Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 2013 RELATÓRIO E CONTAS Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE ÍNDICE Mensagem da Presidente do Conselho de Administração ....................................................................................... 4 1. Apresentação Geral ....................................................................................................................................................... 8 1.1. Enquadramento ...................................................................................................................................................... 9 1.2. Área de Influência ................................................................................................................................................ 11 2. Estrutura Organizacional ............................................................................................................................................ 14 3. Actividade Assistencial ................................................................................................................................................ 16 3.1. Internamento......................................................................................................................................................... 19 GDH...................................................................................................................................................................... 22 3.2. Consulta Externa.................................................................................................................................................. 25 Lista de Espera para Consulta ........................................................................................................................ 27 3.3. Urgência ................................................................................................................................................................. 30 3.4. Hospital de Dia ..................................................................................................................................................... 37 GDH de Ambulatório ....................................................................................................................................... 37 3.5. Actividade Cirúrgica ............................................................................................................................................ 39 GDH de Ambulatório ....................................................................................................................................... 43 3.6. Partos e Nascimentos ......................................................................................................................................... 45 3.7. Cuidados Continuados ....................................................................................................................................... 48 Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos .................................................................. 49 3.8. Colheita e Transplantação ................................................................................................................................. 51 3.9. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ............................................................................. 53 3.10. Procriação Medicamente Assistida ................................................................................................................ 56 3.11. Interrupção Voluntária da Gravidez ............................................................................................................. 56 4. Outras Actividades ....................................................................................................................................................... 57 4.1. Investigação............................................................................................................................................................ 58 4.1.1. Centro de Investigação - apoio aos investigadores ............................................................................ 58 4.1.2. Registo e notificação dos projetos do CHLC,EPE .............................................................................. 60 Resposta ao Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) ............................ 60 Formação avançada no CHLC,EPE ................................................................................................................ 62 4.1.3. Articulação intra- e interinstitucional ..................................................................................................... 62 Articulação intrainstitucional .......................................................................................................................... 62 Articulação interinstitucional .......................................................................................................................... 62 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 1 4.2. Formação ............................................................................................................................................................... 63 Formação Interna: Indicadores Globais ............................................................................................................ 63 Projetos Realizados/Em Curso ............................................................................................................................ 68 4.3. Sistemas e Tecnologias de Informação ........................................................................................................... 69 4.4. Património Cultural ............................................................................................................................................. 73 Salvaguarda do património cultural do CHLC,EPE: sua divulgação, estudo e restauro ....................... 74 5. Recursos Humanos ...................................................................................................................................................... 77 5.1. Grupos Profissionais ........................................................................................................................................... 80 5.2. Relação Jurídica de Emprego ............................................................................................................................. 82 5.3. Estrutura Etária ..................................................................................................................................................... 83 5.4. Níveis de Escolaridade ........................................................................................................................................ 83 5.5. Absentismo e Mobilidade ................................................................................................................................... 84 5.6. Projetos Realizados/Em Curso ......................................................................................................................... 87 Projeto de Melhoria do Sistema de Avaliação do Desempenho (SIADAP) ............................................. 87 Projeto de melhoria e implementação sistemática de estágios curriculares e de estrangeiros (PROLEARN) ........................................................................................................................................................... 90 Projeto de atualização dos dados dos profissionais (PRODATA) ............................................................. 91 Projecto de informatização de escalas e horários de trabalho (MAX Pro RH-SISQUAL) .................. 91 Portal do colaborador – Registo Eletrónico de Assiduidade ...................................................................... 92 Adopção de recomendações no seguimento de auditoria interna promovida pelo GAI .................... 92 Melhoria de processos e simplificação de circuitos: ...................................................................................... 93 6. Situação Económica e Financeira .............................................................................................................................. 94 6.1. Controlo Interno e Externo ............................................................................................................................. 95 6.2. Gestão Orçamental ............................................................................................................................................. 95 6.3. Tesouraria e Cobranças ..................................................................................................................................... 96 6.4. Investimentos ........................................................................................................................................................ 97 6.4.1. Execução do Programa de Investimentos ............................................................................................. 97 6.4.2. Programas Comunitários e Projectos Co-Financiados ...................................................................... 99 6.5. Análise Económica ............................................................................................................................................... 99 6.5.1. Proveitos ......................................................................................................................................................101 6.5.2. Custos ..........................................................................................................................................................102 6.5.2.1. CMVMC ...............................................................................................................................................103 6.5.2.2. Fornecimento e Serviços Externos ..............................................................................................109 6.5.2.3. Custos com Pessoal ..........................................................................................................................110 6.5.2.4. Amortizações .....................................................................................................................................112 6.5.2.5. Provisões .............................................................................................................................................112 6.5.2.6. Custos e Perdas Financeiras ...........................................................................................................112 6.5.2.7. Custos e Perdas Extraordinárias ...................................................................................................112 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 2 6.6. Análise Financeira...............................................................................................................................................114 6.7. Análise dos Indicadores ....................................................................................................................................115 6.8. Proposta de Aplicação de Resultados...........................................................................................................116 7. Cumprimento das Orientações Legais..................................................................................................................117 7.1. Objectivos de Gestão .......................................................................................................................................119 7.2. Gestão do Risco Financeiro ............................................................................................................................120 7.3. Prazo Médio de Pagamento e Atrasos nos Pagamentos ..........................................................................122 7.4. Resultados Obtidos e Recomendações do Accionista .............................................................................122 7.5. Remunerações ....................................................................................................................................................123 7.5.1. Dos Órgãos Sociais ...................................................................................................................................123 7.5.2. Do Auditor Externo .................................................................................................................................125 7.5.3. Dos Restantes Trabalhadores ................................................................................................................125 7.6. Estatuto do Gestor Público .............................................................................................................................125 7.7. Contratação Pública ..........................................................................................................................................126 7.8. Adesão ao SNCP e Parque de Veículos do Estado ...................................................................................126 7.9. Redução dos Custos Operacionais ...............................................................................................................127 7.9.1. Plano de Redução de Custos ..................................................................................................................127 7.9.2. Gastos com Comunicações ....................................................................................................................129 7.9.3. Ajudas de Custos e Deslocações ..........................................................................................................129 7.9.4. Redução do número de efectivos e de Cargos Dirigentes .............................................................130 7.10. Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado .......................................................................................130 7.11. Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas .....................................................................................130 7.12. Informação no site do SEE .............................................................................................................................131 Anexo - Carteira de Serviços ......................................................................................................................................132 Internamento .........................................................................................................................................................133 Consulta Externa ..................................................................................................................................................134 Urgência ..................................................................................................................................................................135 Anexo – Mapas Financeiros..........................................................................................................................................136 Anexo – Ensaios Clínicos ..............................................................................................................................................145 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 3 MENSAGEM DA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 4 Em 01 de Março de 2007 foi criado o Centro Hospitalar de Lisboa Central,EPE (CHLC,EPE). O Decreto-Lei n.º 44/2012 de 23 de Fevereiro que entrou em vigor a 01 de Março de 2012, alterou a composição do CHLC,EPE pois integrou outros dois hospitais: o Hospital de Curry Cabral, EPE e a Maternidade Dr. Alfredo da Costa – SPA. Esta concentração de recursos na mesma entidade tem em vista, a rentabilização da capacidade instalada, tentar evitar especialidades duplicadas ou triplicadas nas várias unidades e reduzir as redundâncias que ainda existem noutras áreas, nomeadamente na logística e nas áreas clínicas transversais (ex.: Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Imunohemotrapia, Anestesia e outras). O objectivo principal desta fusão é a transferência a médio prazo da actividade realizada neste CHLC,EPE para o novo Hospital de Lisboa Oriental. A transferência para o referido Hospital tal como está previsto, em 2017, será o culminar de uma reorganização de oferta de cuidados hospitalares na área da Grande Lisboa. Com efeito, a região de Lisboa assistiu a uma profunda reforma do seu parque hospitalar com a abertura de mais três novas Unidades Hospitalares: em 2010 foi aberto o Novo Hospital de Cascais, o Hospital Beatriz Ângelo (HBA) abriu em Janeiro de 2012 na zona de Loures e este não é um hospital de substituição mas sim uma nova Unidade e em meados de 2013, abriu o novo Hospital de Vila Franca de Xira, este sim é um Hospital de substituição. Em 2017/18 prevê-se a abertura do Hospital Lisboa Oriental que irá substituir seis ou mais Hospitais e não apenas uma Unidade, como a maior parte dos exemplos anteriores. A médio prazo a realidade assistencial da região de Lisboa sofrerá uma alteração muito significativa cujos pilares fundamentais são a organização da oferta de cuidados hospitalares assente em 3 pólos hospitalares requalificados (menos camas mas melhores e mais adequadas): Centro Hospitalar Lisboa Norte, Hospital de Lisboa Oriental (HLO) e Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, sendo os dois primeiros altamente diferenciados. A composição do atual CHLC,EPE permitirá ajustar progressivamente a oferta à prevista para o HLO e permitiu já a criação de estruturas organizativas comuns com o objetivo de reduzir custos e obter ganhos de eficiência. A concentração da urgência geral no Hospital de S. José (fechou a urgência do HCC) é já uma realidade que permitiu baixar o total das horas extraordinárias e potenciar ganhos de diferenciação aos profissionais. Vai continuar a proceder-se à redução da lotação em diversas especialidades, adequando a Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 5 capacidade instalada às necessidades. Concentrando, sempre que fisicamente possível, sem grandes investimentos, a atividade assistencial num menor número de edifícios do que os atuais tendo sido encerrado em Dezembro de 2013 o Hospital de São Lazaro. A redução da capacidade instalada e dos recursos afetos, continuará a ser feita progressivamente ao longo do período de 2014 a 2017, de forma a garantir o alinhamento com aquela que irá ser a capacidade do novo Hospital Lisboa Oriental. O CHLC,EPE adotou e está em desenvolvimento como eixo estruturante da sua actividade um modelo de governação clínica que assenta sobre dois pilares operacionais – Especialidade e Unidade Funcional – e uma terceira – Área - de responsabilidade intermédia entre o sector operacional e o Conselho de Administração. O reforço do carácter multidisciplinar facilitador das boas práticas clínicas bem como a monitorização regular de indicadores clínicos fiáveis capazes de sustentar um programa de auditorias clínicas, são pressupostos modeladores da Gestão Clínica pretendida. Atendendo à dimensão e complexidade do projecto de mudança, pretende o CHLC,EPE desenvolver como experiência de gestão e carácter inovador, um modelo de contratualização interna. Assim, dentro dos princípios orientadores de um planeamento por objectivos, que envolva e responsabilize todos os intervenientes, criou-se uma estrutura intermédia de gestão ágil e operacional que pretende que assuma e execute o contrato-programa negociado com o Conselho de Administração. A racionalização de custos tem vindo a ser prosseguida sem prejuízo da missão do Hospital, suportada no elevado grau de profissionalismo e de dedicação dos nossos colaboradores, suportada também na reorganização da estrutura interna que tem como objetivo colocar o doente no Centro do sistema, garantindo a melhoria contínua da qualidade de prestação de cuidados de saúde, na esteira de tradição e prestigio há muito grangeados pelos Hospitais que integram o CHLC,EPE. Este ano vamos ter seguramente dificuldades muito maiores devido à conjuntura económica, financeira e social do país. É extraordinariamente importante e determinante que os profissionais estejam muito atentos à necessidade de se fazer mais com menos dinheiro. É vital para a sustentabilidade do SNS que todos em conjunto com ênfase especial para os profissionais que prestam cuidados diretos ao doente, mas também para todos os outros que sejamos capazes de ser ainda mais criteriosos em toda a nossa atividade. As escolhas terão obrigatoriamente que obedecer a um padrão muito exigente só e apenas na exata medida das necessidades expressas. Não vai ser um quadro fácil, antes pelo contrário, e por isso teremos que estar permanentemente vigilantes para que o essencial não se confunda com o acessório. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 6 Por outro lado, importa aqui apelar também, para o espirito de solidariedade, que deve reinar nestes momentos, para conseguirmos estar atentos e ajudar quem mais necessita. A Administração tomou a iniciativa de criar com a ajuda de todos, uma “bolsa” para permitir apoiar os profissionais mais necessitados. Não podemos deixar de chamar a atenção para as enormes dificuldades que estamos e continuamos a enfrentar e nessa senda estão naturalmente incluídas a manutenção dos postos de trabalho existentes. É absolutamente necessário que todos nós, nos consciencializemos do risco de perdermos o nosso posto de trabalho. E por isso, teremos que trabalhar muito focalizados na necessidade de reduzir todos os custos que não sejam absolutamente indispensáveis. Queremos também agradecer e sublinhar que a adesão dos profissionais do CHLC,EPE à implementação e desenvolvimento dos vários projetos em curso, tem sido fundamental para o sucesso constatado. Na gravíssima conjuntura económico-financeira e social com que o Pais se defronta, o Conselho de Administração, continuará a contar com o vosso esforço empenhado e com qualificação reconhecida dos nossos profissionais, para executar tão complexo quanto grandioso projeto de mudança e modernização que urge prosseguir com vista ao futuro Hospital de Lisboa Oriental. Bem hajam Teresa Maria da Silva Sustelo Presidente do Conselho de Administração Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 7 1. APRESENTAÇÃO GERAL Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 8 1.1. Enquadramento O Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE (CHLC,EPE) foi criado pelo DL n.º 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, pela integração, numa única organização, de quatro hospitais centrais: Hospital de S. Marta, EPE (HSM), Hospital de D. Estefânia (HDE), Hospital de S. José (HSJ) e o Hospital de S. António dos Capuchos (HSAC) - os dois últimos integravam o Centro Hospitalar de Lisboa – Zona Central. A partir de 1 de Março de 2012, conforme o DL n.º 44/2012 de 23 de Fevereiro, integra também o Hospital de Curry Cabral, EPE (HCC) e a Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC). Ilustração: Localização geográfica das seis unidades hospitalares do CHLC,EPE Fonte: Elaboração própria sobre GoogleMaps O CHLC,EPE é um hospital central, com ensino universitário e formação pós-graduada, com elevada diferenciação científica, técnica e tecnológica, sendo reconhecido pela excelência clínica, eficácia e eficiência e assumindo-se como instituição de referência. Tendo como missão prestar cuidados de saúde diferenciados, em articulação com as demais unidades prestadoras de cuidados de saúde integradas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), assegurando a cada doente, cuidados que correspondam às suas necessidades, de acordo com as melhores práticas clínicas e numa lógica de governação clínica. Pretende, também, promover a eficiente utilização dos recursos disponíveis e integrar as áreas de investigação, ensino, prevenção e continuidade de cuidados para uma prática de excelência. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 9 O CHLC,EPE pauta a sua actividade pelos seguintes valores: competência técnica, ética profissional, segurança e conforto para o doente, responsabilidade e transparência, cultura de serviço centrada no doente, melhoria contínua da qualidade, cultura de mérito, rigor e avaliação sistemática, actividade orientada para resultados, trabalho em equipa/multidisciplinar e multiprofissional e boas condições de trabalho. A área geográfica de cobertura do CHLC,EPE insere-se no âmbito da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Este contexto, não invalida a garantia dos princípios da universalidade de cobertura do SNS e da liberdade de escolha do cidadão, nem impede a integração na rede de prestação de cuidados de saúde diferenciados e a sua plena articulação com a rede de prestação de cuidados de saúde primários e com os demais prestadores de saúde previstos nas redes de referenciação de cuidados de saúde, existentes ou a criar. A oferta de cuidados encontra-se assegurada através de unidades hospitalares que integram o CHLC,EPE, com diferentes perfis assistenciais. O CHLC,EPE integra as seguintes especialidades médicas: Anatomia Patológica, Anestesiologia, Angiologia e Cirurgia Vascular, Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Geral, Cirurgia Máxilo-Facial, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Dermato-Venerelogia, Doenças Infecciosas, Endocrinologia e Nutrição, Estomatologia, Farmacologia Clínica, Gastrenterologia, Genética Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Hematologia Clínica, Imunoalergologia, Imunohemoterapia, Medicina Física e Reabilitação, Medicina Interna, Medicina do Trabalho, Nefrologia, Neurocirurgia, Neurologia, Neuropediatria, Neurorradiologia, Oftalmologia, Oncologia Médica, Ortopedia, Otorrinoloringologia, Patologia Clínica, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Psiquiatria, Radiodiagnóstico e Urologia. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 10 1.2. Área de Influência O CHLC,EPE assegura cuidados de saúde à população da sua área de influência em diversas especialidades médicas e cirúrgicas, que se distribuem por dois pólos materno-infantil (HDE e MAC), um pólo com vocação cardiovascular (HSM) e três outros com vocação generalista, para adultos (HSJ, HSAC e HCC). Assegura ainda, uma urgência polivalente de adultos, uma urgência pediátrica e uma urgência obstétrica/ginecológica. Persistem no CHLC,EPE alguns aspectos, quer de natureza física quer de ordem estrutural e funcional, que têm dificultado a sua modernização e contribuído para condicionar a excelência da sua prestação como hospital central e posicionado no vértice superior da pirâmide da estrutura de prestação de cuidados de saúde diferenciados. Sublinhe-se ainda, que três dos seis hospitais que integram o CHLC,EPE, ficam localizados em zonas históricas do centro de Lisboa de acesso rodoviário condicionado e, em muitos casos, em instalações de antigos conventos geram, pela sua antiguidade e traça arquitectónica, constrangimentos e dificuldades de organização e funcionamento, obrigando, frequentemente, à realização de obras de adaptação e a uma manutenção curativa permanente que se traduz em elevados custos adicionais de exploração corrente e perdas de eficiência interna. O volume da urgência, o número significativo de doentes com prolongamento de internamento por motivos meramente sociais, a escassez de instituições de retaguarda e a inadequada referenciação de doentes por parte de outros hospitais, têm contribuído para desvirtuar o correcto posicionamento assistencial do CHLC,EPE, como estabelecimento hospitalar altamente diferenciado no âmbito da prestação de cuidados de saúde. Neste contexto, a alteração do Estatuto Jurídico, que ocorreu em 1 de Março de 2007, para o modelo de Entidade Pública Empresarial, proporcionou a oportunidade de iniciar a modernização estrutural, organizativa e gestionária que se tornava imperiosa e que, vem sendo desenvolvida de forma participada e sustentada. Actualmente, a área de influência directa do CHLC,EPE é composta por 38 das 53 freguesias do Concelho de Lisboa e por 7 das 18 freguesias do Concelho de Loures, tendo algumas especialidades uma área de influência mais alargada (por exemplo, Cardiologia, Cardiologia Pediátrica, Cirurgia CardioTorácica, Cirurgia Máxilo-Facial, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Endocrinologia, Genética Médica, Hematologia Clínica, Imunoalergologia, Nefrologia, Neurocirurgia e Pedopsiquiatria). De salientar que o CHLC,EPE é o hospital de referência para os Hospitais de Vila Franca de Xira, Médio Tejo e Distrital de Santarém. Assim, é de referir que as diversas redes de referenciação hospitalar colocam o CHLC,EPE como um pilar nuclear de referência da prestação de cuidados hospitalares. A área de influência directa do CHLC,EPE corresponde, no Concelho de Lisboa, aos ACES de Lisboa Central (C. S. Alameda, Graça, Lapa, Luz Soriano, Marvila, Olivais, Penha de França, S. João, S. Mamede e Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 11 Santa Isabel) e ACES Lisboa Norte (C.S Coração de Jesus) e, no Concelho de Loures, ao ACES LouresOdivelas (Centro de Saúde de Sacavém). A área de cobertura populacional de primeira linha corresponde a cerca de 379 mil habitantes (idade média de 40 anos), dos quais, 176 mil são homens (idade média de 42 anos) e 203 mil são mulheres (idade média de 46 anos). No entanto, as suas características de hospital de destino para referenciação diferenciada alargam o seu âmbito de influência para o nível regional e nacional podendo afirmar-se que a sua capacidade atractiva abrange cerca de 1,5 milhões de habitantes. 1 No que respeita à área de influência, no período de 2001 a 2011, cumpre ainda, salientar o seguinte: • a população residente registou um decréscimo de 3%, com especial destaque para o grupo etário do 15 aos 24 anos que registou uma diminuição de cerca de 27%; • verificou-se uma diminuição de 7,6% do Índice de Envelhecimento e um aumento de 8,6% no Índice de Dependência Total; • os Índices de Envelhecimento e de Dependência Total nacionais foram, em 2011, de 127,8 e 51,3 respectivamente. Quadro: População Residente e Índices de Envelhecimento e de Dependência Total em 2001 e 2011 na área de influência directa do CHLC,EPE Grupo Etário 0-14 15-24 26-64 65 ou mais Total Índice de Envelhecimento Índice de Dependência Total 2001 45.578 50.358 207.688 87.282 390.906 191,5 51,5 2011 49.079 36.553 206.541 86.813 378.986 176,9 55,9 Var. 11/01 7,7% -27,4% -0,6% -0,5% -3,0% -7,6% 8,6% Fonte: Elaboração própria sobre dados INE. Gráfico: Pirâmide Etária da população da área de influência directa do CHLC,EPE Fonte: Elaboração própria sobre dados INE. 1 Censos 2011. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 12 Quadro: Área de influência directa do CHLC,EPE ACES/Unidades de Saude / Freguesias/População Agrupamento Unidades de Saude UCSP Alameda Alameda UCSP Mónicas UCSP São Nicolau Graça UCSP Lapa Lapa UCSP Luz Soriano ACES Lisboa Central Luz Soriano Marvila Olivais Penha França São João São Mamede e Santa Isabel ACES Lisboa Norte Coração Jesus ACES Loures Odivelas Sacavém Total 11 Alto Do Pina São João De Deus São Jorge De Arroios Castelo Graça Madalena Santiago Santo Estevao São Cristóvão São Miguel São Nicolau São Paulo São Vicente De Fora Sé Socorro Lapa Prazeres Santo-O-Velho Encarnação Martires Mercês Sacramento Santa Catarina Santa Justa Pop. Residente (Censos 2011) H M T 4.687 5.646 10.333 4.224 5.574 9.798 8.405 10.010 18.415 158 197 355 2.613 3.174 5.787 187 206 393 261 358 619 691 820 1.511 675 666 1.341 694 837 1.531 715 516 1.231 1.354 1.374 2.728 1.579 1.960 3.539 437 473 910 1.625 1.440 3.065 3.553 4.447 8.000 3.679 4.417 8.096 1.865 2.155 4.020 1.060 1.192 2.252 182 190 372 1.968 2.377 4.345 357 385 742 1.692 2.024 3.716 497 394 891 Marvila 17.945 20.157 38.102 Santa Maria Dos Olivais 24.026 27.010 51.036 Anjos Pena Penha De França Beato Santa Engrácia São João Santa Isabel São Mamede São Jose (Sto António) Coração de Jesus (*) Nossa Senhora de Fátima (*) São Sebastião Da Pedreira Bobadela Moscavide Portela Prior Velho Sacavém Santa Iria De Azoia São João Da Talha 4.392 2.166 5.680 5.763 2.376 6.790 3.034 2.358 1.295 1.698 6.692 2.877 4.228 6.560 5.517 3.570 8.708 8.836 8.360 4.969 2.320 7.100 6.666 2.873 8.397 3.841 3.062 1.451 1.991 8.591 3.465 4.611 7.706 6.292 3.566 9.761 9.404 8.892 9.361 4.486 12.780 12.429 5.249 15.187 6.875 5.420 2.746 3.689 15.283 6.342 8.839 14.266 11.809 7.136 18.469 18.240 17.252 176.029 202.957 378.986 Extensões USP Marvila USF S.João Evang. dos Lóios USF Jardins da Encarnação USF Oriente USF Vasco da Gama UCSP Olivais USF Sétima Colina UCSP Penha de França USF Monte Pedral UCSP São João - Lisboa USF Arco UCSP São Mamede/Santa Isabel USF Sofia Abecassis UCSP Coração de Jesus UCSP Coração de Jesus - Polo Duque de Loulé UCSP Sacavém USF e UCSP São João da Talha USF Prior Velho USF Tejo UCSP Bobadela UCSP Moscavide UCS Santa Iria da Azoia 27 Freguesias 38 + 7 (*) Freguesia partilhada com o CHLN,EPE. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 13 2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 14 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 3. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE O presente Relatório e Contas reporta-se ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2013. Este período reflecte, em termos de actividade, a prossecução e consolidação dos processos de reestruturação e de uniformização que vêm sendo desenvolvidos e implementados com vista à plena integração dos seis hospitais. Neste sentido, tem-se procedido à reorganização das estruturas clínicas e de apoio numa perspectiva de integração, de redução de custos e obtenção de sinergias. Este processo, pressupõe e tem como objectivo que, no futuro, no novo Hospital de Lisboa Oriental, a organização das áreas se encontre conforme reflecte o organograma apresentado, embora, nesta fase de transição, algumas das áreas previstas ainda não se encontrem formalizadas. A actividade do CHLC,EPE, em 2013, ficou marcada por um conjunto de alterações, de acordo com as orientações da Tutela e do conhecimento da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (ARSLVT). Assim, merecem destaque nomeadamente: a abertura do novo Hospital de Vila Franca de Xira em 3 de Abril; o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa concede provimento à providência cautelar contra o encerramento da MAC, em Julho; o início, em 2 de Setembro, do processo de reorganização das urgências nocturnas da Área Metropolitana de Lisboa (UML); início do novo Plano Estratégico para 2013-2015. Para permitir a comparação com o período homólogo, os dados apresentados do CHLC,EPE são os consolidados incluindo, assim, a actividade do HCC e da MAC realizada em Janeiro e Fevereiro de 2012 e o ano de 2011. Os doentes cuja entidade financeira responsável pela cobertura da prestação de cuidados de saúde é o SNS, ADSE, SAD, IASFA, ainda que com variações por linha de actividade, representam cerca de 97% do total de doentes assistidos. A apreciação global e evolutiva da actividade clínica é feita pelas grandes áreas funcionais que caracterizam a produção assistencial, nomeadamente, o Internamento, a Consulta Externa, a Urgência, a Actividade Cirúrgica, os Partos, o Hospital de Dia, os Cuidados Continuados, Colheita e Transplantação e os Meios Complementares de Diagnóstico e de Terapêutica. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 17 Quadro: Actividade Assistencial (valores consolidados) 2011 Internamento Lotação Dezembro (*) Doentes Saídos Doentes Saídos (sem Berçário) Berçário Doentes Tratados (*) Demora Média (*) Taxa de Ocupação (%) (*) Doentes Tratados / Cama (*) Índice de Case-Mix Doentes Crónicos Ventilados (Dias) Dontes de MFR (Dias) 2012 2013 PD 2013 2013/ PD2013 2013/ 2012 1.582 62.048 55.985 6.063 57.066 8,60 82,5 36 1,4752 4.238 6.282 1.462 54.458 50.217 4.241 51.253 9,00 80,8 35 1,5707 3.569 6.251 1.352 52.306 49.007 3.299 50.130 8,96 85,7 37 1,5962 2.440 6.297 1.329 53.167 49.769 3.398 50.958 8,71 89,4 38 1,4790 2.805 6.260 1,7 % -1,6 % -1,5 % -2,9 % -1,6 % 2,9 % -3,7 p.p. -3,3 % 7,9 % -13,0 % 0,6 % -7,5 % -4,0 % -2,4 % -22,2 % -2,2 % -0,4 % 4,9 p.p. 5,8 % 1,6 % -31,6 % 0,7 % Consulta Externa Total de Consultas Primeiras Subsequentes % Primeiras / Total 833.104 221.292 611.812 26,6% 808.162 206.792 601.370 25,6% 814.852 204.181 610.671 25,1% 811.673 216.943 594.730 26,7% 0,4 % -5,9 % 2,7 % -1,6 p.p. 0,8 % -1,3 % 1,5 % -0,5 p.p. Urgência Total de Atendimentos Geral Gin./Obstetrícia Pediátrica Psiquiátrica % Doentes Internados 355.216 231.353 36.248 87.615 11.128 8,8% 265.623 150.784 25.775 81.524 7.540 10,1% 256.775 149.996 21.040 78.289 7.450 10,5% 267.860 157.269 22.680 80.325 7.586 8,5% -4,1 % -4,6 % -7,2 % -2,5 % -1,8 % 2 p.p. -3,3 % -0,5 % -18,4 % -4,0 % -1,2 % 0,4 p.p. Actividade Cirúrgica Total de Cirurgias Convencional Programada Ambulatório Urgente % Ambulatório / Cirurgia Programada N.º de Doentes em Espera Inscritos Média do Tempo de Espera (dias) 44.888 16.351 18.913 9.624 53,6% 9.958 175,0 42.882 16.665 18.383 7.834 52,5% 10.647 174 43.192 16.039 19.209 7.944 54,5% 11.020 150 44.848 17.570 19.735 7.543 52,9% n.a. 160 -3,7 % -8,7 % -2,7 % 5,3 % 1,6 p.p. n.a. -6,3 % 0,7 % -3,8 % 4,5 % 1,4 % 2 p.p. 3,5 % -13,8 % Hospital de Dia Sessões (sem GDH) Sessões de Quimioterapia Sessões de Hemodiálise (ambulatório prog.) Sessões de Hemodiálise (agudos) 30.147 12.320 3.078 910 29.191 12.086 3.688 1.454 24.547 11.874 3.591 842 26.624 12.484 4.029 1.248 -7,8 % -4,9 % -10,9 % -32,5 % -15,9 % -1,8 % -2,6 % -42,1 % 6.400 3.298 3.102 1.792 1.310 28,0% 4.633 2.186 2.447 1.386 1.061 29,9% 3.660 1.674 1.986 1.093 893 29,9% 3.520 1.799 1.721 1.056 665 30,0% 4,0 % -6,9 % 15,4 % 3,5 % 34,3 % -0,1 p.p. -21,0 % -23,4 % -18,8 % -21,1 % -15,8 % 0 p.p. Partos Total de Partos Eutócicos Distócicos Cesariana Outros % Cesarianas / Partos (*) sem Berçário Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 18 3.1. Internamento O CHLC,EPE registou, em Dezembro 2013, uma lotação praticada de 1.352 camas, tendo, em Dezembro de 2012, esse valor sido de 1.462, ou seja, menos 110 camas face a 2012. A redução da lotação constitui um processo de racionalização da oferta de camas iniciado antes da criação formal do CHLC,EPE e tem sido assumido por todos os hospitais que o compõem. As alterações da lotação praticada em Dezembro podem ser analisadas por unidade hospitalar no gráfico seguinte. Gráfico: Lotação em Dezembro 1.800 1.500 150 1.200 374 900 600 300 115 352 MAC 112 318 178 160 202 202 140 199 262 226 226 416 407 357 2011 2012 2013 0 HCC HDE HSM HSAC HSJ Em 2013, a redução do número de camas mais significativa ocorreu nas especialidades de Medicina Interna (-37 camas) entre Maio e Agosto (encerramento do Pavilhão K no HCC e redução da lotação na Medicina Interna 7.2), de Ortopedia Adultos (-28 camas), fruto da reorganização da especialidade concentrando grande parte do internamento no HCC (70 camas) e deixando duas unidades especializadas no HSJ (a Unidade de Fracturas, com 8 camas e a Unidade Vértebro-Medular com 15 camas) e de Urologia (-16 camas), fruto da concentração da Urologia no HSJ. Em 2013, encontrava-se prevista a concentração de actividade da MAC no HDE, o que não veio a acontecer por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa concedendo provimento à providência cautelar contra o encerramento da MAC. A decisão do tribunal fixou, também, a lotação da MAC em 112 camas (30 camas para puerpério, 21 camas para grávidas de alto risco, 19 camas para a ginecologia, 13 camas para cuidados intensivos neonatais e 29 camas para cuidados intermédios neonatais), que se mantém inalterada. De salientar, na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do HDE, a construção de 4 quartos de isolamento com WC, dois dos quais equipados com ar forçado e os outros dois com pressão que pode ser programada quer para pressão negativa, quer para pressão positiva. Os quartos com pressão positiva, tem uma utilidade extrema no contexto de um Hospital Pediátrico pois permitem o internamento de crianças com imunodeficiência grave e/ou prolongada, doença oncológica em aplasia Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 19 medular (doentes habitualmente transferidos do IPO que necessitem de cuidados intensivos). A construção destes quartos foi proporcionada pela campanha “Arredonda”. Em 2013 registou-se 52.306 doentes saídos, ou seja, cerca de 143 por dia. Consequentemente, verificou-se uma diminuição de cerca de cerca de 4% face ao realizado em 2012, ou seja, menos 2.152 doentes saídos (menos 6 por dia). As especialidades que mais contribuíram para esta variação negativa foram a Obstetrícia (-1.303 doentes saídos, -24%), o Berçário (-942 doentes saídos, -22,2%), a Medicina Interna (-365 doentes saídos, -3,8%) e a Cirurgia Pediátrica (-204 doentes saídos, -17,5%). Por outro lado, registaram aumentos, no número de doentes saídos, as especialidades de Neurocirurgia (481 doentes saídos, 33,1%), a Neurologia (364 doentes saídos, 32,3%), Cirurgia Plástica (218 doentes saídos, 19,4%) e a Urologia (102 doentes saídos, 4,9%). De referir, também, que, o CHLC,EPE tem dado continuidade ao processo de transferência do tratamento de algumas patologias para o ambulatório, reflectindo-se na taxa de 81,4% de ambulatorização cirúrgica em GDH. A demora média, em 2013, atingiu 8,96 dias, um valor ligeiramente abaixo do valor registado em 2012. De referir a existência continuada de casos sociais, tendo-se verificado a existência de 256 doentes protelados com 4.244 dias de protelamento, bem como a dificuldade de resposta da RNCCI, os quais não contribuem quer para a diminuição do período de internamento clínico adequado quer para uma maior eficiência da actividade do internamento. De salientar, que estes doentes protelados representaram uma ocupação/ano de 12 camas. A taxa de ocupação registou um valor de cerca de 85,7% representando um aumento de 4,9 p.p. face a 2012. O quadro seguinte apresenta os principais indicadores da actividade de internamento por especialidade entre 2011 e 2013. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 20 Quadro: Internamento por Especialidade (dados consolidados) 2011 Especialidade Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardio-Torácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Reconstrutiva Dermato-Venereologia Doenças Infecciosas (Infecciologia) Endocrinologia e Nutrição Gastrenterologia Ginecologia Hematologia Clínica Medicina Interna Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia (adultos) Ortopedia (adultos) Ortopedia (pediátrica) Otorrinolaringologia (adultos) Otorrinolaringologia (pediátrica) Pediatria Pneumologia Psiquiatria da Infância e Adolescência Queimados Urologia U. Cuidados Intermédios U.C.I. Cirurgia U.C.I. Coronários U.C.I. Pediatria U.C.I. Polivalente U.C.I. Outra U.C.I. Recém Nascidos Berçário Sub-Total UCI Sub-Total Especialidades Médicas Sub-Total Especialidades Cirúrgicas TOTAL (s/ Berçário) D. Saídos D. Média (S/ TI) (dias) 1.122 9,4 3.309 4,5 404 7,0 968 7,5 6.835 9,0 957 4,9 1.205 3,9 1.071 5,9 293 10,8 513 18,6 28 10,8 467 10,4 1.777 3,3 614 16,2 11.043 11,1 548 14,5 1.448 12,2 1.191 8,5 7.272 3,2 651 3,2 3.926 9,9 813 5,1 728 4,4 318 3,2 2.299 7,6 374 11,7 139 20,9 134 29,0 2.141 5,3 1.330 16,7 194 49,4 373 10,9 51 55,9 669 26,8 546 3,3 234 36,2 6.063 2,5 3.397 19,7 21.222 9,9 31.366 6,6 55.985 8,6 Tx Ocup. (%) 76,8 82,2 85,4 73,0 87,4 80,5 66,0 85,0 68,6 69,1 42,1 93,3 56,4 96,9 95,6 91,5 79,1 87,2 64,5 57,6 85,1 74,5 60,9 55,7 62,9 85,2 74,4 70,2 90,9 78,1 84,4 69,3 66,1 84,4 121,6 82,6 54,3 82,2 87,2 78,4 82,5 2012 Doentes D. Saídos D. Média Trat./Dia (S/ TI) (dias) 29 1.117 9,7 40 2.853 4,7 8 453 6,3 20 1.056 7,0 168 6.726 9,0 13 913 5,4 13 1.163 3,8 17 1.121 6,0 8 254 9,1 25 443 20,4 1 44 7,3 13 483 10,8 16 1.150 3,3 27 639 15,7 331 9.674 11,2 20 575 12,6 47 1.452 11,4 28 1.128 8,7 63 5.435 3,5 6 628 3,0 103 3.579 9,9 11 815 4,7 9 788 4,3 3 281 3,3 51 2.264 7,8 12 369 11,1 7 160 20,2 11 133 30,9 31 2.087 5,3 59 684 19,4 26 757 23,8 11 122 32,7 8 42 70,4 55 679 27,6 15 23 150 51,5 41 4.241 2,4 196 2.434 26,6 571 19.339 10,0 559 28.444 6,9 1.326 50.217 9,0 Tx Ocup. (%) 79,5 87,0 87,0 75,2 86,7 84,3 60,9 94,0 58,9 68,7 43,7 101,5 33,1 98,3 89,0 90,3 87,8 86,4 58,8 51,5 80,2 77,4 66,1 52,0 67,4 85,8 87,0 78,0 90,4 88,6 78,8 70,4 67,4 84,0 79,9 42,9 81,0 84,9 76,9 80,8 2013 Doentes D. Saídos D. Média Trat./Dia (S/ TI) (dias) 29 1.063 9,6 37 2.845 4,6 8 395 6,9 20 1.072 7,0 162 6.817 7,9 13 941 5,2 12 959 4,1 19 1.339 5,6 6 271 10,8 25 509 18,4 1 64 7,8 14 513 10,0 10 1.066 2,9 28 533 19,1 294 9.309 11,1 20 510 14,4 46 1.933 9,5 27 1.492 6,8 51 4.132 3,9 5 696 2,8 97 3.250 10,4 11 864 4,6 9 903 3,8 3 270 4,2 49 2.130 8,9 11 372 12,5 9 142 21,2 11 135 30,5 31 2.189 4,6 36 1.222 17,0 49 214 48,7 11 132 30,8 8 47 65,0 50 566 34,2 22 112 57,0 27 3.299 2,4 176 2.293 27,9 529 19.085 10,0 530 27.629 6,7 1.236 49.007 9,0 Tx Ocup. (%) 73,6 82,8 82,4 75,7 87,8 83,9 66,8 102,1 80,5 71,3 68,8 100,5 47,4 99,5 92,6 91,3 96,3 92,4 84,4 53,9 84,9 72,9 73,2 61,7 74,1 91,0 82,6 80,5 84,1 82,5 92,1 69,5 69,8 100,1 79,6 74,1 86,5 88,2 83,1 85,7 Variação 2013/2012 Doentes D. Saídos D. Média Tx Ocup. Trat./Dia (%) (%) (p.p.) 28 -4,8 -1,5 -5,9 pp 35 -0,3 -3,5 -4,2 pp 7 -12,8 9,0 -4,6 pp 21 1,5 0,0 0,5 pp 147 1,4 -11,8 1,1 pp 13 3,1 -4,3 -0,4 pp 11 -17,5 6,0 5,9 pp 20 19,4 -7,0 8,1 pp 8 6,7 19,0 21,6 pp 26 14,9 -9,9 2,6 pp 1 45,5 7,9 25,1 pp 14 6,2 -7,2 -1 pp 9 -7,3 -10,7 14,3 pp 28 -16,6 21,6 1,2 pp 282 -3,8 -0,9 3,6 pp 20 -11,3 13,7 1 pp 50 33,1 -16,7 8,5 pp 28 32,3 -21,9 6 pp 44 -24,0 11,8 25,6 pp 5 10,8 -6,4 2,4 pp 91 -9,2 4,7 4,7 pp 11 6,0 -2,5 -4,5 pp 10 14,6 -10,9 7,1 pp 3 -3,9 25,7 9,7 pp 55 -5,9 14,4 6,7 pp 13 0,8 12,6 5,2 pp 9 -11,3 5,2 -4,4 pp 12 1,5 -1,3 2,5 pp 28 4,9 -13,5 -6,3 pp 56 78,7 -12,3 -6,1 pp 29 -71,7 104,6 13,3 pp 11 8,2 -6,0 -0,9 pp 8 11,9 -7,6 2,4 pp 48 -16,6 24,2 16,1 pp 17 -25,3 10,9 -0,3 pp 21 -22,2 0,3 31,2 pp 169 -5,8 5,2 5,5 pp 526 -1,3 0,1 3,3 pp 502 -2,9 -2,8 6,2 pp 1.197 -2,4 -0,7 4,9 pp DT/Dia (%) -4,3 -5,5 -4,4 1,2 -9,3 -1,5 -12,9 8,5 21,6 4,2 57,9 -0,1 -16,3 0,4 -4,2 0,4 9,2 4,1 -14,6 6,0 -5,8 -1,6 2,9 17,8 11,5 13,4 0,5 9,2 -10,2 55,0 -41,5 -2,2 0,7 -3,9 -21,8 -21,8 -4,0 -0,6 -5,3 -3,1 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 21 GDH A codificação ficou marcada, em 2013, pela entrada em vigor da Portaria n.º 163/2013 que introduz a versão 27 do agrupador de GDH, All Patient DRG (AP27), substituindo a versão 21, em vigor até 2012. Esta versão mantém a sua base assente nos códigos de diagnósticos e procedimentos do ICD-9-CM, incorporando no seu algoritmo algumas inovações técnicas da prática clínica. A introdução do AP27 implicou a determinação de novos limiares de exceção (com influência no calculo de doentes equivalentes), da demora média de referência para cada GDH e a determinação de novos pesos relativos para cada GDH. Comparativamente à tabela de preços de GDH anterior (Portaria 839A/2009), a aplicação dos pesos relativos calculados para cada GDH do AP 27 levou a um decréscimo do ICM total do internamento, sendo acrescido o do internamento médico, em detrimento de uma perda na área cirúrgica. São os pesos relativos dos GDH cirúrgicos que sofreram maiores reduções comparativamente à Portaria anterior. Em paralelo, e porque os pesos relativos da produção em ambulatório se encontram relacionados com os pesos relativos de internamento, também os ICM de ambulatório decrescem. No que respeita aos GDH, a estrutura do CHLC,EPE manteve-se sem grandes alterações sendo de notar apenas a diminuição do peso relativo das Grandes Categorias de Diagnóstico “Gravidez, Parto e Puerpério” e “Recém-nascidos e Lactentes com Afecções do Período Perinatal”. Quadro: N.º de Doentes Saídos e Demora Média por Grande Categoria de Diagnósticos - 2013 Grande Categoria de Diagnósticos GCD 0 - (Pré-Grandes Categorias Diagnósticas) GCD 1 - Doenças e Perturbações do Sistema Nervoso GCD 2 - Doenças e Perturbações do Olho GCD 3 - Doenças e Perturbações do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta GCD 4 - Doenças e Perturbações do Aparelho Respiratório GCD 5 - Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório GCD 6 - Doenças e Perturbações do Aparelho Digestivo GCD 7 - Doenças e Perturbações do Sistema Hepatobiliar e Pâncreas GCD 8 - Doenças e Perturbações do Sistema Músculo-esquelético e Tecido Conjuntivo GCD 9 - Doenças e Perturbações da Pele, Tecido Celular Subcutâneo e Mama GCD 10 - Doenças e Perturbações Endócrinas Nutricionais e Metabólicas GCD 11 - Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário GCD 12 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Masculino GCD 13 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Feminino GCD 14 - Gravidez, Parto e Puerpério GCD 15 - Recém-nascidos e Lactentes com Afecções do Período Perinatal GCD 16 - Doenças e Perturbações do Sangue/Órgãos Hematopoiéticos e Doenças Imunológicas GCD 17 - Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Mal-diferenciadas GCD 18 - Doenças Infecciosas e Parasitárias (Sistémicas ou de Localização Não Específica) GCD 19 - Doenças e Perturbações Mentais GCD 20 - Uso de Álcool/Droga e Perturbações Mentais Orgânicas Induzidas por Álcool ou Droga GCD 21 - Traumatismos, Intoxicações e Efeitos Tóxicos de Drogas GCD 22 - Queimaduras GCD 23 - Factores com Influência no Estado de Saúde e Outros Contactos com os Serviços de Saúde GCD 24 - Infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana GCD 25 - Traumatismos Múltiplos Significativos Grupos com Procedimentos no Bloco Operatório Não Relacionados com o Diagnóstico Principal Total Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE N.º Episódios % Demora Média 442 0,9% 4.308 8,3% 942 1,8% 1.979 3,8% 3.787 7,3% 7.116 13,7% 4.147 8,0% 2.995 5,8% 5.094 9,8% 1.437 2,8% 1.568 3,0% 3.386 6,5% 723 1,4% 949 1,8% 4.397 8,5% 4.014 7,7% 515 1,0% 855 1,6% 531 1,0% 374 0,7% 38 0,1% 648 1,2% 235 0,5% 537 1,0% 415 0,8% 175 0,3% 279 0,5% 51.886 42,37 11,34 3,84 4,01 11,48 8,58 9,16 8,04 8,70 7,71 9,02 8,16 5,59 4,14 4,18 6,15 8,49 15,50 14,41 10,47 7,34 7,56 19,88 5,58 18,32 26,53 14,41 8,72 22 No quadro seguinte resumem-se os 30 GDH mais frequentes do ano de 2013, cuja produção representou cerca de 33% da actividade de internamento codificada. Quadro: Os 30 GDH mais frequentes em 2013 no Internamento Pos. GDH N.º Episódios Tempo de Internamento Mínimo Médio Máximo 629 - Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco 1 operatório, com diagnóstico de recém-nascido normal 3.009 0 2,60 21 2 373 - Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 3 372 - Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 1.499 1.034 0 1 2,65 3,82 18 61 4 541 - Pneumonia simples e/ou outras pertutbações respiratórias, exceto broquite ou asma com CC major 764 1 13,34 252 5 125 - Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo 716 0 2,07 17 127 - Insuficiência cardíaca e/ou choque 371 - Cesariana, sem CC 203 - Doença maligna hepatobiliar ou pancreática 89 - Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 14 - Acidente vascular cerebral com enfarte 320 - Infecções dos rins e/ou das vias urinárias, idade >17 anos, com CC 569 - Perturbações dos rins e/ou das vias urinárias, excepto insuficiência renal, com CC major 494 - Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não 14 maligna, sem CC 533 - Outras perturbações do sistema nervoso, excepto acidente isquémico transitório, 15 convulsões e/ou cefaleias, com CC major 716 690 675 570 562 517 481 454 1 0 0 0 1 1 0 1 9,73 4,80 4,68 10,25 11,21 10,18 11,72 2,91 86 80 53 81 117 103 98 19 452 0 3,81 22 434 1 18,67 283 16 818 - Substituição da anca, excepto por complicações 17 290 - Procedimentos na tiróide 18 758 - Procedimentos no dorso e/ou pescoço, excepto artrodese vertebral sem CC 386 369 364 2 1 1 12,63 3,45 4,84 283 34 58 354 3 8,61 52 334 329 1 1 12,57 13,29 82 79 320 0 10,19 92 311 295 292 1 1 1 9,96 2,91 14,32 58 10 75 6 7 8 9 10 11 12 13 19 209 - Procedimentos major nas articulações e/ou reimplante de membro inferior, excepto anca, excepto por complicação 20 544 - Insuficiência cardíaca congestiva e/ou arritmia cardíaca, com CC major 21 2 - Craniotomia, idade >17 anos, sem CC 22 543 - Perturbações circulatórias, excepto enfarte agudo do miocárdio, endocardite, insuficiência cardíaca congestiva e/ou arritmia, com CC major 23 105 - Procedimentos nas válvulas cardíacas, sem cateterismo cardíaco 24 167 - Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC 25 557 - Perturbações hepatobiliares e/ou pancreáticas, com CC major 26 219 - Procedimentos no membro inferior e/ou no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade >17 anos, sem CC 281 0 6,94 99 27 854 - Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio 278 0 3,15 72 272 271 270 17.299 51.886 1 0 1 0 0 3,86 1,37 5,31 6,45 8,72 21 26 50 283 925 28 311 - Procedimentos transuretrais, sem CC 29 380 - Abortamento, sem dilatação e curetagem 30 116 - Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente Sub-Total Total Codificado Fonte: WebGDH. À semelhança do ano anterior, os GDH mais frequentes foram da área da Obstetrícia: GDH 629 (recém-nascido normal), o GDH 373 (Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação) e o GDH 372 (Parto vaginal, com diagnósticos de complicação), não existindo grandes alterações entre as ordens dos GDH subsequentes. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 23 A demora média dos episódios de internamento codificados foi de 8,72 dias. Os GDH cirúrgicos registaram uma demora média de 9,57 dias e os GDH médicos uma demora média de 8,1 dias. O índice de case-mix (ICM) do internamento foi, em 2013, de 1,5962, consideravelmente mais elevado do que o ICM médio (1,4790) previsto no Contrato-Programa de 2013 e ao registado (1,5707) em 2012. O ICM do 1,5962, é indicador da diferenciação do CHLC,EPE no contexto nacional, sendo a sua actividade mais complexa em cerca de 60%, face à média nacional. Quadro: ICM, Demora Média e por tipo de GDH (dados 2012 consolidados) 2012 Tipo GDH 2013 CP2013 N.º Episódios ICM Demora Média N.º Episódios ICM Demora Média ICM Cirúrgico 22.243 2,3217 9,51 21.696 2,1434 9,57 2,0469 Médico 32.104 1,0179 8,03 30.190 1,1718 8,10 1,0410 Total 54.347 1,5707 8,64 51.886 1,5962 8,72 1,4790 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 24 3.2. Consulta Externa O CHLC,EPE efectuou 814.852 consultas externas médicas em 2013, ou seja, cerca de 3.259 por dia útil. Face a 2012, registou-se um ligeiro aumento de 0,8%, ou seja, mais 27 consultas por dia útil. O peso das Primeiras Consultas, registou, em 2013, o valor de 25,1%, menos 0,5 p.p. face ao realizado em 2012 e menos 1,5 p.p. face ao realizado em 2011. Quadro: Consulta Externa entre 2011 e 2013 (dados consolidados) Indicador 2011 2012 2013 Var.13/12 Total de Consultas 833.104 808.162 814.852 0,8 % Primeiras 221.292 206.792 204.181 -1,3 % Subsequentes 611.812 601.370 610.671 % Primeiras / Total 26,6% 25,6% 25,1% -0,5 p.p. Consultas com Alta - - 26.637 - % Consultas com Alta / Total - - 3,3% - Consultas Realizadas (CTH) 37.922 41.127 43.878 6,7 % % Consultas Realizadas (CTH) / Primeiras Consultas 17,1% 19,9% 21,5% 1,6 p.p. 83,5% 92,6% 92,8% 0,2 p.p. as % 1. Consultas Realizadas em Tempo Adequado (CTH) 1,5 % De salientar a especialidades com um crescimento sustentado desde 2011: Infecciologia (8,1% de 2011 para 2012 e de 15,3% de 2012 para 2013), a Oftalmologia –adultos (12,2% de 2011 para 2012 e 4,5% de 2012 para 2013) e Pedopsiquiatria (16,6% de 2012 para 2012 e 5,4% de 2012 para 2013). Por outro lado, a Anestesiologia, registou uma diminuição de -10% de 2011 para 2012 e de -3,4% de 2012 para 2013, a Ginecologia (-9,4% de 2011 para 2012 e -9,2% de 2012 para 2013), a Obstetrícia (-7,6% de 2011 para 2012 e -11,1% de 2012 para 2013) e a Ortopedia – adultos (-5,6% de 2011 para 2012 e -3,3% de 2012 para 2013). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 25 Quadro: Número de consultas externas médicas por especialidade entre 2011 e 2013 (dados 2011 e 2012 consolidados) 2011 2012 2013 Var. 2013/2012 Consulta Externa Médica Total Anestesiologia Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardio-Torácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica Reconstrutiva Dermato-Venereologia Diabetologia Dor Endocrinologia e Nutrição Estomatologia Gastrenterologia Genética Médica Ginecologia Hematologia Clínica Hepatologia Hipertensão Imuno-alergologia Imuno-hemoterapia Imunologia Infecciologia Medicina Física e Reabilitação Medicina do Trabalho Medicina Interna Medicina Tropical Nefrologia Neonatologia Neurocirurgia Neuroftalmologia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia (adultos) Oftalmologia (pediatria) Oncologia Médica Ortopedia (adultos) Ortopedia (pediatria) Otorrinolaringologia (adultos) Otorrinolaringologia (pediatria) Pediatria Pneumologia Procria. Medicamente Assist. Psiquiatria Pedopsiquiatria Senologia Urologia Outras Consultas Médicas Total 28.025 13.966 50.719 6.672 5.592 58.174 4.584 13.993 8.555 46.469 5.984 4.812 17.332 16.789 9.523 2.037 29.222 15.432 3.583 5.213 15.153 20.616 2.391 15.589 44.407 6.251 33.875 0 14.160 5.770 14.021 1.274 18.087 32.932 55.092 4.800 16.140 41.066 8.894 14.860 11.161 30.869 10.820 7.651 1.347 16.023 7.625 27.653 7.901 833.104 % 1.as 91,4 21,8 13,8 35,5 19,8 23,0 37,8 29,8 29,5 49,1 11,6 11,4 21,6 27,2 33,0 35,6 39,8 11,6 15,0 12,8 15,7 9,8 12,3 12,5 26,4 16,1 16,9 12,8 35,3 34,3 25,8 24,6 30,8 22,3 27,0 5,0 35,2 30,2 33,3 19,7 20,8 19,8 32,0 24,9 10,7 12,7 24,3 17,3 26,6 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Total 25.214 14.038 45.929 6.954 5.726 58.693 4.356 13.619 8.145 40.775 6.145 4.500 18.073 15.681 8.756 2.158 26.472 14.824 3.522 5.664 14.855 17.733 2.174 16.859 42.940 5.023 26.643 1.117 15.025 5.662 14.736 1.332 17.238 30.440 61.832 4.185 13.761 38.660 8.799 14.734 11.969 31.694 11.420 8.689 1.183 18.680 4.794 26.209 10.532 808.162 % 1.as 89,4 24,0 14,6 36,4 21,4 23,6 37,9 28,7 30,7 48,0 11,0 11,9 20,0 27,1 29,9 39,2 41,9 10,7 17,1 12,6 18,5 10,8 11,1 4,3 24,8 12,4 17,7 99,6 14,2 34,5 33,1 21,2 23,1 27,1 21,5 29,4 5,9 32,7 29,2 29,2 17,6 22,0 21,6 28,1 22,7 9,7 12,6 20,0 13,7 25,6 Total 24.363 14.298 39.638 7.089 6.334 58.178 5.050 13.612 8.576 40.416 6.927 4.847 18.931 17.235 9.567 2.205 24.024 14.081 3.518 4.186 15.496 17.842 2.241 19.442 42.022 5.751 25.824 15.844 5.817 14.958 1.448 17.442 27.058 64.633 4.457 13.339 37.379 8.770 15.456 10.785 32.769 11.242 8.583 1.659 19.689 4.835 26.012 20.984 814.852 % 1.as Total (%) % 1.as (p.p.) 90,7 27,1 17,7 37,8 23,7 22,0 36,8 29,1 29,4 49,4 10,0 11,4 17,9 25,3 31,8 37,1 36,5 10,7 16,8 11,2 17,8 9,1 12,7 10,7 24,3 6,6 18,6 12,6 28,3 33,0 23,6 23,4 26,3 23,3 30,4 6,8 34,2 32,5 30,8 16,1 21,6 21,5 20,2 19,5 8,1 7,3 18,8 7,4 25,1 -3,4 1,9 -13,7 1,9 10,6 -0,9 15,9 -0,1 5,3 -0,9 12,7 7,7 4,7 9,9 9,3 2,2 -9,2 -5,0 -0,1 -26,1 4,3 0,6 3,1 15,3 -2,1 14,5 -3,1 5,5 2,7 1,5 8,7 1,2 -11,1 4,5 6,5 -3,1 -3,3 -0,3 4,9 -9,9 3,4 -1,6 -1,2 40,2 5,4 0,9 -0,8 99,2 0,8 1,3 3,1 3,1 1,4 2,3 -1,6 -1,1 0,4 -1,3 1,4 -1,0 -0,5 -2,1 -1,8 1,9 -2,1 -5,4 0,0 -0,3 -1,4 -0,7 -1,7 1,6 6,4 -0,5 -5,8 0,9 -1,6 -6,2 -0,1 2,4 0,3 -0,8 1,8 1,0 0,9 1,5 3,3 1,6 -1,5 -0,4 -0,1 -7,9 -3,2 -1,6 -5,3 -1,2 -6,3 -0,5 26 Lista de Espera para Consulta Em 2013, foram registados 206.788 pedidos de marcação para primeira consulta. Destes, cerca de 26% provêm dos Centros de Saúde (23% via Alert P1 + 3% via requisição em papel), cerca de 4% provêm de outros hospitais (públicos ou privados) e cerca de 63% provêm de referenciação interna. O Sistema de Informação da Consulta a Tempo e Horas (ADW) foi implementado no CHLC,EPE em 2008, apresentando ainda, em 2013, diversos problemas que impediram que os mapas estatísticos dele extraídos se afigurassem fiáveis por forma a espelhar os tempos reais de espera. Pese embora o tempo decorrido desde a implementação da aplicação informática do Programa Consulta a Tempo e Horas (CTH), o CHLC,EPE não consegue retratar através deste aplicativo, a realidade da Instituição no que respeita ao acesso dos doentes às primeiras consultas de especialidade. Continuamos a aguardar as alterações na aplicação para ultrapassar os constrangimentos do actual programa informático, melhorando a integração com as restantes aplicações existentes (SONHO e SClínico) e permitindo, finalmente, a visão global da Lista de Espera para 1.ª Consulta e respectivos tempos de espera por prioridade. No que respeita ao indicador “% primeiras consultas realizadas em tempo adequado”, o valor registado foi de 92,8%, mais 0,2p.p. do que o registado em 2012 e mais 9,3p.p. do que o registado em 2011. As especialidades que mais contribuiram negativamente para este indicador foram a Angiologia e Cirurgia Vascular (45,4% das consultas foram realizadas em tempo adequado), a Gastrenterologia (51,8% das consultas foram realizadas em tempo adequado) e a Oftalmologia (83,9% das consultas foram realizadas em tempo adequado). Em 2012, estas especialidades realizaram em tempo adequado 59,7%, 79,6% e 81,3% das consultas, respectivamente, tendo-se verificado uma melhoria deste indicador na Oftalmologia. É de notar que, estas especialidades registaram um aumento acima dos 10% no número total de primeiras consultas realizadas, face ao ano 2012 (Angiologia e Cirurgia Vascular: 15%, Gastrenterologia: 16,3% e Oftalmologia: 13,3%). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 27 Quadro: ADW_CTH 2013 (a 07.03.2014) Hospital de destino Última especialidade do pedido Total CHLC,EPE Anestesiologia Cirurgia Geral Cirurgia Geral - Obesidade Cirurgia Maxilofacial Cirurgia Plástica Reconst. Estomatologia Ginecologia HSJ MFR - Fisiatria Medicina interna Neurocirurgia Neurologia Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Total Anestesiologia Cirurgia Geral Dermato-Venerologia Gastrenterologia Hematologia Clínica MFR - Fisiatria HSAC Medicina interna Neurocirurgia Neurologia Oftalmologia Pediatria Total Angiologia/Cir. Vascular Cardiologia Cardiologia pediátrica Cirurgia Cardio-Torácica Cirurgia Geral HSM MFR - Fisiatria Medicina interna Pediatria Pneumologia Total Cardiologia Cirurgia Geral Cirurgia Geral - Obesidade Cirurgia Plástica Recons. Dermato-Venerologia Doenças Infecciosas Endocrinologia HCC Imuno-hemoterapia MFR - Fisiatria Medicina interna Nefrologia Ortopedia Pediatria Urologia Total Pedidos agendados (p/ data futura) 8.800 0 64 63 38 136 119 0 7 5 435 14 143 189 225 1.438 33 33 408 580 33 2 4 193 183 3.041 0 4.510 67 266 69 1 0 0 0 0 133 536 1 14 4 0 530 0 297 1 6 2 41 218 0 122 1.236 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Tempo de Resp. Prev. (dias) Médio 115,7 0,0 38,2 514,1 47,5 77,9 52,5 0,0 42,0 27,7 107,5 168,0 76,6 39,1 75,7 96,3 120,8 40,5 63,2 189,3 34,9 13,0 33,2 77,9 84,7 160,0 0,0 146,2 134,7 78,4 122,6 61,8 0,0 0,0 0,0 0,0 107,0 98,2 114,0 24,1 78,1 0,0 62,4 0,0 70,1 14,8 45,3 37,3 57,3 63,1 0,0 110,5 68,5 Máximo 870,7 0,0 128,2 568,7 94,1 248,9 236,6 0,0 71,8 35,7 277,8 211,9 281,7 194,0 330,9 568,7 211,7 92,3 147,6 870,7 119,9 15,0 58,2 206,0 313,0 504,8 0,0 870,7 444,7 148,7 234,7 61,8 0,0 0,0 0,0 0,0 428,1 444,7 114,0 76,7 101,6 0,0 431,0 0,0 462,0 14,8 60,2 49,9 196,2 463,8 0,0 652,0 652,0 Consultas realizadas 43.878 1 1.366 43 427 637 694 31 70 70 1.250 118 1.763 2.306 1.092 9.868 46 508 2.544 1.394 600 56 120 983 873 7.060 8 14.192 1.486 1.452 142 12 1 8 20 2 648 3.771 0 457 31 1 3.961 94 1.511 4 55 67 431 1.833 1 545 8.991 Consultas Realizadas dentro do tempo Muito Priorit. 718 0 92 0 0 0 9 2 0 16 6 0 7 0 39 171 0 5 11 26 1 1 4 3 0 4 0 55 54 0 0 0 0 1 5 0 6 66 0 2 0 0 24 0 268 3 0 4 27 1 0 0 329 Priorit. 3.653 1 270 0 33 3 13 15 6 51 27 0 23 48 189 679 0 22 123 220 28 1 26 12 26 86 0 544 471 131 0 4 1 1 9 0 69 686 0 27 0 0 689 2 251 1 7 28 55 16 0 69 1.145 Prior. Normal 36.358 0 985 4 390 630 666 14 64 1 1.180 103 1.713 2.258 848 8.856 45 478 2.349 476 571 54 85 965 835 5.836 8 11.702 149 1.296 132 6 0 6 6 2 532 2.129 0 427 31 1 3.216 91 970 0 48 32 328 1.806 1 462 7.413 % 92,8% 100,0% 98,6% 9,3% 99,1% 99,4% 99,1% 100,0% 100,0% 97,1% 97,0% 87,3% 98,9% 100,0% 98,5% 98,4% 97,8% 99,4% 97,6% 51,8% 100,0% 100,0% 95,8% 99,7% 98,6% 83,9% 100,0% 86,7% 45,4% 98,3% 93,0% 83,3% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,7% 76,4% 99,8% 100,0% 100,0% 99,2% 98,9% 98,5% 100,0% 100,0% 95,5% 95,1% 99,5% 100,0% 97,4% 98,8% 28 Consultas realizadas fora do tempo 3.149 0 19 39 4 4 6 0 0 2 37 15 20 0 16 162 1 3 61 672 0 0 5 3 12 1.134 0 1.891 812 25 10 2 0 0 0 0 41 890 0 1 0 0 32 1 22 0 0 3 21 10 0 14 104 Quadro: ADW_CTH 2013 (a 07.03.2014) - continução Hospital de destino HDE MAC Última especialidade do pedido Cardiologia pediátrica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilofacial Cirurgia pediátrica Cirurgia Pl Reconstrutiva Doenças Infecciosas Endocrinologia Endocrinologia - Nutrição Estomatologia Gastrenterologia Genética Médica Ginecologia Ginecologia - Apoio à Fertilidade Ginecologia Oncológica Ginecologia-Menopausa Ginecologia-Plan. Familiar Ginecologia-Senologia Hematologia Clínica Imunoalergologia MFR - Fisiatria Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Neuropediatria Obstetrícia Obstetrícia - Acons Genético Obstetrícia - Alto Risco Obstetrícia - Gravidez Múltipla Obstetrícia - Diabet. e Gravidez Obstetrícia - Diag Pré-natal Obstetrícia - Referência Obstetrícia-Hipertensão Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Pneumologia Urologia Total Ginecologia Obstetrícia - Aconselh. Genético Obstetrícia - Alto Risco Obstetrícia - Diag. Pré-natal Obstetrícia - Referência Total Pedidos agendados (p/ data futura) 0 0 0 61 4 1 12 0 17 12 10 192 5 0 0 0 0 9 238 11 1 1 0 1 56 0 0 0 0 0 0 0 192 61 51 98 2 45 1.080 0 0 0 0 0 0 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Tempo de Resp. Prev. (dias) Médio 0,0 0,0 0,0 55,9 43,4 47,7 87,2 0,0 61,6 51,5 58,1 45,2 102,7 0,0 0,0 0,0 0,0 119,3 93,6 46,6 35,9 31,8 0,0 79,8 33,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 94,2 75,1 67,3 114,8 48,5 79,6 76,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Consultas realizadas Máximo 0,0 0,0 0,0 117,0 52,0 47,7 141,8 0,0 118,7 73,8 74,1 156,1 212,9 0,0 0,0 0,0 0,0 165,0 151,9 77,9 35,9 31,8 0,0 79,8 72,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 160,0 133,0 129,7 406,9 58,9 279,0 406,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5 4 4 625 43 7 60 2 86 85 60 2.042 56 2 1 6 6 39 709 52 6 11 9 19 938 1 3 1 2 57 16 1 787 319 428 318 17 204 7.031 8 1 2 1 13 25 Consultas Realizadas dentro do tempo Muito Priorit. 0 0 0 0 0 1 1 0 0 3 1 13 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 1 38 0 1 0 0 2 0 0 4 18 0 6 4 0 96 1 0 0 0 0 1 Priorit. 0 0 0 2 0 4 8 0 0 23 0 242 1 2 0 4 2 1 19 0 0 3 1 1 142 0 0 0 2 26 0 0 61 4 7 31 6 1 593 5 0 0 0 1 6 Prior. Normal 5 4 4 615 43 2 40 0 84 55 54 1.761 47 0 1 2 4 37 687 52 6 8 8 16 756 1 2 1 0 28 16 1 715 294 418 267 7 199 6.240 2 1 2 1 12 18 % 100,0% 100,0% 100,0% 98,7% 100,0% 100,0% 81,7% 0,0% 97,7% 95,3% 91,7% 98,7% 87,5% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 97,4% 99,9% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 94,7% 99,8% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 98,2% 100,0% 100,0% 99,1% 99,1% 99,3% 95,6% 100,0% 98,0% 98,5% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 29 Consultas realizadas fora do tempo 0 0 0 8 0 0 11 2 2 4 5 26 7 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 1 0 0 7 3 3 14 0 4 102 0 0 0 0 0 0 3.3. Urgência O CHCL,EPE, efectuou 256.775 atendimentos em urgência (151.920 doentes), em 2013, ou seja, cerca de 703 por dia e registando uma diminuição de 3,3% face ao ano anterior (cerca de menos 24 atendimentos por dia). Cerca de 10,5% dos doentes, teve como destino o internamento. A actividade urgente no CHLC,EPE, em 2013, ficou marcada pela reorganização da urgência nocturna na área metropolitana de Lisboa (UML) para as especialidades de Cirurgia Máxilo-Facial, Cirurgia Plástica Reconstrutiva, Cirurgia Vascular, Gastrenterologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria e Urologia. Esta reorganização foi iniciada em 2012 com a distribuição dos atendimentos de Otorrinolatingologia pelos Centros Hospitalares de Lisboa Central e de Lisboa Norte. Em Setembro de 2013, juntaram-se a Psiquiatria e a Oftalmologia; em Outubro, a Cirurgia Vascular e a Urologia; em Novembro, a Cirurgia Máxilo-Facial e a Cirurgia Plástica Reconstrutiva. Em 2013, em média, cada doente utilizou 1,7 vezes a urgência, ou seja, recorreu à urgência de 7 em 7 meses. Quadro: Atendimentos das Urgências do CHLC, EPE entre 2011 e 2013 (dados consolidados) Tipo Urgência Total Atendimentos 2011 2012 Var. 13/12 (%) 2013 366.344 265.623 256.775 -3,3 231.353 150.784 149.996 -0,5 Ginec. / Obstet. 36.248 25.775 21.040 -18,4 Pediatria 87.615 81.524 78.289 -4,0 Psiquiatria 11.128 7.540 7.450 -1,2 % Internamento 8,8 10,1 10,5 0,4 p.p. Geral 9,8 12,7 13,6 0,9 p.p. Geral Ginec. / Obstet. 16,8 17,7 16,6 -1,1 p.p. Pediatria 3,8 3,8 3,8 0 p.p. Psiquiatria 0,0 0,3 1,9 1,6 p.p. A causa mais frequente na admissão da urgência foi a Doença representando cerca de 78,6%, seguida da Grávidas e Parturientes (5,9% no total dos atendimentos e 72% no total de atendimentos da Urgência de Ginec/Obstetrícia), Acidente Pessoal/Queda (4,9%) e Acidente Pessoal/Outro (4,7%). No seu conjunto, as causas de acidente pessoal representaram cerca de 10% do total de atendimentos e 12% do total de atendimentos da Urgência Geral. As causa de Complicações Após Parto e de Complições Aborto repsentaram, no total de atendimentos da Urgência de Ginec/Obstetrícia 4% e 2%, respectivamente. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 30 Quadro: Atendimentos das Urgências do CHLC, EPE, em 2013, por causa de admissão Urg. Geral (episódios) Causa Total 149.996 Acidente de Trabalho 2.810 Acidente de Viação 1.632 Acidente Desportivo Acidente Escolar Acidente Pessoal/Intoxicação Urg. Ginec./Obst. (episódios) 21.040 Urg. Pediátrica (episódios) 78.289 Urg. Psiquiátrica (episódios) 7.450 34 2 2.846 1,11% 78 2 1.717 0,67% 5 216 0,08% 78 3.339 3.417 1,33% 2 187 63 315 0,12% 3.279 21 12.670 4,93% 454 0,18% 132 Acidente Pessoal/Outro 8.411 Agressão 2.092 AVC - Via Verde 256.775 97 9.368 Acidente Pessoal/Queimadura %/Conc. 119 65 Acidente Pessoal/Queda Total Episódios 322 3.596 87 12.094 4,71% 92 29 2.219 0,86% 3 296 0,12% 0,33% 6 293 Complicações Após Parto 858 858 Complicações Associadas Aborto 411 411 0,16% 201.714 78,56% 344 344 0,13% 90 90 0,04% 1.239 0,48% 5 5 0,00% 655 655 0,26% 15.204 5,92% 11 0,00% Doença 122.651 Doença Cardiológica Doença Coronária/Via Verde Doença Hematológica 4.558 67.262 1.238 Doença Nefrológica Doença Vascular Grávidas e Parturientes 4 Violência Doméstica 9 7.243 1 15.200 2 Em 2013, em média, cada doente utilizou 1,5 vezes a urgência geral, ou seja, recorreu à urgência de 8 em 8 vezes. O grupo etário dos 25 aos 35 anos, com 14,9% do total de doentes, foi o mais representativo, sendo o grupo etário dos 75 aos 85 anos o que mais utilizou a urgência no total de episódios. O grupo etário com 85 e mais anos foi o grupo de maior utilização por doente (1,9 episódio/doente, ou seja, cada doente recorreu à urgência geral de 6 em 6 meses). É de salientar que, excluindo o grupo etário dos menos de 18 anos, a relação observada entre o grupo etário e o peso do destino da urgência para o internamento é monótona e crescente. Quadro: Atendimentos da Urgência Geral, em 2013, por Grupo Etário e Sexo Homens Mulheres Grupo Epis./ % Epis./ % Etário Doentes Episódios Doentes Episódios Doentes Doente intern Doente intern 47,2% 47.364 46,9% 70.381 1,5 52,8% 52.991 53,1% 79.615 1,5 [00 - 18[ 246 266 1,1 15,4 220 279 1,3 8,2 [18 - 25[ 4.516 5.716 [25 - 35[ 7.706 9.988 1,3 7,1 5.121 6.987 1,4 2,9 1,3 6,8 7.209 9.537 1,3 3,6 [35 - 45[ 7.855 10.723 1,4 9,2 6.487 8.885 1,4 5,6 [45 - 55[ [55 - 65[ 7.016 10.290 1,5 12,6 6.964 10.019 1,4 6.657 10.213 1,5 16,9 7.135 10.537 1,5 [65 - 75[ 5.927 9.783 1,7 20,4 7.045 11.066 [75 - 85[ 5.445 9.701 1,8 26,7 8.451 14.588 [85 - ...[ 1.996 3.701 1,9 32,4 4.359 7.717 Total 15,5 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 11,9 Total (%) 100.355 Epis./ Doente % intern 149.996 1,5 13,6 Episódios 466 0,5% 545 1,2 11,7 9.637 9,6% 12.703 1,3 4,7 14.915 14,9% 19.525 1,3 5,2 14.342 14,3% 19.608 1,4 7,6 6,9 13.980 13,9% 20.309 1,5 9,8 8,8 13.792 13,7% 20.750 1,5 12,8 1,6 13,4 12.972 12,9% 20.849 1,6 16,7 1,7 20,2 13.896 13,8% 24.289 1,7 22,8 1,8 30,4 11.418 1,8 31,1 6.355 6,3% 31 Gráfico: N.º de Doentes e de Atendimentos da Urgência Geral, em 2013, por Grupo Etário e Sexo 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 [00 - 18[ [18 - 25[ [25 - 35[ Doentes: Homens [35 - 45[ [45 - 55[ Doentes: Mulheres [55 - 65[ [65 - 75[ Episódios: Homens [75 - 85[ [85 - ...[ Episódios: Mulheres Na urgência psiquiátrica, o grupo etário mais representado é o dos 35 a 45 com um peso de 23,5%. Quadro: Atendimentos da Urgência Psiquiátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo Homens Grupo Etário Total Epis./ Doente % intern 43,6% 3.245 1,4 2,3 Doentes Episódios 41,5% 2.255 Mulheres Epis./ Doente % intern 56,4% 4.205 1,3 1,5 Doentes Episódios 58,5% 3.179 Total Doentes (%) 5.434 Epis./ Doente % intern 7.450 1,4 1,9 Episódios [00 - 18[ 7 11 1,6 9,1 7 8 1,1 0,0 14 0,3% 19 1,4 5,3 [18 - 25[ 241 310 1,3 0,3 276 331 1,2 3,0 517 9,5% 641 1,2 1,7 [25 - 35[ 453 651 1,4 2,9 486 675 1,4 1,3 939 17,3% 1326 1,4 2,1 [35 - 45[ 557 917 1,6 1,7 702 939 1,3 1,0 1.259 23,2% 1856 1,5 1,3 [45 - 55[ 480 705 1,5 2,1 688 959 1,4 1,6 1.168 21,5% 1664 1,4 1,8 [55 - 65[ 228 291 1,3 2,1 437 544 1,2 1,1 665 12,2% 835 1,3 1,4 [65 - 75[ 149 188 1,3 4,8 276 353 1,3 2,3 425 7,8% 541 1,3 3,1 [75 - 85[ 106 132 1,2 2,3 223 294 1,3 2,0 329 6,1% 426 1,3 2,1 [85 - ...[ 34 40 1,2 12,5 84 102 1,2 1,0 118 2,2% 142 1,2 4,2 Gráfico: N.º de Doentes e Atendimentos da Urgência Psiquiátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo 1.200 1.000 800 600 400 200 0 [00 - 18[ [18 - 25[ Doentes: Homens [25 - 35[ [35 - 45[ [45 - 55[ Doentes: Mulheres [55 - 65[ [65 - 75[ Episódios: Homens [75 - 85[ [85 - ...[ Episódios: Mulheres Na urgência de ginecologia/obstetrícia, o grupo etário mais representado é o dos 30 aos 34 anos com um peso de 24,9%, mantendo uma distribuição de frequências relativas muito semelhante ao observado em 2012. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 32 Quadro: Atendimentos da Urgência Ginec./Obstetrícia, em 2013, por Grupo Etário Grupo Etário Total Doentes (%) Episódios 10.233 21.040 Epis./ Doente 2,1 % intern 16,6 [06 - 12] 4 0,0% 7 1,8 0,0 [13 - 17] 244 2,4% 474 1,9 15,6 [18 - 24] 1.848 18,1% 3.975 2,2 14,1 [25 - 29] 2.050 20,0% 4.572 2,2 18,3 [30 - 34] 2.552 24,9% 5.586 2,2 19,7 [35 - 39] 1.966 19,2% 4.048 2,1 17,9 [40 - 44] 780 7,6% 1.391 1,8 13,7 [45 - 49] 334 3,3% 435 1,3 2,1 [50 - 54] 153 1,5% 195 1,3 1,0 [55 - 59] 79 0,8% 90 1,1 5,6 [60 - 64] 50 0,5% 57 1,1 5,3 [65 - 69] 50 0,5% 67 1,3 1,5 [70 - 74] 31 0,3% 34 1,1 0,0 [75 - 79] 40 0,4% 49 1,2 0,0 [80 - 84] 31 0,3% 37 1,2 0,0 [85 - 89] 21 0,2% 23 1,1 0,0 Gráfico: N.º de Doentes e de Atendimentos da Urgência Gin/Obst, em 2013, por Grupo Etário 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 [06 - 12] [13 - 17] [18 - 24] [25 - 29] [30 - 34] [35 - 39] [40 - 44] [45 - 49] [50 - 54] [55 - 59] [60 - 64] [65 - 69] [70 - 74] [75 - 79] [80 - 84] [85 - 89] Doentes Episódios Na urgência pediátrica, o grupo etário mais representado é o dos 2 aos 6 anos, com um peso de 29,3%. Quadro: Atendimentos da Urgência Pediátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo Homens Grupo Etário Doentes Episódios Mulheres Epis./ Doente % intern 4,0 52,6% 20.677 53,5% 41.876 2,0 [00 - 01[ 2.659 7.830 2,9 [01 - 02[ 2.177 5.729 [02 - 06[ 6.153 [06 - 10[ 4.006 [10 - 15[ Doentes Episódios Total Epis./ Doente % intern 3,4 Doentes (%) Epis./ Doente % intern 78.289 2,0 3,8 Episódios 47,4% 18.649 46,5% 36.413 2,0 4,7 2.276 5.830 2,6 4,4 4.935 12,5% 13.660 2,8 4,6 2,6 3,2 1.757 4.420 2,5 2,4 3.934 10,0% 10.149 2,6 2,8 13.132 2,1 2,6 5.385 11.142 2,1 2,3 11.538 29,3% 24.274 2,1 2,5 6.739 1,7 3,7 3.566 6.084 1,7 2,6 7.572 19,3% 12.823 1,7 3,2 3.987 6.093 1,5 5,8 3.543 5.754 1,6 4,8 7.530 19,1% 11.847 1,6 5,3 [15 - 18[ 1.676 2.332 1,4 8,2 2.063 3.110 1,5 5,9 3.739 9,5% 5.442 1,5 6,9 [18 - ...[ 19 21 1,1 19,0 59 73 1,2 8,2 78 0,2% 94 1,2 10,6 Total Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 39.326 33 Gráfico: N.º de Doentes e Atendimentos da Urgência Pediátrica, em 2013, por Grupo Etário e Sexo 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 [00 - 01[ [01 - 02[ Doentes: Homens [02 - 06[ [06 - 10[ Doentes: Mulheres [10 - 15[ [15 - 18[ Episódios: Homens [18 - ...[ Episódios: Mulheres O CHLC,EPE atendeu doentes provenientes de todos os distritos do País e das Regiões Autónomas sendo a grande maioria, cerca de 90%, proveniente do Distrito de Lisboa, seguido do Distrito de Setúbal com 4,5% e de Santarém com 1,4%. No seu conjunto, estes distritos têm uma frequência relativa de cerca de 95,7% no número de episódios. Em ambas as urgências, estes três distritos são os que apresentaram maior frequência, contendo a área de influência primária do CHLC,EPE Quadro: Atendimentos nas urgências do CHLC,EPE, em 2013, por Distrito Distrito Total Urg. Geral (episódios) Urg. Ginec./Obst. (episódios) Urg. Pediátrica (episódios) Urg. Psiquiátrica (episódios) Total Episódios % 149.996 21.040 78.289 7.450 Aveiro 135 6 22 6 169 0,07% Beja 889 27 137 277 1.330 0,52% Braga 165 8 28 6 207 0,08% 5 3 40 0,02% Bragança 32 256.775 Castelo Branco 158 17 21 6 202 0,08% Coimbra 198 10 39 5 252 0,10% Évora 740 51 121 7 919 0,36% Faro 824 22 193 183 1.222 0,48% 75 4 17 3 99 0,04% 507 70 227 23 827 0,32% 132.327 19.323 72.671 6.372 230.693 89,84% Portalegre 630 32 113 35 810 0,32% Porto 358 28 54 20 460 0,18% Região Autónoma da Madeira 108 6 17 2 133 0,05% Região Autónoma dos Açores 164 20 65 4 253 0,10% Santarém 2.538 189 698 161 3.586 1,40% Setúbal 6.714 1.150 3.324 233 11.421 4,45% Viana do Castelo 70 7 20 4 101 0,04% Vila Real 60 3 10 73 0,03% Guarda Leiria Lisboa Viseu Desconhecido 131 3 21 3 158 0,06% 3.173 64 486 97 3.820 1,49% Foram atendidos doentes provenientes de todos os concelhos do Distrito de Lisboa, sendo que os concelhos de Lisboa com 68,8%, Loures com 14,8%, Sintra com 3,9%, Vila Franca de Xira com 2,9%, Oeiras com 2,2%, Amadora com 2,2%, Odivelas com 1,8% e Cascais com 1,2%, representaram no seu Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 34 conjunto cerca de 88% do total geral dos episódios de urgência e cerca de 98% do total de episódios dos doentes provenientes do distrito de Lisboa. Quadro: Atendimentos nas urgências do CHLC,EPE, em 2013, por Concelho do Distrito de Lisboa 132.327 Urg. Ginec./Obst. (episódios) 19.323 Alenquer 525 35 246 128 934 0,36% Amadora 2.517 653 1.821 45 5.036 1,96% Arruda Dos Vinhos 140 66 134 35 375 0,15% Azambuja 314 49 98 68 529 0,21% Cadaval 92 15 26 56 189 0,07% Cascais 1.189 332 1.211 25 2.757 1,07% Lisboa 97.363 11.073 46.851 3.426 158.713 61,81% Loures 19.273 3.351 10.951 648 34.223 13,33% Lourinha 122 16 61 120 319 0,12% Mafra 382 317 712 133 1.544 0,60% Odivelas 1.341 1.114 1.706 54 4.215 1,64% Oeiras 1.581 379 3.110 58 5.128 2,00% Sintra 4.359 873 3.007 761 9.000 3,51% 53 15 50 9 127 0,05% 335 92 141 302 870 0,34% 2.740 943 2.545 504 6.732 2,62% 2 0,00% Concelho do Distrito de Lisboa Total Sobral Monte Agraco Torres Vedras Vila Franca De Xira Desconhecido Urg. Geral (episódios) Urg. Pediátrica (episódios) 72.671 Urg. Psiquiátrica (episódios) 6.372 1 1 Total Episódios % 230.693 No Concelho de Lisboa, as freguesias com maior representação no número de atendimentos, foram as de Marvila, Arroios, Olivais e Penha de França que, no seu conjunto, representaram cerca de 93% dos atendimentos do Concelho de Lisboa e cerca de 33% do total de atendimentos. No Concelho de Loures, as freguesias com maior representação foram Santa Iria de Azóia, Sacavém e Prior Velho, Moscavide e Portela e Camarate. No seu conjunto, representaram cerca de 95% dos atendimentos do Concelho de Loures e cerca de 13% do total de atendimentos. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 35 Quadro: Atendimentos nas urgências do CHLC,EPE, em 2013, por Freguesia dos Concelhos de Lisboa e de Loures Lisboa 97.363 Urg. Ginec./Obst. (episódios) 11.073 Ajuda 479 107 643 24 1.253 0,79% Alcântara 450 99 590 19 1.158 0,73% Alvalade 545 234 822 22 1.623 1,02% Areeiro 4.608 491 2.298 128 7.525 4,74% Arroios 13.881 1.299 5.573 540 21.293 13,42% Avenidas Novas 1.714 420 1.053 59 3.246 2,05% Beato 5.429 447 2.466 287 8.629 5,44% Belém 212 78 369 3 662 0,42% Benfica 526 214 608 7 1.355 0,85% 2.041 214 1.266 101 3.622 2,28% 803 196 1.169 10 2.178 1,37% 4.167 380 1.503 159 6.209 3,91% 823 596 1.159 33 2.611 1,65% 15.144 1.851 8.153 473 25.621 16,14% 5.227 438 1.485 194 7.344 4,63% 12.664 1.258 5.534 455 19.911 12,55% Concelho / Freguesia Campo de Ourique Campolide Estrela Lumiar e Carnide Marvila Misericórdia Olivais Parque das Nacões Penha de França Santa Clara Urg. Geral (episódios) Urg. Pediátrica (episódios) 46.851 Urg. Psiquiátrica (episódios) 3.426 Total Episódios %/Conc. 158.713 36 6 19 1 62 0,04% 10.942 987 5.057 294 17.280 10,89% 249 174 602 8 1.033 0,65% Santa Maria Maior 6.873 526 1.955 242 9.596 6,05% Santo António 4.005 369 1.270 177 5.821 3,67% 509 201 749 14 1.473 0,93% 6.023 488 2.508 176 9.195 5,79% 13 0,01% Sao Domingos De Benfica São Vicente Freguesia Desconhecida Loures Bucelas Camarate Fanhoes 13 19.273 3.351 10.951 648 34.223 32 23 26 2 83 0,24% 1.053 492 1.852 37 3.434 10,03% 11 7 14 3 35 0,10% 345 199 289 14 847 2,47% 4 3 2 1 10 0,03% Moscavide e Portela 3.800 510 1.472 129 5.911 17,27% Sacavém e Prior Velho 4.955 979 2.505 172 8.611 25,16% Santa Iria de Azóia 8.825 1.016 4.517 280 14.638 42,77% Santo Antão e São Julião do Tojal 57 11 32 2 102 0,30% Santo Ant. dos Cavaleiros e Frielas 189 111 242 8 550 1,61% 2 0,01% Loures Lousã Freguesia Desconhecida Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 2 36 3.4. Hospital de Dia O CHLC,EPE efectuou, 24.547 sessões sem GDH, em 2013, ou seja, cerca de 98 por dia útil tendo registado uma diminuição -15,9% face a 2012 (cerca de menos 19 sessões por dia útil). A diminuição observada do número de sessões de Hematologia encontra justificação na alteração de critérios decorrentes das novas regras de facturação deste tipo de actividade. Também o número de sessões de Hemodiálise em ambulatório dos doentes crónicos e agudos, bem como o número de sessões de Quimioterapia, registaram diminuições de 2,6%, 42,1% e de 1,8% face a 2012, respectivamente. Quadro: Sessões de Hospital de Dia, Hemodiálise e Quimioterapia Hospital de Dia Var.(%) 13/12 2011 2012 2013 Sessões Sem GDH 30.147 29.191 24.547 -15,9 Hematologia 6.308 6.872 4.144 -39,7 Imunohemot. 5.023 4.843 5.450 12,5 Infecciologia 3.621 3.450 2.653 -23,1 Psiquiatria 3.217 3.421 3.888 13,7 11.978 10.605 8.412 -20,7 3.078 3.688 3.591 -2,6 Outras Hemod. (crónicos) Hemod. (agudos) Quimioterapia 910 1.454 842 -42,1 12.320 12.086 11.874 -1,8 GDH de Ambulatório No âmbito da actividade, não cirúrgica, de ambulatório codificada em GDH, cerca de 86% pertence à Grande Categoria de Diagnóstico (GCD) “Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Maldiferenciadas”, cerca de 7%, à GCD “Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário” e cerca de 3,4% à GCD “Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório”. Esta distribuição por GCD é muito semelhante à realizada em 2012. Quadro: Frequência de GDH por Grande Categoria de Diagnóstico Grande Categoria de Diagnósticos 2013 3 - Doenças e Perturbações do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta 474 3,5% 5 - Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório 464 3,4% 1.002 7,3% 11.742 85,8% 1 0,01% 11 - Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário 17 - Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Mal-diferenciadas 23 - Factores com Influência no Estado de Saúde e Outros Contactos com os Serviços de Saúde Total Fonte: WEB-GDH: Março de 2013 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 13.683 37 À semelhança do ano anterior, os cinco GDH mais frequentes foram os da quimioterapia, GDH 410 e GDH 876, o GDH 317 e o GDH 73. O GDH 73 não tinha preço para ambulatório na portaria anterior (839-A/2009). Quadro: Frequência de GDH Médicos de Ambulatório Grupo de Diagnósticos Homogéneos 2013 410 - Quimioterapia 11.309 317 - Internamento para diálise renal 959 73 - Outros diagnósticos do ouvido, nariz, boca e/ou garganta, idade > 17 anos 474 876 - Quimioterapia com leucemia aguda como diagnóstico adicional ou com uso de alta dose de agente quimioterapêutico 431 125 - Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo 272 118 - Substituição do gerador de pacemaker cardíaco 90 124 - Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco e/ou diagnóstico complexo 50 116 - Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente 47 316 - Insuficiência renal Fonte: WEB-GDH: Março de 2013 43 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 38 3.5. Actividade Cirúrgica O CHLC,EPE realizou 43.192 cirurgias, em 2013, ou seja, cerca de 118 por dia. Verificou-se um aumento de 0,7% no total de cirurgias realizadas face a 2012. A cirurgia convencional registou uma diminuição de 3,8%, a cirurgia de ambulatório e a cirurgia urgente registaram um aumento de 4,5% e 1,4%, respectivamente. Como consequência destas variações, o peso da cirurgia de ambulatório na cirurgia programada aumentou 2 p.p., atingindo os 54,5%. O número de doentes em espera inscritos a 31 de Dezembro registou também um aumento de 5,1%, ou seja, mais 542 doentes, acompanhado de uma diminuição do tempo médio de espera destes doentes (menos 12 dias). Quadro: Evolução da Actividade Cirúrgica (dados consolidados) Actividade Cirúrgica 2011 2012 2013 Total de Cirurgias 44.888 42.882 43.192 0,7 % Convencional 16.351 16.665 16.039 -3,8 % Ambulatório 18.913 18.383 19.209 4,5 % Urgente % Ambulatório / Cirurgia Programada % Taxa de Ambulatorização Cirúrgica (GDH) (*) 9.624 7.834 7.944 1,4 % 53,6% 52,5% 54,5% 2 p.p. 81,4% - 11.020 4,3 % - N.º de Doentes em Espera Inscritos - 9.958 Média do Tempo de Espera (dias) 175 % Doentes Cirúrgicos tratados em tempo adequado V.13/12 - 10.566 174 150 -13,8 % 91,6% 92,7% 1,1 p.p. (*) Dados provisórios de Dezembro 2013, Benchmarking ACSS Gráfico: Actividade Cirúrgica por Tipologia (dados consolidados) 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2011 Convencional 2012 Ambulatório 2013 Urgente Em 2013, o CHLC,EPE deu continuidade ao programa de cirurgia adicional absorvendo doentes inscritos para a cirurgia de Oftalmologia (catarata) de outros Hospitais. Concretamente, foram realizadas 356 cirurgias de ambulatório. Os hospitais requisitantes com maior peso foram os seguintes: CH Lisboa Norte (230), HD Santarém (40), CH Setúbal (29), H Prof. Dr. Fernando da Fonseca (22), H Vila Franca de Xira (12), H Garcia de Orta (8), CH Lisboa Ocidental (5) e CH Barreiro-Montijo (5). A actividade cirúrgica por especialidade realizada entre 2011 e 2013 pode ser consultada no quadro da página seguinte. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 39 Quadro: Actividade Cirúrgica por especialidade (dados consolidados) 2011 Especialidade Conv. Angiologia e Cirurgia Vascular Cirurgia Cardio-Torácica 850 Amb. 2012 Urg. 122 Total Conv. 265 1.237 870 Amb. 2013 Urg. 225 Total Conv. Amb. 291 1.386 901 Variação 2013/2012 (%) Urg. 528 Conv. Amb. Urg. Total 360 Total 1.789 3,6 134,7 23,7 29,1 995 1 195 1.191 1.127 0 202 1.329 1.106 0 238 1.344 -1,9 - 17,8 1,1 3.361 2.503 1.617 7.481 3.531 2.362 1.370 7.263 3.693 2.220 1.285 7.198 4,6 -6 -6,2 -0,9 250 165 544 959 255 174 445 874 302 338 511 1.151 18,4 94,3 14,8 31,7 1.056 864 988 2.908 1.058 905 833 2.796 959 827 900 2.686 -9,4 -8,6 8 -3,9 337 850 534 1.721 389 882 578 1.849 477 813 757 2.047 22,6 -7,8 31 10,7 Dermato-Venereologia 15 2.000 0 2.015 16 1.819 0 1.835 8 1.913 0 1.921 -50 5,2 - 4,7 Estomatologia 96 2.471 3 2.570 87 2.124 3 2.214 59 3.113 3 3.175 -32,2 46,6 0 43,4 Ginecologia 1.385 2.745 73 4.203 997 2.452 15 3.464 734 1.841 22 2.597 -26,4 -24,9 46,7 -25 Neurocirurgia Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 1.037 183 325 1.545 1.066 237 278 1.581 1.094 173 337 1.604 2,6 -27 21,2 1,5 Obstetrícia 543 179 2.323 3.045 490 170 2.106 2.766 344 184 1.803 2.331 -29,8 8,2 -14,4 -15,7 Oftalmologia (adultos) 561 4.178 82 4.821 510 4.602 80 5.192 563 5.316 86 5.965 10,4 15,5 7,5 14,9 13 153 4 170 14 162 1 177 5 129 5 139 -64,3 -20,4 400 -21,5 2.582 850 1.420 4.852 2.886 811 548 4.245 2.603 676 558 3.837 -9,8 -16,6 1,8 -9,6 Ortopedia (pediátrica) 465 227 222 914 502 268 205 975 383 227 197 807 -23,7 -15,3 -3,9 -17,2 Otorrinolaringologia (adultos) 482 94 57 633 560 77 36 673 566 51 72 689 1,1 -33,8 100 2,4 Otorrinolaringologia (pediátrica) 207 414 61 682 186 560 61 807 190 352 54 596 2,2 -37,1 -11,5 -26,1 1.490 485 586 2.561 1.532 433 459 2.424 1.487 415 501 2.403 -2,9 -4,2 9,2 -0,9 626 429 325 1.380 589 120 323 1.032 565 93 255 913 -4,1 -22,5 -21,1 -11,5 9.624 44.888 7.834 42.882 7.944 43.192 0,7 Oftalmologia (pediátrica) Ortopedia (adultos) Urologia Outras Total 16.351 18.913 36,4% 42,1% 21,4% 16.665 18.383 38,9% 42,9% 18,3% 16.039 19.209 37,1% 44,5% 18,4% -3,8 4,5 1,4 -1,8 p.p. 1,6 p.p. 0,1 p.p. 40 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE A implementação do SIGIC no CHLC,EPE, desde 2005, possibilitou a melhoria da gestão da lista de espera para cirurgia e enfoque na promoção da equidade do acesso ao tratamento cirúrgico dos doentes seguidos na Instituição. No CHLC,EPE, a lista de espera para cirurgia teve inicialmente uma diminuição, associada a um expurgo administrativo da LIC. No entanto, verificou-se, desde 2010, um aumento do número de doentes em espera. O aumento de 2012 é explicado com a integração da MAC e do HCC no CHLC,EPE. Apesar deste aumento, registou-se uma melhoria do tempo de espera, com ganhos ao nível da eficiência na resposta atempada aos doentes a aguardar cirurgia, resultantes do esforço global de rentabilização da capacidade instalada da instituição e dos recursos diferenciados existentes. O resultado atingido em 2013, de 5,2 meses (156 dias), demonstrou uma diminuição do tempo de espera de cada utente, encontrando-se dentro dos intervalos definidos pela Portaria n.º 1529/2008 de 26 de Dezembro, que regula os Tempos Máximos de Resposta Garantidos. Gráfico: Evolução da LIC entre 2011 e 2013 5,83 40.000 5,80 6 5,20 35.000 35.264 5,5 35.248 35.048 30.000 5 25.000 4,5 20.000 4 15.000 3,5 10.000 3 11.108 10.647 9.958 5.000 2,5 0 2 2011 Utentes em Espera 2012 Cirurgias Programadas Realizadas 2013 TME (meses) Em relação à distribuição dos doentes por níveis de prioridade clínica, verificou-se um aumento do número de doentes com prioridade acima do normal, o que poderá estar associado a uma referenciação de patologias com maior complexidade para os serviços hospitalares, em sintonia com a necessidade de se encaminhar os casos mais difíceis para os cuidados hospitalares com excelência clínica. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 41 Quadro: N.º de doentes em espera e mediana entre 2011 e 2013 31-12-2011 31-12-2012 31-12-2013 % 2013/2011 % 2013/2012 9.567 10.322 10.728 12% 4% Total de Doentes com Prioridade "Prioritário" 352 304 242 -31% -20% Total de Doentes com Prioridade "Muito Prioritário" 32 12 37 16% 208% Total de Doentes com Prioridade "Urgência Diferida" 7 9 13 86% 44% 9.958 10.647 11.020 11% 4% Mediana do tempo de espera para cirurgia (meses) 4,1 3,3 3,4 -17% 3% Média do tempo de espera (meses) 5,83 5,8 5,0 -14% -14% LIC Total de Doentes com Prioridade "Normal" Total Fonte : SIGLIC - dados reportados a 31 Dez dos anos sob análise, extraídos ao 4º dia útil de Janeiro A distribuição da LIC por Especialidade é a seguinte: Quadro: N.º de doentes em espera por especialidade Especialidade Angiologia e Cirurgia Vascular Cirurgia Cardíaca Cirurgia Torácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Dermatologia Estomatologia Ginecologia Neurocirurgia Obstetrícia Oftalmologia Ortopedia Otorrrinolaringologia Unidade de Trat. Cirúrgico de Obesidade Urologia Total 2012 * 2013 927 909 200 190 1.428 263 306 1.713 234 221 359 590 11 1.134 1.696 748 223 795 11.020 336 1.563 288 532 1.452 322 186 296 668 33 1.017 1.639 660 293 435 10.647 % 2013/2012 -1,9% 16,1% -8,6% -8,7% -42,5% 18,0% -27,3% 18,8% 21,3% -11,7% -66,7% 11,5% 3,5% 13,3% -23,9% 82,8% 3,5% Fonte: SIGLIC - dados reportados a 31 Dez dos anos sob análise, extraídos ao 4º dia útil de Janeiro Os serviços que apresentaram um maior número de doentes em espera foram a Ortopedia, a Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, a Cirurgia Vascular, a Cirurgia Pediátrica, Oftalmologia e a Otorrinolaringologia. Por outro lado, salientam-se as especialidades de Dermatologia, Neurocirurgia, Cirurgia Geral e Cirurgia Máxilo-Facial por terem menos doentes em espera face ao ano 2012. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 42 GDH de Ambulatório No que respeita à actividade cirúrgica de ambulatório realizada em 2013 e codificada, as Grandes Categorias de Diagnóstico que tiveram maior frequência foram a DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OLHO (29,2%), a DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OUVIDO, NARIZ, BOCA E GARGANTA (19,5%), a DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DA PELE, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA (16,4%) e a DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO APARELHO GENITAL FEMININO (9,6%). No seu conjunto, estas grandes categorias representaram cerca de 75% da actividade codificada. Esta distribuição mantém-se semelhante ao observado em 2012. Quadro: Actividade Cirúrgica de Ambulatório codificada por Grande Categoria de Diagnóstico Grande Categoria de Diagnósticos 1 - Doenças e Perturbações do Sistema Nervoso Total Peso 491 2,6% 2 - Doenças e Perturbações do Olho 5.418 29,2% 3 - Doenças e Perturbações do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta 3.629 19,5% 5 - Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório 667 3,6% 6 - Doenças e Perturbações do Aparelho Digestivo 967 5,2% 63 0,3% 850 4,6% 3.052 16,4% 81 0,4% 395 2,1% 7 - Doenças e Perturbações do Sistema Hepatobiliar e Pâncreas 8 - Doenças e Perturbações do Sistema Músculo-esquelético e Tecido Conjuntivo 9 - Doenças e Perturbações da Pele, Tecido Celular Subcutâneo e Mama, Tecido Celular Subcutâneo e Mama 10 - Doenças e Perturbações Endócrinas Nutricionais e Metabólicas 11 - Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário 12 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Masculino 612 3,3% 1.791 9,6% 155 0,8% 5 0,0% 16 - Doenças e Perturbações do Sangue/Órgãos Hematopoiéticos e Doenças Imunológicas 33 0,2% 17 - Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Mal-diferenciadas 53 0,3% 1 0,0% 41 0,2% 279 1,5% 13 - Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Feminino 14 - Gravidez, Parto e Puerpério 15 - Recém-nascidos e Lactentes com Afecções do Período Perinatal 18 - Doenças Infecciosas e Parasitárias (Sistémicas ou de Localização Não Específica) 21 - Traumatismos, Intoxicações e Efeitos Tóxicos de Drogas 23 - Factores com Influência no Estado de Saúde e Outros Contactos com os Serviços de Saúde Total 18.583 Fonte: WEB-GDH Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OLHO, salientam-se o GDH39 - Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia (1.º GDH mais frequente), o GDH42 - Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e/ou cristalino (4.º GDH mais frequente) e o GDH40 - Procedimentos extraoculares, excepto na órbita, idade>17 anos (8.º GDH mais frequente). Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO OUVIDO, NARIZ, BOCA E GARGANTA, salientam-se o GDH169 - Procedimentos na boca, sem CC (2.º GDH mais frequente) e o GDH187 - Extracções e/ou restaurações dentárias (6.º GDH mais frequente). Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DA PELE, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA, TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO E MAMA, salientam-se o GDH270-outros procedimentos na pelo, no tecido subcutâneo e/ou na mama, sem CC (3.º GDH mais frequente) e o GDH266-enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC (5.º GDH mais frequente). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 43 Na grande categoria DOENÇAS E PERTURBAÇÕES DO APARELHO GENITAL FEMININO, salientam-se o GDH359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC (9.º GDH mais frequente), o GDH369 - Perturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino (11.º GDH mais frequente), o GDH360-Procedimentos na vagina, colo do útero e/ou vulva (12.º GDH mais frequente), e o GDH364-dilatação e/ou curetagem e/ou conização, excepto por doença maligna (17.º GDH mais frequente). De salientar, também, o GDH119 - Laqueação venosa e flebo-extracção (7.º GDH mais frequente) e o GDH6 - Descompressão do túnel cárpico (10.º GDH mais frequente). A tabela seguinte apresenta os 20 GDH de ambulatório mais frequentes em 2013, referentes a 82% do total de GDH. Quadro: 20 GDH mais frequentes em 2012 da actividade cirúrgica de ambulatório Grupo de Diagnósticos Homogéneos Total Peso 39 - Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 3.568 19,2% 169 - Procedimentos na boca, sem CC 2.088 11,2% 270 - Outros procedimentos na pele, no tecido subcutâneo e/ou na mama, sem CC 1.701 9,2% 42 - Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e/ou cristalino 1.148 6,2% 266 - Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC 853 4,6% 187 - Extracções e/ou restaurações dentárias 731 3,9% 119 - Laqueação venosa e flebo-extracção 600 3,2% 40 - Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos 559 3,0% 359 - Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC 527 2,8% 6 - Descompressão do túnel cárpico 459 2,5% 369 - Perturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino 380 2,0% 360 - Procedimentos na vagina, colo do útero e/ou vulva 365 2,0% 162 - Procedimentos para hérnia inguinal e/ou femoral, idade >17 anos, sem CC 358 1,9% 168 - Procedimentos na boca, com CC 311 1,7% 315 - Outros procedimentos no rim e/ou nas vias urinárias 301 1,6% 229 - Procedimentos na mão ou no punho, excepto procedimentos major nas articulações, sem CC 286 1,5% 364 - Dilatação e/ou curetagem e/ou conização, excepto por doença maligna 278 1,5% 867 - Excisão local e/ou remoção de dispositivo de fixação interna, excepto da anca e/ou fémur, sem CC 255 1,4% 350 - Inflamações do aparelho reprodutor masculino 244 1,3% 163 - Procedimentos para hérnia, idade < 18 anos 189 1,0% Fonte: WEB-GDH Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 44 3.6. Partos e Nascimentos O CHLC,EPE realizou, 3.660 partos (3.809 recém-nascidos), em 2013, ou seja, cerca de 10 partos por dia e registou uma diminuição de 21% face ao ano anterior (cerca de menos 3 partos por dia). O número de cesarianas (1.093 em 2013), registou uma diminuição de cerca de 21,4% (menos 297 cesarianas) face ao ano anterior, implicando a diminuição da taxa de cesarianas em 0,1 p.p. para 29,9%. Quadro: N.º de Partos e de Recém-Nascidos entre 2011 e 2013 (dados consolidados) 2011 Tipo de Parto Eutócico Cesariana Outros Distócicos Total % Cesariana N.º Partos 3.277 1.803 1.320 6.400 28,2% 2012 N.º Recém-Nascidos NadoVivo 3.266 1.930 1.352 6.548 NadoMorto 36 4 40 N.º Partos Total 3.302 1.934 1.352 6.588 2.171 1.390 1.071 4.632 30,0% 2013 N.º Recém-Nascidos NadoVivo 2.162 1.499 1.101 4.762 NadoMorto 30 5 1 36 N.º Partos Total 2.192 1.504 1.102 4.798 1.674 1.093 893 3.660 29,9% N.º Recém-Nascidos NadoVivo 1.672 1.180 917 3.769 NadoMorto 30 7 3 40 Total 1.702 1.187 920 3.809 Dos 3.660 partos realizados, 144 foram gemelares (3,9%), sendo que destes, 5 são trigemelares. Quadro: N.º de Partos por tipo de parto e tipo de gestação entre 2011 e 2013 (dados consolidados) Tipo de Parto 2011 Simples 2012 Gemelar Total Simples 2013 Gemelar Total Simples Gemelar Total Var 13/12 Eutócico 3.252 25 3.277 2.151 20 2.171 1.646 28 1.674 -22,9 Cesariana 1.679 124 1.803 1.279 111 1.390 1.004 89 1.093 -21,4 Outros Dist. 1.287 33 1.320 1.040 31 1.071 866 27 893 -16,6 Total % Cesariana 6.218 27,0 182 68,1 6.400 28,2 4.470 28,6 162 68,5 4.632 30,0 3.516 28,6 144 61,8 3.660 29,9 -21,0 -0,1 p.p. O CHLC,EPE realizou 456 partos pré-termo e 4 pós-termo. O grupo etário mais frequente das parturientes foi o dos 30 aos 34 (32,1%). Quadro: N.º de Partos por grupo etário em 2013 (dados consolidados) Grupo Etário Pré-Termo Termo <16 [16 - 17] [18 - 24] [25 - 29] [30 - 34] [35 - 39] [40 - 44] [45 - 50] Total 2 4 52 76 168 118 35 1 456 18 36 505 765 1.005 697 167 7 3.200 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Pós-Termo 1 1 2 4 Total 20 40 558 841 1.174 817 202 8 3.660 45 Analisando o número de partos por área de residência, verificou-se que as diminuições entre 2012 e 2013 são mais relevantes fora da área de influência directa do CHLC,EPE (-29,5%, menos 713 partos). No total do Concelho de Lisboa a diminuição foi de 19,5% (-442 partos) e, no Concelho de Loures, a diminuição foi de 29,9% (-252 partos). O número de partos da área de influência directa do CHLC,EPE, em 2013, foi de 1.956 (-11,7% do que em 2012) representando cerca de 53,4% do toal, ou seja, o número de partos fora da área de influência directa foi de 1.705 (-29,5% do que em 2012), correspondendo a 5 partos por dia. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 46 Quadro: N.º de Partos em 2012 e 2013 por área de residência Total de Partos Dentro da AI Lisboa Areeiro Arroios Avenidas Novas Beato Campo de Ourique Estrela Marvila Misericórdia Olivais Penha de França Santa Maria Maior Santo António São Vicente Loures Moscavide e Portela Sacavém e Prior Velho Santa Iria de Azóia Resid. Desconhecida 2012 2013 4.632 3.660 Var% -21,0 2012 2013 2.216 1.956 1.623 1.512 94 79 249 226 79 51 83 68 21 20 54 72 316 323 63 66 231 195 172 155 107 97 61 57 93 103 593 444 108 79 202 172 283 193 Var% -11,7 -6,8 -16,0 -9,2 -35,4 -18,1 -4,8 33,3 2,2 4,8 -15,6 -9,9 -9,3 -6,6 10,8 -25,1 -26,9 -14,9 -31,8 2012 2 Var% 50,0 2013 3 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Fora da AI Aveiro Beja Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Ilha de São Miguel Ilha do Pico Ilha Terceira Leiria Lisboa Alenquer Amadora Arruda dos Vinhos Azambuja Cadaval Cascais Lisboa Ajuda Alcântara Alvalade Belém Benfica Campo de Ourique Campolide Carnide Estrela Lumiar Lumiar e Carnide Santa Clara São Domingos de Benfica Loures Bucelas Camarate Fanhões Loures Lousã Santo Antão e São Julião do Tojal Santo António dos Cavaleiros e Frielas Lourinhã Mafra Odivelas Oeiras Sintra Sobral Monte Agraço Torres Vedras Vila Franca de Xira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real 2012 2013 2.414 1.701 1 11 9 1 1 3 1 1 15 11 6 4 1 6 4 2 1 18 21 1.985 1.364 22 10 133 104 15 16 14 6 4 70 57 649 318 33 23 15 11 49 38 8 10 48 39 24 19 47 28 17 17 1 69 53 226 27 43 24 70 28 249 146 3 4 178 79 1 2 40 42 1 2 2 25 16 6 8 91 75 228 173 96 65 169 163 9 6 25 32 209 181 4 13 1 3 67 50 291 216 1 2 1 Var% -29,5 -100,0 -18,2 -100,0 200,0 0,0 -26,7 -33,3 -33,3 -100,0 -100,0 16,7 -31,3 -54,5 -21,8 6,7 -57,1 -18,6 -51,0 -30,3 -26,7 -22,4 25,0 -18,8 -20,8 -40,4 0,0 -23,2 -88,1 -44,2 -60,0 -41,4 33,3 -55,6 100,0 5,0 0,0 -36,0 33,3 -17,6 -24,1 -32,3 -3,6 -33,3 28,0 -13,4 225,0 200,0 -25,4 -25,8 -100,0 -50,0 47 3.7. Cuidados Continuados O ano de 2013 constituiu o período de consolidação da unificação da Equipa de Gestão de Altas do CHLC,EPE (que passou também a integrar elementos do HCC), não só a nível da estrutura técnica e de apoio mas, também e de forma mais ampla, dos circuitos, processos formais e organizativos, incluindo do respectivo sistema de informação. O número de candidaturas à RNCCI registou um aumento de 22,7% face ao período homólogo (mais 215 candidaturas), variação ocorrida em todas as tipologias, nomeadamente na UCP (52%), na ECCI (43,8%). UMDR (32,7%), na UC (16,2%) e na ULDM (0,7%). Quadro: N.º de Candidturas à RNCCI em 2012 e 2013 por Tipologia Tipologia de Unidades 2012 2013 Var. (%) 2013/2012 Total CHLC M.Int., CG e Ortop. Outras Espec. Total CHLC M.Int., CG e Ortop. Outras Espec. Total CHLC M.Int., CG e Ortop. Outras Espec. Total 948 674 274 1.163 840 323 22,7 24,6 17,9 UC 437 310 127 508 370 138 16,2 19,4 8,7 UMDR 220 161 59 292 200 92 32,7 24,2 55,9 ULDM 148 114 34 147 130 17 0,7 14,0 50,0 UCP 127 84 43 193 130 63 52,0 54,8 46,5 ECCI 16 5 11 23 10 13 43,8 100,0 18,2 Ao nível das especialidades contratualizadas verificou-se, também, um aumento global de sinalizações à RNCCI que totalizaram 840 (mais 24,6%) e para o qual contribuiu maioritariamente a Medicina Interna com 578, a Ortopedia com 168 e a Cirurgia Geral com 94. As tipologias mais representativas continuaram a ser as Unidades de Convalescença e Média Duração (370 e 200, respectivamente), logo seguidas da Longa Duração e Cuidados Paliativos (com 300 cada uma). As ECCI são as menos propostas por, também, serem as que apresentam maior irregularidade na sua distribuição geográfica. Nas especialidades não contratualizadas, registou-se, igualmente, um acréscimo de 17,9% do número de candidaturas. Aumento que é acompanhado, expressivamente, em todas as tipologias e cujo intervalo de variação se situa entre 8,7% e 55,9%. Da análise do peso relativo das candidaturas face ao número de doentes saídos ressalta que, apesar das especialidades contratualizadas registarem um valor médio pouco superior comparativamente ao ano anterior (4,4% e 4,2% em 2012), supera, contudo, o objectivo (3,5%) em 0,92 pontos percentuais. A Medicina foi, no entanto, a especialidade que registou a maior variação positiva (6,6% em 2013), seguida da Ortopedia (5,3%). Quadro: N.º de Candidturas à RNCCI em 2012 e 2013 por Especialidade 2012 Especialidades CHLC, EPE Sub-Total Cirurgia Geral Medicina Interna Ortopedia N.º Ref. Mediana 948 674 72 436 166 15 15 24 14 15 2013 N.ºRef/D S (%) 2 4 2 5 6 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE N.º Ref. Mediana 1.163 840 94 578 168 17 17 24 15 18 Var. 2013/2012 N.ºRef/D S (%) 3 4 1 7 5 Nº Ref. Mediana 22,7 24,6 30,6 32,6 1,2 2,0 2,0 0,5 1,0 3,0 N.ºRef/D S (p.p.) 0,5 0,3 -0,3 1,2 -0,5 48 Quanto aos valores da mediana, cujo objectivo foi de 10 dias, ressalta um agravamento de 2 dias quer nos valores globais do CHLC,EPE, quer nas especialidades contratualizadas (de 15 em 2012 passou para 17 em 2013), muito por força das unidades do HCC. Quanto à meta contratualizada para 2013 (6,54‰ de sinalizações à RNCCI em tempo adequado), registou-se um valor de 8,92‰ o que representa uma superação deste objectivo para as especialidades abrangidas. Contudo, para esse valor, contribuiu especialmente a medicina interna que registou 14,66‰, seguido da ortopedia com 8,86‰ e a cirurgia geral com apenas 1,66‰. Prosseguindo com a caracterização dos doentes sinalizados à RNCCI, em 2013 manteve-se praticamente inalterada a estrutura da pirâmide etária (em que mais de um terço tem 75 ou mais anos), bem como da sua repartição por sexos, com uma ligeira diminuição do número de homens. Passando à análise dos resultados, cujos valores constam do quadro seguinte, é visível uma melhoria deste indicador, apesar de ainda ficarem aquem do desejável. Assim, e na mesma linha de crescimento das sinalizações, também se registou uma melhoria dos resultados, tendo havido 52,2% (47,3% em 2012) de doentes admitidos da totalidade das candidaturas (de 466 em 2012 passou-se para 607 em 2013), valores que representam uma variação positiva de 4,9 p.p. relativamente ao período homólogo anterior, para o total do CHLC,EPE. Quadro: N.º de Candidturas e de Admissões à RNCCI em 2012 e 2013 por Tipologia 2012 Especialidades CHLC, EPE Sub-Total Cirurgia Geral Medicina Interna Ortopedia 2013 N.º Ref. Mediana N.ºRef/DS (%) 948 674 72 436 166 15 15 24 14 15 2 4 2 5 6 N.º Ref. 1.163 840 94 578 168 Vari. 2013/2012 Mediana N.ºRef/DS (%) ‰ D.Ref em Tempo adequado Nº Ref. Mediana N.ºRef/DS (p.p.) 17 17 24 15 18 3 4 1 7 5 7,11 8,92 1,63 14,66 8,86 22,7 24,6 30,6 32,6 1,2 2,0 2,0 0,5 1,0 3,0 0,5 0,3 -0,3 1,2 -0,5 Deve, salientar-se que, no último ano, cerca de 72,2% dos ingressos na RNCCI foram sinalizados pelas especialidades contratualizadas (dos quais 68,8% da Medicina Interna, 20% da Ortopedia e 11,2% da Cirurgia Geral) o que permite inferir a assertividade da acção das equipas multi-profissionais e da EGA do CHLC,EPE. Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos As consultas externas de medicina paliativa registaram um aumento de 36,5% (778 consultas em 2013 e 570 em 2012) face a 2012, em que as primeiras consultas representaram cerca de 30,8% do seu total. No âmbito do apoio dado aos doentes internados pela EIHSCP, registou-se o acompanhamento de 548 doentes pertencentes às unidades de internamento de adultos do HSJ, HSAC e HSM, e que correspondeu a 1,36% da totalidade dos doentes internados, valor que representou uma variação Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 49 positiva de 7,7% (mais 39 doentes) comparativamente a 2012. Apesar do aumento do número de doentes abrangidos, as consultas internas mantiveram-se sensivelmente equivalentes aos valores do ano anterior (3.000 em 2012 e menos 5 em 2013). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 50 3.8. Colheita e Transplantação O GCCT é responsável por coordenar a actividade de colheita e transplantação de órgãos, tecidos e células nas instituições de saúde, públicas ou privadas, da sua área de referência, com eventual extensão a nível nacional e internacional, conforme descrito na Portaria n.º 357/08, capitulo III, ponto n.º 8 alínea a). Ainda, de acordo com esta portaria, devem articular-se entre gabinetes e unidades de colheita e de transplantação, bem como com os coordenadores hospitalares de doação e os centros de sangue e da transplantação (designados anteriormente por centros de histocompatibilidade), estabelecendo protocolos de procedimento que agilizem a actuação de todos, garantindo a atempada colheita e transplante de órgãos e tecidos. Nesta coordenação está implícita a solicitação e organização de toda a logística necessária à deslocação das equipas de colheita, aos vários hospitais da Rede, no menor espaço de tempo, para que a qualidade dos órgãos seja preservada. Nas deslocações para o hospital do Funchal, Faro e Portimão é necessário activar o protocolo de colaboração com a Força Aérea Portuguesa ou com o INEM, dependendo do destino da equipa de colheita. No destino, são os Hospitais locais a organizarem o transporte das equipas de colheita para o referido Hospital. Nas restantes deslocações, via terrestre, são activados os meios do CHLC,EPE para o transporte das equipas e a GNR, para transporte, quer dos produtos biológicos para o Instituto Português de Sangue e da Transplantação - Centro de Sangue e da Transplantação – Área da Transplantação quer, por vezes, dos órgãos para as unidades de transplantação. Ilustração: Rede de Referenciação Hospitalar do GCCT do HSJ A rede de referenciação do GCCT foi reformulada após a integração por fusão do HCC e da MAC no CHLC,EPE em 1 de Março de 2012. Às unidades de transplantação já em funcionamento no CHLC,EPE juntou-se a unidade de transplantação do HCC, que realiza transplante renal, hepático e pancreático. Já no início de 2014, a rede de referenciação do GCCT passará a englobar o Hospital Beatriz Ângelo, EPE (Loures). O GCCT tem uma área de influência alargada. A Rede de Referenciação das urgências, com a entrada em funcionamento do Hospital Beatriz Ângelo e o encerramento da urgência do HCC, sofreu Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 51 algumas reorganizações, sendo a população residente que é atendida pela Urgência Polivalente do CHLC,EPE de sensivelmente 342.867 cidadãos (freguesias de Lisboa e Loures, de acordo com a informação divulgada pela área de Urgência e Cuidados Intensivos, na Intranet, com dados dos Censos 2011). Além disso, engloba concelhos tão povoados como os de Sintra, Setúbal, Amadora e o arquipélago da Madeira, cujos dados foram retirados do sítio do INE (http://www.ine.pt/scripts/flex_definitivos/Main.html). Área de Referência do GCCT ≈ 3.360.376 habitantes Ilustração: Rede de Referenciação do GCCT para a actividade de colheita Quadro: Actividade de Colheita e Transplante no CHLC, EPE (dados consolidados) Nº de colheitas (*) N.º Órgãos Colhidos Coração Pulmão Fígado Rins Pâncreas N.º Tecidos Colhidos Córneas em dador em morte cerebral Córneas em coração parado Válvulas Osso Pele Membrana Amniótica N.º Transplantes Renal Hepático Pancreático Pulmonar Unilateral Bilateral Cardíaco Córnea Células Hematopoiéticas 2012 2013 23 147 3 12 47 81 4 216 31 132 14 3 1 35 378 41 91 4 14 8 6 5 162 61 38 201 9 15 66 104 7 266 63 162 14 6 2 19 439 52 110 9 16 4 12 8 179 65 ∆% 13/12 65,2 36,7 200,0 25,0 40,4 28,4 75,0 23,1 103,2 22,7 0,0 100,0 100,0 -45,7 16,1 26,8 20,9 125,0 14,3 -50,0 100,0 60,0 10,5 6,6 (*) Não inclui membrana amniótica Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 52 3.9. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica O CHLC,EPE, em 2013, realizou internamente 16,5M actos ponderados (7,7M actos de diagnóstico ou terapêutica), registando um decréscimo de 1% face a 2012. Praticamente, todos os grupos de MCDT registaram variações homólogas negativas com excepção da Radiologia. No âmbito dos MCDT, vigorou, até Abril, a Portaria 839A/2009, iniciando em Maio a Portaria 163/2013. A mudança de portaria levou a alterações dos pesos relativos dos diversos MCDT, bem como à eliminação e criação de alguns MCDT. Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE Tabela Análises Clínicas (Pat. Clin. + Genét) Anatomia Patológica Cardiologia Imuno-Hemoterapia Medicina Fisica e Reabilitação Radiologia Outros Total 2011 Quantd. Estatística 6.224.795 73.115 148.059 205.573 1.176.937 579.825 715.962 9.124.266 Quantd. Ponderada 5.296.175,8 928.633,4 2.953.825,4 376.627,5 2.171.658,1 3.146.689,2 3.604.757,6 18.478.367,0 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 2012 Quantd. Estatística 5.314.325 70.529 125.432 192.869 1.041.264 523.964 597.799 7.866.182 Quantd. Ponderada 4.510.329,3 879.878,9 2.435.864,4 355.219,5 1.888.272,2 3.133.042,5 3.443.386,1 16.645.992,9 2013 Quantd. Estatística 5.187.534 70.102 128.152 158.307 1.059.883 540.155 560.153 7.704.286 Quantd. Ponderada 4.148.215,2 868.223,3 1.985.997,8 301.761,3 1.766.963,5 3.453.212,0 3.954.663,1 16.479.036,3 Var. 13/12 Quantd. Estatística Quantd. Ponderada -2,4% -0,6% 2,2% -17,9% 1,8% 3,1% -6,3% -2,1% -8,0% -1,3% -18,5% -15,0% -6,4% 10,2% 14,8% -1,0% 53 Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE: Análises 2011 Grupo de MCDT Quantd. Estatística 2012 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística 2013 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística Var. 13/12 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística Quantd. Ponderada -8,0% Análises Clínicas 6.224.795 5.296.175,8 5.314.325 4.510.329,3 5.187.534 4.148.215,2 -2,4% Bioquímicas 4.722.127 2.219.897,2 4.019.971 1.908.618,2 3.940.012 1.790.280,6 -2,0% -6,2% 2.364 22.567,8 2.585 23.756,5 2.465 27.982,7 -4,6% 17,8% Hematológicas (Hematologia; Hemostase) 987.643 1.135.248,8 860.912 955.813,8 845.522 811.183,4 -1,8% -15,1% Imunológicas 143.046 453.996,8 117.243 390.796,4 104.406 379.029,1 -10,9% -3,0% Microbiológicas 369.563 1.452.432,4 313.578 1.223.014,0 294.913 1.139.171,7 -6,0% -6,9% 52 73.115 358 12.032,8 928.633,4 28.502,6 36 70.529 284 8.330,4 879.878,9 22.510,8 216 70.102 174 567,8 868.223,3 14.418,1 500,0% -0,6% -38,7% -93,2% -1,3% -36,0% Genéticas Outras (análises clínicas) Anatomia Patológica Autópsias Citológicos 14.440 71.066,4 13.017 64.363,9 11.865 59.588,0 -8,8% -7,4% Histológicos Outros (Anatomia Patológica) 40.899 17.418 735.594,6 93.469,8 39.426 17.802 692.575,6 100.428,6 39.209 18.854 673.791,0 120.426,3 -0,6% 5,9% -2,7% 19,9% 205.573 376.627,5 192.869 355.219,5 158.307 301.761,3 -17,9% -15,0% 178.115 228.895,1 167.702 216.168,0 137.343 194.760,0 -18,1% -9,9% 25.848 105.976,8 23.742 97.342,2 19.504 67.565,8 -17,9% -30,6% 1.610 41.755,6 1.425 41.709,3 1.460 39.435,5 2,5% -5,5% Imuno-Hemoterapia Análises Unidades Transfundidas Outros (imuno-hemoterapia) Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE: Ressonância Magnética e TAC 2011 Ressonância Magnética Quantd. Estatística 2012 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística 2013 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística Var. 13/12 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística Quantd. Ponderada Ressonância Magnética Abdomen e Pelvis 12.433 1.706 260.051,4 33.467,6 13.787 2.102 291.558,7 41.712,4 15.774 2.361 325.248,8 54.628,5 14,4% 12,3% 11,6% 31,0% Cabeça e Pescoço 4.614 104.881,2 4.698 106.907,7 5.268 125.812,6 12,1% 17,7% Coluna Vertebral e Bacia Mama Membros Tórax 3.697 369 891 48 84.291,6 8.413,2 20.314,8 1.094,4 4.126 382 1.355 60 94.072,8 8.709,6 30.894,0 1.368,0 4.421 406 1.250 55 105.256,2 9.701,8 28.529,0 1.320,6 7,1% 6,3% -7,7% -8,3% 11,9% 11,4% -7,7% -3,5% 2011 TAC TAC Quantd. Estatística 2012 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística 2013 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística Var. 13/12 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística Quantd. Ponderada 4,1% 70.811 962.799,2 68.684 944.876,0 71.409 983.922,1 4,0% Abdomen e Pélvis 24.081 335.058,0 24.379 340.202,6 25.832 373.654,8 6,0% 9,8% Cabeça e Pescoço 25.514 322.104,7 22.470 283.651,8 24.856 318.944,0 10,6% 12,4% 5.232 1.253 69.585,6 16.479,7 4.877 1.428 64.864,1 18.821,4 5.348 1.924 72.732,9 25.816,3 9,7% 34,7% 12,1% 37,2% 12.879 180.595,8 12.858 180.310,0 13.449 192.774,1 4,6% 6,9% Coluna Vertebral e Bacia Membros Tórax Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 54 Quadro: MCDT realizados no CHLC,EPE: Medicina Física e de Reabilitação Medicina Física e de Reabilitação Técnicas Diagnósticas Estudos eletrofisiológicos Estudos específicos Provas funcionais respiratórias Técnicas Terapêuticas Cinesiterapia Eletroterapia Fototerapia Hidrocinesibalneoterapia Massoterapia Mecanoterapia Técnicas Terapêuticas Médicas - Mesoterapia Terapia da Fala Terapia Ocupacional Termoterapia Treinos Terapêuticos Ventiloterapia Vibroterapia Outras Técnicas Terapêuticas Total 2011 Quantd. Estatística 10.056 5 759 9.292 1.166.881 753.041 24.943 12.850 20.177 36.359 13.630 16.728 15.390 16.373 41.633 33.643 92.549 13.568 23.617 67.770 753.046 Quantd. Ponderada 70.929,8 41,0 3.986,4 66.902,4 2.100.728,3 1.177.837,3 30.604,7 30.829,8 27.833,3 52.032,3 19.914,8 71.745,2 60.514,5 24.213,0 110.847,6 27.292,8 283.341,3 18.688,4 23.623,6 201.924,2 1.177.878,3 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 2012 Quantd. Estatística 3.219 1 471 2.747 1.038.045 685.193 20.531 12.229 21.135 32.050 9.255 15.476 14.771 16.994 34.685 33.288 77.634 1.867 21.095 56.613 685.194 Quantd. Ponderada 22.292,9 8,2 2.506,3 19.778,4 1.865.979,3 1.077.056,7 25.237,8 29.326,2 29.150,5 46.192,5 14.355,1 63.533,5 58.032,6 25.295,0 95.116,8 27.164,1 249.399,9 2.475,4 21.114,8 160.561,0 1.077.064,9 2013 Quantd. Estatística 2.093 52 201 1.840 1.057.790 700.428 21.396 11.338 21.322 34.669 8.934 15.870 15.281 17.428 36.717 31.664 78.769 1.105 23.819 54.331 700.480 Var. 13/12 Quantd. Ponderada Quantd. Estatística Quantd. Ponderada 15.962,5 438,6 852,7 14.671,2 1.751.001,0 951.071,1 28.243,5 27.899,4 23.088,3 49.465,1 9.587,6 64.089,5 57.908,3 26.084,9 124.138,6 25.780,0 240.890,2 1.500,6 22.363,7 156.798,5 951.509,7 -35,0% 5100,0% -57,3% -33,0% 1,9% 2,2% 4,2% -7,3% 0,9% 8,2% -3,5% 2,5% 3,5% 2,6% 5,9% -4,9% 1,5% -40,8% 12,9% -4,0% 2,2% -28,4% 5248,5% -66,0% -25,8% -6,2% -11,7% 11,9% -4,9% -20,8% 7,1% -33,2% 0,9% -0,2% 3,1% 30,5% -5,1% -3,4% -39,4% 5,9% -2,3% -11,7% 55 3.10. Procriação Medicamente Assistida O centro PMA do CHLC,EPE, além do acompanhamento de casais com problemas de fertilidade, também realiza a autoconservação de esperma (em determinados casos em que os utentes padeçam de certas doenças como tumores malignos ou outras que impliquem terapêuticas potencialmente esterilizantes) e tem um programa de tratamento de casais portadores de infecções víricas transmissíveis que inclui, entre outras técnicas, a lavagem seminal. Foram realizadas, em 2013, 21 lavagens seminais. Quadro: Actividade PMA 2012 2013 Var% 13/12 Primeiras Consultas Médicas de apoio à fertilidade 731 576 -21,2% N.º de casais referênciados para FIV/ICSI 378 322 -14,8% N.º de ciclos IO 89 99 11,2% N.º de Gravidezes resultantes de ciclos IO n.d. 14 - N.º de ciclos IIU 89 102 14,6% N.º de Gravidezes resultantes de ciclos IIU 12 21 75,0% N.º de ciclos FIV realizados 86 137 59,3% N.º de ciclos ICSI realizados 340 288 -15,3% N.º de ciclos ICSI (c/ espermatozóides recolhidos cirurgicamente) realizados 16 14 -12,5% N.º de ciclos de FIV/ICSI realizados que deram origem à transferência de embriões 386 389 0,8% N.º de ciclos de FIV/ICSI realizados com <= 2 embriões 378 381 0,8% N.º de ciclos iniciados FIV/ICSI, em mulheres < 35 anos 216 214 -0,9% N.º de ciclos iniciados FIV/ICSI, em mulheres >= 35 anos 226 225 -0,4% Indicador 3.11. Interrupção Voluntária da Gravidez O número de interrupções de gravidez registou uma diminuição de cerca de 17% face ao ano 2012 (235 IG). Até Novembro de 2013, parte das IG foram realizadas na Clínica dos Arcos. Quadro: Interrupção da Gravidez 2011 2012 2013 Var% 13/12 Var% Média Anual Cirúrgica 820 740 640 -13,5% -11,7% Medicamentosa 875 620 485 -21,8% -25,5% 1.695 1.360 1.125 -17,3% -18,5% Interrupção da Gravidez Total Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 56 4. OUTRAS ACTIVIDADES Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 57 4.1. Investigação O Centro de Investigação (CI) do CHLC,EPE compreende o Gabinete de Análise Epidemiológica e Estatística, o Gabinete de Apoio aos Projetos e o Gabinete de Articulação Intra- e Interinstitucional. Será reportada a atividade desenvolvida pelo CI e a investigação desenvolvida no CHLC,EPE, cujo registo está a cargo do CI. No anexo EC, listam-se os ensaios clínicos em curso em 2013. 4.1.1. Centro de Investigação - apoio aos investigadores O apoio aos investigadores tem sido atividade principal do CI. Assim, o Gabinete de Análise Epidemiológica e Estatística, nos 4 anos de atividade (2010 – 2013), apoiou 251 projetos de investigação do CHLC,EPE, cerca de 25% consubstanciando teses de doutoramento ou de mestrado de várias universidades e escolas superiores. Quadro: Apoio do Centro de Investigação a projetos no período 2010-2013 Projectos - Teses Mestrado - Teses Doutoramento - Outros 2010 2011 2012 2013 Total 44 5 3 36 66 10 13 43 76 5 12 59 65 5 11 49 251 25 39 187 Quadro: Projetos de doutoramento e de mestrado apoiados pelo Centro de Investigação entre 20102013: distribuição por universidades/ escolas superiores e polos hospitalares Universidade/ escola superior Faculdade Ciências Médicas, UNL Universidade Católica Escola Nacional de Saúde Pública Escola Superior de Enfermagem de Lisboa Instituto Higiene Medicina Tropical, UNL Inst. Superior Ciências Trabalho Empresas Faculdade de Medicina Lisboa, UL Escola Superior Tecn. Saúde Lisboa, IPL Faculdade de Medicina Porto, UP Faculdade de Psicologia, UL Universidade da Beira Interior Inst. Sup. Ciências Sociais Politicas, UNL Universidade Lusófona Universidade de Alcalá Northeastern University (e FCM, UNL) Universidade de Barcelona Total Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE HCC HDE HSAC HSJ HSM MAC 5 9 7 3 9 7 1 2 1 1 3 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 1 22 13 13 12 2 Total 37 5 3 4 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 64 58 Em 2013, foi iniciado o apoio a 65 novos projetos (16 dos quais teses) envolvendo 233 investigadores. Além destes, continuou o apoio a projetos em curso, iniciados em anos anteriores. A maioria dos 65 novos projetos é liderada por investigadores médicos e são estudos observacionais (63), com origem em todos os polos do CHLC,EPE. Quadro: Pedidos de colaboração em 2013: projetos e investigadores por polo hospitalar Polo hospitalar HCC HDE HSAC HSJ HSM MAC Total N.º Projetos 4 21 16 17 4 3 65 N.º Investigadores 17 82 52 66 5 11 233 Em 2013, o Gabinete de Análise Epidemiológica e Estatística realizou 160 reuniões presenciais com os investigadores, lavradas em ata, às que se seguiu trabalho de revisão e análise dos projetos, programado nas reuniões. Foram revistos protocolos de investigação, processos de autorização, desenvolvidos modelos de inserção de dados, calculadas dimensões de amostra, realizada análise estatística e epidemiológica (quando necessário desenvolvendo modelos originais) e revistos resultados para apresentação em reuniões científicas ou para publicação. A contribuição do Gabinete de Análise Epidemiológica e Estatística apoiou os investigadores em várias publicações submetidas em revistas de circulação internacional com revisão por pares (peer-review). Destacam-se 12 publicações, a maioria indexada na PubMed, cujo contributo dos membros deste Gabinete tem o reconhecimento de co-autoria (negrito): 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Carreiro-Martins P, Viegas J, Papoila AL, Aelenei D, Caires I, Araújo-Martins J, Gaspar-Marques J, Cano MM, Mendes AS, Virella D, Rosado-Pinto J, Leiria-Pinto P, Annesi-Maesano I, Neuparth N. CO2 concentration in day care centres is related to wheezing in attending children. Eur J Pediatr. 2014 Mar 4. [Epub ahead of print] (impact factor 1.907) Paixão P, Piedade C, Papoila AL, Caires I, Pedro C, Santos M, Silvestre MJ, Brum L, Nunes B, Guiomar R, Curran MD, Carvalho A, Marques T, Neuparth N. Improving influenza surveillance in Portuguese preschool children by parents' report. Eur J Pediatr. 2014 Mar 6. [Epub ahead of print] (impact factor 1.907) Gaspar-Marques J, Carreiro-Martins P, Papoila AL, Caires I, Pedro C, Araújo-Martins J, Virella D, Rosado-Pinto J, Leiria-Pinto P, Neuparth N. Food Allergy and Anaphylaxis in Infants and PreschoolAge Children. Clin Pediatr (Phila). 2014 Mar 18 [Epub ahead of print] (impact factor 1.267) Carreiro-Martins P, Belo J, Gaspar-Marques J, Papoila AL, Caires I, Araújo-Martins J, Pedro C, Rosado-Pinto J, Virella D, Leiria-Pinto P, Neuparth N. [Reported drug allergy among children under six years old in Lisboa and Porto]. Acta Med Port. (in press) (impact factor 0.151) Pereira-da-Silva L, Cabo C, Moreira AC, Virella D, Guerra T, Camoes T, Silva AR, Neves R, Ferreira GC. The Adjusted Effect of Maternal Body Mass Index, Energy and macronutrient intakes during pregnancy, and gestational weight gain on body composition of full-term neonates. Am J Perinatol. 2013 Dec 17. [Epub ahead of print] (impact factor 1.579) Timóteo AT, Papoila AL, Lopes JP, Oliveira JA, Ferreira ML, Cruz Ferreira R. Is it possible to simplify risk stratification scores for patients with ST-segment elevation myocardial infarction undergoing primary angioplasty? Rev Port Cardiol. 2013;32:967-73 (impact factor 0.592) Ferreira F, Galrinho A, Soares R, Branco L, Abreu J, Feliciano J, Papoila AL, Virella D, Leal A, Cruz Ferreira R. Prognostic value of left atrial volume in patients with dilated cardiomyopathy. Rev Port Cardiol. 2013;32:865-72 (impact factor 0.592) Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 59 8. Pennington L1, Virella D, Mjøen T, da Graça Andrada M, Murray J, Colver A, Himmelmann K, Rackauskaite G, Greitane A, Prasauskiene A, Andersen G, de la Cruz J. Development of The Viking Speech Scale to classify the speech of children with cerebral palsy. Res Dev Disabil. 2013;34:320210. (impact factor 2.630) 9. Pérez-Robles R, Doval E, Jané MC, Caldeira da Silva P, Papoila AL, Virella D. The role of sensory modulation deficits and behavioral symptoms in a diagnosis for early childhood. Child Psychiatry Hum Dev. 2013;44:400-11 (impact factor 1.854) 10. Pereira-da-Silva T, Souto Moura T, Azevedo L, Sá Pereira M, Virella D, Alves M, Borges L. [Restraints to anticoagulation prescription in atrial fibrillation and attitude towards the new oral anticoagulants]. Acta Med Port. 2013;26:127-32 (impact factor 0.151) 11. Valente LS, Cruz SP, Castro LG, Alves M. Dor fantasma após amputação dos membros inferiores: um estudo piloto. Dor 2013;21:5-11. 12. Silva AR, Camões T, Neves R, Pereira-da-Silva L, Moreira AC, Virella D, Papoila AL, Alves M, Serelha M, Mendes L, Cordeiro Ferreira G. Qual o efeito do consumo de ácidos gordos polinsaturados durante a gravidez na composição corporal do recém-nascido de termo? Resultados preliminares. Rev Assoc Port Nutr Enter Parenter 2011;5:72-9. O Gabinete de Apoio aos Projetos tem atuado por contacto direto com os investigadores, nomeadamente na procura de parcerias intra- e interinstitucionais e apoio na candidatura a programas de financiamento ou prémios. 4.1.2. Registo e notificação dos projetos do CHLC,EPE O CI está incumbido de registar os projectos de investigação desenvolvidos no CHLC,EPE. Resposta ao Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) O CI, por intermédio do Gabinete de Apoio aos Projetos, apoia os diretores das unidades com atividade de investigação (I&D) do CHLC,EPE na resposta anual e obrigatória ao Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN). Neste, é notificada a actividade de I&D do ano transato. Em 2013 foi notificada a atividade do ano de 2012 (IPCTN12). Aproveitando o contato com os diretores, além dos elementos requeridos na resposta ao IPCTN12, foram também recolhidos dados sobre cada projeto notificado (concluídos ou a decorrer) e respetivos investigadores, o que permite uma informação mais detalhada sobre a investigação realizada no CHLC,EPE. Tem havido um aumento sustentado do número de investigadores e de projetos notificados pelo CHLC,EPE no IPCTN. Entre 2008 e 2012 (5 anos), o CHLC,EPE geralmente tem estado classificado nos 3 primeiros lugares, entre cerca de 120 instituições hospitalares nacionais, pelas 3 principais medidas: volume de despesa com atividade I&D, volume de despesa com atividade I&D em medicina clínica e investigadores em equivalente tempo integral (www.dgeec.mec.pt). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 60 Quadro: Respostas do CHLC ao Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional, incluindo o IPCTN12 registado em 2013 IPCTN08 IPCTN09 IPCTN10 IPCTN11 IPCTN12 N.º de polos hospitalares Unidades I&D ativas Unidades I&D com registo de projetos N.º investigadores registados N.º projetos registados 4 34 24 163 72 4 34 24 283 144 4 35 26 257 189 6 49 40 531 308 6 49 41 667 271 Em 2013, dos projetos registados no IPCTN12, 15% são estudos de intervenção e 85% são observacionais, envolvendo 667 investigadores. Destes, 85% são médicos, 7% técnicos de diagnóstico e terapêutica, 5% enfermeiros e 3 % técnicos superiores. Quadro: Tipo de projeto realizado em 2012 (IPCTN12), por polo hospitalar, registo em 2013 Tipo de projeto HCC EI Ensaio clínico fase 2 EI Ensaio clínico fase 3 EI Ensaio clínico fase 4 EI Estudo estatístico EI Intervenções terapêuticas EO Análise de casuísticas EO Estudo epidemiológico EO Estudo estatístico EO Estudo experimental EO Estudo satisfação EO Intervenções diagnósticas EO Intervenções terapêuticas EO Procedimentos diagnóstico EO Procedimentos terapêuticos Total HDE HSAC 1 1 12 1 4 2 1 11 20 6 9 3 1 15 11 5 7 78 8 9 1 10 1 4 3 6 2 62 HSJ HSM 6 5 6 1 1 2 7 2 MAC 1 6 1 7 2 4 7 12 9 61 14 3 7 11 53 5 1 2 1 1 10 Total 6 24 2 6 3 28 43 8 44 3 29 29 23 23 271 Quadro: Investigadores por polo hospitalar em 2012 (IPCTN12), registo em 2013 Polo Hospitalar HCC HDE HSAC HSJ HSM MAC Total N.º Investigadores 76 139 88 135 141 88 667 Quadro: Habilitações académicas e categorias profissionais dos investigadores em 2012 (IPCTN12), registo em 2013 Categoria profissional Médico Técnico superior Enfermeiro Técnico diagnóstico e terapêutica Total Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Doutoramento Mestrado Licenciatura Total 15 0 0 0 15 25 9 5 6 45 527 9 32 39 607 567 18 37 45 667 61 Formação avançada no CHLC,EPE Vários investigadores do CHLC,EPE encontram-se a realizar as teses de doutoramento e de mestrado em diversas universidades e escolas superiores, sendo de realçar a parceria estratégica entre o CHLC,EPE e a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito do ensino e investigação. Atualmente encontram-se 53 investigadores do CHLC,EPE a realizar tese de doutoramento por esta Faculdade. Quadro: Teses de doutoramento em curso na Faculdade de Ciências Médicas, por polo hospitalar, registo em 2013 Ano Pré-Bolonha 2009 2010 2011 2012 2013 Total HCC 2 2 1 1 3 9 HDE 3 1 1 3 2 10 HSAC 1 2 3 1 7 HSJ 1 1 3 HSM 5 2 4 4 9 2 2 15 MAC 1 2 3 9 5 11 7 9 12 53 4.1.3. Articulação intra- e interinstitucional Articulação intrainstitucional O CI participa anualmente na Sessão de Integração dos Novos Internos, por convite da Direção do Internato do CHLC,EPE. Na sessão de Março de 2013, o CI apresentou a sua atividade, os recursos disponíveis, incentivando assim os Internos à investigação e disponibilizando o seu apoio. Articulação interinstitucional Em 2013, o CI: Manteve a articulação com o Coordenador dos Programas de Doutoramento da Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa, no sentido de disponibilizar apoio aos doutorandos com afiliação no CHLC,EPE. Na sequência do convite formulado ao CHLC,EPE para integrar a rede portuguesa de ensaios clínicos de natureza académica do European Clinical Research Infrastructures Network – Integrating Activity (ECRIN-IA), participou como interlocutor do CHLC,EPE na criação dessa rede. Na sequência do convite formulado ao CI, em sessão interna do Centro de Física e Investigação Tecnológica (CEFITEC) na FCT,UNL, foram iniciados contatos com diferentes unidades com actividade I&D do CHLC,EPE com intuito de explorar sinergias de investigação na área de engenharia biomédica com interesse para ambas as instituições. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 62 4.2. Formação Formação Interna: Indicadores Globais As principais áreas temáticas de Formação abordadas, nos últimos anos, enquadraram-se nos objetivos estratégicos do CHLC,EPE e nos critérios de acreditação, e incluíram prioritariamente: 1. Desenvolvimento científico e técnico dos profissionais, tendo em vista a inovação das práticas e metodologias; 2. Apoio do programa de acreditação da qualidade; 3. Formação e atualização dos profissionais em áreas transversais e obrigatórias como as de controlo de infeção hospitalar; saúde e segurança; saúde, segurança e higiene no trabalho e gestão do risco e segurança do doente; 4. Desenvolvimento e aprofundamento das competências técnicas, em especial, dos grupos profissionais dos Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais, por se tratarem dos dois grupos profissionais sem formação específica de base para o desempenho de funções em instituições hospitalares; 5. Cuidados de emergência; 6. Apoio na utilização das novas tecnologias e informatização dos processos e circuitos internos. Quadro: Evolução dos Indicadores Globais de Formação Indicadores Total de Ações Total de participantes Total de horas de monitoria Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Var % 13/12 269 415 483 16,39 5.403 8.080 10.397 28,68 1.799 2.723 1.808 -33,59 33.710 48.736 35.683 -26,78 Custos com Formadores 44.007,46 € 89.986,92 € 66.167,66 € -26,47 Custos Totais Diretos (*) 44.007,46 € 89.986,92 € 67.624,05 € -24,85 Volume de Formação (Som (2*3)) Custo médio p/participante (6/2) Custo médio p/ hora monitoria (6/3) Custo médio p/ hora de formação (6/4) Duração média das ações (3/1) 8,12 € 11,14 € 6,50 € -41,65 24,31 € 33,05 € 37,40 € 13,16 1,30 € 1,85 € 1,90 € 2,7 6,71 6,56 3,74 -42,99 * custos com formadores Foram realizadas pela AGF, em 2013, 483 ações de formação (aumento de 16% face a 2012), com um volume de formação de 35.683 horas e envolvendo 10.397 participações, o que considerando o número total colaboradores do CHLC (7.427) e os resultados de anos anteriores, representou um esforço formativo ímpar. Verificou-se um decréscimo significativo dos custos directos com Formadores, do custo médio por participante e uma diminuição na duração média das ações de formação. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 63 Houve uma variação negativa no total de horas de monitoria uma vez que 79% das ações tiveram menos de 4 horas; 6% tiveram 4 horas; 6% tiveram entre 8h e 12h, e 4% tiveram entre 4 e 6 horas. Este resultado verificou-se pela diminuição da carga horaria média dos cursos comparativamente a outros anos, directamente relacionada com o tipo de acções realizadas (acções de curta duração de sensibilização na área da formação mandatória, visando a conformidade no programa de acreditação do CHLC,EPE). De facto, continuou a verificar-se a necessidade de efetuar sensibilizações em diferentes temáticas, sendo uma forma de chegar a um maior número de profissionais e realidades. Estas sessões têm abordagens breves, que posteriormente, se necessário, dão origem a cursos de segundo nível, para populações alvo. Tem havido uma aposta numa oferta formativa diversificada, que permita aliar a formação de curta duração, de sensibilização e apelo à auto formação, à formação de maior duração, sempre que possível modular e em alternância, com uma componente teórico-prática que promova a reflexão sobre as práticas profissionais no sentido de as otimizar. Quadro: Participantes e Volume de Formação por Grupo Profissional Grupos Profissionais Dirigente Superior 2012 N.º Participantes 2013 Volume Formação N.º Participantes Var % 13/12 Volume Formação N.º Particip. Volume Form. 9 0,1% 25 0,1% 1 0,01% 3 0,01% -88,9 -88 51 0,6% 277,5 0,6% 63 0,6% 179,5 0,5% 23,5 -35,3 1.229 15,2% 5.113 10,5% 848 8,2% 2.307 6,5% -31 -54,9 199 2,5% 1.213 2,5% 151 1,5% 598 1,7% -24,1 -50,7 52 0,6% 255,5 0,5% 62 0,6% 234 0,7% 19,2 -8,4 2.758 34,1% 19.488 40,0% 3.715 35,7% 12.645 35,4% 34,7 -35,1 592 7,3% 3.335 6,8% 840 8,1% 2.366 6,6% 41,9 -29,1 Ass. Técnico 1.093 13,5% 8.503 17,4% 1.333 12,8% 5.090 14,3% 22 -40,1 Ass. Operacional 1.634 20,2% 8.287 17,0% 2.299 22,1% 8.122 22,8% 40,7 -2 54 0,7% 142,5 0,3% 9 0,1% 22,5 0,1% -83,3 -84,2 5 0,1% 38 0,1% 7 0,1% 17 0,0% 40 -55,3 Dirigente Intermédio Médico Téc. Superior Téc. Sup. Saúde Enfermeiro TDT`s Outros ** Informático Educador Infância Aluno de Enfermagem Aluno de Medicina 7 0,1% 24,5 0,1% 9 0,1% 31 0,1% 28,6 26,5 14 0,2% 32 0,1% 15 0,1% 30,5 0,1% 7,1 -4,7 27 0,3% 67,5 0,1% 4 0,0% 8 0,0% -85,2 -88,1 Interno 143 1,8% 625 1,3% 913 8,8% 3.331,50 9,3% 538,5 433 Externo 154 1,9% 1.122 2,3% 102 1,0% 585 1,6% -33,8 -47,9 Estagiário 29 0,4% 88 0,2% 14 0,1% 65 0,2% -51,7 -26,1 Não consta 30 0,4% 102 0,2% 12 0,1% 50 0,1% -60 -51 8.080 100,0% 48.736 100,0% 10.397 100,0% 35.683 100,0% 28,7 -26,8 TOTAL Como se pode observar, em 2013, houve um aumento de 28,7% no número total de participantes em formação face a 2012. Assim, das 10.397 participações, 35,7% integravam o grupo profissional dos Enfermeiros, 22% dos Assistentes Operacionais, 12,8% dos Assistentes Técnicos e 8,2% de Médicos e 8,1% dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 64 Quando se compara a evolução da participação por agrupamento profissional entre 2012 e 2013, verifica-se um aumento significativo na participação dos internos em formação de 538,5%, os TDT tiveram um aumento de 41,9%, os AO de 40,7%, os enfermeiros de 34,7%. Houve um decréscimo de -31% na participação dos médicos e de -24,1% nos técnicos superiores. Quanto à variação do volume de formação, verificou-se que, em 2013, houve um decréscimo de -26,8% relativamente a 2012, resultando da observação anteriormente efectuada e relacionada com o desenvolvimento de cursos com uma menor carga horária. Quanto às variações das participações por agrupamento profissional, entre 2012 e 2013, houve um aumento nas participações dos Internos; dos Técnicos Diagnóstico e Terapêutica; dos Assistentes Operacionais; dos Enfermeiros e dos Assistentes Técnicos. Houve um decréscimo dos Médicos; dos Dirigentes Superiores e dos Técnicos Superiores. Não obstante as fortes restrições orçamentais, organizacionais e estruturais, é de realçar o enorme esforço formativo que mesmo assim o CHLC,EPE decidiu manter, o que permitiu atingir estes resultados. As diferentes áreas/especialidades/unidades mantêm a dificuldade em disponibilizar os profissionais para frequentar ações de formação em horário laboral, sendo igualmente baixa a adesão à sua frequência em regime pós-laboral. Os cortes salariais, a ausência de perspetiva de evolução de carreira nos diferentes grupos profissionais, têm constituindo, alguns dos fatores que têm exercido impacto negativo no clima e na motivação dos profissionais e das equipas. Contudo, têm-se adotado estratégias com vista a minimizar estes condicionalismos. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 65 Quadro: Acção e Formação por Área Temática 2012 Área Temática 2013 N.º Ações % N.º Formandos % Volume Formação % N.º Ações % II - Integração Institucional 3 0,7 364 4,5 2.147 4,4 2 0,4 SSHT - Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho 17 4,1 487 6,0 1.425 2,9 99 20,5 SS - Saúde e Segurança 73 17,6 1.386 17,2 2.512 5,2 126 26,1 CE - Cuidados de Emergência 94 22,7 1680 20,8 8.584 17,6 100 PCIH - Prevenção e Controlo da Infecção Hospitalar 30 7,2 596 7,4 2.875,00 5,9 GC - Governação Clínica 0 0,0 0 0,0 0 GRSD - Gestão do Risco e Segurança do Doente 35 8,4 636 7,9 CCSD - Colaboração Cuidados de Saúde ao Doente 0 0,0 0 CR - Competências Relacionais 16 3,9 CT - Competências Técnicas 12 CP - Cuidados Paliativos 3 N.º Formandos Var % 13/12 % Volume Formação % N.º Ações N.º Formandos Volume Formação 189 1,8 1.437 4,0 -33,3 -48,1 -33,1 2917 28,1 7.224 20,2 482,4 499,0 406,9 2.796 26,9 5.349 15,0 72,6 101,7 112,9 20,7 1588 15,3 5.681 15,9 6,4 -5,5 -33,8 18 3,7 377 3,6 1.554,00 4,4 -40,0 -36,7 -45,9 0,0 2 0,4 41 0,4 646 1,8 0,0 0,0 0,0 4.927,50 10,1 23 4,8 534 5,1 3.335,00 9,3 -34,3 -16,0 -32,3 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 391 4,8 3.642 7,5 10 2,1 259 2,5 1.633 4,6 -37,5 -33,8 -55,2 2,9 178 2,2 2.334 4,8 6 1,2 105 1,0 2.327 6,5 -50,0 -41,0 -0,3 0,7 45 0,6 1434 2,9 2 0,4 52 0,5 541 1,5 -33,3 15,6 -62,3 CC - Cuidados Continuados 6 1,4 166 2,1 1.335 2,7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 -100,0 -100,0 -100,0 TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação 43 10,4 516 6,4 2.565 5,3 54 11,2 746 7,2 1.838 5,1 25,6 44,6 -28,4 C - Clínica 41 9,9 917 11,3 7.905 16,2 32 6,6 654 6,3 3.383 9,5 -22,0 -28,7 -57,2 GE - Gestão de Equipas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 GA - Gestão de Altas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 G - Gestão 20 4,8 307 3,8 3.756 7,7 7 1,4 87 0,8 366 1,0 -65,0 -71,7 -90,3 Q - Qualidade 16 3,9 164 2,0 2841 5,8 1 0,2 13 0,1 97,5 0,3 -93,8 -92,1 -96,6 P - Pedagogia 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outro 6 1,4 247 3,1 454 0,9 1 0,2 39 0,4 273 0,8 -83,3 -84,2 -39,9 415 100 8.080 100 48.736 100 483 100 10.397 100 35.683 100 16,4 28,7 -26,8 Total 66 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Em 2013, continuou a ser um objetivo estratégico, fundamental para a acreditação de algumas áreas/especialidades/unidades funcionais, aumentar a formação em cuidados de emergência, certificando nesta área médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos e operacionais em contato direto com doentes, tendo-se abrangido um total de 1.415 profissionais. Também nas áreas temáticas mandatórias de Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho, Saúde e Segurança e Gestão do Risco e Segurança do Doente foi fundamental, aumentar o número de profissionais formados. No Quadro, constata-se que, de 2012 para 2013 as áreas temáticas que tiveram maior número de ações foram: Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho com um acréscimo de 482%, de 17 ações em 2012 para 99 em 2013; Saúde e Segurança com um acréscimo de 72,6%, de 73 ações para 126; Tecnologias de Informação e Comunicação, teve um aumento de 25,6%, de 43 ações para 54. Todas as outras áreas temáticas, excetuando os Cuidados de Emergência tiveram variações negativas. As áreas temáticas com maior índice participativo de 2012 para 2013, foram: Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho com 499%; Saúde e Segurança com 101%; Tecnologias de Informação e Comunicação com 44,6%; Cuidados Paliativos com 15,6%. Na área “Prevenção e Controlo da Infecção Hospitalar” de 2012 para 2013 verifica-se variações negativas em todos os parâmetros, Nº de Ações (-40%), Nº de Formandos (-36,7%) e Volume de Formação (-45,9%). Em 2013, a área de “Saúde e Segurança” foi a que teve maior número de ações 126, os “Cuidados de Emergência” tiveram 100; “Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho” com 99, finalmente “ Tecnologias de Informação e Comunicação” com 54. Todas as outras áreas temáticas tiveram menos ações que em 2012. Quanto ao número de formandos abrangidos a área de “Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho” foi a que teve maior número de participações, 2.917; a “Saúde e Segurança” teve 2.796; “Cuidados de Emergência” com 1.588; “Tecnologias de Informação e Comunicação” com 746 e “Clínica” com 654. À exceção de “Cuidados Paliativos” todas as outras áreas temáticas tiveram menos formandos que em 2012. Do total dos 7.427 colaboradores do CHLC, verificou-se uma taxa de participação global de 140%, num total de 10.397 participantes, o que se considera um ótimo resultado. Em 2013, verificou-se, com maior frequência, em diversas áreas temáticas, existirem cursos divulgados que não se realizaram por falta de inscritos. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 67 Em 2013, a área temática com maior volume de formação foi “Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho” com 20%; “ Cuidados de Emergência” com 15,9%; “Saúde e Segurança” com 15%; “Clínica” com 9,5%; “Gestão do Risco e Segurança do Doente” com 9,3% e “Competências Técnicas” 6,5%. Projetos Realizados/Em Curso No ano 2013 foi possível, após um longo trabalho de preparação, na qual é de realçar o empenho e contributo dos Formadores Internos que integram a actual Bolsa de Formadores em Suporte Básico de Vida (SBV), obter a certificação pelo Conselho Português de Ressuscitação (CPR), pelo que desde Outubro de 2013, o CHLC,EPE é uma Escola Certificada por este organismo para formação em SBV. Em 2013, em estreita parceria com a Unidade de Segurança Contra Incêndios e a Área de Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação, foi possível a construção da futura Plataforma de Formação em E-Learning, que se espera ver lançada no decorrer do 1.º semestre de 2014. A dimensão e localização geográfica dos Pólos Hospitalares que integram o Centro Hospitalar de Lisboa Central condicionam a acessibilidade dos Profissionais às diversas actividades formativas disponibilizadas em contexto presencial. A implementação de uma solução de e-learning irá possibilitar, além de uma redução dos custos de deslocações e dos custos associados à logística das actividades formativas, o acesso global através da internet a dispositivos formativos em modalidade de ensino à distância que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didácticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes tecnológicos de informação, criados à medida das necessidades dos Profissionais do CHLC,EPE. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 68 4.3. Sistemas e Tecnologias de Informação Para o CHLC,EPE, a informatização, com especial enfoque no Processo Clínico Eletrónico, tem constituído uma prioridade estratégica de curto e médio prazo, proporcionando, uma melhor qualidade da prestação de cuidados de saúde à população. No ano de 2013, foi dada continuidade a esta estratégia, através da adoção de um conjunto de medidas transversais a todas as Áreas, permitindo reduzir ou mesmo eliminar a circulação e consumo de papel, toner e outros produtos, minimizando o risco e contribuindo para aumentar a segurança dos doentes. Com a integração do HCC e da MAC no CHLC,EPE, foi dada prioridade à integração/unificação das bases de dados e programas existentes. No âmbito da Área de Sistemas e Tecnologias de Informação foram desenvolvidos vários projetos dos quais merecem destaque os seguintes: Fusão dos sistemas aplicacionais com o HCC e MAC: Numa perspetiva de unificação de todas as aplicações informáticas existentes entre os hospitais que constituem o CHLC,EPE, dando um maior ênfase ao processo clínico eletrónico, efetuou-se a centralização das bases de dados SONHO/SClínico, SGICM/GIACH e AnaPat, assim como, integração de todas as outras, neste core aplicacional, nomeadamente sistemas laboratoriais e PACS. Esta integração, permitiu ao CHLC,EPE uma maior facilidade nos processos de gestão, com aumento das sinergias entre os hospitais que constituem o Centro, obtendo-se significativas poupanças. Consolidação Aplicacional: Após a unificação das aplicações que constituem o core aplicacional do CHLC,EPE tornou-se necessário efetuar a consolidação dos laboratórios de patologia clínica num único sistema, permitindo melhoria significativa na qualidade de atendimento ao utente assim como, ganhos de produtividade no trabalho dos profissionais. A patologia clínica do HCC tinha em funcionamento o sistema Apollo da empresa Confidentia. Uniformizou-se o sistema de informação laboratorial e as plataformas de suporte, pelo que se procedeu, no HCC, à instalação da aplicação Clinidata, nas versões Clinidata XXI e Clinidata Net, em produção no CHLC,EPE desde 2008. A interligação dos laboratórios, à Rede Geral Informática, facilitou os circuitos de comunicação entre os vários intervenientes, possibilitou a realização dos pedidos e a consulta dos resultados on-line, por parte dos Médicos, quer pelo Clinidata Net, quer pelo SClinico, com uma melhoria evidente na qualidade dos cuidados prestados ao doente, através da redução dos tempos de espera e de uma maior garantia de segurança e sigilo quanto à informação clínica. Interligação entre o Processo Clínico (SClinico) do CHLC,EPE com Centros de Saúde e outros Hospitais: Foi efetuada a interligação entre os processos clínicos eletrónicos do CHLC,EPE e Centros de Saúde/Unidades Hospitalares, através da plataforma de dados da saúde (PDS). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 69 Expansão da prescrição eletrónica (SGICM) em Ambulatório e Internamento: O sistema de prescrição eletrónica em contexto de consulta externa e urgência iniciou a sua implementação em 2008. Em 2011 e 2012 conseguiu-se atingir uma percentagem de receitas eletrónicas internas de aproximadamente 60%. Em 2013 expandiu-se o sistema a áreas de consulta externa que ainda não estavam abrangidas, conseguindo-se informatizar de forma eletrónica 99% do total das receitas. Expansão do projeto de Virtualização de Servidores: A virtualização não é mais do que a partilha de recursos físicos de uma máquina (CPU, RAM, Disco Rígido) entre várias máquinas virtuais, ou seja, a otimização da ocupação de recursos que estejam livres na máquina física. No caso do CHLC,EPE, este tipo de tecnologia permitiu relevantes poupanças, quer em aquisição de hardware e respetivo suporte, quer em consumo energético. Proporciona uma maior facilidade de gestão da infraestrutura tecnológica, o aumento do número de servidores sem necessidade de alargamento do Datacenter que se encontra atualmente perto da sua lotação máxima e criou condições para o provisionamento quase imediato. Atualmente, o CHLC,EPE tem aproximadamente 200 servidores. Implementação da prescrição eletrónica de dietas de doentes: Foi dada continuidade à implementação do sistema de prescrição eletrónica de dietas no HSJ (Urgência Geral), HDE (Internamento, Urgência Pediátrica, UCA/UIA e Hospitais de Dia) e HSM (Internamentos e H Dia). Implementação do novo caderno de encargos de alimentação em Setembro 2013. HCIS: No ano de 2009 foi implementado o HCIS nas Urgências do CHLC,EPE. Face à nova realidade ao nível de locais de urgência existentes, expandiu-se o sistema HCIS para a urgência de Ginecologia e Obstetrícia da MAC, dando continuidade à implementação/uniformização do processo clínico eletrónico. Serviço Social: Expandiu-se o sistema SAAS, em funcionamento no Serviço Social do CHLC,EPE ao HCC. Singap: Foi iniciado o projeto na UCIP1 (HSJ e HSAC) com a integração da totalidade dos equipamentos existentes nesse serviço mantidos pela AGIE. Este sistema tem como objetivo efetuar a gestão de manutenção dos equipamentos do CHLC,EPE, incluindo pedidos de manutenção de instalações em geral. Calendarização de Ações de Formação: A utilização correta das aplicações por parte dos utilizadores, melhora o desempenho e rentabiliza os recursos. Notando-se alguma falta de conhecimentos gerais de informática por parte dos utilizadores do CHLC,EPE e sendo uma atribuição funcional da AGSTI efetuou-se ações de formação aos utilizadores no âmbito das aplicações em produção no CHLC,EPE. Interligação SAM-SIGUS: A aplicação SIGUS em funcionamento na Cardiologia do CHLC,EPE que serve de base ao processo clínico eletrónico, tem vindo ao longo dos anos a ser integrada com as diversas aplicações, associadas aos MCDT e medicamentos. No entanto, não estava integrada com a Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 70 aplicação SClinico sendo esta uma lacuna do sistema. Foi efetuada a interligação dos dois sistemas de forma bidirecional, para que os profissionais das várias especialidades possam partilhar a informação existente. PACS (Cardiologia): o HSM, tinha em funcionamento e instalado há cerca de 10 anos um sistema PACS, com a finalidade de armazenamento de imagens produzidas nas salas de hemodinâmica e angiografia cardíaca. A solução existente, (ACOM WEB) da Siemens, encontrava-se claramente subdimensionada, face às necessidades, permitindo a salvaguarda em disco rígido da informação existente até 1 mês, sendo a restante informação exportada para uma unidade de DVD, com claro prejuízo na qualidade da informação, segurança e rapidez de acesso. No sentido de colmatar esta situação, foi efetuada uma avaliação das diferentes opções técnicas existentes, concluindo-se que seria mais vantajoso a realização de um upgrade do atual sistema. Esta opção permitiu o aproveitamento integral da rede e estações de trabalho já existentes, com manifesta e considerável economia de recursos e menor dispêndio financeiro inerentes à aquisição de um novo sistema. Sendo política do CHLC,EPE a integração dos sistemas informáticos existentes, foi considerada na solução a interligação com o sistema SClinico. Expansão da aplicação SClinico à Enfermagem: Foi dado início, em 2012, a um projeto de expansão da aplicação SAPE em todo o CHLC,EPE. Assim, deu-se, em 2013, continuidade ao projeto de forma a que toda a área de internamento utilizasse a aplicação, partilhando assim a referida, com a classe médica. Monitorização da prescrição médica (MPM): Desenvolvimento de um sistema de informação de retorno aos médicos sobre a sua prescrição electrónica de MCDT e de medicamentos, bem como a prescrição externa. Relativamente à prescrição interna, foi proporcionado a cada médico um sistema de benchmarking possibilitando a comparação com os pares. Observou-se transversalmente em todas as linhas de produção do CHLC,EPE, uma diminuição da prescrição de medicamentos independente de variações de actividade. Comunicações: Ao nível das comunicações, o CHLC,EPE, aderiu ao Acordo Quadro “Serviços de comunicações de voz e dados” em vigor na eSPap, prevendo-se assim conseguir poupanças nesta área. TBCA – Tableau de Bord para o Conselho de Administração: Em 2013, foi dada continuidade ao desenvolvimento e expansão desta ferramenta de apoio à decisão, integrando o HCC e a MAC. Este instrumento de gestão permite ao Conselho de Administração e às Estruturas Intermédias de Administração conhecer on-line, em cada uma das suas áreas de informação (Actividade Clínica, Valorização, Custos, GDH, Indicadores, Recursos Humanos, Consumos e Produção por Médico), a situação do CHLC,EPE como um todo e de cada uma das áreas/especialidades da sua estrutura organizacional. Esta informação de gestão permitiu ainda, comparar on-line o realizado em 2013 com o previsto e com o período homólogo (2012). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 71 SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde): O Projecto SINAS da responsabilidade da ERS (Entidade Reguladora da Saúde) em parceria com o consórcio formado pela Siemens e a Joint Commission International, vem sendo desenvolvido, desde o seu início, em 2009, no CHLC,EPE. O Projecto SINAS, de âmbito nacional e envolvendo estabelecimentos hospitalares públicos, privados e de solidariedade social (misericórdias), na fase inicial, abrangeu apenas a especialidade de Ortopedia, tendo sido posteriormente, extensivo a Obstetrícia, Ginecologia, Pediatria, AVC (Acidente Vascular Cerebral), EAM (Enfarte Agudo do Miocárdio) e Cirurgia do Ambulatório. Em 2013, o SINAS, decorreu nos 6 hospitais que integram o CHLC,EPE, envolveu 12 diferentes áreas/especialidades (além das 7 referidas, abrangeu os Cuidados Intensivos, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia do Miocárdio, Cirurgia Vascular e Cirurgia do Cólon), implicou a consulta e recolha de dados em milhares processos clínicos e envolveu cerca de 50 colaboradores. Os resultados obtidos pelo CHLC,EPE, que podem ser conhecidos no site da ERS, têm constituído um estímulo e permitido uma reflexão, para o trabalho que, diariamente, vem sendo realizado bem como para a adopção e melhoria da prática clínica. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 72 4.4. Património Cultural O património cultural do CHLC,EPE inclui o património artístico e o património científico. Quer um quer outro são constituídos por bens móveis e imóveis. São imóveis classificados: No Hospital de S. José: A antiga Sacristia da Igreja do Colégio de Santo Antão-o-Novo, hoje Capela do Hospital, classificada como monumento nacional pelo Decreto n.º 22:502 do Ministério da Instrução Publica, Direcção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, de 10 Maio de 1933; O edifício principal do Hospital de S. José, classificado como imóvel de interesse público pelo Decreto n.º 8/83 de 24 Janeiro. No Hospital de Santo António dos Capuchos: A antiga Igreja do Convento de S. António dos Capuchos, bem como a boca da cisterna revestida a azulejo existente num dos pátios do Hospital e ainda todas as dependências decoradas com lambrins de azulejo, incluindo o claustro e a escadaria nobre do Palácio Mello, classificados como imóveis de interesse público pelo Decreto do Governo n.º 1/86 de 3 de Janeiro, Ministério da Cultura, Instituto Português do Património Cultural. No Hospital de Santa Marta: A antiga Igreja do Convento de Santa Marta, classificada como imóvel de interesse público, pelo Decreto n.º 35:532 do Ministério da Educação Nacional, Direcção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, de 15 Março de 1933. No património científico móvel, destacam-se as colecções que constituíram o acervo dos três museus criados nos últimos 100 anos: O “Museu da Dermatologia Portuguesa - Dr. Sá Penella”, inaugurado no antigo Hospital do Desterro, em 1955. Do seu espólio ressalta uma colecção de 266 figuras de cera, única em Portugal, que documenta patologias dermatológicas que desapareceram ou são excepcionalmente raras. Esta Colecção está aberta ao público no antigo salão nobre do HSAC. O “Museu dos HCL-Doutor Alberto Mac-Bride”, inaugurado na antiga sala do capítulo do Convento de S. Marta, em 15 de Maio de 1957, celebrando o 465.º aniversário da fundação do Hospital Real de Todos-os-Santos. O “Núcleo Museológico do Hospital de Santo António dos Capuchos”, inaugurado em 1997 no 1.º piso do Palácio Mello, recriou um hospital antigo composto pelas especialidades médicas e cirúrgicas de um hospital geral e pelos serviços de apoio necessários ao seu funcionamento. Conta muitos milhares de objectos científicos. A salvaguarda deste património cultural da cidade de Lisboa torna-se uma tarefa hercúlea atendendo à total falta de meios financeiros e à inexistência de recursos Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 73 humanos especializados no CHLC,EPE. Assim sendo, entendeu-se, desde 2009, estabelecer parcerias com instituições especializadas nesta área e com centros de investigação que pudessem candidatar projectos a fundos nacionais e europeus. O CHLC,EPE mantém parcerias activas com as seguintes entidades: Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Museu da Ciência da UL, Faculdade de Arquitectura da UL, Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. No CHLC,EPE, esta actividade é desenvolvida por voluntários aos quais se devem muitos dos resultados que se apresentam. Toda a actividade desenvolvida durante, o ano de 2013, não implicou qualquer custo acrescido para o CHLC,EPE. Salvaguarda do património cultural do CHLC,EPE: sua divulgação, estudo e restauro 1. Visitas do público em geral Nº de visitas guiadas aos HSJ, HSAC e HSM: 72 visitas, num total de 1 386 visitantes. Estas visitas foram solicitadas, maioritariamente, pelas seguintes entidades: INEM, ARSTVT, CHLC,EPE, Misericórdia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa Autentica, Clube GBES, Clube Oxigénio, Clube Milennium BCP, Companhia Seguros Bonança, Banco de Portugal, Casa Veva de Lima, Paróquia de S. Tomás de Aquino, Tertúlia Agostiniana. 2. Visitas de estudo/Investigação O património edificado, artístico e científico foi objecto de estudo por alunos das Faculdades de Medicina, Arquitectura e Belas Artes. Foram efectuadas: 16 visitas ao Museu da Dermatologia Portuguesa, sediado no antigo Salão Nobre do HSAC por alunos do 4º ano da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, num total de 256 alunos; 14 alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa visitaram o HSM; 20 alunos de arquitectura do 3ºano da Universidade Lusófona visitaram HSJosé; 20 alunos de licenciatura da FCSH-UNL, disciplina de Iconografia visitaram HSJ; 27 alunos de licenciatura em Conservação e Restauro da Escola Superior de Artes Decorativas da FRESS visitaram e elaboraram trabalhos sobre o HSJ; 14 alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa visitaram o HSM; 20 estudantes de Arquitectura do 3ºano da Universidade Lusófona visitaram HSJ. 3. Apoio à elaboração de teses de mestrado Foi prestado apoio a 10 alunos da Faculdade de Arquitectura da UL que elaboram teses de mestrado sobre o Hospital do Desterro (1 aluno), o HSMarta (4 alunos), o HSAC (5 alunos). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 74 4. Outras actividades Reorganização do Museu da Dermatologia Portuguesa: foi reorganizada a exposição do espólio deste Museu utilizando as vitrinas oferecidas pela Sociedade Portuguesa de Dermatologia Vitrinas. Os voluntários continuaram a investigação no arquivo histórico do S. Dermatologia do Hospital do Desterro, de forma a identificar os processos clínicos dos doentes com moldagem em cera. Via-Sacra entre os Hospitais de S. Marta e Capuchos: organização da histórica via-sacra que se realizou entre os hospitais de S. Marta e dos Capuchos, com o apoio das capelanias dos 2 hospitais, no dia 24 de março, Domingo de Ramos. IV Jornadas Antonianas: organizaram-se no Hospital dos Capuchos com o tema: Perfumes de incenso e rosmaninho. Decorreram durante todo o mês de Junho e para este evento foram plantadas ervas aromáticas no claustro do Hospital. Exposição: Freguesias Passado e Futuro: participação na exposição organizada pela CML que incluiu a cedência de imagens e o empréstimo de uma incubadora portátil. Restauro do património: no âmbito do Protocolo existente entre o CHLC,EPE e a Escola Superior de Artes Decorativas (Fundação Ricardo Espirito Santo), procedeu-se ao estudo e início do restauro dos arcazes da Capela do HSJosé, sob a coordenação do Professor Pedro Martins dos Santos. Deste trabalho resultou o estudo “ARCAZES DA SACRISTIA DO COLÉGIO DE SANTO ANTÃO-ONOVO, HOSPITAL DE S. JOSÉ – LISBOA, ESTUDO E PRÉ-PROPOSTA DE TRATAMENTO.” Divulgação do património: Filmagens no Hospital de S. José e Museu da Dermatologia Portuguesa No HSAC Filme: Une Utopie Céramique-realizado por Luis Moura Sobral Filme: E AGORA? LEMBRA-ME- realizado por Joaquim Pinto. Recebeu os prémios Melhor Filme da Competição Internacional, prémio das Universidades e prémio C.P.L.P., prémio longa metragem no DOCLISBOA. Clube da Palavra, uma rubrica do Canal Q, das Produções Fictícias. Videoclip J-K Registo fotográfico do património: a fotógrafa Rosa Reis, voluntária do património deu continuidade ao levantamento fotográfico dos diversos hospitais do CHLC,EPE, fotografando todo o Hospital Curry Cabral e o Hospital de S. Lázaro. Exposição "SANTA MARTA, Convento e Cerca - heterotopia, memória e cidade”: exposição dos projetos desenvolvidos pelos alunos da FAUTL para o Hospital de S. Marta, aberta ao público na antiga sala do Capítulo do HSM e no átrio da Biblioteca do HSJosé. A figura de Miguel Bombarda: participação no percurso na Colina de Santana dedicado à figura de Miguel Bombarda, coordenado pelo escritor Mário Cláudio. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 75 Programa da Semana do Hospital de Santa Marta: participação com uma exposição sobre Egas Moniz no Hospital de S. Marta, realizada na antiga Sala do Capítulo. Seminário Internacional – Atelier Projet Urbain 44, “Lisboa um Projeto Urbano em tempos de crise” em 27 e 28 de Junho: Colaboração com a CML neste evento, realizando visitas para os participantes aos Hospitais de S. José e Capuchos. Edição de 8 Postais representando as pinturas da capela do HSJ. Fotografia de Rosa Reis e legendas de Ana Paula Rebelo Correia Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 76 5. RECURSOS HUMANOS Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 77 A estrutura de recursos humanos do CHLC,EPE tem vindo a sofrer uma redução do número de efetivos em resultado do processo de integração de Especialidades Clínicas e da unificação dos diversos serviços de apoio existentes nas várias unidades hospitalares. O desenvolvimento desta política tem conduzido também, a uma melhor adequação do perfil dos vários grupos profissionais e à melhoria contínua da qualidade da prestação de cuidados de saúde que constitui objetivo essencial de gestão do CHLC,EPE. O quadro seguinte permite uma visão compreensiva e resumida da evolução comparativa, da estrutura de recursos humanos do CHLC,EPE. A nova realidade do CHLC,EPE, permitiu que a política de contratação pudesse oferecer maior estabilidade (taxa de vinculação permanente, aproximadamente, de 98%), usando como critério o mérito do desempenho. Como se pode verificar, pela média de idades, a dotação de pessoal do CHLC,EPE apresenta uma população envelhecida, cuja evolução tem vindo a acentuar-se, em virtude da escassa renovação de colaboradores, com especial destaque para o do grupo profissional dos médicos que apresenta uma percentagem de 63,5% de médicos com mais de 50 anos. Sublinhe-se também, a visível diferenciação do nível de escolaridade dos colaboradores com um número crescente de habilitações literárias a nível de mestrados e pós-graduações. A taxa de rotatividade de 7% (em 2011 foi de 6,6% e em 2012 foi de 9,7%) reforça a ideia de um período de estabilidade após um período de renovação dos colaboradores. A taxa geral de absentismo de 7,7% aumentou ligeiramente, em 2013, face ao ano anterior, mantendose, contudo, abaixo dos valores do sector da saúde, em Portugal. Os dias de ausência por acidente de trabalho / doença profissional aumentaram no período 2011/13 em cerca de 11% depois de uma descida de 2011 para 2012. Assim, impõe-se a continuação no desenvolvimento de ações preventivas de acidentes de trabalho que deverão, a curto prazo, inverter a frequência de sinistros e do impacto dos mesmos. Podemos, ainda, constatar a diminuição em cerca de 32% do valor pago em trabalho extraordinário, no período 2011/2013, ou seja, cerca de menos 7 milhões de euros face a 2011, em consequência do processo de reorganização dos serviços (fatores intrínsecos) bem como do disposto no Orçamento de Estado de 2013 que reduziu o valor percentual das horas extraordinárias (fatores extrínsecos). Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 78 Quadro: Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos Tipo de indicadores Efetivos Estrutura Profissional e Orgânica dos Efectivos Vínculos Nacionalidade Idade e Sexo Nível de Escolaridade Carga Horária Indicadores Total 2012 2013 7.998 7.590 7.423 Taxa de Tecnicidade (1) 64,77 64,89 65,26 Percentagem de Efectivos Inseridos em Corpos Especiais (2) 62,35 62,48 62,86 Percentagem de Médicos em Formação (Internos) 29,74 31,52 49,39 Nº de Enfermeiros por Médico 2,33 2,2 2,17 Percentagem de Pessoal em Serviços Prestadores de Cuidados 85,65 85,7 82,3 Percentagem de Efectivos c/ Contrato p/ tempo indeterminado (ex-nomeados) 55,95 58,84 57,91 Percentagem de Efectivos com Contrato individual de trabalho 32,65 33.81 32,68 Percentagem de Efectivos Estrangeiros 2,15 1,82 1,63 Percentagem de Efectivos com Nacionalidade Espanhola 0,51 0,47 0,44 Idade Média Global 40,87 41,68 42 Idade Média dos Médicos (Total) 39,68 39,98 40,19 Idade Média dos Médicos (Não Internos) 50,02 50,49 50,87 Idade Média dos Enfermeiros 36,41 37,35 38,29 Percentagem dos Efectivos Totais com mais de 50 anos 25,51 27,91 29,64 Percentagem de Médicos com mais de 50 anos 59,91 62,82 63,51 Taxa de Emprego Feminino dos Efectivos Totais (%) 74,61 74,48 74,26 Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Médico (%) 57,67 57,29 57,53 Taxa de Emprego Feminino do Pessoal de Enfermagem (%) 84,19 84,09 83,87 Percentagem de Efectivos com Licenciatura ou Superior 47,59 48,52 36,24 Percentagem de Efectivos com menos de 9 anos de escolaridade 11,27 10,91 7,02 Percentagem de Efectivos (Total) com 40 horas 37,17 38,14 64,46 Percentagem de Efectivos (Total) com 42 horas 7,05 4,23 2,78 Percentagem de Médicos (Não Internos) com 42 horas 24,03 20,2 16,47 Percentagem de Médicos (Não Internos) com 40 horas 15,78 16,88 19,64 9,79 3,69 3,67 Percentagem de Enfermeiros com 40 horas 35,85 36,6 93,5 Percentagem de TSS com Horário Acrescido 2,47 0 0 17,28 15,58 87,84 5,51 2,02 1,94 18,07 18,3 90,45 7,29 6,98 7,77 Percentagem de Enfermeiros com Horário Acrescido Percentagem de TSS com 40 horas Percentagem de TDT com Horário Acrescido Percentagem de TDT com 40 horas Absentismo 2011 Taxa Geral de Absentismo - valores acumulados no ano (%) Taxa de Absentismo por Doença - valores acumulados no ano (%) Horas Extraordinárias Processadas - valores acumulados no ano (€) Remunerações Variação Homóloga das Horas Extraordinárias Processadas (%) Processadas Horas de Prevenção Processadas - valores acumulados no ano (€) Variação Homóloga das Horas de Prevenção Processadas (%) 3,31 3,36 3,95 17.669.797 € 14.175.250 € 9.905.932 € -16,46 -19,78 -30,12% 3.429.000 € 2.812.031 € 898.237 -15,58 -17,99 -31,94% (1) - Relação entre o número de efectivos com funções técnicas e o restante pessoal (2) - Médicos, Enfermeiros, TSS e TDT Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 79 5.1. Grupos Profissionais O total de colaboradores apresenta menos 575 face a 2011 (-7,2%) e menos 167 face a 2012 (-2,2%). Quadro: Evolução do número de efetivos por Grupo Profissional Grupo Profissional Dirigente Médico Internos Enfermeiros TDT TS Saúde Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Total 2011 2012 2013 ∆% 2011/2012 ∆% 2011/2013 ∆% 2012/2013 56 1.115 472 2.594 725 81 137 848 1.931 39 7.998 43 1.084 499 2.388 694 77 140 820 1.806 39 7.590 39 1.069 528 2.325 670 74 139 772 1.767 40 7.423 -23,2 -2,8 5,7 -7,9 -4,3 -4,9 2,2 -3,3 -6,5 0 -5,1 -30,4 -4,1 11,9 -10,4 -7,6 -8,6 1,5 -9 -8,5 2,6 -7,2 -9,3 -1,4 5,8 -2,6 -3,5 -3,9 -0,7 -5,9 -2,2 2,6 -2,2 Gráfico: Evolução do número de efetivos por Grupo Profissional 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2011 2012 2013 Considerando os vários grupos profissionais verificaram-se reduções acima da média nos grupos profissionais de dirigentes, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais, situação explicável pela operacionalização da nova estrutura organizativa, pelas saídas por concurso para a ARSLVT, pela mobilidade para o novo Hospital Beatriz Ângelo, bem como o efeito de aposentações antecipadas sem substituição. Houve aumento de Internos (11,9%) e de técnicos superiores (1,5%) no período 2011/13. Uma vez que se dispõe de colaboradores com cargas horárias semanais diferentes, designadamente a 35h e a 40h, importa efetuar a análise de valores padrão. No presente caso, durante o período 2011/13 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 80 foi considerado 40h/sem = 1 ETC. Assim, apesar da redução de efetivos de 5,1% entre 2011 e 2012, a capacidade de trabalho disponível (ETC) diminuiu 5,4%, fruto da melhoria dos processos de trabalho e, também, da restrição de novas admissões. Quadro: Evolução do número de ETC por Grupo Profissional Grupo Profissional Dirigente Médico Internos Enfermeiros TDT TS Saúde Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Total 2011 2012 2013 ∆% 2011/2012 ∆% 2011/2013 ∆% 2012/2013 51 1.028 472 2.421 650 73 128 783 1.792 35 7.433 39 995 499 2.206 621 69 131 758 1.677 35 7.030 39 979 528 2.316 662 73 138 767 1.765 40 7.306 -22,6 -3,2 5,8 -8,9 -4,6 -5,6 2 -3,2 -6,4 0,4 -5,4 -23,3 -4,8 12 -4,3 1,7 -0,1 7,9 -2 -1,5 12,6 -1,7 0,0 -1,6 5,8 5,0 6,6 5,8 5,3 1,2 5,2 14,3 3,9 Gráfico: Evolução do número de ETC por Grupo Profissional 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2011 2012 2013 A análise por grupo profissional permite verificar que, no período 2011/13, houve variações negativas acima da média, nos dirigentes, médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais. Verificou-se, também, variações positivas de 12% nos médicos internos resultado dos protocolos de ensino com as Instituições Escolares. Adicionalmente, os técnicos de diagnóstico e terapêutica e os técnicos superiores apresentam variações positivas no mesmo período. De referir que, por força da aplicação da Lei n.º 68/2013, de 29 de Agosto, os colaboradores em regime de trabalho de emprego público, excepto médicos e internos, transitaram, no final do ano de 2013, de 35h semanais para 40h semanais, pelo que se constata, apesar de uma diminuição do número de colaboradores, um acréscimo de ETC. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 81 5.2. Relação Jurídica de Emprego Analisando o quadro seguinte verificou-se, no período 2011/2012, que as situações de acumulação de funções públicas diminuíram em cerca de 32,1%, as situações de Contratos a Termo Resolutivo (CTR) diminuíram cerca de 6,3%, os Contratos Individuais de Trabalho (CIT) sem termo aumentaram ligeiramente (2,1%). Os CIT com termo diminuíram cerca de 40,4% e os colaboradores com o vínculo de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) diminuíram cerca de 0,2%. Quadro: Evolução do número de efetivos por Tipo de Vínculo Vínculo Acumulação funções públicas CTFPTRI Cedência CIT comTermo CIT semTermo Comissão de Serviço CTFPTI 2011 2012 2013 ∆% 2011/2012 ∆% 2011/2013 ∆% 2012/2013 28 542 29 235 2.376 12 4.475 19 508 22 140 2.426 8 4.466 0 533 21 89 2.473 8 4.299 -32,1 -6,3 -24,1 -40,4 2,1 -33,3 -0,2 -100 -1,7 -27,6 -62,1 4,1 -33,3 -3,9 -100,0 4,9 -4,5 -36,4 1,9 0,0 -3,7 No período 2011/13, o CHLC, terminou, por força da Lei, com as acumulações de funções públicas. Por outro lado, constata-se um aumento de cerca de 5% nos contratos a termo resolutivo (CTFPTRI) em virtude do aumento do número de médicos internos. A estabilidade laboral continua a aumentar, situação expressa através do acréscimo de 2 pp dos Contratos Individuais de Trabalho (CIT) sem termo; e os colaboradores com o vínculo de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) diminuíram cerca de 0,2%, essencialmente, fruto das aposentações. Com a alteração do quadro legal do CHLC,EPE é normal a alteração dos vários tipos de vínculos contratuais, verificando-se uma alteração dos vínculos ao de trabalho em funções públicas para vínculos laborais ao abrigo do Código do Trabalho. Quadro: Evolução dos Rácios de Vínculo a Termo no Total de Efetivos Rácios Contratos com Termo / Total de Efetivos N.º contratos com vínculo permanente 2011 2012 2013 13,5% 6.920 8,6% 6.941 1,2% 5.508 A percentagem de contratos com termo sobre o total de efetivos, de 2011 para 2012, diminuiu 5 p.p. No período de 2011 para 2012, após os processos sistemáticos de avaliação de desempenho, tendo em conta as necessidades permanentes dos postos de trabalho indispensáveis à prestação de cuidados de saúde de qualidade, procedeu-se à alteração do vínculo laboral temporário para definitivo, promovendo a estabilidade organizacional. O processo continuou a desenvolver-se em 2013 e, com a redução de Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 82 efetivos verificada, bem como com a racionalização de estruturas, constatou-se uma queda de 7 p.p. face ao ano anterior. 5.3. Estrutura Etária A idade média dos colaboradores aumentou 1 ano no período em análise, situando-se nos 42 anos, conforme se pode verificar no quadro seguinte. Este ligeiro aumento decorre das medidas de contenção de admissões, verificando-se o envelhecimento de um ano, no período de um ano, consequência directa de não ter existido praticamente entrada de novos trabalhadores. Quadro: Evolução da Média de Idades por Grupo Profissional Grupo Profissional Dirigente Médico Internos Enfermeiros TDT TS Saúde Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Total 2011 2012 2013 51 50 30 37 41 45 39 41 44 45 41 52 50 29 37 42 46 40 42 45 46 42 53 51 30 38 43 47 41 42 46 45 42 Abaixo da média estão os médicos internos (uma vez que se trata de médicos em formação), os enfermeiros e os técnicos superiores (nos últimos anos foram admitidos profissionais jovens). Na média encontram-se os assistentes técnicos, ligeiramente acima da média os técnicos de diagnóstico e terapêutica e, acima da média situam-se os assistentes operacionais, técnicos superiores de saúde, médicos e dirigentes. 5.4. Níveis de Escolaridade No que concerne à grande diferenciação dos colaboradores do CHLC, EPE, verificou-se, no período 2011/2012, um significativo reforço das habilitações literárias ao nível dos mestrados que continuou no período 2012/13. Este fato, é também o esforço de atualização da base de dados em 2013. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 83 Quadro: Evolução do número de efetivos por Habilitação Literária Habilitação Literária 2011 2012 2013 ∆% 2011/2012 ∆% 2012/2013 Doutoramento Mestrado Pós-Graduação Especialização Licenciatura Bacharelato Curso Médio Curso Técnico Profissional 10 -12 Anos Escolaridade 9 Anos Escolaridade 6 -8 Anos Escolaridade 4 Anos Escolaridade < 4 Anos Escolaridade Total 13 75 13 63 3.642 825 1 2 1.654 808 467 424 11 7.998 13 125 13 60 3.471 742 1 3 1.577 756 449 373 6 7.589 14 259 20 62 3.313 711 1 3 1.537 723 433 344 3 7.423 0 66,7 0 -4,8 -4,7 -10,1 0 50 -4,7 -6,4 -3,9 -12 -45,5 7,7 107,2 53,8 3,3 -4,6 -4,2 0,0 0,0 -2,5 -4,4 -3,6 -7,8 -50,0 Sublinhe-se que, em 2012, cerca de 58,3% dos colaboradores dispunha de habilitações literárias superiores ao 12.º ano de escolaridade, ao passo que, no ano de 2013, esse valor subiu para 59,0% o que representa um esforço relevante para a qualidade científica e técnica necessárias à melhoria contínua da prestação de cuidados de saúde diferenciados. 5.5. Absentismo e Mobilidade Verificou-se que, entre 2011 e 2013, o número de saídas é superior ao número de admissões, facto que suporta a descida do número de efectivos. Considerando a taxa de rotação de 10% (valor defendido por vários autores como sendo um valor que gera dinamismo na empresa), os dirigentes apresentaram, nos anos de 2011 e 2012, valores de 14% ao passo que, em 2013, esse valor situou-se nos 10,3%; os técnicos superiores 10,1% em 2013 e os restantes grupos profissionais apresentaram valores inferiores, variando entre 2,2% (enfermeiros e TDT) e 5,3% (médicos). Verificou-se, por outro lado, em contra ciclo, a progressão da rotatividade dos médicos internos (com valores a oscilar entre os 34% e 51%), que resulta do aumento do número de internos que tem vindo a ser colocado no CHLC,EPE. Em 2012, o valor global médio da taxa de rotação foi de 9,7% e, em 2011, foi de 6,6%, esta oscilação deveu-se sobretudo à dinâmica própria dos regimes de mobilidade e das alterações dos procedimentos de autorização para novas contratações. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 84 Em 2013, a taxa de rotatividade baixou para 6,99% indiciando que a organização passou por um momento de estabilização, necessário à consolidação da fusão e resultante das medidas de restrição de admissões. Quadro: Evolução da Taxa de Rotatividade por Grupo Profissional Grupo Profissional 2011 Entradas 2012 2013 2011 Saídas 2012 2013 2011 Efectivos 2012 2013 Taxa de Rotação (%) 2011 2012 2013 Dirigente 5 3 2 11 9 6 56 43 39 14,3 14,0 Médico 48 141 45 91 147 69 1.115 1.084 1.069 6,2 13,3 10,3 5,3 Internos 195 248 326 125 187 216 472 499 528 33,9 43,6 51,3 Enfermeiros 58 53 14 117 244 90 2.594 2.388 2.325 3,4 6,2 2,2 TDT 28 39 3 38 56 27 725 694 670 4,6 6,8 2,2 TS Saúde 3 5 7 7 4 81 77 74 6,2 7,8 2,7 Técnico Superior 16 9 13 20 7 15 137 140 139 13,1 5,7 10,1 Assist. Técnico 26 37 8 56 57 59 848 820 772 4,8 5,7 4,3 Assist. Operacional 59 63 33 150 155 96 1.931 1.806 1.767 5,4 6,0 3,7 Outro 2 2 6 3 2 5 39 39 40 6,4 5,1 13,8 Total 440 600 450 618 871 587 7.998 7.590 7.423 6,6 9,7 7,0 O quadro seguinte permite conhecer, no período 2011/2013, o total de dias de ausência ao trabalho (não tendo sido consideradas as férias) por grupo profissional. Quadro: Dias de Calendário de Ausência por Grupo Profissional Grupo Profissional Dirigente Médico Internos Enfermeiros TDT TS Saúde Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Total N.º Efetivos Rácio faltas per capita 2011 2012 2013 447 16.347 13.734 56.998 16.990 2.047 3.015 20.865 59.570 741 190.754 7.998 24 334 16.547 12.813 53.933 14.620 1.031 1.633 17.038 55.738 200 173.887 7.590 23 68 15.068 6.525 60.413 16.585 738 2.273 17.515 67.926 419 187.530 7.423 25 ∆% 2011/2012 -25,3 1,2 -6,7 -5,4 -13,9 -49,6 -45,8 -18,3 -6,4 -73 -8,8 -5,1 -4,2 ∆% ∆% 2011/2013 2012/2013 -84,8 -7,8 -52,5 6 -2,4 -63,9 -24,6 -16,1 14 -43,5 -1,69 -7,19 5,7 -79,6 -8,9 -49,1 12,0 13,4 -28,4 39,2 2,8 21,9 109,5 7,8 -2,2 10,5 A respetiva análise permite verificar que se passou de 24 dias de faltas por colaborador em 2011 para 25 dias per capita, em 2013. Verificou-se uma diminuição dos dias de ausência em todos os grupos profissionais, exceto nos enfermeiros (designadamente pelo exercício do direito a greve) e assistentes operacionais. O quadro abaixo permite analisar a evolução dos dias de ausência por tipo de falta. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 85 Quadro: Dias de Calendário de Ausência por Motivo 2011 Motivo Acidente de Trabalho Doença Formação Maternidade / Paternidade Outras Total 16.045 86.596 12.617 60.586 14.910 190.754 2012 8% 45% 7% 32% 8% 14.169 83.545 10.940 49.589 15.644 173.887 ∆% ∆% 2011/2012 2011/2013 2013 8% 48% 6% 29% 9% 17.962 96.047 12.484 59.183 14.338 200.014 9% 48% 6% 30% 7% -11,7 -3,5 -13,3 -18,2 4,9 -8,8 11,9 10,9 -1,1 -2,3 -3,8 4,9 As situações de acidente de trabalho, registaram um aumento de cerca de 11,9%, no período 2011/2013, enquanto que, no período de 2011/2012, diminuíram 11,7%. Assim, haverá que colocar maior ênfase na prevenção nos programas de intervenção da Saúde Ocupacional. As ausências por doença diminuíram 3,5% face a 2011/12, mas aumentaram no período 2011/13. As ausências por doença representaram 48% das ausências, o que é um valor considerável e a necessitar aprofundamento em estudo detalhado. As ausências para formação diminuíram 13,3% de 2011 para 2012. No relatório do ano passado mencionou-se a necessidade de incrementar a formação e o desenvolvimento organizacional pelo que, no período 2012/13, os dias dispendidos em formação aumentaram e, em 2014, irão sofrer um crescimento fruto da aposta na acreditação e desenvolvimento organizacional. No que respeita às ausências por maternidade/paternidade verificou-se uma diminuição de 2,3%. Esta variável é externa à organização e depende do contexto social. A taxa média de absentismo no sector da saúde foi de 9,2% em 2012, segundo o balanço social do Ministério da Saúde (disponível em http://www.acss.min- saude.pt/Portals/0/Nota%20de%20divulgação%20do%20Balanco%20Social%20do%20MS%202012.pdf), pelo que o CHLC,EPE situou-se, no período de 2011/2013, abaixo desse valor de referência, conforme se pode verificar no quadro seguinte. A taxa de absentismo, do CHLC,EPE está estabilizada entre os 7% e 8%. Quadro: Taxa de absentismo Grupo Profissional Dirigente Médico Internos Enfermeiros TDT TS Saúde Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Outro Total 2011 2012 2013 ∆% 2011/2012 ∆% 2011/2013 2,4% 4,5% 8,9% 6,7% 7,2% 7,7% 6,7% 7,5% 9,4% 5,8% 7,3% 2,4% 4,7% 7,8% 6,9% 6,4% 4,1% 3,6% 6,3% 9,4% 1,6% 7,0% 0,5% 4,3% 3,8% 7,9% 7,6% 3,0% 4,9% 6,9% 11,8% 3,2% 7,7% -3,0% 3,9% -12,0% 2,5% -10,4% -47,2% -47,2% -15,8% -0,3% -73,1% -4,2% -78,1% -4,0% -57,5% 18,2% 5,6% -60,5% -26,7% -7,7% 24,7% -44,9% 5,6% Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 86 Em 2013, abaixo da média da taxa de absentismo de 7,7% (mais elevada por causa da contestação social) do CHLC,EPE, situaram-se os grupos profissionais dos dirigentes, médicos, internos, TDT, técnicos superiores, técnicos superiores de saúde, assistentes técnicos e outros. Acima da média estiveram os enfermeiros e assistentes operacionais. Este último grupo profissional, terá de ser objeto de estudo específico para combater a elevada taxa de 11,8% face ao valor geral. 5.6. Projetos Realizados/Em Curso A política de Recursos Humanos do CHLC,EPE visa a consolidação de uma nova cultura organizacional e uma gestão eficiente do capital humano altamente especializado. A prossecução desta política, tem sido consubstanciada na implementação de projetos de intervenção organizacional que se mantiveram em curso no ano 2013. Trata-se de projetos orientados para potenciar a mudança da cultura organizacional, promoção do desenvolvimento de competências, da motivação e do mérito dos colaboradores, promovendo-se a informatização dos procedimentos e do tratamento de dados. Com a integração do HCC e da MAC no CHLC,EPE procedeu-se a uma nova reorganização da Área de Recursos Humanos, uma vez que a dispersão geográfica entre Unidades Hospitalares, dificulta o processo de uniformização de procedimentos e o permanente acompanhamento dos colaboradores. Assim, finalizou-se, no ano de 2013, a centralização da Área de Recursos Humanos, no HSJ. Para prossecução desta política, em 2013, deu-se continuidade aos projetos iniciados anteriormente, tendo havido necessidade de, em alguns deles, proceder à sua implementação nas novas unidades hospitalares. Projeto de Melhoria do Sistema de Avaliação do Desempenho (SIADAP) O Sistema Integrado de Gestão e Avaliação de Desempenho na Administração Pública, vulgarmente designado por SIADAP, progressivamente aplicado ao longo dos últimos anos nas carreiras do regime geral, encontra-se integralmente implementado no CHLC,EPE, tendo-se conseguido aplicar, em 2013, uma metodologia comum à totalidade dos hospitais que o integram. Não obstante a experiência adquirida nos últimos anos, a existência de uma estrutura consolidada e a aplicação de uma metodologia comum do SIADAP 3 à totalidade dos hospitais do CHLC,EPE, no que respeita ao pessoal das carreiras do regime geral, foi necessário, no ano de 2013, iniciar novos projetos com vista à implementação do Sistema de Avaliação de Desempenho ao Pessoal Médico e de Enfermagem (este último aguarda clarificação por parte da Tutela, na sequência de questões Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 87 apresentadas pela Área de Recursos Humanos, relativas a alguns aspectos considerados essenciais, designadamente, o âmbito de aplicação em função dos vínculos contratuais existentes no CHLC,EPE). Estes projetos iniciados em 2013 e, na sua grande maioria, ainda em desenvolvimento, têm como objetivos: Estabelecer a nova estrutura organizacional de avaliadores médicos e enfermeiros; Uniformizar procedimentos para harmonização das avaliações; Divulgar essas orientações pelo novo universo de avaliadores; Criar mecanismos de automatização, através de uma aplicação informática, desenvolvida para o efeito; Promover a formação de avaliadores e avaliados. De referir que, em 2013, tal como no ano anterior, o processo de avaliação, abarcou todo o universo de colaboradores das carreiras de regime geral, independentemente do regime contratual subjacente, ou seja, pessoal contratado em regime de contrato de trabalho em funções públicas e em regime de contrato individual de trabalho. Não obstante alguns constrangimentos pontuais, no cumprimento dos procedimentos necessários à realização da avaliação de desempenho dos trabalhadores, nomeadamente no que se refere à contratualização atempada dos parâmetros de avaliação, objetivos e competências, considera-se que o processo tem vindo a decorrer com normalidade. Com as alterações introduzidas à Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, nomeadamente a alteração do ciclo avaliativo para bienal, foram propiciadas melhores condições, para que os intervenientes abrangidos pelo regime geral, que já se encontra consolidado passem a cumprir, com maior rigor, os procedimentos e os prazos respeitantes a esta matéria. Espera-se ainda que as alterações referidas possibilitem um melhor acompanhamento do sistema de avaliação de desempenho, através da aplicação de instrumentos de medição do cumprimento dos objetivos, para que desempenhos inadequados, que eventualmente venham a ocorrer, possam vir a ser devidamente corrigidos. Salientamos que, em 2013, demos continuidade à formação dos colaboradores para utilizar as ferramentas informáticas de apoio ao SIADAP, atendendo a que nos quatro hospitais que constituíam o CHLC,EPE, se utilizava o PEOPLENET e nos dois novos o GEADAP. Esta necessidade advém de termos iniciado novo ciclo avaliativo sendo necessário dar apoio na área de definição de objetivos. DESENVOLVIMENTOS DO SIADAP MÉDICO No que concerne especificamente ao SIADAP médico, resume-se, no quadro abaixo, todas as atividades concluídas em 2013 e todas aquelas que foram iniciadas e estão ainda a ser desenvolvidas. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 88 ATIVIDADES I. Constituição do Conselho Coordenador de Avaliação – CCA II. Aprovação do Regulamento Interno do CCA CALENDARIZAÇÃO Concluído em 15-05-2013 Concluído em 21-10-2013 Concluído em 21-10-2013 III. a. b. c. d. e. f. g. Deliberações do CCA Diretrizes princípios critérios para aplicação do SIADAP, incluindo a respetiva calendarização. Orientações gerais quanto à fixação dos parâmetros de avaliação. Orientações quanto ao número de objetivos sua definição e respetivos indicadores de medida e critérios de superação, bem como a ponderação a atribuir a cada um dos âmbitos a avaliar e a forma de correspondência entre a avaliação dos indicadores e a classificação dos objetivos. Aprovação da lista de competências do desempenho. Orientação sobre o número de competências a considerar na avaliação do desempenho. Critérios relativos à aplicação das quotas de diferenciação dos desempenhos. Aprovação do questionário para suporte de avaliação dos membros das equipas de avaliação Em desenvolvimento IV. a. b. Equipas de avaliação Constituição das equipas de avaliação; Constituição das equipas que avaliam a equipa de avaliação. Procedimento iniciado em 20-12-2013 e ainda em desenvolvimento V. Implementação do SIADAP médico Divulgar todas as orientações pelo novo universo de avaliadores e avaliados. Promover a formação das chefias. Criação de Mecanismos de automatização Alargar a plataforma PEOPLENET que tem vindo a ser utilizada para o SIADAP do regime geral, com resultados muito positivos. Em desenvolvimento Acompanhamento do Sistema de Avaliação de Desempenho Estabelecimento de mecanismos a disponibilizar às equipas de avaliação para efeitos de acompanhamento e medição de objetivos Em desenvolvimento a. b. VI. a. VII. a. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Em desenvolvimento 89 Projeto de melhoria e implementação sistemática de estágios curriculares e de estrangeiros (PROLEARN) O CHLC,EPE é uma organização de saúde que aposta no ensino e na parceria com instituições de ensino e de formação. Nos últimos anos, temos tido parcerias com o IEFP, Forma Emprega, EmpowerUp e a Euroyouth, sendo que, em 2013, continuámos o acolhimento de estudantes de universidades estrangeiras quer pedidos individuais quer Programas Internacionais como o Intercambio Clinico. A nível nacional a aposta foi nos CEMEF (curtos estágios médicos em férias) os quais vem estreitar a ligação entre ensino e prática clinica. Em 2013, para além da sessão de receção aos estagiários foi introduzido e distribuído a cada participante 1 CD interativo que contém os slides de apresentação e caraterização do CHLC,EPE, documentação diversa ajustada ao grupo profissional, ligação à nossa página web e um e-mail para futuros contatos. Uma das linhas de força dos conteúdos é a divulgação de todos os trabalhos de investigação publicados ou em curso, numa futura perspetiva de trabalho em rede europeia a desenvolver a curto prazo. Os CD são produzidos na versão portuguesa e inglesa, sendo objetivo uma versão espanhola para 2014. No quadro seguinte podemos apreciar a distribuição dos vários alunos estagiários, especialidades e programas específicos com os quais o CHLC,EPE celebrou protocolo de cooperação. Entidade Setor/Área Promotor Pais Nº Programa de Intercambios clínicos Alunos de Medicina Associação de estudantes da FML Europa 40 CEMEF Alunos de medicina Associação nacional de estudantes de medicina Portugal 18 Euroyouth Alunos de patologia clinica Erasmus Grécia 21 Euroyouth Alunos de fisioterapia Erasmus Europa 1 Instituto primero de mayo Alunos de imagiologia Erasmus Espanha 3 IEFP Estágio de assistentes técnicos IEFP Portugal 1 EmpowerUp Estágio de assistentes operacionais Empresa Portugal 20 Forma Emprega Estágio de assistentes operacionais Empresa Portugal 1 Pedido individual Alunos de medicina Universidade Europeia Europa 8 Pedido individual Enfermeira Universidade Cabo Verde 1 Pedido individual Aluno de patologia clinica Universidade Portugal 1 Total Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 115 90 Consequentemente, tal participação irá projetar a imagem do CHLC,EPE a nível internacional (por exemplo, temos solicitações de estudantes de medicina polacos para realizar estágios), alavancar a diferenciação científica dos nossos colaboradores, promover a sua motivação promovendo a diferenciação técnica da Instituição. Projeto de atualização dos dados dos profissionais (PRODATA) Após a fusão em 2012, e com a nova versão do RHV (com novos campos nomeadamente os contatos eletrónicos), havia que proceder à atualização dos dados dos 7.500 colaboradores. Considerando que, em média, por colaborador, haverá 4 alterações temos 30.000 registos. Assim, em colaboração com a AGSTI, foi desenhada uma aplicação específica em que o colaborador se autentica na intranet, visualizando de imediato os seus dados pré-preenchidos. Se não houver alterações basta confirmar e, no caso de existirem alterações, as mesmas são assinaladas e exportadas em formato de base de dados ou excel. Neste momento, os RH dispõem de uma ferramenta informática tendo poupado tempo e quantia substancial na correspondência em formato papel. Além disso, recorrendo à comunicação eletrónica foi possível, em 2013, em cerca de duas semanas, atualizar dados de cerca de 1600 colaboradores. Esta aplicação irá manter-se disponível, evitando deslocações e preenchimento de papéis desnecessários e onerosos tanto do ponto de vista temporal como financeiro. Apesar da ligação ao RHV não ser direta por motivos de segurança, a aplicação terá novos desenvolvimentos e melhorias em 2014. Projecto de informatização de escalas e horários de trabalho (MAX Pro RH-SISQUAL) Durante o ano de 2013, iniciou-se a informatização das escalas e horários dos colaboradores afetos às Unidades Hospitalares (HCC e MAC) que integraram o CHLC,EPE em 2012, quer dos horários e escalas da carreira médica. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 91 Portal do colaborador – Registo Eletrónico de Assiduidade O portal do colaborador, passou a disponibilizar, em 2012, via Intranet do CHLC,EPE, a folha de ponto eletrónica. A implementação desta funcionalidade, veio permitir, nomeadamente: Diminuir a impressão e circulação de papel entre a Área de Recursos Humanos e as Áreas/Especialidades; Efetuar o registo de assiduidade em qualquer unidade hospitalar; Disponibilizar on-line os registos diários de presença/ausência dos colaboradores. Em Fevereiro de 2013, foi submetida para aprovação a proposta de Regulamento de Interno de Registo de Controlo de Assiduidade e Pontualidade, tendo sido notificados os Sindicatos representativos dos trabalhadores para pronúncia sobre a mesma, com vista à aprovação da versão final. A 11/9/2013, depois de concluída a fase de audição aos Sindicatos, foi aprovado o Regulamento Interno de Registo e Controlo da Assiduidade e Pontualidade, por deliberação do Conselho de Administração. Durante o ano de 2013, a implementação deste registo electrónico foi alargado a todos os colaboradores do CHLC,EPE, de acordo com o cronograma aprovado para o efeito e submetido às entidades fiscalizadoras. Esta implementação implicou também o levantamento, revisão e aprovação dos horários, com vista à sua informatização e validação dos respetivos registos eletrónicos. Foi também disponibilizado, em 2013, através do Portal do Colaborador, a marcação/alteração de férias e a consulta do recibo de vencimento aos colaboradores do HCC e MAC que integraram o CHLC,EPE. Regulamento da Organização do tempo de trabalho do pessoal médico No sentido de regularizar os horários da carreira especial médica está a ser negociado com as estruturas representativas dos trabalhadores médicos o Regulamento da Organização do tempo de trabalho dessa carreira. O processo de negociação já conheceu sete rondas negociais, estando a ser discutida a redação final do documento no sentido de criação de um consenso alargado na referida matéria, para a implementação eficaz dos horários daquele grupo profissional. Adopção de recomendações no seguimento de auditoria interna promovida pelo GAI A Área de Recursos Humanos foi objecto de auditoria interna, dando-se assim cumprimento ao plano de auditoria interna para o ano de 2013, definido pelo Conselho de Administração do CHLC,EPE. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 92 Nesta auditoria foram identificadas algumas situações de risco de quebra de controlo interno e sigilo profissional e foram apresentadas as respectivas recomendações de melhoria, tendo-se de imediato tomado ou reforçado certas medidas para colmatar as falhas, então, verificadas. Entre as situações detectadas destacamos as principais: 1. Foram accionados mecanismos para se poder efectuar conferência do processamento antes do seu encerramento. Essa conferência é efectuada, através de scripts criados, informaticamente, por um elemento que não integra directamente a equipa que procede ao lançamento dos vencimentos e validados, por fim, por elementos dessa mesma equipa. 2. O sistema informático SISQUAL passou a ser alargado a todos os profissionais do CHLC,EPE, com todas as funcionalidades, por forma a minimizar possíveis erros, para além de diminuir o volume de trabalho dos profissionais da Área de Recursos Humanos. 3. Embora já existisse, reforçou-se a interacção entre esta Área e a CGA e a Segurança Social, visando corrigir os erros existentes. 4. Está em estudo, a reorganização do espaço da ARH, de forma a criar um local adequado e com atendimento personalizado, para os profissionais do CHLC,EPE. Melhoria de processos e simplificação de circuitos: Informatização da ficha de aptidão dos colaboradores observados pelo SSO Sempre que o SSO procede a consulta dos colaboradores (na admissão, após regresso de ausência prolongada por doença ou acidente de trabalho, por iniciativa própria do colaborador ou da Chefia), emite um resumo da avaliação clínica, “ficha de aptidão” a ser entregue ao colaborador, chefias e RH, para, sendo caso disso, se proceda à adopção das recomendações aí expressas. Actualmente esta ficha de aptidão é preenchida manualmente e circula em suporte de papel por vários locais obrigando a inúmeras fotocópias e, eventualmente, gera novas bases de dados implicando repetição desnecessária da informação. Assim, está em curso a implementação da informatização da referida ficha que circulará em formato digital, originando celeridade no processo bem como diminuição de custos. Unificação das bases de dados do Internato Médico No sentido de uma maior eficiência na gestão da formação dos médicos internos por parte da Direcção do Internato Médico, e correlativamente da Área de RH, está em curso a interligação informática das bases de dados das duas Estruturas de Gestão, ampliando a informação disponível com acessos mútuos on-line, eliminando o habitual processo de circulação da informação em suporte de papel, introduzido no processo maior celeridade e fiabilidade. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 93 6. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 94 6.1. Controlo Interno e Externo Em 2013, procedeu-se à actualização dos sistemas de monitorização e controlo, bem como à implementação de medidas recomendadas pelas diversas entidades de fiscalização, aprimorando os procedimentos tendentes ao seu aperfeiçoamento, na conferência de facturas, nos processos contabilísticos e de tesouraria, no sentido de melhorar a efectiva desagregação de funções. Deste modo, aumentou o nível de reporte interno que disponibiliza informação para a gestão, permitindo uma melhoria significativa na concretização dos objectivos do CHLC,EPE. 6.2. Gestão Orçamental O controlo da execução orçamental, em particular, da despesa pública é um elemento crítico para garantir o cumprimento das metas orçamentais do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) celebrado com a União Europeia (EU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE). Neste âmbito, o controlo dos pagamentos em atraso (arrears) assume uma relevância particular, sendo a não acumulação de dívidas vencidas um critério quantitativo permanente de avaliação do PAEF. A interrupção de acumulação de dívidas implica a adopção de procedimentos mais estritos e de emergência visando o controlo dos compromissos assumidos pelas entidades públicas. Actualmente, o enfoque do controlo da despesa é colocado nos pagamentos. A eficácia do controlo obriga, no entanto, a que este seja antecipado para o momento da assunção do compromisso, momento a partir do qual a despesa é incorrida, não havendo alternativa que não seja o pagamento.O princípio fundamental é o de que a execução orçamental não pode conduzir à acumulação de pagamentos em atraso.Neste sentido, foi aprovada a Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro – Lei dos compromissos e Pagamentos em Atraso (LCPA). No sentido de cumprir rigorosamente a Lei n.º 8/2012, o CHLC,EPE, implementou o registo dos compromissos com efeitos a 1 de Janeiro de 2012, que teve continuidade no ano de 2013. Deu-se continuidade ao modelo de controlo de gestão e de execução orçamental, através dos cabimentos, possibilitando uma actuação, em tempo oportuno, face aos desvios verificados. Com a colaboração activa da Área de Gestão Financeira e Contabilidade (AGFC), foram realizadas acções de formação, ao nível dos secretariados administrativos (front-office), com o fim de melhorar a qualidade dos registos e, consequentemente, melhorar e aumentar a facturação a Terceiros. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 95 De salientar o trabalho desenvolvido pela Área de Gestão de Compras, no sentido de se obterem as melhores condições de aquisição, expressas essencialmente, em rappel, nomeadamente nos Produtos Farmacêuticos e Material de Consumo Clínico, bem como o trabalho desenvolvido pela AGFC, na obtenção de descontos financeiros por parte dos fornecedores. Reforçou-se o acompanhamento dos diversos contratos e arrendamento de espaços para exploração comercial, a fim de obter-se os respectivos influxos em tempo oportuno. 6.3. Tesouraria e Cobranças A AGFC, no decurso de 2013, em conjunto com a Área de Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação, procedeu à emissão e envio de Notas de Débito aos utentes, onde consta a referência de multibanco do CHLC,EPE, permitindo o pagamento por parte dos mesmos, com toda a comodidade possível. Tem-se verificado uma aderência significativa a esta nova modalidade, tendo a cobrança das taxas moderadoras aumentado em 11%, relativamente a 2012. Em 2013, entrou em funcionamento a plataforma para Facturação dos Hospitais às Seguradoras (FHS), criada através do Despacho n.º 15264/2012, de 28/11, do Senhor Secretário de Estado da Saúde. O Ministério da Saúde, através da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS), e a Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) celebraram, em 3 de Junho de 2011, um protocolo de cooperação referente à facturação e cobrança de encargos com prestações de saúde às seguradoras pelas entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Através deste protocolo, foi prevista a implementação de um sistema informático, cujo objectivo é disciplinar e agilizar o processo de troca de informações entre entidades do SNS e empresas de seguros. Assim, subjacente à facturação de cuidados de saúde prestados nos hospitais a vítimas de acidentes abrangidos pela cobertura de um contrato de seguro de responsabilidade civil automóvel ou de acidentes de trabalho, deverá focar-se, num primeiro momento, na fase de pré -contencioso. Na vertente judicial, está presente na AGFC o uso, funcionamento e validação, de uma plataforma informática, com vista ao preenchimento e acompanhamento dos processos de injunção judicial. Os processos que tenham que revestir uma atuação judicial (cobrança de dívidas hospitalares) são submetidos a uma plataforma informática que converte os mesmos em injunção judicial. Esta plataforma informática possibilita ao CHLC,EPE uma compatibilização dos elementos aferidos em sede de faturação e pré-contencioso, com os exigidos no regime da injunção, permitindo uma maior rapidez e eficácia na instauração de processos e a possibilidade do Hospital participar no processo de realização e controlo deste mecanismo judicial, no período de vigência do mesmo, com o consequente aumento das receitas efetivamente cobradas. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 96 Efectuou-se a circularização aos Clientes (Estado e não Estado), permitindo a resolução das divergências existentes. Trimestralmente, é feita a circularização entre os Hospitais EPE, Instituto Português do Sangue e da Transplantação e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, incluído no Projecto Cearing House, que permite a regularização das facturas inter-instituições, quer em termos de cobrança/pagamentos, quer através de encontro de contas. 6.4. Investimentos 6.4.1. Execução do Programa de Investimentos O CHLC,EPE, em 2013, aplicou em bens de investimento um valor de 2.069.242,33€. Deste valor, 53% foi aplicado em obras destinadas a remodelar e conservar os edifícios, 30% em equipamento médico básico e 14% em software informático. De realçar que 55% do valor do equipamento básico correspondeu ao investimento em equipamento médico-cirúrgico. Gráfico: Distribuição do Investimentos de 2013 por rubrica orçamental 1,0% 4229 - Outras Construções (53,2%) 13,8% 4231 - Medico cirurgico (16,6%) 2,4% 4233 - De Laboratório (2,4%) 2,9% 4236 - De Hotelaria (7,5%) 7,5% 53,2% 2,4% 4239 - Outros (2,9%) 42611 - Hardware (2,4%) 16,6% 426221 - Software (13,8%) Outros Investimentos (1%) O Investimento, no ano de 2013, foi, à semelhança dos anos anteriores, caracterizado pela substituição de equipamento essencial à prática clínica, de forma a permitir uma maior eficiência, qualidade e segurança na actividade assistencial tal como aparelhos de anestesia, ecógrafos, leito para queimados e desfibrilhadores Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 97 De salientar ainda, o investimento na área da remodelação e conservação de edifícios, bem como, na expansão de software e upgrade de hardware na área de sistemas de informação, de forma a aumentar a eficiência dos procedimentos e uniformização do software do HCC com os restantes hospitais que integram o CHLC,EPE. Nas obras, destaca-se a remodelação das instalações dos serviços tais como as realizadas nas consultas, UCIP e Internamento no HDE, as realizadas na Urgência no HSJ, as realizadas na consulta externa no HSM e as realizadas na Medicina Interna no HCC. No software e hardware, destaca-se a implementação do Clinidata do HCC, a implementação do HCIS na MAC, a implemtnação do PACS na Cardiologia do HSM e da implementação do processo electrónico integrado com S-Clinic para a Nefrologia. O valor total do investimento, de 2013, reflecte os bens adquiridos nesse ano, bem como a conclusão de diversos projectos iniciados em anos anteriores, tendo-se procedido à transferência desses valores da rúbrica 44-Imobilizações em Curso para a rúbrica 42-Imobilizações Corpóreas, traduzindo-se numa redução desta rubrica de 493.658,72 €. Quadro: Movimentos do Imobilizado (Activo Bruto) Rubricas Saldo Inicial Reavaliação/ Ajustamentos Aumentos Alienações Transferências/ Abates Saldo Final Total 171.720.700,51 0,00 18.750.821,93 1.044,45 7.559.847,13 182.910.630,86 Imobilizações incorpóreas: 2.357.542,46 0,00 0,00 0,00 2.357.542,46 0,00 Despesas de instalação 1.644.786,78 1.644.786,78 0,00 712.755,68 712.755,68 0,00 5.202.304,67 182.910.630,86 Despesas de investigação e desenvolvimento Imobilizações corpóreas: 169.362.113,60 0,00 18.750.821,93 0,00 Edifícios e outras construções 71.143.806,35 4.361.093,95 942.790,18 74.562.110,12 Equipamento básico 78.987.122,76 12.116.783,12 458.948,03 90.644.957,85 Equipamento de transporte 189.889,98 15.170,36 Ferramentas e utensílios 293.115,51 1.414,50 14.358.301,04 845.797,60 Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Investimentos financeiros: Outras aplicações financeiras 205.060,34 294.530,01 265.765,91 14.938.332,73 913,13 333,38 1.246,51 647.902,65 29.442,65 677.345,30 3.741.062,18 1.380.786,37 1.044,45 0,00 1.044,45 0,00 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 0,00 1.044,45 3.534.800,55 1.587.048,00 0,00 0,00 1.044,45 0,00 98 6.4.2. Programas Comunitários e Projectos Co-Financiados Investimentos com recurso a co-financiamento, já realizados ou em curso: CANDIDATURA Programa de Rastreio para Identificação Grupos de Risco em Saúde Mental da Infância e Adolescência: Filhos de Pais com Depressão OE - ACSS Criação de Programas para Doentes Mentais Graves no CHLC OE - ACSS Sistema Dispensa Automática Medicamentos - Urgência HSJ OE - ACSS Ambulatório Farmácia HSAC OE - ACSS Ambulatório Farmacia HSJ Fundo Social Europeu Formação para os Profissionais de Saúde Fundo Social Europeu Qualificação dos Profissionais da Administração Pública FCT- FUNDAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA - SKIN2-PTDC/SAL-BMA/109886/2009 - NANOTOX-PTDC/CTM/099446/2008 - PIC/IC/82734/2007 - SHOCKALKC-PTDC/SAU-ENB/111941/2009 - ENVIRH - PTDC/SAL-ESA/100275/2008 - HELICOBACTER - PTDC/EBB-EBI/119860/2010 TOTAL VALOR APROVADO FINANC APROVADO DATA INÍCIO VALOR RECEBIDO ANOS ANTERIORES 60.000,00 € 60.000,00 € Abr-09 15.000,00 € 310.234,35 € 310.234,35 € Dez-09 77.558,59 € 296.270,33 € 100.000,00 € 2010 128.640,00 € 96.480,00 € 128.640,00 € 96.480,00 € 7.200,00 € 20.850,00 € 10.560,00 € 22.800,00 € 3.600,00 € 6.480,00 € 995.274,68 € 7.200,00 € 20.850,00 € 10.560,00 € 22.800,00 € 3.600,00 € 6.480,00 € 734.684,35 € VALOR RECEBIDO 2012 2010 34.436,37 € 106.402,20 € 41.326,52 € 2010 12.712,86 € 5.665,16 € 16.811,77 € 2009 2008 2009 2009 2008 2010 1.440,00 € 4.170,00 € 2.112,00 € 4.560,00 € 3.891,06 € 1.415,87 € 1.221,16 € 11.746,44 € 5.220,84 € 2.005,75 € 931,40 € 151.989,82 € 118.595,45 € 78.042,72 € 6.5. Análise Económica A partir de 1 de Março de 2012, o CHLC,EPE passou a integrar o Hospital de Curry Cabral e a Maternidade Dr. Alfredo da Costa, através do Decreto-lei 44/2012 de 23 de Fevereiro. Os dados económico-financeiros apresentados, são consolidados de forma a permitir a comparação com o período homólogo. Neste capítulo, procede-se à análise das contas de exploração, do período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2013, avaliando o desempenho económico e alguns indicadores referentes à estrutura financeira. No decorrer do exercício foram efectuadas as especializações de todos os custos e proveitos, destacando-se a especialização mensal das Férias, Subsídio de Férias e Encargos Sociais, a estimativa do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE VALOR RECEBIDO 2013 99 valor a facturar relativa ao Contrato Programa e Subsistemas, com base na produção efectiva, incentivos institucionais, os juros de aplicações financeiras e outros acréscimos de custos e proveitos expectáveis. Quadro: Orçamento Económico - consolidado (valores em euros) Orçamento Económico 2012 2013 Var 13/12 valor % Proveitos e Ganhos Operacionais 382.898.607 395.140.829 12.242.222 3% Custos e perdas Operacionais 432.763.199 412.874.837 -19.888.362 -5% Resultados Operacionais -49.864.592 -17.734.008 32.130.584 -64% Proveitos e Ganhos Financeiros 3.193.350 292.444 -2.900.906 -91% Custos e Perdas Financeiras 1.513.802 1.872.551 358.749 24% Resultados Financeiros 1.679.548 -1.580.107 -3.259.655 -194% Proveitos e Ganhos Extraordinários 15.875.896 12.611.219 -3.264.677 -21% Custos e Perdas Extraordinários 13.132.434 8.703.237 -4.429.197 -34% 2.743.462 3.907.982 1.164.520 42% Resultados Extraordinários Imposto s/ rendimento 33.023 50.198 17.175 52% Resultado Liquido do Exercício -45.474.605 -15.456.332 30.018.273 -66% EBITDA -31.803.788 -2.990.347 28.813.441 -91% Tendo em conta os esforços associados ao continuado programa de diferenciação técnica e assistencial, o CHLC,EPE encerrou o exercício com um resultado líquido inferior ao previsto e ao realizado, em 58% e 66% respectivamente. Também contribuiu para este facto, a Adenda ao Contrato Programa atribuido através do Despacho do Secretário de Estado da Saúde n.º 814/2013, no montante de 6.433.333,33€ e o Despacho do Secretário de Estado n.º 725/2013 referente ao Programa de Regularização de Dívidas do SNS, através de Adenda ao Contrato Programa de 2013 para reequilíbrio financeiro, no montante de 23.291.624,72€. Verificou-se uma oscilação, nas rubricas de custos, de -19.888.362€ nos custos operacionais, de 358.749€ nos custos financeiros e de -4.429.197€ nos custos extraordinários. Na rubrica de custos financeiros encontram-se contabilizados os juros da dívida ao Fundo Apoio ao Sistemas de Pagamentos do SNS no montante de 1.827.770,60€. No geral, relativamente ao Plano de Desempenho, os proveitos tiveram um aumento de 7,3% e os custos sofreram um aumento de 1,6%. Em comparação com 2012, os proveitos aumentaram 1,5% e os custos diminuíram 5,4%. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 100 6.5.1. Proveitos O total dos proveitos registou um aumento de 1,5% (6,1M€) face ao ano anterior e de 7,3% (27,9M€) face ao previsto. Quadro: Proveitos - consolidado (valores em euros) Proveitos Prestações de Serviços Subsistemas e outras entidades SNS Proveitos Suplementares 2012 355.499.871 2013 376.430.316 Var 13/12 valor 20.930.445 % 5,9% 16.793.359 19.127.916 2.334.557 13,9% 338.706.512 357.302.400 18.595.889 5,5% 1.446.956 1.399.583 -47.373 -3,3% Transf. e Subsidios correntes obtidos 10.227.690 100.863 -10.126.827 -99,0% Outros Proveitos Operacionais 15.724.090 17.210.067 1.485.977 9,5% 382.898.607 395.140.829 12.242.222 3,2% 3.193.350 292.444 -2.900.907 -90,8% 15.875.896 12.611.219 -3.264.677 -20,6% 401.967.854 408.044.492 6.076.638 1,5% Proveitos e Ganhos Operacionais Proveitos e Ganhos Financeiros Proveitos e Ganhos Extraordinários Total de Proveitos Parte do valor inscrito nesta rubrica, foi estimado com base na casuística da produção e no histórico da Instituição. Contribuíram para esta situação os seguintes pontos: • Estimativa do valor a facturar à ACSS, com base no Contrato-Programa de 2013, realizado entre a Tutela e a Instituição (negociado anualmente) onde está inscrita a produção que a Instituição se comprometeu a cumprir, a Convergência Fixa para compensar as obrigações no contexto do SNS, os incentivos institucionais, em 64% do valor contratualizado, que será atribuído à Instituição conforme o cumprimento dos objectivos de qualidade e eficiência fixados pela ARSLVT e os montantes previstos nos despachos n.º 814/2013 (6.433.333,33€) e n.º 725/2013 (23.291.624,72€); • Taxas Moderadoras em dívida (foi considerado 60% do valor), tendo em conta o histórico da Instituição no que respeita à cobrança desta tipologia de proveitos; • Estimativa dos Programas Específicos previstos no Contrato-Programa que ainda não tiveram lugar a facturação: Incentivos à Transplantação e Colheita de Órgãos, Assistência Médica no Estrangeiro, Planos de Saúde (Doentes com HIV, Esclerose Múltipla e novos doentes com Hepatite C, Diagnóstio Pré-Natal e Interrupção Voluntária da Gravidez), Ajudas Técnicas, Doenças Lisossomais de Sobrecarga, Transporte de órgãos, Internato Médico, Medicamentos dispensados em ambulatório; • Estimativa dos valores por facturar aos Subsistemas e outras entidades, com base na produção e nos preços em vigor, referentes na sua maioria aos meses de Novembro e Dezembro; • Estimativa dos MCDT realizados na Hemodinâmica. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 101 Numa análise mais detalhada da rubrica de prestações de serviços, representativa de 92% do total dos proveitos, destaca-se o peso da actividade de internamento com cerca de 44%. Quadro: Prestações de Serviços em 2012 e 2013 (valores em euros e consolidados) Rúbrica TOTAL Sub-Total Internamento Consulta Urgência Hospital de Dia GDH Ambulatório MCDT Sub-Total Taxas Moderadoras Programas Verticais Plano de Convergência Outras Prestações de Serviço 2012 355.484.319 Peso % 91,4 324.985.564 45,6 162.046.955 26,8 95.122.013 8,1 28.648.342 1,1 4.036.728 9,0 31.878.757 0,9 3.252.770 8,6 30.498.754 1,5 5.392.274 2,2 7.841.122 4,9 17.247.466 0,0 17.891 2013 376.430.316 Peso % 86,0 323.579.417 43,6 164.149.288 27,7 104.327.690 6,9 26.044.142 0,3 1.150.801 6,5 24.630.804 0,9 3.276.692 14,0 52.850.899 1,5 5.511.687 1,7 6.477.613 10,9 40.845.311 0,0 16.288 Var% 13/12 5,9 -0,4 1,3 9,7 -9,1 -71,5 -22,7 0,7 73,3 2,2 -17,4 136,8 -9,0 A rubrica Outros Proveitos Operacionais registou um aumento, face ao período homólogo de 9,5%, devendo-se principalmente ao aumento do valor a factuar à ACSS referente aos medicamentos a dispensar em ambulatório. A rubrica Proveitos e Ganhos Financeiros, apresentou uma diminuição significativa de 90,8%, face ao período homólogo, essencialmente derivado aos créditos cedidos pelos fornecedores, ao abrigo do acordo da Apifarma com a ACSS, no ano de 2012, situação que não ocorreu em 2013. No que concerne ao previsto, verificou-se um aumento de 14,3%. A rubrica Proveitos e Ganhos Extraordinários registou um aumento de 187,3% face ao previsto e uma diminuição de 20,6% face ao período homólogo. Com o reconhecimento dos proveitos quando obtidos ou incorridos no ano a que dizem respeito, cumprindo o princípio contabilístico da especialização, existem cada vez menos valores registados nesta rubrica. 6.5.2. Custos O total dos custos, apesar do esforço significativo no controlo da despesa, registou um aumento de 1,6% face ao previsto e uma diminuição de 5,4% face ao período homólogo. De salientar a diminuição contínua do recurso a MCDT ao exterior, o que se traduziu numa diminuição de 19,8% na rubrica de subcontratos, face ao período homólogo e de 18,5% relativamente ao previsto. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 102 Quadro: Custos - consolidado (valores em euros) Custos Materias de Consumo Subcontratos Fornecimentos e Serviços Trnasferencias Correntes Concedidas Custos com Pessoal Outros Custos Operacionais Amortizações do Exercício Provisões do Exercício Custos e Perdas Operacionais Custas e Perdas Financeiras Custos e Perdas Extraordinárias Total dos Custos 2012 2013 145.969.860 6.573.167 50.508.657 1.817 211.420.709 228.185 15.697.147 2.363.657 432.763.199 1.513.802 13.132.434 447.409.435 135.847.673 5.269.887 45.893.234 0 210.925.087 195.295 13.194.914 1.548.747 412.874.838 1.872.551 8.703.237 423.450.626 Var 13/12 valor -10.122.187 -1.303.280 -4.615.423 -1.817 -495.622 -32.890 -2.502.233 -814.910 -19.888.361 358.749 -4.429.197 -23.958.809 % -6,9% -19,8% -9,1% -0,2% -14,4% -15,9% -34,5% -4,6% 23,7% -33,7% -5,4% 6.5.2.1. CMVMC Na sua globalidade o valor desta rubrica apresentou um decréscimo de 1,1% face ao previsto no Plano de Desempenho e 6,9% relativamente ao período homólogo, resultado de uma política de rigor na contratação e na monitorização e controlo dos consumos. Quadro: Evolução dos CMVMC - consolidado(valores em euros) CMVMC Produtos Farmacêuticos 2012 2013 Var 13/12 valor % -5.257.056 -4,9% 106.352.703 101.095.647 37.752.675 33.179.319 -4.573.356 -12,1% 22.145 34.814 12.670 57,2% Material de Consumo Hoteleiro 612.272 384.430 -227.842 -37,2% Material de Consumo Administrativo 894.806 637.118 -257.688 -28,8% Material de Manut. e Conservação 334.992 516.345 181.353 54,1% Material de Consumo Clínico Produtos Alimentares Outro Material de Consumo Total dos Custos 268 0 -268 -100,0% 145.969.860 135.847.673 -10.122.187 -6,9% A rubrica de Produtos Farmacêuticos representou 74% do valor total dos CMVMC, seguida do Material de Consumo Clínico com 25% ficando 1% do valor distribuído pelas restantes rubricas. Compras O CHLC,EPE registou uma diminuição do valor total das compras de 6% face ao período homólogo e uma evolução praticamente nula em relação ao previsto. Para tal, contribuíram, em grande parte, os descontos obtidos pelo CHLC,EPE, por via do acordo celebrado entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica (Protocolo APIFARMA) que permitiu uma redução de cerca de 9,3M€ e por via dos protocolos celebrados com algumas empresas fornecedoras de medicamentos que possibilitou uma Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 103 redução de cerca de 5,9M€. Para esta situação, contribuiu também, a redução dos preços unitários de alguns bens com impacto financeiro. Quadro: Compras - valores consolidados (valores em euros) Rubrica 31611 31612 31619 3162 3163 3164 3165 3166 3169 Total Medicamentos Reagentes e Produtos Diagnóstico Rápido Outros Produtos Farmacêuticos Consumo Clínico Produtos Alimentares Consumo Hoteleiro Consumo Administrativo Material de Manutenção e Conservação Outro Material de Consumo 2012 98.410.802 8.868.522 154.956 36.820.426 22.197 607.831 881.396 392.594 1.288 146.160.012 2013 94.182.579 8.105.784 43.933 33.419.278 32.966 326.575 589.230 377.001 506 137.077.852 Var 13/12 valor -4.228.222 -762.738 -111.023 -3.401.148 10.769 -281.256 -292.166 -15.593 -782 -9.082.159 % -4,3% -8,6% -71,6% -9,2% 48,5% -46,3% -33,1% -4,0% -60,7% -6,2% Medicamentos O consumo de medicamentos registou um aumento de 1,4% face ao previsto e uma diminuição de 4,5% face ao período homólogo, fruto da reorganização dos serviços clínicos, da utilização de protocolos internos, da política de utilização de medicamentos e consequente política de aquisição de medicamentos que permitiu fomentar a concorrência entre os fornecedores permitindo melhorar as condições de aquisição de medicamento pelo CHLC,EPE. A variação do consumo dos 20 medicamentos mais consumidos em valor reflecte a diminuição dos preços de aquisição, bem como o crescimento da cedência gratuita de medicamentos para utilização em ambulatório. Destes 20 medicamentos, destacam-se os anti-retrovirais, os medicamentos biológicos e os derivados do plasma. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 104 Quadro: 20 Medicamentos mais consumidos 2012 Medicamento EMTRICITABINA 200 MG + TENOFOVIR 245 MG COMP EFAVIRENZ 600 MG + EMTRICITABINA 200 MG + TENOFOVI ABACAVIR 600 MG + LAMIVUDINA 300 MG COMP ATAZANAVIR 300 MG CÁPS RALTEGRAVIR 400 MG COMP EFAVIRENZ 600 MG COMP DARUNAVIR 400 MG COMP IMATINIB 400 MG COMP ADALIMUMAB 40 MG/0.8 ML SOL INJ CANETA 0.8 ML SC ETANERCEPT 50 MG/ML SOL INJ CANETA 1 ML SC DARUNAVIR 600 MG COMP PROTEÍNAS COAGULANTES 1000 U (FEIBA) PÓ SOL INJ FR LOPINAVIR 200 MG + RITONAVIR 50 MG COMP TRASTUZUMAB 150 MG PÓ CONC SOL INJ FR IV INFLIXIMAB 100 MG PÓ CONC SOL INJ FR IV RITUXIMAB 500 MG/50 ML SOL INJ FR 50 ML IV FACTOR VIII DA COAGULAÇÃO HUMANA 1000 U.I. PÓ SOL BOSENTANO 125 MG COMP ANFOTERICINA B LIPOSSÓMICA 50 MG PÓ SOL INJ FR IV ETANERCEPT 50 MG/ML SOL INJ SER 1 ML SC Valor (€) 577.781 10.073.713 189.733 4.912.099 319.724 4.333.440 263.449 4.236.787 228.358 2.370.106 295.223 2.420.725 238.214 1.759.468 29.464 2.410.488 4.666 2.322.257 7.920 1.838.368 166.932 1.867.539 1.604 1.785.252 566.176 2.351.674 2.959 2.269.675 2.859 1.359.122 1.147 1.904.136 4.532 1.941.803 26.896 1.204.061 9.575 1.853.502 5.254 1.219.912 Qtd. Valor (€) Var. 2013/2012 Valor (€) 619.148 10.340.513 209.703 5.113.186 358.269 4.610.603 257.971 3.516.746 284.822 3.229.920 286.211 2.780.874 373.068 2.631.189 30.938 2.436.685 4.755 2.366.420 8.189 1.901.365 175.616 1.865.199 1.822 1.772.936 518.193 1.759.612 2.880 1.757.202 3.149 1.494.714 1.105 1.484.038 3.331 1.412.344 30.890 1.223.129 7.259 1.198.643 4.484 1.041.118 266.800 201.087 277.163 -720.041 859.814 360.149 871.721 26.197 44.163 62.998 -2.340 -12.316 -592.063 -512.474 135.591 -420.098 -529.459 19.067 -654.858 -178.793 Valor (%) 2,6 4,1 6,4 -17,0 36,3 14,9 49,5 1,1 1,9 3,4 -0,1 -0,7 -25,2 -22,6 10,0 -22,1 -27,3 1,6 -35,3 -14,7 O hospital com maior despesa total em medicamentos é o HSAC, reflexo dos encargos com a dispensa gratuita de medicamentos, que representou 72% dos mesmos, resultado das patologias tratadas: HIV, patologia oncológica, doenças autoimunes e neurológicas. No HCC, a dispensa gratuita de medicamentos representou 81% dos encargos totais e traduz o tratamento de doentes transplantados hepáticos, renais e pancreáticos e doentes com HIV. O HCC é o hospital com maior consumo de medicamentos para cedência gratuita em ambulatório representando cerca de 39%. O CHLC,EPE registou um aumento da despesa com os medicamentos cedidos para utilização em ambulatório de cerca de 2,1% (1,5M€). O aumento do número de doentes tratados foi de 14% (mais 2.224 doentes) no total das patologias. Os encargos com medicamentos devem-se fundamentalmente à dispensa gratuita de medicamentos para utilização em ambulatório, como se pode verificar no gráfico seguinte. Gráfico: Consumos de Medicamentos em 2012 e em 2013 Milhões 10042841 10091429 10037844 10093661 10087181 10031421 10095720 10068640 10041287 10097923 10095737 10067830 10080322 10079035 10054295 10035640 10023111 10066600 10005106 10081381 Qtd. 2013 100 80 60 40 20 0 Total Consumo Interno 2012 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Dispensa Gratuita em Ambulatório 2013 105 Qtd. (%) 7,2 10,5 12,1 -2,1 24,7 -3,1 56,6 5,0 1,9 3,4 5,2 13,6 -8,5 -2,7 10,1 -3,7 -26,5 14,8 -24,2 -14,7 No contexto dos medicamentos cedidos gratuitamente em ambulatório, as patologias responsáveis por 85% dos encargos com medicamentos foram o HIV, a patologia oncológica, a artrite reumatóide e outras da mesma legislação e a esclerose múltipla. Gráfico: Consumos de Medicamentos por Patologia em 2013 Amb. Imunodeprimidos Amb. Outros Med. Cedidos Amb. Oncologia Amb. Artrite Reumatóide e outras Amb. Esclerose Multipla A artrite reumatóide e outras da mesma legislação, não apresentaram uma variação significativa. A par com o ligeiro aumento do número de doentes do CHLC,EPE, verificou-se uma idêntica redução do número de doentes externos, acompanhados de uma redução acentuada do valor dos encargos. Os encargos com doentes do Centro Hospitalar Lisboa Central apresentaram um aumento de 1,4%. Quadro: Artrite Reumatóide e Outras da mesma Legislação por Proveniência Proveniência Privada CHLC Total 2013 N.º Doentes 120 442 562 Valor (€) 987.041 4.287.418 5.274.460 2012 N.º Doentes 135 421 556 Valor (€) 1.049.829 4.228.171 5.278.000 Var. Enc. (%) -6,0 1,4 -0,1 A análise do consumo por Grupo farmacoterapêutico, confirma o perfil descrito acima, com os antiinfecciosos, onde se incluem os antiretrovirais, a liderarem a despesa. Consumos por GFT Medicamentos anti-infecciosos Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores Sangue Correctivos da volémia e das alterações electrolíticas Aparelho cardiovascular Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 106 O perfil de consumos de medicamentos do CHLC,EPE tem vindo a manter-se, com a dispensa de medicamentos para utilização em ambulatório a representar de ano para ano, um peso relativo superior face à despesa total com medicamentos. Esta tendência agravou-se com a inclusão do HCC no CHLC,EPE, em Março de 2012. Os valores apresentados nesta secção não incluem os descontos obtidos através do protocolo com a APIFARMA (9,3M€) e outros protocolos. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 107 Quadro: Medicamentos cedidos gratuitamente em ambulatório por patologia Patologia Fibrose Quística Insuficientes Crónicos e Transplantados Renais HIV Deficiência Hormona de Crescimento na Criança Síndroma Turner Perturbações do Crescimento na Criança Esclerose Lateral Amiotrófica Esclerose Múltipla Síndrome de Lennox-Gastaut Paraplesias Espásticas Familiares Ataxias Cerebelosas Hereditárias Doentes Acromegálicos Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Renal Alogénico Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Hepático Alogénico Profilaxia Rejeição Aguda Transplante Cardiaco Alogénico Hepatite C Hemofília Tuberculose e Lepra Pat. Oncológica (inclui C.Mama/C.Colo Útero/C.Cólon e Reto) Doença de Gaucher Doença de Fabry Doença de Hurler Doença de Hunter Doença de Maroteaux-Lamy Doença de Niemmann-Pick Doença de Pompe Paramiloidose Hipertensão Arterial Pulmonar Psicoses Esquizofrénicas ou Doença Bipolar Doença de Crohn Activa Grave ou com Formação de Fístulas Artrite Reumatóide Planeamento Familiar Outras Patologias Total Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 2013 Doentes 2012 Encargos (€) Doentes Variação 2013/2012 Encargos (€) Médio por Doente Doentes (valor) -11 -48 116 26 1 11 -9 -6 0 5 Doentes (%) -17,7% -2,5% 2,5% 24,1% 7,1% 57,9% -22,5% -1,1% 0,0% Encargos (valor) -150.762 -29.442 636.057 112.151 -8.617 54.381 -23.876 -416.948 -1.868 8.700 Encargos (%) -23,8% -3,0% 1,6% 11,5% -5,4% 44,9% -33,8% -9,2% -27,8% 9.480 514 8.516 8.117 10.145 5.846 1.505 7.864 968 1.740 10.230 516 8.593 9.033 11.485 6.368 1.764 8.562 1.342 Variação % -7,3% -0,5% -0,9% -10,1% -11,7% -8,2% -14,6% -8,1% -27,8% 10.929 10,0% 2.171 -19,4% 32,9% -9,0% -3,8% 84,5% 2,1% 9,7% -61,3% 48,5% 12.024 2.386 1.183 703 3.679 36.274 108 1.374 177.546 111.395 46.746 631 3.792 41.744 67 1.453 161.824 143.868 62.964 11,5% -3,0% -13,1% 61,8% -5,4% 9,7% -22,6% -25,8% 201.683 258,9% 279.593 77.910 258,9% 12,7% 85.992 5,9% 17.262 18.358 -6,0% 3,9% 1,1% 2,6% 112,9% 14,0% 112.635 -3.540 1.101 1.545.306 1.510.529 8,8% -0,1% 8,0% 38,0% 2,1% 10.596 9.385 92 1.664 4.041 10.126 9.493 88 2.567 4.512 4,6% -1,1% 5,3% -35,2% -10,4% 51 1.850 4.674 134 15 30 31 524 5 5 483.477 950.813 39.803.697 1.087.684 152.170 175.371 46.668 4.120.681 4.842 8.700 62 1.898 4.558 108 14 19 40 530 5 634.238 980.255 39.167.640 975.533 160.787 120.990 70.544 4.537.629 6.710 43 660 740 31 136 31 65 4.767 5 1 2 517.042 1.574.867 875.370 21.793 500.380 1.124.493 7.012 6.552.025 887.731 111.395 93.492 41 448.092 2 4,9% 68.950 15,4% 1.435 3.115.578 -35 -2,4% -665.341 -21,4% 26 145 28 57 4.415 5 2 1 16.393 549.873 1.168.835 3.801 6.415.630 809.122 287.735 62.964 5 -9 3 8 352 0 -1 1 19,2% -6,2% 10,7% 14,0% 8,0% 0,0% -50,0% 100,0% 5.400 -49.493 -44.343 3.211 136.395 78.609 -176.340 30.528 1 279.593 1 77.910 0 0,0% 89 1.536.276 79 1.450.284 10 132 562 160 3.372 18.116 1.398.653 5.274.460 14.783 5.611.060 73.214.525 127 556 156 1.584 15.892 1.286.018 5.278.000 13.683 4.065.754 71.703.997 5 6 4 1.788 2.224 2013 2012 108 Material de Consumo Clínico O total de encargos com material de consumo clínico ascendeu, em 2013, a 33,2M€, sendo as rubricas de maior relevância financeira as que se referem ao material de tratamento (38%) e próteses (27%). Gráfico: Consumos por Família do Material de Consumo Clínico em 2013 6% 6% 2% 17% 21 Material de Penso 22 Artigos Cirúrgicos 27% 23 Material de Tratamento 24 Material de Electromedicina 25 Material de Laboratório 26 Próteses 27 Material de Osteosíntese 2% 38% 2% 29 Outro Mat. de Consumo Clínico O valor do material de consumo clínico registou em 2013, um decréscimo de 7% (-2,5M€) face ao previsto e de 12,1%, (-4,6M€) face ao realizado em período homólogo. Para tal, contribuiu a redução, a partir do segundo semestre de 2012, do preço unitário de diversos artigos de Cardiologia, de Neuroradiologia e de Oftalmologia, fruto de reduções de preços e ainda a redução, no ano de 2013, dos custos com Ajudas Técnicas, uma vez que os compromissos atribuídos em 2013 pela ACSS, conforme circular normativa n.º 43/2012/CD de 12/12/2012 da ACSS, foram bastante reduzidos. 6.5.2.2. Fornecimento e Serviços Externos Na despesa com Subcontratos verificou-se uma diminuição, face ao previsto, de 18,5% e de 19,8%, face ao período homólogo, tendo sido desenvolvidos todos os esforços no sentido de reduzir, em todas as áreas, os encargos na execução de exames no exterior. De salientar, o facto de oportunamente ter sido adquirido equipamento de imagem que contribuiu para esta diminuição. A conta Fornecimentos e Serviços (6.2.2.) registou uma diminuição de 1,1% em relação ao previsto e de 9,1% relativamente ao período homólogo. Contribuíram para este resultado, a política de controlo de custos adoptada na Instituição, bem como a negociação de preços com os fornecedores, nomeadamente nas rubricas de alimentação, higiene e limpeza e segurança. Se por um lado, a aquisição de equipamentos, em anos anteriores, levou a um acréscimo nos contratos de assistência técnica, contribuindo para o aumento dos custos nesta rubrica, por outro lado, o desgaste e a antiguidade de muitos equipamentos obrigaram a manutenções de custos elevados, não obstante se ter verificado evolução praticamente nula relativamente ao previsto e uma diminuição de 9,1% no que concerne ao período homólogo, fruto da renegociação de preços com os fornecedores. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 109 6.5.2.3. Custos com Pessoal Esta rubrica registou um aumento de 6,1% (12,1M€) face ao previsto e uma diminuição de 0,2% (0,5M€), face ao período homólogo. Quadro: Custos com Pessoal – consolidado (valores em euros) Custos com Pessoal Remuneração Orgãos Directivos Remuneração de Pessoal Remuneração Base do Pessoal Suplementos Outras Remunerações Pensões Encargos sobre remunerações Outros custos com Pessoal Total dos Custos 2012 493.343 178.247.806 125.689.039 40.443.621 12.115.146 547.628 30.435.337 1.696.596 211.420.709 2013 364.251 171.848.642 121.112.790 29.396.842 21.339.010 692.412 36.423.958 1.595.824 210.925.087 Var 13/12 valor -129.091 -6.399.163 -4.576.249 -11.046.778 9.223.864 144.784 5.988.621 -100.771 -495.622 % -26,2% -3,6% -3,6% -27,3% 76,1% 26,4% 19,7% -5,9% -0,2% No que concerne aos Órgãos Diretivos, a diminuição de custos em 56,9% (entre 2011 e 2013) deveu-se à redução, a partir de Março de 2012, da estrutura diretiva com a fusão resultante da integração do HCC e da MAC no CHLC,EPE, à aplicação das regras remuneratórias decorrentes da aplicação do OE dos períodos em apreço e à cessação de funções de dois Vogais Executivos do Conselho de Administração, a partir de 1 de Agosto de 2012, não tendo sido substituídos. A despesa com Remunerações Base do Pessoal registou uma diminuição, no período entre 2011 e 2012, de cerca de 5,9%. Este resultado deveu-se a fatores internos (diminuição do número de efetivos, consequência do número de aposentações, em particular de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais - a sua substituição foi muito reduzida, devido ao constrangimento orçamental e à reorganização dos processos de trabalho) e a fatores externos, como a continuação da redução remuneratória dos colaboradores, decorrente da aplicação do OE dos anos de 2012 e 2013, traduzindose, no período de 2011/2013, numa redução de 9,3%. A rúbrica Suplementos Remuneratórios registou uma diminuição de 11% no período 2011/12. Contudo, no período mais alargado 2011/13, a diminuição foi de 35,3%, graças a fatores internos como a reorganização da estrutura organizacional com a diminuição de trabalho extraordinário mas, igualmente, a fatores externos, como o já mencionado, no Orçamento do Estado. Ainda no sentido da redução do custo com Suplementos Remuneratórios, temos a considerar o efeito do disposto na Lei n.º 68/2013, de 29 de agosto, a qual aumentou o período normal de trabalho dos colaboradores em regime de contrato de trabalho em funções públicas (cerca de 58% do total de efectivos) de 7 horas por dia para 8 horas e de 35 horas semanais para 40 horas semanais. A rúbrica Pensões registou uma redução de 72,9% tendo por base o disposto no artigo 159.º do OE, que transferiu a responsabilidade dos encargos com o pagamento das pensões relativas aos aposentados que haviam passado a subscritores da CGA, nos termos do Decreto-Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto, Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 110 para a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, os quais representavam a maioria dos pensionistas aposentados a cargo do CHLC,EPE. Os Encargos com Remunerações aumentaram, no período 2012/13, devido ao disposto no Orçamento do Estado de 2013, que aumentou o valor percentual das contribuições da Entidade Patronal. Os custos com as Horas Extraordinárias, registaram uma redução de 44,8% face a 2011 e de 31,6% face a 2012, devido ao cumprimento das reduções remuneratórias previstas no OE e das medidas de gestão implementadas, designadamente, a reformulação das escalas e dos horários, bem como o efeito do aumento do período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas, nomeadamente enfermeiros, técnicos e assistentes operacionais, de 35 horas para 40, por força da Lei 68/2013. No período entre 2011 e 2013, o CHLC,EPE reduziu, em cerca de 9,4M€, os custos de horas extraordinárias, representando um esforço assinalável. Quadro: Trabalho Extraordinário (valores em euros) Grupo Profissional Médicos Enfermeiros TDT Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Total Trabalho Extraordinário 2011 2012 2013 17.845.798 1.376.822 415.498 101.910 834.507 20.901.753 14.127.198 1.451.605 281.884 65.003 547.844 16.883.021 9.778.577 736.362 82.674 20.618 185.938 11.546.889 ∆% 2011/12 -20,8 5,4 -32,2 -36,2 -34,4 -19,2 ∆% 2011/13 -45,2 -46,5 -80,1 -79,8 -77,7 -44,8 De salientar, quanto ao grupo profissional dos médicos, no período 2011/2012, foram reduzidos cerca de 3,7 milhões de euros fruto do encerramento da urgência do HCC, da manutenção das equipas fixas na urgência, da reorganização dos horários, bem como da redução remuneratória imposta pelo OE que se estendeu pelo ano de 2013 sendo responsável pela redução de 4M€ face ao ano anterior. No grupo profissional de enfermagem, houve uma diminuição de 46,5% em custos de horas extraordinárias no período de 2011/2013. Este esforço resulta não só dos fatores externos já apontados mas também de um esforço interno de reorganização, uma vez que, em 2011/12 se viveu um período transitório e houve que fazer face a um grande número de saídas para a ARSLVT. Também neste grupo profissional os efeitos da aplicação do disposto na Lei n.º 68/2013, de 29 de agosto, aumento da carga horária diária /semanal contribuiu para a redução do número de horas extraordinárias. No período 2011/13, no que respeita aos grupos profissionais assistentes técnicos, assistentes operacionais e TDT, deve salientar-se a redução média de 78% em custos de horas extraordinárias, face ao ano anterior, fruto também da reorganização dos horários, da reorganização dos serviços e da aplicação das reduções remuneratórias impostas pelo OE para 2012 e 2013, bem como do aumento das cargas horárias de trabalho normal, decorrentes da aplicação da já referida Lei 68/2013, de 29 de Agosto. Aquando da elaboração do Plano de Desempenho de 2013, não foi considerado o valor referente ao Subsidio de Férias e respectivos encargos, no Orçamento Económico, reflectindo-se num aumento em relação ao realizado de 89,5%. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 111 6.5.2.4. Amortizações As amortizações foram calculadas mensalmente na Aplicação do Inventário e integradas na aplicação de Contabilidade. Relativamente ao período homólogo verificou-se uma diminuição de 15,9%. 6.5.2.5. Provisões Foi reduzida a provisão para depreciação de existências e para riscos e encargos, sendo que houve um aumento da provisão para clientes de cobrança duvidosa. Estas situações traduziram-se uma diminuição de 34,5% referente ao período homólogo. 6.5.2.6. Custos e Perdas Financeiras Esta rubrica registou um aumento de 34,5% face ao previsto e de 23,7% na comparação com o período homólogo, encontrando-se registados nesta rubrica os juros do FASP. É de salientar que através do Despacho Conjunto do Secretário de Estado do Tesouro e da Saúde de 1 de Novembro de 2013, foram “perdoados” todos os juros vencidos e não pagos, relativos aos empréstimos concedidos pelo Fundo, com efeitos a 1 de Janeiro de 2014. 6.5.2.7. Custos e Perdas Extraordinárias Nesta rubrica foram registados os custos relativos a situações ocorridas em anos anteriores que não estavam contabilizados nem estimados, tendo existido uma diminuição de 14,8%, face ao previsto e 33,7% face ao período homólogo, tendo contribuído para esta redução o maior rigor nas estimativas feitas nos anos anteriores. Seguindo as recomendações inscritas no ponto III) da alínea d) do Despacho dos Secretários de Estado do Tesouro e Finanças e da Saúde, que aprovou o Relatório e Contas de 2009, foi feita a correcção de uma tipologia de custo, por não serem decorrentes da actividade normal da entidade. De acordo com a legislação em vigor, o CHLC,EPE dispensa medicamentos em ambulatório a doentes externos à sua actividade, tendo sido efectuada a correcção da rubrica 61611Medicamentos por contrapartida da 698-Outros Custos e Perdas Extraordinários. Esta correcção aumentou os custos na rubrica 698-Outros Custos e Perdas Extraordinárias em 987.041,19€. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 112 Quadro: Demonstração de Resultados (valores consolidados) Rubricas Real 2012 711 - Vendas 712 - Prestações de Serviços Real 2013 Prev 2013 2013 / 2012 2013 / PD 15.552 0 0 -100,0 % 355.484.319 376.430.316 360.569.227 5,9 % 4,4 % 1.446.956 1.399.583 1.420.010 -3,3 % -1,4 % 10.227.690 100.863 0 -99,0 % 72 - Impostos 73 - Proveitos Suplementares 74 - Transferências Correntes Obtidas 75 - Trabalhos para a própria instituição 76 - Outros proveitos operacionais Proveitos Operacionais 78 - Proveitos e Ganhos Financeiros 15.724.090 17.210.067 13.533.191 9,5 % 27,2 % 382.898.607 395.140.829 375.522.428 3,2 % 5,2 % 3.193.350 292.444 255.930 -90,8 % 14,3 % 15.875.896 12.611.219 4.389.125 -20,6 % 187,3 % 401.967.854 408.044.492 380.167.482 1,5 % 7,3 % 145.969.860 135.847.673 137.354.481 -6,9 % -1,1 % Materias de consumo 145.969.860 135.847.673 137.354.481 -6,9 % -1,1 % - Produtos farmacêuticos 106.352.703 101.095.647 99.963.126 -4,9 % 1,1 % Medicamentos 97.511.833 93.075.047 91.829.525 -4,5 % 1,4 % 8.840.871 8.020.600 8.133.601 -9,3 % -1,4 % 37.752.675 33.179.319 35.676.278 -12,1 % -7,0 % 1.864.482 1.572.707 1.715.077 -15,6 % -8,3 % 57.081.824 51.163.121 52.868.906 -10,4 % -3,2 % 6.573.167 5.269.887 6.468.487 -19,8 % -18,5 % -1,1 % 79 - Proveitos e Ganhos Extraordinários Total dos Proveitos 61 - C. M. V. M. C. Mercadorias Outros Prod. Farmacêuticos - Material de consumo clínico - Outros rubricas 62 - Fornecimentos e Serviços Externos Subcontratos Fornecimentos e Serviços 50.508.657 45.893.234 46.400.419 -9,1 % - Fornecimentos e Serviços I 8.016.364 8.180.129 7.912.151 2,0 % 3,4 % - Fornecimentos e Serviços II 1.667.090 1.174.575 1.407.024 -29,5 % -16,5 % - Fornecimentos e Serviços III 33.856.153 30.797.225 30.809.099 -9,0 % 0,0 % 6.969.049 5.741.305 6.272.144 -17,6 % -8,5 % - Outros fornecimentos e serviços 63 - Transferências Correntes Concedidas 1.817 0 0 -100,0 % 64 - Custos com Pessoal 211.420.709 210.925.087 198.802.704 -0,2 % 6,1 % - Remunerações Base 126.182.382 121.477.041 111.924.559 -3,7 % 8,5 % - Suplementos de Remuneração 40.719.994 29.669.119 39.489.828 -27,1 % -24,9 % Trabalho Extraordinário 16.883.021 11.546.889 13.506.416 -31,6 % -14,5 % Noites e Suplementos 11.817.654 5.364.169 11.605.022 -54,6 % -53,8 % Outros Suplementos 12.019.319 12.758.062 14.378.390 6,1 % -11,3 % - Subsidios de Férias e Natal 11.848.915 21.066.733 11.119.405 77,8 % 89,5 % - Outras Desp. com pessoal 32.669.419 38.712.194 36.268.912 18,5 % 6,7 % 228.185 195.295 209.930 -14,4 % -7,0 % 15.697.147 13.194.914 15.697.147 -15,9 % -15,9 % 65 - Outros custos operacionais 66 - Amortizações do exercício 67 - Provisões do exercício Custos Operacionais 68 - Custos e perdas financeiras 69 - Custos e perdas extraordinárias 2.363.657 1.548.747 396.691 -34,5 % 290,4 % 432.763.199 412.874.838 405.329.860 -4,6 % 1,9 % 1.513.802 1.872.551 1.392.614 23,7 % 34,5 % 13.132.434 8.703.237 10.212.680 -33,7 % -14,8 % 447.409.435 423.450.626 416.935.154 -5,4 % 1,6 % 33.023 50.198 EBITDA -31.803.788 -2.990.347 -13.713.594 -90,6 % -78,2 % Resultado Operacional Resultado Líquido do Exercício -49.864.592 -45.474.605 -17.734.008 -15.456.332 -29.807.432 -36.767.672 -64,4 % -66,0 % -40,5 % -58,0 % Total dos Custos 86 - Imposto s/ o rendimento do Exercício Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 52,0 % 113 6.6. Análise Financeira A análise financeira a 31 de Dezembro de 2013, constatou que os Activos do CHLC,EPE ascenderam a 415,9M€, originando Activos Líquidos de 210,6M€, depois de deduzidas as Reintegrações, Amortizações e Provisões no montante de 205,3M€. Os Capitais Próprios são de -121M€ e o Passivo Exigível é de 331,5M€. De salientar que, por incorporação do HCC e da MAC, o Capital Estatutário aumentou para 95.322.302€. Os Resultados Operacionais situaram-se acima do previsto e do período homólogo. Situação Patrimonial Real 2012 Real 2013 Prev 2013 Proveitos Operacionais 382.898.606 395.140.829 375.522.428 Custos Operacionais 432.763.198 412.874.837 405.329.859 Resultados Operacionais -49.864.592 -17.734.008 -29.807.431 O Resultado Líquido do Exercício antes de Impostos apresentou uma melhoria substancial relativamente ao período homólogo e ao previsto, devido ao esforço investido na redução dos custos, bem como às adendas ao Contrato-Programa já mencionadas em pontos anteriores. Situação Patrimonial Real 2012 Real 2013 Prev 2013 Proveitos 401.967.853 408.044.492 380.167.482 Custos 447.409.435 423.450.626 416.935.154 Resultado Liquido do Exercicio antes de Impostos -45.441.582 -15.406.134 -36.767.672 De salientar, que a diminuição dos recebimentos se deveu ao facto de, em 2012, ter sido atribuído ao CHLC,EPE, no âmbito do Programa de Pagamento Extraordinário a Fornecedores do SNS (Troika), o montante de 111.190.011,46€ e, em 2013, foi atribuído o montante de 33.862.174,76€ através do PERD2013. Tesouraria Real 2012 Real 2013 Recebimentos 538.795.404 471.786.203 Pagamentos 536.171.085 475.945.746 2.624.319 -4.159.543 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 114 6.7. Análise dos Indicadores As demonstrações financeiras, os mapas, os indicadores e os rácios que integram este Relatório objectivam o exame da situação actual e, também, a apreciação das tendências e perspectivas futuras do CHLC,EPE. Em relação ao prazo médio de pagamentos, verificou-se um aumento de 14 dias em relação a 2012, consequência da redução de 4% da dívida a fornecedores e da redução de 7,6% do valor das compras de bens e serviços. Em 2013, os pagamentos a fornecedores decorreram com disponibilidade financeira proveniente da actividade normal da Instituição e do PERD2013. O PMP, incluiu para além desses fornecedores, as dívidas a instituições do SNS, grande parte das quais regularizadas através do Clearing House. Quadro: Prazo Médio de Pagamentos – todos os fornecedores (valores consolidados) Saldo de Fornecedores/Compras*365 2012 2013 Var% 13/12 Saldo de Fornecedores 203.660.606,03 195.433.153,96 -4,0 Compras/FSE/Imobilizado 206.047.808,97 190.310.215,33 -7,6 361 375 3,9 Prazo Médio de Pagamento No que respeita aos fornecedores não SNS, nos termos da RCM n.º 34/2008, de 22 de fevereiro, o PMP reduziu 57 dias face a 2012 tendo o valor da dívida vencida reduzido cerca de 31,8M€. Para tal, contribuíram os seguintes factos: Negociação com os fornecedores dos preços unitários, descontos comerciais e financeiros; O acordo celebrado entre o Ministerio da Saúde e a Indústria Farmacêutica (Protocolo APIFARMA) que se traduziu na emissão de Notas de Crédito no valor de cerca de 9,3M€; O Programa de Pagamento Extraordinário a Fornecedores do SNS (PERD 2013), com a atribuição de cerca de 33,9M€. Quadro: Prazo Médio de Pagamentos – fornecedores não SNS (valores consolidados) Saldo de Fornecedores/Compras*365 2012 2013 Var% 13/12 Prazo Médio de Pagamento 420 364 -13,5 Quadro: Dívida Vencida 2013 – fornecedores não SNS (valores consolidados) Dívidas Vencidas Aq. de Bens e Serviços Aq. de Capital Total 0-90 dias 38.195.676,19 284.194,57 38.479.870,76 Dívidas vencidas de acordo com o Art.º 1.º DL 65-A/2011 90-120 dias 11.702.846,45 9.617,80 11.712.464,25 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 120-240 dias 32.941.254,49 250.111,16 33.191.365,65 240-360 dias 3.589.666,50 18.845,54 3.608.512,04 > 360 dias 1.390.637,59 592.240,38 1.982.877,97 115 A capacidade do CHLC,EPE, em satisfazer os seus compromissos financeiros diminuiu ligeiramente em termos de indicadores de liquidez (geral, reduzida e imediata). Quadro: Rácios de Liquidez (valores consolidados) Grau de Liquidez Geral Activo circulante/Passivo circulante 2012 2013 Activo circulante 109.094.118 97.980.041 Passivo Circulante 295.671.226 290.301.585 0,37 0,34 Grau de Liquidez Geral Grau de Liquidez Reduzida AC-Existências/Passivo circulante 2012 2013 Activo circulante - Existências 93.754.989 80.575.446 Existências 15.339.129 17.404.896 295.671.226 290.301.585 0,32 0,28 Passivo Circulante Grau de Liquidez Geral Grau de Liquidez Imediata Depósitos bancários+Caixa/Passivo 2012 Depósitos bancários+Caixa Passivo Circulante 2013 15.595.041 11.435.498 295.671.226 290.301.585 0,05 0,04 Grau de Liquidez Geral De salientar que, o Hospital do Espírito Santo, EPE, mantém uma dívida de 3.600.000€, que não assume e não declara para o encontro de contas através da Clearing House. Relativamente às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, não foram feitos quaisquer pagamentos durante o ano de 2013, sendo a dívida da RAM de cerca de 5,5M€ e a da RAA de cerca de 14,5M€, com a agravante da RAA não assumir a mesma. Esta situação, além de insustentável, cria entraves à capacidade do CHLC,EPE para poder satisfazer os seus compromissos e tem repercussões na manutenção do prazo médio de pagamento a fornecedores. Merece grande preocupação o facto de se encontrar por resolver estas e outras situações. Pese embora, a nossa convicção de que os valores facturados irão ser pagos, o prazo que tem vindo a decorrer contribui para agravar a já de si preocupante situação de tesouraria do CHLC,EPE. 6.8. Proposta de Aplicação de Resultados Propõe-se que o resultado líquido negativo de -15.456.332€ seja transferido para a conta de resultados transitados. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 116 7. CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 117 O quadro seguinte resume o cumprimento das orientações legais. Cumprimento Cumprimento das Orientações Legais S N NA Quantificação Justificação Objectivos de Gestão: Objectivos Nacionais de Acesso x Objectivos Nacionais de Desempenho Assistencial x 99,1% cf. ponto 7.1. 85,0% cf. ponto 7.1. Objectivos Nacionais de Desempenho Económico-Financeiro x 120,0% cf. ponto 7.1. Objectivos da Região x 105,3% cf. ponto 7.1. Acréscimo de dívida vencida (€) x Gestão do Risco Financeiro -6.667.639€ x Limites de Crescimento do Endividamento cf. ponto 7.2. x Evolução do PMP a fornecedores x -57 dias cf. ponto 7.3. Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") x 63.014.764,02 € cf. ponto 7.3. Recomendações do acionista na aprovação de contas: Recomendação 1 x Remunerações: Não atribuição de prémios de gestão, nos termos artº 37º da Lei 66-B/2012 x Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 27º da Lei 66-B/2012 x 37.753,14 € cf. ponto 7.5. Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da Lei n.º 12-A/2010 x 20.098,88 € cf. ponto 7.5. Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 75º da Lei 66-B/2012 cf. ponto 7.5. x não existe auditor externo Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do art.º 27º da Lei 66-B/2012 x 7.570.029,35 € cf. ponto 7.5.3. Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórianos termos do art.º 35º da Lei 66-B/2012 x 165.089,75 € cf. ponto 7.5.3. Artigo 32.º do EGP Utilização de cartões de crédito x cf. ponto 7.6. Reembolso de despesas de representação pessoal x cf. ponto 7.6. Contratação Pública Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa x Aplicação das Normas de contratação pública pelas participadas Contratos submetidos a visto prévio do TC x x Parque Automóvel x Gastos Operacionais das empresas Públicas (artº 64º da Lei nº66-B/2012) x cf. ponto 7.7. O CHLC,EPE não tem empresas participadas. 67 cont. (50.621.200,92€ IVA inc.). Destes, apenas 1 acima dos 5M€ no valor de 18.965.502,70€ (c/IVA). x Auditorias do Tribunal de Contas Código dos Contratos Públicos Auditoria ainda em curso (Auditoria de Seguimento das recomendações 11/2011, proc.27/12 Audit – 2.º seccão) 0 66 veículos em 2012 e em 2013 cf. ponto 7.9. Redução de Trabalhadores (art.º 63º da Lei nº66-B/2012) N.º de trabalhadores N.º de cargos dirigentes Princípio da Unidade de Tesouraria Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE x -167 (-2,2%) cf. ponto 7.9.4. x -4 (-9,3%) cf. ponto 7.9.4. x 95,7% cf. ponto 7.10 118 7.1. Objectivos de Gestão O CHLC,EPE atingiu, na sua maioria, os objectivos contratualizados em 2013. Dos 9 indicadores não atingidos, 7 ficaram com um índice de desempenho acima dos 90% e, destes, 4 ficaram com um índice de desempenho acima dos 95%. O grau de cumprimento ajustado global foi de 102,5%. Quadro: Objectivos Nacionais e Regionais Objectivos Nacionais e Regionais Previsto Realizado Grau de Cump. Ajustado Objectivos Nacionais A. Acesso 100,7% 99,1% A.1 Percentagem de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 26,8% 25,1% 93,5% A.2 Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado 92,3% 92,8% 100,6% A.3 Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas 4,5% 3,3% 73,0% A.4 % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 85,6% 92,7% 108,3% A.5 Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados 6,54‰ 8,92‰ 120,0% B.1 Demora média 8,71 8,96 97,2% B.2 % de reinternamentos em 30 dias 7,2% 7,7% 93,8% B.3 % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo 1,77% 1,80% 98,3% B.4 % de partos por cesariana 30,0% 29,9% 100,5% B.5 % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis 83,3% 80,5% 96,6% B.6 % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos 35,0% 35,9% 102,6% B.7 Taxa de registo de utilização da “Lista de verificação de atividade cirúrgica” – indicador referente à cirurgia segura 95,0% 16,3% 0,0% B. Desempenho Assistencial 86,3% C. Desempenho económico-financeiro C.1. % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e fornecimentos de Serviços Externos III (selecionados) no total de Custos com Pessoal C.2. EBITDA C.3. Acréscimo de dívida vencida 120,0% 17,2% 14,0% 120,0% -11.713.840 € -2.990.347 € 120,0% 0€ -6.667.639€ 120,0% 7,7% 9,6% 120,0% 160 150 106,7% Variação 2013/2012 do custo unitário por doente tratado/ano em HIV (Medicamentos dispensados em ambulatório) -5,0% -8,3% 120,0% N.º de consultas externas por médico ETC/ano na especialidade de Oftalmologia 1.769 1.766 99,8% N.º de consultas externas por médico ETC/ano na especialidade de Dermatologia 2.567 2.431 94,7% C.4. % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de proveitos operacionais Objectivos Regionais Tempo médio de espera em LIC < X dias 105,3% Grau de Cumprimento Ajustado 102,5% Fontes dos indicadores: A1, A3, A4, A5, B1, B4, B7, C1 a C4, e Regionais 2 a 3 (CHLC,EPE); A2 (CTH); B3 e B6 (SICA, quadro Q1); B2 e B5 (microsite Benchmarking – ACSS); Regional 1 (SIGLIC). O indicador B.7, Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação da Segurança Cirúrgica”, que registou uma taxa de realização de 16,3%. No entanto, a Cirurgia Segura é um processo que está implementado (em suporte de papel) no CHLC,EPE, desde 2009, em todos os blocos operatórios, como procedimento obrigatório de prevenção de risco. Acresce referir que, desde então, têm sido feitas Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 119 várias tentativas de realização deste processo por via informática, nomeadamente através do SIGLIC. O registo da cirurgia através do SClínico, configura-se como um desígnio do CHLC,EPE, em sintonia com a experiência adquirida nesta matéria e esforço dos intervenientes no processo. Não obstante esta motivação e envolvimentos dos profissionais do bloco, a transição do registo da cirurgia segura para o registo electrónico, tem-se revelado moroso, factor que está associado a dificuldades inerentes à aplicação que se revelou por vezes pouco adaptável às especificidades dos blocos operatórios, às etapas de agendamento e registo da cirurgia e ao percurso do doente dentro do bloco. 7.2. Gestão do Risco Financeiro No que concerne à gestão do risco financeiro, nos termos do Despacho n.º101/2009-SETF, de 30 de Janeiro, deve sublinhar-se que a actividade desenvolvida pelo CHLC,EPE, à semelhança do que sucede com as restantes entidades hospitalares públicas, inseridas no âmbito dos designados Hospitais E.P.E., encontra-se bastante condicionada, em termos das fontes potenciais a que pode recorrer para o financiamento da sua actividade e, consequentemente, na própria capacidade de gestão dos riscos financeiros. Com efeito, conforme se estabelece no art.º 10.º do DL n.º 233/2005, a eventual contracção de empréstimos, de montante superior a 10% do capital estatutário do CHLC,EPE, em termos individuais ou acumulados, está sempre dependente de autorização prévia dos Ministros das Finanças e da Saúde. Por outro lado, de acordo com o n.º 3 do art.º 12.º do mesmo diploma legal, o endividamento do CHLC,EPE, à semelhança do que sucede com os demais hospitais empresa, não pode exceder 30% do respectivo capital estatutário. O entendimento generalizado consiste em considerar que este endividamento se refere essencialmente a passivo remunerado, muito embora o financiamento que foi obtido através do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde, apesar de ter carácter oneroso, não se enquadrar nestes limites. Deste modo, o financiamento da actividade do CHLC,EPE tem sido assegurado através dos proveitos provenientes da sua actividade, essencialmente sustentada através dos Contratos-Programa celebrados com a ACSS e a ARSLVT, tendo os défices gerados ao longo dos anos da sua exploração sido financiados através das dotações de capital estatutário e do crédito de fornecedores, para além, como já foi referido, do financiamento obtido do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde. Dado que estas fontes de financiamento, sendo as possíveis no contexto do desenvolvimento da actividade do CHLC,EPE, se revelaram também como as menos penalizadoras, em termos do respectivo impacto sobre os resultados financeiros, não tem sido entendido como necessário, ou sequer possível, por parte do Conselho de Administração, desenvolver quaisquer outros procedimentos adicionais de avaliação de risco financeiro e, consequentemente, de identificação de medidas visando a respectiva cobertura. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 120 No que se refere às políticas de reforço dos capitais permanentes do CHLC,EPE, as condições actuais de exploração, condicionadas pela natureza do Contrato-Programa que sustenta a actividade desenvolvida, não permitem assegurar o reforço sustentado dos capitais permanentes. De salientar que o Capital Estatutário definido pelo Decreto-Lei 50-A/2007, com integração no período de 2007 a 2010, é manifestamente inferior ao de outras Instituições comparáveis do ponto de vista da dimensão. De salientar, no entanto, que, por incorporação do HCC e da MAC, o Capital Estatutário aumentou para 95.322.302€. Com efeito, qualquer outra medida de reforço dos capitais permanentes que vise o recurso aos mercados financeiros e a obtenção de dívida onerosa iria necessariamente implicar o agravamento dos custos do CHLC,EPE, com o consequente impacto negativo sobre o resultado líquido. Assim sendo, apesar das condicionantes existentes, entende-se que a optimização da estrutura financeira, pelo menos a curto prazo, terá de continuar a passar por um esforço de manutenção da actividade sem recurso a fontes onerosas de capitais, dada a incapacidade da actividade gerar recursos para fazer face ao agravamento de custos que daí resultaria. Em sintonia com esta actuação, o CHLC,EPE não possui contratos de swap em carteira e não contratou, nem contrata, qualquer tipo de instrumento de gestão de risco financeiro. Por outro lado, o único financiamento remunerado que foi contratado refere-se ao empréstimo contraído, em 2008, junto do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde. De salientar, que através do Despacho Conjunto do Secretário de Estado do Tesouro e da Saúde de 1 de Novembro de 2013, foram “perdoados” os juros vencidos e não pagos, relativos aos empréstimos concedidos pelo Fundo, com efeitos a 1 de Janeiro de 2014. Em matéria de risco financeiro, nas actuais condições, o peso do custo dos capitais alheios não é particularmente penalizador ao nível do resultado financeiro. Contudo, importa ter presente que o elevado peso da dívida a fornecedores gera alguns condicionantes ao nível da gestão da actividade, particularmente, ao nível do controlo da rubrica de Consumos, dadas as naturais dificuldades de negociar preços de compra em condições mais favoráveis, face à contingência de não ser possível, com a frequência desejável, contrapor prazos de pagamento mais competitivos. De salientar, que o CHLC,EPE é uma instituição integrada no SNS, dependendo da tutela a fixação da tabela de preços a praticar, bem como a definição da prestação de serviços às populações. Medidas de Melhoria do Risco As Auditorias ao CHLC,EPE, realizadas, no triénio em 2011/2013, pelo Auditor Interno e por entidades externas, promoveram a melhoria dos Manuais de Procedimentos, nas áreas económica, financeira e patrimonial. A actividade do Auditor Interno é aprovada pelo Conselho de Administração, sendo as recomendações importantes na promoção da melhoria dos procedimentos em vigor. Na sequência da auditoria ao grau de implementação do Modelo de Controlo Interno nos Hospitais EPE, tem-se vindo a promover a elaboração e revisão dos manuais de procedimentos. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 121 De acordo com a Recomendação n.º 1/2009, de 22 de Julho, do Conselho de Prevenção da Corrupção, o CHLC,EPE, promoveu a identificação e avaliação do respectivo risco, nas áreas Financeira, de Recursos Humanos, da Gestão de Compras, da Gestão de Doentes, dos Sistemas de Informação, da Gestão Hoteleira e da Gestão de Instalações e Equipamentos. No decurso do ano de 2013, o CHLC,EPE deu continuidade ao trabalho desenvolvido neste contexto, proporcionando a melhoria nos processos de trabalho, promovendo a interacção entre todas as Áreas, de forma a melhorar o desempenho da sua actividade. 7.3. Prazo Médio de Pagamento e Atrasos nos Pagamentos Em 2013, o Prazo Médio de Pagamentos (fornecedores não SNS) diminui 57 dia face a 2012. Esta diminuição foi possível, principalmente pela redução das aquisições de bens e serviços e de bens de capital em cerca de 8M€. Quadro: Evolução Trimestral do PMP a fornecedores não SNS (valores consolidados) PMP Dias 2012 T1 388 T2 437 2012 T3 420 T4 420 T1 391 T2 357 T3 361 T4 364 Var. 13T4/12T4 -13,5% Quadro: Dívida Vencida 2013 – fornecedores não SNS (valores consolidados) Dívidas Vencidas Aq. de Bens e Serviços Aq. de Capital Total 0-90 dias 38.195.676,19 284.194,57 38.479.870,76 Dívidas vencidas de acordo com o Art.º 1.º DL 65-A/2011 90-120 dias 11.702.846,45 9.617,80 11.712.464,25 120-240 dias 32.941.254,49 250.111,16 33.191.365,65 240-360 dias 3.589.666,50 18.845,54 3.608.512,04 > 360 dias 1.390.637,59 592.240,38 1.982.877,97 7.4. Resultados Obtidos e Recomendações do Accionista O CHLC,EPE aguarda a aprovação das contas do exercício de 2012. O CHLC,EPE não tem accionistas. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 122 7.5. Remunerações 7.5.1. Dos Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral O CHLC,EPE não tem Mesa da Assembleia Geral. Conselho de Administração Não foram atribuídos de prémios de gestão, nos termos do art.º 37 da Lei 66-B/2012 e foram aplicadas as reduções remuneratórias, nos termos do art.º 27 da Lei 66-B/2012, bem como a manutenção da aplicação da redução de 5%, nos termos do art.º 12 da Lei 12-A/2010. Quadro: Mandatos dos membros do Conselho de Administração Mandato Cargo (Início - Fim) Designação Nome Doc (1) Data 23-01-2013 PRESIDENTE TERESA MARIA SILVA SUSTELO R 17-01-2013 23-01-2013 VOGAL EXECUTIVO LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA R 17-01-2013 23-01-2013 VOGAL EXECUTIVO ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES R 17-01-2013 23-01-2013 ENFERMEIRA DIRETORA ANA MARIA MOTA SOARES R 17-01-2013 23-01-2013 DIRETOR CLINICO EDUARDO JOSE GOMES SILVA R 17-01-2013 Legenda: (1) indicar Resolução (R)/AG/DUE/Despacho (D) Quadro: Remuneração Mensal dos membros do Conselho de Administração EGP Nome Fixado Classificação Despesas Represent. Valor (mensal) Vencimento OPRLO Identificar Entidade [identif./n.a.] [S/N] [A/B/C] TERESA MARIA SILVA SUSTELO SIM B 4.752,55€ 1.663,39€ N.A LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA SIM B 3.891,47€ 1.556,59€ N.A ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES SIM B 3.891,47€ 1.556,59€ N.A ANA MARIA MOTA SOARES SIM B 3.891,47€ 1.556,59€ N.A EDUARDO JOSE GOMES SILVA SIM B 5.523,24€ 1.556,59€ CHLC [O/D] ORIGEM Nota: EGP - Estatuto do Gestor público; OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Entidade Pagadora 123 Quadro: Remuneração Anual dos membros do Conselho de Administração Nome Variável Fixa * Outra TERESA MARIA SILVA SUSTELO 86.044,90€ 76,50€ LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES ANA MARIA MOTA SOARES 72.836,08€ EDUARDO JOSE GOMES SILVA (***) 97.387,20€ Remuneração Anual (€) Redução Lei Redução 12-A/2010 (Lei OE) Redução anos anteriores ** Bruta após Reduções 4.324,86€ 7.765,61€ 74.030,93€ 72.836,08€ 3.675,94€ 6.552,43€ 62.607,71€ 72.836,08€ 3.675,94€ 6.552,43€ 62.607,71€ 3.675,94€ 6.552,43€ 4.800,20€ 8.489,11€ 18.925,60€ 62.607,71€ 2.844,13€ 100.179,36€ (*) Inclui a remuneração + despesas de representação. (**) Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência pertencentes a anos anteriores. (***) O Diretor Clinico Eduardo José Gomes Silva foi autorizado, por despacho do MF e MS, de 15 de Abril de 2013, da exm.ª SET e exm.º SES, a optar pelo vencimento do lugar de origem de 1 de Junho de 2010 até 31 de Dezembro de 2011 e de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2012. Estes retroativos foram pagos em 2013 e constam na coluna outra. Na coluna redução anos anteriores constam somadas as duas reduções remuneratórias 5% e 10%). Quadro: Benefícios sociais dos membros do Conselho de Administração Sub. Refeição Nome TERESA MARIA SILVA SUSTELO Beneficios Sociais (€) Seguro de Outros Seguro de Seguro acidentes Saúde de vida Pessoais Identific. Valor ADSE Regime de Proteção Social Identific. Valor CGA LAURA MARIA FIGUEIREDO SOUSA DAMASO SILVEIRA CGA ADSE ANA ISABEL HIGINO FIGUEIREDO GONÇALVES CGA ADSE ANA MARIA MOTA SOARES CGA ADSE EDUARDO JOSE GOMES SILVA CGA ADSE Quadro: Gastos com comunicações móveis do Conselho de Administração Plafond Mensal Definido Valor Anual Teresa Sustelo – Presidente 80€ 612€ Ana Isabel Gonsalves – Vogal Executivo 80€ 491€ Laura Silveira – Vogal Executivo 80€ 613€ Ana Soares – Enfª Directora 80€ 523€ Eduardo Gomes da Silva – Director Clínico 0€ 0€ Nome Quadro: Deslocações em serviço do Conselho de Administração Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço Nome Deslocações em Serviço TERESA MARIA SILVA SUSTELO Custo com Alojamento Ajudas de custo 76,50 € Outras Identficar Valor Gasto total com viagens (Σ) 76,50 € Não existem encargos com viaturas. Acumulação de funções: não se aplica. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 124 Conselho Fiscal O CHLC,EPE não tem conselho fiscal. Revisor Oficial de Contas/Fiscal Único Quadro: ROC/FU Mandato (Início - Fim) 2013-2015 2013-2015 Identificação SROC/ROC Cargo Fiscal Único Fiscal Único-suplente 2013-01-01 a Fiscal Único 2013-03-31 Designação Nome Remuneração (€) Limite Fixado N.º Doc. Data Contratada António Borges & Associados, SROC Cravo, Fortes, Antão & Associados,SROC 69 87 D D 25-03-2013 25-03-2013 1.234,27 € 0,00 € 1.234,27 € 0,00 € Vitor Almeida & Associados, SROC 191 D 31-07-2012 0,00 € 0,00 € Quadro: Remuneração Anual do ROC/FU Remuneração Anual Nome António Borges & Associados, SROC Bruta 12.992,31 € Reduções (Lei OE) 1.833,88 € Bruta após Reduções 11.108,43 € 7.5.2. Do Auditor Externo O CHLC,EPE não tem auditor externo. 7.5.3. Dos Restantes Trabalhadores O CHLC,EPE aplicou as medidas de redução remuneratória em conformidade com o art.º 27.º da Lei 66-B/2012, no valor de cerca de 7,57M€. Foram aplicadas as proibições de valorizações remuneratórias nos termos do art.º 35.º da Lei 66-B/2012, no valor de cerca de 165m€. 7.6. Estatuto do Gestor Público Não foram utilizados cartões de crédito nem foram reembolsadas despesas no âmbito das despesas de representação pessoal. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 125 N.º de Mandatos exercidos na sociedade 1 1 2 7.7. Contratação Pública Na aquisição ou locação de bens e na aquisição de serviços ou empreitadas, o CHLC,EPE adopta diferentes tipos de procedimento de formação de contratos em função da complexidade, objecto e valor de cada aquisição nos termos previstos no Código dos Contratos Públicos. Existem procedimentos internos para a contratação de bens e encontram-se em actualização. Durante o ano de 2013, no CHLC,EPE, foi celebrado um contrato com valor superior a 5M€. Trata-se do contrato de aquisição de medicamentos à empresa Gilead Sciences, Lda. no valor de 17.891.983,67€ s/ IVA (18.965.502,70€ com IVA) que foi sujeito a visto prévio do Tribunal de Contas. 7.8. Adesão ao SNCP e Parque de Veículos do Estado Foram adquiridas através do SNCP as seguintes categorias de bens/serviços: Papel de Fotocópia; Toners e Tinteiros; Tambores e Fusores; Prestação de Serviços de Assistência Técnica ao Software Aplicacional GIACH/Circuito do Medicamento do CHLC,EPE; Prestação de Serviços de Assistência e Manutenção Técnica aos Softwares Paperless e Maxpro do CHLC,EPE. No CMVMC do CHLC,EPE, a rubrica com maior impacto financeiro é a dos medicamentos. Estes bens, são adquiridos sempre que se encontram disponíveis, através de Contratos Públicos de Aprovisionamento celebrados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. De igual modo, os dispositivos médicos são adquiridos através de Contratos Públicos de Aprovisionamento celebrados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, sempre que estes os incluam. Não foram adquiridos veículos em 2013. Sistema de Controlo: a Área de Gestão de Compras e a Área de Logística e Distribuição dispõem de diversos documentos/manuais que estabelecem e regulam a actividade destas Áreas, nomeadamente: - Política de Aprovisionamento; - Manual da Logística e Distribuição; - Manual de Procedimentos da Contratação. Para além do acima descrito, a Área de Gestão de Compras elabora relatórios periódicos com informação e análise dos consumos e possui um plano de riscos de corrupção e infracções conexas. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 126 7.9. Redução dos Custos Operacionais 7.9.1. Plano de Redução de Custos O CHLC,EPE, foi criado em 1 de Março de 2007. Constituído por quatro Hospitais – S.José, Santo António dos Capuchos, Santa Marta e Dona Estefânia, tendo a partir de 1 de Março de 2012, passado a integrar o Hospital Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa, através do Decreto-lei 44/2012 de 23 de Fevereiro, a lógica deste Centro, visou, para além de conseguir uma gestão integrada de recursos, criar as condições para a transferência destes Hospitais seculares, para o novo Hospital de Lisboa Oriental. O projecto deste novo hospital, tem mobilizado os profissionais e gerado uma forte transformação na organização e funcionalidade destes hospitais, na procura de os aproximar de um hospital único e moderno. Só a motivação sustentada pelo projecto de um novo hospital, possibilitou que, desde 2007, o Conselho de Administração apoiado por todos os seus colaboradores, iniciasse um processo de racionalização e partilha de recursos e saberes, bem como a centralização de algumas áreas clínicas e serviços de apoio, tendo também procedido ao encerramento do Hospital do Desterro. Esta exigência, materializada num novo modelo de organização clínica, obrigou à fusão, sempre difícil, de serviços, à criação de diversas Unidades Funcionais altamente diferenciadas e ao advento de novas Áreas de excelência que reuniram, de forma integrada e sinérgica, diversas Especialidades. Processo esse que se estende agora às duas novas instituições integradas no CHLC,EPE. Quadro: Plano de Redução de Custos (dados consolidados) PRC CMVMC (m€) FSE (m€) Deslocações/Estadas Ajudas de custo Comunicações Gastos com o pessoal (m€) Total Volume de Negócios (m€) Peso dos Gastos no VN (%) RH no final do Período 2009 168.324 66.341 66 70 1.080 269.073 503.738 477.154 6% 8.346 2010 168.840 69.070 60 46 1.123 263.440 501.350 463.357 8% 8.184 2011 169.283 62.496 31 35 947 225.425 457.204 405.788 13% 7.998 2012 145.969 57.082 31 35 971 211.420 414.471 365.711 13% 7.590 2013 135.847 51.163 23 18 765 210.925 397.935 376.430 6% 7.427 Variação 2013/2010 Absoluta -32.993 -17.907 -37 -28 -358 -52.515 -103.415 -86.927 % -20% -26% -62% -61% -32% -20% -21% -19% -757 -9% Cumprimento S S S S S S S S S S Procedeu-se à elaboração de um plano de ajustamento do EBITDA a decorrer nos anos de 2012, 2013 e 2014, tendo-se verificado uma melhoria significativa nos anos de 2012 e 2013. Como consequência desta evolução e de uma assumida preocupação na contenção de custos, conseguiu-se uma redução gradual dos recursos humanos, que, em 2013, se traduziu num decréscimo de 2,2%, relativamente a 2012, em comparação com os valores consolidados das instituições CHLC, HCC e MAC. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 127 De salientar que, em 2012, os custos foram afectados pela especialização do subsídio de férias e respectivos encargos, que seriam pagos em 2013. Acresce o facto de em 2013 ter sido reposto o subsídio de Natal que esteve suspenso em 2012. É óbvio que, um Centro Hospitalar constituído por seis hospitais condicionados pela sua vetustez – três dos quais antigos conventos – separados, repartidos por inúmeros edifícios, com permanentes obras de manutenção, coloca sérios constrangimentos à sua gestão corrente, ao seu equilíbrio económico e financeiro e, por outro lado, pede, a todos os profissionais, um esforço acrescido na salvaguarda de uma competência que garanta as boas práticas clínicas. De salientar, no entanto, que em 2013, nos custos com Fornecimentos e Serviços III, se obteve uma redução de 9%, comparativamente com os custos consolidados de 2012. A perspectiva da transferência, a curto prazo, para um novo hospital, moderno e altamente diferenciado, tem funcionado como um elemento facilitador de uma colaboração empenhada de muitos dos colaboradores deste Centro Hospitalar. Apesar deste contexto manifestamente difícil, o CHLC,EPE tem assumido o seu compromisso de prestar cuidados hospitalares de excelência a todos os seus doentes e dia a dia, vai construindo o seu futuro, projectado no novo Hospital de Lisboa Oriental. O incentivo à elaboração de protocolos e a sua aplicação de forma sistemática, trouxeram um controlo a áreas de difícil gestão, como sejam os medicamentos e os meios complementares de diagnóstico. Na área de medicamentos, as medidas internas adoptadas, em conjunto com a negociação realizada ao nível do SNS, possibilitaram uma redução de custos de 4,5%, face a 2012. Nos MCDT a racionalização nalgumas áreas, bem como a internalização da realização de MCDT antes realizados no exterior, possibilitaram uma redução de custos de 11,8%, face a 2012. A renegociação dos contratos com fornecedores permitiu reduzir a despesa e o desenvolvimento de sinergias nesta área, revelando-se muito positiva, permitindo economias de escala significativas, traduzindo-se numa uma redução de custos de 6,9% nas Matérias de Consumo, com especial relevância para o Material de consumo Clínico, que, comparativamente aos custos consolidados de 2012, obteve uma redução de custos de 12,1%. Com a instalação do sistema PACS em todo o CHLC,EPE, houve uma redução drástica do consumo de películas. A regular e sistemática aferição da actividade do CHLC,EPE em relação a outras instituições similares, passou a ser uma prática corrente, através do IAMETRICS, permitindo o benchmarking indispensável nos tempos actuais. A abordagem que o CHLC,EPE perspectiva fazer em relação ao programa de redução de custos, passa em primeiro lugar por um reforço e aprofundamento de uma série de medidas já elencadas anteriormente – muitas delas já fazendo parte da gestão corrente - no sentido de obter, na sua projecção de impacto financeiro, as reduções financeiras exigidas. Salienta-se a redução de 5,4% no total dos custos, relativamente aos custos consolidados do período homólogo. Nesse esforço, que obriga para além do aprofundamento de programas já em curso, novas medidas e opções ainda mais rigorosas, Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 128 consideramos como fulcral, a intervenção da Gestão ou Governação Clínica neste processo de contenção de custos. Só o seu total envolvimento poderá garantir resultados coerentes com a missão da instituição hospitalar, assegurar uma zona de protecção às boas práticas clínicas e consolidar de forma tranquila, uma evolução responsável e consistente que certamente contribuirá para mudanças significativas da cultura hospitalar. No âmbito do conceito da Governação Clínica, o CHLC,EPE desenhou duas estruturas já parcialmente implantadas na nossa organização clínica e que poderão apoiar de forma decisiva este processo. Um Gabinete de Indicadores Clínicos fiáveis e rigorosos e paralelamente, um Gabinete de Auditorias articulado com a área de gestão da Qualidade. A monitorização permanente de toda a actividade clínica deverá garantir que a oferta de cuidados hospitalares não é de forma perversa e sem critério afectada pela redução dos custos e, as auditorias, deverão assegurar que os procedimentos das boas práticas não são postos em causa. Transfere-se assim para o sector clínico, para além das opções concretas de racionalização ou mesmo de alguma restrição tecnicamente sustentável, a monitorização dos resultados dessas intervenções. Restringe-se qualquer hipótese para que opções fora do conhecimento científico, possam ganhar um poder de decisão ou condicionar a leitura de indicadores. Baseado nesta concepção linear, há três grandes áreas de intervenção clínica, particularmente decisivas num programa de redução de custos: medicamentos, meios complementares de diagnóstico e dispositivos médicos. De comum, há duas referências consensuais: representam uma fatia muito pesada do orçamento hospitalar e só um critério ou decisão clínica poderá condicionar, com segurança, a sua regulação. A Governação Clínica deverá definir quais as áreas prioritárias de maior impacto financeiro a serem integradas nos programas específicos de regulação e desenvolver ou acompanhar qualquer dos dois instrumentos dessa regulação. O C.A. do CHLC,EPE entende que deve contribuir para encontrar soluções que acrescentem mais valor à qualidade da medicina prestada nas nossas Instituições, sendo certo que é inerente à qualidade fazer sempre melhor ao menor custo possível. Reconhece que a partir de determinado limiar são necessárias medidas estruturais que ultrapassam a capacidade dos Centros Hospitalares individualmente considerados e que passarão para níveis regionais e também nacionais. 7.9.2. Gastos com Comunicações Ao nível das comunicações, o CHLC,EPE, aderiu Acordo Quadro “Serviços de comunicações de voz e dados” em vigor na eSPap, prevendo-se assim conseguir poupanças nesta área. 7.9.3. Ajudas de Custos e Deslocações O CHLC,EPE aplicou a redução de 20% nas despesas com ajudas de custo prevista no Decreto-Lei 137/2010 de 28 de Dezembro, bem como do disposto no art.º 40.º da LOE de 2013. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 129 7.9.4. Redução do número de efectivos e de Cargos Dirigentes Quer o número de efectivos, quer os gastos com os mesmos registaram uma diminuição sustentada desde 2010. Quadro: Recursos Humanos (dados consolidados) Quadro de Pessoal Número de RH sem órgãos sociais 2010 2011 2012 2013 8.168 7.985 7.585 7.418 46 43 38 34 Número de RH de cargos dirigentes sem O.S. Número de RH de órgãos sociais 16 13 5 263.440.423,98 € Gastos com Órgãos Sociais 1.116.897,59 € 818.715,94 471.143,45 € 364.251,30 € Gastos com Dirigentes 2.175.190,24 € 2.007.804,66 1.690.729,29 € 1.736.420,01 € 260.148.336,15 € 222.598.968,50 € 209.258.836,26 € 208.824.416,04 € 66.005,98 € 87.673,86 € 29.691,99 € 18.920,30 € Gastos com RH sem O.S. e sem Dirigentes Rescisões / Indemnizações (€) 225.425.489,10 € 211.420.709,00 € 5 Gastos totais com pessoal 210.925.087,35 € 7.10. Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado O CHLC,EPE, apenas utiliza outras instituições bancárias fora do IGCP, nas situações de serviços bancários que este não disponibiliza, como, por exemplo, os pagamentos, por multibanco, das taxas moderadoras, notas de débito por referência multibanco. Saldos dos Bancos a 31 de Dezembro de 2013 Instituições Financeiras IGCP 31-12-2013 10.937.417,12 € Outras instituições bancárias Total 490.037,68 € 11.427.454,80 € 7.11. Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas Em 2013, o CHLC,EPE foi sujeito a uma auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas em 2013 Auditoria de Seguimento das recomendações 11/2011, proc.27/12 Audit – 2.ºseccão, que se encontra a aguardar relatório final. Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 130 7.12. Informação no site do SEE A divulgação de informação, nos termos dos Princípios de Bom Governo, encontra-se disponível no site do SEE, conforme se pode visualizar no quadro seguinte. Informação a constar no site do SEE sim Estatutos actualizados (PDF) X Historial, Visão, Missão e Estratégia X Ficha sintese da empresa X Divulgação não n.a. Comentários Identificação da Empresa: Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. público e modelo de financiamento X Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais: Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) X Estatuto remuneratório fixado X Remunerações auferidas e demais regalias X Regulamentos e Transacções: Regulamentos Internos e Externos X Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) Outras transacções X X Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental X Avaliação do cumprimento dos PBG X Código de Ética X Informação Financeira histórica e actual X Esforço Financeiro do Estado X Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 131 ANEXO - C ARTEIRA DE SERVIÇOS Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 132 Internamento Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardio-Torácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Dermato-Venereologia Doenças Infecciosas (Infecciologia) Endocrinologia e Nutrição Gastroenterologia Ginecologia Hematologia Clínica Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Nefrologia Neonatologia Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia Pediatria Pedopsiquiatria Pneumologia Queimados Urologia U. Cuidados Intermédios U. Cuidados Intensivos U.C.I. Cirurgia U.C.I. Coronários U.C.I. Pediatria U.C.I. Polivalente U.C.I. Recém Nascidos Berçário Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 133 Consulta Externa Anatomia Patológica Anestesiologia Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardio-Torácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo-Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Dermato-Venereologia Doenças Infecciosas (Infecciologia) Endocrinologia e Nutrição Estomatologia Gastroenterologia Genética Médica Ginecologia Hematologia Clínica Imuno-alergologia Imuno-Hemoterapia Medicina do Trabalho Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Medicina Tropical Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Neurorradiologia Obstetrícia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Patologia Clínica Pediatria Pneumologia Psiquiatria Psiquiatria da Infância e Adolescência Radiologia Distrofias Musculares Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Doenças Autoimunes Doenças Cerebrovasculares Doenças da Retina Doenças da Tiróide Doenças do Movimento Doenças Inflamatórias do Intestino Doenças Metabólicas Doenças Neurológicas Degenerativas E Desmielinizantes Doenças Oncológicas Endocrinologia Pediátrica Epilepsia Estrabismo Gastrenterologia Pediátrica Glaucoma Gravidez de Risco Hematologia Pediátrica Hemato-Oncologia Hemofilia Hepatologia Hipertensão Arterial Hipertensao Pulmonar Imuno Alergologia Pediátrica Imunologia Insuficiência Cardíaca Insuficiência Respiratória Interrupção Voluntária Da Gravidez Medicina da Dor Medicina do Adolescente Medicina do Viajante Medicina Física e Reabilitação Pediátrica Medicina Intensiva Menopausa Nefrologia Pediátrica Neonatologia Neurocirurgia Pediátrica Neuropediatria Obesidade Urologia Oftalmologia Pediátrica Alergologia Ortopedia Pediátrica Apoio à Fertilidade Arritmologia Asma Cardiologia de Intervenção/Pacemaker Cefaleias Cirurgia Oncológica Coagulação Cuidados Paliativos Demência Dermatologia Pediátrica Desenvolvimento Diabetologia Diagnóstico Pré-Natal Dislipidemias Otorrinolaringologia Pediátrica Patologia do Sono Pé Diabético Planeamento Familiar Pneumologia Pediátrica Procriação Medicamente Assistida Proctologia Reumatologia Pediátrica Senologia Tabagismo Transplantes Traumatologia Uroginecologia Urologia Pediátrica Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 134 Urgência Serviço de Urgência Pediátrica Polivalente Neurocirugia 24H/24H Cirurgia Vascular 24H/24H Cirurgia Torácica 24H/24H Cirurgia Maxilo-Facial 24H/24H Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 24H/24H Psiquiatria 24H/24H Gastrenterologia (Com Endoscopias) Imagiologia com Resposta de Angiografia Digital e Ressonância Magnética 24H/24H Patologia Clínica com Resposta de Toxicologia Via Verde Coronária (com Cardiologia de Intervenção) Via Verde Acidente Vascular Cerebral (AVC) Via Verde Sépsis Via Verde Trauma Unidade de Queimados Unidade de Oxigenação por Membrana Extra Corporal (ECMO) Capacidade de Realização de Diálise Urgente 24H/24H Unidade De Cuidados Intensivos Polivalente Unidade de Cuidados Intermédios Meios Extra Hospitalares - Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 135 ANEXO – MAPAS FINANCEIROS Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 136 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 137 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 138 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 139 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 140 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 141 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 142 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 143 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 144 ANEXO – ENSAIOS CLÍNICOS Em 2013, foram realizados os seguintes ensaios clínicos: Investigador Principal Título Promotor Referência D.ª Ana Teresa Timóteo " A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter study assessing the impact of additional LDL- cholestrerol reduction on major cardiovascular events when AMG 145 is Used in combination with statin therapy in patients with clinically evident cardiovascular disease" 08-112012 Amgen Biofarmacêutica, Lda 20110118 + adenda Dr. Ana Macedo Ferreira "Estudo de avaliação da eficacia e segurança do infliximab a longo prazo no tratamento de Psoríase em placas moderada a grave." 16-08-2007 adenda 19-03-2010 Schering Plough PO 4563 Dr. Ana Macedo Ferreira "um estudo de fase III, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo, de grupos paralelos , para avaliação da eficacia e segurança de 2 doses orais de CP-690,550 e 1 dose subcutânea de Etanercept em doentes com psoriase em placa 26/10/2011 Phizer A3921080 Dr. António Soares CASM981C2306 Novartis Farma - Produtos Farmacêuticos CASM981C2306 Dr. Armando Sena "Long-term extension of the multinational, double-blind, placbo controlled study EFC6049 (HMR1726D/3001) to document the safetyof two doses odf teriflunomide in patients with multiple sclerosis with relapses" 23/07/2008 Sanofi-Aventis Produtos Farmacêuticos, SA. LTS6050 com Teriflunomida Dr. Duarte Cacela "Registo de stent com eluição (everolimus) em países europeus de média dimensão." 18-03-2009 BSC Portugal Lda Estudo Observacional Prometeus Promus Dr. Eugénio Teofilo "Ensaio multicêntrico, em regime aberto de acesso alargado ao Maraviroc" 16-08-2007 Laboratorios Pfizer A4001050 Dr. Eugénio Teofilo "Um estudo de fase 3 multicêntrico, aleatorizado, de dupla ocultação e duplo placebo para avaliar a segurança e eficacia de elvitegravir reforçado com ritonavir (EVG/r) em comparaçao com raltegravir (RAL) quando administrados com uma terapêutica de base e 04-01-2012 Gilead Sciences EXTENSÃO GSUS-183-0145 Dr. Eugénio Teofilo "A phase 2b multicenter, randomized, comparative trial of UK-453,061 versus etravirine in combination with darunavir/ritonavir and a nucleotide/nucleoside reverse transcriptase inhibitor for the treatment of antiretroviral experienced HIV-1 infected subje 1/07/2009 Laboratorios Pfizer A5271022 Dr. Eugénio Teofilo "Estudo Observacional A5271038 HIV" 17/02/2010 Laboratorios Pfizer A5271038 Dr. Eugénio Teofilo "Estudo de fase 3, aleatorizado, em dupla ocultação para avaliar a segurança e a eficácia de atazanavir potenciado com GS-9350 em comparação com atazanavir potenciado com ritonavir quando administrados com entricitabina/tenofovir disoproxil fumarato em a 22/10/2010 Gilead Sciences GS-US-2160114 Dr. Eugénio Teofilo "Ensaio de fase III para demonstrar a actividade anti-retroviral e a segurança do dolutegravir em doentes adultos imfectados com ViH-1 com falência terapêutica a um regime contendo inibidor de integrase" 19/11/2011 PPD Global ING112574 Dr. Eugénio Teofilo "Estudo observacional multicêntrico no ambito da pratica clinica em Portugal para avaliar eficácia, segurança e custos associados ao tratamento com Maraviroc + terapêutica de base optimizada, em adultos infectados por VIH-1 que receberam tratamento prévio" 28/03/2012 Eurotrials MVC 115647 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 145 Investigador Principal Título Promotor Referência Dr. Eugénio Teofilo "Estudo observacional não comparativo de observação que descreve a duração e os resultados do tratamento em doentes seropositivos virgens iniciados em ATV/RTV" 14-03-2012 Dr. Eugénio Teofilo "Ensaio multicêntrico aleatorizado, duplamente cego e comparativo de Maraviroc+Daruna/Ritonavir para tratamento de doentes infectados com VIH que não tenham recebido tratamento com antirretrovirais com VIH-1 CCR5Trópico" 14/03/2012 Dr. Eugénio Teofilo Estudo de fase 3b, aleatorizado, aberto, para avaliar a mudança de regimes compostos por um Inibidor da Protease potenciado com ritonavir e uma associação de doses fixas de Emtricitabina/Tenofovir para um regime de comprimido único de Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir Disoproxil Fumarato em doentes infectados com VIH-1 em supressão virológica" 06-06-2012 Dr. Eugénio Teofilo "BART - Estudo não interventivo, multicêntrico, para avaliar as barreiras à iniciação do tratamento anti- retroviral em indivíduos com infecção por VIH-1, sem experiência terapêutica prévia." 02-05-2012 Gilead Sciences GX-EU-1640413+adenda Dr. Eugénio Teofilo "Ensaio de fase 3, aleatorizado, em dupla ocultação, para avaliar a segurança e eficacia de Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir/Alafenamida versus Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir Disoproxil fumarato em adultos infectados por VIH-1, sem tratamento anti-retrovirico prévio" 24-07-2013 Gilead Sciences GS-US-2920111 Dr. Eugénio Teofilo "Ensaio de fase 3, aleatorizado, em dupla ocultação, para avaliar a segurança e eficácia de Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofir/Alafenamida versus Elvitegravir/Cobicistat/Emtricitabina/Tenofovir Disoproxil Fumarato em adultos infectados por VIH-1, sem tratamento anti-retrovírico prévio" 24-072013 Gilead Sciences GS-US-2920104 Dr. Eugénio Teofilo "Estudo transversal de fase 4 da densidade mineral óssea em doentes infectados pelo VIH-1" 11-12-2013 Gilead Sciences GS-US-1040123 Dr. Fernando Calais "Eficacia e segurança do Silodosin no tratamento dos LUTS em doentes com hiperplasia benigna da próstata: um estudo clinico europeu, de fase IV o Silodosin num estudo de avaliação à escala real" 02-11-2011 Eurotrials SIRE - KMD 32313 IT-CL 0376 Dr. Fernando Maltez START 29-02-2012 Dr. Fernando Maltez "Estudo de Segurança, Multicêntrico, Aberto do Telaprevir em Associação com Perinterferão Alfa e Ribavirina em Doentes co-infectados com Vírus da Imunodeficiência Humana / Genótipo 1 do Vírus Hepatite C Crónica com Fibrose Grave ou Cirrose Compensada" 25-07-2012 Dr. Fernando Maltez "A phse III randomised, partially double-blind and placebo-controlled study of bi 207127 in combination with faldaprevir and ribavirin for chronic genotype 1 hepatitis C infection in na extended population of treatment naive patients that includes those ineligible to receive peginterferon" 09-01-2013 Dr. Fernando Pinto Ferreira BMS REMAIN Phizer / Quintiles A4001095 GS-US-2360115 CHIP Jassen-Cilag Farmacêutica VX950HPC3005 Boehringer Ingelheim BI 1241.36 "Estudo Multicêntrico da Eficacia e segurança do anti-corpo monocolonal humano anti-tnf adalimumab como terapia de manutenção em doentes com uveíte intermédia, posterior ou pan-uveíte, inactiva não infecciosa" 21-012011 Abbott M 11 - 327 Dr. Fernando Pinto Ferreira "Estudo Multicêntrico da Eficacia e segurança do anti-corpo monocolonal humano anti-tnf adalimumab como terapia de manutenção em doentes com uveíte intermédia, posterior ou pan-uveíte, inactiva não infecciosa" 21-012011 Abbott M 10 - 877 Dr. Fernando Pinto Ferreira "Estudo Multicêntrico da Eficacia e segurança do anti-corpo monocolonal humano anti-tnf adalimumab como terapia de manutenção em doentes com uveíte intermédia, posterior ou pan-uveíte, inactiva não infecciosa" 21-01-20 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Abbott M 10 - 880 146 Investigador Principal Título Promotor Referência Dr. Filipe Calinas "Ensaio observacional, randomizado de entecavir para avaliar os resultados a longo prazo associados à monoterapia com nucleosidos/nucleótidos, em doentes com infecção crónica por VHB" 18/10/2007 Bristol Myers Squibb REALM-AI463080 Dr. Filipe Calinas "Safety, antiviral effect and pharmacokinetics of BI 207127 in combination with BI 201335 and with ribavirin for 4 and with or without ribavirin for 2448 weeks in patients with chronic HCV genotype 1 infection (randomized, open label, phaseII)" 14/06/2010 Boehringer Ingelheim BI 1241.21 Dr. Filipe Calinas "Estudo clinico de fase III, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo para avaliar a eficacia, segurança e tolerabilidade do TMC435 versus placebo como parte de um regime terapeutico incluindo PegIFNa-2a e Ribavirina em doentes infectados " 16/03/2011 Jassen-Cilag Farmacêutica TMC-435TIDP16-C216 Dr. Filipe Calinas "A phase III, randomised, double-blind and placebo controlled study of once daily BI 201335 120mg for 12 or 24 weekes or BI 201335 240mg for 12 weeks in combinayion with pegylated interferon and ribavirin in treatment naive patients with genotype 1 chroni Boehringer Ingelheim BI 1220,30 Dr. Filipe Calinas "A phase III, randomised, double-blind and placebo controlld study of once daily BI 20135, 240 mg for 12 or 24 Weeks in combination with pegylated interferon and ribavirin in patients with genotype 1 chronic hepatitis C infection who failed a prior PegIFN" 01/06/2011 Boehringer Ingelheim BI 1220.7 Dr. Filipe Calinas " A phase III, open label study of once daily BI 201335 240 mg for 24 weeks in combination with pegylated interferon and ribavirin in patients with genotipo 1 chronic hepatitis C infection who failed a prior PegIFN/RBV treatment" Boehringer Ingelheim BI 1220,48 Dr. Filipe Calinas "Estudo clinico do TMC435 de fase III, sem ocultação, em associação com peginterferão alfa-2a e ribavirina em doentes infectados com o virus da hepatite C genotipo 1 que participaram no grupo placebo de um estudo de fase II/III do TMC435, ou que receberam Tibotec Pharmaceuticals TMC435TIDP16-C213 + Adenda Dr. Filipe Calinas "Estudo de fase III, aberto, para avaliar a segurança, tolerabilidade e eficacia da terapêutica tripla com TMC435 mais PegIFNa-2a e ribavirina em doentes com hepatite C cronica infectados pelo VHC genotipo 1 que estão coinfectados pelo virus VIH-1" 21/12/2011 Jassen-Cilag Farmacêutica TMC435TIDP16-C212 Dr. Filipe Calinas " A phase III, randomized, double-blind trial to evaluate the efficacy, safety and tolerability of TMC435 vs. Telaprevir, both in combination with PegIFN2a and ribavirin, in chronic hepatitis C genotype-1 infected subjects who were null or partial responders to prior PegIFB and ribavarin therapy" Jassen-Cilag Farmacêutica TMC435HPC-3001 Dr. Filipe Calinas "a Phase III, randomized, double-blind trial to evaluate the efficacy, safety and tolerability of tmc 435vs. Telaprevir, both in combination with PegIFNa-2a and ribavirin, in chronic hepatitis C genotype-1 infected subjects who were null or partial responders to prior PegIFNa and ribavirin therapy" 30-052012 Jassen-Cilag Farmacêutica TMC435HPC-3001 Dr. Filipe Calinas "Estudo de Fase 3 deSegurança e Eficácia de Boceprevir/Peginterferão Alfa2a/Ribavirina em doentes com infecção crónica porVHC DE Genótipo 1IL28B" 27-06-2012 Merck Sharp & Dohme, Lda MK3034040/PO7755 Dr. Filipe Calinas " Estudo aleatorizado, multicêntrico em regime aberto, para avaliar a segurança e a atividade antiviral da combinação de ABT-450/Ritonavir/ABT267 e ABT-333 com e sem ribavirina em doentes com infeção crónica pelo vírus da Hepatite C do Genótipo 1b já submetido a tratamento (PEARL II)" 29-05-2013 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE M13-389 147 Investigador Principal Título Promotor Referência Dr. Isabel de Castro "Estudo observacional de registo prospectivo da segurança e padrões de uso da darbepoetina alfa em doentes pediatricos com doença renal crónica na União Europeia, submetidos ou não a diálise." 14/01/2009 Quintiles Sociedade Limitada / Amgen Biofarmacêutica, Lda Dr. Jaime Ramos "Estudo clinico multicêntrico, controlado por placebo, com distribuição aleatória e em ocultação simples para avaliação da eficácia e da tolerabilidade da associação de uma emulsão de ubidecarenona, dexpantenol e clorohexidina e de uma pasta de cloridrato" 06/11/2009 Tecnimede Sociedade TécnicoMedicinal SA DIL-UBI-DEXCLO II/2003/003/PT Dr. Jaime Ramos "Histological and endoscopic evaluation of remission induced by infliximab in moderately to severely active ulcerative colitis patients" 19-01-2011 GEDII Herica Dr. Jaime Ramos "Validação psicométrica do questionário de satisfação (SPACE) em indivíduos com doença de Crohn" Abbott P10-789 Dr. Jaime Ramos "Estudo Aberto e Multicêntrico para Avaliar o Impacto do Adalimumab na Qualidade de Vida, Utilização e Custos dos Cuidados de Saude de Doentes com Colite Ulcerosa num contexto de prática Clinica Habitual" 12/12/2012 AbbVie, Lda M13 - 045 Dr. Jaime Ramos "A phse III randomised, partially double-blind and placebo-controlled study of bi 207127 in combination with faldaprevir and ribavirin for chronic genotype 1 hepatitis C infection in na extended population of treatment naive patients that includes those ineligible to receive peginterferon" 09-01-2013 Dr. Jaime Ramos Protocolo 20070211 Boehringer Ingelheim BI 1241.36 "Precisão de calprotectina na avaliação da inflamação subclinica na colite ulcerosa" 17-07-2013 GEDII ACERTIVE Dr. Jaime Ramos "Efeitos da exposição intra-uterina ao Infliximab na resposta da vacina Bacilus Calmette-Guérin em crianças nascidas de mães diagnosticadas com Doença Inflamatória Intestinal" 17-07-2013 GEDII LIVACHI Dr. Jaime Ramos "Correlação entre os níveis plasmaticos de infliximab e terapêutica anti-tnf em diferentes tempos de farmacocin´etica e cicatrização endóscopica" 17-072013 GEDII CISAE Dr. João Albuquerque e Castro "Registo de dados clínicos (estudo observacional) ENGAGE - Endurant Stent Graft Natural Selection Global Postmarket Registry (Registo póscomercialização, global e de selecção natural do Endurant Stent Graft) numa população de doentes do "Mundo Real"" 9/12/2009 Medtronic Bakken Research Center B.V. ENGAGE Dr. João Albuquerque e Castro "Estudo clínico global INPACT para o tratamento de lesões abrangentes da artéria poplitea e/ou femoral superficial com a utilização do balão de eluição de fármaco IN.PACT Admiral" 12/12/2012 Medtronic Bakken Research Center B.V. Estudo Observacional IN PACT GLOBAL STUDY Dr. João Cardoso "A 24 week, randomized, double-blind, placebo controlled, multicenter study to evaluate the efficacy and safety of 18 MCG of tiotropium inhalation capsules administered by handihaler once-daily plus PRN albuterol (SALBUTAMOL) vs. Placebo plus PRN albutero 7/05/2008 Laboratorios Pfizer SPIRIVA A 4471008 Dr. João Cardoso "TO iMprove pulmonary fibrosis with BIBF 1120" 23-07-2008 Boehringer Ingelheim Tomorrow Protocolo BI 1199,30 Dr. João Cardoso "A prospective, multinational multicenter, randomized, double-blind, double dummy, controled trial comparing the efficacy and safety of moxifloxacin to that of amoxicillin-clavulanic acid for the treatment of subjects with acute exacerbations of chronic b 10/12/2008 Bayer Portugal, SA MAESTRAL Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 148 Investigador Principal Título Dr. João Cardoso "A phase IIIb multicenter, 52 week treatment, randomized, blinded, double dummy, parallel group efficacy study comparing the effect of inhaled indacaterol 150 ug o.d. vs inhaled tiotropium 18 ug o. D. on lung function, rate of exacerbations and related ou 3/06/2009 Dr. João Cardoso "A randomised, double-blind, parallel group study to assess the efficacy and safety of 52 weeks of orally inhaled tiotropium + olodaterol fixed dose combination compared with the individual components in patients with chronic obstructive pulmonarydisease" 26/10/2011 Boehringer Ingelheim Tonado BI 1237.5 Dr. João Cardoso "A 52 weeks, double blind, randomized, placebo-controlled trial evaluating the rffect of oral BIBF 1120,150 mg twice daily, on annual forced vital capacity decline, in patients with idiopathic pulmonary fibrosis" 9/11/2011 Boehringer Ingelheim BI1199.34 Dr. João Cardoso "Na open-label extension trial of long term safety of oral BIBF 1120 in patients with Idiopathic Pulmonary Fibrosis" 20/06/2012 Boehringer Ingelheim BI 1199.33 Dr. João Cardoso "Estudo múlticêntrico, aleatorizado, com dupla ocultação, controlado ativamente e por placebo por determinação exploratória da dose, que visa investigar a eficácia e segurança do tratamento de 16 semanas co QGO31 subcutâneo em doentes asmáticos tratados, sem um controlo adquado, com uma dose elevada de corticosteroides inalados e agonistas beta 2 de lomga duração de ação." 22-05-2013 Novartis Farma Produtos Farmacêuticos, SA CQGEO31B2201 Dr. João Cardoso "Estudo aleatorizado multicentrico, com dupla ocultção e dupla simulação de 52 semanas com a finalidade de comparar o efeito QVA149relativamente á taxa de exacerbação em individuos com DPOC moderado e muito grave" 02/10/2013 Novartis Farma PROTOCOLO Nº CQVA149A2318 Dr. João Reis "Vascular Reconstruction Device and Delivery System." 22-10-2007 adenda 07-01-2010 Codman SUNRISE REGISTRY Potocolo EN07-01 Dr. Joaquim M. Candido "Prevenção de eventos cerebrocasculares e cardiovasculares de origem isquémica com o terutroban em doentes com história de acidente vascular cerebral isquémico ou acidente isquémico transitório" 23/05/2006 Datamédica CL3-18886-012 Estudo Perform Dr. Jorge Foneca " Estudo aleatorizado, em dupla ocultação, comparativo, de ZYTIGA mais prednisona em dose baixa mais terapêutica de privação de androgénios versus apenas TPA em participantes recém-diagnosticados com cancro da próstata de4 alto risco, metastático, sem terapêutica hormonal prévia" 23-01-2013 Jassen-Cilag Farmacêutica 212082PCR3011 Dr. José Alberto Oliveira "Estudo multicêntrico, de dupla ocultação e com distribuição aleatória para avaliar o beneficio clínico e a segurança de Inegy vs. Sinvastatina em monoterapia em doentes de alto risco com síndrome coronária aguda." 2/12/2009 ScheringPlough Farma Lda IMPROVE _ IT P04103 Dr. José Malhado "Global Observational Cohort Study on the prediction of unwanted adverse in individuals infected with Chronic hepatitis C receiving a long Action Interferon plus Ribavirin." Roche Farmacêutica Quimica PROTOCOLO MV22255/GUARDC Dr. José Manuel Conceição "Prefer MVP for elective replacement" 07-05-2008 Medtronic Portugal PREFERMVP Dr. José Pedro da Silva "Efficacy and safety assessment of LT2345 unpreserved eyedrops versus xalatan." 09-06-2010 Iris Pharma Clinical DPT / Lab. THÈA LT2345-PIII12/08 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Promotor Referência Novartis Farma CQAB149B149B2348 Produtos Farmacêuticos, SA 149 Investigador Principal Título Dr. José Pedro da Silva "Na evaluation of patient reported outcomes and ocular surface health in patients using duo trav APS eye drops solution versus xalacom Eye drops solution." 10-11-2010 Alcon Cusi SA DUO TRAV APS VS XALACOM C-09- 007 Dr. José Pedro da Silva "Ensaio clinico de fase III, aleatorizado, em dupla ocultação com duração de 6 meses, para comparar a eficacia e segurança da combinação de dose fixa de gotas oftalmicas de tafluprost 0,0015% e timolol 0,5 sem conservantes versus a administração concomit 02-05-2012 PPD Global Protocolo 201051 + Adenda Dr. Jose Pedro Vieira "Registo inernacional de doença para recolha de dados sobre manifestações, intervenções e resultados em doentes com EscleroseTuberosa (ET) 20/11/2013 Novartis Farma,SA CRAD001MIC03 Dr. José Pedro Vieira "TOSCA - Registo internacional de doença para a recolha de dados sobre manifestações, intervenções e resultados em doentes com Esclerose Tuberosa." 20-11-2013 Dr. Jose Rola "Estudo de fase III, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado com placebo, com desenho adaptativo para avaliar a Eficácia, Segurança e Tolerabilidade de uma Perfusão única de MK-3415(anticorpo monoclonal humano contra a toxina A Clostridium difficile) 04/12/2013 Dr. José Rola "Estratégias anti-hipertensoras Peridonpril arginina/Amlodipina versus valsartan / Amlodipina: eficacia e segurança em doentes com hipertensão ligeira e moderada. Estudo de 6 meses aleatorizado e em dupla ocultação seguido por um periodo de acompanhamento 16/03/2008 Dr. Lino Rosado "Na open-label, multicenter, multiple-dose pharmacokinetic and 48 week safety and efficacy trial of maraviroc in combination with optimized background therapy for the treatment of antiretroviral experienced ccr5 tropic hiv -1 infected children 2-18 yerars" 03/06/2009 Laboratorios Pfizer A4001031 Dr. Lino Rosado "Estudo clínico de fase II, aberto para avaliar a segurança, tolerabilidade e actividade antiviral do tmc125 em crianças e adolescentes infectados pelo vih1 e com experiência terapêutica." 22/10/2008 Jassen-Cilag Farmacêutica TMC125TIDP35-C213 Dr. Luis Campos Pinheiro "A Duble Blind, Randomized, Parellel Group, Multicentre study to Evaluarte the efficacyand Sfety of Mirabegron Compared to Solifenacin in Subjects with Overactive Bladder (OAB) tread with Antimuscarincs and Dissatisfied due to Lack of Efficacy"12/09/2012 Chiltern 178-EC-001 BEYOND Dr. Luis Campos Pinheiro "Exploratori study of L.S.E.S.r.(Permixon 160 mg hardcapsule)vs Tamulosine LP activity on inflammation biomarkers in the treatment of urinary symptoms related to BPH. A multination, mulicentric randomized, double blind, paralelgroup prospective study"10/10/2012 Eurotrials P00048 GP 4 03 Dr. Luis Campos Pinheiro "Estudo multicêntrico, aleatorizado e em dupla ocultação para avaliar a eficacia e segurança da bexiga hiperativa (BH) com incontinência, tratados com solifenacina durante 4 semanas e que requerem alívio adicional dos sintomas de BH." Astellas Pharma Europe BESIDE Dr. Luis Varandas "A prospective, open-label study to assess the pharmacokinetics, safety & efficacy of anidulafungin when used to treat children with invasive candidiasis, including candidemia." 18-02/2009 Laboratorios Pfizer A8851008 Dr. Manuel Almeida "Efficacy and safety of BIA 9-1067 in idiopathic Parkinson's disease patients with "wearing-off" phenomenon treated with levodopa plus a dopa decarboxylase inhibitor a double- blind, randomised, placebo and activecontrolled, parallel-group, multicentre" 01/06/2011 Bial - Portela e Companhia SA BIA-1067-301 Dr. Manuel Manitas "Estudo multicêntrico, em dupla ocultação e com dupla simulação, aleatorizado, de controlo positivo, para comparar a eficácia e segurança de lacosamida com carbamazepina de libertação prolongada, em monoterapia em doentes diagnosticados recentemente com epilepsia e com crises epilépticas parciais parciais ou crises generalizadas tónico-clónicas" 15/02/2012 UCB BioSciences GmbH SPO993 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Promotor Referência CRAD001MIC03 Merck Sharp & Dohme MK3415A-001-03 Institut de echerches CL3-0585-018 Internationales Sservier 150 Investigador Principal Título Promotor Referência Dr. Manuel Nogueira Silva "Avoid delivering therapies for non-sustained arrhythmias in ICD patients III." 13-05-2009 Medtronic Portugal ADVANCE III Dr. Manuel Nogueira Silva "Terapia de Ressincronização Cardiaca Guiada por Ecocardiograma Investigação Clinica (Echo-CRT) 24-10-2012 Biotronix SE &Co.KG EchoCRT Jassen-Cilag Farmacêutica CNTO-1275PSO-3006 CADMUS Quintiles VERNAKALANT SanofiAventis DRONE-C03668 Dr. Maria Joao Paiva Lopes Dr. Mario Oliveira "Estudo de fase 3, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo para avaliar a eficacia e a segurança de Ustecinumab no tratamento de doentes adolescentes com Psoriase em placas moderadas a grave" 06/04/2011 "Estudo sobre verbalakalant na prevençao da recorrência de fibrilhação auricular pos-conversão" 18-10-2007 Dr. Mario Oliveira "A Randomized, international, multi-center, open label study to document optimal timing of initiation of dronedarone Treatment after conversion with loading dose of amiodarone in patients with persistent Atrial Fibrillation requiring conversion of AF" 6/04/2011 Dr. Mario Oliveira "Avaliação da monitorização à distância de dispositivos cardiacos implantaveis com o sistema Carelink" 21-12-2011 Medtronic Portugal PORT LINK Dr. Mario Oliveira " Monitoring of Syncopes and/or Sustained palpitations of Suspected Arrhythmic origin with External Loop-Recorder" Sorincardio SPIDER-FLASH Dr. Mario Oliveira "A prospective, randomized, open-label, parallel-group, active-controlled, multicenter study exploring the efficacy and safety of once-active-controlled, multicenter study exploring the efficacy and safety of once daily oral Rivoraxaban compared with that of dose-adjusted oral Vitamin K Antagonist for the prevention of cardiovascular events in subjects with nonvalvular atrial fibrillation scheduled for Cardioversion" 17-10-2012 Bayer Portugal Bay 597939/15693 Dr. Miguel Marques "Wnsaio de fase IIIb, com 2 anos de duração, aleatorizado, em ocultação simples, multicêntrico, controlado para avaliação de eficacia e segurança de 0,5mg de ranibizumab em dois algoritmos de tratamento vs. 0,5 de ranibizumab conforme necessario em doente Novartis Retain Dr. Mota Capitao "A phase III, randomised, double blind, parallel-group study of the efficacy and safety of oral dabigatran etexilate compared to warfarin for 6 months treatment of acute symptomatic venous thromoembolism, following initial treatment with a parenteral anti 17/01/2007 Boehringer Ingelheim Re-Cover Dr. Mota Capitao "Ensaio clinico multicêntrico, de dupla ocultação, controlado por placebo, aleatorizado, para avaliar a eficacia e segurança de Doxium 500 três vezes ao dia, em doentes que sofram de insuficiência venosa cronica de classe C3 ou C4 segundo CEAP2 1/06/2011 OM PHARMA, SA EDX09/01 Dr. Pedro Candelária "Avaliação da eficácia e da segurança do T4020 versus veiculo em doentes com queratite neurotrófica crónica ou úlcera neurotrófica crónica de córnea." Quanta Medical LT4020-PIII12/11 Dr. Pedro Cunha "Double blind placebo controlled dose ranging study of the efficacy and safety of celivarone at 50, 100 or 300 mg od with amiodarone as calibrator for the prevention of ventricular arrhythmia-triggered ICD interventions." Dr. Pedro Cunha "SonR-ECHO - Avaliação clinica do Algoritmo Sonr no Paradym" Dr. Pedro Silva "A randomized, double-blind, placebo-controlled, parallel-group study to determine Whether, in patients with type 2 diabetes at high risk for cardiovascular and renal events, aliskiren, on top of conventional treatment, reduces cardiovascular and renal mo 7/05/008 Dr. Pedro Silva "Estratégias anti-hipertensoras Peridonpril arginina/Amlodipina versus valsartan / Amlodipina: eficacia e segurança em doentes com hipertensão ligeira e moderada. Estudo de 6 meses aleatorizado e em dupla ocultação seguido por um periodo de acompanhamento 16/03/2011 Sanofi-Aventis - Produtos ALPHEE Farmacêuticos, SA. SONR-ECHO Sorincardio Novartis Farma CSPP100E2337 Produtos Altitude Farmacêuticos, SA Institut de echerches Internationales Sservier CL3-0585-018 Dr. Pedro Silva "Segurança e tolerabilidade a longo prazo do REWGN727/SAR236553 em doentes de elevado risco cardiovascular com hipercolesterolemia, não controlada de forma adquada com a respectiva terapêutica de modificação de lípidos: um estudo aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo." 16-05-2012 Covance Inc. LTS11717 Dr. Pedro Silva "A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter study assessing the impact of additional LDL- Cholestrerol reduction on major cardiovascular events when AMG 145 is used in combination with statin therapy in patients with clinically evident cardiovascular disease" 08-11-2012 Amgen 20110118 + adenda Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 151 Investigador Principal Título Dr. Rui Ferreira "Avaliação clinica do sistema stent coronário de eluição de everolimus xience v" 02-01-2008 Dr. Rui Ferreira "Avaliação do sistema de Stent coronário revestido com zotarolimus endeavor resolute numa população de doentes do "Mundo Real""18-02-2009 Dr. Rui Ferreira "Restauração ventrivular percutânea na insuficiência Cardiaca Cronica devido a doença isquemica cardiaca" Dr. Rui Ferreira "Registo prospectivo da desnervação renal simpática em patologias selecionadas ao longo de 3 a 5 anos " 06-02-2013 Dr. Rui Pedrosa "A 12 mouth double-blind randomized, multicenter, active-controlled, parallel-group study comparing the efficacy and safety of 0,5 mg and 1,25 mg fingolimod administered orally once daily versus interferon b-1a administered i. m. once weekky in patients w 23/01/2007 Dr. Rui Pedrosa "A single arm, open-label, multicer sudy evaluating the long-term safety and tolerability of 0,5 mg fingolimod administered orally once daily in patients with relapsing forms of multiple sclerosis" 29/12/2010 Dr. Rui Pedrosa "Ensaio clínico de fase III, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação e controlado com placebo do Rebif New Formulation em individuos com risco elevado de desenvolvimento de esclerose múltipla" 11-07-2007 Adenda Merck Serono International REFLEX 27025 Dr. Rui Pedrosa "Estudo multinacional, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação, de grupos paralelos e controlado com placebo, para avaliar a segurança, tolerabilidade e eficácia da administração oral diária de 0,6 mg de laquinimod em doentes com esclerose múltipl 07/05/2008 Teva Pharma France Allegro Protocolo MSLAQ-301 Dr. Rui Pedrosa "Estudo de extensão de fase IIIb, em dupla ocultação, controlado por placebo, multicêntrico, de grupos paralelos para avaliar a segurança e tolerância da cladribina administrada por via oral em doentes com esclerose múltipla recidivante-remitente (EMRR) 23/07/2008 Merck Serono International CLARITY EXTENSION Protocolo 27820-FCI Dr. Rui Pedrosa "Extensão ao estudo 27025 (Reflex), em dupla ocultação, para obtenção de dados de seguimento de longo prazo em doentes com esclerose múltipla clinicamente definida a doentes com um único episódio desmielinizante com risco elevado de conversão para EM" 24/02/2010 Dr. Rui Pedrosa Dr. Rui Pedrosa Dr. Rui Pedrosa Dr. Rui Pedrosa Dr. Rui Pedrosa Dr. Rui Pedrosa Dr. Rui Pedrosa Dr. Rui Soares Promotor Referência Abbott Cardiovascular Systems Inc. Estudo Medtronic Observacional Bakken Resolute Research Intternational Center B.V. Endeavor CardioKinetix Inc. PARACHUTE Medtronic Portugal REGISTO GLOBAL SIMPLICITY Novartis Farma Produtos Farmacêuticos, SA Novartis Farma Produtos Farmacêuticos, SA CFTY 720D2302E1 CFTY 720D2399 Merck Serono International Reflexion Protocolo 28981 + Extension "Estudo descritivo de doentes com esclerose multipla em tratamento com Natalizumab" 12-10-2011 BioEpi SNAPSHOT "O impacto da depressão de base em doentes com esclerose multipla que iniciaram tratamento com interferão-beta 1a IM(Avonex)" 12-12-2011 Biogen IMPRESS Merck Serono International SOLAR PPD Global Ltd. WA25046 Bayer Portugal sa COGNIPLUS "Ensaio clinico de fase III, multicentrico, controlado por placebo, duplamente cego, aleatorizado, com três braços, para avaliar a eficacia do oleo Vigantol como terapêutica add-on em doentes com Esclorose Múltiplica RecorrenteRemitente que recebem tratamento com 44ug 3x/semana de Rebif" 4/04/2012 "Estudo de fase III, multicêntrico, aleatorizado, em grupos paralelos, com dupla-ocultação, controlado com placebo, para avaliação da eficacia e segurança de ocrelizumab em adultos com esclerose múltipla progressiva e Segurança de ocrelizumab em adultos com esclerose múltipla progressiva primaria" 11-07-2012 "Estudo prospectivo de avaliação da associação entre actividade fisica e função cognitiva em doentes com esclerose múltipla recorrente-remitente em tratamento com Betaferon" 24-07-2013 "Extenão a longo prazo do estudo, em dupla ocultação, controlado por placebo para documentar a segurança de duas doses de Teriflunomida (7 e 14mg9 em doentes c/ esclerose multipla recidivante. 16/10/2013 "Registo de segurança a longo prazo observacional e prospectivo de doentes c/ Esclerose Múltipla que tenham participado em ensaios clinicos de Cladribina" 20/11/2013 "A multi-center, randomized, double-blind, parallel group, active-controlled study to evaluate the efficacy and safety of LCZ696 therapy compared to enalapril on morbidity and mortality in patients with chronic heart failure with reduced systolic function 20/10/2010 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE EXTENSÃO LTS6050 Merck Serono EMR700568012 Novartis Farma CLCZ696B2314 Produtos Farmacêuticos, SA 152 Investigador Principal Título Promotor Referência Dr. Vaz Santos " A Randomized, double-blind, factorial, parallel-group, active and placebocontrolled, multicenter dose-ranging study to evaluate the efficacy, safety and tolerability of six dose combinations of solifenacin succine and mirabegron compared to mirabegron and solifenacin succinate monotherapies in the treatment of overactive bladder" 02-11-2011 Chiltern 178-CL-100 + ADENDA Dr.ª Aida Botelho de Sousa "A phase 3 clinical study to investigate the prevention of relapse in lymphoma using dailyenzastaurin" 22-08-2007 Lilly Portugal PRELUDE H6Q-MCJCBJ(b) Laboratorios Pfizer A8851009 "Ensaio de fase III, multicêntrico, aberto, de nilotinib em doentes adultos Dr.ª Aida Botelho de Sousa com leucemia mielóide crónica recém-diagnosticada, cromossoma de filadélfia e/ou bcr-abl positivo, em fase crónica" 23/09/2010 Novartis Farma - Produtos Farmacêuticos, SA CAMN Protocolo 107EIC 01 " Estudo de fase 3 com dupla ocultação, multicentrico, aleatorizado, controlado com placebo, para avaliar a eficacia, segurança e tolerabilidade da Dr.ª Aida Botelho de Sousa Anfotericina B lipossomica profilactica para a prevenção de infecções fungicas invasivas em individuos subm" 16/03/2011 Gilead Sciences GS-EU-1310247 "Ensaio de fase III, aleatorizado, controlado em dupla ocultação, comparativo da Eficácia, Segurança e farmacocinética de GP2013 em associação com CVP, Dr.ª Aida Botelho de Sousa seguido de terapêutica de manutênção com GP2013 ou MabThera, em doentes com Linfoma Folicular de Estadio Avançado, sem tratamento Prévio" 15-02-2012 PPD Global GP13-301 + Adenda Sanofi - AventisProd. Farmacêuticos JAKARTA "A prospective, randomized trial comparing the efficacy of anidulafungin and Dr.ª Aida Botelho de Sousa voriconazole in combination to that of voriconazole alone when used for primary therapy of proven or probable invasive aspergillosis" 22/10/2008 "Estudo de fase 3 com SAR302503, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação, com 3 braços, controlado por placebo, em doentes com Dr.ª Aida Botelho de Sousa Mielofibrose Primária de alto risco ou risco intermédio , Mielofibrose Pós policitemia Vera ou Mielofibrose Pós Trombocitemoa Essencial, com Esplenomegalia" 14/03/2012 "A Randomized, Double-Blind, Multicenter Study of Denosumab Copmpared Amgen Dr.ª Aida Botelho de Sousa With Zoledronic in the Treatment of Bone Disease in Subjects with Neely Biofarmacêutica, Diagnosed Multiple Myeloma" 28/11/2012 Lda Protocolo nº 20090482 "Ensaio de fase 3, multicêntrico, aleatorizado e em dupla ocultação, controlado c/ placebo, para comparar a eficacia e a segurança da azacitidina Dr.ª Aida Botelho de Sousa oral em associação com os "melhores cuidados de suporte"como terapêutica de manutenção em doentes com Leucemia mielóide Aguda em remissão completa" 24-04-2013 PPD Global CC-486-AML Dr.ª Aida Botelho de Sousa "Ensaio fase 3, multicêntrico, aleatorizado e em dupla ocultação, para comparar a eficácia e a segurança da azacitidina oral em associação com os "melhores cuidados de suporte" versus Placebo, em associação com "melhores cuidados de suporte" em doentes com anemia dependente de transfusão de glóbulos vermelhos e trombocitopénia devido síndromes mielodisplássicas de baixo risco de acordo com o IPSS". 11-09-2013 PPD Global AZA-MDS-003 Dr.ª Aida Botelho de Sousa "Estudo de fase IIIB, multicêntrico aleatorizado, comparativo, de grupos paralelos, para investigar a eficácia do Rituximab subcutâneo versus Rituximab intravenoso, ambos em associação com chop em doentes com linfoma difuso de grandes celulas B, CD20-positivo, não tratado previamente" 02-05-2013 Roche Farmacêutica Quimica MO28107 Dr.ª Ana Agapito "Long-term extension, multi-centre, multi-national study to evaluate the ssafety and tolerability of oral Bay 63-2521 in patients with pulmonary arterial Hypertension (PAH) 6/04/2011 Bayer Portugal SA Patent 2 + Adenda Dr.ª Ana Agapito Estudo de extensão aberto de comprimidos de libertação proloangada UT15C em doentes com hipertensão arterial pulmunar" 01-06-2011 United Therapeutics Corporation TDE-PH-304 Bayer Portugal, SA Bay 632521/16097 Actelion Pharmaceuticals ltd MAESTRO AC-055-305 Dr.ª Ana Agapito Dr.ª Ana Agapito "Na open-label phase IIIB study of riociguat in patients with inoperable CTEPH, or recurrent or persisting PH after surgical treatment who are not satisfactorily treated and cannot participate in any other CTEPH trial." 2905-2013 " Estudo multicêntrico, em dupla ocultação, aleatorizado, controlado por placebo e com grupos paralelos. Um estudo de fase III para avaliar os efeitos do macitentano na capacidade de exercicio em doentes com Sindroma de Eisenmenger." 18-09-2013 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 153 Investigador Principal Título Promotor Referência Dr.ª Ana Figueiredo Agapito "Estudo internacional, multicentrico, em dupla ocultação, aleatorizado, controlado por placebo, de 16 semanas de duração, sobre a eficacia e segurança de UT-15C por via oral de comprimidos de libertação prolongada em doentes com hipertensão arterial pulmo 20/10/2010 United Therapeutics Corporation TDE-PH-308 Dr.ª Ana Formiga "A safety and efficacy trial evaluating the use of apixaban in the treatment of symptomatic deep vein thrombosis and pulmonary embolism" 29-10-2008 PPD Global Ltd. CV185056 Dr.ª Ana Grilo "Registo para doentes com úlceras digitais associadas Esclorose Sistémica." 18-04-2011 Actelion Pharmacêutica DUO Dr.ª Ana Isabel Dias "Efficacy and safety of eslicarbazepine acetate (BIA 2-093) as adjunctive therapy for refractory partial seizures in children: a double-blind, randomised, placebo-controlled, parallel-group, multicentre clinical trial." 26/03/2008 Dr.ª Ana Teresa Timoteo Dr.ª Ana Vergamota Dr.ª Ana Vergamota Dr.ª Fátima Pinto Dr.ª Inês Pó "RELY_ABLE long term multi-center extension of dabigatran treatment in patients with atrial fibrillation who completed the RE-LY trial and a cluster randomised trial to assess the effect of knowledge translation intervention on patient outcomes." 22/04/2009 "Ensaio multicêntrico, prospectivo, aleatorizado e aberto com endpoint em dupla ocultação para determinar a eficácia do tratamento Trombolitico Endovascular comparativamente ao tratamento padrão em doentes com trombose dos seios venosos" 14/03/2012 "Efficacy and safety of brinzolamide 10 mg/ml/brimonidine 2 mg/ml eye drops, suspension compared to brinzolamide 10 mg/ml eye drops, suspension plus brimonidine 2 mg/mg eye drops, solution in patients with open-angle glaucoma or ocular hypertension" 02/11/2011 "determination of the efficacious and safe dose of ivabradine in paediatric patients with dilated cardiomyopathy and symptomatic heart failures aged from 6 months to less than 18 years. A randomised, doubleblind, multicentre, placebo controlled, phase II/III dose-finding study with a PK/PD characterisation and a 1 yar efficacy/safety evaluation" 2/05/2012 "A phase 2 open-label, multicenter, 4-week study to assess the safety and effectiveness of daily oral administration of dexlansoprazole delayed-release capsules for relief of Heartburn in adolescent subjects aged 12 to 17 years with symptomatic non-erosive gastroesophageal reflux disease 24-04-2013 Bial - Portela e Companhia SA SCO/BIA 2093-305 Boehringer Ingelheim RELY_ABLE Instituto Medicina Molecular TO-ACT + Adenda Alcon Cusi SA C-10-041 + Adenda ADIR CL2-16257090 Quintiles TAK390MR_206 BMS REMAIN Dr.ª Isabel Germano "Estudo observacional não comparativo de observação que descreve a duração e os resultados do tratamento em doentes seropositivos virgens iniciados em ATV/RTV" 14-03-2012 Dr.ª Liliana Dias "Ensaio comparativo de fase III, aleatorizado, multicêntrico, em dupla ocultação, dupla simulação, de grupos paralelos para determinação de eficácia, segurança e tolerabilidade de Ceftazidima-Avibactam (CAZ-AVI, anteriormente CAZ104) versus o Doripenem seguido de medicação Oral apropriada, no tratamento de infecções do trato urinário complicadas, incluindo Pielonefrites Agudas, com um agente patogénico Gram-Negativo em adultos hospitalizados." 04-12-2013 PPD Global D4280C00002 Dr.ª Luisa Medeiros "Estudo de titulação da dose multicêntrico, prospectivo, aberto, não aleatyorizado e de braço único para investigar a segurança e eficácia de NT 201 em individuos considerados como necessitando de doses corporais totais de 800 unidades de NT 201 durante o estudo para o tratamento de espasticidade dos membros superiores e inferiores no mesmo lado do corpo devido a causas cerebrais" 18/07/2012 ICON MZR602013053-1 Dr.ª Madalena Lisboa "Lantus no mundo real - Estudo observacional para avaliar a efectividade do regime de insulina glargina em doentes com diabetes tipo 2 na pratica clinica" 14-07-2013 Sanofi LAUREL Dr.ª Mafalda Rodrigues "Efficacy and safety of eslicarbazepine acetate (BIA 2-093) as therapy for patients with post herpetic neuralgia: a double-blind, double-dummy, randomised, placebo-controlled, parallel-group, multicentre clinical trial." 7/05/2008 Bial - Portela e Companhia SA SCO/BIA-2093-207 Dr.ª Margarida Pinto "Concentrações inibitorias minimas da daptomicina e da vancomicina para staphylococcus aureus em Portugal" 28-07-2010 Novartis Farma DAPTONIC Dr.ª Maria de Lurdes Ferreira "Estudo aleatorizado, em dupla-ocultação, controlado por placebo, multicêntrico conduzido pela ocorrência de eventos, para avaliação da eficacia e segurança do rivaroxabano em doentes com síndroma coronário agudo recente." 22-04-2009 Jassen-Cilag Farmacêutica RIVAROX ACS3001 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 154 Investigador Principal Título Promotor Referência Dr.ª Maria de Lurdes Ferreira "A randomized, double-blind, triple-dummy trial to compare the efficacy of otamixaban with unfractionated Heparin + eptifibatide, in patients with unstable angina/non st segment elevation myocardial infarction scheduled to undergo na early invasive strate 10/11/2010 Sanofi-Aventis - Produtos TAO Protocolo EFC 6204 Farmacêuticos, SA. Dr.ª Maria Filomena Sousa "Avaliação do impacto da auto-percepção do nível de adesão aos métodos contraceptivos na qualidade de vida das mulheres." 31-07-2012 Keypoint Consultoria Cientifica, Lda Alerta Dr.ª Maria Francisca Fontes "MONotherapy Actemra Observation study (MONACO) - a multicenter non-interventional study in rheumatoid arthritis (RA) patients treated with tocilizumab (TCZ)" 05-09-2012 Roche Farmacêutica Quimica ML28202/MONACO Dr.ª Maria Francisca Fontes "A Global Comparative observacional Study in Rheumatoid Arthritis (RA) patients who are treated with a TNF inhibitor or Tocilizumab as the first biologic Therapy" 05-09-2012 Roche Farmacêutica Quimica MA27950/ACT-ION Dr.ª Maria Joao Dinis "A long: Na Open-label, mu7lticenter evaluation of the safety, pharmacokinetics, and efficacy of recombinant factor VIII FC Fusion protein in the prevention and treatment of bleeding in previously treated subjects with severe hemophilia A" 02/11/2011 Biogen Idec Hemophilia inc. 997HA301 Dr.ª Odete Chandre "Estudo epidemiológico nacional de susceptibilidade de bactérias isoladas em doentes com infecção respiratória adquirida no comunidade" 24-042008 Glaxosmithkline Projecto Viriato Dr.ª Paula Leiria Pinto "A randomised, double-blind, placebo-controlled, parallelgroup trial to evaluate efficacy and safety of tiotropium inhalation solution delivered vianRespimat inhaler over 12 weeks as add-on controller therapy on top of usual care in adolescents (12 to 17 years old) with severe persistent asthma" 18-07-2012 Boehringer Ingelheim BI 205,456 Dr.ª Paula Leiria Pinto "A randomised double-blind, placebo-controlled, parallelgroup trial to evaluate efficacy and safety of tiotropium inhalattion solution delivered via Respimat inhaler once daily in the evening over 48 weeks in children (6 to 11 Years old) with moderate persistent asthma" 25-07-2012 Boehringer Ingelheim BI 205,445 Dr.ª Paula Leiria Pinto "Estudo multicêntrico , em dupla ocultação, aleatorizado, controlado com placebo, de grupos paralelos p/ avaliar a segurança e tolerabilidade de Bilastina 10mg 1*dia em crianças entre os 2 e 11 anos de idade com rinoconjuntivite alérgica ou urticária crónica." 17-04-2013 Eurotrials BILA-3312/PED Dr.ª Rita Corte Real "Avaliação para desenvolvimento de Kit SID da Genómica" 22-08-2012 Dr.ª Sofia Pinheiro "A Post-Marketing observacional Study (PMOS) to determine the effectiveness and patient satisfaction with adalimumab treatment in patients with Rheumatoid Arthritis." 02-05-2012 Dr.Miguel Trigo Biomérieux Abbott OPERA -P12-072 "Avaliação da eficacia e segurança clínica de T2380 intracamerular para anestesia e midriase na cirurgia da catarata por facoemulsificação" 24-102012 Iris Pharma Clinical DPT / Lab. THÈA LT2380-PIII-05/10 Dr:ª Graça Mesquita "Efficacy and safety of eslicarbazepine acetate (BIA 2-093) as therapy for patients with painful diabetic neuropathy: a double-blind, double-dummy, randomised, placebo-controlled, parallel-group, multicentre clinical trial." 07/05/2008 Bial - Portela e Companhia SA SCO/BIA-2093206 Drª Alcina Toscano "Ensaio Clinico de fase III, multicenrtico, aleatorizadocom dupla ocultação para avaliar a eficácia e segurança de 2 regimes posologicos de NOVA22007 1 mg/ml" 03/04/2013 Chiltern Portugal ESTUDO MULTICENTRICO NVG09B113 Drª Lígia Costa "Randomized Phase II Multinational Trial to Evaluate the Safety of two chemotherapy plus trastuzumab regimens as adjuvant therapy in patients with HER2-positive Sbreast Cancer: Caelyx + cyclophosphamide + trastuzumab (C+C+H) or doxorubicin + cyclophospham ScheringPlough Farma Lda BACH Protocolo PO5048 Drª Lígia Costa " Clinical Trial: A phase 3, Multicenter, Randomized, Double Blind, ActiveControlled Study of the Safety and Efficacy of Rolapitant for thr Prevancion of Chemotherapy-Induced Nausea and Vomiting (CINV) inSubjects Receiving Highly Emetogenic Chemotherapy (HEC)" 27/02/2013 PHARMAOLAM TS-P04832 - Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 155 Investigador Principal Título Drª Lígia Costa " Clinical Trial: A phase 3, Multicenter, Randomized, Double Blind, ActiveControlled Study of the Safety and Efficacy of Rolapitant for thr Prevancion of Chemotherapy-Induced Nausea and Vomiting (CINV) inSubjects Receiving Highly Emetogenic Chemotherapy (MEC)" 27/02/2013 PHARMAOLAM TS-P04834 Drª Lígia Costa "Estudo multicêntrico, aberto, de braço único, de pertuzumab em associação com trastuzumab e um taxano, no tratamento de primeira linha de doentes com cancro da mama Her2-positivo, avançado (metastizado ou localmente recidivado) Roche Farmacêutica Quimica,Lda MO28047 Peruse Drª Lígia Costa "Estudo de faseIII prospectivo, multicêntrico, Multinacional, não -aleatorizado de dois coortes, aberto, para avaliar a segurança da injecção assistida ou autoadministrada de trastuzumab subcutâneo como terapêutica em doentes com cancro da mama em fase precose Her-2 positivo e ressecável Roche Farmacêutica Quimica,Lda MO28048 SAFEHER Drª Liliana Dias "Ensaio comparativo de fase III aleatorizado, multiceêntrico, em dupla acultação, dupla simulação, de grupos paralelos para determinação da eficácia, segurança e tolerabilidade da Ceftazidima-Avibactam (CAZ-AVI)" 04/12/2013 PPD Global Ltd. D4280C00002 Dra Silvia Sequeira "Um estudo multicêntrico, multinacional de extensão para avaliar a eficacia e segurança a longo prazo de bmn 110 em pacientes com mucopolissacaridose IV do tipo A (Sindroma de Morqio A)." 18-09-2013 BioMarin MOR - 005 Dra. Rita Almeida "Eficacia e segurança de 3 doses de S 38093 versus placebo em coadministração com donepezilo em doentes com doença de Alzheimer moderada. Estudo de fase Iib de 24 semanas, internacional, multicêntrico, aleotorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo" 08/11/2012 ADIR CL2 38093012 Prof. Dr. Carlos Pereira Alves "Ensaio clinico multicêntrico, de dupla ocultação, controlado por placebo, aleatorizado, para avaliar a eficácia e segurança de Doxium 500 três vezes ao dia, em doentes que sofram de insuficiência venosa crónica (IVC) de classe C3 ou C4 segundo CEAP" 16/03/2011 OM Pharma, SA EDX09/01 "Estudo observacional prospectivo do uso de Certican na prevenção da Prof. Dr. Fernando Nolasco nefropatia crónica do enxerto em transplantados renais de novo" 06-062012 Promotor Novexem Portugal "Investigação da diabetes mellitus de novo em transplantados renaiscom um regime imunossupressor baseado em Advagraf, com ou sem Prof. Dr. Fernando Nolasco corticosteróides - Estudo clínico multicêntrico, com dois braços, aleatorizado e sem ocultação." 29-07-2011 "Estudo observacional prospectivo do uso de Certican na prevenção da Prof. Dr. Fernando Nolasco nefropatia crónica do enxerto em transplantados renais em manutenção" 06-06-2012 Referência CRAD001APT01 ADVANCE Novexem Portugal CRAD001APT03 "Ensaio aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo e multicêntrico para avaliar a segurança e a eficácia de diferentes dosagens Prof. Dr. Fernando Nolasco orais de bay 94-8862 em doentes com diabetes mellitus tipo 2 e diagnóstico clinico de nefropatia diabética" 31-07-2013 Bayer Portugal BAY 948862/16243 ARTS-DN "A phase 2 open-label, multicenter, 36-week study to assess the safety and effectiveness of daily oral administration of dexlansoprazole delayed-release capsules for healing of Erosive Esophagitis and maintenance of healed erosive esophagitis and relief of Heartburn, in adolescent subjects aged 12 to 17 years." 24-04-2013 Quintiles TAK390MR_207 Sanofi Pasteur MSD HERCOLES "Estudo epidemiológico para avaliação da incidência de condilomas anogenitais na população que recorre a consultas de Dermatologia e/ou de DST em Portugal" 05-09-2012 Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 156