PATEC PAINÉIS TÉCNICOS COMÉRCIO E MONTAGENS LTDA. TEXTO TÉCNICO ESPECIFICAÇÃO: INVÓLUCROS DE ELÉTRICOS 1ª EDIÇÃO - SÃO PAULO - JANEIRO - 2.011 - Agradecemos aos nossos Clientes e Fornecedores, razões pelas quais estamos sempre a nos Reciclar. ITEM SUMÁRIO PÁGINA I INTRODUÇÃO............................................................................ 5 II NOSSOS PRODUTOS................................................................ 5 III INVÓLUCROS............................................................................. 6 IV PROCESSOS CONSTRUTIVOS................................................ 7 V GRAUS DE PROTEÇÃO DESIGNADOS AOS INVÓLUCROS V-a VI DE ELÉTRICOS.......................................................................... 8 SISTEMA DE QUALIFICAÇÃO................................................... 8 PRINCIPAIS DIFERENÇAS QUANTO À APLICAÇÃO TERMOPLÁSTICO - ABS x AÇO CARBONO............................ VI-a INVÓLUCROS DE ELÉTRICOS CONSTRUÍDOS EM TERMOPLÁSTICO - ABS........................................................... VI-b 9 9 INVÓLUCROS DE ELÉTRICOS CONSTRUÍDOS EM CHAPA DE AÇO CARBONO................................................................... 10 VII ARMÁRIO.................................................................................... 11 VIII CONJUNTO MODULAR TIPO EMBUTIR................................... 13 IX CONJUNTO MODULAR TIPO SOBREPOR ou CONJUNTO MULTIMODULAR TIPO SOBREPOR 14 X PARTES ESTRUTURAIS DOS INVÓLUCROS.......................... 15 XI PINTURA DE ACABAMENTO E TRATAMENTO....................... 16 XII IDENTIFICANDO MEDIDAS CORRESPONDENTES................ 16 XIII ESPESSURA DAS CHAPAS DE AÇO CARBONO.................... 17 XIII-a ESPESSURA DAS CHAPAS PARA AMÁRIOS.......................... 17 XIII-b ESPESSURA DAS CHAPAS PARA QUADROS TIPO EMBUTIR.................................................................................... 18 XII-c ESPESSURA DAS CHAPAS PARA QUADROS TIPO SOBREPOR OU SOBREPOR ACOPLADOS............................. 18 XIV BARRAMENTO........................................................................... 19 XV PROCESSO DE REFINAMENTO DO COBRE........................... 19 XVI CONFORMAÇÃO........................................................................ 20 XVII CARACTERÍSTICAS ATUAIS DA CONFORMAÇÃO................. 20 XVIII LAMINAÇÃO............................................................................... 20 XIX NOSSO PRODUTO: BARRAMENTO......................................... 20 XX ESCLARECENDO CONFLITOS................................................. 21 XXI ANEXO “A”.................................................................................. 23 XXII REFERÊNCIAS........................................................................... 24 5 INVÓLUCROS DE ELÉTRICOS I - INTRODUÇÃO A Patec Painéis Técnicos Comércio e Montagens Ltda., através de seus Colaboradores, manifestam que por sermos uma Empresa montadora de Quadros para fins Elétricos, agregando: Normas, Projetos e Conhecimentos, têm a obrigação de apresentar um Memorial Descritivo de cunho explicativo, e sob a nossa visão, os pontos que consideramos serem os mais importantes dos processos construtivos a que estamos submetidos. Este Memorial está direcionado às pessoas que se declaram não saber nada sobre quadros elétricos, e também, relembrar algumas coisas aos que já sabem, portanto foi feito pensando em Você. Antes de tudo, devemos esclarecer alguns fatos: 1º - O nosso nome, como você já deve ter percebido, surge da abreviação e junção das palavras: Painéis e Técnicos = Pa + Tec; então temos: PATEC; com os demais termos obedecendo as Leis das Sociedades Jurídicas; 2º - A Patec não é uma Indústria de Produtos Elétricos; e como já mencionado, nós agregamos valores, ou seja, montamos produtos orientados por: Normas, Projetos e Conhecimentos; 3º - O nosso Objetivo Social é: Montar e Fornecer Quadros para fins Elétricos em Baixa Tensão: - Baixa Tensão em VCA: menor que, incluindo ela própria: 1.000 VCA = Volts em Corrente Alternada; ou ainda; - Baixa Tensão em VCC: menor que, incluindo ela própria: 1.500 VCC = Volts em Corrente Contínua. - Elaborar projetos, não pertence ao Objetivo Social da nossa Empresa, contudo, isto não significa o nosso desconhecimento de como fazê-lo, e principalmente, sabemos detectar quando houve desvios ou falhas em suas representações ou especificações. 4º - A Patec não é Loja, Revenda ou Distribuidora de Materiais Elétricos, portanto não comercializamos produtos a granel ou mesmo em embalagens fechadas. 6 II - NOSSOS PRODUTOS: Os Invólucros de Elétricos ao saírem montados de nossa Empresa, com os respectivos dispositivos Elétricos, se tornam soluções cuidadosamente pensadas, com base nas Normas e Projetos, para amparar processos regulares, ou ainda, resolverem possíveis problemas relacionados aos Envoltórios Elétricos e de suas interações junto aos Sistemas Elétricos propostos para os diferentes tipos de Edificações, porque carregam também a enorme experiência de nossos Colaboradores. III - INVÓLUCROS DE ELÉTRICOS É um Produto Mecânico, desenvolvido para assegurar a proteção contra a troca de influências das interações simultâneas entre os Seres Vivos com o Meio Ambiente, juntamente com as Unidades Consumidoras e suas relações com o Meio Elétrico, criando condições ideais para conter internamente, componentes elétricos para fins de manobra; controle; condução; medição; sinalização; proteção; regulação e demais dispositivos destinados ao consumo de Qualidade da Energia Elétrica. Este Produto recebe várias terminologias das quais as mais utilizadas são: Quadro; Painel; Mesa de Comando; Estrutura; Módulo; Caixa ou Conjunto Eletromecânico, que geralmente está associada ao uso Elétrico, como por exemplos: Caixa Elétrica ou Quadro Elétrico. Os Invólucros podem ser construídos a partir de duas matérias-primas: - Uma de origem Mineral: que é de Aço, material resultante da Fusão entre o Ferro e o Carbono, chamado por isso de: Invólucro ou Quadro Elétrico em Chapa de Aço Carbono; - A outra é evoluída dos conceitos sintéticos, resultantes da combinação de três elementos químicos: Acrylonitrile + Butadiene + Styrene = ABS, que produzem um termoplástico rígido e leve, chamado por isso de: Invólucro ou Quadro Elétrico em Termoplástico ABS. 7 IV - PROCESSOS CONSTRUTIVOS O produto, em chapa de aço carbono, surge através das interposições físicas entre os conjuntos de peças mecânicas vincadas, que quando unidas por elementos metálicos: Solda ou Parafuso, combinados com a espessura calculada de cada peça, produz um envoltório rigidamente apropriado para suportar e proteger os equipamentos elétricos instalados dentro do Invólucro, contra os efeitos advindos dos fenômenos Elétricos, seja por ação Ambiental ou dos Seres Vivos. - Fenômenos Elétricos são as: Sobre ou Subtensão, ou ainda, de Correntes, advindas de falhas ou defeitos que comprometem um Sistema Elétrico, principalmente os que geram Arcos Voltaicos de relevante magnitude; - Fenômenos Ambientais: estão relacionados principalmente aos aspectos da poluição, gerada por poeira condutiva, gás ionizado; ou higroscópica nesse caso a salinizada, potencializada pela umidade relativa do ar que pode provocar a condensação, e também o mais perigoso de todos eles, que é o poder destrutivo das Descargas Atmosféricas, podendo ou não, produzir o processo conhecido como Surto Elétrico. - Suportar e Proteger: é quando esses fenômenos se manifestam dentro dos Invólucros, isto é: estes devem impedir a passagem desses fenômenos ao Ambiente, existindo ou não a presença de Seres Vivos. São verdadeiras também, estas mesmas condições só que partindo do Ambiente em direção ao interno do Invólucro. Já os Invólucros de Elétricos resultantes do Termoplástico ABS, quando saem das máquinas, já estão praticamente prontos para uso, ou seja, estes quadros para se completarem exigem processos de baixíssima complexidade, faltando basicamente os elementos destinados à fixação dos componentes elétricos, Embalagens de Proteção e Informativos, finalizados pelo transporte até o Consumidor. É sabido também, que nesta condição os preços dos produtos são bem mais baratos, porque inclusive obedecem a critérios desenvolvidos pelos conhecimentos da Engenharia de Produção em Série, juntamente com os da Administração. A totalidade desta condição, no entanto, não se aplica aos Invólucros de Elétricos advindos do Aço Carbono, porque estes exigem que as complexidades construtivas sejam em escala muito superior em relação aos Quadros em Termoplástico. 8 V - GRAUS DE PROTEÇÃO DESIGNADOS AOS INVÓLUCROS DE ELÉTRICOS Todos os Invólucros devem possuir, no mínimo, proteção contra a penetração de corpos sólidos estranhos ao Conjunto de Manobras. Em alguns casos, além da proteção já mencionada, deve conter ainda, proteção contra a penetração prejudicial de elementos Hídricos no interior do Invólucro, onde se encontram os equipamentos elétricos. Ficam isentas das considerações a seguir, graus de proteção contra: danos mecânicos aos equipamentos; risco de explosões; danos por condensação; vapores corrosivos; fungos; vermes e animais daninhos ou roedores em geral. Quando designamos o grau de proteção de um Invólucro, é muito importante que este esteja compatível com o AMBIENTE DE INSTALAÇÃO, porque não adianta, por exemplo, estabelecer IP. 54 ao Invólucro, se o Ambiente e demais acessórios da Instalação sejam enquadrados em IP. 00, ou ainda, menor que o próprio IP. 54. Para efetiva eficiência do Grau de Proteção, todos os componentes que fazem parte da Instalação, devem se equivaler. Para melhorar a compreensão dessa proporção, observe atentamente o descritivo a seguir: V-a - SISTEMA DE QUALIFICAÇÃO A qualificação para indicar o grau de proteção se dará pela inicial de duas letras: IP, que significam: Invólucro Protegido, seguidas por dois numerais característicos, como por exemplo: IP. 40. Então temos: Invólucro Protegido: IP; 1º numeral: 4 (quatro); e segundo numeral: 0 (zero), contendo os seguintes significados: - O primeiro numeral característico, determina a proteção que o Invólucro oferece, contra a penetração de corpos sólidos em relação aos equipamentos no seu interior; - O segundo numeral característico, determina a proteção que o Invólucro oferece, contra a penetração prejudicial de elementos Hídricos; - A combinação, dos dois numerais, vai definir o quanto que o Invólucro está preparado para proteger os elementos que estão internos. Para melhor avaliação veja a tabela do Anexo “A” página 23. 9 VI - PRINCIPAIS DIFERENÇAS QUANTO À APLICAÇÃO: Termoplástico - ABS x Aço Carbono: VI-a - Invólucros de Elétricos construídos em Termoplástico - ABS: São construídos nas versões Embutidas ou Sobrepostas na parede. São ideais para o uso em imóveis para fins residenciais, porque os espaços para eles podem ser bem reduzidos, contudo existem algumas limitações: 1º - Trata-se da seção do cabo que, geralmente, está limitado ao máximo de: 25 mm²; 2º - Os disjuntores e demais elementos de proteção estão limitados a serem do tipo MCB: Mini Circuit Break, traduzindo: Mini Circuito de Breque ou Parada; que em função dos limites das condições mecânicas e elétricas para os chamados disjuntores comuns, se fixam em máximos de 80 Ampères com bornes de energização dimensionados para cabos máximos de 25 mm². Já os disjuntores MCB não tão comuns, que são de: 80; 100 e 125 Ampères, estes possuem borne de energização para cabos com seção superiores a 25 mm²; geralmente entre 35 e 50 mm², que ao serem utilizados, desobedecem aos conceitos técnicos e primários de construção dos quadros em Termoplástico ABS; 3º - Oferece dificuldades em aplicar conceitos quanto aos dispositivos para aumentar a segurança, conforme determina a NR. 10; Lei Federal do Ministério do Trabalho que trata da Segurança nas Instalações Elétricas. Esse é o motivo também para não recomendarmos a instalação desses Produtos, em áreas de interações entre Seres Humanos que não se conhecem ou que mantenham contato temporário. Exemplos: Hospitais, Escritórios, Bares, Lanchonetes, Áreas Comuns de Condomínios, e todos os outros assemelhados; 4º - Na verdade sua aplicação fica restrita ao ambiente residencial; 5º - Nenhum grau de proteção contra elementos Hídricos, tanto os geridos por condições Ambientais como as dos Seres Humanos, no entanto o Invólucro; quando recém construído, é Protegido em IP. 40 podendo decair em mínimos de IP. X0. Esta variação poderá ocorrer ou não, em função dos equipamentos elétricos e qualidade de montagem aplicada; 10 VI-b - Invólucros de Elétricos em Chapas de Aço Carbono: É usado em qualquer tipo de Edificação desde que sejam abrigados. Possui a figura geométrica de um Paralelepípedo, e são fabricados conforme a seqüência apresentada abaixo. A utilização será dada pela combinação entre espaços, equipamentos elétricos e formatos de fixação, que serão os determinantes para três possibilidades construtivas: o Armário ou Autossustentável, isso em relação ao piso, e em relação à parede será: Conjunto Modular tipo Embutir ou tipo Sobrepor. Para efeitos nominativos, nossos Invólucros possuem termos levemente diferenciados dos termos da Norma NBR. IEC. 60439-1, conforme segue: 1 - Conjunto do tipo Armário Monocoluna Fechado ou Conjunto do tipo Armário Multicolunas Fechado, que, aliás, dificilmente forneceremos em condição Aberto, mesmo estando previsto em Norma. 2 - Conjunto Modular tipo Embutir; 3 - Conjunto Modular tipo Sobrepor; ou; Conjunto Multimodular tipo Sobrepor. 11 VII - ARMÁRIO - Armário ou Autossustentável = também pode ser chamado de: Conjunto do tipo Armário Monocoluna Fechado e quando dispomos de vários Armários justapostos passa a ser chamado de: Conjunto do tipo Armário Multicolunas Fechado. Estes Invólucros são aqueles que se fixam sobre o piso de um ambiente. Surgem através da combinação entre vigas ou perfis de chapas dobradas e soldadas; que depois de serem tratadas, pintadas e aparafusadas, formarão um Conjunto de Vigas ou Perfis que oferecerá plenos recursos à montagem e integração de uma ou mais Unidades Funcionais. Quando soldamos ou aparafusamos as vigas ou perfis de chapas, uns nos outros, o Conjunto do tipo Armário Monocoluna surge vazado em todos os lados, e que agora, necessita de peças obrigatórias para o seu fechamento. Os fechamentos de presença obrigatória são chamados de: Teto, um Par de Tampas Laterais, Placa de Montagem, Tampa Traseira, Porta e Base Soleira; - Teto = Face interior e superior do Conjunto, ficando embutida sobre as vigas soldadas e aparafusadas, acompanhando o vazado do entorno da parte superior do Invólucro, e que é aparafusada contra as chamadas: vigas ou perfis; - Um Par de Tampas Laterais = Face interior dos lados esquerdo e direito do Conjunto Monocoluna, ficando embutidas entre os perfis soldados e aparafusados, acompanhando o vazado do entorno que vai desde a parte inferior até a superior do Invólucro, e que são aparafusadas contra esses mesmos perfis; - Placa de Montagem = Os equipamentos elétricos assim como os barramentos, fixados ou não sob elementos isolantes, serão aparafusados contra uma placa de montagem inteiriça ou seccionada, que na segunda condição chama-se longarina, e estará fixada horizontalmente dentro do Armário, geralmente, posicionada entre a tampa traseira e a porta frontal, com a face voltada à porta. A placa por ser aparafusada, dá-lhe características removíveis; - Tampa Traseira = Face interior traseira do Conjunto Monocoluna, ficando sobreposta aos perfis soldados e aparafusados, acompanhando o vazado do entorno que vai desde a parte inferior até a superior do Invólucro, aparafusada contra esses mesmos perfis ou vigas; 12 - Porta = Face Frontal que dá acesso ao interior do Conjunto Monocoluna, ficando sobreposta aos perfis soldados ou aparafusados, acompanhando o vazado do entorno que vai desde a parte inferior até a superior do Invólucro. Fixa-se ao Conjunto através de dobradiças dando-lhe abertura em ângulo de até 190º. Possui certo grau de proteção contra elementos Hídricos, tanto os geridos por condições Ambientais como as dos Seres Humanos, no entanto o Invólucro; quando recém construído, é Protegido em IP. 54 variando em mínimos de IP. X0. Esta variação ocorre em função: da justaposição dos Armários; dos equipamentos elétricos e qualidade de montagem aplicada; - Base Soleira ou Rodapé = Abaixo do Conjunto Monocoluna Fechado, é fixado uma base soleira que acompanha o entorno da base do Invólucro e é vazada, sendo que esta peça é aparafusada tanto no conjunto quanto no piso, sem existir, normalmente, nenhum tipo de tampa que isole essa base em relação à parte interna do conjunto facilitando a passagem dos condutores. A base soleira é composta por quatro recortes de chapas dobrada em forma de “U”, que ao serem unidas através de seus cantos, por soldagem, formam a figura geométrica de um quadrilátero, na mesma proporção em relação à base do Armário. 13 VIII - CONJUNTO MODULAR TIPO EMBUTIR Invólucro também chamado simplesmente de Quadro tipo: Embutir, que surge através da confecção e combinações entre quatro peças, conhecidas como; Fundo, Placa de montagem, Moldura e Porta: - Fundo; Caixa ou Corpo: Parte do Conjunto de Manobra, construído em chapa de aço carbono que nada mais é do que uma peça em “U” onde em suas extremidades soldamos peças conhecidas como cabeceiras, formando uma caixa ou cubo irregular com uma das faces aberta. Este Conjunto para ser inserido em uma instalação elétrica, geralmente é feito quando o fixamos dentro da parede, e por isso o chamamos de: Embutir; - Placa de Montagem = Os equipamentos elétricos assim como os barramentos, fixados ou não sob elementos isolantes, serão aparafusados contra uma placa de montagem inteiriça, que é ligeiramente menor que a caixa, e estará também aparafusada dentro e contra o fundo, com a face voltada à porta. A placa por ser aparafusada, dá-lhe características removíveis; - Moldura = Parte do Conjunto feita de Perfis soldados entre si, que possui a finalidade de encobrir os vãos entre a parede e o fundo que estará embutido na parede, além de acondicionar a porta; - Porta = Face Frontal que dá acesso ao interior do Conjunto, ficando acondicionada internamente à moldura, que sob ação das dobradiças, permitirá acesso ao interior do Invólucro. A porta também possui a função de proteger tanto os elementos elétricos quanto aos usuários do sistema. Nenhum grau de proteção contra elementos Hídricos, tanto os geridos por condições Ambientais como as dos Seres Humanos, no entanto o Invólucro; quando recém construído, é Protegido em IP. 40 decaindo em mínimos de IP. X0. Esta variação ocorre em função das unidades funcionais e qualidade de montagem aplicada; 14 IX - CONJUNTO MODULAR TIPO SOBREPOR ou - CONJUNTO MULTIMODULAR TIPO SOBREPOR Invólucros também chamados simplesmente de Quadro tipo: Sobrepor ou Sobrepor Acoplados, respectivamente, que surgem através da confecção e combinação entre três peças, conhecidas como; Caixa, Placa de montagem e Porta: - Caixa ou Corpo: Parte do Conjunto de Manobra, construído em chapa de aço carbono que nada mais é do que uma peça em “Cruz” onde soldamos suas arestas formando uma caixa ou cubo irregular com uma das faces aberta. Este Conjunto para ser inserido em uma instalação elétrica, geralmente é feito quando o fixamos sobre a parede e por isso o chamamos de: Sobrepor; - Conjunto Multimodular ou Sobrepor Acoplados: é quando utilizamos duas caixas justapostas, e as interligamos por meio de parafusos tornado-as, um conjunto único; - Placa de Montagem = Os equipamentos elétricos assim como os barramentos, fixados ou não sob elementos isolantes, serão aparafusados contra uma placa de montagem inteiriça, que estará aparafusada dentro e contra o fundo do Conjunto, preenchendo praticamente todo o fundo do invólucro, com a face voltada à porta. A placa por ser aparafusada, dá-lhe características removíveis; - Porta = Face Frontal que dá acesso ao interior do Conjunto ficando acondicionada sobrepostamente que sob ação das dobradiças, permitirá acesso ao interior do Invólucro. A porta também possui a função de proteger tanto os elementos elétricos quanto aos usuários do sistema; Possui certo grau de proteção contra elementos Hídricos, tanto os geridos por condições Ambientais como os dos Seres Humanos, no entanto o Invólucro; quando recém construído, é Protegido em IP. 54 decaindo em mínimos de IP. X0. Esta variação ocorre em função: da justaposição dos Invólucros; das unidades funcionais e qualidade de montagem aplicada. 15 X - PARTES ESTRUTURAIS DOS INVÓLUCROS CONFORME NORMA: OBSTÁCULO - e/ou CONFORME PATEC: CONTRAESPELHO FIXO: A Norma define como parte do Invólucro, que impede o contato direto acidental, mas que não impede um contato intencional. No que diz respeito aos produtos Patec, a parte do Invólucro em questão, é conhecida também como: CONTRAESPELHO FIXO, onde o contato intencional vai ocorrer, se o operador para isso, estiver em posse de ferramenta apropriada. Essa parte é uma peça de segurança, construída em material sintético do tipo PETG. Este componente sintético é uma derivação do termoplástico apropriado para fins elétricos, caracterizado por ter: - Propriedade isolante e ser extremamente leve, evitando a condutividade pelo contato acidental com as partes vivas, na hora de sua remoção, geralmente ocorrida pela desatenção do operador. Caso fosse construído em chapa de aço, o contato pela desatenção geraria um curto-circuito; - O PETG possui ainda: - Transparência Cristal; - Espessura da Lâmina com 2 milímetros; - Auto-extinção em até 20 segundos, desde que isento da fonte de calor; - Alta Flexibilidade, contudo com excelente resistência mecânica, suportando dobradura de até 360 graus sem apresentar quebraduras, durante a formação do Vértice; - Instalado, geralmente, sobre as partes condutoras sem revestimentos, principalmente sobre os Barramentos. Todos os elementos removíveis do Conjunto de Manobras são chamados de: Partes Estruturais, que lembrando, as principais são: - Placa de Montagem; Tampas: Lateral e Traseira; Porta; Teto; Placa de Montagem; Base Soleira; Moldura e Obstáculo ou Contraespelho. 16 XI - PINTURA DE ACABAMENTO E TRATAMENTO: No que tange à pintura de acabamento, que antes passa por banhos químicos de remoção das impurezas, é feito pelo processo eletrostático a pó em resina de Poliéster, texturizada; em tom padrão RAL. 7032, que tecnicamente trata-se de um bege, contudo a olho nu, se apresenta na cor cinza claro. O pó sobre a superfície da chapa cria uma película com espessura média de 70 micros por metro quadrado com cura feita por estufa elétrica, em temperatura de aproximados 240 °C. A placa de montagem inteiriça ou seccionada, que na segunda condição chama-se longarina, é pintada por processo idêntico ao anterior, porém com tinta lisa em tom padrão RAL. 2003, se apresentando na cor Laranja. No caso da base soleira, é ausente de cor, ou seja: Preto; semifosco; em pó com resina de Poliéster; Texturizada, padrão RAL. 9003. XII - IDENTIFICANDO MEDIDAS CORRESPONDENTES: Para medir os invólucros, nós da Patec começamos por: Altura; depois Largura e por último, Profundidade: Altura x Largura x Profundidade. Geralmente essas medidas são informadas em milímetros. 17 XIII - ESPESSURA DAS CHAPAS DE AÇO CARBONO: As chapas de aço carbono, para o nosso tipo de produto, geralmente são fornecidas em folhas de comprimentos máximos de até 2.500 mm, e larguras máximas de até 1.200 mm; com espessuras variadas, e as mais utilizadas são: BITOLA, ESPESSURA E PESO DAS CHAPAS DE AÇO CARBONO COM SUAS RESPECTIVAS EQUIVALÊNCIAS: Bitola em MSG Espessura em mm kg/m² 19 1,06 8,55 18 1,21 9,76 16 1,52 12,21 14 1,90 15,26 12 2,66 21,35 XIII-a - ESPESSURA DAS CHAPAS DE AÇO CARBONO: PARA ARMÁRIOS Na construção do Conjunto Monocoluna Fechado de até 2.000 mm de altura, empregam-se as seguintes bitolas ou espessuras de chapa: PEÇA BITOLA = MSG ESPESSURA = mm PERFIL OU VIGA 14 1,90 TETO 18 1,20 PAR DE LATERAL 18 1,20 PLACA DE MONTAGEM 12 2,66 TAMPA TRASEIRA 14 1,90 PORTA 14 1,90 BASE SOLEIRA OU 14 1,90 RODAPÉ 18 XIII-b - ESPESSURA DAS CHAPAS DE AÇO CARBONO: QUADRO MODULAR TIPO EMBUTIR Na construção do Conjunto tipo Modular tipo Embutir ou simplesmente: Quadros tipo Embutir; empregam-se as seguintes bitolas ou espessuras de chapa: PEÇA BITOLA = MSG ESPESSURA = mm FUNDO ou CORPO 19 1,06 PLACA DE MONTAGEM 14 1,90 MOLDURA 16 1,52 PORTA 18 1,21 XIII-c - ESPESSURA DAS CHAPAS DE AÇO CARBONO: QUADRO MODULAR OU MULTIMODULAR TIPO SOBREPOR Na construção do Conjunto tipo Modular ou Multimodular tipo Sobrepor ou simplesmente: Quadro tipo: Sobrepor; ou; Sobrepor Acoplados; empregam-se as seguintes bitolas ou espessuras de chapa: PEÇA BITOLA = MSG ESPESSURA = mm - CAIXA ou CORPO - 14 1,90 PLACA DE MONTAGEM 14 1,90 - PORTA - 14 1,90 19 XIV - BARRAMENTO Elemento transportador de Energia Elétrica que possui baixa impedância. Em oposição à Norma, o nosso produto possui forma geométrica e feito a partir do Cobre, com as seguintes características: - Cobre: Metal não ferroso, laminado em barras chatas, com cantos vivos; - Condutibilidade ideal, com a pureza do cobre entre 99,96% e 99,98%, ou seja, praticamente isento de impurezas, principalmente do ferro. O Cobre depois da Prata é o melhor condutor. Não se utiliza a Prata por várias razões, uma delas, a principal, é a financeira. XV - PROCESSO DE REFINAMENTO DO COBRE O Minério de Cobre passa por um processo de: moagem, lavagem e flotação, onde este último processo consiste em: - O minério triturado, é exposto a uma mistura de óleo em água estancada; - O óleo envolve os minerais metálicos, ricos em sulfurados, e flutuam; - A água, encharca as impurezas, principalmente o ferro, e afundam; - Neste estágio o produto chama-se: Minério Sulfurado, ou seja, a presença do enxofre está acentuada face ao processo de flotação imposta aos resíduos. A sequência se dará por: - Exposição dos resíduos sulfurados ao processo de fusão, feito por um forno especial de alta produção, que por processo complexo, o oxigênio e o enxofre são transformados em gás que com o restante dos resíduos são chamados de: massa de cobre, que surge ainda impuro para fins elétricos. Essa massa de cobre é chamada também de: Massa Cúprica; - Após o processo de fusão, a massa cúprica com no mínimo 98% de pureza, é refinada por eletrólise, que consiste num conjunto de fenômenos químicos provocados pelos eletrodos imersos numa solução condutora, desencadeada pela passagem de corrente elétrica contínua (VCC) no banho. Nesse processo, o objetivo é elevar a capacidade condutiva da massa cúprica através da obtenção de uma pureza, quase isenta de oxigênio; entre: 99,96% e 99,98% de cobre (cobre 99,96% ou 99,98% + Oxigênio 0,04% ou 0,02%), chamado por isso de: Cobre Eletrolítico, pelo qual já possui características apropriadas ao uso elétrico, e nessa fase, o cobre se apresenta como um lingote. 20 XVI - CONFORMAÇÃO Até o final do Século XIX e início do Século XX, os Homens empregavam o cobre para confecção de artefatos na base do aquecimento e marteladas para adquirirem as formas desejadas, com posterior encruamento ou endurecimento. A este procedimento, chamamos de: processo de Conformação, que desde então, evoluiu muito. XVII - CARACTERÍSTICAS ATUAIS DA CONFORMAÇÃO No caso do cobre, entre outros materiais, o processo de Conformação é mecânico, alterando a geometria do material, através de forças aplicadas por ferramentas variadas, indo desde pequenas matrizes até os grandes cilindros duplos e girantes, como os empregados na Laminação, que é o principal processo para se obter barras chatas de cobre com diferentes espessuras e larguras. XVIII - LAMINAÇÃO É o conjunto de processos, que se faz passar o cobre através da abertura entre os cilindros girantes, onde através de regulagens, reduzem a seção transversal do lingote, gerando barras chatas de várias medidas. XIX - NOSSO PRODUTO: BARRAMENTO Para desenvolvimento do nosso Barramento adquirimos, das grandes Laminadoras Brasileiras, as barras chatas já com espessuras e larguras diferenciadas e apropriadas ao uso Elétrico, que recebem os seguintes termos: - Barramento de Cobre Eletrolítico, com Primários cruzados pelos Secundários, que podem ser: de uma via, duas vias ou três vias, todas vivas e que são respectivamente: - Uma Via - Monofásico: Fase + Neutro = 127 VCA em rede 220/127 VCA, ou, 220 VCA em rede 380/220 VCA, lembrando que em condições normais, o Neutro não é vivo, no entanto seu condutor é considerado como carregado. - Duas Vias - Monofásico: Fase + Fase = 220 VCA em rede 220/127 VCA, ou, 380 VCA em rede 380/220 VCA; - Três Vias - Trifásico: Fase + Fase + Fase = 220 VCA em rede 220/127 VCA, ou, 380 VCA em rede 380/220 VCA. - No processo de identificação, podemos usar diferentes nomes, que entre outros são: - Uma Via: unipolar, monopolar, monofásico ou unifásico (esta última não é usual); - Duas Vias: bipolar, bifásico, monofásico ou polifásico (esta última não é usual); - Três Vias: tripolar, trifásico ou polifásico (esta última não é usual). 21 XX - ESCLARECENDO CONFLITOS Existe um conflito muito grande quando utilizamos o termo Monofásico para identificar duas condições, ou seja: monofásico para uma via, ou, monofásico para duas vias. Nestas condições esclarecemos que: - O termo Monofásico está ligado à quantidade de leituras, através de equipamentos específicos, que os entre fases vivas possibilitam. Acompanhe o exemplo, em redes 220/127 VCA ou 380/220 VCA: - Se dispusermos um equipamento de leitura num sistema de Uma Via ou Monofásico, Fase + Neutro, obteremos apenas uma leitura: 127 VCA ou 220 VCA. O mesmo ocorrerá num sistema Monofásico, F: A + F: B, sem Neutro, podemos obter 220 VCA ou 380 VCA. As entre fases vivas medidas, neste caso, resultam em apenas uma combinação e consequentemente, uma leitura; lembrando ainda que em condições normais, o Neutro não é uma fase viva, contudo seu condutor é considerado como carregado em função das Harmônicas. Nestas condições, quando utilizamos a frase: Monofásico, esta deverá estar acompanhada de outras informações, para que possamos entender corretamente o significado da informação. Veja os exemplos abaixo: - Termo: Monofásico, com Fase e Neutro em 127 VCA, ou, 220 VCA, que nesse caso o Barramento será de Uma Via ou Unifásico (2º termo não usual) + Neutro + Terra. - Termo: Monofásico, com Fase e Fase em 220 VCA, ou, 380 VCA, que nesse caso o Barramento será de Duas Vias ou Bifásico + Neutro + Terra (tensão 380 VCA, F+F, não é usual). Completando o esclarecimento: - Num sistema de Três Vias ou Trifásico, F: A + F: B + F: C, quando medimos, obteremos três combinações de entre fases vivas, ou seja: - Fase A + Fase B = 220 ou 380 VCA; Fase B + Fase C = 220 ou 380 VCA ou Fase A + Fase C = 220 ou 380 VCA, e o termo para entendimento será: - Termo: Trifásico, com Fase, Fase e Fase em 220 VCA, ou, 380 VCA, que nesse caso o Barramento será de Três Vias ou Trifásico + Neutro + Terra. 22 Vale lembrar que em redes: - 220/127 VCA - Monofásica, Fase e Fase, a medição é de 220 VCA, já uma das Fases e Neutro, a medição será de 127 VCA; - 380/220 VCA - Monofásica, Fase e Fase, a medição é de 380 VCA (não usual), já uma das Fases e Neutro, a medição será de 220 VCA; - 220/127 VCA - Trifásica, entre duas Fases quaisquer, a medição é de 220 VCA, já entre uma das Fases e Neutro, a medição será em 127 VCA; - 380/220 VCA - Trifásica, entre duas Fases quaisquer, a medição é de 380 VCA, já entre uma das Fases e Neutro, a medição será em 220 VCA. XXI - ANEXO “A” Graus de Proteção mais utilizados: IP: 20; 40; 54; 55 e 65 1º NUMERAL: CORPOS SÓLIDOS PRIMEIRO NUMERAL 2 4 5 6 DESCRIÇÃO SUCINTA Protegido contra objetos sólidos maiores que 12 mm. Protegido contra objetos sólidos maiores que 1,0 mm. Protegido parcialmente contra a poeira. Protegido totalmente contra poeira. 2º NUMERAL: CORPOS HÍDRICOS CORPOS QUE NÃO DEVEM PENETRAR Corpo Humano: Dedos etc. Sólidos 12 mm: Facas; arames etc. com comprimentos não superior a 80 mm. Fios ou fitas de largura superior a 1,0 mm. Sólidos maiores que 1,0 mm. Sem vedação Total, contudo não deve prejudicar operacionalmente os equipamentos. PRIMEIRO NUMERAL DESCRIÇÃO SUCINTA CORPOS QUE NÃO DEVEM PENETRAR 0 NÃO PROTEGIDO. SEM PROTEÇÃO ESPECIAL. Protegido contra projeções d’água. Protegido contra jatos d’água Nenhuma penetração de poeira. 7 Água projetada de qualquer direção, contra o Invólucro, não devendo ter efeitos prejudiciais. Água projetada de qualquer direção por um bico, contra o Invólucro, não devendo ter efeitos prejudiciais Sem penetração d’água em quantidades prejudiciais, em condições preestabelecidas: tempo/pressão. Maiores detalhes vide NBR. 6146 / 1.980 - Anexo A - tabela 1 - pg.15 4 5 Protegido contra imersão temporária Maiores detalhes vide NBR. 6146 / 1.980 - Anexo A - tabela 2 - pg.16 23 24 XXII - REFERÊNCIAS NBR IEC 60439-1: Maio 2003 - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão. NBR 6149: Dezembro 1980 - Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT Invólucros de Equipamentos Elétricos - Proteção. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.11a. Positivo Informática. SITES PESQUISADOS: http://pt.wikipedia.org/wiki/cobre. Acesso em 24.09.2010; www.cecil.com.br/site/cobre_ofhc.asp> COBRE OF (OXIGEN FREE). Acesso em 24.09.2010. www.brum.com.br> Eletro Metalúrgica Brum Ltda. Acesso em 24.09.2010.