AGOSTO 2015 | EDIÇÃO 126
Boletim Informativo do Sindicato dos Bancários de São José dos Campos e Região
Comando entrega pauta da Campanha
O Comando Nacional dos Bancários
entregou à Fenaban, no dia 11 deste
mês de agosto, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial aprovada
pela 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 31 de
julho e 2 deste mês de agosto, em São
Paulo, e no 44º Encontro Nacional de
Dirigentes Bancários e Securitários, organizado pela Contec, nos dias 30 e 31
de julho em Foz do Iguaçu, e referenda
pelos bancários da base do Sindicato
em assembleia realizada no dia 10 deste mês de agosto. Além das reivindicações, os bancários aprovaram o desconto assistencial no valor de 1/30 avos
sobre os salários brutos já reajustados,
com teto máximo de RS 98,00. O período para oposição será: Bancos privados
e cooperativas: de 09 a 18 de setembro
e Bancos públicos: de 21 a 30 de setembro. Para exercer o direito de oposição
o bancário deverá entregar pessoalmente na sede e subsedes do Sindicato,
requerimento manuscrito de próprio
punho, contendo nome, qualificação,
número da CTPS (carteira trabalho) e
nome da empresa em que trabalha com
identificação da agência e matrícula.
Entre as reivindicações prioritárias,
reajuste de 16% (inflação no período de setembro de 2014 a agosto de
2015, mais aumento real), garantia de
emprego, PLR de três salários mais valor fixo de R$ 7.196,84, valorização do
BANDEIRAS DA CAMPANHA 2015
piso (dois salários mínimos do Dieese;
R$ 3.299,66), fim das metas abusivas e
da terceirização.
EMPREGO, REMUNERAÇÃO E
ASSÉDIO MORAL
Além das reivindicações prioritárias, os bancários vão lutar pelo fim
das demissões, mais contratações, fim
da rotatividade, combate à terceirização imposta pelo Projeto de Lei da Câmara
(PLC) 30/2015, que tem
como origem o nefasto
PL 4330/2004, e ratificação da Convenção 158
da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que proíbe
a demissão imotivada. E mais: contratação total da remuneração variável,
combate ao assédio moral (manutenção do acordo sobre o Programa de
Prevenção dos Conflitos no Ambiente
de Trabalho), igualdade de oportunidade (fim às discriminações salariais
e profissionais de mulheres, negros,
gays, lésbicas, transexuais e pessoas
com deficiência/PDC) e manutenção
do formato de negociação; ou seja,
campanha unificada, com mesa única
(Fenaban), concomitante com mesas
para negociar pautas específicas dos
Bancos Públicos.
MÍDIA DA CAMPANHA
Com base no conceito-chave “SOMOS TODOS
ESCRAVOS?” e inspirada
na literatura de cordel, a
mídia da Campanha Nacional 2015 tem como mote “EXPLORAÇÃO NÃO TEM PERDÃO”; e os seguintes eixos: assédio, discriminação,
ganância, irresponsabilidade, mentira,
ostentação e terceirização como os
sete pecados do capital.
• Combate à terceirização via PLC 30/2015
(PL 4330/2004).
• Fim da terceirização.
• Revogação da portaria que autoriza os
correspondentes bancários.
• Defesa do emprego (Convenção 158 da OIT).
• Fim das práticas antissindicais.
• Contratação do ramo financeiro.
• Campanha nacional unificada, com mesas
concomitantes (Fenaban e Bancos públicos).
• Campanha em defesa do papel social dos Bancos.
• Fortalecer e ampliar os Bancos públicos, agentes
indispensáveis no Sistema Financeiro Brasileiro;
campanha contra as tentativas de privatização.
• Combate ao atendimento discriminatório aos
clientes, com triagem e atendimento expresso.
• Aposentadoria: aprovação da fórmula 85/95, sem
progressividade.
• Fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde).
• Não à redução da maioridade penal.
• Reforma tributária.
• Reforma política.
• Democratização da mídia.
Caixa Federal nega mais contratação e fim da GDP
Os sindicatos cobraram da Caixa Federal um posicionamento sobre mais
contratações de empregados, durante
reunião da mesa permanente, realizada no dia 22 de julho último. Os representantes do Banco público foram
conciso: será cumprido o que está assegurado no Aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015;
ou seja, contratação de dois mil novos
empregados até dezembro deste ano.
“Ocorre que, ao assinar o Aditivo, inexistia o PAA (Plano de Apoio à Aposentadoria), que resultou no desligamento
de mais de três mil empregados. E, até
agora, o Conselho Diretor da Caixa Federal não definiu como será a reposição
dos empregados desligados recentemente”, ressalta o dirigente sindical,
Carlos Augusto (Pipoca), que participou da mesa como representante da
Federação dos Bancários de SP e MS.
No ano passado, a Caixa Federal
já havia atingindo a marca de 101
mil empregados. Com a contratação
prevista no Aditivo, o total chegaria
a 103 mil no final deste ano. Na prática, porém, aconteceu exatamente o
contrário. No último dia 30 de junho,
a Caixa Federal informou no Diário
Oficial da União que o seu quadro de
pessoal era de 97.975, implicando em
uma redução considerável do número
de empregados. “Diante desses dados, o
deficit hoje é de cinco mil empregados”,
destaca Carlos Augusto.
NÃO A GDP
Os Sindicatos voltaram a cobrar o
fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). A Caixa Federal
se limitou em informar que a GDP será
mantida e que pode apresentar detalhes do programa para discussão com
os sindicatos. Para os sindicatos, a GDP
representa uma ameaça a conquistas
históricas como a PLR Social e a promoção por mérito. Desde que surgiu,
o programa está sendo implantado em
ciclos, e a meta é atingir todos os empregados até 2016.
PSIC
Discutiu-se na mesa o Processo
de Seleção Interna por Competência
(PSIC). Em ofício enviado à Caixa Federal no dia 22 de junho último, os
sindicatos reivindicaram a criação de
um comitê paritário para acompanhar
e sugerir melhorias no PSIC para formação de banco de habilitados, após
denúncias sobre problemas na aplicação das provas, em abril deste ano. A
Caixa Federal rejeitou a reivindicação.
Os sindicatos reivindicaram ainda que
seja suspensa a trava de seis meses,
para garantir que todos os empregados, independentemente de estar no
banco de habilitados, possam fazer o
PSIC. A Caixa Federal assumiu compromisso em avaliar a proposta.
LIP: A Caixa Federal não estava repondo a vaga do empregado licenciado
via LIP (Licença de Interesse Pessoal).
O objetivo, segundo o Banco público,
era para assegurar que, ao retornar,
o empregado assumisse seu posto na
unidade de origem. Os sindicatos são
contrários a esse encaminhamento;
na mesa permanente, argumentaram
que, ao não fazer a reposição, a Caixa
Federal dificulta o acesso ao LIP nas
unidades que sofrem com carência de
pessoal. Isso porque os gestores não
autorizam a liberação do empregado.
A Caixa Federal também vai analisar a
questão.
Fonte: Fenae
CHEQUE MATE
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AGOSTO 2015
COEs do Bradesco e HSBC definem garantia de
emprego e isonomia como prioridades
As Comissões de Organização dos Empregados
(COE) do Bradesco e HSBC se reuniram no dia 5
deste mês de agosto, na sede da Contraf-CUT, em
São Paulo, para discutir os impactos da venda do
HSBC para o Bradesco e a mobilização da categoria.
Após amplo debate, os integrantes das COEs definiram estratégias de luta e pauta unificada; entre as
prioridades, manutenção dos empregos e isonomia
de direitos. “A primeira tarefa das COEs será o mapeamento dos direitos em cada instituição. O HSBC,
por exemplo, paga bolsa de estudo e plano de saúde. O que não acontece no Bradesco; onde inexiste o
auxílio-educação e prevalece o seguro saúde. Diante
desse quadro, a isonomia de direitos, sem dúvida, é
uma das prioridades”, destaca o dirigente sindical, Lourival Rodrigues, que participou da reunião
como integrante da COE Bradesco. Segundo ele, os
dois Bancos devem se reunir com as COEs em breve. “O Bradesco e o HSBC vão explicitar a operação
de venda, nos moldes da reunião realizada no dia 4
deste mês de agosto com quatro entidades sindicais”.
BANCOS NEGAM DEMISSÕES EM MASSA
O Bradesco e o HSBC negaram demissões em massa, durante reunião com Sindicatos, no dia 4 deste
mês de agosto. Solicitada pelas entidades sindicais,
a reunião tratou da manutenção dos empregos, após
o anúncio da compra do HSBC pelo Bradesco, no dia
3 deste mês de agosto, por US$ 5,2 bilhões. Ao relatar detalhes da operação de venda do HSBC, que vai
manter sua presença no Brasil para os grandes clien-
F I N A N C I Á R I O S
tes corporativos, os representantes dos dois Bancos
informaram que o comando das operações só será
transferido totalmente em janeiro de 2016.
O Bradesco e o HSBC assumiram compromisso
em manter o diálogo com os representantes dos
bancários, inclusive nesse período de aprovação da
venda pelos órgãos responsáveis, que pode durar
até seis meses.
Sindicatos garantem GT sobre terceirização
Os sindicatos garantiram a criação de um Grupo de Trabalho (GT)
sobre terceirização, durante a segunda rodada de negociação com a
Federação Interestadual de Instituições de Crédito, Financiamento
e Investimento (Fenacrefi), no último dia 28 de julho, em São Paulo.
O GT sobre terceirização, assim como o GT sobre PLR garantido na primeira rodada, realizada no dia 1º de julho, representa um
avanço. Estima-se em mais de 500 mil os trabalhadores que prestam
serviços para as financeiras, em todo país. Porém, na base da Fenacrefi existem tão somente 10 mil financiários. O que deixa claro que
as condições de trabalho são precárias.
Os sindicatos e a Fenacrefi também debateram questões relacionadas aos correspondentes bancários. A terceira rodada de negociação da Campanha Nacional dos Financiários acontece ainda no este
mês. Na pauta, PLR. A data-base dos financiários é 1º de junho.
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
- Reajuste de 14,2%.
- PLR de R$ 6.337,02.
- Novo modelo de PLR.
- Abrangência do acordo para todo o País.
- Unificação da data-base com bancários (setembro).
- Fim das metas abusivas.
- Combate ao assédio moral.
- Combate à violência organizacional.
- Combate à terceirização.
- Incorporação dos promotores de crédito.
- Manutenção da Comissão Paritária de Controle das
Condições de Saúde.
Sindicatos apontam problemas no AGIR do Itaú
O programa de Ação Gerencial Itaú de Resultados (AGIR) para os bancários do setor comercial,
foi o tema central da reunião entre os sindicatos, Comissão dos Empregados (COE) e direção
do Itaú, realizada no último 15 de julho, na sede
do Banco, em São Paulo. Inicialmente, o Itaú fez
uma apresentação dos resultados do programa
de metas, controlado por atribuição de pontuação individual de cada funcionário.
Os dirigentes sindicais apontaram diversos
problemas no AGIR, com efeitos negativos sobre
os funcionários, deixando clara a necessidade de
mudança. “O AGIR é um programa unilateral de
metas. De um lado, resulta em lucro para o Itaú;
de outro, em adoecimento dos funcionários. Para
agravar, todos trabalham intensamente para
atingir as metas, muitas vezes inatingíveis, porém poucos se beneficiam. Portanto, é um programa discriminatório”, avalia o integrante da COE,
Mauri Sérgio.
Além do adoecimento, ocorrem problemas relacionados às férias e aos afastamentos para tratamento de saúde. “Nem o sagrado direito das férias
é respeitado. Em algumas situações, os funcionários
são obrigados a optar apenas por 20 dias de férias.
Mas, antes, deve cumprir a meta do mês em apenas
10 dias. No que se refere aos afastados, o drama é
maior. Como cumprir uma meta de seis meses, por
exemplo, em um mês? Aliás, os funcionários que retornam não podem ser cobrados dentro do AGIR; precisam, na verdade, passar por um período de readaptação”, desta o integrante da COE.
Os dirigentes sindicais também manifestaram
preocupação com o grande número de demissões
por justa causa ocorrida no Banco, nos últimos meses. Em muitos casos, motivados pelo não cumprimento de metas do Agir.
Os representantes dos trabalhadores deixaram
claro que o programa é massacrante e que as metas
são inalcançáveis. “Não concordamos com essa po-
lítica. Queremos que os bancários sejam respeitados e tenham o mínimo de qualidade de vida
para exercerem sua função no local de trabalho.
Não vale a pena entregar a sua vida ao Banco, sua
vida não tem preço”, disse Maria de Lourdes, presidente do sindicato.
AGOSTO 2015
BB anuncia processo
de fusão de agências
Reunido com os sindicatos no
dia 30 de julho último, em São Paulo, o Banco do Brasil anunciou a implementação de um processo de fusão de agências nos Estados de São
Paulo e Santa Catarina, envolvendo
87 unidades. Na base do Sindicato,
a medida atinge apenas a agência
Perequê da Ilha Bela.
Os representantes da Diref, Dired, Direc e Disap apresentaram estudos que apontam a necessidade
de fusão de agências, considerando
a sobreposição, características estruturais e de negócios. Algumas
unidades, segundo o BB, serão
extintas e os funcionários transferidos para o prefixo de outra agência. O BB informou também que
não haverá perda de pessoas ou
cargos, exceto os gerentes gerais e
gerentes de serviços, que serão realocados em sua totalidade. E mais:
os representantes do BB disseram
que não existe estudo sobre a ampliação de agências instaladas em
pequenas praças e nem informações sobre redução de quadros nas
‘novas’ agências.
Para o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS,
Jeferson Boava, que participou da
reunião, o processo de fusão de
agências anunciado deixa evidente
que o “Banco do Brasil se preocupou apenas com a eficiência, com
os negócios, com os lucros. O estudo
apresentado focou no fechamento de agências, na sobreposição de
unidades e na rentabilidade, porém
deixou de prospectar a abertura de
novas agências, descartou a possibilidade de abrir unidades em cidades
onde hoje inexiste uma agência do
BB”. O secretário-geral da Federação destaca ainda que a fusão, com
certeza, “vai impactar nos clientes,
nos usuários e nos funcionários. As
condições de trabalho tendem a piorar, principalmente se não ocorrer
novas contratações”.
O processo de fusão, que terá
início em novembro deste ano e
se estende a dezembro de 2017,
será monitorado pelo Sindicato. “É
fundamental que os funcionários
atingidos repassem aos Sindicatos
todas as informações sobre os prováveis problemas, evitando assim
desrespeito aos direitos assegurados no Aditivo e na CCT”, observa o
secretário-geral da Federação.
Golpe no BB:
governo vende ações
O governo federal decidiu vender ações do Banco do Brasil, que
estão no Fundo Soberano, uma
espécie de “poupança” para ser
utilizada em caso de crise, criado
em dezembro de 2008. A operação, segundo a grande imprensa,
começou na surdina no dia 29 de
junho último e já vendeu nada
menos que 5,6 milhões de papéis,
rendendo algo próximo de R$
128,8 milhões. O comandante da
operação, Joaquim Levy, ministro
da Fazenda, sequer comunicou
o presidente do Banco do Brasil,
Alexandre Abreu.
O que leva um país a se desfazer
de papéis de uma empresa pública?
A justificativa apresentada são as
contas, o caixa anêmico. Para gerar
receita, cumprir a meta do superavit primário (fixada em 1,1% do
PIB e alterada para 0,15% no dia
22 de julho último) e diante das dificuldades no Congresso Nacional,
onde algumas medidas do ajuste
fiscal estão empacadas, o ‘agente
do mercado’, instalado no ministério da Fazenda, não pensa duas
vezes: vende, queima o patrimônio
público e ponto final.
Para o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS,
Jeferson Boava, é preciso compreender esse movimento, qual o papel que o governo federal reserva
para o Banco do Brasil. “Em 2013,
mais especificamente no dia 25 de
outubro, o capital estrangeiro avançou no BB, passando de 20% para
30%; em maio de 2006 passou de
5,6% para 12,5%. Agora, o governo federal vende ações do Fundo
Soberano. Essa opção aponta para
um caminho inverso ao proposto
pelo movimento sindical bancário.
Em seu último Congresso, o 26º,
os funcionários do BB aprovaram
como bandeira de luta um “Banco
do Brasil 100% público” e com função pública. Em outros termos, que
financie a produção, promova o desenvolvimento social e se afaste da
competição destruidora do mercado
financeiro. O BB hoje, no entanto, é
alvo fácil para saciar a sede do governo federal em pagar as contas,
independente dos estragos provocados no patrimônio público. Ações
para retomar o crescimento econômico e promover a distribuição da
riqueza ficam para depois”.
3
CHEQUE MATE
Davi Zaia defende
ampliação da rede do
BB no Estado de SP
O presidente da Federação dos Bancários de
SP e MS e deputado estadual (PPS), Davi Zaia,
defendeu a ampliação da
rede do Banco do Brasil
no Estado de São Paulo,
durante fala na tribuna
da Assembleia Legislativa de SP (Alesp), no dia
5 deste mês de agosto. O
dirigente sindical e parlamentar anunciou que encaminhará
requerimento ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Inclusive disse que
solicitará ao secretário estadual da
Fazenda, Renato Villela, que reforce o
pedido junto ao ministro.
Davi Zaia defende a ampliação da
rede em contrapartida ao processo de
fusão de agências, anunciado no último dia 30 de julho pelo BB. A medida
envolve 87 agências, sendo 75 no Estado de São Paulo. Na base do Sindicato, o processo de fusão, que começa
em novembro deste ano e se estende
até dezembro de 2017, atinge a agência Perequê da Ilha Bela.
198 MUNICÍPIOS SEM BB
O deputado estadual, em sua fala,
cita levantamento da Federação dos
Bancários de SP e MS que aponta 198
municípios sem agências do Banco
do Brasil. “É claro que alguns desses municípios são
muito pequenos; com dois,
três, cinco mil habitantes.
Mas, temos também vários
municípios com mais de dez
mil habitantes. Esses municípios são pequenos, têm
pequena população urbana, mas, às vezes, possuem
grande população em área
rural. É preciso lembrar
que o Banco do Brasil ao incorporar a
Nossa Caixa passou a ser responsável
pelo repasse de todos aqueles programas que atendem a área da agricultura, tanto do governo federal quanto do
governo do Estado de São Paulo”.
E mais: “Hoje, no Banco do Brasil,
além dos servidores, são atendidos
também aqueles que querem um financiamento do Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista), e
aqueles que precisam de financiamento do próprio Banco do Povo Paulista.
Seja qual for o programa, a agência de
prestação de serviços será o Banco do
Brasil”.
Davi Zaia disse também que “haverá perda para os bancários, pois
significará uma unidade a menos de
serviço, uma estrutura a menos para
os trabalhadores; um gerente a menos,
um chefe a menos. Tudo isso nos preocupa”.
Dados sobre assédio moral
serão analisados pelos sindicatos
Em negociação com os Sindicatos sobre o instrumento de combate ao assédio moral (Protocolo
para Prevenção de Conflitos no
Ambiente de Trabalho), previsto na
cláusula 57ª da Convenção Coletiva
de Trabalho, realizada no dia 28 de
julho último, a Fenaban apresentou
os dados estatísticos setoriais sobre as denúncias relativas ao primeiro semestre de 2015. O próximo
passo será a avaliação do programa.
Após solicitação dos Sindicatos,
a Fenaban apresentou também
dados sobre as denúncias consideradas procedentes enviadas pelos
Sindicatos e o encaminhamento
dado pelo Banco a respeito do funcionário denunciado. Todos os dados serão analisados pelo Coletivo
Nacional de Saúde, com a assessoria do Dieese.
Os Sindicatos apresentaram uma
série de críticas e sugestões ao funcionamento do programa, como a
necessidade de diminuir o prazo de
apuração das denúncias, que atualmente é de 45 dias, a solicitação da
estratificação das denúncias, para
que possa ter conhecimento sobre as variadas formas de assédio,
a reivindicação que os Sindicatos
que encaminhem denúncias recebam retorno por escrito e de forma
fundamentada sobre os encaminhamentos dados pelos Bancos e ainda,
que na avaliação semestral a Fenaban apresente o encaminhamento
dado ao empregado denunciado
pelo canal interno dos Bancos.
As negociações com a Fenaban
sobre o tema serão retomadas depois do encerramento da Campanha
Nacional 2015.
CHEQUE MATE
4
AGOSTO 2015
A FESTA MAIS ESPERADA DO ANO
SERÁ DIA 29 DE AGOSTO
Marque na sua agenda. Dia 29 de
Agosto tem Festa no Clube de Campo
em comemoração ao Dia do Bancário. A partir das 11h, reúna a família
e desfrute de uma tarde festiva na
companhia dos familiares e amigos. A
exemplo de anos anteriores, churrasco
e bebidas à vontade, sorteio de brindes
– TVs, DVDs e bicicletas –, brinquedos
para criançada, como futebol de sabão, cama elástica, pula-pula, piscina
de bolinha e outros. E mais: pipoca e
algodão-doce para as crianças.
A festa é oferecida todos os anos
pelo Sindicato para bancários sindicalizados e seus dependentes.
SE VOCÊ AINDA NÃO É SINDICALIZADO,
CORRA E SINDICALIZE-SE!
SOLIDARIEDADE - O bancário deve
levar 1 quilo de alimento não perecível (com exceção de sal e açúcar).
Os alimentos serão doados a instituições beneficentes.
DESPERDÍCIO - A campanha contra
o desperdício realizada nas últimas
festas tem dado resultado e boa
quantidade de alimentos deixou de
ir para o lixo. Novamente contamos
com a sua responsabilidade. Curta a
festa com consciência.
Ensina Mais
Instituição de Apoio Escolar
- Os convites serão entregues pelos diretores do sindicato, gratuitamente, somente para bancários
sindicalizados e seus dependentes;
- Os convites são individuais e intransferíveis;
- Os sindicalizados poderão adquirir convites para
os seus agregados, devidamente cadastrados no
sindicato, no valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais);
- Será obrigatória a apresentação do convite e documento com foto na entrada do clube;
- O sorteio de brindes só será válido para sindicalizados que estiverem presentes na hora do sorteio
na festa;
- O convite nominal será utilizado para o sorteio e o
brinde só será entregue mediante a apresentação
de documento com foto;
Academy School - Escola de Idiomas
Cursos: Matemática, português e inglês (ensino fundamental) e Informática.
Oferece: Descontos 15% nos serviços de uma disciplina e 20% em
duas disciplinas ou dois irmãos, sobre o valor das mensalidades dos cursos de matemática, português ou inglês e 50% de desconto na matrícula nos cursos
mencionados. Para bancários sindicalizados e seus dependentes.
Uma publicação do Sindicato dos Empregados em
Estabelecimentos Bancários de São José dos Campos e Região
REGRAS PARA ASSEGURAR
UMA FESTA ORGANIZADA
OFERECE: 50% de desconto na taxa de matrícula e 20% de desconto em todas as
parcelas sobre o valor da tabela padrão mensal, inclusive, comtemplando nas épocas de campanhas promocionais com descontos superiores aos já garantidos.
Descontos para bancários sindicalizados e seus dependentes,
para as unidades da Vila Industrial, Vista Verde, Jardim América, Santana e Jardim
Aquarius, na cidade de São José dos Campos.
Presidente MARIA DE LOURDES DE OLIVEIRA
Diretor Financeiro GERALDO SOARES DOS SANTOS
Secretário Geral CAMILO JOSÉ PRETO
Diretora Responsável DÉBORA FERREIRA MACHADO
Redator JAIRO GIMENEZ - MTB 13.683
BASE TERRITORIAL: São José dos Campos, Campos do Jordão, Monteiro Lobato, Caraguatatuba, Guararema, Paraibuna,
São Sebastião, Jacareí, Santa Isabel, Santa Branca, Jambeiro, Ilhabela e Igaratá.
ENDEREÇO: Av. Dr. Mário Galvão, 318, Jardim Bela Vista - CEP 12.209-004 - São José dos Campos-SP - Tel.: (12) 3943-0660 - Fax: (12) 3943-0669.
SITE: www.sjcbancarios.com.br E-MAIL: [email protected]. - Tiragem: 3000 exemplares - Impressão: JAC Editora - Diagramação: Adelmo Rochinski
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Jornal Cheque Mate agosto 2015 - SEEB