NFORME CIPA - PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - FAPEX
INF RME
ano 2, número 2 - Salvador - 2014
NFORME CIPA - PUBLICAÇÃO PERIÓDICA Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - FAPEX
INF RME
ano 2, número 2 - Salvador - 2014
Os benefícios da RPG para alívio de dores lombares
As dores lombares ou lombalgias são muito comuns, 65 a 80%
da população mundial, desenvolveu ou irá desenvolver algum episódio de dor durante alguma etapa da sua vida.
Seja pelo corre-corre do dia a
dia, uma jornada de trabalho excessiva, muitos não se preocupam com
atividade física e cuidados com a
saúde. Durante a gestação também
é comum o aparecimento de dores
lombares, devido ao aumento de
peso e a mudança do centro de gravidade do corpo da gestante. Mas
também podem aparecer durante a
adolescência devido aos maus hábitos posturais e as atividades cada
vez mais sedentárias dos jovens.
Nosso corpo está sempre “lutando” para manter as hegemonias,
nossas funções vitais, como respirar, locomover-se, o ato de comer,
reproduzir, etc. E de forma inteligente procura manter o equilíbrio entre
as tensões musculares para que
não haja compensações posturais
e gasto energético desnecessário.
Mas isso nem sempre é possível, e
aí é comum o aparecimento de dores e alterações posturais.
No entanto para alívio de tais
dores e correções destas alterações
posturais podemos utilizar vários recursos. Um deles é a Reeducação
Postural Global (RPG), técnica fisioterápica, criada pelo fisioterapeuta
francês Philippe Emmanuel Souchard e publicada em sua obra “O
Campo Fechado” em 1981. Desde
então a técnica tem sido ensinada
por Souchard e sua equipe em mais
de 15 países, e utilizada por muitos
fisioterapeutas pelo mundo todo.
A RPG consiste no alongamento global dos músculos
antigravitacionais, através de
posturas ativas e simultâneas,
isométricas em posições excêntricas (a favor da ação da
gravidade) dos músculos da
estática (que são mais profundos e fibras de contração lenta), aplicadas em decoaptação
(tração) articular progressiva.
Esses músculos são organizados em cadeias musculares
alongadas simultaneamente
durante 15 a 20 minutos, não
aceitando compensações corporais. O método apresenta as
seguintes cadeias musculares:
cadeia mestra anterior e posterior, cadeia anterior do braço, cadeia
ântero-interna do ombro, cadeia superior do ombro, cadeia lateral da
perna e cadeia respiratória. Através
de uma avaliação prévia, verificamos
quais são as cadeias musculares envolvidas com a queixa do paciente e
com suas alterações posturais.
A RPG parte do pressuposto que um músculo encurtado cria
compensações em músculos próximos e distantes, gerando alterações
posturais. Segundo Bricot, uma boa
postura é definida como uma situação em que cada segmento corporal tem seu centro de gravidade
orientado verticalmente sobre os
segmentos adjacentes, de modo
que suas posições sejam interde1
pendentes, gerando menor gasto de
energia. Na situação de alinhamento corporal adequado, as estruturas
musculoesqueléticas estão equilibradas, portanto menos propensas
a lesões ou deformidades.
Dificilmente
encontraremos
uma pessoa perfeitamente alinhada
e sem alterações posturais. Mas o
importante é que essas alterações
não provoquem dores ou perda de
funcionalidade. Manter o corpo em
movimento é extremamente importante para que possamos envelhecer com saúde.
Susiane Riffel
Fisioterapeuta e RPGista- Crefito 130.045/F
Instrutora do Método Pilates
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O que é Mapa de Risco?
O Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho,
capazes de acarretar prejuízos à saúde dos servidores: acidentes e doenças do trabalho.
Tais fatores tem origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações,
suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método
de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc).
O Mapa de Riscos no ambiente de trabalho é elaborado considerando os seguintes grupos de risco:
Grupo
Riscos
Cor de Identificação
Descrição
1
Físicos
Verde
Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes e vibrações.
2
Químicos
Vermelho
Poeiras, fumo, gases, vapores, névoas, neblinas e substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
3
Biológicos
Marrom
Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários e bacilos.
4
Ergonômicos
Amarelo
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno
e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações
causadoras de stress físico e/ou psíquico.
5
Acidentes
Azul
Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, probabilidade de incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, armazenamento inadequado, quedas e animais peçonhentos.
O que é uma
brigada de incêndio?
Muitas vezes nos deparamos com uma empresa
que afirma ter uma brigada de incêndio, mas não sabemos realmente do que se trata. À primeira vista parece
um local onde você pode se proteger de um incêndio,
mas na verdade não é nada disso. Vamos conhecer então o que é e para que serve uma brigada de incêndio.
Uma brigada de incêndio é um grupo de pessoas
voluntárias que são treinadas e capacitadas para auxiliar
os demais colegas de trabalho em situações de emergência, em especial, situações de incêndio. Essas pessoas passam por capacitação técnica e teórica sobre
salvamento de vidas e primeiros socorros a fim de estarem preparadas para tais situações. Além disso, essa
equipe fica responsável por averiguar possíveis riscos no
ambiente de trabalho, emitir relatórios e pareceres e ainda fiscalizar o estado de conservação de equipamentos
como extintores de incêndio.
É importante ressaltar que o trabalho da brigada de
incêndio é complementar ao trabalho da CIPA – Comissão Interna de Proteção a Acidentes de Trabalho. São
atividades afins, que devem trabalhar juntas para garantir
a saúde e bem estar dos trabalhadores enquanto eles
estiverem nas dependências da empresa.
Durante o treinamento para ingressar na brigada de
incêndio, os voluntários passam por diversos exercícios
simulados para compreender da melhor forma possível
como é uma situação de emergência na realidade. Após
esse treinamento, todos são considerados brigadistas, e
elegem um líder, um chefe e um coordenador geral.
O líder coordena ações de um único andar ou pavimento. Assim, existem diversos líderes brigadistas na
equipe. O chefe é responsável por um prédio inteiro, por
isso, em grandes indústrias, existem mais de um chefe na
brigada de incêndio. Por fim, o coordenador geral é quem
responde por todas as ações da brigada de incêndio,
sendo responsável por todas as unidades da empresa.
Os brigadistas estão capacitados para realizar prevenção e combate a incêndios, prestar primeiros socorros, avaliar riscos, inspecionar equipamentos, elaborar relatórios, orientar pessoas, acionar o corpo de bombeiros
quando necessário e outras atividades que tenham como
objetivo salvaguardar a vida de todos os envolvidos.
Organizar uma brigada de incêndio na sua empresa é
um ato de respeito
à vida dos que
nela
trabalham,
pois o preparo físico e psicológico
desta equipe para
solucionar situações de emergência contribui muito
para que todos os
colaboradores trabalhem mais motivados e conscien-
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tes de que a empresa pensa no seu bem estar. Uma política como essa, aliada a uma gestão de saúde e segurança
do trabalho eficaz, traz benefícios não só para os colaboradores como também para a empresa, que deixa de desperdiçar recursos com afastamentos por acidente de trabalho e doenças ocupacionais.
CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
OBRIGATORIEDADE
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia
mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições
que admitam trabalhadores como empregados.
OBJETIVO
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
ORGANIZAÇÃO
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5,
ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação
sindical, exclusivamente os empregados interessados.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o
vice-presidente.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes
desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
COMPONENTES:
Bruno Freire Senna
Moacir dos Santos Nascimento
Presidente
Suplente do Vice
Suplente Presidente
Secretária
Vice-Presidente
Suplente Secretária
Roberto Rivelino Castro Dourado
Milena Landulfo Barbosa
Ana Lúcia da Luz de Oliveira
Gilnei Araujo Santana
TIRINHAS DA CIPA
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cadeia respiratória