I FEIRA DE MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA FRANCO”
DURANDÉ - MG
História dos números e Geometria
PENA, Sandra Aparecida Loss Silva.1 (UFJF)
OLIVEIRA, Fernanda Cristina de.2 (UFJF)
O presente estudo relata um Projeto desenvolvido em parceria entre os
Bolsistas do PIBID-UFJF e a Escola Estadual Quinca Franco. Foram realizadas
inúmeras atividades objetivando a melhoria do ensino público e uma melhor
preparação dos discentes para a sua futura atuação como docente. Tendo
como metodologias de ensino aulas expositivas, pesquisa de campo,
bibliográfica e atividades lúdicas. O projeto culminou com uma Feira de
Matemática, realizada no dia dezessete de maio, com a participação de toda a
comunidade escolar. Foram montadas seis salas abordando diferentes temas
relativos à Matemática no ensino fundamental e médio: “Os Grandes
Matemáticos”, “História dos Números”, “Geometria”, “A matemática no dia a
dia”, “Jogos Matemáticos”, “Matemática e a Música”. Um dos objetivos da feira
foi desmistificar a concepção de que a matemática é o “bicho papão” dos
alunos. Na sala “HISTÓRIA DOS NÚMEROS” foi apresentada as primeiras
formas de contagem criada pelo homem, os antigos sistemas de numeração e
os conjuntos numéricos. A sala de “GEOMETRIA” foi apresentada noções
básicas como ponto, reta e plano; sólidos geométricos construídos pelos
próprios alunos; classificação de triângulos e quadriláteros e a presença da
geometria na arte.
PALAVRAS-CHAVE: FEIRA DE MATEMÁTICA, HISÓRIA DOS NÚMEROS E
GEOMETRIA.
1
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
2
PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
A IMPORTÂNCIA DA BIOMECÂNICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
RIBEIRO, Aline Aparecida de Souza.¹ (UFJF)
PROCÓPIO, Luana das Graças Pinto.¹ (UFJF)
A Educação Física está presente nas escolas apenas com conteúdos
voltados para a esportivização. Fazendo com que o conhecimento do aluno
fique incompleto, acerca das várias possibilidades de conteúdos presente na
Educação Física. E um desses conteúdos é a biomecânica que é conteúdo
integrante da Educação Física Escolar. Zabala (1998) propõe três dimensões
dos conteúdos: conceituais, procedimentais e atitudinais. Essa proposta de
caracterizar o conteúdo ou os saberes escolares nessas três categorias foi
apresentada também nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) e
foi importante, dentre outras coisas, por enfatizar que na escola não se ensina
apenas conceito e fato, mas também habilidades, técnicas, atitudes, normas e
valores. O conhecimento da biomecânica pode ser importante na realização
dessas três dimensões dos conteúdos, pois os professores irão avaliar o
movimento realizado, sua mecânica e erros; quanto os alunos sabem sobre
esse movimento, inclusive nos aspectos biomecânicos, e se valorizam o
movimento (CORRÊA E FREIRE, 2004). O objetivo do nosso estudo é analisar
a importância da biomecânica na educação física escolar. Para alcançar o
objetivo proposto elegemos as seguintes questões que nortearão o nosso
estudo: Quais conteúdos cabem ensinar na Educação física Escolar; Quais
conteúdos são essenciais aos alunos; Se os conteúdos a serem aplicados
podem ser classificados em atitudinais, procedimentais e conceituais; Se a
disciplina na graduação precisa de uma reformulação para dar uma base
melhor para os graduandos em Educação Física saberem intervir de forma
adequada na educação básica. O estudo será realizado com professores de
Escolas Públicas e Particulares do Município de Juiz de Fora/MG, pertencentes
ao Ensino Fundamental. Estes responderão a um questionário semiestruturado, elaborado pelos pesquisadores.
PALAVRAS-CHAVE: BIOMECÂNICA; CONTEÚDOS TRABALHADOS
NAS AULAS; EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
¹ Graduanda em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Bolsista
do grupo PET-FAEFID/UFJF- CAPES.
A INFLUENCIA DAS AULAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DE CIÊNCIAS E A
(AUTO)VALORIZAÇÃO DO ALUNO NA EJA
GALVÃO, Gláucia G.3 (PROPED/UERJ).
Analisar e efeito de aulas práticas experimentais para a contribuição da
melhoria da qualidade do ensino de ciências na Educação de Jovens e Adultos
da rede municipal de ensino de Juiz de Fora é o objetivo principal deste
trabalho. A maioria dos alunos da EJA trabalha durante o dia e em geral são
pessoas que estão acima da idade de um curso regular, por vezes chegam
cansados e desestimulados devido ao tipo de aula tradicional (relação
emissor/receptor). Assim surgiu a necessidade de criar aulas dinâmicas. Para
uma autêntica concretização das atividades foi necessário articular a teoria e a
prática de forma bastante contextualizada e o aluno será capaz de elaborar
hipóteses, organizar dados, resolver problemas, tomar decisões (MEC, 1998).
Foram realizadas atividades práticas tais como, simulação da chuva ácida,
identificação do amido, cromatografia para identificação com plantas,
indicadores ácido base, aulas de zoologia (através de organismos que vivem
nas imediações da Escola e de coleção particular), onde os alunos puderam
conhecer os organismos e manuseá-los. Fora das salas foram feitas atividades
de observação do ambiente, aulas de botânica (in loco), oficinas, visita a todos
os laboratórios de uma universidade particular. Por observações e atividades
avaliativas foi possível verificar que o rendimento dos alunos foi muito melhor.
Ao final do período letivo, através da interlocução com alunos vi que sentiram
gosto pelo estudo e decidiram continuar a estudar e começaram a planejar
fazer uma faculdade. O mais emocionante (e não menos importante) foi à
declaração realizada pela turma quando afirmaram se sentir respeitados,
valorizados e realmente incluídos na sociedade. “Professora, Sou funcionário
público, filha fazendo vestibular, estou com mais de 50 anos e jamais tive a
oportunidade de conhecer tanta coisa assim. Nunca fui tão bem tratado. Muito
obrigado mesmo. E vou seguir o seu conselho, não vou parar nunca...” (aluno
da EJA).
PALAVRAS-CHAVE: AULA PRÁTICA, EJA, PRÁTICA DE ENSINO.
3
Professora da Rede Pública Municipal de Juiz de Fora
APRENDENDO A CONFECCIONAR GRÁFICOS A PARTIR DE
PICTOGRAMAS
FERREIRA IRIAS, Diánis4 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
FERNANDES CAMPOS VIEIRA, Amanda5 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
JOSÉ DOS SANTOS, Claudenir6 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
APARECIDA DE OLIVEIRA, Lidiane7 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
LUIZ FERREIRA NETO, Robert8 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
LUCAS BOMTEMPO MATOS, Silvana9 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
Este trabalho tem por objetivo apresentar uma das atividades
desenvolvidas pelas bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência - PIBID, do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais –
Campus Rio Pomba (IFSEMG- Campus Rio Pomba). A atividade “Aprendendo
a confeccionar gráfico a partir de pictogramas” foi realizada em uma escola
pública da zona da mata mineira, com alunos das séries iniciais do Ensino
Fundamental II, no intuito de informá-los e capacitá-los a interpretarem as
informações estatísticas presentes em seu cotidiano. Para a confecção dos
gráficos de barras e colunas, trabalhou-se com o mês de aniversário de cada
aluno e o time de preferência. Durante a aplicação da atividade percebeu-se
que os alunos se mostraram atenciosos a todos os detalhes, sempre fazendo
perguntas e comparações, sendo os mesmos detentores de muita informação,
porém, não sabiam ainda como organizá-las estatisticamente. A partir desta
experiência, entende-se que as atividades com gráficos devem envolver
procedimentos estatísticos impregnados pelo espírito de investigação e
exploração, observando assim o quanto é importante o professor interagir com
seus alunos dando a estes a oportunidade de participarem das aulas de forma
ativa, construindo assim seu próprio conhecimento, atuando como mediador do
processo de ensino-aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: PIBID, EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA, PICTOGRAMAS
4
Pibid-CAPES
5
Pibid-CAPES
6
Pibid-CAPES
7
Pibid-CAPES
8
Pibid-CAPES
9
Pibid-CAPES
ATIVIDADES REALIZADAS PELO PIBD CIÊNCIA NA NATUREZA
BRAGA. Alyssandra de Oliveira 10(UFJF)
ALMEIDA, Dayana 11 (UFJF)
ALVES, Letícia (UFJF)
ELPES Adriana Henriques (UFJF)
FAGUNDES ,Lucia (UFJF)
MARTINS, Gislene (UFJF)
MELO, Daniane (UFJF)
Agradecemos a CAPES pela oportunidade de sermos suas bolsistas através da
UFJF, em que nos proporciona o aprendizado e aperfeiçoamento de iniciação a
docência através de projetos de Ciências em que levamos a ESCOLA
ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO FARIA que atende crianças do ensino
fundamental I há mais de 46 anos proporcionando um ensino de qualidade e
excelência em Juiz de Fora, Minas Gerais. O projeto PIBID significa para nós a
oportunidade onde nela aprendemos cada dia a ver a ciência com novos
olhares e pensamentos com uma visão de perspectiva inovadora e com
pensamentos de novas idéias. O trabalho apresentado na escola sobre a
Dengue surgiu devido à necessidade diante do problema que atinge nossa
cidade, O trabalho sobre alimentação saudável visa mostrar aos alunos a
necessidade e a importância de uma alimentação correta para o nosso
desenvolvimento físico e intelectual. O trabalho de prevenção de incêndios visa
a orientação e instrução dos alunos quanto a sua segurança e a da sua
comunidade de modo geral. Partindo deste contexto procuramos trabalhar com
as crianças na linguagem delas, assim conseguimos entrar em seu mundo de
fantasia sem perder a realidade. As chamadas “ideias maravilhosas”, pois
temos o privilégio de colocar as ciências em um lugar fundamental para o seu
desempenho, estabelecendo base para o aluno em seu pensamento cientifico.
Os trabalhos na escola são inesquecíveis nos quais, quase inesperadamente,
nos surge uma ideia que expande nossos horizontes e nos ajuda a enxergar
mais longe. Todas as atividades realizadas cumpriram o seu objetivo de
informar, orientar, ensinar. “A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta
ao seu tamanho original” (Albert Einsten) Simplesmente foi essa mudança de
mente e de visão que o projeto nos proporcionou.
Palavras chave:
pedagógicas
Educação
e
10
Escola Estadual Professor Francisco Faria.
11
Universidade Federal de Juiz de Fora
ciências.
Ensino
fundamental.
Práticas
ATIVIDADES E EXPERIÊNCIAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UFJF
NA ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO BERNARDINO
COSTA, Brenda.¹ (UFJF)
MONTESSI,Gabriela.² (UFJF)
O PIBID de geografia é composto por três atividades, desempenhadas pelos
bolsistas, que auxiliam na formação docente: A primeira delas é a participação no
GRUPEGE (Grupo de estudos sobre geografia escolar), onde com o auxílio dos nossos
coordenadores discutimos e estudamos textos, artigos, teses e livros que retratam a
realidade do quotidiano escolar como um todo, no que tange à metodologia e ao
currículo ativo e até mesmo o oculto, presentes no espaço escolar, vivenciado tanto
pelos alunos quanto por nós futuros docentes, pensando e buscando melhorias e
mudanças para as nossas práticas. A segunda atividade que realizamos são as
observações práticas realizadas nas escolas estaduais conveniadas ao programa, onde
além de observar buscamos iniciar a nossa prática docente. A terceira atividade é o da
elaboração das oficinas, que tem como intuito levar o conteúdo de geografia para a sala
de aula de forma mais lúdica. As oficinas são elaboradas por nós, bolsistas do projeto,
de forma conjunta, dialogando as melhores possibilidades para que as oficinas sejam
realizadas de modo a contribuir da melhor forma para cada turma e escola.
PALAVRAS- CHAVE: GEOGRAFIA, PIBID, DOCENCIA.
_________________
¹ Capes/ PIBID - UFJF
² Capes/ PIBID - UFJF
ATIVIDADES E EXPERIÊNCIAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UFJF
NA ESCOLA ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS
COSTA, Brenda.¹ (UFJF)
MONTESSI,Grabriela.² (UFJF)
O PIBID de geografia é composto por três atividades, desempenhadas pelos
bolsistas, que auxiliam na formação docente: A primeira delas é a participação no
GRUPEGE (Grupo de estudos sobre geografia escolar), onde com o auxílio dos nossos
coordenadores discutimos e estudamos textos, artigos, teses e livros que retratam a
realidade do quotidiano escolar como um todo, no que tange à metodologia e ao
currículo ativo e até mesmo o oculto, presentes no espaço escolar, vivenciado tanto
pelos alunos quanto por nós futuros docentes, pensando e buscando melhorias e
mudanças para as nossas práticas. A segunda atividade que realizamos são as
observações práticas realizadas nas escolas estaduais conveniadas ao programa, onde
além de observar buscamos iniciar a nossa prática docente. A terceira atividade é o da
elaboração das oficinas, que tem como intuito levar o conteúdo de geografia para a sala
de aula de forma mais lúdica. As oficinas são elaboradas por nós, bolsistas do projeto,
de forma conjunta, dialogando as melhores possibilidades para que as oficinas sejam
realizadas de modo a contribuir da melhor forma para cada turma e escola.
PALAVRAS- CHAVE: GEOGRAFIA, PIBID, DOCENCIA.
_________________
¹ Capes/ PIBID - UFJF
²Capes/ PIBID - UFJF
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PÚBLICA: UTOPIA OU
REALIDADE?
GALVÃO, Gláucia G. (SME/PJF).
Esta pesquisa aborda a Educação Ambiental a partir da análise do impacto de
projetos desenvolvidos em duas escolas da rede municipal de Juiz de Fora. A
preocupação com o meio ambiente, as possibilidades de atuação efetiva do
educador e da escola gerou os seguintes questionamentos: muda a percepção
dos alunos em relação ao meio em que vivem visando à sustentabilidade?
Ocorre realmente uma mudança de comportamento tornando-os agentes
socioambientais? O trabalho desenvolvido teve resultado efetivamente
positivo? Por cerca de um ano e meio foram desenvolvidas atividades
baseados em uma visão holística do ambiente, no tratamento interdisciplinar
estimulando o enfrentamento das questões socioambientais atuais. Todas as
etapas foram documentadas e relatadas. Com as avaliações contínuas
comecei a perceber que as discussões não estavam mais sendo tão profundas,
não despertavam mais tanto interesse nos alunos. Ainda assim, demos
prosseguimento ao projeto. A grande surpresa se deu em um ciclo de debates
com professores universitários. Quando, por alguns momentos considerei inútil
e muito além do que os alunos poderiam assimilar e discutir apesar de todo o
embasamento durante todo o período transcorrido. Eis que a discussão foi
cada vez mais crescente. Tanto alunos quanto professores debatiam
fervorosamente. Ao longo da discussão, percebi que todo o trabalho realizado
foi realmente assimilado com grande sucesso e que eles passaram a ter uma
transformação humana e social para a preservação ecológica e uma maior
consciência da conduta pessoal. Os alunos passaram a ter uma visão crítica
dos problemas ambientais que vivenciam no ambiente local, regional e global
causados pelo homem. Hoje, é possível afirmar categoricamente – um projeto
bem desenvolvido na escola ou em qualquer outro lugar não é utopia. O
resultado vem a médio ou longo prazo e ainda precisa contar com o
compromisso e a competência do educador, requisitos indispensáveis para se
passar da discussão para a ação.
PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ESCOLA PÚBLICA, MEIO
AMBIENTE.
QUAL É A SUA POÉTICA? O PODER TRANSFORMADOR DO FAZER
ARTÍSTICO
BETTOCCHI, Eliane.12 (UFJF-IAD)
EGAS, Olga. (UFJF-FACED)
Tratamos o lema punk "faça você mesmo" ("do-it-yourself") como uma
orientação à livre significação, quando estão em ruínas as significações prédeterminadas, uma linha de pensamento que questiona as noções clássicas de
verdade, razão, identidade e objetividade, a idéia de progresso ou
emancipação universal, os sistemas únicos, as grandes narrativas ou os
fundamentos definitivos de explicação. Portanto, quando pensamos em
educação, pensamos punk: desenvolvimento de autonomia e senso crítico,
onde o/a aprendiz é estimulado a sair do papel de receptor passivo de
conhecimentos “encaixotados” para o papel ativo de construtor/a de seus
próprios significados, protagonizando sua história de maneira holística e
integrada, tornando-se artista e poeta. Atualmente, a poiesis, não é só um
"fazer"; é, antes, uma "intenção", daí seu uso para as formas de expressão
artísticas contemporâneas: a intenção de oferecer novas possibilidades de
construção de significados pelos sujeitos fruidores, levando a uma refiguração
destes sujeitos e de seus contextos. O subprojeto de Artes do PIBID-UFJF
apresenta as primeiras materializações deste pensamento, que derivaram da
identificação da poética pessoal de cada participante e da consequente
inserção didática destas poéticas no cotidiano escolar, sem que tal processo
implique perda do potencial desafiador dessas poéticas, e cuja principal meta é
levar os estudantes à desenvolverem suas próprias poéticas e seus próprios
desafios.
PALAVRAS-CHAVE: POÉTICA, DIDÁTICA, DESAFIO.
12
Instituição financiadora: CAPES.
DESIGN POÉTICO: UM MODO DE FAZER, ARTE, EDUCAÇÃO, DESIGN,
TUDO AO MESMO TEMPO
BETTOCCHI, Eliane. 13 (UFJF)
KLIMICK, Carlos. (Estácio de Sá)
Design Poético é uma prática simultânea de ensino-aprendizagem e de
projetação de expressões estéticas e funcionais para finalidades diversas,
enfatizando as etapas de conceituação e as relações de significação das
linguagens. Entenda-se Design como atividade de configuração de objetos e
de sistemas de informação capaz de tanto anunciar quanto de denunciar a
cultura. Tal capacidade de denúncia se aproxima do que se entende pelo dito
“fazer poético”, não só um “fazer”, mas, antes, uma “intenção”: a intenção de
oferecer novas possibilidades de construção de significados pelos sujeitos
fruidores, levando a uma refiguração destes e de seus contextos. Esse
potencial poético é a “cereja do bolo” da apropriação pedagógica do método
projetual, pois o ato de projetar mobiliza competênicas e conhecimentos que
são costurados pelo estudante com os fios do afeto e do desejo, implicando um
aspecto multidisciplinar, referente à multiplicidade de disciplinas com seus
conteúdos, conhecimentos e habilidades e um aspecto interdisciplinar,
referente ao uso de métodos de diferentes disciplinas para a mobilização de
competências. A demanda Multi- e Interdisciplinar das produções A PARTIR DO
(e não apenas SOBRE O) conteúdo requer mais esforço do usuário,
promovendo a Transdisciplinaridade, aquilo que acontece quando as
disciplinas procuram o que está fora delas via ação (métodos não disciplinares
– ou interdisciplinares) e afeto (contexto, circustância). Este processo visa
estimular uma postura autônoma e crítica ao criar as condições para a
construção de conhecimentos e não sua simples transferência, contribuindo
para uma educação onde o/a aprendiz é estimulado a sair do papel de receptor
passivo de conhecimentos "encaixotados" para o papel ativo de construtor/a de
seus próprios significados, protagonizando sua história de maneira holística e
integrada. Essa prática vem sendo experimentada em oficinas de formação de
professores, disciplinas de graduação e no PIBID Artes da UFJF.
PALAVRAS-CHAVE: DIDÁTICA, DESIGN, INTERDISCIPLINARIDADE.
13
Instituição financiadora: CAPES.
ENCONTRANDO A TRANSDISCIPLINARIDADE NO ENSINO
INTERDISCIPLINAR
RIBEIRO, Pâmmella C. L. (UFJF)
AZEVEDO, Jéssica C. R. (UFJF)
DE MAGALHÃES, Pablo (UFJF)
FERNANDES, Elisa F. (UFJF)
DA SILVA, Isabela V. (UFJF)
ARAUJO, Ariane C. A. (UFJF)
BRAGANÇA, Danúbia S. (UFJF)
ROCHA, Messias S. (UFJF)
TAVARES, Cristiana S. (UFJF)
TAVARES, Cristina S. (UFJF)
SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)
A transdisciplinaridade é um novo paradigma, que busca a unidade do
conhecimento, cada vez mais dividido entre as diversas áreas das ciências. O
trabalho nas fronteiras criadas entre as disciplinas permitiria rompê-las,
resgatando a totalidade. A formação crítica, que leva à contextualização e à
avaliação das ações humanas do ponto de vista econômico-social-ambiental, é
o principal foco. O presente trabalho busca demonstrar a contribuição de uma
abordagem transdisciplinar, nas Escolas Estaduais Teodoro Coelho e Cel.
Antônio Alves Teixeira, Juiz de Fora - MG, no ensino de dois temas distintos:
meio-ambiente e microorganismos, nos sextos anos do Ensino Fundamental.
Nos vínculos propostos com o cotidiano do aluno estão discussões sobre
saúde, higiene, poluição, padrões de consumo e ecologia, que possuem como
pano de fundo as questões socioeconômicas. Foi realizado extenso
levantamento bibliográfico na busca de reflexões sobre a prática do ensino de
ciências no contexto da transdisciplinaridade. Neste momento fomos ao
encontro de Paulo Freire, Nicolescu e Morin. Entre os objetivos deste trabalho
está a necessidade de adotarmos processos pedagógicos que levem à
aproximação entre as questões sociais e ambientais contemporâneas,
presentes na realidade do aluno, e os conteúdos trabalhados em sala de aula.
Entre as estratégias didáticas foram utilizadas experimentações, atividades
lúdicas, aulas multimídias, mapas conceituais e ações para o letramento
científico.
PALAVRAS-CHAVE: INTEGRAÇÃO, ECONOMIA, SOCIEDADE
ENSINANDO O TEMA SOLOS ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO
RIBEIRO, Pâmmella C. L. (UFJF)
AZEVEDO, Jéssica C. R. (UFJF)
DE MAGALHÃES, Pablo (UFJF)
FERNANDES, Elisa F. (UFJF)
ROCHA, Messias S. (UFJF)
TAVARES, Cristina S. (UFJF)
SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)
O uso da experimentação no ensino de ciências é uma metodologia que
possibilita a integração do tema abordado com o cotidiano, e modifica as
relações aluno-professor. A experimentação com material de baixo custo foi
uma ferramenta que permitiu um grande avanço na visão crítica dos alunos do
6° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Professor Teodoro Coelho,
Juiz de Fora, MG, quando utilizada para ensinar o tema “solos”. Estes
experimentos tiveram como objetivo principal correlacionar o tema solos com
consciência ecológica, social e cidadã. Assim, trabalhamos com os seguintes
subtítulos: ”O solo como filtro”, ”O papel da vegetação em relação à erosão do
solo” e “Acidez do solo”, cada um com objetivos específicos. A primeira
atividade teve como foco promover o entendimento acerca da função do solo
que, na natureza desempenha um papel de filtro na retenção de partículas e
substâncias, inclusive poluentes. Já a segunda proporcionou a compreensão e
a importância da existência de uma cobertura vegetal sobre o solo, durante a
época das chuvas e sua contribuição na diminuição da erosão. O último
experimento permitiu verificar a acidez de diferentes amostras de solo, trazidos
pelos próprios alunos, utilizando água de repolho roxo como indicador de pH.
Foi dado enfoque à importância do conhecimento do pH do solo para as
práticas agrícolas. Cada atividade foi montada com a ajuda dos alunos e, ao
final, realizamos discussões sobre os conceitos envolvidos e suas implicações
socioeconômicas. Logo após realizamos um levantamento através de um
questionário sobre nosso trabalho, no qual os alunos se posicionaram
favoráveis à metodologia aplicada, o que nos possibilita afirmar que há uma
forte correlação entre o prazer e as ações de aprender e ensinar.
PALAVRAS-CHAVE: EROSÃO, CIDADANIA, SOCIEDADE
Formação do Licenciado em Educação Física na UFJF. Um estudo sobre a
Grade Curricular e Áreas Formadoras de Conhecimento.
BARRETO, Selva Maria Guimarães.14 (UFJF)
ANDRADE, Patricia Honorato.15 (UFJF)
SOLDATI, Mayara.16 (UFJF)
Contemporaneamente o conhecimento deixou de ser visto como
nocional e imutável. Tal realidade fez emergir a necessidade de um novo
14
Instituição financiadora
15
Instituição financiadora
16
Instituição financiadora
projeto pedagógico na formação de professores que se espelhe na
organização de vivências que sejam efetivamente problemáticas e que se
constitua para além de conceitos e procedimentos. Assim, aprender, ensinar e
se tornar professor tornam-se processos pautados em experiências, no estudo
acadêmico de modos de conhecimento que prosseguem e se perpetuam por
toda prática profissional. Desta forma a formação do licenciado em Educação
Física deverá se concebida, planejada, operacionalizada e avaliada visando à
aquisição e o desenvolvimento de competências e habilidades específicas.
Para que isso ocorra, a Instituição de Ensino Superior deverá pautar seu
projeto pedagógico em determinados princípios como: autonomia institucional;
articulação entre ensino, pesquisa e extensão; graduação como formação
inicial; formação continuada; ética pessoal e profissional; ação crítica,
investigativa e reconstrutiva do conhecimento; construção e gestão coletiva do
projeto
pedagógico;
abordagem
interdisciplinar
do
conhecimento;
indissociabilidade teoria-prática e articulação entre conhecimento de formação
ampliada e específica. Mediante a isso tivemos por objetivo analisar o currículo
e a grade curricular do curso de Licenciatura em Educação Física da
Universidade Federal de Juiz de Fora, de modo a quantificar a formação
profissional do referido discente. Após análise dos dados obtidos, verificamos
que a formação do referido licenciado é constituída pelo oferecimento de
conhecimentos nas dimensões do saber fazer, saber sobre o conteúdo e saber
ser, via organização de questões efetivamente problemática e ações
constituídas para além de conceitos e procedimentos.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Física, Formação Licenciado, Grade Curricular.
GEOGEBRA NO ESTUDO DE SINAIS DAS FUNÇÕES CIRCULARES
ABREU, Lorena Luquini de Barros.1 (EESPS)
CLÍMACO, Iara Coelli.2 (UFJF)
O GeoGebra é um software gratuito e multi-plataforma, de matemática
dinâmica, podendo ser utilizado para o ensino e aprendizagem de geometria,
álgebra, estatística, cálculo, gráficos e tabelas. É utilizado como um recurso
didático para as aulas de matemática, facilitando a compreensão dos alunos
nos conteúdos propostos pelo professor, uma vez que muitos estudantes
apresentam dificuldades em relação aos sinais das funções trigonométricas em
cada quadrante do ciclo trigonométrico e, ao estudarem o assunto
Trigonometria, elaborou-se um aplicativo com intuito de auxiliar na visualização
do que acontece com o sinal da função quando se percorre os quatro
quadrantes desse ciclo trigonométrico. Sendo assim, construiu-se, para turmas
de segundo ano do ensino médio de uma escola estadual, um aplicativo que
trata do sinal das funções seno, cosseno e tangente da seguinte forma:
primeiramente o aluno escolhe uma das funções citadas e em seguida
percorre-se o ciclo variando os ângulos e, a cada ângulo, aprece um valor
associado à função escolhida, por exemplo, sem (90°) = 1 e quando se
completasse um quadrante apareceria o sinal que a função possui no
quadrante. Utilizou-se para tal experiência um laboratório de informática da
escola, onde a professora docente da turma contou com o apoio e colaboração
dos bolsistas do Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), ajudando aos alunos na interação com o aplicativo e na explicação do
conteúdo. Como os estudantes do segundo ano não possuíam fluência com o
software, tiveram, inicialmente, dificuldades para interagir com o aplicativo.
Porém, com a explanação da professora e dos bolsistas, apresentaram maior
interesse em explorá-lo e, de forma dinâmica e estimulante, as dúvidas sobre o
conteúdo foram respondidas. Ao interagir com o aplicativo, os alunos puderam
perceber a relação existente entre os eixos cartesianos e as funções: seno,
cosseno e tangente, após observarem a dinâmica da variação do ângulo.
Palavras-chave: Funções Circulares, Geogebra, Interação.
¹ Capes
² Capes
LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA: UMA
ALTERNATIVA PARA O RESGATE E APRENDIZADO DOS ALUNOS
ABREU, Lorena Luquini de Barros.1 (EESPS)
CLÍMACO, Iara Coelli.2 (UFJF)
JUSTE, Priscila.³ (UFJF)
OLIVEIRA, Patrícia Mendes.4 (UFJF)
O Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), proporciona
aos estudantes de graduação um maior contato com o ambiente escolar e para
com os alunos, oportunizando a confecção de trabalhos diversificados e
oferecendo possibilidades de uma aprendizagem mais prática. Destaca-se a
oportunidade de aproximação do futuro professor, ainda um estudante, com
uma sala de aula onde ele se torna o responsável, mesmo que diferentemente
da realidade, tal sala seja com números reduzidos de alunos, mas ainda assim,
resumindo-se em grande experiência. Em uma escola estadual onde fora
diagnosticado rendimento na disciplina de matemática abaixo do esperado,
devido a fatores diversos como o desinteresse e a falta de estrutura familiar
estimulante ao aluno, realizaram-se laboratórios de aprendizagem duas vezes
por semana durante 50 minutos, os quais foram oferecidos como projetos fora
do horário estipulado pelo calendário escolar. Os futuros educadores se
revezaram para ajudar no auxílio a estes alunos, levando atividades
diversificadas, dentro e fora do conteúdo de sala de aula, com o objetivo de
resgatar a vontade e o gosto pela matemática, que para muitos alunos se
apresenta como um conteúdo difícil e desestimulante. Todos os futuros
educadores ao perpassarem por essa experiência cresceram muito, pois o
contato com alunos dentro do ambiente escolar, revelou-se como uma
experiência positiva transcendendo os portões da universidade, oportunizando
a prática docente, algo essencial na formação do educador. Com o contato
com esse laboratório, os alunos desenvolveram habilidades e conhecimentos
matemáticos o que lhes permite resolver situações-problema dentro e fora de
sala de aula, uma vez que ao trazer a realidade do aluno para dentro da escola
o interesse elevou-se significantemente, bem como o rendimento deles na
disciplina.
Palavras-chave: Aprendizagem, Dificuldades, Resultados.
¹ Capes
² Capes
³ Capes
4
Capes
LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA
LEITE, Alex Machado.17 (EEPTC)
PAOLILLO, Andreia Marques.18 (UFJF)
SILVA, Fabiano de Almeida.19 (UFJF)
OLIVEIRA, Lucas Maximiano de.20 (UFJF)
A inserção de estudantes de graduação no ambiente escolar, através do
Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), tem
oportunizado a confecção de trabalhos diversificados e oferecem possibilidades
de uma aprendizagem mais prática. Os laboratórios de aprendizagem
matemática têm sido uma alternativa de trabalho que se mostra muito
importante numa escola pública onde a falta de perspectiva para o futuro tem
deixado os alunos cada vez mais desmotivados. Nesse tipo de atividade, os
alunos podem expor seus principais problemas sem que o professor tenha que
se preocupar muito com a grade curricular. Nos laboratórios, geralmente a
quantidade de alunos é inferior ao que temos normalmente nas salas de aula.
Com isso, o professor pode dar uma atenção maior a cada dúvida dos alunos,
bem como acompanhá-los no desenvolvimento dos exercícios e atuar
preferencialmente no resgate de conteúdos anteriormente vistos com
precariedade. Para tanto, podemos nos utilizar de oficinas, resolução de
problemas, material concreto, jogos ou outros métodos, que possam promover
o preenchimento de lacunas e, consequentemente, o estímulo no caminhar
acadêmico. Salientamos também, que em laboratório, os alunos se mostram
mais desinibidos e propícios a questionar do que em sala de aula com a
presença de todos. Assim, com esse estudo mais individualizado, o aluno se
sente mais à vontade a perguntar e, neste momento, o professor tem a
possibilidade de interagir e mediar no processo de aprendizagem. Através de
relatos do professor regente de cada turma, chegamos à conclusão de que a
maioria dos alunos que participavam desses laboratórios apresentava um
melhor entendimento dos conteúdos ministrados em sala de aula.
Palavras-chave: Aprendizado, Aprendizagem, Laboratório.
17
Capes
18
Capes
19
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20
Capes
O TEODOLITO NO ENSINO DE TRIGONOMETRIA
LEITE, Alex Machado. 21 (EEPTC)
SILVA, Fabiano de Almeida.22 (UFJF)
O teodolito pode ser uma ótima ferramenta para auxiliar nos estudos de
trigonometria, uma vez que os alunos têm a oportunidade de lidar com
situações reais do dia-a-dia, colocando a teoria em prática. O teodolito foi
construído pelos próprios alunos onde os mesmos se utilizaram de uma folha
A4 com um transferidor impresso, um pote plástico com tampa e um canudo
para servir de agulha. Logo após a construção, foi proposto um problema de
ordem prática, onde os alunos teriam que medir a altura da parede de sua sala
de aula, de modo que poderiam estar se certificando, posteriormente, a
respeito do resultado encontrado. Obviamente ocorreram divergências entre os
resultados por conta das aproximações usadas por cada grupo de alunos e
devido às imperfeições dos aparelhos construídos com materiais trazidos de
casa. Mas em sua grande maioria, o resultado das contas não foi muito
discrepante da real altura da parede. A seguir, os alunos foram levados para o
pátio onde uma nova atividade foi proposta: descobrir a altura do mastro onde
se hasteia a bandeira. Alguns alunos se prontificaram a medir o mastro para a
certificação após os cálculos. Através de atividades como essa, podemos,
eventualmente, nos deparar com momentos bem interessantes, como por
exemplo, o fato de um dos grupos usar o teodolito com um ângulo fixo em 45°.
E, quando indagados do porquê, os mesmos responderam que desta maneira,
poderiam se utilizar das propriedades do triângulo retângulo isósceles, medindo
apenas a distância do teodolito até o anteparo escolhido. A atividade foi muito
proveitosa, pois o envolvimento dos alunos foi digno de elogios e a utilização
de material concreto tirou um pouco daquele engessamento das aulas
tradicionais.
Palavras-chave: Material Concreto, Teodolito, Trigonometria.
21
22
Capes
Capes
CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA PARA ALUNOS DO
ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS
CARVALHO, Kellyn A. M.(UFJF)1
GOMES, Jéssica C. (UFJF)2
CARBONARO, Rosa (FAPI – E. E. Francisco A. Pires; Barroso-MG)
COSTA, Luiz Antônio S. (UFJF)
Apesar da grande evolução teórica da Química ela continua sendo uma ciência
experimental, daí a importância das aulas práticas de química e usá-las no
ensino médio. Diante dessa perspectiva, a contextualização através de práticas
experimentais vem atuando com o intuito de vincular o conhecimento à sua
origem e à sua aplicação, sendo uma maneira eficiente de ensinar e melhorar o
entendimento dos conteúdos de química.Mediante a observação realizada na
escola, notou-se o desinteresse dos alunos pela disciplina, e a carência dos
professores em realizar aulas mais dinâmicas e apreender a atenção do aluno
dentro da sala de aula. Dentro dessa realidade pretendeu-se através do PIBID
-Programa Institucional de Bolsistas de Iniciação à Docência, implantar o
projeto de contextualização no ensino de química através de práticas
experimentais na instituição concedente, tendo o objetivo de responder se a
contextualização através de praticas no ensino de química pode contribuir para
melhor desempenho e interesse dos alunos na disciplina. O método utilizado
na realização do projeto foi de caráter indutivo, com aulas expositivas no
laboratório com materiais alternativos e de baixo custo, procurando mostrar a
importância da química no cotidiano, e alcançar novos conhecimentos acerca
das informações e dados obtidos.Foi bastante efetiva a participação dos
alunos, sempre motivados e participativos, cheios de curiosidades e
dúvidas.Realizou-se em todas as práticas um questionário antes dos
experimentos e depois de realizar os experimentos para ver qual o
conhecimento do aluno e o que pode proporcionar para ele uma aula mais
dinâmica. A promoção da dinâmica através da execução de aulas práticas
permitiu aos alunos observar, manusear, analisar e comprovar com seus
próprios olhos a ocorrência de determinados fenômenos e, consequentemente,
poderão construir seus próprios conceitos a partir da realidade concreta.
PALAVRAS-CHAVES: contextualização através de práticas, métodos indutivos,
aulas expositivas
1;2
PIBID – CAPES; Subprojeto Química_EAD
MODELOS DE MEIOSE: UMA ATIVIDADE PRÁTICA COMO FERRAMENTA
AUXILIAR NO ENSINO DE BIOLOGIA AOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
AFONSO6, Marcela Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)
BRUGIOLO9, Sônia Sin Singer (UFJF)
FERNANDES1, Paula Alves (UFJF)
FIGUEIREIDO2, Bárbara Muniz (UFJF)
FONSECA3, Emanuel Masiero da (UFJF)
4
MADDALENA , Ítalo Salvatore de Castro Pecci (UFJF)
MELO5, Juliana (UFJF)
7
PAULA , José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)
SOUSA10, Bernadete Maria de (UFJF)
8
SOUZA , Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)
Diversos assuntos do ensino médio são considerados, pelos alunos, como algo
de difícil assimilação, devido sua alta complexidade. Uma das estratégias para
trabalhar com o ensino de ciências são as atividades experimentais, pois estas,
muitas vezes despertam o interesse do aluno por assuntos mais abstratos. O
presente trabalho tem como objetivo avaliar o uso de uma ferramenta
alternativa no ensino de meiose para alunos do ensino médio. O estudo foi
realizado em sete turmas de 3º ano, pertencentes a três escolas da rede
municipal de ensino de Juiz de Fora. Para demonstração do processo de
meiose, células germinativas hipotéticas foram desenhadas em placas de
isopor, contendo o nome de cada um dos eventos biológicos do processo de
divisão (prófase, metáfase, anáfase, e telófase).Cromossomos foram feitoscom
feltro, sendo as cromátides ligadas por tachinhas; fibras do fuso foram feitas
com barbante e para confecção dos centríolos,utilizou-se pedaços de canudo.
Para a aplicação da atividade em sala, os alunos foram organizados em dois
grupos, contendo aproximadamente o mesmo número de integrantes. Quatro
bolsistas ficaram responsáveis por aplicarem e supervisionarem a prática e um
quinto bolsista foi responsável pela avaliação qualitativa da apresentação.
Durante a aplicação da prática houve uma grande interação entre os alunos e
os bolsistas. Os alunos mostraram-se muito interessados, apesar de alguns
afirmarem terem dificuldades sobre o assunto. Os alunos eram sempre
incentivados a participar da prática com seus conhecimentos, fazendo com que
muitos perdessem a timidez. O ensino de genética foi além do modelo levado
para sala de aula. Ao longo da prática os alunos tiravam suas dúvidas em
relação à meiose, além disso,manifestavam grande interesse por temas
contextualizados a prática. O desenvolvimento das práticas em sala de aula
permitiu que os alunos visualizassem a importância do tema abordado, levando
a uma aprendizagem mais efetiva.
PALAVRAS-CHAVE: ENSINO MÉDIO, MEIOSE, PIBID.
APOIO: CAPES E UFJF
DEMONSTRAÇÃO E MODELOS DIDÁTICOS COMO FACILITADORES DO
ENSINO – UMA ATIVIDADE SOBRE OSMOSE E MEMBRANA PLASMÁTICA
OLIVEIRA, Cynthia Elaine.23 (UFJF)
RIBEIRO, Christiane do Valle.1 (UFJF)
MARCHESINI, Roberto de Oliveira.1 (UFJF)
SANTANA, Lucas Deziderio.1 (UFJF)
MOTA, Marcela.1 (UFJF)
SOUZA, Maria Beatriz Noronha.1 (SEE – MG)
PAULA, José Carlos.1 (SEE – MG)
BRUGIOLO, Sônia Sin Singer.1 (Orientadora do PIBID – UFJF)
SOUSA, Bernadete Maria.1 (Orientadora do PIBID – UFJF)
Estudos recentes reafirmam a necessidade das aulas não serem transmissões
unidirecionais de um conteúdo. A participação do aluno é fundamental para a
aprendizagem e para a formação do pensamento crítico. Contudo, no ensino
de Biologia, verifica-se extrema dificuldade de professores e alunos em
desenvolver tal pensamento e correlacionar a teoria com a prática. Nesta
perspectiva, a utilização de recursos didáticos torna-se uma ferramenta
importante. O objetivo do trabalho foi verificar a eficácia de uma demonstração
sobre Osmose em conjunto com um modelo tridimensional de Membrana
Plasmática no aprendizado de alunos do 1º ano do Ensino Médio. Este estudo
também avaliou os recursos propostos visando oferecer uma atividade
motivadora aos alunos, aplicável a todas as escola (baixo custo) e praticável do
ponto de vista do docente (praticidade, facilidade e tempo). A demonstração
sobre osmose consistiu na imersão de uma folha de alface em água normal e
outra folha em água salobra. O modelo foi confeccionado utilizando isopor,
arames, miçangas e tinta acrílica. A escolha dos materiais se deve ao baixo
custo e fácil acesso aos mesmos. Os alunos foram dispostos em círculo e
questionados sobre o resultado da demonstração e a composição do modelo.
Verificou-se que a demonstração é uma excelente ferramenta motivadora dos
alunos e iniciadora de uma discussão comum. O modelo didático também
mostrou ser um recurso facilitador do ensino, deixando a teoria mais palpável.
Além das análises qualitativas, as avaliações antes e após a aplicação destas
ferramentas comprovaram sua aplicabilidade e eficácia no processo
educacional. Pode-se dizer, então, que neste trabalho o modelo e a
demonstração contribuíram como fixadores e internalizadores do
conhecimento, mostrando serem ferramentas úteis na aquisição, construção e
interligação do saberes pelos alunos; e de fácil utilização pelo docente. Por
serem de baixo custo, comprovaram sua aplicabilidade em qualquer escola,
mesmo as públicas.
PALAVRAS-CHAVE: demonstração, ensino-aprendizagem, modelos didáticos.
23
Instituição financiadora: CAPES
DA PELE QUE EU SOU
ÁVILA, Rayane. (UFJF)
A obra foi pensada no modo de transpor a ideia de planificação do corpo
humano, em que este será apenas um recorte, no caso o rosto. Foi utilizado o
recurso de autorretrato para figurar as pinturas que serão retratadas no tecido,
que no contexto deste projeto simboliza a pele.
O processo é basicamente um conjunto de formas e texturas criadas através
de pinturas feitas sobre o rosto da artista e depois passadas para o tecido com
projeção da própria artista. A intenção é mostrar as várias facetas que podem
ser encontradas e reunidas em uma única pele.
PALAVRAS-CHAVE: corpo, pele, tecido.
MATERIAS NECESSARIOS: projetor e notebook.
REVISANDO CONCEITOS BÁSICOS MATEMÁTICOS EM UMA TURMA DO
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – NIVELAMENTO 2013
MARQUES, Lorena Oliveira.24 (IFSEMG- CAMPUS RIO POMBA)
VAZ, Jaquelina da Silva.25 (IFSEMG- CAMPUS RIO POMBA)
Este trabalho apresenta uma reflexão sobre o Nivelamento que é ofertado no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas
Gerais, Câmpus Rio Pomba, que oportuniza aos alunos ingressos no primeiro
ano dos cursos Técnicos Integrados, estudos sobre conceitos básicos
matemáticos que são fundamentais para alcançarem bom êxito no decorrer do
curso. O mesmo foi desenvolvido por duas bolsistas do PIBID – Matemática,
no início do semestre de 2013, na turma do curso Técnico Integrado em
Informática, a escolha desta deve-se ao fato do maior percentual em
matemática obtido no processo seletivo para a inserção no Câmpus, dentre as
demais turmas. O Nivelamento abordou conceitos sobre “Potenciação e
Radiciação”, “Razão e Proporção” e “Fração”, objetivando suprir dificuldades,
ressalvando que os alunos não são obrigados a participar, mas, há bastante
incentivo por parte dos professores e da Coordenação Geral de Ensino, assim,
nessa turma ocorreram dois encontros com duração de duas horas em cada,
nos dias 27/02/2013 e 06/03/2013. Para o desenvolvimento do primeiro
encontro as bolsistas confeccionaram uma apresentação no software Power
Point, em que constava uma síntese sobre as atividades que são ofertadas por
meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que
é apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), ambos contribuem para elevar a qualidade da educação básica. E
também trabalhou-se a resolução das questões matemáticas do exame de
seleção para o ingresso no curso Técnico Integrado em Informática,
posteriormente as atividades desafiadoras que abordavam vários conceitos
matemáticos, sendo que foi dado ênfase nos temas já supracitados, estas se
alocavam também na apresentação e em listas para os alunos. Assim,
finalizando foi solicitado aos alunos que preenchessem um questionário, com o
intuito de averiguar a opinião dos mesmos sobre o que foi ministrado. Dando
continuidade, o segundo encontro prosseguia com as atividades desafiadoras,
o auxílio das ministrantes e métodos de resolução das mesmas. Para o
desfecho das atividades foi realizada uma avaliação diagnóstica oralmente com
o intuito de verificar se os alunos compreenderam os temas abordados.
Analisando o primeiro momento constatou-se que os alunos que participaram
são disciplinados e participativos, sendo que estiveram presente 21 alunos de
uma turma que possui 45 alunos, no momento da correção do exame de
seleção percebeu-se que os mesmos estão em diferentes níveis de
conhecimento. Dentre as questões que continham no questionário a que
aborda sobre as dificuldades apresentadas na resolução das atividades,
consta-se que 14,29% em Fração, 4,76% em Potenciação e Radiciação, e
24
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID
25
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID
Fração, 19,05% em Potenciação e Radiciação, 4,75% em Razão e Proporção,
19,05% em todos os temas abordados e 19,05% não possuíam nenhuma
dúvida. No que tange sobre as facilidades 28,58% em Razão e Proporção,
28,58% em Potenciação e Radiciação, 14,29% em Potenciação e Radiciação,
e Razão e Proporção, não responderam 4,75%, 4,75% apresentaram dúvidas
em todos os temas e 19,05% apresentaram facilidades em todos os temas. No
segundo momento a participação foi reduzida para 08 alunos, com isso,
dialogando com a turma observou-se que os demais apresentaram menor
interesse por está no início do ano letivo, as bolsistas pesquisaram com os
demais colegas do PIBID – Matemática e constataram que este fato também
ocorreu nas demais turmas dos primeiros anos dos cursos Técnicos
Integrados, ou seja, nas turmas em que estavam ocorrendo o último encontro
do Nivelamento. Sendo que os alunos presentes demonstraram muito
interesse, realizaram várias perguntas, participaram efetivamente na resolução
das atividades desafiadoras, apesar de poucos alunos foi muito produtivo. Nos
momentos finais realizamos uma avaliação diagnóstica oral em que discutimos
sobre conceitos dos quais foram trabalhados e percebeu-se que apresentavam
algumas lacunas, com isso, este momento foi fundamental por proporcionar
uma retrospectiva, reforçando os temas trabalhados e eliminando dúvidas
ainda apresentadas. Portanto, verifica-se que os dois encontros do
Nivelamento 2013 na turma do curso Técnico Integrado em Informática
proporcionou aos alunos frequentes, uma revisão de conteúdos fundamentais e
necessários para prosseguirem no curso, visando as ciências exatas.
PALAVRAS-CHAVE: Atividades, Nivelamento, PIBID - MATEMÁTICA.
FOTOGRAFIA COMO REGISTRO
TAVARES, Thatyanna Campos Correa.26 (UFJF)
Inspirado no trabalho “Cotidiano Fotográfico”, realizado no mês de
Janeiro/2013, no Instituto de Artes e Design, em que a proposta é utilizar a
fotografia como forma de registro cultural de nossa cidade, onde foi fotografado
os costumes culturais de Juiz de Fora. Assim, usando como conexão com “arte
Primitiva”, a fotografia como registro. Esse projeto está sendo realizado em
uma escola estadual na qual os alunos concretizam na forma escolhida, a
matéria dada na aula de artes. O resultado desse trabalho transformou-se
numa exposição dos alunos que contempla os diferentes olhares para a
construção da própria poética partindo do tema proposto.
PALAVRAS-CHAVE: FOTOGRAFIA, REGISTRO 2, ARTE PRIMITIVA 3.
Foto: Thatyanna Campos
Foto: Iranya Gonçalves (aluna)
26
Graduanda do curso de Pedagogia e bolsista do PIBID Artes.
LUTAS E BRIGAS: POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
BRAGA, Aura.27 (UFJF)
COSTA, Lucimeire. 28 (UFJF)
DINIZ, Murilo. 29 (UFJF)
FARIA, Edson. 30 (UFJF)
GUIMARÃES, Cristiano. 31 (UFJF)
OLIVEIRA, Felippe. 32 (UFJF)
ZACARIAS, Lídia. 33 (UFJF)
Este trabalho trata do relato de experiência de um projeto desenvolvido em
turmas do ensino médio da Escola Estadual Fernando Lobo em Juiz de Fora –
MG por integrantes do PIBID Educação Física. Partindo da premissa do
contexto social em que estão inseridos e tomando a pedagogia de projetos
como alicerce para desenvolvimento das ações, o objetivo foi refletir acerca
das diferenças existentes entre as lutas e brigas abordando os temas da
violência. Para tal, foi escolhida pelos alunos a modalidade boxe para ser
desenvolvida como conteúdo das aulas. Participaram do projeto duas turmas
do ensino médio, totalizando 70 alunos. A experiência permitiu conhecer as
peculiaridades do grupo, planejar orientações compreensíveis e significativas
para os atores envolvidos, gerando possibilidades da inclusão das lutas como
conteúdo da educação física no ensino médio.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Física Escolar, Lutas e Brigas, Pedagogia de
Projetos.
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Capes PIBID
28
Capes PIBID
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Capes PIBID
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Capes PIBID
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Capes PIBID
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Capes PIBID
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Capes PIBID
O USO DA EXPERIMENTOTECA NO ENSINO DOS SOLOS
DA SILVA, Isabela V. (UFJF)
ARAUJO, Ariane C. A. (UFJF)
BRAGANÇA, Danúbia S. (UFJF)
PIMENTEL, Durval (UFJF)
SILVA, Juliana C (UFJF)
TAVARES, Cristiana S. (UFJF)
SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)
A experimentoteca, do Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de
Fora, é uma forma de laboratório de ciências itinerante, composta por vários
kits de experimentos, cujo uso é possível em sala de aula. Os kits envolvem
temas das áreas de biologia, química e física, e podem ser utilizados no ensino
fundamental ou médio. O trabalho teve como objetivo relacionar a matéria
ministrada em sala de aula com o cotidiano do aluno e facilitar a assimilação de
conceitos teóricos através de experimentos. Este foi desenvolvido na Escola
Estadual Coronel Antônio Alves Teixeira, Juiz de Fora – MG, com alunos das
três turmas do sexto ano do Ensino Fundamental. Foram utilizados três
experimentos da experimentoteca: “Formação dos solos I e II” e
“Permeabilidade e porosidade do solo”, os quais tinham como objetivos
específicos, respectivamente: o conhecimento prático dos fenômenos
relacionados com o intemperismo, mostrar de modo simplificado alguns dos
componentes presentes no solo da própria escola, verificar a reatividade do
calcário (carbonato de cálcio) com ácido clorídrico diluído e apresentar as
propriedades de porosidade, permeabilidade e suas classificações. No final de
cada experimento eram entregues aos alunos questões referentes aos temas
estudados e a ligação destes com o cotidiano. Houve, ao final, a realização de
debates, coordenados pelos bolsistas, para consolidar o aprendizado e retirar
dúvidas que apareceram ou persistiram.
PALAVRAS-CHAVE:
EXPERIMENTAÇÃO.
QUÍMICA
DOS
SOLOS,
INTEMPERISMO,
O USO DO LETRAMENTO COMO FERRAMENTA DIAGNÓSTICA
DA SILVA, Isabela V. (UFJF)
ARAUJO, Ariane C. A. (UFJF)
BRAGANÇA, Danúbia S. (UFJF)
PIMENTEL, Durval (UFJF)
SILVA, Juliana C. (UFJF)
TAVARES, Cristiana S. (UFJF)
SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)
O nível de letramento em ciências dos alunos dos 6º anos da Escola Estadual
Cel. Antônio Alves Teixeira foi avaliado através da leitura individual do texto
intitulado “O que é preciso fazer para evitar a erosão?“. Após a leitura, na
presença de dois bolsistas, o aluno em relato oral foi inquirido sobre a
interpretação do texto. Os níveis de leitura atribuídos aos alunos foram a)
Baixo: quando o aluno lia silabando ou com grandes dificuldades, como muitas
pausas, sem atenção, trocam palavras do texto ou não lia as preposições; b)
Intermediário: o aluno lia com fluência, porém não compreendia e nem inferia
com clareza as proposições apresentadas no texto; c) Recomendado: o aluno
lia fluentemente e interpretava o texto com clareza. Tal procedimento foi feito,
inicialmente, com o intuito de avaliar a habilidade de leitura dos alunos do sexto
ano para repensar estratégias de formação dos mesmos para o letramento
científico, mas o método mostrou-se útil para detectar as implicações da má
formação em leitura na interpretação de textos de ciências. Esta estratégia
permitiu que fosse estabelecida uma aproximação maior dos bolsistas com os
alunos da escola, uma vez que o contato ocorreu de forma individualizada,
gerando vínculos que se preservaram posteriormente. Também foi possível
estabelecer-se critérios objetivos para a avaliação da habilidade de leitura
através do uso de um questionário padrão na tomada do texto.
PALAVRAS-CHAVE:
LETRAMENTO
DIAGNÓSTICA, VÍNCULOS
CIENTÍFICO,
AVALIAÇÃO
ORIGAMI MODULAR NA CONSTRUÇÃO DOS SÓLIDOS PLATÔNICOS
CLÍMACO, Iara Coelli¹ (UFJF)
SILVA, Diego Gomes² (UFJF)
ALHADAS, Marcony Meneguelli³(UFJF)
ABREU, Lorena Luquini de Barros4(UFJF)
Este trabalho tem por objetivo compartilhar uma experiência didática vivenciada
nas salas de aula dos segundos anos do Ensino Médio da Escola Estadual
Sebastião Patrus de Sousa, vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Licenciatura em Matemática da UFJF.
Uma das preocupações atuais dos profissionais de ensino é encontrar
caminhos que favoreçam um aprendizado significativo e enriquecido. Nesse
sentido, lançam-se em novas propostas, atividades e projetos que possam
atender às suas demandas educacionais. Na tentativa de buscar uma
metodologia alternativa ao estudo dos poliedros de Platão, foram
desenvolvidas atividades com o origami modular, nas quais os alunos puderam
explorar a visualização, bem como obter uma melhor compreensão das
características dos poliedros, antes mesmo de iniciarem o estudo de tal
conteúdo. A metodologia consistiu no contato com os alunos durante as aulas,
que foram divididos em grupos coordenados por um bolsista, que fez a
exposição das técnicas e a construção dos poliedros. Os alunos relataram a
maior facilidade nesse tipo de aprendizagem. É perceptível que os estudantes
clamam por aulas dinâmicas, que fujam do ensino tradicional em que muitos
educadores estão inseridos. Com a abordagem do estudo dos poliedros
regulares sob o viés do origami modular, inicialmente, os alunos se
manifestaram em caráter negativo, já que as técnicas do origami necessitam de
extrema precisão. No entanto, mostraram muito interesse em aprender com
essa nova metodologia; assim, as dificuldades foram vencidas e a construção
dos poliedros sucedeu de maneira prazerosa e tranquila.
PALAVRAS-CHAVES: Geometria espacial, Metodologia alternativa no ensino
da Geometria, Origami modular, Poliedros de Platão
¹Capes
²Capes
³Capes
4
Capes
TEACHER, FALA PORTUGUÊS!
NEVES, Caroline Resende.34 (UFJF)
SILVA, Guilherme Domingos.35 (UFJF)
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do ministério da
educação (PIBID-CAPES) na Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma
forma de dar espaço aos graduandos de Letras-Inglês para assistir de perto
qual é a verdadeira realidade da língua inglesa em uma escola pública. O
Pibid- Inglês é coordenado pela Profª. Drª. Ana Cláudia Peters e
supervisionado pela professora Azussa Matsuoka. A nossa intervenção na
Escola Municipal José Calil Ahouagi, em uma turma de 9º ano, não é somente
para podermos aplicar estratégias de ensinar uma língua estrangeira, mas
também uma forma de, em nossas reuniões semanais, podermos discutir tudo
aquilo que nos chama atenção. Também é uma maneira de podermos mostrar
aos alunos a importância da língua inglesa no mundo atual, de desmistificar a
ideia que somente pessoas que podem viajar para outro país devem aprender
um outro idioma e mostrá-los que é possível aprender inglês em uma escola
pública, saindo do tradicional verbo to be. Durante o acompanhamento nessa
turma, pudemos observar um aluno que no começo não aceitava que nós
falássemos em inglês. Sempre pedia para falarmos em português. Aos poucos
esses pedidos foram diminuindo e ele agora aceita que falemos em inglês ao
explicar as atividades, dar os comandos. Foi um aspecto muito positivo que foi
percebido em um curto espaço de tempo. Outro ponto importante foi a
mudança na participação dos alunos: os que eram mais resistentes agora
fazem questão de participar das atividades, alguns já tentam falar frases em
inglês e nos perguntam expressões e palavras. Mesmo com esses avanços,
ainda temos que conseguir com que os alunos aprendam e fixem conteúdos
mais básicos, como perguntas de apresentação e suas respostas. (‘what’s your
name?’, ‘how old are you?’, etc.). Pretendemos atingir essa meta levando
conteúdos que os interesse e que eles possam identificar com o cotidiano
deles.
PALAVRAS-CHAVE: Inglês, Escola Pública, Progresso dos alunos.
34
CAPES
35
CAPES
PIBID ARTES
Mariana Abreu da Silva Velho
Quando se fala de Artes e necessário encontrar o que nos move, o que nos
estimula na hora da criação de um projeto, com este intuito a primeira parte do trabalho
como bolsista de artes foi encontrar a minha didática, com quais materiais eu gosto de
trabalhar.
Escolhi o papel pois na maioria das vezes tem uma função de suporte, e por isso
não é muito percebido em uma obra, no origami isto é invertido, ele tem a função
principal na construção da minha poética.
Existem várias estampas, cores e tamanhos, fazendo com esta mistura resulte
em diferentes resultados visuais. O objetivo é fazer uma união de diferentes materiais
como: pedras, fios, madeiras, contas e etc... para a construção de móbiles de origami e
também o uso do papel na construção de uma cúpula de luminária para mostrar vários
usos para o mesmo objeto.
PIBID-MATEMÁTICA: REFLEXÕES SOBRE AULAS TRADICIONAIS versus AULAS
MULTIMÍDIAS
FERREIRA IRIAS, Diánis36 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
SILVA CAZAL, Rafael37 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
BITTENCOURT, Flávio38 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)
A Estatística é uma ciência que está presente de forma interdisciplinar na maioria das
áreas do conhecimento, seja para apresentação dos dados, ou por meio da teoria da
probabilidade. O professor que trabalha com conteúdos mais abstratos, como teoria da
probabilidade, depara-se com um grande desafio na hora de preparar e lecionar este
conteúdo, pois os conceitos básicos como experimento aleatório, espaço amostral e/ou
evento muitas vezes é incompreendido pelos alunos. Assim este trabalho tem como
objetivo apresentar reflexões dos bolsistas do PIBID-Matemática do IFSEMG-Câmpus
Rio Pomba sobre as aulas tradicionais e o uso da aula multimídia, salientando os
primeiros testes do PROB, um material multimídia desenvolvido na plataforma Flash
contendo explicações teóricas e animações, que tem por finalidade auxiliar o professor
na transmissão dos conceitos preliminares de probabilidade a fim de tornar as aulas
mais atraentes para os alunos, além de facilitar o aprendizado por meio do uso de um
material concreto. O PROB busca desenvolver no aluno a construção do conhecimento
sobre probabilidade a partir das definições e exemplos sobre: experimentos
determinístico e/ou probabilístico, espaço amostral, evento e probabilidade. Analisando
os questionários dos alunos que assistiram o PROB observou-se que os alunos
apresentaram uma preferência por aulas deste modelo ao invés das aulas tradicionais,
porém propõe-se que sejam realizados novos testes mais concisos para melhor
mensurar o desempenho dos alunos que tiveram aulas com o uso do programa,
esperando-se que as aulas sejam mais produtivas.
PALAVRAS-CHAVE: PIBID, PROBABILIDADE, PROB.
36
Pibid-CAPES
37
Pibid-CAPES
38
Pibid-CAPES
O LIVRO DE ARTISTA E IMPORTÂNCIA DO REGISTRO NA SALA DE AULA E NA
VIDA PESSOAL.
Carvalho, Ana Paula IAD-UFJF
Considerando o livro de artista, como um objeto onde o autor registra suas vivencias,
poética, esboços, projetos e é com esse conceito que vem a proposta de trazer isso
para dentro da sala de aula onde os alunos irão produzir seus livros de artista. São
levantadas duas questões, primeiro o próprio livro como registro e a importância que
esse registro tem dentro da sala de aula e fora dela também, pois o aluno leva esse
livro pra vida ultrapassando as barreiras da sala de aula, importantíssimo também é a
confecção desses livros onde o aluno fica livre para exercer sua criatividade, que é
onde vem a principal produção artística seguida dos registros no livro.
PALAVRAS-CHAVE: Livro de artista, registro, poética, produção artística
GRAFITE COM MUSGO
Alvim, Clóvis.39 (UFJF).
Alguns artistas vêm mostrando um novo jeito de se fazer grafite utilizando musgo ao
invés dos sprays de tinta tradicionais. Tendo como suporte esse novo jeito de se fazer
grafite, propus para os alunos, que criassem uma obra utilizando-se desta técnica. Para
criar esse grafite, pedi a eles que tivessem como inspiração para o conceito da obra, a
matéria dada no bimestre, que foi a arte primitiva, e o seu olhar sobre o mundo, seus
desejos, sonhos, revoltas e tudo aquilo que os movem, ou seja, tudo que faz parte de
suas personalidades. O objetivo dessa atividade, foi o de abrir a porta para o artista
interior de cada aluno, afinal, como diz Joseph Beuys, “Todo ser humano é um artista”,
com isso pude dar início a minha proposta dentro do PIBIDI Artes, que é a de aguçar a
criatividade e a expressividade de cada aluno ajudando-os a construir suas poéticas,
para que com isso, possam enriquecer e ampliar sua cultura visual e sua leitura de
mundo.
PALAVRAS-CHAVE: Criatividade, Grafite, Musgo.
39
Instituição financiadora
Jogos de Mira e Precisão: acertando no conteúdo das aulas de Educação Física
Escolar
ANDRADE, Saulo Carvalho de.40 (UFJF)
ARAÚJO, Samuel Moreira de.41 (UFJF)
FARIA, Edson Vieira da Fonseca42. (UFJF)
LOPES, Beatriz Riberto43. (UFJF)
TOSTES, Frederico Duarte Gomes44. (UFJF)
ZACARIAS, Lídia dos Santos45. (UFJF)
A Educação Física vem sendo justificada na escola como uma disciplina capaz de
desenvolver o indíviduo crítico e autônomo, amplamente integrado a sociedade a fim
de contemplar os mais diversificados conhecimentos da cultura corporal. Desta forma,
este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta pedagógica para as aulas de
Educação Física, embasada no conteúdo Jogos, direcionada para alunos do ensino
médio. A partir da compreensão e significado do conceito de jogo é apresentado um
olhar para os jogos de Mira e Precisão. São discutidas as relações fundamentais para
que ocorra a aplicação deste conteúdo em aula, atentando-se às questões do por que
utilizar este tema, como utilizar e maneiras de avaliação. Temos com este trabalho a
intenção de possibilitar o conhecimento de outros professores de um tema pouco
convencional, apresentando um pouco de sua finalidade, suas possibilidades e valores.
Além de fomentar a discussão deste assunto com o surgimento de novos estudos para
com o tema.
40
Bolsista do Pibid
41
Bolsista do Pibid
42
Professor colaborador do Pibid
43
Supervisora do Pibid
44
Bolsista do Pibid
45
Coordenadora do Pibid
PALAVRAS-CHAVE:
PEDAGÓGICA.
EDUCAÇÃO
FÍSICA
ESCOLAR,
JOGOS,
PROPOSTA
CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA COMO AUXÍLIO NO ENSINO DAS LEIS
DE NEWTON PARA PROFESSORES DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO
AROUCA, Alex.1(UFJF)
MENDONÇA, Millena.2(UFJF)
OLIVEIRA, Julio Cezar.3(UFJF)
OLIVEIRA, Naiara de Souza Costa.4(UFJF)
VIDAL, Natália.5(UFJF)
FERREIRA, Gilberto Fernandes.6(EE Antonio Carlos)
O objetivo deste projeto foi elaborar um material de apoio pedagógico para professores
de Física, com o intuito de criar novas alternativas para o ensino das leis de Newton.
Utilizou-se como referência teórica a Teoria de Aprendizagem Significativa de Ausubel.
Esta experiência nos possibilitou alguns registros de informações fundamentais a
respeito do ensino de Física para alunos do Ensino Médio. Vivenciamos uma realidade
difícil, pois o professor da Escola Básica enfrenta vários obstáculos para ensinar.
Apesar disso foi notável uma evolução significativa por parte dos alunos na
compreensão dos conceitos de Física e Matemática. Essa percepção se deu a partir
dos resultados das primeiras avaliações submetidas aos alunos, e também em
reuniões periódicas envolvendo professores e bolsistas. Como produto desse projeto
foi gerado um manual onde constam todos os planos de aula, o material destinado aos
alunos, o tempo despendido para a realização de cada atividade, os nossos relatos
sobre as dificuldades encontradas, a orientação para a montagem de cada
experimento, além de um jogo introdutório de operações de vetores.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem Significativa, Manual, Material Didático.
O USO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO
ENSINO DE QUÍMICA
Cerqueira, Priscilla Lucia. (UFJF)
Freitas-Reis, Ivoni. (UFJF)
Considerando-se os desafios encontrados no processo ensino-aprendizagem, que
busca formar pessoas críticas, conscientes do seu papel na sociedade e ainda
estimular a formação de leitores, este trabalho propõe abordar a ciência química a
partir de uma metodologia não tradicional, procurando aliar a ciência ao estimulo da
leitura e da formação de leitores. Essa conexão é feita utilizando-se recursos inerentes
ao cotidiano do aluno, primeiramente promovendo-se estímulos visuais e sensoriais
tais como: vídeo, fotos, textos e experimentos, que despertem a curiosidade dos
discentes em relação ao tema proposto, após estes estímulos é apresentado o material
de leitura na forma de histórias em quadrinhos, a fim de reter a atenção e o interesse
dos mesmos ao tema escolhido ácidos, bases e os indicadores naturais de pH, após a
leitura da história, é sugerido que os próprios alunos construam suas histórias em
quadrinhos, contemplando o tema abordado em aula. Com base na estratégia adotada,
podemos falar que todo processo funcionou como uma engrenagem, onde cada
atividade estava interligada permitindo que a etapa seguinte ocorresse de maneira
natural, prazerosa e fazendo com que cada aluno participasse ativamente do seu
processo de construção do conhecimento, havendo a internalização deste no decorrer
de cada descoberta e questionamento. O uso de histórias em quadrinhos proporcionou
um desafio aos estudantes e exigiu o uso da criatividade para a produção das mesmas,
além de fazê-los reconhecer a ciência inserida em seu cotidiano. Quanto ao aspecto
lúdico e educacional é possível afirmar que o uso de histórias em quadrinhos pode ser
um ótimo recurso para auxiliar o aprendizado envolvendo professor e aluno, além de
despertar o interesse pela leitura.
PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, LÚDICO, QUÍMICA, ÁCIDO-BASES, CTS, RECURSOS
VISUAIS.
INTERVENÇÕES EDUCACIONAIS NO ESPAÇO SOCIAL – OS REFLEXOS DO
PIBID NA CONSTRUÇÃO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO EDUCANDO
ALVES, Janice Fonseca. (UFJF/UAB Timóteo)
SILVA, Adriene Cristina da.46 (UFJF/UAB Timóteo)
VELASCO, Carlos Eduardo Martins.47 (UFJF/UAB Timóteo)
A emancipação política do educando no contexto da sociedade em que se insere é
estabelecida a partir da construção de uma visão crítica sobre a realidade
compartilhada com outros sujeitos de tal modo a permitir-lhe ser o autor de sua própria
história. Isto se estabelece no contexto educacional a partir de intervenções que lhe
permitam compreender a razão pela qual ele participa de um processo tão complexo
quanto o de ensino-aprendizagem na condição de sujeito aprendente e com a
perspectiva sempre presente de se tornar capaz de transformar impressões aleatórias
do mundo em fatos sobre os quais possui pleno domínio o que lhe garantirá a
autonomia e a liberdade necessárias para o exercício de sua cidadania. Esta
concepção de realidade educacional só se fortalece no universo do educando na
medida em que ele se apossa de elementos e ferramentas capazes de promover o
ajustamento do mesmo enquanto interventor no espaço social que lhe é de direito e o
sucesso desta empreitada dependerá de estratégias diferenciadas e perfeitamente
ajustadas ao contexto onde se estabelece o processo de ensino-aprendizagem, daí
porque a importância de programas como o PIBID. Assim pensando, a partir da
realização de oficinas, de debates, da produção de jornal, da participação de eventos
multifacetados envolvendo toda a comunidade escolar, pretende-se mostrar que o
PIBID pode e deve ser norteador de ações e comportamentos que permitam ao
educando conquistar sua emancipação política.
PALAVRAS-CHAVE: cidadania, emancipação, estratégias, intervenções,
46
CAPES/UFJF
47
CAPES/UFJF
O USO DAS TECNOLOGIAS ALIADAS À PRÁTICA DO ENSINO DE FÍSICA PARA
ALUNOS DO 3° ANO DO ENSINO MÉDIO
AROUCA, Alex.1(UFJF)
MENDONÇA, Millena.2(UFJF)
OLIVEIRA, Julio Cezar.3(UFJF)
OLIVEIRA, Naiara de Souza Costa.4(UFJF)
VIDAL, Natália.5(UFJF)
FERREIRA, Gilberto Fernandes.6(EE Antonio Carlos)
A estratégia adotada neste estudo foi utilizar formas diferentes de tecnologias para o
ensino dos conteúdos de Eletromagnetismo e Física Moderna, a fim de despertar mais
interesse nos alunos, além de verificarmos como eles lidam com a tecnologia. Foram
realizadas experiências em laboratório virtual de informática, geração de vídeos de
curta metragem sobre temas específicos de Física elaborados pelos próprios alunos,
além de exibição de documentários de Física Moderna. Em relação a impactos
observados, a intervenção causou nos estudantes uma maior vontade de estudar e
buscar entender os fenômenos físicos notados em seu dia a dia. Além disso, através
das atividades propostas os alunos foram incentivados a pesquisarem e utilizarem a
tecnologia a favor de seus estudos. Do nosso ponto de vista, o aspecto mais desafiador
na execução destas atividades foi correlacionar os temas estudados com o cotidiano
dos alunos. Alguns resultados parciais já foram observados através de uma pesquisa
feita com os alunos. Constatamos que, além de se divertirem, eles tiveram uma
aprendizagem melhor contextualizada e aulas mais descontraídas.
PALAVRAS-CHAVE: Eletromagnetismo, Pesquisa, Tecnologia.
EXPERIMENTOS NO ENSINO DE ELETRODINÂMICA
CARLOS, Pablo Rafael De Oliveira1 (UFJF)
FRANCO, Deborah S2 (UFJF)
OLIVEIRA, Filipe Gonçalves3(UFJF)
TEIXEIRA, Tatiane Feu4 (UFJF)
VIEIRA, Rafael José Pereira5 (UFJF)
SALVADOR, Lúcia6 (EE Sebastião Patrus de Sousa)
Este trabalho foi realizado no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID). Todo o trabalho relatado a seguir foi realizado com os estudantes do
terceiro ano do Ensino Médio regular da Escola Estadual Sebastião Patrus de Sousa,
situada no município de Juiz de Fora – Minas Gerais, sob a supervisão da professora
regente. Ele foi realizado por bolsistas de Física com o intuito de investigar as
concepções prévias dos alunos sobre o tema Eletrodinâmica, por meio de um pré-teste
aplicado individualmente e por nós analisado. Este era composto por questões que
levava os alunos a desenvolverem o pensamento, em contraste com avaliações
tradicionais. A análise das respostas dos estudantes permitiu identificar suas
concepções, e com base nos resultados obtidos procedeu-se uma intervenção com
finalidade de trabalhar a partir do ponto de vista destes, e expandir seus
conhecimentos, bem como causar uma mudança de concepção. Para a intervenção
foram preparadas aulas teóricas e experimentais. A fim de verificar se o objetivo foi
atingido aplicou-se um pós-teste, também individual, com questões semelhantes às
usadas no pré-teste, para assim se poder comparar com concepções percebidas neste.
PALAVRAS-CHAVE:
Concepções,
Significativa, Eletrodinâmica.
Financiamento: CAPES
Cotidiano,
Experimentos,
Aprendizagem
A FÍSICA E A COMUNIDADE ESCOLAR: FEIRA DE CIÊNCIAS
CARLOS, Pablo Rafael De Oliveira1 (UFJF)
FRANCO, Deborah S2 (UFJF)
OLIVEIRA, Filipe Gonçalves3(UFJF)
TEIXEIRA, Tatiane Feu4 (UFJF)
VIEIRA, Rafael José Pereira5 (UFJF)
SALVADOR, Lúcia6 (EE Sebastião Patrus de Sousa
Este trabalho foi realizado no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID). Todo o trabalho relatado a seguir foi realizado com os estudantes do
terceiro ano do Ensino Médio regular da Escola Estadual Sebastião Patrus de Sousa,
situada no município de Juiz de Fora – Minas Gerais, sob a supervisão da professora
regente. Ele foi efetivado por bolsistas de Física com a intenção de motivar os alunos a
estudarem Física, através da realização da primeira feira de Física da Escola. Essa foi
organizada, orientada pelos bolsistas, sendo os temas sorteados aos grupos. Durante a
execução dos preparativos os alunos foram mostrando previamente os seus trabalhos
para a verificação dos bolsistas, ficando a cargo dos alunos a execução da parte
prática. Os trabalhos foram avaliados por todos os bolsistas e pela professora regente,
fazendo da nota final uma média ponderada. Os grupos foram alocados no pátio da
escola permitindo a participação de toda a comunidade escolar.
PALAVRAS-CHAVE: Cotidiano, Experimentos, Motivação, Integração Escolar.
Financiamento: CAPES
ATIVIDADES DO PIBID: SUB-ÁREA FÍSICA (PRESENCIAL)
DUARTE, Ana Carla.48 (UFJF)
ESTEVES, Leonardo.49 (UFJF)
SILVA, Felipe César.³ (UFJF)
SOUZA, Roberta4 (UFJF)
VALLE, Gabriel5 (UFJF)
KIRCHMEYER, Alessandra6 (EE Clorindo Burnier)
Baseado na teoria construtivista de Ausubel, da Aprendizagem Significativa, desenvolve-se o
trabalho com o intuito de levar os alunos de Ensino Médio a perceberem uma “nova visão” da
Física. Uma vez por semana, os grupos do PIBID/Física da UFJF se reúnem para estudos
teóricos. Logo após a reunião principal, é realizada outra reunião dos subgrupos com seus
supervisores. Nesta reunião, cada subgrupo decide a maneira a ser trabalhada na próxima
semana, de acordo com o que foi discutido na reunião principal. O subgrupo deste trabalho optou
por trabalhar com pré e pós-testes sobre conteúdos de ensino de física, que eram aplicados para
alunos do primeiro ano do Ensino Médio. No primeiro contato com os alunos é aplicado um préteste, para verificar quais são os conceitos prévios que eles trazem dos conteúdos que serão
ensinados. Após aplicação e analise do pré-teste é realizado um experimento com os alunos. Tal
experimento é discutido com os mesmos. Para finalizar, aplica-se o pós-teste, no qual é feita
outra avaliação com as novas respostas dos alunos. Comparando os alunos que participaram do
projeto com aqueles que não participaram, observou-se, claramente, a facilidade destes quanto à
sua percepção dos conteúdos de Física. Além da obtenção de melhores notas, os alunos
começaram a relacionar mais os conteúdos de Física com situações do seu dia-a-dia.
PALAVRAS-CHAVE: EXPERIMENTOS, FÍSICA, PIBID, ESTUDOS TEÓRICOS.
48
49
O ENSINO DE LÍNGUAS E OS RECURSOS MULTIMIDIA NA ESCOLA PÚBLICA
DINIZ DA COSTA, Alexandre.50 (UFJF)
MACHADO, Fabiano.51 (UFJF)
O presente trabalho discute sobre as possibilidades pedagógicas do uso dos recursos
de multimídia na sala de aula para potencializar o ensino e a aprendizagem da língua
inglesa, envolvendo filmes e vídeos informativos. Questiona-se como esses recursos
podem potencializar e despertar nos alunos o interesse pelo estudo da língua inglesa.
Este artigo tem como objetivo destacar a importância do uso de recursos
multimidiáticos no ensino de língua inglesa e demonstrar como esses recursos podem
tornar o ensino mais atrativo e estimulante. A metodologia deste trabalho é o estudo de
caso baseado no relato feito por dois bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID) de aplicação prática de uma experiência de integração
dos recursos multimidiáticos obtidas na Escola Municipal José Calil Ahouagi, na cidade
de Juiz de Fora – MG, numa turma do sétimo ano do ensino fundamental. A experiência
com o uso de recursos de multimídia no ensino de língua estrangeira sugere que há a
possibilidade de mais interações o que potencializa a aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: INGLÊS, MULTIMIDIA, ENSINO.
50
Aluno de graduação em Letras na Universidade Federal de Juiz de Fora – bolsista PIBID (Inglês) /
CAPES. [email protected]
51
Aluno de graduação em Letras na Universidade Federal de Juiz de Fora – bolsista PIBID (Inglês) /
CAPES. [email protected]
TRABALHANDO MOVIMENTO UNIFORME ATRAVÉS DO EXPERIMENTO
“BOLHAS CONFINADAS”
DUARTE, Ana Carla.52 (UFJF)
ESTEVES, Leonardo.53 (UFJF)
SILVA, Felipe César.³ (UFJF)
SOUZA, Roberta4 (UFJF)
VALLE, Gabriel5 (UFJF)
KIRCHMEYER, Alessandra6 (EE Clorindo Burnier)
Com o intuito de demonstrar melhor como os corpos se comportam em Movimento
Uniforme, foi realizado um experimento que consiste em colocar um fluido viscoso (no
caso utilizou-se detergente) juntamente com água, dentro de uma mangueira
transparente fixando esta em uma régua milimetrada. Assim, ao inclinarmos a régua, a
bolha de ar que se forma dentro da mangueira movimenta-se com uma velocidade
constante. Para tal cálculo os alunos fizeram cinco medições de tempo e média
aritmética dos dados. De uma maneira simples conseguimos mostrar como teoria e
prática se interrelacionam. Os alunos demonstraram bastante interesse bem como
melhor entendimento do assunto.
PALAVRAS-CHAVE: Bolha Confinada, Experimento, Movimento Uniforme.
52
53
APRENDIZADO DE TEIA E CADEIA ALIMENTAR ENTRE ALUNOS DO ENSINO
MÉDIO ATRAVÉS DE ATIVIDADE PRÁTICA
AFONSO, Marcela Oliveira.¹ (EEEO)
BRUGIOLO, Sonia Sin Singer.¹ (UFJF)
GRAÇA, Júlio César Gomes.54 (UFJF)
MOREIRA, Luciana Pires.¹ (UFJF)
PAIVA, Raquel Morais.¹ (UFJF)
REZENDE, Izabela Maurício.¹ (UFJF)
SOUSA, Bernadete Maria.¹ (UFJF)
ZANETTE, Rafaella de Souza Salomão.¹ (UFJF)
No Ensino Médio, cadeias e teias alimentares são tratadas de maneira
expositiva, fazendo com que muitas vezes os alunos não se interessem pelo conteúdo.
O presente trabalho propõe uma forma dinâmica de aprender sobre estes temas em
turmas de primeiro ano do Ensino Médio. O estudo foi realizado em uma escola
pertencente à rede estadual de ensino de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os alunos foram
dispostos em círculo receberam um crachá com o nome de uma forma de vida no
ecossistema considerado (Mata Atlântica). Foi apresentado um rolo de barbante, que
representou um elo entre os indivíduos e suas respectivas funções na cadeia alimentar.
Os alunos eram responsáveis por posicionar corretamente cada nível trófico das
cadeias alimentares representadas naquela teia, onde os produtores seguraram a
ponta do rolo, desenrolando o mesmo e passando-o para um aluno que representasse
um consumidor primário, que passa o rolo para o consumidor secundário, e assim
sucessivamente, até chegar ao aluno que representasse os decompositores. A partir da
diversidade de relações alimentares das cadeias formadas, resultou uma teia alimentar.
Posteriormente foram escolhidos 5 alunos que representaram diferentes níveis tróficos,
desde o produtor até o consumidor quaternário. Cada aluno recebeu um copo vazio e o
produtor, um cheio de confetes de papel. Durante a transferência de energia, o
produtor derramou os confetes no copo do consumidor primário, que os transferiu ao
secundário, e assim sucessivamente. Assim foi demonstrada a perda de energia que
ocorre quando a mesma segue ao longo dos diferentes níveis tróficos da cadeia, assim
como a quantidade de energia presente em cada nível. A atividade foi orientada por 5
bolsistas de graduação do subprojeto biologia do PIBID/CAPES/UFJF. A partir da
análise comparativa dos pré e pós-testes aplicados, respectivamente antes e após a
realização da atividade prática, obteve-se resultados satisfatórios em termos de
entendimento e assimilação do conteúdo.
PALAVRAS-CHAVE: APRENDIZADO, ATIVIDADE
ALIMENTAR, ENSINO MÉDIO, PIBID
PRÁTICA,
CADEIA E
54
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
TEIA
LABORATÓRIO DE ALFABETIZAÇÃO: PRÁTICAS DE ENSINO DA PRODUÇÃO
TEXTUAL PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
FRIAS, Fernanda Paschoalini. 55 UFJF
VARGAS, Suzana Lima. 56 UFJF
Discutimos os métodos de ensino e de correção da produção escrita adotados nos
atendimentos pedagógicos semanais realizados no Laboratório de Alfabetização
(FACED/UFJF), no ano de 2012. Assumimos a concepção de linguagem como
forma de interação e, nessa perspectiva, compreendemos a escrita como trabalho e
propomos seu ensino como uma aprendizagem que se dá por meio das atividades
de revisão e reescrita, conforme definidas por Fiad (2009); Geraldi (2010); Spolders
e Yde (1991). Quanto aos métodos de correção, destacamos as contribuições de
Ruiz (2001) acerca da correção textual-interativa mediada por bilhetes. As situações
didáticas de produção textual foram organizadas a partir do roteiro da escrita
(PASSARELI, 2004) pautado nas etapas do processo de escritura: planejamento,
rascunho, revisão e reescrita/editoração. Analisamos os diferentes instrumentos de
correção utilizados em sala de aula e o tipo de mediação requerida nos momentos
de revisão e reescrita de textos: correção individual ou em duplas(grades de
correção); mediada pelo professor; correção coletiva. Concluímos que as grades de
correção precisavam ser ajustadas à medida que as crianças se tornavam
escritores mais competentes, pois visávamos torná-las conscientes de que a
reescrita envolvia mais do que a correção de erros na superfície textual. Tratava-se
de um momento reflexivo, para encurtar e ligar, para tornar a linguagem mais
“enxuta”, para colocar em ordem os pensamentos e para escutar a poesia e o ritmo
dos textos que escreviam. As professoras-bolsistas do Laboratório de Alfabetização
se mostraram interlocutoras na compreensão de que as tarefas de revisar e
reescrever requeriam o ajustamento do texto ao leitor, a negociação de sentidos e a
escolha dos recursos linguísticos. Os pensamentos, as palavras e as novas
ordenações se instauraram através desse diálogo, que ecoaram de maneiras
diferentes ao longo da construção dos textos escritos e da constituição dos alunos
enquanto escritores competentes.
Palavras-chave: Ensino da escrita; Mediação, Métodos de correção.
55
Pro-reitoria de Extensão UFJF
56
Pro-reitoria de Extensão UFJF
I FEIRA DE MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA FRANCO” DURANDÉ MG
Os Grandes Matemáticos
MATOS, Juliana Huebra.57 (UFJF)
OLIVEIRA, Maria Aparecida de.58 (UFJF)
O presente estudo relata um Projeto desenvolvido em parceria entre os Bolsistas do
PIBID-UFJF e a Escola Estadual Quinca Franco. Foram realizadas inúmeras
atividades objetivando a melhoria do ensino público e uma melhor preparação dos
discentes para a sua futura atuação como docente. Tendo como metodologia de ensino
aulas expositivas, pesquisa de campo, bibliográfica e atividades lúdicas. O projeto
culminou com uma Feira de Matemática, realizada no dia dezessete de maio, com a
participação de toda a comunidade escolar. Foram montadas seis salas abordando
diferentes temas relativo à Matemática no ensino fundamental e médio: “Os Grandes
Matemáticos”, “História dos Números”, “Geometria”, “A matemática no dia a dia”,
“Jogos Matemáticos”, “Matemática e a Música”. Um dos objetivos da feira foi
desmistificar a concepção de que a matemática é o “bicho papão” dos alunos. A sala
“OS GRANDES MATEMÁTICOS” apresentou a biografia de algumas personalidades
da Matemática e suas contribuições para a sociedade contemporânea, relacionando a
teoria diretamente com a prática.
PALAVRAS-CHAVE: FEIRA DE
CONTRIBUIÇÕES MATEMÁTICAS.
MATEMÁTICA,
GRANDES
57
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
58
PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
MATEMÁTICOS,
MÉTODOS DIDÁTICOS ALTERNATIVOS: UMA ABORDAGEM PARA
LIGAÇÕES QUÍMICAS
SILVA, Rosângela C. A.59 (UFJF)
FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF)
Sabemos que para o entendimento sobre o tema ligações químicas é
necessário que os alunos tenham um conhecimento básico e fundamental, ou
seja, a compreensão da natureza de átomos e moléculas. Adicionalmente este
é um tema abstrato tornando-o fora do contexto comum dos alunos,
consequentemente pode ser um gerador de concepções equivocadas. Visando
melhorar o processo de ensino-aprendizagem, este trabalho se propõe a levar
em consideração as concepções prévias dos alunos, incentivar trabalhos em
grupo, além de trabalhar as características de alguns materiais e introduzir o
conceito de ligações químicas em uma turma de educação de jovens e adultos
(EJA). Inicialmente, através de uma conversa, foi pedido que os alunos
diferenciassem elementos, átomos, moléculas, substâncias e íons. Em seguida
foram divididos em três grupos. A cada grupo foi fornecido quatro materiais
diferentes no qual eles deveriam observar e anotar em uma tabela as
características de cada um. Deveriam analisar cor, ponto de fusão, ponto de
ebulição, estado físico, brilho, e também a condução ou não de eletricidade de
alguns materiais como por exemplo madeira, cloreto de sódio sólido e aquoso,
hidróxido de sódio sólido e aquoso, açúcar, ferro, moeda, cobre, água entre
outros. Após as análises e o preenchimento da tabela, que foi em grupo, o
professor juntamente com a participação dos alunos utilizou-se da lousa para
iniciar a classificação dos materiais e a introdução ao tema ligações químicas.
Ao final, individualmente, foi proposto uma avaliação que constava a seguinte
pergunta: escreva o que você entendeu por ligações químicas. O trabalho foi
de grande valia pois através das características dos materiais foi possível
agruparmos os semelhantes e construirmos juntos uma proposta para o tema
ligações químicas. Além disso foi extremamente importante o trabalho em
grupo, uma vez que eles apresentaram forte resistência a esse tipo de recurso.
PALAVRAS-CHAVE: concepções prévias, EJA, ligações químicas, trabalho em
grupo
59
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)
I FEIRA DE MATEMÁTICA DA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA FRANCO”
DURANDÉ - MG
Matemática no dia a dia e Jogos no Ensino de Matemática.
MELO, Jorge da Silva.60 (UFJF)
FERNANDES, Vanilza Villela.61 (UFJF)
O presente estudo relata um projeto desenvolvido em parceria entre os
Bolsistas do PIBID-UFJF e a Escola Estadual Quinca Franco. Foram
realizadas inúmeras atividades objetivando a melhoria do ensino público e
uma melhor preparação dos discentes para a sua futura atuação como
docente. Tendo como metodologia de ensino aulas expositivas, pesquisa de
campo, bibliográfica e atividades lúdicas. O projeto culminou com uma Feira de
Matemática, realizada no dia dezessete de maio, com a participação de toda a
comunidade escolar. Foram montadas seis salas abordando diferentes temas
relativos à Matemática no ensino fundamental e médio: “Os Grandes
Matemáticos”, “História dos Números”, “Geometria”, “A matemática no dia a
dia”, “Jogos Matemáticos”, “Matemática e a Música”. Um dos objetivos da feira
foi desmistificar a concepção de que a Matemática é o “bicho papão” dos
alunos. Na sala A MATEMÁTICA NO DIA A DIA os visitantes percebem a
importância da Matemática através dos seus conceitos e elementos
presentes no dia a dia. Para isso apresentamos várias situações do
cotidiano, seja
em
casa,
no
trabalho ou na
rua,
em
que
utilizamos a Matemática. Já a sala intitulada JOGOS NO ENSINO DA
MATEMÁTICA teve como finalidade principal apresentar jogos que auxiliam
no aprendizado e ao mesmo tempo podem desenvolver o gosto
pela Matemática. Também mostramos ao público que alguns jogos ou
brincadeiras podem auxiliar no desenvolvimento do conhecimento matemático.
PALAVRAS-CHAVE: FEIRA DE MATEMÁTICA, MATEMATICA NO DIA A DIA.
JOGOS NO ENSINO DE MATEMATICA.
60
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
61
PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
NOVO JOGO DE ECOLOGIA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
AFONSO, Marcela de Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)3;
ASSUMPÇÃO, Iara Dalila¹;
BRUGIOLO, Sônia Sin Singer²;
MARCHESINI, Roberto de Oliveira1;
MOTA, Marcela¹; NASCIMENTO, Ágnes de Souza1;
OLIVEIRA, Cyntia Elaine¹;
PAULA, José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)3;
ROCHA, Camila¹;
SANTANA, Lucas Deziderio¹;
SOUSA, Bernadete Maria²;
SOUZA, Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)3;
RIBEIRO, Christiane do Valle¹.
TAROCO, Fernanda Thess¹.
1- Graduando em Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Biológicas,
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.
2- Professor Orientador do Projeto PIBID, Instituto de Ciências Biológicas,
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.
3- Coordenador do PIBID nas escolas participantes
RESUMO
Os jogos são importantes mecanismos do processo de ensino-aprendizagem
desde a antiguidade (Almeida, 2003). O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia do
jogo, como recurso para auxiliar professores de Biologia, no processo de ensinoaprendizagem de alunos do Ensino Médio em Escolas Estaduais de Juiz de Fora MG. O jogo é composto por um tabuleiro, impresso em folha A3 contendo 23
quadrados, sendo cinco com pontos de interrogação, que indicam que o aluno
deve tirar uma carta contendo perguntas sobre interações ecológicas, e os demais
representam interações ecológicas benéficas para o indivíduo e interações
ecológicas prejudiciais aos indivíduos. As peças num total de seis, contém figuras
impressas dos organismos, tais como: pombo e capim. Para cada peça há oito
cartas brancas e oito pretas, contendo interações ecológicas próprias dessas,
totalizando 96 cartas. As cartas de perguntas, 30 cartas vermelhas, são para os
seis organismos. O jogo comporta seis jogadores e o objetivo é alcançar a chegada
percorrendo todo o tabuleiro. A ordem de jogada e quantas casas cada peça irá
andar são obtidas através de dado. Ao cair na interrogação, outro aluno que não é
detentor da peça que tirou a interrogação deve fazer a pergunta de interação
ecológica. Em caso de acerto a peça avança duas casas e em caso de erro retorna
duas casas. Para avaliar quantitativamente a eficácia do jogo no processo de
ensino-aprendizagem foram utilizados pré e pós-testes com questões objetivas e
subjetivas sobre interações ecológicas, além de anotações feitas durante os jogos
e entrevista com o professor. Através de tais observações e análises, pode-se
concluir que o jogo Luta pela Sobrevivência contribuiu para uma melhora no
aprendizado e como forma lúdica estimuladora, diferenciada e eficaz de ensino
tanto para o professor quanto para os alunos, sendo uma importante ferramenta
pedagógica no processo de ensino-aprendizagem, demonstrando a importância da
utilização do lúdico no espaço educacional.
Palavras–Chave: ensino-aprendizagem, jogo lúdico e interações ecológicas.
PIBID - CAPES
A TRANSFORMAÇÃO DA POÉTICA EM DIDÁTICA
MATTOS, Raphaela. M.62 (UFJF)
Atualmente, a poiesis, não é só um "fazer"; é, antes, uma "intenção", daí seu uso
para as formas de expressão artísticas contemporâneas: a intenção de oferecer novas
possibilidades de construção de significados pelos sujeitos fruidores, levando a uma
refiguração destes sujeitos e de seus contextos. O presente estudo surgiu com as
experiências vivenciadas no grupo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a
Docência (PIBID), onde detectamos a necessidade de vivenciar os métodos que
queremos que nossos estudantes vivenciem. Dessa forma, após cada bolsista ter
desenvolvido sua poética, chegou o momento de inseri-la na escola. O estudo aconteceu
na Escola Estadual Clorindo Burnier, com os alunos do 1º ano do Ensino Médio durante
as aulas de Artes e em horários extras de oficinas. Como desafio, surgiu a necessidade
de conectar a poética de cada um com o tema proposto em sala de aula pelo professor. A
minha é pautada no conceito de alteridade. O tema proposto em sala de aula foi a Arte
Primitiva. Dessa forma, foi relacionada a questão das tribos primitivas com a
contemporaneidade, com a formação das “tribos” atuais. A mente do ser humano vai se
constituindo e se povoando a partir de outros humanos. (Mezan, 1982) O ser humano é
formado por outros, por objetos que rodeiam sua vida, o seu grupo familiar, a escola que
frequenta, os colegas do bairro, etc. Enfim, a alteridade é uma condição de humanidade e
é através dessa condição que um outro humano nos humaniza (Silva, 1988).
Responsável pela construção da identidade, o grupo é a célula-base por meio da qual o
indivíduo adquire valores, introjeta normas, condutas, adquire necessidades. Através de
um processamento contínuo de intersubjetividades que passam a transformar-se em
elementos socioculturais, o sujeito constrói sua identidade individual e grupal (Zimerman,
1993). Como proposta os alunos se dividiram em grupos para realizar os projetos. Cada
grupo escolheu uma “tribo” contemporânea e realizou uma pesquisa. Essa pesquisa e
suas próprias referências serviram de norteadores para o desenvolvimento de um perfil
individual e um do grupo. O perfil do grupo é o resultado que podemos observar na
presente Mostra de Artes, apresentado nos diversos suportes a escolha dos estudantes.
Como resultados alcançados, temos o desenvolvimento de autoconhecimento,
conhecimento cósmico e conhecimento como ciência pelos estudantes.
PALAVRAS-CHAVE: 1. ARTE-EDUCAÇÃO 2, CONTEMPORÂNEO 3. POÉTICA
62
Instituição financiadora
PIBID - CAPES
PBID E MÉTODO MONTESSORI: QUAL É ESSA RELAÇÃO?
PIRES, Bárbara.63 (Faculdade Metodista Granbery)
SANTOS, Zenize da Cruz.64 (Faculdade Metodista Granbery)
A proposta de unir o grupo de pesquisa PBID e o Método Montessori tem por objetivo
possibilitar uma relação agregando a formação humana fundamentada na filosofia e
prática montessoriana e por conseguinte a arte-educação no despertar da poética do
indivíduo e na busca de suas experiências, dando maior atenção ao seu próprio processo
de construção de conhecimento.
PALAVRAS-CHAVE: educação, Montessori, PBID.
63
Pedagoga
64
Pós-graduada em Gestão Educacional
PIBID - CAPES
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ANJOS, Pláudio.1 (E. E. Fernando Lobo)
AMORIM, Simone.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)
FERRAZ, Mayara.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)
FERNANDES, Márcio.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)
GOMES, Rodrigo.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)
KAISER, Renata.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)
PAIXÃO,Thiago.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)
SILVA, Shaiane.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)
O objetivo do grupo “Educação Inclusiva” é conhecer metodologias já utilizadas e
desenvolvidas e, a partir daí, criar novas metodologias e materiais para trabalhar em sala
de aula de forma inovadora visando abranger melhor ensino e aprendizagem dos alunos
com deficiência auditiva, no primeiro momento.
Este projeto vem sendo executado na Escola Estadual Fernando Lobo sob a supervisão
do professor Pláudio Evangelista dos Anjos Filho onde realizamos visitas com o intuito de
conhecer o local e os trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Presenciamos também uma
aula de física em que havia um aluno com deficiência auditiva em sala de aula.
Buscando aprofundar o conhecimento a cerca da realidade já desenvolvida o grupo
realizou uma visita ao colégio CAIC Núbia Magalhães, nesta cidade, onde funciona a sala
de AEE (Atendimento Educacional Especializado). Além de conversas com pedagoga,
intérpretes e deficiente auditivo.
Percebendo a carência na aprendizagem do aluno deficiente como reflexo de um ensino
também deficiente, os alunos do grupo montaram num seminário visando tornar
conhecida tal realidade e mostrar sugestões simples de como o professor de física pode
introduzir conceitos que comumente são vistos fazendo referência à audição, como
ressonância, por exemplo, de forma a tornar o fenômeno compreensível ao aluno com
deficiência auditiva.
PALAVRAS-CHAVE:
DEFICIÊNCIA
AUDITIVA,
METODOLOGIA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES.
PIBID - CAPES
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA,
INTERVENÇÕES EDUCACIONAIS NO ESPAÇO SOCIAL – OS REFLEXOS DO PIBID
NA CONSTRUÇÃO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO EDUCANDO
ALVES, Janice Fonseca. (UFJF/UAB Timóteo)
MELO, Wilson (UFJF)
SILVA, Adriene Cristina da.65 (UFJF/UAB Timóteo)
VELASCO, Carlos Eduardo Martins.66 (UFJF/UAB Timóteo)
A emancipação política do educando no contexto da sociedade em que se insere é
estabelecida a partir da construção de uma visão crítica sobre a realidade compartilhada
com outros sujeitos de tal modo a permitir-lhe ser o autor de sua própria história. Isto se
estabelece no contexto educacional a partir de intervenções que lhe permitam
compreender a razão pela qual ele participa de um processo tão complexo quanto o de
ensino-aprendizagem na condição de sujeito aprendente e com a perspectiva sempre
presente de se tornar capaz de transformar impressões aleatórias do mundo em fatos
sobre os quais possui pleno domínio o que lhe garantirá a autonomia e a liberdade
necessárias para o exercício de sua cidadania. Esta concepção de realidade educacional
só se fortalece no universo do educando na medida em que ele se apossa de elementos
e ferramentas capazes de promover o ajustamento do mesmo enquanto interventor no
espaço social que lhe é de direito e o sucesso desta empreitada dependerá de estratégias
diferenciadas e perfeitamente ajustadas ao contexto onde se estabelece o processo de
ensino-aprendizagem, daí porque a importância de programas como o PIBID. Assim
pensando, a partir da realização de oficinas, de debates, da produção de jornal, da
participação de eventos multifacetados envolvendo toda a comunidade escolar, pretendese mostrar que o PIBID pode e deve ser norteador de ações e comportamentos que
permitam ao educando conquistar sua emancipação política.
PALAVRAS-CHAVE: cidadania, emancipação, estratégias, intervenções,
65
CAPES/UFJF
66
CAPES/UFJF
PIBID - CAPES
Atividades circenses:
Uma proposta para as aulas de Educação Física Escolar
ABREU, Mayná Guimarães Castro de67 (UFJF)
ARAÚJO, Samuel Moreira de68 (UFJF)
LEÓN, Ana Lúcia Rezende Damasceno69 (UFJF)
TEIXEIRA, Luana Fabíola70 (UFJF)
TOMAZ, Adriane da Silva71 (C.A. João XXIII/UFJF)
TOSTES, Frederico Duarte Gomes72 (UFJF)
A Educação Física é uma área de conhecimento específico do movimento corporal
que compreende formas de representações simbólicas da realidade vivida pelo homem
no mundo, que são exteriorizadas através da expressão corporal. Nesse sentido, a
materialidade corpórea hoje existente foi criada e, por isso, a cultura corporal existe como
acervo de conhecimentos socialmente produzidos e que precisam ser transmitidos,
cabendo à escola – enquanto espaço de construção, transmissão e ressignificação do
saber sistematizado - tratá-los pedagogicamente, tendo como referências as dimensões
do “saber sobre” e do “saber fazer”. Este estudo apresenta uma proposta de organização
dos conteúdos relacionados ao circo para os anos finais do primeiro segmento do Ensino
Fundamental, pautada em tópicos como a construção de um conceito para o circo, o
conhecimento de sua origem histórica, a identificação das práticas corporais presentes
nesta manifestação cultural e a vivência das técnicas corporais elementares de algumas
práticas circenses. A metodologia de ensino destes tópicos envolve momentos de
apreciação de imagens e vídeos, de discussões sobre os temas, de prática corporal e,
ainda, de utilização de jogos tematizados no circo como estratégia pedagógica. Desta
forma o presente trabalho busca abrir espaços para disseminação do tema, permitindo a
difusão de um conhecimento ainda pouco estudado na escola e ampliando a possibilidade
de novas discussões acerca do trabalho pedagógico nas aulas de Educação Física
escolar.
67
Bolsista do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.
68
Membro do Grupo Artístico Cultural “A Trupe do João” no C.A. João XXIII do Projeto de Extensão
Iniciação às Atividades Circenses.
69
Membro do Grupo Artístico Cultural “A Trupe do João” no C.A. João XXIII do Projeto de Extensão
Iniciação às Atividades Circenses.
70
Bolsista do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.
71
Professora do C.A. João XXIII- UFJF e coordenadora do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades
Circenses.
72
Membro do Grupo Artístico Cultural “A Trupe do João” no C.A. João XXIII do Projeto de Extensão
Iniciação às Atividades Circenses.
PIBID - CAPES
DA REALIDADE GLOBAL DA LÍNGUA INGLESA À ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL.
MENDES, MÁRJORI C.¹(UFJF)
SANTOS, CAMILLA F. B.² (UFJF)
A língua Inglesa é hoje uma das principais vias de comunicação e negociação no
novo mundo globalizado. Mesmo sem percebermos, elementos linguísticos e culturais do
idioma compõem parte do nosso cenário cotidiano e influenciam, em certa medida, nossa
maneira de pensar, de agir, se vestir e até alimentar-se. Dessa forma, o presente trabalho
tem como objetivo relatar atividades propostas aos alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental da Escola Municipal José Calil Ahouagi, desenvolvidos entre os meses de
fevereiro e abril de 2013. Essas atividades visaram justamente desenvolver nos alunos a
conscientização para a presença da língua Inglesa em suas vidas, indo de uma escala
global para uma pessoal. Apresentar-se-á, também, as observações e resultados que
foram obtidos com as mesmas, bem como as expectativas para os próximos meses de
projeto.
PALAVRAS-CHAVE: CULTURA, ENSINO, ESCOLA PÚBLICA, IDIOMAS.
PIBID - CAPES
A IMPORTÂNCIA DAS EXPERIÊNCIAS NO PIBID PARA A DOCÊNCIA E PARA OS
ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ALMEIDA, Nicole1, (UFJF)
BARBOSA, Aparecida Maria Cantarino73, (E.M.V.M.F.74)
FARIAS, Kelly de Lima1, (UFJF)
MOREIRA, Diego de Souza1, (UFJF)
PEREIRA, Michele Rodrigues1, (UFJF)
POLIDÓRIO, Poliana Ágata Paulino1, (UFJF)
VIEIRA, Camila de Araújo Perucci1, (UFJF)
O objetivo deste trabalho é apresentar reflexões a partir de atividades realizadas em
práticas de iniciação à docência com vivências capazes de propiciar melhor compreensão
no ensino de ciências e alfabetização científica em turmas do Ensino Fundamental,
proporcionando aos futuros docentes oportunidades de criação e participação em
experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e
interdisciplinar. A apresentação do tema Eletrização a partir da troca de ideias, vídeo,
discussão e realização de experimentos, proporcionou alegria e interesse para o
aprendizado da ciência por meio da visão de sua importância na vida de cada um. Em
outro momento, os alunos foram envolvidos no mundo da água por meio de diálogos
introdutórios elencando o uso consciente, preservação e elaboração de experimentos
norteados por curiosidades sobre flutuação, propriedades e ciclo da água; os alunos
elaboraram desenhos alusivos ao ciclo da água manifestando o envolvimento em
situações vividas e crescente aumento pelo interesse científico. Dando continuidade às
atividades, foram criadas situações na água para explicar a formação de tsunamis,
terremotos e maremotos. Trabalhou-se também o exemplo do momento da erupção de
um vulcão com materiais simples. Como resultado, observa-se o aumento da curiosidade
e interesse dos alunos por atividades desenvolvidas, explicitando dúvidas, teorias e novas
descobertas. Foram introduzidas conversas sobre o Sistema Solar onde procurou-se
aguçar a curiosidade dos alunos e extrair suas opiniões sobre o assunto, até a
apresentação do tema e a montagem de uma maquete com vastas possibilidades de
melhor compreensão e visualização. Vivências como estas ajudam a preparar o futuro
docente para os desafios que encontrarão em seu futuro ambiente de trabalho,
fortalecendo a reflexão que permite a elaboração de alternativas diante das dificuldades
encontradas no cotidiano escolar, além de oferecer ao educando um saber prazeroso e
inteligente.
PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA.
73
CAPES
74
Escola Municipal Vereador Marcos Freesz
PIBID - CAPES
CIENTÍFICA,
VIVÊNCIAS
EDUCATIVAS,
A EXPERIÊNCIA COM A LEITURA E A ESCRITA ATRAVÉS DE MÚLTIPLAS
LINGUAGENS
BICHARA, Fernanda75(UFJF)
CAMPOS, Vanessa1 (UFJF)
CERQUEIRA, Ingrid1 (UFJF)
OLIVEIRA, Márcia1 (UFJF)
COSTA, Gina76 (PJF)
Este trabalho pretende refletir vivências e práticas pedagógicas desenvolvidas em uma
instituição da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora, no âmbito do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, cujo objetivo é inserir os licenciandos,
neste caso, de Pedagogia, no cotidiano das escolas. Tal inserção iniciou-se em setembro
de 2012, numa turma do 2º ano do ensino fundamental, e desde então, buscou-se realizar
um trabalho colaborativo que conjugasse o espaço acadêmico e a escola de educação
básica onde as práticas pedagógicas acontecem, através do diálogo entre os saberes das
graduandas, da professora atuante na instituição e da coordenadora do projeto do PIBID.
O trabalho realizado na escola busca oportunizar às crianças envolvidas experiências
com práticas de leitura e escrita através de múltiplas linguagens como, desenho, música,
produções de filme e literária. Para auxiliar as crianças neste processo, desenvolvemos,
juntamente com a professora, as etapas de construção do filme “Zumbilândia”, proposto
por um dos alunos e a partir do interesse das mesmas por este trabalho, iniciamos a
elaboração de um livro que descreve a trajetória de criação do filme, bem como sua
narrativa. O PIBID vem possibilitando à professora regente refletir sobre sua prática
pedagógica, e às discentes um olhar sobre a importância do trabalho docente, seu
planejamento e ações voltadas para a turma.
PALAVRAS CHAVES: INFÂNCIA; FORMAÇÃO DOCENTE; MÚLTIPLAS LINGUAGENS.
75
Graduandas do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Bolsistas do PIBID –
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (CAPES).
76
Professora da Rede Municipal de Ensino do município de Juiz de Fora. Bolsistas do PIBID – Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (CAPES).
PIBID - CAPES
Relato de Experiência como registro na disciplina de Estágio Supervisionado
Flôr, Cristhiane.77 (UFJF)
Cabral, Wallace.78 (UFJF)
O Estágio Supervisionado constitui-se como um momento de vivências dos estudantes no
seu campo de atuação profissional, a saber, a escola sendo, a nosso ver, em um
importante espaço no que diz respeito à formação de professores de química nos cursos
de Licenciatura. Não o mais importante, tampouco o único. Porém, cremos que haja uma
necessidade urgente de se (re)pensar este espaço no que diz respeito às práticas que
compõem as disciplinas de estágio nas Licenciaturas – no caso, especificamente, a
Licenciatura em Química. As reflexões que apresentamos são pautadas no referencial
teórico e metodológico da Análise do Discurso de Linha Francesa, que tem aportes na
obra de Michel Pêcheux e seu desdobramento no Brasil através dos trabalhos de Eni
Orlandi. Entendemos que todo leitor tem sua história de leituras, que vai guiá-lo na
produção de sentidos para determinado contexto e na forma como escreve e relata suas
leituras de mundo. Diante dessas perspectivas, buscamos a confluência, o(s) ponto(s)
onde essas histórias se encontram, a forma como se constituem leitores e escritores de e
sobre docência no Estágio Supervisionado nas Licenciaturas. Muitas vezes, as vivências
do estágio são registradas na forma de relatórios com características técnicas, onde há
pouco espaço para reflexão e criação por parte dos estudantes sobre suas vivências
nesse período. Com base nessa percepção, propomos nas disciplinas de Estágio
Supervisionado em Química a elaboração de relatos reflexivos por parte dos estudantes.
Tais relatos são corrigidos, revisados e fazem parte de um texto final o qual, por sua vez,
constitui um livro de vivências de estágio. O resultado de tal prática se traduz em uma
participação mais ativa e crítica dos estudantes no que diz respeito aos registros que faz
no decorrer da disciplina.
PALAVRAS-CHAVE: Relato de Experiência, Estágio Supervisionado, Formação de
Professores
77
Instituição financiadora
78
Instituição financiadora
PIBID - CAPES
INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA: PIBID E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A
FORMAÇÃO DOCENTE E DISCENTE
Barbara Andrade de Sousa
[email protected]
Lívia Nascimento Arcanjo
[email protected]
O presente trabalho tem por objetivo discutir como o ensino de língua estrangeira (Inglês)
na escola pública básica se configura como uma proposta efetiva de letramento
sociocultural, além de ser uma das maneiras de levar os alunos dessas escolas a terem
acesso a um capital cultural que muitas vezes lhes é negligenciado. As observações que
dão vida ao trabalho são fruto do PIBID – Inglês (Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência) em parceria com a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Por meio das anotações de campo feitas pelas bolsistas do programa, podemos notar
quão fundamental se torna o papel do professor como o elo entre o conhecimento e a
realidade dos alunos. Os dados evidenciam que, a partir de uma intervenção adequada e
contextualizada, é possível promover na escola pública uma educação multiculturalmente
orientada, de forma que não só os alunos possam ampliar suas competências e saberes,
mas também, e fundamentalmente, o professor é capaz de aprender com as constantes
ocorrências novas que surgirão a cada momento. Dessa maneira, enfatizamos a
importância de programas como o PIBID na formação do docente, uma vez que ele
permite que o futuro professor se prepare, de maneira eficaz, para a realidade do ensino;
além de proporcionar o estreitamento da relação Universidade-Escola Básica,
promovendo a fusão dos conhecimentos e experiências em prol de um ensino de
qualidade.
Palavras-chave: Ensino de Língua Estrangeira; Letramento; PIBID.
PIBID - CAPES
Semáforo da Limpeza e Movimento dos Planetas: exemplos de atividades práticas
no ensino de ciências
ARAÚJO, Críslei.¹ (UFJF)
RODRIGUES, Gabrielle.¹ (UFJF)
CUNHA, Julia.¹ (UFJF)
COELHO, Kryslaine.¹ (UFJF)
RIBEIRO, Luciana.¹ (EMCDA)²
MACHADO, Marcelo.¹ (UFJF)
COUTINHO, Moisés.¹ (UFJF)
Neste trabalho apresentamos duas das atividades: “O semáforo da limpeza” e
“Conhecendo os movimentos da Terra”, realizadas no 3º ano do Ensino Fundamental da
Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, no período de agosto de 2012 a abril de
2013. As atividades foram elaboradas a partir da necessidade e da curiosidade dos
alunos observadas pelo professor regente e pelos auxiliares do PIBID. O Semáforo da
limpeza teve como principal objetivo estimular a conscientização de se manter o ambiente
da sala de aula limpo, reduzindo e reutilizando, sempre que possível, o material que
consideramos “lixo”. Para a realização dessa atividade utilizamos materiais recicláveis
para montar jogos didáticos, além das aulas expositivas apoiadas em vídeos que
tratavam do tema. Como resultado, obtivemos uma maior compreensão, por parte das
crianças, da necessidade de um ambiente limpo e agradável através do trabalho coletivo
e do respeito mútuo. A segunda atividade: “Conhecendo os movimentos da Terra”, teve
como objetivo principal uma melhor compreensão e assimilação dos conteúdos
trabalhados em sala de aula. Para tal foi usado um globo terrestre e uma lâmpada dentro
de uma sala escura com o intuito de criar um modelo simples do sistema solar,
demonstrando o que ocorre com a Terra quando ela gira em torno do Sol e quando ela
gira em torno de si mesmo. Como resultado, percebemos que as crianças passaram a
entender melhor a passagem do dia e da noite, as estações do ano e o porquê de certas
regiões do planeta terem as quatro estações bem definidas e outras não.
PALAVRAS-CHAVE: Educação em Ciências. Ensino Fundamental. Atividades Práticas.
PIBID - CAPES
INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA
MELO, Wilson (UFJF)
Os cursos de Instrumentação I e II, pertencentes à grade de Licenciatura em Física
sofreram modificações sensíveis tanto em seu programa e ementa quanto em sua
filosofia. Antes eles eram voltados para enfatizar a importância de aulas demonstrativas
como estratégia de ensino e ensinar técnicas de elaboração de aulas demonstrativas.
Atualmente a filosofia do curso se baseia em uma visão mais ampla da palavra
“instrumentação”. Nesta visão deve ser discutido todo o contexto que envolve a prática
do ensino de Física. Buscam-se então instrumentos teóricos que sirvam de subsídios
para a atuação prática na sala de aula. São abordados aspectos relevantes de história da
ciência com ênfase na evolução dos conceitos, procurando compreender o processo de
elaboração do conhecimento científico, sua interface com desenvolvimentos da Psicologia
e da Filosofia da ciência com o intuito de incorporar estas questões nas aulas de física,
refletidas em como o professor aceita e trabalha o conhecimento que o aluno já tem, na
maneira em que se aborda uma determinada teoria, nas discussões possíveis sobre os
vários aspectos do desenvolvimento dessa teoria, no estabelecimento das relações entre
teoria e prática e também na significância do conteúdo a ser trabalhado. Com estes
objetivos discute-se a estrutura da escola e a inserção do ensino de ciências na grade
curricular, o ensino de ciências e sua importância no mundo moderno, a evolução do
ensino de ciências no Brasil, elementos básicos e tendências da pesquisa em ensino de
física, evolução dos conceitos físicos ao longo da história, considerações teóricas sobre
modelos de ensino de ciências, o futuro e a ciência, tendo ainda apresentações de
projetos teóricos experimentais elaborados pelos alunos. Espera-se que o futuro
professor adquira uma visão humanista, básica e concreta da importância do ensino de
Física, dos problemas envolvidos e que de posse disto venha a ser um agente
dinamizador pensante e aberto a mudanças.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Física, Instrumentação, Formação de professores.
PIBID - CAPES
Reestruturação do Laboratório Para Ensino de Ciências
no Instituto Estadual de Educação - IEE
PASCHÔA, Anderson M.79 (UFJF)
VALADÃO, Dirlene L.1 (UFJF)
FERNANDES, Jomara M.1 (UFJF)
ANDRADE, Lucas M. B. de1 (UFJF)
MEIRELLES, Marcela A.1 (UFJF)
FREITAS-REIS, Ivoni1 (UFJF)
LOPES, José G. da S.1 (UFJF)
O uso da experimentação como “fórmula mágica” para promover o processo de ensinoaprendizagem vem sendo amplamente debatido na formação de professores do século
XXI. É conveniente lembrar que não ocorre aos pesquisadores de ensino de ciências
negarem o papel da experimentação como ferramenta auxiliar neste delicado processo. A
experimentação, como uma eficiente ferramenta didática, se cuidadosamente utilizada,
pode possibilitar aos alunos desenvolverem uma maior autonomia, sendo capazes de
entender como o processo científico se dá, e propiciar uma melhor compreensão das
teorias uma vez que os experimentos devem estar intimamente relacionados com as
mesmas. A maioria das escolas estaduais não apresenta sequer um espaço reservado
para realização de experimentos, as poucas que têm nem sempre o utilizam de forma
adequada. No IEE havia uma sala denominada “Sala Multiuso” que era utilizada como
depósito de material e sucatas. Notando a necessidade de utilização de um laboratório
para a execução dos experimentos que realizava em sala de aula a professora titular de
química da escola sugeriu a equipe do PIBID uma reestruturação da sala multiuso. Com o
apoio da direção da escola e aquiescência da coordenação do PIBID Química da UFJF os
bolsistas encararam o desafio e no processo de reestruturação tiveram a grata surpresa
de se depararem com vidrarias e ótimos livros ligados ao ensino de ciências: Física,
Química e Biologia. O projeto que teve por objetivo reestruturar a sala multiuso para fins
multidisciplinares sente-se plenamente realizado na medida em que o referido espaço é
agora utilizado por vários professores das áreas mencionadas.
PALAVRAS-CHAVE: REESTRUTURAÇÃO, LABORATÓRIO, IEE, ESPAÇO MULTIUSO,
CIÊNCIAS, ENSINO DE QUÍMICA.
791
CAPES
PIBID - CAPES
ENSINO DE LUTAS PARA A CIDADANIA: UMA PROPOSTA PARA A EDUCAÇÃO DE
MENINOS EM RISCO SOCIAL E PESSOAL
BIANCHINI, Renato Marques¹ (UFJF)
CIPRIANI , Camila Beatriz¹ (UFJF)
DE ALBUQUERQUE, Mariana Moraes¹ (UFJF)
DE ALMEIDA, Josiane Aparecida¹ (UFJF)
FRIZERO, Frederico Lopes¹ (UFJF)
GODOY, Karine Natalie Barra¹ (UFJF)
MARTINS, Priscila Aparecida Vieira¹ (UFJF)
MOURÃO, Ludmila Nunes² (UFJF)
NOVAES, Vitor Mendonça¹ (UFJF)
PROCÓPIO, Luana das Graças Pinto¹ (UFJF)
RIBEIRO, Aline Aparecida de Souza¹ (UFJF)
TOLEDO, Pedro Silva¹ (UFJF)
Introdução: A falta de oportunidade de jovens em situação de vulnerabilidade social de
conseguirem vincular-se a projetos que ofereçam reforço na educação e alimentação,
treinamento técnico e espaços para práticas esportivas, é hoje ainda comum na
sociedade brasileira.O Projeto “Ensino de Lutas para a Cidadania” foi idealizado com o
intuito de desenvolver uma atividade de lutas dentro do Instituto Jesus, que caracteriza-se
como uma Instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que presta atendimento a crianças e
adolescentes cujas famílias vivem em situação de vulnerabilidade social. Objetivos:
Implementar o projeto de “Ensino de Lutas para a Cidadania” para o público dos meninos
assistidos pelo Instituto Jesus da cidade de Juiz de Fora –MG, com referência na
formação esportiva para o desenvolvimento humano; subsidiar o projeto Atendimento
Sócio-Educativo em Meio Aberto, (ASEMA) em desenvolvimento no Instituto Jesus;
acompanhar os meninos no desenvolvimento fisiológico, montando um banco de dados
desses com avaliações antropométricas e testes de capacidades físicas; estreitar as
ações e o diálogo entre os graduandos de Educação Física e uma parcela da sociedade
juvenil que vive em situação de vulnerabilidade social.
Metodologia: Os procedimentos da presente proposta tem como meta, desencadear
ações tanto comunitárias, quanto acadêmicas, visando dialogar com a sociedade por
meio de conhecimento qualificado e do atendimento ao cidadão, desenvolvendo
estratégias motivacionais de integração, de socialização e da superação de práticas
descontextualizadas e atender pessoas expostas a situações de vulnerabilidade, através
de ações que almejam a formação cidadã de seus assistidos. Organização das
Atividades: 1. O projeto será desenvolvido nas instalações do Instituto Jesus a partir do
mês de junho de 2013. 2. As aulas, serão oferecidas duas vezes na semana, durante 50
minutos, e as turmas serão subdividas considerando o peso e a altura dos meninos. O
PET-FAEFID irá atender os meninos no turno da manhã e da tarde. 3. Rodas de
Mediação do Projeto: alguns alunos se responsabilizarão, prioritariamente, pela
arbitragem das lutas e pela avaliação das atitudes e comportamentos do grupo nas aulas
e competições. O grupo de alunos avaliará as infrações e sucessos do projeto emitindo
pareceres sobre os acontecimentos tendo como referência os valores do fair play. 4. Os
alunos terão acompanhamento do desenvolvimento motor com avaliações
antropométricas e testes de capacidade física.
Palavras-chaves: esporte para o desenvolvimento humano, Lutas, PET-FAEFID
PIBID - CAPES
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA:
PRÁTICAS DE GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA
ALHADAS, Ariane. (UFJF)
CRESPO, Bruna. (UFJF)
FERREIRA, Fernanda.(UFJF)
KAESER, Leticia.(UFJF)
RAMOS, Michele. (UFJF)
Este trabalho tem por objetivo apresentar os desdobramentos do subprojeto “Letramento”
inserido no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), financiado
pela Capes. Realizamos intervenções em duas turmas de 6º ano do Ensino Fundamental
de uma Escola Estadual de Juiz de Fora – MG, nos anos de 2012/2013. O Projeto tem o
objetivo de, ao final, realizar a publicação de uma revista com textos dos próprios alunos,
escritos com a finalidade de fazê-los ter acesso a vários gêneros. O projeto fomenta a
utilização da linguagem em situações sociais concretas de uso com o objetivo de ampliar
as habilidades de leitura e escrita dos discentes. Para isso, desenvolvemos, em sala de
aula, atividades que se enquadram na concepção discursiva de linguagem (BAKHTIN,
1992; TRAVAGLIA, 2000), através da aplicação de sequências didáticas (SCHNEUWLY e
DOLZ, 2010) que envolvem diversos gêneros textuais. As atividades desenvolvidas até o
presente momento abarcaram a sistematização e produção dos gêneros textuais verbete,
resenha e entrevista. A aplicação de cada etapa da sequência nos leva a concluir que é
indispensável planejamento e clareza das habilidades que desejamos que o discente
desenvolva a cada momento para avançar para a fase posterior. Assim, este projeto
possibilita o contato com os gêneros no âmbito social e faz com que o ensino de Língua
Portuguesa seja o mais próximo possível de situações reais de utilização da língua.
PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA, GÊNERO TEXTUAL,
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
PIBID - CAPES
A formação de professores de línguas estrangeiras na UFJF: educação, treinamento
e desenvolvimento
Ana Cláudia Peters Salgado
Há muito o que discutir sobre a formação de professores de línguas estrangeiras.
Podemos propor desde questões teóricas sobre concepções de linguagem, língua
materna/língua estrangeira, primeira língua/segunda língua, aprendizagem/aquisição de
línguas até questões de ordem prática como aquelas sobre metodologias, material
didático, recurso didáticos ou o papel e o lugar das línguas estrangeiras nas escolas de
ensino fundamental e médio. Há também as questões que envolvem política e
planificação linguística, dentre tantas outras. Muitas vezes, tais questões são
apresentadas de forma muito acadêmica, não chegando a abordar os aspectos
significativamente importantes para a realidade que os jovens professores irão enfrentar
na escola. É preciso ampliar a visão de formação de professores de língua estrangeiras
para além da instrumentação linguística e metodológica do futuro professor. Nesse
sentido, o que procuramos inserir nas disciplinas de Metodologia de Ensino de Línguas
Estrangeiras, Estágio Supervisionado em Línguas Estrangeiras e Reflexões sobre o
Espaço Escolar, obrigatórias para as licenciaturas em línguas estrangeiras do Curso de
Letras da UFJF, são reflexões, análises e discussões que partem de atuações dos
próprios estagiários e de pesquisas já desenvolvidas nessa instituição envolvendo escolas
públicas e particulares da cidade e região.
PIBID - CAPES
PRÁTICA ESCOLAR AVALIATIVA SOBRE A IMPORTÂNCIA E FUNCIONALIDADE DA
PIRÂMIDE ALIMENTAR EM RELAÇÃO À OBTENÇÃO DOS NUTRIENTES ESSENCIAS
AO ORGANISMO.
AFONSO, Marcela Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)
ANDRADE, Raissa Corrêa de (UFJF)
BRUGIOLO, Sônia Sin Singer (UFJF)
CARVALHO, Yuri Carvalho de (UFJF)
NASCIMENTO, Ágnes de Souza (UFJF)
OLIVEIRA, Cynthia Elaine (UFJF)
PIRES, Luciana Moreira (UFJF)
SILVA, Daniela Aparecida Costa (UFJF)
SILVA, Josimara Luiz da (UFJF)
SOUSA, Bernadete Maria de (UFJF)
Os nutrientes obtidos por meio de uma alimentação são fundamentais para o bom
funcionamento e regulação do nosso organismo. Para isso, é importante uma alimentação
saudável e balanceada de modo a obter tais nutrientes essenciais para a manutenção das
funções vitais. A pirâmide alimentar ilustra como manter uma alimentação diária
equilibrada pela ingestão de cada grupo alimentar presente, nas devidas proporções
esquematizadas na figura. O objetivo do estudo é avaliar o entendimento dos alunos em
relação aos alimentos, bem como seus respectivos grupos alimentares, levando à
compreensão da funcionalidade de uma pirâmide alimentar considerando-se a
importância dos nutrientes essenciais ao organismo. Durante a aplicação da prática, os
alunos deverão montar uma pirâmide alimentar conforme as questões referentes ao
conteúdo de nutrientes forem sendo respondidas corretamente, por meio de duas placas
contendo as letras “V” e “F”. A cada acerto os alunos ganham uma figura e, com base em
um esquema da pirâmide desenhado no quadro, tem a oportunidade de preencher todos
os campos da mesma, sendo o primeiro grupo a completa-la, o vencedor. A intervenção
dos pibidianos nesse tema, avaliada por meio de pré-teste e pós-teste, mostrou que
houve uma melhor compreensão do conteúdo, favorecendo a correlação com questões
referentes à saúde, e também à massa corporal de cada indivíduo.
PALAVRAS-CHAVE: NUTRIENTES, ORGANISMO, PIRÂMIDE ALIMENTAR.
Apoio: CAPES e UFJF
PIBID - CAPES
PROPOSTA DE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA VIABILIZAR A APRENDIZAGEM
DE FUNÇÕES ORGÂNICAS.
NEIDE, Carina (UFJF)1
CARBONARO, Rosa (FAPI – E. E. Francisco A. Pires; Barroso-MG)1
COSTA, Luiz Antônio S. (UFJF)1
No projeto sobre função orgânica,estruturas moleculares serão apresentadas com cada
terminação específica, de forma clara, concisa e delimitada. A proposta tem o objetivo de
conhecer as funções orgânicas, compreendendo as formas características de cada
função, sua importância, obtenção e aplicação. Tendo como objetivo específico Identificar
todas as funções nas estruturas moleculares e também explorar conceitos químicos que
abrangem o conteúdo de funções orgânicas.Para este projeto de pesquisa serão
utilizados artigos direcionados que relatam o tema totalmente especificado, apresentando
conceitos, fundamentação e aplicabilidade. Será também aplicada uma prática com
medicamentos como Aspirina C e Tylenol para demonstrar a presença das funções
orgânicas.As principais Funções orgânicas são: cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos,
alcoóis, fenóis, ésteres, éteres, amidas, haletos. Os compostos que possuem átomos de
O, N ou elementos da família dos Halogênios (Cl, Br, F, I), ligados diretamente à cadeia
carbônica, passam a ser classificados como: Funções orgânicas contendo Oxigênio,
Nitrogênio ou Haletos,(funções nitrogenadas e oxigenadas).O objetivo deste trabalho
através do PIBID com os alunos que estão cursando o ensino médio é promover uma
oportunidade de usufruir tais conceitos para que logo em seguida possam estar
preparados para enfrentarem o ENEM e também vestibulares. Aprofundando como
identificar todas as funções nas estruturas moleculares e também o envolvimento nos
conceitos químicos sobre o assunto analisado. A meta a ser alcançada será o
conhecimento adquirido pelos alunos de forma contextualizada e inovadora promovendo
o auxilio em suas atividades posteriores ao ensino médio.
Palavra chave: Função orgânica, aplicabilidade, objetivo e meta.
PIBID – CAPES; Subprojeto Química_EAD
PIBID - CAPES
O PROGRAMA PIBID E SEUS EFEITOS COLATERAIS
MATSUOKA, Azussa.80 (UFJF, E.M. José Calil Ahouagi, PJF)
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados “colaterais” do subprojeto
PIBID-Inglês, desenvolvido na E.M. José Calil Ahouagi. Ao analisarmos os objetivos do
Programa PIBID, constatamos que esses giram em torno da formação dos futuros
docentes, alunos de graduação. Busca-se, fundamentalmente, atingir a elevação da
qualidade da formação inicial dos cursos de licenciatura. Porém, a inserção do PIBIDInglês na escola citada promoveu um “efeito colateral” local muito positivo: a elevação do
status da disciplina Língua Inglesa e a melhoria na qualidade das aulas. A participação
dos bolsistas auxilia na dinâmica das aulas e efetiva o aprendizado dos conteúdos pelos
alunos do ensino fundamental. Problemas cotidianos das escolas públicas básicas como:
o número elevado de alunos por classe, a indisciplina e heterogeneidade das classes são
minimizados pela atuação ativa dos bolsistas. Hoje, semanalmente, cerca de 15 pessoas entre bolsistas PIBID, professores e pesquisadores - ligados ao ensino de língua
estrangeira circulam nessa escola. Do total, 12 são bolsistas do Programa PIBID. Sabe-se
que, tradicionalmente, o número de professores de Língua Estrangeira dentro de uma
mesma escola é bem reduzido. Existe também um discurso do senso comum
questionando: “Por que aprender inglês se os alunos não sabem nem o português?”. O
número maior de pessoas relacionadas à disciplina no ambiente escolar promove novos
ambientes lingüísticos em contextos reais de uso da língua, fora das salas de aula.
Interações ocorrem nos pátios e no refeitório, durante momentos de lazer das crianças,
murais e avisos interativos são expostos em áreas de circulação. Soma-se a esses
ganhos colaterais acima, a possibilidade de aliar a pesquisa científica à docência,
resultando na exploração das novas tecnologias nas aulas e do uso de redes sociais no
contexto de ensino.
PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA, SUB-PROJETO PIBIDINGLÊS, INGLÊS NO ENSINO FUNDAMENTAL.
80
Supervisora Subprojeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do Ministério da
Educação (PIBID-CAPES) e Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Lingüística da UFJF.
Professora efetiva de Língua Inglesa Escola Municipal José Calil Ahouagi. Coordenadora do Grupo de
Estudos de Língua Estrangeira da Secretaria de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora, Supervisão de
Formação Continuada.
PIBID - CAPES
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NO PIBID-FÍSICA DO INSTITUTO
FEDERAL DO SUDESTE DE MINAS GERAIS
EIRAS, Wagner da Cruz Seabra.81 (IFSudeste MG)
Neste trabalho apresenta-se o relato das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos
bolsistas de um dos supervisores do grupo Pibid-Física do Instituto Federal do Sudeste de
Minas Gerais (IF Sudeste MG - Câmpus Juiz de Fora), iniciado em outubro de 2012. As
práticas pedagógicas estão sendo desenvolvidas em três momentos, complementares e
interdependentes: observação e avaliação, pesquisa e desenvolvimento, aplicação e
avaliação. No primeiro momento, os bolsistas observaram e avaliaram a prática
pedagógica desenvolvida pelo supervisor do grupo, nas aulas de física ministradas em
uma turma da terceira série no ensino médio do IF Sudeste MG – Câmpus Juiz de Fora,
baseada na utilização de atividades experimentais demonstrativas (AED), para a
abordagem de temas relacionados à eletrodinâmica. No segundo momento, os bolsistas
pesquisaram e desenvolveram práticas pedagógicas, baseadas em AED, para a
abordagem de temas relacionados ao eletromagnetismo. Posteriormente, estas práticas
pedagógicas foram aplicadas pelo professor supervisor em sala de aula e avaliadas pelos
bolsistas. Neste segundo momento, os bolsistas também estão pesquisando e
desenvolvendo práticas pedagógicas, baseadas nas AED e simulações interativas, para a
abordagem de temas relacionados à física moderna e contemporânea. No terceiro
momento,os bolsistas aplicarão e avaliarão as práticas pedagógicas de física moderna e
contemporânea, pesquisadas e desenvolvidas no segundo momento, nas turmas da
terceira série de ensino médio da escola.
PALAVRAS-CHAVE: atividades experimentais demonstrativas, simulações interativas,
formação de professores.
81
O presente trabalho foi realizado com apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID, da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- Brasil
PIBID - CAPES
ARTE E ESCRITURA: A ESCRITA COMO IMAGEM
ORQUIDIA, Karina. (UFJF)
Inspirado no trabalho “Arte e Escritura”, realizado no mês de Janeiro/2013, no Instituto de
Artes e Design, em que a proposta é utilizar a manipulação do texto para imagem, que
traz a elaboração da palavra como apelo artístico visual, foi proposto trabalhar este
suporte com alguns alunos do primeiro ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Clorindo
Burnier. A proposta é unir o que eles haviam aprendido de “Arte Primitiva”, achando uma
questão que gostariam de trabalhar desse período unindo com a proposta da escrita
como imagem. O objetivo é conseguir criar conexões com algo que os move hoje em dia,
mas que pode ser unido com o passado, como arte contemporânea e através, também,
de várias inspirações artísticas. O resultado desse trabalho transformou-se numa
exposição dos alunos que contempla os diferentes olhares e técnicas para a construção
da própria poética partindo do tema proposto.
PALAVRAS-CHAVE: arte, escrita, escritura, imagem, poética.
IMAGEM ILUSTRATIVA DE COMO PODERÁ FICAR A EXPOSIÇÃO
(a disposição dependerá do espaço fornecido)
PIBID - CAPES
A escultura como forma de expressão nas Artes
VALENTIM, Maíla (UFJF)
Proposta criada para os alunos da E.E. Clorindo Burnier baseado no projeto desenvolvido
pelo grupo do Pibid Artes para apresentação no Instituto de Artes e Design, que consistiu
no desenvolvimento de nossa própria poética e, a partir dela, a elaboração de um trabaho
artístico. Desse modo, foi proposto aos alunos do Clorindo os suportes que cada
participante do Pibid utilizou para que escolhessem e criassem um trabalho relacionando
o conteúdo dado em sala de aula durante o bimestre, que no caso foi a Arte Primitiva,
com as suas próprias ideias, estilos, ou seja, o inicio do desenvolvimento de suas
poéticas. A minha proposta individual para os alunos teve como suporte a argila. Assim,
serão expostas na Mostra de Artes as esculturas desenvolvidas pelos alunos que a
escolheram. Para expor os trabalhos será necessário somente um suporte, como mesas.
São 22 alunos que escolheram trabalhar com argila, portanto, 22 esculturas pequenas.
PALAVRAS-CHAVE: ARTES, ESCULTURA, POÉTICA.
PIBID - CAPES
(RE)APRENDIZAGEM DE ÁREA E PERÍMETRO ATRAVÉS DE TAREFAS NO
SOFTWARE GEOGEBRA
HENRIQUES, Marcílio Dias.82 (IEE-JF)
SANTOS, Leandro Gonçalves dos.83 (UFJF)
OLIVEIRA, Meiriele Nonato de.84 (UFJF)
FERREIRA, Roberta Gualberto.85 (UFJF)
MENON, Theysmara.86 (UFJF)
Neste trabalho, apresentamos nossa investigação, que é de abordagem qualitativa e foi
desenvolvida no interior do Projeto PIBID/CAPES/UFJF – Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência da Área de Matemática, da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior, encampado pela Universidade Federal de Juiz de Fora –, mais
especificamente em um subprojeto da área de Matemática, cujas ações têm sido
desenvolvidas em uma escola pública estadual da cidade mineira de Juiz de Fora, o
Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora (IEE-JF). Nesta pesquisa, trabalhamos
com tarefas elaboradas no software Geogebra, que nos possibilitassem identificar a
produção de significados de estudantes da Educação Básica para perímetro e área.
Através desta investigação, buscamos identificar dificuldades de aprendizagem de área e
perímetro, apresentadas por estudantes do 2º ano do ensino médio. Para atender a esta
finalidade, dedicamo-nos à elaboração de um conjunto de tarefas que nos possibilitasse
identificar a produção de significados dos estudantes para as noções de perímetro e área.
Estas tarefas foram elaboradas como aplicativos do software Geogebra, tendo como
aportes teóricos o Modelo dos Campos Semânticos, criado pelo professor Romulo
Campos Lins, e os trabalhos de Vygotsky. Este trabalho foi desenvolvido em interface
com as ações de tal subprojeto, que foram planejadas e executadas no interior da escola
parceira supracitada. Este trabalho nos permitiu avaliar novas possibilidades para o
tratamento das dificuldades relacionadas aos conceitos de área e perímetro, e ainda
intervir nestas dificuldades discentes.
PALAVRAS-CHAVE: TAREFAS EDUCACIONAIS,
SIGNIFICADOS, ENSINO MÉDIO, GEOGEBRA.
82
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
83
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
84
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
85
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
86
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
PIBID - CAPES
GEOMETRIA,
PRODUÇÃO
DE
O PIBID/UFJF DE MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE LICENCIANDOS:
CONCEPÇÕES DE BOLSISTAS
HENRIQUES, Marcílio Dias.87 (IEE-JF)
SANTOS, Leandro Gonçalves dos.88 (UFJF)
OLIVEIRA, Meiriele Nonato de.89 (UFJF)
FERREIRA, Roberta Gualberto.90 (UFJF)
MENON, Theysmara.91 (UFJF)
VENÃNCIO, Mariana Aparecida.92 (UFJF)
O presente póster apresenta alguns relatos de experiências e concepções de bolsistas do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Área de Matemática,
encampado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e cujas ações têm sido
desenvolvidas junto a turmas de Ensino Médio de uma escola estadual da cidade de Juiz
de Fora, o Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora (IEE-JF). Um de nossos
objetivos neste trabalho foi compreender como a prática do projeto PIBID/CAPES/UFJF
de Matemática tem contribuído na formação pedagógica de futuros professores de
Matemática. Levantaremos, ainda, algumas dificuldades e alguns desafios que o
ambiente de sala de aula apresenta aos bolsistas. Na perspectiva que assumimos para os
trabalhos do PIBID/UFJF, há sempre a preocupação de que os temas discutidos, as
experiências realizadas, as propostas alternativas aplicadas ou elaboradas originem-se da
própria realidade sócio-educacional onde estamos inseridos, como professores em
formação inicial ou em serviço, sempre buscando uma reflexão crítica sobre a prática e
sobre os resultados das ações desenvolvidas no interior do projeto.
PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA,
PIBID, INICIAÇÃO À DOCÊNCIA.
87
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
88
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
89
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
90
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
91
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
92
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
PIBID - CAPES
CONHECIMENTO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: O QUE ESTÁ EM
FOCO?
PEREIRA, Cátia Duarte.93 (UFJF)
ARAÚJO, Samuel Moreira de.94 (UFJF)
A construção do conhecimento docente é uma preocupação constante na formação
profissional dos educadores, pois cada cultura curricular é tão localizada, que os
discursos atuais epistemológicas não contemplam as diferentes identidades sociais e
culturais das escolas públicas. Por isso, por meio de um estudo de caso etnográfico no
cotidiano escolar dos professores de Educação Física do C.A. João XXIII/ UFJF.
Analisamos o que está em foco, em termos de produção de saberes, no colégio de
aplicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. A expectativa era de que o alcance
destes objetivos pudessem garantir a divulgação, a construção e a circulação de novos
discursos práticos. Os postulados teóricos não aparecem inteiramente novos, mas foram
reavaliados a cada vez novos problemas interpretativos foram sinalizados nas entrevistas
narrativas, nas observações de campo e nos documentos. Cruzando estas técnicas de
observação de campo, entrevistas e análise de documentos, podemos alargar a
possibilidade de acesso ao universo de significação dos informantes da pesquisa. Com
isso, os discursos e ações não se tornam realidades que se opõem, mas formas
diferentes e complementares que se manifesta através da especificidade da realidade
concreta (MAGNANI, 1988; STIGGER, 2002). Nós achamos que, pela ação conjunta de
diferentes lógicas (Dubet, 2004), as identidades culturais são construídas socialmente, e o
empoderamento torna-se um exercício de educação crítica; que é importante respeitar os
espaços de negociação, sem identidade específica eleita a priori; que precisamos quebrar
uma visão exclusivamente contemplativa e técnica instrumental metodológica; e, que para
'sensocomunizar "(CARIA, 1999), as ciências sociais não devem apenas fazer divulgação
científica através de artigos de fácil compreensão, mas aprender a legitimar o
conhecimento científico na interação com aqueles que têm outras lógicas de interpretação
e de ação. É chegado o momento de encontrar uma linguagem conceitual que organize e
dê sentido à experiência pessoal de trabalho de campo, de modo a que a sua escrita não
se feche sobre si própria, mas seja parte integrante da construção do objeto de estudo
PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA.
FÍSICA
ESCOLAR,
SABER
DOCENTE
NA
Professora de Educação Física do C.A. João XXIII/UFJF Líder do grupo de Pesquisa e
Estudos em Práticas Escolares e Educação Física/ GRUPEF
93
94
Membro do grupo de Pesquisa e Estudos em Práticas Escolares e Educação Física/ GRUPEF
PIBID - CAPES
Pibid: A possibilidade de inovação do ensino de inglês na escola pública
Roberta Mandarano
Sara Saidler
Em meio a uma realidade de alunos desmotivados quanto ao aprendizado de Língua
Estrangeira, bolsistas da graduação de Letras/Inglês, orientados pela professora de inglês
da Escola Municipal José Kalil Ahouagi em Juiz de Fora – MG e pela coordenadora do
subprojeto Letras/Inglês, buscam caminhos para que através de atividades menos
estruturalistas e mais dinâmicas, os alunos passem a ser mais receptivos quanto ao
aprendizado.
Através da abordagem CLIL (ContentandLanguageIntegrated Learning, ou Aprendizado
Integrado de Língua e Conteúdo), procuramos contextualizar e materializar através de
conteúdos ligados ao currículo escolar do aluno, o ensino de inglês. Dessa forma o aluno
aprende por associação ao seu próprio conhecimento de mundo, ao invés de somente
memorizar regras de gramática e vocabulário descontextualizado, como é comum na
realidade do ensino em nosso país.
Pretendemos mostrar algumas atividades que foram aplicadas até o momento, sendo
estas com o foco voltado para a produção oral de cada aluno. Todo o material para as
intervenções do Pibid é preparado com propósitos específicos, de forma a despertar o
interesse dos alunos.
PIBID - CAPES
PARA ALÉM DO ENSINO DE... IMPLICAÇÕES DOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS
NAS PRÁTICAS ESCOLARES: UM OLHAR PARA A MEDICALIZAÇÃO DE CRIANÇAS
EM IDADE ESCOLAR.
TRÓPIA, Guilherme (UFJF)
Com a resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP 02/2002, dentre muitas
propostas de duração e carga horária para cursos de licenciaturas, ficou instituído
obrigatoriamente 400 horas de Prática como Componente Curricular vivenciadas ao longo
do curso. No entanto, a resolução não traz uma reflexão do que seria a Prática como
Componente Curricular o que gerou na comunidade de formação de professores diversas
concepções que se materializaram em diferentes atividades para compor às 400 horas.
Esse trabalho tem o objetivo de mostrar uma atividade desenvolvida na disciplina Prática
Escolar I na Faculdade de Educação da UFJF no curso de licenciatura em Ciências
Biológicas. Como formador de professores compreendo que as práticas escolares na
educação básica não se restringem ao ensino do conteúdo para o qual o professor é
habilitado. Sendo assim propus uma temática em que o conhecimento das ciências se
coloca na escola não como conteúdo a ser assimilado, mas como implicação direta nas
relações entre alunos e professores, pais e gestores educacionais: a medicalização de
crianças. A atividade iniciou com uma discussão teórica do livro “Medicalização de
crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a
doenças de indivíduos” (CRPSP, 2010) e com um levantamento de questões a serem
observadas nas escolas, como: avaliação de dificuldades e déficits de aprendizagem,
encaminhamento de alunos ao psicólogo, uso de medicamentos como ritalina. No retorno
das observações, os alunos apontaram dados que foram coletados e houve um debate
sobre questões, dentre elas: prevalência do uso de medicamentos como ritalina nas
escolas particulares em relação às escolas públicas, o uso desse tipo de medicamento
sem prescrição médica ou avaliação psicológica.
PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA ESCOLAR, MEDICALIZAÇÃO, CIÊNCIAS.
PIBID - CAPES
APRENDENDO ORGANELAS E COMPONENTES CELULARES DE FORMA
LÚDICA E DIVERTIDA
AFONSO, Marcela de Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)3; ASSUMPÇÃO,
Iara Dalila¹;
BRUGIOLO, Sônia Sin Singer²;
MARCHESINI, Roberto de Oliveira¹;
MOTA, Marcela¹;
NASCIMENTO, Ágnes de Souza1;
OLIVEIRA, Cynthia Elaine¹;
PAULA, José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)3;
RIBEIRO, Christiane do Valle¹;
ROCHA, Camila¹;
SANTANA, Lucas Deziderio¹;
SOUSA, Bernadete Maria²;
SOUZA, Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)3; TAROCO,
Fernanda Thess¹.
1- Graduando em Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Biológicas,
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.
2- Professor Orientador do Projeto PIBID, Instituto de Ciências Biológicas,
Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.
3- Coordenador do PIBID nas escolas participantes
RESUMO
A utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula é recebida com grande alegria
por parte dos alunos, sem contar com os benefícios que estes trazem para o processo de
ensino-aprendizagem, porém muitos professores ainda relutam em utilizar estas
ferramentas de trabalho no seu processo de ensino. Portanto, o objetivo do trabalho foi
desenvolver um novo jogo sobre Organelas, como ferramenta de auxílio para professores
de Biologia nas salas de aula. O jogo intitulado, Desenhando e Brincando com Organelas
e Componentes Celulares, foi aplicado em turmas de primeiro ano do Ensino Médio, em
uma Escola Estadual do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, no primeiro semestre
de 2012 pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID/CAPES/DEB/UFJF e foi elaborado com base no jogo Imagem e Ação (GROW®).
Para confecção do jogo, foram utilizadas 12 fichas impressas em folhas de ofício. Nas
fichas continham uma imagem de um determinado componente celular e algumas
características sobre este componente. A turma foi divida em 3 ou 4 grupos, dependendo
do número de alunos na sala. Para o jogo fluir melhor e evitar confusões, cada grupo
elegeu um porta-voz e um desenhista, porém, os alunos deveriam discutir entre si, dentro
dos grupos, a fim de descobrir qual era a organela desenhada, e apenas o porta-voz
podia responder em voz alta para todos ouvirem qual era a organela. O jogo terminava
quando se esgotavam todas as fichas e ganhava aquele grupo que obteve uma maior
pontuação. Fazendo uma análise qualitativa dos alunos durante a prática, observou-se
que estes participaram ativamente durante o jogo, dando palpites o tempo todo e
demonstrando muito interesse. O jogo estimulou também, de forma saudável, o espírito
competitivo dos alunos. As três turmas tiveram um bom desempenho no geral e ao final
do jogo eles se mostraram bastante satisfeitos e pediram mais atividades parecidas com
esta que foi aplicada.
PIBID - CAPES
PALAVRAS-CHAVE:
BIOLOGIA,
COMPONENTES
APRENDIZAGEM, JOGOS DIDÁTICOS, LÚDICO.
PIBID - CAPES
CELULARES,
ENSINO-
APRENDENDO ORGANELAS E COMPONENTES CELULARES DE FORMA
LÚDICA E DIVERTIDA
AFONSO, Marcela de Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)
BRUGIOLO, Sônia Sin Singer (UFJF)
MARCHESINI, Roberto de Oliveira (UFJF)
MOTA, Marcela (UFJF)
OLIVEIRA, Cynthia Elaine (UFJF)
PAULA, José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)
SANTANA, Lucas Deziderio (UFJF)
SOUSA, Bernadete Maria (UFJF)
SOUZA, Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)
RIBEIRO, Christiane do Valle (UFJF)
A utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula é recebida com grande alegria
por parte dos alunos, sem contar com os benefícios que estes trazem para o processo de
ensino-aprendizagem, porém muitos professores ainda relutam em utilizar estas
ferramentas de trabalho no seu processo de ensino. Portanto, o objetivo do trabalho foi
desenvolver um novo jogo sobre Organelas, como ferramenta de auxílio para professores
de Biologia nas salas de aula. O jogo intitulado, Desenhando e Brincando com Organelas
e Componentes Celulares, foi aplicado em turmas de primeiro ano do Ensino Médio, em
uma Escola Estadual do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, no primeiro semestre
de 2012 pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID/CAPES/DEB/UFJF e foi elaborado com base no jogo Imagem e Ação (GROW®).
Para confecção do jogo, foram utilizadas 12 fichas impressas em folhas de ofício. Nas
fichas continham uma imagem de um determinado componente celular e algumas
características sobre este componente. A turma foi divida em 3 ou 4 grupos, dependendo
do número de alunos na sala. Para o jogo fluir melhor e evitar confusões, cada grupo
elegeu um porta-voz e um desenhista, porém, os alunos deveriam discutir entre si, dentro
dos grupos, a fim de descobrir qual era a organela desenhada, e apenas o porta-voz
podia responder em voz alta para todos ouvirem qual era a organela. O jogo terminava
quando se esgotavam todas as fichas e ganhava aquele grupo que obteve uma maior
pontuação. Fazendo uma análise qualitativa dos alunos durante a prática, observou-se
que estes participaram ativamente durante o jogo, dando palpites o tempo todo e
demonstrando muito interesse. O jogo estimulou também, de forma saudável, o espírito
competitivo dos alunos. As três turmas tiveram um bom desempenho no geral e ao final
do jogo eles se mostraram bastante satisfeitos e pediram mais atividades parecidas com
esta que foi aplicada.
PALAVRAS-CHAVE:
BIOLOGIA,
COMPONENTES
APRENDIZAGEM, JOGOS DIDÁTICOS, LÚDICO.
PIBID - CAPES
CELULARES,
ENSINO-
O ENFOQUE DA MEDIAÇÃO DE PROFESSORES EM ABORDAGENS
CTS: REAPLICAÇÃO DE UM PROJETO ENVOLVENDO CASO
SIMULADO.
CARVALHO, Vinícius.S.95 (UFJF)
PINHEIRO, Danielle L. J.1 (UFJF)
FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF)
FARIA, Fernanda Luiza .2 (UFJF)
O enfoque CTS estabelece relações entre ciência e tecnologia na sociedade a
fim de propiciar a alfabetização científica e tecnológica dos estudantes,
contribuindo para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes frente às
situações reais ao longo da vida1. O Caso Simulado pode ser adotado a fim de
estabelecer essas relações CTS, uma vez que esta estratégia engloba um
tema social e controverso, que leva o aluno a investigar o problema e
argumentar defendendo um ponto de vista. A dinâmica ocorre em um cenário
de Júri, no qual atores são distribuídos entre os alunos. No Caso Simulado, o
professor atua desde a elaboração da dinâmica até sua mediação durante o
debate. Esta pesquisa comparou a aplicação do Caso Simulado, com enfoque
na educação ambiental, em uma escola particular (1), de Juiz de Fora - MG,
com a reelaboração e aplicação do projeto em uma escola estadual (2), da
mesma cidade, adotando uma metodologia de ações e linguagens aprimorada,
definindo bem a presença ativa do mediador. Entre as modificações na
metodologia pode-se citar o diário de bordo, acompanhado de perto pelos
professores; a mediação nas rodadas da dinâmica, na espécie de um debate;
além de uma banca de jurados de áreas específicas de biologia, geografia e
direito, que se posicionava a fim de contribuir para as discussões e esclarecer
alguns pontos. Para análise dos dados foi aplicado um pré e um pós-teste. Os
dados revelaram que na escola 1 apenas 28,6% dos alunos obtiveram
mudança conceitual. Com a modificação da metodologia, a escola 2
apresentou 45% de alunos com mudança conceitual, um número satisfatório
frente ao alunos faltosos (29%). Na escola 2, os alunos que não participaram
do Caso Simulado, mas responderam aos questionários representaram 5%
sem mudança conceitual. Neste sentido, destaca-se a importância das ações
da mediação do professor em abordagens CTS para o desenvolvimento de
certas aprendizagens tais como conhecimentos, valores e atitudes.
PALAVRAS-CHAVE: Enfoque CTS, Ensino de Química, Mediação de
Professores, Educação Ambiental.
95
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)
2
Universidade Federal de Juiz de Fora – PPGQ
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
de Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
Superior
A QUÍMICA NA COMPOSIÇÃO DOS COSMÉTICOS: UMA ABORDAGEM
CTS NO ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA
Fernandes, Jomara M.¹ (UFJF)
Freitas-Reis, Ivoni.¹ (UFJF)
Melo, Uilca Oliveira.¹ (UFJF)
Partindo da real importância dos temas geradores o estudo de caso entra como
uma estratégia para introduzir um tema dentro da sala de aula afim de
estabelecer relações CTS. Os conteúdos da química são mais interessantes e
prazerosos, trazendo resultados desejados na aprendizagem na medida em
que o aluno encontra as respostas para as curiosidades que fazem parte do
seu mundo. O Tema “cosméticos” é o foco do estudo de caso elaborado para
esse trabalho. O objetivo central é abordar química orgânica de maneira
contextualizada, trabalhando o reconhecimento das principais funções
orgânicas. A metodologia visou a pesquisa pelos alunos das fórmulas químicas
da composição orgânica dos cosméticos. Aplicado em uma turma de 39 alunos
2oano do Ensino Médio, utilizou-se quatro aulas de 50 minutos. Na primeira
aula foram aplicadas as questões de um pré-teste sobre o tema para
sondagem dos conhecimentos prévios, em seguida foi realizada a leitura do
estudo de caso com os devidos esclarecimentos quanto à proposta deste. Ao
final, houve a divisão dos grupos entre os alunos. Na segunda aula foi
realizada a leitura do texto “A Química dos Corantes” e em seguida uma prática
de cromatografia em papel, “Desmisturando as tintas”. Na terceira aula foram
apresentadas pelos grupos as pesquisas referentes ao estudo de caso. Na
quarta aula foram reaplicadas, individualmente, questões na forma de um
pósteste.
Analisando a apresentação oral da pesquisa referente ao estudo de caso,
pôde-se perceber que mais da metade dos grupos souberam abordar de
maneira geral os principais assuntos que relacionam a química aos
cosméticos,
apesar da vertente histórica e social terem sido mais retratados. As análises
dos pré e pós-testes revelaram que 69% dos alunos apresentaram avanço
conceitual. Os objetivos esperados foram alcançados de uma forma dinâmica e
voltada para o aluno, os quais se mostraram abertos para o conhecimento,
descobrindo outras curiosidades relacionadas ao mundo dos cosméticos e
suas cores.
PALAVRAS-CHAVE: Química do Cotidiano, Motivação para a Aprendizagem,
Conhecimento Prévio, Estudo de Caso.
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
de Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
Superior
REFLEXOES DE UM MINICURSO: GRUPO PIBID E AS PROPOSTAS DE
METODOLOGIAS PARA O ENSINO DE FÍSICA
DOS ANJOS FILHO, Plaudio Evangelista (Escola Estadual Fernando Lobo)
EIRAS, Wagner da Cruz Seabra. (IF Sudeste MG Câmpus JF)
OLIVEIRA, Maria das Graças. (Escola Estadual Pte. Costa e Silva)
TUYAROT, Diana Esther. (IF Sudeste MG Câmpus JF)
São analisadas as avaliações realizadas pelos participantes do minicurso
ministrado pelos integrantes do Projeto Institucional de Bolsas de Inciação à
Docência – PIBID - Física, financiado pela Capes. Os temas abordados no
minicurso foram: 1- Atividades experimentais demonstrativas em sala de aula e
2- Educação Inclusiva: aprendendo a incluir através do conhecimento. Cada
tema foi desenvolvido por um grupo de bolsistas, orientados pelo seu
supervisor. A dinâmica das atividades envolveu a todos os integrantes do grupo
PIBID. No final das apresentações foram realizadas avaliações com o objetivo
de monitorar o desenvolvimento do minicurso e verificar se as propostas
atingiram os resultados esperados. Além disso, as avaliações têm o objetivo de
orientar a continuação do projeto. Essas avaliações são entendidas então
como uma forma de reflexão na ação, onde o papel do professor é posto à
prova, com objetivo de propor mudanças na formação do futuro professor,
colaborando na melhoria da qualidade de ensino através de novas
metodologias. Com o minicurso, se conseguiu expandir o conhecimento acerca
do programa PIBID, disseminar as atividades desenvolvidas pelos grupos
participantes, atrair escolas interessadas em integrar o projeto e gerar
propostas de futuras atividades.
PALAVRAS-CHAVE: atividades experimentais demonstrativas,
inclusiva, ensino de física, formação de professores.
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
de Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
educação
Superior
DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DOS TUTORIAIS DE FÍSICA
INTRODUTÓRIA NO ENSINO MÉDIO
ACACIO, Anderson¹ (IF Sudeste MG Câmpus JF)
ALVES, Paulo Roberto Fernandes1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
AMARAL, Daniel Victor F1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
ARRUDA, Jaqueline Mendes1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
AZEVEDO, Ricardo Paulo Quincas de1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
CARVALHO, Adriene da Silva1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
COSTA, Marcio F. Santana da1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
DALVAS, Leonardo Peres1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
DOMINGOS, Mayara Ferraz1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
EIRAS, Wagner da CruzSeabra 1,2(IF Sudeste MG Câmpus JF)
DOS ANJOS FILHO, Plaudio E.1,2(Escola Estadual Fernando Lobo)
GARCIA, João Icaro Miranda M.1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
GUMIERI, Renata Kaiser1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
KISTENMACKER, Nathalia Dielle1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
LIMA, Simone de Amorim1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
NASCIMENTO, Arísia Bardelim1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
OLIVEIRA, Maria das Graças1,2(Escola Estadual Pte.Costa e Silva)
OLIVEIRA, Rodrigo Gomes de1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
OLIVEIRA, Shaiane Silva de1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
PAIXÃO, Thiago Barbosa1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
REIS, Jacqueliny Souza1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
SALUSTIANO, Camila Luzia1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
SANTOS, Cristiane Garcia dos1(IF Sudeste MG Câmpus JF)
TUYAROT, Diana E.1,3(IF Sudeste MG Câmpus JF)
A oficina contribui para o desenvolvimento profissional de professores e
incentiva o uso de metodologias alternativas,desenvolvidaao longo de um
semestre. O objetivo era mostrar possíveis materiais e técnicas. Os Tutoriais
para Introdução à Física foram utilizados com base em experiências que
mostram que a aprendizagem significativa, melhora o desempenho do aluno.
Foramincentivados técnicas, tais como aprendizagem significativa e
instruçãode pares. Isso gerou uma grande interação entre professores e alunos
envolvidos criando expectativas para o ensino e aprendizagem da física, suas
implicações e aplicações. Em visita às escolas, contamos com um retorno
imediato dos alunos em relação à nova metodologia aplicada. Diante disso,
concluimos que existe a necessidade da inserção de novos métodos de
aplicação do ensino de física. Espera-se que, no futuro, o conteúdo da
oficinaseja modificado e enriquecido pela introdução de novas experiências em
sala de aula e uso de pesquisa na configuração de uma melhoria contínua do
curso.
PALAVRAS-CHAVE: aprendizagem significativa, ensino de física, metodologia,
tutoriais.
_________________
1Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID,
da CAPES – Brasil
2 Supervisor.
3 Coordenador de área.
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
de Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
Superior
APLICAÇÃO TUTORIAL VELOCIDADE NA ESCOLA ESTADUAL
PRESIDENTE COSTA E SILVA
EIRAS, Wagner da Cruz Seabra.1 (IF Sudeste MG campus JF)
OLIVEIRA, Maria das Graças.1 (Escola Estadual Pte. Costa e Silva)
TUYAROT, Diana Esther.1 (IF Sudeste mG campus JF)
Promovendo a inserção dos estudantes da Licenciatura em Física no contexto
das escolas públicas aconteceu na Escola Estadual Presidente Costa e Silva, a
aplicação da atividade Tutoriais, com finalidade de mostrar sua aplicabilidade.
Esta experiência foi resultado do projeto de extensão desenvolvido no campus
Juiz de Fora do IF Sudeste MG. A oficina Tutoriais em Física Introdutória I,
projeto de extensão, é parte integrante do Projeto Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID e prevê nas suas atividades: Teste de aplicação
dos Tutoriais em Física Introdutória - TFI pelos participantes. O objetivo é
mostrar a dinâmica de sala de aula no desenvolvimento de disciplinas de física
mediante utilização dos TFI. Foi observado na atividade se os participantes
desenvolveram as competências vinculadas à metodologia tais como
organização de sala, apresentação do tema, promoção da dinâmica de
engajamento interativo e instrução por pares, orientação de grupo de alunos,
avaliação. A utilização de novas metodologias para o ensino de física é
importante para gerar mudanças no ensino de nivel médio. A introdução do
ensino destas técnicas durante a formação do futuro professor ira gerar um
profissional mais crítico e reflexivo. Resultou em uma experiência de
participação em sala de aula bem positiva , possibilitando o vinculo com a
realidade da escola publica.
PALAVRAS-CHAVE: ensino de física, formação de professores, novas
metodologias, tutorial para física introdutória.
----------------
1 Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID,
da CAPES – Brasil
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
de Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
Superior
REPRESENTAÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
PAIVA, Joisiane.1 (UFJF)
CARBONARO, Rosa (FAPI – E. E. Francisco A. Pires; Barroso-MG)
COSTA, Luiz Antônio S. (UFJF)
Os modelos atômicos foram propostos e criados com a finalidade de divulgar e
entender a constituição da matéria, assim como mostrar as dificuldades
encontradas pelos cientistas em montar um modelo que explicasse o
comportamento de determinados átomos de forma que fosse aceito pela
sociedade científica. Assim, a idéia é despertar e levar para sala de aula,
ferramentas pedagógicas que auxiliem os alunos em sua aprendizagem a fim
de instigá-los a imaginar e tentar entender esse processo de evolução. O
trabalho está sendo realizado com alunos do 1º Ano do ensino Médio. Desta
forma, foram montados grupos trabalhos de alunos que foram instruídos na
montagem de alguns kits moleculares. Durante a montagem foram trabalhados
diferentes modelos mostrando a sua evolução e os seus fundamentos. Ainda
durante essa etapa surgiram muitas dúvidas, através das quais se promoveram
debates em que os alunos interagiam entre si questionando conceitos e
métodos utilizados. A criatividade e a busca por explicações foi incentivada,
fazendo com que eles pudessem ver com outros olhos o “mundo da química”,
mostrando que ela não está pronta e acabada, e o que hoje temos como
modelo poderá um dia não ser mais. Assim, as representações ajudaram os
alunos a visualizar o que antes eles não conseguiam assimilar, contando com a
participação ativa dos alunos como, por exemplo, no processo de evolução dos
modelos atômicos, suas contradições, problemas enfrentados, principalmente
pelo fato de os modelos atômicos serem a base de teorias fundamentadas em
experimentações, etc., ajudando-os a construir o próprio conhecimento.
PALAVRAS-CHAVE: Kits moleculares, modelos atômicos, representação
molecular.
-----------------------1 PIBID – CAPES; Subprojeto Química_EAD
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
de Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
Superior
AMPLIANDO CONHECIMENTOS ATRAVÉS DA INTERNET:
O BLOG PIBID QUÍMICA
FERRAZ, Victor Gomes Lima.1 (UFJF)
ANDRADE, Lucas Mendes Braga.1 (UFJF)
BRITO, Flávia Ribas.1 (UFJF)
CARVALHO, Vinícius da Silva.1 (UFJF)
CERQUEIRA, Priscilla Lúcia.1 (UFJF)
CRUZ, Mônica Beatriz.1 (UFJF)
FERNANDES, Jomara Mendes.1 (UFJF)
FERREIRA, Davi Villela de Oliveira.1 (UFJF)
FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF)
MEIRELLES, Marcela Arantes.1 (UFJF)
MELO, Uilca de Oliveira.1 (UFJF)
PASCHÔA, Anderson Marini.1 (UFJF)
PINHEIRO, Danielle Lobo Justo.1 (UFJF)
REZENDE, Rafaela Lobo.1 (UFJF)
SILVA, Maria Clara Oliveira.1 (UFJF)
SILVA, Rosângela Cristina Assis.1 (UFJF)
VALADÃO, Dirlene Lima.1 (UFJF)
A internet é hoje uma forma rápida e fácil de acesso à informação e, além de
possibilitar uma comunicação muito versátil, os jovens encontram um meio de
interação com os amigos e uma forma de se atualizarem. Pensando neste
público, com um maior contato com a internet, nosso grupo elaborou um blog,
um site no qual a estrutura permite atualização rápida a partir de acréscimos
dos chamados artigos, ou posts. São organizados geralmente de forma
cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser
escritos por um número variável de pessoas. Reunindo informações sobre
Química, Ensino e curiosidades de áreas afins, o blog do PIBID Química traz
uma leitura mais leve sobre aspectos da vida acadêmica, buscando uma maior
aproximação entre alunos, o público da internet em geral. Deste modo, a cada
semana um integrante do grupo da Química elabora um post e publica no blog,
onde os visitantes podem deixar seus comentários. Vários temas são
abordados, desde tatuagens até questões relacionadas com segurança, como
extintores de incêndio. A visibilidade do blog ainda é baixa e esperamos
aumentá-la divulgando-o mais nas escolas, mas ainda assim o blog vem
apresentando um resultado satisfatório e em algumas postagens podemos ver
mais de cinquenta comentários.
PALAVRAS-CHAVE:
CURIOSIDADE
QUÍMICA,
INFORMAÇÃO, FERRAMENTA DIDÁTICA ONLINE.
FORMAÇÃO
E
----------------------1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(PIBID/CAPES)
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
de Aperfeiçoamento
de
Pessoal
de
Nível
Superior
NOVAS POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE
ESPAÇOS NÃO FORMAIS: ROTAS CULTURAIS DE SÃO PAULO
FERRAZ, Victor Gomes Lima.1 (UFJF)
BRITO, Flávia Ribas.1 (UFJF)
CERQUEIRA, Priscilla Lúcia.1 (UFJF)
CRUZ, Mônica Beatriz.1 (UFJF)
FERNANDES, Jomara Mendes.1 (UFJF)
FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF)
MELO, Uilca de Oliveira.1 (UFJF)
REZENDE, Rafaela Lobo.1 (UFJF)
SILVA, Maria Clara Oliveira.1 (UFJF)
SILVA, Rosângela Cristina Assis.1 (UFJF)
O termo espaço não formal tem sido utilizado para descrever lugares,
diferentes da escola, onde é possível desenvolver atividades educativas.
Viabiliza atividades diferenciadas, que são, sem dúvida, instrumentos
importantes para a construção do conhecimento. Com o objetivo de expandir
nossas concepções a esse respeito realizamos uma viagem a São Paulo, cujo
roteiro permitiria aos licenciandos em química e aos supervisores das escolas
parceiras do PIBID ampliar o leque de possibilidades e de aprendizagem
através desses espaços. Esse tema tem sido amplamente abordado nos
projetos dos bolsistas desde a implantação do PIBID na UFJF. Uma das
autoras cujos saberes são reiteradamente apropriados por nós, Dr.a Martha
Marandino, nos recebeu para uma conversa descontraída e esclarecedora e
ainda presenteou-nos com livros e jogos didáticos para a biblioteca do Grupo
de Estudos em Educação Química. Ainda na USP conhecemos a Biblioteca
Brasiliana Guita e José Mindlin e estivemos também em uma deliciosa visita
guiada por algumas alunas da Escola Municipal Desembarcador Amorim Lima,
que apesar de ser um espaço formal de educação trabalha dentro do “Método
Montessori” de ensino, baseando-se na experiência da Escola da Ponte, em
Portugal. O amor desses alunos pela escola e o conhecimento de sua filosofia
de ensino a todos impressionou. Visitamos o Espaço Catavento, que apresenta
as diversas ciências de modo atraente e interativo, o Mercado Municipal e, na
Estação da Luz, visitamos o Museu da Língua Portuguesa, dedicado à
valorização e difusão do nosso idioma, além do Museu de Arte de São Paulo
MASP e do Museu Paulista, que apresenta importância significativa para a
compreensão da história e da sociedade brasileira. A viagem descortinou uma
diversidade de características que apenas imaginávamos inerentes aos
próprios ambientes. O enorme potencial dos espaços não formais vem sendo
aproveitado para a formação da cidadania, e cabe a nós continuarmos tal
processo.
PALAVRAS-CHAVE: ESPAÇO
EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.
1 Coordenação
(PIBID/CAPES)
ALTERNATIVO,
de Aperfeiçoamento
de
CIDADANIA,
Pessoal
de
Nível
MUSEUS,
Superior
A MONITORIA NO DMAFE IF SUDESTE MG – CÂMPUS RIO POMBA
MIRANDA, Paula Reis de.96 (IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba)
MOTA, Marcos Coutinho.97 (IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba)
Neste resumo são apresentadas as ações de monitorias realizadas no IF
Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba vinculadas ao DMAFE (Departamento
Acadêmico de Matemática, Física e Estatística), objetivando divulgar as
importantes atividades que muito contribuem na formação acadêmica dos
discentes. Os alunos dos cursos de nível técnico contam com a monitoria e/ou
aulas de reforço para a disciplina de Matemática, desenvolvidas pelos bolsistas
do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência)
subordinados ao DMAFE. Concomitantemente, nos cursos de graduação, a
monitoria é ofertada e coordenada pela Coordenação Geral de Graduação. Em
ambos os casos, os monitores são alunos do Curso de Licenciatura em
Matemática. De acordo com pesquisas anteriores (FERREIRA; MIRANDA;
LIMA, 2010; GOMES et al., 2013), constatou-se que o índice de reprovação na
disciplina de Cálculo I apresentou significativo declínio após o início da
monitoria; os alunos indicam a monitoria como um grande auxílio na
aprendizagem e os monitores afirmam que a mesma possibilita um válido e
importante contato inicial com a profissão docente. Entretanto, foi verificado
que poucos alunos dos cursos noturnos frequentam-na devido ao fato de que
muitos são de outras cidades ou trabalham durante o dia, o que dificulta a
presença na mesma. Para amenizar esta situação, recomenda-se a
implementação da monitoria online. Assim, percebe-se que a monitoria é um
instrumento que muito contribui na formação dos discentes, viabiliza um
contato inicial com a profissão docente e possibilita a ampliação dos
conhecimentos dos monitores docentes em formação.
PALAVRAS-CHAVE: formação docente, monitoria, reprovação.
96
IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba
97
IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba
IMAGEM CORPORAL E A PARTICIPAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR
RIBEIRO, Aline Aparecida de Souza.¹(UFJF)
PROCÓPIO, Luana das Graças Pinto.¹ (UFJF)
As diretrizes estéticas da atualidade para o corpo parecem determinar ou até
mesmo hierarquizar os indivíduos em suas relações. É pelo corpo que as relações se estabelecem, visto que estas se constituem pela imagem que o sujeito
tem de si e projeta no outro. Apelos de imagens, belas e bem torneadas pare cem representar no imaginário atual um senso de autodisciplina e de determinação. Neste sentido um corpo belo, bem trabalhado pode funcionar como um
bom cartão de visitas para acesso na sociedade. Estudos (PEREIRA 2004; DUARTE 2003; BETTI 1999; VENÂNCIO 2003; DARIDO 2003; VIEIRA 1995)
apresentam que o afastamento das aulas de Educação Física Escolar por parte
dos adolescentes tem ocorrido devido a alguns fatores, como exemplo: o esporte enquanto conteúdo predominante, as relações de gênero e a falta de habilidade. Observamos que a insatisfação com a imagem corporal dos adolescentes, entendida como um incômodo que o indivíduo vivencia em relação aos
aspectos de sua aparência física (SLADE, 1994), é um dos motivos que contribui para a não participação dos alunos nas aulas. As aulas de Educação Física
são um importante espaço para o aluno refletir sobre as relações culturais tidas
como “normais” para a prática de atividades físicas, a partir da própria imagem
corporal, das relações de gênero e seus significados. A motivação em propor
esta pesquisa é de descobrir se à (In) Satisfação da imagem corporal influencia
na participação nas aulas de Educação Física onde o corpo fica em maior evi dência na escola. Compreender estes aspectos é uma importante tarefa dos
pesquisadores para que possam auxiliar os docentes em seus projetos pedagógicos na escola. A pesquisa será realizada com escolares e professores de
6˚ a 9˚ ano do Colégio de Aplicação João XXIII e uma escola pública municipal
escolhida aleatoriamente do Município de Juiz de Fora/MG. Os mesmos devem
responder ao Body Shape Questionnarie (BSQ) acrescido de uma questão que
irá avaliar a participação dos alunos e das alunas nas aulas de educação física
escolar. Esta questão, será também respondida pelos professores.
PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, GÊNERO, IMAGEM
CORPORAL.
¹ Graduanda em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Bolsista
do grupo PET-FAEFID/UFJF- CAPES;
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I FEIRA DE MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA