Olá Seja bem vindo(a)! Se você tem problemas com a informática e sempre se dá mal em prova, está convidado para assistir minhas aulas! Você aprenderá informática sem medo, de um jeito divertido e com muitas dicas! Esta é uma apostila de leitura complementar! Nela você encontrará os temas do seu edital explicados com riqueza de detalhes. Gostaria de sugerir-lhe um plano de estudo básico que vai facilitar seu aprendizado e evitar que a matéria se acumule: 1 - Assista uma de nossas aulas sobre um referido tópico do seu edital; 2 - Leia este mesmo tópico explicado em detalhes, por completo nesta apostila; 3 - Pratique o maior número de questões sobre este mesmo tópico! Sucesso nos estudos e na carreira pública! CONCEITOS BÁSICOS DE REDE: MODOS DE UTILIZAÇÃO, PROTOCOLOS, FERRAMENTAS E SERVIÇOS. “A Internet pública é uma rede de computadores mundial, isto é, uma rede que conecta milhões de equipamentos de computação em todo o mundo. A maior parte desses equipamentos é formada por PCs tradicionais, por estações de trabalho com sistema Unix e pelos chamados servidores que armazenam e transmitem informações, como páginas Web (World Wide Web – WWW) e mensagens por e-mail […] No jargão da Internet, todos esses equipamentos são chamados de hospedeiros ou sistemas finais. As aplicações da Internet com as quais muito de nós estão familiarizados, como a Web e o e-mail, são programas de aplicação de rede que funcionam nesses sistemas finais”. (James F. Kurose) Para compreender melhor, basta observar a palavra INTERNET. Ela mesmo já se define! INTER significa “entre” e NET significa “rede”, a melhor definição de internet é “ENTRE REDES”. É errado definir Internet como: “A rede mundial de computadores”. Internet não é só uma única rede, é na verdade o conjunto (interligação) de todas as redes de acesso público. Muitas pessoas também conceituam a internet com base no serviço que mais utilizam, algo como: “Internet é onde leio e-mails, ou onde faço pesquisas”. Ou então: “Internet é WWW”. Tais conceitos estão errados, pois limitam a internet a um mero serviço dentre as várias de possibilidades que ela pode ofertar. Imagine a internet como uma grande rodovia e nela transitam carros, motos, caminhões, charretes, etc. Os veículos que transitam são os serviços, como: e-mail, downloads, pesquisas, bate-papo, rádio online. A Internet é a via de condução destes veículos. Em concursos públicos, é comum as bancas considerarem que a Internet é uma interligação de redes, ou seja, uma rede de redes. Mas o que é uma rede de computadores, senão um grupo de computadores conectados entre si! Uma rede de computadores é a conexão de dois ou mais computadores para permitir o compartilhamento de recursos e troca de informações entre as máquinas. Existem diversas maneiras de interligar os computadores em rede e de fazer com que a comunicação entre eles aconteça. Para entender bem este tema, vamos usar exemplos bem tranquilos: Suponha que em sua casa existam dois computadores. Imagine que estes equipamentos são de fabricantes diferentes (Micro 01 e Micro02), mas que ambos possuem um dispositivo que permite o envio e recebimento de mensagens (placa de rede). O micro 01, possui uma impressora instalada e o micro 02 um grande espaço para armazenamento de dados no HD. Não seria bacana se você pudesse interligar os dois computadores para compartilhar os recursos (impressora e espaço de armazenamento) entre eles? Certamente é melhor do que comprar uma nova impressora para o que não tem ou um HD maior para aquele que tem pouco espaço. Para compartilhar os recursos, é preciso que um computador como se comunicar com o outro, enviando e recebendo mensagens. Para tanto, é necessário conectá-los por algum meio físico (também chamado de enlace de comunicação) como um cabo. Assim, usando este meio físico, os computadores podem trocar mensagens entre si. Até aqui tudo bem né? Tenho dois computadores e fiz uma ligação entre eles por meio de um fio especial (o cabo de rede ou par trançado UTP). Agora as mensagens podem trafegar de um lado para o outro facilmente. Mas, é importante que os computadores (também chamados de nós da rede quando estão conectados) “entendam” as mensagens recebidas um do outro. De nada adiantaria poder transmitir uma mensagem a um computador se este não puder processar a informação e responder a contento. Observe que, em muitos casos, os computadores possuem uma estrutura interna diferente, inclusive no modo de operação. Daí, uma solução seria criar uma padronização na forma de comunicação de modo que ambos possam conversar utilizando as normas de comunicação estipuladas e, até uma mesma linguagem, especial para a comunicação. Estas normas de comunicação entre os computadores são chamadas de protocolo de comunicação. Pronto! Conectados os computadores e estabelecido o protocolo de comunicação temos uma rede de computadores residencial. Os nós da rede podem, agora, prestar serviços um ao outro. Um deles pode solicitar um serviço, como a impressão de um arquivo e o outro fornecer o serviço de impressão. Da mesma forma, um deles pode funcionar como um servidor de arquivos, permitindo que o outro – cliente – usufrua do recurso compartilhado. E que tal interligar a rede da sua casa imaginária com as redes das casas vizinhas? Com equipamentos adequados para levar as mensagens de uma rede à outra, poderíamos criar redes cada vez maiores! Este é o princípio da Internet. Uma congregação de redes de computadores que utilizam um protocolo de comunicação para se comunicar. Mas professor, se as redes interligadas podem utilizar tecnologias diferentes, não poderiam existir falhas de comunicação, já que poderiam “falar” línguas diferentes? Sim, as redes podem ser criadas com padrões de comunicação diferentes. O que resolveu o problema de comunicação entre elas, inclusive entre os computadores de fabricantes diferentes, foi o protocolo de comunicação. Já sabemos que um protocolo é uma padronização, uma regra que define a forma da comunicação entre os computadores. No caso da Internet, o protocolo utilizado é o protocolo chamado de TCP/IP. Este protocolo é, na verdade, um conjunto de vários protocolos e recebeu este nome por conta dos dois mais conhecidos (e primeiros) protocolos do pacote: o TCP (Transmition Control Protocol) e o IP (Internet Protocol). TEMAS RELACIONADOS AO PROTOCOLO TCP/IP ENDEREÇO IP Existem algumas comparações entre computadores e telefones, o número de IP é uma delas. Você pode imaginar o número IP como um número de telefone com todos os códigos de discagem internacional. Isto significa que qualquer máquina pode contactar outra máquina usando o número de IP, bastando apenas que exista um caminho entre as duas máquinas. Todo computador em rede tem de possuir obrigatoriamente um número de IP para ser identificado dos demais computadores. Bem como, duas máquinas na mesma rede NÃO podem ter o mesmo número de IP. Essa restrição só ocorre para máquinas na mesma rede, pois máquinas numa rede não conectada usualmente podem ter número de IP iguais, por algumas razões técnicas. No exemplo da comparação com os telefones, imagine duas pessoas morando em países diferentes que possuam o mesmo número de telefone (apenas os números locais). Nesse caso não há conflito. O número de IPv4 (padão que usamos atualmente) tem 4 bytes de tamanho e tem um formato específico, xxx.xxx.xxx.xxx (exemplo : 200.169.120.30). Isso significa que cada grupamento xxx só pode ir de 0 à 255 (pois essa é a capacidade de 1 byte). Em breve vai ocorrer (entre 2012 e 2014) o esgotamento das possibilidades de combinações de IPv4 no mundo e teremos de adotar um novo formato de IP chamado IPv6. O IPv6 tem endereçamento de origem e destino de 128 bits, oferecendo mais endereçamentos que os 32 bits do IPv4.Veja a diferença entre eles no exemplo abaixo.: Exemplo de IPv4: 200.235.25.2 Exemplo de IPv6: 2001:0db8:85a3:08d3:1319:8a2e:0370:7344 Com isto serão ampliadas as possibilidades de combinações e uma maior oferta de IPs. IP estático e IP dinâmico (Assunto relacionado ao IPv4) IP estático (ou fixo) é um número IP dado permanentemente a um computador, ou seja, seu IP não muda, exceto se tal ação for feita manualmente. Como exemplo, há casos de assinaturas de acesso à internet via Cabo, onde alguns provedores atribuem um IP estático aos seus assinantes. Assim, sempre que um cliente se conectar, usará o mesmo IP. Essa prática é cada vez mais rara entre os provedores de acesso, por uma série de fatores, que inclui problemas de segurança. O IP dinâmico, por sua vez, é um número que é dado a um computador quando este se conecta à rede, mas que muda toda vez em que se desconecta e se refaz a conexão. Por exemplo, suponha que você conectou seu computador à internet hoje. Quando você conectá-lo amanhã, lhe será dado outro IP. Para entender melhor, imagine a seguinte situação: uma empresa tem 80 computadores ligados em rede. Usando IPs dinâmicos, a empresa disponibilizou 90 endereços IP para tais máquinas. Como nenhum IP é fixo, quando um computador "entra" na rede, lhe é atribuído um IP destes 90 que não esteja sendo usado por nenhum outro computador. É mais ou menos assim que os provedores de internet trabalham. Toda vez que você se conecta à internet, seu provedor dá ao seu computador um IP dela que esteja livre. O método mais usado para a distribuição de IPs dinâmicos é a protocolo DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol). PRINCIPAIS PROTOCOLOS DA FAMÍLIA TCP/IP Conjunto de regras e convenções padronizadas que devem ser obedecidas a fim de permitir a troca de dados entre computadores ligados em rede. Assim como possuímos nossas regras sociais de comunicação (por exemplo, em uma palestra somente uma pessoa fala; em uma assembléia, são várias as pessoas que falam e, mesmo assim, uma pessoa fala por vez), também os computadores precisam de algumas regras para trocar informações. No caso da Internet, essas regras básicas estão reunidas no conjunto de protocolos chamados TCP/IP. Os principais são: TCP/IP Sigla para Transmission Control Protocol/ Internet Protocol] (Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet). Conjunto de protocolos utilizados para o gerenciamento do tráfego de informações pela Internet. Controla a divisão da informação em pacotes, seu direcionamento pela rede, do emissor ao destinatário, quando então é recomposta. Usado quando a informação requer obrigatoriamente confirmação da chegada dos dados sem erros. UDP O UserDatagramProtocol (UDP) é um protocolo simples da camada de transporte. Ele permite que a aplicação escreva um pacote IPv4 ou IPv6, e então enviado ao destino. Mas não há qualquer tipo de garantia que o pacote irá chegar ou não. Muito usado quando a informação precisa chegar sem atrasos: Ex.: Vídeo, som. HTTP Hyper Text Transfer Protocol : É o protocolo utilizado pela Web, ele transmite textos e imagens, além de permitir a navegação através de hipertexto. HTTPS HyperText Transfer Protocol Secure), é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada SSL ou do TLS. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos através de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente através de certificados digitais. DHCP O DHCP, Dynamic Host Configuration Protocol, é um protocolode serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de endereços IP de host e outros parâmetros de configuração para clientes de rede. TELNET Telnet é um protocolo cliente-servidor usado para permitir a comunicação entre computadores ligados numa rede (exemplos: rede local / LAN, Internet), baseado em TCP. Telnet é um protocolo de login remoto. O protocolo Telnet também permite obter um acesso remoto a um computador. SSH Em informática o Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um programa de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com outro computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade remota. Possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada. IRC Internet Relay Chat (IRC) é um protocolo de comunicação utilizado na Internet. Ele é utilizado basicamente como bate-papo (chat) e troca de arquivos, permitindo a conversa em grupo ou privada. FTP O FTP é o protocolo usado na internet para transferência de arquivos entre computadores. Basicamente os computadores que implementam o FTP fazem transferência de arquivos entre seu computador local e outro remoto. O FTP é um dos recursos mais importantes disponíveis na internet, e também responsável por um grande volume de tráfego de dados. A princípio, o FTP é feito para transferir arquivos de uma máquina remota, conectada a internet, na qual o usuário deve ter uma conta (login) e uma senha (password) para entrar nessa conta. A partir disso pode-se navegar entre os diretórios dessa conta e transferir arquivos dela para seu computador local, e vice-versa. Contudo, uma possibilidade muito interessante e o fato de muitos computadores permitem que você os acesse remotamente (embora de forma restrita) mesmo sem ter uma conta ou senha – o chamado FTP anônimo (anonymous FTP). SMTP Sigla em inglês para Simple Mail Transfer Protocol. Protocolo integrante do TCP/IP utilizado para o envio de correio eletrônico. POP Post Office Protocol. Comumente chamado de POP3 (Versão 3.0 atualmente utilizada), corresponde ao protocolo para servidores da Internet que recebem e armazenam a correspondência eletrônica para clientes em computadores que se conectam aos servidores para fazerem downloads de correspondência eletrônica. IMAP Internet Message Access Protocol é um protocolode gerenciamento de correio eletrônico superior em recursos ao POP3 – protocolo que a maioria dos provedores oferece aos seus assinantes. A última versão é o IMAP4. O mais interessante é que as mensagens ficam armazenadas no servidor e o internauta pode ter acesso a suas pastas e mensagens em qualquer computador, tanto por webmail como por cliente de correio eletrônico (como o Outlook Express ou o Evolution). Outra vantagem deste protocolo é o compartilhamento de caixas postais entre usuários membros de um grupo de trabalho. Além disso, é possível efetuar pesquisas por mensagens diretamente no servidor, utilizando palavras-chaves. DNS DNS é a sigla para Domain Name System (Sistema de Resolução de Nomes). Trata-se de um recurso usado nas redes que se baseiam no protocolo TCP/IP, que permite acessar computadores sem que o usuário ou sem que o próprio computador tenha conhecimento de seu endereço IP. Cada site da internet é acessível por um endereço IP. O problema é que existem tantos que é praticamente impossível decorar o IP de cada um. Imagine que ao invés de digitar www.robertoandrade.com para acessar este site, você tivesse que informar ao navegador o endereço 187.0.193.180. Imagine então que você tivesse que fazer o mesmo para cada site que você visita, como Google, UOL, Yahoo, etc. Como você percebeu, seria trabalhoso acessar cada um desses sites através do endereço IP, pois além de decorá-los, você teria que consultar uma relação de IPs toda vez que quisesse acessar um site novo. Para lidar com esse problema é que o DNS é usado. É ele que permite o uso de nomes (também chamados de domínios) ao invés dos IPs no acesso aos sites. Basicamente, na internet, o DNS é um conjunto de grandes bancos de dados distribuídos em servidores de todo o mundo que indicam qual IP é associado a um nome (ou seja, um endereço do tipo www.nomedosite.com). Observe que começamos com uma rede pequena, restrita a uma residência e que cresceu até ocupar um prédio. Este tipo de rede é classificada como rede local. Quando a rede cresce bastante, tomando conta de uma área grande como uma cidade, passa a ser chamada de rede metropolitana. Finalmente, uma rede que ultrapassa esses limites é chamada rede de alcance global. A Internet é uma rede que cresceu tanto que chegou à classificação de rede de alcance global (em inglês temos wide área network – WAN). Não se assuste mais com estes termos: LAN (local area network – rede local); MAN (metropolitan area network – rede metropolitana); e WAN (wide area network – rede de alcance global). De posso dessa classificação, podemos afirmar que a Internet é uma rede do tipo WAN – WIDE AREA NETWORK, ou seja uma rede mundial de computadores. Além disso, a Internet é uma rede pública, ou seja, o acesso à rede é permitido a qualquer pessoa do planeta. Por isso, ela também pode ser chamada de Internet Pública. Como podemos usufruir dos recursos disponíveis na grande rede de computadores chamada Internet? O primeiro passo é conectar-se à rede, por meio de uma rede fornecida por um Provedor de Serviços Internet (Internet Service Provider). Estes provedores locais conectam-se a provedores regionais e estes a provedores nacionais ou internacionais. Em suma, é uma arquitetura hierárquica, onde o usuário conecta-se por meio de uma rede de acesso (linha telefônica discada, ADSL, rede corporativa, rede 3G etc). OUTRAS SIGLAS E TEMAS ASSOCIADOS À INTERNET URL Uma URL (de Uniform Resource Locator), em português Localizador de Recursos Uniforme, é o endereço nominal de um recurso (um arquivo, uma impressora etc.), disponível em uma rede; seja a Internet, ou a intranet. Uma URL tem a seguinte estrutura: protocolo://máquina/caminho/recurso Ex.: http://www.robertoandrade.com.br O protocolo poderá ser HTTP, HTTPS, FTP, entre outros. O campo máquina designa o servidor que disponibiliza o documento ou recurso designado. O caminho especifica o local (geralmente num sistema de arquivos) onde se encontra o recurso dentro do servidor. Os nomes de domínio não são "case sensitive" (não fazem distinção entre letras minúsculas e maiúsculas), podem conter de 2 a 26 caracteres no nome principal, os componentes podem conter até 63 caracteres e o caminho total não pode ultrapassar 255 caracteres. DPNs genéricos (Para pessoas físicas ou jurídicas) COM.BR Atividades comerciais ECO.BR Atividades com foco eco-ambiental EMP.BR Pequenas e micro-empresas NET.BR Atividades comerciais DPNs para pessoas jurídicas AGR.BR Empresas agrícolas, fazendas AM.BR Empresas de radiodifusão sonora ART.BR Artes: música, pintura, folclore B.BR Bancos COOP.BR Cooperativas EDU.BR Entidades de ensino superior ESP.BR Esporte em geral FAR.BR Farmácias e drogarias FM.BR Empresas de radiodifusão sonora G12.BR Entidades de ensino de primeiro e segundo grau GOV.BR Entidades do governo federal IMB.BR Imobiliárias IND.BR Indústrias INF.BR Meios de informação (rádios, jornais, bibliotecas, etc..) JUS.BR Entidades do Poder Judiciário LEG.BR Entidades do Poder Legislativo Consulte mais DPNs aqui: http://registro.br/dominio/dpn.html TIPOS DE CONEXÃO Existem diversos tipos de conexão a Internet, uns com fios (wired) e outros sem fios (wireless). Vamos conhecer alguns: ACESSO DISCADO (DIAL-UP) – BANDA ESTREITA: a conexão é realizada por meio de linhas telefônicas convencionais (discadas). É preciso possuir um acessório chamado modem (MOdulador / DEModulador), que é capaz de converter os sinais digitais do computador para os sinais analógicos da linha telefônica. Neste tipo de conexão, o a linha telefônica ficará ocupada enquanto durar a conexão. É uma conexão lenta (baixa taxa de transmissão de dados – até 56 Kbps). É uma conexão ponto a ponto, onde o modem do usuário realiza uma conexão com o modem da operadora de telefone. A operadora, por sua vez, conecta o computador do usuário à rede de acesso. ACESSOS DEDICADOS OU BANDA LARGA COM FIOS (WIRED) CABO (CABO COAXIAL) A conexão via cabo geralmente é obtida junto com uma assinatura de TV via cabo, no mesmo cabo coaxial (aquele branquinho parecido com o cabo da antena coletiva!) recebemos o sinal de TV e de Internet. O cabo é conectado num cable modem (fornecido pela própria empresa) que recebe e decodifica os sinais para nosso computador. No Rio de Janeiro, o nome comercialmente conhecido para este serviço é Net Vírtua. Outra grande vantagem deste tipo de conexão é a velocidade, que varia entre 70 kbps e 150 Mbps. Além disso, a internet a cabo facilitou a criação de redes de computadores, dividindo a conexão com múltiplas máquinas, sem contar a distribuição sem fio através de roteadores wireless. Além de TV e internet, alguns provedores também comercializam serviço de VOIP. AS CONEXÕES xDSL Acessar a internet até cinco vezes mais rápido do que a conexão discada e conseguir falar ao telefone ao mesmo tempo, tudo isso via linha telefônica. As conexões da família xDSL (Digital Subscriber Line, ou linha de assinante digital) foram as primeiras a popularizarem a banda larga aqui no Brasil. A principal característica desta família é ter um canal para trafegar dados e outro para trafegar voz. O x do xDSL é somente um nome genérico, para definir uma família de conexões que trabalham com o sistema Digital Subscriber Line. Portanto, não estranhe se você tiver em sua casa uma conexão ADSL e esbarrar por aí com outras conexões, tipo: ISDN, SDSL e VDSL. Todas são baseadas na mesma tecnologia, o que vai mudar é a forma como os dados são transmitidos, de forma simétrica ou assimétrica. Conheça algumas das tecnologias desta família adotadas no Brasil: ISDN ou RDSI Foi a primeira no padrão xDSL adotada aqui no Brasil. O serviço ISDN (Integrated Service Digital Network) linha dedicada ou também chamado de RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados). A telemar comercializava este serviço com o nome de DVI. A conexão pode ser realizada com uma taxa de transmissão de até 128 Kbps, através de duas linhas telefônicas (o que encarecia no preço) de até 64 Kbps, que são usadas tanto para conexão com a Internet quanto para chamadas de voz. É possível efetuar a conexão em apenas 64 Kbps e deixando a outra linha disponível para chamadas de voz. Caso esteja conectado a 128 Kbps, ou seja, usando as duas linhas, não será possível realizar ou receber chamadas telefónicas. A tarifação era pelo tempo, independente do volume de dados, portanto, enquanto conectado o usuário gastava o dobro do custo de uma ligação telefônica (dial-up) já que usava duas linhas telefônicas. ADSL Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) é uma tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão de dados mais rápida através de linhas de telefone do que um modem convencional pode oferecer sem deixar o telefone ocupado para chamadas de voz. Possui taxas mínimas de download que começam em 256 Kbps, e podem chegar até 14 Mbps. Usa-se para isso um modem ADSL, placa de rede ethernet e conexão por linha telefônica. Os provedores geralmente anunciam o ADSL como um serviço para as pessoas conectarem-se à Internet do seguinte modo: o canal de comunicação é mais amplo e rápido para receber (download) e menor e mais lento para enviar (upload) por isso o A de Assimetric. Os provedores de serviço ADSL podem oferecer dois tipos de endereço IP: fixo ou dinâmico. O endereço fixo pode ser mais vantajoso para aqueles que usam a conexão ADSL para jogos via Internet, para se conectarem aos servidores Web e numa rede virtual privada. Porém, para usuários domésticos, o endereço IP dinâmico pode ser uma vantagem, pois dificulta o ataque de hackers. Os produtos mais conhecidos que usam essa tecnologia são o Velox (Oi Telemar), o Speedy (Telefônica), Turbonet Power & Mega MAXX (GVT), NetSuper (CTBC) e SuperVIA (Sercomtel). Algumas das variações de tecnologias ADSL e suas especificações de velocidade: Alguns outros exemplos de xDSL SDSL (Symmetric ou Single-line-high-bit-rate Digital Subscriber Line) é uma variante do xDSL que permite taxas de transmissão entre 72Kbps e 2320Kbps. Não vingou aqui no Brasil. VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line) opera com transmissões assimétricas (taxa de upload sempre menor que a de download) alcançando até 52 Mbps de download e 6,4 Mbps de upload. No Brasil, a GVT utiliza esta tecnologia com clientes que contratam planos de 50 Mbps. Existem outors tipos de xDSL, mas não foram empregados aqui no Brasil, com isso fechamos os exemplos de xDSL. NOVOS TIPOS DE CONEXÃO COM FIOS PLC (Power Line comunications) ou BPC (Broadband over Power Lines) É a tecnologia que consiste em transmitir dados e voz em banda larga pela rede de energia elétrica. Como utiliza uma infraestrutura já disponível, não necessita de obras em uma edificação para ser implantada. Uma das grandes vantagens do uso da PLC é que, por utilizar a rede de energia elétrica, qualquer "ponto de energia" pode se tornar um ponto de rede, ou seja, só é preciso plugar o equipamento de conectividade (que normalmente é um modem) na tomada, e pode-se utilizar a rede de dados. Além disso, a tecnologia suporta altas taxas de transmissão, podendo chegar a até 200 Mbps em faixas freqüência de 1,7MHz a 30Mhz. O PLC apesar de liberado pela ANATEL, ainda não encontrou empresa fornecedora de enegia elétrica com oferta de comercialização pública (algumas estão analizando e testando esta tecnologia: CEMIG de Minas Gerais, COPEL do Paraná e a ELETROPAULO de São Paulo), pois além de sofrer diversas interferências de equipamentos elétricos, tais como: secadores de cabelo, chuveiros elétricos, furadeiras. O PLC também é fator gerador de interferência em equipamentos de transmissão, como: rádio das forças armadas, comunicações aéreas, sinal de TV aberta, Rádio AM. A conexão PLC também é prejudicada em redes domésticas que tenham equipamentos tipo filtros de linha, estabilizadores e no-breaks. Para garantir a proteção dos dados trafegados na rede elétrica, a tecnologia PLC utiliza criptografia de dados com algoritmo DES e chave de 56 bits. ACESSOS DEDICADOS OU BANDA LARGA SEM FIOS (WIRELESS) Comunicação wireless refere-se à comunicação sem cabos ou fios e usa ondas eletromagnéticas como meio de propagação para estabelecer a comunicação entre dois pontos ou dispositivos. O termo é empregado normalmente na indústria de telecomunicações para definir sistemas de comunicação à distância (por exemplo, transmissores e receptores de rádio, controles remotos, redes de computadores, etc) que utilizam alguma forma de energia eletromagnética (ondas de rádio, luz infravermelha, laser, ondas sonoras etc) para transmitir informação sem o uso de fios. São exemplos: SATÉLITE A conexão via satélite funciona de maneira semelhante à rádio, mas com a diferença de poder ser acessada de qualquer lugar do planeta. Por conta disso, é um dos métodos mais caros para acessar a internet. Para conectar é necessário ter dois modems (um para envio de dados e outro para recebimento) e uma antena específica para este tipo de sinal. Como a distância entre o satélite e o receptor é enorme (estamos falando de equipamentos que estão em órbita), o tempo de resposta e envio de dados é muito alto e sujeito a múltiplas interferências, como chuva por exemplo. Para contornar isso, a troca de informações é feita em grandes “pacotes”, mas com um grande intervalo entre um e outro. A velocidade média fica entre 200 e 600 kbps para uso residencial. RÁDIO (Wi-Fi) A conexão via rádio é um dos tipos de conexão wireless (sem cabos) cujo nome técnico do padrão usado nestas redes para constituir internet ou intranets é 802.11 (IEEE), podendo ser empregada para interligar computadores entre si (Ad-Hoc = um computador ligado direto a outro) ou computadores interligados em rede, formando assim uma WLAN, mas para isso será preciso usar um concentrador, que pode ser uma antena ou roteador sem fio, genericamente denominado de Access point, permitindo a conexão num raio entre 100 e 500 metros. O local onde a rede sem fios está disponível é chamado de HotSpot, como por exemplo: sagão do aeroporto, rede da sua casa, hotel. Os principais padrões na família IEEE 802.11 são: IEEE 802.11a: frequência 5 GHz com capacidade de 54 Mbps. IEEE 802.11b: frequência 2,4 GHz com capacidade de 11 Mbps. IEEE 802.11g: frequência 2,4 GHz com capacidade de 54 Mbps. IEEE 802.11n: frequência 2,4 GHz e/ou 5 GHz com capacidade de 65 a 600 Mbps. Exemplos no dia a dia Esta mesma tecnologia é geralmente usada nos condomínios nos moldes de internet predial, no topo do prédio fica uma antena receptora e os clientes são atendidos por uma rede interna cabeada (Algumas empresas colocam uma antena individual em cada apartamento!) Mais recentemente, as pessoas podem facilmente criar seus próprios hotspots Wi-Fi que se conectam à Internet através de redes celulares. Sistemas operacionais para smartphones, tais como: Android, iOS (iPhone), e dispositivos Symbian (Nokia) podem criar conexões wi-fi entre dispositivos, servindo assim de Access point. Segurança É importante destacacar que quando montamos uma rede Wi-fi em casa utilizando Wi-Fi, devemos habilitar a criptografia para proteger nossos dados de possíveis curiosos. Devido ao seu raio de alcance é necessário impor um certo controle em quem pode ou não acessar a rede, uma vez que, sem segurança, qualquer dispositivo pode se conectar a internet desde que esteja ao alcance do sinal, e é por essa razão que há diferentes mecanismos de segurança os principais são: WEP Também conhecido como Wired Equivalent Privacy, existe desde o padrão 802.11 original, consistindo em um mecanismo de autenticação que basicamente funciona de forma fechada através do uso de chaves (senhas) fixas, sendo assim, ao ser definida uma chave, o dispositivo terá que fornecer a mesma. Não se indica mais a utilização do WEP devido as suas potenciais falhas de segurança, permitindo ao um invasor habilidoso capturar a senha em 5 minutos. WPA Frente o problema com segurança no WEP, a Wi-Fi Alliance criou o formato Wired Protected Access (WPA), que é mais seguro que o WEP por se basear em um protocolo chamado Temporal Key Integrity Protocol (TKIP), que ficou conhecido como WEP2, sendo assim, ao contrário do WEP, nesse sistema a chave é trocada periodicamente, sendo a sequência definida na configuração da rede, por essa razão, recomenda-se a utilização do WPA ao ínvés do WEP. WPA2 (AES) O WPA2 é uma variação do WPA que se baseia no protocolo Advanced Encryption Standard (AES), sendo conhecida também como 802.11i, que é um conjunto de especificações de segurança. Esse mecanismo oferece um alto grau de segurança, entretanto, tem como deficiência a alta exigência de processamento, o que pode prejudicar o desempenho do equipamento em que opera, por essa razão, não é recomendável para usuários domésticos, além de não ser compatível com equipamentos antigos. OUTROS TIPOS DE CONEXÃO WIRELESS (SEM FIOS) INFRA VERMELHO (IRDA) Tecnologia que permite a conexão de dispositivos sem fio ao microcomputador (ou equipamento com tecnologia apropriada), tais como impressoras, telefones celulares, notebooks e PDAs. O exemplo mais comum que temos em casa é o controle remoto da TV. Para computadores que não possuem infravermelho (IRDA) é necessário um adaptador ligado a porta USB do computador, desta maneira este computador poderá trocar arquivos com qualquer outro equipamento que possua infravermelho (IRDA). Geralmente o seu alcance está limitado entre 1 a 5 metros de distãncia e é muito sensível a variações de movimento, por isso foi substituído pelo Bluetooth. BLUETOOTH (802.15) É uma tecnologia de baixo custo para a comunicação sem fio (WPAN - comunicação entre pequenos dispositivos de uso pessoal, como PDAs, telefones celulares, computadores portáteis) a curtas distâncias (entre 1 a 100 metros). No Brasil, ficaram famosos os fones sem fio usados nos telefones celulares. Além de celulares, diversos outros equipamentos já são equipados com esta tecnologia. Controles de video game, como o PS3 e Wii não necessitam mais de fios para fazerem uso desta conexão. Computadores já fazem integração com Bluetooth e possuem até mesmo aplicativos que trabalham com a tecnologia. Como funciona o Bluetooth? Este sistema utiliza uma freqüência de rádio de onda curta, possui baixo alcance e consome pouca energia. Quando estão dentro do raio de alcance, os dispositivos podem ser encontrados independentemente de sua localização, permitindo até que estejam em ambientes diferentes, dependendo da sua potência para que isso ocorra. Existem três classes diferentes de Bluetooth, cada uma com potência e alcance diferentes: • Classe 1: alcance de 100 metros / potência máxima de 100 mW (miliwatt). • Classe 2: alcance de 10 metros / potência máxima de 2,5 mW. • Classe 3: alcance de 1 metro / potência máxima de 1 mW. Programas que suportam o uso desta tecnologia para facilitar a sua vida Existem diversos programa que se utilizam desta tecnologia e que podem facilitar o uso ou dar mais funcionalidade à maneira como você utiliza alguns dispositivos. Podem ser citados o Bluetooth PC Dialer, que faz ligações do seu celular a partir do PC; o MobTime Cell Phone Manager 2007, que permite a você gerenciar seu celular a partir do computador; e o BlueAuditor, que possibilita o gerenciamento de redes sem fio através do Bluetooth. WIMAX (WORLDWIDE INTEROPERABILITY FOR MICROWAVE ACCESS) Padrão 802.16 do IEEE que permite a comunicação entre computadores em redes metropolitanas (WMAN), o raio de alcance do equipamento pode cobrir uma área de cerca de 6 a 9 km (podendo chegar a 40 KM). O WiMax tem o propósito de atender a usuários domésticos e empresariais por meio de hotspots para acesso a internet banda larga onde o acesso via cabo se torna inviável. Ao contrário das redes Wi-Fi, o Wimax opera em uma faixa licenciada do espectro de freqüência (2,5GHz, 3,5GHz, 10,5GHz), portanto será necessário que empresas adquiram a concessão das faixas junto a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) para assim oferecer tal serviço. Em parceria com universidades, instituições e governos, a Intel liderou testes de WiMAX no Brasil, desde 2004, nas cidades de Brasília (DF), Ouro Preto (MG), Mangaratiba (RJ), Parintins(AM) e, mais recentemente, Belo Horizonte (MG). CELULAR É possível acessar a Internet via rede celular. Antigamente era uma conexão muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido bastante e ofertado boas velocidades de conexão, especialmente após a chegada da tecnologia chamada rede 3G (GSM). WAP A primeira grande tentativa de integrar os aparelhos celulares à internet. A conexão WAP era uma espécie de adaptação da web, já que só podia acessar páginas feitas especialmente para este tipo de conexão. Como o número de páginas WAP era incrivelmente menor do que as encontradas na internet tradicional e a velocidade muito baixa, este tipo de conexão não agradou tanto aos usuários. Sem contar que com o crescimento do número de celulares pré-pagos, poucos ousavam gastar seus créditos na tentativa de visualizar uma página que deixava a desejar. As gerações A tecnologia 3G é um termo muito comum nos dias de hoje no que diz respeito a celulares e internet móvel. Mas o que exatamente é essa tecnologia? Na realidade, 3G é apenas um uma sigla que representa a terceira geração (daí o nome 3G) de padrões e tecnologias da telefonia móvel, substituindo o 2G. A tecnologia 3G aprimora a transmissão de dados e voz, oferecendo velocidades maiores de conexão, além de outros recursos, como vídeochamadas, transmissão de sinal de televisão, entre outros serviços. Mas para realmente entendermos direito como o 3G funciona, precisamos contar um pouco da história do celular. Vamos lá? Quando você pensa em rádio, talvez a única coisa que venha a sua cabeça é música. Mas isso é apenas uma parte do que pode ser transmitido por suas ondas. A tecnologia de rádio também transmite voz e dados, o que permite que você acesse a internet e fale com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo – desde que esse lugar esteja coberto pelas antenas da sua operadora (ou que tenha um acordo de roaming, mas isso é outra história). A tecnologia de rádio para celulares surgiu nos Estados Unidos durante os anos 80, com o lançamento da rede de celular AMPS (do inglês: Advanced Mobile Phone Service). Ela usava o FDMA (Frequency Division Multiplexing Access) para transmitir voz através do sinal analógico. É considerada a primeira geração móvel (1G). A segunda geração (2G) surgiu na década de 90, quando as operadoras móveis implantaram padrões de sinal digital para voz: o CDMA (Code Division Multiple Access). Foi nessa época que surgiu o celular no Brasil, apesar de que ele só ficaria popular a partir do ano 2000. Por isso, o 2G é muito conhecido em terras tupiniquins. Por aqui, a única grande operadora a adotar o CDMA foi a Vivo, enquanto Oi, Tim, Claro e Brasil Telecom (comprada pela Oi) adotaram a GSM. Ambas as tecnologias transmitem voz e dados. Anos depois, a Vivo abandonou o CDMA frente à popularização do GSM no Brasil e hoje não utiliza mais a tecnologia. No mundo todo, apenas os Estados Unidos e alguns países da Ásia utilizam o CDMA. Enfim, chegamos ao 3G! A terceira geração da tecnologia móvel é a que estamos vivenciando hoje. Em 1999, a União Internacional de Comunicações (UIT) criou o IMT-2000, um padrão global para o 3G com o objetivo de facilitar o crescimento, aumento da banda e suporte a aplicações diversas. Para conseguir evoluir para a nova tecnologia, as operadoras precisaram realizar grandes upgrades em suas redes existentes, o que levou ao estabelecimento de duas famílias distintas da tecnologia 3G: a 3GPP e a 3GPP 2. 3GPP A 3GPP (3rd Generation Partneship Project) é uma colaboração entre grupos e associações de telecomunicações, formada em 1998 para fomentar a implantação de redes 3G que descendem do GSM. Essa tecnologia evoluiu da seguinte forma em suas redes de dados: GPRS – oferecia velocidades de até 144 Kbps. A implantação da tecnologia GPRS começou no ano 2000, seguido pela EDGE em 2003. Embora essas duas tecnologias sejam definidas como 3G pelo padrão IMT-2000, às vezes são chamados de “2,5G” porque não trocam uma grande quantidade de dados. EDGE – atingia até 384 Kbps. A tecnologia EDGE ainda está sendo substituída pela tecnologia HSPDA em nosso país. Quem usa internet móvel 3G no Brasil já deve ter reparado que o indicador da conexão oscila entre duas letras: H e E, ou seja, HSPDA (em locais com cobertura 3G) e EDGE (onde ainda permanece a tecnologia 2G). UMTS Wideband CDMA (WCDMA) – com velocidades de até 1,92 Mbps. HSPDA – catapultou a velocidade máxima em até 14 Mbps. LTE – pode chegar até 100 Mbps (considerada de quarta geração). A tecnologia LTE é o próximo passo na evolução da rede móvel baseada na tecnologia GSM. Uma das várias padronizações da tecnologia 3GPP é o formato multimídia. É por isso que muitos vídeos gravados por celulares são salvos no formato 3GPP (ou apenas 3GP). 3GGP2 A segunda organização foi formada para ajudar as operadoras norte-americanas e asiáticas que usam o CDMA a evoluírem para o 3G. A evolução da tecnologia aconteceu da seguinte forma: 1xRTT – com velocidade de até 144 Kbps; EV-DO – aumentou a velocidade para 2,4 Mbps; EV-DO Rev. A – com velocidade de até 3,1 Mbps; EV-DO Rev. B – atingia velocidades de até 4,9 Mbps; UMB – programada para chegar a 288 Mbps (considerada de quarta geração). E o 4G? Na verdade, LTE e UMB são frequentemente chamadas de tecnologias 4G (quarta geração), pois aumentam consideravelmente a velocidade de download. Mas essa rotulação é um pouco prematura, pois a quarta geração ainda não foi regularizada pela UIC. A União Internacional de Comunicações está atualmente analisando as tecnologias candidatas a ganhar o status de 4G, incluindo a LTE, UMB e WiMAX. As metas para a tecnologia 4G serão, entre outras, taxas de dados de pelo menos 100 Mpbs, streaming de multimídia e muito mais. A rede LTE deve estar funcionando no Brasil até abril de 2013, segundo uma licitação da Anatel lançada em abril de 2012.