Pobreza e Exclusão Social
Carlos Filipe dos
s Santos Alves
Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Coimbra, Maio de 2010
2 Ficha Técnica
™ Trabalho realizado no âmbito da cadeira de Fontes de Informação
Sociológica leccionada pelo Doutor Paulo Peixoto
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Titulo: Pobreza e Exclusão Social
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Autor do trabalho: Carlos Filipe dos Santos Alves
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Nº de Estudante: 20082869
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Licenciatura: Sociologia
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Imagem/s da capa retirada de:
http://olhares.aeiou.pt/gentes_da_terra_foto3716661.html
http://olhares.aeiou.pt/african_portrait_foto3628726.html
“A pobreza não nasce da diminuição dos haveres, mas da multiplicação dos
desejos.”
(Platão)
“A miséria também é uma herança.”
(Riccardo Bacchelli)
“Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o
suficiente para a cobiça humana.”
(Mahatma Gandhi)
“Nós, os pobres, somos como o algarismo zero, que por si só nada vale e faz
valer a cifra que a ele se junta - tanto mais quanto mais zeros lhe forem
acrescentados.”
(Mateo Alemán)
“Só os mendigos conseguem contar as suas riquezas.”
(William Shakespeare)
Índice
Página
1. Introdução
1
2. Desenvolvimento
2.1.
Estado das Artes
3
2.1.1Pobreza e Exclusão Social – uma definição
3
2.1.2 Grupos de Risco
7
2.1.3 Integração e Inserção Social
9
2.2.
Descrição pormenorizada do processo de
pesquisa
11
3. Ficha de leitura
14
4. Avaliação de uma página de Web
16
5. Conclusão
18
6. Referências Bibliográficas
20
Anexos:
A. Página da Web avaliada
B. Revista Crítica de Ciências Sociais; “Padrões de
exclusão e estratégias pessoais.” Edição nº 64
23
24
Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 1. Introdução
A Pobreza e a Exclusão Social, dois fenómenos sociais que estão
enraizados nas nossas sociedades.
Pobreza, quem já não ouviu falar dela… A falta do necessário à vida, a
escassez, a indigência… Enfim, uma realidade cada vez mais notória e
habitual, conhecida por todos. Fenómenos que se fazem sentir em Portugal,
pois 21% da população portuguesa vive no limiar da pobreza.
No entanto,
“ (…) necessários são não apenas os produtos indispensáveis à
manutenção da vida, mas todos aqueles cuja carência represente
uma situação indecente ou indigna, de acordo com o costume do
país, para pessoas dignas ainda que da mais baixa extracção
social.” (Smith apud Abranches, Coimbra e dos Santos, 1994)
E será que todos nós compreendemos este fenómeno da mesma
maneira, “O que se entende por pobreza?”; “Quais os grupos que são
atingidos pela pobreza?”; Como tem evoluído ao longo dos tempos? “Quais
a medidas para combater a Pobreza e exclusão social?”.
E assim, o meu estudo sobre a Pobreza e Exclusão Social, resume-se
em quatro sub – pontos, que estão especificados no desenvolvimento, e são
eles: 2.1.1 “Pobreza e Exclusão Social – uma definição”; no ponto 2.1.2
“Grupos de risco”; no ponto 2.1.3 “Integração e Inserção Social”.
No ponto 2.2, refiro como efectuei a pesquisa do meu trabalho e quais os
métodos utilizados, seguido de uma ficha de leitura do artigo “Padrões de
exclusão e estratégias pessoais”, extraído de uma revista crítica de ciências
sociais consultada primáriamente on-line através do site do Centro de
estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Devo, também, acrescentar
que baseei a minha pesquisa com alguma preferência pessoal na bibliografia
de, João Ferreira de Almeida et al “Domínios de Vulnerabilidade” do livro
Exclusão Social: factores e tipos de pobreza em Portugal. No ponto 4
avaliarei a página de internet e enfim no ponto 5, com uma tomada de
1 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social posição pessoal, encontra-se a minha conclusão sobre o estudo da Pobreza
e Exclusão Social. Sucessivamente exponho mencionadas no ponto 6, as
respectivas referências bibliográficas que utilizei durante o processo de
pesquisa.
A pobreza não é alheia a qualquer um. Por essa razão, e sendo um tema
actual, abordado diáriamente através de campanhas de solidariedade e de
diversas redes sociais, escolhi este tema do qual terei o cuidado de trabalhar
e evidênciar a justa causa: a luta contra a pobreza e a dignidade do ser
humano que cada vez mais se torna imperativo. Assim, procuro com este
trabalho uma abordagem simples, no sentido que muito fica por dizer acerca
deste fenómeno social tão complexo.
2 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 2. Desenvolvimento
2.1 Estado das Artes
2.1.1 Pobreza e Exclusão Social – uma definição
A pobreza no seu sentido geral, entende-se como uma carência ou falta
de material que envolve as necessidades básicas e fulcrais para o
desenvolvimento dos indivíduos e para a sua sobrevivência.
Por norma, pobreza também envolve a carência de recursos
económicos, ou seja, de uma remuneração mensal, para que sejam
satisfeitas todas as necessidades básicas de sobrevivência do ser humano
auto-sustentando-se com os seus recursos.
Com estes dois sentidos, a falta de necessidades básicas e a carência
monetária, levam a pobreza a actuar num terceiro sentido, a falta de
sociabilidade. É o exemplo da Exclusão Social que origina por sua vez, a
dificuldade de integração na sociedade.
Ao longo dos tempos, o conceito pobreza tem evoluído em várias
dimensões face às novas realidades associadas a este termo, por isso,
Sociólogos
e
Investigadores
têm
favorecido
abordagens/dicotomias
diferentes sobre a pobreza, tais como: pobreza absoluta / pobreza relativa;
pobreza objectiva / pobreza subjectiva; pobreza tradicional / nova pobreza;
pobreza rural / pobreza urbana e pobreza temporária / pobreza duradoura.
Irei dar ênfase neste trabalho à dicotomia pobreza absoluta / pobreza
relativa, afim de melhor poder caracterizar a actual situação da relação
pobreza e exclusão social.
Em Sociologia existem dois conceitos importantes relativos a pobreza:
ƒ
Pobreza Absoluta: Este conceito parte do principio que há um vasto
número
de
recursos
mínimos
que
possibilitam
a
satisfação
das
necessidades básicas dos quais depende a sobrevivência dos indivíduos.
Assim, são pobres aqueles cujos recursos são poucos e que não garantem a
satisfação das suas necessidades básicas. Pode afirmar-se que qualquer
indivíduo, em qualquer parte do mundo, vive na pobreza se estiver abaixo
deste padrão universal.
“Coisas vistas como essências numa sociedade podem ser consideradas
luxos supérfluos noutra (…)” (Giddens, 2004: 313)
3 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social ƒ
Pobreza Relativa: Este conceito relaciona a pobreza com o padrão de vida
geral prevalecente numa determinada sociedade. Os defensores do conceito
de pobreza relativa afirmam que a pobreza é culturalmente definida e não
deve ser medida de acordo com um padrão de privação universal.
“O conceito de pobreza absoluta refere-se a um conjunto de bens ou
de recursos abaixo dos quais se deve falar em pobreza. Este
conceito levanta dificuldades metodológicas por exigir a definição
das necessidades mínimas de subsistência.
O conceito de pobreza relativa localiza a pobreza por referência a
um lugar e tempo precisos. Considerar, por exemplo, que os pobres
em Portugal são aqueles que dispõem de menos de 50% do
rendimento médio nacional é utilizar um conceito relativo de
pobreza. No entanto também este conceito apresenta dificuldades
pela necessidade que tem de integrar outros indicadores, para além
do rendimento, como estabilidade dos rendimentos, património, etc
…
Qualquer que seja o conceito utilizado – Pobreza Absoluta ou
Relativa – a pobreza definida em termos de limiar do rendimento
parece ter apenas o mérito de ser politicamente operacional (…)”
Almeida, J. F. (1992)
Numa concepção sociológica, o fenómeno de Exclusão Social é produto
de um défice de coesão social global, não se reduzindo a fenómenos
individuais nem a simples agregações de situações (Lamark, 1995).
Para tentar amplificar um pouco mais esta categoria, baseei-me um pouco na
página on-line (http://www.eapn.org/) “Lutar contra a Pobreza e a Exclusão na
Europa” (European anti poverty network) no qual diz que a exclusão social não
é só um problema de rendimento, mas também está ligado ao desemprego, ao
analfabetismo, às reformas muito baixas (inferiores a 300 euros), às doenças e
às dificuldades das estruturas familiares.
Outra concepção que defende, o autor Bruto da Costa, como definição de
exclusão social é:
(…) Exclusão social como uma fase extrema do processo de
marginalização, entendido este como um processo descendente, ao
4 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social longo da qual se verificam sucessivas rupturas na relação do
individuo com a sociedade” (Castel, in Bruto da Costa, 1985)
Numa situação de exclusão verifica-se uma acentuada privação de
recursos materiais e sociais, arrastando para a periferia da sociedade todos
aqueles que não participam dos valores e das representações sociais
dominantes. Esta dimensão da exclusão, assume-se pela “metamorfose” da
identidade do individuo inevitavelmente marcada por um sentimento de
inutilidade, por sua vez aliado à sua própria incapacidade de superar os
obstáculos e os processos que provocam e/ou acentuam a sua exclusão.
Torna-se um excluído das relações sociais e do mundo das representações
a elas associadas.
“A primeira forma de excluir é não aceitar, não compreender e
criticar, sistematicamente, o que difere de nós. A alteridade
justifica‐se naturalmente e por ela própria. É sinal de vitalidade
cultural e responde negativamente, desde logo, a um preconceito
que, vindo de ontem, ainda hoje, povoa algumas mentes: o da
superioridade racial e cultural. Este preconceito exclui, porque
hierarquiza, exclui porque inferioriza, exclui porque mutila um direito
insofismável: o da igualdade e o da diferença. Um excluído é um
marginalizado. Regra geral, é a sociedade que marginaliza e exclui,
limitando a liberdade, o humanismo, o respeito, enfim… a verdadeira
dimensão humana.” (Oliveira 1999: 136).
Segundo António, José Oliveira (1999: 136‐138) “há que combater
hoje os factores que originam a exclusão”, pois “ignorar hoje os problemas
significa encontrá-los amanhã com, pelo menos, o dobro da intensidade”.
Devemos assim, aliar esforços para a “construção de um futuro que se quer
sempre melhor, mais justo, mais humano e menos de exclusão”.
Nesta missão de carácter social, não apenas nacional, creio que é
essencial a criação de parcerias sociais, económicas e políticas, no sentido
de ir alem de estudos e estatísticas.
Há ainda que ter em conta que a exclusão social tem várias vertentes:
de tipo económico; de tipo social; de tipo cultural; patológico; e
comportamentos auto-destrutivos :
5 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social ƒ
De tipo económico: Caracteriza-se pela carência e pela privação de
recursos, resultante da escassez económica que atinge esta população tipo.
Esta exclusão manifesta-se, pelas más condições de vida, baixos níveis de
instrução e qualificação profissional, emprego precário, actividade da
economia no domínio da economia informal etc.
ƒ
De tipo social: Este tipo de exclusão situa-se no domínio dos laços sociais.
Este apresenta-se intimamente ligado à privação. Esta privação reverte na
maior parte das vezes em isolamento, consequência da falta de auto –
suficiência e autonomia pessoal.
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De tipo cultural: são fenómenos como o racismo e a xenofobia que originam
exclusões deste tipo e que propagam a exclusão de certas minorias étnica –
cultural.
ƒ
De origem patológica: Este tipo de exclusão manifesta-se a nível psicológico
ou mental.
ƒ
Por
comportamentos
auto
–
destrutivos:
Podemos
considerar
por
comportamentos auto – destrutivos todos os comportamentos relacionados
com toxicodependência, alcoolismo, prostituição, entre outros. “Este tipo de
exclusão
pode
ser
resultado
de
uma
outra
exclusão
ocorrida,
posteriormente”. (Costa 1998: 21).
Segundo Lamark (1995), é fácil identificar as situações de pobreza
tendo por referência um standard mínimo em termos de rendimento e
condições de vida. A exclusão, por seu turno, é um processo mais complexo
em que causas e consequências aparecem entrelaçadas entre si, não sendo
um processo redutível a situações de carência/escassez em termos de
recursos patrimoniais individuais ou globais. Esta, recobre situações de
precariedade e situações de risco, não sendo, assim, um fenómeno
marginal. É antes um fenómeno que afecta cada vez mais indivíduos,
nomeadamente indivíduos provenientes de um leque cada vez mais amplo
de grupos sociais.
.
6 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 2.1.2 Grupos de risco
Em meu entender, não é necessário um grande esforço ou uma grande
especulação, para percebermos quais os grupos sociais mais ameaçados
pelas particulares que definem a pobreza. Indubitavelmente entendemos
que, estas categorias sociais estendem-se aos idosos e às crianças; aos
desempregados, bem como as pessoas sem qualificação; aos inválidos;
toxicodependentes ou alcoólicos; mendigos e sem-abrigo e às famílias mono
parentais.
No entanto, para reforçar o meu trabalho, baseei esta etapa da minha
pesquisa em duas obras: “Exclusão social: factores e tipos de pobreza em
Portugal” de João Ferreira de Almeida et al. e “A pobreza em Portugal” de
Alfredo Bruto da Costa et al.
No entendimento de Almeida et al. (1992: 119):
“ (…) os idosos pensionistas são os que constituem a categoria mais
numerosa. O facto de lhes aparecer uma nova realidade, a reforma;
o aumento das despesas com a saúde; a renda da casa; o custo de
vida em geral, leva a que percam um certo estatuto económico. Os
seus rendimentos muito baixos não atingem, em qualquer dos
regimes estabelecidos, o salário mínimo nacional.”
Á medida que consultava estes autores, tornaram-se curiosos alguns
esclarecimentos e circunstâncias que fui assimilando e não deixaram de me
conquistar especial atenção como:
Costa (1985: 191) acrescenta ainda que “ (…) os valores das pensões
actualmente existentes encontram-se totalmente desajustados em relação à
inflação, o que gera situações de verdadeira pobreza para os indivíduos
inactivos que não tenham outras fontes de rendimento.”
No entanto, Almeida et al. (1992: 119), objecta:
“Os agricultores de baixos rendimentos, proprietários de
pequeníssimas parcelas de terra, encontram-se remetidos para
regimes de exploração agrícola incapazes de ultrapassar uma auto7 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social subsistência de carências e privações. Deste modo, a pobreza
acompanha o ciclo de vida do próprio indivíduo e da família.”
Em meu elementar entender, são frequentemente ineptos de estabelecer
relações de sociabilidade com outros grupos e não possuem uma real
estratégia de vida nem uma percepção do tempo fora da sua dimensão
cíclica. Quero com isto dizer, e tomando como exemplo presente nos dias de
hoje a questão do desemprego e emprego, as causas mais imediatas deste
tipo de pobreza passam mesmo pela falta deste com longas esperas para
encontrar o primeiro emprego ou mesmo um novo, alienado à insuficiência
dos salários.
Dentro desta categoria (desemprego e emprego), também Costa (1985:
190) define:
“Trabalhadores manuais não qualificados, levados a cabo pela
insuficiente criação de empregos em relação à procura de trabalho,
uma vez associada à mentalidade que não valoriza devidamente o
trabalho manual. Como causas disto, aparecem então os salários
baixos e as condições de trabalho insatisfatórias, à luz de critérios
mínimos de dignificação da actividade humana.”
Por último, para podermos conhecer a situação dos jovens, temos de ter
em conta a sua condição de vida no presente, condicionada também pela
situação familiar. Se, como é óbvio, a sua família não aparenta uma
condição económica capaz de garantir a si própria uma vida segura,
naturalmente que o jovem também se encontrará na mesma circunstância.
Numa outra análise, se considerarmos as taxas de insucesso escolar e de
abandono precoce do sistema de ensino, espontaneamente percebemos as
dificuldades que um jovem de baixas qualificações tem, quando procura o
primeiro emprego. Questão esta, aliada a fortes probabilidades de no futuro
encarar-se com situações duradouras de pobreza. (Almeida et al.,
1992:120)
8 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 2.1.3 Integração e Inserção Social
O conceito de exclusão social está associado, por oposição, ao conceito
de integração social. Justifica-se, assim, a sua problematização a par de um
outro conceito, o de inserção social.
A integração pressupõe uma delegação/repartição de poder, os
excluídos ou grupos empobrecidos devem ter necessariamente uma
participação activa no funcionamento de grupos sociais organizados. Esta é
uma condição básica para se operar a integração.
Assim sendo, a integração social é empregada para designar “o
processo que caracteriza a passagem das pessoas, famílias ou grupos das
situações de exclusão para as de participação social e cidadania”. A sua
possibilidade passa pela interacção entre quatro sistemas:
ƒ
Sistema político – jurídico, que deve operar a integração cívica e política
ƒ
Sistema económico e territorial, que pressupõe a integração sócio –
económica num dado espaço
ƒ
Sistema de protecção social, que proporciona a integração social
ƒ
Sistema familiar, comunitário e simbólico, que deve realizar a integração
familiar e na comunidade mais abrangente.
A inserção social remeterá, assim, para o “duplo movimento que leva, por
um lado, as pessoas, famílias e grupos em situação de exclusão social e de
pobreza a iniciar processos que lhes permitam o acesso aos direitos de
cidadania e participação social e, por outro lado, as instituições que
oferecem a essas pessoas, famílias e grupos reais oportunidades de iniciar
esses processos, disponibilizando-lhes os meios, dando-lhes apoio”.
Desta forma, vou referenciar algumas instituições que actuam
arduamente todos os dias para combater o flagelo que é a pobreza. Algumas
daquelas que trabalham nomeadamente com pessoas sem‐abrigo, pois na
minha crença será esta a classe mais atingida pelo fenómeno, dado que se
encontram desde logo na margem da sociedade em que todos os dias são
vividos em miséria extrema.
9 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Com isto, surge o “Projecto de Integração para os Sem‐abrigo” da
Instituição de Solidariedade CAIS, o qual consiste na edição de revistas que
seriam vendidas pelos sem‐abrigo, com a finalidade de uma parte do lucro
das vendas ser entregue a essas pessoas, promovendo assim um campo de
trabalho digno onde podem começar a sua inserção na vida profissional, e
desta forma recriando hábitos e métodos de trabalho, que os conduziria a
cobiçarem outros modelos de vida.
Sem menor determinação, ausculta-se o apoio da AMI, (Assistência
Médica Internacional) que colocou em vigor em Portugal o projecto Porta
Amiga, que passou pela abertura de centros com serviços de refeitório,
balneário, lavandaria, roupeiro, clube de emprego e formação/ informação,
apoio social, médico e jurídico. Assim, estes centros têm vindo a prestar
serviços conduzidos para populações em situação de pobreza, trabalhando
com várias formas de exclusão social (idosos, imigrantes, sem-abrigo,
desempregados de longa duração, toxicodependentes, alcoolismo e
isolamento social.)
Para finalizar, convém relembrar o nome da Associação OIKOS, que
actua com pessoas consideradas em risco, fundadora da campanha
“Pobreza Zero”, alvejando a sensibilização e a recruta de pessoas para tal
nobre causa que é o combate à pobreza e à fome.
Assim estas associações ajudam a que a sociedade se disponibilize a ajudar
quem precisa, pois observável é o preconceito contra os pobres que são
sistematicamente preteridos, digamos, no serviço público ou na vida em
geral. Amar os pobres significa principalmente respeitá‐los e reconhecer a
sua dignidade, sobretudo hoje, quando na sociedade globalizada em que
vivemos não se respeita de uma forma geral a dignidade da pessoa. “Ela é
apenas considerada como um comprador em potencial por aquilo que ela
pode consumir e obviamente dar lucro.”
10 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 2.2
Descrição pormenorizada do processo de pesquisa
Ao procurar informação deparei-me com alguns embaraços, como por
exemplo, uma vasta informação devido também em parte a 2010 ser
nomeado para o Ano Europeu da Luta contra a pobreza e Exclusão Social.
Devido ao tema em estudo, a estratégia de pesquisa que utilizei foi a leitura
de livros, revistas científicas e páginas de Internet que considerei credíveis.
Numa primeira fase bastante embrionária resolvi pesquisar na Internet,
elegendo o Google para motor de busca, que tipo de informação estava
disponível. Atraiu-me um artigo intitulado de “Pobreza e Exclusão Social,
Teorias, Conceitos e Politicas Sociais em Portugal ” dos autores Eduardo
Vítor Rodrigues, Florbela Samagaio, Hélder Ferreira, Maria Manuela Mendes
e Susana Januário do qual extraí e melhor fundamentei alguns
conhecimentos. Procurei diversificar o motor de busca que habitualmente
utilizo e prossegui a minha busca de informação no Yahoo. Com a
expressão – Pobreza e Exclusão Social, e cuja pesquisa simples me
demonstrou 1.380.006 registos fornecidos.
Com um sentimento inicial ainda muito vago, quis obter uma maior
especificação do assunto, e perante isto dirigi-me à Biblioteca da Faculdade
de Economia da Universidade de Coimbra, talvez também pelo facto de ser
o recurso mais perto e mais rápido à minha disposição. Já na biblioteca com
o computador livre para a minha procura, acedi ao B-On (biblioteca do
conhecimento on-line) e, desta forma, a minha pesquisa toma início com
uma pesquisa simples introduzindo em assuntos o conceito «pobreza», no
qual obtive 43 resultados. Depositei então um breve olhar “com olhos de se
ver”, como se diria no tradicional português, em todos os registos que obtive
mas no final apenas requisitei dois livros que mais me aliciaram, sendo eles:
“Lutar Contra a Pobreza e a Exclusão na Europa: guia de acção e descrição
das políticas sociais” (in, European Anti Poverty Network, 1998), e “Exclusão
social: factores e tipos de pobreza em Portugal” de João Ferreira de Almeida
et al.
Sendo muitos destes artigos sobre outros países, modifiquei o conceito em
assuntos para «pobreza + Portugal». Desta vez apareceram apenas três
11 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social resultados mas, por sua vez, não pertinentes e até sendo dois deles iguais
aos da pesquisa anterior.
Depois da pesquisa na Biblioteca, e dada a insuficiência de algo que me
parecia fundamental, procurei numa fase posterior tentar colmatar um pouco
mais o meu trabalho mas desta vez adoptando como direcção o CES
(Centro de Estudos Sociais). Nesta Instituição científica vocacionada para a
investigação na área das ciências sociais, encontrei fontes fiáveis e
concretas particularmente: revistas Críticas de Ciências Sociais, em que
aquando efectuava a consulta de alguns dos títulos na capa me deparo com
o título de um artigo que desde logo não pude deixar para trás,: “Padrões de
exclusão e estratégias pessoais.” Edição nº 64, identificando-o assim desde
logo como possível artigo para desenvolvimento da ficha de leitura; algumas
teses direccionadas para a minha temática, as quais procurei explorar ao
máximo na medida do tempo que disponibilizei para essas mesmas leituras
e interpretações considerado desta forma material de grande utilidade para o
trabalho em curso.
Deste modo, como já tinha toda a informação para iniciar o meu trabalho
académico, comecei a ler e a retirar toda a informação que achei pertinente.
Escolhido o tema “Pobreza e Exclusão Social” e, já com algumas ideias
formuladas sobre este, procurei num primeiro momento concentrar-me na
formulação de um índice para que não ocorressem prováveis desvios do que
realmente era pretendido.
Com isto, comecei pela introdução, tentando discriminar todos os
elementos mais importantes que tinha de salientar para apresentar e dar a
conhecer o meu tema, no aspecto introdutório. Após a introdução, comecei a
redigir o estado das artes, procurando conseguir dar uma definição de
pobreza e exclusão social, através da bibliografia e informações que fui
recolhendo.
Para o Estado das Artes, defini vários sub – temas que fui diferenciando
preferencialmente ao longo das leituras, sendo eles: “Pobreza e Exclusão
Social – uma definição”; “Grupos de Risco”; e por último, “Integração e
Inserção Social”.
Julguei com especial meditação pessoal, importante falar também de um
dos derivados da pobreza e, talvez o pior “deles” todos, o da Exclusão
12 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Social. Procurei, dar um entendimento e uma percepção daquilo que é
realmente a exclusão social, como surge e como actua nas sociedades de
hoje.
Passei então para a fase seguinte, o adiantamento da ficha de leitura da
revista Crítica de Ciências Sociais editada em Coimbra pelo Centro de
Estudos Sociais (CES), artigo de Iver Hornneman e de Pedro Hespanha.
É também de extrema relevância mencionar, o nome dos três livros mais
importantes na pesquisa do meu trabalho que se intitulam por: “Exclusão
Social: factores e tipos de pobreza em Portugal” de João Ferreira de Almeida
et al., “A pobreza em Portugal” de Alfredo Bruto da Costa e “Um olhar sobre
a pobreza: vulnerabilidade e exclusão social no Portugal contemporâneo”,
que estão devidamente citados na bibliografia.
Para última tarefa, recorri ao site “olhares” com o intuito de encontrar
uma imagem para a capa que fosse adequada, pois todas me pareciam
impróprias e muito especificas a exacerbar situações e tragédias que
embora possivelmente reais, não achei por bem colocar não sendo o meu
real interesse a mobilização. A imagem da capa a meu ver tem um
significado fortíssimo, com uma pequena montagem básica feita por mim,
apenas com o interesse maior de realçar o sentimento/circunstância comum
existente, vista aos meus olhos, entre a criança e o idoso.
Não me desviando do essencial, e em jeito de conclusão da intensiva
apresentação dos principais processos e métodos de pesquisa deste
trabalho – limitava-me a assinalar que a maior dificuldade, foi sem dúvida a
extracção da informação acessória e a leitura intensiva de algumas fontes.
13 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 3. Ficha de Leitura
Título da revista: Revista Crítica de Ciências Sociais.
Autores do artigo: Iver Hornemann Moller e Pedro Hespanha.
Título do Artigo: “Padrões de exclusão e estratégias pessoais.”
Assunto: Padrões de exclusão, segundo um estudo realizado por Gallie,
baseado numa pesquisa a seis países da União Europeia.
Número de Páginas do Artigo: 55-79
Edição: Nº64
Local de Edição: Coimbra.
Editor: Centro de Estudos Sociais.
Data de Publicação: 2002
Local onde se encontra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
Palavras-chave:
Exclusão,
inclusão,
pessoas
desempregadas
e
empregadas,
Data de Leitura: Maio de 2010
Observações: Este artigo revela as conclusões feitas através de um
inquérito realizado aos habitantes da Europa, e que de facto, demonstra
pormenores surreais.
Resumo:
Com base numa pesquisa realizada em seis países europeus, analisamse duas questões - chave: os padrões de inclusão e exclusão que resultam
da combinação de diferentes dimensões de participação social; as
estratégias desenvolvidas pelos indivíduos não incluídos "automaticamente"
para alargarem ou fortalecerem esses domínios de participação.
Segundo um estudo realizado por Gallie, onde foram comparadas as
pessoas desempregadas com as pessoas empregadas, concluiu-se que, “o
desemprego leva ao colapso das redes sociais”, pois as pessoas, tendo um
14 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social orçamento restrito, não poderão usufruir de actividades culturais ou outras
actividades que exigem dispêndio de dinheiro e, assim sendo, são excluídas
de certa forma dos sistemas de integração.
E ainda outra conclusão fulcral é que, sendo as remunerações /
subsídios de pouco valor, fazem com que as pessoas se sintam excluídas de
outros subsistemas, pois aparentemente o rendimento adquire uma certa
relevância.
Estrutura:
Este artigo divide-se em três partes:
Em primeiro lugar, a introdução, onde os autores fazem uma abordagem
simples, do desenvolvimento do artigo. Começa com uma distinção entre
exclusão e inclusão.
Na segunda parte, enumera os padrões de inclusão e exclusão, dando
um exemplo duma contestação do sistema de rendimento / consumo. Dentro
deste tópico, os autores comparam as pessoas desempregadas e activadas
entre as pessoas empregadas, evidenciando posteriormente conclusões
relativas a este estudo e ainda dentro deste tópico, fala das pessoas
desempregadas e activadas em todos os países de estudo.
Terceira e última, os autores fazem as suas conclusões, relativamente
ao estudo abordado.
Notas sobre os autores:
Pedro Hespanha: é sociólogo, docente da Faculdade de Economia e
investigador permanente do Centro de Estudos Sociais da Universidade de
Coimbra. Coordenador dos Programas de Mestrado “Políticas Locais e
Descentralização. As Novas Áreas do Social” e "Intervenção Social,
Inovação
e
Empreendedorismo".
Tem investigado e publicado nas áreas dos estudos rurais, políticas sociais,
sociologia da medicina, pobreza e exclusão social.
15 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 4. Avaliação de uma página Web
Na realização deste trabalho seleccionei uma página mantida por uma
instituição, aqui já referida por mim anteriormente no ponto 2.1.4, com
grande tradição no tema da luta contra a pobreza. Essa instituição é a
OIKOS (s.d.) que se encontra disponível através da hiperligação;
http://www.oikos.pt/.
A OIKOS é uma instituição sem fins lucrativos, reconhecida como ONGD
‐ Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, que se destina
a proporcionar uma vida digna a pessoas necessitadas. É composta por
cidadãos dos dois sexos e de várias idades, que juntamente com governos,
autarquias, organizações não ‐ governamentais, grupos de base, empresas,
igrejas, centros de cultura e associações profissionais, trabalham com
comunidades desfavorecidas dos países mais pobres.
Esta ONGD, particularmente em Portugal, realiza programas de "Educação
para o Desenvolvimento" para crianças e jovens, associações e empresas,
com a finalidade de consciencializar essas pessoas a contribuírem para a
erradicação da pobreza.
Assim a OIKOS visa, não só com a ajuda humanitária mas também através
de programas e projectos, dar a todos as pessoas uma vida digna, que
deveria ser algo fixo na vida humana.
Esta página, com sete separadores de fácil utilização que reencaminham
para subtemas específicos, foi fundamental no desenvolvimento do meu
trabalho. Isto, porque fornece uma razoável quantidade de informação sobre
a temática abordada de uma maneira simples, concisa e directa
complementando os meus conhecimentos adquiridos através das alternadas
pesquisas. Desfruta de um layout simples, com cores atractivas para os
títulos e assuntos fundamentais, o que facilita a consulta, tornando a
navegação natural e simples.
Esta página em si tem mais pretensão no acto de mobilizar do que no
acto informar.
16 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Basta observar a quantidade de hiperligações que contêm para páginas
de instituições ou organizações como, PobrezaZero, Tierradetodos,
Developmentportal.eu, entre outros de fácil acesso, que servem esta causa,
para ficarmos com tal ideia. Estas hiper – ligações para sites em várias
línguas torna-a mais pluralista conseguindo assim chegar a um maior
número de pessoas mobilizadas.
Conta com numerosas galerias de fotos de eventos à volta deste tema e
também possibilita o download de ficheiros em formato pdf sobre
comunicados de imprensa, manifestos, relatórios, etc.
Verifica-se que de uma maneira simples, conseguimos consultar em que se
baseia esta campanha e que propósitos serve, no que podemos ajudar, ou
até mesmo inscrevermo-nos para tal ajuda. Tudo de uma maneira bastante
acessível e organizada de uma forma exímia, mesmo para o utilizador mais
inexperiente.
Reparando nas instituições e personalidades envolvidas na participação
desta página tais como, Bob Geldo uma das maiores figuras na luta contra a
pobreza a nível mundial, verificamos que a informação contida nesta página
é credível e de grande fiabilidade.
Quer seja pelas numerosas hiperligações que dispõe, formulários de
inscrição ou possibilidade de navegação noutras páginas com as mais
variadas línguas, é realmente uma página muito bem conseguida e
praticamente de consulta obrigatória para quem se quer informar sobre este
flagelo, que é a pobreza a nível mundial.
Em jeito de conclusão, considero que é uma página bastante atraente,
com óptimo conteúdo e que consegue influenciar até o visitante menos
sensível para esta causa que é a luta contra a pobreza, e tendo em conta
que esta página é um modo de sensibilizar e mobilizar a população para o
tema da luta contra a pobreza, devo frisar mais uma vez que o faz de uma
maneira magnífica.
17 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 5. Conclusão
Escolhi este tema, pois é um fenómeno social com grande visibilidade,
por não ser algo relativo apenas ao presente, mas sim um fenómeno que
acompanha gerações e gerações, a existência de uma realidade
inextinguível e claro, 2010, que se decidiu ser o Ano Europeu de Luta Contra
a Pobreza e a Exclusão Social, é uma boa altura para se reflectir sobre
alguns desses efeitos não desejados.
Em relação ao trabalho e à elaboração deste, devo dizer que senti
alguma dificuldade em seleccionar os dados necessários para colocar no
meu trabalho. Inicialmente, pensava que não iria conseguir realizar este
trabalho na íntegra, dado a sua complexidade e bastante pormenorização
que, “dava as mãos” a algum embaraço sentido por mim, a nível de selecção
de fontes e estruturação devida da informação. Arrisco nomear uma
metáfora do Doutor Paulo Peixoto (da introdução da sua tese) que
caracteriza o meu sentimento no decorrer do processo de pesquisa:
“As teses são como as cebolas. Fazem chorar quando se cortam.
Porém, esse é um esforço necessário para que a comida fique
melhor ou mais temperada. Ou para que fique com mais gosto.
Neste caso, o gosto prevalecente é o do autor”. Peixoto (2006)1
Apesar das múltiplas dificuldades que tive de ultrapassar, os tais “trilhos da
viagem” que, com o decorrer do tempo e com o acompanhamento das aulas
foi-se tornando mais fácil esta tarefa, considero que o esforço foi proveitoso.
Penso que utilizei um pouco de tudo que foi dado no âmbito da cadeira
de Fontes de Informação Sociológica, tanto a nível de pesquisa como na sua
elaboração, e assim continuar com este conhecimento para fazer os meus
trabalhos académicos.
Apesar de ser uma “sociedade de desperdício”, o fosso social alargou-se
brutalmente. A mais recente crise em Portugal evidência como é diferente
18 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social estar, ou não estar empregado. Enquanto corporações sindicais lutam por
mais e mais benefícios, os que dormem na rua, trabalham sem férias, sem
subsídios, sem direitos de maternidade, sem nada, não têm sequer a quem
se queixar.
Reconhecer que a organização social está hoje assente numa realidade que
já não existe é o primeiro passo para podermos combater a pobreza. Por
mim, não sei sair deste “labirinto”, indicar um modelo.
Mas gostava que o combate à pobreza não se reduzisse apenas a um
espectáculo de boas intenções.
Admito que este trabalho me comoveu e criou em mim uma enorme
vontade de solidariedade. Com ele, deparei‐me com uma faceta do meu país
da qual não quero fazer parte, não quero contribuir para uma maior exclusão
social, mas sim para uma inclusão daqueles que necessitam da nossa ajuda.
Não foi, de facto, simples realizar este trabalho académico mas de certa
forma foi bastante lucrativo para mim, pois tive a oportunidade de
incrementar as minhas faculdades, neste domínio, quer técnico, quer do
assunto, e de certa forma alimentar o convívio com os mais variados meios e
técnicas.
Espero, de facto, que tenha conseguido responder aos sub - temas que
mencionei no início, numa visão clara mas de elevada pertinência.
19 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social 6. Referências Bibliográficas
Obras consultadas
Almeida, João Ferreira (1992), Exclusão Social: factores e tipos de pobreza
em Portugal. Oeiras: Celta Editora.
Aron, Raymond (2002) “As etapas do Pensamento Sociológico”. Lisboa, D
Quixote, 6ª Ed., pp141/215
Batista, Isabel (2008), Um olhar sobre a pobreza: vulnerabilidade e exclusão
social no Portugal contemporâneo. Lisboa: Gradiva.
Bruto da Costa, Alfredo (2008), Um olhar sobre a pobreza: vulnerabilidade e
exclusão social no Portugal contemporâneo. Gradiva Publicações
EAPN (1996), Lutar contra a pobreza e a exclusão social na Europa. Lisboa:
Instituto Piaget.
Giddens,
Anthony
(2004),
Sociologia.
Lisboa:
Fundação
Calouste
Gulbenkian.
Ministério da Solidariedade e Segurança Social (1997), Pobreza Não –
Erradicação da Pobreza 1997 – 2006. Lisboa: Departamento de Estatísticas,
Estudos e Planeamento do Ministério e Solidariedade e segurança Social.
Oliveira, José António (1999), “A dimensão sócio ‐ antropológica da
exclusão”. As cidades e os rostos de exclusão. Porto: Universidade
Portucalense Infante D. Henrique, 135‐139.
Peixoto, Paulo Jorge Marques (2006), “O passado ainda não começou.
Funções e estatuto dos centros históricos no contexto urbano português”,
20 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Tese de doutoramento em sociologia. Coimbra: Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra.
.
Páginas de Internet consultadas
A pobreza e a Exclusão Social (…) – pagina consultada em 9 de Abril de
2010
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1468.pdf
European Anti-Poverty Network – pagina consultada em 9 de Abril de 2010.
Disponivel em
http://www.eapn.org/
Fernandes, Antónoi Teixeira (1995),” Etnicização e racização no processo de
exclusão social.” Página consultada no dia 5 de Abril de 2010. Disponível em
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1381.pdf
Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat 2008). Página
consultada
no
dia
10
de
Abril
de
2010.
Disponível
em
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page?_pageid=1090,1&_dad=portal&
_schema=PORTAL.
Instituto Nacional de Estatística (2007). Página consultada no dia 10 de Abril
de
2010.
Disponível
em
http://metaweb.ine.pt/sim/variaveis/pesquisasimples.aspx?ID=PT#T
OIKOS‐ Página consultada em 24 de Maio de 2010. Disponível em
www.oikos.pt.
Pobreza Zero ‐ página consultada em 24 de Maio de 2010. Disponível em
www.pobrezazero.org
21 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Revista Crítica de Ciências Sociais
Moller, Iver Hornemann e Hespanha, Pedro (2002), “Padrões de exclusão e
estratégias pessoais”. Revista Critica de Ciências Sociais, 64, 55-79
22 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Anexo A – Página da Web Avaliada
23 Fontes de Informação Sociológica Pobreza e Exclusão Social Anexo B – Revista Crítica de Ciências Sociais
Moller, Iver Hornemann; Hespanha, Pedro (2002), “Padrões de exclusão e
estratégias pessoais”. Revista Crítica de Ciências Sociais, nº64, 55-79.
24 
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