SEGUNDA PARTE
Intestino Delgado (ID)
Longo tubo, que continua o estômago, sendo continuado
pelo Intestino Grosso. Participa do processo final de digestão dos
nutrientes presentes no quimo. Corresponde ao segmento do Canal
Alimentar onde ocorre a Absorção dos Nutrientes para o Sangue.
Comprimento = Variável / 6 a 8 metros
Está Sub-dividido em 02 porções:
Duodeno (1)
1ª porção do ID, inicia após o Óstio Pilórico, e
termina em nível da flexura Duodenojejunal.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Fixo - Retroperitonial
Jejuno-Íleo (2)
2ª porção do ID, inicia em nível da flexura
Duodenojejunal, e termina o Óstio Ileocecal.
Móvel
(PUTZ; PABST, 2000.)
Duodeno / Divisão
1ª Porção / Ampola (1)
2ª Porção / Descendente (2)
3ª Porção / Horizontal (3)
4ª porção: ascendente (4)
(NETER,2002)
Flexura duodenojejunal (5)
Jejuno/Íleo
Corresponde a 2ª Porção do I.D. Está envolvido
diretamente com a Absorção dos Nutrientes para o Sangue, em
razão de sua mucosa apresentar projeções cônicas denominadas
VILOSIDADES INTESTINAIS (1). Se estende até o Óstio Íleo/Cecal.
Comprimento = em média 06 metros
O Jejuno/Íleo ocupa os 06 quadrantes
inferiores do Abdome.
Seus Meios de Fixação são representados
pela pressão intra-abdominal, e por uma
prega do peritônio, o MESENTÈRIO (2).
A raiz de implantação para o MESENTÈRIO
na parede posterior do Abdome, apresenta
15cm de extensão, com direção oblíqua de
LII (Processo Transverso) até a Articulação
Sacro-Ilíaca D. Sua margem livre, aderida ao
Jejuno/Íleo, acompanha a extensão do
Órgão.
(PUTZ; PABST, 2000.)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Intestino Grosso (IG)
Corresponde ao último segmento do canal
alimentar. Começa no óstio ILEOCECAL e termina no
ÂNUS. No IG é confeccionado o bolo fecal. Nenhuma
substância nutritiva é absorvida em nível do IG, apenas
Água e Eletrólitos.
Comprimento = 1,5 metro
Está Sub-dividido, sequencialmente, em 06 porções:
Colo transverso (3)
Colo ascendente (2)
Colo descendente (4)
Colo sigmóide (5)
Ceco (1)
Reto (6)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Intestino Grosso (IG)
Ceco
1ª porção do IG, apresenta forma de
fundo de saco. Ocupa a Região Inguinal Direita
Óstio Íleocecal (1)
Orifício
de
desembocadura
do
Jejuno/Íleo, localizado na parede medial do Ceco.
Neste orifício encontramos a VALVA ÍLEOCECAL,
responsável por evitar o refluxo do conteúdo do
Ceco para o ìleo
Apêndice Vermiforme (2)
Fino e curto segmento tubular, que
representa uma expansão do Ceco, localizada em
sua parede ínfero-medial. Apresenta Natureza
Linfóide.
APENDICITE: corresponde a inflamação no
apêncide
vermifforme.
O
paciente
refere,
normalmente, dor na Região Inguinal Direita.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Intestino Grosso (IG)
Colo ascendente
Continua cranialmente o Ceco, atravessando à Região
LOMBAR D até alcançar o HIPOCÔNDRIO D,onde toca o
Fígado, e logo após flete-se para direita,, sendo
continuado pelo COLO TRANSVERSO. O ponto de Transição
entre os Colos, é denominado FLEXURA DIREITA do COLO
(1).
Colo transverso
Vai do HIPOCÔNDRIO D. AO E., cruzando à região
UMBELICAL. Ao alcançar o HIPOCÔNDRIO E., flete-se para
baixo, sendo continuado pelo COLO TRANSVERSO. No
ponto de transição entre os COLOS TRANSVERSO E
DESCENDETE, identificamos a FLEXURA ESQUERDA do
COLO (2).
(PUTZ; PABST, 2000.)
Intestino Grosso (IG)
Colo descendente
Vai do HIPOCÔNDRIO E. Até a CRISTA ILÍACA, a partir da
qual, é continuado pelo COLO SIGMÓIDE.
Colo sigmóide
Apresenta um aspecto sinuoso, se estendendo da
região INGUINAL E. até a HIPOGÁSTRICA, quando
então será continuado pelo reto.
Reto
Assim denominado pelo aspecto quase retilíneo que
apresenta ao longo de sua extensão. Inferiormente
apresenta uma porção mais dilatada denominada
AMPOLA DO RETO. O RETO termina ao perfurar o
DIAFRAGMA PÉLVICO, sendo continuado até o meio
externo, pelo CANAL ANAL.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Intestino Grosso (IG)
(PUTZ; PABST, 2000.)
Colo transverso (3)
Colo ascendente (2)
Ceco (1)
Colo descendente (4)
Reto (6)
Colo sigmóide (5)
Intestino Grosso / Configuração Externa
Saculações (1)
Dilatações identificadas ao longo do IG, estas dilatações
estão separadas entre si através de sulcos transversais.
Tênias do Colo (2)
São 03 faixas de M. Liso, 1cm de Largura, que percorrem o
IG longitudinalmente, em toda sua extensão, reunindo-se
em nível do Apêndice Vermiforme. As tênias recebem o
nome de MESOCÓLICA; OMENTAL; e LIVRE.
Apêndices Adiposos (3)
Representam coleções de gordura envolta por Peritônio,
pedunculados e apresentando forma irregular, identificados
ao longo do IG, principalmente em nível do COLO
SIGMÓIDE.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Intestino Grosso / Canal Anal
Segmento final do CANAL ALIMENTAR, apesar do curto
trajeto que apresenta, 3cm, algumas formações
associadas a este segmento são de relevada importância
funcional. O CANAL ANAL abre-se para o meio externo
através do ÂNUS.
Esfíncter Interno do Ânus(1):
Está situado profundamente, resultado do espessamento
de fibras circulares lisas. È de controle involuntário.
Esfíncter Externo do Ânus(2):
É constituído por fibras musculares estriadas. Dispõe-se
externamente, em torno do ESFÍCTER INTERNO DO ÂNUS.
Colunas Anais (3): pregas longitudinais e paralelas
identificadas na mucosa anal. Entre
encontramos depressões, os SEIOS ANAIS.
as
colunas
Na base das COLUNAS ANAIS, em nível da camada
Submucosa, identificamos o PLEXO VENOSO RETAL. A
dilatação do plexo origina as HEMORRÓIDAS.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Glândulas Anexas
Glândulas Salivares
São Formações EXÓCRINAS, responsáveis pela produção e secreção da saliva para a
cavidade da boca. A saliva, além de ser um excelente lubrificante para a mucosa bucal, também
participa do processo de DIGESTÂO (Enzima = Amilase) dos alimentos. A ausência de saliva é
conhecida como XEROSTOMIA, enquanto que sua produção excessiva e denominada SIALORRÉIA.
As Glândulas Salivares são divididas em Maiores e Menores. As Gls. Salivares Maiores são
representadas por 03 pares
(PUTZ; PABST, 2000.)
Menores
Labiais
São
representadas
por
pequenos
corpúsculos
espalhadas pelas paredes
da boca.
Da Bochecha
Linguais
Maiores
Parótidas
Submandibulares
Sublinguais
Palatinas
Molares
Glândulas Parótidas
É a mais volumosa das GLS. Salivares. Está localizada na parte
lateral da cabeça, em uma escavação situada entre ao o ramo
da mandíbula e o Processo Mastóide do Osso Temporal. Este
espaço é denominado de COMPARTIMENTO PAROTÍDEO (1).
DUCTO PAROTÍDEO (2): emerge da margem anterior da
Glândula, dirigindo-se horizontalmente na face externa do
M. Masseter, logo após perfura o M. Bucinador e abrese no vestíbulo, em nível do segundo molar superior.
A desembocadura deste Ducto, é marcada por uma
prega de mucosa, a PAPILA PAROTÍDEA (3).
A Parotidite Epidêmica, corresponde a infecção, viral, aguda,
da Gl. Parótida.
O principal sintoma apresentado pelos
pacientes corresponde à DOR durante a abertura bucal.
Os SIALÓLITOS, são formações calcificadas que podem obstruir
o ducto da Glândula, impedindo a drenagem da saliva para boca.
A dor na região da glândula, é referido pelos pacientes, como
sintoma comum antes das refeições.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Glândulas Submandibulares
Apresentam um volume bem inferior, quando
comparado às Parótidas. Estão localizados na
Face Medial do Corpo da Mandíbula, abaixo da
linha e do M. Milohióideo, em uma escavação
denominada FÓVEA SUBMANDIBULAR (1).
DUCTO SUBMANDIBULAR (2): emerge da
face
medial
da
Glândula,
dirigindo-se
medialmente para diante. Abre-se a cada
lado do FRÊNULO da LÍNGUA, em nível da
CARÚNCULA SUBLINGUAL (3).
As Glândulas SUBMANDIBULARES, representam
as
Gls.
Salivares
mais
acometidas
por
SIALÒLITOS, em razão da relação Angulada
existente entre a Glândula e seu DUCTO.
A DOR na região submandibular, durante as
refeições, acompanhada de aumento de volume
do assoalho da boca, representam forte indícios
da presença de SIALÓLITOS obstruindo o ducto
da Glândula, e impedindo o fluxo da saliva para a
boca.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Glândulas Sublinguais
São as Gls. de menor volume dentre as Salivares.
Estão localizados na Face Medial do Corpo da
Mandíbula, acima da linha e do M. Milohióideo,
em
uma
escavação
denominada
FÓVEA
SUBLINGUAL (1).
(PUTZ; PABST, 2000.)
A saliva produzida pela Sublinguais
desemboca no assoalho da boca, através de
múltiplos DUCTOS (15 a 20) SUBLINGUAIS
MAIORES E MENORES.
(PUTZ; PABST, 2000.)
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Colo transverso (3)