Autores: Thiago de Moraes Cavalcante1, Carlos Augusto Donini2
1: Graduando do curso de medicina da FMU São Paulo, SP. Autor do trabalho.
2: Mestre em saúde pública pela FSP/USP e Doutor em saúde pública veterinária pela
FCAVJ/UNESP, orientador.
E-mail: [email protected], endereço: Rua Valentina Piva, 172, apto 53, CEP
03605-040, Penha, São Paulo – SP. Telefone: (11)9424-6195
Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Avenida Santo Amaro, 1239, Vila Nova Conceição, São
Paulo - SP
AVALIAÇÃO DO CONHECIEMNTO E CONDUTA RELACIONADAS AO TERMO
ZOONOSE, DO PONTO DE VISTA PROFISSIONAL E LEIGO
Evaluation of the knowledge and conduct related to zoonosis, profissional and layman view
Evaluación de onocimientos y actuácion relacionados con la zoonosis, según los profesionales y la
Resumo
O presente trabalho foi realizado por meio de pesquisas feitas com cinqüenta médicos veterinários e
cento e nove proprietários de cães em diversas regiões da cidade de São Paulo, buscando descobrir
o quê os proprietários sabem sobre doenças zoonóticas, onde foram informados e também analisar
como os veterinários agem para controlar e diagnosticar as doenças e orientar seus clientes a
respeito dessas doenças de caráter zoonótico.
Palavras chave: Proprietários, informação,veterinários, doenças, zoonoses
1
Resumen
El presente trabajo realizado a través de encuestas con cincuenta veterinarios y ciento once dueños
del perros en diferentes zonas de la ciudad de Sao Paulo, intendando descubrir lo que los dueños
tenem por sabido de las enfermedades zoonóticas, en donde recibe la información y también
analizamos lo que los veterinarios están haciendo para controlar, diagnosticar y orientar a sus
clientes a respecto de las enfermedades zoonóticas.
Palabra clave: Dueños, información, veterinarios, enfermedades, zoonosis
Abstract
Present paper made through surveys with fifty veterinarians and one hundred and nine dogs owner
from different zones of Sao Paulo city, to find out what those owners know about zoonotic diseases,
where they learn the information from and also analise what the veterinarians are doing to control,
diagnoses and guide their custumers about zoonotic diseases.
Key words: Owners, information, veterinarians, diseases, zoonosis
Introdução
Zoonose palavra de origem grega Zôon/nósos, formada dos elementos comparativos zoo
(que exprime a idéia de animal) + noso (expressa a idéia de doença)1. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas Para Agricultura e Alimentação (FAO) após
1958 determinou que todas as doenças e infecções transmitidas naturalmente entre animais
vertebrados e o homem seriam consideradas zoonoses2.
2
Podendo ser antropozoonoses, que passam dos animais aos homens, zooantroponoses,
passam dos homens aos animais3. Em 1973, no Município de São Paulo, foi criado o Centro de
Controle de Zoonoses um departamento público ligado diretamente à saúde pública, responsável
pelo controle de possíveis focos de risco de zoonoses, e o controle de animais urbanos. Em 2006 o
secretário da saúde liberou a atualização das doenças de notificação compulsória no estado de São
Paulo, delas 25 (61%) de caráter zoonótico, 10 (24,4 %) transmitida por vetores e 10 (24,4 %) de
origem alimentar4.
A percepção sobre o tema de Zoonoses, suas distorções e o conhecimento sobre os fatores a
elas relacionados, determina a possibilidade de um aumento freqüente de ocorrência e de
transmissão, pela falta de práticas de medidas preventivas efetivas.
A relação entre o meio ambiente, as espécies animais e os seres humanos, determina a
tendência favorável ou desfavorável da ocorrência de zoonoses e suas graves conseqüências.
Objetivos
O objetivo desse estudo foi de investigar a qualidade da informação relacionada ao tema de
zoonoses que esta sendo veiculada entre profissionais e clientes, proprietários de animais e público
em geral, analisando os principais fatores e valores que interferem sobre o conhecimento.
3
Metodologia
O estudo foi efetivado pela aplicação de entrevistas e questionários objetivos, aplicados à
profissionais médicos veterinários, proprietários de animais pet, principalmente de cães e gatos em
espaços públicos.
As questões foram formuladas com enfoque objetivo sobre práticas e procedimentos
relacionados ao tema de zoonoses
Segue o modelo de questionário aplicado a médicos veterinários em atividade nos
consultórios de atendimento a animais pet em diversas regiões do Município de São Paulo.
Quadro 1 – Formulário de perguntas para veterinários
1.Localização da clínica?
N( )S( )L( )O( )C( )
2.Realiza exame coproparasitológico na rotina?
Sim ( ) Não ( )
3.Realizado na própria clínica?
Sim ( ) Não ( )
4.Quais os resultados mais freqüentes?
5.Realiza exames sorológicos?
Sim ( ) Não ( )
6.Com kit no estabelecimento?
Sim ( ) Não ( )
7.Realiza orientação sobre prevenção de zoonoses?
Sim ( ) Não ( )
8.Já identificou alguma zoonose em proprietário?
Sim ( ) Não ( )
9.Qual(s)?
Numa segunda etapa do estudo, foram investigadas as opiniões de proprietários sobre o
conhecimento relacionado a zoonoses. Segue abaixo o formulário que foi usado para entrevistar os
proprietários de cães e gatos em vias e espaços públicos e particulares de São Paulo:
4
Quadro 2 – Formulário de perguntas feitas para os proprietários
1.Você sabe ou que é ou já ouviu falar sobre zoonose?
Sim ( ) Não ( )
2.Quem lhe informou sobre? Onde obteve a informação?
3.Já teve problema com alguma zoonose?
Sim ( ) Não ( )
4.Quem o identificou e como foi resolvido?
5.Seus animais já realizaram exames laboratoriais?
Sim ( ) Não ( )
6.Quais?
As perguntas para os veterinários foram realizadas através de telefonemas, via e-mail e
pessoalmente. Os telefones foram adquiridos através de sites de busca na internet, listas telefônicas
e por contato pessoal. As clínicas foram escolhidas de maneira a distribuir o foco de pesquisa,
abrangendo varias regiões de São Paulo. Para os proprietários as perguntas foram feitas
pessoalmente em diferentes regiões da cidade de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, na zona Sul
de São Paulo, Parque do Carmo, zona Leste, Hospital veterinário universitário, zona Sul e durante o
evento “4ª Cãominhada” realizado ao lado do parque Trianon-masp na Praça Alexandre de Gusmão,
no centro de São Paulo. Os locais foram escolhidos de forma que várias regiões de São Paulo,
participassem da pesquisa, garantindo assim maior abrangência da coleta de dados. Os dados dos
entrevistados não foram coletados a fim de não comprometer a privacidade e manter o anonimato,
para não deixá-los expostos mediante suas repostas.
5
Resultados
Os resultados apresentados são decorrentes da somatória das respostas e a porcentagem das
mesmas sobre o número de clínicas, 50. Na tabela 1 é possível ver todas as respostas, exceto para as
perguntas de número 4 e 9 onde os resultados podem ser vistos no Gráfico 1 e 2, respectivamente.
Perguntas para os Veterinários:
Tabela 1 – Respostas dos veterinários N=50
1.Localização da clínica?
N (16%) S (42%) L (22%) O (16%) C (4%)
2.Realiza exame coproparasitológico na rotina?
Sim (72%) Não (28%)
3.Realizado na própria clínica?
Sim (46%) Não (54%)
4.Quais os resultados mais freqüentes?
Giárdia 72% e Ancilostoma 46%.
5.Realiza exames sorológicos?
Sim (80%) Não (20%)
6.Com kit no estabelecimento?
Sim (16%) Não (84%)
7.Realiza orientação
zoonoses?
8.Já
identificou
proprietário?
sobre
alguma
prevenção
de Sim (96%) Não (4%)
zoonose
em Sim (70%) Não (30%)
Escabiose
42%,
Dermatofitose 40%.
9.Qual(s)?
6
Giárdia
22%
e
Gráfico 1 – Resultados mais freqüentes dos exames coproparasitológicos
Gráfico 2 – Respostas relacionadas a zoonoses em proprietários
As perguntas aos proprietários foram realizadas em diferentes regiões da cidade de São
Paulo, visando avaliar se há ou não diferença na informação disseminada para a população de
7
acordo com sua moradia ou local de lazer, por isso serão apresentadas separadamente para no final
ser apresentado um formulário total.
Perguntas para os proprietários:
Tabela 2 – Praça Alexandre Gusmão, Centro
Praça Alexandre Gusmão N=30
1.Você sabe ou que é ou já ouviu falar sobre Sim (73,6%) Não (26,6%)
zoonose?
2.Quem lhe informou sobre? Onde obteve a Veterinário 23,3%, Mídia e internet 23,3%,
Escola 16,6% e Médicos 6,6%.
informação?
3.Já teve problema com alguma zoonose?
Sim (6%) Não (94%)
4.Quem o identificou e como foi resolvido?
Carrapato, pulga e giárdia, todos resolvidos
pelo veterinário.
5.Seus animais
laboratoriais?
já
realizaram
exames Sim (66,3%) Não (33,3%)
6.Quais?
Hemograma 40% e Coproparasitológico
10%*.
7.Possui veterinário fixo?
Sim (90%) Não (10%)
*Os demais exames como radiografia, ultrassonografia foram omitidos devido sua falta de importância para essa
pesquisa
8
Hospital veterinário universitário N=30
Tabela 3- Hospital veterinário universitário, zona Sul
1.Você sabe ou que é ou já ouviu falar Sim (33,3%) Não (66,6%)
sobre zoonose?
2.Quem lhe informou sobre? Onde obteve a Veterinário 13,3%, Mídia e internet 6,6%,
Profissionalmente 3,3%.
informação?
3.Já teve problema com alguma zoonose?
Sim (10%) Não (90%)
4.Quem o identificou e como foi resolvido?
Carrapato e pulga, todos resolvidos pelo
veterinário.
5.Seus animais
laboratoriais?
já
realizaram
exames Sim (93,3%) Não (6,6%)
6.Quais?
Hemograma 76,6% e Coproparasitológico
3,3%*.
7.Possui veterinário fixo?
Sim (83,6%) Não (16,6%)
*Os demais exames como radiografia, ultrassonografia foram omitidos devido sua falta de importância para essa
pesquisa
Tabela 4 – Parque do Carmo, zona Leste
Parque do Carmo N=25
1.Você sabe ou que é ou já ouviu falar Sim (24%) Não (76%)
sobre zoonose?
2.Quem lhe informou sobre? Onde obteve a Veterinário 16%, Mídia e internet 4%, Escola
4%.
informação?
3.Já teve problema com alguma zoonose?
Sim (0%) Não (100%)
4.Quem o identificou e como foi resolvido?
Não houve.
5.Seus animais
laboratoriais?
já
realizaram
exames Sim (48%) Não (52%)
6.Quais?
Hemograma 28%*.
7.Possui veterinário fixo?
Sim (92%) Não (8%)
*Os demais exames como radiografia, ultrassonografia foram omitidos devido sua falta de importância para essa
pesquisa
9
Tabela 5 – Parque do Ibirapuera, zona Sul
Parque do Ibirapuera N=24
1.Você sabe ou que é ou já ouviu falar Sim (50%) Não (50%)
sobre zoonose?
2.Quem lhe informou sobre? Onde obteve a Veterinário 12,5%, Mídia e internet 12,5%,
Leu sobre 12,5%, Profissionalmente 16,6%.
informação?
3.Já teve problema com alguma zoonose?
Sim (8,3%) Não (91,6%)
4.Quem o identificou e como foi resolvido?
Carrapato, resolvido pelo veterinário.
5.Seus animais
laboratoriais?
já
realizaram
exames Sim (79,1%) Não (20,8%)
6.Quais?
Hemograma 45,8% Coproparasitológico
16,6%*.
7.Possui veterinário fixo?
Sim (83,2%) Não (16,6%)
*Os demais exames como radiografia, ultrassonografia foram omitidos devido sua falta de importância para essa
pesquisa
Tabela 6- Resultados finais
Resultados Finais N=109
1.Você sabe ou que é ou já ouviu falar Sim (45,87%) Não (54,12%)
sobre zoonose?
2.Quem lhe informou sobre? Onde obteve a Veterinário 16,51%, Mídia e internet 11,0%,
Leu sobre 2,75%, Profissionalmente 4,58%,
informação?
Médicos 1,83% e Escolas 5,50%.
3.Já teve problema com alguma zoonose?
Sim (7,3%) Não (92,6%)
4.Quem o identificou e como foi resolvido?
Carrapato, pulga e giárdia, todos resolvidos
pelo veterinário.
5.Seus animais
laboratoriais?
já
realizaram
exames Sim (72,4%) Não (7,5%)
6.Quais?
Hemograma 48,62% Coproparasitológico
7,3%*.
7.Possui veterinário fixo?
Sim (87,15%) Não (12,84%)
*Os demais exames como radiografia, ultrassonografia foram omitidos devido sua falta de importância para essa
pesquisa
10
Através do levantamento desses dados foi possível demonstrar que de 50 clínicas da cidade
de São Paulo, embora o número não seja representativo da cidade como um todo pois apenas 50
veterinários de 6383 cadastrados no site do CRMV5 foram usados na pesquisa, pode-se concluir que
36 (72%) dos veterinários disseram que realizam o exame coproparasitológico na rotina da clínica,
visando assim melhor controle e prevenção de possíveis doenças parasitárias gastrointestinais,
porém ao conversar com os proprietários apenas 8 (7,3%) disseram já ter realizado esse exame em
seus animais. Os demais que não realizam na rotina clínica alegaram realizar o exame somente
quando o paciente apresenta sinais de distúrbios gastrointestinais. Podemos observar no Gráfico 1,
os resultados dos exames coproparasitólogicos.
Em relação à pergunta de número 6 e 7, que tratam de exames sorológicos, que são capazes
de auxiliar ou até mesmo necessários para o fechamento de diagnósticos, sendo que 40 (80%) das
clínicas o realizam, informação que pode ser confirmada pelos proprietários pois 53 (48,62%) dos
mesmos citaram que já realizaram hemogramas em seus animais.
A pergunta de número 7 teve 48 (96%) das respostas como sim, afirmando que está sendo
realizado um processo de educação e orientação a respeito de doenças zoonóticas, porém ao
conversar com os proprietários 50 (45,87%) souberam o significado da palavra zoonose, e desses 50
apenas 18 (36%) disseram que obtiveram a informação com o veterinário, outro dado importante
coletado foi saber se o animal tinha um veterinário fixo, pois isso facilita o trabalho de
conscientização dos proprietários dando ao veterinário mais liberdade e tempo para conversar com
seus clientes, 95 (87,15%) dos proprietários alegaram que tem o hábito de levar seus animais
sempre no mesmo veterinário.
As perguntas de número 8 e 9 demonstram de maneira qualitativa a porcentagem de casos de
zoonoses que os veterinários já tiveram experiência de acompanhar os casos nos proprietários de
11
seus pacientes, demonstrada no Gráfico 2. Sendo que 35 (70%) dos veterinários já identificaram
algum tipo de zoonose em proprietários.
A zoonose mais comum foi a sarna sarcóptica, ou escabiose, causada pelo ácaro Sarcoptes
scabie6, 21 (42%) dos veterinários comentaram já terem visto proprietários com sarna, 20 (40%)
com dermatofitoses, que são causadas por fungos, sendo as espécies mais importantes o
Microsporum canis e o Trichophyton mentagrophytes7, a giardise causada pelo protozoário Giardia
intestinalis7 foi citada por 11 (22%) veterinários.
Do outro lado ao conversar com os proprietários a incidência relatos de zoonoses foi muito
mais baixa apenas 8 (7,3%) pessoas já tiveram algum problema com alguma zoonose. Sendo que
uma foi giárdia, sete com pulgas e carrapatos. Porém, uma das pessoas não disse ter tido problema
com zoonoses, mas estava segurando um cão no colo que tinha acabado de ser diagnosticado com
sarna sarcóptica e a mesma já apresentava sinais de scabiose. Indicando que o número reduzido de
casos pode ser por falta de conhecimento das pessoas a respeito desse assunto, impedindo que elas
possam identificar tais problemas.
Embora o número de casos seja muito baixo, houveram relatos de zoonoses graves que
foram citadas pelos veterinários como a Brucelose, Leptospirose, e Dirofilariose pulmonar, todas
apresentaram pouca importância numérica na pesquisa, mas devido a sua gravidade é importante
comentar que elas apresentam riscos graves para os proprietários.
Através desses números podemos perceber que quase metade dos proprietários (45,87%)
sabem o que eu é zoonose, dos que sabiam o que significava zoonoses, 18 (36%) souberam por
parte de seus veterinários, 12 (24%) através da mídia ou internet e os demais 3 (6%) leram sobre o
assunto, 5 (10%) conheceram através de suas profissões (Biomédico e Médicos),6 (12%)
aprenderam na escola, 2 (4%) através de seus médicos.
12
Dos 109 proprietários, 59 (54,12%) não sabiam o que era zoonose. Porém desses 59, 42
(71,18%) disseram saber o quê era zoonose, pois eles tinham ouvido falar sobre o Centro de
Controle de Zoonoses, ou seja houve uma confusão devido ao nome da palavra presente no nome
do departamento. A maioria dos proprietários ainda apresentou uma visão em comum do Centro de
Controle de Zoonoses, um local onde se cometem crimes contra o bem-estar animal e promovem
crueldade animal.
CONCLUSSÃO
Esses resultados indicam que os proprietários não têm conhecimento sobre doenças
zoonóticas, impossibilitando a valorização dos serviços prestados pelos profissionais atuantes no
Centro de Controle de Zoonoses. A visão errônea, a da famosa “carroçinha”, está enraizada na
memória das pessoas impedindo que a verdade função dos Centros de Controle de Zoonoses seja
reconhecida, esse fato é em parte culpa dos veterinários que não estão conseguindo demonstrar de
maneira eficiente a importância dos serviços prestados pelos mesmos na área de saúde publica e dos
veículos de informação relacionados a esses locais.
É dever do médico veterinário zelar pela saúde humana, animal e ambiental, pois a saúde é
somente atingida quando esses fatores estão em equilíbrio. Em 1985 Schwabe em seu livro disse
que 4/5 dos agentes infecciosos que acometem o homem, são compartilhados com outros
vertebrados, realçando que uma das áreas mais promissoras para medicina veterinária seria o estudo
sobre esses agentes, seu controle e diagnostico, visando assim manter a saúde pública3.
A falta de atenção com tais doenças levam as pessoas a negligenciarem as manobras de
prevenção e controle como visto em um trabalho realizado na cidade de São Paulo acerca de busca
de parasitas intestinais, o autor sugere que a falta de tratamento e a alta prevalência desses parasitas
se dá pela negligência nos tratamentos por parte dos proprietários, pois os mesmos não sabem
13
alguns desses parasitas podem acometer os humanos, causando problemas de saúde nos membros
da família8.
Referências
1.
Michaelis
Moderno
Dicionário
Da
Língua
Portuguesa,
disponível
em:
<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portuguesportugues&palavra=zoonose>, último acesso em 11 de novembro de 2009
2. GOLCALVES, C. A.; CALIL, E. M. B.; KOTAIT, I.; PORTUGAL, M. A. S. C.; LAUAR, N.
M.; CALIL, R. M.; GIORGI, W. Zoonoses. Manual cati. Número 35, 1995
3. SCHWABE, C. W.; Veterinary medicine and human health. Third edition. London:
Williams& Wilikins baltmore, 1984. p. 194-196
4.
Secretária
da
Saúde,
disponível
em:
<http://www.saude.sp.gov.br/resources/profissional/servicos/lista_est_doen_not_comp.pdf>, último
acesso em 10 de novembro de 2009
5. Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, disponível em:
<http://www.crmvsp.org.br/site/medicos_veterinarios.php?a21_nome=&a21_cidade=s%E3o+paulo
&KT_Insert2>=Buscar, último acesso em 10 de novembro de 2009
6. ACHA, P. N.; SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmisibibles comunes al hoombre
y a los animales. Tercera edicion, Volumen III, Parasitosis, Organización Panamericana de la
salud: EUA, 2003. p. 47-52, 187-189, 246- 251, 375-379
14
7. ACHA, P. N.; SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmisibibles comunes al hoombre y
a los animales. Tercera edicion, volumen I. Bacteriosis y Micosis, Organización Panamericana de
la salud: EUA, 2001. p. 354-361
8. KATAGIRI, S.; OLIVEIRA-SEQUEIRA, T. C. G. Prevalence of dog intestinal parasites and risk
perception of zoonotic infection by dog owners in São Paulo state, Brazil. Zoonoses Public Health,
v. 55, p. 406-413, 2008
15
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Autores: Thiago de Moraes Cavalcante1, Carlos Augusto