Projecto de Sistema de Conforto Eficiente Moradia 4 Pisos SCE SISTEMA DE CONFORTO EFICIENTE Com este estudo comprovamos e provamos que, com o SCE esta moradia consegue poupar 341€ por ano, quando comparado com outras soluções de climatização. Poupança até 70% Amigo do Ambiente Gestão Integrada Facilidade e Rapidez de Colocação ao Serviço Conforto todo Ano Segurança POUPA 341€ ANO Índice 1. Objectivo 4 2. Âmbito 4 3. Termos e Definições 4 4. Abreviaturas 4 5. Introdução 5 6. Descrição do Sistema de Conforto Eficiente (SCE) 6.1 Argumentos diferenciadores do SCE 6.2 Comando Domótico 6.3 Sistemas de climatização 6 7 8 9 7. Caracterização da Zona a Climatizar 7.1 Moradia 7.2 Piso -1 7.2.1 Equipamentos 7.2.2 Piso Radiante 7.3 Piso 0 7.3.1 Piso Radiante 7.4 Piso 1 7.4.1 Piso Radiante 7.5 Piso 2 7.5.1 Piso Radiante 12 12 13 13 14 15 15 16 16 17 17 8. Estudo térmico 8.1 Carga térmica anual 8.2 Condições de funcionamento do SCE 18 18 18 9. Comparativo de soluções de Climatização e preparação AQS 9.1 Fontes de energia 9.2 Equipamentos de Climatização e preparação de AQS 9.3 Quantidade de Energia Primária 9.4 Custo anual de Energia Primária com Aquecimento AQS 9.5 Custo anual de Energia Primária com Arrefecimento 20 20 21 22 22 23 10. Investimento, Amortização e Análise Financeira 10.1 Investimento 10.2 Amortização 10.2.1 Novo sistema de climatização 10.3 Análise Financeira 10.3.1 SCE vs Caldeira de Condensação a Gás Natural 10.3.2 SCE vs Caldeira de Caldeira de Pellets + Acumulador AQS 23 24 24 25 26 26 27 11. Orçamento Preliminar 11.1 Instalação de radiadores 28 29 12. Garantia 29 13. Conclusão 29 Princípio de Funcionamento O Sistema de Conforto Eficiente (SCE) da ApplianceARTS é baseado numa Bomba de Calor água/ar. Este equipamento absorve calor existente no ar do ambiente exterior e transfere-o para o circuito de água, através de um ciclo de refrigeração (similar ao dos frigoríficos domésticos). Desta forma, a Bomba de Calor é um equipamento extremamente eficiente, na medida em que 75% da energia térmica produzida é absorvida no meio ambiente exterior, sendo apenas os restantes 25% energia eléctrica consumida. Compressão Calor Ambiental 3/4 Evaporação Energia Elétrica 1/4 Expansão Energia Térmica 4/4 Condensação 4 1. Objectivo Este documento tem a finalidade de apresentar a solução Sistema de Conforto Eficiente (SCE) de uma moradia. 2. Âmbito O presente documento está inserido no âmbito do projecto PBSDI – Sistema Domótico Integrado. 3. Termos e Definições Coeficient of Performance (COP), é o rendimento de um equipamento tipo bomba de calor ou ar condicionado quando está em modo de aquecimento. Sistema de Conforto Eficiente (SCE), é o sistema global de conforto composto por uma Bomba de Calor Hidrónica, uma Torre Hidrónica, rede de comunicações, comandos e sensores. 4. Abreviaturas BCH – Bomba de Calor Hidrónica COP – Coefficient of Performance (Rendimento de Bombas de Calor/Ar Condicionado em aquecimento) CTME – Carga Térmica Máxima do Edifício EE – Energia Eléctrica EEBiH – Energia Eléctrica com Contador Bi-Horário EER – Energy Efficiency Ratio (Rendimento de Bombas de Calor/Ar Condicionado em arrefecimento) GA – Gasóleo de Aquecimento GN – Gás Natural GP – Gás Propano P10 – Pellets (10% humidade) RCCTE – Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios SCE – Sistema de Conforto Eficiente TANB – Taxa Anual Nominal Bruta TANL – Taxa Anual Nominal Líquida TH – Torre Hidrónica 5 5. Introdução Neste projecto apresenta-se em detalhe a solução SCE específica para a residência em estudo. Será apresentada uma proposta de instalação acompanhada de um orçamento inicial e uma breve análise financeira respeitante ao investimento na solução proposta. O Sistema de Conforto Eficiente (SCE) é um conjunto de equipamentos que permite a Climatização de um edifício e a preparação de águas quentes sanitárias. O SCE é composto por uma Bomba de Calor Hidrónica, uma Torre Hidrónica e um Módulo de Comando Remoto. A Bomba de Calor Hidrónica aquece ou arrefece a água do circuito primário quando é necessário. A Torre Hidrónica integra reservatórios de Águas Quentes Sanitárias e de Inércia para a Climatização, assim como todos os componentes necessários para ligação à instalação existente. O Módulo de Comando Remoto permite ao utilizador Comandar todo o sistema. Entre outras, destacam-se as seguintes características: Temperatura de conforto automática para uma utilização sem preocupações e com máxima eficiência durante todo o ano. Programação de horário semanal de funcionamento para poupança de energia quando sai ao fim de semana. Controlo da humidade para evitar condensações indesejadas em modo de arrefecimento. Sistema de diagnóstico e protecção garante o funcionamento do sistema em segurança. A aplicação é possível em qualquer tipo de sistemas de climatização em que o meio de transporte de calor seja água ou um fluido de base aquosa. O SCE integra todos os componentes necessários para que a instalação do sistema seja imediata e simples, de forma fácil e rápida. A Torre Hidrónica pode ser encastrada no mobiliário normalizado de cozinha (dimensões mínimas 550x550x2400mm). A Bomba de Calor Hidrónica tem de ser instalada no exterior e as suas dimensões reduzidas permitem a instalação numa varanda de um apartamento. 6 6. Descrição do Sistema de Conforto Eficiente (SCE) Comando Domótico HomeLet O SCE é uma solução completa de equipamento doméstico, com elevada eficiência energética, para climatização (aquecimento/arrefecimento) de espaços e aquecimento de águas sanitárias. O SCE foi concebido para ser instalado em qualquer habitação (moradia, apartamento, etc.), tanto nas construções novas como nas já existentes. O trabalho e tempo de instalação são bastante reduzidos, não sendo necessário instalar quaisquer tubagens de refrigeração, chaminé ou depósito de combustível. A possibilidade de encastrar a Torre Hidrónica constitui uma excelente solução no caso de limitações do espaço de instalação. Os principais componentes são uma unidade exterior (Bomba de Calor Hidrónica) e uma unidade interior (Torre Hidrónica). Na Torre Hidrónica os circuitos de climatização e de AQS são separados o que permite ao SCE arrefecer a habitação mantendo simultaneamente uma reserva de AQS para que haja sempre água quente disponível. 7 A Torre Hidrónica permite a ligação de um sistema de painéis solares já existente para aproveitamento da energia solar térmica disponível. Comparando com os sistemas convencionais (caldeiras a gás ou gasóleo), que conseguem uma eficiência energética máxima de 1,05, o SCE é bastante superior permitindo obter uma eficiência de 4 ou mais (dependendo das condições climatéricas). 6.1 Argumentos diferenciadores do SCE O SCE é uma solução desenvolvida por Portugueses e para o mercado Português, desenhada para funcionar em harmonia com o clima de Portugal. Ao dimensionar um equipamento especificamente para um mercado alvo restrito, leia-se, o território Português, conseguimos criar soluções que aproveitam o máximo das suas capacidades e da envolvente. No caso desta solução, foi criada uma Bomba de Calor Hidrónica que aproveita o calor do ar ambiente com elevada eficiência e uma Torre Hidrónica que preenche todos os requisitos para uma instalação eficaz e eficiente em conjunto com qualquer sistema de distribuição de calor com permuta por fluido de base aquosa. A integração de todos os equipamentos numa solução completa permite a monitorização automática de todo o sistema. Esta monitorização permite actuar preventivamente sobre qualquer anomalia evitando uma possível degradação dos equipamentos. A integração da solução com a habitação permite um controlo automático de temperatura ambiente interior durante todo o ano sem preocupações para o utilizador. A comutação entre os modos de Inverno e Verão é também realizada automaticamente. Todo o processo de regulação de temperatura interior é imperceptível ao utilizador que apenas sentirá um ambiente confortável durante todo o ano. O arrefecimento por piso radiante é também realizado sem preocupações graças a um controlo avançado da humidade relativa ambiente que evita condensações indesejadas no piso. Qualquer sistema de painéis solares térmicos existente é ligado ao SCE para aproveitamento do calor absorvido da radiação solar. A instalação do SCE é feita sempre por técnicos qualificados pelo fabricante, que garantem o seu correcto funcionamento e integração no edifício. 8 6.2 Comando Domótico Através do Comando Domótico é possível supervisionar as temperaturas dos reservatórios, a eficiência da BCH, as temperaturas do interior e do exterior, o consumo de energia eléctrica, etc. Outras funcionalidades do Comando Domótico: Programação do horário semanal; Ajuste de temperatura das AQS; Ajuste de temperatura interior. O Comando Domótico permite ainda interagir com Sistemas de Iluminação Eco-Eficiente e Sistemas de Cozinhar Inteligente da ApplianceARTS. Figura 2 - Fotografia real do Comando Domótico 9 6.3 Sistemas de climatização O Sistema de Conforto Eficiente (SCE) tem necessariamente de ser acompanhado de um sistema de climatização. Os sistemas que disponibilizamos são: Piso Radiante, Radiadores e Ventiloconvectores. As características dos sistemas de climatização são muito distintas e a opção por um deles deve ser bem ponderada. Na tabela seguinte apresentam-se as qualidades e defeitos de cada sistema de climatização. Tabela 1 - Comparativo de sistemas de climatização 10 6.3.1 Piso Radiante O sistema de climatização por piso radiante é composto por uma camada de isolamento, tubagem de radiação de calor e uma camada estrutural em cimento para homogeneização do calor e distribuição de peso. Este sistema é de longe o mais vantajoso a nível de conforto porque minimiza o gradiente de temperatura entre as alturas dos pés e da cabeça sem necessidade de criar correntes de ar. A economia/eficiência é também um dos pontos mais fortes deste sistema. Em aquecimento, com o sistema de piso radiante, a temperatura do ar interior próximo das paredes exteriores é aproximadamente igual à temperatura do ar nas zonas interiores da habitação. A temperatura do ar interior junto às coberturas (tecto/placa do telhado) é inferior à temperatura média da habitação. Como as perdas térmicas pelas paredes exteriores e coberturas aumentam com a diferença entre temperaturas interior e exterior, ao diminuir esta diferença conseguem-se reduzir consideravelmente as perdas térmicas nestas superfícies. Em arrefecimento, verifica-se a mesma situação descrita mas inversamente beneficiando também a eficiência global do sistema. O SCE e um sistema de piso radiante, em conjunto, trazem ainda mais eficiência porque permitem o funcionamento do SCE com temperaturas de água mais baixas, para aquecimento, e mais altas, para arrefecimento. Esta característica só se pode qualificar como vantagem para sistemas tipo Bomba de Calor, em que a eficiência aumenta com a redução da diferença entre temperaturas do fluido circulante e do ar exterior. O sistema de piso radiante deve ser aplicado quando se prevê uma utilização contínua do sistema. Com o aproveitamento das temperaturas amenas durante as estações intermédias (Primavera e Outono) para iniciar o aquecimento/arrefecimento da estação seguinte, o SCE consegue uma poupança superior a nível de consumo energético. O aproveitamento referido é conseguido não só através da inércia das paredes como também do material aplicado no piso. Por estas razões, uma utilização contínua, com o SCE, não implica maiores consumos mas sim uma redução na factura anual e um conforto constante ao longo de todo o ano. Outra vantagem do piso radiante é que todo o sistema está integrado no piso (com excepção de um colector de distribuição por andar) dando liberdade ao proprietário na decoração da sua habitação sem comprometer o funcionamento do sistema de climatização. 11 Como não há bela sem senão, o sistema de piso radiante tem um custo global (materiais e instalação) cerca de uma vez e meia superior a um sistema de radiadores convencionais. O sistema de climatização por piso radiante é tecnicamente a melhor solução para qualquer habitação. Os benefícios deste sistema sobrepõem-se indiscutivelmente ao acréscimo no custo global e acrescentam um valor percebido muito superior ao custo de instalação nas habitações onde seja integrado. 6.3.2 Radiadores O sistema de climatização por radiadores é uma boa solução para aquecimento. A última geração de radiadores tem melhor eficiência de convecção e permite melhor permuta de calor com água a baixas temperaturas. Esta evolução beneficia o funcionamento do SCE com radiadores uma vez que diminui a temperatura necessária da água de circulação. Com o sistema de radiadores conseguem-se níveis de conforto elevados, mas obrigam a um custo maior de utilização. Para melhorar o nível de conforto, os radiadores são colocados nas paredes em contacto com o exterior aumentando a temperatura destas paredes e da cobertura acima delas. Este incremento de temperatura aumenta também as perdas térmicas das paredes e coberturas, diminuindo a eficiência global do sistema. Em arrefecimento, o sistema de radiadores é muito limitado e o seu funcionamento só é possível em habitações com reduzidas necessidades de arrefecimento, por ex., habitação bem isolada numa zona do país em que as temperaturas de Verão são muito amenas. As grandes desvantagens do sistema de radiadores são, como já foi referido, o funcionamento limitado em arrefecimento, a obstrução de áreas úteis (paredes), a redução de eficiência global do SCE. A vantagem deste sistema em relação ao piso radiante é o seu custo global (materiais e instalação). 12 6.3.3 Ventiloconvectores (Fan-coils) O sistema de climatização por ventiloconvectores é uma solução razoável para climatização durante todo o ano. A utilização de água de circulação a temperaturas próximas do ar ambiente interior é uma vantagem que beneficia a eficiência global do sistema, mas este benefício é conseguido através de ventilação forçada. A ventilação forçada cria um ambiente desconfortável tanto pela corrente de ar como pelo ruído gerado pelo ventilador. Outra situação desconfortável criada pelo sistema de ventiloconvectores é a severa redução da humidade do ar ambiente e todos os problemas de saúde que daí advêm. As correntes de ar criadas dentro da habitação aumentam também as perdas térmicas através das paredes e coberturas em contacto com o exterior. A instalação de ventiloconvectores obriga à colocação de drenos de condensação a partir de cada ventiloconvector para uma saída de esgoto. A vantagem deste sistema em relação ao piso radiante é a potência total conseguida em arrefecimento, o que em habitações bem isoladas e para o clima de Portugal pode não ser relevante (tem de ser analisado caso a caso). 7. Caracterização da Zona a Climatizar O edifício em estudo é uma Moradia Geminada localizada na zona de Tábua. A solução contempla a instalação do SCE com Piso Radiante. 7.1 Moradia A Moradia em estudo é uma Moradia Geminada com 4 pisos (-1, 0, 1 e 2). Consideraram-se como áreas a climatizar todas as áreas interiores excepto a garagem. A área total a climatizar é de 340m2. Para se instalar o SCE será necessário instalar colectores de ligação entre as zonas de instalação da Bomba de Calor Hidrónica (BCH) e da Torre Hidrónica (TH), e colectores de ligação/distribuição do piso radiante. A BCH tem obrigatoriamente de ficar no exterior da habitação. A TH deverá ficar no interior da habitação para maior eficiência. 13 7.2 Piso -1 7.2.1 Equipamentos A nossa proposta prevê a instalação da BCH no terraço da parte traseira da habitação e da TH na garagem do piso -1. A localização da TH está marcada na Figura 3 – Planta exemplificativa do Piso -1. Torre Hidrónica Zona não Climatizada Figura 3 – Planta exemplificativa do Piso -1 14 7.2.2 Piso Radiante O esquema do piso radiante está representado na Figura 4 – Planta exemplificativa do Piso -1 (Piso Radiante). Arrumos Circuit 2 111 m - PEX 1/2” 200 mm O.C. Circuit 3 99 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circuit 4 99.6 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circulação Circuit 1 84.1 m - PEX 1/2” 100 mm O.C. Figura 4 – Planta exemplificativa do Piso -1 (Piso Radiante) 15 7.3 Piso 0 7.3.1 Piso Radiante O esquema do piso radiante está representado na Figura 5 – Planta exemplificativa do Piso 0 (Piso Radiante). Circuit 4 100.6 m - PEX 1/2” 200 mm O.C. Circuit 5 96.4 m - PEX 1/2” 200 mm O.C. Sala Circuit 6 97.4 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circulação Circuit 1 30 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circuit 7 54.9 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. I.S. Cozinha Figura 5 – Planta exemplificativa do Piso 0 (Piso Radiante) Circuit 3 105.8 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circuit 2 97.7 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. 16 7.4 Piso 1 7.4.1 Piso Radiante O esquema do piso radiante está representado na Figura 6 – Planta exemplificativa do Piso 1 (Piso Radiante). Quarto 1 Quarto 2 Circuit 5 69.9 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circuit 7 101.3 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circuit 9 61.6 m - PEX 1/2” 100 mm O.C. Circuit 6 71.5 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. I.S. 2 Circuit 9 48.3 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circulação Circuit 3 62 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circuit 2 59.4 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Quarto 3 Quarto 4 Circuit 4 78.4 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circuit 6 69.3 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Figura 5 – Planta exemplificativa do Piso 1 (Piso Radiante) 17 7.5 Piso 2 7.5.1 Piso Radiante O esquema do piso radiante está representado na Figura 7 – Planta exemplificativa do Piso 2 (Piso Radiante). Circuit 1 45.6 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Escritório Circuit 2 69 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. Circulação Figura 7 – Planta exemplificativa do Piso 2 (Piso Radiante) Circuit 3 70.1 m - PEX 1/2” 150 mm O.C. 18 8. Estudo Térmico Os estudos térmicos realizados pretendem fazer uma avaliação das características do edifício. 8.1 Carga térmica anual A carga térmica anual foi calculada segundo o RCCTE tendo em conta as características do edifício. Na Tabela 2 - Necessidades nominais de energia útil estão descritas as necessidades nominais de energia útil estimadas para o edifício em kWh/m2 ao ano e considerou-se que a área útil do edifício é de 343m2. Necessidades nominais de energia útil Valor estimado por m2 Aquecimento 47,6 kWh/m2 .ano Arrefecimento 8,7 kWh/m2 .ano AQS Valor estimado total 16.321 kWh/ano 2.997 kWh/ano 3.820 kWh/ano Tabela 2 - Necessidades nominais de energia útil 8.2 Condições de funcionamento do SCE As condições de funcionamento do SCE dependem do clima da região onde este vai ser instalado. O rendimento de qualquer sistema de bomba de calor com permuta para o ar exterior é particularmente sensível à temperatura do ar ambiente exterior. Para ser possível estimar com melhor exactidão o COP sazonal para a estação de Inverno é necessário recorrer a estatísticas de temperatura de anos anteriores. Outro factor determinante na estimativa do COP é a temperatura necessária na água de saída da Bomba de Calor Hidrónica, influenciada pelo sistema de distribuição de calor, neste caso piso radiante. Na Tabela 3 - Distribuição das necessidades e consumo energético para o período de aquecimento apresentam-se as temperaturas mínimas, máximas e médias estatísticas para a região de Tábua. O COP é estimado a partir da temperatura ambiente e a energia útil necessária é distribuída pelo cálculo dos Graus.Dia. 19 Janeiro Fevereiro Março Abril Outubro Novembro Dezembro Temperatura ambiente ºC Mínima Máxima Média 4,2 10,6 6,9 4,3 11,5 7,3 5,1 13,6 8,7 6,8 16,0 10,8 10,9 6,5 4,4 19,1 13,8 10,9 144 14,4 7,1 Energia (kWh) Útil Elétrica COP Graus Dia 2,99 3,02 3,11 3,24 268 241 253 217 2.703 2.426 2.549 2.185 903 803 820 675 3,46 3,16 3,01 154 246 332 1.557 2.235 2.668 450 708 888 1.620 16.321 5.247 Total Tabela 3 - Distribuição das necessidades e consumo energético para o período de aquecimento Na Tabela 4 - Distribuição das necessidades de consumo energético para o período de arrefecimento apresentam-se as temperaturas mínimas, máximas e médias estatísticas para a região de Tábua. O EER é estimado a partir da temperatura ambiente e a energia útil necessária é distribuída pelo cálculo dos Graus.Dia. Junho Julho Agosto Setembro Total Temperatura ambiente ºC Mínima Máxima Média 12,6 23,0 17,3 15,2 27,0 20,5 15,1 27,2 20,4 14,0 24,3 18,4 COP Graus Dia 5,73 5,22 5,24 5,56 30 155 161 69 Energia (kWh) Útil Elétrica 217 38 1.119 214 1.164 222 498 90 415 2.997 564 Tabela 4 - Distribuição das necessidades de consumo energético para o período de arrefecimento 20 9. Comparativo de soluções de Climatização e preparação de AQS Nesta secção apresenta-se um comparativo das principais soluções de aquecimento disponíveis no mercado. A cada solução está associado um tipo de energia e um equipamento de produção de Calor. Para que este estudo seja o mais realista possível, e tendo em conta o constante aumento dos preços de Energia Primária em todos os sectores, foram considerados apenas equipamentos de alta eficiência. 9.1 Fontes de energia A escolha da fonte de energia a utilizar depende não só do preço por unidade de energia mas também da existência de distribuição (Gás Natural) ou de espaço para armazenamento (Gasóleo ou Pellets) das matérias-primas. Os factores referidos podem excluir à partida determinadas fontes de energia. Os preços de Energia Eléctrica e Gás Natural são fornecidos em kWh, para estes apresenta-se apenas o preço/kWh; para os restantes apresenta-se o preço/kWh e o factor de conversão para kWh. Na Tabela 5 - Preços da energia para 2013 com IVA à taxa em vigor apresentam-se os preços por unidade comercial de cada uma das energias/combustíveis e os respectivos factores de conversão para kWh. Fontes de energia Gás Natural (Escalão 2) Gás Propano Gasóleo Aquecimento* Pelets (10% humidade) Energia Elétrica EE Bi-horário (40/ 60) Abreviatura GN(E2) GP GA P10 EE EE BiH Preço 0,0845€ 1,9400€ 1,1480€ 0,2667€ 0,1728€ 0,1449€ Un comercial /kWh /kg /L /kg /kWh /kWh 12,87kWh/kg 10,15kWh/L 4,9kWh/kg Tabela 5 - Preços da energia para 2013 com IVA à taxa em vigor *O preço por litro de gasóleo de aquecimento é muito volátil e tem tendência para variar indexado ao gasóleo normal. 21 Actualização de cotações (fontes): Gás Natural: Tarifário Gás Natural Galp para 2013. Gás Propano: O valor de referência utilizado é de 2012. Gasóleo Aquecimento: Preços de referência Galp. Pellets: O valor de referência corresponde à cotação mais baixa obtida numa pesquisa de vários fornecedores. Electricidade: EDP Serviço Universal: Tarifa de Venda ao cliente final para potência contratada de 6,9kVA. 9.2 Equipamentos de Climatização e preparação de AQS Os equipamentos considerados neste estudo são de última geração no que respeita a eficiência e com boa relação qualidade/preço. Para cada uma das Energias Primárias a utilizar foi feito um breve estudo de mercado para determinar o estado da arte a nível de eficiência na utilização de cada Energia Primária. As eficiências apresentadas são anunciadas pelos fabricantes. No caso dos equipamentos de Gás Natural e Gasóleo de Aquecimento foram escolhidas caldeiras de condensação que aproveitam o Calor do vapor de água resultante da combustão através da sua condensação. Nota: O Calor reaproveitado da condensação (de vapor de água dos produtos da combustão) não é tido em conta no factor de conversão inicial de energia útil da matéria-prima para conversão em calor. Por esta razão, as caldeiras de condensação apresentam rendimentos iguais ou superiores a 100%. Uma caldeira de condensação tem, por norma, um incremento de 10% em relação à eficiência conseguida na queima. Na Tabela 6 - Preço dos equipamentos são apresentadas as nossas escolhas para este comparativo e os respectivos preços de venda a público com IVA. GN GP GA PE BC Equipamento BaxiRoca Platinum Max 28 (n=105%) BaxiRoca Platinum Max 28 (n=100%) Evolution EV 30 FC (n=103%) Extraflame LP14 (n=93%) + Acumulador AQS AArts 8kW + TH (n~400%) ~ Tabela 6 - Preço dos equipamentos Preço com IVA 3.215€ 3.215€ 2.640€ 5.825€ 7.500€ 22 9.3 Quantidade de Energia Primária A fase seguinte deste comparativo apresenta a quantidade de Energia Primária que cada equipamento necessita de consumir para suprir as necessidades de Energia Útil (Calor) durante um ano. A base de cálculo (Energia Útil) resulta do cálculo segundo o RCCTE para o edifício em questão ao qual foi somada a quantidade de energia necessária para a preparação de águas sanitárias (3820kWh/ano). Na Tabela 7 – Quantidade de Energia Primária consumida anualmente com aquecimento e preparação de AQS apresentam-se as quantidades de energia primária consumidas anualmente por cada tipo de fonte de calor/equipamento. Útil 20.141 Energia (kWh) GN(105%) GP(100%) GA(103%) P10(85%) 20.141 19.134 19.537 23.162 Eléctrico 20.141 BC 6.338 Tabela 7 – Quantidade de Energia Primária consumida anualmente com aquecimento e preparação de AQS 9.4 Custo anual de Energia Primária com Aquecimento e AQS Nesta secção apresentam-se os custos anuais com aquecimento e preparação de AQS em euros para cada uma das soluções. Na Tabela 8 – Custo anual de Energia Primária apresenta-se o custo anual em Energia Primária tendo em conta a eficiência dos equipamentos e o preço por kWh da Energia Primária para cada caso. Os mesmos resultados são apresentados na forma de gráfico no Gráfico 1 - Custo anual de Energia Primária. Custo anual de Energia Primária para o primeiro ano (€) GN(105%) GP(100%) GA(103%) P10(85%) Eléctrico BC 1.617€ 3.036€ 2.210€ 1.260€ 3.480€ 919€ Tabela 8 – Custo anual de Energia Primária 23 4.000€ 3.000€ 2.000€ 1.000€ 0€ 3.036€ 1.617€ GN (E2) 3.480€ 2.210€ 1.260€ GP (100%) GA (103%) P10(85%) 919€ Eléctrico BC Gráfico 1 - Custo anual de Energia Primária 9.5 Custo anual de Energia Primária com Arrefecimento Nesta secção apresentam-se os custos anuais com arrefecimento com o SCE. Os custos com arrefecimento para o clima local não são significativos, como tal, a escolha do equipamento de climatização deverá recair sobre o período de aquecimento. Como solução alternativa apresenta-se um sistema convencional de ar condicionado. Equipamento Necessidades Térmicas (kWh) Energia (kWh) Custo por kWh Custo Anual Ar Condicionado 6.147 863 0,1728€ 149€ SCE 2.997 564 0,1728€ 97€ A poupança anual conseguida através da utilização do SCE em detrimento de um sistema de Ar Condicionado é de aproximadamente 52€. 10. Investimento, Amortização e Análise Financeira As necessidades diárias de climatização e preparação de águas sanitárias, em termos de Energia, representam uma enorme fatia do orçamento anual despendido em Energia (Electricidade, Gás, Gasóleo, etc.) dentro das habitações. O constante aumento dos preços das Energias Primárias leva a que os fabricantes de equipamentos de Climatização e preparação de Águas Quentes Sanitárias apostem no desenvolvimento de soluções mais eficientes. A instalação de um equipamento de alta eficiência é considerada um investimento a médio-longo prazo que se amortiza ao longo da sua vida útil através da poupança anual nas facturas de Energia. Importante: Nesta análise não está incluído o valor do piso radiante uma vez que será o mesmo para qualquer sistema de climatização. 24 10.1 Investimento Na Tabela 9 - Custo total da solução são apresentados os custos acumulados de equipamento e consumos anuais para aquecimento e preparação de águas sanitárias. No cálculo dos valores da tabela foi considerado um aumento anual do preço da Energia igual à inflação. GN GP GA PE EE BCBiH Base 3.215€ 3.215€ 2.640€ 5.825€ 1.500€ 7.500€ Custo total da solução (Equipamento + Consumo) Ano 0 Ano 2 Ano 4 Ano 6 Ano 8 Ano 10 4.665€ 8.188€ 11.714€ 15.418€ 19.310€ 23.399€ 6.251€ 12.553€ 19.173€ 26.129€ 33.437€ 41.115€ 4.850€ 9.436€ 14.255€ 19.317€ 24.636€ 30.224€ 7.085€ 9.702€ 12.451€ 15.338€ 18.373€ 21.560€ 4.980€ 12.204€ 19.794€ 27.768€ 36.145€ 44.947€ 8.419€ 10.325€ 12.329€ 14.434€ 16.645€ 18.968€ Ano 12 27.695€ 49.182€ 36.095€ 24.909€ 54.194€ 21.409€ Tabela 9 - Custo total da solução 10.2 Amortização A amortização de um investimento desta natureza, em que existe uma despesa anual associada, só é conseguida se a alternativa (solução proposta) reduzir a despesa anual referida. No ponto 9.4 Custo anual de Energia Primária pode-se observar que a solução proposta é, de facto, a que apresenta menor despesa anual. Com base nos valores estimados podemos então comparar as várias soluções. O período de amortização corresponde ao tempo que é necessário decorrer desde a data da instalação até que a poupança iguale o investimento inicial. Existem duas situações distintas para as quais a amortização do investimento pode ser calculada. A primeira para uma habitação sem sistema de climatização e a segunda para uma habitação com um sistema de climatização já instalado. Neste estudo consideramos apenas o primeiro caso, habitação sem sistema de climatização. 25 10.2.1 Novo sistema de climatização A amortização referida neste ponto diz respeito a edifícios que preencham pelo menos um dos requisitos seguintes: Edifício sem climatização; Edifício com sistema de climatização obsoleto, não se pode utilizar devido a factores externos ao consumidor; Edifício com sistema de climatização avariado que tem de ser substituído. O período de amortização para esta situação é calculado dividindo a diferença inicial de investimento no equipamento e a poupança anual associadas à climatização e preparação de águas sanitárias. Neste estudo a solução SCE é comparada com todas as outras alternativas. A fórmula seguinte é aplicada para determinar o período de amortização: ISCE _ Ialt _C Período de amortização em anos = Canua Ialt anua ISCE O Gráfico 2 - Custo total e período de amortização (nova instalação) representa a evolução a médio-longo prazo dos custos inerentes à instalação e utilização de cada uma das soluções. No cálculo dos valores do gráfico foi considerado um aumento anual do preço da Energia igual à inflação. Neste gráfico estão também assinalados os períodos de amortização do investimento na solução SCE comparativamente a cada uma das outras soluções. SCE vs GP 30 Custo total da solução (milhares de euros) GN GP GA PE EE SCE SCE vs GN SCE vs EE SCE vs PE SCE vs GA 25 20 15 10 5 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Anos Gráfico 2 - Custo total e período de amortização (nova instalação) 26 10.3 Análise Financeira Como em qualquer investimento, podemos calcular a Taxa Anual de Nominal Líquida (TANL) para o investimento na solução SCE quando comparado com o investimento noutra solução. De seguida apresenta-se a comparação com duas das alternativas: A melhor das alternativas: Caldeira de Condensação a Gás Natural. A melhor das alternativas aplicáveis a este caso particular: Caldeira a Pellets + Acumulador AQS. 10.3.1 SCE vs Caldeira de Condensação a Gás Natural A análise é feita para a instalação do SCE em detrimento da caldeira de condensação a Gás Natural. SCE GN Custo inicial Custo anual 7.500€ 919€ 3.215€ 1.617€ Neste caso o valor do Investimento Inicial será a diferença entre o custo inicial de instalação do SCE e de uma caldeira de condensação. Investimento Inicial: 7.500 – 3.215 = 4.285€ Os Benefícios são anuais e correspondem à diferença de custo de Energia Primária utilizada para aquecimento e preparação de águas sanitárias entre os dois sistemas. Benefícios Anuais: 1.617 - 919 = 698€ Utilizando o léxico financeiro podemos determinar a TANL do investimento dividindo os Benefícios Anuais pelo Investimento Inicial. TANL = Benefícios Anuais Investimento Inicial = 698 4.285 = 16,3% Como comparação, apresenta-se a TANB mínima de uma aplicação financeira com pagamento de juros anualmente e sem capitalização automática de juros com a mesma rentabilidade. Considerou-se uma taxa de retenção na fonte de 25%. TANB = TANL 0,75 = 16,3 0,75 = 21,7% 27 10.3.2 SCE vs Caldeira a Pellets + Acumulador AQS A análise é feita para a instalação do SCE em detrimento da caldeira a Pellets + Acumulador AQS. SCE PE Custo inicial Custo anual 7.500€ 919€ 5.825€ 1.260€ Neste caso o valor do Investimento Inicial será a diferença entre o custo inicial de instalação do SCE e de uma caldeira a pellets com Acumulador AQS. Investimento Inicial: 7.500 – 5.825 = 1.675€ Os Benefícios são anuais e correspondem à diferença de custo de Energia Primária utilizada para aquecimento da habitação e preparação de águas sanitárias entre os dois sistemas. Benefícios Anuais: 1.260 - 919 = 341€ Utilizando o léxico financeiro podemos determinar a TANL do investimento dividindo os Benefícios Anuais pelo Investimento Inicial. TANL = Benefícios Anuais Investimento Inicial = 341 1.675 = 20,4% Como comparação, apresenta-se a TANB mínima de uma aplicação financeira com pagamento de juros anualmente e sem capitalização automática de juros com a mesma rentabilidade. Considerou-se uma taxa de retenção na fonte de 25%. TANB = TANL 0,75 = 20,4 0,75 = 27,2% 28 11. Orçamento Preliminar O orçamento apresentado é meramente indicativo, será necessário definir as zonas de passagem das tubagens, posições dos colectores, entre outros detalhes para ser possível apurar melhor os custos de instalação. Descrição Valor 1. SCE (Sistema de Conforto Eficiente): a. Bomba de Calor Hidrónica de 8kW com COP 4. b. Torre Hidrónica: i. Reservatório de AQS de 165 Litros em Inox 316L. ii. Reservatório de inércia de 96 Livros em Inox 316L. 7.500€ c/IVA iii. Bomba de Circulação para radiadores. a 23% iv. Vaso de expansão de 8L. (6.098€ s/IVA) v. Válvula de derivação AQS/Climatização. c. HomeLet: Comando Remoto com Ecrã Táctil. d. Tubagens multicamada e acessórios de interligação dos equipamentos (Frankische). e. Isolamento térmico das tubagens. f. Cablagem eléctrica e de comunicações dos equipamentos. g. Com instalação 2. Sistema de Piso Radiante: a. Isolamento Térmico para chão (Oventrop). b. Banda Isolante Perimetral (Oventrop). c. Tubo Radiante (Oventrop). d. Termóstatos para todas as divisões. e. Aditivo para betonilha. f. Colectores de distribuição de ida e retorno em Inox (Oventrop). g. Caixas para colectores lacadas a branco (Oventrop). h. Tubagens de ligação em multicamada e acessórios (Frankische). i. Isolamento térmico das tubagens. j. Com instalação. Total sem IVA Total com IVA A 23% 9.347€ c/IVA a 23% (7.599€ s/IVA) 13.697€ 16.847€ 29 11.1 Instalação de radiadores Como referência apresentamos a nossa estimativa para instalação de radiadores. 1. SCE (Sistema de Conforto Eficiente): a. Radiadores com elevada eficiência a baixa temperatura: i. Elementos Radiatori 2000 – Helyos. ii. Válvulas termostáticas. iii. Purgadores automáticos. iv. Acessórios de ligação de tubagem a radiadores. b. Colectores de distribuição de ida e retorno em Inox 304L. c. Tubagens de ligação em multicamada e acessórios (Frankische). d. Isolamento térmico das tubagens e dos colectores de distribuição. e. Acessórios de suporte e fixação de radiadores e tubagens. f. Com instalação. 5.924€ c/IVA a 23% (4.8146€ s/IVA) 12. Garantia A solução SCE tem garantia do fabricante de 7 anos. Este período é largo o suficiente para que a instalação possa obter o retorno do seu investimento sem riscos associados, viabilizando assim o próprio investimento. 13. Conclusão Nos dias de hoje, o aquecimento das habitações é um “bem essencial” para quase todas as famílias. Seja uma lareira ou um radiador a óleo existe em todas as habitações um sistema de aquecimento. As soluções apresentadas neste estudo são soluções completas de aquecimento para toda a habitação com elevadas prestações em eficiência energética e abrangem as principais fontes de energia disponíveis em Portugal. O contínuo aumento do preço dos combustíveis fósseis abriu portas ao desenvolvimento de novas soluções, como o SCE, mais dispendiosas na compra mas com elevada eficiência energética e, por isso, poupança na factura anual de energia. Sempre que o preço da energia aumenta, o SCE torna-se mais competitivo e o retorno do investimento é conseguido em menos anos. A solução adoptada nesta proposta possui um custo de aquisição/instalação superior ao custo das soluções convencionais, no entanto, o custo anual de funcionamento do SCE é muito inferior e a durabilidade do equipamento muito superior. A instalação do SCE paga-se a si própria em menos de 5 anos. A garantia de 7 anos torna esta solução, a nível financeiro, num investimento de risco muito reduzido. A rentabilidade deste investimento ultrapassa em larga escala qualquer aplicação financeira de baixo risco. www.appliancearts.com Appliance Arts, Portugal Aplicações Electrónicas APPARP, S.A. Sede Rua das Acácias, lote 75, Parque Industrial da Figueira da Foz 3090 – 380 Figueira da Foz Endereço Postal Apartado 2 Bairro da Estação 3081 – 801 Figueira da Foz Portugal Contactos T : 233 407 954 F : 233 407 955 Email : [email protected] Coordenadas GPS N 40.11778 o W 8.85226 o