IV SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS
SHS 2011
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO
HOSPITAL DE CLINICAS/UFPR
Lidia Lima
Coordenadora da Comissão de Gerenciamento de Resíduos
HC/UFPR
[email protected]
(41) 3360-7880
CÃES DA MEIA NOITE
“A lata do lixo é, na verdade, o
resumo da vida diurna de cada família,
é ela quem diz nas espinhas de peixes e
nas cascas de ovos os pratos que houve
à mesa. É ela quem informa se, lá
dentro da sala de jantar, se toma vinho
ou cerveja, água mineral ou água de
torneira.
É ela que denuncia, com pedaços
de jornal, as tendências políticas ou
sociais do dono da casa e, com as
caixas vazias, os remédios que tomam
e, consequentemente, a saúde dos
moradores do prédio.
Cada lata de lixo é, em suma, a
crônica doméstica de uma família,
deixada à noite à porta da rua”.
Humberto de Campos
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Estrutura
Área Construída
Leitos
Média de Internações mês
Média de atendimentos mês
Média de exames mês
61.525 m2
542
1.516
99.749
161.028
Maior hospital público do Paraná
3° maior hospital universitário do País
FLUXO E CONSUMO
Funcionários 3.540
Fluxo: cerca de 11 mil pessoas por dia.
5 toneladas de roupas lavadas/dia,
4.500 seringas e agulhas descartáveis/dia,
720 mil rolos de gaze/ano (5.400 Km),
3 milhões de pares de luvas/ano ou 10 mil/dia
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
RSS
• Comprometimento da direção
• Aquisição de insumos básicos
• Reforma do abrigo de resíduos
• Comissão de Gerenciamento de Resíduos
• Normatização e capacitação
• Serviço de Higiene e Resíduo Hospitalar
• Organização e operacionalização
1961 - Nasce o HOSPITAL DE CLÍNICAS - UFPR
1988 – início da Coleta Hospitalar surge o grupo
de trabalho - “Lixo Hospitalar”
Vala Séptica
2005 – Início do tratamento dos resíduos infectantes e
perfurocortantes por autoclavação em empresa contratada
2005 – Início da coleta de resíduos comuns no HC
2001 a 2005 – Encaminhamento de químicos para São Paulo
2006 - Contratação de empresa local para incineração dos
resíduos químicos
2002 - Projeto Piloto de Coleta Seletiva no
Serviço de Análises Clínicas
Projeto premiado no 8° Concurso Inovação na Gestão Pública Federal,
da Escola Nacional de Administração Pública, em 2004.
2004 - Entrega de manual de gerenciamento de
resíduos.
2005 – Treinamento para equipe terceirizada
2005 – Treinamento in loco para todo o HC
2005 – apresentação teatral com os funcionários do HC
2006 – Participação na SIPAT
2007 – Doação formalizada para Associação de Catadores
2008/2010 – Recebimento de 3772 lixeiras e 106 carros
coletores, projeto parceria com Governo do Estado
Acreditação/Unidades Funcionais
Educação continuada
2009 - Reforma e ampliação do abrigo externo de
resíduos
2009 – Meta das Unidades funcionais, treinamento de 100%
dos funcionários.
2009 - Treinamento in loco
2009 - Treinamento da equipe médica
2010 – Visita do MEC e equipe de avaliadores do
Banco Mundial
2010 – Coordenação do I e II Encontro dos Hospitais
Universitários Federais sobre RSS em Brasília
I encontro em março de 2010
II Encontro em novembro de 2010
2011 – Comitiva Internacional visita o HC, através do
Banco Mundial para conhecer o programa de
gerenciamento de resíduos
38 ton/mês
65%
26 ton/mês
16,2 ton/mês
13,4 ton/mês
CUSTOS COM O TRATAMENTO DOS
RESÍDUOS GRUPO A e E
2006: R$ 691.839,00
2007: R$ 469.036,51
2008: R$ 288.019,69
2009: R$ 240.245,51
2010: R$ 243.154,79
Redução de R$ 451.593,49, equivalendo a
65,0% no volume gerado de resíduos
infectantes e perfurocortantes
Geração anual de resíduos químicos
16.000,00
1294 kg/mês
1.099 kg/mês
14.000,00
974 kg/mês
12.000,00
10.000,00
8.000,00
6.000,00
4.000,00
2.000,00
0,00
2008
2009
2010
Rejeitos Radioativos
 Materiais radioativos, contaminados por radionuclideos.
Resíduos comuns
Resíduos Recicláveis
Geração de resíduos recicláveis 2009/2010
21% volume
54%valor
Geração média mensal de RSS no HC/UFPR em 2010
Custo: R$ 73.126,52
Custo
R$ 243.154,77
2%
18%
13%
Crédito:
R$ 54.088,53
67%
Custo: R$ 63.797,00
Comum
Reciclável
Infectante
Químico
“A
cultura não se herda, ela se conquista”
André Malraux
Ilha do Mel – Paraná
Janeiro/2011
OBRIGADA