O Protocolo Ipv6 Prof.Eraldo Silveira e Silva Curso de Telecomunicações CEFET-SC-Unidade São José [email protected] IP version 6 (IPv6) A “não” tão nova versão do “Internet Protocol” ● ● ● ● Especificado pela RFC 2460 de 1998 Deve substituir o IPv4 [RFC-791] de 1981 NÃO É UM NOVO PARADIGMA DE REDE Incrementado por várias outras RFCs, por exemplo: – – RFC 2463: "ICMP for the Internet Protocol Version 6 (IPv6)" RFC 3775: “Mobility Support in IPv6” Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Revendo o “velho” e eficiente IPv4 ● O protocolo IP (“Internet Protocol”)é integrante da chamada arquitetura TCP/IP e fornece um serviço com as seguintes características: – – – encaminhamento de pacotes (comutação de pacotes) com melhor esforço (“best-effort”); não confiável: entrega de pacotes não é garantida; sem conexão: cada pacote é independente do outro – não existem circuitos virtuais; O que o IP define ● ● ● O formato dos pacotes incluindo definição do formato de endereços; O roteamento, ou seja a determinação do caminho dos dados através das redes; As regras que hospedeiros e roteadores devem seguir para a entrega não confiável de dados; A Camada IP vista do seu Interior Camada de Aplicação Camada de Transporte: TCP,UDP,SCTP Protocolo IP Protocolos de Roteamento - seleção de caminho: RIP, OSPF , BGP tabelas de Roteamento Protocolo ICMP: erros e avisos Camada de Enlace e Física: ethernet, ATM, token ring etc Camada de Rede O formato do datagrama IPv4 0 4 Versão 16 8 Tamanho Cabeçalho Tipo de Serviço (atual DSCP | ECN) 31 Comprimento Total Offset de Fragmento Flags (O,DF,MF) Identificação Time to Live (TTL) 24 19 Protocol Header Checksum Endereço Fonte - Source IP Address Endereço Destino - Destination IP Address IP Options (se tiver) Dados Padding Cenário de Comunicação IPv4 Animação do Funcionamento do IP Aplicação Transporte tudo bem porta dest=1000 porta porta tudo bem fonte=2000 fonte=10 IP DEST 205.200.100.1 IP FONTE 200.135.233.1 porta dest=1000 porta porta tudo bem fonte=2000 fonte=10 MAC ADDRESS MAC FONTE IP DEST FF:00:55:01:02:03 FA:28:51:00:33:12 205.200.100.1 IP FONTE 200.135.233.1 porta dest=1000 porta porta tudo bem fonte=2000 fonte=10 Rede (IP) Enlace/Física Cenário de Comunicação IPv4 ARP broadcast: quem é 200.135.233.3 ARP: Sou eu FF:00:55:01:02:03 Pacote IP de Tx1 para Rx1 ARP broadcast: quem é 205.200.100.1 ARP: Sou eu F5:41:00:00:02:03 Pacote IP de Tx1 para Rx1 Segredos do Sucesso do Ipv4 / Arquitetura TCP/IP ● ● ● ● ● Simplicidade: administração, sistemas embarcados; Resiliência: a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido uma pressão – ex: congestão, falta de memória; Escalabilidade: partes do sistema administrados independententemente (ASs); Flexibilidade e Extensibilidade: soluções para novos problemas – NAT, CIDR, novos serviços; Autoconfiguração: DHCP, PPP Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Principais Melhorias do IPv6 ● ● ● ● ● ● ● Ampliação do Espaço de Endereçamento de 32 bits para 128 bits; Melhoria na estrutura (formato) do pacote IP; Melhoria no processo de autoconfiguração; Inserção de mecanismos para tratamento de mobilidade: MIPv6; Inserção de mecanismos de segurança: IPsec Inserção de mecanismos para facilitar o gerenciamento do QoS O ICMPv6 assume um papel de grande importância; História do IPv6 ● No início era IPv4... – – – – criado no início da década de 70 substituiu o NCP na Internet em 1983 uma fórmula que deu certo: “best effort” não se esperava um crescimento do uso: ● ● ● 84: 1000 hosts 87: 10000 hosts 92: 1000000 hosts História do IPv6 ● ● Endereços IP do IPv4 possuem 32 bits: em torno de 4.3 bilhões de endereços. Não existe um para cada habitante!!! O IPv4 não inclui em seu projeto original: – – – Mobilidade: (IP regional é uma estensão); Segurança (Ipsec é um “remendo”); Qualidade de serviço (não sejamos injustos: TOS) História do IPv6 ● ● ● 1993: Internet Protocol Next Generation (IPng) area, criado pela IETF 1994. RFC 1883 – Primeira especificação 1998: RFC 2460 – Especificação atual Precisamos realmente do IPv6? ● ● ● EUA, com 5 % da população mundial, possui 60 % dos endereços Internet; Os outros 40 % ficam para o resto! A Ásia possui mais de 50 % da população mundial: são os maiores interessados no IPv6; O uso de classes no IPv4 atribuiu faixas gigantescas de endereços para algumas poucas empresas/instituições; Precisamos realmente do IPv6? ● ● ● O NAT pode ser usado para contornar a falta de endereços, mas traz com eles problemas de gerenciamento; A Ásia, Europa e EUA se movimentam no sentido de construir backbones e produtos IPv6; Pode-se migrar sem traumas, de forma gradual para o IPv6. Precisamos realmente do IPv6? ● ● Ver artigo (junho/2007): www.ipv6tf.org/pdf/the_choice_ipv4_exhaustion_ or_transition_to_ipv6_v4.4.pdf Transcrevo aqui uma parte: Onde existe IPv6? ● e: O “Office of Management and Budget” (OMB), ligado a presidência dos EUA, anunciou em julho de 2005 que todas as agências federais deveriam estar prontas para o IPv6 a partir de 2008.(www.whitehouse.gov/omb/memoranda/fy 2005/m05-22.pdf) Onde existe IPv6? ● ● ● ● Backbone qbone ligando 50 países e 1000 hosts ( http://www.6bone.net); o mais antigo O IPv6 Forum (http://www.ipv6forum.com) coordena as ações mundiais. A International Task Force (http://www.ipv6tf.org ) coordena ações regionais, usando forças tarefas localizadas nos EUA e na Europa; Nos linux's, freebsd's etc... Onde existe IPv6? ● ● ● ● O Japão, desde 2001 investe pesado em backbones IPv6; A China e Coréia também desenvolvem seus backbones; O IMS do 3G é baseado no IPv6 (http://www.reuters.com/article/pressRelease/id US213525+05-Mar-2008+MW20080305) O MIPL está nas mãos dos orientais (ver http://www.linux-ipv6.org/) Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade A Estrutura do pacote IPv6 ● ● Nosso estudo do Ipv6 será baseado inicialmente nos cabeçalhos do protocolo. O pacote Ipv6 sempre possui seu cabeçalho de 40 bytes: Cabeçalho Ipv6 Dados Transportados O que saiu do cabeçalho do IPv4 Header Length (o header Ipv6 possui tamanho fixo) ● Identification (Path MTU Discovery) ● Flags(Path MTU Discovery) ● Fragment Offset(Path MTU Discovery) ● Header Checksum (processamento + leve) ● Estrutura Geral do Pacote 1 40 bytes 16 32 Alguns Valores do Next Header field Extensões do Cabeçalho IPv6 (RFC 2460) ● ● ● ● ● ● Hop-by-Hop Options header Routing header Fragment header Destination Options header Authentication header Encrypted Security Payload header Extensões de headers ● ● ● São colocados entre o cabeçalho IPv6 e o pacote de nível superior; Identificados pelo Next Header Field; São examinados unicamente pelo nó identificado no endereço de destino, a não ser o cabeçalho hop-by-hop Exemplo de extensões Cabeçalhos de Opções Hop-byHop ● ● ● Carrega informações que devem ser processadas por todos nós ao longo do caminho; As informações poderão ser utilizadas para reserva de recursos (exemplo RSVP), para encontrar destinos de multicast entre outras; Deve seguir necessariamente o cabeçalho IPv6; Opção Jumbogram da extensão hop-by-hop ● ● Permite que pacotes maiores que 64K sejam transmitidos. O campo Option Data Lenght, de 32 bits informa o tamanho dos dados, que devem se seguir ao mesmo; Opção Router Alert do hop-by-hop ● Informa ao roteador que a informação que se segue deve ser utilizada para fins de roteamento, tal como o RSVP(Resource Reservation Protocol) e MLD (Multicast Listener Discovery). Extensão Cabeçalho de Roteamento ● ● Permite informar um conjunto de roteadores que devem ser visitados até o seu destino final. Aplicações na qualidade de serviço Cabeçalho de Fragmentação ● ● ● O IPv6 usa o “PATH MTU Discovery” para determinar a máxima MTU na trajetória do pacote; Se o pacote for maior que esta MTU então ele é fragmentado na fonte; roteadores ao longo da rota não fragmentam o pacote; O destino remonta o pacote fragmentado; Destination Options Header ● ● Carrega informações a serem examinadas apenas pelo destino final do pacote; Pode aparecer antes ou depois do Router Header; se aparece antes é processado por cada um dos roteadores no caminho; Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Endereçamento IPv6 Notação ● ● Endereçamento de 128 bits: espaço de 2exp(128) endereços!! Notação hexadecimal da forma: – – ● 2001:0DB8:5002:2019:1111:76ff:FEAC:E8A6 agrupamento de 16 bits separados por “dois pontos”; Regras para simplificar a representação de zeros: – 0237:0000:ABCD:0000:0000:0000:0000:0010 pode ser transformado em: ● 237::ABCD:0:0:0:0:10 ou, melhor ainda, 237:0:ABCD::10 Endereçamento IPv6 Tipos de Endereços ● ● ● Unicast: identifica um hospedeiro (interface); Multicast: identifica um conjunto de hospedeiros. O Ipv6 eliminou o broadcast e enriqueceu o processo de multicast; Anycast: uma novidade no Ipv6. É um endereço que pode ser atribuído a múltiplos hospedeiros. O roteamento da Internet permite encaminhar pacotes ao endereço anycast mais próximo; Endereçamento IPv6 Arquitetura do Endereço Unicast ● ● ● Endereço global: endereços roteáveis na Internet. Apresentam uma estrutura hierárquica. Interfaces configuradas com máscaras de 64 bits; Endereço link-local: traz a noção de endereços privados dentro de uma rede. Não são roteáveis e começam com 1111111010: exemplo: FE80:A0000::1 Outros: site-local , IPv4-compatible IPv6 Endereços Notáveis ● ● ● Endereço Loopback Endereço não especificado Endereços Multicast: – – ::1 :: FF02::1 – todos os nós do enlace FF02::2 – todos os roteadores do enlace Um cenário de Redes Ipv6 com seus endereços Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade ICMPv6 ● ● Reporta erros se pacotes não podem ser processados apropriadamente e envia informações sobre o status da rede; Apresenta várias melhorias em relação ao ICMPv4, por exemplo: – – – – IGMP que trata multicast foi incorporado no icmpv6; ARP/RARP foi incorporado; Neighbour Discovery (descoberta de informações da vizinhança); IP Móvel: mensagens de registro de localização Formato geral Tipos de Mensagens ● ● De erro: high-order bit do campo type =0 De informação: high-order bit do campo type =1 Next Header para ICMP = 58H Exemplo de Mensagem de Erro ● Destination Unreachable (message type 1): – – – – – – – 0 = no route to destination, 1 = communication with destination administratively prohibited, 2 = beyond scope of source address, 3 = address unreachable, 4 = port unreachable, 5 = Source address failed ingress/egress policy, 6 = reject route to destination Tipos de Mensagem de Informação ● ● ● Echo request Echo Reply Neighbor Discovery: – – – – – – Router Solicitation Router Advertisement Neighbor Solicitation Neighbor Advertisement The ICMP Redirect Message Inverse Neighbor Discovery Neighbor Discovery (ND) ● Neighbor Solicitation and Neighbor Advertisement: – – – equivalente ao ARP. Pode ser usado para Duplicate IP Address Detection (DAD); Apóia a construção do “neighbor cache” Cenário de Descoberta de Duplicação de Endereço Router Solicitation and Router Advertisement ● ● ● Roteadores da rede (local) divulgam a sua presença através de envios periódicos de “Router Advertisements” Um host Ipv6 pode solicitar roteadores através de Router Solicitation Múltiplos routers possíveis com alternativas para determinadas redes; Router Solicitation and Router Advertisement Autoconfiguração ● ● É um dos pontos fortes do IPv6 Pode ser: – – Stateful: com DHCPv6 Stateless: com apoio do ICMPv6 -> combinando prefixos divulgados pelos roteadores com o MAC (ou número randômico); na ausência de roteadores usa-se o FE80 para gerar “link-local address” Passos para autoconfiguração ● ● ● ● ● 1-Um endereço tentativa é formado com o prefixo FE80 (link-local address) e associado a interface; 2-O nó se junta aos grupos multicasting; 3-Uma mensagem “Neighbor Solicitation” é enviado com o endereço tentativa como target address. Se detectado IP duplicado o nó deverá ser configurado manualmente; O nó realiza um “Router Solicitation” para o endereço FF02::2. (grupo multicast dos roteadores); Todos roteadores do grupo multicast respondem e o nó se autoconfigura para cada um deles; Formação do Endereço a partir do MAC ● ● Os 64 bits do identificador de hospedeiro são formados pela inserção de FFFE entre o terceiro e quarto byte do MAC e complementando-se o segundo bit menos significativo do primeiro Supondo que o hospedeiro possui endereço MAC de 11:AA:BB:2A:EF:35 e o prefixo recebido do Roteador (via Advertência) é 2001:10:/64 então o endereço formado é: 2001:10::11A8:BBFF:FE2A:EF35 PATH MTU Discovery ● ● ● ● O nó assume a MTU do seu link e envia o pacote para destino; Caso algum roteador da rota detecte que o pacote é muito grande para o MTU então ele avisa o nó fonte com ICMPv6 Packet Too Big (que inclui o tamanho da MTU do enlace problema); O nó usa esta nova MTU para encaminhar o pacote novamente ao seu destino; O processo todo pode se repetir; Cenário de Descoberta de PATH MTU Multicast Listener Discovery (MLD) ● ● ● ● ● Endereça um grupo de hosts ao mesmo tempo: lembre que broadcastings não podem ser roteados e são processados por cada nó da rede... Pacote multicast é processado somente por nós que fazem parte do grupo; Pacotes multicast podem ser roteados; Roteadores usam o MLD para descobrir nós que escutam nos endereços multicast (em cada link). Nós que escutam usam mensagens “Multicast Listener Reporttype” para se registrar nos roteadores; Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Segurança no IPv6 ● ● ● ● IPv4 não tem aspectos de segurança no projeto; Alguns mecanismos rudimentares eram usados na aplicação: ftp e telnet com senhas IPsec foi introduzido mais tarde: tem problemas de interoperabilidade IPv6 foi pensado com mecanismos de segurança logo no início; CIA e AAA ● ● ● ● ● ● Confidentiality -> encryption Integrity -> checksum Availability Authentication: assegurar que as pessoas são o que dizem que são... Authorization: assegurar determinados direitos de acesso a usuários autenticados; Accounting: coleta de informações; O IPsec ● ● IPsec: definido na RFC 2401 e atualizado na RFC 4301; Descreve uma arquitetura de segurança para o IPv4 e IPv6; IPsec Framework ● Conjunto de mecanismos para colocar segurança na camada de rede IP; − − − − − Protocolo para criptografar (Encapsulating Security Payload, ESP); Protocolo para autenticação (Authentication Header, AH ); Política de segurança entre pares comunicantes; Gerenciamento de Chaves; Politica de Uso de algoritmos; Security Associations (SAs) ● ● Acordo entre pares: define a forma de autenticação, criptografia e chaves a serem utilizadas; SAs são unidirecionais; Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade QoS na Internet ● ● ● Originalmente pacotes são tratados na lei do melhor esforço: primeiro a chegar / primeiro a sair; Como dar tratamento diferenciado a fluxos de aplicações de tempo real? IETF propõe dois modelos: – – serviços integrados e serviços diferenciados; Serviços Integrados ● ● ● Os roteadores são configurados no caminho (entre os pontos finais) de um determinado fluxo a fim de proporcionar um tratamento especial ao pacotes deste fluxo; Necessita de um protocolo para configurar os estados ao longo da rota: RSVP e mais recentemente o NSIS; Problemas: escalabilidade. Minimizada se reserva for apenas nas bordas da rede; Serviços Diferenciados ● ● ● ● Fluxos são agregados na entrada de um domínio, através de uma marcação nos seus pacotes: código DSCP; Roteadores dentro do domínio são configurados para um comportamento específico em relação ao código do agregado: PHB; Prós: modelo escalável; Contras: não se consegue a mesma precisão fim-afim do modelo Intserv; É possível combinar os modelos QoS e IPv6 ● ● ● O IPv6 possue mecanismos flexíveis para suportar o diffserv e o intserv; Código DSCP no cabeçalho IPv6: permite a agregação de fluxos para tratamento único pelos roteadores; Flow Label: facilita a identificação de um fluxo no modelo intserv: viabiliza reconhecimento do fluxo com o pacote de transporte criptografado por ESP; QoS e cabeçalhos do IPv6 ● ● Cabeçalhos Hop-by-Hop: facilitam a visita de protocolos de reserva em roteadores ao longo do caminho entre dois pontos finais. A opção Router Alert do Hop-by-hop obriga o processamento do pacote em cada roteador; Cabeçalhos de Extensão de Roteamento: força a passagem do pacote (fluxo) por um determinado caminho; Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Roteamento e IPv6 ● Roteamento dentro de um sistema autônomo: Protocolo OSPF para o IPv6 (RFC 2740) e RIPng; – ● Lembre-se que o OSPF calcula rotas baseado em decisões técnicas usando o « link state »; Roteamento entre domínios: BGP-4 – – O BGP-4 não foi modificado para o IPv6. No entanto, ele é flexível suficiente para transportar suas informações; Lembre que o BGP-4 permite configurar políticas para roteamento entre domínios. Roteamento Multicast ● ● ● ● Permite o encaminhamento de pacotes a partir de um emissor até um grupo de receptores; O grupo é identificado por um endereço de grupo multicast (o fluxo também é identificado pelo endereço fonte); Os receptores podem estar em diferentes redes. Lembre: o multicast em um enlace não necessita de todo este suporte aqui descrito; O roteamento deve minimizar a multiplicação dos pacotes ao longo do caminho. O que é necessário para o Multicast funcionar ● ● ● ● O roteamento multicast deve estar habilitado em todos os roteadores dos caminhos; O roteador recebe um pacote multicast e o encaminha para todas as interfaces onde existem receptores registrados; Como um receptor se registra? Através do protocolo MLD (lembrar do ICMPv6); Como os roteadores trocam informações de registro? Protocolo PIM (Protocol Independent Multicast); Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Impacto do IPv6 em protocolos de Aplicação ● ● ● ● O impacto é mínimo nestes protocolos mas modificações são necessárias onde existir referências aos endereçamentos IP; Foram acrescentados registros novos no DNS mas os clientes DNS devem se adaptar; O DHCP foi adaptado ao ipv6 (DHCPv6); E o SIP? Ver “Migrating SIP-Based Conversational Services to IPv6: Complications and Interworking with Ipv4” no site da www.ieee.org #include <stdio.h> #include <sys/socket.h> #include <arpa/inet.h> #include <ctype.h> /* cliente UDP ipv6 - ver RFC 3496 - Basic Socket Interface Extensions for IPv6 */ int main() { struct sockaddr_in6 addr; char line[100]; int sd, portnum = 9999; char enderecoIPv6[40]= "2000::1" bzero(&addr, sizeof(addr)); if ( (sd = socket(AF_INET6, SOCK_STREAM, 0)) < 0 ) panic("socket"); addr.sin6_family = AF_INET6; addr.sin6_port = htons(portnum); if ( inet_pton(AF_INET6, enderecoIPv6, &addr.sin6_addr) == 0 ) abort(); if ( connect(sd, (struct sockaddr*)&addr, sizeof(addr)) != 0 ) abort(); fgets(line, sizeof(line), stdin); send(sd, line, strlen(line)+1, 0); close(sd); } Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Interoperabilidade ● ● ● Técnicas Dual-Stack: Pilhas ipv4 e ipv6 convivem nas mesmas máquinas. Distribuição de serviços possível, por exemplo, com DNS; Técnicas de Tunelamento: O tráfego Ipv6 é tunelado em Redes Ipv4. Permite ligar nuvens Ipv6 com uma nuvem Ipv4; Técnicas de conversão de protocolos: cabeçalhos Ipv4 e Ipv5 são convertidos (RFCs 2765 e 2766); Roteiro da Apresentação ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Revisão da Arquitetura Internet e do IPv4 A motivação do projeto Ipv6 A estrutura de cabeçalhos O endereçamento Ipv6 ICMPv6 Segurança no Ipv6 Mecanismos para a Qualidade de Serviço Protocolos de Roteamento Impacto nas camadas superiores Interoperabilidade com Ipv4 Aspectos de Mobilidade Mobilidade no IPv6 O problema ● ● ● Na prática, um endereço IP identifica a posição de um hospedeiro em uma rede. O roteamento da Internet leva todos os pacotes endereçados a este IP para a mesma posição na rede; E o que acontece se um terminal móvel (MN) muda de posição na rede? Canário 1 – Terminal Móvel na Home Network Cenário 2 – Terminal Móvel se desloca Home Agent CN Roteador Rede Visitada MN RADV Dados RADV BU BAck Dados túnel RADV configura CoA Considerações sobre o MIPv6 ● ● ● Na rede domiciliar o nó móvel (MN) é sempre endereçavel pelo seu endereço domiciliar (“Home Address – Haddr); Na rede visitada, o MN forma um novo endereço, chamado de CoA (Care-of-Address); A detecção de mudança de rede é realizada pelo recebimento de um RADV (Router Advertisement) do roteador de acesso da rede visitada – esta mensagem é do ICMP e conduz o prefixo da rede visitada; Considerações sobre o MIPv6 ● ● ● ● O MN, ao obter um CoA, se registra com o seu “Home Agent” através de uma mensagem BU (“Binding Update”); O “Home Agent” responde com um "Binding Acknowledgement"; As mensagens BU e Back são implementadas através do “mobility header” do Ipv6; O Home Agent passa a interceptar as mensagens destinadas a HAddr e encaminhá-las via túnel para o MN; Considerações sobre o MIPv6 ● Dois modos de funcionamento possíveis: – – Comunicação via túnel bidirecional com o “home Agent”; Comunicação direta do MN com o nó correspondente: o MN se registra (BU) diretamente com o correspondente; Considerações Finais (e pessoais) ● ● ● O Ipv6 através da estruturação de cabeçalhos abre caminho para novas soluções, por exemplo, na área de mobilidade; Já em 2000 falava-se da urgência do Ipv6. Me parece que o Ipv4 ainda tem alguns bons anos de vida; Mas vale a pena arriscar? Pensar em tornar produtos Ipv6 e preparar a transição parece ser estratégico; Bibliografia ● ● ● ● ● Ipv6 Essentials. Silvia Hagen. Pub.O'Reilly. Maio 2006. RFCs 2460 – Internet Protocol Version 6. RFC 2463: "ICMP for the Internet Protocol Version 6 (Ipv6)". RFC 3775: “Mobility Support in Ipv6”. Ipv6 Howto http://tldp.org/HOWTO/Linux+IPv6-HOWTO/