Caminhos de Pedra – Bento Gonçalves MEIO ANTRÓPICO IV. MEIO ANTRÓPICO 1. PROGRAMA DE REMANEJAMENTO DA POPULAÇÃO 1.1. Trabalhos Desenvolvidos no Período 1.1.1. Levantamentos de Campo Abril – Realizar entrega dos bancos de madeira na Comunidade N. Sra da Glória, UHE Monte Claro. – Acompanhar representantes das empresas Monte Duradouro e S&S Escavações para mostrar casas pré demolidas na UHE 14 de Julho. – Realizar registro fotográfico das casas pré demolidas na UHE 14 de Julho. – Levantamento Físico da área remanescente entre a faixa dos 100 m e o eixo da nova estrada, na propriedade de Ataliba Pertele, UHE 14 de Julho. Maio – Levantamento Físico das áreas na faixa entre os 100 m e a cota 120,00. – Relação e fotos da casas pré-demolidas na UHE 14 de Julho. – Marcar coordenadas na Comunidade da Salete, nos Salumifícios Mussoi e Araldi. Junho – Levantamento da localização da casa e a sobra da área acima da cota, na gleba E-010, UHE 14 Julho. – Auxílio no trabalho de topografia na marcação da cheia decamilenar natural e reservatório, na UHE 14 de Julho. – Levantamento Físico da propriedade de Juarez Silva. Gleba E-079 C, UHE 14 Julho. 1.1.2. Negociações Neste período foram negociadas as seguintes áreas na UHE 14 de Julho. Gleba D014 D176 D113 E229 E216 E187 E184 CR/C/RM/030/060/2006 Proprietário Elvira Posgaiskis Espólio de Nadir Rigon Sueli Schuvartz do Nascimento Ricardo Antônio Orso Antônio de Bortoli Francisco Mercali Nelson Tegon Data Negociação 05-abr-06 11-abr-06 06-jun-06 06-jun-06 06-jun-06 19-abr-06 11-abr-06 212 1.1.3. Pagamentos No período houve pagamentos das seguintes glebas. Gleba Proprietário D009 D148 D012A D021A D032 D033 D035 D076 D077 D077A D077B D178 D092 D149 D107 D098 D145 D145A D145B D145C D145D D096 D122 D113 D112 D111 D110 D109 D119 D133 D150 D140 D141 D142 D174 D164 D163 E066 E068 E070 E076 E080 E080A E178 E099 E215 João Paulo Marcon Luiz Antônio Marcon Orlando Bussolotto Espólio de José Mieccnikovski Lourdes Sikorski Zanellatto Ataliba João Peterle Paulo César de Oliveira Eliane Bolzan Daniel Camera Daniel Camera Daniel Camera Daniel Camera Luiz Nilson Zaffari Irani Arquimedes Pessin Cícero Gustavo Rossatto Dirceu Melatti Iva do Nascimento Marlei do Nascimento da Silva Adelino do Nascimento Marilene do Nascimento Rita Vanda e Deise do Nascimento Fabio Antônio Pagliosa Neri Gomes Correa Sueli Schuvartz do Nascimento Luiz Segatto Volmir Tedesco Airton Luiz Schuvartz Ledovino Barretti Danilo Arcari Lourdes Montagna Pessutto Comércio de Frutas Brocco Cláudio Francisco Bem Ari Francisco Pefeifer Vanderlei Tomazzi Adelino Tomazzi Espólio de Dionísio Balestrin Ademir Nolio Adolfo Coli Alceu Minozzo Claudino Antônio Ferrari Casemiro Linor Waikowski Francisco Alexandre Faggion André Tregnago Sérgio Menegotto Oscar Marin Nadir Lunelli e outro CR/C/RM/030/060/2006 Data Pagamento 11-mai-06 11-mai-06 01-jun-06 04-abr-06 13-jun-06 05-mai-06 25-abr-06 01-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 23-mai-06 13-abr-06 13-abr-06 05-mai-06 13-jun-06 26-mai-06 26-mai-06 26-mai-06 26-mai-06 26-mai-06 11-mai-06 11-mai-06 29-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 12-abr-06 13-abr-06 06-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 01-jun-06 28-jun-06 12-abr-06 26-mai-06 09-jun-06 26-abr-06 16-mai-06 09-jun-06 09-jun-06 12-mai-06 20-abr-06 16-mai-06 213 Gleba E198 E198A E122 E201 E157 E202 E108 E038 E110 E111 E179 E165 E227 E162 E164 E163 E175 E232 E233 E206 E194 E193 E192 E191 E185 E187 Proprietário Fiorelo Gregio Gaspar Cainelli Hermes Demari Armando Pedro Panizzi Gili Favaretto Vitorino Parisotto Loris Salvadori Espólio Mário Torresan Loreci dos Santos Eliane Rustick Mário De Toni Móveis Igovan LTDA. Pedro Rodrigues da Silva Paulo Roberto Jorge Ari Demari Nedio Demari Nilton Nalin Alcindo Antônio Casanova Eduana Móveis LTDA Agda Angela Bucco Tomasi Valter José Pavoni Walmor Brum Zelmi Denardi Loris Zanetti Cesar Tadeu Faer Francisco Mercali Data Pagamento 16-mai-06 16-mai-06 26-mai-06 09-jun-06 19-mai-06 19-mai-06 19-mai-06 17-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 19-abr-06 26-abr-06 19-abr-06 20-abr-06 20-abr-06 20-abr-06 20-abr-06 20-abr-06 12-mai-06 09-jun-06 1.1.4. Regularizações das áreas Entre as atividades desenvolvidas pelo setor jurídico, que fazem parte do processo de regularização das áreas adquiridas pela CERAN, citam-se: - Entrega de novas procurações em Tabelionatos; Encaminhamento de Escrituras e Pagamentos; Assinatura de Escrituras e Busca de matrículas; Liberação de Hipotecas ; Busca de Escrituras e Encaminhamento para Registro ; Declarações e pré-cadastros de ITR(Imposto Territorial Rural) das áreas adquiridas de MC e CA; - Encaminhamento de ITR; - Encaminhamento de ADA ( Ato Declaratório Ambiental); - Solicitação de Certidões e questões processuais CR/C/RM/030/060/2006 214 1.1.6. Processos Judiciais UHE 14 de Julho Os processos ingressados estão nos FORO das respectivas comarcas. Gleba Nome Comarca D-03 Iride Maria Possamai Bento Gonçalves - 3.ª Registrado OK E-147 Mário Possamai Bento Gonçalves - 3.ª Registrado OK E-250 Família Casanova Bento Gonçalves - 2.ª concluso juiz E-148 Danilo de Toni Bento Gonçalves - 3.ª Publicada Nota 210/2006 D132 Veranópolis Aguarda Perícia Médica D008 Maurício Mikoaski Ignez T. M. Miecikowski Veranópolis Alvará expedido D-146 Família Cronst Bento Gonçalves - 3.ª Aguarda perícia médica D-016 Onildo e Vera Frizon Veranópolis Aguarda retorno Ars E-197 Olir de Mari Espólio Fabiano Mikoaski Bento Gonçalves - 1.ª Para juntada de documentos Veranópolis Para avaliação da Exatoria D-132 Fase Processual-Junho 06 UHE Castro Alves Os processos ingressados estão nos FORO das respectivas comarcas. Gleba D23A/E D10 D08 D30A D44 D05 E04 E20 E10A E10B E17 D-11 D-43 D20B* E49* E39* Nome Espólio Máximo Victório De Bortolli Espólio de Angelo Zanella Espólio de Alcides Zanella Raul Livio Ravanello Olinto Rizzi Espólio de Antônio Luis Griffante Espólio de João Tonet Elsa e Teresinha Boff Pedro Maróstica Umberto Maróstica Heleno José Oliboni Amante Sartori Mário Antônio Schiochet Espólio de Claudino De Toni Luis Carlos Picoli Volmar Luis Baggio CR/C/RM/030/060/2006 Comarca fase processual-Junho 06 Antônio Prado Formais Registrados - OK Antônio Prado Formais Registrados - OK Antônio Prado Antônio Prado Antônio Prado Formais Registrados - OK Formais p/registro C. I. Formais Registrados - OK Antônio Prado Para a Exatoria Estadual Formais p/ registro Cart. Imóveis sentença procedente Audiência 07/03/2006 -14.30 sentença procedente Audiência 07/03/2006 - 14.00 Aguarda Formais Flores da Cunha Flores da Cunha Flores da Cunha Flores da Cunha Flores da Cunha Antônio Prado Antônio Prado Antônio Prado Flores da Cunha Flores da Cunha Mandado Reg. Imóveis Aguarda expedição de mandado Expedido mandado Aguarda Nota de Expediente 215 Gleba E48* Nome Natalino Carlesso E51A* D37B Antônio Tibola e outros Espólio de José Simonetto E05 Espólio de Romeu Tonet E51B* Volmar Dalle Molle Comarca Flores da Cunha Flores da Cunha/De Bortoli Antônio Prado/Welter Flores da Cunha/Névis Flores da Cunha/De Bortoli fase processual-Junho 06 Aguarda Nota de Expediente em aberto Processo 1030000081-5 Para Registro de Formais formais retificados e homologados UHE Monte Claro Todos os processos da UHE Monte Claro foram ingressados e estão em andamento nos FORO das respectivas comarcas. Gleba D26 Nome Jorge Comin Comarca Antônio Prado D30 D27 D28 Odalcir Araldi Tranquilo Comin Luis Fiametti Antônio Prado Antônio Prado Antônio Prado D14 Vilson kachava Veranópolis P10 Adão Alexandre Ricardo Veranópolis P05/17 D12 Pedro Galves Darci Kachava Espólio de Maria Mercedes D11 Tieppo Espólio de José E02/E04 Franceschini E27 Orlando Vicenço Tognon E16 E08 E15 E-18 LT P05/17 E20 Veranópolis Veranópolis Veranópolis Bento Gonçalves-3ª Bento Gonçalves-3ª Ignácio Euzébio Marchetto Espólio de Primo Rizzi Espólio de Fioravante Gregio Bento Gonçalves-1ª Bento Gonçalves-3ª Luciano Marchetto Família Chiaradia Pedro Galves – Remanescente Adair Pastorello remanescente Bento Gonçalves-1ª Veranópolis Bento Gonçalves-2ª fase processual Junho 06 Registrado OK Mandado com Reg. Imóveis AP Registrado OK Registrado OK Reativado p/expedição mandado Aguarda audiência 10/05/06 Mandado p/registro Cart. Veranó Concluso p/sentença Para Retificação de Formal de Partilha Formais p/registro cart. BG Registrado OK Mandado p/registro Cart. BG Registrado OK Veranópolis Expedido mandado Mandado p/registro Cart. BG Concedido alvará Aguarda audiência 22.02.2006 Bento Gonçalves-2.ª Vista ao MP 1.1.7. Planilhas de Apoio Elaboração de planilhas para acompanhamento dos trabalhos, que servem de suporte para esclarecimentos quanto às atividades desenvolvidas pelo escritório no remanejamento da população. CR/C/RM/030/060/2006 216 1.1.8. Elaboração de dossiês Está em andamento a elaboração dos dossiês das glebas da UHE Castro Alves, os quais são constituídos por toda a documentação da gleba, incluindo o cadastro sócio-econômico (ficha cadastral), o levantamento das benfeitorias a campo (planilha de levantamento a campo), o processamento dos dados (laudo técnico e peça técnica), as negociações (atas, documentos particulares e da propriedade), o pagamento e escrituração (contratos, recibos, escrituras, negativas) e registro da área. 1.1.9. Outras Atividades Durante o período o esforço foi concentrado nas negociações e indenizações das glebas da UHE 14 Julho. 1.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre Dar seqüência ao processo de negociação / indenização / regularização das áreas das usinas do Complexo CERAN. 1.3. Conclusão Em relação a UHE Monte Claro, todas as glebas previstas para o reservatório foram negociadas e adquiridas, restando apenas a regularização final de algumas propriedades (processos judiciais de usucapião e inventário). Na área da UHE Castro Alves – reservatório, os levantamentos de campo e o processamento dos dados estão 100% concluídos. Os processos estão em andamento, faltando apenas oito glebas a serem adquiridas. Os trabalhos de levantamentos na parte técnica e de cadastro social, nas áreas destinadas a UHE 14 de Julho foram concluídos, foram realizadas as negociações e os pagamentos de glebas do reservatório estão em andamento. As tabelas do Anexo 1 apresentam a situação de cada uma das usinas até junho de 2006. 1.4. Anexos Anexo 1: Aquisição e locação de áreas CR/C/RM/030/060/2006 217 Anexo 1 Aquisição e locação de áreas CR/C/RM/030/060/2006 218 AQUISIÇÃO E LOCAÇÃO DE ÁREAS UHE CASTRO ALVES Descrição 1. Adquiridas 2. Locadas 3. Aguardando negociação 4. Em negociação 5. Negociadas Totais Descrição AQUISIÇÕES E LOCAÇÕES Previsão inicial Realizado no trimestre Acumulado Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) 138 971,1732 0 0,0000 150 944,2477 6 25,1064 0 0,0000 19 35,9778 144 0,0000 0 0,0000 0 0 0 0,0000 0,0000 0,0000 5 3 177 42,4638 22,4565 1045,1458 LEVANTAMENTOS DE CAMPO Previsão inicial Realizado no trimestre Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) 1. Levantamento 144 técnico 2. Levantamento social 144 CR/C/RM/030/060/2006 996,2796 0 Acumulado Glebas Área (ha) 996,2796 0 0,0000 177 1045,1458 996,2796 0 0,0000 177 1045,1458 219 UHE MONTE CLARO As glebas necessárias à formação do reservatório foram totalmente adquiridas. Descrição 1. Adquiridas 2. Locadas 3. Aguardando negociação 4. Em negociação 5. Negociadas Totais Descrição AQUISIÇÕES E LOCAÇÕES Previsão inicial Realizado no trimestre Acumulado Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) 71 418,8073 0 0,0000 75 417,2653 71 33,7238 0 0,0000 13 45,4173 82 0,0000 0 0,0000 0 0 452,5311 0 0,0000 0,0000 0,0000 0 0 88 0,0000 0,0000 462,6826 LEVANTAMENTOS DE CAMPO Previsão inicial Realizado no trimestre Gleba Área (ha) Glebas Área (ha) s 1. Levantamento 82 técnico 2. Levantamento social 82 CR/C/RM/030/060/2006 0 Acumulado Glebas Área (ha) 452,5311 0 0,0000 88 462,6826 452,5311 0 0,0000 88 462,6826 220 UHE 14 DE JULHO Descrição 1. Adquiridas 2. Locadas 3. Aguardando negociação 4. Em negociação 5. Negociadas Totais Descrição AQUISIÇÕES E LOCAÇÕES Previsão inicial Realizado no trimestre Acumulado Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) 419 917,5175 72 83,5517 304 532,0620 0 0,0000 0 0,0000 24 67,5386 0 419 16 28,4391 0,0000 14,6374 97,9040 71 84 499 215,8474 1399741 983,8612 LEVANTAMENTOS DE CAMPO Previsão inicial Realizado no trimestre Glebas Área (ha) Glebas Área (ha) 1. Levantamento 419 técnico 2. Levantamento social 419 CR/C/RM/030/060/2006 0 7 917,5175 78 0,0000 Acumulado Glebas Área (ha) 917,5175 0 0,0000 499 983,8612 917,5175 0 0,0000 499 983,8612 221 2. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA POPULAÇÃO ATINGIDA 2.1. Descrição do Trabalho Desenvolvido O Programa de Monitoramento da População Atingida desenvolve atividades referentes ao monitoramento das famílias relocadas, atualmente aquelas pertencentes a UHE Monte Claro e quatro famílias da UHE 14 de Julho, com análise diagnóstica mensal e visitas domiciliares. As futuras famílias relocadas da UHE 14 de Julho são contatadas por visitas domiciliares ou por telefone, com intuito de mantêlas informadas sobre o Complexo Ceran, bem como, de manter o vínculo criado entre o empreendimento e estas famílias e num diálogo constante trabalhar a relocação com estas pessoas. Também são realizados contatos, através de visitas ou por telefone, com a população e entidades atingidas para trocas de informações. Estes contatos atendem a ansiedades ou curiosidades da população e/ou suas entidades representativas. 2.1.1. Monitoramento das Famílias Relocadas pela UHE Monte Claro O Monitoramento das Famílias Relocadas pela UHE Monte Claro atualmente acompanha quatro famílias por meio de visitas domiciliares. As famílias acompanhadas, atualmente apresentam uma boa adaptação à nova residência e seu atual estilo de vida, indicando que poderão ser desligadas gradualmente do projeto de monitoramento das famílias relocadas. Com isso, a família do Sr. Fabiano Rustich tem recebido visitas trimestrais e as famílias do Sr. Pedro Galves e Emília Hoinoski visitas bimestrais. Já o Sr. Vicente Galves continua recebendo visita mensal. Entretanto, este último citado passará a ser contatado bimestralmente, e os demais também serão visitados com maior espaço de tempo entre as visitas. Assim, a família do Sr. Fabiano Rustich será visitado quadrimestralmente, e as famílias do Sr. Pedro Galves e Emília Hoinoski trimestralmente. As famílias monitoradas são as seguintes: - Fabiano Rustick; - Emília Hoinoski; - Vicente Galves; - Pedro Galves; O trabalho do Setor Social, que é atualmente realizado por uma profissional da área da psicologia, tem sido o de dar um suporte aos relocados frente às mudanças acontecidas em suas vidas. Tais mudanças repercutiram alguns contratempos esperados e alguns inesperados para estas pessoas. Entretanto, com o passar do tempo estas famílias estão reagindo aos percalços surgidos. Em função disso, CR/C/RM/030/060/2006 222 considera-se relevante iniciar um processo gradual de desligamento, para que aos poucos, com um olhar mais distante do empreendimento sobre a vida destas famílias, elas consigam de forma autônoma conduzirem de forma natural o estilo de vida que escolheram ter após a mudança. 2.1.2. Monitoramento das Famílias Atingidas pela UHE 14 de Julho O acompanhamento realizado às famílias relocadas e futuras relocadas têm acontecido de acordo com a necessidade de cada uma. Cada caso é avaliado, estudado e acompanhado de forma especial. Assim, nas famílias já relocadas existem casos em que uma família recebe visita domiciliar quinzenal e outras mensais. Já em relação às futuras famílias relocadas as visitas domiciliares acontecem com maior espaço de tempo. A relação das famílias (titulares) a serem relocadas para a implantação da UHE 14 de Julho é a seguinte: 1. Varcelino Ferri 2. Danilo DeToni 3. Ignez Tereza Maragno Mieciowiski 4. Clementina Gromovska Possamai - Espólio João José Possamai 5. Francisco José Gromowski 6. Ernesto Tonet 7. Vera Lúcia Miecnikovski Frizon 8. Victorina Trevisan Gromowski - Espólio de José Gromowsky 9. Geltrudes Pitol Gromovski 10. João Inácio Wons (Zeferino Cesca - proprietário da gleba) 11. Antonio Wons 12. Luiz Fiorentin (Marcelo Coser - proprietário da gleba) 13. Euclides Marin 14. João Pliski Filho 15. José Ângelo Colao Merlo 16. Marlei do Nascimento 17. Pedro Rodrigues 18. Marieta Favaretto Torezan 19. Nelso Luzzi - Ana Catharina Stormowski Luzzi 20. Antonio Cláudio Kakzala - Espólio de Carolino Kakzala 21. Antonio José Sikorschi 22. Antônio da Costa 23. Iara Teresinha Teixeira 24. Adão Osvaldino de Oliveira As famílias já relocadas estão vivendo o processo de adaptação ao novo local e também ao novo estilo de vida, assessoradas e amparadas pelo projeto de Monitoramento de Famílias Relocadas. CR/C/RM/030/060/2006 223 Os futuros relocados da UHE 14 de Julho tem mostrado diferentes reações quanto às negociações realizadas com o empreendimento. Alguns estão muito tranqüilos e animados, e outros com dúvidas, ansiedades, desconfianças e desânimo. Entretanto, durante as visitas domiciliares tem-se esclarecido a maior quantidade possível de dúvidas, o que possibilita que os sentimentos negativos amenizem. Quanto aos futuros relocados, que estão com a negociação num processo mais avançado, tendo inclusive as plantas das novas casas prontas, estas famílias demonstraram neste trimestre muita expectativa em relação ao início da construção das novas moradias. 2.1.3. Relocação de Comunidades e Cemitérios – UHE 14 de Julho O Setor Social mantém atividades relacionadas a relocação das benfeitorias das Comunidades (igreja, salão, etc.) e cemitérios atingidos pela UHE 14 de Julho. De acordo com os levantamentos realizados (Programa de Relocação da InfraEstrutura), deverão ser transferidos oito Cemitérios, e benfeitorias de cinco comunidades. Cabe destacar que um dos cemitérios foi transferido no mês de dezembro de 2004 (ver Relatório Trimestral CR/C/RM/030/001/2005). Atividades realizadas no período: → reunião com a Comunidade Passo Velho, cujo tema tratado foi o cemitério; → reunião com as Comunidades Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus, cujo assunto tratado foi a escolha do terreno para a transferência das benfeitorias da sede das Comunidades; → reunião com as Comunidades São Casemiro e Natividade, onde foi conversado sobre os projetos das benfeitorias da sede da Comunidade, e também sobre o cemitério; → contatos com familiares das pessoas sepultadas no cemitério São Cristóvão, para trocar informações do translado dos restos mortais dos inumados. 2.2. Outras Atividades Contatos telefônicos com os proprietários das glebas atingidas pela UHE 14 de Julho para agendamento de renegociações de tais áreas de terra. Contatos telefônicos com os proprietários de alambiques atingidos pela UHE 14 de Julho para informá-los sobre a visita de um representante do empreendimento para pegar assinaturas dos responsáveis para o projeto de licenciamento de alambiques que a Ceran está providenciando. CR/C/RM/030/060/2006 224 2.3. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre Durante o próximo trimestre, será dado prosseguimento ao trabalho de monitoramento das famílias relocadas da UHE Monte Claro e da UHE 14 de Julho. A quantidade de visitas realizadas será definida avaliando-se as características e as necessidades de cada família. Também o trabalho junto as Comunidades atingidas pela UHE 14 de Julho terá continuidade através de reuniões, para definição dos projetos das benfeitorias. Quanto ao cemitério São Cristóvão está previsto o início de sua relocação. 2.4. Conclusões/Observações As famílias assistidas pelo trabalho de Monitoramento da UHE Monte Claro demonstram que estão muito bem, e que realmente podem iniciar o processo de desligamento gradual do Programa. Em relação a UHE 14 de Julho, as famílias que já realizaram sua alteração de residência estão se adaptando aos poucos aos novos locais, podendo apresentar algumas dificuldades, sendo que estas dependem da constituição prévia de cada família. Assim, recebem atenção e auxílio de acordo com suas necessidades frente aos obstáculos surgidos nesse processo de adaptação. Os futuros relocados da UHE 14 de Julho têm mostrado diferentes reações quanto às negociações realizadas com o empreendimento. Alguns estão muito tranqüilos e animados, e outros com dúvidas, ansiedades e desconfianças. Quanto as Comunidades que serão relocadas, seus sócios apresentam ansiedades, mas também satisfação em relação aos assuntos discutidos nas reuniões. CR/C/RM/030/060/2006 225 3. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA SAÚDE PÚBLICA O Programa de Monitoramento de Saúde Pública é executado pela Universidade Federal de Santa Maria, e tem como objetivo realizar atividades de prevenção do aparecimento de problemas causados especialmente por vetores e animais peçonhentos nos municípios de influência do empreendimento, e nos canteiros de obras das usinas Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho. Estes objetivos são alcançados por meio do monitoramento dos vetores e animais perigosos ao homem registrados na região, e da implementação de ações informativas nas comunidades afetadas, tais como distribuição de pôster, folder, vídeos, etc. 3.1. Descrição do Trabalho Desenvolvido 3.1.1. Metodologia A metodologia utilizada para o desenvolvimento do Programa é constituída pelas seguintes etapas: • • • levantamento dos problemas de saúde direta ou indiretamente relacionados à instalação dos empreendimentos, através de: - pesquisa nos municípios atingidos sobre as doenças mais comuns; - identificação das doenças que poderiam ter sua ocorrência, na área de abrangência, afetada pela chegada do empreendimento e/ou construção do reservatório; - identificação de doenças que poderiam se instalar nos canteiros de obras e afetar os operários. elaboração de um programa de ações mitigatórias com base no levantamento anterior, com os seguintes objetivos: - evitar a chegada de doenças endêmicas de outras regiões do País na área de abrangência do Ceran; - evitar o contágio dos operários com doenças pré-existentes na região; - evitar a disseminação de doenças que poderiam ser provocadas pelo enchimento do reservatório. realizar ações preventivas envolvendo: - as comunidades atingidas através de orientação aos professores de escolas, EMATER e Secretarias de Educação e Saúde; - os operários através de orientação aos responsáveis pelos CIPAT dos núcleos envolvidos, responsáveis pelos ambulatórios e representantes de categorias profissionais; - monitoramento de vetores/doenças detectadas através de coletas em locais críticos e levantamento periódico feito junto as secretarias de saúde e/ou postos de saúde; e - o Programa de Educação Ambiental através de orientação e repasse de material informativo. CR/C/RM/030/060/2006 226 • escolha das metodologias mais apropriadas conforme a “situação da saúde” de cada município, núcleo, área, etc, detectado através do levantamento do. Em princípio, elas poderão incluir: palestras (treinamento para professores e outros agentes multiplicadores); elaboração de material informativo de natureza diversa para ser entregue em escolas, secretarias de educação e saúde, hospitais, postos de saúde, EMATER, e responsáveis pela segurança de trabalho dos operários; e acompanhamento e avaliações periódicas das condições de saúde; 3.1.2. Localização das Áreas de Amostragem Foram escolhidos as seguintes regiões e/ou pontos (estações) de amostragem: Região dos canteiros de obra: inclui locais variados e aleatórios nos canteiros de obras (áreas administrativas e de construção de barramento e casa de força das três usinas), nos quais, em virtude das construções e equipamentos instalados, podem estabelecer-se locais onde a água pode acumular-se, promovendo o desenvolvimento de mosquitos. Região do rio das Antas: a região foi subdividida em três trechos. Pontos de coleta já foram escolhidos e geo referenciados nas áreas entre as UHEs 14 de Julho e Monte Claro e Monte Claro e 14 de julho. Área 1 – entre os barramentos de 14 de julho e Monte Claro: essa área, por ter menor gradiente, foi escolhida também para amostragens de diversos açudes, onde há maior possibilidade de encontrar-se diversos vetores aquáticos. Os pontos marcados estão registrados no quadro apresentado a seguir. Área 2 – Região da Usina de Monte Claro: nesta área há cemitérios e açudes onde são recolhidas amostras de animais para o monitoramento de vetores, pois são locais onde há possibilidade de encontrarem-se diversos vetores aquáticos. Área 3 – Região da Usina de Castro Alves: nesta área as coletas são realizadas em cemitérios e açudes, e junto às margens do Rio das Antas, em locais onde os sedimentos formam algumas depressões (panelas) que acumulam água, os quais são ideais para o desenvolvimento de espécies com pelo menos parte do ciclo de vida aquático, como mosquitos e outros insetos e alguns moluscos. CR/C/RM/030/060/2006 227 LOCAL COORDENADAS OBSERVAÇÕES Área 1-A 29°02´47´´/51°34´18´´ Cemitério da Prainha Área 1-B 29°02´80´´/51°34´88´´ Poças na estrada (em frente ao açude do camping) Área 1-C 29°02´37´´/51°35´42´´ Pneus abandonados Área 1-D 29°01´14´´/51°37´40´´ Cemitério (N. Sra. do Rosário) Área 1-E 29°00´57´´/51°37´21´´ Arroio da ponte (Estrada para S. Marcos) Área 1-F 29°01´03´´/51°39´37´´ Arroio da ponte (Estrada para S. Marcos) Área 1-G 29°03´07´´/51°41´29´´ Cemitério atrás da Capela de S. Marcos Área 1-H 29°04´05´´/51°40´28´´ Escritório de Campo da UHE 14 de Julho Área 1-I 29°04´05´´/51°39´59´´ Refeitório/Alojamento da UHE 14 de Julho Área 1-J 29°05´01´´/51°39´08´´ Cemitério da Capela de S. Pedro (Cotiporã – Bento Gonçalves) Área 1-K 29°05´13´´/51°389´25´´ Área 1 Camping Storti – Balneário Rio das Antas Área 2 Área 2-A 29°01´75´´/51°31´49´´ Cemitério da Capela de Monte Claro Área 2-B 29°01´50´´/51°31´27´´ Formas ao lado da estrada que leva à barragem Área 2-C 28°59´51´´/51°29´31´´ Cemitério ao lado da Igreja N. Sra. da Pompéia Área 2-D 28°58´44´´/51°29´12´´ Charco/poça na estrada (Sr. Arcanjo Camatti - Sto. Isidoro) Área 2-E 28°58´44´´/51°29´11´´ Açude (Sr. Divaldino Tonato – Sto. Isidoro) Área 2-F 28°58´64´´/51°29´19´´ Cemitério da Igreja de Sto. Isidoro Área 3-A 28°59´77´´/51°24´50´´ Cemitério de Nova Roma do Sul Área 3-B 29°00´19´´/51°23´27´´ Canteiro de obras da UHE Castro Alves (MD – oficinas) Área 3 Área 3-C Canteiro de obras da UHE Castro Alves (ME – britador) Área 3-D 29°01´86´´/51°21´51´´ Cachoeirão Área 3-E 29°00´63´´/51°22´70´´ Margens do Rio das Antas (entre Cachoeirão e UHE CA) Área 3-F 29°00´42´´/51°22´52´´ Arroio da ponte pequena (entre Castro Alves e Cachoeirão) Área 3-G 28°58´34´´/51°26´07´´ Açude (propriedade Sr. Irineu Carminati) CR/C/RM/030/060/2006 228 3.2. Atividades Realizadas 3.2.1. Coleta, triagem e identificação de vetores na área de abrangência do Ceran a) Coleta de mosquitos Foram vistoriados 24 locais na área do CERAN. As áreas vistoriadas foram aquelas com maior probabilidade de haver larvas, como cemitérios (8), ambientes naturais como arroios, açudes e poças nas margens das estradas (11) e áreas com construções referentes às obras das usinas, como oficinas, locais com peças etc. Ou seja, áreas com probabilidade de haver criadouros artificiais (6) (a área de camping foi considerada como propícia para criadouros naturais e artificias). Dos 24 locais vistoriados, em 15 houve registro de larvas de mosquitos. Em apenas um dos cemitérios não foram encontradas larvas (localidade de Na. Sra. do Rosário, município de Veranópolis). Em seis dos ambientes naturais e em duas áreas associadas às obras das usinas vistoriados, havia larvas. N 120 100 80 60 40 20 0 1A 1B 1F 1G 1I 1J 2A 2B 2C 2D 2F 3A 3D 3E 3G Pontos de Coleta Anopheles nimbus Aedes fluviatilis Aedes albopictus Aedes sp Limatus Culex Figura 1: Número de larvas coletadas nos pontos de amostragem. 1-A = Cemitério da Prainha; 1-B = Pneus velhos ao lado da estrada; 1-F = Arroio em Cotiporã; 1-G = Cemitério da Capela de São Marcos; 1-I = Poça ao lado do refeitório da UH 14 de Julho; 1-J = Cemitério Capela de São Pedro; 2-A = Cemitério de Monte Claro; 2-B = Formas de Aço para concretagem (Monte Claro); 2-C = Cemitério de Pompéia; 2-D = Charco em Santo Isidoro; 2-F = Cemitério de Santo Isídro; 3-A = Cemitério de Nova Roma do Sul; 3-D = Cachoeirão; 3-E = Margens do Rio das Antas, próximo à Castro Alves; 3-G = Açude do Sr. Ivo Carminati. Foram identificadas 419 larvas de mosquitos, oito de Anopheles nimbus, 329 de espécie Aedes fluviatilis e oito de Aedes albopictus. Duas larvas do gênero Aedes, três do gênero Limatus e 69 do gênero Culex (figura 2) não foram identificadas até a categoria de espécie três larvas do gênero Limatus, e 69 larvas do gênero Culex (figura 2). CR/C/RM/030/060/2006 229 N 329 350 300 250 200 150 69 100 8 50 8 3 2 ex Cu l at us Lim sp Ae de s tu s s al bo pi c at ili Ae de s flu vi Ae de s An op he les ni m bu s 0 Figura 2: Numero de larvas identificadas em cada espécie, ou gênero de mosquito A maioria das larvas registradas foi da espécie Aedes fluviatilis, uma espécie comum na região, de hábitos silvestres e sem importância epidemiológica. Porém, foi registrada pela primeira vez, neste Programa, a espécie Aedes albopictus. Foi encontrada em dois cemitérios (Prainha e São Pedro), ambos na região entre Veranópolis e Cotiporã, e em um ponto com criadouro natural (às margens do Rio das Antas, próximo a UHE Castro Alves). b) Coleta de moluscos Dos 11 ambientes naturais vistoriados, em três foram registrados moluscos. A maior abundância foi registrada junto às margens do Rio das Antas, na localidade do Cachoeirão, devido a presença expressiva de conchas de C. fluminea (figura 3). Foram identificados 18 espécies e/ou gêneros de moluscos, um de Heleobia sp., 13 de Stenophysa sp., cinco de Gundlachia sp., 41 de Potamolithus, dois de Pomacea canaliculata, dois de Diplodon sp. e 123 de Corbicula fluminea (figura 4). 150 100 50 0 1-E Stenophysa sp. Heleobia sp. Corbicula fluminea 1-F Gundlachia sp. Pomacea canaliculata 3-D Potamolithus sp. Diplodon sp. Figura 3: Número de moluscos coletados nos pontos de amostragem. 1-E Arroio da ponte (Estrada para São Marcos), 1-F Arroio com poças (Estrada para São Marcos), 3-D (Cachoeirão) CR/C/RM/030/060/2006 230 St en op hy sa sp G . un dl ac hi a Po sp ta . m ol ith us sp . H el Po eo m bi a ac sp ea . ca na lic ul at a D ip lo do C n or sp bi . cu la f lu m in ea 140 120 100 80 60 40 20 0 Figura 4: Número de exemplares de espécies/gêneros de moluscos 3.2.2. Identificação de Áreas críticas Quanto a áreas criticas, foram detectados os seguintes locais: cemitério próximo a Prainha (cerca de 700 metros da ponte da RS 470, entre Bento Gonçalves e Veranópolis): este foi o local onde foi coletado o maior número de larvas (107) e entre elas duas eram de A. albopictus (foto 1); cemitério da Capela de Nossa Senhora. do Rosário: este foi o único cemitério onde não havia larva de mosquito, porém, havia frascos e vasos (foto 2). cemitério de São Marcos (Cotiporã): nesse local foram coletadas larvas pela primeira vez (16 larvas de Culex) (foto 3); cemitério da localidade de São Pedro, município de Cotiporã: em coletas anteriores havia frascos e vasos com água, porém sem larvas. Neste trimestre foram registradas 18 larvas (14 de A. fluviatilis e quatro de A. albopictus) (foto 4); cemitério de Monte Claro: foram coletadas 55 larvas de A. fluviatilis nesta localidade, onde sempre foram encontradas latas e vidros vazios (foto 5). cemitério da Igreja Nossa Senhora Pompéia: registro de seis larvas, três de A. fluviatilis e três do gênero Limatus. Também havia registros anteriores de vasos, vidros e latas vazias (foto 6). cemitério de Santo Isidoro: foram registradas nove larvas de Aedes fluviatilis, nos trimestres anteriores já havia frascos e vasos (foto 7); cemitério de Nova Roma do Sul: nesse cemitério percebe-se que há um cuidado (zelador) para se evitar que vasos possam acumular água, vários foram encontrados virados, com as bocas para baixo, apesar disto foram registradas cinco larvas de A. fluviatilis (foto 8); entre Cotiporã e Veranópolis: presença de pneus velhos com água nas margens da estrada; CR/C/RM/030/060/2006 231 - - UHE Monte Claro: formas de aço para vigas de concreto. Foram encontradas larvas de Anopheles e de Culex. Estas vigas parecem que foram abandonadas pela empreiteira, o ideal é que, caso não sejam mais utilizadas, elas fossem retiradas da área da hidrelétrica (foto 9); alojamentos e refeitório da UH 14 de Julho: como os alojamentos ainda estavam sendo montados, assim como algumas outras instalações, em alguns pontos, com a movimentação de cargas e remoção de terra, formaram-se poças d’ água e nestas poças foram coletadas larvas de A. fluviatilis (foto 10). 3.2.3 Atualização de Dados Informações preliminares, obtidas junto a construtora Camargo Corrêa, indicam que aproximadamente 95 operários das obras da UHE Castro Alves são procedentes de outros estados que não o Rio Grande do Sul. Na UHE 14 de Julho, conforme informações do Sr. Edvan Martins (Camargo Corrêa), estão em conclusão oito alojamentos que deverão receber, no pico da obra, cerca de 900 operários. 3.2.4 Treinamento de Professores No mês de maio (dia 23) foi realizado treinamento para os professores no município de Nova Pádua. O tema abordado foi o de Prevenção de doenças causadas por vetores e acidentes causados por animais peçonhentos. Ao final do treinamento foi elaborado um plano de ação para situações de emergência na região. No Anexo 3 são apresentados a relação de participantes, plano de ação elaborado pelo grupo e fotos do treinamento. 3.3. Indicadores/Índices Ambientais Ia = (% Cn) – (%Ca) Onde: Ia = ............ Indicador ambiental do controle de criadouros de mosquitos; %Ca = ........% de pontos de coleta positivos para criadouros artificiais de mosquitos; %Cn = ........% de pontos de coleta positivos para criadouros naturais %Cn = NPCn / NTCn x 100 %Ca = NPCa / NTCa x 100 CR/C/RM/030/060/2006 232 NPCn =.........Número de pontos com criadouros naturais (fendas, charcos, açudes...) onde foram encontradas larvas de mosquitos; NTCn = .........Número total de pontos vistoriados com possibilidade de registro de criadouros naturais de larvas de mosquitos; NPCa = .........Número de pontos com criadouros artificiais onde foram encontradas larvas de mosquitos; NTCa = .........Número total de pontos vistoriados com possibilidade de registro de criadouros artificiais e larvas de mosquitos Quando: Ia <0 Ia 0 – ׀20 Ia 20 – ׀50 Ia 50 – ׀100 → indicador negativo: controle de criadouros artificiais ruim → indicador positivo: controle de criadouros artificiais regular → indicador positivo: controle de criadouros artificiais bom → indicador positivo: controle de criadouros artificiais muito bom 3.3.1. Resultados no trimestre NTCn = 11 NPCn = 6 NTCa = 14 NPCa = 9 %Cn = 6 / 11 x 100 = 54,55 % %Ca = 9 / 14 x 100 = 64,27 % Ia = (% Cn) – (%Ca) Ia = 54,55 – 64,27 Ia = -9,72 (controle ruim) Dos 24 pontos de coleta analisados neste trimestre, um deles foi considerado como propício para a presença de criadouros naturais e artificiais de mosquitos - Camping às margens do Rio das Antas – Cotiporã; e moluscos foram encontrados apenas em três, mas nenhum deles trata-se de espécie vetora de doença humana. 3.4. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre No próximo período serão realizadas as seguintes atividades: - elaboração de material informativo; - treinamento de professores em Cotiporã e Bento Gonçalves; - coleta nos pontos onde ocorreram larvas de A. albopictus; - análise de dados sobre saúde; - contato com Secretarias de Saúde municipais. CR/C/RM/030/060/2006 233 As atividades previstas para o próximo período (terceiro trimestre de 2006) foram alteradas em decorrência do aparecimento de A. albopictus nas amostragens realizadas na área de monitoramento. A alteração inclui visita aos pontos em que foram encontrados os exemplares da espécie em questão, antecipação de treinamento de professores (de Cotiporã e Bento Gonçalves), distribuição de material informativo, e alerta aos órgãos de saúde dos municípios onde ainda não havia registro de Aedes albopictus, via Ceran 3.5. Conclusões Desde o início do programa estavam previstas ações de três naturezas, visando à saúde da população que vive e trabalha na região das usinas hidrelétricas do Ceran. A primeira forma de ação prevista foi o levantamento de informações sobre a saúde dos trabalhadores das obras, dos habitantes de cada município de abrangência das hidrelétricas e, também, de informações sobre a rede de ensino dos municípios. A segunda forma de ação consistiu no monitoramento de vetores em áreas críticas, como cemitérios, charcos (foto 11), arroios (foto 12) e os canteiros de obra (foto 13). Os resultados provenientes das duas primeiras formas de ação resultariam na elaboração de materiais informativos (terceira forma) que seriam divulgados e trabalhados principalmente com os trabalhadores das obras e com os professores da rede de ensino dos municípios. De acordo com o programa inicial, estes professores seriam considerados multiplicadores das ações de prevenção de doenças e acidentes na área. Após dois anos de iniciados os trabalhos, é possível concluir que a metodologia empregada pelo Programa mostrou-se satisfatória, tendo em vista a situação geral da saúde pública na região. Quanto ao monitoramento, as coletas seguem como previsto e os dados obtidos estão fornecendo subsídios importantes para o andamento das demais atividades desenvolvidas pela equipe. Entre as áreas críticas para o desenvolvimento de larvas de mosquitos destacam-se os cemitérios (fotos de 1-8). Visando a contornar este problema foram confeccionadas placas, com informações preventivas, para serem colocadas nestes locais. Aparentemente, o cuidado de conservação dos cemitérios é exercido pelos moradores. Ou seja, não parece haver um envolvimento das prefeituras com a manutenção destas áreas localizadas na zona rural dos municípios. Isto dificulta o combate à propagação de criadouros artificiais (ver foto 2). A presença destes criadouros contribuiu significativamente para o aumento de larvas capturadas neste último trimestre. Além dos cemitérios, alguns materiais deixados nos pátios das empreiteiras também podem acumular água e servir de criadouros de mosquitos. Convém que os materiais que não estejam mais em uso, não permaneçam nos canteiros. Porém, na maioria dos canteiros de obra vistoriados, há um cuidado em cobrir e acondicionar corretamente máquinas, pneus e ferramentas que estão no pátio. CR/C/RM/030/060/2006 234 Com base nas informações do monitoramento e do levantamento de dados foram confeccionados os seguintes materiais de divulgação: ¾ placas para os cemitérios; ¾ cartazes para serem distribuídos nos canteiros de obra, escolas e associações comunitárias; ¾ uma apostila com informações básicas sobre prevenção de acidentes com animais peçonhentos, principais doenças transmitidas por vetores e aspectos da biologia e ecologia de espécies vetoras. As apostilas e alguns cartazes são distribuídos diretamente aos professores das escolas, por ocasião do treinamento para a formação de agentes multiplicadores de ações de preservação da saúde pública. A receptividade dos professores durante estes treinamentos tem sido excelente, o que indica que o contato direto com a comunidade é uma das melhores formas para se transmitir idéias de prevenção. Durante o último trimestre, os materiais de divulgação sobre prevenção de doenças transmitidas por vetores, como folder, cartaz e apostila foram distribuídos para algumas unidades do canteiro de obras de UHE 14 de Julho e para os 16 professores de Nova Pádua que participaram do Treinamento. Nos cemitérios visitados, a presença de potes preenchidos por areia ou parafina, às vezes virados de boca para baixo, bem como o uso de flores secas, mostra que a população está informada sobre medidas preventivas contra dengue. Entretanto, como tem ocorrido sistematicamente, foram encontrados alguns potes vazios, ou parcialmente preenchidos por areia, virados com a boca para cima, nos quais foram encontradas larvas de mosquitos. 3.5.1. Científicas Aedes albopictus (foto 14) é uma espécie não nativa do Brasil, assim como o Aedes aegypti. A espécie ocorre em climas temperado e tropical, na Austrália, Nova Guiné, Ilhas Mariane, Havaianas, Madagascar, Irã e Japão, e foi descrita originalmente na India. Invadiu o continente americano recentemente, em 1985, ocupando algumas localidades no sul dos Estados Unidos. Foi encontrado no Brasil, pela primeira vez, em 1986, nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Progressivamente, foi invadindo outros estados, começando pelo Espirito Santo e por São Paulo. As populações encontradas no Brasil parecem ser oriundas do Japão e apresentam diferenças em relação às populações dos Estados Unidos. Em 2002, esta espécie foi registrada pela primeira vez em Santa Catarina (Lowenberg-Neto & Navarro-Silva, 2002). Naquele mesmo ano, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul registrou a presença deste mosquito em diversos CR/C/RM/030/060/2006 235 munícipios do Estado, entre eles Bento Gonçalves e Veranópolis (www.saude.rs.gov.br/informe.htm). Cardoso et al. (2005), estudando a distribuição dos Culicidae do Rio Grande do Sul, também citam a presença de A. albopictus para, entre outros municípios, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Farropilha e Veranópolis. A distribuição desta espécie no Brasil está associada inicialmente ao homem. Como o Aedes aegypti, a espécie Aedes albopictus utiliza os criadouros artificiais deixados pelas pessoas. Contudo, é um mosquito que se espalha com facilidade no ambiente rural e semi-silvestre, não dependendo dos locais de grande concentração humana, ao contrário do A. aegypti. Assim, pode ser encontrado em locais onde a população humana é escassa, nas bocas de matas e plantações, onde o A. aegypti é escasso ou muito raro. Aedes albopictus é mais resistente às temperaturas baixas, enquanto o A. aegypti as evita. Pode se criar em ambientes naturais ou artificiais. Em ambientes urbanos esta espécie compete com o A. aegypti pelos criadouros e parece que esta última fica em desvantagem nesta competição. As fêmeas de A. albopictus depositam seus ovos aos poucos, em vários locais diferentes, o que facilita a dispersão da espécie e explica o pequeno número de larvas em um mesmo recipiente. Os ovos são resistentes à dessecação e sua densidade é diretamente influenciada pelas chuvas. Aedes albopictus é diurno, muito eclético quanto ao hospedeiro, sendo o homem e as aves suas vítimas mais frequentes. Comparece muito nos domicílios humanos, mas é muito mais comum no peridomicílio. Aedes albopictus é um vetor natural do dengue em áreas rurais, suburbanas e urbanas na Ásia, onde também é transmissor da encefalite. No Brasil, esta espécie ainda não foi incriminada como vetora do dengue, ou outro arbovírus, pois sua distribuição e abundância não coincidem com as das doenças e, em apenas uma ocasião, larvas deste mosquito foram achadas naturalmente infectadas com virus (Dengue tipo 1) em nosso país (Serufo et al., 1993). Entretanto, experimentalmente já foi constatado que as populações presentes no Brasil são capazes de transmitir quatro tipos do vírus do dengue. Estas mesmas populações não foram eficientes na transmissão da febre amarela, embora capazes de infectar-se com os microrganismos resposáveis por esta doença (Miller & Ballinger, 1988; Mitchell & Miller, 1990). Concluindo, A. albopictus pode transmitir o dengue, porém a transmissão não é comum porque A. albopictus não costuma freqüentar o domicílio, como o A. aegypti, com isto ele não se infecta com o vírus do dengue. Convém ressaltar, entretanto, que este mosquito pode tornar-se uma ponte entre os ciclos silvestres e urbano da febre amarela e de outros arbovírus no Brasil, considerando-se sua facilidade de frequentar, igualmente, os ambientes silvestres, rurais, suburbanos e urbanos. CR/C/RM/030/060/2006 236 Moluscos estiveram representados por seis gêneros (Potamolithus, Heleobia, Stenophysa, Gundlachia e Pomacea), não tendo sido registrada, neste trimestre, a presença de gêneros vetores como Biomphalaria e Lymnaea. Também não se observou a ocorrência de táxons ainda não registrados na área. Dos moluscos encontrados até o momento, Pomacea e Stenophysa podem ser experimentalmente infectados por várias larvas de invertebrados, vetoras de doenças de homens e animais. Corbicula é um gênero de bivalve invasor, de origem asiática, que aparentemente instalou-se no Rio Grande do Sul nos anos 70, através da Bacia do Guaíba. Até o momento, foram registradas nove espécies de serpentes na região das hidrelétricas Monte Claro e Castro Alves, porém destas apenas uma é peçonhenta Bothrops jararaca (Wied-Neuwiedo, 1824), conhecida popularmente como jararaca. Na coleta realizada neste trimestre, também foram observados dois exemplares de aranhas caranguejeiras, mortos na UHE Monte Claro. Esta aranha não é peçonhenta mas pode causar ferimentos sérios e alergias localizadas. 3.5.2 Gerais Com exceção de atividades extraordinárias incluídas para o próximo trimestre, não houve alteração das demais tarefas previamente planejadas no programa. 3.6. Anexos Anexo 1: Registro fotográfico dos pontos de coleta Anexo 2: Gêneros e espécies de mosquitos e moluscos já registrados para a área do CERAN e suas respectivas características epidemiológicas Anexo 3: Relação dos participantes no treinamento no município de Nova Pádua, plano de ação e registro fotográfico CR/C/RM/030/060/2006 237 Anexo 1 Registro fotográfico dos pontos de coleta CR/C/RM/030/060/2006 238 Foto 1: Cemitério próximo à prainha (entrando na estrada logo após a ponte da RS 470, entre Bento Gonçalves e Veranópolis, cerca de 700 metros na estrada) Foto 2: Cemitério na localidade de Nossa Senhora do Rosário (seguindo a mesma estrada citada acima) Foto 3: cemitério atrás da capela de São Marcos (Cotiporã) CR/C/RM/030/060/2006 239 Foto 4: cemitério da localidade de São Pedro (Cotiporã) Foto 5: cemitério de Monte Claro Foto 6: cemitério da Pompéia CR/C/RM/030/060/2006 240 Foto 7: cemitério de Santo Isidoro Foto 8: cemitério municipal de Nova Roma do Sul Foto 9: vigas de aço em local próximo ao barramento da UHE Monte Claro CR/C/RM/030/060/2006 241 Foto 10: alojamentos da UH 14 de julho (no detalhe uma poça com larvas de Aedes fluviatilis) Foto 12: charcos onde foram coletadas larvas de mosquitos Foto 12: arroios, locais de coleta de moluscos e larvas de mosquitos CR/C/RM/030/060/2006 242 Foto 13: canteiro de obras da UHE Castro Alves Foto 14: Aedes albopictus (www.invasive.org/browse/ detail.cfm?imgnum=1366025) CR/C/RM/030/060/2006 243 Anexo 2 Gêneros e espécies de mosquitos e moluscos já registrados para a área do Ccomplexo Energético Ceran e suas respectivas características epidemiológicas CR/C/RM/030/060/2006 244 Anexo 2 Gêneros e espécies de mosquitos e moluscos já registrados para a área do Ceran e suas respectivas características epidemiológicas Mosquito Anopheles sp. Informações Não foi possível determinar a espécie. Anopheles nimbus, encontrada no centro do estado é uma espécie silvestre, sem importância epidemiológica. Porém, neste gênero há espécies transmissoras de malária. Aedes fluviatilis Apenas experimentalmente este mosquito é capaz de se infectar com o vírus da febre amarela. Freqüenta o ambiente peridomiciliar, e pode criar-se em recipientes artificiais. É comum em regiões silvestres, semi-silvestres, suburbanas e urbanas. Aedes albobictus Espécie vetora. Com hábitos e aspectos semelhante ao de A. aegypti. No Brasil ainda não há registro da ação desta espécie na transmissão do dengue, porém, como demonstrado experimentamente, ela tem potencial para transmitir esta doença. Culex sp. Mosquitos comuns em residências. Podem transmitir a filariose, se forem contaminados com sangue de pessoas doentes. Limatus durhamii Atacam animais e também o homem. Sem importância epidemiológica. Psorophora São zoofílicos, bastante vorazes, oportunistas e podem atacar o homem. Sem importância epidemiológica. CR/C/RM/030/060/2006 245 Molusco Informações Biomphalaria Gastrópode característico de águas paradas. Em enxurradas pode ser levado para os rios, onde agrupam-se nas margens dos corpos d’água. Cerca de 3 espécies são vetores importantes da esquistossomose. Stenophysa Gastrópode característico Resistente a de águas ambientes paradas. poluídos. Experimentalmente pode ser vetores de várias moléstias do animal e do homem. Gundlachia Gastrópode encontrado em beira de lagos e rios, aderidos a superfícies submersas. Sem importância epidemiológica. Potamolithus Gastrópode encontrado predominantemente em rios, aderido a rochas, as vezes em sedimentos de granulometria mais fina. Sem importância epidemiológica Heleobia Gastrópode encontrado em ambiente lênticos e lóticos. Sem importância epidemiológica. Pomacea Gastrópode encontrado principalmente em ambientes lênticos, como lagoas, charcos e açudes. Durante enxurradas costuma ocorrer em rios. Experimentalmente pode comportar-se como vetor. Corbicula fluminea Espécie de bivalve invasor, de origem asiática, que tem se alastrado por varios rios brasileiros. No Rio Grande do Sul, sua presença foi registrada em 1981 e, desde então, várias novas ocorrências têm sido registradas para o Estado. Pisidium CR/C/RM/030/060/2006 Bivalve epibionte. Sem importância epidemiológica. 246 Anexo 3 Relação dos participantes no treinamento no município de Nova Pádua, oficina e registro fotográfico CR/C/RM/030/060/2006 247 CR/C/RM/030/060/2006 248 Oficina – Saúde Pública – Nova Pádua Questões a serem discutidas pelos professores: NO CASO DO APARECIMENTO DE ALGUM PROBLEMA CAUSADO POR DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES OU ANIMAIS PEÇONHENTOS, COMO O MESMO PODERIA SER TRABALHADO NAS ESCOLAS? • • • • • CONSIDERAR: diferentes estratégias para ensino médio e fundamental, e neste, diferentes faixas de idade; tipo de material/recurso a ser utilizado (livros, fotos, projetores, etc.); tipo de metodologia a ser utilizada (pesquisas, exposições, visitas, etc.); e que tipo de informação completar os programas do PBA (saúde pública e educação ambiental) poderiam fornecer (além de pôsteres, apostilas, folder)? NO CASO DO APARECIMENTO DE ALGUM PROBLEMA CAUSADO POR DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES OU ANIMAIS PEÇONHENTOS, QUE MEDIDAS EMERGENCIAIS PODERIAM SER TOMADAS PARA EVITAR O ESTABELECIMENTO DAS MESMAS? • • • • CONSIDERAR: a possibilidade de interação com outras secretarias e outros municípios (criar uma rede de contatos e “organograma”); criação de campanhas preventivas, incluindo diferentes meios de divulgação; criação de uma rede de distribuição de material. Sugestões apresentadas pelos professores - Tratar as pessoas doentes e combater os vetores; - nas escolas poderiam ser trabalhadas as causas, medidas preventivas e as consequências das doenças; - adequação da metodologia e dos recursos ao nível de ensino dos alunos alvo; - elaboração de panfletos e painéis com informações sobre medidas preventivas, para serem distribuídos pela comunidade; - Inspeção em pontos da comunidade onde seja propício o desenvolvimento de vetores; e - buscar a integração entre as escolas, secretaria de educação, saúde e agricultura. CR/C/RM/030/060/2006 249 Treinamento de professores no município de Nova Pádua – 23/maio/2006 CR/C/RM/030/060/2006 250 4. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O Programa foi executado em 26 escolas nos municípios de Cotiporã (oito), Nova Roma do Sul (sete) e Veranópolis (11), fornecendo orientação e apoio técnico para o conhecimento integrado das questões relacionadas ao meio ambiente, a partir da inserção das usinas hidrelétricas na região. A partir deste trimestre, foram iniciados os contatos para implementação do Programa nos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Flores da Cunha e Nova Pádua. 4.1. Descrição do Trabalho Desenvolvido No período foram realizadas visitas às Secretarias de Educação dos municípios acima referidos, com o objetivo de apresentar o Programa já executado e solicitar sugestões de temas a serem inseridos, de acordo com as necessidades e interesses locais. O material elaborado no Programa de Salvamento do Patrimônio Histórico- Cultural e Paisagístico, como painéis fotográficos e documentários serão entregues às Secretarias de Educação, por intermédio das prefeituras municipais. A entrega dos painéis, que deverá ocorrer no mês de agosto/2006, dá-se na forma de contrato de comodato (Anexo 1), possibilitando a todos os municípios o acesso ao conjunto de fotografias, e o critério para definição foi o de identificação dos painéis fotográficos com o município. Na tabela a seguir são relacionados os municípios contemplados e o material a receber. Nº de painéis fotográficos Municípios Antônio Prado Bento Gonçalves Cotiporã Flores da Cunha Nova Pádua Nova Roma do Sul Veranópolis Total Histórico e Cultural 20 15 16 10 10 10 14 95 Paisagístico 08 09 08 08 15 06 54 Total 20 23 25 18 18 25 20 149 4.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre Para o período de julho a setembro, estão previstas as seguintes atividades: CR/C/RM/030/060/2006 251 ◊ atualização do cadastro das escolas e alunos nos municípios: - Antônio Prado - Bento Gonçalves - Cotiporã - Flores da Cunha - Nova Pádua - Nova Roma do Sul - Veranópolis ◊ início da atualização do material didático - elaboração de Termo de Referência para contratação da atualização de apostilas para professores e do material a ser distribuído aos alunos; - contratação da execução dos serviços ◊ reprodução de material em DVD e VHS 4.3. Anexos Anexo 1: Modelo de Contrato de comodado CR/C/RM/030/060/2006 252 Anexo 1 Modelo de Contrato de Comodato CR/C/RM/030/060/2006 253 CONTRATO DE COMODATO No ato de sua assinatura deste instrumento, as partes a seguir qualificadas, de um lado, COMPANHIA ENERGÉTICA RIO DAS ANTAS – CERAN, sociedade com sede na Rua Osório Tuyuty de Oliveira Freitas, 295, na cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ sob o nº 04.237.975/0001-99, Inscrição Estadual nº 096/2854360, neste ato representada por seus Diretores na forma de seu estatuto social, doravante denominada CERAN e, de outro, o MUNICÍPIO DE COTIPORÃ, pessoa jurídica de direito público, com sede à Rua Silveira Martins, 163, na cidade de Cotiporã, Estado do Rio Grande do Sul, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ sob o nº 90.898.487/0001-64, Inscrição Estadual isento, neste ato representado pelo Prefeito Municipal, Sr. Constante David Bianchi, doravante denominado MUNICÍPIO, têm contratado o empréstimo, na qualidade de comodato em benefício do MUNICÍPIO, dos bens a seguir descritos e individualizados, em conformidade com os ditames da Lei 8.666/93, quando incidente, do Código Civil Brasileiro, arts. 579 e seguintes com o Procedimento Administrativo nº. 274/06 e pelas cláusulas que seguem. 1. Do bem objeto do comodato São objetos do presente comodato: 1.1. 16 (dezesseis) painéis fotográficos, elaborados no Programa de Salvamento do Patrimônio Histórico e Cultural, identificados pela numeração compreendida entre 43 (inclusive) e 58 (inclusive), com as seguintes características: Identificação: nº 43 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Interior de capela com altar de cimento Local: Linha Júlio de Castilhos - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 1 Identificação: nº 44 (etiqueta no verso do painel) Altura: 60 cm Largura: 50 cm Legenda da fotografia: Imagem de Nossa Senhora dos Navegantes Local: Linha Júlio de Castilhos - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran Identificação: nº 45 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Arquitetura de madeira em área rural Local: Linha Júlio de Castilhos - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 2 Identificação: nº 46 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Vista do Rio das Antas e seu entorno Local: Capela Nossa Senhora Auxiliadora - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran Identificação: nº 47 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Parreiral com pilares de pedra Local: Capela Nossa Senhora dos Navegantes/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 3 Identificação: nº 48 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Rio das Antas visto desde o Morro do Céu Local: Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran Identificação: nº 49 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Cascata no rio Vicente Rosa Local: Travessão Júlio Oliveira - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 4 Identificação: nº 50 (etiqueta no verso do painel) Altura: 60 cm Largura: 50 cm Legenda da fotografia: Porta de cantina – detalhe arquitetônico Local: Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran Identificação: nº 51 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Moagem da cana-de-açúcar Local: Capela São Valentim - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 5 Identificação: nº 52 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Capitel de Santo Antônio Local: Capela Nossa Senhora de Lourdes - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran Identificação: nº 53 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: paisagem rural sob neblina Local: Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 6 Identificação: nº 54 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Estocagem de folhas de milho em medas Local: Linha Frei Caneca - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran Identificação: nº 55 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Capela de comunidade rural Local: Capela Nossa Senhora de Fátima - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 7 Identificação: nº 56 (etiqueta no verso do painel) Altura: 50 cm Largura: 60 cm Legenda da fotografia: Barris de cachaça Local: Capela São Valentim - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran Identificação: nº 57 (etiqueta no verso do painel) Altura: 60 cm Largura: 50 cm Legenda da fotografia: A arte de amassar o pão Local: Capela São José da Primeira - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran CR/C/CC/061/485/2006 8 Identificação: nº 58 (etiqueta no verso do painel) Altura: 60 cm Largura: 50 cm Legenda da fotografia: Imagem de Santo Antônio Local: Linha Júlio - Cotiporã/RS Projeto ECANTAS/2004 Fotógrafo Aldo Toniazzo Acervo Complexo Energético Ceran 1.2. Nove (09) painéis fotográficos elaborados no Programa de Salvamento do Patrimônio Paisagístico, identificados pela seguinte numeração e descrição constantes no verso dos mesmos: Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 34 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F03_28 – Vista geral de montante do Rio das Antas CR/C/CC/061/485/2006 9 Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 38 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: CAF10_18 – Cascata no Arroio Alcântara, margem direita do Rio das Antas Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 44 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F07_36 – Margem direita do Rio das Antas Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 46 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F05_33 – Vista de montante da margem direita do Rio das Antas, área do canteiro da casa de força CR/C/CC/061/485/2006 10 Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 47 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F06_09 – Vista de jusante do local onde será instalada a casa de força Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 48 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F07_28 – Corredeira na margem direita do Rio das Antas, vista de jusante Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 51 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F06_37 – Ocupação das margens do Rio das Antas CR/C/CC/061/485/2006 11 Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 55 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F05_02 – Ponte ferroviária vista da praia de cascalho junto a ponte que leva ao canteiro de obras Identificação: Ceran - Programa de Salvamento Paisagístico – Quadro 56 Altura: 43 cm Largura: 53 cm Descrição: 14F04_37 – Praia de cascalho junto a ponte baixa que leva ao canteiro de obras 2. Da transferência da posse direta A transferência da posse direta ao MUNICÍPIO se dá quando da assinatura do presente instrumento. 3. Dos fins do empréstimo 3.1. O bem descrito na cláusula primeira é emprestado pela CERAN ao MUNICÍPIO para o fim de incentivar a divulgação e/ou promoção do patrimônio histórico, cultural e paisagístico do MUNICÍPIO e da sua região, cumprindo ao MUNICÍPIO determinar o melhor modo de realizar essa finalidade, salvo no caso do disposto no item 3.2 deste contrato. CR/C/CC/061/485/2006 12 3.2. A CERAN poderá requerer ao MUNICÍPIO que este devolva o bem temporariamente a ela ou o entregue temporariamente a outro MUNICÍPIO ou ao Estado, a critério da CERAN, para o fim de realizar exposição, ato, feira ou outro evento que tenha por fim, direto ou indireto, divulgar e/ou promover o patrimônio histórico, cultural e paisagístico da Região ou do Estado. Findo o evento, o bem voltará ao MUNICÍPIO parte deste contrato. 4. Do prazo O presente contrato é celebrado pelo prazo de 48 (quarenta e oito meses), renovável a critério das partes. 5. Da denúncia imotivada Qualquer das partes, mediante notificação formal à outra com prazo de trinta dias, poderá denunciar imotivadamente o presente contrato, extinguindo-o. 6. Dos deveres das Partes 6.1. São deveres da CERAN: a) ceder gratuitamente a posse direta do bem individualizado na cláusula primeira durante toda a duração do contrato; b) auxiliar, naquilo que estiver ao seu alcance e desde que não implique em assunção de novos custos, a consecução dos objetivos do presente empréstimo, notadamente por meio de informações. 6.2. São deveres do MUNICÍPIO: a) utilizar o bem de modo a realizar os fins do presente empréstimo, não o cedendo a terceiros, salvo na hipótese em que uma tal cessão temporária tenha por fim realizar os fins do empréstimo ou no caso referido no item 3.2; b) zelar pela conservação do bem nos termos do art. 582, do Código Civil, sendo vedada a realização de reparos no bem emprestado sem a autorização expressa e por escrito da CERAN; c) ceder temporariamente a CERAN ou a quem esta indicar, nos termos do item 3.2; d) devolver a posse direta do bem, tão logo o presente contrato se extinga ou seja o bem emprestado requisitado pela CERAN, nos termos do item 3.2; e) fazer a indicação que consta da cláusula 8; f) informar a CERAN sempre que o bem for emprestado a outro município, indicando o motivo e o período de empréstimo. 7. Do mau uso do bem 7.1. Havendo mau uso do bem, tal como o uso que cause ou que possa causar a perda ou destruição do bem, assim como o uso que acarrete ou possam acarretar prejuízo ao bem, ou uso em desconformidade com os fins deste contrato, a CERAN poderá requerer a devolução imediata do bem emprestado e dar por extinto o contrato, independentemente de notificação prévia. 7.2. Em caso de danos ao bem, imputável ao Município, caberá indenização a CERAN pelos prejuízos sofridos. CR/C/CC/061/485/2006 13 7.3. O descumprimento dos demais deveres do MUNICÍPIO poderá gerar a extinção deste Contrato, a critério da CERAN, independentemente de notificação. 8. Da referência ao nome da CERAN Em qualquer hipótese, a exposição do bem objeto deste contrato deverá ser realizada com a indicação do apoio da CERAN. 9. Dos atos de liberalidade O descumprimento de quaisquer deveres emanados do presente contrato, sem oposição da outra parte, não será considerado fator relevante para a alteração deste, nem gerará qualquer espécie de conseqüência nos direitos e deveres das partes, sendo compreendidos exclusivamente como atos de mera liberalidade. E assim, por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento em duas (2) vias, de igual teor e forma. Porto Alegre, xx de xx de 2006. CERAN – Companhia Energética Rio das Antas Vendolino Fischer Diretor Superintendente CPF 160.130.189-87 Marcelo Wood Chiarello Diretor CPF 768.756.958-04 Município de Cotiporã Constante David Bianchi Prefeito Municipal CPF 207.722.700-15 Testemunhas: …………………………………………………... Nome: Maria Angela Rimori Damian CPF: 297.880.720-20 CR/C/CC/061/485/2006 ……………………………………………. Nome: Fabio Scussel CPF 427.886.170-20 14 5. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 5.1. Descrição do Trabalho Desenvolvido 5.1.1 - Relações com a Imprensa - Redação e encaminhamento de informações sobre fatos relevantes do Complexo CERAN. Atendimento às solicitações da imprensa. Agendamento e acompanhamento de entrevistas do Diretor-superintendente. Sugestões de pautas para veículos da região do empreendimento. Os contatos da Assessoria de Comunicação incluem os seguintes veículos: Jornais Correio Livre – Veranópolis Estafeta – Veranópolis Panorama Regional - Veranópolis Correio Riograndense - Caxias do Sul O Pioneiro - Caxias do Sul Eco do Vale - Bento Gonçalves Gazeta em Dia - Bento Gonçalves Semanário - Bento Gonçalves Cidadania - Antonio Prado Integração da Serra O Florense - Flores da Cunha Popular - Nova Prata Correio Livre - Nova Prata Jornal do COINFRA (Comitê de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) - Porto Alegre Zero Hora – Porto Alegre Correio do Povo – Porto Alegre Jornal do Comércio – Porto Alegre O Sul – Porto Alegre Gazeta Mercantil – Sucursal Porto Alegre Agência Estado – Sucursal Porto Alegre Rádios Mãe de Deus - Flores da Cunha Comunidade FM – Veranópolis Veranense - Veranópolis Solaris - Antonio Prado SP3 - Bento Gonçalves Viva - Bento Gonçalves Bento AM - Bento Gonçalves Principais emissoras AM e FM de Porto Alegre Sites especializados em energia elétrica Panorama Brasil CR/C/RM/030/060/2006 270 IFE Infoenergia Canal Energia Revistas Revista Brasil Energia Revista O Empreendedor Emissoras de TV Rede Pampa – Porto Alegre TV-E – Porto Alegre RBS-TV – Porto Alegre, Bento Gonçalves e Caxias do Sul Band RS – Porto Alegre SBT– Porto Alegre TV COM –– Porto Alegre 5.1.2. Ações da Assessoria de Comunicação Abril 2006 - Discussão de roteiro, elaboração e edição de texto para o Vídeo Institucional da CERAN. - Sugestão de pauta, acompanhamento de jornalista, fornecimento de informações e fotografias, para a matéria especial sobre obras de engenharia/túneis do Complexo CERAN no Jornal Pioneiro, de Caxias do Sul. - Sugestão de pauta e agendamento de entrevista do Diretor Superintendente para a Rádio Veranense, de Veranópolis. - Manutenção de atividades pertinentes à Assessoria de Comunicação, como acompanhamento de mídia, monitoramento de informações, atendimento às demandas da imprensa, elaboração de relatórios e participação em reuniões internas e externas. Maio 2006 - Redação, avaliação e finalização da Apresentação Especial dos Programas de Salvamento do Patrimônio Histórico, Cultural, Arqueológico e Paisagístico, destinada a Prefeitos de Municípios da Região do empreendimento, outras autoridades e formadores de opinião. - Elaboração de projeto especial, para visita de jornalistas à Usina Hidrelétrica Castro Alves. - Atendimento especial ao Jornal Semanário, de Bento Gonçalves, que publicou uma série de matérias sobre a Bacia Taquari-Antas. CR/C/RM/030/060/2006 271 - Sugestão de pauta e agendamento de visita especial ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Castro Alves, do jornalista Gerson Lenhardt, diretor do jornal Gazeta, de Bento Gonçalves. - Manutenção de atividades pertinentes à Assessoria de Comunicação, como acompanhamento de mídia, monitoramento de informações, atendimento às demandas da imprensa, elaboração de relatórios e participação em reuniões internas e externas. Junho 2006 - Agendamento e acompanhamento de entrevista do Diretor Superintendente para a Rádio Veranense. - Redação de comunicado informando sobre o novo endereço do escritório da CERAN em Porto Alegre, destinado a todos os envolvidos com os vários aspectos relacionados ao Complexo CERAN. - Atualizações no site institucional da Companhia. - Manutenção de atividades pertinentes à Assessoria de Comunicação, como acompanhamento de mídia, monitoramento de informações, atendimento às demandas da imprensa, elaboração de relatórios e participação em reuniões internas. 5.1.3 – Monitoramento de informações / Acompanhamento de Mídia - Organização e clipagem de informações referentes à Companhia Energética Rio das Antas. - Monitoramento diário, via correio eletrônico, dos principais jornais da região de abrangência do Complexo Energético Rio das Antas, do Estado e do centro do país. Este trabalho é coordenado e executado pela Assessoria de Comunicação, em Porto Alegre. 5.1.4 – Elaboração de Relatórios Sob a responsabilidade do Programa de Comunicação Social foram elaborados os seguintes relatórios: - Relatório de Implantação do Empreendimento (mensal), destinado aos acionistas da Ceran; - Relatório de Progresso do Empreendimento (mensal), destinado a ANEEL – Agência Nacional dos Serviços de Energia Elétrica; - Relatório para liberação de recursos do financiamento do BNDES (trimestral). CR/C/RM/030/060/2006 272 5.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre - Redação e encaminhamento de press-releases. - Produção, divulgação e monitoramento de informações a respeito dos acontecimentos relevantes ao Complexo Ceran. - Atualizações e inserção de conteúdo informativo no site institucional. - Atendimento às necessidades de comunicação institucional interna e externa (perguntas e respostas para a uniformização de informações, folders, placas, apresentações e outros materiais, de acordo com a demanda ou ações sugeridas). - Relações institucionais com a comunidade e com envolvidos na construção do Complexo. - Participação em palestras de acordo com o programa de Educação Ambiental do PBA. - Organização e participação em palestras sobre o empreendimento. - Monitoramento de informações. - Manutenção de banco de dados/relatórios fotográficos de acompanhamento da obra. - Organização de relatórios refentes ao empreendimento para acionistas, agência reguladora, instituições bancárias e outros organismos envolvidos com o Complexo CERAN. 5.3. Conclusões/Observações No segundo trimestre de 2006, seguindo orientação do Diretor Superintendente da Ceran, as atividades da Assessoria de Comunicação da Companhia seguiram o ritmo do trimestre anterior. Houve um incremento das ações de comunicação em virtude do avanço das obras, notadamente nas usinas hidrelétricas de Castro Alves e 14 de Julho. Neste trimestre, a Ceran mostrou-se, também, mais pró-ativa na divulgação de atividades e de resultados de programas do PBA. CR/C/RM/030/060/2006 273 6. PROGRAMA DE GESTÃO DOS RESERVATÓRIOS 6.1. Descrição dos Trabalhos Desenvolvidos O Plano Integrado de Gestão dos Reservatórios do Complexo Energético Rio das Antas, conforme acordado com a FEPAM, compreenderá o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno e das Águas do Reservatório das usinas hidrelétricas Monte Claro, Castro Alves e 14 de Julho. No período compreendido por este relatório, foi continuada a elaboração do Plano. Também neste período, dentro do programa de monitoramento da APP da UHE Monte Claro, foi dada continuidade ao processo de vistoria quinzenal pelo reservatório e respectiva Área de Preservação Permanente. 6.2. Atividades previstas para o próximo trimestre No próximo período está prevista a finalização do Plano Integrado de Gestão dos Reservatórios, com a análise integrada, zoneamento e proposições de usos concluídos. Será dada continuidade ao monitoramento da Área de Preservação Permanente (APP) do reservatório através de vistorias periódicas pela equipe de operação. 6.3. Conclusão A finalização do processo de aprovação do Plano de Gestão do Uso do Entorno dos Reservatórios do Complexo está prevista para dezembro de 2006. CR/C/RM/030/060/2006 274 7. PROGRAMA DE APOIO A POPULAÇÃO MIGRANTE 7.1. Descrição do Trabalho Desenvolvido A implantação de empreendimentos, como os do Complexo Energético Ceran, resulta na movimentação de trabalhadores vindos dos mais diferentes locais, à procura de emprego. Para evitar que houvesse danos à população local, foi elaborado um programa específico, cujo objetivo primordial é o de atender a essas pessoas, orientando-as e as encaminhando da melhor forma possível, seja pelo seu aproveitamento na obra ou não. Assim, em conjunto com a empresa construtora, para evitar impactos significativos nas comunidades locais, o Programa de Apoio à População Migrante, mantém os seguintes postos de atendimento: - Escritório da CERAN, em Nova Roma do Sul Escritório da Construtora Camargo Corrêa, em Nova Roma do Sul Prefeitura Municipal de Nova Roma do Sul Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Roma do Sul Nestes locais, são recebidas as solicitações de emprego, através de um cadastro para posterior seleção, além de serem prestadas informações referentes às obras e às condições locais – moradia, transporte, etc. No acompanhamento da população migrante, a empresa responsável pela construção das usinas tem os seguintes objetivos e metas em relação à população de outras regiões do Rio Grande do Sul e de outros Estados: - recrutamento interno: aproveitar e realocar toda a mão de obra disponível na Empresa, ou seja, transferir de outros projetos para este; - demais necessidades de recrutamento: usar o SINE (Sistema Nacional de Emprego), onde todas a vagas necessárias nos períodos são repassadas a eles que utilizam sua rede nacional de informação e nos encaminham os candidatos necessários, dando prioridade para a mão de obra local e regiões próximas; - para os funcionários casados transferidos de outros projetos, a Empresa custeia todas as despesas de mudança e locomoção, e também ressarce as despesas com aluguel através de um Auxilio Habitação ou Moradia, conforme o caso. Fornece também os transporte diário da cidade para o canteiro de obra; - para os funcionários solteiros a Empresa oferece alojamentos no local da obra e tem um programa de ressarcimento das despesas de viagem para visita a família; CR/C/RM/030/060/2006 275 - na desmobilização, a Empresa custeia as despesas de retorno ao local de origem, ou remaneja para outras obras em andamento. O contingente de pessoal alocado às obras, no período compreendido entre abril de 2002 e setembro de 2005 é apresentado a seguir, no Quadro Pessoal – Histograma, onde a variação do número de empregados é decorrente da fase de construção do empreendimento: No Quadro Local de Origem por Estado, há uma subdivisão em função do local de origem destes profissionais, isto é, aqueles oriundos de outros estados, os oriundos de várias cidades do Rio Grande do Sul. O Quadro Escolaridade apresenta o número de funcionários da construtora de acordo com seu grau de instrução. 7.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre Tendo em vista a retomada das obras das UHE Castro Alves e UHE 14 de Julho, serão intensificadas a seleção e contratação de mão-de-obra, embora possa haver aproveitamento do pessoal que está sendo desmobilizado no canteiro de obras da UHE Monte Claro. 7.3 Anexos Os anexos a seguir apresentados demonstram o quadro de pessoal até 30 de junho de 2006. Anexo 1: Quadro Pessoal – Histograma Anexo 2: Quadro Local de Origem por Estado Anexo 3: Quadro Escolaridade CR/C/RM/030/060/2006 276 ANEXO 1 QUADRO PESSOAL – HISTOGRAMA CR/C/RM/030/060/2006 277 abr/02 CR/C/RM/030/060/2006 set/02 PREVISTO REAL 278 set/05 abr/06 jun/06 mai/06 2005 mar/06 fev/06 jan/06 dez/05 nov/05 out/05 2004 ago/05 jul/05 jun/05 mai/05 abr/05 mar/05 fev/05 jan/05 dez/04 nov/04 out/04 set/04 ago/04 2003 jul/04 jun/04 mai/04 abr/04 mar/04 fev/04 jan/04 dez/03 nov/03 out/03 set/03 ago/03 2002 jul/03 jun/03 mai/03 abr/03 mar/03 fev/03 jan/03 dez/02 nov/02 out/02 2000 ago/02 jul/02 jun/02 mai/02 HISTOGRAMA - CERAN PESSOAL 2006 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 ANEXO 2 QUADRO LOCAL DE ORIGEM POR ESTADO CR/C/RM/030/060/2006 279 LOCAL DE ORIGEM POR ESTADO POSIÇÃO JUNHO/2006 600 500 400 300 200 100 0 FUNCIONÁRIOS AL BA DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RS SC SE SP TO 17 22 1 1 89 75 12 9 1 17 6 4 13 239 1 16 2 508 281 13 209 13 FUNCIONÁRIOS CR/C/RM/030/060/2006 280 ANEXO 3 QUADRO ESCOLARIDADE CR/C/RM/030/060/2006 281 ESCOLARIDADE CERAN - JUNHO / 2006 450 419 ANALFABETO 400 ENSINO FUNDAMENTAL I - INCOMPLETO 343 350 ENSINO FUNDAMENTAL I - COMPLETO 300 247 250 ENSINO FUNDAMENTAL II - INCOMPLETO 210 ENSINO FUNDAMENTAL II - COMPLETO 200 171 ENSINO MÉDIO - INCOMPLETO 150 106 ENSINO MÉDIO - COMPLETO 100 35 50 9 SUPERIOR INCOMPLETO 9 0 1 SUPERIOR COMPLETO CR/C/RM/030/060/2006 282 8. PROGRAMA DE RELOCAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA 8.1. Trabalhos Desenvolvidos no Período 8.1.1. Relocação de Estradas - Levantamentos de Campo Foram realizadas as revisões em alguns trechos dos novos acessos, sendo que foram alterados os traçados em 3 pontos, onde se julgou necessário para um melhor aproveitamento do terreno e causar menor impacto ambiental. Foi realizado o levantamento fitossossiológico da vegetação do traçado das novas estradas. 8.1.2. Relocação de Cemitérios O quadro a seguir apresenta a relação dos sete cemitérios que deverão ser relocados para a implantação da UHE 14 de Julho, pois o cemitério São Luiz já foi relocado. NOME DO CEMITÉRIO Nº DE TUMULOS São Casemiro 46 Nossa Senhora do Rossario 01 15 Nossa Senhora do Rossario 02 8 São Cristóvão 33 Passo Velho 72 São João Neponucemo 57 Natividade 38 Total 269 Foi contratada a empresa para elaborar o projeto dos cemitérios São Casemiro e Passo Velho. 8.1.3. Relocação de Alambiques Obteve-se junto à FEPAM a licença para operação dos alambiques e está sendo contratada a empresa para executar as estruturas de tratamento de efluentes. CR/C/RM/030/060/2006 283 8.2. Atividades Previstas para o Próximo Trimestre No próximo trimestre deverão ser realizadas as seguintes atividades: - elaboração dos projetos, licenças e início da execução das estradas; - levantamento detalhado das redes elétricas - seqüência da demolição das casas das glebas adquiridas na 14J. - em relação aos cemitérios: • Os demais cemitérios aguardam definições para a continuidade das atividades. CR/C/RM/030/060/2006 284