MOSTRA SESC DE ARTES CÊNICAS
C A TÁ LOGO
REDE SES C DE INTE R C Â M BI O E D IF U S Ã O D A S A RTES CÊNI C A S
circuito
2012
Sergipe
regional
Outubro de 2012
SESC | Serviço Social do Comércio
SESC | Serviço Social do Comércio
Departamento Regional
Sergipe
Outubro de 2012
CATÁ LO G O
C I R C U I T O
MOSTRA SESC DE ARTES CÊNICAS
R E G I O N A L
2 01 2
SESC | SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO
Presidência do Conselho Nacional
Antonio Oliveira Santos
Departamento Nacional
Direção-Geral
Maron Emile Abi-Abib
Divisão Administrativa e Financeira
João Carlos Gomes Roldão
Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
Álvaro de Melo Salmito
Divisão de Programas Sociais
Nivaldo da Costa Pereira
Consultoria da Direção-Geral
Juvenal Ferreira Fortes Filho
COORDENAÇÃO GERAL DO PALCO GIRATÓRIO
Gerência de Cultura
Márcia Leite
Equipe de Artes Cênicas do SESC-DN
Marcos Henrique Rego
Raphael Vianna
CURADORIA PALCO GIRATÓRIO 2012
Álvaro Fernandes – DR/PB
Ana Isabel – DR/TO
Ana Paolilo – DR/BA
André Santana – DR/SE
Jane Schoninger – DR/RS
Augusto de Resende – DR/MG
Colette Dantas – DR/ES
Dane de Jade – DR/CE
Daniel Aguiar de Rezende – DR/RN
Débora Belotti – DR/PR
Ednea Barbosa – DR/GO
Fabiano Tertuliano – DR/RO
Flávia Leite – DR/MT
Francisco Araújo – DR/MS
Galiana Brasil – DR/PE
Genário Dunas – DR/AP
Isoneth Lopes Almeida – DR/MA
Ivaldo Gadelha – DR/DF
Josenira Fernandes – EESP
Marcos Rego – DN
Maria do Livramento – DR/PI
Maria Teresa Piccoli – DR/SC
Marques Alves – DR/AC
Neusa Rita – DR/AM
Raphael Vianna – DN
Sérgio Luis Oliveira – DR/SP
Thiago Sampaio – DR/AL
Vera Vieira – DR/RR
Viviane Soledade – ESEM
Produção Editorial
Assessoria de Divulgação e Promoção|DG
Gerência Christiane Caetano
Supervisão editorial Jane Muniz
Produção editorial Márcia Capella
Projeto gráfico Ruth Lima
Fotos divulgação e arquivo dos grupos
OBSERVADORES
Gisele Milagres – DR/MG
Jailsom Lima – DR/PE
Leonardo Augusto de Souza – DR/DF
Leonardo Corrêa Minervini – ESEM
Ramon Reverendo – DR/BA
Tahíba Melina Chaves – ESEM
Tatyane Ravedutti – DR/PR
COMPOSIÇÃO REGIONAL
Presidente do Conselho Regional do SESC/SE
Abel Gomes da Rocha Filho
Diretora Regional do SESC/SE
Excelsa Maria Machado de Souza
Diretor de Planejamento e Desenvolvimento
Gilson dos Santos
Diretora Administrativa e Financeira
Vilma Santos Vasconcelos
Diretora da Divisão de Programas Sociais
Margarida Maria Lima Almeida Tavares
DiretorA de Obras e InvestimentoS
Lúzula dos Reis Melo
Assessora Jurídica e de Recursos Humanos
Jucilene Almeida Costa
Gerente do SESC/Socorro
José César da Silva Bancilon
Gerente do SESC/Comércio
Tânia Oliveira de Araújo
Gerente do SESC/Siqueira Campos
Nancy Oliveira
GERENTE DO SESC CENTRO
José Torres Neto
Gerente de Cultura
Raquel Rodrigues Goveia Leite
Assessoria de Comunicação
Aparecida Freire Onias
Diagramação
Isabela Ewerton
Revisão
Nídia Sampaio
Coordenador Geral da Mostra SESC de Artes Cênicas
André Luis de Jesus Santana
A Mostra SESC de Artes Cênicas 2012 traz para a família comerciária
uma ação propositiva e transformadora do cotidiano, através de espetáculos
teatrais, de dança, de circo, de música, artes visuais, cinema, tradição e
literatura, promovendo uma intensa troca de experiências e ampliando o
acesso à produção artística. Este ano, além de Aracaju, as cidades de São
Cristóvão, Barra dos Coqueiros, Tobias Barreto e Nossa Senhora do Socorro
também entram nesse circuito cultural.
A ação conjunta com o Projeto Palco Giratório, que este ano completa 15
anos, cria oportunidades para que grupos locais troquem metodologias
de trabalho e processos de pesquisa através dos intercâmbios que serão
realizados com os grupos visitantes.
A Mostra ocupará diversos equipamentos cênicos do Estado, aglutinando
inúmeras comunidades com uma programação ousada que representa a
vontade política do SESC no investimento em cultura. Além disso, ações
complementares como oficinas e conversas, após as apresentações com os
fazedores da arte, ampliará os sentidos dos espectadores, dando mais um
passo decisivo para a formação de plateias.
Esperamos que público e artistas desfrutem desse universo de possibilidades
que elencamos nesse catálogo, objetivando romper com o lugar-comum de
que o bom sempre vem de fora, evidenciando e abrindo espaço para grupos e
artistas sergipanos.
Todos os direitos reservados e protegidos
pela Lei 9.610 de 19/02/1998.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida
sem autorização prévia por escrito do SESC Departamento
Nacional, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos,
mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
Impresso em outubro de 2012.
Assim, quando a Mostra SESC de Artes Cênicas e o Palco Giratório 2012
terminarem, os artistas sairão de cena, mas a cidade ficará mais viva e
fortalecida pelas trocas simbólicas, pelo contato constante com a diversidade
de linguagens, pelo sentimento de pertencimento de um lugar sedimentado
por fluxos de bens culturais.
Excelsa Maria Machado de Souza
Diretora Regional do SESC Sergipe
grupos, 36
grupos, 8
brincando com arte, 88
shows
musicais, 89
programação, 92
endereços, 94
Cia. Contempodança – Sergipe
Cia. Mútua – Santa Catarina
Grupo A Tua Lona – Sergipe
Companhia Brasileira de Teatro – Paraná
Hunald Produções – Sergipe
Cia. DRUW – São Paulo
Grupo Caixa Cênica – Sergipe
Trupe Ensaia Aqui e Acolá – Pernambuco
Cia. Arte em Ação – Sergipe
Grupo Raízes Nordestinas – Sergipe
Cia. Uaau – Sergipe
Walmyr Sandes Produções – Sergipe
Eitcha Companhia de Teatro – Sergipe
Isa Barreto – Sergipe
Cia. Gentileza de Artes Integradas – Sergipe
Cia. Stultífera Navis – Sergipe
Grupo Boca de Cena – Sergipe
Grupo Mamulengo de Cheiroso – Sergipe
Associação Teatral Joana Gajuru – Alagoas
Grupo Êxtase – Sergipe
Grupo Teatral Artemanhas – Sergipe
Cia. O Mínimo de Teatro e Circo – Sergipe
Cia. Kaza da Imaginação – Sergipe
Cubos Cia. de Dança – Sergipe
Trupe Brinquedolê – Sergipe
Coletivo Arco-Reflexo – Sergipe
Essência Grupo de Dança – Sergipe
Cia. Dançart – Sergipe
Cia. Miramundo Produções Culturais – Maranhão
Coletivo Teatro de Mala – Sergipe
Cia. Kínesis – Sergipe
Grupo Imbuaça – Sergipe
Grupo Raízes – Sergipe
Grupo HistóriaEncena – Sergipe
Cia. Risos e Lágrimas – Sergipe
Cia. de Dança Mana Chica – Sergipe
QUANDO A LUZ APAGA...
cia. contempodança
Gênero: dança contemporânea
Classificação etária: livre
Duração: 40 minutos
Trajetória
Sinopse
Essa obra foi concebida com a intenção de
proporcionar ao público um espetáculo de
dança que rompe com uma estética linear,
dando abertura para que a plateia vivencie uma
experiência sinestésica e provocante. Assim, a
dança, a música e as artes visuais arrematam o
tema proposto de forma surpreendente, fazendo
surgir seres fantásticos como expressões e
recortes transmutados da realidade muitas vezes
questionável. Todas as coisas se transformam,
seres fantásticos surgem e tudo é possível!
Partindo da observação de obras surrealistas,
estudos da psicanálise e do imaginário criativo
do pré-consciente representado nos sonhos, este
espetáculo se propõe a experimentar materiais,
cores e formas na tentativa de encontrar imagens
tão fantásticas quanto reais. Assim, unindo
forças aos recursos audiovisuais, além de outras
linguagens artísticas, a dança vem arrematar o
tema proposto de forma sutil e surpreendente.
Fotos: Fabiana Costa
SERGIPE
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concepção geral Cia. Contempodança / direção
geral Sérgio Robson / coreografias Cia. Contempodança / bailarinos Adriano Matos, Elisson
Santos, Leilinha Nascimento, Nauã Vieira, Raquel
Leão e Vanessa Carraro / edição de áudio e vídeo
Sérgio Robson / iluminação e sonoplastia Sérgio
Robson / confecção de cenário Cia. Contempodança / confecção de figurinos Cia. Contempodança e Dora Athelier / produção executiva Leilinha
Nascimento
A Cia. Contempodança foi fundada em 1996
pelo bailarino e coreógrafo Francisco Santana (in
memorian) e, ao longo desses dezesseis anos,
tem buscado diferentes maneiras de comunicar
a arte contemporânea através da dança e
linguagens afins, construindo, na sua trajetória,
quatorze obras. Os espetáculos são desenvolvidos
com base em pesquisas e laboratórios, utilizando
o processo colaborativo nas montagens,
compreendendo todos os artistas envolvidos
como autores das obras. Utiliza a dança como elo
entre as demais linguagens artísticas, cientes de
que, na contemporaneidade, todas as linguagens
interagem, montando uma teia de informações.
Além disso, foi responsável pela produção e
realização de um renomado evento cultural,
“O Faz Dança”, que se sucedeu por doze
edições, hoje substituído pela Galeria da Dança,
festival de dança que envolve grupos de todo o
Estado de Sergipe e reúne mais de oitocentos
dançarinos e coreógrafos. Esse evento tem sido
uma grande vitrine para artistas de todos os
estilos e níveis técnicos, além de oportunizar o
primeiro contato do público com a dança. Dessa
forma, a companhia já traz consigo uma história
de realizações e participações em diversos
eventos culturais e assim, tem contribuído para o
crescimento e a valorização da produção artísticocultural da dança no nosso Estado.
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UM PRÍNCIPE
CHAMADO EXUPÉRY
cia. mútua
Gênero: teatro de animação
Classificação etária: adultos e crianças a partir de 8 anos
Duração: 50 minutos
SANTA
CATARINA
Sinopse
Exupéry é um jovem e destemido aviador. Ele e
seus amigos, que juntos formam “os cavaleiros
do céu”, enfrentam o mar, o céu e o ar, a noite,
o deserto, as montanhas e as tempestades para
cumprir seu ofício: transportar o correio aéreo.
Essa vida de perigo, mistério e aventura inspira
Exupéry a começar a escrever sua obra.
Um príncipe chamado Exupéry é um teatro
de animação sobre a vida do escritor francês
Antoine de Saint-Exupéry, no período de 1926
e 1944, quando Exupéry trabalhava para a
Companhia de Correio Aéreo Aéropostale, antes
de ter-se tornado conhecido mundialmente
por seu romance O pequeno príncipe. Em uma
época em que os aviões eram quase de papel,
o piloto entregava cartas em escalas de voos
diários, que se estendiam pela Europa, África
e América do Sul. Uma de suas escalas era
na praia do Campeche, em Florianópolis, local
onde ele ficou eternizado como “Zéperri”.
Fotos: Cia Mútua
Direção Willian Sieverdt / texto e concepçãoMônica Longo,
Guilherme Peixotoe Willian Sieverdt / elenco Mônica Longo
e Guilherme Peixoto/ cenografia Jaime Pinheiro / trilha
sonora Guilhermo Santiagoe Paulo Zanny / preparação
de elenco Angela Finardi / mecanismosPaulo Nazareno /
desenhos Marcos Leal / escultura de bonecosMônica Longo
/ pintura dos bonecosLuiz Carlos Vigarani / consultoria
de pesquisa Mônica Cristina Corrêa / design gráfico
Leandro De Maman/ técnicos Luis Melo, Laura Correa e
Fernando Honorato/ pesquisa e produçãoCia. Mútua
Fundada em 1993 e
atualmente estabelecida na
cidade de Itajaí-SC, a Cia.
Mútua pesquisa o teatro
de animação desde 2002,
produzindo e apresentando
espetáculos, ministrando
oficinas e investigando novas
possibilidades de desdobramentos nessa linguagem
cênica. Possui em seu repertório os espetáculos: Um
príncipe chamado Exupéry (2010), Flashes da vida
(2007),Felizes para sempre(2005),Teatro Lambelambe (2005) e A caixa (2004), com os quais foi
contemplada com prêmios nacionais, participando
de diversos festivais nacionais e internacionais,
além de projetos de circulação e/ou ocupação de
espaços, como os do SESC e da Caixa Cultural. Já se
apresentou na França, Espanha, Chile, Argentina e
em dez estados brasileiros.
Guilherme Peixoto, fundador da companhia, dirigiu
e atuou em todos os espetáculos da companhia,
apresentando-se em vários festivais nacionais e
internacionais por oito estados brasileiros e na
Argentina, Chile, Espanha e França. Premiado
Trajetória
como Ator Revelação e Melhor Ator em festivais
catarinenses, em 1986 e 1987. Em festivais nacionais,
ganhou os prêmios de melhor diretor e melhor
roteiro original com o espetáculo A caixa, em 2006
e 2007, quando também recebeu o Prêmio Especial
pela Excelência na Manipulação dos Bonecos.
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Repertório
Teatro Lambe
-lambe
O Lambe-lambe é uma caixa cênica em
miniatura, independente e itinerante, onde são
encenados espetáculos de teatro de bonecos
de curta duração, geralmente assistidos
por uma ou duas pessoas em cada sessão.
O nome lambe-lambe faz alusão às antigas
máquinas fotográficas que povoaram as
praças brasileiras no início do século XX.
A seguir, as peças:
Missiva
Sinopse
As mensagens em garrafas estão pelo mundo,
jogadas ao sabor das ondas. Que fim elas levam,
vão ao fundo ou encalham? São profundas ou
“algo que as valham”?
Espetáculo inspirado nessas garrafas sem
destino, que navegam pelos mares à procura
de alguém que as decifre. A história é
encenada dentro de uma garrafa e o público
é convidado a espiar pelo gargalo. Toda a
estética foi concebida a partir das cartas,
bilhetes e recados recebidos pela autora.
A peça tem duração de dois minutos e sua
indicação etária é a partir de 10 anos.
Criação, roteiro, estética e animaçãoMônica Longo/
mecanismos e iluminaçãoGuilherme Peixoto/ sonoplastia
Fernando Spessatto/ estrutura Edson Wessler / arte
gráfica Mônica Longoe Leandro De Maman
Miragem
Sinopse
Inspirada livremente no textoLa sed, de Rafael
Curci, é uma reflexão sobre as diversas “sedes”
que o ser humano sente nos desertos da vida.
“É a alma hoje que está tão deserta. Morre-se de
sede.” Saint-Exupéry
E você, tem sede de quê?
A peça tem duração de dois minutos e sua
indicação etária é a partir de 12 anos.
Criação, roteiro e animaçãoGuilherme Peixoto/ esculturas,
figurino e estéticaMônica Longo/ mecanismos e iluminação
Guilherme Peixoto/ sonoplastiaFernando Spessatto/
estrutura Edson Wessler / arte gráfica Leandro De Maman
Pensamento
Giratório
A poesia da não palavra – a
universalidade da dramaturgia
sem palavras e o desafio de
transformar a poesia escrita
e/ou oral em poesia visual.
El viaje
Sinopse
Deda Silveira
As viagens são um meio para quem procura
a transformação. Mas paradoxalmente, essa
transformação potencia nossa essência,
aquilo que verdadeiramente somos. E é
sempre o amor (à vida, à outra pessoa, a si
próprio) que nos motiva. Espetáculo lambe
lambe inspirado livremente na canção infantil
Manuelita, la tortuga, da autora argentina
Maria Elena Walsh. A peça tem duração de
4 minutos e indicação etária para 10 anos.
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Criação, roteiro, estética e animaçãoLaura Correa /
acabamentos estéticosMônica Longo/ mecanismos
e iluminaçãoGuilherme Peixoto/ estrutura
Marcelo Melo / música Nostalgias, de Juan Carlos
Cobián e Adiós Nonino, deAstor Piazzola
Sensibilização para as formas animadas
A oficina tem como objetivo sensibilizar os participantes
para a animação de formas comuns como utensílios
domésticos, sacolas de supermercado e papel jornal,
fazendo-os vislumbrar um mundo de objetos, reciclados
ou não, que podem ganhar vida através do movimento. É
voltada para atores que querem iniciar na manipulação de
bonecos, bem como para profissionais da área da educação
que queiram ampliar suas metodologias pedagógicas.
Serão trabalhados conceitos básicos da manipulação de
bonecos como monstruosidade, foco, eixo e triangulação.
Público-alvo: atores, professores, arte-educadores,
contadores de história e comunidade em geral
Carga horária: 6 horas/aula
Ministrante: Guilherme Peixoto
Número máximo de participantes:20 adultos
Recomendação: roupas confortáveis e
propícias para o trabalho corporal
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Sinopse
A Menina Miúda é um texto que traz as
desventuras amorosas de Zé para conquistar sua
amada Constância. A “Menina Miúda” todos os
dias o espera com café quente e torradas, mas
ele sempre retorna à sua casa sem o convite para
que entre. Da sua janela, Constância confunde
o amado e pede provas do seu amor. A partir de
então o espectador é guiado pelos corredores do
divertido labirinto que é a conquista amorosa.
A MENINA MIÚDA
grupo a tua lona
Gênero: comédia romântica
Classificação etária: livre
Duração: 40 minutos
Trajetória
O grupo de teatro A Tua Lona nasce da
necessidade de dialogar através do teatro com a
sociedade brasileira, especialmente a sergipana.
Com o objetivo de experimentar linguagens, o
grupo, formado por Cícero Júnior, Euler Teles,
Inês Reis e Sâmara Gardênia, trabalha através do
coletivo para oferecer ao seu público espetáculos
que reflitam os conflitos e os prazeres da
comunidade. O teatro produzido pelo grupo visa
permitir a inclusão, a mobilização, a catarse. O
Grupo A Tua Lona é um grupo de militância não
política, e sim artística, que acredita que a cultura
é o melhor caminho para encontrar a paz, a
segurança, a diversão, e também a instabilidade.
texto e direção Euler Teles / elenco Cícero Júnior
e Inês Reis / figurino Cícero Júnior e Inês Reis
/ cenário Cícero Júnior e Sâmara Gardênia /
produção Pâmella Lopes e Sâmara Gardênia /
ilustração Joyce Pantoja / projeto gráfico Inês Reis /
cabelo e maquiagem Isadora Barreto
Fotos: Fabiana Costa
SERGIPE
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Trajetória
OXIGÊNIO
Sinopse
companhia brasileira de teatro
Gênero: drama
Classificação etária: 12 anos
Duração: 1h20 minutos
PARANÁ
A peça trata de assuntos contemporâneos,
como violência, terrorismo, racionalidade
e consumismo. Na trama, um homem é
condenado, acusado pelo assassinato da
própria mulher, juntamente com sua amante.
Com essa situação, começa uma discussão
polêmica e poética sobre os dramas de uma
geração e o que é o “oxigênio” de cada
um de nós. Com Oxigênio, a Companhia
Brasileira de Teatro apresenta ao país
o dramaturgo, diretor e ator russo Ivan
Viripaev, até então inédito no Brasil.
Texto Ivan Viripaev / tradução Irina Starostina e Giovana
Soar / direção Marcio Abreu / elenco Patrícia Kamis e
Rodrigo Bolzan / cenário Fernando Marés /cenotécnica
Sérgio Richter / figurinoRanieri Gonzalez / trilha sonora
Gabriel Schwartz / música Gabriel Schwartz e Vadeco /
iluminaçãoNadja Naira / fotografiaElenize Dezgeniski /
design gráfico Adriana Alegria / contrarregra Josiel Paris
/ direção de produçãoGiovana Soar / produção executiva
Cássia Damasceno / assessoria de imprensa FCcomunicação
Fotos: Elenize Dezgeniski
Dramaturgia e construção da cena
A Companhia Brasileira de Teatro foi criada
em 2000 por profissionais dispostos a trabalhar
na criação de espetáculos, processos e a pensar o teatro a cada
projeto realizado. Principais trabalhos da companhia: Volta ao
dia... (direção e texto final de Marcio Abreu, a partir da obra de
Julio Cortázar, Curitiba, 2002); O empresário(ópera de Mozart,
adaptação e direção de Marcio Abreu e Beto Lanza, Rio de Janeiro,
2004);Suíte 1 (texto de Philippe Minyana, tradução Giovana Soar
e direção de Marcio Abreu, Rio de Janeiro, 2005);Apenas o fim do
mundo(texto de Jean-Luc Lagarce, tradução de Giovana Soar e
direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2006); O que eu gostaria de dizer
(direção de Marcio Abreu e dramaturgia em colaboração com os
atores, Rio de Janeiro, 2008); A viagem(direção de Giovana Soar
e Nadja Naira, Curitiba, 2009); Descartes com lentes (de Paulo
Leminski, direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2009); Distraits, nous
vaincrons (intercâmbio entre a companhia brasileira de teatro e
Compagnie Jackart/Mugiscué, Théâtre de La Maison de la Poésie,
Paris, 2010); Meu nome(criação e dramaturgia Marcio Abreu,
Giovana Soar, Nadja Naira, em parceria com o projeto ArteAção
da Casa da Ribeira de Natal/RN); Vida (texto e direção Marcio
Abreu, a partir da obra de Paulo Leminski, Curitiba 2010); Oxigênio
(texto de Ivan Viripaev, direção de Marcio Abreu, Curitiba 2010);
Isso te interessa? (texto de Noëlle Renaude, direção de Marcio
Abreu, Curitiba 2011). O espetáculo Vida recebeu o Prêmio Bravo!
Bradesco Prime de Cultura 2010, de melhor espetáculo do ano,
o Troféu Gralha Azul – Prêmio Governador do Estado do Paraná,
em 2010, nas categorias melhor espetáculo, texto e direção/ator
protagonista e ator coadjuvante e três indicações ao Prêmio
Shell de Teatro – categorias texto, música e cenário.Oxigênio
recebeu cinco indicações ao Prêmio Questão de Crítica, no Rio
de Janeiro, melhor espetáculo, direção, ator, cenário e música.
A proposta é sensibilizar os participantes,
oferecendo instrumentos para a leitura crítica
e a criação a partir de estímulos literários
e teatrais. As referências utilizadas fazem
parte do repertório desenvolvido por Marcio
Abreu para e com a Companhia Brasileira
de Teatro, e incluem textos próprios e os de
autores teatrais contemporâneos, brasileiros
Pensamento Giratório
e estrangeiros, estímulos audiovisuais e
Na oportunidade de encontro para discutir ideias
exercícios práticos de escrita e de criação
e pensamento sobre o nosso trabalho, a proposta
de dramaturgia da cena e do ator. Inclui
passará pela trajetória da Companhia Brasileira de
ainda análise de estruturas narrativas,
Teatro, pelo percurso de criação da peça Oxigênio e pelos
construção de narrativas, conceitos e
princípios que norteiam o trabalho da companhia nos últimos
exercícios de transposição e adaptação,
anos. A seguir, algumas ideias que nos guiaram:
criação de repertório individual e coletivo,
Oxigênio é uma peça de geração, a geração do autor, a minha
observação crítica e produção de texto.
geração. É uma peça de gente que nasceu na década de 1970 e ouve
Público-alvo: preferencialmente
músicas com fones de ouvido. Ela condensa uma diversidade de
profissionais ou estudantes de teatro
inquietações, debates e irreverências próprios de quem cresceu sob a égide
e áreas afins, como literatura,
do avanço do consumismo, das transformações políticas em nível global,
cinema e artes visuais
do terrorismo, do fanatismo religioso, das mudanças de hábito, da confusão
Carga horária: 8 horas
de uma “nova ordem mundial” ainda frágil, indefinida, multifacetada.
Ministrante: Marcio Abreu
A partir daí, propomos a reflexão sobre o que é essencial
Número máximo de participantes:20
para cada um, relativizando moralidades e polemizando
pontos de vista. O que é o oxigênio para você?
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ITANHY
A MORTE ANTES DA ALMA
hunald produções
Gênero: drama
Classificação etária: 14 anos
Duração: 1h10minutos
Sinopse
A peça, de temática universal, tem ambiência
local, ao retratar também a luta entre as forças
políticas transpostas do campo para a cidade, que
tem no Bairro Siqueira Campos, em Aracaju, a
concentração da classe e da luta operária. Ainda
que exista de forma autônoma como literatura
e espetáculo, “Itanhy”, de tempo cronológico
centrado da década de sessenta aos anos oitenta,
integra uma trilogia ao lado das peças “Castrum” e
“Cárcere do Outono”.
texto e figurino Hunald de Alencar / direção e
.cenário Coletiva / elenco Allan Jonnes Mariano,
Kassem e Paula Auday / trilha sonora Allan Jonnes
Mariano / iluminação e sonoplastia Ícaro Olavo
e Stephane Cornélio / fotografia Aimée Resende
/ design gráfico Kassem / produção Hunald
Produções
Fotos: Aimée Resende
SERGIPE
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Trajetória
Hunald Fontes de Alencar, sergipano de
Estância, nasce em 10 de novembro de
1942. Bacharel em Direito e Licenciado
em Letras pela Universidade Federal de
Sergipe, Pós-graduado em Metodologia
do Ensino de Língua Portuguesa
(Fanese), é professor da Rede Pública,
lotado no Colégio Estadual Vitória
de Santa Maria, Aracaju, membro
da Academia Sergipana de Letras
e da Arcádia do Colégio Atheneu
Sergipense. Como ator, trabalhou
em “Três de Dez Mil Novecentos e
Tanto” de João Costa, “Eles não usam
Black-tie” de Guarnieri, “O Rapto das
cebolinhas”, “A Volta do Camaleão
Alface” de Maria Clara Machado,
“Borandá” de Aglaé Fontes, entre outras
peças. Como diretor, dirigiu Wilma
Porto em “Romance da Aparição”, de
Amaral Cavalcanti, poema vencedor do
I Festival de Poesia Falada, “A Bruxinha
que era boa” de Maria Clara Machado,
e Walmyr Sandes em “Corpus” e
“Cárcere do Outono”. Entre cargos
que ocupou, foi diretor de Edições da
FUNDESC, da Galeria de Arte Álvaro
Santos, da Biblioteca Pública Epifánio
Dória e Diretor Geral da Secretaria de
Cultura de Aracaju.
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VILA TARSILA
cia. druw
Gênero: dança
Classificação etária: adolescentes e crianças acima de 5 anos
Duração: 60 minutos
SÃO
PAULO
Com um roteiro que valoriza o lúdico,
Vila Tarsila joga luzes nas memórias de
infância de Tarsila do Amaral. Miriam
Druwe em parceria com Cristiane Paoli
Quito transportam o espectador ao mundo
antropofágico da artista, demonstrando que
sua obra nasceu de experiências visuais
nas inúmeras viagens realizadas e das
brincadeiras que recheavam as tardes na
fazenda onde a pintora vivia em Capivari,
interior de São Paulo, quando podia
correr livremente entre pedras, árvores,
cactus e brincar com bonecas feitas de
mato, em contraponto com a educação
francesa que recebeu de seus pais.
Fotos: Cia. Druw
Direção-geral e artística Miriam Druwe / texto Miriam
Druwe / concepção e criação Miriam Druwe e Cristiane
Paoli Quito / roteiro e direção cênica Cristiane Paoli Quito
/ intérpretes Adriana Guidotte, Anderson Gouveia, Bruna
Petito, Elizandro Carneiro, Luciana Paes, Miriam Druwe,
Tatiana Guimarães, Weidy Barbosa / voz Luciana Paes /
cenário e figurino Marco Lima / trilha sonora Natália Mallo
/ desenho de luz Marisa Bentivegna / adereços e bonecos
FCR produções artísticas / videocenário Felipe Sztutman
/ operador de luz Marcel Gilber / direção de produção
Solange Borelli / produção executiva Selene Marinho
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Trajetória
Sinopse
A companhia foi criada em 1996, na cidade de
São Paulo, pela bailarina e coreógrafa Miriam
Druwe. Desde então vem desenvolvendo um
trabalho cujo principal objetivo é experimentar
novas possibilidades de pesquisa e criação com
uma linguagem própria. Seus temas percorrem
caminhos variados, com um estilo coreográfico
que passeia de forma bem humorada e reflexiva
por temas do cotidiano e questões internas
e externas da natureza humana. A Cia. Druw
tem como proposta de linguagem, o estudo e
desenvolvimento da técnica contemporânea
pesquisada e estruturada por Miriam Druwe. O
estudo contínuo desta técnica pelos bailarinos
vem trazendo resultados positivos na qualidade
de movimentos, execução, interpretação e
pesquisa, ampliando formas e contextos na
dança. A Cia. Druw desenvolve atividades de
formação artística que vão desde o estudo
técnico aplicado aos seus integrantes e
estudantes interessados em aprimoramento à
criação de espetáculos que possam contribuir
para a formação de público em geral, com
temas atuais e de interesse geral, levando
seus trabalhos em teatros e escolas públicas.
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Dança contemporânea – Expansão do movimento
Aula de dança contemporânea, estruturada em módulos progressivos, com
base nos princípios da técnica Alexander, que entende o estudo do movimento
do corpo como um todo coordenado liberado nas suas articulações.
O objetivo das aulas é possibilitar o corpo a desenvolver qualidades
de movimentos que contribuam de forma efetiva na formação e
aprimoramento técnico do bailarino intérprete/criador.
A estrutura é fundamentada em estudos práticos da arquitetura desse
corpo em movimento no tempo e no espaço, de forma a ampliar o
repertório e o domínio técnico do bailarino intérprete/criador.
O estudo técnico aqui se refere às possíveis evoluções que esse corpo seja capaz de executar
de forma segura e consciente, ampliando seu domínio e potencializando sua expansão.
Público-alvo: bailarinos em nível intermediário e avançado
Carga horária: 4 horas
Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw
Número máximo de participantes:25 (dependendo do local)
Por uma vila chamada Tarsila
Essa oficina tem como objetivo proporcionar ao educador vivências práticas em
dança, música e artes plásticas com conteúdos extraídos dos elementos que compõem
o espetáculo Vila Tarsila. O encontro será uma troca de experiências visando
instrumentalizar o educador com propostas práticas pedagógicas a serem utilizadas
em sala de aula com base na obra da artista Tarsila do Amaral. O educador
poderá vivenciar e trazer seus alunos para assistir ao espetáculo, enriquecendo
as possibilidades de exploração do tema: Por uma vila chamada Tarsila.
Público-alvo: educadores
Carga horária: 4 horas
Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw
Número máximo de participantes:25 ou 30 (dependendo do local)
Por uma vila chamada Tarsila para crianças
Tem como objetivo proporcionar vivências práticas em dança e artes plásticas com base
nos elementos do espetáculo Vila Tarsila. A partir das obras da pintora, as crianças
serão instigadas a identificar as que constam no espetáculo e vivenciarão processos
lúdicos criativos corporais. Essa oficina poderá ser realizada logo após o espetáculo.
Público-alvo: crianças de 7 a 14 anos
Carga horária: 1h30 minutos
Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw
Número máximo de participantes:25
Pensamento Giratório
Temática para reflexão e discussão para artistas
e educadores: “Toda obra de arte deve nascer
de uma necessidade interior” (Kandinsk). O mote
são os caminhos percorridos da inspiração à
composição nos processos criativos da Cia. Druw,
impressão, improvisação e composição.
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Sinopse
O Projeto Cenas de Bolso é a continuidade do
processo de estudo e pesquisa de linguagens
do grupo Caixa Cênica. Tentando não se manter
preso a estéticas formuladas, a encenação busca,
na comédia romântica, uma nova experiência
de linguagem. As comédias de costume, a
linguagem das Sitcoms e as gags dos clowns
serviram de pesquisa na criação desse novo
trabalho. Utilizando uma estética mais intimista,
esse novo projeto assume os espaços pequenos
e inusitados como bares, cafés, escolas e os
pequenos teatros. “Cenas de Bolso” surge da
necessidade de se produzir, mesmo diante das
dificuldades e adversidades que são intrínsecas
em uma montagem teatral, deixando de lado
as deficiências financeiras, investindo em uma
produção de baixo custo, mas com a preocupação
primordial com a qualidade e a acessibilidade
da montagem. É a busca pela simplicidade, mas
jamais pelo simplório. O projeto mostra uma
harmonia e um desejo de se produzir um trabalho
delicado, leve e cheio de humor.
DUAS HISTÓRIAS DE AMOR
grupo caixa cênica
Gênero: comédia
Classificação etária: 12 anos
Duração: 60 minutos
Trajetória
Foto: Zak Moreira
SERGIPE
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O grupo Caixa Cênica é dissidente do Grupo
Teatral Kumpanya dos Duendes, que por sua
vez foi um grupo com relevante destaque
durante sua atuação na cena teatral sergipana,
entre 1998-2000. Sendo assim, foi elaborado
o “Projeto Caixa Cênica”, que a princípio
deveria funcionar como um grupo de estudos.
Esse evento oportunizou o desenvolvimento
seguinte de uma série de ações culturais e
artísticas. Dentre os principais espetáculos
realizados estão: “Respire... e conte até dez!”.
“Palavras Mágicas”, “Acorda”, “Projeto cenas
de bolso – duas histórias de amor”. Em 2009
recebe o Prêmio Myriam Muniz de Teatro com o
espetáculo “Felicidade Conjugal ou quase isso”
e atualmente está em cartaz com o espetáculo
“Pela Janela” uma livre adaptação da obra do
autor Tennessee Williams “Fala comigo doce
como a chuva”.
direção Fábio Rodrigues (Babu) / elenco Diane
Veloso e Thiago Marques / trilha sonora Alex
Sant’Anna e Leo Airplane / fotografia Zak Moreira /
cenário, figurino, produção e figurino Grupo Caixa
Cênica / participação especial, direção técnica
Denver Paraíso
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PELA JANELA
Gênero: teatro adulto
Classificação etária: 12 anos
Duração: 30 minutos
Sinopse
O Grupo Caixa Cênica faz uma livre
adaptação da obra do autor Tennessee
Williams “Fala comigo doce como a chuva”,
dramaturgo norte-americano que viveu
entre 1911 e 1983. Em sua narrativa, a
peça apresenta a intimidade de um casal,
desgastada pela falta de compreensão de
ambas as fragilidades, que é apresentada
numa manhã de um domingo chuvoso,
num quarto pequeno, de um canto
qualquer. Ela e ele, personagens sem
nomes próprios, mas únicos e centrais
do drama, quase não trocam frases entre
si, apesar de compartilharem a clausura
de uma vida a dois que não conseguem
abandonar. Cada qual, sugerindo um
diálogo pautado por claves de diferentes
tons, apresenta de forma semi-solitária os
anseios corrosivos de sua vida fantasiada,
manchada por ranhuras amargas e aeradas
por sopros desesperados de mudança.
Entre as palavras vociferadas, o silêncio
é interrompido apenas pelo angustiante
barulho da chuva, chuva, chuva...
Foto: Márcio Lima
realização Grupo Caixa Cênica / codireção Maicyra Leão / elenco Diane
Veloso e Thiago Marques / direção técnica
e operação de luz e som Denver Paraíso /
trilha sonora Alex Sant’Anna, Alisson Coutto
e Leo Airplane / figurino Erick Marinho /
cenário Grupo Caixa Cênica / fotografia Zak
Moreira / designer gráfico Thiago Macedo
/ captação de áudio e vídeo Fábio Rogério
e Maicon Rodrigues / edição de DVD Lu
Silva / produção Grupo Caixa Cênica e Nah
Donato / coordenação geral Diane Veloso
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O AMOR DE CLOTILDE
POR UM CERTO
LEANDRO DANTAS
trupe ensaia aqui e acolá
Gênero: comédia
Classificação etária: 12 anos
Duração: 1h30 minutos
PERNAMBUCO
Inspirada no folhetim A emparedada da Rua
Nova, do escritor pernambucano Carneiro Vilela
(1846–1913), a peça conta a história de uma jovem
que engravida do namorado em Recife, no final
do século XIX, e é emparedada viva pelo próprio
pai para fugir da vergonha familiar e preservar a
honra. Na versão teatral da Trupe Ensaia Aqui e
Acolá os elementos que renderiam um melodrama
de circo ganham delicioso contorno paródico, pelo
contraste entre o gênero sério e seu tratamento
em chave cômica. Referências à cultura pop dão
sabor a essa comédia, que resgata o conto do
imaginário popular para fazê-lo reviver de maneira
crítica e bem-humorada. O amor de Clotilde por
um certo Leandro Dantas recebeu o Prêmio
Myriam Muniz (2008) e os prêmios de Melhor
Espetáculo pela crítica e pelo público, concedidos
pelo 17º Janeiro de Grandes Espetáculos (2011).
Integrou a programação de importantes festivais
de teatro do país – Festival Recife do Teatro
Nacional; Cena Contemporânea de Brasília;
Porto Alegre em Cena; Festival Internacional de
Artes Cênicas, em Caxias do Sul, entre outros.
Texto e adaptaçãoTrupe Ensaia Aqui e Acolá / direção
de elenco Ceronha Pontes/ elenco Andréa Rosa, Andrea
Veruska, Ceronha Pontes, Iara Campos, Jorge de Paula,
Marcelo Oliveira e Tatto Medinni/ encenação Jorge de Paula
/ figurino Marcondes Lima / trilha sonoraTrupe Ensaia Aqui
e Acolá / iluminação Sávio Uchôa / operador de luz Sávio
Uchôa e Dado Sodi / operador de som Juliana Montenegro /
cenografia Jorge de Paula / maquiagem Trupe Ensaia Aqui e
Acolá / assessoria Ana Medeiros / identidade visual Daniela
Borel / produção Karla Martins e Juliana Montenegro.
Foto: Trupe Ensaia Aqui e Acolá
Pensamento
Giratório
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Trajetória
Sinopse
O drama circense em Pernambuco:
o melodrama e a comédia conduzindo a
emoção do público nos espetáculos de circoteatro. Reflexão sobre a origem, o desenvolvimento
e a importância do melodrama e da comédia nos
espetáculos de circo-teatro pernambucanos,
destacando os principais autores e suas obras.
O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas: um
espetáculo inspirado na metodologia de encenação
dos dramas circenses pernambucanos. A partir das
pesquisas realizadas por Marco Camarotti em seu livro
O palco no picadeiro, pretende-se traçar um paralelo
entre a metodologia de montagem dos espetáculos de
circo-teatro pernambucanos apresentadas por esse autor
e a produção, a dramaturgia e a encenação da peça.
A Trupe Ensaia Aqui e Acolá é formada por
oito arte-educadores, com Licenciatura em
Educação Artística/Habilitação em Artes Cênicas da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), e artistas profissionais que
possuem em comum a necessidade de vivenciar processos
colaborativos de criação cênica. O grupo iniciou seus trabalhos
em 2006, comprometido com a investigação teórico-prática sobre
arte/educação e as formas marginalizadas de teatro – teatro
da infância e juventude, circo-teatro e o teatro folclórico,
preconizadas pelo estudioso pernambucano e doutor em teatro
Marco Camarotti. Alguns dos livros publicados por esse autor
serviram de base para as duas encenações realizadas pela
Trupe. A primeira delas, Rififi no picadeiro(2007), adaptada de
um dos textos dramáticos de Camarotti, teve como principal
influência o livro A linguagem no teatro infantil (2001), no qual
Camarotti propõe uma nova estética para o teatro da infância
e juventude. A segunda encenação, O amor de Clotilde por um
certo Leandro Dantas(2010), colocou em prática a metodologia
da encenação dos dramas circenses registrada no livro O palco
no picadeiro: na trilha do circo teatro(2004), do mesmo autor.
Mímica corporal dramática: a precisão e a
comunicação do movimento cênico
O objetivo principal dessa oficina é treinar artistas circenses,
intérpretes e alunos das escolas de circo, por meio do
estudo de movimentos de expansão, contração, tensão,
relaxamento, tempos ritmos e respiração para a composição
de cenas mímicas baseadas na investigação dos centros
estéticos do corpo humano, viabilizando, dessa forma, a
utilização dessa técnica expressiva em trabalhos artísticos.
A oficina tem como base para o seu conteúdo programático
as pesquisas do artista francês François Delsarte (1811-1871),
que preconizou a divisão do corpo em três centros estéticos
principais: o mental (cabeça), o físico (membros) e o emocional
(tronco). Esses centros, utilizados de forma individual ou
combinada, norteavam a construção do corpo do intérprete e
colaboravam para a construção da sua expressividade física,
tendo como base o desenvolvimento de partituras corporais
por meio da manipulação consciente desses centros estéticos.
Público-alvo: intérpretes (ator, atriz, dançarino(a), bailarino(a),
circenses profissionais, estudantes de teatro, dança e/ou circo)
Carga horária: 8 horas
Ministrante: Jorge de Paula (diretor/ator/arte- educador)
Número de participantes: 20
Recomendação: roupas confortáveis, de tecidos leves e
elásticos, de preferência sem estampa ou adornos que
possam causar algum ferimento. Nenhum acessório será
permitido durante as aulas (brinco, pulseira, colar, tornozeleira,
piercing, anel, relógio, tiara (a não ser de pano) etc.
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Sinopse
SAMBALELÊ
Os personagens, Joãozinho e Terezinha, são
crianças que vivem cercadas pelo mundo urbano e
toda sua tecnologia (computador, televisão, internet,
jogos eletrônicos) até passarem as férias no sítio da
Vovó Cocó. Pelos livros da avó, descobrirão o uso
da imaginação e aprenderão sobre a literatura, a
consciência ambiental, o preconceito, a alimentação
saudável e o valor da amizade através de personagens
do nosso folclore, como o Sapo Cururu, a Rosa Juvenil e
o Boi da Cara Preta. O espetáculo teatral Sambalelê vai
despertar na criança o espírito de liderança, ajudando-a
a enfrentar seus medos, além do respeito aos pais e
colegas, do hábito da leitura, da preservação do meio
ambiente, do imaginário infantil, através das cantigas e
brincadeiras de roda, abordando as suas características
lúdico-poético-musicais e dinâmicas, em um real
movimento de entrega, de alegria e de intensidade vital.
cia. arte em ação
Gênero: comédia musical educativa
Classificação etária: livre
Duração: 50 minutos
Trajetória
A Cia. Teatral Arte em Ação surge em 2007
com o objetivo de resgatar valores que estão
perdendo-se com o passar dos anos e que
são essenciais à formação da criança e ao
desenvolvimento infantil: o hábito da leitura,
o estímulo à curiosidade e à cooperação,
o respeito ao próximo e às diferenças, a
superação do individualismo através do
trabalho coletivo e solidário, ajudando, assim,
na formação de cidadãos.
direção geral Cia. Arte em Ação / elenco Alessandra
Teófilo, Bruno Dyego, Cauê Pina, Gênesis Rocha e
Luanda Ribeiro / fotos Luciano Lima
Fotos: Francisco Moreira
SERGIPE
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Sinopse
MEGERA DOMADA
grupo raízes nordestinas
Gênero: teatro de rua
Classificação etária: livre
Duração: 1h 10 minutos
SERGIPE
A Megera Domada é uma comédia escrita por
William Shakespeare entre 1593 a 1594, com um
tema tirado de um conto popular. Narra a história
de Batista, pai da indomável Catarina e sua doce
irmã Bianca. O velho Batista sentenciou que a filha
mais nova Bianca só se casará se a mais velha se
casar. Acontece que o gênio raivoso de Catarina
afasta os pretendentes, enquanto sua irmã Bianca
vai aos poucos colecionando uma legião de fãs,
esperançosos em desposá-la. Na versão escrita por
Virgínia Lúcia, a peça ganha a territorialidade do alto
sertão sergipano. Essa hilariante comédia ganha
vida e cor nos versos de cordel cadenciando um
regionalismo vibrante e com final inesperado, que
Shakespeare nem sonharia.
Trajetória
O Grupo de Teatro Raízes Nordestinas (Poço
Redondo – SE) existe desde 2001, constituindose legalmente como Associação Cultural Raízes
Nordestinas - ACRANE, em 2005. Compõe-se de
17 jovens, filhos de agricultores das comunidades
rurais Maranduba e Queimadas no município
de Poço Redondo/SE. A montagem da peça “A
Megera Domada” é resultado de várias oficinas
realizadas para os jovens atores do semiárido
na programação do projeto intitulado “Virxe!
Deu Shakspeare na Caatinga”. A idealização do
projeto, versão e adaptação são da dramaturga
sergipana Virgínia Lúcia F Menezes. O Grupo
Raízes Nordestinas foi contemplado no Programa
de Apoio a Microprojetos Culturais, Programa
Mais Cultura, uma ação voltada para municípios
integrantes do região semiárido do Estado de
Sergipe. O projeto tem o patrocínio do MinC
através da Secretaria de Articulação Institucional/
SAI, Fundação Nacional de Artes/FUNARTE e
Secretaria de Estado da Cultura/SECULT-SE.
Fotos: Fabiana Costa
autoria William Shakespeare / versão em cordel, / direção geral, produção, figurino, cenário e
adereços Virgínia Lúcia F Menezes / direção Raimundo Venâncio / elenco Altair Soares, Geilmo
dos Anjos, Ingracia Couto, Jacqueline Araújo, Janisson dos Anjos, Rafaela Alves, Ramielli Rafael,
Sueli dos Anjos, Temístocles Caldeira e Vanessa dos Anjos / preparação de corpo e voz Tânia Maria
/ assistente de produção Rafaela Alves / maquiagem Joelma Araújo / coordenação administrativa
Ramielli Rafael / assistente de cenografia Altair Soares / assistente de maquiagem Ingracia Couto /
músicos Fabio Silva - zabumba / percussão, Zé Pequeno do Rojão – sanfona
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UMA VIAGEM AO FANTÁSTICO
MUNDO DO SABER
cia. uaau
Gênero: infantil
Classificação etária: livre
Duração: 55 minutos
Sinopse
“Uma Viagem ao Fantástico Mundo do Saber” é um
espetáculo infantil que conta a história de um garoto
chamado Filo. Ele é um menino que gosta de brincar,
mas, quando a mãe se refere a ir à escola, ele se
sente preguiçoso e desanimado, pois não vê a escola
como algo importante e sim chato e cansativo...
Depois que adormece, brincando em uma de suas
fantasias imaginárias, ele acorda em um mundo
encantado, numa floresta bastante colorida e cheia
de novidades para o pequeno Filo. É nesse mundo
fantasioso e lúdico que Filo acaba conhecendo
personagens exóticos como o excêntrico Prof. Gnosis,
o egoísta Rei Aron e, juntos, resolvem problemas com
sábias lições, que só mesmo a escola poderia ter
ensinado, mostrando que no mundo da imaginação
tudo ganha vida, pois o principal dilema é que o
conhecimento é invisível, mas está em toda parte.
Trajetória
A Cia. UAAAU! teve seu início em 2008 sendo
contemplada com o prêmio Myriam Muniz pelo
espetáculo “BR 00 – Saltimbancos na estrada”. A
partir daí a companhia, que tem seus trabalhos
voltados para os gêneros de circo teatro e fantasia
(infantis, comédia dell´arte, etc), passou a ser
mais atuante em festivais e atividades teatrais
governamentais e particulares.
elenco Fabio Ricardo, Ícaro Olavo, Kassem Afif
Aboul Hosn, Marcelo Vieira Izidoro Paz e Moraes
da Silva / iluminação e sonoplastia Denver Paraizo /
direção Kassem Afif Aboul Hosn
Fotos: Fabiana Costa
SERGIPE
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Sinopse
BRIGITE CONFIDENCIAL
walmyr sandes produções
Gênero: comédia
Classificação etária: 14 anos
Duração: 60 minutos
“Brigite Confidencial” conta a história de uma brasileira que vivencia o verso
e o inverso da grande estrela francesa Brigite Bardot. É uma personagem
determinada, inteligente, romântica e apaixonada pela arte, que mergulha
num mundo de fantasias e realidades não deixando, porém, de se preocupar
intensamente com os problemas de ordem política e social. O espetáculo,
assim como o texto, foi trabalhado em cima de momentos, de flagrantes
especiais da rotina, de uma mulher que sonha, critica, blefa, luta, com uma
sensibilidade e talento para ser uma estrela, uma superstar ou mesmo uma
atriz circense com talento para o drama, enfim, “....é a mistura brasileira com
muita pimenta e azeite de dendê.”
texto Vieira Neto / direção (in memória) César Macieira / interpretação,
figurino e maquiagem Walmyr Sandes / operação de luz e som Ícaro Olavo /
produção Walmyr Sandes Produções / fotografia Aimée Resende
Trajetória
A atriz Walmyr Sandes estreia em 1971 na peça “Voo mitos coloridos” com direção de Joubert Moraes. Em
seguida, participa dos espetáculos: “Transe” (1974), “ O Cão Siamês de Alzira Power” (1975) , “O Capitão e
o Cabra” (1975), todos com direção de Vieira Neto; “Avatar”, direção de Lindolfo Amaral e Walkiria Sandes
(1978); “Apaga a luz e faz de Conta que estamos Bêbados” (1979) e “Cordélia Brasil” (1980), ambos com
direção de Mário Celso Andrade (1980); “A Feira” (1982), de Walmir Sandes e direção de Walkiria Sandes;
“Uma vez, o amor” (1984), com direção de Hunald de Alencar e Tadeu Machado; “Tia Gaby” (1985),
com direção de Vieira Neto – montagem do Grupo Opinião de espetáculos. Em 1986, no Grupo Raízes,
Walmir participou da montagem da peça “Amenina que queria voar”, com texto e direção de Jorge Lins. No
Grupo Asas, com direção de Paulo Barros, atuou nas montagens “O Marinheiro” (1986) e “Na Floresta do
Alheamento” (1987/89), de Fernando Pessoa. De 1987 1991, atuou em “Corpus”, com direção de Hunald
de Alencar. Em 1991, atuou na minissérie “Teresa Batista”, da rede Globo de Televisão. Em 1996, Walmir
estreou “Brigite Confidencial” sob direção de César Macieira. Em 1997 foi a vez de “A Bolsinha Mágica
de Marly Emboaba” com a direção de Vieira Neto. Em 2000, repetiu a parceria com César Macieira em
“Guiomar, sem Rir e Sem Chorar”. Em Campina Grande/Paraíba, foi premiada como melhor atriz do festival
nacional de Teatro Amador – FE – NATA (1975). Em Sergipe, recebeu as seguintes premiações: melhor
intérprete no Festival de Poesia Falada de Sergipe (1983); Troféu Mendes Filho da Universidade Federal de
Sergipe (1989); Troféu Imprensa com a peça “Corpus” (1995); troféu Arlequim de Mármore de Melhor atriz e
Troféu Imprensa (1996), ambos pela atuação em “Brigite Confidencial”.
Fotos: Aimée Resende
SERGIPE
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Sinopse
AS AVENTURAS DE
ROSINHA E O BRUXO
DO NARIZ VERMELHO
Uma biblioteca volante chega à comunidade e causa um grande alvoroço. Todas as crianças querem conhecer
essa novidade, inclusive Rosinha que é uma menina muito estudiosa. Porém, o Bruxo do Nariz Vermelho quer
acabar com todos os livros do mundo, mas o Palhaço Alegria descobre o plano do malvado bruxo e contará com
a ajuda de Rosinha e sua mãe para convencerem o tal vilão a desistir do plano. Mas Rosinha é enfeitiçada pelo
bruxo e caberá ao Palhaço Alegria a missão de salvá-la.
eitcha companhia de teatro
Gênero: infantil
Classificação etária: livre
Duração: 45 minutos
Trajetória
Fotos: Lucinéia Feitosa
SERGIPE
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Criada em 2011, a Eitcha Companhia de Teatro
surgiu a partir de um trabalho de educação
através da arte em escolas da cidade de Aracaju
e Nossa Senhora do Socorro. Alunos de treze
escolas da rede estadual e municipal de ensino
assistiram às apresentações da peça teatral
“As Aventuras de Rosinha e o Bruxo do Nariz
Vermelho” enfatizando a importância da leitura.
Em seguida, a Cia. assumiu as apresentações
do Projeto “Zé da Luz nas Escolas”, em parceria
com a Empresa Energética de Sergipe, levando
teatro com mensagens educativas para escolas
e praças da capital e do interior sergipano. Atuou
também com esquetes para a Companhia de
Saneamento de Sergipe e Associação Sergipana
de Supermercados. Com o Projeto “Eitcha que
Tem Teatro na Feira!”, a Cia. percorreu as cidades
de Nossa Senhora da Glória, Japoatã, Neópolis,
Japaratuba e Cedro de São João apresentando
um espetáculo de rua, com dramaturgia concebida
à luz da literatura de cordel. A Cia. conta também
em seu repertório com os espetáculos “Os
Saltimbancos” e “O Auto da Barca do Inferno”,
este último, juntamente com o intanfil “A Vida tem
Segredos”, utiliza técnicas de manipulação de
teatro de bonecos. Assim, a Cia. transita nas artes
cênicas em diversos gêneros: adulto, infantil, rua e
teatro de bonecos.
texto e direção André Santana / elenco André
Santana, Jamyle Pereira, Marcio Aislan e Rosana
Costa / figurino Norma Borges / maquiagem
Estevão Andrantus / operação de som César Leite
/ cenografia e adereços André Santana e Jamyle
Pereira / fotografia Lucinéia Feitosa / produção
Eitcha Cia. de Teatro
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Sinopse
INVÓLUCRO
Isa Barreto
Gênero: dança
Classificação etária: 12 anos
Duração: 20 minutos
SERGIPE
Invólucro evoca o nascimento
que ocorre da dor seguida do
prazer, um mecanismo que move
e é movido pelas forças opostas
do universo. Nesse trabalho, o
corpo se mostra como um ser que
nasce e se descobre por suas
capacidades de movimentação
e de sonorização. Ao longo do
processo de autodescoberta,
passa pelo conflito das forças
opostas, que se repelem e se
encontram, até assumir uma nova
forma, autônoma e realizadora.
concepção e interpretação Isa
Barreto / orientação cênica Maicyra
Leão / sonoplastia ao vivo Marizi
Barreto / trilha sonora e operação
de luz Denver Paraizo / fotografia
Ramon Ribeiro
Isa Barreto cursa Fisioterapia na Universidade Tiradentes
(Aracaju - SE) e é instrutora de Yoga. Integra o grupo
de danças antigas Terpsícore, com o qual viaja para
apresentações e participa de oficinas de aprimoramento
em Danças da Renascença e Barroca (Mário Orlando
e Raquel Aranha). Entre 2010 e 2012, teve seu primeiro
contato com a dança Butô com Yumiko Yoshioka (Japão),
passando por mestres como Diego Pinon (México),
José Bravo (México), Tadashi Endo (Alemanha) e Maura
Baiochi (Brasil). Complementarmente, cursou atuação
(O Método de Actor´s Studio NY) na Cidade do México
(2010). Na Espanha, formou-se profissionalmente em
Yoga Dinâmico (José Luis Cabezas – Barcelona / 2009).
No período entre 2005 e 2009 teve a oportunidade de
aprender técnicas de dança, dramaturgia e figurino. Cursou
Dança Contemporânea: Método Graham e Limón (Escola
Carmen Senra, Madrid-Espanha), Técnicas Circenses
(Escola Municipal de Circo de Alcorcón – Madrid), Técnica
Alexander (Centro L´Estudi - Barcelona) e participou
na formação da dança do grupo musical Maracatu FM
(Madrid). No ano de 2005, estudou dança contemporânea
método Graham, com Lú Spineli, e balé clássico, com
Waldo Sandes, no Studium Danças, onde também passou
por oficinas de Dança afro, com Ronald Muzangue, e
dança contemporânea, com Lina do Carmo, além de ter
lecionado Balé Clássico para crianças entre 2003 e 2005,
em Aracaju-SE. Iniciou seus estudos de Balé Clássico aos
7 anos de idade com Carine Richez, em Aracaju.
Fotos: Ramom Ribeiro
Trajetória
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Sinopse
CAIXA DE BRINQUEDO
cia. gentileza de artes integradas - cigari
Gênero: infantil
Classificação etária: livre
Duração: 40 minutos
SERGIPE
Aninha encontra em seu universo de sonhos uma
fantástica aventura infantil. Após um toque mágico
de alegria pura, ela se depara com uma caixa
de brinquedos encantadora e muito diferente de
tudo aquilo que ela havia criado em seu universo
infantil. Uma bailarina, uma boneca de pano, um
palhaço, um boneco de madeira e dois mímicos
ganham vida e constroem histórias divertidas
com a pequena garota, movidos pela força da
imaginação que a infância possui. Um espetáculo
que traz a magia da arte circense e do teatro ao
universo infantil. “Caixa de Brinquedos” tem por
finalidade trazer de volta o contato com o mundo
infantil ao qual aqueles velhos brinquedos ainda
nos levam. Uma trilha sonora encantadora, além
de números e coreografias surpreendentes,
figurinos e maquiagens que trazem o lúdico,
deixando crianças e adultos fixados nessa bela
história.
A Cia. Gentileza de Artes Integradas, que surgiu
há quase três anos, vem atuando no estado
e em outras regiões do país, inserindo-se no
âmbito cultural apresentando os seus trabalhos
e a sua forma de fazer arte como instrumento
sociocultural e educacional para o público. Em
2009, a CIGARI começou os seus trabalhos pela
capital e interior, ministrando oficinas de teatro e
circo. Esse foi o grande passo para a companhia
por estar inserindo o contato das artes cênicas à
sociedade, como o teatro e o circo, principalmente
para a população dos municípios que não tinham
acesso ou conhecimento dessas áreas. Composta
por atores, acrobatas, músicos, bailarinos e
ainda alunos da Universidade Federal de Sergipe
(UFS), esses artistas desenvolvem iniciativas
sociais e educacionais à prática artística em
seus espetáculos, esquetes, performances,
workshops, palestras, animações, além de
realizar intercâmbios e parcerias importantes à
qualificação artística do nosso estado.
Fotos: Johnatan Rezende
elenco Eden Brisio, Johnatan Rezende, Júlia
Caianara, Marli Kali, Paula Auday, Polly França, Roney
David e Ybine Dias / direção geral Roney David / luz
e som Cristiano Henrique / figurinos Cia. Gentileza de
Artes Integradas / produção Marli Kali e Polly França /
fotografia Johnatan Rezende
Trajetória
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Sinopse
CABARÉ DOS INSENSATOS
cia. stultífera navis
Gênero: comédia
Classificação etária: 16 anos
Duração: 60 minutos
A peça traz ao espaço um clima de cortiço e ao mesmo tempo sugere uma ambientação das antigas casas de
diversão. O “Cabaret dos Insensatos” inicia-se do lado de fora da casa, com a apresentação do Monsier, dono do
Cabaret, chamando o público para participar do evento. Entretanto o anfitrião é enfernizado por um menino que
quer entrar a qualquer custo no cabaret. Por insistência, o menino consegue driblar o Monsieur e abre as portas
para a plateia entrar no espetáculo. Uma vez lá dentro, os espectadores assistem de forma itinerante e simultânea.
Após um primeiro e inquieto contato com o livro “Da Sedução - Poemas Eróticos de Bertolt Brecht”, a Cia. de Teatro
Stultífera Navis motivou-se a compor “Cabaret dos Insensatos” que também apresenta em sua dramaturgia alguns
textos de Jean Genet.
Trajetória
SERGIPE
A Cia. de Teatro Stultífera Navis, que do latim
significa “Nau dos Insensatos”, há 10 anos vem
desenvolvendo projetos culturais em Sergipe
encabeçados pelo seu fundador e diretor
Lindemberg Monteiro. Desde 30 de setembro
de 2002, a companhia realiza o projeto Rua da
Cultura que acontece todas as segundas-feiras.
Um espaço declaradamente democrático onde o
artista é livre para expor sua obra e o público é
livre de taxas para ter acesso à cultura sergipana.
Em 2006, o Ministério da Cultura escolheu a Rua
da Cultura como Ponto de Cultura.
Oficinas, workshops e palestras são oferecidos na
sede da Stultífera Navis - a Casa Rua da Cultura onde seus atores desenvolvem um treinamento de
vinte horas semanais de aperfeiçoamento corporal
envolvendo dança, ginástica acrobática e técnicas
circenses, além do trabalho de técnicas vocais
e linguagens teatrais, englobadas no Projeto
Acesso, o qual oferece oficinas de teatro e circo
para jovens e adultos. Além disso, acontecem
na Casa as temporadas de teatro, iniciadas em
2009 com o Projeto Repertório que tinha como
intuito permanecer com espetáculos da Cia. em
temporada. Logo após, veio o Projeto Temporada
com durações de três meses, abrangendo outros
espetáculos de outros grupos teatrais em Sergipe.
Fotos: Aimée Resende
texto e direção Lindemberg Monteiro / elenco Anne
Samara Torres, Kassem, Raiany Rodriguez, Stefaní
Cornélio, Stephane Sousa, Tatá Lima e Tom Myers /
fotos Aimée Resende
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Sinopse
FOLCLORE NA CABAÇA
grupo boca de cena
Gênero: teatro de rua
Classificação etária: livre
Duração: 50 minutos
No espetáculo “Folclore na Cabaça”, o Grupo Boca
de Cena faz uma saudação ao folclore sergipano,
retirando de sua cabaça figuras, crenças, costumes e
danças peculiares ao modo de ser sergipano. Na arena,
danças folclóricas sergipanas são apresentadas, a
exemplo do Reisado, Samba de pareia, São Gonçalo,
Parafuso, além de histórias como o boi de fita, a mulasem-cabeça e o fogo corredor. Na representação,
além desses elementos, o espetáculo conta com uma
formosa bandinha musical formada pelos próprios
andarilhos, que traz uma sonoridade singular ao modo
da trupe e uma trilha diversificada e divertida, tornando
a apresentação suave e ao mesmo tempo enérgica,
através dos vários instrumentos utilizados.
direção, cenário, produção geral Rogério Alves (com
supervisão de direção de Tetê Nahas) / elenco Felipe
Mascarello, Jonathan Rodrigues, Leandro Handel,
Lidhiane Lima, Luiz Antônio, Patrícia Brunet e Rogério
Alves / figurino Patrícia Brunet / fotografia Tárcio Gouveia
/ texto Grupo Teatral Boca de Cena / preparação musical
Bruno Kelvernek / trilha sonora Cancioneiro popular /
realização Grupo Boca de Cena
Trajetória
Fotos: Tácio Golvea
SERGIPE
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O Grupo Boca de Cena, formado atualmente por
estudantes do curso de Teatro, da UFS - Universidade
Federal de Sergipe, foi fruto do Projeto Artístico e
Social, “Ponto de Cultura Nosso Palco é a Rua” realizado
pelo Grupo Imbuaça-SE, no ano de 2005. Esses alunos/
atores se agrupam com o intuito de repassar tudo que
aprenderam e compreenderam através do teatro de
rua, o qual permitiu que se herdasse uma inquietação
referente ao desgaste e ao desrespeito frente à
cultura popular de Sergipe. O Grupo vem atuando
na comunidade onde está inserido - Bairro Jardim
Centenário (Aracaju-SE) e imediações, desenvolvendo
atividades socioculturais, tais como: teatro, danças
folclóricas, capoeira, bordado, break, etc. Atualmente
o grupo é “Ponto de Cultura”, passa por um período de
incorporação e de reconstruções, em que experimenta
novas formas de fazer e criar teatro, com o objetivo de
redescobrir possibilidades na pesquisa de linguagens.
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA,
TANTO BATE ATÉ QUE FURA
ponto de cultura boca de cena na rua –
núcleo de atores/aprendizes boca de cena
Gênero: teatro de rua
Classificação etária: livre
Duração: 40 minutos
Sinopse
O Espetáculo surge a partir de
experimentos oriundos das oficinas
de artes integradas do Ponto de
Cultura “Boca de Cena na Rua”, tendo
como partida o texto “Água mole em
pedra dura, tanto bate até que fura”
de Raimundo Venâncio. Trata-se de
um texto interativo sobre o folclore
brasileiro, dando um destaque para
o folclore sergipano, com trava –
línguas, adivinhações, medicina
popular, literatura de cordel, danças e
folguedos.
coordenador geral do projeto Rogério
Alves / coordenadora pedagógica
das atividades Patrícia Brunett /
instrutores das oficinas de artes
integradas Jonathan Rodrigues
e Felipe Mascarello / apoio
pedagógico Lidhiane Lima e Luiz
Antônio / texto Raimundo Venâncio
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AS AVENTURAS DE UMA
VIÚVA ALUCINADA
grupo mamulengo de cheiroso
Gênero: teatro de bonecos
Classificação etária: livre
Duração: 45 minutos
Sinopse
O espetáculo conta a estória de uma viúva que,
tendo perdido seu marido, encontra-se com
dificuldade de criar seus três filhos. Recorre ao
compadre Cheiroso, que promete ajudá-la, dando
emprego com interesse em conquistá-la. Nesse
ínterim, surgem vários pretendentes, entre eles o
Diabo, que, no decorrer da trama, leva a Viúva e
o filho para o Inferno. Cheiroso enfrenta o Diabo,
vence a batalha e traz de volta os dois. Toda a
dramaturgia é floreada com muita música, dança e
sátiras do nosso cotidiano.
texto Januário Oliveira / direção Augusto Barreto /
elenco Ananda Dória, Augusto Barreto e Rinaldo
Machado / músicos Betinho Caixa D´água, Glauber
e Rocha Mary Barreto / figurino Augusto Barreto
e Marlene Barreto / técnico de luz e som Everaldo
Batista de Andrade / contrarregra Eluar Melo
Trajetória
Fotos: Janaína Vasconcelos e Raiane Souza
SERGIPE
O ano de 1978 foi marcado, na história cultural
de Sergipe, pela criação do grupo Mamulengo de
Cheiroso. Comprometido com a cultura popular,
envereda pela pesquisa, montando textos
dedicados à valorização das danças e folguedos,
dos contos recolhidos da oralidade, linguagem do
povo, reforçando, assim, a identidade sergipana.
Durante seus anos de vida, apuraram técnicas,
estilo, linguagem, o que lhes permitiu participar
de encontros, festivais nacionais e internacionais,
oficinas de arte, repassando conhecimento às
novas gerações de bonequeiros. Agora, no auge
da maturidade, torna-se Ponto de Cultura, criando
o espaço cultural Mamulengo de Cheiroso, onde,
além de espetáculos, oferece oficinas, estimula
a pesquisa e se prepara para fundar o museu de
Teatro de Bonecos.
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OS IMPREVISÍVEIS
grupo êxtase
Gênero: comédia
Classificação etária: 12 anos
Duração: 50 minutos
Sinopse
elenco Anlayse de Sá, Bruno Kelvernek, Ravi Aynore e
Sandy Soares / direção de improvisação Bruno Kelvernek e
Ravi Aynore / iluminação Denys Leão
Espetáculo de improviso do Grupo Êxtase,
inspirado no programa britânico “Who’s
lines is it away?”, baseado unicamente no
improviso sem ensaios, o que caracteriza
um dos detalhes mais surpreendentes para
quem assiste a ele. A plateia pede e os
atores fazem na hora, simples assim!
Trajetória
SERGIPE
Fotos: Raiany Rodrigues
Fundado em agosto de 2003, deu início aos seus trabalhos em palco em dezembro do mesmo ano com
o espetáculo “A chegada de Lampião no Inferno”. Em 2004 estreou o espetáculo “Julieu e Romieta do
Agreste”, vencedor de quatro estatuetas no Prêmio Cenym 2009 (melhor texto adaptado – Bruno Kelvernek,
melhor atriz – Cinthia Santana, melhor ator coadjuvante – Marcel Santiago e melhor grupo – Êxtase). Em
2007 estreou o espetáculo “Os Picaretas”, com sucesso de crítica e público, ficando em cartaz até agosto
de 2008. Em 2008, estreou o espetáculo infantil “O mundo de Leo”, apresentado em escolas da capital e
interior de Sergipe. Em 2010, o Grupo Êxtase em parceria com a RD Produções monta o espetáculo “Os
3 Porquinhos e o Lobo Gripado”. Ainda em 2010, o Êxtase monta o espetáculo “Os Imprevisíveis”. Em 2012
estreou o espetáculo “O Causo das Promessas” escrito, dirigido e musicado por Bruno Kelvernek, indicado
a 9 categorias no prêmio CIT (cerimônia Julho de 2012). Ainda em 2012, estreou o monólogo “A Injustiçada”
de autoria de Bruno Kelvernek e direção de Cinthia Santana. Em toda a sua história, o Grupo Êxtase vem
trabalhando com empresas com esquetes teatrais falando sobre segurança no trabalho, prevenção de
acidentes e formando plateias em todas as áreas.
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MORCEGOS
Sinopse
”Morcegos” conta a história de uma mulher que
se isola em um quarto e de lá faz as queixas
da vida, do amor, do carinho, da traição, do
abandono, da liberdade, em uma encenação
moderna e performática, que vai transformando
a personagem em uma “coisa”, um resto humano,
uma mistura de gente e objetos, com seus
morcegos e seus dejetos, em uma simbiose
perfeita, indesejada por qualquer ser humano
e inaceitável para qualquer ser que entenda
a necessidade de lutar pelo que acredita e de
nunca se deixar vencer pelas dificuldades naturais
da vida. Apesar da história de decadência, o
espetáculo tem uma linguagem plástica e lúdica e
uma trilha sonora expressiva que fascina a todos.
grupo teatral artemanhas
Gênero: drama
Classificação etária: 126 anos
Duração: 35 minutos
elenco Dane Modesto / direção, figurino, cenário,
maquiagem e sonoplastia Luiz Carlos Dussantus / luz
Dussantus e Lidiane Nobre / fotos Paulo Ricardo
O grupo Artemanhas é formado por ex-atores da
Cia. Estanciana de Artes Cênicas e por atores da
Cia. Risocínico, ambos de Estância/SE. A primeira
montagem do grupo foi “Teatro de Cordel”, com
textos da literatura de Cordel (O Matuto com o
Balaio de Maxixe e A Filha que bateu na mãe e
virou Cachorra), no estilo de Teatro de Rua, que
foi apresentado na sede e em diversos povoados
de Estância. Em sua trajetória, conta também
com a montagem da peça caipira, “O Fogo das
Espadas Comendo na Bananeiras”. “Morcegos”
estreou em setembro de 2011, no I Festival de
Monólogos de Laranjeiras, sendo indicado para
quase todas as categorias. Recebeu os prêmios
de Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor
Texto, Melhor Direção e Melhor Espetáculo. Em
junho de 2012, a peça foi classificada para o
Festival de Teatro de Paranavaí/PR, onde se
apresentou no teatro da Fundação Cultural, no
dia 04 de junho, tendo sido indicada como Melhor
Espetáculo pelo Júri Popular.
Trajetória
Fotos: Paulo Ricardo
SERGIPE
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Sinopse
PALHAÇO MÁGICO
cia. o mínimo de teatro e circo
Gênero: circo - teatro
Classificação etária: livre
Duração: 45 minutos
“Palhaço Mágico” é o primeiro espetáculo de
Robert David Mendez Clark (mais conhecido
como Colores) um espetáculo singular dentre
os trabalhos da companhia, principalmente pela
atuação do palhaço mágico completamente
sozinho, sustentado por um “elenco” de objetos de
cena, baseado na exploração e estudos do jogo
clássico dos velhos palhaços que buscam o riso
nos moldes da tradição cômica, formulado a partir
de técnicas do uso exato do tempo cômico e a
improvisação. Um mágico atrapalhado apresenta
uma variedade de mágicas, gagues e números
circenses em que a plateia é constantemente
convidada a participar. Para finalizar essa
montagem no ano 2011, o artista buscou na
vivência com o palhaço Gazeta – representante da
família Gomes de artistas circenses do Circo Atari
na cidade de Aracaju – a prática que precisava
para atingir a cumplicidade com o público e a
costura dos números de variedades circenses,
recebendo, também, a valiosa colaboração de
Rafael Barreiros do Circo da Trindade – PE. Neste
mix de mágicas cômicas, malabares, equilíbrios,
acrobacias, reprises e paródias apresentadas
dentro de um mini-circo com cortina de palco e
picadeiro, buscam um novo significado para o
espaço público introduzindo a plateia dentro do
universo dos circos populares.
Direção, roteiro, figurino e maquiagem Cia. O
Mínimo / orientação artística e treinamento Rafael
Barreiros / elenco Robert David Mendéz Clark /
cenografia Roberto Farias / foto Francisco Alvariz
Trajetória
SERGIPE
Fotos: Francisco Alvazira
A Companhia O Mínimo surge como sendo um resquício de um projeto muito maior, compreendido pela
“Caravana Arco-Íris/Caravana Cultura Viva”, Pontão de Cultura itinerante do Ministério da Cultura do Brasil. Na
caravana, Robert David Mendez Clark ministrou cursos, oficinas e realizou apresentações de teatro e circo, em
pontos de cultura de nove estados brasileiros, com diversas faixas etárias, realidades sociais e étnicas, 2005 –
2007. Em sua passagem por Sergipe, Robert, integrante da caravana, enxerga no Estado, um potencial elevado
para se aprimorar e pesquisar os valores e produtos culturais existentes na região. Em 2007, a companhia surge
no estado de Sergipe com essa proposta, de se tornar presente dentro da comunidade, tendo como principal
objetivo investigar a cultura popular através da arte circense e teatro, propiciando uma maior inclusão social
dos habitantes. Além disso, contribui como ferramenta pedagógica no desenvolvimento não só infanto-juvenil
como também na formação cidadã da população. O foco principal da companhia é o estudo da cultura popular
através do Clown (Palhaço) como elemento que fomenta e agrega as mais variadas formas de atividade, seja
na área de entretenimento, seja na área da saúde, educação, entre outros.
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MONÓLOGOS DESAGRADÁVEIS
– QUATRO MULHERES, QUATRO
CRIMES, QUATRO DESTINOS
cia. kaza da imaginação
Gênero: drama psicológico
Classificação etária: 16 anos
Duração: 60 minutos
Fotos: Aquiles Castro, Sandro Américo e Vitor Larrire
SERGIPE
Sinopse
Quatro mulheres estão num tribunal
para serem julgadas por crimes de
assassinato que, embora distintos,
foram cometidos pelo mesmo
motivo aparente: o ódio e o amor.
Aqui quem vai julgá-las é a plateia,
que representará o júri popular, e
cada uma delas fará a sua própria
defesa perante o júri (a plateia).
Com uma visão dos acontecimentos
completamente fora dos padrões
da justiça, engessada, as mulheres
tentam convencer o júri de que nem
sempre quem comete um delito é
culpado perante as circunstâncias
do crime que cometeu. E, assim, as
mulheres vão tentando a todo custo
ser absolvidas, transformando o fim
do espetáculo numa grande incógnita,
pois são imprevisíveis as sentenças
que a plateia a elas irá imputar em
relação aos crimes cometidos por cada
uma delas.
Autor, cenografia, encenação
Raimundo Venâncio / elenco
Júlia Caianara, Natália Simões,
Polly França e Sâmara Gardênia /
figurino e maquiagem João Araújo /
preparação corpo e voz Tânia Maria
/ trilha sonora original Rinaldo Lima
/ fotografia Aquiles Castro, Sandro
Américo e Vitor Larrire / maquiagem,
direção de produção Inês Reis /
designer gráfico Everton Marinho
e Vitor Larrire /produção Kaza da
Imaginação
A Cia. Teatral Kaza da Imaginação tem em sua trajetória o
compromisso cultural e artístico na publicização da produção
sergipana, especialmente no que concerne ao fazer teatral e,
atualmente, ao fazer musical. Há mais de 25 anos de atuação
desde a sua fundação, já esteve à frente na produção de diversos
e expressivos seguimentos da arte em Sergipe, especificamente
em Aracaju, onde promoveu e patrocinou exposições plásticas,
espetáculos de dança, shows musicais e produções de CD.
Como exemplo, temos a exposição Metálicos, do artista plástico
Antônio Cruz; da Cia. Gente Que Dança; dos cantores Célia
Gil, Mingo Santana, Tânia Maria, respectivamente, além dos
espetáculos teatrais “O Arquiteto e o Imperador da Assíria”,
produção da ASPAC; “Será que o Monstro Vem?”, realizado pela
Secretaria de Ação Social da Prefeitura de Aracaju; “Romeu
e Julieta”, do Grupo Oiteiros, da cidade de Gararu-SE, dentre
outros. Além disso, desenvolve em seus projetos temas da
atualidade de cunho educativo, primando sempre pela qualidade
dessas produções para empresas públicas e privadas. Em
referência às suas próprias criações cênicas, constam, com
amplo destaque, a trilogia popular “Água Mole em Pedra Dura,
Tanto Bate Até que Fura”, de autoria de Raimundo Venâncio,
duas vezes premiada no IX Festival Nordestino de Teatro de
Guaramiranga-CE, em cartaz há mais de 15 anos, com uma
média de público de aproximadamente 100.000 (cem) mil
espectadores; “Do Vaza-Barris à Pedra Furada Ou a História de
Amor do Índio Serigy” - que se reporta às lendas de Sergipe, e
“Ah, Se Esse Brinquedo Ainda Fosse Meu”, que conta a história
dos brinquedos e brincadeiras populares. Na trilogia, o autor
busca evidenciar a cultura do território, além do seu propósito
de servir como mais uma ferramenta na conquista contínua pela
arte e cultura popular. O espetáculo “Monólogos Desagradáveis”
vem como uma proposta inovadora da companhia de ter como
público apenas mulheres. Com temas instigantes e controversos
das relações convencionais - tão cotidianamente expostos na
sociedade, os “monólogos” se apresentam em situações tão
ousadas e incômodas quanto perversas e atraentes para quem
nelas se reconhece. Aqui as personagens se desconstroem e
se reconstroem a todo momento, evidenciando os medos e as
angústias como fatalidades humanas, muitas vezes inevitáveis.
Trajetória
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PARTICULAR
cubos cia. de dança
Gênero: dança
Classificação etária: livre
Duração: 50 minutos
SERGIPE
Trajetória
Sinopse
Fotos: Italo Cristovão
“Particular” é a forma particular de observar o
mundo e traduzi-lo em gestos, códigos. O corpo
passa a decodificar os movimentos e trejeitos,
exercendo o processo de desapego e entrega
ao outro corpo. Durante a entrega, o movimento
deixa de pertencer ao corpo criador e passa
também a ser propriedade do corpo que recebeu
a informação. Este corpo receptor por sua vez
contribui com as suas particularidades dando
outras significâncias e conceitos ao gesto,
passando a ser universal. Este trabalho estreou
em outubro de 2011 e são trechos do espetáculo
“Particular”. Ao longo de suas apresentações o
público contribui com escritas que são colocadas
dentro de uma caixa de recordações que é levada
para cada lugar apresentado.
direção geral Rodolpho Sandes / criadores –
intérpretes Julia Delmondes, Rodolpho Sandes e
Viviane Gonzaga / trilha sonora Gabriel Vianna /
iluminação e imagens Alan Adi / figurino Isabele
Ribeiro / fotografia Italo Cristovão e Mirna Garcia
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Em março de 2007, Rodolpho Sandes, juntamente
com mais alguns bailarinos, começou a questionar
o que se fazia de dança na capital sergipana. Foi
nesse encontro que surgiu a Cubos Companhia de
Dança. Os bailarinos Ezequias Carvalho, Isabele
Ribeiro, Joubert Azevedo, Julia Delmondes, July Ellen
Lázaro, Neyla Noia e Rodolpho Sandes fundaram
a Cubos Companhia de Dança em 17 de Março de
2007 e estrearam o espetáculo “As quatro estações
de um ser” no dia 26 de Abril, na I Semana Sergipana
de Dança, em programa duplo com a NS Cia. de
Dança. Após a estreia, a CUBOS não parou mais de
trabalhar. Fez apresentações em diversos festivais
no Estado, e foi convidada a estrear seu espetáculo
“Multipleto” no 5º Fórum de Dança de São José do
Rio Preto (SP). Dentro desse processo evolutivo nas
criações da Cubos Companhia de Dança, foi sendo
desenvolvido o espetáculo “Particular”, no qual foram
escolhidos fragmentos da pesquisa para compor
o trabalho “Particular – Fragmentos Diários” que
consistem em trechos do espetáculo, apresentado
em espaços alternativos, onde a companhia possa
dialogar sobre a obra com o público presente. Com
essa troca de informações entre bailarinos e público,
a obra foi tomando corpo, ampliando seu gestual,
reconfigurando o espetáculo maior “Particular”.
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FÁBRICA DE ALEGRIA
trupe brinquedolê
Gênero: musical infantil
Classificação etária: livre
Duração: 60 minutos
Sinopse
Fábrica de Alegria é composto por quatorze
quadros que abordam temas diversos, focando
valores como tolerância, ética, respeito ao outro
e à natureza, trazendo à reflexão ideias de
sustentabilidade, organização, higiene pessoal,
alimentação saudável, família, cultura da paz.
Outra grande tônica do espetáculo é o resgate de
elementos do folclore brasileiro: cantigas de roda e
capoeira são exibidas de forma divertida, através
de recursos diversos, como teatro de fantoches e
contação de história. O incentivo à leitura também
tem presença marcante. O repertório de músicas
e textos é, em sua grande maioria, autoral, à
exceção apenas das obras de domínio público, e
as músicas são executadas, em sua totalidade, ao
vivo.
Fotos: Moema Costa
SERGIPE
Textos, figurino Trupe Brinquedolê / direção de arte,
trilha sonora, cenário, roteiro Celda Fontes / direção
musical Humberto Barretto / fotografia Moema Costa
/ iluminação Sérgio Robson / montagem Mendes Sá
/ elenco Celda Fontes, Luciana Lima, Luis Carlos
Santos, Nelson Neto e Sany Fontes / banda violões,
cavaco e guitarra Humberto Barretto, baixo Kelvin
Jenisson, percussão Luis Carlos Santos, teclado e
sanfona Celda Fontes e Nelson Neto / pandeiros
Luciana Lima e Sany Fontes
O grupo começou suas atividades em
julho de 1991 e nesse percurso ao longo
dos anos passou por várias formações
que contribuíram para a diversidade dos
trabalhos coreográficos e o surgimento
de vários bailarinos em nosso estado,
oriundo do Corpo Municipal de Danças
Populares – PMA criado pela ex –
Secretária de Cultura e jornalista Lânia
Conde Duarte. Hoje, de forma autônoma,
aparece no cenário artístico com um
novo olhar. Criou, em 1993, amostras e
festivais de danças a partir da visão de
grupo independente, convidando outros
grupos de danças de bairros e escolas
públicas a participarem dessas amostras
e festivais, estabelecendo assim, um
diálogo entre grupo e comunidade.
Nessa trajetória conquistou alguns
prêmios como Troféu Festmar Icaju em
1991, Troféu Mérito Cultural/ Funcaju
em 1995 e 97, Destaque Impressa
em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte
em 1998 – Ação Solidária em 2000
– Máscaras da Unificação em 2007...
Esses trabalhos renderam força para
dar prosseguimento às suas ações na
comunidade, tendo a consciência da
necessidade de renovação dos seus
quadros a cada tempo, como fluxo vital
da existência humana. É integrante do
Fórum Nacional de Performance Negra
(teatro e dança), ao qual responde
através do seu núcleo de pesquisas em
dança afro- brasileira paralelo também
ao estudo da dança contemporânea.
É um grupo dinâmico que traz em sua
autonomia um estilo de fazer a dança,
expressando-se diante do vasto cenário
artístico brasileiro. Atualmente, o grupo
atua com um novo quadro de bailarinas
que se reveza, trocando experiências
com outros bailarinos mais experientes
em nosso estado. Nesse mais recente
trabalho prestam a sua homenagem aos
que já trilharam e aos que ainda muito
contribuem com a jornada de trabalho.
Trajetória
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CORPO DE LÁ NEM O
OUTRO NEM O MESMO
coletivo arco-reflexo
Gênero: dança contemporânea
Classificação etária: livre
Duração: 35 minutos
Sinopse
O espetáculo consta de cinco quadros. Abordam
os processos vivenciados no corpo como
resultado da configuração da sua própria forma
e memória. Corpo em constante contaminação/
troca com o ambiente e tudo que nele permeia,
criando sobre essas condições o resultante
corpo contemporâneo, no qual, através dele,
tudo se constrói e se torna corpo=corporeidade.
Tais reflexões partem da teoria Corpomídia,
desenvolvidas por Helena Katz e Christine
Greiner, Professoras Doutoras no núcleo Artes
do Corpo-PUC, São Paulo e do núcleo de Dança
da UFBA. Teorias que desabam as permanentes
analogias do Corpo Máquina ou do Corpo X
Mente, (herança Cartesiana) tão especulada
desde a modernidade até hoje. Aqui está a dança,
para pensar, questionar a condição do homem e a
sua própria História.
direção coreográfica e direção artística Paula
Barreto / bailarina e colaboradora Izabella Santos
/ bailarinas Isa Barreto e Vanessa Carraro /
iluminação Sérgio Robson / contrarregra Denver
Paraizo / vídeo Elialdo da Silva Galdino / direção
sonora Dj Kaska e Paula Barreto / trilha sonora
Estive Reich
Fotos: Fabiana Costa
SERGIPE
Trajetória
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Coletivo Arco-reflexo foi idealizado e
consolidado em Aracaju em 2011, por
Paula Barreto, Graduada em Artes
(Espanha) e Especialista em Dança
pela UFBA com longa trajetória artística
em Madri onde participa desde 2002
de inúmeros festivais, espetáculos e
cursos de dança em diferentes lugares.
Retornando a Sergipe, tem como
objetivo ativar a sua produção artística,
formatando a ideia de um coletivo de
dança contemporânea que, através da
intervenção espontânea de diferentes
artistas e colaboradores independentes,
e de modo circular, criariam espaços
de discussões levando a cena esses
processos, cujo principal intuito integrar
diferentes linguagens à disposição da
comunicação do corpo e da pesquisa
através da dança e do movimento.
Procura explorar diferentes modos de
mobilização e intervenção, para fazer
falar, calar, experimentar... Direcionando
o olhar artístico para pensar o “corpo
em questão” dentro do marco da nossa
contemporaneidade, levando a um lugar
de reflexão o público que contempla
a obra. O coletivo está voltado aos
processos colaborativos em dança e
às possíveis vias de comunicação da
mesma, através de outros formatos
artísticos como o teatro, a literatura,
a música, a pintura, a escultura,
performance ou happenings entre
outras mídias.
63
BALDROCA
Sinopse
associação teatral joana gajuru
Gênero: teatro de rua
Classificação etária: livre
Duração: 55 minutos
direção Lindolfo Amaral / dramaturgia, letras das
canções Abides de Oliveira / assistência de direção
Eris Maximiano e Waneska Pimentel / elenco Abides
de Olivera, Jorge Adriani, Reginaldo Meneses,
Vittor Rodrigues, Ivana Iza, Paula Gomes e Ticiane
Simões / figurinos Felipe Querette e Marcondes
Lima / cenário Eris Maximiano e Marcelo Peres
/ maquiagem Eris Maximiano e Marcelo Peres /
bonecos Aquiles Escobar / direção musical Tércio
Smith / Abides de Oliveira / músico Denis Leite /
preparação vocal Sabrina Pimentel / preparação
corporal Glauber Xavier e Nani Moreno / produção
Eris Maximiano / realização Associação Teatral
Joana Gajuru
Trajetória
A Associação Teatral Joana Gajuru é o primeiro
grupo de teatro de rua de Alagoas. Seu nome é
uma homenagem à primeira mestra de Guerreiro,
folguedo de Alagoas, Maria Joana da Conceição,
a Joana Gajuru. Nesses 17 anos de existência,
o Joana Gajuru tornou-se referência no teatro
de rua em Alagoas, acumulando prêmios e
reconhecimento por seu trabalho em âmbito local
e nacional. Em suas montagens, o grupo preza
pelo uso dos elementos da cultura popular de
Alagoas e Nordeste e pela pesquisa, sempre
direcionada ao trabalho a ser montado.
Fotos: Divulgação
ALAGOAS
Baldroca, que se passa em uma pequena cidade
do interior, conta a saga de Mané Fulô contra o
valentão do lugar, Targino. Preste a casar com
Maria das Dores, Mané tem seu casamento
ameaçado pelo valentão. Sem saída, ele é
obrigado a enfrentá-lo. Músicas, cantos e danças
são utilizados na peça como retrato do rico
universo do misticismo brasileiro.
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Sinopse
D`UM
essência grupo de dança
Gênero: dança contemporânea
Classificação etária: 12 anos
Duração: 25 minutos
O espetáculo “D’um” é baseado numa concepção
gestáltica do homem e do mundo, tendo filosofias
de fundo como o humanismo, o existencialismo
e a teoria holística. O trabalho põe em cena
o trânsite da vida entre as dualidades –
inevitavelmente complementares - da existência.
A concepção coreográfica se concretiza no corpo
na perspectiva de falar do homem e do mundo
como micro e macrocosmos, com a diversidade
de forças que transcendem as dicotomias, e se
traduzem nos conflitos e multiplicidades que
carregam. Falar da complexidade, da inteireza,
da unidade intrínseca e inevitável, falar de um
universo, de um mundo e de um homem plenos,
de uma totalidade viva, de um lugar comum:
D’um...
direção geral e concepção Izabella Santos /
direção artística Nauã Vieira / coreografia Izabella
Santos, Luciana Nunes e Nauã Vieira / bailarinasintérpretes Izabella Santos, Luciana Nunes e
Nauã Vieira / assessoria de marketing e fotografia
Paloma Augusta / designer gráfico Alan Souza /
cenário (concepção – Nauã Vieira), (confecção
– Denver Paraizo) / figurino (concepção – O
Grupo), (confecção – Nide Ateliê de Alta Costura)
/ iluminação Sérgio Robson / trilha sonora Grupo
Uakti / respiração O grupo / edição musical Alex
Sant’Anna / colaboração Diane Veloso, DJ Kaska e
Thiago Marques / fotos Paloma Augusta
Trajetória
O Essência Grupo de Dança é uma extensão
de continuidade do Rosa Negra Grupo de
Dança, consolidado no estado de Sergipe
com trabalhos como “Gesto”, produzido no
ano 2010 e “Canto pra Ela”, do ano de 2011.
O primeiro teve passagens pelos palcos
sergipanos na IV Semana Sergipana de
Dança, na I Virada Cultural de Aracaju e
na abertura de eventos como o Colóquio
Internacional de Educação realizado na
Universidade Federal de Sergipe, o Colóquio
“Dança e Teatro na Cidade”, também da
UFS, o Congresso de Educação Física
da Universidade Tiradentes e a Semana
de Extensão Científica dessa mesma
instituição. Em 2011, o grupo produziu o
espetáculo “Canto pra Ela”, participando da
V Semana Sergipana de Dança, do Projeto
“Temporadas” da Casa Rua da Cultura, da
Mostra Sesc de Artes Cênicas e do II Festival
de Artes de Tobias Barreto. Com a saída de
algumas integrantes, o Rosa Negra teve suas
atividades encerradas em outubro de 2011,
momento a partir do qual três das bailarinas
deram formação ao Essência Grupo de
Dança, produzindo seu primeiro espetáculo
com o novo nome, estreante na VI Semana
Sergipana de Dança (2012).
Fotos: Paloma Augusta
SERGIPE
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Sinopse
IMAGENS
cia. dançart
Gênero: dança contemporânea
Classificação etária: livres
Duração: 35 minutos
O espetáculo começa seu processo de criação
centrado em relatos, práticas, ideias e linguagens
próprias do povo brasileiro. Ao expor sua intenção
na cena, o artista-intérprete investiga a dança
contemporânea e suas experiências a partir das
realidades em nosso convívio social. Em cena o
bailarino, o intérprete – o expectador – o corpo e
os reflexos de uma construção e desconstrução,
onde criam e recriam, sob uma perspectiva
de reconstrução, um perfil de expressões e
movimentos que dão origem às imagens. E
é nesse caminho que percebemos como a
diversidade está tão presente em nosso meio:
culturas diferentes, diálogos e percepções, que
variam a cada tempo e a cada movimento, num
fascinante universo de corpos e imagens que se
processam no mundo.
direção artística e concepção Cleanis Silva
/ criação coreográfica Cleanis Silva, Ingrid
Guimarães, Jaila Carole, Nice Santos e Rita de
Cássia / cenografia O Grupo / iluminação Henrique
/ maquinista Gilvam / figurino Cia Dançart /
maquiagem Conceição Almeida / trilha sonora
Leo Gandelman – Danilo Tomic – Corciolli – Yanni
– Quarteto em Cy – Costa e Guem / bailarinas
intérpretes Carla Roberta, Cleanis Silva, Cristiane
dos Anjos, Ingrid Guimarães, Jaila Carole, Nice
Santos, Micheli Pereira e Rita de Cássia
SERGIPE
Fotos: Fabiana Costa
Trajetória
O grupo começou suas atividades em julho
de 1991 e nesse percurso, ao longo dos anos,
passou por várias formações que contribuíram
para a diversidade dos trabalhos coreográficos
e o surgimento de vários bailarinos em nosso
estado, oriundo do Corpo Municipal de Danças
Populares – PMA criado pela ex – Secretária
de Cultura e jornalista Lânia Conde Duarte.
Hoje, de forma autônoma, aparece no cenário
artístico com um novo olhar. Criou, em 1993,
amostras e festivais de danças a partir da visão
de grupo independente, convidando outros
grupos de danças de bairros e escolas públicas
a participarem dessas amostras e festivais,
estabelecendo assim, um diálogo entre grupo e
comunidade. Nessa trajetória conquistou alguns
prêmios: Troféu Festmar Icaju em 1991, Troféu
Mérito Cultural/ Funcaju em 1995 e 97, Destaque
Impressa em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte em
1998 – Ação Solidária em 2000 – Máscaras da
Unificação em 2007... Esses trabalhos renderam
força para dar prosseguimento às suas ações na
comunidade, tendo a consciência da necessidade
de renovação dos seus quadros a cada tempo,
como fluxo vital da existência humana.É integrante
do Fórum Nacional de Performance Negra (teatro
e dança), ao qual responde através do seu núcleo
de pesquisas em dança afro- brasileira paralelo
também ao estudo da dança contemporânea. É
um grupo dinâmico que traz em sua autonomia
um estilo de fazer a dança, expressando-se diante
do vasto cenário artístico brasileiro. Atualmente,
o grupo atua com um novo quadro de bailarinas
que se reveza, trocando experiências com outros
bailarinos mais experientes em nosso estado.
Nesse mais recente trabalho prestam a sua
homenagem aos que já trilharam e aos que ainda
muito contribuem com a jornada de trabalho.
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HISTÓRIA DE TODOS OS DIAS
cia. miramundo produções culturais
Gênero: teatro
Classificação etária: 14 anos
Duração: 50 minutos
Sinopse
“História de Todos os Dias” é um espetáculo
que prima pela simplicidade grotowiskiana.
Busca a máxima teatralidade esquecida pelos
aparatos tecnológicos do nosso século. O palco
quase sem elementos cenográficos. O público
e o ator. É assim que o espetáculo acontece. O
corpo, a voz e o jogo de contar e mostrar conduz
a encenação. A luz, assim como os poucos
adereços e a sonoplastia, estão a serviço da
visceralidade corpórea deste ator/performer.
“História de Todos os Dias” é um texto narrativo
que aborda temas como a tortura, a violência
e a opressão social. O texto é trabalhado como
ponto de partida para o exercício espetacular dos
atores, que são co-autores no desenvolver do
espetáculo. A encenação rompe as convenções
buscando, além da personagem, o performer, o
ator como “personagem” de sua própria estória
de vida. Crianças brincam velhas brincadeiras,
cantam, riem e exercitam a autoridade e poder
característico da idade. Do lúdico ao grotesco,
da brincadeira à violência, a vida se transmuta,
assim como os atores que se travestem das
personagens, relatando histórias dramáticas de
um cotidiano cruel.
Trajetória
A Cia. MiraMundo Produções culturais surge
em 2010, formada por um coletivo de artistas
profissionais, entre atores, diretores, cantores,
arte educadores, acrobatas, palhaços e
pesquisadores de teatro. Em seus primeiros
trabalhos a Companhia MiraMundo traz a
proposta de pesquisar a cena no espaço
aberto, investigando, a partir das técnicas
do teatro de rua, a ocupação, atuação e
intervenção na cena urbana.
produção Cia. MiraMundo Produções Culturais
/ texto, figurinos, adereços e direção Michelle
Cabral / elenco Fátima di Franco, Heriverto
Nunes e Ricardo Torres / assistente de
direção e preparador corporal Luciano Araújo
/ iluminação e operação de luz Nina Araújo /
caracterização Marcelo Andriotti / sonoplastia
Alan Fonseca / contrarregra Diana Mattos /
fotografia e filmagem Paulo Sosha
Fotos: Paulo Socha
MARANHÃO
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PALITA NO TRAPÉZIO
cia. miramundo produções culturais
Sinopse
Gênero: circo
Classificação etária: livre
Duração: 40 minutos
“Palita no Trapézio”, é um
espetáculo que busca, na
investigação do potencial
cômico do trapézio e da
técnica de acrobacia, a
comicidade da palhaça.
Partindo da irreverência
e dos erros próprios do
palhaço, a perfeição
e o risco, elementos
característicos da acrobacia
no trapézio, darão lugar às
ações ineficazes da palhaça,
suas tentativas frustradas,
seus medos e sua alegria.
A palhaça Palita Presepada
está sem trabalho e sem
ter onde dormir, aquela
vaga de trapezista no
circo é sua única chance.
Desesperada para entrar no
circo do grande trapezista
Jack Jones, Palita desafia
o trapézio, que, do alto de
sua superioridade, ignora-a
sereno. Palita no Trapézio
é um espetáculo que vai
buscar, na comicidade e na
acrobacia, a união perfeita
para encantar e divertir
crianças de todas as idades!
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Fotos: Evandro Costa e Paulo Socha
produção Cia. MiraMundo Produções Culturais / concepção e pesquisa de comicidade Michelle Cabral /
treinamento acrobático Irê Amaro / roteiro Irê Amaro e Michelle Cabral / palhaça palita Michelle Cabral / trapezista
Jack Jones Ricardo Torres / iluminação Wagner Heineck / sonoplastia Alan Fonseca / operação de som Diana
Mattos / operação de luz Nina Araújo / figurino e boneca Ana Paula Brasil / maquiagem Marcelo Andriotti
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MALA SEM ALMA
coletivo teatro de mala
Gênero: drama
Classificação etária: 14 anos
Duração: 60 minutos
SERGIPE
Sinopse
O espetáculo “Mala Sem Alma”, resultado do primeiro
semestre do “Curso de Formação de Atores EnCenaSesc/Turma 2011”, aborda direitos humanos de crianças e
adolescentes. Em cena, atores dão vida a uma dramaturgia
rica em música, sons, poesia, signos, símbolos e reflexões
sobre direitos humanos. Os três contos intitulados “A mulher
à frente da carroça“, “Serenata” e “Os ciganos” tratam
respectivamente das situações vulneráveis ao trabalho
infantil, da violência sexual contra crianças e adolescentes
e da violência doméstica da qual muitas crianças são
vítimas. As estórias são retiradas das “malas” desses
homens, mulheres e crianças que foram levados pela dor
a um lugar onde “a vida é sonho para quem nunca sonhou”.
Malas que representam suas almas, de onde afloram
as estórias de vida dessas personagens. Em cada mala
aberta uma realidade deixada para trás, revivida em cena
de forma comovente, contrapondo o realismo dos dramas
sociais com a simbologia poética das imagens. Nessa
atmosfera, sonho e realidade projetam esses indivíduos
para um espaço ausente, uma estação sem começo ou
fim, um quase pesadelo partilhado por muitos: vida e sonho
transportados numa mala pequena e difícil de carregar.
Texto, músicas, concepção e direção Ewertton Nunes
/ arranjos e trilha instrumental Leomir Silva / elenco
Allan Menezes, Anuska Pinheiro, Caroline Lima, Daniela
Vasconcelos, Diogo Teles, Fernanda Myrelle, Gilzanira
Bastos, João Paulo Andrade, Johnatan Rezende, Luanda
Ribeiro, Michele Santana, RonisonRamonyz, Solimões
Feitosa, Thiago Carvalho / fotografias Camila Monteiro,
Danival Falcão,ItaloCristovão e Lúcio Telles.
Fotos: Lúcio Telles
O Coletivo Teatro de Mala teve o seu nascimento
no Curso de Formação de Atores do SESC/SE,
com o objetivo de construir espetáculos a partir das
bagagens individuais e coletivas. A proposta é diluir
as diversas linguagens cênicas e construir produtos
artísticos com foco no essencial: o trabalho do ator
e o mínimo de recursos cênicos. Assim, o Coletivo
busca realizar um teatro compacto, nômade e
universal. “Mala Sem Alma”é o primeiro espetáculo do
Coletivo Teatro de Mala, sucesso de público e crítica.
Trajetória
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Sinopse
O espetáculo aborda cenicamente aspectos
psicológicos e artísticos dos mitos de Deméter
∕ Perséfone, deusas da mitologia grega, e está
dividido em dois Atos, mostrando, em termos mais
amplos, as mudanças psicológicas dos mitos de
Perséfone e Deméter, os quais estão unidos por
um profundo elo de maternidade. O espetáculo
tem como trilha sonora As Quatro Estações, de
Antônio Vivaldi, fazendo referência às mudanças
míticas das estações do ano – Primavera, Verão,
Outono e Inverno.
INVERNO
cia. kínesis
Gênero: dança contemporânea
Classificação etária: 12 anos
Duração: 50 minutos
direção geral Carolina Naturesa / gerência artística
Ricardo Xavier / concepção e criação coreográfica
Carolina Naturesa / colaboração coreográfica
Bailarinas / gerência artística Ricardo Xavier /
figurino (criação) Ricardo Montalvão / bailarinas
Aline do Nascimento, Brenda Katherine Chagas,
Carolina Naturesa, Kamila Sousa, Laís Dantas,
Natiane Dantas, Polyana Vieira / iluminação
(criação) Talita Calixto / maquiagem Kamila Sousa
/ acessório Laís Dantas / trilha sonora As Quatro
Estações, de Antonio Vivaldi
Trajetória
Fotos: Dayane Mendonça Lima
SERGIPE
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A Cia. Kínesis, companhia aracajuana de
dança contemporânea, foi pensada como
ideia artística em 2010, tendo realizado
algumas atividades em 2011, recomeçando,
porém, definitivamente a criar em 2012.
Como identificação conceitual, tomamos
como base o conceito sobre Kínesis que nos
dá a professora e filósofa Marilena Chauí.
Segundo Marilena, em seu livro Introdução à
Filosofia, Kínesis significa “Movimento; ação
de mover ou de mover-se; mudança; agitação
da alma; movimento da dança; movimentos
da alma. O verbo kinéo significa mover,
agitar, revolver, pôr em movimento, deslocar,
mudar de lugar, perturbar, empurrar, excitar,
estimular, mudar, modificar, alterar. A palavra
em grego indica toda modalidade de alteração
ou de mudança: mudança de qualidade, de
quantidade, de lugar, de tempo, de ânimo. É
o devir como nascimento, desenvolvimento
e perecimento de um ser e todas as
mudanças sofridas por ele ou causadas
por ele. A locomoção é um tipo de kínesis,
mas não é todo o movimento. Envelhecer,
rejuvenescer, amarelecer, diminuir, aumentar,
alegrar-se, entristecer-se etc., são kínesis
(movimentos)”. A partir desses conceitos é
que a diretora Carolina Naturesa pretende
desenvolver uma linguagem em que se tenha
a ideia e a ação unidas em cena. Ou seja:
discurso e corpo como algo uno, conciso e
coerente, criando, discutindo e produzindo
dança contemporânea e retroalimentando a
produção artística nessa área artística.
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A FARSA DOS OPOSTOS
grupo imbuaça
Gênero: farsa
Classificação etária: livre (teatro de rua)
Duração: 80 minutos
Sinopse
Trajetória
O Grupo Imbuaça (nome que
homenageia o embolador Mané
Imbuaça) foi fundado na cidade
de Aracaju/SE, em 28 de agosto
de 1977, com o objetivo de montar
espetáculos de rua inspirados
na cultura popular. Ao longo dos
seus 33 anos de atividades,
montou 24 espetáculos, viajou por
quase todo o Brasil e por países
como Portugal, Equador, Cuba e
México. Mantém uma sede onde
desenvolve ações como o Projeto
Mané Preto, oficinas de teatro e
apresentações de espetáculos. É
também Ponto de Cultura Digital.
Fotos: Sérgio Robson
SERGIPE
Era uma vez um poeta! E
o poeta, numa tarde bonita
assim como essa, inspirado
pelo desfile da humanidade
que via da sua janela,
resolveu contar uma história!
Hoje, gentis senhores e
graciosas senhoras, jovens
em flor e crianças turbulentas,
vocês vão ver os contrastes
da vida como ela é: o azul e o
encarnado, o doce e o azedo,
o bondoso e o malvado,
a virtude e a safadeza, a
alegria e a tristeza, o insosso
e o salgado, o empregado
e o patrão, o esperto e o
bestalhão. É nesse mundo
de contrastes que o poeta
popular entra em cena e
luta para sobreviver através
da produção de sua arte: o
folheto de cordel.
texto Clotilde Tavares - a
partir do trabalho do Grupo
Imbuaça / direção geral João
Marcelino / preparação corporal
Carla Martins / figurinos João
Marcelino / execução Adjânia
e João Marcelino / adereços
João Marcelino / execução
Iradilson Bispo e João Marcelino
/ maquiagem João Marcelino
/ execução Grupo Imbuaça
/ bonecos Mamulengo de
Cheiroso / execução dos figurinos
Maurelina / elenco Iradilson Bispo,
Isabel Santos, Jonhatan Santos,
Késsia Mércia, Lindolfo Amaral,
Luciano Lima, Manoel Cerqueira,
Rose Moura e Talita Calixto /
contrarregra e operação da trilha
sonora Rogers Nascimento /
operação de som Fábio Santos
/ música tema Joésia Ramos /
produção Imbuaça Produções
Artísticas / coordenação de
produção Lindolfo Amaral
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Sinopse
A INCRÍVEL VIAGEM
PELO CORPO HUMANO
grupo raízes
Rafael é um menino que sonha ter viajado com o seu
foguete de brinquedo pelo imenso universo e ter chegado
ao maravilhoso e fascinante Planeta do Corpo Humano. Lá,
ele conhece o Guarda Antivírus, os Pulmões, o Coração,
o Estômago e até mesmo o Cérebro, descobrindo, assim,
a importância de cada órgão e a suas funções. Toda a
linguagem cênica propõe uma interatividade em que público
e personagens estão sempre se esbarrando entre o sonho
e a realidade.
texto Jorge Lins/ músicas Tonho Baixinho /
coreografias Paulo Sérgio Lacerda / elenco
Leandro Handel Sandy Soares e Lucas Andrade/
figurinos e adereços Grupo Raízes
/ produção executiva Késsia Maratá / direção
geral Jorge Lins
Trajetória
Gênero: infantil
Classificação etária: livre
Duração: 50 minutos
Fotos: Paulo Sérios Lacerda e Márcio Garcez
SERGIPE
Criado em 1973, por um grupo de universitários de Sergipe, o grupo desenvolve um trabalho ininterrupto de
formação de plateias em quase toda a região nordeste. Do núcleo fundador do grupo (Luiz Eduardo Oliva,
Jorge Lins, Henrique Souza, Sônia Golob, Rosângela Corbal, Adilson Silva, Jorge Quebrão), apenas Jorge Lins
continua tentando desenhar uma trajetória e construir histórias a partir do teatro. Foram mais de 100 montagens
(a maioria para o público infantil). O grupo, hoje, trabalha Teatro-Empresa, Arte-Educação, Teatro Livre, mantém
o “Oficinas do Ator” (projeto de descoberta de novos talentos e aprimoramento do elenco) e ensaia a criação de
polos de produção cultural pelo interior de Sergipe e estados do Nordeste.Entre as suas principais montagens,
destacam-se: “Os Reis da Floresta de Cimento” (que foi publicado em livro com prefácio de Ignácio de Loyola
Brandão), “A Cigarra e as Formigas” (único texto teatral infantil que sofreu censura durante o Regime Militar), “A
Lua Lilás”, “O Segredo do Arco-Íris”, “A Menina que queria Voar”, “Quem Roubou o Iôiô do Rei?”, “A Chegada de
Lampião no Inferno”, “Barba Azul, o Pirata”, “Adoráveis Bichinhos”, “Jogos & brinquedos populares”, “Tistu, o menino
do dedo verde”, “A bela e a fera”, “Os Três Mosqueteiros”, “O reizinho da fome”, “Cordel Brasil”, “O Dia em que Zico
virou Santo”, “O Mágico Barquinho de Papel”, “A Onça Pintada”, “Chapeuzinho Amarelo”, “A Arca de Noé” e “O Índio
dos Olhos Mágicos”. Em 2012 estreou os espetáculos “O Anjo Safado” e “Che, A história de um Guerrilheiro”.
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Sinopse
UM GRITO DE LIBERDADE:
A CABANA DO PAI THOMAZ
grupo históriaencena
Gênero: drama épico
Classificação etária: 12 anos
Duração: 1h
SERGIPE
Em cartaz desde 2009, o espetáculo é uma
readaptação da obra Sociedade Libertadora: A
Cabana do Pai Thomaz, de Maria Nely. Pai Veio
é uma espécie de preto-velho trazido por orixás,
chamado ao nosso mundo para contar a saga do
sergipano Chico Alves em favor da libertação dos
escravos. Impulsionado sempre pelo seu senso
de justiça, ele convence a sociedade escravocrata
de que “todos os homens nascem livres”. Dentro
desse contexto, surgirão histórias de vidas como
o da escrava Rosalina, Dr. Jorge Felipe, o escravo
Bené, o Barão Josué, a escrava Porcina e Dr.
Gonçalo, acompanhadas de história de racismo,
religião, amor, resistência, morte e libertação.
direção Ivo Adnil / texto Li Nunes / figurino Elis
Santana / direção musical Bel Nunes e Beto
Nunes / iluminação Jonas / elenco Allan Jonnes,
Clênio Leite, Edén Brísio, Elis Santana, Gabriel
Antônio (ator mirim), Li Nunes, Nigroh Horgin
e Tom/ músicos Bel Nunes, Beto Nunes, Lídia
Menezes, Pum e Railson Silva / Dançarinos:
Alan Ayran, Gê Nunes e Thiago D`ogum /
fotografia Bob Menezes / Produção: Criação Artes
Integradas.
Fotos: Bob Menezes
Trajetória
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Criada em 2006 por um grupo de atores e
historiadores, a Cia. tem como objetivo fazer a
junção da arte teatral e o ofício de historiador,
dramatizando contextos da história e cultura
sergipana trabalhando na construção do homem
sergipano e sua sergipanidade. Sua criação
resultou no projeto “Dos Palcos Vou Contar a
História de Sergipe” em que a Companhia conta
com profissionais das artes cênicas de todo
segmento.
Em seis anos de existência, montou os
espetáculos: “Um Grito de Liberdade: A Cabana
do Pai Thomaz” , “Folcloriando na Terra do
Caju” e “Na Praia,1855”, somando um público
de mais de sete mil pessoas, entre crianças,
adolescentes e adultos.
83
Sinopse
SORRIA, FLOR DO DIA!
cia. risos e lágrimas
Gênero: livre
Classificação etária: 08 anos
Duração: 50 minutos
Sorria, Flor do dia!” conta à história de uma
família circense que tem como pai o palhaço
Colchonete, que vive tentando fazer um número
magnifico, mas nunca consegue. É uma pessoa
triste, deprimida e mal humorada. Vive o tempo
todo pensando no trabalho, esquecendo-se de
que tem uma família para cuidar e dar atenção. A
mulher Marivalda e os filhos Pitomba e Florisbela
fazem de tudo para ajudar o pai a voltar a sorrir.
Finalmente um belo dia Florisbela consegue
fazer o pai sorrir, criando para ele um número
magnífico.
direção Guil Costa / elenco Bruno Kelvernek,
César Leite, Rosana Costa e Rose Ribeiro
dramaturgia Gênesis Rocha / produção:
Stephane de Paula
A Cia. de Teatro Risos e Lágrimas vem
desenvolvendo projetos de suma importância
nas empresas com o objetivo de levar
informações importantes nas áreas de saúde,
meio ambiente, segurança e comportamento. A
Cia. Risos e Lágrimas atua desde o ano 2001
e vem desenvolvendo um trabalho de teatro
didático em diversos contextos com o intuito
de demonstrar como o teatro se transforma
na maneira mais atrativa, e acima de tudo
perspicaz, de comunicação e informação.
Através do espetáculo, o público assimila a
importância do tema apresentado.
Trajetória
Fotos: Stephane de Paula
SERGIPE
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Sinopse
AS MULHERES NORDESTINAS
cia. de dança mana chica
Gênero: dança contemporânea
Classificação etária: livre
Duração: 30 minutos
SERGIPE
O espetáculo vem retratar a história, a garra,
a luta, o sofrimento, a disposição e a alegria
das mulheres nordestinas, que, em meio às
dificuldades encontradas ao final de sua jornada
de trabalho árduo, ainda têm um belo sorriso
para nos dar. O espetáculo não só retrata as
dificuldades das mulheres, mas mostra também
um pouco da beleza, da alegria nordestina e
da realidade do dia das mulheres guerreiras,
que, em meio à sua dor, trazem no coração
uma cantiga, um verso, uma prosa, escondendo
com sua beleza e alegria as necessidades que
enfrentam em meio à fome. São guerreiras e fiéis
às suas origens, e os amores que demonstram
por sua terra as fazem perecer diante das
dificuldades. Então, através do contemporâneo e
da musicalidade nordestina, vamos transmitir em
nosso espetáculo a emoção, a força e o objetivo
que alimentam as Mulheres Nordestinas em meio
à religiosidade.
Foi fundado, em caráter de experiência, em
17 de março 2007 e está caminhando para
o 4º (quarto) ano. O grupo transformouse em um projeto social de vida para os
adolescentes que viviam sem atividades
culturais que os atraíssem ou despertassem
o seu desenvolvimento. Trouxe consigo
princípios fundamentais como o respeito
ao próximo, a responsabilidade, amizade,
educação e escolarização, objetivando
afastar os jovens de atividades que
prejudicam o pleno desenvolver da
adolescência e juventude. A CIA MANA
CHICA iniciou com 5 alunos e em seu ápice
chegou a 31. Atualmente o grupo contém 15
integrantes participando ativamente.
Trajetória
direção artística Mirella Monteiro /
coordenação Maria Carla dos Santos
RITMOS
grupo de dança street crase
Sinopse
Fotos: Divulgação
Esse espetáculo vem mostrando as variedades e ritmos que podemos
executar através da dança moderna contemporânea e dance. Mostra
as superações e limites de nosso corpo, através de movimentos som
e vários ritmos que a musica nos propõe. Através desse espetáculo,
queremos passar ao público uma mensagem: a dança nos motiva e nos
dá força de superação, rompe qualquer barreira e nos torna capazes de
superar nossa timidez ou qualquer inibição, levantando nossa autoestima
e tornando um projeto social de vida para alguns dos adolescentes.
direção artística José Carlos e Mirella Monteiro /
coordenação Maria Carla dos Santos
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BRINCANDO COM ARTE
Música em Pauta
Orquestra Vale do Cotinguiba
Com o objetivo de proporcionar experiências
de reflexão, fantasia, entretenimento, recreação
e desenvolvimento físico, o Serviço Social
do Comércio – SESC promove o Projeto
Brincando com Arte que envolve crianças
de 09 a 15 anos. Para o desenvolvimento do
trabalho são montados espaços de movimento,
entretenimento, criação, faz-de-conta e
equilíbrio.
No espaço Movimento a ênfase é para as
atividades esportivas, de psicomotricidade e de
exploração espacial. Os jogos são vivenciados
de forma lúdica, conjugado com as suas
regras. Na área destinada ao Entretenimento
são vivenciadas atividades recreativas, com o
foco para o resgate das brincadeiras populares
como tamanco japonês, amarelinha, perna de
pau, bambolê, pião, dominó gigante, corrida
de saco, quebra cabeça, xadrez gigante, furão,
carrinho de rolimã, cabo de guerra, futebol de
botão e totó.
Foto: Maria Odília
Fotos: Maria Odília
Já no espaço Criação, são realizadas
atividades onde o imaginário e a criatividade
são colocadas em ação através das oficinas,
permitindo que a criança construa seus
brinquedos com materiais recicláveis, numa
relação de respeito e cuidado com o meio
ambiente. São realizadas também oficinas
de instrumentos musicais, argila, recorte,
colagem, bonecos, bibolquê, latafone, vaie-vem, peteca, cata-vento, pipas, dentre
outras. No Faz-de-Conta acontece o resgate
das histórias e contos infantis através da
contação de histórias, construção de história
em quadrinhos, espaço da leitura, oficinas de
pintura, confecção de bonecos.
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No espaço Equilíbrio a ideia é realizar
atividades com práticas que beneficiam as
pessoas como um todo, harmonizando e
integrando a mente e o corpo, a respiração e
o movimento, com o objetivo de aumentar a
atenção e a concentração mental, a conquista
da serenidade e o equilíbrio das emoções.
Desde sua formação, a Orquestra Vale do Cotinguiba propõe-se a ser um
projeto de natureza educacional, cultural e de desenvolvimento social,
proporcionando aos adolescentes e jovens de Nossa Senhora do Socorro o
ensino da música e o exercício da sociabilidade.
Numa parceria do Serviço Social do Comércio com a Cerâmica Escurial e a
Universidade Federal de Sergipe, esta Orquestra de jovens aprendizes conta
hoje em dia com os principais músicos do Estado exercendo a função de
professores e chefes de naipe de cada um dos instrumentos de corda: violinos,
violas, violoncelos e contrabaixos.
O projeto Música em Pauta tem como objetivo a circulação da Orquestra Vale
do Cotinguiba no Estado, em apresentações gratuitas em locais de fácil acesso
à população. É através do desempenho em cada apresentação que os alunos
sedimentam o que foi aprendido, levando em conta os aspectos artísticos das
peças, a relação com o maestro e os públicos diversos.
A participação do SESC nesse projeto se reverte numa importante ferramenta
de ação, formação e difusão, já que o público da OVC é formado por filhos
de associados do SESC e membros da comunidade assistida pela unidade
Socorro, trazendo para a instituição uma respeitável credencial sociocultural,
gerando assim o reconhecimento da importância do SESC para a história de
Nossa Senhora do Socorro e de Sergipe.
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SHOW MUSICAL “MÚSICA EM CENA”
Tânia Maria
Sinopse
É eterna a discussão sobre que arte veio primeiro: se a
música ou o teatro. O fato é que a partir desse encontro se
percebeu que uma se confluía excepcionalmente com a outra,
a ponto de haver um vazio quando uma das duas não se faz
presente. Essa realidade é tão pulsante que a “música” está
cada vez mais interligada ao teatro, sendo criada para ele,
preenchendo contornos cada vez maiores para compor as
diversas dramaturgias. Assim surgiu a ideia de fazer um show
musical pautado no repertório feito para a “peça teatral”, como
uma homenagem mais que significativa à arte dramática, unindo
num só tempo a melodia, a poesia e a interpretação. Em um
show com esse foco, a cantora e atriz Tânia Maria mais uma
vez abre espaço para a ousadia na realização do show “Música
em Cena”, onde prima unir as duas linguagens que domina,
através dos seus vinte e três anos de experiência e permanente
aprendizado e dedicação a ambas as artes: o teatro e a música.
No show, a cantora e atriz também se vale do tempo em que se
dedicou à dança, além das habilidades adquiridas na ginástica
artística, para incrementar ainda mais o espetáculo musical,
com a finalidade de aproximar as expressões dando ênfase
à plasticidade. No repertório constam composições de Chico
Buarque de Hollanda, Ique Gomes, Ivan Lins, Joésia Ramos,
Patrícia Polayne, além de outros nomes de artistas músicos
que escreveram canções para específicas montagens cênicas,
ou também como se servindo dessa inspiração: a arte milenar
musical, para escrever suas belas canções.
BANDA DOS CORAÇÕES PARTIDOS
Foto: Deborah Finocchiaro
Sinopse
interpretação Tânia Maria / teclado e
direção musical Rinaldo Lima / guitarra
David Felipe / contrabaixo Rivaldo Júnior /
bateria Paulinho Mateus / direção artística
Raimundo Venâncio / figurino e maquiagem
João Araujo / produção Raimundo Venâncio
e Tânia Maria
Trajetória
Artista em Sergipe, há vinte e três anos, atuando na música e no teatro, iniciou seus primeiros passos na
arte musical aos sete anos de idade, apresentando-se em eventos escolares e no bairro onde morava para
expressivas plateias, em que interpretava sucessos ouvidos nas rádios e na televisão. Profissionalmente sua
carreira desponta aos vinte anos, participando de festivais de música, em Aracaju, os quais lhe renderam
o status de revelação musical e prêmio de melhor intérprete, respectivamente. Por se destacar pela voz
singular e potencial dramático, é posteriormente convidada a participar de musicais infantis, além de gravar
trilhas sonoras para teatro e jingles publicitários. Fez turnês pelo nordeste e sudeste do Brasil, com teatro
e música. Gravou músicas em coletânea, como a canção “Brincar de Amar”, apontada em pesquisa como a
música sergipana mais executada nas rádios locais, e “Quase”, melodia composta pela intérprete, musicista,
compositora e parceira musical Lina Sousa, integrante do grupo musical Moendas, que, na década de 1960,
trabalhou ao lado dos músicos e compositores Vinícius de Moraes e Toquinho em shows realizados dentro e
fora do Brasil. Em 1992, ao ser vista pela produção do cantor paulistano Guilherme Arantes, em um dos seus
shows, recebeu do ilustre cantor o convite para acompanhá-lo em sua turnê pelo Japão, o que não aconteceu
devido à insegurança e timidez. Bem mais amadurecida e segura lança, em março de 2011, seu primeiro CD,
autoral, intitulado “Tamanho não é documento”, produzido e dirigido pelo renomado diretor teatral e musical,
Raimundo Venâncio, dentro da programação do Festival Sergipano de Teatro, além de ter contado com a
participação de músicos experientes no nosso cenário musical, especialmente em estúdio, como Melqui
Sedeck e Thiago Costa.
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Fotos: Snapic Fotografias e Marcelinho Hora
Trajetória
Dia a dia, muito trabalho, correria, cansaço e nada, nada,
nada de resolver as pequenas coisas que se amontoam,
dessas que entram à porta fazendo frio, quando nem você
está pra se ouvir. Então silêncio... A Banda dos Corações
Partidos canta como que tentando arrumar a casa, ou
mesmo para desajustá-la depois de um belo pileque no
bar ou durante, mas, definitivamente, sempre destravando
alguma coisa lá dentro. A Banda dos Corações Partidos
surgiu em 2006, contando com as cordas elétricas de
Abraão Gonzaga, as teclas de Leo Airplane, o choro de
Aragão, as escalas em fá de Plástico Júnior e os rufos de
Josimar. Suas referências estão mergulhadas nos balcões
e na quase nostalgia de uma bossa-fossa maisiana, de
um bolero bevenidiano, de uma morna cesariana, de um
samba encartolado, que se completam e ganham corpo
nos ecos cortantes da interpretação melodramática de
Diane Veloso. Dos pequenos exageros aos grandes
detalhes, a performance da banda utiliza-se de atos
cênicos e interpretações viscerais dentro de um repertório
próprio, lançando mão e aventurando-se em ruas estreitas
e escuras, por meio de uma estética em formação,
contudo, bem definida. É um som com nós e laços,
devidamente apertados, para segurar pequenos corações
descompassados pelo dia a dia.
A Banda dos Corações Partidos surgiu em 2006, fazendo apresentações informais para amigos na casa de
seus componentes. A partir dessas apresentações casuais, apareceu o convite para realizar sua primeira
apresentação aberta que ocorreu no dia 27 de março de 2007, na Rua da Cultura, Dia do Teatro. Logo
em seu primeiro ano de existência, foi convidada pela banda NaurÊa para fazer uma apresentação em
conjunto na praia de Copacabana, no evento dos Jogos Pan-americanos em 2007, no Rio de Janeiro, para
um público estimado de 2 mil pessoas. Ainda em 2007, fez parte do projeto “Poesia na Praça”, promovido
pela Prefeitura Municipal de Aracaju. Depois disso passou a apresentar seu show de repertório próprio em
bares da cidade de Aracaju como o Capitão Cook, Teimonde, a livraria Poyeses e em espaços culturais
como o Cultart e Rua da Cultura. Em 2008, participou do projeto “Freguesia”, promovido pela Prefeitura
Municipal de Aracaju e do projeto “Invasão”, organizado por alunos de Artes da Universidade Federal de
Sergipe. Em 2009 a banda foi convidada a participar do especial “Acústico”, programa desenvolvido pela
Rádio e TV Aperipê, e também foi selecionada para o projeto Conexão Vivo Off Feira, dentre mais de 800
grupos de todo o Brasil, para realizar uma apresentação no Armazém 14 em Recife, durante a Feira Música
Brasil, além de fazer parte da coletânea Sergipe’s Finest produzido pelo selo Disco de Barro para a Feira
Música Brasil. Tocou também na Rua da Cultura em comemoração ao dia Internacinal da Mulher em 2010.
Em 2012 foi selecionada para participar do Projeto Verão 2012, na Rua da Cultura, e ainda este ano lançará
seu primeiro CD já em fase de finalização.
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PROGRAMAÇÃO
Mostra Sesc de Artes Cênicas 2012
Dia 13 de outubro (Sábado)
19h – Lançamento da programação
20h – Espetáculo “Quando a Luz Apaga...” com a Cia.
Contempodança/SE | Teatro Atheneu
Dia 14 de outubro (Domingo)
08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Dramaturgia e
construção da cena” | Ministrante: Rodrigo Bolzan e Patrícia
Kamis | Companhia Brasileira de Teatro/PR | SESC Centro
11h – Espetáculo “Folclore na Cabaça” com o Grupo Boca de
Cena/SE | Sesc Socorro
19h30 – Espetáculo “O Amor de Clotilde por um Certo Leandro
Dantas” com a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | Teatro Atheneu
21h - Espetáculo “Cabaré dos Insensatos” com a Cia. Stultífera
Navis/SE | Casa Rua da Cultura
Dia 15 de outubro (Segunda-feira)
13h às 17h - Oficina “Mímica corporal dramática: a precisão e
a comunicação do movimento cênico” | Ministrante: Jorge de
Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | SESC Centro
17h – Espetáculo “A Farsa dos Opostos” com o Grupo Imbuaça/
SE | Praça Fausto Cardoso
20h – Show Musical “Música em Cena” com Tânia Maria/SE |
Rua da Cultura
Dia 16 de outubro (Terça-feira)
10h e 14h – Espetáculo “Sambalelê” com a Cia. Arte em Ação/
SE | Comunidade Mosqueiro
12h – Apresentação musical com o Coral Nova Vida/SE | SESC
Centro
14h – Espetáculo “Fábrica de Alegria” com o Grupo
Brinquedolê/SE | Comunidade Coqueiral
17h – Espetáculo “A Menina Miúda” com o Grupo A Tua Lona/
SE | Praça Fausto Cardoso
20h – Espetáculo “Oxigênio” com a Companhia Brasileira de
Teatro/PR | Teatro Atheneu
21h - Espetáculo “Monólogos Desagradáveis – Quatro
Mulheres, Quatro Crimes, Quatro Destinos” com a Kaza da
Imaginação/SE | Centro de Criatividade
Dia 17 de outubro (Quarta-feira)
08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina
de Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com
Claudio Simões/BA | SESC Centro
10h e 14h – Espetáculo “Palhaço Mágico” com a Cia. O Mínimo
de Teatro e Circo/SE | Comunidade Santa Maria
13h às 17h - Oficina “Mímica Corporal Dramática: a precisão
e a comunicação do movimento cênico” | Ministrante: Jorge de
Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | SESC Centro
14h – Espetáculo “As Aventuras de Rosinha e o Bruxo do Nariz
Vermelho” com a Eitcha Cia. de Teatro/SE | Pontal da Ilha –
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Barra dos Coqueiros
16h30min – Samba de Pareia com o Grupo Nova Vida/SE | Praça
Fausto Cardoso
17h – Espetáculo “A Megera Domada” com o Grupo Raízes
Nordestinas/Poço Redondo/SE | Praça Fausto Cardoso
20h – Espetáculo “Imagens” com a Cia. Dançart/SE | Casa Rua da
Cultura
21h – Espetáculo “Invólucro” com Isa Barreto/SE | Casa Rua da
Cultura
Intercâmbio entre a Companhia Brasileira de Teatro/PR e a Cia.
Stultífera Navis/SE | Casa Rua da Cultura
Dia 18 de outubro (Quinta-feira)
08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de
Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio
Simões/BA | SESC Centro
10h e 14h – Espetáculo “Uma Viagem ao Fantástico Mundo do
Saber” com a Cia. Uaau!/SE | Comunidade Agamenon Magalhães
17h – Espetáculo “Palita no Trapézio” com a Cia MiraMundo/MA |
Praça Fausto Cardoso
20h – Espetáculo “Um Grito de Liberdade: A Cabana do Pai
Thomaz” com a Companhia de Teatro HistóriaEncena/SE | Casa
Rua da Cultura
21h - Espetáculo “Inverno” com a Cia. Kinesis /SE | Casa Rua da
Cultura
Intercâmbio entre a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE e o Grupo A Tua
Lona/SE | SESC Centro
Dia 19 de outubro (Sexta-feira)
08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de
Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio
Simões/BA | SESC Centro
10h – Espetáculo “Sorria, Flor do Dia!” com a Companhia Risos &
Lágrimas/SE | Comunidade Barra dos Coqueiros
14h – Espetáculo “Caixa de Brinquedo” com o Grupo Cigari/SE |
Comunidade Barra dos Coqueiros
17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça
Fausto Cardoso
20h – Espetáculo “História de Todos os Dias” com a Cia.
MiraMundo/MA | Casa Rua da Cultura
20h45 – Apresentação musical com a Orquestra Vale do
Cotinguiba/SE | Igreja dos Capuchinhos | Projeto Música em Pauta
Dia 20 de outubro (Sábado)
15h – Projeto Brincando com Arte | Praça Jessé Pinto Freire
17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça
da Matriz | São Cristóvão
18h – Espetáculo “Um Príncipe Chamado Exupéry” com a Cia.
Mútua/SC | Colégio Arquidiocesano
20h – Espetáculo “Itanhy – A Morte Antes da Alma” com Hunald
Produções/SE | Casa Rua da Cultura
Dia 21 de outubro (Domingo)
17h – Espetáculo “A Incrível Viagem pelo Corpo Humano” com o Grupo
Raízes/SE | Casa Rua da Cultura
17h - Espetáculo “A Viúva Alucinada” com o Grupo Mamulengo do Cheiroso/
SE | Praça Tobias Barreto
19h30min – Espetáculo “Brigite Confidencial” com Walmyr Sandes
Produções/SE | Casa Rua da Cultura
20h30min – Espetáculo “Morcegos” com o Grupo Teatral Artemanhas/
Estância/SE | Casa Rua da Cultura
Dia 22 de outubro (Segunda-feira)
08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Sensibilização para as formas
animadas” | Ministrante: Guilherme Peixoto | Cia. Mútua/SC | SESC Centro
17h30 – Espetáculo “Ritmos” com o Grupo de Dança Street Crase/São
Cristóvão/SE | Rua do Turista
19h – Espetáculo “Os Imprevisíveis” com o Grupo Êxtase de Teatro/SE |
Casa Rua da Cultura
Dia 23 de outubro (Terça-feira)
12h – Espetáculo “As Mulheres Nordestinas” com a Cia. de Dança Mana
Chica/São Cristóvão/SE | SESC Centro.
20h – Espetáculo “Vila Tarsila“ com a Cia. Druw/SP | Teatro Atheneu
Intercâmbio entre a Cia. Mútua/SC e o Grupo Mamulengo de Cheiroso/SE |
Sede do Grupo Mamulengo de Cheiroso
Dia 24 de outubro (Quarta-feira)
17h – Espetáculo “Água Mole em Pedra Dura, Tanto Bate até Que Fura” com
o Núcleo de atores/aprendizes do Grupo Boca de Cena | Comunidade Bugio
19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com o Grupo A Tua Lona/SE | Casa
Rua da Cultura
20h – Espetáculo “Particular” com a Cubos Cia. de Dança/SE | Teatro
Atheneu
21h – Espetáculo “Pela Janela” com o Grupo Caixa Cênica/SE | Casa Rua
da Cultura
22h - Espetáculo “Duas Histórias de Amor” com o Grupo Caixa Cênica/SE |
Casa Rua da Cultura
Dia 25 de outubro (Quinta-feira)
19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com a Cia. Usina de Teatro/SE |
Casa Rua da Cultura
19h – Espetáculo “Mala Sem Alma” com o Coletivo Teatro de Mala/SE |
Tobias Barreto
20h - Espetáculo “Corpo de Lá Nem o Outro Nem o Mesmo” com o Coletivo
Arco-Reflexo/SE | Teatro Atheneu
20h30min – Espetáculo “D’Um” com o Grupo Essência/SE | Teatro Atheneu
22h - Banquete do Grupo Caixa Cênica com a Banda dos Corações
Partidos e DJ Kaska/ SE | Casa Rua da Cultura
Intercâmbio entre a Cia Druw/SP e a Cubos Cia. de Dança/SE | Centro
Cubos de Cultura e Artes
Apoio Cultural
Dia 26 de outubro (Sexta-feira)
19h – Abertura da exposição “Sinais” do artista plástico Elias Santos |
Galeria de Arte do SESC Centro
19h30 – Performance cênica com o Grupo Caixa Cênica/SE | SESC Centro
20h – Apresentação musical com Alex Sant’Anna/SE | SESC Centro
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Endereços
PRAÇA TOBIAS BARRETO
Praça Tobias Barreto, s/n Bairro São José,
Aracaju-SE
COMUNIDADE MOSQUEIRO |
Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Rodovia dos Náufragos, s/n Mosqueiro
Aracaju-SE
SESC CENTRO
Rua Dom José Thomaz, 235, Bairro São José, Aracaju-SE
SESC SOCORRO
Av. Perimetral B, 250, Conjunto Marcos Freire II,
Nossa Senhora do Socorro-SE
CASA RUA DA CULTURA
Praça Camerino, 210, Centro, Aracaju-SE
PRAÇA FAUSTO CARDOSO
Praça Fausto Cardoso, s/n, Centro, Aracaju-SE
PRAÇA DA MATRIZ
Praça da Matriz, s/n, Centro, Tobias Barreto-SE
TEATRO ATHENEU |
Rua Vila Cristina, s/n, Bairro São José, Aracaju-SE
Rua da Cultura
Av. Otoniel Dória, s/n, Mercado Thales Ferraz, Centro,
Aracaju-SE
RUA DO TURISTA
Rua Laranjeiras nº 307, Centro, Aracaju-SE
CENTRO DE CRIATIVIDADE
Praça Saturnino de Brito, s/n, Bairro Getúlio Vargas,
Aracaju-SE
COLÉGIO ARQUIDIOCESANO
Rua Dom José Thomaz, nº 194, Bairro São José, Aracaju-SE
PRAÇA JESSÉ PINTO FREIRE
Praça Jessé Pinto Freire, s/n, Bairro Grageru, Aracaju-SE
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AGAMENON MAGALHÃES |
Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Rua Mato Grosso, s/n Bairro José Conrado
de Araújo Aracaju-SE
BARRA DOS COQUEIROS | Ação Social da
Paróquia de Barra dos Coqueiros. Rua
“Q”, Conjunto Prisco Viana, s/n, Barra dos
Coqueiros-SE
PONTAL DA ILHA
Rodovia Estadual César Franco, s/n, Ilha
de Santa Luzia-SE
Praça da Igreja Matriz
Centro, São Cristóvão-SE
IGREJA DOS CAPUCHINHOS
Rua Bolívia s/n Bairro América Aracaju-SE
COMUNIDADE BUGIO
Praça Ver. Osvaldo Mendonça, s/n, Conj.
Bugio, Aracaju-SE
COMUNIDADE SANTA MARIA
Centro Pastoral Padre Lemper
Rua 32, nº 70 Bairro Santa Maria Aracaju/SE
POVOADO GAMELEIRA |
Rodovia dos Náufragos, km 11, nº 10897,
Bairro Mosqueiro, Aracaju-SE
Comunidade Coqueiral
Av. Euclides Figueiredo, S/N, Bairro
Coqueiral, Aracaju-SE
www.sesc-se.com.br
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