A alegria de sermos
discípulos missionários
para anunciar
o Evangelho de Jesus Cristo
INTRODUÇÃO
“Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria;
segui-lo é uma graça,
e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa
que o Senhor nos confiou
ao nos chamar e nos escolher.
Com os olhos iluminados
pela luz de Jesus Cristo ressuscitado,
podemos e queremos contemplar o mundo, a história,
os nossos povos da América Latina e do Caribe,
e cada um de seus habitantes” (18)
A alegria de sermos discípulos missionários
“Neste momento, com incertezas no coração, perguntamos
como Tomé: “Como vamos saber o caminho?”.
Jesus nos responde com uma proposta provocadora:
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”” (101)
“Como discípulos de Jesus reconhecemos que Ele é o primeiro e
maior evangelizador enviado por Deus e ao mesmo tempo o
Evangelho de Deus” (103)
A alegria de sermos discípulos missionários
“Com a alegria da fé, somos
missionários para proclamar o
Evangelho de Jesus Cristo e,
nEle, a boa nova da dignidade
humana, da vida, da família, do
trabalho, da ciência e da
solidariedade com a criação”
(103)
A alegria de sermos discípulos missionários
A boa nova da dignidade humana:
Bendizemos a Deus:
 pela dignidade da pessoa humana
 pelo dom da fé
 por sermos filhos(as) de Deus
 pelos que trabalham na defesa da dignidade
humana
A alegria de sermos discípulos missionários
A boa nova da vida:
Louvamos a Deus: pela vida, pelo espírito de
serviço, pela alegria e esperança dos povos, pela
misericórdia, pelo Espírito Santo derramado, pelo
alimento da Eucaristia
Bendizemos ao Pai: pelo dom de Jesus Cristo, pela
abertura da pessoa à verdade do valor da vida e ao
bem comum
A alegria de sermos discípulos missionários
Proposta de Jesus diante da/o (109):
vida sem sentido:
desespero/morte:
idolatria:
subjetivismo:
individualismo:
exclusão:
estruturas de morte:
natureza ameaçada:
vida íntima de Deus!
ressurreição/vida eterna!
vida em Deus como valor supremo!
entrega da vida!
caminhar juntos!
direito dos fracos!
vida plena!
cuidado da terra!
A alegria de sermos discípulos missionários
A boa nova da família:
 Patrimônio da humanidade, tesouro, escola da fé, palestra de valores
humanos e cívicos, insubstituível
 Agradecemos a Cristo que viveu em família e a elevou a ‘Igreja
Doméstica’
 Bendizemos a criação do homem e mulher, ainda que hoje se queira
confundir esta verdade
“O grande tesouro da educação dos filhos na fé consiste na
experiência de uma vida familiar que recebe a fé, a conserva, a
celebra, a transmite e dá testemunho dela” (118)
A alegria de sermos discípulos missionários
A boa nova da atividade humana:
O trabalho
 Sentido do trabalho: participação na tarefa criadora, serviço aos irmãos,
progresso terreno, santificação da pessoa
 O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho e o viver sem
querer trabalhar são contrários ao desígnio de Deus
 O Domingo: dia de descanso
A ciência e a tecnologia
 São boas, prolongam a vida, mas não têm as respostas às grande
interrogações da vida humana
A alegria de sermos discípulos missionários
A boa nova do destino universal dos bens e da ecologia
 Louvamos ao Senhor pelo Universo = espaço para a vida
e a convivência
 Discípulo e missionário: cuidar da criação!
 Ecologia humana aberta à transcendência. Respeitar o
desenvolvimento sustentável
A alegria de sermos discípulos missionários
O Continente da esperança e do amor
 Agradecemos: pela maioria batizada, multidão de crianças, ideais dos
jovens, heroísmo das famílias, religiosidade do povo.
 Reconhecemos: a vitalidade da Igreja, sua opção pelos pobres, suas
paróquias, suas comunidades, suas associações, seus movimentos
eclesiais, novas comunidades e seus serviços sociais e educativos.
 Agradecemos o protagonismo: mulheres, indígenas, afro-americanos,
os homens do campo e habitantes de áreas marginais das grandes
cidades
A vocação
dos discípulos missionários
à santidade
A vocação à santidade
Chamados ao seguimento de Jesus Cristo:
 Novidade: Cristo é quem escolhe os discípulos e os
convoca para se vincularem a Pessoa dele, como
amigos e irmãos.
 Jesus faz dos discípulos seus familiares e exige que
entrem na dinâmica do Bom Samaritano: imperativo
de nos fazer próximos, especialmente dos que
sofrem, e gerar uma sociedade sem excluídos
A vocação à santidade
Parecidos com o Mestre:
 Espírito Santo nos identifica com Jesus CaminhoVerdade-Vida
 É necessário assumir a centralidade do Mandamento
do amor: prática das bem-aventuranças, partilha de
seu destino (cruz), vínculo com a Trindade (Maria),
encontro com o Senhor (Palavra, Reconciliação,
Eucaristia, solidariedade, vida comunitária)
A vocação à santidade
Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da vida:
“Ao chamar os seus para que o sigam, Jesus lhes dá
uma missão muito precisa: anunciar o evangelho do
Reino a todas as nações. Por isso,
todo discípulo é missionário,
pois Jesus o faz partícipe de sua missão, ao mesmo
tempo que o vincula a Ele como amigo e irmão. [...]
Cumprir essa missão não é tarefa opcional, mas parte
integrante da identidade cristã” (144)(cf 145-148)
A vocação à santidade
Animados pelo Espírito Santo:
“O Espírito na Igreja forja missionários decididos e
valentes como Pedro (cf. At 4,13) e Paulo (cf. At
13,9), indica os lugares que devem ser
evangelizados e escolhe aqueles que devem fazêlo (cf. At 13,2)” (150).
Deixar-se guiar pelo Espírito e tornar a paixão pelo
Pai e pelo Reino sua própria paixão (152)
A comunhão dos
discípulos missionários
na Igreja
A comunhão na Igreja
(1) Chamados a viver em comunhão
 Jesus escolhe doze para viver em comunhão
com Ele
 “O mistério da Trindade é a fonte, o modelo e a
meta da Igreja” (155)
 “Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja
e das novas buscas espirituais individualistas,
afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos
chegou através da comunidade eclesial”
A comunhão na Igreja
 “A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra de
Deus e com o Corpo de Cristo” (158)
 Igreja: casa e escola de comunhão; cresce por atração;
atrai quando vive em comunhã; é comunhão de amor e
servidora da humanidade
 Os católicos de fé esporádica (piedade a Jesus, a Maria e
aos santos) são convidados a aprofundar a fé e participar
plenamente da Igreja
A comunhão na Igreja
(2) Lugares de comunhão:
a) A diocese, lugar privilegiado da comunhão
Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência
missionária, saindo ao encontro dos que ainda não crêem
em Cristo no espaço de seu próprio território e responder
adequadamente aos grandes problemas da sociedade na
qual está inserida. É necessária a pastoral orgânica.
A comunhão na Igreja
b) A paróquia, comunidade de comunidades
 “São células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a
maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e da
comunhão eclesial. São chamadas a ser casas e escolas de
comunhão.” (170)
 Desejo da Conferência: valente ação renovadora das paróquias;
reformulação de suas estruturas, para que seja uma rede de
comunidades e grupos; todas as paróquias se tornem
missionárias; ser a boa samaritana diante do flagelo da pobreza
 Os melhores esforços: convocação e formação de leigos
missionários!
A comunhão na Igreja
c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades
 “As Comunidades Eclesiais de Base têm sido escolas que
têm ajudado a formar cristãos comprometidos com sua fé,
discípulos e missionários do Senhor” (178)
 CEBs: fonte na Palavra de Deus + orientação dos
pastores + expressão visível da opção preferencial pelos
pobres. Sinal de vitalidade na Igreja Particular.
 Há outras formas válidas de pequenas comunidades, de
movimentos, grupos de vida, de oração e de reflexão da
Palavra de Deus.
A comunhão na Igreja
(3) Discípulos missionários com vocações específicas
 A condição do discípulo brota de Jesus Cristo, pela fé e pelo batismo, e
cresce na Igreja (lugar de dignidade e participação)
 O discípulo, pela sua vocação batismal, deve levar em consideração os
desafios apresentados à Igreja:








Êxodo para seitas
Correntes culturais contrárias a Cristo e à Igreja
Desmotivação de presbíteros
Escassez de sacerdotes
Mudança de paradigmas culturais
Globalização e secularização
Violência, pobreza e injustiça
Cultura de morte
A comunhão na Igreja
a) Bispos

Junto e sob autoridade do papa

Vocação de servir o povo, como o coração de Cristo Bom Pastor

Promover caridade e santidade dos fiéis

Mestres da fé

Fazer da Igreja casa e escola de comunhão

Missão de acolher, discernir e animar carismas, ministérios e
serviços na Igreja

Carinho com os bispos eméritos
A comunhão na Igreja
b)
Presbíteros
 “Valorizamos e agradecemos com alegria porque na imensa
maioria os presbíteros vivem seu ministério com fidelidade e são
modelo para os demais, que reservam tempo para sua formação
permanente, porque cultivam uma vida espiritual que incentiva os
demais presbíteros, centrada que está na escuta da Palavra de
Deus e na celebração diária da Eucaristia” (191)
A comunhão na Igreja
Desafios para os presbíteros:
não se considerar mero delegado, mas dom para a
comunidade
conhecer a cultura atual e formar-se para ela
Desenvolver: experiência com Deus, comunhão com os
irmãos, caridade pastoral, valorização do celibato
Estruturais: paróquias muito grandes, paróquias muito
pobres, regiões de violência, má distribuição de presbíteros
A comunhão na Igreja
c) Párocos, animadores de uma comunidade de disc-mission.:
 Atitudes novas para renovar as paróquias: ser autêntico (apaixonado)
discípulo de Jesus Cristo e ardoroso missionário (buscar os
afastados)
 Leigos = co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão
 Superar a burocracia.
 Importância do Conselho de Pastoral Paroquial e do Conselho de
Assuntos Econômicos
 Cuidado especial com a família
A comunhão na Igreja
d)
Diáconos Permanentes
 Ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia
 Adequada formação (humana, espiritual, doutrinal, pastoral)
e)
Os fiéis leigos e leigas
 “São ‘homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo
no coração da Igreja’ (DP 786)”
 Sua missão (testemunho e atividade) se realiza no mundo: política,
realidade social e econômica, cultura, ciências e artes, vida
internacional, ‘mass media’, etc
 Também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja:
evangelização, liturgia, catequese, ministros da Palavra,
animadores de comunidades, outros ministérios responsabilidades.
A comunhão na Igreja
 Maior abertura de mentalidade por parte dos pastores, considerando o leigo
com espírito de comunhão e participação.
 Dever: tornar crível a fé que professam. Autenticidade e coerência.
 Formação doutrinal, pastoral, espiritual
 Colocar-se, com toda a Igreja, em estado de missão
 Sinais de esperança: associações leigas – movimentos apostólicos –
comunidades eclesiais e novas comunidades – que devem ser apoiadas
pelos pastores
 CL = Reconhecemos o valor e a eficiência dos Conselhos paroquiais,
Conselhos diocesanos e nacionais de fiéis leigos, porque incentivam a
comunhão e a participação na Igreja e sua presença ativa no mundo
A comunhão na Igreja
f)
Os consagrados/as
 Fazer de seus lugares de presença, de sua vida fraterna em comunhão e
de suas obras, lugares de anúncio explícito do Evangelho, principalmente
aos mais pobres
 Sejam especialistas em comunhão
 Diante da secularização: testemunhar a primazia em Deus (três votos)
 AL e Caribe – necessitam da vida contemplativa
 Acolher as novas formas de vida consagrada. O Bispo precisa discernir
sobre seu sentido, necessidade e autenticidade
 Organização – CISAL (Confederação de Insititutos Seculares), CLAR e
Conferências Nacionais
A comunhão na Igreja
(4) Os que deixaram a Igreja para outros grupos religiosos
 “Muitas vezes, a pessoa sincera que sai de nossa Igreja
não o faz pelo que os grupos “não católicos” crêem, mas
fundamentalmente por causa de como eles vivem; não por
razões doutrinais, mas vivenciais; não por motivos
estritamente dogmáticos, mas pastorais; não por problemas
teológicos, mas metodológicos de nossa Igreja” (225)
A comunhão na Igreja
 Reforçar 4 eixos (cf 226):
experiência religiosa
vivência comunitária
formação bíblico-doutrinal
compromisso missionário
(reencantá-los com a Igreja!)
O caminho de formação
dos discípulos missionários
O caminho de formação
1) Uma espiritualidade Trinitária do encontro com Jesus
A Trindade-amor é a base do encontro com Cristo.
a) O encontro com Jesus Cristo
“Não se começa a ser cristão por uma decisão
ética ou uma grande idéia, mas através do
encontro com um acontecimento, com uma
Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com
isso, uma orientação decisiva”
O caminho de formação
b) Lugares de encontro
 Na fé recebida e vivida na Igreja
 Na Sagrada Escritura e na Sagrada Liturgia
 No sacramento da reconciliação
 Na oração pessoal e comunitária
 Na comunidade viva na fé e no amor fraterno
 Nos pobres, aflitos e enfermos
O caminho de formação
c) Piedade Popular – lugar de encontro com Cristo
 Nela aparece a alma dos povos latinos. Precioso tesouro da Igreja
 Está presente em todos os setores sociais de diversas formas
 Tipos: festas de padroeiros, novenas, rosários, via-sacra, procissões,
danças, cânticos de folclore religioso, santos, promessas, orações em
família, peregrinações, Santuários (lugar de decisões pessoais)

Fé – pode ser aprofundada - isso só pode acontecer se valorizarmos
positivamente o que o Espírito Santo já semeou. A piedade popular é um
“imprescindível ponto de partida para conseguir que a fé do povo
amadureça e se faça mais fecunda” (262) – precisa de sensibilidade –
todos devem ter contato com a bíblia – participar dos sacramentos –
celebração de domingo.
 Identificação com o Cristo sofredor e com Maria
O caminho de formação
d) Maria, discípula e missionária
 “A máxima realização da existência cristã nos é dada na Virgem Maria que,
através de sua fé e obediência à vontade de Deus, assim como por sua
constante meditação da Palavra e das ações de Jesus, é a discípula mais
perfeita do Senhor.” (266)
 Maria: cooperadora do nascimento da Igreja missionária, modelo da
humanidade, artífice de comunhão, imagem acabada e fidelíssima do
seguimento de Cristo, escola de fé, mãe da Palavra encarnada, enriquece a
dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, etc.
 “Maria é a grande missionária, continuadora da missão de seu Filho e
formadora de missionários” (269)
 “Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e
de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho” (272)
O caminho de formação
e) Os apóstolos e os santos
 “Suas vidas são lugares privilegiados de encontro com
Jesus”
 Mártires na AL: com valentia, perseveraram na
promoção dos direitos das pessoas, foram
perspicazes no discernimento crítico da realidade à
luz do ensino social da Igreja e críveis pelo
testemunho coerente de suas vidas
O caminho de formação
2. O processo de formação dos discípulos missionários
“Jesus Cristo chama os seus pelo nome e
estes o seguem porque lhe conhecem a voz. O
Senhor despertava as aspirações profundas de
seus discípulos e os atraía a si, maravilhados. O
seguimento é fruto de uma fascinação que
responde ao desejo de realização humana, ao
desejo de vida plena. O discípulo é alguém
apaixonado por Cristo, a quem reconhece como
o mestre que o conduz e acompanha” (277)
O caminho de formação
a) Aspectos do processo (278)
 Encontro com Jesus Cristo
 Conversão
 Discipulado (catequese permanente e vida sacramental)
 Comunhão (não há vida cristã fora da comunidade)
 Missão (inseparável do discipulado)
O caminho de formação
b) Critérios gerais
Uma formação integral, querigmática, permanente
Uma formação atenta às dimensões diversas: humana e
comunitária, espiritual, intelectual, pastoral e missionária
Uma formação respeitosa dos processos: itinerários, projeto,
equipes
Uma formação que contempla o acompanhamento dos discípulos
Uma formação na espiritualidade da ação missionária
O caminho de formação
3. Iniciação à vida cristã e catequese permanente
a) Iniciação cristã
 Muitos não participam na Eucaristia dominical nem recebem os
sacramentos. “Temos alta porcentagem de católicos sem a
consciência de sua missão de ser sal e fermento no mundo, com
identidade cristã fraca e vulnerável” (286). Devemos encarar esse
desafio com decisão, coragem e criatividade.
 Iniciação cristã: aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e
no seguimento de Cristo.
 Paróquia = lugar da iniciação cristã
O caminho de formação
b) Catequese permanente
 Tem havido progresso
 Limites: formação teológica e pedagógica dos catequistas – materiais e
subsídios muito variados e sem integração com a pastoral de conjunto
– falta colaboração das famílias – párocos não se empenham muito
 Catequese não é só ocasional. Daí: Dioceses – estabelecer processo
catequético orgânico e progressivo. Diretório de Catequese
 Catequese não apenas formação doutrinal mas, sim, escola de
formação integral – Subsídios a partir do Catecismo da Igreja Católica
e do Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
 Catequese – acompanhar a fé na religiosidade popular
O caminho de formação
4. Lugares de formação para os discípulos missionários
a) A família
“A família tem sido e é o lugar e escola de comunhão,
fonte de valores humanos e cívicos, lar onde a vida humana nasce e se
acolhe generosa e responsavelmente. A família é chamada a introduzir
os filhos no caminho da iniciação cristã” (302). Catequese familiar.
b) As paróquias: “células vivas da Igreja”
c) Pequenas comunidades eclesiais: “meio privilegiado para a
Nova Evangelização”
d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades : “são uma
oportunidade para que muitas pessoas afastadas possam ter um
experiência de encontro vital com Jesus Cristo”
O caminho de formação
f) A educação católica
“É necessário insistir no autêntico fim de toda escola. É chamada a se transformar, antes
de mais nada, em lugar privilegiado de formação e promoção integral, mediante a
assimilação sistemática e crítica da cultura” (329)
Centros educativos católicos:
 “No processo educativo da escola católica, Cristo, o Homem perfeito, é o fundamento
em quem todos os valores humanos encontram sua plena realização, e, a partir daí,
sua unidade” (335)
 A meta: conduzir ao encontro com Jesus Cristo. A Comunidade educativa é formadora
de discípulos e missionários.
Universidades e centros superiores de educação católica:
 Vincular-se e harmonizar-se com a missão evangelizadora da Igreja
 Responsabilidades evangélicas: diálogo fé e razão; fé e cultura; formação de
professores e alunos através da doutrina social e moral da Igreja, Pastoral Universitária
A missão dos discípulos
a serviço da vida plena
A serviço da vida plena
(1) Viver e comunicar a vida nova em Cristo a nossos povos
“A grande novidade que a Igreja anuncia a
mundo é que Jesus Cristo, o Filho de Deus
feito homem, a Palavra e a Vida, veio para
nos fazer participantes da natureza divina”
(348)
A serviço da vida plena
a)
Jesus a serviço da vida
Atitude de Jesus com os pobres
Eucaristia: sacia a fome de vida e felicidade; nos abre ao espírito
comunitário e ao serviço aos pobres
b)
Várias dimensões da vida em Cristo
 A vida nova de Jesus atinge o ser humano por inteiro e convoca a um
processo de mudança que transfigure os vários aspectos da vida.
A serviço da vida plena
c)
A serviço da vida plena para todos
 Cristãos a favor da cultura da vida: desenvolver estruturas mais justas e
transmitir os valores sociais do Evangelho.
d)
Uma missão para comunicar vida
 “Assumimos o compromisso de uma grande missão em todo o
Continente”
 “Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso
centro de irradiação da vida em Cristo”
 “Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da
desilusão, da acomodação ao ambiente”
 “Trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançarmos, com
ousadia e confiança, à missão de toda a Igreja”
A serviço da vida plena
(2) Conversão pastoral e renovação missionária das comunidades
 Entrar nos processo constantes de renovação missionária e pastoral
 Abandonar as ultrapassadas estruturas que não favorecem a
transmissão da fé
 Necessidade de renovação: espiritual, pastoral, instituicional
 Ir além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral
decididamente missionária
 Projeto pastoral diocesano: resposta às exigências do mundo de hoje.
Os leigos: participar do discernimento, da tomada de decisões, do
planejamento, da execução.
 Setorizar em unidades territoriais as paróquias com equipes de
animação e coordenação.
A serviço da vida plena
(3) Nosso compromisso com a missão ad gentes
 “Devemos formar-nos como discípulos missionários sem
fronteiras, dispostos a ir ‘à outra margem’” (376).
Entremos em nova primavera da missão ad gentes.
 Igrejas locais: criar centros missionários
 Igreja pobre dando da própria pobreza.
ORAÇÃO
“Fica conosco,
pois cai a tarde e o dia já declina”
“Fica conosco, Senhor,
acompanha-nos,
ainda que nem sempre
tenhamos sabido reconhecer-te.”
“Fica conosco, Senhor,
porque ao redor de nós as sombras vão se
tornando mais densas, e tu és a Luz; em
nossos corações se insinua a desesperança, e
tu os fazes arder com a certeza da Páscoa.
Estamos cansados do caminho, mas tu nos
confortas na fração do pão para anunciar a
nossos irmãos que na verdade tu ressuscitaste
e que nos deste a missão de ser testemunhas
de tua ressurreição”
“Fica conosco, Senhor,
quando ao redor de nossa fé católica
surgem as névoas da dúvida, do
cansaço ou da dificuldade: tu, que és a
própria Verdade como revelador do Pai,
ilumina nossas mentes com tua
Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de
crer em ti.”
“Fica em nossas famílias,
ilumina-as em suas dúvidas, sustenta-as em suas
dificuldades, consola-as em seus sofrimentos e no
cansaço de cada dia, quando ao redor delas se
acumulam sombras que ameaçam sua unidade e sua
natureza. Tu que és a Vida, fica em nossos lares, para
que continuem sendo ninhos onde nasça a vida
humana abundante e generosamente, onde se
acolha, se ame, se respeite a vida desde a sua
concepção até seu término natural.”
“Fica, Senhor, com aqueles que em nossas sociedade
são os mais vulneráveis;
fica com os pobres e humildes, com os indígenas e afroamericanos, que nem sempre encontram espaços e apoio
para expressar a riqueza de sua cultura e a sabedoria de
sua identidade. Fica, Senhor, com nossas crianças e com
nossos jovens, que são a esperança e a riqueza do nosso
Continente, protege-os de tantas armadilhas que atentam
contra sua inocência e contra suas legítimas esperanças.
Ó Bom Pastor, fica com nossos anciãos e com nossos
enfermos! Fortalece a todos em sua fé para que sejam
discípulos e missionários!”
AMÉM!
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discípulo é missionário