Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Etec “JORGE STREET”
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM
TÉCNICO EM MECATRÔNICA
Bancada para Teste de Filtro
Arthur Richard Zengaffinen Bianchi
Bruno Correa Oliveira
Daniel Silva dos Anjos
Fernando Pereira Raiz
Gustavo Ferreira
Lucas Marques
Professor(es) Orientador(es):
Prof.Ivo
São Caetano do Sul / SP
2013
Bancada para Teste de Filtro
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado como pré-requisito para
obtenção do Diploma de Técnico em
Mecatrônica.
São Caetano do Sul / SP
2013
Agradecemos primeiramente a Deus e aos
nossos familiares que nos momentos mais de
difíceis do nosso curso estavam em nosso lado
dando o maior apoio e as empresas que nos
ajudaram a realizar este trabalho de conclusão
do curso, obrigado.
RESUMO
O projeto realizará o teste de fluxo e estanqueidade em filtros de carcaça plástica.
O teste será feito com querosene e seus dados serão mostrados em um manômetro
digital e em um manômetro analógico.
Palavras-chave: Fluxo, Estanqueidade, Manômetro.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 –Tubo PPR .................................................................................................. 11
Figura 2 –Conexão T PPR ........................................................................................ 11
Figura 3 –Solda de Tubos/Conexões PPR ................................................................ 11
Figura 4 –Rotor Fechado de Turbobomba ................................................................ 13
Figura 5 –Rotor Aberto de Turbobomba .................................................................... 13
Figura 6 –Bomba Centrífuga ..................................................................................... 14
Figura 7 –Bomba de Engrenagem ............................................................................ 15
Figura 8 –Funcionamento das Engrenagens ............................................................ 15
Figura 9 – Acoplamento no Sistema ......................................................................... 16
Figura 10 – Acoplamento Rígido com Flanges Parafusadas..................................... 17
Figura 11 – Acoplamento com Luva de Compressão ou de Aperto .......................... 17
Figura 12 – Acoplamento de Discos ou Pratos ......................................................... 18
Figura 13 – Acoplamentos Elásticos ......................................................................... 18
Figura 14 – Acoplamento Elástico de Pinos .............................................................. 19
Figura 15 – Acoplamento Perflex .............................................................................. 19
Figura 16 – Acoplamento Elástico de Garras ............................................................ 20
Figura 17 – Acoplamento Elástico de Fita de Aço ..................................................... 20
Figura 18 – Acoplamento de Dentes Arqueados ....................................................... 21
Figura 19 –Junta Universal Homocinética ................................................................. 21
Figura 20 –Junta Homocinética ................................................................................. 22
Figura 21 –Acoplamentos Móveis ............................................................................. 23
Figura 22 – Acoplamento Utilizado............................................................................ 23
Figura 23 –Barras Cruzadas ..................................................................................... 26
Figura 24 –Barra Longitudinal de Reforço ................................................................. 26
Figura 25 –Suporte para Tubulação .......................................................................... 26
Figura 26 –Motor, Acoplamento e Bomba ................................................................. 26
Figura 27 –União com Braçadeiras ........................................................................... 26
Sumário
Introdução ................................................................................................................... 8
1 –Fundamentação Teórica......................................................................................... 9
2 –Memorial de Cálculos ........................................................................................... 10
3 –Tubulações / Conexões PPR ............................................................................... 10
4 –Bombas Hidráulicas ............................................................................................. 12
4.1 –Definição ..................................................................................................... 12
4.2 –Características de Funcionamento .............................................................. 12
4.2.1 –Turbobombas ................................................................................... 12
4.2.2 –Bombas Centrífugas ......................................................................... 13
4.2.3 –Bombas de Deslocamento Positivo .................................................. 14
4.2.4 –Bombas Rotativas ............................................................................ 14
4.2.5 –Bombas Alternativas ......................................................................... 15
4.3 –No Projeto .................................................................................................. 15
5 –Acoplamentos....................................................................................................... 16
5.1 –Conceito ..................................................................................................... 16
5.2 –Classificação .............................................................................................. 16
5.2.1 –Acoplamentos Fixos ......................................................................... 16
5.2.1.1 –Acoplamento Rígido com Flange Parafusada ..................... 17
5.2.1.2 –Acoplamento com Luva de Pressão ou de Aperto ............... 17
5.2.1.3 –Acoplamento de Discos ou Pratos ....................................... 18
5.2.2 –Acoplamentos Elásticos ................................................................... 18
5.2.2.1 –Acoplamento de Pinos ......................................................... 19
5.2.2.2 –Acoplamento Perflex............................................................ 19
5.2.2.3 –Acoplamento Elástico de Garras ......................................... 20
5.2.2.4–Acoplamento Elástico de Fita de Aço ................................... 20
5.2.2.5 –Acoplamento de Dentes Arqueados .................................... 21
5.2.2.6 –Junta Universal Homocinética ............................................. 21
5.2.3 –Acoplamentos Móveis ..................................................................... 22
5.3 –No Projeto.................................................................................. 23
6 –Desenho ............................................................................................................... 24
7 –Painel Elétrico ...................................................................................................... 24
8 –FMEA ................................................................................................................... 24
9 –Planilha de Custos ............................................................................................... 24
10 –Desenvolvimento do Projeto............................................................................... 25
Conclusão ................................................................................................................. 27
Anexo A - Desenho do Projeto ......................................................................................
Anexo B - Desenho do Circuito Elétrico do Projeto .......................................................
Anexo C - Layout do Projeto Elétrico ............................................................................
Anexo D - FMEA ...........................................................................................................
Anexo E - Planilha de custos.........................................................................................
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Introdução
Primeiramente foi decidida a ideia que consistia em uma esteira industrial
autossustentável movida por energia solar e por geradores localizados em todos os
elementos rolantes ao longo da esteira. Não foi possível realizá-lo, pois os geradores
solares não fornecem um bom rendimento de energia e não é a todo o momento que
terá raios solares incidindo diretamente no painel, e a energia gerada não teria local
para ser armazenada.
Após o descarte da ideia da esteira, chegamos ao cesto de lixo com
compactador, que se baseia em um cesto de lixo que reduziria o volume de lixo,
através da compressão do mesmo. Não foi possível realizar por não agradar todos
os membros do grupo, tendo em pensamento que não seria útil.
Por final resolvemos desenvolver uma bancada de teste de filtro. A ideia deste
projeto foi baseada a partir de uma necessidade no mercado automotivo de
empresas de filtros. Já existem maquinas capazes de realizar testes em filtros,
porém são maquinas de alto custo e de difícil encontra-las no mercado.
Tema e delimitação.
É um projeto que se enquadra na área de produção automotiva, na parte de
qualidade
e
garantia
dos
filtros
de
combustível.
Por
esse
motivo
que
desenvolveremos uma bancada onde testará o filtro, verificando o fluxo e a
estanqueidade.
Objetivo – geral
O objetivo geral é realizar um projeto de conclusão de curso da área de
mecatrônica, onde será feito um projeto que atenda à necessidade na área
automobilística na parte de garantia de filtros automotivos de carcaça plástica.
Objetivo – específico
O projeto será desenvolvido com a finalidade de testar filtros de combustível
automotivo. Será realizado o teste de fluxo e estanqueidade, a fim de verificar se
algum filtro está com vazamento.
9
Justificativa
Este projeto tem como finalidade facilitar a detecção de defeitos em filtros de
combustível, reduzindo o índice de problemas ocorridos em automóveis decorrente
do mesmo, pois, o prejuízo que ocasionar no automóvel será de valor alto.
Metodologia
Nosso projeto será realizado com base em pesquisas feitas com engenheiros,
professores e empresas especializadas no assunto.
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1 – Fundamentação Teórica.
O filtro automotivo é um elemento que filtra o combustível, impedindo que
impurezas comprometam a vida útil do motor. A chegada dessas impurezas no
motor pode ocasionar também o travamento do sistema, aumentando o custo de
manutenção do motor.
2 – Memorial de Cálculos.
Premissas e Parâmetros de Projeto:
A máquina projetada terá fins laboratoriais e industriais.
No tocante ao dimensionamento do projeto, foram considerados os parâmetros
abaixo relacionados.
Equipamentos Necessários para o Teste.
Para a obtenção das informações necessárias para os testes de estanqueidade e
fluxo, utilizaremos sensores de pressão e vazão de acordo com o limite de pressão
do sistema (no caso 20 Bar).
Para obter as informações para a estanqueidade mediremos a pressão de saída,
e caso haja uma queda de pressão considerável estará comprovado que o filtro está
danificado.
Já para obter as informações necessárias para o teste de fluxo utilizaremos a
vazão oferecida pela bomba e a medição realizada pelo manômetro.
3 – Tubulação/Conexões PPR
Em nosso projeto iremos utilizar tubulação de polipropileno (PPR) devido sua boa
resistência à corrosão ao querosene, entre outros combustíveis. Essa tubulação é
destinada ao uso pneumático, mas atende também a área de hidráulica onde se
utiliza pressões baixas (em nosso caso, estamos nos restringindo a no máximo 20
BAR de pressão).
Sua emenda é feita através de solda, o que garante maior resistência do que a
rosca, porém aumenta o gasto e o tempo de manutenção do sistema caso haja
algum problema de rompimento e/ou vazamento.
11
Imagem 1 – Tubo PPR
Imagem 2 – Conexão T PPR
Imagem 3 – Solda de Tubos/conexões PPR
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4 – Bombas Hidráulicas
4.1 – Definição
São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia
potencial (força motriz de um motor ou turbina), e transformam parte desta potência
em energia cinética (movimento) e energia de pressão (força), cedendo estas duas
energias ao fluído bombeado, de forma a recirculá-lo ou transportá-lo de um ponto a
outro.
Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que há a necessidade de
aumentar-se a pressão de trabalho de uma substância líquida contida em um
sistema, a velocidade de escoamento, ou ambas.
4.2 – Características de Funcionamento
As Bombas são como máquinas operatrizes hidráulicas que conferem energia ao
fluido com a finalidade de transportá-lo por escoamento de um ponto para outro
obedecendo às condições do processo. As bombas transformam o trabalho
mecânico que recebem para seu funcionamento em energia. Elas recebem a energia
de uma fonte motora qualquer e cedem parte dessa energia ao fluido sob forma de
energia de pressão, cinética ou ambas. Isto é, elas aumentam a pressão do líquido,
a velocidade ou ambas essas grandezas. A energia cedida ao líquido pode ser
medida através da equação de Bernoulli. A relação entre a energia cedida pela
bomba ao líquido e a energia que foi recebida da fonte motora, fornece o rendimento
da bomba.
4.2.1 – Turbobombas
As turbobombas são caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado de
pás (rotor) que, devido a sua aceleração, exerce forças sobre o líquido. Essa
aceleração não possui a mesma direção e o mesmo sentido do movimento do
líquido em contato com as pás. A descarga gerada depende das características da
bomba, do número de rotações e das características do sistema de encanamentos.
O rotor, também chamado impulsor ou impelidor, comunica à massa líquida
aceleração, adquirindo energia cinética para a transformação da energia mecânica.
É um disco de formato cônico dotada de pás, que pode ser fechado ou aberto. É
fechado quando, além do disco onde se fixam as pás, existe uma coroa circular
13
também presa às pás. Pela abertura dessa coroa, o líquido penetra no rotor. Usa-se
para líquidos sem substâncias em suspensão. Já o rotor aberto, é caracterizado
quando não existe essa coroa circular anterior. Usa-se para líquidos contendo
pastas, lamas, areia, esgotos sanitários e para outras condições.
O difusor ou recuperador faz a transformação da maior parte da elevada energia
cinética com que o liquido sai do rotor, em energia de pressão. Esta transformação é
operada de acordo com o teorema de Bernoulli, pois o difusor sendo, em geral, de
seção gradativamente crescente, realiza uma contínua e progressiva diminuição da
velocidade do liquido que por ele escoa, com o simultâneo aumento da pressão, de
modo a que esta tenha valor elevado e a velocidade seja reduzida na ligação da
bomba ao encanamento de recalque. O difusor pode ser de tubo reto troncônico
(bombas axiais) ou de caixa com forma de caracol ou voluta (nos demais tipos de
bombas, chamado simplesmente de coletor ou caracol).
Imagem 4 – Rotor fechado de turbobomba
Imagem 5 – Rotor aberto de turbobomba
4.2.2 – Bombas Centrífugas
São o tipo mais simples e mais empregado das turbobombas. Nelas, a energia
fornecida ao líquido é primordialmente do tipo cinética, sendo posteriormente
convertida em grande parte em energia de pressão. A energia cinética pode ter
origem puramente centrífuga ou de arrasto, ou mesmo uma combinação das duas,
dependendo da forma do impelidor. A conversão de grande parte da energia cinética
em energia de pressão é realizada fazendo com que o fluido que sai do impelidor
passe em um conduto de área crescente.
As bombas deste tipo possuem pás cilíndricas (simples curvatura), com
geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo estas pás fixadas a um disco e a uma
coroa circular (rotor fechado) ou a um disco apenas (rotor aberto, para bombas de
água suja, na indústria de papel, etc.), conforme é mostrado na figuras.
14
O uso normal das bombas centrífugas é feito sob pressões de até 16 kgf/cm² e
temperaturas de até 140°C. Entretanto, existem bombas para água quente até
300°C e pressões de até 25kgf/cm² (bombas centrífugas de voluta). É o caso das
bombas CZ da Sulzer-Weiser, mostrada abaixo.
Imagem 6 – Bomba Centrífuga
4.2.3 – Bombas de Deslocamento Positivo
As bombas de deslocamento positivo possuem uma ou mais câmaras, em cujo
interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido,
provocando o seu escoamento. Assim, proporciona as condições para que se realize
o escoamento na tubulação de aspiração até a bomba e na tubulação de recalque
até o ponto de utilização. A característica principal desta classe de bombas é que
uma partícula líquida em contato com o órgão que comunica a energia tem
aproximadamente a mesma trajetória que a do ponto do órgão com o qual está em
contato. As bombas de deslocamento positivo podem ser Alternativas ou Rotativas.
4.2.4 – Bombas Rotativas
Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou
mais peças dotadas de m movimento de rotação que, comunicando energia de
pressão, provocam seu escoamento. A ação das forças se faz segundo a direção
que é praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A descarga e
a pressão do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é
constante.
Existe uma grande variedade de bombas rotativas que encontram aplicação não
apenas no bombeamento convencional, mas principalmente nos sistema de
lubrificação, nos comandos, controles e transmissões hidráulicas e nos sistemas
automáticos com válvulas de sequencia.
15
4.2.5 – Bombas Alternativas
Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças diretamente de um
pistão ou êmbolo ou de uma membrana flexível (diafragma). Elas podem ser
acionadas pela ação do vapor ou por meio de motores elétricos ou também por
motores de combustão interna. São bombas de deslocamento positivo porque
exercem forças na direção do próprio movimento do líquido.
No curso da aspiração, o movimento do êmbolo tende a produzir o vácuo no
interior da bomba, provocando o escoamento do líquido. É a diferença de pressões
que provoca a abertura de uma válvula de aspiração e mantém fechada a de
recalque.
No curso de descarga, o êmbolo exerce forças sobre o líquido, impelindo-o para o
tubo de recalque, provocando a abertura da válvula de recalque e mantendo fechada
a de aspiração. A descarga é intermitente e as pressões variam periodicamente em
cada ciclo. Estas bombas são autoescorvantes e podem funcionar como bombas de
ar, fazendo vácuo se não houver líquido a aspirar.
4.3 – No Projeto
Em nosso projeto, utilizaremos uma bomba hidráulica de engrenagem
(deslocamento positivo rotativo).
Imagem 7 – Bomba de engrenagem
Imagem 8 – Funcionamento das engrenagens
16
5 – Acoplamentos
5.1 – Conceito
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina,
empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixosárvore.
Imagem 9 – Acoplamento no sistema
5.2 – Classificação
Os acoplamentos podem ser fixos, elásticos e elásticos móveis.
5.2.1 – Acoplamentos fixos
Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem
como se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa.
Por motivo de segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que
não apresentem nenhuma saliência.
17
5.2.1.1 – Acoplamento rígido com flanges parafusadas
Esse tipo de acoplamento é utilizado quando se pretende conectar árvores, e é
próprio para a transmissão de grande potência em baixa velocidade.
Imagem 10 - Acoplamento rígido com flanges parafusadas
5.2.1.2 – Acoplamento com luva de compressão ou de aperto
Esse tipo de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos, com a
vantagem de não interferir no posicionamento das árvores, podendo ser montado e
removido sem problemas de alinhamento.
Imagem 11 - Acoplamento com luva de compressão ou de aperto
18
5.2.1.3 – Acoplamento de discos ou pratos
Empregado na transmissão de grandes potências em casos especiais, como, por
exemplo, nas árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de
acoplamento podem ser lisas ou dentadas.
Imagem 12 - Acoplamento de discos ou pratos
5.2.2 – Acoplamentos elásticos
Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento em árvores
que tenham movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com
desalinhamento paralelo, angular e axial entre as árvores.
Imagem 13 – Acoplamentos elásticos
Os acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada, elástica ou
articulada e elástica. Permitem a compensação de até 6 graus de ângulo de torção
e deslocamento angular axial.
19
5.2.2.1 – Acoplamento elástico de pinos
Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas de borracha.
Imagem 14 – Acoplamento elástico de pinos
5.2.2.2 – Acoplamento perflex
Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma ligação de
borracha apertada por anéis de pressão. Esse acoplamento permite o jogo
longitudinal de eixos.
Imagem 15 – Acoplamento perflex
20
5.2.2.3 – Acoplamento elástico de garras
As garras, constituídas por tocos de borracha, encaixam-se nas aberturas do
contradisco e transmitem o movimento de rotação.
Imagem 16 – Acoplamento elástico de garras
5.2.2.4 – Acoplamento elástico de fita de aço
Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada
uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas
providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço
entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa.
Apesar de esse acoplamento ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas
no ato de sua instalação para que não provoquem vibrações excessivas
em serviço.
Imagem 17 – Acoplamento elástico de fita de aço
21
5.2.2.5 – Acoplamento de dentes arqueados
Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite
até 3 graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do
movimento) possui duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência
central.
Imagem 18 – Acoplamento de dentes arqueados
5.2.2.6 – Junta universal homocinética
Esse tipo de junta é usado para transmitir movimento entre árvores que precisam
sofrer variação angular, durante sua atividade. Essa junta é constituída de esferas
de aço que se alojam em calhas.
Imagem 19 – Junta universal homocinética
22
A ilustração anterior é a de junta homocinética usada em veículos. A maioria dos
automóveis é equipada com esse tipo de junta.
Imagem 20 – Junta homocinética
5.2.3 – Acoplamentos móveis
São empregados para permitir o jogo longitudinal das árvores. Esses
acoplamentos transmitem força e movimento somente quando acionados, isto é,
obedecem a um comando.
Os acoplamentos móveis podem ser: de garras ou dentes, e a rotação é
transmitida por meio do encaixe das garras ou de dentes.
Geralmente, esses acoplamentos são usados em aventais e caixas de
engrenagens de máquinas-ferramenta convencionais.
23
Imagem 21 – Acoplamentos móveis
5.3 – No Projeto
Em nosso projeto utilizaremos um acoplamento elástico de garras idêntico ao da
imagem abaixo.
Imagem 22 – Acoplamento utilizado
24
6 – Desenho
Apêndice A
7 – Painel elétrico
Apêndice B
Apêndice C
8 – FMEA
Apêndice D
9 – Planilha de custos
Apêndice E
25
10 – Desenvolvimento do Projeto
Segundo observação feita pelo professor, procuramos por algum patrocínio ou
alguma empresa que nos auxiliasse na elaboração do nosso projeto de conclusão
de curso e encontramos 2 empresas. Uma nos forneceu a tubulação e as conexões
PPR que utilizamos na parte hidráulica e outra nos forneceu o galpão e auxílio para
a montagem do mesmo.
No desenvolver da bancada nos deparamos com três problemas, ressaltados
pelo dono da empresa que nos forneceu o galpão, o primeiro era que a bancada não
estava estruturada. Solucionamos o problema colocando barras de ferro cruzadas,
fazendo com que suas pernas ficassem fixas (Imagem 22). O segundo problema foi
que a chapa de metal estava se curvando a medida que colocávamos peso sobre
ela. Resolvemos isso reforçando-a com tubos quadrados (o mesmo utilizado para
se fazer as pernas da bancada) soldados longitudinalmente nas chapas superior e
inferior (Imagem 23). O terceiro foi um problema de vibração na tubulação que
interferia em um registro mais preciso da pressão no circuito. Foi resolvido com a
criação de suportes para a tubulação, onde serão fixados na bancada e irá prender a
tubulação por meio de braçadeiras de parafuso (Imagem 24).
Outro problema também já resolvido foi o da bomba, onde usávamos uma
bomba rotativa (comunmente usado para bombear água) e por não utilizarmos água
como fluído bombeado ocorreu uma perda significante de pressão (pressão alvo: 20
Bar / Pressão máxima obtida: 1,8 Bar) e houve vazamento em larga escala por
razões não encontradas (não foi possível analisar o retentor da bomba). Com isso
resolvemos utilizar uma bomba própria para hidráulica e que nos fornecesse o limite
de pressão desejado ou acima e conseguimos uma bomba de engrenagem. A Partir
desta alteração teríamos de conseguir também um acoplamento (utilizado
acoplamento elástico de garras) e um motor com potencia suficiente para mover a
bomba. (Imagem 25).
O fabricante da tubulação PPR nos informou ocorrências em que as uniões da
tubulação estavam rompendo e como solução, resolvemos reforçá-lo com
braçadeiras de parafuso. Esta solução deu bons resultados para o fabricante que
testou e confirmou que solucionava o problema (Imagem 26).
26
Imagem 23 – Barras cruzadas
Imagem 24 – Barra longitudinal de reforço
Imagem 25 – Suporte para tubulação
Imagem 26 – motor, acoplamento e bomba
Imagem 27 – União com braçadeiras.
27
Conclusão
Após todo o trabalho realizado para concluir o projeto, tivemos a oportunidade de
por em prática nosso aprendizado ao longo do curso de mecatrônica sobre materiais
na área de mecânica, hidráulica e elétrica, além da experiência que nos foi passado
por profissionais que trabalham na área. Aprendemos também itens fundamentais
para o exercício de nossa carreira com a qual escolhemos, assim como: estratégias
de planejamento, execução e conclusão de um projeto bem como superar e prevenir
eventuais falhas e reduzir custos.
28
Referências
.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAACakAK/bomba-hidraulica-aki (Bomba Hidráulica)
http://mundomecanico.com.br/wp-content/uploads/2011/01/Acoplamentos.pdf (Acoplamentos)
29
Apêndice A
(os apêndices e anexos devem conter uma folha de abertura com o título do mesmo)
30
O(s) capítulo(s) seguinte(s) deve(m) conter todo o planejamento do projeto.
Parte elétrica/eletrônica/eletropneumática:

Entradas e Saídas

Diagrama em Blocos

Pesquisa de Componentes/Tecnologias

Previsão de Custos
Parte Lógica:

Fluxograma do Processo
Parte Mecânica:

Croqui

Desenho

Pesquisa de Material

Folhas de Processo (mecânica e mecatrônica)
 Previsão de Custos
Cronograma Geral (divisão tempo/tarefa e identificação do autor da tarefa)
para as atividades do próximo semestre (desenvolvimento do projeto).
Observação importante:
Cada habilitação ou até mesmo, cada projeto, pode ter uma estrutura
específica do escopo do projeto. O que foi apresentado aqui é uma estrutura geral
para projetos que contém hardware, software e parte mecânica. Portanto, a definição
da estrutura do escopo deve ser analisada com o professor orientador do TCC.