Motores Térmicos 9º Semestre 5º ano Aula 26 – Temperatura Adiabatica de Chama Calor de Reacção Combustão completa nos sistemas C/H/N/O Combustão completa de sistema H/N/O Temperatura Adiabática Da Chama Combustão a pressão constante Combustão a volume constante Modelo Matematico para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama 2 Prof. Jorge Nhambiu 26.1 Calor de Reacção 3 Quando um combustível arde, a energia associada ao vínculo existente entre as moléculas de combustível e as de ar é libertado e aparece na forma de calor, nos produtos de combustão. Para calcular a temperatura dos produtos de combustão é necessário conhecer as características energéticas dos combustíveis, que são designadas de várias formas: calor de reacção, calor de combustão ou entalpia de combustão . Prof. Jorge Nhambiu 26.1 Calor de Reacção Calor de Reacção (continuação) 4 Quando uma unidade de combustível arde com a quantidade de oxigénio quimicamente correcta, o calor de reacção Hrp e Urp, representam a energia adicionada para trazer os produtos da combustão à sua temperatura inicial de 25º C ou 298 K se a reacção se der à pressão ou volume constante respectivamente. Prof. Jorge Nhambiu 26.1 Calor de Reacção Calor de Reacção (continuação) O calor de reacção à pressão constante Hrp é medido num calorímetro de fluxo constante como se apresenta na figura. O combustível e ar em excesso, relativamente ao quimicamente correcto, entram na câmara de combustão à temperatura de 298 K e os produtos da reacção são arrefecidos até a temperatura de entrada, por água circulando em torno do tubo onde se dá a combustão. Para um regime estacionário a equação de conservação de energia escreve-se: H r (298) H w (t entrada) H p (298) H w (t saída ) 5 Onde os símbolos r, p e w referem-se aos reagentes, produtos e água de arrefecimento. Prof. Jorge Nhambiu 26.1 Calor de Reacção Calor de Reacção (continuação) Pela definição, Hrp é a energia adicionada para o arrefecimento, daí: H rp M w cw (t entrada t saída ) Onde Mw é a massa de água que passa envolta do tubo por unidade de combustível queimado. Nota-se claramente que Hrp é negativo, pois a temperatura de entrada é menor que a de saída da água. Seguindo este princípio pode-se escrever o seguinte: que é a definição termodinâmica ou a termodinâmica equivalente de Hrp H rp H p (298) H r (298) 6 (26.1) Prof. Jorge Nhambiu (26.2) 26.1 Calor de Reacção Calor de Reacção (continuação) 7 Calorímetro de fluxo contínuo Prof. Jorge Nhambiu 26.1 Calor de Reacção 1. 2. 3. 8 É de notar que a mistura contém excesso de ar, isto é não está quimicamente correcta. Há três razões que fazem com que se meça nestas condições: O ar está prontamente disponível enquanto que o oxigénio não. Uma mistura correcta de combustível/oxigénio derreteria o equipamento. O excesso de oxigénio é usado para assegurar que todo o carbono no combustível se transforme em CO2 e que todo o Hidrogénio se transforme em H2O. Como os reagentes e os produtos entram e saem do calorímetro à mesma temperatura, o excesso de oxigénio e nitrogénio contido no lado esquerdo e direito da Equação cancelam-se, logo a equação retracta uma medição realizada à uma razão estequiométricamente correcta de combustível e oxigénio. Prof. Jorge Nhambiu 26.1 Calor de Reacção Calor de Reacção (continuação) 9 O calor de reacção a volume constante, Urp é medido num calorímetro de pilha conforme se mostra na figura. Prof. Jorge Nhambiu 26.1 Calor de Reacção Da análise deste evento, da mesma forma que se fez para a Equação a volume constante, pode-se escrever o seguinte: (26.3) U rp (298) U p (298) U r (298) que é a definição termodinâmica de Urp. Tendo o calor de reacção a volume constante pode-se calcular a pressão constante e vice-versa. Subtraindo as equações obtém-se a equação: H rp U rp ( H p U p ) ( H r U r ) (26.4) O subscrito da temperatura foi retirado pois sabe-se que se trata da temperatura de 298 K. Para gases pode-se escrever: h u RT para líquidos: hu 0 10 (26.5) Prof. Jorge Nhambiu (26.6) 26.1 Calor de Reacção A diferença entre o calor de reacção a pressão e a volume constantes pode então se escrever como: H rp U rp ( N p N r ) RT Ou por outra forma: H rp U rp 2480( N p N r ) 11 (26.7) (26.8) Onde Np e Nr são respectivamente o número de moles dos produtos de reacção e dos reagentes de vários espécimes gasosos de uma mistura quimicamente correcta de combustível e oxigénio. Prof. Jorge Nhambiu 26.2 Combustão completa nos sistemas C/H/N/O Na combustão completa de uma mistura ar/combustível, que contem os elementos C/H/N/O, pressupõe-se que nos produtos de combustão: - Todo o carbono é oxidado e transforma-se em monóxido de carbono. Se existir ainda oxigénio, parte do monóxido de carbono é oxidado e transforma-se em dióxido de carbono. - Se a quantidade de oxigénio for suficiente para oxidar todo o carbono e transforma-lo em dióxido de carbono, o excesso de oxigénio aparecerá na forma de O2. - Todo o nitrogénio aparecerá na forma N2, por ser inerte. - Todo hidrogénio aparecerá na forma de água. 26.2 Combustão completa nos sistemas C/H/N/O O número de moles dos produtos de combustão, pode ser determinado no caso geral, do modo seguinte: Sejam MC, MH e MO o número de átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio respectivamente, num mole de combustível. A quantidade quimicamente correcta, isto é, estequiométrica de oxigénio (YCC) por mole de combustível é: YCC MC MH MO 4 2 (26.9) O mínimo de oxigénio contido numa mistura reactiva por mole de combustível calcula-se por: Y min ( MC MO) MH MC YCC 2 4 2 (26.10) Onde MC representa o número de átomos de carbono, MO representa o número de átomos de oxigénio e MH é o número de átomos de hidrogénio. YCC designa a quantidade quimicamente correcta de oxigénio e Ymin designa a quantidade mínima de oxigénio para que ocorra combustão. 26.2 Combustão completa nos sistemas C/H/N/O Para uma mistura reactiva contendo um mole de combustível, " Y " moles de oxigénio e 3,76 moles de nitrogénio, a análise dos produtos de combustão é feita de dois modos: 1º Caso: A quantidade de oxigénio (Y) é maior ou igual à quantidade mínima de oxigénio(Ymin) e menor ou igual a quantidade quimicamente correcta de oxigénio (YCC). Ymin ≤ Y ≤ YCC N1 = 2(YCC-Y) N2 = (Y-Ymin) N3 = MH/3 N4 = 3,76Y N5 = 0 (26.11) 26.2 Combustão completa nos sistemas C/H/N/O 2º caso: Y > YCC N1 = 0 N2 = MC N3 = MH/2 N4 = 3,76Y N5 = Y-YCC (26.12) Onde N1, N2, N3, N4, N5 representam o número de moles de, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), água (H2O), nitrogénio (N2) e oxigénio (O2) respectivamente. 26.3 Combustão completa de sistema H/N/O Depois de uma inspecção dos produtos de combustão nos sistemas H/N/O, verifica-se que: - Todo o nitrogénio contido na mistura reactiva aparece na forma de N2; - O excesso de oxigénio, acima da quantidade química requerida, aparece na forma de O2; - O Hidrogénio não queimado aparece na forma de H2. Neste contexto, o número de moles nos sistemas H/N/O para uma mistura reactiva em que os produtos de combustão são: H2 + YO2 + 3,76YN2 Onde H2 é o combustível e YO2 + 3,76N2 é o ar (26.13) 26.3 Combustão completa de sistema H/N/O Os moles dos produtos de combustão nos sistemas H/N/O calculam-se do seguinte modo: 1º caso: A quantidade de oxigénio (Y) e maior ou igual a zero e menor ou igual a 0,5 0 ≤ Y ≤ 0,5 N1=1-2Y N2=2Y N3=3,76Y N4=0 (26.14) 26.3 Combustão completa de sistema H/N/O 2º Caso: A quantidade de oxigénio (Y) e maior ou igual a 0,5 2º caso: Y ≥ 0,5 N1=0 N2=1 N3=3,76Y N4=Y-0,5 (26.15) Onde N1, N2, N3, N4 representam o número de moles de, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), água (H2O), nitrogénio (N2) respectivamente. 26.4 Temperatura Adiabática Da Chama Na maioria dos casos em que está patente a combustão, deve ser conhecida a temperatura adiabática da chama. Esta temperatura depende de muitos factores tais como: - O tipo de combustível ; - A composição química da mistura reactiva; - A temperatura inicial da mistura reactiva; - A pressão da mistura e; - As características do sistema Por outro lado deve ser considerado o tipo de mistura, uma vez que na combustão, o combustível é misturado com o ar. As misturas com excesso de ar ou combustível, produzem temperaturas baixas relativamente as misturas estequiométricas. 26.4 Temperatura Adiabática Da Chama Em virtude de o nitrogénio presente no ar não contribuir na combustão por ser inerte, as misturas de combustível e ar, produzem temperaturas mais baixas que as misturas de combustível e oxigénio, onde a quantidade de oxigénio é equivalente, visto que o nitrogénio absorve parte da energia. No quadro abaixo são apresentados valores de temperatura adiabática da chama de combustíveis gasosos, de acordo com o tipo de mistura. Tabela 26.1 Temperaturas adiabática de chama de combustíveis gasosos Ar (ºC) Oxigénio (ºC) Metano 1957 2810 Etano 1960 - Propano 1980 2820 Butano 1970 - Hidrogênio 2045 2660 Acetileno 2400 3100 26.5 Combustão a pressão constante Para um dada mistura de ar/combustível, queimado a pressão constante, e temperatura Tr, considerando que os produtos de combustão possuem uma temperatura Tp, a equação de energia pode ser escrita como: H r (Tr ) H p (Tp ) (26.16) O que significa que a energia dos reagentes Hr é igual a energia dos produtos Hp. A energia dos reagentes determina-se como: H r (Tr ) hcomb Y .hO2 3,76Y .hN2 (26.17) 26.5 Combustão a pressão constante E a energia dos produtos é: (26.18) H p (Tp ) N1.hCO N2 .hCO2 N3 .hH2O N4 .hN2 N5 .hO2 Onde h representa a entalpia e N1, N2, N3, N4, N5 representam o número de moles de cada componente dos produtos de combustão. Visto que o teor dos produtos de combustão depende do tipo de combustão, a entalpia dos produtos para cada caso é: 1º caso:Y ≥ YCC Neste caso, a combustão é completa. No entanto como há oxigénio em excesso este não é queimado e aparece nos produtos de combustão cuja energia calcula- se por: H p (Tp ) N2 .hCO2 N3 .hH2O N4 .hN2 N5 .hO2 (26.19) 26.5 Combustão a pressão constante O calor de reacção a pressão constante Hrp para este caso determina-se como: H rp N2 hCO2 N3 hH2O N4 hN2 N5 hO2 (26.20) 2º caso: Ymin ≤ Y ≤ YCC A combustão é incompleta, pois o oxigénio é insuficiente e consequentemente o carbono não é totalmente oxidado e aparece na forma de monóxido de carbono (CO) nos produtos de combustão, cuja energia Hp determina-se por: H p N1 hCO N2 hCO2 N3 hH2O N4 hN2 (26.21) E o calor de reacção a pressão constante Hrp é: H rp N1 hCO N2 hCO2 N3 hH 2O N4 hN2 (26.22) 26.5 Combustão a pressão constante O valor da variação da entalpia ∆h para cada produto de combustão é: h h(Tp ) h(Tr ) (26.23) Onde Tp é a temperatura em dos produtos de combustão e Tr é a temperatura dos reagentes. O calor libertado durante a combustão Qp é expresso pelas fórmulas: Qp Ni .hi i 5 (26.24) Qp H rp N1 282800 Onde Hrp é o calor de reacção a pressão constante e N1 representa o número de moles de monóxido de carbono (CO). 26.5 Combustão a pressão constante Qp representa o calor libertado quando uma unidade de combustível é queimada a pressão constante, e os produtos de combustão expelidos para o ambiente, voltam a temperatura inicial dos reagentes. O valor deste depende do tipo de mistura, onde o número de moles de dióxido de carbono depende do número de moles de oxigénio. O valor 282800 representa o calor de reacção que resulta da oxidação de monóxido de carbono. Nesta reacção, a entalpia de dióxido de carbono é de 282800kJ/kmol 26.6 Combustão a volume constante Neste processo de combustão, uma mistura reactiva a temperatura Tr e pressão Pr é queimada, sendo calculada a temperatura adiabática e a pressão dos produtos de combustão Pp, a temperatura e a pressão não dependem do volume da câmara de combustão, sendo conveniente trabalhar com a energia contida na mistura reactiva por cada mole de combustível e escrever que a energia dos reagentes a volume constante Ur é igual a dos produtos Up: U r (Tr ) U p (Tp ) (26.25) Para a mistura reactiva, o energia dos reagentes é: H r (Tr ) [U Comb. Y U O2 3,76Y U N 2 ]Tr 26 Prof. Jorge Nhambiu (26.26) 26.6 Combustão a volume constante Considerando a dissociação de dióxido de carbono escreve-se: U rp H rp 2480( N p Nr ) (26.27) Onde Urp representa o calor de reacção a volume constante e Hrp o calor de reacção a pressão constante. Np é o número de moles dos produtos e Nr é o número de moles dos reagentes. A energia libertada quando uma unidade de combustível é queimada a volume constante Qv, sendo os produtos de combustão arrefecidos até a temperatura dos reagentes é calculada pela expressão: Qv N i .ui i 5 (26.28) Qv U rp N1 281400 Onde Urp é o calor de reacção a volume constante e N1 representa o número de moles de monóxido de carbono (CO). 27 Prof. Jorge Nhambiu 26.6 Combustão a volume constante O valor 281400 representa o calor de reacção que resulta da oxidação de monóxido de carbono a volume constante. Nesta reacção, a entalpia do dióxido de carbono é de 281400kJ/kmol, A equação acima aplica-se para qualquer problema de combustão a volume constante. A pressão dos produtos de combustão Pp calcula-se por: Pp Pr N p Tp N r Tr (26.29) Onde Pr é a pressão dos reagentes, Nr o número de moles reagentes, Np o número de moles dos produtos e Tr e Tp as temperaturas dos reagentes e dos produtos respectivamente. 28 Prof. Jorge Nhambiu 26.7 Modelo Matematico para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama A análise de todos os motores de combustão interna requer o cálculo da temperatura adiabiática da chama que se verifica na câmara de combustão. Para uma pressão constante, a entalpia dos produtos de combustão aumenta com aumento da temperatura. Um modelo matemático baseado no método de Newton-Raphson é utilizado para determinar a temperatura adiabática a partir da condição: [ N h i i (T 2) Ni hi (T 1) ] Qp 0 (26.30) Onde N representa o número de moles e h a entalpia para cada produto de combustão. Qp representa a energia libertada, quando os produtos de combustão são arrefecidos até a temperatura dos reagentes. 29 Prof. Jorge Nhambiu 26.7 Modelo Matematico para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama A entalpia h (kJ/kmol) e o calor específico Cp (kJ/kmol∙K) de cada componente dos produtos de combustão são determinados usando os coeficientes AL, BL e CL da Tabela 26.2 e AH, BH CH da Tabela 26.3 com base nas fórmulas: h(T ) AL BL T CL ln(T ) h(T ) AH BH T CH ln(T ) para 400 T 1600 K para 1600 T 6000 K CL para 400 T 1600 K T CH BH para 400 T 1600 K T Cp(T ) BL Cp(T ) 30 (26.31) Prof. Jorge Nhambiu (26.32 ) 26.7 Modelo Matematico para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama Como o objectivo é determinar a temperatura no fim da expansão quando ocorre uma expansão insentrópica deve-se inicialmente determinar a entropia total dos produtos de combustão pela expressão: S( P,T ) N i Si NT R ln P (26.33) Onde Ni representa o número de moles para cada produto de combustão, Si a entropia de cada produto de combustão, Nt o número total de moles dos produtos de combustão, R a constante universal do gás ideal igual a 8,314 kJ/kg K e P a pressão dos produtos de combustão. 31 Prof. Jorge Nhambiu 26.7 Modelo Matemático para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama Para o cálculo da entropia Si (kJ/Kmol K) por mole dos componentes dos produtos de combustão em função da temperatura usa-se as expressões: S BL ln(T ) CL DL T S BH ln(T ) CH DH T para 400 T 1600 K (26.34) para 1600 T 6000 K Onde BL, CL, DL, BH, CH e DH são coeficientes retirados das Tabelas 26.2 e 26.3. 32 Prof. Jorge Nhambiu 26.7 Modelo Matemático para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama O valor da temperatura de expansão dos produtos de combustão é determinado quando se verifica a condição de igualdade das entropias dos produtos de combustão à temperatura adiabática e à temperatura depois da expansão. S( P,T ) ex S( P,T ) ad (26.35) As pressões na câmara de combustão Pc e na expansão Pe dos produtos de combustão respectivamente, são calculadas por: NT R Tc Pc Vc 33 (26.36) Prof. Jorge Nhambiu 26.7 Modelo Matematico para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama Tabela 26.2 coeficientes para calculo da entalpia h(T), entropia s(T) e calor específico Cp(T) dos componentes dos produtos de combustão para temperatura entre (400 ≤ T ≤ 1600 K) Composto Coeficiente AL Coeficiente BL Coeficiente CL Coeficiente DL CO 299.180,00 37,85 -4.571,90 -31,10 CO2 56.835,00 66,27 -11.634,00 -200,00 H 357.070,00 20,79 -7,90 -3,90 H2 326.490,00 40,35 -8.085,20 -121,00 H2O 88.923,00 49,36 -7.940,80 -117,00 N2 31.317,00 37,46 -4.559,30 -34,82 O 265.120,00 24,60 -2.728,20 13,86 O2 43.388,00 42,27 -6.635,40 -55,15 OH 217.810,00 37,36 5.561,40 -44,06 NO 111.050,00 37,81 -2.874,80 -15,70 N 34 326.040,00 17,19 5.371,40 Prof. Jorge Nhambiu 64,67 26.7 Modelo Matematico para o Calculo da Temperatura Adiabatica de Chama Tabela 26.3 Coeficientes para calculo da entalpia h(T), entropia s(T) e calor específico Cp(T) dos componentes dos produtos de combustão para temperatura entre (1600 ≤ T ≤ 6000 K) Composto Coeficiente AH Coeficiente BH Coeficiente CH Coeficiente DH CO 309.070,00 39,29 -6.201,90 -42,77 CO2 93.048,00 68.58 -16.979,00 -220,00 H 357.070,00 20,79 0 -3,82 H2 461.750,00 46,23 -27.649,00 -176,60 H2O 154.670,00 60,43 -19.212,00 -205,00 N2 44.639,00 39,32 -6.753,00 -50,24 O 298.360,00 23,17 -6.910,30 -21,81 O2 127.010,00 46,25 -18.798,00 -92,15 OH 298.750,00 42,86 -17.695,00 -92,24 NO 138.670,00 39,92 -7.061,80 -33,90 N 486.400,00 26,91 -18.159,00 -20,31 35 Prof. Jorge Nhambiu 26.7 Modelo Matematico para o Cálculo da Temperatura Adiabatica de Chama Tabela 26.4 Valores de calor de reacção Hrp de certos combustíveis no estado líquido e gasoso, usados para o cálculo da temperatura adiabática de chama. Combustível Fórmula Química Metano CH4 Etano Peso Molecular Estado Líquido Estado gasoso 16 0 -797.570 C2 H 6 30 0 -1.419.900 Propano C3 H 8 44 -2.016.900 -2.032.800 Butano C4H10 58 -2.622.800 -2.644.200 Pentano C5H12 72 -3.228.200 -3.254.700 Hexano C6H14 86 -3.834.600 -3.866.000 Heptano C7H16 100 -4.441.100 -4.477.500 Octano C8H18 114 -5.047.800 -5.089.100 Nonano C9H20 128 -5.654.700 -5.700.700 Decano C10H22 142 -6.261.300 -6.312.300 Álcool Metílico CH3OH 32 -814.460 -851.840 Álcool Etílico C2H5OH 46 -1.498.800 1.541.000 Benzeno 36 C6 H 6 78 -3.399.500 Prof. Jorge Nhambiu 3.433.400