MOSTRA SESC DE ARTES CÊNICAS C A TÁ LOGO REDE SES C DE INTE R C  M BI O E D IF U S à O D A S A RTES CÊNI C A S circuito 2012 Sergipe regional Outubro de 2012 SESC | Serviço Social do Comércio SESC | Serviço Social do Comércio Departamento Regional Sergipe Outubro de 2012 CATÁ LO G O C I R C U I T O MOSTRA SESC DE ARTES CÊNICAS R E G I O N A L 2 01 2 SESC | SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Presidência do Conselho Nacional Antonio Oliveira Santos Departamento Nacional Direção-Geral Maron Emile Abi-Abib Divisão Administrativa e Financeira João Carlos Gomes Roldão Divisão de Planejamento e Desenvolvimento Álvaro de Melo Salmito Divisão de Programas Sociais Nivaldo da Costa Pereira Consultoria da Direção-Geral Juvenal Ferreira Fortes Filho COORDENAÇÃO GERAL DO PALCO GIRATÓRIO Gerência de Cultura Márcia Leite Equipe de Artes Cênicas do SESC-DN Marcos Henrique Rego Raphael Vianna CURADORIA PALCO GIRATÓRIO 2012 Álvaro Fernandes – DR/PB Ana Isabel – DR/TO Ana Paolilo – DR/BA André Santana – DR/SE Jane Schoninger – DR/RS Augusto de Resende – DR/MG Colette Dantas – DR/ES Dane de Jade – DR/CE Daniel Aguiar de Rezende – DR/RN Débora Belotti – DR/PR Ednea Barbosa – DR/GO Fabiano Tertuliano – DR/RO Flávia Leite – DR/MT Francisco Araújo – DR/MS Galiana Brasil – DR/PE Genário Dunas – DR/AP Isoneth Lopes Almeida – DR/MA Ivaldo Gadelha – DR/DF Josenira Fernandes – EESP Marcos Rego – DN Maria do Livramento – DR/PI Maria Teresa Piccoli – DR/SC Marques Alves – DR/AC Neusa Rita – DR/AM Raphael Vianna – DN Sérgio Luis Oliveira – DR/SP Thiago Sampaio – DR/AL Vera Vieira – DR/RR Viviane Soledade – ESEM Produção Editorial Assessoria de Divulgação e Promoção|DG Gerência Christiane Caetano Supervisão editorial Jane Muniz Produção editorial Márcia Capella Projeto gráfico Ruth Lima Fotos divulgação e arquivo dos grupos OBSERVADORES Gisele Milagres – DR/MG Jailsom Lima – DR/PE Leonardo Augusto de Souza – DR/DF Leonardo Corrêa Minervini – ESEM Ramon Reverendo – DR/BA Tahíba Melina Chaves – ESEM Tatyane Ravedutti – DR/PR COMPOSIÇÃO REGIONAL Presidente do Conselho Regional do SESC/SE Abel Gomes da Rocha Filho Diretora Regional do SESC/SE Excelsa Maria Machado de Souza Diretor de Planejamento e Desenvolvimento Gilson dos Santos Diretora Administrativa e Financeira Vilma Santos Vasconcelos Diretora da Divisão de Programas Sociais Margarida Maria Lima Almeida Tavares DiretorA de Obras e InvestimentoS Lúzula dos Reis Melo Assessora Jurídica e de Recursos Humanos Jucilene Almeida Costa Gerente do SESC/Socorro José César da Silva Bancilon Gerente do SESC/Comércio Tânia Oliveira de Araújo Gerente do SESC/Siqueira Campos Nancy Oliveira GERENTE DO SESC CENTRO José Torres Neto Gerente de Cultura Raquel Rodrigues Goveia Leite Assessoria de Comunicação Aparecida Freire Onias Diagramação Isabela Ewerton Revisão Nídia Sampaio Coordenador Geral da Mostra SESC de Artes Cênicas André Luis de Jesus Santana A Mostra SESC de Artes Cênicas 2012 traz para a família comerciária uma ação propositiva e transformadora do cotidiano, através de espetáculos teatrais, de dança, de circo, de música, artes visuais, cinema, tradição e literatura, promovendo uma intensa troca de experiências e ampliando o acesso à produção artística. Este ano, além de Aracaju, as cidades de São Cristóvão, Barra dos Coqueiros, Tobias Barreto e Nossa Senhora do Socorro também entram nesse circuito cultural. A ação conjunta com o Projeto Palco Giratório, que este ano completa 15 anos, cria oportunidades para que grupos locais troquem metodologias de trabalho e processos de pesquisa através dos intercâmbios que serão realizados com os grupos visitantes. A Mostra ocupará diversos equipamentos cênicos do Estado, aglutinando inúmeras comunidades com uma programação ousada que representa a vontade política do SESC no investimento em cultura. Além disso, ações complementares como oficinas e conversas, após as apresentações com os fazedores da arte, ampliará os sentidos dos espectadores, dando mais um passo decisivo para a formação de plateias. Esperamos que público e artistas desfrutem desse universo de possibilidades que elencamos nesse catálogo, objetivando romper com o lugar-comum de que o bom sempre vem de fora, evidenciando e abrindo espaço para grupos e artistas sergipanos. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida sem autorização prévia por escrito do SESC Departamento Nacional, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Impresso em outubro de 2012. Assim, quando a Mostra SESC de Artes Cênicas e o Palco Giratório 2012 terminarem, os artistas sairão de cena, mas a cidade ficará mais viva e fortalecida pelas trocas simbólicas, pelo contato constante com a diversidade de linguagens, pelo sentimento de pertencimento de um lugar sedimentado por fluxos de bens culturais. Excelsa Maria Machado de Souza Diretora Regional do SESC Sergipe grupos, 36 grupos, 8 brincando com arte, 88 shows musicais, 89 programação, 92 endereços, 94 Cia. Contempodança – Sergipe Cia. Mútua – Santa Catarina Grupo A Tua Lona – Sergipe Companhia Brasileira de Teatro – Paraná Hunald Produções – Sergipe Cia. DRUW – São Paulo Grupo Caixa Cênica – Sergipe Trupe Ensaia Aqui e Acolá – Pernambuco Cia. Arte em Ação – Sergipe Grupo Raízes Nordestinas – Sergipe Cia. Uaau – Sergipe Walmyr Sandes Produções – Sergipe Eitcha Companhia de Teatro – Sergipe Isa Barreto – Sergipe Cia. Gentileza de Artes Integradas – Sergipe Cia. Stultífera Navis – Sergipe Grupo Boca de Cena – Sergipe Grupo Mamulengo de Cheiroso – Sergipe Associação Teatral Joana Gajuru – Alagoas Grupo Êxtase – Sergipe Grupo Teatral Artemanhas – Sergipe Cia. O Mínimo de Teatro e Circo – Sergipe Cia. Kaza da Imaginação – Sergipe Cubos Cia. de Dança – Sergipe Trupe Brinquedolê – Sergipe Coletivo Arco-Reflexo – Sergipe Essência Grupo de Dança – Sergipe Cia. Dançart – Sergipe Cia. Miramundo Produções Culturais – Maranhão Coletivo Teatro de Mala – Sergipe Cia. Kínesis – Sergipe Grupo Imbuaça – Sergipe Grupo Raízes – Sergipe Grupo HistóriaEncena – Sergipe Cia. Risos e Lágrimas – Sergipe Cia. de Dança Mana Chica – Sergipe QUANDO A LUZ APAGA... cia. contempodança Gênero: dança contemporânea Classificação etária: livre Duração: 40 minutos Trajetória Sinopse Essa obra foi concebida com a intenção de proporcionar ao público um espetáculo de dança que rompe com uma estética linear, dando abertura para que a plateia vivencie uma experiência sinestésica e provocante. Assim, a dança, a música e as artes visuais arrematam o tema proposto de forma surpreendente, fazendo surgir seres fantásticos como expressões e recortes transmutados da realidade muitas vezes questionável. Todas as coisas se transformam, seres fantásticos surgem e tudo é possível! Partindo da observação de obras surrealistas, estudos da psicanálise e do imaginário criativo do pré-consciente representado nos sonhos, este espetáculo se propõe a experimentar materiais, cores e formas na tentativa de encontrar imagens tão fantásticas quanto reais. Assim, unindo forças aos recursos audiovisuais, além de outras linguagens artísticas, a dança vem arrematar o tema proposto de forma sutil e surpreendente. Fotos: Fabiana Costa SERGIPE 8 concepção geral Cia. Contempodança / direção geral Sérgio Robson / coreografias Cia. Contempodança / bailarinos Adriano Matos, Elisson Santos, Leilinha Nascimento, Nauã Vieira, Raquel Leão e Vanessa Carraro / edição de áudio e vídeo Sérgio Robson / iluminação e sonoplastia Sérgio Robson / confecção de cenário Cia. Contempodança / confecção de figurinos Cia. Contempodança e Dora Athelier / produção executiva Leilinha Nascimento A Cia. Contempodança foi fundada em 1996 pelo bailarino e coreógrafo Francisco Santana (in memorian) e, ao longo desses dezesseis anos, tem buscado diferentes maneiras de comunicar a arte contemporânea através da dança e linguagens afins, construindo, na sua trajetória, quatorze obras. Os espetáculos são desenvolvidos com base em pesquisas e laboratórios, utilizando o processo colaborativo nas montagens, compreendendo todos os artistas envolvidos como autores das obras. Utiliza a dança como elo entre as demais linguagens artísticas, cientes de que, na contemporaneidade, todas as linguagens interagem, montando uma teia de informações. Além disso, foi responsável pela produção e realização de um renomado evento cultural, “O Faz Dança”, que se sucedeu por doze edições, hoje substituído pela Galeria da Dança, festival de dança que envolve grupos de todo o Estado de Sergipe e reúne mais de oitocentos dançarinos e coreógrafos. Esse evento tem sido uma grande vitrine para artistas de todos os estilos e níveis técnicos, além de oportunizar o primeiro contato do público com a dança. Dessa forma, a companhia já traz consigo uma história de realizações e participações em diversos eventos culturais e assim, tem contribuído para o crescimento e a valorização da produção artísticocultural da dança no nosso Estado. 9 UM PRÍNCIPE CHAMADO EXUPÉRY cia. mútua Gênero: teatro de animação Classificação etária: adultos e crianças a partir de 8 anos Duração: 50 minutos SANTA CATARINA Sinopse Exupéry é um jovem e destemido aviador. Ele e seus amigos, que juntos formam “os cavaleiros do céu”, enfrentam o mar, o céu e o ar, a noite, o deserto, as montanhas e as tempestades para cumprir seu ofício: transportar o correio aéreo. Essa vida de perigo, mistério e aventura inspira Exupéry a começar a escrever sua obra. Um príncipe chamado Exupéry é um teatro de animação sobre a vida do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, no período de 1926 e 1944, quando Exupéry trabalhava para a Companhia de Correio Aéreo Aéropostale, antes de ter-se tornado conhecido mundialmente por seu romance O pequeno príncipe. Em uma época em que os aviões eram quase de papel, o piloto entregava cartas em escalas de voos diários, que se estendiam pela Europa, África e América do Sul. Uma de suas escalas era na praia do Campeche, em Florianópolis, local onde ele ficou eternizado como “Zéperri”. Fotos: Cia Mútua Direção Willian Sieverdt / texto e concepçãoMônica Longo, Guilherme Peixotoe Willian Sieverdt / elenco Mônica Longo e Guilherme Peixoto/ cenografia Jaime Pinheiro / trilha sonora Guilhermo Santiagoe Paulo Zanny / preparação de elenco Angela Finardi / mecanismosPaulo Nazareno / desenhos Marcos Leal / escultura de bonecosMônica Longo / pintura dos bonecosLuiz Carlos Vigarani / consultoria de pesquisa Mônica Cristina Corrêa / design gráfico Leandro De Maman/ técnicos Luis Melo, Laura Correa e Fernando Honorato/ pesquisa e produçãoCia. Mútua Fundada em 1993 e atualmente estabelecida na cidade de Itajaí-SC, a Cia. Mútua pesquisa o teatro de animação desde 2002, produzindo e apresentando espetáculos, ministrando oficinas e investigando novas possibilidades de desdobramentos nessa linguagem cênica. Possui em seu repertório os espetáculos: Um príncipe chamado Exupéry (2010), Flashes da vida (2007),Felizes para sempre(2005),Teatro Lambelambe (2005) e A caixa (2004), com os quais foi contemplada com prêmios nacionais, participando de diversos festivais nacionais e internacionais, além de projetos de circulação e/ou ocupação de espaços, como os do SESC e da Caixa Cultural. Já se apresentou na França, Espanha, Chile, Argentina e em dez estados brasileiros. Guilherme Peixoto, fundador da companhia, dirigiu e atuou em todos os espetáculos da companhia, apresentando-se em vários festivais nacionais e internacionais por oito estados brasileiros e na Argentina, Chile, Espanha e França. Premiado Trajetória como Ator Revelação e Melhor Ator em festivais catarinenses, em 1986 e 1987. Em festivais nacionais, ganhou os prêmios de melhor diretor e melhor roteiro original com o espetáculo A caixa, em 2006 e 2007, quando também recebeu o Prêmio Especial pela Excelência na Manipulação dos Bonecos. 37 10 11 Repertório Teatro Lambe -lambe O Lambe-lambe é uma caixa cênica em miniatura, independente e itinerante, onde são encenados espetáculos de teatro de bonecos de curta duração, geralmente assistidos por uma ou duas pessoas em cada sessão. O nome lambe-lambe faz alusão às antigas máquinas fotográficas que povoaram as praças brasileiras no início do século XX. A seguir, as peças: Missiva Sinopse As mensagens em garrafas estão pelo mundo, jogadas ao sabor das ondas. Que fim elas levam, vão ao fundo ou encalham? São profundas ou “algo que as valham”? Espetáculo inspirado nessas garrafas sem destino, que navegam pelos mares à procura de alguém que as decifre. A história é encenada dentro de uma garrafa e o público é convidado a espiar pelo gargalo. Toda a estética foi concebida a partir das cartas, bilhetes e recados recebidos pela autora. A peça tem duração de dois minutos e sua indicação etária é a partir de 10 anos. Criação, roteiro, estética e animaçãoMônica Longo/ mecanismos e iluminaçãoGuilherme Peixoto/ sonoplastia Fernando Spessatto/ estrutura Edson Wessler / arte gráfica Mônica Longoe Leandro De Maman Miragem Sinopse Inspirada livremente no textoLa sed, de Rafael Curci, é uma reflexão sobre as diversas “sedes” que o ser humano sente nos desertos da vida. “É a alma hoje que está tão deserta. Morre-se de sede.” Saint-Exupéry E você, tem sede de quê? A peça tem duração de dois minutos e sua indicação etária é a partir de 12 anos. Criação, roteiro e animaçãoGuilherme Peixoto/ esculturas, figurino e estéticaMônica Longo/ mecanismos e iluminação Guilherme Peixoto/ sonoplastiaFernando Spessatto/ estrutura Edson Wessler / arte gráfica Leandro De Maman Pensamento Giratório A poesia da não palavra – a universalidade da dramaturgia sem palavras e o desafio de transformar a poesia escrita e/ou oral em poesia visual. El viaje Sinopse Deda Silveira As viagens são um meio para quem procura a transformação. Mas paradoxalmente, essa transformação potencia nossa essência, aquilo que verdadeiramente somos. E é sempre o amor (à vida, à outra pessoa, a si próprio) que nos motiva. Espetáculo lambe lambe inspirado livremente na canção infantil Manuelita, la tortuga, da autora argentina Maria Elena Walsh. A peça tem duração de 4 minutos e indicação etária para 10 anos. 12 Criação, roteiro, estética e animaçãoLaura Correa / acabamentos estéticosMônica Longo/ mecanismos e iluminaçãoGuilherme Peixoto/ estrutura Marcelo Melo / música Nostalgias, de Juan Carlos Cobián e Adiós Nonino, deAstor Piazzola Sensibilização para as formas animadas A oficina tem como objetivo sensibilizar os participantes para a animação de formas comuns como utensílios domésticos, sacolas de supermercado e papel jornal, fazendo-os vislumbrar um mundo de objetos, reciclados ou não, que podem ganhar vida através do movimento. É voltada para atores que querem iniciar na manipulação de bonecos, bem como para profissionais da área da educação que queiram ampliar suas metodologias pedagógicas. Serão trabalhados conceitos básicos da manipulação de bonecos como monstruosidade, foco, eixo e triangulação. Público-alvo: atores, professores, arte-educadores, contadores de história e comunidade em geral Carga horária: 6 horas/aula Ministrante: Guilherme Peixoto Número máximo de participantes:20 adultos Recomendação: roupas confortáveis e propícias para o trabalho corporal 13 Sinopse A Menina Miúda é um texto que traz as desventuras amorosas de Zé para conquistar sua amada Constância. A “Menina Miúda” todos os dias o espera com café quente e torradas, mas ele sempre retorna à sua casa sem o convite para que entre. Da sua janela, Constância confunde o amado e pede provas do seu amor. A partir de então o espectador é guiado pelos corredores do divertido labirinto que é a conquista amorosa. A MENINA MIÚDA grupo a tua lona Gênero: comédia romântica Classificação etária: livre Duração: 40 minutos Trajetória O grupo de teatro A Tua Lona nasce da necessidade de dialogar através do teatro com a sociedade brasileira, especialmente a sergipana. Com o objetivo de experimentar linguagens, o grupo, formado por Cícero Júnior, Euler Teles, Inês Reis e Sâmara Gardênia, trabalha através do coletivo para oferecer ao seu público espetáculos que reflitam os conflitos e os prazeres da comunidade. O teatro produzido pelo grupo visa permitir a inclusão, a mobilização, a catarse. O Grupo A Tua Lona é um grupo de militância não política, e sim artística, que acredita que a cultura é o melhor caminho para encontrar a paz, a segurança, a diversão, e também a instabilidade. texto e direção Euler Teles / elenco Cícero Júnior e Inês Reis / figurino Cícero Júnior e Inês Reis / cenário Cícero Júnior e Sâmara Gardênia / produção Pâmella Lopes e Sâmara Gardênia / ilustração Joyce Pantoja / projeto gráfico Inês Reis / cabelo e maquiagem Isadora Barreto Fotos: Fabiana Costa SERGIPE 14 15 Trajetória OXIGÊNIO Sinopse companhia brasileira de teatro Gênero: drama Classificação etária: 12 anos Duração: 1h20 minutos PARANÁ A peça trata de assuntos contemporâneos, como violência, terrorismo, racionalidade e consumismo. Na trama, um homem é condenado, acusado pelo assassinato da própria mulher, juntamente com sua amante. Com essa situação, começa uma discussão polêmica e poética sobre os dramas de uma geração e o que é o “oxigênio” de cada um de nós. Com Oxigênio, a Companhia Brasileira de Teatro apresenta ao país o dramaturgo, diretor e ator russo Ivan Viripaev, até então inédito no Brasil. Texto Ivan Viripaev / tradução Irina Starostina e Giovana Soar / direção Marcio Abreu / elenco Patrícia Kamis e Rodrigo Bolzan / cenário Fernando Marés /cenotécnica Sérgio Richter / figurinoRanieri Gonzalez / trilha sonora Gabriel Schwartz / música Gabriel Schwartz e Vadeco / iluminaçãoNadja Naira / fotografiaElenize Dezgeniski / design gráfico Adriana Alegria / contrarregra Josiel Paris / direção de produçãoGiovana Soar / produção executiva Cássia Damasceno / assessoria de imprensa FCcomunicação Fotos: Elenize Dezgeniski Dramaturgia e construção da cena A Companhia Brasileira de Teatro foi criada em 2000 por profissionais dispostos a trabalhar na criação de espetáculos, processos e a pensar o teatro a cada projeto realizado. Principais trabalhos da companhia: Volta ao dia... (direção e texto final de Marcio Abreu, a partir da obra de Julio Cortázar, Curitiba, 2002); O empresário(ópera de Mozart, adaptação e direção de Marcio Abreu e Beto Lanza, Rio de Janeiro, 2004);Suíte 1 (texto de Philippe Minyana, tradução Giovana Soar e direção de Marcio Abreu, Rio de Janeiro, 2005);Apenas o fim do mundo(texto de Jean-Luc Lagarce, tradução de Giovana Soar e direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2006); O que eu gostaria de dizer (direção de Marcio Abreu e dramaturgia em colaboração com os atores, Rio de Janeiro, 2008); A viagem(direção de Giovana Soar e Nadja Naira, Curitiba, 2009); Descartes com lentes (de Paulo Leminski, direção de Marcio Abreu, Curitiba, 2009); Distraits, nous vaincrons (intercâmbio entre a companhia brasileira de teatro e Compagnie Jackart/Mugiscué, Théâtre de La Maison de la Poésie, Paris, 2010); Meu nome(criação e dramaturgia Marcio Abreu, Giovana Soar, Nadja Naira, em parceria com o projeto ArteAção da Casa da Ribeira de Natal/RN); Vida (texto e direção Marcio Abreu, a partir da obra de Paulo Leminski, Curitiba 2010); Oxigênio (texto de Ivan Viripaev, direção de Marcio Abreu, Curitiba 2010); Isso te interessa? (texto de Noëlle Renaude, direção de Marcio Abreu, Curitiba 2011). O espetáculo Vida recebeu o Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura 2010, de melhor espetáculo do ano, o Troféu Gralha Azul – Prêmio Governador do Estado do Paraná, em 2010, nas categorias melhor espetáculo, texto e direção/ator protagonista e ator coadjuvante e três indicações ao Prêmio Shell de Teatro – categorias texto, música e cenário.Oxigênio recebeu cinco indicações ao Prêmio Questão de Crítica, no Rio de Janeiro, melhor espetáculo, direção, ator, cenário e música. A proposta é sensibilizar os participantes, oferecendo instrumentos para a leitura crítica e a criação a partir de estímulos literários e teatrais. As referências utilizadas fazem parte do repertório desenvolvido por Marcio Abreu para e com a Companhia Brasileira de Teatro, e incluem textos próprios e os de autores teatrais contemporâneos, brasileiros Pensamento Giratório e estrangeiros, estímulos audiovisuais e Na oportunidade de encontro para discutir ideias exercícios práticos de escrita e de criação e pensamento sobre o nosso trabalho, a proposta de dramaturgia da cena e do ator. Inclui passará pela trajetória da Companhia Brasileira de ainda análise de estruturas narrativas, Teatro, pelo percurso de criação da peça Oxigênio e pelos construção de narrativas, conceitos e princípios que norteiam o trabalho da companhia nos últimos exercícios de transposição e adaptação, anos. A seguir, algumas ideias que nos guiaram: criação de repertório individual e coletivo, Oxigênio é uma peça de geração, a geração do autor, a minha observação crítica e produção de texto. geração. É uma peça de gente que nasceu na década de 1970 e ouve Público-alvo: preferencialmente músicas com fones de ouvido. Ela condensa uma diversidade de profissionais ou estudantes de teatro inquietações, debates e irreverências próprios de quem cresceu sob a égide e áreas afins, como literatura, do avanço do consumismo, das transformações políticas em nível global, cinema e artes visuais do terrorismo, do fanatismo religioso, das mudanças de hábito, da confusão Carga horária: 8 horas de uma “nova ordem mundial” ainda frágil, indefinida, multifacetada. Ministrante: Marcio Abreu A partir daí, propomos a reflexão sobre o que é essencial Número máximo de participantes:20 para cada um, relativizando moralidades e polemizando pontos de vista. O que é o oxigênio para você? 41 16 17 ITANHY A MORTE ANTES DA ALMA hunald produções Gênero: drama Classificação etária: 14 anos Duração: 1h10minutos Sinopse A peça, de temática universal, tem ambiência local, ao retratar também a luta entre as forças políticas transpostas do campo para a cidade, que tem no Bairro Siqueira Campos, em Aracaju, a concentração da classe e da luta operária. Ainda que exista de forma autônoma como literatura e espetáculo, “Itanhy”, de tempo cronológico centrado da década de sessenta aos anos oitenta, integra uma trilogia ao lado das peças “Castrum” e “Cárcere do Outono”. texto e figurino Hunald de Alencar / direção e .cenário Coletiva / elenco Allan Jonnes Mariano, Kassem e Paula Auday / trilha sonora Allan Jonnes Mariano / iluminação e sonoplastia Ícaro Olavo e Stephane Cornélio / fotografia Aimée Resende / design gráfico Kassem / produção Hunald Produções Fotos: Aimée Resende SERGIPE 18 Trajetória Hunald Fontes de Alencar, sergipano de Estância, nasce em 10 de novembro de 1942. Bacharel em Direito e Licenciado em Letras pela Universidade Federal de Sergipe, Pós-graduado em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa (Fanese), é professor da Rede Pública, lotado no Colégio Estadual Vitória de Santa Maria, Aracaju, membro da Academia Sergipana de Letras e da Arcádia do Colégio Atheneu Sergipense. Como ator, trabalhou em “Três de Dez Mil Novecentos e Tanto” de João Costa, “Eles não usam Black-tie” de Guarnieri, “O Rapto das cebolinhas”, “A Volta do Camaleão Alface” de Maria Clara Machado, “Borandá” de Aglaé Fontes, entre outras peças. Como diretor, dirigiu Wilma Porto em “Romance da Aparição”, de Amaral Cavalcanti, poema vencedor do I Festival de Poesia Falada, “A Bruxinha que era boa” de Maria Clara Machado, e Walmyr Sandes em “Corpus” e “Cárcere do Outono”. Entre cargos que ocupou, foi diretor de Edições da FUNDESC, da Galeria de Arte Álvaro Santos, da Biblioteca Pública Epifánio Dória e Diretor Geral da Secretaria de Cultura de Aracaju. 19 VILA TARSILA cia. druw Gênero: dança Classificação etária: adolescentes e crianças acima de 5 anos Duração: 60 minutos SÃO PAULO Com um roteiro que valoriza o lúdico, Vila Tarsila joga luzes nas memórias de infância de Tarsila do Amaral. Miriam Druwe em parceria com Cristiane Paoli Quito transportam o espectador ao mundo antropofágico da artista, demonstrando que sua obra nasceu de experiências visuais nas inúmeras viagens realizadas e das brincadeiras que recheavam as tardes na fazenda onde a pintora vivia em Capivari, interior de São Paulo, quando podia correr livremente entre pedras, árvores, cactus e brincar com bonecas feitas de mato, em contraponto com a educação francesa que recebeu de seus pais. Fotos: Cia. Druw Direção-geral e artística Miriam Druwe / texto Miriam Druwe / concepção e criação Miriam Druwe e Cristiane Paoli Quito / roteiro e direção cênica Cristiane Paoli Quito / intérpretes Adriana Guidotte, Anderson Gouveia, Bruna Petito, Elizandro Carneiro, Luciana Paes, Miriam Druwe, Tatiana Guimarães, Weidy Barbosa / voz Luciana Paes / cenário e figurino Marco Lima / trilha sonora Natália Mallo / desenho de luz Marisa Bentivegna / adereços e bonecos FCR produções artísticas / videocenário Felipe Sztutman / operador de luz Marcel Gilber / direção de produção Solange Borelli / produção executiva Selene Marinho 20 Trajetória Sinopse A companhia foi criada em 1996, na cidade de São Paulo, pela bailarina e coreógrafa Miriam Druwe. Desde então vem desenvolvendo um trabalho cujo principal objetivo é experimentar novas possibilidades de pesquisa e criação com uma linguagem própria. Seus temas percorrem caminhos variados, com um estilo coreográfico que passeia de forma bem humorada e reflexiva por temas do cotidiano e questões internas e externas da natureza humana. A Cia. Druw tem como proposta de linguagem, o estudo e desenvolvimento da técnica contemporânea pesquisada e estruturada por Miriam Druwe. O estudo contínuo desta técnica pelos bailarinos vem trazendo resultados positivos na qualidade de movimentos, execução, interpretação e pesquisa, ampliando formas e contextos na dança. A Cia. Druw desenvolve atividades de formação artística que vão desde o estudo técnico aplicado aos seus integrantes e estudantes interessados em aprimoramento à criação de espetáculos que possam contribuir para a formação de público em geral, com temas atuais e de interesse geral, levando seus trabalhos em teatros e escolas públicas. 21 Dança contemporânea – Expansão do movimento Aula de dança contemporânea, estruturada em módulos progressivos, com base nos princípios da técnica Alexander, que entende o estudo do movimento do corpo como um todo coordenado liberado nas suas articulações. O objetivo das aulas é possibilitar o corpo a desenvolver qualidades de movimentos que contribuam de forma efetiva na formação e aprimoramento técnico do bailarino intérprete/criador. A estrutura é fundamentada em estudos práticos da arquitetura desse corpo em movimento no tempo e no espaço, de forma a ampliar o repertório e o domínio técnico do bailarino intérprete/criador. O estudo técnico aqui se refere às possíveis evoluções que esse corpo seja capaz de executar de forma segura e consciente, ampliando seu domínio e potencializando sua expansão. Público-alvo: bailarinos em nível intermediário e avançado Carga horária: 4 horas Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw Número máximo de participantes:25 (dependendo do local) Por uma vila chamada Tarsila Essa oficina tem como objetivo proporcionar ao educador vivências práticas em dança, música e artes plásticas com conteúdos extraídos dos elementos que compõem o espetáculo Vila Tarsila. O encontro será uma troca de experiências visando instrumentalizar o educador com propostas práticas pedagógicas a serem utilizadas em sala de aula com base na obra da artista Tarsila do Amaral. O educador poderá vivenciar e trazer seus alunos para assistir ao espetáculo, enriquecendo as possibilidades de exploração do tema: Por uma vila chamada Tarsila. Público-alvo: educadores Carga horária: 4 horas Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw Número máximo de participantes:25 ou 30 (dependendo do local) Por uma vila chamada Tarsila para crianças Tem como objetivo proporcionar vivências práticas em dança e artes plásticas com base nos elementos do espetáculo Vila Tarsila. A partir das obras da pintora, as crianças serão instigadas a identificar as que constam no espetáculo e vivenciarão processos lúdicos criativos corporais. Essa oficina poderá ser realizada logo após o espetáculo. Público-alvo: crianças de 7 a 14 anos Carga horária: 1h30 minutos Ministrante: Miriam Druwe e Cia. Druw Número máximo de participantes:25 Pensamento Giratório Temática para reflexão e discussão para artistas e educadores: “Toda obra de arte deve nascer de uma necessidade interior” (Kandinsk). O mote são os caminhos percorridos da inspiração à composição nos processos criativos da Cia. Druw, impressão, improvisação e composição. 22 23 Sinopse O Projeto Cenas de Bolso é a continuidade do processo de estudo e pesquisa de linguagens do grupo Caixa Cênica. Tentando não se manter preso a estéticas formuladas, a encenação busca, na comédia romântica, uma nova experiência de linguagem. As comédias de costume, a linguagem das Sitcoms e as gags dos clowns serviram de pesquisa na criação desse novo trabalho. Utilizando uma estética mais intimista, esse novo projeto assume os espaços pequenos e inusitados como bares, cafés, escolas e os pequenos teatros. “Cenas de Bolso” surge da necessidade de se produzir, mesmo diante das dificuldades e adversidades que são intrínsecas em uma montagem teatral, deixando de lado as deficiências financeiras, investindo em uma produção de baixo custo, mas com a preocupação primordial com a qualidade e a acessibilidade da montagem. É a busca pela simplicidade, mas jamais pelo simplório. O projeto mostra uma harmonia e um desejo de se produzir um trabalho delicado, leve e cheio de humor. DUAS HISTÓRIAS DE AMOR grupo caixa cênica Gênero: comédia Classificação etária: 12 anos Duração: 60 minutos Trajetória Foto: Zak Moreira SERGIPE 24 O grupo Caixa Cênica é dissidente do Grupo Teatral Kumpanya dos Duendes, que por sua vez foi um grupo com relevante destaque durante sua atuação na cena teatral sergipana, entre 1998-2000. Sendo assim, foi elaborado o “Projeto Caixa Cênica”, que a princípio deveria funcionar como um grupo de estudos. Esse evento oportunizou o desenvolvimento seguinte de uma série de ações culturais e artísticas. Dentre os principais espetáculos realizados estão: “Respire... e conte até dez!”. “Palavras Mágicas”, “Acorda”, “Projeto cenas de bolso – duas histórias de amor”. Em 2009 recebe o Prêmio Myriam Muniz de Teatro com o espetáculo “Felicidade Conjugal ou quase isso” e atualmente está em cartaz com o espetáculo “Pela Janela” uma livre adaptação da obra do autor Tennessee Williams “Fala comigo doce como a chuva”. direção Fábio Rodrigues (Babu) / elenco Diane Veloso e Thiago Marques / trilha sonora Alex Sant’Anna e Leo Airplane / fotografia Zak Moreira / cenário, figurino, produção e figurino Grupo Caixa Cênica / participação especial, direção técnica Denver Paraíso 25 PELA JANELA Gênero: teatro adulto Classificação etária: 12 anos Duração: 30 minutos Sinopse O Grupo Caixa Cênica faz uma livre adaptação da obra do autor Tennessee Williams “Fala comigo doce como a chuva”, dramaturgo norte-americano que viveu entre 1911 e 1983. Em sua narrativa, a peça apresenta a intimidade de um casal, desgastada pela falta de compreensão de ambas as fragilidades, que é apresentada numa manhã de um domingo chuvoso, num quarto pequeno, de um canto qualquer. Ela e ele, personagens sem nomes próprios, mas únicos e centrais do drama, quase não trocam frases entre si, apesar de compartilharem a clausura de uma vida a dois que não conseguem abandonar. Cada qual, sugerindo um diálogo pautado por claves de diferentes tons, apresenta de forma semi-solitária os anseios corrosivos de sua vida fantasiada, manchada por ranhuras amargas e aeradas por sopros desesperados de mudança. Entre as palavras vociferadas, o silêncio é interrompido apenas pelo angustiante barulho da chuva, chuva, chuva... Foto: Márcio Lima realização Grupo Caixa Cênica / codireção Maicyra Leão / elenco Diane Veloso e Thiago Marques / direção técnica e operação de luz e som Denver Paraíso / trilha sonora Alex Sant’Anna, Alisson Coutto e Leo Airplane / figurino Erick Marinho / cenário Grupo Caixa Cênica / fotografia Zak Moreira / designer gráfico Thiago Macedo / captação de áudio e vídeo Fábio Rogério e Maicon Rodrigues / edição de DVD Lu Silva / produção Grupo Caixa Cênica e Nah Donato / coordenação geral Diane Veloso 26 27 O AMOR DE CLOTILDE POR UM CERTO LEANDRO DANTAS trupe ensaia aqui e acolá Gênero: comédia Classificação etária: 12 anos Duração: 1h30 minutos PERNAMBUCO Inspirada no folhetim A emparedada da Rua Nova, do escritor pernambucano Carneiro Vilela (1846–1913), a peça conta a história de uma jovem que engravida do namorado em Recife, no final do século XIX, e é emparedada viva pelo próprio pai para fugir da vergonha familiar e preservar a honra. Na versão teatral da Trupe Ensaia Aqui e Acolá os elementos que renderiam um melodrama de circo ganham delicioso contorno paródico, pelo contraste entre o gênero sério e seu tratamento em chave cômica. Referências à cultura pop dão sabor a essa comédia, que resgata o conto do imaginário popular para fazê-lo reviver de maneira crítica e bem-humorada. O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas recebeu o Prêmio Myriam Muniz (2008) e os prêmios de Melhor Espetáculo pela crítica e pelo público, concedidos pelo 17º Janeiro de Grandes Espetáculos (2011). Integrou a programação de importantes festivais de teatro do país – Festival Recife do Teatro Nacional; Cena Contemporânea de Brasília; Porto Alegre em Cena; Festival Internacional de Artes Cênicas, em Caxias do Sul, entre outros. Texto e adaptaçãoTrupe Ensaia Aqui e Acolá / direção de elenco Ceronha Pontes/ elenco Andréa Rosa, Andrea Veruska, Ceronha Pontes, Iara Campos, Jorge de Paula, Marcelo Oliveira e Tatto Medinni/ encenação Jorge de Paula / figurino Marcondes Lima / trilha sonoraTrupe Ensaia Aqui e Acolá / iluminação Sávio Uchôa / operador de luz Sávio Uchôa e Dado Sodi / operador de som Juliana Montenegro / cenografia Jorge de Paula / maquiagem Trupe Ensaia Aqui e Acolá / assessoria Ana Medeiros / identidade visual Daniela Borel / produção Karla Martins e Juliana Montenegro. Foto: Trupe Ensaia Aqui e Acolá Pensamento Giratório 28 Trajetória Sinopse O drama circense em Pernambuco: o melodrama e a comédia conduzindo a emoção do público nos espetáculos de circoteatro. Reflexão sobre a origem, o desenvolvimento e a importância do melodrama e da comédia nos espetáculos de circo-teatro pernambucanos, destacando os principais autores e suas obras. O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas: um espetáculo inspirado na metodologia de encenação dos dramas circenses pernambucanos. A partir das pesquisas realizadas por Marco Camarotti em seu livro O palco no picadeiro, pretende-se traçar um paralelo entre a metodologia de montagem dos espetáculos de circo-teatro pernambucanos apresentadas por esse autor e a produção, a dramaturgia e a encenação da peça. A Trupe Ensaia Aqui e Acolá é formada por oito arte-educadores, com Licenciatura em Educação Artística/Habilitação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e artistas profissionais que possuem em comum a necessidade de vivenciar processos colaborativos de criação cênica. O grupo iniciou seus trabalhos em 2006, comprometido com a investigação teórico-prática sobre arte/educação e as formas marginalizadas de teatro – teatro da infância e juventude, circo-teatro e o teatro folclórico, preconizadas pelo estudioso pernambucano e doutor em teatro Marco Camarotti. Alguns dos livros publicados por esse autor serviram de base para as duas encenações realizadas pela Trupe. A primeira delas, Rififi no picadeiro(2007), adaptada de um dos textos dramáticos de Camarotti, teve como principal influência o livro A linguagem no teatro infantil (2001), no qual Camarotti propõe uma nova estética para o teatro da infância e juventude. A segunda encenação, O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas(2010), colocou em prática a metodologia da encenação dos dramas circenses registrada no livro O palco no picadeiro: na trilha do circo teatro(2004), do mesmo autor. Mímica corporal dramática: a precisão e a comunicação do movimento cênico O objetivo principal dessa oficina é treinar artistas circenses, intérpretes e alunos das escolas de circo, por meio do estudo de movimentos de expansão, contração, tensão, relaxamento, tempos ritmos e respiração para a composição de cenas mímicas baseadas na investigação dos centros estéticos do corpo humano, viabilizando, dessa forma, a utilização dessa técnica expressiva em trabalhos artísticos. A oficina tem como base para o seu conteúdo programático as pesquisas do artista francês François Delsarte (1811-1871), que preconizou a divisão do corpo em três centros estéticos principais: o mental (cabeça), o físico (membros) e o emocional (tronco). Esses centros, utilizados de forma individual ou combinada, norteavam a construção do corpo do intérprete e colaboravam para a construção da sua expressividade física, tendo como base o desenvolvimento de partituras corporais por meio da manipulação consciente desses centros estéticos. Público-alvo: intérpretes (ator, atriz, dançarino(a), bailarino(a), circenses profissionais, estudantes de teatro, dança e/ou circo) Carga horária: 8 horas Ministrante: Jorge de Paula (diretor/ator/arte- educador) Número de participantes: 20 Recomendação: roupas confortáveis, de tecidos leves e elásticos, de preferência sem estampa ou adornos que possam causar algum ferimento. Nenhum acessório será permitido durante as aulas (brinco, pulseira, colar, tornozeleira, piercing, anel, relógio, tiara (a não ser de pano) etc. 29 Sinopse SAMBALELÊ Os personagens, Joãozinho e Terezinha, são crianças que vivem cercadas pelo mundo urbano e toda sua tecnologia (computador, televisão, internet, jogos eletrônicos) até passarem as férias no sítio da Vovó Cocó. Pelos livros da avó, descobrirão o uso da imaginação e aprenderão sobre a literatura, a consciência ambiental, o preconceito, a alimentação saudável e o valor da amizade através de personagens do nosso folclore, como o Sapo Cururu, a Rosa Juvenil e o Boi da Cara Preta. O espetáculo teatral Sambalelê vai despertar na criança o espírito de liderança, ajudando-a a enfrentar seus medos, além do respeito aos pais e colegas, do hábito da leitura, da preservação do meio ambiente, do imaginário infantil, através das cantigas e brincadeiras de roda, abordando as suas características lúdico-poético-musicais e dinâmicas, em um real movimento de entrega, de alegria e de intensidade vital. cia. arte em ação Gênero: comédia musical educativa Classificação etária: livre Duração: 50 minutos Trajetória A Cia. Teatral Arte em Ação surge em 2007 com o objetivo de resgatar valores que estão perdendo-se com o passar dos anos e que são essenciais à formação da criança e ao desenvolvimento infantil: o hábito da leitura, o estímulo à curiosidade e à cooperação, o respeito ao próximo e às diferenças, a superação do individualismo através do trabalho coletivo e solidário, ajudando, assim, na formação de cidadãos. direção geral Cia. Arte em Ação / elenco Alessandra Teófilo, Bruno Dyego, Cauê Pina, Gênesis Rocha e Luanda Ribeiro / fotos Luciano Lima Fotos: Francisco Moreira SERGIPE 30 31 Sinopse MEGERA DOMADA grupo raízes nordestinas Gênero: teatro de rua Classificação etária: livre Duração: 1h 10 minutos SERGIPE A Megera Domada é uma comédia escrita por William Shakespeare entre 1593 a 1594, com um tema tirado de um conto popular. Narra a história de Batista, pai da indomável Catarina e sua doce irmã Bianca. O velho Batista sentenciou que a filha mais nova Bianca só se casará se a mais velha se casar. Acontece que o gênio raivoso de Catarina afasta os pretendentes, enquanto sua irmã Bianca vai aos poucos colecionando uma legião de fãs, esperançosos em desposá-la. Na versão escrita por Virgínia Lúcia, a peça ganha a territorialidade do alto sertão sergipano. Essa hilariante comédia ganha vida e cor nos versos de cordel cadenciando um regionalismo vibrante e com final inesperado, que Shakespeare nem sonharia. Trajetória O Grupo de Teatro Raízes Nordestinas (Poço Redondo – SE) existe desde 2001, constituindose legalmente como Associação Cultural Raízes Nordestinas - ACRANE, em 2005. Compõe-se de 17 jovens, filhos de agricultores das comunidades rurais Maranduba e Queimadas no município de Poço Redondo/SE. A montagem da peça “A Megera Domada” é resultado de várias oficinas realizadas para os jovens atores do semiárido na programação do projeto intitulado “Virxe! Deu Shakspeare na Caatinga”. A idealização do projeto, versão e adaptação são da dramaturga sergipana Virgínia Lúcia F Menezes. O Grupo Raízes Nordestinas foi contemplado no Programa de Apoio a Microprojetos Culturais, Programa Mais Cultura, uma ação voltada para municípios integrantes do região semiárido do Estado de Sergipe. O projeto tem o patrocínio do MinC através da Secretaria de Articulação Institucional/ SAI, Fundação Nacional de Artes/FUNARTE e Secretaria de Estado da Cultura/SECULT-SE. Fotos: Fabiana Costa autoria William Shakespeare / versão em cordel, / direção geral, produção, figurino, cenário e adereços Virgínia Lúcia F Menezes / direção Raimundo Venâncio / elenco Altair Soares, Geilmo dos Anjos, Ingracia Couto, Jacqueline Araújo, Janisson dos Anjos, Rafaela Alves, Ramielli Rafael, Sueli dos Anjos, Temístocles Caldeira e Vanessa dos Anjos / preparação de corpo e voz Tânia Maria / assistente de produção Rafaela Alves / maquiagem Joelma Araújo / coordenação administrativa Ramielli Rafael / assistente de cenografia Altair Soares / assistente de maquiagem Ingracia Couto / músicos Fabio Silva - zabumba / percussão, Zé Pequeno do Rojão – sanfona 32 33 UMA VIAGEM AO FANTÁSTICO MUNDO DO SABER cia. uaau Gênero: infantil Classificação etária: livre Duração: 55 minutos Sinopse “Uma Viagem ao Fantástico Mundo do Saber” é um espetáculo infantil que conta a história de um garoto chamado Filo. Ele é um menino que gosta de brincar, mas, quando a mãe se refere a ir à escola, ele se sente preguiçoso e desanimado, pois não vê a escola como algo importante e sim chato e cansativo... Depois que adormece, brincando em uma de suas fantasias imaginárias, ele acorda em um mundo encantado, numa floresta bastante colorida e cheia de novidades para o pequeno Filo. É nesse mundo fantasioso e lúdico que Filo acaba conhecendo personagens exóticos como o excêntrico Prof. Gnosis, o egoísta Rei Aron e, juntos, resolvem problemas com sábias lições, que só mesmo a escola poderia ter ensinado, mostrando que no mundo da imaginação tudo ganha vida, pois o principal dilema é que o conhecimento é invisível, mas está em toda parte. Trajetória A Cia. UAAAU! teve seu início em 2008 sendo contemplada com o prêmio Myriam Muniz pelo espetáculo “BR 00 – Saltimbancos na estrada”. A partir daí a companhia, que tem seus trabalhos voltados para os gêneros de circo teatro e fantasia (infantis, comédia dell´arte, etc), passou a ser mais atuante em festivais e atividades teatrais governamentais e particulares. elenco Fabio Ricardo, Ícaro Olavo, Kassem Afif Aboul Hosn, Marcelo Vieira Izidoro Paz e Moraes da Silva / iluminação e sonoplastia Denver Paraizo / direção Kassem Afif Aboul Hosn Fotos: Fabiana Costa SERGIPE 34 35 Sinopse BRIGITE CONFIDENCIAL walmyr sandes produções Gênero: comédia Classificação etária: 14 anos Duração: 60 minutos “Brigite Confidencial” conta a história de uma brasileira que vivencia o verso e o inverso da grande estrela francesa Brigite Bardot. É uma personagem determinada, inteligente, romântica e apaixonada pela arte, que mergulha num mundo de fantasias e realidades não deixando, porém, de se preocupar intensamente com os problemas de ordem política e social. O espetáculo, assim como o texto, foi trabalhado em cima de momentos, de flagrantes especiais da rotina, de uma mulher que sonha, critica, blefa, luta, com uma sensibilidade e talento para ser uma estrela, uma superstar ou mesmo uma atriz circense com talento para o drama, enfim, “....é a mistura brasileira com muita pimenta e azeite de dendê.” texto Vieira Neto / direção (in memória) César Macieira / interpretação, figurino e maquiagem Walmyr Sandes / operação de luz e som Ícaro Olavo / produção Walmyr Sandes Produções / fotografia Aimée Resende Trajetória A atriz Walmyr Sandes estreia em 1971 na peça “Voo mitos coloridos” com direção de Joubert Moraes. Em seguida, participa dos espetáculos: “Transe” (1974), “ O Cão Siamês de Alzira Power” (1975) , “O Capitão e o Cabra” (1975), todos com direção de Vieira Neto; “Avatar”, direção de Lindolfo Amaral e Walkiria Sandes (1978); “Apaga a luz e faz de Conta que estamos Bêbados” (1979) e “Cordélia Brasil” (1980), ambos com direção de Mário Celso Andrade (1980); “A Feira” (1982), de Walmir Sandes e direção de Walkiria Sandes; “Uma vez, o amor” (1984), com direção de Hunald de Alencar e Tadeu Machado; “Tia Gaby” (1985), com direção de Vieira Neto – montagem do Grupo Opinião de espetáculos. Em 1986, no Grupo Raízes, Walmir participou da montagem da peça “Amenina que queria voar”, com texto e direção de Jorge Lins. No Grupo Asas, com direção de Paulo Barros, atuou nas montagens “O Marinheiro” (1986) e “Na Floresta do Alheamento” (1987/89), de Fernando Pessoa. De 1987 1991, atuou em “Corpus”, com direção de Hunald de Alencar. Em 1991, atuou na minissérie “Teresa Batista”, da rede Globo de Televisão. Em 1996, Walmir estreou “Brigite Confidencial” sob direção de César Macieira. Em 1997 foi a vez de “A Bolsinha Mágica de Marly Emboaba” com a direção de Vieira Neto. Em 2000, repetiu a parceria com César Macieira em “Guiomar, sem Rir e Sem Chorar”. Em Campina Grande/Paraíba, foi premiada como melhor atriz do festival nacional de Teatro Amador – FE – NATA (1975). Em Sergipe, recebeu as seguintes premiações: melhor intérprete no Festival de Poesia Falada de Sergipe (1983); Troféu Mendes Filho da Universidade Federal de Sergipe (1989); Troféu Imprensa com a peça “Corpus” (1995); troféu Arlequim de Mármore de Melhor atriz e Troféu Imprensa (1996), ambos pela atuação em “Brigite Confidencial”. Fotos: Aimée Resende SERGIPE 36 37 Sinopse AS AVENTURAS DE ROSINHA E O BRUXO DO NARIZ VERMELHO Uma biblioteca volante chega à comunidade e causa um grande alvoroço. Todas as crianças querem conhecer essa novidade, inclusive Rosinha que é uma menina muito estudiosa. Porém, o Bruxo do Nariz Vermelho quer acabar com todos os livros do mundo, mas o Palhaço Alegria descobre o plano do malvado bruxo e contará com a ajuda de Rosinha e sua mãe para convencerem o tal vilão a desistir do plano. Mas Rosinha é enfeitiçada pelo bruxo e caberá ao Palhaço Alegria a missão de salvá-la. eitcha companhia de teatro Gênero: infantil Classificação etária: livre Duração: 45 minutos Trajetória Fotos: Lucinéia Feitosa SERGIPE 38 Criada em 2011, a Eitcha Companhia de Teatro surgiu a partir de um trabalho de educação através da arte em escolas da cidade de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. Alunos de treze escolas da rede estadual e municipal de ensino assistiram às apresentações da peça teatral “As Aventuras de Rosinha e o Bruxo do Nariz Vermelho” enfatizando a importância da leitura. Em seguida, a Cia. assumiu as apresentações do Projeto “Zé da Luz nas Escolas”, em parceria com a Empresa Energética de Sergipe, levando teatro com mensagens educativas para escolas e praças da capital e do interior sergipano. Atuou também com esquetes para a Companhia de Saneamento de Sergipe e Associação Sergipana de Supermercados. Com o Projeto “Eitcha que Tem Teatro na Feira!”, a Cia. percorreu as cidades de Nossa Senhora da Glória, Japoatã, Neópolis, Japaratuba e Cedro de São João apresentando um espetáculo de rua, com dramaturgia concebida à luz da literatura de cordel. A Cia. conta também em seu repertório com os espetáculos “Os Saltimbancos” e “O Auto da Barca do Inferno”, este último, juntamente com o intanfil “A Vida tem Segredos”, utiliza técnicas de manipulação de teatro de bonecos. Assim, a Cia. transita nas artes cênicas em diversos gêneros: adulto, infantil, rua e teatro de bonecos. texto e direção André Santana / elenco André Santana, Jamyle Pereira, Marcio Aislan e Rosana Costa / figurino Norma Borges / maquiagem Estevão Andrantus / operação de som César Leite / cenografia e adereços André Santana e Jamyle Pereira / fotografia Lucinéia Feitosa / produção Eitcha Cia. de Teatro 39 Sinopse INVÓLUCRO Isa Barreto Gênero: dança Classificação etária: 12 anos Duração: 20 minutos SERGIPE Invólucro evoca o nascimento que ocorre da dor seguida do prazer, um mecanismo que move e é movido pelas forças opostas do universo. Nesse trabalho, o corpo se mostra como um ser que nasce e se descobre por suas capacidades de movimentação e de sonorização. Ao longo do processo de autodescoberta, passa pelo conflito das forças opostas, que se repelem e se encontram, até assumir uma nova forma, autônoma e realizadora. concepção e interpretação Isa Barreto / orientação cênica Maicyra Leão / sonoplastia ao vivo Marizi Barreto / trilha sonora e operação de luz Denver Paraizo / fotografia Ramon Ribeiro Isa Barreto cursa Fisioterapia na Universidade Tiradentes (Aracaju - SE) e é instrutora de Yoga. Integra o grupo de danças antigas Terpsícore, com o qual viaja para apresentações e participa de oficinas de aprimoramento em Danças da Renascença e Barroca (Mário Orlando e Raquel Aranha). Entre 2010 e 2012, teve seu primeiro contato com a dança Butô com Yumiko Yoshioka (Japão), passando por mestres como Diego Pinon (México), José Bravo (México), Tadashi Endo (Alemanha) e Maura Baiochi (Brasil). Complementarmente, cursou atuação (O Método de Actor´s Studio NY) na Cidade do México (2010). Na Espanha, formou-se profissionalmente em Yoga Dinâmico (José Luis Cabezas – Barcelona / 2009). No período entre 2005 e 2009 teve a oportunidade de aprender técnicas de dança, dramaturgia e figurino. Cursou Dança Contemporânea: Método Graham e Limón (Escola Carmen Senra, Madrid-Espanha), Técnicas Circenses (Escola Municipal de Circo de Alcorcón – Madrid), Técnica Alexander (Centro L´Estudi - Barcelona) e participou na formação da dança do grupo musical Maracatu FM (Madrid). No ano de 2005, estudou dança contemporânea método Graham, com Lú Spineli, e balé clássico, com Waldo Sandes, no Studium Danças, onde também passou por oficinas de Dança afro, com Ronald Muzangue, e dança contemporânea, com Lina do Carmo, além de ter lecionado Balé Clássico para crianças entre 2003 e 2005, em Aracaju-SE. Iniciou seus estudos de Balé Clássico aos 7 anos de idade com Carine Richez, em Aracaju. Fotos: Ramom Ribeiro Trajetória 40 41 Sinopse CAIXA DE BRINQUEDO cia. gentileza de artes integradas - cigari Gênero: infantil Classificação etária: livre Duração: 40 minutos SERGIPE Aninha encontra em seu universo de sonhos uma fantástica aventura infantil. Após um toque mágico de alegria pura, ela se depara com uma caixa de brinquedos encantadora e muito diferente de tudo aquilo que ela havia criado em seu universo infantil. Uma bailarina, uma boneca de pano, um palhaço, um boneco de madeira e dois mímicos ganham vida e constroem histórias divertidas com a pequena garota, movidos pela força da imaginação que a infância possui. Um espetáculo que traz a magia da arte circense e do teatro ao universo infantil. “Caixa de Brinquedos” tem por finalidade trazer de volta o contato com o mundo infantil ao qual aqueles velhos brinquedos ainda nos levam. Uma trilha sonora encantadora, além de números e coreografias surpreendentes, figurinos e maquiagens que trazem o lúdico, deixando crianças e adultos fixados nessa bela história. A Cia. Gentileza de Artes Integradas, que surgiu há quase três anos, vem atuando no estado e em outras regiões do país, inserindo-se no âmbito cultural apresentando os seus trabalhos e a sua forma de fazer arte como instrumento sociocultural e educacional para o público. Em 2009, a CIGARI começou os seus trabalhos pela capital e interior, ministrando oficinas de teatro e circo. Esse foi o grande passo para a companhia por estar inserindo o contato das artes cênicas à sociedade, como o teatro e o circo, principalmente para a população dos municípios que não tinham acesso ou conhecimento dessas áreas. Composta por atores, acrobatas, músicos, bailarinos e ainda alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), esses artistas desenvolvem iniciativas sociais e educacionais à prática artística em seus espetáculos, esquetes, performances, workshops, palestras, animações, além de realizar intercâmbios e parcerias importantes à qualificação artística do nosso estado. Fotos: Johnatan Rezende elenco Eden Brisio, Johnatan Rezende, Júlia Caianara, Marli Kali, Paula Auday, Polly França, Roney David e Ybine Dias / direção geral Roney David / luz e som Cristiano Henrique / figurinos Cia. Gentileza de Artes Integradas / produção Marli Kali e Polly França / fotografia Johnatan Rezende Trajetória 42 43 Sinopse CABARÉ DOS INSENSATOS cia. stultífera navis Gênero: comédia Classificação etária: 16 anos Duração: 60 minutos A peça traz ao espaço um clima de cortiço e ao mesmo tempo sugere uma ambientação das antigas casas de diversão. O “Cabaret dos Insensatos” inicia-se do lado de fora da casa, com a apresentação do Monsier, dono do Cabaret, chamando o público para participar do evento. Entretanto o anfitrião é enfernizado por um menino que quer entrar a qualquer custo no cabaret. Por insistência, o menino consegue driblar o Monsieur e abre as portas para a plateia entrar no espetáculo. Uma vez lá dentro, os espectadores assistem de forma itinerante e simultânea. Após um primeiro e inquieto contato com o livro “Da Sedução - Poemas Eróticos de Bertolt Brecht”, a Cia. de Teatro Stultífera Navis motivou-se a compor “Cabaret dos Insensatos” que também apresenta em sua dramaturgia alguns textos de Jean Genet. Trajetória SERGIPE A Cia. de Teatro Stultífera Navis, que do latim significa “Nau dos Insensatos”, há 10 anos vem desenvolvendo projetos culturais em Sergipe encabeçados pelo seu fundador e diretor Lindemberg Monteiro. Desde 30 de setembro de 2002, a companhia realiza o projeto Rua da Cultura que acontece todas as segundas-feiras. Um espaço declaradamente democrático onde o artista é livre para expor sua obra e o público é livre de taxas para ter acesso à cultura sergipana. Em 2006, o Ministério da Cultura escolheu a Rua da Cultura como Ponto de Cultura. Oficinas, workshops e palestras são oferecidos na sede da Stultífera Navis - a Casa Rua da Cultura onde seus atores desenvolvem um treinamento de vinte horas semanais de aperfeiçoamento corporal envolvendo dança, ginástica acrobática e técnicas circenses, além do trabalho de técnicas vocais e linguagens teatrais, englobadas no Projeto Acesso, o qual oferece oficinas de teatro e circo para jovens e adultos. Além disso, acontecem na Casa as temporadas de teatro, iniciadas em 2009 com o Projeto Repertório que tinha como intuito permanecer com espetáculos da Cia. em temporada. Logo após, veio o Projeto Temporada com durações de três meses, abrangendo outros espetáculos de outros grupos teatrais em Sergipe. Fotos: Aimée Resende texto e direção Lindemberg Monteiro / elenco Anne Samara Torres, Kassem, Raiany Rodriguez, Stefaní Cornélio, Stephane Sousa, Tatá Lima e Tom Myers / fotos Aimée Resende 44 45 Sinopse FOLCLORE NA CABAÇA grupo boca de cena Gênero: teatro de rua Classificação etária: livre Duração: 50 minutos No espetáculo “Folclore na Cabaça”, o Grupo Boca de Cena faz uma saudação ao folclore sergipano, retirando de sua cabaça figuras, crenças, costumes e danças peculiares ao modo de ser sergipano. Na arena, danças folclóricas sergipanas são apresentadas, a exemplo do Reisado, Samba de pareia, São Gonçalo, Parafuso, além de histórias como o boi de fita, a mulasem-cabeça e o fogo corredor. Na representação, além desses elementos, o espetáculo conta com uma formosa bandinha musical formada pelos próprios andarilhos, que traz uma sonoridade singular ao modo da trupe e uma trilha diversificada e divertida, tornando a apresentação suave e ao mesmo tempo enérgica, através dos vários instrumentos utilizados. direção, cenário, produção geral Rogério Alves (com supervisão de direção de Tetê Nahas) / elenco Felipe Mascarello, Jonathan Rodrigues, Leandro Handel, Lidhiane Lima, Luiz Antônio, Patrícia Brunet e Rogério Alves / figurino Patrícia Brunet / fotografia Tárcio Gouveia / texto Grupo Teatral Boca de Cena / preparação musical Bruno Kelvernek / trilha sonora Cancioneiro popular / realização Grupo Boca de Cena Trajetória Fotos: Tácio Golvea SERGIPE 46 O Grupo Boca de Cena, formado atualmente por estudantes do curso de Teatro, da UFS - Universidade Federal de Sergipe, foi fruto do Projeto Artístico e Social, “Ponto de Cultura Nosso Palco é a Rua” realizado pelo Grupo Imbuaça-SE, no ano de 2005. Esses alunos/ atores se agrupam com o intuito de repassar tudo que aprenderam e compreenderam através do teatro de rua, o qual permitiu que se herdasse uma inquietação referente ao desgaste e ao desrespeito frente à cultura popular de Sergipe. O Grupo vem atuando na comunidade onde está inserido - Bairro Jardim Centenário (Aracaju-SE) e imediações, desenvolvendo atividades socioculturais, tais como: teatro, danças folclóricas, capoeira, bordado, break, etc. Atualmente o grupo é “Ponto de Cultura”, passa por um período de incorporação e de reconstruções, em que experimenta novas formas de fazer e criar teatro, com o objetivo de redescobrir possibilidades na pesquisa de linguagens. ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA ponto de cultura boca de cena na rua – núcleo de atores/aprendizes boca de cena Gênero: teatro de rua Classificação etária: livre Duração: 40 minutos Sinopse O Espetáculo surge a partir de experimentos oriundos das oficinas de artes integradas do Ponto de Cultura “Boca de Cena na Rua”, tendo como partida o texto “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” de Raimundo Venâncio. Trata-se de um texto interativo sobre o folclore brasileiro, dando um destaque para o folclore sergipano, com trava – línguas, adivinhações, medicina popular, literatura de cordel, danças e folguedos. coordenador geral do projeto Rogério Alves / coordenadora pedagógica das atividades Patrícia Brunett / instrutores das oficinas de artes integradas Jonathan Rodrigues e Felipe Mascarello / apoio pedagógico Lidhiane Lima e Luiz Antônio / texto Raimundo Venâncio 47 AS AVENTURAS DE UMA VIÚVA ALUCINADA grupo mamulengo de cheiroso Gênero: teatro de bonecos Classificação etária: livre Duração: 45 minutos Sinopse O espetáculo conta a estória de uma viúva que, tendo perdido seu marido, encontra-se com dificuldade de criar seus três filhos. Recorre ao compadre Cheiroso, que promete ajudá-la, dando emprego com interesse em conquistá-la. Nesse ínterim, surgem vários pretendentes, entre eles o Diabo, que, no decorrer da trama, leva a Viúva e o filho para o Inferno. Cheiroso enfrenta o Diabo, vence a batalha e traz de volta os dois. Toda a dramaturgia é floreada com muita música, dança e sátiras do nosso cotidiano. texto Januário Oliveira / direção Augusto Barreto / elenco Ananda Dória, Augusto Barreto e Rinaldo Machado / músicos Betinho Caixa D´água, Glauber e Rocha Mary Barreto / figurino Augusto Barreto e Marlene Barreto / técnico de luz e som Everaldo Batista de Andrade / contrarregra Eluar Melo Trajetória Fotos: Janaína Vasconcelos e Raiane Souza SERGIPE O ano de 1978 foi marcado, na história cultural de Sergipe, pela criação do grupo Mamulengo de Cheiroso. Comprometido com a cultura popular, envereda pela pesquisa, montando textos dedicados à valorização das danças e folguedos, dos contos recolhidos da oralidade, linguagem do povo, reforçando, assim, a identidade sergipana. Durante seus anos de vida, apuraram técnicas, estilo, linguagem, o que lhes permitiu participar de encontros, festivais nacionais e internacionais, oficinas de arte, repassando conhecimento às novas gerações de bonequeiros. Agora, no auge da maturidade, torna-se Ponto de Cultura, criando o espaço cultural Mamulengo de Cheiroso, onde, além de espetáculos, oferece oficinas, estimula a pesquisa e se prepara para fundar o museu de Teatro de Bonecos. 48 49 OS IMPREVISÍVEIS grupo êxtase Gênero: comédia Classificação etária: 12 anos Duração: 50 minutos Sinopse elenco Anlayse de Sá, Bruno Kelvernek, Ravi Aynore e Sandy Soares / direção de improvisação Bruno Kelvernek e Ravi Aynore / iluminação Denys Leão Espetáculo de improviso do Grupo Êxtase, inspirado no programa britânico “Who’s lines is it away?”, baseado unicamente no improviso sem ensaios, o que caracteriza um dos detalhes mais surpreendentes para quem assiste a ele. A plateia pede e os atores fazem na hora, simples assim! Trajetória SERGIPE Fotos: Raiany Rodrigues Fundado em agosto de 2003, deu início aos seus trabalhos em palco em dezembro do mesmo ano com o espetáculo “A chegada de Lampião no Inferno”. Em 2004 estreou o espetáculo “Julieu e Romieta do Agreste”, vencedor de quatro estatuetas no Prêmio Cenym 2009 (melhor texto adaptado – Bruno Kelvernek, melhor atriz – Cinthia Santana, melhor ator coadjuvante – Marcel Santiago e melhor grupo – Êxtase). Em 2007 estreou o espetáculo “Os Picaretas”, com sucesso de crítica e público, ficando em cartaz até agosto de 2008. Em 2008, estreou o espetáculo infantil “O mundo de Leo”, apresentado em escolas da capital e interior de Sergipe. Em 2010, o Grupo Êxtase em parceria com a RD Produções monta o espetáculo “Os 3 Porquinhos e o Lobo Gripado”. Ainda em 2010, o Êxtase monta o espetáculo “Os Imprevisíveis”. Em 2012 estreou o espetáculo “O Causo das Promessas” escrito, dirigido e musicado por Bruno Kelvernek, indicado a 9 categorias no prêmio CIT (cerimônia Julho de 2012). Ainda em 2012, estreou o monólogo “A Injustiçada” de autoria de Bruno Kelvernek e direção de Cinthia Santana. Em toda a sua história, o Grupo Êxtase vem trabalhando com empresas com esquetes teatrais falando sobre segurança no trabalho, prevenção de acidentes e formando plateias em todas as áreas. 50 51 MORCEGOS Sinopse ”Morcegos” conta a história de uma mulher que se isola em um quarto e de lá faz as queixas da vida, do amor, do carinho, da traição, do abandono, da liberdade, em uma encenação moderna e performática, que vai transformando a personagem em uma “coisa”, um resto humano, uma mistura de gente e objetos, com seus morcegos e seus dejetos, em uma simbiose perfeita, indesejada por qualquer ser humano e inaceitável para qualquer ser que entenda a necessidade de lutar pelo que acredita e de nunca se deixar vencer pelas dificuldades naturais da vida. Apesar da história de decadência, o espetáculo tem uma linguagem plástica e lúdica e uma trilha sonora expressiva que fascina a todos. grupo teatral artemanhas Gênero: drama Classificação etária: 126 anos Duração: 35 minutos elenco Dane Modesto / direção, figurino, cenário, maquiagem e sonoplastia Luiz Carlos Dussantus / luz Dussantus e Lidiane Nobre / fotos Paulo Ricardo O grupo Artemanhas é formado por ex-atores da Cia. Estanciana de Artes Cênicas e por atores da Cia. Risocínico, ambos de Estância/SE. A primeira montagem do grupo foi “Teatro de Cordel”, com textos da literatura de Cordel (O Matuto com o Balaio de Maxixe e A Filha que bateu na mãe e virou Cachorra), no estilo de Teatro de Rua, que foi apresentado na sede e em diversos povoados de Estância. Em sua trajetória, conta também com a montagem da peça caipira, “O Fogo das Espadas Comendo na Bananeiras”. “Morcegos” estreou em setembro de 2011, no I Festival de Monólogos de Laranjeiras, sendo indicado para quase todas as categorias. Recebeu os prêmios de Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Texto, Melhor Direção e Melhor Espetáculo. Em junho de 2012, a peça foi classificada para o Festival de Teatro de Paranavaí/PR, onde se apresentou no teatro da Fundação Cultural, no dia 04 de junho, tendo sido indicada como Melhor Espetáculo pelo Júri Popular. Trajetória Fotos: Paulo Ricardo SERGIPE 52 53 Sinopse PALHAÇO MÁGICO cia. o mínimo de teatro e circo Gênero: circo - teatro Classificação etária: livre Duração: 45 minutos “Palhaço Mágico” é o primeiro espetáculo de Robert David Mendez Clark (mais conhecido como Colores) um espetáculo singular dentre os trabalhos da companhia, principalmente pela atuação do palhaço mágico completamente sozinho, sustentado por um “elenco” de objetos de cena, baseado na exploração e estudos do jogo clássico dos velhos palhaços que buscam o riso nos moldes da tradição cômica, formulado a partir de técnicas do uso exato do tempo cômico e a improvisação. Um mágico atrapalhado apresenta uma variedade de mágicas, gagues e números circenses em que a plateia é constantemente convidada a participar. Para finalizar essa montagem no ano 2011, o artista buscou na vivência com o palhaço Gazeta – representante da família Gomes de artistas circenses do Circo Atari na cidade de Aracaju – a prática que precisava para atingir a cumplicidade com o público e a costura dos números de variedades circenses, recebendo, também, a valiosa colaboração de Rafael Barreiros do Circo da Trindade – PE. Neste mix de mágicas cômicas, malabares, equilíbrios, acrobacias, reprises e paródias apresentadas dentro de um mini-circo com cortina de palco e picadeiro, buscam um novo significado para o espaço público introduzindo a plateia dentro do universo dos circos populares. Direção, roteiro, figurino e maquiagem Cia. O Mínimo / orientação artística e treinamento Rafael Barreiros / elenco Robert David Mendéz Clark / cenografia Roberto Farias / foto Francisco Alvariz Trajetória SERGIPE Fotos: Francisco Alvazira A Companhia O Mínimo surge como sendo um resquício de um projeto muito maior, compreendido pela “Caravana Arco-Íris/Caravana Cultura Viva”, Pontão de Cultura itinerante do Ministério da Cultura do Brasil. Na caravana, Robert David Mendez Clark ministrou cursos, oficinas e realizou apresentações de teatro e circo, em pontos de cultura de nove estados brasileiros, com diversas faixas etárias, realidades sociais e étnicas, 2005 – 2007. Em sua passagem por Sergipe, Robert, integrante da caravana, enxerga no Estado, um potencial elevado para se aprimorar e pesquisar os valores e produtos culturais existentes na região. Em 2007, a companhia surge no estado de Sergipe com essa proposta, de se tornar presente dentro da comunidade, tendo como principal objetivo investigar a cultura popular através da arte circense e teatro, propiciando uma maior inclusão social dos habitantes. Além disso, contribui como ferramenta pedagógica no desenvolvimento não só infanto-juvenil como também na formação cidadã da população. O foco principal da companhia é o estudo da cultura popular através do Clown (Palhaço) como elemento que fomenta e agrega as mais variadas formas de atividade, seja na área de entretenimento, seja na área da saúde, educação, entre outros. 54 55 MONÓLOGOS DESAGRADÁVEIS – QUATRO MULHERES, QUATRO CRIMES, QUATRO DESTINOS cia. kaza da imaginação Gênero: drama psicológico Classificação etária: 16 anos Duração: 60 minutos Fotos: Aquiles Castro, Sandro Américo e Vitor Larrire SERGIPE Sinopse Quatro mulheres estão num tribunal para serem julgadas por crimes de assassinato que, embora distintos, foram cometidos pelo mesmo motivo aparente: o ódio e o amor. Aqui quem vai julgá-las é a plateia, que representará o júri popular, e cada uma delas fará a sua própria defesa perante o júri (a plateia). Com uma visão dos acontecimentos completamente fora dos padrões da justiça, engessada, as mulheres tentam convencer o júri de que nem sempre quem comete um delito é culpado perante as circunstâncias do crime que cometeu. E, assim, as mulheres vão tentando a todo custo ser absolvidas, transformando o fim do espetáculo numa grande incógnita, pois são imprevisíveis as sentenças que a plateia a elas irá imputar em relação aos crimes cometidos por cada uma delas. Autor, cenografia, encenação Raimundo Venâncio / elenco Júlia Caianara, Natália Simões, Polly França e Sâmara Gardênia / figurino e maquiagem João Araújo / preparação corpo e voz Tânia Maria / trilha sonora original Rinaldo Lima / fotografia Aquiles Castro, Sandro Américo e Vitor Larrire / maquiagem, direção de produção Inês Reis / designer gráfico Everton Marinho e Vitor Larrire /produção Kaza da Imaginação A Cia. Teatral Kaza da Imaginação tem em sua trajetória o compromisso cultural e artístico na publicização da produção sergipana, especialmente no que concerne ao fazer teatral e, atualmente, ao fazer musical. Há mais de 25 anos de atuação desde a sua fundação, já esteve à frente na produção de diversos e expressivos seguimentos da arte em Sergipe, especificamente em Aracaju, onde promoveu e patrocinou exposições plásticas, espetáculos de dança, shows musicais e produções de CD. Como exemplo, temos a exposição Metálicos, do artista plástico Antônio Cruz; da Cia. Gente Que Dança; dos cantores Célia Gil, Mingo Santana, Tânia Maria, respectivamente, além dos espetáculos teatrais “O Arquiteto e o Imperador da Assíria”, produção da ASPAC; “Será que o Monstro Vem?”, realizado pela Secretaria de Ação Social da Prefeitura de Aracaju; “Romeu e Julieta”, do Grupo Oiteiros, da cidade de Gararu-SE, dentre outros. Além disso, desenvolve em seus projetos temas da atualidade de cunho educativo, primando sempre pela qualidade dessas produções para empresas públicas e privadas. Em referência às suas próprias criações cênicas, constam, com amplo destaque, a trilogia popular “Água Mole em Pedra Dura, Tanto Bate Até que Fura”, de autoria de Raimundo Venâncio, duas vezes premiada no IX Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga-CE, em cartaz há mais de 15 anos, com uma média de público de aproximadamente 100.000 (cem) mil espectadores; “Do Vaza-Barris à Pedra Furada Ou a História de Amor do Índio Serigy” - que se reporta às lendas de Sergipe, e “Ah, Se Esse Brinquedo Ainda Fosse Meu”, que conta a história dos brinquedos e brincadeiras populares. Na trilogia, o autor busca evidenciar a cultura do território, além do seu propósito de servir como mais uma ferramenta na conquista contínua pela arte e cultura popular. O espetáculo “Monólogos Desagradáveis” vem como uma proposta inovadora da companhia de ter como público apenas mulheres. Com temas instigantes e controversos das relações convencionais - tão cotidianamente expostos na sociedade, os “monólogos” se apresentam em situações tão ousadas e incômodas quanto perversas e atraentes para quem nelas se reconhece. Aqui as personagens se desconstroem e se reconstroem a todo momento, evidenciando os medos e as angústias como fatalidades humanas, muitas vezes inevitáveis. Trajetória 56 57 PARTICULAR cubos cia. de dança Gênero: dança Classificação etária: livre Duração: 50 minutos SERGIPE Trajetória Sinopse Fotos: Italo Cristovão “Particular” é a forma particular de observar o mundo e traduzi-lo em gestos, códigos. O corpo passa a decodificar os movimentos e trejeitos, exercendo o processo de desapego e entrega ao outro corpo. Durante a entrega, o movimento deixa de pertencer ao corpo criador e passa também a ser propriedade do corpo que recebeu a informação. Este corpo receptor por sua vez contribui com as suas particularidades dando outras significâncias e conceitos ao gesto, passando a ser universal. Este trabalho estreou em outubro de 2011 e são trechos do espetáculo “Particular”. Ao longo de suas apresentações o público contribui com escritas que são colocadas dentro de uma caixa de recordações que é levada para cada lugar apresentado. direção geral Rodolpho Sandes / criadores – intérpretes Julia Delmondes, Rodolpho Sandes e Viviane Gonzaga / trilha sonora Gabriel Vianna / iluminação e imagens Alan Adi / figurino Isabele Ribeiro / fotografia Italo Cristovão e Mirna Garcia 58 Em março de 2007, Rodolpho Sandes, juntamente com mais alguns bailarinos, começou a questionar o que se fazia de dança na capital sergipana. Foi nesse encontro que surgiu a Cubos Companhia de Dança. Os bailarinos Ezequias Carvalho, Isabele Ribeiro, Joubert Azevedo, Julia Delmondes, July Ellen Lázaro, Neyla Noia e Rodolpho Sandes fundaram a Cubos Companhia de Dança em 17 de Março de 2007 e estrearam o espetáculo “As quatro estações de um ser” no dia 26 de Abril, na I Semana Sergipana de Dança, em programa duplo com a NS Cia. de Dança. Após a estreia, a CUBOS não parou mais de trabalhar. Fez apresentações em diversos festivais no Estado, e foi convidada a estrear seu espetáculo “Multipleto” no 5º Fórum de Dança de São José do Rio Preto (SP). Dentro desse processo evolutivo nas criações da Cubos Companhia de Dança, foi sendo desenvolvido o espetáculo “Particular”, no qual foram escolhidos fragmentos da pesquisa para compor o trabalho “Particular – Fragmentos Diários” que consistem em trechos do espetáculo, apresentado em espaços alternativos, onde a companhia possa dialogar sobre a obra com o público presente. Com essa troca de informações entre bailarinos e público, a obra foi tomando corpo, ampliando seu gestual, reconfigurando o espetáculo maior “Particular”. 59 FÁBRICA DE ALEGRIA trupe brinquedolê Gênero: musical infantil Classificação etária: livre Duração: 60 minutos Sinopse Fábrica de Alegria é composto por quatorze quadros que abordam temas diversos, focando valores como tolerância, ética, respeito ao outro e à natureza, trazendo à reflexão ideias de sustentabilidade, organização, higiene pessoal, alimentação saudável, família, cultura da paz. Outra grande tônica do espetáculo é o resgate de elementos do folclore brasileiro: cantigas de roda e capoeira são exibidas de forma divertida, através de recursos diversos, como teatro de fantoches e contação de história. O incentivo à leitura também tem presença marcante. O repertório de músicas e textos é, em sua grande maioria, autoral, à exceção apenas das obras de domínio público, e as músicas são executadas, em sua totalidade, ao vivo. Fotos: Moema Costa SERGIPE Textos, figurino Trupe Brinquedolê / direção de arte, trilha sonora, cenário, roteiro Celda Fontes / direção musical Humberto Barretto / fotografia Moema Costa / iluminação Sérgio Robson / montagem Mendes Sá / elenco Celda Fontes, Luciana Lima, Luis Carlos Santos, Nelson Neto e Sany Fontes / banda violões, cavaco e guitarra Humberto Barretto, baixo Kelvin Jenisson, percussão Luis Carlos Santos, teclado e sanfona Celda Fontes e Nelson Neto / pandeiros Luciana Lima e Sany Fontes O grupo começou suas atividades em julho de 1991 e nesse percurso ao longo dos anos passou por várias formações que contribuíram para a diversidade dos trabalhos coreográficos e o surgimento de vários bailarinos em nosso estado, oriundo do Corpo Municipal de Danças Populares – PMA criado pela ex – Secretária de Cultura e jornalista Lânia Conde Duarte. Hoje, de forma autônoma, aparece no cenário artístico com um novo olhar. Criou, em 1993, amostras e festivais de danças a partir da visão de grupo independente, convidando outros grupos de danças de bairros e escolas públicas a participarem dessas amostras e festivais, estabelecendo assim, um diálogo entre grupo e comunidade. Nessa trajetória conquistou alguns prêmios como Troféu Festmar Icaju em 1991, Troféu Mérito Cultural/ Funcaju em 1995 e 97, Destaque Impressa em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte em 1998 – Ação Solidária em 2000 – Máscaras da Unificação em 2007... Esses trabalhos renderam força para dar prosseguimento às suas ações na comunidade, tendo a consciência da necessidade de renovação dos seus quadros a cada tempo, como fluxo vital da existência humana. É integrante do Fórum Nacional de Performance Negra (teatro e dança), ao qual responde através do seu núcleo de pesquisas em dança afro- brasileira paralelo também ao estudo da dança contemporânea. É um grupo dinâmico que traz em sua autonomia um estilo de fazer a dança, expressando-se diante do vasto cenário artístico brasileiro. Atualmente, o grupo atua com um novo quadro de bailarinas que se reveza, trocando experiências com outros bailarinos mais experientes em nosso estado. Nesse mais recente trabalho prestam a sua homenagem aos que já trilharam e aos que ainda muito contribuem com a jornada de trabalho. Trajetória 60 61 CORPO DE LÁ NEM O OUTRO NEM O MESMO coletivo arco-reflexo Gênero: dança contemporânea Classificação etária: livre Duração: 35 minutos Sinopse O espetáculo consta de cinco quadros. Abordam os processos vivenciados no corpo como resultado da configuração da sua própria forma e memória. Corpo em constante contaminação/ troca com o ambiente e tudo que nele permeia, criando sobre essas condições o resultante corpo contemporâneo, no qual, através dele, tudo se constrói e se torna corpo=corporeidade. Tais reflexões partem da teoria Corpomídia, desenvolvidas por Helena Katz e Christine Greiner, Professoras Doutoras no núcleo Artes do Corpo-PUC, São Paulo e do núcleo de Dança da UFBA. Teorias que desabam as permanentes analogias do Corpo Máquina ou do Corpo X Mente, (herança Cartesiana) tão especulada desde a modernidade até hoje. Aqui está a dança, para pensar, questionar a condição do homem e a sua própria História. direção coreográfica e direção artística Paula Barreto / bailarina e colaboradora Izabella Santos / bailarinas Isa Barreto e Vanessa Carraro / iluminação Sérgio Robson / contrarregra Denver Paraizo / vídeo Elialdo da Silva Galdino / direção sonora Dj Kaska e Paula Barreto / trilha sonora Estive Reich Fotos: Fabiana Costa SERGIPE Trajetória 62 Coletivo Arco-reflexo foi idealizado e consolidado em Aracaju em 2011, por Paula Barreto, Graduada em Artes (Espanha) e Especialista em Dança pela UFBA com longa trajetória artística em Madri onde participa desde 2002 de inúmeros festivais, espetáculos e cursos de dança em diferentes lugares. Retornando a Sergipe, tem como objetivo ativar a sua produção artística, formatando a ideia de um coletivo de dança contemporânea que, através da intervenção espontânea de diferentes artistas e colaboradores independentes, e de modo circular, criariam espaços de discussões levando a cena esses processos, cujo principal intuito integrar diferentes linguagens à disposição da comunicação do corpo e da pesquisa através da dança e do movimento. Procura explorar diferentes modos de mobilização e intervenção, para fazer falar, calar, experimentar... Direcionando o olhar artístico para pensar o “corpo em questão” dentro do marco da nossa contemporaneidade, levando a um lugar de reflexão o público que contempla a obra. O coletivo está voltado aos processos colaborativos em dança e às possíveis vias de comunicação da mesma, através de outros formatos artísticos como o teatro, a literatura, a música, a pintura, a escultura, performance ou happenings entre outras mídias. 63 BALDROCA Sinopse associação teatral joana gajuru Gênero: teatro de rua Classificação etária: livre Duração: 55 minutos direção Lindolfo Amaral / dramaturgia, letras das canções Abides de Oliveira / assistência de direção Eris Maximiano e Waneska Pimentel / elenco Abides de Olivera, Jorge Adriani, Reginaldo Meneses, Vittor Rodrigues, Ivana Iza, Paula Gomes e Ticiane Simões / figurinos Felipe Querette e Marcondes Lima / cenário Eris Maximiano e Marcelo Peres / maquiagem Eris Maximiano e Marcelo Peres / bonecos Aquiles Escobar / direção musical Tércio Smith / Abides de Oliveira / músico Denis Leite / preparação vocal Sabrina Pimentel / preparação corporal Glauber Xavier e Nani Moreno / produção Eris Maximiano / realização Associação Teatral Joana Gajuru Trajetória A Associação Teatral Joana Gajuru é o primeiro grupo de teatro de rua de Alagoas. Seu nome é uma homenagem à primeira mestra de Guerreiro, folguedo de Alagoas, Maria Joana da Conceição, a Joana Gajuru. Nesses 17 anos de existência, o Joana Gajuru tornou-se referência no teatro de rua em Alagoas, acumulando prêmios e reconhecimento por seu trabalho em âmbito local e nacional. Em suas montagens, o grupo preza pelo uso dos elementos da cultura popular de Alagoas e Nordeste e pela pesquisa, sempre direcionada ao trabalho a ser montado. Fotos: Divulgação ALAGOAS Baldroca, que se passa em uma pequena cidade do interior, conta a saga de Mané Fulô contra o valentão do lugar, Targino. Preste a casar com Maria das Dores, Mané tem seu casamento ameaçado pelo valentão. Sem saída, ele é obrigado a enfrentá-lo. Músicas, cantos e danças são utilizados na peça como retrato do rico universo do misticismo brasileiro. 64 65 Sinopse D`UM essência grupo de dança Gênero: dança contemporânea Classificação etária: 12 anos Duração: 25 minutos O espetáculo “D’um” é baseado numa concepção gestáltica do homem e do mundo, tendo filosofias de fundo como o humanismo, o existencialismo e a teoria holística. O trabalho põe em cena o trânsite da vida entre as dualidades – inevitavelmente complementares - da existência. A concepção coreográfica se concretiza no corpo na perspectiva de falar do homem e do mundo como micro e macrocosmos, com a diversidade de forças que transcendem as dicotomias, e se traduzem nos conflitos e multiplicidades que carregam. Falar da complexidade, da inteireza, da unidade intrínseca e inevitável, falar de um universo, de um mundo e de um homem plenos, de uma totalidade viva, de um lugar comum: D’um... direção geral e concepção Izabella Santos / direção artística Nauã Vieira / coreografia Izabella Santos, Luciana Nunes e Nauã Vieira / bailarinasintérpretes Izabella Santos, Luciana Nunes e Nauã Vieira / assessoria de marketing e fotografia Paloma Augusta / designer gráfico Alan Souza / cenário (concepção – Nauã Vieira), (confecção – Denver Paraizo) / figurino (concepção – O Grupo), (confecção – Nide Ateliê de Alta Costura) / iluminação Sérgio Robson / trilha sonora Grupo Uakti / respiração O grupo / edição musical Alex Sant’Anna / colaboração Diane Veloso, DJ Kaska e Thiago Marques / fotos Paloma Augusta Trajetória O Essência Grupo de Dança é uma extensão de continuidade do Rosa Negra Grupo de Dança, consolidado no estado de Sergipe com trabalhos como “Gesto”, produzido no ano 2010 e “Canto pra Ela”, do ano de 2011. O primeiro teve passagens pelos palcos sergipanos na IV Semana Sergipana de Dança, na I Virada Cultural de Aracaju e na abertura de eventos como o Colóquio Internacional de Educação realizado na Universidade Federal de Sergipe, o Colóquio “Dança e Teatro na Cidade”, também da UFS, o Congresso de Educação Física da Universidade Tiradentes e a Semana de Extensão Científica dessa mesma instituição. Em 2011, o grupo produziu o espetáculo “Canto pra Ela”, participando da V Semana Sergipana de Dança, do Projeto “Temporadas” da Casa Rua da Cultura, da Mostra Sesc de Artes Cênicas e do II Festival de Artes de Tobias Barreto. Com a saída de algumas integrantes, o Rosa Negra teve suas atividades encerradas em outubro de 2011, momento a partir do qual três das bailarinas deram formação ao Essência Grupo de Dança, produzindo seu primeiro espetáculo com o novo nome, estreante na VI Semana Sergipana de Dança (2012). Fotos: Paloma Augusta SERGIPE 66 67 Sinopse IMAGENS cia. dançart Gênero: dança contemporânea Classificação etária: livres Duração: 35 minutos O espetáculo começa seu processo de criação centrado em relatos, práticas, ideias e linguagens próprias do povo brasileiro. Ao expor sua intenção na cena, o artista-intérprete investiga a dança contemporânea e suas experiências a partir das realidades em nosso convívio social. Em cena o bailarino, o intérprete – o expectador – o corpo e os reflexos de uma construção e desconstrução, onde criam e recriam, sob uma perspectiva de reconstrução, um perfil de expressões e movimentos que dão origem às imagens. E é nesse caminho que percebemos como a diversidade está tão presente em nosso meio: culturas diferentes, diálogos e percepções, que variam a cada tempo e a cada movimento, num fascinante universo de corpos e imagens que se processam no mundo. direção artística e concepção Cleanis Silva / criação coreográfica Cleanis Silva, Ingrid Guimarães, Jaila Carole, Nice Santos e Rita de Cássia / cenografia O Grupo / iluminação Henrique / maquinista Gilvam / figurino Cia Dançart / maquiagem Conceição Almeida / trilha sonora Leo Gandelman – Danilo Tomic – Corciolli – Yanni – Quarteto em Cy – Costa e Guem / bailarinas intérpretes Carla Roberta, Cleanis Silva, Cristiane dos Anjos, Ingrid Guimarães, Jaila Carole, Nice Santos, Micheli Pereira e Rita de Cássia SERGIPE Fotos: Fabiana Costa Trajetória O grupo começou suas atividades em julho de 1991 e nesse percurso, ao longo dos anos, passou por várias formações que contribuíram para a diversidade dos trabalhos coreográficos e o surgimento de vários bailarinos em nosso estado, oriundo do Corpo Municipal de Danças Populares – PMA criado pela ex – Secretária de Cultura e jornalista Lânia Conde Duarte. Hoje, de forma autônoma, aparece no cenário artístico com um novo olhar. Criou, em 1993, amostras e festivais de danças a partir da visão de grupo independente, convidando outros grupos de danças de bairros e escolas públicas a participarem dessas amostras e festivais, estabelecendo assim, um diálogo entre grupo e comunidade. Nessa trajetória conquistou alguns prêmios: Troféu Festmar Icaju em 1991, Troféu Mérito Cultural/ Funcaju em 1995 e 97, Destaque Impressa em 1996 – Prêmio Estímulo Funarte em 1998 – Ação Solidária em 2000 – Máscaras da Unificação em 2007... Esses trabalhos renderam força para dar prosseguimento às suas ações na comunidade, tendo a consciência da necessidade de renovação dos seus quadros a cada tempo, como fluxo vital da existência humana.É integrante do Fórum Nacional de Performance Negra (teatro e dança), ao qual responde através do seu núcleo de pesquisas em dança afro- brasileira paralelo também ao estudo da dança contemporânea. É um grupo dinâmico que traz em sua autonomia um estilo de fazer a dança, expressando-se diante do vasto cenário artístico brasileiro. Atualmente, o grupo atua com um novo quadro de bailarinas que se reveza, trocando experiências com outros bailarinos mais experientes em nosso estado. Nesse mais recente trabalho prestam a sua homenagem aos que já trilharam e aos que ainda muito contribuem com a jornada de trabalho. 68 69 HISTÓRIA DE TODOS OS DIAS cia. miramundo produções culturais Gênero: teatro Classificação etária: 14 anos Duração: 50 minutos Sinopse “História de Todos os Dias” é um espetáculo que prima pela simplicidade grotowiskiana. Busca a máxima teatralidade esquecida pelos aparatos tecnológicos do nosso século. O palco quase sem elementos cenográficos. O público e o ator. É assim que o espetáculo acontece. O corpo, a voz e o jogo de contar e mostrar conduz a encenação. A luz, assim como os poucos adereços e a sonoplastia, estão a serviço da visceralidade corpórea deste ator/performer. “História de Todos os Dias” é um texto narrativo que aborda temas como a tortura, a violência e a opressão social. O texto é trabalhado como ponto de partida para o exercício espetacular dos atores, que são co-autores no desenvolver do espetáculo. A encenação rompe as convenções buscando, além da personagem, o performer, o ator como “personagem” de sua própria estória de vida. Crianças brincam velhas brincadeiras, cantam, riem e exercitam a autoridade e poder característico da idade. Do lúdico ao grotesco, da brincadeira à violência, a vida se transmuta, assim como os atores que se travestem das personagens, relatando histórias dramáticas de um cotidiano cruel. Trajetória A Cia. MiraMundo Produções culturais surge em 2010, formada por um coletivo de artistas profissionais, entre atores, diretores, cantores, arte educadores, acrobatas, palhaços e pesquisadores de teatro. Em seus primeiros trabalhos a Companhia MiraMundo traz a proposta de pesquisar a cena no espaço aberto, investigando, a partir das técnicas do teatro de rua, a ocupação, atuação e intervenção na cena urbana. produção Cia. MiraMundo Produções Culturais / texto, figurinos, adereços e direção Michelle Cabral / elenco Fátima di Franco, Heriverto Nunes e Ricardo Torres / assistente de direção e preparador corporal Luciano Araújo / iluminação e operação de luz Nina Araújo / caracterização Marcelo Andriotti / sonoplastia Alan Fonseca / contrarregra Diana Mattos / fotografia e filmagem Paulo Sosha Fotos: Paulo Socha MARANHÃO 71 70 palco2012_miolo.indd 6 palco2012_miolo.indd 6 03/04/12 14:52 PALITA NO TRAPÉZIO cia. miramundo produções culturais Sinopse Gênero: circo Classificação etária: livre Duração: 40 minutos “Palita no Trapézio”, é um espetáculo que busca, na investigação do potencial cômico do trapézio e da técnica de acrobacia, a comicidade da palhaça. Partindo da irreverência e dos erros próprios do palhaço, a perfeição e o risco, elementos característicos da acrobacia no trapézio, darão lugar às ações ineficazes da palhaça, suas tentativas frustradas, seus medos e sua alegria. A palhaça Palita Presepada está sem trabalho e sem ter onde dormir, aquela vaga de trapezista no circo é sua única chance. Desesperada para entrar no circo do grande trapezista Jack Jones, Palita desafia o trapézio, que, do alto de sua superioridade, ignora-a sereno. Palita no Trapézio é um espetáculo que vai buscar, na comicidade e na acrobacia, a união perfeita para encantar e divertir crianças de todas as idades! 72 Fotos: Evandro Costa e Paulo Socha produção Cia. MiraMundo Produções Culturais / concepção e pesquisa de comicidade Michelle Cabral / treinamento acrobático Irê Amaro / roteiro Irê Amaro e Michelle Cabral / palhaça palita Michelle Cabral / trapezista Jack Jones Ricardo Torres / iluminação Wagner Heineck / sonoplastia Alan Fonseca / operação de som Diana Mattos / operação de luz Nina Araújo / figurino e boneca Ana Paula Brasil / maquiagem Marcelo Andriotti 73 MALA SEM ALMA coletivo teatro de mala Gênero: drama Classificação etária: 14 anos Duração: 60 minutos SERGIPE Sinopse O espetáculo “Mala Sem Alma”, resultado do primeiro semestre do “Curso de Formação de Atores EnCenaSesc/Turma 2011”, aborda direitos humanos de crianças e adolescentes. Em cena, atores dão vida a uma dramaturgia rica em música, sons, poesia, signos, símbolos e reflexões sobre direitos humanos. Os três contos intitulados “A mulher à frente da carroça“, “Serenata” e “Os ciganos” tratam respectivamente das situações vulneráveis ao trabalho infantil, da violência sexual contra crianças e adolescentes e da violência doméstica da qual muitas crianças são vítimas. As estórias são retiradas das “malas” desses homens, mulheres e crianças que foram levados pela dor a um lugar onde “a vida é sonho para quem nunca sonhou”. Malas que representam suas almas, de onde afloram as estórias de vida dessas personagens. Em cada mala aberta uma realidade deixada para trás, revivida em cena de forma comovente, contrapondo o realismo dos dramas sociais com a simbologia poética das imagens. Nessa atmosfera, sonho e realidade projetam esses indivíduos para um espaço ausente, uma estação sem começo ou fim, um quase pesadelo partilhado por muitos: vida e sonho transportados numa mala pequena e difícil de carregar. Texto, músicas, concepção e direção Ewertton Nunes / arranjos e trilha instrumental Leomir Silva / elenco Allan Menezes, Anuska Pinheiro, Caroline Lima, Daniela Vasconcelos, Diogo Teles, Fernanda Myrelle, Gilzanira Bastos, João Paulo Andrade, Johnatan Rezende, Luanda Ribeiro, Michele Santana, RonisonRamonyz, Solimões Feitosa, Thiago Carvalho / fotografias Camila Monteiro, Danival Falcão,ItaloCristovão e Lúcio Telles. Fotos: Lúcio Telles O Coletivo Teatro de Mala teve o seu nascimento no Curso de Formação de Atores do SESC/SE, com o objetivo de construir espetáculos a partir das bagagens individuais e coletivas. A proposta é diluir as diversas linguagens cênicas e construir produtos artísticos com foco no essencial: o trabalho do ator e o mínimo de recursos cênicos. Assim, o Coletivo busca realizar um teatro compacto, nômade e universal. “Mala Sem Alma”é o primeiro espetáculo do Coletivo Teatro de Mala, sucesso de público e crítica. Trajetória 74 75 Sinopse O espetáculo aborda cenicamente aspectos psicológicos e artísticos dos mitos de Deméter ∕ Perséfone, deusas da mitologia grega, e está dividido em dois Atos, mostrando, em termos mais amplos, as mudanças psicológicas dos mitos de Perséfone e Deméter, os quais estão unidos por um profundo elo de maternidade. O espetáculo tem como trilha sonora As Quatro Estações, de Antônio Vivaldi, fazendo referência às mudanças míticas das estações do ano – Primavera, Verão, Outono e Inverno. INVERNO cia. kínesis Gênero: dança contemporânea Classificação etária: 12 anos Duração: 50 minutos direção geral Carolina Naturesa / gerência artística Ricardo Xavier / concepção e criação coreográfica Carolina Naturesa / colaboração coreográfica Bailarinas / gerência artística Ricardo Xavier / figurino (criação) Ricardo Montalvão / bailarinas Aline do Nascimento, Brenda Katherine Chagas, Carolina Naturesa, Kamila Sousa, Laís Dantas, Natiane Dantas, Polyana Vieira / iluminação (criação) Talita Calixto / maquiagem Kamila Sousa / acessório Laís Dantas / trilha sonora As Quatro Estações, de Antonio Vivaldi Trajetória Fotos: Dayane Mendonça Lima SERGIPE 76 A Cia. Kínesis, companhia aracajuana de dança contemporânea, foi pensada como ideia artística em 2010, tendo realizado algumas atividades em 2011, recomeçando, porém, definitivamente a criar em 2012. Como identificação conceitual, tomamos como base o conceito sobre Kínesis que nos dá a professora e filósofa Marilena Chauí. Segundo Marilena, em seu livro Introdução à Filosofia, Kínesis significa “Movimento; ação de mover ou de mover-se; mudança; agitação da alma; movimento da dança; movimentos da alma. O verbo kinéo significa mover, agitar, revolver, pôr em movimento, deslocar, mudar de lugar, perturbar, empurrar, excitar, estimular, mudar, modificar, alterar. A palavra em grego indica toda modalidade de alteração ou de mudança: mudança de qualidade, de quantidade, de lugar, de tempo, de ânimo. É o devir como nascimento, desenvolvimento e perecimento de um ser e todas as mudanças sofridas por ele ou causadas por ele. A locomoção é um tipo de kínesis, mas não é todo o movimento. Envelhecer, rejuvenescer, amarelecer, diminuir, aumentar, alegrar-se, entristecer-se etc., são kínesis (movimentos)”. A partir desses conceitos é que a diretora Carolina Naturesa pretende desenvolver uma linguagem em que se tenha a ideia e a ação unidas em cena. Ou seja: discurso e corpo como algo uno, conciso e coerente, criando, discutindo e produzindo dança contemporânea e retroalimentando a produção artística nessa área artística. 77 A FARSA DOS OPOSTOS grupo imbuaça Gênero: farsa Classificação etária: livre (teatro de rua) Duração: 80 minutos Sinopse Trajetória O Grupo Imbuaça (nome que homenageia o embolador Mané Imbuaça) foi fundado na cidade de Aracaju/SE, em 28 de agosto de 1977, com o objetivo de montar espetáculos de rua inspirados na cultura popular. Ao longo dos seus 33 anos de atividades, montou 24 espetáculos, viajou por quase todo o Brasil e por países como Portugal, Equador, Cuba e México. Mantém uma sede onde desenvolve ações como o Projeto Mané Preto, oficinas de teatro e apresentações de espetáculos. É também Ponto de Cultura Digital. Fotos: Sérgio Robson SERGIPE Era uma vez um poeta! E o poeta, numa tarde bonita assim como essa, inspirado pelo desfile da humanidade que via da sua janela, resolveu contar uma história! Hoje, gentis senhores e graciosas senhoras, jovens em flor e crianças turbulentas, vocês vão ver os contrastes da vida como ela é: o azul e o encarnado, o doce e o azedo, o bondoso e o malvado, a virtude e a safadeza, a alegria e a tristeza, o insosso e o salgado, o empregado e o patrão, o esperto e o bestalhão. É nesse mundo de contrastes que o poeta popular entra em cena e luta para sobreviver através da produção de sua arte: o folheto de cordel. texto Clotilde Tavares - a partir do trabalho do Grupo Imbuaça / direção geral João Marcelino / preparação corporal Carla Martins / figurinos João Marcelino / execução Adjânia e João Marcelino / adereços João Marcelino / execução Iradilson Bispo e João Marcelino / maquiagem João Marcelino / execução Grupo Imbuaça / bonecos Mamulengo de Cheiroso / execução dos figurinos Maurelina / elenco Iradilson Bispo, Isabel Santos, Jonhatan Santos, Késsia Mércia, Lindolfo Amaral, Luciano Lima, Manoel Cerqueira, Rose Moura e Talita Calixto / contrarregra e operação da trilha sonora Rogers Nascimento / operação de som Fábio Santos / música tema Joésia Ramos / produção Imbuaça Produções Artísticas / coordenação de produção Lindolfo Amaral 79 78 palco2012_miolo.indd 6 palco2012_miolo.indd 6 03/04/12 14:52 Sinopse A INCRÍVEL VIAGEM PELO CORPO HUMANO grupo raízes Rafael é um menino que sonha ter viajado com o seu foguete de brinquedo pelo imenso universo e ter chegado ao maravilhoso e fascinante Planeta do Corpo Humano. Lá, ele conhece o Guarda Antivírus, os Pulmões, o Coração, o Estômago e até mesmo o Cérebro, descobrindo, assim, a importância de cada órgão e a suas funções. Toda a linguagem cênica propõe uma interatividade em que público e personagens estão sempre se esbarrando entre o sonho e a realidade. texto Jorge Lins/ músicas Tonho Baixinho / coreografias Paulo Sérgio Lacerda / elenco Leandro Handel Sandy Soares e Lucas Andrade/ figurinos e adereços Grupo Raízes / produção executiva Késsia Maratá / direção geral Jorge Lins Trajetória Gênero: infantil Classificação etária: livre Duração: 50 minutos Fotos: Paulo Sérios Lacerda e Márcio Garcez SERGIPE Criado em 1973, por um grupo de universitários de Sergipe, o grupo desenvolve um trabalho ininterrupto de formação de plateias em quase toda a região nordeste. Do núcleo fundador do grupo (Luiz Eduardo Oliva, Jorge Lins, Henrique Souza, Sônia Golob, Rosângela Corbal, Adilson Silva, Jorge Quebrão), apenas Jorge Lins continua tentando desenhar uma trajetória e construir histórias a partir do teatro. Foram mais de 100 montagens (a maioria para o público infantil). O grupo, hoje, trabalha Teatro-Empresa, Arte-Educação, Teatro Livre, mantém o “Oficinas do Ator” (projeto de descoberta de novos talentos e aprimoramento do elenco) e ensaia a criação de polos de produção cultural pelo interior de Sergipe e estados do Nordeste.Entre as suas principais montagens, destacam-se: “Os Reis da Floresta de Cimento” (que foi publicado em livro com prefácio de Ignácio de Loyola Brandão), “A Cigarra e as Formigas” (único texto teatral infantil que sofreu censura durante o Regime Militar), “A Lua Lilás”, “O Segredo do Arco-Íris”, “A Menina que queria Voar”, “Quem Roubou o Iôiô do Rei?”, “A Chegada de Lampião no Inferno”, “Barba Azul, o Pirata”, “Adoráveis Bichinhos”, “Jogos & brinquedos populares”, “Tistu, o menino do dedo verde”, “A bela e a fera”, “Os Três Mosqueteiros”, “O reizinho da fome”, “Cordel Brasil”, “O Dia em que Zico virou Santo”, “O Mágico Barquinho de Papel”, “A Onça Pintada”, “Chapeuzinho Amarelo”, “A Arca de Noé” e “O Índio dos Olhos Mágicos”. Em 2012 estreou os espetáculos “O Anjo Safado” e “Che, A história de um Guerrilheiro”. 80 81 Sinopse UM GRITO DE LIBERDADE: A CABANA DO PAI THOMAZ grupo históriaencena Gênero: drama épico Classificação etária: 12 anos Duração: 1h SERGIPE Em cartaz desde 2009, o espetáculo é uma readaptação da obra Sociedade Libertadora: A Cabana do Pai Thomaz, de Maria Nely. Pai Veio é uma espécie de preto-velho trazido por orixás, chamado ao nosso mundo para contar a saga do sergipano Chico Alves em favor da libertação dos escravos. Impulsionado sempre pelo seu senso de justiça, ele convence a sociedade escravocrata de que “todos os homens nascem livres”. Dentro desse contexto, surgirão histórias de vidas como o da escrava Rosalina, Dr. Jorge Felipe, o escravo Bené, o Barão Josué, a escrava Porcina e Dr. Gonçalo, acompanhadas de história de racismo, religião, amor, resistência, morte e libertação. direção Ivo Adnil / texto Li Nunes / figurino Elis Santana / direção musical Bel Nunes e Beto Nunes / iluminação Jonas / elenco Allan Jonnes, Clênio Leite, Edén Brísio, Elis Santana, Gabriel Antônio (ator mirim), Li Nunes, Nigroh Horgin e Tom/ músicos Bel Nunes, Beto Nunes, Lídia Menezes, Pum e Railson Silva / Dançarinos: Alan Ayran, Gê Nunes e Thiago D`ogum / fotografia Bob Menezes / Produção: Criação Artes Integradas. Fotos: Bob Menezes Trajetória 82 Criada em 2006 por um grupo de atores e historiadores, a Cia. tem como objetivo fazer a junção da arte teatral e o ofício de historiador, dramatizando contextos da história e cultura sergipana trabalhando na construção do homem sergipano e sua sergipanidade. Sua criação resultou no projeto “Dos Palcos Vou Contar a História de Sergipe” em que a Companhia conta com profissionais das artes cênicas de todo segmento. Em seis anos de existência, montou os espetáculos: “Um Grito de Liberdade: A Cabana do Pai Thomaz” , “Folcloriando na Terra do Caju” e “Na Praia,1855”, somando um público de mais de sete mil pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos. 83 Sinopse SORRIA, FLOR DO DIA! cia. risos e lágrimas Gênero: livre Classificação etária: 08 anos Duração: 50 minutos Sorria, Flor do dia!” conta à história de uma família circense que tem como pai o palhaço Colchonete, que vive tentando fazer um número magnifico, mas nunca consegue. É uma pessoa triste, deprimida e mal humorada. Vive o tempo todo pensando no trabalho, esquecendo-se de que tem uma família para cuidar e dar atenção. A mulher Marivalda e os filhos Pitomba e Florisbela fazem de tudo para ajudar o pai a voltar a sorrir. Finalmente um belo dia Florisbela consegue fazer o pai sorrir, criando para ele um número magnífico. direção Guil Costa / elenco Bruno Kelvernek, César Leite, Rosana Costa e Rose Ribeiro dramaturgia Gênesis Rocha / produção: Stephane de Paula A Cia. de Teatro Risos e Lágrimas vem desenvolvendo projetos de suma importância nas empresas com o objetivo de levar informações importantes nas áreas de saúde, meio ambiente, segurança e comportamento. A Cia. Risos e Lágrimas atua desde o ano 2001 e vem desenvolvendo um trabalho de teatro didático em diversos contextos com o intuito de demonstrar como o teatro se transforma na maneira mais atrativa, e acima de tudo perspicaz, de comunicação e informação. Através do espetáculo, o público assimila a importância do tema apresentado. Trajetória Fotos: Stephane de Paula SERGIPE 84 85 Sinopse AS MULHERES NORDESTINAS cia. de dança mana chica Gênero: dança contemporânea Classificação etária: livre Duração: 30 minutos SERGIPE O espetáculo vem retratar a história, a garra, a luta, o sofrimento, a disposição e a alegria das mulheres nordestinas, que, em meio às dificuldades encontradas ao final de sua jornada de trabalho árduo, ainda têm um belo sorriso para nos dar. O espetáculo não só retrata as dificuldades das mulheres, mas mostra também um pouco da beleza, da alegria nordestina e da realidade do dia das mulheres guerreiras, que, em meio à sua dor, trazem no coração uma cantiga, um verso, uma prosa, escondendo com sua beleza e alegria as necessidades que enfrentam em meio à fome. São guerreiras e fiéis às suas origens, e os amores que demonstram por sua terra as fazem perecer diante das dificuldades. Então, através do contemporâneo e da musicalidade nordestina, vamos transmitir em nosso espetáculo a emoção, a força e o objetivo que alimentam as Mulheres Nordestinas em meio à religiosidade. Foi fundado, em caráter de experiência, em 17 de março 2007 e está caminhando para o 4º (quarto) ano. O grupo transformouse em um projeto social de vida para os adolescentes que viviam sem atividades culturais que os atraíssem ou despertassem o seu desenvolvimento. Trouxe consigo princípios fundamentais como o respeito ao próximo, a responsabilidade, amizade, educação e escolarização, objetivando afastar os jovens de atividades que prejudicam o pleno desenvolver da adolescência e juventude. A CIA MANA CHICA iniciou com 5 alunos e em seu ápice chegou a 31. Atualmente o grupo contém 15 integrantes participando ativamente. Trajetória direção artística Mirella Monteiro / coordenação Maria Carla dos Santos RITMOS grupo de dança street crase Sinopse Fotos: Divulgação Esse espetáculo vem mostrando as variedades e ritmos que podemos executar através da dança moderna contemporânea e dance. Mostra as superações e limites de nosso corpo, através de movimentos som e vários ritmos que a musica nos propõe. Através desse espetáculo, queremos passar ao público uma mensagem: a dança nos motiva e nos dá força de superação, rompe qualquer barreira e nos torna capazes de superar nossa timidez ou qualquer inibição, levantando nossa autoestima e tornando um projeto social de vida para alguns dos adolescentes. direção artística José Carlos e Mirella Monteiro / coordenação Maria Carla dos Santos 86 87 BRINCANDO COM ARTE Música em Pauta Orquestra Vale do Cotinguiba Com o objetivo de proporcionar experiências de reflexão, fantasia, entretenimento, recreação e desenvolvimento físico, o Serviço Social do Comércio – SESC promove o Projeto Brincando com Arte que envolve crianças de 09 a 15 anos. Para o desenvolvimento do trabalho são montados espaços de movimento, entretenimento, criação, faz-de-conta e equilíbrio. No espaço Movimento a ênfase é para as atividades esportivas, de psicomotricidade e de exploração espacial. Os jogos são vivenciados de forma lúdica, conjugado com as suas regras. Na área destinada ao Entretenimento são vivenciadas atividades recreativas, com o foco para o resgate das brincadeiras populares como tamanco japonês, amarelinha, perna de pau, bambolê, pião, dominó gigante, corrida de saco, quebra cabeça, xadrez gigante, furão, carrinho de rolimã, cabo de guerra, futebol de botão e totó. Foto: Maria Odília Fotos: Maria Odília Já no espaço Criação, são realizadas atividades onde o imaginário e a criatividade são colocadas em ação através das oficinas, permitindo que a criança construa seus brinquedos com materiais recicláveis, numa relação de respeito e cuidado com o meio ambiente. São realizadas também oficinas de instrumentos musicais, argila, recorte, colagem, bonecos, bibolquê, latafone, vaie-vem, peteca, cata-vento, pipas, dentre outras. No Faz-de-Conta acontece o resgate das histórias e contos infantis através da contação de histórias, construção de história em quadrinhos, espaço da leitura, oficinas de pintura, confecção de bonecos. 88 No espaço Equilíbrio a ideia é realizar atividades com práticas que beneficiam as pessoas como um todo, harmonizando e integrando a mente e o corpo, a respiração e o movimento, com o objetivo de aumentar a atenção e a concentração mental, a conquista da serenidade e o equilíbrio das emoções. Desde sua formação, a Orquestra Vale do Cotinguiba propõe-se a ser um projeto de natureza educacional, cultural e de desenvolvimento social, proporcionando aos adolescentes e jovens de Nossa Senhora do Socorro o ensino da música e o exercício da sociabilidade. Numa parceria do Serviço Social do Comércio com a Cerâmica Escurial e a Universidade Federal de Sergipe, esta Orquestra de jovens aprendizes conta hoje em dia com os principais músicos do Estado exercendo a função de professores e chefes de naipe de cada um dos instrumentos de corda: violinos, violas, violoncelos e contrabaixos. O projeto Música em Pauta tem como objetivo a circulação da Orquestra Vale do Cotinguiba no Estado, em apresentações gratuitas em locais de fácil acesso à população. É através do desempenho em cada apresentação que os alunos sedimentam o que foi aprendido, levando em conta os aspectos artísticos das peças, a relação com o maestro e os públicos diversos. A participação do SESC nesse projeto se reverte numa importante ferramenta de ação, formação e difusão, já que o público da OVC é formado por filhos de associados do SESC e membros da comunidade assistida pela unidade Socorro, trazendo para a instituição uma respeitável credencial sociocultural, gerando assim o reconhecimento da importância do SESC para a história de Nossa Senhora do Socorro e de Sergipe. 89 SHOW MUSICAL “MÚSICA EM CENA” Tânia Maria Sinopse É eterna a discussão sobre que arte veio primeiro: se a música ou o teatro. O fato é que a partir desse encontro se percebeu que uma se confluía excepcionalmente com a outra, a ponto de haver um vazio quando uma das duas não se faz presente. Essa realidade é tão pulsante que a “música” está cada vez mais interligada ao teatro, sendo criada para ele, preenchendo contornos cada vez maiores para compor as diversas dramaturgias. Assim surgiu a ideia de fazer um show musical pautado no repertório feito para a “peça teatral”, como uma homenagem mais que significativa à arte dramática, unindo num só tempo a melodia, a poesia e a interpretação. Em um show com esse foco, a cantora e atriz Tânia Maria mais uma vez abre espaço para a ousadia na realização do show “Música em Cena”, onde prima unir as duas linguagens que domina, através dos seus vinte e três anos de experiência e permanente aprendizado e dedicação a ambas as artes: o teatro e a música. No show, a cantora e atriz também se vale do tempo em que se dedicou à dança, além das habilidades adquiridas na ginástica artística, para incrementar ainda mais o espetáculo musical, com a finalidade de aproximar as expressões dando ênfase à plasticidade. No repertório constam composições de Chico Buarque de Hollanda, Ique Gomes, Ivan Lins, Joésia Ramos, Patrícia Polayne, além de outros nomes de artistas músicos que escreveram canções para específicas montagens cênicas, ou também como se servindo dessa inspiração: a arte milenar musical, para escrever suas belas canções. BANDA DOS CORAÇÕES PARTIDOS Foto: Deborah Finocchiaro Sinopse interpretação Tânia Maria / teclado e direção musical Rinaldo Lima / guitarra David Felipe / contrabaixo Rivaldo Júnior / bateria Paulinho Mateus / direção artística Raimundo Venâncio / figurino e maquiagem João Araujo / produção Raimundo Venâncio e Tânia Maria Trajetória Artista em Sergipe, há vinte e três anos, atuando na música e no teatro, iniciou seus primeiros passos na arte musical aos sete anos de idade, apresentando-se em eventos escolares e no bairro onde morava para expressivas plateias, em que interpretava sucessos ouvidos nas rádios e na televisão. Profissionalmente sua carreira desponta aos vinte anos, participando de festivais de música, em Aracaju, os quais lhe renderam o status de revelação musical e prêmio de melhor intérprete, respectivamente. Por se destacar pela voz singular e potencial dramático, é posteriormente convidada a participar de musicais infantis, além de gravar trilhas sonoras para teatro e jingles publicitários. Fez turnês pelo nordeste e sudeste do Brasil, com teatro e música. Gravou músicas em coletânea, como a canção “Brincar de Amar”, apontada em pesquisa como a música sergipana mais executada nas rádios locais, e “Quase”, melodia composta pela intérprete, musicista, compositora e parceira musical Lina Sousa, integrante do grupo musical Moendas, que, na década de 1960, trabalhou ao lado dos músicos e compositores Vinícius de Moraes e Toquinho em shows realizados dentro e fora do Brasil. Em 1992, ao ser vista pela produção do cantor paulistano Guilherme Arantes, em um dos seus shows, recebeu do ilustre cantor o convite para acompanhá-lo em sua turnê pelo Japão, o que não aconteceu devido à insegurança e timidez. Bem mais amadurecida e segura lança, em março de 2011, seu primeiro CD, autoral, intitulado “Tamanho não é documento”, produzido e dirigido pelo renomado diretor teatral e musical, Raimundo Venâncio, dentro da programação do Festival Sergipano de Teatro, além de ter contado com a participação de músicos experientes no nosso cenário musical, especialmente em estúdio, como Melqui Sedeck e Thiago Costa. 90 Fotos: Snapic Fotografias e Marcelinho Hora Trajetória Dia a dia, muito trabalho, correria, cansaço e nada, nada, nada de resolver as pequenas coisas que se amontoam, dessas que entram à porta fazendo frio, quando nem você está pra se ouvir. Então silêncio... A Banda dos Corações Partidos canta como que tentando arrumar a casa, ou mesmo para desajustá-la depois de um belo pileque no bar ou durante, mas, definitivamente, sempre destravando alguma coisa lá dentro. A Banda dos Corações Partidos surgiu em 2006, contando com as cordas elétricas de Abraão Gonzaga, as teclas de Leo Airplane, o choro de Aragão, as escalas em fá de Plástico Júnior e os rufos de Josimar. Suas referências estão mergulhadas nos balcões e na quase nostalgia de uma bossa-fossa maisiana, de um bolero bevenidiano, de uma morna cesariana, de um samba encartolado, que se completam e ganham corpo nos ecos cortantes da interpretação melodramática de Diane Veloso. Dos pequenos exageros aos grandes detalhes, a performance da banda utiliza-se de atos cênicos e interpretações viscerais dentro de um repertório próprio, lançando mão e aventurando-se em ruas estreitas e escuras, por meio de uma estética em formação, contudo, bem definida. É um som com nós e laços, devidamente apertados, para segurar pequenos corações descompassados pelo dia a dia. A Banda dos Corações Partidos surgiu em 2006, fazendo apresentações informais para amigos na casa de seus componentes. A partir dessas apresentações casuais, apareceu o convite para realizar sua primeira apresentação aberta que ocorreu no dia 27 de março de 2007, na Rua da Cultura, Dia do Teatro. Logo em seu primeiro ano de existência, foi convidada pela banda NaurÊa para fazer uma apresentação em conjunto na praia de Copacabana, no evento dos Jogos Pan-americanos em 2007, no Rio de Janeiro, para um público estimado de 2 mil pessoas. Ainda em 2007, fez parte do projeto “Poesia na Praça”, promovido pela Prefeitura Municipal de Aracaju. Depois disso passou a apresentar seu show de repertório próprio em bares da cidade de Aracaju como o Capitão Cook, Teimonde, a livraria Poyeses e em espaços culturais como o Cultart e Rua da Cultura. Em 2008, participou do projeto “Freguesia”, promovido pela Prefeitura Municipal de Aracaju e do projeto “Invasão”, organizado por alunos de Artes da Universidade Federal de Sergipe. Em 2009 a banda foi convidada a participar do especial “Acústico”, programa desenvolvido pela Rádio e TV Aperipê, e também foi selecionada para o projeto Conexão Vivo Off Feira, dentre mais de 800 grupos de todo o Brasil, para realizar uma apresentação no Armazém 14 em Recife, durante a Feira Música Brasil, além de fazer parte da coletânea Sergipe’s Finest produzido pelo selo Disco de Barro para a Feira Música Brasil. Tocou também na Rua da Cultura em comemoração ao dia Internacinal da Mulher em 2010. Em 2012 foi selecionada para participar do Projeto Verão 2012, na Rua da Cultura, e ainda este ano lançará seu primeiro CD já em fase de finalização. 91 PROGRAMAÇÃO Mostra Sesc de Artes Cênicas 2012 Dia 13 de outubro (Sábado) 19h – Lançamento da programação 20h – Espetáculo “Quando a Luz Apaga...” com a Cia. Contempodança/SE | Teatro Atheneu Dia 14 de outubro (Domingo) 08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Dramaturgia e construção da cena” | Ministrante: Rodrigo Bolzan e Patrícia Kamis | Companhia Brasileira de Teatro/PR | SESC Centro 11h – Espetáculo “Folclore na Cabaça” com o Grupo Boca de Cena/SE | Sesc Socorro 19h30 – Espetáculo “O Amor de Clotilde por um Certo Leandro Dantas” com a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | Teatro Atheneu 21h - Espetáculo “Cabaré dos Insensatos” com a Cia. Stultífera Navis/SE | Casa Rua da Cultura Dia 15 de outubro (Segunda-feira) 13h às 17h - Oficina “Mímica corporal dramática: a precisão e a comunicação do movimento cênico” | Ministrante: Jorge de Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | SESC Centro 17h – Espetáculo “A Farsa dos Opostos” com o Grupo Imbuaça/ SE | Praça Fausto Cardoso 20h – Show Musical “Música em Cena” com Tânia Maria/SE | Rua da Cultura Dia 16 de outubro (Terça-feira) 10h e 14h – Espetáculo “Sambalelê” com a Cia. Arte em Ação/ SE | Comunidade Mosqueiro 12h – Apresentação musical com o Coral Nova Vida/SE | SESC Centro 14h – Espetáculo “Fábrica de Alegria” com o Grupo Brinquedolê/SE | Comunidade Coqueiral 17h – Espetáculo “A Menina Miúda” com o Grupo A Tua Lona/ SE | Praça Fausto Cardoso 20h – Espetáculo “Oxigênio” com a Companhia Brasileira de Teatro/PR | Teatro Atheneu 21h - Espetáculo “Monólogos Desagradáveis – Quatro Mulheres, Quatro Crimes, Quatro Destinos” com a Kaza da Imaginação/SE | Centro de Criatividade Dia 17 de outubro (Quarta-feira) 08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio Simões/BA | SESC Centro 10h e 14h – Espetáculo “Palhaço Mágico” com a Cia. O Mínimo de Teatro e Circo/SE | Comunidade Santa Maria 13h às 17h - Oficina “Mímica Corporal Dramática: a precisão e a comunicação do movimento cênico” | Ministrante: Jorge de Paula | Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE | SESC Centro 14h – Espetáculo “As Aventuras de Rosinha e o Bruxo do Nariz Vermelho” com a Eitcha Cia. de Teatro/SE | Pontal da Ilha – 92 Barra dos Coqueiros 16h30min – Samba de Pareia com o Grupo Nova Vida/SE | Praça Fausto Cardoso 17h – Espetáculo “A Megera Domada” com o Grupo Raízes Nordestinas/Poço Redondo/SE | Praça Fausto Cardoso 20h – Espetáculo “Imagens” com a Cia. Dançart/SE | Casa Rua da Cultura 21h – Espetáculo “Invólucro” com Isa Barreto/SE | Casa Rua da Cultura Intercâmbio entre a Companhia Brasileira de Teatro/PR e a Cia. Stultífera Navis/SE | Casa Rua da Cultura Dia 18 de outubro (Quinta-feira) 08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio Simões/BA | SESC Centro 10h e 14h – Espetáculo “Uma Viagem ao Fantástico Mundo do Saber” com a Cia. Uaau!/SE | Comunidade Agamenon Magalhães 17h – Espetáculo “Palita no Trapézio” com a Cia MiraMundo/MA | Praça Fausto Cardoso 20h – Espetáculo “Um Grito de Liberdade: A Cabana do Pai Thomaz” com a Companhia de Teatro HistóriaEncena/SE | Casa Rua da Cultura 21h - Espetáculo “Inverno” com a Cia. Kinesis /SE | Casa Rua da Cultura Intercâmbio entre a Trupe Ensaia Aqui e Acolá/PE e o Grupo A Tua Lona/SE | SESC Centro Dia 19 de outubro (Sexta-feira) 08h às 12h – Projeto Dramaturgia Leituras em Cena – Oficina de Análise de Texto e Técnicas de Leitura Encenada com Claudio Simões/BA | SESC Centro 10h – Espetáculo “Sorria, Flor do Dia!” com a Companhia Risos & Lágrimas/SE | Comunidade Barra dos Coqueiros 14h – Espetáculo “Caixa de Brinquedo” com o Grupo Cigari/SE | Comunidade Barra dos Coqueiros 17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça Fausto Cardoso 20h – Espetáculo “História de Todos os Dias” com a Cia. MiraMundo/MA | Casa Rua da Cultura 20h45 – Apresentação musical com a Orquestra Vale do Cotinguiba/SE | Igreja dos Capuchinhos | Projeto Música em Pauta Dia 20 de outubro (Sábado) 15h – Projeto Brincando com Arte | Praça Jessé Pinto Freire 17h – Espetáculo “Baldroca” com o Grupo Joana Gajuru/AL | Praça da Matriz | São Cristóvão 18h – Espetáculo “Um Príncipe Chamado Exupéry” com a Cia. Mútua/SC | Colégio Arquidiocesano 20h – Espetáculo “Itanhy – A Morte Antes da Alma” com Hunald Produções/SE | Casa Rua da Cultura Dia 21 de outubro (Domingo) 17h – Espetáculo “A Incrível Viagem pelo Corpo Humano” com o Grupo Raízes/SE | Casa Rua da Cultura 17h - Espetáculo “A Viúva Alucinada” com o Grupo Mamulengo do Cheiroso/ SE | Praça Tobias Barreto 19h30min – Espetáculo “Brigite Confidencial” com Walmyr Sandes Produções/SE | Casa Rua da Cultura 20h30min – Espetáculo “Morcegos” com o Grupo Teatral Artemanhas/ Estância/SE | Casa Rua da Cultura Dia 22 de outubro (Segunda-feira) 08h às 12h e das 14h às 18h – Oficina “Sensibilização para as formas animadas” | Ministrante: Guilherme Peixoto | Cia. Mútua/SC | SESC Centro 17h30 – Espetáculo “Ritmos” com o Grupo de Dança Street Crase/São Cristóvão/SE | Rua do Turista 19h – Espetáculo “Os Imprevisíveis” com o Grupo Êxtase de Teatro/SE | Casa Rua da Cultura Dia 23 de outubro (Terça-feira) 12h – Espetáculo “As Mulheres Nordestinas” com a Cia. de Dança Mana Chica/São Cristóvão/SE | SESC Centro. 20h – Espetáculo “Vila Tarsila“ com a Cia. Druw/SP | Teatro Atheneu Intercâmbio entre a Cia. Mútua/SC e o Grupo Mamulengo de Cheiroso/SE | Sede do Grupo Mamulengo de Cheiroso Dia 24 de outubro (Quarta-feira) 17h – Espetáculo “Água Mole em Pedra Dura, Tanto Bate até Que Fura” com o Núcleo de atores/aprendizes do Grupo Boca de Cena | Comunidade Bugio 19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com o Grupo A Tua Lona/SE | Casa Rua da Cultura 20h – Espetáculo “Particular” com a Cubos Cia. de Dança/SE | Teatro Atheneu 21h – Espetáculo “Pela Janela” com o Grupo Caixa Cênica/SE | Casa Rua da Cultura 22h - Espetáculo “Duas Histórias de Amor” com o Grupo Caixa Cênica/SE | Casa Rua da Cultura Dia 25 de outubro (Quinta-feira) 19h – Dramaturgias: Leituras em Cena com a Cia. Usina de Teatro/SE | Casa Rua da Cultura 19h – Espetáculo “Mala Sem Alma” com o Coletivo Teatro de Mala/SE | Tobias Barreto 20h - Espetáculo “Corpo de Lá Nem o Outro Nem o Mesmo” com o Coletivo Arco-Reflexo/SE | Teatro Atheneu 20h30min – Espetáculo “D’Um” com o Grupo Essência/SE | Teatro Atheneu 22h - Banquete do Grupo Caixa Cênica com a Banda dos Corações Partidos e DJ Kaska/ SE | Casa Rua da Cultura Intercâmbio entre a Cia Druw/SP e a Cubos Cia. de Dança/SE | Centro Cubos de Cultura e Artes Apoio Cultural Dia 26 de outubro (Sexta-feira) 19h – Abertura da exposição “Sinais” do artista plástico Elias Santos | Galeria de Arte do SESC Centro 19h30 – Performance cênica com o Grupo Caixa Cênica/SE | SESC Centro 20h – Apresentação musical com Alex Sant’Anna/SE | SESC Centro 93 Endereços PRAÇA TOBIAS BARRETO Praça Tobias Barreto, s/n Bairro São José, Aracaju-SE COMUNIDADE MOSQUEIRO | Paróquia Nossa Senhora da Conceição Rodovia dos Náufragos, s/n Mosqueiro Aracaju-SE SESC CENTRO Rua Dom José Thomaz, 235, Bairro São José, Aracaju-SE SESC SOCORRO Av. Perimetral B, 250, Conjunto Marcos Freire II, Nossa Senhora do Socorro-SE CASA RUA DA CULTURA Praça Camerino, 210, Centro, Aracaju-SE PRAÇA FAUSTO CARDOSO Praça Fausto Cardoso, s/n, Centro, Aracaju-SE PRAÇA DA MATRIZ Praça da Matriz, s/n, Centro, Tobias Barreto-SE TEATRO ATHENEU | Rua Vila Cristina, s/n, Bairro São José, Aracaju-SE Rua da Cultura Av. Otoniel Dória, s/n, Mercado Thales Ferraz, Centro, Aracaju-SE RUA DO TURISTA Rua Laranjeiras nº 307, Centro, Aracaju-SE CENTRO DE CRIATIVIDADE Praça Saturnino de Brito, s/n, Bairro Getúlio Vargas, Aracaju-SE COLÉGIO ARQUIDIOCESANO Rua Dom José Thomaz, nº 194, Bairro São José, Aracaju-SE PRAÇA JESSÉ PINTO FREIRE Praça Jessé Pinto Freire, s/n, Bairro Grageru, Aracaju-SE 94 AGAMENON MAGALHÃES | Paróquia Sagrado Coração de Jesus Rua Mato Grosso, s/n Bairro José Conrado de Araújo Aracaju-SE BARRA DOS COQUEIROS | Ação Social da Paróquia de Barra dos Coqueiros. Rua “Q”, Conjunto Prisco Viana, s/n, Barra dos Coqueiros-SE PONTAL DA ILHA Rodovia Estadual César Franco, s/n, Ilha de Santa Luzia-SE Praça da Igreja Matriz Centro, São Cristóvão-SE IGREJA DOS CAPUCHINHOS Rua Bolívia s/n Bairro América Aracaju-SE COMUNIDADE BUGIO Praça Ver. Osvaldo Mendonça, s/n, Conj. Bugio, Aracaju-SE COMUNIDADE SANTA MARIA Centro Pastoral Padre Lemper Rua 32, nº 70 Bairro Santa Maria Aracaju/SE POVOADO GAMELEIRA | Rodovia dos Náufragos, km 11, nº 10897, Bairro Mosqueiro, Aracaju-SE Comunidade Coqueiral Av. Euclides Figueiredo, S/N, Bairro Coqueiral, Aracaju-SE www.sesc-se.com.br