 n.º Famílias Institucionais Núcleos Familiares Residentes Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Samora Correia é a freguesia do concelho de Benavente com maior número de indivíduos, sendo a População Residente de 12826 – 6376 indivíduos do sexo masculino e 6450 do sexo feminino. A População Presente é de 12273 indivíduos e existem 4620 Famílias Clássicas Residentes e 3990 Núcleos Familiares Residentes. De salientar ainda que esta freguesia é também aquela que apresenta um maior número de Famílias Institucionais (4), comparativamente com as 3 Famílias Institucionais existentes na freguesia de Benavente e a não existência nas freguesias da Barrosa e Santo Estêvão. Conselho Local de Acção Social de Benavente 6 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social A1.5. Freguesia de Santo Estêvão A freguesia de Santo Estêvão tem uma População Residente de 1381 indivíduos, 672 do sexo masculino e 709 do sexo feminino. A População Presente é de 1308 indivíduos e esta freguesia tem 526 Famílias Clássicas Residentes e 434 Núcleos Familiares Residentes. Indicador População Residente HM Valor Unidade 1 381 indivíduos População Residente H 672 indivíduos População Residente M 709 indivíduos População Presente HM 1 308 indivíduos População Presente H 624 indivíduos População Presente M 684 indivíduos Famílias Clássicas Residentes 526 n.º x n.º 434 n.º Famílias Institucionais Núcleos Familiares Residentes Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Conselho Local de Acção Social de Benavente 7 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social A2. População residente em 1991 e 2001, segundo os grupos etários e sua evolução entre 1991 e 2001. A2.1. Concelho de Benavente Indicador População Residente HM, em 1991 Valor Unidade 18 335 indivíduos População Residente H, em 1991 9 056 indivíduos População Residente HM, em 1991 - menos de 14 anos 3 481 indivíduos População Residente HM, em 1991 - 15 a 24 anos 2 835 indivíduos População Residente HM, em 1991 - 25 a 64 anos 9 740 indivíduos População Residente HM, em 1991 - 65 ou mais anos 2 279 indivíduos População Residente HM 23 257 indivíduos População Residente H 11 497 indivíduos População Residente HM - menos de 14 anos 3 931 indivíduos População Residente HM - 15 a 24 anos 3 122 indivíduos População Residente HM - 25 a 64 anos 12 776 indivíduos População Residente HM - 65 ou mais anos 3 428 indivíduos Variação População Residente, entre 1991 e 2001 2 6,8 percentagem Variação População Residente, entre 1991 e 2001 - 0 a 14 anos 1 2,9 percentagem Variação População Residente, entre 1991 e 2001 - 14 a 25 anos 1 0,1 percentagem Variação População Residente, entre 1991 e 2001 - 24 a 65 anos 3 1,2 percentagem Variação População Residente, entre 1991 e 2001 - 65 ou + anos 5 0,4 percentagem Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Como se pode verificar através da análise da tabela, houve um aumento de 4922 indivíduos entre os anos 1991 e 2001, sendo a População Residente em 1991 de 18335 indivíduos e em 2001 de 23257. Relativamente às variações percentuais da População residente no concelho, tendo em conta os diferentes escalões etários, conclui-se que a estrutura demográfica revela um tendencial envelhecimento da população, apresentando, este indicador, uma taxa percentual de 50,4, seguindo a tendência nacional revelada pelos resultados dos Censos 2001. Conselho Local de Acção Social de Benavente 8 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social A3. População residente segundo o nível de ensino atingido e sexo e taxa de analfabetismo A3.1. Concelho de Benavente Indicador Valor Unidade População Residente HM - nenhum nível ensino 3 782 indivíduos População Residente H - nenhum nível ensino 1 649 indivíduos População Residente HM - 1º ciclo ens. Básico 7 878 indivíduos População Residente H - 1º ciclo ens. Básico 3 945 indivíduos População Residente HM - 2º ciclo ens. Básico 2 993 indivíduos População Residente H - 2º ciclo ens. Básico 1 633 indivíduos População Residente HM - 3º ciclo ens. Básico 2 797 indivíduos População Residente H - 3º ciclo ens. Básico 1 530 indivíduos População Residente HM - ens. Secundário 4 072 indivíduos População Residente H - ens. Secundário 2 017 indivíduos 104 indivíduos População Residente HM - ens. Médio População Residente H - ens. Médio 60 indivíduos 1 631 indivíduos 663 indivíduos 2 105 indivíduos 726 indivíduos Taxa de analfabetismo HM, em 1991 1 4,9 percentagem Taxa de analfabetismo HM, em 2001 1 0,2 percentagem População Residente HM - ens. Superior População Residente H - ens. Superior População Residente HM - analfabetos com 10 ou mais anos População Residente H - analfabetos com 10 ou mais anos Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) No quadro A3.1, são-nos apresentados o Nível de Ensino Atingido pela população do concelho de Benavente, bem como a comparação da Taxa de Analfabetismo entre 1991 e 2001. Muito embora a Taxa de Analfabetismo tenha reduzido 4,7% na última década, ainda é significativo o número de indivíduos que não possuem nível de ensino – 3782 indivíduos. Existem 7878 indivíduos que atingiram o 1.º Ciclo do Ensino Básico, 5790 possuidores do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e 4072 que atingiram o Ensino Secundário. Conselho Local de Acção Social de Benavente 9 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social Quanto ao Ensino Médio, existem 104 indivíduos, sendo a sua maioria (60) do sexo masculino. Contrariamente, o Ensino Superior regista um maior número de mulheres- 968 de um total de 1631. A4. Indicadores Demográficos em 2001 A4.1. Concelho de Benavente Indicador Valor Unidade Taxa de Natalidade 13.6 percentagem Nados Vivos HM 314 indivíduos Nados Vivos H 159 indivíduos Nados Vivos M 155 indivíduos Nados – Vivos fora do Casamento 29.3 percentagem Taxa de Mortalidade 8.4 percentagem Óbitos HM 194 indivíduos Óbitos H 112 indivíduos Óbitos M 82 indivíduos Taxa de Excedente de Vidas 5.2 percentagem 126.1 percentagem Taxa de Nupcialidade 4.5 percentagem Casamentos Celebrados 105 n.º Proporção de Casamentos Católicos 42.9 percentagem Taxa de Divórcio 1.3 percentagem Casamentos Dissolvidos por Divórcio 29 n.º Casamentos Dissolvidos – Total 121 n.º Taxa de Fecundidade 48.4 percentagem Índice de Dependência de Jovens 32.28 percentagem Índice de Dependência de Idosos 28.15 percentagem Índice de Dependência Total 60.43 percentagem Índice de Envelhecimento Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 Como se pode observar no quadro A4, a Taxa de Natalidade do concelho de Benavente, 13,6%, é superior à taxa de Mortalidade (8,4%), perfazendo um total de 5,2% de Taxa Conselho Local de Acção Social de Benavente 10 Pré – Diagnóstico / Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social de Excedente de Vidas. Este valor é considerável, atendendo ao facto de a Taxa de Excedente de Vidas Nacional ser de 0,7%. No que se refere ao Índice de Envelhecimento, este é de 126,1%, ou seja, por cada 100 jovens existem cerca de 126 idosos. Quanto aos Índices de Dependência, a percentagem é de 60,43% no Índice de Dependência Total o que, por outras palavras, significa que, em média, cada dependente (jovem ou idoso) tem que ser sustentado pelo esforço de mais de duas pessoas em idade activa. Conselho Local de Acção Social de Benavente 11 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente A5. População Residente Deficiente, segundo o Tipo de Deficiência e Sexo, por Grupo Etário A5.1. Concelho de Benavente Total Auditiva Visual Motora Paralisia Cerebral Mental Grupo Etário De 0 a 4 anos De 5 a 9 anos De 10 a 14 anos De 15 a 19 anos De 20 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 34 anos De 35 a 39 anos De 40 a 44 anos De 45 a 49 anos De 50 a 54 anos De 55 a 59 anos De 60 a 64 anos De 65 a 69 anos De 70 a 74 anos De 75 a 79 anos De 80 a 84 anos De 85 a 89 anos 90 ou mais anos TOTAL Outra Deficiência HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H 15 26 34 53 51 79 72 59 76 78 105 90 104 103 106 63 43 14 8 1179 4 18 19 30 30 46 48 37 40 52 61 55 54 56 49 33 27 1 3 663 2 2 3 6 7 4 8 6 8 8 9 9 9 11 16 10 9 6 1 134 1 2 1 3 3 1 4 3 4 5 6 6 5 6 8 4 6 0 0 68 4 9 7 19 14 22 16 13 25 11 18 17 19 22 19 12 7 3 1 258 1 6 3 11 5 15 12 6 12 7 10 8 8 11 6 9 5 1 0 136 2 5 6 7 8 21 21 17 13 21 29 21 40 31 39 22 12 2 3 320 0 3 5 1 6 15 18 13 8 17 21 14 27 20 22 8 6 0 2 206 1 3 4 7 4 11 5 8 8 11 7 5 3 6 9 3 5 0 0 100 1 3 1 6 4 3 3 6 4 7 3 4 0 3 6 3 3 0 0 60 1 1 2 0 2 3 1 0 2 1 1 1 2 2 1 2 0 0 0 22 0 0 2 0 2 1 0 0 1 1 1 1 1 2 0 1 0 0 0 13 5 6 12 14 16 18 21 15 20 26 41 37 31 31 22 14 10 3 3 345 1 4 7 9 10 11 11 9 11 15 20 22 13 14 7 8 7 0 1 180 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Conselho Local de Acção Social de Benavente 12 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Analisando os dados relativos à População Residente Deficiente, podemos observar que existem 1179 indivíduos com algum tipo de deficiência a residir no concelho de Benavente, sendo que 663 são homens e 516 são mulheres. O grupo etário mais representativo é o que compreende os indivíduos com 50 a 74 anos (508 indivíduos), reduzindo substancialmente o número de indivíduos a partir dos 75 anos. Conselho Local de Acção Social de Benavente 13 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente A6. População Residente Deficiente, segundo o Tipo de Deficiência e Sexo, por Grau de Incapacidade Atribuído A6.1. Concelho de Benavente Total Auditiva Visual Motora Paralisia Cerebral Mental Grau de Incapacidade Sem grau atribuído Inferior a 30% De 30 a 59% De 60 a 80% Superior a 80% TOTAL Outra Deficiência HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H 597 126 96 229 131 1179 305 79 60 140 79 663 95 11 13 8 7 134 41 9 6 7 5 68 175 21 21 24 17 258 94 9 10 12 11 136 123 44 29 80 44 320 70 32 21 54 29 206 32 11 9 27 21 100 15 5 7 21 12 60 4 1 2 6 9 22 3 1 1 4 4 13 168 38 22 84 33 345 82 23 15 42 18 180 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Relativamente ao Grau de Incapacidade, a maioria dos indivíduos (597) não tem Grau de Incapacidade Atribuído. Analisando os Grau de Incapacidade Atribuídos, verifica-se que o maior número de indivíduos possui um Grau de Incapacidade de 60 a 80%, senda na maioria homens (140). Conselho Local de Acção Social de Benavente 14 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente A7. Eleitores Activos Freguesia 2003 Barrosa 572 Benavente 6076 Samora Correia 10325 Santo Estêvão 1158 TOTAL 18135 Fonte: Juntas de Freguesia do Município Síntese dos resultados - O concelho de Benavente tem 23257 indivíduos residentes e existem mais 263 mulheres que homens; - Desagregando os dados por freguesia, verifica-se que a Barrosa é a freguesia do concelho de Benavente com um menor número de População Residente e Samora Correia é a freguesia com um número mais elevado; - Analisando as variações percentuais da População Residente, tendo em conta os diferentes escalões etários, conclui-se que a estrutura demográfica revela um tendencial envelhecimento da população; - A Taxa de Analfabetismo diminuiu na última década, mas ainda existe um número significativo de indivíduos que não possui nível de ensino; - A Taxa de Excedente de Vidas é superior à média nacional, devido ao facto de existir um maior número de Nados Vivos que Óbitos no concelho de Benavente; - Existem 1179 indivíduos com deficiência e o grupo etário mais representativo é o dos 50 aos 74 anos; - A maioria dos indivíduos com deficiência não tem grau atribuído e, os que têm, a maioria situa-se no grau de incapacidade entre os 60 e os 80%; - Em 2003, existem 18135 Eleitores Activos no concelho de Benavente. Conselho Local de Acção Social de Benavente 15 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 16 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente B. Educação/ Ensino Neste capítulo vão ser apresentados alguns dados relativos à Educação/ Ensino. De salientar que os dados ainda não estão completamente analisados, tendo-se apenas seleccionado as tabelas de recolha de informação a incluir neste documento. Estas tabelas foram elaboradas por forma a constituírem uma base uniforme de levantamento de informação dos dados pretendidos. Assim que for possível, os dados serão completos e devidamente analisados. As fontes utilizadas para a recolha dos dados foram o Conselho Municipal de Educação, Agrupamentos de Escolas e IPSS´s com valência Conselho Local de Acção Social de Benavente Educacional. 17 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 18 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 19 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 20 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 21 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 22 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 23 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 24 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 25 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 26 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 27 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 28 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 29 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 30 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 31 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 32 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 33 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 34 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 35 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 36 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 37 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 38 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 39 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 40 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 41 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 42 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 43 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 44 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 45 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 46 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 47 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 48 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 49 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 50 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C. Cultura, Desporto e Recreio As freguesias que compõem o concelho de Benavente são todas elas equipadas com infra-estruturas apropriadas, do ponto de vista funcional, para a realização de eventos culturais, desportivos e recreativos, como se pode observar pelos quadros a seguir apresentados. C1. Equipamentos Culturais do Concelho de Benavente Freguesia Equipamentos Culturais ▪ Museu Municipal ▪ Núcleo Museológico Agrícola (Matadouro Municipal) Benavente ▪ Centro Cultural de Benavente ▪ Biblioteca ▪ Cine Teatro ▪ Auditório da União das Comissões de Festas em Honra de Nossa Senhora da Paz. ▪ Biblioteca (Palácio do Infantado) Samora Correia ▪ Casa Museu Justino João Foros de Almada (freguesia de Santo Estêvão) Foros da Charneca (freguesia de Santo Estêvão) Porto Alto (Freguesia de Samora Correia) Barrosa ▪ Centro Social ▪ Centro Social ▪ Centro Social ▪ Centro Social Fonte: Registos da C.M.B. Conselho Local de Acção Social de Benavente 51 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente O Museu Municipal de Benavente encontra-se instalado numa antiga Casa Nobre, de finais do século XVIII, cedida pelo Dr. António Gabriel Ferreira Lourenço, que a doou à Câmara Municipal de Benavente e que foi inaugurada como Museu Municipal em Julho de 1981. É um local/espaço onde se realizam exposições de carácter periódico (uma exposição temática anual; várias actividades como ateliers com o público escolar; acções de sensibilização para a questão do património) e onde se encontra grande parte do espólio histórico do Concelho. Este espólio é maioritariamente constituído por materiais de carácter etnográfico, possuindo também um importante arquivo histórico e uma pequena secção com materiais arqueológicos. Dentro do próprio edifício funciona ainda o Arquivo Histórico Municipal (C.M.B. – Museu Municipal de Benavente, 1995). Na década de noventa, entendeu-se que o espaço começou a ser exíguo e procuraram-se alternativas. Desta forma, surgiu a ideia do Núcleo Museológico Agrícola, a instalar no antigo Matadouro Municipal, como forma, também, de recuperação do Património Industrial que este espaço representa. Inaugurado a 25 de Março de 2000 (data do VIII Centenário do Foral de Benavente), o Núcleo Agrícola do Museu Municipal de Benavente apresenta um conjunto de inúmeras peças, todas elas ligadas à vida agrícola do Concelho e que permite ter patente uma exposição permanente, retractando o ciclo da Terra e a que se deu o nome de “Calendário Agrícola”. Nesta infra-estrutura está também instalado o Espaço Internet, que permite o acesso gratuito à Internet e que promove, entre outras iniciativas, acções de formação desde a iniciação aos computadores até à construção de páginas na Internet. (C.M.B. – Associação de Municípios da Lezíria do Tejo). O Centro Cultural de Benavente é um espaço destinado ao desenvolvimento e prática de actividades lúdicas e culturais. É um espaço igualmente vocacionado para a apresentação de espectáculos Musicais, Teatrais e de Dança. Possui uma sala polivalente, devidamente equipada, e com capacidade para 350 espectadores. Conselho Local de Acção Social de Benavente 52 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente No Centro Cultural funcionam os serviços administrativos da Divisão Municipal de Desporto, Acção Social e Juventude e a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente. Estas instalações servem ainda o Grupo de Teatro de Benavente “Sobretábuas”. Este grupo surgiu no Verão de 2002, da necessidade sentida pelo Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Benavente em criar um grupo de teatro que reflectisse o gosto por esta arte de algumas pessoas que tinham pertencido a grupos anteriores, bem como a de alguns jovens que frequentaram cursos de teatro organizados no Centro Cultural de Benavente. (Agenda Cultural e Desportiva da C.M.B.) Além deste grupo de teatro, as instalações do C.C.B. são espaço, também, para cursos de dança, cursos de iniciação ao teatro, teatro infantil, consistindo este último num projecto de dinamização teatral para os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico e para o Coro Municipal. (Estes são Projectos ligados ao Pelouro da Cultura da C.M.B.) Neste equipamento da C.M.B. encontra-se ainda o Centro de Formação de Professores do Concelho de Benavente – Educatis, por protocolo celebrado entre a autarquia e as Escolas do Concelho. Este, foi formalmente constituído em 6 de Outubro de 1992, tendo sido homologado em 15 de Fevereiro de 1993. Engloba todos os estabelecimentos de ensino público e privado dos níveis pré-escolar, básico e secundário, abrangendo um total de 300 docentes. O funcionamento do Educatis é assegurado por uma Comissão Directiva e por duas técnicas destacadas pela C.M.B. (C.M.B. – Agenda Cultural e Desportiva N.º 1 - 2002 e “Educatis” – Guia do utilizador) O Centro destina-se à comunidade escolar, docente e não docente, bem como a toda a população (Estima-se em 1554 os utentes utilizadores). Divide-se em duas áreas: Formação e Recursos, sendo a Formação destinada ao pessoal docente e não docente. Ao nível de Recursos, tem uma mediateca; dois gabinetes de visionamento – espaço vídeo; um gabinete de produção audiovisual, devidamente equipado; um auditório; um espaço de informática, equipado com 12 computadores multimédia com ligação à Internet, de utilização gratuita, fruto de um protocolo estabelecido entre o Centro e o Ministério da Ciência e Tecnologia, assegurado até 31 de Dezembro de 2003. Conselho Local de Acção Social de Benavente 53 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente A Biblioteca de Benavente é apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian e possui cerca de 57955 documentos para consulta. 1 (...) O Cine-Teatro 2 é um equipamento qualificado, localizado no núcleo antigo do centro urbano de Benavente, que a Câmara Municipal recuperou e devolveu à população em Novembro de 2003. O edifício foi financiado em 65% através de fundos comunitários e 35% pelo orçamento municipal. Dispões de muitas potencialidades, tais como Cinema, Teatro, Conferências, actos públicos, festas, etc. Tendo em conta as características arquitectónicas e construtivas do edifício (EstadoNovo, anos 40/50), o projecto de recuperação contemplou um sub-palco renovado e um sistema amovível de prolongamento do palco, tapando o fosso da orquestra. O piso térreo contempla uma plateia com 309 lugares, mais 4 para cadeiras de rodas. Este piso tem, aliás, todas as condições de acesso e utilização por parte de pessoas com deficiências motoras. O 1º balcão tem 198 lugares e existem ainda 2 camarotes, situados no piso 4. Os acessos existentes para os pisos, Superiores e Intermédios, foram vedados, o que não inviabiliza, futuramente, a valorização do último piso que foi completamente renovado e que corresponde às cabines de projecção/Traduções e camarim. Para apoio e dinamização do espaço existe também o bar e a esplanada. A autarquia espera que se mantenha a ligação existente de grande parte da população a este espaço emblemático, apresentando, para isso, um programa que consubstancia um conjunto de iniciativas de qualidade que contribuam para o desenvolvimento cultural da população. A Biblioteca Municipal de Samora Correia 3 funciona no Palácio D. Miguel/ do Infantado, um edifício datado do século XVIII. Em 1976 este edifício sofreu um incêndio, tendo sido recuperado pela C.M.B., que o transformou num espaço de interesse e utilidade pública. Ao aprovar o projecto de intervenção para o Palácio, a 1 Cf Instituto Nacional de Estatística, 2001 Cf Agenda Cultural e Desportiva N.º 7 – 2003, Câmara Municipal de Benavente 3 In Boletim Municipal N.º 51, Câmara Municipal de Benavente, 1998 2 Conselho Local de Acção Social de Benavente 54 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente autarquia teve como preocupação a fidelidade à traça original. Este projecto abrangia a criação de um novo espaço colectivo, simultaneamente Biblioteca, Auditório e Museu, enriquecedor de Samora Correia. O Palácio D. Miguel, também chamado Palácio do Infantado, foi inaugurado em 25 de Abril de 1998, sendo constituído por dois pisos. No piso térreo estão instalados o Museu Agrícola e o Auditório, que tem capacidade para 100 pessoas, embora exista, também no rés-do-chão, uma zona polivalente, destinada a receber exposições temporárias. A Biblioteca funciona no 1º andar, com áreas específicas que têm como objectivo agradar a todos os tipos de leitores, jovens e adultos, e dispões também de um espaço Internet. Existe, ainda neste piso, uma sala polivalente, em zona reservada à utilização de meios áudio e vídeo; e uma sala onde funciona o “Espaço Q”, destinado aos jovens e que é dinamizado por duas psicólogas da Acção Social da C.M. de Benavente. A Casa Museu Justino João é um outro espaço cultural da freguesia de Samora Correia. Os Centros Sociais instalados nas freguesias e localidades do Concelho, são também equipamentos culturais e sociais que permitem a realização de diversos eventos. Conselho Local de Acção Social de Benavente 55 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C2. Calendarização dos Eventos Culturais no Concelho de Benavente Evento Temporada da Música, Local do Outubro a Dezembro Teatro e outras Artes Sardinha Assada – Festa da Benavente Amizade Mês da Juventude Junho Março Feira das Tasquinhas Setembro Feira Anual Carnaval Fevereiro Festival da Gastronomia da Lezíria Ribatejana Calendarização Samora Correia Feira de Maio Julho Maio Sardinha Assada Barrosa Julho Sardinha Assada Porto Alto Junho Sardinha Assada Santo Estevão Julho Fonte: Agendas Culturais e Desportivas, Câmara Municipal de Benavente A Temporada da Música, do Teatro e outras Artes é um evento que tem como objectivo dinamizar a actividade cultural do Concelho. Decorre anualmente durante os meses de Outubro a Dezembro, integrando uma programação diversificada: apresentação de peças de Teatro; projecção de filmes; recitais; colóquios temáticos, concertos de música erudita; bailados, entre outras actividades. A Temporada é, assim, um dos mais importantes acontecimentos culturais, desenvolvidos pela autarquia em todo o Concelho. A Sardinha Assada ou Festa a Amizade é a festa mais carismática desta vila, que todos os anos traz milhares de visitantes, para verem os jogos de cabrestos (Tradicional das casas agrícolas), os touros e tudo o que caracteriza o Ribatejo. À noite, pode-se beber vinho, comer pão e sardinha assada, gratuitamente. Conselho Local de Acção Social de Benavente 56 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Esta é uma festa que teve a sua génese numa reunião de um grupo de amigos há mais de 30 anos, e que, ao longo dos tempos, foi evoluindo, sendo agora realizada por uma Comissão de Festas. O “Mês da Juventude”, em Março, contempla iniciativas destinadas aos jovens, cujo programa procura proporcionar condições que lhes permitirão, em ambiente escolar ou fora dele, usufruir do seu direito de aprender e participar. Foram proporcionadas algumas actuações de bandas e Dj, desportos radicais, workshop´s de capoeira, shiatsu e ainda se tentou desafiar os jovens a exporem alguns dos trabalhos que realizaram na escola ou em associações de que eles mesmo façam parte. Estes eventos são promovidos pela C.M.B. e pretende-se, deste modo, que os jovens tenham um espaço onde possam usufruir de actividades lúdicas e culturais que se enquadram nas suas expectativas, numa perspectiva do seu próprio desenvolvimento cultural e lúdico. A Feira Anual de Benavente apresenta um programa de animação diversificado, onde actualmente a gastronomia marca encontro nas “Tasquinhas”, a cargo de associações da freguesia e particulares. O Carnaval é a festa carismática da freguesia de Samora Correia, que tem uma forte tradição carnavalesca. A organização do Carnaval está a cargo da ARCAS (Associação Recreativa dos Amigos de Samora). O Festival de Gastronomia da Lezíria Ribatejana, realizado também em Samora Correia, merece um destaque devido à importância que se reveste na promoção do concelho, nomeadamente a riqueza gastronómica. Conselho Local de Acção Social de Benavente 57 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C3. Eventos Religiosos Os eventos religiosos apresentam uma forte tradição concelho de Benavente, pelo que durante os meses de verão se pode assistir a inúmeros arraiais e cerimónias religiosas, que envolvem toda a comunidade, como se pode observar na seguinte tabela: C3.1. Calendarização dos Eventos Religiosos no Concelho de Benavente Evento Local Festa em Honra de N. Sr.ª da Paz (festa Benavente Período em que se pequena) Festa em Honra de São Brás – Ascenção Festa da Coutada – S. João Festa em Honra N. Sr.ª de Fátima Festa em Honra de Santo Estêvão – realiza Janeiro São Brás Maio Coutada Velha Junho Barrosa Julho Santo Estevão Agosto Benavente Agosto Nossa Senhora da Conceição Festa em Honra de N. Sr.ª Paz Festa em Honra de N. Sr.ª Conceição e Samora Correia Guadalupe Festa em Honra de N. Sr.ª do Carmo Festa dos Santos Populares Festa dos Foros de Almada – Nossa Agosto Foros da Charneca Agosto Porto Alto Junho Foros de Almada Senhora da Conceição Julho Fonte: Agendas Culturais e Desportivas, Câmara Municipal de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 58 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C4. Equipamentos Desportivos no Concelho de Benavente Pavilhões Gim. Campos de Relvado Natural Campos Pelados 2 1 _ Campos com Piso de relva Sintética 1 - - - 1 1 Barrosa _ Santo Estêvão Freguesia / Localidades Benavente Coutada Velha Samora Correia Foros de Almada Foros da Charneca Porto Alto Piscinas Municipais Cobertas Polivalentes Pista de Atletismo 1 2 1 - - 1 - 1 _ 1 3 _ 1 _ _ 1 _ 1 _ 1 _ _ 1 _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ 1 1 _ _ 1 _ 1 _ _ _ _ Fonte: Câmara Municipal de Benavente e Juntas de Freguesia; Secção de Património O Concelho de Benavente está dotado de aproximadamente 26 espaços para a prática desportiva, sendo que, alguns são propriedade da Câmara Municipal de Benavente e outros se encontram sobre gestão e administração da mesma. C5. Associações Desportivas, Culturais, Recreativas, Juvenis, Mistas e Mutualistas O Associativismo 4 é um movimento no qual as pessoas se agrupam em torno de interesses comuns, constituindo Associações, que são entidades com personalidade jurídica e com objectivos de entreajuda e cooperação. Este movimento surgiu em Portugal há 700 anos e tem acompanhado a evolução social, económica, o reconhecimento dos direitos sociais e a consolidação da noção de cidadania. O associativismo permite: planear o futuro; intervir sobre o presente; investir 4 Cf. Guia para o Associativismo, IDS, 2001 Conselho Local de Acção Social de Benavente 59 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente nas relações humanas; ser-se solidário; rentabilizar os recursos; garantir a continuidade dos projectos; legitimar o direito de participação e reivindicação; aprender as regras fundamentais da democracia e contribuir para o bem-estar comum. Desta forma, as Associações nascem da vontade de um conjunto de pessoas que se unem por uma necessidade ou interesse comum, para prosseguir determinados fins de solidariedade e entreajuda. O movimento associativo no concelho, caracteriza-se por uma grande diversidade relativamente aos tipos de Associações existentes, que se diferenciam, sobretudo, pelos seus objectivos. De seguida, apresentam-se as Associações existentes no concelho: C5.1. Associações do concelho de Benavente Freguesia / Localidade Benavente Samora Correia Porto Alto Santo Estevão Associações - ADCB – Associação Desportiva e Cultural de Benavente - Associação de Socorros Mútuos de Benavente - Associação de Jovens de Benavente - Associação dos Bombeiros Voluntários de Benavente - Clube de Pesca Vila das Areias - Clube União Artística Benaventense - Comissão da Sardinha Assada – Festa da Amizade - Grupo Columbófilo de Benavente - Grupo Desportivo de Benavente - Sociedade Filarmónica Benaventense - Associação de Escoteiros de Benavente - União Comissão de Festas em Honra N.ª Srª da Paz - Grupo de Teatro “Sobre Tábuas” - Rancho Folclórico Saia Rodada de Benavente - Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora – ARCAS - Centro Columbófilo Samorense - Grupo Desportivo de Samora Correia - Grupo Etnográfico Samora e o Passado - Revisteiros - Sociedade Filarmónica União Samorense - Academia Gimnodesportiva de Samora Correia - Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Samora Correia - Grupo Escuteiros de Samora Correia - Comissão de Festas do Porto Alto - AREPA; Associação Recreativa do Porto Alto - Comissão de Festas de Santo Estêvão - Sociedade Filarmónica de Santo Estêvão - Clube de Futebol Estevense Conselho Local de Acção Social de Benavente 60 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente - Comissão de Festas da Barrosa - Sport Club Barrosense - Associação Livre dos Trabalhadores da Barrosa - Comissão de Festas dos Foros de Almada - Liga Melhoramentos dos Foros da Charneca - Rancho Folclórico dos Foros da Charneca - Comissão de Festas dos Foros da Charneca - Comissão de Festas de São Brás - Comissão de Melhoramentos Coutada Velha - Associação Desenvolvimento da Cultura e Recreio dos Arados Barrosa Foros de Almada Foros da Charneca São Brás Coutada Velha Arados Fonte: Câmara Municipal de Benavente; Secção de Património C5.2. Recursos Humanos - Técnicos especializados Técnicos Especializados Total Professores de Diversas Mod. Desportivas 10 Licenciados em Educação Física 2 Professores de diversas Mod. Desportivas 3 Associação Jovem a Jovem – Núcleo de Benavente Associação de Jovens de Benavente Clube União Artística Benaventense Grupo N.º 66 da Associação de Escoteiros de Portugal Academia Gimnodesportiva de Samora Correia Sociedade Filarmónica União Samorense Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 1127 de Samora Correia Associação Recreativa do Porto Alto Associação Livre dos Trabalhadores da Barrosa TOTAL 15 Fonte: Plano Municipal de Prevenção Primária das Toxicodependências, DMDASJ – Acção Social da Câmara Municipal de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 61 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C5.3. Recursos Humanos - Técnicos não especializados Técnicos não Especializados Associação Jovem a Jovem – Núcleo de Benavente Associação de Jovens de Benavente Total Facilitadores do Programa Jovem a Jovem Jovens Voluntários Secretária Clube União Artística Benaventense Contínuo Grupo N.º 66 da Associação de Escoteiros de Portugal Academia Gimnodesportiva de Samora Correia 2 Dirigentes Escotistas Voluntários Sociedade Filarmónica União Samorense Administrativos Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 1127 de Samora Correia 2 Dirigentes Escutistas Secretária Associação Recreativa do Porto Alto Funcionários Indiferenciados Associação Livre dos Trabalhadores da Barrosa Funcionários do Bar TOTAL 2 6 Fonte: Plano Municipal de Prevenção Primária das Toxicodependências, DMDASJ – Acção Social da Câmara Municipal de Benavente Os técnicos não especializados, que trabalham nas associações, são na maioria administrativos e funcionários indiferenciados. Existem também voluntários que se associam a algumas instituições e trabalham em proveito de toda a comunidade. No total, as associações que em cima referimos empregam aproximadamente seis pessoas de categorias diferentes. Conselho Local de Acção Social de Benavente 62 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C5.4. N.º de utentes que frequentam as Associações Cap. Utentes Utentes Faixas Etárias Benavente ---------- 25 14 aos 22 anos Associação de Jovens de Benavente ---------- 20 16 aos 27 anos Clube União Artística Benaventense 650 525 3 aos 65 anos 60 45 6 aos 16 anos 450 320 30 meses aos 70 anos ----------- ------- -------------- Agrupamento 1127 de Samora Correia 160 50 6 aos 22 anos Associação Recreativa do Porto Alto 688 450 5 aos 50 anos 282 180 14 aos 90 anos 2290 1615 Associação Jovem a Jovem – Núcleo de Grupo N.º 66 da Associação de Escoteiros de Portugal Academia Gimnodesportiva de Samora Correia Sociedade Filarmónica União Samorense Corpo Nacional de Escutas Associação Livre dos Trabalhadores da Barrosa Total Fonte: Plano Municipal de Prevenção Primária das Toxicodependências, DMDASJ – Acção Social da Câmara Municipal de Benavente As associações que têm um maior número de utentes são as desportivas como é o caso do CUAB (Clube União Artístico Benaventense) com 525 utentes e a AGISC (Academia Gimnodesportiva de Samora Correia) que tem 320 utentes. Conselho Local de Acção Social de Benavente 63 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C5.5. Recursos Materiais que as Associações Possuem Recursos Materiais Associação Jovem a Jovem – Núcleo de Benavente Sede Associação de Jovens de Benavente Sede Sede e ginásio alugados Clube União Artística Benaventense Equipamento desportivo especifico de cada modalidade desportiva Sede cedida pela CMB Grupo N.º 66 da Associação de Escoteiros de Portugal Diversos equipamentos para a prática escotista Equipamento Informático 1 carrinha de 9 lugares Instalações camarárias (Piscina, Polidesportivos Academia Gimnodesportiva de Samora Correia e Pavilhão Municipal) Equipamento desportivo especifico de cada modalidade desportiva Sociedade Filarmónica União Samorense Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 1127 de Samora Correia Bar 1 salão polivalente Salão Paroquial Diversos Equipamentos para a prática escutista Sede Associação Recreativa do Porto Alto Instalações desportivas Complexo de jogos Sede Bar Associação Livre dos Trabalhadores da Barrosa Sala polivalente Material audiovisual e informático autocarro TOTAL 2290 Fonte: Plano Municipal de Prevenção Primária das Toxicodependências, DMDASJ – Acção Social da Câmara Municipal de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 64 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C5.6. Projectos em Curso / Actividades Promovidas pelas Associações Associação Jovem a Jovem – Núcleo de Benavente Projecto em Curso Colaboração com a Associação Actividades Promovidas “Mais” na organização do Programa Jovem a Jovem Seminário “Prevenção Primária Actividades pontuais de na Europa” dinâmica de grupos Projecto para uma Exposição de Associação de Jovens de Benavente Jovens Talentos, ao nível das Actividades desportivas, várias áreas, existentes no ambientais e culturais concelho Actividades Desportivas, ocupação de tempos Clube União Artística Benaventense Projecto Anual da Associação Grupo N.º 66 da Associação de livres, lúdicas, diversão e culturais Actividades Escotistas Escoteiros de Portugal Projecto em fase de planificação Academia Gimnodesportiva de Samora a aplicar na ocupação de tempos Correia livres Sociedade Filarmónica União Samorense Desportivas Desportivas, ocupação de tempos livres, lúdicas e diversão Corpo Nacional de Escutas Actividades Agrupamento 1127 de Samora Correia Escutistas Fonte: Plano Municipal de Prevenção Primária das Toxicodependências, DMDASJ – Acção Social da Câmara Municipal de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 65 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C6. Património Cultural O concelho de Benavente possui um património cultural muito rico e diversificado. Destacam-se: Freguesia Benavente Samora Correia Património Arquitectónico • • • • • • • • • • • • • • • • Pelourinho Câmara Municipal Fonte de Santo António Cruz do Calvário Museu Municipal Igreja da Misericórdia Núcleo Agrícola Convento de Jenicó Fonte de concelho Fonte dos Escudeiros A Herdade do Pancas Igreja Matriz Igreja Misericórdia Igreja da Murteira Palácio Infantado Palhavã C7. Património Natural O espaço natural, existente no concelho de Benavente, evidencia-se sobretudo em três grandes zonas: Reserva Natural do Estuário do Tejo, Paul de Belmonte localizado na ribeira de Santo Estêvão e Paul de Trejoito. A reserva natural do estuário do Tejo constitui um “habitat” de aves aquáticas, atingindo a população de Inverno números na ordem dos 60000 indivíduos. Esta é considerada como uma das mais importantes zonas húmidas da Europa Ocidental. Faz ainda parte deste património a Reserva Integral do Pancas, Rio Sorraia e Barragem do Vale Cobrão. Conselho Local de Acção Social de Benavente 66 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 67 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente D. Saúde D1. Centro de Saúde: N.º de Médicos por extensão Centro de Saúde / Extensão N.º Médicos Benavente 4 Samora Correia 6 Porto Alto 2 Barrosa / Santo Estêvão 1 Foros de Almada 1 TOTAL 14 Fonte: Centro de Saúde de Benavente As consultas do centro de saúde de Benavente são asseguradas por 14 médicos, sendo que 4 estão na extensão de Benavente, 6 na de Samora Correia, 2 no Porto Alto, 1 na Barrosa e Santo Estêvão e um outro na extensão dos Foros de Almada. D1.2. Centro de Saúde - Serviço de Atendimento Permanente (2002) Horas Consultas por período horário 0 – 8 horas 3192 8 – 12 horas 9457 12 – 16 horas 10951 16 – 20 horas 11651 20 – 24 horas 9969 Total de Consultas 45220 Total de horas de atendimento 8760 N.º médio de atendimentos por hora 5,2 Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Gabinete de Informação Estatística – Março de 2003) Conselho Local de Acção Social de Benavente 68 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Como se pode observar, os cuidados de saúde são assegurados 24 horas por dia no Serviço de Atendimento Permanente. Em 2002, registaram-se 45220 consultas, num total de 8760 horas de atendimento, o que perfaz uma média de 5,2 atendimentos por hora. O período horário onde se verificou um maior número de consultas foi o compreendido entre as 16 e as 20 horas, sendo o período nocturno (0-8 horas) aquele que registou um menor número. D2. Enfermagem Da análise da seguinte tabela, pode-se concluir que o número de entrevistas de enfermagem tem aumentado significativamente, tendo sofrido um acréscimo de 16220 entrevistas entre 2000 e 2002. Contrariamente, as visitas domiciliárias diminuíram de 4868 visitas em 2000 para 3806 em 2002. 2000 2001 2002 Entrevistas Enfermagem 48395 50902 64615 Visitas Domiciliárias 4868 4542 3806 Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Gabinete de Informação Estatística – Março de 2003) Em 2002, registaram-se 216 sessões de educação em grupo, 14569 injecções e 11322 pensos ou outros tratamentos: 2002 Sessões de educação em grupo Injecções Pensos / outros tratamentos 216 14569 11322 Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Gabinete de Informação Estatística – Março de 2003) Conselho Local de Acção Social de Benavente 69 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente D2.1. Atendimento de Enfermagem no domicílio 2001 2002 1ª visitas domiciliárias 101 226 Total visitas domiciliárias 3651 3462 Utilização Média 36,15 15,32 Inscritos 23880 25052 Taxa Utilização 0,4% 0,9% Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Avaliação Enfermagem 02, Divisão de Apoio Técnico – Abril 2003) O atendimento de enfermagem no domicílio teve um acréscimo de 125 casos nas primeiras visitas, entre 2001 e 2002, havendo, no entanto, uma diminuição de 189 no total das visitas domiciliárias. O número de inscritos também aumentou entre 2001 e 2002 o que, por conseguinte, acresceu em 0,5% a taxa de utilização. D2.2. Atendimento de Enfermagem no Ambulatório 2001 2002 1º Atendimento ambulatório 3049 4987 Total Ambulatório 22672 44286 Utilização Média 7,4 8,88 Inscritos 23880 25052 Taxa Utilização 12,8% 19,9% Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Avaliação Enfermagem 02, Divisão de Apoio Técnico – Abril 2003) Da análise da tabela, pode-se verificar que o número de primeiros atendimentos em ambulatório aumentou de 3049 em 2001 para 4987 em 2002. O total de atendimentos em ambulatórios também teve um acréscimo de 11614 casos. Conselho Local de Acção Social de Benavente 70 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente D3. Inscritos por médico de família em 23/08/2003 Grupo Etário Masculino Feminino Total % < 1 ano 121 123 244 1.03% 1 – 9 anos 1274 1186 2460 10.41% 10 – 19 anos 1417 1239 2656 11.24% 20 – 29 anos 1711 1763 3474 14.70% 30 – 39 anos 1906 1885 3791 16.04% 40 – 49 anos 1574 1553 3127 13.23% 50 – 59 anos 1336 1386 2722 11.51% 60 – 69 anos 1192 1345 2537 10.73% 70 – 79 anos 817 1029 1846 7.81% > = 80 anos 310 472 782 3.30% TOTAL 11658 11981 23639 100% Fonte: Centro de Saúde de Benavente Em 23/08/2003, existiam 23639 inscritos por médico de família, sendo que as faixas etárias entre os 20 e os 49 anos são as que apresentam uma taxa mais elevada: 43,97%. Contrariamente, as crianças com menos de um ano e os indivíduos com 80 ou mais anos são as faixas etárias com um menor número de inscrições: 1026 no total. Conselho Local de Acção Social de Benavente 71 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente D3.1. Índice de inscritos sem médico de família em 23/08/2003 Inscritos % Lista esporad. SAP 3 Lista esporad. SAP 4 1 0.05 1 0.05 Médico esporad. 1 0.05 Lista esporad. Benavente 2 0.11 Lista esporad. St. Estevão 3 0.16 Sem médico- opção doente 4 0.22 Lista esporad. Samora Correia 28 1.53 Médico Nisa 33 1.81 Médico Misericórdia 46 2.52 Lista esporad. Benavente 191 10.45 Médico Idal 285 15.59 Lista esp. Foros Almada 392 21.44 Dr. Souza Dias 841 46.01 1828 100 Sem médico TOTAL Fonte: Centro de Saúde de Benavente No que concerne ao número de inscritos sem médico de família, em 23/08/2003, registaram-se 1828 casos, sendo que a sua maioria – 841 – está a ser acompanhada pelo Dr. Souza Dias. D3.2. Inscritos por Unidade de Saúde em 23/08/2003 Extensão Inscritos % Foros de Almada 392 1.54 Barrosa 659 2.59 Santo Estêvão 1072 4.21 Porto Alto 3611 14.18 Benavente 8675 34.06 Samora Correia 11058 43.42 25467 100 TOTAL Fonte: Centro de Saúde de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 72 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Como se pode observar, a freguesia de Samora Correia é a que tem um maior número de inscritos na Unidade de Saúde: 11058 inscritos. A extensão de Benavente tem um registo de 8675 inscritos, perfazendo 34,06% do total de utentes inscritos nas unidades de saúde do concelho. D4. Produção Global 2001 2002 805 531 Atendimento Consultas 31514 43836 Serviço Atendimento Permanente 42088 45220 Ambulatório 62430 59218 Produção Global 136837 148805 Visitas Domiciliárias N.º de Consultas Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Abril 2003) Relativamente à Produção Global, registou-se um aumento significativo do número de consultas (atendimento, SAP e ambulatório). De salientar apenas o decréscimo do número de visitas domiciliárias, que em 2001 era de 805, tendo diminuído para 531 em 2002. D5. Taxas de Utilização e Cobertura Taxa Cobertura Taxa Utilização 2001 2002 Inscritos 23880 25052 Residentes 23130 23256 % Total 103,24 107,72 Inscritos 23880 25052 1ºs Amb. 13418 13802 % Total 56,19 55,09 Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Abril 2003) Conselho Local de Acção Social de Benavente 73 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Como se pode observar, a taxa de cobertura é superior aos 100%, uma vez que o número de inscritos no centro de saúde é superior aos residentes no concelho. No que concerne à taxa de utilização, esta é bastante inferior, sendo de 56,19% em 2001 e de 55,09% em 2002. D6. Saúde Infantil - 2002 1ªs Consultas na Vida < = 15 dias 27 15 dias a 2 meses 139 Exames Globais Visitas 2 a 11 meses 5-6 anos 11-13 anos Domiciliárias 63 119 61 3 Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Abril 2003) As primeiras consultas na vida das crianças são realizadas maioritariamente entre os 15 dias e os 2 meses, sendo que, antes desse período, o número é francamente menor – apenas 27 consultas. Pode-se observar que é na faixa etária dos 5 – 6 anos que existem mais exames globais: 119, em detrimento dos 61 exames verificados na faixa etária dos 11 – 13 anos. Quanto às visitas domiciliárias, apenas ocorreram 3. Idades 1ªs Consultas Consultas Seguintes < 1 ano 351 867 12 a 13 meses 202 638 2 a 14 anos 2121 3993 2674 5498 TOTAL Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Abril 2003) Conselho Local de Acção Social de Benavente 74 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Como se pode observar, em 2002, realizaram-se 8172 consultas relativas às idades compreendidas entre o nascimento e os 14 anos, sendo que 2674 correspondem a primeiras consultas e 5498 às consultas seguintes. D7. Evolução Saúde Adultos N.º Primeiras Consultas N.º Consultas Seguintes N.º Consultas Domiciliárias TOTAL 2000 2001 2002 8762 9985 10029 37862 39842 37835 780 798 531 47404 50625 48395 Fonte: ARSLVT – Sub Região de Saúde de Santarém (Divisão de Apoio Técnico – Abril 2003) Relativamente às primeiras consultas de adultos, verificou-se que foi em 2002 que estas foram em maior número: 10029. As consultas seguintes foram de 39842 em 2001, diminuindo para 37835 em 2002. Quanto às consultas domiciliárias, verificou-se uma diminuição significativa entre 2001 e 2002: 267 consultas. D8. N.º de Equipamentos de Saúde – Instalações e Infra – Estruturas Privadas 5 O concelho de Benavente dispões de algumas infra – estruturas de saúde privadas, nomeadamente farmácias, laboratórios de análise clínicas e consultas de várias especialidades, como se pode observar nas tabelas em anexo. 5 Ver em Anexo Listagem das Clínicas e Farmácias com apresentação das especialidades que se podem encontrar. Conselho Local de Acção Social de Benavente 75 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente D9. Equipa Multidisciplinar de Intervenção Comunitária (EMIC) – Projecto de Luta Contra a SIDA e a Droga (LSD) Os dados referentes a este indicador, encontram-se ainda em fase de análise. Conselho Local de Acção Social de Benavente 76 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 77 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente E. Instituições Particulares de Solidariedade Social E1. Âmbito Territorial das IPSS´s Barrosa 0 Equipamentos destinados a crianças/ jovens portadores de deficiência 0 Benavente 1 1 2 1 Samora Correia 0 0 1 1 Santo Estêvão 0 0 1 1 TOTAL 1 1 4 3 Equipamentos destinados a toxicodependentes Equipamentos destinados/ com adultos portadores de deficiência 0 Equipamentos destinados à terceira idade 0 Fonte: Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho Como se pode observar, a freguesia da Barrosa é a única do concelho de Benavente que não tem nenhuma Instituição Particular de Solidariedade Social. A freguesia de Benavente é a que apresenta um maior número de equipamentos, seguida de Samora Correia e Santo Estêvão com 2 equipamentos. E2. Equipamentos destinados a Toxicodependentes O único equipamento destinado a toxicodependentes existente no concelho de Benavente situa-se na freguesia de Benavente e é a Associação SERVIR – Associação de Apoio à Toxicodependência. Esta associação iniciou a sua actividade em Março de 1997 e tem como objectivos: - Apoio e esclarecimento a toxicodependentes e familiares antes da admissão em comunidades residenciais de estadia prolongada; - Apoio e encaminhamento a toxicodependentes em comunidades residenciais; - Apoio às famílias durante o período de internamento dos seus familiares; - Reinserção social com acompanhamento aos ex- toxicodependentes e familiares; Conselho Local de Acção Social de Benavente 78 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente - Acção de formação/profissionalização com vista à obtenção de emprego, integração sócio- profissional dos ex- toxicodependentes; - Criação e manutenção de estruturas de apoio para tratamento e/ou ambulatório, núcleos de formação/profissionalização. E2.1 – Associação SERVIR Capacidade de Utentes na Instituição 25 N.º de Utentes em Comunidade Terapêutica 17 N.º de Utentes em Lista de Espera N.º de Técnicos existentes na Instituição 0 Presidente da Instituição 1 Animadora Cultural 1 Psicóloga N.º de Pessoal Auxiliar existente na Instituição 1 Administrativa 2 Monitores 1 Encarregado Geral 5 Auxiliares Fonte: Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho E3. Equipamentos destinados a Adultos portadores de Deficiência O CRIB – Centro de Recuperação Infantil de Benavente, além da valência Educacional, também possui, desde Setembro de 2003, uma valência Ocupacional destinada a jovens e adultos portadores de deficiência. Esta valência tem como objectivos: - Proporcionar aos jovens e adultos com deficiência um conjunto de actividades Ocupacionais de modo a assegurar o seu equilíbrio físico, psíquico e social; - Estimular e facilitar o desenvolvimento das capacidades dos utentes; - Participar em actividades extracurriculares e eventos culturais, de forma a promover a sensibilização e informação como factores de dignificação no que respeite à integração dos utentes na comunidade local e na sociedade em geral. Conselho Local de Acção Social de Benavente 79 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente E3.1. CRIB – Valência Ocupacional Capacidade de Utentes na Instituição N.º de Utentes Institucionalizados N.º de Portadores de Deficiência em Lista de Espera N.º de Monitores existentes na Instituição 1 Monitora de Actividades Ocupacionais 2 Valências 55 18 60 1 Auxiliar Pedagógica com funções de monitora de Educação Física 1 Técnica Superior de Serviço Social 1 Psicóloga 1 Terapeuta Ocupacional N.º de Pessoal Auxiliar existente na Instituição 6 Vigilantes 2 Valências 1 Escriturária 1 Motorista 3 Auxiliares de Limpeza 1 Ajudante de Cozinha 1 Cozinheira Fonte: Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho Como se pode observar, muito embora a instituição tenha capacidade para 55 utentes, apenas estão preenchidas 18 vagas. Tal facto, segundo a Técnica de Serviço Social da Instituição, deve-se a apenas estarem 15 utentes previstos no Acordo de Cooperação com a Segurança Social. Conselho Local de Acção Social de Benavente 80 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente E3.2. Outros Equipamentos que acolhem Adultos portadores de Deficiência Embora o CRIB seja a instituição por excelência destinada a esta problemática, existem outras instituições no concelho que acolhem adultos portadores de deficiência, tais como a Santa Casa da Misericórdia de Benavente, o Lar Padre Tobias em Samora Correia e o Centro de Bem Estar Social de Santo Estêvão. Santa Casa da Misericórdia de Benavente Centro de Bem Estar Social Padre Tobias – Samora Correia Centro de Bem Estar Social de Santo Estêvão TOTAL N.º de pessoas com deficiência N.º de pessoas com deficiência institucionalizadas em lista de espera 11 0 2 2 1 0 14 2 Fonte: Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho Conselho Local de Acção Social de Benavente 81 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente E4. Equipamentos destinados à Terceira Idade E4.1. Santa Casa da Misericórdia de Benavente A Santa Casa da Misericórdia de Benavente, fundada no ano de 1232, “é uma Associação de Fiéis, constituída na Ordem Jurídica Canónica, para a satisfação de carências sociais e para a realização de actos de culto católico, tudo em harmonia com o seu espírito tradicional, informado pelos princípios da doutrina e da moral cristãs” 6 É uma Instituição Privada de Solidariedade Social, que criou as condições necessárias para fazer apoio a idosos em lar. “O Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Benavente é uma residência colectiva com o objectivo de responder globalmente às necessidades do Idoso que não tem possibilidades de se manter no seu meio familiar ou social, tanto como carácter pontual, como em situações definitivas.” 7 “Para concretizar este objectivo, o Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Benavente assegurará: a) Alojamento, higiene e conforto, tratamento de roupas, cuidados com a saúde, animação, lazer e apoio religioso; b) A harmonia entre os hábitos e os costumes que traduzem a história de cada Idoso, preservando a sua privacidade e individualidade; c) A ligação dos utentes com os seus familiares, amigos e comunidade, como desenvolvimento de uma vida afectiva estimulante e equilibrada; d) A procura permanente de soluções que possam constituir alternativa ao internamento, que decorre desde que tenham o acordo do Idoso e seus familiares; e) A participação dos Idosos na organização e na vida do Lar como pessoas portadoras de um projecto com capacidade de iniciativa e criatividade; 6 In “Compromisso da Santa Casa da Misericórdia de Benavente”, Capítulo I – Artigo 1.º In “Regulamento Interno do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Benavente”, Capítulo I – Artigo 2.º, ponto 1 7 Conselho Local de Acção Social de Benavente 82 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente f) O convívio entre os Idosos e destes com outro grupos, favorecendo uma participação efectiva na vida da comunidade; g) A concretização de actividades individuais ou de grupo, em correspondência com os interesses manifestados pelos Idosos, possibilitando-lhes um projecto de vida com qualidade; h) A articulação com os Serviços de Saúde, que permita uma correcta acção preventiva e uma adequada resposta em caso de doença.” 8 O Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Benavente possui as valências de Apoio Domiciliário, Centro de Dia, CATEI 9 e Lar: Capacidade utentes N.º idosos em lista espera Apoio Domiciliário 50 0 Centro de Dia 30 0 CATEI 15 0 Lar 46 100 Valências Santa Casa da Misericórdia de Benavente N.º técnicos existentes 1 Técnica de Serviço Social 1 Educadora Social (Estagiária) 1 Médico 2 Enfermeiros N.º pessoal auxiliar 1 Motorista 31 Funcionárias no Quadro. Fonte: Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho 8 In “Regulamento Interno do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Benavente”, Capítulo I – Artigo 2.º, ponto 2 9 Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Idosos Conselho Local de Acção Social de Benavente 83 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente E4.2. Centro de Bem Estar Social Padre Tobias – Samora Correia Centro de Bem Estar Social Padre Tobias – Samora Correia Valências Capacidade utentes Apoio Domiciliário 60 N.º idosos em lista espera 0 Centro de Dia 60 0 Lar 60 50 PILAR 15 0 N.º técnicos existentes N.º pessoal auxiliar 1 Técnica de Serviço Social 1 Médico 1 Enfermeira 49 Funcionárias 2 Encarregadas 1 Administrativo 1 Jardineiro Fonte: Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho Conselho Local de Acção Social de Benavente 84 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente E4.3. Centro de Bem Estar Social de Santo Estêvão Valências Apoio Domiciliário Centro de Bem Estar Capacidade utentes 15 N.º idosos em lista espera Estêvão 50 N.º pessoal auxiliar 1 Técnica de Serviço Social 1 Administrativo 8 Funcionárias no Quadro 1 Funcionária em regime de Estágio (Programa Inserção Emprego) 4 Funcionárias 0 Social de Santo Centro de Dia N.º técnicos existentes 0 Fonte: Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho Como se pode observar, no geral, a valência de Lar é a única que tem idosos em lista de espera, sendo esse número significativo, uma vez que se encontram 100 idosos em lista de espera em Benavente e 50 em Samora Correia. Conselho Local de Acção Social de Benavente 85 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 86 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F. Acção Social F1. Segurança Social Neste ponto vão ser apresentados dados relativos à área da Segurança Social, nomeadamente, Serviço Local da Segurança Social de Benavente, na vertente Regimes e Acção Social. SERVIÇO LOCAL DA SEGURANÇA SOCIAL DE BENAVENTE O Serviço da Segurança Social encontra-se implementado no concelho com dois espaços físicos, instalados da sede do concelho – Freguesia de Benavente e na Freguesia de Samora Correia. Implementado na sede do concelho, o Serviço Local da Segurança Social de Benavente é a sede do serviço que responde à população do concelho nas diferentes vertentes: área dos regimes e área da Acção Social. Na freguesia de Samora Correia está sediada uma extensão do Serviço Local, denominado Balcão Permanente de Samora Correia. Ao nível da estrutura física, os espaços estão inadequados à função, a necessitar de serem reestruturados, encontrando-se prevista a sua reformulação para breve. Ao nível dos recursos humanos, encontram-se, na sede do concelho, quatro funcionários administrativos que desenvolvem a sua função na área dos regimes e três Técnicos Superiores de Serviço Social que intervêm na área da Acção Social. No Balcão Permanente, na freguesia de Samora Correia, encontram-se três funcionários administrativos, sendo que os Técnicos de Serviço Social deslocam-se à freguesia, desenvolvendo funções quer no atendimento directo comunitário, quer nas restantes áreas. Conselho Local de Acção Social de Benavente 87 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente ÁREA DOS REGIMES A Segurança Social no concelho desenvolve as suas competências, na área dos regimes, em diversas áreas de actuação que se encontram identificadas no relatório mensal de gestão e exemplificadas aleatoriamente, ao nível quantitativo, no mês de Outubro de 2003 . Atendimentos Informações N.º Apoio Judiciário 31 Contribuintes 253 Declarações 53 Desemprego 105 Doença – Maternidade 182 Histórico de Remunerações 135 Prestações Diferidas (Invalidez, velhice, Compl. Dependência, etc.) 73 Prestações familiares 208 Regime Geral 28 Rendimento Social Inserção 21 Trabalhadores Independentes 29 Outros – Serviço Doméstico, Seguro Social Voluntário, etc. 24 Sub-total 1142 Requerimentos Apoio Judiciário 21 Maternidade: Compensação Subs. Férias e de Natal 25 Prestações de Desemprego 63 Prestações Diferidas (Invalidez, velhice, Compl. Dependência, etc.) 45 Prestações Familiares 98 RSI 3 Outros 55 Sub-total 310 TOTAL 1452 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém –UPSC /centro Territorial Ribatejo Sul Conselho Local de Acção Social de Benavente 88 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Foram prestados 1142 atendimentos no âmbito das informações e 1452 no âmbito dos requerimentos. As informações mais solicitadas foram relacionadas com os contribuintes (253), seguidas das prestações familiares ( 208), doença-maternidade (182), histórico das remunerações (135) sendo o Rendimento Social de Inserção o tipo de informações menos solicitado (21). Dos requerimentos, as prestações familiares foram as mais frequentes (98), seguidas das prestações de desemprego ( 63), outros (55) e o RSI o menos solicitado (3). Identificação / Qualificação Registos PS – Pessoa Singular – Registo e/ou Qualificação 93 PS – Pessoa singular c/ TCO ao serviço – Registo e/ou Qualificação Mudanças de residência e outras 36 TOTAL 129 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém –UPSC /centro Territorial Ribatejo Sul Foram feitos 129 registos, dos quais 93 foram de Pessoa Singular – registo e/ou qualificação e 36 mudança de residência e outras. Declaração de Remunerações N.º DR (Suporte papel) 257 DRD (Disquete) 118 Ficheiros tratados por validação de disquetes 229 TOTAL 604 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém –UPSC /centro Territorial Ribatejo Sul Foram passadas 604 declarações de remunerações, das quais 257 foram em suporte papel, 229 em ficheiros tratados por validação de disquetes e 118 em disquete. Conselho Local de Acção Social de Benavente 89 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Contribuições Recebidas - GT Registos Valor 634 49 300,24 € 634 49 300,24 € Dec. Lei n.º 380/88 Regime Geral Serviço Doméstico Seguro Social Voluntário Trabalhadores Independentes Outros – Coimas, juros, etc. TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém –UPSC /centro Territorial Ribatejo Sul No âmbito do regime geral, verificaram-se 634 registos, cujo valor foi de 49 300, 24€. CIT – Certificados de Incapacidade Temporária Baixas iniciais identificadas no Serviço Local N.º 52 Prorrogações registadas no Serviço Local 119 TOTAL 171 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém –UPSC /centro Territorial Ribatejo Sul Foram emitidos 171 certificados de incapacidade temporária, dos quais 119 foram prorrogações registadas no Serviço Local e 52 baixas iniciais identificadas no Serviço Local. Conselho Local de Acção Social de Benavente 90 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente SVI – Serviço de Verificação de Incapacidades SVIP – Apoio Administrativo em N.º 20 CVIP - Apoio Administrativo em 80 CVIT - Apoio Administrativo em 33 TOTAL 133 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém –UPSC /centro Territorial Ribatejo Sul Relativamente ao Serviço de verificação de incapacidades, foram registadas 133 verificações. REGIME NÃO CONTRIBUTIVO O regime não contributivo destina-se a realizar a protecção social das pessoas em situação de carência económica ou social, não abrangidas pelo regime contributivo. Neste regime, além de outras prestações, as pessoas podem beneficiar da pensão social de velhice, de invalidez e de prestações familiares. Prestações Sociais – Regime Não Contributivo, ano 2002/03 (Setembro de 03) Prestações Sociais – Tipologia dos Benefícios 10 Pensão Social de Velhice Total 11 Pensão Social de Invalidez 9 Prestações Familiares 24 TOTAL 44 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de RSI e outras Prestações Sociais No período compreendido entre 2002/03 foram atribuídas 44 prestações sociais. Das quais 24 foram no âmbito das prestações familiares, 11 pensão social de velhice e 9 pensão social de invalidez. 10 Esta abordagem situa-se, no horizonte temporal 2002 a Setembro de 2003. A partir de Outubro de 2003 os regimes não se subdividem em contributivos e não contributivos, sendo um regime único. A denominação de Prestações familiares passou a designar-se de Abono de Família Conselho Local de Acção Social de Benavente 91 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente ÁREA DA ACÇÃO SOCIAL A intervenção social não é um acto isolado, desagregado do contexto ou desprovido de conteúdo. Sedimenta-se na análise/reflexão das problemáticas, fundamenta-se em pressupostos teóricos, delineando-se os objectivos e orienta-se por metodologias adequadas e bem definidas. Sendo uma intervenção social activa e dinâmica é uma componente fundamental ao desenvolvimento sócio- comunitário porque actua no meio social, no indivíduo/famílias, estimulando e potenciando as suas competências pessoais, sociais, familiares e profissionais. A Acção Social da Segurança Social tem como objectivo principal os indivíduos/famílias e a comunidade em geral, suas condições de existência, os contextos em que estão inseridos, os processos de exclusão que sofreram e as problemáticas que daí emergiram. É neste tecido social disseminado de diferentes e complexas problemáticas sociais que intervém o serviço de Acção Social da Segurança Social. Este trabalho que servirá de instrumento ao Diagnóstico Social do concelho de Benavente, apresenta-se num espaço temporal 2002-2003. A forma de intervir, a estrutura funcional – ou seja, os modelos de intervenção dos técnicos da Segurança social, sofreram alterações, tendo, a partir de Abril 2003, sido implementado um novo modelo de intervenção. O conhecimento da comunidade e do meio envolvente é condição para o planeamento de uma intervenção integrada. É um processo interactivo de intervenção- acção, numa correlação directa pensamento/reflexão. E, em qualquer dos modelos de intervenção da Segurança Social – Acção Social, encontrava-se subjacente este quadro teórico de referência. No modelo anterior, a intervenção residia no contexto comunitário concelhio, numa abordagem às diferentes problemáticas do meio, num processo interactivo. Os quadros superiores intervinham ao nível do concelho, nas diferentes vertentes/áreas funcionais. Conselho Local de Acção Social de Benavente 92 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente No actual modelo da Acção Social da Segurança Social, está direccionado para uma intervenção social especializada, em diferentes equipes, que actuam nas problemáticas sociais sempre com uma visão abrangente e globalizante identificando os procedimentos, circuitos, técnicas de intervenção, num processo de uniformização tendo sempre presente o tecido social onde emergem e radicam os problemas. No actual modelo de intervenção, a Acção Social age em dois momentos, num primeiro, ao nível do atendimento/acolhimento comunitário, que elabora o estudo, análise, PréDiagnóstico, triando as problemáticas encaminhando-as para um segundo momento – para as equipas de especialidade ou grupos de intervenção específica que intervirão profundamente na problemática referenciada. Desta forma, as técnicas estão enquadradas pelas diferentes equipas, nomeadamente: ¾ Atendimento/acolhimento; ¾ CPCJ; ¾ Adopção/Famílias de Acolhimento; ¾ Núcleo de Apoio às IPSS; ¾ Estabelecimentos lucrativos; ¾ RMG/RSI; ¾ Equipe Multidisciplinar de Assessoria aos Tribunais. Neste modelo pretende-se responder às exigências da realidade/comunidade a intervencionar, numa acção dirigida para um todo social, potenciando o desenvolvimento pessoal, social e comunitário. Conselho Local de Acção Social de Benavente 93 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F1.2. Rendimento Social de Inserção INTRODUÇÃO O Rendimento Social de Inserção é uma medida de política social que pressupõe uma prestação pecuniária e um programa de inserção nas áreas: educação, formação profissional, emprego, saúde, acção social e habitação. A prestação pecuniária do Rendimento Social de Inserção tem um carácter temporário, variável em função dos rendimentos e da composição do agregado familiar. O montante da prestação pecuniária é indexado ao valor legalmente previsto para a pensão social, do regime não contributivo da segurança social. ANO 2002 Acordos de Inserção N.º Beneficiários N.º beneficiários a N.º Acordos 210 abrangidos frequentar acções 301 264 Totais Processados % 11 424.225,95 € 5,7 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de RSI e outras Prestações Sociais – Relatório de Evolução Da análise do quadro podemos observar que foram assinados, em 2002, 240 acordos, desses, 301 beneficiários foram abrangidos e 264 estão a frequentar acções de Inserção. 11 Percentagem em relação ao total do Distrito de Santarém Conselho Local de Acção Social de Benavente 94 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Caracterização dos beneficiários, por idade e sexo, a frequentar Acções de Inserção (com ou sem Acordo de Inserção) 0-5 6-18 19-24 25-34 35-44 M F M F M F M F M F 13 21 24 68 35 71 58 99 25 70 45-54 M 2 55-64 F M F 34 10 23 » 65 M 3 Totais F M 9 F 170 395 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de RSI e outras Prestações Sociais – Relatório de Evolução Podemos observar, de um modo geral, que existem mais beneficiários do sexo feminino (395) do que do sexo masculino(170) a frequentarem Acções de Inserção. Analisando as faixas etárias, verificamos que a maior incidência de beneficiários enquadra-se no grupo dos 25-34 anos, sendo 99 do sexo feminino e 58 do sexo masculino. Seguidamente, encontramos a faixa dos 19-24 anos, onde temos 71 beneficiários do sexo feminino e 35 do sexo masculino. A faixa etária que se encontra em terceiro lugar é a dos 35-44 anos, onde constam 70 beneficiários do sexo feminino e 25 do sexo masculino. Por último, salientamos a faixa etária dos 6-18 anos, havendo 68 beneficiários do sexo feminino e 24 do sexo masculino. Motivos de dispensa da disponibilidade activa para a inserção profissional Motivos N.º Pessoas Saúde 30 Idade (inferior a 16 anos) 51 Idade (superior a 65 anos) 36 Integradas numa actividade aquando da atribuição da prestação 3 Acompanhamento / apoio a familiares 25 Ser estudante 0 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de RSI e outras Prestações Sociais – Relatório de Evolução Conselho Local de Acção Social de Benavente 95 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Os beneficiários dispensados do Programa de Inserção, na área do emprego e formação profissional são os menores, até aos 16 anos (51), os idosos com idade igual ou superior a 65 anos (36), as pessoas que tenham problemas de saúde, desde que devidamente justificados (30), as pessoas que tenham menores e/ou idosos a cargo (25) e os beneficiários que já estivessem integrados numa actividade profissional, aquando da atribuição da prestação (3). Distribuição de todos os beneficiários por Áreas de Inserção (com ou sem Acordos de Inserção) Áreas de Inserção Educação Formação Profissional Emprego Saúde N.º Pessoas Escolaridade Obrigatória 16 Ensino Secundário 0 Ensino Recorrente 22 Educação Extra Escolar 12 Total 50 Formação Profissional Especial 6 Form. Prof. Esp. (Sub-Integrar) 8 Qualificação Inicial 0 Qualificação Profissional 0 Aprendizagem 2 Educação e Formação 0 Total 16 Informação e Orientação Profissional 89 Mercado Social de Emprego 38 Criação de Emprego 27 Formação e Emprego 0 Colocação em Mercado de Trabalho 20 Reabilitação Profissional 0 Auto Colocação 0 Total 174 Prevenção Primária 45 Conselho Local de Acção Social de Benavente 96 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Acção Social Habitação Consultas / Tratamentos 50 Desintoxicação Alcoolismo 12 Desintoxicação Toxicodependência 70 Total 177 Jardim de Infância 12 Amas / Creche Familiar / Creche 2 Actividades de Tempos Livres 31 Acolhimento de Crianças e Jovens 7 Apoio Domiciliário 9 Centro de Dia / Lar de Idosos 14 Apoio Psicossocial 124 Educação Sócio Familiar 0 Frequência de CAO 3 Total 202 Acesso à Habitação 30 Apoio à Melhoria do Alojamento 7 Acções de Realojamento 0 Regul. da Situação Habitacional 10 Total 47 TOTAL 666 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de RSI e outras Prestações Sociais – Famílias/Indivíduos abrangidos pelo PCCAC – ano 2002Relatório de Evolução Ao nível dos Acordos de Inserção, a área que reúne mais acordos assinados é a da Acção Social (202), com 124 acordos ao nível do apoio psicossocial, 31 integrados em actividades de tempos livres, 14 em Centro de Dia/lar de Idosos, 12 integrados no Jardim de Infância, 9 apoio domiciliário, 7 acolhimento de crianças e jovens, 3 frequência de CAO e 2 amas/creche. Seguidamente, temos a área da Saúde com 177 acordos, sendo as desintoxicações da toxicodependência (70), consultas e tratamentos (50), a prevenção primária (45) e a desintoxicação alcoolismo (12). Em terceiro lugar encontramos a área do emprego (174), onde merece maior destaque a informação e orientação profissional (89), o mercado social de emprego (38), a criação do próprio Conselho Local de Acção Social de Benavente 97 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente emprego (27) e a colocação em mercado de trabalho (20). Relativamente à área de educação, temos 50 acordos assinados, onde o principal domínio é ao nível do ensino recorrente (20), escolaridade obrigatória (16) e educação extra-escolar (12). No que diz respeito à área da habitação temos 47 acordos assinados, sendo 30 no âmbito do acesso à habitação, 10 regularização da situação habitacional e 7 no apoio à melhoria do alojamento. Por último, temos a área da formação profissional (16 acordos), dos quais 14 estão integrados na formação profissional especial. Valores Processados pela CLA de Benavente – Agregados Familiares, ano 2002 Meses Total Processado N.º Agregados % 12 Janeiro 46572,29 178 5,1 Fevereiro 32289,16 177 5,2 Março 26330,57 173 5,2 Abril 30507,88 171 5,2 Maio 12683,58 60 1,8 Junho 12553,05 60 1,9 Julho 32289,16 169 4,9 Agosto 34623,59 177 5,5 Setembro 42492,28 168 5,2 Outubro 46582,11 172 5,4 Novembro 35809,43 174 5,5 Dezembro 39439,64 177 5,5 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de RSI e outras Prestações Sociais – Relatório de Evolução Da análise do quadro verificamos que o mês de Outubro foi o mês onde se processaram mais valores ( 46 582,11 €). O Mês de Junho foi o que apresentou valores processados mais baixos ( 12 553,05 €). Os restantes valores oscilam entre os 46 572,29 € (mês de Janeiro) e os 12 687,58 € (mês de Maio). 12 Percentagem em relação ao total do Distrito de Santarém Conselho Local de Acção Social de Benavente 98 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Em relação ao n.º de agregados familiares apoiados, verificamos que em Janeiro foram 178, em Fevereiro, Agosto e Dezembro 177, Novembro 174, Março 173, Outubro 172, Abril 171, Julho 169, Setembro 168, Maio e Junho 60 agregados. ANO 2003 Nota: relativamente aos Acordos de Inserção ainda não existem dados disponíveis uma vez que o seu tratamento estatístico processa-se no final do ano 2003. Valores Processados pela CLA de Benavente – Agregados Familiares, ano 2003 Meses Total Processado N.º Agregados % 13 Janeiro 33807,12 176 5,2 Fevereiro 51731,74 182 6,2 Março 49172,54 193 5,6 Abril 51142,37 202 5,7 Maio 42529,82 200 5,3 Junho 46527,66 200 6,6 Julho 40621,83 202 5,4 Agosto 42705,54 200 6,3 Setembro 37963,55 188 5,8 Outubro 47429,7 187 6,6 Novembro 34060,78 177 5,6 Dezembro Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de RSI e outras Prestações Sociais – Relatório de Evolução Podemos afirmar que os valores oscilam entre 51 731,74 € e 33 807,12 €. O mês de Fevereiro foi o mês com valores processados mais elevados (51 731,46 €), segui-se o mês de Abril (51 142,37 €), Março (49 172,54 €), Outubro (47 429,40 €), Junho (46 13 Percentagem em relação ao total do Distrito de Santarém Conselho Local de Acção Social de Benavente 99 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente 527,66 €), Agosto (42 705,54 €), Maio (42 529,82 €), Julho (40 621,83 €), Setembro (37 963,55 €), Novembro (34 060,78 €) e Janeiro (33 807,12 €). Relativamente ao n.º de agregados familiares, verificamos que foram os meses de Abril e Julho que apresentaram um maior n.º de famílias (202), segue-se os meses de Maio, Junho e Agosto com 200 apoios, Março 193, Setembro 188, Outubro 187, Fevereiro 182, Novembro 177 e Janeiro 176. Conselho Local de Acção Social de Benavente 100 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F 1.3. EMAT – Equipa Multidisciplinar de Assessoria aos Tribunais, ano 2002/03 Esta equipa é regulamentada por Lei e intervém em matéria de competência na área da Infância/Juventude, no que concerne à execução, acompanhamento das medidas de promoção e protecção, atribuídas pelos Tribunais, de acordo com a Lei 147/99, de 1 de Setembro. É uma equipa multidisciplinar, constituída por técnicos da área de Serviço Social, Psicologia e Direito e intervém na área geográfica de âmbito distrital. Medidas de Promoção e Protecção 2002 2003 TOTAL Entrados 15 5 20 Em acompanhamento 9 5 14 Processos Promoção e Protecção Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém - UPSC/Núcleo de Apoio Técnico Em 2002, dos 15 processos entrados, 9 foram objecto de acompanhamento. Em 2003, entraram 5 novos processos e continuam em acompanhamento os 9 do ano anterior e os 5 de 2003. Dos 20 processos entrados 14 estão a ser acompanhados pela EMAT. Conselho Local de Acção Social de Benavente 101 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F 1.4. Estabelecimentos Lucrativos, ano 2002/03 14 Infância/ Juventude Valências População Idosa Jardim de Infância Freguesias Benavente 0 0 Samora Correia 2 0 Santo Estevão 0 1 15 2 1 TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social de Cidadania / Núcleo de Cooperação e Respostas Sociais No que diz respeito à valência da População idosa, existem 2 estabelecimentos lucrativos, na freguesia de Samora Correia. Relativamente à valência da Infância/Juventude (Jardim de Infância) existe um processo de licenciamento em curso para a freguesia de Santo Estevão. 14 15 Estabelecimentos lucrativos identificados e sinalizados pelos serviços da Segurança Social Encontra-se em processo de licenciamento, no CDSSS de Santarém Conselho Local de Acção Social de Benavente 102 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F1.5. Famílias de Acolhimento INTRODUÇÂO A Família de Acolhimento Não Natural é entendida como resposta social regulamentada por lei, em meio familiar não natural, que responde às necessidades humanas básicas, à segurança, protecção, afecto e desenvolvimento global. É uma resposta temporária, num processo de definição de projecto de vida das crianças. A Família de Acolhimento responde como prestação de serviços à Segurança Social auferindo um valor legislado enquanto resposta de prestação de serviço/manutenção da criança. A Família de Acolhimento Natural é entendida como medida em meio natural de vida- em família biológica alargada, que responde e assegura as necessidades humanas básicas da criança/jovem, sem protecção, segurança, afecto e desenvolvimento global. A Família de Acolhimento Natural em situação de avaliação diagnóstica sócio-económica desfavorável recebe prestação pecuniária da Segurança Social, de valor legislado, enquanto “subsídio de manutenção da criança”. Famílias de Acolhimento – Medida de Promoção e Protecção / Resposta Social Tipologia das Famílias N.º de Famílias/Acolhimento N.º Crianças / Acolhidas Família Acolhimento Não Natural 1 1 Família Acolhimento Natural 5 19 6 20 TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS- UPSC / NCAT – Equipa EAFA (Equipa de Adopção e Famílias de Acolhimento) Existem 6 famílias de acolhimento, das quais 5 são de acolhimento natural. Nessas 6 famílias encontram-se acolhidas 20 crianças, das quais 19 estão, precisamente, nas Conselho Local de Acção Social de Benavente 103 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente famílias de acolhimento natural e apenas 1 encontra-se inserida numa família de acolhimento não natural. Processos de Adopção Candidaturas a adoptantes N.º Candidaturas Candidaturas com aprovadas processo em curso 16 10 6 2 1 1 18 11 7 Inscrições Tipologia das famílias Casal Pessoa isolada TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS- UPSC / NCAT – Equipa EAFA (Equipa de Adopção e Famílias de Acolhimento) Das 18 famílias inscritas e candidatos a adoptantes, 11 encontram-se aprovadas e 7 estão em apreciação. Tipologia das famílias Categoria Processos de Adopção N.º Processos Concluídos N.º Processos em curso Tipologia das Famílias Casal 4 - Pessoa Isolada - - Fonte: ISSS/CDSSS/UPSC – NCAT - Equipa EAFA – Equipa de Adopções e Famílias de Acolhimento Os 4 processos a adopção estão concluídos e os candidatos são casais, não havendo, assim, nenhuma pessoa isolada com processo de adopção a decorrer ou concluído. Conselho Local de Acção Social de Benavente 104 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F1.6. Acção Social Geral F1.6.1- Atendimentos ANO 2002 Atendimentos Acção Social Concelho Benavente 1º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre Total de 4.º Trimestre 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 utentes 171 67 67 0 0 0 109 97 97 107 97 97 389 Fonte: ISSS/CDSSS Santarém – UPSC/Núcleo de Coordenação e Apoio Técnico LEGENDA: 1- Número Total de Atendimentos 2- Número de Utentes que se deslocaram ao serviço 3- Média de Utentes que se deslocaram ao serviço Em 2002 foram realizados 389 atendimentos. No 1º trimestre ocorreram 171, sendo 67 as pessoas/utentes que se deslocaram ao serviço. No 2.º trimestre não houve registo de atendimentos. No 3.º e 4.º trimestres, o n.º de utentes foi precisamente o mesmo 107 e deslocaram-se ao serviço 97 pessoas/utentes. Conselho Local de Acção Social de Benavente 105 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Pedidos Apresentados Ad. Eq. Econ. Habit. Emp. Saúde Educação Inf./Orientação RMG Outros Total 12 4 3 111 Serviços Benavente 86 0 0 1 0 5 Fonte: ISSS/CDSSS Santarém – UPSC/Núcleo de Coordenação e Apoio Técnico Dos pedidos apresentados, a maior incidência reporta-se aos económicos (86), seguidos de Informação e Orientação (12), admissão a equipamentos e serviços (5), RMG (4), Outros (3), Saúde (1). Os pedidos de habitação, Emprego, Saúde e Educação não registaram quaisquer valores uma vez que existem serviços próprios, com competências especificas, nestas áreas. Problemáticas Diagnosticadas São decorrentes do atendimento, permitindo aos técnicos elaborar um diagnóstico sobre as problemáticas subjacentes ao pedido do utente, verificando-se que nem sempre as problemáticas diagnosticadas correspondem ao pedido inicial. Tipologia N.º Económicas 123 Inserção Profissional 10 Saúde 22 Habitacionais 4 Educação 0 Protecção Social 5 Pessoais 8 Familiar 8 Outras 0 TOTAL 178 Fonte: ISSS/CDSSS Santarém – UPSC/Núcleo de Coordenação e Apoio Técnico Conselho Local de Acção Social de Benavente 106 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Das problemáticas identificadas as que aparecem com mais frequência, são as económicas (123), seguidas pelas problemáticas relacionadas com problemas de saúde (22), depois temos as que dizem respeito à inserção profissional (10), as pessoais e familiares (8) cada, a protecção social (5) e as habitacionais (4). A educação e Outras não registaram quaisquer referências. Respostas Dadas Tipologia N.º Apoio Económico * 16 Encaminhamento * Equipamentos e Serviços * Acompanhamento Psicossocial * Informação/Orientação * RSI * Outras * TOTAL * Fonte: ISSS/CDSSS Santarém – UPSC/Núcleo de Coordenação e Apoio Técnico Da informação acerca da tipologia é possível afirmar que, da totalidade desta tipificação, em termos de respostas dadas, estas, correspondem aos aspectos económicos seguidas das informações/orientações. O encaminhamento/colocação em equipamentos e serviços prende-se com as seguintes respostas: ¾ Lar idosos; ¾ Acolhimento familiar em família natural; ¾ Escola/Ensino Básico; ¾ Outros; 16 Não é possível quantificar uma vez que os dados disponíveis dizem respeito à globalidade do Distrito Conselho Local de Acção Social de Benavente 107 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente ¾ Acompanhamento para alcoólicos; ¾ Centro de acolhimento e acompanhamento psicossocial ¾ Creche; ¾ Acolhimento familiar ¾ Apoio domiciliário; ¾ Colónia de férias ¾ Hospital de retaguarda; ¾ Hospital de dia; ¾ Centro de reabilitação para pessoas com deficiência. ANO 2003 Atendimento Comunitário (Janeiro a Novembro de 2003) Freguesia N.º Benavente 333 Samora Correia 452 TOTAL 785 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC – Centro Territorial Ribatejo Sul Pela análise do quadro, podemos afirmar que foram realizados mais atendimentos na freguesia de Samora Correia (542) do que na freguesia de Benavente (333). Conselho Local de Acção Social de Benavente 108 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F1.6.2- Ajudas Técnicas Protocolo de cooperação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social Relatório de Atribuição de Ajudas Técnicas, ano 2002 Tipo de Ajuda e n.º de Pedidos Total Processos Total Pecuniário 25 4589,28 € Cama Articulada Elevador (1) Colchão Anti-escara(2) Fraldas(8) Óculos(7) Cadeira de Rodas(2) Prótese Dentária(2) Colchão (1) Cama com Colchão(1) Aparelho Auditivo(1) Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – Unidade de Protecção Social e Cidadania /Centro Territorial de Ribatejo Sul Em 2002 foram 25 atribuídos 25 pedidos de Ajudas Técnicas com um total pecuniário de 4589,28 €. As ajudas solicitadas foram as fraldas (8), os óculos (7), colchão Anti-escara, cadeira de rodas e prótese dentária com dois pedidos cada, cama articulada com elevador, colchão, cama com colchão, aparelho auditivo 1 pedido cada. Conselho Local de Acção Social de Benavente 109 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Relatório de Atribuição de Ajudas Técnicas, ano 2003 17 Tipo de Ajuda Total dos Processos Total Pecuniário Cama Articulada Elevador Colchão Anti-escara Fraldas Óculos 23 Cadeira de Rodas Prótese Dentária Cama com Colchão Aparelho Auditivo Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – Unidade de Protecção Social e Cidadania /Centro Territorial de Ribatejo Sul F1.6.3- Subsídios a Indivíduos/Famílias Categoria N.º Indivíduos/Famílias Total/Valor Processados Ano Apoiadas 2002 66 8 660 € 2003 35 3 970 101 12 630 € TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – Unidade de Protecção Social e Cidadania /Centro Territorial de Ribatejo Sul Em 2002 e 2003 foram apoiadas, na totalidade, 101 famílias/indivíduos e o valor processado foi de 12 630 €. Em 2002, foram apoiadas 66 família/indivíduos e o valor processado foi 8 660 €. Em 2003 foram apoiadas 35 famílias/indivíduos e foram processados 3 970 €. 17 Processo em curso para avaliação e atribuição no final do ano 2003 Conselho Local de Acção Social de Benavente 110 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Toxicodependência Indivíduos Apoiados, ano 2002 N.º Indivíduos/Famílias Apoiadas Ano 2002/Meses Total/Valor Processado Janeiro 18 2247 € Fevereiro 19 2400 € Março 20 2960 € Abril 22 2550 € Maio 15 560 € Junho 21 2550 € Julho 25 2590 € - -- Setembro 20 2739,30 € Outubro 27 3565 € Novembro 22 3230 € Dezembro 21 2139,60 € Agosto TOTAL 27 530,90 € Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC – Centro Territorial Ribatejo Sul Dos indivíduos/famílias apoiadas mensalmente, o maior n.º ocorrido registou-se em Outubro (27), os restantes o n.º da famílias/indivíduos varia entre os 25 e os 15 (mês de Maio). O total de processamentos foi de 27 350, 90 € e os valores variam entre 3565 € (valor máximo), processado no mês de Outubro e 560 € (valor mínimo), processado no mês de Maio. Conselho Local de Acção Social de Benavente 111 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Tipologia dos apoios concedidos – ano 2002 Assistência medicamentosa N.º Alojamento Alimentação N.º Isolados 2 5 Pagamento de Mensalidades Instituições toxicodependência N.º 5 Famílias 7 10 9 15 Tox. Fam. Apoiado TOTAL Transportes N.º Outros N.º TOTAL N.º 1 3 16 9 6 2 34 14 7 5 50 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul Dos 50 apoios concedidos 34 foram distribuídos às famílias e 16 a indivíduos. Do tipo de apoio concedido, 15 foram para colmatar situações no âmbito do alojamento e alimentação, 14 destinados ao pagamento de mensalidades a Instituições da toxicodependência, 9 para assistência medicamentosa, 7 para transportes e 5 para outros fins. Caracterização dos indivíduos apoiados – ano 2002 Sexo Estado Civil Grupo Etário M F Cas. Solt. U. Facto Filhos Viúvo Com Habilitações Literárias Sem S/ Escol. escola. Obrig. Sec. Univ. 1 2 Até 15 15-19 1 20-24 6 25-29 30-34 1 2 1 1 1 8 8 5 1 5 6 7 6 6 1 5 12 3 6 35-39 1 40-44 2 1 45-49 1 1 24 6 4 1 1 1 1 1 12 1 1 2 1 1 + 50 TOTAL 8 22 4 10 22 1 27 1 3 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul Conselho Local de Acção Social de Benavente 112 Tecn. Prof. Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Foram apoiados 32 indivíduos, dos quais 24 são do sexo feminino e 8 do sexo masculino. Desses indivíduos, 22 são solteiros, 6 casados e 4 vivem em união de facto. 22 não têm filhos e 27 tem a escolaridade obrigatória, 3 o ensino universitário, 1 não sem escolaridade e 1 o ensino secundário. Indivíduos Apoiados, ano 2003 N.º Indivíduos/Famílias Apoiadas Ano 2003/Meses Total/Valor Processado Janeiro 20 2779 € Fevereiro 20 2643 € Março 20 2685 € Abril 14 1895 € 18 Maio 17 2665 € Junho 18 2415 € 19 Julho 15 2235 € 20 Agosto 14 2060 € Setembro 15 2115 € Outubro 17 2561 € 21 Novembro 17 2430 € 22 Dezembro -- -- € TOTAL 26 484 € Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC – Centro Territorial Ribatejo Sul O maior número de indivíduos/famílias apoiadas foi de 20, por mês e este registo ocorreu nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, em Junho foram apoiadas 18 indivíduos/famílias. Nos restantes meses os valores oscilam entre os 17 (meses de Maio, Outubro e Novembro) e os 14 (mês de Abril). 18 Não foi processado Não foi processado 20 Não foi processado 21 Aguarda processamento 22 Aguarda processamento 19 Conselho Local de Acção Social de Benavente 113 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Dos valores processados, convém sublinhar que, nos meses de Abril, Junho e Julho os valores propostos não foram processados e os valores correspondentes aos meses de Outubro e Novembro aguardam processamento. Do total de 26 484 € processado o efectivamente pago é 14 947 €. Tipologia dos apoios concedidos – ano 2003 23 Pagamento de Tox. Assistência Alojamento Mensalidades Fam. medicamentosa Alimentação Instituições Apoiado N.º N.º toxicodependência Transportes Outros TOTAL N.º N.º N.º N.º Isolados Famílias TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul 23 Os dados ainda não estão disponíveis. Estão em fase de avaliação no final do ano 2003 Conselho Local de Acção Social de Benavente 114 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Caracterização dos indivíduos apoiados – ano 2003 24 Sexo Estado Cívil Grupo Etário M F Cas. Solt. U. Facto Filhos Viúvo Com Sem Habilitações Literárias S/ Escol. escola. Obrig. Sec. Univ. Até 15 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 + 50 TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul 24 Os dados ainda não estão disponíveis, pois, encontra-se em curso a avaliação dos mesmos Conselho Local de Acção Social de Benavente 115 Tecn. Prof. Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Subsídios HIV Indivíduos Apoiados, ano 2002 N.º Indivíduos/Famílias Apoiadas Ano 2002/Meses Total/Valor Processado Janeiro 25 4041 € Fevereiro 35 6895 € Março 33 6000 € Abril 35 6030 € Maio 28 5260 € Junho 31 5930 € Julho 34 6500 € Agosto 18 2780 € Setembro 21 3346,60 € Outubro 34 5950 € Novembro 25 2904,20 € Dezembro 35 4659,60 € TOTAL 60 296,40 € Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC – Centro Territorial Ribatejo Sul O maior número de indivíduos/famílias apoiados, por mês, foi de 35. Estes valores registaram-se nos meses de Fevereiro e Dezembro. O número mais baixo foi de 18 indivíduos/famílias e ocorreu no mês de Agosto. O valor processado, na totalidade do ano, foi de 60 296,40 €, sendo o valor mais elevado de 6895 € e foi processado no mês de Fevereiro. O valor mais baixo foi de 2780 € e foi processado no mês de Agosto. Conselho Local de Acção Social de Benavente 116 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Tipologia dos apoios concedidos – ano 2002 Fam. Apoiado Assistência medicamentosa Alojamento Alimentação Transportes Outros TOTAL N.º N.º N.º N.º N.º N.º Isolados 18 3 20 1 7 49 Famílias 25 12 27 12 22 98 43 15 47 13 29 147 TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul Dos 147 apoios concedidos 98 foram distribuídos às famílias e 49 a indivíduos. Do tipo de apoio concedido, 47 foram para colmatar situações no âmbito da alimentação, 43 destinados ao à assistência medicamentosa, 29 para outros fins, 15 para alojamento e 13 para transporte. Conselho Local de Acção Social de Benavente 117 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Caracterização dos indivíduos apoiados- ano 2002 Grupo Sexo Via do contágio Situação Profissional Etário M F Toxic. Hemofilia Outras Desemp. Empreg. Estudante Beneficiário de outros sistemas de apoio Sub. Pensão Desemp. Social RMG Pensão/Reforma Outros 0 –11 1–4 5–9 10- 14 15 – 19 20 – 24 2 1 2 1 2 2 25 – 29 10 2 10 2 4 8 30 –34 11 3 14 7 6 35 –39 9 8 6 3 40 – 44 3 3 1 2 45 – 49 5 3 2 3 50 – 59 1 1 1 2 2 1 1 1 2 1 10 1 13 1 7 1 1 1 2 3 2 2 60 – 64 + 65 TOTAL 41 7 40 8 22 26 1 1 5 3 38 Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul Conselho Local de Acção Social de Benavente 118 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Foram apoiados 48 indivíduos, dos quais 41 são do sexo masculino e 7 do sexo feminino. A via de contágio para 44 indivíduos foi através dos consumos de estupefacientes e 8 foi por outras vias. No que diz respeito à situação profissional, 26 indivíduos encontram-se empregados e 22 em situação de desemprego. Desses indivíduos 38 encontram-se a beneficiar de outros sistemas de apoio não especificados, 5 são beneficiários da medida de Rendimento Mínimo Garantido, 3 são pensionistas/reformados, 1 recebe subsídio de desemprego e outro recebe pensão social. Indivíduos Apoiados, ano 2003 N.º Indivíduos/Famílias Apoiadas Ano 2003/Meses Total/Valor Processado Janeiro 28 5330 € Fevereiro 25 3670 € Março 33 4650 € 25 -- -- € Maio 30 3175 € Junho 30 5240 € Julho 26 3730 € Agosto 26 3865 € Setembro 28 4390 € 29 4390 € 27 4115 € Abril Outubro 26 Novembro 27 Dezembro -- € TOTAL (efectivamente pago) 42 555 € Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC – Centro Territorial Ribatejo Sul O maior número de indivíduos/famílias apoiados, por mês, foi de 33. Este valor registou-se no mês de Março. O número mais baixo foi de 25 indivíduos/famílias e ocorreu no mês de Fevereiro. 25 Não foi processado Aguarda processamento 27 Aguarda processamento 26 Conselho Local de Acção Social de Benavente 119 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente O valor processado, na totalidade do ano, foi de 42 555 €, sendo o valor mais elevado de 5330 € e foi processado no mês de Janeiro. O valor mais baixo foi de 3175 € e foi processado no mês de Maio. Tipologia dos apoios concedidos – ano 2003 28 Fam. Apoiado Assistência medicamentosa N.º Alojamento Alimentação Transportes Outros TOTAL N.º N.º N.º N.º N.º Isolados 18 3 20 1 7 49 Famílias 25 12 27 12 22 98 43 15 47 13 29 147 TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul 28 Os dados ainda não estão disponíveis, pois, encontra-se em curso a avaliação dos mesmos Conselho Local de Acção Social de Benavente 120 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Caracterização dos indivíduos apoiados- ano 2003 29 Grupo Etário Sexo M F Toxic. Via do contágio Hemofilia Outras Situação Profissional Desemp. Empreg. Estudante Sub. Desemp. Beneficiário de outros sistemas de apoio Pensão RMG Pensão/Reforma Outros Social 0 –11 1–4 5–9 10- 14 15 – 19 20 – 24 25 – 29 30 –34 35 –39 40 – 44 45 – 49 50 – 59 60 – 64 + 65 TOTAL Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém – UPSC/Centro Territorial Ribatejo Sul 29 Os dados ainda não estão disponíveis, pois, encontra-se em curso a avaliação dos mesmos Conselho Local de Acção Social de Benavente 121 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente PCCAC – Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados Programa de operacionalização concelhia com o acordo/colaboração com as instituições (IPSS) que se candidataram a instituições mediadoras – instituições que colaboram na operacionalização do programa, sendo responsáveis pelo armazenamento, pela gestão e controle e distribuição dos produtos. No concelho existem duas instituições mediadoras: a Santa Casa da Misericórdia de Benavente, que apoia nas freguesias Benavente, Santo Estevão e Barrosa e a Fundação Padre Tobias que apoia na freguesia de Samora Correia e os lugares periféricos. Critérios de elegibilidade dos beneficiários (aprovado por Despacho de 6/02/1996): -Indivíduos/famílias com as seguintes situações: Baixo rendimento do agregado familiar; Desemprego prolongado; Situações de prisão, morte, doença, separação e abandono; Pensionistas do regime não contributivo; N.º de pessoas do agregado familiar; Situação de catástrofe. Concelho de Benavente: Famílias/Indivíduos abrangidos pelo PCCAC – ano 2002 Famílias – 522 Indivíduos - 1388 Famílias/Indivíduos abrangidos pelo PCCAC – ano 2003 Famílias – 583 Indivíduos - 1502 Conselho Local de Acção Social de Benavente 122 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F1.7. IPSS - Núcleo de apoio às Instituições Relação das Instituições com acordo de cooperação Área Funcional : IDOSOS Instituição Valência Acordo Capacidade Centro Bem Estar Social Padre Tobias / Samora Apoio Domiciliário 60 60 Correia Centro de Dia 60 60 Lar de Idosos 60 60 Centro Dia 45 45 Apoio Domiciliário 10 20 Apoio Domiciliário 35 35 Centro Dia 20 30 Lar Idosos 46 46 CATEI 30 15 15 Centro Bem Estar Social de Santo Estevão Santa Casa da Misericórdia de Benavente Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social e Cidadania/Núcleo de Cooperação e Respostas Sociais Existem três instituições na área da população idosa que estabeleceram acordo de cooperação com o ISSS / CDSSS. São o Centro de Bem Estar Social Padre Tobias / Samora Correia, o Centro Bem Estar Social de Santo Estevão e a Santa Casa da Misericórdia de Benavente. As valências são o apoio domiciliário, centro de dia, lar para idosos e CATEI. O Centro de Bem Estar Social Padre Tobias, para todas as valências, tem capacidade para 60 utentes e tem também acordos para os mesmos 60 utentes. O Centro de Bem Estar Social de Santo Estevão, ao nível do apoio domiciliário, tem capacidade para 20 utentes mas só tem acordo para 10 idosos. 30 Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Idosos Conselho Local de Acção Social de Benavente 123 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente A Santa Casa da Misericórdia de Benavente, ao nível do apoio domiciliário, tem capacidade para 35 utentes e tem os mesmos acordos; para a valência de Lar tem capacidade para 46 e tem os mesmos acordos; para CATEI tem capacidade para 15 e os mesmos acordos; para o Centro de Dia tem capacidade para 30 idosos e tem acordo para 20 utentes. Área Funcional: POPULAÇÃO DEFICIENTE Instituição Valência 31 Acordo Capacidade CAO 32 15 60 CRIB – Centro de recuperação Infantil de Benavente Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social e Cidadania/Núcleo de Cooperação e Respostas Sociais O CRIB é a instituição que, na área da deficiência, tem acordo de cooperação com o CDSSS , na valência de CAO. O CRIB tem capacidade para 60 utentes e tem acordo para 15. Área Funcional : INFÂNCIA Instituição Valência Acordo Capacidade Centro Bem Estar Social Padre Tobias / Samora Creche 93 93 Correia Jardim Infância 75 75 Creche 35 35 Jardim Infância 75 75 A. T. L. com almoço 60 60 A. T. L. sem almoço 80 80 Creche e Jardim de Infância de Benavente AEA – Associação de Desenvolvimento Integrado da Criança Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social e Cidadania/Núcleo de Cooperação e Respostas Sociais 31 32 inicio de actividade da valência, em Setembro de 2003, nas novas instalações Centro de Actividades Ocupacionais Conselho Local de Acção Social de Benavente 124 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Na área da infância, existem três instituições que têm acordo de cooperação com o CDSSS, são o Centro de Bem Estar Social Padre Tobias, A Creche e Jardim de Infância de Benavente e o AEA. As valências são Creche, Jardim de Infância, A. T. L. com e sem almoço. O Centro Bem Estar Social Padre Tobias tem acordo para 93 crianças na valência creche e tem a mesma capacidade, na valência jardim de infância tem acordo para 75 e tem a mesma capacidade. A Creche e Jardim de Infância de Benavente tem acordo para 35 crianças na valência creche e tem a mesma capacidade, para a valência jardim de infância tem acordo para 75 e tem a mesma capacidade e para a valência ATL com almoço tem acordo para 60 e tem a mesma capacidade. A AEA tem a valência ATL sem almoço e tem acordo e capacidade para 80 crianças. Área Funcional: TOXICODEPENDENCIA Instituição Associação SERVIR Valência 33 Acordo Capacidade Equipa de Apoio Social Directo Fonte: ISSS/CDSSS de Santarém- Unidade de Protecção Social e Cidadania/Núcleo de Cooperação e Respostas Sociais Na área da toxicodependência, a Associação Servir tem acordo com o ISSS/CDSSS de Santarém na valência de Equipa de Apoio Social Directo. 33 Proposta ao ISSS/CDSSS de Santarém. Encontra-se em Orçamento de Programa (OP) 2003, na valência referenciada. Aguarda-se despacho superior para integrar o orçamento corrente e efectuar acordo de cooperação. Conselho Local de Acção Social de Benavente 125 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F2. Câmara Municipal de Benavente F2.1. Crianças apoiadas financeiramente – Boletins de Carência Pode observar-se, nos quadros seguintes, dados relativos à atribuição de subsídios nos quatro agrupamentos de Escolas que fazem parte do concelho de Benavente. Ano 2002/2003 Agrupamento de Escolas de Samora Correia N.º alunos Escalão A 123 Escalão B 19 Indeferidos 20 Subsídio para livros e material escolar 109 Equipamento para a chuva 10 Fonte :Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Agrupamento de Escolas do Porto Alto N.º alunos Escalão A 42 Escalão B 5 Indeferidos 21 Subsídio para livros e material escolar 46 Equipamento para a chuva 3 Fonte :Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 126 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Agrupamento de Jardins e Escolas de Benavente N.º alunos Escalão A 80 Escalão B 16 Indeferidos 21 Subsídio para livros e material escolar 86 Equipamento para a chuva 7 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Agrupamento de Escolas Duarte Lopes de Benavente N.º alunos Escalão A 38 Escalão B 9 Indeferidos 11 Subsídio para livros e material escolar 46 Equipamento para a chuva 12 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 127 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente 2002/2003 Escalão A Escalão B Alunos pagam 0,47 € por Subsídio de Alimentação Refeição gratuita refeição e a CMB comparticipa com 0,75 € Subsídio para Livros e Material 65,00 € Escolar a) 43,00 € Apenas se destina a alunos que percorram a pé 1,5 km ou mais, no percurso casa/escola Subsídio para Equipamento contra Chuva b) Equipamento é constituído por uma capa com capuz e botas apropriadas, concedido gratuitamente e adquirido pela Escola, não devendo ultrapassar os 60,00 € Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 128 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Ano 2003/2004 Agrupamento de Escolas de Samora Correia N.º alunos Escalão A 124 Escalão B 20 Indeferidos 42 Subsídio para livros e material escolar 144 Equipamento para a chuva 24 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Agrupamento de Escolas do Porto Alto N.º alunos Escalão A 44 Escalão B 7 Indeferidos 27 Subsídio para livros e material escolar 51 Equipamento para a chuva 0 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Agrupamento de Jardins e Escolas de Benavente N.º alunos Escalão A 65 Escalão B 14 Indeferidos 27 Subsídio para livros e material escolar 79 Equipamento para a chuva 15 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 129 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Agrupamento de Escolas Duarte Lopes de Benavente N.º alunos Escalão A 33 Escalão B 8 Indeferidos 21 Subsídio para livros e material escolar 41 Equipamento para a chuva 3 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social 2003/2004 Escalão A Escalão B Alunos pagam 0,63 € por Subsídio de Alimentação Refeição gratuita refeição e a CMB comparticipa com 0,85 € Subsídio para Livros e Material 68,00 € Escolar a) 45,00 € Apenas se destina a alunos que percorram a pé 1,5 km ou mais, no percurso casa/escola Subsídio para Equipamento contra Chuva b) Equipamento é constituído por uma capa com capuz e botas apropriadas, concedido gratuitamente e adquirido pela Escola, não devendo ultrapassar os 62,50 € Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Da análise dos quadros apresentados conclui-se que, nos quatro agrupamentos de Escolas, o número de alunos subsidiados dos dois escalões se manteve semelhante nos dois períodos (2002/2003 e 2003/2004). Apenas no Agrupamento de Jardins e Escolas Conselho Local de Acção Social de Benavente 130 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente de Benavente se verifica uma diferença maior no escalão A, que reduziu de 80 para 65 alunos. Relativamente ao número de Indeferidos, nos quatro Agrupamentos de Escolas, só diminuiu no Agrupamento de Escolas de Samora Correia, tendo aumentado nos restantes. Por fim, os subsídios para livros e material escolar e equipamentos para a chuva, registaram uma diminuição geral, com excepção do Agrupamento de Escolas de Samora Correia, no qual houve um aumento significativo. Conselho Local de Acção Social de Benavente 131 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F2.2. Bolsas de Estudo 2002/2003 Os processos de candidatura a Bolsas de Estudo são analisados através dos documentos exigidos e constantes em cada processo e de uma entrevista individualizada, realizada a cada candidato, onde são focados aspectos relativos à situação profissional dos progenitores, bens imóveis, despesas fixas mensais, despesas com a educação do candidato e os indicadores de qualidade de vida, entre outros aspectos São agora apresentados os dados relativos aos candidatos a Bolsas do Ensino Superior e Secundário no ano 2002/2003 Ensino N.º Candidatos Secundário 32 Superior 6 TOTAL 38 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Ensino Superior Escalão N.º Candidatos que obtiveram Bolsa Total Custos 1º Escalão 5 4500 € 2º Escalão 16 11200 € 3º Escalão 8 4000 € 29 19700 € TOTAL Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Excluídos – 3 candidatos (Capitação superior ao valor do Salário Mínimo Nacional) Ensino Secundário N.º Candidatos que obtiveram Bolsa Total Custos 6 1980 € Valor único proposto – 330 € Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 132 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Total custos Ensino Secundário e Superior Ensino Montante Superior 19700 € Secundário 1980 € TOTAL 21680 € Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social F2.3. Passeios da Terceira Idade Com os objectivos de fomentar o intercâmbio sociocultural, quebrando o isolamento dos idosos e reformados do concelho, bem como possibilitar momentos de lazer e convívio e proporcionar-lhes alegria e bem estar social, tornando-os membros activos e participativos, a Câmara Municipal de Benavente em parceria com as Juntas de Freguesia do município tem promovido a realização de Passeios da Terceira Idade entre os meses de Julho a Novembro, contando com a calendarização de dois itinerários. Estes são pensados de modo a proporcionar um conhecimento mais alargado da realidade cultural do país e são destinados a todos os idosos e reformados do concelho. Em 2002, os destinos escolhidos foram Aveiro e a Barragem do Alqueva – Aldeia da Luz. Em 2003, os participantes puderam visitar, entre outros locais, o Palácio de Queluz, Praia das Maçãs, Boca do Inferno, Aquário Vasco da Gama e Mosteiro dos Jerónimos; o segundo itinerário destinou-se à visita das Minas de Sal Gema de Rio Maior, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche e Alfeizerão. Vejamos o número de participantes nesta iniciativa, distribuídos por freguesia: Conselho Local de Acção Social de Benavente 133 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente 2002 2003 Barrosa 111 75 Benavente 746 735 Samora Correia 991 875 Santo Estêvão 268 252 TOTAL 2116 1937 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social F2.4. Colónia Balnear da Nazaré Desde há alguns anos a esta parte, a Câmara Municipal de Benavente tem proporcionado a algumas crianças desfavorecidas do concelho a oportunidade de participarem numa colónia balnear – Nazaré. Esta iniciativa destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, que frequentem o 1.º ciclo do ensino básico. São seleccionadas através do referimento das escolas e da análise da real situação sócio - económica do agregado familiar. Entre 2002 e 2003, participaram neste projecto 26 crianças: 2002 2003 Benavente 3 6 Samora Correia 9 8 TOTAL 12 14 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 134 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente À semelhança das crianças, também os idosos têm podido participar nesta iniciativa: 2002 2003 Benavente 3 2 Samora Correia 3 2 Santo Estêvão 3 2 TOTAL 9 6 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social F2.5. Projecto “Mexa-se Melhor” O “Mexa-se Melhor” é um projecto de ocupação de tempos livres/ convívio e de actividades desportivas promovido pela Câmara Municipal de Benavente, destinado a todos os idosos e reformados do concelho. Tem como principais objectivos: - fomentar as oportunidades de socialização e convívio; - promover a confiança pessoal; - desenvolver a independência funcional e suscitar um sentido geral de bem estar; - fomentar a prática do exercício físico como parte integrante da vida social do idoso. O projecto teve a sua génese no ano lectivo 2002/2003, com a formação de uma turma de natação na freguesia de Benavente composta por 12 participantes. No ano lectivo 2003/2004, foram formadas 3 turmas em Benavente e 2 em Samora Correia, perfazendo um total de 65 participantes, como se pode observar na seguinte tabela: Conselho Local de Acção Social de Benavente 135 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente 2002/2003 2003/2004 Benavente 12 38 Samora Correia 0 27 TOTAL 12 65 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Relativamente às outras acções contempladas no projecto, estão-se a tomar diligências no sentido de serem formadas turmas de ginástica geriátrica e a dinamização de ateliers de bordados, artesanato e pintura. F2.6. Verão Activo – Actividades de Verão O “Verão Activo – Actividades de Verão” é um projecto que se realiza anualmente no mês de Agosto e consiste na dinamização de várias actividades lúdico – pedagógicas, por forma a ocupar o tempo livre das crianças durante este mês de férias lectivas. Destina-se a todas as crianças residentes no município, com idades compreendidas entre o 6 e os 12 anos, sendo que o número máximo de participantes por semana é de 25 34. No quadro seguinte, pode-se observar a distribuição do número de crianças participantes, por freguesia: 2002 2003 Barrosa 0 0 Benavente 51 78 Samora Correia 21 24 Santo Estêvão 8 4 TOTAL 80 106 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social 34 Inicialmente, o número semanal era de 20 crianças, tendo-se alargado em 2003 para 25. Conselho Local de Acção Social de Benavente 136 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F.2.7. APA – Actividades Pontuais nas Areias O projecto APA (Escola de 1.º Ciclo N.º 2 – Areias) surgiu na sequência de um diagnóstico elaborado em 2001, onde se concluiu que um dos constrangimentos que afectava as crianças residentes neste Bairro da freguesia de Benavente era o facto de não existirem formas de ocupação dos tempos livres após o período de aulas. Iniciou-se a sua aplicação em Dezembro de 2002, repetindo-se mensalmente para todos os anos escolares, e têm sido dinamizadas várias actividades (dinâmicas de grupo, jogos lúdico- pedagógicos, trabalhos manuais) com o intuito de motivar as crianças para uma ocupação do tempo livre de forma organizada, bem como para a aquisição de regras. Número de crianças que participaram nas actividades, no Ano Lectivo 2002/ 2003 Dez/ 02 Jan/ 03 Fev/ 03 Mar/ 03 Abr/ 03 Mai/ 03 Média 22 45 52 38 11 35 53 37 N.º de crianças Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Uma vez que o projecto foi muito bem aceite pelas crianças, encarregados de educação e professores desta escola, no ano lectivo 2003/ 2004 está-se a dar continuidade à aplicação do projecto. Das 67 crianças que frequentam esta escola, apenas 9 ainda não se inscreveram para participar nas actividades. As actividades desenvolvidas este ano revelam uma maior assiduidade dos participantes, sendo que as crianças inscritas para as actividades só não estão presentes em caso de doença. 35 No mês de Abril, as actividades desenvolveram-se no período de férias, pelo que o número de participantes, ao contrário das expectativas, foi reduzido, uma vez que houve um número significativo de crianças que foram passar esta quadra junto de familiares residentes noutras localidades. Conselho Local de Acção Social de Benavente 137 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F2.8. PAE – Projecto de Apoio às Escolas O concelho de Benavente actualmente dispõe de 7 Jardins de Infância e de 10 Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, cuja responsabilidade passa pela autarquia ( Dec. Lei 159/99 de 14 de Setembro). Neste sentido, foi proposto pelas Técnicas Superiores de Psicologia, contratadas, da Câmara Municipal de Benavente, o P.A.E. Este é um projecto que visa o apoio e a avaliação psicológica, em articulação com os agentes educativos dos respectivos estabelecimentos de educação e ensino. A população alvo deste trabalho são as crianças que frequentam os Jardins de Infância e as Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Benavente, com excepção das Escolas EB1 n.º 1 e n.º 2 de Benavente, Jardim de Infância e Escola EB 1 da Barrosa, uma vez que já são assistidas por um técnico de Psicologia da D.R.E.L. – Direcção Regional de Educação de Lisboa. O PAE foi proposto e teve o seu início no ano lectivo 2002/2003, tendo-lhe sido dada continuidade no corrente ano lectivo. Durante o ano lectivo de 2002/2003, o PAE contou com um total de 115 pedidos/razões de referimento de crianças, de todos os estabelecimentos de ensino acima referidos. Dos 115 pedidos para observação de crianças, feitos pelos professores do Ensino Regular e do Ensino Especial, foram observadas e/ou encaminhadas 75 (ver Quadro F2.8.1). Todas as crianças que não foram observadas, no ano lectivo 02/03, por excesso de pedidos, ficaram em lista de espera para o ano lectivo 03/04, constituindo desta forma uma prioridade perante novas solicitações. Conselho Local de Acção Social de Benavente 138 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F2.8.1. PAE no ano lectivo de 2002/2003 Crianças Avaliadas e/ou Total de Pedidos Encaminhadas ano lectivo Estabelecimentos de Educação e Ensino 02/03 J. Inf. de Benavente 4 4 J. Inf. de Benavente – Areias 4 4 J. Inf. de Samora Correia 10 10 J. Inf. do Porto Alto 2 2 J. Inf. de Sto. Estevão 1 1 J. Inf. dos Foros da Charneca 1 1 Esc. EB 1 n.º 1 de Samora Correia 24 13 Esc. EB 1 n.º 2 de Samora Correia 37 16 Esc. EB 1 n.º 1 do Porto Alto 5 5 Esc. EB 1 n.º 2 do Porto Alto 4 4 Esc. EB 1 da Tapada dos Arados 1 1 Esc. EB 1 de Sto. Estevão 11 8 Esc. EB 1 de Vale Carril 5 3 Esc. EB 1 de Almada 7 3 115 75 TOTAL Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social Conselho Local de Acção Social de Benavente 139 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente F2.9. Dinâmica da Divisão Municipal do Desporto, Acção Social e Juventude – Sector de Intervenção Social e Saúde INTRODUÇÃO A Câmara Municipal de Benavente, ao abrigo da Lei 169/99, de 18 de Setembro (que regulamenta o quadro de competências e o regime jurídico de funcionamento dos municípios), com a alteração introduzida pela Lei 5-A/de 02, de 11 de Janeiro e, no âmbito dessas competências, dispõe de uma equipa de técnicos da área do social que actua e intervém tendo em vista o bem estar das populações, em geral e, dos indivíduos, em particular, desempenhando funções especificas inerentes ao quadro de competências expressas no Regulamento Interno da Câmara Municipal de Benavente. A Equipa da Acção Social é composta pelos seguintes Técnicos: - 2 Técnicos Superiores de Sociologia; - 2 Técnicos Superiores de Psicologia - 1 Técnico Superior de Serviço Social; - 1 Técnico Superior de Educação Social; - 1 Técnico Superior de Sociologia estagiário (o estágio termina em Janeiro de 2004). Ao abrigo do art.º 145º do Regulamento Interno, da Câmara Municipal de Benavente, compete, entre outros, o desempenho das seguintes funções: - “atender os munícipes que apresentem problemas (...)” ( alínea a). Este atendimento é desempenhado pela Técnica de Serviço Social e realiza-se na freguesia de Samora Correia e na freguesia de Benavente (comporta os atendimentos das freguesias da Barrosa e Santo Estevão), às quartas-feiras. Conselho Local de Acção Social de Benavente 140 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Atendimentos Freguesia Benavente Samora Correia TOTAL 2002 179 188 367 2003 (Nov.) 184 192 376 TOTAL 363 380 743 Ano Fonte: CMB/DMDASJ- Sector de Intervenção Social e Saúde Pela análise do quadro podemos observar que, nos anos 2002 e 2003, a freguesia com maior número de atendimentos é Samora Correia (380), enquanto que Benavente apresenta 363 registos. Verificando-se uma tendência crescente para o registo de atendimentos, ou seja, em 2002, na freguesia de Benavente registaram-se 179 e em 2003, 184 atendimentos. Na freguesia de Samora Correia, em 2002, registaram-se 188 e em 2003 192 atendimentos aos munícipes. Pedido Apresentado, ano 2002/03 Freguesia Benavente Samora Correia Ajudas Económicas 46 76 Emprego 10 50 Habitação Social 99 120 Material Construção Civil 58 79 RMG/RSI 50 - OUTROS 36 100 55 363 380 Tipo de pedido TOTAL Fonte: CMB/DMDASJ- Sector de Intervenção Social e Saúde 36 São atendimentos que ocorrem em momentos específicos e com uma duração temporal limitada (ex: Boletins de Carências, Bolsas de Estudo, CPCJ, Colónia Balnear da Nazaré, etc) Conselho Local de Acção Social de Benavente 141 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Dos pedidos apresentados, nas duas freguesias, o que regista maior incidência, é o relacionado com os pedidos de habitação social/inscrição, sendo que em Samora Correia registaram-se 120 e em Benavente 99. Convém salientar que estes atendimentos não significam, na sua totalidade, novas inscrições para habitação social mas atendimentos relacionados com a procura de melhores condições de habitabilidade (remetemos para análise dos processos de habitação social). Seguidamente encontramos os Outros pedidos, 100 em Benavente e 55 em Samora Correia. Verificamos que em terceiro lugar temos os atendimentos associados aos pedidos de material de construção civil, 58 em Benavente e 79 em Samora Correia. Em quarto lugar, encontramos os pedidos de ajudas económicas, 46 em Benavente e 76 em Samora Correia. Por último, temos o emprego, 10 pedidos em Benavente e 50 em Samora Correia. Relativamente ao RMG/RSI os atendimentos só se realizam na freguesia de Benavente, pelo que não há registo em Samora Correia. Problemáticas Diagnosticadas São decorrentes do atendimento e permite ao Técnico elaborar um Diagnóstico Social contextualizando o pedido do utente. Todavia, verifica-se que nem sempre as problemáticas diagnosticadas correspondem ao pedido inicial, detectando-se, frequentemente, outras problemáticas familiares subjacentes ao pedido manifesto. Tipologia das Problemáticas N.º Económicas 136 Inserção Profissional 52 Habitacionais (Más condições de Habitabilidade) 186 Pessoais 59 Familiares 84 Má Gestão Sócio-Familiar 113 Patologias Diversas 37 107 TOTAL 743 Fonte: CMB/DMDASJ- Sector de Intervenção Social e Saúde 37 Entende-se por patologias diversas todas as disfunções(sociais, emocionais, psicológicas e psíquicas) Conselho Local de Acção Social de Benavente 142 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente A maior incidência de problemáticas relaciona-se com os problemas habitacionais 186 registos. Seguidamente, encontramos as associadas aos problemas económicos 136, a má gestão sócio-familiar apresenta 114 registos, as patologias diversas 107, as problemáticas familiares 84, as pessoais 59 e a inserção profissional 52 registos. Respostas Dadas Alguns dos pedidos têm ou podem ter mais de uma resposta dada. Freguesia Tipo de Resposta Encaminhamento Elaboração de Relatórios Sociais Acompanhamento Psicossocial aos Indivíduos/Famílias Habitação Social TOTAL Benavente Samora Correia TOTAL 56 126 182 183 144 327 200 155 355 99 120 219 538 545 1083 Fonte: CMB/DMDASJ- Sector de Intervenção Social e Saúde No que diz respeito às respostas dadas, verificamos que em acompanhamento psicossocial encontram-se 355 indivíduos/famílias, dos quais 200 são da freguesia de Benavente e 155 da freguesia de Samora Correia. Foram elaborados 327 Relatórios Sociais (diversos), dos quais 183 reportavam-se a situações da freguesia de Benavente e 144 da freguesia de Samora Correia. Relativamente à resposta dada no âmbito da habitação social, convém sublinhar que, este tipo de resposta, contempla as novas inscrições ( remete-se para a leitura do indicador Habitação Social), acompanhamento dos processos inscritos (Ex: visitas domiciliárias, estudo e acompanhamento, etc.) e pedidos de material de construção civil. Assim, temos, na freguesia de Benavente 99 registos e na freguesia de Samora Correia 120. Por último, em relação aos Conselho Local de Acção Social de Benavente 143 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente encaminhamentos, temos a salientar que registaram-se 182, dos quais 56 foram na freguesia de Benavente e 126 na freguesia de Samora Correia. Tipo de Encaminhamento dado: Serviços da Segurança Social /Acção Social; Centro de Emprego (inscrição para emprego); Centro de Formação Profissional (Alverca e Santarém) – cursos de formação profissional; Centro de Saúde de Benavente (médico de Família, Delegado de Saúde, EMIC) IPSS: - ao nível do apoio à população idosa - Centro de Bem Estar Social Padre Tobias e Santa Casa da Misericórdia de Benavente; - ao nível do apoio à Infância/Juventude – Creche e Jardim de Infância de Benavente e de Samora Correia e AEA/Samora Correia); Agrupamento de Escolas do Concelho - SASE Outros serviços da Câmara Municipal de Benavente (GAP, Recursos Humanos, DMOU, etc.). Conselho Local de Acção Social de Benavente 144 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 145 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente G. Segurança Apresentam-se, agora, dados relativos às Forças de Segurança no concelho de Benavente, nomeadamente da G.N.R. das Freguesias de Benavente e Samora Correia. G1. G.N.R. Samora Correia G1.1. Tabela de Crimes Tipo de Crime 2003 2001 2002 Furtos 172 124 272 Roubos 5 5 5 Abuso de confiança 1 3 Danos 28 25 13 Burla 3 9 4 Introdução em lugar vedado 1 11 12 3 Ofensas à integridade física 81 82 23 Ofensas à integridade física 9 22 3 Ameaças 32 31 3 Cheques sem provisão 2 Incêndios 18 Desobediência 5 1º sem. ao público Difamação Homicídios em acidente de viação 1 22 1 1 Agressão a agente de autoridade Condução Ilegal 24 22 4 Condução sob efeito de 16 15 0 álcool Fonte: G.N.R. de Samora Correia Conselho Local de Acção Social de Benavente 146 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente De acordo com a tabela, os crimes mais frequentes em Samora Correia, desde 2001 até ao corrente ano, são os furtos, as ofensas à integridade física, os danos e as ameaças, verificam-se estas últimas em número muito reduzido no 1º semestre de 2003. A condução ilegal e condução sob efeito de álcool regista também valores altos em 2000 e 2001, e muito baixos no 1º semestre de 2003. G1.2. Crimes contra o Património – Crimes contra a Propriedade Tipo de Crimes (2002) Suspeito Notícias Crimes Detidos M 1 16 / 24 + 25 3 1 2 4 3 2 Furto/Roubo por esticão 13 Furto de veículo motorizado 42 Furto em veículo motorizado 78 2 3 Furto em residência com arrombamento, escalamento 34 1 7 41 1 9 1 1 5 12 F <16 3 1 8 ou chaves falsas Furto em edifício comercial ou industrial com 1 8 arrombamento, escalamento ou chaves falsas Furto em estabelecimento de ensino com 3 arrombamento, escalamento ou chaves falsas Furto em outros edifícios com arrombamento, 4 1 escalamento ou chaves falsas Furto por carteirista 1 Furto em Supermercado 16 Outros furtos 40 Roubo na via pública (excepto por esticão) 3 9 12 1 5 19 3 9 1 2 Roubo a motorista de transporte público Roubo a posto de abastecimento de combustível 1 Outros roubos 1 3 2 1 Fonte: G.N.R. de Samora Correia Conselho Local de Acção Social de Benavente 147 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Tipo de Crimes 2003 (até Julho, inclusive) Suspeito Notícias Crimes Detidos M F Furto/Roubo por esticão 4 1 2 Furto de veículo motorizado 20 1 2 3 Furto em veículo motorizado 31 Furto em residência com arrombamento, 20 6 1 <16 16 / 24 + 25 2 1 1 3 2 5 escalamento ou chaves falsas Furto em edifício comercial ou industrial com 11 arrombamento, escalamento ou chaves falsas Furto em estabelecimento de ensino com arrombamento, escalamento ou chaves falsas Furto em outros edifícios com arrombamento, 3 escalamento ou chaves falsas Furto por carteirista Furto em Supermercado 2 Outros furtos 33 Roubo na via pública (excepto por esticão) 2 2 2 2 4 2 2 2 Roubo a posto de abastecimento de combustível Roubo a motorista de transporte público 1 Outros roubos 2 2 Fonte: G.N.R. de Samora Correia A G.N.R. de Samora Correia apenas forneceu dados relativos a Crimes contra o Património (Crimes contra a Propriedade). Fazendo a análise destes em 2002 e 2003 (até Julho, inclusive), conclui-se que os crimes mais frequentes em 2002 são o furto em veículo motorizado; furto de veículo motorizado; furto em edifício comercial ou industrial com arrombamento, escalamento ou chaves falsas; outros furtos, e furto em residência com arrombamento, escalamento ou chaves falsas. Verifica-se um baixo nível de identificação dos autores dos crimes e os suspeitos são quase na totalidade do sexo masculino com idades superiores a 25 anos. Conselho Local de Acção Social de Benavente 148 2 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente No ano 2003 (até Julho, inclusive), os crimes mais frequentes são os mesmos que em 2002, havendo também um baixo nível de identificação dos autores dos crimes e sendo os suspeitos, uma vez mais, na sua maioria do sexo masculino, com idades superiores a 25 anos. G.2. Acidentes Número Acidentes Tipo de Acidente 2000 2001 2002 2003 Colisão 205 243 296 127 Despiste 16 23 23 19 Atropelamento 5 7 17 8 226 273 336 154 TOTAL Fonte: G.N.R. de Samora Correia No que se refere a acidentes (colisão, Despiste e Atropelamento) em Samora Correia, verifica-se um aumento constante desde o ano 2000. G2.1. Acidentes e Feridos 2000 2001 2002 2003 Colisão Despiste Atropelamento Mortos 4 0 0 Feridos Leves 48 1 2 Feridos Graves 20 0 3 Mortos 2 0 0 Feridos Leves 56 8 7 Feridos Graves 4 2 0 Mortos 5 0 0 Feridos Leves 78 7 12 Feridos Graves 7 2 6 Mortos 1 1 0 Feridos Leves 16 3 10 Feridos Graves 3 4 0 Total 78 79 117 38 Fonte: G.N.R. de Samora Correia Conselho Local de Acção Social de Benavente 149 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Tal como o número de acidentes, também o número de mortos, feridos leves e feridos graves tem vindo a aumentar. Em relação a 2003, os dados apenas se referem ao 1º semestre do mesmo, no entanto, indicia uma diminuição do número de vítimas de acidentes pois não atinge metade do número atingido em 2002. Apesar disto, só no final do ano se poderá confirmar ou não esta diminuição. G3. Efectivos no Posto da GNR de Samora Correia 2003 Efectivos 17 Fonte: G.N.R. de Samora Correia O posto da G.N.R. de Samora Correia tinha 20 efectivos, distribuídos pelos cargos Sargento, Cabo e Soldado. No entanto, desses elementos, 2 estão a frequentar um curso e 1 está suspenso por corrupção. Desta forma, permanecem no posto de Samora Correia apenas 17 efectivos. Conselho Local de Acção Social de Benavente 150 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente G4. Tabela de Crimes Ocorridos em 2002 - Freguesia de Benavente Suspeito Tipo de Crimes Notícias Detidos Crimes Crimes contra vida M F < 16 16 / 24 + 25 1 2 9 --- 7 2 83 --- 71 34 2 13 90 24 --- 23 3 --- --- 24 2 --- 2 --- --- 2 Crimes contra honra 14 --- 8 8 --- --- 17 Reserva vida privada 2 --- 1 1 --- --- 2 185 3 46 7 5 9 39 Falsificação 3 1 1 0 --- 1 --- Perigo Comum 15 --- 0 --- --- --- 14 5 14 0 --- --- 14 3 2 3 0 --- --- 3 32 17 25 6 2 12 17 Contra integridade física Contra liberdade pessoal Contra liberdade sexual Crimes contra propriedade Segurança na comunicação Contra autoridade pública Outros crimes Fonte: G.N.R. de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 151 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente G4.1. Tabela de crimes ocorridos no ano 1º semestre 2003 - Freguesia de Benavente Suspeito Tipo de Crimes Notícias Detidos Crimes Crimes contra vida M F < 16 16 / 24 + 25 4 --- 4 - --- 1 3 24 --- 21 8 --- 3 26 16 --- 10 8 --- 1 17 Crimes contra honra 12 --- 11 5 --- 1 15 Reserva vida privada 4 --- 2 2 --- 1 3 79 6 26 4 --- 9 21 Falsificação 1 --- --- 1 --- --- 1 Perigo Comum 5 --- --- --- --- --- --- 8 8 8 --- --- 3 5 2 2 2 --- --- --- 2 20 11 16 3 --- 7 12 Contra integridade física Contra liberdade pessoal Crimes contra propriedade Segurança na comunicação Contra autoridade pública Outros crimes Fonte: G.N.R. de Benavente Da análise dos dois quadros apresentados, relativamente aos crimes ocorridos na freguesia de Benavente, verifica-se que, em 2002, os crimes mais frequentes foram os crimes contra a propriedade e os crimes contra a integridade física. No 1º semestre de 2003, os crimes mais frequentes são os mesmos que no ano 2002. Quanto à caracterização dos suspeitos, nos dois períodos apresentados, estes são maioritariamente do sexo masculino e com idades superiores a 16 anos. Quando se compara o número de notícias de crimes com o número de detidos, constatase um desfasamento entre ambos, sendo o número de detidos bastante reduzido para os crimes comunicados. Conselho Local de Acção Social de Benavente 152 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente G5. Acidentes na Freguesia de Benavente Acidentes 2002 2003 Com mortos 2 3 Com feridos graves 6 8 Com feridos ligeiros 77 62 Só com danos materiais 286 232 371 305 TOTAL Fonte: G.N.R. de Benavente Nesta tabela, pode observar-se o número de acidentes ocorridos na freguesia de Benavente, de acordo com os feridos, mortos e danos materiais, no ano 2002 e 2003 (até Outubro, inclusive). Verifica-se um elevado número de acidentes só com danos materiais, seguindo-se os acidentes com feridos ligeiros, já com um valor muito mais baixo. G6. Efectivos no Posto da GNR de Benavente Efectivos 2002 2003 18 15 Fonte: G.N.R. de Benavente A tabela apresentada mostra os efectivos no Posto de G.N.R. de Benavente. No ano 2002, os efectivos começaram por ser 21, mas a 15 de Setembro, 3 dos efectivos foram transferidos. O ano 2003 iniciou com 17 efectivos, no entanto, até à data, um dos elementos do efectivo foi suspenso dos serviços por corrupção, e outro dispensado. Desta forma, permanecem na G.N.R. de Benavente 15 efectivos. Conselho Local de Acção Social de Benavente 153 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente G7. Serviço Municipal de Protecção Civil de Benavente O Município de Benavente, especialmente em virtude da sua ligação histórica aos efeitos catastróficos do sismo de 23 de Abril de 1909, às cheias periódicas de Inverno e aos fogos florestais, bem como à sensibilidade que esses acontecimentos têm despertado ao longo dos anos nas populações, possui um historial no domínio da Protecção Civil, enquanto sistema organizado, que remonta ao ano de 1985. Com efeito, data de 7 de Novembro desse ano a criação e composição da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) que, sendo um órgão consultivo do Sr. Presidente da Câmara nessa matéria, assumiu desde logo a liderança de toda a actividade de informação/ formação das populações, planeamento e organização de emergência, especialmente direccionada para a probabilidade de ocorrência de um sismo 38. Dessas actividades, destacam-se: - Realização de simulacros municipais de sismo tipo Livex (exercícios de terreno); - Projecção de filmes e realização de palestras destinadas à comunidade escolar; - Execução de Planos de Evacuação das escolas, IPSS´s e serviços públicos; - Difusão na Rádio Local de spots publicitários com objectivos informativos da população para a adopção de medidas de auto – protecção, em caso de sismo; - Implementação do Plano Municipal de Emergência. “O Plano Municipal de Emergência para o concelho de Benavente, é um instrumento que os Serviços Municipais de Protecção Civil passam a dispor para o desencadeamento das operações de protecção civil, com vista a possibilitar uma unidade de direcção e controlo, para a coordenação das acções a desenvolver e gestão de meios e recursos 38 In Plano Municipal de Emergência do Serviço Municipal de Protecção Civil, Câmara Municipal de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 154 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente mobilizáveis, face a um acidente grave, catástrofe ou calamidade, tendo em vista minimizar os prejuízos e perdas de vida e o restabelecimento da normalidade.” 39 G7.1. Constituição e Missões dos Grupos CMOEPC (Centro Municipal de Operações de Emergência Civil) Grupo CMOEPC Constituição - Delegado dos Bombeiros Voluntários de Benavente; - Delegado dos Bombeiros Grupo de Operações Voluntários de Samora Correia; - GNR de Benavente; - GNR de Samora Correia. - Delegado dos Bombeiros Voluntários de Benavente; Grupo de Socorro e Salvamento - Delegado dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia; - GNR de Benavente; - GNR de Samora Correia. 39 Missões - Garante a ligação com entidades e organismos intervenientes no PME; - Mantém um registo da evolução situação; - Estuda e analisa a situação e propõe ao Director do Plano (Sr. Presidente da Câmara) as medidas adequadas para resolução do problema / sinistro; - Estabelece ligações com o Centro Distrital de Operações de Socorro, mantendo-o informado sobre a situação e, se necessário, solicitar os meios e recursos adicionais - Garante a ligação com entidades e organismos intervenientes no PME; - Mantém um registo da evolução situação; - Estuda e analisa a situação e propõe ao Director do Plano (Sr. Presidente da Câmara) as medidas adequadas para resolução do problema / sinistro; - Estabelece ligações com o Centro Distrital de Operações de Socorro, mantendo-o informado sobre a situação e, se necessário, solicitar os meios e recursos adicionais Idem, Ibidem Conselho Local de Acção Social de Benavente 155 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Grupo de Manutenção da Lei e Ordem e da Movimentação de Populações - GNR de Samora Correia - Escuteiros de Benavente - Escuteiros de Samora Correia Grupo de Saúde e Evacuação Secundária Grupo de Abastecimento e Armazéns - GNR de Benavente - Efectua acções de aviso e alerta às populações; - Garante as acções de manutenção da Lei e Ordem Pública; - Coordena o controlo de tráfego e mantém abertos os corredores de circulação de emergência; - Garante a segurança da área de sinistro; - Garante a segurança dos locais de reunião de mortos (LRM) e morgues provisórias. - Director do Centro de Saúde; - Representante do Instituto Nacional de Emergência Médica; - Delegado dos Bombeiros de Benavente; - Delegado dos Bombeiros de Samora Correia; - Delegados das Farmácias do Concelho; - Delegados dos Dadores de Sangue (BVB e SFUS); - Delegado dos Escuteiros de Benavente; - Delegado dos Escuteiros de Samora Correia; - Efectua acções de aviso e alerta às populações; - Garante as acções de manutenção da Lei e Ordem Pública; - Coordena o controlo de tráfego e mantém abertos os corredores de circulação de emergência; - Garante a segurança da área de sinistro; - Garante a segurança dos locais de reunião de mortos (LRM) e morgues provisórias. - Delegadas dos Conselhos Executivos dos Agrupamentos de Escolas; - Delegada da Escola Secundária de Benavente; - Delegado da Santa Casa da Misericórdia de Benavente; - Delegado da Fundação Padre Tobias de Samora Correia; - Delegado da Creche e Jardim de Infância de Benavente; - Delegado do Centro de Bem Estar Social de Santo Estêvão; - Delegado da AREPA, da ARCAS, da SFUS, etc. - Promove a inventariação de meios e recursos no âmbito dos sectores da alimentação, agasalhos e outros; - Inventaria áreas de armazém e de reserva de material e equipamento para utilização em caso de necessidade; - Inventaria os locais e promove a respectiva instalação e funcionamento de cozinhas e refeitórios; - Prepara um sistema de confecção e distribuição de alimentação ao pessoal envolvido nas operações, depois de esgotada a capacidade própria das organizações a que pertencem. Conselho Local de Acção Social de Benavente 156 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente - Presidente da Junta Freguesia de Benavente; - Presidente da Junta de Freguesia de Samora Correia; - Presidente da Junta de Freguesia de Santo Estêvão; Grupo de Transportes, Obras Públicas e Comunicações - Presidente da Junta de Freguesia da Barrosa; - Delegado da LTE; - Delegado da Portugal Telecom; -Delegado da Direcção de Estradas de Santarém; - Encarregados de Obras da CMB - Encarregados da CMB a nomear Grupo de Abrigos e Bem – Estar e Gestão de Voluntários e Benévolos - Delegado do Serviço Local de Acção Social de Benavente; - Delegado do Serviço de Acção Social da CMB; - Delegados dos Conselhos Executivos dos Agrupamentos de Escolas; - Delegada da Escola Secundária de Benavente; - Delegado da Santa Casa da Misericórdia de Benavente; - Delegado da Fundação Padre Tobias de Samora Correia; - Delegado da Creche e Jardim de Infância de Benavente; - Delegado do Centro de Bem Estar Social de Santo Estêvão; - Delegado da AREPA, da ARCAS, da SFUS, etc. - Promove a inventariação de meios e recursos no âmbito dos sectores da alimentação, agasalhos e outros; - Inventaria áreas de armazém e de reserva de material e equipamento para utilização em caso de necessidade; - Inventaria os locais e promove a respectiva instalação e funcionamento de cozinhas e refeitórios; - Prepara um sistema de confecção e distribuição de alimentação ao pessoal envolvido nas operações, depois de esgotada a capacidade própria das organizações a que pertencem; - Efectua os escoramentos, demolições e remoção de escombros, necessários às operações de busca e salvamento; - Efectua as desobstruções necessárias à reposição da normalidade nas vias de circulação; - Prepara um sistema alternativo de fornecimento de electricidade e telefones aos locais nevrálgicos indicados pelo CMOEPC; - Apoia os restantes grupos em tarefas de transportes de pessoas e bens. - Inventaria áreas de alojamento e abrigo e meios e recursos necessários ao seu funcionamento; - Prepara um sistema de constituição e apoio permanente ao funcionamento dos alojamentos, quer para a população, quer para o pessoal envolvido nas operações, depois de esgotada a capacidade própria das organizações a que pertencem; - Prepara e organiza Postos Locais de Recolha de Dádivas. - Prepara nas Juntas de Freguesia, ou noutro local conveniente, Postos Locais de Recenseamento de Voluntários. Conselho Local de Acção Social de Benavente 157 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Grupo de Reserva Operacional Grupo de Informação Pública - Delegado do Campo Tiro de Alcochete; - Delegado do Depósito Geral de Material de Guerra; - Delegado do ICN – Reserva Natural do Estuário do Tejo; - Delegado da Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste; - Delegado da Administração do Porto de Lisboa; - Delegado da Rádio Íris; - Delegado do Jornal “O Mirante”; - Chefe da Estação dos CTT de Benavente; - Chefe da Estação dos CTT de Samora Correia. - Complementa e reforça a intervenção dos outros grupos no cumprimento das suas missões; - Executa missões específicas para as quais estejam técnica e operacionalmente preparados e institucionalmente vocacionados. - Divulgação à população de comunicados ou informações emitidas pelo CMOEPC, nas fases Antes, Durante e Após a Emergência. Fonte: Plano Municipal de Emergência do Serviço Municipal de Protecção Civil, Câmara Municipal de Benavente A tabela G7.1 apresenta os nove grupos CMOEPC existentes, bem como as missões atribuídas a cada um deles, para que, em caso de emergência, possam ser encetados todos os esforços para dirimir as consequências de uma possível catástrofe. Conselho Local de Acção Social de Benavente 158 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente G7.2. Constrangimentos “- As características geomorfológicas das planícies aluviais e dos vales largos e pouco encaixados do Tejo, Sorraia e Almansor, aliadas aos factores de elevada pluviosidade e descargas das grandes albufeiras, poderão provocar cheias e inundações. - As condições climáticas, tais como elevadas temperaturas na estação seca, conjugada com uma forte densidade florestal, poderão favorecer a ocorrência de incêndios florestais. - As actividades sócio – económicas, nomeadamente, elevado fluxo de circulação rodoviária, a implantação de complexos industriais e exploração de recursos naturais, poderão ser vectores que concorrerão a favor de acidentes graves de viação e industriais.” 40 40 In Plano Municipal de Emergência do Serviço Municipal de Protecção Civil, Câmara Municipal de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 159 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 160 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente H. Habitação Neste capítulo são apresentados dados relativos à habitação no concelho. H1. Edifícios, segundo a época de construção, por estado de conservação Estado de Conservação Sem necessidade de reparação 81 Com necessidade de reparação 236 1919-1945 98 1946-1960 Época de construção Pequenas reparações Reparações médias Grandes reparações Muito degradado 111 82 43 25 410 215 138 57 23 256 474 279 129 66 29 1961-1970 617 657 448 156 53 9 1971-1980 743 471 331 111 29 3 1981-1985 657 263 186 65 12 - 1986-1990 631 169 117 46 6 - 1991-1995 615 194 159 33 2 - 1996-2001 999 53 41 12 - - Antes de 1919 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Analisando o quadro H1, de acordo com os Censos 2001, existem no concelho 89 edifícios muito degradados, construídos antes de 1980. Precisam de grandes reparações 268 edifícios; de reparações médias 772 edifícios e de pequenas reparações 1887 edifícios. Em síntese, existem no concelho 2927 edifícios com necessidade de reparação. H2. Número de edifícios por freguesia N.º edifícios % Barrosa 357 5% Benavente 2745 36% Samora Correia 3859 49% Santos Estêvão 752 10% 7713 100% TOTAL Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 Conselho Local de Acção Social de Benavente 161 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Identificando o número de edifícios por freguesia, Samora Correia é o que tem o valor mais alto, com 3859 edifícios. Em Benavente existem 2745 edifícios, em Santo Estêvão 752 e na Barrosa 357. Conclui-se que cerca de 50% dos edifícios se situam na Freguesia de Samora Correia. H3. Alojamentos por freguesia Alojamentos familiares (Total) Alojamentos familiares clássicos Alojamentos Alojamentos familiares outros colectivos Barrosa 367 365 2 0 Benavente 4120 4097 23 3 Samora Correia 6203 6176 27 10 Santo Estêvão 805 802 3 0 11495 11440 55 13 TOTAL Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) De acordo com os Censos 2001, verifica-se que tal como o maior número de edifícios se encontra em Samora Correia, também esta tem maior número de alojamentos familiares (6203), seguindo-se Benavente com 4120, Santo Estêvão com 805 e Barrosa com 367. H4. Licenças concedidas e obras concluídas Licenças Concedidas Obras Concluídas Total edifícios 351 Habitação 286 Total edifícios 286 Habitação 227 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 Conselho Local de Acção Social de Benavente 162 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente É importante comparar o número de licenças concedidas e o número de obras concluídas. Foram concedidas no total 351 licenças, tendo apenas sido concluídas 286 obras. Das licenças concedidas, 286 foram para habitação, tendo sido concluídas 227 obras. H5. Licenças concedidas para construção de edifícios para habitação (Construções novas) e Obras concluídas Licenças 271 Obras concluídas 213 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 No quadro H5 estão o número de licenças concedidas para a construção de edifícios para habitação (apenas construções novas), que foram 271. Destas, 213 obras foram concluídas. Conselho Local de Acção Social de Benavente 163 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente H6. Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo o tipo de alojamento familiar, famílias clássicas e pessoas residentes Zona Geográfica Concelho Benavente Samora Santo Barrosa Correia Estêvão 8285 3024 4463 515 283 Total Geral 8230 3001 4436 512 281 TOTAL Exclusivamente 4635 1667 2279 431 258 residencial Com 1 Edifícios alojamento Parcialmente 302 66 219 11 6 Alojamentos Principalmente clássicos residencial Alojamentos Residenciais Com 2 aloj. 483 212 215 46 10 familiares Com 3 ou mais aloj. 2789 1050 1710 22 7 ocupados Em edifício parcialmente residencial 21 6 13 2 Total 55 23 27 3 2 Não Barracas 15 10 5 clássicos Outros 40 13 22 3 2 Famílias Total 8466 3054 4603 526 283 clássicas Ocupação Partilhada 319 58 244 17 - 23059 8224 12715 1381 739 Pessoas residentes Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Pode observar-se no quadro 6 o total de pessoas residentes por freguesia de acordo com o tipo de alojamento. Destacam-se os alojamentos familiares ocupados não clássicos, como as Barracas, existindo 10 em Benavente e 5 em Samora Correia. Conselho Local de Acção Social de Benavente 164 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente H7. Famílias clássicas residentes por freguesia Famílias clássicas residentes Barrosa 283 Benavente 3054 Samora Correia 4620 Santo Estêvão 526 TOTAL 8483 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) No concelho de Benavente residem 8483 famílias clássicas, distribuídas pelas quatro freguesias. Em Samora Correia residem 4620 famílias clássicas, 3054 em Benavente, 526 em Santo Estêvão e 283 na Barrosa. H8. Famílias clássicas, segundo o tipo de família Núcleos N.º de famílias Sem núcleos Com 1 núcleo 1455 Casal “de direito” sem filhos 2106 Casal “de direito” com filhos 3427 Casal “de facto” sem filhos 223 Casal “de facto” com filhos 426 Pai com filhos 75 Mãe com filhos 523 Avós com netos 46 Avô com netos 1 Avó com netos 23 Com 2 núcleos 171 Com 3 ou mais núcleos 7 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Conselho Local de Acção Social de Benavente 165 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente No quadro H8, identifica-se o número de famílias clássicas por tipo, de onde se conclui que no concelho predominam as famílias com 1 núcleo – casal “de direito” com filhos e casal “de direito” sem filhos. Em menor número estão as famílias com 1 núcleo – avô com netos (1) , avó com netos (23) – e com 3 ou mais núcleos. H9. Habitação Social Localidade Local Tipologia Tipo Total Benavente Bairro 28 de Setembro T1 Renda 5 Benavente Bairro 28 de Setembro T2 Renda 15 Benavente Bairro da Solidariedade T2 Renda 19 Benavente Bairro da Solidariedade T2 Renda Solúvel 1 Benavente Bairro da Solidariedade T3 Renda 1 Benavente Bairro da Solidariedade T3 Renda 8 Benavente Bairro da Solidariedade T4 Renda 8 Benavente Ribasor T1 Renda 4 Benavente Ribasor T2 Renda 5 Benavente Ribasor T3 Renda 3 Samora Correia Estrada da Carregueira T1 Renda 5 Samora Correia Estrada da Carregueira T2 Renda 14 Samora Correia Rua Eduardo Leite T1 Renda 1 Samora Correia Rua Eduardo Leite T2 Renda 1 Samora Correia Av. Prof. Egas Moniz T2 Renda 1 Samora Correia Rua Manuel Arriaga T2 Renda 4 Samora Correia Urbanização Arneiro dos Corvos T3 Renda 2 Santo Estêvão Rua do Cemitério T2 Renda 2 Santo Estêvão Vinha da Casa T2 Renda 9 Urbanização Arneiro dos Corvos T3 Casa de Função 1 Samora Correia Fonte: Câmara Municipal de Benavente, DMDASJ, Acção Social A Câmara Municipal de Benavente é proprietária de 11 blocos habitacionais implantados em três das suas quatro freguesias. Estes blocos englobam no total 109 Conselho Local de Acção Social de Benavente 166 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente habitações, sendo 15 de tipologia T1; 71 de tipologia T2; 15 de tipologia T3 e 8 de Tipologia T4. H.9. 1- Habitação Social / Inscrições Freguesias Tipologia Ano 2002 Benavente 41 Ano 2003 ( até Nov.) Samora Correia Benavente Samora TOTAL Correia Coabitação 7 5 3 6 21 Barraca 3 1 3 2 9 Construção Degradada 2 3 1 2 8 Renda Alta 7 5 2 4 18 Casa de Função 2 1 1 0 4 0 0 0 1 1 21 15 10 15 61 Outra 42 TOTAL Fonte: Base de Dados/Ficheiro do Serviço de Acção Social, da Câmara Municipal de Benavente/Divisão Municipal do Desporto, Acção Social e Juventude Pela análise do quadro, podemos observar que, durante o ano 2002 e 2003, não se registaram inscrições (de pedidos de habitação social) nas freguesias da Barrosa e de Santo Estevão. Verificamos que durante o ano de 2002 registaram-se 36 pedidos, enquanto que, no ano 2003, apenas 25. Das tipologias apresentadas, constatamos que o maior número de inscritos, nas duas freguesias, diz respeito a situações diagnosticadas no âmbito da coabitação de um ou mais núcleos familiares (21), sendo 10 da Freguesia de Benavente e 11 da Freguesia de Samora Correia. Seguidamente, encontramos as situações de renda alta face aos rendimentos per capita (189), dos quais 12 encontram-se na freguesia de Benavente e 6 na freguesia de Samora Correia. As famílias a residir em barracas e em construções degradadas apresentam totais muito semelhantes, nomeadamente: - 9 inscrições 41 42 As definições encontram-se expressas no Glossário. Partes de casa (ou seja, quarto com serventia de cozinha e casa de banho) Conselho Local de Acção Social de Benavente 167 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente resultantes de pedidos de famílias que vivem em barracas, das quais 4 verificam-se na freguesia de Benavente e 5 na freguesia de Samora Correia e 8 inscrições inseridas em realidades habitacionais muito degradadas, das quais 5 encontram-se na freguesia de Benavente e 3 na freguesia de Samora Correia. Relativamente às restantes tipologias, penas salientamos a existência de 4 inscrições provenientes de pedidos de famílias que vivem em habitações pertencentes aos patrões, essencialmente, as herdades agrícolas. Conselho Local de Acção Social de Benavente 168 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 169 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente I. Transportes e Acessibilidades I1. Rede Viária No âmbito da rede viária concelhia 43, como comunicações rodoviárias mais importantes, salientam-se os troços rede das – EN 10, EN 10-5, EN 118, EN 118-1, EN 119 e EM 515 e os caminhos municipais – Montalvo, Monte da Saúde, Azinhaga do Contador, Murteira, Estrada dos Alemães – num total de mais de 100 Km de extensão, sendo Samora Correia a freguesia com a mais densa rede viária (P.E.M. 2003). - EN 118 – estabelece a ligação Salvaterra de Magos/ Santarém a Alcochete/ Montijo/ Ponte Vasco da Gama, atravessando Benavente, Samora Correia e Porto Alto. Em Benavente tem ligação com a EN 118-1, servindo a freguesia de Santo Estêvão e a qual faz ligação à EN 119. A EN 118, no Porto Alto, tem um nó de ligação à EN 10 e a sul do concelho, no sentido NE/SW, encontra-se com a EN 119. - EN 10 – estabelece a ligação Pegões/ Algarve/ Espanha a Vila Franca de Xira/ Lisboa - A1, passando pelos nós de ligação à EN 119 (Infantado) e à EN 118 (Porto Alto), no sentido SE/NW. - EN 119 – efectua a ligação Coruche/ Évora/ Portalegre/ Espanha a Alcochete/ Montijo/ Ponte Vasco da Gama, encontrando-se, ao longo do seu percurso, com a EN 118-1, EN 10 e EN 118. Estas são as principais vias de entrada/ saída do concelho, existindo entre elas estradas municipais que desempenham a função de itinerários alternativos (P.D.M. de Benavente, 1995). Relativamente à rede viária entre freguesias, assumem particular importância as EN 118, EN 118-1 e EM 515. A EN 118 faz a ligação entre as freguesias de Benavente e Samora Correia, a EN 118-1 de Benavente e Santo Estêvão e a EM 515 de Benavente e Barrosa. No entanto, Samora Correia tem também acesso a Santo Estêvão pela EN 10 e EN 119. 43 Ver em Anexo “Estradas Nacionais e Caminhos Municipais do Município de Benavente” Conselho Local de Acção Social de Benavente 170 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente É ainda de salientar a futura rede de Itinerários Complementares que atravessará o território do concelho – IC 3, IC 11 e IC 13. I2. Transportes Públicos O concelho de Benavente é servido de transportes colectivos rodoviários pela empresa Ribatejana, que assegura as ligações a todas as freguesias, aos concelhos envolventes e, ainda, à capital do país e à capital de distrito (Santarém), existindo ligações directas a estas duas cidades. Esta rede de transportes apresenta seis percursos diferentes (Quadro I2.1) e várias ligações diárias intra- concelhias e com os concelhos envolventes (Quadro I2.2 e I2.3). De assinalar que a ligação da freguesia de Samora Correia à Barrosa e a de Santo Estêvão terá sempre que ser efectuada pela sede de concelho. I2.1. Percursos das Carreiras N.º de concessão Designação Percurso 901/921 Coruche – Lisboa Coruche/.../ Salvaterra de Magos/ Benavente/ S.Correia/P.Alto/V.F.Xira/Lisboa 902 Santarém – Setúbal Santarém/.../ Salvaterra de Magos/Benavente/ S.Correia/Alcochete/.../Setúbal 903 Glória – V.F. de Xira/ Lisboa Glória/.../Salvaterra de Magos/ Benavente/S.Correia/ P.Alto/V.F.Xira/Lisboa 909 Benavente – Coruche Benavente/M.Gato/Barrosa/M.Borralho/C.Almada/ F.Charneca/Biscaínho/.../Coruche 912 Benavente – Biscaínho Benavente/C.Velha(cruz.)/C.Velha/V.Asseiceira/ St.Estevão/ St.Estevão(cruz.)/F.Almada/F.Almada (cruz.)/Biscaínho 919/922 Samora – V.F.de Xira Samora(Brejo)/Samora(centro)/Murteira/Arados/ P.Alto/ V.F.Xira Fonte: Ribatejana, 2003 Conselho Local de Acção Social de Benavente 171 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente No quadro I2.1, acima apresentado, podem-se verificar os percursos, designações e números das várias carreiras de transportes colectivos rodoviários, que fazem parte da rede que serve o concelho. Pode-se constatar, nos quadros I2.2 e I2.3, a frequência ou o número de circulações diárias de 2ª a 6ª feira e aos fins-de-semana, respectivamente, entre as várias localidades: Conselho Local de Acção Social de Benavente 172 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C. Velha F. Almada F. Charneca Lisboa P. Alto P. Alto - T. Arados S. Correia centro S. Correia Brejo S. Correia Murteira St. Estêvão S. Magos Santarém Setúbal V.F. Xira Barrosa Coruche Origem Benavente Destino Barrosa Quadro I2.2. Frequência Diária - de 2ª a 6ª feira - Fonte: Ribatejana, 2003 6 3 -- -- 5 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 15 5 3 5 17 30 -- 36 -- -- 4 38 7 1 22 -- -- 2 11 13 -- 13 -- -- -- 12 -- -- 2 3 -- -- -- -- -- -- -- 4 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 20 -- 20 -- -- -- 19 -- -- 1 4 46 10 4 -- 28 -- -- 21 -- -- 4 -- -- -- -- 3 11 -- -- 38 7 2 19 -- -- -- -- -- 11 -- -- -- -- 3 -- -- -- -- 7 1 16 1 -- Benavente 6 Coruche 2 17 C. Velha -- 3 -- F. Almada -- 2 -- 2 F. Charneca 6 6 3 -- -- Lisboa -- 19 11 -- -- -- P. Alto -- 35 11 -- -- -- 18 P. Alto - T. Arados -- -- -- -- -- -- -- 3 S. Correia centro S. Correia Brejo S. Correia Murteira -- 43 12 -- -- -- 18 41 -- -- -- -- -- -- -- -- 11 -- 11 -- -- -- -- -- -- -- 3 3 -- -- St. Estêvão -- 2 -- 2 3 -- -- -- -- -- -- -- S. Magos -- 37 10 -- -- -- 14 27 -- 33 -- -- -- Santarém -- 6 -- -- -- -- -- -- -- 5 -- -- -- 7 Setúbal -- 1 -- -- -- -- -- -- -- 2 -- -- -- 1 1 V.F. Xira -- 20 1 -- -- 10 4 -- 14 -- Conselho Local de Acção Social de Benavente -3 23 4 29 ---173 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente C. Velha F. Almada F. Charneca Lisboa P. Alto P. Alto - T. Arados S. Correia centro S. Correia Brejo S. Correia Murteira St. Estêvão S. Magos Santarém Setúbal V.F. Xira Barrosa Coruche Origem Benavente Destino Barrosa Quadro I2.3. Frequência Diária de Sábados, Domingos e feriados - Fonte: Ribatejana, 2003 1 0 -- -- 0 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 6 0 0 0 10 14 -- 17 -- -- 0 15 3 0 12 -- -- 0 6 6 -- 6 -- -- -- 6 -- -- 6 0 -- -- -- -- -- -- -- 0 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 0 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 9 -- 9 -- -- -- 7 -- -- 9 0 15 0 0 -- 13 -- -- 15 -- -- 0 -- -- -- -- 0 0 -- -- 16 3 0 11 -- -- -- -- -- 0 -- -- -- -- 0 -- -- -- -- 3 0 8 0 -- Benavente 1 Coruche 0 6 C. Velha -- 0 -- F. Almada -- 0 -- 0 F. Charneca 0 0 0 -- -- Lisboa -- 8 6 -- -- -- P. Alto -- 14 6 -- -- -- 9 P. Alto - T. Arados -- -- -- -- -- -- -- 0 -- 17 6 -- -- -- 9 16 -- -- -- -- -- -- -- -- 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- 0 0 -- -- St. Estêvão -- 0 -- 0 0 -- -- -- -- -- -- -- S. Magos -- 16 6 -- -- -- 10 12 -- 12 -- -- -- Santarém -- 3 -- -- -- -- -- -- -- 3 -- -- -- 3 Setúbal -- 0 -- -- -- -- -- -- -- 0 -- -- -- 0 S. Correia centro S. Correia Brejo S. Correia Murteira 0 -- Conselho Local de Acção Social de Benavente V.F. Xira -- 14 6 -- -- -- 8 15 0 15 0 0 -- 8 -- -- 174 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Através da análise dos quadros I2.2 e I2.3, anteriormente apresentados, pode-se verificar que Benavente tem ligação a todas as localidades que estão contempladas na rede de transportes colectivos (Ribatejana), cujos percursos servem o concelho. Verifica-se também que, em termos de oferta de transportes, há uma clara concentração na parte Oeste do concelho: Salvaterra de Magos/ Benavente/ Samora Correia/ Porto Alto/ V.F. de Xira. Deste modo, pode-se constatar que as ligações para as freguesias de St. Estevão e Barrosa são limitadas, quer em frequência, quer em horário. Assim, são notórias as lacunas para pequenas localidades do concelho, as quais se tornam mais evidentes aos fins-de-semana. Contudo, estas ligações só são asseguradas em período escolar, isto é, durante as férias escolares o número de carreiras reduz substancialmente, chegando mesmo a não existir qualquer ligação a outras localidades. Conselho Local de Acção Social de Benavente 175 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 176 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente J. Ambiente J1. Caracterização do Concelho em Termos Ambientais O concelho de Benavente tem uma área de 528,50 Km², estando limitado a norte pelos concelhos de Azambuja e de Salvaterra de Magos, a Sul pelos concelhos de Alcochete e de Palmela, a Este pelos concelhos de Coruche e do Montijo e a Oeste pelo concelho de Vila Franca de Xira. O território do concelho de Benavente situa-se no domínio ecológico sub-mediterrânico, numa zona de mosaico de montado e campina e de terrenos aluvio-mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de paúis e sapais, em parte empregues na orizicultura e em outras culturas de regadio mediterrânico. O clima no concelho de Benavente é caracterizado pelos valores médios mensais de temperatura do ar, variando regularmente ao longo do ano, atingindo o seu ponto máximo em Agosto e o mínimo em Janeiro. A temperatura média anual oscila entre 16.0º C e 17.5º C. A precipitação anual situa-se entre 600mm e 700 mm, sendo os meses de Dezembro e Janeiro os mais chuvosos e simultaneamente os mais húmidos do ano. Os meses de Julho e Agosto são os mais secos. J1.2 Ecossistemas A área de floresta do concelho é significativamente extensa, abrangendo um total de cerca de 14.446 ha, com predominância de montado de sobro, eucaliptal e pinhal. Sendo as freguesias de Samora Correia, Benavente e Santo Estevão as mais densamente povoadas de florestas e como tal as mais atingidas por incêndios florestais na estação seca. Os montados de sobro e áreas de pinhal são importantes biótopos para inúmeras aves, principalmente as rapinas: aparecem espécies como a águia-cobreira, o gavião, a águia– Conselho Local de Acção Social de Benavente 177 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente de asa-redonda, a águia-calçada e a coruja do mato. São estas algumas das aves de rapina que conferem aos sistemas silvícolas inegável valor conservacionista, a par de espécies cinegéticas como a perdiz-vermelha, a codorniz, o pombo-torcaz, a lebre, o coelho e o pato-real. No concelho de Benavente, classificada como Zona de Protecção Especial, existe a Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET), que inclui a Reserva Integral de Pancas (RIP), considerada uma das dez zonas húmidas mais importantes para o estacionamento de aves aquáticas migradoras da Europa. (ver mapa I– Reserva Ecológica Nacional - em anexo). Tal como todos os estuários, o estuário do Tejo constitui o suporte de numerosos processos biológicos que garantem a constância e sustentabilidade dos recursos pesqueiros marinhos. Ainda como zonas de interesse ambiental temos a Zona de Protecção Especial para a Avifauna do Paul de Trejoito e a Zona de Protecção Especial para a Avifauna da Ribeira de Sto. Estêvão, abrangendo o vale aluvionar da Ribeira, que inclui o Sítio de Interesse Ornitológico da Baixa da Ribeira de Santo Estêvão. J. 2 Saneamento do Meio J. 2.1 Rede Pública de Abastecimento de Água Gestão de Águas Residuais 903 Protecção da Gestão de Resíduos Biodiversidade e Outros Domínios TOTAL - 1420 da Paisagem 516 Milhares de Euros Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Quadro I - Despesas do Município segundo os Domínios de Protecção e Gestão do Ambiente Conselho Local de Acção Social de Benavente 178 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Quadro 1I - Abastecimento de Água no Concelho de Benavente Abastecimento de Água em m³ Ano Caudal captado Caudal tratado População servida 2001 1860 1860 98% Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Pelo Quadro II pode-se constatar que praticamente todo o concelho é abastecido por água da rede pública. Quadro III – Consumos de Água Consumo de Água em m³ Ano Residencial e de Serviços Industrial Outros Total 2001 1328 - 289 1617 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Através do Quadro III constata-se que a rede pública de abastecimento de água serve, essencialmente, as zonas residenciais e de serviços do concelho, visto que as zonas industriais, usufruem , normalmente, de sistemas de abastecimento próprios. Esta rede de abastecimento de água é feita através dos vários furos de captação distribuídos pelas diferentes freguesias do concelho, sendo que, o mais antigo data de 1976 e situa-se nos Foros da Charneca. Em resposta ao aumento progressivo das necessidades do concelho de Benavente, em consequência do seu notável crescimento demográfico, a rede de abastecimento pública de água tem aumentado consideravelmente, como pode constatar-se pelo Quadro IV. Conselho Local de Acção Social de Benavente 179 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Quadro IV – Furos de Captação de Água Benavente Coutada Velha Samora Correia Santo Estevão Local Profundidade Inicio da Exploração Piscinas 218 1985 Lavadouros 228 1992 Areias 235,5 1999 Igreja 129 1992 Belo Jardim 215 1994 Qta. Da Murteira 198 1994 Estaleiro da C.M.B 180 1984 Estaleiro da C.M.B 186 1991 Estrada 1º de Maio 212 1998 Praça de Touros 168 1989 Alto do Caldeano 211 1999 80 2002 V.N. de Sto. Estevão Barrosa Monte Jorge Neto 192 São Brás São Brás 40 1984 Foros da Charneca 58 1976 Recta n.º 3 176 1994 Foros de Almada Junto ao Depósito 130,3 1987 Foros de Almada 153 1997 Bilrete Aldeia do Peixe 60,3 1987 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos Conselho Local de Acção Social de Benavente 180 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Quadro V – Reservatórios de Abastecimento de Água Reservatórios Local Capacidade (m³) Tipo Vila das Areias 300 Elevado Piscinas 225 Elevado Lavadouros 750 Elevado Estação Hidropressora 2 Apoiado Belo Jardim 250 Elevado Qta. da Murteira 400 Elevado Estaleiro C.M.B. 500 Elevado Porto Alto Sul 400 Elevado Alto Pouca Roupa 225 Elevado Zambujeiro 225 Elevado Barrosa Monte Jorge Neto 300 Elevado São Brás São Brás 1 Apoiado Foros da Charneca Recta n.º 3 300 Elevado Foros de Almada Junto ao Cemitério 225 Elevado Bilrete Estação Hidropessora 1 Apoiado Benavente Coutada Velha Samora Correia Sto. Estevão Fonte: Câmara Municipal de Benavente, Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos O Quadro V, dá o panorama dos reservatórios de água que servem a rede pública do concelho de Benavente, como tal, constata-se que existem 15 reservatórios, dos quais, apenas 3 são apoiados, sendo os restantes elevados. Conselho Local de Acção Social de Benavente 181 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente J. 2.2 Drenagem e Tratamento de Águas residuais O concelho de Benavente pode contar com 10 estações de tratamento de águas residuais – ETAR’s, distribuídas pelas quatro freguesias do concelho, tal como se pode ver no Quadro VI. Importa, contudo, referir que a ETAR de Vila Nova de Sto. Estêvão, não se encontra ainda sob a tutela da Câmara Municipal de Benavente e a da Esteveira (Samora Correia), encontra-se desactivada em processo de adjudicação para remodelação. Conselho Local de Acção Social de Benavente 182 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Quadro VI - Caracterização das Estações de Tratamento de Águas Residuais do Concelho de Benavente Local Designação População inicial-final (hab.) Caudal inicial-final (m3/dia) Barrosa Barrosa 700-1040 56-100 Benavente Cerrado das Águas 5500-8000 Benavente Qta. Do Papelão Porto Alto Porto Alto Capitação inicial-final Ponto de Descarga Biodiscos 100-120 Vale Bispo – Rio Sorraia 660-1280 Arejamento prolongado 150-200 Vala Lezíria dos Cavalos – Rio Sorraia 2000-3600 0-432 Biodiscos 120-150 Vala de S. Bento – Rio Sorraia Bordalo Pinheiro 1712-2550 137-245 Biodiscos 100-120 Rio Sorraia Pendente 2 1500-3500 0-420 Biodiscos 120-150 Rio Sorraia Esteveira * 3400-5000 326-600 Biodiscos 120-150 Rio Almansor Murteira 1890-2700 227-335 120-150 Vala de Porto Seixo – Rio Almansor Qta. Dos Gatos 3500-6300 336-756 120-150 Rio Almansor Sto. Estevão Sto. Estevão 1470-2280 141-274 120-150 Rib. Sto. Estevão – Rio Almansor Sto. Estevão Vila Nova de Sto. Estevão ** 2000-4000 480-960 400-400 Rib. Sto Estevão – Rio Almansor Samora Correia Samora Correia Samora Correia Tratamento Arejamento prolongado Arejamento prolongado Biodiscos Arejamento prolongado Fonte: Câmara Municipal de Benavente, Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos Conselho Local de Acção Social de Benavente 183 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Quadro VII - Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – ano 2001 Drenagem Tratamento Caudais Efluentes Produzidos Origem Total Residencial e Serviços Industrial 1000 m3 582 582 - População servida com Sistemas de Drenagem de Águas Residuais Caudal Tratado População Servida com ETAR’s % 1000 m3 % 95.0 582 66.6 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Através do quadro acima exposto, pode-se verificar que todo o caudal efluente produzido pelo uso doméstico e comercial é tratado, no entanto apenas 66% da população é servida com ETAR. J.2.3 - Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos A recolha dos resíduos sólidos do concelho de Benavente é da competência da autarquia. Esta recolha é feita diariamente nas zonas mais urbanas e em zonas onde existe um menor aglomerado populacional, faz-se em dias intercalados, pois a produção de lixo também é mais reduzida. Actualmente, todos os resíduos sólidos recolhidos no concelho de Benavente são tratados no Aterro Intermunicipal, sito na freguesia da Raposa (Almeirim). Este aterro insere-se no âmbito do Plano Director de Resíduos Sólidos da Sub-região da Lezíria do Tejo. O Aterro Intermunicipal da Raposa conta com infra- estruturas de exploração que englobam sistemas de drenagem, colecta e tratamento de lixiviantes e sistema de drenagem, colecta e tratamento de biogás. Conselho Local de Acção Social de Benavente 184 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Quadro VIII – Recolha de resíduos sólidos em 2001 Resíduos Recolhidos Urbanos Total Total Recolha selectiva População servida em sistemas de recolha de resíduos em toneladas Concelho de Benavente 12 905 em % 12 905 67 100 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) No Quadro VIII, constata-se que a recolha de resíduos sólidos, bem como a recolha selectiva, abrange 100% da população do concelho de Benavente. Quadro IX – Materiais reciclados Materiais Reciclados do qual: Total Papel e cartão Vidro Resultantes da recolha selectiva do qual: Papel e cartão Vidro - 67 em toneladas Concelho de Benavente 67 - 67 67 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) A Câmara Municipal de Benavente aderiu à reciclagem de resíduos sólidos, no segundo semestre do ano 2000, utilizando os Ecopontos na recolha dos respectivos resíduos. Actualmente existem 48 Ecopontos e mais 31 vidrões distribuídos pelo concelho (ver Quadro X). Segundo dados da autarquia, a recepção por parte dos munícipes à reciclagem tem sido notável, de tal forma que, foi necessário aumentar o número de Conselho Local de Acção Social de Benavente 185 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Ecopontos. O lixo pesado, também designado por monos (electrodomésticos velhos, mobiliário, etc.) têm dias próprios e horário especifico para serem recolhidos (ver Quadro XI) pelo Carro dos Monos (nome pelo qual se designa a viatura de recolha de resíduos de grandes dimensões). Quadro X- N.° de Ecopontos e de Contentores para recolha do lixo N.º de contentores N.º de Ecopontos N.º de Vidrões Benavente Samora Correia Porto Alto Restantes localidades * TOTAL 366 390 263 261 1280 - - - - 48 - - - - 31 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos Quadro XI – Dias previstos para a Recolha dos Monos Samora Correia Dias de Recolha 2ª, 3ª e 6ª Feira Porto Alto 2ª e 3ª Feira Benavente 4ª Feira Foros de Almada 5ª Feira Foros da Charneca 5ª Feira Sto. Estevão 5ª Feira Barrosa 5ª Feira Horário da Recolha Das 5h às 12h Fonte: Câmara Municipal de Benavente - Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos Conselho Local de Acção Social de Benavente 186 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente J.2.4 – Equipamentos e Recursos Humanos envolvidos no saneamento do meio Todos os equipamentos e recursos humanos, abaixo referidos no Quadro XII, no saneamento do meio são da responsabilidade da autarquia. Quadro XII – Equipamentos envolvidos na recolha e no tratamento dos resíduos sólidos Equipamentos Viatura de recolha de res. sólidos indiferenciados Viatura de recolha de res. sólidos urbanos de grandes dimensões Varredora Viatura para lavagem de contentores 6 1 1 1 Concelho de Benavente Fonte: Câmara Municipal de Benavente, Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos Quadro XIII – Recursos humanos da C. M. Benavente envolvidos no saneamento do meio Recursos Humanos Concelho de Benavente Técnico Superior Técnico Administrativos Operadores das ETAR’s Canalizadores 2 1 2 4 12 Fonte: Câmara Municipal de Benavente, Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos Conselho Local de Acção Social de Benavente 187 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente J.3 - Jardins e Zonas Verdes do Concelho O concelho de Benavente conta com 37 zonas verdes que incluem jardins e placas ajardinadas (ver Quadro XIV), de entre as quais destacam-se três, pela sua área, pelo equipamento que detêm e pela importância em termos ambientais que representam: Jardim da Fateixa (Benavente), Zona Ribeirinha e Zona Ribeirinha de Samora Correia. A recuperação das margens dos rios Sorraia e Almansor, transformando-as em espaços de lazer e convívio, implicou uma vasta limpeza e desmatação, algumas demolições, movimentações de terras e drenagem. • Jardim da Fateixa Este jardim, junto ao rio Sorraia, foi recentemente recuperado pela autarquia, ficando então equipado com um campo de volley de praia, um parque de merendas, um quiosque e sanitários. O investimento da Câmara Municipal de Benavente para a recuperação deste jardim foi na ordem dos 9mil e quinhentos contos, excluindo a mão-de-obra, constituída pelos funcionários da autarquia. • Zona Ribeirinha do Sorraia – Benavente O projecto de arranjo desta zona integra-se no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo – Eixo Prioritário 2, contando com uma ligação pedonal até à Vala Nova, para onde se prevê um parque de merendas, um quiosque e esplanada e um ancoradouro de barcos a remo. Esta obra implica um investimento de cerca de 340 mil contos, comparticipado a 65% por fundos comunitários. • Zona Ribeirinha do Almansor - Samora Correia Esta obra, orçada em cerca de 1 milhão de euros, foi co-financiada pela Câmara Municipal de Benavente, com verbas do PIDDAC e por fundos comunitários. A autarquia procedeu a diversas obras de limpeza e recuperação das margens, bem como a alterações da instalação Conselho Local de Acção Social de Benavente 188 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente eléctrica e dos esgotos. Os esgotos que estavam a ser despejados para o rio, vão agora directos para uma estação elevatória e reencaminhados para uma ETAR. A Zona Ribeirinha do Rio Almansor é agora um espaço agradável para caminhadas, contando com uma vasta zona de jardim, um parque infantil e um bar com esplanada. Quadro XIV – Jardins e zonas verdes do concelho de Benavente Freguesia Benavente Samora correia Zonas ajardinadas e espaços verdes • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Jardim do Centro Cultural Jardim da Piscina Municipal Jardim Parque 25 de Abril Jardim Urb. Ribasor Jardim Brasileira Jardim Sta. Cruz Jardim Sto. António Jardim S. Tiago Jardim do Calvário Jardim Paços do Concelho Jardim Praça da República Jardim do Parque de Campismo Jardim B. 1º de Maio Jardim da Fateixa Zona Ribeirinha Jardim Zona Ribeirinha Jardim Zona 4/16 Jardim Largo Prof. João Fernandes Prates Jardim do Pombalinho Jardim da Esteveira Jardim dos Edifícios Lezíria Jardim do Arneiro dos Corvos Jardim da Rua Coronel Moura Mendes Jardim da Coop. de Consumidores Jardim B. Nossa Sra. de Oliveira Placa Ajardinada junto ao cemitério Jardim Rua Luís de Camões – Porto Alto Jardim do Mercado Diário – Porto Alto Barrosa 4 St. Estevão 5 Fonte: C. M. B - Divisão Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos e Juntas de Freguesia Conselho Local de Acção Social de Benavente 189 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 190 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente K. Emprego e Formação Profissional Neste capítulo vão ser apresentados dados relativos à área do Emprego e da Formação Profissional. K1. Pop. residente economicamente activa (sentido lato) e empregada, segundo o sexo e o ramo de actividade e taxas de actividade em 1991 e 2001 Indicador População Economicamente Activa HM Valor Unidade 12 176 indivíduos 6 676 indivíduos 11 272 indivíduos 6 345 indivíduos 932 indivíduos População Economicamente Activa e Empregada, CAE 1 a 4 3 779 indivíduos População Economicamente Activa e Empregada, CAE 5 a 9 6 561 indivíduos 4 089 indivíduos População Economicamente Activa H População Economicamente Activa e Empregada HM População Economicamente Activa e Empregada, H População Economicamente Activa e Empregada, CAE 0 População Economicamente Activa e Empregada, CAE 5 a 9 - relac. C/ Activ. Econ. Taxa de Actividade HM, em 1991 4 8,7 percentagem Taxa de Actividade H, em 1991 59 percentagem Taxa de Actividade M, em 1991 3 8,6 percentagem Taxa de Actividade HM, em 2001 5 2,4 percentagem Taxa de Actividade H, em 2001 5 8,1 percentagem Taxa de Actividade M, em 2001 4 6,8 percentagem Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) De acordo com o Recenseamento Geral da População e Habitação 2001, o concelho de Benavente tem 12176 indivíduos economicamente activos, sendo 6676 do sexo masculino e 5500 do sexo feminino. Da população activa encontram-se empregados 11272 indivíduos, sendo 6345 do sexo masculino e 4927 do sexo masculino. Conselho Local de Acção Social de Benavente 191 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente No que diz respeito à taxa de actividade e evolução desta, verifica-se que de 1991 até 2001 esta evoluiu de 48,7% para 52,4%. Fazendo a análise desta evolução segundo o sexo, constata-se que a taxa de actividade do sexo masculino teve uma ligeira descida de 0,9%, enquanto que a taxa de actividade do sexo feminino aumentou 8,2%. Nos dois quadros que se seguem podemos, então, observar a evolução do desemprego no concelho, de acordo com vários factores. K2. Pop. residente desempregada (sentido lato), segundo a condição de procura de emprego e sexo, taxas de desemprego (sentido lato) em 1991 e 2001 Indicador Valor Unidade População Desempregada HM 904 indivíduos População Desempregada H 331 indivíduos População Desempregada M 573 indivíduos População Desempregada, procura 1º emprego HM 146 indivíduos População Desempregada, procura 1º emprego H 44 indivíduos População Desempregada, procura 1º emprego M 102 indivíduos População Desempregada, procura novo emprego HM 758 indivíduos População Desempregada, procura novo emprego H 287 indivíduos População Desempregada, procura novo emprego M 471 indivíduos Taxa de Desemprego HM, em 1991 7,3 percentagem Taxa de Desemprego H, em 1991 3,4 percentagem Taxa de Desemprego M, em 1991 13 percentagem Taxa de Desemprego HM, em 2001 7,4 percentagem Taxa de Desemprego H, em 2001 5 percentagem Taxa de Desemprego M, em 2001 1 0,4 percentagem Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Segundo os Censos 2001, residiam no concelho 904 indivíduos desempregados, sendo que 331 pertencem ao sexo masculino e 573 ao sexo feminino. Conselho Local de Acção Social de Benavente 192 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Dos indivíduos que procuram o 1º emprego também a maioria são do sexo feminino, verificando-se o mesmo para aqueles que procuram novo emprego. Comparando as taxas de desemprego de 1991 com as de 2001, constata-se que houve um aumento muito pouco significativo de 0,1%. No entanto, quando se analisa essa taxa de acordo com o sexo dos indivíduos, verifica-se um aumento de 1,6% para o sexo masculino, mas uma redução da taxa de desemprego do sexo feminino de 13% para 10,4%. K3. Desempregados 2002 Desempregados Desempregados Desempregados Desempregados 2003 1º semestre 2º semestre 1º semestre 1º Emprego 37 65 74 Novo Emprego 767 955 957 Quad Sup Adm Públ, Dirig e Quad Sup Empre 9 9 11 Espec Profissões Intelectuais e Científicas 26 83 78 Téc e Profissionais de Nível Intermédio 64 83 78 Pessoal Administrativo e Similares 116 182 191 Pessoal dos Serviços e Vendedores 120 137 131 Agric e Trabal Qual a Agric e Pescas 93 122 77 Operários, Artífices e Trabal Similares 107 123 142 Oper de Instal e Máqu e Trab da Montagem 59 103 83 Trab Não Qualificados 210 243 267 < de 12 meses - Homens 229 310 354 < de 12 meses - Mulheres 353 459 413 ≥ 12 meses - Homens 98 110 129 ≥ 12 meses - Mulheres 124 141 135 3 4 3 Quad Sup Adm Públ, Dirig e Quad Sup Empre - 9 anos 11 anos - - - 12 anos 2 2 4 BM 2 1 - LC 2 1 3 Mestrado - 1 - Doutoramento - - 1 1 - - 6 anos - - 1 9 anos - - 1 11 anos 3 2 2 12 anos 4 5 3 Espec Profissões Intelectuais e Científicas - 4 anos Conselho Local de Acção Social de Benavente 193 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente BM 8 6 7 LC 10 14 25 Téc e Profissionais de Nível Intermédio - 4 anos 10 13 11 6 anos 15 15 12 9 anos 11 17 11 11 anos 8 11 10 12 anos 14 18 24 BM 4 2 5 LC 2 7 4 - 1 1 Pessoal Administrativo e Similares - NS SL 1 1 1 4 anos 9 9 13 6 anos 25 40 46 9 anos 36 39 42 11 anos 17 36 25 12 anos 25 52 54 BM 2 - 3 LC Pessoal dos Serviços e Vendedores - NS 1 4 6 2 2 2 SL 4 4 2 4 anos 27 29 22 6 anos 41 45 47 9 anos 33 35 32 11 anos 3 10 9 12 anos 8 10 17 BM 1 2 1 LC Agric e Trabal Qual a Agric e Pescas - NS 1 - 2 22 32 22 SL 20 29 21 4 anos 41 47 23 6 anos 8 12 10 9 anos 2 1 1 11 anos - - - Conselho Local de Acção Social de Benavente 194 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente 12 anos Operários, Artífices e Trabal Similares – NS 1 - 1 1 3 SL 3 6 6 4 anos 50 57 64 6 anos 33 37 26 9 anos 11 13 7 11 anos 1 1 1 12 anos 7 6 8 BM - - - LC 1 2 1 2 2 1 Oper de Instal e Máqu e Trab da Montagem – NS Desempregados - SL 3 4 3 4 anos 27 47 43 6 anos 21 26 19 9 anos 4 9 7 11 anos 1 6 7 12 anos 1 4 3 8 11 15 Trab Não Qualificados – NS SL 14 13 10 4 anos 87 111 124 6 anos 58 55 77 9 anos 23 30 33 11 anos 5 12 12 12 anos 13 9 4 LC 2 1 1 Fonte: Centro de Emprego de Salvaterra de Magos Obs.: Os dados apresentados neste quadro correspondem ao desemprego registado a 30 de Junho e 31 de Dezembro do ano referente. Interpretando o desemprego registado nos três últimos semestres, verificamos um aumento de 26.87% do 1.º para o 2.º semestre e de 1.08% do 2.º semestre para o 1.º semestre de 2003. Importante é também salientar que, no universo de desempregados, os candidatos à procura de 1.º emprego representam 4.06% no 1.º semestre, 6.4% no segundo semestre e 7.02% no seguinte. Podemos ainda constatar que no 1.º semestre 59.3% são do sexo masculino e 40.7% do sexo feminino. No 2.º semestre 53.7% são do sexo feminino e 46.3% do sexo Conselho Local de Acção Social de Benavente 195 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente masculino. No 1.º semestre de 2003, 58.2% são do sexo feminino e 41.8% são do sexo masculino. K4. Mercado social de emprego, Programas de formação e emprego, Criação Emprego e empresas e Reabilitação N.º Candidatos Abrangidos 2002 1º Semestre 2003 2º Semestre 1º Semestre H M T H M T H M T Empresas de Inserção 15 2 17 19 2 21 14 1 15 Escolas Oficina 0 7 7 0 7 7 0 0 0 Programas Ocupacionais 6 82 88 14 135 149 9 94 103 6 21 27 9 26 35 4 14 18 34 30 64 39 32 71 39 33 72 Mercado Emprego 3 0 3 4 0 4 4 0 4 Criação Próprio emprego 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mercado Social de Emprego Programas de Formação e Emprego Estágios Profissionais Criação Emprego e Empresas PEOE Reabilitação Fonte: Centro de Emprego de Salvaterra de Magos Obs.: Neste quadro os números apresentados são os utentes que efectivamente foram abrangidos naqueles semestres. Este quadro traduz o n.º de abrangidos em programas específicos de emprego, formação e emprego e criação de emprego. Parece-nos ser importante salientar os Programas Ocupacionais, pelo seu objectivo: “Proporcionar aos desempregados uma ocupação socialmente útil, enquanto não lhes surgirem alternativas de trabalho ou formação profissional, prevenido o seu isolamento social e a tendência para a desmotivação e marginalização.” De extrema importância são também os estágios, pela razoável taxa de empregabilidade, após o término dos mesmos e o Programa de Criação de Emprego e Empresas, pelo número de abrangidos. Conselho Local de Acção Social de Benavente 196 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 197 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente L. Actividades Económicas Neste capítulo serão apresentados dados relativos às associações ligadas às actividades económicas, tais como empresas, sociedades, número de trabalhadores por sector de actividade, entre outros. L1. N.º de unidades económicas (sociedades e empresas sediadas no concelho) e Pessoal N.º Data Sociedades sediadas no concelho 747 31/12/01 Empresas sediadas no concelho 2678 31/12/01 Sociedades sediadas no concelho da Indústria Transformadora 94 31/12/01 Empresas sediadas no concelho da Indústria Transformadora 222 31/12/01 Pessoal ao serviço nas sociedades sediadas no concelho 6118 31/12/00 2677 31/12/00 Sociedades constituídas 97 2002 Sociedades constituídas da Indústria Transformadora 6 2002 Pessoal ao serviço nas sociedades sediadas no concelho da Indústria Transformadora Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 Segundo o Anuário Estatístico da região de Lisboa e Vale do Tejo 2002, identificam-se 2678 empresas sediadas no concelho e 6118 sociedades, criando muitos postos de trabalho. Conselho Local de Acção Social de Benavente 198 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente L2. Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, segundo o sector de actividade e sexo, em 2000 Total N.º Trabalhadores Primário Secundário Terciário HM H M HM H M HM H M HM H M 6405 3825 2580 505 315 190 2944 1859 1085 2956 1651 1305 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 Da análise do quadro L2 conclui-se que a maioria dos trabalhadores por conta de outrem, nos estabelecimentos pertencem ao Sector Terciário, seguindo-se o Sector Secundário com uma diferença pouco significativa. Relativamente à distribuição dos indivíduos por sector segundo o sexo, o género masculino é superior em todos os sectores de actividade. Não tendo sido possível, até ao momento, reunir dados relativos à população activa por nível de instrução, população empregada por profissão e população empregada por situação na profissão do concelho, são aqui apresentados esses dados relativos à área de Lisboa e Vale do Tejo, que são mais abrangentes e menos específicos e indicadores da situação do concelho. Conselho Local de Acção Social de Benavente 199 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente L3. População activa por nível de instrução - 2002 Lisboa e Vale do Tejo 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Média Anual População Activa 1775,1 1790,5 1788,2 1778,8 1783,1 Sem instrução 86,8 87,2 87,6 76,0 84,4 Básico – 1º ciclo 512,1 510,8 518,6 499,8 510,3 Básico – 2º ciclo 290,3 292,0 283,8 289,5 288,9 Básico – 3º ciclo 358,2 343,3 360,7 359,6 355,5 Secundário 297,3 313,5 302,2 303,6 304,2 Superior 230,5 243,6 235,2 250,2 239,9 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 Obs.: Milhares Verifica-se, no quadro L3, que do total da população activa, a moda situa-se no 1º ciclo do Ensino Básico, estando os restantes uniformemente distribuídos pelo 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, Ensino Secundário e Ensino Superior. Observa-se ainda que uma minoria da população activa não tem nenhum nível de instrução. Conselho Local de Acção Social de Benavente 200 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente L4. População empregada por profissão Lisboa e Vale do Tejo 1º 2º 3º 4º Média Trimestre Trimestre Trimestre Trimestre Anual 1670,1 1680,2 1674,4 1642,9 1666,9 161,5 164,2 154,9 160,8 160,4 157,6 170,1 154,5 144,7 156,7 169,7 163,4 153,9 148,4 158,8 Pessoal Administrativo e Similares 215,3 212,9 208,6 215,4 213,0 Pessoal dos Serviços e Vendedores 254,6 250,5 262,8 246,5 253,6 49,4 56,0 54,9 49,5 52,5 275,9 268,9 273,1 263,6 270,4 113,7 118,5 122,4 118,8 118,3 Trabalhadores Não Qualificados 258,9 259,9 272,0 271,0 265,4 Forças Armadas 13,7 15,8 17,4 24,2 17,7 População Empregada Quadros Superiores Administração Pública, Dirigente e Quadros Superiores Empresa Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas Operários, Artífices e Trabalhadores Similares Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 Obs.: Milhares Analisando o quadro L4, que apresenta a população empregada por profissão, observase que as categorias de profissões que contêm um maior número de trabalhadores são as categorias Operários, Artífices e Similares; Trabalhadores Não Qualificados; Pessoal dos Serviços e Vendedores e, por último, Pessoal Administrativo e Similares. Os Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas correspondem à categoria que emprega menos população. Conselho Local de Acção Social de Benavente 201 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente L5. População empregada por situação na profissão Lisboa e Vale do Tejo População Empregada 1º 2º 3º 4º Média Trimestre Trimestre Trimestre Trimestre Anual HM 1670,1 1680,2 1674,4 1642,9 1666,9 H 908,3 907,5 902,7 888,7 901,8 M 761,9 772,7 771,7 754,2 765,1 HM 1340,8 1336,5 1344,8 1331,9 1338,5 H 691,4 679,9 689,3 686,0 686,7 M 649,3 656,6 655,5 646,0 651,9 HM 296,2 308,0 293,1 282,5 295,0 H 203,3 213,1 198,6 189,9 201,2 M 92,9 94,9 94,5 92,6 93,7 Da qual: Trabalhadores por conta de outrem Trabalhadores por conta própria Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 2002 No que diz respeito à caracterização da população empregada de acordo com a situação na profissão, predominam os trabalhadores por conta de outrem. É, no entanto, pertinente referir que nesta situação o número de homens e de mulheres é equivalente, enquanto que na situação de trabalhadores por conta própria, na minoria que estes representam, o número de trabalhadores do sexo masculino supera o dobro do número de trabalhadores do sexo feminino. Passando agora à apresentação de dados relativamente à Agricultura, será feita uma breve caracterização desta população. Conselho Local de Acção Social de Benavente 202 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente L7. Explorações Agrícolas Data N.º Ha 1999 682 46106 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Pode observar-se no quadro L7 a existência de 682 explorações agrícolas correspondentes à ocupação de 46106 Ha. L8. Produtores Agrícolas N.º indivíduos População Agrícola 1684 Produtores Agrícolas singulares 615 Produtores Agrícolas Singulares H 530 Produtores Agrícolas singulares M 85 Produtores Agrícolas singulares com idade até 25 anos 5 Produtores Agrícolas singulares com idade entre 25 e 40 anos 75 Produtores Agrícolas singulares com idades entre 40 e 55 anos 160 Produtores Agrícolas singulares com idade entre 55 e 65 anos 168 Produtores Agrícolas singulares com idade superior ou igual a 65 anos 207 Produtores Agrícolas singulares, nível de instrução - Nenhum 145 Produtores Agrícolas singulares, nível de instrução - Básico 412 Produtores Agrícolas singulares, nível de instrução - Secundário 24 Produtores Agrícolas singulares, nível de instrução - Superior 34 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Como se pode observar no quadro L8, a população agrícola é constituída por 1684 indivíduos, sendo destes 615 produtores agrícolas singulares, e destes, a sua maioria homens. Quanto à idade, o número de produtores vai sendo cada vez mais reduzido quanto mais baixa esta for. Conselho Local de Acção Social de Benavente 203 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Fazendo uma caracterização deste produtores também relativamente ao nível de instrução, dos 615 identificados, 412 têm o Ensino Básico, 145 não têm nenhum nível de instrução, 34 têm Curso Superior e 24 terminaram o Secundário. L9. Bancos, Caixas Económicas, Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e Caixas Multibanco N.º Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 17 Caixas Multibanco 20 Levantamentos Caixas Multibanco 729 milhares Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Considerámos importante neste indicador das actividades económicas fazer um levantamento quanto ao número de Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo no concelho que são no total 17, como se pode verificar no quadro 9. As Caixas Multibanco existentes no concelho são 20, tendo sido feitos 729 milhares de levantamentos nestas num ano. L10. Turismo - Postos de Turismo 44 No concelho existe apenas um Posto de Turismo, localizado na Estrada Nacional 10-5, no Porto Alto. Este equipamento dispõe de informação diversa sobre o concelho, como por exemplo, locais de interesse a visitar, acontecimentos a não perder e eventos diversos. 44 In Agenda Cultural e Desportiva, N.º 4, 2003 Conselho Local de Acção Social de Benavente 204 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente L11. Pólos de Atracção Turística 45 O espaço de atracção turística do concelho localiza-se essencialmente na freguesia de Santo Estêvão, desagregando-se em três grande pólos: Vila Nova de Santo Estêvão, Zambujeiro e Mata do Duque. Na freguesia de Samora Correia é o pólo da Vargem Fresca que atrai mais turistas. 45 Cf “Benavente – Dinâmica Recente”, Serviço Municipal de Informação Geográfica (SMIG), Câmara Municipal de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 205 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 206 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente M. Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente INTRODUÇÃO A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Concelho de Benavente (CPCJ) é uma instituição oficial, não judiciária, com autonomia funcional que visa, por um lado, promover os direitos da criança e do jovem e, por outro, prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação e desenvolvimento integral. A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente foi criada pela portaria de instalação n.º 1226 – BI/2000, de 30 de Dezembro e iniciou actividade a 1 de Janeiro de 2001. A CPCJ funciona em duas modalidades: alargada e restrita. A Comissão alargada procura desenvolver acções de promoção dos direitos e de prevenção das situações de perigo para a criança e jovem (art.º 18º, n.º 1, da Lei 147/99, de 1 de Setembro). Funciona em plenário e reúne com a periodicidade de dois em dois meses. À Comissão restrita compete-lhe intervir nas situações em que a criança ou jovem está em perigo (art.º 21º, nº1, da Lei 147/99, de 1 de Setembro). M1. Constituição da Comissão Alargada A Comissão alargada é constituída pelos representantes das seguintes entidades: ⇒ Câmara Municipal de Benavente; ⇒ Junta de Freguesia de Samora Correia; ⇒ Centro Distrital da Solidariedade e Segurança Social de Santarém; ⇒ DREL; ⇒ Centro de Saúde de Benavente; Conselho Local de Acção Social de Benavente 207 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente ⇒ GNR de Benavente; ⇒ Santa Casa da Misericórdia de Benavente; ⇒ Creche e Jardim de Infância de Benavente; ⇒ CRIB - Centro de Recuperação Infantil de Benavente; ⇒ AEA- Associação de Desenvolvimento Integrado de Crianças de Samora Correia; ⇒ Associação de pais da Escola EB 2/3 de Samora Correia; ⇒ Instituto Português da Juventude, delegação de Santarém; ⇒ CUAB- Clube União Artística Benaventense; ⇒ Delegação da Ordem dos Advogados de Benavente; ⇒ 4 elementos designados pela Assembleia Municipal; ⇒ 5 elementos cooptados. M2. Constituição da Comissão Restrita A Comissão restrita é composta pelos seguintes elementos: 2 Técnicos de Serviço Social; 2 Psicólogos; 1 Sociólogo; 1 Professor; 1 Médico 1 Advogado; 1 Educador Social. Distribuição dos Processos 2002 N.º Processos entrados 30 2003 58 TOTAL 88 ANO Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente Conselho Local de Acção Social de Benavente 208 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Verificamos que em 2003 aumentou significativamente o número de pedidos de intervenção, ou seja, enquanto que, em 2002 a CPCJ registou a entrada de 30 processos, em 2003 esse registo foi de 58. Sinalização dos pedidos A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente intervém após sinalização dos pedidos. Estes podem surgir de diferentes entidades e/ou de pessoas singulares, designadamente: vizinhos, amigos, a própria Comissão, outra Comissão, estabelecimentos de saúde, estabelecimentos de ensino, tribunais, etc. Motivos de Intervenção Ano Total de 2002 2003 Negligência 12 18 30 Exposição a modelos de comportamento desviante 4 6 10 Ingestão de Bebidas Alcoólicas 0 0 0 Maus tratos físicos 0 2 2 Maus tratos psicológicos 2 2 4 Abandono escolar 4 22 26 Problemas de saúde 0 0 0 Abandono 8 8 16 30 58 88 Tipologia 46 TOTAL Processos Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente Pela análise do quadro podemos observar que, tanto em 2002 como em 2003, as principais problemáticas que motivaram a intervenção da Comissão de Protecção 46 As definições encontram-se expressas no Glossário Conselho Local de Acção Social de Benavente 209 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente reportaram-se, em primeiro lugar às situações de negligência parental (30), dos quais 12 ocorreram no ano 2002 e 18 no ano 2003. Em segundo lugar, as situações provenientes do facto dos menores terem abandonado a escola (26), sendo que, no ano 2003 registaram-se 22 processos. Em terceiro lugar, encontramos as situações resultantes do abandono familiar e/ou parental (16), salientando que o número manteve-se igual nestes dois últimos anos. Em quarto lugar, o motivo de intervenção da Comissão de Protecção prendeu-se com a exposição a modelos de comportamento desviante (10), havendo um aumento ligeiro no ano 2003 (6). Por último, registamos os maus tratos psicológicos (4) e os físicos(2). Distribuição dos processos por sexo Ano 2002 Ano 2003 Feminino 15 26 Masculino 15 32 30 58 Sexo TOTAL Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente Salientamos que, no ano 2002, a Comissão de Protecção tinha o mesmo numero de processos do sexo feminino como do sexo masculino (15 ). Todavia, em 2003, surgiram mais processos do sexo masculino (32) do que do sexo feminino (26). Conselho Local de Acção Social de Benavente 210 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente Distribuição dos processos por faixa etária 8-10 11-13 14-16 + de 17 Anos Anos Anos Anos 5 6 4 7 2 30 2 6 8 18 13 0 58 7 11 14 22 20 2 88 Anos 0-2 Anos 3-4 Anos 5-7 Anos 2002 1 5 2003 11 TOTAL 12 Total Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente Podemos observar, pela análise do quadro que, a maior incidência de processos situa-se, por ordem decrescente, nas faixas etárias dos 11 aos 13 anos (22), dos 14 aos 16 anos (20), 0 aos 2 anos (12), dos 5 aos 7 anos (11), dos 3 aos 5 anos (7) e, por último, com mais de 17 anos (2). Acordos de Promoção e Protecção – Medidas Aplicadas Ano Total de 2002 2003 Apoio junto dos Pais 14 25 39 Apoio junto de outro familiar 2 4 6 Confiança a pessoa idónea 1 1 2 Acolhimento Familiar 5 2 7 Acolhimento em instituição 1 0 1 Sem medida 0 17 17 Transferidos 3 6 9 Arquivados 2 3 5 Suspensos 2 0 2 30 58 88 Medidas 47 TOTAL Processos Fonte: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente Podemos referir que, dos 88 processos registados, 16 estão passivos. Isto pode traduzirse no seguinte: - 9 foram transferidos para outras Comissões de Protecção; 5 foram 47 As definições encontram-se expressas no Glossário Conselho Local de Acção Social de Benavente 211 Análise dos Indicadores a incluir no Diagnóstico Social – Rede Social de Benavente arquivados, por não haver motivo para a Comissão intervir e temos 2 suspensos, podendo a qualquer momento serem reabertos, desde que haja situação de perigo para os menores. Da análise do quadro, podemos observar que, as medidas atribuídas com maior frequência, no ano 2002 e 2003, foram as seguintes: - Apoio junto dos pais (39) acordos; acolhimento familiar (7) e apoio junto de outro familiar (6). As medidas confiança a pessoa idónea e acolhimento em instituição registaram números pouco significativos, respectivamente 2 e 1 acordos assinados. Salientamos que, 17 processos estão sem medida aplicada por se encontrarem numa das seguintes fases: - elaboração do diagnóstico familiar, averiguação, definição e avaliação da medida a atribuir. Conselho Local de Acção Social de Benavente 212