Julho - Agosto 2011 - Ano XXII - Nº 89 País precisa criar novo modelo rodoviário Foto (Silvio Ferigato) “O atual modelo rodoviário data da época da criação do Fundo Rodoviário Nacional, há 65 anos. Os municípios e os estados eram obrigados a preparar um plano rodoviário que depois era aprovado pelo Congresso Nacional. Esse modelo foi bom enquanto houve o Fundo Rodoviário. Com a falência do fundo, temos que pensar em um novo modelo rodoviário para o país”, a afirmação é do presidente da ABDER e diretor do DER-PB, Carlos Pereira de Carvalho e Silva, durante a primeira reunião do Conselho de Administração da Associação, realizada dia 8 de junho, em Brasília. Segundo avaliações dos representantes dos órgãos rodoviários presentes à reunião, o DNIT deveria apenas financiar e fiscalizar obras, jamais construir estradas. As obras de infraestrutura deveriam ficar a cargo dos órgãos estaduais, como ocorrem nos Estados Unidos. “Lá (nos Estados Unidos) os municípios são obrigados a abrir as suas portas às rodovias que atravessam os estados, e o governo federal – aqui seria o DNIT– financia e fiscaliza essas rodovias, e mais nada. Lá não funciona mais um órgão como o antigo DNER, que hoje seria o DNIT, que, embora se responsabilize por uma parcela de rodovias numa dimensão tão grande de estradas como o Brasil, não mantém diálogo com os estados e nem com os municípios. Acho que esse modelo é que é o nosso problema”, disse Carlos Pereira. Continua na página central. Estados podem fornecer autorizações para caminhões tanques com até 5% de sobrepeso Continua na página central. Órgão Informativo da ABDER SCS - Qd. 1- Ed. Central -Conj.1002 a 1005 10ºand. - CEP 70304-900- Brasília DF F: (61) 3321.3109 - 3226.5575 Fax (61) 3224.0541- [email protected] CALENDÁRIO DE REUNIÕES DA ABDER PARA 2011 Grupos/Dia/Mês/Estado Foto (Silvio Ferigato) Os órgãos rodoviários estaduais podem fornecer AEs – Autorizações Específicas– para veículos e/ou combinações de veículos equipados com tanques que apresentem excesso de até 5% (cinco por cento) nos limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado, devido à incorporação da tolerância, de acordo com o estabelecido pela Resolução nº 341, de 25 de fevereiro de 2010, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. O prazo para o fornecimento das AEs expirou no último dia 30 de junho, mas a expectativa dos transportadores é de que o CONTRAN postergue o prazo por mais 90 dias, tempo suficiente para que os estados do Paraná, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Tocantins e Goiás se estruturem para fornecer as autorizações. Os transportadores reclamam que esses estados não estavam cumprindo a determinação do CONTRAN de fornecer as AEs. 1. Gestão da Conservação 01 de Setembro / GO 2. Procuradores Jurídicos 04 de Outubro / DF 3. Faixas de Domínio 19 de Agosto / SC 4. Segurança Rodoviária 30 de Agosto / MG 5. Autorização Especial de Trânsito 20 de Outubro / SP 6. Transporte Intermunicipal de Passageiros 16 de Setembro / PE 7. Conselho de Administração 08- Junho 17-Agosto 07-Out. / DF 8. Reuniões Regionais Jul.- PA Ago./SP Set.- CE/GO Out./RS 9. Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária 18 de Novembro / DF País precisa criar novo modelo rodoviário Mensagem da ABDER Brasil: um país rodoviário Há um consenso nacional que o Brasil é um país rodoviário. Na comprovação dessa assertiva, as estatísticas do extinto GEIPOT indicam que 62% das cargas são transportadas por caminhões e 91% das pessoas viajam pelas estradas. Entretanto, para atender a toda essa demanda apenas cerca de 213 mil km ou 13% das rodovias brasileiras são pavimentados. Diante desses indicadores, pesquisas e trabalhos acadêmicos colocam o Brasil nas piores posições, no quesito matriz de transportes, entre as vinte maiores economias mundiais, ou até mesmo entre nossos vizinhos latinos americanos. Para ilustrar melhor o nosso quadro, cabe um comparativo com os EUA, a maior economia mundial, o lugar onde desejamos estar e, quem sabe um dia haveremos de chegar. A rede de autoestradas pavimentadas de lá tem a incrível extensão de 6.465.799 km. É bom atentar que mesmo assim eles não são considerados um país rodoviário. No entanto, isto demonstra que existe uma correlação nítida entre uma boa infraestrutura de transporte e uma economia forte que proporciona uma ótima qualidade de vida para a população usuária. O Governo Federal, responsável pela rede dos corredores arteriais, que têm a função de integrar o território nacional em todas as direções e, também, com os paises vizinhos, tem sob sua jurisdição apenas 63.033 km de rodovias pavimentadas, ou seja menos de 1% da rede americana. É importante ressaltar, ainda, que uma boa parte dessa malha está em mau estado de conservação e com a capacidade operacional inadequada e saturada para a demanda solicitante. Falar das conseqüências maléficas dessa deficiência das estradas brasileiras é chover no molhado, mas, não é uma atitude cidadã calar diante números absurdos transformados em prejuízos econômicos e sociais recaídos diretamente na sociedade. Por outro lado, os municípios e os estados brasileiros, detentores de aproximadamente 1,5 milhão de km de estradas vicinais e rodovias coletoras, claramente, não dispõem dos recursos financeiros necessários para ampliar, modernizar e manter bem conservada as suas redes pavimentadas. O resultado disso é o tão propalado custo Brasil, representado pelo desperdício de parte da produção do agronegócio e do elevado preço dos transportes. Constantemente a imprensa mostra os prejuízos da sociedade na imagem de caminhões presos ou tombados em intermináveis lamaçais ou em estradas inteiramente esburacadas. Desde 1945, impostos, taxas, contribuições e fundos vêm sendo criados e cobrados pelos governos para investimentos na melhoria da infraestrutura de transportes do país. Na história desses pacotes econômicos, o Fundo Rodoviário Nacional teve um papel preponderante para o rodoviarismo brasileiro, em decorrência dele surgiram não só o DNER, mas, também a maioria dos DER’s do Brasil. Do mesmo modo, boa parte da rede existente foi construída com recursos do FRN, extinto pela política de desvinculação de dotações orçamentárias instituída na Constituição Federal de 1988. Para superar o caos desde então reinante no setor, o Governo Federal instituiu em dezembro de 2001 a CIDE dos combustíveis – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - para financiar programas de modernização da infraestrutura dos transportes exclusivamente na esfera da União. Posteriormente, em 2004, a lei foi alterada para repassar aos estados e municípios, proporcionalmente, 25% dos recursos arrecadados, sendo atualmente 29%. Entretanto, descontados a DRU – Desvinculação de Receitas da União, o PASEP e a parte dos municípios aos estados cabem apenas 17,23% do bolo. Por força da lei e da necessidade os estados vêm aplicando os recursos integralmente em obras de transportes, enquanto que, o Governo Federal utiliza a maior parte da sua cota na formação de superávit fiscal e de outras finalidades. Diante dessa realidade, acreditamos que o Brasil precisa aplicar mais recursos na construção e, principalmente, na conservação de suas estradas. E esses recursos sobretudo devem ser disponibilizados pelo Governo Federal a fim de que se possa oferecer aos cidadãos que pagam impostos, melhores serviços no modal rodoviário. Engenheiro Carlos Pereira de Carvalho e Silva Presidente da ABDER - Superintendente do DER-PB 2 ABDER Notícias- Julho - Agosto 2011 “Estamos trabalhando com um modelo rodoviário antigo que está extinto pelo tempo ou em fase de completa extinção”, continuou Pereira. “A ABDER poderia trazer como contribuição para o Congresso idéias para uma reforma no sistema rodoviário brasileiro, justa, consistente, séria e oportuna, para mostrar que o que era bom a 60 anos atrás já não é mais”, disse o presidente da entidade. Carlos Pereira citou como exemplo da falta de interação entre o governo federal, estados e municípios, o caso das carretas carregadas de sal que, provenientes do Rio Grande do Norte, utilizam diariamente as estradas estaduais da Paraíba, para evitar as balanças e as péssimas condições da BR que corta o estado no sentido Norte/Sul. Como as estradas paraibanas não foram construídas para supor tar o excesso de peso das carretas carregadas de sal, o pavimento das rodovias estaduais apresenta desgaste acelerado. “Nós já dissemos isso ao DNIT, mas até agora não obtivemos nenhuma resposta”, disse Pereira. Os dirigentes de órgãos rodoviários estaduais marcaram uma nova reunião do Conselho da ABDER para o próximo dia 17 de agosto, para tratar da reformulação estatutária da entidade e da elaboração de um novo modelo rodoviário brasileiro. O Conselho decidiu ainda marcar a realização do XV Enacor – Encontro Nacional de Conservação Rodoviária, para maio de 2012, em Vitória, Espírito Santo. Decidiu-se ainda que em novembro próximo haverá uma Reunião dos Dirigentes de Órgãos Rodoviários Estaduais – Redore, em João Pessoa, Paraíba. Outro item da pauta que suscitou bastante debate foi a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). O Superintendente Executivo da ABDER, Júlio Rangel, destacou que todas as vezes em que o governo reduz as alíquotas da CIDE os órgãos estaduais vêem seus orçamentos minguarem e, consequentemente, deixam de investir em programas de conservação e ou de expansão da malha rodoviária. O Conselho decidiu buscar apoio no Congresso para a elaboração de novas regras para CIDE, que dêem maior segurança à Contribuição como efetiva fonte de recursos. O Conselho aprovou ainda a manutenção de seis grupos técnicos de trabalho: 1) Gestão da Conservação; 2) Procuradores Jurídicos; 3) Faixas de Domínio; 4) Segurança Rodoviária; 5) Autorização Especial de Trânsito; e 6) Transporte Intermunicipal de Passageiros. Estiveram presentes à reunião: Carlos Pereira de C. e Silva (presidente da ABDER e diretor do DER/PB); Júlio Xavier Rangel (ABDER); Fauzi Nacfur Júnior (DER/ DF); Marcos Ledermann (DAER/ RS); Raimundo Josino Pontes (DER/CE); Egberto da Costa Gaia (ex.superintendente da ABDER); Tereza Maria Sepulcri Netto Casotti (DER/ES); José Arnaldo Souza Lima (DER/PB); Amauri Medeiros Cavalcanti (DER /PR) e Ilza de Sant’anna Pizarro (DER/RJ). Estados podem fornecer autorizações para caminhões tanques com até 5% de sobrepeso A Resolução 341 soluciona um problema que os transportadores vinham enfrentando desde 2007, quando o CONTR AN baixou a resolução 258/2007 suspendendo a permissão de sobrepeso 5% autorizada pela Resolução 114, de 2000. Como não existe erro na verificação por meio de documento fiscal, transportadores e fabricantes de tanques passaram a incorporar sistematicamente os 5% ao volume dos vasos. Com o fim da tolerância do sobrepeso em 2007, criou-se, no caso específico das cargas líquidas, um problema operacional. Os transportadores ficaram reduzidos a duas alternativas: atender a Resolução 258, reduzindo o volume da carga e correndo o risco de tombamento, ou não atender a Resolução e ser multado por excesso de peso. Para resolver o problema, o CONTRAN criou, em 2010, a Autorização Específica (AE), com validade anual, para esses veículos. A permissão da circulação desses veículos foi definida a partir de estudos técnicos que comprovaram a dificuldade e o risco do corte do tanque para reduzir o tamanho, além da possibilidade de tombamento nas curvas, devido à redução da estabilidade, caso os veículos circulem com carga inferior. Segundo informou a engª Vânia Torquato Sobrado, do DER de São Paulo, ainda não é certo de que o DENATRAN irá prorrogar pela terceira vez o prazo para o fornecimento das AEs.– Autorizações Específicas. Ela destacou ser necessário que os estados “tomem conhecimento da matéria e se for o caso se estruturem. Para o caso de optarem por não fornecer a AE, que ofereçam ampla divulgação” afirmou Vânia Sobrado. (na Foto) Ela informou que a ABDER protocolou um documento solicitando ao DENATRAN que faça uma regulamentação do uso de aparelho eletrônico para comprovação da infração por excesso de peso, o que já é previsto no parágrafo segundo do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB.“Quero alertar os estados a se prepararem, porque isso já é uma lei que está em vigor, já teve duas prorrogações e essa que vigorou até 30/06/2011 foi a última. Quando o usuário for protocolar essa AE – Autorização Específica –, o estado não poderá dizer que não protocola porque não sabe do que se trata. Não podemos mais alegar desconhecimento sobre a AE”, disse Vânia Sobrado. Para mais esclarecimentos, a engenheira Sobrado solicitou entrar em contato com DER/SP por meio do e-mail [email protected] ou fone (11) 3311-1768 FASDERBRA Carta de Fortaleza Fim da contração de terceirizados pelos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagens; destinação de recursos, a exemplo da CIDE, suficientes para recuperar os órgão rodoviários, dotando-os de estrutura eficiente e como conseqüência otimizar a qualidade das rodovias; pagamentos de salários compatíveis com o mercado aos servidores dos DERs; promoção de novos concursos públicos para os órgãos rodoviários estaduais; implementação de uma política intensiva de fiscalização das rodovias no sentido de diminuir drasticamente o número de mortos em acidentes nas estradas e vias brasileiras. Esses foram os principais pontos do documento denominado Carta de Fortaleza, divulgado pela Federação Sindical dos Servidores dos Departamentos de Estradas de Rodagens – FASDERBRA – como conclusão do VIII Encontro Federativo Interestadual Sindical, realizado entre os dias 17 e 19 de maio, na cidade de Fortaleza/CE. Além de representantes das entidades sindicais, o evento contou a participação de técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego. O objetivo do encontro foi “debater e obter propostas para os diversos problemas existentes no Sistema de Transportes Nacional, especialmente o rodoviário”. A Carta de Fortaleza, assinada pelo presidente da entidade, Adolfo Garrido, e pelo secretário geral, José Alberto Coutinho, defende ainda que “o governo adote uma política rodoviária que contemple o horizonte de um período bem superior a um mandato somente, através de um planejamento consistente que promova o crescimento sustentável brasileiro, com segurança e estabilidade social; que este planejamento promova a reestruturação do setor rodoviário e que valorize os seus servidores dando-lhes estabilidade, segurança, condições dignas de trabalho e de vida”. XII Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Cargas A Associação Brasileira de Logística e Transporte de Cargas – ABTC –promoverá, de 03 a 05 de agosto, no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte – MG, o XII Congresso Nacional Intermodal dos Transportadores de Cargas. No encontro haverá painéis e debates sobre temas estratégicos para o segmento, tais como logística reversa, desenvolvimento sustentável, competitividade e produtividade no século XXI. Simultaneamente ao Congresso acontece a Feira Automotiva com a exposição das novas tecnologias para caminhões, pneus, combustíveis e implementos, além das novas ofertas de serviços oferecidas ao setor de logística e transportes de cargas. Inscrições podem ser feitas pelo site http://www.abtc.org.br. VII Congresso Brasileiro de Trânsito Ações de Segurança no Trânsito. Esse é o tema do VII Congresso Brasileiro de Trânsito e Vida e 3º Internacional que ocorrerão simultaneamente entre os dias 5 e 7 de outubro em Natal, Rio Grande Norte. Os eventos abordarão três grandes áreas: 1.Plano Nacional de Ações de Segurança no Trânsito; 2. educação para o trânsito e a formação de condutores; 3. legislação e ações relacionadas a motociclistas, ciclistas e pedestres. Inscrições pelo site http://transitoevida.com.br. ABDER Notícias - Julho - Agosto 2011 3 O que vai pelos DERs DER-ES Mobilidade em Cariacica O município de Cariacica vai receber duas grandes intervenções para a melhoria da mobilidade urbana com as obras de implantação dos Corredores Sudeste e José Sette. Ao assinar a autorização para as obras, no final de junho, o governador Renato Casagrande destacou que os corredores Sudeste e José Sette fazem parte do programa de mobilidade do Governo do Estado e que serão fundamentais para a melhoria da trafegabilidade na Região Metropolitana da Grande Vitória. O Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito Santo (DER-ES) será responsável pelas obras, que têm estimativa de conclusão em dezoito meses. DER-SE Rodovias no Baixo São Francisco Com investimento superior a R$ 30,5 milhões, os primeiros 55 km de reconstrução da nova via que beneficia sete municípios da região Norte de Sergipe estão em fase de conclusão. A obra parte do trevo de acesso a Cedro de São João, na BR-101, corta o entroncamento que vai em direção a Propriá, e segue até Gararu, passando pelos municípios de Telha, Amparo do São Francisco, Canhoba e Nossa Senhora de Lourdes. Até o final de junho os trabalhos de sinalização vertical e horizontal da via estarão concluídos. A obra, que é executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento Estadual da Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), trará mais segurança para os condutores que trafegam por essa região. DAER-RS Treinamento de equipes de fiscalização O Diretor de Transportes Rodoviários do DAER, Saul Sastre, convocou os fiscais de tráfego das superintendências regionais do Estado para um novo treinamento, no início de julho. A Fiscalização de Tráfego do DAER é uma das mais importantes atividades da Gestão do Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal, tanto no transporte regular quanto no transporte especial. Tem a finalidade de vigiar, observar, examinar, censurar e multar (quando necessário) os prestadores de serviços no sistema de transporte coletivo rodoviário intermunicipal. Também cabe a ela resolver problemas, pacificar e conciliar (quando houver conflitos) as partes que interagem no sistema, fazendo com que este funcione adequadamente, tendo em vista a segurança e o bem estar dos usuários. AGETOP-GO Nova ponte na GO-070 A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) concluiu a ponte sobre o Rio das Pedras, localizada no perímetro urbano de Itaberaí, normalizando o tráfego na rodovia GO-070, que liga a capital à Cidade de Goiás e à bacia do Rio Araguaia, região muito procurada no período das férias (temporada do Araguaia). O governador Marconi Perillo, acompanhado do presidente da Agetop, Jayme Rincon, inaugurou oficialmente a obra no dia 2 de julho. A nova ponte, de concreto armado e protendido, foi construída em 120 dias pela Agetop e custou ao Tesouro Estadual R$ 3,8 milhões. A ponte antiga foi destruída no início de janeiro, quando intensas chuvas caíram no local.Prevendo a duplicação da rodovia, no local foram construídas duas pontes de 50 metros de comprimento por 10,8 metros de largura cada uma, sustentadas por 16 vigas pré-moldadas. SISTEMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO E RECEITAS: TECNOLOGIA EM FAVOR DA EFICIÊNCIA DA OPERAÇÃO RODOVIÁRIA. A gestão eficiente da operação rodoviária, objetivando manter condições sustentáveis à segurança do trânsito, demanda um adequado controle e a fiscalização da utilização e exploração das faixas de domínio capazes de coibir ocupações irregulares e proporcionar importante fonte de receita alternativa para os órgãos rodoviários. Para isso, além da regulamentação jurídica, é fundamental prover os gestores de ferramentas informatizadas que permitam a adequada organização do cadastro georreferenciado das ocupações existentes, dos trâmites de pedidos de novas instalações provenientes de terceiros, das inspeções em campo para verificar a viabilidade das implantações solicitadas bem como o cálculo e controle dos recolhimentos das taxas de ocupação, emissão e controles dos termos de sessão de uso, notificações, ordens de embargo, entre outros. Esta modernização já é possível com a utilização do GFD – Sistema de Gestão da Faixa de Domínio, desenvolvido pela SOFTPLAN/POLIGRAPH, parte integrante da solução SIDER, Presidente: Eng. Carlos Pereira de Carvalho e Silva - PB Faixa de domínio rodoviária que alia conhecimento e tecnologia para suporte à modernização da operação rodoviária. Com recursos de Governo Eletrônico, permite que as solicitações de uso, o respectivo acompanhamento e a emissão das taxas de cobrança sejam feitas pela Internet. Tais facilidades, além de prestarem um serviço de qualidade ao cidadão, liberam a equipe técnica do Órgão para atividades de gestão. Solicite uma demonstração! Vice-Presidentes: Norte- Eng: João Ruy Castelo Branco de Castro PA - Nordeste- Eng. José Sérgio Fontinele de Azevedo CE Sudeste- Adm. Clodoaldo Pelissioni SP - Sul - Eng. Marcos Ledermann RS- Centro-Oeste - Eng. Jayme Eduardo Rincon GO - Dir. Planejamento: Eng. Saulo Filinto Pontes / Dir. Operações: Engª. Tereza Maria Sepulcri Netto Casotti / Dir. Apoio: Eng. Fauzi Nacfur Júnior / Programas Especiais: Eng. Amauri Medeiros Cavalcanti/ Secretária Geral: Engª Vânia Torquato Sobrado / Superintendente Exec: Engº Júlio Xavier Rangel 4 Jornalista Responsável Joaquim Nogales Mtb 4871 DF Edição e Projeto Gráfico: Silvio Ferigato - (61) 3381.7552 [email protected]