ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DE FRANGOS DE CORTE DO IF BAIANO CAMPUS SANTA INÊS 1 2 3 Jonas Santos , Manuela Silva , Denner Roma , Clêidida Caravalho 4. 1 Instituto Federal Baiano / Zootecnia [email protected] 2, Instituto Federal Baiano/ Zootecnia [email protected] 3, Instituto Federal Baiano/Zootecnia [email protected] 4, Instituto Federal Baiano /Diretoria Acadêmica [email protected] Palavras-chave: avicultura, manejo, desempenho animal. INTRODUÇÃO A avicultura brasileira ultimamente vem se destacando no mercado internacional, liderando desde 2011 a exportação de carnes e ficando na terceira posição em produção mundial. Essa eficiência está relacionada diretamente a vários fatores: melhoramento de linhagens, controle das condições sanitárias de criação, aperfeiçoamento de pessoal quanto ao manejo das aves (Oliveira & Nääs, 2012). Para manter esses níveis de produção no setor de frangos de corte, o cuidado com manejo é muito importante, dando as condições de conforto e bem-estar animal o desempenho produtivo vai ser expresso ao máximo. Por isso, esse trabalho teve como objetivo avaliar os parâmetros zootécnicos atribuindo dois manejos: científico e empírico na produção de frangos de corte do Setor de Avicultura do IF Baiano Campus Santa Inês. MATERIAS E MÉTODOS No desenvolvimento do projeto foram utilizadas 1000 aves da linhagem comercial Cobb .O trabalho foi dividido em dois períodos, o primeiro período teve inicio no dia 08 de outubro de 2014 e término no dia 21 de novembro com duração de 45 dias, utilizando 500 aves, sendo 250 destinadas ao manejo científico e 250 pra o manejo empírico. O segundo período iniciou em 29 de abril com término no dia 14 de junho de 2015, com duração de 47 dias, com a mesma quantidade de aves. No manejo científico eram seguidas as orientações descritas por (Albino & Tavernari, 2008), e o manejo empírico todo o trabalho era realizado pelo funcionário do setor, que aplicava seus conhecimentos práticos dentro do galpão, acompanhando desde a chegada das aves até o final do ciclo de produção. As análises de desempenho das aves foram feitas por meio da análise descritiva. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1. Média dos índices zootécnicos primeiro período. Viabilidade Manejos GP (kg) CA GPD (g) (%) Científico Empírico 2,769 2,631 1,94 1,63 95 99 61 55 Tabela 2. Média dos índices zootécnicos segundo período Viabilidade Manejos GP (kg) CA GPD (g) (%) Científico 2,616 2,24 97 58 Empírico 2,538 2,16 95 53 No primeiro período de avaliação, foi possível observar que ambos os manejos apresentaram bons resultados nos índices encontrados, se destacando o ganho de peso no manejo científico, que foi superior ao manejo empírico. A conversão alimentar encontrada nos dois períodos teve variações, devido à quantidade de dias que as aves ficaram alojadas. no primeiro período o ciclo durou 45 dias e o consumo de ração foi 1250,2 kg no manejo cientifico e 1085,4kg no manejo empírico. Já no segundo período, que foi 47 dias, o consumo de ração foi superior, sendo que, no manejo científico foi de 1406,55 kg e de 1305,85 kg no manejo empírico. Os valores de conversão alimentar se aproximaram aos de outras linhagens comerciais, com um ciclo de produção de 45 dias, alcançando uma conversão alimentar de 1,8 a 1,9 demonstrando que o manejo empregado no Campus Santa Inês, segue parâmetros informados pelos manuais. Nos dois períodos de avaliação a viabilidade entre os manejos foram superior a 95%. Essa viabilidade está relacionada diretamente com a genética da ave, com o manejo e o ambiente de criação. Para Mendes (2004), a mortalidade pode ter inúmeras causas, no qual podemos pode-se classificá-las em sanitárias, metabólicas e de manejo. Os índices de mortalidade encontrados nos lotes foram relativamente baixos (inferiores a 5%), isso foi possível devido ao manejo desempenhado nas primeiras semanas. Durante esse período as aves são mais sensíveis, exigindo maior controle da temperatura das campânulas, verificação atenta do o comportamento dos pintinhos e disponibilidade água e ração de qualidade. O ganho de peso diário é o produto da divisão do peso médio do lote pela sua idade, ele serve de referência para impedir que fatores como idade de abate, linhagens, meses do ano e mão de obra interfira na avaliação do resultado final do lote. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os índices relativos ao manejo em lotes de frangos de corte podem se diferenciar por diversos aspectos, tanto o conhecimento e formação técnica, quanto à experiência no manejo diário. Os resultados obtidos nesse trabalho demonstra a necessidade de um acompanhamento mais detalhado de todo o ciclo de produção de frangos do corte criado no Setor de avicultura do Campus Santa Inês AGRADECIMENTOS Ao IF Baiano Campus Santa Inês por disponibilizar o setor de produção para execução do projeto. A PROPES e o CNPq, por incentivar e apoiar a pesquisa dentro dos Institutos. REFERÊNCIAS ALBINO, F. T.; TAVERNARI, F. C. Produção e Manejo de Frangos de Corte. Ed. Viçosa. 2008. OLIVEIRA, D.R.M.S. & NÄÄS, I.A. As questões de sustentabilidade sobre o frango brasileiro cadeia produtiva da carne. 2012 MENDES, A. A. Produção de frangos de corte. Campinas: FACTA, 2004, 355p, p. 323 – 335.