AMÉRICA CENTRAL E ANTILHAS O território de Cuba constitui um arquipélago situado nas Grandes Antilhas. POPULAÇÃO – Na composição étnica predominam os brancos, seguidos por mulatos e negros. Em 2000, ela chegava a 11 milhões de habitantes dos quais 75% vivem em áreas urbanas. O governo prioriza os setores da educação e da saúde o que acarreta uma expectativa de vida de 76 anos. O principal produto exportado é o açúcar com destaque também para a cultura do tabaco. A atividade industrial cubana não é significativa somente as usinas de açúcar e a indústria tabaqueira. Existem algumas fábricas de rum, de roupas, de cimento e refinarias de petróleo. A INDEPENDÊNCIA E A REVOLUÇÃO SOCIALISTA CUBANA A história cubana é marcada por incidentes e revoltas contra a dominação estrangeira, à qual o país esteve submetido até 1959. No início, o governo de Fidel foi visto com simpatia pela opinião pública dos Estados Unidos. Porém, em pouco tempo, essa situação foi revertida. O governo revolucionário determinou a execução sumária de todos os seus inimigos políticos e promoveu a desapropriação e a nacionalização de uma série de empresas norte-americanas. Fidel nacionalizou bancos, decretou a reforma agrária, e em 1960, a Texaco e outras refinarias de petróleo foram nacionalizadas, diante da recusa de refinar petróleo para o novo governo cubano. Em 1961, os EUA romperam com Cuba impondo o bloqueio comercial. Também foi proibido o turismo, que constituía uma grande fonte de renda. Esses acontecimentos forçaram a aproximação com a União Soviética, que se comprometeu a adquirir os tradicionais produtos cubanos e forneceu uma ajuda financeira inicial de 100 milhões de dólares para promover a industrialização do país. A CRISE CUBANA No final da década de 80 a União Soviética fez cortes substanciais na ajuda à Cuba causando uma crise e sofrendo uma drástica redução no comércio com os países socialistas do Leste europeu. Em 1991, com o fim da URSS, a ajuda cessou por completo. MEDIDAS TOMADAS PARA CONTORNAR A CRISE 1990 – abriu o país para os investimentos externos, principalmente os setores industrial e turístico. 1993 – permitiu que fizessem suas compras com dólares, incentivando o comércio informal. As medidas não surtiram o efeito esperado e a população passou a enfrentar racionamento de alimentos, energia, combustível e papel. 1994 – o governo aceitou os investimentos estrangeiros. Essa abertura fez com que mais de 150 empresas estrangeiras passassem a atuar em Cuba. O turismo foi o setor que mais recebeu investimentos, com a maior parte dos recursos fornecida por empresários espanhóis.