MINICURSOS 1. CRIPTOJUDAÍSMO NA HISTORIOGRAFIA SERGIPANA COORDENADORES: Candido Luiz S. Maynard (Mestrando em Ciências da Religião - PPGCIR/UFS) & Adailton dos Santos Andrade (Prof. Espec. Sócio efetivo do IHGSE. Associado a ANPUH/SE. Pesquisador cadastrado no Grupo de Pesquisa Diáspora Atlantica Sefardita) Ementa: A proposta deste minicurso advém de uma análise crítica repercutida nas pesquisas e publicações da historiografia sergipana no que diz respeito as práticas culturais judaicas através da presença dos cristãos novos em Sergipe. Fazendo um contraponto com outros autores que divergem quanto ao víeis cultural, político e econômico. Sendo relevante fonte de pesquisa para aqueles que se sintam atraídos pela cultura marrana. Deste modo, o tema será abordado, também, por escritos de jornais, relatórios de províncias e processos inquisitoriais pelo olhar dos pesquisadores aqui analisados. Referências: AGUIAR, J. Traços da Historia de Maruim. 2. ed. Edição comemorativa dos 150 anos de Maruim. Aracaju: Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe, 2004. BEZERRA, Felte. Etnias Sergipanas: Contribuição ao seu Estudo. 1a Reedição. Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade, 1984. FREIRE, Felisbelo. História de Sergipe. 2a ed. Petrópolis: Vozes, 1977. MOTT, Luiz Roberto de Barros. A Inquisição em Sergipe: do século XVI ao XIX. Aracaju: Sercore Artes Gráficas, 1989. NUNES, Maria Thetis. Sergipe Colonial I. 2a ed. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviedo Teixeira, 2006. SILVA, M. Cristãos-novos no Nordeste: Entre a Assimilação e o Retorno. 1 ed. São Cristóvão, SE: Editora UFS, 2012. SILVA, Marcos. Retorno ao Judaísmo no Nordeste Brasileiro: O caso dos marranos potiguares. In: X Simpósio da Associação Brasileira da Historia das Religiões Migrações e Imigrações das Religiões., 2008, Assis, SP.. X Simpósio anual da ABHR : Completos., 2008. 02. O CRISTÃO – NOVO E A INQUISIÇÃO IBÉRICA Coordenadora: Priscilla da Silva Góes (Mestranda em Ciências da Religião – UFS). Ementa: Entender o desenvolvimento do tribunal da Inquisição no Mundo Ibérico e no Brasil, abordando principalmente a perseguição aos cristãos – novos acusados de judaizantes; Estudar as principais características do Criptojudaísmo desenvolvido no mundo Ibérico. Referências: BAIGENT, Michael e LEIGH, Richard. A Inquisição. Tradução Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001. BARBOSA, Luis Alberto. Resistência cultural dos judeus no Brasil. Dissertação de mestrado em Ciência da Religião. Orientador: Dr. Valmor da Silva. Goiás, 2006. BEZERRA, Felte. Etnias Sergipanas: Contribuição ao seu Estudo. 1ª Reedição. Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade, 1984. BURKE, Peter. “História como memória social”. In: Variedades de história cultural. Tradução de Alda Porto. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2006; pág. 69 – 89. CASCUDO, Luis da Câmara. 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Coordenador: Gilmar Araujo Gomes (Mestrando em Ciências da Religião – PPGCIRUFS) Ementa: Nascido em Lisboa em data imprecisa entre 1460 e 1470, Judá Abravanel foi, desde novo, dedicado ao estudo, à contemplação e ao típico modelo de ensino e aprendizagem das destacadas famílias judaicas de sua época, modelo este marcado por um substancial programa de estudos em que incluíam “as grandes fontes de sabedoria árabe e, sobretudo, hebraica, como mesmo as grandes manifestações clássicas, gregas ou latinas, do saber ocidental.”, como atenta seu biógrafo João Vila-Chã (ABRAVANEL, 2001:10). Mas a primeira característica que faz diferenciar seu desenvolvimento intelectual é a condição de ter sido filho de Isaac Abravanel (14571508), conselheiro e tesoureiro de D. Afonso V, cujo destaque na corte portuguesa chegou a “despertar rivalidades” (SALVADOR, 1978:2) contra a atuação dos judeus. A seu pai, sua personalidade muito deve; tanto em seu desempenho público, na sinagoga e na corte, quanto em orientações pessoais, seu pai lhe transmitiu a iniciação nos segredos da Cabala e nas reflexões filosóficas de autores como Aristóteles e Maimônides.Também conhecido como Leão Referência: ABRAVANEL, Judá (Leão Hebreu). Diálogos de Amor. Apresentação de João Vila-Chã, S.J. Tradução de Giacinto Manupella. Coleção Pensamento Português. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2001, 417p. ALVES, Luiz Roberto. Diálogos de Amor, Humanismo e Exílio em Jehuda Abravanel. Nova Alexandria, 1997. ANGEL, Marc. D. Voices in Exile: A Study in Sephardic Intellectual History. New Jersey / New York: Ktav Publishing House / Sephardic House, 1991. BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. CALAFATE, Pedro. Iehudad Abravanel (Leão Hebreu). in: http://cvc.institutocamoes.pt/filosofia/ren9.html. Acessado em 15/10/2014. 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JUDEUS, CRIPTOJUDEUS E JUDAIZANTES NO REINO VISIGODO DE TOLEDO: FONTES, CONCEITOS E MÉTODOS PARA PESQUISA DO ANTISSEMITISMO MEDIEVAL Coordenadoras: Profa. Dra.Renata Rozental Sancovsky (Docente do Departamento de História e Relações Internacionais da UFRRJ; Docente do Programa de Pós-Graduação em História da UFRRJ; Membro Fundador e Pesquisadora do PLURALITAS - CNPq, Laboratório de História das Experiências Religiosas CNPq; Inquisição e Nazismo CNPq; Bolsista CAPES Coordenadora do PIBID/UFRRJ) & Cristiane Vargas Guimarães (Mestranda em História - PPHR-UFRJ. Bolsista CAPES DS; Pesquisadora do PLURALITAS CNPq) Ementa: A conversão forçada dos judeus ao cristianismo e os comportamentos sociais de resistência e dissimulação dos batizados foram - até agora – principalmente, temas relativos à Ibéria da época moderna. No minicurso ora proposto estas questões serão levadas para a época visigoda (séculos V a VII d.C), colocando ali não apenas a origem desse legado de perseguição e intolerância. Igualmente concernente ao campo de abordagem, serão discutidas as dicotomias conceituais, ainda hoje em questão, sobre usos e apropriações políticas dos termos antijudaísmo e antissemitismo para o estudo do mundo medieval ibérico. Referência: Fontes primárias impressas FUERO JUZGO. En latin y castellano: cotejado con los mas antiguos y preciosos. Editado por la por la Real Academia Española. Madrid: Ibarra, Impressor de Cámara de S.M., 1815, p. 175, notas para o Título II, pp. 183-184. Dessa coletânea de fontes, cf. Lex Visigothorum: “Liber Duodecimus. II Titulus: De omnium hereticorum adque Iudeorum cunctis erroribus amputatis. III Titulus: De novellis legibus Iudeorum, quo et vetera confirmantur et nova adiecta sunt”. Titulus II, XVII.; De la constitucion que enviaron los Judíos al rey, Ibidem, p. 425. ISIDORO DE SEVILHA. Historia de los godos, vandalos y suevos. Estudio, edición crítica y traducción Cristóbal Alonso Rodriguez. 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III Titulus: De novellis legibus Iudeorum, quo et vetera confirmantur et nova adiecta sunt”. pp. 406456.; Libro XII. De Devedar los tuertos, e darraygar las sectas e sus dichos, II Titol De los Hereges, e de los Judíos e de las Sectas, III Titol de Las Leyes Nuevas de los Judíos. In: FUERO JUZGO. En latin… op. cit., pp.174-204. Fonte primária digital ISIDORO DE SEVILHA (Sancti Isidori Hispalensis Episcopi). De Fide Catholica Ex Veteri Et Novo Testamento Contra Judaeos Ad Florentinam Sororem Suam. In: PATROLOGIA LATINA Database. Paris: Garnier, 1844/1864. v. 83. (Série Latina). Patrologia de Jacques-Paul Migne. v.1. _______. De Fide Catholica Ex Veteri Et Novo Testamento Contra Judaeos Ad Florentinam Sororem Suam. Disponível em: <http://www.documentacatholicaomnia.eu/02m/05600636,_Isidorus_Hispaliensis,_De_Fide_Catholica_Ex_Veteri_Et_Novo_Testamento_Co ntra_Judeos,_MLT.pdf>. 2 v. Acesso em: 15 ago 2013. Bibliografia Específica ALBERT, Bat-Sheva. 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Zôhar (vol. 1 e 2), tradução ao português por Diego Raigorodsky. 6. INTRODUÇÃO A OBRA CINEMATOGRÁFICA “QUE A TUA LEMBRANÇA SEJA AMOR – A HISTÓRIA DE OVADIA BARUCH”. Exibição do Filme. Coordenador: Prof. Dr. Moacir Amâncio (Universidade de São Paulo). Ementa: Em Março de 1943, Ovadia Baruch, de vinte anos, foi deportado juntamente com a sua família, de Salonica para Auschwitz-Birkenau. Ao chegar, a sua numerosa família foi enviada para as câmaras de gás. Durante dois anos, Ovadia lutou pela sobrevivência até à libertação no campo de concentração de Mauthausen, em Maio de 1945. Enquanto prisioneiro em Auschwitz, Ovadia conheceu Aliza Tzarfati, uma jovem judia da sua terra natal e apesar das condições desumanas, nasceu entre ambos uma história de amor. O filme conta esta extraordinária e comovente história de amor e sobrevivência em Auschwitz, o milagroso reencontro após o Holocausto e o lar que ambos construíram em Israel. Este filme faz parte do projecto “Testemunhos e Educação”, uma produção conjunta entre a Escola Internacional para o Estudo do Holocausto no Yad Vashem e o centro de Multimédia da Universidade Hebraica de Jerusalém. Neste projecto, os sobreviventes contam as histórias das suas vidas – antes, durante e depois do Holocausto. Cada história é filmada nos locais onde tudo se passou. Fonte: http://www.yadvashem.org/yv/en/education/languages/portuguese/units.asp 7. DANÇA ISRAELITA: DA DIÁSPORA PARA ISRAEL E DE ISRAEL PARA A DIÁSPORA Coordenador: Prof: Me. Fernando Davidovitsch. (Universidade Federal de Sergipe). Ementa: A dança israelita é uma expressão cultural de Israel que se disseminou por diversos países, se tornando um dos elementos característicos dos hábitos socioculturais de muitas comunidades judaicas da diáspora. A dança israelita carrega informações culturais (música, língua hebraica, passos técnicos de dança, por exemplo) relativas ao território de Israel e é uma forte referência para a identificação étnica judaica para as comunidades judias da diáspora. Israel, um estado novo constituído por judeus advindos de diversas regiões do mundo, é um ambiente caracterizado por seu aspecto pluriétnico. Sendo assim, neste minicurso serão feitas algumas explanações sobre alguns dos grupos étnicos que atualmente integram o estado de Israel, ensinando os tipos de danças respectivos a alguns deles, através de coreografias de danças circulares israelitas (harkadá). A manifestação cultural da harkadá é atualmente praticada por diversas comunidades judaicas do Brasil e de outros países do mundo. Referências: BERKOVITZ, Henry. Fontes do pensamento judeu contemporâneo. Jerusalém: Departamento de Educação e Cultura na Diáspora, 1970. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 1982. 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