JOÃO ANTÓNIO RIBEIRO FERREIRA NUNES Digitally signed by JOÃO ANTÓNIO RIBEIRO FERREIRA NUNES DN: c=PT, o=Cartão de Cidadão, ou=Assinatura Qualificada do Cidadão, ou=Cidadão Português, sn=RIBEIRO FERREIRA NUNES, givenName=JOÃO ANTÓNIO, serialNumber=BI053229100, cn=JOÃO ANTÓNIO RIBEIRO FERREIRA NUNES Date: 2013.07.10 20:49:25 +01'00' Requalificação Urbanística da Zona Costeira Poente de Quarteira – Vilamoura Projecto de Execução de Arquitectura Paisagista 10 de Julho de 2013 MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1. Introdução Este projecto destina-se a instruir a requalificação urbanística da zona de Quarteira Poente Vilamoura, num primeiro troço até ao apoio de praia existente actualmente, a promover pela Câmara Municipal de Loulé. Trata-se de um projecto de execução desenvolvido no âmbito do estudo prévio anteriormente realizado, que abrange desde o Largo das Cortes à entrada da Marina de Vilamoura. Procura-se fundamentalmente com a intervenção alterar o carácter da zona, promovendo um local actualmente vago, terra de ninguém a um espaço público requalificado, passível de viver por ele mesmo como fonte de energia requalificadora, mas que seja também pólo promotor de fluxos entre as diversas zonas urbanas e as praias. Integradamente busca-se a requalificação ambiental da zona, quer recuperando a estrutura dunar, inclusivé como linguagem projectual, quer requalificando a Vala Real e a sua imediata envolvente. O projecto busca ainda o menor impacto ao longo dos anos, pela utilização de materiais duráveis, do próprio sítio, e pela utilização de energias alternativas para o sistema de iluminação. 1 O projecto integra também o espaço para um futuro mercado, peça emblemática da vida urbana, em especial de Quarteira, conhecida pelo peixe que aí se compra. 2. Conceito A nossa proposta procura utilizar o encontro de sinergias existentes destas várias oportunidades para que o espaço se torne mais urbano, legível e essencialmente com uma qualidade que motive a utilização do espaço por todos, nos seus diversos usos, e durante todo o ano. Afirma igualmente que é possível uma convivência sã dos vários usos, do comércio de pequena escala, do uso balnear da praia, através de uma linguagem coerente que evolui em função da convivência imediata com a situação actual, sem perder o sentido de unidade linear de toda a estrutura em causa. Esta situação implica intervenções profundas na Vala Real e no tratamento da envolvente da zona portuária. Esta visão permite também dar corpo às opções previstas nos instrumentos de ordenamento do território, no POOC e no PDM, em especial na recuperação do domínio público marítimo, e no ordenamento da zona balnear, onde procura um encontro entre a recuperação dunar e uma linguagem de grande urbanidade, privilegiando o uso do espaço público pelo cidadão. O conceito passa por criar uma matriz de pavimento modular, muito urbano, que se articula com o restabelecimento dunar, criando um espaço requalificado, promotor das circulações pedonais e cicláveis, com mobiliário urbano valorizado, com possibilidade de integração de valências temporárias (espaços de jogo, exposições, eventos musicais, etc.) ou mais permanentes como o futuro mercado, o estacionamento, ou o novo acesso ao areal. Este restabelecimento dunar surge da criação inicial de uma estrutura em que a face Norte é claramente determinada por uma opção formal, com uma pendente definida e alinhada com a direcção predominante do projecto, e a Face Sul é constituída inicialmente, mas vai sendo ligeiramente modificada na forma pela acção do vento e das águas. 2 O espaço terá de ter simultaneamente uma grande actividade imaterial, de modo a criar vivência própria através da animação dos espaços reservados a usos desportivos de praia e outros compatíveis. A existência do estacionamento torna-se o primeiro motor da circulação de pessoas, servindo quer a urbe, quer o uso do espaço balnear e promovendo o atravessamento e consequente vida do parque. Outro é a existência de percursos qualificados entre os Hóteis e a zona urbana possibilitando aos turistas o usufruto da zona urbana de Quarteira, com os impactos positivos na mesma. O espaço de circulação, conjugado com as linhas dunares define a solução criando ambientes semi encerrados o suficiente para não perdermos a sensação aconchego e conforto, com abertura visual que permitam ver o oceano, e ter uma sensação de segurança. As circulações são partilhadas no espaço, não existindo canais reservados a ciclovias ou outros exigindo por isso uma maior atenção de todos, e a consequente baixa de velocidade de circulação. Os equipamentos de iluminação induzem os percursos longitudinais na praia no sentido da fruição dos percursos. A solução de pavimento de revestimento modular é compatível com o movimento dunar podendo ficar parcialmente soterrado sem prejuízo da funcionalidade, permitindo um carácter dinâmico da solução, em que a evolução das modelações de terreno será induzida, mas não congelada no tempo, numa perspectiva de sustentabilidade e promoção da evolução das comunidades vegetais aí a instalar. 3. Descrição do Projecto O projecto estabelece essencialmente 4 áreas de características diferenciadas, sendo que esta surge das diferentes funcionalidades e da sua localização, sendo unificada pela linguagem construtiva. A primeira das zonas corresponde à área do futuro mercado, espaço essencial de transição entre a zona urbana e a zona balnear, em que se propõe a existência de uma área destinada a eventos de praia, especialmente desportivos ladeado por áreas pavimentadas que garantem o enquadramento deste espaço, bem como o acesso à restante intervenção, bem como ao parque e às praias. Esta zona é constituída por uma superfície inerte de areia crivada compatível com as exigências dos desportos de praia, mas também com a instalação de outros 3 eventos. Trata-se da área de interface do parque que articula os principais fluxos, e onde pela necessidade de espaço actual e futuro se optou por tapar o troço correspondente da vala real. È necessário também recuperar o troço de avenida adjacente, com um desenho urbano que permita fluidez de acesso à zona portuária no ponto actual, e que promova uma legibilidade da circulação automóvel actualmente inexistente. A segunda zona corresponde ao parque de estacionamento, destina-se a apoiar os futuros eventos e a área balnear, com capacidade para 198 lugares, dos quais 4 para pessoas com mobilidade reduzida. É arborizado no sentido de criar uma zona de fresco que promova a sua utilização, e onde as árvores se conseguem desenvolver em terreno aberto ao abrigo do edificado do porto de pesca. O tecido de “parque” propriamente dito constitui a terceira zona, em que numa matriz de pavimento que se dilui conforma espaços enquadrados pelas novas dunas cuja instalação se irá promover. Estes espaços são legíveis pelos seus limites orográficos, estando enquadrados em termos de pavimentação em toda a malha de pavimento. Na sequência de evolução natural das condições de instalação do litoral para o interior, a vegetação criará ambientes mais propícios à estadia, com mais sombreamento, onde surge uma maior densidade de equipamento urbano, nomeadamente bancos e sistemas de iluminação, e onde se situam os pontos de ligação com a margem norte da Vala Real. Na transição deste espaço para o areal surge uma área de reconstrução dunar onde se irá promover o ressurgimento das dunas através da construção de vertentes Norte claras, com pendente 1:1,5 e a definição de um festo, que conjugada com a utilização de estruturas de retenção de areias e propagação das espécies pioneiras que as fixam, bem como alguma deposição inicial. Estas estruturas foram pensadas no sentido de promover princípios de fixação das mesmas que conformam um princípio formal, no entanto a dinâmica de instalação das mesmas pode apresentar diferenças ao longo dos tempos. Este espaço é atravessado perpendicularmente por passadiços de madeira com linguagem semelhante aos já existentes. No extremo nascente desta área é recuperado o acesso ao molhe de protecção do porto, com acesso de máquinas previsto a partir do mesmo porto. 4 Para além destes espaços temos o tratamento do espaço canal da Vala Real, cujo estado de degradação obriga a trabalhos de contenção na margem Sul, com recurso a gabions e à estabilização dos taludes a Norte. Optou-se por manter o leito de estiagem revestido a betão, enquadrando o leito imediatamente inundável com taludes com revestimento vegetal ribeirinho, e onde seria impossível prescindir do espaço a contenção até à cota geral do desenvolvimento do parque. 4. Materialidade / Construtividade O projecto quer nos diversos materiais, quer nos respectivos processos construtivos procura por um lado proporcionar a vivência da transformação qualitativa de um espaço, mas também de uma procura de uma resiliência às condições de proximidade do mar, e da degradação de um espaço público cuja utilização tem um pendor sazonal, e antecedentes de uma zona marginal na cidade. O pavimento dominante é um revestimento modular em peças de betão “arquitectónico” cuja estereotomia cria a sensação de “pistas” ou faixas com 5 metros de largura, que dão a métrica que regra o projecto. A sua característica modular permite que sejam removidos um dia se necessário sem grande impacto na praia. A sua caixa é constituída por camadas de geo-membranas bidimensionais isoladas por geotextil , conforme as solicitações de carga previstas. O mobiliário apresentado tem referências nas vivências do sítio, no encontro entre uma industrialidade crescente, ligada ao mar e às actividades daí resultantes, reinterpretando as mesmas no desenho dos bancos, usando perfis nos dissuasores, e uma linguagem simples mas cuidada no restante mobiliário urbano. As paliçadas executadas com prumos de madeira de secção rectangular são colocadas com ritmos que promovem a constituição de estruturas dunares de acordo com a formalização pretendida do projecto. Estas já estarão parcialmente preenchidas com areia no sentido de uma percepção mais imediata do projecto. A iluminação segue um conceito de sustentabilidade, em que procura assegurar uma luminosidade suficiente, sem criar um mar de luz que gere uma barreira visual profunda entre o parque e o Mar. A utilização de materiais 5 de pavimento com um índice de reflectância médio contribui para este fim. As luminárias prevêem a utilização de energia solar recolhida por painéis fotovoltaicos, e utilizam a linguagem comum ao restante mobiliário urbano. Não existem órgão activos de drenagem pluvial, excepto na área de estacionamento, sendo que as águas drenam pelas juntas do pavimento através das caixas das mesmas assegurando assim a menor perturbação possível dos ciclos de circulação das águas no solos, sendo que também podem mais facilmente comunicar com a vala real, pois o seu revestimento será parcialmente revestido por uma solução permeável. 5. Material Vegetal Os sistemas vegetais propostos baseiam-se no conceito de renaturalização da área de intervenção (recriação de dunas) e nos elencos tradicionais do litoral algarvio, integrando as seguintes tipologias: Revestimentos Preconizam-se dois tipos de revestimentos vegetais: Sementeira de prado de sequeiro em taludes (hotel e margem da vala); Sementeira de mistura herbáceo-arbustiva rasteira nas áreas planas recortadas da matriz pavimentada, envolvendo as dunas urbanas. A mistura proposta baseia-se nos elencos presentes nas areias litorais da região, integrando as espécies com maior interesse paisagístico e cruzando-as com a disponibilidade no mercado. Opta-se pela instalação por sementeira não só como medida de contenção de custos face à estratégia de plantação, mas também para tirar partido dos efeitos de aleatoriedade. Dunas Das matrizes planas, de areia ou semeadas, surgirão modelações altimétricas evocando os sistemas dunares algarvios. Conforme a proximidade ao mar, distinguir-se-ão duas tipologias fundamentais de dunas: as de praia, reflectindo inequivocamente o ambiente dunar; e as urbanas, transparecendo a transição do ambiente dunar para a vegetação característica dos jardins algarvios. As dunas urbanas serão complementadas com a plantação, nas zonas planas envolventes, de grupos de árvores de espécies autóctones com portes, texturas e colorações harmoniosamente diferenciadas, predominantemente de folha persistente. 6 As espécies herbáceas e arbustivas serão agrupadas em diferentes dunas de acordo com os tons predominantes: glaucos, dourados, rosados, brancos. Em cada duna, criar-se-á uma evolução altimétrica progressiva através do emprego de espécies rasteiras na base das dunas e de espécies mais altas nos cumes que acentuarão o relevo. Preconiza-se o revestimento vegetal das dunas por plantação, para uma estabilização das mesmas a curto prazo, optando-se pela representação por módulos de plantação com 5,00 x 2,0m, dimensões múltiplas da estrutura de paliçadas proposta com a qual procuram harmonizar-se, e que deverão ser adaptados caso a caso. Dunas de praia As vertentes Sul serão revestidas por vegetação característica da duna primária, pioneira, não regada. As vertentes Norte, para além de incluírem algumas espécies características da duna primária, acolherão também espécies da duna secundária e areias litorais, não sendo regadas. Dunas urbanas As vertentes Sul serão revestidas por uma mistura de espécies autóctones, pioneiras, características dos ambientes dunares e litorais. As vertentes Norte incluirão algumas das espécies anteriores, mas terão um cunho mais urbano, através da opção por espécies autóctones e exóticas tradicionais dos jardins algarvios, e comprovadamente adaptadas à proximidade ao mar, à secura e a uma manutenção simplificada, com rega. Estacionamento A faixa de delimitação Sul da área de estacionamento automóvel será revestida por uma faixa herbácea e subarbustiva, com espécies autóctones e exóticas extremamente bem adaptadas à secura e à proximidade ao mar. Devido à extensão desta faixa, optou-se pela sequência alternada de pequenos grupos destas espécies, representada por um módulo de plantação. A arborização será mono-específica, com pinheiros. Taludes Nas diferentes situações de talude (a Sul do Hotel e a Norte da área de campos de jogos) propõem-se maciços arbustivos expressivos, também de espécies autóctones, intercalando grupos mono-específicos (representados em mancha) e hetero-específicos (representados por módulo de plantação). O revestimento será assegurado por prado de sequeiro semeado. 7 Margem da Vala O terço superior da faixa de margem da Vala Real será regado. Para ele se propõe a plantação de árvores e arbustos de espécies autóctones características de ambientes ribeirinhos algarvios. A plantação de arbustos, à semelhança das Dunas, é representada por módulos. Usufruindo da humidade natural desta faixa e da rega do terço superior da margem, propõe-se o revestimento do solo por um prado de sequeiro semeado. Apesar da mistura deste prado ser idêntica à preconizada para as situações de talude, é obviamente expectável que este se mantenha mais verde até mais tarde, evidenciando a diferença de ambientes. 6. Rede de Rega Para regar as zonas verdes, especifica-se um sistema de rega fixo, enterrado e pressurizado. O sistema será: alimentado a partir da tubagem de rede de incêndio, conforme indicado em parecer pela Inframoura; pressurizado pela pressão da água na tubagem acima mencionada. São prescritos os seguintes equipamentos de segurança: Válvula redutora de pressão, para reduzir a pressão da água na tubagem de incêndio, para valores indicados nos cálculos hidráulicos do sistema de rega (pressão necessária no contador). Caso os valores de pressão na tubagem acima referida sejam iguais ou inferiores a 4kg/cm2 aquela válvula pode ser dispensada. Válvula de retenção, para evitar que a água da alimentação possa ser contaminada pela água da rega. Contador, para ser viável contabilizar os consumos de água utilizados na rega. Eventuais anomalias no funcionamento do sistema de rega podem ser detectadas pela observação de valores anormais de consumo. Filtro de disco, que terá a função de evitar que pequenas impurezas transportadas pela água de rega possam danificar os gotejadores. É prescrita somente filtragem secundária, pois parte-se do pressuposto que a água da rede de abastecimento já beneficiou de tratamento primário. Válvulas de seccionamento, para que em caso de avaria no sistema, só uma parte do sistema fique inoperacional. Válvulas de purga de ar, com a função de diminuir os efeitos da presença de ar nas tubagens. 8 Válvulas de drenagem de fim de linha, com a função de fazer a drenagem da água nas tubagens após o final da operação de rega. As árvores em caldeira no estacionamento são regadas mecanicamente, sendo a água distribuída ao solo por alagamento. São utilizados como emissores brotadores instalados em sistemas de rega radiculares. A condução da água para as árvores em caldeira está a montante do filtro, para evitar que o inibidor de crescimento existente no elemento filtrante possa prejudicar o desenvolvimento radicular das árvores. A restante vegetação de regadio é regada mecanicamente, por gota a gota enterrada. São utilizados como emissores gotejadores autocompensantes integrados em tubo em PEBD. A tubagem com os gotejadores integrados deverá ser colocada em linhas a uma profundidade de 20cm (a compatibilizar em obra após ensaio). Atendendo às diferentes necessidades hídricas, formas e dimensões a regar, optou-se por sectorizar em função das tipologias de vegetação a regar. Os revestimentos arbustivos em zonas planas na envolvente das dunas deverão ter um tempo de rega inferior, dadas as características da vegetação. O sistema é dotado de uma rede de tomadas de água (por medida de precaução estas são para água não potável evitando que a água de rega contendo o inibidor de crescimento seja consumida) para possibilitar regas manuais, para regar parte da vegetação de sequeiro na sua fase de instalação e em períodos de seca severa e para regar a vegetação de regadio em caso de avaria da rega mecânica. A água será distribuída ao solo ou ao pavimento por alagamento, tendo como emissor mangueiras de ¾”, em material plástico. O sistema de rega foi projectado, na rega mecânica, para um caudal máximo de 5,66 m3/h e pressão total no contador de 3,06 kg/cm2. Caso não seja possível dispor deste valor de pressão total, o projecto poderá sofrer alterações que passam simplesmente por reduzir o comprimento das linhas de gota a gota para 80m ou aumentar o número de sectores para baixar as perdas de carga. O sistema terá comando automático possibilitando assim a rega nocturna. Programadores a pilhas comandarão o funcionamento das electroválvulas (válvulas de comando de sector), uma por sector. São prescritos programadores de uma estação e de duas estações. Estes comandarão as electroválvulas que não distam mais de 30 m entre si (distância máxima para o funcionamento deste tipo de programadores) o outro tipo para as restantes. As electroválvulas deverão funcionar uma de cada vez e em sequência. 9 As condutas e equipamentos são dimensionados considerando que a velocidade da água no seu interior não é superior a 1.6 m/s e que a variação de pressão nos sectores de rega não seja superior a 40% da pressão de serviço do emissor. A conduta e o cabo eléctrico no atravessamento de pavimento serão protegidos mecanicamente por tubo em: PVC de 10 kg/cm2 nos pavimentos pedonais; Ferro dúctil nas áreas sob pavimentos onde circulem veículos automóveis. As tubagens e os equipamentos, sempre que possível, devem ser instalados nas zonas verdes. Quando em planta estão representadas tubagens e equipamentos em zonas de pavimento adjacentes a zonas verdes, a instalação dos mesmos deverá ser feita nestas últimas. A representação sobre do Plano de Rega é esquemática, para facilitar a leitura da peça desenhada, pelo que deverá ser adaptada em obra a implantação correcta das tubagens e órgãos de rega esquematicamente representados. Lisboa, 12 de Abril de 2013 (João Ferreira Nunes) 10