XXVII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO CURSO: Regulação da Atenção à Saúde A Regulação e a Gestão da Clínica Antonio Carlos Onofre de Lira Diretor Técnico do Hospital Sírio-Libanês POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS Regulação sobre Sistemas de Saúde SISTEMAS Regulação da Atenção à saúde SERVIÇOS Regulação do acesso à assistência AÇÕES A regulação em saúde é composta por um conjunto de ações-meio que dirigem, ajustam, facilitam ou limitam determinados processos. Abrange tanto o ato de regulamentar (elaborar leis, regras, normas, instruções, etc.) quanto as ações e técnicas que asseguram seu cumprimento (fiscalização, controle, avaliação, auditoria, sanções e premiações) POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS SISTEMAS SERVIÇOS ACESSO HOSPITAL HOSPICE HOSPITAL/DIA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ATENÇÃO DOMICILIAR AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS MACROREGULAÇÃO HOSPITAL HOSPICE HOSPITAL/DIA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ATENÇÃO DOMICILIAR AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO EM SAÚDE NO SUS MACROREGULAÇÃO MICRO HOSPITAL REGULAÇÃO MICRO HOSPITAL/DIA REGULAÇÃO MICRO HOSPICE REGULAÇÃO UNIDADE MICRO BÁSICA DE REGULAÇÃO SAÚDE MICRO ATENÇÃO DOMICILIAR REGULAÇÃO MICRO AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO REGULAÇÃO Estratégia de Gestão MACROREGULAÇÃO MICRO HOSPITAL REGULAÇÃO MICRO HOSPITAL/DIA REGULAÇÃO MICRO HOSPICE REGULAÇÃO GOVERNANÇA CLÍNICA UNIDADE MICRO BÁSICA DE REGULAÇÃO SAÚDE MICRO ATENÇÃO DOMICILIAR REGULAÇÃO MICRO AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO REGULAÇÃO Governança Clínica Governança Clínica Governança clínica é uma agregação de processos de melhorias de serviço que são regulados por uma ideologia singular, composta de pelo menos os seguintes fatores: • Gerenciamento de Riscos para os pacientes e acompanhantes, para os colaboradores e Instituição. • Efetividade Clínica é a medida da extensão que uma intervenção atinge. Inclui a análise do quanto a intervenção é apropriada considerando seus custos. Nos serviços de saúde modernos, a pratica clínica precisa ser redefinida à luz das evidências de efetividade, bem como considerar os aspectos da eficiência e segurança na perspectiva individual (do paciente) e da comunidade. • Pesquisa e Desenvolvimento. Bons profissionais baseiam sempre sua prática em evidências provenientes de pesquisas. Precisa-se diminuir este “gap” através de uso de protocolos; gerenciamento de projetos, análise crítica do cuidado associados a processo de pesquisas. •Auditoria Clínica é a revisão do desempenho clínico, para melhoria da prática, baseada na comparação entre resultados e medidas de desempenho e os padrões acordados – em um processo cíclico de melhoria da qualidade. • Transparência. Desempenho pobre e prática pobre pode ser resultado de portas fechadas. A abertura de procedimentos e a discussão sobre ferramentas de governança clínica deve ser um objetivo. • Educação Continuada Estratégia de Gestão MACROREGULAÇÃO MICRO HOSPITAL REGULAÇÃO MICRO HOSPITAL/DIA REGULAÇÃO MICRO HOSPICE REGULAÇÃO GESTÃO DA CLÍNICA UNIDADE MICRO BÁSICA DE REGULAÇÃO SAÚDE MICRO ATENÇÃO DOMICILIAR REGULAÇÃO MICRO AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO REGULAÇÃO A GESTÃO DA CLÍNICA • É A APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE MICROGESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR PADRÕES CLÍNICOS ÓTIMOS E MELHORAR A QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE FONTES: DEPARTMENT OF HEALTH (1998) e MENDES (2001) AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA • • • • • A GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA A GESTÃO DE PATOLOGIA A GESTÃO DE CASO A LISTA DE ESPERA AS DIRETRIZES CLÍNICAS • A AUDITORIA CLÍNICA FONTE: MENDES (2003) A GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA • OUVIDORIA DAS QUEIXAS DOS USUÁRIOS: • SISTEMA DE EVENTOS ADVERSOS DA CLÍNICA FONTE: McSHERRY E PEARCE (2002) A GESTÃO DE PATOLOGIA • É A GESTÃO DE PROCESSOS DE UMA CONDIÇÃO OU DOENÇA QUE ENVOLVE INTERVENÇÕES NA PROMOÇÃO DA SAÚDE, NA PREVENÇÃO DA CONDIÇÃO OU DOENÇA E NO SEU TRATAMENTO E REABILITAÇÃO, ENVOLVENDO O CONJUNTO DE PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE DE UMA REDE ASSISTENCIAL, COM O OBJETIVO DE MELHORAR OS PADRÕES QUALITATIVOS DA ATENÇÃO • OBJETIVA MUDAR COMPORTAMENTOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E DE USUÁRIOS E PROGRAMAR AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE FONTE: MENDES (2002) A GESTÃO DE CASO • É UM PROCESSO COOPERATIVO QUE SE DESENVOLVE ENTRE O GESTOR DE CASO E O USUÁRIO PARA PLANEJAR, MONITORAR E AVALIAR OPÇÕES E SERVIÇOS, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DE SAÚDE DA PESSOA, COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR RESULTADOS CUSTO/EFETIVOS E DE QUALIDADE FONTE: MENDES (2002) A LISTA DE ESPERA • É UMA TECNOLOGIA QUE NORMALIZA O USO DOS SERVIÇOS EM DETERMINADOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE, ESTABELECENDO CRITÉRIOS DE ORDENAMENTO E A PROMOVENDO A TRANSPARÊNCIA FONTE: MENDES (2003) AS DIRETRIZES CLÍNICAS • AS LINHAS-GUIA (GUIDELINES) • OS PROTOCOLOS CLÍNICOS FONTE: MENDES (2003) A AUDITORIA CLÍNICA CONSISTE NA ANÁLISE CRÍTICA SISTEMÁTICA DA QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE, INCLUINDO OS PROCEDIMENTOS USADOS PARA O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO, O USO DOS RECURSOS E OS RESULTADOS PARA OS PACIENTES FONTE: NATIONAL HEALTH SERVICE (1989) AS TECNOLOGIAS DE AUDITORIA CLÍNICA • • • • • A GESTÃO DO USO A PERFILIZAÇÃO CLÍNICA A APRESENTAÇÃO DE CASOS A REVISÃO DE EVENTOS SENTINELA OS SURVEYS FONTE: ROBINSON E STEINER (1998) GESTÃO DA CLÍNICA NA MACROREGULAÇÃO DIRETORIA TÉCNICA HOSPITALAR AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA NA MACROREGULAÇÃO • • • • • A GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA A GESTÃO DE PATOLOGIA A GESTÃO DE CASO A LISTA DE ESPERA AS DIRETRIZES CLÍNICAS • A AUDITORIA CLÍNICA FONTE: MENDES (2003) Política Nacional de Humanização Acolhimento e Classificação de Riscos Acolhimento O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética, não pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica compartilhamento de saberes, necessidades, possibilidades, angústias e invenções. Desse modo é que o diferenciamos de triagem, pois ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos do serviço de saúde. Colocar em ação o acolhimento como diretriz operacional requer uma nova atitude de mudança no fazer em saúde e implica: – protagonismo dos sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde; – uma reorganização do serviço de saúde a partir da reflexão e problematização dos processos de trabalho, de modo a possibilitar a intervenção de toda a equipe multiprofissional encarregada da escuta e resolução dos problemas do usuário; – elaboração de projeto terapêutico individual e coletivo com horizontalização por linhas de cuidado; – mudanças estruturais na forma de gestão do serviço de saúde, ampliando os espaços democráticos de discussão/decisão, de escuta, trocas e decisões coletivas. A equipe neste processo pode, também, garantir acolhimento para seus profissionais e às dificuldades de seus componentes na acolhida à demanda da população; – uma postura de escuta e compromisso em dar respostas às necessidades de saúde trazidas pelo usuário, que inclua sua cultura, saberes e capacidade de avaliar riscos; – construir coletivamente propostas com a equipe local e com a rede de serviços e gerências centrais e distritais. Classificação de Risco • Avaliar riscos e vulnerabilidade implica estar atento tanto ao grau de sofrimento físico quanto psíquico, pois muitas vezes o usuário que chega andando, sem sinais visíveis de problemas físicos, mas muito angustiado, pode estar mais necessitado de atendimento com maior grau de risco e vulnerabilidade. • A tecnologia de Avaliação com Classificação de Risco, pressupõe a determinação de agilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de protocolo pré-estabelecido, do grau de necessidade do usuário, proporcionando atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de chegada. O Sistema de Triagem de Manchester é uma metodologia científica que confere classificação de risco para os pacientes que buscam atendimento em uma unidade de pronto atendimento. Protocolo de classificação de risco de Manchester O Sistema de Classificação de Risco (SCR) dispõe de 52 entradas, que se entende por fluxos ou algoritmos para a classificação da gravidade, avaliação esta codificada em cores. Os fluxogramas estão agrupados de forma a identificar sinais, sintomas ou síndromes que habitualmente motivam a ida do paciente a um Pronto Atendimento. Cada cor de classificação determina um tempo máximo para o atendimento ao paciente, de forma a não comprometer a sua saúde. Protocolo de classificação de risco de Manchester O Protocolo de Manchester se destaca por trabalhar com algoritmos e determinantes, associados a tempos de espera simbolizados por cores. O objetivo da classificação de risco não é fazer um diagnóstico, mas sim definir uma prioridade clínica para o primeiro atendimento médico. AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA NA MACROREGULAÇÃO • • • • • A GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA A GESTÃO DE PATOLOGIA A GESTÃO DE CASO A LISTA DE ESPERA AS DIRETRIZES CLÍNICAS • A AUDITORIA CLÍNICA FONTE: MENDES (2003) Gerenciamento de patologias Linhas de cuidado AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA NA MACROREGULAÇÃO • • • • • A GESTÃO DOS RISCOS DA CLÍNICA A GESTÃO DE PATOLOGIA A GESTÃO DE CASO A LISTA DE ESPERA AS DIRETRIZES CLÍNICAS • A AUDITORIA CLÍNICA FONTE: MENDES (2003) CENTRAIS DE REGULAÇÃO CNRAC NACIONAL TRANSPLANTES ESTADUAL CENTRAL DE REGULAÇÃO REGIONAL CENTRAL DE REGULAÇÃO MUNICIPAL CENTRAL DE REGULAÇÃO Protocolos de Regulação • Protocolos de regulação do acesso são diretrizes para solicitar e usar, adequada e racionalmente, as tecnologias de apoio diagnóstico e terapias especializadas, incluindo medicamentos de alto custo, sendo um instrumento de ordenação dos fluxos de encaminhamentos entre os níveis de complexidade assistencial. • Linhas Guia – Linhas de Cuidado • PODEM UTILIZAR CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO OFICINA DIRETRIZES DE FLUXOS DE REGULAÇÃO 3 e 4 de Maio de 2010 Levantamento • • • • Regulação do acesso Consultas e Apoio Diagnóstico Estados e Municípios no Brasil Referências internacionais NHS – INGLATERRA Patologia: Referral Guidelines fos Suspected Cancer (NICE: National Institute for Health and Clinical Excellence) Protocolos operacionais de acordo com protocolo clínico e níveis de evidência Recomendações gerais Recomendações específicas: quando encaminhar / tempos (imediato= horas ; urgente = até 2 semanas; não urgente)/ fatores de risco /investigação diagnóstica Apresentação : Texto + Algoritmo INGLATERRA MS Cadernos de Atenção Básica MS Cadernos de Atenção Básica MS • Cadernos temáticos • Definem diretrizes clínicas e operacionais para a atenção básica • Definem atribuições e competências de cada profissional da equipe • Definem os motivos de encaminhamento para maior complexidade MS Cadernos de Atenção Básica SMS DIADEMA • Protocolo OPERACIONAL, organizado por PATOLOGIA • Em cada patologia descreve quando encaminhar para cada especialidade os exames prévios • Descreve em que situação o paciente deve fazer a contra referencia à rede básica e quando deve permanecer no nível secundário • Define prioridades • Tem fluxogramas para agendamentos de retornos, entrega de exames, ... SMS DIADEMA APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO SMS GUARULHOS PROTOCOLO PARA SOLICITAÇÃO DE MAMOGRAFIA CÓDIGO 13092022 INDICAÇÕES: • Mulheres com idade igual ou superior a 40 anos anualmente, • Mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, com fator de risco, • Nódulos, • Alterações da pele das mamas, • Fluxo papilar, • Linfonodo axilar suspeito, • Mulheres em Tratamento de Reposição Hormonal, • Achado anormal em mamografia anterior. PRÉ-REQUISITOS: • - História Clínica, • - Exame Físico, • - USG ou mamografia prévia (se houver). PRIORIDADE • - Pacientes acima de 40 anos de idade e pedidos de mastologistas PROFISSIONAIS SOLICITANTES: • - Médico PSF, Mastologista, Oncologista e o Ginecologista. SMS GUARULHOS TOMOGRAFIA DE CRÂNIO E SELA TÚRCICA Código – 3501102-5 INDICAÇÕES: •Traumatismo, •Hemorragias, •Tumores (diagnóstico e estadiamento), •Metástases (detecção e acompanhamento), •Processos Expansivos, •AVC s •Doenças Degenerativas do Encéfalo, •Aneurismas, •Convulsões recentes a esclarecer, •Cefaléia grave a esclarecer, •Hidrocefalia, •Distúrbio do comportamento*, •Estudo da hipófise* PRÉ-REQUISITOS: - História Clínica, e Exame Físico, - RX simples com laudo, - Exame do Liquor (se doença infecciosa). PROFISSIONAIS SOLICITANTES: - Neurologista, - Neurocirurgião, - Ortopedista, - Oncologista, - Infectologista, - Cirurgião Cabeça e Pescoço. - Endocrinologista *, - Psiquiatra*, - Geriatra*. - Dermatologista. PRIORIDADES: - Pesquisa de metástase cerebral; - Crise convulsiva a esclarecer de origem recente. Comunidade Européia URGÊNCIA & EMERGÊNCIA Urgência & Emergência Protocolos vaga-zero São Paulo Rede Minas Gerais (Montes Claros) Protocolo de classificação de risco Estruturação da rede para atendimento de acordo com protocolo Protocolo de encaminhamento para IAM e AVC Portugal : protocolos pré-hospitalar EAM e AVC Protocolos de “vaga zero” São Paulo (Documento de consenso entre os Hospitais Universitários) SITUAÇÕES QUE EXIGEM AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA IMEDIATA: CRITÉRIOS CLÍNICOS Glasgow <9 Anisocoria Déficit motor ou localização neurológica Redução de mais de 3 pontos na escala de Glasgow durante observação de 6 horas CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 1. Fratura de crânio 2. Hematoma intracraniano traumático (extra-dural, sub-dural, intraparenquimatoso) 3. Associação com trauma grave de face 4. Ferimentos penetrantes de crânio. Excluindo-se as situações acima, encaminhar após avaliação clínica cuidadosa. 1. Pacientes em coma sem processos expansivos intracranianos 2. Pacientes que apresentem deterioração neurológica, após exclusão de situações sistêmicas de base (dist. metabólicos e eletrolíticos, anoxia anóxica, anóxia isquêmica) Aspectos à Tomografia 1 - Hematoma extra dural (imagem biconvexa) 2 - Hematoma sub-dural (imagem em crescente côncava e convexa Protocolos de “vaga zero” São Paulo ANEURISMAS DE AORTA 1.Torácica Classificação de DeBakey de dissecção de aorta •dor torácica aguda •ausência de pulsos periféricos •hipertensão, hipotensão e sudorese As dissecções do tipo I e II apresentam maior gravidade, geralmente de tratamento cirúrgico. As dissecções descendentes podem ser de tratamento clinico. RX com alargamento de mediastino, encaminhar urgente para Tomografia de tórax com contraste endovenosos iodado TC com contraste mostrando flap da camada íntima com formação de falsa luz na crossa da aorta TC sem contraste mostrando deslocamento de calcificação intimal para a luz da aorta abdominal. Protocolos de “vaga zero” São Paulo AMPUTAÇÕES DE MÃO Indicações 1.Amputação do polegar 2.Amputações de dedos múltiplas 3.Amputação de metacarpo 4.Amputação de punho e antebraço 5.Amputação de dedo único distal à inserção do tendão do flexor superficial dos dedos(figura) Contra-indicações: 1.Local: 1.Coto severamente irregular ou macerado. 2.Amputações em múltiplos níveis 3.Amputações distais à articulação interfalangeana distal. 2.Geral 1.Amputações em pacientes com outras patologias graves (traumáticas ou clínicas). 2.Arteriosclerose sistêmica. 3.Pacientes com distúrbios mentais. GESTÃO DA CLÍNICA NA MICROREGULAÇÃO EXPERIÊNCIAS COM AS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA CLÍNICA NO HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS DIRETORIA TÉCNICA HOSPITALAR GESTÃO ESTRATÉGICA DIRETORIA TÉCNICA HOSPITALAR GOVERNANÇA CLÍNICA DESENVOLVIMENTO DE UNIDADES ASSISTENCIAIS Pessoas e Tecnologia Processos Internos OTIMIZAÇÃO / EXCELÊNCIA Garantir qualidade, segurança e eficiência dos processos assistenciais e administrativos CRESCIMENTO / EXPANSÃO Aprimorar a aliança com o corpo clínico capacidade escala Expandir a operação (aumento de capacidade e unidades externas) e gerar novos negócios Aprimorar relacionamento com as operadoras e corretoras, clientes corporativos e pacientes particulares Ampliar as áreas de especialidades de alta complexidade Ampliar o relacionamento com investidores sociais PILARES Responsabilidade Social / Ambiental Minimizar o impacto da operação no meio ambiente Tecnologia Ter sistemas que garantam a utilidade e qualidade da informação Apoiar o Estado no aprimoramento do SUS Capital Organizacional Ser pioneiro na incorporação de novas tecnologias Integrar e alinhar áreas e pessoas Ensino e Pesquisa Ser um centro de gestão do conhecimento na área da saúde Capital Humano Desenvolver competência s Atrair e reter talentos Ter colaboradores satisfeitos e comprometidos com a Instituição Organização Funcional GOVERNANÇA CLÍNICA PRÁTICA MÉDICA Dr. Cardoso S E R V I Ç O S C O M I S S Õ E S SCIH SAME Gerência de Prática Médica Gerontologia Gestão de Leitos Risco Óbito Prontuário Ressuscitação Procedimentos Assistenciais Crônicos Hemoterapia Farmácia e Terapêutica Transplantes e Doação de Orgãos Segurança Paciente CCIH RELACIONAMENTO MÉDICO E INFORMAÇÕES Dr. Antonietto Relacionamento Médico Honorário Médico Cadastro Médico Medicina Avançada Centro Cirúrgico Unidade Crítica Pronto Atendimento Vanguarda Informação DESENVOLVIMENTO DE UNIDADES ASSISTENCIAIS Gestores de Unidades Unidades Críticas Unidades Não Críticas Pediatria Centro Cirúrgico Centro de Cardiologia Neurodiagnóstico Imagem Med. Nuclear Check-up Laboratório Banco de Sangue Reabilitação Anatomia Patológica Hemodiálise Endoscopia RAVA Centro de Oncologia Engenharia Clínica / Informática Médica / Nutrição / Apoio Técnico Gestão dos Riscos (Qualidade e Segurança) Plano de Qualidade 1. Objetivos Monitorar os riscos à segurança pacientes, familiares e colaboradores dos Implementar melhorias contínuas utilização de ferramentas da Qualidade com Avaliar a eficácia das melhorias obtidas através de evidências objetivas como indicadores e auditorias in loco Disseminar a cultura do aprimoramento, melhoria contínua e aprendizado organizacional. Gestão da Qualidade Programa de Gestão da Qualidade do HSL inicio 2006 Conceito: Conjunto de princípios, métodos e recursos utilizados para promover o contínuo aprimoramento da Qualidade na prestação de serviços de saúde realizado pela Instituição, cuja finalidade é gerenciar o processo de melhoria contínua, pelo estabelecimento de prioridades, orientação de planos e ações, alocação de recursos e monitoramento de indicadores para o cumprimento da missão, visão e valores. Objetivos: • Monitorar os riscos à segurança dos pacientes, familiares e colaboradores • Implementar melhorias contínuas com utilização de ferramentas da Qualidade • Disseminar a cultura do aprimoramento/melhoria contínua e aprendizado organizacional. PROGRAMA DE QUALIDADE E SEGURANÇA Antes de 2006 Prevenção de infecção de cateteres venosos Prevenção e extravasamento de drogas vesicantes Programa de prevenção de obstrução de SNG Programa de melhores práticas no cuidado com a pele Prevenção de acidentes perfuro cortantes Programa de Controle a Aspergilose Programa de Eventos com Equipamento Médicos PROGRAMA DE QUALIDADE E SEGURANÇA Vários pacientes utilizam cateteres venosos durante o tratamento, sendo que medidas chaves foram Prevenção de adotadas para o controle de infecções. O programa consta da utilização de recomendações revisadas em infecção de cateteres 2005 referentes à passagem, manutenção e curativos em cateteres venosos com acompanhamento pela venosos CCIH. O monitoramento destas infecções acontece desde 1991 e os resultados mostram diminuição das taxas de infecção. Drogas vesicantes são medicamentos de alto risco aos pacientes oncológicos. Este programa vem sendo Prevenção e utilizado há mais de 1 ano, constando de diretrizes de avaliação do acesso, administração de drogas, extravasamento de cuidados com a pele e controle no domicílio (roteiro telefônico) para checagem de efeitos tardios. Os drogas vesicantes resultados demonstram excelente controle na prevenção do extravasamento. Prevenção de acidentes perfuro cortantes Desde 1989 acompanhamos os eventos com riscos biológicos. 1994 estruturado protocolo de atendimento destes acidentes envolvendo SMT, PA e CCIH constando de registros, exames, medicamentos e acompanhamento. O monitoramento dos resultados mostram o controle dos acidentes. A prevenção de úlceras de pressão é um importante cuidado a ser enfocado pela equipe de assistência, Programas de especialmente, tratando-se de pacientes crônicos e graves. Há mais de 3 anos, adotamos diretrizes de melhores práticas no cuidados de higienização, avaliação de feridas e medidas de prevenção e controle, incluindo avaliação de cuidado com a pele risco a todos os pacientes internados. O acompanhamento destes indicadores mostram baixos índices de úlceras de decúbito. Programa de prevenção de obstrução de SNG Este programa iniciado em 2005 refere-se às diretrizes de manutenção de SNG e cuidados na administração de dietas. Na evolução observamos diminuição no número de sondas obstruídas e aumento do tempo de utilização das sondas. Programa de Controle a Aspergilose Este programa teve início em 1992 em parceria com a Engenharia de Manutenção quando se intensificou a internação de pacientes oncológicos, constando de uma série de ações de prevenção e controle da aspergilose Os resultados apontam controle à despeito do aumento crescente dos pacientes oncológicos Programa de Eventos com Equipamento Médicos Este programa tem ações iniciadas em 2005 para melhorar o controle preventivo de manutenção do parque tecnológico, estendendo-se desde a revisão de cadastros, mapeamento dos equipamentos críticos, cronogramas e treinamentos. O parque tecnológico no HSL é bastante considerável e este programa que mantêm acompanhamento dos indicadores reflete segurança ao paciente. Atualmente, após 2 anos, temos cerca de 70% de ações preventivas e 30% de corretivas. PROGRAMA DE QUALIDADE E SEGURANÇA Plano de Melhorias a partir de 2007 Alinhamento com o Plano Estratégico do Hospital Administrativos • Ocupação Racional do Hospital • Aprimoramento do Plano de Recursos Humanos • Consolidação de Ações do GAS • Programa Anti-tabagismo • Monitoramento das novas áreas: Check-up e Núcleo de Medicina Avançada • Relacionamento com o Corpo Clinico • Aprimoramento do SIH Assistenciais (Gerenciamento de Riscos) • Metas Internacionais de Segurança • Uso Racional de Medicamentos • Preenchimento do Prontuário • Prevenção de flebites • Gerenciamento da Dor • Cuidados Paliativos • Código Azul • Cuidado Nutricional em Hipoglicemias PLANOS DE MELHORIA - ASSISTENCIAIS Uso Racional dos Medicamentos Promove melhorias no modelo farmacêutico de forma a adequar a avaliação técnica das prescrições medicamentosas, conferir com as solicitações, aumentar as conferências na Farmácia, melhorar a guarda e disposição dos medicamentos nas Unidades e adequar o processo de preparo e administração Gerenciamento da Dor Aperfeiçoa a avaliação da dor realizada pela equipe de enfermagem extensiva a todos os pacientes com a adoção de um padrão de registro e estabelecimento dos prazos de reavaliação. Contempla cuidados a todos níveis de pacientes sem prognóstico de cura documentados em Cuidados Paliativos prontuário, visando o atendimento de suas necessidades extensivas aos seus familiares e acompanhantes. Código Azul Expande o atendimento de PCR à todo o complexo hospitalar e adequação do tempo de início de atendimento Promove adequações para atendimento das metas Internacionais de Segurança como: Uso de 2 identificadores (nome completo e SAME) para pulseiras e outros/ “Read it back”- rotina da ordem Metas Internacionais telefônica para assegurar a comunicação/ Medicamentos de risco com processos diferenciados de Segurança para melhorar a segurança das medicações/ - Demarcação de lateralidade para evitar cirurgias do lado errado – Higienização das mãos e para reduzir riscos de infecção/ - Avaliação de risco para todos os internados para reduzir riscos de dano físico e lesão ao paciente vítima de queda. Preenchimento do Prontuário Promove ações que asseguraram a confidencialidade, integridade e completude das informações dispostas no prontuário do paciente bem como, a melhoria no acesso e continuidade da informação. Prevenção de Flebite Promove ações de prevenção, busca ativa e cuidados relacionadas ao acesso venoso periférico e flebite Cuidado Nutricional Promove controle em Hipoglicemia monitoramento. das hipoglicemias nas diversas situações, aplicação de diretrizes e GERENCIA DE RISCO O QUE É Setor do hospital responsável pelo monitoramento e acompanhamento das intercorrências relacionadas com o cuidado do paciente. OBJETIVO Tornar a assistência ao paciente mais segura, visando o desenvolvimento de mecanismos que diminuam a probabilidade de ocorrência do erro. GERENCIA DE RISCO Início em 2002, com a participação no Projeto Sentinela da ANVISA. Elaboração de plano de gerenciamento de risco que visa sistematizar a notificação dos diversos eventos ocorridos durante o cuidado ao paciente, bem como o tratamento que lhes será dado, visando o desenvolvimento de mecanismos que aumentem a possibilidade de obter os resultados desejados e reduzam a probabilidade de obtenção de resultados indesejados. Reduzir os riscos relacionados com o uso dos produtos para a saúde (Hospital Sentinela), avaliando e monitorando o desempenho destes durante a assistência, visando obter informações acerca dos eventos relacionados ao seu uso. GERENCIA DE RISCO Evento Adverso: São definidos como complicações indesejáveis decorrentes do cuidado prestado ao paciente, não atribuídas a evolução natural da doença base. Apenas são considerados eventos adversos, aqueles que causaram algum dano ao paciente. Evento Monitorado: Eventos definidos pela Instituição que devem ser constantemente monitorados. Estes eventos são classificados em relação ao dano e podem sinalizar a necessidade imediata de resposta dependendo do risco potencial de gravidade (óbito, lesões físicas ou psicológicas graves). Os eventos monitorados pela Instituição são: Intercorrências durante o processo de terapia medicamentosa (erro e quase erro); Reações adversas a medicamentos; Úlcera de pressão; Quedas; Flebite; Eventos relacionados com Cateter e Sondas. Eventos de Gravidade Potencial: São eventos adversos que resultaram em danos graves, ou erros com potencial de causar danos sérios e/ou irreversíveis, e que não estão inclusos na listagem de eventos sentinela monitorados pela Instituição. Quando da ocorrência de tais eventos, devem ser tomadas ações imediatas para prevenir a reincidência dos mesmos. Fluxo de notificação de Ocorrências / Eventos adversos FLUXO ENCAMINHAMENTO DENOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS Ocorrência do Evento * Registro na Folha de Notificação de Ocorrências Procedimentos Assistenciais Equipe Multidisciplinar Medicamentos / Materiais Equipe Multidisciplinar *Ocorrências Moderadas ou Graves: Dias úteis 8-18hInformar IMEDIATAMENTE o Gerente de Risco Dias úteis após 18h, Finais de semana, feriados - Informar IMEDIATAMENTE o Gerente de Risco, o Plantão compartilhado e Plantão gestor Tecnovigilância Hemovigilância Equipe Multidisciplinar Aciona a Engenharia Clínica, encaminhando a este setor a Folha de Notificação de Ocorrências Acondiciona na unidade, em pasta específica . . Coord da Unidade Verifica e avalia os eventos ocorridos na Unidade Gerência de Risco Gerência de Risco retira formulários diariamente (2ª a 6ª feira) Análise e investigação dos eventos e elaboração de Indicadores e planos de ação Farmacêutico Clínico Retira e avalia diariamente as notificações Investiga e preenche os formulário “Ficha investigacional de pacientes com suspeita de RAM ou Queixa técnica de Medicamentos/ Materiais Engenharia Clínica Efetua a investigação (multidisciplinar) da ocorrência e encaminha os formulários/ Relatório abaixo à Gerência de Risco Equipe Multidisciplinar Informa IMEDIATAMENTE o Banco de Sangue a ocorrência da reação transfussional a hemocomponentes ” Banco de Sangue Realiza a investigação do evento no local Encaminha a Gerência de Risco o impresso de “investigação de Hemocomponentes” Gerência de Risco ANVISA COMITÊ DE SEGURANÇA DO PACIENTE Em 2008 houve a criação do Comitê vinculado à Diretoria Técnica, com os seguintes objetivos: Estabelecer padrões de melhores práticas, no intuito de minimizar os riscos e garantir a segurança nos processos assistenciais, por meio da Sustentação das Metas Internacionais de Segurança do Paciente; Trabalhar o conceito das Metas Internacionais entre os Colaboradores do HSL ; Divulgar a Campanha de 5 milhões de Vida. Projeto: Segurança do Paciente CCIH Qualidade SAC/ Jurídico Comitê de Segurança do Paciente Segurança Ambiental Gerenciamento de risco Farmácia e enfermagem Farmacovigilância Prescrição, Solicitação Dispensação, Preparo Administração Reação adversa Queixa técnica Queixa técnica de produto Com. Padronização Materiais Eng. Clínica Tecnovigilãncia Bco Sangue Hemovigilância Grupo de interesse Processos Assistenciais Flebite Queda Ulcera pressão Outros: CVC, SNG/E, drenos, etc CC Eventos com pele: Queimadura Lesões de posição Grupo de interesse CEM SMA Anestesia Grupo de interesse Nutrição Metas Internacionais para Segurança do Paciente - 2008 Metas Indicador 1. Identificação do Paciente • Taxa de utilização de pulseira de identificação em pacientes internados 2. Melhora da Comunicação Efetiva • Taxa de ausência de endosso médico em prescrições por ordem telefônica •Taxa de notificação de exames com resultados críticos em pacientes internados não informados a equipe 3. Controle dos Medicamentos de Alta Vigilância • Taxa de utilização de medicamentos de risco em Unidades de Internação e Semi Intensiva 4. Eliminação de cirurgias em membros e pacientes errados • Incidência de pacientes com demarcação de lateralidade realizada previamente ao encaminhamento ao CC • Taxa de realização de Time-out 5. Redução do Risco de Infecção 6. Redução de Danos decorrentes de Queda • Taxa de adesão à higienização das mãos em UTI • Taxa de adesão as recomendações de prevenção de queda em pacientes com risco de queda em Unidades de Internação e Semi Intensiva Fluxo de Elaboração dos Planos Diretor, Superintendente, Gerente, Coordenador e colaboradores em geral Identificam o Problema/Situação Ocorrência e Evento Adverso Ficha de notificação preenchida – encaminhada à Ger. de Risco (GR) Auditorias internas e externas: Não conformidade, Parcial e oportunidades de melhoria GR e Área(s) envolvida(s) Analisam a situação, Identificam causa(s), e elaboram Plano de Ação de Correção ou Melhoria Indicador ou observação da área com não conformidade, op. de melhoria ou desvio Indicador de Qualidade negativamente desviado/ próximo da meta Núcleo da Qualidade /Áreas envolvida(s) Analisam a situação e/ou, indicador Identificam causa(s), elaboram planos Núcleo da Qualidade Comitê de Segurança do Paciente Analisa indicadores GR; Integra ações de correção e controle de riscos; Valida os planos de ação relacionados a ocorrências graves Acompanha a Evolução dos Planos e Programas e Consolida os Indicadores – Submete ao Comitê Fontes de geração de não conformidades/ parciais conformidades e oportunidades de melhoria •Eventos adversos- (Gerenciamento de Risco)/ •Indicadores de Qualidade- (Consolidação pelo Núcleo- Discussão no Comitê Executivo)• Auditoria externa JC – geram relatórios •Auditorias Internas: Auditorias do Núcleo de Qualidade- Auditorias da Comissão de Prontuários- Visita de inspeção GAS• Indicadores operacionais e estratégicos das áreas: CCIH- Med. do Trabalho- Dir. Tecnica- Sup Atd e Operações- Infraestrutura- Financeiro e Rec. Humanos Meta: ≤ 0,40 Meta: ≤ 0,40% Meta: ≤ 2,00 Exemplo 1 PLANO DE MELHORIA PDCA – Assistencial Uso Seguro e Racional de medicamentos Re Planejamento Planejar Continuidade Identificação do Problema Maio 07 Processo: não há identificação de urgências e rotinas; Alto volume de solicitações gerando atrasos de entrega; - Adequação dos medicamentos de risco 1º PDCA Farmácia Central Fazer Checar Plano de Ação Verificação Até 15 Jun07 Indicador •Tempos de entrega dentro dos prazos (Urgências entregues em até 30min: jun/07: 80%, jul/07: 94%, nov07: 96%) •Visita de inspeção: sistema em operação planejada. •Medicamentos acumulados nas Unidades pós entrega da Farmácia, incluso de risco • Construir Plano de dispensação por necessidade de presteza de entrega: rotina/especial/agora • Estudar horários de picos de entregas para nova composição de horários de rotina • Adequar e qualificar pessoal • Adequar recursos materiais e de tecnologia Re Planejamento Continuidade Planejar Identificação do Problema -Revisão do fluxo desde a solicitação até a administração de medicamentos: Plano de Melhoria Uso Seguro e Racional de medicamentos -Ação de melhoria visando retirada de Solução concentrada de KCl das unidades • 30/6- Processo: solicitação e dispensação de medicamentos de risco sem controle e diferenciação; à chegada na Unidade não acontece guarda imediata . Não há atendimento das metas internacionais de Segurança 2º PDCA Fluxo para med de Risco Fazer Checar Verificação Indicador : Medicamentos de risco em unidades não críticas Visitas de inspeção: Medicamentos continuam expostos e acumulados nas Unidades, exceto risco e controlados Visita JCI: Solução KCl concentrada presente nas Unidades Plano de Ação • Eleger lista de medicamentos de risco; 15/7 • Criar fluxo diferenciado: sinalização na prescrição, dispensação diferenciada (saco vermelho);31/7 • Criar fichas técnicas dos med de risco para orientação da equipe;31/7 • Guarda em gaveta fechada diferenciada; ago Re Planejamento Continuidade Planejar Identificação do Problema • Dez/07-Processo: KCl concentrado foi sinalizado como não recomendável de estar presente nas unidades de cuidados 3º PDCA med de Risco: adequação KCl Fazer Checar Verificação Indicador : Medicamentos de risco em unidades não críticas Visitas de inspeção Plano de Ação • Estudar possíveis adequações de contingência, visando retirada do medicamento das unidades onde ainda se encontra e assegurando o processo de preparo • Estudar medida de solução perene para fornecimento de soluções diluídas de KCl prontas para uso (Preparo centralizado? Fornecedor externo?) Re Planejamento Planejar Continuidade Identificação do Problema •Não houve re-planejamento • Processo: poucas barreiras de segurança; administração e preparo por profissionais diferentes; • Rotulagem sem padrão e informações insuficiente • Estoques com controle inadequado • Medicamentos expostos exceto risco e controlados 3º PDCA: Revisão/ Integraçãol do fluxo Fazer Checar Verificação Indicadores: incidência mensal de eventos Taxa de avaliação farmacêutica Taxa de prescrições com intervenção do farmacêutico Incidência de problemas na 1ª barreira ( em construção) Plano de Ação • Adequar o processo de solicitação e dispensação de medicamentos 30/11 • Adequar o processo de preparo, identificação e administração de medicamentos 30/11 • Adequar o armazenamento 30/11 • Expandir e consolidar as ações da Farmácia Clínica 30/10 Fluxo de Solicitação, Dispensação e Recebimento de Medicamentos e Materiais para Pacientes Internados Início TASY TASY Prescrição Médica Enfermagem apraza a prescrição Aux. Adm solicita medicamentos e materiais, de acordo com aprazamento para 24 h a 30h Medicamento urgente? Não Arquiva cópia da solicitação em pasta própria Imprime cópia de solicitação Avisa farmacêutico clínico para liberação Farmacêutico ausente? Sim Bipa Farmacêutico Clínico Solicitação Sim TASY Avaliação Farmacêutica Assinala opção “agora” 1 1 1º Barreira - Crítica UNIDADE DE INTERNAÇÃO Farmacêutico Clínico faz Análise Técnica da prescrição Prescrição Médica de acordo? Sim Confere prescrição médica com solicitação impressa Não Solicitação correta? Comunica auxiliar administrativo para correções Correção de Solicitação Sim Não 3 TASY Entra em contato com enfermeira/ médico Alteração da Prescrição 4º Barreira - Crítica 4 Aux. de Enfermagem/ Técnico confere os medicamentos e materiais com a prescrição médica original Mat/Med estão corretos? Sim Prepara medicação de acordo com diretrizes de preparo e administração de medicamentos 2 Dispensação Libera solicitação Aux. Adm. recebe medicamentos e materiais 5º Barreira - Crítica 6º Barreira - Crítica Aux./Técnico de Enfermagem confere a medicação preparada com a prescrição original, e carimba/assina no verso da mesma Aux./ Técnico de Enfermagem confere rótulo do medicamento, com pulseira do paciente e paciente Medicamentos de risco, alto custo e controlados – conferência e guarda imediata; Demais medicamentos e materiais – guarda imediata sem conferência Disponibiliza medicamentos e materiais para enfermagem na gaveta do paciente 4 Fim Não Comunica aux. administrativo para correção 2 FARMÁCIA CENTRAL Agora – Entrega em até 30 minutos após liberação; Especial – Entrega em até 2h após liberação; Rotina – Entrega a cada 6 horas após liberação. TASY Recebe impressão automática da solicitação Troca de Medicamento Medicamentos de risco: embalagem vermelha; Medicamentos de alto custo: embalagem branca; Medicamentos controlados: psicobox; Demais medicamentos e materiais: embalagem transparente Prioriza de acordo com tipo de solicitação (Agora, Especial ou Rotina) Aux. farmácia 1 separa, identifica e embala medicamentos e materiais Encaminha medicamentos e materiais para conferência 2º Barreira 3º Barreira Aux. de Farmácia 2 confere materiais e medicamentos de acordo com pedido Aux. Administrativo confere itens separados com pedido e realiza Confirmação com código de barras Disponibiliza medicamentos e materiais para entrega Mensageiro entrega materiais e medicamentos na unidade de internação 3 SBS - Hospital Sírio Libanês • Em 2009 nosso objetivo era implantar a informatização dos Cinco Certos em medicação: •Medicação Certa •Paciente Certo •Dose Certa •Horário Certo •Via Certa SBS - Hospital Sírio Libanês • Técnico de Enfermagem PDA – Administração de Medicamentos = 130.000 (mês) = 4.300 (dia). – Vantagens Mobilidade , Manutenção do equipamento fora do leito, Diminuição de custo , Segurança da informação , Preserva o contato visual entre a enfermeira e o paciente e Agilidade durante o processo de administração do medicamento. IMPACTOS Uso de Ferramentas da Qualidade na prática Construção, adequação e padronização de processos Monitoramento assistencial e administrativo Sistematização e aprimoramento do cuidado Melhoria nos registros Melhoria na qualificação do corpo profissional Melhoria no relacionamento com o corpo clínico Melhoria da gestão do ambiente Implantação da “cultura da Qualidade” e Melhoria nos processos de Segurança Assistencial Gestão de Patologia, Casos e Lista de Espera Cuidado Focado no Paciente Gestão da Ocupação Hospitalar Gestão de Pacientes Crônicos Estratégia do Cuidado Focado JULHO - 2009 CUIDADO FOCADO NO PACIENTE (CFP) Pacient-centered care Definição Cuidado/atendimento de saúde fundamentado em 1, 2, 3 : • Educação(orientação) e conhecimento compartilhado; • Envolvimento do paciente, família (ou amigos quando pertinente); • Trabalho colaborativo e entre profissionais (coordenação de equipe); • Atenção a aspectos/necessidades não médicas e espirituais; • Respeito às necessidades e preferências do paciente; • Fluxo e acessibilidade à informação. Aplicação no mundo Introduzido em 1988 (Picker Commonwealth Program for Patient- Centered Care - Picker Institute) A partir de então foram realizadas adaptações para assistência primária e hospitalar à saúde, em âmbito mundial, gerando diversos modelos assistenciais/operacionais buscando atender as prerrogativas do CFP. Experiências : Hospital de veteranos de Nova York, Harvard Medical School, Children’s Medical Center Georgia, Bronson Methodist Hospital in Michegan, Virginia Mason Medical Center, Cincinnati Children’s Hospital Medical Center. 1 Institute of Medicine. Envisioning the national health care quality report. Washington, DC: National Academy Press.2001. 2 Gerteis M, et al. Through the patient´s eyes. San Francisco: Jossey-Bass: 1993. 3 Reid PP, Comptton D,Grossman JH, Fanjiang G. A framework for a systems aproch to health care delivery, in Building a better delivery system. A new engeneering/health care partnership. CUIDADO FOCADO NO PACIENTE Pacient-centered care Evolução dos Modelos • Grupos profissionais desenvolveram (isoladamente) modelos para realizar CFP e procuraram focar os seus princípios já no currículo das universidades Resultado: cuidado disciplinar focado no paciente, com continuidade garantida dentro da disciplina mas não entre as disciplinas Conseqüências: impressos próprios por disciplina, rotinas/condutas conflitantes, re-trabalhos, redundância, insatisfação do cliente, descontinuidade assistencial, baixa comunicação sobre o paciente. Foco real na disciplina/tarefa e não no paciente. • Esforços institucionais para integrar a assistência ao paciente com base na nomeação de um coordenador da assistência, normalmente enfermeiro. Algumas instituições subordinaram profissionais assistenciais de outras disciplinas ao enfermeiro (terapeutas respiratórios, nutricionistas, farmacêuticos). Resultado: enfermeiro não foi preparado para comandar a assistência de outros profissionais com formação diferente da sua; não houve preparo de ambas partes para nova configuração organizacional. Outros profissionais se viam com maior autoridade para realizar a função (médicos- criação e incremento do médico “hospitalista”). Resultado: conflito de interesses e poder; descontentamento geral; aumento “turnover” de profissionais de todas disciplinas. • Busca da integração interdisciplinar respeitando autonomia profissional através de coordenação da assistência direta ao paciente, mantendo responsabilidade técnica das disciplinas (matricial). Envolvimento de áreas de apoio no rol de profissionais participantes do cuidado focado. Resultado: instituição e valorização do trabalho colaborativo associados a melhores resultados em especial ao paciente, razão de ser do CFP) CUIDADO FOCADO NO PACIENTE Pacient-centered care Ganhos 1, 2, 3, 4, 6 • • • • Qualidade da Assistência ( adequação, continuidade, segurança); Satisfação do cliente; Eficiência e efetividade (diminuição custos, diminuição tempo de internação, aumento turn-over de pacientes) Melhora da imagem institucional e profissional Riscos 4, 5, 6 • • • • • Sobrecarga de funções e responsabilidade em determinados profissionais, Atribuições além da competência técnica dos profissionais Crises e conflitos de “poder”, aumento turnover Repercussões negativas na qualidade da assistência. Em alguns casos, as necessidades dos clientes e famílias “aumentaram” o que pode representar em alguns casos, aumento de custo. 4 Miller E. Reengineering the role of a nurse manager in a patient-centered care organization. J Nurs Care Qual. 1999 Aug; 13(6):47:56. 5 Redman RW, Jones KR. Effectes of implementing patient-centered care models on nurse and non nurse managers. J Nurs Adm.1998 Nov;28(11):46-53. 6Bowcutt M, Wall J, Goolsby MJ. The Clinical Nurse Leader. Promoting Patient –centered outcomes. Nurs Admn Q. 2006 April; 30(2):156-161. CUIDADO FOCADO NO PACIENTE Pacient-centered care Universo particular de necessidades do Paciente internado e seu familiar: Divisão teórica Necessidades “comuns” Necessidades “especiais” Necessidades manifestadas no decorrer do atendimento que podem ser atendidas ou encaminhadas por qualquer colaborador. O não atendimento ou mau atendimento destas necessidades, tidas pelo cliente e normalmente pelos colaboradores como “simples”, normalmente gera grande insatisfação no cliente, diminui seu limiar de tolerância e denigre a imagem da instituição. Estas situações comuns devem ser parte integrante do universo de atendimento e informação rotineiros. Necessidades manifestadas no decorrer do atendimento que somente podem ser constatadas e atendidas por profissionais especializados. Estas necessidades são de cunho assistencial e envolvem, avaliação médica, documentação, investigação e tratamento, mediante prescrição médica. O não atendimento destas necessidades leva a prejuízo/ risco à saúde/vida do paciente, denigrem e podem prejudicar legalmente a Instituição e os profissionais envolvidos. CUIDADO FOCADO NO PACIENTE Operacionalização Proposta de alçadas • 1. Descentralização do atendimento das necessidades “comuns”: Condutas comuns Atividades comuns realizadas por “áreas específicas” • 2. Centralização e Coordenação do atendimento às necessidades especializadas”: condutas técnicas CUIDADO FOCADO NO PACIENTE Operacionalização Descentralização do atendimento das necessidades “comuns”. Foco: necessidade (“comuns”) do paciente 1º Nível de atendimento 1º colaborador que tiver conhecimento da necessidade 2º Nível de atendimento Hospedagem, Hospitalidade, 3º Nível de atendimento Enfermagem (necessidades não atendidas nos níveis anteriores) CFP Sensibilização dos colaboradores: •Reconhecimento das necessidades comuns e formas de atendimento •RH –Integração e Educação Admissional CentralizadaProgramas de desenvolvimento que reforce o tema “trabalho em equipe e CFP”; •Comunicação Institucional teambuilding e CFP Hospitalidade no Posto da Unidade. •Construção de fluxos integrados entre Hospedagem e Hospitalidade com vínculos à Ambientação visando atender necessidades “comuns” mais complexas. Presença 24h, proximidade e maior número: •Atribuição de atender/encaminhar a necessidade e sinalizar brechas no processo. CUIDADO FOCADO NO PACIENTE Operacionalização Centralizar Coordenação do atendimento às necessidades “especiais” Foco: necessidade (“especializadas”) do paciente Médico Coordenação do Atendimento Assistencial: Subsídios para Avaliação Multidisciplinar da continuidade e pertinência da Assistência Prestada Paciente Enfermagem Nutrição Reabilitação Farmácia Serviço Social INFORMAÇÃO Prontuário único-“papéis focados”: Único Histórico, Único Plano, Única Evolução INDIVIDUALIZAÇÃO Levantamento, registro e disponibilidade das particularidades ATENDIMENTO Planejado -“atendimento focado” Planejamento multidisciplinar da assistência (forma, momento, abordagens especiais, fluxos integrados, roteiros integrados ) Trabalho em Equipe Apoio (AP) Treinamento (T) Ambiente (A) CUIDADO FOCADO Automação (AU) Atuação Interdisciplinar (AI) Interpretação (A) Ambiente (AI) Atuação Interdisciplinar Clima Processos (T) Treinamento Sustentação (AU) Automação Informação / Eficiência (AP) Apoio Fatores Intervenientes Interpretação Ambiente Organizar – Atender Comer – Beber Limpar – Manter o ambiente calmo - Nutrição - Hospedagem - Atendimento Atuação Interdisciplinar Assistir com segurança - Médicos - Enfermagem - Nutrição - Reabilitação Treinamento Integrar o colaborador (admissão) dentro do Modelo -Fórum de Educação Estruturar modelo de treinamento homogêneo Estruturar discussões (Estudos de Casos) Automação Facilitar os processos -TI Integrar as informações Apoio Conhecer problemas e repercussões e atuar no apoio - Todas as áreas Parte 1 - Ambiente Reconhecimento de Responsabilidades Comuns Parte 1 Reconhecimento de Responsabilidades Comuns AMBIENTE C A L M O H U M A N I Z A D O O R G A N I Z A D O L I M P O Parte 2 - Atuação Interdisciplinar FASE 1. Conhecimento / Alinhamento / Ajustes FASE 2. Alinhamento dos Processos e Responsabilidades Parte 2 - Fase 1 Conhecimento / Alinhamento / Ajustes Processos Área • Encontros quinzenais/ mensais para troca de informações e “feed back” entre as áreas • Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia • Liberação de alguns tipos de dieta diretamente na copa, sem passar pela nutricionista (condições pré-definidas) • Enfermagem e Nutrição • Maior participação da fisioterapia na integração das informações assistenciais e planejamento do dia do paciente- Agendamento da reabilitação (CR) sem intermediação do fisioterapeuta • Fisioterapia e Enfermagem • Aceleração do início dos atendimentos de fisioterapia- mudança na passagem de plantão- (tarde) • Fisioterapia • Enfermeira líder mais presente no posto, ultrapassando para o próximo turno- tutor de pendência • Enfermagem e Multidisciplinar • Impresso direcionador de atividades integrado entre as equipes: enfermagem, higiene, nutrição, reabilitação e hospitalidade. • Multidisciplinar • Passagem de plantão (novo modelo) tipo “check list” contemplando intercorrências do plantão, pendências e sugestão de priorização para o plantão seguinte (visando informações relevantes e diminuição tempo de passagem de plantão) • Enfermagem UI • Montagem padrão dos quartos com 2 copos de água (antes sem água, necessário Bipar nutricionista para pedir água) • Higiene e Nutrição •Transcrição da Dieta e reabilitação no TASY • TI/ Farmácia • Aviso da nutricionista por telefone sobre internação, transferências •TI/ Nutrição • Envolvimento do setor de Internação • Internação • Construção de um processo de admissão mais sincronizado e otimizado • Enfermagem, Nutrição,Reabilitação • Processo de informação integrada na alta • Enfermagem, Nutrição, Hospitalidade e Reabilitação • Aviso de “em procedimento” para diversas situações em diversas áreas (Ex: situação de óbito) • Enfermagem, Nutrição, Hospitalidade e Reabilitação • Padronização de atendimento telefônico e pessoal • Enfermagem, Nutrição, Hospitalidade e Reabilitação com apoio da Hospitalidade Parte 2 - Fase 2 Alinhamento dos Processos e Responsabilidades 2.1. Alinhamento dos Processos por Categoria Passagens de Plantão Escalas de Prestação de Serviços (distribuição de atividades/pacientes) Atividade(s) âncora das categorias Instrumentos Parte 2 - Fase 2 Alinhamento dos Processos e Responsabilidades 2.2. Construção dos Processos Interdisciplinares Reuniões para identificação dos processos e re-construções . “Pit stop” . . . ACTION – Consolidação Pit stop e quadro magnético (agenda do paciente) implantados no turno da manhã, de 2º a 6º feira nas unidades de Internação. Parte 2 - Fase 2 Alinhamento dos Processos e Responsabilidades 2.3. Construção de Instrumento Interdisciplinar Avaliação inicial Planejamento de Cuidados . . . . Parte 3 - Automação 3.1. Prontuário Eletrônico 3.2. Gestão da Assistência das Unidades 3.3. Rastreabilidade Automação 3.1. Prontuário Eletrônico Prescrição eletrônica (com integração Nutrição, Reabilitação e CDI) ADEP (local único de execução da prescrição e plano assistencial) Sinais vitais e balanço hídrico Plano assistencial multidisciplinar Evolução multidisciplinar, avaliação inicial, plano de educação para alta Demais documentos e processos assistenciais 3.2. Gestão da Assistência das Unidades Agenda do paciente (integração das agendas- CDI, CC, Reabilitação) Gestão de pendências assistenciais (agenda do paciente + atendimento da prescrição médica) 3.3. Rastreabilidade (processos, pacientes e documentos) Parte 4 -Treinamento 4.1. Treinamento Admissional - Integração 4.2. Modelo de Treinamento / Categoria 4.3. Estruturação de Discussões SAC - Eventos Adversos – Quase Erros Treinamento 4.1. Treinamento Admissional - Integração 4.2. Modelo de Treinamento / Categoria 4.3. Estruturação de Discussões SAC - Eventos Adversos – Quase Erros Parte 5 – Apoio das Áreas e Inter-relações Apoio das Áreas e Inter-relações Farmácia Atendimento Comercial Financeiro CDI CC Segurança Hospedagem Gestão da Ocupação Hospitalar Médico Internista e Enfermeira Visita diária em todos pacientes, para acompanhar altas previstas e crônicos. Gerar relatório de previsão de altas Controle de Leitos, através do sistema administra a ocupação do Hospital pelo registro da previsão de alta e das solicitações. Gestão de Pacientes Crônicos Médico Internista Enfermeira Visita diária em todos pacientes, para acompanhar altas previstas e crônicos. Gerar relatório de previsão de altas Gestão de Pacientes Crônicos Desospitalização Precoce Criar alternativas para desospitalização Classificação do paciente pelo risco de cronicidade; Acompanhar a permânência para intervenções Planejar, executar e acompanhar a desospitalização, OPERACIONALIZAÇÃO Baseado em estratégias: • • • • • • Planejamento – previsão de vagas informatizada com 16 horas de antecedência Aplicação das regras de ocupação racional Comunicação entre Hospitalidade e Áreas assistenciais Negociação das altas hospitalares – gestores da comissão de gestão de vagas e dos coordenadores de Unidades. Monitoramento por relatórios diários. Reuniões de Consenso N° de Saídas e Taxa de Ocupação Jan/07 a Jun/12 Média de Permanência Jan/07 a Dez/09 Média de Permanência Jan/07 a Jun/12 Diretrizes Clínicas Protocolos de Conduta Clínica Busca pela Qualidade Protocolos de Prática Clínica e Diretrizes têm a intenção de melhorar a prática médica e seus resultados. Melhoria da prática clínica pode ser definida como o emprego, para todos os membros de uma população definida de pacientes, de abordagens diagnósticas e terapêuticas que tenham sido comprovadas como as que promovem os melhores desfechos com os recursos disponíveis. Protocolos de Conduta Clínica Baseados em Medicina Por Evidência Padrões de condutas reconhecidos pela comunidade médica internacional para situações específicas, que podem ser aplicados na prática diária das organizações e que são reconhecidos como corretos também pelas fontes pagadoras e pelos leigos que buscam informação médica. Protocolos de Conduta Clínica Baseados em Medicina Por Evidência MBE: Aproxima a prática dos melhores recomendados para situações específicas padrões Conseqüente Diminuição da Variabilidade (excesso de uso, o não uso e o au uso de insumos e serviços) Diminuição de Erros Diminuição de Custos IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS CLÍNICOS PORQUE PARECE TÃO FÁCIL? A Lógica do processo é atraente: diminuir o “gap” entre o conhecimento científico e a prática clínica; Expectativas: Melhoria da qualidade; Garantir o comprovadamente necessário e evitar a iatrogenia ou o desperdício; Otimizar a relação custo-efetividade; Processo só envolve os médicos; Os médicos sejam receptivos e mudem suas atitudes facilmente; PORQUE É TÃO DIFÍCIL? É um novo modelo de processo de trabalho médico, comparado com a formação médica tradicional (“médico-cêntrica” versus multidisciplinar); Como tal, há conflito cultural importante, especialmente entre os colegas mais velhos, já que os estudantes atuais aprendem, na graduação, a importância da utilização dos protocolos; Neste modelo, as organizações, de alguma forma, participam das decisões de assistência ao doente como incentivadoras das padronizações, fazendo auditoria, feedback ou de outras formas; QUAL A SOLUÇÃO A DESVENDAR? A forma de encontrar o ponto de equilíbrio entre a ação dos médicos, dos demais profissionais de saúde, da educação dos pacientes e da instituição para que o resultado final da assistência seja homogêneo IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS Estratégias Geralmente Ineficazes: Abordagens educacionais passivas (disseminação e publicação) Intervenções didáticas e educacionais (palestras e discussões, uma das práticas de educação continuada mais freqüentes) IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS Estratégias Geralmente Efetivas: Lembretes Sistemas aos Médicos quando usados criteriosamente. de Informação Computadorizados - úteis em várias situações. Mensagens Computadorizadas programadas no sistema de informação do hospital para fornecer avisos, alertas, e sugestões de medidas terapêuticas e preventivas. Auxiliam na solicitação do exame mais apropriado a partir das informações conhecidas. Abordagens Didáticas Individuais, por exemplo para informar sobre uma nova droga, mas podem não ser efetivas para outras intervenções Intervenções Educacionais Interativas. Case Management- profissional de saúde que se comunica com o médico no momento da decisão sobre a indicação do protocolo Intervenções Orientadas quando detectada oposição à implementação (desentendimento entre especialistas, inaplicabilidade do protocolo a certos subgrupos de pacientes, recusa à adesão, educação continuada ineficaz, incerteza sobre quando e como aplicar a melhor evidência) IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS Conclusões: Intervenções Multifacetadas (combinação das diversas estratégias listadas) têm maior possibilidade de sucesso na mudança de comportamento da equipe que qualquer uma delas isoladamente. A aplicação de Programas Formais para Melhoria de Qualidade nas organizações de saúde mostra-se sinérgica para a aderência aos protocolos e tem sido cada vez publicações. mais postulada por especialistas e Protocolos de Conduta Clínica Parada Cardiorespiratória • Data da implantação do protocolo: 2007 • Objetivos: • Tornar rápido e organizado o atendimento, aumentando a chance de sucesso das manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). • Evento monitorado através da análise do relatório de atendimento a PCR. • O acionamento do código azul, por meio de um sistema de telefonia, viabiliza o chamado do time de resposta rápida. • O HSL possui enfermeiras monitoras de PCR que são referência para identificação dos eventos e orientação às equipes. • A comissão do protocolo de PCR reúne-se mensalmente. Parada Cardiorespiratória Indicadores do protocolo 1 Incidência de atendimentos a PCR 2 Número de atendimentos de PCR fora das unidades críticas 3 Taxa de retorno à circulação espontânea por mais de 20 min 4 Porcentagem de pacientes com alta hospitalar após PCR. Parada Cardiorespiratória 1. Incidência de atendimento a PCR Evolução em 2012 100% 90% 85,7% 80% 80,0% 75,0% 71,4% 70% 66,6% 62,5% 60% Meta 57,1% 50% 50,0% 2012 44,4% 40% 20% 33,3% 45% 30% 2011 33,3% 20,0% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Parada Cardiorespiratória 2. Número de atendimento a PCR fora das unidades críticas Evolução em 2012 8,00 7,00 6,00 5,00 5 4,00 4 3,00 2012 2,00 1,75 1,00 2011 2 1 0,00 0 Média 2011 jan 1 0 fev mar abr 1 0 mai jun jul 1 1 1 ago set out nov dez Parada Cardiorespiratória 3. Taxa de retorno à circulação espontânea por mais de 20 minutos Evolução em 2012 100% 90% 85,7% 80% 80,0% 75,0% 71,4% 70% 66,6% 62,5% 60% Meta 57,1% 50% 50,0% 2012 44,4% 40% 20% 33,3% 45% 30% 2011 33,3% 20,0% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Parada Cardiorespiratória 4. Porcentagem de pacientes com alta hospitalar após PCR Evolução em 2012 100% 90% 85,7% 80% 80,0% 75,0% 71,4% 70% 66,6% 62,5% 60% Meta 57,1% 50% 50,0% 2012 44,4% 40% 20% 33,3% 45% 30% 2011 33,3% 20,0% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Diagnóstico e tratamento precoces da SEPSE • Data da implantação do protocolo: 2008 • Objetivos • Garantir a administração do antimicrobiano efetivo na primeira hora após o reconhecimento dos sinais de sepse grave; • Orientar profissionais de saúde quanto aos sinais de alerta de sepse e de disfunção orgânica associada a sepse; • Garantir a coleta de exames microbiológicos e outros antes da administração do antimicrobiano, sem causar atrasos. • Para maior rapidez na administração do antimicrobiano, um Kit sepse é mantido em todos os setores onde há pacientes internados que não dispõem de farmácia satélite ou dispensário de medicamentos. A comissão do protocolo de sepse reúne-se quinzenalmente. PROTOCOLO DE SEPSE Indicadores do protocolo 1 Porcentagem de uso precoce de antimicrobiano em pacientes com SEPSE grave – casos notificados 2 Taxa de inclusão de pacientes do protocolo 3 Porcentagem de uso precoce de antimicrobiano em pacientes com SEPSE grave – casos não notificados 4 Taxa de mortalidade por SEPSE de pacientes admitidos pelo PA PROTOCOLO DE SEPSE 1. Porcentagem de uso precoce de antimicrobiano em paciente com SEPSE grave - casos notificados Evolução em 2012 100% 100% 100% 90% 100% 100% 92% 89% 91% 100% 91% 92% 86% 80% 80% 70% 60% 95% 50% 2012 2011 Meta 40% 30% 20% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez PROTOCOLO DE SEPSE 2. Taxa de inclusão de pacientes no protocolo Evolução em 2012 100,0% 80,0% 60,0% Meta 52,4% 44,4% 40,0% 2012 45,4% 2011 39,4% 39,1% 29,6% 20,0% 36,5% 33,3% 29,7% 26,0% 21,7% 20,8% 18,2% 0,0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez PROTOCOLO DE SEPSE 3. Porcentagem de uso precoce de antimicrobiano em paciente com SEPSE grave - casos não notificados Evolução em 2012 100% 90% 77,7% 80% 70% 70,0% 75,0% 60% 71,4% 61,1% 50% 65,0% 65,0% 50,0% 47,8% 52,7% 40% 20% 40,7% 50% 30% 73,6% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2011 2010 PROTOCOLO DE SEPSE 4. Taxa de mortalidade por SEPSE em pacientes admitidos pelo PA Evolução em 2012 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% Meta 25,00% 2012 20,00% 2011 15,00% 5,00% 0,00% 0,00% 10,00% Média jan 2011 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Padronização do uso de Complexo Protrombínico na Reversão da Anticoagulação Oral • Data da implantação do protocolo: 2008 • Objetivo • Padronizar a reversão da anticoagulação oral no HSL • O uso do complexo protrombínico está indicado em várias situações, em detrimento do plasma fresco congelado. A Resolução de Diretoria Colegiada, RDC 10 de 23/01/2004, que normatiza a utilização de Plasma Fresco Congelado, cita: “Correção de hemorragias por uso de anticoagulantes cumarínicos ou reversão rápida dos efeitos dos cumarínicos – o produto de escolha nesta situação é o complexo protrombínico.” PROTOCOLO DE PADRONIZAÇÃO DO USO DE COMPLEXO PRÓ-TROMBÍNICO NA REVERSÃO DA ANTI-COAGULAÇÃO ORAL Indicador do protocolo 1 Índice de adequação ao uso do plasma fresco congelado (PFC) e concentrado de complexo pró-trombínico (CCP) na reversão da anticoagulação oral. Indicador Protocolo PFC Índice de adequação ao uso de PFC1 e CCP2 na reversão da anticoagulação oral 100% 100,00% 90% 86% 80% 80,00% 77,60% 70% Meta 60% 2012 87% 50% 2011 40% 30% 20% 10% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago Meta: ≥ 90% 1=Plasma Fresco Congelado 2=Concentrado de Complexo Protrombínico set out nov dez Síndrome Coronária Aguda (SCA) • Data da implantação do protocolo: 2009 • Objetivos • Padronizar a conduta para a abordagem diagnóstica e terapêutica das SCA nos vários níveis de atendimento do HSL; • Estabelecer orientações durante a internação e na alta hospitalar que visem ajudar nas decisões clínicas. • A enfermeira especialista em protocolos realiza busca ativa dos casos. • A comissão do protocolo de SCA reúne-se trimestralmente. Síndrome Coronária Aguda (SCA) Indicadores Dor Torácica Tempos • • • • Porta – ECG Resultado de Marcadores Bioquímicos Porta – Trombolítico Porta – Balão Metas 10 min 45 min 60 min 90 min Síndrome Coronária Aguda (SCA) Indicadores do protocolo 1 Tempo porta-eletrocardiograma 2 Tempo médio de porta-balão 3 Taxa de prescrição de AAS nas primeiras 24 horas em pacientes com IAM 4 Taxa de prescrição de AAS na alta em pacientes com IAM 5 Taxa de mortalidade por IAM 6 Média de permanência hospitalar 7 Taxa de aconselhamento para cessação de tabagismo Síndrome Coronária Aguda (SCA) 1. Tempo porta-eletrocardiograma. Evolução em 2012 12 10 10 9 10 9 8 7 6 6 6 7 6 2012 Meta 5 2011 4 7 3 3 2 0 Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul Meta: ≤10 min. ago set out nov dez Síndrome Coronária Aguda (SCA) 2. Tempo médio de porta-balão. Evolução em 2012 100% 100% 100% 90% 83% 80% 75% 70% 71% 67% 60% 30% 50% 64% 50% 40% 2012 55,5% 2011 20% 10% 0% Média 2011 Meta jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Síndrome Coronária Aguda (SCA) 3. Taxa de prescrição de AAS nas primeiras 24 horas em pacientes com IAM. Evolução em 2012 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 80% 2012 Meta 60% 100% 2011 40% 20% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Síndrome Coronária Aguda (SCA) 4. Taxa de prescrição de AAS na alta em pacientes com IAM. Evolução em 2012 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 90% 80% 70% Meta 60% 100% 50% 2012 2011 40% 30% 20% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Síndrome Coronária Aguda (SCA) 5. Taxa de mortalidade em pacientes com IAM. Evolução em 2012 14% 12% 11,76% 10% 9,00% 8% 7,69% 6,60% 6% Meta 2011 4,35% 6,81% 4% 2012 4,20% 3,45% 2% 0% Média 2011 jan fev 0,00% mar abr mai jun jul ago set out nov dez Síndrome Coronária Aguda (SCA) 6. Média de permanência hospitalar. Evolução em 2012 25 23 20 15 2012 14 Meta 11 10 9 9 2011 9 9 8 6 6 7 5 7 3 0 Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Síndrome Coronária Aguda (SCA) 7. Taxa de aconselhamento para cessação do tabagismo. Evolução em 2012 100% 100% 100% 100% 100% 100% 90% 83,3% 80% 70% 60% Meta 50,0% 50% 30% 2012 2011 71% 40% 50,0% 20% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Prevenção ao Tromboembolismo Venoso (TEV) • Data da implantação do protocolo: 2010 • O termo TEV engloba a trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP), sendo esta a causa de morte evitável mais comum no paciente hospitalizado. • O correto planejamento estratégico da profilaxia visa a redução da ocorrência de TVP e suas conseqüências; • As sugestões baseiam-se na redução de risco para um grupo de pacientes, necessitando sempre da avaliação do médico responsável para a decisão final. • Implantação faseada: 1 unidade a cada mês, até a totalidade dos pacientes internados. • Objetivo do protocolo: Padronizar as ações de prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) e incentivar a adesão dos médicos do Corpo Clinico às recomendações do protocolo para diminuir a incidência de TEV A comissão do protocolo de TEV reúne-se trimestralmente. Prevenção ao Tromboembolismo Venoso (TEV) Prevenção ao Tromboembolismo Venoso (TEV) Indicadores do protocolo 1 Índice de execução das avaliações de risco de TEV em pacientes internados. 2 Índice de adesão à profilaxia medicamentosa ou mecânica recomendada pelo protocolo em pacientes adultos internados 3 Índice de adesão à profilaxia medicamentosa ou mecânica recomendada pelo protocolo em pacientes adultos internados em unidades críticas Prevenção ao Tromboembolismo Venoso (TEV) 1. Índice de execução das avaliações de risco de TEV em pacientes internados. Evolução em 2012 98,4% 97,9% 98,3% 98,1% 100% 97,3% 98,7% 96,9% 96,6% 96,2% 98,3% 98,2% 97,8% 80% 60% 94,93% 40% 2012 Meta 2011 20% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Prevenção ao Tromboembolismo Venoso (TEV) 2. Índice de adesão à profilaxia medicamentosa ou mecânica recomendada pelo protocolo em pacientes adultos internados. Evolução em 2012 100% 90% Meta 80% 69,30% 70% 70,10% 68,30% 68,60% 71,70% 70,50% 69,40% 68,90% 66,90% 68,80% 68,00%68,10% 60% 50% 30% 58% 40% 20% 10% 0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2012 2011 Prevenção ao Tromboembolismo Venoso (TEV) 3. Índice de adesão à profilaxia medicamentosa ou mecânica recomendada pelo protocolo em pacientes adultos internados em unidades críticas. Evolução em 2012 100,0% 96,60% 97,15% 98,20% 97,00% 96,70% 96,50% 93,90% 94,60% 90,0% 80,0% 74,80% 70,0% 69,40% 71,90% 72,30% 60,0% 96,4% 50,0% Meta 2012 2011 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Média 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Protocolo Antibioticoprofilaxia no Paciente Cirúrgico - 2012 • ATB recomendado pelo protocolo • ATB administrado no momento recomendado (em até 60 minutos antes do início da cirurgia) • ATB suspenso no momento recomendado (em até 48h após o início da cirurgia • • • • • Monitoramento de 4 cirurgias Artroplastia de Joelho Artroplastia de Quadril Revascularização do Miocárdio Troca de Válvula Cardíaca Protocolo Antibioticoprofilaxia – no paciente Cirúrgico - 2012 Paciente Interna Unidade de Internação: Preparo para Sala de Operação Suprimentos: Abastece os carros de medicação anestésica, com os ATM definidos no protocolo Admissão Tricotomia se necessária Banho com antisséptico Jejum Exames Visita pré- operatória do anestesista Anestesista no Centro Cirúrgico Se não houver prescrição de profilaxia, sugere ATM de acordo com protocolo institucional De acordo com o Cirurgião, o Anestesista prescreve, prepara e administra o ATM na indução anestésica Induz anestesia Repete doses do ATM de 2/2h (cefalotina/cefoxitina) ou 4/4h cefazolina/cefuroxime) ou de acordo com tabela 1 Indicador Protocolo ATB Avaliação do uso de ATM profilático em cirurgia cardíaca 2011-2012 Trimestre cirurgia n ATB correto ATB <60 min Suspensão em até 48 h Nov 2011- jan 2012 Revasc 22 100% 59 % 91% Fev – abril 2012 Revasc 24 100% 54 % 79 % Maio-junho 2012 Revasc 18 100% 50% 100% Nov 2011- jan 2012 Troca válvula 4 100% 50 % 100 % Fev – abril 2012 Troca válvula 11 91% 73 % 45 % Maio –junho 2012 Troca válvula 6 100% 50% 100% Indicador Protocolo ATB Avaliação do uso de ATM profilático em cirurgia ortopédica 2011-2012 Trimestre cirurgia n ATB correto ATB <60 min Suspensão em até 48 h Nov 2011- jan 2012 Artroplastia de quadril 31 77% 68 % 23% Fev – abril 2012 Artroplastia de quadril 28 89% 54 % 18 % Maio-junho 2012 Artroplastia de quadril 16 94% 62% 37% Nov 2011- jan 2012 Artroplastia de joelho 4 100% 75 % 75 % Fev – abril 2012 Artroplastia de joelho 12 100% 67 % 25 % Maio –junho 2012 Artroplastia de joelho 8 100% 100% 12% PROTOCOLOS A SEREM IMPLANTADOS • 1-Controle Glicêmico • a) Hipoglicemia: Diagnóstico Precoce e Tratamento • b) Hiperglicemia: Diagnóstico e Controle. • 2-Monitoramento dos Níveis Séricos de Vancomicina. • 3-Delirium: Prevenção e Tratamento. AUDITORIA CLÍNICA como instrumento de avaliação de desempenho. • • • • • A GESTÃO DO USO A PERFILIZAÇÃO CLÍNICA A APRESENTAÇÃO DE CASOS A REVISÃO DE EVENTOS SENTINELA OS SURVEYS FONTE: ROBINSON E STEINER (1998) Avaliação de Desempenho AVALIAÇÃO ATUAL Corpo Clínico Aberto • Média de permanência – Gestão do Uso • Nível de preenchimento de prontuário - Gestão do Uso • Adesão aos protocolos - Perfilização • Indicação de Hemoterapia - Perfilização • Taxa de cancelamento de cirurgia - Gestão do Uso Médicos Funcionários • Avaliação de Desempenho e Competência • Prova de conhecimento específico Médicos Terceiros • Avaliação de Desempenho e Competência • Habilitação em sedação Médico Residente • Avaliação de Desempenho e Competência • Video-aulas Avaliação de Desempenho Gestão do Uso Pacientes Internados Avaliação de Desempenho Perfilização Clínica Avaliação do Resultado Clínico (DESFECHO) - CIRURGIA Premissas Média de Permanência Tempo da Cirurgia Reinternação Reoperação Infecção TEV Antibioticoprofilaxia Questionário (após 1 mês de alta fazer entrevista com o paciente) Apendicectomia Colecistectomia Prostatectomia radical Avaliação de Desempenho Perfilização Clínica Avaliação do Resultado Clínico (DESFECHO) - CLÍNICO Premissas Média de Permanência Antibioticoterapia Reinternação Infecção Questionário (após 1 mês de alta fazer entrevista com o paciente) Pneumonia comunitária Infarto agudo do miocárdio Avaliação de Desempenho Apresentação de Casos Discussão de casos nas reuniões dos Centros e Núcleos de Medicina Avançada. Discussão de casos nas reuniões clínicas diárias no IEP. Avaliação de Desempenho Revisão de Eventos Sentinela A REVISÃO DE EVENTOS SENTINELA E REGISTRO DE OCORRÊNCIAS TÉCNICAS / COMPORTAMENTAIS. Reunião de Eventos Adversos (Mensal) Avaliação de Desempenho Revisão de Eventos Sentinela Avaliação de Desempenho Os Surveys OS SURVEYS Questionário para o paciente pós alta SACs Pesquisa de Satisfação do Paciente (Percepção da Marca) Avaliação de Desempenho Participação no grupo de Melhores Práticas Médicas da ANAPH Comparação do desempenho com demais Hospitais Educação Permanente 186 Educação Permanente Educação Continuada Produção de video-aulas Cursos de utilização de tecnologia Certificação de anestesistas Ensino Cursos, MBA, aprimoramentos Pesquisa Estímulo a contribuição Educação Permanente Educação Continuada Produção de video-aulas Educação Permanente Educação Continuada Cursos de utilização de tecnologia Certificação de anestesistas Educação Permanente Ensino Cursos, MBA, aprimoramentos Educação Permanente Ensino Curso de Gestão da Clínica TBL Gestão da Clínica 07nov2012 - TBL3: “Rede de Atenção às Urgências” http://ensino.hospitalsiriolibanes.com.br/Videos/12305 TBL Gestão da Clínica 21nov2012 - Plenária2: Socialização e discussão das Sínteses/POLIS http://ensino.hospitalsiriolibanes.com.br/Videos/12318 TBL Gestão da Clínica 28nov2012 - OT3 “Linhas de Cuidado” http://ensino.hospitalsiriolibanes.com.br/Videos/12321 TBL Gestão da Clínica 05dez2012 - Conferência3: Riscos, Vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. http://ensino.hospitalsiriolibanes.com.br/Videos/12329 TBL Gestão da Clínica 12dez2012 - “Projetos Terapêuticos Singulares” http://ensino.hospitalsiriolibanes.com.br/Videos/12334 Educação Permanente Pesquisa Estímulo à contribuição Monitoramento de Registros Médicos 193 AUDITORIAS DE PRONTUÁRIOS FLUXO DE PRENCHIMENTO DO PRONTUÁRIO FECHADO Prontuário Fechado Falha de preenchimento dos Formulários (Não Conformidade Grave) SAME: Envia uma carta/fax ao médico solicitando o comparecimento ao Same no intuito de adequar o correto preenchimento dos formulários Estabelece um prazo de em até 48 horas para a correção do preenchimento Profissional compareceu? Sim Fim Não Same envia uma planilha com o nome do Médico e pendências relacionadas ao preenchimento do prontuário à Diretoria Clínica Secretária da Diretoria acorda horário e data com o Diretor para receber o Médico e encaminha a Convocação para reunião. Profissional compareceu? Sim Não Envio do caso à Comissão de Ética Diretor conversa elucidando as pendências no prontuário e solicita ao Médico o seu comparecimento no Same para sanar as não conformidades do prontuário AUDITORIAS DE PRONTUÁRIOS COMUNICAÇÃO PARA A MOBILIZAÇÃO 197 Grupo de Mobilização Alinhamento dos Fóruns Gerenciais • Comitê Executivo – – – Diretores e Superintendentes (15 integrantes) Reuniões quinzenais Objetivo: Avaliação de resultados e da qualidade da gestão organizacional • Comitê Ampliado – – – Diretos dos Diretores e Superintendentes (70 integrantes) Reuniões quinzenais Objetivo: Apresentação geral de resultados e alinhamento dos projetos estratégicos • Encontro com gestores – – – Todos os gestores da Instituição (180 integrantes) Reuniões bimestrais Canal de comunicação dos resultados e sensibilização para as prioridades institucionais • Encontro das áreas – – Reuniões quinzenais ou mensais dos gestores com suas equipes Comunicação dos resultados e prioridades para a área 198 Mobilização do Corpo Clínico Estrutura de Reuniões / Encontros – Corpo Clínico Aberto Reuniões dos Núcleos e Centros de Especialidades Reuniões Mensais com Clínicos e Cirurgiões (~ 100 participantes a cada 15 dias) Reuniões Mensais de Eventos Adversos e Segurança do Paciente Estrutura de Reuniões / Encontros – Corpo clínico Contratado Reuniões por Unidades Reuniões Bimestrais Gestão do risco Indicadores de Qualidade Protocolos Segurança no Trabalho CCIH Estratégia dos Núcleos de Medicina Avançada • Fixação de talentos com assistência, pesquisa e ensino • Alta complexidade exige alta especialização • Fidelização do Corpo Clínico • Estabelecimento das fronteiras do conhecimento • Congruência de interesses entre hospital e médico • Concentração de tecnologia de alto custo • Parte importante da estratégia de parceria ao invés da relação de clientela Estratégia dos Núcleos de Medicina Avançada Evolução dos Núcleos de Medicina Avançada 1. Centro de Oncologia: inaugurado em 1998 com conceitos de “autonomia integrada” e internalização de médicos e consultórios. 2. Em 2004 os Mastologistas se reúnem para prestar assistência em consultórios internos 3. Em 2005 Consultoria define como estratégico a implantação de Centros de Competências em Especialidades 4. Em 2006 Núcleo de Tórax já com maturidade, multidisciplinaridade e integralidade. 5. A partir de então desenvolve-se grande quantidade de núcleos. Estratégia dos Núcleos de Medicina Avançada Núcleos e Centros de Medicina Avançada - 2012 Número de participantes 1 Fígado (NAF): pendente 12 2 Dor e Distúrbios do Movimento (NADDM): Manoel Jacobsen e João Valverde 6 3 Urologia (NAU): Sami Arap 14 4 Tórax (NAT): Ronaldo Kairalla 19 5 Câncer de Pele (NACP): Cristina Abdalla 6 6 Mastologia (NAM): Alfredo Barros 17 7 Reumatologia (NAR): Cristiano Zerbini 5 8 Obesidade e Transtornos Alimentares (NOTA): Cláudia Cozer 9 9 Infectologia (NAI): David Uip 11 10 Geriatria (NAG): Wilson Jacob 7 11 Diabete (NAD): Christiane Sobral, Denise Iezzi. Marcondes 5 12 Neurociências (NAN): Eduardo Mutarelli, Rogério Tuma, Félix Pahl, Pedro Arlant, Marcos Maldaum, Milberto Scaff, Daniele Riva, José Guilherme 23 13 Centro de Imunizações: Maria Zilda Aquino 3 14 Centro de Cardiologia: Roberto Kalil 33 15 Centro de Oncologia: Paulo Hoff 40 16 Centro de Acompanhamento da Saúde e Checkup: Danielli Haddad 3 17 Centro de Nefrologia e Diálise: Elias David, Paulo Ayroza, Maria Eliza 6 18 Centro de Otorrinolaringologia: Oswaldo Laércio, Rubens de Brito 9 19 Centro de Reabilitação: Christina May, Isabel Chateaubriand 3 Total 231 Retaguarda PA 120 titulares e 770 assistentes Mobilização do Corpo Clínico Pulsar... Participação em Comissões Comissão de Prontuários Comissão de Complicações e Óbitos Comissão de Ressuscitação Comissão de Farmácia Comissão de Segurança da Informação Comissão de Pronto Atendimento Comissão de Unidades Criticas Comissão de Centro Cirurgico Intranet 2.000 pages views / mês @ Informe Veículo Semanal Público: ~ 3.000 pessoas Revista Espaço Aberto Bimestral - 4.000 exemplares Revista dos Médicos - Bimestral - 6.000 exemplares - Público: médicos e equipes assistenciais Comunicação Site HSL 80 mil pages views / mês Boletins - Bimestral - 12 mil exemplares Revista Institucional - Bimestral - 10 mil exemplares Pôster Corpo Clínico Participação em Melhores Práticas Médicas - Protocolos: Construção / acompanhamento - Preenchimento do Prontuário: Estatísticas - Avaliação anual de desempenho - Simpósio: Análise Crítica da Prática Médica AVALIAÇÃO ANUAL DO DESEMPENHO Avaliação do perfil assistencial – Médico • 80% da demanda em 2007 • 90% da demanda em 2009 • 100% da demanda desde 2011 – Volume de atendimento – Média de permanência – Taxa de diagnósticos inespecíficos – Não conformidades nos prontuários – Taxa de cancelamento de cirurgias – Taxa de adesão aos Protocolos Clínicos CARTA DE AVALIAÇÃO ANUAL DE DESEMPENHO Número de Internações e Média de Permanência (MP) (em dias) dos Pacientes Internados em seu nome segundo classificação CID. Percentual de prontuários com preenchimento Não Conforme 2011 (%) Classificação CID MP Médico 2011 2012 (%) Nº Internação 2011 MP Médico 2012 Tipo Nº Internação 2012 MP HSL 2012 MP HSL 2011 Anamnese 7,5 12 Cirurgia - - - - 3,03 - - 4 - - 2,6 9,4 5,73 3,47 Cardiologia - - - - - - Cirurgia Plástica - - - - - - Endócrino Gastroenterologia 1 1 2 7 3 7,5 3,31 3,99 3,89 3,81 Ginecologia - - - - - - Hematologia 1 1 9 4 5,41 4,06 Infectologia 3 3,29 3,33 3,29 6,31 6,29 Nefrologia - - - - 8,08 10,59 Neurologia 4 - 4,25 - 8,08 10,59 Oncologia - - - - - - Ortopedia 1 2 1 4,5 4,83 1 Otorrino 3 3 3 3,33 1,81 1,89 Outros 3 1 3 1 2,64 1,64 10,48 Pneumologia 19 14 4,37 4,37 10,04 Reumatologia - - - - - - Urologia - 2 - 4,5 3,88 5,92 Vascular - - - - - - Evolução Ordem Telefônica Prescrição Médica Planejamento Cirúrgico Resumo de Alta Termo de Consentimento *Meta Institucional abaixo de 8 % 1 Protocolo TVP – TEP 2012 Nº Total de Pacientes Elegíveis Percentual de Adesão ao Protocolo (%) *Meta Institucional acima de 60% 2011 8 2 50% 0 Nº de Prescrição de Hemocomponentes em desacordo com Protocolo Institucional. Nº de não conformidade 0 *Meta Institucional até 02 (dois) por ano TRANSPARÊNCIA: PARTICIPAÇÃO DOS PACIENTES NA SEGURANÇA DO SEU CUIDADO 216 Material informativo sobre como o paciente/acompanhante pode colaborar na melhoria da segurança do seu cuidado: • Termos de Consentimento e conferência de identificação • CCIH – – Manual do Paciente – folder explicativo sobre o Programa de Controle de Infecção Estimula a participação no monitoramento das recomendações para a prevenção das infecções • Quedas – Folder explicativo sobre risco e prevenção de quedas no ambiente hospitalar • Medicações • • Explicações beira-leito no ato da administração dos medicamentos Em planejamento: a visualização concomitante da prescrição original pelo paciente • Cirurgias – Lateralidade: participação no momento da marcação Portal do Paciente 217 Material informativo sobre como o paciente/acompanhante pode colaborar na melhoria da segurança do seu cuidado: • Massachusets General Hospital • http://qualityandsafety.massgeneral.org/measures/overview.aspx?id=2 218 GESTÃO DO RESULTADO 219 Gestão do Resultado As unidades e seus gestores responsáveis são avaliados pelos seus resultados em relação a: 1. 2. 3. 4. Produção Resultado financeiro Satisfação dos usuários Indicadores de Qualidade 220 Unidades de Internação Unidades de Internação Gestão do Resultados Unidades de Internação Média de Permanência e Taxa de ocupação Gestão do Resultados – Unidades de Internação - QUALIDADE Gestão do Resultados Unidades de Internação- QUALIDADE Gestão do Resultados – Unidades Não Críticas + Semi Intensivas Gestão do Resultado A partir do ano de 2013 passarão a serem avaliados com base em: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Produção Resultado financeiro Satisfação dos usuários Indicadores de Qualidade Eventos Adversos Avaliação de aderência à Protocolos Resultado clínico/Efetividade Pesquisa de opinião Médico / Paciente Estes resultados juntamente com a recertificação da Acreditação da Qualidade e o mínimo de assiduidade anual determinam uma remuneração variável (até 30% do salário neste ano). 227 Contato [email protected] www.hsl.org.br Diretoria Técnica (11) 31551290