Editorial
Expediente
QUEM QUER FICAR VELHO?
R
evendo uma revista antiga da
Sociedade Brasileira de Urologia
(SBU) encontrei um artigo escrito pelo
Doutor Eric, ex-presidente, com a
pergunta acima. Após a leitura, fiz uma
analogia com a nossa AEASC, que
logicamente não esta ficando velha,
mas está se tornando uma entidade
madura.
Para esta questão, a maioria das
pessoas responderia negativamente.
Ninguém quer ficar velho! Porém, a
escolha não depende só de nós. Então
é melhor ter bem claro em nossa mente
que envelhecer é um bônus da vida e a
arte de viver está em saber envelhecer.
Isso se aplica às nossas entidades.
O tempo passa e é fundamental que elas
se adequem à sua época. A AEASC e
o CEMA, ainda jovens, já têm alguns
anos de vida e para obterem o bônus
do envelhecimento precisam de
mudanças e elas têm acontecido.
Ambas estão passando por um
período de readequação, para que possam
continuar bem vivas e cumprindo a
principal razão de suas existências, que é
servir os ex-alunos, de maneira bem clara,
aberta e democrática.
Esse sempre foi e continuará sendo o
nosso objetivo maior. Ter uma associação
forte, atuante, muito viva e sempre
renovada, colhendo sempre o bônus do
envelhecimento.•
Celso de
Oliveira
Presidente
12ª Turma
Quem sou, onde estou
Décio
Queiroz
Telles
5ª Turma
I
ngressei na
Faculdade na
2ª Turma e, por
vários motivos,
t e r m i n e i
agregado à 5ª, com a qual concluí o curso
perfeitamente integrado. Durantes esses
anos, experimentei os mais diversos
ambientes da nossa escola, muitas vezes
influenciado pelo clima político reinante no
país naquela época.
No início, os ideais e sonhos eram os
mais românticos, não só por se tratar de uma
instituição nova e inovadora, como também
pela confiança mútua entre o corpo docente
e discente.
Destacar um ou alguns mestres seria
temerário, pois todos primavam pelo
conhecimento científico e também e pelo
rigor ético. Só para ficar em alguns nomes,
professores como os doutores Aidar, Paula
e Silva, Magalhães, Kramer, Carlini, Donato,
Celeste Fava, entre outros, eram figuras
estelares do ensino médico brasileiro.
O golpe militar em 1964 modificou, e
muito, o comportamento dos estudantes de
2
Jan/Fev
então, mutilando de forma irrecuperável nosso
corpo discente com mortes e exílios. Após o
término do curso, recebi convite de um
conhecido médico da cidade de Mogi-Mirim,
o doutor Florentino José Miranda, e fui para
lá, terra natal de meus pais, exercer a profissão.
Entretanto, por problemas entre ele e
outros médicos, fui orientado a vir para Artur
Nogueira, que não dispunha de profissionais.
Instalei o primeiro serviço médico nesta minha
cidade, que fica na região metropolitana de
Campinas.
No início, graças à experiência adquirida
no internato e como único médico da cidade,
fazia de tudo: gineco, obstetrícia, pediatria e
clínica médica. Hoje, sou especialista em clínica
e exerço minhas atividades apenas nessa
especialidade, no mesmo consultório onde me
instalei há 30 anos.
Neste município que adotei como meu lar,
fui vereador, presidente da Câmara e, há dois
anos, fui distinguido com o título de Cidadão
Nogueirense. Sou casado e o parto de minha
mulher Marlene foi assistido pelo doutor Piato.
Meu primogênito e homônimo é cirurgião
plástico e trabalha em Santos. Depois de
Décinho, nasceu Anette, dentista, mãe de
Augusto, meu único e querido neto. Hoje,
graças ao diploma da Santa Casa e à
solidariedade de meus colegas de turma e de
mesa (Alan, Arnaldo e José Fernandes), voltome sereno e agradecido para longa caminhada
acadêmica.
Recordo com saudade cada canto da Santa
e fisionomia de cada colega! •
A Revista AEASC é uma publicação
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Carlos Costa Sposati • Marjo
Cardenuto Perez • Roberto Augusto
Caffaro • Roberto de Mello • Samir
Rasslan • Sérgio Lianza
• Sérgio Tufik • Valdir Golim
Expedição científica
Projeto da FCMSCSP leva atendimento ao interior de São Paulo
A
mpliar a medicina preventiva, promover suporte ao
atendimento básico de saúde, consolidar uma nova forma de
contato com diversidades culturais e sociais e oferecer oportunidade
de expansão de conhecimentos além dos limites hospitalares. Foram
esses os quatro motes que nortearam uma parceria entre a Faculdade
de Medicina e a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho num dos
projetos de extensão universitária mais bem-sucedidos da Santa
Casa. Desde janeiro de 2004, a associação tornou possível a criação
das Expedições Científicas e Assistenciais. Nelas, o principal objetivo
é reforçar o compromisso com o atendimento integral ao paciente e
fazer com que alunos do 1º ao 6º ano se deparem com a grande
responsabilidade social que terão como profissionais da saúde.
Sob coordenação do professor Paulo Carrara, da Medicina
Social, a ação destaca-se pelo caráter multiprofissional e intersetorial,
principalmente quando os indicadores de saúde apresentados nos
livros dão lugar às condições nem sempre ideais de atendimento, e
os exames laboratoriais e radiológicos caros se rendem à soberania
do bom exame clínico.
Quem reforça esta teoria é uma das integrantes da comissão
organizadora do projeto, Karina Kiso Pinheiro. “Atendemos uma
população carente, não só de cuidados médicos, mas de alguém
que possa ouvi-la com atenção especial”, diz a aluna. “Fizemos
questão de conhecer a realidade do paciente, sua cultura, seus
costumes, através do atendimento na escola e das visitas
domiciliares”.
Todas estas preocupações foram colocadas em prática entre os
dias 20 e 28 de janeiro deste ano, em Ituverava, na região de Franca
- de interior de São Paulo. Mais de 100 acadêmicos do curso
participaram das atividades, todos previamente aprovados numa
rigorosa avaliação.
Além deles, marcaram presença residentes de clínica, psiquiatria,
dermato, oftalmo, pediatria, gineco, ortopedia, ORL e medicina do
trabalho, professores/orientadores e profissionais de saúde nãoligados à Faculdade, como fisioterapeutas, assistentes sociais,
fonoaudiólogos e farmacêuticos.
Durante os nove dias, a comunidade de cerca de três mil
trabalhadores rurais (em sua maioria cortadores de cana), contou
com palestras sobre alcoolismo, prevenção de câncer de pele,
gravidez, surdez, diabetes e hipertensão. Também foram feitas
triagens e prevenção de doenças como câncer de pele, glaucoma e
catarata, avaliação de acuidade visual com distribuição de óculos de
grau, realização de Papanicolau, tratamento de doenças parasitárias,
além de orientações sobre alcoolismo, avaliação de pacientes
diabéticos e hipertensos e campanhas.
Em todas as suas edições, o projeto contou com parcerias
importantes. Este ano, a patrocinadora foi uma grande rede
farmacêutica. “A expedição está em total sinergia com o foco da
atuação social da Pfizer no Brasil, que é a Educação em Saúde. Em
todo o mundo, a empresa busca estabelecer parcerias como essa
com a Santa Casa de São Paulo. Estamos felizes em poder contribuir
com o projeto e esperamos que essa semente ainda dê muitos
frutos”, conclui a gerente de comunicação corporativa da Pfizer,
Cristiane Santos. •
Jan/Fev
3
História do DOGi
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia
Texto histórico conta grande parte da trajetória deste que é um dos setores mais
importantes da Santa Casa
A
biografia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia obstetrícia. No mês de agosto de 1965, foi oficialmente criado o
(DOGi) tem início com a criação da 1ª Cirurgia de Mulheres Departamento de Obstetrícia e Ginecologia (D.O.Gi), época em já
da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo pela contava com um prodigioso corpo clínico (ver Box).
Mesa Administrativa, por volta do final Século XIX. De começo,
Em setembro de 1965, o quadro do Departamento foi
sua chefia foi entregue à insigne
excelentemente ampliado com a
figura e sempre lembrada da medicina
vinda dos Membros da 2ª Cirurgia
brasileira, o Prof. Arnaldo Vieira de
de Mulheres (Enfermaria Sylla O.
Carvalho. Com esse eminente
Mattos) e vários Membros da
dirigente, a Enfermaria funcionou até
Enfermaria de Ginecologia, do
5 de junho de 1920, data em que ele
Serviço Paulo de Godoy (ver Box).
veio a falecer, aos 53 anos. A Chefia
Nesse mesmo período, assumiram a
da 1ª Cirurgia foi, então, entregue ao
direção do DOGi, pela Santa Casa,
seu 1º Assistente, José Ayres Netto,
Pedro Ayres Netto, e pela Faculdade,
que já desenvolvia suas atividades na
Sylla O. Mattos. De tal modo
Santa Casa havia 18 anos.
decorreram os primeiros anos do
Ao assumir, Netto dedicou-se de
departamento, até que, em janeiro de
corpo e alma e revolucionou a
1969, a direção da Faculdade, de
enfermaria. Em 1931, tomou impulso
acordo com a orientação da
ainda maior com a criação do Bloco
Provedoria da Santa Casa, decidiu
Diogo de Faria, que era composto de
que os comandos de Departamentos
Os doutores Antônio Pedro Auge, Tsumo Aoki e Nelson
dois andares (o térreo ganhou o
deveriam trabalhar em tempo
Gonçalves, da Ginecologia da Santa Casa
nome “Arnaldo Vieira de Carvalho”
integral.
e o segundo pavimento, de “Júlio Mesquita”) com as seções de
Ante a impossibilidade de Sylla e Ayres Netto poderem trabalhar
cirurgia geral, ginecologia, urologia e ortopedia e traumatologia. em período integral, Adaucto Martinez foi escolhido para a Chefia
Com um dinamismo peculiar, Ayres Netto
do Departamento, que permaneceu no cargo
ampliou a enfermaria e dotou-a de uma
de 1969 a 1981. Os diretores que se seguiram
biblioteca própria. Em janeiro de 1935, a
foram:
clínica já ocupava um grande espaço e
Sebastião Piato (1981–1990)
comportava 110 leitos.
José Júlio de Azevedo Tedesco (1990–
Tempos depois, ganhou um centro
1996)
cirúrgico, um raio-x e um completo
Sérgio Roucourt (1996–2000)
Laboratório de análises e exames
Roberto Adelino de Almeida Prado (2000–
anatomopatológicos. E assim seguiu.
2005)
Até que, em 1963, com a criação da
Em maio de 2005, quem assume a
Faculdade de Ciências Médicas, houve
direção do Departamento é o professor
a necessidade da criação de uma
Tsutomu Aoki, que ainda permanece no
maternidade para a disciplina de
cargo.
Legenda xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
O DOGi em 1935
O corpo clínico da 1ª Cirurgia contava com médicos eminentes como: Adaucto Martinez, Alberto Francia Martins, Domingos
Delascio, Eduardo Cotrim, Francisco Elias Godoy Moreira, Geraldo Vicente de Azevedo, José Ayres Netto, José Soares Hungria,
Orlando Pinto de Souza e Pedro Ayres Netto. Nos anos seguintes: Bussâmara Neme, Ezio Gobbi, José Pompeo Tomanik, Licínio
Hoepner Dutra, Manoel Ramos Tavares, Maria Luiza Martins Gaiarsa, Paulo Goffi, entre outros.
O DOGi em 1965
Diretor Perpétuo: Prof. José Ayres Netto; Chefes de Clínicas: Pedro Ayres Netto, Adaucto Marinez, Licínio Hoepner Dutra e
Manoel Ramos Tavares; entre Assistentes Adjuntos e Voluntários: Fuzio Ymayo, José Pompeo Tomanik, David Alperovitch, Fuad
Bahdur, Wilson Camargo; e Residentes: Antonio Sitta Rossetto e Alípio Matias da Silva Marques.
Em setembro de 1965 o quadro do Departamento foi excelentemente ampliado: Sylla O. Mattos, Abrahão Berezin, Akira Nishimura,
Adolfo Gerd Becker, Antonio Osvaldo Carbone, Bertha Ribeiro Luz, Caetano Giordano, Celso A. Kundlatsch, Ciro de Oliveira,
Décio Abdo, Domingos José Rielli, Dagoberto Brandão, Elza Reggiani Aguiar, Flávio Adolfo Costa Vaz, Gilberto Prieto, Gilberto
Carvalho Borges, Jayme Golzer, José Júlio de Azevedo Tedesco, José Leal de Queiroz, Luiz Camano, Maria Ottilia L.F. Rocha,
Merrame Adura, Miguel Chamma Neto, Nelson Negrão, Nilson Donadio, Oswaldo Elias, Roberto Saad, Sebastião Piato, Venícius
Toledo do Amaral.
O DOGi em 1966
Vieram a fazer parte os doutores: Luiz Martins Terreiro, Lourenço Brandão Neto, Nelson Schor, Pedro Paulo Roque Monteleone,
Salim Wehba e Sixto Rony Martinez Ramos.
4
Jan/Fev
O DOGi hoje
Centro de Estudos “Ayres Netto” – CEAN
As atividades do DOGi são desenvolvidas nas enfermarias do
Hospital Central da Santa Casa, onde funcionam também seus
centros cirúrgico e obstétrico. No programa de residência, os médicos
fazem estágios no HGG de Guarulhos, em Obstetrícia, e São Luiz
Gonzaga (Jaçanã), em G.O.
Os principais objetivos são a tríade “assistência, ensino e
pesquisa”, atendendo às necessidades da Irmandade e da
Faculdade de Ciências Médicas. Para tanto, conta com a dedicação
de cerca de 150 médicos, entre docentes, contratados, voluntários,
residentes, especializandos, aperfeiçoandos e pós-graduandos, que
juntos destacam o Serviço como referência no Atendimento à Saúde
da Mulher no Brasil.
O Centro de Estudos foi fundado em 1928, com o objetivo de
aglutinar conhecimentos médico-científicos. O nome foi uma
homenagem ao seu fundador, exímio pesquisador que mantinha
diversos intercâmbios, principalmente com estudiosos da Alemanha.
Durante suas primeiras décadas, promoveu inúmeros encontros
médicos com os especialistas de renome, principalmente da
ginecologia e obstetrícia.
O ano de 1987 marcou a história do CEAN, com a realização
da 1ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa e de sua
Faculdade de Ciências Médicas, sob o comando de Newton
Eduardo Busso e Antonio Pedro Auge e equipe. A partir daí, o
Centro viu seu nome aparecer como organizador de um verdadeiro
marco no calendário dos grandes eventos da especialidade no Brasil
até os dias atuais. Para se ter idéia, a 21ª versão da Jornada já está
sendo preparada para maio de 2007. São esperados mais de mil
participantes.
Ao mesmo tempo, o CEAN tem proporcionado subsídios e
subvenções para o desenvolvimento de inúmeras linhas de pesquisa
no Departamento e na Pós-Graduação da Faculdade, auxiliando
professores, residentes, estagiários, acadêmicos de medicina, além
de oferecer a biblioteca onde são encontradas as mais atualizadas
publicações e periódicos.•
Números (média mensal de 2006):
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia no Hospital
Central:
- Emergência - Pronto Socorro: 1998
- Atendimento ambulatorial no Pavilhão Conde de Lara: 1565
- Partos: 140
- Alojamento conjunto: 137
- Cirurgias: 158
- Ginecologia: 182
A Revista AEASC agradece ao ex-aluno e
professor doutor Tsutomu Aoki, que levantou
todos os dados contidos neste texto.
Fotos: Andersom Godoi
Ambulatório de Especialidades “Dr. Geraldo Bourroul” AEGB:
- Outubro, novembro e dezembro: 3940
Pacientes aguardam atendimento em um dos tradicionais corredores
do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa
Aparelho de Ultra-som
recém adquirido pelo
Departamento
Jan/Fev
5
Futebol
Mudanças no
CEMA
D
urante muitos anos, uma quantia
mensal, recebida pelo aluguel dos
Outdoors do Centro Esportivo Manoel
de Abreu, foi a principal fonte de renda
do clube. Isso até pouco tempo atrás.
Com a recente proibição da Prefeitura
Municipal de São Paulo, este tipo de
mídia não será mais permitida na capital
paulista. Essa nova lei trouxe grandes
problemas financeiros para o nosso
tradicional espaço de lazer.
Para fazer frente a essa difícil
situação, as comissões especiais,
constituídas
em Assembléia
Extraordinária
de
29/01/
2007, concluíram que, para manter o
CEMA com suas principais atividades em
pleno funcionamento, a partir do mês
de fevereiro, seriam tomadas as
seguintes providências:
1.Executar cortes radicais nas
despesas do clube, diminuindo número
de funcionários, redução na energia
elétrica, água, telefone e etc.
2. Buscar fontes alternativas de
rendimentos (aluguel das quadras
poliesportivas e do campo de futebol,
além de comercialização de publicidade
interna e outros procedimentos do
gênero).
3. Terceirizar o serviço do bar da
piscina, que além de se tornar uma
fonte de renda fixa, irá propiciar a
diminuição de funcionários.
4.
Elevar
a
taxa
de
manutenção mensal para R$ 100,00
(cem reais), durante este período de
emergência, estimado em 6 meses.
Embora a situação seja difícil,
achamos que é o momento ideal para
corrigirmos algumas falhas apontadas
ao longo da administração vigente. Por
isso, contamos com a colaboração
efetiva de todos os freqüentadores do
CEMA para que, juntos, possamos
melhorar cada vez mais este maravilhoso
local, onde confraternizamos e
praticamos nossas atividades esportivas,
sociais e descanso.
O clube está de portas abertas para
todos. Esperamos, não só a sua
presença, como também a sua
participação, sugestão e colaboração.
Nunca é demais lembrar que o
CEMA é um espaço de TODOS NÓS!
6
Jan/Fev
Notas
Médicos Japoneses são homenageados pela APM
A
Associação Paulista de Medicina promoveu, no dia 6 de
fevereiro, uma solenidade para a inaugurar o painel
“Alguns Médicos Brasileiros de Origem Japonesa”, que
complementa o acervo do Museu da História da Medicina da
APM, no quinto andar da entidade.
O evento lotou o Auditório Nobre da entidade e abriu,
de certa forma, as comemorações do Centenário da Imigração
Japonesa no Brasil, comemorado em 2008.
O mural, com fotos de 20 médicos e médicas, conclui a
homenagem da APM às três grandes correntes migratórias no
Estado de São Paulo, cujos descendentes atuaram fortemente
no cenário médico: italianos, sírio-libaneses e japoneses.
Desses 20 profissionais, cinco foram formados pela
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
São eles: Carlos Fumiaki Uesugui, Minoru Koda, Roberto
Mitiaki Endo, Seiji Nakakubo e Tsutomu Aoki. Parabéns!
Médicos homenageados durante o evento
Tsutomo Aoki, da 5ª Turma e Roberto Endo, da 1ª Turma
Churrasco reúne
Ex-alunos no CEMA
Os 40 anos da 5ª Turma
foram comemorados com um
agradável churrasco, realizado
no Centro Esportivo Manoel de
Abreu - CEMA, no dia 12 de
fevereiro. A organização ficou a
cargo do ex-aluno da 5ª Turma e
ex-presidente da AEASC, Carlos
Alberto Campos.
Fique de olho nas
atividade da AEASC e
do CEMA. Visite o site
http://www.aeasc.org.br
e confira! Além disso,
mande seu e-mail com
sugestões ou críticas
para [email protected].
Só dá Santa Casa!
D
esta vez foi na prova do CREMESP para alunos do sexto
ano, formados em 2006. A Santa Casa conquistou o primeiro
lugar, com média de acerto de 83,74 do total de 120 questões. O
primeiro lugar está virando rotina. Nos anos de 2005 e 2006, os
acadêmicos de medicina da Santa Casa já haviam sido campeões
do Desafio Fleury, realizado pelo rede de laboratórios de mesmo
nome, em agosto/2006.
Mais uma vez, parabéns aos mais recentes Ex-Alunos (39ª Turma)!
Resultado Final:
1º Lugar: FCM SANTA CASA SP - 83,73
2º Lugar: UNIFESP - 82,17
3º Lugar: FMUSP - 80,94
Jan/Fev
7
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Edição nº 28