Museu da Inconfidência Ouro Preto – Minas Gerais Caderno do Professor Museu: Lugar de Memória Caro Professor, Antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, o Museu da Inconfidência é um espaço consagrado à preservação da memória da Inconfidência Mineira (1789-1792) e da sociedade colonial como instrumentos de identidade na formação da cultura brasileira. Ao percorrer as rotas temáticas da exposição, o visitante é convidado a estabelecer um diálogo com o Museu. A própria grandiosidade da edificação, de seu entorno e a coleção de objetos de seu acervo impõem-se ao visitante, instigando-o a fazer uma verdadeira viagem no tempo, vislumbrando as conexões que atam o presente ao passado. No intuito de promover reflexões sobre os museus como ambientes culturais e educativos, o Caderno do Professor Museu: Lugar apresenta prática subsídios para a de Memória pedagógica, oferecendo orientações para que a visita ao Museu seja uma experiência agradável e estimulante. Setor de Educação Museal A Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica Em cima de espaçosa escadaria Se forma do edifício a nobre entrada Por dois soberbos arcos dividida: Por fora destes arcos se levantam Três jônicas colunas, que se firmam Sobre quadradas bases, e se adornam De lindos capitéis, aonde assenta Uma formosa, regular varanda. Seus balaústres são de lisas pedras, Que brandos ferros cortam sem trabalho. Debaixo da cornija, ou projetura, Estão as armas deste Reino abertas No liso centro de vistosa tarja. Do meio desta frente sobe a torre, E pegam deste frente para os lados Vistosas galerias de janelas, Que enfeitam as douradas negras grades. Tomás Antônio Gonzaga Cartas Chilenas A Casa de Câmara e Cadeia nas “Cartas Chilenas” poemas satíricos que circularam anonimamente, CARTA 3ª: “Em que se contam as injustiças e violências que Fanfarrão executou por causa de uma cadeia, a que deu princípio” em Vila Rica, poucos anos antes da Inconfidência (...) Mineira. Pretende, Doroteu, o nosso chefe Erguer uma cadeia majestosa, Que possa escurecer a velha fama Da torre de Babel, e mais dos grandes, Custosos edifícios que fizeram Para sepulcros seus os Reis do Egito. Talvez, prezado amigo, que imagine Que neste monumento se conserve Eterna a sua glória: bem que os povos Ingratos não consagrem ricos bustos, Nem montadas estátuas ao seu nome. Desiste, louco chefe, desta empresa: Um soberbo edifício levantado Sobre ossos de inocentes, construído Com lágrimas dos pobres, nunca serve De glória ao seu autor; mas sim de opróbrio. De autoria atribuída a Tomás Antônio Gonzaga, Cartas Chilenas é um conjunto de Em cartas endereçadas ao amigo Doroteu, Critilo, habitante de Santiago de Chile (na verdade, Vila Rica), ironiza desmandos, prepotência e desrespeito às leis, praticados pelo governador chileno Fanfarrão Minésio (na realidade, uma alusão ao governador da Capitania de Minas Gerais, Luís da Cunha Meneses). Os facilmente fatos narrados identificados por pelos Critilo são leitores contemporâneos. É interessante observar na obra a configuração do ambiente de Vila Rica e os acontecimentos que antecederam a Inconfidência Mineira, como a construção da Casa de Câmara e Cadeia. A construção da Casa de Câmara e Cadeia Para substituir a antiga cadeia de pau-apique, o rei de Portugal ordenou, em 1730, a construção de uma nova cadeia de pedra e cal em Vila Rica. Em 1863, o edifício foi concluído, com algumas alterações no projeto inicial de Luís da Cunha Meneses. Da primeira arrematação para a obra, ocorrida em 1732, não se obteve resultado prático. Coube então ao brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, engenheiro das obras reais, organizar plantas e apontamentos para uma nova arrematação em 1745. Fracassados os projetos anteriores, o governador da Capitania de Minas Gerais, capitãogeneral Luís da Cunha Meneses, deu início em 1785 à construção da Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, a partir de um projeto de autoria própria. Para a construção foram até mesmo empregados recursos de uma loteria criada para esse fim e mão de obra de prisioneiros, vadios e escravos fugidos, submetidos a trabalho forçado. Planta da Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica Projeto: Luís da Cunha Meneses Fonte: Arquivo Histórico Nacional (Lisboa) A arquitetura da Casa de Câmara e Cadeia O programa das Casas de Câmara e Cadeia Os cômodos destinados à cadeia são tinha como finalidade satisfazer necessidades de referidos como casas para presos. Costumavam- serviços administrativos e judiciais, penitenciários e religiosos. O projeto original da Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica contemplava todas as necessidades desse tipo de edificação: a torre sineira para convocação do povo, relógio público, se subdividir-se em enxovias para diferentes sexos, raças e categorias sociais: sala livre para figuras de menagem, ou seja, de maior qualificação social; aljube para os clérigos; segredo ou moxinga, sala de torturas, sem salas de audiência e administrativas, cárcere, qualquer abertura para o exterior; enfermaria, enfermaria, oratório, cozinha, tribunas, pátios. designada como hospital; oratório, com seu altar Não faltavam, no projeto de Cunha e duas janelas gradeadas, compartimento em que ou os condenados à morte passavam seus últimos mercado, localizadas no andar térreo, em área dias. Secretas e pia servidas por calhas de pedra posterior ao edifício, mas que não chegaram a ser complementavam as dependências destinadas aos Meneses, instalações para o “açougue” construídas. No detentos. Para o carcereiro estavam previstos pavimento superior, as salas destinavam-se a reuniões da Câmara. Ainda, neste andar, as salas de audiência comunicavam-se com as prisões, alçapões e escadas móveis. amplos cômodos, dos quais um era a cozinha, contígua à enfermaria. 2 1 3 6 4 5 7 8 9 10 11 Detalhes interessantes Estilo: O edifício revela um estilo clássico que se Prudência (3): colocada à esquerda da parte sobrepõe a elementos barrocos e rococós. central, está representada por uma donzela segurando uma serpente. Simboliza a qualidade de Torre sineira (1): retilínea e elevada, acentua a verticalidade do prolongamento do eixo central. Colaboram nesse sentido os pináculos (2) que ladeiam a torre, onde estão o sino e o relógio; também o fazem as estátuas situadas nos quatro ângulos do edifício. quem age com cautela e precaução. Para ser prudente, deve-se especular e, por isso, é natural que essa virtude segure também o espelho (símbolo da verdade e sinceridade), instrumento divinizatório capaz de revelar a verdade para que não haja erros nas decisões. Estátuas das virtudes: De autoria atribuída a Antônio José da Silva Guimarães, representam a Prudência (3) , a Justiça (4), a Fortaleza (5) e a Temperança (6). São importantes pelas posições de destaque, estrategicamente planejadas, que assumem e pelo significado ético que configura uma Casa de Câmara e Cadeia. Prudência Justiça Justiça (4): instalada à direita da parte frontal da Temperança (6): situada à esquerda, nos fundos do edificação, está representada com seus atributos prédio. Quase sempre representada como uma tradicionais: uma donzela segurando uma balança e donzela segurando dois copos ou potes em atitude a espada. Na configuração tradição, a Justiça tem de derramar o conteúdo de um em outro, em Vila olhos vendados, mas esse detalhe foi omitido pelo artista em Vila Rica. Como inovação, ele apresenta a alegoria com capacete militar. A balança simboliza a pesagem dos atos e do julgamento preciso, sabedoria de quem sabe pesar atos e obrigações. O equilíbrio simbolizado pela balança indica retorno à unidade, fim da desordem. A espada é símbolo destruidor da injustiça, força Rica, o artista idealizou essa virtude como uma criada usando uma touca típica de serviçal, um freio real pendente na mão esquerda e apenas um copo sobre a bandeja sustentada pela mão direita. A Temperança é qualidade de quem é comedido, significando o domínio do desejo, a moderação, a medida. O freio é também símbolo de controle. Os vasos significam a ação de discernir entre o prazer e a medida certa. mantenedora da paz. Fortaleza (5): colocada ao fundo do edifício, à direita, é representada por um homem forte segurando a clava. Símbolo da vitória da alma humana sobre suas fraquezas, a alegoria pode ser vista como um castelo fortificado, refúgio interior e abrigo. Fortaleza Temperança Cronologia 1785 – Início da construção da Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica. 1863 – Funcionamento do prédio apenas como prisão do Estado, pois a Câmara muda-se para a sede definitiva na Praça Tiradentes. 1907 – Adaptações no prédio para transformar-se em Penitenciária Estadual. 1938 – Doação do prédio à União, durante o governo de Getúlio Vargas, a fim de ser criado o Museu da Inconfidência (Decreto-Lei 965). 1940 – Obras de restauração e adaptação do prédio, administradas pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 1942 – Inauguração do Panteão, em 21 de abril, data do transcurso de 150 anos da sentença proferida contra os réus da Inconfidência. 1944 – Abertura do Museu da Inconfidência, em 11 de agosto, comemorando o bicentenário de nascimento de Tomás Antônio Gonzaga. O Museu e sua história A ideia de criação do Museu da Inconfidência surgiu com a chegada das ossadas de alguns dos inconfidentes falecidos no degredo, transferidas da África para o Brasil, em 1936, por determinação do Presidente Getúlio Vargas. Em 1937, a construção da Penitenciária Estadual no município de Neves (MG) esvaziou o edifício da Casa de Câmara e Cadeia e o prédio recém-desocupado foi restaurado e adaptado para abrigar os restos mortais de alguns dos inconfidentes. Assim, o ponto de partida da organização do Museu foi a inauguração, em 1942, do Panteão dos Inconfidentes, entendido como um verdadeiro Sob as lápides repousam os restos mortais de dezesseis dos vinte e quatro sentenciados pela coroa portuguesa. A sala anterior ao Panteão rememora duas altar da pátria, lugar de memória, ponto de importantes mulheres: nela estão os restos referência. mortais de Maria Doroteia Joaquina de Seixas, a Projetado pelo arquiteto José de Sousa Marília, de Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga), e o Reis, o Panteão foi materializado em cantaria de cenotáfio de Bárbara Heliodora, esposa de quartzito da região de Ouro Preto. Alvarenga Peixoto. Visitando o Museu... No percurso pelo Museu da Inconfidência, o visitante é convidado a guiar-se pelas rotas temáticas. Cada sala agrupa coleções das peças mais representativas em temáticas comuns, propiciando múltiplas formas de aproximação do público com a diversidade do acervo. Os textos-totem e quiosques multimídia ancoram informações essenciais sobre as especificidades de cada uma dessas salas. Outra opção é alugar audioguias, disponíveis no Saguão de Recepção do Museu. É importante o professor salientar para os alunos não apenas a relevância do movimento da Inconfidência Mineira, mas igualmente de Vila Rica como centro administrativo da Capitania de Minas Gerais no século XVIII, síntese de um momento histórico marcante: o mercantilismo (metalismo). Nesse contexto, merecem especial atenção a reforma protestante e o padroado. Funcionamento: de terça a domingo, incluindo a maioria dos feriados nacionais. Na segunda-feira, o Museu fica fechado. Horário para visitação: de 12h às 18h. Ingressos: R$6,00 (inteira) R$3,00 (meia) – estudantes e maiores de 60 anos Gratuidade: somente com autorização formalizada do Diretor do Museu. Ingressos vendidos até às 17h30min. Às 18h, termina o horário de visitação. Audioguias: R$8,00 (versão trilíngue: português, inglês e espanhol) Orientações ao Professor • A aquisição dos ingressos é feita na • recepção, no Saguão do Museu. Para cada audioguias para orientar sua visita. Os grupo de vinte alunos pagantes, é concedido aparelhos oferecem textos narrativos em um português, espanhol e inglês, com duração ingresso de cortesia para entrada gratuita do professor. • de 80 minutos (tempo médio da visitação). Use o guarda-volumes para deixar bolsas, O manejo é simples, a narração pode ser mochilas, alimentos, água ou outras bebidas, interrompida a qualquer momento, e os etc. • No Saguão, há um serviço de aluguel de usuários podem ouvi-la em qualquer ordem, Por razões de segurança, não é permitido apenas teclando o número correspondente à fotografar, filmar ou gravar em vídeo no vitrine da exposição. interior do Museu. • Funcionam, no primeiro piso do Museu, um • Não é permitido tocar as peças expostas. • O serviço de Guarda do Museu disponibiliza Café e uma loja onde o visitante pode atendimento especializado a visitantes com encontrar livros, artesanato e souvenirs. dificuldades de locomoção. O acesso é feito utilizando cadeira especial. Para o segundo piso, utiliza-se o elevador. Exposição Permanente A exposição, no primeiro piso, apresenta a infraestrutura da cidade, das origens até o período imperial. Objetos da construção civil, meios de transporte, mineração, vida social documentam a evolução de um agrupamento humano que iria pensar a independência brasileira. O segundo piso revela a superestrutura da criação artística, pondo em evidência a importância da Igreja. Há também duas salas destinadas ao mobiliário típico e objetos tradicionais de uso residencial. • • • • • • • • PRIMEIRO PISO Sala das Origens Sala da Construção Civil Sala dos Transportes Sala da Mineração Sala da Inconfidência Panteão Sala da Vida Social Sala do Império • • • • • • • • SEGUNDO PISO Sala Arte e Religião Sala do Triunfo Eucarístico Sala das Associações Leigas Salas do Mobiliário (I e II) Sala dos Oratórios Sala Aleijadinho Sala Ataíde Sala da Pintura e Esculturas Exposição Permanente Planta baixa – 1º. piso Planta baixa – 2º. piso Rotas Temáticas Rota 1. Anos Inorgânicos Tombamento Ocupação inicial: momento de provisoriedade, nomadismo, incipiência, desordem e indefinição da sociedade das Minas, caminhos e bandeiras, mineração, capelas primitivas, edificações da sesmaria, novo padrão de edificação, novos equipamentos, a exemplo da Casa de Câmara e Cadeia, vida social: a casa, a rua, cultura barroca (festas e solenidades, Irmandades, arte). provisórias. Rota 3. Inconfidência Rota 2. Cidade do Poder Acontecimentos, visões e versões. Consolidação do espaço e vida urbana: instalação efetiva da máquina administrativa, estabilização da sociedade mineradora, conformação de uma Rota 4. Vila Rica: séculos XIX e XX estrutura urbana. Presença efetiva da Coroa Imagens urbanas, mudança da Capital de Ouro Portuguesa, criação de órgãos administrativos, Preto para Belo Horizonte, redescoberta de Ouro consolidação do poder religioso, consolidação da Preto como patrimônio, modernistas, barroco, estrutura urbana. identidade nacional, Museu da Inconfidência. Interdisciplinaridade • Filosofia • Sociologia • Música • Higiene e saúde • Meios de transporte • Meios de comunicação • Indumentária • Mobiliário • Arquitetura: estilos, padrões decorativos • Artes em geral: pintura, escultura, talha... • Formas de governo, sistemas econômicos e políticos • Diferenças culturais, étnicas, de religião, costumes, gêneros • Relações de trabalho entre indivíduos e classes • Vida e obra dos inconfidentes • Sistemas de abastecimento de água • Mineração e meio ambiente A leitura de objetos museais • A preparação prévia dos alunos em sala de aula deverá despertar a curiosidade pelo que irão ver. A palavra memória pode ser um caminho para promover reflexões sobre a importância dos museus e da preservação do patrimônio cultural. • A consciência histórica e crítica a partir da leitura dos objetos museais deverá ser aguçada nos alunos. Eles deverão ser estimulados a traçar comparações entre os contextos social, econômico e político dos séculos XVIII e XIX e os dias atuais. • Se possível, o educador deverá visitar antes o Museu para conhecê-lo, explorar as rotas temáticas, além de traçar os objetivos da visita posterior com os alunos. Museu de Ideias O projeto Museu de Ideias funciona na Casa do Pilar, em Ouro Preto, atendimento voltado para e oferece escolas e diversas instituições sociais. São promovidas atividades dedicadas Outro evento de destaque é o Ciclo de Debates: Museus e Educação. Com agenda trimestral, os debates propiciam aos participantes reflexões sobre a prática educativa em museus. especialmente aos professores e disponibilizadas Na Casa do Pilar, o professor pode contar gratuitamente publicações relativas ao Museu para também com uma biblioteca especializada para bibliotecas escolares. consulta. O Museu da Inconfidência valoriza e apoia projetos educacionais, desenvolvidos a partir de visitas dos alunos ao Museu. Para tanto, promove o concurso Projeto Educativo no Museu. Como reconhecimento à iniciativa do professor e para divulgar práticas educacionais inovadoras, concederá a cinco projetos, Ciclo de Debates Museus e Educação Próximo encontro Maio: dia 17, terça-feira, às 15h40min Local: Auditório do Museu da Inconfidência selecionados por uma comissão julgadora, Menção Honrosa ao acontecerá, Professor, no em Auditório solenidade do Inconfidência, no mês de dezembro. Museu que Será conferido certificado de participação. da Inscrições: [email protected] Fone: (31) 3551-1378 Projeto Educativo no Museu Regulamento 1. Para participar do concurso Projeto Educativo no Museu, podem se inscrever professores, vinculados a instituições educacionais, que tenham visitado o Museu da Inconfidência com seus alunos em 2011 e desenvolvido práticas educativas relacionadas. 5. Somente serão aceitos projetos postados nas agências dos Correios até 30/11/2011, com aviso de recebimento (AR). 6. O projeto deverá conter: a) Identificação da instituição de ensino e do(s) professor(es) responsável(is) pela elaboração. b) Identificação da etapa/seriação dos alunos participantes e número de alunos envolvidos. 2. O período de inscrição do concurso Projeto Educativo no Museu inicia-se em 01/05/2011 e encerra-se em 30/11/2011. c) Objetivos 3. Somente serão aceitas inscrições enviadas no prazo, com documentação completa: d) Ações educativas realizadas (se julgar pertinente, o professor poderá ilustrar o texto com fotos ou imagens). a) Cópia da carteira de identidade e CPF do(s) professor(es) participante(s); e) Local, data e assinatura do(s) professor(es) responsável(is) pela elaboração do projeto. b) Documento que ateste vínculo profissional; c) Endereço completo da instituição de ensino; d) Projeto. 4. Deverá ser apresentada uma cópia impressa do projeto em papel A4, fonte arial, tamanho 12, margens 3 cm. A correspondência deverá ser encaminhada para Projeto Educativo no Museu, Rua do Pilar, 76. Bairro: Pilar. Ouro Preto. Minas Gerais. Cep 35400-000. 7. A Comissão Julgadora selecionará cinco projetos, que serão contemplados com Menção Honrosa, em solenidade que acontecerá, em dezembro, no Auditório do Museu da Inconfidência. 8. Será divulgada na mídia a cobertura do evento, os projetos premiados e seus autores. Espaço de Ideias O projeto Espaço de Ideias funciona na Casa do Pilar, em Ouro Preto. A cada semestre, o Setor de Educação Museal lança temas para oficinas culturais, relacionados com os objetivos institucionais do Museu da Inconfidência. O professor pode utilizar o Espaço de Ideias para realizar oficinas e/ou expor trabalhos de seus alunos. Para participar, basta fazer a inscrição, preenchendo a Ficha de Solicitação e a Ficha de Autorização, disponíveis neste caderno, e enviá-las para o e-mail do Setor de Educação Museal: [email protected]. O professor receberá e-mail, confirmando a solicitação feita, além de informações adicionais. No dia agendado para a oficina, os alunos deverão trazer o kit de materiais para produzir os trabalhos. A coordenação do grupo e das atividades é de responsabilidade do próprio professor. Sugere-se que o professor incentive seus alunos a trazer materiais recicláveis para o trabalho na oficina. Ao final, será oferecida a possibilidade de a escola/instituição utilizar o próprio espaço cultural do Setor de Educação Museal para expor os trabalhos produzidos pelos alunos. Como contrapartida, a exposição, de curta duração (15 dias úteis), deverá ser divulgada pelos alunos para visitação pela comunidade escolar. Relação de oficinas do primeiro semestre • OFICINA DE ORATÓRIOS Destinada ao público infantojuvenil, na oficina deverão ser confeccionados oratórios, utilizando materiais recicláveis. • OFICINA DE BANDEIRAS DEVOCIONAIS Destinada ao público infantojuvenil, na oficina deverão ser produzidas bandeiras devocionais. • OFICINA LITERÁRIA Voltada ao público infantojuvenil, a oficina tem como foco a obra poética de Tomás Antônio Gonzaga, com destaque para a leitura e produção de textos poéticos sobre a história do pastor Dirceu e sua musa, Marília. Ficha de Solicitação De preenchimento obrigatório para participar de atividades do Espaço de Ideias, a Ficha de Solicitação e a Ficha de Autorização deverão ser encaminhadas ao Setor de Educação 2. Perfil do público atendido a) Quantidade de alunos agendados: _______ b) Faixa Etária: _________________ Museal, que entrará em contato com o responsável c) Nível de ensino: _______________ pela instituição e/ou escola para repassar maiores d) Ciclo/período/série: _____________ informações sobre a atividade selecionada. e) Número de responsáveis pelo grupo _______ Ressalta-se que todas as solicitações são respondidas via e-mail pelo Setor de Educação Museal com confirmação do dia, local e horário da atividade agendada FICHA DE SOLICITAÇÃO 1. Dados institucionais a) Nome da instituição ou escola: ________ b) Endereço completo (Rua/Avenida, número, Bairro, Cep, Cidade, Estado) __________ c) Telefone: ______ d) Fax: _______ e) E-mail: ________________ f) Há algum visitante portador de necessidades especiais? ( ) Não ( ) Sim. Qual? ________ 3. Atividade a ser realizada no Espaço de Ideias ( ) Oficina _________________ ( ) Exposição de trabalhos de alunos 4. Data pretendida: ___/____/2011 5. Horário pretendido: De _____ às ______horas. 6. Objetivos do grupo para a atividade selecionada: ___________________________________ f) Profissional(is) responsável(is): ______ 7. Outros comentários e/ou sugestões: ________ g) Nível de formação/vínculo institucional do(s) profissional(is) responsável(is) : ______ 8. Já visitou o Museu da Inconfidência? Quando? ____________________________ Ficha de Autorização 1. Nome da escola/instituição: ______________ 2. Data da visita: ___/___/2011 3. Atividade escolhida do Espaço de Ideias ( ) Oficina: _______ ( ) Exposição 4. a) Quantidade de alunos agendados: _______ b) Faixa Etária: _________________ c) Nível de ensino: _______________ d) Ciclo/período/série: _____________ e) Número de responsáveis pelo grupo: ______ 5. Identificação do(s) responsável(is) pelo grupo: Nome: _________ Vínculo institucional: ______ Nome: _________ Vínculo institucional: ______ 6. Local: ___________________ 7. Data: ____/_____/2011 8. Assinatura do Diretor da Escola/Instituição ___ O(s) responsável(is) compromete(m)-se a informar aos integrantes do grupo as normas para utilizar o Espaço de Ideias. 1. A confirmação da inscrição para participar do Espaço de Ideias é feita por e-mail do Setor de Educação Museal. 2. O cancelamento da atividade agendada deverá ser feito com antecedência de, pelo menos, 24h. Encaminhe e-mail ao Setor de Educação Museal. 3. Para cada grupo de 20 alunos, deverá haver um professor ou responsável acompanhando a turma. 4. A coordenação do grupo, das atividades e do material utilizado é de inteira responsabilidade do professor. 5. O professor também poderá solicitar o Espaço de Ideias para divulgar os trabalhos de seus alunos, responsabilizando-se pela montagem e desmontagem da exposição. 6. A exposição terá curta duração: 15 dias úteis. Ao final do período da exposição, o prazo para retirada dos trabalhos produzidos pelos alunos é de apenas três dias úteis. 7. Como contrapartida para utilização do Espaço de Ideias, a escola deverá divulgar a exposição para a comunidade escolar. Questionário de Avaliação 1. Nome da instituição: __________________ 7. Em sua opinião, durante a oficina os alunos se 2. Data da visita: ___/___/2011 mostraram atentos, interessados e participativos? 3. Atividade escolhida do Espaço de Ideias ( ( ) Oficina: _______ ( ) Exposição de atividades no Museu da Inconfidência? ) Sim ( ) Não 6. ( ) Precisa melhorar A escola ) Bom desenvolveu ) Sim ( ( ) Não o projeto educativo desenvolvido em sua escola para participar do Concurso: Projeto Educativo Museu, promovido pelo Museu da Inconfidência? ( algum tipo de preparação antes da atividade com os alunos? ( ) Sim 9. Gostaria de encaminhar ao Setor de Educação Museal e atendimento do Setor de Educação Museal? ) Ótimo ( ) Não os alunos depois da atividade? ( 5. Houve facilidade para agendamento da visita ( ( 8. Pretende desenvolver algum projeto educativo com 4. É a primeira vez que seus alunos participam ( ) Sim ) Não ) Sim ( ) Não 10. Registre aqui suas sugestões e observações. ___________________________________ no Conheça o Museu da Inconfidência! MUSEU DA INCONFIDÊNCIA Praça Tiradentes, 139. Centro. Ouro Preto. MG. Cep 35400-000. Telefones: (31) 3551-1121 ou 3551-6023 E-mail: [email protected] MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE DE OURO PRETO Prefeitura Municipal de Ouro Preto Secretaria Municipal de Cultura e Turismo Rua Cláudio Manuel, 61. Centro. Ouro Preto. MG. Cep 35400-000. Telefone: (31) 3559-3341 Homepage: www.ouropreto.mg.gov.br A reprodução deste Caderno está autorizada desde que citada a fonte. Fotos: Aldo Araújo e Tatiana Toledo. Arquivo institucional.