Centro Hospitalar de
Lisboa Central, EPE
2013 RELATÓRIO E CONTAS
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
ÍNDICE
Mensagem da Presidente do Conselho de Administração ....................................................................................... 4
1. Apresentação Geral ....................................................................................................................................................... 8
1.1. Enquadramento ...................................................................................................................................................... 9
1.2. Área de Influência ................................................................................................................................................ 11
2. Estrutura Organizacional ............................................................................................................................................ 14
3. Actividade Assistencial ................................................................................................................................................ 16
3.1. Internamento......................................................................................................................................................... 19
GDH...................................................................................................................................................................... 22
3.2. Consulta Externa.................................................................................................................................................. 25
Lista de Espera para Consulta ........................................................................................................................ 27
3.3. Urgência ................................................................................................................................................................. 30
3.4. Hospital de Dia ..................................................................................................................................................... 37
GDH de Ambulatório ....................................................................................................................................... 37
3.5. Actividade Cirúrgica ............................................................................................................................................ 39
GDH de Ambulatório ....................................................................................................................................... 43
3.6. Partos e Nascimentos ......................................................................................................................................... 45
3.7. Cuidados Continuados ....................................................................................................................................... 48
Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos .................................................................. 49
3.8. Colheita e Transplantação ................................................................................................................................. 51
3.9. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ............................................................................. 53
3.10. Procriação Medicamente Assistida ................................................................................................................ 56
3.11. Interrupção Voluntária da Gravidez ............................................................................................................. 56
4. Outras Actividades ....................................................................................................................................................... 57
4.1. Investigação............................................................................................................................................................ 58
4.1.1. Centro de Investigação - apoio aos investigadores ............................................................................ 58
4.1.2. Registo e notificação dos projetos do CHLC,EPE .............................................................................. 60
Resposta ao Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) ............................ 60
Formação avançada no CHLC,EPE ................................................................................................................ 62
4.1.3. Articulação intra- e interinstitucional ..................................................................................................... 62
Articulação intrainstitucional .......................................................................................................................... 62
Articulação interinstitucional .......................................................................................................................... 62
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
1
4.2. Formação ............................................................................................................................................................... 63
Formação Interna: Indicadores Globais ............................................................................................................ 63
Projetos Realizados/Em Curso ............................................................................................................................ 68
4.3. Sistemas e Tecnologias de Informação ........................................................................................................... 69
4.4. Património Cultural ............................................................................................................................................. 73
Salvaguarda do património cultural do CHLC,EPE: sua divulgação, estudo e restauro ....................... 74
5. Recursos Humanos ...................................................................................................................................................... 77
5.1. Grupos Profissionais ........................................................................................................................................... 80
5.2. Relação Jurídica de Emprego ............................................................................................................................. 82
5.3. Estrutura Etária ..................................................................................................................................................... 83
5.4. Níveis de Escolaridade ........................................................................................................................................ 83
5.5. Absentismo e Mobilidade ................................................................................................................................... 84
5.6. Projetos Realizados/Em Curso ......................................................................................................................... 87
Projeto de Melhoria do Sistema de Avaliação do Desempenho (SIADAP) ............................................. 87
Projeto de melhoria e implementação sistemática de estágios curriculares e de estrangeiros
(PROLEARN) ........................................................................................................................................................... 90
Projeto de atualização dos dados dos profissionais (PRODATA) ............................................................. 91
Projecto de informatização de escalas e horários de trabalho (MAX Pro RH-SISQUAL) .................. 91
Portal do colaborador – Registo Eletrónico de Assiduidade ...................................................................... 92
Adopção de recomendações no seguimento de auditoria interna promovida pelo GAI .................... 92
Melhoria de processos e simplificação de circuitos: ...................................................................................... 93
6. Situação Económica e Financeira .............................................................................................................................. 94
6.1. Controlo Interno e Externo ............................................................................................................................. 95
6.2. Gestão Orçamental ............................................................................................................................................. 95
6.3. Tesouraria e Cobranças ..................................................................................................................................... 96
6.4. Investimentos ........................................................................................................................................................ 97
6.4.1. Execução do Programa de Investimentos ............................................................................................. 97
6.4.2. Programas Comunitários e Projectos Co-Financiados ...................................................................... 99
6.5. Análise Económica ............................................................................................................................................... 99
6.5.1. Proveitos ......................................................................................................................................................101
6.5.2. Custos ..........................................................................................................................................................102
6.5.2.1. CMVMC ...............................................................................................................................................103
6.5.2.2. Fornecimento e Serviços Externos ..............................................................................................109
6.5.2.3. Custos com Pessoal ..........................................................................................................................110
6.5.2.4. Amortizações .....................................................................................................................................112
6.5.2.5. Provisões .............................................................................................................................................112
6.5.2.6. Custos e Perdas Financeiras ...........................................................................................................112
6.5.2.7. Custos e Perdas Extraordinárias ...................................................................................................112
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
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6.6. Análise Financeira...............................................................................................................................................114
6.7. Análise dos Indicadores ....................................................................................................................................115
6.8. Proposta de Aplicação de Resultados...........................................................................................................116
7. Cumprimento das Orientações Legais..................................................................................................................117
7.1. Objectivos de Gestão .......................................................................................................................................119
7.2. Gestão do Risco Financeiro ............................................................................................................................120
7.3. Prazo Médio de Pagamento e Atrasos nos Pagamentos ..........................................................................122
7.4. Resultados Obtidos e Recomendações do Accionista .............................................................................122
7.5. Remunerações ....................................................................................................................................................123
7.5.1. Dos Órgãos Sociais ...................................................................................................................................123
7.5.2. Do Auditor Externo .................................................................................................................................125
7.5.3. Dos Restantes Trabalhadores ................................................................................................................125
7.6. Estatuto do Gestor Público .............................................................................................................................125
7.7. Contratação Pública ..........................................................................................................................................126
7.8. Adesão ao SNCP e Parque de Veículos do Estado ...................................................................................126
7.9. Redução dos Custos Operacionais ...............................................................................................................127
7.9.1. Plano de Redução de Custos ..................................................................................................................127
7.9.2. Gastos com Comunicações ....................................................................................................................129
7.9.3. Ajudas de Custos e Deslocações ..........................................................................................................129
7.9.4. Redução do número de efectivos e de Cargos Dirigentes .............................................................130
7.10. Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado .......................................................................................130
7.11. Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas .....................................................................................130
7.12. Informação no site do SEE .............................................................................................................................131
Anexo - Carteira de Serviços ......................................................................................................................................132
Internamento .........................................................................................................................................................133
Consulta Externa ..................................................................................................................................................134
Urgência ..................................................................................................................................................................135
Anexo – Mapas Financeiros..........................................................................................................................................136
Anexo – Ensaios Clínicos ..............................................................................................................................................145
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
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MENSAGEM DA
PRESIDENTE DO
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
4
Em 01 de Março de 2007 foi criado o Centro Hospitalar de Lisboa Central,EPE (CHLC,EPE).
O Decreto-Lei n.º 44/2012 de 23 de Fevereiro que entrou em vigor a 01 de Março de 2012, alterou a
composição do CHLC,EPE pois integrou outros dois hospitais: o Hospital de Curry Cabral, EPE e a
Maternidade Dr. Alfredo da Costa – SPA.
Esta concentração de recursos na mesma entidade tem em vista, a rentabilização da capacidade
instalada, tentar evitar especialidades duplicadas ou triplicadas nas várias unidades e reduzir as
redundâncias que ainda existem noutras áreas, nomeadamente na logística e nas áreas clínicas
transversais (ex.: Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Imunohemotrapia, Anestesia e outras).
O objectivo principal desta fusão é a transferência a médio prazo da actividade realizada neste
CHLC,EPE para o novo Hospital de Lisboa Oriental.
A transferência para o referido Hospital tal como está previsto, em 2017, será o culminar de uma
reorganização de oferta de cuidados hospitalares na área da Grande Lisboa.
Com efeito, a região de Lisboa assistiu a uma profunda reforma do seu parque hospitalar com a abertura
de mais três novas Unidades Hospitalares: em 2010 foi aberto o Novo Hospital de Cascais, o Hospital
Beatriz Ângelo (HBA) abriu em Janeiro de 2012 na zona de Loures e este não é um hospital de
substituição mas sim uma nova Unidade e em meados de 2013, abriu o novo Hospital de Vila Franca de
Xira, este sim é um Hospital de substituição.
Em 2017/18 prevê-se a abertura do Hospital Lisboa Oriental que irá substituir seis ou mais Hospitais e
não apenas uma Unidade, como a maior parte dos exemplos anteriores.
A médio prazo a realidade assistencial da região de Lisboa sofrerá uma alteração muito significativa cujos
pilares fundamentais são a organização da oferta de cuidados hospitalares assente em 3 pólos
hospitalares requalificados (menos camas mas melhores e mais adequadas): Centro Hospitalar Lisboa
Norte, Hospital de Lisboa Oriental (HLO) e Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, sendo os dois
primeiros altamente diferenciados.
A composição do atual CHLC,EPE permitirá ajustar progressivamente a oferta à prevista para o HLO e
permitiu já a criação de estruturas organizativas comuns com o objetivo de reduzir custos e obter
ganhos de eficiência.
A concentração da urgência geral no Hospital de S. José (fechou a urgência do HCC) é já uma realidade
que permitiu baixar o total das horas extraordinárias e potenciar ganhos de diferenciação aos
profissionais. Vai continuar a proceder-se à redução da lotação em diversas especialidades, adequando a
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
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capacidade instalada às necessidades. Concentrando, sempre que fisicamente possível, sem grandes
investimentos, a atividade assistencial num menor número de edifícios do que os atuais tendo sido
encerrado em Dezembro de 2013 o Hospital de São Lazaro.
A redução da capacidade instalada e dos recursos afetos, continuará a ser feita progressivamente ao
longo do período de 2014 a 2017, de forma a garantir o alinhamento com aquela que irá ser a
capacidade do novo Hospital Lisboa Oriental.
O CHLC,EPE adotou e está em desenvolvimento como eixo estruturante da sua actividade um modelo
de governação clínica que assenta sobre dois pilares operacionais – Especialidade e Unidade Funcional –
e uma terceira – Área - de responsabilidade intermédia entre o sector operacional e o Conselho de
Administração. O reforço do carácter multidisciplinar facilitador das boas práticas clínicas bem como a
monitorização regular de indicadores clínicos fiáveis capazes de sustentar um programa de auditorias
clínicas, são pressupostos modeladores da Gestão Clínica pretendida.
Atendendo à dimensão e complexidade do projecto de mudança, pretende o CHLC,EPE desenvolver
como experiência de gestão e carácter inovador, um modelo de contratualização interna. Assim, dentro
dos princípios orientadores de um planeamento por objectivos, que envolva e responsabilize todos os
intervenientes, criou-se uma estrutura intermédia de gestão ágil e operacional que pretende que assuma
e execute o contrato-programa negociado com o Conselho de Administração.
A racionalização de custos tem vindo a ser prosseguida sem prejuízo da missão do Hospital, suportada
no elevado grau de profissionalismo e de dedicação dos nossos colaboradores, suportada também na
reorganização da estrutura interna que tem como objetivo colocar o doente no Centro do sistema,
garantindo a melhoria contínua da qualidade de prestação de cuidados de saúde, na esteira de tradição e
prestigio há muito grangeados pelos Hospitais que integram o CHLC,EPE.
Este ano vamos ter seguramente dificuldades muito maiores devido à conjuntura económica, financeira e
social do país.
É extraordinariamente importante e determinante que os profissionais estejam muito atentos à
necessidade de se fazer mais com menos dinheiro. É vital para a sustentabilidade do SNS que todos em
conjunto com ênfase especial para os profissionais que prestam cuidados diretos ao doente, mas
também para todos os outros que sejamos capazes de ser ainda mais criteriosos em toda a nossa
atividade.
As escolhas terão obrigatoriamente que obedecer a um padrão muito exigente só e apenas na exata
medida das necessidades expressas.
Não vai ser um quadro fácil, antes pelo contrário, e por isso teremos que estar permanentemente
vigilantes para que o essencial não se confunda com o acessório.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
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Por outro lado, importa aqui apelar também, para o espirito de solidariedade, que deve reinar nestes
momentos, para conseguirmos estar atentos e ajudar quem mais necessita.
A Administração tomou a iniciativa de criar com a ajuda de todos, uma “bolsa” para permitir apoiar os
profissionais mais necessitados.
Não podemos deixar de chamar a atenção para as enormes dificuldades que estamos e continuamos a
enfrentar e nessa senda estão naturalmente incluídas a manutenção dos postos de trabalho existentes.
É absolutamente necessário que todos nós, nos consciencializemos do risco de perdermos o nosso
posto de trabalho. E por isso, teremos que trabalhar muito focalizados na necessidade de reduzir todos
os custos que não sejam absolutamente indispensáveis.
Queremos também agradecer e sublinhar que a adesão dos profissionais do CHLC,EPE à implementação
e desenvolvimento dos vários projetos em curso, tem sido fundamental para o sucesso constatado. Na
gravíssima conjuntura económico-financeira e social com que o Pais se defronta, o Conselho de
Administração, continuará a contar com o vosso esforço empenhado e com qualificação reconhecida
dos nossos profissionais, para executar tão complexo quanto grandioso projeto de mudança e
modernização que urge prosseguir com vista ao futuro Hospital de Lisboa Oriental.
Bem hajam
Teresa Maria da Silva Sustelo
Presidente do Conselho de Administração
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
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1. APRESENTAÇÃO
GERAL
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
8
1.1. Enquadramento
O Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE (CHLC,EPE) foi criado pelo DL n.º 50-A/2007 de 28 de
Fevereiro, pela integração, numa única organização, de quatro hospitais centrais: Hospital de S. Marta,
EPE (HSM), Hospital de D. Estefânia (HDE), Hospital de S. José (HSJ) e o Hospital de S. António dos
Capuchos (HSAC) - os dois últimos integravam o Centro Hospitalar de Lisboa – Zona Central. A partir
de 1 de Março de 2012, conforme o DL n.º 44/2012 de 23 de Fevereiro, integra também o Hospital de
Curry Cabral, EPE (HCC) e a Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC).
Ilustração: Localização geográfica das seis unidades hospitalares do CHLC,EPE
Fonte: Elaboração própria sobre GoogleMaps
O CHLC,EPE é um hospital central, com ensino universitário e formação pós-graduada, com elevada
diferenciação científica, técnica e tecnológica, sendo reconhecido pela excelência clínica, eficácia e
eficiência e assumindo-se como instituição de referência.
Tendo como missão prestar cuidados de saúde diferenciados, em articulação com as demais unidades
prestadoras de cuidados de saúde integradas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), assegurando a cada
doente, cuidados que correspondam às suas necessidades, de acordo com as melhores práticas clínicas e
numa lógica de governação clínica. Pretende, também, promover a eficiente utilização dos recursos
disponíveis e integrar as áreas de investigação, ensino, prevenção e continuidade de cuidados para uma
prática de excelência.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
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O CHLC,EPE pauta a sua actividade pelos seguintes valores: competência técnica, ética profissional,
segurança e conforto para o doente, responsabilidade e transparência, cultura de serviço centrada no
doente, melhoria contínua da qualidade, cultura de mérito, rigor e avaliação sistemática, actividade
orientada para resultados, trabalho em equipa/multidisciplinar e multiprofissional e boas condições de
trabalho.
A área geográfica de cobertura do CHLC,EPE insere-se no âmbito da Administração Regional de Saúde
de Lisboa e Vale do Tejo. Este contexto, não invalida a garantia dos princípios da universalidade de
cobertura do SNS e da liberdade de escolha do cidadão, nem impede a integração na rede de prestação
de cuidados de saúde diferenciados e a sua plena articulação com a rede de prestação de cuidados de
saúde primários e com os demais prestadores de saúde previstos nas redes de referenciação de
cuidados de saúde, existentes ou a criar.
A oferta de cuidados encontra-se assegurada através de unidades hospitalares que integram o
CHLC,EPE, com diferentes perfis assistenciais. O CHLC,EPE integra as seguintes especialidades médicas:
Anatomia Patológica, Anestesiologia, Angiologia e Cirurgia Vascular, Cardiologia, Cardiologia Pediátrica,
Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Geral, Cirurgia Máxilo-Facial, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica e
Reconstrutiva, Dermato-Venerelogia, Doenças Infecciosas, Endocrinologia e Nutrição, Estomatologia,
Farmacologia Clínica, Gastrenterologia, Genética Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Hematologia
Clínica, Imunoalergologia, Imunohemoterapia, Medicina Física e Reabilitação, Medicina Interna, Medicina
do Trabalho, Nefrologia, Neurocirurgia, Neurologia, Neuropediatria, Neurorradiologia, Oftalmologia,
Oncologia Médica, Ortopedia, Otorrinoloringologia, Patologia Clínica, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria
da Infância e da Adolescência, Psiquiatria, Radiodiagnóstico e Urologia.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
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1.2. Área de Influência
O CHLC,EPE assegura cuidados de saúde à população da sua área de influência em diversas
especialidades médicas e cirúrgicas, que se distribuem por dois pólos materno-infantil (HDE e MAC), um
pólo com vocação cardiovascular (HSM) e três outros com vocação generalista, para adultos (HSJ,
HSAC e HCC). Assegura ainda, uma urgência polivalente de adultos, uma urgência pediátrica e uma
urgência obstétrica/ginecológica.
Persistem no CHLC,EPE alguns aspectos, quer de natureza física quer de ordem estrutural e funcional,
que têm dificultado a sua modernização e contribuído para condicionar a excelência da sua prestação
como hospital central e posicionado no vértice superior da pirâmide da estrutura de prestação de
cuidados de saúde diferenciados. Sublinhe-se ainda, que três dos seis hospitais que integram o
CHLC,EPE, ficam localizados em zonas históricas do centro de Lisboa de acesso rodoviário
condicionado e, em muitos casos, em instalações de antigos conventos geram, pela sua antiguidade e
traça arquitectónica, constrangimentos e dificuldades de organização e funcionamento, obrigando,
frequentemente, à realização de obras de adaptação e a uma manutenção curativa permanente que se
traduz em elevados custos adicionais de exploração corrente e perdas de eficiência interna.
O volume da urgência, o número significativo de doentes com prolongamento de internamento por
motivos meramente sociais, a escassez de instituições de retaguarda e a inadequada referenciação de
doentes por parte de outros hospitais, têm contribuído para desvirtuar o correcto posicionamento
assistencial do CHLC,EPE, como estabelecimento hospitalar altamente diferenciado no âmbito da
prestação de cuidados de saúde.
Neste contexto, a alteração do Estatuto Jurídico, que ocorreu em 1 de Março de 2007, para o modelo
de Entidade Pública Empresarial, proporcionou a oportunidade de iniciar a modernização estrutural,
organizativa e gestionária que se tornava imperiosa e que, vem sendo desenvolvida de forma participada
e sustentada.
Actualmente, a área de influência directa do CHLC,EPE é composta por 38 das 53 freguesias do
Concelho de Lisboa e por 7 das 18 freguesias do Concelho de Loures, tendo algumas especialidades
uma área de influência mais alargada (por exemplo, Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Cirurgia CardioTorácica, Cirurgia Máxilo-Facial, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Endocrinologia,
Genética Médica, Hematologia Clínica, Imunoalergologia, Nefrologia, Neurocirurgia e Pedopsiquiatria).
De salientar que o CHLC,EPE é o hospital de referência para os Hospitais de Vila Franca de Xira, Médio
Tejo e Distrital de Santarém. Assim, é de referir que as diversas redes de referenciação hospitalar
colocam o CHLC,EPE como um pilar nuclear de referência da prestação de cuidados hospitalares.
A área de influência directa do CHLC,EPE corresponde, no Concelho de Lisboa, aos ACES de Lisboa
Central (C. S. Alameda, Graça, Lapa, Luz Soriano, Marvila, Olivais, Penha de França, S. João, S. Mamede e
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
11
Santa Isabel) e ACES Lisboa Norte (C.S Coração de Jesus) e, no Concelho de Loures, ao ACES LouresOdivelas (Centro de Saúde de Sacavém).
A área de cobertura populacional de primeira linha corresponde a cerca de 379 mil habitantes (idade
média de 40 anos), dos quais, 176 mil são homens (idade média de 42 anos) e 203 mil são mulheres
(idade média de 46 anos). No entanto, as suas características de hospital de destino para referenciação
diferenciada alargam o seu âmbito de influência para o nível regional e nacional podendo afirmar-se que
a sua capacidade atractiva abrange cerca de 1,5 milhões de habitantes. 1 No que respeita à área de
influência, no período de 2001 a 2011, cumpre ainda, salientar o seguinte:
•
a população residente registou um decréscimo de 3%, com especial destaque para o grupo
etário do 15 aos 24 anos que registou uma diminuição de cerca de 27%;
•
verificou-se uma diminuição de 7,6% do Índice de Envelhecimento e um aumento de 8,6%
no Índice de Dependência Total;
•
os Índices de Envelhecimento e de Dependência Total nacionais foram, em 2011, de 127,8
e 51,3 respectivamente.
Quadro: População Residente e Índices de Envelhecimento e de Dependência Total em 2001 e 2011
na área de influência directa do CHLC,EPE
Grupo Etário
0-14
15-24
26-64
65 ou mais
Total
Índice de Envelhecimento
Índice de Dependência Total
2001
45.578
50.358
207.688
87.282
390.906
191,5
51,5
2011
49.079
36.553
206.541
86.813
378.986
176,9
55,9
Var. 11/01
7,7%
-27,4%
-0,6%
-0,5%
-3,0%
-7,6%
8,6%
Fonte: Elaboração própria sobre dados INE.
Gráfico: Pirâmide Etária da população da área de influência directa do CHLC,EPE
Fonte: Elaboração própria sobre dados INE.
1
Censos 2011.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
12
Quadro: Área de influência directa do CHLC,EPE
ACES/Unidades de Saude / Freguesias/População
Agrupamento
Unidades de
Saude
UCSP Alameda
Alameda
UCSP Mónicas
UCSP São Nicolau
Graça
UCSP Lapa
Lapa
UCSP Luz Soriano
ACES Lisboa
Central
Luz Soriano
Marvila
Olivais
Penha França
São João
São Mamede e
Santa Isabel
ACES Lisboa
Norte
Coração Jesus
ACES Loures Odivelas
Sacavém
Total
11
Alto Do Pina
São João De Deus
São Jorge De Arroios
Castelo
Graça
Madalena
Santiago
Santo Estevao
São Cristóvão
São Miguel
São Nicolau
São Paulo
São Vicente De Fora
Sé
Socorro
Lapa
Prazeres
Santo-O-Velho
Encarnação
Martires
Mercês
Sacramento
Santa Catarina
Santa Justa
Pop. Residente (Censos 2011)
H
M
T
4.687
5.646
10.333
4.224
5.574
9.798
8.405
10.010
18.415
158
197
355
2.613
3.174
5.787
187
206
393
261
358
619
691
820
1.511
675
666
1.341
694
837
1.531
715
516
1.231
1.354
1.374
2.728
1.579
1.960
3.539
437
473
910
1.625
1.440
3.065
3.553
4.447
8.000
3.679
4.417
8.096
1.865
2.155
4.020
1.060
1.192
2.252
182
190
372
1.968
2.377
4.345
357
385
742
1.692
2.024
3.716
497
394
891
Marvila
17.945
20.157
38.102
Santa Maria Dos Olivais
24.026
27.010
51.036
Anjos
Pena
Penha De França
Beato
Santa Engrácia
São João
Santa Isabel
São Mamede
São Jose (Sto António)
Coração de Jesus (*)
Nossa Senhora de Fátima (*)
São Sebastião Da Pedreira
Bobadela
Moscavide
Portela
Prior Velho
Sacavém
Santa Iria De Azoia
São João Da Talha
4.392
2.166
5.680
5.763
2.376
6.790
3.034
2.358
1.295
1.698
6.692
2.877
4.228
6.560
5.517
3.570
8.708
8.836
8.360
4.969
2.320
7.100
6.666
2.873
8.397
3.841
3.062
1.451
1.991
8.591
3.465
4.611
7.706
6.292
3.566
9.761
9.404
8.892
9.361
4.486
12.780
12.429
5.249
15.187
6.875
5.420
2.746
3.689
15.283
6.342
8.839
14.266
11.809
7.136
18.469
18.240
17.252
176.029
202.957
378.986
Extensões
USP Marvila
USF S.João Evang. dos Lóios
USF Jardins da Encarnação
USF Oriente
USF Vasco da Gama
UCSP Olivais
USF Sétima Colina
UCSP Penha de França
USF Monte Pedral
UCSP São João - Lisboa
USF Arco
UCSP São Mamede/Santa Isabel
USF Sofia Abecassis
UCSP Coração de Jesus
UCSP Coração de Jesus - Polo Duque de Loulé
UCSP Sacavém
USF e UCSP São João da Talha
USF Prior Velho
USF Tejo
UCSP Bobadela
UCSP Moscavide
UCS Santa Iria da Azoia
27
Freguesias
38 + 7
(*) Freguesia partilhada com o CHLN,EPE.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
13
2. ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
14
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
3. ACTIVIDADE
ASSISTENCIAL
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
O presente Relatório e Contas reporta-se ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de
Dezembro de 2013. Este período reflecte, em termos de actividade, a prossecução e consolidação dos
processos de reestruturação e de uniformização que vêm sendo desenvolvidos e implementados com
vista à plena integração dos seis hospitais. Neste sentido, tem-se procedido à reorganização das
estruturas clínicas e de apoio numa perspectiva de integração, de redução de custos e obtenção de
sinergias. Este processo, pressupõe e tem como objectivo que, no futuro, no novo Hospital de Lisboa
Oriental, a organização das áreas se encontre conforme reflecte o organograma apresentado, embora,
nesta fase de transição, algumas das áreas previstas ainda não se encontrem formalizadas.
A actividade do CHLC,EPE, em 2013, ficou marcada por um conjunto de alterações, de acordo com as
orientações da Tutela e do conhecimento da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e
da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (ARSLVT). Assim, merecem destaque
nomeadamente:
a abertura do novo Hospital de Vila Franca de Xira em 3 de Abril;
o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa concede provimento à providência cautelar contra
o encerramento da MAC, em Julho;
o início, em 2 de Setembro, do processo de reorganização das urgências nocturnas da Área
Metropolitana de Lisboa (UML);
início do novo Plano Estratégico para 2013-2015.
Para permitir a comparação com o período homólogo, os dados apresentados do CHLC,EPE são os
consolidados incluindo, assim, a actividade do HCC e da MAC realizada em Janeiro e Fevereiro de 2012
e o ano de 2011.
Os doentes cuja entidade financeira responsável pela cobertura da prestação de cuidados de saúde é o
SNS, ADSE, SAD, IASFA, ainda que com variações por linha de actividade, representam cerca de 97% do
total de doentes assistidos.
A apreciação global e evolutiva da actividade clínica é feita pelas grandes áreas funcionais que
caracterizam a produção assistencial, nomeadamente, o Internamento, a Consulta Externa, a Urgência, a
Actividade Cirúrgica, os Partos, o Hospital de Dia, os Cuidados Continuados, Colheita e Transplantação
e os Meios Complementares de Diagnóstico e de Terapêutica.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
17
Quadro: Actividade Assistencial (valores consolidados)
2011
Internamento
Lotação Dezembro (*)
Doentes Saídos
Doentes Saídos (sem Berçário)
Berçário
Doentes Tratados (*)
Demora Média (*)
Taxa de Ocupação (%) (*)
Doentes Tratados / Cama (*)
Índice de Case-Mix
Doentes Crónicos Ventilados (Dias)
Dontes de MFR (Dias)
2012
2013
PD 2013
2013/
PD2013
2013/
2012
1.582
62.048
55.985
6.063
57.066
8,60
82,5
36
1,4752
4.238
6.282
1.462
54.458
50.217
4.241
51.253
9,00
80,8
35
1,5707
3.569
6.251
1.352
52.306
49.007
3.299
50.130
8,96
85,7
37
1,5962
2.440
6.297
1.329
53.167
49.769
3.398
50.958
8,71
89,4
38
1,4790
2.805
6.260
1,7 %
-1,6 %
-1,5 %
-2,9 %
-1,6 %
2,9 %
-3,7 p.p.
-3,3 %
7,9 %
-13,0 %
0,6 %
-7,5 %
-4,0 %
-2,4 %
-22,2 %
-2,2 %
-0,4 %
4,9 p.p.
5,8 %
1,6 %
-31,6 %
0,7 %
Consulta Externa
Total de Consultas
Primeiras
Subsequentes
% Primeiras / Total
833.104
221.292
611.812
26,6%
808.162
206.792
601.370
25,6%
814.852
204.181
610.671
25,1%
811.673
216.943
594.730
26,7%
0,4 %
-5,9 %
2,7 %
-1,6 p.p.
0,8 %
-1,3 %
1,5 %
-0,5 p.p.
Urgência
Total de Atendimentos
Geral
Gin./Obstetrícia
Pediátrica
Psiquiátrica
% Doentes Internados
355.216
231.353
36.248
87.615
11.128
8,8%
265.623
150.784
25.775
81.524
7.540
10,1%
256.775
149.996
21.040
78.289
7.450
10,5%
267.860
157.269
22.680
80.325
7.586
8,5%
-4,1 %
-4,6 %
-7,2 %
-2,5 %
-1,8 %
2 p.p.
-3,3 %
-0,5 %
-18,4 %
-4,0 %
-1,2 %
0,4 p.p.
Actividade Cirúrgica
Total de Cirurgias
Convencional Programada
Ambulatório
Urgente
% Ambulatório / Cirurgia Programada
N.º de Doentes em Espera Inscritos
Média do Tempo de Espera (dias)
44.888
16.351
18.913
9.624
53,6%
9.958
175,0
42.882
16.665
18.383
7.834
52,5%
10.647
174
43.192
16.039
19.209
7.944
54,5%
11.020
150
44.848
17.570
19.735
7.543
52,9%
n.a.
160
-3,7 %
-8,7 %
-2,7 %
5,3 %
1,6 p.p.
n.a.
-6,3 %
0,7 %
-3,8 %
4,5 %
1,4 %
2 p.p.
3,5 %
-13,8 %
Hospital de Dia
Sessões (sem GDH)
Sessões de Quimioterapia
Sessões de Hemodiálise (ambulatório prog.)
Sessões de Hemodiálise (agudos)
30.147
12.320
3.078
910
29.191
12.086
3.688
1.454
24.547
11.874
3.591
842
26.624
12.484
4.029
1.248
-7,8 %
-4,9 %
-10,9 %
-32,5 %
-15,9 %
-1,8 %
-2,6 %
-42,1 %
6.400
3.298
3.102
1.792
1.310
28,0%
4.633
2.186
2.447
1.386
1.061
29,9%
3.660
1.674
1.986
1.093
893
29,9%
3.520
1.799
1.721
1.056
665
30,0%
4,0 %
-6,9 %
15,4 %
3,5 %
34,3 %
-0,1 p.p.
-21,0 %
-23,4 %
-18,8 %
-21,1 %
-15,8 %
0 p.p.
Partos
Total de Partos
Eutócicos
Distócicos
Cesariana
Outros
% Cesarianas / Partos
(*) sem Berçário
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
18
3.1. Internamento
O CHLC,EPE registou, em Dezembro 2013, uma lotação praticada de 1.352 camas, tendo, em
Dezembro de 2012, esse valor sido de 1.462, ou seja, menos 110 camas face a 2012. A redução da
lotação constitui um processo de racionalização da oferta de camas iniciado antes da criação formal do
CHLC,EPE e tem sido assumido por todos os hospitais que o compõem. As alterações da lotação
praticada em Dezembro podem ser analisadas por unidade hospitalar no gráfico seguinte.
Gráfico: Lotação em Dezembro
1.800
1.500
150
1.200
374
900
600
300
115
352
MAC
112
318
178
160
202
202
140
199
262
226
226
416
407
357
2011
2012
2013
0
HCC
HDE
HSM
HSAC
HSJ
Em 2013, a redução do número de camas mais significativa ocorreu nas especialidades de Medicina
Interna (-37 camas) entre Maio e Agosto (encerramento do Pavilhão K no HCC e redução da lotação na
Medicina Interna 7.2), de Ortopedia Adultos (-28 camas), fruto da reorganização da especialidade
concentrando grande parte do internamento no HCC (70 camas) e deixando duas unidades
especializadas no HSJ (a Unidade de Fracturas, com 8 camas e a Unidade Vértebro-Medular com 15
camas) e de Urologia (-16 camas), fruto da concentração da Urologia no HSJ. Em 2013, encontrava-se
prevista a concentração de actividade da MAC no HDE, o que não veio a acontecer por ordem do
Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa concedendo provimento à providência cautelar contra o
encerramento da MAC. A decisão do tribunal fixou, também, a lotação da MAC em 112 camas (30
camas para puerpério, 21 camas para grávidas de alto risco, 19 camas para a ginecologia, 13 camas para
cuidados intensivos neonatais e 29 camas para cuidados intermédios neonatais), que se mantém
inalterada.
De salientar, na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do HDE, a construção de 4 quartos de
isolamento com WC, dois dos quais equipados com ar forçado e os outros dois com pressão que pode
ser programada quer para pressão negativa, quer para pressão positiva. Os quartos com pressão
positiva, tem uma utilidade extrema no contexto de um Hospital Pediátrico pois permitem o
internamento de crianças com imunodeficiência grave e/ou prolongada, doença oncológica em aplasia
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
19
medular (doentes habitualmente transferidos do IPO que necessitem de cuidados intensivos). A
construção destes quartos foi proporcionada pela campanha “Arredonda”.
Em 2013 registou-se 52.306 doentes saídos, ou seja, cerca de 143 por dia. Consequentemente,
verificou-se uma diminuição de cerca de cerca de 4% face ao realizado em 2012, ou seja, menos 2.152
doentes saídos (menos 6 por dia). As especialidades que mais contribuíram para esta variação negativa
foram a Obstetrícia (-1.303 doentes saídos, -24%), o Berçário (-942 doentes saídos, -22,2%), a Medicina
Interna (-365 doentes saídos, -3,8%) e a Cirurgia Pediátrica (-204 doentes saídos, -17,5%). Por outro
lado, registaram aumentos, no número de doentes saídos, as especialidades de Neurocirurgia (481
doentes saídos, 33,1%), a Neurologia (364 doentes saídos, 32,3%), Cirurgia Plástica (218 doentes saídos,
19,4%) e a Urologia (102 doentes saídos, 4,9%).
De referir, também, que, o CHLC,EPE tem dado continuidade ao processo de transferência do
tratamento de algumas patologias para o ambulatório, reflectindo-se na taxa de 81,4% de
ambulatorização cirúrgica em GDH. A demora média, em 2013, atingiu 8,96 dias, um valor ligeiramente
abaixo do valor registado em 2012. De referir a existência continuada de casos sociais, tendo-se
verificado a existência de 256 doentes protelados com 4.244 dias de protelamento, bem como a
dificuldade de resposta da RNCCI, os quais não contribuem quer para a diminuição do período de
internamento clínico adequado quer para uma maior eficiência da actividade do internamento. De
salientar, que estes doentes protelados representaram uma ocupação/ano de 12 camas.
A taxa de ocupação registou um valor de cerca de 85,7% representando um aumento de 4,9 p.p. face a
2012.
O quadro seguinte apresenta os principais indicadores da actividade de internamento por especialidade
entre 2011 e 2013.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
20
Quadro: Internamento por Especialidade (dados consolidados)
2011
Especialidade
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardio-Torácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica Reconstrutiva
Dermato-Venereologia
Doenças Infecciosas (Infecciologia)
Endocrinologia e Nutrição
Gastrenterologia
Ginecologia
Hematologia Clínica
Medicina Interna
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia (adultos)
Ortopedia (adultos)
Ortopedia (pediátrica)
Otorrinolaringologia (adultos)
Otorrinolaringologia (pediátrica)
Pediatria
Pneumologia
Psiquiatria da Infância e Adolescência
Queimados
Urologia
U. Cuidados Intermédios
U.C.I. Cirurgia
U.C.I. Coronários
U.C.I. Pediatria
U.C.I. Polivalente
U.C.I. Outra
U.C.I. Recém Nascidos
Berçário
Sub-Total UCI
Sub-Total Especialidades Médicas
Sub-Total Especialidades Cirúrgicas
TOTAL (s/ Berçário)
D. Saídos D. Média
(S/ TI)
(dias)
1.122
9,4
3.309
4,5
404
7,0
968
7,5
6.835
9,0
957
4,9
1.205
3,9
1.071
5,9
293
10,8
513
18,6
28
10,8
467
10,4
1.777
3,3
614
16,2
11.043
11,1
548
14,5
1.448
12,2
1.191
8,5
7.272
3,2
651
3,2
3.926
9,9
813
5,1
728
4,4
318
3,2
2.299
7,6
374
11,7
139
20,9
134
29,0
2.141
5,3
1.330
16,7
194
49,4
373
10,9
51
55,9
669
26,8
546
3,3
234
36,2
6.063
2,5
3.397
19,7
21.222
9,9
31.366
6,6
55.985
8,6
Tx Ocup.
(%)
76,8
82,2
85,4
73,0
87,4
80,5
66,0
85,0
68,6
69,1
42,1
93,3
56,4
96,9
95,6
91,5
79,1
87,2
64,5
57,6
85,1
74,5
60,9
55,7
62,9
85,2
74,4
70,2
90,9
78,1
84,4
69,3
66,1
84,4
121,6
82,6
54,3
82,2
87,2
78,4
82,5
2012
Doentes D. Saídos D. Média
Trat./Dia
(S/ TI)
(dias)
29
1.117
9,7
40
2.853
4,7
8
453
6,3
20
1.056
7,0
168
6.726
9,0
13
913
5,4
13
1.163
3,8
17
1.121
6,0
8
254
9,1
25
443
20,4
1
44
7,3
13
483
10,8
16
1.150
3,3
27
639
15,7
331
9.674
11,2
20
575
12,6
47
1.452
11,4
28
1.128
8,7
63
5.435
3,5
6
628
3,0
103
3.579
9,9
11
815
4,7
9
788
4,3
3
281
3,3
51
2.264
7,8
12
369
11,1
7
160
20,2
11
133
30,9
31
2.087
5,3
59
684
19,4
26
757
23,8
11
122
32,7
8
42
70,4
55
679
27,6
15
23
150
51,5
41
4.241
2,4
196
2.434
26,6
571
19.339
10,0
559
28.444
6,9
1.326
50.217
9,0
Tx Ocup.
(%)
79,5
87,0
87,0
75,2
86,7
84,3
60,9
94,0
58,9
68,7
43,7
101,5
33,1
98,3
89,0
90,3
87,8
86,4
58,8
51,5
80,2
77,4
66,1
52,0
67,4
85,8
87,0
78,0
90,4
88,6
78,8
70,4
67,4
84,0
79,9
42,9
81,0
84,9
76,9
80,8
2013
Doentes D. Saídos D. Média
Trat./Dia
(S/ TI)
(dias)
29
1.063
9,6
37
2.845
4,6
8
395
6,9
20
1.072
7,0
162
6.817
7,9
13
941
5,2
12
959
4,1
19
1.339
5,6
6
271
10,8
25
509
18,4
1
64
7,8
14
513
10,0
10
1.066
2,9
28
533
19,1
294
9.309
11,1
20
510
14,4
46
1.933
9,5
27
1.492
6,8
51
4.132
3,9
5
696
2,8
97
3.250
10,4
11
864
4,6
9
903
3,8
3
270
4,2
49
2.130
8,9
11
372
12,5
9
142
21,2
11
135
30,5
31
2.189
4,6
36
1.222
17,0
49
214
48,7
11
132
30,8
8
47
65,0
50
566
34,2
22
112
57,0
27
3.299
2,4
176
2.293
27,9
529
19.085
10,0
530
27.629
6,7
1.236
49.007
9,0
Tx Ocup.
(%)
73,6
82,8
82,4
75,7
87,8
83,9
66,8
102,1
80,5
71,3
68,8
100,5
47,4
99,5
92,6
91,3
96,3
92,4
84,4
53,9
84,9
72,9
73,2
61,7
74,1
91,0
82,6
80,5
84,1
82,5
92,1
69,5
69,8
100,1
79,6
74,1
86,5
88,2
83,1
85,7
Variação 2013/2012
Doentes D. Saídos D. Média Tx Ocup.
Trat./Dia
(%)
(%)
(p.p.)
28
-4,8
-1,5
-5,9 pp
35
-0,3
-3,5
-4,2 pp
7
-12,8
9,0
-4,6 pp
21
1,5
0,0
0,5 pp
147
1,4
-11,8
1,1 pp
13
3,1
-4,3
-0,4 pp
11
-17,5
6,0
5,9 pp
20
19,4
-7,0
8,1 pp
8
6,7
19,0
21,6 pp
26
14,9
-9,9
2,6 pp
1
45,5
7,9
25,1 pp
14
6,2
-7,2
-1 pp
9
-7,3
-10,7
14,3 pp
28
-16,6
21,6
1,2 pp
282
-3,8
-0,9
3,6 pp
20
-11,3
13,7
1 pp
50
33,1
-16,7
8,5 pp
28
32,3
-21,9
6 pp
44
-24,0
11,8
25,6 pp
5
10,8
-6,4
2,4 pp
91
-9,2
4,7
4,7 pp
11
6,0
-2,5
-4,5 pp
10
14,6
-10,9
7,1 pp
3
-3,9
25,7
9,7 pp
55
-5,9
14,4
6,7 pp
13
0,8
12,6
5,2 pp
9
-11,3
5,2
-4,4 pp
12
1,5
-1,3
2,5 pp
28
4,9
-13,5
-6,3 pp
56
78,7
-12,3
-6,1 pp
29
-71,7
104,6
13,3 pp
11
8,2
-6,0
-0,9 pp
8
11,9
-7,6
2,4 pp
48
-16,6
24,2
16,1 pp
17
-25,3
10,9
-0,3 pp
21
-22,2
0,3
31,2 pp
169
-5,8
5,2
5,5 pp
526
-1,3
0,1
3,3 pp
502
-2,9
-2,8
6,2 pp
1.197
-2,4
-0,7
4,9 pp
DT/Dia
(%)
-4,3
-5,5
-4,4
1,2
-9,3
-1,5
-12,9
8,5
21,6
4,2
57,9
-0,1
-16,3
0,4
-4,2
0,4
9,2
4,1
-14,6
6,0
-5,8
-1,6
2,9
17,8
11,5
13,4
0,5
9,2
-10,2
55,0
-41,5
-2,2
0,7
-3,9
-21,8
-21,8
-4,0
-0,6
-5,3
-3,1
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
21
GDH
A codificação ficou marcada, em 2013, pela entrada em vigor da Portaria n.º 163/2013 que introduz a
versão 27 do agrupador de GDH, All Patient DRG (AP27), substituindo a versão 21, em vigor até 2012.
Esta versão mantém a sua base assente nos códigos de diagnósticos e procedimentos do ICD-9-CM,
incorporando no seu algoritmo algumas inovações técnicas da prática clínica. A introdução do AP27
implicou a determinação de novos limiares de exceção (com influência no calculo de doentes
equivalentes), da demora média de referência para cada GDH e a determinação de novos pesos
relativos para cada GDH. Comparativamente à tabela de preços de GDH anterior (Portaria 839A/2009), a aplicação dos pesos relativos calculados para cada GDH do AP 27 levou a um decréscimo do
ICM total do internamento, sendo acrescido o do internamento médico, em detrimento de uma perda
na área cirúrgica. São os pesos relativos dos GDH cirúrgicos que sofreram maiores reduções
comparativamente à Portaria anterior. Em paralelo, e porque os pesos relativos da produção em
ambulatório se encontram relacionados com os pesos relativos de internamento, também os ICM de
ambulatório decrescem.
No que respeita aos GDH, a estrutura do CHLC,EPE manteve-se sem grandes alterações sendo de
notar apenas a diminuição do peso relativo das Grandes Categorias de Diagnóstico “Gravidez, Parto e
Puerpério” e “Recém-nascidos e Lactentes com Afecções do Período Perinatal”.
Quadro: N.º de Doentes Saídos e Demora Média por Grande Categoria de Diagnósticos - 2013
Grande Categoria de Diagnósticos
GCD 0 - (Pré-Grandes Categorias Diagnósticas)
GCD 1 - Doenças e Perturbações do Sistema Nervoso
GCD 2 - Doenças e Perturbações do Olho
GCD 3 - Doenças e Perturbações do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta
GCD 4 - Doenças e Perturbações do Aparelho Respiratório
GCD 5 - Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório
GCD 6 - Doenças e Perturbações do Aparelho Digestivo
GCD 7 - Doenças e Perturbações do Sistema Hepatobiliar e Pâncreas
GCD 8 - Doenças e Perturbações do Sistema Músculo-esquelético e Tecido Conjuntivo
GCD 9 - Doenças e Perturbações da Pele, Tecido Celular Subcutâneo e Mama
GCD 10 - Doenças e Perturbações Endócrinas Nutricionais e Metabólicas
GCD 11 - Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário
GCD 12 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Masculino
GCD 13 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Feminino
GCD 14 - Gravidez, Parto e Puerpério
GCD 15 - Recém-nascidos e Lactentes com Afecções do Período Perinatal
GCD 16 - Doenças e Perturbações do Sangue/Órgãos Hematopoiéticos e Doenças Imunológicas
GCD 17 - Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Mal-diferenciadas
GCD 18 - Doenças Infecciosas e Parasitárias (Sistémicas ou de Localização Não Específica)
GCD 19 - Doenças e Perturbações Mentais
GCD 20 - Uso de Álcool/Droga e Perturbações Mentais Orgânicas Induzidas por Álcool ou Droga
GCD 21 - Traumatismos, Intoxicações e Efeitos Tóxicos de Drogas
GCD 22 - Queimaduras
GCD 23 - Factores com Influência no Estado de Saúde e Outros Contactos com os Serviços de Saúde
GCD 24 - Infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
GCD 25 - Traumatismos Múltiplos Significativos
Grupos com Procedimentos no Bloco Operatório Não Relacionados com o Diagnóstico Principal
Total
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
N.º
Episódios
%
Demora
Média
442 0,9%
4.308 8,3%
942 1,8%
1.979 3,8%
3.787 7,3%
7.116 13,7%
4.147 8,0%
2.995 5,8%
5.094 9,8%
1.437 2,8%
1.568 3,0%
3.386 6,5%
723 1,4%
949 1,8%
4.397 8,5%
4.014 7,7%
515 1,0%
855 1,6%
531 1,0%
374 0,7%
38 0,1%
648 1,2%
235 0,5%
537 1,0%
415 0,8%
175 0,3%
279 0,5%
51.886
42,37
11,34
3,84
4,01
11,48
8,58
9,16
8,04
8,70
7,71
9,02
8,16
5,59
4,14
4,18
6,15
8,49
15,50
14,41
10,47
7,34
7,56
19,88
5,58
18,32
26,53
14,41
8,72
22
No quadro seguinte resumem-se os 30 GDH mais frequentes do ano de 2013, cuja produção
representou cerca de 33% da actividade de internamento codificada.
Quadro: Os 30 GDH mais frequentes em 2013 no Internamento
Pos.
GDH
N.º
Episódios
Tempo de Internamento
Mínimo
Médio
Máximo
629 - Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco
1
operatório, com diagnóstico de recém-nascido normal
3.009
0
2,60
21
2 373 - Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação
3 372 - Parto vaginal, com diagnósticos de complicação
1.499
1.034
0
1
2,65
3,82
18
61
4
541 - Pneumonia simples e/ou outras pertutbações respiratórias, exceto broquite ou asma
com CC major
764
1
13,34
252
5
125 - Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo
cardíaco, sem diagnóstico complexo
716
0
2,07
17
127 - Insuficiência cardíaca e/ou choque
371 - Cesariana, sem CC
203 - Doença maligna hepatobiliar ou pancreática
89 - Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC
14 - Acidente vascular cerebral com enfarte
320 - Infecções dos rins e/ou das vias urinárias, idade >17 anos, com CC
569 - Perturbações dos rins e/ou das vias urinárias, excepto insuficiência renal, com CC major
494 - Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC
359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não
14
maligna, sem CC
533 - Outras perturbações do sistema nervoso, excepto acidente isquémico transitório,
15
convulsões e/ou cefaleias, com CC major
716
690
675
570
562
517
481
454
1
0
0
0
1
1
0
1
9,73
4,80
4,68
10,25
11,21
10,18
11,72
2,91
86
80
53
81
117
103
98
19
452
0
3,81
22
434
1
18,67
283
16 818 - Substituição da anca, excepto por complicações
17 290 - Procedimentos na tiróide
18 758 - Procedimentos no dorso e/ou pescoço, excepto artrodese vertebral sem CC
386
369
364
2
1
1
12,63
3,45
4,84
283
34
58
354
3
8,61
52
334
329
1
1
12,57
13,29
82
79
320
0
10,19
92
311
295
292
1
1
1
9,96
2,91
14,32
58
10
75
6
7
8
9
10
11
12
13
19
209 - Procedimentos major nas articulações e/ou reimplante de membro inferior, excepto
anca, excepto por complicação
20 544 - Insuficiência cardíaca congestiva e/ou arritmia cardíaca, com CC major
21 2 - Craniotomia, idade >17 anos, sem CC
22
543 - Perturbações circulatórias, excepto enfarte agudo do miocárdio, endocardite,
insuficiência cardíaca congestiva e/ou arritmia, com CC major
23 105 - Procedimentos nas válvulas cardíacas, sem cateterismo cardíaco
24 167 - Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC
25 557 - Perturbações hepatobiliares e/ou pancreáticas, com CC major
26
219 - Procedimentos no membro inferior e/ou no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade
>17 anos, sem CC
281
0
6,94
99
27
854 - Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem
enfarte agudo do miocárdio
278
0
3,15
72
272
271
270
17.299
51.886
1
0
1
0
0
3,86
1,37
5,31
6,45
8,72
21
26
50
283
925
28 311 - Procedimentos transuretrais, sem CC
29 380 - Abortamento, sem dilatação e curetagem
30 116 - Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente
Sub-Total
Total Codificado
Fonte: WebGDH.
À semelhança do ano anterior, os GDH mais frequentes foram da área da Obstetrícia: GDH 629
(recém-nascido normal), o GDH 373 (Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação) e o GDH 372
(Parto vaginal, com diagnósticos de complicação), não existindo grandes alterações entre as ordens dos
GDH subsequentes.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
23
A demora média dos episódios de internamento codificados foi de 8,72 dias. Os GDH cirúrgicos
registaram uma demora média de 9,57 dias e os GDH médicos uma demora média de 8,1 dias.
O índice de case-mix (ICM) do internamento foi, em 2013, de 1,5962, consideravelmente mais elevado
do que o ICM médio (1,4790) previsto no Contrato-Programa de 2013 e ao registado (1,5707) em
2012. O ICM do 1,5962, é indicador da diferenciação do CHLC,EPE no contexto nacional, sendo a sua
actividade mais complexa em cerca de 60%, face à média nacional.
Quadro: ICM, Demora Média e por tipo de GDH (dados 2012 consolidados)
2012
Tipo GDH
2013
CP2013
N.º
Episódios
ICM
Demora
Média
N.º
Episódios
ICM
Demora
Média
ICM
Cirúrgico
22.243
2,3217
9,51
21.696
2,1434
9,57
2,0469
Médico
32.104
1,0179
8,03
30.190
1,1718
8,10
1,0410
Total
54.347
1,5707
8,64
51.886
1,5962
8,72
1,4790
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
24
3.2. Consulta Externa
O CHLC,EPE efectuou 814.852 consultas externas médicas em 2013, ou seja, cerca de 3.259 por dia
útil. Face a 2012, registou-se um ligeiro aumento de 0,8%, ou seja, mais 27 consultas por dia útil. O peso
das Primeiras Consultas, registou, em 2013, o valor de 25,1%, menos 0,5 p.p. face ao realizado em 2012
e menos 1,5 p.p. face ao realizado em 2011.
Quadro: Consulta Externa entre 2011 e 2013 (dados consolidados)
Indicador
2011
2012
2013
Var.13/12
Total de Consultas
833.104
808.162
814.852
0,8 %
Primeiras
221.292
206.792
204.181
-1,3 %
Subsequentes
611.812
601.370
610.671
% Primeiras / Total
26,6%
25,6%
25,1%
-0,5 p.p.
Consultas com Alta
-
-
26.637
-
% Consultas com Alta / Total
-
-
3,3%
-
Consultas Realizadas (CTH)
37.922
41.127
43.878
6,7 %
% Consultas Realizadas (CTH) / Primeiras Consultas
17,1%
19,9%
21,5%
1,6 p.p.
83,5%
92,6%
92,8%
0,2 p.p.
as
% 1. Consultas Realizadas em Tempo Adequado (CTH)
1,5 %
De salientar a especialidades com um crescimento sustentado desde 2011: Infecciologia (8,1% de 2011
para 2012 e de 15,3% de 2012 para 2013), a Oftalmologia –adultos (12,2% de 2011 para 2012 e 4,5% de
2012 para 2013) e Pedopsiquiatria (16,6% de 2012 para 2012 e 5,4% de 2012 para 2013). Por outro
lado, a Anestesiologia, registou uma diminuição de -10% de 2011 para 2012 e de -3,4% de 2012 para
2013, a Ginecologia (-9,4% de 2011 para 2012 e -9,2% de 2012 para 2013), a Obstetrícia (-7,6% de 2011
para 2012 e -11,1% de 2012 para 2013) e a Ortopedia – adultos (-5,6% de 2011 para 2012 e -3,3% de
2012 para 2013).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
25
Quadro: Número de consultas externas médicas por especialidade entre 2011 e 2013 (dados 2011 e
2012 consolidados)
2011
2012
2013
Var. 2013/2012
Consulta Externa Médica
Total
Anestesiologia
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardio-Torácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica Reconstrutiva
Dermato-Venereologia
Diabetologia
Dor
Endocrinologia e Nutrição
Estomatologia
Gastrenterologia
Genética Médica
Ginecologia
Hematologia Clínica
Hepatologia
Hipertensão
Imuno-alergologia
Imuno-hemoterapia
Imunologia
Infecciologia
Medicina Física e Reabilitação
Medicina do Trabalho
Medicina Interna
Medicina Tropical
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neuroftalmologia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia (adultos)
Oftalmologia (pediatria)
Oncologia Médica
Ortopedia (adultos)
Ortopedia (pediatria)
Otorrinolaringologia (adultos)
Otorrinolaringologia (pediatria)
Pediatria
Pneumologia
Procria. Medicamente Assist.
Psiquiatria
Pedopsiquiatria
Senologia
Urologia
Outras Consultas Médicas
Total
28.025
13.966
50.719
6.672
5.592
58.174
4.584
13.993
8.555
46.469
5.984
4.812
17.332
16.789
9.523
2.037
29.222
15.432
3.583
5.213
15.153
20.616
2.391
15.589
44.407
6.251
33.875
0
14.160
5.770
14.021
1.274
18.087
32.932
55.092
4.800
16.140
41.066
8.894
14.860
11.161
30.869
10.820
7.651
1.347
16.023
7.625
27.653
7.901
833.104
% 1.as
91,4
21,8
13,8
35,5
19,8
23,0
37,8
29,8
29,5
49,1
11,6
11,4
21,6
27,2
33,0
35,6
39,8
11,6
15,0
12,8
15,7
9,8
12,3
12,5
26,4
16,1
16,9
12,8
35,3
34,3
25,8
24,6
30,8
22,3
27,0
5,0
35,2
30,2
33,3
19,7
20,8
19,8
32,0
24,9
10,7
12,7
24,3
17,3
26,6
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Total
25.214
14.038
45.929
6.954
5.726
58.693
4.356
13.619
8.145
40.775
6.145
4.500
18.073
15.681
8.756
2.158
26.472
14.824
3.522
5.664
14.855
17.733
2.174
16.859
42.940
5.023
26.643
1.117
15.025
5.662
14.736
1.332
17.238
30.440
61.832
4.185
13.761
38.660
8.799
14.734
11.969
31.694
11.420
8.689
1.183
18.680
4.794
26.209
10.532
808.162
% 1.as
89,4
24,0
14,6
36,4
21,4
23,6
37,9
28,7
30,7
48,0
11,0
11,9
20,0
27,1
29,9
39,2
41,9
10,7
17,1
12,6
18,5
10,8
11,1
4,3
24,8
12,4
17,7
99,6
14,2
34,5
33,1
21,2
23,1
27,1
21,5
29,4
5,9
32,7
29,2
29,2
17,6
22,0
21,6
28,1
22,7
9,7
12,6
20,0
13,7
25,6
Total
24.363
14.298
39.638
7.089
6.334
58.178
5.050
13.612
8.576
40.416
6.927
4.847
18.931
17.235
9.567
2.205
24.024
14.081
3.518
4.186
15.496
17.842
2.241
19.442
42.022
5.751
25.824
15.844
5.817
14.958
1.448
17.442
27.058
64.633
4.457
13.339
37.379
8.770
15.456
10.785
32.769
11.242
8.583
1.659
19.689
4.835
26.012
20.984
814.852
% 1.as
Total (%)
% 1.as
(p.p.)
90,7
27,1
17,7
37,8
23,7
22,0
36,8
29,1
29,4
49,4
10,0
11,4
17,9
25,3
31,8
37,1
36,5
10,7
16,8
11,2
17,8
9,1
12,7
10,7
24,3
6,6
18,6
12,6
28,3
33,0
23,6
23,4
26,3
23,3
30,4
6,8
34,2
32,5
30,8
16,1
21,6
21,5
20,2
19,5
8,1
7,3
18,8
7,4
25,1
-3,4
1,9
-13,7
1,9
10,6
-0,9
15,9
-0,1
5,3
-0,9
12,7
7,7
4,7
9,9
9,3
2,2
-9,2
-5,0
-0,1
-26,1
4,3
0,6
3,1
15,3
-2,1
14,5
-3,1
5,5
2,7
1,5
8,7
1,2
-11,1
4,5
6,5
-3,1
-3,3
-0,3
4,9
-9,9
3,4
-1,6
-1,2
40,2
5,4
0,9
-0,8
99,2
0,8
1,3
3,1
3,1
1,4
2,3
-1,6
-1,1
0,4
-1,3
1,4
-1,0
-0,5
-2,1
-1,8
1,9
-2,1
-5,4
0,0
-0,3
-1,4
-0,7
-1,7
1,6
6,4
-0,5
-5,8
0,9
-1,6
-6,2
-0,1
2,4
0,3
-0,8
1,8
1,0
0,9
1,5
3,3
1,6
-1,5
-0,4
-0,1
-7,9
-3,2
-1,6
-5,3
-1,2
-6,3
-0,5
26
Lista de Espera para Consulta
Em 2013, foram registados 206.788 pedidos de marcação para primeira consulta. Destes, cerca de 26%
provêm dos Centros de Saúde (23% via Alert P1 + 3% via requisição em papel), cerca de 4% provêm de
outros hospitais (públicos ou privados) e cerca de 63% provêm de referenciação interna.
O Sistema de Informação da Consulta a Tempo e Horas (ADW) foi implementado no CHLC,EPE em
2008, apresentando ainda, em 2013, diversos problemas que impediram que os mapas estatísticos dele
extraídos se afigurassem fiáveis por forma a espelhar os tempos reais de espera. Pese embora o tempo
decorrido desde a implementação da aplicação informática do Programa Consulta a Tempo e Horas
(CTH), o CHLC,EPE não consegue retratar através deste aplicativo, a realidade da Instituição no que
respeita ao acesso dos doentes às primeiras consultas de especialidade.
Continuamos a aguardar as alterações na aplicação para ultrapassar os constrangimentos do actual
programa informático, melhorando a integração com as restantes aplicações existentes (SONHO e
SClínico) e permitindo, finalmente, a visão global da Lista de Espera para 1.ª Consulta e respectivos
tempos de espera por prioridade.
No que respeita ao indicador “% primeiras consultas realizadas em tempo adequado”, o valor registado
foi de 92,8%, mais 0,2p.p. do que o registado em 2012 e mais 9,3p.p. do que o registado em 2011. As
especialidades que mais contribuiram negativamente para este indicador foram a Angiologia e Cirurgia
Vascular (45,4% das consultas foram realizadas em tempo adequado), a Gastrenterologia (51,8% das
consultas foram realizadas em tempo adequado) e a Oftalmologia (83,9% das consultas foram realizadas
em tempo adequado). Em 2012, estas especialidades realizaram em tempo adequado 59,7%, 79,6% e
81,3% das consultas, respectivamente, tendo-se verificado uma melhoria deste indicador na
Oftalmologia. É de notar que, estas especialidades registaram um aumento acima dos 10% no número
total de primeiras consultas realizadas, face ao ano 2012 (Angiologia e Cirurgia Vascular: 15%,
Gastrenterologia: 16,3% e Oftalmologia: 13,3%).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
27
Quadro: ADW_CTH 2013 (a 07.03.2014)
Hospital
de
destino
Última especialidade do pedido
Total CHLC,EPE
Anestesiologia
Cirurgia Geral
Cirurgia Geral - Obesidade
Cirurgia Maxilofacial
Cirurgia Plástica Reconst.
Estomatologia
Ginecologia
HSJ
MFR - Fisiatria
Medicina interna
Neurocirurgia
Neurologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Urologia
Total
Anestesiologia
Cirurgia Geral
Dermato-Venerologia
Gastrenterologia
Hematologia Clínica
MFR - Fisiatria
HSAC
Medicina interna
Neurocirurgia
Neurologia
Oftalmologia
Pediatria
Total
Angiologia/Cir. Vascular
Cardiologia
Cardiologia pediátrica
Cirurgia Cardio-Torácica
Cirurgia Geral
HSM
MFR - Fisiatria
Medicina interna
Pediatria
Pneumologia
Total
Cardiologia
Cirurgia Geral
Cirurgia Geral - Obesidade
Cirurgia Plástica Recons.
Dermato-Venerologia
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
HCC
Imuno-hemoterapia
MFR - Fisiatria
Medicina interna
Nefrologia
Ortopedia
Pediatria
Urologia
Total
Pedidos
agendados
(p/ data
futura)
8.800
0
64
63
38
136
119
0
7
5
435
14
143
189
225
1.438
33
33
408
580
33
2
4
193
183
3.041
0
4.510
67
266
69
1
0
0
0
0
133
536
1
14
4
0
530
0
297
1
6
2
41
218
0
122
1.236
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Tempo de Resp.
Prev. (dias)
Médio
115,7
0,0
38,2
514,1
47,5
77,9
52,5
0,0
42,0
27,7
107,5
168,0
76,6
39,1
75,7
96,3
120,8
40,5
63,2
189,3
34,9
13,0
33,2
77,9
84,7
160,0
0,0
146,2
134,7
78,4
122,6
61,8
0,0
0,0
0,0
0,0
107,0
98,2
114,0
24,1
78,1
0,0
62,4
0,0
70,1
14,8
45,3
37,3
57,3
63,1
0,0
110,5
68,5
Máximo
870,7
0,0
128,2
568,7
94,1
248,9
236,6
0,0
71,8
35,7
277,8
211,9
281,7
194,0
330,9
568,7
211,7
92,3
147,6
870,7
119,9
15,0
58,2
206,0
313,0
504,8
0,0
870,7
444,7
148,7
234,7
61,8
0,0
0,0
0,0
0,0
428,1
444,7
114,0
76,7
101,6
0,0
431,0
0,0
462,0
14,8
60,2
49,9
196,2
463,8
0,0
652,0
652,0
Consultas
realizadas
43.878
1
1.366
43
427
637
694
31
70
70
1.250
118
1.763
2.306
1.092
9.868
46
508
2.544
1.394
600
56
120
983
873
7.060
8
14.192
1.486
1.452
142
12
1
8
20
2
648
3.771
0
457
31
1
3.961
94
1.511
4
55
67
431
1.833
1
545
8.991
Consultas Realizadas dentro do tempo
Muito
Priorit.
718
0
92
0
0
0
9
2
0
16
6
0
7
0
39
171
0
5
11
26
1
1
4
3
0
4
0
55
54
0
0
0
0
1
5
0
6
66
0
2
0
0
24
0
268
3
0
4
27
1
0
0
329
Priorit.
3.653
1
270
0
33
3
13
15
6
51
27
0
23
48
189
679
0
22
123
220
28
1
26
12
26
86
0
544
471
131
0
4
1
1
9
0
69
686
0
27
0
0
689
2
251
1
7
28
55
16
0
69
1.145
Prior.
Normal
36.358
0
985
4
390
630
666
14
64
1
1.180
103
1.713
2.258
848
8.856
45
478
2.349
476
571
54
85
965
835
5.836
8
11.702
149
1.296
132
6
0
6
6
2
532
2.129
0
427
31
1
3.216
91
970
0
48
32
328
1.806
1
462
7.413
%
92,8%
100,0%
98,6%
9,3%
99,1%
99,4%
99,1%
100,0%
100,0%
97,1%
97,0%
87,3%
98,9%
100,0%
98,5%
98,4%
97,8%
99,4%
97,6%
51,8%
100,0%
100,0%
95,8%
99,7%
98,6%
83,9%
100,0%
86,7%
45,4%
98,3%
93,0%
83,3%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
93,7%
76,4%
99,8%
100,0%
100,0%
99,2%
98,9%
98,5%
100,0%
100,0%
95,5%
95,1%
99,5%
100,0%
97,4%
98,8%
28
Consultas
realizadas
fora do
tempo
3.149
0
19
39
4
4
6
0
0
2
37
15
20
0
16
162
1
3
61
672
0
0
5
3
12
1.134
0
1.891
812
25
10
2
0
0
0
0
41
890
0
1
0
0
32
1
22
0
0
3
21
10
0
14
104
Quadro: ADW_CTH 2013 (a 07.03.2014) - continução
Hospital
de
destino
HDE
MAC
Última especialidade do pedido
Cardiologia pediátrica
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilofacial
Cirurgia pediátrica
Cirurgia Pl Reconstrutiva
Doenças Infecciosas
Endocrinologia
Endocrinologia - Nutrição
Estomatologia
Gastrenterologia
Genética Médica
Ginecologia
Ginecologia - Apoio à Fertilidade
Ginecologia Oncológica
Ginecologia-Menopausa
Ginecologia-Plan. Familiar
Ginecologia-Senologia
Hematologia Clínica
Imunoalergologia
MFR - Fisiatria
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Neuropediatria
Obstetrícia
Obstetrícia - Acons Genético
Obstetrícia - Alto Risco
Obstetrícia - Gravidez Múltipla
Obstetrícia - Diabet. e Gravidez
Obstetrícia - Diag Pré-natal
Obstetrícia - Referência
Obstetrícia-Hipertensão
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria
Pneumologia
Urologia
Total
Ginecologia
Obstetrícia - Aconselh. Genético
Obstetrícia - Alto Risco
Obstetrícia - Diag. Pré-natal
Obstetrícia - Referência
Total
Pedidos
agendados
(p/ data
futura)
0
0
0
61
4
1
12
0
17
12
10
192
5
0
0
0
0
9
238
11
1
1
0
1
56
0
0
0
0
0
0
0
192
61
51
98
2
45
1.080
0
0
0
0
0
0
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Tempo de Resp.
Prev. (dias)
Médio
0,0
0,0
0,0
55,9
43,4
47,7
87,2
0,0
61,6
51,5
58,1
45,2
102,7
0,0
0,0
0,0
0,0
119,3
93,6
46,6
35,9
31,8
0,0
79,8
33,5
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
94,2
75,1
67,3
114,8
48,5
79,6
76,9
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Consultas
realizadas
Máximo
0,0
0,0
0,0
117,0
52,0
47,7
141,8
0,0
118,7
73,8
74,1
156,1
212,9
0,0
0,0
0,0
0,0
165,0
151,9
77,9
35,9
31,8
0,0
79,8
72,9
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
160,0
133,0
129,7
406,9
58,9
279,0
406,9
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
5
4
4
625
43
7
60
2
86
85
60
2.042
56
2
1
6
6
39
709
52
6
11
9
19
938
1
3
1
2
57
16
1
787
319
428
318
17
204
7.031
8
1
2
1
13
25
Consultas Realizadas dentro do tempo
Muito
Priorit.
0
0
0
0
0
1
1
0
0
3
1
13
1
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
1
38
0
1
0
0
2
0
0
4
18
0
6
4
0
96
1
0
0
0
0
1
Priorit.
0
0
0
2
0
4
8
0
0
23
0
242
1
2
0
4
2
1
19
0
0
3
1
1
142
0
0
0
2
26
0
0
61
4
7
31
6
1
593
5
0
0
0
1
6
Prior.
Normal
5
4
4
615
43
2
40
0
84
55
54
1.761
47
0
1
2
4
37
687
52
6
8
8
16
756
1
2
1
0
28
16
1
715
294
418
267
7
199
6.240
2
1
2
1
12
18
%
100,0%
100,0%
100,0%
98,7%
100,0%
100,0%
81,7%
0,0%
97,7%
95,3%
91,7%
98,7%
87,5%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
97,4%
99,9%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
94,7%
99,8%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
98,2%
100,0%
100,0%
99,1%
99,1%
99,3%
95,6%
100,0%
98,0%
98,5%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
29
Consultas
realizadas
fora do
tempo
0
0
0
8
0
0
11
2
2
4
5
26
7
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
1
2
0
0
0
0
1
0
0
7
3
3
14
0
4
102
0
0
0
0
0
0
3.3. Urgência
O CHCL,EPE, efectuou 256.775 atendimentos em urgência (151.920 doentes), em 2013, ou seja, cerca
de 703 por dia e registando uma diminuição de 3,3% face ao ano anterior (cerca de menos 24
atendimentos por dia). Cerca de 10,5% dos doentes, teve como destino o internamento.
A actividade urgente no CHLC,EPE, em 2013, ficou marcada pela reorganização da urgência nocturna na
área metropolitana de Lisboa (UML) para as especialidades de Cirurgia Máxilo-Facial, Cirurgia Plástica
Reconstrutiva, Cirurgia Vascular, Gastrenterologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria e
Urologia. Esta reorganização foi iniciada em 2012 com a distribuição dos atendimentos de
Otorrinolatingologia pelos Centros Hospitalares de Lisboa Central e de Lisboa Norte. Em Setembro de
2013, juntaram-se a Psiquiatria e a Oftalmologia; em Outubro, a Cirurgia Vascular e a Urologia; em
Novembro, a Cirurgia Máxilo-Facial e a Cirurgia Plástica Reconstrutiva.
Em 2013, em média, cada doente utilizou 1,7 vezes a urgência, ou seja, recorreu à urgência de 7 em 7
meses.
Quadro: Atendimentos das Urgências do CHLC, EPE entre 2011 e 2013 (dados consolidados)
Tipo Urgência
Total Atendimentos
2011
2012
Var. 13/12
(%)
2013
366.344
265.623
256.775
-3,3
231.353
150.784
149.996
-0,5
Ginec. / Obstet.
36.248
25.775
21.040
-18,4
Pediatria
87.615
81.524
78.289
-4,0
Psiquiatria
11.128
7.540
7.450
-1,2
% Internamento
8,8
10,1
10,5
0,4 p.p.
Geral
9,8
12,7
13,6
0,9 p.p.
Geral
Ginec. / Obstet.
16,8
17,7
16,6
-1,1 p.p.
Pediatria
3,8
3,8
3,8
0 p.p.
Psiquiatria
0,0
0,3
1,9
1,6 p.p.
A causa mais frequente na admissão da urgência foi a Doença representando cerca de 78,6%, seguida da
Grávidas e Parturientes (5,9% no total dos atendimentos e 72% no total de atendimentos da Urgência
de Ginec/Obstetrícia), Acidente Pessoal/Queda (4,9%) e Acidente Pessoal/Outro (4,7%). No seu
conjunto, as causas de acidente pessoal representaram cerca de 10% do total de atendimentos e 12% do
total de atendimentos da Urgência Geral. As causa de Complicações Após Parto e de Complições
Aborto repsentaram, no total de atendimentos da Urgência de Ginec/Obstetrícia 4% e 2%,
respectivamente.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
30
Quadro: Atendimentos das Urgências do CHLC, EPE, em 2013, por causa de admissão
Urg. Geral
(episódios)
Causa
Total
149.996
Acidente de Trabalho
2.810
Acidente de Viação
1.632
Acidente Desportivo
Acidente Escolar
Acidente Pessoal/Intoxicação
Urg.
Ginec./Obst.
(episódios)
21.040
Urg.
Pediátrica
(episódios)
78.289
Urg.
Psiquiátrica
(episódios)
7.450
34
2
2.846
1,11%
78
2
1.717
0,67%
5
216
0,08%
78
3.339
3.417
1,33%
2
187
63
315
0,12%
3.279
21
12.670
4,93%
454
0,18%
132
Acidente Pessoal/Outro
8.411
Agressão
2.092
AVC - Via Verde
256.775
97
9.368
Acidente Pessoal/Queimadura
%/Conc.
119
65
Acidente Pessoal/Queda
Total
Episódios
322
3.596
87
12.094
4,71%
92
29
2.219
0,86%
3
296
0,12%
0,33%
6
293
Complicações Após Parto
858
858
Complicações Associadas Aborto
411
411
0,16%
201.714
78,56%
344
344
0,13%
90
90
0,04%
1.239
0,48%
5
5
0,00%
655
655
0,26%
15.204
5,92%
11
0,00%
Doença
122.651
Doença Cardiológica
Doença Coronária/Via Verde
Doença Hematológica
4.558
67.262
1.238
Doença Nefrológica
Doença Vascular
Grávidas e Parturientes
4
Violência Doméstica
9
7.243
1
15.200
2
Em 2013, em média, cada doente utilizou 1,5 vezes a urgência geral, ou seja, recorreu à urgência de 8
em 8 vezes. O grupo etário dos 25 aos 35 anos, com 14,9% do total de doentes, foi o mais
representativo, sendo o grupo etário dos 75 aos 85 anos o que mais utilizou a urgência no total de
episódios. O grupo etário com 85 e mais anos foi o grupo de maior utilização por doente (1,9
episódio/doente, ou seja, cada doente recorreu à urgência geral de 6 em 6 meses). É de salientar que,
excluindo o grupo etário dos menos de 18 anos, a relação observada entre o grupo etário e o peso do
destino da urgência para o internamento é monótona e crescente.
Quadro: Atendimentos da Urgência Geral, em 2013, por Grupo Etário e Sexo
Homens
Mulheres
Grupo
Epis./
%
Epis./
%
Etário Doentes Episódios
Doentes Episódios
Doentes
Doente intern
Doente intern
47,2%
47.364
46,9%
70.381
1,5
52,8%
52.991
53,1%
79.615
1,5
[00 - 18[
246
266
1,1
15,4
220
279
1,3
8,2
[18 - 25[
4.516
5.716
[25 - 35[
7.706
9.988
1,3
7,1
5.121
6.987
1,4
2,9
1,3
6,8
7.209
9.537
1,3
3,6
[35 - 45[
7.855
10.723
1,4
9,2
6.487
8.885
1,4
5,6
[45 - 55[
[55 - 65[
7.016
10.290
1,5
12,6
6.964
10.019
1,4
6.657
10.213
1,5
16,9
7.135
10.537
1,5
[65 - 75[
5.927
9.783
1,7
20,4
7.045
11.066
[75 - 85[
5.445
9.701
1,8
26,7
8.451
14.588
[85 - ...[
1.996
3.701
1,9
32,4
4.359
7.717
Total
15,5
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
11,9
Total
(%)
100.355
Epis./
Doente
%
intern
149.996
1,5
13,6
Episódios
466
0,5%
545
1,2
11,7
9.637
9,6%
12.703
1,3
4,7
14.915 14,9%
19.525
1,3
5,2
14.342 14,3%
19.608
1,4
7,6
6,9
13.980 13,9%
20.309
1,5
9,8
8,8
13.792 13,7%
20.750
1,5
12,8
1,6
13,4
12.972 12,9%
20.849
1,6
16,7
1,7
20,2
13.896 13,8%
24.289
1,7
22,8
1,8
30,4
11.418
1,8
31,1
6.355
6,3%
31
Gráfico: N.º de Doentes e de Atendimentos da Urgência Geral, em 2013, por Grupo Etário e Sexo
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
[00 - 18[
[18 - 25[
[25 - 35[
Doentes: Homens
[35 - 45[
[45 - 55[
Doentes: Mulheres
[55 - 65[
[65 - 75[
Episódios: Homens
[75 - 85[
[85 - ...[
Episódios: Mulheres
Na urgência psiquiátrica, o grupo etário mais representado é o dos 35 a 45 com um peso de 23,5%.
Quadro: Atendimentos da Urgência Psiquiátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo
Homens
Grupo
Etário
Total
Epis./
Doente
%
intern
43,6%
3.245
1,4
2,3
Doentes Episódios
41,5%
2.255
Mulheres
Epis./
Doente
%
intern
56,4%
4.205
1,3
1,5
Doentes Episódios
58,5%
3.179
Total
Doentes
(%)
5.434
Epis./
Doente
%
intern
7.450
1,4
1,9
Episódios
[00 - 18[
7
11
1,6
9,1
7
8
1,1
0,0
14
0,3%
19
1,4
5,3
[18 - 25[
241
310
1,3
0,3
276
331
1,2
3,0
517
9,5%
641
1,2
1,7
[25 - 35[
453
651
1,4
2,9
486
675
1,4
1,3
939 17,3%
1326
1,4
2,1
[35 - 45[
557
917
1,6
1,7
702
939
1,3
1,0
1.259 23,2%
1856
1,5
1,3
[45 - 55[
480
705
1,5
2,1
688
959
1,4
1,6
1.168 21,5%
1664
1,4
1,8
[55 - 65[
228
291
1,3
2,1
437
544
1,2
1,1
665 12,2%
835
1,3
1,4
[65 - 75[
149
188
1,3
4,8
276
353
1,3
2,3
425
7,8%
541
1,3
3,1
[75 - 85[
106
132
1,2
2,3
223
294
1,3
2,0
329
6,1%
426
1,3
2,1
[85 - ...[
34
40
1,2
12,5
84
102
1,2
1,0
118
2,2%
142
1,2
4,2
Gráfico: N.º de Doentes e Atendimentos da Urgência Psiquiátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo
1.200
1.000
800
600
400
200
0
[00 - 18[
[18 - 25[
Doentes: Homens
[25 - 35[
[35 - 45[
[45 - 55[
Doentes: Mulheres
[55 - 65[
[65 - 75[
Episódios: Homens
[75 - 85[
[85 - ...[
Episódios: Mulheres
Na urgência de ginecologia/obstetrícia, o grupo etário mais representado é o dos 30 aos 34 anos com
um peso de 24,9%, mantendo uma distribuição de frequências relativas muito semelhante ao observado
em 2012.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
32
Quadro: Atendimentos da Urgência Ginec./Obstetrícia, em 2013, por Grupo Etário
Grupo
Etário
Total
Doentes
(%)
Episódios
10.233
21.040
Epis./
Doente
2,1
% intern
16,6
[06 - 12]
4
0,0%
7
1,8
0,0
[13 - 17]
244
2,4%
474
1,9
15,6
[18 - 24]
1.848
18,1%
3.975
2,2
14,1
[25 - 29]
2.050
20,0%
4.572
2,2
18,3
[30 - 34]
2.552
24,9%
5.586
2,2
19,7
[35 - 39]
1.966
19,2%
4.048
2,1
17,9
[40 - 44]
780
7,6%
1.391
1,8
13,7
[45 - 49]
334
3,3%
435
1,3
2,1
[50 - 54]
153
1,5%
195
1,3
1,0
[55 - 59]
79
0,8%
90
1,1
5,6
[60 - 64]
50
0,5%
57
1,1
5,3
[65 - 69]
50
0,5%
67
1,3
1,5
[70 - 74]
31
0,3%
34
1,1
0,0
[75 - 79]
40
0,4%
49
1,2
0,0
[80 - 84]
31
0,3%
37
1,2
0,0
[85 - 89]
21
0,2%
23
1,1
0,0
Gráfico: N.º de Doentes e de Atendimentos da Urgência Gin/Obst, em 2013, por Grupo Etário
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
[06 - 12] [13 - 17] [18 - 24] [25 - 29] [30 - 34] [35 - 39] [40 - 44] [45 - 49] [50 - 54] [55 - 59] [60 - 64] [65 - 69] [70 - 74] [75 - 79] [80 - 84] [85 - 89]
Doentes
Episódios
Na urgência pediátrica, o grupo etário mais representado é o dos 2 aos 6 anos, com um peso de 29,3%.
Quadro: Atendimentos da Urgência Pediátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo
Homens
Grupo
Etário
Doentes Episódios
Mulheres
Epis./
Doente
%
intern
4,0
52,6%
20.677
53,5%
41.876
2,0
[00 - 01[
2.659
7.830
2,9
[01 - 02[
2.177
5.729
[02 - 06[
6.153
[06 - 10[
4.006
[10 - 15[
Doentes Episódios
Total
Epis./
Doente
%
intern
3,4
Doentes
(%)
Epis./
Doente
%
intern
78.289
2,0
3,8
Episódios
47,4%
18.649
46,5%
36.413
2,0
4,7
2.276
5.830
2,6
4,4
4.935 12,5%
13.660
2,8
4,6
2,6
3,2
1.757
4.420
2,5
2,4
3.934 10,0%
10.149
2,6
2,8
13.132
2,1
2,6
5.385
11.142
2,1
2,3
11.538 29,3%
24.274
2,1
2,5
6.739
1,7
3,7
3.566
6.084
1,7
2,6
7.572 19,3%
12.823
1,7
3,2
3.987
6.093
1,5
5,8
3.543
5.754
1,6
4,8
7.530 19,1%
11.847
1,6
5,3
[15 - 18[
1.676
2.332
1,4
8,2
2.063
3.110
1,5
5,9
3.739
9,5%
5.442
1,5
6,9
[18 - ...[
19
21
1,1
19,0
59
73
1,2
8,2
78
0,2%
94
1,2
10,6
Total
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
39.326
33
Gráfico: N.º de Doentes e Atendimentos da Urgência Pediátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
[00 - 01[
[01 - 02[
Doentes: Homens
[02 - 06[
[06 - 10[
Doentes: Mulheres
[10 - 15[
[15 - 18[
Episódios: Homens
[18 - ...[
Episódios: Mulheres
O CHLC,EPE atendeu doentes provenientes de todos os distritos do País e das Regiões Autónomas
sendo a grande maioria, cerca de 90%, proveniente do Distrito de Lisboa, seguido do Distrito de Setúbal
com 4,5% e de Santarém com 1,4%. No seu conjunto, estes distritos têm uma frequência relativa de
cerca de 95,7% no número de episódios. Em ambas as urgências, estes três distritos são os que
apresentaram maior frequência, contendo a área de influência primária do CHLC,EPE
Quadro: Atendimentos nas urgências do CHLC,EPE, em 2013, por Distrito
Distrito
Total
Urg. Geral
(episódios)
Urg.
Ginec./Obst.
(episódios)
Urg.
Pediátrica
(episódios)
Urg.
Psiquiátrica
(episódios)
Total
Episódios
%
149.996
21.040
78.289
7.450
Aveiro
135
6
22
6
169
0,07%
Beja
889
27
137
277
1.330
0,52%
Braga
165
8
28
6
207
0,08%
5
3
40
0,02%
Bragança
32
256.775
Castelo Branco
158
17
21
6
202
0,08%
Coimbra
198
10
39
5
252
0,10%
Évora
740
51
121
7
919
0,36%
Faro
824
22
193
183
1.222
0,48%
75
4
17
3
99
0,04%
507
70
227
23
827
0,32%
132.327
19.323
72.671
6.372
230.693
89,84%
Portalegre
630
32
113
35
810
0,32%
Porto
358
28
54
20
460
0,18%
Região Autónoma da Madeira
108
6
17
2
133
0,05%
Região Autónoma dos Açores
164
20
65
4
253
0,10%
Santarém
2.538
189
698
161
3.586
1,40%
Setúbal
6.714
1.150
3.324
233
11.421
4,45%
Viana do Castelo
70
7
20
4
101
0,04%
Vila Real
60
3
10
73
0,03%
Guarda
Leiria
Lisboa
Viseu
Desconhecido
131
3
21
3
158
0,06%
3.173
64
486
97
3.820
1,49%
Foram atendidos doentes provenientes de todos os concelhos do Distrito de Lisboa, sendo que os
concelhos de Lisboa com 68,8%, Loures com 14,8%, Sintra com 3,9%, Vila Franca de Xira com 2,9%,
Oeiras com 2,2%, Amadora com 2,2%, Odivelas com 1,8% e Cascais com 1,2%, representaram no seu
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
34
conjunto cerca de 88% do total geral dos episódios de urgência e cerca de 98% do total de episódios
dos doentes provenientes do distrito de Lisboa.
Quadro: Atendimentos nas urgências do CHLC,EPE, em 2013, por Concelho do Distrito de Lisboa
132.327
Urg.
Ginec./Obst.
(episódios)
19.323
Alenquer
525
35
246
128
934
0,36%
Amadora
2.517
653
1.821
45
5.036
1,96%
Arruda Dos Vinhos
140
66
134
35
375
0,15%
Azambuja
314
49
98
68
529
0,21%
Cadaval
92
15
26
56
189
0,07%
Cascais
1.189
332
1.211
25
2.757
1,07%
Lisboa
97.363
11.073
46.851
3.426
158.713
61,81%
Loures
19.273
3.351
10.951
648
34.223
13,33%
Lourinha
122
16
61
120
319
0,12%
Mafra
382
317
712
133
1.544
0,60%
Odivelas
1.341
1.114
1.706
54
4.215
1,64%
Oeiras
1.581
379
3.110
58
5.128
2,00%
Sintra
4.359
873
3.007
761
9.000
3,51%
53
15
50
9
127
0,05%
335
92
141
302
870
0,34%
2.740
943
2.545
504
6.732
2,62%
2
0,00%
Concelho do Distrito de Lisboa
Total
Sobral Monte Agraco
Torres Vedras
Vila Franca De Xira
Desconhecido
Urg. Geral
(episódios)
Urg.
Pediátrica
(episódios)
72.671
Urg.
Psiquiátrica
(episódios)
6.372
1
1
Total
Episódios
%
230.693
No Concelho de Lisboa, as freguesias com maior representação no número de atendimentos, foram as
de Marvila, Arroios, Olivais e Penha de França que, no seu conjunto, representaram cerca de 93% dos
atendimentos do Concelho de Lisboa e cerca de 33% do total de atendimentos. No Concelho de
Loures, as freguesias com maior representação foram Santa Iria de Azóia, Sacavém e Prior Velho,
Moscavide e Portela e Camarate. No seu conjunto, representaram cerca de 95% dos atendimentos do
Concelho de Loures e cerca de 13% do total de atendimentos.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
35
Quadro: Atendimentos nas urgências do CHLC,EPE, em 2013, por Freguesia dos Concelhos de
Lisboa e de Loures
Lisboa
97.363
Urg.
Ginec./Obst.
(episódios)
11.073
Ajuda
479
107
643
24
1.253
0,79%
Alcântara
450
99
590
19
1.158
0,73%
Alvalade
545
234
822
22
1.623
1,02%
Areeiro
4.608
491
2.298
128
7.525
4,74%
Arroios
13.881
1.299
5.573
540
21.293
13,42%
Avenidas Novas
1.714
420
1.053
59
3.246
2,05%
Beato
5.429
447
2.466
287
8.629
5,44%
Belém
212
78
369
3
662
0,42%
Benfica
526
214
608
7
1.355
0,85%
2.041
214
1.266
101
3.622
2,28%
803
196
1.169
10
2.178
1,37%
4.167
380
1.503
159
6.209
3,91%
823
596
1.159
33
2.611
1,65%
15.144
1.851
8.153
473
25.621
16,14%
5.227
438
1.485
194
7.344
4,63%
12.664
1.258
5.534
455
19.911
12,55%
Concelho / Freguesia
Campo de Ourique
Campolide
Estrela
Lumiar e Carnide
Marvila
Misericórdia
Olivais
Parque das Nacões
Penha de França
Santa Clara
Urg. Geral
(episódios)
Urg.
Pediátrica
(episódios)
46.851
Urg.
Psiquiátrica
(episódios)
3.426
Total
Episódios
%/Conc.
158.713
36
6
19
1
62
0,04%
10.942
987
5.057
294
17.280
10,89%
249
174
602
8
1.033
0,65%
Santa Maria Maior
6.873
526
1.955
242
9.596
6,05%
Santo António
4.005
369
1.270
177
5.821
3,67%
509
201
749
14
1.473
0,93%
6.023
488
2.508
176
9.195
5,79%
13
0,01%
Sao Domingos De Benfica
São Vicente
Freguesia Desconhecida
Loures
Bucelas
Camarate
Fanhoes
13
19.273
3.351
10.951
648
34.223
32
23
26
2
83
0,24%
1.053
492
1.852
37
3.434
10,03%
11
7
14
3
35
0,10%
345
199
289
14
847
2,47%
4
3
2
1
10
0,03%
Moscavide e Portela
3.800
510
1.472
129
5.911
17,27%
Sacavém e Prior Velho
4.955
979
2.505
172
8.611
25,16%
Santa Iria de Azóia
8.825
1.016
4.517
280
14.638
42,77%
Santo Antão e São Julião do Tojal
57
11
32
2
102
0,30%
Santo Ant. dos Cavaleiros e Frielas
189
111
242
8
550
1,61%
2
0,01%
Loures
Lousã
Freguesia Desconhecida
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
2
36
3.4. Hospital de Dia
O CHLC,EPE efectuou, 24.547 sessões sem GDH, em 2013, ou seja, cerca de 98 por dia útil tendo
registado uma diminuição -15,9% face a 2012 (cerca de menos 19 sessões por dia útil). A diminuição
observada do número de sessões de Hematologia encontra justificação na alteração de critérios
decorrentes das novas regras de facturação deste tipo de actividade. Também o número de sessões de
Hemodiálise em ambulatório dos doentes crónicos e agudos, bem como o número de sessões de
Quimioterapia, registaram diminuições de 2,6%, 42,1% e de 1,8% face a 2012, respectivamente.
Quadro: Sessões de Hospital de Dia, Hemodiálise e Quimioterapia
Hospital de Dia
Var.(%)
13/12
2011
2012
2013
Sessões Sem GDH
30.147
29.191
24.547
-15,9
Hematologia
6.308
6.872
4.144
-39,7
Imunohemot.
5.023
4.843
5.450
12,5
Infecciologia
3.621
3.450
2.653
-23,1
Psiquiatria
3.217
3.421
3.888
13,7
11.978
10.605
8.412
-20,7
3.078
3.688
3.591
-2,6
Outras
Hemod. (crónicos)
Hemod. (agudos)
Quimioterapia
910
1.454
842
-42,1
12.320
12.086
11.874
-1,8
GDH de Ambulatório
No âmbito da actividade, não cirúrgica, de ambulatório codificada em GDH, cerca de 86% pertence à
Grande Categoria de Diagnóstico (GCD) “Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Maldiferenciadas”, cerca de 7%, à GCD “Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário” e cerca
de 3,4% à GCD “Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório”. Esta distribuição por GCD é
muito semelhante à realizada em 2012.
Quadro: Frequência de GDH por Grande Categoria de Diagnóstico
Grande Categoria de Diagnósticos
2013
3 - Doenças e Perturbações do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta
474
3,5%
5 - Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório
464
3,4%
1.002
7,3%
11.742
85,8%
1
0,01%
11 - Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário
17 - Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Mal-diferenciadas
23 - Factores com Influência no Estado de Saúde e Outros Contactos com os Serviços de Saúde
Total
Fonte: WEB-GDH: Março de 2013
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
13.683
37
À semelhança do ano anterior, os cinco GDH mais frequentes foram os da quimioterapia, GDH 410 e
GDH 876, o GDH 317 e o GDH 73. O GDH 73 não tinha preço para ambulatório na portaria anterior
(839-A/2009).
Quadro: Frequência de GDH Médicos de Ambulatório
Grupo de Diagnósticos Homogéneos
2013
410 - Quimioterapia
11.309
317 - Internamento para diálise renal
959
73 - Outros diagnósticos do ouvido, nariz, boca e/ou garganta, idade > 17 anos
474
876 - Quimioterapia com leucemia aguda como diagnóstico adicional ou com uso de alta dose de agente quimioterapêutico
431
125 - Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo
272
118 - Substituição do gerador de pacemaker cardíaco
90
124 - Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco e/ou diagnóstico complexo
50
116 - Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente
47
316 - Insuficiência renal
Fonte: WEB-GDH: Março de 2013
43
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
38
3.5. Actividade Cirúrgica
O CHLC,EPE realizou 43.192 cirurgias, em 2013, ou seja, cerca de 118 por dia. Verificou-se um
aumento de 0,7% no total de cirurgias realizadas face a 2012. A cirurgia convencional registou uma
diminuição de 3,8%, a cirurgia de ambulatório e a cirurgia urgente registaram um aumento de 4,5% e
1,4%, respectivamente. Como consequência destas variações, o peso da cirurgia de ambulatório na
cirurgia programada aumentou 2 p.p., atingindo os 54,5%. O número de doentes em espera inscritos a
31 de Dezembro registou também um aumento de 5,1%, ou seja, mais 542 doentes, acompanhado de
uma diminuição do tempo médio de espera destes doentes (menos 12 dias).
Quadro: Evolução da Actividade Cirúrgica (dados consolidados)
Actividade Cirúrgica
2011
2012
2013
Total de Cirurgias
44.888
42.882
43.192
0,7 %
Convencional
16.351
16.665
16.039
-3,8 %
Ambulatório
18.913
18.383
19.209
4,5 %
Urgente
% Ambulatório / Cirurgia Programada
% Taxa de Ambulatorização Cirúrgica (GDH) (*)
9.624
7.834
7.944
1,4 %
53,6%
52,5%
54,5%
2 p.p.
81,4%
-
11.020
4,3 %
-
N.º de Doentes em Espera Inscritos
-
9.958
Média do Tempo de Espera (dias)
175
% Doentes Cirúrgicos tratados em tempo adequado
V.13/12
-
10.566
174
150 -13,8 %
91,6%
92,7% 1,1 p.p.
(*) Dados provisórios de Dezembro 2013, Benchmarking ACSS
Gráfico: Actividade Cirúrgica por Tipologia (dados consolidados)
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2011
Convencional
2012
Ambulatório
2013
Urgente
Em 2013, o CHLC,EPE deu continuidade ao programa de cirurgia adicional absorvendo doentes inscritos
para a cirurgia de Oftalmologia (catarata) de outros Hospitais. Concretamente, foram realizadas 356
cirurgias de ambulatório. Os hospitais requisitantes com maior peso foram os seguintes: CH Lisboa
Norte (230), HD Santarém (40), CH Setúbal (29), H Prof. Dr. Fernando da Fonseca (22), H Vila Franca
de Xira (12), H Garcia de Orta (8), CH Lisboa Ocidental (5) e CH Barreiro-Montijo (5).
A actividade cirúrgica por especialidade realizada entre 2011 e 2013 pode ser consultada no quadro da
página seguinte.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
39
Quadro: Actividade Cirúrgica por especialidade (dados consolidados)
2011
Especialidade
Conv.
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cirurgia Cardio-Torácica
850
Amb.
2012
Urg.
122
Total
Conv.
265
1.237
870
Amb.
2013
Urg.
225
Total
Conv.
Amb.
291
1.386
901
Variação 2013/2012 (%)
Urg.
528
Conv.
Amb.
Urg.
Total
360
Total
1.789
3,6
134,7
23,7
29,1
995
1
195
1.191
1.127
0
202
1.329
1.106
0
238
1.344
-1,9
-
17,8
1,1
3.361
2.503
1.617
7.481
3.531
2.362
1.370
7.263
3.693
2.220
1.285
7.198
4,6
-6
-6,2
-0,9
250
165
544
959
255
174
445
874
302
338
511
1.151
18,4
94,3
14,8
31,7
1.056
864
988
2.908
1.058
905
833
2.796
959
827
900
2.686
-9,4
-8,6
8
-3,9
337
850
534
1.721
389
882
578
1.849
477
813
757
2.047
22,6
-7,8
31
10,7
Dermato-Venereologia
15
2.000
0
2.015
16
1.819
0
1.835
8
1.913
0
1.921
-50
5,2
-
4,7
Estomatologia
96
2.471
3
2.570
87
2.124
3
2.214
59
3.113
3
3.175
-32,2
46,6
0
43,4
Ginecologia
1.385
2.745
73
4.203
997
2.452
15
3.464
734
1.841
22
2.597
-26,4
-24,9
46,7
-25
Neurocirurgia
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
1.037
183
325
1.545
1.066
237
278
1.581
1.094
173
337
1.604
2,6
-27
21,2
1,5
Obstetrícia
543
179
2.323
3.045
490
170
2.106
2.766
344
184
1.803
2.331
-29,8
8,2
-14,4
-15,7
Oftalmologia (adultos)
561
4.178
82
4.821
510
4.602
80
5.192
563
5.316
86
5.965
10,4
15,5
7,5
14,9
13
153
4
170
14
162
1
177
5
129
5
139
-64,3
-20,4
400
-21,5
2.582
850
1.420
4.852
2.886
811
548
4.245
2.603
676
558
3.837
-9,8
-16,6
1,8
-9,6
Ortopedia (pediátrica)
465
227
222
914
502
268
205
975
383
227
197
807
-23,7
-15,3
-3,9
-17,2
Otorrinolaringologia (adultos)
482
94
57
633
560
77
36
673
566
51
72
689
1,1
-33,8
100
2,4
Otorrinolaringologia (pediátrica)
207
414
61
682
186
560
61
807
190
352
54
596
2,2
-37,1
-11,5
-26,1
1.490
485
586
2.561
1.532
433
459
2.424
1.487
415
501
2.403
-2,9
-4,2
9,2
-0,9
626
429
325
1.380
589
120
323
1.032
565
93
255
913
-4,1
-22,5
-21,1
-11,5
9.624
44.888
7.834
42.882
7.944
43.192
0,7
Oftalmologia (pediátrica)
Ortopedia (adultos)
Urologia
Outras
Total
16.351
18.913
36,4%
42,1%
21,4%
16.665
18.383
38,9%
42,9%
18,3%
16.039
19.209
37,1%
44,5%
18,4%
-3,8
4,5
1,4
-1,8 p.p.
1,6 p.p.
0,1 p.p.
40
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
A implementação do SIGIC no CHLC,EPE, desde 2005, possibilitou a melhoria da gestão da lista de
espera para cirurgia e enfoque na promoção da equidade do acesso ao tratamento cirúrgico dos
doentes seguidos na Instituição.
No CHLC,EPE, a lista de espera para cirurgia teve inicialmente uma diminuição, associada a um expurgo
administrativo da LIC. No entanto, verificou-se, desde 2010, um aumento do número de doentes em
espera. O aumento de 2012 é explicado com a integração da MAC e do HCC no CHLC,EPE. Apesar
deste aumento, registou-se uma melhoria do tempo de espera, com ganhos ao nível da eficiência na
resposta atempada aos doentes a aguardar cirurgia, resultantes do esforço global de rentabilização da
capacidade instalada da instituição e dos recursos diferenciados existentes.
O resultado atingido em 2013, de 5,2 meses (156 dias), demonstrou uma diminuição do tempo de
espera de cada utente, encontrando-se dentro dos intervalos definidos pela Portaria n.º 1529/2008 de
26 de Dezembro, que regula os Tempos Máximos de Resposta Garantidos.
Gráfico: Evolução da LIC entre 2011 e 2013
5,83
40.000
5,80
6
5,20
35.000
35.264
5,5
35.248
35.048
30.000
5
25.000
4,5
20.000
4
15.000
3,5
10.000
3
11.108
10.647
9.958
5.000
2,5
0
2
2011
Utentes em Espera
2012
Cirurgias Programadas Realizadas
2013
TME (meses)
Em relação à distribuição dos doentes por níveis de prioridade clínica, verificou-se um aumento do
número de doentes com prioridade acima do normal, o que poderá estar associado a uma referenciação
de patologias com maior complexidade para os serviços hospitalares, em sintonia com a necessidade de
se encaminhar os casos mais difíceis para os cuidados hospitalares com excelência clínica.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
41
Quadro: N.º de doentes em espera e mediana entre 2011 e 2013
31-12-2011
31-12-2012
31-12-2013
%
2013/2011
%
2013/2012
9.567
10.322
10.728
12%
4%
Total de Doentes com Prioridade "Prioritário"
352
304
242
-31%
-20%
Total de Doentes com Prioridade "Muito Prioritário"
32
12
37
16%
208%
Total de Doentes com Prioridade "Urgência Diferida"
7
9
13
86%
44%
9.958
10.647
11.020
11%
4%
Mediana do tempo de espera para cirurgia (meses)
4,1
3,3
3,4
-17%
3%
Média do tempo de espera (meses)
5,83
5,8
5,0
-14%
-14%
LIC
Total de Doentes com Prioridade "Normal"
Total
Fonte : SIGLIC - dados reportados a 31 Dez dos anos sob análise, extraídos ao 4º dia útil de Janeiro
A distribuição da LIC por Especialidade é a seguinte:
Quadro: N.º de doentes em espera por especialidade
Especialidade
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cirurgia Cardíaca
Cirurgia Torácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
Dermatologia
Estomatologia
Ginecologia
Neurocirurgia
Obstetrícia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrrinolaringologia
Unidade de Trat. Cirúrgico de Obesidade
Urologia
Total
2012 *
2013
927
909
200
190
1.428
263
306
1.713
234
221
359
590
11
1.134
1.696
748
223
795
11.020
336
1.563
288
532
1.452
322
186
296
668
33
1.017
1.639
660
293
435
10.647
%
2013/2012
-1,9%
16,1%
-8,6%
-8,7%
-42,5%
18,0%
-27,3%
18,8%
21,3%
-11,7%
-66,7%
11,5%
3,5%
13,3%
-23,9%
82,8%
3,5%
Fonte: SIGLIC - dados reportados a 31 Dez dos anos sob análise, extraídos ao 4º dia útil de Janeiro
Os serviços que apresentaram um maior número de doentes em espera foram a Ortopedia, a Cirurgia
Plástica
e
Reconstrutiva,
a
Cirurgia
Vascular,
a
Cirurgia
Pediátrica,
Oftalmologia
e
a
Otorrinolaringologia. Por outro lado, salientam-se as especialidades de Dermatologia, Neurocirurgia,
Cirurgia Geral e Cirurgia Máxilo-Facial por terem menos doentes em espera face ao ano 2012.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
42
GDH de Ambulatório
No que respeita à actividade cirúrgica de ambulatório realizada em 2013 e codificada, as Grandes
Categorias de Diagnóstico que tiveram maior frequência foram a DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OLHO
(29,2%), a DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OUVIDO, NARIZ, BOCA E GARGANTA (19,5%), a DOENÇAS E
PERTURBAÇÕES DA PELE, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA
(16,4%) e a DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO APARELHO GENITAL FEMININO (9,6%). No seu conjunto, estas
grandes categorias representaram cerca de 75% da actividade codificada. Esta distribuição mantém-se
semelhante ao observado em 2012.
Quadro: Actividade Cirúrgica de Ambulatório codificada por Grande Categoria de Diagnóstico
Grande Categoria de Diagnósticos
1 - Doenças e Perturbações do Sistema Nervoso
Total
Peso
491
2,6%
2 - Doenças e Perturbações do Olho
5.418
29,2%
3 - Doenças e Perturbações do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta
3.629
19,5%
5 - Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório
667
3,6%
6 - Doenças e Perturbações do Aparelho Digestivo
967
5,2%
63
0,3%
850
4,6%
3.052
16,4%
81
0,4%
395
2,1%
7 - Doenças e Perturbações do Sistema Hepatobiliar e Pâncreas
8 - Doenças e Perturbações do Sistema Músculo-esquelético e Tecido Conjuntivo
9 - Doenças e Perturbações da Pele, Tecido Celular Subcutâneo e Mama, Tecido Celular Subcutâneo e Mama
10 - Doenças e Perturbações Endócrinas Nutricionais e Metabólicas
11 - Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário
12 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Masculino
612
3,3%
1.791
9,6%
155
0,8%
5
0,0%
16 - Doenças e Perturbações do Sangue/Órgãos Hematopoiéticos e Doenças Imunológicas
33
0,2%
17 - Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Mal-diferenciadas
53
0,3%
1
0,0%
41
0,2%
279
1,5%
13 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Feminino
14 - Gravidez, Parto e Puerpério
15 - Recém-nascidos e Lactentes com Afecções do Período Perinatal
18 - Doenças Infecciosas e Parasitárias (Sistémicas ou de Localização Não Específica)
21 - Traumatismos, Intoxicações e Efeitos Tóxicos de Drogas
23 - Factores com Influência no Estado de Saúde e Outros Contactos com os Serviços de Saúde
Total
18.583
Fonte: WEB-GDH
Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OLHO, salientam-se o GDH39 - Procedimentos no
cristalino, com ou sem vitrectomia (1.º GDH mais frequente), o GDH42 - Procedimentos intra-oculares,
excepto na retina, íris e/ou cristalino (4.º GDH mais frequente) e o GDH40 - Procedimentos extraoculares, excepto na órbita, idade>17 anos (8.º GDH mais frequente).
Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OUVIDO, NARIZ, BOCA E GARGANTA, salientam-se o
GDH169 - Procedimentos na boca, sem CC (2.º GDH mais frequente) e o GDH187 - Extracções e/ou
restaurações dentárias (6.º GDH mais frequente).
Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DA PELE, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA, TECIDO
CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA, salientam-se o GDH270-outros procedimentos na pelo, no tecido
subcutâneo e/ou na mama, sem CC (3.º GDH mais frequente) e o GDH266-enxerto cutâneo e/ou
desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC (5.º GDH mais frequente).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
43
Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO APARELHO GENITAL FEMININO, salientam-se o
GDH359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna,
sem CC (9.º GDH mais frequente), o GDH369 - Perturbações menstruais e/ou outras perturbações do
aparelho reprodutor feminino (11.º GDH mais frequente), o GDH360-Procedimentos na vagina, colo do
útero e/ou vulva (12.º GDH mais frequente), e o GDH364-dilatação e/ou curetagem e/ou conização,
excepto por doença maligna (17.º GDH mais frequente).
De salientar, também, o GDH119 - Laqueação venosa e flebo-extracção (7.º GDH mais frequente) e o
GDH6 - Descompressão do túnel cárpico (10.º GDH mais frequente).
A tabela seguinte apresenta os 20 GDH de ambulatório mais frequentes em 2013, referentes a 82% do
total de GDH.
Quadro: 20 GDH mais frequentes em 2012 da actividade cirúrgica de ambulatório
Grupo de Diagnósticos Homogéneos
Total
Peso
39 - Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia
3.568
19,2%
169 - Procedimentos na boca, sem CC
2.088
11,2%
270 - Outros procedimentos na pele, no tecido subcutâneo e/ou na mama, sem CC
1.701
9,2%
42 - Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e/ou cristalino
1.148
6,2%
266 - Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC
853
4,6%
187 - Extracções e/ou restaurações dentárias
731
3,9%
119 - Laqueação venosa e flebo-extracção
600
3,2%
40 - Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos
559
3,0%
359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC
527
2,8%
6 - Descompressão do túnel cárpico
459
2,5%
369 - Perturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino
380
2,0%
360 - Procedimentos na vagina, colo do útero e/ou vulva
365
2,0%
162 - Procedimentos para hérnia inguinal e/ou femoral, idade >17 anos, sem CC
358
1,9%
168 - Procedimentos na boca, com CC
311
1,7%
315 - Outros procedimentos no rim e/ou nas vias urinárias
301
1,6%
229 - Procedimentos na mão ou no punho, excepto procedimentos major nas articulações, sem CC
286
1,5%
364 - Dilatação e/ou curetagem e/ou conização, excepto por doença maligna
278
1,5%
867 - Excisão local e/ou remoção de dispositivo de fixação interna, excepto da anca e/ou fémur, sem CC
255
1,4%
350 - Inflamações do aparelho reprodutor masculino
244
1,3%
163 - Procedimentos para hérnia, idade < 18 anos
189
1,0%
Fonte: WEB-GDH
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
44
3.6. Partos e Nascimentos
O CHLC,EPE realizou, 3.660 partos (3.809 recém-nascidos), em 2013, ou seja, cerca de 10 partos por
dia e registou uma diminuição de 21% face ao ano anterior (cerca de menos 3 partos por dia). O
número de cesarianas (1.093 em 2013), registou uma diminuição de cerca de 21,4% (menos 297
cesarianas) face ao ano anterior, implicando a diminuição da taxa de cesarianas em 0,1 p.p. para 29,9%.
Quadro: N.º de Partos e de Recém-Nascidos entre 2011 e 2013 (dados consolidados)
2011
Tipo de Parto
Eutócico
Cesariana
Outros Distócicos
Total
% Cesariana
N.º
Partos
3.277
1.803
1.320
6.400
28,2%
2012
N.º Recém-Nascidos
NadoVivo
3.266
1.930
1.352
6.548
NadoMorto
36
4
40
N.º
Partos
Total
3.302
1.934
1.352
6.588
2.171
1.390
1.071
4.632
30,0%
2013
N.º Recém-Nascidos
NadoVivo
2.162
1.499
1.101
4.762
NadoMorto
30
5
1
36
N.º
Partos
Total
2.192
1.504
1.102
4.798
1.674
1.093
893
3.660
29,9%
N.º Recém-Nascidos
NadoVivo
1.672
1.180
917
3.769
NadoMorto
30
7
3
40
Total
1.702
1.187
920
3.809
Dos 3.660 partos realizados, 144 foram gemelares (3,9%), sendo que destes, 5 são trigemelares.
Quadro: N.º de Partos por tipo de parto e tipo de gestação entre 2011 e 2013 (dados consolidados)
Tipo de Parto
2011
Simples
2012
Gemelar
Total
Simples
2013
Gemelar
Total
Simples
Gemelar
Total
Var
13/12
Eutócico
3.252
25
3.277
2.151
20
2.171
1.646
28
1.674
-22,9
Cesariana
1.679
124
1.803
1.279
111
1.390
1.004
89
1.093
-21,4
Outros Dist.
1.287
33
1.320
1.040
31
1.071
866
27
893
-16,6
Total
% Cesariana
6.218
27,0
182
68,1
6.400
28,2
4.470
28,6
162
68,5
4.632
30,0
3.516
28,6
144
61,8
3.660
29,9
-21,0
-0,1 p.p.
O CHLC,EPE realizou 456 partos pré-termo e 4 pós-termo. O grupo etário mais frequente das
parturientes foi o dos 30 aos 34 (32,1%).
Quadro: N.º de Partos por grupo etário em 2013 (dados consolidados)
Grupo
Etário
Pré-Termo
Termo
<16
[16 - 17]
[18 - 24]
[25 - 29]
[30 - 34]
[35 - 39]
[40 - 44]
[45 - 50]
Total
2
4
52
76
168
118
35
1
456
18
36
505
765
1.005
697
167
7
3.200
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Pós-Termo
1
1
2
4
Total
20
40
558
841
1.174
817
202
8
3.660
45
Analisando o número de partos por área de residência, verificou-se que as diminuições entre 2012 e
2013 são mais relevantes fora da área de influência directa do CHLC,EPE (-29,5%, menos 713 partos).
No total do Concelho de Lisboa a diminuição foi de 19,5% (-442 partos) e, no Concelho de Loures, a
diminuição foi de 29,9% (-252 partos).
O número de partos da área de influência directa do CHLC,EPE, em 2013, foi de 1.956 (-11,7% do que
em 2012) representando cerca de 53,4% do toal, ou seja, o número de partos fora da área de influência
directa foi de 1.705 (-29,5% do que em 2012), correspondendo a 5 partos por dia.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
46
Quadro: N.º de Partos em 2012 e 2013 por área de residência
Total de Partos
Dentro da AI
Lisboa
Areeiro
Arroios
Avenidas Novas
Beato
Campo de Ourique
Estrela
Marvila
Misericórdia
Olivais
Penha de França
Santa Maria Maior
Santo António
São Vicente
Loures
Moscavide e Portela
Sacavém e Prior Velho
Santa Iria de Azóia
Resid. Desconhecida
2012 2013
4.632 3.660
Var%
-21,0
2012 2013
2.216 1.956
1.623 1.512
94
79
249
226
79
51
83
68
21
20
54
72
316
323
63
66
231
195
172
155
107
97
61
57
93
103
593
444
108
79
202
172
283
193
Var%
-11,7
-6,8
-16,0
-9,2
-35,4
-18,1
-4,8
33,3
2,2
4,8
-15,6
-9,9
-9,3
-6,6
10,8
-25,1
-26,9
-14,9
-31,8
2012
2
Var%
50,0
2013
3
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Fora da AI
Aveiro
Beja
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Ilha de São Miguel
Ilha do Pico
Ilha Terceira
Leiria
Lisboa
Alenquer
Amadora
Arruda dos Vinhos
Azambuja
Cadaval
Cascais
Lisboa
Ajuda
Alcântara
Alvalade
Belém
Benfica
Campo de Ourique
Campolide
Carnide
Estrela
Lumiar
Lumiar e Carnide
Santa Clara
São Domingos de Benfica
Loures
Bucelas
Camarate
Fanhões
Loures
Lousã
Santo Antão e São Julião do Tojal
Santo António dos Cavaleiros e Frielas
Lourinhã
Mafra
Odivelas
Oeiras
Sintra
Sobral Monte Agraço
Torres Vedras
Vila Franca de Xira
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
2012 2013
2.414 1.701
1
11
9
1
1
3
1
1
15
11
6
4
1
6
4
2
1
18
21
1.985 1.364
22
10
133
104
15
16
14
6
4
70
57
649
318
33
23
15
11
49
38
8
10
48
39
24
19
47
28
17
17
1
69
53
226
27
43
24
70
28
249
146
3
4
178
79
1
2
40
42
1
2
2
25
16
6
8
91
75
228
173
96
65
169
163
9
6
25
32
209
181
4
13
1
3
67
50
291
216
1
2
1
Var%
-29,5
-100,0
-18,2
-100,0
200,0
0,0
-26,7
-33,3
-33,3
-100,0
-100,0
16,7
-31,3
-54,5
-21,8
6,7
-57,1
-18,6
-51,0
-30,3
-26,7
-22,4
25,0
-18,8
-20,8
-40,4
0,0
-23,2
-88,1
-44,2
-60,0
-41,4
33,3
-55,6
100,0
5,0
0,0
-36,0
33,3
-17,6
-24,1
-32,3
-3,6
-33,3
28,0
-13,4
225,0
200,0
-25,4
-25,8
-100,0
-50,0
47
3.7. Cuidados Continuados
O ano de 2013 constituiu o período de consolidação da unificação da Equipa de Gestão de Altas do
CHLC,EPE (que passou também a integrar elementos do HCC), não só a nível da estrutura técnica e de
apoio mas, também e de forma mais ampla, dos circuitos, processos formais e organizativos, incluindo
do respectivo sistema de informação.
O número de candidaturas à RNCCI registou um aumento de 22,7% face ao período homólogo (mais
215 candidaturas), variação ocorrida em todas as tipologias, nomeadamente na UCP (52%), na ECCI
(43,8%). UMDR (32,7%), na UC (16,2%) e na ULDM (0,7%).
Quadro: N.º de Candidturas à RNCCI em 2012 e 2013 por Tipologia
Tipologia
de
Unidades
2012
2013
Var. (%) 2013/2012
Total
CHLC
M.Int., CG
e Ortop.
Outras
Espec.
Total
CHLC
M.Int., CG
e Ortop.
Outras
Espec.
Total
CHLC
M.Int., CG
e Ortop.
Outras
Espec.
Total
948
674
274
1.163
840
323
22,7
24,6
17,9
UC
437
310
127
508
370
138
16,2
19,4
8,7
UMDR
220
161
59
292
200
92
32,7
24,2
55,9
ULDM
148
114
34
147
130
17
0,7
14,0
50,0
UCP
127
84
43
193
130
63
52,0
54,8
46,5
ECCI
16
5
11
23
10
13
43,8
100,0
18,2
Ao nível das especialidades contratualizadas verificou-se, também, um aumento global de sinalizações à
RNCCI que totalizaram 840 (mais 24,6%) e para o qual contribuiu maioritariamente a Medicina Interna
com 578, a Ortopedia com 168 e a Cirurgia Geral com 94. As tipologias mais representativas
continuaram a ser as Unidades de Convalescença e Média Duração (370 e 200, respectivamente), logo
seguidas da Longa Duração e Cuidados Paliativos (com 300 cada uma). As ECCI são as menos propostas
por, também, serem as que apresentam maior irregularidade na sua distribuição geográfica. Nas
especialidades não contratualizadas, registou-se, igualmente, um acréscimo de 17,9% do número de
candidaturas. Aumento que é acompanhado, expressivamente, em todas as tipologias e cujo intervalo de
variação se situa entre 8,7% e 55,9%. Da análise do peso relativo das candidaturas face ao número de
doentes saídos ressalta que, apesar das especialidades contratualizadas registarem um valor médio
pouco superior comparativamente ao ano anterior (4,4% e 4,2% em 2012), supera, contudo, o objectivo
(3,5%) em 0,92 pontos percentuais. A Medicina foi, no entanto, a especialidade que registou a maior
variação positiva (6,6% em 2013), seguida da Ortopedia (5,3%).
Quadro: N.º de Candidturas à RNCCI em 2012 e 2013 por Especialidade
2012
Especialidades
CHLC, EPE
Sub-Total
Cirurgia Geral
Medicina Interna
Ortopedia
N.º Ref.
Mediana
948
674
72
436
166
15
15
24
14
15
2013
N.ºRef/D
S (%)
2
4
2
5
6
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
N.º Ref.
Mediana
1.163
840
94
578
168
17
17
24
15
18
Var. 2013/2012
N.ºRef/D
S (%)
3
4
1
7
5
Nº Ref.
Mediana
22,7
24,6
30,6
32,6
1,2
2,0
2,0
0,5
1,0
3,0
N.ºRef/D
S (p.p.)
0,5
0,3
-0,3
1,2
-0,5
48
Quanto aos valores da mediana, cujo objectivo foi de 10 dias, ressalta um agravamento de 2 dias quer
nos valores globais do CHLC,EPE, quer nas especialidades contratualizadas (de 15 em 2012 passou para
17 em 2013), muito por força das unidades do HCC. Quanto à meta contratualizada para 2013 (6,54‰
de sinalizações à RNCCI em tempo adequado), registou-se um valor de 8,92‰ o que representa uma
superação deste objectivo para as especialidades abrangidas. Contudo, para esse valor, contribuiu
especialmente a medicina interna que registou 14,66‰, seguido da ortopedia com 8,86‰ e a cirurgia
geral com apenas 1,66‰.
Prosseguindo com a caracterização dos doentes sinalizados à RNCCI, em 2013 manteve-se
praticamente inalterada a estrutura da pirâmide etária (em que mais de um terço tem 75 ou mais anos),
bem como da sua repartição por sexos, com uma ligeira diminuição do número de homens.
Passando à análise dos resultados, cujos valores constam do quadro seguinte, é visível uma melhoria
deste indicador, apesar de ainda ficarem aquem do desejável. Assim, e na mesma linha de crescimento
das sinalizações, também se registou uma melhoria dos resultados, tendo havido 52,2% (47,3% em 2012)
de doentes admitidos da totalidade das candidaturas (de 466 em 2012 passou-se para 607 em 2013),
valores que representam uma variação positiva de 4,9 p.p. relativamente ao período homólogo anterior,
para o total do CHLC,EPE.
Quadro: N.º de Candidturas e de Admissões à RNCCI em 2012 e 2013 por Tipologia
2012
Especialidades
CHLC, EPE
Sub-Total
Cirurgia Geral
Medicina Interna
Ortopedia
2013
N.º Ref.
Mediana
N.ºRef/DS
(%)
948
674
72
436
166
15
15
24
14
15
2
4
2
5
6
N.º Ref.
1.163
840
94
578
168
Vari. 2013/2012
Mediana
N.ºRef/DS
(%)
‰ D.Ref
em
Tempo
adequado
Nº Ref.
Mediana
N.ºRef/DS
(p.p.)
17
17
24
15
18
3
4
1
7
5
7,11
8,92
1,63
14,66
8,86
22,7
24,6
30,6
32,6
1,2
2,0
2,0
0,5
1,0
3,0
0,5
0,3
-0,3
1,2
-0,5
Deve, salientar-se que, no último ano, cerca de 72,2% dos ingressos na RNCCI foram sinalizados pelas
especialidades contratualizadas (dos quais 68,8% da Medicina Interna, 20% da Ortopedia e 11,2% da
Cirurgia Geral) o que permite inferir a assertividade da acção das equipas multi-profissionais e da EGA
do CHLC,EPE.
Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos
As consultas externas de medicina paliativa registaram um aumento de 36,5% (778 consultas em 2013 e
570 em 2012) face a 2012, em que as primeiras consultas representaram cerca de 30,8% do seu total.
No âmbito do apoio dado aos doentes internados pela EIHSCP, registou-se o acompanhamento de 548
doentes pertencentes às unidades de internamento de adultos do HSJ, HSAC e HSM, e que
correspondeu a 1,36% da totalidade dos doentes internados, valor que representou uma variação
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
49
positiva de 7,7% (mais 39 doentes) comparativamente a 2012. Apesar do aumento do número de
doentes abrangidos, as consultas internas mantiveram-se sensivelmente equivalentes aos valores do ano
anterior (3.000 em 2012 e menos 5 em 2013).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
50
3.8. Colheita e Transplantação
O GCCT é responsável por coordenar a actividade de colheita e transplantação de órgãos, tecidos e
células nas instituições de saúde, públicas ou privadas, da sua área de referência, com eventual extensão
a nível nacional e internacional, conforme descrito na Portaria n.º 357/08, capitulo III, ponto n.º 8 alínea
a). Ainda, de acordo com esta portaria, devem articular-se entre gabinetes e unidades de colheita e de
transplantação, bem como com os coordenadores hospitalares de doação e os centros de sangue e da
transplantação (designados anteriormente por centros de histocompatibilidade), estabelecendo
protocolos de procedimento que agilizem a actuação de todos, garantindo a atempada colheita e
transplante de órgãos e tecidos. Nesta coordenação está implícita a solicitação e organização de toda a
logística necessária à deslocação das equipas de colheita, aos vários hospitais da Rede, no menor espaço
de tempo, para que a qualidade dos órgãos seja preservada.
Nas deslocações para o hospital do Funchal, Faro e Portimão é necessário activar o protocolo de
colaboração com a Força Aérea Portuguesa ou com o INEM, dependendo do destino da equipa de
colheita. No destino, são os Hospitais locais a organizarem o transporte das equipas de colheita para o
referido Hospital. Nas restantes deslocações, via terrestre, são activados os meios do CHLC,EPE para o
transporte das equipas e a GNR, para transporte, quer dos produtos biológicos para o Instituto
Português de Sangue e da Transplantação - Centro de Sangue e da Transplantação – Área da
Transplantação quer, por vezes, dos órgãos para as unidades de transplantação.
Ilustração: Rede de Referenciação Hospitalar do GCCT do HSJ
A rede de referenciação do GCCT foi reformulada após a integração por fusão do HCC e da MAC no
CHLC,EPE em 1 de Março de 2012. Às unidades de transplantação já em funcionamento no CHLC,EPE
juntou-se a unidade de transplantação do HCC, que realiza transplante renal, hepático e pancreático. Já
no início de 2014, a rede de referenciação do GCCT passará a englobar o Hospital Beatriz Ângelo, EPE
(Loures). O GCCT tem uma área de influência alargada. A Rede de Referenciação das urgências, com a
entrada em funcionamento do Hospital Beatriz Ângelo e o encerramento da urgência do HCC, sofreu
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
51
algumas reorganizações, sendo a população residente que é atendida pela Urgência Polivalente do
CHLC,EPE de sensivelmente 342.867 cidadãos (freguesias de Lisboa e Loures, de acordo com a
informação divulgada pela área de Urgência e Cuidados Intensivos, na Intranet, com dados dos Censos
2011). Além disso, engloba concelhos tão povoados como os de Sintra, Setúbal, Amadora e o
arquipélago
da
Madeira,
cujos
dados
foram
retirados
do
sítio
do
INE
(http://www.ine.pt/scripts/flex_definitivos/Main.html).
Área de
Referência do
GCCT
≈ 3.360.376
habitantes
Ilustração: Rede de Referenciação do GCCT para a actividade de colheita
Quadro: Actividade de Colheita e Transplante no CHLC, EPE (dados consolidados)
Nº de colheitas (*)
N.º Órgãos Colhidos
Coração
Pulmão
Fígado
Rins
Pâncreas
N.º Tecidos Colhidos
Córneas em dador em morte cerebral
Córneas em coração parado
Válvulas
Osso
Pele
Membrana Amniótica
N.º Transplantes
Renal
Hepático
Pancreático
Pulmonar
Unilateral
Bilateral
Cardíaco
Córnea
Células Hematopoiéticas
2012
2013
23
147
3
12
47
81
4
216
31
132
14
3
1
35
378
41
91
4
14
8
6
5
162
61
38
201
9
15
66
104
7
266
63
162
14
6
2
19
439
52
110
9
16
4
12
8
179
65
∆% 13/12
65,2
36,7
200,0
25,0
40,4
28,4
75,0
23,1
103,2
22,7
0,0
100,0
100,0
-45,7
16,1
26,8
20,9
125,0
14,3
-50,0
100,0
60,0
10,5
6,6
(*) Não inclui membrana amniótica
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
52
3.9. Meios Complementares de Diagnóstico e
Terapêutica
O CHLC,EPE, em 2013, realizou internamente 16,5M actos ponderados (7,7M actos de diagnóstico ou
terapêutica), registando um decréscimo de 1% face a 2012. Praticamente, todos os grupos de MCDT
registaram variações homólogas negativas com excepção da Radiologia.
No âmbito dos MCDT, vigorou, até Abril, a Portaria 839A/2009, iniciando em Maio a Portaria 163/2013.
A mudança de portaria levou a alterações dos pesos relativos dos diversos MCDT, bem como à
eliminação e criação de alguns MCDT.
Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE
Tabela
Análises Clínicas (Pat. Clin. + Genét)
Anatomia Patológica
Cardiologia
Imuno-Hemoterapia
Medicina Fisica e Reabilitação
Radiologia
Outros
Total
2011
Quantd.
Estatística
6.224.795
73.115
148.059
205.573
1.176.937
579.825
715.962
9.124.266
Quantd.
Ponderada
5.296.175,8
928.633,4
2.953.825,4
376.627,5
2.171.658,1
3.146.689,2
3.604.757,6
18.478.367,0
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
2012
Quantd.
Estatística
5.314.325
70.529
125.432
192.869
1.041.264
523.964
597.799
7.866.182
Quantd.
Ponderada
4.510.329,3
879.878,9
2.435.864,4
355.219,5
1.888.272,2
3.133.042,5
3.443.386,1
16.645.992,9
2013
Quantd.
Estatística
5.187.534
70.102
128.152
158.307
1.059.883
540.155
560.153
7.704.286
Quantd.
Ponderada
4.148.215,2
868.223,3
1.985.997,8
301.761,3
1.766.963,5
3.453.212,0
3.954.663,1
16.479.036,3
Var. 13/12
Quantd.
Estatística
Quantd.
Ponderada
-2,4%
-0,6%
2,2%
-17,9%
1,8%
3,1%
-6,3%
-2,1%
-8,0%
-1,3%
-18,5%
-15,0%
-6,4%
10,2%
14,8%
-1,0%
53
Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE: Análises
2011
Grupo de MCDT
Quantd.
Estatística
2012
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
2013
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
Var. 13/12
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
Quantd.
Ponderada
-8,0%
Análises Clínicas
6.224.795
5.296.175,8
5.314.325
4.510.329,3
5.187.534
4.148.215,2
-2,4%
Bioquímicas
4.722.127
2.219.897,2
4.019.971
1.908.618,2
3.940.012
1.790.280,6
-2,0%
-6,2%
2.364
22.567,8
2.585
23.756,5
2.465
27.982,7
-4,6%
17,8%
Hematológicas (Hematologia; Hemostase)
987.643
1.135.248,8
860.912
955.813,8
845.522
811.183,4
-1,8%
-15,1%
Imunológicas
143.046
453.996,8
117.243
390.796,4
104.406
379.029,1
-10,9%
-3,0%
Microbiológicas
369.563
1.452.432,4
313.578
1.223.014,0
294.913
1.139.171,7
-6,0%
-6,9%
52
73.115
358
12.032,8
928.633,4
28.502,6
36
70.529
284
8.330,4
879.878,9
22.510,8
216
70.102
174
567,8
868.223,3
14.418,1
500,0%
-0,6%
-38,7%
-93,2%
-1,3%
-36,0%
Genéticas
Outras (análises clínicas)
Anatomia Patológica
Autópsias
Citológicos
14.440
71.066,4
13.017
64.363,9
11.865
59.588,0
-8,8%
-7,4%
Histológicos
Outros (Anatomia Patológica)
40.899
17.418
735.594,6
93.469,8
39.426
17.802
692.575,6
100.428,6
39.209
18.854
673.791,0
120.426,3
-0,6%
5,9%
-2,7%
19,9%
205.573
376.627,5
192.869
355.219,5
158.307
301.761,3
-17,9%
-15,0%
178.115
228.895,1
167.702
216.168,0
137.343
194.760,0
-18,1%
-9,9%
25.848
105.976,8
23.742
97.342,2
19.504
67.565,8
-17,9%
-30,6%
1.610
41.755,6
1.425
41.709,3
1.460
39.435,5
2,5%
-5,5%
Imuno-Hemoterapia
Análises
Unidades Transfundidas
Outros (imuno-hemoterapia)
Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE: Ressonância Magnética e TAC
2011
Ressonância Magnética
Quantd.
Estatística
2012
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
2013
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
Var. 13/12
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
Quantd.
Ponderada
Ressonância Magnética
Abdomen e Pelvis
12.433
1.706
260.051,4
33.467,6
13.787
2.102
291.558,7
41.712,4
15.774
2.361
325.248,8
54.628,5
14,4%
12,3%
11,6%
31,0%
Cabeça e Pescoço
4.614
104.881,2
4.698
106.907,7
5.268
125.812,6
12,1%
17,7%
Coluna Vertebral e Bacia
Mama
Membros
Tórax
3.697
369
891
48
84.291,6
8.413,2
20.314,8
1.094,4
4.126
382
1.355
60
94.072,8
8.709,6
30.894,0
1.368,0
4.421
406
1.250
55
105.256,2
9.701,8
28.529,0
1.320,6
7,1%
6,3%
-7,7%
-8,3%
11,9%
11,4%
-7,7%
-3,5%
2011
TAC
TAC
Quantd.
Estatística
2012
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
2013
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
Var. 13/12
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
Quantd.
Ponderada
4,1%
70.811
962.799,2
68.684
944.876,0
71.409
983.922,1
4,0%
Abdomen e Pélvis
24.081
335.058,0
24.379
340.202,6
25.832
373.654,8
6,0%
9,8%
Cabeça e Pescoço
25.514
322.104,7
22.470
283.651,8
24.856
318.944,0
10,6%
12,4%
5.232
1.253
69.585,6
16.479,7
4.877
1.428
64.864,1
18.821,4
5.348
1.924
72.732,9
25.816,3
9,7%
34,7%
12,1%
37,2%
12.879
180.595,8
12.858
180.310,0
13.449
192.774,1
4,6%
6,9%
Coluna Vertebral e Bacia
Membros
Tórax
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
54
Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE: Medicina Física e de Reabilitação
Medicina Física e de
Reabilitação
Técnicas Diagnósticas
Estudos eletrofisiológicos
Estudos específicos
Provas funcionais respiratórias
Técnicas Terapêuticas
Cinesiterapia
Eletroterapia
Fototerapia
Hidrocinesibalneoterapia
Massoterapia
Mecanoterapia
Técnicas Terapêuticas Médicas
- Mesoterapia
Terapia da Fala
Terapia Ocupacional
Termoterapia
Treinos Terapêuticos
Ventiloterapia
Vibroterapia
Outras Técnicas Terapêuticas
Total
2011
Quantd.
Estatística
10.056
5
759
9.292
1.166.881
753.041
24.943
12.850
20.177
36.359
13.630
16.728
15.390
16.373
41.633
33.643
92.549
13.568
23.617
67.770
753.046
Quantd.
Ponderada
70.929,8
41,0
3.986,4
66.902,4
2.100.728,3
1.177.837,3
30.604,7
30.829,8
27.833,3
52.032,3
19.914,8
71.745,2
60.514,5
24.213,0
110.847,6
27.292,8
283.341,3
18.688,4
23.623,6
201.924,2
1.177.878,3
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
2012
Quantd.
Estatística
3.219
1
471
2.747
1.038.045
685.193
20.531
12.229
21.135
32.050
9.255
15.476
14.771
16.994
34.685
33.288
77.634
1.867
21.095
56.613
685.194
Quantd.
Ponderada
22.292,9
8,2
2.506,3
19.778,4
1.865.979,3
1.077.056,7
25.237,8
29.326,2
29.150,5
46.192,5
14.355,1
63.533,5
58.032,6
25.295,0
95.116,8
27.164,1
249.399,9
2.475,4
21.114,8
160.561,0
1.077.064,9
2013
Quantd.
Estatística
2.093
52
201
1.840
1.057.790
700.428
21.396
11.338
21.322
34.669
8.934
15.870
15.281
17.428
36.717
31.664
78.769
1.105
23.819
54.331
700.480
Var. 13/12
Quantd.
Ponderada
Quantd.
Estatística
Quantd.
Ponderada
15.962,5
438,6
852,7
14.671,2
1.751.001,0
951.071,1
28.243,5
27.899,4
23.088,3
49.465,1
9.587,6
64.089,5
57.908,3
26.084,9
124.138,6
25.780,0
240.890,2
1.500,6
22.363,7
156.798,5
951.509,7
-35,0%
5100,0%
-57,3%
-33,0%
1,9%
2,2%
4,2%
-7,3%
0,9%
8,2%
-3,5%
2,5%
3,5%
2,6%
5,9%
-4,9%
1,5%
-40,8%
12,9%
-4,0%
2,2%
-28,4%
5248,5%
-66,0%
-25,8%
-6,2%
-11,7%
11,9%
-4,9%
-20,8%
7,1%
-33,2%
0,9%
-0,2%
3,1%
30,5%
-5,1%
-3,4%
-39,4%
5,9%
-2,3%
-11,7%
55
3.10. Procriação Medicamente Assistida
O centro PMA do CHLC,EPE, além do acompanhamento de casais com problemas de fertilidade,
também realiza a autoconservação de esperma (em determinados casos em que os utentes padeçam de
certas doenças como tumores malignos ou outras que impliquem terapêuticas potencialmente
esterilizantes) e tem um programa de tratamento de casais portadores de infecções víricas
transmissíveis que inclui, entre outras técnicas, a lavagem seminal. Foram realizadas, em 2013, 21
lavagens seminais.
Quadro: Actividade PMA
2012
2013
Var%
13/12
Primeiras Consultas Médicas de apoio à fertilidade
731
576
-21,2%
N.º de casais referênciados para FIV/ICSI
378
322
-14,8%
N.º de ciclos IO
89
99
11,2%
N.º de Gravidezes resultantes de ciclos IO
n.d.
14
-
N.º de ciclos IIU
89
102
14,6%
N.º de Gravidezes resultantes de ciclos IIU
12
21
75,0%
N.º de ciclos FIV realizados
86
137
59,3%
N.º de ciclos ICSI realizados
340
288
-15,3%
N.º de ciclos ICSI (c/ espermatozóides recolhidos cirurgicamente) realizados
16
14
-12,5%
N.º de ciclos de FIV/ICSI realizados que deram origem à transferência de embriões
386
389
0,8%
N.º de ciclos de FIV/ICSI realizados com <= 2 embriões
378
381
0,8%
N.º de ciclos iniciados FIV/ICSI, em mulheres < 35 anos
216
214
-0,9%
N.º de ciclos iniciados FIV/ICSI, em mulheres >= 35 anos
226
225
-0,4%
Indicador
3.11. Interrupção Voluntária da Gravidez
O número de interrupções de gravidez registou uma diminuição de cerca de 17% face ao ano 2012 (235 IG). Até Novembro de 2013, parte das IG foram realizadas na Clínica dos Arcos.
Quadro: Interrupção da Gravidez
2011
2012
2013
Var%
13/12
Var%
Média
Anual
Cirúrgica
820
740
640
-13,5%
-11,7%
Medicamentosa
875
620
485
-21,8%
-25,5%
1.695
1.360
1.125
-17,3%
-18,5%
Interrupção da Gravidez
Total
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
56
4. OUTRAS
ACTIVIDADES
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
57
4.1. Investigação
O Centro de Investigação (CI) do CHLC,EPE compreende o Gabinete de Análise Epidemiológica e
Estatística, o Gabinete de Apoio aos Projetos e o Gabinete de Articulação Intra- e Interinstitucional.
Será reportada a atividade desenvolvida pelo CI e a investigação desenvolvida no CHLC,EPE, cujo
registo está a cargo do CI. No anexo EC, listam-se os ensaios clínicos em curso em 2013.
4.1.1. Centro de Investigação - apoio aos investigadores
O apoio aos investigadores tem sido atividade principal do CI. Assim, o Gabinete de Análise
Epidemiológica e Estatística, nos 4 anos de atividade (2010 – 2013), apoiou 251 projetos de investigação
do CHLC,EPE, cerca de 25% consubstanciando teses de doutoramento ou de mestrado de várias
universidades e escolas superiores.
Quadro: Apoio do Centro de Investigação a projetos no período 2010-2013
Projectos
- Teses Mestrado
- Teses Doutoramento
- Outros
2010
2011
2012
2013
Total
44
5
3
36
66
10
13
43
76
5
12
59
65
5
11
49
251
25
39
187
Quadro: Projetos de doutoramento e de mestrado apoiados pelo Centro de Investigação entre 20102013: distribuição por universidades/ escolas superiores e polos hospitalares
Universidade/ escola superior
Faculdade Ciências Médicas, UNL
Universidade Católica
Escola Nacional de Saúde Pública
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Instituto Higiene Medicina Tropical, UNL
Inst. Superior Ciências Trabalho Empresas
Faculdade de Medicina Lisboa, UL
Escola Superior Tecn. Saúde Lisboa, IPL
Faculdade de Medicina Porto, UP
Faculdade de Psicologia, UL
Universidade da Beira Interior
Inst. Sup. Ciências Sociais Politicas, UNL
Universidade Lusófona
Universidade de Alcalá
Northeastern University (e FCM, UNL)
Universidade de Barcelona
Total
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
HCC
HDE
HSAC
HSJ
HSM
MAC
5
9
7
3
9
7
1
2
1
1
3
1
1
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
5
1
1
22
13
13
12
2
Total
37
5
3
4
1
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
64
58
Em 2013, foi iniciado o apoio a 65 novos projetos (16 dos quais teses) envolvendo 233 investigadores.
Além destes, continuou o apoio a projetos em curso, iniciados em anos anteriores. A maioria dos 65
novos projetos é liderada por investigadores médicos e são estudos observacionais (63), com origem
em todos os polos do CHLC,EPE.
Quadro: Pedidos de colaboração em 2013: projetos e investigadores por polo hospitalar
Polo
hospitalar
HCC
HDE
HSAC
HSJ
HSM
MAC
Total
N.º Projetos
4
21
16
17
4
3
65
N.º
Investigadores
17
82
52
66
5
11
233
Em 2013, o Gabinete de Análise Epidemiológica e Estatística realizou 160 reuniões presenciais com os
investigadores, lavradas em ata, às que se seguiu trabalho de revisão e análise dos projetos, programado
nas reuniões. Foram revistos protocolos de investigação, processos de autorização, desenvolvidos
modelos de inserção de dados, calculadas dimensões de amostra, realizada análise estatística e
epidemiológica (quando necessário desenvolvendo modelos originais) e revistos resultados para
apresentação em reuniões científicas ou para publicação.
A contribuição do Gabinete de Análise Epidemiológica e Estatística apoiou os investigadores em várias
publicações submetidas em revistas de circulação internacional com revisão por pares (peer-review).
Destacam-se 12 publicações, a maioria indexada na PubMed, cujo contributo dos membros deste
Gabinete tem o reconhecimento de co-autoria (negrito):
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Carreiro-Martins P, Viegas J, Papoila AL, Aelenei D, Caires I, Araújo-Martins J, Gaspar-Marques J,
Cano MM, Mendes AS, Virella D, Rosado-Pinto J, Leiria-Pinto P, Annesi-Maesano I, Neuparth N.
CO2 concentration in day care centres is related to wheezing in attending children. Eur J Pediatr.
2014 Mar 4. [Epub ahead of print] (impact factor 1.907)
Paixão P, Piedade C, Papoila AL, Caires I, Pedro C, Santos M, Silvestre MJ, Brum L, Nunes B,
Guiomar R, Curran MD, Carvalho A, Marques T, Neuparth N. Improving influenza surveillance in
Portuguese preschool children by parents' report. Eur J Pediatr. 2014 Mar 6. [Epub ahead of print]
(impact factor 1.907)
Gaspar-Marques J, Carreiro-Martins P, Papoila AL, Caires I, Pedro C, Araújo-Martins J, Virella D,
Rosado-Pinto J, Leiria-Pinto P, Neuparth N. Food Allergy and Anaphylaxis in Infants and PreschoolAge Children. Clin Pediatr (Phila). 2014 Mar 18 [Epub ahead of print] (impact factor 1.267)
Carreiro-Martins P, Belo J, Gaspar-Marques J, Papoila AL, Caires I, Araújo-Martins J, Pedro C,
Rosado-Pinto J, Virella D, Leiria-Pinto P, Neuparth N. [Reported drug allergy among children under
six years old in Lisboa and Porto]. Acta Med Port. (in press) (impact factor 0.151)
Pereira-da-Silva L, Cabo C, Moreira AC, Virella D, Guerra T, Camoes T, Silva AR, Neves R,
Ferreira GC. The Adjusted Effect of Maternal Body Mass Index, Energy and macronutrient intakes
during pregnancy, and gestational weight gain on body composition of full-term neonates. Am J
Perinatol. 2013 Dec 17. [Epub ahead of print] (impact factor 1.579)
Timóteo AT, Papoila AL, Lopes JP, Oliveira JA, Ferreira ML, Cruz Ferreira R. Is it possible to
simplify risk stratification scores for patients with ST-segment elevation myocardial infarction
undergoing primary angioplasty? Rev Port Cardiol. 2013;32:967-73 (impact factor 0.592)
Ferreira F, Galrinho A, Soares R, Branco L, Abreu J, Feliciano J, Papoila AL, Virella D, Leal A,
Cruz Ferreira R. Prognostic value of left atrial volume in patients with dilated cardiomyopathy. Rev
Port Cardiol. 2013;32:865-72 (impact factor 0.592)
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
59
8.
Pennington L1, Virella D, Mjøen T, da Graça Andrada M, Murray J, Colver A, Himmelmann K,
Rackauskaite G, Greitane A, Prasauskiene A, Andersen G, de la Cruz J. Development of The Viking
Speech Scale to classify the speech of children with cerebral palsy. Res Dev Disabil. 2013;34:320210. (impact factor 2.630)
9. Pérez-Robles R, Doval E, Jané MC, Caldeira da Silva P, Papoila AL, Virella D. The role of sensory
modulation deficits and behavioral symptoms in a diagnosis for early childhood. Child Psychiatry
Hum Dev. 2013;44:400-11 (impact factor 1.854)
10. Pereira-da-Silva T, Souto Moura T, Azevedo L, Sá Pereira M, Virella D, Alves M, Borges L.
[Restraints to anticoagulation prescription in atrial fibrillation and attitude towards the new oral
anticoagulants]. Acta Med Port. 2013;26:127-32 (impact factor 0.151)
11. Valente LS, Cruz SP, Castro LG, Alves M. Dor fantasma após amputação dos membros inferiores:
um estudo piloto. Dor 2013;21:5-11.
12. Silva AR, Camões T, Neves R, Pereira-da-Silva L, Moreira AC, Virella D, Papoila AL, Alves M,
Serelha M, Mendes L, Cordeiro Ferreira G. Qual o efeito do consumo de ácidos gordos
polinsaturados durante a gravidez na composição corporal do recém-nascido de termo? Resultados
preliminares. Rev Assoc Port Nutr Enter Parenter 2011;5:72-9.
O Gabinete de Apoio aos Projetos tem atuado por contacto direto com os investigadores,
nomeadamente na procura de parcerias intra- e interinstitucionais e apoio na candidatura a programas
de financiamento ou prémios.
4.1.2. Registo e notificação dos projetos do CHLC,EPE
O CI está incumbido de registar os projectos de investigação desenvolvidos no CHLC,EPE.
Resposta ao Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN)
O CI, por intermédio do Gabinete de Apoio aos Projetos, apoia os diretores das unidades com
atividade de investigação (I&D) do CHLC,EPE na resposta anual e obrigatória ao Inquérito ao Potencial
Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN). Neste, é notificada a actividade de I&D do ano transato. Em
2013 foi notificada a atividade do ano de 2012 (IPCTN12).
Aproveitando o contato com os diretores, além dos elementos requeridos na resposta ao IPCTN12,
foram também recolhidos dados sobre cada projeto notificado (concluídos ou a decorrer) e respetivos
investigadores, o que permite uma informação mais detalhada sobre a investigação realizada no
CHLC,EPE.
Tem havido um aumento sustentado do número de investigadores e de projetos notificados pelo
CHLC,EPE no IPCTN. Entre 2008 e 2012 (5 anos), o CHLC,EPE geralmente tem estado classificado nos
3 primeiros lugares, entre cerca de 120 instituições hospitalares nacionais, pelas 3 principais medidas:
volume de despesa com atividade I&D, volume de despesa com atividade I&D em medicina clínica e
investigadores em equivalente tempo integral (www.dgeec.mec.pt).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
60
Quadro: Respostas do CHLC ao Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional, incluindo
o IPCTN12 registado em 2013
IPCTN08 IPCTN09 IPCTN10 IPCTN11 IPCTN12
N.º de polos hospitalares
Unidades I&D ativas
Unidades I&D com registo de projetos
N.º investigadores registados
N.º projetos registados
4
34
24
163
72
4
34
24
283
144
4
35
26
257
189
6
49
40
531
308
6
49
41
667
271
Em 2013, dos projetos registados no IPCTN12, 15% são estudos de intervenção e 85% são
observacionais, envolvendo 667 investigadores. Destes, 85% são médicos, 7% técnicos de diagnóstico e
terapêutica, 5% enfermeiros e 3 % técnicos superiores.
Quadro: Tipo de projeto realizado em 2012 (IPCTN12), por polo hospitalar, registo em 2013
Tipo de projeto
HCC
EI Ensaio clínico fase 2
EI Ensaio clínico fase 3
EI Ensaio clínico fase 4
EI Estudo estatístico
EI Intervenções terapêuticas
EO Análise de casuísticas
EO Estudo epidemiológico
EO Estudo estatístico
EO Estudo experimental
EO Estudo satisfação
EO Intervenções diagnósticas
EO Intervenções terapêuticas
EO Procedimentos diagnóstico
EO Procedimentos terapêuticos
Total
HDE
HSAC
1
1
12
1
4
2
1
11
20
6
9
3
1
15
11
5
7
78
8
9
1
10
1
4
3
6
2
62
HSJ
HSM
6
5
6
1
1
2
7
2
MAC
1
6
1
7
2
4
7
12
9
61
14
3
7
11
53
5
1
2
1
1
10
Total
6
24
2
6
3
28
43
8
44
3
29
29
23
23
271
Quadro: Investigadores por polo hospitalar em 2012 (IPCTN12), registo em 2013
Polo Hospitalar
HCC
HDE
HSAC
HSJ
HSM
MAC
Total
N.º Investigadores
76
139
88
135
141
88
667
Quadro: Habilitações académicas e categorias profissionais dos investigadores em 2012 (IPCTN12),
registo em 2013
Categoria profissional
Médico
Técnico superior
Enfermeiro
Técnico diagnóstico e terapêutica
Total
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Doutoramento
Mestrado
Licenciatura
Total
15
0
0
0
15
25
9
5
6
45
527
9
32
39
607
567
18
37
45
667
61
Formação avançada no CHLC,EPE
Vários investigadores do CHLC,EPE encontram-se a realizar as teses de doutoramento e de mestrado
em diversas universidades e escolas superiores, sendo de realçar a parceria estratégica entre o
CHLC,EPE e a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito do ensino e
investigação. Atualmente encontram-se 53 investigadores do CHLC,EPE a realizar tese de
doutoramento por esta Faculdade.
Quadro: Teses de doutoramento em curso na Faculdade de Ciências Médicas, por polo hospitalar,
registo em 2013
Ano
Pré-Bolonha
2009
2010
2011
2012
2013
Total
HCC
2
2
1
1
3
9
HDE
3
1
1
3
2
10
HSAC
1
2
3
1
7
HSJ
1
1
3
HSM
5
2
4
4
9
2
2
15
MAC
1
2
3
9
5
11
7
9
12
53
4.1.3. Articulação intra- e interinstitucional
Articulação intrainstitucional
O CI participa anualmente na Sessão de Integração dos Novos Internos, por convite da Direção do
Internato do CHLC,EPE. Na sessão de Março de 2013, o CI apresentou a sua atividade, os recursos
disponíveis, incentivando assim os Internos à investigação e disponibilizando o seu apoio.
Articulação interinstitucional
Em 2013, o CI:
Manteve a articulação com o Coordenador dos Programas de Doutoramento da Faculdade de
Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa, no sentido de disponibilizar apoio aos
doutorandos com afiliação no CHLC,EPE.
Na sequência do convite formulado ao CHLC,EPE para integrar a rede portuguesa de ensaios
clínicos de natureza académica do European Clinical Research Infrastructures Network –
Integrating Activity (ECRIN-IA), participou como interlocutor do CHLC,EPE na criação dessa rede.
Na sequência do convite formulado ao CI, em sessão interna do Centro de Física e Investigação
Tecnológica (CEFITEC) na FCT,UNL, foram iniciados contatos com diferentes unidades com
actividade I&D do CHLC,EPE com intuito de explorar sinergias de investigação na área de
engenharia biomédica com interesse para ambas as instituições.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
62
4.2. Formação
Formação Interna: Indicadores Globais
As principais áreas temáticas de Formação abordadas, nos últimos anos, enquadraram-se nos objetivos
estratégicos do CHLC,EPE e nos critérios de acreditação, e incluíram prioritariamente:
1.
Desenvolvimento científico e técnico dos profissionais, tendo em vista a inovação das práticas e
metodologias;
2.
Apoio do programa de acreditação da qualidade;
3.
Formação e atualização dos profissionais em áreas transversais e obrigatórias como as de
controlo de infeção hospitalar; saúde e segurança; saúde, segurança e higiene no trabalho e
gestão do risco e segurança do doente;
4.
Desenvolvimento e aprofundamento das competências técnicas, em especial, dos grupos
profissionais dos Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais, por se tratarem dos dois
grupos profissionais sem formação específica de base para o desempenho de funções em
instituições hospitalares;
5.
Cuidados de emergência;
6.
Apoio na utilização das novas tecnologias e informatização dos processos e circuitos internos.
Quadro: Evolução dos Indicadores Globais de Formação
Indicadores
Total de Ações
Total de participantes
Total de horas de monitoria
Ano 2011
Ano 2012
Ano 2013
Var % 13/12
269
415
483
16,39
5.403
8.080
10.397
28,68
1.799
2.723
1.808
-33,59
33.710
48.736
35.683
-26,78
Custos com Formadores
44.007,46 €
89.986,92 €
66.167,66 €
-26,47
Custos Totais Diretos (*)
44.007,46 €
89.986,92 €
67.624,05 €
-24,85
Volume de Formação (Som (2*3))
Custo médio p/participante (6/2)
Custo médio p/ hora monitoria (6/3)
Custo médio p/ hora de formação (6/4)
Duração média das ações (3/1)
8,12 €
11,14 €
6,50 €
-41,65
24,31 €
33,05 €
37,40 €
13,16
1,30 €
1,85 €
1,90 €
2,7
6,71
6,56
3,74
-42,99
* custos com formadores
Foram realizadas pela AGF, em 2013, 483 ações de formação (aumento de 16% face a 2012), com um
volume de formação de 35.683 horas e envolvendo 10.397 participações, o que considerando o número
total colaboradores do CHLC (7.427) e os resultados de anos anteriores, representou um esforço
formativo ímpar. Verificou-se um decréscimo significativo dos custos directos com Formadores, do
custo médio por participante e uma diminuição na duração média das ações de formação.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
63
Houve uma variação negativa no total de horas de monitoria uma vez que 79% das ações tiveram menos
de 4 horas; 6% tiveram 4 horas; 6% tiveram entre 8h e 12h, e 4% tiveram entre 4 e 6 horas. Este
resultado verificou-se pela diminuição da carga horaria média dos cursos comparativamente a outros
anos, directamente relacionada com o tipo de acções realizadas (acções de curta duração de
sensibilização na área da formação mandatória, visando a conformidade no programa de acreditação do
CHLC,EPE).
De facto, continuou a verificar-se a necessidade de efetuar sensibilizações em diferentes temáticas,
sendo uma forma de chegar a um maior número de profissionais e realidades. Estas sessões têm
abordagens breves, que posteriormente, se necessário, dão origem a cursos de segundo nível, para
populações alvo.
Tem havido uma aposta numa oferta formativa diversificada, que permita aliar a formação de curta
duração, de sensibilização e apelo à auto formação, à formação de maior duração, sempre que possível
modular e em alternância, com uma componente teórico-prática que promova a reflexão sobre as
práticas profissionais no sentido de as otimizar.
Quadro: Participantes e Volume de Formação por Grupo Profissional
Grupos
Profissionais
Dirigente Superior
2012
N.º Participantes
2013
Volume Formação
N.º Participantes
Var % 13/12
Volume Formação
N.º
Particip.
Volume
Form.
9
0,1%
25
0,1%
1
0,01%
3
0,01%
-88,9
-88
51
0,6%
277,5
0,6%
63
0,6%
179,5
0,5%
23,5
-35,3
1.229
15,2%
5.113
10,5%
848
8,2%
2.307
6,5%
-31
-54,9
199
2,5%
1.213
2,5%
151
1,5%
598
1,7%
-24,1
-50,7
52
0,6%
255,5
0,5%
62
0,6%
234
0,7%
19,2
-8,4
2.758
34,1%
19.488
40,0%
3.715
35,7%
12.645
35,4%
34,7
-35,1
592
7,3%
3.335
6,8%
840
8,1%
2.366
6,6%
41,9
-29,1
Ass. Técnico
1.093
13,5%
8.503
17,4%
1.333
12,8%
5.090
14,3%
22
-40,1
Ass. Operacional
1.634
20,2%
8.287
17,0%
2.299
22,1%
8.122
22,8%
40,7
-2
54
0,7%
142,5
0,3%
9
0,1%
22,5
0,1%
-83,3
-84,2
5
0,1%
38
0,1%
7
0,1%
17
0,0%
40
-55,3
Dirigente Intermédio
Médico
Téc. Superior
Téc. Sup. Saúde
Enfermeiro
TDT`s
Outros **
Informático
Educador Infância
Aluno de Enfermagem
Aluno de Medicina
7
0,1%
24,5
0,1%
9
0,1%
31
0,1%
28,6
26,5
14
0,2%
32
0,1%
15
0,1%
30,5
0,1%
7,1
-4,7
27
0,3%
67,5
0,1%
4
0,0%
8
0,0%
-85,2
-88,1
Interno
143
1,8%
625
1,3%
913
8,8%
3.331,50
9,3%
538,5
433
Externo
154
1,9%
1.122
2,3%
102
1,0%
585
1,6%
-33,8
-47,9
Estagiário
29
0,4%
88
0,2%
14
0,1%
65
0,2%
-51,7
-26,1
Não consta
30
0,4%
102
0,2%
12
0,1%
50
0,1%
-60
-51
8.080
100,0%
48.736
100,0%
10.397
100,0%
35.683
100,0%
28,7
-26,8
TOTAL
Como se pode observar, em 2013, houve um aumento de 28,7% no número total de participantes em
formação face a 2012. Assim, das 10.397 participações, 35,7% integravam o grupo profissional dos
Enfermeiros, 22% dos Assistentes Operacionais, 12,8% dos Assistentes Técnicos e 8,2% de Médicos e
8,1% dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
64
Quando se compara a evolução da participação por agrupamento profissional entre 2012 e 2013,
verifica-se um aumento significativo na participação dos internos em formação de 538,5%, os TDT
tiveram um aumento de 41,9%, os AO de 40,7%, os enfermeiros de 34,7%.
Houve um decréscimo de -31% na participação dos médicos e de -24,1% nos técnicos superiores.
Quanto à variação do volume de formação, verificou-se que, em 2013, houve um decréscimo de -26,8%
relativamente a 2012, resultando da observação anteriormente efectuada e relacionada com o
desenvolvimento de cursos com uma menor carga horária.
Quanto às variações das participações por agrupamento profissional, entre 2012 e 2013, houve um
aumento nas participações dos Internos; dos Técnicos Diagnóstico e Terapêutica; dos Assistentes
Operacionais; dos Enfermeiros e dos Assistentes Técnicos. Houve um decréscimo dos Médicos; dos
Dirigentes Superiores e dos Técnicos Superiores.
Não obstante as fortes restrições orçamentais, organizacionais e estruturais, é de realçar o enorme
esforço formativo que mesmo assim o CHLC,EPE decidiu manter, o que permitiu atingir estes
resultados.
As diferentes áreas/especialidades/unidades mantêm a dificuldade em disponibilizar os profissionais para
frequentar ações de formação em horário laboral, sendo igualmente baixa a adesão à sua frequência em
regime pós-laboral. Os cortes salariais, a ausência de perspetiva de evolução de carreira nos diferentes
grupos profissionais, têm constituindo, alguns dos fatores que têm exercido impacto negativo no clima e
na motivação dos profissionais e das equipas. Contudo, têm-se adotado estratégias com vista a
minimizar estes condicionalismos.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
65
Quadro: Acção e Formação por Área Temática
2012
Área Temática
2013
N.º
Ações
%
N.º
Formandos
%
Volume
Formação
%
N.º
Ações
%
II - Integração Institucional
3
0,7
364
4,5
2.147
4,4
2
0,4
SSHT - Saúde, Segurança e Higiene no
Trabalho
17
4,1
487
6,0
1.425
2,9
99
20,5
SS - Saúde e Segurança
73
17,6
1.386
17,2
2.512
5,2
126
26,1
CE - Cuidados de Emergência
94
22,7
1680
20,8
8.584
17,6
100
PCIH - Prevenção e Controlo da Infecção
Hospitalar
30
7,2
596
7,4
2.875,00
5,9
GC - Governação Clínica
0
0,0
0
0,0
0
GRSD - Gestão do Risco e Segurança do
Doente
35
8,4
636
7,9
CCSD - Colaboração Cuidados de Saúde
ao Doente
0
0,0
0
CR - Competências Relacionais
16
3,9
CT - Competências Técnicas
12
CP - Cuidados Paliativos
3
N.º
Formandos
Var % 13/12
%
Volume
Formação
%
N.º
Ações
N.º
Formandos
Volume
Formação
189
1,8
1.437
4,0
-33,3
-48,1
-33,1
2917
28,1
7.224
20,2
482,4
499,0
406,9
2.796
26,9
5.349
15,0
72,6
101,7
112,9
20,7
1588
15,3
5.681
15,9
6,4
-5,5
-33,8
18
3,7
377
3,6
1.554,00
4,4
-40,0
-36,7
-45,9
0,0
2
0,4
41
0,4
646
1,8
0,0
0,0
0,0
4.927,50
10,1
23
4,8
534
5,1
3.335,00
9,3
-34,3
-16,0
-32,3
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0,0
0,0
0,0
391
4,8
3.642
7,5
10
2,1
259
2,5
1.633
4,6
-37,5
-33,8
-55,2
2,9
178
2,2
2.334
4,8
6
1,2
105
1,0
2.327
6,5
-50,0
-41,0
-0,3
0,7
45
0,6
1434
2,9
2
0,4
52
0,5
541
1,5
-33,3
15,6
-62,3
CC - Cuidados Continuados
6
1,4
166
2,1
1.335
2,7
0
0,0
0
0,0
0
0,0
-100,0
-100,0
-100,0
TIC - Tecnologias de Informação e
Comunicação
43
10,4
516
6,4
2.565
5,3
54
11,2
746
7,2
1.838
5,1
25,6
44,6
-28,4
C - Clínica
41
9,9
917
11,3
7.905
16,2
32
6,6
654
6,3
3.383
9,5
-22,0
-28,7
-57,2
GE - Gestão de Equipas
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0,0
0,0
0,0
GA - Gestão de Altas
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0,0
0,0
0,0
G - Gestão
20
4,8
307
3,8
3.756
7,7
7
1,4
87
0,8
366
1,0
-65,0
-71,7
-90,3
Q - Qualidade
16
3,9
164
2,0
2841
5,8
1
0,2
13
0,1
97,5
0,3
-93,8
-92,1
-96,6
P - Pedagogia
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0,0
0,0
0,0
Outro
6
1,4
247
3,1
454
0,9
1
0,2
39
0,4
273
0,8
-83,3
-84,2
-39,9
415
100
8.080
100
48.736
100
483
100
10.397
100
35.683
100
16,4
28,7
-26,8
Total
66
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Em 2013, continuou a ser um objetivo estratégico, fundamental para a acreditação de algumas
áreas/especialidades/unidades funcionais, aumentar a formação em cuidados de emergência, certificando
nesta área médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica,
assistentes técnicos e operacionais em contato direto com doentes, tendo-se abrangido um total de
1.415 profissionais.
Também nas áreas temáticas mandatórias de Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho, Saúde e
Segurança e Gestão do Risco e Segurança do Doente foi fundamental, aumentar o número de
profissionais formados.
No Quadro, constata-se que, de 2012 para 2013 as áreas temáticas que tiveram maior número de ações foram:
Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho com um acréscimo de 482%, de 17 ações em 2012
para 99 em 2013;
Saúde e Segurança com um acréscimo de 72,6%, de 73 ações para 126;
Tecnologias de Informação e Comunicação, teve um aumento de 25,6%, de 43 ações para 54.
Todas as outras áreas temáticas, excetuando os Cuidados de Emergência tiveram variações negativas.
As áreas temáticas com maior índice participativo de 2012 para 2013, foram: Saúde, Segurança e Higiene
no Trabalho com 499%; Saúde e Segurança com 101%; Tecnologias de Informação e Comunicação com
44,6%; Cuidados Paliativos com 15,6%.
Na área “Prevenção e Controlo da Infecção Hospitalar” de 2012 para 2013 verifica-se variações
negativas em todos os parâmetros, Nº de Ações (-40%), Nº de Formandos (-36,7%) e Volume de
Formação (-45,9%).
Em 2013, a área de “Saúde e Segurança” foi a que teve maior número de ações 126, os “Cuidados de
Emergência” tiveram 100; “Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho” com 99, finalmente “ Tecnologias
de Informação e Comunicação” com 54. Todas as outras áreas temáticas tiveram menos ações que em
2012.
Quanto ao número de formandos abrangidos a área de “Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho” foi a
que teve maior número de participações, 2.917; a “Saúde e Segurança” teve 2.796; “Cuidados de
Emergência” com 1.588; “Tecnologias de Informação e Comunicação” com 746 e “Clínica” com 654. À
exceção de “Cuidados Paliativos” todas as outras áreas temáticas tiveram menos formandos que em
2012.
Do total dos 7.427 colaboradores do CHLC, verificou-se uma taxa de participação global de 140%, num
total de 10.397 participantes, o que se considera um ótimo resultado.
Em 2013, verificou-se, com maior frequência, em diversas áreas temáticas, existirem cursos divulgados
que não se realizaram por falta de inscritos.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
67
Em 2013, a área temática com maior volume de formação foi “Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho”
com 20%; “ Cuidados de Emergência” com 15,9%; “Saúde e Segurança” com 15%; “Clínica” com 9,5%;
“Gestão do Risco e Segurança do Doente” com 9,3% e “Competências Técnicas” 6,5%.
Projetos Realizados/Em Curso
No ano 2013 foi possível, após um longo trabalho de preparação, na qual é de realçar o empenho e
contributo dos Formadores Internos que integram a actual Bolsa de Formadores em Suporte Básico de
Vida (SBV), obter a certificação pelo Conselho Português de Ressuscitação (CPR), pelo que desde
Outubro de 2013, o CHLC,EPE é uma Escola Certificada por este organismo para formação em SBV.
Em 2013, em estreita parceria com a Unidade de Segurança Contra Incêndios e a Área de Gestão de
Sistemas e Tecnologias de Informação, foi possível a construção da futura Plataforma de Formação em
E-Learning, que se espera ver lançada no decorrer do 1.º semestre de 2014. A dimensão e localização
geográfica dos Pólos Hospitalares que integram o Centro Hospitalar de Lisboa Central condicionam a
acessibilidade dos Profissionais às diversas actividades formativas disponibilizadas em contexto
presencial. A implementação de uma solução de e-learning irá possibilitar, além de uma redução dos
custos de deslocações e dos custos associados à logística das actividades formativas, o acesso global
através da internet a dispositivos formativos em modalidade de ensino à distância que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didácticos sistematicamente organizados, apresentados em
diferentes suportes tecnológicos de informação, criados à medida das necessidades dos Profissionais do
CHLC,EPE.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
68
4.3. Sistemas e Tecnologias de Informação
Para o CHLC,EPE, a informatização, com especial enfoque no Processo Clínico Eletrónico, tem
constituído uma prioridade estratégica de curto e médio prazo, proporcionando, uma melhor qualidade
da prestação de cuidados de saúde à população. No ano de 2013, foi dada continuidade a esta estratégia,
através da adoção de um conjunto de medidas transversais a todas as Áreas, permitindo reduzir ou
mesmo eliminar a circulação e consumo de papel, toner e outros produtos, minimizando o risco e
contribuindo para aumentar a segurança dos doentes.
Com a integração do HCC e da MAC no CHLC,EPE, foi dada prioridade à integração/unificação das
bases de dados e programas existentes.
No âmbito da Área de Sistemas e Tecnologias de Informação foram desenvolvidos vários projetos dos
quais merecem destaque os seguintes:
Fusão dos sistemas aplicacionais com o HCC e MAC: Numa perspetiva de unificação de todas as
aplicações informáticas existentes entre os hospitais que constituem o CHLC,EPE, dando um maior
ênfase ao processo clínico eletrónico, efetuou-se a centralização das bases de dados SONHO/SClínico,
SGICM/GIACH e AnaPat, assim como, integração de todas as outras, neste core aplicacional,
nomeadamente sistemas laboratoriais e PACS. Esta integração, permitiu ao CHLC,EPE uma maior
facilidade nos processos de gestão, com aumento das sinergias entre os hospitais que constituem o
Centro, obtendo-se significativas poupanças.
Consolidação Aplicacional: Após a unificação das aplicações que constituem o core aplicacional do
CHLC,EPE tornou-se necessário efetuar a consolidação dos laboratórios de patologia clínica num único
sistema, permitindo melhoria significativa na qualidade de atendimento ao utente assim como, ganhos de
produtividade no trabalho dos profissionais. A patologia clínica do HCC tinha em funcionamento o
sistema Apollo da empresa Confidentia. Uniformizou-se o sistema de informação laboratorial e as
plataformas de suporte, pelo que se procedeu, no HCC, à instalação da aplicação Clinidata, nas versões
Clinidata XXI e Clinidata Net, em produção no CHLC,EPE desde 2008. A interligação dos laboratórios,
à Rede Geral Informática, facilitou os circuitos de comunicação entre os vários intervenientes,
possibilitou a realização dos pedidos e a consulta dos resultados on-line, por parte dos Médicos, quer
pelo Clinidata Net, quer pelo SClinico, com uma melhoria evidente na qualidade dos cuidados prestados
ao doente, através da redução dos tempos de espera e de uma maior garantia de segurança e sigilo
quanto à informação clínica.
Interligação entre o Processo Clínico (SClinico) do CHLC,EPE com Centros de Saúde e
outros Hospitais: Foi efetuada a interligação entre os processos clínicos eletrónicos do CHLC,EPE e
Centros de Saúde/Unidades Hospitalares, através da plataforma de dados da saúde (PDS).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
69
Expansão da prescrição eletrónica (SGICM) em Ambulatório e Internamento: O sistema de
prescrição eletrónica em contexto de consulta externa e urgência iniciou a sua implementação em 2008.
Em 2011 e 2012 conseguiu-se atingir uma percentagem de receitas eletrónicas internas de
aproximadamente 60%. Em 2013 expandiu-se o sistema a áreas de consulta externa que ainda não
estavam abrangidas, conseguindo-se informatizar de forma eletrónica 99% do total das receitas.
Expansão do projeto de Virtualização de Servidores: A virtualização não é mais do que a partilha
de recursos físicos de uma máquina (CPU, RAM, Disco Rígido) entre várias máquinas virtuais, ou seja, a
otimização da ocupação de recursos que estejam livres na máquina física. No caso do CHLC,EPE, este
tipo de tecnologia permitiu relevantes poupanças, quer em aquisição de hardware e respetivo suporte,
quer em consumo energético. Proporciona uma maior facilidade de gestão da infraestrutura tecnológica,
o aumento do número de servidores sem necessidade de alargamento do Datacenter que se encontra
atualmente perto da sua lotação máxima e criou condições para o provisionamento quase imediato.
Atualmente, o CHLC,EPE tem aproximadamente 200 servidores.
Implementação da prescrição eletrónica de dietas de doentes: Foi dada continuidade à
implementação do sistema de prescrição eletrónica de dietas no HSJ (Urgência Geral), HDE
(Internamento, Urgência Pediátrica, UCA/UIA e Hospitais de Dia) e HSM (Internamentos e H Dia).
Implementação do novo caderno de encargos de alimentação em Setembro 2013.
HCIS: No ano de 2009 foi implementado o HCIS nas Urgências do CHLC,EPE. Face à nova realidade
ao nível de locais de urgência existentes, expandiu-se o sistema HCIS para a urgência de Ginecologia e
Obstetrícia da MAC, dando continuidade à implementação/uniformização do processo clínico
eletrónico.
Serviço Social: Expandiu-se o sistema SAAS, em funcionamento no Serviço Social do CHLC,EPE ao
HCC.
Singap: Foi iniciado o projeto na UCIP1 (HSJ e HSAC) com a integração da totalidade dos
equipamentos existentes nesse serviço mantidos pela AGIE. Este sistema tem como objetivo efetuar a
gestão de manutenção dos equipamentos do CHLC,EPE, incluindo pedidos de manutenção de
instalações em geral.
Calendarização de Ações de Formação: A utilização correta das aplicações por parte dos
utilizadores, melhora o desempenho e rentabiliza os recursos. Notando-se alguma falta de
conhecimentos gerais de informática por parte dos utilizadores do CHLC,EPE e sendo uma atribuição
funcional da AGSTI efetuou-se ações de formação aos utilizadores no âmbito das aplicações em
produção no CHLC,EPE.
Interligação SAM-SIGUS: A aplicação SIGUS em funcionamento na Cardiologia do CHLC,EPE que
serve de base ao processo clínico eletrónico, tem vindo ao longo dos anos a ser integrada com as
diversas aplicações, associadas aos MCDT e medicamentos. No entanto, não estava integrada com a
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
70
aplicação SClinico sendo esta uma lacuna do sistema. Foi efetuada a interligação dos dois sistemas de
forma bidirecional, para que os profissionais das várias especialidades possam partilhar a informação
existente.
PACS (Cardiologia): o HSM, tinha em funcionamento e instalado há cerca de 10 anos um sistema
PACS, com a finalidade de armazenamento de imagens produzidas nas salas de hemodinâmica e
angiografia cardíaca. A solução existente, (ACOM WEB) da Siemens, encontrava-se claramente
subdimensionada, face às necessidades, permitindo a salvaguarda em disco rígido da informação
existente até 1 mês, sendo a restante informação exportada para uma unidade de DVD, com claro
prejuízo na qualidade da informação, segurança e rapidez de acesso. No sentido de colmatar esta
situação, foi efetuada uma avaliação das diferentes opções técnicas existentes, concluindo-se que seria
mais vantajoso a realização de um upgrade do atual sistema. Esta opção permitiu o aproveitamento
integral da rede e estações de trabalho já existentes, com manifesta e considerável economia de
recursos e menor dispêndio financeiro inerentes à aquisição de um novo sistema. Sendo política do
CHLC,EPE a integração dos sistemas informáticos existentes, foi considerada na solução a interligação
com o sistema SClinico.
Expansão da aplicação SClinico à Enfermagem: Foi dado início, em 2012, a um projeto de
expansão da aplicação SAPE em todo o CHLC,EPE. Assim, deu-se, em 2013, continuidade ao projeto de
forma a que toda a área de internamento utilizasse a aplicação, partilhando assim a referida, com a classe
médica.
Monitorização da prescrição médica (MPM): Desenvolvimento de um sistema de informação de
retorno aos médicos sobre a sua prescrição electrónica de MCDT e de medicamentos, bem como a
prescrição externa. Relativamente à prescrição interna, foi proporcionado a cada médico um sistema de
benchmarking possibilitando a comparação com os pares. Observou-se transversalmente em todas as
linhas de produção do CHLC,EPE, uma diminuição da prescrição de medicamentos independente de
variações de actividade.
Comunicações: Ao nível das comunicações, o CHLC,EPE, aderiu ao Acordo Quadro “Serviços de
comunicações de voz e dados” em vigor na eSPap, prevendo-se assim conseguir poupanças nesta área.
TBCA – Tableau de Bord para o Conselho de Administração: Em 2013, foi dada continuidade
ao desenvolvimento e expansão desta ferramenta de apoio à decisão, integrando o HCC e a MAC. Este
instrumento de gestão permite ao Conselho de Administração e às Estruturas Intermédias de
Administração conhecer on-line, em cada uma das suas áreas de informação (Actividade Clínica,
Valorização, Custos, GDH, Indicadores, Recursos Humanos, Consumos e Produção por Médico), a
situação do CHLC,EPE como um todo e de cada uma das áreas/especialidades da sua estrutura
organizacional. Esta informação de gestão permitiu ainda, comparar on-line o realizado em 2013 com o
previsto e com o período homólogo (2012).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
71
SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde): O Projecto SINAS da responsabilidade da
ERS (Entidade Reguladora da Saúde) em parceria com o consórcio formado pela Siemens e a Joint
Commission International, vem sendo desenvolvido, desde o seu início, em 2009, no CHLC,EPE. O
Projecto SINAS, de âmbito nacional e envolvendo estabelecimentos hospitalares públicos, privados e de
solidariedade social (misericórdias), na fase inicial, abrangeu apenas a especialidade de Ortopedia, tendo
sido posteriormente, extensivo a Obstetrícia, Ginecologia, Pediatria, AVC (Acidente Vascular Cerebral),
EAM (Enfarte Agudo do Miocárdio) e Cirurgia do Ambulatório. Em 2013, o SINAS, decorreu nos 6
hospitais que integram o CHLC,EPE, envolveu 12 diferentes áreas/especialidades (além das 7 referidas,
abrangeu os Cuidados Intensivos, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia do Miocárdio, Cirurgia Vascular e Cirurgia
do Cólon), implicou a consulta e recolha de dados em milhares processos clínicos e envolveu cerca de
50 colaboradores.
Os resultados obtidos pelo CHLC,EPE, que podem ser conhecidos no site da ERS, têm constituído um
estímulo e permitido uma reflexão, para o trabalho que, diariamente, vem sendo realizado bem como
para a adopção e melhoria da prática clínica.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
72
4.4. Património Cultural
O património cultural do CHLC,EPE inclui o património artístico e o património científico. Quer um
quer outro são constituídos por bens móveis e imóveis. São imóveis classificados:
No Hospital de S. José:
A antiga Sacristia da Igreja do Colégio de Santo Antão-o-Novo, hoje Capela do Hospital,
classificada como monumento nacional pelo Decreto n.º 22:502 do Ministério da Instrução
Publica, Direcção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, de 10 Maio de 1933;
O edifício principal do Hospital de S. José, classificado como imóvel de interesse público pelo
Decreto n.º 8/83 de 24 Janeiro.
No Hospital de Santo António dos Capuchos:
A antiga Igreja do Convento de S. António dos Capuchos, bem como a boca da cisterna
revestida a azulejo existente num dos pátios do Hospital e ainda todas as dependências
decoradas com lambrins de azulejo, incluindo o claustro e a escadaria nobre do Palácio Mello,
classificados como imóveis de interesse público pelo Decreto do Governo n.º 1/86 de 3 de
Janeiro, Ministério da Cultura, Instituto Português do Património Cultural.
No Hospital de Santa Marta:
A antiga Igreja do Convento de Santa Marta, classificada como imóvel de interesse público, pelo
Decreto n.º 35:532 do Ministério da Educação Nacional, Direcção Geral do Ensino Superior e
das Belas Artes, de 15 Março de 1933.
No património científico móvel, destacam-se as colecções que constituíram o acervo dos três museus
criados nos últimos 100 anos:
O “Museu da Dermatologia Portuguesa - Dr. Sá Penella”, inaugurado no antigo Hospital do
Desterro, em 1955. Do seu espólio ressalta uma colecção de 266 figuras de cera, única em Portugal, que
documenta patologias dermatológicas que desapareceram ou são excepcionalmente raras. Esta Colecção
está aberta ao público no antigo salão nobre do HSAC.
O “Museu dos HCL-Doutor Alberto Mac-Bride”, inaugurado na antiga sala do capítulo do
Convento de S. Marta, em 15 de Maio de 1957, celebrando o 465.º aniversário da fundação do Hospital
Real de Todos-os-Santos.
O “Núcleo Museológico do Hospital de Santo António dos Capuchos”, inaugurado em 1997
no 1.º piso do Palácio Mello, recriou um hospital antigo composto pelas especialidades médicas e
cirúrgicas de um hospital geral e pelos serviços de apoio necessários ao seu funcionamento. Conta
muitos milhares de objectos científicos. A salvaguarda deste património cultural da cidade de Lisboa
torna-se uma tarefa hercúlea atendendo à total falta de meios financeiros e à inexistência de recursos
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
73
humanos especializados no CHLC,EPE. Assim sendo, entendeu-se, desde 2009, estabelecer parcerias
com instituições especializadas nesta área e com centros de investigação que pudessem candidatar
projectos a fundos nacionais e europeus. O CHLC,EPE mantém parcerias activas com as seguintes
entidades: Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Museu da
Ciência da UL, Faculdade de Arquitectura da UL, Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação
Ricardo Espírito Santo Silva. No CHLC,EPE, esta actividade é desenvolvida por voluntários aos quais se
devem muitos dos resultados que se apresentam. Toda a actividade desenvolvida durante, o ano de
2013, não implicou qualquer custo acrescido para o CHLC,EPE.
Salvaguarda do património cultural do CHLC,EPE: sua divulgação,
estudo e restauro
1. Visitas do público em geral
Nº de visitas guiadas aos HSJ, HSAC e HSM: 72 visitas, num total de 1 386 visitantes. Estas visitas foram
solicitadas, maioritariamente, pelas seguintes entidades: INEM, ARSTVT, CHLC,EPE, Misericórdia de
Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa Autentica, Clube GBES, Clube Oxigénio, Clube Milennium
BCP, Companhia Seguros Bonança, Banco de Portugal, Casa Veva de Lima, Paróquia de S. Tomás de
Aquino, Tertúlia Agostiniana.
2. Visitas de estudo/Investigação
O património edificado, artístico e científico foi objecto de estudo por alunos das Faculdades de
Medicina, Arquitectura e Belas Artes. Foram efectuadas: 16 visitas ao Museu da Dermatologia
Portuguesa, sediado no antigo Salão Nobre do HSAC por alunos do 4º ano da Faculdade de Ciências
Médicas da Universidade Nova de Lisboa, num total de 256 alunos; 14 alunos da Faculdade de Belas
Artes da Universidade de Lisboa visitaram o HSM; 20 alunos de arquitectura do 3ºano da Universidade
Lusófona visitaram HSJosé; 20 alunos de licenciatura da FCSH-UNL, disciplina de Iconografia visitaram
HSJ; 27 alunos de licenciatura em Conservação e Restauro da Escola Superior de Artes Decorativas da
FRESS visitaram e elaboraram trabalhos sobre o HSJ; 14 alunos da Faculdade de Belas Artes da
Universidade de Lisboa visitaram o HSM; 20 estudantes de Arquitectura do 3ºano da Universidade
Lusófona visitaram HSJ.
3. Apoio à elaboração de teses de mestrado
Foi prestado apoio a 10 alunos da Faculdade de Arquitectura da UL que elaboram teses de mestrado
sobre o Hospital do Desterro (1 aluno), o HSMarta (4 alunos), o HSAC (5 alunos).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
74
4. Outras actividades
Reorganização do Museu da Dermatologia Portuguesa: foi reorganizada a exposição do espólio
deste Museu utilizando as vitrinas oferecidas pela Sociedade Portuguesa de Dermatologia Vitrinas. Os
voluntários continuaram a investigação no arquivo histórico do S. Dermatologia do Hospital do
Desterro, de forma a identificar os processos clínicos dos doentes com moldagem em cera.
Via-Sacra entre os Hospitais de S. Marta e Capuchos: organização da histórica via-sacra que se
realizou entre os hospitais de S. Marta e dos Capuchos, com o apoio das capelanias dos 2 hospitais, no
dia 24 de março, Domingo de Ramos.
IV Jornadas Antonianas: organizaram-se no Hospital dos Capuchos com o tema: Perfumes de
incenso e rosmaninho. Decorreram durante todo o mês de Junho e para este evento foram plantadas
ervas aromáticas no claustro do Hospital.
Exposição: Freguesias Passado e Futuro: participação na exposição organizada pela CML que
incluiu a cedência de imagens e o empréstimo de uma incubadora portátil.
Restauro do património: no âmbito do Protocolo existente entre o CHLC,EPE e a Escola Superior
de Artes Decorativas (Fundação Ricardo Espirito Santo), procedeu-se ao estudo e início do restauro
dos arcazes da Capela do HSJosé, sob a coordenação do Professor Pedro Martins dos Santos. Deste
trabalho resultou o estudo “ARCAZES DA SACRISTIA DO COLÉGIO DE SANTO ANTÃO-ONOVO, HOSPITAL DE S. JOSÉ – LISBOA, ESTUDO E PRÉ-PROPOSTA DE TRATAMENTO.”
Divulgação do património: Filmagens no Hospital de S. José e Museu da Dermatologia
Portuguesa No HSAC
Filme: Une Utopie Céramique-realizado por Luis Moura Sobral
Filme: E AGORA? LEMBRA-ME- realizado por Joaquim Pinto. Recebeu os prémios Melhor
Filme da Competição Internacional, prémio das Universidades e prémio C.P.L.P., prémio longa
metragem no DOCLISBOA.
Clube da Palavra, uma rubrica do Canal Q, das Produções Fictícias.
Videoclip J-K
Registo fotográfico do património: a fotógrafa Rosa Reis, voluntária do património deu
continuidade ao levantamento fotográfico dos diversos hospitais do CHLC,EPE, fotografando todo o
Hospital Curry Cabral e o Hospital de S. Lázaro.
Exposição "SANTA MARTA, Convento e Cerca - heterotopia, memória e cidade”:
exposição dos projetos desenvolvidos pelos alunos da FAUTL para o Hospital de S. Marta, aberta ao
público na antiga sala do Capítulo do HSM e no átrio da Biblioteca do HSJosé.
A figura de Miguel Bombarda: participação no percurso na Colina de Santana dedicado à figura de
Miguel Bombarda, coordenado pelo escritor Mário Cláudio.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
75
Programa da Semana do Hospital de Santa Marta: participação com uma exposição sobre Egas
Moniz no Hospital de S. Marta, realizada na antiga Sala do Capítulo.
Seminário Internacional – Atelier Projet Urbain 44, “Lisboa um Projeto Urbano em
tempos de crise” em 27 e 28 de Junho: Colaboração com a CML neste evento, realizando visitas para
os participantes aos Hospitais de S. José e Capuchos.
Edição de 8 Postais representando as pinturas da capela do HSJ. Fotografia de Rosa Reis e
legendas de Ana Paula Rebelo Correia
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
76
5. RECURSOS
HUMANOS
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
77
A estrutura de recursos humanos do CHLC,EPE tem vindo a sofrer uma redução do número de efetivos
em resultado do processo de integração de Especialidades Clínicas e da unificação dos diversos serviços
de apoio existentes nas várias unidades hospitalares. O desenvolvimento desta política tem conduzido
também, a uma melhor adequação do perfil dos vários grupos profissionais e à melhoria contínua da
qualidade da prestação de cuidados de saúde que constitui objetivo essencial de gestão do CHLC,EPE.
O quadro seguinte permite uma visão compreensiva e resumida da evolução comparativa, da estrutura
de recursos humanos do CHLC,EPE.
A nova realidade do CHLC,EPE, permitiu que a política de contratação pudesse oferecer maior
estabilidade (taxa de vinculação permanente, aproximadamente, de 98%), usando como critério o mérito
do desempenho.
Como se pode verificar, pela média de idades, a dotação de pessoal do CHLC,EPE apresenta uma
população envelhecida, cuja evolução tem vindo a acentuar-se, em virtude da escassa renovação de
colaboradores, com especial destaque para o do grupo profissional dos médicos que apresenta uma
percentagem de 63,5% de médicos com mais de 50 anos.
Sublinhe-se também, a visível diferenciação do nível de escolaridade dos colaboradores com um número
crescente de habilitações literárias a nível de mestrados e pós-graduações.
A taxa de rotatividade de 7% (em 2011 foi de 6,6% e em 2012 foi de 9,7%) reforça a ideia de um
período de estabilidade após um período de renovação dos colaboradores.
A taxa geral de absentismo de 7,7% aumentou ligeiramente, em 2013, face ao ano anterior, mantendose, contudo, abaixo dos valores do sector da saúde, em Portugal.
Os dias de ausência por acidente de trabalho / doença profissional aumentaram no período 2011/13 em
cerca de 11% depois de uma descida de 2011 para 2012. Assim, impõe-se a continuação no
desenvolvimento de ações preventivas de acidentes de trabalho que deverão, a curto prazo, inverter a
frequência de sinistros e do impacto dos mesmos.
Podemos, ainda, constatar a diminuição em cerca de 32% do valor pago em trabalho extraordinário, no
período 2011/2013, ou seja, cerca de menos 7 milhões de euros face a 2011, em consequência do
processo de reorganização dos serviços (fatores intrínsecos) bem como do disposto no Orçamento de
Estado de 2013 que reduziu o valor percentual das horas extraordinárias (fatores extrínsecos).
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
78
Quadro: Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos
Tipo de
indicadores
Efetivos
Estrutura
Profissional e
Orgânica dos
Efectivos
Vínculos
Nacionalidade
Idade e Sexo
Nível de
Escolaridade
Carga Horária
Indicadores
Total
2012
2013
7.998
7.590
7.423
Taxa de Tecnicidade (1)
64,77
64,89
65,26
Percentagem de Efectivos Inseridos em Corpos Especiais (2)
62,35
62,48
62,86
Percentagem de Médicos em Formação (Internos)
29,74
31,52
49,39
Nº de Enfermeiros por Médico
2,33
2,2
2,17
Percentagem de Pessoal em Serviços Prestadores de Cuidados
85,65
85,7
82,3
Percentagem de Efectivos c/ Contrato p/ tempo indeterminado (ex-nomeados)
55,95
58,84
57,91
Percentagem de Efectivos com Contrato individual de trabalho
32,65
33.81
32,68
Percentagem de Efectivos Estrangeiros
2,15
1,82
1,63
Percentagem de Efectivos com Nacionalidade Espanhola
0,51
0,47
0,44
Idade Média Global
40,87
41,68
42
Idade Média dos Médicos (Total)
39,68
39,98
40,19
Idade Média dos Médicos (Não Internos)
50,02
50,49
50,87
Idade Média dos Enfermeiros
36,41
37,35
38,29
Percentagem dos Efectivos Totais com mais de 50 anos
25,51
27,91
29,64
Percentagem de Médicos com mais de 50 anos
59,91
62,82
63,51
Taxa de Emprego Feminino dos Efectivos Totais (%)
74,61
74,48
74,26
Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Médico (%)
57,67
57,29
57,53
Taxa de Emprego Feminino do Pessoal de Enfermagem (%)
84,19
84,09
83,87
Percentagem de Efectivos com Licenciatura ou Superior
47,59
48,52
36,24
Percentagem de Efectivos com menos de 9 anos de escolaridade
11,27
10,91
7,02
Percentagem de Efectivos (Total) com 40 horas
37,17
38,14
64,46
Percentagem de Efectivos (Total) com 42 horas
7,05
4,23
2,78
Percentagem de Médicos (Não Internos) com 42 horas
24,03
20,2
16,47
Percentagem de Médicos (Não Internos) com 40 horas
15,78
16,88
19,64
9,79
3,69
3,67
Percentagem de Enfermeiros com 40 horas
35,85
36,6
93,5
Percentagem de TSS com Horário Acrescido
2,47
0
0
17,28
15,58
87,84
5,51
2,02
1,94
18,07
18,3
90,45
7,29
6,98
7,77
Percentagem de Enfermeiros com Horário Acrescido
Percentagem de TSS com 40 horas
Percentagem de TDT com Horário Acrescido
Percentagem de TDT com 40 horas
Absentismo
2011
Taxa Geral de Absentismo - valores acumulados no ano (%)
Taxa de Absentismo por Doença - valores acumulados no ano (%)
Horas Extraordinárias Processadas - valores acumulados no ano (€)
Remunerações Variação Homóloga das Horas Extraordinárias Processadas (%)
Processadas
Horas de Prevenção Processadas - valores acumulados no ano (€)
Variação Homóloga das Horas de Prevenção Processadas (%)
3,31
3,36
3,95
17.669.797 €
14.175.250 €
9.905.932 €
-16,46
-19,78
-30,12%
3.429.000 €
2.812.031 €
898.237
-15,58
-17,99
-31,94%
(1) - Relação entre o número de efectivos com funções técnicas e o restante pessoal
(2) - Médicos, Enfermeiros, TSS e TDT
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
79
5.1. Grupos Profissionais
O total de colaboradores apresenta menos 575 face a 2011 (-7,2%) e menos 167 face a 2012 (-2,2%).
Quadro: Evolução do número de efetivos por Grupo Profissional
Grupo Profissional
Dirigente
Médico
Internos
Enfermeiros
TDT
TS Saúde
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Outro
Total
2011
2012
2013
∆%
2011/2012
∆%
2011/2013
∆%
2012/2013
56
1.115
472
2.594
725
81
137
848
1.931
39
7.998
43
1.084
499
2.388
694
77
140
820
1.806
39
7.590
39
1.069
528
2.325
670
74
139
772
1.767
40
7.423
-23,2
-2,8
5,7
-7,9
-4,3
-4,9
2,2
-3,3
-6,5
0
-5,1
-30,4
-4,1
11,9
-10,4
-7,6
-8,6
1,5
-9
-8,5
2,6
-7,2
-9,3
-1,4
5,8
-2,6
-3,5
-3,9
-0,7
-5,9
-2,2
2,6
-2,2
Gráfico: Evolução do número de efetivos por Grupo Profissional
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2011
2012
2013
Considerando os vários grupos profissionais verificaram-se reduções acima da média nos grupos
profissionais de dirigentes, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais, situação
explicável pela operacionalização da nova estrutura organizativa, pelas saídas por concurso para a
ARSLVT, pela mobilidade para o novo Hospital Beatriz Ângelo, bem como o efeito de aposentações
antecipadas sem substituição. Houve aumento de Internos (11,9%) e de técnicos superiores (1,5%) no
período 2011/13.
Uma vez que se dispõe de colaboradores com cargas horárias semanais diferentes, designadamente a
35h e a 40h, importa efetuar a análise de valores padrão. No presente caso, durante o período 2011/13
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
80
foi considerado 40h/sem = 1 ETC. Assim, apesar da redução de efetivos de 5,1% entre 2011 e 2012, a
capacidade de trabalho disponível (ETC) diminuiu 5,4%, fruto da melhoria dos processos de trabalho e,
também, da restrição de novas admissões.
Quadro: Evolução do número de ETC por Grupo Profissional
Grupo Profissional
Dirigente
Médico
Internos
Enfermeiros
TDT
TS Saúde
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Outro
Total
2011
2012
2013
∆%
2011/2012
∆%
2011/2013
∆%
2012/2013
51
1.028
472
2.421
650
73
128
783
1.792
35
7.433
39
995
499
2.206
621
69
131
758
1.677
35
7.030
39
979
528
2.316
662
73
138
767
1.765
40
7.306
-22,6
-3,2
5,8
-8,9
-4,6
-5,6
2
-3,2
-6,4
0,4
-5,4
-23,3
-4,8
12
-4,3
1,7
-0,1
7,9
-2
-1,5
12,6
-1,7
0,0
-1,6
5,8
5,0
6,6
5,8
5,3
1,2
5,2
14,3
3,9
Gráfico: Evolução do número de ETC por Grupo Profissional
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2011
2012
2013
A análise por grupo profissional permite verificar que, no período 2011/13, houve variações negativas
acima da média, nos dirigentes, médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais.
Verificou-se, também, variações positivas de 12% nos médicos internos resultado dos protocolos de
ensino com as Instituições Escolares. Adicionalmente, os técnicos de diagnóstico e terapêutica e os
técnicos superiores apresentam variações positivas no mesmo período.
De referir que, por força da aplicação da Lei n.º 68/2013, de 29 de Agosto, os colaboradores em regime
de trabalho de emprego público, excepto médicos e internos, transitaram, no final do ano de 2013, de
35h semanais para 40h semanais, pelo que se constata, apesar de uma diminuição do número de
colaboradores, um acréscimo de ETC.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
81
5.2. Relação Jurídica de Emprego
Analisando o quadro seguinte verificou-se, no período 2011/2012, que as situações de acumulação de
funções públicas diminuíram em cerca de 32,1%, as situações de Contratos a Termo Resolutivo (CTR)
diminuíram cerca de 6,3%, os Contratos Individuais de Trabalho (CIT) sem termo aumentaram
ligeiramente (2,1%). Os CIT com termo diminuíram cerca de 40,4% e os colaboradores com o vínculo
de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) diminuíram cerca de 0,2%.
Quadro: Evolução do número de efetivos por Tipo de Vínculo
Vínculo
Acumulação funções públicas
CTFPTRI
Cedência
CIT comTermo
CIT semTermo
Comissão de Serviço
CTFPTI
2011
2012
2013
∆%
2011/2012
∆%
2011/2013
∆%
2012/2013
28
542
29
235
2.376
12
4.475
19
508
22
140
2.426
8
4.466
0
533
21
89
2.473
8
4.299
-32,1
-6,3
-24,1
-40,4
2,1
-33,3
-0,2
-100
-1,7
-27,6
-62,1
4,1
-33,3
-3,9
-100,0
4,9
-4,5
-36,4
1,9
0,0
-3,7
No período 2011/13, o CHLC, terminou, por força da Lei, com as acumulações de funções públicas. Por
outro lado, constata-se um aumento de cerca de 5% nos contratos a termo resolutivo (CTFPTRI) em
virtude do aumento do número de médicos internos. A estabilidade laboral continua a aumentar,
situação expressa através do acréscimo de 2 pp dos Contratos Individuais de Trabalho (CIT) sem
termo; e os colaboradores com o vínculo de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP)
diminuíram cerca de 0,2%, essencialmente, fruto das aposentações. Com a alteração do quadro legal do
CHLC,EPE é normal a alteração dos vários tipos de vínculos contratuais, verificando-se uma alteração
dos vínculos ao de trabalho em funções públicas para vínculos laborais ao abrigo do Código do
Trabalho.
Quadro: Evolução dos Rácios de Vínculo a Termo no Total de Efetivos
Rácios
Contratos com Termo / Total de Efetivos
N.º contratos com vínculo permanente
2011
2012
2013
13,5%
6.920
8,6%
6.941
1,2%
5.508
A percentagem de contratos com termo sobre o total de efetivos, de 2011 para 2012, diminuiu 5 p.p.
No período de 2011 para 2012, após os processos sistemáticos de avaliação de desempenho, tendo em
conta as necessidades permanentes dos postos de trabalho indispensáveis à prestação de cuidados de
saúde de qualidade, procedeu-se à alteração do vínculo laboral temporário para definitivo, promovendo
a estabilidade organizacional. O processo continuou a desenvolver-se em 2013 e, com a redução de
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
82
efetivos verificada, bem como com a racionalização de estruturas, constatou-se uma queda de 7 p.p. face
ao ano anterior.
5.3. Estrutura Etária
A idade média dos colaboradores aumentou 1 ano no período em análise, situando-se nos 42 anos,
conforme se pode verificar no quadro seguinte.
Este ligeiro aumento decorre das medidas de contenção de admissões, verificando-se o envelhecimento
de um ano, no período de um ano, consequência directa de não ter existido praticamente entrada de
novos trabalhadores.
Quadro: Evolução da Média de Idades por Grupo Profissional
Grupo Profissional
Dirigente
Médico
Internos
Enfermeiros
TDT
TS Saúde
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Outro
Total
2011
2012
2013
51
50
30
37
41
45
39
41
44
45
41
52
50
29
37
42
46
40
42
45
46
42
53
51
30
38
43
47
41
42
46
45
42
Abaixo da média estão os médicos internos (uma vez que se trata de médicos em formação), os
enfermeiros e os técnicos superiores (nos últimos anos foram admitidos profissionais jovens). Na média
encontram-se os assistentes técnicos, ligeiramente acima da média os técnicos de diagnóstico e
terapêutica e, acima da média situam-se os assistentes operacionais, técnicos superiores de saúde,
médicos e dirigentes.
5.4. Níveis de Escolaridade
No que concerne à grande diferenciação dos colaboradores do CHLC, EPE, verificou-se, no período
2011/2012, um significativo reforço das habilitações literárias ao nível dos mestrados que continuou no
período 2012/13. Este fato, é também o esforço de atualização da base de dados em 2013.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
83
Quadro: Evolução do número de efetivos por Habilitação Literária
Habilitação Literária
2011
2012
2013
∆%
2011/2012
∆%
2012/2013
Doutoramento
Mestrado
Pós-Graduação
Especialização
Licenciatura
Bacharelato
Curso Médio
Curso Técnico Profissional
10 -12 Anos Escolaridade
9 Anos Escolaridade
6 -8 Anos Escolaridade
4 Anos Escolaridade
< 4 Anos Escolaridade
Total
13
75
13
63
3.642
825
1
2
1.654
808
467
424
11
7.998
13
125
13
60
3.471
742
1
3
1.577
756
449
373
6
7.589
14
259
20
62
3.313
711
1
3
1.537
723
433
344
3
7.423
0
66,7
0
-4,8
-4,7
-10,1
0
50
-4,7
-6,4
-3,9
-12
-45,5
7,7
107,2
53,8
3,3
-4,6
-4,2
0,0
0,0
-2,5
-4,4
-3,6
-7,8
-50,0
Sublinhe-se que, em 2012, cerca de 58,3% dos colaboradores dispunha de habilitações literárias
superiores ao 12.º ano de escolaridade, ao passo que, no ano de 2013, esse valor subiu para 59,0% o
que representa um esforço relevante para a qualidade científica e técnica necessárias à melhoria
contínua da prestação de cuidados de saúde diferenciados.
5.5. Absentismo e Mobilidade
Verificou-se que, entre 2011 e 2013, o número de saídas é superior ao número de admissões, facto que
suporta a descida do número de efectivos.
Considerando a taxa de rotação de 10% (valor defendido por vários autores como sendo um valor que
gera dinamismo na empresa), os dirigentes apresentaram, nos anos de 2011 e 2012, valores de 14% ao
passo que, em 2013, esse valor situou-se nos 10,3%; os técnicos superiores 10,1% em 2013 e os
restantes grupos profissionais apresentaram valores inferiores, variando entre 2,2% (enfermeiros e
TDT) e 5,3% (médicos). Verificou-se, por outro lado, em contra ciclo, a progressão da rotatividade dos
médicos internos (com valores a oscilar entre os 34% e 51%), que resulta do aumento do número de
internos que tem vindo a ser colocado no CHLC,EPE.
Em 2012, o valor global médio da taxa de rotação foi de 9,7% e, em 2011, foi de 6,6%, esta oscilação
deveu-se sobretudo à dinâmica própria dos regimes de mobilidade e das alterações dos procedimentos
de autorização para novas contratações.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
84
Em 2013, a taxa de rotatividade baixou para 6,99% indiciando que a organização passou por um
momento de estabilização, necessário à consolidação da fusão e resultante das medidas de restrição de
admissões.
Quadro: Evolução da Taxa de Rotatividade por Grupo Profissional
Grupo
Profissional
2011
Entradas
2012
2013
2011
Saídas
2012
2013
2011
Efectivos
2012
2013
Taxa de Rotação (%)
2011
2012
2013
Dirigente
5
3
2
11
9
6
56
43
39
14,3
14,0
Médico
48
141
45
91
147
69
1.115
1.084
1.069
6,2
13,3
10,3
5,3
Internos
195
248
326
125
187
216
472
499
528
33,9
43,6
51,3
Enfermeiros
58
53
14
117
244
90
2.594
2.388
2.325
3,4
6,2
2,2
TDT
28
39
3
38
56
27
725
694
670
4,6
6,8
2,2
TS Saúde
3
5
7
7
4
81
77
74
6,2
7,8
2,7
Técnico Superior
16
9
13
20
7
15
137
140
139
13,1
5,7
10,1
Assist. Técnico
26
37
8
56
57
59
848
820
772
4,8
5,7
4,3
Assist. Operacional
59
63
33
150
155
96
1.931
1.806
1.767
5,4
6,0
3,7
Outro
2
2
6
3
2
5
39
39
40
6,4
5,1
13,8
Total
440
600
450
618
871
587
7.998
7.590
7.423
6,6
9,7
7,0
O quadro seguinte permite conhecer, no período 2011/2013, o total de dias de ausência ao trabalho
(não tendo sido consideradas as férias) por grupo profissional.
Quadro: Dias de Calendário de Ausência por Grupo Profissional
Grupo Profissional
Dirigente
Médico
Internos
Enfermeiros
TDT
TS Saúde
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Outro
Total
N.º Efetivos
Rácio faltas per capita
2011
2012
2013
447
16.347
13.734
56.998
16.990
2.047
3.015
20.865
59.570
741
190.754
7.998
24
334
16.547
12.813
53.933
14.620
1.031
1.633
17.038
55.738
200
173.887
7.590
23
68
15.068
6.525
60.413
16.585
738
2.273
17.515
67.926
419
187.530
7.423
25
∆%
2011/2012
-25,3
1,2
-6,7
-5,4
-13,9
-49,6
-45,8
-18,3
-6,4
-73
-8,8
-5,1
-4,2
∆%
∆%
2011/2013 2012/2013
-84,8
-7,8
-52,5
6
-2,4
-63,9
-24,6
-16,1
14
-43,5
-1,69
-7,19
5,7
-79,6
-8,9
-49,1
12,0
13,4
-28,4
39,2
2,8
21,9
109,5
7,8
-2,2
10,5
A respetiva análise permite verificar que se passou de 24 dias de faltas por colaborador em 2011 para 25
dias per capita, em 2013. Verificou-se uma diminuição dos dias de ausência em todos os grupos
profissionais, exceto nos enfermeiros (designadamente pelo exercício do direito a greve) e assistentes
operacionais.
O quadro abaixo permite analisar a evolução dos dias de ausência por tipo de falta.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
85
Quadro: Dias de Calendário de Ausência por Motivo
2011
Motivo
Acidente de Trabalho
Doença
Formação
Maternidade / Paternidade
Outras
Total
16.045
86.596
12.617
60.586
14.910
190.754
2012
8%
45%
7%
32%
8%
14.169
83.545
10.940
49.589
15.644
173.887
∆%
∆%
2011/2012 2011/2013
2013
8%
48%
6%
29%
9%
17.962
96.047
12.484
59.183
14.338
200.014
9%
48%
6%
30%
7%
-11,7
-3,5
-13,3
-18,2
4,9
-8,8
11,9
10,9
-1,1
-2,3
-3,8
4,9
As situações de acidente de trabalho, registaram um aumento de cerca de 11,9%, no período 2011/2013,
enquanto que, no período de 2011/2012, diminuíram 11,7%. Assim, haverá que colocar maior ênfase na
prevenção nos programas de intervenção da Saúde Ocupacional. As ausências por doença diminuíram
3,5% face a 2011/12, mas aumentaram no período 2011/13. As ausências por doença representaram 48%
das ausências, o que é um valor considerável e a necessitar aprofundamento em estudo detalhado. As
ausências para formação diminuíram 13,3% de 2011 para 2012. No relatório do ano passado
mencionou-se a necessidade de incrementar a formação e o desenvolvimento organizacional pelo que,
no período 2012/13, os dias dispendidos em formação aumentaram e, em 2014, irão sofrer um
crescimento fruto da aposta na acreditação e desenvolvimento organizacional. No que respeita às
ausências por maternidade/paternidade verificou-se uma diminuição de 2,3%. Esta variável é externa à
organização e depende do contexto social.
A taxa média de absentismo no sector da saúde foi de 9,2% em 2012, segundo o balanço social do
Ministério
da
Saúde
(disponível
em
http://www.acss.min-
saude.pt/Portals/0/Nota%20de%20divulgação%20do%20Balanco%20Social%20do%20MS%202012.pdf),
pelo que o CHLC,EPE situou-se, no período de 2011/2013, abaixo desse valor de referência, conforme
se pode verificar no quadro seguinte. A taxa de absentismo, do CHLC,EPE está estabilizada entre os 7%
e 8%.
Quadro: Taxa de absentismo
Grupo Profissional
Dirigente
Médico
Internos
Enfermeiros
TDT
TS Saúde
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Outro
Total
2011
2012
2013
∆%
2011/2012
∆%
2011/2013
2,4%
4,5%
8,9%
6,7%
7,2%
7,7%
6,7%
7,5%
9,4%
5,8%
7,3%
2,4%
4,7%
7,8%
6,9%
6,4%
4,1%
3,6%
6,3%
9,4%
1,6%
7,0%
0,5%
4,3%
3,8%
7,9%
7,6%
3,0%
4,9%
6,9%
11,8%
3,2%
7,7%
-3,0%
3,9%
-12,0%
2,5%
-10,4%
-47,2%
-47,2%
-15,8%
-0,3%
-73,1%
-4,2%
-78,1%
-4,0%
-57,5%
18,2%
5,6%
-60,5%
-26,7%
-7,7%
24,7%
-44,9%
5,6%
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
86
Em 2013, abaixo da média da taxa de absentismo de 7,7% (mais elevada por causa da contestação social)
do CHLC,EPE, situaram-se os grupos profissionais dos dirigentes, médicos, internos, TDT, técnicos
superiores, técnicos superiores de saúde, assistentes técnicos e outros. Acima da média estiveram os
enfermeiros e assistentes operacionais. Este último grupo profissional, terá de ser objeto de estudo
específico para combater a elevada taxa de 11,8% face ao valor geral.
5.6. Projetos Realizados/Em Curso
A política de Recursos Humanos do CHLC,EPE visa a consolidação de uma nova cultura organizacional e
uma gestão eficiente do capital humano altamente especializado.
A prossecução desta política, tem sido consubstanciada na implementação de projetos de intervenção
organizacional que se mantiveram em curso no ano 2013. Trata-se de projetos orientados para
potenciar a mudança da cultura organizacional, promoção do desenvolvimento de competências, da
motivação e do mérito dos colaboradores, promovendo-se a informatização dos procedimentos e do
tratamento de dados.
Com a integração do HCC e da MAC no CHLC,EPE procedeu-se a uma nova reorganização da Área de
Recursos Humanos, uma vez que a dispersão geográfica entre Unidades Hospitalares, dificulta o
processo de uniformização de procedimentos e o permanente acompanhamento dos colaboradores.
Assim, finalizou-se, no ano de 2013, a centralização da Área de Recursos Humanos, no HSJ. Para
prossecução desta política, em 2013, deu-se continuidade aos projetos iniciados anteriormente, tendo
havido necessidade de, em alguns deles, proceder à sua implementação nas novas unidades hospitalares.
Projeto de Melhoria do Sistema de Avaliação do Desempenho
(SIADAP)
O Sistema Integrado de Gestão e Avaliação de Desempenho na Administração Pública, vulgarmente
designado por SIADAP, progressivamente aplicado ao longo dos últimos anos nas carreiras do regime
geral, encontra-se integralmente implementado no CHLC,EPE, tendo-se conseguido aplicar, em 2013,
uma metodologia comum à totalidade dos hospitais que o integram.
Não obstante a experiência adquirida nos últimos anos, a existência de uma estrutura consolidada e a
aplicação de uma metodologia comum do SIADAP 3 à totalidade dos hospitais do CHLC,EPE, no que
respeita ao pessoal das carreiras do regime geral, foi necessário, no ano de 2013, iniciar novos projetos
com vista à implementação do Sistema de Avaliação de Desempenho ao Pessoal Médico e de
Enfermagem (este último aguarda clarificação por parte da Tutela, na sequência de questões
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
87
apresentadas pela Área de Recursos Humanos, relativas a alguns aspectos considerados essenciais,
designadamente, o âmbito de aplicação em função dos vínculos contratuais existentes no CHLC,EPE).
Estes projetos iniciados em 2013 e, na sua grande maioria, ainda em desenvolvimento, têm como
objetivos:
Estabelecer a nova estrutura organizacional de avaliadores médicos e enfermeiros;
Uniformizar procedimentos para harmonização das avaliações;
Divulgar essas orientações pelo novo universo de avaliadores;
Criar mecanismos de automatização, através de uma aplicação informática, desenvolvida para o
efeito;
Promover a formação de avaliadores e avaliados.
De referir que, em 2013, tal como no ano anterior, o processo de avaliação, abarcou todo o universo
de colaboradores das carreiras de regime geral, independentemente do regime contratual subjacente, ou
seja, pessoal contratado em regime de contrato de trabalho em funções públicas e em regime de
contrato individual de trabalho.
Não obstante alguns constrangimentos pontuais, no cumprimento dos procedimentos necessários à
realização da avaliação de desempenho dos trabalhadores, nomeadamente no que se refere à
contratualização atempada dos parâmetros de avaliação, objetivos e competências, considera-se que o
processo tem vindo a decorrer com normalidade.
Com as alterações introduzidas à Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, pela Lei n.º 66-B/2012, de 31
de dezembro, nomeadamente a alteração do ciclo avaliativo para bienal, foram propiciadas melhores
condições, para que os intervenientes abrangidos pelo regime geral, que já se encontra consolidado
passem a cumprir, com maior rigor, os procedimentos e os prazos respeitantes a esta matéria.
Espera-se ainda que as alterações referidas possibilitem um melhor acompanhamento do sistema de
avaliação de desempenho, através da aplicação de instrumentos de medição do cumprimento dos
objetivos, para que desempenhos inadequados, que eventualmente venham a ocorrer, possam vir a ser
devidamente corrigidos.
Salientamos que, em 2013, demos continuidade à formação dos colaboradores para utilizar as
ferramentas informáticas de apoio ao SIADAP, atendendo a que nos quatro hospitais que constituíam o
CHLC,EPE, se utilizava o PEOPLENET e nos dois novos o GEADAP. Esta necessidade advém de termos
iniciado novo ciclo avaliativo sendo necessário dar apoio na área de definição de objetivos.
DESENVOLVIMENTOS DO SIADAP MÉDICO
No que concerne especificamente ao SIADAP médico, resume-se, no quadro abaixo, todas as atividades
concluídas em 2013 e todas aquelas que foram iniciadas e estão ainda a ser desenvolvidas.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
88
ATIVIDADES
I.
Constituição do Conselho Coordenador de
Avaliação – CCA
II.
Aprovação do Regulamento Interno do CCA
CALENDARIZAÇÃO
Concluído em 15-05-2013
Concluído em 21-10-2013
Concluído em 21-10-2013
III.
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
Deliberações do CCA
Diretrizes princípios critérios para aplicação do
SIADAP, incluindo a respetiva calendarização.
Orientações gerais quanto à fixação dos
parâmetros de avaliação.
Orientações quanto ao número de objetivos sua
definição e respetivos indicadores de medida e
critérios de superação, bem como a ponderação a
atribuir a cada um dos âmbitos a avaliar e a forma
de correspondência entre a avaliação dos
indicadores e a classificação dos objetivos.
Aprovação da lista de competências do
desempenho.
Orientação sobre o número de competências a
considerar na avaliação do desempenho.
Critérios relativos à aplicação das quotas de
diferenciação dos desempenhos.
Aprovação do questionário para suporte de
avaliação dos membros das equipas de avaliação
Em desenvolvimento
IV.
a.
b.
Equipas de avaliação
Constituição das equipas de avaliação;
Constituição das equipas que avaliam a equipa de
avaliação.
Procedimento iniciado em 20-12-2013 e
ainda em desenvolvimento
V.
Implementação do SIADAP médico
Divulgar todas as orientações pelo novo universo
de avaliadores e avaliados.
Promover a formação das chefias.
Criação de Mecanismos de automatização
Alargar a plataforma PEOPLENET que tem vindo a
ser utilizada para o SIADAP do regime geral, com
resultados muito positivos.
Em desenvolvimento
Acompanhamento do Sistema de Avaliação
de Desempenho
Estabelecimento de mecanismos a disponibilizar às
equipas
de
avaliação
para
efeitos
de
acompanhamento e medição de objetivos
Em desenvolvimento
a.
b.
VI.
a.
VII.
a.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Em desenvolvimento
89
Projeto de melhoria e implementação sistemática de estágios
curriculares e de estrangeiros (PROLEARN)
O CHLC,EPE é uma organização de saúde que aposta no ensino e na parceria com instituições de
ensino e de formação. Nos últimos anos, temos tido parcerias com o IEFP, Forma Emprega,
EmpowerUp e a Euroyouth, sendo que, em 2013, continuámos o acolhimento de estudantes de
universidades estrangeiras quer pedidos individuais quer Programas Internacionais como o Intercambio
Clinico. A nível nacional a aposta foi nos CEMEF (curtos estágios médicos em férias) os quais vem
estreitar a ligação entre ensino e prática clinica.
Em 2013, para além da sessão de receção aos estagiários foi introduzido e distribuído a cada participante
1 CD interativo que contém os slides de apresentação e caraterização do CHLC,EPE, documentação
diversa ajustada ao grupo profissional, ligação à nossa página web e um e-mail para futuros contatos.
Uma das linhas de força dos conteúdos é a divulgação de todos os trabalhos de investigação publicados
ou em curso, numa futura perspetiva de trabalho em rede europeia a desenvolver a curto prazo. Os CD
são produzidos na versão portuguesa e inglesa, sendo objetivo uma versão espanhola para 2014.
No quadro seguinte podemos apreciar a distribuição dos vários alunos estagiários, especialidades e
programas específicos com os quais o CHLC,EPE celebrou protocolo de cooperação.
Entidade
Setor/Área
Promotor
Pais
Nº
Programa de Intercambios clínicos
Alunos de Medicina
Associação de estudantes da
FML
Europa
40
CEMEF
Alunos de medicina
Associação nacional de
estudantes de medicina
Portugal
18
Euroyouth
Alunos de patologia clinica
Erasmus
Grécia
21
Euroyouth
Alunos de fisioterapia
Erasmus
Europa
1
Instituto primero de mayo
Alunos de imagiologia
Erasmus
Espanha
3
IEFP
Estágio de assistentes
técnicos
IEFP
Portugal
1
EmpowerUp
Estágio de assistentes
operacionais
Empresa
Portugal
20
Forma Emprega
Estágio de assistentes
operacionais
Empresa
Portugal
1
Pedido individual
Alunos de medicina
Universidade Europeia
Europa
8
Pedido individual
Enfermeira
Universidade
Cabo Verde
1
Pedido individual
Aluno de patologia clinica
Universidade
Portugal
1
Total
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
115
90
Consequentemente, tal participação irá projetar a imagem do CHLC,EPE a nível internacional (por
exemplo, temos solicitações de estudantes de medicina polacos para realizar estágios), alavancar a
diferenciação científica dos nossos colaboradores, promover a sua motivação promovendo a
diferenciação técnica da Instituição.
Projeto de atualização dos dados dos profissionais (PRODATA)
Após a fusão em 2012, e com a nova versão do RHV (com novos campos nomeadamente os contatos
eletrónicos), havia que proceder à atualização dos dados dos 7.500 colaboradores. Considerando que,
em média, por colaborador, haverá 4 alterações temos 30.000 registos.
Assim, em colaboração com a AGSTI, foi desenhada uma aplicação específica em que o colaborador se
autentica na intranet, visualizando de imediato os seus dados pré-preenchidos. Se não houver alterações
basta confirmar e, no caso de existirem alterações, as mesmas são assinaladas e exportadas em formato
de base de dados ou excel.
Neste momento, os RH dispõem de uma ferramenta informática tendo poupado tempo e quantia
substancial na correspondência em formato papel. Além disso, recorrendo à comunicação eletrónica foi
possível, em 2013, em cerca de duas semanas, atualizar dados de cerca de 1600 colaboradores.
Esta aplicação irá manter-se disponível, evitando deslocações e preenchimento de papéis desnecessários
e onerosos tanto do ponto de vista temporal como financeiro.
Apesar da ligação ao RHV não ser direta por motivos de segurança, a aplicação terá novos
desenvolvimentos e melhorias em 2014.
Projecto de informatização de escalas e horários de trabalho
(MAX Pro RH-SISQUAL)
Durante o ano de 2013, iniciou-se a informatização das escalas e horários dos colaboradores afetos às
Unidades Hospitalares (HCC e MAC) que integraram o CHLC,EPE em 2012, quer dos horários e
escalas da carreira médica.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
91
Portal do colaborador – Registo Eletrónico de Assiduidade
O portal do colaborador, passou a disponibilizar, em 2012, via Intranet do CHLC,EPE, a folha de ponto
eletrónica. A implementação desta funcionalidade, veio permitir, nomeadamente:
Diminuir a impressão e circulação de papel entre a Área de Recursos Humanos e as
Áreas/Especialidades;
Efetuar o registo de assiduidade em qualquer unidade hospitalar;
Disponibilizar on-line os registos diários de presença/ausência dos colaboradores.
Em Fevereiro de 2013, foi submetida para aprovação a proposta de Regulamento de Interno de Registo
de Controlo de Assiduidade e Pontualidade, tendo sido notificados os Sindicatos representativos dos
trabalhadores para pronúncia sobre a mesma, com vista à aprovação da versão final.
A 11/9/2013, depois de concluída a fase de audição aos Sindicatos, foi aprovado o Regulamento
Interno de Registo e Controlo da Assiduidade e Pontualidade, por deliberação do Conselho de
Administração.
Durante o ano de 2013, a implementação deste registo electrónico foi alargado a todos os
colaboradores do CHLC,EPE, de acordo com o cronograma aprovado para o efeito e submetido às
entidades fiscalizadoras. Esta implementação implicou também o levantamento, revisão e aprovação dos
horários, com vista à sua informatização e validação dos respetivos registos eletrónicos. Foi também
disponibilizado, em 2013, através do Portal do Colaborador, a marcação/alteração de férias e a consulta
do recibo de vencimento aos colaboradores do HCC e MAC que integraram o CHLC,EPE.
Regulamento da Organização do tempo de trabalho do pessoal médico
No sentido de regularizar os horários da carreira especial médica está a ser negociado com as
estruturas representativas dos trabalhadores médicos o Regulamento da Organização do tempo de
trabalho dessa carreira. O processo de negociação já conheceu sete rondas negociais, estando a ser
discutida a redação final do documento no sentido de criação de um consenso alargado na referida
matéria, para a implementação eficaz dos horários daquele grupo profissional.
Adopção de recomendações no seguimento de auditoria interna
promovida pelo GAI
A Área de Recursos Humanos foi objecto de auditoria interna, dando-se assim cumprimento ao plano
de auditoria interna para o ano de 2013, definido pelo Conselho de Administração do CHLC,EPE.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
92
Nesta auditoria foram identificadas algumas situações de risco de quebra de controlo interno e sigilo
profissional e foram apresentadas as respectivas recomendações de melhoria, tendo-se de imediato
tomado ou reforçado certas medidas para colmatar as falhas, então, verificadas. Entre as situações
detectadas destacamos as principais:
1.
Foram accionados mecanismos para se poder efectuar conferência do processamento antes do
seu encerramento. Essa conferência é efectuada, através de scripts criados, informaticamente,
por um elemento que não integra directamente a equipa que procede ao lançamento dos
vencimentos e validados, por fim, por elementos dessa mesma equipa.
2.
O sistema informático SISQUAL passou a ser alargado a todos os profissionais do CHLC,EPE,
com todas as funcionalidades, por forma a minimizar possíveis erros, para além de diminuir o
volume de trabalho dos profissionais da Área de Recursos Humanos.
3.
Embora já existisse, reforçou-se a interacção entre esta Área e a CGA e a Segurança Social,
visando corrigir os erros existentes.
4.
Está em estudo, a reorganização do espaço da ARH, de forma a criar um local adequado e com
atendimento personalizado, para os profissionais do CHLC,EPE.
Melhoria de processos e simplificação de circuitos:
Informatização da ficha de aptidão dos colaboradores observados pelo SSO
Sempre que o SSO procede a consulta dos colaboradores (na admissão, após regresso de ausência
prolongada por doença ou acidente de trabalho, por iniciativa própria do colaborador ou da Chefia),
emite um resumo da avaliação clínica, “ficha de aptidão” a ser entregue ao colaborador, chefias e RH,
para, sendo caso disso, se proceda à adopção das recomendações aí expressas.
Actualmente esta ficha de aptidão é preenchida manualmente e circula em suporte de papel por vários
locais obrigando a inúmeras fotocópias e, eventualmente, gera novas bases de dados implicando
repetição desnecessária da informação.
Assim, está em curso a implementação da informatização da referida ficha que circulará em formato
digital, originando celeridade no processo bem como diminuição de custos.
Unificação das bases de dados do Internato Médico
No sentido de uma maior eficiência na gestão da formação dos médicos internos por parte da Direcção
do Internato Médico, e correlativamente da Área de RH, está em curso a interligação informática das
bases de dados das duas Estruturas de Gestão, ampliando a informação disponível com acessos mútuos
on-line, eliminando o habitual processo de circulação da informação em suporte de papel, introduzido no
processo maior celeridade e fiabilidade.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
93
6. SITUAÇÃO
ECONÓMICA E
FINANCEIRA
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
94
6.1. Controlo Interno e Externo
Em 2013, procedeu-se à actualização dos sistemas de monitorização e controlo, bem como à
implementação de medidas recomendadas pelas diversas entidades de fiscalização, aprimorando os
procedimentos tendentes ao seu aperfeiçoamento, na conferência de facturas, nos processos
contabilísticos e de tesouraria, no sentido de melhorar a efectiva desagregação de funções. Deste modo,
aumentou o nível de reporte interno que disponibiliza informação para a gestão, permitindo uma
melhoria significativa na concretização dos objectivos do CHLC,EPE.
6.2. Gestão Orçamental
O controlo da execução orçamental, em particular, da despesa pública é um elemento crítico para
garantir o cumprimento das metas orçamentais do Programa de Assistência Económica e Financeira
(PAEF) celebrado com a União Europeia (EU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central
Europeu (BCE). Neste âmbito, o controlo dos pagamentos em atraso (arrears) assume uma relevância
particular, sendo a não acumulação de dívidas vencidas um critério quantitativo permanente de avaliação
do PAEF.
A interrupção de acumulação de dívidas implica a adopção de procedimentos mais estritos e de
emergência visando o controlo dos compromissos assumidos pelas entidades públicas.
Actualmente, o enfoque do controlo da despesa é colocado nos pagamentos. A eficácia do controlo
obriga, no entanto, a que este seja antecipado para o momento da assunção do compromisso, momento
a partir do qual a despesa é incorrida, não havendo alternativa que não seja o pagamento.O princípio
fundamental é o de que a execução orçamental não pode conduzir à acumulação de pagamentos em
atraso.Neste sentido, foi aprovada a Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro – Lei dos compromissos e
Pagamentos em Atraso (LCPA).
No sentido de cumprir rigorosamente a Lei n.º 8/2012, o CHLC,EPE, implementou o registo dos
compromissos com efeitos a 1 de Janeiro de 2012, que teve continuidade no ano de 2013.
Deu-se continuidade ao modelo de controlo de gestão e de execução orçamental, através dos
cabimentos, possibilitando uma actuação, em tempo oportuno, face aos desvios verificados.
Com a colaboração activa da Área de Gestão Financeira e Contabilidade (AGFC), foram realizadas
acções de formação, ao nível dos secretariados administrativos (front-office), com o fim de melhorar a
qualidade dos registos e, consequentemente, melhorar e aumentar a facturação a Terceiros.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
95
De salientar o trabalho desenvolvido pela Área de Gestão de Compras, no sentido de se obterem as
melhores condições de aquisição, expressas essencialmente, em rappel, nomeadamente nos Produtos
Farmacêuticos e Material de Consumo Clínico, bem como o trabalho desenvolvido pela AGFC, na
obtenção de descontos financeiros por parte dos fornecedores.
Reforçou-se o acompanhamento dos diversos contratos e arrendamento de espaços para exploração
comercial, a fim de obter-se os respectivos influxos em tempo oportuno.
6.3. Tesouraria e Cobranças
A AGFC, no decurso de 2013, em conjunto com a Área de Gestão de Sistemas e Tecnologias de
Informação, procedeu à emissão e envio de Notas de Débito aos utentes, onde consta a referência de
multibanco do CHLC,EPE, permitindo o pagamento por parte dos mesmos, com toda a comodidade
possível. Tem-se verificado uma aderência significativa a esta nova modalidade, tendo a cobrança das
taxas moderadoras aumentado em 11%, relativamente a 2012.
Em 2013, entrou em funcionamento a plataforma para Facturação dos Hospitais às Seguradoras (FHS),
criada através do Despacho n.º 15264/2012, de 28/11, do Senhor Secretário de Estado da Saúde.
O Ministério da Saúde, através da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), e a
Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) celebraram, em 3 de Junho de 2011, um protocolo de
cooperação referente à facturação e cobrança de encargos com prestações de saúde às seguradoras
pelas entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Através deste protocolo, foi prevista a
implementação de um sistema informático, cujo objectivo é disciplinar e agilizar o processo de troca de
informações entre entidades do SNS e empresas de seguros. Assim, subjacente à facturação de cuidados
de saúde prestados nos hospitais a vítimas de acidentes abrangidos pela cobertura de um contrato de
seguro de responsabilidade civil automóvel ou de acidentes de trabalho, deverá focar-se, num primeiro
momento, na fase de pré -contencioso.
Na vertente judicial, está presente na AGFC o uso, funcionamento e validação, de uma plataforma
informática, com vista ao preenchimento e acompanhamento dos processos de injunção judicial.
Os processos que tenham que revestir uma atuação judicial (cobrança de dívidas hospitalares) são
submetidos a uma plataforma informática que converte os mesmos em injunção judicial. Esta plataforma
informática possibilita ao CHLC,EPE uma compatibilização dos elementos aferidos em sede de faturação
e pré-contencioso, com os exigidos no regime da injunção, permitindo uma maior rapidez e eficácia na
instauração de processos e a possibilidade do Hospital participar no processo de realização e controlo
deste mecanismo judicial, no período de vigência do mesmo, com o consequente aumento das receitas
efetivamente cobradas.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
96
Efectuou-se a circularização aos Clientes (Estado e não Estado), permitindo a resolução das divergências
existentes.
Trimestralmente, é feita a circularização entre os Hospitais EPE, Instituto Português do Sangue e da
Transplantação e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, incluído no Projecto Cearing House,
que permite a regularização das facturas inter-instituições, quer em termos de cobrança/pagamentos,
quer através de encontro de contas.
6.4. Investimentos
6.4.1. Execução do Programa de Investimentos
O CHLC,EPE, em 2013, aplicou em bens de investimento um valor de 2.069.242,33€. Deste valor, 53%
foi aplicado em obras destinadas a remodelar e conservar os edifícios, 30% em equipamento médico
básico e 14% em software informático. De realçar que 55% do valor do equipamento básico
correspondeu ao investimento em equipamento médico-cirúrgico.
Gráfico: Distribuição do Investimentos de 2013 por rubrica orçamental
1,0%
4229 - Outras Construções (53,2%)
13,8%
4231 - Medico cirurgico (16,6%)
2,4%
4233 - De Laboratório (2,4%)
2,9%
4236 - De Hotelaria (7,5%)
7,5%
53,2%
2,4%
4239 - Outros (2,9%)
42611 - Hardware (2,4%)
16,6%
426221 - Software (13,8%)
Outros Investimentos (1%)
O Investimento, no ano de 2013, foi, à semelhança dos anos anteriores, caracterizado pela substituição
de equipamento essencial à prática clínica, de forma a permitir uma maior eficiência, qualidade e
segurança na actividade assistencial tal como aparelhos de anestesia, ecógrafos, leito para queimados e
desfibrilhadores
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
97
De salientar ainda, o investimento na área da remodelação e conservação de edifícios, bem como, na
expansão de software e upgrade de hardware na área de sistemas de informação, de forma a aumentar a
eficiência dos procedimentos e uniformização do software do HCC com os restantes hospitais que
integram o CHLC,EPE. Nas obras, destaca-se a remodelação das instalações dos serviços tais como as
realizadas nas consultas, UCIP e Internamento no HDE, as realizadas na Urgência no HSJ, as realizadas
na consulta externa no HSM e as realizadas na Medicina Interna no HCC. No software e hardware,
destaca-se a implementação do Clinidata do HCC, a implementação do HCIS na MAC, a implemtnação
do PACS na Cardiologia do HSM e da implementação do processo electrónico integrado com S-Clinic
para a Nefrologia.
O valor total do investimento, de 2013, reflecte os bens adquiridos nesse ano, bem como a conclusão
de diversos projectos iniciados em anos anteriores, tendo-se procedido à transferência desses valores
da rúbrica 44-Imobilizações em Curso para a rúbrica 42-Imobilizações Corpóreas,
traduzindo-se numa redução desta rubrica de 493.658,72 €.
Quadro: Movimentos do Imobilizado (Activo Bruto)
Rubricas
Saldo Inicial
Reavaliação/
Ajustamentos
Aumentos
Alienações
Transferências/
Abates
Saldo Final
Total
171.720.700,51
0,00
18.750.821,93
1.044,45
7.559.847,13
182.910.630,86
Imobilizações incorpóreas:
2.357.542,46
0,00
0,00
0,00
2.357.542,46
0,00
Despesas de instalação
1.644.786,78
1.644.786,78
0,00
712.755,68
712.755,68
0,00
5.202.304,67
182.910.630,86
Despesas de investigação e desenvolvimento
Imobilizações corpóreas:
169.362.113,60
0,00
18.750.821,93
0,00
Edifícios e outras construções
71.143.806,35
4.361.093,95
942.790,18
74.562.110,12
Equipamento básico
78.987.122,76
12.116.783,12
458.948,03
90.644.957,85
Equipamento de transporte
189.889,98
15.170,36
Ferramentas e utensílios
293.115,51
1.414,50
14.358.301,04
845.797,60
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Investimentos financeiros:
Outras aplicações financeiras
205.060,34
294.530,01
265.765,91
14.938.332,73
913,13
333,38
1.246,51
647.902,65
29.442,65
677.345,30
3.741.062,18
1.380.786,37
1.044,45
0,00
1.044,45
0,00
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
0,00
1.044,45
3.534.800,55
1.587.048,00
0,00
0,00
1.044,45
0,00
98
6.4.2. Programas Comunitários e Projectos Co-Financiados
Investimentos com recurso a co-financiamento, já realizados ou em curso:
CANDIDATURA
Programa de Rastreio para Identificação Grupos de Risco em
Saúde Mental da Infância e Adolescência: Filhos de Pais com
Depressão
OE - ACSS
Criação de Programas para Doentes Mentais Graves no CHLC
OE - ACSS
Sistema Dispensa Automática Medicamentos - Urgência HSJ
OE - ACSS
Ambulatório Farmácia HSAC
OE - ACSS
Ambulatório Farmacia HSJ
Fundo Social Europeu
Formação para os Profissionais de Saúde
Fundo Social Europeu
Qualificação dos Profissionais da Administração Pública
FCT- FUNDAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
- SKIN2-PTDC/SAL-BMA/109886/2009
- NANOTOX-PTDC/CTM/099446/2008
- PIC/IC/82734/2007
- SHOCKALKC-PTDC/SAU-ENB/111941/2009
- ENVIRH - PTDC/SAL-ESA/100275/2008
- HELICOBACTER - PTDC/EBB-EBI/119860/2010
TOTAL
VALOR
APROVADO
FINANC
APROVADO
DATA
INÍCIO
VALOR
RECEBIDO
ANOS
ANTERIORES
60.000,00 €
60.000,00 €
Abr-09
15.000,00 €
310.234,35 €
310.234,35 €
Dez-09
77.558,59 €
296.270,33 €
100.000,00 €
2010
128.640,00 €
96.480,00 €
128.640,00 €
96.480,00 €
7.200,00 €
20.850,00 €
10.560,00 €
22.800,00 €
3.600,00 €
6.480,00 €
995.274,68 €
7.200,00 €
20.850,00 €
10.560,00 €
22.800,00 €
3.600,00 €
6.480,00 €
734.684,35 €
VALOR
RECEBIDO
2012
2010
34.436,37 €
106.402,20 €
41.326,52 €
2010
12.712,86 €
5.665,16 €
16.811,77 €
2009
2008
2009
2009
2008
2010
1.440,00 €
4.170,00 €
2.112,00 €
4.560,00 €
3.891,06 €
1.415,87 €
1.221,16 €
11.746,44 €
5.220,84 €
2.005,75 €
931,40 €
151.989,82 €
118.595,45 €
78.042,72 €
6.5. Análise Económica
A partir de 1 de Março de 2012, o CHLC,EPE passou a integrar o Hospital de Curry Cabral e a
Maternidade Dr. Alfredo da Costa, através do Decreto-lei 44/2012 de 23 de Fevereiro. Os dados
económico-financeiros apresentados, são consolidados de forma a permitir a comparação com o
período homólogo.
Neste capítulo, procede-se à análise das contas de exploração, do período de 1 de Janeiro a 31 de
Dezembro de 2013, avaliando o desempenho económico e alguns indicadores referentes à estrutura
financeira.
No decorrer do exercício foram efectuadas as especializações de todos os custos e proveitos,
destacando-se a especialização mensal das Férias, Subsídio de Férias e Encargos Sociais, a estimativa do
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
VALOR
RECEBIDO
2013
99
valor a facturar relativa ao Contrato Programa e Subsistemas, com base na produção efectiva, incentivos
institucionais, os juros de aplicações financeiras e outros acréscimos de custos e proveitos expectáveis.
Quadro: Orçamento Económico - consolidado (valores em euros)
Orçamento Económico
2012
2013
Var 13/12
valor
%
Proveitos e Ganhos Operacionais
382.898.607
395.140.829
12.242.222
3%
Custos e perdas Operacionais
432.763.199
412.874.837
-19.888.362
-5%
Resultados Operacionais
-49.864.592
-17.734.008
32.130.584
-64%
Proveitos e Ganhos Financeiros
3.193.350
292.444
-2.900.906
-91%
Custos e Perdas Financeiras
1.513.802
1.872.551
358.749
24%
Resultados Financeiros
1.679.548
-1.580.107
-3.259.655
-194%
Proveitos e Ganhos Extraordinários
15.875.896
12.611.219
-3.264.677
-21%
Custos e Perdas Extraordinários
13.132.434
8.703.237
-4.429.197
-34%
2.743.462
3.907.982
1.164.520
42%
Resultados Extraordinários
Imposto s/ rendimento
33.023
50.198
17.175
52%
Resultado Liquido do Exercício
-45.474.605
-15.456.332
30.018.273
-66%
EBITDA
-31.803.788
-2.990.347
28.813.441
-91%
Tendo em conta os esforços associados ao continuado programa de diferenciação técnica e assistencial,
o CHLC,EPE encerrou o exercício com um resultado líquido inferior ao previsto e ao realizado, em 58%
e 66% respectivamente. Também contribuiu para este facto, a Adenda ao Contrato Programa atribuido
através do Despacho do Secretário de Estado da Saúde n.º 814/2013, no montante de 6.433.333,33€ e o
Despacho do Secretário de Estado n.º 725/2013 referente ao Programa de Regularização de Dívidas do
SNS, através de Adenda ao Contrato Programa de 2013 para reequilíbrio financeiro, no montante de
23.291.624,72€.
Verificou-se uma oscilação, nas rubricas de custos, de -19.888.362€ nos custos operacionais, de
358.749€ nos custos financeiros e de -4.429.197€ nos custos extraordinários. Na rubrica de custos
financeiros encontram-se contabilizados os juros da dívida ao Fundo Apoio ao Sistemas de Pagamentos
do SNS no montante de 1.827.770,60€.
No geral, relativamente ao Plano de Desempenho, os proveitos tiveram um aumento de 7,3% e os
custos sofreram um aumento de 1,6%. Em comparação com 2012, os proveitos aumentaram 1,5% e os
custos diminuíram 5,4%.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
100
6.5.1. Proveitos
O total dos proveitos registou um aumento de 1,5% (6,1M€) face ao ano anterior e de 7,3% (27,9M€)
face ao previsto.
Quadro: Proveitos - consolidado (valores em euros)
Proveitos
Prestações de Serviços
Subsistemas e outras entidades
SNS
Proveitos Suplementares
2012
355.499.871
2013
376.430.316
Var 13/12
valor
20.930.445
%
5,9%
16.793.359
19.127.916
2.334.557
13,9%
338.706.512
357.302.400
18.595.889
5,5%
1.446.956
1.399.583
-47.373
-3,3%
Transf. e Subsidios correntes obtidos
10.227.690
100.863
-10.126.827
-99,0%
Outros Proveitos Operacionais
15.724.090
17.210.067
1.485.977
9,5%
382.898.607
395.140.829
12.242.222
3,2%
3.193.350
292.444
-2.900.907
-90,8%
15.875.896
12.611.219
-3.264.677
-20,6%
401.967.854
408.044.492
6.076.638
1,5%
Proveitos e Ganhos Operacionais
Proveitos e Ganhos Financeiros
Proveitos e Ganhos Extraordinários
Total de Proveitos
Parte do valor inscrito nesta rubrica, foi estimado com base na casuística da produção e no histórico da
Instituição. Contribuíram para esta situação os seguintes pontos:
•
Estimativa do valor a facturar à ACSS, com base no Contrato-Programa de 2013, realizado
entre a Tutela e a Instituição (negociado anualmente) onde está inscrita a produção que a
Instituição se comprometeu a cumprir, a Convergência Fixa para compensar as obrigações no
contexto do SNS, os incentivos institucionais, em 64% do valor contratualizado, que será
atribuído à Instituição conforme o cumprimento dos objectivos de qualidade e eficiência fixados
pela ARSLVT e os montantes previstos nos despachos n.º 814/2013 (6.433.333,33€) e n.º
725/2013 (23.291.624,72€);
•
Taxas Moderadoras em dívida (foi considerado 60% do valor), tendo em conta o histórico da
Instituição no que respeita à cobrança desta tipologia de proveitos;
•
Estimativa dos Programas Específicos previstos no Contrato-Programa que ainda não tiveram
lugar a facturação: Incentivos à Transplantação e Colheita de Órgãos, Assistência Médica no
Estrangeiro, Planos de Saúde (Doentes com HIV, Esclerose Múltipla e novos doentes com
Hepatite C, Diagnóstio Pré-Natal e Interrupção Voluntária da Gravidez), Ajudas Técnicas,
Doenças Lisossomais de Sobrecarga, Transporte de órgãos, Internato Médico, Medicamentos
dispensados em ambulatório;
•
Estimativa dos valores por facturar aos Subsistemas e outras entidades, com base na produção
e nos preços em vigor, referentes na sua maioria aos meses de Novembro e Dezembro;
•
Estimativa dos MCDT realizados na Hemodinâmica.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
101
Numa análise mais detalhada da rubrica de prestações de serviços, representativa de 92% do total dos
proveitos, destaca-se o peso da actividade de internamento com cerca de 44%.
Quadro: Prestações de Serviços em 2012 e 2013 (valores em euros e consolidados)
Rúbrica
TOTAL
Sub-Total
Internamento
Consulta
Urgência
Hospital de Dia
GDH Ambulatório
MCDT
Sub-Total
Taxas Moderadoras
Programas Verticais
Plano de Convergência
Outras Prestações de Serviço
2012
355.484.319 Peso %
91,4
324.985.564
45,6
162.046.955
26,8
95.122.013
8,1
28.648.342
1,1
4.036.728
9,0
31.878.757
0,9
3.252.770
8,6
30.498.754
1,5
5.392.274
2,2
7.841.122
4,9
17.247.466
0,0
17.891
2013
376.430.316 Peso %
86,0
323.579.417
43,6
164.149.288
27,7
104.327.690
6,9
26.044.142
0,3
1.150.801
6,5
24.630.804
0,9
3.276.692
14,0
52.850.899
1,5
5.511.687
1,7
6.477.613
10,9
40.845.311
0,0
16.288
Var%
13/12
5,9
-0,4
1,3
9,7
-9,1
-71,5
-22,7
0,7
73,3
2,2
-17,4
136,8
-9,0
A rubrica Outros Proveitos Operacionais registou um aumento, face ao período homólogo de 9,5%,
devendo-se principalmente ao aumento do valor a factuar à ACSS referente aos medicamentos a
dispensar em ambulatório.
A rubrica Proveitos e Ganhos Financeiros, apresentou uma diminuição significativa de 90,8%, face ao
período homólogo, essencialmente derivado aos créditos cedidos pelos fornecedores, ao abrigo do
acordo da Apifarma com a ACSS, no ano de 2012, situação que não ocorreu em 2013. No que concerne
ao previsto, verificou-se um aumento de 14,3%.
A rubrica Proveitos e Ganhos Extraordinários registou um aumento de 187,3% face ao previsto e uma
diminuição de 20,6% face ao período homólogo. Com o reconhecimento dos proveitos quando obtidos
ou incorridos no ano a que dizem respeito, cumprindo o princípio contabilístico da especialização,
existem cada vez menos valores registados nesta rubrica.
6.5.2. Custos
O total dos custos, apesar do esforço significativo no controlo da despesa, registou um aumento de
1,6% face ao previsto e uma diminuição de 5,4% face ao período homólogo.
De salientar a diminuição contínua do recurso a MCDT ao exterior, o que se traduziu numa diminuição
de 19,8% na rubrica de subcontratos, face ao período homólogo e de 18,5% relativamente ao previsto.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
102
Quadro: Custos - consolidado (valores em euros)
Custos
Materias de Consumo
Subcontratos
Fornecimentos e Serviços
Trnasferencias Correntes Concedidas
Custos com Pessoal
Outros Custos Operacionais
Amortizações do Exercício
Provisões do Exercício
Custos e Perdas Operacionais
Custas e Perdas Financeiras
Custos e Perdas Extraordinárias
Total dos Custos
2012
2013
145.969.860
6.573.167
50.508.657
1.817
211.420.709
228.185
15.697.147
2.363.657
432.763.199
1.513.802
13.132.434
447.409.435
135.847.673
5.269.887
45.893.234
0
210.925.087
195.295
13.194.914
1.548.747
412.874.838
1.872.551
8.703.237
423.450.626
Var 13/12
valor
-10.122.187
-1.303.280
-4.615.423
-1.817
-495.622
-32.890
-2.502.233
-814.910
-19.888.361
358.749
-4.429.197
-23.958.809
%
-6,9%
-19,8%
-9,1%
-0,2%
-14,4%
-15,9%
-34,5%
-4,6%
23,7%
-33,7%
-5,4%
6.5.2.1. CMVMC
Na sua globalidade o valor desta rubrica apresentou um decréscimo de 1,1% face ao previsto no Plano
de Desempenho e 6,9% relativamente ao período homólogo, resultado de uma política de rigor na
contratação e na monitorização e controlo dos consumos.
Quadro: Evolução dos CMVMC - consolidado(valores em euros)
CMVMC
Produtos Farmacêuticos
2012
2013
Var 13/12
valor
%
-5.257.056
-4,9%
106.352.703
101.095.647
37.752.675
33.179.319
-4.573.356
-12,1%
22.145
34.814
12.670
57,2%
Material de Consumo Hoteleiro
612.272
384.430
-227.842
-37,2%
Material de Consumo Administrativo
894.806
637.118
-257.688
-28,8%
Material de Manut. e Conservação
334.992
516.345
181.353
54,1%
Material de Consumo Clínico
Produtos Alimentares
Outro Material de Consumo
Total dos Custos
268
0
-268
-100,0%
145.969.860
135.847.673
-10.122.187
-6,9%
A rubrica de Produtos Farmacêuticos representou 74% do valor total dos CMVMC, seguida do Material
de Consumo Clínico com 25% ficando 1% do valor distribuído pelas restantes rubricas.
Compras
O CHLC,EPE registou uma diminuição do valor total das compras de 6% face ao período homólogo e
uma evolução praticamente nula em relação ao previsto. Para tal, contribuíram, em grande parte, os
descontos obtidos pelo CHLC,EPE, por via do acordo celebrado entre o Ministério da Saúde e a
Indústria Farmacêutica (Protocolo APIFARMA) que permitiu uma redução de cerca de 9,3M€ e por via
dos protocolos celebrados com algumas empresas fornecedoras de medicamentos que possibilitou uma
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
103
redução de cerca de 5,9M€. Para esta situação, contribuiu também, a redução dos preços unitários de
alguns bens com impacto financeiro.
Quadro: Compras - valores consolidados (valores em euros)
Rubrica
31611
31612
31619
3162
3163
3164
3165
3166
3169
Total
Medicamentos
Reagentes e Produtos Diagnóstico Rápido
Outros Produtos Farmacêuticos
Consumo Clínico
Produtos Alimentares
Consumo Hoteleiro
Consumo Administrativo
Material de Manutenção e Conservação
Outro Material de Consumo
2012
98.410.802
8.868.522
154.956
36.820.426
22.197
607.831
881.396
392.594
1.288
146.160.012
2013
94.182.579
8.105.784
43.933
33.419.278
32.966
326.575
589.230
377.001
506
137.077.852
Var 13/12
valor
-4.228.222
-762.738
-111.023
-3.401.148
10.769
-281.256
-292.166
-15.593
-782
-9.082.159
%
-4,3%
-8,6%
-71,6%
-9,2%
48,5%
-46,3%
-33,1%
-4,0%
-60,7%
-6,2%
Medicamentos
O consumo de medicamentos registou um aumento de 1,4% face ao previsto e uma diminuição de 4,5%
face ao período homólogo, fruto da reorganização dos serviços clínicos, da utilização de protocolos
internos, da política de utilização de medicamentos e consequente política de aquisição de
medicamentos que permitiu fomentar a concorrência entre os fornecedores permitindo melhorar as
condições de aquisição de medicamento pelo CHLC,EPE.
A variação do consumo dos 20 medicamentos mais consumidos em valor reflecte a diminuição dos
preços de aquisição, bem como o crescimento da cedência gratuita de medicamentos para utilização em
ambulatório. Destes 20 medicamentos, destacam-se os anti-retrovirais, os medicamentos biológicos e os
derivados do plasma.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
104
Quadro: 20 Medicamentos mais consumidos
2012
Medicamento
EMTRICITABINA 200 MG + TENOFOVIR 245 MG COMP
EFAVIRENZ 600 MG + EMTRICITABINA 200 MG + TENOFOVI
ABACAVIR 600 MG + LAMIVUDINA 300 MG COMP
ATAZANAVIR 300 MG CÁPS
RALTEGRAVIR 400 MG COMP
EFAVIRENZ 600 MG COMP
DARUNAVIR 400 MG COMP
IMATINIB 400 MG COMP
ADALIMUMAB 40 MG/0.8 ML SOL INJ CANETA 0.8 ML SC
ETANERCEPT 50 MG/ML SOL INJ CANETA 1 ML SC
DARUNAVIR 600 MG COMP
PROTEÍNAS COAGULANTES 1000 U (FEIBA) PÓ SOL INJ FR
LOPINAVIR 200 MG + RITONAVIR 50 MG COMP
TRASTUZUMAB 150 MG PÓ CONC SOL INJ FR IV
INFLIXIMAB 100 MG PÓ CONC SOL INJ FR IV
RITUXIMAB 500 MG/50 ML SOL INJ FR 50 ML IV
FACTOR VIII DA COAGULAÇÃO HUMANA 1000 U.I. PÓ SOL
BOSENTANO 125 MG COMP
ANFOTERICINA B LIPOSSÓMICA 50 MG PÓ SOL INJ FR IV
ETANERCEPT 50 MG/ML SOL INJ SER 1 ML SC
Valor (€)
577.781 10.073.713
189.733 4.912.099
319.724 4.333.440
263.449 4.236.787
228.358 2.370.106
295.223 2.420.725
238.214 1.759.468
29.464 2.410.488
4.666 2.322.257
7.920 1.838.368
166.932 1.867.539
1.604 1.785.252
566.176 2.351.674
2.959 2.269.675
2.859 1.359.122
1.147 1.904.136
4.532 1.941.803
26.896 1.204.061
9.575 1.853.502
5.254 1.219.912
Qtd.
Valor (€)
Var. 2013/2012
Valor (€)
619.148 10.340.513
209.703 5.113.186
358.269 4.610.603
257.971 3.516.746
284.822 3.229.920
286.211 2.780.874
373.068 2.631.189
30.938 2.436.685
4.755 2.366.420
8.189 1.901.365
175.616 1.865.199
1.822 1.772.936
518.193 1.759.612
2.880 1.757.202
3.149 1.494.714
1.105 1.484.038
3.331 1.412.344
30.890 1.223.129
7.259 1.198.643
4.484 1.041.118
266.800
201.087
277.163
-720.041
859.814
360.149
871.721
26.197
44.163
62.998
-2.340
-12.316
-592.063
-512.474
135.591
-420.098
-529.459
19.067
-654.858
-178.793
Valor
(%)
2,6
4,1
6,4
-17,0
36,3
14,9
49,5
1,1
1,9
3,4
-0,1
-0,7
-25,2
-22,6
10,0
-22,1
-27,3
1,6
-35,3
-14,7
O hospital com maior despesa total em medicamentos é o HSAC, reflexo dos encargos com a dispensa
gratuita de medicamentos, que representou 72% dos mesmos, resultado das patologias tratadas: HIV,
patologia oncológica, doenças autoimunes e neurológicas. No HCC, a dispensa gratuita de
medicamentos representou 81% dos encargos totais e traduz o tratamento de doentes transplantados
hepáticos, renais e pancreáticos e doentes com HIV. O HCC é o hospital com maior consumo de
medicamentos para cedência gratuita em ambulatório representando cerca de 39%.
O CHLC,EPE registou um aumento da despesa com os medicamentos cedidos para utilização em
ambulatório de cerca de 2,1% (1,5M€). O aumento do número de doentes tratados foi de 14% (mais
2.224 doentes) no total das patologias. Os encargos com medicamentos devem-se fundamentalmente à
dispensa gratuita de medicamentos para utilização em ambulatório, como se pode verificar no gráfico
seguinte.
Gráfico: Consumos de Medicamentos em 2012 e em 2013
Milhões
10042841
10091429
10037844
10093661
10087181
10031421
10095720
10068640
10041287
10097923
10095737
10067830
10080322
10079035
10054295
10035640
10023111
10066600
10005106
10081381
Qtd.
2013
100
80
60
40
20
0
Total
Consumo Interno
2012
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Dispensa Gratuita em
Ambulatório
2013
105
Qtd.
(%)
7,2
10,5
12,1
-2,1
24,7
-3,1
56,6
5,0
1,9
3,4
5,2
13,6
-8,5
-2,7
10,1
-3,7
-26,5
14,8
-24,2
-14,7
No contexto dos medicamentos cedidos gratuitamente em ambulatório, as patologias responsáveis por
85% dos encargos com medicamentos foram o HIV, a patologia oncológica, a artrite reumatóide e
outras da mesma legislação e a esclerose múltipla.
Gráfico: Consumos de Medicamentos por Patologia em 2013
Amb. Imunodeprimidos
Amb. Outros Med. Cedidos
Amb. Oncologia
Amb. Artrite Reumatóide e outras
Amb. Esclerose Multipla
A artrite reumatóide e outras da mesma legislação, não apresentaram uma variação significativa. A par
com o ligeiro aumento do número de doentes do CHLC,EPE, verificou-se uma idêntica redução do
número de doentes externos, acompanhados de uma redução acentuada do valor dos encargos. Os
encargos com doentes do Centro Hospitalar Lisboa Central apresentaram um aumento de 1,4%.
Quadro: Artrite Reumatóide e Outras da mesma Legislação por Proveniência
Proveniência
Privada
CHLC
Total
2013
N.º Doentes
120
442
562
Valor (€)
987.041
4.287.418
5.274.460
2012
N.º Doentes
135
421
556
Valor (€)
1.049.829
4.228.171
5.278.000
Var. Enc.
(%)
-6,0
1,4
-0,1
A análise do consumo por Grupo farmacoterapêutico, confirma o perfil descrito acima, com os antiinfecciosos, onde se incluem os antiretrovirais, a liderarem a despesa.
Consumos por GFT
Medicamentos anti-infecciosos
Medicamentos antineoplásicos e
imunomoduladores
Sangue
Correctivos da volémia e das alterações
electrolíticas
Aparelho cardiovascular
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
106
O perfil de consumos de medicamentos do CHLC,EPE tem vindo a manter-se, com a dispensa de
medicamentos para utilização em ambulatório a representar de ano para ano, um peso relativo superior
face à despesa total com medicamentos. Esta tendência agravou-se com a inclusão do HCC no
CHLC,EPE, em Março de 2012.
Os valores apresentados nesta secção não incluem os descontos obtidos através do protocolo com a
APIFARMA (9,3M€) e outros protocolos.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
107
Quadro: Medicamentos cedidos gratuitamente em ambulatório por patologia
Patologia
Fibrose Quística
Insuficientes Crónicos e Transplantados Renais
HIV
Deficiência Hormona de Crescimento na Criança
Síndroma Turner
Perturbações do Crescimento na Criança
Esclerose Lateral Amiotrófica
Esclerose Múltipla
Síndrome de Lennox-Gastaut
Paraplesias Espásticas Familiares
Ataxias Cerebelosas Hereditárias
Doentes Acromegálicos
Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Renal Alogénico
Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Hepático Alogénico
Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Cardiaco Alogénico
Hepatite C
Hemofília
Tuberculose e Lepra
Pat. Oncológica (inclui C.Mama/C.Colo Útero/C.Cólon e Reto)
Doença de Gaucher
Doença de Fabry
Doença de Hurler
Doença de Hunter
Doença de Maroteaux-Lamy
Doença de Niemmann-Pick
Doença de Pompe
Paramiloidose
Hipertensão Arterial Pulmonar
Psicoses Esquizofrénicas ou Doença Bipolar
Doença de Crohn Activa Grave ou com Formação de Fístulas
Artrite Reumatóide
Planeamento Familiar
Outras Patologias
Total
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
2013
Doentes
2012
Encargos (€)
Doentes
Variação 2013/2012
Encargos (€)
Médio por Doente
Doentes
(valor)
-11
-48
116
26
1
11
-9
-6
0
5
Doentes
(%)
-17,7%
-2,5%
2,5%
24,1%
7,1%
57,9%
-22,5%
-1,1%
0,0%
Encargos
(valor)
-150.762
-29.442
636.057
112.151
-8.617
54.381
-23.876
-416.948
-1.868
8.700
Encargos
(%)
-23,8%
-3,0%
1,6%
11,5%
-5,4%
44,9%
-33,8%
-9,2%
-27,8%
9.480
514
8.516
8.117
10.145
5.846
1.505
7.864
968
1.740
10.230
516
8.593
9.033
11.485
6.368
1.764
8.562
1.342
Variação
%
-7,3%
-0,5%
-0,9%
-10,1%
-11,7%
-8,2%
-14,6%
-8,1%
-27,8%
10.929
10,0%
2.171
-19,4%
32,9%
-9,0%
-3,8%
84,5%
2,1%
9,7%
-61,3%
48,5%
12.024
2.386
1.183
703
3.679
36.274
108
1.374
177.546
111.395
46.746
631
3.792
41.744
67
1.453
161.824
143.868
62.964
11,5%
-3,0%
-13,1%
61,8%
-5,4%
9,7%
-22,6%
-25,8%
201.683
258,9%
279.593
77.910
258,9%
12,7%
85.992
5,9%
17.262
18.358
-6,0%
3,9%
1,1%
2,6%
112,9%
14,0%
112.635
-3.540
1.101
1.545.306
1.510.529
8,8%
-0,1%
8,0%
38,0%
2,1%
10.596
9.385
92
1.664
4.041
10.126
9.493
88
2.567
4.512
4,6%
-1,1%
5,3%
-35,2%
-10,4%
51
1.850
4.674
134
15
30
31
524
5
5
483.477
950.813
39.803.697
1.087.684
152.170
175.371
46.668
4.120.681
4.842
8.700
62
1.898
4.558
108
14
19
40
530
5
634.238
980.255
39.167.640
975.533
160.787
120.990
70.544
4.537.629
6.710
43
660
740
31
136
31
65
4.767
5
1
2
517.042
1.574.867
875.370
21.793
500.380
1.124.493
7.012
6.552.025
887.731
111.395
93.492
41
448.092
2
4,9%
68.950
15,4%
1.435
3.115.578
-35
-2,4%
-665.341
-21,4%
26
145
28
57
4.415
5
2
1
16.393
549.873
1.168.835
3.801
6.415.630
809.122
287.735
62.964
5
-9
3
8
352
0
-1
1
19,2%
-6,2%
10,7%
14,0%
8,0%
0,0%
-50,0%
100,0%
5.400
-49.493
-44.343
3.211
136.395
78.609
-176.340
30.528
1
279.593
1
77.910
0
0,0%
89
1.536.276
79
1.450.284
10
132
562
160
3.372
18.116
1.398.653
5.274.460
14.783
5.611.060
73.214.525
127
556
156
1.584
15.892
1.286.018
5.278.000
13.683
4.065.754
71.703.997
5
6
4
1.788
2.224
2013
2012
108
Material de Consumo Clínico
O total de encargos com material de consumo clínico ascendeu, em 2013, a 33,2M€, sendo as rubricas
de maior relevância financeira as que se referem ao material de tratamento (38%) e próteses (27%).
Gráfico: Consumos por Família do Material de Consumo Clínico em 2013
6%
6%
2%
17%
21 Material de Penso
22 Artigos Cirúrgicos
27%
23 Material de Tratamento
24 Material de Electromedicina
25 Material de Laboratório
26 Próteses
27 Material de Osteosíntese
2%
38%
2%
29 Outro Mat. de Consumo Clínico
O valor do material de consumo clínico registou em 2013, um decréscimo de 7% (-2,5M€) face ao
previsto e de 12,1%, (-4,6M€) face ao realizado em período homólogo. Para tal, contribuiu a redução, a
partir do segundo semestre de 2012, do preço unitário de diversos artigos de Cardiologia, de
Neuroradiologia e de Oftalmologia, fruto de reduções de preços e ainda a redução, no ano de 2013, dos
custos com Ajudas Técnicas, uma vez que os compromissos atribuídos em 2013 pela ACSS, conforme
circular normativa n.º 43/2012/CD de 12/12/2012 da ACSS, foram bastante reduzidos.
6.5.2.2. Fornecimento e Serviços Externos
Na despesa com Subcontratos verificou-se uma diminuição, face ao previsto, de 18,5% e de 19,8%, face
ao período homólogo, tendo sido desenvolvidos todos os esforços no sentido de reduzir, em todas as
áreas, os encargos na execução de exames no exterior. De salientar, o facto de oportunamente ter sido
adquirido equipamento de imagem que contribuiu para esta diminuição.
A conta Fornecimentos e Serviços (6.2.2.) registou uma diminuição de 1,1% em relação ao previsto e de
9,1% relativamente ao período homólogo. Contribuíram para este resultado, a política de controlo de
custos adoptada na Instituição, bem como a negociação de preços com os fornecedores, nomeadamente
nas rubricas de alimentação, higiene e limpeza e segurança.
Se por um lado, a aquisição de equipamentos, em anos anteriores, levou a um acréscimo nos contratos
de assistência técnica, contribuindo para o aumento dos custos nesta rubrica, por outro lado, o desgaste
e a antiguidade de muitos equipamentos obrigaram a manutenções de custos elevados, não obstante se
ter verificado evolução praticamente nula relativamente ao previsto e uma diminuição de 9,1% no que
concerne ao período homólogo, fruto da renegociação de preços com os fornecedores.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
109
6.5.2.3. Custos com Pessoal
Esta rubrica registou um aumento de 6,1% (12,1M€) face ao previsto e uma diminuição de 0,2% (0,5M€), face ao período homólogo.
Quadro: Custos com Pessoal – consolidado (valores em euros)
Custos com Pessoal
Remuneração Orgãos Directivos
Remuneração de Pessoal
Remuneração Base do Pessoal
Suplementos
Outras Remunerações
Pensões
Encargos sobre remunerações
Outros custos com Pessoal
Total dos Custos
2012
493.343
178.247.806
125.689.039
40.443.621
12.115.146
547.628
30.435.337
1.696.596
211.420.709
2013
364.251
171.848.642
121.112.790
29.396.842
21.339.010
692.412
36.423.958
1.595.824
210.925.087
Var 13/12
valor
-129.091
-6.399.163
-4.576.249
-11.046.778
9.223.864
144.784
5.988.621
-100.771
-495.622
%
-26,2%
-3,6%
-3,6%
-27,3%
76,1%
26,4%
19,7%
-5,9%
-0,2%
No que concerne aos Órgãos Diretivos, a diminuição de custos em 56,9% (entre 2011 e 2013) deveu-se
à redução, a partir de Março de 2012, da estrutura diretiva com a fusão resultante da integração do
HCC e da MAC no CHLC,EPE, à aplicação das regras remuneratórias decorrentes da aplicação do OE
dos períodos em apreço e à cessação de funções de dois Vogais Executivos do Conselho de
Administração, a partir de 1 de Agosto de 2012, não tendo sido substituídos.
A despesa com Remunerações Base do Pessoal registou uma diminuição, no período entre 2011 e 2012,
de cerca de 5,9%. Este resultado deveu-se a fatores internos (diminuição do número de efetivos,
consequência do número de aposentações, em particular de médicos, enfermeiros e assistentes
operacionais - a sua substituição foi muito reduzida, devido ao constrangimento orçamental e à
reorganização dos processos de trabalho) e a fatores externos, como a continuação da redução
remuneratória dos colaboradores, decorrente da aplicação do OE dos anos de 2012 e 2013, traduzindose, no período de 2011/2013, numa redução de 9,3%.
A rúbrica Suplementos Remuneratórios registou uma diminuição de 11% no período 2011/12. Contudo,
no período mais alargado 2011/13, a diminuição foi de 35,3%, graças a fatores internos como a
reorganização da estrutura organizacional com a diminuição de trabalho extraordinário mas, igualmente,
a fatores externos, como o já mencionado, no Orçamento do Estado. Ainda no sentido da redução do
custo com Suplementos Remuneratórios, temos a considerar o efeito do disposto na Lei n.º 68/2013, de
29 de agosto, a qual aumentou o período normal de trabalho dos colaboradores em regime de contrato
de trabalho em funções públicas (cerca de 58% do total de efectivos) de 7 horas por dia para 8 horas e
de 35 horas semanais para 40 horas semanais.
A rúbrica Pensões registou uma redução de 72,9% tendo por base o disposto no artigo 159.º do OE,
que transferiu a responsabilidade dos encargos com o pagamento das pensões relativas aos aposentados
que haviam passado a subscritores da CGA, nos termos do Decreto-Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto,
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
110
para a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, os quais representavam a maioria dos pensionistas
aposentados a cargo do CHLC,EPE.
Os Encargos com Remunerações aumentaram, no período 2012/13, devido ao disposto no Orçamento
do Estado de 2013, que aumentou o valor percentual das contribuições da Entidade Patronal. Os custos
com as Horas Extraordinárias, registaram uma redução de 44,8% face a 2011 e de 31,6% face a 2012,
devido ao cumprimento das reduções remuneratórias previstas no OE e das medidas de gestão
implementadas, designadamente, a reformulação das escalas e dos horários, bem como o efeito do
aumento do período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas, nomeadamente
enfermeiros, técnicos e assistentes operacionais, de 35 horas para 40, por força da Lei 68/2013.
No período entre 2011 e 2013, o CHLC,EPE reduziu, em cerca de 9,4M€, os custos de horas
extraordinárias, representando um esforço assinalável.
Quadro: Trabalho Extraordinário (valores em euros)
Grupo Profissional
Médicos
Enfermeiros
TDT
Assistentes Técnicos
Assistentes Operacionais
Total Trabalho Extraordinário
2011
2012
2013
17.845.798
1.376.822
415.498
101.910
834.507
20.901.753
14.127.198
1.451.605
281.884
65.003
547.844
16.883.021
9.778.577
736.362
82.674
20.618
185.938
11.546.889
∆%
2011/12
-20,8
5,4
-32,2
-36,2
-34,4
-19,2
∆%
2011/13
-45,2
-46,5
-80,1
-79,8
-77,7
-44,8
De salientar, quanto ao grupo profissional dos médicos, no período 2011/2012, foram reduzidos cerca
de 3,7 milhões de euros fruto do encerramento da urgência do HCC, da manutenção das equipas fixas
na urgência, da reorganização dos horários, bem como da redução remuneratória imposta pelo OE que
se estendeu pelo ano de 2013 sendo responsável pela redução de 4M€ face ao ano anterior.
No grupo profissional de enfermagem, houve uma diminuição de 46,5% em custos de horas
extraordinárias no período de 2011/2013. Este esforço resulta não só dos fatores externos já apontados
mas também de um esforço interno de reorganização, uma vez que, em 2011/12 se viveu um período
transitório e houve que fazer face a um grande número de saídas para a ARSLVT. Também neste grupo
profissional os efeitos da aplicação do disposto na Lei n.º 68/2013, de 29 de agosto, aumento da carga
horária diária /semanal contribuiu para a redução do número de horas extraordinárias. No período
2011/13, no que respeita aos grupos profissionais assistentes técnicos, assistentes operacionais e TDT,
deve salientar-se a redução média de 78% em custos de horas extraordinárias, face ao ano anterior,
fruto também da reorganização dos horários, da reorganização dos serviços e da aplicação das reduções
remuneratórias impostas pelo OE para 2012 e 2013, bem como do aumento das cargas horárias de
trabalho normal, decorrentes da aplicação da já referida Lei 68/2013, de 29 de Agosto.
Aquando da elaboração do Plano de Desempenho de 2013, não foi considerado o valor referente ao
Subsidio de Férias e respectivos encargos, no Orçamento Económico, reflectindo-se num aumento em
relação ao realizado de 89,5%.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
111
6.5.2.4. Amortizações
As amortizações foram calculadas mensalmente na Aplicação do Inventário e integradas na aplicação de
Contabilidade. Relativamente ao período homólogo verificou-se uma diminuição de 15,9%.
6.5.2.5. Provisões
Foi reduzida a provisão para depreciação de existências e para riscos e encargos, sendo que houve um
aumento da provisão para clientes de cobrança duvidosa. Estas situações traduziram-se uma diminuição
de 34,5% referente ao período homólogo.
6.5.2.6. Custos e Perdas Financeiras
Esta rubrica registou um aumento de 34,5% face ao previsto e de 23,7% na comparação com o período
homólogo, encontrando-se registados nesta rubrica os juros do FASP. É de salientar que através do
Despacho Conjunto do Secretário de Estado do Tesouro e da Saúde de 1 de Novembro de 2013, foram
“perdoados” todos os juros vencidos e não pagos, relativos aos empréstimos concedidos pelo Fundo,
com efeitos a 1 de Janeiro de 2014.
6.5.2.7. Custos e Perdas Extraordinárias
Nesta rubrica foram registados os custos relativos a situações ocorridas em anos anteriores que não
estavam contabilizados nem estimados, tendo existido uma diminuição de 14,8%, face ao previsto e
33,7% face ao período homólogo, tendo contribuído para esta redução o maior rigor nas estimativas
feitas nos anos anteriores. Seguindo as recomendações inscritas no ponto III) da alínea d) do Despacho
dos Secretários de Estado do Tesouro e Finanças e da Saúde, que aprovou o Relatório e Contas de
2009, foi feita a correcção de uma tipologia de custo, por não serem decorrentes da actividade normal
da entidade. De acordo com a legislação em vigor, o CHLC,EPE dispensa medicamentos em ambulatório
a doentes externos à sua actividade, tendo sido efectuada a correcção da rubrica 61611Medicamentos por contrapartida da 698-Outros Custos e Perdas Extraordinários. Esta
correcção aumentou os custos na rubrica 698-Outros Custos e Perdas Extraordinárias em
987.041,19€.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
112
Quadro: Demonstração de Resultados (valores consolidados)
Rubricas
Real 2012
711 - Vendas
712 - Prestações de Serviços
Real 2013
Prev 2013
2013 / 2012
2013 / PD
15.552
0
0
-100,0 %
355.484.319
376.430.316
360.569.227
5,9 %
4,4 %
1.446.956
1.399.583
1.420.010
-3,3 %
-1,4 %
10.227.690
100.863
0
-99,0 %
72 - Impostos
73 - Proveitos Suplementares
74 - Transferências Correntes Obtidas
75 - Trabalhos para a própria instituição
76 - Outros proveitos operacionais
Proveitos Operacionais
78 - Proveitos e Ganhos Financeiros
15.724.090
17.210.067
13.533.191
9,5 %
27,2 %
382.898.607
395.140.829
375.522.428
3,2 %
5,2 %
3.193.350
292.444
255.930
-90,8 %
14,3 %
15.875.896
12.611.219
4.389.125
-20,6 %
187,3 %
401.967.854
408.044.492
380.167.482
1,5 %
7,3 %
145.969.860
135.847.673
137.354.481
-6,9 %
-1,1 %
Materias de consumo
145.969.860
135.847.673
137.354.481
-6,9 %
-1,1 %
- Produtos farmacêuticos
106.352.703
101.095.647
99.963.126
-4,9 %
1,1 %
Medicamentos
97.511.833
93.075.047
91.829.525
-4,5 %
1,4 %
8.840.871
8.020.600
8.133.601
-9,3 %
-1,4 %
37.752.675
33.179.319
35.676.278
-12,1 %
-7,0 %
1.864.482
1.572.707
1.715.077
-15,6 %
-8,3 %
57.081.824
51.163.121
52.868.906
-10,4 %
-3,2 %
6.573.167
5.269.887
6.468.487
-19,8 %
-18,5 %
-1,1 %
79 - Proveitos e Ganhos Extraordinários
Total dos Proveitos
61 - C. M. V. M. C.
Mercadorias
Outros Prod. Farmacêuticos
- Material de consumo clínico
- Outros rubricas
62 - Fornecimentos e Serviços Externos
Subcontratos
Fornecimentos e Serviços
50.508.657
45.893.234
46.400.419
-9,1 %
- Fornecimentos e Serviços I
8.016.364
8.180.129
7.912.151
2,0 %
3,4 %
- Fornecimentos e Serviços II
1.667.090
1.174.575
1.407.024
-29,5 %
-16,5 %
- Fornecimentos e Serviços III
33.856.153
30.797.225
30.809.099
-9,0 %
0,0 %
6.969.049
5.741.305
6.272.144
-17,6 %
-8,5 %
- Outros fornecimentos e serviços
63 - Transferências Correntes Concedidas
1.817
0
0
-100,0 %
64 - Custos com Pessoal
211.420.709
210.925.087
198.802.704
-0,2 %
6,1 %
- Remunerações Base
126.182.382
121.477.041
111.924.559
-3,7 %
8,5 %
- Suplementos de Remuneração
40.719.994
29.669.119
39.489.828
-27,1 %
-24,9 %
Trabalho Extraordinário
16.883.021
11.546.889
13.506.416
-31,6 %
-14,5 %
Noites e Suplementos
11.817.654
5.364.169
11.605.022
-54,6 %
-53,8 %
Outros Suplementos
12.019.319
12.758.062
14.378.390
6,1 %
-11,3 %
- Subsidios de Férias e Natal
11.848.915
21.066.733
11.119.405
77,8 %
89,5 %
- Outras Desp. com pessoal
32.669.419
38.712.194
36.268.912
18,5 %
6,7 %
228.185
195.295
209.930
-14,4 %
-7,0 %
15.697.147
13.194.914
15.697.147
-15,9 %
-15,9 %
65 - Outros custos operacionais
66 - Amortizações do exercício
67 - Provisões do exercício
Custos Operacionais
68 - Custos e perdas financeiras
69 - Custos e perdas extraordinárias
2.363.657
1.548.747
396.691
-34,5 %
290,4 %
432.763.199
412.874.838
405.329.860
-4,6 %
1,9 %
1.513.802
1.872.551
1.392.614
23,7 %
34,5 %
13.132.434
8.703.237
10.212.680
-33,7 %
-14,8 %
447.409.435
423.450.626
416.935.154
-5,4 %
1,6 %
33.023
50.198
EBITDA
-31.803.788
-2.990.347
-13.713.594
-90,6 %
-78,2 %
Resultado Operacional
Resultado Líquido do Exercício
-49.864.592
-45.474.605
-17.734.008
-15.456.332
-29.807.432
-36.767.672
-64,4 %
-66,0 %
-40,5 %
-58,0 %
Total dos Custos
86 - Imposto s/ o rendimento do Exercício
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
52,0 %
113
6.6. Análise Financeira
A análise financeira a 31 de Dezembro de 2013, constatou que os Activos do CHLC,EPE ascenderam a
415,9M€, originando Activos Líquidos de 210,6M€, depois de deduzidas as Reintegrações, Amortizações
e Provisões no montante de 205,3M€.
Os Capitais Próprios são de -121M€ e o Passivo Exigível é de 331,5M€. De salientar que, por
incorporação do HCC e da MAC, o Capital Estatutário aumentou para 95.322.302€.
Os Resultados Operacionais situaram-se acima do previsto e do período homólogo.
Situação Patrimonial
Real 2012
Real 2013
Prev 2013
Proveitos Operacionais
382.898.606
395.140.829
375.522.428
Custos Operacionais
432.763.198
412.874.837
405.329.859
Resultados Operacionais
-49.864.592
-17.734.008
-29.807.431
O Resultado Líquido do Exercício antes de Impostos apresentou uma melhoria substancial relativamente
ao período homólogo e ao previsto, devido ao esforço investido na redução dos custos, bem como às
adendas ao Contrato-Programa já mencionadas em pontos anteriores.
Situação Patrimonial
Real 2012
Real 2013
Prev 2013
Proveitos
401.967.853
408.044.492
380.167.482
Custos
447.409.435
423.450.626
416.935.154
Resultado Liquido do Exercicio antes de Impostos
-45.441.582
-15.406.134
-36.767.672
De salientar, que a diminuição dos recebimentos se deveu ao facto de, em 2012, ter sido atribuído ao
CHLC,EPE, no âmbito do Programa de Pagamento Extraordinário a Fornecedores do SNS (Troika), o
montante de 111.190.011,46€ e, em 2013, foi atribuído o montante de 33.862.174,76€ através do
PERD2013.
Tesouraria
Real 2012
Real 2013
Recebimentos
538.795.404
471.786.203
Pagamentos
536.171.085
475.945.746
2.624.319
-4.159.543
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
114
6.7. Análise dos Indicadores
As demonstrações financeiras, os mapas, os indicadores e os rácios que integram este Relatório
objectivam o exame da situação actual e, também, a apreciação das tendências e perspectivas futuras do
CHLC,EPE.
Em relação ao prazo médio de pagamentos, verificou-se um aumento de 14 dias em relação a 2012,
consequência da redução de 4% da dívida a fornecedores e da redução de 7,6% do valor das compras de
bens e serviços. Em 2013, os pagamentos a fornecedores decorreram com disponibilidade financeira
proveniente da actividade normal da Instituição e do PERD2013. O PMP, incluiu para além desses
fornecedores, as dívidas a instituições do SNS, grande parte das quais regularizadas através do Clearing
House.
Quadro: Prazo Médio de Pagamentos – todos os fornecedores (valores consolidados)
Saldo de Fornecedores/Compras*365
2012
2013
Var% 13/12
Saldo de Fornecedores
203.660.606,03
195.433.153,96
-4,0
Compras/FSE/Imobilizado
206.047.808,97
190.310.215,33
-7,6
361
375
3,9
Prazo Médio de Pagamento
No que respeita aos fornecedores não SNS, nos termos da RCM n.º 34/2008, de 22 de fevereiro, o PMP
reduziu 57 dias face a 2012 tendo o valor da dívida vencida reduzido cerca de 31,8M€. Para tal,
contribuíram os seguintes factos:
Negociação com os fornecedores dos preços unitários, descontos comerciais e financeiros;
O acordo celebrado entre o Ministerio da Saúde e a Indústria Farmacêutica (Protocolo
APIFARMA) que se traduziu na emissão de Notas de Crédito no valor de cerca de 9,3M€;
O Programa de Pagamento Extraordinário a Fornecedores do SNS (PERD 2013), com a
atribuição de cerca de 33,9M€.
Quadro: Prazo Médio de Pagamentos – fornecedores não SNS (valores consolidados)
Saldo de Fornecedores/Compras*365
2012
2013
Var% 13/12
Prazo Médio de Pagamento
420
364
-13,5
Quadro: Dívida Vencida 2013 – fornecedores não SNS (valores consolidados)
Dívidas Vencidas
Aq. de Bens e Serviços
Aq. de Capital
Total
0-90 dias
38.195.676,19
284.194,57
38.479.870,76
Dívidas vencidas de acordo com o Art.º 1.º DL 65-A/2011
90-120 dias
11.702.846,45
9.617,80
11.712.464,25
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
120-240 dias
32.941.254,49
250.111,16
33.191.365,65
240-360 dias
3.589.666,50
18.845,54
3.608.512,04
> 360 dias
1.390.637,59
592.240,38
1.982.877,97
115
A capacidade do CHLC,EPE, em satisfazer os seus compromissos financeiros diminuiu ligeiramente em
termos de indicadores de liquidez (geral, reduzida e imediata).
Quadro: Rácios de Liquidez (valores consolidados)
Grau de Liquidez Geral
Activo circulante/Passivo circulante
2012
2013
Activo circulante
109.094.118
97.980.041
Passivo Circulante
295.671.226
290.301.585
0,37
0,34
Grau de Liquidez Geral
Grau de Liquidez Reduzida
AC-Existências/Passivo circulante
2012
2013
Activo circulante - Existências
93.754.989
80.575.446
Existências
15.339.129
17.404.896
295.671.226
290.301.585
0,32
0,28
Passivo Circulante
Grau de Liquidez Geral
Grau de Liquidez Imediata
Depósitos bancários+Caixa/Passivo
2012
Depósitos bancários+Caixa
Passivo Circulante
2013
15.595.041
11.435.498
295.671.226
290.301.585
0,05
0,04
Grau de Liquidez Geral
De salientar que, o Hospital do Espírito Santo, EPE, mantém uma dívida de 3.600.000€, que não assume
e não declara para o encontro de contas através da Clearing House.
Relativamente às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, não foram feitos quaisquer pagamentos
durante o ano de 2013, sendo a dívida da RAM de cerca de 5,5M€ e a da RAA de cerca de 14,5M€, com
a agravante da RAA não assumir a mesma. Esta situação, além de insustentável, cria entraves à
capacidade do CHLC,EPE para poder satisfazer os seus compromissos e tem repercussões na
manutenção do prazo médio de pagamento a fornecedores.
Merece grande preocupação o facto de se encontrar por resolver estas e outras situações. Pese
embora, a nossa convicção de que os valores facturados irão ser pagos, o prazo que tem vindo a
decorrer contribui para agravar a já de si preocupante situação de tesouraria do CHLC,EPE.
6.8. Proposta de Aplicação de Resultados
Propõe-se que o resultado líquido negativo de -15.456.332€ seja transferido para a conta de resultados
transitados.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
116
7. CUMPRIMENTO DAS
ORIENTAÇÕES LEGAIS
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
117
O quadro seguinte resume o cumprimento das orientações legais.
Cumprimento
Cumprimento das Orientações Legais
S
N
NA
Quantificação
Justificação
Objectivos de Gestão:
Objectivos Nacionais de Acesso
x
Objectivos Nacionais de Desempenho Assistencial
x
99,1%
cf. ponto 7.1.
85,0%
cf. ponto 7.1.
Objectivos Nacionais de Desempenho Económico-Financeiro
x
120,0%
cf. ponto 7.1.
Objectivos da Região
x
105,3%
cf. ponto 7.1.
Acréscimo de dívida vencida (€)
x
Gestão do Risco Financeiro
-6.667.639€
x
Limites de Crescimento do Endividamento
cf. ponto 7.2.
x
Evolução do PMP a fornecedores
x
-57 dias
cf. ponto 7.3.
Atrasos nos Pagamentos ("Arrears")
x
63.014.764,02 €
cf. ponto 7.3.
Recomendações do acionista na aprovação de contas:
Recomendação 1
x
Remunerações:
Não atribuição de prémios de gestão, nos termos artº 37º da Lei
66-B/2012
x
Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 27º
da Lei 66-B/2012
x
37.753,14 €
cf. ponto 7.5.
Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da Lei n.º
12-A/2010
x
20.098,88 €
cf. ponto 7.5.
Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 75º
da Lei 66-B/2012
cf. ponto 7.5.
x
não existe auditor externo
Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do
art.º 27º da Lei 66-B/2012
x
7.570.029,35 €
cf. ponto 7.5.3.
Restantes trabalhadores - proibição de valorizações
remuneratórianos termos do art.º 35º da Lei 66-B/2012
x
165.089,75 €
cf. ponto 7.5.3.
Artigo 32.º do EGP
Utilização de cartões de crédito
x
cf. ponto 7.6.
Reembolso de despesas de representação pessoal
x
cf. ponto 7.6.
Contratação Pública
Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa
x
Aplicação das Normas de contratação pública pelas participadas
Contratos submetidos a visto prévio do TC
x
x
Parque Automóvel
x
Gastos Operacionais das empresas Públicas (artº 64º da Lei
nº66-B/2012)
x
cf. ponto 7.7.
O CHLC,EPE não tem empresas
participadas.
67 cont. (50.621.200,92€ IVA inc.). Destes, apenas 1 acima dos
5M€ no valor de 18.965.502,70€ (c/IVA).
x
Auditorias do Tribunal de Contas
Código dos
Contratos Públicos
Auditoria ainda em curso (Auditoria de Seguimento das
recomendações 11/2011, proc.27/12 Audit – 2.º seccão)
0
66 veículos em 2012 e em 2013
cf. ponto 7.9.
Redução de Trabalhadores (art.º 63º da Lei nº66-B/2012)
N.º de trabalhadores
N.º de cargos dirigentes
Princípio da Unidade de Tesouraria
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
x
-167 (-2,2%)
cf. ponto 7.9.4.
x
-4 (-9,3%)
cf. ponto 7.9.4.
x
95,7%
cf. ponto 7.10
118
7.1. Objectivos de Gestão
O CHLC,EPE atingiu, na sua maioria, os objectivos contratualizados em 2013. Dos 9 indicadores não
atingidos, 7 ficaram com um índice de desempenho acima dos 90% e, destes, 4 ficaram com um índice de
desempenho acima dos 95%. O grau de cumprimento ajustado global foi de 102,5%.
Quadro: Objectivos Nacionais e Regionais
Objectivos Nacionais e Regionais
Previsto
Realizado
Grau de Cump.
Ajustado
Objectivos Nacionais
A. Acesso
100,7%
99,1%
A.1 Percentagem de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas
26,8%
25,1%
93,5%
A.2 Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo
adequado
92,3%
92,8%
100,6%
A.3 Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas
4,5%
3,3%
73,0%
A.4 % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado
85,6%
92,7%
108,3%
A.5 Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de
doentes tratados
6,54‰
8,92‰
120,0%
B.1 Demora média
8,71
8,96
97,2%
B.2 % de reinternamentos em 30 dias
7,2%
7,7%
93,8%
B.3 % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo
1,77%
1,80%
98,3%
B.4 % de partos por cesariana
30,0%
29,9%
100,5%
B.5 % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para
procedimentos ambulatorizáveis
83,3%
80,5%
96,6%
B.6 % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de
medicamentos
35,0%
35,9%
102,6%
B.7 Taxa de registo de utilização da “Lista de verificação de atividade cirúrgica” – indicador
referente à cirurgia segura
95,0%
16,3%
0,0%
B. Desempenho Assistencial
86,3%
C. Desempenho económico-financeiro
C.1. % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e fornecimentos de Serviços
Externos III (selecionados) no total de Custos com Pessoal
C.2. EBITDA
C.3. Acréscimo de dívida vencida
120,0%
17,2%
14,0%
120,0%
-11.713.840 €
-2.990.347 €
120,0%
0€
-6.667.639€
120,0%
7,7%
9,6%
120,0%
160
150
106,7%
Variação 2013/2012 do custo unitário por doente tratado/ano em HIV (Medicamentos
dispensados em ambulatório)
-5,0%
-8,3%
120,0%
N.º de consultas externas por médico ETC/ano na especialidade de Oftalmologia
1.769
1.766
99,8%
N.º de consultas externas por médico ETC/ano na especialidade de Dermatologia
2.567
2.431
94,7%
C.4. % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de proveitos operacionais
Objectivos Regionais
Tempo médio de espera em LIC < X dias
105,3%
Grau de Cumprimento Ajustado
102,5%
Fontes dos indicadores: A1, A3, A4, A5, B1, B4, B7, C1 a C4, e Regionais 2 a 3 (CHLC,EPE); A2 (CTH); B3 e B6 (SICA, quadro Q1); B2
e B5 (microsite Benchmarking – ACSS); Regional 1 (SIGLIC).
O indicador B.7, Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação da Segurança Cirúrgica”, que
registou uma taxa de realização de 16,3%. No entanto, a Cirurgia Segura é um processo que está
implementado (em suporte de papel) no CHLC,EPE, desde 2009, em todos os blocos operatórios, como
procedimento obrigatório de prevenção de risco. Acresce referir que, desde então, têm sido feitas
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
119
várias tentativas de realização deste processo por via informática, nomeadamente através do SIGLIC. O
registo da cirurgia através do SClínico, configura-se como um desígnio do CHLC,EPE, em sintonia com a
experiência adquirida nesta matéria e esforço dos intervenientes no processo. Não obstante esta
motivação e envolvimentos dos profissionais do bloco, a transição do registo da cirurgia segura para o
registo electrónico, tem-se revelado moroso, factor que está associado a dificuldades inerentes à
aplicação que se revelou por vezes pouco adaptável às especificidades dos blocos operatórios, às etapas
de agendamento e registo da cirurgia e ao percurso do doente dentro do bloco.
7.2. Gestão do Risco Financeiro
No que concerne à gestão do risco financeiro, nos termos do Despacho n.º101/2009-SETF, de 30 de
Janeiro, deve sublinhar-se que a actividade desenvolvida pelo CHLC,EPE, à semelhança do que sucede
com as restantes entidades hospitalares públicas, inseridas no âmbito dos designados Hospitais E.P.E.,
encontra-se bastante condicionada, em termos das fontes potenciais a que pode recorrer para o
financiamento da sua actividade e, consequentemente, na própria capacidade de gestão dos riscos
financeiros.
Com efeito, conforme se estabelece no art.º 10.º do DL n.º 233/2005, a eventual contracção de
empréstimos, de montante superior a 10% do capital estatutário do CHLC,EPE, em termos individuais
ou acumulados, está sempre dependente de autorização prévia dos Ministros das Finanças e da Saúde.
Por outro lado, de acordo com o n.º 3 do art.º 12.º do mesmo diploma legal, o endividamento do
CHLC,EPE, à semelhança do que sucede com os demais hospitais empresa, não pode exceder 30% do
respectivo capital estatutário. O entendimento generalizado consiste em considerar que este
endividamento se refere essencialmente a passivo remunerado, muito embora o financiamento que foi
obtido através do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde, apesar de
ter carácter oneroso, não se enquadrar nestes limites. Deste modo, o financiamento da actividade do
CHLC,EPE tem sido assegurado através dos proveitos provenientes da sua actividade, essencialmente
sustentada através dos Contratos-Programa celebrados com a ACSS e a ARSLVT, tendo os défices
gerados ao longo dos anos da sua exploração sido financiados através das dotações de capital
estatutário e do crédito de fornecedores, para além, como já foi referido, do financiamento obtido do
Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde. Dado que estas fontes de
financiamento, sendo as possíveis no contexto do desenvolvimento da actividade do CHLC,EPE, se
revelaram também como as menos penalizadoras, em termos do respectivo impacto sobre os
resultados financeiros, não tem sido entendido como necessário, ou sequer possível, por parte do
Conselho de Administração, desenvolver quaisquer outros procedimentos adicionais de avaliação de
risco financeiro e, consequentemente, de identificação de medidas visando a respectiva cobertura.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
120
No que se refere às políticas de reforço dos capitais permanentes do CHLC,EPE, as condições actuais
de exploração, condicionadas pela natureza do Contrato-Programa que sustenta a actividade
desenvolvida, não permitem assegurar o reforço sustentado dos capitais permanentes. De salientar que
o Capital Estatutário definido pelo Decreto-Lei 50-A/2007, com integração no período de 2007 a 2010,
é manifestamente inferior ao de outras Instituições comparáveis do ponto de vista da dimensão. De
salientar, no entanto, que, por incorporação do HCC e da MAC, o Capital Estatutário aumentou para
95.322.302€. Com efeito, qualquer outra medida de reforço dos capitais permanentes que vise o
recurso aos mercados financeiros e a obtenção de dívida onerosa iria necessariamente implicar o
agravamento dos custos do CHLC,EPE, com o consequente impacto negativo sobre o resultado líquido.
Assim sendo, apesar das condicionantes existentes, entende-se que a optimização da estrutura
financeira, pelo menos a curto prazo, terá de continuar a passar por um esforço de manutenção da
actividade sem recurso a fontes onerosas de capitais, dada a incapacidade da actividade gerar recursos
para fazer face ao agravamento de custos que daí resultaria.
Em sintonia com esta actuação, o CHLC,EPE não possui contratos de swap em carteira e não contratou,
nem contrata, qualquer tipo de instrumento de gestão de risco financeiro. Por outro lado, o único
financiamento remunerado que foi contratado refere-se ao empréstimo contraído, em 2008, junto do
Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde. De salientar, que através do
Despacho Conjunto do Secretário de Estado do Tesouro e da Saúde de 1 de Novembro de 2013, foram
“perdoados” os juros vencidos e não pagos, relativos aos empréstimos concedidos pelo Fundo, com
efeitos a 1 de Janeiro de 2014. Em matéria de risco financeiro, nas actuais condições, o peso do custo
dos capitais alheios não é particularmente penalizador ao nível do resultado financeiro.
Contudo, importa ter presente que o elevado peso da dívida a fornecedores gera alguns condicionantes
ao nível da gestão da actividade, particularmente, ao nível do controlo da rubrica de Consumos, dadas as
naturais dificuldades de negociar preços de compra em condições mais favoráveis, face à contingência de
não ser possível, com a frequência desejável, contrapor prazos de pagamento mais competitivos.
De salientar, que o CHLC,EPE é uma instituição integrada no SNS, dependendo da tutela a fixação da
tabela de preços a praticar, bem como a definição da prestação de serviços às populações.
Medidas de Melhoria do Risco
As Auditorias ao CHLC,EPE, realizadas, no triénio em 2011/2013, pelo Auditor Interno e por entidades
externas, promoveram a melhoria dos Manuais de Procedimentos, nas áreas económica, financeira e
patrimonial.
A actividade do Auditor Interno é aprovada pelo Conselho de Administração, sendo as recomendações
importantes na promoção da melhoria dos procedimentos em vigor. Na sequência da auditoria ao grau
de implementação do Modelo de Controlo Interno nos Hospitais EPE, tem-se vindo a promover a
elaboração e revisão dos manuais de procedimentos.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
121
De acordo com a Recomendação n.º 1/2009, de 22 de Julho, do Conselho de Prevenção da Corrupção,
o CHLC,EPE, promoveu a identificação e avaliação do respectivo risco, nas áreas Financeira, de
Recursos Humanos, da Gestão de Compras, da Gestão de Doentes, dos Sistemas de Informação, da
Gestão Hoteleira e da Gestão de Instalações e Equipamentos. No decurso do ano de 2013, o
CHLC,EPE deu continuidade ao trabalho desenvolvido neste contexto, proporcionando a melhoria nos
processos de trabalho, promovendo a interacção entre todas as Áreas, de forma a melhorar o
desempenho da sua actividade.
7.3. Prazo Médio de Pagamento e Atrasos nos
Pagamentos
Em 2013, o Prazo Médio de Pagamentos (fornecedores não SNS) diminui 57 dia face a 2012. Esta
diminuição foi possível, principalmente pela redução das aquisições de bens e serviços e de bens de
capital em cerca de 8M€.
Quadro: Evolução Trimestral do PMP a fornecedores não SNS (valores consolidados)
PMP
Dias
2012
T1
388
T2
437
2012
T3
420
T4
420
T1
391
T2
357
T3
361
T4
364
Var.
13T4/12T4
-13,5%
Quadro: Dívida Vencida 2013 – fornecedores não SNS (valores consolidados)
Dívidas Vencidas
Aq. de Bens e Serviços
Aq. de Capital
Total
0-90 dias
38.195.676,19
284.194,57
38.479.870,76
Dívidas vencidas de acordo com o Art.º 1.º DL 65-A/2011
90-120 dias
11.702.846,45
9.617,80
11.712.464,25
120-240 dias
32.941.254,49
250.111,16
33.191.365,65
240-360 dias
3.589.666,50
18.845,54
3.608.512,04
> 360 dias
1.390.637,59
592.240,38
1.982.877,97
7.4. Resultados Obtidos e Recomendações do
Accionista
O CHLC,EPE aguarda a aprovação das contas do exercício de 2012. O CHLC,EPE não tem accionistas.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
122
7.5. Remunerações
7.5.1. Dos Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
O CHLC,EPE não tem Mesa da Assembleia Geral.
Conselho de Administração
Não foram atribuídos de prémios de gestão, nos termos do art.º 37 da Lei 66-B/2012 e foram aplicadas
as reduções remuneratórias, nos termos do art.º 27 da Lei 66-B/2012, bem como a manutenção da
aplicação da redução de 5%, nos termos do art.º 12 da Lei 12-A/2010.
Quadro: Mandatos dos membros do Conselho de Administração
Mandato
Cargo
(Início - Fim)
Designação
Nome
Doc (1)
Data
23-01-2013
PRESIDENTE
TERESA MARIA SILVA SUSTELO
R
17-01-2013
23-01-2013
VOGAL EXECUTIVO
LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA
R
17-01-2013
23-01-2013
VOGAL EXECUTIVO
ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES
R
17-01-2013
23-01-2013
ENFERMEIRA DIRETORA
ANA MARIA MOTA SOARES
R
17-01-2013
23-01-2013
DIRETOR CLINICO
EDUARDO JOSE GOMES SILVA
R
17-01-2013
Legenda:
(1) indicar Resolução (R)/AG/DUE/Despacho (D)
Quadro: Remuneração Mensal dos membros do Conselho de Administração
EGP
Nome
Fixado
Classificação
Despesas
Represent.
Valor (mensal)
Vencimento
OPRLO
Identificar
Entidade
[identif./n.a.]
[S/N]
[A/B/C]
TERESA MARIA SILVA SUSTELO
SIM
B
4.752,55€
1.663,39€
N.A
LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA
SIM
B
3.891,47€
1.556,59€
N.A
ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES
SIM
B
3.891,47€
1.556,59€
N.A
ANA MARIA MOTA SOARES
SIM
B
3.891,47€
1.556,59€
N.A
EDUARDO JOSE GOMES SILVA
SIM
B
5.523,24€
1.556,59€
CHLC
[O/D]
ORIGEM
Nota: EGP - Estatuto do Gestor público; OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Entidade
Pagadora
123
Quadro: Remuneração Anual dos membros do Conselho de Administração
Nome
Variável
Fixa *
Outra
TERESA MARIA SILVA SUSTELO
86.044,90€
76,50€
LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA
ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES
ANA MARIA MOTA SOARES
72.836,08€
EDUARDO JOSE GOMES SILVA (***)
97.387,20€
Remuneração Anual (€)
Redução Lei
Redução
12-A/2010
(Lei OE)
Redução anos
anteriores **
Bruta após
Reduções
4.324,86€
7.765,61€
74.030,93€
72.836,08€
3.675,94€
6.552,43€
62.607,71€
72.836,08€
3.675,94€
6.552,43€
62.607,71€
3.675,94€
6.552,43€
4.800,20€
8.489,11€
18.925,60€
62.607,71€
2.844,13€
100.179,36€
(*) Inclui a remuneração + despesas de representação.
(**) Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência pertencentes a anos anteriores.
(***) O Diretor Clinico Eduardo José Gomes Silva foi autorizado, por despacho do MF e MS, de 15 de Abril de 2013, da exm.ª SET
e exm.º SES, a optar pelo vencimento do lugar de origem de 1 de Junho de 2010 até 31 de Dezembro de 2011 e de 1 de Janeiro a
31 de Dezembro de 2012. Estes retroativos foram pagos em 2013 e constam na coluna outra. Na coluna redução anos anteriores
constam somadas as duas reduções remuneratórias 5% e 10%).
Quadro: Benefícios sociais dos membros do Conselho de Administração
Sub.
Refeição
Nome
TERESA MARIA SILVA SUSTELO
Beneficios Sociais (€)
Seguro de
Outros
Seguro de Seguro
acidentes
Saúde
de vida
Pessoais Identific. Valor
ADSE
Regime de Proteção
Social
Identific.
Valor
CGA
LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA
CGA
ADSE
ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES
CGA
ADSE
ANA MARIA MOTA SOARES
CGA
ADSE
EDUARDO JOSE GOMES SILVA
CGA
ADSE
Quadro: Gastos com comunicações móveis do Conselho de Administração
Plafond
Mensal
Definido
Valor Anual
Teresa Sustelo – Presidente
80€
612€
Ana Isabel Gonsalves – Vogal Executivo
80€
491€
Laura Silveira – Vogal Executivo
80€
613€
Ana Soares – Enfª Directora
80€
523€
Eduardo Gomes da Silva – Director Clínico
0€
0€
Nome
Quadro: Deslocações em serviço do Conselho de Administração
Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço
Nome
Deslocações
em Serviço
TERESA MARIA SILVA SUSTELO
Custo com
Alojamento
Ajudas de
custo
76,50 €
Outras
Identficar
Valor
Gasto total com
viagens (Σ)
76,50 €
Não existem encargos com viaturas.
Acumulação de funções: não se aplica.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
124
Conselho Fiscal
O CHLC,EPE não tem conselho fiscal.
Revisor Oficial de Contas/Fiscal Único
Quadro: ROC/FU
Mandato
(Início - Fim)
2013-2015
2013-2015
Identificação SROC/ROC
Cargo
Fiscal Único
Fiscal Único-suplente
2013-01-01 a
Fiscal Único
2013-03-31
Designação
Nome
Remuneração (€)
Limite
Fixado
N.º
Doc.
Data
Contratada
António Borges & Associados, SROC
Cravo, Fortes, Antão & Associados,SROC
69
87
D
D
25-03-2013
25-03-2013
1.234,27 €
0,00 €
1.234,27 €
0,00 €
Vitor Almeida & Associados, SROC
191
D
31-07-2012
0,00 €
0,00 €
Quadro: Remuneração Anual do ROC/FU
Remuneração Anual
Nome
António Borges & Associados, SROC
Bruta
12.992,31 €
Reduções (Lei OE)
1.833,88 €
Bruta após
Reduções
11.108,43 €
7.5.2. Do Auditor Externo
O CHLC,EPE não tem auditor externo.
7.5.3. Dos Restantes Trabalhadores
O CHLC,EPE aplicou as medidas de redução remuneratória em conformidade com o art.º 27.º da Lei
66-B/2012, no valor de cerca de 7,57M€. Foram aplicadas as proibições de valorizações remuneratórias
nos termos do art.º 35.º da Lei 66-B/2012, no valor de cerca de 165m€.
7.6. Estatuto do Gestor Público
Não foram utilizados cartões de crédito nem foram reembolsadas despesas no âmbito das despesas de
representação pessoal.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
125
N.º de
Mandatos
exercidos na
sociedade
1
1
2
7.7. Contratação Pública
Na aquisição ou locação de bens e na aquisição de serviços ou empreitadas, o CHLC,EPE adopta
diferentes tipos de procedimento de formação de contratos em função da complexidade, objecto e
valor de cada aquisição nos termos previstos no Código dos Contratos Públicos.
Existem procedimentos internos para a contratação de bens e encontram-se em actualização.
Durante o ano de 2013, no CHLC,EPE, foi celebrado um contrato com valor superior a 5M€. Trata-se
do contrato de aquisição de medicamentos à empresa Gilead Sciences, Lda. no valor de 17.891.983,67€
s/ IVA (18.965.502,70€ com IVA) que foi sujeito a visto prévio do Tribunal de Contas.
7.8. Adesão ao SNCP e Parque de Veículos do
Estado
Foram adquiridas através do SNCP as seguintes categorias de bens/serviços: Papel de Fotocópia; Toners
e Tinteiros; Tambores e Fusores; Prestação de Serviços de Assistência Técnica ao Software Aplicacional
GIACH/Circuito do Medicamento do CHLC,EPE; Prestação de Serviços de Assistência e Manutenção
Técnica aos Softwares Paperless e Maxpro do CHLC,EPE.
No CMVMC do CHLC,EPE, a rubrica com maior impacto financeiro é a dos medicamentos. Estes bens,
são adquiridos sempre que se encontram disponíveis, através de Contratos Públicos de
Aprovisionamento celebrados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. De igual modo, os
dispositivos médicos são adquiridos através de Contratos Públicos de Aprovisionamento celebrados
pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, sempre que estes os incluam.
Não foram adquiridos veículos em 2013.
Sistema de Controlo: a Área de Gestão de Compras e a Área de Logística e Distribuição dispõem de
diversos documentos/manuais que estabelecem e regulam a actividade destas Áreas, nomeadamente:
- Política de Aprovisionamento;
- Manual da Logística e Distribuição;
- Manual de Procedimentos da Contratação.
Para além do acima descrito, a Área de Gestão de Compras elabora relatórios periódicos com
informação e análise dos consumos e possui um plano de riscos de corrupção e infracções conexas.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
126
7.9. Redução dos Custos Operacionais
7.9.1. Plano de Redução de Custos
O CHLC,EPE, foi criado em 1 de Março de 2007. Constituído por quatro Hospitais – S.José, Santo
António dos Capuchos, Santa Marta e Dona Estefânia, tendo a partir de 1 de Março de 2012, passado a
integrar o Hospital Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa, através do Decreto-lei 44/2012 de
23 de Fevereiro, a lógica deste Centro, visou, para além de conseguir uma gestão integrada de recursos,
criar as condições para a transferência destes Hospitais seculares, para o novo Hospital de Lisboa
Oriental. O projecto deste novo hospital, tem mobilizado os profissionais e gerado uma forte
transformação na organização e funcionalidade destes hospitais, na procura de os aproximar de um
hospital único e moderno.
Só a motivação sustentada pelo projecto de um novo hospital, possibilitou que, desde 2007, o Conselho
de Administração apoiado por todos os seus colaboradores, iniciasse um processo de racionalização e
partilha de recursos e saberes, bem como a centralização de algumas áreas clínicas e serviços de apoio,
tendo também procedido ao encerramento do Hospital do Desterro. Esta exigência, materializada num
novo modelo de organização clínica, obrigou à fusão, sempre difícil, de serviços, à criação de diversas
Unidades Funcionais altamente diferenciadas e ao advento de novas Áreas de excelência que reuniram,
de forma integrada e sinérgica, diversas Especialidades. Processo esse que se estende agora às duas
novas instituições integradas no CHLC,EPE.
Quadro: Plano de Redução de Custos (dados consolidados)
PRC
CMVMC (m€)
FSE (m€)
Deslocações/Estadas
Ajudas de custo
Comunicações
Gastos com o pessoal (m€)
Total
Volume de Negócios (m€)
Peso dos Gastos no VN (%)
RH no final do Período
2009
168.324
66.341
66
70
1.080
269.073
503.738
477.154
6%
8.346
2010
168.840
69.070
60
46
1.123
263.440
501.350
463.357
8%
8.184
2011
169.283
62.496
31
35
947
225.425
457.204
405.788
13%
7.998
2012
145.969
57.082
31
35
971
211.420
414.471
365.711
13%
7.590
2013
135.847
51.163
23
18
765
210.925
397.935
376.430
6%
7.427
Variação 2013/2010
Absoluta
-32.993
-17.907
-37
-28
-358
-52.515
-103.415
-86.927
%
-20%
-26%
-62%
-61%
-32%
-20%
-21%
-19%
-757
-9%
Cumprimento
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
Procedeu-se à elaboração de um plano de ajustamento do EBITDA a decorrer nos anos de 2012, 2013 e
2014, tendo-se verificado uma melhoria significativa nos anos de 2012 e 2013. Como consequência desta
evolução e de uma assumida preocupação na contenção de custos, conseguiu-se uma redução gradual
dos recursos humanos, que, em 2013, se traduziu num decréscimo de 2,2%, relativamente a 2012, em
comparação com os valores consolidados das instituições CHLC, HCC e MAC.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
127
De salientar que, em 2012, os custos foram afectados pela especialização do subsídio de férias e
respectivos encargos, que seriam pagos em 2013. Acresce o facto de em 2013 ter sido reposto o
subsídio de Natal que esteve suspenso em 2012.
É óbvio que, um Centro Hospitalar constituído por seis hospitais condicionados pela sua vetustez – três
dos quais antigos conventos – separados, repartidos por inúmeros edifícios, com permanentes obras de
manutenção, coloca sérios constrangimentos à sua gestão corrente, ao seu equilíbrio económico e
financeiro e, por outro lado, pede, a todos os profissionais, um esforço acrescido na salvaguarda de uma
competência que garanta as boas práticas clínicas. De salientar, no entanto, que em 2013, nos custos
com Fornecimentos e Serviços III, se obteve uma redução de 9%, comparativamente com os custos
consolidados de 2012.
A perspectiva da transferência, a curto prazo, para um novo hospital, moderno e altamente diferenciado,
tem funcionado como um elemento facilitador de uma colaboração empenhada de muitos dos
colaboradores deste Centro Hospitalar. Apesar deste contexto manifestamente difícil, o CHLC,EPE tem
assumido o seu compromisso de prestar cuidados hospitalares de excelência a todos os seus doentes e
dia a dia, vai construindo o seu futuro, projectado no novo Hospital de Lisboa Oriental. O incentivo à
elaboração de protocolos e a sua aplicação de forma sistemática, trouxeram um controlo a áreas de
difícil gestão, como sejam os medicamentos e os meios complementares de diagnóstico.
Na área de medicamentos, as medidas internas adoptadas, em conjunto com a negociação realizada ao
nível do SNS, possibilitaram uma redução de custos de 4,5%, face a 2012. Nos MCDT a racionalização
nalgumas áreas, bem como a internalização da realização de MCDT antes realizados no exterior,
possibilitaram uma redução de custos de 11,8%, face a 2012. A renegociação dos contratos com
fornecedores permitiu reduzir a despesa e o desenvolvimento de sinergias nesta área, revelando-se
muito positiva, permitindo economias de escala significativas, traduzindo-se numa uma redução de
custos de 6,9% nas Matérias de Consumo, com especial relevância para o Material de consumo Clínico,
que, comparativamente aos custos consolidados de 2012, obteve uma redução de custos de 12,1%.
Com a instalação do sistema PACS em todo o CHLC,EPE, houve uma redução drástica do consumo de
películas.
A regular e sistemática aferição da actividade do CHLC,EPE em relação a outras instituições similares,
passou a ser uma prática corrente, através do IAMETRICS, permitindo o benchmarking indispensável nos
tempos actuais.
A abordagem que o CHLC,EPE perspectiva fazer em relação ao programa de redução de custos, passa
em primeiro lugar por um reforço e aprofundamento de uma série de medidas já elencadas
anteriormente – muitas delas já fazendo parte da gestão corrente - no sentido de obter, na sua
projecção de impacto financeiro, as reduções financeiras exigidas. Salienta-se a redução de 5,4% no total
dos custos, relativamente aos custos consolidados do período homólogo. Nesse esforço, que obriga
para além do aprofundamento de programas já em curso, novas medidas e opções ainda mais rigorosas,
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
128
consideramos como fulcral, a intervenção da Gestão ou Governação Clínica neste processo de
contenção de custos. Só o seu total envolvimento poderá garantir resultados coerentes com a missão
da instituição hospitalar, assegurar uma zona de protecção às boas práticas clínicas e consolidar de
forma tranquila, uma evolução responsável e consistente que certamente contribuirá para mudanças
significativas da cultura hospitalar.
No âmbito do conceito da Governação Clínica, o CHLC,EPE desenhou duas estruturas já parcialmente
implantadas na nossa organização clínica e que poderão apoiar de forma decisiva este processo. Um
Gabinete de Indicadores Clínicos fiáveis e rigorosos e paralelamente, um Gabinete de Auditorias
articulado com a área de gestão da Qualidade. A monitorização permanente de toda a actividade clínica
deverá garantir que a oferta de cuidados hospitalares não é de forma perversa e sem critério afectada
pela redução dos custos e, as auditorias, deverão assegurar que os procedimentos das boas práticas não
são postos em causa. Transfere-se assim para o sector clínico, para além das opções concretas de
racionalização ou mesmo de alguma restrição tecnicamente sustentável, a monitorização dos resultados
dessas intervenções. Restringe-se qualquer hipótese para que opções fora do conhecimento científico,
possam ganhar um poder de decisão ou condicionar a leitura de indicadores. Baseado nesta concepção
linear, há três grandes áreas de intervenção clínica, particularmente decisivas num programa de redução
de custos: medicamentos, meios complementares de diagnóstico e dispositivos médicos. De comum, há
duas referências consensuais: representam uma fatia muito pesada do orçamento hospitalar e só um
critério ou decisão clínica poderá condicionar, com segurança, a sua regulação. A Governação Clínica
deverá definir quais as áreas prioritárias de maior impacto financeiro a serem integradas nos programas
específicos de regulação e desenvolver ou acompanhar qualquer dos dois instrumentos dessa regulação.
O C.A. do CHLC,EPE entende que deve contribuir para encontrar soluções que acrescentem mais valor
à qualidade da medicina prestada nas nossas Instituições, sendo certo que é inerente à qualidade fazer
sempre melhor ao menor custo possível. Reconhece que a partir de determinado limiar são necessárias
medidas estruturais que ultrapassam a capacidade dos Centros Hospitalares individualmente
considerados e que passarão para níveis regionais e também nacionais.
7.9.2. Gastos com Comunicações
Ao nível das comunicações, o CHLC,EPE, aderiu Acordo Quadro “Serviços de comunicações de voz e
dados” em vigor na eSPap, prevendo-se assim conseguir poupanças nesta área.
7.9.3. Ajudas de Custos e Deslocações
O CHLC,EPE aplicou a redução de 20% nas despesas com ajudas de custo prevista no Decreto-Lei
137/2010 de 28 de Dezembro, bem como do disposto no art.º 40.º da LOE de 2013.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
129
7.9.4. Redução do número de efectivos e de Cargos Dirigentes
Quer o número de efectivos, quer os gastos com os mesmos registaram uma diminuição sustentada
desde 2010.
Quadro: Recursos Humanos (dados consolidados)
Quadro de Pessoal
Número de RH sem órgãos sociais
2010
2011
2012
2013
8.168
7.985
7.585
7.418
46
43
38
34
Número de RH de cargos dirigentes sem O.S.
Número de RH de órgãos sociais
16
13
5
263.440.423,98 €
Gastos com Órgãos Sociais
1.116.897,59 €
818.715,94
471.143,45 €
364.251,30 €
Gastos com Dirigentes
2.175.190,24 €
2.007.804,66
1.690.729,29 €
1.736.420,01 €
260.148.336,15 €
222.598.968,50 €
209.258.836,26 €
208.824.416,04 €
66.005,98 €
87.673,86 €
29.691,99 €
18.920,30 €
Gastos com RH sem O.S. e sem Dirigentes
Rescisões / Indemnizações (€)
225.425.489,10 €
211.420.709,00 €
5
Gastos totais com pessoal
210.925.087,35 €
7.10. Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado
O CHLC,EPE, apenas utiliza outras instituições bancárias fora do IGCP, nas situações de serviços
bancários que este não disponibiliza, como, por exemplo, os pagamentos, por multibanco, das taxas
moderadoras, notas de débito por referência multibanco.
Saldos dos Bancos a 31 de Dezembro de 2013
Instituições Financeiras
IGCP
31-12-2013
10.937.417,12 €
Outras instituições bancárias
Total
490.037,68 €
11.427.454,80 €
7.11. Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas
Em 2013, o CHLC,EPE foi sujeito a uma auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas em 2013 Auditoria de Seguimento das recomendações 11/2011, proc.27/12 Audit – 2.ºseccão, que se encontra a
aguardar relatório final.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
130
7.12. Informação no site do SEE
A divulgação de informação, nos termos dos Princípios de Bom Governo, encontra-se disponível no site
do SEE, conforme se pode visualizar no quadro seguinte.
Informação a constar no site do SEE
sim
Estatutos actualizados (PDF)
X
Historial, Visão, Missão e Estratégia
X
Ficha sintese da empresa
X
Divulgação
não
n.a.
Comentários
Identificação da Empresa:
Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. público e modelo de financiamento
X
Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:
Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais)
X
Estatuto remuneratório fixado
X
Remunerações auferidas e demais regalias
X
Regulamentos e Transacções:
Regulamentos Internos e Externos
X
Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s)
Outras transacções
X
X
Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental
X
Avaliação do cumprimento dos PBG
X
Código de Ética
X
Informação Financeira histórica e actual
X
Esforço Financeiro do Estado
X
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
131
ANEXO - C ARTEIRA DE
SERVIÇOS
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
132
Internamento
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardio-Torácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
Dermato-Venereologia
Doenças Infecciosas (Infecciologia)
Endocrinologia e Nutrição
Gastroenterologia
Ginecologia
Hematologia Clínica
Medicina Física e Reabilitação
Medicina Interna
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria
Pedopsiquiatria
Pneumologia
Queimados
Urologia
U. Cuidados Intermédios
U. Cuidados Intensivos
U.C.I. Cirurgia
U.C.I. Coronários
U.C.I. Pediatria
U.C.I. Polivalente
U.C.I. Recém Nascidos
Berçário
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
133
Consulta Externa
Anatomia Patológica
Anestesiologia
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Cardio-Torácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
Dermato-Venereologia
Doenças Infecciosas (Infecciologia)
Endocrinologia e Nutrição
Estomatologia
Gastroenterologia
Genética Médica
Ginecologia
Hematologia Clínica
Imuno-alergologia
Imuno-Hemoterapia
Medicina do Trabalho
Medicina Física e Reabilitação
Medicina Interna
Medicina Tropical
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Neurorradiologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Oncologia Médica
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Patologia Clínica
Pediatria
Pneumologia
Psiquiatria
Psiquiatria da Infância e Adolescência
Radiologia
Distrofias Musculares
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
Doenças Autoimunes
Doenças Cerebrovasculares
Doenças da Retina
Doenças da Tiróide
Doenças do Movimento
Doenças Inflamatórias do Intestino
Doenças Metabólicas
Doenças Neurológicas Degenerativas E Desmielinizantes
Doenças Oncológicas
Endocrinologia Pediátrica
Epilepsia
Estrabismo
Gastrenterologia Pediátrica
Glaucoma
Gravidez de Risco
Hematologia Pediátrica
Hemato-Oncologia
Hemofilia
Hepatologia
Hipertensão Arterial
Hipertensao Pulmonar
Imuno Alergologia Pediátrica
Imunologia
Insuficiência Cardíaca
Insuficiência Respiratória
Interrupção Voluntária Da Gravidez
Medicina da Dor
Medicina do Adolescente
Medicina do Viajante
Medicina Física e Reabilitação Pediátrica
Medicina Intensiva
Menopausa
Nefrologia Pediátrica
Neonatologia
Neurocirurgia Pediátrica
Neuropediatria
Obesidade
Urologia
Oftalmologia Pediátrica
Alergologia
Ortopedia Pediátrica
Apoio à Fertilidade
Arritmologia
Asma
Cardiologia de Intervenção/Pacemaker
Cefaleias
Cirurgia Oncológica
Coagulação
Cuidados Paliativos
Demência
Dermatologia Pediátrica
Desenvolvimento
Diabetologia
Diagnóstico Pré-Natal
Dislipidemias
Otorrinolaringologia Pediátrica
Patologia do Sono
Pé Diabético
Planeamento Familiar
Pneumologia Pediátrica
Procriação Medicamente Assistida
Proctologia
Reumatologia Pediátrica
Senologia
Tabagismo
Transplantes
Traumatologia
Uroginecologia
Urologia Pediátrica
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
134
Urgência
Serviço de Urgência Pediátrica Polivalente
Neurocirugia 24H/24H
Cirurgia Vascular 24H/24H
Cirurgia Torácica 24H/24H
Cirurgia Maxilo-Facial 24H/24H
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 24H/24H
Psiquiatria 24H/24H
Gastrenterologia (Com Endoscopias)
Imagiologia com Resposta de Angiografia Digital e Ressonância Magnética 24H/24H
Patologia Clínica com Resposta de Toxicologia
Via Verde Coronária (com Cardiologia de Intervenção)
Via Verde Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Via Verde Sépsis
Via Verde Trauma
Unidade de Queimados
Unidade de Oxigenação por Membrana Extra Corporal (ECMO)
Capacidade de Realização de Diálise Urgente 24H/24H
Unidade De Cuidados Intensivos Polivalente
Unidade de Cuidados Intermédios
Meios Extra Hospitalares - Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER)
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
135
ANEXO – MAPAS
FINANCEIROS
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
136
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
137
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
138
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
139
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
140
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
141
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
142
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
143
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
144
ANEXO – ENSAIOS
CLÍNICOS
Em 2013, foram realizados os seguintes ensaios clínicos:
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
D.ª Ana Teresa Timóteo
" A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter study
assessing the impact of additional LDL- cholestrerol reduction on major
cardiovascular events when AMG 145 is Used in combination with statin
therapy in patients with clinically evident cardiovascular disease" 08-112012
Amgen
Biofarmacêutica,
Lda
20110118 +
adenda
Dr. Ana Macedo Ferreira
"Estudo de avaliação da eficacia e segurança do infliximab a longo prazo no
tratamento de Psoríase em placas moderada a grave." 16-08-2007 adenda
19-03-2010
Schering Plough
PO 4563
Dr. Ana Macedo Ferreira
"um estudo de fase III, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação,
controlado por placebo, de grupos paralelos , para avaliação da eficacia e
segurança de 2 doses orais de CP-690,550 e 1 dose subcutânea de
Etanercept em doentes com psoriase em placa 26/10/2011
Phizer
A3921080
Dr. António Soares
CASM981C2306
Novartis Farma
- Produtos
Farmacêuticos
CASM981C2306
Dr. Armando Sena
"Long-term extension of the multinational, double-blind, placbo controlled
study EFC6049 (HMR1726D/3001) to document the safetyof two doses odf
teriflunomide in patients with multiple sclerosis with relapses"
23/07/2008
Sanofi-Aventis Produtos
Farmacêuticos,
SA.
LTS6050 com
Teriflunomida
Dr. Duarte Cacela
"Registo de stent com eluição (everolimus) em países europeus de média
dimensão." 18-03-2009
BSC Portugal
Lda
Estudo
Observacional
Prometeus Promus
Dr. Eugénio Teofilo
"Ensaio multicêntrico, em regime aberto de acesso alargado ao Maraviroc"
16-08-2007
Laboratorios
Pfizer
A4001050
Dr. Eugénio Teofilo
"Um estudo de fase 3 multicêntrico, aleatorizado, de dupla ocultação e
duplo placebo para avaliar a segurança e eficacia de elvitegravir reforçado
com ritonavir (EVG/r) em comparaçao com raltegravir (RAL) quando
administrados com uma terapêutica de base e 04-01-2012
Gilead Sciences
EXTENSÃO GSUS-183-0145
Dr. Eugénio Teofilo
"A phase 2b multicenter, randomized, comparative trial of UK-453,061 versus
etravirine in combination with darunavir/ritonavir and a nucleotide/nucleoside
reverse transcriptase inhibitor for the treatment of antiretroviral experienced
HIV-1 infected subje 1/07/2009
Laboratorios
Pfizer
A5271022
Dr. Eugénio Teofilo
"Estudo Observacional A5271038 HIV" 17/02/2010
Laboratorios
Pfizer
A5271038
Dr. Eugénio Teofilo
"Estudo de fase 3, aleatorizado, em dupla ocultação para avaliar a segurança e
a eficácia de atazanavir potenciado com GS-9350 em comparação com
atazanavir potenciado com ritonavir quando administrados com
entricitabina/tenofovir disoproxil fumarato em a 22/10/2010
Gilead
Sciences
GS-US-2160114
Dr. Eugénio Teofilo
"Ensaio de fase III para demonstrar a actividade anti-retroviral e a segurança
do dolutegravir em doentes adultos imfectados com ViH-1 com falência
terapêutica a um regime contendo inibidor de integrase" 19/11/2011
PPD Global
ING112574
Dr. Eugénio Teofilo
"Estudo observacional multicêntrico no ambito da pratica clinica em Portugal
para avaliar eficácia, segurança e custos associados ao tratamento com
Maraviroc + terapêutica de base optimizada, em adultos infectados por VIH-1
que receberam tratamento prévio" 28/03/2012
Eurotrials
MVC 115647
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
145
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
Dr. Eugénio Teofilo
"Estudo observacional não comparativo de observação que descreve a
duração e os resultados do tratamento em doentes seropositivos virgens
iniciados em ATV/RTV" 14-03-2012
Dr. Eugénio Teofilo
"Ensaio multicêntrico aleatorizado, duplamente cego e comparativo de
Maraviroc+Daruna/Ritonavir para tratamento de doentes infectados com VIH
que não tenham recebido tratamento com antirretrovirais com VIH-1 CCR5Trópico" 14/03/2012
Dr. Eugénio Teofilo
Estudo de fase 3b, aleatorizado, aberto, para avaliar a mudança de regimes
compostos por um Inibidor da Protease potenciado com ritonavir e uma
associação de doses fixas de Emtricitabina/Tenofovir para um regime de
comprimido único de Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir
Disoproxil Fumarato em doentes infectados com VIH-1 em supressão
virológica" 06-06-2012
Dr. Eugénio Teofilo
"BART - Estudo não interventivo, multicêntrico, para avaliar as barreiras à
iniciação do tratamento anti- retroviral em indivíduos com infecção por VIH-1,
sem experiência terapêutica prévia." 02-05-2012
Gilead
Sciences
GX-EU-1640413+adenda
Dr. Eugénio Teofilo
"Ensaio de fase 3, aleatorizado, em dupla ocultação, para avaliar a segurança e
eficacia de Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir/Alafenamida versus
Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir Disoproxil fumarato em adultos
infectados por VIH-1, sem tratamento anti-retrovirico prévio" 24-07-2013
Gilead
Sciences
GS-US-2920111
Dr. Eugénio Teofilo
"Ensaio de fase 3, aleatorizado, em dupla ocultação, para avaliar a segurança e
eficácia de Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofir/Alafenamida versus
Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir Disoproxil Fumarato em
adultos infectados por VIH-1, sem tratamento anti-retrovírico prévio" 24-072013
Gilead
Sciences
GS-US-2920104
Dr. Eugénio Teofilo
"Estudo transversal de fase 4 da densidade mineral óssea em doentes
infectados pelo VIH-1" 11-12-2013
Gilead
Sciences
GS-US-1040123
Dr. Fernando Calais
"Eficacia e segurança do Silodosin no tratamento dos LUTS em doentes com
hiperplasia benigna da próstata: um estudo clinico europeu, de fase IV o
Silodosin num estudo de avaliação à escala real" 02-11-2011
Eurotrials
SIRE - KMD
32313 IT-CL
0376
Dr. Fernando Maltez
START 29-02-2012
Dr. Fernando Maltez
"Estudo de Segurança, Multicêntrico, Aberto do Telaprevir em Associação
com Perinterferão Alfa e Ribavirina em Doentes co-infectados com Vírus da
Imunodeficiência Humana / Genótipo 1 do Vírus Hepatite C Crónica com
Fibrose Grave ou Cirrose Compensada" 25-07-2012
Dr. Fernando Maltez
"A phse III randomised, partially double-blind and placebo-controlled study of
bi 207127 in combination with faldaprevir and ribavirin for chronic genotype 1
hepatitis C infection in na extended population of treatment naive patients
that includes those ineligible to receive peginterferon" 09-01-2013
Dr. Fernando Pinto
Ferreira
BMS
REMAIN
Phizer /
Quintiles
A4001095
GS-US-2360115
CHIP
Jassen-Cilag
Farmacêutica
VX950HPC3005
Boehringer
Ingelheim
BI 1241.36
"Estudo Multicêntrico da Eficacia e segurança do anti-corpo monocolonal
humano anti-tnf adalimumab como terapia de manutenção em doentes com
uveíte intermédia, posterior ou pan-uveíte, inactiva não infecciosa" 21-012011
Abbott
M 11 - 327
Dr. Fernando Pinto
Ferreira
"Estudo Multicêntrico da Eficacia e segurança do anti-corpo monocolonal
humano anti-tnf adalimumab como terapia de manutenção em doentes com
uveíte intermédia, posterior ou pan-uveíte, inactiva não infecciosa" 21-012011
Abbott
M 10 - 877
Dr. Fernando Pinto
Ferreira
"Estudo Multicêntrico da Eficacia e segurança do anti-corpo monocolonal
humano anti-tnf adalimumab como terapia de manutenção em doentes com
uveíte intermédia, posterior ou pan-uveíte, inactiva não infecciosa" 21-01-20
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Abbott
M 10 - 880
146
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
Dr. Filipe Calinas
"Ensaio observacional, randomizado de entecavir para avaliar os resultados a
longo prazo associados à monoterapia com nucleosidos/nucleótidos, em
doentes com infecção crónica por VHB" 18/10/2007
Bristol Myers
Squibb
REALM-AI463080
Dr. Filipe Calinas
"Safety, antiviral effect and pharmacokinetics of BI 207127 in combination
with BI 201335 and with ribavirin for 4 and with or without ribavirin for 2448 weeks in patients with chronic HCV genotype 1 infection (randomized,
open label, phaseII)" 14/06/2010
Boehringer
Ingelheim
BI 1241.21
Dr. Filipe Calinas
"Estudo clinico de fase III, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por
placebo para avaliar a eficacia, segurança e tolerabilidade do TMC435 versus
placebo como parte de um regime terapeutico incluindo PegIFNa-2a e
Ribavirina em doentes infectados " 16/03/2011
Jassen-Cilag
Farmacêutica
TMC-435TIDP16-C216
Dr. Filipe Calinas
"A phase III, randomised, double-blind and placebo controlled study of once
daily BI 201335 120mg for 12 or 24 weekes or BI 201335 240mg for 12
weeks in combinayion with pegylated interferon and ribavirin in treatment
naive patients with genotype 1 chroni
Boehringer
Ingelheim
BI 1220,30
Dr. Filipe Calinas
"A phase III, randomised, double-blind and placebo controlld study of once
daily BI 20135, 240 mg for 12 or 24 Weeks in combination with pegylated
interferon and ribavirin in patients with genotype 1 chronic hepatitis C
infection who failed a prior PegIFN" 01/06/2011
Boehringer
Ingelheim
BI 1220.7
Dr. Filipe Calinas
" A phase III, open label study of once daily BI 201335 240 mg for 24 weeks
in combination with pegylated interferon and ribavirin in patients with
genotipo 1 chronic hepatitis C infection who failed a prior PegIFN/RBV
treatment"
Boehringer
Ingelheim
BI 1220,48
Dr. Filipe Calinas
"Estudo clinico do TMC435 de fase III, sem ocultação, em associação com
peginterferão alfa-2a e ribavirina em doentes infectados com o virus da
hepatite C genotipo 1 que participaram no grupo placebo de um estudo de
fase II/III do TMC435, ou que receberam
Tibotec
Pharmaceuticals
TMC435TIDP16-C213
+ Adenda
Dr. Filipe Calinas
"Estudo de fase III, aberto, para avaliar a segurança, tolerabilidade e eficacia
da terapêutica tripla com TMC435 mais PegIFNa-2a e ribavirina em doentes
com hepatite C cronica infectados pelo VHC genotipo 1 que estão coinfectados pelo virus VIH-1" 21/12/2011
Jassen-Cilag
Farmacêutica
TMC435TIDP16-C212
Dr. Filipe Calinas
" A phase III, randomized, double-blind trial to evaluate the efficacy, safety
and tolerability of TMC435 vs. Telaprevir, both in combination with PegIFN2a and ribavirin, in chronic hepatitis C genotype-1 infected subjects who
were null or partial responders to prior PegIFB and ribavarin therapy"
Jassen-Cilag
Farmacêutica
TMC435HPC-3001
Dr. Filipe Calinas
"a Phase III, randomized, double-blind trial to evaluate the efficacy, safety and
tolerability of tmc 435vs. Telaprevir, both in combination with PegIFNa-2a
and ribavirin, in chronic hepatitis C genotype-1 infected subjects who were
null or partial responders to prior PegIFNa and ribavirin therapy" 30-052012
Jassen-Cilag
Farmacêutica
TMC435HPC-3001
Dr. Filipe Calinas
"Estudo de Fase 3 deSegurança e Eficácia de Boceprevir/Peginterferão Alfa2a/Ribavirina em doentes com infecção crónica porVHC DE Genótipo
1IL28B" 27-06-2012
Merck Sharp &
Dohme, Lda
MK3034040/PO7755
Dr. Filipe Calinas
" Estudo aleatorizado, multicêntrico em regime aberto, para avaliar a
segurança e a atividade antiviral da combinação de ABT-450/Ritonavir/ABT267 e ABT-333 com e sem ribavirina em doentes com infeção crónica pelo
vírus da Hepatite C do Genótipo 1b já submetido a tratamento (PEARL II)"
29-05-2013
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
M13-389
147
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
Dr. Isabel de Castro
"Estudo observacional de registo prospectivo da segurança e padrões de uso
da darbepoetina alfa em doentes pediatricos com doença renal crónica na
União Europeia, submetidos ou não a diálise." 14/01/2009
Quintiles
Sociedade
Limitada /
Amgen
Biofarmacêutica,
Lda
Dr. Jaime Ramos
"Estudo clinico multicêntrico, controlado por placebo, com distribuição
aleatória e em ocultação simples para avaliação da eficácia e da tolerabilidade
da associação de uma emulsão de ubidecarenona, dexpantenol e
clorohexidina e de uma pasta de cloridrato" 06/11/2009
Tecnimede Sociedade
TécnicoMedicinal SA
DIL-UBI-DEXCLO
II/2003/003/PT
Dr. Jaime Ramos
"Histological and endoscopic evaluation of remission induced by infliximab in
moderately to severely active ulcerative colitis patients" 19-01-2011
GEDII
Herica
Dr. Jaime Ramos
"Validação psicométrica do questionário de satisfação (SPACE) em
indivíduos com doença de Crohn"
Abbott
P10-789
Dr. Jaime Ramos
"Estudo Aberto e Multicêntrico para Avaliar o Impacto do Adalimumab na
Qualidade de Vida, Utilização e Custos dos Cuidados de Saude de Doentes
com Colite Ulcerosa num contexto de prática Clinica Habitual" 12/12/2012
AbbVie, Lda
M13 - 045
Dr. Jaime Ramos
"A phse III randomised, partially double-blind and placebo-controlled study of
bi 207127 in combination with faldaprevir and ribavirin for chronic genotype 1
hepatitis C infection in na extended population of treatment naive patients
that includes those ineligible to receive peginterferon" 09-01-2013
Dr. Jaime Ramos
Protocolo
20070211
Boehringer
Ingelheim
BI 1241.36
"Precisão de calprotectina na avaliação da inflamação subclinica na colite
ulcerosa" 17-07-2013
GEDII
ACERTIVE
Dr. Jaime Ramos
"Efeitos da exposição intra-uterina ao Infliximab na resposta da vacina Bacilus
Calmette-Guérin em crianças nascidas de mães diagnosticadas com Doença
Inflamatória Intestinal" 17-07-2013
GEDII
LIVACHI
Dr. Jaime Ramos
"Correlação entre os níveis plasmaticos de infliximab e terapêutica anti-tnf em
diferentes tempos de farmacocin´etica e cicatrização endóscopica" 17-072013
GEDII
CISAE
Dr. João Albuquerque e
Castro
"Registo de dados clínicos (estudo observacional) ENGAGE - Endurant Stent
Graft Natural Selection Global Postmarket Registry (Registo póscomercialização, global e de selecção natural do Endurant Stent Graft) numa
população de doentes do "Mundo Real"" 9/12/2009
Medtronic
Bakken
Research
Center B.V.
ENGAGE
Dr. João Albuquerque e
Castro
"Estudo clínico global INPACT para o tratamento de lesões abrangentes da
artéria poplitea e/ou femoral superficial com a utilização do balão de eluição
de fármaco IN.PACT Admiral" 12/12/2012
Medtronic
Bakken
Research
Center B.V.
Estudo
Observacional
IN PACT
GLOBAL
STUDY
Dr. João Cardoso
"A 24 week, randomized, double-blind, placebo controlled, multicenter study
to evaluate the efficacy and safety of 18 MCG of tiotropium inhalation capsules
administered by handihaler once-daily plus PRN albuterol (SALBUTAMOL) vs.
Placebo plus PRN albutero 7/05/2008
Laboratorios
Pfizer
SPIRIVA A
4471008
Dr. João Cardoso
"TO iMprove pulmonary fibrosis with BIBF 1120" 23-07-2008
Boehringer
Ingelheim
Tomorrow
Protocolo BI
1199,30
Dr. João Cardoso
"A prospective, multinational multicenter, randomized, double-blind, double
dummy, controled trial comparing the efficacy and safety of moxifloxacin to
that of amoxicillin-clavulanic acid for the treatment of subjects with acute
exacerbations of chronic b 10/12/2008
Bayer
Portugal, SA
MAESTRAL
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
148
Investigador Principal
Título
Dr. João Cardoso
"A phase IIIb multicenter, 52 week treatment, randomized, blinded,
double dummy, parallel group efficacy study comparing the effect of
inhaled indacaterol 150 ug o.d. vs inhaled tiotropium 18 ug o. D. on lung
function, rate of exacerbations and related ou 3/06/2009
Dr. João Cardoso
"A randomised, double-blind, parallel group study to assess the efficacy
and safety of 52 weeks of orally inhaled tiotropium + olodaterol fixed
dose combination compared with the individual components in patients
with chronic obstructive pulmonarydisease" 26/10/2011
Boehringer
Ingelheim
Tonado BI 1237.5
Dr. João Cardoso
"A 52 weeks, double blind, randomized, placebo-controlled trial
evaluating the rffect of oral BIBF 1120,150 mg twice daily, on annual
forced vital capacity decline, in patients with idiopathic pulmonary
fibrosis" 9/11/2011
Boehringer
Ingelheim
BI1199.34
Dr. João Cardoso
"Na open-label extension trial of long term safety of oral BIBF 1120 in
patients with Idiopathic Pulmonary Fibrosis" 20/06/2012
Boehringer
Ingelheim
BI 1199.33
Dr. João Cardoso
"Estudo múlticêntrico, aleatorizado, com dupla ocultação, controlado
ativamente e por placebo por determinação exploratória da dose, que
visa investigar a eficácia e segurança do tratamento de 16 semanas co
QGO31 subcutâneo em doentes asmáticos tratados, sem um controlo
adquado, com uma dose elevada de corticosteroides inalados e agonistas
beta 2 de lomga duração de ação." 22-05-2013
Novartis
Farma Produtos
Farmacêuticos,
SA
CQGEO31B2201
Dr. João Cardoso
"Estudo aleatorizado multicentrico, com dupla ocultção e dupla simulação
de 52 semanas com a finalidade de comparar o efeito
QVA149relativamente á taxa de exacerbação em individuos com DPOC
moderado e muito grave" 02/10/2013
Novartis
Farma
PROTOCOLO Nº
CQVA149A2318
Dr. João Reis
"Vascular Reconstruction Device and Delivery System." 22-10-2007
adenda 07-01-2010
Codman
SUNRISE REGISTRY
Potocolo EN07-01
Dr. Joaquim M. Candido
"Prevenção de eventos cerebrocasculares e cardiovasculares de origem
isquémica com o terutroban em doentes com história de acidente
vascular cerebral isquémico ou acidente isquémico transitório"
23/05/2006
Datamédica
CL3-18886-012 Estudo Perform
Dr. Jorge Foneca
" Estudo aleatorizado, em dupla ocultação, comparativo, de ZYTIGA
mais prednisona em dose baixa mais terapêutica de privação de
androgénios versus apenas TPA em participantes recém-diagnosticados
com cancro da próstata de4 alto risco, metastático, sem terapêutica
hormonal prévia" 23-01-2013
Jassen-Cilag
Farmacêutica
212082PCR3011
Dr. José Alberto Oliveira
"Estudo multicêntrico, de dupla ocultação e com distribuição aleatória para
avaliar o beneficio clínico e a segurança de Inegy vs. Sinvastatina em
monoterapia em doentes de alto risco com síndrome coronária aguda."
2/12/2009
ScheringPlough Farma
Lda
IMPROVE _ IT
P04103
Dr. José Malhado
"Global Observational Cohort Study on the prediction of unwanted
adverse in individuals infected with Chronic hepatitis C receiving a long Action Interferon plus Ribavirin."
Roche
Farmacêutica
Quimica
PROTOCOLO
MV22255/GUARDC
Dr. José Manuel
Conceição
"Prefer MVP for elective replacement" 07-05-2008
Medtronic
Portugal
PREFERMVP
Dr. José Pedro da Silva
"Efficacy and safety assessment of LT2345 unpreserved eyedrops versus
xalatan." 09-06-2010
Iris Pharma
Clinical DPT /
Lab. THÈA
LT2345-PIII12/08
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Promotor
Referência
Novartis
Farma CQAB149B149B2348
Produtos
Farmacêuticos,
SA
149
Investigador Principal
Título
Dr. José Pedro da Silva
"Na evaluation of patient reported outcomes and ocular surface health in
patients using duo trav APS eye drops solution versus xalacom Eye drops
solution." 10-11-2010
Alcon Cusi
SA
DUO TRAV APS
VS XALACOM C-09- 007
Dr. José Pedro da Silva
"Ensaio clinico de fase III, aleatorizado, em dupla ocultação com duração de
6 meses, para comparar a eficacia e segurança da combinação de dose fixa
de gotas oftalmicas de tafluprost 0,0015% e timolol 0,5 sem conservantes
versus a administração concomit 02-05-2012
PPD Global
Protocolo 201051
+ Adenda
Dr. Jose Pedro Vieira
"Registo inernacional de doença para recolha de dados sobre
manifestações, intervenções e resultados em doentes com
EscleroseTuberosa (ET) 20/11/2013
Novartis
Farma,SA
CRAD001MIC03
Dr. José Pedro Vieira
"TOSCA - Registo internacional de doença para a recolha de dados sobre
manifestações, intervenções e resultados em doentes com Esclerose
Tuberosa." 20-11-2013
Dr. Jose Rola
"Estudo de fase III, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado com
placebo, com desenho adaptativo para avaliar a Eficácia, Segurança e
Tolerabilidade de uma Perfusão única de MK-3415(anticorpo monoclonal
humano contra a toxina A Clostridium difficile) 04/12/2013
Dr. José Rola
"Estratégias anti-hipertensoras Peridonpril arginina/Amlodipina versus
valsartan / Amlodipina: eficacia e segurança em doentes com hipertensão
ligeira e moderada. Estudo de 6 meses aleatorizado e em dupla ocultação
seguido por um periodo de acompanhamento 16/03/2008
Dr. Lino Rosado
"Na open-label, multicenter, multiple-dose pharmacokinetic and 48 week
safety and efficacy trial of maraviroc in combination with optimized
background therapy for the treatment of antiretroviral experienced ccr5
tropic hiv -1 infected children 2-18 yerars" 03/06/2009
Laboratorios
Pfizer
A4001031
Dr. Lino Rosado
"Estudo clínico de fase II, aberto para avaliar a segurança, tolerabilidade e
actividade antiviral do tmc125 em crianças e adolescentes infectados pelo vih1 e com experiência terapêutica." 22/10/2008
Jassen-Cilag
Farmacêutica
TMC125TIDP35-C213
Dr. Luis Campos Pinheiro
"A Duble Blind, Randomized, Parellel Group, Multicentre study to Evaluarte
the efficacyand Sfety of Mirabegron Compared to Solifenacin in Subjects with
Overactive Bladder (OAB) tread with Antimuscarincs and Dissatisfied due to
Lack of Efficacy"12/09/2012
Chiltern
178-EC-001
BEYOND
Dr. Luis Campos Pinheiro
"Exploratori study of L.S.E.S.r.(Permixon 160 mg hardcapsule)vs Tamulosine
LP activity on inflammation biomarkers in the treatment of urinary symptoms
related to BPH. A multination, mulicentric randomized, double blind, paralelgroup prospective study"10/10/2012
Eurotrials
P00048 GP 4
03
Dr. Luis Campos Pinheiro
"Estudo multicêntrico, aleatorizado e em dupla ocultação para avaliar a
eficacia e segurança da bexiga hiperativa (BH) com incontinência, tratados
com solifenacina durante 4 semanas e que requerem alívio adicional dos
sintomas de BH."
Astellas
Pharma
Europe
BESIDE
Dr. Luis Varandas
"A prospective, open-label study to assess the pharmacokinetics, safety &
efficacy of anidulafungin when used to treat children with invasive candidiasis,
including candidemia." 18-02/2009
Laboratorios
Pfizer
A8851008
Dr. Manuel Almeida
"Efficacy and safety of BIA 9-1067 in idiopathic Parkinson's disease patients
with "wearing-off" phenomenon treated with levodopa plus a dopa
decarboxylase inhibitor a double- blind, randomised, placebo and activecontrolled, parallel-group, multicentre" 01/06/2011
Bial - Portela e
Companhia
SA
BIA-1067-301
Dr. Manuel Manitas
"Estudo multicêntrico, em dupla ocultação e com dupla simulação,
aleatorizado, de controlo positivo, para comparar a eficácia e segurança de
lacosamida com carbamazepina de libertação prolongada, em monoterapia em
doentes diagnosticados recentemente com epilepsia e com crises epilépticas
parciais parciais ou crises generalizadas tónico-clónicas" 15/02/2012
UCB
BioSciences
GmbH
SPO993
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
Promotor
Referência
CRAD001MIC03
Merck Sharp
& Dohme
MK3415A-001-03
Institut de
echerches
CL3-0585-018
Internationales
Sservier
150
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
Dr. Manuel Nogueira Silva
"Avoid delivering therapies for non-sustained arrhythmias in ICD patients
III." 13-05-2009
Medtronic
Portugal
ADVANCE III
Dr. Manuel Nogueira Silva
"Terapia de Ressincronização Cardiaca Guiada por Ecocardiograma
Investigação Clinica (Echo-CRT) 24-10-2012
Biotronix SE
&Co.KG
EchoCRT
Jassen-Cilag
Farmacêutica
CNTO-1275PSO-3006
CADMUS
Quintiles
VERNAKALANT
SanofiAventis
DRONE-C03668
Dr. Maria Joao Paiva Lopes
Dr. Mario Oliveira
"Estudo de fase 3, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação,
controlado por placebo para avaliar a eficacia e a segurança de Ustecinumab
no tratamento de doentes adolescentes com Psoriase em placas moderadas
a grave" 06/04/2011
"Estudo sobre verbalakalant na prevençao da recorrência de fibrilhação
auricular pos-conversão" 18-10-2007
Dr. Mario Oliveira
"A Randomized, international, multi-center, open label study to document
optimal timing of initiation of dronedarone Treatment after conversion with
loading dose of amiodarone in patients with persistent Atrial Fibrillation
requiring conversion of AF" 6/04/2011
Dr. Mario Oliveira
"Avaliação da monitorização à distância de dispositivos cardiacos
implantaveis com o sistema Carelink" 21-12-2011
Medtronic
Portugal
PORT LINK
Dr. Mario Oliveira
" Monitoring of Syncopes and/or Sustained palpitations of Suspected
Arrhythmic origin with External Loop-Recorder"
Sorincardio
SPIDER-FLASH
Dr. Mario Oliveira
"A prospective, randomized, open-label, parallel-group, active-controlled,
multicenter study exploring the efficacy and safety of once-active-controlled,
multicenter study exploring the efficacy and safety of once daily oral
Rivoraxaban compared with that of dose-adjusted oral Vitamin K Antagonist
for the prevention of cardiovascular events in subjects with nonvalvular atrial
fibrillation scheduled for Cardioversion" 17-10-2012
Bayer
Portugal
Bay 597939/15693
Dr. Miguel Marques
"Wnsaio de fase IIIb, com 2 anos de duração, aleatorizado, em ocultação
simples, multicêntrico, controlado para avaliação de eficacia e segurança de
0,5mg de ranibizumab em dois algoritmos de tratamento vs. 0,5 de
ranibizumab conforme necessario em doente
Novartis
Retain
Dr. Mota Capitao
"A phase III, randomised, double blind, parallel-group study of the efficacy and
safety of oral dabigatran etexilate compared to warfarin for 6 months
treatment of acute symptomatic venous thromoembolism, following initial
treatment with a parenteral anti 17/01/2007
Boehringer
Ingelheim
Re-Cover
Dr. Mota Capitao
"Ensaio clinico multicêntrico, de dupla ocultação, controlado por placebo,
aleatorizado, para avaliar a eficacia e segurança de Doxium 500 três vezes ao
dia, em doentes que sofram de insuficiência venosa cronica de classe C3 ou
C4 segundo CEAP2 1/06/2011
OM
PHARMA, SA
EDX09/01
Dr. Pedro Candelária
"Avaliação da eficácia e da segurança do T4020 versus veiculo em doentes
com queratite neurotrófica crónica ou úlcera neurotrófica crónica de
córnea."
Quanta
Medical
LT4020-PIII12/11
Dr. Pedro Cunha
"Double blind placebo controlled dose ranging study of the efficacy and safety
of celivarone at 50, 100 or 300 mg od with amiodarone as calibrator for the
prevention of ventricular arrhythmia-triggered ICD interventions."
Dr. Pedro Cunha
"SonR-ECHO - Avaliação clinica do Algoritmo Sonr no Paradym"
Dr. Pedro Silva
"A randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel-group study to
determine Whether, in patients with type 2 diabetes at high risk for
cardiovascular and renal events, aliskiren, on top of conventional treatment,
reduces cardiovascular and renal mo 7/05/008
Dr. Pedro Silva
"Estratégias anti-hipertensoras Peridonpril arginina/Amlodipina versus
valsartan / Amlodipina: eficacia e segurança em doentes com hipertensão
ligeira e moderada. Estudo de 6 meses aleatorizado e em dupla ocultação
seguido por um periodo de acompanhamento 16/03/2011
Sanofi-Aventis
- Produtos
ALPHEE
Farmacêuticos,
SA.
SONR-ECHO
Sorincardio
Novartis
Farma CSPP100E2337
Produtos
Altitude
Farmacêuticos,
SA
Institut de
echerches
Internationales
Sservier
CL3-0585-018
Dr. Pedro Silva
"Segurança e tolerabilidade a longo prazo do REWGN727/SAR236553 em
doentes de elevado risco cardiovascular com hipercolesterolemia, não
controlada de forma adquada com a respectiva terapêutica de modificação de
lípidos: um estudo aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo."
16-05-2012
Covance Inc.
LTS11717
Dr. Pedro Silva
"A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter study assessing
the impact of additional LDL- Cholestrerol reduction on major cardiovascular
events when AMG 145 is used in combination with statin therapy in patients
with clinically evident cardiovascular disease" 08-11-2012
Amgen
20110118 +
adenda
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
151
Investigador Principal
Título
Dr. Rui Ferreira
"Avaliação clinica do sistema stent coronário de eluição de everolimus xience
v" 02-01-2008
Dr. Rui Ferreira
"Avaliação do sistema de Stent coronário revestido com zotarolimus
endeavor resolute numa população de doentes do "Mundo Real""18-02-2009
Dr. Rui Ferreira
"Restauração ventrivular percutânea na insuficiência Cardiaca Cronica devido
a doença isquemica cardiaca"
Dr. Rui Ferreira
"Registo prospectivo da desnervação renal simpática em patologias
selecionadas ao longo de 3 a 5 anos " 06-02-2013
Dr. Rui Pedrosa
"A 12 mouth double-blind randomized, multicenter, active-controlled,
parallel-group study comparing the efficacy and safety of 0,5 mg and 1,25 mg
fingolimod administered orally once daily versus interferon b-1a administered
i. m. once weekky in patients w 23/01/2007
Dr. Rui Pedrosa
"A single arm, open-label, multicer sudy evaluating the long-term safety and
tolerability of 0,5 mg fingolimod administered orally once daily in patients
with relapsing forms of multiple sclerosis" 29/12/2010
Dr. Rui Pedrosa
"Ensaio clínico de fase III, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação e
controlado com placebo do Rebif New Formulation em individuos com risco
elevado de desenvolvimento de esclerose múltipla" 11-07-2007 Adenda
Merck Serono
International
REFLEX 27025
Dr. Rui Pedrosa
"Estudo multinacional, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação, de
grupos paralelos e controlado com placebo, para avaliar a segurança,
tolerabilidade e eficácia da administração oral diária de 0,6 mg de laquinimod
em doentes com esclerose múltipl 07/05/2008
Teva Pharma
France
Allegro
Protocolo MSLAQ-301
Dr. Rui Pedrosa
"Estudo de extensão de fase IIIb, em dupla ocultação, controlado por placebo,
multicêntrico, de grupos paralelos para avaliar a segurança e tolerância da
cladribina administrada por via oral em doentes com esclerose múltipla
recidivante-remitente (EMRR) 23/07/2008
Merck Serono
International
CLARITY
EXTENSION
Protocolo
27820-FCI
Dr. Rui Pedrosa
"Extensão ao estudo 27025 (Reflex), em dupla ocultação, para obtenção de
dados de seguimento de longo prazo em doentes com esclerose múltipla
clinicamente definida a doentes com um único episódio desmielinizante com
risco elevado de conversão para EM" 24/02/2010
Dr. Rui Pedrosa
Dr. Rui Pedrosa
Dr. Rui Pedrosa
Dr. Rui Pedrosa
Dr. Rui Pedrosa
Dr. Rui Pedrosa
Dr. Rui Pedrosa
Dr. Rui Soares
Promotor
Referência
Abbott
Cardiovascular
Systems Inc.
Estudo
Medtronic
Observacional
Bakken
Resolute
Research
Intternational Center B.V.
Endeavor
CardioKinetix
Inc.
PARACHUTE
Medtronic
Portugal
REGISTO
GLOBAL
SIMPLICITY
Novartis
Farma Produtos
Farmacêuticos,
SA
Novartis
Farma Produtos
Farmacêuticos,
SA
CFTY
720D2302E1
CFTY
720D2399
Merck Serono
International
Reflexion
Protocolo
28981 +
Extension
"Estudo descritivo de doentes com esclerose multipla em tratamento com
Natalizumab" 12-10-2011
BioEpi
SNAPSHOT
"O impacto da depressão de base em doentes com esclerose multipla que
iniciaram tratamento com interferão-beta 1a IM(Avonex)" 12-12-2011
Biogen
IMPRESS
Merck Serono
International
SOLAR
PPD Global
Ltd.
WA25046
Bayer Portugal
sa
COGNIPLUS
"Ensaio clinico de fase III, multicentrico, controlado por placebo, duplamente
cego, aleatorizado, com três braços, para avaliar a eficacia do oleo Vigantol
como terapêutica add-on em doentes com Esclorose Múltiplica RecorrenteRemitente que recebem tratamento com 44ug 3x/semana de Rebif"
4/04/2012
"Estudo de fase III, multicêntrico, aleatorizado, em grupos paralelos, com
dupla-ocultação, controlado com placebo, para avaliação da eficacia e
segurança de ocrelizumab em adultos com esclerose múltipla progressiva e
Segurança de ocrelizumab em adultos com esclerose múltipla progressiva
primaria" 11-07-2012
"Estudo prospectivo de avaliação da associação entre actividade fisica e
função cognitiva em doentes com esclerose múltipla recorrente-remitente
em tratamento com Betaferon" 24-07-2013
"Extenão a longo prazo do estudo, em dupla ocultação, controlado por
placebo para documentar a segurança de duas doses de Teriflunomida (7 e
14mg9 em doentes c/ esclerose multipla recidivante. 16/10/2013
"Registo de segurança a longo prazo observacional e prospectivo de doentes
c/ Esclerose Múltipla que tenham participado em ensaios clinicos de
Cladribina" 20/11/2013
"A multi-center, randomized, double-blind, parallel group, active-controlled
study to evaluate the efficacy and safety of LCZ696 therapy compared to
enalapril on morbidity and mortality in patients with chronic heart failure
with reduced systolic function 20/10/2010
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
EXTENSÃO
LTS6050
Merck Serono
EMR700568012
Novartis
Farma CLCZ696B2314
Produtos
Farmacêuticos,
SA
152
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
Dr. Vaz Santos
" A Randomized, double-blind, factorial, parallel-group, active and placebocontrolled, multicenter dose-ranging study to evaluate the efficacy, safety
and tolerability of six dose combinations of solifenacin succine and
mirabegron compared to mirabegron and solifenacin succinate
monotherapies in the treatment of overactive bladder" 02-11-2011
Chiltern
178-CL-100 +
ADENDA
Dr.ª Aida Botelho de Sousa
"A phase 3 clinical study to investigate the prevention of relapse in
lymphoma using dailyenzastaurin" 22-08-2007
Lilly Portugal
PRELUDE
H6Q-MCJCBJ(b)
Laboratorios
Pfizer
A8851009
"Ensaio de fase III, multicêntrico, aberto, de nilotinib em doentes adultos
Dr.ª Aida Botelho de Sousa com leucemia mielóide crónica recém-diagnosticada, cromossoma de
filadélfia e/ou bcr-abl positivo, em fase crónica" 23/09/2010
Novartis Farma
- Produtos
Farmacêuticos,
SA
CAMN
Protocolo
107EIC 01
" Estudo de fase 3 com dupla ocultação, multicentrico, aleatorizado,
controlado com placebo, para avaliar a eficacia, segurança e tolerabilidade da
Dr.ª Aida Botelho de Sousa
Anfotericina B lipossomica profilactica para a prevenção de infecções
fungicas invasivas em individuos subm" 16/03/2011
Gilead Sciences
GS-EU-1310247
"Ensaio de fase III, aleatorizado, controlado em dupla ocultação, comparativo
da Eficácia, Segurança e farmacocinética de GP2013 em associação com CVP,
Dr.ª Aida Botelho de Sousa seguido de terapêutica de manutênção com GP2013 ou MabThera, em
doentes com Linfoma Folicular de Estadio Avançado, sem tratamento
Prévio" 15-02-2012
PPD Global
GP13-301 +
Adenda
Sanofi - AventisProd.
Farmacêuticos
JAKARTA
"A prospective, randomized trial comparing the efficacy of anidulafungin and
Dr.ª Aida Botelho de Sousa voriconazole in combination to that of voriconazole alone when used for
primary therapy of proven or probable invasive aspergillosis" 22/10/2008
"Estudo de fase 3 com SAR302503, multicêntrico, aleatorizado, em dupla
ocultação, com 3 braços, controlado por placebo, em doentes com
Dr.ª Aida Botelho de Sousa Mielofibrose Primária de alto risco ou risco intermédio , Mielofibrose Pós
policitemia Vera ou Mielofibrose Pós Trombocitemoa Essencial, com
Esplenomegalia" 14/03/2012
"A Randomized, Double-Blind, Multicenter Study of Denosumab Copmpared
Amgen
Dr.ª Aida Botelho de Sousa With Zoledronic in the Treatment of Bone Disease in Subjects with Neely
Biofarmacêutica,
Diagnosed Multiple Myeloma" 28/11/2012
Lda
Protocolo nº
20090482
"Ensaio de fase 3, multicêntrico, aleatorizado e em dupla ocultação,
controlado c/ placebo, para comparar a eficacia e a segurança da azacitidina
Dr.ª Aida Botelho de Sousa oral em associação com os "melhores cuidados de suporte"como
terapêutica de manutenção em doentes com Leucemia mielóide Aguda em
remissão completa" 24-04-2013
PPD Global
CC-486-AML
Dr.ª Aida Botelho de Sousa
"Ensaio fase 3, multicêntrico, aleatorizado e em dupla ocultação, para
comparar a eficácia e a segurança da azacitidina oral em associação com os
"melhores cuidados de suporte" versus Placebo, em associação com
"melhores cuidados de suporte" em doentes com anemia dependente de
transfusão de glóbulos vermelhos e trombocitopénia devido síndromes
mielodisplássicas de baixo risco de acordo com o IPSS". 11-09-2013
PPD Global
AZA-MDS-003
Dr.ª Aida Botelho de Sousa
"Estudo de fase IIIB, multicêntrico aleatorizado, comparativo, de grupos
paralelos, para investigar a eficácia do Rituximab subcutâneo versus
Rituximab intravenoso, ambos em associação com chop em doentes com
linfoma difuso de grandes celulas B, CD20-positivo, não tratado
previamente" 02-05-2013
Roche
Farmacêutica
Quimica
MO28107
Dr.ª Ana Agapito
"Long-term extension, multi-centre, multi-national study to evaluate the
ssafety and tolerability of oral Bay 63-2521 in patients with pulmonary
arterial Hypertension (PAH) 6/04/2011
Bayer Portugal
SA
Patent 2 +
Adenda
Dr.ª Ana Agapito
Estudo de extensão aberto de comprimidos de libertação proloangada UT15C em doentes com hipertensão arterial pulmunar" 01-06-2011
United
Therapeutics
Corporation
TDE-PH-304
Bayer Portugal,
SA
Bay 632521/16097
Actelion
Pharmaceuticals
ltd
MAESTRO AC-055-305
Dr.ª Ana Agapito
Dr.ª Ana Agapito
"Na open-label phase IIIB study of riociguat in patients with inoperable
CTEPH, or recurrent or persisting PH after surgical treatment who are not
satisfactorily treated and cannot participate in any other CTEPH trial." 2905-2013
" Estudo multicêntrico, em dupla ocultação, aleatorizado, controlado por
placebo e com grupos paralelos. Um estudo de fase III para avaliar os efeitos
do macitentano na capacidade de exercicio em doentes com Sindroma de
Eisenmenger." 18-09-2013
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
153
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
Dr.ª Ana Figueiredo
Agapito
"Estudo internacional, multicentrico, em dupla ocultação, aleatorizado,
controlado por placebo, de 16 semanas de duração, sobre a eficacia e
segurança de UT-15C por via oral de comprimidos de libertação prolongada
em doentes com hipertensão arterial pulmo 20/10/2010
United
Therapeutics
Corporation
TDE-PH-308
Dr.ª Ana Formiga
"A safety and efficacy trial evaluating the use of apixaban in the treatment of
symptomatic deep vein thrombosis and pulmonary embolism" 29-10-2008
PPD Global
Ltd.
CV185056
Dr.ª Ana Grilo
"Registo para doentes com úlceras digitais associadas Esclorose Sistémica."
18-04-2011
Actelion
Pharmacêutica
DUO
Dr.ª Ana Isabel Dias
"Efficacy and safety of eslicarbazepine acetate (BIA 2-093) as adjunctive
therapy for refractory partial seizures in children: a double-blind, randomised,
placebo-controlled, parallel-group, multicentre clinical trial." 26/03/2008
Dr.ª Ana Teresa Timoteo
Dr.ª Ana Vergamota
Dr.ª Ana Vergamota
Dr.ª Fátima Pinto
Dr.ª Inês Pó
"RELY_ABLE long term multi-center extension of dabigatran treatment in
patients with atrial fibrillation who completed the RE-LY trial and a cluster
randomised trial to assess the effect of knowledge translation intervention on
patient outcomes." 22/04/2009
"Ensaio multicêntrico, prospectivo, aleatorizado e aberto com endpoint em
dupla ocultação para determinar a eficácia do tratamento Trombolitico
Endovascular comparativamente ao tratamento padrão em doentes com
trombose dos seios venosos" 14/03/2012
"Efficacy and safety of brinzolamide 10 mg/ml/brimonidine 2 mg/ml eye drops,
suspension compared to brinzolamide 10 mg/ml eye drops, suspension plus
brimonidine 2 mg/mg eye drops, solution in patients with open-angle glaucoma
or ocular hypertension" 02/11/2011
"determination of the efficacious and safe dose of ivabradine in paediatric
patients with dilated cardiomyopathy and symptomatic heart failures aged
from 6 months to less than 18 years. A randomised, doubleblind, multicentre,
placebo controlled, phase II/III dose-finding study with a PK/PD
characterisation and a 1 yar efficacy/safety evaluation" 2/05/2012
"A phase 2 open-label, multicenter, 4-week study to assess the safety and
effectiveness of daily oral administration of dexlansoprazole delayed-release
capsules for relief of Heartburn in adolescent subjects aged 12 to 17 years
with symptomatic non-erosive gastroesophageal reflux disease 24-04-2013
Bial - Portela
e Companhia
SA
SCO/BIA 2093-305
Boehringer
Ingelheim
RELY_ABLE
Instituto
Medicina
Molecular
TO-ACT +
Adenda
Alcon Cusi
SA
C-10-041 +
Adenda
ADIR
CL2-16257090
Quintiles
TAK390MR_206
BMS
REMAIN
Dr.ª Isabel Germano
"Estudo observacional não comparativo de observação que descreve a
duração e os resultados do tratamento em doentes seropositivos virgens
iniciados em ATV/RTV" 14-03-2012
Dr.ª Liliana Dias
"Ensaio comparativo de fase III, aleatorizado, multicêntrico, em dupla
ocultação, dupla simulação, de grupos paralelos para determinação de eficácia,
segurança e tolerabilidade de Ceftazidima-Avibactam (CAZ-AVI,
anteriormente CAZ104) versus o Doripenem seguido de medicação Oral
apropriada, no tratamento de infecções do trato urinário complicadas,
incluindo Pielonefrites Agudas, com um agente patogénico Gram-Negativo em
adultos hospitalizados." 04-12-2013
PPD Global
D4280C00002
Dr.ª Luisa Medeiros
"Estudo de titulação da dose multicêntrico, prospectivo, aberto, não
aleatyorizado e de braço único para investigar a segurança e eficácia de NT
201 em individuos considerados como necessitando de doses corporais totais
de 800 unidades de NT 201 durante o estudo para o tratamento de
espasticidade dos membros superiores e inferiores no mesmo lado do corpo
devido a causas cerebrais" 18/07/2012
ICON
MZR602013053-1
Dr.ª Madalena Lisboa
"Lantus no mundo real - Estudo observacional para avaliar a efectividade
do regime de insulina glargina em doentes com diabetes tipo 2 na pratica
clinica" 14-07-2013
Sanofi
LAUREL
Dr.ª Mafalda Rodrigues
"Efficacy and safety of eslicarbazepine acetate (BIA 2-093) as therapy for
patients with post herpetic neuralgia: a double-blind, double-dummy,
randomised, placebo-controlled, parallel-group, multicentre clinical trial."
7/05/2008
Bial - Portela e
Companhia SA
SCO/BIA-2093-207
Dr.ª Margarida Pinto
"Concentrações inibitorias minimas da daptomicina e da vancomicina para
staphylococcus aureus em Portugal" 28-07-2010
Novartis
Farma
DAPTONIC
Dr.ª Maria de Lurdes
Ferreira
"Estudo aleatorizado, em dupla-ocultação, controlado por placebo,
multicêntrico conduzido pela ocorrência de eventos, para avaliação da
eficacia e segurança do rivaroxabano em doentes com síndroma
coronário agudo recente." 22-04-2009
Jassen-Cilag
Farmacêutica
RIVAROX ACS3001
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
154
Investigador Principal
Título
Promotor
Referência
Dr.ª Maria de Lurdes
Ferreira
"A randomized, double-blind, triple-dummy trial to compare the efficacy
of otamixaban with unfractionated Heparin + eptifibatide, in patients with
unstable angina/non st segment elevation myocardial infarction scheduled
to undergo na early invasive strate 10/11/2010
Sanofi-Aventis
- Produtos
TAO Protocolo EFC
6204
Farmacêuticos,
SA.
Dr.ª Maria Filomena Sousa
"Avaliação do impacto da auto-percepção do nível de adesão aos
métodos contraceptivos na qualidade de vida das mulheres." 31-07-2012
Keypoint Consultoria
Cientifica, Lda
Alerta
Dr.ª Maria Francisca
Fontes
"MONotherapy Actemra Observation study (MONACO) - a multicenter non-interventional study in rheumatoid arthritis (RA) patients
treated with tocilizumab (TCZ)" 05-09-2012
Roche
Farmacêutica
Quimica
ML28202/MONACO
Dr.ª Maria Francisca
Fontes
"A Global Comparative observacional Study in Rheumatoid Arthritis (RA)
patients who are treated with a TNF inhibitor or Tocilizumab as the first
biologic Therapy" 05-09-2012
Roche
Farmacêutica
Quimica
MA27950/ACT-ION
Dr.ª Maria Joao Dinis
"A long: Na Open-label, mu7lticenter evaluation of the safety,
pharmacokinetics, and efficacy of recombinant factor VIII FC Fusion
protein in the prevention and treatment of bleeding in previously treated
subjects with severe hemophilia A" 02/11/2011
Biogen Idec
Hemophilia
inc.
997HA301
Dr.ª Odete Chandre
"Estudo epidemiológico nacional de susceptibilidade de bactérias isoladas
em doentes com infecção respiratória adquirida no comunidade" 24-042008
Glaxosmithkline
Projecto Viriato
Dr.ª Paula Leiria Pinto
"A randomised, double-blind, placebo-controlled, parallelgroup trial to
evaluate efficacy and safety of tiotropium inhalation solution delivered
vianRespimat inhaler over 12 weeks as add-on controller therapy on top
of usual care in adolescents (12 to 17 years old) with severe persistent
asthma" 18-07-2012
Boehringer
Ingelheim
BI 205,456
Dr.ª Paula Leiria Pinto
"A randomised double-blind, placebo-controlled, parallelgroup trial to
evaluate efficacy and safety of tiotropium inhalattion solution delivered via
Respimat inhaler once daily in the evening over 48 weeks in children (6
to 11 Years old) with moderate persistent asthma" 25-07-2012
Boehringer
Ingelheim
BI 205,445
Dr.ª Paula Leiria Pinto
"Estudo multicêntrico , em dupla ocultação, aleatorizado, controlado com
placebo, de grupos paralelos p/ avaliar a segurança e tolerabilidade de
Bilastina 10mg 1*dia em crianças entre os 2 e 11 anos de idade com
rinoconjuntivite alérgica ou urticária crónica." 17-04-2013
Eurotrials
BILA-3312/PED
Dr.ª Rita Corte Real
"Avaliação para desenvolvimento de Kit SID da Genómica" 22-08-2012
Dr.ª Sofia Pinheiro
"A Post-Marketing observacional Study (PMOS) to determine the
effectiveness and patient satisfaction with adalimumab treatment in
patients with Rheumatoid Arthritis." 02-05-2012
Dr.Miguel Trigo
Biomérieux
Abbott
OPERA -P12-072
"Avaliação da eficacia e segurança clínica de T2380 intracamerular para
anestesia e midriase na cirurgia da catarata por facoemulsificação" 24-102012
Iris Pharma
Clinical DPT /
Lab. THÈA
LT2380-PIII-05/10
Dr:ª Graça Mesquita
"Efficacy and safety of eslicarbazepine acetate (BIA 2-093) as therapy for
patients with painful diabetic neuropathy: a double-blind, double-dummy,
randomised, placebo-controlled, parallel-group, multicentre clinical trial."
07/05/2008
Bial - Portela e
Companhia SA
SCO/BIA-2093206
Drª Alcina Toscano
"Ensaio Clinico de fase III, multicenrtico, aleatorizadocom dupla ocultação
para avaliar a eficácia e segurança de 2 regimes posologicos de
NOVA22007 1 mg/ml" 03/04/2013
Chiltern
Portugal
ESTUDO
MULTICENTRICO
NVG09B113
Drª Lígia Costa
"Randomized Phase II Multinational Trial to Evaluate the Safety of two
chemotherapy plus trastuzumab regimens as adjuvant therapy in patients with
HER2-positive Sbreast Cancer: Caelyx + cyclophosphamide + trastuzumab
(C+C+H) or doxorubicin + cyclophospham
ScheringPlough Farma
Lda
BACH
Protocolo
PO5048
Drª Lígia Costa
" Clinical Trial: A phase 3, Multicenter, Randomized, Double Blind, ActiveControlled Study of the Safety and Efficacy of Rolapitant for thr Prevancion of
Chemotherapy-Induced Nausea and Vomiting (CINV) inSubjects Receiving
Highly Emetogenic Chemotherapy (HEC)" 27/02/2013
PHARMAOLAM
TS-P04832 -
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
155
Investigador Principal
Título
Drª Lígia Costa
" Clinical Trial: A phase 3, Multicenter, Randomized, Double Blind, ActiveControlled Study of the Safety and Efficacy of Rolapitant for thr Prevancion of
Chemotherapy-Induced Nausea and Vomiting (CINV) inSubjects Receiving
Highly Emetogenic Chemotherapy (MEC)" 27/02/2013
PHARMAOLAM
TS-P04834
Drª Lígia Costa
"Estudo multicêntrico, aberto, de braço único, de pertuzumab em associação
com trastuzumab e um taxano, no tratamento de primeira linha de doentes
com cancro da mama Her2-positivo, avançado (metastizado ou localmente
recidivado)
Roche
Farmacêutica
Quimica,Lda
MO28047 Peruse
Drª Lígia Costa
"Estudo de faseIII prospectivo, multicêntrico, Multinacional, não -aleatorizado
de dois coortes, aberto, para avaliar a segurança da injecção assistida ou autoadministrada de trastuzumab subcutâneo como terapêutica em doentes com
cancro da mama em fase precose Her-2 positivo e ressecável
Roche
Farmacêutica
Quimica,Lda
MO28048 SAFEHER
Drª Liliana Dias
"Ensaio comparativo de fase III aleatorizado, multiceêntrico, em dupla
acultação, dupla simulação, de grupos paralelos para determinação da eficácia,
segurança e tolerabilidade da Ceftazidima-Avibactam (CAZ-AVI)" 04/12/2013
PPD Global
Ltd.
D4280C00002
Dra Silvia Sequeira
"Um estudo multicêntrico, multinacional de extensão para avaliar a eficacia e
segurança a longo prazo de bmn 110 em pacientes com mucopolissacaridose
IV do tipo A (Sindroma de Morqio A)." 18-09-2013
BioMarin
MOR - 005
Dra. Rita Almeida
"Eficacia e segurança de 3 doses de S 38093 versus placebo em coadministração com donepezilo em doentes com doença de Alzheimer
moderada. Estudo de fase Iib de 24 semanas, internacional, multicêntrico,
aleotorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo" 08/11/2012
ADIR
CL2 38093012
Prof. Dr. Carlos Pereira
Alves
"Ensaio clinico multicêntrico, de dupla ocultação, controlado por placebo,
aleatorizado, para avaliar a eficácia e segurança de Doxium 500 três vezes ao
dia, em doentes que sofram de insuficiência venosa crónica (IVC) de classe C3
ou C4 segundo CEAP" 16/03/2011
OM Pharma,
SA
EDX09/01
"Estudo observacional prospectivo do uso de Certican na prevenção da
Prof. Dr. Fernando Nolasco nefropatia crónica do enxerto em transplantados renais de novo" 06-062012
Promotor
Novexem
Portugal
"Investigação da diabetes mellitus de novo em transplantados renaiscom um
regime imunossupressor baseado em Advagraf, com ou sem
Prof. Dr. Fernando Nolasco
corticosteróides - Estudo clínico multicêntrico, com dois braços,
aleatorizado e sem ocultação." 29-07-2011
"Estudo observacional prospectivo do uso de Certican na prevenção da
Prof. Dr. Fernando Nolasco nefropatia crónica do enxerto em transplantados renais em manutenção"
06-06-2012
Referência
CRAD001APT01
ADVANCE
Novexem
Portugal
CRAD001APT03
"Ensaio aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo e
multicêntrico para avaliar a segurança e a eficácia de diferentes dosagens
Prof. Dr. Fernando Nolasco
orais de bay 94-8862 em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e diagnóstico
clinico de nefropatia diabética" 31-07-2013
Bayer
Portugal
BAY 948862/16243 ARTS-DN
"A phase 2 open-label, multicenter, 36-week study to assess the safety and
effectiveness of daily oral administration of dexlansoprazole delayed-release
capsules for healing of Erosive Esophagitis and maintenance of healed erosive
esophagitis and relief of Heartburn, in adolescent subjects aged 12 to 17
years." 24-04-2013
Quintiles
TAK390MR_207
Sanofi Pasteur MSD
HERCOLES
"Estudo epidemiológico para avaliação da incidência de condilomas
anogenitais na população que recorre a consultas de Dermatologia e/ou de
DST em Portugal" 05-09-2012
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE
156
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Relatório e Contas - 2013 - Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE