DARIO FROELINH ROSANGELA APARECIDA SILVA PINTO FERREIRA CONTABILIDADE GERENCIAL: A NECESSIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM UMA TORNEARIA TOLEDO, Pr. 2014 2 DARIO FROELINH ROSANGELA APARECIDA SILVA PINTO FERREIRA CONTABILIDADE GERENCIAL: A NECESSIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM UMA TORNEARIA Trabalho de Conclusão de Curso, da Faculdade Sul Brasil, Curso de Ciências Contábeis, exigido como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel. Orientador: Prof. Esp. Ariel Fernando Strey TOLEDO, PR. 2014 3 DARIO FROELINH ROSANGELA APARECIDA SILVA PINTO FERREIRA CONTABILIDADE GERENCIAL: A NECESSIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM UMA TORNEARIA Trabalho de Conclusão de Curso, de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, FASUL, exigido como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel, sob orientação do Prof. Esp. Ariel Fernando Strey, considerado aprovado pela Banca Examinadora, com a nota ___________. FOLHA DE APROVAÇÃO ____________________________________________________ Prof. Esp. Ariel Fernando Strey Orientador – FASUL _____________________________________________________ Prof. Esp. Gilmar Camargo Avaliador _____________________________________________________ Prof. Esp. José Domingos Nunes Correa Avaliador Toledo- PR, 22 de novembro de 2014. 4 DEDICATÓRIA Аоs nossos pais, e a toda nossa família que, cоm muito carinho е apoio, não mediram esforços para qυе nos chegássemos até esta etapa de nossas vidas. Ao Curso de Ciências Contábeis da Fasul, е às pessoas cоm quem convivemos nesses espaços ао longos desses anos. А experiência dе υmа produção compartilhada na comunhão cоm amigos nesses espaços foram а melhor experiência da nossa formação acadêmica. 5 AGRADECIMENTOS Agradecemos а Deus qυе nos permitiu para que isso acontecesse, a faculdade Sul Brasil, sеυ corpo docente, direção е administração, aos orientadores, Leandro Crestani e Ariel Fernando Strey pela partilha de seu conhecimento e auxílio durante este período. Aos nossos pais e a toda família, pelo amor, incentivo е apoio incondicional e a todos qυе, direta оυ indiretamente, fizeram parte da nossa formação, fica aqui о nosso muito obrigado. 6 “Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível”. Charles Chaplin 7 RESUMO O presente estudo visa compreender a importância da contabilidade gerencial no que diz respeito a demonstração do fluxo de caixa, controle de estoque e de custos, em uma empresa de Tornearia do distrito de Novo Sarandi. Logo, o estudo tem como objetivo verificar a vida financeira, demonstrar qual a importância da demonstração do fluxo de caixa, no âmbito das contas a pagar e a receber e também o controle interno, bem como no controle de custo, tendo com isso perspectiva de novos investimentos e observar como está a situação financeira da empresa. Verifica-se que o melhor para a empresa Tornearia Universal é aplicar métodos de demonstrações do fluxo de caixa, onde foi possível analisar que não existem, devido à falta de experiência ou conhecimento, e ate mesmo acreditar que devem seguir os métodos antigos. Para a realização da pesquisa, será feito um levantamento das principais dificuldades que a empresa vem encontrando, será utilizado registros, anotações e algumas informações que o proprietário pode-nos fornecer. A partir do estudo de caso da empresa Tornearia Universal, onde será aplicada a pesquisa exploratória e descritiva, serão analisados os pontos críticos. O nosso objetivo na pesquisa é demonstrar a importância da contabilidade gerencial pela demonstração do fluxo de caixa a fim de buscar um melhor desempenho. Palavras-chaves: Contabilidade Gerencial; Demonstração do Fluxo de Caixa, Controle. 8 ABSTRACT This study aims to understand the importance of managerial accounting with regard to the statement of cash flow, stock control and cost in a company of Turning in the of District Novo Sarandi. Therefore, the study aims to verify the financial sector of the company, to demonstrate the importance of the statement of cash flows, under accounts payable and receivable, and also the internal control, as well as the cost control, taking with it the prospect of new investments and observe the financial situation of the company. It appears that the best for the company is to apply Universal Turning is applying methods statements of cash flow statements, where parse that do not exist due to lack of experience or knowledge, and even believing in new methods you should follow the old ones. For the research, a survey will be made of the main difficulties that the company has faced, will be used records, notes, and some information that the owner can provide. From the case study of Universal Turning where the exploratory and descriptive research will be applied, the critical points will be analyzed. Our goal in the research is to demonstrate the importance of managerial accounting by statement of cash flows in order to get better performance. Keywords: Management Accounting; Statement of Cash Flow, Control. 9 LISTAS DE FIGURAS FIGURA 1: Torno Mecânico ...................................................................................... 33 10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método direto ........................... 20 TABELA 2 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto ........................ 22 TABELA 3 - Principais classificações de custos ....................................................... 26 TABELA 4 – Preço de ferro por kg ........................................................................... 36 TABELA 5 - Parafusos, Porcas, Arruelas, etc. ......................................................... 36 TABELA 6 – Balanço Patrimonial do ano de 2012 e 2013 – ATIVO e PASSIVO ..... 38 TABELA 7- Demonstração de Resultado período 2012 e 2013 ............................... 38 TABELA 8 - Variação do Balanço Patrimonial dos períodos 2012 e 2013 ............... 39 TABELA 9 - A variação da DRE ............................................................................... 40 TABELA 10 – Método Direto .................................................................................... 42 TABELA 11 - Método Indireto ................................................................................... 43 11 LISTA DE SIGLAS DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa; DRE – Demonstração do Resultado do Exercício. 12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 16 1.1 CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL .................................. 16 1.2 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA .......................................................... 17 1.3 TIPOS DE ATIVIDADES DA DFC ........................................................................ 18 1.3.1 Atividade Operacional.................................................................................... 18 1.3.2 Atividade de Investimento ............................................................................. 19 1.3.3 Atividade de financiamento ........................................................................... 19 1.4 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ....................................... 20 1.4.1 Método Direto ................................................................................................. 20 1.4.2 Método Indireto............................................................................................... 21 1.5 FLUXO DE CAIXA PROJETADO ......................................................................... 23 1.6 ESTOQUES ......................................................................................................... 24 1.7 CONTROLE DE CUSTOS ................................................................................... 24 1.7.1 Visão gerencial dos custos ........................................................................... 24 1.7.2 Centro processador de informações ............................................................ 25 1.7.3 Objetivo da contabilidade de custos ............................................................ 26 1.7.4 Quanto à tomada de decisão ......................................................................... 27 1.7.5 Quanto à identificação ................................................................................... 27 1.7.6 Quanto ao volume de produção .................................................................... 28 2. METODOLOGIA ................................................................................................... 29 3. CONTABILIDADE GERENCIAL: A NECESSIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM UMA TORNEARIA .............................................................. 32 3.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................... 32 3.2 PARTE GERENCIAL NO CONTEXTO ATUAL DA EMPRESA ............................ 33 3.2.1 Como a empresa controla Estoques ............................................................ 35 3.2.2 Formação do Preço de Venda na empresa .................................................. 35 3.2.3Fornecedores ................................................................................................... 37 3.2.4 Contas a Receber ........................................................................................... 37 3.3 FORNECIMENTOS DOS DADOS POR PARTE DO ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ..................................................................................................... 37 3.4 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA .......................................................... 41 13 3.4.1 Métodos utilizados para a Demonstração do Fluxo de Caixa .................... 41 3.4.1.1 Apresentação Método Direto ...................................................................... 41 3.4.1.2 Apresentação Método Indireto ................................................................... 43 3.4.2 A importância dos métodos para DFC para a empresa .............................. 44 3.5 ESTOQUE ......................................................................................................... 44 3.6 CUSTOS E CENTRO PROCESSADOR DE INFORMAÇÕES ............................. 46 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 48 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 50 ANEXOS ................................................................................................................... 52 14 INTRODUÇÃO A pesquisa retrata sobre a contabilidade gerencial. A empresa busca atender e cumprir com os seus encargos fiscais e burocráticos. Na contabilidade gerencial, além de orientar a empresa sobre tributos e impostos, também auxilia na tomada de decisões. A empresa que busca atingir sua lucratividade precisa estabelecer um plano financeiro, com valores e metas definidos, para que esse plano financeiro seja executado com eficiência, a empresa pode buscar os recursos da contabilidade gerencial. Logo, o tema central da pesquisa é sobre a importância da contabilidade gerencial pela demonstração do fluxo de caixa em uma empresa no ramo de tornearia, para que o estudo possa ser aplicado como o melhor método gerencial e também auxiliar o empresário na melhor decisão gerencial para a sua empresa. Na empresa em estudo, o processo de gestão se ausenta, não apresentando a preocupação com os controles internos de suas atividades, com registros contábeis que possam vir a auxiliar a sua gestão nos negócios empresarias. Sendo assim, o empresário não possui uma noção real da situação de sua empresa e as decisões são tomadas conforme a necessidade do momento, não havendo um planejamento antecipado. A questão que orienta este estudo de caso é: Qual a importância da contabilidade gerencial na gestão financeira? Com a implantação de ferramentas gerencias como o fluxo de caixa, que nesse primeiro momento é o mais necessário, será possível ter um controle de entradas e saídas e de capital de giro. O objetivo geral da presente pesquisa é identificar e descrever a importância da contabilidade gerencial na gestão financeira da empresa em estudo, na qual foi possível observar as dificuldades e o domínio do controle financeiro, bem como no fluxo de caixa, controle de estoque, contas a pagar e a receber e também no controle de custo. Os objetivos específicos do trabalho são descrever sobre os conceitos da contabilidade gerencial e sua importância na demonstração do fluxo de caixa e identificar os benefícios na utilização da contabilidade gerencial necessárias e mais eficientes para a gestão da empresa. 15 Contudo, nessa primeira fase da pesquisa foram levantados todos os dados referentes ao processo da empresa e analisando as dificuldades, foi possível encontrar ferramentas gerencias que auxiliarão na tomada de decisão. Na segunda fase da pesquisa buscou-se informações sobre as principais ferramentas que seriam úteis para a empresa, na qual pode-se destacar: Demonstração do Fluxo de Caixa, controle de estoque e controle de custo. Por fim na terceira e última fase do trabalho será destacado um breve histórico da empresa bem como as ferramentas que irão auxiliar no processo de gestão e a conclusão sobre o estudo de caso. 16 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1 CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL A contabilidade gerencial se encontra na parte administrativa da empresa. Em função disso é uma ferramenta importante que gera informações necessárias para a tomada de decisão. Para Padoveze (2012) é o conjunto de informações que caracterizam a administração necessária a qualquer tipo de entidade. Portanto, os usuários internos têm o procedimento de fazer o planejamento e controle de toda a operação para a tomada de decisão. Conforme Iudícibus (1998, p.21): A Contabilidade Gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido as várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na Contabilidade Financeira, na Contabilidade de Custos, na Análise Financeira de Balanços etc. Colocados numa perspectiva [...] e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. A característica que a contabilidade gerencial tem de ser a técnica mais utilizada pelo usuário para fazer a análise de todo o relatório financeiro, de custo, venda e de compra, etc. Após a análise desses relatórios, procura-se a melhor decisão possível para o caso. Segundo Padoveze, (2010, p. 33): A contabilidade gerencial é o processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos. Para a empresa, contabilidade gerencial é de suma importância, pois através dela é possível se ter um controle financeiro e verificar a real situação em que a empresa se encontra. 17 1.2 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) tem a finalidade de gerar todas as informações necessárias sobre os pagamentos e recebimentos de qualquer empresa e sua periodicidade: diária, mensal ou anual. O fluxo de caixa diário segundo Padoveze (2010) para a parte administrativa é uma área financeira de extrema importância e de responsabilidade. Este método é utilizado com a finalidade de ver quais são os lançamentos efetuados em certos dias com as movimentações e aplicações bancárias, em um sistema de informação contábil. Através do fluxo de caixa diário pode ser utilizado como caixa mensal, onde tem como objetivo efetuar todos os lançamentos do dia-a- dia, assim formando um relatório no final do mês. O fluxo de caixa mensal se relaciona, segundo Padoveze (2010 p. 84) “com os movimentos mensais das demais contas da companhia, e dessa forma é elemento fundamental para o acompanhamento e controle dos recursos da empresa”, no qual estão juntos com o balanço patrimonial e as demonstrações de resultados. Todas essas informações são geradas para o fluxo de caixa, no entanto são utilizados todos os relatórios para que se possa fazer uma análise de todo o conjunto com as demonstrações financeiras. Com um eficaz controle de caixa é possível verificar: A capacidade de as empresas gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa; A capacidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos; A liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa; A taxa de conversão de lucro em caixa; A performance operacional de diferentes empresas, por eliminar os efeitos de distintos tratamentos contábeis para as mesmas transações eventos; O grau de precisão das estimativas passadas de fluxo futuros de caixa; Os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e de investimento etc. (IUDÍCIBUS et. al,2010, p.440). Para que haja um controle na empresa, existem os requisitos que fazem a transação de caixa, que são as atividades operacionais, de investimentos e de financiamento. As notas explicativas se caracterizam nas atividades de financiamento e de investimento, que afetam na parte patrimonial da empresa, não 18 afetando diretamente os fluxos de caixa do período, pois as atividades operacionais são de resultados que pode ser de lucro ou prejuízo. As disponibilidades do fluxo relatam que são os “equivalentes de caixa”, sendo assim todas as atividades financeiras, conforme Coutinho et al (2008, p. 84) “É uma demonstração de caráter financeiro que evidencia as modificações ocorridas no saldo de caixa “equivalentes de caixa” das companhias em determinado período de tempo, por meio de fluxo de recebimentos e pagamentos”. Para Iudícibus, Martins e Gelbcke, (2010, p. 441) “equivalentes – caixas são de investimentos de altíssima liquidez, prontamente conversíveis em uma quantia conhecida de dinheiro e que apresentam risco insignificante de alteração de valor”. Portanto, o equivalente de caixa é por meio de todos os recebimentos e de pagamentos dentro de uma certa organização. Isso significa que o valor em dinheiro pode alterar a qualquer momento, pelos fatos que ocorrem na empresa. 1.3 TIPOS DE ATIVIDADES DA DFC A DFC, conforme as demais demonstrações financeira, é classificado como os movimentos que ocorreram no fluxo de caixa que representam as entradas e saídas, no qual se classifica em três grupos como: atividade operacional, atividade de investimento e atividade de financiamento. 1.3.1 Atividade Operacional Para Coutinho et al. (2008), o grupo do fluxo das atividades operacionais tem o objetivo da produção, das vendas, dos bens produzidos e também da prestação de serviço. Portanto, essa atividade esta relacionada com os recebimentos dos clientes, pagamentos de fornecedores, salário, impostos e os encargos financeiro. Para Iudícibus et al. (2010), as atividades operacionais estão envolvidas nas produções e a entrega de bens e prestações de serviço, mas não estão entre as atividades de investimento e financiamento, porém estão relacionadas com as transações nas demonstrações de resultado. 19 A atividade operacional é relacionada com os pagamentos e recebimentos que a empresa constitui, sendo que os resultados são apresentados nas demonstrações de resultados. 1.3.2 Atividade de Investimento Segundo Padoveze (2010, p. 85) relata que “o segmento das atividades investimento leva-nos aos dados do ativo permanente ou do realizável à longo prazo, enfocando o conceito de ativo como aplicações de recursos”. São estas aplicações de recursos que influenciam nos dados do ativo permanente ou realizável à longo prazo nas atividades de investimentos. Conforme Iudícibus et. al. (2010, p. 442) “relacionam-se normalmente com o aumento e diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviço”. Estas diminuições e aumentos no ativo de longo prazo são decorrentes de todos os movimentos na atividade operacional, como os bens e serviços prestados pela empresa. É um recurso utilizado para fazer novos investimentos. Portanto, os recebimentos se constituem pelas vendas de participações societárias de ativo imobilizado e os empréstimos concedidos, dividendo, juros. Os pagamentos são adquiridos pelas aquisições de participações societárias, compra dos ativos imobilizados e os empréstimos concedidos. 1.3.3 Atividade de financiamento As atividades de financiamentos é importante pelo fato de ser útil, para prever as exigências a respeito de futuros fluxo de caixa pelos fornecedores de capital á entidade, e que pode ser utilizados estes recursos externos para financiar as atividades operacionais e de investimentos. Conforme o Portal da Contabilidade (2014): As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros. 20 A atividade financeira tem por objetivo os empréstimos concedidos para credores e investidores da entidade. Pode-se receber dos empréstimos bancários, integralização de capital social em dinheiro. Também os pagamentos dos dividendos e juros principais do empréstimo. 1.4 MÉTODOS DE ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A elaboração do fluxo de caixa é através das atividades operacionais,onde é possível aplicar tanto o método direto quanto o indireto, isso ficará a critério da empresa para escolher o método mais seguro. 1.4.1 Método Direto O método direto, conforme Iudícibus et. al. (2010), deriva das entradas e saídas pelas atividades operacionais que ocorrem pelos recebimentos das vendas de produtos e serviços e pelos pagamentos de fornecedores e despesas diversas. Conforme Coutinho et. al. (2008, p.87), “o método direto consiste em apresentar os recebimentos e pagamentos da empresa referentes as suas operações”. Para isso é preciso realizar as entradas e saídas no caixa que começa pelas vendas, para os valores recebidos. A seguir, o quadro irá demonstra o método direto, conforme encontrado no Portal de Contabilidade (2014): TABELA 1 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método direto Fluxos de caixa originados de: Atividades operacionais Valores recebidos de clientes X Valores pagos a fornecedores e empregados (X) Imposto de renda e contribuição social pagos (X) Pagamentos de contingências (X) Recebimentos por reembolso de seguros X Recebimentos de lucros e dividendos de subsidiárias X Outros recebimentos (pagamentos) líquidos X --- 21 Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades X operacionais Atividades investimentos Compras de imobilizado (X) Aquisição de ações/cotas (X) Recebimentos por vendas de ativos permanentes X Juros recebidos de contratos de mútuos X de --Atividades de investimentos X Atividades financiamentos Integralização de capital X Pagamentos de lucros e dividendos (X) Juros recebidos de empréstimos X Juros pagos por empréstimos (X) Empréstimos tomados X Pagamentos de empréstimos/debêntures (X) de Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades de X financiamentos --Aumento (Redução) nas disponibilidades X Disponibilidades - no início do período X Disponibilidades - no final do período X == Fonte: Portal de Contabilidade (2014) 1.4.2 Método Indireto Conforme Iudícibus et. al. (2009, p. 189), os métodos indiretos “são efetuados ajustes ao lucro líquido pelo valor das operações consideradas como receitas ou despesas, mas que então não afetaram a disponibilidade de forma que se possa demostrar a sua variação no período”. Perante este método indireto é demonstrado às entradas e saídas do dinheiro do caixa, mas com uma relevância que fornece os saldos que não afetam 22 os disponíveis como as despesas antecipadas, as provisões para impostos de renda, etc. Conforme o Portal de Contabilidade (2014) o quadro a seguir é uma demonstração da diferença do método anterior. Há uma diferença entre o método direto e indireto, onde só muda a atividade operacional, em que o método indireto é mais aprofundado. A seguir uma demonstração do método indireto: TABELA 2 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Fluxos de caixa das atividades operacionais Resultado do exercício/período X Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Depreciação e amortização X Resultado na venda de ativos permanentes X Equivalência patrimonial (X) Recebimento de lucros e dividendos de subsidiárias X Variações nos ativos e passivos (Aumento) Redução em contas a receber X (Aumento) Redução nos estoques X Aumento (Redução) em fornecedores X Aumento (Redução) em contas a pagar e provisões X Aumento (Redução) no imposto de renda e contribuição social X --Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades operacionais X Fluxos de caixa das atividades de investimentos Compras de imobilizado (X) Aquisição de ações/cotas (X) Recebimentos por vendas de ativos permanentes X --Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades de investimentos X Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Integralização de capital X Pagamentos de lucros dividendos (X) Empréstimos tomados X Pagamentos de empréstimos/debêntures (X) Juros recebidos de empréstimos X Juros pagos por empréstimos (X) 23 --- Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades de financiamentos X --Aumento (Redução) nas disponibilidades X No início do período X No final do período X === Fonte: Portal de Contabilidade (2014) 1.5 FLUXO DE CAIXA PROJETADO Para a projeção do fluxo de caixa são previstos todas as entradas e saídas de atividades em um determinado período, sendo assim, a projeção do fluxo do caixa tem diferença do planejamento financeiro. O fluxo de caixa se faz presente no do planejamento financeiro. Segundo Sá (2008), conceitua projeção do fluxo de caixa como: [...] produto final da integração das contas a receber com as contas a pagar. Seu objetivo é identificar as faltas e os excessos de caixas, as datas em que ocorrerão, por quantos dias e em que montantes. É a partir do fluxo de caixa projetado que fazemos o planejamento financeiro. (SÁ, 2008 p. 59). A projeção do fluxo de caixa tem como finalidade para o gestor financeiro informar antes todas as entradas e saídas que serão realizadas para que o administrador possa tomar uma decisão mais precisa e segura. As informações que são fornecidas através da projeção do fluxo de caixa são utilizadas para que possa fazer um planejamento financeiro. Sá (2008) relata o planejamento financeiro como estratégia utilizada pela projeção do fluxo de caixa, onde o saldo mínimo de caixa, a capitalização e a aplicação dos recursos para que sejam o mínimo os custos de erros de projeção. Todo o planejamento financeiro através da projeção do fluxo de caixa é de extrema necessidade e importância nas empresas, o qual ajuda aos gestores no processo da tomada de decisão. 24 1.6 ESTOQUES Dentro das empresas, o estoque é o departamento que dá origem as suas atividades, portanto, manter o controle desses estoques, que se refere à matéria prima ou produto acabado é fundamental para a vida financeira da empresa. Para Dias (1993) o objetivo é utilizar o investimento em estoque, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. Os estoques podem ser de matéria-prima, a qual passa por um processo de transformação e se torna um produto acabado, há também empresas que não trabalham com a elaboração de seu produtos, e sim com os produtos no estoque pronto para á comercialização. A administração de estoque para Franceschini e Gurgel (2002, p.81): Estoques de matérias-primas – matérias e componentes comprados de fornecedores, armazenados na empresa compradora e que não sofreram nenhum tipo de processamento. Estoque de matérias em processo – matérias e componentes que sofreram pelo menos um processamento no processo produtivo da empresa compradora e aguardam utilização posterior. Estoque de produtos auxiliares – peças de reposição, matérias de limpeza, matérias de escritório, etc. Estoque de produtos acabados – produtos prontos para comercialização. Para os estoques há várias definições, seja ele, para uso próprio, revenda ou para a transformação de produto acabado pronto para a venda, e são esses estoques que dão origem a atividade das empresas. 1.7 CONTROLE DE CUSTOS 1.7.1 Visão gerencial dos custos A contabilidade de custo pode ser considerada como um centro processador de informações, nela é possível mostrar como se implanta uma contabilidade de custos, quais as técnicas mais usadas para auxiliar a gerência e quais as atitudes devem ser tomadas. De acordo com Cardoso (2007, p.21), “o estudo da contabilidade de custos, um ramo do conhecimento contábil gerencial, destina-se a mensurar os custos dos 25 produtos, tanto na forma de bens materiais, quanto na forma de serviços.” Com a contabilidade de custos é possível formar o preço dos produtos, a fim de verificar o que é viável para a empresa, quais produtos têm mais rendimentos financeiros e também ajuda na tomada de decisão do gestor. 1.7.2 Centro processador de informações Como um centro processador de informações, a contabilidade de custos absorve os dados recebidos e com isso gera informações com finalidade de apoiar os gestores nas principais decisões a serem tomadas. De acordo com Leone (2000, p. 21), “a contabilidade de custo é uma atividade que se assemelha a um centro de informações, que recebe dado, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para diversos níveis gerenciais”. A contabilidade de custo tem como finalidade, receber todas as informações possíveis relacionadas aos custos dos produtos ou serviços e analisar o que viável para o sucesso da empresa. Segundo Leone (2000, p. 22), “a contabilidade de custo refere-se à coleta e fornecimento de informações para as necessidades de tomada de decisão de todos os tipos, e também ajuda na formulação das principais políticas das organizações”. As informações geradas pela contabilidade de custos, podem ser úteis para os gestores da empresa, elas podem servir como indicadores em suas decisões, pois são voltadas aos usuários internos. Ainda de acordo com Leone (2000, p. 22), “o contador de custo deve projetar um sistema de custo em que os dados estejam prontos para solucionar os múltiplos problemas com que defronta a administração da empresa”. Portanto, a contabilidade gerencial e a de custos devem caminhar juntas, pois as duas têm a sua importância na produção de informações para seus usuários. Se houver uma diferença entre elas, podem ocorrer perdas nas informações contábeis para a sustentação das decisões dos gestores. 26 1.7.3 Objetivo da contabilidade de custos A contabilidade de custo tem a reponsabilidade de colher informações, analisar e repassar aos gerentes e encarregados de cada setor dentro da empresa, com o objetivo de ajudá-los na tomada decisão. Para Leone (2000, p. 29), “a contabilidade de custo atua sobre a empresa, seus produtos, seus serviços, os componentes operacionais e administrativos que compõem sua estrutura funcional e sua estrutura objetiva”. O custo vai influenciar no valor dos produtos e dos serviços da empresa. Dependendo do custo para produzir dependerá também o preço final. Para Leone (2000, p. 30), um pouco de história, mesmo breve, ajuda a esclarecer certos conceitos e afirmações: A contabilidade de custo aparece pela primeira vez como técnica independente e sistemática, nos Estados Unidos, envolvendo a produção industrial. Mais tarde passou a preocupar-se, de modo menos empírico, com os custos do material consumido nas operações. As despesas indiretas de fabricação, são estudadas durante muitos anos e hoje, dentro da contabilidade de custos, existem critérios e técnicas que solucionam de modo bastante adequado os problemas a esse aspecto. A contabilidade de custos tem grande importância na tomada de decisões, pois fornece aos gestores informações de como e onde surgem os custos dentro da empresa, como eles são alocados aos produtos ou serviços, o seu comportamento durante todo o processo incluindo a formação do preço. No entanto, pode-se definir custos como sendo, valor gasto para obter benefícios reais, através da produção de produtos ou uma prestação de serviço. Para Wernke (2004), os custos podem ser classificados: TABELA 3 - Principais classificações de custos Classificação Categorias Quanto à tomada de decisão Relevantes Não relevantes Quanto à identificação Diretos Indiretos Quanto ao volume produzido Variáveis Fixos Fonte: WERNKE, 2004, p. 13 27 1.7.4 Quanto à tomada de decisão A contabilidade de custo busca ser uma ferramenta para auxiliar na tomada de decisões, referente ao controle e gerenciamento da empresa em relação ao seu patrimônio. Segundo Wernke (2004), custos relevantes são aqueles que se alteram dependendo da decisão tomada e custos não relevantes são os que independem da decisão tomada. Assim, os custos realmente importantes como subsídio à tomada de decisão são os relevantes, os outros não necessitam ser considerados. Essa classificação é feita considerando como uma única decisão a ser tomada, sendo válida apenas para aquela decisão. 1.7.5 Quanto à identificação De acordo com Wernke (2004), os custos diretos, são os gastos facilmente apropriáveis as unidades produzidas, ou seja, são aqueles que podem ser identificados como pertencentes a este ou aquele produto. Deste modo, podemos dizer que os custos diretos são as matérias-primas usadas para produzir determinado produto ou na execução de um serviço, eles se identificam diretamente com a produção. Já os custos indiretos para Wernke (2004), são os gastos que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos, são os custos que ocorrem dentro do processo de produção, mas para serem apropriados aos produtos requerem o uso de rateios. Porém, os custos indiretos são os gastos que a empresas têm para exercer sua atividade, mas que não está atribuída diretamente no produto. Podemos citar alguns gastos como sendo, a manutenção ou o conserto de uma máquina, o aluguel da fábrica dentre outros, que fazem parte do processo, mas não estão ligados diretamente ao produto. 28 1.7.6 Quanto ao volume de produção Quanto ao volume de produção os custos podem ser classificados tanto em fixos como em variáveis. Esta classificação é bastante utilizada para o cálculo do sistema de custos variável. Conforme Wernke (2004, p. 14), “custos variáveis são os que estão diretamente relacionados com o volume de produção ou venda. Quanto maior for o volume de produção, maiores serão os custos variáveis totais”. Os custos variáveis aumentam de acordo com o volume de produtos a serem produzidos, são os gastos que podem aumentar ou diminuir de acordo com a produção. Para os custos fixos Wernke (2004, p.14), “diz que, são gastos que tendem a se manter constantes nas alterações de atividades operacionais, independentemente do volume de produção”. Os custos fixos são os que ocorrem todos os meses, independentes da quantidade produzida. Pode-se concluir que os custos Diretos, Indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito, estão diretamente apropriados ao produto feito, e os indiretos precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas, etc. Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que não leva em consideração o produto e sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de produção. Fixos são os que num período têm seu montante fixado não em função de oscilações na atividade, e Variáveis os que têm seu valor determinado em função dessa oscilação. É importante que o gestor conheça as classificações dos custos para a tomada de decisões de sua empresa, pois permite que visualize a atual situação da empresa, onde haverá necessidade de mudanças ou um maior investimento. 29 2. METODOLOGIA Para que se desenvolva uma pesquisa é necessário seguir uma metodologia de pesquisa, a fim de que se compreenda e saiba identificar as características, bem como os campos, os tipos e as fases de sua realização, por meio de técnicas que contribuam efetivamente para que atinja aos objetivos propostos. O presente estudo terá como foco uma pesquisa exploratória descritiva de uma empresa do ramo de tornearia, no distrito de Novo Sarandi. Podemos dizer que a pesquisa é a busca de conhecimento, ela deve ser feita de modo sistematizado, utilizando para isto métodos próprios e técnica específica e procurar um conhecimento que se refira à realidade. Sobre pesquisa exploratória, Cervo e Bervian (1996, p. 49) descreve que: É normalmente, o passo inicial no processo de pesquisa pela experiência e auxilio que traz na formulação de hipóteses significativas para posteriores pesquisas. A pesquisa exploratória realiza descrições precisas da situação e quer descobrir as relações existentes entre os elementos componentes da mesma. Para este tipo de pesquisa é preciso buscar o tema desejado e fazer todo o desenvolvimento das hipóteses. Portanto, para esse planejamento é preciso utilizar os métodos das pesquisas bibliográficos ou estudo de caso. Sobre a pesquisa descritiva por Cervo e Bervian (1996, p. 49) afirma que esta pesquisa: Observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com a precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com os outros, sua natureza e características. Assim, para se realizar as pesquisas de qualquer tipo é necessário utilizar-se da metodologia, a fim de seguir um método que atenda àquilo que se pretende atingir. Deste modo, o estudo exploratório-descritivo ajudará a compreender o objeto em questão. Para a realização desse trabalho utilizando-se de uma empresa, no caso a Tornearia Universal, serão levantadas as informações com o proprietário, através de registros até então utilizados, observar como está o controle de entrada e saída dos 30 materiais do estoque e também como está sendo feito o controle da parte financeira e de custo. A pesquisa é um estudo de caso, que terá o auxílio de pesquisa bibliográfica e documental. O estudo de caso conforme Gil (1996, p. 58) “é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado conhecimento”. O estudo de caso é desenvolvido sobre certo tema que abrange as hipóteses necessárias. Assim o estudo de caso é um tema para que as hipóteses sejam apresentadas e são desenvolvidos mais aprofundadamente com o objetivo de expor uma ideia chave para o entendimento de todos. A pesquisa bibliográfica de acordo com Gil (1996, p.48) “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Atualmente também com material disponível na internet”. A pesquisa bibliográfica fornece informações de pesquisas já realizadas e que são repassadas para o conhecimento de todos. A pesquisa bibliográfica tem como objetivo as contribuições científicas sobre um determinado tema. Ela é desenvolvida a partir de materiais publicados em livros, artigos, dissertações e as teses. Também pode ser realizada em uma pesquisa descritiva ou experimental. A pesquisa documental segundo Gil (1996, p. 51) “vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa”. Para isso utiliza-se das pesquisas desenvolvidas e análises que podem ser tanto impresso, manuscrito e demais registros. Pode-se dizer que o estudo de caso é desenvolvido em uma empresa na qual se tem a comprovação na teoria sobre o quanto poderá ser feito na prática. A empresa tornearia Universal iniciou suas atividades há mais de dez anos, no Distrito de Novo Sarandi, Toledo, Paraná, oferecendo todos os serviços de tornearia, que atende um grande número de clientes da cidade e região e que vem buscando a cada dia aperfeiçoar-se dentro do mercado competitivo. A escolha da empresa foi devido a grande dificuldade que a mesma vem encontrando para se ter um controle nas suas atividades na parte financeira. Pode- 31 se observar que não é utilizado nenhum tipo de ferramenta gerencial, no qual seria de grande importância para uma melhor gestão. Para que o trabalho tenha êxito e confiabilidade nas informações para o seu desenvolvimento, será feito um acompanhamento diário por um dos pesquisadores, o qual é funcionário da empresa em pesquisa, que poderá observar de perto todas as dificuldades que vêm enfrentando. No primeiro momento a pesquisa será aplicada somente na empresa já citada anteriormente, mas que poderá servir de exemplo para outras que vêm enfrentado os mesmos problemas. Para o estudo de caso foi utilizado os dois métodos, quantitativo e qualitativo. Pode-se dizer que os métodos utilizados nesta pesquisa significaram a escolha de procedimentos para a realização do estudo. Desta forma, todo trabalho de pesquisa deve ser planejado e executado de acordo com as normas que acompanham cada método. Conforme Dalfovo, Lana, Silveira (2008) foram abordados os seguintes problemas: a) quantitativa – tudo que pode ser mensurados em números, classificados e analisados. Utiliza-se de técnicas estatísticas; b) qualitativa – não é traduzida em números, na qual pretende verificar a relação da realidade com o objeto de estudo, obtendo várias interpretações de uma análise indutiva por parte do pesquisador. Ao utilizar da abordagem quantitativa, onde a precisão deve ser o objetivo principal, porque os números deverão ser base para resultados precisos e sem erros. Já na qualitativa a informação coletada não é expressa em números, por representar um papel menor na análise. Para elaborar o estudo foi utilizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa. Em primeiro lugar, realizou-se uma análise da qualidade das informações coletadas na empresa, a qual será utilizada futuramente. 32 3. CONTABILIDADE GERENCIAL: A NECESSIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM UMA TORNEARIA Neste capitulo, o objetivo é demonstrar a situação financeira da empresa Tornearia Universal, a sua necessidade de estabelecer metas e fazer uso de ferramentas que venham auxiliá-la nas decisões mais importantes e com isso, um desempenho de sucesso, buscando ser referência entre as demais existente no mercado competitivo. Nessa fase do trabalho, serão apresentadas comparações de períodos do balanço patrimonial, demonstração de resultado, uma análise do fluxo de caixa pelo método direto e indireto e também, uma comparação do estoque da empresa. 3.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A empresa Tornearia Universal surgiu no ano de 1997, com o âmbito de satisfazer e atender as necessidades das pessoas com a sua prestação de serviço de torno e solda, sendo a única empresa do ramo na localidade, estando situada na Rua Niterói, no Distrito de Novo Sarandi - Toledo, PR. Ela é constituída por dois sócios, sendo que atualmente no quadro de funcionários forma-se por 4 pessoas. Sendo 3 (três) soldadores e 1 (um) auxiliar geral. A estrutura ou tamanho da empresa é de 190 metros quadrados. O controle da entidade é por um dos sócios, sendo o mesmo formado em torneiro mecânico e soldador. A função dele é controlar todas as entradas e saídas, as compras de materiais e equipamentos, contas a pagar e a receber, orçamentos, pagamentos dos funcionários, entre outros. A empresa tem diversas máquinas e equipamentos, sendo utilizados no diaa-dia para a realização das atividades, a exemplo: torno mecânico, aparelhos de soldas, lixadeiras grandes e pequenas, furadeiras manuais e de bancadas, esmeril, prensa, serras, fresa, dobradeira, calandra, e demais equipamentos necessários como chaves, alicates, etc. Um torno mecânico, que é a ferramenta mais importante, por dar origem aos trabalhos, permitindo usinar, moldar peças de forma geométrica, esta máquina opera fazendo girar a peça enquanto uma ou diversas ferramentas de corte são 33 pressionadas em um movimento regulável de avanço de encontro à superfície da peça, removendo material de acordo com as condições técnicas adequadas. A empresa constitui de um torno mecânico conforme a figura 1: FIGURA 1: Torno Mecânico Fonte: Dados apresentado Tornearia Universal, 2014. Além da prestação de serviços, também são fabricados máquinas similares como papa-capim, raspas, tratadores de peixe, carreta basculante, munques, entre outros, de acordo com os pedidos dos clientes. O objetivo da empresa é ser referência no ramo, usando a eficiência, buscando sempre a qualidade e superar desafios, para isso a empresa vem desenvolvendo e aperfeiçoando a prestação de serviço. 3.2 PARTE GERENCIAL NO CONTEXTO ATUAL DA EMPRESA A parte gerencial da empresa é feita de forma manual, não sendo utilizado nenhum tipo de software. Atualmente, apenas são feitos os lançamentos, em cadernos, onde são anotadas todas as operações realizadas pela empresa. As anotações são feitas por todos os funcionários, que utilizam o caderno, fazendo as anotações que ocorrem no dia, com o tempo gasto em uma prestação de 34 serviço, tipo de material utilizado e se houve a realização de máquinas e equipamentos, (como solda, prensa dobradeira, entre outros). Conforme o proprietário, as notas fiscais eletrônicas são feitas através da internet pelo site, no qual são lançadas as prestações de serviço. Todos os lançamentos feitos são impressos para fins de registro1. Também contratou uma empresa terceirizada, sendo um escritório de contabilidade para a prestação de serviços, que é responsável pelo balanço patrimonial, pagamentos de tributos, resoluções de problemas com os quadros de funcionários, entre outros. Todos os documentos, como as notas fiscais de compra e prestação de serviços, recibos, entre outros, são entregue ao escritório para que possam ser registrados contabilmente. O método de cálculo utilizado pelo administrador, para formar o preço de venda dos produtos e sobre a prestação de serviço, com o intuito de obtenção de lucros é da seguinte forma: O tempo utilizado mais 30% para fins gerenciais e de impostos; O custo da mercadoria mais 50% para a venda; Os produtos similares que são fabricados de forma indireta, conforme a procura dos clientes, e que não estão dentro da atividade principal da empresa, no qual foram mencionados acima, são calculados da seguinte forma: Todos os materiais gastos, mais o tempo gastos para a fabricação de um determinado produto. Desta forma ele utilizada os dias e as horas mais 30%, e da matéria prima mais os 50% para obtenção de lucro. As despesas que ocorrem na empresa podem variar de um mês para o outro, pois as despesas consideradas são energia elétrica, água, telefone, internet, etc. Os gastos que são considerados na empresa são os cilindros de oxigênios, os gases, os rolos de arame mig para solda, os eletrodos para solda elétrica, entre outros que se relacionam a utilização para a empresa. Todos esses se relacionam aos custos, no qual se leva em conta os preços da matéria prima, da mão de obra que são utilizados na produção e todos os gastos referentes aos mesmos, assim se definindo os custos. 1 Conforme são lançadas as notas fiscal de serviço eletrônico através do site www.esnfs.com.br 35 3.2.1 Como a empresa controla Estoques A compra de material para a empresa não é feita em grande quantidade, o controle do estoque, conforme o proprietário, ocorre de acordo com as necessidades e os pedidos de clientes. Ele tende a não manter muito material no estoque, pois o custo acaba se tornando muito alto. Na empresa não existem registros de entradas e saídas de materiais, os controles são feitos mentalmente. Conforme o ramo da atividade desta empresa, a utilização dos tipos de ferro e aço que se encontram no estoque, destaca-se da seguinte forma: Cantoneiras, ferro chato, ferro sextavado, ferro trefilado, chapa de aço e inox, tubos quadrados e redondos, e assim por diante. Estes produtos podem se destacar de diversos tamanhos, sendo de espessura, diâmetros, etc. Também existem os demais estoques na empresa, sendo em menor quantidade, mas de diversos tipos como tintas, silicones, parafusos, arruelas, porcas, entre outros produtos utilizados. Portanto, estes itens tem um preço estimado, sendo a tinta e o silicone é pela quantidade utilizada e os demais por unidade. Ainda no estoque, não se sabe a quantidade exata de parafusos, polcas, arruelas, e demais itens existentes. Somente é reposto o estoque, quando houver a falta desses itens descritos. 3.2.2 Formação do Preço de Venda na empresa Para a formação de preco de venda, o cálculo utilizado é da seguinte forma: peso (quilo) ou metros quadrados. O método que é mais utilizado é pelo peso, no qual em cada compra de material vem destacado o valor unitário, tamanho e o peso que todos os itens possuem. Conforme descrito acima sobre os tipos de ferro, o administrador utilizou uma estratégia de preço para a venda, baseando-se no valor de mercado, mas com o objetivo de obter lucro, formando o preço por quilo (kg), conforme a tabela a seguir: 36 TABELA 4 – Preço de ferro por kg Descrição Kg Ferro Trefilado Chato Cantoneiras Chapas Galvanizadas Frias R$ 8,00 R$ 6,50 R$ 7,00 R$ 8,50 R$ 8,50 Fonte: Dados da empresa (2014) Os demais são vendidos por unidades, como os parafusos, porcas e arruelas, tendo o preço unitário estimado da seguinte maneira: TABELA 5 - Parafusos, Porcas, Arruelas, etc. Parafuso Sextavado de 1’’ Diam./comp. Valor 1/16''x1'' 1/8''x1'' 3/16''x1'' 1/4''x1'' R$ 0,45 5/16x1'' R$ 0,60 3/8''x1'' R$ 0,70 7/16''x1'' R$ 0,70 1/2''x1'' R$ 0,85 9/16''x1'' 5/8''x1'' R$ 1,80 3/4''x1'' 7/8''x1'' 1'' Diam./comp. Valor 1/16''x2'' 1/8''x2'' 3/16''x2'' 1/4''x2'' R$ 0,80 5/16''x2'' R$ 0,70 3/8''x2'' R$ 0,85 7/16''x2'' R$ 1,00 1/2''x2'' R$ 1,40 9/16''x2'' R$ 1,40 5/8''x2'' R$ 2,80 3/4''x2'' 7/8''x2'' 2'' R$ 3,00 Parafuso Allen Produto Valor 10x30 R$ 1,40 8x30 R$ 1,30 10' R$ 1,80 Parafuso Sextavado de Aço ½’’x2’’ 9/16''x2'' 5/8''x2'' 3/4''x2'' 7/8''x2'' 1/2x5'' 5/8x5'' Diam./comp. 1/4'' 5/16'' 3/8'' 7/16'' 1/2'' 9/16'' 5/8'' 3/4'' 7/8'' 1'' 1''1/4'' 1''1/8'' Chaveta Produto R Arruela Diam./comp. 1/4'' 5/16'' 3/8'' 7/16'' R$ 1,40 R$ 1,80 R$ 1,80 R$ 2,80 R$ 2,80 R$ 2,80 R$ 3,00 Valor R$ 0,15 R$ 0,20 R$ 0,20 R$ 0,20 R$ 0,40 R$ 0,50 R$ 1,45 R$ 2,30 R$ 3,80 R$ 4,50 R$ 5,20 R$ 5,00 1/2'' 9/16'' 5/8'' 3/4'' 7/8'' R$ 0,25 PF 10x40 PF 10x60 R$ 0,25 PF 12x50 PF 14x50 R$ 0,70 Parafuso e Polca de aço R$ 2,00 R$ 1,50 R$ 1,70 R$ 1,70 Valor 1'' R$ 0,70 Produto R$ Valor R$ 1,50 Valor R$ 0,25 R$ 0,25 R$ 0,25 7/8'' 1'' Produtos Variados Produto Pino Prisioneira Prisioneira Roda Engraxadeira Pino quebra dedo Pino R Polca Prisioneira Polca Travante Polca Travante de 1/2'' Pino Elástico Engraxadeira Pino quebra dedo Pino R Polca Prisioneira Polca Travante Polca Travante de 1/2'' Pino Elástico Corrente de Semeato Produto Emenda Redução Gomo Porca e Parafuso MM Produto Polca mm 8x30 R$ 30,00 R$ 40,00 Valor R$ 15,20 R$ 4,20 R$ 2,80 R$ 2,10 R$ 4,80 R$ 3,40 R$ 1,40 R$ 1,40 R$ 0,70 R$ 2,00 R$ 2,10 R$ 4,80 R$ 3,40 R$ 1,40 R$ 1,40 R$ 0,70 R$ 2,00 Valor R$ 4,20 R$ 4,20 R$ 2,80 R$ 2,80 Valor R$ 1,00 R$ 1,50 2,00 37 Barra Rosquiavel Diam./comp. Valor 1/16''x2'' R$ 0,70 Diam./comp. 1/8''x2'' R$ 0,70 1/4'' 3/16''x2'' R$ 0,70 5/16'' 1/4''x2'' R$ 0,70 3/8'' 5/16''x2'' R$ 0,70 1/2'' 3/8''x2'' R$ 1,40 5/8'' 7/16''x2'' R$ 1,40 3/4'' Fonte: Dados da empresa (2014) 3.2.3 Valor R$ 5,60 R$ 7,00 R$ 7,00 R$ 11,00 R$ 16,80 R$ 21,00 PF Sx9/16x2 PF Sx12x50 PF Sx14x50 PF Sx12x70 Porca Sx12 mm Barra Produto 40x40 16 R$ R$ R$ R$ 2,00 2,20 3,60 0,30 .4 Valor R$ 56,00 R$ 70,00 Fornecedores Segundo o proprietário da empresa, os fornecedores são importantes para a atividade. Os vendedores que são mais utilizados são os de ferro e aço e cilindros de oxigênios. A existência de outros vendedores ambulantes como os ferramenteiros, os que vendem a tinta, entre as demais utilidades que a atividade requer. Portanto, todos estes são importantes para que a atividade da empresa continue em funcionamento. Os gastos com fornecedores são constantes, pois os ferros consumidos são de acordo com as necessidades, e os ferramenteiros são diversos. 3.2.4 Contas a Receber Conforme o proprietário, um dos grandes problemas com as contas a receber são com os serviços prestados, que na maioria das vezes são recebidos a longo prazo, ou com clientes duvidosos. Como constitui-se em uma empresa com poucos recursos, isso atrasa os investimentos, necessários para o seu desenvolvimento. 3.3 FORNECIMENTOS DOS DADOS POR PARTE DO ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Por parte do escritório de contabilidade foi disponibilizado, com a autorização da empresa, todos os relatórios do período de 2012 e 2013, tanto os mensais quanto os anuais da DRE e o Balaço Patrimonial que serão utilizados a seguir. 38 Através desse material foi feita uma comparação entre os períodos e verificar os erros para que a mudança possa ser feita. A seguir está o Balanço Patrimonial anual dos períodos de 2012 e 2013, e também a Demonstração de Resultado dos mesmos, para que possam ser utilizados para fins de análise. TABELA 6 – Balanço Patrimonial do ano de 2012 e 2013 – ATIVO e PASSIVO Ativo Circulante Disponível Duplicatas a receber Estoque 31/12/2012 11.986,28 5.688,14 Balanço Patrimonial 31/12/2013 Passivo Circulante 13.121,53 Fornecedores Emp. Bancário 23.588,98 Soma do 17.674,42 36710,51 circulante Permanente Imobilizado 25.974,72 25.974,72 (-) Depreciação Terrenos Investimento s Soma do 25.974,72 25.974,72 Permanente Total do 43.649,14 62.685,23 ativo Fonte: Escritório Contábil (2014) 31/12/2012 31/12/2013 1.560,51 10.000,00 5.957,13 5.885,47 6.609,30 254,91 573,15 Outras Obrig. Soma do Circulante PATR. LIQ. 1.297,16 18.998,05 1.413,84 14.553,42 Capital Lucros acumulados 21.000,00 3.651,09 21.000,00 27.131,81 Soma do passivo 24.651,09 48.131,81 Total do passivo 43.649,14 62.685,23 Obrig. Sociais e trab. a pagar Obrig. Tributarias TABELA 7- Demonstração de Resultado período 2012 e 2013 Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Período de 2012 e 2013 Descrição 2012 Receita Bruta Receitas Receitas c/ vendas de mercadorias Venda de mercadorias a vista 54.516,00 Receita de serviço Prestação de serviço 91.180,80 TOTAL DAS RECEITAS 145.696,80 Deduções da Receita Bruta IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE FATURAMENTO Simples 7.242,63 RECEITA LÍQUIDA 138.454,17 CUSTOS CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS Estoque inicial 3.899,40 Compras de mercadorias a vista 139,32 Compras de mercadorias a prazo 6.728,86 Compras de mat.de uso e consumo a prazo (-) estoque final de merc. p/ revenda 4.793,77 TOTAL 5.973,81 CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS 2013 82.533,60 103.312,80 185.846,40 - 8.881,13 176.965,27 - 5.688,14 230,59 2.200,27 360,35 8.479,35 - 39 Estoque inicial de matéria prima Compras de matéria prima à vista Compras de matéria prima a prazo (-) Estoque final de matéria prima TOTAL CUSTO DOS SERVICOS PRESTADOS Compra material de uso e consumo a vista TOTAL CUSTO DA MAO DE OBRA DIRETA Ordenados e salários Férias Decimo terceiro salario FGTS Rescisões de contrato de trabalho TOTAL TOTAL DOS CUSTOS LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS MULTA RESC. 40% S/ FGTS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA TOTAL DESPESAS COM VENDAS FATURAMENTO TELEFONICA TOTAL DESPESAS ADMINISTRATIVAS Pró-labore Assistência contábil e fiscal TOTAL DESPESAS GERAIS Contribuição sindical patronal Impostos e taxas Água, luz e telefone. Serviços profissionais TOTAL TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS LUCRO DO EXERCÍCIO Fonte: Escritório Contábil (2014) - - 3.899,40 1.007,93 37.755,75 4.793,77 37.869,31 - 1.736,81 66.083,73 23.588,98 44.231,56 - - 588,62 588,62 50.354,83 4.615,99 4.811,09 4.795,73 173,19 64.750,83 108.593,95 29.860,22 - 56.031,64 8.036,57 5.318,62 5.469,39 74.856,22 128.155,75 48.809,52 - - - 51,58 124,00 175,58 - 1.867,00 1.867,00 - 2.355,52 2.355,52 - 14.928,00 2.280,00 17.208,00 - 16.272,00 2.484,00 18.756,00 - 168,00 211,42 2.997,36 3.376,78 22.627,36 7.232,86 - 168,00 229,22 3.172,66 647,40 4.217,28 25.328,80 23.480,72 - - Portanto, será feito uma variação entre os dois períodos, utilizando o Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) para que depois possa destacar cada atividade como operacional, investimento e financiamento. A variação vai ser feita da seguinte forma, (2012 – 2013= Variação). A seguir a tabela demonstra a variação do Balanço Patrimonial e logo em seguida a da DRE. Desta forma definido em uma tabela: TABELA 8 - Variação do Balanço Patrimonial dos períodos 2012 e 2013 Ativo Circulante Disponível 2012 2013 VARIAÇÂO 11.986,28 13.121,53 1.135,25 40 Estoque SOMA DO CIRCULANTE Não Circulante Imobilizado SOMA DO NÃO CIRCULANTE TOTAL DO ATIVO Passivo Circulante Fornecedores Empréstimo Bancário Obrig. Sociais e trab. a pagar Obrig. Tributarias Outras Obrig. SOMA DO CIRCULANTE PATR. LIQ. Capital Lucros acumulados SOMA DO PASSIVO TOTAL DO PASSIVO Fonte: Autores da monografia (2014) 5.688,14 17.674,42 23.588,98 36710,51 25.974,72 25.974,72 43.649,14 2012 25.974,72 25.974,72 62.685,23 2013 1.560,51 10.000,00 5.885,47 254,91 1.297,16 18.998,05 5.957,13 6.609,30 573,15 1.413,84 14.553,42 21.000,00 3.651,09 24.651,09 43.649,14 21.000,00 27.131,81 48.131,81 62.685,23 17.900,84 19.036,09 19.036,09 4.396,62 10.000,00 723,83 318,24 116,68 4.444,63 - - 23.480,72 23.480,72 19.036,09 TABELA 9 - A variação da DRE DESCRIÇÃO 2012 2013 VARIAÇÃO RECEITA OPERACIONAL BRUTA RECEITA Receitas c/ vendas de mercadorias 54.516,00 82.533,60 28.017,60 Receita de serviço 91.180,80 103.312,80 12.132,00 145.696,80 185.846,40 40.149,60 TOTAL DAS RECEITAS DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Impostos incidentes sobre faturamento - 7.242,63 RECEITA LÍQUIDA - Custos das mercadorias vendidas Custos dos produtos vendidos 176.965,27 1.638,50 38.511,10 108.593,95 - - 5.973,81 - 8.479,35 - 2.505,54 - 37.869,31 - 44.231,56 - 6.362,25 - - 588,62 - 588,62 64.750,83 - Custo dos serviços prestados LUCRO DO EXERCÍCIO Fonte: Autores da monografia (2014) 8.881,13 - 138.454,17 TOTAL DOS CUSTOS Custo da mão de obra direta LUCRO BRUTO TOTAL DE DESPESAS OPERACIONAIS Despesas operacionais Despesas com vendas Despesas administrativas Despesas gerais - - 29.860,22 22.627,36 - 175,58 1.867,00 17.208,00 3.376,78 128.155,75 - 19.561,80 - 7.232,86 74.856,22 48.809,52 25.328,80 2.355,52 18.756,00 4.217,28 23.480,72 - 10.105,39 - 18.949,30 2.701,44 175,58 488,52 1.548,00 840,50 16.247,86 A partir dessas variações percebe-se o quanto obtiveram aumento ou diminuição de um ano para o outro. Por meio dessas tabelas pode ser feito uma análise e a comparação dos períodos para fins gerenciais. 41 3.4 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA De acordo com Garrison, Brewer, Noreen, (2007, p. 608), a demonstração de fluxo de caixa destaca as principais atividades que afetam, direta ou indiretamente, os fluxos de caixa e, portanto, o saldo geral de caixa. Os administradores se preocupam com caixa por um motivo muito importante - sem caixa suficiente nos momentos apropriados, uma empresa pode desperdiçar grandes oportunidades ou até mesmo ir à falência. A ferramenta apresentada anteriormente que se trata da demonstração do fluxo de caixa, traria para a empresa em estudo, informações das receitas e despesas diárias e até mesmo mensais. Na empresa Tornearia Universal não há nenhum tipo de controle, tanto para as entradas como para as saídas, as quais são feitas informalmente, não sendo possível controlar a parte financeira da empresa. 3.4.1 Métodos utilizados para a Demonstração do Fluxo de Caixa Na demonstração do fluxo de caixa existem dois métodos, o método direto e o indireto, que são utilizados para fins gerencias. Para a base de cálculo desses métodos foi utilizado à tabela 1, sendo variação do Balanço Patrimonial dos períodos 2012 e 2013 e a tabela das demonstrações do resultado do exercício somente do último ano (2013). 3.4.1.1 Apresentação Método Direto Para a apresentação do método direto, conforme Iudícibus et al. (2010), todas as atividades operacionais que ocorre derivam dos recebimentos das vendas dos produtos e de serviços prestados, pagamentos de fornecedores e despesas diversas. Utiliza-se uma estratégia onde demonstra as atividades operacionais, de investimentos e de financiamento, através de uma tabela feita para o cálculo do método direto. 42 A seguir a tabela do método direto: TABELA 10 – Método Direto Demonstração do Fluxo de caixa pelo método direto Atividades Operacionais 2013 Vendas líquidas 176.965,27 Contas de clientes 0,00 Custo das vendas -128.155, 75 Fornecedores 4.396, 62 Estoques -17.900, 84 Outros pass. Operacionais 840,51 Despesas operacionais -25.328,80 Imposto de renda 318,24 11.135,25 Caixa líq. At. Operacionais. Atividades de Investimentos Investimentos 0,00 Ativos imobilizados 0,00 0,00 Caixa Líq. At. Investimento Atividades de Financiamentos Empréstimo e financiamentos -10.000,00 -10.000,00 Caixa Líq. At. Financiamento Variação de Caixa 1.135,25 Caixa Inicial 11.986,28 Caixa Final 13.121,53 Fonte: Autores da monografia (2014) Para a atividade operacional, a venda líquida e os custos das vendas se encontram na DRE, utilizado pelo ano de 2013, e restantes como fornecedores, estoque, outros ativos operacionais, outros passivos operacionais, despesas operacionais e imposto de renda foram utilizados os valores da tabela variação dos períodos pelo balanço patrimonial. Assim, venda líquida menos os demais receitas como os custos das vendas, fornecedores, estoque, outros ativos operacionais, outros passivos operacionais, despesas operacionais e imposto de renda, totalizaram um caixa líquido da atividade operacional, no valor de R$11.135,25. As atividades de financiamento ocorreram a partir de um período sendo somente destacado no ano de 2012. O valor do empréstimo ocorrido foi no valor de R$10.000,00. As atividades de Investimentos não tiveram alterações, onde os dois períodos, sendo nos anos de 2012 e 2013 se mantiveram instáveis. 43 3.4.1.2 Apresentação Método Indireto Para o método Indireto, o resultado final será o mesmo, sendo de forma mais objetiva. O método indireto “são efetuados ajustes ao lucro líquido pelo valor das operações consideradas como receitas ou despesas, mas que então não afetaram a disponibilidade de forma que se possa demostrar a sua variação no período”, segundo Iudícibus et al. (2009, p. 189). Portanto o método indireto constitui a tabela da seguinte forma: TABELA 11 - Método Indireto Demonstração do Fluxo de caixa pelo método indireto Atividades Operacionais Lucro Líquido 2013 23.480,72 Depreciação e amortização - Contas não Operacional - Outras contas que não afetam caixa - Contas a receber de clientes - Fornecedores Estoque 4.396, 62 -17.900,84 Outros pass. Operacionais 840,51 Outros ativos operacionais - Imposto de renda Caixa líq. At. Operacionais. 318,24 11.135,25 Atividades de Investimentos Investimentos - Ativos imobilizados - Caixa Líq. At. Investimento 0,00 Atividades de Financiamentos Emprés. e financiamentos -10.000,00 Caixa Líq. At. Financiamento -10.000,00 Variação de Caixa 1.135,25 Caixa Inicial 11.986,28 Caixa Final 13.121,53 Fonte: Autores da monografia (2014) Para fins do cálculo do método indireto, utiliza-se o lucro líquido encontrado na DRE. O restante das contas da atividade operacional é encontrado no balanço 44 patrimonial, no qual tiveram a variação sendo a Depreciação e amortização, contas não operacionais, outras contas que não afetam caixa, contas a receber de clientes, fornecedores, estoque, outros passivos operacionais, outros ativos operacionais, imposto de renda. Assim se totaliza o caixa líquido da atividade operacional. As atividades de Investimentos não obtiveram nenhuma alteração, se mantendo estável entre os anos de 2012 e 2013. Não foi adquirido nenhum tipo de bem, que alterassem os valores do ativo não circulante. As atividades de financiamentos, somente no período de 2012 obteve um empréstimo totalizando 10.000 reais. No outro ano (2013) não tendo registro de novos empréstimos. 3.4.2 A importância dos métodos para DFC para a empresa Estes métodos apresentados acima são apenas uma comparação dos períodos para averiguar a variação do caixa dos períodos. Porém, para a empresa é de extrema importância por ser a beneficiária para a tomada de decisão. O que pode ajudar a empresa, é manter um controle gerencial através dos resultados obtido, tanto anual quanto mensal, de contas a receber, contas a pagar, de todo o estoque, custo das mercadorias vendidas, os custos totais, entre outros benefícios. 3.5 ESTOQUE Conforme Marion (2007, p.294), “os estoques assumem diferentes significados conforme o tipo de empresa onde sejam considerados, mas sempre trazem à conotação de algo a disposição, seja de vendas, seja de transformação, seja de consumo”. Assim a empresa compra a matéria prima e utiliza no processo para transformar em produtos para a finalidade de consumo. Segundo Marion (2007, p. 295), “o grupo de contas estoques assume grande importância no contexto do balanço patrimonial e seus efeitos são imediatamente sentidos no patrimônio líquido. Daí a necessidade de demonstrar sua movimentação na demonstração de resultado do exercício”. Por ser de grande importância, tem a necessidade de estar nas demonstrações de resultado, para depois ser lançado na conta do balaço patrimonial. 45 Com o controle de estoque é possível controlar os pedidos, tendo todos atualizados e dando a certeza de entrega, ou pedidos cancelados que podem influenciar nos resultados financeiro. Em se tratando de controle de estoque a escolha da empresa em estudo, Tornearia Universal, foi devida as grandes falhas que encontrou-se, não havendo controle de estoque, de custo e financeiro. O proprietário não tem a preocupação de se adequar as mudanças, não faz uso da tecnologia para as melhorias, nem tão pouco das ferramentas gerencias que seria de grande importância para o sucesso de sua empesa. Em relação ao estoque, a empresa não faz acúmulo de material, a compra de matéria-prima é feita conforme a necessidade e pedidos dos clientes. Pode-se observar que há desperdício de certos materiais, com os corte das barras de ferros para a produção, parafusos, dentre outros, que não são contabilizados e que o final tem valor significativo na parte financeira. Através do Balanço Patrimonial foi possível fazer uma comparação do estoque, que no ano de 2012 encerrou com R$ 5. 688,14 (cinco mil, seiscentos e oitenta e oito reais e quatorze centavos) e 2013 encerraram com um aumento para R$ 23.588,98 (vinte e três mil, quinhentos e oitenta e oito reais e noventa e oito centavos). Com a comparação anterior, foi possível perceber que no ano de 2013, a empresa teve um aumento muito grande no estoque, e conforme pesquisa de campo, isso ocorreu devido ao investimento antecipado de matéria prima, a qual será utilizada para a realização de um trabalho, que terá início no ano seguinte. Tendo em vista esse aumento no estoque, foi possível perceber o aumento também na conta fornecedores e que, consequentemente, sairá dinheiro de caixa antecipadamente até a conclusão do serviço, isso influenciará na vida financeira da empresa, pois o retorno desse investimento será a longo prazo. Se a empresa utilizasse o controle de estoque, ela poderia dar outra finalidade para as sobras de materiais, que muitas vezes são desperdiçadas, um exemplo seria vender para empresas que dão destino para a essas sobras e o que seria um descarte, se tornaria um investimento. 46 3.6 CUSTOS E CENTRO PROCESSADOR DE INFORMAÇÕES Segundo Vanderbeck e Nagy (2003, p.15), a informação produzida por um sistema de contabilidade de custos fornece uma base para determinar custos de produtos e preço de venda, ajudando a gerência a planejar e controlar operações. Ter um controle de suas atividades é muito importante para empresa, assim como manter um controle dos custos, ele proporciona uma visão clara no que está sendo investido e se está tendo uma rentabilidade financeira favorável. Como um centro processador de informações, a contabilidade de custos, busca e coleta informações e depois fornece ao gestor, como forma de controle e para a tomada de decisões. Com relação à tomada de decisão, gerencialmente, a contabilidade de custos gera informações de curto e longo prazo sobre os produtos da organização, no sentido de lucratividade e potencial de cada um. Na empresa em estudo, não se tem um controle dos custos, o proprietário já foi informado quanto a sua importância, quais os benefícios que ele pode trazer. Na área da contabilidade de custos, existem ferramentas que proporcionam auxílio nas atividades, como o Mark- Up, uma ferramenta utilizada pela maioria das empresas que têm um controle mais rígido, o método ABC que também é adotado e traz grandes resultados, dentre outras, que poderão servir de objeto de estudo para outros trabalhos acadêmicos. Se a empresa adotasse o método de custo, seria possível fazer um controle dos gastos, que produtos são viáveis manter dentro das atividades que empresa oferece aos seus clientes, e também para a formação de preço, que até o momento é feita de forma inadequada. Segundo Vanderbeck e Nagy (2003, p.16), a contabilidade de custo realça o processo de planejamento ao fornecer custos históricos que servem como base para projeções futuras. A gerência pode analisar os dados para estimar custos futuros e resultados operacionais e para tomada de decisões com relação à aquisição de instalações adicionais, as mudanças nas estratégicas de marketing e a disponibilidade de capital. Se o controle de custo fosse implantado, seria possível saber o valor dos produtos e o serviço prestado para colocar no mercado, e também fazer uma 47 pesquisa de preço em busca de matéria- prima mais em conta, com isso pode oferecer promoções as seus clientes aumentando seu poder na concorrência. 48 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dentro de um vasto mercado competitivo em que as empresas se encontram, é de grande importância e necessidade fazer uso de métodos que possam auxiliar os gestores na tomadas de decisões e, para que isso seja possível, a contabilidade gerencial vem desenvolvendo ferramentas para direcionar os administradores na gestão da empresa, buscando informações eficazes e com mais segurança para o setor econômico e financeiro da empresa. Sabendo que o objetivo de toda empresa neste mercado competitivo é a maximização de lucros, que se dá por meio de seus esforços no empenho da atividade que as organizações desenvolvem e, para que isso se torne realidade, torna-se necessário o aperfeiçoamento, buscando a diferença entre a concorrência. Dentro das áreas em que a contabilidade atua, a contabilidade gerencial vem atuando como uma ferramenta indispensável na geração de informações para a sobrevivência das empresas. A contabilidade gerencial traz suas ferramentas que foram apresentadas no decorrer do trabalho, que são a demonstração de fluxo de caixa, que foi o foco na realização desse trabalho, controle de estoque e controle de custos, que alinhados trazem os resultados necessários para gerar as informações aos gestores, os quais poderão analisá-los e tomar as decisões referentes às atividades que desenvolvem. A empresa Tornearia Universal, por observar a necessidade com que ela se encontra para controlar a parte financeira, que até o momento é feita de forma desordenada, o proprietário não faz uso de nenhuma ferramenta, que iria auxiliá-lo, seus controles são feitos com anotações que ele mesmo faz, e que muitas vezes se perdem entre tantos. Diante disso, o que se sugere ao proprietario, com intuito de ajudá-lo, é que ele começe a fazer uso das ferramentas gerenciais que a contalidade gerencial disponibiliza, tais ferramentas como, controle de estoque, de custos e em especial que seria de urgência, é o controle de fluxo de caixa. Para o proprietário, a demonstração de fluxo de caixa pode aumentar a competitividade da empresa, através da análise de o que fazer com o dinheiro da empresa, é hora de comprar estoque? Investir em maquinário? Ou financiar o cliente? Hoje o empresário não utiliza tais ferramentas, ficando o mesmo prejudicado com a sua organização financeira. 49 Se a empresa adotasse o método de fluxo de caixa, ela teria o conhecimento de suas disponibilidades em caixa, estabeleceria uma meta para fazer investimentos em estoque e com isso poderia ir à busca de promoções para comprar em grandes quantidades, o estoque de matéria prima, oferecendo aos seus clientes preços e prazos diferenciados com os de mercado. A demora em fazer o capital de giro é por conta de o recebimento ser em longo prazo e o pagamento dos materiais ser em prazos menores. Os investimentos em maquinários dependem da necessidade do caixa, verificando se há sobra, devido ao lucro obtido em cada mês. Os custos são a chave para o sucesso e o fracasso de uma empresa, através dos custos pode montar cenários competitivos, pois se sabendo o momento certo de ofercer desconto, valores corretos para participação de licitações. As informações sobre custos devem ser utilizadas como um critério, a falta de precisão em sua apuração e controle pode comprometer a qualidade das decisões tomadas. O fluxo de caixa projetado, na empresa em estudo, não é póssível fazer uma projeção, pois as atividades variam muito devido a empresa depender da agricultura da região e também por ser prestadora de serviço. Para tanto se faz necessario implantar um sistema, que fossem registradas todas as entradas e saídas que a empresa tivesse, lançando seu estoque para saber quando seria necessário investir e que iria auxiliar nas tomadas de decisões. A realização deste trabalho proporcionou um maior conhecimento na área, que é de grande importância para um profissional da contabilidade, fez com que se tivesse uma visão mais ampla, trazendo um aperfeiçoamento e com isso a realização pessoal e profissional. 50 REFERÊNCIAS CERVO, Amando Luiz, Metodologia científica/ Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino Bervian - 4 ed. são Paulo: Makron books 1996; COUTINHO, Átimo de Sousa, MATTOS, Claudio de Carvalho, FONSECA Paulo Henrique Lopes, BRAGA Zuinglio Jose Barroso Braga. Contabilidade Financeira – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. DALFOVO, Michael Samir; LANA, Rogério Adilson; SILVEIRA, Amélia. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p.01-13, Sem II. 2008. DIAS, Marcos Aurélio p.-Administração de matérias: uma abordagem logística. 4 ed. São Paulo: atlas 1993. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. 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PORTAL DA CONTABILIDADE/ demonstrações do fluxo de caixa/ disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodosfluxos.htm> acessado no dia 3 de março de 2014; PORTAL DA CONTABILIDADE/ ibracon/ disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/ibracon/npc20.htm> acessado no dia 17 de abril de 2014. SÁ, Carlos Alexandre. Fluxo de caixa. A visão da Tesouraria e da Controladoria. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. VANDERBECH Edward, NAGY Charles F. Contabilidade de Custos. 11. Ed. São Paulo: Pioneira – Thompson Learnig, 2003; 51 WERNKE, Rodney, Gestão de custo / - 2 ed. são Paulo, Ed. atlas S.A. -2004; 52 ANEXOS 53 ANEXO 1 – Balanço Patrimonial 2012 54 ANEXO 2 – Balanço Patrimonial 2013 55 ANEXO 3 – Demonstração do Resultado do Exercício de 2012 56 ANEXO 4 – Demonstração do Resultado do Exercício de 2013