ECONOMIA DO MAR ENERGIA AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA AUTOMÓVEL E TRANSPORTES Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Atividades e Contas 2011 MENSAGEM DA DIREÇÃO O ano de 2011 caracterizou-se por um agravamento da situação económico-financeira portuguesa, com uma deterioração significativa das condições de financiamento às empresas. O INEGI, sendo uma Instituição de IDI com uma forte relação e dependência ao tecido empresarial nacional, ressente-se naturalmente desta situação. No entanto, e apesar desta conjuntura, o INEGI atingiu em 2011 o seu maior volume de negócios de sempre e registou uma subida de 8,3% nos volumes de faturação e financiamentos, relativamente a 2010. As reformas estruturais iniciadas em 2010, para fazer face aos desafios e dar uma melhor resposta ao tecido empresarial, foram aprofundados e consolidadas em 2011. Com a diminuição do peso dos custos de estrutura, a estagnação da massa salarial, a aplicação de novas medidas de gestão da atividade, quer no plano estratégico quer no plano operacional, e o aumento do valor acrescentado por colaborador, foi possível atingir uma nova situação de equilíbrio das contas do Instituto. O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento, como Instituto de Interface entre o mundo académico e o meio económico, reforçando a sua importância quer para a Universidade quer para o tecido empresarial. O INEGI enfrenta atualmente grandes desafios ao nível interno, particularmente em como conciliar crescimento com equilíbrio financeiro, e ao nível externo, particularmente em como lidar com o clima de grande incerteza da envolvente macro económica. É necessário que todos os quadros e colaboradores do INEGI os interiorizem para que a organização funcione de modo eficiente e eficaz e para que seja capaz de acrescentar ainda mais valor aos seus clientes. É também necessário que, em cada área de negócio, se continuem a encontrar zonas de maior valor acrescentado na cadeia de valor e ter a coragem de abandonar áreas de menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta. Finalmente, o Instituto terá de, necessariamente, aprofundar o seu caminho de internacionalização. A Direcção do INEGI está confiante no futuro, apesar de consciente das ameaças com que todos os dias nos confrontamos. Este é o momento de continuar a reformar, de repensar o futuro e de tomar decisões estratégicas. É tempo de consolidar mas também de apostar em novas áreas e novos desafios. Continuamos a contar com os nossos colaboradores e com os nossos clientes para levar o INEGI a patamares de excelência internacionais. Augusto Barata da Rocha Presidente da Direção ÍNDICE 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 08 02. ATIVIDADES ESTRUTURANTES 22 03. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 28 04. OUTRA ATIVIDADE 64 05. VOLUME DE NEGÓCIOS 72 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 8 NATUREZA E OBJETIVO O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de atividade de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível à FEUP, em particular com os Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial e Gestão, que constitui uma das principais fontes de conhecimento e competências científicas e tecnológicas. Ao longo dos seus 26 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro da indústria em projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), sendo que presentemente cerca de 60% da sua atividade resulta de projetos de IDI e Consultoria contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica. MISSÃO O INEGI participa ativamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de conceção e projeto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”. VISÃO Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia. 9 10 EIXOS DE INTERVENÇÃO O INEGI consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de atividade nas seguintes vertentes: ■■ Projetos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e Comissão Europeia; ■■ Projetos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da UE e os programas regionais; ■■ Projetos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o Instituto se constitui como parceiro das empresas nas atividades de IDI, promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio; ■■ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial; ■■ Realização de ações de formação especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas; ■■ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação; ■■ Participação em Polos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Coletivas que visam inovação, qualificação e modernização de vários setores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros de conhecimento e formação; ■■ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação; ■■ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à atividade da Instituição; ■■ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto. MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS 11 O INEGI é governado por uma Direção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos Associados Privados e dois representam a Universidade do Porto, garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados públicos e privados. Os atuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2010 para o biénio 2010-2011. A sua composição é a seguinte: 1 2 3 ASSEMBLEIA GERAL 1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | FEUP [1º Secretário] 3. Eng. António Lobo Gonçalves | ENERNOVA [2º Secretário] 1 2 3 4 DIREÇÃO 1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal] 3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal] 4. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal] 5. Dr. Rui Manuel Gonçalves Correia | SONAE INDÚSTRIA [Vogal] 1 2 3 CONSELHO FISCAL 1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente] 2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator] 3. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal] 5 12 ASSOCIADOS O Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Associações Empresariais de sectores afins com a atividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas. ASSOCIADOS FUNDADORES 1 UNIVERSIDADE DO PORTO 2 ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica 3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial 4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal QUOTA 33,00% 16,23% 2,50% 2,37% ASSOCIADOS EFECTIVOS 5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA 6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 7 ENERNOVA – Novas Energias, SA 8 BPN - Banco Português de Negócios, SA 9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA 10 BANCO BPI, SA 11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA 12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA 13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA 14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA 15 EDF EN Portugal, Lda 16 CMP - Câmara Municipal do Porto 17 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA 18 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA 19 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda 20 SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA 21 ZOLLERN & COMANDITA 22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 23 IAPMEI 24 ADIRA, SA 25 ALSTOM PORTUGAL, SA 26 ANTÓNIO MEIRELES, SA 27 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA 28 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA 29 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA 30 FICOSA Internacional, Lda 31 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda 32 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA 33 F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA 34 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA 35 METRO DO PORTO, SA 36 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA 37 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA 38 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA 39 FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda 40 PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda 41 QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA 42 AEP – Associação Empresarial de Portugal QUOTA 7,44% 6,76% 4,23% 3,38% 1,69% 1,69% 1,69% 1,69% 1,35% 1,35% 1,01% 0,80% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,44% 0,41% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,30% 0,24% 0,17% 13 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda FASE – Estudos e Projectos, SA OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA A. SILVA MATOS – Metalomecânica, SA ENERVENTO – Energias Renováveis, SA TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,15% 0,14% 0,14% 0,14% 0,10% 0,10% 0,07% 0,07% 0,07% 0,07% 0,03% 0,03% SÓCIOS HONORÁRIOS Professor Doutor Albertino Santana Professor Doutor Luís Valente de Oliveira Dr. Jorge Sampaio Professor Doutor Rui Guimarães APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS Embora não possua uma atividade estruturada e direcionada para a criação de empresas, o INEGI tem, sempre que a oportunidade se revela, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram para fomentar negócios a partir de tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto. APOIO COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA | Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda | Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA | Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões PREWIND, Lda | Negócio: Serviços de previsão de produção de electricidade baseada em fontes renováveis de energia HELIOS EVOSUL, Lda | Negócio: Exploração dde Parques Solares APOIO SEM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda | Negócio: Informática e Sistemas de Informação Clever Reinforcements Iberica | Negócio: Produção de perfis em fibra de carbono ALTO – Perfis Pultrudidos | Negócio: Estruturas em perfis pultrudidos 14 PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS O Instituto mantém uma intensa atividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão. INSTITUIÇÕES NACIONAIS AdEPorto – Agência de Energia do Porto APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal PRIA - Portuguese Railway Industry Association IPES - Instituto Português de Energia Solar Centro de Biomecânica da UP INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS EARTO – European Association of Research and Technology Organizations EWEA – The European Wind Energy Association VTI – Virtual Tribology Institute REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAIS FORUM MANUFUTURE PORTUGAL REDIA – Rede de Excelência para a Indústria Automóvel PAM – Portuguese Alliance for Manufacturing REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas MIT PORTUGAL MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação COST - European Cooperation in Science and Technology European Concept – Rede europeia de colaboração com vista à criação de uma plataforma tecnológica na área do desenvolvimento de produto. IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal tem como objectivo ser um centro de pesquisa aplicada de excelência em Ciência, Gestão e Engenharia de Serviços (SSME). PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS COMO ASSOCIADO PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar Health Cluster Portugal - Pólo de Competitividade da Saúde ENERGYIN – Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DE REDES DE COOPERAÇÃO Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade 15 ESTRUTURA ORGANIZATIVA A estrutura organizativa está assente em três pilares de especialização da atividade: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços. A gestão é assegurada por uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Uma Comissão Científica dá o suporte necessário na vertente de gestão da atividade de investigação. A estrutura organizativa possui um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por tipo de área científica e tecnológica, suportando a atividade de investigação. Transversalmente a estas funciona a atividade de IDI e Consultoria direcionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projetos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares. A atividade de investigação científica abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de produção, a mecânica experimental, a mecânica aplicada, a energia e os novos materiais e está enquadrada no LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica. Este Laboratório Associado integra também o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia em Aeronáutica e Espaciais do IST, o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior. O Instituto mantém ainda relações privilegiadas com outras Unidades de Investigação nomeadamente o CEsA – Centro de Estudos de Energia Eólica e Escoamentos Atmosféricos e o LSTS – Laboratório de Sistemas e Tecnologias Subaquática, sedeados na FEUP. Assembleia Geral Conselho Fiscal Direcção Comissão Científica Comissão Executiva do INEGI ABR + APG JCS + RS Recursos Humanos (EB) JCS JCS ABR/JCS APG Serviços Informáticos e Sistemas (AA) Comunicação (NP) Serviços Administrativos e Financeiros ABR Projectos Especiais (SC) INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA JCS LAETA CETECOFF (JL) EXPMAT (MV) SUPORTE (AR) (AF) CETECOFF (RN) LAB. Prototipag/ Rápida LAB. Ens. Poliméricos RS (NC) DPS - Desenvolvimento de Produto e Sistemas (JPP) LAB. Ens. Mecânicos CETECOP ABR Projectos MAR JCS Proj. SAIECT (TM) CONSULTORIA E SERVIÇOS RS (SG) MATCOMP (RN) (RP) JCS UMEC NOTEPAP Gestão de Instalações Qualidade APG INVESTIGAÇÃO Outros APG Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (JR) LAB. Ens. Materialográf. LOME (MV) CETRIB (JS) UMAPO UAI LAB. ENS. Metrológ. & Normalização Energia Eólica (JCM) Energia e Ambiente (RS) Ensaios FF (JR) Gestão e Engenharia Industrial (HN) Formação (FF) 1 Organograma do INEGI UADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) 5% 11% HUMANOS 16 RECURSOS 10% O14% conjunto de colaboradores do INEGI é constituído por 285 pessoas, das quais, cerca de 27% são Quadros Universitários que colaboram na atividade do INEGI a tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respetiva Universidade. Uma parte dos Colaboradores universitários desenvolve a sua atividade de investigação no INEGI, nomeadamente no âmbito do LAETA. 60% Do quadro próprio de 142 colaboradores, (a 31.12.2011) cerca de 63% possuem um contrato de trabalho e os restantes 37% desenvolvem a sua atividade em projetos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, Doutoramento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projetos de I&D cofinanciados pelo QREN. Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Inferior ao 12º Ano Contratados 90 Bolseiros de Investigação 52 NTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS) TOTAL DO 3% QUADRO 142 Colaboradores Universitários 77 8% SUB-TOTAL 219 Outros (estágios, avenças e acolhimentos) ciatura 52 12º Ano 24 66 34% TOTAL 16% 285 O INEGI possui um quadro composto por três categorias principais de colaboradores que dão resposta às necessidades do Instituto nas suas áreas fundamentais de atividade. O quadro de contratados garante uma dinâmica de resposta adequada às necessidades das empresas e os Bolseiros de Investigação suportam a atividade nos projetos de investigação sob orientação dos quadros contratados ou dos colaboradores universitários. Os colaboradores universitários são, na sua maioria, 38% investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica da FEUP. Contudo, o INEGI conta também com a participação regular de colaboradores universitários de outros departamentos da FEUP, outras faculdades da Universidade do Porto e Doutoramento de outras Universidades e Institutos Politécnicos. O Instituto acolhe ainda estudantes finalistas de cursos universitários ou Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura cursos tecnológicos, para a realização de estágios curriculares ou profissionais, e estudantes que estão a frequentar o ensino 12º Ano superior, quer doao primeiro Inferior 12º Ano quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na atividade científica e tecnológica. Um número Inferior ao 12º Ano significativo destes estudantes encontra-se a realizar a tese de Mestrado no INEGI. 9 CONJUNTO DOS COLABORADORES Conjunto dos Colaboradores 23% 27% 40 12º Ano 23 Inferior ao 12º Ano 10 (excluindo os colaboradores universitários) 20% 33% 32% 37% 63% 28% 18% 19% Contratados ciatura QUADRO PRÓPRIO Contratados Bolseiros de Investigação Bolseiros de Investigação Colaboradores Universitários Outros (estágios, avenças e acolhimentos) Colaboradores Universitários Outros (estágios, avenças e acolhimentos) 3% Contratados Bolseiros de Investigação DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI) 6% 9% 31% 14% 98 109 47 23 17 S DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS oao 12º Mestrado/Pós-Graduação/MBA Ano 12º Ano Inferior ao 12º Ano ConsiderandoLicenciatura apenas o quadro próprio do INEGI, verificamos que o corpo de doutorados representa 11% do seu total, cerca 109 47 23 8 de 60% dos colaboradores possuem formação pós-graduada, Especializações ou5% Mestrados, cerca de 14% possuem o grau de 5% 11% 11% 10%ao nível da especialização profissional, ensino licenciatura10% ou bacharelato, e os restantes 15%, têm habilitações académicas secundário ou inferior. Tendo em consideração a participação dos colaboradores universitários na atividade do INEGI, o Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura corpo 14% de doutorados aumenta substancialmente passando de 11 para14% 34%. 8 15 80 19 12º Ano 13 A média das idades dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 34 anos. Grande parte dos colaboradores QUALIFICAÇ tem menos de 35 anos, faixa etária onde se regista uma elevada rotação, fruto de um número significativo de jovens graduados que, iniciando a sua vida profissional no INEGI, decidem, enveredar por uma carreira profissional nas empresas. O 60% 60% INEGI funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão. No final de 2011Doutoramento o quadro próprio regista uma diminuição de cerca de 7,7% emDoutoramento relação a Dezembro de 2010, com menos três Mestrado/Pós-Graduação/MBA Mestrado/Pós-Graduação/MBA contratados e menos oito Bolseiros. Licenciatura Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano 12º Ano Inferior ao 12º Ano QUALIFICAÇÕES DO QUADRO PRÓPRIO Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO ao 12º Mestrado/Pós-Graduação/MBA Ano (excluindo os colaboradores universitários) 80 7 19 13 7 (inclui os colaboradores universitários) CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS) QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSI ÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) 3% 3% ior ao 12º Ano 8 8% 5% 10% 11% 34% 16% 14% 2009 92 63 70 2010 93 60 74 34% 16% 60% 38% 008 87 61 59 8% 38% 2011 Doutoramento Doutoramento 90Mestrado/Pós-Graduação/MBA Mestrado/Pós-Graduação/MBA 52Licenciatura Licenciatura Ano 7712º 12º Ano Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano Inferior ao 12º Ano Inferior ao 12º Ano ior ao 12º Ano 7 O CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS) EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES Conjunto dos Colaboradores Conjunto dos Colaboradores 3% Chart Title 100 75 50 75 16% 87 8% 92 93 23% 90 34% 32% 61 63 50 60 52 23% 57 70 59 74 77 32% 25 0 90 77 52 27% Contratados Contratados 38% Bolseiros Colab. Universitários 18% Doutoramento Contratados Mestrado/Pós-Graduação/MBA Bolseiros de Investigação Licenciatura Colaboradores Universitários 12º Ano Outros (estágios, avenças e acolhimentos) Bolseiros 27% 18% Colaboradores Universitários Contratados Bolseiros de Investigação Colaboradores Universitários Outros (estágios, avenças e acolhimentos) 2007 2008 2009 2010 2011 COMPETÊNCIAS, SETORES, OFERTA DE IDI 18 E SERVIÇOS A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e processos. Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas, normalmente são criadas equipas de projeto com participação de quadros das empresas de modo a maximizar a partilha de conhecimento. COMPETÊNCIAS .Análise de Vibrações e Ruído .Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos .Combustão .Desenho Técnico .Energia e Térmica Industrial .Energias Renováveis .Gestão de Energia .Gestão e Engenharia Industrial .Integridade e Simulação Estrutural .Materiais e Estruturas Compósitas .Medição e Tratamento de Efluentes Industriais .Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto .Novas Tecnologias de Fundição .Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas .Reação dos Materiais ao Fumo e Fogo .Simulação Processos de Fabrico .Tribologia e Manutenção Industrial Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades igualmente importantes para ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o setorial ou regional. O INEGI é ainda Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza atividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração na criação de novas normas. 19 O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de setores industriais. Há, contudo, alguns setores em relação aos quais o INEGI tem tido uma ação mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os setores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO, AUTOMÓVEL E TRANSPORTES, AERONÁUTICA ESPACIAL E DEFESA, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SETOR PÚBLICO, SETOR DOS SERVIÇOS e SAÚDE. OFERTA INVESTIGAÇÃO • Projetos de Investigação (europeus e nacionais) • Investigação Contratualizada para Clientes MERCADOS/SETORES INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA • Desenvolvimento de Produtos e Sistemas • Estruturas em Compósitos • Processos de Fabrico de Materiais Compósitos • Novos Materiais • Desenvolvimento de Equipamentos • Processos de Fabrico de Metais e Cerâmicos • Sistemas de Energia • Construção de Protótipos e Pré-Series CONSULTORIA E SERVIÇOS CONSULTORIA • Energias Renováveis • Gestão e Engenharia Industrial • Formação à Medida • Auditorias Ambientais e Eficiência Energética • Auditorias Tecnológicas SERVIÇOS • Prototipagem rápida • Caraterização dos Materiais e Estruturas • Análise de Vibrações e Ruído • Caraterização Ambiental • Análise de lubrificantes • Sala Limpa (10K – ISO7) • Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo ENERGIA METALOMECÂNICA BENS DE EQUIPAMENTO AUTOMÓVEL E TRANSPORTES AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA ECONOMIA DO MAR AMBIENTE SETOR PÚBLICO SETOR DOS SERVIÇOS SAÚDE OUTROS Quadro de Oferta e Setores de Atividade 20 MEIOS DE SUPORTE À ATIVIDADE O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua atividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE (Computer Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS, simulação de processos de fundição, conformação plástica, injeção de polímeros, CAM (Computer Aided Manufacturing) e ferramentas de suporte ao trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e sistemas de informação geográfica (ArcGIS). LABORATÓRIOS — Automação Industrial — Metrologia — Ensaios Mecânicos de Metais, cerâmicos, Polímeros e Compósitos — Sala Limpa — Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas — Tribologia e Manutenção Industrial — Materialografia — Ótica e Mecânica Experimental — Combustão — Pilhas de Combustível — Polímeros — Energia Eólica — Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC) — Reação ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC) FERRAMENTAS INFORMÁTICAS — CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e uperfícies avançadas, SOLIDWORKS e CATIA — CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural inear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS — Simulação de processos de produção: fundição, injeção de Polímeros, conformação plástica e maquinagem. — Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) — SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS MEIOS OFICINAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE PRÉ-SÉRIES — Processos Avançados de Fundição — Trabalho de Metais em Chapa — Maquinagem CNC por arranque de apara — Produção de Materiais Compósitos 02. ATIVIDADES ESTRUTURANTES 24 MELHORIA DOS ROCESSOS E FERRAMENTAS 25 DE GESTÃO DA ATIVIDADE DE IDI Prosseguiu o esforço de melhoria dos processos de gestão e das ferramentas de suporte à gestão da atividade do Instituto com o objetivo de, por um lado, aumentar a eficiência da organização e, por outro, melhorar a eficácia dos processos de promoção e gestão de atividade do Instituto com o meio empresarial. As principais ações desenvolvidas neste âmbito foram as seguintes: • formação especializada em Gestão de Projetos para um conjunto de cerca de 20 colaboradores, • melhoria dos processos de gestão de projetos e dos processos de gestão de clientes, • alargamento da utilização de inquéritos para medição do grau de satisfação de clientes à área da Inovação e Transferência de tecnologia e de todas as Unidades do Pilar de Consultoria e Serviços. • conclusão do desenvolvimento e implementação dos módulos base (“ERP Administrativo e Financeiro” e “Módulo de Gestão Corrente”) de um novo sistema de gestão adaptado às necessidades de instituições de IDI. PROGRAMA INTEGRADO DE IC&DT Em meados de 2011, o INEGI apresentou uma candidatura ao ON.2 – Programa Operacional do Norte, em parceria com o IDMEC Pólo FEUP, para o financiamento de um programa integrado de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico. Este programa prevê um financiamento não reembolsável de cerca de 2,9 milhões de euros, em que cerca de 70% é destinado à cobertura de custos com recursos humanos e tem um prazo de execução de 30 meses. Destina-se ao financiamento de atividade de investigação científica e desenvolvimento tecnológico e cobre as principais áreas tecnológicas do Instituto. Caso venha a ser aprovado, este investimento constituirá um forte impulso na atividade de investigação e desenvolvimento. PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA Os Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são elementos principais na estrutura de gestão e promoção dos investimentos em IDI nos sectores considerados estratégicos para o desenvolvimento da economia nacional. O INEGI mantem-se fortemente envolvido na atividade dos PCT que se enquadram na sua esfera de acção, com particular destaque para o PRODUTECH, Pool_net, Cluster do Mar - OCEANOS XXI e ENERGYIN - PCT da Energia. O envolvimento ativo nos PCT requer um investimento muito significativo em termos de meios humanos e materiais mas tem um impacto estruturante no sentido em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição e proporciona a participação em redes de criação de valor, envolvendo as empresas, que são essenciais para a sustentabilidade do Instituto e para a definição da sua oferta. 26 APOSTA ESTRATÉGICA NO MAR A aposta estratégica na área do mar começou a dar frutos com a aprovação dos primeiros projetos de investigação e desenvolvimento. Estes projetos permitiram um primeiro impulso no alargamento da equipa dedicada a esta área e espera-se que este aumento de capacidade permita um crescimento mais rápido e sustentado da presença do Instituto no desenvolvimento de tecnologias aplicáveis ao mar. PROJECTO DE INVESTIMENTO NA ATUALIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA E DAS FERRAMENTAS DE SUPORTE À ATIVIDADE Prosseguiu a execução do projecto de investimento co-financiado pelo Sistema de Apoio às Infraestruturas Científicas e Tecnológicas (SAIECT), gerido pela CCDRN, que contempla uma atualização e/ou reforço dos meios técnicos de suporte à atividade de investigação e desenvolvimento. Concretizaram-se investimentos em quatro áreas principais: laboratório de energia solar, laboratório de energia eólica, processos avançados de conformação plástica e ferramentas de suporte à gestão de atividade de IDI. Os investimentos no âmbito deste projeto estruturante prosseguirão durante 2012. INTERNACIONALIZAÇÃO O processo de internacionalização do Instituto teve um avanço significativo durante o período em apreço. A presença na Europa de leste, Brasil e África do Sul sofreu um processo de consolidação. Entretanto foram abertas novas frentes com projetos já em curso na Turquia e no México. Na Turquia o INEGI passou a operar através de um acordo de agente comercial/representante local e com a ENERPRO. O esforço de alargamento dos mercados internacionais prossegue, estando em curso processos de internacionalização da atividade do INEGI para a China, Moçambique e Tunísia. 27 03. RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 30 31 Apresenta-se de seguida uma visão sintética da atividade de IDI e consultoria desenvolvida pelo Instituto no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a atividade desenvolvida, através da apresentação dos projetos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projetos que estão em curso está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projetos com empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projetos que seriam bons exemplos das capacidades da Instituição. 32 AERONÁUTICA ESPACIAL E DEFESA A participação do INEGI em projetos de investigação e desenvolvimento no setor Aeronáutico, Espacial e Defesa tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas competências na área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental, e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de alguns dos projetos mais representativos da intervenção do Instituto neste setor. PAIC IMPERIO UAS – DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS AÉREOS NÃO TRIPULADOS Consórcio liderado pelo PEMAS: Active Space Tecnologies, Almadesign, CeNTI, Critical Materials, Critical Software, Edisoft, Empordef TI, Ibermoldes, INEGI, PEMAS, PIEP, Spin.Works, Skysoft e Tekever Colaboração: Lockheed Martin O Programa PAIC IMPERIO UAS teve origem na oportunidade e potencial identificados por um grupo de entidades nacionais no desenvolvimento de sistemas aéreos não tripulados para utilização civil. Com a possibilidade de colaboração com a Lockheed Martin – o reconhecido gigante industrial militar Norte Americano – no âmbito do projeto de contrapartidas relativas ao update das aeronaves P3-C Orion da Força Aérea Portuguesa foi criado, em 2008, o consórcio PAIC – Portuguese Aerospace Industry Consortium – constituído por 14 entidades nacionais e liderado pela PEMAS – Associação Nacional da Indústria Aeronáutica com apoio da Comissão Portuguesa de Contrapartidas. O projeto, com a duração de 5 anos, tem como fim último o desenvolvimento das capacidades nacionais para o estabelecimento de uma indústria nacional de desenvolvimento e produção de Sistemas Aéreos Não Tripulados (ou UAS – Unmanned Aerial Systems) para utilização em missões civis de relevo internacional. A primeira Espiral de Desenvolvimento (SP01), já concluída, passou pelo desenvolvimento e produção das aeronaves com uma envergadura de aproximadamente 5m e um comprimento de 3,5m, o que as coloca numa classe (entre as classes I e II) com pouca oferta internacional. A maior parte da estrutura foi construída em materiais compósitos, sendo alguns inovadores, de desenvolvimento nacional, nos quais o parceiro – Lockheed Martin já demonstrou bastante interesse, que permitiu conceber um veículo mais leve e fiável. O INEGI assumiu a responsabilidade pela vertente de aeroestruturas, fabrico da fuselagem e participação na coordenação global do projeto. PAIC SP-01 - Características Gerais Comprimento Envergadura Altura Peso Vazio Peso Máximo à Descolagem Payload Útil Motor Performance Velocidade Máxima Velocidade de Cruzeiro (65% pot) Endurance (estimado) 3,7 m 5,0 m 1,3 m 45 kg 75 kg 25 kg 1 x 3W157 (17hp) 185 km/h 110 km/h 6h 33 WASIS - COMPOSITE FUSELAGE SECTION WAFER DESIGN APPROACH FOR SAFETY INCREASING IN WORST CASE SITUATIONS AND JOINTS MINIMIZING Parceiros: AOES, CIDAUT, CirComp, Comite Europeen de Normalisation, IVW, Kharkiv Aviation Institute, MERL, NetComposites, Ltd, Piaggio Aero e University of Patras Cofinanciamento: Comissão Europeia, FP7 A indústria aeronáutica mundial depara-se hoje com um grande desafio: desenvolver aeronaves mais seguras e amigas do ambiente ao mesmo tempo que, com a previsão de triplicação da procura nos próximos 20 anos, necessita de tornar-se economicamente mais competitiva. O projeto WASIS - Composite fuselage section Wafer Design Approach for Safety Increasing in Worst Case Situations and Joints Minimizing - visa enfrentar este desafio com o desenvolvimento de uma fuselagem estrutural e funcionalmente integrada. O conceito a desenvolver e demonstrar combina várias tecnologias parcialmente validadas e permitirá a obtenção de uma melhor eficiência e comportamento mecânico, reduzindo o peso global da estrutura e ao mesmo tempo conferindo-lhe uma maior capacidade de suportar casos de carga limites. Tal conceito será comprovado numérica e experimentalmente e comparado às soluções alternativas existentes. A participação do INEGI abrange a validação do projeto, definição de especificações de produção e a execução de protótipos demonstradores desta tecnologia inovadora, nomeadamente através do processo de enrolamento filamentar. Durante o ano de 2011 foi fabricado o primeiro protótipo de secção de fuselagem incorporando as novas tecnologias em estudo e demonstração. KUDGR - DUAL-GRIDDED CARBON FIBRE REINFORCED PLASTIC REFLECTOR Cliente: ESA - European Space Agency Parceiros: HPS-GmbH (DE), INVENT(DE), NIKKON (DE) O projeto KuDGR visa o desenvolvimento de uma antena composta por dois refletores de grelha, para frequências da banda Ku utilizada nas telecomunicações com satélites. Um dos principais objetivos deste projeto consiste na materialização de um novo conceito para estas antenas que permita, relativamente às atualmente utilizadas, reduzir fortemente o seu peso e otimizar o seu desempenho termoelástico e de receção/ transmissão de ondas de radiofrequência. Este novo conceito é um desafio ao atual estado da arte em materiais e tecnologias de processamento de materiais compósitos. O INEGI é responsável pela produção e montagem dos elementos da antena, composto por duas grelhas com formas complexas. Para a realização deste trabalho foi desenvolvido um novo sistema de produção e adotadas metodologias e técnicas de controlo de qualidade que visam assegurar o fabrico dos vários componentes de acordo com as especificações técnicas e os prazos estipulados pela ESA. 34 L.I.F.E. - LIGHTER, INTEGRATED, FRIENDLY AND ECO-EFFICIENT Consórcio: Amorim Cork Composites, Couro Azul, SET; Colaboração: Embraer e a Almadesign Cofinanciamento: QREN / COMPETE O Projeto de investigação L.I.F.E. - Lighter, Integrated, Friendly and Eco-efficient Aircraft Cabin tem como objetivo a criação de competências para conceção, desenvolvimento e industrialização de soluções técnicas e funcionais para o interior de aeronaves mais eco-eficientes, mais leves, mais confortáveis, de forma integrada e com um design inovador. As soluções desenvolvidas no L.I.F.E. são orientadas para a utilização de materiais naturais, leves e confortáveis. A linguagem formal é inspirada em estruturas naturais que transmitem unidade visual, organicidade, fluidez e continuidade. O design inspirado na natureza, permite a simbiose entre elementos naturais e artificiais, proporcionando um ambiente harmonioso onde a tecnologia está presente sem imposição. A conceção inovadora das janelas, assente numa abordagem construtiva em materiais compósitos, permite uma maior visibilidade exterior e a entrada abundante de luz natural. O ambiente apela aos cinco sentidos, trabalhado nas texturas, detalhes cromáticos, aromas, iluminação e temperatura. Através do sistema de sensores de movimento SEED é possível adaptar diferentes intensidades de luz e cor a cada passageiro, permitindo o moodlight noturno ou a luz pontual para leitura. Este sistema é composto por um conjunto de fibras óticas, LEDs e sensores de movimento embebidos em painéis compósitos de cortiça e fibra, revestido a Spacerfabric. O conforto térmico e acústico é proporcionado pela utilização de painéis sanduíche baseados no corecork, revestidos a pele natural aeronáutica e Corkleather. As poltronas têm uma estrutura em materiais compósitos avançados incluindo fibra de carbono, o que conduz à diminuição de peso e maior diversidade de conceitos. Coube ao INEGI a responsabilidade pelo estudo de estruturas avançadas, projeto estrutural, projeto de moldes, fabrico de alguns componentes e a integração do sistema. 35 GAYA - DIRIGÍVEL RÍGIDO Cliente: NORTÁVIA Parceiros: Universidade da Beira Interior Cofinanciamento: QREN / COMPETE O sistema em estudo neste projeto real é um dirigível rígido, com propulsão vetorial e tem como objetivo o transporte de 6 passageiros mais 21 kg de bagagem por pessoa. No dirigível rígido, ao contrário do que se passa no não rígido, este consegue manter a sua forma geométrica independentemente da pressão no envelope porque este é suportado por uma estrutura rígida. Todas as cargas externas são suportadas pela estrutura interna do dirigível. As bolsas de gás mais leves que o ar encontram-se em diversos compartimentos ao longo do comprimento do dirigível. Esta compartimentação aumenta a segurança do dirigível e evita a perda substancial de sustentação durante uma emergência. Dado que a estrutura que suporta as cargas aplicadas, a resistência mecânica do envelope não necessita de ser tão elevada como no caso de um dirigível não rígido. Embora o dirigível não rígido seja extensivamente utilizado na prática corrente, os cascos rígidos são mais eficientes e benéficos dado que não possuem restrição de tamanho devido à resistência do envelope e porque apresentam maior resistência. O peso da estrutura dos dirigíveis rígidos deve ser bem determinado e o seu fabrico levanta muitas dificuldades e desafios devido ao elevado custo de fabrico e montagem. O INEGI participou no estudo e otimização das estruturas em compósitos avançados e no desenvolvimento das soluções em materiais reforçados com fibras para a pele do dirigível. EUCARBON – EUROPEAN SPACE QUALIFIED CARBON FIBERS AND IMPREGNATED BASED MATERIALS Consórcio liderado pelo INEGI: FISIPE (PT), Astrium (SP), CTL (IR) Cofinanciamento: Comissão Europeia, FP7 O projeto EUCARBON tem como objetivo principal o desenvolvimento de fibras de carbono para aplicações aeroespaciais. Este desenvolvimento garantirá capacidades e a não-dependência da Europa nesta tecnologia critica e a competitividade da indústria espacial europeia. Este desenvolvimento fornecerá também matérias-primas para outros setores industriais estratégicos na Europa como sejam o aeronáutico, o automóvel, o das energias renováveis, entre outros. O INEGI coordena o projeto e é responsável pelas tarefas de desenvolvimento de novos materiais à base de fibras e nanotubos de carbono, pela sua qualificação para o espaço e pelas atividades de divulgação e disseminação. 36 FSW, OPTIMIZATION AND JOINT STRENGTH PREDICTION BASED ON THE TAGUCHI AND ARTIFICIAL NEURAL NETWORK METHODS’ Cofinanciamento: FCT Este projeto envolve a aplicação do método de Taguchi e redes neuronais para otimização do processo de soldadura ‘friction stir welding’. Procura-se otimizar os parâmetros de soldadura de juntas topo-a-topo e T em alumínio. Através do método de Taguchi serão determinados os parâmetros com maior influência nas propriedades mecânicas das juntas. Para esse efeito, serão estudados 5 parâmetros, dos quais serão selecionados os mais importantes para input na análise por redes neuronais. Como objetivo final pretende-se o desenvolvimento de uma ferramenta numérica capaz de prever o comportamento de juntas em funções dos parâmetros de soldadura utilizados. Contribuição de cada parâmetro e suas combinações para a temperatura gerada na soldadura NEXA FOR HDRM – NON-EXPLOSIVE ACTUATOR FOR HOLD-DOWN AND RELEASE MECHANISMS Cliente: ESA - European Space Agency Parceiros: Spin.Works (PT) Este projeto tem como tarefas investigar, desenvolver, fabricar e testar um modelo de engenharia de um atuador não-explosivo genérico, de muito baixo choque, que seja adequado para utilização em mecanismos de aperto/libertação (HDRM) de apêndices implantáveis e elementos de missão separáveis, a serem utilizados nas futuras plataformas espaciais de telecomunicações. As evoluções a desenvolver são dirigidas tanto ao atuador de libertação assim como à montagem da pré-carga. O nível de prontidão tecnológica (TRL) a alcançar é TRL 6, ou seja, demonstração do protótipo em ambiente relevante. O papel do INEGI consiste na realização de ensaios em alto vácuo térmico para teste de necanismos de atuação não explosivos. AUTOMÓVEL E TRANSPORTES O Instituto possui meios e capacidades ímpares a nível nacional, e mesmo a nível internacional, neste domínio, com uma extensa infraestrutura laboratorial, meios técnicos para o desenvolvimento de novos materiais, produtos e processos, bem como no teste e ensaio dos mesmos, e uma equipa constituída por dezenas de pessoas altamente qualificadas. As capacidades e competências nestas áreas têm vindo a ser aplicadas de forma regular no setor dos transportes. Apresentam-se de seguida alguns projetos exemplificativos da atividade desenvolvida neste setor. I-SEAT- DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE COMPONENTES PARA BANCOS FERROVIÁRIOS Consórcio: Amorim Cork Composites, Caetano Components, Couro Azul, INEGI Colaboração: Almadesign e ALSTOM Cofinanciamento: QREN / COMPETE O projeto i-Seat - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para bancos ferroviários - é um projeto de investigação e desenvolvimento que visa o desenvolvimento de bancos ferroviários pela integração de novos materiais e utilização de processos inovadores. O projeto tem como objetivo principal a agregação de competências para a conceção e desenvolvimento de soluções técnicas e funcionais a partir de materiais orientados para a sustentabilidade, mais eco-eficientes, mais leves, mais confortáveis e com um design inovador, destinados a bancos de comboios. Novos materiais como compósitos de cortiça e outros compósitos avançados, couros de baixa toxicidade e elevada resistência ao fogo, tendo por base tecnologias de ponta, são alguns dos principais produtos que integram o projeto. O INEGI participou no projeto estrutural, projeto dos sistemas mecânicos, projeto de moldes, fabrico de alguns componentes e foi responsável pela integração do sistema. 37 38 I-BUS - DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE COMPONENTES PARA INTERIORES E EXTERIORES DE CARROÇARIAS DE AUTOCARROS DE TURISMO Consórcio: Amorim Cork Composites, Caetano Components, Couro Azul, SET Colaboração: Almadesugn Cofinanciamento: QREN / COMPETE O projeto demonstra a aquisição de novas competências tecnológicas pelo consórcio, no desenvolvimento de soluções técnicas integradas e funcionais. O projeto resultou na construção de uma mock up à escala real (secção transversal interior e exterior) com 2,4m de comprimento, que permite visualizar, testar e validar soluções para futuras aplicações em carroçarias de autocarros, recorrendo também a soluções inovadoras inspiradas em aplicações das áreas aeronáutica e automóvel. Juntando competências de diferentes áreas, esta iniciativa é viabilizada pelo consórcio de empresas e instituições de I&D Portuguesas constituído pela Caetano Components (Grupo Salvador Caetano), Amorim Cork Composites (CORTICEIRA AMORIM), Couro Azul (Grupo Carvalhos), SET (Grupo Iberomoldes) e a entidade do SCT – INEGI. O consórcio trabalhou com a empresa de design industrial Almadesign e com o acompanhamento próximo de um potencial integrador com larga experiência no setor – a Caetanobus, que produz os autocarros CAETANO. Adicionalmente, o consórcio contou com o apoio da MNAC, no projeto e instalação de sistemas eletrónicos e de iluminação, e com a Robbialac nos testes e fornecimento de tintas e acabamentos. As empresas integraram competências de diferentes áreas tecnológicas para a construção de uma mock up inovadora, com recurso a materiais e tecnologias de produção inéditos, demonstrando o know-how, as capacidades tecnológicas e as sinergias do grupo - collaborative work - aplicadas num setor da mobilidade em constante desenvolvimento. Esta estratégia tem permitido às empresas participantes reposicionarem-se no mercado global e potenciarem o seu papel exportador, passando de indústrias transformadoras, fornecedoras de matéria-prima e serviços, para integradoras de novos produtos e soluções de alto valor acrescentado. O INEGI participou no projeto estrutural, projeto dos sistemas mecânicos, projeto de moldes, fabrico de alguns componentes e foi responsável pela integração do sistema. O investimento em I&D potenciou o uso integrado dos materiais, processos e competências existentes, com uma evidente subida na cadeia de valor e um correto foco no mercado. I-BUS fortaleceu a multidisciplinaridade e promoveu o trabalho conjunto em projetos no setor, demonstrando soluções mais eco-eficientes, leves e confortáveis. Foram desenvolvidos 5 módulos distintos: 39 PAINÉIS LATERAIS Sistema de painéis laterais interiores, modulares e de fácil integração. O painel engloba todos os subcomponentes que revestem as paredes laterais interiores da carroçaria. PAVIMENTO Para o chão do autocarro foi desenvolvido um piso compósito com núcleo de cortiça (Corecork®) que cumpre as normas a nível mecânico. O Corecork® adiciona ainda o conforto acústico e térmico e reduz drasticamente o peso do piso: redução de 40% em peso relativamente às soluções atuais, contribuindo para a redução do consumo do veículo e consequente redução das emissões de CO2. BANCOS No projeto foram desenvolvidos dois conceitos de bancos – Raia e Shark - com design de inspiração biomórfica. Com uma espessura reduzida, privilegiando o espaço e a lotação, os bancos permitem um elevado grau de conforto para os passageiros. Integram, à semelhança do tapa-pernas, um sistema de segurança de alerta para o uso do cinto de segurança. As características inovadoras deste conceito abrem espaço para futuros desenvolvimentos para o setor dos bancos rodoviários. TAPA-PERNAS O tapa-pernas é o primeiro elemento de contacto do passageiro com o interior do autocarro. A identidade do operador pode ser facilmente comunicada através da customização da placa metálica integrada na superfície frontal, podendo ser diferenciada consoante o segmento de mercado. TAMPAS EXTERIORES De modo a obter a redução de peso e garantir resistência e segurança, foram desenvolvidas novas tampas exteriores. Fabricadas a partir de duas peças - uma tampa exterior em fibra de vidro com núcleo em Corecork® e uma estrutura interior em tubos de fibra de carbono pultrudidos – as tampas são mais resistentes, muito mais leves e permitem contornar os frequentes problemas de corrosão das tampas metálicas atualmente utilizadas no setor, permitindo um elevado conforto e acessibilidade aos utilizadores, e diminuírem substancialmente o peso total da carroçaria com benefícios evidentes para o consumo, desempenho e estabilidade. O projeto foi apresentado recentemente em Birmingham, na feira “Coach and Bus Live 2011”, onde mais de 200 expositores apresentam seus últimos lançamentos, produtos e serviços. 40 LIGHTRAIN - DESENVOLVIMENTO DE ESTRUTURAS LEVES PARA ESTRADOS DE CARRUAGENS Parceiros: ALSTOM, ISQ, IST Cofinanciamento: QREN / COMPETE Este projeto envolve o desenvolvimento de soluções melhoradas, em termos de peso e durabilidade, para estrados de carruagens ferroviárias de passageiros em alumínio. A redução de peso permitirá um aumento da capacidade de carga e velocidade conjugados com redução de consumo de energia. A chave para demonstrar a viabilidade de novas soluções é provar que a segurança e performance não saem comprometidas. O projeto está também focado nas ligações estruturais que serão melhoradas e posteriormente testadas num protótipo. O uso de alumínio como solução é devido à sua boa resistência mecânica, possibilidade de reciclagem e baixo peso. O INEGI tem a responsabilidade por desenvolver novas soluções para estrados em alumínio, realizar a simulação estrutural, acompanhar o fabrico e realizar os ensaios de avaliação de desempenho das soluções estruturais desenvolvidas. a) exemplo de solução proposta b) uma nova solução já analisada por elementos finitos LIGAS DE TITÂNIO E SUPERLIGAS DE NÍQUEL Cliente: Zollern & Comandita Portugal Cofinanciamento: QREN / COMPETE Este projeto tem como objetivo dotar a empresa de competências e meios para fusão e vazamento de ligas de titânio e níquel. Envolve o desenvolvimento dos processos, incluindo equipamento para fundição em vácuo, para a produção de componentes de elevado desempenho para a indústria automóvel e aeronáutica. ECONOMIA DO MAR Portugal e as suas regiões possuem uma forte ligação ao Mar. Esta ligação é histórica e cultural, tem uma dimensão económica e social e tem evoluído ao longo dos anos. O mar é um espaço de descoberta, de trabalho, de negócio e de lazer. A exploração do mar tem interesses para as áreas da saúde, pesca, indústrias navais, transporte marítimo e energia. É um recurso que apresenta um potencial de valorização económica relevante quer através da modernização e inovação das atividades marítimas ditas tradicionais quer através da emergência de novas atividades económicas de elevado valor acrescentado (nos domínios da biotecnologia, da energia, da robótica, etc.). Neste sector, o INEGI continuou em 2011 a sua ação com vista à consolidação de um núcleo de competências e capacidades especificamente direcionadas para projetos de investigação e desenvolvimento de soluções para aplicação no setor do Mar. Apresenta-se de seguida um dos projetos que consideramos estruturantes para a ação do INEGI neste setor. OTEO – OBSERVATÓRIO TECNOLÓGICO PARA AS ENERGIAS OFFSHORE Consórcio liderado pelo INEGI: WavEC, OCEANO XII, ENERGYIN. Cofinanciamento: QREN/COMPETE/SIAC Este projeto é liderado pelo INEGI e tem como objetivo estratégico a consolidação do conhecimento nacional e internacional das tecnologias de aproveitamento energético “offshore”, assim como das tecnologias de apoio, visando a sensibilização para os fatores críticos da competitividade e para o espírito empresarial. Este projeto enquadra-se na Estratégia de Eficiência Coletiva do Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar, Oceano XXI constituindo um projeto complementar aos projetos âncora desenvolvidos no âmbito deste cluster. São objetivos específicos deste projeto a realização das seguintes ações: • Construção de um Diretório das Entidades Nacionais com competências no desenvolvimento de projetos de aproveitamento energético offshore; • Criação de um roteiro tecnológico para desenvolver o setor nacional das energias renováveis offshore; • Organização de eventos e de uma Conferência Internacional sobre o tema: “Energia offshore: Que soluções a desenvolver em Portugal?” • Publicação de um Livro sobre Tecnologias de conversão de Energia “offshore”, a divulgar internacionalmente. 41 42 ENERGIA ENERGIA EÓLICA Desde de que iniciou atividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade de resposta a solicitações futuras. Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então um conjunto alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes, entidades financiadoras e outras envolvidas em projetos de aproveitamento da energia eólica para a produção de energia elétrica. Desde que iniciou as suas atividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das características do vento que efetua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite, inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Atualmente e para além do território nacional, o INEGI opera estações localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Sérvia, Bulgária, Turquia, Brasil e África do Sul. No campo das medições, destacam-se os processos “site calibration”, que consiste na medição da curva de potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2011, tal como no ano anterior, tiveram um contributo muito significativo para o volume de atividade nesta área. Registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização das medições das características do vento e da atividade de consultoria consolidando atividade em países com o Brasil e África do Sul e alargando atividade para o México e para a Turquia onde o INEGI estabeleceu um contrato de agente comercial/representante com a ENERPRO. Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacidade de intervenção na fase de operação dos parques, com o amadurecimento dos serviços de acompanhamento e avaliação do desempenho de parques eólicos que abrange cerca de 500 MW. Em matéria de processos de verificação das garantias de produção e de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI possui uma experiência única com uma carteira de 800 MW, cerca de um quinto da potência instalada em Portugal. Em 2011, este serviço foi mantido em geografias distintas, nomeadamente França e Polónia. Dando seguimento a uma estratégia de reforço das capacidades de investigação e na sequência da aprovação de diversas candidaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN, 2011 foi um ano marcado pela consolidação da dinâmica na Unidade de Eólica na matéria da investigação e desenvolvimento. Os projetos atualmente em curso garantem, por um lado, uma maior visibilidade ao instituto no tema da energia eólica e, por outro lado, permitem a aquisição de novas competências que permitirão à Unidade de Eólica estender a sua atividade a outras fases da cadeia de valor da energia eólica. 43 Mapa mundo onde estão assinalados os países onde o INEGI já efetuaou intervenções na área de Energia Eólica. AMIC - A TRANSIÇÃO CLIMÁTICA NO SÉC. XXI: CONTRIBUIÇÃO PARA UM ENSEMBLE DE SIMULAÇÕES DECADAIS GLOBAIS E REGIONAIS Parceiros: Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Instituto de Meteorologia, Universidade dos Açores Cofinanciamento: Fundação para a Ciência e Tecnologia O projeto AMIC, financiado pela FCT, tem como objetivo gerar um ensemble de simulações regionais ibéricas, utilizando modelos correspondentes ao estado da arte, considerando diferentes cenários de concentração de gases com efeito de estufa. Os resultados são posteriormente utilizados para efeitos de avaliação do impacto destes diferentes cenários na produção futura de eletricidade proveniente de fontes renováveis de energia, mais precisamente a eólica e a hídrica. 44 WINDMETER - DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA INTEGRADO DE MONITORIZAÇÃO ESTRUTURAL DE PÁS DE AEROGERADORES Parceiros: Fibersensing Cofinanciamento: QREN / ON.2 O projeto WindMETER visa o desenvolvimento de um sistema integrado de monitorização estrutural de pás de aerogeradores, baseado na tecnologia de fibra ótica. Realizado com a FiberSensing, o INEGI participa no desenvolvimento e validação da tecnologia, sensores e adesivos, bem como no teste do sistema em turbinas reais e análise de dados em acordo com normas relevantes. Os donos de aerogeradores beneficiam da monitorização e análise, com resultados superiores e gestão cuidada de ativos. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O ano de 2011 caracterizou-se por uma participação muito ativa na concretização de dois projetos internacionais na área da eficiência energética que passamos a apresentar. E4R – FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS. REABILITAÇÃO NO ESPAÇO SUDOE Consórcio: AIDICO – Associación de Investigation de las industrias de la Construccion, Líder (ES), ITG – Fundación Instituto Tecnológico de Galícia (ES), Junta da Extremadura (ES) e EIGSI – Ecole D’ Ingénieurs en Génie des Systemes Industriels (FR) Cofinanciamento: Programa SUDOE – Interreg IV Este projeto visa avaliar as dificuldades existentes na implementação de estratégias de poupança energética no domínio da reabilitação de edifícios. Integra os territórios de Portugal, Espanha e sudoeste de França. A participação do INEGI inclui: • Coordenação da atividade de avaliação dos cenários que compreende a realização de auditorias energéticas que reportem a realidade energética do património edificado no espaço SUDOE • Análise climática de regiões do espaço SUDOE. • Simulação dinâmica de edifícios. • Definição de medidas de melhoria energética ajustadas à realidade de cada tipo edifício e sua quantificação para os casos de estudo. • Apoio ao desenvolvimento da ferramenta de simulação e conteúdos a introduzir no portal Web. • Difusão do conteúdo e resultados do projeto. 45 GE2C’S – EFICIÊNCIA, COGERAÇÃO E GESTÃO ENERGÉTICA NO SETOR DOS SERVIÇOS Consórcio: INEGA – Instituto Enerxético de Galícia, Líder (ES), ITG - Fundación Instituto Tecnológico de Galícia (ES), Confederación de Empresarios de Pontevedra (ES), Fundación CEO para el Desarrolho Empresarial (ES), Instituto Politécnico de Viana do Castelo (PT), Associação Empresarial de Viana do Castelo (PT). Cofinanciado: Programa Operacional de Coordenação Tranfronteiriça Espanha-Portugal. O seu objetivo é o de analisar medidas de eficiência energética, particularmente através do recurso à cogeração, nos grandes edifícios de serviços. A participação do INEGI abrange: • Apoio na elaboração dos conteúdos do curso de formação para gestor de eficiência energética no sector de serviços. • Avaliação de cenários: realização de auditorias energéticas a edifícios considerados “casos de estudo”; realização de planos de racionalização de energia, planos de mobilidade e estudos de viabilidade de cogeração. • Acompanhamento da implementação dos planos de racionalização de energia. • Acompanhamento da implementação de sistemas de gestão e de unidades piloto de cogeração. • Participação na organização de jornadas técnicas. ENERGIA SOLAR E BIOENERGIA Nesta área o INEGI continuou a investir no desenvolvimento de competências, tendo progredido na formação dos seus quadros técnicos e investido em infraestruturas e equipamentos especializados, que lhe permitem ser membro ativo de um consórcio promotor de uma central solar termelétrica com concentração de demonstração da tecnologia de painéis parabólicos a instalar em Évora. O INEGI tem a seu cargo a medição do recurso e avaliação do potencial de geração de energia. Outros projetos nesta área são apresentados de seguida. HIBRELEC - DESENVOLVIMENTO DE UMA UNIDADE HÍBRIDA BIOMASSA/ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Consórcio Fundación Cartif – líder (ES) / CIEMAT (ES) / Grupo termodinámica aplicada y energías alternativas – Facultad de Minas, Univ. Nac. De Colombia (COL), Cuba Energia (CU), Univ. Antioquia (COL), Inst. Sup. Polit. José Antonio Echeverría (CU), Univ. Austral de Chile (CH), INEGI. Cofinanciamento: CYTED Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de uma unidade híbrida com possibilidade para a utilização de duas fontes de energia renováveis (biomassa sólida e energia solar fotovoltaica) que permita a geração de energia elétrica e térmica, proporcionando uma solução para o abastecimento energético, de qualidade em zonas isoladas, da Região Ibero-Americana (o local exato será definido com base em mapeamento solar e biomássico, durante o primeiro ano de atividade). Adicionalmente, o projeto estudará o processo de degradação térmica, numa escala laboratorial, a fim de determinar diversos parâmetros fluidodinâmicos envolvidos na tecnologia de gasificação. 46 OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE BIOGÁS PRODUZIDO NO ATERRO SANITÁRIO DE SERMONDE Cliente: Suldouro, S.A. Realizado para a empresa Suldouro, S.A., este projeto consistiu num estudo que permitiu identificar a causa para os danos observados nos intercoolers associados aos motores de combustão. Para o efeito procedeu-se ao diagnóstico do funcionamento dos grupos electroprodutores e da qualidade e características do biogás gerado no aterro de Sermonde, quer nos pontos de recolha quer nos pontos alimentação ao processo de produção de energia elétrica. MCHP4HOME - DESENVOLVIMENTO DE UMA UNIDADE DE COGERAÇÃO HÍBRIDA Cliente: ACE Cofinanciamento: QREN Tem como objetivo o desenvolvimento e validação de um conceito de uma unidade de cogeração híbrida com capacidade para a produção de energia elétrica e térmica a partir de diferentes fontes de energia, que proporcione uma solução de abastecimento energético fidedigna. A gestão deste sistema será levada a cabo através do desenvolvimento de sistemas integradores, permitindo operá-los de forma ótima em função da tipologia do recurso e da procura de energia. O sistema de geração de energia produzirá eletricidade mediante um módulo de motores (gás e biocarburante) e/ou sistemas geradores (painéis fotovoltaicos, micro-turbinas eólicas, microhídricas, ou outras) bem como calor pelo aproveitamento dos fumos de saída do motor e seus fluidos de refrigeração. O sistema permitirá a integração de diferentes módulos (para upgrades ou modificações da fonte energética), possibilitando a sua instalação em diferentes localizações e a utilização do melhor recurso energético aí disponível. THERPLACAS – DESENVOLVIMENTO DE PLACAS PARA PERMUTADORES Cliente: Arsopi-Thermal Cofinanciamento: QREN O projeto envolve o apio técnico na montagem e arranque de um laboratório de ensaios de permutadores nas instalações da ARSOPI-THERMAL e, paralelamente o desenvolvimento de cinco placas para permutadores de calor bem como do respetivo programa de cálculo para dimensionamento e seleção destes. 47 INTEGRAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS EM PROCESSOS PRODUTIVOS Consórcio: ACONTROL, SILAMPOS, SISTRADE, SONAE INDUSTRIA, TEGOPI, CTIC, INEGI. Cofinanciamento: QREN / COMPETE Este projeto visa criar ferramentas para incrementar a ecoeficiência dos processos produtivos. Nesse âmbito implementar-se-á um projeto de demonstração com intuito de validar a utilização de tecnologias solares térmicas com concentração em processos industriais consumidores de calor. Em paralelo e para sustentar o projeto da unidade piloto, realizar-se-ão estudos referentes a hibridação com outras fontes de energia renováveis e desenvolvimento de sistemas de armazenamento de energia térmica. 48 METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTO O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto e sua abordagem metodológica, quer no domínio das ferramentas e competências para a realização técnica do Desenvolvimento de Produto. O INEGI tem como um dos seus pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas no domínio da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplinares de projeto à medida das necessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de produtos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. Assim, o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada na área do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a conceção e projeto de sistemas mecânicos, eletromecânicos, pneumáticos e hidráulicos, dimensionamento por elementos finitos recorrendo a técnicas numéricas, simulação estrutural e siulação de processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos. Os principais projetos realizados pelo INEGI nesta área enquadram-se nas seguintes linhas de trabalho: • Desenvolvimento de projetos de dimensionamento estrutural e otimização de equipamentos. • Desenvolvimento e implementação de metodologias e ferramentas de Eco-Design e Eco-Eficiência aplicadas na conceção e desenvolvimento de Bens de Equipamento. • Desenvolvimento de bens de equipamento. GREENBENDER - QUINADORA AMIGA DO AMBIENTE Copromotores: ADIRA S.A. Cofinanciamento: QREN, COMPETE, Projeto em Copromoção Este projeto tem como objetivo principal a plena integração de práticas de Ecodesign na conceção e desenvolvimento de uma máquina-ferramenta do tipo quinadora. Esta máquina pretende ser referência na implementação do Ecodesign na indústria das máquinas-ferramenta, assumindo as vantagens competitivas inerentes ao desenvolvimento de novos produtos, e antecipando a provável entrada das máquinas-ferramenta na lista de produtos utilizadores de energia (EuP, do inglês ‘Energy-using Products), a considerar pela Comissão Europeia para a implementação de medidas com vista ao cumprimento da Diretiva Ecodesign. 49 Trata-se dum novo conceito de quinagem, que promete revolucionar a tecnologia de quinagem tal como a conhecemos hoje, e que resulta de um aprofundado estudo e levantamento de necessidades. A Greenbender caracteriza-se por/pela: • Responder à tendência crescente de aumento de complexidade geométrica das peças quinadas, já que as suas características funcionais asseguram uma precisão extraordinária. • Efetuar a gestão automática da deformação de elementos estruturais. • Ser uma máquina inteligente, que minimiza a necessidade de operadores dedicados. • Aumentar extraordinariamente a produtividade de quinagem. • Estar equipada com tecnologia HÍBRIDA Greendynamics. • Ser Desenhada de acordo com a diretiva EcoDesign (2005/32/CE) • Simplicidade e uso de menor número de componentes, que diminuem e facilitam a manutenção. A Greenbender combina as mais recentes tecnologias em termos de acionamentos, monitorização, software e cuidados com o meio ambiente, tendo sempre em mente as questões ergonómicas, e de facilidade de operação. O INEGI foi responsável pela vertente LCA (Life Cycle Assessment) do equipamento, participou no desenvolvimento de novos conceitos e no projeto estrutural do novo sistema de compensação das deformações dos aventais. A Quinadora Greenbender® ganhou um prémio na “Tolexpo”, em Paris, na edição de 2011 do “MIDEST”, o mais importante salão mundial dedicado especificamente à subcontratação industrial. FLEXI-OPTIMA - SISTEMAS DE MAQUINAGEM Copromotores: TECMACAL – Equipamentos Industriais, S.A. e CTCP Cofinanciamento: QREN, COMPETE, Projeto em Copromoção Este projeto tem como objetivo principal o desenvolvimento de um conceito inovador de sistemas de maquinagem. Trata-se de um sistema flexível numa conceção modular, capaz de dar resposta às necessidades de diferentes mercados, diferentes indústrias e diferentes clientes. O INEGI assumiu a responsabilidade pelo desenvolvimento de arquiteturas modulares, pelo projeto mecânico e projeto estrutural estático e dinâmico do equipamento e pelo projeto de automação e controlo. O sistema a desenvolver pretende ocupar uma faixa de mercado, de equipamentos com um desempenho superior ao das máquinas de estrutura ligeira, mercado onde a TECMACAL já atua e comercializa os seus produtos. 50 GENIE - INTELLIGENT GAS CYLINDER - Awarded in iF Product Design Award 2012 - GOLD Cliente: Amtrol-Alfa Num grande envolvimento com a indústria de gases comprimidos, o INEGI participou no desenvolvimento da nova gama de produtos GENIE ®. Trata-se de garrafas de contentorização de gás altamente inovadoras e ergonomicamente apelativas, compostas por um liner em aço reforçado com fibra de carbono através do processo de enrolamento filamentar. O conjunto de pressão é ainda revestido por uma jaqueta de PEAD resistente para todos os climas e reciclável. O produto GENIE ® é significativamente mais leve que os seus concorrentes no mercado e consiste, com o seu design ergonómico pioneiro e altamente estável, empilhável, uma inovação ímpar nesta indústria. A gama de produtos inclui já 3 diferentes volumes que operam até 300 bar e têm 30% mais capacidade de armazenamento do que os concorrentes no mercado. São utilizadas no armazenamento e transporte de gases técnicos e misturas, incluindo argon, nitrogénio, hélio, dióxido de carbono (CO2), gases de proteção, refrigerantes e gases de petróleo liquefeito (GPL). A GENIE ® estará disponível em vários países europeus já em 2012. Ao longo do processo de desenvolvimento deste produto, o INEGI realizou o dimensionamento e simulação estrutural do reservatório técnico, extraindo dessa análise os parâmetros fundamentais para a execução e otimização dos protótipos, feitos por enrolamento filamentar, também realizados no instituto. A primeira fase deste projeto foi concluída em junho de 2011 e culminou com instalação de uma nova unidade industrial da AMTROL-ALFA, fabricante e fornecedor deste produto à escala global. SENSEFIL - RESERVATÓRIOS COMPÓSITOS PARA ALTA PRESSÃO Cofinanciamento: Fundação para a Ciência e Tecnologia Desenvolvimento e validação de uma metodologia para a monitorização estrutural in-situ de reservatórios compósitos para alta pressão (COPV), usando sensores óticos. Especificamente, dois tipos de sensores óticos baseados na escrita de gratings em fibras de Bragg (FBG) serão implementados. Os reservatórios compósitos (COPV) são uma solução eficaz para o armazenamento de alta pressão de fluídos, líquidos e/ou gasosos. A sua elevada relação rigidez-massa tornam-nos apropriados para aplicações estacionárias e móveis. Entretanto, com as pressões de funcionamento a aumentar cada vez mais, os aspetos de segurança tornam-se críticos. Consequentemente, a fiabilidade do componente durante o seu tempo de vida útil é uma preocupação primordial. Sistemas fiáveis de monitorização em serviço podem permitir a avaliação do seu estado e minimizar os riscos de dano ou falha indesejada do reservatório. Ao longo do ano de 2011, foram realizadas a calibração dos FBG para vários materiais compósitos, assim como fabricados, e testados vários protótipos de COPV com redes de sensores embebidas. Os desafios encontrados no correto posicionamento e acomodação dos sensores foram sucessivamente solucionados. Os resultados experimentais obtidos em ensaios de pressão interna foram comparados com simulações numéricas e demonstraram a aplicabilidade destes sensores para conferir “inteligência” sensora a estas estruturas. O projeto concluir-se-á em 2012, e os resultados serão publicados em revistas científicas da especialidade. SAÚDE O INEGI possui um conjunto de capacidades com elevado potencial de aplicação no sector da saúde. Sendo este um sector em franco crescimento e com necessidades crescentes, o INEGI tem vindo a investir neste domínio. Para além de ter dado continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito do consórcio que tem vindo a desenvolver tecnologias de diagnóstico para ensaios clínicos e diagnósticos clínicos, tem também vindo a investir no desenvolvimento de novos materiais para aplicações médicas e no desenvolvimento de tecnologias para a realização de próteses e implantes médicos. Apresenta-se de seguida alguns exemplos de projetos enquadrados neste setor. DESENVOLVIMENTO E EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS PARA DIAGNÓSTICO ASSISTIDO DO CANCRO DA MAMA Parceiros: Centro Extremeño de Tecnologías Avanzadas (CETA), CIEMAT, España, Faculdade de Medicina – Departamento de Radiologia Hospital São João. Cofinanciamento: European Micro and Nano Technology Network, Comissão Europeia, FP7 Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de métodos de aprendizagem de máquina (machine learning classifiers) como apoio ao diagnóstico do cancro da mama. A seleção de características (descritores de imagens + dados clínicos) e o desenvolvimento e exploração de espaços de classificadores automáticos. Implementação dos classificadores desenvolvidos no sistema MIWAD (Mammography Image Workstation for Analysis and Diagnosis). O MIWAD, que foi desenvolvido pelo INEGI em parceria com o CETA-CIEMAT, permite o armazenamento, recuperação e manipulação de repositórios digitais de casos de pacientes com cancro de mama e inclui uma interface gráfica quer para a avaliação de imagens mamográficas e ecográficas com opções de diagnóstico assistido, quer para a criação de conjuntos de dados como suporte ao desenvolvimento de classificadores. Está nos objetivos do projeto, para o ano corrente, a utilização dos seus resultados para ensino na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e, posteriormente, como meio de auxílio ao diagnóstico no Departamento de Radiologia do Hospital de São João. 51 52 SIGLOG - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO E LOGÍSTICA DE MEDICAMENTOS, DISPOSITIVOS MÉDICOS E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS PARA O SISTEMA ALARGADO DA SAÚDE Cliente: MEDLOG S.A. Outras Entidades envolvidas: Kaizen Institute, Knapp AG, CreativeSystems, Grupo Trofa Saúde, Hospital de São João Porto e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Cofinanaciamento: QREN / COMPETE / Projetos em Cofinanciamento Trata-se de um projeto pioneiro, promovido pela MEDLOG, no âmbito da logística hospitalar e teve como objetivo o desenvolvimento de uma solução técnico-logística de fronteira e de um modelo inovador de estruturação da cadeia de abastecimento ao mercado hospitalar, permitindo a externalização da logística de armazenamento e distribuição interna para operadores especializados, otimizando as operações que lhe estão subjacentes e garantindo a rastreabilidade integral dos produtos movimentados. O INEGI participou na definição de cadeias lgísticas para novos mercados e desenvolveu os novos equipamentos de suporte a essas cadeias logísticas, desde o desenvolvimento do conceito até ao fabrico. CONSULTORIA E SERVIÇOS Aproveitando a sua infraestrutura laboratorial e competências tecnológicas, o INEGI disponibiliza também uma oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apresentam-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área. AUDITORIAS ENERGÉTICAS O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a diferenciação da sua oferta através da incorporação de competências científicas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das soluções mais eficientes. Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas. Em 2011 concluíram-se as auditorias energéticas e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de Energia que o INEGI estava a realizar, no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia, às instalações da LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (Ermesinde/Baguim do Monte), Ar Líquido, SA (Estarreja), tendo-se iniciado diversos outros trabalhos. Ainda neste âmbito, o INEGI começou a realizar, em 2011, os designados REP – Relatórios de Execução e Progresso dos ARCE – Acordos de Racionalização de Consumos Energéticos, subscritos por empresas consumidoras intensivas de energia e pela DGEG – Direção-Geral de Energia e Geologia. Estes Relatórios traduzem-se numa análise crítica, bianual, sobre a forma como estão a ser implementados os planos de racionalização de consumos energéticos aprovados por estas empresas. Concluiu-se, também, a auditoria energética e o plano de racionalização de consumos energéticos do edifício sede do INESC Porto efetuada no âmbito do SCE – Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade de Ar Interior nos Edifícios. FORMAÇÃO O INEGI manteve a sua oferta na área da formação profissional que consiste na realização de ações de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. Para além desta oferta na área da formação profissional, o INEGI tem mantido a colaboração com Instituições de ensino superior nomeadamente Institutos Politécnicos e Universidades. FORMAÇÃO PROFISSIONAL Realizaram-se quatro ações de formação profissional desenhadas à medida com a empresa WIPRO Portugal SA na área de Logistics Management e Supply Chain Management e uma ação de formação na empresa Caetanobus na área dos materiais. COLABORAÇÃO NO ENSINO UNIVERSITÁRIO E CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA Para além da colaboração regular em várias Unidades Curriculares dos Mestrados Integrados em Engenharia Mecânica e em Engenharia Industrial e Gestão e do Mestrado em Design Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI mantém também uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design, e com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. 53 54 LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL Na área dos estudos, projetos e consultoria foram realizadas diversas auditorias à qualidade do ar de edifícios de serviços no âmbito do Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização nos Edifícios (RSECE), tendo sido efetuada a certificação de um destes edifícios no âmbito da qualidade do ar interior. Foram elaborados planos de gestão de solventes em empresas utilizadoras de solventes orgânicos e cuja atividade se encontra abrangida pelo Decreto-Lei n.º 242/2001, que tem por objetivo a redução dos efeitos diretos e indiretos das emissões de compostos orgânicos voláteis. Foi ainda realizado um estudo de determinação das alturas das chaminés e uma auditoria interna da qualidade aos requisitos técnicos de um laboratório que atua na área da caracterização de efluentes gasosos. O Laboratório de Caracterização Ambiental, acreditado pelo Instituto Português de Acreditação, manteve a sua atividade regular nas áreas da caracterização de efluentes gasosos, ar ambiente laboral, ruído ambiente e avaliação da exposição ao ruído durante o trabalho. LABORATÓRIO DE REAÇÃO AO FUMO E FOGO No âmbito da sua atividade regular, enquanto laboratório acreditado pelo IPAC, o LFF renovou a sua acreditação e manteve a colaboração em projetos de investigação do INEGI e na prestação de serviços à indústria nas vertentes de certificação e desenvolvimento de produto. Os principais clientes do laboratório, em volume de atividade, foram a Monteiro Ribas - Revestimentos, a Amorim Cork Composites, a STAC e a Caetanobus. A atividade global do laboratório superou os 580 ensaios. A partir de Março de 2011 o LFF tornou-se membro da AELAF – Asociación Española de Laboratorios del Fuego que é uma instituição que desenvolve a sua atividade no âmbito da Segurança Contra Incêndios. LISTA DE PROJETOS EM CURSO EM 2011 55 COM COFINANCIAMENTO PÚBLICO PROJETOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Implantes Inteligentes utilizando bionanocompósitos Coordenador Torres Marques Instituições INEGI; U. Minho; FC/UP; FEUP; FM/UP; U. Aveiro; U. Évora Fisiologia da regulação de iões e ferro na lampreia marinha (Petromyzon marinus) Coordenador João Paulo Pereira Instituições INEGI; CIMAR Simulação Computacional do sistema cardiovascular tendo em vista aplicação hospitalar Coordenador João Tavares Instituições INEGI, IDMEC Metodologias para Análise de Órgãos a partir de Imagens Médicas Complexas – Aplicações à Cavidade Pélvica Feminina Coordenador João Tavares Instituições INEGI; IDMEC Porto Estudo bio-computacional do zumbido Coordenador João Tavares Instituições INEGI; IDMEC Desenvolvimento de uma ferramenta de aplicação geral para a caracterização global do dano em laminados compósitos Coordenador Hernani Lopes Instituições INEGI Influência da atividade física na qualidade do tecido ósseo de ratos fêmea Wistar com deficiência estrogénica Coordenador Mário Vaz Instituições INEGI; IDMEC Otimização e previsão do comportamento mecânico de juntas através do método de Taguchi e Redes Neuronais Coordenador Pedro Moreira Instituições INEGI Compósitos Multi-estáveis para aplicação em estruturas aeronauticas morfologicas Coordenador Pedro Camanho Instituições INEGI; IST Monitorização de Reservatórios Produzidos por Enrolamento Filamentar Usando Sensores Óticos Embebidos no Reforço Coordenador António Torres Marques Instituições INEGI; INESC PORTO Sistemas de proteção ao fogo para perfis Pultrudidos de GFRP - FIRE-FRP Coordenador Celeste Pereira Instituições INEGI; IST 56 Desenvolvimento do método sem malha das funções de base radial com aplicação a materiais compósitos Coordenador Carla Roque Instituições INEGI Propriedades ao longo prazo do compósitos adaptativos com fios de ligas de memória de forma embebidas Coordenador Rui Oliveira Instituições INEGI Utilização das propriedades do material anfitrião para realçar capacidades de sensorização de redes de Bragg em fibra óptica Coordenador Rui Oliveira Instituições INEGI; INESC Desenvolvimento de sistemas micro-electro-mecânicos por gelcasting Coordenador Jorge Lino Instituições INEGI; U. Aveiro Modelação multi-escala de materiais com estrutura cristalográfica hexagonal compacta (HCP) Coordenador Abel Santos Instituições INEGI; U. Aveiro Engrenagens e lubrificantes de elevada eficiência para multiplicadores planetários de turbinas eólicas Coordenador Ramiro Martins Instituições INEGI A transição climática no Séc. XXI: contribuição para um ensemble de simulações decadais globais e regionais Coordenador José Carlos Matos Instituições INEGI; FCUL Caracterização Experimental e Numérica de Materiais Compósitos de Fibras Naturais Longas Coordenador José Esteves Instituições INEGI; IST Tolerância ao Dano de Painéis Compósitos de Fibras Curvas Coordenador Claudio Lopes Instituições INEGI; Delft University of Technology Desenvolvimento e optimização de betões poliméricos nanocompósitos de elevado desempenho frente ao fogo e a elevadas temperaturas de serviço Coordenador Cristina Ribeiro Instituições INEGI; Innovnano - Materiais Avançados, S.A. Produção e simulação numérica de materiais poliméricos com gradiente funcional Coordenador Carla Roque Instituições INEGI 57 Desenvolvimento de reforços para tecidos ligamentosos com fibras compósitas biodegradáveis de PCL/PLA/PBG Coordenador Rui Miranda Guedes Instituições INEGI; ARCP; UM;UA Modelação Numérica do Processo de Tow Placement Coordenador Torres Marques Instituições INEGI Caracterização do comportamento constitutivo de chapas metálicas a partir de um único ensaio experimental multi-trajectória por análise inversa Coordenador Abel Santos Instituições INEGI; U Coimbra; U. Aveiro PROJETOS COFINANCIADOS PELO QREN/COMPETE Green Bender - Concepção e Desenvolvimento de Quinadora Ecológica Coordenador João Paulo Pereira Instituições ADIRA; INEGI Desenvolvimento de ortóteses plantares e calçado minimizadores do stress mecânico da locomoção para utentes com sobrepeso – Stessless-Shoe Coordenador Mário Vaz Instituições KBRINKA; KLAVENESS; CALAFE; CTCP; FADEUP; ESTSP-IPP; INEGI Fabrico de aeronave não tripulada - UAVs Coordenador Nuno Correia Instituições Spin.Works; INEGI New Generation Hibrid Fuel Tank Coordenador João Paulo Pereira Instituições SODÉCIA; INEGI Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para interiores e exteriores de carroçarias de autocarros de turismo – I-BUS Coordenador Nuno Correia Instituições: Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI Investigação e desenvolvimento integrado de componentes para bancos ferroviários - I-SEAT. Coordenador Nuno Correia Instituições Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; INEGI Sistema de Apoio ao Planeamento Operacional de Transportes Públicos para Pequenas e Médias Empresas - TRANSPLANPME Coordenador Maria Teresa Galvão Instituições OPT; INEGI 58 Desenvolvimento de um processo integrado de produção de impulsores em ligas de alumínio, aços e ligas de titânio - COMPINTEGRA Coordenador Rui Neto Instituições Zollern & Comandita; INEGI Investigação para Conceção, Desenvolvimento, Integração e Aplicação de Novos Materiais - LI.F.E Coordenador Nuno Correia Instituições Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI Gestão e controlo de emissões: tecnologia aplicada à aquicultura - ECOPISCIS Coordenador Nuno Correia Instituições Quinta do Salmão; ICBAS-UP; Palvidro; INEGI Sistema CNC flexível de funções modulares - FLEXI OPTIMA Coordenador João Paulo Pereira Instituições Tecmacal; CTCP; INEGI Rede de Excelência para a Mobilidade - Remobi Coordenador João Paulo Pereira/Rui Neto Instituições CEIIA; PIEP_INESC-Porto; INTELI; FEUP; INEGI Sistema de Monitorização Estrutural para Aerogeradores de Elevada Potência - WindMeter Coordenador José Carlos Matos Instituições FIBERSENSING; INEGI Família de produto Cobus integral (carroçaria e chassis, concepção interna) - C5 ELÉCTRICO Coordenador Nuno Correia Instituições CAETANOBUS; EFACEC; INEGI Produção sustentável de elevado desempenho - TOOLING EDGE Coordenador Rui Neto Instituições F. RAMADA; ANÍBAL H. ABRANTES; CENTIMFE; IPL- Instituto Politécnico de Leiria; INEGI Apoio á atividade de Normalização do Organismo de Normalização Sectorial - ONS Coordenador João Paulo Pereira Instituições IPQ; INEGI Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e Outros Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde - SIG LOG Coordenador João Paulo Pereira Instituições MedLog; INEGI Conceção de uma Nova Máquina para Processamento de Materiais recorrendo à Tecnologia de Laser de Fibra Ótica com plena Integração de Práticas de EcoDesign - FLASERPRO Coordenador João Paulo Pereira Instituições ADIRA; INEGI 59 Sistemas de Produto Modular e Adaptável - SYSMAP Coordenador João Paulo Pereira Instituições ADIRA; INESC Porto; INEGI Módulos de Energia Portátil - MEP Coordenador Nuno Correia Instituições TEKEVER ASDS, LDA; Almadesign; INEGI Novos Processos e Tecnologias Inovadoras para a Fileira das Tecnologias de Produção - Projeto âncora do PCT PRODUTECH Coordenador João Paulo Pereira Instituições INESC-Porto, IST, CENTIMFE, CATIM, TEGOPI, CEI, AZEVEDOS, M J AMARAL, SISTRADE, ADIRA, SILAMPOS, Outros. INEGI Novos Produtos e Serviços para a Indústria - Projeto âncora PCT PRODUTECH Coordenador João Paulo Pereira/Ricardo Barbosa Instituições TEGOPI, ADIRA, ACONTROL,CATIM, BRESIMAR, outros; INEGI Desenvolvimento de um processo de injeção de ligas de alumínio sobre tubos em aço inoxidável - SOBREINJECTA Coordenador: Rui Neto Instituições: SONAFI; INEGI Otimização Energética do Autocarro Elétrico C5EL - EVE Coordenador Ricardo Barbosa Instituições Caetano Bus; EFACEC; Universidade do Porto; INEGI SUNVITECH - Integração de novos materiais e processos de conformação no fabrico de bancos para veículos par uma mobilidade mais eficiente Coordenador Ana Reis Instituições SUNVIAUTO; INEGI Observatório tecnológico para as energias offshore - OTEO Coordenador Tiago Morais Instituições WEC, ENERGYIN, OCEANOS XXI; INEGI Desenvolvimento do processo de vazamento de ligas de alumínio com coquilhas rotativas - COQUIROT Coordenador Cliente Rui Neto Zollern; INEGI Desenvolvimento da estrutura frontal e embaladeiras de autocarros em materiais compósitos - C5 DIESEL Coordenador Nuno Correia Cliente Caetanobus; INEGI Fabrico de reservatórios para armazenamento de gás sobre pressão, com recurso aos materiais compósitos - COMET HIGH Coordenador Hugo Faria Cliente AMTROL; INEGI 60 Desenvolvimento do processo de pintura de brita e granito - Britacolor Coordenador Rui Neto Cliente Britafiel; INEGI Desenvolvimento de produto de microcogeração residencial - MCHP4HOME Coordenador Ricardo Barbosa Cliente RenovEnergy ; INEGI Análise da possibilidade de reforço de componentes em EPP por meio de utilização de fibras de vidro - ReforPP Coordenador Celeste Pereira Cliente PETIBOL; INEGI Produção de molde e seis cascos de mota de água - NORAS C-MAC Coordenador Maria José Marques Cliente NORAS; INEGI Aplicação de materiais compósitos em máquinas-ferramenta -COMPOLASER Coordenador Ana Reis Cliente ADIRA; INEGI Desenvolvimento do processo de fundição de escudos térmicos para turbo reatores - AEROVAC Coordenador Rui Neto Cliente ZOLLERN; INEGI Concepção e desenvolvimento de um estrado inovador em alumínio para carruagens de passageiros - LighTrain Coordenador Pedro Moreira Cliente ALSTOM; ISQ; INEGI Desenvolvimento de placas para permutadores - ARSOPI Coordenador Ricardo Barbosa Cliente ARSOPI; INEGI PROJETOS COM O COFINANCIAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA - FP7 WASIS - Composite fuselage section Wafer Design Approach for Safety Coordenador Hugo Faria Instituições CIDAUT, KHA,I PATRAS,IVW, PIAGGIO, MERL, AOES, INEGI EUCARBON - European Space Qualified Carbon Fibres and Pre-Impregnated Based Materials Coordenador Celeste Pereira Instituições FISIPE, EADS CASA Espacio, CTL, INEGI 61 PROJETOS COM COFINANCIAMENTO INTERREG/SUDOE Cooperação entre Centros de Investigação e PME’Spara a Inovação e Melhoria da Competitividade - Red Incopyme Coordenador João Paulo Pereira Instituições Universidade de Vigo; CEP; CEO; ITG;Tecminho; AEP; INEGI Observatorio oceánico del margen ibérico - RAIA Coordenador Nuno Correia Instituições MeteoGalicia; INTECMAR; Instituto Español de Oceanografía (IEO); Instituto de Investigaciones Mariñas (CSIC-IIM); CETMAR; Univ. Vigo; Puerto de Vigo/Puertos del Estado; CIIMAR; INESC; Univ. Porto; IH; Univ. Aveiro; INEGI Prototipo de Generación de Energía Eléctrica y Térmica en Nucleos Aislados de Iberiamérica - HIBRELEC Coordenador Rui Sá Instituições CYTED; INEGI Eficiência Energética na Reabilitação de Edifícios - E4R Coordenador Rui Sá Instituições IFDR; INEGI Promoção de Eficiência Energética e Cogeração em Edifícios de Serviços - GE2C’S Coordenador Rui Sá/Ricardo Barbosa Instituições INEGA; ITG; Confederación de Empresas de Pontevedra, Fundación para el Desarrollo Empresarial; IPVC; Associação Empresarial de Viana do Castelo; INEGI 62 INDICADORES DE NATUREZA CIENTÍFICA O Pilar de Investigação é atualmente constituído por cerca de 110 investigadores e técnicos, dos quais, cerca de 70 são doutorados. Para além do contributo que o Pilar de Investigação dá nos projetos de IDI com as empresas, tem também uma produção científica de elevado nível, quer em termos de publicações científicas, quer ao nível formação avançada de recursos humanos, nomeadamente de Mestrados e Doutoramentos. Apresenta-se de seguida uma imagem sintética da atividade científica desenvolvida no âmbito do Pilar de Investigação. PUBLICAÇÕES 2011 Livros 1 Capítulos de livros 4 Publicações em Revistas Internacionais Publicações em Revistas Nacionais Artigos em Conferências Internacionais 81 9 129 Artigos em Conferências Nacionais 7 Patentes 2 PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES EDITORIAIS E DE REVISÃO DE REVISTAS International Journal of Surface Science and Engineering Mecânica Experimental (APAET, Portugal) Materials and Manufacturing Processes Thin Solid Films Wear Journal of Engineering Manufacture Industrial Lubrication and Tribology (Emerald) Journal of Engineering Tribology Tribology International International Journal of Mechanical Sciences Fatigue and Fracture of Engineering Materials and Structures Journal of Sound and Vibration Computers and Structures International Journal of Engineering, Science and Technology (IJEST) Tribology Transactions Manutenção (APMI, Portugal) Scientific Research and Essays (SRE) International Journal of Manufacturing, Materials and Mechanical Engineering, International Journal of Materials and Product Technology Journal of Materials Engineering Innovation Proceedings of the IMechE Part B, Journal of Engineering Manufacture Mechanics of Advanced Materials and Structures 63 Archives of Civil and mechanical Engineering Eco-Design for New Products Ecodesign of Energy-Using Products” (EuP) - Sustainable Industrial Composite Structures Journal of Sandwich Structures and Materials Mechanics of Advanced Materials and Structures The Open Industrial and Manufacturing Engineering Journal, Bentham Science Publishers Open Journal of Composite Materials, Scientific Research Publishing Journal of Advanced Research in Mechanical Engineering Applied Sciences (MDPI) Mechanical Engineering Research Journal of Engineering ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS E SEMINÁRIOS IBERTRIB 2011 – VI Congresso Ibérico de Tribologia, Universidade Rey Juan Carlos, Móstoles, Madrid, Spain, 2011 CIBEM10-X Congreso Iberoamericano de Ingenieria Mecanica, Porto, Portugal, 2011 "A ponte" entre a Cirurgia /Estomatologia e a Engenharia”, 2011 “Current work in Materials, Project and Processing of Bio-structures”, 2011 16th International Conference on Composite Structures, 2011 15th International Conference on Experimental Mechanics (ICEM15), 2011 International Conference on Structural Analysis and Advanced Materials (ICSAAM 2011) 10º Congresso Iberoamericano de Engenharia Mecânica (CIBEM10) IJSI 2012 – 1st International Conference of the International Journal of Structural Integrity 5th International Conference on Advanced Computational Engineering and Experimenting DOUTORAMENTOS E MESTRADOS EM CURSO EM 2011 Teses de Doutoramento 52 Teses de Mestrado 69 04. OUTRAS ATIVIDADES 66 FEIRAS E EXPOSIÇÕES JEC SHOW PARIS 2011, PARIS O INEGI esteve presente na feira internacional JEC Show Paris 2011 (29 a 31 de Março) através da parceria com a Amorin Cork, onde foram apresentados novos produtos e potencialidades de painéis em materiais compósitos para a indústria de transportes e aeroespacial. A JEC Composites é uma organização dedicada a promover a indústria de materiais compósitos a nível internacional. Apoia o desenvolvimento de materiais compósitos, promovendo a transferência de conhecimentos e intercâmbios entre empresas, instituições de ID e utilizadores do setor. Actualmente é o fórum de ligação de mais de 250 mil profissionais em todo mundo. FÓRUM DO MAR, NA EXPONOR O INEGI esteve presente na feira Fórum do Mar na Exponor que se realizou entre 16 e 19 de Junho. O Instituto expôs alguns dos seus projetos no sector da Economia do Mar num espaço conjunto com outras instituições associadas à Universidade do Porto. O evento integrou diferentes actividades como “Internacionalização e Viver o Cluster” tendo em vista o aprofundamento de redes de relação e de cooperação entre as partes, a apresentação de alguns produtos e tecnologias com aplicação ao meio marinho, a exploração de oportunidades de cooperação, de internacionalização e de negócios na área da economia do Mar. Foi ainda organizada uma conferência com o tema: Momento de reflexão e debate sobre oportunidades de desenvolvimento da economia do Mar, principais desafios e linhas de ação. 67 68 FEIRA “COACH AND BUS LIVE 2011”, BIRMINGHAM Nos dias 5 e 6 de Outubro teve lugar em Birmingham a feira “Coach and Bus Live 2011”, onde mais de 200 expositores apresentam os seus últimos lançamentos, produtos e serviços e que contou com a apresentação do projecto iBus. Este projecto, um consórcio entre a Caetano Components SA, Amorim, Couro Azul, INEGI e SET.SA, contando ainda com a participação da Alma Design, integra as competências de diferentes áreas tecnológicas para construção de uma “mock-up” inovadora, reflectindo as capacidades tecnológicas e sinergias do grupo, aplicadas a interiores de carroçarias de autocarros de turismo, mais leves, eco-eficientes, confortáveis e integradas. Neste certame, os visitantes tiveram a oportunidade de participar em diversas experiências desde “test-drive” a debates e visitar pavilhões como “Technology Zone” ou a recém-criada “Accessibility Zone”, com soluções adaptadas a diversas necessidades. FEIRA TOLEXPO, PARIS De 15 a 18 de Novembro, realizou-se em Paris mais uma edição da Tolexpo, uma feira de equipamento onde, com enorme êxito, foi apresentada a quinadora Greenbender da Adira, a qual veio a ser reconhecida com um prémio pelos resultados conseguidos. Trata-se dum novo conceito de quinagem, que promete revolucionar a tecnologia de quinagem tal como é conhecida hoje e que resulta de um aprofundado estudo e levantamento de necessidades feito com os utilizadores, os quais pediam maior precisão, a fim de responder à enorme complexidade de peças a fabricar atualmente; maior produtividade; maior simplicidade de operação; menor consumo (-65%) e manutenção e ainda responder aos requisitos legais futuros de proteção do meio ambiente. A ADIRA confirma assim de novo a sua presença na liderança tecnológica mundial do setor, com projetos desenvolvidos em parceria com o INEGI e a Alma Design. EVENTOS 9.ª MOSTRA DE CIÊNCIA, ENSINO E INOVAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO O INEGI marcou novamente presença na Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto que é o espaço ideal para se perceber a diversidade da oferta formativa da Universidade do Porto, mas também para a exploração, de forma interativa, de variados aspetos do conhecimento científico. Foram quatro dias em que a Ciência e o Conhecimento tiveram portas abertas para a sociedade, num espaço pensado para as escolas e os seus estudantes, mas também para as famílias e os simples curiosos. Nesta festa aberta da Ciência e do Conhecimento, os visitantes tiveram a possibilidade de assistir a várias dezenas de demonstrações da Ciência e Tecnologia produzida na Universidade do Porto e participar pessoalmente em outros tantos testes, experiências e ensaios. Para os jovens que ambicionam entrar no ensino superior, a Mostra da U.Porto assume-se como um local privilegiado para recolher informação pormenorizada sobre os mais de 50 cursos de licenciatura e mestrado integrado que são lecionados nas 14 faculdades da U.Porto. Estudantes, docentes e investigadores universitários estiveram disponíveis para esclarecer os visitantes sobre os variados aspetos do quotidiano académico, sobre as especificidades dos cursos de 1.º ciclo ou de mestrado integrado que a U.Porto oferece ou, ainda, sobre a atividade de investigação e a forma como esta contribui simultaneamente para a aventura do conhecimento humano e para aplicações práticas que se refletem no quotidiano de todos. GLOBAL WIND DAY (DIA MUNDIAL DO VENTO) O “Global Wind Day” foi mote para o lançamento do portal E2P, uma parceria entre a APREN e o INEGI para criar uma base de dados online sobre as energias renováveis em Portugal. Pode visitar o portal em e2p.inegi.up.pt “Global Wind Day” é um evento mundial que ocorre anualmente em 15 de Junho. É é um dia para descobrir o vento, o seu poder e as possibilidades que tem para mudar nosso mundo. É também um dia para a descoberta do trabalho que em curso pelos pioneiros em todo o mundo. Os parques eólicos estão em funcionamento em mais de 75 países, gerando energia a partir de um fonte limpa e renovável. Milhares de pessoas estão envolvidas na produção de energia a partir do vento, mas para muitas pessoas, a energia eólica é ainda um mistério. “Global Wind Day” é o dia em que você pode visitar parques eólicos, conhecer especialistas, participar em eventos e descobrir tudo o quiser saber sobre a energia eólica. A EWEA (Associação Europeia da Energia Eólica) e a GWEC (Global Wind Energy Council ) promovem o dia através de uma rede de parceiros. 69 70 25º ANIVERSÁRIO DO INEGI Em 2011 o Instituto completou 25 anos de existência. No âmbito das comemorações desta data, o INEGI atualizou a sua marca com uma assinatura comemorativa e promoveu várias atividades das quais podemos destacar o encontro com o Ministério da Defesa Nacional e uma conferencia dedicada ao tema da Inovação e Desenvolvimento da Economia Nacional. O encontro com o Ministério da Defesa Nacional contou com a visita de Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco. Neste encontro, foi apresentada uma exposição de projetos e houve lugar para sessões de trabalho com representantes dos três ramos das forças armadas. Foi ainda apresentado o trabalho do INEGI como parte integrante do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, apresentados os Desafios Tecnológicos da Defesa e foram selecionados tópicos para a elaboração de uma linha de cooperação entre o MDN e o INEGI. A conferencia “A Inovação Tecnológica como Motor do Desenvolvimento da Economia Nacional” contou com várias personalidades representativas do setor empresarial, das instituições de interface, da Universidade do Porto e assistiu-se à intervenção de Sua Excelência o Sr. Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Nuno Oliveira. Na conferencia foram abordados temas como o papel das Instituições de Interface na competitividade da Indústria Nacional, o Impacto na criação de novos negócios e a Inovação Empresarial. 05. VOLUME DE NEGÓCIOS 74 MAIORES CLIENTES EM 2011 No conjunto dos 30 maiores clientes de 2011 estão representadas as áreas de atividade do INEGI com maior expressão em termos de volume de atividade, a saber: ■■ Novos processos de produção; ■■ Novos materiais e soluções estruturais ■■ Novos produtos; ■■ Bens de equipamento; ■■ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia. Zyevolution-Investigação e Desenvolvimento, SA (Grupo SONAE) Bosch Termotecnologia, SA EDP Renováveis Portugal, SA Manuel Rodrigues de Oliveira Sá & Filhos, SA Britafiel-Agregados e Ornamentais, SA Ventominho-Energias Renováveis, SA Eólica do Alto Douro, SA Universidade do Porto Wipro Portugal, SA HPS, High Performance Space Structure Systems GmbH Caetanobus-Fabricação de Carroçarias, SA F. Ramada-Prod.Comerc. Estr. Met. Armazenagem, SA Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra Enercon Sucursal Portugal Ciemat Centro de Investigaciones Energeticas LN Moldes, Lda Airbus Operations Sas (CPTE FOURN.) A. Silva Matos - Metalomecânica, SA STA-Sociedade Transformadora de Aluminios, SA ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos, SA Servtec Investimentos e Participações,Lda Eólica das Serras das Beiras, SA Amtrol-Alfa, Metalomecânica, SA Arsopi Thermal - Equipamentos Térmicos, SA Zollern & Comandita Noras Performance-Comércio Investigação Casas em Movimento, Lda Eólica da Cabreira, SA Polisport Plásticos SA Generg Ventos do Caramulo-Energias Renováveis, SA APREN-Associação Portuguesa de Energias Renováveis 75 Contratos de I&D Contratos de Formação Volume de Negócios 1 869 167 0 5 024 608 1 811 676 0 4 887 443 1 943 473 0 5 470 795 2 382 659 0 5 927 354 Contratos de I&D Formação ITT, Consultoria Total 2008 1,9 0,0 3,1 5,0 2009 1,8 0,0 3,0 4,9 2010 1,9 0,0 3,5 5,5 2011 2,4 0,1 3,5 5,9 Volume de Negócios 2008 5,02 2009 4,89 2010 5,47 2011 5,93 76 VOLUME DE NEGÓCIOS EVOLUÇÃO DO VOLUME TOTAL DE NEGÓCIOS Volume de Negócios 6,00 Milhões de Euros Milhões de Euros 4,50 5,93 5,47 5,02 6,0 4,89 4,5 3,00 3,0 1,50 1,5 0 0 2008 2009 2010 2011 Anos de Actividade (% dVe olume de Negocios) Tipo de ATipo ctividade (% Volume Negocios) de Actividade Area de Area Actividade 5% 20% 5% 20% 20% 20% 40% 10% 40% 10% 6,0 Milhões de Euros 58% 4,5 23% 21% 1,5 58% 21% 23% 2% 3,0 2% Serviços & Consultoria Serviços & Consultoria Serviços Formação Serviços Formação IDI Financiada Cofinanciada IDI Financiada Ambiente Ambiente Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Energia Energia MateriaisMateriais Compósitos Compósitos Novos Processos de Fundição Novos Processos de Fundição Outros Outros 0 2008 Contratos de I 2009 2010 Anos 2011 2008 © INEGI 2012 INEGI | Rua Dr. Roberto Frias, 400 | 4200-465 PORTO | www.inegi.up.pt METALOMECÂNICA AMBIENTE SERVIÇOS motor de inovação desde 1986 SAÚDE