ADILSON
CARLOS
ELiEZER
DALLASUANNA
DOS SANTOS
IDILSON
MARCUS
JOSE DE LIMA
ANTONIO
CELSO
VINICIUS
DISTRIBUIDORA
DE ALMEIDA
GRABOSKI
GARCEZ
MULITERNO
DE PESCADOS
CURITIBA
2003
PEIXE REI
ADILSON
JOSE DE LIMA
CARLOS
ANTONIO
ELiEZER
DOS SANTOS
IDILSON
MARCUS
CELSO
VINICIUS
DlSTRIBUIDORA
DALLASUANNA
DE ALMEIDA
GRABOSKI
GARCEZ
MULITERNO
DE PESCADOS
PEIXE REI
Trabalho
apresentado
a Disciplina de Administrar;:ao
e Avaliar;:Bo de Projetos,
como requisito
parcial para
conclusao do Curso Administra<;ao,
Habilita<;8o
Recursos Humanos, tunna
Universidade
Orientador:
(y'\.
_1.
'\.)
~
,'-(
"~
"
CURITIBA
2003
Tuiuti
ProfO.
A, turno Notumo, da
do Parana.
Dalton
Machuca.
TERMO
DE AVALlAC;:AO
ADILSON
DE LIMA
ANTONIO
ELiEZER
DOS SANTOS
IDILSON
MARCUS
PROJETO
DALLASUANNA
CELSO
VINiclUS
DE ALMEIDA
GRABOSKI
GARCEZ
MULITERNO
DE VIABILIDADE
DISTRIBUIDORA
o
JOSE
CARLOS
ECONOMICA
DE PESCADOS
PEIXE REI
Presente projeto encontra-se aprovado, apto para participa980 da Banca
Examinadora, atribuido nota
AvaliagEio
de
Projetos,
como
,(
), na disciplina de Administrayao e
requisito
parcial
para
conclusao do Curso
de
Administra98o, habilita980 Recursos Humanos, turma A, Turno Noturno, da
Universidade
Tuiuti do Parana.
Orientador: 'Yr-.~
l~
0 ~ 1\(
~ ~
G ~WJ\,V\\l\l\
Prd!". Dalton Machuca
Orientador da Disciplina de Administrayao de Projetos
Universidade
Tuiuti do Parana.
CURITIBA,
de outubro de 2003.
III
AGRADECIMENTOS
Dedicamas
este
orientadores
e, especial mente,
trabalha
aas
as
professares
nossas
e
familias,
que sao a apaia psical6gicc e equilibria de ayoes,
fundamentais
e par que
em nossa
incansavel busca do sucesso,
nao dizer, razoes em nossas vidas para
S8
lutar par um futuro melhar.
Muita Obrigada.
IV
EPiGRAFE
Intui«;ao e criatividade
empenho,
estudo
sao fundamentais,
e conhecimento
te6rico
porem
sao
imprescindiveis ao empreendimento bem sucedido.
Adilson,
v
Carlos,
Eliezer,
IdUson e Marcus.
SUMARIO
Descri,ao
Pagina
1. INTRODUt;:AO
14
TEO RICA
2. FUNDAMENTAt;:Ao
17
3. METODOLOGIA..
33
3.1 DELINEAMENTO
3.2 PLANO
DA PESQUISA
DE COLETA
3.3 ESPECIFICAt;:OES
3.4 PLANO
4. ANALISE
DO PROJETO
DO PRODUTO
4.1.1 Historico
0
35
36
DOS DADOS ..
36
38
Produto
do Produto
40
..
(Pesquisa
com as Clientes)
4.2.1.2
Fundamentagao
Bibliografica
e Analise
quanta
Potencial
4.2.1.5
Conclusao sabre a Demanda..
(Pesquisa
51
Fundamentayao
4.2.2.5
Conclusao
Bibliografica
quanta a Pesquisa
.
.
53
53
(Pesquisa
61
..
com os Fornecedores)
4.2.3.1
Plano de Ayao para a Coleta de Dados ..
4.2.3.2
Fundamentayao
Bibliografica
60
.
sabre a Concorrencia
52
52
da Pesquisa ..
dos Concorrentes
de Produtos
48
com os Concorrentes)
4.2.2.2
Universo
42
.
Plano de Ayao para a Coleta de Dados ..
4.2.2.4
41
.
4.2.2.1
e Analise
40
a Pesquisa
de Demanda.
4.2.2 Oferta do Produto
40
.
da Pesquisa
4.2.1.4
4.2.2.3 Tabulagao
39
.
Plano de Ayao para a Coleta de Dados ..
4.2.1.3 Tabulagao
36
no Projeto ..
4.2.1.1
4.2.3 Mercado
35
..
..
DO MERCADO
4.2.1 Demanda
34
.
do Produto
4.1.3 Conclusao sabre
33
.
do Produto
4.1.2 Descriyao
4.2 ESTUDO
..
DOS DADOS ..
E LEVANTAMENTO
4.1 ESTUDO
33
•...............................................
DO PROBLEMA
DE TRATAMENTO
3.5 L1MITAt;:OES
..
DE DADOS
quanta
VI
a Pesquisa..
.
62
62
62
4.2.3.3 Tabula,ao
e Analise
da Pesquisa ..
4.2.3.4
Fatores que Interferem
4.2.3.5
Universo
4.2.3.6
Conclusao
dos Fornecedores
4.3 TAMANHO,
4.3.1 Tamanho
sobre
0
de Produtos ..
64
65
...
Mercado
LOCALIZACAO
Fornecedor
67
..
E INSTALACOES
69
..
69
Otimo do Projeto ..
4.3.2 Localiza,ao
70
Ideal do Projeto ..
4.3.3 Defini,oes
das Instala,oes
4.3.5 Deprecia,ao
74
..
4.3.4 Custos com Localiza,ao
e Instala,oes
com Localiza,ao
4.3.6 Conclusao
do Processo
4.4.1.1
Controle
da Qualidade
4.4.1.2
Conciusao
sobre
4.4.2 Necessidade
0
75
..
75
e Instala96es ..
..
76
Produtivo ...
76
DO PROJETO
4.4.1 Descri,ao
74
..
e Instala96es
sobre Localiza,ao
4.4 ENGEN HARIA
4.4.2.1
63
no Fornecimento
80
no Processo ..
Processo
de Produ,ao
80
..
80
de Mao de Obra ..
Descri,ao
81
dos Cargos.
4.4.2.2 Treinamentos
e Especializa,oes
4.4.2.3
Disponibilidade
4.4.2.4
Custo com Mao de Obra ..
4.4.2.5
Conciusao
4.4.3 Maquinas,
83
.
84
de Mao de Obra no Local..
84
sobre a Necessidade
Veiculos
e Equipamentos
4.4.3.1
Defini,ao
das Maquinas,
4.4.3.2
Descri,ao
4.4.3.3
Custos das Maquinas,
4.4.3.4
Deprecia,ao
4.4.3.5
Conclusao
Veiculos
dos Fornecedores
85
de Mao de Obra ..
..
87
e Equipamentos
..
87
..
Veiculos
87
e Equipamentos
88
..
das Maquinas,
Veiculos
e Equipamentos
..
89
sobre Maquinas,
Veiculos
e Equipamentos
..
89
4.4.4 Planejamento
Estrategico
..
90
4.4.4.1
Diagnostico
Estrategico ..
90
4.4.4.2
Dire,ao
4.4.4.3
Defini96es
4.4.4.4
Estrategica
4.4.4.5
Conclusao
Estrategica
91
do Negocio ..
92
Taticas ..
Competitiva
92
Generica ...
sobre Planejamento
Estrategico
VII
....
93
4.4.5 Marketing
e Logistica
4.4.5.2 Sistema de Distribuiyao
93
de Marketing..
96
Fisica..
4.4.5.3 Custo para 0 Sistema de Marketing
4.4.5.4 Conclusao
93
de Distribuiyao..
4.4.5.1 Definiyao do Planejamento
sobre Marketing
e Logistica
e Logistica
de Distribui9ao..
de Distribuiyao..
.
4.4.6 Programa de Produyao..
96
97
97
4.4.6.1 Demonstrayao
da Programayao
e Controle
da Produyao..
98
4.4.6.2 Demonstrativo
do Planejamento
e Controle
da Capacidade..
98
4.4.6.3 Estoque Minimo..
99
4.4.6.4 Sistema de Armazenamento
4.4.6.5 Conclusao
sobre 0 Programa
e Estocagem
99
.
de Produyao..
.
99
4.5 ASPECTOS ECONOMICOSE FINANCEIROS....
102
4.5.1 Investimentos
102
Iniciais..
4.5.1.1 Despesas
Pra-Operacionais..
4.5.1.2 Descriyao
dos Investimentos
4.5.1.3 Depreciayao
102
103
Fixos..
103
Acumulada..
4.5.1.4 Inversees do Projeto...
105
4.5.2 Financiamento
105
4.5.2.1 Recursos
do Projelo..
105
Proprios..
4.5.2.3 Usos e Fontes (Origens e Aplicayees)
4.5.3 Estimativa
.
105
106
de Faturamento...
4.5.3.1 Estrutura dos Custos..
106
4.5.3.2 PreI'D de Venda..
109
4.5.3.3 Margem de Contribuiyao...
4.5.3.4 Estimativa
de Receitas
4.5.3.5 Despesas
Financeiras..
4.5.3.6 Estnutura de Resultados
4.5.3.7 Ponto de Equilibrio
4.5.3.8 Demonstrativo
110
para 0 Projeto..
113
(ORE)..
114
Economico....
do Balan90 Anual do Projeto..
4.5.3.9 Capital de Giro..
4.5.3.10 Demonstrativo
110
112
115
116
do Fluxo de Caixa..
117
4.6 ANALISE ECONOMICAE FINANCEIRA..
119
4.6.1 Marito do Projeto..
119
VIII
4.6.1.1
119
Payback ...
4.6.1.2 Valor Presente
Liquido ...
120
4.6.1.3 Taxa Interna de Retorno - TIR..
120
4.6.1.4
Rentabilidade
120
4.6.1.5
Efeitos Econ6mico-Sociais
4.6.1.6 A Empresa
do Projeto ..
e a Responsabilidade
4.7 ASPECTOS
JURiDICOS,
4.7.1 Elementos
Juridicos ...
4.7.1.1
Identifica,ao
4.7.1.2
Localiza,ao
4.7.1.3
Instrumentos
4.7.1.4
Obriga,oes
4.7.2 Elementos
LEGAlS
121
Social.
121
E ADMINISTRATIVOS
Administrativos
Organograma
4.7.2.2
Elei,ao,
4.7.2.3
Composi,ao
4.7.2.4 Atribuiyoes
122
0
da Empres8..
Patrim6nio
do Mandato
..
123
..
123
123
da Diretoria ..
da Diretoria ..
124
124
e FunyOes da Diretoria ..
Representantes
122
...
e Organizacionais
Administrativo
Dura,ao
122
122
de Constitui9iio
que Gravam
....
122
do Projeto ..
do Projeto ..
4.7.2.1
4.7.2.5
do Projeto ..
Legais ..
125
125
5. CONCLUSAO
...
126
REFERENCIAS
.
128
APENDICES
..
131
IX
LISTA DE TABELAS,
GRAFICOS
E FIGURAS
Canteuda
Tabela
1 - Clientes
Pagina
Patenciais
Tabela 2 - Participa9aO
Tabela
.
45
par Produto
(Pre9Q Media e Quanlidade
3 - Proje9ao
de Demanda
em Quantidade
Mensal
Tabela 4 - Proje9ao
de Demanda
em Quanlidade
Anual
Tabela 5 - Pre90 Media dos Concorrentes
Tabela 6 - Fornecedores
Potenciais
Tabela 7 - Demonstrativo
Tabela
9 - Necessidade
de Mao-<ie-Obra
Anual .
Tabela
10 - Custo das Maquinas,
Tabela
11 - Calculo de Deprecia,ao
do Patrimonio
Tabela
12 - Despesas
com Material
de Marketing.
Tabela
13 - Estimativa
da Produ9ao.
Tabela
14 - Proje9ao
de Compra
Mensal
Tabela
15 - Proje9ao
de Compra
Anual .
Tabela
16 - Capital de Giro Mensal
Tabela
17 - Cuslos
Tabela
18 - Resumo
Tabela
19 - Inveslimentos
Tabela
20 - Deprecia,ao
Acumulada
Anual .
Tabela 21 - Deprecia,ao
Acumulada
Mensal
Veiculos
e Instala90es
75
86
e Equipamento
88
.
Imobilizado
.
89
97
.
100
101
.
102
.
102
Pre-Operacionais.
102
Fixos .
103
do Projelo
103
..
104
.
105
e Aplica¢es)
Tabela 24 - Eslrutura
dos Custos Mensais
Tabela 25 - Eslrutura
dos Custos Anuais
.
105
.
106
..
107
Tabela 26 - Margem
de Lucro Bruto por Produto
Tabela 27 - Calculos
dos Pre9Qs de Custo e Venda.
.
pela Peixe Rei X Concorrencia
de Contribui,ao
.
86
.
98
Pre-Operacionais
Tabela 28 - Pre90 Praticado
50
59
Mensal
Tabela 29 - Margem
48
63
dos CusloS com Localiza,ao
Tabela 23 - Fonles e Usos (Origens
47
.
.
de Mao-de-Obra
Tabela 22 - Financiamento
.
.
.
Tabela 8 - Necessidade
das Despesa
Mensal)
107
109
.
109
110
.
x
Tabela
30 - Estimativa
de Receita Anual .
Tabela
31 - Estimativa
de Receita
Mensal
110
111
.
Tabela 32 - Oespesas Financeiras Mensais .
Financeiras
33 - Despesas
Tabela
34 - Demonstra9ao
do Resultado
do Exercicio
Mensal
Tabela
35 - Demonstra9ao
do Resultado
do Exercicio
Anual .
Tabela
36 - Ponto de Equilibrio
Tabela
37 - Balanyo
Tabela
38 - Capital de Giro Mensal
Tabela
39 - Fluxo de Caixa Mensal
Tabela
40 - Fluxo de Caixa Anual .
Grafico
1 - Pre90 Medio Pago pelos Clientes
Grafico
112
.
113
114
.
114
Anual .
115
.
116
..
Consumida
3 - Participa9ao
..
Operacional
Patrimonial
Grafico 2 - Quantidade
Anuais
112
Tabela
117
118
Potenciais
pel os Clientes
dos Produtos
.
46
Potenciais
em Percentuais
.
46
.
Grafico 4 - Demanda
por Produto
em Percentual
Mensal
Grafico
5 - Demanda
por Produto
em Percentual
Anual .
Grafico
6 - Pre90 Medio por Produto - Fornecedores
Grafico
7 - Margem
de Lucro Bruto em Percentual
Grafico
8 - Margem
de Luero Bruto em Reais .
47
.
49
49
.
64
.
108
70
Figura 1 - Mapa da Macro-Localidade.
70
Figura 2 - Mapa da Micro-Localidade.
Figura 3 - Representa9ao
da Localizayiio
71
das Constru90es
Figura 4 - Planta Baixa Casa - Sede da Peixe Rei.
Figura 5 - Planta Baixa Garagem
Figura 6 - Logomarca
e Aposentos
da Peixe Rei.
.
.
no Terreno
.
71
72
73
94
XI
RESUMO
o Projeto
demonstra que
0
de Viabilidade
Economica da Distribuidora de Pescados Peixe Rei
empreendimento em estudo e perfeitamente viavel. Os produtos a
serem comercializados
e distribuidos (pescados
e frutes do mar),
sao itens basicos
de alimentayao e altamente demandados por restaurantes e prestadores de servi<;:o.
o mercado em Curitiba e Regiao Metropolitana tem aproximadamente
1.000
restaurantes, do qual, estima-se, 600 trabalham com peixes e frutos do mar. A Peixe
Rei investira
diferenciais
no
atendimento de 5% desse mercado, 30 restaurantes.
oferecidos
para asta conquista,
Entre
as
estao prec;os abaixo da concorrencia,
qualidade e garantia de entrega.
o
entre
as
investimento inicial sera de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), divididos
cinco
investimento
s6cios
e
integralizado
com
recursos
ocorrera em menes de oito meses. A Taxa
sera de 63,79
proprios. 0
retorno
Interna de Retorno
% ao ano, contra uma taxa de retorno de menDS de 20 %
do
(TIR)
oferecida
pelos Fundos 01 e COB's. Garantira um Valor Presente Liquido (VPL) de R$
862.989,68 contra R$ 115.442,73 de rentabilidade media dos Fundos de
Investimentos.
A
empresa proporcionara cinco empregos diretos, al9m de garantir renda a
dezenas de fornecedores e pequenos produtores de pescados do litoral do Parana e
Santa Catarina. A atua~ao da Peixe Rei sera importante, tambem, no sentido de
canalizar a venda e distribui<;:aode pescados, muitas vezes desperdi<;:adospela falta
de compradores ou de canais adequados de distribuiyao.
Enfim,
0
empreendimento, tal qual concebido nesse Projeto, tem todas as
chances de sucesso.
XII
ABSTRACT
As already they foresaw the partners, the Project of Economic Viability of the
Deliverer of Fished Fish King demonstrates that the enterprise in study is perfectly
viable. The products to be commercialized and distributed (fished and fruits of the
sea), are itens basic of feeding and highly demanded by restaurants and rendering of
service.
The market in Curitiba and Region Metropolitan has 1,000 restaurants
approximately, of which, is esteem, 600 work with fish and fruits of the sea. The Fish
King will invest in the attendance of 5% of this market, 30 restaurants. It enters the
differentials offered for this conquest, are prices below of the competition, quality and
guarantee of delivery.
The initial investment will be of R$ 80,000.00 (eighty a thousand Reals),
divided between the five partners and integrated with proper resources. The return of
the investment will occur in less than eight months. The Internal Tax of Return (TIR)
will be of 63,79 % to the year, against a tax of return of less than 20 % offered by the
Deep DI and CDB's. It will guarantee Liquid Present Value (VPL) of R$ 862,989.68
against R$ 115,442.73 of average yield of the Investment funds.
The company will provide to five jobs right-handers, besides guaranteeing
income the sets of ten of suppliers and small fished producers of the coast of the
Parana and Santa Catarina. The performance of the Fish King will be important, also,
in fished the direction to canalize sale and distribution of, many wasted times for the
lack of purchasers or adequate canals of distribution.
At last, the enterprise, such conceived which in this Project, has all the
success possibilities.
X1JI
14
1.INTRODU<;:Ao
A ideia
observa90es
da implanta9ao
dos
consumidores,
s6cios
de uma
do
"Distribuidora
empreendimento,
do funcionamento
de
ainda
Pescados"
que,
na
surge
das
condic;ao
de
do mercado de peixes e frutos do mar na cidade
de Curitiba.
partir dessas observayoes,
A
basicas:
dificuldades
em encontrar
mesmas;
prego muito elevado
produtos
teoricamente
populares.
sobretudo,
considerando
justificam,
quil6metros
produ9iio
do litoral,
de pescados
muito
se chega
alguns
para
0
rapidamente
produtos,
a duas
ainda,
Santa
que
tais
em
tratando de
S8
situac;oes
nao
se
esta localizada a menDS de cern
que a Capital
a
conclus6es
na epoca da safra dos
consumidor final, mesma
Conclui-se
pr6xima
inclusive
Catarina,
um dos Estados
de maior
do pais.
Alem dessas constatayoes, Qutras variilveis traz8m boas perspectivas para
esse
tipo
de
empreendimento,
recentemente
entre
estao a politica
elas,
criou urn ministerio exclusive para
recentes que demonstram
de
governo
que
setor pesqueiro, alam de estudos
que urn dos maiores problemas do setor esta na dernora
na distribuiy80
dos produtos da pesca,
Esses
pressup5em
fatores
0
0 que acarreta
altos
investimentos
e facil
perceber,
nessa
urn enorrne
atividade
desperdfcio.
ao
longo
dos
agora com base nas pesquisas,
que
pr6ximos anos.
Quanto ao mercado,
em Curitiba
imp5em
ele e controlado
por algumas
seus produtos e seus preyos,
expectativas
e necessidades
Oepreende-se
restaurantes,
aos
dessa
primeira
e, agindo dessa
analise,
forma,
e frigorificos,
que
nao atendem
ainda que superficial,
A "Oistribuidora
pretende
n
estabelecimentos
restaurantes
distribuidoras
as
do consumidor.
espayo a ocupar nesse mercado.
momento,
grandes
destinados
aos
atender,
serviyos
haver
de
de hoteis, servic;os de buf€! para eventos,
muito
num primeiro
alimentac;ao:
etc. A conquista
de mercado se dara a partir de diferenciais: variedade
de produtos, itens exclusivos,
pre90 competitiv~,
exigidas.
No geral,
Santa
Catarina,
entrega
no prazo e nas quantidades
os produtos
submetidos
distribuidos,
tambem,
metropolitana
de Curitiba.
serao
adquiridos,
ao processo
in natura,
para
in natura,
de resfriamento
estabelecimentos
no litoral
necessario,
do Parana
e
e vendidos
e
localizados
na
regiao
15
Alguns produtos e de acordo com suas proprias earacteristicas, dependem
de algum tipo de processamento, como os files de peixes, peixes em postas, etc.
Nesses
casas,
beneficiamento
0
basico
sera
feito
no
projeto
na
origem
pelos
"Peixe
Rei"
proprias
forneeedores ou prestadores de serviYo.
o
nome
da
empresa
constanta
e
e
prey€!
comereializar e distribuir os produtos sem formar estoques (maiores detalhes sobre a
empres8, bern como a logomarca, serao especificados
origem do nome da
no item
4.4.4.1). As compras deverao ser efetuadas conforme a demanda preestabeleeida e
de acordo com as itens e quantidades necessarias, utilizando a sistema de compra
Nesse sentido, nao havera a principio necessidade de investimentos na
casada.
instala~o de sistema de armazenagem.
Existe a consciencia
pesca consigam abrir
0
atinjam de forma abrangente
o ana de 2010
0
desenvolvimento
he urn grande
de que
desafio para que a aquicultura
e a
leque de oportunidades e as estrategias de marketing
0
mercado consumidor, uma vez que estima-se
que ate
Brasil seja urn dos poucos paises a experimentar urn processo de
do setor pesqueiro,
porem as informayoes
apontam
positivamente
para investimentos neste setor. A sinalizayao de estrategias para a efetiva
alavancagem
Governo
do desenvolvimento
Federal
na
busca
de
desse setor no Brasil antecipa
alternativas
para
as intenyoes
a recuperayao
da
do
economia
brasileira e da sua capaeidade de gera,ao de riqueza e de emprego. Esta afirmayao
e refor,ada
09/03/2003),
com a declara,ao
do ministro Jose Fritsch (Gazeta do Povo,
que diz respeito ao investimento da Secretaria de AqOicultura e Pesea,
na busca de verbas junto ao Banco Nacional
de Desenvolvimento
Econ6mico
e
Social (BNDES), visando constituir um grupo de trabalho para facilitar financiamento
para frigorificos de pescados, cooperativas e assoeia,oes de produtores. Em
eontinuidade
a
essa materia (Gazeta do POvo, 09/03/2003),
dos
pescadores
do
Parana
-
e eitado que ha uma
reivindicayao
antiga
dinheiro
embarcayoes
novas e mais modernas - que sera atendida com recursos do Fundo
para
compra
de
da Marinha Mercante (FMM).
Esta informayao demonstra que investimentos
a expansao
do mesmo continua sendo
0
podem ser feitos neste setor e
foco das atenyoes.
Isto e refon;ado
na
divulgayao feita pela Seeretaria Nacional de AqOicultura e Pesea, com relayao ao
estudo que aponta
0
Brasil como
0
27' eoloeado entre os paises que produzem
pescado. 0 Peru que tem uma costa com 1/3 do tamanho da costa brasileira, e
0
2'
16
colocado.
A China
e0
maior produtor
na frente do Brasil. Isso demonstra
mundial.
Paises
ha muito
que
como Chile
esta.o
e Argentina
ainda que ser explorado
em nossos
dominios.
E nota rio 0
produtores
dos Criadores
correta
seriedade
e
verifica-se
junto
que preocupa-se
manobras
das empresas
crustaceo. Essas medidas
deixam
e garantem
do mercado
0
atendimento
Os tempos
autoridades
realmente
deixaram
madura da industria
seguir
sempre
em adotar
Associa9ao
medidas
as
de
Brasileira
que garantam
diplomaticas
norte-americanas
muito mais sossegados
a
que visem
na 8xportaC;80 do
produtores brasileiros
interno.
mudaram
e a impressao
de ser, elas proprias,
as barreiras
clara que
internas
S8
e
tern
que as
aD desenvolvimento
aquicola.
Com base em informac;oes
para
a ABee -
criac;ao de barreiras
do proctuto, como a
e reduzir
organiz8c;ao das associac;6es
da
conforme
de CamarDes,
explora98o
controlar
aumento
de pescados,
adiante
a preocupac;8.o
com
0
desse
cunho
empreendimento
com as demais
e que
proposto,
ha a tranqOilidade
nao
necessaria
esquecendo
variaveis que fazem parte do projeto.
de focar
17
2. FUNDAMENTAVAO TE6RICA
o
estagio de desenvolvimento econ6mico de urn pais ou regiao pode ser
avaliado, tambem, em fun980 das suas atividades na area da inov898o e cri8yao de
empresas.
Em
economias
abertas
e
sao
competilivas,
as
que
investem
permanentemente no desenvolvimento de novos produtos/servi90s, tecnologias e
e que melhor enfrentam a cheque das mudanyas.
pessoas
Este pensamento
e vista
no livro "0 Fen6meno do Empreendedorismo", de Emanuel Leite (Edi90es 8aga90,
2000): "Uma empresa e criada e administrada por pessoas, nao por for9as. As for9as
economicas fixam as limites para
oportunidades
empresa
e nem
que a administrayao
0
de ayaa para esta. Mas
pode fazer e criam
naD determinam, elas proprias, a que e uma
0 que ela faz. 0 empreendedor
precisa
naD 56 descobrir essas
for9as, como deve tambern cria-Ias".
Desde meados da decada de oitenta, as mudan9as tern vindo afetar as
economias,
a nivel mundial,
assim como a crescente
provocou urn aumento da concorrencia
interveny8o.
Os falares
globalizayao
entre as empresas,
dos mercados
em lodas as areas de
criticos de sucesso para um neg6cio
alteraram-se,
entao,
global e competitiv~
passa,
radicalmente.
o
sucesso
essencialmente,
fatores
de uma empresa
em urn mercado
pel a sua diferenciac;ao em relaC;ao
de sucesso
e
uma das variaveis
a concorrencia.
que os empreendedores
A mudanc;a dos
devem
ter em
mente, sabendo que 0 cliente e 0 principal mentor das exigencias.
Sem
medo
empreendedores.
de
empreender,
produzir
Precisam ter uma clara
e
ser
feliz.
Assim
sao
os
vi sao de seu sucesso e tomar uma direc;ao
para chegar la. Tern que saber que trem pegarao. Eo desafio de transformar ideias
em produ9ao.
Para
atingir
esse
objetivo,
0
empreendedor
devera
seguir
um
modelo
estralegico para 0 sucesso - tern de descobrir algo que diferencie 0 seu neg6cio dos
outros, procurando, dentre outras coisas:
Formular uma
vi sao baseada na reaJidade;
Oefinir os valores centrais e a filosofia de sua empresa;
Criar uma declarac;ao da misseo da empresa
que seja precisa, concisa e
inspiradora;
Avaliar urn conceito unificado para criar valor para seus clientes.
18
E preciso apostar, cada vez mais, nos empreendedores/criadores de
empresas. Ainda que a capacidade de empreender seja urn conceito dificil de definir,
aS economistas reconhecem sua importancia. Individuos com visao, dispostos a
arriscar seu pr6prio dinheiro e
0
de
Qutros investidores
em novos
servic;os au
produtos sao 0 motor que combina capital humane e fisico, estimulando 0
crescimento economico
e 0 progresso.
Novas empresas prosperam e ajudam a economia em parte destruindo os
mercados de concorrentes estabelecidos. Paises que protegem os mercados e
ganhos de empresas jil existentes impedem a destruic;ao
criativ8,
tao essencial ao
progresso.
o mercado recompensa 0 marita,
sorte e
0
sucesso dos empreendedores
a capacidade, a coragem de correr riscos, a
par meio de remunerac;oes,
de capital e dividendos. Os premios diferem porque
0
lueras, ganhos
desempenho difere. Ganhos
desiguais sao a prova de que a mercado 8sM cumprindo a sua missao.
"E preciso mudar a atitude e
particular
e
profissional
para
0
que
comportamento das pessoas nas vidas
possam
assumir
uma
postura
mais
empreendedora, mais positiva diante da vida empresarial. Embera algumas culturas
encorajem a capacidade empresarial mais do que outras, todas as culturas tem
reservas de talento que vem
a tona quando 0 ambiente a propicio para 0 negocio. E
preciso resgatar a figura do empreendedor que assume riscos", como alerta David
McClelland (The Achieving Society, New York: D. Van Nostrand Company), 1961,
pp.205-248).
Urn ernpreendedor deve ter uma visao ampla e nao so mente especializada,
para nao Ihe faltar os conhecimentos economico-financeiros para gerir os fundos,
apoios, analisar investimentos e
com
0
0
senti do
do marketing, ou seja, saber comunicar-se
cliente. Nao deve acreditar, poram, que pode fazer tudo sozinho e nao se
tornar autista. Isto e, correr 0 risco de se apaixonar muito par uma determinada ideia,
fica cego e nao ter espa~o mental para pensar sobre
0
que se passa
a volta.
Antes
de se lan98r numa aventura, urna sondag ern sobre a receptividade e avaliar se
existe uma popula«iio critica interessante, no fruto do projeto.
Ainda na linha de abordagem de Emanuel Leite, a iniciativa de um negocio
nao e suficiente se nao existir urn encontro com as necessidades do rnercado.
Ha
entao que encontrar as necessidades especificas de um determinado segmento e
19
oferecer
urn produto
au servic;o mais
restrito
e que
va
ao encontro
das mesmas.
Deve ter sempre em mente:
Se realista
If
e nao criar muitas expectativas;
ao encontro
das necessidades
dos potenciais
clientes
e
nao tentar impor
a tecnologia;
Desenvolver
aptid6es
Nao tentar
do negocio.
Comeyar
rapidamente
Devagar
pequeno
Ser persistente
passivel
de gestao e marketing
enriquecer
do seu negocio;
e canalizar
as lucros para a expansao
se vai ao longe;
com objetivos
grandes,
e na~ S8 desviar
designadamente
do seu conhecimento.
internacionais;
Acreditar
que
ir alam dos Iimites.
As palavras-chave
do empreendedor/criador
de empresas
sao:
Flexibilidade;
Atualizat;:iio
permanente;
Motiv8C;80, envolvimento e compromisso;
Criatividade;
Atitude
pro-ativa
e empreendedora;
a mudan~a
Abertura
e disponibilidade;
Capacidade
de adapta~ao;
Orienta~iio
para a resolu~iio
Tenacidade
e
Ser empreendedor
n
Gerir
0
de trabalhar
em todas as vertentes
do negocio;
0 seu proprio destin~;
proprio tempo;
Lidar diretamente
Tambem
,
significa:
Ter a oportunidade
Controlar
de problemas;
resistencia a situac;6es "stressantes
enfrentam
Ter que despedir
com as clientes.
dificuldades
Trabalhar
com socios;
Contratar
empregados;
Ter que fomecer
no exercicio
de suas func;6es, tais como:
empregados;
forma~iio
aos empregados.
e
20
A obra de Emanuel Leite refor9" 0 conceito de empresa, citando 0
pensamento de Peter Drucker (The Pratice of Management, New York: Harper &
Row 1954, pp. 95-100): "0 que
e uma empresa? Ao colocarmos esta interroga9ao,
podem-se estabelecer as raizes dos fundamentos de marketing tao importantes para
os empreendedores. Se desejarmos saber 0 que
e um negocio, devemos come9"r
pelo seu proposito, que deve estar situado fora do neg6cio em si. Na verdade,
deve
estar situado na sociedade, uma vez que uma empresa e urn 6rgao da sociedade.
Existe apenas uma defini9iio validade de proposito de uma empresa: criar e manter
urn cliente~.
E 0 cliente quem determina
ele
-
que
disposto
a pagar
0 que vern a ser 0 neg6cio. Pois
par
econ6micos em riqueza. 0 cliente
e 0 cliente -
urn artigo au servic;o, converte
e 0 alicerce da empresa
as
e 56
recursos
e quem a mantem viva.
Se ele proporciona emprego. Devemos saber que 0 cliente nao
e quem compra
e
sim quem toma a decisao de comprar. Muitas empresas tern cometido terriveis
enganos, par nao saberem exatamente quem
e 0 seu cHents, imaginando que ele e
aquela pessoa que vai a sua loja e faz a compra. Esse pode ser 0 cliente, desde que
seja ale quem tomou a decisao de comprar.
o
marketing e a funr;ao distinta, func;:aounica da empresa. Urna empresa
distingue-se de todas as demais organizag6es humanas pelo fato de levar ao
mercado um produto ou servi90. Assim, qualquer organiza9iio que se realizar pelo
marketing, isto e, pela coloca9iio de um produto ou servi90 no mercado, sera um
negocio, uma empresa.
Os Dez Mandamenfos para que uma micro ou pequena empresa obtenha
sucesso sao:
1 - Recrutar um limitado numero de colaboradores que concordem realmente
em contribuir, de forma efetiva, diretamente na constru9iio da empresa.
A lista de erros mais comuns que os empreendedores frequentemente mais
cometem, no momento de escolher seus parceiros para a montagem de um negocio,
sao: grupo fundador
e
formado aleatoriamente; harmonia
e
tentada
a
custa da
gestao de conflitos; nao se preocupam com a variac;ao dos niveis de motivac;ao e
comprometimento com 0 sucesso da empresa das pessoas contratadas.
I$V
-r~
'" 8IAt.!OTt:I::A ~~:"'.\' :'~' 'k.n''I~'.h:1
c
Q1iil
Este primeiro mandamento
e importante, porque uma empresa
nova
Bn"'\
e muito
fragil, necessitando de um sistema de gestao bem desenvolvido para estimular,
suportar e resistir as pressoes de entrada na arena empresarial e competir, com
sucesso, no nicho de mercado que determinou como seu alvo de ataque.
2 - Oefinir
0
neg6cio da empresa em termos de que
e
para ser feito,
precisamente por quem, quando e como.
As empresas sao organismos vivos da sociedade que executam uma larga
variedade de tarefas associadas com
0
fornecimento de produtos e servi~os para
0
mercado, a quem cabera julgar, decidir quais sao os que realmente desejam
comprar. 0 cliente, portanto,
empreendedor
astuto
e
quem define a natureza do empreendimento. 0
indagara,
averiguara
quem
e
0
cliente
de
seus
produtos/servi~os, procurando rapidamente adequar sua empresa as novas
realidades do projeto. As pessoas procuram satisfazer necessidades e nao comprar
produtos.
3 - Concentrar todos os recursos disponiveis no acompanhamento de dois ou
tres objetivos especificos operacionais, dentro de urn dados periodo de tempo.
As empresas tem recursos escassos. Uma micro ou pequena empresa
alcanya vantagem competitiva quando desempenha suas atividades para obter
ganhos limitados ao nicho de mercado que ela propria tenha escolhido. A
especializa~o cria uma organizayao sensivel para atacar e aproveitar rapidamente
as oportunidades.
4 - Preparar e p6r em pra.tica 0 plano de neg6cio no qual determine, de forma
muito clara, quem a quem na empresa, para fazer
Ata
0
0
momento, escrever-se no papel tudo
que, quando, onde, como, etc.
0
que se discute em termos de
empreendimento nao passa de meras inten~oes, sao sementes sem solo, moinhos
sem ventos. Sem execu~o, nao ha como se avaliar os resultados de uma ayao
concreta. 0 processo de colocar pianos no papel
dificuldades comec;am na hora de botar
0
e tarefa
relativamente faci!. As
planejamento em pratica, no dia-a-dia da
empresa.
5 - Utilizar sempre pessoas habilitadas para executar as tarefas de forma
harmoniosa com os sistemas implantados na empresa.
As pessoas fazem
0
que gostam com mais afinco. Experiemcia mais
motiva<;iiosao fatores que podem contribuir para 0 aumento da produtividade.
22
6 - Recompensar a performance individual que exceda aos padroes medios
normais de desempenho.
Performance acima do normal e algo que deve ser alvo de destaque. Isto fara
com que as empregados,
motivados
dotados
de
rna is energia,
a ir mais lange no desempenho
talento
e criatividade,
sintam-se
de duas atividades.
7 - Expandir metodologicamente 0 neg6cio, a partir de uma base lucrativa,
atraves de um neg6cio equilibrado.
e
Otimismo
veneno
e
antidoto
0
do
cresci menta
da
gestao
de
urn
empreendimento. Com recursos limitados, crescimento seqOencial, com a passar do
e,
tempo e prudente que a empresa cres9'l de forma equilibrada. Maior nao
automaticamente,
melhor;
nao e
mas
necessaria
mente
mais
0
fraco.
Ter
urna
administrac;ao competente pode gerar urna vantagem competitiva sustentavel.
8 - Projetar, monitorar e conservar a capacidade de gerar caixa e eredito.
Fluxo de caixa e 0 sangue do crescimento da empresa. A capacidade de
sobrevivencia
urn empreendimento
de
e
praticamente
determinada
nas
operac;oes
do dia-a-dia, nao no seu balan90 de final de ano. A correta aplica,ao dos recursos e
fundamental para a perpetua,ao da empresa.
9 - Sustentar um ponto de vista imparcial.
A gestao
do processo
de cresci menta
de urna empresa
requer
inflexivel
e
obstinada dedica,ao que consome todas as aten90es do empreendedor. Crescer
implica assumir
pod em gerar sucessa,
riscos. Riscos que
bem como fracassos.
10 - Estar preparado para antecipar as mudan9'ls, adaptando 0 plano de
negocios
as novas
realidades
empresariais
provocadas
pelas
alterayoes
ocorridas
no mercado (Brand Steven. Entrepreneurship: The Ten Commandments for
Buildiding a Growth Company. New York: New American Library 1982, pp. 1-165).
Um ponto de bastante importancia que deve ser observado e com rela9ao
a
identifica9ao e analise dos principais ramos de neg6cios do ambiente no qual a
empresa
seus
se situa,
fornecedores
deve-se
considerar
e consumidores,
a mercada
bern como
interno,
as varias
a mercada
peculiaridades
externa,
as
de cada
mercado, conforme e enfatizado na obra de Djalma de Pinho Rebou9'ls de Oliveira,
Planejamento Estrategico - conceitos, metodologia, praticas (Editora Atlas, 1999).
Quanta
-
aos cansumidores,
podem considerar:
quem sao (e se estao aumentando ou diminuindo);
23
onde estao localizados;
como podem ser alcan""dos (estrutura de distribuiyao);
qual a renda pessoal;
qual a renda disponivel;
como compram;
como
S8
quais
sao as suas tendencias;
comportam;
quais os seus padr6es de qualidade;
quais as compradores-chave;
usuarios finais.
quais as
Quanta
a definiyao
do mercado,
podem
considerar:
qual a competigiio que existe por outros produtos;
qual a segmentayao de mercado;
qual
0
nivel de padronizayao do produto e se existe potencial para
diferenciagiio do produto;
qual
a importancia
do servi90
ou manuten9ao
au Qutras fun90es
de
operayao na competigao;
quais
sao as nichos
mai5 atrativQs
no mercado
e quae
bern protegidos
estao (por regiao geografica, por nivel de servigo, por canal de
distribuigiio);
qual a velocidade de mudanga no produto e de onde se origina.
Quanta
aos
aspectos
basicos
da
empresa
e
sua
insery8o,
podem-se
considerar:
tamanho;
tendencias de produtos;
tipos de produtos;
causas
de crescimento
necessidades
basicas
e possiveis
conseqOencias;
identificadas;
oportunidades de que a empresa podera usufruir.
Uma preocupayao primordial na analise em que a empresa resolveu atuar
ea
24
lucratividade do ramo. Para Porter (1980:66) existem quatro conjuntos de fatores
que influenciam
pode ocorrer
a lucratividade
em
das empresas:
pre~o, propaganda,
"a) rivalidade
entre os competidores:
servi~os ao consumidor,
utiliz8t;80
do
produta,
sofisticagao tecnica. b) rivalidade com produtos de substituiyiio: neste caso, 0 preyo,
a qualidade e 0 grau de substituiyiio limitam os preyos e, em consequencia, os
lucros. c) poder de barganha dos compradores e fornecedores: quanto maior 0
poder de barganha dos compradores, maios a probabilidade de reduyiio de preyo.
Quanto maior 0 poder de barganha dos fornecedores, maior a probabilidade de
acrescimo
nos custos.
Quanta
menores
serao
as lucros
e saida de atuais:
isto porque
fornecedores,
competidores
mercado
maior
0
poder de barganha
da empreS8.
0
numero de empresas
tern correlaC;8o com 0 nfvel de atratividade
Quanta
aos concorrentes,
quantos
e quais
podem-se
dos compradores
e
d) entrada de novas
existente
atuantes
em urn
neste mercado".
analisar:
sao;
qual a tecnologia basica que cada concorrente utiliza;
qual a participac;ao
de cada concorrente no mercado;
qual a seu faturamento,
qual 0 tipo e nrvel de
volume de vendas, lucre e tendemcias;
promo~o dos concorrentes,
verificando
0
on;amento
global, 0 oryamento de publicidade e 0 oryamento de pesquisa de
mercado;
qual
0
tipo e nivel
processo
premios,
e
de
pre~os, qualidades
aos fornecedores,
e
0
alguns dos aspectos
sao;
onde estiio localizados;
qual a oferta total;
seus pre90s de venda;
seus prazos de venda e de entrega;
a qualidade dos seus produtos.
verificando
supervisao,
nivel de motivayao
e as respectivas
quem sao;
quantos
dos concorrentes,
sele~ao, treinamento,
capacita~ao, desempenho,
mercado,
Quanto
for~a de vendas
da
criterios
salarios
e reputa~o
tendencias.
a serem
analisados
sao:
0
e
no
25
Djalma de Pinho Rebouyas de Oliveira tambem reforya alguns itens que
0
segmento de Markeling deve estar atento:
Habilidade de acumular melhor conhecimento
sobre os mercados;
Estabelecer ampla base de clientes;
Estabelecer base seleliva de consumidor;
Eslabelecer eficienle sistema de distribuiyao do produto;
Habilidade de conseguir bons contralos para a empresa;
Assegurar propagandas imaginativas e campanhas de promoyao de
vendas;
Usar
0
pre90
mais
eficazmente
(incluindo
descontos,
creditos
ao
consumidor, serviyos de produtos, garantias, entregas, etc);
Melhores
inter-relacionamentos
entre
marketing
e engenharia
de novos
produtos e produyao;
Criar vigor na organiza9Bo de vendas;
Melhorar os servi90s ao consumidor.
a logistica
Outro item de extrema importancia refere-se
empresarial,
como
e
reforyado por Ronald H. Ballou, em sua obra Logistica Empresarial - transportes,
administrayao de materiais, distribuiyao fisica (Editora Atlas, 1993). "A logistica
empresarial estuda como a administrayao pode prover melhor nivel de rentabilidade
nos servi90s de distribui9ao aos clientes e consumidores,
organiza9ao
atraves de planejamento,
e controle efetivo para as atividades de movimentaryao e armazenagem
que visam faciJitar 0 fluxo de produtos. Alem disso, os consumidores
e que
alguma vez
Este e
0
0
nao residem, se
fizeram, pr6ximos aonde os bens ou produtos estao localizados.
problema enfrentado pela Logistica: diminuir
0
hiato entre produyao e a
demand a, de modo que os consumidores tenham bens e servi9Ds quando e onde
quiserem, e na condiryao fisica que desejarem".
A logistica empresarial identifica atividades primarias de suma importancia,
que sao:
Transportes: para a maioria das firmas,
mais importante simplesrnente
0
transporte
porque ela absorve,
dos custos logisticos. Transporte
refere-se
e a atividade
logisbca
em media, de urn a dois ter90s
aos varios rnetodos para se rnovimentar
produtos. Algumas das alternativas populares sao os modos rodoviario, ferroviario e
aeroviario. A administrayao da atividade de transporte geralmente envolve decidir-se
26
quanto ao metodo de transporte, aos roteiros e
a
utiliza,ao da capacidade dos
veiculos.
Manuten,80
de estoques: utilizado quando nao e viavel providenciar
produ980 ou entrega instantanea aos clientes. Para
disponibilidade
do
produto,
e
necessario
S8
manter
atingir urn grau razoavel de
estoques,
que
agem
como
"amortecedores" entre a oferta e a demanda. 0 uso extensive de estoques resulta
no fata de que, em media, eles sao respons8.veis par aproximadamente urn a dais
ten;os dos custos logisticos, 0 que torna a manutenc;ao de estoques urna atividadechave da logistica. Enquanto
0
transporte adiciona
0
valor de "Iugar" ao produto,
0
estoque agrega valor de "tempo". A administra,ao de estoques envolve manter seus
niveis tao
baixos quanta passivel, ao mesma tempo que prove a disponibilidade
desejada pelos clientes.
Processamento de pedidos: os custos de processamento de pedidos tendem
a ser pequenos quando comparados aos custos de transportes au de manutenc;ao
de estoques. Contudo, processamento de pedidos e uma atividade logistica
primaria. Sua importancia deriva do fata de ser urn elemento critico em termos do
tempo necessaria para levar bens e servi90s aos clientes. E tambem a atividade
primaria que inicializa a movimenta9ao de produtos e a entrega de servic;os.
Apesar de transportes, manuten,ao de estoques e processamento de pedidos
serem os principais ingredientes que contribuem para a disponibilidade e a condi,ao
fisica de bens e servic;os, ha uma serie de atividades adicionais que ap6ia estas
atividades primarias:
Armazenagem;
Manuseio de materiais;
Embalagem de proteyao;
Obten,ao;
Programayao de produtos;
Manuten,ao de informayao.
Toda
a
logistica
gira
em
torno
do
produto.
Suas
caracteristicas
freqOentemente moldam a estrategia logistica necessaria para deixar
disponivel para
0
0
produto
cliente. Compreender a natureza do produto pode ser valioso para
o projeto do sistema logistico rnais apropriado. 0 produto tambem e elemento sobre
a qual a logistica exerce
controle apenas
0 que uma firma oferece ao
parcial.
cliente com seu produto e satisfa9ao. Se 0 produto for algum tipo de servi90, ele sera
composto de intangiveis como conveniencia,
distinyao e qualidade.
Entretanto,
se
0
produto for urn bem fisico, ele tambem tern atributos fisicos, tais como peso, volume
e forma, as quais tem influencia no custo logistico.
Conforme visto na obra de Djalma de Pinho Rebou98s de Oliveira, Sistemas
de Informa90es Gerenciais (Editora Atlas, 2001), "ha tambem um item bastante
importante a ser contemplado no projeto, com rela9ao ao Sistemas de Informa90es
Gerenciais (SIG), que e um sistema de pessoas, equipamentos, procedimentos,
documentos
armazena,
e comunica!yoes
recupera
que coleta,
e apresenta
em
outros
dados
valida,
para
contabilidade,
e
administrativos.
Os sistemas de processamento
processos
executa
opera!yoes,
uso no planejamento,
gerenciais
para
transforma,
or9CImento,
varios
de informa!yoes tornam-se
propositos
sistemas
de informa90es gerenciais quando sua finalidade transcende uma orienta9iio para
processamento
de transayao,
em
valor
de uma
orientayao
para
a tomada
de
decisoes gerenciais (Schwartzmann, 1970:4)".
Sua irnportancia esta relacionada
atua como elemento
polarizador
a urna melhoria no processo decisorio. Ele
dos eventos empresariais
provenientes
dos ciclos
de atividades, tanto internos como externos a empresa.
o processo
as decisoes,
transmissores
de administrayao
atraves
de sistemas
e receptores
inforrna!yoes, periodicidade
das informa90es
nas empresas utiliza a informayao como apoio
informativos
que observam
requisitos
de informa!yoes, canais de transmissao,
das comunic8!yoes, bern como processos
quanto
conteudo
a
das
de conversao
em decisoes junto a cada urn dos centros de responsabilidades
(unidades organizacionais) da empresa.
o
SIG auxilia os executivos
a consoli dar 0 tripe basico de sustenta9ao
da
empresa: qualidade, produtividade e participa9ao.
A qualidade nao deve estar associada apenas ao produto ou ao servi90 final.
Deve envolver 0 nivel de satisfa9ao das pessoas no trabalho associado a uma
qualidade de vida que se estenda a sua estrutura pessoal, familiar e social.
A produtividade nao deve ser abordada como um assunto de tempos e
metodos, de ergonomia ou de linhas de produ9ao. Deve ir ate 0 nivel da
produtividade global e consolidar a filosofia de comprometimento de todos para com
os resultados parciais e globais da empresa.
2&
Neste contexto, a participaC;8odeve consolidar-se como urna resultante das
melhorias de qualidade e produtividade.
Naturalmente, para que ocorra essa evolu9ao da necessidade das
informac;oes nas empresas,
e
precise que elas sejam confiaveis, relevantes e
disponiveis em tempo, para proporcionar decis6es corretas aos executives. E, nesse
momento, deve ser considerado
0
valor efetivo da informa9ao, que pode ser
resultante de dois itens, a saber:
- 0 impacto que as informac;oes provoca nas decisoes dos executivos; e
- A utilidade dessas informa90es, tendo em vista
0
seu tempo de utilizayiio
pela empresa.
Portanto, para que urn sistema de informac;oes gerenciais seja eficiente,
Ronchi (1977:69) evidencia sua dependencia dos seguintes elementos:
Significancia das informac;oes transmitidas;
- Rapidez com que as informac;oesfluem dos pontcs sensores aos centros
de decisao; e
- Caracteristicas do processo de decisao (periodicidade das decis5es, grau
de analise das informac;6es com base nas quais
e tam ada
a decisao, grau
de coordena9ao).
No intuito de eliminar tais elementos, atualmente trabalha-se com os
sistemas de tempo real, de modo a propiciar sistemas eficientes, devidamente
integrados as decisoes empresariais, assegurando a validade das ayoes.
Portanto,
0
SIG considerado neste estudo nao apresenta, simplesmente,
0
enfoque na informac;aodentro da empresa, mas considera a informa~o dentro de
urn processo, desde a obteny80 do dado, 0 seu tratarnento para se transformar em
informac;ao, a decisao com base na informay8o (e todos os seus mecanismos
facilitadores), a a9ao decorrente da decisiio,
0
resultado apresentado e sua
avaliagao.
Este estudo considera tres niveis para a abordagem do SIG, a saber:
estrategico tatico e operacional. Nesse contexto, as diferenc;as entre os tres niveis
de influencia ocorrem quanto ao sistema a ser considerado como foco de analise.
Portanto, se
empresa,
0
0
foco de analise, ou seja, a sistema considerado, for a
seu ecossistema abordara todo 0 ambiente da empresa, a empresa em
si e, logicamente, cada uma das partes dessa empresa (os seus subsistemas).
29
Se a sistema considerado
a reterido sistema
for urna parte da empresa,
ja e considerado
per exemplo, finan<;8s,
tatteD e 0 seu ecossistema
como urn todo e seus subsistemas
podem
pode ser a empresa
ser contabilidade,
tesQuraria,
custos,
on;:amentos etc.
Naturalmente,
as
fronteiras
problematicas de serem delineadas,
dessas
0
decomposi<;6es
sao
relativamente
que provoca diferentes interpretaliies pelos
diversos executivos da empres8.
Entretanto,
que
0
interessa
e
que todos os niveis
sejam
considerados
(estrategico, tatico e operacional), bern como a ordem natural de desenvolvimento
deve
ser iniciada
pelo
tratamento
em
nivel
estrategico,
posteriormente
a sua
decomposi,ao em nivel tatico e, finalmente, ser detalhado em nivel operacional.
- Desenvolvendo
pode
ser resumida
e Imp/ementando
em crescentes
niveis
0
S/G:
A atual realidade das empresas
de turbulencia
ambiental,
de elevada
posigao competitiva geral, de pressao sobre rentabilidade, a lucratividade e a
produtividade e de necessidade de informa,oes rnais apuradas.
ultimo aspecto e, talv8Z, de mais facil solu~o,
Esse
incomodam
os executivos
sendo seriamente
das ernpresas.
prejudicada
mas urn dos que mais
Isso porque a eficacia
por sistemas que, simplesmente,
empresarial
produzem
esta
enorme
quantidade de dados e informa,oes que nao sao trabalhados e utilizados. Comegase
ja a ouvir em refrao vindo dos executivos da alta administrayao
amarrados
pelas
conseguimos
sistemas
restric;;oes de sistemas
de informa90es
mais interpretar as informac;;oes que recebemos.
que fornecem
dados operacionais
dados
financeiros
em excesso,
que se sentem
ineficientes:
"nos nao
Nos frustramos
irrelevantes e nenhum dado do ambiente".
Uma vez ficando claro a qualquer executivo, que nao adianta a empresa
um
processo
por
dad os nao trabalhados,
administrativo
adequado,
se
faltar
urn sistema
inforrnac;;oes gerenciais que alimentem esse processo decisorio,
estruturada
e valido
0
ter
de
executivo
debater as fases basicas do desenvolvimento e da implementagao do SIG.
o conhecimento
dessas fases basicas proporciana a sustentac;;ao para que
0
executivo possa operacionalizar adequado SIG em sua empresa. Entretanto,
inicialmente,
e
necessario
identificar as finalidades
para as quais
0
SIG foi au deve
ser estruturado. A identificagao dessas finalidades, que antecedem
delineamento,
e importante
para evitar que a empresa
desenvolva
0
seu
um sistema para
coleta de dados e informa,oes irrelevantes, ou seja, que essa coleta tenha urn
30
enfoque restrito, nao considerando dados e informac;oes importantes para
processo
decisorio,
seja para as niveis estrategico,
tatico au para
0
0
operacional.
Tipos de classifica(:iio de SIG, tendo em vista as necessidades basicas da
empresa:
e
S/G defensivo:
evitar surpresas
orientado para a obtenc;ao de informar;oes destinadas a
desagradaveis
e
S/G ina/ivo:
para a empresa;
orientado para a obtenqao de parametros de avaliaqao do
desempenho da empresa;
S/G of ens iva:
e orientado para a identificaqao de oportunidades de negocios
para a empresa; e
S/G in/era/iva:
e orientado para a gera(:iio de oportunidades de negocios para
a empresa.
Para desenvolver qualquer um dos tipos de SIG, principalmente
0
ofensivo e
o interativD, 0 executivo deve estar com uma visao concentrada no ambiente da
empresa, particularmente nos fatares identificados no diagnostico
como nos cenarios
o
como:
estrategicos,
inclusive
as
estrategico,
bern
alternatives.
SIG deve atender a determinados aspectos na sua operacionalizaqao,
administragao, ger8980 e arquivamento, controle e avaliac;ao, disseminaC;8o,
utilizaqao e, finalmente, retro-alimentaqao.
corresponde il identifica(:iio e il defini(:iio das necessidades
Adminis/raqao:
de informac;oesestrategicas, taticas e operacionais. Nesse ponto deve considerar
quais sao as informac;oesnecessarias, ou seja, aquelas que estao dentro do campo
da missao da empresa.
Geraq§o
e arquivamen/o
de informaqi5es:
Neste ponto devem ser realizados
alguns comentarios, de forma relativamente detalhada, sobre a gerac;ao de
informac;oespara
0
SIG. Para que
0
executivo possa alimentar
0
SIG, e necessario
que sua empresa possua, no minimo, de forma estruturada, um sistema de pesquisa
de mercado. A pesquisa
e um instrumento utilizado para tomar decisoes com maior
e tarefa cercada de muitos riscos. Normalmente, 0
certeza, pois tomar decisoes
executivo se defronta com a necessidade de decidir sobre os mais variados
assuntos, percebendo, algumas vezes, a crescente complexidade dos dados e das
informac;oes que servem de base
a
sua decisao. Outro aspecto desse item
e
0
tratamento e armazenagem dos dados e das informaqoes gerados, que cuida da
31
preserva9ao dos dados e das informa90es de maneira ordenada, estruturada e
logica, propiciando adequada recupera9ao futura.
Controle e avalia,ao: consiste em analisar os dados e as informa90es
obtidos para verificar sua relevElncia, consistencia, urgencia, confiabilidade e
precisao, bern como em interpretar e transformar esses dados em informac;6es
gerenciais, facilitando 0 processo decis6rio.
Dissemina9ao dos dados e informa90es: corresponde
a
operacionaliza9ao
de uma sistematica de distribui9iio das informa90es, de acordo com 0 perfil de
interesse e necessidade de cada executivo da empresa. A disseminag80 consiste na
distribui~o sistematica e estruturada, aDs principais executives da empresa, das
informa90es gerenciais obtidas por meio da interpreta9iio dos dados coletados.
Ufiliza9ao
das
informa90es
da
empresa:
consiste
na
sistematica
incorporac;ao das informac;oes no processo decis6rio da empresa, quer seja em nivel
estrategico, tatieD OU operacional.
Retro-alimenfa9ao ou realimenfa9ao ou feedback das informa90es: consiste
na sistematica e estruturada adaptac;ao do processo decisorio, de acordo com
0$
resultados obtidos pela empresa, para atender cada vez melhor as necessidades de
informac;oes dos executivos.
Apos um delineamento no desenvolvimento do SIG, trataremos de alguns
fatores inerentes a sua implanta9iio.
normal mente,
intensidade
e
de
E
importante destacar 0 fato de que essa fase,
a mais problematica pelo simples fato de envolver elevada
aspectos
comportamentais.
Sua
implementa9ao
pode
ser
desenvolvida de duas grandes maneiras alternativas, sendo: implanta9iio parcial em
varios tempos ou implanta9iio total em um so tempo.
Toda e qualquer mudanya proporciona efeitos sobre as pessoas nelas
envolvidas. Os efeitos do comportamento sao todas as alterayoes que eles deverao
fazer na maneira de executar seu trabalho. Os efeitos psicologicos, por exemplo, sao
todas as alterayoes feitas na maneira de
0
individuo se relacionar com
0
seu
trabalho e encariHo. Os efeitos sociais sao as mudanyas que ocorrem nas relayoes
ja
estabelecidas entre as pessoas envolvidas e entre elas e a empresa.
Tantos os efeitos psicologicos como os sociais tendem a estimular duvidas
na mente das pessoas em questao. Quando se sabe
0
suficiente tanto a respeito da
natureza da situa,80 existente como da mudan9a em estudo, e possivel predizer 0
aparecimento prov8vel de certas especies de problemas. Tambem existem efeitos
)2
economicos
(sobre
salarios e beneficios
as
dos
funcionarias)
e
os
efeitos
organizacionais (no poder, no status, na autonomia e na carga de trabalho de
executivos
e funcionarios).
Para que uma mudanga seja realizada com sucesso, 0 executivo devera agir
de maneira positiva quando esse processo de altera980 for confrontado com todos
os seus
economica
efeitos
e
sabre
0
comportamento e sua questoes psicol6gicas, sociais,
organizacionais. Antes que tais medidas possam ser tamadas,
entanto, as executivos das empresas deverao compreender,
0
no
melhor passive I, par
que raz6es esses efeitos levarn as pessoas envolvidas a certas atitudes no que S8
refere a mudan~as.
33
3. METODOLOGIA
3.1 DELINEAMENTO
DA PESQUISA
a
A elabora~ao desse Projeto teve como base principal
realiza~ao de tres
pesquisas de levantamento de dados, distintas: clientes potenciais, fornecedores e
concorrentes.
As pesquisas,
todas
elas,
de carater
descritivo,
informac;5es de
coletaram
origens quantitativas e qualitativas, utilizando planas amostrais distintos. Para a
"Pesquisa
com Clientes
tecnica da amostra
Potenciais"
e "Pesquisa
com Concorrentes",
foi utilizada
a
a partir da defini,ao de urn universo. Ja para a
probabilistica,
"Pesquisa com Fornecedores", devido
a
impossibilidade de se estabelecer urn
universo, minimamente confiavel, foi utilizada a tecnica da amostra nao probabilistica
par jufgamento.
o
embasamento
teorico para
as
pesquisas
foi
extraido
das
obras:
Administra9iio de Marketing - Analise, Planejamento, Implementa9iio e Contrale, de
Philip Kotler; Avalia,ao Econ6mica de Prajetos, de Cristovam Buarque e do 0
Segredo de Luiza, de Fernando Dolabela.
3.2 PLANO DE COLETA
A
extraida
DE DADOS
pesquisa com clientes potenciais,
do universe
de clientes
foi feita com base numa amostra
que trabalham
de 5%,
com frutos do mar e pescados
em
Curitiba e Regiao Metrapolitana. Para cada urn desses informantes, foi aplicado urn
questionario (Apendice A), direta e pessoalmente, totalizando 30 entrevistas para
representar urn universe de 600 estabelecimentos.
A pesquisa com fornecedores, tambem, foi feita direta e pessoalmente na
forma de entrevista e baseada num questionario (Apendice B) pre-estabelecido.
Porem, devido
a impossibilidade
tecnica,
eSSB
pesquisa
nao teve base no extrato de
urn universe pre-definido. Foi aplicada, a partir de urn criterio de amostra por
julgamento,
a diversos
fornecedores,
pessoas
fisicas
e juridicas,
estabelecidos
litorais dos Estados do Parana e de Santa Catarina, e que se dedicam
beneficiamento e comercializa,ao de pescados e frutos do mar.
nos
a pradu9iio,
34
Quanta aos concorrentes,
foi realizado
urn levantamento
das distribuidoras
de pescados localizadas em Curitiba e Regiao, de onde foram selecionados 4 de 9
estabelecimentos,
sendo eles: Frupesca,
Fama
Pesca,
Guarapesca
Comercio
de
Pescados Ltda. e Peixemar (ver item 4.2.2.4 - Universo dos Concorrentes). Essa
pesquisa, com base numa amostra probabilistica muito representativa, foi feita
atraves de um roteiro (ApE!ndiceC), enviado via fax ou correia eletronico, a partir de
urn cantata
previa com as informantes.
3.3 ESPECIFICACOES DO PROBLEMA
Com relay80
nao ocorreram grandes dificuldades,
aos clientes potenciais,
sendo que os maiores problemas se apresentaram no momenta em que alguns dos
entrevistados
alguns
demonstraram
casas tambem
das entrevistas
certa resistencia
foi necessario
foi executada
em disponibilizar
agendar
urn horario
em restaurantes
as informayoes.
alternativo,
Em
ja que a maioria
em periodo de pleno funcionamento
(pica) do mesmo, dificultando ao entrevistado uma maior atengao.
Com
obtenyao
relayao
aos
das informa90es
fornecedores
que
a
maior
caracterizassem
dificuldade
a preyo
apresentada
efetivo
foi a
do produto
no
atacado, ja que em alguns casos, ficou evidente que se tratavam de atravessadores,
portanto
as
informa90es
giraram,
praticamente,
no
ambito
do
varejo.
Outra
dificuldade foi com relag80 II necessidade de deslocamento ate os litorais do Parana
e Santa
Catarina,
demandando
bastante
tempo
e planejamento
para
evento,
0
acarretando custos (hospedagem, alimentagao, transporte, etc.).
Quanto aos concorrentes,
a maior dificuldade foi com rela~o
levantamento
nao foi realizado
houve a necessidade
a obten9Bo
par meio
do convencimento
do retorno das informa90es,
de entrevista
direta
previo e
ja que
e sim par
eletronico, os roteiros foram enviados aos informantes por arquivo magnetico
foi muito importante,
0
meio
via e-
mail ou transmitidos
por fax. Nesse caso, a insistencia
todos eles acabaram
por responder ao roteiro proposto e, no geral, com informa90es
pais
de qualidade e fundamentais para 0 Projeto.
A realizag80 dessa pesquisa foi facilitada, gragas a atuagao de um dos
componentes do grupo que e gerente de uma das lojas do Supermercado Pao de
Agucar, rede que vem a ser cliente de alguns dos concorrentes.
35
3.4 PLANO
DE TRATAMENTO
DOS DADOS
Os dados foram distribuidos e oompilados atraves de planilhas, tabelas e
graficos, servindo como base para fundamenta9ilo de todo
tratamento
dos dados coletados
foram utilizados
0
projeto. Para
as aplicativDS Microsoft:
0
Word e
Excel.
3.5 LtMtTAC;:OES
DO PROJETO
Entre as Iimitag6es mais relevantes
citar os trabalhos de campo para
0
para a execug80
do projeto
e passive!
levantamento dos dados. As pesquisas com
clientes e fornecedores, no formato de entrevista pessoal, foram muito trabalhosas,
e dispendiosas, exigindo grande empenho, paciencia e perseveranva
demoradas
par
parte do grupo. Alem disso, nesse tipo de pesquisa direta e fundamental a
sensibilidade
no trato com
com clientes,
ocorreu
0
inform ante e com a informag8o coletada. Na pesquisa
urn casa em que
entrevistado
0
S9
recusou
a prestar
as
informagoes.
Ja na pesquisa com
eletronico,
0
maior problema
0$
S8
concorrentes,
com as roteiros enviados
par meio
deu em virtude da demora na devolu~o do material
preenchido.
Finalmente, no momento do tratamento dos dados, foi necessaria eleger urn
numero determinado de produtos (peixes e frutos do mar) mais representativos para
a pesquisa,
campo,
pois, par ocasiao da elaboraC;ao dos questionarios
nao era passivel
limitar 0 numero
e dos trabalhos
de itens sem urn conhecimento
de
mais
profundo do mercado, da oferta e da demanda.
Dessa
forma,
entre
informac;oes
dos clientes,
dos fornecedores
e dos
concorrentes a pesquisa apontou mais de 50 produtos, incluindo peixes de agua
doce, os quais nilo silo de interesse para
problemas
para a analise
0
projeto. Esse resultado, trazia serios
das informac;oes que em alguns
casas
se mostravam
inconsistentes. Nesse sentido, a decisilo foi a de direcionar 0 foco para 20 produtos,
incluindo aqueles de maior demanda e oferta, alem de alguns que apresentam
excelentes perspectivas de demanda e que
maneira ideal.
0
mercado ainda nile disponibiliza de
36
4. ANALISE E LEVANTAMENTO DOS DADOS
4.1 ESTUDO DO PRODUTO
4.1.1 Hist6rico do Produto
desde
o comercio
foi urna das primeiras atividades economicas da humanidade,
a
momento
primeiro
coexistiu
sociedades primitivas existia
de
urna tribo depositavam
regressavam
para
0
a
economia
de
subsistencia.
e
Nas
denominado comercio "mudo", no qual as membros
0
em
recather
com
urn lugar neutro os objetos excedentes
que em troca
a
outra tribo houvesse
e depois
deixado.
0
escambo ou traca era urn meio habitual de trans8<;oes comerciais antes da invenc;ao
da moeda.
0 comercio
foi praticamente
a (mica atividade
economica
dos pavos
mediterraneos, como os fenicios e cartagineses; para Qutros pavos, como as 9re905
e as arabes, constituiu ocupac;ao fundamental.
A atividade
comercial
em si limita-se
a colocar
os bens
e servic;:os em
condi96es e lugares oportunos, ao alcance daqueles que deles necessitam. E a
atividade
econ6mica
produtores
que transfere
aos consumidores
bens e servic;:os, pela compra
ou a outros produtores.
divisao e especializac;:ao do trabalho e nas diferentes necessidades
Ja a atividade pesqueira confunde-se com
que a utilizava
economica com
como forma
0
No Brasil a pesca
inicialmente
de subsistemcia.
desenvolvimento
animal e, posteriormente,
sendo
tambam,
humanas.
proprio surgimento do homem,
A pesca,
passa
a ter importancia
mais antigas atividades dos povos do litoral,
responsavel
pelo fomecimento
de proteina
fonte de renda para uma importante
populac;ao. A produc;ao de pescado de origem marinha do Brasil nao
com precisao,
toneladas/ano,
mas supoe-se
ocupando
dos
de ser na
do camardo.
e uma das
de subsistemcia,
0
e venda,
Tern sua razao
que oscila
entre
800.000
uma posiyao entre as primeiras
a
parcela da
e conhecida
1.000.000 de
30 nac;:6es pesqueiras do
mundo, segundo informacao extraida do Jornal Gazeta do Povo, Caderno de
Economia, pagina 25, do dia 09 de marco de 2003. A extracao de produtos
pesqueiros no Brasil, assim como em muitos paises, caracteriza-se por inumeros
conflitos entre os varios segmentos
da sociedade.
Esses confiitos, sao decorrentes
37
da explora\'iio desordenada e provocam a consequente escassez do pescado. Eo
sabido, hoje, que a maioria dos recursos pesqueiros estuarinos e de plataforma do
mundo sao sobrexplorados
o
exc890es,
maior ou menor grau.
em
acesso
aos recursos
embora
exista
pesqueiros
e
no Brasil
de liceny8
legislayao
livre, com algumas
de pesca.
poucas
As experiencias
mundiais
mostram que a visiio produtivista e de tecnologia, que tem predominado quase
historicamente,
constituem
urna
amea98
para
a sustentabilidade
dos
recursos.
Determinadas variedades de peixes vem diminuindo de tamanho e quantidade,
causadas pela pratica irresponsavel, ilegal, niio registrada, niio reconhecida, niio
transformada
em estatlsticas,
produ9iio niio
e conhecido.
nem na sua fase final de consumo.
Alem disso, constata-s8
permita
aos administradores
setor no momento
sao divulgados
a comunidade
finaliza~o do processo
eventuais
disturbios
0
a falta de urna base de informa90es
e pesquisadores
em que as problemas
para
E
produzirem
sem esperar
Assim,
com atrasQ
0
setor
uma resposta
integrada,
que
pelo
de varios
pesqueiro
satisfat6ria
desta
utiliz8veis
as diagnosticos
estao ocorrendo.
em geral
analisado.
resultados
destino
da pesca
anos
passou
do setor
ap6s
a
absorver
publico,
que
deveria ter um papel regulador no processo. Da mesma forma, os modelos
convencionais
de manejo
e gestao
pesqueiros
em geral
unica
ou estoque.
Modelos
inovadores
de gestao
especie
focalizam
consideram outros fatores alem daqueles ligados diretamente
tentam
abranger
sao influenciados
0
ecossistema
pelos diversos
processos
ao
setor
armazenamento,
pesqueiro
em
comercializayao
que ocorrem
as politicas
seus
a biologia pesqueira, e
e distribui980,
pesqueiros
nos ambientes.
publicas
diverses
uma
pesqueiros
como um todo, uma vez que os estoques
Do ponto de vista economico,
atenyae
somente
de recursos
nunca
niveis,
conforme
deram
desde
pode
a
a devida
produyao,
ser constatado
na
obra de Milton Braga Furtado, intitulada "Sintese da Economia Brasileira", a qual faz
uma
retrospectiva
economica
do
Brasil
desde
0
pre-descobrimento,
sem
fazer
qualquer men\'iio que destaque essa atividade e a sua importiincia no contexto
economico.
como
0
No momenta,
0
27° colocado
no ranking
que se tem e urn esboyo
dos paises
de urn estudo
que produzem
que aponta
pescados.
0
Brasil
0 Peru que
tem uma costa com um ter90 do tamanho da costa brasileira (de 8,5 mil
quilometros), eo segundo. A China, neste levantamento, eo maior produtor mundial.
38
Paises
como 0 Chile e Argentina
estao na frente
do Brasil
(Gazeta
do Povo, P.2S,
09/03/2003).
Contudo,
pois
e passive
a partir dos pianos do novo governo,
urna das prioridades
inclusive,
na politica de desenvolvimento
uma Secretaria
grupo de trabalho
frigorificos
Nacional
de pescados,
Pronaf - Programa
nesse
cooperativas
sentido
tern
a
que esse projeto
vantagem
governamental
adicional
de
de desenvolvimento
4.1.2 Descri930
do Produto
A Distribuidora
formas
isse,
de financiamento
de produtores.
do Fundo da Marinha
viavel, com atu8yao
para
e Pesca. Alem disso, constituiu
e associagoes
de fortalecimento
a pesca em
do pais, criando
com 0 BNDES
0 setor recursos
Nacional
de empreendimento
que
de AqOicultura
que esta discutindo
ainda para incrementar
E
0 setor passa a ter um alento,
I visualizar a intenyao do poder publico em transformar
da Agricultura
pega carona
Serao utilizados
Mercante
- FMM e do
Familiar.
como uma excelente
opgao
comercio e dos servic;os e
nas areas do
estar
um
para
inserido
no
contexto
da
politica
do setor pesqueiro.
no Projeto
de Pescados
Peixe
Rei val atuar
economicamente
nos
setores do comercio e servic;os.
A linha de produtos a serem comercializados
de diversas
camaroes,
especies
de peixes
Julas, mariscos,
submetidos
ao processo
como: limpar, escamar,
da agua
etc. Serao
cortar em postas
Entre as diferenciais
0
fornecimento
pre90 competitiv~,
venda
casadas
de acordo
nao mantera
produtos
(produtos
adquiridos
portanto
a demanda.
com
a empresa
com as quantidades
estoque,
conforme
ou files, descascar.
e entrega
sera composta
do mar,
processos
ou prestadores de
a serem oferecidos
itens exclusivos
e distribuidos
e frutos
e comercializados
Qutros
de produtos criteriosamente
vend ida). os quais proporcionarao
entrega
adquiridos
de resfriamento.
executados pelos proprios fornecedores
com
sal gada
entre
eles:
in natura
e
de beneficiamento
etc .. deverao
ser
servi~o.
pela empresa
estao a qualidade,
selecionados.
variedade
garantida.
base
na
obedecer
estabelecidas
ira atuar no sistema
Q sistema
quanti dade,
rigorosamente
pelo comprador.
de Just In Time,
de itens,
de compra
e
previamente,
os prazos de
A empresa
adquirindo
os
39
Alguns
dos
produtos
comercializados
dependem
de
condi90es
de
sazonalidade, tais como a tainha e a anchov8. De qualquer forma sao ltens
importantes e serao objetos de foco especial, merecendo estrategias proprias de
comercializa9iio e distribui9iio.
4.1.3 Conclusao Sobre 0 Produto
Os produtos a serem ofertados, peixes e frutos do mar de grande consumo,
sao basicamente aqueles ja ofertados ao mercado. Contudo, a ideia e trabalhar com
produtos frescos e que nao tenham passado por processo de congelamento. Alem
disso, sera dada enfase especial
a
comercializac;ao e distribuic;ao das "ostras do
pacifico", que embora sejam criadas em cativeiro na costa brasileira, principal mente
na Grande Florianopolis, levam esta denomina9iio porque suas sementes sao
importadas do Chile.
Porem 0 grande diferencial fica por conta da forma de distribui9iio, devido ao
foeo que estara voltado aos prestadores
similares.
Dessa
forma,
a
distribuidora
de
serviyo de alimentay8o,
sera
especlalizada
em
restaurantes
atender
a
esse
segmenta, ao contrario da concorrencia que esta facada no atacado e varejo.
Outro fator importante esta no pre90. 0 esfor90 sera no sentido de trabalhar
com custos minimos, com 0 objetivo de oferecer 0 produto a prec;os competitivDS,
menores que as da concorrencia.
40
4.2 ESTUDO DO MERCADO
4.2.1 Demanda do Produto (Pesquisa com Clientes)
4.2.1.1 Plano de A<;ao para a Coleta de Dados
Segundo levantamento realizado junto Ii Fundayao Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatistica -
IBGE, Sindicato dos Hotsis, Restaurantes, Bares e
Similares - SINDOTEL e Lista Editel Curitiba e Regiao Metropolitana 2003, se
chegou a um numero de aproximadamente 1.000 restaurantes. Dependendo da
fonte de consulta existe urna pequena variagao neste
a 5%.
Neste
Metropolitana,
numero
asta
incluindo
as
0
numero que chega no maximo
universe dos restaurantes da Capital
restaurantes
de
hoteis, as pizzarias,
e
Regiao
churrascarias,
restaurantes tipicos, etc.
Conhecido esse universe
e passlvel
constatar
que urn numero bern menor
desses estabelecimentos trabalha ou serve algum tipo de pescado ou fruto do mar.
A partir disso, percebeu-se a necessidade de estabelecer um segundo universe para
efeita da pesquisa,
rodizios
do qual seria excluida
a maieria
A fim de solucionar esse problema,
base
das churrascarias,
pizzarias,
de frango, restaurantes italianos e tipicos, etc.
num
percentua!
estimado
de
optou-se
60%
de
par projetar urn numero com
estabelecimentos
que
seriam
efetivamente objeto de investigayao. Diante disso, para efeito da pesquisa se
chegou a um universo de 600 restaurantes que seriam de interesse para
Finalmente,
representativa
de
com
a definiiY80
do
5%
do
de
amostra
numero
foi dada
universe
se
chegou
estabelecimentos
levantamento
da
prioridade
especializados
em frutos do mar e restaurantes
a
de
investiga980
nao especializados,
a
0
uma
projeto.
amostra
interesse.
de
No
restaurantes
mas que servem
peixes em geral e frutos do mar.
o instrumento utilizado foi um questiomirio simples e objetivo (ap~ndice
A),
aplicado por meio de pesquisa direta aos clientes potenciais pelos proprios
participantes do projeto em diversas regines de Curitiba, com destaque para os
bairros: Agua Verde, Centro, Merceise Santa Felicidade. Estes bairros fcram os mais
visitados, aleatoriamente,
em funiY80 de serem os que concentram
maior numero de
41
restaurantes
que trabalham
com pescados
e frutos do mar. 0 periodo de coleta de
dados foi de 04 a 23/05/2003.
4.2.1.2 Fundamenta~ao Bibliografica quanto II Pesquisa
A base te6rica da pesquisa foi estabelecida a partir do estudo das obras:
Administrayao de Marketing - Analise. Planejamento, Implementayao e Controle, de
Philip Kotler; Avaliayao Econ6mica de Projetos, de Cristovam Buarque e 0 segredo
de Luisa, de Fernando Dolabela.
Os principais objetivos da pesquisa fcram definir
em especial
havia espayo
S8
no mercado,
as produtos
0
potencial de demanda,
mais consumidos
e
prec;o
0
media pago par asses produtos. Assim, S8 optou pelo questionario aplicado par maio
de entrevista,
necessarias
par sar a forma
mais
e.gil e eficaz de
com maior grau de confiabilidade,
abter
S8
pais permite
a
as
informac;6es
interferemcia imediata
do entrevistador que, com alguma sensibilidade e conhecimento do assunto, pode
argumentar e checar os dados obtidos.
Quanta
a
amostra, que a principio pode parecer pequena, atenda
perfeitamente aos objetivos. Essa afirmativa, parte do pressuposto de que
esta claramente identificado no projeto, al8m do que
0
cliente
0
setor de alimentayao pode
ser considerado estavel, tanto no aspecto da mobilidade, ou seja, a maioria dos
estabelecimentos permanece nessa atividade, oferecendo os mesmos produtos e
serviyos, nos mesmos endereyos por longos periodos de tempo, conforme foi
comprovado
as
na pesquisa.
restaurantes
Essa estabilidade
adquirem
as
produtos
S8
repete
em
no aspecto
quantidades
da demanda,
regulares
e
pais
pre-
estabelecidas. Assim, a variayao prevista nao justificava a necessidade de uma
amostra maior.
Finalmente,
dos mais diversos
diferentes.
durante
padr5es
levantamento
buscou-se
investigar
e que atendem
publicos
de classes
0
estabelecimentos
socioecon6micas
42
4.2.1.3 Tabula~ao e Analise da Pesquisa
Perfil do consumidor:
restaurantes localizados em Curitiba e Regiao
Metropolitana, especializados ou nao, independente do grau de sofisticagao, que
busquemdisponibilizarprodutas de qualidadeao publico que atendam.
Questionario para clientes potenciais (Apendice A)
Todas
as
variaveis
abaixo
seguem
"Question aria para clientes potenciais"
resultados
sao compostos
das
a
sequencia
estabelecida
no
(Apendice A). Os quadros com os
OP90es passive is para
aquela
variavel,
absoluto de respostas obtido por citagiio e referido percentual relativo
a
numero
amostra
investigada.
Quadro 3 - Tipo do estabelecimento
Item 3.1 - Tempo medio de atividade:
113anos e 5 mese~
Esse item apresenta a media do tempo de atividade dos restaurantes
pesquisados. Representando um bom tempo de sobrevivencia e um mercado
estavel.
Item 3.2 - Numero medio de pessoas ocupadas:
114funcioniirio~
Esse item demonstra a media de funcionarios ocupados,
proprietarios quando trabalhando no estabelecimento investigado.
incfuindo
Item 3.3 - E especializado? Se especializado, qual a especialidade?
Tipo
Especializado?
Nao
Sim
Q
13
17
%
43
57
Esse quadro mostra que para
as
estabeleclmentos
dizem ser especializados e 43% nao especiaJizados.
Investlgados,
-
57% sao au
43
Item 3.4 - Qual a especialidade?
Qual a especialidade?
Especialidade
Frutos
Comida
Comida
Com ida
do mar
Japonesa
Italiana
Chinesa
Q
13
2
1
1
%
76
12
6
6
- Dos estabe/eeimentos
em frutos do mar.
que se deelararamm
4 - Procedimentos
Quadro
Item
Distribuidora
0
produto?
15
12
%
50
40
- Essa variavel
(permite
Peixaria
Q
em distribuidoras
76% tem especiafidade
de compra
4.1 - De quem compra
Fornecedor
espeeiafizados,
mais de uma resposta)
Superm.
Produtor
0
demonstra que a metade dos estabeleeimentos
e nenhum em supermereados.
- as que responderam
"outre", se referiam
intermediario
nao estabeleeido e irregular.
Item 4.2 - Quais as meios de cantata
ao
com
3
30
10
adquire
atravessador,
0
Outro(1)
9
ou
fornecedor?
os predutos
seja,
aquele
(permite mais de
uma resposta)
Forma de
cantata
Visita do
fornecedor
Visita ao
fornecedor
Telefone
Internet
Dutro
Q
29
10
14
-
-
%
96,66
33,33
46,66
0
0
- Nesse easo e possivel pereeber que a quase totafidade dos estabeleeimentos
e
visitada pe/os fornecedores
e apenas pouco mais de 30% veo ate 0 forneeedor.
A/em disso, a internet ainda nao e utifizada por esse mereado.
44
Itens 4.3 e 4.4 sim, com contrato
E
oferecida
formal
exclusividade
de compra
ao fornecedor?
Exclusividade
de compra
Contrato
formal
Nao
Sim
Sim
Q
24
6
2
4
%
80
20
33,33
66,66
e
- Aqui
posslvel
perceber
que poucos
compradores
exclusividade
ao fornecedor, apenas 20%, dos quais, apenas
4.5 - Quais
Item
estabelecimento
(escala de 1
Se
ou nao?
fatores
por
ordem
a optar por determinado
de
Nao
costumam
oferecer
33% formalmente.
importancia
fornecedor
podem
ou trocar
levar
0
de fornecedor?
a 7, podendo au nao citar todas as alternativas)
Escala de importancia
1
Fatores
Preyo
Qualidade
Tempo
2
Q
16
53
11 37 01 03
12
40
16 53 02 07
-
01
03
01
03
%
Q
5
%
Q
6
%
01 03
-
-
7
Q
%
-
- - 23 -
04 13 02 07 01 03 07
10 33 03 10 03 10 01 03
de produtos
Outro
-
-
02 07
Q
%
-
-
01 03 02 07 08 27 02 07
Serviyo de entrega
Opyiies
-
-
-
%
Q
4
%
relacionamento
Born atendimento
3
Q
03 10 01 03 04 13 03 10 01 03
-
-
-
-
- Nessa escala: "pre,o" e "qualidade" foram citados par todos as entrevistados,
nos
diversos nlveis de importancia.
Sendo que, a "prer;o" foi considerado
a principal fator
para 53% deles e "quaJidade" para outros 40%, seguidos de "opr;6es de produtos"
com 3% e "outro" para 3% (as cita,oes para "outro" referem-se a garantia de entrega
e fideJidade).
e
- TamMm
possivel perceber que "tempo de relacionamento",
nao garante cliente
nesse mercado, esse fator s6 foi citado a partir do terceiro nivel de importancia
e par
apenas 46% dos entrevistados.
e
- "Bam atendimento"
citado par 56% dos estabelecimentos,
nem urn deles como a
mais importante e "servir;o de entrega" par 44% entre as escalas 2 e 5.
45
TABELA 1 - Tabela com estabelecimentos
consumidores
e quantidade de produtos
consumidos por mes e preqo pago por quilo pelos restaurantes
de Curitiba e Regiao
Metropolitana.
Baseada no (Quadro 5 do Apendice
A)
Fonte: Pesquisa com clientes palenciais realizada no periooa de 4 a
23/05/2003
(Apendice A)
46
GRAFICO 1 - Representa 0 pre,o medio pago pelos clientes
Curitiba e Regitio, conforme Tabela 1.
Prec;o medio
pago pelos
- Representa
potenciais
Quantidade
da cidade de
clientes potenciais
Fonte: Pesquisa com clientes potenciais realizada no periodo de 4 a
GRAFICO 2
pelos clientes
potenciais
23/05/2003
(Apendice A)
a quantidade media de produtos consumido mensalmente
da cidade de Curitiba e Regiao, conforme Tabela 1.
produto clientes potenciais
- consumo men sal
Fonte: Pesquisa com clientes potencials realizada no periodo de 4 a 23/0512003 (Apendice A)
47
TABELA
participa,ao
2 - Represenla,fio
dos produtos
Produto
resumida da Tabe/a 1 e acrescida
para cidade de Curitiba e Regitio.
Pmticipa
a~:~o:~:~Ii~to
Quantidade
Mensa1
do percenlua/
de
Percentual
GRAFICO 3 - Representa a quanlidade media de produlos consumido mensa/mente
pe/os clientes potenciais da cidade de Curitiba e Regifio, conforme Tabe/a 1.
Participacao em percentual dos produLos em relac.'lo it demanda
Fonte: Pesquisa com clientes potenciais realizada no perfodo de 4 a 23/05/2003 (Apendice A)
48
4.2.1.4 Potencial de Demanda
TABELA 3 - Projeqao de demanda
a cidade Curitiba e Regiao.
estimada
para
os 12 meses do ano de 2004 para
Fonte: ProJer;:oesIPEADATA - PIB - BRASIL (2004·2007) - www.loeadata.gov.br
49
GRAFICO 4 - Representa a demanda mooia mensal por produto, em percentua/,
consumido pelos clientes potenciais da cidade de Curitiba e Regiao, conforme
Tabela 2.
Demanda par praduta em percentual . mensal
Fonte:
Projecoes
IPEADATA
- PIS - BRASIL
(2004-2007)
- www.ipeadala.gov.br
GRAFICO
5 - Representa a demanda mooia anual por produto, em percentua/,
consumido pelos clientes potenciais da cidade de Curitiba e Regiao, conforme
Tabela 3 a seguir.
Demanda par praduta em percentual . anual
Fonte:
ProjetyOes
IPEADATA
- PIS - BRASIL
(2004-2007)
- www.ipeadala.gov.br
50
TABELA 4 - Projeqlio de demanda media em quantidade,
2004 a 2008, para a cidade Curitiba e Regilio.
Proje!t80 de demanda em quantldade
PI'o~hl1ojEspecie
Abrolea(flle)
--.-----
Consumo
em Kg por ana
2003
i
pala
200.1
152.0001
157.466
- estimativa
estimada
de Curitiba·PR
2005
2006
163.7651
os anos de
para as proximos 5 anos
os reslaurantes
I
para
2007
171.953
...
---.-----r----.---- -··_---·----T-·----·----
182.2711
...
- ..----.--;
2008
194.118
--_._-_ ...
§~====~:=:~--··-·-·'·1·4-9~7601~-'--------'-~.~
~=~:~~!-------------'-1-67B35
===···1·76·.855-!--'----=~~~7
Anchova
96.000:
96.oooj
Camaraobran~__
86.480
97.445!
00.688
98.906
100,885!
103.911
120.171
102.5371
107.459
113.3691
Camarao pistols
138.7201
142.604
148.166!
155.278
163.8181
173.647
Camarao laguna
328.5601
337.7601
350.932]
"£J7.777
388.0051
411.285
~~~5,I:~~:j[=~_.:~~=_~ffi~:~-==il~~i:~j~~
Llnguadinho
(file)
Marisco
22.0001
23.438
24.3521
I ·_·_·..·"·ea.3iir--ro.793 ------·94.334"1
Lula
gem casca
Merluza (file)
ainha
Abrolea (file)
26.9251
28.541
98.862
104.2991
110.557
I
99.B40j
102.636
111.757
117.9041
124.978
I
73.9201
75.9:Ml
78.953!
82.743
87.2941
92.532
55.200!
56.856
59.1301
62.087
65.812i
70.419
DemmU\;l
Ploilllto/Especie
25.521
2003
0,000%
100.6381
por IlIodlito
2:004
i
elll percenmal
200S
3,00]%
4,00J%
-L
- alllmi
200S
I
2007
2008
5,(0)%
!
6,00J%
6.500%
Anchova
0,000%
0,500%
1 ,003%
2,00,)%
3,000%
0.000%
3.000%
5,00)%
!
I ,500%
Ostra
7,lID%
9.000%
1O,1IIl%
Tainha
0,(((1%
1
3,WJ%
4,000%
i
5.000%
6,000%
7,DOO%
DemaisPlodulOS
0.(00%
!
2,1D]%
4,800%
5,500%
6000%
Fonte:
Projecoes
IPEADATA
- PIS - BRASIL
~
(2004-2007)
- www.ipeadata.gov.br
101
TABELA
2008.
15 -
Apresenta a quantidade de produqao em Kg no periodo de 2004 a
102
4.5 ASPECTOS
ECONOMICOS
4.5.1 Investimentos
4.5.1.1
Oespesas
TABELA
E FINANCEIROS
Iniciais
Pre-operacionais
16 - Apresenta
as despesas
necessarias
......_<;.!!I!l.~~L~!.~
..!.I.~~~:u.!!~.~!~~.!
_.._"..
Item
!
V.,lor
TABELA
17 - Apresenta
as despesas
necessarias
para 0 inicio funcionamento
antes do inicio funcionamento.
______________~~~!..P.!!.:.QI~~~.£!21.~1!~
Oesclicao
TABELA
I
18 - Apresenta
Resllino
1.~.Y~.~!i~~.Q~.9.~
..f..i.~.9.~__
g-'Jll@~~~.9'lrL
0 resumo
d"""ISlies .esas
_ __._.._
._.
ue-o
__
.
Valol
das despenas
iniciais ..
,elation'lis
_
1- _ .§?.&!!..Q.Q ..
_.._L.._ .._Jg~g,]!..
Custos pre-operacionais
Tot.11 Gel "I <las Des }esas Vle-o Jel.lcionais
!
.
_.
3.549,00
79.109.37
\03
4.5.1.2
TABELA
4.5.1.3
Demonstra~aodos Investimentos
19 - Apresenta
as investimentos
Fixos
fixos.
Deprecia~aoAcumulada
TABELA 20 - Apresenta
as vafores investidos iniciafmente no imobifizado, seus
custos acumufados com depreciaqao e as va/ores reais do bem no periodo indicado.
Planilha de depreciacao do imobilizado anual-2004 a 2008
Item
elculos Uljlil~rios
Freezer's
MitroCompulador
Telefonesemfio
M6veisDiYersos
104
TABELA 21 - Apresenta as va/ores investidos inicia/mente no imobilizado, seus
custos acumu/ados com depreciat;80 e as va/ores reais do bern no per/ado indicado.
105
4.5.1.4 Inversoes do Projeto
o Projeto foi eoneebido para funeionar conforme 0 tamanho
definido,
nao prevendo
ideal inieialmente
novas incorpora<;:6esaD seu patrimonio. Dessa forma, S8
conclui que nao haven] a necessidade
de inversoes
no projeto. A expansao
da
empresa 56 sera avaliada e definida posteriormente, eonforme 0 desenvolvimento
das atividades.
4.5.2 Finaneiamento do Projeto
4.5.2.1 Recursos Pr6prios
TABELA 22 - Apresenta as valares investidos
cotas e seu valor afribufdo inicialmente.
inicialmente
canforme
a numero
Flnaneiamento do Projeto
Adonistas
ITot<lliz'lc;oes
100
4.5.2.2 Usos e Fontes (Origens e Aplicayoes)
TABELA 23- Apresenta
a mantante
acumulado
inicialmente
Demonstrativo das origens e apliea9i:ies
Descl-j
00
j
Us os
FOll1es
80.000,00
i
80.000,00
e sua distribuiqiia.
de
106
4.5.3 Estimativa
4.5.3.1 Estrutura
de Faturamento
dos Custos
107
TABELA
25 - Apresenta
os custos fixos e variaveis anuais
Estrututa dos custos anuais
J.90~.
Ptoje~6es IPEADATA - PIB - BRASIL (2004-2007)
..uo~.
5,500/.
WWN.ipeadata.gov.br
Des esas com viagem
(alimenta«ao)
4.444 ,78 ;
~;.~;~1~~,~.~~.~.\!~~1y.,~.L.,
..=.-.~,-.~.-,~,~.=-=-~.=~.~~1::~,
aD
'
Veiculos .. Manuten
Totaliz.l
TABELA
I
Fonte:
1.438,02
lies
26 - Apresenta
os va/ores base para 0 ca/cu/o do preqo de venda.
Demonstrativo
Informa9iles
baseadas
da margem de lucro bruta por produto
nas tabela
1 e tabela
5.
6.00·,.
lOR
GRAFICO
7 - Representa
Margem
a margem
de lucro bruta em percentua/.
de lucro brut a em percentual - par produto
140,0
120,0
100,0
M.'
00.0
00.0
'"
47.549,6
w,o
40,0
20,0
0.0
GRAFICO
8 - Representa
Margem
12,00
10.00
'.00
a margem
de lucro bruta em reais.
de lucro bruta em reais - par produto
109
4.5.3.2 Pre~o de Venda
TABELA
27 - Apresenta
os pre,os
de custo
e de venda que seriio praticados.
Demonstrativo dos ealculo$ dos pre~os de custo e venda
TABELA 28 - Apresenta
medio da concorrencia.
a diferen,a
dos pre9Qs praticados
peta Peixe Rei
e
0
pre,o
Pre~o praticado pel a Peixe Rei x Cone orren cia
Pre
Produto
Ib",,, (f'lil
0
Vell,l ••
iP
0
Vell.l ••IPes •. \
5,
""
......
c .......................
-i~
,m,,', ,,,''''
...............
,;\(
53 •••
0.09
0.39
.5%
,\0
14.28
10/5
,34
,3'10
1,61
,8'!.
0,13
2,64
'"-3%
1,64
0,38
:,9'10
,0\.
(fili)
(fili)
llearne)
To'"h,
Varia iio miHliil 110 plelfo de velula
6,35
19,
)0.19
lio em ~~
6.37
14.50
'''',eo "m co",
'm,d'oh,
:10 em R~ iVmhl
2.93
'o,",d, .[fili)
'o,oodio' ,('Ii)
,,,',"
Vmla
B.'
11
.41
'.0%
,'""
23.7~.
.
110
4.5.3.3
Margem
de Contribui~ao
A margem de cantribui9'la
receitas
de vendas
TABELA
total carrespande
ap6s serem deduzidas
29 - Apresenta
a margem de contribuil;iio
Conlas
Receila Operational Bruta (Vendas)
(-) Vendas canceladas/devolvidas
(-) Oescontos/abalimentos concedidos
H Impastos
Receit.1
incidentes
il parcela remanescente
as custos variaveis
;
(57.463,95
IlrvhUllem tie COlltriltHi9iio
29.254.38 ~
de Receita
TABELA 30 - Apresenta
2008, par produta.
mes.
(17761,58)
86.718,33
sabre vendas
O,~el;,ci()ll.llli(llIida
Estimativa
total no primeiro
Val ores
104.479.91
IC-) Custo das vendas (aQuisicao produtos)
4.5.3.4
das
tatais.
para
0
Projeto
as va/ores referentes
a receita
para a periodo
Estimativa de receita anual - 2004 a 2008
de 2004 a
III
TABELA 31 - Apresenta
2004, par produto.
as va/ores referentes
as receitas mensais para a ana de
112
4.5.3.5 Oespesas Financeiras
TABELA
32 - Apresenta
as despesas
financeiras
mensais.
Oespesas financeiras mensal - 2004
TABELA
33 - Apresenta
as despesas
financeiras
anuais.
Despesas financeiras anual - 2004 a 2008
Des
2004
)6Sil
..J.:i~,OO!
TolaJiza
ao
111.69
aUIli'!
Projet;6es iPEADATAwww.ipeadata.gov.hr
PIS·
BRASIL (.2004·2007)
!
3,90%
4,80%
5,50%
6,00%
III
4.5.3.6
TABELA
Estrutura
dos resultados
34 - Apresenta
as demonstra9iJes
do resultado
!.
~
i·
"
!
~
~
~
~
~
0
~
j
.1
do exercicio
(ORE)
mensal.
114
TABELA
35 - Apresenta
as demonstraqoes
Demonstra9lio
4.5.3.7 Ponto de Equilibria
TABELA
despesas.
do Resultado
do resuftado
do Exerciclo
do exercicio
(DRE) anuaf.
2004 a 2008
Econ6mico
36 - Esta tabefa mostra 0 momento em que as receitas se iguafam
Ponto
de Equilibria
Mens ••1
(-) Impastos sobre vendas
H Custos Vari~iVeis
F,ltUl,'lltlelito
do Projeto
104A79.91
(17.761,58)
(57.463.95)
MOll !.Iem de Contlibui~iio
29.254,38
Custos
20.919,91
Fixos
Ponto de Ec uilibria
a
0.72
Obs: Esse indice mostra que quando 0 faluramento chegar a 72% da projety8o de produyao, tera
pago todas as despesas fixas variaveiS.
liS
4.5.3.8 Demonstrativo
do Balan~o Anual do Projeto
TABELA 37 - Esta tabela
despesas.
mostra
0
momenta
em que as receitas
se igua/am
as
Balan~o patrimonial· 2004 a 2008
I
COlll.lS
'I
01i01~"--.L}1/12;O" ~2iOS
31N2iQ6I"31/1li07
~
ATIVO
AIlvn
7.930.)7
7.930,37
C!!cul.1I11e
Cail3 e banco
Realiziwel.l
LonDo
Duplicatasa
Plazo
3..1"1.91
5.697.39
5.995.05
3.441,91
5.697,39
5.995,OS
12.0J6.79
12,046,79
890,63
179.072:..11
3.t8.072.20
-183.76.1.12
650.193.63
918.896.11
890,63
179.072,41
348.072,20
483.764,12
650.193,63
918.13$,11
receber
Aplica~/Ies FimmceirilS
Alivo
3,.126.9"
3.426,94
PellU.lnente
71.179.00
55525.36
43..120.72
31.316.08
19.2:11 ..14
67.63:1.00
67.63),00
67.63),00
67.631.00
67.6:D,OO
7.106.80
InvestimBnlos
Imobililados
(-) Deprecia~Oes
Diferidos
TOTAL
(12.104,64)
(24.209,26)
(36.313,92)
(48.418,56)
67.631,00
(60,523,20)
3.549,00
DO AllVO
80.000.00
238.02.J.71
19~.93~.83
520.777.59
3U32:.79
36.180.U
37.962.32
~0.127.05
2.956.29
3.118.88
675 ..100.12
938.0-19.70
PASSIVQ
P.lSslvo
CIrCUlollll&
~2.6J.1.10
Fornecedores
Salarios
a pa9~r
Enc~190s
sociais
Par1icipa~6es
Imposlosa
2.715,00
1.583,68
1.670.78
3.D3.02
1.771,03
8.825,58
9.317,02
9.790,93
10.36B,62
11.038,93
21.637.79
22.531.19
23.631.42
24.968,77
26.518,12
635.273.07
895..115.60
1.454,42
a pagar
(pro-Iabore)
fficolher
2.620,69
1.511,14
P1I1rimonloliquj,lo
80.000.00
203.391.92
358.75-l.59
~82.815.27
CapilalSocial
80.000,00
80.000,00
80.000,00
8O.00J,00
123.391,92
276.754,59
402.815,27
555.273,07
815.415,60
80.000.00
238.02.1.71
19~.9)U3
520.777.59
675 ..100.12
938.0-19.70
Resems
80.000,00
de lueros
Reservalegal(5%lucrofiq
exerclcio)
lucrofprejuizoacumulado
TOTAL
80.00CI,00
00
PASSIVO
• Pl
116
4.5.3.9 Capital
de Giro
TABELA
-
38
funcionamento.
Apresenta os gastos necessanos para
0
primeiro mes de
117
4.5.3.10
Demonstrativo
TABELA
do Fluxo de Caixa
39 - Apresenta
a ;;
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TABELA
40 - Apresenta
as variaqOes anuais ocorridas
ProJe£ao
de f1uxo de caixa anualj2004
no caixa.
a 2009)
119
4.6 ANALISE
4.6.1 Marito
4.6.1.1
ECONOMICA
do Projeto
Payback
Este
FINANCEIRA
(Prazo
de Retorno)
metoda determina
0
necessaria para recuperar
tempo
investidos em urn projeto. Quanta maior for
sera
0
grau de incerteza
com menor
prazo
nas previsoes.
de retorno
as recursos
horizonte de tempo considerado, maior
0
Oeste modo, propostas
apresentam
maior
liquidez,
de investimentos
e conseqOentemente,
menor risco.
o calculo
do prazo de retorno
e simples:
- Se
entradas
de
as
liquidas
caixa
fcrem
uniformes,
bastara
dividir
a
investimento inicial pel as entradas anuais de caixa;
- Quando as entradas anuais fores desiguais, estas deverao
ate atingir 0 valor investido, apurando-se
0
ser acumuladas
prazo de retorno.
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l=~.~~==l
rp_~E~.~.~J~~.!
..r~.~~.~.~.~
..~ji.A9,~.~~g
_
~ro
d~L~_~9!l_~t~ _ _..L._"
Portanto:
meses (Jan-Jul)
0 retorno
?~........
total sobre
e 24 dias (Agosto)
ap6s
0
0
I
investimento
R$
80.000,00
inicio do funcionamento
sera
ap6s
da empresa.
07
120
4.6.1.2
Valor
Presente
Liquido
Proje~ao
- Taxa Anual de Relorno
do VPL com a Taxa Anual
Desejada
(Desejada)
48%
- Investimento Inidal
- Relorno
R$
Alcan9ado
- Valor Presente
com 0 Investimento
Uquido
80.000,00
R$ 568.065,70
(Desejado)
R$ 488.065,70
VPL com a Execu~ao
do Projeto
- Investimento Inidal
R$
80.000,00
- Valor Total ao Final de 5 Anos
R$
942.989,68
- Valor Presente
R$
Uquido
- Taxa de Retorno
Anual
4.6.1.3 Taxa Interna
de Retorno
o empreendimento
TIR alcan9ada
4.6.1.4
de 63,79%
Rentabilidade
A analise
afirmar que
0
tern excelentes
e bem
superior
chances de sucesso, considerando
a Taxa
de Retorno
Desejada
que a
de 48%.
do Projeto
do "Demonstra980
investimento
antes do pro-Iabore
862.989,68
63.79%
do Resultado
e de 8% apos 0 pagamento
para urn investimento
do Exercicio"
do Projeto
inidal dare. um retorno liquido mensa I acima
em caderneta
do pro-labore,
contra
permite
de 16%,
menos de 1%
de poupanc;a e, em torno de 1,5 %, em fundos
do tipo DI.
Para melhor
se chega
no periodo
de lnvestimentos,
atingido.
ilustrar, 0 Valor Presente
de 5 anos com 0 Projeto,
com rentabilidade
Uquido
(VPL) de R$ 862.989,68,
numa aplica980
normal
que
em Fundos
media de 20 % ao ano, levaria 14 anos para ser
121
4.6.1.5 Efeitos Econ6micos·Sociais
o
do Projeto
empreendimento proporciona cinco empregos diretos, alem de garantir
rendimento a dezenas de pequenos pescadores dos litorais do Parana e Santa
Catarina. Ainda, do ponto de vista social, a empresa dara importante contribui9aO no
sentido de reduzir a desperdicio de alimentos, num pais em que a fame e um dos
maiores
problemas,
pais nao e preciso
pesquisa
para saber
que, em varias
regi6es
do nosso litoral, quantidades enormes de peixes sao desperdi9ados, pela lalta de
compradores e de logistica de distribui9iio.
4.6.1.6 A Empresa e a Responsabilidade Social
A empresa destinara mensalmente, a titulo de doa9iio, 100 Kg de pescados
ao Projeto "Fame Zero" do Governo Federal, par intermedio do SESC Curitiba e 100
Kg de pescados para a Agencia Adventista de Desenvolvimento e Recursos
Assistenciais - ADRA, da Igreja Adventista do Setimo Dia.
A AORA
auxilia
em desastres,
catastrofes a toda a comunidade
em qualquer
lugar do mundo. Auxiliando na saude, eduCa9aO,programas de envolvimento da
comunidade
regiao de
como:
construc;ao de casas, hortas comunitarias, alfabetizayao, etc. Na
Curitiba, conta com diversas unidades
men ores, e atendimentos
de pessoas
de atendimento
menDS favorecidas,
assistenciais,
oferecendo
alimenta9iio gratuita.
((i
ADRA
tar de
inclusive
122
4.7 ASPECTOS JURiDICOS. LEGAlS E ADMINISTRATIVOS
4.7.1 Elementos Juridicos
4.7.1.1 Identifica~ao do Projeto
Nome do Projeto:
Projeto de Impianta9aOde uma Distribuidora de Pescados
Razao Social:
Distribuidora de Pescados Peixe Rei Ltda.
Nome de Fantasia:
Distribuidora de Pescados Peixe Rei
4.7.1.2 Localiza~ao do Projeto
-
Avenida das Torres. nO313 - Proximo a BR-376
Endere90 Sede:
Sao Jose dos Pinhais - Parana
Fone/Fax: (41) 313-1313
Site: www.peixerei.com.br
-
Forum da Comarca de Sao Jose dos Pinhais
Foro Juridico:
4.7.1.3Instrumentos
de Constitui~ao da Empresa
Ramo:
Inscric;6es
Comercio e Servic;os
Fiscais:
Junta Comercial
do Estado
do Parana - n° xxxxxxxx
Prefeitura Municipal de S.J. dos Pinhais - n° xxxxxxx
Receita Federal-
CNPJ n°
xxxxxxxxxlxxxx-xx
Vigilancia Sanitaria
Forma Juridica:
Sociedade par cotas limitadas
Data da Constitui9iio: 01 de janeiro de 2004.
Prazo de dura98o:
Evolu9iio do capital:
Indeterminado
123
-
Estrutura
do capital:
0
capital social da empresa
e constituido
de 80 cotas, com
valor de R$ 1.000,00 (mil reais) cada cota e divididas, igualitariamente, entre os 5
socios, num total de 16 cotas ou R$16.000,00 (dezesseis mil reais), por socio.
-
Objetivos sociais:
desenvolver
urna
atividade
economica
baseada
em
principios eticos, oferecendo produtos alimenticios de qualidade e a preyos justos.
Oferecer trabalho as pessoas, com a retribuiyao de salarios condizentes a suas
fun90es,
como condiy§o
basica de
4.7.1.4 Obriga<;oes que gravam
0
sobrevivencia para elas e suas familias.
Patrim6nio
Os socios integralizaram 0 capital de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) a vista
e em especie, nao havendo, portanto obrigayaes que gravam 0 patrimonio.
4.7.2 Elementos Administrativos
e Organizacionais
4.7.2.1 Organograma Administrativo
A direyao da empresa e formada de cinco Gerencias exercidas pelos socios
e funciona
no sistema de colegiado,
sendo as decis5es
tiradas par maiaria,
com
igual peso de votes, tendo cada socia direito a urn voto.
Embora
as s6cios,
devem colaborar
individual mente, exeryam
com atribuig6es
urna Gen§ncia especlfica,
das Qutras Geremcias sempre
todos
que necessario
e
solicitado par seus pares.
Diante disso,
linear (horizontal).
0
Organograma Administrativo da Peixe Rei e praticamente
124
Organograma
Administrativo
4.7.2.2 Elei~ao, Dura~ao do Mandato da Diretoria, Capacidade de Delibera~ao
o Gerente Geral sera escolhido pelos demais sacios-membros do colegiado,
anualmente,
em Assembleia
convocada
dos s6cios na estrutura administrativa,
especificamente
para esse fim. As posiyoes
tam bern serao discutidas nessa Assembleia e
poderao ser mantidas au alteradas conforme a vontade da maioria do Colegiado.
lodes
as niveis de deliberayao
vontade da maioria.
4.7.2.3 Composi~ao da Diretoria
-
Gerente Geral:
- Gerente Financeiro:
- Gerente Comercial:
- Gerente de Marketing:
- Gerente de Logistica:
deverao
ser exercidos
em colegiado,
pela
125
4.7.2.4 Atribui~oes e fun~oes da Diretoria
Gerente Geral: representar a empresa em todos as niveis; coordenar as
atividades
das demais gerencias,
administrar
0
patrimonio
da
bern como, todas as atividades
empreSB,
SUBS
instalayaes,
da empresa;
equipamentos,
materiais
e veiculos, alem dos empregados.
Gerente
Financeiro:
exercer
as
operac;oes
fluxo de caixa, monitorar as emiss6es
financeiras,
Gerente
bancarias
e financeiras,
de pagamentos,
orientar
controlar
0
as aplic890es
etc;
Comercial: executar e controlar as negociac;6es e operac;oes de compra
e venda de produtos, avaliando sempre a melhor prego para compra e para
venda
e orientando
as negocios
da empres8,
Gerente de Marketing: elaborar
divulgando
a empresa
80
0
mercado,
etc;
programa de marketing, apresentando e
avaliando
0
atendimento
80
publico
alva e
propondo novas estrategias a fim de garantir a total satisfagao dos clientes, etc;
Gerente de Logistica: planejar a estrategia operacional, incluindo roteiros, datas,
horarios e escalas
de pessoal
baixos custos, controlar
0
e veiculos,
garantindo
giro de mercadorias,
de resfriamento e armazenagem,
a maior eficiencia
bem como, monitorar
0
com
sistema
etc.
4.7.2.4 Representantes Legais
o representante legal da empresa para todos os fins,
Gerente
Gera!.
Gerente Geral e
Ja
0
para as operac;oes financeiras
Gerente Financeiro.
inclusive juridico, e
os representantes
legais sao
0
0
126
5. CONCLUSAO
E desafiadora a
empreendedora
de
ideia
S8
conceber urn Projeto com base essencialmente
e tsr a capacidade
de vislumbrar
a
transformayao de idaias em
sistemas produtivos, sabendo que a mesma visao do sucesso deve ser a que nos
permite
enxergar
os
risees
inerentes.
Esse
conjunto
de
conhecimentos
e
entendimentos basicos da possibilidade do sucesso e das dificuldades e obstaculos
existentes ao longo do caminho, e que alimenta a vontade de concretizar a ideia de
urn empreendimento, mas sempre com a certeza que a pesquisa e busca de
fundamentos te6ricos e essencial para e viabilidade do Projeto.
Desde a concep<;8o inieial, com 0 5urgimento da ideia da irnplantayao de
urna Distribuidora de
Pescados, e com base em avaliar;oes laigas e superficiais dos
componentes da Equipe, ja se acreditava na viabilidade economica dessa atividade.
No decorrer dos trabalhos, a come<;:arcom a elabora,iio das pesquisas, a
coleta dos dados, a tabula9iio e analise, a engenharia do projeto, a estrategia de
marketing,
as aspectos
aumentava a convi~o
economicos
e financeiros,
entre
Qutros, a cada passD
de que a escolha do tema fora acertada.
A partir dos resultados das pesquisas, se chegou a conclusiio de que e
passivel obter lucros nesse mercado, mesmo oferecendo prec;os bern abaixo dos
praticados pela concorrencia, alem disso, foi possivel constatar que existe muito
espac;o de cresci menta e espac;os a serem ocupados, especial mente quando se
opta par atender um nicho especifico.
Ainda, durante as analises preliminares dos dados econ6micos e financeiros
ja era passive I verificar que
0
investimento inicial nesse neg6cio daria urn retorno
altarnente positivo, evidenciando-se posteriormente com as dados obtidos, au seja,
com um investimento inicial de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), a retorno do
investimento ocorrera em menas de oito meses. A Taxa Interna de Retorno (TIR)
sera de 63,79 % ao ana, contra uma taxa de retorno de menos de 20 % oferecida
pelos Fundos DI e CDB's. Garantira um Valor Presente Uquido (VPL) de R$
862.989,68 contra R$ 115.442,73 de rentabilidade media dos Fundos de
lnvestimentos.
Essa lucratividade e obtida com um giro de apenas 370 Kg ao dia,
0
que
leva a um faturamento bruto de mais de R$ 100.000,00 (Cem mil reais) ao mes e
mais de R$ 1.200.000,00 (Hum milhiio e duzentos mil reais) ao ano.
127
Para melhor ilustrar,
0
Valor Presente Uquido (VPL) de R$ 862.989,68, que
S9 chega no perfodo de 5 anos com 0 Projeto,
numa aplic8980
normal em Fundos
de Investimentos, com rentabilidade media de 20 % ao ano, levaria 14 anos ser
atingido.
Par Dutro lado, ests empreendimento
proporciana
cinco empregos
diretos,
alem de garantir rendimento a dezenas de pequenos pescadores dos litorais do
Parana e Santa Catarina. Ainda, do ponto de vista social, a empresa dara importante
contribui980
no sentido de reduzir 0 desperdicio
fome campea,
de alimentos,
num pais em que a
po is nao e precise pesquisa para saber que em varias regrees do
nosso litoral quantidades enormes de peixes se translormam em lixo, pela lalta de
compradores e de logistica de distribuigao.
128
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11/07/2003
www.panoramadaaguicultura.com.br-28/04/2003
www.ipeadata.gov.br/pip/brasil-08/08/2003
131
Apendice A
Questionario para clientes potenciais (modelo)
UTP
Faculdade de Ciencias Sociais Aplicadas
Curso de Administra~ao
Disciplina de Administra~ao de Projetos
Projeto de Implanta~ao
Empreendimento: Distribuidora de Pescados
Nome de Fantasia:
Peixe Rei
Pesquisa de Mercado
Questionario
de entrevista
com clientes
n,O da entrevista
Entrevistador:
potenciais
data
1. Estabelecimento
11.1
Nome:
1.2 Endere<;o:
2. Informante
2.1 Nome:
2.2 Func;ao:
2.3 Telefones:
e-mail:
3. Tipo do estabelecimento
3.1Tempo de atividade:
I
3.2 numero de funcionarios: II
3.3 Especializado:
1 siiil- 2 nao
3.4 Se especializado, qual 0 produto principal? -;;-_,,--,_--;---;
3.5 Tipo do servi<;o:
1 a la carte 2 buf" 3 rodizio 4outro
4. Procedimento
de compra
4.1 De quem compra 0 produto ?
1 distribuidora 2 peixaria 3 supermercado 4 produtor 5 outro
4.2 Quais
0$
_
_
meios de cantata?
1 visita do fornecedor 2 visita ao fornecedor 3 Telefone 4 internet 50utro
2nao-4.3 E oferecido exclusividade de compra ao fornecedor?
1 sim
4.4 A compra e feita com contrato formal de fornecimento? 1 sim
2 nao
4.5 Quais fatores por ordem de importancia podem levar 0 estabelecimento a optar
por determinado fornecedor ou trocar de fornecedor ?
( ) prel'o
( ) qualidade
( ) tempo de relacionamento
( ) born atendimento
() servil'o de entrega
( ) oPl'oes de produtos
( )outros
132
5. Sobre
0
consumo
de pescados
Especie:
e frutos
do mar
Quantidade
Peixe ou fruto do mar
dia
seman a
mes
Pre~o por
quilo
em reais
Is. Padrao:
7. Observa~oes
2
3
4
51
\33
Ap~ndice B
(Roteiro para estudo da concorrencia)
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAlS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRACAo
DISCIPLINA DE ADMINISTRACAo DE PROJETOS
PROFESSOR DALTON MACHUCA
DISTRIBUIDORA DE PESCADOS PEIXE REI
ROTEIRO PARA ESTUDO DA CONCORRENCIA: (podendo ser utilizado no
todo ou em partes)
a)- Identifica~ao do concorrente (nome do estabelecimento, endere~o, nome do
informante, cargo ou fun~o)
"'mportante: Os 'stores abaixo, devem
ser
anaJisados, sempre, de acorda com a opiniiio do
conco"ente
b) - Mercado
Estagio do mercado de pescados? (crescimentoldecliniolestagna,8o)
Fatores
levarn a essa situ89BO
Potencial desse mercado
Principais
dificuldades
para quem pretende
entrar nesse
mercado
c) - Concorrentes
Quantos
e quem sao as concorrentes?
Onde estiio localizados?
Qual seu principal concorrente?
Per que?
Pontcs fortes e fracas des concorrentes
Tern ideia do faturamento media de algum concorrente?
d) - Empresa
Como voce analisa
sua empresa?
Publico-alvo
Principals
produtos
ofertados
ao mercado
Pre90 medio de cada produto
Clientes, numero
Principais canais
e quem sao
de distribui980
Promo90es e propagandas utilizadas
PrinCipals
fornecedores,
onde estao
Forma de capta~o dos produtos
Pontos fortes e pontos fracos da empresa
Faturamento e lucratividade da empresa
Quem? Quanta?
134
Apendice
C
(Roteiro para estudo dos fomecedores)
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAlS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRACiio
DISCIPLINA DE ADMINISTRACiio
DE PROJETOS
PROFESSOR DALTON MACHUCA
DISTRIBUIDORA
DE PESCADOS
- ROTEIRO PARA ESTUDO E CADASTRO
PEIXE REI
DE POSSiVEIS
FORNECEDORES
1. Identifica-;;ao
-Nome:~
_
: ~~~~~~':s.~~~~~~~~;~~~~~~~~~~~-'.e--m-'a-'i;-I_-_-_-~_-_-~_-_-~_-_-_-_-_-_-_-_-_-~_-_-~_-_-~_
- Nome pessoa de cantata:
_
- Cargo ou Fun,ao.
_
2. Caracteristicas
- Tipo:
- Porte.
- Principais clientes:
) Produlor
) Grande
) Intermediario
) Medio ( ) Pequeno
_
- Tempo na atividade:
_
- Disp5e de estrutura de entrega:
( ) Sim
- Dispoe de estrutura au capacidade para beneficiamento
moluscos, etc}
( ) Sim
- Dispoe de equipamento de refrigerayao:
( ) Sim
- Tipo do equipamento de refrigera~o:
() Nao
(fatiar peixe, descascar
() Nao
() Nao
camarao
_
3. Produto
Especie
- Disponibilidade
Observayoes:
Sazonalidade
diaria dos produtos:
( )Sim
au
( ) Nao
Pre oK
51
4.2.1.5 Conclusao Sabre a Demanda
Com base
fornecedores,
na "Pesquisa
e passivel
pescados,
de Clientes",
al8m da prometida
afirmar
cantata
com clientes,
concorrentes
politica de governo de incrementar
que
0
potencial
de demanda
0
e
consumo de
sera crescents.
Na pesquisa com os concorrenles, conforme sera visto posteriormente,
todos admitiram
a potencialidade
desse
muito promissor e muito elevado,
Ja
na pesquisa
espac;o no mercado
preocupac;6es
estar
setor,
alguns,
com clientes
potenciais,
e que novas fornecedores
classificaram
foi passivel
empresas
constatar
sao muito bern vindos.
sao com as prec;os considerados
control ado par poucas
inclusive,
como
com cresci menta em alta.
altos demais,
e atravessadores
que
existe
As maiores
devido ao mercado
"aventureiros"
e falta
de
garantia de entrega dos produtos, situa9ao que as vezes provoca problemas no
planejamento e funcionamento dos restaurantes.
Os prazos
de pagamentos
15 dias, foram considerados
citaram
oferecidos
pelo mercado
razoaveis pel os clientes,
algum
esse fator como urn problema.
Para a elaborac;ao da "Projeyao da demanda
5
que sao de no maximo
as quais em momento
an os - Tabela
2", foram
utilizados
as indices
- estimativa
de crescimento
para as pr6ximos
do Produto
Interno
Bruto -PIB, com base nas estimativas projetadas pelo Instituto de Pesquisas
Econ6micas Aplicadas - IPEA, por intermedio do IPEADATA, conforme os indices
abaixo: 2,8% em 2004; 3,9% em 2005; 4,8% em 2006, 5,5% em 2007 e 6,0% em
2008. Os indices do IPEA de crescimento do PIB foram utilizados para todas as
especies
quais,
exc8<;oes
de pescados;
alam
dos indices,
foram
para
abr6tea,
consideradas
anchova,
ostra
Qutras variaveis
e tainha,
para
para a proje<;ao,
as
t8is
como: aspectos de sazonalidade e perspectivas diversas de demanda, conforme
avaliac;6es
extrafdas
A abr6tea
alternativa
das pesquisas
em
file
ainda
aos files de pescada
e
e explicitadas
pouco conhecida
e merluza,
assim,
a seguir.
e consumida,
devera
porem
e
urna boa
ter um maior crescimento
de demanda: 2004=,3,0%; 2005=4%; 2006=5%; 2007=6% e 2008=6,5%.
Ja a anchova
escassa,
e ao contrario,
por iSso, tem menor
alem de depender
expectativa
da safra esta cada vez mais
de crescimento:
2005; 1,5% em 2006; 2% em 2007 e 3% em 2008.
0,5%
em 2004;
1 % em
;2
e cada
A astra
vez mais apreciada
produto mais
popular.
Devera
e
demand ada. A criaC;8o em cativeiro deu
inclusive, com a reduy80
novo impulso a esse mercado,
experimentar
urn grande
dos
prec;os, tornando
cresci menta
0
de consumo:
2004=3%; 2005=5%; 2006=7%; 2007=9% e 2008=10%.
a
Quanta
de pender da sazonalidade
tainha, apesar de
e
baixas durante 0 inverno
cada vez mais procurada
e das temperaturas
e apreciada,
devera
tsr born
crescimento de demanda: 3% em 2004; 4% em 2005; 5% em 2006; 6% em 2007 e
7% em 2008.
4.2.2 Oferta do Produto (Pesquisa com os Concorrentes)
4.2.2.1 Plano de A~ao para a Coleta de Dados
A delini9iio do universe de concorrentes loi dilicil, devido
para
consulta
mercado,
e
a
existencia
de
atravessadores
as quais foram citados tanto na pesquisa
pesquisa
com
as
concorrentes.
Alem
com clientes
disso,
estabelecimentos (30%) adquire, eventualmente,
a
clandestinos
lalta de lontes
atuando
(10%),
determinado
nesse
como na
percentual
de
produto diretamente com
0
0
produtor, e Qutros (40%) utilizam como opgao a compra no varejo junto as peixarias.
Com base em consulta a "Lista Editel Curitiba e Regiao Metropolitana Ediyao 2003, paginas amarelas, peixe - atacado e comercio, P. 678", loram
encontradas
9 empresas de comercio e distribuiyao de pescados em Curitiba.
Porem, e sabido, de antemao,
de algumas poucas empresas,
em torno de 5,
de Santa Catarina e interior do Parana que tambem atuam no mercado de Curitiba e
regiao. Os atravessadores,
pois
agem
regularmente
junto
ao
embora clandestinos,
mercado
e
concorrem
instal ados. Para efeito de pesquisa
tambem devem ser considerados,
com
0
aqueles
estabelecimentos
numero de atravessadores
foi
estimado em 15.
Assim, chegou-se ao universe de 29 concorrentes, independente do porte e
forma de atuayao.
A amostra
de, aproximadamente,
14%
s6 se definiu
ap6s
0
trabalho leito junto aos concorrentes, dos quais 4 loram objeto de pesquisa, todos de
medio para grande porte.
53
Para a investigayao
da concorrencia
informa90es
consideradas
importantes
entendimento
previa com as concorrentes,
foi
desenvolvido urn roteiro, contendo
para
0
projeto.
foi enviado,
Esse
roteiro,
ap6s
via correia eletr6nico
e/ou
fax, aqueles que se dispuseram responder a pesquisa. Houve boa receptividade dos
concorrentes,
as quais atenderam
satisfatoriamente,
embora
com alguma
demora,
as indagagoes previstas no roteiro.
4.2.2.2 Fundamenta~i!o Bibliografica Quanto
A
fundamentay80
concorrentes
bibliografica
teve base te6rica
a Pesquisa
elaboray8o
para
nas obras "Avaliay80
da
Pesquisa
Economica
com
as
de Projetos,
de
Cristovam Buarque, 0 segredo de Luiza, de Fernando Dolabela e Administrag80 de
Marketing - Amilise, Planejamento, Implementag80 e Controle, de Philip Kotler' 0
roteiro para levantamento
dos dados com a concorrencia
utilizado nessa Pesquisa,
foi extraido quase na integralidade do livro: 0 segredo de Luiza, p. 156.
4.2.2.3 Tabula~iio e Analise da Pesquisa
As
estabelecido,
variaveis
investigadas
denaminada:
"Roteiro
nessa
para
Pesquisa
estudo
seguem
urn
da concorrimcia"
roteiro
pre-
- (Apendice
B), 0 qual foi respondido por 4 concorrentes. A tabulag80, em geral, apresenta 0
numero de cita90es abtidas par aP9aa e
0
percentual da amastra
que esse numero
representa.
A coleta de dados para essa pesquisa foi iniciada no final do mes de
abril/2003 e concluida na ultima semana do mes de maio/2003.
a) Identifica~ao do concorrente:
(nome do estabe/ecimento, endereqo, nome do
informante, cargo ou funqao) - Ver item 4.2.2.4.
b) Mercado (como os concorrentes avaliam
Curitiba)
0
atual mercado de pescados em
Estagio
Estagio
do mercado
do mercado
Q
de pescados?
(crescimento/declinio/estagna9iio)
Crescimento
o
%
- Essa variavel demonstra que todos os 4 entrevistados consideram
estagnado
Fatores
que levam a essa
0
mercado
situa~ao: (respostas espontaneas)
- Essas opt;6es foram apontadas espontaneamente pelos informantes. Tendo sido a
"sazonalidade" dec/arada por todos eles, isso em virtude do defeso do camarao que
estava vigente durante a pesquisa. Alem de ser periodo p6s semana santa quando
cai muifo 0 consum~ de pescados.
- Alem da "sazonalidade" (100%), foram apontados "aspectos culturais" (50%):
referente a falta de habito da popula,ao em consumir pescados; "falta de
planejamento" (50%): diz respeito a falta de planejamento adequado da pr6pria
empresa; "pre,o" (25%) pre,os muito elevados e "politica econ6mica" (25%) falta de
apaio, financiamentos e politicas publicas para 0 setor
Potencial
desse mercado:
- Todos se dec/araram otimistas em (e/agao ao futuro do mercado, 50% disseram ter
"boas perspectivas" e outros 50% "excelentes perspectivas".
Principais
dificuldades
para
quem
pretende
entrar
no
mercado:
(declarat;6es espontaneas, permite mais de uma resposta)
Entre a principais dificufdades para quem pretende entrar no mercado os
concorrentes deram destaque para a "manuten,!io de estoques", apontada por 3 dos
4 entrevistados e para a "Iegisla,ao", tambem destacada por 3 deles.
55
c)
Concorrentes
Quantos
e quem
sao os concorrentes:
(1) Concorrentes.
(2) Picaretas ou atravessadores
(respostas
espontlineas)
clandestinos.
- Quando perguntados
sobre os concorrentes
os mais citados foram a Frupesca (um
dos informantes
dessa pesquisa) com 3 cita,oes
(75%) e a Guarapesca (tamMm
informante dessa pesquisa), com sede em GuarapuavalPR,
que foi citada por todos
os outros entrevistados,
3 cita,oes (75%).
On de estao
localizados:
(permite
mais de uma resposta)
a
- Aqui houve unanimidade
quanto
locafiza,ao
da concorrencia,
Curitiba com 100% a principal base dos concorrentes,
seguida
com 75%.
Qual seu principal
Concorrente
Q
%
Motivo
- Nessa
distintos
concorrente?
1
1
25
25
25
Tempo no mercado.
Estrutura maior
25
Pontos fortes e fracos
I
Opartunisma
I
I
I
Guarapesca
1
cada entrevistado
Variedade de
produlas
25%
Frupesca
1
Mesmos clientes. Empresa pequena.
Custos baixos.
varia vel,
25%
Por que?
Fama Pesca
Costa Sui
todos disseram ser
de Santa Catarina
citou urn concorrente
distinto
Variedade de
camaroes.
e por rnotivos
dos concorrentes:
Fortes/%
Agilidade na entrega
Lagislica
25%
Fracos/%
I
Maiar estrulura
25%
Compra de
atravessador
25%
I
I
Desleal, sem licen9ll
da vigilancia
25%
I
Embarca,oes
proprias, custas
25%
I
I
Falla de lagistica
25%
56
- Tambem
nessa
var/avel,
nao houve
consenso
entre as entrevislados,
cada urn
eitou pontos fortes e fraeos da coneorrencia diferentes dos demais.
Tern idaia do faturamento
medio mensal
de algum concorrente?
Sim
2
50%
Niio
2
50%
Peixerio
170.000,00 mes
- Aqui, apenas dois entrevistados disseram ter ideia do faturamento mensal de
a/gum dos concorrentes, casualmente, citaram a mesma empresa, a Peixerio. Porem
os valores informados foram muito diferentes.
d) Empresa
Como voce analisa sua empresa? (opiniao do informante sobre a pr6pria
empresa)
1. Frupesca: Poderia ser melhor quanta
a
logfstica. Profissionalizar setores como:
compras e gerencia de pessoa!.
2. Famapesca: Esta em ascensao, com probabilidade de
devido suas compras serem diretas com
0
S8
estabilizar no mercado,
pescadero
3. Guarapesca: Empresa de grande porte, que concorre com grandes empresas,
sem perder
mercado,
grar;as
a
qualidade,
eficiencia, eficacia, prec;os baixos e
grande potencial de expansao.
4. Peixemar:
Comprometida
com as necessidades
dos
clientes. Pronta a atender
as exigencias do mercado. Enorme perspectivas de crescimento.
- Atraves da analise das respostas aeima, 13 possivel perceber que, a exceqao da
Frupesca, todos fazem uma critica muito positiva de suas empresas e a/em disso,
demonstram grande otimismo em relar;§o ao futuro de seus neg6cios.
- Diante disso, 13 possivel interpretar mais uma vez, que
altamente promissor.
0
mercado de pescados
e
57
Publico alvo: (dec/araqao
espont~nea,
permite
mais de uma resposta)
- Esse resultado permite a constala"ao
de que 0 grande alvo das concorrentes
varejo, com os "supermercados"
sendo 0 principal foco para 100% delas, ainda
varejo, as "peixarias" sao alvo para 50% das entrevistadas.
e0
no
- Ja
entre os prestadores
de servi"os de alimentaqao,
as "cozinhas industria is" sao
os mais citados com 75%. Enquanto os "restaurantes",
foco desle projeto, sao
representativDs para apenas 25% dos concorrentes.
Principais produtos ofertados ao mercado: (dec/araqao
permite
espontanea,
mais de uma resposta)
- 0 "flil" de pescada"
se destaca como 0 principal produto ofertado ao mercado com
as demais cita"i3es com 50% foram genericas, fa/ando em
e "pescados em gera/".
50% das cita"i3es, pois
"frutos do mar em gera/"
Clientes, Quantos e Quem sao: (declaraqao
espontanea,
permite
mais
de
uma resposta)
Clientes
Carrefour
Q
4
4
%
100
100
Wall
Mart
Condor
Kusma
Extra
1
25
1
25
2
50
Pao de
Ar;ucar
Sanae
3
3
75
75
Murata
1
25
Cozinhas
Industriais
1
25
e
- Esse item, deixa claro que 0 principal foco da concorr"'ncia
0 varejo, a grandes
redes de supermercados,
entre eles, "Carrefour" e "Waif Mart" com 100%, foram
apontadas por todos, enquanto as 'cozinhas industriais"
foram citadas por apenas
urn dos concorrentes au 25%.
as
- 0 informante que fez refer"'ncia
"cozinhas
pode indicar um 6timo nicho de mercado.
industria is", citou (8) oito delas, 0 que
58
Principais
canais
de distribui4!fao:
Essa questao apontou que
distribuiyao em 100% dos casos.
Promo~oes
e propagandas
sao seus proprios canais
as empresas
de
utilizadas:
Parceria com Clientes:
Tabloides/JornaisfTV's
4
100
Raramente
as
empresas
bancam,
individualmente,
propagandas. 0 mais comum sao as parcerias com
supermercados (100%).
Principais
fomecedores,
suas
promoqoes
e
as grandes redes de
cnde estao:
- Aqui e facil perceber, que os concorrentes tilm seus fomecedores claramente
localizados, todos eles no litoral de Santa Catarina, sendo 0 principal "Chico
Pescados", em Ganchos, municipio de Govemador Celso Ramos, que alende a
100% das empresas pesquisadas. Os demais esUJopulverizados em ftajai.
Forma de Capta~ao
dos produtos:
Todas as empresas investigadas fazem contato direto com
e utilizam logisticas proprias.
Pontos
Fortes e Pontos
0
fornecedor
Fracos da empresa:
Pontos Fortes
Leqalizada ·unto aos orqaos de fiscalizacao
Garantia de produtos frescos sem atravessadores
Seriedade e comprometimentos
com a otimizacao
Comunicagao
direta com os gerentes
na distribuicao
I
1
1
1
1
I
25%
25%
25%
25%
59
2
1
1
50%
25%
25%
- Nao ocorreram cita<;oes de "pontos fortes" em comum, cada empresa citou urn fator
diferente.
entre as "pontos fracos" a "falta de financiamento
e apoio do Governo"
foj citado par duas das concorrentes
com 50%.
Ja
Faturamento
e Lucratividade
Empresa
Peixe Mar
Guarapesca
Fama Pesca
Frupesca
da empresa:
Faturamento
Bruto/Anual
1.500.000,00
2.000.000,00
2.040.000,00
3.600.000,00
- De aeordo eom as deelaraqi5es a lueratividade
as empresas que dec/araram maior faturamento
TABELA
5 - Preqo medio dos produtos
)ecies
Peixe Mm
Abr6tea (file)
Anchova
Ca,'o
Camarao ' Barbas (limpo)
Camarao ' Barbas lord."
Camar'o'
Barbas (peq.
Camarao B"nco
;amar'o B"nco (limpo)
Camarao Laou",
Camar'o Pistol a
;amarao Rosa
;onorio (file)
lIngua'o (tll8)
Lula
Marisco (sem casca)
Merluza (fili)
Ostra )z)
Pescada (file)
Polva
Robalo
-SirilCarne
Tainha
Tainha com Ova
Fonte: Pesquisa com concorrentes,
questionario
do (Apendice
8).
Lucratividade
(%)
15,00
15,00 a 20,00
6,00
6,00
gira entre 6% e 20%, euriosamente
sao as que tem menor lueratividade.
ofer/ados
Pre~o de produtos&especies
Protlutos&es
(R$)
pelos eoneorrentes
dos concorrentes e pre~o media
GUtH
•.
l H~SCi1 ;
Fanm
Pesc.l
f
8,5C
Fill
Pret;.o
Jesc"
750
E
9,4:
':50
',50
16,00
,00
16,00
16,00
1,9J
16,00
36,00
31,85
36!
48,
24,
i
"0
--- ......... _-_ .... ....... - ....._ ........
-:=:l,=-::~:,,;!--::~t
16,
Medio
...... __ .... _-
9,20
9,
9,
8,50
',5C
4,00
3,OC
15,
18,
,70
,50
6,50
realizada
no periodo
de 1 a 15 de junho
de 2003,
48,00
24,00
22,88
16,50
1,85
9,20
10,00
55
,00
,50
1975
1,90
6.50
conforme
60
4.2.2.4
Universo
dos Concorrentes
De urn universe de 29 (vinte e nove) concorrentes
localizados
Parana,
em Curitiba
4 (quatro)
e Regiao
foram objetos
Metropolitana,
diretos, as quais
litoral de Santa Catarina
dessa pesquisa,
conforme
relacionado
Cadastro base das Empresas que foram objeto de pesquisa,
Oferta do Produto:
Nome do Estabelecimento:
Nome do Informante:
Cargo/Funyao:
Endereyo:
Curitiba
Frupesca
Nilson
Gerente
Rua Carlos de Laet, 785 - Vila Hauer
- Parana
Nome do Estabelecimento:
Fama Pesca
Nome do Inform ante: Jose Rubens
Cargo/Funyao:
Endereyo:
Curitiba
Rua Dmar Raimundo
Picheth,
785 - Xaxim
- Parana
Nome do Estabelecimento:
Nome do Informante:
Cargo/Funyao:
Endereyo:
Guarapesca
Elisangela
Gerente
Rua Damiao
Guarapuava
Administrativo
- Parana
Nome do Informante:
Cargo/Funyao:
Endereyo:
Peixemar
Cleverson
Gerente
Rua Para, 1186
- Parana
Comercio
F. Rodrigues
Botelho de Souza, 380
Nome do Estabelecimento:
Curitiba
Magalhaes
Diretor Administrativo
de Pescados
Ltda.
estao
e interior do
abaixo.
item 4.2.2,
61
4.2.2.5 Conclusao
Sabre a Concorrimcia
A pesquisa com a concorrencia serviu em grande parte para confirmar
algumas impressees ja estabelecidas. A totalidade dos concorrentes apontou
mercado
como
estagnado,
sendo
que
as
principais causas
desta
0
estagnag:ao
seriam: sazonalidades, lalta de planejamento, aspectos culturais, politica econ6mica
e pre,o dos produtos.
Todos eles, porem, acreditam que
0
mercado apresenta grande potencial de
crescimento. Sendo que, 50% consideram as perspectivas boas e Qutros 50% como
excelentes.
A maior parte das empresas estabelecidas e de medio para grande porte e
naD
e passivel destacar entre eles urn concorrente principal. Fato e que 0
mercado
em Curitiba encontra-se praticamente cartelizado. Pois, existe boa demand a e oferta
de produto, masmo assim as preyos
S8
mantE~m
elevados e sao muito parecidos
entre as concorrentes.
Devido a esse lator, existe espa,o para a entrada dos atravessadores
clandestinos, que conseguem concorrer oferecendo pre90s menores, pais, nao
seguem a legislagao e conseqOentemente nao recolhem impastos. De qualquer
forma esses atravessadores sao eventuais, e em funC;ao da falta de estrutura,
normal mente, nao conseguem se manter no mercado.
Entre os pontos fortes dos concorrentes pode-se destacar a variedade de
produtos olerecidos, a logistica de capta,ao e distribui<;iio e a estrutura, que em
alguns casos disp6em inclusive de embarcac;6es pr6prias.
Ja quanto os pontos Iracos destacam-se a carteliza,ao ja relerida, os pre,os
altos praticados e a acomodac;ao, grac;asa um mercado com demanda garantida e
a lalta de alternativas.
crescente e que se obriga a pagar altos pre,os devido
Ah~m disso, a concorrencia esta voltada para atender
mercado em sua
0
amplitude, sem que apresente foco em algum tipo de cliente especffico. Assim, nao
percebe
necessidades
eventuais
demandadas
por
alguns
setores,
como
con sequencia, eventual mente, nao presta atendimento e nem oferece produtos com
a qualidade desejada.
Quanto
a
analise da demanda, a conclusao
e
de que
0
cliente, foco do
projeto (restaurantes), esta insatisleito em lun,ao dos altos prel'os e de latores como
a lalta de garantia de entrega e qualidade do produto. A situal'ao e tao importante
62
que a "Pesquisa com Clientes" mostrou que alguns empresarios, donos de
restaurantes,
Parana
preferem
e Santa
tsr a trabalho
Catarina,
junto a comerciantes
e
COffer
para adquirir
a risco de se deslocar
as produtos
locais, em detrimento
diretamente
dos fornecedores
ate
com
0
que atuam
0
litoral do
produtor
ou
no mercado
de Curitiba.
Por fim, e importante destaear, que as transayces feitas nesse mercado tem
prazo
de pagamento
tecnicamente,
de ate no
maximo 15 dias,
0
que pode
ser considerado,
a vista.
4.2.3 Mercado de Produtos (Pesquisa com os Fornecedores)
4.2.3.1 Plano de Aliilo para Coleta de Dados
A "Pesquisa
com Clientes
Potenciais"
foi feita par meio de uma amostra
de
5%, extraida do universo de clientes que trabalham com frutos do mar e pescados
em Curitiba e Regiao Metropolitana.
Ja
essa
"Pesquisa
com
Fornecedores",
foi tambem
feita,
diretamente,
na
forma de entrevista e baseada num roteiro pre-estabelecido (Apendice C). Porem,
a
devido
impossibilidade
tecnica,
naG
tomou
par base
urn extrato
de urn universo
pre-definido, mas foi aplieada aleatoriamente a diversos estabelecimentos, pessoas
lisieas e juridicas, do litoral do Parana e de Santa Catarina, que se dedicam
produ~ao,beneficiamenlo
e
comercializ89BO de pescados
A utilizayao do roteiro (Apendice C) teve como base
agilizaria
a
a
e frutos do mar.
a
obten~o, compila~o e analise dos dados necessarios
premissa de que
para
0
projeto.
A
pesquisa buscou abranger um numero representativo de fornecedores, 11 (onze) ao
tOdo, e que foi considerado
suficiente
para
consolidar a concep98o
inicial.
4.2.3.2 Fundamenta~ilo Bibliografica Quanto a Pesquisa
A Pesquisa
com
os fornecedores
foi fundamentada
nas
obras
"Avalia98o
Economica de Projetos, de Cristovam Buarque, 0 segredo de Luiza, de Fernando
Dolabela e Administrayao de Marketing - Analise, Planejamento, Implementayao e
63
Contrale, de Philip Kotler". 0 rateiro para levantamento dos dados com os
fornecedores foi elaborado de forma simples e objetiva, levando em consideraqiio os
dados essenciais ao desenvolvimento do Projeto.
4.2.3.3 Tabulayi!o e Analise da Pesquisa
TABELA 6 - Representa
0
preqo medio em reais praticado pelos fornecedores
pofenciais.
""
l~
~o
:s.
"
"0
"
.;;
u
c:
~
o
c.
""(;
]
E
o
LL
Fonte: Pesquisa com fornecedores potenciais, realizada no periodo de 20 a 23 de junho de 2003,
confonne questionario (Apendice C).
64
GRAFICO 6 - Representa
0
preqo medio por produto
praticado
pefos
fornecedores
potenciais.
Produtos e precos media dos fornecedores
Fonte: Pesquisa com fomecedores
potenciais.
conforrne questionario (Apendice
C).
4.2.3.4 Fatores que Interferem
realizada
potenciais
no periodo
no Fomecimento
de 20 a 23 de junho de 2003,
de Produtos.
Estudo
de
Alternativas
Os
principais
fatares
a interferir
no fornecimento
sazonalidade para produtos como a anchova e a tainha e
Quanto
a
de
produtos,
sao a
defeso do camarao.
tainha e a anchova. embora produtos populares e muito
naD apresentam
apreciados
0
alta
demanda
de consum~
diario
au rotineiro,
ate
porque a sazonalidade e um processo natural e assimilado culturalmente pelos
consumidores.
Em especial,
de inverno e consumida,
a tainha
€I conhecida pelos brasileiros
normal mente,
durante
como
sua safra nos meses
urn prato
de maio e
junho.
Ja
especies
mercado,
a defeso do camarao. que por forqa de lei proibe a pesca de algumas
litoraneas mais comuns no periodo de marc;o a maio, afeta sensivelmente
pais
as camar6es
sao largamente
produzidos
e consumidos.
0
Nesse
sentido. a falta desse produto tras reflexos econ6micos importantes para quem atua
nesse mercado. Contudo. tambem para
0
camarao existe alguma retrayao de
65
demanda nesse perfodo, pais a dafaso embora nao seja do conhecimento do
t
grande publico, e do conhecimento de quem trabalha no dia a dia com a produto,
incluindo as donas e gerentes de restaurantes.
Dessa forma, as alternativas sao: para a anchova e a tainha, manter algum
estoque
para atendimento
eventual
a restaurantes,
que par suas
caracteristicas
tenham a necessidade de servir esses produtos mesmo durante a entre safra. De
qualquer forma, muitos fornecedores do litoral mantsm ao longo de todo 0 ana
estoques desses produtos. Quanta ao camarae,
e
necessaria adquiri-Io junto aos
fornecedores que f8zem estocagem para 0 defeso au de concorrentes que mantem
grandes estoques. Tambem, dentro do possivel e importante fazer pequenos
estoques para fornecimento a clientes preferenciais.
No geral, a mercado de
pescados, a exceyao dos exemplos aeirna, nao
apresenta maiores problemas quanta ao fornecimento, pais os produtos de maior
con sumo, que sao as peixes em files, nao sofrem grandes interferencias de carater
legal au elimatico. Sendo que, na eventualidade da falta de uma especie e possivel
sUbstitui-lapor outra sem maiores problemas ou prejuizos.
4.2.3.5 Universo dos Fornecedores Potenciais
INFORMAyOES SOBRE OS FORNECEDORES POTENCIAIS
Nome: Dona Bella
Endere90: Rua Arno Becker, 780 - Praia de Sao Miguel - Penha/SC
Telefone: (47) 342-7029
Pessoa de Contato: Dona Bella
Cargo/Funyiio: Proprietaria
Nome: Pescado Itacolumi - Rio e Mar
Endere90: Rua Sao Pedro - Pic;arras/SC
Telefone: (47) 345-2108
Pessoa de Cantata: Pedro
Cargo/Fun9ao: Proprietario
66
Nome: Comercio
Endere90:
Telefone:
de Pescados
Avenida
983 - Barra Velha/SC
(47) 456-0146
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun9ao:
Nome:
Walpesca
Santa Catarina,
Peixaria do
Endere90:
Telefone:
Estrada
(47)
Magno ou Lurdes
Gerente/Proprietario
Pedrao
Geral - Praia do Sonho/SC
9972-B161
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun9ao:
- 286-0005
- 9125-221 0
Pedrao
Proprietario
Nome: Seu Olivio
Endere90:
Telefone:
Guarda do Embau - PalhOl;alSC
(48)
283-2166
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun,ao:
Seu Olivio
Pescador
Nome: Seu Teodoro
Endere90:
Telefone:
Guarda do Embau - Palho9a1SC
(48) 283-1192
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun9ao:
Seu Teodoro
Pescador
Nome: Moluskus
Endere90:
Telefone:
Ponta do Papagaio
- Palho,a/SC
(48) 286-1150
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun9ao:
Vando
Empregado
Nome: Leonidas
Endere90:
Telefone:
Barra do Sai - Itapoa/SC
(47) 443-3170
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun9ao:
Leonidas
Proprietario
67
Nome: Marlene
Endere~o:
Barra do Sal - Itapoa/SC
Telefone:
(47) 443-3453
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun~ao:
Nome:
Marlene
Proprietaria
Sira
Endere~o:
Barra do Sal - Itapoa/SC
Telefone:
(47) 278-2819
Pessoa de Contato:
Cargo/Fun~80:
Bira
Proprietario/Peseador
Nome: Darei
Endere~o:
Barra do Sal - Itapoa/SC
Telefone:
(47) 443-3230
Pessoa de Contato:
Cargo/Fung80:
4.2.3.6
Darei
Dona de Barco e Comereiante
Conclusao
Sobre
o mereado
forneeedor
0
Mercado
de peixes e frutos
muitas OP90es de fornecedores
Contudo,
a captag80
pais raramente
eondic;6es
de individual mente
necessaria.
Assim,
para
que trabalha,
importante
com concorrentes,
as produtores
urna
atender
com
a ser em
regular
de pescados,
que tenha
0
produtor
e as pequenos
uma demanda
boas relac;6es
que passam
diretamente
artesanais
distribuidora
e fundamental
que mantenha
do mar e muito amplo.
ofereeendo
e de negociay6es.
dos produtos
dedicagao,
produtos
de Insumos
ate
muita
tern
com a estabilidade
pela
varios forneeedores.
comerciais
exige
produtores
variedade
e
do varejo
e
com fornecedores
ultima analise a alternativa
de
Alem disso,
do fornecimento
de produtos que estejam, eventual mente, em falta no mercado produtor.
Os
pregos
estabeleeidas,
a demanda
tendem
e irregular
nas
regi6es
onde
a ser mais elevados
existem
e estaveis
pel a falta de urn grande
eaptador,
empresas
ao eontrario
de
maior
de regioes
porte
onde
onde os pregos se mostram
68
menores
segundo
dias.
e muito variaveis.
a "Pesquisa
0 prazo de pagamento
com Fornecedores"
e il vista
para
podendo
compra
chegar
de produtos,
a no maximo
15
69
4.3
TAMANHO, LOCALIZAc;:Ao E INSTALAc;:OES
4.3.1 Tamanho Otimo do Projeto
A empresa lera capacidade para atender ate 5% do publico alva. mais au
menes 30 restaurantes em Curitiba e regiao, ainda no primeiro ana de atividade,
0
que significa um volume diario de aproximadamente 350 kg de peixes e frutos do
mar a serem
comprados,
vendidos
e distribuidos.
Considerando que, a mercadoria sera adquirida nos litorais do Parana e
Santa Catarina para distribui<;iio na Grande Curitiba no mais curto espa90 de tempo
possivel, a logistica sera fundamental para 0 sucesso do negocio.
Nesse
sentido,
necessaria a disponibilidade
sera
de
pelo
menDS dais
veiculos de carga com capacidade para 500 kg do tipo bau. A escolha do modelo
desses veiculos devera levar em conta a agilidade e economia, tanto no aspecto
combustivel, como nos custos de manuten9ao.
Alem dos veiculos,
seraa
necessarios
equipamentos
de
refrigera~o e
congelamento para manuten9ao de estoques de seguran98 e armazenagem de
produtos que dependam de sazonalidade. Avalia-se com base nas "Pesquisa com
Clientes Potenciais" e "Pesquisa com Fornecedores" que, num primeiro momento
uma capacidade de estoque de seguran9a de aproximadamente 2500 kg e
suficiente, e sera garantida com a instala<;iiode 5 "freezer's" para 500 litros.
Nesse sentido, sera alugado urn imovel:
metros quadrados
e garagem
para dais vefculos
casa com aproximadamente
medias,
100
e terre no de mais ou
menos 400 metros quadrados que propicie estacionamento de veiculos e manobras
com veiculos de carga. 0 predio devera conter espa90 para recep<;iio e escritorio,
area para instalayao dos freezer's de armazenamento, bwc, etc.
A empresa disponibilizara uma pagina na Internet, por intermedio da qual
recebera pedidos de produtos, como alternativa ao telefone/fax
pessoais.
e as solicita90es
70
4.3.2 Localiza~ao Ideal do Projeto
A localiza~o
empresa
ideal para instalar a sede administrativa e operacional da
e a regiao suI da cidade de Curitiba au municipio de Sao Jose dos Pinhais,
na Avenida das Torres, nO313, pr6ximo a BR-376, garantido acesso facil aos litorais
do Parana e, especialmente, de Santa Catarina.
Esta localiza~o
garante rapidez de deslocamento entre os fornecedores
(Iitoral) e os clientes (restaurantes de Curitiba e regiao) da empresa,
fundamental para a logistica de distribui9ao.
FIGURA 1 - Mapa da Macro-Localidade
Regiao Sui
Fonte: Alias Geografico escolarJIBGE - Rio de Janeiro, 2002.
0
que
e
71
FIGURA 2 - Mapa da Micro-Localidade
Regiao Curitiba
Layout das Instala~oes
FIGURA 3 - Representagao da locagao das construgoes no terreno.
Vizinho"A"
'PnrtSode
T£tueno: 12l3J ~ ~eiJ::IiO m2
GiWagem.6Xl2
Area" 72 m2
entrada"
.----------,1
RuaXYZ
'Paliopalamanobra"
ena: 8,50 X 12,95· Area 110.Q7 m2
Vizinho"B"
Fonte: Oesenvolvido atraves do Aplicativo - 3D Home Architect 4.0, 2003.
72
FIGURA
4 - Planla
Baixa: Casa - Sede da Peixe Rei (110,07
m')
I ~_oo~,_._
I
5,75 X ',50 -
D
D
l'''''B7
m2
§'!
1-----5750-----4-------72JJ------->j
~----------12~----------~
Fonte: Desenvolvido atraves do Aplicativo - 3D Home Architect 4.0, 2003.
73
FIGURA
5 - Planta Baixa: Garagem
e Aposentos
(72 m')
Ganagem: 6,00 X 6,30 - Area 37,80 m2
Fonte:
Desenvolvido
atraves
do Aplicativo
- 3D Home Architect
4.0, 2003.
74
4.3.3 Defini~ao das Instala~6es
Urna casa com 100 m2 e garagem
medias, em terreno de
para dais vefculos
mais ou menDS 400 m2 e suficiente para 0 funcionamento da empresa.
A casa devera
dispor de salas para recepg80
e escrit6rio,
espa90
para as
equipamentos de armazenagem de estoque, banheiro, garagens e area de
estacionamento.
o escrit6rio devera ter telefone, aparelho de fax, microcomputadores
acesso
fapido a Internet
o espac;o
do tipo "banda-Iarga",
reservado
ao estoque,
alam do mobiliario
devera comportar
(2) com
necessaria.
5 congeladores
do tipo
"freezer's" e condi90es de espa90 para 0 dobro dessa capacidade.
Alem
das
estacionamento
garagens
para
para Qutros veiculos
as
vefculos
da
empresa,
de socias e clientes,
devera
assim como,
haver
possibilidade
de entrada para caminhoes de pequeno porte.
Sera
proteger
tambem, a utilizac;ao de equipamentos
necessario,
as instalac;oes
da empresa,
tais como, alarmes
de seguranya
monitorados,
para
etc.
4.3.4 Custos com Localiza~ao e Instala~6es
Custos
referencia,
fixos
sendo
mensais
com
que as projec;oes
localizac;ao
mensais
e instalac;oes
e anuais
serao
(valores
apresentadas
4.5 e 4.6 deste projeto, sendo que os mesmos nao sofrerao altera90es):
- Aluguel do im6vel:
R$
-IPTU
R$
30,00
- Energia eletrica
R$
250,00
- Telefone
R$
250,00
- Internet ADSL - 300 KBPS
R$
115,00
650,00
- Sistema de alarme monitorado R$
85,00
- Celulares
R$
25000
TOTAL
R$
1.630,00
basicos
de
no item
75
Para estimativa do custo com aluguel, loi leito pesquisa junto aos
classificados do Jornal Gazeta do Povo (edic;iio de domingo, dia 11/05/2003), alem
de consultas par telelone as imobilierias Galvao e Apolar.
Com relayao a Internet ADSL os custos incluem
0
pagamento de provedor
em torno de R$ 85,00 ao mes e custo de registro de dominio R$ 25,00 mensais,
alem da anuidade de R$ 50,00 a ser recolhida
a Funda9ao de Amparo a Pesquisa
do Estado de Sao Paulo. Fonte: FAPESP
4.3.5 Depreciayao com Localizayao e Instalayoes
A
qual
empresa estara estabelecida
nao incorporara
equipamentos
e funcionando
au instala90es
em im6vel alugado,
permanentes,
portanto,
ao
nao
apresentare custos de depreciayao.
4.3.6 Conclusao sobre Localizayao e Instalayoes
Os dados das colunas de maryo a outubro de 2004 loram ocultados devido
serem
as
mesmos
valores
apresentados
nos meses
de janeiro
e fevereiro
e
novembro e dezembro deste ana.
TABELA 7 - Apresenta as va/ores de despesas
2004 e as va/ores dos anos de 2005 a 2008.
Demonstratlvo
D.s(,I~:i.
Fonte:
Projelfoes
).,,,,0.&
IPEADATA
ocorridas
sobre os Custos eom Locallzar8o
I
f.vj)..l
I
- PIB - BRASIL
" ••vOJ
.tu,OJ
(2004·2007)
I
mensa/mente
no ana de
e Instala£6es
200S
I
2006
- www.ipeadala.gov.br
I
2001
I
W08
76
4.4.
ENGENHARIA DO PROJETO
4.4.1
Descri~ao do Processo Produtivo
A escolha
do processo
produtivD
leva em consideraC;8o,
principal mente,
a
logistiea que constitui 0 fator fundamental para esse tipo de negocio. utilizando
tecnieas de Just in Time, e trabalhar com diretrizes estabelecidas pela ISO 14.000.
Par
distribuic;ao
S8
tratar de uma etapa
de pescado
exige
uma
intermediaria entre
perfeita
sincronia
0
fornecedor
entre
e
0
os processos
cliente, a
que
vao
desde a eapta9iio a entrega do produto.
Assim
agilidade
sendo,
exigida
a processo
palo mercado,
escolhido
e
a mais adequada
al9m de considerar
a manutenC;80
par garantir
de baixos
a
custos
operacionais.
Memorial
Descritivo
Fluxo Operacional
Pedido de c1ientesefetuados atraves de visita direta ao c1iente(utiliza9iio de
palm-top) e por demais meios de comunica9iio, como Internet e telefone.
Confirmac;ao
de vendas
no estagio
inicial,
atraves
de urn atendente
administrativo) no horario comercial. Fora deste periodo
0
(auxiliar
atendimento deve
ser feito por urn dos gerentes, utilizando sistema de rodizio (celular e palmtop). As informa90es referem-se ao tipo de produto, quantidade e data de
entrega. As informa90es cadastrais de c1ientesja estariio computadas (em
torno de 30 clientes cadastrados).
Processamento
dos pedidos
de forma centralizada,
em sistema
informatizado
(2 micro-computadores e armazenamento em banco de dados), com periodo
de abrangencia das 08:00 as 22:00 h.
Repasse dos pedidos para a equipe de compras, tendo horario limite a 22:00
h.
Esta
equipe
e
composta
de
dois
motoristas
e
dois
carregadores/entregadores.
Equipe de compras se desloea ao local de compra dos produtos, com
transporte proprio (veiculos tipo "bau", modelo Fiat Fiorino ano 2003, com
77
capacidade de carga para 740 kg cada (sem climatizayao). Horario limite para
saida 03:00 h. Os produtos serao acomodados em caixas plasticas de 25 a 50
litros e gelo). Dependendo da demanda, poderao ser deslocados dais
veiculos.
Aquisic;ao dos produtos atraves de contato com fornecedores
Horario limite 08:00 h. 0 pagamento do produto e feito
a
diversos.
vista (via cheque
bancario, com tolen3ncia de 15 dias).
Rotineiramente
sera utilizado a roteiro abrangendo
0 litoral paranaense
e
imediayoes, num raio de 150 km (Guaratuba, Sao Francisco, Barra do Sai,
Penha, Barra Velha, Piyarras).
Uma vez par semana tambem sera utilizado
a roteiro abrangendo
Florian6polis, Itajai e imediayoes.
de compras
a sede da empresa.
Retorno
da equipe
chegada
a sede em torno das 12:00 h.
Horario previsto para
Descarregamento do produta para estocagem temporaria em equipamento
climatizado (freezer).
Obs.: Rotineiramente a pedido deve ser "casado" com a entrega, para evitar
formayao de estoque.
Elaborayao do roteiro de distribuiyao dos produtos aos clientes externos.
Entrega dos produtos aos clientes externos (recebimento
a
vista, podendo
ser via cheque bancario, com tolerancia de 15 dias). No momenta da entrega,
pode ser admitido a aceite de novas pedido dos clientes.
Fluxogramas
Cota<;ao
PEdido
Clientes
Entregae
C'.otIan\a
Retocro
com
Produto
Fonte: Desenvolvido atraves do ApJicatlvo Microsoft PowerPoint XP, 2003.
B
DlSTRIBUlDORA
DE PESCADOS PEIXE
REI
PEDIDO DE CLlENTES
(Internet; Telefone; Pessoal via Palm-
Banco de Dados (
Fonte: Desenvolvido atraves do Aplicativo Microsoft PowerPoint XP, 2003.
79
DISTRIBVlDORA
DE PESCADOS
PEIXE REI
PEDIDO DE CUENTES
(Internet; Telefone; Pessoal via Palm-top)
s'moo d, Dad", (
G=gomlm..,wt",,,;30
Literal paranaense e
divisacom
Santa Catarina
(Guaraluba, Sao Francisco,
Barra do Sill, Barra Velha,
Pi"",as, Penha)
Reslaurantes
de
Hoteis
Bares
Restaurantes
Especializados
Restaurantes
Nno
Especializados
Fonte: Desenvolvido atraves do Aplicativo Microsoft PowerPoint XP, 2003.
Simi lares
80
4.4.1.1
Controle da Qualidade no Processo
o
criteriosa
contrale da qualidade no processo tem como fator basico a escolha
dos fornecedores,
par
intermedio do contata direto e pessoal,
a
fim de S8
conhecer as metodos de prodUt;:ao e higiene dos mesmas.
A partir disso, sera estabelecido 0 padrao de qualidade que se quer dos
produtos a serem comercializados.
opc;ao sera sempre par produtos frescos e in natura, salvo para produtos
A
sazonais au em circunstancias que iS50 naG seja passive I.
4.4.1.2
Conclusao Sobre
o
0
Processo de Produ~ao
e 0 ideal para essa atividade, pois, depende de
pracesso de produ~o
pequena estrutura,
representa
baixos
custos
eficiencia e agilidade
e garante
na
capta~o e distribui9aode pescados.
Outro
fator
estabelecida,
e
importante
pois a empresa
que
naG
a empresa
tera
sera a unica estabelecida
concorr€mcia
direta
e
exclusivo nos
com foco
prestadoresde servi90de alimenta~o (restaurantee similares).
As demais
mercado
sao de
empresas
do setor instaladas
em Curitiba
media a grande porte, e tern como foco
0
e/ou que atendem
grande
esse
varejo.
4.4.2 Necessidade da Mao·de·Obra
Basicamente,
de vendas,
a empresa
precisara
entregador
e de urna pessoa
motorista,
de pessoas
para as areas
para recepc;ao,
de compra
atendimento
e
de
telefone e pequenasfun90es administrativas.
As fun90es de contanto com os fornecedores, contato com os clientes,
compra
e venda,
com outras
serao
atribui90es.
do is ajudantes
desenvolvidas
Assirn,
pelos s6cios em conjunto
sera
de carga e descarga
necessario
urna auxiliar
a contratac;a.o
e cumulativamente
de dois motoristas,
administrativa/recepcionista.
81
4.4.2.1
Oescrigao
MOTORISTA
dos Cargos
DE UTiLITARIO
Dirigir veiculos de pequeno, media, e,
desde que possua
Controlar
0
a habilita~o
consumo
S8
necessaria, tarn bam de grande porte,
exigida pelo Codigo
de combustiveis,
Nacional
quilometragem,
de Transito;
lubrifica9ao
e regulagem
e
observar as inspeyoes peri6dicas nos sistemas medmicos e eletricos do ve;culo,
8,
mesma
epoca de reviseo, quando detectando
fora de
informar a
gerencia para encaminhar
0
possiveis
defeitos,
vefculo para que sejam efetuados
as
reparos necessarios, objetivando a manuteny80 do mesma;
Auxiliar nos serviyos de limpeza e manuteny80 interna e externa do veiculo;
Encher e calibrar, pneus e camaras dos veiculos;
Executar atividades de armazenamento dos produtos e mercadorias;
Efetuar carga e
descarga de veiculos e caminh6es, bern como realizar entrega
de mercadorias e produtos;
Realizar outras atividades de serviyos gerais quando solicitado;
Executar outras tarefas assemelhadas.
AUXILIAR
DE CARGA
E DESCARGA
Efetuar carga e descarga de veiculos e caminh6es, bern como realizar entrega
de mercadorjas e produtos;
Executar atividades de armazenamento dos produtos e mercadorias assim como
proceder
a entrega
dos mesmos;
Promover para que
0
ambiente de trabalho permaneya sempre higienizado e
esterilizado, bern como os utensilios necessarios;
Quando
na sede
encaminhamento
da
empresa,
de pessoas,
auxiliar nas atividades
chamadas
telef6nicas
de
recepyao
e
e outros;
Auxiliar nos serviyos de limpeza e manutenyao interna e externa dos veiculos e
im6veis da Peixe Rei;
Operar equipamentos
de Palm-Top
e telefone
celular;
82
Executar toda e qualquer outra tarefa niio especificada, porem assemelhada a
esta fun9§0 e que niio exijam maior nivel de complexidade.
SECRETARIAIAUXILIAR
Exercer atividades
DE ESCRIT6RIO
de
organiza~o e arquivo, e manter
0
cantrole e guarda de
documentos e informac;oes;
Atender telefones, efetuar anota90es e transmitir as informa90es e/ou recados
a
gerencia e demais funcionarios da empresa;
Atender aos clientes e fornecedores de forma a prestar-Ihes todas as
informac;oes de que necessitam;
Preencher
impressos
e redigir documentos,
tais como: memorandos,
aficios,
requerimentos, relat6rios e Qutros documentos administrativDS;
Efetuar
as
trabalhos
e
taretas
secretaria e todas as demais
administrativas
inerentes
aos
servic;os de
func;oes de carater administrativo e de mesmo nivel
de complexidade e responsabilidade.
GERENTE
Administrar
e gerenciar
a empresa
no seu contexte
geral, ou seja, nas areas
Administrativa, Comercial, de Logistica, de Marketing e Financeira;
Partieipar
da elaborac;ao da polltica financeira
da empresa,
colaborando
informa90es, sugestoes e proje90es, a fim de contribuir para a defini980
objetivas gerais e especificos
com
dos
e na realizac;ao de projetos, planas e programas,
dentro das pretensoes da empresa;
Planejar
e executar
os programas
e projetos,
considerando
as estimativas
de
tempo , pessoal, equipamentos e custos, para definir prioridades e estabelecer
sistemas e rotinas;
Promover a implanta9§0 dos pianos e programas elaborados, mobilizando os
recursos previstos e sua aplicac;ao;
83
Estudar
e avaliar
as resultados
dos programas,
analises comparativas
efetuando
entre 0 previsto e 0 executado, emitindo pareceres para determinar as
modifica~6esnecessarias;
Planejar
as trabalhos
inerentes
as atividades
de registro e opera\'iio, para possibilitar
contabeis,
organizando
sistema
0
controle e acompanhamento contabil e
0
financeiro;
Proceder
ou orientar
natureza,
para apropriar
a
classifica~o e avaliac;ao
de despesas,
examinando
sua
custos de bens e servic;os;
Confeccionar a folha de pagamenlo dos funcionarios, efetuando os descontos
previstos em leis ou autorizados e determinando
0
seu encaminhamento;
Coordenar a contabilidade da empresa, efetuando os relalorios periodicos a
serem divulgados e/ou analisados;
Conlrolar a parte financeira da empresa, acompanhando e supervisionando as
receitas
recebidas
e as despesas
realizadas;
Emitir os respectivos cheques e ordens de pagamenlo;
Acompanhar
e
controlar
as
contas
bancarias
dos
recursos
financeiros
da
empresa;
Procurar
estar
aplicagao
dos recursos
sempre
bern informado
financeiros
e fazer
a fiscalizayao
sobre
a correta
da empresa;
Participar na elabora\'iio do orl"'menlo, fornecendo dados que possam contribuir
de base na montagem do mesmo;
Elaborar
relatorios
administrativa
comparativos
Planejar,
e
analiticos
financeira
e pareceres
implantar,
ou a conservac;ao
a
empresa,
situa\'iio
patrimonial,
apresentando
economica,
dados
estatisticos
tecnicos;
orientar,
todas as atividades
sobre
da
supervisionar
empreendidas
do rendimento
ou assistir
aos trabalhos
relativos
pel a Peixe Rei, incluindo entre elas
0
a
aumento
economico.
4.4.2.2 Treinamentos e Especializa~oes
A principio
os Motoristas
nao havenl
a serem
necessidade
contratados
deverao
de treinamentos
e especializac;6es,
ser profissionais
e que
pais,
conhec;am
0
lerritorio onde iraQ atuar, ou seja: a cidade de Curitiba e Regiao Metropolilana e os
84
litorais
do
Parana e Santa
conhecimentos
basicos
Ja
Catarina.
em dos aplicativos
a Auxiliar
devera tsr
Administrativa
do Microsoft
Office
e Internet,
sistema
operacional Windows.
4.4.2.3
Disponibilidade
o mercado
Mao-de-Obra
de Milo-de-Obra
de Curitiba
para fung6es
no Local
e Regiao oferece
demandadas,
bastante
ate porque
oferta e disponibilidade
sao
atividades
comuns
de
e que
nao exigem grandes habilidades especfficas au maiores nfveis de especializ89ao.
Essa
afirmativa
pode
ser constatada
ate pel a leitura dos
no dia a dia
classificados dos jornais de maior circula<;ao no Parana.
4.4.2.4
Custo
da Mao-de-Obra
A todos
os que fizerem
Rei, sera assegurado
Trabalho
parte do quadro
os direitos
trabalhistas
da empresa
na Consolidac;ao
Peixe
das Leis do
- CL T.
Usando
do Sindicato
como parametro,
0
dos Trabalhadores,
Frentistas,
Escritorios
Rodoviarios
de Cargas
Liquidas,
em Geral,
pelas empresas
relac;ao
Emprego
de
do Estado
de Curitiba,
Pesquisa
- SINE/PR,
Piso Salarial
Motoristas
Conferentes,
Granel
de empregados
elencados
da Convenc;ao
em Geral,
e Administra~ao,
Gasosas,
do Parana
- SINTRACARP
de 08/09/2003
os valores
coletados
Motorista
de Carga e Descarga ..
de Utilitario ...
Secretaria/Auxiliar
de Escritorio ..
Secas,
e
0
de Trabalho
de CaminhOes,
de Transportes
pelo
ficaram da seguinte
a
Fracionadas,
salario
medio
de 01/04 a 08/09/2003,
emitida
SINE
Auxlliar
nas Empresas
Combustiveis,
com base no periodo
Salarial
Coletiva
Ajudantes
Sistema
ofertado
conforme
Nacional
forma:
SINTRACARP
MEDIA
.... R$ 365,33
R$ 415,00
R$ 390,17
R$ 408,00
R$ 500,00
R$ 454,00
R$ 338,43
R$ 425,00
R$ 381,72
de
85
Conforme Conven"ao, acima citada, fica tambem assegurado a valor de R$
6,30 (seis reais e Irinla centavos) par dia par empregado, considerando 26 (vinte
seis) dias
meso
Ja para a calculo do Vale Transporte, foi considerado a valor do vale
transporte urbano pago em Curitiba no mes de setembrol2003, de R$ 3,10 dia par
empregado, considerando 26 (vinte seis) dias mes, que esta incluso no valor do
salario para fins dos calculos contabeis.
Para efeito de Calculos de Encargos Trabalhistas, foram consideradas as
seguintes variaveis, conforme exemplo no demonstrative abaixo:
S.llillio
BOise
R~ 100,00
Esses ilens somados perfazem um lotal de 53,57% do salario bruto,
percentual utilizado para efeito dos calculos dos salarios.
4.4.2.5 Conclusilo Sobre a Necessidade de Milo-de-Obra
As estimativas constantes das labelas acima, estao baseadas no PIB
para as proximos 5 anos. Foram ulilizadas as proje90es do IPEA conforme segue:
2,8% em 2004, 3,9% em 2005, 4,8% em 2006, 5,5% em 2007 e 6,0% em 2008.
Alem do pagamento de salario com mao-de-obra,
as s6das terao dire ito a
pro-Iabore mensaI equivalente a 10% do lucro liquido par socia, a partir do momenta
em que a empresa atinja seu ponto de equilibria e passe a apresentar lucratividade.
Em fun9ao dos aspectos ja referenciados, anleriormente, a empresa nao
tera qualquer problema quanta ao suprimenlo de mao-de-obra, ja que dependera de
profissionais
que
estao disponiveis no mercado e que nao dependem
de maiores
qualifica90es. Assim, nao havera necessidade da a eiabora9aO de programas
especificos de treinamento.
A empresa of ere cera segura de vida a todos as seus funcionarios.
86
TABELA
8 - Apresenta
a necessidade
Necessldade
de Mi'io-de-Obra
de mao-de-obra
mensal.
mensal
~""",,,,===,,,==~
Motoris1a
de Util~Ario
IS"""'i~""iilili"
de EscritOrio
Fnuito
AuxiliardeCargaeOestarg3
MOIoristade
lJIilitirio
!Sal~riO..s
475~~
47~!Xl
475.00 j
475.00
475,00
475
~.~9~~_______ -- ~::~-r---~~1H---~~---ifH~r--'~-b4lJ----~-~-
Secrel~nalAu.iliar de EsclitOrio
Totaliza ties
4.169 42
4.169 42 I
4.169 42
4.\69 42 I
4.169 42
4.169 42
Otmoilsthuivotlosc.ilcuIO$
1.595,00,
TABELA
9 - Apresenta
a necessidade
Necessidade
954,44:
5
,4.169
de Mi'io-de-Obra
42
anual.
de mao-de-obra anual
Fun;;n
Aull:iliarde Carga e OeSClnga
MotoristadeUlilitario
SecretariafAuliliarde
Projet;l!es IPEAQATA·
www.ipeadala.gov.br
Escril6rio
PIB·
BRASil
(JD4-2007)
".80',
5.50 ~io
G.OO~.
87
4.4.3 Maquinas, Veiculos e Equipamentos
4.4.3.1 Defini~ao das Maquinas, Veiculos e Equipamentos
VEicULOS
Marca
Modelo
Fiat
Fiorino
Capacidade
Tipo de
Consumo
de carga Kg
Comb.
mediokm/l
620
Quantidade
12
Gasolina
2
FREEZER'S
Capacidade em
Marca
Consumo
litros
Gelopar
530
Quantidade
ern Kw
125
8
MICROCOMPUTADORES
Marca
Modelo
Mazer
Celeron 1.7
AIE?:mdos
Capacidade
veiculos,
de disco
40 Gb
RAM
256 Mb
freezer's
e
Processador
1.7
microcomputadores
Quantidade
2
serao
necessarios:
aparelho de lelelone sem lio, aparelho de lax, telelones celulares (5), palm-top (5),
impressora
roupas,
laser e jato de linta, caixas
calc;ados
E
e luvas especiais
importante
equipamentos
ressaltar
nas quantidades
plasticas
para manuseio
que,
as
BarigOiVeiculos - Revendedora Fiat
Fone: (41) 9625-3467
Curitiba - PR.
e transporte
e
dispoem dos veiculos
e
dos produtos.
fornecedores
necessarias e para pronta entrega.
4.4.3.2 Descri~ao de Fomecedores
Vendedor: Carvalho
para armazenagem
88
Mazer Distribuidora
Avenida
de Tecnotogia
Ltda.
Sao Paulo, 440 - Sao GeraldoFone/Fax:
(51) 3358-6800
E-mail: [email protected]
Porto Alegre - RS.
REPAL Marechal
Rua Marechal
Ltda.
Floriano
Fone: (41) 333-3692
Peixoto,
1780 - Rebou9as
- Fax: (41) 333-7029
E-mail: [email protected]
Curitiba -PR
4.4.3.3
Cuslos
TABELA
das Maquinas,
Veiculos
e Equipamenlos
10 - Demonstraqlio
dos custos das maquinas,
Tipo
Valor
I Fiorino Fire 16v)
Veiculo
(Fiat
Freezer
(Gelopar)
Microcomputador
(Celeron
1.7)
Impressora
(hp LajerJet
1000 series)
Impressora
(hp DeskJet
910 cxi)
em (R$)
veiculos
Quanlidade
22.100,00
e Equipamentos.
Tolal
em (R$)
2
44.200,00
1.450,00
8
11.600,00
1.600,00
2
3.200,00
1.100,00
1
1.100,00
450,00
1
450,00
400,00
Aparelho
de fax (Panasonic)
400,00
1
Telefone
sem fio (Bell Fones 2.4 ghz)
180,00
1
180,00
Palm-top
(Tangesten
300,00
5
1.500,00
-
5.000,00
T)
M6veis diversos
5.000,00
Caixa plastica
(50 litros)
35,00
20
700,00
Caixa plastica
(25 litros)
20,00
50
1.000,00
Jogo de jaleco/botalluva
Tolal
60,00
32.695,00
• Os aparelhos de telefones celulares
nlio foram cotados,
comodato, conforme plano empresarial
da Tim Business,
TIM SUL
5
96
300,00
69.630,00
pois, serlio recebidos em
oferecido pela operadora
89
4.4.3.4 Depreciacao das Maquinas, Veiculos e Equipamentos
TABELA 11 - Apresenta
as percentuais
anuais como base das deprecia,oes.
Planilha do calculo de deprecla~iio do patrimonio imobilizado
i ValOi Unit.ilio! Ollantitlnde.
Ilem
Fonte: Lopes de
Sa.
Imohilizado
r
I/O
Annal.
De II, alilial
. Oe)l, mens,ll
Dicionario de Contabilidade - Editora Atlas, 9 Ed. Sao Paulo-SP, 1995.
8
4.4.3.5 Conclusao Sobre Maquinas, Veiculos e Equipamentos
A empresa, para seu funcionamento necessitara de vefculos e equipamentos
simples, tais como, freezer's e micro computadores,
esquemas
especiais
de compras
as quais
nao dependem
e existem para pronta entrega.
de
Alem disso, nao
dependem de habilidades especificas para suas opera96es. Esses equipamentos
fcram
definidos
desse
porte,
em quantidades
inclusive
durante a opera9ao.
prevendo
ideais
para
algumas
0
funcionamento
eventualidades
de urna empresa
que venham
a ocorrer
90
4.4.4 Planejamento Estrategico
4.4.4.1 Diagn6stico Estrategico
Pontos fortes
Variedade de produtos;
Itens exclusivos;
Pre,o competitivo;
Garantia de entrega no prazo e nas quantidades exigidas;
in natura;
Produtos
Nicho alternativo de mercado;
Forte quadro gerencial para relacionamento com 0 cliente;
Estrutura
funcional
otimizada.
Pontos fracos
Nao prover estrutura
para beneficiamento
do produto;
Nao dispor de capacidade produtiva para concorrer no varejo;
Falta de vivancia pratica na atividade.
Oportunidades
Mercado
pouco explorado
pela regiao
ende atuara
a empresa,
urna vez que
e
controlado por algumas grandes distribuidoras e frigorificos que imp6em seus
produtos e seus pre,os, e, agindo dessa lonma, nao atendem as expectativas e
necessidades
do
alimenta,ao, que e
consumidor,
0
em
especial
as
prestadores
de
servi90s
de
foco do projeto.
Aproveitamento da grande olerta de produtos no litoral, os quais nao sao
total mente
absorvidos
pela concorrencia,
urna vez que existe
demanda.
91
Rea9ao
dos
Surgimento
Analise
neste ramo com
mesmo
0
foco.
de cenarios
Cenario
pouco
concorrentes ja estabelecidos no mercado;
de noves empreendimentos
favoravel,
devido
existencia
explorado e atuais politicas
pesqueiro,
publicados
conforme
S9
em peri6dicos,
de
constata
de grande
oferta
do produto,
governo, que pretendem
em
referenciados
diversas
materias
na bibliografia
mercado
impulsionar
jarnal isticas
a setor
e
artigos
deste projeto.
4.4.4.2 Dire9ao Estrategica do Neg6cio
Visao
Ser uma empresa
competitiva
e solidificar a marca,
mantendo
a faixa de
mercado definida no projeto.
Missilo
Comercializar
na entrega
de
e distribuir pescados
produtos
a restaurantes
e frutos do mar, garantindo
e similares,
a excelemcia
com pre90 competitivD,
eficacia
e
qualidade.
Principais
Val ores
Altos padrees
de qualidade;
Pregos competitivos e justos;
Relacionamento
as partes.
com clientes
baseado
na responsabilidade
e na confianga
entre
92
Principais
Principios
o princfpia
basi co da empresa
e
buscar
a
satisfaC;8o dos clientes.
4.4.4.3 Oefiniyoes Tiltieas
Visitas rotineiras dos s6cios-gerentes
born relacionamento
expectativas
e manter
da Peixe Rei aos clientes, a fim garantir
a empresa
funcionando
de acordo
com
0
as
do mercado;
Oferta periodiea
de promoyoes
Entrega de produtos
casada
e a correta
Oferta
de produtos
baseadas
no menor preyo;
in natura no menor prazo, atrav9S do mecanisme de venda
utilizayao
exclusivos,
da logistica.
como a astra do Pacifico,
produzidas
na regiao
de
Florianopolis.
4.4.4.4 Estrategia
Competitiva
Generiea
Excelencia na entrega de produtos com prevo competitiv~,
eficacia
e
qualidade.
o
eixo central basico
e oferecer
produtos com pre<;os menores
que os da
concorrencia.
o
alva
restaurantes
e restrito,
situados
pais visa atender exctusivamente
em Curitiba
e Regiao.
uma pequena
parte dos
93
MACROESTRA TEGIAS
JUSTIFICATIVAS
- Garantia de entrega
- Deslocamentos diarios ao litoral
- Rapidez na entrega
- Utilizagiio de veiculos rapidos e ageis
- Menor prego
- Compra direta com
0
produtor e
estrutura otimizada
- Qualidade do produto
- Produtos in natura, selecionados e
corretamente
- Proximidade com
0
cliente
manuseados
- Visitas peri6dicas dos gerentes, visando
perceber as necessidades e vontades
dos clientes
4.4.4.5 Conclusao sobre Planejamento Estrategico
o planejamento estrategico esta fundamentado na concepgao deste projeto e
nos seus desdobramentos,
empresa
que
S8
tendo como ideia
central a atuac;ao
propoe a atender urn nicho especifico
de uma pequena
de urn mercado
de grande
potencial e que apresenta boas expectativas de crescimento.
Nesse sentido 0 projeto oferec8, no nivel tatico, as diferenciais necessarios
para manutengao e capta,ao de novos clientes.
4.4.5 Marketing e Distribuigao
4.4.5.1 Definigao dos Pianos de Marketing
Logomarca da Empresa Peixe Rei
A empresa passui logomarca referenciando urn peixe marinho dourado da
especie Marlin (considerado
formando um espiral.
camprimento.
0
rei dos mares) envalta em andas azuis e dauradas,
Suas medidas sao 77 mm de altura p~r 95 mm de
94
Na
parte
superior
da
logomarca
UDistribuidora de Pescados" e na parte inferior
consta
0
a
atividade
desenvolvida:
nome da empresa: "Peixe Rei".
A concep9ao da logomarca teve como motiva9ao passar a ideia de nobreza,
numa referEmcia ao nome da empresa,
fazendo com que transpareva
para
0
cliente
a imagem de alta qualidade.
A logomarca colorida sera utilizada nos autom6veis e documentos timbrados
como: cartees de visitas, propagandas, cartazes promocionais, contratos.
tambem a variaC;8o desta logomarca,
nas demais
documenta90es
Existe
nas cores preto e branco, que sera utilizada
da empresa,
impressoes.
FIGURA 6 - Logomarca
Fonte: Oesenvotvido peto Software CorelOraw 7.0
com a finalidade
de
S8
economizar
em
1)5
Serao utilizados, basicamente, quatro lerramentas para divulgac;ao da
empresa:
1.
pagina na internet;
2.
folder de apresentac;ao, destacando as caracteristicas da empresa e
3.
folhetos peri6dicos, contendo: mix de produtos, pre,as praticados e
4.
cartoes de visita a serem utilizados pelos s6cios.
contendo: endere90, telefones e site;
prom096es
do periodo, alem de outras informa96es
uteis; e,
Produto: produtos selecionados de alta qualidade, comprados diretamente do
produtor; oferta de itens exclusivos, como as ostras do pacifico.
Pre90: gra9as aos baixos custos com Mao-de-Obra e estocagem, compras
diretas com a produtor e ao sistema da venda casada,
onde a quanti dade
de
produtos e adquirida de acordo com os pedidos dos clientes, 0 que garante giro
rapido e baixos custos de armazenagem,
sera possivel praticar pre90s baixos e
competitivos,
Prat;a: 0 foco sao os restaurantes,
a empresa
sentido,
preys atender
inicialmente,
cerca de 600 em Curitiba e regiao, dos quais
5% ou mais ou menos 30 estabelecimentos.
a estrategia
e visitar a maior
quantidade
Nesse
possivel
de
clientes, fora dos horarios de atendimento ao publico, apresentando a empresa
por intermedio de folder's e cartoes de visita e oferecendo seus produtos. Nessa
oportunidade,
exigsncias
sera
conversado
com os clientes
em relac;:ao a um fornecedor
sobre
de pescados
suas
expectativas
e
e frutos do mar. A partir
dessas visitas, sera elaborado um cadastro base de clientes.
Promot;ao:
os baixos custos operacionais,
prom090es
de
pre90s
utilizada com frequsncia
quantidades
sempre
que
pela empresa,
julgar
proporcionam
necessario.
especial mente,
e que inc1uam varios itens. As prom096es
a
empresa
Esta
programar
estrategia
em vendas
sera
de grandes
te[;30 como finalidade
principal a manutenc;aode bons clientes e a conquista novos pontos de venda.
96
Posicionamento:
a empresa
S8
posicionara como uma alternativa ao mercado,
ja que naD pretende concorrer nas vendas para 0 grande varejo e sim, buscara
S8
especializar
no atendimento
aos restaurantes,
prestadores
de servic;o de
alimenta9BO e promotores de eventos. Ainda assim, ocupara uma pequena faixa
desse mercado, que apresenta urn imenso potencial de crescimento.
4.4.5.2 Sistema de Distribuigao Fisica
As vendas
serao feitas par intermedio do contata direto com as clientes au
atraves do telefone e da Internet. A capta<;iio e a distribuigao serao feitas
diretamente pela empresa.
Diariamente, de Segunda a Sabado a empresa ira ate as fornecedores
comprar e caletar as produtos previamente
pedidos
dos clientes
serao
aceitos
para
solicitados e vendidos aos clientes. Os
com no minima
24 haras
de antecedencia,
podendo em situagoes especiais e dependendo das quantidades solicitadas serem
aceitos pedidos fora deste prazo.
4.4.5.3 Custo para
0
Sistema de Marketing e Logistica de Distribuigao
Ferramenta
Quantidade
Pagina na Internet (1)
Custo em R$
1
Folder (2)
500
Folhetos (2)
1000
Cartoes de visita (2)
1000
700.00
1.500.00
250,00
500,00
-
TOTAL
2.950,00
Fonte: On;amentofproposta:
(1)· Pix Bureau da lmagem Ltda.
(2) . FastCard . Grafica 1 hora e Copiadora.
Os custos acima
sao estimados,
pois nao existe
uma definic;8.o exata
padrao do material a ser utilizado e os custos com deslocamentos
considerados nas despesas operacionais.
e visitas
do
ja fcram
97
4.4.5.4 Conclusao sobre Marketing e Logistica de Distribui9ao
A
concorrencia
Normalmente,
0
sistema
nac desenvolve
urn
com as interesses dos seus maiores clientes que
A Peixe
programa
adotado pela concorrencia
e em
proprio de
Marketing.
esta de acordo
parceria e
sao as supermercados.
Rei, al8m da logistica de distribuiyao
definida
nas varias eta pas
desse Projeto, utilizara urn programa de marketing modesto, baseado na pagina da
Internet e materiais impressos que dariio suporte ao trabalho de corpo a corpo junto
aos clientes.
Os custos anuais com as ferramentas de marketing constam da tabela
abaixo:
TABELA 12 - Apresenta
as custos anuais com ferramentas
de marketing.
Demonstrativo das despesas com material de marketing
Felramentil
I
2004
Pagina na Internet
Folder
2005
i
1.500,00 i
2006
I
2007
i
2008
i
700,00
1.500,00
Folhetos
250,0
Cartoes de visita
500,00
i
500,00
2.950,00
i
2.250,00
Total
I
i
I
I
1.500,00
1.500,00
1.500,00
250,00
250,00
250,00
500,00
500,00
2.250.00
I
2.250,00
500,00
i
2.250,00
Fonte: Orcamento/proposta:
(1) - Pix Bureau da Imagem Ltda.
(2) - FastCard - Grafica 1 hora e Copiadora.
Obs: as estimativas para os pr6ximos anos consideram valor de crescimento de custos igual
a ·0·,pois nao existe previsao oficial de inf1a~o para esse periodo. e e impossivel fazer qualquer
previsao de aumento dos custos no medio e 10ngoprazos.
4.4.6 Programa de Produ9ao
o
programa de planejamento e controle da produ980 esta baseado na
premissa da distribuidora de pescados em ter optado em atender urn nicho de
mercado que represenla em torno de 5% dos restauranles de Curitiba e Regiao, a
98
que signifiea
de acordo
com a "Pesquisa
com Clientes
Potenciais
urn giro diario de
n
370Kg de peixes e lrutos do mar.
Com base nesse
giro
e que
S8
definiu a estrutura
da empresa,
traduzida
nos
itens "4.3 e 4.4"
4.4.6.1 Demonstra~ao da Programa~lio e Controle da Produ~ao
Diariamente,
do Parana
e Santa
a
exceq80
Catarina,
do domingo, captar 370Kg de pescado nos litorais
e distribuir
para as restaurantes
da grande
Curitiba.
A ideia cenlral do projeto e a da venda casada, au seja, comprar a
quantidade
zero.
de produtos
No entanto,
minimos
previa mente vendidos, e nesse senti do,
par contingenciamento,
de segurany8,
a tim de garantir
a empresa
suprimento
devera
de produto,
0
estoque
manter
seria
estoques
suftcientemente,
em
qualquer evenlualidade. Ainda nesse sentido dever,; manter pequenos estoques de
produtos que solram condiqoes de sazonalidade, tais como: tainha, anchova, etc.
4.4.6.2 Demonstrativo do Planejamento e Controle da Capacidade
TABELA 13 - Apresenta
a quantidade
de produq8o
em Kg: dia, mes e ano.
99
4.4.6.3 - Estaque Minima
empresa nao forman1l estoques nas suas operac;6es de retina, pais sua
A
filasofia
e a da venda casada:
comprar os produtos nas quantidades previamente
solicitadas au vendidas. Assim nao haverc~ a necessidade da formayao de estoques.
De qualquer forma, tera uma bateria de freezer's, cujo objetivo
e
0 de
conservar produtos de urn dia para 0 Dutro. Os freezer's tambem serao
resfriar e
utilizados para armazenar, eventualmente, lotes de produtos que sejam adquiridos
par
conveniencia,
em
fung80
de
prego
atrativo,
par
exemplo:
peixes
nob res
(garoupa, linguado, etc.), ofertados por valores abaixo dos praticados no mercado ou
produtos que sofram condiyoes de sazonalidade e que sejam ofertados em
condi96es muito favoraveis durante a safra.
4.6.6.4 - Sistema de Armazenamento e Estocagem
o
sistema de armazenamento
e resfriamento
tern 0 objetivo de manter a
alguma disponibilidade de produtos sazonais, como a tainha e a anchova que tem
seus pregos muito aumentados
garoupa e
0
rabale au
0
na entre safra. A reserva de peixes nobres, como a
camarao pistola, adquiridos a prec;os atrativQs, tambsm sao
Alem disso, existe a necessidade
objetivos da armazenagem.
do resfriamento
dos
produtos, quando em dias de calor excessiv~, durante as operayDes de compra,
transporte e distribuiyao.
A escolha
do
sistema,
considerac;ao a praticidade,
alugado,
0
uma
economia
pequena
e
0
de
freezer's,
levou
fato de a empresa
bateria
funcionar
em imovel
em
que dificulta e torna muito onerosa a instalac;ao de uma camara frigorffica,
a qual dificilmente poderia ser removida posteriormente.
4.6.6.5 Conclusao sobre
o
0
Programa de Produ<;ao
programa de produyao foi baseado na pesquisa de clientes potenciais,
tendo em vista uma participayao media de 5% do publico alvo. As projeyoes sao
apresentadas nas tabelas a seguir.
100
TABELA
14 - Apresenta
a quantidade
de producao
em Kg mensal no ana 2004
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ADILSON JOSE DE LIMA CARLOS ANTONIO DALLASUANNA