Elemento FM
Construção e Características
Cotovelo de conexão
Pastilha de fricção
Torque Nominal
Pino de fixação
Elemento e câmara
Tamanho
Ib pol
@ 75 psi Tamanho
N.m
@ 5,2 bar
26FM475
120000 26FM475
13600
19300
30FM500
171000 30FM500
35FM500
240000 35FM500
27100
40FM550
336000 40FM550
38000
48FM650
558000 48FM650
63100
Os elementos FM possuem todos os aspectos dos elementos tipo FK, porém com a característica que dissipa
melhor o calor.
São utilizados em aplicações com moderada ação de deslizamento.
A câmara de borracha está vulcanizada sobre um aro metálico, este aro possui um encaixe macho e fêmea para
poder encaixar elementos duplos e triplos. As pastilhas ventiladas de fricção vão presas a câmara de borracha por
dois pinos travados com chavetas em seu diâmetro interior.
A capacidade do elemento de transmitir torque depende da pressão de ar que se aplique e do regime de revoluções.
Os valores indicados no catálogo correspondem a uma pressão de 75 psi. (5,2 bar) e zero r.p.m. A construção da
câmara de borracha do elemento FM permite operar com uma faixa superior aos elementos FK. A pressão máxima
recomendada é de 150 psi (10,3 bar). Os valores de conexão figuram na sessão procedimentos de seleção.
Os elementos FM estão disponíveis em 05 tamanhos que se identificam pelo diâmetro em polegadas do tambor
onde atuam e a largura em polegadas de suas pastilhas de fricção. Por exemplo, o elemento 26FM475, está
desenhado para trabalhar sobre um tambor de 26” de diâmetro e suas pastilhas de fricção é de 4,75” de largura. O
tamanho menor dos elementos FM é de 26” (660 mm.) de diâmetro e o maior é de 48” (1219mm.).
Os elementos pneumáticos podem ser montados em forma dupla ou tripla, duplicando e triplicando a capacidade de
transmitir torque. Devido a câmara de borracha ser o elemento de conexão entre os eixos, o desenho FM oferece os
seguintes aspectos adicionais aos descritos neste último parágrafo.
Um componente móvel
A câmara é o único elemento móvel, não há molas nem partes corrediças.
Efeito amortecedor
Devido à câmara transmitir o torque através das paredes laterais, esta atua como um amortecedor absorvendo o
choque de cargas, protegendo os componentes de transmissão. A construção da câmara de borracha modera os
efeitos das vibrações torsionais.
Acoplamento flexível
A flexibilidade da câmara de borracha é capaz de compensar desalinhamentos nos eixos e absorver movimento
axial.
Construção ventilada
As pastilhas de fricção permitem a passagem de ar através delas, resultando um bom dissipador de temperatura.
Especialmente desenhada para marinha.
85
Elemento FM
Dados técnicos
Tamanho 26 ao 48
Ib.pol
@ 75 psi
INGLÊS
rpm
rs i/ rp m²
Ib /f t²
Ib
pol²
Polegadas
novo
usado
26FM475
103212
120000
1030
40
280
160
302
0.30
0.21
120
125.81
30FM500
103252
171000
915
48
430
190
379
0.33
0.18
210
29.81
35FM500
103291
240000
790
58
760
250
433
0.33
0.18
250
34.81
40FM550
103312
336000
700
68
1150
310
540
0.33
0.18
320
39.81
45FM650
103335
558000
605
79
2020
400
752
0.33
0.18
430
47.75
N° de
Parte
Tamanho
1
M. torque Máxima Cs Constante
de perda
Nominal velocidade centrífuga
Wk²
Peso
J
Peso
Área de
fricção
Espessura do
revestimento de
fricção
Volume
de ar
5
Mímino de
tambor
26FM475
103212
13600
1030
2.8
11.76
72
2099
7,6
5
1.97
656
30FM500
103252
19300
915
3.3
18.06
86
2634
8,4
5
3.44
757
35FM500
103291
27100
790
4.0
31.92
113
3009
8,4
5
4.10
884
40FM550
103312
38000
700
4.7
48.30
140
3753
8,4
5
5.25
1011
45FM650
103335
63100
605
5.5
84.84
181
5226
8,4
5
7.05
1213
dm²
mm
SI
N.m
@ 5.2 bar
r pm
bar/r pm²
kg.m ²
kg
cm²
novo
usado
Milímetros
NOTAS:
1- O torque indicado é dinâmico, o torque estático é aproximadamente 25% maior.
O torque em cada aplicação depende da pressão de ar e da velocidade.
2- Tolerância + 0,000/-0,006 pol.
(+ 0,00/-0,15 mm).
3- Tolerância + 0,005/-0,000 pol.
(+ 0,13/-0,00 mm).
4- Roscas NPT.
5- Com tambor instalado e fricção assentada.
86
2
Polegadas
pulg ²
Elemento FM
Dados Dimensionais
Tamanho 26 ao 48
D2
.38 (10mm)
O3
Q
L
D24
.19 (5mm)
O4
W
V
H2
H6
G
M3
M1
H7
INGLÊS
Ib.pol
Dimensões em polegadas
@75 psi
26FM475 103212
120000
6.94
3.38 34.750 33.438 26.19
32.88
12
0.69
31.500 31.125
0.38 3/8-18 15.000
1.00
4.75
12
30FM500 103252
171000
7.19
3.50 39.375 38.000 30.19
37.50
12
0.81
35.750 35.380
0.50 1/2-14 15.000
1.00
5.00
14
35FM500 103291
240000
7.69
3.75 45.875 44.375 35.19
43.75
12
0.81
42.000 41.380
0.63 3/4-14 15.000
1.25
5.00
16
40FM550 103312
336000
8.44
4.13 51.375 49.875 40.19
49.25
12
0.81
47.375 46.755
0.63 3/4-14 15.000
1.38
5.50
18
48FM650 103335
558000
9.06
4.44 59.500 58.000 48.19
57.25
16
0.81
55.375 54.760
0.63 3/4-14 11.250
1.19
6.50
21
1
Tamanho
N° de
Parte
No.
2
M. torque
Nominal
D2
D24
G
H2
H6
H7
Ø
L
No.
Ø
2
M1
3
4
M3
O3
O4
Q
(Deg)
V
W
C
26FM475 103212
13600
176
86
882.7 849.3
665
835
12
18
800.1
790.6
10
3/8-18 15.000
25
121
12
30FM500 103252
19300
183
89
1000.1 965.2
767
953
12
21
908.1
898.7
13
1/2-14 15.000
25
127
14
35FM500 103291
27100
195
95
1165.2 1127.1
894
1111
12
21
1066.8 1051.1
16
3/4-14 15.000
32
127
16
40FM550 103312
38000
214
105
1304.9 1266.8
1021
1251
12
21
1203.3 1187.6
16
3/4-14 15.000
35
140
18
48FM650 103335
63100
230
113
1511.3 1473.2
1224
1454
16
21
1406.5 1390.9
16
3/4-14 11.250
30
165
21
SI
N.m
@ 5,2 bar
Dimensões em milímetros
Os dados apresentados nos catálogos são indicativos e sujeitos a modificação sem prévio aviso.
87
Elemento FM
Componentes de Montagem
Tambor - Dados Dimensionais e técnicos
D6
L
D31
H9
H10
D46
H1
NOTAS:
1- Tolerância + 0,000/-0.010 pol.
(+ 0,00/-0,25 mm).
2- Tolerância + 0,003/-0.000 pol.
(+ 0,08/-0,00 mm).
Dimensões em polegadas
INGLÊS
26FM475
0.75
26
10
0.81
5.25
3.25
16.130
14.750
5.25
20.250
30FM500
0.75
30
10
0.88
5.50
3.75
20.130
18.750
5.50
3.88
25.630
24.250
35FM500
1.00
35
10
1.00
6.50
4.25
23.505
21.875
6.69
4.25
30.005
28.375
40FM550
1.25
40
10
1.06
6.50
4.00
26.255
24.375
6.50
3.50
33.755
31.875
4.50
42.010
40.000
48FM650
Tamanho
1.25
D31
48
H1
1
12
1.06
7.00
N°
Día
D6
Día
D6
N°
26FM475
19
660
10
L
21
133
3.06
37.760
35.875
7.00
D46
H9
H10
2
D6
H10
2
1
Tambor condição dianteira
D46
H9 1
83
409.7
374.7
D6
D46
H9 1
Tambor condição reversa
D46
H9 1
133
H10 2
Mímino de
campana
H10 2
106
549.4
514.4
616.0
720.7
30FM500
19
762
10
22
140
95
511.3
476.3
140
99
651.0
35FM500
25
889
10
25
165
108
597.0
555.6
170
108
762.1
40FM550
32
1016
10
27
165
102
666.9
619.1
165
89
857.4
809.6
48FM650
32
1219
12
27
959.1
911.2
178
114
1067.1
1016.0
SI
178
78
Dimensões em milímetros
Wk²
Tambor condição dianteira
Tamanho
88
2
21.630
4.19
N° de
Parte
INGLÊS
Peso
Ib
Wk²
Ib- ft²
Tambor condição reversa
SI
Peso
Kg
J
Kg-m²
Tamanho
N° de
Parte
INGLÊS
Peso
Ib
Wk²
Ib- ft²
SI
Peso
Kg
J
Kg-m²
26FM475
217014
190
170
86
7.14
26FM475
217015
145
150
66
6.30
30FM500
217016
210
280
95
11.76
30FM500
217121
175
250
79
10.50
35FM500
217090
310
570
140
23.94
35FM500
217040
245
490
111
20.58
40FM550
217039
460
990
208
41.58
40FM550
217091
350
830
159
34.86
48FM650
217120
590
1970
267
82.74
48FM650
217017
500
1750
227
73.50
Procedimento de Seleção
Cálculo de Torque do Elemento
Geral
A sessão técnica do catálogo contém informações que pertence a seleção, montagem, alinhamento e controle
de freios e embreagens em geral. As fórmulas, símbolos e unidades estão identificadas. Recomenda-se revisar
a sessão técnica antes de classificar um produto específico para uma aplicação.
Torque de ajuste dos elementos
O torque nominal de cada elemento indicado no catálogo corresponde a uma pressão efetiva Pr de 75 psi (5,2
bar). O torque nominal deve ser ajustado pela pressão de operação Po, perda parasita Pp, e revoluções de
operação. A pressão máxima permissível depende da freqüência de acionamento. Em geral, as pressões
indicadas na seguinte tabela não devem ser excedidas.
Máxima pressão permitida
Modelo
Psi
Bar
FK
110
7.6
FM
150
10.3
FKT
125
8.6
Os elementos têm uma inerente pressão parasita Pp requerida para alcançar contacto entre as pastilhas de
fricção e os tambores, que representam a pressão para superar a resistência da câmara; para o elemento FKT,
a pressão para superar a resistência das molas das pastilhas. A pressão parasita está indicada na seguinte
tabela e deve ser deduzida da pressão de operação.
Pressão parasita
Tamanho
Psi
Bar
3 FK
20
1.38
4 e 5 FK
15
0.34
6 e 8 FK
5
1.10
10 ao 45 FK
2
0.14
Todos FM
5
0.34
Todos FKT
4
0.28
Os elementos que giram ao torque nominal são necessários ajustá-los para compensar os efeitos da força
centrífuga que atua sobre as pastilhas de fricção.
O método usado, para calcular a pressão de operação compensadora Pc, é deduzida da pressão de operação.
Pc = Cs.n2.E-06
Onde Pc: pressão compensadora (psi ou bar).
Cs: velocidade constante (obtida da página do catálogo do elemento).
O valor do torque ajustado Me se calcula:
Me = Po - Pp - Pc . Mr
Pr
O torque ajustado Me deve ser igual ou maior que o solicitado para a embreagem Mc ou para o freio Mb.
Os exemplos 1, 2 e 3 ilustram o uso destas fórmulas.
89
Procedimento de Seleção
Capacidade Térmica
Capacidade térmica contínua
Os elementos pneumáticos não são recomendados para aplicação deslizamentos constante em suas versões
Standard.
Para isto, dispomos de produtos com melhor rendimento, como a linha de refrigerados por água ou ventilação forçada.
Capacidade não cíclica
A capacidade não cíclica está determinada pela superfície dos setores de fricção, o cubo do tambor e a capacidade
pela absorção do calor e a condutividade térmica. As propriedades de nosso tambor de fundição de aço resultam nas
indicadas no gráfico.
A energia térmica calculada para a carga é ajustada para incluir a energia associada com a aceleração e
desaceleração dos componentes das embreagens e/ou freios que resultam do cálculo tentativo. O ajuste da energia
térmica Wt é dividido pela área A de fricção de cada elemento. Logo o meio Hp (não por cavalos) Pave é calculado
por:
Pave: pt
A
O ponto (W t/A, Pave) é traçado no gráfico. Se o ponto cai abaixo da linha que delimita o produto, a seleção altera a
carga térmica. Caso contrário, deverá utilizar um elemento que possua uma maior superfície de fricção.
O exemplo 4 no final desta sessão ilustra o uso do gráfico.
Capacidade Térmica Não Cíclica
(Tambor com Fundição Cinza)
6000
Elemento FM
4000
Elemento FK
3000
2000
Wt/A (Joule/cm²)
5000
Wt/A (ft-Ib/in²)
1200
Elemento FKT
Elemento FKT
1000
Elemento FM
800
Elemento FK
600
400
200
1000
0
0
0.2
0.4
0.6 0.8
Pave (HP/in²)
90
2
1.0 1.2
0.03
0.06
0.09
Pave (kW/cm²)
0.12
0.15
Procedimento de Seleção
Capacidade Térmica
Capacidade térmica cíclica
A capacidade térmica de uma embreagem ou freio dependem do desenho e disposição da montagem de seus
componentes e da velocidade ao que este é submetido.
Os componentes com pequenas inércias deveriam ser montados com o eixo onde começa e para cada ciclo.
Os resguardos protetores deveriam desenhar-se para assegurar uma adequada circulação de ar.
A capacidade térmica cíclica Pc para os elementos FK e FKT está determinada nos seguintes gráficos
Os elementos FM não são recomendados para o acionamento cíclico porque o requerimento térmico pode ser
manejado com maior eficácia com pequenos diâmetros de elemento FKT. As capacidades são para as
aplicações que tem o tambor e o cubo do lado do eixo conduzido da instalação. Os elementos apresentados têm
o máximo número de entradas permitidos a câmara. A capacidade Pg obtida nestes gráficos deve ser
multiplicada por um apropriado fator de disposição de montagem Kt dado na tabela.
Pc = Pg.Kt
Disposição Montagem Fator Kt
Disposição
Elemento Elemento
Duplo
Simples
Porta elemento
1.0
1.6
Adaptador Ventilado
1.67
2.67
Freio
0.5
0.8
A capacidade térmica cíclica Pc do elemento deve ser maior ou igual que a capacidade térmica requerida.
O exemplo 5 ao final desta sessão ilustra o uso do gráfico.
0.5
8FK250
0.3
6FK200
0.3
0.2
Pg (KW)
Pg (HP)
0.4
5FK200
0.2
4FK200
0.1
3FK150
0.1
300
600
900
1200
1500
rpm
91
Procedimento de Seleção
Capacidade Térmica
18FK500
1.5
16FK500
Pg (KW)
Pg (HP)
2.0
1.5
14FK400
1.0
12FK350
1.0
10FK300
0.5
300
600
900
0.5
1200
rpm
2.5
28FK525
26FK525
24FK500
22FK500
20FK500
2
2.0
1.5
1.0
1
0.5
100
200
300
rpm
92
2
400
500
600
Pg (KW)
Pg (HP)
3
Procedimento de Seleção
Capacidade Térmica
5
4
45FK525
40FK525
36FK525
3
32FK525
Pg (KW)
Pg (HP)
4
30FK525
3
2
2
1
1
100
200
300
400
rpm
2.5
20FKT600
3
Pg (HP)
2
14FKT500
11.5FKT500
1.5
Pg (KW)
2.0
16FKT600
1.0
1
0.5
200
400
600
800
1000
rpm
93
Procedimento de Seleção
Capacidade Térmica
8
6
42FKT650
5
33FKT650
6
28FKT650
4
4
24FKT650
Pg (KW)
Pg (HP)
37FKT650
3
2
2
1
100
200
300
400
500
rpm
5
24FKT1000
3
20FKT1000
16FKT1000
3
2
14FKT1000
2
1
1
200
400
rpm
94
600
800
Pg (KW)
Pg (HP)
4
Procedimento de Seleção
Capacidade Térmica
10
42FKT1200
38FKT1200
Pg (HP)
32FKT1000
6
4
Pg (KW)
6
8
28FKT1000
4
2
2
200
400
600
800
rpm
15
20
66FKT1600
60FKT1600
51FKT1600
12
52FKT1200
12
9
Pg (KW)
Pg (HP)
16
46FKT1200
8
6
4
3
50
100
150
200
250
rpm
95
Procedimento de Seleção
Velocidade de Componentes e Métodos de Seleção
Velocidade periférica dos Componentes
A velocidade dos componentes deve estar abaixo dos valores dados na tabela. Em algumas aplicações os
componentes devem girar livres a velocidades superiores que suas engrenagens. Isto deve ser levado em
consideração quando se calculam suas velocidades.
Máxima velocidade periférica
As velocidades se calculam:
V (fpm) = 0.262.n.D
V (mps) = 5.236E-05.n.D
Onde “D” é o diâmetro exterior do componente
em polegadas ou mm.
fpm
mps
Porta elemento
8500
43
Tambor
8500
43
Cubo
8500
43
Adaptador Ventilado
6500
33
Componentes
Método de Seleção
Existem duas maneiras de seleção. O método analítico é a forma ideal de fazê-lo, enquanto que pelo método de fator
de serviço se obtêm um resultado de aproximação. Sempre que possível, deve ser usado o método analítico.
Método analítico
Os passos a seguir são:
1- Determinar o torque requerido.
2- Determinar o requerimento térmico.
3- Determinar a disposição de montagem, espaço disponível e diâmetro dos eixos.
4- Fazer a seleção tentativa usando os passos 1,2 e 3.
5- Ajustar o torque nominal da seleção tentativa para a pressão e velocidade de operação.
6- Ajustar o requerimento térmico para incluir a energia dos componentes da embreagem ou freio com a aceleração e
desaceleração e determinar se está dentro da capacidade de seleção tentativa.
7- Verificar a velocidade periférica do porta elemento e tambor para determinar se estão dentro dos limites
operacionais dos componentes na tabela.
O passo 3 requer algumas medições para assegurar que não interferirá com o espaço determinado (largura,
comprimento, diâmetro). Se a seleção tentativa não necessita os requerimentos dos passos 5, 6 e 7, poderá
considerar tanto um elemento simples de tamanho considerável como um pequeno duplo. Os passos 4 ao 7 serão
repetidos para a nova seleção. Se a nova seleção não requer os passos 5 e 6 um produto de linha diferente será
considerado. Se a seleção não necessita os requerimentos do passo 7 é possível fabricar os componentes em outros
materiais os quais podem resistir a fadiga associada a altas velocidades.
Método de Seleção por fator de serviço “fs”.
Selecionar o fs da tabela correspondente; caso não encontre a aplicação que necessite, selecione um fs de uma
máquina com características similares. Multiplique a potência Pp pelo fs e obterá as potências de cálculo Pd.
Pd=Pp.fs
Para aplicações de embreagem, já que a pressão de trabalho é de 75 psi (5,2 bar), usar o gráfico de potência de
cálculo para selecionar um elemento, relacionando a potência de cálculo com a velocidade de operação de
elemento.
Estes gráficos são para elementos simples; para embreagens duplas, se duplica a capacidade informada.
Para embreagens que operam com outra faixa de pressão, ou para freios estacionários, o fator de serviço se aplica
o movimento de torque Mp referido ao eixo motriz.
O torque requerido para embreagens Mc ou para freios Mb é usado para fazer uma seleção tentativa de um
elemento. O torque Mc indicado para um elemento é ajustado de acordo ao regime de revoluções e da pressão de
ar aplicada.
O torque Me ajustado deve ser igual ou maior que Mc ou Mb.
96
Procedimento de Seleção
Capacidade de Potência
60
80
8FK250
60
40
6FK200
40
Pg (KW)
Pg (HP)
50
30
5FK200
20
4FK200
20
3FK150
300
600
900
1200
1500
10
1800
rpm
500
300
18FK500
300
16FK500
200
Pg (KW)
Pg (HP)
400
14FK400
200
12FK350
100
10FK300
100
300
600
900
1200
1500
1800
rpm
97
Procedimento de Seleção
Capacidade de Potência
800
600
28FK525
500
600
24FK500
22FK500
400
400
20FK500
Pg (KW)
Pg (HP)
26FK500
300
200
200
100
200
400
600
800
1000
1200
rpm
1600
1200
45FK525
1200
36FK525
900
32FK525
800
30FK525
600
400
300
200
400
rpm
98
600
800
Pg (KW)
Pg (HP)
40FK525
Procedimento de Seleção
Capacidade de Potência
800
500
600
16FKT600
400
300
Pg (KW)
Pg (HP)
20FKT600
400
14FKT500
200
11.5FKT500
200
100
300
600
900
1200
1500
1800
rpm
1600
1200
42FKT650
1200
33FKT650
900
28FKT650
Pg (KW)
Pg (HP)
37FKT650
800
600
24FKT650
400
300
200
400
600
800
1000
rpm
99
Procedimento de Seleção
Capacidade de Potência
1600
900
20FKT1000
1200
16FKT1000
600
Pg (KW)
Pg (HP)
24FKT1000
14FKT1000
800
300
400
400
800
1200
1600
rpm
4000
Pg (HP)
3000
38FKT1200
2000
32FKT1000
2000
28FKT1000
1000
1000
200
400
600
rpm
100
800
1000
Pg (KW)
3000
42FKT1200
Procedimento de Seleção
Capacidade de Potência
10000
66FKT1600
6000
60FKT1600
51FKT1600
6000
4000
52FKT1200
Pg (KW)
Pg (HP)
8000
46FKT1200
4000
2000
2000
100
200
300
400
500
600
rpm
3000
48FM650
2000
2000
1500
40FM550
1500
Pg (KW)
Pg (HP)
2500
35FM500
1000
30FM500
1000
26FM475
500
500
200
400
600
800
1000
rpm
101
Procedimento de Seleção
Exemplos
Exemplo 1
Exemplo 4
Determinar o torque dinâmico de um 16-FK-500, que
gira a 1000 r.p.m. com uma pressão de 100 psi (6,9
bar).
Um elemento 20-FKT-600 é selecionado tentativamente
para operar com carga a velocidade em 5 segundos.
A energia térmica que deve absorver é 1,7E + 06ft´ib
(2,3E + 06J). Que carga térmica está gerando?
Me = Po - Pp - Pe . Mr
75
W t = 1,7E + 06 = 4500 . ft.Ib
A
380
pol²
Pp = 2 psi
Pc = Cs.n².E - 06
= 20.1000².E - 06 = 20 psi
Me = 100 - 2 - 20 . 35200
75
Pt = W t = 1,7E + 06 = 618 HP
550.t
550.5
Pave = Pt = 618
A 380
= 1,63 HP
pol²
= 36.600 Ib.pol
Exemplo 2
Que pressão mínima deveria aplicar ao 12-FK-350,
elemento que giram a 1200 r.p.m. e que transmite
um torque dinâmico de 1000 Ib.pol (1130 Nm)?
Me = Po - Pp - Pe . Mr
75
O elemento 24-FKT-1000:
W t = 2360 . Ft.Ib , Pave = 0,86 hp
pol²
pol²
Po = 75. Me + Pp + Pc
Mr
O elemento 20-FKT-600 dupla:
Pp = 2 psi
W t = 2240 . Ft.Ib , Pave = 0,81 hp
A
pol²
pol²
Pc = Cs.n².E - 06
= 20 . 1200².E - 06 = 17 psi
Po = 75 . 10000 + 2 + 17
13300
= 75 psi
Exemplo 3
Qual é a capacidade de torque de um elemento
estacionário dupla 20-FK-500 submetida a uma
pressão de 50 psi (3,4 bar)?
Me = Po - Pp - Pe . Mr . 1,25
5,2
= 3,4 - 0,14 - 0 . 12120 . 1,25
5,2
= 9500 N.m
102
O ponto (wt/A, Pave) se encontra fora da linha FKT
no gráfico capacidade de energia não cíclica.
Portanto um elemento 20-FKT-600 não é capaz de
alterar a carga térmica, deveria selecionar um
elemento simples de maior diâmetro, que tem uma
maior superfície de fricção.
É necessário verificar com cuidado os requerimentos
térmicos.
Exemplo 5
Para uma aplicação térmica cíclica cuja potência Pc
é 3 HP (2,2 KW). Que tamanho de embreagem é
necessário para que opere a 500 r.p.m.?
Pc = Pg.kt ; Pg = Pc
Kt
Pg é determinado dividindo a capacidade térmica
pelo fator de montagem. Usando o valor Pg e o
gráfico capacidade térmica cíclica, as variantes de
montagem e os tamanhos de embreagem são:
Com montagem porta elemento simples ou duplo:
20-FKT-600 ou 20-FKT1000 Simples
20-FKT-500, 16-FKT-600 ou 16-FKT-1000 Duplas
Com adaptação ventilada:
16-FKT-600 Simples
11,5-FKT-500 Dupla
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Elemento FM - Gummi USA, Inc.