A situação cubana DADOS PRINCIPAIS: Área: 110.861 km² Capital: Havana População: 11,07 milhões de habitantes(estimativa 2012) Moeda: Peso cubano Nome Oficial: República de Cuba Nacionalidade: cubana Data Nacional: 1º de janeiro - Revolução Cubana Governo: República Socialista GEOGRAFIA: Mapa de Cuba Localização: Ilhas do Caribe - norte da América Central Cidade Principais: Havana, Santiago de Cuba, Las Tunas, Camagüey e Holguín. Densidade Demográfica: 9,98 hab./km2 Fuso Horário: - 1h Clima: tropical DADOS CULTURAIS E SOCIAIS: Composição da População: afro-cubanos 51%, europeus ibéricos 37%, afro-americanos 11%, chineses 1% Idioma: espanhol (oficial) Religião: cristianismo 41,9% (católicos 39,5%, protestantes 2,4%), sem filiação 57,9%, outras 0,2% IDH: 0,776 (2011) - alto DADOS CULTURAIS E SOCIAIS: Composição da População: afro-cubanos 51%, europeus ibéricos 37%, afroamericanos 11%, chineses 1% Idioma: espanhol (oficial) Religião: cristianismo 41,9% (católicos 39,5%, protestantes 2,4%), sem filiação 57,9%, outras 0,2% IDH: 0,776 (2011) – alto ECONOMIA: Produtos Agrícolas: cana-de-açúcar (principal), tabaco, arroz e frutas tropicais (banana, laranja, abacaxi). Pecuária: bovinos, equinos, aves e suínos. tMineração: níquel, cobre, cromita e cobalto. Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco (produção de charutos), máquinas e química. Renda per capita: US$ 9.900 (estimativa 2011). PIB: US$ 114,1 bilhões (estimativa 2011) CUBA HOJE É necessário reconhecer que em Cuba hoje se vive um período de crise, naturalmente tendo em vista parâmetros particulares que atravessam sua realidade. Disso não fazem segredo porta-vozes oficiais do seu atual governo e muito menos os que dele discordam. Por tudo isso é necessário também caracterizar-se o significado especial da crise cubana atual. Nesse complexo quadro, até o momento, o considerável grau de apoio do governo sugere que o sistema político tem tido elasticidade suficiente para, ao mesmo tempo que se nega a promover "aberturas" típicas insinuadas por seus adversários ou opositores, ajustar-se às circunstâncias atuais em sua luta titânica para ultrapassar, vencendo, a crise que ora experimenta. Resta saber o que conseguirão alcançar os cubanos em suas tentativas de avanços no âmbito econômico, substitutivos da situação de equilíbrio anterior, até onde vai a flexibilidade do seu regime político atual e até quando a maior parte da população que hoje apóia o governo se disporá a prosseguir nos sacrifícios que já oferece. A nós, espectadores amigos e admiradores do povo cubano e de sua revolução, além de tentarmos contribuir para o entendimento do que ocorre ali hoje, cabe também buscar formas concretas de solidariedade ao único país latino-americano que já tinha conseguido erradicar a miséria absoluta, o analfabetismo, a mendicância, as altas taxas de insalubridade e enfermidade da população e outras pragas sociais. E, tanto quanto possível, executá-las. Cuba Foi a única nação do continente americano que adotou o socialismo como sistema político. Essa posição de Cuba teve como consequência o embargo econômico de muitas nações do mundo, sobretudo dos Estados Unidos. Entretanto, o regime foi apoiado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sendo que essa grande potência importava os principais produtos cubanos (açúcar, arroz, tabaco, entre outros), além de fornecer subsídios financeiros ao país. Contudo, com a desintegração da União Soviética, em 1991, Cuba passou a enfrentar diversos problemas econômicos. Nos últimos anos, visando reverter a situação, o governo passou a estimular investimentos estrangeiros (de forma moderada), promoveu a aproximação com a Venezuela (esse país fornece 100 mil barris de petróleo diários com preços inferiores) e incentiva o turismo, que é proporcionado em virtude das belezas naturais da ilha. Em julho de 2006, em razão de um problema de saúde, o grande líder Fidel Castro, após 49 anos no poder, foi afastado da presidência nacional. Seu irmão, Raúl Castro, que participou da revolução cubana, assumiu o cargo de presidente, mas Fidel continua como líder do Estado cubano. Durante o novo governo, foi liberada a aquisição de computadores, no entanto, o uso da internet é restrito. Outra medida foi o acesso a celulares, contudo, o serviço é muito caro, sendo inacessível à maioria da população. As pressões internacionais e os constantes embargos econômicos fizeram com que Cuba, em 2004, libertasse cinco presos políticos. Como consequência dessa atitude, a União Europeia (UE) e outros países da América reataram relações diplomáticas com Cuba. A nação estuda a possibilidade de reintegração à Organização dos Estados Americanos (o país foi expulso da entidade em 1962), para que isso ocorra, Cuba deve respeitar os princípios elementares da organização. Raúl Castro e Fidel Castro