Combustíveis alternativos a partir
de biomassa
18 de Maio de 2012, Porto Alegre (RS), Brasil
Dipl.- Ing. Andreas Schneider
Alemanha
Estrutura
■ Evolução dos custos de energia desde 1970
■ Classificação de Biomassas
■ Potencial de biomassa
■ Propriedades de biomassa
■ Processos de compressão
■ Economia e exemplos
■ Resumo
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Evolução dos custos de energia desde 1970
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Nós precisamos de Energia!
Sem energia, não pode haver desenvolvimento
econômico
 Eletricidade
 Calor
 Energia
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Recursos de biomassa e origens diversas
Combustíveis-madeira
Combustíveis
Herbáceos
Óleo e gordura
Restos e Resíduos
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Energia de Biomassa
Benefícios e utilização
 Biomassa não é somente madeira
 A queima de madeira está altamente desenvolvida tecnologicamente
 Ciclo fechado de CO2
 Segurança durante o armazenamento e transporte
 Balanço energético positivo entre a energia útil e energia para a
produção (apenas 5% de energia utilizável a partir de aparas de
madeira)
 Comercialização regional
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Classificação de Biomassas – EN 14961
7
Potenciais biomassas
Bagaço de uva
Potencial: 17.000 t/a num âmbito de 50 km
após secagem  6.800 t/a  36 Mi. kWh/a
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Potenciais biomassas
Digestores de lodo
Potencial: 24.000 m3/a, Anlagengröße 500 kWel, 1250 kWth
após secagem
 2.000 t/a  8,8 Mio. kWh/a
9
Potenciais biomassas
Resíduos de madeira
Recebimento: 50.000 t/a
após secagem  35.000 t/a
 164,5 Mi. kWh/a
10
Composição da Biomassa
Principais características da conversão térmica:







Composição elementar
Poder calorífico
Teor de água
Teor de cinzas
Voláteis
Densidade
Comportamento de emissão
 influenciando o
comportamento de
combustão
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Propriedades químicas de biomassa local
Digestores Bagaço de Vinho Madeira
Água
Ma.-%
11,3
9,8
12,1
Cinza
Ma.-%
(wf)
11,3
6,1
0,2
70,1
68,6
83,21
Poder calorífico, Hu MJ/kg
16,5
19,4
17,08
Poder calorífico, Hu kWh/kg
4,4
5,4
4,7
Carbono, C
46,6
50,2
50,6
Hidrogênio, H
5,5
5,9
6,12
Oxigênio, O
46,2
36,1
43,1
1,7
1,7
0,09
0,355
0,16
0,13
Cloro, Cl
0,341
0,01
0,005
Potássio, K
1,59
0,57
0,21
Cálcio, Ca
1,08
0,22
0,5
Sódio, Na
0,099
0,02
0,01
Voláteis
Nitrogênio, N
Enxofre, S
Composição
das cinzas
Ma.-%
(wf)
execução do
processo de
engenharia
emissão de
componentes
relacionados
combustão de
componentes
relacionados
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Comparação do valor de aquecimento alternativo de
biomassa
Mean values
Traubentrester
50
Heizwert Ho (wf) [GJ/t]
21.8 GJ/t
46,0
Renewable
Raw materials
40
Sources: Gemis 4.2, Baulexikon, Energie aus Biomasse
43,1
18.8 GJ/t
Fossil
Energy sources
39,0
36.3 GJ/t
32,0
30
23,4
20
20,0
21,1
21,4
23,6
23,5
21,1
18,8
23,6
21,2
20,2
17,6
18,9
16,6
16,0
18,7
18,2
15,2
10
0
Biomassen & Reststoffe
Quelle: AgroScience
13
Propriedades dos combustíveis, suas relevâncias e influências
Emissões, comportamento de combustão,
corrossões, Ascheschmelzverhalten,
Composição das cinzas
Nitrogênio, enxofre, cloro, metais alcalinos,
metais pesados
Abmessung,
Feinanteil, Schütt- und
Rohdichte,
Abriebfestigkeit
Capacidade de
armazenamento e
transporte,
Staubentwicklung
„poeira“
Teor de água, valor de
aquecimento, teor de
cinzas,comportamento
de fusão
Chemische
VerbrennungsPhysikalische technische
Quelle: DBFZ
Teor energético,
projeto do sistema,
combustão,
emissões,
escorificação
14
A expansão do potencial através de misturas
Agricultura e silvicultura
resíduos e subprodutos
Substâncias biogênicas
Mistura de
combustíveis
15
Die Brennstofforgel
16
Processo de compressão
Benefícios da Compressão






aumento da densidade de energia do combustível  vezes maior
redução do espaço de armazenamento necessário
Redução de distância de transporte
Melhores propriedades de transporte
Adaptação às instalações de incineração
(Química) influência do combustível
17
Die Pelletiertechnik
Materialfluss
Beneficios da peletização
 Alta densidade de
energia
 dosagem ideal
 embalagem conveniente
 riesel- und blasfähig
Utlizado também na produção de ração e de
fertilizantes
18
Tecnologia de Peletização
19
Tecnologia - Pellets
Benefícios:
 Peletização de misturas
 Mistura homogênea
 Não há trituração
 Economia de energia
20
Composição dos custos de produção de pellets
Com secagem
Sem secagem
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Custos de produção de Pellets
Os custos de produção para a produção de Pellets (Exemplo)
Máquina modular de Pellets
Cap. t/h
Operação/horas p.a.
Produção t/a
Custos de investimento da planta Pellet
Soma
Depreciação total (linear ao longo de 10 anos)
Taxas 4 % a 50 % do total dos investimentos
Soma p. a. in R$
Custos fixos R$/t:
Custos operacionais:
Bediener-Kostenansatz in R$/t
Materiais operacionais
R$/t
Total de custos operacionais - R$/t:
2
5.500
11.000
4
5.500
22.000
2.100.000
2.100.000
4.324.500
4.324.500
210.000
42.000
252.000
432.450
86.490
518.940
22,91
23,59
15,00
15,00
0,50
8,00
0,50
4,25
Consumo de energia (gesamt) in kWh/t
Custos de energia para a linha de peletização (0,25
R$/kWh) in R$/t
Wartung + Verschleiß in R$/t
Custos variáveis R$/t:
130
120
32,50
6,50
39,00
30,00
6,50
36,50
Custos totais R$ por t Pellets
69,91
64,34
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Custos de produção de Pellets - Exemplo
Fornecimento de calor através de
madeira
 Demanda anual: 9000 t/a
 Custo da matéria-prima: 100 R$/t
 Custo anual/combustível: 900.000 R$
Fornecimento de calor através de
Pellets a partir de resíduos
 Demanda anual: 9.000 t/a
 Custo da matéria-prima: 0 R$/t
 Custos de secagem: 20 R$/t
 Custos de produção: 65 R$/t
 Custo anual/combustível: 765.000 R$
 Economia anual: 135.000 R$
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Implantação de energia renovável
Input
Peletização e combustão
Output
Resíduos
Substâncias biogênicas
Resíduos agrícolas
Caldeira
estação de energia
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Sinergia
Fornecedor de matériaprima (agricultor)
Produção de Pellets
Ulilização energética
Mineralisierte Asche
(fertilizante)
Agricultura
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Resumo
 Grande demanda de calor e eletricidade
 Existem restos e resíduos biogênicos
 Produção de combustível leva a independência de petróleo e de gás
 Peletização técnica aplicável à produção de alimentos para animais
 Segurança a longo prazo de fornecimento de energia
26
Vielen Dank für Ihre Aufmerksamkeit!
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