CONTRIBHI3O AO CONHECIMENTO DA DISTRIBHIC'AO GEOGRAFICA DOS ANOFELINOS NO BRASIL: ESTADO O. DE SANTA CATARINA RACHOU e DALSO_N M. FER•AZ (Do Scrvigo Nacional de Maldria) O Estado de Santa Catarina, situado entre as latitudes 25ø-57'36" e 29721'`18"S. e as longitudes `18':22'55" e 52ø-31'51"O., lirnita-se ao notre corn o Estado do Parana, ao sul corn o Estado do Rio Grande do Sul, a leste corn o Oceano Arianrico e a oeste corn a Repdblica Argentina. PINOTTI (19't6) e COUT•NHO (19`17) apresentararn dados relativos g distribui•go geografica dos anofelinos no Brasil, baseados ern material coletado pelo Servigo Nacional de Malaria ate 19't5 (inclusive); o primelto apresentou urea distribui•go pot Unidade Federativa, enquanto que o 5jundofoi rnais alum, a rnunicipioe a localidade. O prirneiro registra para Santa Catarina 18 esp•cies de anofelinos e o segundo distribui 19 esp•cies pot 16 municipiose 33 localidades. RACHOU e •ERREIRA (1948) apresentaram 19 especiesde anofelinos para esse estado, distribuidas pot 29 muni• cipios, segundo dados colhidos at• junho de 19•6. Corn a ampliac, ao da area de trabalho do SNM ern Santa Catarina, depois de 19ff6, colefamosgrande quantidade de material anof•lico e che• •arnos ao termino de 1950 corn 23 esp•cies identificadas, distribuidas pot 38 municipios (dos 52 ern que esta dividido o estado) e 155 localidades. E' essa distribuic•ao que aqui apresentarnos. As 23 esp•ciesde anofelinosidentificadosem Santa Catarina, at• fins de 1950, sao as seguintes: ! 2 3 4 5 6 7 Anophe[es (Kerteszia) cruzii DYAR e KNAB, 1908; Anopheles (Kerteszia)bellafor DYA2 e KNAB, 1906; Anophe[es (Kerteszia) homunculusKo•P, 1937; Anopheles (Kerteszia) bambusicotus KoMp, 1937; Anopheles (Nyssorh.qnchus)albitarsis A2R•BALZAGA, 1878; Anopheles (Nyssorhgnchus)pessoaiGALV20 e LANE, 1937; Anopheles (•'¾yssorhynchus)ar•brritarsis ROBINEALI-DEsVOIDY, 1827; 8. 9. Anophe{es( Nyssorhgnchus ) strodei ROOT, 1926; Anophe[es(Nyssorhynchus)noroestensis CxALVXO ½ LANE, 1938; Entre•ue a publicac•aoem 21-9-51, CONTRIBLII(•.•O AO CONH-ECIMENTO DA... t0. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 541 Anophles (Nyssorhgnchus)oswatdoi (PERYASSI],1922); Anopheles (Nyssorh!]nchus)triannulatus (NEIv.• ½ PXNTO,1922): Anopheles(N!jssorh!jnchus) rondoni (NEIvA e PINTO, 1922); AnopheIes (M!]zorhynchella) antanesi GALV.•Oe /•..MA2AL,1940; Anopheles (Myzorhynchella) lutzi C2uz, 1901; Anopheles (Myzorhynchella) parvas C•4AcAs, 1907; AnopheIes (Shannoniezia) mediopanctatasTHEOBALD,1903; Anopheles ( œophopodomyia ) pseadotibiamaculatusGALVXO e BARRETO, 19zt1. 18. 20. 21_. 22. 23. Anopheles ( AnopheIes) [luminensisRooT, 1926; Anopheles (Anopheles) intermedias CHACAS,1908 ; AnopheIes (Anopheles) macalipesTHEOBALD,1903; Chagasia [ajardoi (LuTz, 190'•); Chagasia rozeboomiCAUSEY,DEANE e DEANE. 19'•5. Essas 23 especiesacham-se, pois, distribuidas pot dois generos, Cha• 9asia e Anopheles,sendoque neste pot seis sub-generos:Kerteszia,Nyssorh!jnchus,lkiryzorhynchella, Shannoniezia,œophopodomyia e Anopheles, No quadro I apresentamossua distribui•ao pot 38 municipios e no quadro II sua distribui•ao pot 155 localidadesde Santa Catarina. GENERO CHAGASIA Foi encontradoem 12 (31.6%) municipiose em 12 (7.7%) localidades,sendorepresentadopot duas esp6cies:[ajardoi e rozeboomi. pecie [ajardoi foi dia•nosticadaem 12(7.7 %) localidadese a esp6cierozeboomi em apehas urea (0.6 %), Sao Bonif&cio, municipio de Palhoga. O encontro de rozeboomi, nessa localidade, inclui mais um estado na dis- tribuigao•eoõr&ficade nossosanofdinos;essaesp6cie,descritapor CAUSEY, DEANE e DEANE (19•t5) no Cear&, foi re•istrada pot um de n6s no Estado de Sao Paulo (RacHou, 19•t8), no Estado do Parana (RAcHou e R•CCIA2D•,1951) e • a•ora, assinaladano Estado de Santa Catarina. Tanto neste,quantonaquelesdois estados,o dia•ln6sticoespecificofoi feito pelo examede larvas,forma em que seuscaracteressa, o mais diferenciados. Em relagaoa [a}ardoi temosa assinalaro roestooque ja observaramos ½m Minas Gerais e Paran&: larvas corn caracteresde bathanus, principalmente quanto aos tufos palmadosabdominaisdo 1ø- e do 20. sesjmentos abdominais,corn foliolos estreitos e, em sua quase totalidade, de bordos lisos,quandocriadasd•o adultoscorncaracteresde [a}ardoi. GENERO ANOPHELES Das 155 localidadespesquisadasem Santa Catarina, apenasurea, La- guna.deu resultados negativospara anofel/nos, o que, talvez, decorrada durac, ao, extremamente curia, do reconhecimento ai leDadoa efeito. Nas 154• Iocalidadesrestantes o Genero AnopheIes esteve presente. Como ja 542 REVISTA BRASILEIRA DE MALARIOLOGIA assinalamos, asse genero esta representado em Santa Catarina pot seis sub-•laneros: t. Nb,ssorhgnchus 2. Kerteszia 3. 4. MgzorhgnchelIa Anopheles 5. $hannoniezia 6. Lophopodorngia Sub-•&neroNgssorhgnchus Teve sua presen•a assinaladaem todos os municipiose em l•il (91.09%') localidades de onde colhemos amostra anof•lica. Oito esp•cies representam-no em Santa Catarina, sendo tr•s da S•rie Args•ritarsis ,-- albitarsis, pessoaie arggritarsis ,-- e cinco da S&rie Tarsimacutatus,- strodei, roestensis, oswalcloi, triannulatus e rondoni. Stroclei e atbitarsis s•o as duas esp&ciesdo sub-g•nero de maior distribui•o geogrgt•ica,sendo, tamb6m, as de major densidade; a primeira assinaladaem todos os municipiose em 131 (8•1.5 %) localidades,enquanto que o albitarsis teve sua incid•ncia re•tistrada em 32 (8 z}.2 %,) municipios e 85 (5•1.8 %) localidades. 0 strodei fi tamb•m a esp•cie de anofelino de mais larõa distribui•Rono estado. Seõuem-se-lhenoroestensise pessoai,: aqu•le encontrado em (60.5 %) municipiose '•2 (27.1 /%) localidades &steem 22 (57.9 •%) municipiose 33 (21.3 ½'•) localidades. As quatro p•cies restantess•o de pequenadistribuig&oe de muito baixa densidadeern Santa Catarina. O ar•7gritarsist•oi re•tistrado em 9 (23.7 %) municipios e 12 (7.7 %) localidades; o oswatdoi em 7 (18. •1%) municipiose 8 localidades; o triannu[atus em z} (10.5 %) municipios e z} (2.6 %) locatidades e, finalmente, o rondoni, cuja incid•ncia œoi constatada em urea fmica localidade, •[acinto Machado, municipio de Turvo (at• 19•8 essa localidade pertencia ao municipio de Ararangu/•). 0 atbitarsis de Santa Catarina correspondeh variedade albitarsis, apresentando a por•o neõra basal do 2•.' tarso poster/or •eralmente corn mais de 70 % do comprimento do tarso. Embora de larga distribuig•o, pois teve_ sua incid•ncia acusada em 8z1.2• dos municipios e 5'•.8% das Iocalidades da grea trabalhada, n•o pode ser considerada como urea esp•cie de elevada densidade,apesat de set das mais densasdo sub-•t•neroNb,ssorhgnchus. N•o possui h/abitos dom•sticos, muito raramente encontrando-seum exemplar no interior dos domicilios. Esp•cie zo6œilaem Santa Catarina, onde nada fala a seu favor como espficie de import&nciaepidemio16•tica. 0 strodei, que • o anofelino de mais lar•ta distribui•go •eoc•trgœica no estado (encontrada em 100.0 ,% dos municipios e em 8z1.5 % das locali- dades), 6 o N•jssorh•jnchusde major densidade. E' urea espficiezo6•ila. Habitualmente nao t•reqiienta os domicilios, embora, nos meses mais t•rios. possa set encontrado, em baixos nfimeros,nr> interior das habitag6eshumanas. Esp•cie destituida de import&nciaepidemio169ica.Relativamente freqtiente t•oi o encontro de exemplaresan6malos de strodei em Santa Catarina, traduzindo-se essasanomalias, principalmente pelo aparecimentode mar• CONTRIBUIg.•O AO CONHECIMENTO DA... 5'I3 caq6esneõras suplementaresnos tarsos posteriores. Assim • que-tivemos oportunidadede observar exemplaresde strodei corn and negro basal no 3ø.,`1.•e 5.ø,no 3ø-e 't0. e no ztø-e 5ø-tarsos posteriores; montamos, tamb•m, a terrainalia de um exemplar macho que apresentava foliolos no mes6soma, variagao que preferimosconsiderarcomo anomatia,ja que a pete da larva, que deu origem a •sse alado, e as marcaq6esdestes eram caracteristicasde strodei, acrescentando-seo fato de que t6das as larvas colhidas no roestoo criadouro que aquela eram tipicas e deram alados tipicos de strodei. Em Santa Catarina, como RACnOU e FERREIRA(19't8) ja assinala• ram, a distincao entre strodei e noroestensispelas marcaqOesdas f&measse faz, corn relativa seguranqa,pelo 3e tarso anterior: o strodei apresenta sempre menos de 50 ,r,c de branco basal e o noroestensissempre mais de 50 %. Um de n6s constatouque essa diferenciaqaonao pode ser feita em material do Estado do Parana e da Repfiblica do Paraguai, onde, freqfientemente,encontrou exemplaresde strodei corn mais de 50 ,% de branco basal e de noroestensis corn menos de 50 %. Noroestensis e pessoai, especies ja encontradas naturalmente infectadas no Brasil (o strodei tambernja o foi), nao tem responsabilidadeepidemio16gicaem Santa Catarina, onde se apresentam corn baixa densidade e acentuada zoofilia. As quatro esp•ciesrestantes do sub-g•nero lYgssorhgnchusencontra• das em Santa Catarina ai nao t•m qualquer importancia epidemio16gica. como tambern nao a t•m em qualquer outra area de incidencia no Brasil; sao esp•cies zo6fi!as e de baixissima densidadena zona por n6s trabalhada em Santa Catarina. Assira, Santa Catarina e o finico de nossos estados onde nao ha trans- missgode malaria por anofelinos do sub-g•nero Ns•ssorhsmchus, cujas duas principalsespficiesvetoras, darlingi e tarsimacutatus(: aquasalis), ainda nao foram registradas hesse estado, tudo fazendo crer que elas, realmente, ai nao existera. Sub-g•nero IYerteszia Seusrepresentantes foram encontradosnos 38 municipiospesquisados e em 128 (82.6 %) localidades. Das oito esp•ciesde que se comp6e o subg•nero, quatro ja foram identificadas em Santa Catarina: cruzii, beltator, homunculuse bambusicolus. A primeira • a de maior e a filtima a de menor distribuigao. Realmente, enquanto cruzii foi assinalada em todos os municipios e em 125 (80.6 %) localidades, bambusicolusfoi encontrada em urea fin/ca localidade,Brusque, cidade do municipio de igual nome; bellatot vem em segundo Iugar, corn sua presenga registrada em 30 (78.9 %) nicipios e 73 (47.1%) localidades, seguindo-se-lhe homunculus, encontrada em 8 (21.0 •) municipiose 11 (7.1%) localidades. Como RACHOUe FF•2R•mA (1948) registram, o betlator • encontrado em major densidadehas regi6es abertas, rochosase de florestas baixas e relativamente s•cas, enquanto cruzii e homunculus sao encontrados em major quantidade has regi6es corn florestas altas, densas e •imidas. Emboraja assinaladoem 8 dos 38 municipiosdos quais examinamosmaterial, o homunculuspodera e devera ter uma distribuigaomais ampla. Em 5ZIz} REVISTA BRASILEIRA DE MALARIOLOGIA Santa Catarina, essaespacie.•õose distinõuede cruzii pelos caractereslarvarios e pelas_marca•6es das fameas,sendonecessariopara o dia•tn6sticodife- rencial•oexameda termina, lia do macho.Nem sempree facilconseguir machosde Kerteszia e a naturezade nossoServigonerosemprenos permite que nosdetenhamos em 10calidades. x'ariaspara criarmosmateriala partarde lar• vas,em quantidade satisfat6ria,Essadificuldade de diagn6stico parece-nos set a causada aindapequen a d,istribuiga0 conhecidade ,4. (K.)homunculus. O regfstro da especie bambttsicoltts,por R.½cHou e FERREIRANETTO (t950), para a cidade de Brusque, inclui o Estado de Santa Catarina na distribui•ao geografica dessa especie, que, ate entao, s6 havia sido assina~ lada em nossopals em Londrina (Estado do Parana), pot COUTINHO (19•t6). Tres especiesdeste sub~genero,cruzii, beltator e homtmcutu.s(?), tern capacidadevetora no estado, sendo, ate o momento,as finicas especiesde anofelinos ai encontradas naturalmente infectadas e as finicas que, pela ana!ise dos fat6res epidemio16gicos, podera ser incriminadas como as responsaveis pela transmissaoda malaria local (RACHOU e FERREIRA,19't6). ½sp•ciesde elevadissimadensidade, altissima incidencia domiciliaria e que, corngrande avidez, picarao homere,tambernfora dos domicilios,a qualquer hora do dia e da noite (R.•cHou e Az•XMBUJ.½,19•9). O que se deve registrar aqui e que em Santa Catarina, como tambern no Parana, ha regi6es sem malaria onde se encontram as especiescruzii e CONTRIBLII•'•O AO CONHECIMENTO DA... 5't5 _ 546 REVISTA BRASILEIRA DE MALARIOLOGIA bellatot. Como exemplo, os municipios catarinenses: Canoinhas, Mafra, P6rto LIniao e Campo Alegtre,/sentos de malaria, apresentamem sua fauna anofdica o _A_.(K)cruzii. Sub•õeneroMgzorhgnchella l•ste sub•g•nero, representadopot tres especies,antunesi,lutzi e parvus, tern sua presen•a assinaladaem 26 (68.zt %') municipiose em '18 (31.0 %) localidades. A especie de majores densidade e distribuigao cjeocjrafica tunesi, encontrada em 22 (57.9 %) municipios e 37 (23.9 %) des; lutzi foi re•jistrada em 16 ('t2.1%) localida• municipiose 25 (16.1%) loca• lidadese parvus em 't (2.6 %) municipiose 7 (`1.5 %) localidades. p&ies sero expressaoepidemio16qica. Sub-generoAnopheles Encontrado em 29 (76.3 •) municipiose em 56 (36.1 •,•) localidades, estarepresentadopor quatroespecies,t6das do Grupo Arribalza•Tia: nensis,maculipes,intermediuse p•nctiraacula,e coma se•juinteincidencia: [tuminensis .......... maculipes ........... intermedius ......... punctimacula ........ municfpios 20 (52.6 %) localidades 31 (20.0 %) 13 (34.2 %) 11 (28.9%) 17 (11.0 %) 15 ( 9.7 %) 4 ( 2.6 %) `1 (10.5%) S&o especieszo6filas, destituidasde qualquervalor epidemio16•lico. CONTRIBUI½-•O AO CONHECIMENTODA... 547 Sub-9anero Shannoniezia Corn a especiemediopunctatus,encontradaem 8 (21.0 ,C,;c)municipiose em 10 (6.4 %) localidades. EspOciezo6fila. Sub-g&neroLophopodom9ia DEANE, DEANE e DAMASCENO(1949), ao descreveremo macho de phe[es (Lophopodom9ia)squami[emurANTUNES,1937, constataramem sue •erminalia os mesmoscaracteresdo sub-g&neroArthurom9ia, criado pot AY•oZA GALV•O, em 1941 para a especie•?ilesie no qual foram, posteriormente, classificadasas especiesvargasi, oiketorackrase finalmente pseudotibiamaculatus; esta filtima ai foi enquadradapot LANE, RABELLOe GAETA (1947) ao descreveremsua larva, pupa e macho. Acham aqudes autores que thurom9ia • sin6nimode œophopodomFia, nome que deve prevalecer, ja qu½ foi criado antes daquele, e que, como pertencentesao sub-g&neroœophopo• dom•fiadevem set consideradasas seguintesespecies:gilesi, squami[emur, pseudotibiamaculatus, uargasi e oiketorackras. DOssesub-g•nero a esp•cie encontradaem Santa Catarina foi pseudo• fibiamaculatus,primeiramente em Caldas da Imperatriz, municipio de PaIhoqa (RAcHOU, 1949) e posteriormenteem Ribeirao do Ouro, municipio de Brusque. As 23 especies de anofelinos. identificadas em Santa Catarina ate 31-12•1950, ½m38 municipiose 155 localidades,assirase escalonamquanto A sua incidOncia: man. 1. 2 3 4 5 6 7 8 9 10. A A A .A A .,4 A A A. A 11. 12. t3. 14. 15. 16 17 18 19 20 21 22 23 C A A A A A A A A A A A C (IV.) strodei ...................... (K.) cruzii ....................... (N.) albitarsis .................... (K.) bellatot ..................... (N.) noroestensis ................. (M) antunesi ..................... (IV.) pessoai ..................... (A.) [luminensis .................. (M.) lu•zi ........................ ( A,') maculipes ................... [ajardoi .......................... ( A. ) intermedias .................. (IV.) ar•79ritarsis.................. ( K. ) hotrtancutus .................. ( Sh. ) mediopunctatus .............. (IV.) oswaldoi ............. : ...... ( M. ) parvus ...................... (IV.) triannulatus ................. (.4.') punctimacula ................. ( L. ) pseudotibiamaculatus .......... ( N. ) rondoni ..................... ( K. ) bambusicolus................. rozeboorni ........................ loc. 38 38 32 30 23 22 22 20 16 13 131 125 85 73 42 37 33 31 25 17 12 20 11 9 8 8 7 4 15 12 11 10 8 7 4 2 1 1 1 4 2 1 1 1 '•'`18 REVISTA BRASILEIRA DE MALARIOLOGIA Apresentamos, a seguir, a relagao dos municipiosdo Estado de Santa Catarina, sendo que os 38 primeiros sao justamente aqudes de onde possui-mos amostras da fauna anofdica. Os nfimeros que antecedem os homes dos municipioscorrespondemaos nfimeros constantesem um dos mapas aqui apresentados. 1. P6rto 2. Canoinhas Uniao 28. Florian6polis Sao Jos6 27. 3. Itai6polfs 29. Palhoga `1. Mafra 30. Orleaes 5. Sao Bento 31. Tubarao 6. 7. Campo Alegre Joinville 32. Imarui 33. 8. Sao Francisco 3'1. Laõuna Llrussan9a Jaõuaruna do Sul do Sut ß9. Jara•jua do Sul 35. 10. Guaramirim 36 Cricifima 11. Araquari 37 Turvo 12. Tai6 38 13. Ibirama 39 40 1`1. Rodeio 15. Timb6 `11 Araran•lua Chapec6 Joagaba Casadot 16.' Indaial `12. Videira 17. Blumenau `13. Tangtara 18. 19. Gasper Itajai '15. Piratuba 20. Rio '16. 21. Brusque `17. Capinzal Campos Novos 22. Camborifi `18 Curitibanos 23. P6rto Bello 49 2't. Nova Trento 50 Lajes Ituboranõa 25. 26. Tijucas Bi•juagu 51 Born Retiro 52 Sao Joaquim do Sul Conc6rdia SUMARIO Os autores apresentama distribuic•aode 23 especiesde anofelinosidentificados no Estado de Santa Catarina, ate 31 de dezembrode 1950, pot 35 municipios e 155 localidades. SUMMARY The AA. present the distributionof 23 speciesof anophelines,identified until 31-12-1950, by 38 counties and 155 localities of Santa Catarina State (Brazil). albitarsis drodei noroeslensœs es•a!doi tricnnu•tu• rondoni •erie Tar•imacu?atus •p Serie Ar•yrltarsis sp bellatot bambusicolus Kerteszia•p antunesi lu!:i Mymrhynchdla •p interradius maculipcs pu•ctimacula GrupoArrikalza½ia•p . •-e- • • • -. •. • ]Shannoniezia •,p • I pseudøtibiamacuia•'u; Lophopodomyœa •p • • = -• '.e e • •, • • • • :• fajardoi rozeboomi Chugasiasp • 550 REVISTA BRASILEIRA DE MALARIOLOGIA , ds •.•gv•o?OdOqdOrI ¸ i. ¸ ¸ ¸ CONTRIBLII•O GEOGRiFICA DOS ANOFELINOS .., 551 , , 552 , CONTRIBLII½_•O AO CONHECIMENTO DA... 553 55•t REVISTA BRASILEIRA DE MALARIOLOGIA BIBLIOGRAFIA CAUSEY,OLR., DEANE, L,M. e DEANE, M.P, (1945) <<Descriptionof ChaRasia rozeboomi, anophe!ine from Ceara, Brazib. J. Nat. Malaria Soc. IV (4). COLITINHO,J.O. 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