Síndrome do X frágil (mutação do gene FMR1):
•Início: infância
•Segunda causa hereditária de retaro mental
moderado;
•Causa: mutação do FMRI. Um ponto frágil do
cromossomo X onde a cromátide não consegue se
condensar adequadamente durante a mitose.
•1/ 2.000 homens e 1/ 4.000 mulheres;
•As mulheres portadoras de um cromossomo X
com o gene FMR1 mutado podem ter sinais e
sintomas da doença ou serem completamente
normais. Como os homens só têm um cópia do
cromossomo X, eles apresentam a doença;
•Características: retardo mental, face alongada,
orelhas grandes, macrorquidismo (testículos
grandes), baixo tônus muscular, movimentos
estereotipados e apresentam alguns critérios de
autismos (evita contato tátil e visual, agitação das
mãos), impulsividade, dificuldade em lidar com
estímulos sensoriais, irritabilidade,
Distúrbios comuns de herança complexa:
São doenças resultantes de complexas interações
entre diversos fatores genéticos e ambientais e por
isso são chamadas padrão de herança multifatorial
ou complexa. Recorrem mais frequentemente em
parentes de indivíduos afetados do que na
população geral.
Os parentes de um indivíduo afetado são mais
propensos a ter as mesmas interações gene-gene
e gene-ambientais.
Retinite Pigmentosa Digênica (multifatorial):
•Causa: duas mutações raras em dois genes
diferentes.
•Degeneração da retina que é a região do fundo do
olho responsável pela captura de imagens.
•Perda gradual da visão.
Trombose venosa (multifatorial):
•Interação gene-gene predispõe à doença +
influência ambiental.
•Estado de hipercoagulabilidade em que um
coágulo arterial ou venoso é formado
inapropriadamente e causa complicação com risco
de morte.
•Causa genética: mutação num fator de
coagulação. Ambiental: uso de contraceptivos
orais.
Diabetes Melito Tipo 1 (insulino-dependente):
•Manifesta-se geralmente na infância e na
adolescência;
•Destruição auto-imune das células do pâncreas
que produzem insulina.
Doença de Alzheimer:
•Doença neurovegetativa fatal (1% a 2% da
população), responsável por mais da metade dos
casos de demência;
•Perda de memória crônica e progressiva e de
outras funções intelectuais, associadas à morte de
neurônios corticais;
•Fatores de risco: fatores de risco: idade, gênero e
histórico familiar.
Câncer Hereditário:
•Causa: mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 que
predispõe à neoplasia nas mamas e nos ovários;
•Fatores de risco: gênero, idade e história familiar;
•Características fenotípicas: câncer de mama,
ovário, próstata primários.
Leucemia Mielóide Crônica:
•Mutação que aumenta o número de células
mielóides circulantes;
•Estágio inicial ou crônico: fadiga, mal-estar, perda
de peso, aumento do baço.
•Idade média: 45 a 65 anos;
•Mais em homens do que em mulheres.
Doença de Crohn:
•Herança multifatorial, auto-imune;
•Doença inflamatória crônica do trato
gastrointestinal;
•Afeta principalmente aolescentes;
•Dor abdominal casual, cólica, diarréia,
hematoquesia (sangue nas fezes), úlceras e
granulomas nos trato intestinal, inflamações nas
articulações, olhos e pele.
Distrofia Muscular de Duchenne:
•É uma miopatia progressiva que resulta na
degeneração e fraqueza muscular;
•Herança ligada ao X, acomete o sexo masculino;
•Envolve os músculos dos quadris, do pescoço,
dos ombros, dos membros e do tronco;
•Manifesta-se no período neonatal com hipotonia
ou retardo no desenvolvimento;
•3 a 5 anos: anomalias na marcha;
•A partir dos 5 anos: pseudo-hipertrofia na
panturrilha;
•A partir dos 12 anos: uso de cadeira de rodas,
contraturas e escoliose;
•Morte: 18 anos por insuficiência pulmonar
pneumonia.
•Possuem comprometimento cardíaco.
•Não existe cura, mas pode ser realizado
tratamento para retardo da progressão da doença,
manutenção da mobilidade, prevenção e correção
das contraturas e escoliose, controle de peso,
acompanhamento da atividade pulmonar e
cardíaca.
•
Hemofilia (ligada ao X):
•A hemofilia A e hemofilia B são distúrbios da
coagulação ligados ao X causados por mutações
nos genes F8 e F9 respectivamente.
•A: 1/ 5.000, B 1/ 100.000 homens nascidos.
•Afeta o sexo masculino, embora raras mulheres
possam ser afetadas.
•Sangramento nos tecidos ou músculos;
•Quando um vaso sanguíneo é danificado, um
coágulo não se forma e há sangramento
excessivo.
Malformações congênitas multifatorias:
Anencefalia
Espinha Bífida
defeito do tubo neural
Anencefalia:
Causa: deficiência de ácido fólico + mutação
enzimática que reduz sua absorção.
• ausência do prosencéfalo (parte anterior do
cérebro) e da calota craniana devido defeito no
fechamento do tudo neural nas primeiras semanas
de gestação.
•Natimortos ou sobrevivem horas após o
nascimento. Diagnóstico: ultra-sonografia após 12
semanas de gestação.
Em uma decisão por ampla maioria, com 8 votos a favor e 2
contra, o Supremo Tribunal Federal decidiu permitir a
interrupção da gravidez em casos de anencefalia - quando
não acontece a formação do cérebro no feto.
Os discursos dos ministros abordaram questões como a
definição do início da vida - já que nem a Constituição nem o
Código Penal estabelecem quando acontece esse momento.
Alguns também argumentaram que o aborto de anencéfalos
estaria contemplado no Código Penal se na década de 1940 quando ele foi estabelecido - houvessem exames capazes de
mostrar essa condição. Muitos ressaltaram o sofrimento da
mãe. Também foi destacada a legislação em outros países 94 permitem o aborto nesses casos.
12 de abril de 2012
Espinha Bífida:
•Falha na fusão dos arcos das vértebras na região
lombar.
•Gravidade variável: espinha bífida oculta ou aberta
(associada à meningomielocele que é a protusão
dos tubos neurais).
•Natimortos ou morte no início da infância.
Outras Síndromes:
Holoprosencefalia (mutação/ autossômica dominante):
•Início no pré-natal.
•Incidência: 1/12.000
•Mau desenvolvimento do prosencéfalo central;
•Retardo no desenvolvimento;
•Causa: mutações + fatores ambientais (diabetes
materna).
•Sobrevivência varia com a gravidade.
•Características fenotípicas variam, podendo-se
encontrar microcefalia ou macrocefalia, anoftalmia
ou microftalmia, hipotelorismo ou hipertelorismo,
nariz dismórfico, anomalias palatais.
•O retardo do desenvolvimento está relacionado à
gravidade da malformação do SNC;
•Convulsões e sono desregulado.
Síndrome de Marfan ( mutação/ autossômica
dominante):
•Início na infância;
•Distúrbio multissistêmico: anomalias esqueléticas,
oculares, cardiovasculares, pulmonares e de pele.
•Estatura alta, aracnodactilia (dedos as mãos muito
finos e compridos), deformidades no peito,
escoliose, flacidez das articulações.
•Ectopia lentis (malformação do olho): córneas
planas, globo ocular aumentado e retina deslocada.
•Principal causa de morte prematura: insuficiência
cardíaca.
Anemia Falciforme (autossômica recessiva):
•Malformação das hemácias. Uma mutação
distorce a hemácia dando-lhe uma aparência de
foice, o que leva à oclusão dos vasos sanguíneos e
deficiência do transporte de oxigênio.
•A oxigenação recupera sua forma normal, porém o
afoiçamento e o retorno ao normal repetidas vezes
levam às células irreversivelmente falcêmicas, o
que causa anemia falciforme.
•Primeiros dois anos de vida com anemia,
retardo no desenvolvimento e no crescimento,
esplenomegalia (aumento do baço), infecções
repetidas e dactilites (dor e edema nas mãos e
nos pés devido à oclusão dos vasos capilares
nos pequenos ossos.
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Slide 1 - Estudo Psicologia