Companhia Celg de Participações - CELGPAR CNPJ 08.560.444/0001-93 CAPITAL ABERTO Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS Exercício Social findo em 31/12/2010 MENSAGEM AOS ACIONISTAS Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação dos senhores acionistas, o Relatório de Administração e as Demonstrações Contábeis Consolidadas da Companhia Celg de Participações (”CELGPAR” ou “Companhia”), acompanhados dos pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, bem como a declaração dos diretores que reviram, discutiram e concordaram com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes, e declaração dos diretores que reviram, discutiram e concordaram com as demonstrações financeiras, conforme disposto no art. 25º, § 1º, incisos V e VI da Instrução CVM Nº 480, de 7 de dezembro de 2009, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010. Um aspecto relevante a ser destacado é que as Demonstrações Financeiras Consolidadas apresentadas estão em conformidade com os padrões estabelecidos pelo International Accounting Standards Board – IASB, chamados de International Financial Reporting Standards – IFRS. Destaca-se o fato destes padrões estarem consubstanciados na Instrução CVM Nº. 457, de 13 de julho de 2007, com as alterações dadas pela Instrução CVM Nº. 485, de 1º de setembro de 2010, que determina a aplicação das novas práticas contábeis a partir do exercício findo em 2010. O ano de 2009 está sendo reapresentado sob a égide das mesmas práticas para efeito de comparabilidade. A Companhia Celg de Participações - CELGPAR, tendo o Estado de Goiás como seu principal controlador, jurisdicionada à Secretaria de Infra-estrutura de Goiás, foi constituída em 4 de dezembro de 2006, proveniente da segregação de ativos da Companhia Energética de Goiás, sendo criada por Escritura Pública, conforme autorização concedida pela Lei Estadual n° 15.714 de 28 de junho de 2006. A CELGPAR é uma Companhia por ações de capital aberto, constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de Distribuição, Transmissão, Geração e Comercialização de energia elétrica. Atualmente a holding detém participações acionárias em duas subsidiárias integrais, denominadas: CELG Distribuição S.A. – CELG D (“Celg D”) e CELG Geração e Transmissão S.A. – CELG G&T (“Celg G&T). O ano de 2010 foi marcado por grandes desafios para a controlada Celg D tanto do ponto de vista operacional como financeiro. Não obstante as dificuldades econômicofinanceiras que vem se agravando pelo congelamento de tarifas e pelo baixo nível de investimentos no sistema, a receita de fornecimento de energia teve um crescimento de 8,34% quando comparado ao exercício anterior. Esse acréscimo decorreu do crescimento da ordem de 10% verificado no mercado de consumo de energia da distribuidora, muito acima da média de 7,8% registrada no mercado nacional de energia e do aumento de 7,5% do PIB brasileiro, apesar de haver em carteira solicitações de liberação de carga, de aproximadamente 110 MVA, que dependem de investimentos no sistema de distribuição. Diante das dificuldades econômico-financeiras e operacionais da controlada Celg D, a administração aprovou um Plano de Reestruturação que contempla o Planejamento Estratégico, Plano de Reestruturação Financeira e Programa de Investimentos. O Planejamento Estratégico para o período 2011-2015 prevê contrato de gestão e inclui metas de redução dos custos operacionais àqueles reconhecidos na Empresa de Referência. No Plano de Reestruturação Financeira, a administração juntamente com o acionista majoritário vem atuando em negociações com bancos de investimento privados e estatais visando a negociação e/ou liquidação dos passivos onerosos, regularização dos débitos intrassetoriais, aplicação do reajuste tarifário e aporte de capital mediante ingresso de parceiros estratégicos. O Programa de Investimentos visa atender o crescimento de mercado, cumprir com as determinações emanadas do Órgão Regulador e melhorar a qualidade do serviço prestado a sociedade goiana. No primeiro trimestre de 2011, diversas ações foram tomadas e que resultaram em recuperação de receita e redução de despesas. Sob a ótica da receita, a controlada Celg D conseguiu recuperar R$ 71,4 milhões em decorrência da implementação do Programa Saldo Positivo com as prefeituras, negociação de créditos junto a órgãos públicos e empresas públicas e privadas. No âmbito das despesas, houve uma redução de R$ 28,3 milhões face à revisão e rescisão de alguns contratos de prestação de serviços. O estabelecimento de ordem cronológica para o pagamento de fornecedores já ocasionou a redução do prazo médio de pagamento de 8 meses para 1 mês. A Controlada CELG G&T buscou, ao longo do ano de 2010, reafirmar o seu compromisso com o Governo do Estado de Goiás, de propiciar um crescimento contínuo e sustentável, investindo em melhorias, reforços e ampliação do sistema de transmissão 230 kV no intuito de elevar a confiabilidade do sistema elétrico e ampliando a capacidade de geração de energia elétrica. A colaboração de empregados, clientes, fornecedores, acionistas e sociedade é fundamental para a recuperação do maior patrimônio de Goiás. José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (em milhares de Reais) 1- CENÁRIO MACROECONÔMICO A economia brasileira em 2010 teve uma expansão de 7,6% do PIB e representou o maior crescimento da década. A nível setorial a indústria apresentou o melhor desempenho. Apesar desse crescimento, existiu um descompasso entre o crescimento da demanda doméstica e da produção industrial. O grande propulsor para expansão do PIB foi a demanda doméstica. Este incremento foi em função da política de transferência de renda, da redução da taxa de juros, aumento de renda das classes C, D e E, redução da taxa de desemprego, do crescimento da massa salarial e do aumento do crédito pessoa física, principalmente aqueles vinculados aos subsídios e crédito habitacional. Sob o ponto de vista regional, a economia goiana em 2010 obteve crescimento aos níveis da média nacional, a previsão da taxa de crescimento do PIB para 2010 é de aproximadamente 7,0%, representando um incremento bastante considerável em relação a 2009 que manteve-se estável frente a instabilidade da economia mundial. O setor industrial em Goiás, no fechamento do terceiro trimestre de 2010, comparado ao mesmo período do ano anterior, expandiu 12,3%, sinalizando um crescimento anual – 2010/2009 - de aproximadamente 13%. Já setor agropecuário apresenta-se em recuperação, com previsão de crescimento anual de 2,2%, sendo que este setor representou em 2010 o montante de 74% do total das exportações goianas. Vislumbra-se que a atividade agropecuária em Goiás continuará em crescimento, essencialmente favorecida pela elevação dos preços dos produtos agropecuários transacionados no mercado externo: soja, milho e boi gordo. O dinamismo do mercado continuará, com destaque para atividade de serviços, agricultura (impactado pela maior produção de cana de açúcar), indústria de transformação (segmento de alimentos e bebidas) e setor de construção civil, que continuará a contribuir para maior geração de empregos em Goiás. 2- ANÁLISE SETORIAL 4 2.1 – DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Em 2010, o montante de energia requerido pela Controlada Celg D para atender o seu mercado consumidor foi de 9,44 GWh, representando um acréscimo de 9,53% em relação ao ano anterior. As classes que apresentaram as melhores taxas de crescimento foram a residencial e a rural, com aumentos de 10,16% e 18,93% no total da energia consumida, respectivamente. O desempenho do consumo cativo faturado pela Controlada Celg D por classe, dos consumidores livres e também do suprimento, pode ser mais bem visualizado na tabela a seguir: Tabela 1 – Consumo - MWh CLASSES Residencial CONSUMO – MWh 2006 2007 2.557.020 2.681.889 2008 2.812.687 VARIAÇÃO - % 2009 2.965.147 2010 3.266.288 2010/2009 10,16 Industrial 1.493.340 1.712.224 1.893.065 1.879.928 1.999.174 6,34 Comercial 1.263.349 1.410.212 1.534.177 1.698.365 1.851.223 9,00 Rural 818.661 1.002.590 1.003.761 950.603 1.130.564 18,93 Tradicional 522.701 581362 582.386 618.052 692.103 11,98 Irrigação 295.960 421228 421.375 332.551 438.461 31,85 Demais Classes 1.040.396 1.066.650 1.087.320 1.124.802 1.193.204 6,08 Mercado Cativo Total 7.172.766 7.873.565 8.331.010 8.618.845 9.440.453 9,53 11,04 Consumidores Livres¹ 629.206 688.649 685.216 663.764 737.013 Cativo + Livre 7.801.972 8.562.214 9.016.226 9.282.609 10.177.466 9,64 Suprimento Total Faturado 61.645 7.234.411 70.791 7.944.356 74.380 8.405.389 74.531 8.693.376 84.032 9.524.485 12,75 9,56 ¹Atendido por outras concessionárias Fonte: DC-DPCL - SCE Em 2010, a controlada Celg D registrou 2.308.836 clientes, tendo o número total de consumidores cativo apresentado um crescimento de 4,32% em relação ao ano anterior, o que significa um incremento de 95.651 novos consumidores, dentre os quais, 85.721 residenciais, 4.399 comerciais e 4.417 da classe rural. 2.1.1 – INVESTIMENTOS Em 2010, o volume de investimentos da controlada CELG D, totalizou um montante de R$ 154.427 mil, apresentando queda de 29,22%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. 5 Tabela 2 - Evolução dos investimentos Área de Aplicação 2006 2007 2008 2009 Var. % 2010/2009 2010 Transm. associada a Distrib. SEs 37.636 36.753 46.195 34.548 29.358 Transm. associada a Distrib. LTs 19.952 11.282 8.823 22.047 9.687 (56,06) 122.829 116.198 121.594 122.507 81.484 (33,49) Distribuição Linhas e Redes Outros Total (15,02) 13.737 38.598 53.467 39.069 33.898 (13,24) 194.155 202.830 230.079 218.171 154.427 (29,22) Fonte: DF -DPAP Os investimentos realizados no Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso de Energia Elétrica Luz Para Todos (PLPT) foi da ordem de R$ 17.858 mil, que mesmo tendo registrado queda, ainda apresenta uma contribuição para o desenvolvimento sócio-econômico das regiões atendidas. 2.1.2 - Expansão de Rede Os principais ativos elétricos da controlada CELG D estão sintetizados na Tabela a seguir. Tabela 3 - Principais Ativos Elétricos Descrição 2006 Linhas de Subtransmissão - LT (km) * Subestações - SE (un) * Potência Instalada (MVA) * Rede de Distribuição Urbana - RDU (km) ** Rede de Distribuição Rural - RDR (km) ** Transformadores de Distribuição (un) 2007 2008 2009 2010 6.003 5.382 5.385 5.457 5.462 305 295 297 332 332 5.775 4.026 4.192 5.940 6.146 41.968 36.660 52.942 56.548 57.740 144.989 141.981 132.647 136.422 138.907 167.852 178.178 188.034 195.994 199.785 Var. % 2010/2009 0,10 0,00 3,46 2,11 1,82 1,93 * Em 2007, a redução decorreu da desverticalização da geração e transmissão que foram transferidos para a CELG G&T. ** Em 2007, devido à Nota Técnica N°. 352/2007 da Aneel, foi implementada a metodologia que separa as redes Celg em Urbano e Rural, através da plataforma GIS, dimininuindo o quantitivativo de redes rurais e aumentando o de redes urbanas. 2.1.3 – GESTÃO OPERACIONAL Em 2010, o desempenho do mercado da controlada CELG D continuou tendo destaque, como vem ocorrendo nos últimos anos. Superou a média nacional de 7,8%, com um crescimento de 9,5%. A Tabela 3 reflete essa realidade quando compara número de clientes por empregado, vendas por cliente e vendas por empregados. Tabela 4 - Indicadores Operacionais 2006 Área de concessão (km2) Número de Empregados Número de Clientes por Empregados Vendas por Clientes (MWh) Vendas por Empregados (GWh) Clientes por km2 2007 2008 2009 2010 336.871 336.871 336.871 336.871 336.871 2.846 2.757 2.699 2.554 2.309 695 743 790 867 1.000 3.626 3.844 3.905 3.894 4.089 2,74 5,9 3,11 6,1 3,34 6,3 3,63 6,6 4,09 6,9 Fonte: DC-DA Com o intuito de proporcionar qualidade nos serviços prestados e satisfação a seus clientes, a controlada CELG D conta com uma força de trabalho diversificada e qualificada, conforme tabela a seguir: 6 Tabela 5- Indicadores Laborais Força de Trabalho Número de empregados efetivos Número de empregados à disposição da CELG Número de estagiários Número de menores aprendiz Número de terceirizados* 2006 2007 2008 2009 Var. % 2010/2009 2010 2.846 2.757 2.699 2.554 2.309 15 15 15 9 13 523 687 680 635 700 150 4.090 131 3.877 150 4.103 132 4.303 109 4.137 (9,59) 44,44 10,24 (17,42) (3,86) * Estão inclusos além dos trabalhadores terceirizados, aqueles correspondentes à prestação de serviços de terceiros. Fonte: DA 2.1.4 - Qualidade no Fornecimento Tendo como objetivos principais a satisfação dos clientes e o cumprimento das exigências da concessão, a controlada CELG D não tem medido esforços na melhoria da qualidade do fornecimento. Mesmo com restrição de recursos, tem se empenhado na busca dos padrões de qualidade estabelecidos pela ANEEL, atendendo aos limites relativos à continuidade dos serviços de distribuição de energia elétrica, nos seus aspectos de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC, e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC, além do atendimento aos padrões de conformidade de tensão. INDICADOR DEC ............................................................................................................ FEC ............................................................................................................ 2009 25,35 21,06 2010 20,51 15,91 Neste sentido, a controlada CELG D manteve, em 2010, sua política de investimentos em equipamentos que permita a seletividade nos desligamentos e no controle de tensão, como religadores e reguladores de tensão. Ao mesmo tempo, a utilização de novos programas computacionais permitiu uma apuração mais consistente dos indicadores de continuidade, o que levou a um ganho financeiro significativo, com a redução das compensações obrigatórias por extrapolação dos padrões dos indicadores individuais (DIC, FIC e DMIC). Estes esforços foram recompensados pela queda significativa nos indicadores globais DEC e FEC, que refletem o desempenho de todos os conjuntos de unidades consumidoras. 2.2 – GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A Controlada Celg Geração e Transmissão S.A. - Celg G&T iniciou e deu prosseguimento aos seguintes empreendimentos no exercício social de 2010: a) Atividades de Transmissão em 230 kV – seccionamento da Linha de Transmissão Anhanguera – Palmeiras, construção de um trecho de 1,8 km e instalação de um módulo de Entrada de Linha na SE Carajás, de 230 kV; seccionamento da Linha de Transmissão Anhanguera – Cachoeira Dourada circuito 2, em 230 kV, na Subestação Planalto; seccionamento da Linha de Transmissão em 230 kV Anhanguera – Firminópolis, na Subestação Palmeiras; instalação do 2º transformador trifásico 230/69 kV, 50 MVA, na Subestação Palmeiras; instalação do 2º banco de autotransformadores de 230/138 kV, 7 225 MVA, composto por três unidades monofásicas de 75 MVA, na Subestação Carajás; instalação do 3º banco de autotransformadores de 230/138 kV, 100 MVA, composto de três unidades monofásicas com 33 MVA, na Subestação Anhanguera. b) Atividades de Geração - A capacidade de geração instalada da CELG G&T totaliza 30,4MW, distribuídos em 03 usinas hidrelétricas próprias - UHE São Domingos (12 MW); PCH Rochedo (4MW) e CGH Mosquito (0,35MW), complementada por mais 14,05 MW pela participação na UHE Corumbá III, com participação em 15%. Através de parcerias com empresas do setor privado vem dando continuidade nos diversos estudos para prospecção de novas unidades geradoras, localizados nas bacias do rio Paranã, Meia Ponte, Palma/Mosquito e Claro. 3 - DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO 3.1 – SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA E PATRIMONIAL Até 30/06/2009 a Celgpar manteve as suas atividades operacionais mediante a utilização dos recursos disponibilizados pela sua Controlada Celg G&T, através do contrato de mútuo número AJU 002/2007, firmado em 26 de setembro de 2007, e renovado pelo 1º termo aditivo de 27 de junho de 2008, com vigência até 30 de julho de 2009. A Celgpar iniciou a utilização destes recursos a partir de fevereiro de 2008. O valor utilizado deste mútuo, correspondente ao período de fevereiro/2008 a dezembro de 2010, perfaz o montante de R$ 5.914 mil (saldo devedor). A partir de 30/06/2009 até 31/12/2010, por intermédio do acionista controlador, no intuito de ofertar a continuidade operacional da Celgpar, ocorreram os seguintes adiantamentos para futuro aumento de capital: DATA 22/06/2009 29/09/2009 06/01/2010 09/04/2010 27/05/2010 09/06/2010 14/07/2010 16/08/2010 30/08/2010 13/09/2010 30/11/2010 TOTAL VALOR DO AFAC EM MIL 717 300 509 250 250 250 150 200 200 200 249 3.275 8 Dados e Indicadores Econômico-Financeiros Individuais Dados 2006 (a) 2007 2008 2009 Variação 2010/2009 2010 Receita Operacional Bruta - ROB (R$ mil) - - - - - Receita Operacional Líquida - ROL (R$ mil) - - - - - - PMSO (Pessoal/Material/Serv. de Terceiros e Outros) - 189 3.202 1.909 1.606 -15,87% Resultado do Serviço - EBIT (R$ mil) - (335) (3.606) (1.987) (1.778) -10,52% EBITDA (R$ mil) - (335) (3.605) (1.984) (1.775) -10,53% 218,34% - Lucro Líquido/Prejuízo Líquido (R$ mil) (46.286) (186.808) (253.942) (198.042) (630.439) Ativo Total - (R$ mil) 924.484 741.090 491.322 303.813 292.609 -3,69% 147.225 920.994 525,57% 153.588 (628.385) -509,14% Passivo Circulante e Não Circulante - (R$ mil) Patrimônio Líquido - PL (R$ mil) 924.484 Indicadores 2006 - 334 740.756 2007 4.508 486.814 2008 2009 Variação 2010/2009 2010 Margem EBIT - EBIT/ROL (%) - - - - - - Margem EBITDA - EBITDA/ROL (%) - - - - - - Margem Líquida - LL/ROL (%) - - - - - - (5,01) - (25,22) 0,05 (52,16) 0,93 (128,94) 95,86 (200,33) 146,57 55,36% Rentabilidade do Patrimônio Líquido - LL/PL (%) Endividamento/Patrimônio Líquido - END/PL (%) 52,90% Fonte: DGC-CONT - CONTADORIA (a) Os dados referentes ao resultado consolidado do ano de 2006 levaram em conta o último trimestre do ano, em função do laudo de avaliação patrimonial, quando da constituição da holding, retroagir até 30.09.2006. De maneira geral, verifica-se que a Celgpar apresenta baixos índices de liquidez em função dos valores das obrigações com terceiros serem proporcionalmente bem maiores do que os recursos aplicados no seu Ativo Circulante. Até 31/12/2008 a maior concentração destas obrigações se referia a fontes de recursos oriundas de suas sociedades controladas. De 01/01/2009 até 31/12/2010, observou-se que a maior concentração destas obrigações se refere à Provisão para Desvalorização em Participações Societárias Permanentes, efetuada em função da situação de Passivo a Descoberto ocorrida na Controlada Celg D. 3.2 – VARIAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS A receita operacional bruta consolidada da Companhia Celg de Participações CELGPAR, no ano de 2010, foi de R$ 3.656.244 mil, sendo que 60,45% ou o equivalente a R$ 2.210.362 mil correspondem ao total da Receita Líquida, e os demais 39,54% equivalem às deduções da receita. O incremento da receita operacional bruta consolidada, em relação ao ano de 2009, foi da ordem de 8,70%, motivado principalmente pela não aplicação do reajuste tarifário pela Controlada Celg Distribuição – CELG D desde setembro de 2006, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. O total da despesa operacional do consolidado, no ano de 2010, foi de R$ 2.327.495 mil. A maior parcela corresponde aos custos não gerenciáveis, como compra de energia e encargos setoriais, somando R$ 1.151.337 mil. Os demais itens correspondem aos custos gerenciáveis, como pessoal, material, serviços de terceiros e também depreciação e provisões. Dentre eles, destacam-se os gastos de R$ 176.221 mil com depreciação e R$ 343.396 mil com serviços de terceiros. 3.3 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9 O Patrimônio Líquido consolidado da CELGPAR em 31 de dezembro de 2010 foi de - R$ 628.385 mil. Assim, a estrutura de capital do consolidado encerrou o exercício com 0,00% de capital próprio e 111,15% de capital de terceiros. O Patrimônio Líquido da controlada CELG D teve variação negativa de 2009 para 2010. Um dos fatores que contribuíram para a inversão do PL foi a transferência de R$ 629.476 mil referentes aos ajustes dos Ativos e Passivos Regulatórios (CVA) e baixa da reserva de reavaliação vinculada ao ativo imobilizado. Outro fator que contribuiu significativamente para mencionada variação negativa foi a reversão do crédito tributário anteriormente constituído com base em projeções econômicas, que demonstravam lucratividades futuras suficientes para a realização do correspondente crédito tributário, conforme definido na Instrução CVM Nº 371, de 27 de junho de 2002. Neste sentido, a controlada CELG D apresentou, no exercício de 2010, um prejuízo líquido de R$ 616.117 mil em comparação ao prejuízo líquido de R$ 194.624 mil ajustado do exercício de 2009, correspondente a um aumento do prejuízo de 216,57%. Sendo que R$ 494.489 mil representam o prejuízo antes dos impostos e R$121.628 mil correspondente à reversão dos créditos tributários anteriormente constituídos, vinculados à reavaliação dos ativos da empresa, que foram levados diretamente ao resultado de 2010. 3.4 – ENDIVIDAMENTO Verifica-se que no contexto operacional da holding Celgpar, o endividamento da Controlada Celg D é o que representa o maior peso em relação ao endividamento total do consolidado. O endividamento da CELG D em 2010, em se considerando as contas do passivo que realmente são dívidas, ou seja, excluindo CVA, provisões passivas, contingências, alguns repasses, tributos diferidos, etc., foi maior em 25,76%, fechando o ano com um valor de R$ 6.249.810 mil, sendo que a maior parte concentra-se no curto prazo, equivalente a 77,48% do total, com crescimento de 38,01%, enquanto o longo prazo, correspondente a 22,52%, decresceu 3,65%, em relação a 2009. No curto prazo incluem as obrigações vencidas e vincendas, sendo que as vencidas ultrapassaram a cifra de R$ 2.584.670 mil, e são relativas a encargos setoriais, suprimento de energia elétrica, empréstimos e financiamentos, tributos e contribuições sociais, e outros. Verifica-se que desde 2006, o endividamento da CELG D tem sempre crescido em mais de 10%, ao ano, com exceção do ano de 2009, que cresceu 6%, sendo que a partir de 2008 o endividamento de curto prazo ultrapassou o de longo prazo. 3.5 – INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS CONSOLIDADOS 10 Dados e Indicadores Econômico-Financeiros Consolidados Dados 2006 (a) 2007 2008 2009 2010 Variação 2010/2009 Receita Operacional Bruta - ROB (R$ mil) 726.476 3.012.809 3.046.768 3.363.704 3.656.244 8,70% Receita Operacional Líquida - ROL (R$ mil) 463.988 1.713.936 1.809.083 2.066.317 2.210.362 6,97% PMSO (Pessoal/Material/Serv. de Terceiros e Outros) 162.149 571.467 617.724 663.200 691.882 Resultado do Serviço - EBIT (R$ mil) (51.440) 11.221 (190.157) (117.133) EBITDA (R$ mil) Lucro Líquido/Prejuízo Líquido (R$ mil) Ativo Total - (R$ mil) Investimentos (R$ mil) Passivo Circulante e Não Circulante - (R$ mil) Patrimônio Líquido - PL (R$ mil) Indicadores Margem EBIT - EBIT/ROL (%) Margem EBITDA - EBITDA/ROL (%) Margem Líquida - LL/ROL (%) Rentabilidade do Patrimônio Líquido - LL/PL (%) Endividamento/Patrimônio Líquido - END/PL (%) (6.986) 5.850 211.783 198.139 (46.286) (186.808) (253.942) 5.832 (198.042) 4,32% -38,40% 59.088 913,17% (630.439) 218,34% 5.241.646 5.446.727 5.891.448 6.142.844 6.266.517 2,01% 194.155 202.830 230.079 218.171 154.427 -29,22% 4.683.521 740.756 5.518.385 350.613 5.863.806 153.588 6.860.452 (628.385) 17,00% -509,14% 2009 2010 4.278.974 924.484 2006 2007 2008 Variação 2010/2009 (11,09) (0,41) 0,62 (9,20) (5,30) -42,42% 1,26 12,36 10,95 0,28 2,67 847,14% (9,98) (10,90) (14,04) (9,58) (28,52) 197,59% (5,01) 462,85 (25,22) 632,26 (72,43) 1.573,92 (128,94) 3.817,88 (200,33) 1.191,76 -68,78% Fonte: DGC-CONT - CONTADORIA (a) Os dados referentes ao resultado consolidado do ano de 2006 levaram em conta o último trimestre do ano, em função do laudo de avaliação patrimonial, quando da constituição da holding, retroagir até 30.09.2006. 4 – PROCESSO DE CONVERGÊNCIA AOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE A Instrução CVM nº. 457, de 13 de julho de 2007, estipulou em seu art. 1º a obrigatoriedade, por parte das Companhias Abertas, da apresentação a partir do exercício social findo em 2010 das Demonstrações Contábeis Consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”). A referida Instrução foi alterada pela Instrução CVM nº 485, de 1º de setembro de 2010, que obriga as Companhias Abertas a elaborarem suas Demonstrações Contábeis Consolidadas com base nos pronunciamentos contábeis do CPC, que encontram-se consoantes ao padrão contábil internacional. Em relação ao processo de convergência às normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – “IFRS”), para o exercício social findo em 2010 destacaram-se no processo de consolidação das Demonstrações Financeiras da Celgpar com as suas subsidiárias Celg D e Celg G&T a aplicação dos seguintes pronunciamentos: - CPC 00 (Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis), em relação especificamente ao processo de desreconhecimento contábil dos ativos e passivos regulatórios; - ICPC 01 e OCPC 05 (Contratos de Concessão), em relação à contabilização da concessão de serviços públicos. 11 55,36% Não obstante o processo de convergência ao IFRS estar em plena consolidação, as disposições contábeis de caráter societário relacionadas ao desreconhecimento dos ativos e passivos regulatórios, bem como as que apontam a reclassificação do Ativo Imobilizado para o Ativo Intangível e, conforme o caso, identificando o respectivo componente financeiro objeto de indenização ao final da concessão, não foram acolhidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, assim como todos os ditames elencados no ICPC 01. Assim sendo, a Aneel editou a Resolução Normativa Nº. 396/2010, instituindo a Contabilidade Regulatória que estabeleceu que além da contabilidade de caráter societário estabelecida pelas Leis Nº. 6.404/1976 e Nº. 11.638/2007, as subsidiárias Celg D e Celg G&T também deverão realizar registros e demonstrativos contábeis para atender ao agente regulador, os quais serão disponibilizados para consulta no sítio da Aneel. O Despacho Nº. 4.097, de 30 de dezembro de 2010, da Aneel, determina que o Balanço Patrimonial Regulatório e a Demonstração do Resultado do Exercício Regulatória, conjuntamente à conciliação do resultado regulatório e societário, sejam apresentados no Relatório da Administração das subsidiárias Celg D e Celg G&T. Em relação às alterações vinculadas ao processo de convergência ao IFRS, assevera-se que as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Celgpar estão em conformidade com o padrão internacional de contabilidade estipulado pelo IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 5 – GESTÃO DE PESSOAS Na Controladora e Controladas foi dado continuidade ao Sistema de Avaliação de Pessoal e a implantação do Programa de Desligamento Voluntário (PDV). A instituição do PDV teve como objetivo principal adequar a Controlada Celg D à Empresa de Referência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), bem como às suas necessidades de recuperação econômico-financeira, atendendo determinações constantes da Resolução 056/09. A adesão total foi de 486 empregados e os desligamentos têm sido feitos conforme cronograma de desligamento definido pela Administração. 6 - MERCADO ACIONÁRIO A Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por intermédio do OFÍCIO/CVM/SEP/RIC/Nº 012/2008, de 14.03.2008, concedeu à CELGPAR, o registro como companhia aberta, sob o código 2139-3, para negociação de valores mobiliários de sua emissão no mercado acionário. Esses valores mobiliários, representados por ações ordinárias, são negociados na BM&F Bovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ("Bovespa"), sob o código GPAR3. O capital social realizado da Celgpar é de R$ 973.764.337,53 (novecentos e setenta e três milhões, setecentos e sessenta e quatro mil, trezentos e trinta e sete reais e 12 cinqüenta e três centavos), representado por 32.774.246 (trinta e dois milhões, setecentas e setenta e quatro mil, duzentos e quarenta e seis) ações ordinárias. As ações ordinárias, componentes do capital social da Celgpar, são escriturais, sem valor nominal, e encontram-se distribuídas conforme tabela denominada “Resumo da Posição Acionária, em 31.12.2010”: RESUMO DA POSIÇÃO ACIONÁRIA, EM 31.12.2010 ACIONISTA GOIÁS - GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. OUTROS SOMA AÇÃO ORDINÁRIA QUANTIDADE % 32.676.889 99,7029 22.967 0,0701 74.390 0,2270 32.774.246 100,0000 FONTE: Banco do Brasil S.A., responsável pela prestação de serviços de ações escriturais. Em 2010, foram negociadas na Bovespa, um volume total de 5.252 (cinco mil, duzentas e cinqüenta e duas) ações ordinárias, perfazendo uma movimentação aproximada de R$117.000,00 (cento e dezessete mil reais). 7 - AUDITORIA INDEPENDENTE Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14.01.2003, a CELGPAR informa que a empresa de auditoria externa BDO Auditores Independentes não prestou serviços não relacionados à auditoria das Demonstrações Financeiras. 8 - AGRADECIMENTOS A administração da CELGPAR agradece ao Governo de Goiás, acionistas, membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, demais colaboradores e parceiros em geral pela confiança e apoio manifestados no decorrer do ano, na busca permanente do desenvolvimento sócio-econômico do Estado de Goiás. 13 COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR CNPJ Nº 08.560.444/0001-93 CAPITAL ABERTO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais) NOTA EXPLICATIVA Nº ATIVO CONTROLADORA - BR GAAP 31/12/2010 CONSOLIDADO - IFRS 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa Consumidores Ativo Financeiro - Bens da Conessão Devedores Diversos Transações com Partes Relacionadas Contas a Receber - Estado de Goiás Serviços em Curso (-)Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa Outros Créditos Estoques Despesas Pagas Antecipadamente 3 4 11 5 37 10 6 4 7 8 - 125 125 16 35 51 49 49 110.573 671.569 60.091 128.087 17.045 52.712 (98.916) 361.615 26.960 157 1.329.893 78.057 620.446 49.182 102.509 318.206 42.256 (67.228) 265.881 17.228 131 1.426.668 113.591 592.327 42.963 56.490 245.475 29.099 (40.967) 201.467 17.705 49 1.258.199 NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Consumidores Ativo Financeiro - Bens da Conessão Fundos Vinculados Programa Emergencial Redução Consumo Energia Elétrica Devedores Diversos Contas a Receber - Estado de Goiás Créditos Fiscais Outros Créditos Bens e Direitos Destinados à Alienação (-)Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa 4 11 9 5 10 12 7 13 9 - - - 307.253 1.242.299 1.585 19.600 13.862 1.924.942 481.132 31.464 1.814 (18.603) 4.005.348 287.353 1.427.323 1.601 19.600 19.981 1.317.092 582.880 36.393 2.093 (18.603) 3.675.713 259.971 1.394.557 19.600 75.200 1.293.237 538.223 2.742 3.088 3.586.618 INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL 14 15 16 TOTAL DO ATIVO 292.463 21 292.484 303.739 23 303.762 355.046 26 355.072 9.038 210.483 711.755 4.936.624 8.939 210.040 821.484 4.716.176 8.986 202.100 835.545 4.633.249 292.609 303.813 355.121 6.266.517 6.142.844 5.891.448 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente CPF: 587.235.521-15 Simão Cirineu Dias CPF: 004.476.253-49 José Carlos Aleluia Costa CPF: 017.820.375-00 Nion Albernaz CPF: 002.939.201-25 Giuseppe Vecci CPF: 186.921.411-00 Petersonn Gomes Caparrosa Silva CPF: 759.655.691-49 Wilder Pedro de Morais CPF: 454.345.811-72 Firmino Ferreira Sampaio Neto CPF: 037.101.225-20 Paulo Fernando Monteiro de Queiroz CPF: 004.250.014-15 DIRETORIA José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF: 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF: 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF: 303.118.701-63 Eduardo José dos Santos Contador-CRC-GO 13.496/O-8 CPF: 767.706.561-91 CONSELHO FISCAL Presidente: Enio Pascoal. Membros: José Taveira Rocha, René Pompêo de Pina, Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça. 14 COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR CNPJ Nº 08.560.444/0001-93 CAPITAL ABERTO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais) NOTA EXPLICATIVA Nº CONTROLADORA - BR GAAP 31/12/2010 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Folha de Pagamento Encargos da Dívidas Tributos e Contribuições Sociais Empréstimos e Financiamentos Taxas Regulamentares Provisão para Desvalorização das Participações em Controladas Credores Diversos Transações com Partes Relacionadas Outros Credores 18 17 19 17 21 14 23 38 24 NÃO CIRCULANTE Fornecedores Programa Emergencial de Redução Consumo Energia Elétrica Empréstimos e Financiamentos Tributos e Contribuições Sociais Credores Diversos Obrigações Estimadas Taxas Regulamentares Provisões para Contingências Outros Credores 18 9 17 19 23 20 21 22 24 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) Capital Social Realizado Prejuízos Acumulados 25 - Recursos Destinados a Aumento de Capital - Participação de Acionistas Não Controladores TOTAL DO PASSIVO - CONSOLIDADO - IFRS 31/12/2009 01/01/2009 REA P RESENTA DO REA P RESENTA DO 37 64 453 453 973.764 (1.605.424) (631.660) 3.275 31/12/2009 01/01/2009 REA P RESENTA DO REA P RESENTA DO 13 103 26 3.805 2 3.949 1.449.972 9.568 210.531 1.023.779 334.073 1.330.268 41.982 2.588 106.233 4.508.994 1.213.354 10.204 221.176 699.692 354.590 921.456 32.660 9.901 82.121 3.545.154 1.072.173 6.662 186.411 306.818 412.852 619.762 31.608 84.832 2.721.118 - - 26 402 428 24 535 559 105.125 997 531.641 61.924 511.545 736.628 394.821 8.777 2.351.458 184.531 997 559.721 97.289 570.448 650.097 337.938 8.631 2.409.652 355.290 997 794.401 155.983 533.821 728.849 221.447 6.479 2.797.267 - 14 913.951 6.575 1 920.541 31/12/2010 17 144.188 5.471 20 149.797 973.850 (821.279) 152.571 1.017 973.850 (623.237) 350.613 - (628.385) 153.588 350.613 292.609 303.813 355.121 973.764 (1.605.424) (631.660) 3.275 34.450 (593.935) 6.266.517 973.850 (821.279) 152.571 1.017 973.850 (623.237) 350.613 - 34.450 188.038 22.450 373.063 6.142.844 5.891.448 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente CPF: 587.235.521-15 Simão Cirineu Dias CPF: 004.476.253-49 José Carlos Aleluia Costa CPF: 017.820.375-00 Nion Albernaz CPF: 002.939.201-25 Giuseppe Vecci CPF: 186.921.411-00 Petersonn Gomes Caparrosa Silva CPF: 759.655.691-49 Wilder Pedro de Morais CPF: 454.345.811-72 Firmino Ferreira Sampaio Neto CPF: 037.101.225-20 Paulo Fernando Monteiro de Queiroz CPF: 004.250.014-15 DIRETORIA José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF: 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF: 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF: 303.118.701-63 Eduardo José dos Santos Contador-CRC-GO 13.496/O-8 CPF: 767.706.561-91 CONSELHO FISCAL Presidente: Enio Pascoal. Membros: José Taveira Rocha, René Pompêo de Pina, Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça. 15 COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR CNPJ Nº 08.560.444/0001-93 - CAPITAL ABERTO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Em milhares de reais) NOTA EXPLICATIVA Nº CONTROLADORA - BR GAAP 31/12/2010 CONSOLIDADO - IFRS 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 REAPRESENTADO RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de Energia Elétrica Suprimento Receitas de Construção Outras Receitas - - 3.288.037 27.940 182.792 157.475 3.656.244 3.034.836 17.895 218.326 92.647 3.363.704 - - (887.964) (57.369) (264.247) (593) (14.276) (9.625) (94.861) (104.923) (9.960) (2.064) (1.445.882) 2.210.362 (810.038) (51.585) (237.611) (544) (17.675) (8.771) (86.570) (74.587) (8.818) (1.188) (1.297.387) 2.066.317 - - (994.778) (156.559) (1.151.337) (864.114) (139.493) (1.003.607) - - - (150.980) (4.008) (4.029) (266.498) (167.066) (6.104) (55.755) (3.912) 6.455 (182.792) (443) (14.241) (849.373) 209.652 (139.790) (5.686) (8.721) (289.151) (185.716) (4.224) (45.463) (4.910) 15.637 (218.326) (253) (5.108) (891.711) 170.999 30 (1.778) (1.987) (326.785) (361.156) - (1.778) (1.987) (117.133) (190.157) OUTRAS RECEITAS (-) DEDUÇÕES PIS COFINS - - - 3.377 5.072 OUTRAS RECEITAS LÍQUIDAS OUTRAS DESPESAS - (520.518) (7.995) (58) (265) (323) 3.054 (17.650) (86) (397) (483) 4.589 (23.229) - (522.296) (9.982) (131.729) (208.797) - 58.473 432.727 121.962 613.162 14.651 551.142 12.698 578.491 (729.967) (254.525) (5.417) (989.909) (376.747) (486.091) (56.870) (22.196) (565.157) 13.334 (-) DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL BRUTA ICMS PIS COFINS ISS Quotas para RGR Programa de Eficiência Energética Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Conta de Consumo de Combustível - CCC Pesquisa e Desenvolvimento Outros Encargos RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Energia Elétrica Comprada para Revenda Encargos de Uso do Sistema de Transmissão CUSTO OPERACIONAL Pessoal e Administradores Entidade de Previdência Privada Materiais Serviço de Terceiros Depreciação/Amortização Tributos Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa Taxa de Fiscalização Recuperação de Despesas Custos de Construção Compensação Financeira pela utilização de recursos hídricos Outros LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Gerais e Administrativas RESULTADO DO SERVIÇO RESULTADO ANTES DAS RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS, EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL E IMPOSTOS 26 26 27 28 REAPRESENTADO 29 30 - - RECEITAS FINANCEIRAS Rendas Variações Monetárias e Cambiais Outras - - DESPESAS FINANCEIRAS Encargos de Dívidas Variações Monetárias e Cambiais Outras - (641) (541) (4) (1.186) (1.186) RESULTADO FINANCEIRO 35 (522) (37) (2) (561) (561) RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - (106.957) (187.499) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS PROVISÃO PARA A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA Contribuição Social Imposto de Renda - (630.439) - (198.042) - (508.476) (121.963) (18.482) (103.481) - (195.463) (2.579) (825) (1.754) - (630.439) (198.042) (630.439) (198.042) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES EM CONTINUIDADE - RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS - PREJUÍZO DO EXERCÍCIO - (630.439) (198.042) (630.439) (198.042) RESULTADO ATRIBUÍVEL AOS: Acionistas Controladores Acionistas Não Controladores - (628.566) (1.873) (197.417) (625) (628.566) (1.873) (197.417) (625) - - - (630.439) (198.042) (630.439) (198.042) RESULTADO POR AÇÃO Resultado por ação ordinádia - básico Resultado por ação ordinádia - diluído 36 - (19,23595) (19,23595) (6,04155) (6,04155) (19,23595) (19,23595) (6,04155) (6,04155) OPERAÇÕES CONTINUADAS Resultado por ação ordinádia - básico Resultado por ação ordinádia - diluído - (19,23595) (19,23595) (6,04155) (6,04155) (19,23595) (19,23595) (6,04155) (6,04155) PREJUÍZO DO EXERCÍCIO 16 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente CPF: 587.235.521-15 Simão Cirineu Dias CPF: 004.476.253-49 José Carlos Aleluia Costa CPF: 017.820.375-00 Nion Albernaz CPF: 002.939.201-25 Giuseppe Vecci CPF: 186.921.411-00 Petersonn Gomes Caparrosa Silva CPF: 759.655.691-49 Wilder Pedro de Morais CPF: 454.345.811-72 Firmino Ferreira Sampaio Neto CPF: 037.101.225-20 Paulo Fernando Monteiro de Queiroz CPF: 004.250.014-15 DIRETORIA José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF: 587.235.521-15 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF: 303.118.701-63 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF: 055.790.236-34 Eduardo José dos Santos Contador-CRC-GO 13.496/O-8 CPF: 767.706.561-91 CONSELHO FISCAL Presidente: Enio Pascoal. Membros: José Taveira Rocha, René Pompêo de Pina, Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça. COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR CNPJ Nº 08.560.444/0001-93 CAPITAL ABERTO DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) NO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais) Saldos em 1º de janeiro de 2009 (Reapresentado) 973.850 (623.237) - PATRIMÔNIO LIQUIDO DOS SÓCIOS DA COMPANHIA 350.613 Outras Transações de Capital Recursos Destinados a Aumento de Capital Prejuízo Líquido do Exercício - (198.042) 1.017 - 1.017 (198.042) 1.017 (198.042) Saldos em 31 de dezembro de 2009 (Reapresentado) 973.850 (821.279) 1.017 153.588 153.588 Outras Transações de Capital Recursos Destinados a Aumento de Capital Redução de Capital Prejuízo Líquido do Exercício Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.258 (86) 2.258 (86) (630.439) (153.706) 2.258 (86) (630.439) (153.706) Saldos em 31 de dezembro de 2010 973.764 3.275 (628.385) (628.385) CAPITAL REALIZADO PREJUÍZOS ACUMULADOS RECURSOS DESTINADOS A AUMENTO DE CAPITAL (630.439) (153.706) (1.605.424) TOTAL DO PATRIMÔNIO LIQUIDO 350.613 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente CPF: 587.235.521-15 Simão Cirineu Dias CPF: 004.476.253-49 José Carlos Aleluia Costa CPF: 017.820.375-00 Nion Albernaz CPF: 002.939.201-25 Giuseppe Vecci CPF: 186.921.411-00 Petersonn Gomes Caparrosa Silva CPF: 759.655.691-49 Wilder Pedro de Morais CPF: 454.345.811-72 Firmino Ferreira Sampaio Neto CPF: 037.101.225-20 Paulo Fernando Monteiro de Queiroz CPF: 004.250.014-15 DIRETORIA José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF: 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF: 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF: 303.118.701-63 Eduardo José dos Santos Contador-CRC-GO 13.496/O-8 CPF: 767.706.561-91 CONSELHO FISCAL Presidente: Enio Pascoal. Membros: José Taveira Rocha, René Pompêo de Pina, Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça. 17 COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR CNPJ Nº 08.560.444/0001-93 CAPITAL ABERTO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Em milhares de reais) CONTROLADORA - BR GAAP 31/12/2010 ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de Clientes Pagamentos: - Fornecedores - Salários e Encargos - Outras Desp Operacionais e Administrativas - Tributos Resultado Financeiro FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL LÍQUIDO ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS - Caixa Usado no Imobilizado e Investimentos - Aplicações no Ativo Realizável a Longo Prazo - Créditos e Dívidas com Pessoas Ligadas - Outros - Investimentos em Participações Societárias ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS - Resultado Não Operacional Líquido - Adiantamentos para Aumento de Capital - Integralização de Capital - Empréstimos e Financiamentos Obtidos - Pagamentos de Serviço da Dívida - Resgate Ações em Tesouraria 31/12/2009 CONSOLIDADO - IFRS 31/12/2010 REAPRESENTADO 31/12/2009 REAPRESENTADO 3.373.898 3.129.743 (983) (914) (17) (35) 10 (1.939) (512) (1.206) (21) (26) (1.765) (1.514.368) (276.172) (153.359) (1.054.850) 19.326 394.475 (1.314.317) (254.591) (143.298) (817.242) 16.034 616.329 (33) (104) (137) (7) 722 715 (109.162) 131 1 (109.030) (227.056) (1.580) (228.636) (2.732) 2.258 3.577 262.513 (518.461) (73) (252.918) (3.777) 1.017 22.318 159.786 (602.571) (423.227) 2.258 (73) 2.185 1.017 1.017 CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO 109 (33) 32.527 (35.534) Saldo inicial de Disponibilidades Saldo final de Disponibilidades 16 125 109 49 16 (33) 78.057 110.584 32.527 113.591 78.057 (35.534) As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente CPF: 587.235.521-15 Simão Cirineu Dias CPF: 004.476.253-49 José Carlos Aleluia Costa CPF: 017.820.375-00 Nion Albernaz CPF: 002.939.201-25 Giuseppe Vecci CPF: 186.921.411-00 Petersonn Gomes Caparrosa Silva CPF: 759.655.691-49 Wilder Pedro de Morais CPF: 454.345.811-72 Firmino Ferreira Sampaio Neto CPF: 037.101.225-20 Paulo Fernando Monteiro de Queiroz CPF: 004.250.014-15 DIRETORIA José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF: 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF: 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF: 303.118.701-63 Eduardo José dos Santos Contador-CRC-GO 13.496/O-8 CPF: 767.706.561-91 CONSELHO FISCAL Presidente: Enio Pascoal. Membros: José Taveira Rocha, René Pompêo de Pina, Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça. 18 COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR CNPJ Nº 08.560.444/0001-93 CAPITAL ABERTO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Em milhares de reais) CONTROLADORA - BR GAAP 31/12/2010 GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas de Vendas de Energia e Serviços Receitas relativas transf. Contas patrimoniais Provisões/Reversões-Créditos Liq. Duvidosa Resultado não Operacional (520.518) (520.518) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo da Energia Elétrica Comprada Serviços de Terceiros Materiais Outros Custos Operacionais CONSOLIDADO - IFRS 31/12/2009 REAPRESENTADO (7.995) (7.995) 781 1 782 VALOR ADICIONADO BRUTO (8.509) 70 3 73 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas Financeiras Resultado da Equivalência Patrimonial VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 3.656.244 30.898 (55.755) (14.596) 3.616.791 513 1 514 (521.300) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO Provisões Operacionais Depreciação, amortização e exaustão 31/12/2010 68 3 71 31/12/2009 REAPRESENTADO 3.363.704 (45.463) (18.640) 3.299.601 1.151.337 343.396 7.494 261.754 1.763.981 1.003.607 358.631 12.004 348.727 1.722.969 1.852.810 1.576.632 70 176.221 176.291 68 194.443 194.511 (521.373) (8.580) 1.676.519 1.382.121 (106.957) (106.957) (187.499) (187.499) 631.826 631.826 581.442 581.442 (628.330) (196.079) 2.308.345 1.963.563 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO PESSOAL 824 1.371 299.923 281.451 GOVERNO 99 31 1.627.035 1.309.518 561 1.011.826 FINANCIADORES 1.186 PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO TOTAL (630.439) (198.042) (628.330) (196.079) 570.636 (630.439) (198.042) 2.308.345 1.963.563 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente CPF: 587.235.521-15 Simão Cirineu Dias CPF: 004.476.253-49 José Carlos Aleluia Costa CPF: 017.820.375-00 Nion Albernaz CPF: 002.939.201-25 Giuseppe Vecci CPF: 186.921.411-00 Petersonn Gomes Caparrosa Silva CPF: 759.655.691-49 Wilder Pedro de Morais CPF: 454.345.811-72 Firmino Ferreira Sampaio Neto CPF: 037.101.225-20 Paulo Fernando Monteiro de Queiroz CPF: 004.250.014-15 DIRETORIA José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF: 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF: 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF: 303.118.701-63 Eduardo José dos Santos Contador-CRC-GO 13.496/O-8 CPF: 767.706.561-91 CONSELHO FISCAL Presidente: Enio Pascoal. Membros: José Taveira Rocha, René Pompêo de Pina, Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça. 19 COMPANHIA CELG DE PARTICIPAÇÕES - CELGPAR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E BALANÇO DE ABERTURA EM 1º DE JANEIRO DE 2009 (em milhares de Reais) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL 1.1 – Contexto operacional da Controladora A Companhia Celg de Participações - CELGPAR detém participações societárias nas seguintes sociedades controladas: CONTROLADA % DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA CELG DISTRIBUIÇÃO S.A. - CELG D CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. - CELG G & T 100 % 100 % 1.2 - CONTEXTO OPERACIONAL DA CONTROLADA CELG DISTRIBUIÇÃO S.A. A Controlada CELG Distribuição S.A. - CELG D, sociedade de capital fechado é concessionária de serviço público de energia elétrica e seu acionista controlador é a Companhia CELG de Participações – CELGPAR. Seus principais objetivos sociais são as atividades de execução dos empreendimentos constantes do Plano de Eletrificação do Estado de Goiás e a realização de estudos, projetos, construção e operação de linhas de transmissão e subestações inferiores a 230 KV, e redes de distribuição de energia elétrica, bem como a prática dos atos de comércio decorrentes dessas atividades. A Controlada detém a concessão para distribuição de energia elétrica em 237 municípios, 391 distritos e povoados no Estado de Goiás, com 2.308.836 clientes, abrangendo uma área de concessão de 336.871 km², regulada pelo Contrato de Concessão n°. 63 de 25 de agosto de 2000, celebrado entre a ANEEL, a Controlada e o acionista controlador, o qual permanece com seu termo de vigência até 7 de julho de 2015, podendo ser prorrogado por um período de mais 20 anos. A ANEEL editou em 08 de setembro de 2010 a Resolução Homologatória nº. 1.056, a qual publicou o resultado do reajuste anual das tarifas da Controlada, informando que as tarifas de fornecimento de energia elétrica ficam reajustadas em média 11,34% (onze vírgula trinta e quatro por cento). Em função da sua condição de inadimplência frente as obrigações intrasetoriais não estão sendo aplicados os ajustes tarifários em conformidade com a legislação do setor elétrico. Com o objetivo de garantir a continuidade operacional da controlada, a atual administração estruturou e aprovou um Plano de Reestruturação da Celg D contemplando a execução integrada das etapas do Planejamento Estratégico, do 20 Programa de Investimentos e do Plano de Reestruturação Financeira, conforme descrição resumida a seguir: 1. Planejamento Estratégico Visando a implementação de pressupostos de governança corporativa, a atual administração aprovou o Planejamento Estratégico 2011-2015 no âmbito dos objetivos, metas e gestão, fixando inclusive as metas de redução dos gastos operacionais, tomando como parâmetro os custos regulatórios, com previsão ao enquadramento à Empresa de Referência até 2014. Para o alcance das metas serão firmados contratos de gestão entre as Diretorias e as Gerências. Alguns contratos terceirizados foram rescindidos e visando a redução dos custos com serviços de terceiros foi criado um comitê de revisão de contratos. 2. Programa de investimentos no sistema O Programa de Investimentos da controlada CELG D para o período 2011–2020 prevê investimentos da ordem de R$ 250 milhões anuais e foi elaborado com base nas seguintes premissas: 9 Atendimento ao crescimento do mercado (obras de expansão); 9 Cumprimento das determinações dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST-Módulo 8-Metas de continuidade e conformidade de tensão (obras de melhoria) - ANEEL; 9 Aderência à capacidade de investimentos da CELG D; 9 Investimentos suficientes para cobrir a depreciação anual dos ativos em serviço. 3. Plano de reestruturação financeira Sob a ótica da busca do equilíbrio econômico-financeiro da controlada, mais recentemente a atual administração juntamente com o acionista majoritário vem atuando em negociações com bancos de investimento privados e estatais buscando a negociação e/ou liquidação dos passivos onerosos, regularização dos débitos intra-setoriais, aplicação do reajuste tarifário e aporte de capital pelo acionista majoritário, bem como o ingresso de parceiros estratégicos. A administração executou ações junto a agentes financeiros no sentido de viabilizar o saneamento das finanças da empresa, a partir de medidas que visam o acerto de dívidas, principal e encargos, com o setor elétrico, através de: 3.1 Utilização de recursos bloqueados na Eletrobrás relativos aos Programas Luz para Todos e Baixa Renda, que perfazem aproximadamente R$ 439 milhões; 3.2 Negociação de participação minoritária, limitada a 41% das ações da CelgPar, conforme já autorizado pela Lei n.º 16.951 de 14 de abril de 2010; 3.3 Repasse de outros ativos da controlada CELG D, tais como contas a receber do Estado de Goiás, atualmente reconhecido em R$1,92 bilhões. 21 Em conseqüência ao item anterior, a controlada CELG D obterá a liberação para aplicar o Reajuste Tarifário de 11,34% já autorizado pela Aneel, que poderá ser acrescido das realizações financeiras de custos da Parcela A, incorridos no período sem reajuste. Ademais, está prevista a estruturação de operação financeira via emissão de Debêntures pela CelgPar, com vistas a reperfilar dívida bancária ou outro(s) passivos mais onerosos. O Governo de Goiás também prevê a integralização de capital na companhia da ordem de R$ 500 milhões mediante compensação de 25% a 30% do ICMS mensal corrente. 1.3 - CONTEXTO OPERACIONAL DA CONTROLADA CELG G&T A Controlada Celg Geração e Transmissão S.A. – CELG G&T é uma sociedade anônima de capital fechado, subsidiária integral da Companhia Celg de Participações – CELGPAR, constituída em 15 de dezembro de 2005, com início das suas operações a partir de 1º de setembro de 2006, como resultado do processo de desmembramento das atividades da Companhia Energética de Goiás – CELG, determinado pelo Governo Federal conforme a Lei nº. 10.848, de 15 de março de 2004. A Controlada CELG G&T possui 03 usinas, todas hidrelétricas, linhas e subestações de transmissão pertencentes a rede básica do sistema brasileiro de geração e transmissão. Estas concessões são as seguintes: Geração Localidade Hidrelétricas: Rochedo São Domingos Mosquito Rio Meia Ponte Rio São Domingos Rio Mosquito Contrato 62/2000 62/2000 62/2000 Transmissão Localidade Contrato Rede básica Goiás 63/2001 Data concessão 17/08/1999 22/05/1981 17/08/1999 Vencimento 07/07/2015 24/05/2011 07/07/2015 Data concessão 07/07/1995 Capacidade instalada (MW) Capacidade utilizada (MW) 4,000 12,000 0,360 4,000 12,000 0,360 16,360 16,360 Vencimento 07/07/2015 Capacidade instalada (MVA) 1.989 NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS I. As demonstrações contábeis da Controladora elaboradas e estão apresentadas de acordo adotadas no Brasil, compreendendo: Legislação nº. 10.303/2001, nº. 11.638/2007 e nº. e de suas Controladas são com as práticas contábeis Societária (Leis nº. 6.404/76, 11.941/2009); disposições 22 complementares editadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM; pronunciamentos emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e normas específicas aplicáveis aos concessionários de serviço público de energia elétrica, estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, em função da participação acionária da holding nessas concessionárias. II. A Celgpar adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações técnicas emitidas pela CVM e CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2010. As políticas contábeis detalhadas abaixo foram aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras e na preparação do balanço patrimonial de abertura levantado em 1º de janeiro de 2009, objetivando a transição para aplicação dos novos procedimentos contábeis. III. As principais práticas contábeis utilizadas pela Controladora e suas Controladas são as seguintes: a. Procedimentos de Consolidação A consolidação das demonstrações contábeis da Companhia Celg de Participações - CELGPAR e suas controladas foi efetuada de acordo com os princípios de consolidação previstos na Lei nº. 6.404/76 e Instrução CVM 247/96 com as alterações introduzidas pelas Instruções CVM 269/97, 285/98, 464/08 e 469/08, bem como dos dispositivos determinados pelo CPC 36 (Demonstrações Consolidadas – IAS 27). As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir das demonstrações contábeis individuais das companhias mencionadas na nota 1, as quais foram ajustadas conforme a seguir descrito. Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram observadas práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e demais legislações pertinentes, inclusive a fiscal. O sumário dessas principais práticas contábeis, aplicáveis de forma uniforme a todas as empresas incluídas no processo de consolidação, está apresentado a seguir: a.1. Os valores a receber junto a empresas coligadas e sócios estão devidamente suportados por contratos. Nas demonstrações consolidadas, os saldos entre as empresas inseridas no processo de consolidação foram eliminados. a.2. Os investimentos nas controladas são demonstrados ao custo e ajustados pelo método de equivalência patrimonial. Nas demonstrações consolidadas os saldos dos investimentos foram eliminados contra o respectivo patrimônio líquido de cada controlada; a.3. As demonstrações contábeis consolidadas incluem as demonstrações da controlada Celg G&T e de sua controlada em conjunto, consolidada proporcionalmente a partir da data em que o controle compartilhado se iniciou. 23 b. Caixa e equivalentes de Caixa A Controladora e suas Controladas consideram como disponibilidades o saldo de caixa, depósitos em bancos e aplicações de curtíssimo prazo. As aplicações financeiras das Controladas estão demonstradas ao custo acrescido da remuneração contratada, reconhecida até a data do balanço. c. Consumidores, concessionárias e permissionárias Esses saldos incluem os valores faturados aos consumidores finais e concessionários revendedores, a receita referente à energia consumida e não faturada, uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e outros, registrados de acordo com o regime de competência até o encerramento do balanço. As contas a receber também incluem os valores faturados aos consumidores e concessionários do Serviço Público de Energia Elétrica e usuários da Rede Básica pertencente ao Sistema Interligado Nacional - SIN, conforme contratos realizados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado - CCEARs e ainda, operações realizadas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, registrados de acordo com o regime de competência até o encerramento do balanço. d. Contas a Receber - Estado de Goiás Os créditos a receber relativos a obras realizadas por ordem do Poder Executivo foram consolidados no exercício de 2003 e atualizados monetariamente em função de formalização do correspondente acordo com o Estado de Goiás. Em dezembro de 2005, os valores foram novamente consolidados. e. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente para a cobertura de eventuais perdas na realização dos créditos a receber das Controladas. Os critérios de constituição da provisão estão descritos na nota 4. f. Estoques Os materiais em estoque no almoxarifado, classificados no ativo circulante, e os destinados à construção, alocados no imobilizado, estão registrados ao custo médio de aquisição, que não ultrapassa seu valor de mercado. g. Baixa Renda 24 Inclui os valores decorrentes de novos critérios de classificação de unidades consumidoras de subclasse residencial de baixa renda, estabelecidos pela Lei nº. 10.438/2002. h. Ativo Financeiro – Bens da Concessão Refere-se à parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados até o final da concessão classificada como um ativo financeiro, por se tratar de um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente decorrente da aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de concessão e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contratos de concessão. Essa parcela de infraestrutura classificada no ativo financeiro com bens da concessão da distribuição, alocada na Controlada Celg D, é remunerada por meio do WACC (Custo Médio Ponderado de Capital) regulatório, que consiste na remuneração do investimento, remuneração esta cobrada mensalmente na tarifa dos clientes. O valor justo do ativo financeiro será revisado trimestralmente, considerando a atualização pelo IGPM. Eventuais diferenças entre o valor justo contabilizado e o novo valor justo apurado são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, como Ajustes de Avaliação Patrimonial. Na data da revisão tarifária da Controlada Celg D, que ocorre a cada quatro anos (próxima revisão prevista para setembro de 2013), o ativo financeiro poderá ser reconhecido ao valor justo de acordo com a base de remuneração determinada ao valor novo de reposição pelos critérios tarifários. Na Controlada Celg G&T foi estimado o valor de indenização de seus ativos com base nos seus respectivos valores de livros, sendo este o montante que a administração entende ser o mínimo garantido pela regulamentação em vigor, sendo os efeitos de quaisquer mudanças posteriores tratados de forma prospectiva em suas demonstrações contábeis. i. Investimentos As participações societárias permanentes são registradas ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e registradas/avaliadas pela equivalência patrimonial em conformidade com a Instrução CVM nº. 247/1996 e CPC 18 (Investimento em Coligada e em Controlada – IAS 28). Conforme disposto no CPC 43 (Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40), as demonstrações contábeis individuais de entidades com investimento em controlada ou empreendimento em conjunto avaliado pela equivalência patrimonial de acordo com o exigido pela legislação brasileira vigente não são consideradas, com esse método de avaliação, como estando conformes às normas internacionais de contabilidade. Trata-se de exceção de caráter obrigatório/legal que diz respeito às demonstrações contábeis individuais de entidade que tenha investimento em controlada avaliado pelo método da equivalência patrimonial, critério este adotado pela Controladora. Verifica-se que o IASB não reconhece este tipo de demonstração, exigindo que, no 25 caso da existência de controlada, a entidade elabore e divulgue, no lugar das demonstrações contábeis individuais, demonstrações consolidadas. O IASB admite as demonstrações individuais da investidora desde que o investimento seja avaliado pelo valor justo ou mesmo pelo custo, atribuindo a estas demonstrações o nome de demonstrações separadas, tornando-as diferentes das demonstrações individuais. Apesar disto a legislação societária brasileira exige a apresentação das demonstrações individuais e o próprio CPC as reconhece em seus pronunciamentos. Por tudo isto, a controladora apresentará suas demonstrações individuais e consolidadas, por se tratar de exceção de caráter obrigatório/legal descrita no CPC 43 R1 – Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, não sendo feita a apresentação das demonstrações contábeis separadas. j. Imobilizado O imobilizado é composto pelos bens utilizados pela Administração no desenvolvimento da gestão da Celgpar e controladas, os quais são classificados pela Aneel como bens não elegíveis. Os mesmos foram registrados pelo correspondente Valor Novo de Reposição-VNR e são remunerados via empresa de referência, por meio de cálculos dos reajustes e revisões tarifárias. k. Intangível Compreende o direito de uso da infra-estrutura, construída ou adquirida pelas concessionárias para ser utilizada como parte do contrato de concessão do serviço público de energia elétrica, fundamentado no direito de cobrar dos usuários pelos serviços prestados, em consonância com as disposições do CPC 04 – Ativos Intangíveis, ICPC 01 e OCPC 05 – Contratos de Concessão. É avaliado ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e das perdas por impairment, quando aplicável. A controlada Celg D entende não haver qualquer indicativo de que o valor contábil dos bens do ativo intangível excedem o seu valor recuperável. Tal aspecto está embasado pela metodologia de avaliação da Base Remuneratória Regulatória – BRR utilizada para cálculo da amortização, a qual é totalmente recuperada. l. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos São calculados com base nas alíquotas efetivas, vigentes na data de elaboração das demonstrações contábeis, de imposto de renda e contribuição social. Os créditos tributários relativos a prejuízos fiscais, bases negativas e diferenças intertemporais são reconhecidos e fundamentados em garantias de sua realização em decorrência de obrigações fiscais diferidas de mesma natureza. m. Provisão para Contingências 26 As provisões para contingências são reconhecidas para obrigações presentes legais resultantes de eventos passados, para os quais seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação na data do balanço, considerando-se os riscos e as incertezas relativas à obrigação. Os riscos contingentes, em função da sua natureza, são solucionados apenas quando da ocorrência ou da falta de ocorrência de eventos futuros. A avaliação desses riscos envolve considerações e estimativas significativas relativas ao resultado de eventos futuros, consubstanciados em informações disponibilizadas pelos assessores legais da Celgpar e controladas. Neste sentido e por conta das orientações do Pronunciamenteo Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, as empresas registraram provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis. n. Provisão para Férias A provisão para férias é calculada com base nos direitos adquiridos pelos empregados até 31 de dezembro de 2010 e inclui os correspondentes encargos sociais. Essas provisões estão contabilizadas no grupo de obrigações estimadas. o. Benefícios a Empregados A Companhia e suas Controladas são patrocinadoras da Fundação ELETRA. Os custos associados ao plano previdenciário são reconhecidos à medida que as contribuições são devidas, observando o regime de competência, observando-se os preceitos do Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados. Os custos relacionados à suplementação de aposentadoria e outros benefícios pósemprego são reconhecidos como obrigações e registrados com base em cálculos atuariais para determinação do valor presente das obrigações, conforme determina a Deliberação CVM nº. 600/2009. p. Apuração de Resultado A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Celgpar e Controlada, podendo ser confiavelmente mensurada, de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17 – Contratos de Construção e CPC 30 – Receitas, mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é composta pela receita de fornecimento de energia elétrica (faturada ou não faturada), receitas de construção e ou outras receitas relacionadas a outros serviços prestados pelas empresas. A receita não faturada corresponde à energia elétrica entregue e não faturada ao consumidor, sendo calculada em bases estimativas até a data do balanço. 27 O ativo financeiro indenizável é remunerado pela incidência do custo médio ponderado de capital regulatório (WACC regulatório) – 15,08% ao ano antes dos impostos, e 9,95% após os impostos), sendo esta receita incluída na receita operacional. Prospectivamente à adoção inicial da ICPC 01, a cada novo investimento em expansão ou melhoria da infraestrutura, a contrapartida das adições ao ativo intangível em formação (direito de uso da concessão) é o reconhecimento da receita de construção, considerando a proporção do trabalho executado até a data do balanço, com apuração de margem de lucro zero na controlada Celg D. As despesas operacionais são reconhecidas pelo regime de competência. q. Estimativas A preparação das Demonstrações Contábeis da Celgpar e controladas requer que a administração faça julgamentos, estimativas e adote premissas que impactam os valores das receitas, despesas, ativos e passivos, assim como as divulgações de passivos contingentes. Apesar disto, possíveis imprecisões peculiares ao processo de sua determinação podem resultar em valores divergentes dos registrados nas Demonstrações quando da liquidação das respectivas transações. A Celgpar e controladas revisam suas estimativas e premissas anualmente ou quando eventos ou perspectivas diferentes exigem o procedimento. As principais estimativas relacionadas às Demonstrações Contábeis referem-se ao registro dos efeitos decorrentes de: • Receita de fornecimento de energia e de uso da rede de distribuição não faturada e as respectivas contas a receber; • Provisão para créditos de liquidação duvidosa; • Avaliação de ativos financeiros a valor justo; • Transações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE; • Prazos para pagamento e recuperação de créditos tributários relativos a imposto de renda e contribuição social diferidos; • Provisão para contingências relativas às ações judiciais. r. PIS e COFINS Na controlada Celg D o PIS e a COFINS são apurados com base na receita operacional e contabilizados como dedução da receita pelo regime de competência e, segundo a legislação em vigor, pelo regime não cumulativo, sendo as alíquotas de 1,65% e 7,6% respectivamente. 28 Os créditos de PIS e COFINS não cumulativos, sobre os custos e despesas operacionais, são apresentados como redutores destes grupos de contas nas Demonstrações Contábeis, conforme a Interpretação Técnica do IBRACON nº. 1, de junho de 2004. Os valores de PIS e COFINS, apurados pelo resultado da venda de energia elétrica e deduções da receita, são repassados integralmente aos consumidores nas faturas de energia e consideram a neutralidade fiscal com as respectivas alterações contábeis ocorridas com a edição dos CPC e em convergência às IFRS. s. Imposto de Renda e Contribuição Social São provisionados ou constituídos Créditos Tributários sobre Prejuízos Fiscais, Base Negativa de Contribuição Social e diferenças intertemporais, limitados às obrigações de mesma natureza, sendo seus efeitos lançados no resultado do exercício. 2.1 ADOÇÃO INICIAL DOS PRONUNCIAMENTOS PROCESSO DE CONVERGÊNCIA AO IFRS CONTÁBEIS DO CPC E O processo de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS se instaurou com a promulgação das Leis Nº. 11.638/2007 e 11.941/2009, com a emissão pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC de diversos pronunciamentos, tendo os trabalhos sido divididos em duas etapas: 1ª Etapa: Aplicada em 2008 com a adoção dos pronunciamentos técnicos CPC 00 a 14 (revogado em 2010); 2ª Etapa: Emissão em 2009 dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 43, com a adoção obrigatória para 2010 e efeito retroativo a 2009 para fins comparativos. Neste sentido as Demonstrações Financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 serão as primeiras apresentadas em sua totalidade acordadas aos pronunciamentos do CPC e, por sua vez, convergentes ao IFRS. A Celgpar e suas subsidiárias preparou o Balanço Patrimonial de abertura com a transição iniciada em 1º de janeiro de 2009. Na preparação das Demonstrações Financeiras de acordo com o CPC 37 R1 – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, a Celgpar e suas controladas aplicaram as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva dos CPCs, sendo elas: a) Isenção de benefícios a empregados: reconhecimento de todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009; b) Isenção relativa à classificação de instrumentos financeiros: a Celgpar e controladas optaram por classificar seus instrumentos financeiros de acordo com o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: reconhecimento e mensuração – na data de transição dos novos 29 CPC. Não foram realizadas análises retroativas à data original de contratação dos instrumentos financeiros vigentes na data de transição. Todos os instrumentos financeiros contratados após a data de transição foram analisados e classificados na data de contratação das operações; A reconciliação do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício, referente à data de abertura em 1º de janeiro de 2009, 31 de dezembro de 2009 e resultado de 2009 está abaixo evidenciada: Balanço Patrimonial de Abertura em 1º de janeiro de 2009: 30 01/01/2009 CONTROLADORA CONTA REF. RECLASSIFICAÇÃO AJUSTE 01/01/2009 01/01/2009 CONTROLADORA CONSOLIDADO 01/01/2009 RECLASSIFICAÇÃO AJUSTE CONSOLIDADO REAPRESENTADO Ativo Total Ativo Circulante 491.322 49 - Caixa e equivalentes a caixa Disponivel Aplicações no Mercado Aberto Créditos 49 49 - - - - - Clientes Consumidores Devedores Diversos Contas a Receber - Estado de Goiás - - - Serviços em Curso Créditos Fiscais (-)Provisão p/Créditos Liq.Duvidosa Outros Estoques Almoxarifado - Outros Despesas Pagas Antecipadamente Ativo Não Circulante 491.273 Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos Diversos Consumidores Programa Emergencial Red.Energia Elétric - Devedores Diversos Contas a Receber - Estado de Goiás Créditos Fiscais - Outros Outros Despesas Pagas Antecipadamente ATIVOS FINANCEIRO - BENS DA CONCESSÃO Bens e Direitos Destinados à Alienação - Investimentos/Imobilizado/Intangível Investimentos Participações Coligadas/Equiparadas Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio Participações em Controladas Terreno Edificações, Obras Civis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Participações Societárias Permanentes Ágio na Aquisição de Participações Societárias Gastos Diferidos Alocados a Investimentos Outros Imobilizado 491.273 491.247 491.247 26 Intangível TOTAL DO ATIVO Passivo Total Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos (136.201) - 2.1.1.c 2.1.1.a 2.1.1.a.c - - 2.1.1.a - (136.201) - 2.1.1.a 2.1.1.c 2.1.1.c - - 2.1.1.a 2.1.1.b 2.1.1.a - (136.201) (136.201) 2.1.1.b - 491.322 4.508 - (559) - 6.253.829 1.454.394 (225.219) (498.582) 29.024 5.891.448 1.258.199 49 49 - 113.080 77.522 35.558 1.305.284 (206.943) 511 511 28.513 113.591 78.033 35.558 1.126.854 - 1.305.284 606.782 55.979 245.475 (206.943) 511 - 28.513 28.508 - 1.126.854 635.290 56.490 245.475 (207.454) - - 355.072 (18.276) (18.276) 225.219 (527.606) 49 49 4.633.249 - 2.371.921 1.979.293 259.971 19.600 225.219 206.943 - 989.478 2.737 - 3.586.618 2.188.973 259.971 19.600 - 75.200 1.293.237 331.280 206.943 - 5 392.628 389.540 3.088 18.276 18.276 - 2.737 986.741 (407.816) 1.394.557 - 2.742 1.397.645 1.394.557 3.088 (1.517.084) (161.983) (136.201) (25.782) (2.175.777) 820.676 1.046.631 8.986 2.696 682 1.632 699 446 2.831 202.100 (498.582) 5.891.448 (498.582) 4.676 - 5.891.448 2.721.118 412.852 14.869 355.121 6.253.829 - (136.201) - 355.121 3.949 - 6.253.829 3.182.877 412.852 - 355.072 355.046 355.046 26 - - - Moeda Estrangeira Fornecedores Impostos, Taxas e Contribuições 13 26 13 26 Tributos e Contribuições - Federais 2.1.1.c - 26 Tributos Estaduais e Municipais Demais Taxas e Contribuições Provisões Contingências Trabalhistas Contingências Fiscais Outras Transações com Partes Relacionadas - - 17.475 1.061.950 306.818 - 10.223 - 395.377 17.475 1.072.173 306.818 30.444 - - 30.444 208.484 - - 208.484 3.805 67.890 221.447 18.498 166.836 36.113 - (221.447) (18.498) (166.836) (36.113) - - 67.890 - 105 1.179.810 (244.988) (5.547) 929.275 129 103 - Credores Diversos - Consumidores Credores Diversos - CVA Credores Diversos - Outros Obrigações Estimadas - Trib.Contrib.Soc. Obrigações Estimadas -Folha de Pagamento Taxas Regulamentares Outros Passivo Não Circulante 24 2 - Passivo Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Moeda Nacional Moeda Estrangeira Provisões para Contingências - Outros Fornecedores - Suprimento de Energia - Programa Emerg.Red.Cons.Energia Eletrica Tributos e Contribuições Sociais Credores Diversos - CVA Obrigações Estimadas Taxas Regulamentares - Outras - (535) (24) - 2.1.1.c 103 6.646 - - 186.411 - 16 - (219.260) (25.728) 466.435 (5.590) 27 (230.856) 13.908 17.700 619.762 84.832 2.797.267 - 6.662 186.411 559 - 2 559 13.908 5.590 17.700 219.260 25.728 619.762 84.805 2.561.688 559 - - 559 535 2.561.688 759.232 637.149 122.083 - 466.435 221.447 (230.856) 35.169 35.169 - 2.797.267 794.401 672.318 122.083 221.447 - 24 - 1.802.456 355.290 244.988 - (266.025) - 1.781.419 355.290 24 - 997 155.983 266.025 288.833 728.849 244.988 - (266.025) - 997 155.983 533.821 728.849 2.1.1.a (24) 2.1.1.c 2.1.1.c 535 24 2.1.1.a 973.850 (487.036) 2.1.1.a 491.322 - (535) 486.814 TOTAL DO PASSIVO 395.377 835.545 - Outros Capital Social Realizado Prejuízos Acumulados (466.435) - 75.200 1.293.237 538.223 535 535 3.805 Encargos da Dívida 26 2.427.514 34.768 2.696 682 1.632 25.782 699 446 2.831 2.377.877 - - Folha de Pagamento Participação de Minoritários Patrimônio Líquido 5 - 29.099 (40.967) 201.467 17.705 17.705 18.325 18.325 4.799.435 Moeda Nacional - 29.099 207.454 (40.967) 201.462 17.705 17.705 (136.201) 2.1.1.c 2.1.1.b 355.121 49 - (136.201) 491.322 REAPRESENTADO 24 - (136.201) 350.613 - (136.201) 973.850 (623.237) - (136.201) 355.121 6.479 - 22.450 486.814 - (272.402) 973.850 (487.036) - (272.402) - (498.582) 6.253.829 - 31 6.479 22.450 350.613 973.850 (623.237) 5.891.448 Balanço Patrimonial de 31 de dezembro de 2009 (reapresentado): 31/12/2009 CONTROLADORA CONTA REF. RECLASSIFICAÇÃO AJUSTE 31/12/2009 31/12/2009 CONTROLADORA CONSOLIDADO 31/12/2009 RECLASSIFICAÇÃO AJUSTE CONSOLIDADO REAPRESENTADO Ativo Total 399.476 303.813 6.720.211 Ativo Circulante 51 - - 51 1.684.476 Caixa e equivalentes a caixa 16 - - 16 77.643 - Disponivel Aplicações no Mercado Aberto 16 - 16 - 61.778 15.865 - (97) - 62.192 15.865 35 1.589.508 (282.586) (4.183) 1.331.252 35 - 1.589.508 645.314 (282.586) 3 (4.183) (4.197) 1.331.252 669.628 Créditos - 40.538 REAPRESENTADO 2.1.1.c 35 2.1.1.a - - - - Clientes Consumidores 35 - Adiantamento a Fornecedores - - 954 (282.586) (174.448) 6.142.844 (4.246) 1.426.668 (97) 78.057 - 3 957 Devedores Diversos - - 102.087 422 - 102.509 Transações com Partes Relacionadas Contas a Receber - Estado de Goiás 35 - 35 - 318.206 - - 318.206 Serviços em Curso Créditos Fiscais - - 42.256 283.011 (-)Provisão p/Créditos Liq.Duvidosa Outros - - (67.228) 276.593 - 11 (67.228) 276.609 (-)Provisão - Cauções e Depósitos Estoques - - (11.685) 17.228 - - (11.685) 17.228 Almoxarifado - - 17.228 - - 17.228 Outros Despesas Pagas Antecipadamente - - 97 97 - Ativo Não Circulante 2.1.1.a.c 399.425 Ativo Realizável a Longo Prazo - Créditos Diversos Consumidores Fundos Vinculados Programa Emergencial Red.Energia Elétric (-)Provisão p/Créditos Liq.Duvidosa - Devedores Diversos Contas a Receber - Estado de Goiás Créditos Fiscais - - - 40.538 - 2.1.1.c - 2.1.1.a 2.1.1.b 399.402 2.1.1.a.c 399.402 2.1.1.a (178.187) 3.675.713 - 2.581.836 282.586 1.956.632 289.092 19.600 (18.603) 282.586 (3) - 4.342 (1.736) 1.601 - 2.246.297 287.353 1.601 19.600 (18.603) - 19.981 1.317.092 300.291 282.589 - 19.981 1.317.092 582.880 - 29.179 - - 625.204 623.111 - - 4.477 - - - - 40.538 303.762 2.453.899 - 7.985 1.040.463 40.538 303.739 52.569 8.939 40.538 303.739 3.374 - - 1.429.416 1.427.323 3.374 (1.281) - 22.690 - - 40.538 Terreno - - 2.696 - - 2.696 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias - - 3.493 - - 3.493 1.632 Máquinas e Equipamentos - (1.281) (182.529) (215.295) 32.766 36.393 - - Participações em Controladas 4.716.176 - - Investimentos (170.202) - 399.425 131 131 282.586 - - (-)Provisão p/Créditos Liq.Duvidosa Investimentos/Imobilizado/Intangível 5.035.735 34 34 42.256 - - 2.1.1.c Outros 303.762 - 2.1.1.a Outros Despesas Pagas Antecipadamente ATIVOS FINANCEIRO - BENS DA CONCESSÃO Bens e Direitos Destinados à Alienação 2.1.1.a (283.011) - - - 1.632 - - Participações Societárias Permanentes - - 43.588 - (17.806) Ágio na Aquisição de Participações Societárias - - 699 - (42) 657 Gastos Diferidos Alocados a Investimentos - - 441 - - 441 Outros Imobilizado 23 2.1.1.b - - 23 Intangível - 2.1.1.b - - - - 40.538 TOTAL DO ATIVO Passivo Total 2.1.1.c 399.476 399.476 Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos - 6.097 - Moeda Nacional - Moeda Estrangeira Fornecedores Impostos, Taxas e Contribuições 37 17 Tributos e Contribuições - Federais 16 Tributos Estaduais e Municipais (428) - 20 2.386.099 - (282) 20 210.040 15.231 - (14.423) 821.484 303.813 6.720.211 - (174.448) 6.142.844 40.538 303.813 6.720.211 - (318.576) 144.128 - 149.797 - 4.187.643 351.795 - 402 Contingências Trabalhistas - Contingências Fiscais - Outras 402 60 Provisão para Desvalorização das Participações em Controladas Transações com Partes Relacionadas (402) 2.1.1.a - (337.938) - 17.188 (17.188) - 265.361 (265.361) 55.389 - (55.389) - 144.128 Folha de Pagamento 64 Encargos da Dívida - Credores Diversos - Consumidores Credores Diversos - CVA - Credores Diversos - Outros Obrigações Estimadas - Trib.Contrib.Soc. 26 Obrigações Estimadas -Folha de Pagamento Taxas Regulamentares Outros 20 (26) 2.795 (9.576) 91 - 2.1.1.c 2.1.1.a (26) 2.1.1.c 6.142.844 3.545.154 354.590 341.848 12.742 1.213.354 699.692 16 26.547 - - 26.547 1 664.531 - - 664.531 144.188 5.471 110 - 8.523 337.938 5.471 Outros 339.053 - (402) 3.371 2.795 12.742 1.212.707 699.601 - 1 Demais Taxas e Contribuições Provisões (650.536) - 37 17 2.1.1.c - - - (312.598) 91 144.128 8.614 - 9.901 9.901 160 1.267.617 84 1.585.602 64 10.201 - - 221.176 - - - 13.994 5.446 - 144 13.994 - - 18.666 282.804 (282.804) - 18.666 - 20 29.794 921.400 82.121 (29.794) - (13) 10.204 221.176 56 (27) 921.456 82.121 Passivo Não Circulante - 428 - 428 2.104.739 650.536 (114.767) 2.409.652 Passivo Exigível a Longo Prazo - 428 - 428 2.104.739 650.536 (114.767) 2.409.652 Empréstimos e Financiamentos - - - - 525.738 - (1.186) 559.721 Moeda Nacional - - 449.471 - (1.186) 483.454 Moeda Estrangeira - - 76.267 - - Provisões para Contingências - 402 Outros Fornecedores - Suprimento de Energia - 26 Programa Emerg.Red.Cons.Energia Eletrica Tributos e Contribuições Sociais Credores Diversos - CVA Obrigações Estimadas Taxas Regulamentares - Outras - Participação de Minoritários 2.1.1.c 402 - 2.1.1.a 26 Capital Social Realizado Prejuízos Acumulados - 973.850 - (581.488) 2.1.1.a Adiant. para Futuro Aumento Capital (103.590) (103.590) 1.017 TOTAL DO PASSIVO 399.476 - 40.538 - 76.267 337.938 312.598 - (113.581) - 1.511.993 184.531 26 - 997 97.289 379.611 257.845 650.097 312.598 - (113.586) 5 - 997 97.289 570.448 650.097 - 393.379 337.938 1.579.001 184.531 - - Patrimônio Líquido - 26 - 8.631 - 34.450 - 393.379 - 973.850 973.850 - (821.279) (581.488) - 153.588 1.017 1.017 - 303.813 6.720.211 - (207.180) (207.180) (318.576) 8.631 34.450 153.588 973.850 (821.279) 1.017 6.142.844 32 Demonstração do Resultado do Exercício de 31 de dezembro de 2009 (reapresentada): 31/12/2009 31/12/2009 CELGPAR RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de Energia Elétrica Suprimento Disponibilização do Sistema de Transmissão Renda de Prestação de Serviço Arrendamentos e Aluguéis Serviços Taxados Receita de Construção Outras Receitas (-) DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL BRUTA ICMS PIS COFINS ISS Quotas para RGR Programa de Eficiência Energética Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Conta de Consumo de Combustível - CCC Pesquisa e Desenvolvimento Outros Encargos RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Energia Elétrica Comprada para Revenda Encargos de Uso do Sistema de Transmissão CUSTO OPERACIONAL Pessoal e Administradores Entidade de Previdência Privada Materiais Serviço de Terceiros Depreciação/Amortização Tributos Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa Reversão da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Taxa de Fiscalização Compensação Financeira pela utilização de Recursos Hídricos Recuperação de Despesas Custo de Construção Energia Elétrica Comprada para Revenda Outros LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Gerais e Administrativas Pessoal e Administradores Entidade de Previdência Privada Materiais Serviços de Terceiros Depreciação/Amortização Tributos Provisões Reversão das Provisões Recuperação de Despesas Outras RESULTADO DO SERVIÇO RECEITAS FINANCEIRAS Rendas Variações Monetárias e Cambiais Outras DESPESAS FINANCEIRAS Encargos de Dívidas Variações Monetárias e Cambiais Outras RESULTADO FINANCEIRO REF, - (1.987) (1.284) (87) (1) (513) (3) (76) (4.231) 4.163 69 (24) (1.987) - AJUSTE AJUSTES CELGPAR CONSOLIDADO CONSOLIDADO - - 3.034.836 16.219 33.894 2.305 23.052 34.926 203 3.145.435 1.676 218.326 (1.733) 218.269 - - (810.038) (51.585) (237.611) (544) (17.675) (8.771) (77.018) (81.698) (8.818) (1.145) (1.294.903) 1.850.532 (9.552) 7.111 (43) (2.484) 215.785 (810.038) (51.585) (237.611) (544) (17.675) (8.771) (86.570) (74.587) (8.818) (1.188) (1.297.387) 2.066.317 - - (793.484) (115.970) (909.454) (70.630) (23.523) (94.153) (864.114) (139.493) (1.003.607) - - (139.785) (5.686) (8.721) (288.684) (185.466) (4.224) (85.622) 40.159 (4.910) (206) 15.637 (109) (4.860) (672.477) 268.601 (5) (467) (250) (47) (218.326) (139) (219.234) (97.602) (139.790) (5.686) (8.721) (289.151) (185.716) (4.224) (85.622) 40.159 (4.910) (253) 15.637 (218.326) (109) (4.999) (891.711) 170.999 - (1.987) (1.284) (87) (1) (513) (3) (76) (4.231) 4.163 69 (24) (1.987) (361.035) (131.146) (4.787) (37) (69.449) (10.272) (155) (364.915) 224.975 4.085 (9.334) (92.434) (121) (42) (31) (1) (20) (27) (97.723) (361.156) (131.188) (4.787) (37) (69.480) (10.273) (175) (364.915) 224.975 4.085 (9.361) (190.157) - - 41.056 551.327 12.688 605.071 (26.405) (185) 10 (26.580) 14.651 551.142 12.698 578.491 (506.863) (56.931) (22.067) (585.861) 19.210 20.772 61 (129) 20.704 (5.876) (486.091) (56.870) (22.196) (565.157) 13.334 2.1.1.d 2.1.1.c 2.1.1.a 2.1.1.a 2.1.1.c 2.1.1.a 2.1.1.a 2.1.1.c 2.1.1.c 2.1.1.c 2.1.1.c 2.1.1.d 2.1.1.c - 2.1.1.c 2.1.1.c 2.1.1.c 2.1.1.c 2.1.1.a 2.1.1.a 2.1.1.c (522) 2.1.1.a (37) 2.1.1.a (2) 2.1.1.c (561) (561) 31/12/2009 CELGPAR CONSOLIDADO REAPRESENTADO 3.034.836 17.895 33.894 2.305 23.052 34.926 218.326 (1.530) 3.363.704 2.1.1.c 2.1.1.c 2.1.1.c 31/12/2009 CELGPAR REAPRESENTADO - (522) (37) (2) (561) (561) RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (91.837) 2.1.1.a (95.662) (187.499) (60) RESULTADO OPERACIONAL (94.385) (95.662) (190.047) (73.284) RECEITA NÃO OPERACIONAL (-) DEDUÇÕES À RECEITA NÃO OPERACIONAL PIS COFINS RECEITA NÃO OPERACIONAL LÍQUIDA DESPESA NÃO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL PREJUÍZO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA PROVISÃO PARA A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA (-) Contribuição Social (-) Imposto de Renda PREJUÍZO DO EXERCÍCIO PREJUÍZO POR AÇÃO (67) 2.1.1.a (67) (94.452) 2.1.1.c 2.1.1.c (94.452) (2,88139) - (7.928) (7.928) (103.590) (103.590) 5.072 60 - (103.539) (176.823) - 5.072 (7.995) (7.995) (198.042) (86) (397) (483) 4.589 (23.229) (18.640) (91.924) (103.539) (86) (397) (483) 4.589 (23.229) (18.640) (195.463) (198.042) (6,04155) (805) (1.723) (94.452) (2,88139) (20) (31) (103.590) (825) (1.754) (198.042) (6,04155) 2.1.1 DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS AJUSTES DECORRENTES DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS 33 a) Fundamentados no CPC 00 – Estrutura conceitual para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Este pronunciamento estabelece as bases para reconhecimento de ativos, passivos, receitas e despesas. As variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários (Conta de Compensação de Variação dos Valores da “Parcela A” – CVA), reconhecidos antes da aplicação dos novos CPCs como ativos e passivos regulatórios não são, de acordo com esse pronunciamento, reconhecidos no balanço patrimonial, por não atenderem à definição de ativos e/ou passivos. Consequentemente, os saldos de ativos e passivos regulatórios juntamente com a atualização dos mesmos contabilizados antes de 1 de janeiro de 2010 (data da adoção inicial dos novos CPCs) foram reconhecidos contra prejuízos acumulados, e os ativos e passivos regulatórios constituídos no exercício social de 2010 foram reconhecidos no resultado desse exercício. b) Fundamentados no ICPC 01 e OCPC 05 – Contratos de concessão. Estes CPCs fornecem as orientações às concessionárias sobre a forma de contabilização de concessões de serviços públicos e entidades privadas e definem os princípios gerais de reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados aos contratos de concessão. Em função da adoção dessas normas e em consonância aos contratos de concessão de serviços públicos de energia elétrica, as controladas Celg D e Celg G&T procederam aos respectivos ajustes: - A controlada Celg D reconheceu: (i) um ativo intangível correspondente à cessão de uso dos bens que compõem a infra-estrutura necessária para a realização dos serviços públicos; e (ii) um ativo financeiro correspondente ao valor indenizável devido, direta ou indiretamente, pelo poder concedente; - A controlada Celg G&T reconheceu: (i) Para as atividades de transmissão um ativo financeiro correspondente ao valor indenizável devido, direta ou indiretamente, pelo poder concedente; e (ii) Para as atividades de geração verificou-se o enquadramento dos contratos de concessão analisados como ativos no âmbito do CPC 27 – Ativo Imobilizado. c) A controlada Celg Geração e Transmissão S.A. - Celg G & T participa do Consórcio Empreendedor Corumbá III e procedeu a consolidação proporcional à razão de 37,5% como percentual de participação para o balanço de abertura em 1º de janeiro de 2009 e para o balanço reapresentado de 31 de dezembro de 2009. d) Refere-se às Receitas e Custos de Construção reconhecidos conforme previsão do CPC 17 – Contratos de Construção. 2.1.2 REAPRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS - ITR DE 2010, COMPARATIVAMENTE COM AS DE 2009 AJUSTADAS ÀS NORMAS DE 2010. 34 Em atendimento à Deliberação CVM Nº. 656, de 25 de janeiro de 2011, a Celgpar evidencia abaixo os efeitos no resultado e no patrimônio líquido dos trimestres findos em 31.03.2009, 30.06.2009, 30.09.2009, 31.03.2010, 30.06.2010 e 30.09.2010, decorrentes da adoção plena das normas de 2010. CONTROLADORA REAPRESENTAÇÃO DAS ITRS EFEITOS NOS RESULTADOS TRIMESTRAIS Prejuízo publicado Ajustes: Desreconhecimento dos Ativos Regulatórios Desreconhecimento dos Passivos Regulatórios Prejuízo reapresentado Efeito líquido 2010 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE (189.427) (270.742) (329.823) (25.732) 14.897 (5.997) (55.589) 23.900 (221.116) (31.689) (142.008) 36.845 (375.905) (105.163) (221.272) 71.095 (480.000) (150.177) (57.207) 25.319 (57.620) (31.888) (116.371) 57.515 (43.959) (58.856) 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE 204.461 (239.791) (31.689) (67.019) 123.896 (271.480) (73.474) (221.058) 65.480 (344.954) (45.014) (324.488) 461.082 (136.201) (31.888) 292.993 502.428 (168.089) (26.968) 307.371 481.834 (195.057) (19.752) 267.025 REAPRESENTAÇÃO DAS ITRS EFEITOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio Líquido Publicado Ajuste no Trimestre Anterior Ajuste no Resultado do Período Patrimônio Líquido Reapresentado 2009 1º TRIMESTRE 2010 (163.117) 84.509 (84.605) (78.608) 2009 Estas ITR passaram pelos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes da Celgpar vinculados aos princípios impostos pela CVM para as Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, não tendo sido, portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria. NOTA 3 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA As aplicações financeiras correspondem às operações realizadas junto a instituições financeiras nacionais. O saldo em 31 de dezembro de 2010 corresponde às aplicações nos bancos Bradesco, Itaú, e Caixa Econômica Federal, remuneradas em condições e taxas normais de mercado, efetuadas pela Controlada Celg Distribuição S.A. – Celg D, conforme abaixo representado: CONTROLADORA Descrição Caixa e depósitos bancários à vista Aplicações financeiras de liquidez imediata: - Certificados de Depósito Bancário (CDB) - Fundos de Investimento TOTAL 31/12/2010 31/12/2009 CONSOLIDADO 01/01/2009 125 16 49 125 16 49 31/12/2010 53.069 25.116 32.388 110.573 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 62.192 4.897 10.968 78.057 78.033 35.004 554 113.591 NOTA 4 – CONSUMIDORES 35 CONSOLIDADO CONSUMIDORES 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO CIRCULANTE Consumidores 424.777 394.323 - Não Faturados - Faturados 76.380 75.051 383.538 69.504 - Acréscimos Moratórios 62.998 49.074 52.582 - Efeitos do Regime Especial de Tarifação 909 931 964 - Encargos Capacidade Emergencial 663 686 727 63.759 - Parcelamentos 82.317 71.055 - Contribuição Iluminação Pública - CIP 12.414 10.623 9.588 5.829 12.982 6.316 666.287 614.725 586.978 2.931 2.583 1.761 438 241 241 3.369 2.824 2.002 - Outros Créditos Total Concessionárias - Suprimento - Variação e Acréscimos Moratórios Total Comercialização no âmbito do CCEE - Energia Curto Prazo 1.904 2.322 3.329 Total 1.904 2.322 3.329 9 575 18 Total 9 575 18 671.569 620.446 592.327 307.253 287.353 259.971 307.253 287.353 259.971 TOTAL NÃO CIRCULANTE 307.253 287.353 259.971 TOTAL CONSUMIDORES 978.822 907.799 852.298 Outras Rendas - Outras Rendas TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Consumidores - Prefeituras Total Composição do Contas a Receber: 36 CONSOLIDADO CONSUMIDORES VINCENDOS VENCIDOS ATÉ 90 DIAS 31/12/2010 VENCIDOS TOTAL HÁ MAIS DE 90 DIAS 31/12/2010 PROV. P/CRÉD LIQ. DUVID. 31/12/2010 SALDO 31/12/2010 Residencial Industrial Com./ Serv./ Outras Atividades Rural Poderes Públicos - Federal - Estadual - Municipal Iluminação Pública Serviço Público SUB TOTAL 76.913 39.611 38.534 11.273 37.392 9.056 13.944 6.482 15.790 26.593 21.728 7.814 130.095 75.260 74.206 25.569 17.525 7.914 12.786 1.843 112.570 67.346 61.420 23.726 2.889 6.242 6.493 11.188 13.412 206.555 504 5.758 3.406 2.381 6.987 85.910 247 22.469 16.081 19.986 1.604 132.312 3.640 34.469 25.980 33.555 22.003 424.777 307 4.551 69 44.995 3.640 34.469 25.673 29.004 21.934 379.782 Não Faturado Variação/Acrésc. Moratórios Efeitos Reg. Esp. Tarifação Encargo Cap.Emergencial Parcelamentos Contr. Iluminação Pública Outros Créditos SUB TOTAL TOTAL CONSUMIDORES 76.380 62.998 909 663 63.948 7.740 5.829 218.467 425.022 2.474 3.029 5.503 91.413 15.895 1.645 17.540 149.852 76.380 62.998 909 663 82.317 12.414 5.829 241.510 666.287 513 31.882 21.276 53.671 98.666 76.380 62.998 909 150 50.435 12.414 (15.447) 187.839 567.621 2.931 1.904 9 438 5.282 250 250 2.931 1.904 9 188 5.032 Concessionárias Suprimento Energia Curto Prazo Outras Rendas Variação/Acrésc. Moratórios TOTAL CONCESSIONÁRIOS TOTAL DO CIRCULANTE Parcelamento-Poder Público TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL CONSUMIDORES 2.931 1.904 9 438 5.282 430.304 430.304 - - 91.413 149.852 671.569 98.916 572.653 - 307.253 307.253 307.253 307.253 - 307.253 307.253 91.413 457.105 978.822 98.916 879.906 37 CONSOLIDADO CONSUMIDORES VINCENDOS VENCIDOS ATÉ 90 DIAS 31/12/2009 - REAPRESENTADO VENCIDOS TOTAL HÁ MAIS DE 90 DIAS 31/12/2009 PROV. P/CRÉD LIQ. DUVID. 31/12/2009 SALDO 31/12/2009 Residencial Industrial Com./ Serv./ Outras Atividades Rural Poderes Públicos - Federal - Estadual - Municipal Iluminação Pública Serviço Público SUB TOTAL 66.264 40.950 34.410 10.223 34.058 9.376 13.293 5.274 13.742 23.012 20.529 6.715 114.064 73.338 68.232 22.212 9.218 6.827 11.212 1.505 104.846 66.511 57.020 20.707 2.034 5.764 5.978 11.075 12.939 189.637 63 4.159 2.642 3.800 12.728 85.393 181 11.800 11.861 14.105 17.348 119.293 2.278 21.723 20.481 28.980 43.015 394.323 326 4.195 69 33.352 2.278 21.723 20.155 24.785 42.946 360.971 Não Faturado Variação/Acrésc. Moratórios Efeitos Reg. Esp. Tarifação Encargo Cap.Emergencial Parcelamentos Contr. Iluminação Pública Outros Créditos SUB TOTAL TOTAL CONSUMIDORES 75.051 49.074 931 12.968 6.025 12.982 157.031 346.668 3.499 3.143 6.642 92.035 686 54.588 1.455 56.729 176.022 75.051 49.074 931 686 71.055 10.623 12.982 220.402 614.725 537 21.621 11.478 33.636 66.988 75.051 49.074 931 149 49.434 10.623 1.504 186.766 547.737 2.583 2.322 575 241 5.721 240 240 2.583 2.322 575 1 5.481 Concessionárias Suprimento Energia Curto Prazo Outras Rendas Variação/Acrésc. Moratórios TOTAL CONCESSIONÁRIOS TOTAL DO CIRCULANTE Parcelamento-Poder Público TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL CONSUMIDORES 2.583 2.322 575 241 5.721 352.389 352.389 - - 92.035 176.022 620.446 67.228 553.218 - 287.353 287.353 287.353 287.353 - 287.353 287.353 92.035 463.375 907.799 67.228 840.571 38 CONSOLIDADO CONSUMIDORES VINCENDOS VENCIDOS ATÉ 90 DIAS 01/01/2009 - REAPRESENTADO VENCIDOS TOTAL HÁ MAIS DE 90 DIAS 01/01/2009 PROV. P/CRÉD LIQ. DUVID. 01/01/2009 SALDO 01/01/2009 Residencial Industrial Com./ Serv./ Outras Atividades Rural Poderes Públicos - Federal - Estadual - Municipal Iluminação Pública Serviço Público SUB TOTAL 64.253 40.737 32.078 10.693 33.663 12.108 14.240 6.759 12.533 17.870 19.903 5.683 110.449 70.715 66.221 23.135 9.548 3.924 8.754 1.291 100.901 66.791 57.467 21.844 1.906 3.213 3.539 9.369 6.405 172.193 513 7.220 4.610 4.457 19.787 103.357 574 6.933 13.783 21.712 8.997 107.988 2.993 17.366 21.932 35.538 35.189 383.538 717 3.886 69 28.189 2.993 17.366 21.215 31.652 35.120 355.349 Não Faturado Variação/Acrésc. Moratórios Efeitos Reg. Esp. Tarifação Encargo Cap.Emergencial Parcelamentos Contr. Iluminação Pública Outros Créditos SUB TOTAL TOTAL CONSUMIDORES 69.504 52.582 964 49.875 5.341 6.316 184.582 356.775 3.305 2.930 6.235 109.592 727 10.579 1.317 12.623 120.611 69.504 52.582 964 727 63.759 9.588 6.316 203.440 586.978 566 5.655 6.316 12.537 40.726 69.504 52.582 964 161 58.104 9.588 190.903 546.252 1.761 3.329 18 241 5.349 241 241 1.761 3.329 18 5.108 120.611 592.327 40.967 551.360 259.971 259.971 259.971 259.971 - 259.971 259.971 380.582 852.298 40.967 811.331 Concessionárias Suprimento Energia Curto Prazo Outras Rendas Variação/Acrésc. Moratórios TOTAL CONCESSIONÁRIOS TOTAL DO CIRCULANTE Parcelamento-Poder Público TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL CONSUMIDORES 1.761 3.329 18 241 5.349 362.124 362.124 109.592 109.592 - a. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída de acordo com critérios constantes do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, a seguir resumida: a.1 Clientes com débitos relevantes Análise individual do saldo a receber dos consumidores por classe de consumo, considerado de difícil recebimento. Essa análise individual também é feita sobre os valores a receber de entidades governamentais estaduais e municipais relativos a fornecimento normal, saldos de parcelamentos e valores consolidados de confissões de dívidas. a.2 Para os demais casos • • • Consumidores residenciais - vencidos há menos e mais de 90 dias. Consumidores comerciais - vencidos há mais de 180 dias. Consumidores industriais, rurais e outros - vencidos há mais de 360 dias. a. No exercício de 2010 foi baixado do saldo de contas a receber da Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D o montante de R$ 790, decorrente de 39 saldos em atraso, cujos esforços para recebimento foram substancialmente aplicados e a concessionária não obteve sucesso. b. Os valores correspondentes às operações junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE foram registrados levando-se em consideração as informações divulgadas por ela. Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil por este órgão, os valores são estimados pelas Controladas. c. Movimentação da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - PCLD, consolidada no exercício de 2010: CONSOLIDADO DESCRIÇÃO Saldo em 1 de janeiro de 2009-Reapresentado Baixa por perda no período Reversão do período Provisão no período Provisão Parcelamento Saldo em 31 de dezembro de 2009-Reapresentado Baixa por perda no período Reversão do período Provisão no período Provisão Parcelamento Saldo em 31 de dezembro de 2010 d. CIRCULANTE 40.967 (562) (6.029) 10.143 22.709 67.228 (790) (5.220) 10.380 27.318 98.916 A Controlada Celg Geração e Transmissão S.A. - Celg G & T constitui a provisão para créditos de liquidação duvidosa através de uma análise individual do saldo dos clientes, sendo considerado o histórico de inadimplência, negociações em andamento e existência de garantias reais. A PCLD é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas na realização desses ativos. NOTA 5 - DEVEDORES DIVERSOS 40 CONSOLIDADO 31/12/2009 31/12/2010 DESCRIÇÃO CIRCULANTE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMPENSAVEIS IRRF Art.34 da Lei nº 10.833 COFINS - Parecer Cosit nª 27 (a) COFINS Art. 34 da Lei nº 10.833 CSLL Art.34 da Lei nº 10.833 PIS/PASEP - Parecer Cosit nª 27 (a) PIS/PASEP Art. 34 da Lei nº 10.833 IRRF S/Aplicações Financeiras INSS Convênio ICMS Lei Complementar nº 102 (b) ICMS Faturas Canceladas (c) SUB-TOTAL Fornecedores Empregados Outros SUB-TOTAL TOTAL GERAL NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE 01/01/2009 NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE 546 156 929 394 34 201 601 73 77.113 32.945 112.992 13.790 13.790 370 956 923 308 101 208 123 125 73.122 14.869 91.105 19.902 19.902 880 23.754 904 673 4.683 202 756 214 15.448 47.514 75.121 75.121 133 669 14.293 15.095 128.087 72 72 13.862 131 687 10.586 11.404 102.509 79 79 19.981 395 691 7.890 8.976 56.490 79 79 75.200 a) Em conformidade com a Coordenação Geral do Sistema de Tributação da Receita Federal do Brasil – COSIT e de Nota Técnica n°. 554/2006 – SFF/ANEEL e em cumprimento ao que determina o Ofício Circular n°. 2.775/2000/SFF/ANEEL, foram reconhecidos a partir de 9 de setembro de 2008 créditos de PIS/COFINS relativos ao período compreendido entre março de 2004 a novembro de 2008, correspondentes a materiais aplicados ou consumidos na atividade, encargos de depreciação de máquinas, equipamentos e outros bens do ativo imobilizado, energia comprada de curto prazo – CCEE, energia adquirida – PROINFA, sendo esses créditos repassados aos consumidores; b) Refere-se a créditos de ICMS sobre aquisições de bens destinados ao uso da concessão; c) Refere-se a créditos de ICMS sobre Notas Fiscais de venda de energia elétrica, as quais foram canceladas; NOTA 6 – SERVIÇOS EM CURSO DESCRIÇÃO Serviços Próprios Serviços Prestados a Terceiros (a) Transf. Fabric. E Reparo de Materiais TOTAL 31/12/2010 1.448 51.262 2 52.712 CONSOLIDADO 31/12/2009 1.508 40.748 42.256 01/01/2009 1.714 27.384 1 29.099 a) Os serviços prestados a terceiros basicamente são decorrentes dos Programas de Eficiência Energética - PEE e Pesquisa e Desenvolvimento - P&D, conforme Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. 41 NOTA 7 – OUTROS CRÉDITOS DESCRIÇÃO 31/12/2010 CIRCULANTE Consumidor Baixa Renda (a) Alienação de Bens e Direitos Cauções e Depósitos (b) Eletrobrás Funcionários a Disposição Títulos e Valores Mobiliários ( c) Outros - inclui AFAC Energética Corumbá III Adiantamento a Fornecedores TOTAL 299.381 7.927 39.662 1.296 1.645 6.516 5.170 18 361.615 NÃO CIRCULANTE 23.375 8.089 31.464 CONSOLIDADO 31/12/2009 NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE REAPRESENTADO 234.594 7.942 13.053 1.255 533 1.245 29.163 6.302 7.230 957 265.881 36.393 01/01/2009 NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO 166.152 7.857 17.463 2.045 1.643 898 5.409 2.742 201.467 2.742 CIRCULANTE (a) Através da Lei nº. 10.438/2002, o Governo Federal ampliou a faixa de consumo da classe de consumidores Baixa Renda e conseqüentemente reduziu a receita das distribuidoras. Visando recompor o equilíbrio econômico-financeiro das mesmas, foi editada a Lei nº. 10.604 normatizando a subvenção de igual valor via Eletrobrás. A Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D no período compreendido entre 6 de novembro e 8 de dezembro de 2006, passou por processo de fiscalização pela Agência Goiana de Regulação e Fiscalização de Serviços Públicos - AGR, a qual teve a finalidade de verificar a utilização dos critérios estabelecidos para enquadramento dos consumidores no benefício tarifário de baixa renda, conforme Resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL nº. 246, de 30 de abril de 2002, que regula a aplicação do benefício automaticamente com base no consumo medido até 79 kWh, nº. 485, de 29 de agosto de 2002, que estabelece os critérios para concessão do benefício de baixa renda a consumidores com média de consumo entre 80 e 220 kWh, desde que o portador de Número de Inscrição Social do Governo Federal – NIS; e nº. 89, de 25 de outubro de 2004, que estabelece a metodologia para cálculo da subvenção econômica a ser concedida à concessionária. O resultado da citada fiscalização culminou na emissão do Termo de Notificação nº. 001/2007, no valor de R$36.390, encaminhado à Controlada Celg D através do Ofício nº. 303/AGR/2007PRE, de 6 de fevereiro de 2007. A Controlada encaminhou resposta através da carta PR0306/07, de 2 de março de 2007, manifestando-se sobre as não-conformidades e determinações do referido termo, citando inclusive a Resolução ANEEL nº. 245, de 19 de dezembro de 2006 (editada após a conclusão da fiscalização da AGR), na qual a Agência reconhece a possibilidade de haver a duplicidade do benefício, devendo a concessionária regularizar a titularidade da unidade consumidora ou obter, do morador efetivo, declaração assinada de que não pode fazer a devida transferência de titularidade. Em resposta à manifestação da Controladora, a AGR encaminhou o Ofício nº. 418/2007-PRE informando que o valor constante do termo de notificação em referência será revisto à medida que se for comprovando a inexistência de duplicidade do benefício. Em 18 de dezembro de 2007, a ANEEL editou a Resolução Normativa nº. 297 anulando o artigo 3º da Resolução ANEEL nº. 246, de 30 de abril de 2002. Em função dessa anulação, a Controlada encaminhou à AGR o Ofício nº. PR-132/02, de 21 de janeiro de 2008, solicitando a anulação do relatório de fiscalização que motivou a emissão do Termo de Notificação nº. 001/2007. Em resposta, a Agência expediu o Ofício nº. 029/2008-DED-AGR informando que os valores serão revistos. (b) Refere-se às cauções e depósitos vinculados efetuados em garantia do cumprimento das obrigações, bem como em decorrência de disposição legal. (c) Refere-se às aplicações de capital em títulos de capitalização – CCB’s (valor do Ativo Não Circulante). NOTA 8 – ESTOQUES 42 Os estoques das controladas são compostos de materiais destinados à manutenção e operação das instalações, bem como de materiais de consumo na administração. DESCRIÇÃO Estoque Total TOTAL 31/12/2010 26.960 26.960 CONSOLIDADO 31/12/2009 17.228 17.228 01/01/2009 17.705 17.705 NOTA 9 – PROGRAMA EMERGENCIAL DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA Em junho de 2001, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº. 2.198, instituindo o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica e a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL regulamentou os competentes registros contábeis, através da Resolução ANEEL nº. 299, de 27 de julho de 2001. Obedecendo às normas editadas pela ANEEL, encontram-se registrados os seguintes valores na Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D: a. No Ativo Não Circulante, R$19.600 mil, referente aos bônus pagos a consumidores residenciais; b. No Passivo Não Circulante, R$997 mil, relativo ao montante líquido do acréscimo à tarifa ANEEL. Observa-se que a diferença entre os bônus pagos e os acréscimos à tarifa pendente de recebimento, totaliza R$18.603 mil, diferença essa que a Controlada Celg D tem a receber remanescente do programa de racionamento. Nesse sentido foi protocolada na ANEEL, dia 23 de março de 2007, a Carta PR-0453/07 solicitando o ressarcimento pelo Ministério de Minas e Energia - MME. Em 15/04/2009 foi indeferido pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira os pleitos constantes da referida carta, no entanto a Controlada, em 19/03/2010, solicitou o desarquivamento dos autos constantes do processo Aneel 48500.000051/02-16 considerando a existência de fatos novos. Diante dos fatos, decidiu-se constituir a provisão para perdas dos referidos créditos. NOTA 10 – CONTAS A RECEBER - ESTADO DE GOIÁS (a) DESCRIÇÃO Circulante – Lei nº 13.062/97 (a) Circulante – Parcelamento (b) Outros Créditos ( c) TOTAL - CIRCULANTE 31/12/2010 17.045 17.045 CONSOLIDADO 31/12/2009 17.054 216.282 84.870 318.206 01/01/2009 29.126 128.023 88.326 245.475 Não Circulante – Parcelamento (b) TOTAL - NÃO CIRCULANTE 1.924.942 1.924.942 1.317.092 1.317.092 1.293.237 1.293.237 Lei nº. 13.062/97 de 9 de maio de 1997. Refere-se a valores não repassados pelo Governo Estadual à Controlada Celg Distribuição S.A. – CELG D, para fazer face às amortizações dos empréstimos e financiamentos 43 contratados para a construção da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, objeto da cisão da Controlada no exercício social de 2006. (b) Parcelamento. Em 29 de dezembro de 2005, foi assinado entre o Estado de Goiás e a Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D o Quarto Termo Aditivo ao Termo de Encontro de Contas, de 25 de julho de 2001, o qual foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL através do Despacho nº. 528 de 5 de março de 2007, publicado no Diário Oficial da União em 6 de março de 2007. O total da dívida consolidada é de R$1.016.770 mil (valor histórico), assim composto: a. R$577.911 mil, referentes a valores do Segundo Termo Aditivo; b. R$165.670 mil, referentes à atualização do valor anterior efetuada até 29 de dezembro de 2005; c. R$189.736 mil, referentes a débitos da Saneago - Saneamento de Goiás S.A.; d. R$56.116 mil, referentes a fornecimento de energia elétrica a Órgãos Estaduais e despesas com pessoal à disposição do Estado; e. R$13.706 mil, referem-se a obras sociais de interesse do Estado de Goiás realizadas pela Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D e; f. R$13.631 mil, referentes ao fornecimento de energia elétrica aos consumidores participantes do Programa de Baixa Renda Estadual. O saldo devedor desse Termo será atualizado anualmente com base na aplicação pro rata temporis da variação acumulada do IGPM dos 12 (doze) meses anteriores, publicada pela Fundação Getúlio Vargas, e sobre o saldo incidirão juros de 1% (um por cento) ao mês pro rata dia contados a partir de 29 de dezembro de 2005. A taxa de juros poderá ser reduzida para 9% (nove por cento) ao ano, após 60 meses adimplentes. Na eventualidade da extinção do IGPM, esse será substituído pelo o que vier a ser adotado pelo agente regulador. Aos valores consolidados foram prestadas as seguintes garantias: a) eventuais dividendos a que o Estado tenha direito sobre os lucros da Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D, b) 10% da quota mensal do Fundo de Participação dos Estados - FPE e que o Estado de Goiás tenha direito; e c) vinculação de até 41,08% das ações da Controlada possuídas pelo Estado, sem prejuízo de que as partes consideram este Termo de Encontro de Contas, título executivo extrajudicial na forma do artigo 585, II, combinado ao artigo 566 do Código de Processo Civil. Em agosto de 2010 foi firmado com o Governo do Estado de Goiás o Termo de Novação de Dívida, no qual foi extinta a obrigação decorrente do quarto termo de encontro de contas, no total de R$ 1.721.624 mil, criando-se uma nova obrigação para o saldo devedor de mesmo valor, mantida a cláusula de atualização monetária e juros. Em 30 de setembro de 2010 a parcela da dívida anteriormente registrada no ativo circulante foi reclassificada para o ativo não circulante. (c) Outros Créditos. 44 Refere-se a parcelas do quarto termo de encontro de contas, firmado entre o Governo Estadual e a Controlada Celg Distribuição S.A. – CELG D, vencidas no período de janeiro a outubro de 2007, as quais não foram homologadas a compensação com o ICMS em conseqüência da revogação do Decreto nº. 6.141 de 16 de maio de 2005 e Decreto nº. 6.627 de 06 de junho de 2007, sendo indexadas pelo mesmo critério de atualização do termo de acordo e parcelamento do ICMS descrito na Nota 18a. NOTA 11 – ATIVO FINANCEIRO – BENS DA CONCESSÃO Os bens utilizados na execução dos serviços objeto da concessão de distribuição de energia elétrica, na controlada Celg D, e aos relacionados aos serviços de construção, operação e manutenção da concessão de transmissão de energia elétrica, na controlada Celg G&T, estão registrados no ativo financeiro em atendimento à Interpretação Técnica ICPC 01 e Pronunciamento Técnico OCPC 05 – Contratos de Concessão. Os referidos valores são classificados como disponíveis para venda em razão da garantia contratual de indenização ao final da concessão. CONSOLIDADO ATIVO FINANCEIRO BENS DA CONCESSÃO 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 CIRCULANTE - Ativo Financeiro - Bens da Concessão Transmissão 60.091 49.182 42.963 60.091 49.182 42.963 1.034.188 1.199.385 1.184.832 160.903 176.233 166.688 47.208 51.705 43.037 TOTAL NÃO CIRCULANTE 1.242.299 1.427.323 1.394.557 TOTAL GERAL 1.302.390 1.476.505 1.437.520 TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE - Ativo Financeiro - Bens da Concessão Distribuição - Serviços da Construção - Serviços de Operação e Manutenção NOTA 12 – CRÉDITOS FISCAIS A Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D mantém ativados créditos tributários relativos à base negativa de contribuição social, prejuízos fiscais e diferenças intertemporais. Esses valores são ativados levando-se em consideração a garantia de sua realização, uma vez que existem obrigações fiscais de mesma natureza (nota 19). São apresentados, a seguir, os montantes apurados pela Controlada Celg D: 45 DESCRIÇÃO CONSOLIDADO 31/12/2009 - REAPRESENTADO 31/12/2010 Base Negativa e Prejuízo Fiscal líquido a utilizar CSLL IR TOTAL CSLL IR 01/01/2009 - REAPRESENTADO TOTAL CSLL IR TOTAL 1.377.726 1.853.027 2.077.027 1.208.279 1.426.205 1.167.342 (+) Adições Intertemporais – PCLD 151.694 151.694 85.055 85.055 40.159 40.159 (+) Adições Intertemporais – Contingência 394.218 394.218 337.436 337.436 220.812 220.812 2.398.939 2.622.939 1.630.770 1.848.696 1.428.313 1.638.697 (=) Base de cálculo 9% 25% Limite de Crédito Fiscal 215.905 Crédito tributário – Não Circulante 195.197 285.935 Total Crédito Tributário 195.197 285.935 9% 655.735 25% 146.769 462.174 481.132 140.369 442.511 481.132 140.369 442.511 9% 25% 128.548 409.675 582.880 128.548 409.675 538.223 582.880 128.548 409.675 538.223 NOTA 13 – BENS E DIREITOS DESTINADOS À ALIENAÇÃO 31/12/2010 DESCRIÇÃO Bens e Direitos Destinados a Alienação Terrenos e Edificações-Vila Operária de Cachoeira Dourada GO Terreno - Cidade de Inhumas GO Terreno - Cidade de Nerópolis GO TOTAL CONSOLIDADO 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 565 1.525 3 2.093 1.559 1.525 3 1 3.088 286 1.525 3 1.814 NOTA 14 - INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS 31/12/2010 Participações em Controladas Outros Investimentos Centro de Recreação e Lazer dos Empregados Terrenos Edificações, Obras Civis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Participações Societárias Permanentes Ágio na aquisição de Participações Societárias Permanentes Gastos Diferidos Alocados a Investimentos (a) TOTAL 292.463 292.463 CONTROLADORA 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 303.739 303.739 355.046 355.046 31/12/2010 21 2.865 2.733 682 1.632 6 648 451 9.038 CONSOLIDADO 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 20 2.811 2.696 682 1.632 647 451 8.939 20 2.811 2.696 682 1.632 699 446 8.986 (a) Em atendimento aos preceitos da Lei 11.941/2009 e CPC 13 – Adoção Inicial da Lei 11.638/2007, a Controlada Celg Geração e Transmissão S.A. – Celg G & T reclassificou para o Grupo de Investimentos, o Ativo Diferido referente a parte do custo financeiro da Energética Corumbá III, concernente ao atraso de aportes no Consórcio Empreendedor Corumbá III, regulado pela Ata da 10ª Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da Energética Corumbá III. 14.1 Investimentos em Controladas As principais informações sobre os investimentos em Controladas são apresentadas a seguir: 46 INVESTIMENTO DA CELGPAR NA CELG DISTRIBUICÃO S.A. CELG D DESCRICÃO 31/12/2010 CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. CELG G & T 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES E SOLUÇÕES CELGTELECOM 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 390.419 390.419 390.419 321.125 321.125 321.125 32.780 32.780 32.780 321.125 321.125 321.125 - 10 10 100% 100% 100% 100% 100% 100% 0% 100% 100% Patrimônio Líquido da Controlada (879.501) (109.678) 72.946 292.463 303.739 304.540 - (60) 10 Investimento antes da Equivalência Patrimonial (109.678) 72.946 453.387 303.739 304.540 310.153 - 10 10 Capital Social da Controlada Quantidade de Ações % da Participação Societária Aumento em Recursos Destinados a Aumento de Capital Provisão para Desvalorização das Participações em Controladas - - 10 - 12.000 - - (144.128) - - - - - (67) - - (50.496) (380.441) (11.277) (801) (5.613) - (3) - 34.450 34.450 22.450 - - - - - - (913.951) (144.128) 50.496 292.462 303.739 304.540 - (60) 10 Recursos Destinados a Aumento de Capital Valor Patrimonial do Investimento (a) - 10 (769.823) Resultado da Equivalência Patrimonial - - - (a) Ao valor patrimonial do investimento foi deduzida a provisão para Desvalorização das Participações em Controladas, apresentada em conta específica do Passivo Circulante, conforme Art.12, parágrafo 1º da Instrução CVM nº. 247, de 27 de março de 1996. O saldo desta conta (evidenciado no quadro abaixo) é composto da seguinte forma: 1) Em 31.12.2010: Provisão para Desvalorização da Participação Societária na Controlada Celg Distribuição S.A. – Celg D, no total de 913.951 mil; e 2) Em 31.12.2009: Provisão para Desvalorização da Participação Societária na Controlada Celg Distribuição S.A. – Celg D, no total de 144.128 mil e Provisão para Desvalorização da Participação Societária na então Controlada Companhia de Telecomunicações e Soluções – CelgTelecom, no total de 60 mil, perfazendo o total de 144.188 mil. 14.1 Investimentos em Controladas com Patrimônio Líquido Negativo (Passivo a Descoberto): DESCRIÇÃO 31/12/2010 Provisão para Desvalorização das Participações em Controladas TOTAL 913.951 913.951 CONTROLADORA 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 144.188 144.188 - a. Outros Investimentos - Energética Corumbá III A Controlada Celg Geração e Transmissão S.A. - Celg G & T controla de forma conjunta o Consórcio Empreendedor Corumbá III, que tem por objeto a implantação, operação, manutenção e exploração comercial da Usina Hidrelétrica Corumbá III na qualidade Produtores Independentes de Energia. A usina encontra-se em operação comercial desde 24 de outubro de 2009, com capacidade instalada de 93,6 MW. Empreendimento Acionistas Energética Corumbá III CELG Geração e Transmissão S.A. Strata Construtora e Concessionária Integradas S.A. Energy Power Ltda. CEB - Companhia Energética de Brasília TOTAL Participação 37,5% 12,5% 12,5% 37,5% 100,0% 47 NOTA 15 – IMOBILIZADO CONTROLADORA DESCRIÇÃO 31/12/2010 CUSTO Móveis e Utensílios TOTAL TAXAS ANUAIS MÉDIAS DEPREC. 26 26 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 10,00% 31/12/2009 01/01/2009 VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO 21 21 23 23 26 26 (5) (5) CONSOLIDADO DESCRIÇÃO 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO (15.142) (10.184) (17.123) (83.954) (6.244) (10.470) (143.117) 9.052 51.222 10.388 27.101 59.691 178 3.750 161.382 68.873 340 37.589 42.912 232 3.678 153.624 11.277 340 30.155 44.583 547 4.411 91.313 (143.117) 834 8.368 21 (4) 5 10.526 26.732 10 2.609 49.101 210.483 996 9.946 20 (4) 5 10.654 27.217 31 3.000 4.273 278 56.416 210.040 369 69.632 2 (4) 10.683 28.231 31 1.565 278 110.787 202.100 31/12/2010 CUSTO Em serviço: Intangíveis Reservatórios, Barragens e adutoras Terrenos Edificações, Obras Civis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Veículos Móveis e Utensílios Subtotal 24.194 61.406 10.388 44.224 143.645 6.422 14.220 304.499 Em curso: Intangíveis Geração Administração Central Obrigações Especiais Terrenos Edificações, Obras Civis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios A Ratear Material em Depósito Adiantamento a Fornecedores Subtotal TOTAL 834 8.368 21 (4) 5 10.526 26.732 10 2.609 49.101 353.600 TAXAS ANUAIS MÉDIAS DEPREC. 20,00% 2,00% 0,00% 2,00% 10,00% 20,00% 10,00% DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Os bens registrados no ativo imobilizado são de uso exclusivo da administração na execução dos serviços da concessão. De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto Nº. 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os mesmos são vinculados à concessão, não podendo ser alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador. a. Vinculação do Imobilizado - de acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº. 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção, transmissão e distribuição de energia elétrica são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem prévia e expressa autorização do órgão regulador. b. Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – as obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador. Essas obrigações foram corrigidas monetariamente até 31 de dezembro de 1995. 48 Imobilizado em Curso – Referem-se, substancialmente, às obras de expansão em andamento do sistema de geração. c. NOTA 16 – ATIVO INTANGÍVEL No ativo intangível estão registrados os valores relativos à parcela que será realizada até o final da concessão. Abaixo é demonstrada a bifurcação do ativo imobilizado em ativo financeiro – bens da concessão e ativo intangível, em pleno atendimento aos preceitos da ICPC 01 e OCPC 05 – Contratos de Concessão. BIFURCAÇÃO Em Serviço IMOBILIZADO INTANGÍVEL FINANCEIRO ATIVO Custo Distribuição Administração Geração Transmissão Subtotal Obrigações Vinculadas à Concessão Subtotal Total do Custo ( - ) Amortização / ( - ) Depreciação Distribuição Administração Geração Subtotal Obrigações Vinculadas à Concessão Subtotal Total Total em Serviço Em Curso Distribuição Administração Geração Subtotal Obrigações Vinculadas à Concessão Subtotal Total em Curso Total CONSOLIDADO 31/12/2009 VALOR LÍQUIDO 31/12/2010 VALOR LÍQUIDO ATIVO 160.376 144.123 304.499 - 2.671.473 184 100 2.671.757 (199.647) (199.647) 304.499 2.472.110 (108.240) (34.877) (143.117) (2.083.779) (122) (2.083.901) (143.117) ATIVO ATIVO 1.712.730 268.202 1.980.932 (678.542) (678.542) 1.302.390 - 38.435 38.435 - ATIVO ATIVO IMOBILIZADO INTANGÍVEL FINANCEIRO 92.290 114.928 207.218 - 949.915 18.139 968.054 (83.940) (83.940) 207.218 884.114 (53.594) (53.594) (362.151) (10.158) (372.309) - - 2.447.493 277.120 2.724.613 (315.013) (315.013) 2.409.600 (933.095) (933.095) - ATIVO - 92.863 46.195 139.058 - - - 139.058 836.898 - (47.745) (47.745) (321.137) (6.662) (327.799) - 901.625 18.094 919.719 (82.821) (82.821) - - 2.323.070 252.688 2.575.758 (310.815) (310.815) 2.264.943 (827.423) (827.423) - (47.745) (327.799) - 91.313 509.099 1.437.520 - - 41.159 69.632 110.791 370.730 370.730 - - - (44.284) (44.284) - (372.309) 426.644 1.302.390 153.624 511.805 1.476.505 40.737 8.368 49.105 334.685 334.685 - 46.474 9.946 56.420 357.623 357.623 (49.574) (49.574) - (47.944) (47.944) (4) (4) ATIVO IMOBILIZADO INTANGÍVEL FINANCEIRO - (53.594) 161.382 (4) (4) (2.045.466) ATIVO 01/01/2009 VALOR LÍQUIDO (933.095) (4) (4) (827.423) 49.101 285.111 - 56.416 309.679 - - 110.787 326.446 - 210.483 711.755 1.302.390 210.040 821.484 1.476.505 - 202.100 835.545 1.437.520 NOTA 17 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Serão detalhados os valores devidos por instituição financeira, moeda contratada, bem como os indexadores dos empréstimos e financiamentos e a distribuição dos valores devidos no passivo não circulante. As principais informações a respeito dos empréstimos e financiamentos estão a seguir demonstradas: 49 CONSOLIDADO 31/12/2010 DESCRIÇÃO EM MOEDA NACIONAL ENCARGOS Eletrobrás (a) Bco Brasil-Lei 8727/96 (b) Banco Mercantil do Brasil S/A Banco Industrial e Comercial S/A Banco Pine S/A Banco do Estado de São Paulo S/A Banco BBM S/A Banco Máxima S/A Banco BMG S/A Banco Daycoval S/A Banco do Brasil S/A Banco Itaú S/A Banco Rural S/A Lemon Bank – Banco Múltiplo S/A Banco Sofisa S/A Banco Tricuri S/A Banco Fibra S/A Banco Cruzeiro do Sul S/A Banco Indusval S/A Intermedium S/A Banco Paulista S/A Banco Prosper S/A Banco Semear S/A Banco Banif Brasil S/A Banco Standard Investimento S/A Banco Panamericano S/A Banco Intercap S/A CELGMED (c) Eletra (d) ZFAC Comercial Ltda. Outras Instituições Total em Moeda Nacional 28.667 32 378 33.145 240 563 57.720 67 2.200 16 764 2.370 3.558 63 35 1.793 3.223 950 66.787 92 1.215 27 118 5.593 209.616 PRINCIPAL CIRCULANTE ENCARGOS NÃO CIRCULANTE 50.192 1.335 3.333 46.528 20.583 6.667 49.844 2.934 7.233 4.976 5.000 10.000 10.980 7.394 5.120 2.500 5.900 4.376 22.547 5.333 9.460 2.727 278 32.186 2.778 320.204 19.737 3.576 4.416 47.604 12.847 90.243 4.644 7.944 4.561 2.500 5.000 7.352 19.101 3.705 4.011 25.812 15.086 1.591 146.746 35.927 462.403 18.660 278 33.971 396 137 1.658 56.043 1.949 345 3.163 6.566 35 11.858 61 6.592 1.052 66.940 6.516 149 8 118 3.702 220.197 ENCARGOS Credit (e) O.E.C.F (f) Total em Moeda Estrangeira TOTAL GERAL 915 915 210.531 PRINCIPAL CIRCULANTE 01/01/2009 - REAPRESENTADO PRINCIPAL CIRCULANTE ENCARGOS NÃO CIRCULANTE 38.852 1.987 2.182 42.917 27.964 1.067 6.500 56.993 3.333 7.200 19.940 10.750 6.549 20.833 5.000 12.951 3.037 208 23.694 7.656 8.000 750 1.143 28.913 634 2.795 341.848 31.077 4.493 57.049 33.430 82.351 555 13.333 3.218 2.780 2.500 5.900 48.353 87 5.333 154.387 286 38.322 483.454 10.446 143 5.341 22.981 865 224 2.547 46.594 1.351 3.477 1.146 8.449 81 12.002 150 5.320 1.147 11 52.987 28 3.350 1.981 46 117 4.177 184.961 CONSOLIDADO 31/12/2009 31/12/2010 DESCRIÇÃO EM MOEDA ESTRANGEIRA 31/12/2009 - REAPRESENTADO ENCARGOS NÃO CIRCULANTE 30 13.839 13.869 334.073 43 69.195 69.238 531.641 979 979 221.176 NÃO CIRCULANTE 26.785 4.405 37.417 39.155 3.333 16.250 56.339 11.352 4.595 20.433 8.638 13.414 5.763 23.611 15.000 13.077 4.528 1.250 19.201 609 11.190 16.667 3.635 1.094 33.118 4.518 395.377 43.143 69.965 61.395 556 6.500 92.077 4.514 6.546 23.179 13.968 3.655 23.333 5.000 18.850 3.037 208 70.928 13.190 13.333 159.343 340 39.258 672.318 01/01/2009 PRINCIPAL CIRCULANTE PRINCIPAL CIRCULANTE ENCARGOS NÃO CIRCULANTE 45 12.697 12.742 354.590 83 76.184 76.267 559.721 1.450 1.450 186.411 PRINCIPAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE 58 17.417 17.475 412.852 165 121.918 122.083 794.401 A composição do saldo devedor em Moeda Nacional, por indexador é a seguinte: CONSOLIDADO - 31/12/2010 INDEXADOR CDI IPCA IGP-M SEM INDEXADOR UFIR FAT TJLP INPC Total Empréstimos bancários 595.194 57.565 12.299 4.602 34.103 703.763 Eletrobrás 98.596 98.596 Lei 8.727/93 4.871 72 4.943 Celgmed 396 396 Eletra 184.525 184.525 Total 595.194 57.565 17.170 4.602 98.596 72 34.103 184.921 992.223 50 CONSOLIDADO - 31/12/2009 INDEXADOR CDI IPCA IGP-M SEM INDEXADOR UFIR FAT TJLP INPC Total Empréstimos bancários 646.779 58.546 13.247 3.380 36.778 758.730 INDEXADOR CDI IPCA IGP-M SEM INDEXADOR UFIR FAT TJLP INPC Total Empréstimos bancários 826.247 78.976 17.870 4.559 35.169 962.821 Eletrobrás 4.339 88.588 92.927 Lei 8.727/93 5.489 90 5.579 Celgmed 1.261 1.261 Eletra 187.002 187.002 Total 646.779 58.546 18.736 7.719 88.588 90 36.778 188.263 1.045.499 CONSOLIDADO - 01/01/2009 Eletrobrás 4.089 80.374 84.463 Lei 8.727/93 7.404 121 7.525 Celgmed 1.209 1.209 Eletra 196.638 196.638 Total 826.247 78.976 25.274 8.648 80.374 121 35.169 197.847 1.252.656 O total devido em moeda estrangeira, inclusive encargos, desdobra-se por tipo de moeda, da seguinte forma: 31/12/2010 MOEDA EURO Y TAXA 2,228000 0,020500 TOTAL MOEDA/ MIL 33 4.095.032 31/12/2009 R$mil 74 83.948 TAXA 2,05733 0,018809 MOEDA/ MIL 51 4.777.500 84.022 R$mil 128 89.860 89.988 01/01/2009 TAXA 3,23815 0,0258 - MOEDA/ MIL R$mil 69 5.456.783 223 140.785 - 141.008 A variação de câmbio das moedas está a seguir demonstrada: MOEDA EURO Y 31/12/2010 % (11,1405) 8,9904 31/12/2009 % (22,5691) (27,0969) 01/01/2009 % (24,1341) (62,8890) Os valores de pagamentos futuros, apresentados no Passivo Não Circulante, estão distribuídos da seguinte forma: 51 CONSOLIDADO - 31/12/2010 Ano 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Total Empréstimos bancários 144.896 78.657 29.451 15.318 3.756 3.132 3.132 3.132 6.269 287.743 Lei 8.727/93 1.464 1.666 445 3.575 Eletra 30.817 30.817 30.817 30.817 20.595 628 628 628 999 146.746 Credit 43 43 OECF 13.822 13.865 13.865 13.865 13.778 69.195 Eletrobrás 7.107 2.608 2.075 2.075 2.075 2.075 6.324 24.339 Total 198.149 127.613 76.653 62.075 40.204 5.835 10.084 3.760 7.268 531.641 A descrição das características dos principais empréstimos e financiamentos é a seguinte: a. ELETROBRÁS - refere-se a 4 contratos de empréstimos e financiamentos concedidos pela Eletrobrás à Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D, no período de 2000 a 2006, no intuito de viabilizar projetos de eletrificação rural. A distribuição dos saldos por contrato é apresentada no quadro abaixo: Nº PARCELAS ELETROBRÁS -017/2004 ELETROBRÁS - 1.966/2000 ELETROBRÁS - 1.968/2000 ELETROBRÁS - 149/2006 TOTAL 120 120 60 120 ENCARGOS 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% a.a a.a a.a a.a ATUALIZAÇÃ O UFIR UFIR UFIR UFIR VENC. A PARTIR 30/11/2008 30/07/2002 30/11/2008 30/11/2008 R$mil 11.766 66.021 4.275 16.534 98.596 b. Banco do Brasil - Lei nº. 8.727/96 - refere-se ao saldo do contrato particular de confissão de dívida com a União, efetuado pela Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D (Resolução nº. 36/92) do Senado Federal, em que consolidou as dívidas junto à Secretaria do Tesouro Nacional – STN, Eletrobrás, Furnas e Finame. Esse contrato possui amortização mensal até 1º de março de 2014, sendo as parcelas dos três primeiros contratos de origem atualizadas com base na variação do IGP-M do mês anterior, acrescido de juros de 10,73% a.a. e, o último é atualizado pelo mesmo índice de correção do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) de 10,73% a.a.; c. CELGMED - refere-se ao saldo do instrumento particular de consolidação e parcelamento de débito, junto ao Plano Básico de Assistência à Saúde da CELGMED, efetuado pela Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D. O saldo está sendo amortizado em 60 parcelas mensais a partir de 30 de janeiro de 2002, com atualização com base nas variações acumuladas do INPC-IBGE e juros 1% a.m. d. ELETRA - refere-se ao saldo de instrumento particular de consolidação e parcelamento de débito referente à dotação especial para o plano misto de aposentadorias e pensão da ELETRA e refinanciamento de saldo devedor de outros débitos da Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D. O saldo é amortizado em 181 parcelas mensais a partir de 25 de agosto de 2005, conforme termo aditivo, atualização com base nas variações acumuladas do INPC e juros de 6% a.a. Refere-se também à parcela do saldo devedor junto à ELETRA dos empregados da Controlada Celg Geração e Transmissão S.A. - Celg G & T, sendo o saldo atualizado com base nas variações acumuladas do INPC e juros de 6% a.a. e. CREDIT – Trata-se de protocolo financeiro firmado entre o Governo da República Francesa e o Governo da República Federativa do Brasil, cujo recurso foi utilizado para financiar equipamentos destinados da 4ª Etapa da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada. O financiamento será 52 amortizado em 44 parcelas semestrais. A primeira parcela venceu em junho de 1993 e a última parcela vencerá em dezembro de 2014. f. OECF - refere-se ao saldo de financiamento destinado à ampliação do sistema de transmissão, subestações e distribuição, sujeito a encargos semestrais a taxas fixas de 4% a.a. e 3,25% a.a. a depender da destinação do recurso utilizado (material ou serviço de consultoria), com carência de 7 (sete) anos, efetuado pela Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D. A amortização é feita em 37 parcelas semestrais e consecutivas tendo início em setembro de 1998 e término em setembro de 2016. g. Os contratos de empréstimos e financiamentos bancários são garantidos por itens como: - Alienação Fiduciária de Direitos Creditórios; - Aplicações Financeiras; - Borderô Eletrônico; - Notas Promissórias; - Garantias Pessoais (Avalista/Fiador/Fiel Depositário/Devedor Solidário). NOTA 18 – FORNECEDORES CONTROLADORA 31/12/2009 31/12/2010 DESCRIÇÃO CIRCULANTE Fornecedores de Energia Elétrica - Furnas (a) - Eletrobrás (b) - Eletrobrás - suprimento ITAIPU ( c ) - CDSA (d) - CHESF/CESP/Eletronorte (e) - Encargos de Uso do Sistema de Transmissão - Outros NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE 01/01/2009 NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE CONSOLIDADO 31/12/2009 31/12/2010 NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE 01/01/2009 NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO TOTAL - - - - - - 105.512 35.026 847.125 237.676 25.770 20.465 47.573 1.319.147 105.125 105.125 99.627 76.349 617.541 201.780 28.117 20.888 21.639 1.065.941 171.368 13.163 184.531 99.689 56.912 496.351 210.345 29.709 45.191 938.197 229.975 125.315 355.290 TOTAL - - - - - - 9.612 1.328.759 105.125 7.295 1.073.236 184.531 14.918 953.115 355.290 TOTAL - - - 121.213 1.449.972 105.125 140.118 1.213.354 184.531 119.058 1.072.173 355.290 Fornecedores de energia elétrica - CCEE Materiais e Serviços 37 37 - 13 13 (a) Refere-se ao suprimento mensal e ao instrumento particular de confissão de dívida assinado em 12 de dezembro de 2003 pela Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D, relativo a débitos de energia própria e saldo do instrumento particular de novação e confissão de dívida assinado em 8 de janeiro de 2000. A dívida foi negociada em 216 meses. O saldo da dívida é atualizado “pro rata die” da variação acumulada do IGP-M, publicado pela Fundação Getúlio Vargas, acrescido de juros de 1% ao mês, “pro rata die”. (b) Refere-se ao Termo de Confissão e Repactuação de Dívida assinado pela Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D em 16 de dezembro de 2003, relativo a débitos de repasse de energia de Itaipu. Em 11 de novembro de 2005, o mencionado termo foi aditivado e o prazo de pagamento passou de 216 para 115 meses, sendo o saldo devedor atualizado pela variação do dólar PTAX 800, opção 5, moeda 220 para venda divulgada pelo Banco Central, do dia anterior ao do cálculo, acrescido de juros de 1% ao mês, pro rata die, contados desde o dia 31 de julho de 2003, data da consolidação do débito, conforme cláusula 2ª do citado Termo. Nos cálculo dos juros, a Controlada vem adotando a metodologia de juros simples por entender que é pactuado conforme a mencionada cláusula e amparada com o parecer jurídico dos seus assessores legais, que tem como âncora as súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal nº. 121 e nº. 596, sendo na primeira vedada a cobrança de juros compostos e na outra permitida a cobrança de juros compostos desde que expressamente pactuada em contrato, o que não se verifica no termo em referência. Visando minimizar possíveis questionamentos futuros por parte do credor quanto à aplicação da metodologia do cálculo de juros, a Administração da Controlada formalizou seu entendimento junto à Eletrobrás e não obteve resposta até a presente data. (c) Refere-se ao contrato de suprimento de energia elétrica firmado entre a Controlada Celg Distribuição S.A. – CELG D e a Eletrobrás/Itaipu; (d) Refere-se ao contrato de suprimento de energia elétrica e dois termos de acordo firmados entre a Controlada Celg D e a CDSA: 1) Acordo de 06 de junho de 2006, será pago em 36 parcelas vencíveis nos dias 8, 18 e 28 de cada mês, atualizado monetariamente pelo IGP-M, mais juros de 53 1% ao mês; e 2) Acordo de 27 de setembro de 2006, será pago em 6 parcelas mensais, iguais e sucessivas, atualizado monetariamente pelo IGP-M, e juros legais de 1% ao mês ou fração. (e) Refere-se aos contratos de suprimento de energia elétrica firmados pela Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D com a CHESF, CESP e ELETRONORTE, e ao Termo de Acordo e parcelamento assinado entre a Controlada e a CESP, cujo montante será atualizado “pro rata die” pela variação da SELIC, acrescido de juros de 1% a.a. Os valores de pagamentos futuros, classificados no Passivo Não Circulante, estão distribuídos da seguinte forma: CONSOLIDADO - 31/12/2010 Ano 2012 2013 Total Furnas 89.839 15.286 105.125 Eletrobrás - Total 89.839 15.286 105.125 NOTA 19 - TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DESCRIÇÃO 31/12/2010 CIRCULANTE CONTROLADORA 31/12/2009 CIRCULANTE 01/01/2009 CIRCULANTE 31/12/2010 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CONSOLIDADO 31/12/2009 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO ICMS (a) PARCELAMENTO DE ICMS (c) INSS PIS COFINS IMPOSTO DE RENDA CONTRIBUICAO SOCIAL IRRF REFIS/ PAES/PAEX (b) ISS OUTROS TOTAL 7 2 2 3 14 4 12 1 17 4 22 26 931.954 40.337 3.299 4.061 15.733 92 36 6 8.125 11.056 9.080 1.023.779 27.145 34.779 61.924 590.073 36.967 6.115 4.051 15.689 431 213 19 29.084 8.407 8.643 699.692 01/01/2009 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO 53.420 43.869 97.289 199.918 31.476 4.874 3.521 15.824 275 141 24 36.387 8.566 5.812 306.818 (a) Refere-se a ICMS sobre as vendas de energia elétrica e diferencial de alíquota sobre as compras realizadas pela Controlada Celg D fora do Estado de Goiás e não recolhidos até o encerramento do balanço do exercício social de 2010. (b) REFIS/PAES/PAEX Em fevereiro de 2000, através da Medida Provisória nº. 2.004/03 convertida na Lei nº. 9.964/2000 em 10 de abril, o governo federal instituiu o Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, que em sua normatização permitiu ao contribuinte quitar os juros e multas dos tributos em atraso utilizando créditos fiscais próprios ou de terceiros (Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social). A Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D, em 3 de março de 2000, aderiu ao referido Programa, parcelando os tributos em atraso no total de R$217.477 mil (valor histórico). O referido valor é composto como segue: Tributo PIS/PASEP COFINS CSLL INSS TOTAL Principal Multa Juros Total 16.328 91.591 613 10.738 4.575 21.633 123 1.234 12.033 57.232 351 1.026 32.936 170.456 1.087 12.998 119.270 27.565 70.642 217.477 54 89.587 66.396 155.983 A Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D, com base no regulamento do REFIS, optou por quitar os juros e multas no montante de R$98.207 mil (valor histórico) com créditos de terceiros. Para tanto adquiriu Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social de várias empresas estatais em processo de encerramento de suas atividades. A mencionada aquisição foi realizada aplicando-se um deságio de 92% sobre o montante dos créditos transferidos. Os Pedidos de Transferências dos créditos foram protocolados na Secretaria da Receita Federal - SRF sob os seguintes números: PROCESSO CEDENTE TIPO DE CRÉDITO 10120.003122/00-64 10120.003120/00-39 10120.003123/00-27 10120.000794/01-98 10120.000794/01-98 10120.000795/01-32 10120.000795/01-32 10120.000793/01-43 10120.000793/01-43 CAIXEGO CAIXEGO BD-GOIÁS EMATER EMATER CRISA CRISA CERNE CERNE TOTAL Contribuição Social Prejuízo Fiscal Prejuízo Fiscal Base Negativa Contribuição Social Prejuízo Fiscal Base Negativa Contribuição Social Prejuízo Fiscal Base Negativa Contribuição Social Prejuízo Fiscal VALOR 40.096 36.970 4.532 2.948 6.231 1.808 3.053 944 1.625 98.207 Até a presente data foram homologados apenas os créditos cedidos pela EMATER. Em relação aos créditos cedidos pela CAIXEGO, houve a negativa da transferência por parte da Receita Federal. Diante do exposto a Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D encaminhou recurso administrativo e não obteve êxito no processo da transferência de Prejuízo Fiscal, o que levou à contratação de advogados externos para os encaminhamentos judiciais necessários. A Controlada já obteve sentença favorável estando na fase de recurso pela União e conforme opinião dos assessores jurídicos a possibilidade da empresa em obter êxito é provável. Em relação ao processo de transferência de Contribuição Social, houve uma sentença desfavorável da 4ª Vara – Seção Judiciária do Estado de Goiás, onde a Controlada aguarda julgamento do seu recurso. Através da Lei nº. 10.684/2003, de 30 de maio, foi editado pelo Governo Federal o REFIS II ou Parcelamento Especial - PAES, permitindo ao contribuinte inadimplente em relação aos tributos federais, mesmo com o parcelamento no REFIS, formalizar a desistência em relação a ele e aderir ao PAES inscrevendo novos débitos, o que foi feito pela empresa em 31 de julho de 2003. Em 29 de junho de 2006, através da Medida Provisória nº. 303, o governo federal anunciou novo programa de recuperação fiscal - REFIS III ou Parcelamento Excepcional - PAEX, o qual permitia ao contribuinte que mantinha o parcelamento PAES e estava inadimplente com a União Federal desistir do parcelamento no PAES e aderir ao PAEX, sendo os débitos remanescentes do PAES, ou seja, os tributos vencidos até 28 de fevereiro de 2003 parcelados em 130 meses, os débitos com vencimentos entre 1º de março de 2003 e 31 de dezembro de 2005 parcelados em 120 meses, e os débitos vencidos após 31 de dezembro de 2005 parcelados em 60 meses. Com a opção ao PAEX a Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D mantém atualmente três parcelamentos junto à União, os quais se encontram na fase de consolidação dos débitos por parte da Receita Federal do Brasil; a empresa aguarda esse posicionamento, tendo todas as pendências sanadas. Com relação aos valores inseridos nos Programas REFIS/PAES/PAEX, ressalta-se que a eventual exclusão da pessoa jurídica do referido Programa do Governo Federal implica na exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago, recálculo da dívida e automática execução da garantia prestada. Com o ingresso no parcelamento especial - PAES/PAEX, a Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D assumiu determinadas obrigações, conforme legislação correspondente, entre as quais se destacam: • Autorização de acesso irrestrito, pela Secretaria da Receita Federal - SRF, às informações relativas à sua movimentação financeira; • O acompanhamento fiscal específico, com o fornecimento periódico em meio magnético dos dados, inclusive os indicativos das receitas; 55 • O cumprimento regular das obrigações para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; e • O pagamento regular das parcelas do débito consolidado, nos termos detalhados pela norma, bem como dos tributos e das contribuições vencidas a partir de 1º de março de 2003, em relação às quais fica excluída qualquer outra forma de pagamento. (c) PARCELAMENTO DE ICMS Refere-se ao Termo de Acordo de Parcelamento de Débito celebrado entre a Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D e a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, o qual foi assinado em 31 de março de 2008. O montante foi parcelado em 60 meses, com vencimento no dia 25 de cada mês, e serão acrescidos juros pré-fixados de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês e atualização monetária mensal pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna - IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas, conforme dispõe o CTE – Código Tributário Estadual. Os pagamentos futuros, classificados no Passivo Não Circulante, estão assim representados: CONSOLIDADO - 31/12/2010 Ano PAEX (PIS/COFINS/INSS) PARCELAMENTO DO ICMS 6.774 6.774 6.774 6.774 7.683 34.779 27.145 27.145 2012 2013 2014 2015 2016 Total Total 33.919 6.774 6.774 6.774 7.683 61.924 NOTA 20 – OBRIGAÇÕES ESTIMADAS A composição da conta obrigações estimadas é a seguinte: DESCRIÇÃO 31/12/2010 2010 CONTROLADORA 31/12/2009 2009 01/01/2009 2008 2010 31/12/2010 Apropriação CONSOLIDADO 31/12/2009 Apropriação 2009 REAPRESENTADO 187.101 56.546 66.078 19.078 253.179 75.624 01/01/2009 Apropriação 2008 REAPRESENTADO 130.555 (13.406) 47.000 (4.826) 177.555 (18.232) Imposto de Renda s/ Receitas Diferidas (a) Contribuição Social s/ Receitas Diferidas (a) - - - 224.293 80.745 305.038 37.192 14.667 51.859 IR s/ Reavaliação (a) CSSL- s/ Reavaliação (a) Total CSLL/IR - - - 129.481 46.613 176.094 481.132 (80.796) (30.365) (111.161) (59.302) 210.277 76.978 287.255 540.434 (23.708) (7.258) (30.966) 44.658 233.985 84.236 318.221 495.776 (23.642) (8.511) (32.153) (50.385) Folha de Pagamento (b) TOTAL NÃO CIRCULANTE - 30.413 511.545 141 (59.161) 30.014 570.448 (7.569) 37.089 38.045 533.821 6.385 (44.000) a- b- 26 26 24 24 Refere-se às estimativas de imposto de renda e contribuição social a pagar, incidentes sobre: a) receitas com variação cambial credora e b) receitas de atualização das contas a receber do Estado de Goiás. Essas provisões são efetuadas em observância ao regime contábil de competência. Refere-se às estimativas das obrigações referentes a férias e encargos devidas aos empregados. NOTA 21 – TAXAS REGULAMENTARES 56 CONSOLIDADO 31/12/2009 31/12/2010 DESCRIÇÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE 01/01/2009 NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO Taxa de Fiscalização – ANEEL (a) Quota de Reserva Global de Reversão – RGR (b) Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC (b) Compensação Financeira p/Utiliz.Rec.Hídricos Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (b) Pesquisa & Desenvolvimento - P&D (c) Programa de Eficiência Energética – PEE (c) Programa de Inc. Fontes Alternativas - Proinfa ( d) TOTAL 18.909 79.087 517.300 101 434.199 69.538 69.949 141.185 1.330.268 84.879 492.982 158.767 736.628 13.259 55.705 358.088 78 299.406 55.329 57.415 82.176 921.456 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO 74.681 437.023 138.393 650.097 6.729 35.380 258.042 37 190.951 42.893 49.873 35.857 619.762 83.882 489.968 154.999 728.849 (a) A Taxa de Fiscalização – Aneel foi instituída pela Lei nº. 9.247/1996 e regulamentada pelo Decreto nº. 2.240/1997. É uma receita destinada à Aneel e cobrada de todos os concessionários, permissionários ou autorizados, representada por 0,5% (cinco décimos por cento) do valor do benefício econômico anual auferido; (b) Refere-se ao Termo de Confissão e Repactuação de Dívidas celebrado entre a Controladora Celg Distribuição S.A. - CELG D e a ELETROBRÁS, o qual foi aditado em 5 de outubro de 2006. O montante foi parcelado em 115 meses, com vencimento dia 5 de cada mês, o valor da parcela é determinado pela aplicação de um percentual sobre a receita operacional líquida e o saldo devedor é atualizado com base na aplicação pro rata temporis da variação do IGPM da Fundação Getúlio Vargas, e sobre ele incidem juros de 1% a.m. pro rata die, contados a partir de 31 de agosto de 2006; (c) Pesquisa & Desenvolvimento e Programa de Eficiência Energética – PEE: de acordo com a lei, as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica estão obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 0,75% de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e, no mínimo, 0,25% de sua receita operacional líquida em programas de eficiência energética; (d) Refere-se ao encargo pago por todos os agentes do Sistema Interligado Nacional (SIN) que comercializam energia ao consumidor final ou que recolham tarifa de uso das redes elétricas a consumidores livres, para cobertura dos custos da energia elétrica produzida por empreendimentos de produtores independentes autônomos. Os valores dos pagamentos futuros das Taxas Regulamentares, apresentados no Passivo Não Circulante, estão representados da seguinte forma: CONSOLIDADO - 31/12/2010 Ano 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total RGR 15.298 15.298 15.298 15.298 15.298 8.389 84.879 CCC 93.980 93.980 93.980 93.980 93.980 23.082 492.982 CDE 27.882 27.882 27.882 27.882 27.882 19.357 158.767 Total 137.160 137.160 137.160 137.160 137.160 50.828 736.628 NOTA 22 – PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS 57 CONTROLADORA 31/12/2009 31/12/2010 DESCRIÇÃO Baixa NÃO CIRCULANTE Cíveis Outros valores contingenciados Total Cíveis TOTAL - NÃO CIRCULANTE VALOR DA PROVISÃO No Exercício REF. Provisão - B.2 Provisão Acumulada 51 51 51 453 453 453 Depósitos Judiciais - 200 200 200 Baixa NÃO CIRCULANTE Trabalhistas Diversos VALOR DA PROVISÃO No Exercício REF. Provisão 67 67 67 VALOR DA PROVISÃO Provisão No Exercício Baixa Acumulada Provisão Depósitos Judiciais 402 402 402 - 13 13 13 CONSOLIDADO 31/12/2009 31/12/2010 DESCRIÇÃO 01/01/2009 VALOR DA PROVISÃO Provisão No Exercício Baixa Acumulada Provisão Provisão Acumulada Depósitos Judiciais 402 402 402 535 535 535 - 01/01/2009 VALOR DA PROVISÃO Provisão No Exercício Acumulada Baixa Provisão REAPRESENTADO Depósitos Judiciais VALOR DA PROVISÃO Provisão No Exercício Acumulada Baixa Provisão REAPRESENTADO Depósitos Judiciais 5.552 5.552 B.1 7.508 7.508 19.144 19.144 9.174 9.174 30.946 30.946 29.636 29.636 17.188 17.188 4.048 4.048 25.618 25.618 26.846 26.846 18.498 18.498 3.759 3.759 13.727 13.727 B.2 B.2 Total Cíveis 15.336 15.336 56.998 56.998 6.670 6.670 49.901 49.901 69.177 69.177 55.389 55.389 2.856 2.856 59.713 59.713 67.721 67.721 36.113 36.113 3.841 3.841 22.844 76.142 15.844 80.847 98.813 72.577 6.904 85.331 94.567 54.611 7.600 8.999 42.491 10.118 207 61.815 2.600 201.777 35.563 73.930 4.809 318.679 23.818 23.818 473 7 1.642 2.122 112 49.794 50.741 100.647 2.600 193.438 63.812 5.511 265.361 6.149 6.149 14.999 1.481 84.272 100.752 67 96.531 1.102 84.851 182.551 2.488 144.117 13.078 7.153 166.836 230 9.633 9.863 84.659 394.821 39.662 82.969 199.460 337.938 13.053 186.083 277.118 221.447 17.463 Total Trabalhistas Cíveis Ações ordinárias de cobrança Outros valores contingenciados Total Trabalhistas + Cíveis 19.279 Fiscais Notificações Fiscais - INSS Nulidade de Convênio do ICMS - Prefeituras Autos de Infração-SEFAZ-GO Autos de Infração-AGR/ANEEL Outros valores contingenciados Total Fiscais 660 6.928 909 8.497 TOTAL - NÃO CIRCULANTE 27.776 B.3 B.3 B.3 B.3 B.3 • A Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D é parte em processos judiciais e administrativos perante vários tribunais, oriundos do curso normal de suas operações, envolvendo questões trabalhistas, cíveis e fiscais. • Os critérios e divulgação das Contingências Passivas consubstanciaram-se no Pronunciamento Técnico CPC 25 “Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes”. a. Contingências Passivas A Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D, ao final do exercício de 2010, responde por aproximadamente 3.847 (três mil, oitocentos e quarenta e sete) processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, interpostos contra a Companhia. Nesse sentido, todas as causas foram avaliadas individualmente pela área Jurídica de forma conservadora e os valores estimados de prováveis perdas foram provisionados com base em valores julgados suficientes para cobertura das contingências. Destes 3.847 processos, 813 foram classificados como possibilidade de perda remota; 2.095 com possibilidade de perda possível e 939 com possibilidade de perda provável. Os processos com possibilidade de perda provável foram 100% provisionados e os processos com possibilidade de perda possível e remota não foram provisionados. b. Principais variações das Contingências Passivas com probabilidade de perda provável b.1 Depósitos Judiciais Provisão das Contingências Trabalhistas: 58 As principais causas trabalhistas referem-se às reivindicações de ex-funcionários, funcionários de empresas terceirizadas e sindicato para o pagamento de ajustes salariais (horas extras, equiparações salariais, verbas rescisórias, adicional de periculosidade, diferenças de horas de sobreaviso/prontidão e outras reivindicações). Dentre essas causas, a de maior relevância refere-se à causa que o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) move contra a Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D, referente às diferenças pleiteadas de horas de sobreaviso e prontidão, causa essa provisionada como perda provável no valor de R$3.819 mil e Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho no valor de R$3.000 mil. A Controlada Celg Geração e Transmissão S.A. – CELG G&T responde por processo judicial de natureza trabalhista, sendo efetuada a provisão suficiente para cobrir tais perdas no montante de R$150 mil. b.2 Provisão das Contingências Cíveis: Os valores decorrentes de processos cíveis na esfera judicial e/ou administrativa são relativos a ações ordinárias de cobrança, com possibilidade provável de perda. Essas ações cíveis referem-se a ações de natureza comercial e indenizatória, movidas por pessoas físicas e jurídicas, envolvendo repetição de indébito, danos materiais e/ou danos morais. São relevantes as ações movidas pela Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE, no valor de R$3.000 mil; Ministério Público de Alto Paraíso, no valor de R$1.140 mil; Eduardo Reis dos Santos, no valor de R$924 mil; Ministério Público de Piracanjuba, no valor de R$1.020 mil; Energoato Eletricidade no valor de R$850 mil; Agrorrebanho Ltda, no valor de R$ 3.009 mil; Empresa Força e Luz de Urutaí, no valor de R$3.819 mil e Rose Mary Marques da Silva Simões e outros, no valor de R$700 mil. b.3 Provisão das Contingências Fiscais (Passivo Circulante)): Na Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D, as variações ocorridas nessa rubrica resumem-se nas seguintes assertivas: • Aumento de R$8.999 mil, referente ao provisionamento de várias ações de nulidade de convênio do ICMS, movidas por prefeituras municipais contra a Controlada. • Aumento de R$42.491 mil, referente ao provisionamento de Autos de Infração da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás; • Aumento de R$10.118 mil, referente ao provisionamento do Auto de Infração 008/2010 da AGR, referente aos indicadores DEC-FEC 2009. c. Contingências Passivas com possibilidade de perda possível ou remota 59 A Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D discute em juízo outras ações para as quais considera ser possível ou remota sua perda no desfecho das causas, sendo os detalhes das ações mais relevantes descritos a seguir: • Autos de Infração lavrados pela SRF em julho de 2005 e maio de 2007, referentes à exclusão da COFINS da base de cálculo do ICMS, no valor de R$210.535 mil; • Autos de Infração lavrados pela SRF em julho de 2005 e maio de 2007, referente à exclusão do PIS/PASEP da base de cálculo do ICMS, no valor de R$54.277 mil; • Ação Civil Pública com pedido de liminar, visando a obtenção da declaração de nulidade das portarias 38/86 e 45/86, movida pela ASSOBRAEE - Associação Brasileira de Consumidores de Águas e Energia Elétrica - no valor de R$40.000 mil; • Auto de Infração da Prefeitura Municipal de Formosa, referente ao ISSQN, no valor de R$10.155 mil; • Ação de cobrança com pedido antecipado de tutela, movida pelo município de Goianésia, no valor de R$5.000 mil; • Ação coletiva para cominação de obrigação de fazer cumulada com indenização por danos materiais individuais homogêneos com pedido de antecipação de tutela, movida pela ADIC – Associação de Defesa de Interesses Coletivos, no valor de R$6.000 mil; • Ações de indenizações trabalhistas, no montante de R$19.757 mil; • Ações de indenizações cíveis, no valor de R$209 mil. Adicionalmente às questões acima, a Controlada está envolvida, seja como autora ou ré, em outros litígios, de menor relevância, relacionados ao curso normal de suas operações. A Administração e o corpo jurídico da empresa acreditam que possuem defesas adequadas para esses litígios e não são esperadas perdas relevantes relacionadas a essas questões que possam refletir negativamente na posição financeira e no resultado operacional da empresa. d. Contingências Ativas Inexistem contingências ativas classificadas com possibilidade de ganhos praticamente certos, inclusive no âmbito tributário. e. Prescrição Fiscal Os lançamentos dos principais tributos, pendentes de homologação futura pela Fazenda Nacional, sujeitam a extinção completa da obrigação fiscal ao transcurso do prazo de prescrição de cinco anos contados da data do lançamento. 60 NOTA 23 - CREDORES DIVERSOS 31/12/2010 DESCRIÇÃO CONSOLIDADO 31/12/2009 31/12/2008 CIRCULANTE CIRCULANTE REAPRESENTADO REAPRESENTADO CIRCULANTE 77 24.504 10.705 6.696 41.982 Contribuição da Patrocinadora e Permuta -Eletra Rentabilidade de Obras executadas p/consumidores (a) Devolução de Contas de Energia Elétrica (b) Outros TOTAL 3.173 16.395 8.603 4.489 32.660 5.516 17.671 4.162 4.259 31.608 a- Refere-se a valores a devolver a consumidores que executaram obras de seus interesses, as quais não se enquadram nos termos dos incisos I e III do art. 14 da Lei Nº. 10.438 de 28 de abril de 2002. Os referidos valores foram calculados conforme estabelecido na Resolução Normativa expedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel Nº. 250, de 13 de fevereiro de 2007; b- Refere-se a pagamentos indevidos realizados por consumidores e as multas de indicadores de continuidade. NOTA 24 – OUTROS CREDORES DESCRIÇÃO CONTROLADORA 31/12/2009 31/12/2010 CIRCULANTE Encargo de Capacidade Emergencial Secretaria de Estado da Fazenda Convênio ICMS-Estado/Prefeituras/Celg (a) Contribuição Iluminação Pública (b) Recursos Destinados a Obras de Terceiros Sindicato Stiueg Outros TOTAL 1 1 CIRCULANTE 20 20 01/01/2009 CIRCULANTE 2 2 CONSOLIDADO 31/12/2009 31/12/2010 NÃO CIRCULANTE - CIRCULANTE 2.750 10.830 77.075 4.265 11.313 106.233 NÃO CIRCULANTE 8.777 8.777 01/01/2009 REAPRESENTADO NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO REAPRESENTADO NÃO CIRCULANTE REAPRESENTADO 1.381 2.559 7.059 58.783 4.535 7.804 82.121 8.631 8.631 619 1.914 8.246 43.619 5.623 7.235 17.576 84.832 6.479 6.479 CIRCULANTE CIRCULANTE a- Refere-se a convênio assinado entre a Controlada Celg D, Prefeituras Municipais, Governo do Estado de Goiás e Banco Itaú para realização de encontro de contas entre a controlada e os municípios, correspondentes ao fornecimento de energia elétrica e os recursos provenientes dos depósitos pelo Estado de Goiás referente aos valores do Índice de Participação dos Municípios – IPM. b- Trata-se de convênios firmados entre a Controlada Celg D e as prefeituras municipais, tendo como objeto a operacionalização da cobrança em nome e por conta dos Municípios dos serviços de faturamento e arrecadação da Contribuição de Custeio do Serviço de Iluminação Pública – COSIP. NOTA 25 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) E RECURSOS DESTINADOS A AUMENTO DE CAPITAL 61 CONTROLADORA COMPOSIÇÃO EM: 31/12/2010 Capital Realizado (a) Prejuízos Acumulados (-) Resultado do Período Total do Patrimônio Líquido Recursos Destinados a Aumento de Capital Total do Patrimônio Líquido e Recursos Destinados ao Aumento de Capital 31/12/2009 01/01/2009 REAPRESENTADO REAPRESENTADO 973.764 (974.985) (630.439) (631.660) 3.275 973.850 (726.827) (94.452) 152.571 1.017 973.850 (623.237) 350.613 - (628.385) 153.588 350.613 (a) As 32.774 mil ações ordinárias são escriturais e sem valor nominal. No exercício social de 2010 ocorreram as seguintes mutações do capital realizado: 1) Redução de capital em 12 mil conforme comunicado ao mercado de 30 de setembro de 2010; e 2) Exercício de direito de recesso de 74 mil conforme comunicado ao mercado de 3 de setembro de 2010 e posterior cancelamento das ações ordinárias conforme ata da 43ª Reunião do Conselho de Administração, de 29 de novembro de 2010. Neste exercício não houve provisionamento de dividendos por parte das Controladas Celg Distribuição S.A. - Celg D e Celg Geração e Transmissão S.A. Celg G & T, tendo-se em vista os prejuízos acumulados da Celg D e Celg G&T. NOTA 26 – RECEITA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA - SUPRIMENTO CURTO PRAZO A composição da receita de fornecimento, por classe, é a seguinte: CONSOLIDADO CLASSES Nº DE CONSUMIDORES 31/12/2010 31/12/2009 MWH 31/12/2010 R$mil 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 REAPRESENTADO Residencial Industrial Com.Serv.Outras Ativ. Rural Poderes Públicos Iluminação Pública Serviço Público Consumo Próprio Fornecimento não faturado (liq.) Total Fornecimento Fornecimento não faturado (liq.) Total Fornecimento Suprimento TOTAL GERAL 1.901.675 10.762 213.304 164.394 15.823 610 1.965 301 2.308.834 2.308.834 2.308.834 2 2.308.836 1.815.954 10.362 208.905 159.977 15.215 557 1.901 312 2.213.183 2.213.183 2.213.183 2 2.213.185 3.266.288 1.999.174 1.851.224 1.130.563 350.188 503.617 332.206 7.192 9.440.452 9.440.452 9.440.452 85.194 9.525.646 2.965.147 1.879.929 1.698.365 950.604 323.441 484.226 309.807 7.328 8.618.847 8.618.847 8.618.847 74.531 8.693.378 1.380.744 615.402 737.481 220.828 126.771 119.612 85.870 1.329 3.288.037 3.288.037 3.288.037 27.940 3.315.977 1.257.860 576.952 679.065 196.555 117.683 122.035 84.686 3.034.836 3.034.836 3.034.836 17.895 3.052.731 NOTA 27 – RECEITA DE CONSTRUÇÃO A receita de construção foi reconhecida pelo mesmo montante dos custos de construção pelas controladas Celg D e Celg G&T. Tais valores são de obrigatório reconhecimento pela ICPC 01 – Contratos de Concessão e correspondem ao custo de construção das obras da concessão de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica, não 62 existindo margem de lucro. Desta forma, a receita de construção é igual ao custo de construção. No encerramento dos exercícios de 2010 e 2009 a receita consolidada totalizou R$ 182.792 mil e R$ 218.326 mil respectivamente. NOTA 28 – OUTRAS RECEITAS CONSOLIDADO DESCRIÇÃO MWH 31/12/2010 R$mil 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 REAPRESENTADO Subvenção Baixa Renda Lei nº. 10.604/02 (a) Serviços Taxados Arrendamentos e Alugueis Renda de Prestação de Serviços Serviços de Operação e Manutenção Financeira da Concessão Energia de Curto Prazo (inclui CCEAR) Outras (inclui CCEE) TOTAL - 78.840 78.840 58.554 38.137 24.003 1.656 24.387 10.387 351 157.475 33.189 23.051 2.096 21.220 8.212 4.462 417 92.647 (a) Nos exercícios anteriores ao de 2010, a controlada Celg D registrava a receita de subvenção da classe de consumidores de baixa renda na rubrica receita de fornecimento. Em 2010 a referida subvenção passou a ser registrada na rubrica de outras receitas. NOTA 29 – ENERGIA COMPRADA PARA REVENDA A composição da energia comprada para revenda é a seguinte: CONSOLIDADO FORNECEDOR 31/12/2010 MWh ENERGIA COMPRADA PARA REVENDA Programa Incentivo às Fonteds de Energia Alternativas-PROINFA Créditos - LEI 10.833 Comercialização no âmbito CCEE TOTAL DE ENERGIA COMPRADA PARA REVENDA 10.804.166 251.851 11.056.017 68.984 11.125.001 31/12/2009 R$mil 997.681 41.775 (96.995) 942.461 52.317 994.778 MWh R$mil REAPRESENTADO 9.740.447 875.862 214.433 35.227 (84.348) 9.954.880 826.741 272.766 37.373 10.227.646 864.114 A diferença entre os montantes da energia comprada (nota 29) e de energia vendida (nota 26) corresponde às perdas globais da Controlada Celg Distribuição S.A. Celg D, inclusive as perdas na rede básica. As perdas na rede desta Controlada no exercício de 2010 ficaram em 14,38%. Deste total, aproximadamente 1,76% são perdas da rede básica, 9,44% são perdas técnicas e 3,18% são perdas não técnicas. NOTA 30 – CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Os custos e despesas operacionais especificados na Demonstração do Resultado do Exercício possuem as seguintes composições por natureza de gastos. 63 CONTROLADORA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS DESPESAS OPERACIONAIS GERAIS E ADMINISTRATIVAS NATUREZA DE GASTOS 2010 2009 Pessoal e Administradores Entidade de Previdência Privada Material Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Provisão para Contingência Tributos Recuperação de Despesas Outras TOTAL 796 28 1 781 3 70 99 1.778 COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS E CUSTO DO SERVIÇO TOTAL 2010 1.284 87 1 513 3 68 76 (69) 24 1.987 2009 796 28 1 781 3 70 99 1.778 1.284 87 1 513 3 68 76 (69) 24 1.987 CONSOLIDADO DESPESAS OPERACIONAIS NATUREZA DE GASTOS ENERGIA ELÉTRICA 2010 2009 2010 REAPRESENTADO Energia Elétrica Comprada para Revenda Encargos Uso Sist.Transmissão Distribuição Pessoal e Administradores Entidade de Previdência Privada Material Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Provisão/Reversão p/Crédito Liq. Duvidosa Provisão para Contingência Taxa Fiscalização Tributos Recuperação de Despesas Custos de Construção Comp. Financeira Utilização de Rec. Hídricos Outras TOTAL 994.778 156.559 1.151.337 864.114 139.493 1.003.607 DESPESAS OPERAÇÃO 2009 2010 REAPRESENTADO 633 150.980 4.008 4.029 266.498 167.066 55.755 3.912 6.104 (6.455) 182.792 443 13.608 849.373 109 139.790 5.686 8.721 289.151 185.716 45.463 4.910 4.224 (15.637) 218.326 253 4.999 891.711 TOTAL GERAIS E ADMINISTRATIVAS 2009 2010 REAPRESENTADO 155.720 6.903 3.465 76.898 9.155 68.072 145 (3.346) 9.773 326.785 131.188 4.787 37 69.480 10.273 139.940 175 (4.085) 9.361 361.156 2009 REAPRESENTADO 995.411 156.559 306.700 10.911 7.494 343.396 176.221 55.755 68.072 3.912 6.249 (9.801) 182.792 443 23.381 2.327.495 NOTA 31 – SEGUROS A Companhia e suas Controladas, em 31 de dezembro de 2010, não possuíam apólice de seguro de seus bens e instalações. NOTA 32 - ENCARGOS FINANCEIROS E EFEITOS INFLACIONÁRIOS Não houve transferência de encargos financeiros e efeitos inflacionários para o ativo imobilizado em curso por não existir no exercício, de 2010, capital de terceiros vinculado a obras em andamento. NOTA 33 - PLANO DE APOSENTADORIA A Celgpar é patrocinadora da FUNDAÇÃO CELG DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA - ELETRA, pessoa jurídica sem fins lucrativos, que tem por 64 864.223 139.493 270.978 10.473 8.758 358.631 195.989 45.463 139.940 4.910 4.399 (19.722) 218.326 253 14.360 2.256.474 finalidade principal a complementação dos benefícios concedidos pela previdência oficial aos empregados da companhia. A seguir, apresentam-se as principais informações quanto aos benefícios aos associados e seus reflexos na patrocinadora: a) Definição dos tipos de benefícios A Celgpar, através da ELETRA, oferece aos seus empregados o plano denominado Plano Misto de Benefícios - CELGPREV, instituído a partir de setembro de 2000, na característica de Contribuição Definida - CD, durante o período de acumulação e de Benefício Definido, na fase de pagamento. A Celgpar tem responsabilidade, no Plano Misto, e na fase de acumulação, variável em função das quotas de recolhimentos dos associados, todavia limitada a um máximo de 20% das remunerações mensais. Na fase de pagamento, após a transferência da reserva acumulada em conta coletiva para o beneficiário da renda vitalícia, a Companhia assume a responsabilidade apenas pela variação negativa das hipóteses de sobrevivência. b) Descrição do Plano Misto de Benefícios - CELGPREV b1) Características O plano prevê a acumulação de reservas individualizadas, por recolhimento mensal de quotas pelos ativos e pela patrocinadora, com base compulsória de 2% sobre os salários, acrescidas de contribuições facultativas definidas pelos participantes em que a patrocinadora acompanha até o limite de 20% dos salários. Há ainda, contribuições extraordinárias do participante sem contrapartida da patrocinadora. O saldo de quotas acumulado na data de concessão do benefício é transformado em renda vitalícia. Os aportes patronais são mantidos em conta coletiva até a data da concessão, quando se transformam em nominativos aos beneficiários. Os benefícios do Plano são os seguintes: BENEFÍCIO Suplementação de Aposentadoria Suplementação de Aposentadoria por Invalidez Suplementação de Pensão Suplementação de Abono Anual c) Estatísticas dos participantes e assistidos do Plano CELGPREV 65 ESTATÍSTICA Quantidade Idade Média Atual Idade Média de Admissão na Patrocinadora Idade Média de Afiliação na Entidade Tempo Médio de Plano Tempo Médio de Empresa Tempo Médio de Contribuição ao RGPS Salário de Participação Médio d) Total 1 70 54 63 7 16 15 R$ 2.353,20 Premissas Atuariais As premissas utilizadas para avaliação atuarial são fundamentadas nos critérios estabelecidos no item 64 do Pronunciamento CPC 33, que determinam a aplicação do Método PUC para obtenção do Valor Presente da Obrigação Atuarial. Este método considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de beneficio e mensura cada unidade separadamente para se quantificar a obrigação final. d1) Premissas Biométricas Na avaliação atuarial foram utilizadas as seguintes Premissas Biométricas: • AT-2000-Male (Tábua Geral – Ativos) • AT-2000-Male (Tábua Geral – Anuidade de Pensão – Ativos) • AT-2000-Male (Tábua – Risco Morte-Pensão/Capitalização) • TASA 1927 (Entrada em Invalidez) • AT-49-Male (Tábua de Inválidos) • TÁBUAS DE ATIVOS – Combinação das Tábuas AT2000-Male e TASA-1927 (Método Multidecremental) d2) Premissas Econômicas Na avaliação atuarial foram utilizadas as seguintes hipóteses econômicas: • Taxa Real de Juros: 5,75% a.a. • Taxa Estimada de Inflação: 4,5% a.a. • Custo dos juros do passivo: 12,59% a.a., composta pela taxa real de juros e pela variação do INPC em 2010 (6,47%). • Rendimento esperado do valor justo dos ativos do plano: 12,59% a.a., composta pela taxa real de juros e pela variação do INPC em 2010 (6,47%). • Taxa de Rotatividade (Ativos): 0% a.a. (plano BD) e 3,16% a.a. (Celgprev). • Taxa de Crescimento Salarial (aplicada apenas aos Ativos): 1% a.a. (plano BD) e 3,08% a.a. (Celgprev). • Taxa de Crescimento de Beneficios: 0% a.a. • Capacidade Salarial: 98,22% • Capacidade de Benefícios: 98,22% • Índices dos Planos: INPC-IBGE 66 • • • • • Método de Financiamento: Crédito Unitário Projetado (PUC) Valor da Unidade Monetária ELETRA: R$233,00 Valor do Piso de Benefício: R$ 272,14 Teto de Regime Geral de Previdência Social – RGPS: R$3.467,40 Teto do Salário-Real-de-Contribuição: *Plano BD: R$ 10.402,20 *Plano CELGPREV: R$ 6.990,00 d3) Outras Premissas: • • • e) Hipótese sobre Gerações Futuras de Novas Entradas: Não Aplicada Hipótese sobre a Composição da Família de Pensionistas: Família Média Calculada com Base em Informações da entidade. Os salários, benefícios e demais variáveis financeiras (tetos, pisos e UME) foram reajustados pelo INPC entre a data do cadastro e 31 de dezembro de 2010. Custo do Patrocinador No exercício de 2010, o montante de contribuições da Celgpar para a Eletra foi de R$17 mil. f) Política adotada para reconhecimento de Perdas e Ganhos atuarias f1) De acordo com a Lei Complementar nº. 108, de 29 de maio de 2001, os resultados deficitários dos planos devem ser equacionados paritariamente entre as Patrocinadoras, os Participantes e os Assistidos, enquanto que os superávits são destinados à constituição de reserva de contingência. f2) De acordo com o parecer atuarial emitido pela ATUARIAL CONSULTORIA E ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA, a Celgpar não mantém contrato de dívida com a ELETRA na data da reavaliação atuarial, sendo que o plano previdencial não apresentou obrigação descoberta e, portanto, não existe a necessidade de constituição de provisão relativa aos benefícios pós-emprego referente ao plano previdencial, em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados, instituído pela Deliberação CVM nº. 600, de 7 de outubro de 2009. f3) Em função da opção dada pelo CPC 37 R1 – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, abaixo é divulgada de forma prospectiva os valores das obrigações atuariais, do valor justo dos ativos do plano, os valores dos contratos de dívida e o resultado atuarial dos dois últimos exercícios sociais, uma vez que o passivo atuarial da Celgpar passou a ser calculado a partir de 2009: 67 RUBRICA OBRIGAÇÃO ATUARIAL (A) VALOR JUSTO (B) OBRIGAÇÃO A DESCOBERTO C = B - A CONTRATO DE DÍVIDA 2009 274.956,31 286.977,65 - 2010 86.341,61 88.497,56 - NOTA 34 - REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E EMPREGADOS A remuneração de empregados e dirigentes da Celgpar e suas Controladas observam os critérios estabelecidos no Plano de Cargos e Remuneração - PCR. No exercício de 2010, a maior e menor remuneração atribuída a empregados ocupantes de cargos permanentes, relativas ao mês de dezembro, foram R$26 mil e R$1,6 mil, respectivamente. Aos membros de diretoria, a maior e menor remuneração corresponde a R$26 mil e R$23 mil, não sendo cumulativa para os diretores da Controladora. Remuneração do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria relativos ao exercício de 2010: CONTROLADORA DESCRIÇÃO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL DIRETORIA ESTATUTÁRIA (1) TOTAL Número de Membros Remuneração Fixa Anual Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Remuneração por participação em Comitês Outros Remuneração Variável Bônus Participação nos Resultados Remuneração por Participação em Reuniões Comissões Outros Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 6 194 194 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 4 131 131 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 3 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 13 325 325 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a Remuneração baseada em ações Valor Total da Remuneração, por órgão n/a 194 n/a 131 n/a - n/a 325 n/a = não aplicável (1) Os membros da diretoria foram remunerados pela controlada Celg Distribuição - Celg D, em cumprimento ao princípio da não cumulatividade das remunerações, quando do exercício comum das gestões pelos mesmos administradores. Remuneração do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria relativos ao exercício de 2010: 68 CONTROLADORA DESCRIÇÃO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Número de Membros Valor da maior remuneração individual Valor da menor remuneração individual Valor médio da remuneração individual CONSELHO FISCAL 6 3 1 2 DIRETORIA ESTATUTÁRIA (1) 4 3 1 2 3 - n/a = não aplicável (1) Os membros da diretoria foram remunerados pela controlada Celg Distribuição - Celg D, em cumprimento ao princípio da não cumulatividade das remunerações, quando do exercício comum das gestões pelos mesmos administradores. NOTA 35 – RESULTADO FINANCEIRO DESCRIÇÃO Receitas Variações Cambiais Variações Monetárias Atualização do Contas a Receber-Fornecimento CONTROLADORA 01/01/2010 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 Atualização do Contas a Receber-Estado de Goiás Rendas Outras Total das Receitas Despesas Variações Cambiais Variações Monetárias Encargos de Dívidas Encargos s/ Empréstimos Bancários - Circulante Encargo s/ Dívida Eletrobrás Encargo s/ Dívida Furnas - Não Circulante Outras Total das Despesas TOTAL GERAL - RESULTADO FINANCEIRO 641 541 4 1.186 (1.186) 37 522 2 561 (561) CONSOLIDADO 01/01/2010 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 - REAPRESENTADO 159.516 264.420 21.098 57.598 75.015 70.851 177.098 158.273 58.473 14.651 121.962 12.698 613.162 578.491 132.160 31.246 122.465 25.624 284.766 238.805 142.338 168.906 264.339 49.813 38.424 28.567 5.417 22.196 989.909 565.157 (376.747) 13.334 NOTA 36 – RESULTADO POR AÇÃO O resultado por ação básico e diluído foi calculado com base no resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia no exercício de 2010 e a respectiva quantidade média de ações ordinárias e preferenciais em circulação neste exercício, comparativamente com o exercício de 2009 conforme quadro abaixo: CONTROLADORA DESCRIÇÃO 2010 Prejuízo Líquido do Exercício Atribuível aos Acionistas: Ações Ordinárias Total (630.439) (630.439) Total 32.774 32.774 32.780 32.780 (19,2359) (6,04155) Média Ponderada das Ações Ordinárias Prejuízo Básico e Diluído por Ação Ordinária 2009 REAPRESENTADO (198.042) (198.042) 69 NOTA 37 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS E RISCOS OPERACIONAIS Em atendimento à Deliberação CVM 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 14, e a Instrução CVM 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia e suas Controladas efetuaram a avaliação de seus instrumentos financeiros, sendo eles: a) Numerário disponível (equivalente ao valor contábil); b) Contas a receber (sujeitas a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável; e c) Empréstimos e financiamentos (medidos a valor justo e contabilizados por valores contratuais). a. Considerações sobre os riscos Os negócios da Controlada Celg Distribuição S.A. - Celg D compreendem, principalmente, o fornecimento de energia a consumidores finais, como concessionária de serviços públicos, cujas atividades e tarifas são reguladas pela ANEEL. Os principais fatores de risco de mercado que afetam seus negócios são os seguintes: a.1 Risco de taxa de câmbio: Esse risco decorre da possibilidade de a Controlada vir a incorrer em perdas e em restrições de caixa por conta de flutuações nas taxas de câmbio, aumentando os saldos de passivo denominados em moeda estrangeira. Não há pactuado contratos de derivativos para fazer “hedge” contra tal risco. Porém, a Controlada monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a efetiva necessidade de contratação de derivativos (swap) para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. a.2 Risco de variação cambial na compra de energia de ITAIPU: A Controlada está exposta em suas atividades operacionais à variação cambial na compra de energia elétrica de ITAIPU. a.3 Risco de taxa de juros: Esse risco é oriundo da possibilidade de a Controlada vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos. Os empréstimos e financiamentos vinculados a projetos específicos de infra-estrutura básica, obtidos em moeda estrangeira junto a instituições internacionais de desenvolvimento possuem taxas menores, compatíveis com tais operações, não disponíveis no mercado financeiro nacional. a.4 Risco de crédito: O risco de crédito surge da possibilidade de a Controlada vir a incorrer em perdas resultantes do não recebimento de valores faturados a seus clientes. Esse risco é 70 avaliado como baixo em relação ao setor privado, tendo em vista a pulverização do número de clientes e da política de cobrança e de corte de fornecimento para consumidores inadimplentes. Os altos valores dos órgãos públicos constituem risco. A Administração da Controlada analisa continuamente as situações em aberto e, nesse sentido, renegociou os valores devidos pelo Estado de Goiás, conforme nota 12 e possui parcelamento de valores devidos pela maioria das prefeituras. a.5 Risco quanto à escassez de energia: A energia vendida é gerada por usinas hidrelétricas não pertencentes à Controlada. Um período prolongado de escassez de chuva pode reduzir o volume de água dos reservatórios das usinas e resultar em perdas em função do aumento na aquisição de energia ou redução de receitas com adoção de um novo programa de racionamento. Devido ao nível atual dos reservatórios e quantidade de chuva já registrada no exercício de 2010, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não prevê um novo programa de racionamento. a.6 Risco quanto ao vencimento antecipado de obrigações e recálculo de valores devidos: Conforme descrito na nota explicativa nº 19, com relação aos valores inseridos no Programa PAEX, a eventual exclusão da Controlada desse Programa, implica na exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago, recálculo dos valores devidos e automática execução das garantias prestadas. A Administração da Controlada entende ser remota a possibilidade de exclusão desse Programa, pois os valores das parcelas estão sendo pagos no vencimento. b. Valorização dos instrumentos financeiros A Controlada mantém políticas e estratégias operacionais e financeiras visando à melhoria de sua liquidez, segurança e rentabilidade de seus ativos. Dessa forma, a empresa possui procedimentos de controle e acompanhamento das transações e saldos dos instrumentos financeiros, com o objetivo de monitorar os riscos e taxas em relação ao praticado no mercado. NOTA 38 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As principais operações realizadas com as Controladas Celg Distribuição S.A. - Celg D e Celg Geração e Transmissão S.A. - Celg G & T podem ser resumidas como a seguir demonstrado: 71 DESCRIÇÃO 31/12/2010 Passivo Circulante Celg Geração e Transmissão - Celg G&T (1) Celg Distribuição S.A.-Celg D (2) Energética Corumbá III (3) TOTAL: 5.914 661 6.575 CONTROLADORA 31/12/2009 4.832 639 5.471 01/01/2009 3.551 254 3.805 31/12/2010 CONSOLIDADO 31/12/2009 2.586 2.586 01/01/2009 9.901 9.901 - (1) Contrato de mútuo nº 002/2007 celebrado entre a Celg G&T e a Celgpar em 26 de setembro de 2007, renovado pelo 1º termo aditivo de 27 de junho de 2008; (2) Valores a receber e a pagar referentes ao processo de desverticalização da Companhia Energética de Goiás; (3) Refere-se à participação de 37,5% nas dívidas com pessoas ligadas à Energética Corumbá III, controlada em conjunto pela Controlada Celg G&T. NOTA 39 – EVENTOS SUBSEQUENTES a. Acerto de Contas Estado/Controlada Celg Distribuição S.A. – CELG D e plano de reestruturação financeira Em 25 de julho de 2001, o Governo do Estado de Goiás e a então Companhia Energética de Goiás - CELG, controlada pelo primeiro, celebraram Termo de Encontro de Contas, no valor de R$1.016.770 mil, pelo qual o Estado passou a reconhecer formalmente aquele crédito da sua controlada. Ao documento original, foram agregados quatro aditivos, celebrados em 6 de setembro de 2001, 30 de outubro de 2003, 29 de dezembro de 2005 e 30 de novembro de 2006, respectivamente, nos quais se ajustaram, inclusive, as condições de atualização monetária e juros incidentes. A formação desse crédito deu-se pela realização, por meio da empresa, ao longo de muitos anos, de grande volume de obras e serviços de interesse e responsabilidade exclusivos de seu controlador. No ano de 2007, em processo de desverticalização das concessionárias de energia elétrica, conforme exigência da Lei nº 10.848/2004, foram criadas as empresas CELG Distribuição S.A. - CELG D e CELG Geração e Transmissão S.A. - CELG G&T, ambas constituídas pela alocação de ativos e passivos da antiga CELG. Nesse aspecto, couberam à controlada CELG D os créditos oriundos do mencionado Termo de Encontro de Contas e seus aditivos. Em razão do expressivo montante do crédito, desde o seu reconhecimento pelo Estado de Goiás, intenta-se o equacionamento do mesmo mediante procedimentos adotados pelo Estado por intermédio da Secretária da Fazenda, na viabilização de operações de crédito interno junto a instituições do sistema financeiro nacional, cujos recursos serão destinados ao pagamento de obrigações para com a controlada CELG D e aporte de capital junto à CELGPAR para futuro aumento de capital à subsidiária em questão, que permitirá à CELG D liquidar suas dívidas intra-setoriais e outras, em especial com o grupo ELETROBRÁS. Os procedimentos adotados pelo Estado, na viabilização destas operações de crédito, obedecem aos critérios emanados do Manual de Instruções e Pleitos – MIP da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, fundamentados em Resoluções do Senado Federal, Lei de Responsabilidade Fiscal, Constituição Federal e Pareceres da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN, inclusive no que tange ao montante da dívida fundada interna e externa, e o respectivo cumprimento dos limites de endividamento do Estado de Goiás. Em 17 de março de 2011 foi assinado Protocolo de Intenções entre o Estado de Goiás, a Celgpar e a controlada Celg D, onde consta o compromisso do Estado de Goiás de efetuar operação de crédito junto ao sistema financeiro nacional e respectivo repasse à Celg D, a título de pagamento desta obrigação. Os recursos provenientes da operação serão utilizados pela Celg D na liquidação de obrigações tributárias com o Estado de Goiás (ICMS) e dívidas intra-setoriais com o sistema Eletrobrás. 72 Sob a ótica da busca do equilíbrio econômico-financeiro da empresa, mais recentemente a atual administração juntamente com o acionista majoritário vem atuando em negociações com bancos de investimento privados e estatais buscando a negociação e/ou liquidação dos passivos onerosos, regularização dos débitos intra-setoriais, aplicação do reajuste tarifário e aporte de capital mediante ingresso de parceiros estratégicos. Como passo importante dessa reestruturação financeira, a Companhia CELG de Participações – Celgpar firmou, em 31 de março de 2011, com o Banco de Investimento Credit-Suisse uma Declaração de Interesse entre as partes com vistas à reestruturação da companhia mediante saneamento financeiro e adoção de práticas de governança corporativa, além de possível reorganização societária. O escopo da operação a ser realizada pelo banco de investimento inclui a negociação e/ou liquidação parcial de passivos da Celg D, estruturação de operação de crédito no valor estimado de até R$ 700 milhões, ajuste de processos na Celg D como prática de governança corporativa objetivando atrair investidores, mediante aquisição de participação acionária na companhia. A operação de crédito deverá se realizar mediante colocação de debêntures no mercado, de valor estimado em R$ 700 milhões, com custos de aproximadamente 16% ao ano, prazo de carência de 18 meses e até 54 meses de amortização. A expectativa é que o recurso seja utilizado para reperfilar dívidas que no ano de 2010 custaram em média 22% ao ano. Neste sentido, no que tange ao saneamento financeiro, serão reperfilados passivos onerosos, de forma a melhorar o resultado e reestabelecer o equilíbrio de fluxo de caixa. Para tanto, além da operação de crédito, por meio da emissão de debêntures, o acionista majoritário deverá integralizar capital da ordem de R$ 500 milhões mediante compensação de 25% a 30% do ICMS mensal corrente após a liquidação da dívida do Estado de Goiás. Tal liquidação, no valor de R$1,92 bilhões, será viabilizada mediante captação de recursos e/ou títulos de crédito condicionados, no caso dos títulos, à aceitação por parte dos credores. O banco de investimento prevê, se necessário, um empréstimo ponte no valor estimado de até R$ 400 milhões para viabilizar a negociação dos débitos intra-setoriais vencidos. As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Eliton de Figuerêdo Júnior Presidente CPF: 587.235.521-15 Simão Cirineu Dias CPF: 004.476.253-49 José Carlos Aleluia Costa CPF: 017.820.375-00 Nion Albernaz CPF: 002.939.201-25 Giuseppe Vecci CPF: 186.921.411-00 Petersonn Gomes Caparrosa Silva CPF: 759.655.691-49 Wilder Pedro de Morais CPF: 454.345.811-72 Firmino Ferreira Sampaio Neto CPF: 037.101.225-20 Paulo Fernando Monteiro de Queiroz CPF: 004.250.014-15 DIRETORIA José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF: 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF: 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF: 303.118.701-63 Eduardo José dos Santos Contador-CRC-GO 13.496/O-8 CPF: 767.706.561-91 CONSELHO FISCAL Presidente: Enio Pascoal. Membros: José Taveira Rocha, René Pompêo de Pina, Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça. 73 RELATÓRIO DOS FINANCEIRAS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES Aos Administradores e Acionistas da Companhia Celg de Participações – Celgpar Goiânia — GO Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia Celg de Participações – Celgpar (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (passivo a descoberto), do resultado abrangente e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e com as práticas adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia e suas controladas. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. BASE PARA OPINIÃO COM RESSALVAS POR LIMITAÇÃO DE ESCOPO Conforme descrito nas notas explicativas nº 18 ‘b’ e nº 21 ‘b’, em 31 de dezembro de 2010, a Companhia Celg de Participações - Celgpar possui registrado no passivo circulante e não 74 circulante o montante total de R$1.802.240 mil, dos quais R$1.800.705 mil estão representados pela controlada direta Celg Distribuição S.A., principalmente, a diversos termos de confissão e repactuação de dívidas com a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás). A controlada direta, amparada pelos seus assessores jurídicos e entendimento contido em súmula específica expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), atualiza essa dívida por meio da metodologia de juros simples. Todavia, a metodologia usual para cálculo de atualização de empréstimos praticada por instituições financeiras é o método de juros compostos, a qual está sendo utilizada pela contraparte. A confirmação direta do saldo de 31 de dezembro de 2010 encaminhada pela Eletrobrás apresenta uma divergência a maior, não conciliada, em relação aos registros contábeis da controlada direta em aproximadamente R$175.537 mil. A Administração da controlada direta formalizou o seu posicionamento à Eletrobrás, permanecendo no aguardo de sua manifestação. Como consequência, não foi possível, nem por meio de procedimentos alternativos de auditoria, concluir nesse momento sobre a adequação do respectivo saldo e os efeitos da atualização monetária no resultado do exercício, bem como os reflexos tributários advindos dessa transação naquela data. Conforme descrito na nota explicativa nº 4, a provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída pela Companhia Celg de Participações S.A. em 31 de dezembro de 2010 é de R$98.916 mil, dos quais R$98.666 mil estão representados pela controlada direta Celg Distribuição S.A. Entretanto, nossos exames evidenciaram diversas inconsistências nos critérios de reconhecimento, nos controles internos e nas bases de mensuração aplicáveis à constituição dessa provisão. Consequentemente, não podemos concluir quanto à adequação dos saldos representativos do “Contas a receber”, em 31 de dezembro de 2010, registrados no ativo circulante e não circulante nos valores de R$671.569 mil e R$307.253 mil, respectivamente, tampouco quanto ao montante de R$55.755 mil registrado no resultado do exercício, bem como os reflexos tributários advindos dessa transação naquela data. OPINIÃO COM RESSALVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos que poderiam advir dos assuntos mencionados nos parágrafos “Base para opinião com ressalvas por limitação de escopo”, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Celg de Participações – Celgpar em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. OPINIÃO COM RESSALVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos que poderiam advir dos assuntos mencionados nos parágrafos “Base para opinião com ressalvas por limitação”, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia Celg de Participações – Celgpar em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. ÊNFASES Chamamos a atenção para a nota explicativa nº 10 ‘b’, que demonstra que, em 31 de dezembro de 2010, a controlada direta Celg Distribuição S.A. – Celg D mantém consignados como contas a receber, no ativo não circulante, créditos com o acionista controlador indireto Governo do Estado de Goiás, no montante de R$1.924.942 mil, correspondente a diversas dívidas consolidadas no 4º termo aditivo do encontro de contas entre as partes, celebrado em 30 de novembro de 2006, o qual foi aprovado pelo órgão regulador. O acionista controlador indireto intenta uma nova forma de equacionamento do montante de crédito mediante procedimentos adotados pelo Estado, por 75 intermédio da Secretaria da Fazenda, na viabilização de operações de crédito interno junto a instituições do sistema financeiro nacional destinado ao pagamento de obrigações com a controlada direta, que permitirá a liquidação de suas dívidas intrassetoriais e outras, em especial com o Grupo Eletrobrás. A realização desses créditos dependerá da viabilização de tais recursos pelo Estado e, dessa forma, nenhuma provisão foi constituída pela Administração da controlada direta, nem há elementos suficientes, neste momento, para julgar uma eventual necessidade de constituição de provisão para fazer face à realização do crédito constituído naquela data. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Chamamos a atenção para a nota explicativa nº 19 ‘b’, que evidencia que a controlada direta Celg Distribuição S.A. – Celg D mantém registrado no passivo circulante e não circulante o montante de R$42.904 mil, representado por débitos incluídos no parcelamento excepcional (Paex), anteriormente denominado Programa de Recuperação Fiscal Refis. A Receita Federal do Brasil consolidou parte da dívida, apresentando uma divergência a maior, atualizada até a data-base, em montante aproximado de R$195.930 mil. A controlada direta, amparada pelos seus assessores jurídicos, reforçada pela opinião legal de consultores especializados, está questionando judicialmente a Secretaria da Receita Federal quanto à legitimidade dessa compensação. As demonstrações financeiras não incluem quaisquer ajustes relativos à exigibilidade da exclusão dos créditos supracitados na consolidação da dívida no Paex, por a Administração da controlada direta e seus assessores jurídicos entenderem que terão êxito provável. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Chamamos a atenção para a nota explicativa nº 7 ‘a’, que descreve que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com base no relatório de fiscalização da Agência Goiana de Regulação e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), lavrou termo de notificação à controlada direta Celg Distribuição S.A. – Celg D em razão da não conformidade dos valores homologados anteriormente por aquele órgão regulador, em virtude da subvenção econômica (baixa renda), correspondente ao período de maio de 2002 a dezembro de 2005, no valor de R$36.390 mil (valores históricos). No entanto, a AGR manifestou que reverá tal posicionamento. Essa revisão será efetuada levando-se em consideração a anulação do art. 3º da Resolução Aneel nº 246, de 30 de abril de 2002, e a nova metodologia de cálculo requisitada pela Aneel. Adicionalmente, o valor de R$299.381 mil relativo aos consumidores de baixa renda não vem sendo reembolsado pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás) em face do inadimplemento das taxas regulamentares. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Chamamos a atenção para a nota explicativa nº 22, que demonstra que, em julho de 2005, a Secretaria da Receita Federal lavrou autos de infração contra a controlada direta Celg Distribuição S.A. – Celg D, em razão de alegar insuficiência das contribuições para o PIS e a Cofins geradas em função da exclusão da parcela do ICMS sobre o faturamento das contas de consumo de energia, referente à realização da própria operação, correspondente ao período compreendido entre janeiro de 2000 e dezembro de 2003. Em 26 de março de 2007 foi concluída nova fiscalização da Secretaria da Receita Federal, estendendo o período de análise até setembro de 2005, o que resultou em outros autos de infração, perfazendo o total de R$264.812 mil (valores históricos, já acrescidos de juros de mora e multa até a data da fiscalização). Em função de a descrição dos fatos e enquadramentos legais citados nos referidos autos já ser conhecida, a Administração da controlada direta, amparada pela opinião de seus assessores jurídicos internos e reforçada pela opinião legal de especialista, entende como possível a probabilidade de perda dessa demanda judicial. Em 5 de março de 2010, a controlada direta obteve sentença favorável pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), suscetível a recurso somente no Supremo Tribunal Federal (STF). Em função do posicionamento favorável dos consultores jurídicos da controlada direta e atual sentença favorável, a Administração da controlada direta optou por não consignar nenhuma provisão nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 para fazer face às possíveis perdas futuras, se houver. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. As demonstrações financeiras da controlada direta Celg Distribuição S.A. – Celg D foram preparadas no pressuposto de continuidade normal dos negócios da Companhia. Entretanto, a 76 controlada direta tem sofrido contínuos prejuízos, apresentando deficiência de capital de giro, elevação da participação de capital de terceiros, além da apresentação de passivo a descoberto. O plano da Administração da controlada direta, parcialmente apresentado na nota explicativa nº 1, em conjunto com seu acionista controlador, consiste em providências para a reestruturação de suas operações e de suas dívidas, visando ao reequilíbrio econômico, financeiro e operacional, à melhoria da geração de fluxos de caixa e à eliminação de seu passivo a descoberto. Em função dessa situação, a controlada direta, em 31 de dezembro de 2010, não vem honrando suas obrigações com taxas regulamentares correntes e compra de energia, registradas no passivo circulante e não circulante no montante total de R$2.471.221 mil, representado por: i) débitos relativos às obrigações intrassetoriais, correspondentes aos repasses destinados à União Federal e à Eletrobrás, no montante de R$1.038.476 mil; e ii) débitos relativos à compra de energia para revenda, no montante de R$1.432.745 mil. Em decorrência do inadimplemento das dívidas intrassetoriais, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) utiliza-se das seguintes prerrogativas: i) não está autorizando a aplicação do reajuste tarifário desde setembro de 2006; e ii) poderá promover a declaração de outras sanções previstas no Contrato de Concessão para Distribuição de Energia Elétrica nº 63/2000. Como consequência, a Administração da controlada direta não dispõe de elementos que nos possibilitem avaliar se os referidos ativos serão recuperados em sua totalidade, pela geração de resultados futuros. As demonstrações financeiras não incluem quaisquer ajustes relativos à realização e à classificação dos valores de ativos ou quanto aos valores e à classificação de passivos que seriam requeridos na impossibilidade de a controlada direta continuar em operação. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. As demonstrações financeiras da controlada direta Celg Geração e Transmissão S.A. – Celg G&T vêm apresentando prejuízos contínuos e deficiência no seu capital de giro e fluxos de caixa. A Administração da controlada direta, visando ao reequilíbrio econômico e financeiro, vem tomando diversas medidas e a reversão da situação atual estará sujeita ao sucesso dessas implementações, além de outras, que deverão ser efetuadas ao longo dos próximos exercícios. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Conforme descrito na nota explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Celg de Participações essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras individuais, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria a custo ou valor justo. OUTROS ASSUNTOS Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Examinamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e pela Agência Nacional de Energia Elétrica, órgão regulador da Companhia, e como informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras. Goiânia, 31 de março de 2011. Marcelo Faria Pereira Sócio-contador CRC 1RJ077911/O-2 “S” GO BDO Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 “S” GO 77 PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal da Companhia Celg de Participações – CELGPAR (“Celgpar”), em cumprimento à Lei nº 6.404, de 15.12.1976, e às disposições estatutárias, examinaram as Demonstrações Financeiras Consolidadas, referentes ao exercício social encerrado em 31 (trinta e um) de dezembro de 2010. Com base nos exames efetuados e, considerando, ainda, o Parecer, observadas as ênfases e ressalvas, da BDO Auditores Independentes, emitido em 31 (trinta e um) de março de 2011, bem como as informações e esclarecimentos recebidos da Administração da Celgpar no decorrer do exercício, opina que os referidos documentos estão em condições de serem apreciados pela Assembleia Geral Ordinária de Acionistas. Goiânia, 3 de maio de 2011. Enio Pascoal Presidente José Taveira Rocha Membro René Pompêo de Pina Membro Fernando Evelson Rodrigues Solano de Mendonça Membro 78 DECLARAÇÃO DE CONCORDÂNCIA COM O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Os Diretores da Companhia Celg de Participações - CELGPAR, em cumprimento ao disposto no Art. 25, inciso V, da Instrução CVM nº. 480, de 7 de dezembro de 2009, e às disposições estatutárias declaram que reviram, discutiram e concordam em parte com o Parecer, da BDO Auditores Independentes, emitido em 31.03.2011, referente às Demonstrações Financeiras encerradas em 31.12.2010, exceto em relação ao 1º parágrafo da base para opinião com ressalva por limitação de escopo, com fundamento no Parecer Jurídico PR-PRGE nº 062/2010, com as justificativas a seguir expostas. Em relação ao referido parágrafo, esta Diretoria reafirma a correção do registro, em 31 de dezembro de 2010, no passivo circulante e não circulante do montante total de R$ 1.800.705 mil, relativos a diversos termos de confissão e repactuação de dívidas junto a Eletrobrás, em razão de ser regra geral no Ordenamento Jurídico Brasileiro atual que a capitalização de juros só é viável quando a lei expressamente a admitir, e quando as partes, utilizando-se do permissivo legal, expressamente a pactuarem, condições que não se verificam em nenhuma das cláusulas insertas em todos os termos de confissão e repactuação de dívidas firmados entre a Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D e a ELETROBRÁS. Releva destacar, que a discrepância apontada no Parecer dos Auditores Independentes, se refere aos 04 (quatro) termos de repactuação de dívidas firmados. Cumpre a esta Diretoria esclarecer que a ELETROBRÁS se manifestou oficialmente sobre esta discrepância, mediante o encaminhamento da Carta DF3241, de 7 de abril de 2011, solicitando o encaminhamento dos cálculos por parte da CELG D de acordo com o art. 354 do Código Civil Brasileiro - CCB. No entendimento desta Diretoria a posição adotada pela ELETROBRÁS sinaliza uma eventual mudança de postura. 79 Por todo o exposto, resta claro que as aludidas divergências entre as partes não tem o condão de trazerem incertezas quanto à procedência dos registros da Controlada Celg Distribuição S.A. - CELG D, por estarem previstos em nosso ordenamento jurídico. Goiânia, 4 de maio de 2011. José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF nº. 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF nº. 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF nº. 303.118.701-63 80 DECLARAÇÃO DE CONCORDÂNCIA COM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Os Diretores da Companhia Celg de Participações - CELGPAR, em cumprimento ao disposto no Art. 25, inciso VI da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, e às disposições estatutárias, declaram que reviram, discutiram e concordam com as Demonstrações Financeiras encerradas em 31.12.2010. Goiânia, 4 de maio de 2011. José Eliton de Figuerêdo Júnior Diretor-Presidente CPF nº. 587.235.521-15 Lincoln de Brito Xavier Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores CPF nº. 055.790.236-34 José Fernando Navarrete Pena Diretor de Gestão Corporativa CPF nº. 303.118.701-63 81