Catálogo COPPE
2012 / 2013
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COPPE
Instituto Alberto Luiz Coimbra de
Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
UFRJ
Ciência, tecnologia e inovação.
A arte de antecipar o futuro.
Catálogo COPPE
2012/2013
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro :: 2012
1ª edição
COPPE|UFRJ
2
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
COPPE/UFRJ
Instituto Alberto Luiz Coimbra de
Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Prédio do Centro de Gestão Tecnológica - CT2
Rua Moniz Aragão 360, Bloco 1
Cidade Universitária - Ilha do Fundão
CEP 21941-972
telefones (21) 3622-3477 e 3622-3478
fax (21) 3622-3463
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Diretoria Acadêmica
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Rio de Janeiro - RJ
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Endereço postal
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Assessoria de Comunicação
Dominique Ribeiro
telefone: (21) 3622-3406, 3622-3408 e 3622-3467
e-mail: [email protected]
Planeta COPPE Notícias:
www.planeta.coppe.ufrj.br
www.coppe.ufrj.br
Projeto gráfico e editoração
Setor de Publicações e Programação Visual da COPPE
Fatima Jane Ribeiro
Revisão
Paula Diniz
ISBN 978-85-285-0155-1
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COPPE
Instituto Alberto Luiz Coimbra de
P ó s - G ra d u a ç ã o e Pe s q u i s a d e E n g e n h a r i a
Universidade Federal do Rio de J aneiro
Diretor
Luiz Pinguelli Rosa
Vice-diretor
Aquilino Senra Martinez
Diretor de Assuntos Acadêmicos
Edson Hirokazu Watanabe
Diretor de Planejamento e Administração
Guilherme Horta Travassos
Diretor de Tecnologia e Inovação
Segen Farid Estefen
Diretor Adjunto de Tecnologia e Inovação
José Carlos da Costa Pinto
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Reitor
Carlos Antônio Levi da Conceição
Vice-reitor
Antônio José Ledo Alves da Cunha
Pró-reitora de Graduação PR1
Angela Rocha dos Santos
Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa PR2
Debora Foguel
Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento PR3
Carlos Rangel Rodrigues
Pró-reitor de Pessoal PR4
Roberto Antônio Gambine Moreira
Pró-reitora de Extensão PR5
Pablo Cesar Benetti
Decano do Centro de Tecnologia
Walter Issamu Suemitsu
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Índice
Introdução
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Programa de Engenharia Biomédica
17
Programa de Engenharia Civil
21
Programa de Engenharia Elétrica 31
Programa de Engenharia Mecânica 43
Informações Gerais e Institucionais
Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
56
62
Programa de Engenharia Oceânica 68
Programa de Engenharia de Produção 76
Programa de Engenharia Química 83
Programa de Engenharia Nuclear
Programa de Engenharia de Sistemas e Computação
Programa de Engenharia de Transportes
Programa de Planejamento Energético
108
Fundação COPPETEC 111
Pessoal Técnico-Administrativo 114
Áreas Interdisciplinares
99
103
93
5
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Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Introdução
A Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de
Engenharia – nasceu disposta a ser um sopro de renovação na universidade
brasileira e a contribuir para o desenvolvimento do país. Fundada em 1963 pelo
engenheiro Alberto Luiz Coimbra, ajudou a criar a pós-graduação no Brasil e, ao
longo de quatro décadas, tornou-se o maior centro de ensino e pesquisa em
engenharia da América Latina.
Insatisfeito com a rotina dos cursos de Engenharia no Brasil, Coimbra
convenceu-se de que o caminho para modernizar o ensino de Engenharia no país
e, por tabela, a universidade brasileira era criar programas de pós-graduação,
cursos de mestrado e doutorado em que se combinassem o ensino e a pesquisa e
nos quais professores e alunos tivessem dedicação exclusiva e tempo integral. Era
um modelo praticamente desconhecido no país.
Foi assim que, em março de 1963, o curso de mestrado em Engenharia
Química, embrião da futura Coppe, começou a funcionar. Com a criação do
mestrado em Engenharia Mecânica, dois anos depois, a instituição ganhou autonomia
dentro da universidade e um novo nome: Coordenação dos Programas de PósGraduação em Engenharia.
Em 1968, já estavam criados 10 dos 12 programas de pós-graduação stricto
sensu (mestrado e doutorado), que, hoje, formam a Coppe. A instituição já formou
mais de 12 mil mestres e doutores e conta hoje com 325 professores doutores em
regime de dedicação exclusiva, 2.800 alunos e 350 funcionários, entre
pesquisadores e pessoal técnico e administrativo. Possui 116 laboratórios modernos,
que formam o maior complexo laboratorial do país na área de engenharia; tem 94
patentes depositadas e 13 softwares registrados.
Um legado de respeito
Apoiada nos três pilares que desde sempre a norteiam – a excelência
acadêmica, a dedicação exclusiva de professores e alunos, e a aproximação com
a sociedade –, a Coppe destaca-se como centro irradiador de conhecimento, de
profissionais qualificados e de métodos de ensino, servindo de modelo para
universidades e institutos de pesquisa em todo o país.
O padrão de excelência se reflete na produção acadêmica. Anualmente, são
defendidas na instituição cerca de 200 teses de doutorado e 300 dissertações de
mestrado. Seus pesquisadores publicam por ano, em média, 2 mil artigos científicos
em revistas e congressos, tanto nacionais como internacionais. Na última avaliação
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Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
da Capes, divulgada em setembro de 2010, a Coppe foi a instituição brasileira de
pós-graduação em engenharia que obteve o maior número de conceito 7, atribuído
a cursos com desempenho equivalente aos dos mais importantes centros de ensino
e pesquisa do mundo. Dos doze cursos oferecidos pela Coppe, seis receberam o
conceito 7 e quatro tiveram o conceito 6, os mais altos do sistema.
Seus profissionais e sua infraestrutura de pesquisa estão permanentemente
preparados para responder às necessidades do desenvolvimento econômico, tecnológico
e social do país. Graças a essa sintonia com o futuro, a Coppe tornou-se referência
nacional e internacional no ensino e pesquisa de engenharia e vem ajudando o Brasil
a enfrentar alguns dos mais importantes desafios de sua história recente.
Apoiada na qualidade da infraestrutura e dos recursos humanos de que dispõe,
a Coppe se lançou num ambicioso projeto de atuação internacional, iniciado em 2008,
com a criação do Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras
para Energia, uma parceria com a Universidade de Tsinghua, principal universidade
chinesa na área de engenharia. O Centro está sediado na Universidade de Tsinghua,
em Pequim, onde mantém um escritório para coordenar suas atividades e estabelecer
contatos com empresas brasileiras e chinesas potencialmente interessadas nas
tecnologias que serão desenvolvidas em conjunto.
Compromisso com o país e com a sociedade
A Coppe se caracteriza pela capacidade de se manter sempre um passo
adiante das demandas da sociedade brasileira. Ciente da importância do papel da
ciência e da tecnologia para o desenvolvimento do país, criou uma estrutura voltada
para a gestão de convênios e projetos. Desde que foi inaugurada, em 1970, a
Fundação Coppetec já administrou mais de 10.800 convênios e contratos com
empresas, órgãos públicos e privados e entidades não governamentais nacionais e
estrangeiras. No momento, a Fundação gerencia cerca de 1.300 projetos em
andamento.
Foi pioneira na aproximação da academia com a sociedade. Transformando
resultados em riquezas para o país, criou em 1994 a Incubadora de Empresas, cuja
atuação já favoreceu a entrada de 90 serviços e produtos inovadores no mercado. Por
ela, passaram 41 empresas, que já ganharam autonomia, e outras 18 estão nela
abrigadas. Cerca de 30% dessas 18 empresas incubadas atuam na cadeia do petróleo.
A instituição também utilizou a engenharia e suas tecnologias no
enfrentamento da pobreza e das desigualdades sociais, construindo uma ponte
entre o Brasil dos incluídos e o dos excluídos. Para atuar nessa frente de trabalho,
inaugurou em 1995 a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, que se
tornou referência e teve seu modelo replicado em outros estados e países. Já
graduou 118 cooperativas e criou cerca de 2.100 postos de trabalho.
Em outra vertente, os pesquisadores da Coppe aplicam sua experiência com
sistemas computacionais em projetos de inclusão digital. São iniciativas como a que
busca levar a internet sem fio a comunidades carentes; a que facilita o uso de
computadores em cursos a distância para qualificar jovens do interior; a que desenvolve
softwares livres; ou, ainda, a que envolve a participação no projeto internacional de
desenvolvimento de computadores e softwares livres para serem distribuídos
gratuitamente a crianças que videm em países em desenvolvimento.
Espírito crítico e liberdade de opinião
No fim dos anos 1990, foi da Coppe que partiram os primeiros alertas sobre o
risco de crise de abastecimento de energia elétrica, o famoso “apagão” de 2001.
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Ainda na mesma década, a instituição teve intensa participação na discussão da mudança
da lei do petróleo e no debate público sobre as privatizações do setor elétrico.
O envolvimento com os problemas do país, dos estados e das cidades é marca
registrada da instituição. Em 1997, o livro Tormentas cariocas, organizado e editado
após violento temporal que causou morte e destruição no Rio de Janeiro, sugeriu
diversas soluções para a cidade lidar com as enchentes de verão. Várias sugestões
foram acatadas pelas autoridades municipais e estaduais.
Em 2002, um debate promovido pela instituição, que reuniu especialistas em
estruturas oceânicas, representantes da Petrobras e empresários, levantou as
discussões sobre a viabilidade da construção de plataformas marítimas no Brasil. Ao
assumir a defesa da competência nacional para enfrentar o desafio, a Coppe colaborou
para o renascimento da indústria naval brasileira e a criação de milhares de empregos
no Rio de Janeiro.
Contribuição tecnológica para superar o desafio do século
Os grandes desafios da humanidade no século XXI – produzir energia e
preservar o meio ambiente – são enfrentados na Coppe a partir de várias frentes.
Seus estudos sobre biodiesel são referências para a formulação e a execução da
política nacional de biodiesel e para iniciativas do governo fluminense, como os
testes dos primeiros ônibus do país movidos com esse combustível alternativo e o
projeto de geração de energia a partir de resíduos sólidos.
A cooperação da Coppe com a Petrobras na bacia de Campos, iniciada em
1977 para o desenvolvimento de projetos de plataformas marítimas adequadas às
condições brasileiras, gerou sólidos de conhecimentos sobre o mar. É esse
conhecimento que permite à Coppe olhar com otimismo os novos desafios. Na
incessante busca de fontes alternativas de energia, um dos mais ambiciosos projetos
em andamento na instituição é o da usina de ondas para geração de energia elétrica.
Fruto de uma parceria entre a Coppe, a Tractebel Energia e o Governo do Ceará, a
usina vai operar no Porto do Pecém, em Fortaleza.
Pioneira na elaboração de inventários de gases do efeito estufa no Brasil e de
projetos de crédito de carbono, a Coppe também desenvolve sistemas computacionais
voltados para prevenção de acidentes ambientais em diferentes ecossistemas,
monitoramento e controle da poluição do ar e da água.
A Coppe inaugurou em maio de 2010 o primeiro ônibus híbrido movido a
hidrogênio da América Latina. Nos próximos anos, pretende lançar o protótipo de um
trem de levitação magnética, o Maglev-Cobra, que poderá ser uma alternativa para
os congestionamentos das grandes cidades brasileiras.
Com essa combinação de ensino, pesquisa e prestação de serviços à sociedade
– uma receita seguida desde o início de sua história –, a Coppe se transformou em
referência e modelo para várias outras instituições sem, no entanto, perder a essência
que deu origem a sua história: a ousadia, o espírito crítico, a profunda ligação com
a realidade brasileira, o compromisso com a inovação e com o desenvolvimento do
Brasil.
Luiz Pinguelli Rosa
Diretor da COPPE/UFRJ
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Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Informações
Gerais e Institucionais
Perfil
A COPPE tem por missão o ensino e a pesquisa na área da Engenharia, visando
formar recursos humanos de alto nível, assim como gerar novos conhecimentos que
promovam o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico e social do país.
Uma importante e constante preocupação da COPPE é o padrão de excelência da
produção acadêmica, científica e tecnológica, sendo exigidos trabalhos de alta
qualidade tanto de seus docentes como dos seus alunos.
Esse padrão de excelência reflete-se, principalmente, na qualidade das teses
defendidas, nas publicações de seus docentes e alunos, assim como no alto nível dos
projetos de pesquisa desenvolvidos. Por exemplo, os doutorandos são incentivados
a, pelo menos, publicar um artigo em revista internacional de alto impacto.
Por intermédio da Fundação COPPETEC – a interface para contato com as empresas
–, a COPPE desenvolve pesquisas conveniadas de aplicação mais imediata; fornece
laudos de consultoria técnica; ministra cursos de especialização ou aperfeiçoamento
profissional e promove outras atividades complementares. Boa parte da receita
dessas atividades é investida na pesquisa básica e no ensino, que são os objetivos
primordiais da Instituição.
A busca continuada por uma maior qualidade acadêmica traduz-se na dedicação
exclusiva e em tempo integral exigida dos docentes/pesquisadores. Mesmo o
engajamento em projetos contratados é controlado pela COPPE, de modo a não
comprometer a dedicação ao ensino e à pesquisa básica em Engenharia.
A COPPE – primeira instituição de pós-graduação em Engenharia no Brasil – iniciou
suas atividades em 1963, serviu de modelo para muitas outras iniciativas similares
em diversas partes do país e continua a se destacar por ser centro irradiador de
conhecimentos e pela formação de recursos humanos e métodos de ensino para
universidades e centros de pesquisas brasileiros.
Estrutura Organizacional
A COPPE é uma das quatro unidades que constituem o Centro de Tecnologia (CT) da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Cidade Universitária, Ilha do Fundão. As
outras três são a Escola Politécnica, a Escola de Química e o Instituto de Macromoléculas.
Além de interagir com essas unidades, a COPPE mantém laços acadêmicos com
unidades de outros Centros da UFRJ, como os Institutos de Matemática, Física e
Geociências (todos os três pertencentes ao Centro de Ciências Matemáticas e da
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Informações Gerais e Institucionais
Natureza, CCMN), a Faculdade de Medicina e o
Hospital Universitário (do CCS, Centro de Ciências da
Saúde), igualmente localizados na Ilha do Fundão.
A Administração Central da COPPE está instalada no
Prédio do Centro de Gestão Tecnológica CT2, Bloco 1
(Diretoria e Diretoria de Tecnologia e Inovação) e no
Centro de Tecnologia, Bloco G (Vice-diretoria, Diretoria
Acadêmica e Diretoria de Planejamento e
Administração). As unidades básicas que compõem a
estrutura acadêmica propriamente dita são os 12
Programas (de Engenharia Biomédica, Civil, Elétrica,
Mecânica, Metalúrgica e de Materiais, Nuclear,
Oceânica, Produção, Química, Sistemas e Computação
e Transportes e Programa de Planejamento Energético).
Suas respectivas coordenações, bem como as salas
de aulas e os laboratórios, estão distribuídos por todo
o CT (a localização das secretarias é fornecida nos
capítulos deste catálogo correspondentes a cada um
dos Programas).
Em primeira instância, os alunos e candidatos devem
reportar-se à secretaria do Programa em que estão
inscritos – ou desejam inscrever-se – para obtenção
de maiores informações sobre o curso, matrícula,
inscrições em disciplinas, pedidos de bolsa, regulamentos e outros procedimentos. Informações também
podem ser obtidas na página www.coppe.
ufrj.br.
No Departamento de Registro (sala G 108), são
fornecidos os históricos escolares, os diplomas, assim
como informações acadêmicas adicionais. É ali que
são entregues as dissertações e teses dos candidatos
ao mestrado ou ao doutorado.
Todos os setores administrativos da COPPE funcionam
nos dias úteis, das 8h às 16h30min. Cada Programa
tem normas próprias para a permanência de alunos
fora deste horário. Em particular, e por questões de
segurança, alunos que desejarem permanecer após
as 20h, ou nos sábados, domingos e feriados, devem
requisitar autorização expressa do Coordenador do
Programa no qual estão inscritos. Nesses horários, o
acesso ao CT é feito exclusivamente por uma entrada
no Bloco A, sob monitoração de um serviço de
segurança (telefone (21) 2562-7327).
As atividades acadêmicas na COPPE são monitoradas
pela Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP),
composta por um representante de cada programa e
três representantes discentes, sendo presidida pelo
Diretor de Assuntos Acadêmicos. Entre as principais
atividades da CPGP, incluem-se a aprovação de bancas
examinadoras de teses e dissertações; o
acompanhamento da correta aplicação da
Regulamentação dos cursos; a homologação das
inscrições ao doutorado; a análise e aprovação de
novos cursos; a proposição do calendário acadêmico,
além do acompanhamento de todo o processo de
registro acadêmico. O funcionamento da CPGP é que
garante a uniformidade dos procedimentos
acadêmicos nos diferentes programas, visando o
objetivo comum da COPPE.
A Comissão de Avaliação de Docentes (CAD) avalia o
desempenho acadêmico dos professores da COPPE.
O sistema foi criado há mais de vinte anos e tem sido
continuamente aprimorado, com o objetivo de se
adequar à política científica e tecnológica da
Instituição, bem como às crescentes exigências
resultantes da posição de destaque da COPPE no
âmbito do sistema de ensino e pesquisa do país.
Além de garantir a produtividade dos docentes e dos
grupos de pesquisa, o sistema permite a formação de
um banco de dados que auxilia a Diretoria nas
avaliações anuais de desempenho da COPPE, bem
como na decisão sobre promoções, abertura de vagas
para docentes e concessão de prêmios de
produtividade acadêmica.
A cada ano, tem sido mais efetiva a contribuição da
COPPE no ensino de graduação, uma vez que a quase
totalidade de seus professores tem ministrado aulas
em algum curso da Escola Politécnica, da Escola de
Química, do Instituto de Matemática, do Instituto de
Física etc.
Admissão aos Cursos e Controle Escolar
As disciplinas de pós-graduação na COPPE são
organizadas em períodos acadêmicos de 13 semanas
cada um. A admissão de novos alunos de mestrado
normalmente ocorre no primeiro período, isto é, em
fevereiro, sendo recomendável que os candidatos
procurem entre agosto a, no máximo, outubro do ano
anterior os Programas que oferecem os cursos nos
quais estão interessados. Cada Programa publica seu
edital de seleção nesse período. É importante que os
candidatos estejam atentos aos editais, visto que a
publicação e a conclusão do processo de seleção de
novos alunos são feitas com calendários diferentes
para cada Progama.
A COPPE admite, em qualquer um de seus 12
Programas, estudantes com curso de graduação ou
mestrado – principalmente em Engenharia, Física,
Química e Matemática. A inscrição dos candidatos é
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2012 / 2013
feita diretamente nos Programas, que também se
responsabilizam pela seleção dos alunos.
É permitido aos formandos, ainda na graduação, cursar
disciplinas da COPPE. É considerado formando todo
aluno que houver completado um mínimo de 80% da
carga horária exigida pelo curso que está realizando.
Excepcionalmente, e desde que verificada a
compatibilidade do horário, a COPPE poderá conceder
aos formandos da UFRJ ou de outras instituições
reconhecidas de ensino superior, com bom
desempenho acadêmico, permissão para cursar
disciplinas que não excedam 90 horas-aula por período
e totalizem até 180 horas-aula. Estas disciplinas
poderão ter suas horas-aula computadas para o
mestrado, caso o aluno venha posteriormente a se
matricular na COPPE. Os formandos não pertencentes
à UFRJ deverão apresentar declaração de sua
instituição, informando o horário de suas atividades
escolares obrigatórias.
Informações gerais sobre os Programas, bem como
formulários para inscrição e solicitação de bolsas,
podem ser obtidos na Secretaria de cada um deles,
assim como na homepage da COPPE,
www.coppe.ufrj.br. Alguns Programas, em virtude do
elevado número de candidatos, realizam testes de
seleção, os quais, às vezes, também podem ser feitos
em outras cidades do país.
O candidato poderá ter de cursar disciplinas
preparatórias. A avaliação leva em conta também a
capacidade do candidato para o estudo e a pesquisa,
bem como a possibilidade do aproveitamento futuro
dos conhecimentos que vai adquirir.
Ao ser aceito em um Programa, o aluno entra na
condição de “inscrito ao mestrado” ou “inscrito ao
doutorado”. Um dos docentes daquele Programa é
designado seu orientador acadêmico, assistindo-o em
todos os assuntos referentes à escolha de disciplinas
e à organização de um programa de estudos.
O aluno que tiver completado o número de horasaula necessárias e for aprovado no processo de qualificação (seminário de mestrado para os mestrandos
e exame de qualificação para os doutorandos) para
entrar na fase de elaboração da dissertação ou tese
passa a ser designado “candidato ao mestrado ou
“candidato ao doutorado”. Seu programa de trabalho será então dirigido por um docente orientador de
dissertação ou tese oportunamente definido, e não
necessariamente o mesmo que foi seu orientador
acadêmico na primeira fase do curso.
13
De acordo com a regulamentação vigente, o
aproveitamento em cada disciplina é avaliado por
meio de provas, exames, seminários e trabalhos,
mediante os conceitos A (excelente), B (bom), C
(regular) e D (deficiente), correspondentes
respectivamente às notas três, dois, um e zero. São
considerados aprovados em uma dada disciplina os
alunos que lograrem A, B ou C como conceito final.
O aproveitamento global de um aluno é medido pelo
coeficiente de rendimento acumulado (CRA), calculado
pela média ponderada das notas equivalentes aos
conceitos, tendo por pesos o número de horas-aula
das respectivas disciplinas.
Conforme a Regulamentação dos Cursos vigente, o
CRA de um aluno inscrito ao mestrado, ao final desta
fase, deve ser igual ou superior a 2,0 (dois); caso
contrário, ele não poderá passar à condição de
candidato ao mestrado. Contudo, é importante
certificar-se dos regulamentos adicionais de cada
Programa quanto ao aproveitamento acadêmico.
Para ter sua matrícula mantida na COPPE, o aluno
inscrito ao mestrado deverá satisfazer os seguintes
padrões mínimos de aproveitamento:
a) ao final do primeiro período que cursar na COPPE,
ter CRA igual ou superior a 1,0 ou ao valor (nunca
menor que 1,0) que for estipulado como mínimo pelo
Programa;
b) ao final do segundo período que cursar na COPPE,
ter CRA igual ou superior a 1,75 nos Programas que
exigirem menos de 400 horas-aula, ou a 1,50 nos
Programas que exigirem 400 ou mais horas-aula;
c) ao final dos períodos subsequentes, ter CRA igual
ou superior a 1,75;
d) obter sua candidatura ao mestrado em um prazo
máximo de dois anos a partir do início de suas
atividades na COPPE.
O aluno que não satisfizer a esses padrões terá sua
matrícula automaticamente cancelada pelo
Departamento de Registro, salvo se o Programa,
excepcionalmente e por motivo relevante, julgar
aceitável a permanência do aluno e solicitá-la em
tempo hábil à Comissão de Pós-graduação e Pesquisa.
O aluno que não se inscrever em disciplinas em um
determinado período letivo terá sua matrícula
cancelada.
O aluno tem um prazo máximo total de três anos
para obter o grau de Mestre, a partir da data em que
iniciou suas atividades na COPPE. No caso do
14
Informações Gerais e Institucionais
doutorado, o aluno tem um prazo de três anos para
passar a candidato a doutorado, e um total de cinco
anos para obter o grau de Doutor, a partir do início de
suas atividades na COPPE.
Recomenda-se a leitura da Regulamentação dos
Cursos (www.coppe.ufrj.br/ensino/cpgp.html) para
uma visão mais completa dos procedimentos de
admissão, controle escolar e concessão de graus,
incluindo o número de horas-aula necessárias para
alcançar cada etapa. O regulamento válido para cada
aluno é aquele vigente na época do ingresso na
COPPE. O aluno, se assim o desejar, pode optar por
um regulamento mais recente, desde que o faça
formalmente e que sua opção seja total. Ou seja, não
se pode optar por parte de um novo regulamento.
Bolsas de Estudo
Há disponibilidade de bolsas para estudantes em tempo
integral. Essas bolsas resultam de auxílios do CNPq,
da Capes e da FAPERJ ou de outras entidades
governamentais ou privadas.
Como a concessão de bolsas obedece a um critério
competitivo, recomenda-se que as solicitações sejam
apresentadas respeitando os prazos estabelecidos.
Na avaliação dos pedidos, levam-se em conta a
extensão e a qualidade do curso de formação do
candidato, bem como as referências fornecidas por
professores do mesmo.
No caso das bolsas do CNPq e Capes, a duração é a
seguinte:
a) mestrado: 24 meses;
b) doutorado: 48 meses.
Bibliotecas e Livrarias
A Biblioteca Central do Centro de Tecnologia está
situada no Bloco B, 2° andar, e funciona de 2ª a 6ª
feiras das 8h às 18h. O seu acervo está voltado
basicamente para Ciência e Tecnologia e encontra-se
protegido por um sistema eletrônico antifurto.
Aos seus usuários, são oferecidos os seguintes serviços
locais e remotos via rede: consulta local; empréstimo
domiciliar; reserva para empréstimo; empréstimo entre
bibliotecas; serviço de acesso às bases de dados via
Internet; pesquisa bibliográfica em CD-ROM (bases
de dados assinadas pela biblioteca); COMUT on-line;
serviço de cópias (com operador e autosserviço);
consulta às microfichas do catálogo coletivo nacional
de periódicos; consulta às microfichas do catálogo
coletivo de anais de Eventos; solicitação de cópias de
artigos no exterior (BLDSC).
Para o usuário inscrito, a Biblioteca oferece o
empréstimo domiciliar para livros e periódicos, o qual
varia em prazo e em número, dependendo da
categoria (professores do CT, alunos de graduação e
pós-graduação do CT, pesquisadores do CT,
professores e alunos de outros centros da UFRJ, além
de funcionários da UFRJ).
A Biblioteca Central disponibiliza a seguinte
infraestrutura:
- áreas de estudo individual ou em grupo, incluindo
um mezanino com 300m² com capacidade para 56
lugares;
- um moderno sistema de ar refrigerado, que torna o
ambiente mais agradável para os usuários;
- Biblioteca Virtual do Centro de Tecnologia, com todos
os computadores ligados à rede da biblioteca,
operando exclusivamente com o software Aleph.
O acervo de todas as bibliotecas do Centro de
Tecnologia (Central e Setoriais), além de estar ligado
à rede Aleph do Sibi/UFRJ, está também disponível no
servidor próprio do Centro, localizado na Biblioteca
Virtual, utilizando o mesmo software ALEPH.
Além disso, os alunos da COPPE têm acesso ao portal
de periódicos da Capes (www.periodicos.
capes.gov.br), que permite o acesso on-line a
publicações científicas mais importantes em
engenharia.
Laboratórios, Oficinas e Recursos
Computacionais
Cada Programa da COPPE possui seus próprios
laboratórios e recursos computacionais. Contudo, o
caráter multidisciplinar que caracteriza os trabalhos
de pós-graduação pode levar eventualmente um aluno
de determinado Programa a necessitar de
equipamentos ou instalações de outro Programa.
Neste caso, ele deverá solicitar ao Programa no qual
está inscrito um contato com o Programa que possui
as facilidades em questão, para saber se estas estão
disponíveis para serem utilizadas, e pedir a permissão
para tal.
A COPPE possui dois computadores de alto
desempenho instalados no núcleo de atendimento
em computação de alto desempenho (NACAD).
Maiores informações em www.nacad.ufrj.br.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Espaço COPPE Miguel de Simoni
Tecnologia e Desenvolvimento Humano
O Espaço COPPE Miguel de Simoni é um projeto da
COPPE que visa contribuir para a formação integral
da pessoa humana e pretende implantar um centro
dinâmico e interativo para promover a integração entre
a produção e a difusão de conhecimento cientifico e
tecnológico. Ocupando uma área própria no âmbito
do Bloco I-2000 do Centro de Tecnologia, o Espaço
COPPE Miguel de Simoni traz para um mesmo local a
memória e a fronteira atual da Ciência e da Tecnologia.
O Espaço COPPE Miguel de Simoni colabora com
iniciativas no campo da educação formal e informal,
bem como promove a capacitação de recursos
humanos para a difusão científico-tecnológica, em
diferentes níveis. Assim, combina-se competência
técnico-científica com educação ético-humanística.
Informações adicionais podem ser obtidas via e-mail:
[email protected]. ufrj.br
Moradia, Documentação, Atendimento
Médico, Alimentação, Transportes, Atividades
Culturais e Representação Discente
Os alunos e professores que não residem no Rio de
Janeiro podem deparar-se, ao chegar, com os
problemas de moradia e documentação. Para auxiliálos, a representação de alunos e os Programas da
15
COPPE podem prestar as informações iniciais e, em
caso de necessidade, encaminhar os interessados ao
serviço de orientação que procura ajudar a solucionar
esses problemas. Também, no caso de estrangeiros,
esse serviço orienta a obtenção do Registro de
Admissão Temporária, junto à Polícia Federal. Dentre
as informações fornecidas, incluem-se aquelas voltadas
à abertura de conta bancária para depósito do
pagamento da bolsa.
O Hospital Universitário (HU) possui serviços de
ambulatório, laboratório, clínicas e salas de cirurgia
para atendimento nas mais diversas especialidades
médicas. Embora não exista convênio formal para o
atendimento de alunos da COPPE, isso tem sido
possível em casos de emergência mediante ofício de
encaminhamento assinado pelo Diretor da COPPE.
A Associação de Assistência Alimentícia (AAA) do CT
– sociedade do tipo cooperativo sem fins lucrativos –
mantém em funcionamento um restaurante para
almoço no Bloco H, a preços razoáveis. Há, também,
diversas lanchonetes e trailers no CT, que oferecem
refeições ligeiras a preços acessíveis.
O campus da Ilha do Fundão é servido por várias
linhas de ônibus da rede urbana do Rio de Janeiro.
Para maiores informações sobre linhas internas e externas, acesse http://www.prefeitura.ufrj.br/
transporteintegrado/.
16
Informações Gerais e Institucionais
Catálogo COPPE
2012/ 2013
Programa de
Engenharia Biomédica
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco H, sala 327, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8629, 2562-8630
e 2562-8631
Fax: (21) 2562-8591
e-mail: [email protected]
website: www.peb.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Biomédica
Caixa Postal 68510
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Jurandir Nadal
Alexandre Visintainer Pino, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Alysson Roncally Silva Carvalho, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2006) [email protected]
Antonio Fernando Catelli Infantosi, Ph.D.
(Imperial College, 1986) [email protected]
Antonio Giannella Neto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) [email protected]
Antonio Mauricio Ferreira Leite Miranda de Sá, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) [email protected]
Flavio Fonseca Nobre, Ph.D.
(Imperial College, 1981) [email protected]
Frederico Caetano J. Assis Tavares, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2002) [email protected]
João Carlos Machado, Ph.D.
(University of Washington, 1983) [email protected]
Jurandir Nadal, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
Luciano Luporini Menegaldo, D.Sc.
(USP, 2001) [email protected]
Marcio Nogueira de Souza, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) [email protected]
Marco Antonio Von Kruger, Ph.D.
(University of Leicester, Inglaterra, 2000)
[email protected]
Renan Moritz Varnier Rodrigues de Almeida, Ph.D.
(University of Virginia, 1993) [email protected]
Roberto Macoto Ichinose, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Rosimary Terezinha de Almeida, Ph.D.
(Linköping University, 1996) [email protected]
17
18
Engenharia Biomédica
Wagner Coelho de Albuquerque Pereira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Professor Visitante
Edil Luis Santos, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Informações Gerais
A Engenharia Biomédica é classicamente vista como
a aplicação dos métodos das Ciências Exatas e de
Engenharia no campo das Ciências Médicas e
Biológicas. Essa especialidade teve seu início logo
após a Segunda Guerra Mundial, voltando-se,
primeiramente, para o estudo de sistemas biológicos
complexos (Bioengenharia) e o desenvolvimento de
instrumentos para uso médico (Engenharia Médica).
A evolução crescente da tecnologia nas últimas
décadas levou a Engenharia Biomédica a atuar
também na garantia da utilização adequada dos
equipamentos médicos em ambiente médicohospitalar (Engenharia Clínica). A partir dos anos 1980,
a atuação foi estendida para setores da saúde pública
e saúde coletiva, dando-se início à Engenharia de
Sistemas de Saúde. Além disso, a forte atuação em
áreas específicas da saúde tem permitido salientar
subáreas relevantes, como Biomecânica, Engenharia
Pulmonar, Bioinformática e Engenharia Neural.
Cobrindo todos estes ramos de atividade de modo
interdisciplinar e multiprofissional, a Engenharia
Biomédica não só contribui para a área de saúde,
mas também para o desenvolvimento científico,
econômico e social. Deste modo, permite que um
grande número de pessoas, com formações e
vocações diversas, encontrem na Engenharia
Biomédica a oportunidade de aprimorar seus
conhecimentos técnicos e científicos e de atuar nas
fronteiras do conhecimento.
Por ser uma área nova e interdisciplinar, a formação
dos profissionais ocorre majoritariamente na pósgraduação. Os profissionais da mesma são requisitados
não só para atuarem em Engenharia Biomédica como
também nas áreas correlatas de processamento de
sinais, instrumentação científica, informática e
manutenção de sistemas e instrumentais complexos.
O corpo docente do Programa de Engenharia
Biomédica (PEB) da COPPE/UFRJ é altamente
qualificado. Atualmente, o PEB conta com um quadro
de 16 docentes (15 plenos e um visitante), dos quais
13 são bolsistas de produtividade em pesquisa do
CNPq, o que representa uma das mais altas proporções
de bolsistas do país. Conta ainda com 3 técnicos, 4
funcionários administrativos, 6 doutores em projetos
de pós-doutorado, além de mais de 50 alunos de
mestrado e 40 de doutorado.
O Programa tem desenvolvido uma vigorosa inserção
internacional por meio de acordos de cooperação
científica com inúmeras instituições de diferentes países
pan-americanos e europeus, envolvendo constante
intercâmbio de professores e alunos de mestrado e
doutorado.
Desde o início de suas atividades de pós-graduação,
em 1971, o PEB tem permitido o acesso ao mestrado
através de duas turmas distintas, uma para graduados
em ciências exatas e outra para graduados em ciências
da saúde.
Os cursos de mestrado e doutorado são credenciados
pelo Conselho Federal de Educação desde 1981 e
1995, respectivamente, tendo sempre obtido ótimas
Catálogo COPPE
2012/ 2013
avaliações pela CAPES/Ministério da Educação. Na
atual sistemática CAPES de avaliação dos cursos de
pós-graduação de mestrado e doutorado, adotada a
partir de 1998, o PEB/COPPE obteve nos dois primeiros
triênios (1998-2003) conceito 6 (em uma escala de 1
a 7) e o conceito máximo 7 a partir de 2004. Até
dezembro de 2010, o PEB formou 364 mestres e 85
doutores.
A seleção de alunos é efetuada conforme editais
específicos para os níveis de Mestrado e Doutorado,
disponibilizados através do portal do programa
(www.peb.ufrj.br). Para o mestrado, há apenas um
processo de seleção por ano: as inscrições são abertas
no início do segundo semestre, e a seleção
propriamente dita é, em geral, feita no início de
novembro de cada ano. O doutorado pode ser iniciado
em qualquer período do ano, de acordo com o
calendário constantemente atualizado no portal. Alunos
matriculados no mestrado que apresentem excelente
desempenho acadêmico e maturidade científica podem
ser convidados a ingressar diretamente no programa
de doutorado.
Áreas de Pesquisa
O PEB desenvolve pesquisas básicas e aplicadas,
envolvendo profissionais de diversas áreas de
tecnologia da saúde em trabalhos multidisciplinares –
um desafio que é uma das atrações da Engenharia
Biomédica. As pesquisas são direcionadas em seis
linhas principais, com intensa interação entre as
mesmas.
Engenharia de Sistemas de Saúde
:: Análise e modelagem de dados epidemiológicos;
:: Análise de sistemas de saúde;
:: Avaliação de tecnologias em saúde;
:: Biologia computacional e bioinformática.
Processamento de Sinais e Imagens Médicas
:: Engenharia Neural: análise quantitativa do
Eletroencefalograma (EEG) e mapeamento
topográfico;
:: Eletrocardiografia quantitativa: estratificação de risco
de morte súbita, monitorização de pacientes e
eletrocardiografia de alta resolução;
:: Biomecânica: eletromiografia, controle do equilíbrio
postural e análise da marcha humana;
:: Processamento de imagens radiológicas e de
ultrassom.
Engenharia Pulmonar
:: Monitoração do sistema cardiorrespiratório;
19
:: Trocas gasosas;
:: Modelagem de sistemas fisiológicos;
:: Interações Cardiorrespiratórias;
:: Avaliação de qualidade de equipamentos;
:: Fisiologia do exercício.
Instrumentação Biomédica
:: Transdutores biomédicos;
:: Sistemas Biomecânicos para reabilitação e esporte;
:: Citometria de fluxo;
:: Bioimpedância;
:: Tônus muscular e espasticidade.
Engenharia Clínica
:: Segurança hospitalar;
:: Metrologia;
:: Ensaios de segurança e desempenho em
equipamentos médico-hospitalares.
Ultrassom em Medicina
:: Transdutores ultrassônicos: construção e aferição;
:: Phantoms ultrassônicos para imagens e terapia;
:: Modelagem de propagação ultrassônica em meios
biológicos;
:: Caracterização de meios biológicos por ultrassom;
:: Biomicroscopia ultrassônica e agentes de contraste;
:: Análise do processo de coagulação sanguínea:
medição de parâmetros reológicos por ultrassom.
Laboratórios e Equipamentos
O Programa de Engenharia Biomédica dispõe de
laboratórios de processamento de sinais e imagens;
experimentação em engenharia neural; engenharia
de sistemas de saúde; ultrassom; experimentação
biológica e função pulmonar; instrumentação
biomédica; análise do movimento humano e fisiologia
do exercício, equipados para executar as pesquisas
em andamento. Os recursos de informática incluem
microcomputadores ligados em rede com acesso à
Internet e diversos aplicativos matemáticos e
estatísticos. Para apoio à pesquisa, existe, também,
uma oficina de mecânica fina e um laboratório de
informática. Além disso, os alunos e pesquisadores
têm acesso a outros laboratórios da COPPE, e estudos
envolvendo animais e seres humanos têm sido
realizados em várias unidades da Faculdade de
Medicina e do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ
(Cirurgia Experimental, Biofísica, Educação Física) e
em instituições com as quais o programa tem
convênios (Instituto Nacional do Câncer, Instituto
Nacional de Cardiologia, Fundação Oswaldo Cruz,
Clube de Regatas do Flamengo, Escola de Educação
Física do Exército, Escola Naval, UFSJ, UFJF etc.)
20
Engenharia Biomédica
Disciplinas
COB700 Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica
COB701 Introdução à Engenharia Biomédica
COB703 Metodologia Científica
COB704 Temas Multidisciplinares de Engenharia
em Saúde
COB705 Problemas Especiais em Engenharia
Biomédica
COB707 Inscrição ao Mestrado
COB708 Pesquisa para Tese de Mestrado
COB711 Fundamentos de Biologia e Bioquímica
COB712 Fisiologia I
COB713 Fisiologia II
COB715 Bioestatística
COB720 Métodos Matemáticos em Biologia I
COB721 Métodos Matemáticos em Biologia II
COB723 Fenômenos Físicos em Engenharia Biomédica
COB724 Fundamentos de Biomecânica
COB725 Métodos Computacionais em Engenharia
Biomédica
COB726 Probabilidade e Estatística em Ciências da
Saúde
COB740 Tópicos Especiais em Engenharia Clínica
COB745 Engenharia Clínica
COB749 Problemas Especiais em Engenharia Clínica
COB750 Tópicos Especiais em Engenharia de Sistemas
de Saúde
COB751 Informática em Saúde
COB752 Modelagem Estatística Aplicada à Engenharia
Biomédica
COB756 Modelagem Espaço-Temporal de Dados
Biológicos e Epidemiológicos
COB757 Avaliação de Tecnologias em Saúde
COB759 Problemas Especiais em Engenharia de
Sistemas de Saúde
COB760 Tópicos Especiais em Processamento de
Sinais e Imagens Médicas
COB763 Análise de Sinais e Sistemas Biológicos
COB764 Processamento de Sinais Biológicos
Estocásticos
COB766 Processamento de Sinais Biológicos I
COB767 Processamento de Sinais Biológicos II
COB769 Problemas Especiais em Processamento
de Sinais Biológicos
COB770 Tópicos Especiais em Ultrassom em Medicina
COB774 Utilização do Ultrassom em Medicina I
COB775 Utilização do Ultrassom em Medicina II
COB776 Experimentação com Ultrassom no
Laboratório
COB779 Problemas Especiais em Ultrassom em
Medicina
COB780 Tópicos Especiais em Instrumentação
Biomédica
COB781 Princípios de Instrumentação Biomédica
COB783 Medição de Fenômenos Biológicos
COB784 Transdutores Biomédicos
COB785 Instrumentação Médico-Hospitalar
COB789 Problemas Especiais em Instrumentação
Biomédica
COB790 Tópicos Especiais em Engenharia Pulmonar
COB791 Modelagem do Sistema Respiratório
COB794 Modelagem Matemática em Fisiologia
Pulmonar
COB798 Engenharia Pulmonar
COB799 Problemas Especiais em Engenharia Pulmonar
COB800 Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica
COB807 Inscrição ao Doutorado
COB808 Pesquisa para Tese de Doutorado
COB820 Redes Neurais Artificiais em Engenharia
Biomédica
COB840 Tópicos Especiais em Engenharia Clínica
COB849 Problemas Especiais em Engenharia Clínica
COB850 Tópicos Especiais em Engenharia de
Sistemas de Saúde
COB854 Processamento de Sinais em Epidemiologia
COB857 Engenharia de Sistemas de Saúde
COB859 Problemas Especiais em Engenharia de
Sistemas de Saúde
COB860 Tópicos Especiais em Processamento de
Sinais Biológicos
COB862 Processamento de Sinais Biológicos III
COB863 Processamento de Sinais Biológicos IV
COB866 Tópicos Avançados em Processamento de
Sinais Biológicos
COB869 Problemas Especiais em Processamento de
Sinais Biológicos
COB870 Tópicos Especiais em Ultrassom em Medicina
COB873 Processos Térmicos Associados à Terapia
Ultrassônica
COB874 Ondas Ultrassônicas
COB876 Física do Ultrassom e Tecnologia de
Transdutores
COB878 Propagação e Espalhamento de Ondas por
Meio de Características Aleatórias
COB879 Problemas Especiais em Ultrassom em
Medicina
COB880 Tópicos Especiais em Instrumentação
Biomédica
COB882 Tópicos Especiais em Sensores e Transdutores
COB889 Problemas Especiais em Instrumentação
Biomédica
COB890 Tópicos Especiais em Engenharia Pulmonar
COB892 Seminários em Fisiologia Cardiopulmonar
COB893 Monitoração Cardiopulmonar não Invasiva
COB898 Engenharia Pulmonar
COB899 Problemas Especiais em Engenharia
Pulmonar
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Programa de
Engenharia Civil
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco B, sala 101, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8461, 2562-8463
e 2562-7390
Fax: (21) 2562-8464
e-mail: [email protected]
website: www.coc.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Civil
Caixa Postal 68506
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Fernando Luiz Bastos Ribeiro
Alexandre Gonçalves Evsukoff, Dr.
(INPG, 1998) [email protected]
Alvaro Luiz Gayoso de Azeredo Coutinho, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) [email protected]
Anna Laura Lopes da Silva Nunes, D.Sc.
(École Polytechnique, Universidade de Montréal, 1997)
[email protected]
Beatriz de Souza Leite Pires Lima, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) [email protected]
Breno Pinheiro Jacob, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) [email protected]
Carlos Magluta, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Cláudio Fernando Mahler, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Edison Castro Prates de Lima, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1977) [email protected]
Eduardo de Miranda Batista, D.Sc.
(Université de Liège, 1988) [email protected]
Eduardo de Moraes Rego Fairbairn, Dr.Ing.
(Université Paris IV, 1984) [email protected]
Fernando Artur Brasil Danziger, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) [email protected]
Fernando Luiz Bastos Ribeiro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
Flávio César Borba Mascarenhas, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) [email protected]
Francisco de Rezende Lopes, Ph.D.
(University of London, 1979) [email protected]
Francisco José Casanova de Oliveira e Castro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) [email protected]
21
22
Engenharia Civil
Francisco Thiago Sacramento Aragão, Ph.D.
(University of Nebraska, EUA) [email protected]
Gilberto Bruno Ellwanger, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) [email protected]
Ian Schumann Marques Martins, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Ibrahim Abd El Malik Shehata, Ph.D.
(London-PCL, 1985) [email protected]
Jerson Kelman*, Ph.D.
(Colorado State University, 1977)
[email protected]
José Antônio Fontes Santiago, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
José Claudio de Faria Telles, Ph.D.
(University of Southampton, 1981)
[email protected]
José Luis Drummond Alves, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
José Paulo Soares de Azevedo, Ph.D.
(WIT Southampton, UK, 1991) [email protected]
Laura Maria Goretti da Motta, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
Luis Volnei Sudati Sagrilo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Luiz Fernando Taborda Garcia, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) [email protected]
Luiz Landau, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1983) [email protected]
Marcelo Gomes Miguez, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) [email protected]
Márcio de Souza Soares de Almeida, Ph.D.
(University of Cambridge, 1984)
[email protected]
Maria Cláudia Barbosa, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Maurício Ehrlich, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) [email protected]
Michèle Schubert Pfeil, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Nelson Francisco Favilla Ebecken, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1977) [email protected]
Ney Roitman, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1985) [email protected]
Otto Corrêa Rotunno Filho, Ph.D.
(University of Waterloo, Canadá, 1995)
[email protected]
Roberto Fernandes de Oliveira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) [email protected]
Romildo Dias Toledo Filho, D.Sc.
(PUC-Rio, 1997) [email protected]
Webe João Mansur, Ph.D.
(University of Southampton, 1983) [email protected]
Professores Eméritos
Luiz Bevilacqua, Ph.D.
(Stanford University, 1971) [email protected]
Jacques de Medina, L.D.
(COPPE/UFRJ, 1989) [email protected]
Willy Alvarenga Lacerda, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1976) [email protected]
Professores Colaboradores
Alexandre Landesmann, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2003) [email protected]
Audálio Rebelo Torres Junior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2005) [email protected]
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Ana Luiza Coelho Netto, D.Sc.
(Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica, 1980)
[email protected]
Débora de Almeida Azevedo, D.Sc.
(UFRJ, 1994) [email protected]
Delfim Soares Junior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Fernando Pellon de Miranda, D.Sc.
(University of Nevada, NV, EUA, 1990)
[email protected]
Flávio de Andrade Silva, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2009) [email protected]
Guilherme Chagas Cordeiro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2006) [email protected]
Leonardo José do Nascimento Guimarães, D.Sc.
(Universitat Politecnica de Catalunya, UPC,
Espanha, 2002) [email protected]
Lidia da Conceição Domingues Shehata, Ph.D.
(London-PCL, 1981) [email protected]
Paulo Couto, D.Sc.
(Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC,
2003) [email protected]
Ronaldo Carvalho Battista, Ph.D.
(London-UCL, 1979) [email protected]
Professor Convidado
Paulo Canedo de Magalhães, Ph.D.
(Lancaster University, 1979) [email protected]
Professor Visitante
Eduardus Aloysius Bernardes Koenders
(E.A.B) [email protected]
Pesquisadores
João Sérgio Fajardo Roldão, M.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1973) [email protected]
Marcos André Duarte Martins, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) [email protected]
Marcos Queija de Siqueira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) [email protected]
Marcos Martinez Silvoso, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2003) [email protected]
Maria da Glória Rodrigues, M.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Solange Guimarães, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
* Presidente da Light
23
Informações Gerais
O Programa de Engenharia Civil (PEC) tem como principal
objetivo o desenvolvimento de pesquisa de alto nível,
formando Mestres e Doutores em áreas estratégicas
para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.
O PEC vem desempenhando, ao longo de seus mais
de 40 anos de existência, um papel importante na
criação de novos Programas e Centros de PósGraduação, além de formar professores qualificados
de ensino superior por todo o território nacional. O PEC
possui uma forte inserção acadêmica internacional,
demonstrada através de inúmeros acordos de
cooperação com diversas universidades do exterior,
incentivando a participação de alunos em doutorados
sanduíche e a realização de projetos de pesquisa em
conjunto. O Programa recebeu, nas três últimas
avaliações da CAPES, relativas aos triênios 2001-2003
e 2004-2006, 2007-2009, a nota máxima (7).
Além da intrínseca vocação acadêmica, o PEC mantém
uma forte interação com parceiros externos à
Universidade, seja na indústria ou em órgãos do governo
e da administração pública, através da participação em
projetos de P&D de várias modalidades. Esta
participação se dá através de projetos de consultoria e
de serviços técnicos, sempre realizados com base no
modelo COPPE - Fundação COPPETEC. Essas atividades
se enquadram em um modelo institucional de
cooperação entre a universidade e parceiros externos e
representam mais de 40 anos de experiências
consolidadas, projetando para a sociedade atividades
de pesquisa e capacitação profissional.
Área de Concentração de Estruturas e
Materiais
Estruturas de Concreto, de Aço, Mistas AçoConcreto e em Compósitos
Esta Linha de Pesquisa está endereçada à análise, ao
dimensionamento e à verificação da estabilidade e da
segurança de sistemas e elementos estruturais em
concreto, em aço, em compostos aço-concreto e em
resinas reforçadas com fibras. Incluem-se nessas
pesquisas concepções inovadoras para projetos
estruturais, assim como a recuperação de estruturas
com uso de materiais novos ou convencionais.
Materiais Cimentíceos: Experimentação e
Modelagem
Esta linha de pesquisa compreende: (i) a dosagem
científica de concretos de resistência normal, alto
24
Engenharia Civil
desempenho e de altíssimo desempenho; (ii) o
comportamento a altas temperaturas; (iii) o estudo
da reologia; (iv) o estudo da durabilidade e das
deformaçoes lentas; (v) a modelagem computacional
do escoamento e transporte em meios porosos; (vi) o
estudo das propriedades micro e nanoestruturais do
concreto; (vii) o estudo das partículas submicro e
nanométricas e das nanofibras como inclusões no
concreto; (viii) o estudo dos concretos fibrosos com
múltipla fissuração na tração direta, dos concretos
fibrosos armados e dos compósitos têxteis; (ix) o
desenvolvimento de concretos e compósitos de baixo
impacto ambiental (ver descrição na área de
concentração de meio ambiente); (x) o estudo dos
concretos especiais para indústria do petróleo (ver
descrição na área de concentração de petróleo e gás);
(xi) o uso de técnicas avançadas de modelagem
numérica e inteligência computacional e (xii) a
modelagem micromecânica.
Estruturas de Usinas Hidrelétricas e
Concreto Massa
Esta linha de pesquisa compreende: (i) a
experimentação e a modelagem termo-químicomecânica do comportamento do concreto nas primeiras
idades; (ii) a modelagem numérica de alto
desempenho de estruturas de usinas hidrelétricas;
(iii) a experimentação e a modelagem da reação álcaliagregado (RAA); (iv) a dosagem científica dos concretos
compactados com rolo (CCR); (v) o desenvolvimento
de novos materiais para casas de força e vertedouros
e (vi) o uso de técnicas de inteligência computacional
para segurança de barragens.
Estabilidade de Sistemas Estruturais
Esta Linha de Pesquisa é direcionada para o
desenvolvimento de modelos matemáticos e soluções
numéricas e computacionais para análise da
estabilidade, do comportamento não linear e das
características de sensibilidade a imperfeições e
condições iniciais de sistemas estruturais sujeitos a
ações pseudoestáticas e/ou dinâmicas.
Dinâmica Estrutural e Controle de Vibrações
Desenvolvimento teórico e numérico de ferramentas
que permitam a análise e o projeto de estruturas civis
submetidas a carregamentos dinâmicos produzidos
por pessoas, máquinas, veículos e ações ambientais
(vento, ondas, sismos). Aplicação, via modelos teóricos
e numéricos, de sistemas para o controle das vibrações
estruturais, de modo a atender os limites requeridos
de segurança, de durabilidade e de utilização. Esta
linha de pesquisa tem forte interação com a de
Identificação Estrutural, uma vez que as metodologias
desenvolvidas são avaliadas através de ensaios
experimentais.
Modelagem Numérica de Estruturas e
Materiais
Esta Linha de Pesquisa consiste no estudo e
desenvolvimento de métodos numéricos clássicos,
como o método dos elementos finitos, elementos de
contorno e diferenças finitas. Neste escopo, incluemse análises dinâmicas, lineares e não lineares,
necessárias para os crescentes desafios da engenharia
moderna, tanto no que diz respeito à concepção
estrutural como na consideração de novos materiais.
Identificação de Estruturas e Modelagem
Física
Esta linha de pesquisa compreende o desenvolvimento
e aplicação de metodologias que buscam inferir o
comportamento dinâmico do sistema estrutural
analisado. Abrange o estudo dos métodos de análise
experimental estática e dinâmica de estruturas; as
técnicas de processamento de sinais digitais e de
imagens; as técnicas de análise modal das vibrações;
as metodologias de ajuste de modelos numéricos
(model updating); a verificação da integridade
estrutural (structural health monitoring), até a
identificação de eventuais danos.
Mecânica do Contínuo
Esta linha de pesquisa visa o estudo das tensões e
deformações ou fluxos que se manifestam no interior
dos sólidos, líquidos e gases. Propõe o desenvolvimento
de formulações baseadas nas descrições materiais
(referenciais) ou espaciais da cinemática do meio
contínuo, visando análises de problemas em diversos
campos da engenharia. Estas análises podem ser
teóricas, ou numéricas através de métodos discretos.
Área de Concentração de Geotecnia
Encostas e Sistemas de Contenção
Estudam-se encostas e cortes em solos e rochas. Os
movimentos mais agressivos são os rápidos –
chamados de corridas de detrito –, além de quedas
de blocos rochosos, e os erosivos, que dão origem às
vossorocas. Outro que afeta particularmente as obras
de engenharia é o movimento lento, geralmente em
massas coluviais de espessura maior que 5m, em
encostas com inclinação inferior a 20 graus. Pesquisam-
Catálogo COPPE
2012 / 2013
se também técnicas de análise e projeto de estruturas
de contenção em geral. As pesquisas envolvem muros
e taludes de solo reforçado, incluindo terrenos naturais
(solo grampeado) e aterros.
Fundações e Interação Solo-estrutura
Nessa linha de pesquisa, são abordados diversos
tópicos como: previsão de recalques de fundações
superficiais por métodos semiempíricos; previsão da
capacidade de carga de fundações profundas por
métodos teóricos e semiempíricos; comportamento
estático e dinâmico de estacas; estudo dos efeitos do
tempo (fluência e relaxação) em fundações;
comportamento de fundações mistas (associações
entre estacas e sapatas ou radiers); capacidade de
carga de estacas à tração; interação solo-estrutura:
estudo do comportamento combinado estruturafundação; comportamento de escavações a céu aberto
e em túneis.
Investigação Geotécnica e Obras de Terra
Nesta linha de pesquisa, são estudadas as técnicas
de investigação de laboratório e de campo em geral,
objetivando a determinação das características dos
materiais terrosos e rochosos em geral e seus
parâmetros geotécnicos usados nas análises de
deformações e de estabilidade de obras geotécnicas
em geral. As obras de terra estudadas incluem
barragens e aterros e sobre solos moles, da
concepção à avaliação do desempenho através do
monitoramento com instrumentação geotécnica. Os
estudos incluem modelagem física em centrífuga
geotécnica e modelagem numérica por elemento
finito de dutos em solos onshore ou offshore.
Pavimentos e Estabilização dos Solos
Mecânica dos Pavimentos aplicada a rodovias,
aeroportos, pavimentos urbanos e pavimentos
ferroviários. Métodos de dimensionamento teóricoexperimentais. Materiais de pavimentação: MCT,
módulo de resiliência, comportamento à fadiga e
deformação permanente. Avaliação de pavimentos.
Projeto de manutenção e reabilitação sob critérios de
desempenho definidos a partir de análise de tensões
– deformações. Retroanálise de bacias de deflexão.
Reciclagem com uso de agentes rejuvenescedores e
asfalto-espuma. Físico-química de solos, Ki e Kr.
Estabilização química de solos e uso de rejeitos
industriais para pavimentação e para produção de
tijolos para habitação popular.
25
Área de Concentração de Mecânica
Computacional
Computação de Alto Desempenho
A linha de computação de alto desempenho
compreende o estudo e desenvolvimento de técnicas
de paralelização visando a otimização do uso de clusters
e máquinas com arquiteturas de memória distribuída
e/ou compartilhada. Estruturas de dados e otimização
de algoritmos para computação em larga escala são
também objetos de estudo nesta linha.
Técnicas e Algoritmos Computacionais
Esta linha engloba algoritmos específicos para solução
de sistemas lineares e não lineares de equações
algébricas; integração numérica; cálculo de autovalores
e autovetores; algoritmos de integração no tempo e
procedimentos iterativos em geral.
Geração de Malhas
Fundamental para a modelagem numérica, esta linha
trata de métodos de geração de malhas estruturadas
e não estruturadas, através de métodos de
mapeamento, avanço de fronteiras e algoritmos de
Delaunay, em duas e três dimensões.
Métodos Discretos para Solução de
Equações Diferenciais
Esta linha de pesquisa contempla os métodos
numéricos clássicos, como elementos finitos,
elementos de contorno, diferenças finitas e suas
variantes mais recentes, como volumes finitos,
métodos sem malhas e outros.
Área de Concentração de Meio
Ambiente
Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas
Discutem-se instrumentos e técnicas de gestão
ambiental com impactos na avaliação da quantidade
e da qualidade da água da rede hidrográfica na escala
da bacia hidrográfica.
Ciências Atmosféricas em Engenharia
Aborda-se a solução de questões e problemas
ambientais especialmente relacionados a fenômenos
atmosféricos, permitindo avaliar a interação e impacto
em diversos setores tecnológicos como, por exemplo,
água, energia, transportes e saúde.
Acústica Ambiental
Desenvolvem-se pesquisas e programas computacionais
baseados nos métodos dos elementos finitos,
26
Engenharia Civil
diferenças finitas e elementos de contorno com vistas
a modelar a acústica urbana e a acústica submarina.
Área de Concentração de Petróleo
e Gás
Investigação e Monitoramento Ambiental
Concebe-se a construção de bases de dados e de
ferramentas de análise, a partir da implementação
de áreas especialmente monitoradas, integráveis a
um sistema de apoio à decisão voltado à gestão
ambiental e à gestão de recursos hídricos.
Estruturas e Sistemas Offshore
As atividades relacionadas à linha de Estruturas e
Sistemas Offshore tratam do desenvolvimento e
aplicação de técnicas para a análise e projeto de
sistemas estruturais complexos para exploração e
produção em águas rasas e profundas. Consideramse sistemas estruturais fixos, rígidos ou complacentes;
sistemas flutuantes ancorados, tais como plataformas
semissubmersíveis ou unidades baseadas em navios;
sistemas de risers e dutos. O projeto de tais sistemas
exige conhecimentos mais aprofundados em diversos
tópicos, tais como: análise estrutural; técnicas
computacionais; hidrodinâmica; oceanografia;
geotecnia; fundações; materiais; estatística;
probabilidade; confiabilidade; análise espectral;
tratamento de sinais e otimização.
Materiais Sustentáveis
A linha de pesquisa de Materiais Sustentáveis
compreende: (i) o estudo de materiais cimentíceos
de baixa emissão de CO2: cinza da casca de arroz e
do bagaço da cana-de-açúcar; cinza de lodo sanitário;
cinza de resíduos sólidos urbanos; resíduos da
indústria cerâmica e metacaolinita; escória de alto
forno e cinza volante; (ii) nanomecânica e
micromecânica: o genoma dos materiais cimentíceos
sustentáveis; (iii) o estudo de reforços fibrosos
vegetais (sisal, coco, juta, curauá e arumã) em
concretos e compósitos têxteis; (iv) o estudo dos
materiais cimentíceos para imobilização de resíduos
tóxicos; (v) o estudo dos agregados reciclados:
resíduos de construção e demolição, areia artificial e
pó de pedra resultante da produção de brita; (v)
construção com terra crua estabilizada: solo-cimento,
solo-cal, solo-asfalto e solo reforçado com fibras
vegetais; (vi) sistemas estruturais sustentáveis:
projeto estrutural em consonância com o emprego
dos materiais sustentáveis; análise experimental e
durabilidade dos materiais e estruturas com vistas
ao aumento da vida útil.
Modelagem Computacional de Problemas
Ambientais
Desenvolvem-se modelos computacionais com o
objetivo de representar processos naturais ou
processos decorrentes de intervenções antrópicas
no meio ambiente.
Geotecnia Ambiental
Desenvolvem-se pesquisas sobre assuntos
relacionados ao impacto no solo, na água e no ar,
incluindo transporte de contaminante e interação
solo-contaminante; investigação e remediação de
áreas drenadas; gestão; tratamento e disposição de
resíduos.
Integridade Estrutural Aplicada à Indústria
do Petróleo e Gás
As atividades relacionadas à Integridade Estrutural
nas instalações da indústria do petróleo e gás visam
a formação de recursos humanos qualificados para
tratar de problemas de engenharia relacionados à
segurança e integridade física de estruturas e
equipamentos utilizados nas diferentes instalações
físicas da indústria petrolífera. São abordados assuntos
como: propriedades e caracterização de materiais;
análise de tensões em estruturas marítimas e
terrestres; fadiga e mecânica da fratura; ensaios
não destrutivos e inspeção baseada em confiabilidade.
Sistemas Petrolíferos
Nas atividades relacionadas a Sistemas Petrolíferos,
efetuam-se pesquisas indispensáveis ao processo
exploratório de bacias sedimentares, contribuindo
para a diminuição dos riscos na exploração de petróleo
através da construção e da interpretação de modelos
integrados e dinâmicos. O foco está na formação de
profissionais capazes de analisar essas bacias; estimar
potenciais; configurar oportunidades exploratórias;
planejar e executar projetos de exploração a partir
da caracterização dos elementos – rocha geradora,
rocha reservatório, rocha selo e sobrecarga – e dos
processos dos sistemas petrolíferos, ou seja, a
formação da trapa e o trinômio geração-migraçãoacumulação de petróleo.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Sistemas Computacionais e Modelagem
Computacional em Engenharia Ambiental
orientados à Indústria do Petróleo
As linhas de pesquisa em Sistemas Computacionais e
Modelagem Computacional em Engenharia Ambiental
orientados à Indústria do Petróleo atuam na integração
de banco de dados, algoritmos e bases de
conhecimento para análise e diagnóstico ambientais
e de estruturas; extração de conhecimento de bases
de dados; reconhecimento de padrões; tomada de
decisão e informação. Estudam e implementam
também simuladores numéricos voltados aos processos
de recuperação secundária e terciária em reservatórios
de petróleo; estabilidade de poços horizontais ou com
alta inclinação; modelagem bi e tridimensional de
bacias sedimentares; simulação de dispersão de
poluentes e modelagem sísmica bi e tridimensional.
Sensoriamento Remoto por Radar
orientado à Indústria do Petróleo
As atividades relacionadas a Sensoriamento Remoto
por Radar são focadas em promover a detecção de
exsudações de óleo em regiões oceânicas, indicativas
da presença de sistemas petrolíferos ativos, assim
como estabelecer sua contextualização tectônica,
ambiental e de repetitividade no tempo. Tal atividade
é fundamental como condição de contorno à
modelagem computacional de processos de geração
e migração de óleo, agregando valor a projetos da
Indústria Petrolífera desenvolvidos em fronteiras
exploratórias. A pesquisa compreende as seguintes
áreas tecnológicas: (i) processamento digital e
interpretação de imagens obtidas por radares de
abertura sintética (SAR); (ii) geoprocessamento; (iii)
banco de dados; (iv) Knowlege Discovery in Databases
(KDD), com ênfase em Data Mining.
Migração e Imageamento na Geofísica do
Petróleo e Gás
As atividades relacionadas a migração e imageamento
na geofísica do petróleo e gás tratam do
desenvolvimento de ferramentas essenciais para obter
informações da subsuperfície, em termos de imagens
confiáveis, reduzindo, assim, o risco exploratório.
Neste contexto, os métodos geofísicos, em especial,
o método sísmico, são de fundamental importância.
A pesquisa em métodos sísmicos na COPPE-UFRJ
iniciou-se com a aplicação em migração dos métodos
e algoritmos de modelagem sísmica desenvolvidos
no PEC nos últimos 35 anos, utilizando o MDF, o MEF
27
e equações integrais (MEC e equações de Kirchhoff).
Mais recentemente, incluem-se também técnicas de
tomografia e problemas inversos.
Concretos e Refratários para a Indústria do
Petróleo
Esta linha de pesquisa compreende: (i) a dosagem
científica de pastas para cimentação de poços; (ii) o
desenvolvimento e a caracterização de pastas especiais
contendo polímeros, reforços fibrosos, nanopartículas
e materiais cimentíceos de baixa emissão de CO2; (iii)
o estudo de pastas especiais para utilização em zonas
de sal e de injeção de vapor; (iv) a análise numérica
de tensões na bainha de cimentação; (v) o
desenvolvimento e caracterização dos concretos
refratários a altas temperaturas; (vi) o uso de fibras
em concretos refratários de alto desempenho; (vii) a
modelagem mecânica e numérica dos revestimentos
refratários em unidades de refino; (viii) o estudo da
durabilidade dos refratários à ação do coque e (ix) o
estudo da durabilidade dos concretos à ação de CO2
e de H2S.
Área de Concentração de Recursos
Hídricos e Saneamento
Modelagem em Recursos Hídricos/Meio
Ambiente
Pesquisas nesta linha incluem modelos conceituais
matemáticos e computacionais visando representar
processos naturais ou decorrentes de intervenções
antrópicas envolvendo recursos hídricos/meio-ambiente. Dentre os fenômenos abordados, destacam-se
escoamentos com superfície livre; escoamentos em
condutos forçados; escoamentos em meios porosos;
transporte e dispersão de sedimentos e poluentes;
propagação de ondas de cheias, ruptura de barragens; modelagem de planícies de inundação; modelos de cheias urbanas, modelagem de problemas térmicos; hidráulica fluvial e transporte de sedimentos;
métodos numéricos e modelagem computacional em
recursos hídricos e meio ambiente; modelagem
hidrometeorológica, bem como acústica submarina.
Monitoramento Ambiental em Recursos
Hídricos
Pesquisas nesta linha incluem técnicas de
monitoramento, planejamento e condução de ensaios de campo para estudos ambientais, bem como a
organização das informações limnológicas,
hidrometeorológicas e sedimentométricas obtidas em
28
Engenharia Civil
sistemas de informações visando sua aplicação na
gestão de saneamento ambiental e de recursos
hídricos. Esta linha de pesquisa envolve projetos em
ensaios de campo com traçadores e sistemas de
informações hidrometeorológicas e sedimentométricas. Dentre as técnicas mais recentes de
monitoramento estão o imageamento utilizando
algoritmos de análise inversa e o uso de indicadores
biológicos de qualidade de água de rios.
Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos
Pesquisas nesta linha incluem o aperfeiçoamento dos
instrumentos de gestão de recursos hídricos, incluindo o desenvolvimento de metodologias para o
enquadramento de corpos d’água; novas formulações para outorga e cobrança pelo uso da água bruta
em bacias hidrográficas com múltiplos usos; gestão
de bacias transfronteiriças; integração de recursos
hídricos com planejamento urbano e regional; desenvolvimento de planos de bacias e de indicadores para
gestão de recursos hídricos; sistemas de informação
voltados para o planejamento e gestão de recursos
hídricos.
Saneamento e Gestão Ambiental
Pesquisas nesta linha incluem tecnologias para o controle da poluição e melhoria da qualidade da água,
bem como aspectos legais e institucionais da gestão
de saneamento ambiental. Esta linha de pesquisa
envolve projetos em tecnologias de tratamento de
águas de abastecimento, esgotos sanitários e
efluentes; aproveitamento de águas pluviais; reuso
de efluentes; drenagem urbana; avaliação da
sustentabilidade de serviços de saneamento e
gerenciamento de resíduos sólidos urbanos.
Área de Concentração de Sistemas
Computacionais
Visualização Científica & Realidade Virtual
Desenvolvimento de sistemas para visualização dos
resultados de processos de modelagem numérica e
de mineração de dados.
Complexidade e Cognição
Esta linha de pesquisa investiga os diversos aspectos
da complexidade em sistemas tecnológicos, biológicos
e sociais. Aborda processos cognitivos para o
aprendizado de determinados sistemas e soluções de
problemas. Utiliza fractais em fenômenos físicos, sem
se restingir a representações geométricas. Desenvolve
modelos de transferência de conhecimento. Os projetos
de pesquisa visam a integração de diversas tecnologias.
Otimização e Métodos Computacionais
Inspirados na Natureza
Nesta linha são desenvolvidos algoritmos de
otimização baseados nos métodos clássicos
(programação matemática) e nos métodos inspirados
na natureza, tais como algoritmos genéticos,
inteligência de enxames, sistemas imunológicos
artificiais, entre outros. Os projetos de pesquisa nesta
linha visam o aprimoramento dos algoritmos em
diversas aplicações, principalmente a relacionada com
a otimização de projetos de engenharia offshore e
projetos de estruturas.
Modelos de Dados & Conhecimento
Desenvolvimento de novos algoritmos de inteligência
computacional para mineração de dados em diversas
aplicações. Esta linha de pesquisa trata principalmente
de modelos de dados que podem ser úteis para a
extração de conhecimento em aplicações complexas
de engenharia, bioinformática, negócios, entre outras.
Análise de Informação Não Estruturada
Desenvolvimento de algoritmos e sistemas para a
mineração de textos e da web. Os projetos de pesquisa
nessa linha abordam todas as etapas do processo de
mineração de textos: pré-processamento; adaptação
de algoritmos de mineração de dados para aplicações
em mineração de textos; visualização; descoberta de
conhecimento na internet (web mining: navegação,
conteúdo e análise de links), entre outros.
Tomada de Decisão, Análise de Incertezas e
Riscos
Esta linha de pesquisa investiga métodos para a análise
de incertezas e riscos em diversas aplicações. Os
projetos de pesquisa nesta linha são voltados para o
desenvolvimento de novas metodologias de análise
de incertezas em aplicações do setor financeiro,
petróleo e ecologia, e processos de tomada de decisão.
Modelagem Computacional de Redes
Complexas
Aborda a teoria de redes complexas e o formalismo
matemático da teoria dos grafos. Desenvolve novos
algoritmos de inteligência computacional para diversas
aplicações. Os projetos de pesquisa visam a integração
de tecnologias de modelagem de sistemas complexos.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Laboratórios
:: Laboratório de Métodos de Modelagem e Geofísica
Computacional - LAMEMO;
:: Laboratório de Estruturas e Materiais Professor Lobo
Carneiro;
:: Laboratório de Geotecnia Professor Jacques de
Medina;
:: Laboratório de Recursos Hídricos e Meio Ambiente;
:: Laboratório de Métodos Computacionais em
Engenharia;
:: Laboratório de Métodos Computacionais e Sistemas
Offshore;
:: Laboratório de Mecânica Computacional;
:: Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas
Offshore;
:: Núcleo de Transferência de Tecnologia;
:: Laboratório de Computação (de uso comum às Áreas
do Programa, o qual objetiva atender aos alunos
durante os cursos e o desenvolvimento de suas teses,
bem como aos docentes).
Disciplinas
COC500 Estágio de Docência
COC501 Estágio de Docência
COC704 Tópicos Especiais em Sistemas Computacionais
para Engenharia
COC707 Inscrição ao Mestrado
COC708 Pesquisas para Tese de Mestrado
COC709 Métodos Matemáticos em Engenharia Civil I
COC710 Seminários de Recursos Hídricos e Saneamento
COC711 Métodos Numéricos em Recursos Hídricos e
Meio Ambiente
COC712 Hidráulica Fluvial
COC713 Probabilidade e Estatística em Hidrologia
COC714 Seminários de Recursos Hídricos e
Saneamento II
COC715 Métodos Matemáticos em Engenharia Civil IA
COC715 Estudos Especiais em Monitoramento
Ambiental
COC716 Gerenciamento de Recursos Hídricos
COC717 Traçadores em Hidrologia
COC718 Hidráulica Fluvial II
COC719 Hidrologia Física
COC722 Introdução à Geomática
COC726 Sensoriamento Remoto Aplicado à Hidrologia
COC727 Métodos Numéricos em Engenharia
COC728 Transferência de Massa e de Energia
COC730 Propriedades Físico-Químicas de Solos e Argilas
COC731 Resistência ao Cisalhamento dos Solos
COC732 Análise de Tensões e Deformações nos Solos
COC734 Percolação e Adensamentos Solos
29
COC737 Fundações
COC738 Mecânica dos Pavimentos
COC739 Obras Sobre Solos Moles
COC741 Estabilidade de Taludes e Empuxo de Terra
COC742 Transporte e Interação Solo-Contaminantes
COC743 Ensaios de Solos e Instrumentação Geotécnica
COC744 Mecânica dos Solos Nao Saturados
COC748 Estruturas de Contenção
COC752 Elementos Finitos I
COC753 Elementos Finitos II
COC754 Estruturas de Aço
COC756 Materiais Compósitos à Base de Cimento
COC757 Computação Científica
COC758 Método dos Elementos de Contorno I
COC759 Elementos de Contorno II
COC760 Mecânica dos Sólidos I
COC763 Método dos Elementos Finitos Aplicado à
Mecânica dos Fluidos
COC767 Modelagem de Processos de Sistemas
Petrolíferos I
COC769 Algoritmos Genéticos
COC770 Placas e Cascas
COC772 Dosagem Científica de Materias Cimentíceos
COC774 Métodos Experimentais para Análise
Estática e Dinâmica de Estruturas
COC775 Dinâmica de Sistemas Discretos
COC777 Mecânica do Contínuo I
COC780 Dinâmica Estrutural
COC782 Propriedades do Concreto e do Aço
COC783 Reparo e Reforço de Estruturas de
Concreto
COC785 Introdução à Realidade Virtual
COC788 Estruturas de Concreto I
COC791 Tópicos Especiais em Sistemas de Misturas
Híbridas Aço-Concreto
COC793 Interação de Solo e Estruturas: Análise no
Domínio da Frequência
COC794 Análise Estrutural I
COC795 Introdução a Computação de Alto Desempenho
COC796 Métodos Probabilísticos Aplicados à
Estruturas Offshore
COC796 Confiabilidade Estrutural
COC797 Análise e Projeto de Estruturas Offshore I
COC798 Introdução à Análise de Estruturas Offshore
COC799 Análise e Projeto de Estruturas Offshore II
COC800 Data Mining
COC801 Tópicos Especiais em Engenharia Civil
COC802 Estudos Especiais em Engenharia Civil
COC804 Sistemas Complexos
COC805 Confiabilidade Estrutural Avançada
COC807 Inscrição ao Doutorado
COC808 Pesquisa para Tese de Doutorado
COC809 Metodos Matematicos em Engenharia
30
Engenharia Civil
COC825 Modelos Hidráulicos Fluviais
COC827 Modelos Hidráulicos
COC828 Simulação Computacional de Transferência
de Massa e de Energia
COC830 Tópicos Especiais em Mecânica dos Solos
COC832 Tópicos Avançados em Mecânica dos
Pavimentos
COC833 Tópicos Especiais em Misturas Asfálticas
COC834 Estudos Especiais em Ligantes Asfálticos
COC839 Tópicos Especiais em Resistência ao
Cisalhamento
COC841 Estudos Especiais em Mecânica dos Solos
COC843 Introdução à Mecânica dos Solos Não Saturados
COC854 Tópicos Especiais em Modelagem
Computacional Aplicada à Dinâmica Oceânica
COC855 Processamento de Sinais
COC856 Computação de Alto Desempenho
COC859 Modelagem Atmosférica
COC860 Redução e Controle de Vibrações de
Estruturas
COC861 Propagação de Ondas em Meios Contínuos:
Representação de Integrais
COC862 Tópicos Especiais em Análise e Fadiga em
Estruturas Metálicas Soldadas
COC863 Técnicas Computacionais para Análise
Experimental de Estruturas
COC870 Técnicas Avançadas em Análise Experimental
Dinâmica
COC878 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
COC883 Análise de Estruturas Offshore Flutuantes
Ancoradas e Atirantadas
COC890 Tópicos Especiais em Modelos de Dados
COC891 Métodos Multigrid
COC892 Análise de Estruturas Offshore Fixas e
Complacentes
COC893 Método dos Elementos Finitos Aplicado à
Mecânica dos Fluidos II
COC896 Elasticidade Não Linear
CPC720 Fundamentos das Ciências Atmosféricas em
Engenharia
CPC721 Interação de Água, Solo e Atmosfera
CPC722 Engenharia Civil Sustentável
CPC731 Investigação e Remediação de Áreas
Degradadas
CPC737 Introdução aos Solos Não Saturados
CPC738 Mecânica das Rochas
CPC741 Mecânica de Rochas Aplicada
CPC742 Aterros de Resíduos
CPC746 Métodos Numéricos em Geotecnia
CPC747 Materiais de Pavimentação
CPC749 Geologia e Geomorfologia
CPC752 Rochas Geradoras e Hidrocarbonetos
CPC753 Rochas Reservatório
CPC754 Análise de Problemas Viscoelásticos
CPC756 Análise de Bacias
CPC761 Análise Dinâmica de Elementos de Contorno
CPC763 A Indústria do Petróleo
CPC765 Projeto Estrutural em Aço
CPC767 Introdução ao Método Sísmico
CPC773 Tecnologia da Perfuração e Projeto de Poços
CPC775 Modelagem de Processos de Sistemas
Petrolíferos II
CPC777 Simulação de Reservatórios
CPC778 Estruturas de Concreto Especiais
CPC779 Mecânica dos Materiais Cimentíceos
CPC781 Biomarcadores
CPC785 Análise Acoplada de Sistemas Offshore
CPC786 Estruturas Sob Altas Temperaturas
CPC788 Geologia Básica Aplicada a Sistemas
Petrolíferos
CPC790 Introdução à Realidade Aumentada
CPC792 Modelagem de Processos em Engenharia
de Reservatórios e Poços
CPC796 Físico-Química e Durabilidade dos Materiais
Cimentíceos
CPC799 Métodos Computacionais e Sistemas
Offshore
CPC800 Problemas Inversos
CPC803 Aerodinâmica e Aeroelasticidade de
Estruturas Sob Ação de Vento
CPC817 Gestão de Recursos Hídricos e de Saneamento
CPC824 Estudos Especiais em Gestão de Recursos
Hídricos
CPC825 Sensoriamento Remoto Aplicado à
Modelagem Hidrológica
CPC841 Mecânica de Rochas Aplicada Avançada
CPC844 Sistemas Avançados em Gerenciamento de
Pavimentos
CPC854 Grids Computacionais e Dados
CPC863 Análise de Informação Não Estruturada
CPC865 Estudo Dirigido de Visualização Avançada
CPC868 Método dos Elementos de Contorno e
Método Sem Malha Aplicados a Problemas Com
Não Linearedade Geométrica
CPC869 Tópicos de Processamento Paralelo e
Distribuído
CPC881 Métodos Computacionais Inspirados na
Natureza
CPC883 Geoquímica de Superfície Aplicada à
Exploração de Hidrocarbonetos
CPC887 Sensoriamento Remoto por Radar Aplicado
aos Sistemas Petrolíferos Offshore
CPC890 Modelagem Numérica do Concreto
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Programa de
Engenharia Elétrica
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco H, sala 321, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8625 e 2562-8626
Fax: (21) 2562-8627
e-mail: [email protected]
website: www.pee.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Elétrica
Caixa Postal 68504
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Antônio Carlos Ferreira
Afonso Celso Del Nero Gomes, D.Sc.
(COPPE/UFRJ,1980) [email protected]
Alexandre Pinto Alves da Silva, Ph.D.
(University of Waterloo, 1992) [email protected]
Aloysio de Castro Pinto Pedroza, Dr.
(Univ. Paul Sabatier, LAAS, 1985) [email protected]
Amit Bhaya, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1986) [email protected]
Antônio Carlos Ferreira, Ph.D.
(University of Cambridge, 1996) [email protected]
Antonio Carlos Moreirão de Queiroz, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) [email protected]
Antonio Carlos Siqueira Lima, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) [email protected]
Antonio Carneiro de Mesquita Filho, Dr. d’État
(Univ. Paul Sabatier, 1980) [email protected]
Antonio Petraglia, Ph.D.
(UCSB, 1991) [email protected]
Carlos Eduardo Pedreira, Ph.D.
(University of London, 1987) [email protected]
Carmen Lucia Tancredo Borges, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1998) [email protected]
Djalma Mosqueira Falcão, Ph.D.
(University of Manchester, 1981) [email protected]
Edson Hirokazu Watanabe*, D.Eng.
(TIT Tokyo, 1981) [email protected]
Eduardo Antonio Barros da Silva, Ph.D.
(University of Essex, 1995) [email protected]
Eugenius Kaszkurewicz**, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1981) [email protected]
Fernando Antônio Pinto Barúqui, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) [email protected]
31
32
Engenharia Elétrica
Fernando Cesar Lizarralde, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1998) [email protected]
Fernando Gil Vianna Resende Junior, Ph.D.
(TIT-Tokyo, 1997) [email protected]
Gelson Vieira Mendonça, Ph.D.
(Concordia University, 1984) [email protected]
Glauco Nery Taranto, Ph.D.
(Rensselaer Polytechnic Institute, 1994)
[email protected]
João Carlos dos Santos Basílio, Ph.D.
(University of Oxford, 1995) [email protected]
Jorge Lopes de Souza Leão, Dr. Ing.
(Univ. Paul Sabatier, LAAS, 1983)
[email protected]
José Ferreira de Rezende, Dr.
(Université Pierre et Marie Curie, 1997)
[email protected]
José Gabriel Rodriguez Carneiro Gomes, Ph.D.
(UCSB, 2004) [email protected]
José Manoel de Seixas, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Liu Hsu, Dr.d’État
(Univ. Paul Sabatier, LAAS, 1974) [email protected]
Luís Guilherme Barbosa Rolim, Dr.Ing.
(Technische Universität Berlin, 1997)
[email protected]
Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa, Dr.
(LIP6,UPMC, Paris, 2001) [email protected]
Luiz Wagner Pereira Biscainho, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) [email protected]
Marcello Luiz Rodrigues de Campos, Ph.D.
(University of Victoria, Canadá, 1995)
[email protected]
Marcelo Martins Werneck, Ph.D.,
(University of Sussex, Inglaterra, 1984)
[email protected]
Marcos Vicente de Brito Moreira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2006) [email protected]
Mariane Rembold Petraglia, Ph.D.
(UCSB, 1991) [email protected]
Maurício Aredes, Dr.Ing.
(Technische Universität Berlin, 1996)
[email protected]
Otto Carlos Muniz B. Duarte, Dr.Ing.
(ENST/INRIA, Paris, 1985) [email protected]
Paulo Sergio Ramirez Diniz, Ph.D.
(Concordia University, 1984)
[email protected]
Ramon Romankevicius Costa, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) [email protected]
Ricardo Merched, Ph.D.
(UCLA, 2001) [email protected]
Richard Magdalena Stephan, Dr.Ing.
(Ruhr Universität Bochum, 1985)
[email protected]
Rubens de Andrade Junior, D.Sc.
(Unicamp, 1995) [email protected]
Sandoval Carneiro Júnior, Ph.D.
(University of Nottingham, 1976)
[email protected]
Sergio Lima Netto, Ph.D.
(University of Victoria, 1996) [email protected]
Walter Issamu Suemitsu***, Dr.Ing.
(INPG, Grenoble, 1986) [email protected]
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Professor Emérito
Luiz Pereira Calôba, Dr.Ing.
(USM Grenoble, 1974) [email protected]
Professor Colaborador
Sebastião Ércules Melo de Oliveira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1985) [email protected]
Pesquisador
Alquindar de Souza Pedroso, M.Sc.
(Purdue University, 1970)
Carmen Lúcia Lodi Maidantchik, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) [email protected]
* Diretor Acadêmico da COPPE
** Cedido para Ministério de Estado do Esporte
*** Decano do Centro de Tecnologia da UFRJ
Informações Gerais
Desde a sua formação em 1966, com a colaboração
de professores vindos da França, Inglaterra, Alemanha
e dos Estados Unidos da América, o Programa de
Engenharia Elétrica (PEE) da COPPE tem buscado o
seu aprimoramento nas diversas áreas da Engenharia
Elétrica. Desde então, o corpo docente do PEE vem
sendo consolidado de modo a refletir as tendências
das melhores universidades do mundo. De seus 46
docentes, 33 concluíram doutorado no exterior, nas
principais universidades de países com tradição em
pesquisa na área. Os titulados no Brasil também
foram e são incentivados a adquirir maior experiência
internacional, através de estágios de pósdoutoramento (20 docentes fizeram estágio pósdoutoral no exterior). Essa diversidade de experiências
atribui ao PEE uma característica diferenciada em
suas áreas de atuação e em termos da interação com
a comunidade internacional. O PEE recebeu a nota 7
(em uma escala de 1 a 7) na avaliação pela Capes
para o triênio 2007-2009.
Sob a influência de suas origens, o corpo docente do
PEE, formado por alguns dos nomes mais conhecidos
e reconhecidos no Brasil e no exterior, tem conseguido
superar desafios e atingir seus objetivos principais,
que são a excelência na formação de pessoal e o
desenvolvimento de pesquisas científicas de interesse
do Brasil. Do corpo docente do PEE, 77% recebem
bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq, 57%
são classificados como Nível I e 18% como Nível IA.
No momento, 7 professores detêm projetos de
pesquisa com a FAPERJ na categoria de Cientistas do
33
Nosso Estado e 3 na categoria de Cientistas Jovens do
Nosso Estado. Estes editais premiam os cientistas que
mais se destacaram no Estado. Um professor é
distinguished lecturer da Sociedade de Circuitos e
Sistemas do IEEE, posição de destaque que já foi ocupada
por diversos outros professores do Programa. Em 2010,
o corpo docente do PEE contava com 4 fellows do IEEE,
2 professores eméritos da UFRJ, 2 membros da
Academia Brasileira de Ciências e 6 membros da Ordem
Nacional do Mérito Científico.
Além do reconhecimento dos seus esforços na forma
de prêmios e honrarias recebidos pelos seus professores
e alunos, o PEE também se orgulha de participar do
desenvolvimento da indústria nacional na forma de
inúmeros projetos de consultoria desenvolvidos pelo
seu corpo docente e discente. O reconhecimento por
parte do setor empresarial e industrial é também marca
de qualidade e excelência e indica que o PEE tem
trazido o estado da arte em engenharia elétrica para a
indústria nacional. Uma medida deste reconhecimento
está no montante de recursos recebidos de empresas
tais como Petrobras, Nokia, ONS, Endesa, Novatrans,
TSN, Bandeirante, Eletrobras, Coelba, Light, Ampla e
Furnas. Neste momento de aquecimento intenso no
mercado de trabalho de engenharia, o PEE participa
ativamente do desafio de capacitação de engenheiros
de alto nível, que são essenciais para o crescimento
sustentável brasileiro. O PEE também capta recursos a
nível internacional, conseguindo apoio para projetos da
União Europeia, ONGs, fundações e empresas.
A participação discente nos vários projetos de pesquisa
e desenvolvimento de cunho tecnológico oferece aos
alunos envolvidos a oportunidade de experimentar e
aprender com a aplicação da ciência na solução de
problemas práticos. Tanto os alunos de mestrado como
os de doutorado convivem com atividades de alta
tecnologia. Assim, é esperado que possam aproveitar
as oportunidades apresentadas fundando empresas
de base tecnológica.
Desde 1966, o PEE formou mais de 1000 mestres e
250 doutores, e tem dedicado atenção especial à
divulgação em veículos de circulação internacional dos
trabalhos realizados em decorrência das teses
defendidas (disponíveis na íntegra através do site http:/
/www.pee.ufrj.br/teses/, com exceção dos casos que
envolvem sigilo). O PEE confere graus de Mestre e de
Doutor em Ciências – M.Sc. e D.Sc. – nas áreas de
Controle, Automação e Robótica; Sistemas de Energia
Elétrica; Eletrônica; Inteligência Computacional e
Eletrônica de Potência. As disciplinas oferecidas têm
34
Engenharia Elétrica
por objetivo ampliar e aprofundar o conhecimento
dos alunos, formando uma base sólida para a
elaboração das teses.
A inscrição de candidatos é feita on-line no site do
PEE (www.pee.ufrj.br). O processo de seleção se
baseia na análise curricular e pode envolver provas. A
COPPE adota um sistema trimestral para os cursos, e
a inscrição para o doutorado pode ocorrer para os três
primeiros períodos letivos. Para o mestrado, a inscrição
é feita apenas para o primeiro período letivo, em
determinada época anunciada pelo site do PEE,
ocorrendo, tipicamente, a partir de setembro do ano
anterior.
As áreas de concentração cobrem um amplo espectro
de tópicos relevantes para a engenharia elétrica e
suas aplicações. Estas áreas se desdobram
coerentemente por 28 linhas de pesquisa, as quais
abrigaram 127 projetos em 2010. O PEE vem
mantendo-se atualizado com as tendências da
engenharia elétrica, introduzindo novas disciplinas e
novas linhas de pesquisa – conforme estas vão se
consolidando como eficientes – e formando, novas
parcerias acadêmicas e com empresas de ponta, para
enfrentar os desafios científicos e tecnológicos que se
colocam em nível internacional para a pesquisa em
engenharia elétrica.
Bolsas de Estudos
Abaixo estão descritas, resumidamente, as linhas de
pesquisas de cada área.
Para alunos em tempo integral, poderão ser concedidas
bolsas de estudo da Capes ou do CNPq (Bolsas de
Demanda Social).
Outra modalidade de bolsa de estudo é aquela
destinada a docentes ou técnicos de universidades
brasileiras, concedida por intermédio do Programa de
Qualificação Institucional (PQI/Capes) pela instituição
de origem.
Estudantes estrangeiros devem solicitar bolsa de
estudo PEC-PG (Programa de Estudos de Convênio Pós-Graduação) junto à representação diplomática
brasileira (Embaixada ou Consulado) em seus países
de origem. Os prazos de inscrição para o PEC-PG
devem ser obtidos diretamente junto às representações
diplomáticas brasileiras no exterior. Para dar entrada
nesse pedido, o candidato deve ter em mãos uma
Carta de Aceitação do Programa de Engenharia Elétrica
da COPPE. Para conceder esta carta, o Programa
deve receber do candidato o pedido de inscrição no
curso de mestrado ou doutorado com a antecedência
necessária, e com a documentação correspondente
completa, de modo que possa analisar os dados e
enviar a resposta ao candidato dentro do prazo fixado
pelo PEC-PG. Excepcionalmente, candidatos
estrangeiros poderão ser contemplados com bolsa de
estudo de Demanda Social.
Área de Controle, Automação
e Robótica
Análise e Projeto de Sistemas de Controle
Avançado
Esta linha engloba as atividades relativas aos Sistemas
Lineares, Não Lineares e Adaptativos. Os tópicos
atualmente pesquisados, e os docentes envolvidos,
são:
Controle Não Linear e Adaptativo
(Liu, Lizarralde e Ramon)
:: Estabilidade, convergência e robustez de sistemas
não lineares de controle;
:: Controladores adaptativos;
:: Aplicações para máquinas elétricas, robôs, veículos
e processos industriais;
:: Controle de estrutura variável e modos deslizantes;
:: Sistemas não lineares e variantes no tempo;
:: Sistemas multivariáveis, não lineares e variantes no
tempo;
:: Controle de modo dual adaptativo/robusto.
O Programa de Engenharia Elétrica possui as
seguintes áreas de concentração:
Sistemas Lineares Multivariáveis
(Afonso)
:: Análise e projeto de compensadores; aplicação de
métodos geométricos, algébricos e frequenciais;
:: Sensibilidade paramétrica e robustez; aspectos
estruturais, numéricos e computacionais;
:: Sistemas multivariáveis parcialmente dinâmicos;
:: Projeto de controladores robustos multivariáveis
utilizando o Método do Lugar Característico;
:: Controle de mancais e mancais-motores magnéticos.
Controle, Automação e Robótica; Sistemas de
Energia Elétrica; Eletrônica; Eletrônica de Potência e
Inteligência Computacional.
Robótica
(Liu, Lizarralde e Ramon)
:: Controle avançado de sistemas robóticos;
Áreas Acadêmicas
e Linhas de Pesquisa
Catálogo COPPE
2012 / 2013
:: Navegação e controle de robôs submarinos e terrestres;
:: Controle baseado em visão computacional; controle
de contato e controle de força;
:: Controle coordenado de manipuladores móveis e
robôs múltiplos;
:: Planejamento de trajetória e controle de sistemas
não holonômicos;
:: Deteção e diagnóstico de falhas em processos
industriais;
:: Teleoperação Robótica via Internet;
:: Controle de atitude de Satélites;
:: Sistemas Robóticos Distribuídos: Controle em Tempo
Real;
:: Fusão Sensorial: GPS; sensores ópticos, ultrassom,
IR; visão; sistemas inerciais.
Controle de Processos
(Amit, Eugenius, Liu, Lizarralde e Ramon)
:: Inteligência artificial, redes neurais e controle
inteligente;
:: Detecção e diagnóstico de falhas em processos
industriais;
:: Controle preditivo linear e não linear;
:: Controladores industriais adaptativos e autoajustáveis;
:: Controle de sistemas heterogêneos distribuídos via
redes de computadores.
Automação Industrial
(Basílio e Marcos)
:: Controle supervisório;
:: Detecção de falhas de sistemas a eventos discretos;
:: Modelagem e análise de sistemas sincronizados
utilizando álgebra Max-Plus;
:: Sistemas híbridos.
Energia Renovável
(Basílio e Marcos)
:: Modelagem e controle de sistemas de células a
combustíveis com membrana para troca de prótons;
:: Integração de sistemas de células combustíveis para
aplicações automotivas e equipamentos eletrônicos
portáteis.
Computação de Alto Desempenho
Este grupo do PEE faz parte do Núcleo de Computação
de Alto Desempenho (NACAD) da COPPE.
Desenvolvimento e Avaliação de Algoritmos
(Amit, Djalma e Eugenius)
:: Resolução de sistemas de grande porte em sistemas
de energia elétrica e sistemas de controle; problemas
de fluxo de carga; estimação de estados; simulação
dinâmica rápida;
35
:: Desenvolvimento; análise de convergência; avaliação
de desempenho de algoritmos paralelos, síncronos
e assíncronos, combinados e genéticos, para
resolução de sistemas de equações de grande porte;
:: Detecção e diagnóstico de falhas em processos
industriais: inteligência artificial e redes neurais.
Área de Sistemas de Energia Elétrica
Dinâmica, Proteção e Controle
(Antonio Carlos, Djalma,Glauco,Pedroso e Sebastião)
:: Máquinas elétricas em regimes permanente e
transitório;
:: Estabilidades de regime transitório e sob pequenos
desvios;
:: Estabilidade de tensão, de frequência, e equivalentes
dinâmicos;
:: Controle, proteção e supervisão de sistemas elétricos;
:: Controle coordenado de tensão e de cargafrequência;
:: Análise modal e identificação de modelos;
:: Aplicações de sistemas inteligentes.
Operação em Tempo-Real e Planejamento
da Operação
(Alexandre,Carmen Borges, Djalma e Glauco)
:: Estimação de estado;
:: Previsão de carga e preço utilizando redes neurais;
:: Programação da geração e da manutenção por
meio de computação evolutiva;
:: Fluxo de potência ótimo;
:: Avaliação de segurança em tempo real via
reconhecimento de padrões;
:: Diagnóstico de faltas usando sistemas inteligentes;
:: Despacho ótimo diante de incertezas da geração;
:: Aspectos regulatórios e tarifários do modelo do
setor elétrico;
:: Aplicação de processamento distribuído;
:: Sistemas de supervisão e controle.
Planejamento da Expansão
(Alexandre,Carmen Borges e Djalma)
:: Planejamento de sistemas de geração e transmissão;
:: Confiabilidade composta de sistemas de geração e
transmissão;
:: Previsão de vazões naturais afluentes;
:: Fontes alternativas de energia;
:: Métodos probabilísticos aplicados à modelagem de
carga e geração;
:: Aplicação de computação de alto desempenho.
Sistemas de Distribuição
(Carmen Borges, Djalma, Glauco e Sandoval)
36
Engenharia Elétrica
:: Controle e proteção;
:: Confiabilidade de redes;
:: Geração distribuída;
:: Otimização da operação.
Projeto e Modelagem de Equipamentos
(Antonio Carlos, Pedroso, Sandoval, Sebastião e
Siqueira)
:: Campos e ondas;
:: Máquinas elétricas e transformadores;
:: Sistemas de controle de excitação e de velocidade, e
sinais estabilizantes;
:: Linhas de transmissão de longa distância em CA e CC;
:: Capacitores série, reatores em derivação, RCT e CCT;
:: Conversores CA/CC e equipamentos FACTS;
:: Elementos de manobra e para-raios;
:: Modelagem de envelhecimento;
:: Metodologias tensoriais.
Transitórios Eletromagnéticos
(Sandoval e Siqueira)
:: Modelagem, medição e simulação;
:: Sobretensões, efeito corona e coordenação de
isolamento;
:: Comportamento de arcos elétricos em disjuntores e
no ar;
:: Modelagem do solo e sistemas de aterramento;
:: Descargas parciais;
:: Compatibilidade eletromagnética;
:: Modelagem de linhas e cabos subterrâneos;
:: Equivalentes elétricos no domínio da frequência;
:: Sobretensões de manobra e produzidas por descargas
atmosféricas.
Área de Eletrônica
Teleinformática e Automação
(Aloysio, Luís Henrique, Otto, Rezende)
:: Especificação, validação e implementação de
protocolos de comunicação em sistemas distribuídos,
concorrentes e de tempo real;
:: Aplicações de microprocessadores na automação
industrial;
:: Inteligência artificial aplicada à automação industrial
e à especificação, validação e implementação de
sistemas concorrentes;
:: Transmissão de dados via satélite;
:: Protocolos de alta velocidade;
:: Redes locais e de longa distância;
:: Redes digitais de serviços integrados – banda larga
(MPLS; comutadores rápidos);
:: Interconexão de redes;
:: Sincronização e cooperação de grupo;
:: Sistemas e aplicações multimídias;
:: Sistemas de comunicação com fibras óticas;
:: Modelagem e avaliação de desempenho;
:: Mobilidade e segurança em redes;
:: Redes sem fio;
:: Roteamento em redes de computadores.
Processamento de Sinais
(Barúqui, Calôba, Diniz, Eduardo, Gelson, Fernando
Gil, Gabriel, Luiz Wagner, Marcello, Mariane, Merched,
Moreirão, Petraglia, Seixas, Sérgio)
Processamento Analógico de Sinais
:: Teoria de circuitos;
:: Filtros elétricos (passivos, ativos, contínuo e discreto);
:: Conversão A/D e D/A;
:: Filtros adaptativos analógicos;
:: Processamento de sinais em imageadores CMOS;
:: Processamento misto de sinais digitais e analógicos.
Processamento Digital de Sinais
:: Algoritmos eficientes;
:: Aplicação a ensaios não destrutivos;
:: Efeitos de quantização;
:: Implementação de sistemas;
:: Análise tempo-frequência;
:: Sistemas múltiplas taxas, banco de filtros, wavelets;
:: Aplicações em instrumentação;
:: Processamento adaptativo de sinais: algoritmos;
análise em precisão finita; sistemas adaptativos em
sub-bandas; aplicações em telecomunicações;
:: Análise espectral; processamento estatístico de sinais,
estimação de frequência instantânea;
:: Detecção de sinais;
:: Estimação de sinais;
:: Implementações em DSPs e FPGAs;
:: Multiprocessamento.
Telecomunicações
:: Telefonia móvel;
:: Sistemas multicanais;
:: Arranjo de antenas inteligentes;
:: Linhas digitais de alta velocidade;
:: Compressão de vídeo;
:: Codificação e compressão de sinais de áudio;
:: Avaliação objetiva da qualidade de sinais de áudio;
:: Circuitos de radiofrequência.
Processamento Digital de Imagens
:: Codificação e compressão de imagens e vídeo:
wavelets e transformadas, padrões de codificação
de imagens e vídeo, quantização vetorial; teoria dos
fractais; codificação segundo critérios perceptuais,
teoria da quantização, matching pursuits ,
Catálogo COPPE
2012 / 2013
codificadores baseados em recorrência de padrões;
:: Imagens estereoscópicas;
:: Métodos de reconstrução, máxima entropia; modelos
a partir de dados incompletos;
:: Visão computacional;
:: Morfologia matemática;
:: Aplicações em sensoriamento remoto;
:: Teoria da informação;
:: Reconstrução de traços e trajetórias;
:: Super-resolução.
Processamento Digital de Voz
:: Modelagem do sistema de produção de voz;
:: Técnicas de análise, codificação, síntese e
reconhecimento de voz;
:: Implementação em hardware;
:: Aplicações.
Processamento de Áudio
:: Modelagem de sinais de áudio;
:: Restauração de gravações;
:: Síntese de som tridimensional binaural;
:: Análise e síntese de sinais musicais;
:: Codificação e compressão de sinais de áudio;
:: Avaliação objetiva da qualidade de sinais de áudio;
:: Conversão wave-MIDI.
Instrumentação Eletrônica
:: Instrumentação para Física;
:: Instrumentação virtual;
:: Instrumentação para sistemas de energia;
:: Controle remoto de experiências via Web.
Microeletrônica
(Barúqui, Mesquita e Petraglia)
Projeto de Circuitos Integrados Digitais e Analógicos
:: Linguagens de descrição de hardware VHDL-MAS e
Síntese de alto nível;
:: Eletrônica Evolucionária;
:: Processadores dedicados de sinais analógicos;
:: Circuitos mistos;
:: Sensores de Radiação e de Imagens, Sensores APS;
:: Circuitos analógicos para processamento de sinais
contínuos e amostrados (capacitores chaveados);
:: Circuitos de RF;
:: Microeletrônica analógica e microeletrônica
analógica-digital.
Teste e Testabilidade de Circuitos e Sistemas Integrados
:: Testabilidade de circuitos e sistemas complexos;
:: Síntese de alto nível visando a testabilidade;
:: Teste de estruturas regulares;
:: Teste de circuitos analógicos.
37
Projeto de Circuitos Auxiliado por Computador
:: Simuladores lógicos e elétricos para circuitos VLSI;
:: Processamento gráfico para edição de máscaras
de processos. Síntese de circuitos e verificação de
regras de processo.
Instrumentação e Fotônica
(Marcelo Werneck)
O Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF)
concentra suas pesquisas em instrumentação
optoeletrônica e no desenvolvimento de sensores e
transdutores a fibra óptica.
Suas linhas de pesquisa dividem-se em duas vertentes
básicas:
1- Fibras Ópticas e Aplicações com pesquisas nas
áreas de Telecomunicações, Telemetria e Transdutores
a Fibra Óptica;
2- Instrumentação em Engenharia Elétrica, com
pesquisa na área de Automação Industrial,
Microprocessadores e Transdutores.
Dentro das linhas acima, temos desenvolvido projetos
utilizando técnicas de instrumentação e fotônica com
as seguintes aplicações:
:: Pesquisa e desenvolvimento em fibras ópticas
plásticas (POF);
:: Sistema de imagens de raios-X a fibra óptica;
:: Sensor de corrente a fibra óptica plástica;
:: Monitoramento de corrente de fuga de para-raios;
:: Sensor de bactérias a POF;
:: Sensor óleo a POF para oleodutos;
:: Calibração de medidores de energia;
:: Medição a POF de temperatura em reator de
subestação;
:: Medição de gases poluentes e tóxicos em câmaras
subterrâneas;
:: Sensores de pressão a fibra óptica;
:: Medidas de corrente de fuga em isoladores de alta
tensão;
:: Medida de corrente e temperatura em linhas de
transmissão;
:: Medida em tempo real de entreferro de
hidrogeradores;
:: Monitoramento distribuído de temperatura a fibra
óptica (DTS) aplicado a oleodutos, gasodutos e cabos
de alta tensão;
:: Processamento e transmissão de imagens;
:: Redes a POF em subestações;
:: Projeto de Medida de Impedância de Acumuladores;
:: Projeto de Medida de Corrente de Fuga em Linhas
de Transmissão de 500 kV.
38
Engenharia Elétrica
Áreas de Atuação
:: Petróleo;
:: Industrial;
:: Engenharia Biomédica;
:: Sistema de potência e distribuição de energia;
:: Transdutores a fibra óptica;
:: Telecomunicações;
:: Tecnologia de fibras ópticas plásticas (POFs);
:: Telemetria;
:: Meio ambiente.
Área de Eletrônica de Potência
Acionamento de Máquinas Elétricas
(Richard, Rolim, Walter e Watanabe)
:: Acionamento de motores de corrente contínua,
síncronos, indução e switched reluctance drives;
:: Switched Reluctance Machines;
:: Controle escalar e vetorial de máquinas elétricas;
:: Minimização de perdas no acionamento elétrico;
:: Mancais magnéticos;
:: Levitação e tração linear;
:: Conversores Eletrônicos para acionamentos.
Aplicações de Eletrônica de Potência em
Sistemas de Energia
(Maurício, Rolim e Watanabe)
:: Teoria de potência ativa e reativa instantânea e
harmônicos em sistema de potência;
:: Filtros ativos: shunt, série, série-shunt combinados
e filtros híbridos;
:: Conceitos e aplicações de: “Custom Power”,FACTS,
controle de linhas de transmissão muito longas e
qualidade de energia;
:: Equipamentos e sistemas “Custon Power”: UPQC,
DVR, regulador de tensão com comutador eletrônico
de Tap (RECET) etc.;
:: Equipamentos e sistemas FACTS: STATCOM, SSSC,
UPFC, UPLC, TCSC, GCSC etc.;
:: Sistemas de transmissão em corrente contínua
(HVDC).
:: Geração distribuída por Fontes Renováveis:
pequenas centrais hidroelétricas (PCH), geração
eólica etc.;
:: Sistemas fotovoltaicos;
:: Laboratório didático de eletrônica de potência.
Desenvolvimento de Dispositivos Elétricos
Supercondutores
(Antonio Carlos, Richard, Rolim, Rubens e Walter)
:: Armazenadores cinéticos de energia (flywheel);
:: Limitadores de corrente de curto circuito;
:: Sistemas de transporte utilizando levitação
magnética supercondutora;
:: Mancais magnéticos ativos, supercondutores e de
ímãs permanentes.
:: Simulação de supercondutores utilizando o modelo
de estado crítico.
Aplicações da Tecnologia da Informação à
Eletrônica de Potência
(Leão e Rolim)
:: Sistema SCADA para monitoração de harmônicas;
:: Programação de microcontroladores e processadores
de sinais.
Área de Inteligência Computacional
Redes Neurais
(Alexandre,Calôba, Gabriel, Leão, Pedreira e Seixas)
:: Redes e algoritmos de treinamento;
:: Controle de complexidade;
:: Métodos de pré-processamento;
:: Implementação em software e hardware;
:: Implementação em ambiente de processamento
distribuído;
:: Sistemas de apoio à decisão;
:: Aplicações.
Reconhecimento de Padrões e Análise de
Clusters
(Alexandre,Calôba, Leão, Pedreira e Seixas)
:: Métodos para seleção de atributos;
:: Quantização vetorial;
:: Métodos locais-globais;
:: Métodos baseados em teoria da informação;
:: Aplicações;
:: Classificação de padrões;
:: Análise de clusters.
Inteligência Computacional em Saúde
(Calôba, Leão, Pedreira e Seixas)
:: Métodos estatísticos para análise em citometria de
fluxo;
:: Automação para citometria de fluxo;
:: Apoio à decisão para estratégias de tratamento;
:: Análise de clusters e classificações de padrões em
problemas de saúde;
:: Seleção de atributos em saúde;
:: Detecção de tuberculose pulmonar e pleural;
:: Métodos estatísticos e inteligência computacional
em saúde.
Computação Evolutiva
(Alexandre,Calôba, Leão e Seixas)
Catálogo COPPE
2012 / 2013
39
:: Otimização natural;
:: Algoritmos genéticos;
:: Codificação;
:: Controle de parâmetros.
Além desses, o Programa tem acesso a laboratórios
do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola
Politécnica da UFRJ: Alta Tensão, Máquinas Elétricas,
Máquinas Especiais, Sistemas de Potência.
Mineração de Dados
(Alexandre,Calôba, Leão, Pedreira e Seixas)
:: Qualidade de dados;
:: Medida de Interdependência.
O Programa conta ainda com as instalações e
equipamentos do Núcleo de Computação Eletrônica
(NCE) da Universidade, que oferece, periodicamente,
cursos de programação aos alunos da COPPE e
mantém um serviço de assistência aos usuários.
Laboratórios e Bibliotecas
Para apoio às atividades de ensino e pesquisa, o
Programa de Engenharia Elétrica conta com diversos
laboratórios, listados abaixo. São todos equipados
com a aparelhagem básica para as suas finalidades
e com número razoável de computadores e estações
de trabalho interligados em redes locais e conectados
à Internet.
Eletrônica de Potência, sala H 305;
Teleinformática e Automação, sala H-301;
Corona e Descargas Parciais, sala H 341;
Sistemas de Potência – LASPOT, sala H 343;
Laboratório de Controle, sala H 345;
Laboratório de Automação, Robótica e Controle –
LARC , Anexo Bloco I. Pertence ao GSCAR com
Sistemas Robóticos ABB IRB2000, Zebra Zero,
Nomad XR4000, Kits da Quanser e Crane;
Laboratório de Aplicação e Desenvolvimento em
Instrumentação, Automação, Controle, Otimização
e Logística – LEAD, Anexo Bloco I; pertence ao GSCAR
em colaboração com Cenpes/Petrobras;
Processamento de Sinais, salas H-220 (LPS I), H-320
(PADS) e I-146 (LPS II);
Projeto de Circuitos Integrados – LPC, sala H-210;
Computação Paralela, sala I-248; pertence ao Núcleo
de Computação de Alto Desempenho (NACAD) da
COPPE, com os sistemas multiprocessadoresmulticomputadores CRAY, IBM SP-2 e Itautec
Inforserver AD;
Fontes Alternativas de Energia, sala H-233;
Laboratório de Eficiência Energética e Aplicações de
Eletrônica de Potência em Média Tensão – LEMT,
sala I-156;
Aplicações de Supercondutores – LASUP, sala I-148.
Em cooperação com os professores Roberto Nicolsky
do IF e Rubens Andrade Jr. da EE-UFRJ;
Laboratório de Instrumentação e Fotônica – LIF, sala
I-036.
O Serviço de Documentação e Informação do Centro
de Tecnologia compreende, entre outras seções, a
Biblioteca Setorial de Engenharia Elétrica e oferece
serviços bibliográficos especiais aos alunos.
A Oficina Mecânica é capaz de executar serviços
mecânicos necessários ao desenvolvimento de
projetos e teses.
Convênios e Consultorias
O Programa de Engenharia Elétrica possui convênios
e presta consultorias a diversas empresas e órgãos
governamentais. Além disso, o Programa de
Engenharia Elétrica tem convênios de cooperação
técnica com as seguintes instituições: Centre Européen
pour la Recherche Nucléaire, CERN, e Brookhaven
National Laboratory: Instrumentação e Processamento
de Sinais; Universidade do Porto, Faculdade de
Engenharia: Processamento de Voz; CNRS/INPG,
Laboratório TIMA; LEEPCI; Fermilab/CBPF: P&D em
Instrumentação e Projeto VLSI para Física de Altas
Energias; Instituto de Telecomunicações – Polo de
Coimbra; Instituto Superior Técnico de Lisboa;
Rensselaer Polytechnic Institute: Estabilizadores de
Sistemas de Potência; Universidade do Minho, Portugal;
University of British Columbia: Transitórios
Eletromagnéticos; University of California, Santa
Barbara; Université Pierre et Marie Curie – LIP 6;
Université de Versailles, Saint Quentin – Laboratório
PRISM; Université Toulouse III – LAAS; Université Laval:
Acionamento de Motores Elétricos; University of
California at Irvine: Arquiteturas reconfiguráveis;
Universidade Nacional de Rio Cuarto, Argentina: Área
de Eletrônica de Potência; Universidade Nacional de
San Juan, Argentina: Área de Eletrônica; Universidade
da Republica, Uruguai: Área de Eletrônica de Potência;
University of Victoria: Processamento de Sinais; Helsinki
University of Technology: Telecomunicações e
Processamento de Sinais; University of Notre Dame;
University of Oulu: Telecomunicações; Tampere
University of Technology; Instituto de Tecnologia de
40
Engenharia Elétrica
Tóquio, Japão: Área de Eletrônica de Potência;
Loughborough University, Inglaterra: Área de Eletrônica
de Potência.
Disciplinas
A seguir são listadas as disciplinas normalmente
oferecidas. Deve-se ressaltar que, em cada ano,
algumas disciplinas podem não ser oferecidas e outras
podem ser criadas. Os alunos devem falar
obrigatoriamente com o Orientador Acadêmico antes
de definir o Plano de Estudos.
COE700 Seminário de M.Sc.
COE701 Seminário em Eletrônica de Potência
COE707 Inscrito ao Mestrado
COE708 Pesquisa de Tese de Mestrado
COE710 Tópicos Especiais em Teoria de Circuitos
COE711 Modelagem e Simulação de Circuitos
COE712 Síntese de Circuitos
COE713 Filtros Analógicos
COE714 Filtros Digitais
COE715 Eletrônica de Potência I
COE716 Introdução ao Projeto de Circuitos VLSI
COE717 Programação Concorrente
COE718 Processamento Adaptativo de Sinais
COE719 Aplicações de Eletrônica de Potência
COE721 Lógica para Computação
COE723 Controle de Máquinas Elétricas
COE725 Circuitos Integrados Analógicos
COE726 Introdução à Inteligência Artificial
COE727 Interconexão de Redes
COE728 Redes de Computadores
COE729 Arquiteturas e Protocolos de Comunicação
para Redes de Computadores
COE730 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle
COE732 Sistemas Não Lineares I
COE733 Sistemas Não Lineares II
COE734 Sistemas Lineares I
COE735 Sistemas Lineares II
COE736 Controle Digital
COE737 Controle de Processos por Computador em
Tempo Real
COE740 Otimização e Controle Ótimo
COE741 Introdução aos Sistemas Dinâmicos
COE744 Sistemas de Controle Ótimo
COE745 Matemática para Controle
COE746 Introdução à Robótica
COE747 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle:
Sistemas e Sinais
COE749 Processamento Paralelo
COE751 Análise de Redes Elétricas I
COE753 Modelos Matemáticos para Máquinas Elétricas
COE754 Dinâmica e Controle dos Sistemas de Potência
COE758 Transmissão em Corrente Contínua I
COE759 Introdução ao Controle de Sistemas de
Potência
COE761 Campos e Ondas
COE762 Regimes Transitórios
COE763 Técnicas de Alta Tensão
COE764 Transitórios Eletromagnéticos
COE765 Técnicas Inteligentes Aplicadas a Sistemas de
Potência
COE766 Modelos de Componentes de Redes Elétricas
COE767 Transmissão em Corrente Contínua II
COE768 Processamento de Sinais da Fala
COE769 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
Aleatórios
COE770 Tópicos Especiais em Sistemas Discretos no
Tempo
COE771 Comunicação Digital
COE775 Processamento de Sinais Aleatórios
COE776 Detecção e Estimação de Sinais
COE777 Probabilidade e Processos Estocásticos
COE778 Sistemas Multitaxas e Wavelets
COE779 Teoria da Informação
COE781 Compressão de Imagens
COE784 Processamento Digital de Imagens
COE785 Teste e Testabilidade de Circuitos Integrados
Digitais
COE786 Projeto de Circuitos Integrados Visando a
Testabilidade
COE788 Desempenho de Máquinas em Regime
Permanente e Dinâmico
COE789 Aplicações de Campos e Ondas
COE791 Sistemas Fotovoltaicos
COE793 Simulação de Conversores Estáticos de
Potência
COE794 Seminário em Teleinformática
COE795 Programação Concorrente e Distribuída em
JAVA
COE798 Comunicações Móveis
COE800 Seminário de D.Sc.
COE802 Tópicos Especiais em Circuitos Integrados
Analógicos
COE805 Problemas Especiais em Engenharia Elétrica:
“Otimização Natural”
COE806 Dinâmica de Longa Duração
COE807 Inscrito ao Doutorado
COE808 Pesquisa de Tese de Doutorado
COE809 Mancais Magnéticos
COE810 Tópicos Especiais em Teoria de Circuitos
COE811 Tópicos Especiais em Microssistemas
COE813 Filtros Ativos
COE814 Tópicos Especiais em Wavelets
COE815 Tópicos Especiais em Eletrônica de Potência I
COE816 Tópicos Avançados em Projeto de Circuitos
VLSI
Catálogo COPPE
2012 / 2013
COE817 Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos
COE818 Tópicos Especiais em Processamento Adaptativo
de Sinais
COE825 Tópicos Especiais em Comunicação Multimídias
COE827 Tópicos Especiais em Cálculo para Sistemas
Concorrentes
COE828 Tópicos Especiais em Redes de Computadores
COE829 Tópicos Especiais em Protocolos de Comunicação
COE830 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle
COE831 Modelos Dinâmicos de Sistemas de Grande
Porte
COE832 Seminário em Controle
COE833 Tópicos Avançados em Sistemas Não Lineares
COE834 Tópicos Avançados em Sistemas Lineares
COE835 Controle Adaptativo
COE836 Projeto de Sistemas Multivariáveis
COE838 Sistemas Híbridos e Assíncronos
COE843 Tópicos Especiais em Controle Inteligente
COE845 Otimização e Controle Ótimo
COE846 Controle Robusto H-Infinito
COE850 Tópicos Especiais em Sistemas de Potência
COE851 Tópicos Especiais em Análise de Redes Elétricas
COE853 Tópicos em Dinâmica e Controle de Sistemas
de Potência
COE861 Ondas e Cálculo de Campos em Linhas de
Transmissão
COE862 Complementos de Regimes Transitórios
COE863 Sobretensões e Coordenação de Isolamento
COE864 Introdução a Métodos Especiais de Análise do
Comportamento Eletromagnético
COE865 Métodos Especiais de Comportamento
Eletromagnético
COE867 Aplicação de Sistemas Inteligentes em
Sistemas de Potência
COE868 Aplicação de Métodos Tensoriais em Sistemas
de Potência
COE869 Tópicos Especiais em Máquinas Elétricas
COE870 Tópicos Especiais em Sensoriamento Remoto
COE871 Processamento Digital de Imagens
COE873 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
COE874 Tópicos Especiais em Processamento de Vídeo
COE875 Tópicos Especiais em Processamento Digital
de Sinais
COE876 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
Multitaxas
COE877 Tópicos Especiais em Projeto de Filtros
Analógicos
COE879 Técnicas Avançadas de Controle de Sistemas
de Potência
COE881 Compressão de Imagens
COE882 Tópicos Avançados em Protocolos de Alta
Velocidade
COE884 Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos
41
COE885 Tópicos Especiais em Teste de Circuitos e
Sistemas Integrados
COE887 Tópicos Avançados em Qualidade de Serviços
COE888 Tópicos Especiais em Sistemas de Distribuição
COE889 Tópicos Especiais em Integração de Serviços
na Internet
COE890 Teoria da Informação
COE894 Elementos Finitos Aplicados a Máquinas
Elétricas
COE895 DSPs: Fundamentos e Aplicações
COE896 Tóp ência
COE897 Supercondutividade e Aplicações
COE898 Tópicos em Projeto de Máquinas Elétricas
COE899 Tópicos Especiais em Eletrônica de Potência II
CPE710 Redes Móveis
CPE713 Aplicações de Microprocessadores em Eletrônica
de Potência
CPE715 Tópicos Especiais em Controle de Máquinas e
Automação Industrial
CPE716 Tópicos Especiais em Redes Móveis
CPE717 Tópicos Especiais em Redes de Computadores
Avançadas
CPE718 Tópicos Especiais em Quantização Vetorial
CPE719 Tópicos Especiais em Inteligência
Computacional
CPE720 Compactação de Sinais
CPE721 Redes Neurais Feedforward
CPE722 Redes Neurais Não Supervisionadas e
Clusterização
CPE723 Otimização Natural
CPE724 Inferência Estatística
CPE725 Lógica Matemática
CPE726 Análise de Clusters
CPE727 Tópicos em Classificação
CPE728 Autonomia e Segurança em Redes de
Computadores
CPE729 Segurança em Redes de Computadores
CPE730 Inteligência de Enxame
CPE737 Técnicas de Otimização em Sistemas de
Engenharia
CPE739 Sistemas a Eventos Discretos
CPE740 Tópicos Avançados em Controle de Sistemas
Robóticos
CPE741 Mancais Magnéticos
CPE742 Tópicos Especiais em Projeto de Circuitos
Integrados Analógicos
CPE743 Controle Supervisório
CPE744 Otimização Aplicada a Problemas de
Comunicações
CPE745 Tópicos Especiais em Separação de Fontes
CPE746 Introdução à Modelagem Probabilística
CPE750 Proteção de Sistemas Elétricos
CPE751 Reconhecimento de Padrões
42
Engenharia Elétrica
CPE752 Aplicações de Sobretensões e Coordenação
de Isolamentos
CPE753 Modelos de Planejamento da Expansão de
Sistemas
CPE754 Confiabilidade de Sistemas de Potência
CPE755 Operação de Sistemas de Potência
CPE756 Métodos Numéricos para Cálculo da Resposta
Eletromagnética de Supercondutores em Baixas
Frequências
CPE757 Supercondutividade e Aplicações
CPE758 Tópicos Especiais em Virtualização de Redes
de Computadores
CPE759 Tópicos Especiais em Internet de Nova Geração
CPE760 Tópicos Especiais em Sistemas de Energia
Elétrica
CPE770 Circuitos de Radiofrequência
CPE771 Tópicos Especiais em Processamento Analógico
e Digital de Sinais
CPE772 Estimação Linear Ótima
CPE773 Otimização Convexa
CPE774 Processamento de Sinais de Áudio
CPE775 Tópicos Especiais em Comunicações Móveis
CPE776 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
da Fala
CPE778 Introdução ao Processamento de Sinais em
Arranjos de Sensores
CPE779 DSP: Fundamentos e Aplicações
CPE780 Teoria da Informação II
CPE781 Tópicos Especiais em Síntese da Fala
CPE782 Análise de Componentes Independentes
CPE783 Sistemas Pervasivos, Computacionais e de
Informação Distribuídos
CPE784 Tópicos Especiais em Redes e Segurança
CPE785 Tópicos Especiais em Sistemas Wireless
CPE786 Processamento de Imagens no Plano Focal
CPE787 Tópicos em Análise Tempo-Frequência
CPE789 Tópicos Especiais em Separação de Fontes
Sonaras
CPE790 Fundamentos de Fotônica
CPE792 Sensores e Instrumentação
CPE801 Tópicos Especiais em Interconexão de Redes
CPE804 Aplicações de Algoritmos Genéticos ao
Projeto VLSI
CPE805 Síntese de Circuitos Assíncronos
CPE811 Energias Renováveis
CPE812 Processamento Veloz e Compactação de Sinais
CPE814 Análise de Componentes Independentes
CPE815 Tópicos Especiais em Marcas d’Água Digitais
e Esteganografia
CPE817 Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos
CPE818 Síntese Evolucionária de Circuitos Analógicos
CPE821 Redes Neurais e Simulated Annealing
CPE823 Tópicos Especiais em Gerenciamento de Redes
CPE824 Tópicos Especiais em Redes Neurais
CPE825 Roteamento em Redes de Computadores
CPE826 Tópicos Especiais em Comunicações Móveis e
Segurança
CPE827 Separação Cega de Fontes: Misturas Não
Negativas
CPE835 Tópicos Especiais em Estimação de Estado
CPE836 Tópicos Especiais em Computação Paralela e
Distribuída
CPE838 Mancais Magnéticos
CPE839 Controle Não Linear Adaptativo e Robusto
CPE840 Tópicos Especiais em Robótica
CPE841 Ciência Computacional para Controle
CPE850 Modelos de Dispositivos FACTS para Análise
em Sistemas Elétricos
CPE851 Tópicos Especiais em Computação em Clusters
Aplicada a Sistemas de Potência
CPE852 Controle e Estabilidade de Tensão
CPE853 Tópicos Especiais em Operação de Sistemas
de Potência
CPE854 Modelagem de Redes com Elementos Não
Lineares
CPE855 Tópicos Especiais em Modelos de Linhas de
Transmissão
CPE856 Tópicos Especiais em Transmissão em Corrente
Contínua
CPE870 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
da Fala
CPE871 Comunicações Digitais
CPE872 Morfologia Matemática Avançada
CPE873 Processamento Adaptativo de Sinais
CPE874 Projeto de Circuitos Integrados para o
Processamento de Sinais e Telecomunicações
CPE875 Processamento de Sinais Aleatórios
CPE876 Tópicos Especiais em Instrumentação Eletrônica
CPE877 Avanços na Análise de Componentes
Indepedentes
CPE878 Tópicos em Inferência Estatística
CPE891 Transdutores a Fibra Óptica
CPE892 Tópicos Especiais em Fotônica
CPE893 Tópicos Especiais em Fotônica II
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Programa de
Engenharia Mecânica
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco G, sala 204, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8366, 2562-8392,
2562-8370, 2562-8371 e 2562-8367
Fax: (21) 2562-8383
e-mail: [email protected]
website: www.mecanica.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Mecânica
Caixa Postal 68503
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Fernando Pereira Duda
Albino José Kalab Leiroz, Ph.D.
(UC. Irvine, 1996) [email protected]
Anna Carla Monteiro de Araujo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Antônio MacDowell de Figueiredo, Dr.Ing.
(Universität Stuttgart, 1980) [email protected]
Átila Pantaleão Silva Freire, Ph.D.
(University of Cambridge, 1987) [email protected]
Carolina Palma Naveira Cotta, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2009) [email protected]
Daniel Alves Castello, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Fernando Alves Rochinha, D.Sc.
(PUC-Rio, 1990) [email protected]
Fernando Augusto de Noronha Castro Pinto, Dr.-Ing.
(Technische Universität Hamburg-Harburg, 1996)
[email protected]
Fernando Pereira Duda, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) [email protected]
Gustavo César Rachid Bodstein, Ph.D.
(Cornell University, 1993) [email protected]
Helcio Rangel Barreto Orlande, Ph.D.
(NCSU, 1993) [email protected]
José Herskovits Norman, Dr.Ing.
(Paris IX, 1982) [email protected]
José Luís Lopes da Silveira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) [email protected]
Jules Ghislain Slama, D.Sc.
(Marseille II, 1988) [email protected]
Juliana Braga Rodrigues Loureiro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2008) [email protected]
43
44
Engenharia Mecânica
Lavinia Sanabio Alves Borges, D.Sc.
(PUC-Rio, 1991) [email protected]
Manuel Ernani de Carvalho Cruz, Ph.D.
(MIT, 1993) [email protected]
Marcelo Amorim Savi, D.Sc.
(PUC-Rio, 1994) [email protected]
Marcelo José Colaço, D.Sc.
(UFRJ, 2001) [email protected]
Max Suell Dutra, Dr.-Ing.
(Gerhard-Mercator Duisburg, 1995)
[email protected]
Nestor Alberto Zouain Pereira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1982) [email protected]
Nisio de Carvalho Lobo Brum, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) [email protected]
Renato Machado Cotta, Ph.D.
(NCSU, 1985) [email protected]
Ricardo Eduardo Musafir, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) [email protected]
Thiago Gamboa Ritto, D.Sc.
(Université Paris-Est / PUC-RJ, 2010)
[email protected]
Professores Colaboradores
Carlos Rodrigues Pereira Belchior, D.Sc
(USP, 1982) [email protected]
Luiz Cláudio Gomes Pimentel, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) [email protected]
Martinus Theodorus van Genuchten, Ph.D.
(New Mexico State University, 1975)
[email protected]
Sylvio José R. de Oliveira, Dr.-Ing.
(TU Hamburg, 1995) [email protected]
Informações Gerais
O Programa de Engenharia Mecânica (PEM), criado
em 1965, foi o segundo programa de pós-graduação
estabelecido na COPPE/UFRJ, tendo seu curso de
doutorado implantado em 1970 e sendo o primeiro
programa do país em sua área de atuação. Por esta
razão, o Programa contribuiu significativamente para
a formação dos quadros originais de docentes e
pesquisadores que constituíram, e ainda constituem,
vários dos programas de pós-graduação ulteriormente
estabelecidos na área de engenharia mecânica. De
certa forma, esta vocação inicial moldou aspectos
característicos do PEM-COPPE/UFRJ. Historicamente,
o Programa sempre buscou dar aos seus alunos uma
formação pós-graduada de perfil marcadamente
acadêmico; tanto os conteúdos programáticos das
disciplinas quanto os temas e metodologias adotados
nos trabalhos de dissertação e de tese refletem esta
tendência. Além disso, sintonizado com a importância
do papel do engenheiro para o desenvolvimento
industrial brasileiro, em uma época de profundas
transformações e de grande competitividade global,
o PEM vem formando mestres e doutores para os
centros de pesquisa de importantes indústrias
brasileiras, como CENPES/PETROBRÁS, CEPEL/
ELETROBRÁS, CNEN, INMETRO, IAE/CTA, INPE, INPI,
INT e instituições nacionais como Marinha e Exército,
bem como para empresas como TECHNIP, FORD,
FMC, VALE, CITROËN, CSN, SCHAHIN, EMBRAER,
ESSS, e EDF. Portanto, nas linhas de pesquisa
associadas às suas áreas de concentração em
Engenharia Mecânica, o PEM desenvolve projetos de
pesquisa tanto de cunho fundamental quanto aplicado.
Tais projetos estão, de maneira geral, associados à
Catálogo COPPE
2012 / 2013
formação de pessoal em nível de pós-graduação,
contemplando também a formação em nível de
graduação.
O PEM/COPPE é integrado ao Departamento de
Engenharia Mecânica (DEM) da Escola Politécnica
(POLI) da UFRJ, que conta com cerca de 800 alunos
de graduação beneficiados diretamente pela
experiência do convívio com docentes e alunos da
pós-graduação, também participando nas atividades
de pesquisa. Assim sendo, a Engenharia Mecânica
(EM) da UFRJ é formada por duas estruturas formais
independentes que trabalham de forma integrada,
visando o melhor desempenho acadêmico e
administrativo em atividades ensino, pesquisa,
extensão universitária, consultoria e prestação de
serviços. A EM/UFRJ vem se caracterizando por uma
contínua busca pela excelência, o que lhe valeu o
conceito 7 (máximo) na duas últimas avaliações da
CAPES, e o conceito 5 (máximo) na recente avaliação
do INEP/MEC para o curso de graduação.
O PEM participa do Programa de Formação de Recursos
Humanos da ANP através do projeto “Engenharia
Mecânica para o Uso Eficiente de Biocombustíveis”
(PRH-37), visando a formação de mão de obra
qualificada para atuar nas áreas de Biocombustíveis
e Eficiência Energética. Essencialmente, os alunos
formados desenvolverão capacidade para atuar nos
seguintes temas voltados para o uso eficiente de
biocombustíveis:
a) Análise e projeto de sistemas de armazenamento
e transporte;
b) Análise de desempenho e durabilidade de máquinas
térmicas;
c) Análise de emissão e dispersão de poluentes;
d) Otimização de sistemas de cogeração de energia;
e) Modelagem e simulação computacional.
Dessa forma, o PRH-37 visa aglutinar a recente
demanda de conhecimento nas áreas de
Biocombustíveis e Eficiência Energética, já existente
na EM/UFRJ, associada a uma demanda mundial pelo
melhor aproveitamento das fontes fósseis de energia
e do recente uso de biocombustíveis, no sentido de
otimizar os equipamentos atualmente existentes para
seu uso e minimizar os efeitos no meio ambiente. O
PRH-37 conta com participação de bolsistas (ANP) de
Graduação (8), Mestrado (4), Doutorado (2) e
Pesquisador Visitante (1).
45
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio
O PEM mantém intercâmbio científico com diversas
universidades e centros de pesquisa do país e do
exterior, entre os quais:
i) No Brasil:
ITA, USP, UFJF, UFOP, UFABC, LNCC, INMETRO, PUCRio, CEFET-RJ, UNB, UFF, USP-Piracicaba, USP-São
Carlos, UFPA, UFU, UFPB, UFCG, IME, INT, INPE/
MCT, IAE/MAer, CNEN, INB e Petrobras;
ii) No Exterior:
a) Estados Unidos e Canadá: University of Miami,
North Carolina State University, University of Illinois
at Chicago, University of Texas at Arlington, Texas A &
M University, Florida International University, Wolfram
Research, Tetra-Tech, USDA Salinity Laboratory, USDA
Environmental Microbial and Food Safety Laboratory,
EPRI, Delaware University, MIT, Cornell University,
University of Washington, University of British
Columbia, McGill University, University of Victoria
(Canada), U.S. Nuclear regulatory Commission,
University of California (Riverside).
b) Europa:
Technische Universität Hamburg-Harburg (Alemanha),
Forschungszentrum Jülich (Alemanha), Utrecht
University (Holanda), University of London (Reino
Unido), University of Aberdeen (Reino Unido),
Université de Reims (França), Université Paris-Est
(França), École des Mines D’Albi (França), Université
de Bordeaux (França), École d’Arts et Métiers de
Cluny (França), École Nationale de L´Aviation CivileENAC (França), Université de Nancy (França),
Université Pierre et Marie Curie (França), Instituto
Superior Técnico de Lisboa (Portugal), Universidade
do Porto (Portugal), Rome University (Itália),
Universidade de Turku (Finlândia), Belgium Nuclear
Research Centre-Mol (Bélgica), ETH Zurich (Suiça).
c) América do Sul:
Universidad Nacional de Mar del Plata, Universidad
de Santiago de Chile, Universidad Autónoma de
Bucaramanga, Universidad Nacional del Litoral (Santa
Fé) e Universidad Del Valle (Cali), Universidad de la
Republica (Uruguai) e Universidad de Chile.
d) Asia
Mie University (Tsu, Japan), Sindh University
(Pakistan), China University of Geosciences (Wuhan),
Hohai University (Nanjing, China).
46
Engenharia Mecânica
O PEM tem reconhecida reputação internacional,
ilustrada pela participação de seus docentes em
Conselhos Científicos de entidades internacionais,
em Comitês Científicos dos principais congressos
internacionais na área, na organização de
conferências internacionais realizadas no Brasil e no
exterior, bem como na editoria e na participação em
Conselhos Editoriais das principais revistas científicas
internacionais.
Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico com a Indústria
O PEM desenvolve ou desenvolveu vários projetos de
pesquisa conjunta e serviços de consultoria para
diversas empresas. Entre alguns destes recentes
projetos, podem ser citados:
em que são estudadas novas formas de caracterizar
o aeroporto como fonte de ruído. Aplicação da
Abordagem Equilibrada da OACI em controle de ruído
aeroportuário.
:: Desenvolvimento de um Sistema Computacional
para Otimização na indústria aeronáutica, em contrato
com Dassault Aviation, na França.
:: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em
Materiais e Estruturas Inteligentes. O Grupo de
Fenômenos Lineares e Caos faz parte deste Instituto
apoiado pelo CNPq, FAPEMIG e PETROBRAS.
Áreas de Pesquisa
:: O projeto Fumaça Preta, contratado pela Prefeitura
Municipal do Rio de Janeiro para controle de emissão
de poluentes de motores a diesel;
Acústica, Vibrações e Dinâmica; Projeto de Máquinas,
Fabricação e Robótica; Mecânica dos Fluidos;
Mecânica dos Sólidos e Integridade Mecânica dos
Materiais; Termociências e Engenharia Térmica;
Microfluídica e Microssistemas.
:: O projeto Sara do Programa Uniespaço, financiado
pela Agência Espacial Brasileira (AEB), que visa a
caracterização e análise de desempenho termomecânico de sistemas de proteção térmica de satélites
recuperáveis;
Acústica, Vibrações e Dinâmica
A área de Acústica, Vibrações e Dinâmica compreende
o estudo dos fenômenos propagatórios e dinâmicos
na mecânica. Os temas de pesquisa podem ser
agrupados nas seguintes linhas temáticas:
:: O projeto de Análise de Impacto Ambiental da
Unidade de Concentrado de Urânio da INB (Indústrias
Nucleares do Brasil), em Caetité, Bahia. Dois projetos
foram concluídos, e um encontra-se em andamento,
para avaliar a migração de rejeitos radioativos em
solos dessa unidade de mineração e beneficiamento
de urânio;
Fontes sonoras: dentre as pesquisas com fontes,
destacam-se a investigação dos mecanismos de
geração de ruído por escoamentos turbulentos e a
geração vibroacústica.
:: O projeto de implantação no Brasil do método Flash
de identificação de difusividade térmica, realizado
em parceria com o INMETRO, com financiamento
pelo CNPq;
:: O projeto de simulação e análise de células a
combustível do tipo PEM, realizado dentro do Programa
Nacional de Células a Combustível do MCT, em
parceria com o Cepel;
:: O projeto Nanofluidos, realizado em parceria com o
Cenpes e o INMETRO, visando a prospecção de
aplicações desta nova classe de fluidos de engenharia,
mormente aquelas ligadas aos novos
desenvolvimentos tecnológicos em geração e
conservação de energia.
:: O projeto Estudos para elaboração de curvas de
ruído e/ou análise de sensibilidade ao ruído aeronáutico/
campanhas de monitoramento com a INFRAERO,
Propagação de ondas: abordam-se os problemas direto
e inverso de propagação de ondas em meios não
homogêneos, com aplicações em isolamento acústico
por divisórias laminadas, prospecção geológica e
ensaios não destrutivos.
Acústica de salas: investiga-se o projeto acústico de
ambientes, com ênfase na utilização de modelos
computacionais de simulação e de maquetes para a
análise do comportamento acústico de salas. Técnicas
de processamento digital de sinais são aplicadas a
medições acústicas em salas e à determinação de
parâmetros de qualidade acústica. Desenvolvem-se
técnicas de realidade virtual acústica em salas.
Materiais acústicos: estudam-se modelos e materiais
para absorção sonora e para controle da transmissão,
e analisam-se os procedimentos metrológicos
associados à caracterização do comportamento de
materiais e sistemas construtivos.
Controle de ruído e vibração: estudam-se os efeitos
do ruído no homem, a poluição sonora e a legislação
Catálogo COPPE
2012 / 2013
ambiental e os parâmetros de caracterização do ruído
em ambientes específicos (salas especiais, habitações,
veículos, hospitais, indústrias). Desenvolvem-se
técnicas de controle ativo e passivo.
Monitoração e diagnóstico de máquinas: através do
desenvolvimento de modelos computacionais e
protótipos para máquinas rotativas, técnicas de
instrumentação, processamento de sinais e de
inteligência artificial, objetiva-se a implantação de
sistemas de manutenção preditiva, diagnóstico de
falhas e controle de qualidade, com ênfase em
máquinas rotativas (turbinas).
Dinâmica não linear e caos: estudam-se as principais
características da dinâmica de sistemas mecânicos
não lineares. Uma das possibilidades da resposta
desses sistemas é o caos, definido de maneira moderna
como o comportamento aparentemente estocástico
de sistemas determinísticos. Dentre as aplicações
vislumbradas, estão os materiais e sistemas
inteligentes; a anáise de sistemas ambientais e
biomecânicos; a análise de sinais e o controle. Diversas
áreas do conhecimento têm explorado essas ideias
destacando-se a robótica, a bioengenharia e o controle
de estruturas flexíveis.
Materiais e estruturas inteligentes: inspirados na
natureza, novos materiais estão sendo empregados
para desenvolver sistemas adaptativos. As pesquisas
desenvolvidas consideram a modelagem constitutiva
desses materiais e a modelagem de estruturas
envolvendo o método dos elementos finitos. A análise
dinâmica desses sistemas também é de especial
interesse. Dentre os materiais investigados destacamse: ligas com memória de forma, piezoelétricos,
magnetoestrictivos e fluidos eletromagneto reológicos.
Avaliação e controle de ruído aeroportuário:
desenvolvimento de técnicas de caracterização, através
de programas de computadores, dos níveis sonoro no
entorno de aeroportos brasileiros. Métodos de
monitoração do ruído aeroportuário.
Problemas inversos em dinâmica estrutural: estudamse técnicas de estimação de parâmetros em dinâmica
de estruturas. A formulação de tais problemas possui
aplicações em diversas áreas, tais como: identificação
de danos estruturais; caracterização constitutiva de
materiais elásticos, viscoelásticos e de compósitos;
calibração e validação de modelos computacionais,
entre outras. Os modelos computacionais construídos
a partir dos parâmetros estimados serão posteriormente
utilizados para tomadas de decisões e análises de
47
risco em ambientes de projetos baseados em modelos
computacionais.
Modelagem estocástica e quantificação de incertezas:
estudam-se métodos para modelar incertezas em
estruturas dinâmicas (tais como risers e colunas de
perfuração de petróleo) e a propagação dessas
incertezas em modelos computacionais. Quando as
incertezas são modeladas como variáveis aleatórias
(usando a teoria da probabilidade), a resposta do
sistema é estocástica (i.e., equações diferenciais
estocásticas devem ser resolvidas). Incertezas nos
parâmetros, condições de contorno e forçamento de
estruturas tornam a resposta da estrutura incerta. O
sistema estocástico resultante é usado para cálculo de
risco, confiabilidade e otimização do desempenho da
estrutura.
Alguns projetos atuais de pesquisa são:
:: Aeroacústica;
:: Caracterização e identificação de fontes acústicas e
vibratórias;
:: Simulação de campo acústico em ambientes abertos
e fechados;
:: Realidade virtual acústica;
:: Identificação de aeronaves a partir da assinatura
sonora;
:: Otimização de testes de motores em aeroportos;
:: Zoneamento Aeroportuário;
:: Pós-processamento dos dados experimentais de
monitoração do ruído aeroportuário;
:: Controle ativo unidimensional (dutos e vigas);
:: Monitoração e diagnóstico de hidrogeradores e
turbogeradores (gás natural);
:: Aplicações de análise tempo-frequência em
metrologia acústica;
:: Qualidade acústica de salas;
:: Novas técnicas para avaliação de isolamento sonoro;
:: Acústica ambiental e arquitetônica;
:: Materiais de absorção acústica;
:: Metrologia em medição de absorção sonora;
:: Identificação por propagação de ondas;
:: Instrumentação para gravações biauriculares;
:: Holografia acústica e problema inverso;
:: Qualidade acústica de edificações;
:: Sistemas inteligentes com memória de forma;
:: Elementos finitos aplicados a problemas de
transformação de fase em sólidos: memória de forma
e têmpera;
:: Dinâmica de sistemas ambientais;
:: Dinâmica de sistemas biomecânicos;
:: Dinâmica e controle dos ritmos cardíacos;
48
Engenharia Mecânica
:: Análise de séries temporais não lineares;
:: Controle de caos.
Projeto de Máquinas e Robótica
A área de Projeto de Máquinas e Robótica desenvolve
trabalhos científicos e de aplicação industrial
relacionados a projetos de máquinas e equipamentos
eletromecânicos.
A equipe técnica está capacitada para exercer
atividades de modelagem, concepção, construção e
testes de sistemas mecânicos.
Diversos recursos computacionais e de experimentação
estão disponíveis nos laboratórios desta área, os quais
abrangem as seguintes linhas: Robótica, Mecatrônica
e Tribologia.
Os principais temas de pesquisa são:
:: Tecnologia submarina;
:: Automação industrial;
:: Desenvolvimento de garras e manipuladores;
:: Veículos teleoperados e autônomos;
:: Biomecânica;
:: Desenvolvimento de software para automação de
projeto;
:: Selos dinâmicos (radial e mecânico);
:: Mancais (pneumáticos e hidrostáticos);
:: Transdutores de carga e deslocamento;
:: Projeto de máquinas especiais;
:: Projetos mecatrônicos para o setor de
entretenimento.
Fabricação Mecânica
A área de Fabricação Mecânica do Programa de
Engenharia Mecânica foi criada em 1999 e está
centrada no estudo dos problemas mecânicos que
ocorrem nos processos de usinagem e conformação
mecânica, utilizando técnicas numéricas, teóricas e
experimentais. Alguns temas de pesquisa em
desenvolvimento são:
:: Modelagem em processos de metalurgia do pó;
:: Mecânica e dinâmica do corte;
:: Estudo de desgaste em ferramentas;
:: Otimização em processos de torneamento;
:: Modelagem e monitoramento das forças de
usinagem;
:: Modelagem e otimização do processo de fresamento
de roscas;
:: Análise de processos de conformação;
:: Comando numérico.
Mecânica dos Fluidos
A área de Mecânica dos Fluidos do Programa de
Engenharia Mecânica é composta por dois laboratórios:
o Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica
e o Laboratório de Mecânica da Turbulência.
As atividades do Laboratório de Mecânica dos Fluidos
e Aerodinâmica estão voltadas para as seguintes linhas
de interesse: estudos experimentais e numéricos de
escoamento ao redor de corpos aerodinâmicos e
rombudos; energia eólica; simulação numérica de ondas
com superfície livre; escoamentos em baixos números
de Reynolds; método dos vórtices, e método dos
elementos de contorno. Os recursos do laboratório
incluem: dois túneis de vento subsônicos;
instrumentação para medir velocidade, pressão e força;
estações de trabalho e microcomputadores tipo PC.
O Laboratório de Mecânica da Turbulência está
comprometido principalmente no desenvolvimento de
conhecimentos originais em modelagem da
turbulência. Especificamente, as linhas atuais de
pesquisa do laboratório são: estudos experimentais e
modelagem teórica de fluxos hidrodinâmico e térmico
turbulento próximo a paredes; estudos teóricos e
experimentais de escoamento bifásico, e métodos de
perturbação. Os recursos do laboratório são compostos
de: dois túneis de vento subsônicos, sendo um com
controle de temperatura para gerar escoamentos
estratificados; anemômetros de fio quente e filme
quente; estações de trabalho e microcomputadores
tipo PC.
Ambos os laboratórios desenvolvem projetos de
pesquisa conjunta com empresas governamentais,
agências de governo e indústrias locais, assim como
programas de cooperação internacional com
universidades e centros de pesquisa.
A área de Mecânica dos Fluidos oferece diversos cursos
em nível de graduação, incluindo Mecânica dos Fluidos
Básica; Camada Limite; Escoamento Pós-Potencial;
Turbulência; Estabilidade e Transição; Aerodinâmica
Incompressível; Ondas e Fluidos, e Métodos de
Perturbação.
Mecânica dos Sólidos e Integridade
Mecânica dos Materiais
A área de Mecânica dos Sólidos e Integridade Mecânica
dos Materiais compreende principalmente a
modelagem e simulação numérica em análise de
tensões dinâmica e estática, considerando efeitos
geométricos e materiais, lineares e não lineares. As
Catálogo COPPE
2012 / 2013
pesquisas principais baseiam-se na proposição da
formulação matemática e dos algoritmos numéricos
adequados para resolver os modelos resultantes. Mais
recentemente, os esforços no campo do controle e
identificação de estruturas conduziram ao
desenvolvimento de protótipos e experimentos.
Alguns tópicos de pesquisa atuais em Mecânica dos
Sólidos são:
:: Análise elástica e inelástica de tensões e deformações:
Termoelasticidade, viscoelastoplasticidade, análise
limite, shakedown e mecanismos de falha;
:: Dinâmica estrutural: dinâmica não linear, estruturas
inteligentes e análise de multicorpos flexíveis;
:: Materiais compósitos: modelagem, identificação de
parâmetros e análise numérica;
:: Análise de tensões baseada nas técnicas de otimização
numérica; técnicas de otimização são também
aplicadas em análise de tensões envolvendo
desigualdades variacionais, como sólidos em contato
e análise limite;
:: Elasticidade teórica;
:: Método dos elementos finitos: análise adaptativa,
formulações estabilizadas e mistas, métodos da
decomposição do domínio e computação paralela;
:: Métodos numéricos para processos de conformação
de metais;
:: Mecânica do dano: modelagem e identificação;
:: Mecânica da fadiga e da fratura;
:: Mecânica e termodinâmica dos novos materiais e
materiais complexos.
Termociências e Engenharia Térmica
A área de Termociências e Engenharia Térmica do
Programa de Engenharia Mecânica é composta por
dois laboratórios: O Laboratório de Transmissão e
Tecnologia do Calor (LTTC) e o Laboratório de Máquinas
Térmicas (LMT). Estes dois laboratórios estão equipados
com moderna instrumentação e sistemas de aquisição
de dados. Os recursos computacionais incluem uma
rede de mais de 40 microcomputadores e estações de
trabalho. Computação paralela pode ser feita de ambos
os laboratórios, sendo também possível o
desenvolvimento de maciça computação científica,
requerida nos projetos em andamento em transferência
de calor e máquinas térmicas.
As principais pesquisas e projetos em desenvolvimento
na área de Termociências e Máquinas Térmicas estão
reunidas nas seguintes linhas:
:: Simulação Computacional: Envolve o uso e o
desenvolvimento de métodos híbridos (técnica da
49
transformada integral generalizada e abordagens
de equações integrais acopladas) e discretos
(diferenças finitas, volumes finitos e elementos
finitos). Tópicos de pesquisa correlacionados incluem
computação numérico-simbólica com o sistema de
programação Mathematica e computação paralela.
:: Propriedades Termofísicas: Envolve o desenvolvimento
de modernos conceitos para a estimativa de
propriedades termofísicas, tais como condutividade
térmica e capacidade térmica volumétrica, por meio
da utilização de metodologias para solução dos
problemas inversos que permitem o projeto de
experimentos e identificação de propriedades.
:: Refrigeração e Condicionamento de Ar: Ciclos de
refrigeração por adsorção. A dinâmica dos ciclos de
refrigeração por compressão mecânica de vapor e
por absorção.Otimização da aplicação de
dessecantes em sistemas de condicionamento de
ar. Crescimento da camada de gelo sobre serpentinas
de resfriamento de ar. Simulação computacional dos
campos de velocidade, temperatura e umidade em
recintos condicionados. Modelos dinâmicos para a
termorregulação humana.
:: Motores de Combustão Interna: Intensificação do
desempenho de máquinas Otto e Diesel. Utilização
de combustíveis alternativos, tais como Biodiesel e
gás natural. Análise e controle de emissão de
poluentes. Análise de qualidade do combustível
(Determinação da octanagem e do número “cetano”
em motores ASTM-CFR).
:: Combustão: combustão em spray. Combustão de
misturas multirreagentes. Combustão da madeira.
Estudo da combustão em ambientes radiantes.
:: Meios Multicomponentes: Esta linha de pesquisa
trata de problemas de fenômenos de transporte em
meios multicomponentes, com o objetivo de
determinar as propriedades efetivas e caracterizar o
comportamento macroscópico desses meios.
Problemas típicos são: a condução de calor em
materiais compósitos; o escoamento e a
transferência de calor e massa em meios porosos, e
a sedimentação de suspensões. A metodologia se
baseia em métodos analítico-numéricos, como teoria
de homogeneização, cálculo variacional, elementos
finitos e modelagem computacional multiescala.
:: Otimização de Sistemas Térmicos: O objetivo global
desta linha de pesquisa é o desenvolvimento e a
aplicação de metodologias termoeconômicas para
análise, melhoramento e otimização de sistemas
térmicos complexos, integrados a um simulador de
50
Engenharia Mecânica
processos. Os objetivos específicos são realizar a
análise energética de processos que ocorrem no
sistema estudado (ex., planta de cogeração) e
combinar essa análise com um algoritmo de
otimização baseado em variáveis termoeconômicas.
Assim, determina-se racionalmente a distribuição
de custos em um sistema, identificam-se os seus
equipamentos críticos e chega-se a uma condição
operacional ótima ou a um projeto ótimo.
Otimização em Engenharia
A área interdisciplinar de Otimização em Engenharia
desenvolve técnicas numéricas básicas e códigos
computacionais para otimização, assim como aplicações
em diversas especialidades da Engenharia. Em geral,
estas aplicações são resultado da cooperação com
engenheiros e pesquisadores atuando nas respectivas
disciplinas.
Linhas de Pesquisa
Otimização Não Linear: Algoritmos computacionais para
diversos problemas de Otimização. Destacamos a
Otimização com Restrições de problemas diferenciáveis
e não diferenciáveis; a Otimização SAND, Simultaneous
Analysis and Optimization; a Otimização Multidisciplinar;
a Programação a Dois Níveis; Problemas de Mínimos
Quadrados com restrições, e os problemas de
complementaridade não linear. Em todos os casos,
são realizados estudos teóricos e numéricos rigorosos
dos algoritmos desenvolvidos e implementados códigos
computacionais para sua utilização prática.
A biblioteca FAIPA (Feasible Arc Interior Point Algorithm)
é uma coleção de códigos para Otimização Não Linear
bastante utilizada pelo meio acadêmico e empresarial. Desenvolvida no OptimizE, a mesma é objeto permanente de atividades de P&D que visam incrementar
a sua funcionalidade e eficiência.
Otimização Estrutural: Um grande leque de problemas
desta disciplina vem sendo estudado. Destacamos a
otimização dimensional, geométrica e topológica de
estruturas discretas; a otimização de forma e topologia
de sólidos e a otimização de materiais; a otimização
de forma e espessura de estruturas laminares. Os
materiais utilizados podem ser tanto isótropos e
homogêneos, como materiais inelásticos, compósitos
ou inteligentes.
Otimização em Engenharia: Diversas aplicações são
estudadas em cooperação com engenheiros e
cientistas atuando em várias disciplinas da Engenharia.
Destacamos aplicações em dinâmica dos fluidos,
aerodinâmica, problemas térmicos, fundição
eletromagnética e projeto de máquinas.
Microfluídica e Microssistemas
O PEM recentemente reforçou suas atividades na
área de Microfluídica e Microssistemas
Eletromecânicos, a partir da criação do LabMeMs,
Laboratório de Microfluídica e Microssistemas,
financiado pelo programa PROINFRA 2009 e pelo
programa de apoio às engenharias da FAPERJ, 2011.
A motivação para o estudo de microssistemas e
microfluídica baseia-se na forte tendência recente de
miniaturização de equipamentos e processos para as
mais diversas aplicações. Equipamentos com
dimensões características da ordem de grandeza de
microns têm sido desenvolvidos para uso no
resfriamento de circuitos eletrônicos, em aplicações
bioquímicas e biomédicas (“Labs-on-a-chip’) e em
sensores e atuadores de escala reduzida (MEMS –
microelectromechanical systems). A análise de
fenômenos de transporte em microgeometrias passou
a requerer um grande esforço para a obtenção de
resultados experimentais e para o desenvolvimento
de modelos físicos e matemáticos adequados.
Laboratórios
A pesquisa experimental e teórica no PEM é realizada
nos seguintes laboratórios:
Laboratório de Acústica e Vibrações (LAVI)
O LAVI conta com equipamentos para aquisição,
análise e processamento de sinais acústicos e de
vibração em sistemas; aparatos experimentais para
análise de propagação de ondas em sólidos. O LAVI
dispõe de equipamentos clássicos, tais como
medidores de nível de som, acelerômetros,
analisadores de espectro, placas de aquisição de
dados, osciloscópios digitais, medidores de níveis de
intensidade, amplificadores de potência, calibradores
de vibração, sensores de posição e microfones; e
também dispõe de equipamentos de medição, tais
como sensores laser, termovisores, aparatos para
vibração e controle, câmeras de alta resolução etc.
O LAVI foi criado na década de 1970 e, desde então,
está associado à formação de profissionais nas áreas
de Acústica, Vibrações e Dinâmica. As atividades são
desenvolvidas em níveis de graduação, mestrado e
doutorado, além de cursos de extensão, assessoria
técnica e metrológica. Diversos aparatos experimentais
estão disponíveis no LAVI para fins didáticos e de
pesquisa. Dentre esses aparatos, vale destacar
Catálogo COPPE
2012 / 2013
osciladores, estruturas vibrantes, dutos, câmaras
acústicas, sistemas rotativos e sistemas não lineares.
Nos últimos anos, o LAVI tem se adequado visando a
análise de problemas não lineares. Além de novos
sensores e da construção de novos aparatos
experimentais, vale destacar a recente aquisição de
um calorímetro (Netzsch DSC 200 F3 Maia), utilizado
para medir as temperaturas de transformações de
fase em materiais inteligentes, adquirido em um projeto
com o Cenpes/Petrobras. O corpo técnico conta com
a participação de seis professores e um engenheiro,
além de diversos alunos. Esta equipe tem mantido
uma boa interação com o setor produtivo, podendo
se destacar o setor de petróleo e gás (Petrobras),
elétrico (Cepel, Furnas) e aeronáutico (Infraero).
Atualmente, os seguintes temas de pesquisa estão
sendo desenvolvidos no contexto do LAVI: Acústica
ambiental; Ruído aeroportuário; Modelagem de fontes
sonoras; Acústica de dutos; Vibroacústica; Acústica
veicular; Controle de ruído; Barreiras acústicas;
Propagação do som; Modelagem constitutiva de
materiais inteligentes; Dinâmica não linear de
sistemas inteligentes; Dinâmica não linear de sistemas
biomecânicos; Dinâmica de sistemas não suaves; Caos
em sistemas mecânicos; Controle de caos em sistemas
mecânicos; Caracterização de materiais via
formulações de problemas inversos e Modelagem
estocástica de sistemas mecânicos.
Laboratório de Transmissão e Tecnologia do Calor (LTTC)
e Laboratório de Máquinas Térmicas (LMT)
Estes laboratórios cooperantes compartilham pesquisa,
ensino, consultoria e atividades de extensão nos
campos de transferência de calor, máquinas térmicas,
e engenharia térmica como um todo. As principais
metas do trabalho desenvolvido no LTTC e no LMT
são: Pesquisa fundamental e aplicada relacionada a
Termociências e campos correlatos da engenharia,
ligadas à formação de estudantes de iniciação científica
(de graduação) e estudantes de mestrado e doutorado
(pós-graduação); Projetos científico-tecnológicos
conjuntos com indústrias, companhias e empresas
associadas com a prática de engenharia térmica e
outras áreas interdisciplinares; Educação continuada
e outras atividades de extensão que apontam para
um extenso e profundo treinamento em vários
aspectos que lidam com transmissão e tecnologia do
calor; Organização conjunta de eventos com grupos
similares dentro e fora do Brasil, por meio da troca de
ideias e colaboração mútua ao longo das metas citadas
acima. Alguns recursos específicos destes laboratórios
51
merecem destaque. O Laboratório de Transmissão e
Tecnologia do Calor (LTTC) da COPPE/UFRJ conta com
equipamentos padrão ASTM de identificação de
propriedades termofísicas, entre os quais se destaca
o Netzsch LFA-447 Nanoflash, baseado no método
flash de identificação de difusividade térmica segundo
a norma ASTM E1461. Segundo esta norma, o método
flash também pode ser usado para a identificação de
condutividade térmica e calor específico. O Netzsch
LFA-447 Nanoflash do LTTC foi adquirido em projeto
de cooperação com o Inmetro. O LTTC também está
equipado com um sistema de termografia por câmera
de infravermelho (FLIR SC660). Atualmente, o
Laboratório de Máquinas Térmicas (LMT) da COPPE/
UFRJ ocupa uma área coberta de cerca de 1.500 m2
no Bloco I do Centro de Tecnologia, na Cidade
Universitária, onde se encontram instalados
importantes equipamentos para ensino e pesquisa.
Dentre esses equipamentos, podemos destacar dois
motores especiais ASTM-CFR para avaliação da
qualidade de combustíveis, e três salas modernas de
testes de desempenho e durabilidade de motores em
dinamômetro de bancada, que estão equipadas com
analisadores de emissões FTIR. Além disso, o LMT
dispõe de dois bancos de prova de combustíveis
pesados e de lubrificantes associados. Esses bancos
estão equipados para testes em regimes de rotação
constante e variável e dispõem de analisadores de
emissões gasosas e de particulados voltados à
homologação. O LMT conta ainda com uma rede de
computadores em constante atualização, que presta
suporte às pesquisas numéricas que são desenvolvidas.
Os esforços recentes de pesquisa no LMT envolvem o
teste de motores de combustão interna alternativos;
análise de combustíveis com particular interesse por
biocombustíveis; turbinas a gás e ciclos térmicos de
interesse prático, tanto experimentalmente como
utilizando técnicas de simulação numérica. São
também conduzidos estudos fundamentais em Teoria
da Combustão e no desenvolvimento e aplicações de
técnicas de Otimização e Problemas Inversos.
Laboratório de Automação e Robótica (LabRob)
O Laboratório de Automação e Robótica COPPE-Poli/
UFRJ (LabRob) desenvolve projetos acadêmicos com
fins aplicados e projetos especiais para empresas. O
LabRob é capacitado a realizar concepções;
modelagens cinemáticas e dinâmicas; estudos de
viabilidade técnica; construção e testes de sistemas
mecatrônicos, com destaque para a concepção de
máquinas e componentes; robótica; tecnologia
52
Engenharia Mecânica
submarina; veículos autônomos e teleoperados;
biomecânica e interface operador-máquina. O LabRob
possui diversos recursos de equipamentos e
computacionais, incluindo uma célula robótica KUKA,
sendo credenciado como “KUKA Engineering Center”.
Entre as empresas com as quais já foram realizados
projetos de interação científico-tecnológica estão:
Petrobras S.A., TV Globo Ltda., CSN, Infraero, Mattedi,
Maquesonda e Tecnoflex Engenharia Ltda. O LabRob
participa da MANET (Manufacturing Automation
Network – Rede de Automação da Manufatura).
Laboratório de Metrologia (Labmetro)
O Labmetro conta com os seguintes equipamentos:
rede de computadores; instrumentos para medidas
dimensionais; transdutores de carga, temperatura e
deslocamento e corretor experimental para medições;
equipamento para sinal digital e analógico.
Laboratório de Tecnologia Mecânica (LTM/CEFCON)
O setor de Fabricação Mecânica conta com o
Laboratório de Tecnologia Mecânica (LTM), onde as
atividades de fabricação industrial estão agrupadas.
Este laboratório possui diversas máquinasferramentas, equipamentos de conformação de metais
e soldagem, que são usados em atividades práticas
pelos estudantes de graduação e pós-graduação e
também para atividades de pesquisa experimental.
Um conjunto de três máquinas CNC está instalado
neste laboratório, numa área de 200 m2 refrigerados,
formando o Centro de Estudos em Fabricação e
Comando Numérico (CEFCON), que possui um centro
de usinagem de eixo vertical, um centro de
torneamento e um torno CNC. O LTM também abriga
o Laboratório de Fabricação de Estruturas Axiais de
Compósitos, em parceria com o Programa de
Engenharia Metalúrgica e de Materiais da COPPE.
Laboratório de Mecânica da Turbulência
A geração de conhecimentos originais em turbulência
constitui-se na atividade principal do Laboratório. Além
disso, atividades relacionadas ao desenvolvimento e
à inovação tecnológica são valorizadas. Apesar de sua
histórica competência nos aspectos relacionados à
modelagem matemática da turbulência, o Laboratório
tem procurado, nos últimos anos, implementar um
programa consistente de investigação experimental.
Neste sentido, diversos equipamentos foram
projetados e construídos. Hoje o Laboratório possui
autossuficiência em anemometria térmica e em
técnicas eletrorresistivas para a medição das
propriedades de sistemas fluidos multifásicos. Com
quatro aparatos experimentais funcionando de forma
permanente, o Laboratório tem conseguido se
estabelecer nacionalmente como um centro de
referência. No túnel aerodinâmico, os estudos têm
se concentrado na caracterização de escoamentos no
bordo de ataque de uma placa plana. Para o túnel
estratificado, a ênfase tem sido na descrição de
escoamentos sobre superfícies rugosas e com variação
topográfica. Jatos axissimétricos incidindo perpendicularmente a uma superfície aquecida são estudados
em um aparato específico. Por fim, plumas de bolhas
são estudadas em um tanque estagnado. Todos os
aparatos experimentais são completamente
automatizados, possuindo seu próprio sistema de
posicionamento de sensores e instrumentação
específica. Além da anemometria térmica, o
Laboratório conta com uma câmera de alta velocidade
(8.000 quadros por segundo), micromanômetros,
termopares e vários equipamentos de suporte, tendo
acabado de adquirir um sistema de LDV.
Laboratório de Escoamentos Multifásicos em
Tubulações
O Laboratório de Escoamentos Multifásicos da COPPE/
UFRJ, localizado na extensão do Centro de Tecnologia
da UFRJ (CT2), possui instalações de referência para
a medição de propriedades dinâmicas de escoamentos
multifásicos de interesse tecnológico e científico. O
laboratório possui as seguintes instalações físicas: 1)
um circuito fechado para a experimentação em
escoamentos multifásicos com tubulações de 1, 2 e 4
polegadas, altura de 9 metros e comprimento de 10
metros; 2) instrumentação científica baseada em
anemometria térmica (AT), anemometria laser Doppler
(ALD), velocimetria por imagem de partículas (VIP),
método do dimensionamento por sombras (DS),
sensores eletrorresistivos, e outras técnicas relevantes
à quantificação de escoamentos multifásicos; 3) 4
aparatos auxiliares, incluindo 3 circuitos para
escoamentos multifásicos e um canal d’água; 4)
instalações para experimentação em ar (um túnel de
vento estratificado com 12 metros de comprimento e
seção de testes com 0,67 x 0,67 m, um túnel de
vento com 8 metros de comprimento e seção de
testes 4,0 x 0,3 x 0,3 m, um jato livre e um jato
confinado; 5) bancadas experimentais para o
desenvolvimento próprio de instrumentação científica
baseadas nas técnicas mencionadas no item 2, acima.
Laboratório de Separadores Compactos
O Laboratório de Separadores Compactos da COPPE/
UFRJ, localizado na extensão do Centro de Tecnologia
Catálogo COPPE
2012 / 2013
da UFRJ (CT2), foi constituído com o objetivo de estudar
sistemas compactos de separação ar/líquido/líquido.
Ele possui um sistema hidráulico com tubulações de
2", 3" e 4" completamente instrumentado, e que
opera com misturas de ar, fluido modelo e água. As
condições de vazão e pressão são semelhantes às
encontradas em processos industriais com vazão
máxima de 20 m³/h na tubulação de 4". O sistema é
automatizado e monitorado por instrumentação que
representa o estado da arte na medição das
propriedades de escoamentos de fluidos. O sistema
conta com 4 grandes reservatórios de 4 m3 e 1
separador principal gravitacional com 8 m3. Quatro
bombas de cavidade progressiva alimentam os circuitos
de trabalho, sendo monitoradas por medidores de vazão
do tipo Coriolis (óleo), magnéticos (água) e por geração
de vórtice. A seção de testes é modular; esta
flexibilidade permite o ensaio de equipamentos vários,
incluindo separadores compactos, convencionais, ou
uma combinação destes em paralelo ou em série. O
laboratório possui instrumentação científica baseada
em anemometria térmica (AT), anemometria laser
Doppler (ALD), velocimetria por imagem de partículas
(VIP), método do dimensionamento por sombras (DS),
sensores eletrorresistivos, além de outras técnicas
relevantes à quantificação de escoamentos multifásicos.
Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica
(LabMFA)
As atividades do Laboratório de Mecânica dos Fluidos e
Aerodinâmica estão voltadas para as seguintes linhas
de interesse: estudos experimentais e numéricos de
escoamento, ao redor de corpos aerodinâmicos e
rombudos; energia eólica; simulação numérica de ondas
com superfície livre; escoamentos em baixos números
de Reynolds; método dos vórtices; e método dos
elementos de contorno. Os recursos do laboratório
incluem dois túneis de vento subsônicos; instrumentação
para medir velocidade, pressão e força; estações de
trabalho e microcomputadores tipo PC.
Laboratório de Mecânica dos Sólidos (LMS)
No LMS, trata-se, principalmente, da modelagem e
simulação numérica para análise dinâmica e estática
de tensões, considerando efeitos de linearidade e não
linearidade geométricas e dos materiais. O principal
foco da pesquisa é a proposição de formulações
matemáticas e de algoritmos numéricos adequados
para resolver os modelos resultantes. Mais
recentemente, os esforços no campo do controle e a
identificação de estruturas têm conduzido ao
desenvolvimento de protótipos e experiências para
53
identificação de propriedades de materiais. O LMS
conta hoje com um parque computacional moderno e
integrado ao Núcleo de Computação de Alto
Desempenho (NACAD) da COPPE/UFRJ para aplicações
em computação de alto desempenho. A pesquisa em
métodos numéricos envolve não só a utilização de
pacotes comerciais de elementos finitos como
ABAQUS©, mas também o desenvolvimento de
códigos próprios, integrados ou não, aos códigos
comerciais. Adicionalmente, o grupo do LMS tem
estabelecido parcerias com outros laboratórios para
realização de experimentos e protótipos. No próprio
programa, podemos citar o LTTC – Laboratório de
Transmissão e Tecnologia de Calor – na área de
termoelasticadade, o LAVI – Laboratório de Acústica
e Vibrações – na área de identificação de propriedades
materiais. Em outros Programas, destaca-se a parceria
com o Programa de Metalurgia e Materiais, no
desenvolvimento de pesquisa na área de Materiais
Compósitos e Processos de Fabricação de materiais
nanoestruturados, e com o Programa de Engenharia
Civil, na área de identificação estrutural.
Laboratório Multidisciplinar de Otimização em
Engenharia (OptimizE)
Dedica-se à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e
formação, na área de Otimização em Engenharia.
Desenvolve técnicas numéricas básicas e ferramentas
computacionais para otimização e suas aplicações
em diversos ramos da engenharia.
A biblioteca Faipa (“Feasible Arc Interior Point
Algorithm”) é uma coleção de códigos em MATLAB e
FORTRAN para otimização não linear bastante
utilizada pelo meio acadêmico e empresarial.
Desenvolvida no OptimizE, a mesma é objeto
permanente de atividades de P&D que visam
incrementar a sua funcionalidade e eficiência.
O laboratório desenvolve pesquisa e software em
otimização estrutural, abrangendo uma larga gama
de problemas para estruturas discretas, tais como
treliças, vigas e placas, e também a otimização de
forma e topologia de sólidos. Diversas aplicações da
otimização em outros campos da engenharia são
desenvolvidas em cooperação com engenheiros e
cientistas que atuam em outras disciplinas.
A equipe do OptimizE lidera, com apoio de projeto
PRONEX de CNPq/CAPES, o Grupo de “Excelência
em Otimização em Engenharia”, com a participação
de engenheiros e pesquisadores da UFRJ, ITA, USP,
UFABC, UFLF e UFOP, no Brasil. Dentre as instituições
54
Engenharia Mecânica
estrangeiras, destacamos as Universidades de Nancy
e Paris VI, na França, o Instituto Superior Técnico de
Lisboa, a Universidade de Turku, na Finlândia, e a
Universidade da República do Uruguai.
Finalmente, destacamos atividades de P&D realizadas
mediante convênios com a Petrobras, EMBRATEL, no
Brasil, e RENAULT, Dassault Aviation e o Centro de
Energia Atômica, da França.
Laboratório de Microfluídica e Microssistemas
(LabMeMs)
A UFRJ não dispunha de um laboratório multiusuários
para projeto, fabricação e experimentação de
microssistemas eletromecânicos e microfluídica, o que
certamente vinha dificultando nosso desenvolvimento
em pesquisa nessa área e, portanto, limitando
drasticamente as inúmeras possibilidades de inovação
tecnológica em diferentes aplicações. Por outro lado,
a indústria nacional, extremamente carente nessa área
mas potencialmente interessada em acompanhar essa
explosão de inovação, hoje, em particular, ascendente
nos países do extremo oriente, se beneficia da
existência de parceiros na Universidade para
investimentos e desenvolvimentos conjuntos. Nesse
sentido, sob a coordenação da Engenharia Mecânica
da Poli&COPPE/UFRJ, foi proposto e aprovado no Edital
ProInfra 2009, o estabelecimento de um Laboratório
de Microfluídica e Microssistemas (LabMeMs), para
fornecer a infraestrutura básica e essencial para o
projeto, fabricação, teste, e experimentação de
microssistemas, para atuação prioritariamente
interdisciplinar, agregando interesses e motivações das
diferentes áreas de pesquisa da UFRJ. Como motivação
na primeira fase de instalação do LabMeMs, estão
sendo desenvolvidas e aprofundadas pesquisas no
projeto e análise de microtrocadores de calor para
aumento de eficiência energética, e no desenvolvimento
e ensaio de microssensores para medidas de
velocidade, no seio do programa de Apoio às
Engenharias da FAPERJ. O LabMeMs foi idealizado
para funcionar inicialmente em 3 plataformas, quais
sejam fotolitografia, microeletroerosão e microusinagem
a laser.
Disciplinas
COM500 Estágio de Docência
COM801 Estágio de Docência II
COM700 Seminário de Mestrado
COM701 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica
COM702 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica II
COM703 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica III
COM705 Problemas Especiais em Engenharia Mecânica
COM707 Inscrito ao Mestrado
COM708 Pesquisa para Tese de Mestrado
COM710 Fundamentos da Mecânica dos Fluidos
COM711 Tópicos Avançados em Refrigeração e
Condicionamento de Ar
COM712 Fundamentos da Camada Limite e Turbulência
COM714 Modelagem Aerodinâmica
COM717 Microfluídica e Microssistemas
COM719 Introdução à Mecânica do Contínuo
COM720 Termodinâmica Clássica
COM721 Transferência de Calor por Condução
COM722 Transferência de Calor por Convecção
COM723 Transferência de Calor por Radiação
COM724 Ebulição-Condensação I
COM726 Energia Solar
COM728 Transferência do Calor Computacional
COM729 Instrumentação e Controle
COM730 Introdução à Acústica
COM731 Fundamentos da Acústica
COM732 Vibrações de Sistemas Discretos
COM733 Vibrações de Sistemas Contínuos
COM734 Controle de Ruído e Vibração
COM735 Processamento de Sinais I
COM736 Monitoração e Diagnóstico de Máquinas
COM737 Acústica Ambiental
COM739 Dinâmica Não Linear e Caos
COM740 Elasticidade
COM741 Métodos Variacionais em Mecânica dos Sólidos
COM742 Sólidos Inelásticos
COM743 Componentes Estruturais Mecânicos
COM744 Otimização de Estruturas
COM745 Análise Dinâmica de Estruturas
COM746 Introdução à Mecânica do Contínuo
COM747 Mecânica Clássica
COM748 Modelagem e Controle de Estruturas Flexíveis
COM750 Mecanismos
COM751 Projeto de Máquinas.
COM755 Introdução à Acústica e Processamento de
Sinais
COM766 Planejamento e Controle de Sistemas de
Fabricação
COM768 Análise de Processos de Conformação de
Metais
COM769 Métodos para Determinação de Forças na
Usinagem
COM772 Elementos Finitos
COM773 Otimização em Engenharia
COM774 Métodos Matemáticos
COM775 Pesquisa Operacional Aplicada
COM780 Motores a Combustão Interna
COM781 Introdução à Combustão
COM783 Mecânica de Sistemas Inteligentes
Catálogo COPPE
2012 / 2013
COM785 Introdução à Robótica
COM795 Análise Numérica
COM800 Seminário de D.Sc.
COM801 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica
COM802 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica II
COM803 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica III
COM804 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica IV
COM805 Problemas Especiais em Engenharia Mecânica
COM807 Inscrito ao Doutorado
COM808 Pesquisa de Tese de Doutorado
COM810 Método de Perturbação em Engenharia
Mecânica
COM812 Turbulência
COM813 Hidrodinâmica Aplicada
COM814 Estabilidade Hidrodinâmica e Transição
COM816 Aerodinâmica Computacional
COM817 Termoeconomia
COM819 Propagação de Ondas
COM820 Ebulição-Condensação II
COM822 Análise em Difusão de Calor e Massa
COM823 Problemas Inversos em Transferência de Calor
COM824 Radiação Térmica em Meios Participantes
COM825 Escoamento Bifásico
COM827 Controle de Ruído Aeroportuário
55
COM830 Vibrações Aleatórias
COM831 Geração e Propagação do Som
COM832 Processamento de Sinais II
COM834 Dinâmica e Controle de Sistemas Não
Lineares II
COM835 Vibrações Aleatórias II
COM836 Propagação de Ondas
COM837 Identificação
COM838 Acústica de Salas
COM839 Análise Funcional
COM840 Mecânica do Contínuo
COM841 Mecânica Variacional
COM842 Grandes Deformações
COM843 Teoria de Placas e Cascas
COM844 Teoria da Plasticidade
COM845 Termodinâmica do Contínuo
COM846 Otimização Estrutural
COM847 Métodos Numéricos em Programação Não
Linear
COM875 Projeto Mecatrônico
COM876 Análise Proc. de Conformação de Metais
COM877 Instrumentação e Métodos Experimentais
em Mecânica dos Fluidos
56
Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Programa de
Engenharia Metalúrgica
e de Materiais
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco F, sala 210, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8540 e 2562-8500
Fax: (21) 2290-1544 e 2280-7443
e-mail: [email protected]
website: www.metalmat.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Metalúrgica
e de Materiais
Caixa Postal 68505
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Achilles Junqueira Bourdot Dutra
Achilles Junqueira Bourdot Dutra, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) [email protected]
Carlos Alberto Achete, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) [email protected]
Célio Albano da Costa Neto, Ph.D.
(Illinois Institute of Technology, 1996) [email protected]
Dilson Silva dos Santos, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) [email protected]
Enrique Mariano Castrodeza, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2002) [email protected]
Fernando Luiz Bastian, Ph.D.
(University of Cambridge, 1978) [email protected]
Gabriela Ribeiro Pereira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) [email protected]
Glória Dulce de Almeida Soares, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) [email protected]
Isabel Cristina Pereira Margarit Mattos, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1997) [email protected]
João da Cruz Payão Filho, Dr.-Ing.
(Rhein. W.T.H. Aachen, 1988) [email protected]
João Marcos Alcoforado Rebello, Dr.
(U. L. Bruxelles, 1975) [email protected]
José Antonio da Cunha Ponciano Gomes, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
José da Rocha Miranda Pontes, D.Sc.
(U. L. Bruxelles, 1994) [email protected]
José Farias de Oliveira*, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1986) [email protected]
Juan Carlos Garcia de Blas, Dr.Ing.
(Univ. de Paris, 1984) [email protected]
Luis Marcelo Marques Tavares, Ph.D.
(University of Utah, 1997) [email protected]
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Luiz Carlos Pereira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Luiz Henrique de Almeida, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1985) [email protected]
Marysilvia Ferreira da Costa, D.Sc.
(USP, 1994) [email protected]
Oscar Rosa Mattos, Dr.
(Université Paris VI, 1981) [email protected]
Paulo Emílio Valadão de Miranda, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) [email protected]
Renata Antoun Simão, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) [email protected]
Rossana Mara da Silva Moreira Thiré, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2003) [email protected]
Sergio Alvaro de Souza Camargo Jr., D.Sc.
(PUC-Rio, 1987) [email protected]
Professor Emérito
Walter Arno Mannheimer, Ph.D.
(Carnegie-Mellon University, 1967)
[email protected]
Professores Colaboradores
Fernando Costa e Silva Filho, D.Sc.
(UFRJ, 1987) [email protected]
Iain Le May, Ph.D.
(Univ. of Glasgow, 1963)
José Mauro Granjeiro, D.Sc.
(Unicamp, 1998) [email protected]
Julio Carlos Afonso
(Lyon 1, 1990) [email protected]
Maria da Penha Cindra Fonseca, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) [email protected]
Oswaldo Esteves Barcia, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
57
Pesquisador
Susana Ines Losada Diaz, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2003) [email protected]
* Diretor CETEM
Informações Gerais
Criado em 1967, o Programa de Engenharia
Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da COPPE
encontra-se ativamente envolvido tanto em ensino
quanto em pesquisa avançada em diversas áreas da
engenharia metalúrgica e de materiais. Desde a sua
concepção, tem sido classificado pela Capes entre os
melhores programas na área no Brasil e, atualmente,
tem a reputação de excelência por sua pesquisa em
metais, minerais, polímeros, compósitos, cerâmicos
e biomateriais, tendo recebido o conceito 6 na última
avaliação da Capes.
O PEMM oferece cursos de mestrado e doutorado
em diversas áreas, sendo que as disciplinas oferecidas
têm o objetivo de aprofundar o conhecimento de
alunos na engenharia metalúrgica e de materiais,
assim como ampliar o conhecimento de alunos não
familiarizados com essas áreas. O corpo docente está
envolvido com ensino tanto de pós-graduação quanto
de graduação, assim como na condução de pesquisa
básica e aplicada. Pesquisas com aplicação tecnológica
imediata frequentemente se beneficiam do contato
permanente que o Programa mantém com empresas
interessadas na criação de alternativas apropriadas
aos seus processos e produtos. Esses estudos são
frequentemente financiados pela indústria, sendo os
projetos gerenciados pela Fundação COPPETEC.
58
Engenharia Metalúrgica e de Materiais
O processo seletivo para ingresso no mestrado do
PEMM se dá entre os meses de setembro e dezembro
de cada ano e, para o doutorado, se dá nos meses de
janeiro, maio e agosto. O processo seletivo é regido
por edital publicado anualmente em nossa página na
internet (www.metalmat.ufrj.br). No edital, estão
especificados os documentos pertinentes, prazos e
datas, avaliação e número de vagas. O processo de
seleção para concessão de bolsas ocorre no início de
cada um dos três primeiros períodos do calendário
acadêmico da COPPE (março, junho e setembro).
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio
O Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
mantém intenso intercâmbio técnico-científico com
diversas instituições internacionais, destacando-se os
programas com França, Alemanha, Bélgica, Portugal,
Argentina e Cuba. Estes contatos se materializam por
meio de pesquisas conjuntas, intercâmbio de
professores visitantes e de alunos em doutorado.
Analogamente, é intenso o intercâmbio com centros
de pesquisa situados na Ilha do Fundão: Cepel (grupo
Eletrobrás), Cenpes (Petrobras) e Cetem (MCT), e
também com o CBPF e o INT. O intercâmbio com
outras instituições de ensino superior é bastante
produtivo, principalmente com os que possuem
departamentos congêneres situados no estado do Rio
de Janeiro, como o Instituto Militar de Engenharia, a
Universidade Federal Fluminense, o Instituto Politécnico
de Friburgo e a Pontifícia Universidade Católica do Rio.
Áreas de Pesquisa
As pesquisas desenvolvidas no PEMM são agrupadas
em 8 áreas formais de concentração: Biomateriais,
Corrosão; Cerâmicas Avançadas, Metalurgia Extrativa,
Tecnologia Mineral e Ambiental; Metalurgia Física e
Propriedades Mecânicas; Processamento
Termomecânico e Engenharia Microestrutural;
Soldagem e Ensaios Não Destrutivos; Superfícies e
Filmes Finos.
Desde 1997, o PEMM também vem participando na
Área Interdisciplinar de Compósitos, a qual é um
programa em conjunto com o Programa de Engenharia
Oceânica. Além das áreas já apresentadas, novas
linhas associadas a Materiais Poliméricos, Materiais
Compósitos e Métodos Matemáticos em Engenharia
dos Materiais têm sido desenvolvidas de forma a
ampliar o leque de trabalho e atender às demandas
de mercado.
Atividades de pesquisa são lideradas por grupos de
docentes, organizados em laboratórios, os quais servem
para concentrar alunos de pós-graduação e
pesquisadores. Os principais temas em desenvolvimento
são descritos a seguir.
Biomateriais
:: Biomateriais poliméricos (sintéticos ou naturais) para
restauração ou substituição de tecidos danificados;
:: Compósitos fosfatos de cálcio-colágeno;
:: Compósitos para a área odontológica;
:: Corrosão de biomateriais;
:: Desenvolvimento de cerâmicas dentais;
:: Distribuição de tensões e análise de fratura em
materiais de uso em restaurações e próteses
dentárias;
:: Implantes metálicos obtidos por metalurgia do pó;
:: Ligas de titânio alternativas, contendo elementos
não tóxicos;
:: Materiais para enxertos ósseos à base de fosfatos
de cálcio;
:: Projeto e materiais para ligas ortodônticas;
:: Recobrimentos de metais com fosfatos de cálcio;
:: Tratamentos de superfície em materiais para implantes.
Cerâmicas Avançadas
:: Caracterização da microestrutura e das propriedades
de cerâmicas e vidro-cerâmicas;
:: Conformação e sinterização de vidros e cerâmicas;
:: Desenvolvimento das aplicações de cerâmicas, vidros
e seus compósitos;
:: Engenharia microestrutural e nanoestrutural de vidrocerâmicas e cerâmicas estruturais e funcionais;
:: Fusão de vidros e produção de fritas;
:: Processamento sol-gel de vidros e cerâmicas;
:: Síntese de pós e pigmentos cerâmicos (coprecipitação,
hidrotérmica, precursor orgânico etc.).
Corrosão
:: Avaliação das propriedades anticorrosivas de
recobrimentos orgânicos;
:: Cinética eletroquímica aplicada à corrosão;
:: Controle de corrosão em instalações industriais;
:: Corrosão localizada, corrosão sob tensão e corrosão
sob fadiga e fragilização pelo hidrogênio;
:: Corrosão pelo CO2 e H2S;
:: Eletrodeposição de metais e ligas;
:: Estudo de corrosão atmosférica e corrosão em objetos
de arte e corrosão em armaduras de concreto;
:: Estudos de proteção catódica e eletrodeposição;
:: Inibidores de corrosão;
Catálogo COPPE
2012 / 2013
:: Interação do hidrogênio com metais;
:: Monitoração da corrosão;
:: Revestimentos protetores da corrosão;
:: Técnicas eletroquímicas modernas aplicadas à
pesquisa em corrosão;
:: Técnicas não destrutivas para controle da corrosão.
Metalurgia Extrativa, Tecnologia Mineral e
Ambiental
:: Calcinação de materiais. Fusão salina/alcalina de
minérios refratários;
:: Concentração gravimétrica;
:: Eletroquímica;
:: Eletrometalurgia de ouro e cobre;
:: Físico-química de interfaces. Flotação e floculação;
:: Lixiviação de minérios não ferrosos;
:: Mineralogia quantitativa por análise de imagens;
:: Modelagem e simulação da britagem e moagem;
:: Produção de pós através da moagem ultrafina;
:: Tratamento eletroquímico de efluentes e resíduos
sólidos.
Metalurgia Física e Propriedades Mecânicas
:: Metalurgia física e otimização das propriedades
mecânicas de aços e ligas não ferrosas;
:: Caracterização estrutural e microestrutural de
materiais por microscopia de luz visível e eletrônica,
difração de raios-x e de nêutrons;
:: Análise de integridade estrutural;
:: Propagação de trincas de fadiga e comportamento
em fratura de ligas metálicas estruturais;
:: Desenvolvimento de aços resistentes a altas
temperaturas para aplicação nas indústrias
petroquímica, de geração de energia e nuclear;
:: Desenvolvimento de ligas de zircônio e superligas
para aplicação nuclear;
:: Fragilização por hidrogênio;
:: Materiais para armazenamento de hidrogênio;
:: Implantação iônica;
:: Permeabilidade, solubilidade e difusividade do
hidrogênio em ligas metálicas cristalinas,
nanocristalinas e amorfas;
:: Desenvolvimento de pilhas a combustível.
Processamento Termomecânico e
Engenharia Microestrutural
:: Aplicação de processos de deformação plástica
severa: materiais de granulação ultrafina
(nanomateriais metálicos);
:: Comportamento de aços estruturais em condições
de incêndio: microestrutura e propriedades;
59
:: Simulação de processos industriais de conformação
a quente: laminação e forjamento.
Soldagem e Ensaios Não Destrutivos
:: Análise de processos, procedimentos e as suas
influências nas características de juntas e
recobrimentos soldados;
:: Brasagem;
:: Relação tenacidade/microestrutura de aços C-Mn e
baixa liga;
:: Soldabilidade de ligas não ferrosas;
:: Técnicas modernas em ensaios não destrutivos;
:: Caracterização de materiais por END;
:: Tratamento de sinais e imagens em END;
:: Reconhecimento de padrões.
Superfícies e Filmes Finos
:: Adesividade em polímeros;
:: Análise de superfícies por microscopia de tunelamento
(STM), microscopia de força atômica (AFM) e
espectroscopia de elétrons;
:: Caracterização de propriedades mecânicas,
tribológicas, elétricas e ópticas de superfícies e
recobrimentos;
:: Contatos metal-semicondutor;
:: Crescimento e caracterização por STM de filmes finos
em ambiente eletroquímico e de ultra-alto vácuo;
:: Estudos de cinética e estágios iniciais de formação
de depósitos orgânicos e inorgânicos;
:: Mecanismos e avaliação de desgaste em materiais
odontológicos;
:: Modificação e tratamento superficial de polímeros
por plasma;
:: Produção de nanoestruturas magnéticas;
:: Recobrimentos internos de dutos para minimização
da fricção e adesão de parafinas;
:: Recobrimentos metalúrgicos avançados depositados
a plasma para aplicações mecânicas, tribológicas,
elétricas e ópticas.
Materiais Compósitos
:: Desenvolvimento de materiais compósitos para
blindagens balísticas pelo processo de moldagem
de transferência de resina (ou Resin Transfer Molding,
RTM);
:: Desenvolvimento de materiais compósitos para
reparo e reforço de dutos de aço;
:: Desenvolvimento de risers de material compósito
por enrolamento filamentar;
:: Desenvolvimento e caracterização de materiais
compósitos odontológicos (biomateriais);
60
Engenharia Metalúrgica e de Materiais
:: Fadiga de aços para dutos e risers rígidos;
:: Mecânica da fratura de laminados fibra-metal (Arall
e Glare);
:: Mecânica da fratura de materiais compósitos de
matriz polimérica.
Materiais Poliméricos
:: Propriedades mecânicas de polímeros;
:: Efeito de degradação pelo meio e temperatura nas
propriedades de polímeros utilizados na indústria de
petróleo e gás;
:: Plásticos biodegradáveis: processamento e
propriedades;
:: Polímeros reforçados com fibras naturais:
processamento e propriedades;
:: Processamento de polímeros.
Métodos Matemáticos em Engenharia dos
Materiais
:: Modelagem da hidrodinâmica de células
eletroquímicas, incluindo estabilidade linear,
comportamento não linear e simulação numérica
direta por elementos finitos;
:: Resolução de equações reação-difusão que modela
a dinâmica de discordâncias em materiais submetidos
a carregamento cíclico.
Disciplinas
COT500 Estágio de Docência
COT700 Seminário de Mestrado
COT701 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica
COT703 Tópicos Especiais em Materiais Cerâmicos
COT704 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais
COT705 Problemas Especiais em Engenharia
Metalúrgica
COT707 Inscrição ao Mestrado
COT708 Pesquisa para Tese de Mestrado
COT710 Termodinâmica Metalúrgica
COT712 Tópicos Especiais em Ciência dos Materiais
COT714 Processamento Cerâmico Avançado I
COT715 Processamento Cerâmico Avançado II
COT716 Cristaloquímica dos Materiais Cerâmicos
COT717 Comportamento Mecânico de Materiais
Cerâmicos
COT718 Cerâmicas Eletrônicas
COT720 Física do Estado Sólido
COT722 Filmes Finos
COT723 Superfícies e Interfaces
COT724 Difração de Raios X
COT726 Recobrimentos Metalúrgicos
COT729 Ensaios Não Destrutivos Avançados
COT730 Metalurgia Física Avançada I
COT731 Metalurgia Física de Tratamentos
Termomecânicos I
COT734 Corrosão
COT735 Estudo de Corrosão em Laboratório
COT736 Técnicas de Controle e Estudos de Corrosão
COT737 Tópicos Especiais em Corrosão
COT738 Técnicas Eletroquímicas Aplicadas à Corrosão
COT739 Corrosão Associada a Esforços Mecânicos
COT740 Metalurgia Mecânica
COT741 Deformação Plástica dos Metais
COT744 Fratura dos Materiais
COT749 Propriedades e Microestrutura de Aços
COT751 Fenômenos de Transporte
COT755 Problemas Ambientais no Processamento
de Materiais
COT757 Métodos Matemáticos em Engenharia dos
Materiais
COT758 Tópicos Especiais em Engenharia Óssea
COT759 Comportamento Mecânico de Materiais
Não Metálicos
COT760 Processamento Mineral
COT763 Tópicos Especiais em Metalurgia Extrativa
COT764 Fundamentos de Metalurgia Mecânica
COT765 Metalurgia Física dos Tratamentos
Termomecânicos II
COT766 Fenômenos Químicos de Interface
COT768 Interações Células-Substratos Inertes
COT770 Hidrometalurgia
COT772 Processos Eletrolíticos
COT780 Metalurgia Física da Soldagem I
COT781 Metalurgia Física da Soldagem II
COT784 Fratura de Juntas Soldadas
COT785 Processos de Soldagem
COT791 Planejamento de Experimentos
COT795 Princípios dos Materiais Poliméricos
COT798 Propriedades dos Materiais Poliméricos
COT799 Materiais Compósitos
COT800 Seminário de Doutorado
COT801 Tópicos Especiais em Engenharia
Metalúrgica
COT802 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais
COT805 Problemas Especiais em Engenharia
Metalúrgica
COT807 Inscrição ao Doutorado
COT808 Pesquisa para Tese de Doutorado
COT811 Tópicos Especiais em Biomateriais
COT812 Pilhas a Combustível
COT814 Tópicos Especiais em Processamento Cerâmico
COT815 Tópicos Especiais em Cerâmicas Estruturais
COT816 Tópicos Especiais em Biocerâmicas
COT817 Problemas Especiais em Cerâmicas Avançadas
COT821 Nanomateriais
COT824 Microscopia de Materiais
Catálogo COPPE
2012 / 2013
COT826 Microscopia de Força Atômica e Técnicas
Correlatas
COT830 Tópicos Avançados em Metalurgia Física
COT831 Ferrugens Protetoras
COT834 Tópicos Especiais em Corrosão
COT835 Problemas Especiais em Corrosão
COT840 Tópicos Avançados em Metalurgia Mecânica
COT841 Deformação Plástica dos Metais
COT842 Problemas Especiais em Fratura
COT843 Tópicos Avançados em Fratura
COT845 Tópicos Avançados em Conformação
Mecânica
61
COT847 Técnicas Numéricas Aplicadas a
Impedância Eletro-Hidrodinâmica
COT850 Cinética das Reações Sólido-Gás
COT854 Processamento de Imagens em Materiais
COT860 Tópicos Avançados em Tratamento de Minérios
COT870 Tópicos Avançados em Hidrometalurgia
COT871 Tópicos Avançados em Metalurgia Extrativa
COT880 Economia dos Novos Materiais e
Tecnologias Correlatas
COT885 Tópicos Avançados em Tecnologia da Soldagem
COT886 Materiais Compósitos Avançados
62
Engenharia Nuclear
Programa de
Engenharia Nuclear
Corpo Docente
Ademir Xavier da Silva, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) [email protected]
Alessandro da Cruz Gonçalves, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) [email protected]
Antonio Carlos Marques Alvim, Ph.D.
(MIT, 1976) [email protected]
Aquilino Senra Martinez*, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1983) [email protected]
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco G, sala 206, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8410,
2590-1896 e 2562-8411
Telfax: (21) 2562-8444
e-mail: [email protected]
website: www.nuclear.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Nuclear
Caixa Postal 68509
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Su Jian
Delson Braz, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1997) [email protected]
Eduardo Gomes Dutra do Carmo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) [email protected]
Fernando Carvalho da Silva, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) [email protected]
Inayá Corrêa Barbosa Lima, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2006) [email protected]
José Antonio Carlos Canedo Medeiros, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2005) [email protected]
Nilson Costa Roberty, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1985) [email protected]
Paulo Fernando Ferreira Frutuoso e Melo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Ricardo Tadeu Lopes, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) [email protected]
Roberto Schirru, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
Su Jian, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Verginia Reis Crispim, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Professor Colaborador
Edgar Francisco Oliveira de Jesus, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1997) [email protected]
* Vice-Diretor da COPPE
Informações Gerais
O Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ
iniciou suas atividades em 1968 com o Curso de
Mestrado. O Curso de Doutorado foi lançado em 1979.
Até o final de 2010, o Programa de Engenharia Nuclear
formou 187 doutores e 502 mestres em Engenharia
Nuclear, sendo, assim, um dos programas de pósgraduação que mais contribuem para a formação de
recursos humanos no setor nuclear do país.
O Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ
tem como objetivos principais formar, em nível de
mestrado e doutorado, de recursos humanos altamente
qualificados, com capacidade de liderança em pesquisa
científica e desenvolvimento tecnológico, na área de
engenharia nuclear, no país; participar ativamente no
ensino da graduação em engenharia nuclear e em
outras áreas das engenharias, preparando futuros
alunos de mestrado e doutorado em engenharia
nuclear; desenvolver pesquisa básica e aplicada com
excelente padrão acadêmico-científico, com a
participação de alunos de graduação, mestrado e
doutorado, o que resulta em produção intelectual
divulgada em veículos de alto fator de impacto;
desenvolver projetos tecnológicos em conjunto com
63
as empresas nacionais e internacionais que contribuem
para melhorar o desenvolvimento sócioeconômico do
país; contribuir para a capacitação de profissionais no
setor nuclear, atendendo à demanda das empresas
ou da sociedade, através de cursos de extensão.
Visando atender a demanda crescente no Setor Nuclear
do país, o Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/
UFRJ, junto com o Departamento de Engenharia
Nuclear da Escola Politécnica (DNC/POLI/UFRJ), criou
em 2010 o primeiro Curso de Graduação em
Engenharia Nuclear no país. Foram ofertadas 30 vagas
no Vestibular 2011 para o ingresso direto no Curso,
além de 20 vagas pela seleção interna entre alunos já
matriculados no Ciclo Básico da Escola Politécnica da
UFRJ.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT)
de Reatores Nucleares Inovadores está sediado no
Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ e
envolve 48 pesquisadores de 9 instituições nacionais
que atuam na área de tecnologia de reatores
nucleares: COPPE, IEN, IPEN, CDTN, CRCN-NE,
UFMG, UERJ, UFRGS e IME.
As atividades de ensino e as de pesquisas básica e
aplicada do Programa são agrupadas em cinco áreas:
Física de Reatores, Engenharia de Reatores, Análise
de Segurança, Física Nuclear Aplicada e Engenharia
de Fatores Humanos. A primeira é a mais antiga do
Programa e objetiva fornecer suporte teórico e
conhecimento básico de física sobre as interações
nêutron-núcleo para o desenvolvimento da
engenharia nuclear. A área de Engenharia de
Reatores devota atenção ao estudo de problemas
relacionados com o comportamento estrutural de
vários componentes mecânicos, do desempenho do
64
Engenharia Nuclear
reator e aspectos termo-hidráulicos do circuito primário
de reatores em condições normais e de acidente. A
área de Análise de Segurança é direcionada à
preparação de pessoal habilitado para formular e
tratar problemas relacionados com a segurança e
que ocorrem em instalações nucleares, em geral, e
em reatores PWR, em particular. A área de Física
Nuclear Aplicada trabalha com a aplicação de
radiações ionizantes em vários campos da ciência. A
área de Engenharia de Fatores Humanos enfoca a
aplicação de técnicas avançadas de engenharia de
sistemas e computação, tais como sistemas
especialistas, redes neurais, lógica fuzzy e algoritmos
genéticos para problemas operacionais de centrais
nucleares, de modo a melhorar as condições
operacionais e o desempenho de segurança.
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio Técnico
O Programa de Engenharia Nuclear mantém estreita
cooperação com universidades e institutos, no Brasil
e no exterior, que desenvolvem atividades de pesquisa
na área nuclear. Este intercâmbio se realiza tanto
por meio da comunicação entre pesquisadores das
instituições como de projetos integrados de pesquisa
acadêmica.
Tais colaborações são estimuladas pelo Programa
como uma forma de complementar as potencialidades
de cada instituição, permitindo o intercâmbio de
comunicações e também minimizando a duplicação
de esforços, resultando em economia de recursos
públicos.
Em nível nacional, o PEN mantém cooperação em
pesquisa básica com a Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN); o Instituto de Engenharia Nuclear
(IEN/CNEN); o Instituto de Radioproteção e
Dosimetria (IRD/CNEN); o Instituto de Física da UFRJ,
o CBPF; a Unicamp; a UFPE; UFTPR; UFPR e a USP,
entre outros.
Em nível internacional, o PEN mantém intercâmbio
científico com a Agência Internacional de Energia
Atômica (IAEA); com o Centro di Ricerche in Energia
Della Casaccia (ENEA/VEL/MEP/Itália); com a EDF
(França); com as Universidades de Pisa, de Roma e
de Sassari (Itália), e com a Universidade de Hannover
(Alemanha).
Áreas de Pesquisa
Física de Reatores
:: Aplicação de métodos perturbativos (GPT e PseudoHarmônicos) a problemas de física de reatores;
:: Desenvolvimento de modelos físicos para calcular
parâmetros neutrônicos na região de energias de
ressonâncias nucleares;
:: Desenvolvimento de métodos para se calcularem
fluxos neutrônicos dependentes do tempo;
:: Métodos de malha grossa para o cálculo do fluxo
espacial estático multidimensional a dois grupos de
energia em reatores PWR, incluindo métodos de
síntese, matriz resposta, de expansão de fluxo e de
expansão nodal;
:: Métodos de cálculo no espaço-tempo (transientes)
a dois grupos de energia para reatores PWR;
:: Desenvolvimento de métodos para a gerência do
combustível nuclear;
:: Desenvolvimento de modelos para o cálculo das
constantes adjuntas de multigrupos.
Engenharia de Reatores
:: Simulação numérica de componentes estruturais via
método dos elementos finitos contínuo /descontínuo;
:: Análise de problemas transientes em reatores
nucleares via TDG (Galerkin descontínuo no tempo);
:: Métodos variacionais em engenharia nuclear;
:: Métodos de elementos finitos contínuos / descontínuos;
:: Simulação numérica de componentes e sistemas
termo-hidráulicos via método dos elementos finitos
contínuo /descontínuo;
:: Fenômenos de transporte;
:: Escoamento multifásico e transferência de calor;
:: Análise térmica de elementos combustíveis nucleares;
:: Modelos de parâmetros concentrados para simulação
termo-hidráulica de centrais nucleares;
:: Simulação computacional de fenômenos termohidráulicos em centrais nucleares usando
fluidodinâmica computacional (CFD);
:: Projeto aerodinâmico e simulação de desempenho
de turbomáquinas;
:: Avaliação de impacto ambiental de mineração de
urânio;
:: Avaliação de impacto ambiental de instalações
nucleares;
:: Simulação computacional de fenômenos termohidráulicos em cenários de acidentes severos;
:: Problemas diretos e inversos em processos de difusão
e transporte;
:: Métodos híbridos em engenharia.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Análise de Segurança
:: Métodos numéricos aplicados ao transporte de
radionuclídeos em rochas fraturadas;
:: Metodologias baseadas em SIG para escolha de
locais para centrais nucleares e depósitos finais de
rejeitos de alta atividade;
:: Projeto em escala reduzida de sistemas de
resfriamento de emergência passivos de reatores
nucleares usando métodos de Inteligência
Computacional;
:: Determinação de parâmetros de segurança para
reatores nucleares inovadores;
:: Aplicação de métodos de GPT a problemas de
engenharia de confiabilidade de sistemas de
segurança;
:: Modelagem estocástica aplicada à análise da
indisponibilidade de sistemas de centrais nucleares
para extensão da vida útil qualificada;
:: Aplicação de métodos numéricos eficientes a
problemas de engenharia de confiabilidade no
contexto de modelos não markovianos de
confiabilidade;
:: Aplicação de redes bayesianas à análise de
segurança de instalações nucleares;
:: Estudos de confiabilidade de arranjos de
componentes em plantas industriais;
:: Tomada de decisão com informação do risco.
Física Nuclear Aplicada
:: Ensaios não destrutivos de materiais e equipamentos;
:: Radiografia Digital;
:: Medicina nuclear e radiologia;
:: Sistemas de detecção de radiação;
:: Dosimetria e identificação de alimentos irradiados
por ressonância paramagnética e eletrônica;
:: Reconstrução de imagens;
:: Radiografias com nêutrons, raios g e raios X;
:: Tomografia computadorizada com radiação X,
radiação g e nêutrons;
:: Técnicas de inspeção por Espalhamento Compton;
:: Tomografia computadorizada por difração de raios
X;
:: Microtomografia computadorizada por transmissão
de raios X;
:: Espalhamento Compton;
:: Tomografia computadorizada por difração;
:: Tomografia computadorizada por fluorescência de
raios X;
:: Método Monte Carlo – simulações de sistemas;
:: Análise por fluorescência de raios X;
65
:: Radiotraçadores na indústria;
:: Tratamento de rejeitos industriais por técnicas
nucleares;
:: Radioproteção ambiental;
:: Neutrongrafia em Tempo Real;
:: Modelagem e Simulação Computacional em
Radioterapia e Radiodiagnóstico;
:: Técnicas nucleares no meio ambiente;
:: Técnicas nucleares em pavimentação;
:: Perfilagem Radioativa (gama e nêutron).
Engenharia de Fatores Humanos
:: Sistemas especialistas e representação de
conhecimento em aplicações de tempo real para
auxiliar e operar usinas nucleares;
:: Redes neurais e lógica fuzzy aplicada ao
reconhecimento de padrões, análise de séries
temporais e diagnóstico de falha de sistemas de
centrais nucleares;
:: Algoritmos genéticos, convencionais e paralelos, para
o tratamento de problemas de otimização,
especificamente no caso da recarga de elementos
combustíveis e projeto de reatores nucleares;
:: Programação evolucionária para aprendizado de
máquinas, otimização, reconhecimento de padrões
e diagnóstico de falhas;
:: Modelos cognitivos para simulação e treinamento
de operadores de reatores nucleares.
Laboratórios e Equipamentos
As atividades de pesquisa do Programa de Engenharia
Nuclear são desenvolvidas basicamente em seus 5
laboratórios: de Métodos Numéricos (LMN); de
Instrumentação Nuclear (LIN), de Monitoração de
Processos (LMP); de Simulação e Métodos em
Engenharia (LASME), e de Neutrongrafia em Tempo
Real (LNRTR).
O LMN concentra as atividades numéricas e
computacionais dos alunos, pesquisadores e
professores do PEN. Disponibiliza 10
microcomputadores constantemente atualizados,
acesso à Internet e a serviços de e-mail, e
armazenamento de arquivos para os alunos do PEN.
Conta ainda com uma impressora laser de grande
porte que possibilita impressões de ótima qualidade.
O LIN está diretamente ligado à área de Física Nuclear
Aplicada e possui várias fontes de radiação e uma
linha completa de espectrometria alfa, beta, gama e
por nêutrons (vários detetores, amplificadores,
discriminadores e analisadores multicanais). O LIN
66
Engenharia Nuclear
também conta com vários sistemas tomográficos,
sistema de análise por fluorescência de raios X,
sistema de análise por difração de raios X, irradiador
de médio porte, sistema dosimétrico por EPR e TL. O
LIN possui toda a linha para radiografia digital,
digitalizador de imagens, radiografia
computadorizada e direta.
O LMP originou-se da interação com Furnas Centrais
Elétricas, com o objetivo inicial de desenvolver os
sistemas de supervisão dos parâmetros de segurança
das usinas nucleares de Angra 1 e 2. Possui diversos
equipamentos para a simulação em tempo real dos
sistemas de supervisão das usinas, um cluster de
computadores para processamento em paralelo, além
de estações de processamento com placas GPU.
O LASME está diretamente ligado à área de
Engenharia de Reatores, onde são desenvolvidas as
atividades de pesquisa e desenvolvimento de
modelagem e simulação em engenharia nuclear, e
de avaliação de impactos ambientais de mineração
de urânio e de instalações nucleares. O LASME possui
equipamentos computacionais com software e
licenças acadêmicas de fluidodinâmica computacional
(ANSYS CFD), incluindo um cluster de computadores
para computação em paralelo.
No LNRTR, instalado no setor I-2000 da COPPE/
UFRJ, o Grupo de Neutrongrafia do Programa de
Engenharia Nuclear desenvolve suas atividades de
pesquisa em temas de fronteira e em áreas
consideradas estratégicas para o desenvolvimento
científico e tecnológico do país, objetivando atender
às necessidades sociais.
Disciplinas
CON001 Introdução à Engenharia Nuclear
CON002 Introdução à Física das Radiações
CON003 Introdução à Tecnologia de Reatores
CON004 Introdução à Física de Reatores
CON005 Introdução aos Métodos Matemáticos
CON006 Introdução à Computação
CON007 Introdução à Detecção de Radiação e
Proteção Radiológica
CON500 Estágio de Docência
CON501 Estágio de Docência
CON700 Seminário de Mestrado
CON701 Tópicos Especiais em Engenharia Nuclear
CON702 Métodos Numéricos da Engenharia
Nuclear
CON703 Métodos Matemáticos da Engenharia
Nuclear I
CON704 Métodos Matemáticos da Engenharia
Nuclear II
CON705 Problemas Especiais em Engenharia Nuclear
CON707 Inscrição ao Mestrado
CON708 Pesquisa para Tese de Mestrado
CON710 Física Nuclear
CON711 Tópicos Especiais em Física Nuclear Aplicada
CON712 Detecção de Radiações Ionizantes I
CON713 Detecção de Radiações Ionizantes II
CON714 Proteção Radiológica
CON715 Problemas Especiais em Física Nuclear
Aplicada
CON716 Técnicas Nucleares de Medida
CON717 Dosimetria Básica
CON718 END com Radiações Ionizantes
CON719 Metrologia das Radiações
CON720 Simulação de Parâmetros e Modelos
Experimentais por Método de Monte Carlo
CON721 Tópicos Especiais em Física de Reatores
CON722 Cinética e Dinâmica de Reatores
CON723 Moderação de Nêutrons
CON724 Termalização de Nêutrons
CON725 Problemas Especiais em Física de Reatores
CON726 Física de Reatores I
CON727 Física de Reatores II
CON728 Técnicas de Solução da Equação de Difusão
Multigrupo
CON729 Teoria de Perturbação em Sistemas Lineares
CON730 Métodos de Reconstrução do Fluxo de
Nêutrons Perturbado
CON731 Tópicos Especiais em Engenharia de Reatores
CON732 Métodos dos Elementos Finitos
CON733 Análise Mecânica de Reatores
CON734 Introdução à Computação Aplicada à
Engenharia Nuclear
CON735 Problemas Especiais em Engenharia de
Reatores
CON736 Termo-hidráulica de Reatores
CON737 Engenharia de Reatores I
CON738 Fenômeno de Transporte
CON739 Projeto e Análise de Segurança de
Instalações Nucleares
CON741 Tópicos Especiais em Segurança de
Centrais Nucleares
CON742 Análise de Modelos Probabilísticos
CON743 Sistemas de Centrais Nucleares
CON744 Engenharia de Confiabilidade
CON745 Problemas Especiais em Segurança de
Centrais Nucleares
CON746 Técnicas de Análise de Segurança de Sistemas
CON747 Fundamentos de Análise de Segurança
CON748 Avaliação de Riscos de Instalações Industriais
CON749 Modelos Probabilísticos Aplicados
Catálogo COPPE
2012 / 2013
CON750 Análise de Regressão com Planejamento
de Experimentos
CON753 Física de Reatores Aplicada
CON760 Inteligência Artificial na Operação de
Centrais Nucleares
CON761 Tópicos Especiais em Engenharia de
Fatores Humanos
CON762 Métodos Computacionais na Engenharia
Nuclear I
CON763 Métodos Computacionais na Engenharia
Nuclear II
CON764 Monitoração e Segurança de Centrais
Nucleares
CON765 Problemas Especiais em Engenharia de
Fatores Humanos
CON800 Seminário de Doutorado
CON801 Tópicos Especiais em Engenharia Nuclear
CON804 Métodos Avançados em Elementos Finitos
CON805 Problemas Especiais em Engenharia Nuclear
CON807 Inscrição ao Doutorado
CON808 Pesquisa para Tese de Doutorado
CON809 Dosimetria de Altas Doses
CON810 Medidas de Vazão e Avaliação de Misturadores
com a Técnica de Traçadores Radioativos
CON811 Tópicos Especiais em Física Nuclear Aplicada
CON812 Metrologia e Ensaio com Traçadores
Radioativos
CON813 Processamento de Sinais em Detecção de
Radiação
CON814 Reconstrução de Imagens em Tomografia
Computadorizada
CON815 Problemas Especiais em Física Nuclear
Aplicada
CON816 Técnicas Avançadas de Medidas Nucleares
CON817 Medidas de Parâmetros Nucleares
CON818 Conservação de Alimentos com Radiações
Ionizantes
CON819 Problemas de Simulação por Monte Carlo
CON820 Física da Imagem de Raios-X
CON821 Tópicos Especiais em Física de Reatores
CON822 Cálculo da Absorção Ressonante em
Reatores Térmicos
CON823 Cinética Espacial
CON824 Física de Reatores Avançada
CON825 Problemas Especiais em Física de Reatores
CON826 Análise Funcional Aplicada I
CON827 Análise Funcional Aplicada II
CON828 Teoria de Perturbação Generalizada
CON829 Teoria do Transporte de Nêutrons
CON830 Métodos Nodais Consistentes
67
CON831 Tópicos Especiais em Engenharia de Reatores
CON832 Fenômeno de Transporte I
CON833 Fenômeno de Transporte II
CON834 Espaços de Sobolev
CON835 Problemas Especiais em Engenharia de
Reatores
CON836 Engenharia de Reatores II
CON837 Elementos Finitos I
CON838 Elementos Finitos II
CON839 Aspectos Matemáticos da Tomografia
Computadorizada
CON840 Análise Probabilística de Segurança em
Centrais Nucleares
CON841 Tópicos Especiais em Segurança de
Centrais Nucleares
CON842 Otimização da Confiabilidade de Sistemas
CON843 Processos Estocásticos da Engenharia de
Confiabilidade
CON844 Ensaios de Confiabilidade
CON845 Problemas Especiais em Segurança de
Centrais Nucleares
CON846 Modelagem na Engenharia de Confiabilidade
CON847 Análise de Segurança de Reatores
CON848 Modelagem Computacional de Acidentes
Nucleares
CON849 Análise de Incertezas em Engenharia
CON852 Escoamento e Transferência de Calor Bifásico
CON853 Problemas Inversos I
CON854 Problemas Inversos II
CON856 Teoria dos Elementos Finitos Descontínuos
CON861 Tópicos Especiais em Engenharia de
Fatores Humanos
CON862 Sistema de Conhecimentos Aplicados à
Engenharia Nuclear
CON863 Computação Evolucionária e Neuronal na
Operação de Reatores
CON865 Problemas Especiais em Engenharia de
Fatores Humanos
Nota sobre cursos de tópicos e de seminários: Cursos
com seminários ou tópicos em seus títulos consistem
em estudos avançados em vários assuntos realizados
em seminários especiais sobre temas a serem
selecionados a cada ano; em estudos de grupo
informais de problemas especiais; em participações
de grupo em problemas abrangentes de projeto; ou
em pesquisa de grupo em problemas completos para
análise e experimentação. Estas expressões também
cobrem cursos experimentais desenvolvidos em um
ou dois trimestres, bem como conferências e projetos
adaptados às necessidades de estudantes específicos.
68
Engenharia Oceânica
Programa de
Engenharia Oceânica
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco C, sala 203, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8730,
2562-8731 e 2562-8732
Fax: (21) 2562-8731
e-mail: [email protected]
website: www.oceanica.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Oceânica
Caixa Postal 68508
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Theodoro Antoun Netto
Afonso de Moraes Paiva, Ph.D.
(University of Miami, 1999) [email protected]
Antonio Carlos Fernandes, Ph.D.
(MIT, 1984) [email protected]
Carlos Antonio Levi da Conceição*, Ph.D.
(University of London, 1981) [email protected]
Carlos Eduardo Parente Ribeiro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) [email protected]
Claudio Aléxis Rodriguez Castillo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) [email protected]
Claudio Freitas Neves, Ph.D.
(University of Florida, 1987) [email protected]
Claudio Luiz Barauna Vieira, Ph.D.
(U. Newcastle upon Tyne, 1979) [email protected]
Floriano Carlos Martins Pires Jr., D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1983) [email protected]
Geraldo Wilson Jr., Docteur d’État
(Université de Paris VI, 1987) [email protected]
Ilson Paranhos Pasqualino, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1998) [email protected]
José Márcio do Amaral Vasconcellos, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Juan Bautista Villa Wanderley, D.Sc.
(Illinois Institute of Technology, 1998) [email protected]
Júlio César Ramalho Cyrino, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) [email protected]
Luiz Gallisa Guimarães, D.Sc.
(CBPF, 1991) [email protected]
Marcelo de Almeida Santos Neves, Ph.D.
(University of London, 1981) [email protected]
Marcos Nicolas Gallo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Maria Aparecida Cavalcanti Netto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Murilo Augusto Vaz, Ph.D.
(U. College London, 1994) [email protected]
Nelson Violante, Ph.D.
(University of Southampton, Inglaterra, 2002)
[email protected]
Paulo César Colonna Rosman, Ph.D.
(MIT, 1987) [email protected]
Peter Kaleff, Dr.Ing.
(Universität Hannover, 1980) [email protected]
Protásio Dutra Martins Filho, Ph.D.
(University of Strathclyde, 1984)
[email protected]
Raad Yahya Qassim, Ph.D.
(Imperial College London, 1970) qassim @peno.coppe.ufrj.br
Segen Farid Estefen**, Ph.D.
(Imperial College London, 1984) [email protected]
Sérgio Hamilton Sphaier, Dr.Ing.
(T.U. Berlin, 1976) [email protected]
Severino Fonseca da Silva Neto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Susana Beatriz Vinzon, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1997) [email protected]
Theodoro Antoun Netto, Ph.D.
(University of Texas at Austin, 1998) [email protected]
Professores Colaboradores
Carlos Rodrigues Pereira Belchior, D.Sc.
(USP, 1982) [email protected]
Paulo de Tarso Themístocles Esperança, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
* Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFRJ
** Diretor de Tecnologia e Inovação da COPPE
69
Informações Gerais
O Programa de Engenharia Oceânica iniciou suas
atividades de ensino de pós-graduação e pesquisa
em 1967. Desde sua criação, o PEnO vem atuando na
formação de recursos humanos e no desenvolvimento
de pesquisas científica e tecnológica em consonância
com as necessidades do país, tendo estabelecido uma
forte reputação, no Brasil e no exterior, como centro
de ensino e pesquisa.
As atividades do Programa podem ser agrupadas em
duas grandes áreas de conhecimento: Engenharia
Naval e Offshore e Engenharia Costeira e
Oceanográfica.
A área de Engenharia Naval e Offshore está voltada
para análise, projeto, construção e operação de navios
e plataformas oceânicas. Trata do comportamento
hidrodinâmico e estrutural de sistemas oceânicos;
projeto de navios e embarcações marítimas e fluviais;
plataformas offshore e veículos submersíveis; utilização
de materiais compósitos; transporte aquaviário; gestão
de projetos de construção e operação de embarcações
e sistemas oceânicos; análise e projeto de sistemas
de máquinas marítimas, plataformas oceânicas e
energia das ondas.
A área de Engenharia Costeira e Oceanográfica lida
com assuntos pertinentes aos aspectos físicos do
ambiente marinho, bem como à interação do mar
com a costa e as intervenções do homem neste
ambiente. Trata da dinâmica de escoamentos e
qualidade de água em ambientes costeiros e oceânicos;
das interações ar-mar; dos processos sedimentológicos
litorâneos e estuarinos; da mecânica de geração,
propagação e ação de ondas; de projeto de obras
70
Engenharia Oceânica
marítimas e portuárias e da contribuição da engenharia
para estudos de gerenciamento costeiro.
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio
Além de oferecer cursos de mestrado e doutorado, o
PEnO está totalmente integrado ao Departamento
de Engenharia Naval e Oceânica e tem, por parte da
área de Engenharia Costeira e Oceanográfica, uma
forte interação com o Departamento de Recursos
Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica. Assim,
está totalmente envolvido com o curso de graduação
em Engenharia Naval e Oceânica e ainda com os
Cursos de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental.
Nos últimos anos, com a tendência de o setor
petrolífero atuar em atividades de águas profundas,
o PEnO, consciente do papel que a Universidade tem
a desempenhar na educação e no processo de
desenvolvimento tecnológico, concentrou suas
atividades de ensino e pesquisa em tecnologia de
águas profundas. Como consequência, foram criadas
duas ênfases nos programas de mestrado e
doutorado, a saber: Sistemas Oceânicos Flutuantes,
incluindo hidrodinâmica, dinâmica de sistemas,
estruturas e supply, e Tecnologia Submarina, que trata
dos aspectos relacionados aos sistemas submarinos
de produção. Mais recentemente, com o objetivo de
contribuir no processo de retomada da indústria naval,
o PEnO tem priorizado um conjunto de ações nas
áreas de tecnologia e gestão de processos de
construção naval.
O PEnO dispõe de modernos laboratórios e instalações
experimentais, comparados aos dos centros mais
avançados dos setores naval e offshore: Facilidades
para testes de equipamentos em ambientes
submarinos no Laboratório de Tecnologia Submarina,
com a utilização de três câmaras hiperbáricas;
Laboratório de Ondas e Correntes; Laboratório de
Instrumentação Oceanográfica, e Laboratório de
Hidrodinâmica, com túnel de vento em escala
reduzida. Em 2003, inaugurou o LabOceano, o qual
possui um tanque de águas profundas de grandes
dimensões (40mx30mx15m), destinado a pesquisas
aplicadas à exploração e produção de petróleo e gás
offshore. Mais recentemente, iniciaram atividades o
Laboratório de Dinâmica de Sedimentos Coesivos; o
Laboratório de Instrumentação de Modelos; o Núcleo
de Estruturas Oceânicas, que possui equipamentos
dedicados a testes experimentais de risers flexíveis, o
Laboratório de Simulação de Construção Naval e o
Laboratório de Gerenciamento de Projetos.
Cumprindo seu papel como centro de formação de
recursos humanos e de desenvolvimento científico e
tecnológico, o PEnO formou mais de 408 mestres e
69 doutores, tendo vasta publicação em conferências,
seminários, periódicos e livros, além de desenvolver
centenas de estudos e projetos tecnológicos para
diversos clientes, entre os quais estaleiros, firmas de
consultoria, a Marinha do Brasil, a Petrobras, a
Eletrobrás, o BNDES e outros órgãos governamentais
e empresas privadas, no Brasil e no exterior.
O PEnO ocupa hoje posição de grande destaque na
América Latina e mantém convênios de cooperação
técnica e científica com algumas das mais prestigiosas
instituições em todo o mundo, destacando-se
University of Califórnia at Berkeley; MIT; Université
Libre de Bruxelles; Technical University of Delft;
University of Texas at Austin; Norwegian University of
Science and Technology; University College London;
Heriot-Watt University, entre outras.
Atividades de Pesquisa
As principais linhas de pesquisa em desenvolvimento
dentro das duas áreas de concentração são as seguintes:
Engenharia Naval e Oceânica
Estruturas Oceânicas
:: Fambagem de painéis enrijecidos;
:: Fadiga de juntas soldadas;
:: Resistência residual de estruturas avariadas;
:: Reparo com materiais compósitos;
:: Distorções e tensões residuais na construção naval e
offshore;
:: Confiabilidade estrutural;
:: Diagnóstico da falha mecânica por assinatura de
vibrações.
Hidrodinâmica de Sistemas Flutuantes
:: Métodos analíticos e numéricos em problemas de
ondas de superfície;
:: Mecânica dos fluidos computacional;
:: Métodos computacionais em propulsão;
:: Técnicas experimentais em comportamento do navio
no mar;
:: Estabilidade dinâmica de navios e sistemas flutuantes;
:: Vibração induzida por vórtices (modelos numéricos e
físicos);
:: Energia das ondas.
Tecnologia Submarina
:: Sistemas submarinos de produção;
:: Dutos e risers submarinos;
:: Confiabilidade de equipamentos;
Catálogo COPPE
2012 / 2013
:: Energias renováveis do mar;
:: Recifes artificiais.
Projeto de Sistemas Oceânicos
:: Metodologia de projeto de embarcações e sistemas
oceânicos flutuantes;
:: Projeto de embarcações e plataformas;
:: Sistemas computacionais para projeto de
embarcações e plataformas
:: Cooperação em equipes de projeto;
:: Estudos metodológicos e planejamento de sistemas
computacionais para navios, plataformas, lanchas
planadoras, aerobarcos, catamarãs, embarcações
de esporte e recreio, SWATHs e veleiros de cruzeiro
e regata.
Logística e Transporte Aquaviário
:: Economia marítima e organização industrial da
construção naval e marinha mercante;
:: Transporte marítimo;
:: Logística de sistemas marítimos e fluviais;
:: Portos e terminais;
:: Transporte hidroviário interior;
:: Gerenciamento de projetos.
Máquinas Marítimas
:: Análise do sistema motor-eixo-propulsor;
:: Projeto do sistema de propulsão do navio;
:: Simulação termodinâmica e diagonóstico preditivo
de máquinas térmicas;
:: Análises de ruído e vibrações em navios e
plataformas.
Engenharia Costeira e Oceanográfica
Hidrodinâmica Costeira e Oceanografia Física
:: Estudos teóricos, observacionais e de modelagem
computacional sobre a física do meio marinho,
incluindo a hidrodinâmica de corpos d’água costeiros,
da plataforma continental e da circulação oceânica
de meso e larga escalas, interações ar-mar e
variabilidade climática, além da geração e
propagação de ondas de gravidade.
Processos Litorâneos e Sedimentológicos
:: Estudos dos processos de interação entre o mar, a
atmosfera e a costa, incluindo a dinâmica de
sedimentos coesivos e não coesivos em ambientes
costeiros, a caracterização de feições costeiras e
seus processos de evolução morfológica.
Sistemas Estuarinos
:: Estudos teóricos e de modelagem computacional da
hidrodinâmica de sistemas estuarinos, incluindo o
transporte de substâncias e os processos de mistura
e de qualidade de águas.
71
Acústica Submarina e Instrumentação Oceanográfica
:: Estudos sobre a propagação do som no oceano e
sua aplicação a problemas tecnológicos.
Desenvolvimento de técnicas e instrumentos para
medições na natureza e em laboratório e análise de
dados oceanográficos.
Engenharia Ambiental Costeira
:: Estudos integrados dos ambientes costeiros,
envolvendo obtenção e análise de dados de campo;
modelagem ambiental; concepção funcional de obras
marítimas e seus impactos sobre o ambiente costeiro;
gestão e gerenciamento. Inclui ainda estudos sobre a
atmosfera e sua relação com a engenharia.
Laboratórios e Equipamentos
A pesquisa em Engenharia Oceânica exige uma
infraestrutura laboratorial bastante extensa, em parte
em razão da complexa interação entre os parâmetros
ambientais representados pelas ondas, correntes e
ventos.
Laboratório de Ensaios Dinâmicos e Análise de Vibração
– LEDAV
Tem atuado na monitoração e análise de movimentos,
vibrações, ruído e deformações de estruturas oceânicas
e equipamentos em operação. Estudos recentes de
avaliação de integridade estrutural e determinação de
condição mecânica, com aplicação de técnicas de
Inteligência Artificial, o colocam como pioneiro na sua
área de atuação. Além do apoio às atividades
acadêmicas, o LEDAV desenvolve projetos com diversas
empresas.
Laboratório de Tecnologia Submarina – LTS
Possui três câmaras hiperbáricas capazes de simular
ambientes marinhos de até 5 mil metros de
profundidade e equipamentos de grande porte para
simulação de instalação de dutos submarinos.
Implantou recentemente o Grupo de Energias
Renováveis do Mar para o levantamento do potencial
energético da costa brasileira e o desenvolvimento de
conversores para a geração de eletricidade a partir de
ondas, marés e correntes.
Laboratório de Tecnologia Oceânica – LabOceano
Coloca o Brasil num novo patamar de desenvolvimento
de pesquisas tecnológicas aplicadas à exploração e
produção de petróleo offshore. O laboratório dispõe
de um tanque oceânico equipado com sistemas
geradores de ondas e ventos que simulam as condições
ambientais oceânicas durante os ensaios de modelos
de estruturas e os equipamentos utilizados nas
72
Engenharia Oceânica
atividades offshore. A indústria brasileira de petróleo
e gás natural offshore avança rapidamente para regiões
de exploração cada vez mais profundas. Para atender
a essa demanda, as dimensões do tanque incluem a
profundidade recorde de 15 metros, além de um poço
central com 10 metros adicionais, para simulações de
condições de águas profundas e ultraprofundas.
Laboratório de Ondas e Correntes – LOC
Possui canal de ondas com paredes laterais transparentes
que permite verificação de fenômenos ondulatórios na
água. Destaca-se a capacidade de testar dispositivos
para o aproveitamento da energia das ondas. Há um
gerador de ondas por acionamento hidráulico para
ensaios de corpos flutuantes. Na outra extremidade,
desenvolve-se o conceito de praia ativa. O canal de
correntes, agora com uma passarela elevada para
observações de perto, permite a simulação de ressaltos
hidráulicos a partir da inclinação de 1º, bem como
estudos de VIV (vibrações introduzidas por vorticidade).
Desenvolvem-se conceitos para o controle de VIV.
Laboratório de Computação – LABNAV
Mantido em associação com o Departamento de
Engenharia Naval da Escola de Engenharia da UFRJ,
dispõe de infraestrutura de apoio aos cursos de
graduação e pós-graduação, bem como às pesquisas
desenvolvidas pelas diversas linhas de pesquisa do
PenO.
Laboratório de Instrumentação Oceanográfica – LIOC
Dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de técnicas e
instrumentos para medições no mar e apoia
dissertações de mestrado e trabalhos de iniciação
científica em Instrumentação e Acústica Submarina e
Engenharia Costeira. Tem tido atuação destacada no
desenvolvimento de protótipos para medições
oceanográficas.
Núcleo de Estruturas Oceânicas – NEO
O Núcleo de Estruturas Oceânicas tem como objetivo
desenvolver pesquisas e tecnologias aplicadas ao setor
oceânico, com ênfase no estudo da resposta estrutural
dos seus diversos componentes, tais como risers
flexíveis e rígidos, umbilicais submarinos e colunas e
risers de perfuração. O NEO também dispõe de
infraestrutura para ensaios dinâmicos em linhas flexíveis
e cabos umbilicais, instalada no Parque Tecnológico,
na Ilha do Fundão.
Laboratório de Hidrostática e Mecânica dos Fluidos –
HIDROLAB
O HIDROLAB, Laboratório de Hidrostática e Mecânica
dos Fluidos do Programa de Engenharia Oceânica da
COPPE/UFRJ, foi inaugurado em 1996 e tem como
objetivo dar apoio ao ensino e à pesquisa na área de
Mecânica dos Fluidos, tanto para os cursos de
graduação quanto de pós-graduação.
Tem infraestrutura para aulas com até 40 alunos,
dispondo de recursos audiovisuais, experimentais e
computacionais. As bancadas experimentais
atualmente disponíveis incluem:
:: Túnel de vento com velocidade controlável para
experiências de arrasto e vibrações induzidas por
vórtices;
:: Bancada hidrostática para experiências de
propriedades fluidas, empuxo e estabilidade inicial;
:: Bancada hidráulica com controle de vazão para
experiências de perda de carga em dutos;
:: Bancada hidráulica para medir vazão em aparelhos
hidráulicos;
:: Teste de ressonância em sistemas massa, mola e
amortecimento;
:: Computadores para simulação em Dinâmica dos
Fluidos Computacional.
Laboratório de Ensaios de Modelos de Engenharia –
LEME
Os primeiros trabalhos de análise de vibração realizados
na Engenharia Naval/COPPE/UFRJ foram no Laboratório
de Estruturas Navais (LEN), em 1979. Em 1998, o LEN
passou a se chamar LEDAV (Laboratório de Ensaios
Dinâmicos e Análise de Vibração), mantendo as
atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de
vibração de máquinas e estruturas.
Com a proposta inicial de realização de aulas práticas
para cursos de graduação e pós-graduação, uso de
modelos reduzidos, experimentos para aprendizagem
e suporte a serviços técnicos, foi inaugurado, no ano
de 2004, o Laboratório de Ensaios de Modelos em
Engenharia (LEME). As atividades didáticas no
laboratório devem permitir a melhor compreensão e
interpretação dos fenômenos físicos por meio de
instrumentos e modelos matemáticos para sua
simulação e análise.
No LEME, serão realizadas experiências utilizando
extensometria, flexão e torção de vigas, estado plano
de tensões, medição de forças (célula de carga) e
acelerações (acelerômetros), para determinação de
frequências naturais e modos de vibração em vigas. O
laboratório dispõe também de modelos reduzidos de
eixos de navios e sistemas de telemetria para medição
de torque, potência e vibração torcional.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Laboratório Metodologias Educacionais com Tecnologias
Avançadas – LABMETA
Os objetivos do LABMETA são nuclear iniciativas acadêmicas de pesquisa para o reconhecimento e o desenvolvimento de um corpo de conceitos que sustentam a formação do engenheiro e rever o conhecimento real, essencial, desvestido de aparências excessivas
de novos meios tecnologicamente avançados.
Laboratório de Dinâmica de Sedimentos Coesivos –
LDSC
Desenvolve pesquisa fundamental e aplicada para o
estudo da mobilização, transporte e destino final de
sedimentos coesivos em ambientes aquáticos. Este
laboratório visa introduzir novas propostas pedagógicas
experimentais em cursos de graduação e pós-graduação,
realizar medições de campo de parâmetros
oceanográficos e o processamento de dados,
estabelecendo assim vínculos entre a modelagem
computacional e determinações experimentais. Nele
são realizados ensaios de caracterização de diferentes
tipos de sedimentos, assim como ensaios específicos
da fração fina, como experimentos de floculação ou
consolidação.
Laboratório de Simulação de Sistemas de Construção
Naval – LABSEN
O LABSEN, implantado em 2006, dedica-se ao
desenvolvimento de modelos de simulação de
estaleiros, oficinas e estações de trabalho e processos
específicos. Dispõe de software no estado da arte
internacional, como, por exemplo, Foran, Delmia V5
Suite (DPM Assembly, Robotics e Human), Delmia
Quest, Delmia Process Engineer. O LABSEN procura
atuar em parceria com estaleiros nacionais e grupos
de pesquisa internacionais.
Laboratório de Gerenciamento de Projetos – LGP
O LGP, implantado em 2006, agrega as atividades do
PEnO na área de gestão de projetos e processos.
Dedica-se ao desenvolvimento de métodos e técnicas,
para planejamento e controle de projetos, e ao ensino
de graduação e pós-graduação na área. Tem atuado
em parceria com empresas privadas em gerência de
projetos e com instituições públicas, na área de
acompanhamento de projetos de construção e reparo
de embarcações.
Disciplinas
COV500 Estágio de Docência I
COV501 Estágio de Docência II
COV700 Seminário de Mestrado
73
COV701 Tópicos Especiais em Engenharia Oceânica
COV702 Tópicos Especiais em Engenharia Oceânica
COV705 Problemas Especiais em Engenharia Oceânica
COV706 Problemas Especiais em Análise
Experimental de Estruturas Oceânicas
COV707 Inscrição ao Mestrado
COV708 Pesquisa para Tese de Mestrado
COV710 Dinâmica do Navio
COV711 Confiabilidade e Análise de Risco Submarino
COV712 Sistemas Submarinos de Produção II
COV713 Tópicos em Aquisição e Processamento de
Sinais
COV714 Tópicos em Inteligência Artificial
COV715 Avaliação de Condição Mecânica
COV716 Avaliação de Integridade Estrutural
COV717 Projeto de Sistemas Flutuantes Oceânicos
COV718 Tópicos Especiais em Logística e Transportes
COV719 Métodos Matemáticos para Sistemas
Flutuantes Oceânicos
COV720 Métodos Numéricos em Hidrodinâmica I
COV721 Mecânica para Engenharia Oceânica
COV722 Tópicos Especiais em Hidrodinâmica
COV723 Hidrodinâmica para Engenharia Oceânica
COV724 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos I
COV725 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos II
COV726 Manobrabilidade do Navio
COV727 Resistência a Propulsão e Propulsores
COV728 Hidrodinâmica para Sistemas Flutuantes
Oceânicos
COV729 Análise de Dados em Engenharia Oceânica
COV730 Técnicas Experimentais em Hidrodinâmica
COV731 Mecânica das Ondas I
COV732 Tópicos em Oceanografia
COV733 Instrumentação Oceanográfica
COV734 Dinâmica do Movimento de Sedimentos
COV735 Processos Litorâneos
COV736 Tópicos em Engenharia Portuária
COV737 Obras Marítimas e Portuárias
COV739 Acústica Submarina
COV740 Método dos Elementos Finitos para
Engenharia Oceânica
COV741 Análise Estrutural de Sistemas Oceânicos
COV742 Introdução à Confiabilidade Estrutural
COV743 Resistência Estrutural Avançada
COV744 Critérios de Projeto Estrutural em Sistemas
Oceânicos
COV745 Mecânica dos Materiais Compósitos I
COV746 Mecânica dos Materiais Compósitos II
COV747 Teoria da Vibração do Navio I
COV748 Tópicos em Manutenção Preditiva
COV749 Análise da Integridade de Estruturas e
Equipamentos
COV750 Métodos Numéricos em Análise Dinâmica I
74
Engenharia Oceânica
COV751 Tópicos em Estruturas de Plataformas
COV752 Tópicos Especiais em Análise Estrutural
COV753 Sistemas Acústicos
COV754 Melhoria do Desempenho do Sistema
Propulsor
COV755 Tópicos Especiais em Projeto Estrutural
COV756 Sistemas Submarinos de Produção I
COV757 Comportamento Estrutural de Linhas
Submarinas
COV758 Sistemas Submarinos de Comunicação e
Controle
COV759 Problemas Especiais em Plataformas Oceânicas
COV760 Teoria do Projeto do Navio
COV761 Introdução ao Projeto Ótimo do Navio
COV762 Projeto de Embarcações de Sustentação
Dinâmica
COV763 Geometria Computacional I
COV764 Geometria Computacional II
COV765 Projeto e Operação de Embarcações de
Navegação Interior I
COV766 Pesquisa Operacional em Transportes I
COV767 Pesquisa Operacional em Transportes II
COV768 Técnicas de Previsão para o Planejamento
de Decisões I
COV769 Transporte Marítimo I
COV770 Transporte Marítimo II
COV771 Métodos Estatísticos em Transporte Marítimo
COV772 Métodos Quantitativos em Transporte
Marítimo
COV773 Análise de Investimentos em Transporte
Marítimo
COV774 Processos Estocásticos e Simulação em
Transporte Marítimo
COV775 Simulação
COV776 Análise de Sistemas Logísticos e de Transporte
COV777 Gestão de Processos de Construção Naval II
COV778 Tópicos em Operação de Sistemas de
Transporte Aquaviário
COV779 Tópicos Especiais em Transporte Aquaviário
COV780 Tópicos Especiais em Navegação Interior
COV781 Tópicos Especiais em Planejamento e
Operação Portuária
COV782 Projeto e Operação de Embarcações de
Navegação Interior II
COV783 Matemática para Engenharia Oceânica I
COV784 Matemática para Engenharia Oceânica II
COV785 Matemática para Engenharia Oceânica III
COV786 Elementos de Hidráulica Fluvial para
Navegação Interior
COV787 Planejamento de Sistemas de Transporte
Hidroviário
COV788 Planejamento de Sistemas Oceânicos
COV789 Otimização de Sistemas Offshore
COV790 Aplicação de Computador ao Projeto do Navio
COV791 Tópicos Especiais em Projeto de Navio
Assistido por Computador
COV792 Análise Estrutural de Embarcações
Construídas com Materiais Alternativos
COV793 Tópicos em Projeto do Navio
COV794 Sistemas de Transmissão de Potência
COV795 Transmissão e Controle de Ruído e Vibração
COV796 Aspectos Estruturais no Projeto de
Embarcações Especiais
COV797 Dinâmica da Atmosfera
COV798 Física do Clima
COV799 Fundamentos das Ciências Atmosféricas
CPV740 Gerenciamento de Projetos em Estruturas
Oceânicas
CPV741 Planejamento e Controle de Projetos
CPV742 Tópicos Especiais em Gerenciamento de Projetos
CPV743 Modelagem de Projetos
CPV744 Otimização
COV800 Seminário de Doutorado
COV801 Tópicos Especiais em Engenharia Naval
COV805 Problemas Especiais em Engenharia Naval
COV806 Problemas Especiais em Engenharia Costeira
COV807 Inscrição ao Doutorado
COV808 Pesquisa para Tese de Doutorado
COV811 Tópicos Avançados em Manutenção Preditiva
COV812 Controle e Automação de Sistemas Oceânicos
COV820 Análise de Escoamentos com Superfície Livre
COV821 Tópicos Especiais em Hidrodinâmica
COV822 Hidrodinâmica de Sistemas Oceânicos
COV824 Estabilidade Dinâmica de Sistemas Oceânicos
COV825 Resistência à Propulsão
COV826 Propulsores
COV827 Métodos Numéricos em Hidrodinâmica II
COV828 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos III
COV829 Modelos de Transporte de Sedimentos
COV830 Transporte de Sedimentos
COV831 Transporte de Sedimentos Coesivos
COV832 Escoamento e Transporte em Regime Turbulento
COV833 Modelos de Qualidade de Água
COV834 Estuários
COV835 Tópicos Avançados em Processos Litorâneos
COV836 Mecânica das Ondas II
COV837 Dinâmica de Escoamentos Geofísicos
COV838 Modelos Hidráulicos
COV839 Problemas de Camada Limite
COV840 Colapso de Dutos Submarinos
COV841 Fadiga de Estruturas Oceânicas
COV842 Elasticidade Avançada para Sistemas Oceânicos
COV843 Tópicos em Elasticidade
COV844 Confiabilidade Estrutural
COV845 Instabilidade Estrutural
COV846 Economia do Transporte Marítimo
Catálogo COPPE
2012 / 2013
COV847 Métodos Numéricos em Análise Dinâmica II
COV848 Análise de Laminados Compósitos
COV849 Mecanismos de Dano em Compósitos
COV850 Tópicos Avançados em Transporte Marítimo
COV851 Cálculo de Alinhamento de Eixos Propulsores
COV852 Vibrações em Instalações Diesel Marítimas
COV853 Tópicos Especiais em Confiabilidade Estrutural
COV854 Teoria da Plasticidade
COV855 Tópicos Especiais em Projeto Estrutural
COV856 Análise Numérica Aplicada à Estabilidade
Estrutural
COV857 Aplicação de Compósitos de Matriz
Polimérica em Estruturas Offshore
COV858 Sistemas Dinâmicos
COV860 Meteorologia de Mesoescala
COV862 Modelagem Ambiental Aplicada
75
COV863 Modelos de Circulação Oceânica
COV870 Tópicos em Logística
COV871 Técnicas de Previsão em Transporte Marítimo
COV872 Técnicas de Previsão para o Planejamento
de Decisões
COV880 Monitoração e Diagnóstico de Motores
Marítimos
COV881 Análise Modal Experimental
COV890 Tópicos Especiais em Projeto de Navio
Assistido por Computador
COV891 Aspectos Teóricos da Metodologia do
Projeto
COV892 Projeto de Embarcações de Alta Velocidade
COV897 Tópicos Especiais em Acústica Submarina
COV898 Meteorologia por Satélites
COV899 Variabilidade Climática
76
Engenharia de Produção
Programa de
Engenharia de Produção
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco F, sala 103, Cidade Universitária.
Telefone: (21) 2562-7045
Fax: (21) 2280-7438
e-mail: [email protected]
website: www.producao.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia de Produção
Caixa Postal 68507
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Samuel Jurkiewicz
Alberto Gabbay Canen, D.Sc.
(Stanford University, 1977) [email protected]
Anne-Marie Maculan, Ph.D.
(Université du Québec à Montréal, 1989) [email protected]
Armando Augusto Clemente, M.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1982) [email protected]
Basílio de Bragança Pereira, Ph.D.
(University of London, 1976) [email protected]
Carla Martins Cipolla, D.Sc.
(Politecnico di Milano, 2007) [email protected]
Domício Proença Jr., D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Edilson Fernandes de Arruda, D.Sc.
(Unicamp, 2006) [email protected]
Elton Fernandes, Ph.D.
(Brunel University, 1993) [email protected]
Francisco Antonio de Moraes Accioli Doria, D.Sc.
(CBPF, 1973) [email protected]
Francisco José de Castro M. Duarte, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Heitor Mansur Caulliraux, D.Sc.
(PUC-Rio, 1990) [email protected]
Helio dos Santos Migon, Ph.D.
(University of Warwick, 1984) [email protected]
Heloísa Marcia Pires, D.Sc.
(UFRJ, 2000) [email protected]
Henrique P. da Fonseca Netto, Dr. 3ème Cycle
(Université Paris 1, 1980) [email protected]
Laura Silvia Bahiense da Silva Leite, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) [email protected]
Marcos do Couto Bezerra Cavalcanti, D.Sc.
(Université de Paris XI, 1993) [email protected]
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Marcos Pereira Estellita Lins, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Marcus Vinícius de Araújo Fonseca, D.Sc.
(USP, 1990) [email protected]
Maria Aguieiras Alvarez de Freitas, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2009)
Mário Cesar Rodriguez Vidal, Dr. Ing.
(CNAM/Paris, 1985) [email protected]
Mário Jorge Ferreira de Oliveira, Ph.D.
(University of Strathclyde, 1982) [email protected]
Michel Jean-Marie Thiollent, Dr. 3ème Cycle
(Université Paris V, 1975) [email protected]
Nair Maria Maia de Abreu, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1984) [email protected]
Ricardo Manfredi Naveiro, D.Sc
(USP, 1992) [email protected]
Roberto dos S. Bartholo Júnior, Dr.Rer.Pol.
(Universität Erlangen-Nurnberg, 1981)
[email protected]
Rogério de Aragão Bastos Valle, D.Sc.
(Université Paris V, 1989) [email protected]
Ronaldo Soares de Andrade, Ph.D.
(Loughborough University, 1982) [email protected]
Samuel Jurkiewicz, Dr.Math.
(Université Paris VI, 1996) [email protected]
Saul Fuks, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1981) [email protected]
Virgílio José Martins Ferreira Filho, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) [email protected]
Professores Eméritos
Carlos A. Nunes Cosenza, D.Sc., Liv.Doc.
(UFSC, 1974) [email protected]
77
Paulo Rodrigues Lima, D.Sc.
(UFRJ, 1952) [email protected]
Professores Colaboradores
Carlos Francisco Theodoro M. R. Lessa, D.Sc.
(Unicamp, 1976) [email protected]
Dani Gamerman, Ph.D.
(University of Warwick, 1987) [email protected]
Fabio Luiz Zamberlan, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1997) [email protected]
Paulo Oswaldo Boaventura Netto, Dr. Ing.
(Université de Grenoble, França, 1970)
[email protected]
Pesquisadores
Adriano Proença, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Fernando Yassuo Chiyoshi, Ph.D.
(University of Birmingham, 1982) [email protected]
Informações Gerais
O Programa de Engenharia de Produção da COPPE/
UFRJ é pioneiro e fundador no contexto acadêmico
brasileiro. Desde suas origens, o Programa teve sua
identidade vinculada a uma perspectiva marcadamente
interdisciplinar e abrangente da Engenharia de
Produção, atuando em permanente diálogo com as
ciências exatas e da natureza, as ciências sociais e da
saúde, numa abertura para perspectivas antropológicofilosóficas que sirvam de arcabouço para sua
autocompreensão.
Desde sua gênese, o Programa também teve um nítido
compromisso com seu enraizamento na realidade
78
Engenharia de Produção
brasileira, fazendo de suas atividades de formação de
recursos humanos e consultoria técnico-científica um
elemento de apoio a uma intervenção transformadora
da realidade do país, como veículo de desenvolvimento,
suporte de soberania e empenho no atendimento à
diversidade das demandas sociais (sindicatos, empresas
grandes e pequenas, agências governamentais,
associações de classe).
Nos termos da Associação Brasileira de Engenharia de
Produção – Abepro –, “a Engenharia de Produção se
dedica ao projeto e gerência de sistemas que envolvem
pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente”. Ela
se caracteriza como uma engenharia de métodos e
procedimentos que não se circunscreve a uma área
específica da tecnologia. Seus primórdios remontam à
divisão, organização e racionalização do trabalho
industrial, mas logo seu campo de abrangências foi
sendo ampliado, incorporando qualquer sistema
integrado de pessoas, materiais, equipamentos e
ambiente, referindo-se, assim, tanto à indústria quanto
à agricultura, aos serviços, à administração pública e
às iniciativas sociais; tanto à produção material quanto
à produção imaterial.
Características marcantes da formação do(a)
engenheiro(a) de produção são suas versatilidade e
interdisciplinaridade, atendendo a um diversificado
espectro de interesses e integrando, necessariamente,
saberes de origem variada. A estrutura organizacional
do Programa, bem como suas linhas de pesquisa,
visam responder a este imperativo.
O Programa define seus objetivos desde uma
perspectiva sistêmica da gestão de três dimensões
estruturantes de suas atividades, a saber: i) suas
atribuições enquanto unidade acadêmica universitária
exclusivamente orientada para ensino, pesquisa e
extensão em nível de pós-graduação; ii) seus produtos
enquanto unidade prestadora de serviços para a
sociedade, em que as atividades de ensino, pesquisa
e extensão apresentam-se de modo integrado; iii)
seus recursos humanos (docentes, pesquisadores,
colaboradores, técnico-administrativos e alunos) em
processo de permanente requalificação, tanto em
termos de grupos quanto de indivíduos isolados.
Áreas de Concentração
O Programa encontra-se estruturado, atualmente, em
três áreas de concentração:
Área de Pesquisa Operacional: desenvolve métodos
para a resolução de problemas reais envolvendo
situações de tomada de decisão, através de modelos
matemáticos, em geral, processados computacionalmente. Ela se apoia na abordagem interdisciplinar
para concepção, planejamento e operação de sistemas
produtivos, estendendo-se por praticamente todos os
domínios da atividade humana, da Engenharia à
Medicina, passando pela Economia e a Gestão
Empresarial, mas com ligações particularmente fortes
com a Engenharia de Produção. Procura introduzir
elementos de objetividade e racionalidade nos
processos de tomada de decisão, sem descuidar, no
entanto, dos elementos subjetivos e de enquadramento
organizacional que caracterizam os problemas que
busca contribuir para solucionar.
Área de Avaliação de Projetos Industriais e
Tecnológicos: desenvolve estudos sobre as atividades
econômicas em seus aspectos locacionais, tecnológicos,
ergonômicos, ambientais e estratégicos. Em suas
atividades, engloba tanto projetos empresariais
privados como públicos, regionais e setoriais,
abrangendo variado e amplo campo de aplicações,
tais como: educação à distância, inovação tecnológica,
saúde, meio ambiente e segurança do trabalho. Seu
foco de atuação privilegia a simulação e o
desenvolvimento de sistemas de produção como
cenários de localização, estratégias, ergonomia e
gestão ambiental.
Área de Gestão e Inovação: desenvolve estudos de
forte cunho interdisciplinar relativos aos modelos de
gestão e processos de geração das inovações, difusão
e implementação das mudanças tecnológicas nos
diversos setores produtivos, levando em consideração
a complexidade e diversidade dos contextos
institucionais onde se inserem tais atividades.
Linhas de Pesquisa
Avaliação de Projetos e Planejamento
Territorial e Ambiental
Busca identificar as formas locais regionais de
estruturação da produção; compreender os elementos
fundadores, os elementos determinantes e o significado
da diversidade produtiva.
Projetos
:: Análise de risco em projeto industrial;
:: Aplicações da lógica fuzzy;
:: Arquitetura e localização industrial;
:: Comércio internacional de tecnologia.
Cultura Técnica e Engenharia do Trabalho
Busca compreender e modelar processos de
Catálogo COPPE
2012 / 2013
reestruturação produtiva, compatibilizando critérios de
eficiência, justiça social e satisfação pessoal.
Projetos
:: Assessoria às empresas de autogestão no Rio de
Janeiro;
:: Estudos sobre processos de trabalho;
:: Novos paradigmas de cultura técnica;
:: Qualificações-chave e instituições de formação
profissional no Brasil.
Desenvolvimento de Projetos, Produtos e
Processos
Busca desenvolver conhecimentos teóricos e aplicados
da abordagem ergonômica e da análise de processos
para o diagnóstico, projeto e gestão de produtos e
processos produtivos.
Projetos
:: Ergonomia e projetos industriais;
:: Engenharia de produção nas pequenas e médias
indústrias brasileiras;
:: Desenvolvimento de sistemas competitivos de
produção e serviços;
:: Design e desenvolvimento do produto.
Engenharia da Informação
Busca analisar a reestruturação vigente nas atividades
produtivas, com a emergência de novos campos de
atividades na nova economia da informação e do
conhecimento.
Projetos
:: Gestão do conhecimento, inovação e criação de
mercado;
:: Sistemas inteligentes de apoio à decisão;
:: Tecnologias e sistemas de informação;
:: Gestão do conhecimento e inteligência empresarial.
Ergonomia de Sistemas Complexos
Essa linha de pesquisa realiza estudos e pesquisas
sobre a ergonomia de sistemas tecnológicos de alta
complexidade, incluindo tecnologia de informação,
engenharia cognitiva e de apoio à decisão de
transferência de tecnologia.
Projetos
:: Engenharia cognitiva e ação ergonômica;
:: Ergonomia de sistemas complexos;
:: Complexidade em ciências sociais.
Estudos de Estratégia
Busca estruturar teoricamente, modelar e projetar
cursos de ação que configurem opções estratégicas
nos processos complexos de tomada de decisão em
79
ambientes concorrenciais, produtivos, cooperativos e/
ou conflitivos.
Projetos
:: Critérios de decisão para investimento em treinamento e desenvolvimento de recursos humanos:
uma proposta de metodologia de resultados;
:: Engenharia de processos de negócios e gestão do
conhecimento;
:: Estratégia empresarial;
:: Estudos estratégicos.
Estratégia Empresarial
Busca desenvolver metodologias nas áreas de gestão
estratégica, logística, gestão do conhecimento e da
inovação e da elaboração e avaliação de projetos.
Gestão de Iniciativas Sociais
Busca desenvolver metodologias nas áreas de gestão
estratégica, logística, gestão do conhecimento e da
inovação e de elaboração e avaliação de projetos.
Projetos
:: Desenvolvimento de metodologia para projetos de
extensão e organização de seminários e
publicações;
:: Engenharia de produção e exclusão social;
:: Formação e capacitação de gestores de iniciativas
sociais;
:: Metodologia de pesquisa e aprendizagem
participativa.
Inovações e Mudanças Organizacionais
Busca estudar as condições de introdução de inovações
tecnológicas e mudanças organizacionais,
sistematizando as estratégias de gestão associadas a
tal processo.
Projetos
:: Capacitação tecnológica das empresas inovadoras;
:: Sistema institucional de gestão da pesquisa;
:: Sistema agroindustrial;
:: Modernização produtiva e impactos socioeconômicos.
Métodos e Modelos de PO
Esta linha tem um caráter amplo, no sentido de que
oferece ao interessado uma visão abrangente das
aplicações da metodologia da PO. Não sendo vinculada
a um setor específico de aplicações, ela permite um
leque de escolhas que as envolve em geral e que
atende ainda à motivação das pessoas interessadas
no desenvolvimento de técnicas de resolução de
problemas, seja para desenvolvimento de pesquisas
ou para o ensino das técnicas. A prática da modelagem
80
Engenharia de Produção
de problemas recebe atenção especial exatamente
em vista da abrangência pretendida. As técnicas
utilizadas estão, de modo geral, relacionadas aos
campos da programação matemática, da teoria dos
grafos e dos conceitos, modelos e técnicas
probabilísticos: programação linear, programação
inteira, otimização combinatória, meta-heurísticas,
grafos, processos estocásticos e teoria dos fenômenos
de espera. Finalmente, esta linha contempla os
interessados no desenvolvimento de técnicas de ensino
de matemática, sendo ela apresentada através dos
recursos da matemática discreta, em especial da teoria
e das aplicações de grafos.
Gestão Pública
Esta linha procura motivar os interessados através da
oportunidade de diversificar e tratar os problemas
complexos e interdisciplinares associados às situações
da gestão pública. Procura integrar as iniciativas de
ensino e de pesquisa tomadas na direção do apoio à
decisão nestas situações, especialmente no setor saúde,
mas também nos de ensino e de infraestrutura, como
transporte, energia e habitação. A proposta desta opção
surgiu da necessidade de se contemplarem formas de
integração entre os métodos formais, especialmente a
metodologia quantitativa da PO, e as demandas da
sociedade pela formalização dos processos decisórios.
Os modelos aqui utilizados se caracterizam pela
abordagem dos problemas sob múltiplas perspectivas,
incorporando métodos formais alternativos e
complementares. Suas aplicações envolvem problemas
de regulação de concessões, disponibilização de serviços
e localização de facilidades, e diagnósticos e avaliações
de desempenho nestas áreas onde as forças do mercado
não são os únicos determinantes do sucesso das
organizações produtivas.
Logística e Petróleo
O aumento da complexidade dos problemas ambientais
e de organização tem levado a um processo mais
sistemático de tomada de decisão, utilizando-se
ferramentas e técnicas quantitativas no apoio e na
justificativa explícita das decisões. Neste contexto, o
instrumental estatístico, de simulação e de
programação matemática, é extremamente valioso
para a modelagem e a análise dos processos
operacionais e decisórios. Na área de logística, diversas
atividades podem ser abordadas quantitativamente,
por se tratar, por exemplo, de planejamento da
demanda e dos estoques; dimensionamento de frota
e definição de rotas; localização e dimensionamento
de instalações. Por outro lado, múltiplos aspectos
qualitativos do processo de decisão gerencial devem,
em diversas situações, ser integrados às técnicas
quantitativas para que se levem em conta os aspectos
humanos na empresa. A cadeia de suprimentos do
petróleo envolve exploração; desenvolvimento e
produção dos campos; escoamento; abastecimento;
refino e distribuição de petróleo e derivados. Esta
cadeia tem peculiaridades que justificam um
tratamento mais focalizado, sendo importante tratar
de questões como a avaliação probabilística das
reservas; a previsão da demanda por derivados de
petróleo e gás natural; a otimização dos sistemas de
coleta e escoamento e a programação do uso de
recursos críticos, como sondas e dutos.
Laboratórios
O Programa conta com os seguintes Laboratórios,
que servem como instâncias integradoras de ensino,
pesquisa e extensão:
Centro de Referência em Inteligência Empresarial –
CRIE. O CRIE está ligado à área de Gestão e Inovação,
desenvolvendo projetos de pesquisa e capacitação
nas áreas de gestão do conhecimento, inovação,
inteligência competitiva, avaliação de ativos intangíveis
e tecnologias para gestão do conhecimento.
Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social
– LTDS. O LTDS está ligado à área de Gestão e
Inovação, com o objetivo de dar suporte à execução
de projetos na área da engenharia de interesse social,
oferecendo novos padrões de produção, gestão e
avaliação de iniciativas sociais.
Laboratório de Desenvolvimento de Produtos e
Processos – LDPP. O LDPP está ligado à área de
Gestão e Inovação, tendo por objetivo o
desenvolvimento integrado de produtos, processos e
sistemas industriais ou de serviços. Nas pesquisas
deste laboratório, estão inseridos os desenvolvimentos
teórico e metodológico para integração da ergonomia
em projetos, a gestão de projetos e o gerenciamento
do design.
PRO-PME: Centro de referência em desenvolvimento
Gerencial e Tecnológico de MPMEs (micro, pequenas
e médias empresas). Este laboratório visa ao
desenvolvimento da Engenharia de Produção aplicada
ao contexto social, econômico e tecnológico das
MPMEs. Participam de suas atividades alunos tanto
da pós-graduação, quanto de graduação (iniciação
científica).
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Laboratório de Sistemas Integrados de Gestão –
LABSIG e Laboratório de Computer Integrated
Manufacturing – LABCIM. Trata-se de um conjunto
integrado que está ligado tanto à área de Gestão e
Inovação do Programa quanto ao Departamento de
Engenharia Industrial da UFRJ. Neles são desenvolvidos
sistemas voltados para a integração e automação da
organização moderna, seja ela uma indústria, do setor
de serviços, da administração pública ou governo.
Laboratório Trabalho & Formação – LT&F. O LT&F está
ligado à área de Gestão e Inovação e tem por objetivo
desenvolver projetos de pesquisa-ação na temática da
formação para o trabalho.
Núcleo de Estudos em Tecnologia, Gestão e Logística.
O NETGL está ligado à área de Avaliação de Projetos
Industriais e Tecnológicos e se propõe ser um local
onde se desenvolva e se articule o avanço de
conhecimento nas abordagens estratégicas destas três
temáticas, nos níveis organizacional, setorial e regional.
Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão – SAGE.
O SAGE está ligado à área de Avaliação de Projetos
Industriais e Tecnológicos e tem por objetivo o
desenvolvimento de pesquisas e projetos nas áreas de
gerência da produção e meio ambiente.
Grupo de Ergonomia e Novas Tecnologias – GENTE. O
GENTE está ligado à área de Engenharia do Produto e
Gerência da Produção e desenvolve pesquisas e projetos
na área de ergonomia, complexidade e cognição.
Grupo de Estudos Estratégicos – GEE. O GEE é a
materialidade, no espaço do Programa, do Grupo de
Pesquisa de mesmo nome inscrito no Diretório Nacional
de Grupos de Pesquisa do CNPq, tendo caráter
interinstitucional. Ligado à Ênfase em Gestão e Inovação,
trata de questões relacionadas à segurança internacional,
à defesa nacional e à segurança pública desde as
perspectivas política, tática, logística, tecnológica e
estratégica.
Infraestrutura
Todas as áreas, laboratórios e linhas de pesquisa do
Programa estão interligados a uma rede local que, por
sua vez, integra integra a rede da COPPE, que tem
acesso direto à Rede Rio. Os pesquisadores do
Programa têm disponibilidade de acesso à infraestrutura
computacional da COPPE e do Núcleo de Computação
Eletrônica da UFRJ para realizar pesquisas de elevada
complexidade e que porventura requeiram capacidade
computacional apenas viabilizada por equipamentos
de alto desempenho. Dada a dinâmica intrínseca ao
81
progresso técnico na área de informática, há uma
política de investimento dos recursos financeiros
disponíveis visando uma contínua renovação dos
recursos de informática do Programa.
Intercâmbios Institucionais
O Co rpo Docente do Programa tem projetos de
pesquisa em cooperação com universidades de
reconhecida qualificação acadêmica em nível nacional
e internacional, tais como:
Universidades Nacionais: Universidade de Brasília
(UnB); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal
Fluminense (UFF); Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG); Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
Universidade Federal do Amazonas (UA); Instituto
Militar de Engenharia (IME); PUC-Rio; PUC-Minas;
Universidade Cândido Mendes (Ucam);
Universidades Estrangeiras: Université de Paris VI;
Université de Paris VIII; Université du Littoral Côte
d‘Opale; Université de Bordeaux I e II; Centre National
des Arts et Métiers, Paris; Université de Toulouse II;
École National de Aviation Civile, Toulouse; North
Carolina State University; Pennsilvania State University;
State University of New York; National Defense
University, Washington; Université de Montréal;
Universidad Nacional y Autonoma de Mexico; HerriotWatt University, Edimburgo; University of Georgia.
Disciplinas
COP501 Estágio de Docência
COP701 Princípios e Métodos em Engenharia de
Produção
COP704 Introdução ao Ofício Acadêmico
COP707 Seminários de Aplicações da PO
COP713 Economia Matemática para Projetos
COP714 Projeto I
COP715 Engenharia e Gestão de Serviços
COP719 Tecnologia de Informação e Inovação em
Serviços
COP721 Programação Linear e Inteira
COP724 Processos Estocásticos e Teoria das Filas
COP725 Economia da Ergonomia
COP726 Teoria dos Grafos I
COP727 Modelos e Aplicações de Grafos
COP728 Programação Inteira e Otimização Combinatória
COP729 Gerência de Operações II
COP730 Gerência de Operações I
COP734 Simulação
COP747 Análise Ergonômica do Trabalho
COP748 Metodologia de Projeto de Produto
COP749 Concepção do Produto
82
Engenharia de Produção
COP758 Ergonomia e Prevenção de Acidentes
COP760 Organização do Trabalho
COP762 Projeto de Pesquisa e Comunicação Científica
COP763 Gestão da Inovação e Mudanças
Organizacionais
COP768 Análise Organizacional
COP775 Inteligência Empresarial
COP776 Engenharia de Interesse Social II
COP778 Engenharia de Interesse Social I
COP780 Meta-heurística e Complexos de Algoritmos
COP782 Estratégia no Setor de Serviços
COP783 Racionalização do Trabalho
COP787 Introdução à Lógica Fuzzy
COP790 Estudos Estratégicos I
COP792 Organização e Cooperação
COP794 Gestão Integrada do Desenvolvimento de
Produtos Industriais
COP797 Planejamento e Prospectiva: Teoria e Práticas
COP798 Estratégia e Modelos de Gestão
CPP704 Gerenciamento de Projetos
CPP710 Análise de Risco em Projetos de Investimentos
CPP714 Análise Envoltória de Dados (DEA)
CPP717 Estudos Estratégicos II
CPP725 Tecnologia da Produção de Petróleo e Gás
Natural
CPP727 Aplicações de Grafos
CPP730 Logística
CPP740 Métodos Quantitativos em Engenharia de
Produção
CPP745 Inovação das Organizações
CPP753 Economia Urbana e Regional
CPP754 Conexões Biológicas da Inovação
CPP756 Probabilidade e Estatística
CPP758 Engenharia de Empreendimentos Sociais e
Solidários
CPP761 Estratégia Empresarial
CPP764 Teoria Multicritério de Apoio a Decisões
Gerenciais
CPP769 Econometria Bayesiana Aplicada
CPP772 Engenharia do Entretenimento
CPP775 Apoio Multicritério à Decisão em Gestão
Pública
CPP780 Métodos Qualitativos de Pesquisa
CPP782 Estratégia Corporativa
CPP796 Seminários de Aplicações de Engenharia de
Produção na Indústria de Petróleo e Gás Natural
COP804 Estudos Estratégicos I
COP805 Ergonomia de Projetos Industriais
COP813 Economia Matemática para Projeto
COP814 Tópicos Especiais em Estratégia Empresarial
COP816 Análise de Risco em Projetos de Investimentos
COP817 Tópicos Especiais em Ecoconcepção e
Reciclagem de Materiais
COP821 Tópicos Especiais em Programação Matemática
COP823 Tópicos Especiais em Simulação
COP828 Gestão de Produção em Pequenas e
Médias Empresas
COP830 Logística Internacional
COP831 Tópicos Especiais em Programação DEA
COP832 Estudos Estratégicos III
COP834 Estudos Estratégicos IV
COP838 Ergonomia Contemporânea
COP841 Seminário em Ergonomia
COP854 Conhecimento e Competências
COP859 Tópicos Especiais em Empreendedorismo
COP866 Tópicos Especiais em Gestão do Conhecimento
COP875 Avaliação de Ativos Intangíveis
COP876 Gestão Ambiental da Produção
COP877 Introdução à Lógica Fuzzy
COP879 Avaliação Econômica e Social de Projetos
COP880 Estudos Estratégicos II
COP882 Projeto I
COP883 Conhecimento, Poder e Ética I
COP884 Conhecimento, Poder e Ética II
COP886 Teoria da Decisão e Cultura Técnica
COP887 Economia e Planejamento Regional e Urbano
COP893 Estratégia Empresarial
COP894 Sistema Planejamento Econômico
CPP824 Teoria e Aplicações de Grafos
CPP825 Tópicos Especiais em Econometria
CPP826 DEA-Análise Envoltória de Dados
CPP838 Tópicos Especiais em Teoria dos Grafos
CPP840 Tópicos Especiais em Ergonomia e Projeto I
CPP844 Tópicos Especiais de Gerenciamento de Projetos
CPP845 Tópicos Especiais em Teoria Espectral de Grafos
CPP851 Métodos Estatísticos em Data Mining
CPP855 Estratégia Nacional I
CPP856 Conexões Biológicas da Inovação
CPP857 Planejamento e Sequenciamento na
Produção de Petróleo e Gás Natural
CPP867 Redes Neurais em Data Mining
CPP868 Gerenciamento de Processos
CPP869 Consciência, Personalidade e Decisão
CPP883 Métodos Matemáticos em Logísticas
CPP893 Inovação das Organizações
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Programa de
Engenharia Química
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco G, sala 115, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8304, 2562-8349
e 2562-8350
Fax: (21) 2562-8300
e-mail: [email protected]
website: www.peq.coppe.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Química
Caixa Postal 68502
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Paulo Laranjeira da Cunha Lage
Alberto Claudio Habert, Ph.D.
(Waterloo University, 1977) [email protected]
Angela Maria Cohen Uller, Dr.Ing.
(Université de Paris, 1980) [email protected]
Argimiro Resende Secchi, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Cristiano Piacsek Borges, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Evaristo Chalbaud Biscaia Jr., D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1980) [email protected]
Fábio Souza Toniolo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2011) [email protected]
Frederico de Araújo Kronemberger, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2007) [email protected]
Frederico Wanderley Tavares, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Helen Conceição Ferraz, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2003) [email protected]
José Carlos Costa da Silva Pinto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
Leda dos Reis Castilho, Dr.Ing.
(Technische Universitaet Braunschweig, 2001)
[email protected]
Marcia Walquiria de Carvalho Dezotti, D.Sc.
(Unicamp, 1992) [email protected]
Paulo Laranjeira da Cunha Lage, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Príamo Albuquerque Melo Junior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) [email protected]
Tito Lívio Moitinho Alves, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
83
84
Engenharia Química
Vera Maria Martins Salim, D.Sc.
(USP, 1986) [email protected],
Victor Luís dos Santos Teixeira da Silva, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Professores Eméritos
Alberto Luiz Galvão Coimbra, D.Sc.
(UFRJ, 1953), D.Hon.Causa (UFPE,1969-UFSC,1979),
Prof. Emérito (UFRJ, 1993)
Martin Schmal, Dr.Ing.
(Technische Universität Berlin, 1970),
Prof. Emérito (UFRJ, 2008)
[email protected]
Professores Colaboradores
Cristiane Assumpção Henriques, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Denise Maria Guimarães Freire, D.Sc.
(IQ/UFRJ, 1996) [email protected]
Marcio Nele de Souza, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) [email protected]
Pesquisadores
Maria Elizabeth Ferreira Garcia, D.Sc.
(IMA/UFRJ, 1996) [email protected]
Neuman Solange de Resende, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) [email protected]
Informações Gerais
Fundado em 1963, pelo Prof. Alberto Luiz Coimbra, o
Programa de Engenharia Química (PEQ) foi o primeiro
da COPPE e serviu como embrião da Instituição. Pioneiro
em programas de pós-graduação em Engenharia no
Brasil, o PEQ tem sido modelo institucional para muitos
outros programas de mestrado e doutorado.
A sua missão básica é formar recursos humanos
altamente capacitados, capazes de atuar nos vários
segmentos da sociedade, para colaborar no ensino,
na pesquisa, na identificação de problemas e na
proposta de soluções para os inúmeros desafios com
que se defronta o mundo moderno. O PEQ sempre
tem mantido como seu objetivo principal a busca da
excelência nos trabalhos que desenvolve. Os mestres
e doutores graduados possuem sólida formação em
Ciências da Engenharia Química, com enfoque em
soluções de problemas relacionados com muitas áreas
de impacto socioeconômico, permitindo o exercício
de atividades nos setores industrial, acadêmico e
governamental.
O PEQ oferece dois níveis de pós-graduação, com
oportunidades de desenvolvimento de pesquisas em
diversas áreas. O mestrado é oferecido a todos os
estudantes que possuam diploma de graduação em
Engenharia Química ou em áreas correlatas das
Ciências Básicas e da Engenharia e que estejam
interessados em desenvolver pesquisas no campo da
Engenharia Química. O doutorado é direcionado a
estudantes em um nível mais avançado e a
profissionais experientes, com temas de pesquisa
envolvendo questões teóricas ou aplicadas, de caráter
inovador. Em ambos os casos, são requeridos um
programa de disciplinas e uma tese (experimental
Catálogo COPPE
2012 / 2013
ou teórica), com prazos totais que não podem exceder
24 meses para o mestrado e 48 meses para o
Doutorado. Alunos de mestrado com excelente
desempenho na fase de cursos podem vir a ser
convidados para o “Doutorado Direto”, opção que
dispensa a apresentação da dissertação de mestrado.
Mais informações podem ser obtidas na Secretaria do
PEQ.
As avaliações da CAPES têm confirmado a qualidade
dos cursos de pós-graduação do PEQ. Enquanto
prevaleceu o sistema de conceitos de A a D, entre
1975 e 1995, o PEQ sempre conquistou o conceito
máximo “A”. Em 1998, mudou-se a sistemática de
avaliação, incorporando uma série de novos índices de
desempenho, envolvendo a média de um período de 3
anos. Mantendo a tradição, desde então o PEQ tem
sempre obtido a nota máxima 7 para a avaliação,
renovada em 2010 com base no triênio 2007-2009, o
que corresponde a padrão de excelência internacional.
Além de formar um grande número de mestres e
doutores (654 e 280, respectivamente, até dezembro
de 2010), destaca-se também a volumosa produção
de trabalhos científicos publicados em revistas indexadas
ou divulgados em congressos nacionais e internacionais,
demonstrando a expressiva produção científica e
tecnológica do Programa. Apenas no ano de 2010, os
docentes do PEQ apresentaram a seguinte produção
científica: 55 artigos em periódicos indexados; 101
contribuições em congressos; 2 patentes depositadas;
6 capítulos de livro; 1 livro editado.
Hoje há cerca de 170 alunos de pós-graduação
regularmente matriculados nos cursos de mestrado e
doutorado. As atividades de pesquisa do PEQ são
supervisionadas por um corpo docente de 16
professores, contando ainda com 4 professores
colaboradores, 2 pesquisadores associados, 15 técnicos
e 3 funcionários com funções administrativas. As
atividades do PEQ são divulgadas e constantemente
atualizadas em seu site eletrônico: www.peq.
coppe.ufrj.br.
Pesquisas Conjuntas e Intercâmbios
A busca de uma maior competitividade por parte da
indústria brasileira tem se refletido também no aumento
do número de empresas interessadas nos trabalhos
desenvolvidos no PEQ, o que tem levado a iniciativas
de pesquisas conjuntas. Estas iniciativas, além de
gerarem recursos complementares, fornecem
oportunidades para aplicação prática dos
85
conhecimentos gerados no PEQ. Empresas como a
Petrobras; Braskem; Petroflex; Quattor; White Martins;
Suzano; Cia. Vale do Rio Doce; Deten; Nitrofértil;
Oxiteno; Monsanto; Klabin e Liquid Carbonic, entre
muitas outras, têm interagido com o PEQ, por meio
de contratos de pesquisa ou de prestação de serviços
firmados com a Fundação COPPETEC. Em um esforço
conjunto com a FINEP, o CNPq, a CAPES e grupos
industriais como Petrobras/Petroquisa, Oxiteno, Grupo
Ultra e outros, o PEQ implementou e mantém, desde
1991, o Núcleo Interdisciplinar de Catálise (NUCAT),
envolvendo a participação dos Institutos de Química e
Física da UFRJ e de outras instituições de pesquisa e
ensino do Rio de Janeiro.
Os intercâmbios institucionais são uma característica
do PEQ desde sua fundação e têm sido incentivados
permanentemente, com parceiros tanto nacionais
quanto internacionais. Alguns têm caráter mais
permanente, na medida em que se transformaram
em “redes” temáticas. As formas de intercâmbio mais
praticadas nos últimos anos têm ocorrido através de
projetos de pesquisas conjuntos que envolvem também
treinamento avançado (cursos e seminários),
doutoramento-sanduíche e estágios de pesquisadores.
Dentre os intercâmbios nacionais, devem ser
ressaltados os que envolvem docentes do PEQ em
projetos conjuntos PRONEX e FINEP (UFSCar; UERJ;
Escola Politécnica; UNIFEI; UFSC) e o RECOPE (com
várias IES do Rio de Janeiro e o INT, na área de
Catálise), além das diversas interações com
universidades nacionais, destacando aquelas que
ocorreram nos últimos três anos: Universidade
Tiradentes; Universidade de São Paulo; Universidade
Estadual de Campinas; Universidade Federal do Rio
Grande do Sul; Universidade Federal de São Carlos;
Universidade Federal da Bahia; Universidade Federal
do Paraná; Universidade Regional de Blumenau;
Universidade Federal de Santa Catarina; Pontifícia
Universidade do Rio Grande do Sul.
Em termos internacionais, os docentes do PEQ têm
utilizado mecanismos oficiais do CNPq e da CAPES,
bem como da FAPERJ, para promover intercâmbios
acadêmicos com universidades estrangeiras e estágios
externos de alunos de doutorado. Nos últimos três
anos, as seguintes instituições têm interagido com
pelo menos uma das áreas de pesquisa do PEQ:
Universidad del Litoral (Santa Fe, Argentina); Universidad
Nacional de Tucumán (Argentina); Universidad Nacional
de La Plata (Argentina); Universidad Nacional del Sur
86
Engenharia Química
(Argentina); Universidad Nacional de Salta – Facultad
de Ingeniería e Inst. de Investigaciones para la Ind.
Química (Argentina); Instituto de Catálisis y
Petroleoquímica (Argentina); Universidad Católica de
Valparaíso - Escuela de Ingeniería Bioquímica (Chile);
Universidad Nacional de Chile (Chile); Universidad de
Concepción (Chile); Consejo Nacional de
Investigaciones Científicas (Cuba); Centro de
Inmunología Molecular (Cuba); Penn State University
(EUA); University of Wisconsin (EUA); University of
Notre Dame (EUA); North Caroline State University
(EUA); Gas Technology Institute, Des Plaine/Illinois
(EUA); British Columbia University, Vancouver
(Canadá); Waterloo University, Waterloo (Canadá);
University of Manitoba, Winnipeg (Canadá);
Universidad del Pais Basco (Espanha); Universitad de
Barcelona (Espanha); Lagep Upresa CNRS, Université
Claude Bernal Lyon I (França); INSA Tolouse (França);
Université de Marne-La-Vallée (França); Research
Centre Jülich - Institute of Biotechnology II (Alemanha).
Graduação, Educação Continuada
e à Distância
Além de suas atividades na pós-graduação, todos os
docentes do PEQ colaboram no ensino de graduação,
supervisão de estágios e iniciação científica e projetos
finais de cursos em várias unidades acadêmicas da
UFRJ, como a Escola de Química, a Escola Politécnica;
Instituto de Química, Instituto de Matemática e
Faculdade de Farmácia. Atenção particular é dada ao
treinamento de alunos de graduação, exemplificada
nos mais de 45 alunos com bolsas de iniciação científica
que estagiam em laboratórios do PEQ, os quais
recebem também alunos do exterior, oriundos de
intercâmbios internacionais. Também é importante
destacar as iniciativas permanentes no sentido de
divulgar novos conhecimentos em cursos oferecidos à
comunidade técnica externa em geral, através de
cursos de atualização ou de especialização em todas
as áreas de conhecimento em que o Programa atua.
A Escola Piloto em Engenharia Química (EP), criada
em 1992, merece destaque especial, pois se trata de
um projeto desenvolvido para levar aos estudantes de
graduação e aos profissionais da engenharia química
externos ao PEQ uma discussão sobre tópicos
avançados de pesquisa abordados no Programa.
Atualmente, os docentes do PEQ participam dos cursos
da Escola Piloto de Engenharia Química nas suas
quatro modalidades: presencial, via Internet, itinerante
e internacional.
Na Escola Piloto Presencial, os cursos ocorrem no PEQ
e se destinam, principalmente, aos estudantes de
universidades circunvizinhas. Dentre os diversos cursos
já oferecidos, listam-se como exemplo aqueles
oferecidos em 2010: Processos Biológicos Avançados
e Ensaios de Toxidade no Tratamento de Efluentes;
Análise de Dados e Planejamento de Experimentos:
uma abordagem simples e prática; Osmose Inversa:
fundamentos, membranas comerciais, incrustações e
limpeza de membranas; Processos de Separação de
Gases: fundamentos, síntese de membranas e
aplicações na indústria petroquímica.
A Escola Piloto Virtual, lançada em 1997, possui uma
maior abrangência e tem possibilitado a participação
de alunos de todos estados do país e residentes em
outros países. Os cursos são oferecidos com o uso de
material didático digitalizado, aulas virtuais (algumas
envolvendo experimentos), listas de exercícios periódicas
e avaliação final. Cursos oferecidos em 2010:
Estimação de Parâmetros e Planejamento de
Experimentos e Introdução aos Biossensores.
A Escola Piloto Itinerante, lançada em 2009, tem como
objetivo oferecer cursos intensivos a alunos de
instituições parceiras, havendo o deslocamento dos
docentes e organização conjunta dos cursos com a
instituição parceira. Cursos oferecidos em 2009 e 2010:
Fundamentos da produção de proteínas terapêuticas
e vacinas em células animais (UFPR); Introdução à
Modelagem Matemática e Dinâmica Não Linear de
Processos Químicos (UFBa, UFRN); Fundamentos e
Aplicações de Processos de Separação com Membranas
(UFPE); Sistemas Coloidais: do Cotidiano à Indústria
Petroquímica (UFPE); Catálise no Mundo Atual: do
Petróleo aos Biocombustíveis Renováveis (UFPR);
Sistemas Coloidais: do Cotidiano à Indústria
Petroquímica (UFRN); Simulador Dinâmico de Processos
Orientado por Equações (Unicamp); Processos de
Separação com Membranas (UFMG); Fenômenos de
Interface (UFMG).
A Escola Piloto Internacional iniciou-se em 2011, visando
aumentar o intercâmbio e a cooperação do PEQ com
instituições de outros países. Os cursos são ministrados
na forma presencial, sob a coordenação de professores
do PEQ, e abrangem tópicos já explorados em outras
versões da Escola Piloto ou sugeridos de comum acordo
com as instituições hóspedes. Recentemente, tivemos
o Curso de “Fundamentos e Aplicações de Processos
de Separação com Membranas” ministrado na
Universidad Nacional de Colombia.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
87
Informações atualizadas sobre os cursos oferecidos
na Escola Piloto estão disponíveis em http://
www.peq.coppe.ufrj.br/piloto.
:: Otimização de processos catalíticos em escala de
bancada;
:: Pesquisa em tecnologia de processo e de produto.
Áreas de Pesquisa
Engenharia de Polímeros
:: Cinética de Reações de Polimerização;
:: Aplicações Biomédicas;
:: Produção de Biopolímeros;
:: Modelagem das distribuições de massas molares e
tamanhos;
:: Termodinâmica de Interfaces;
:: Monitoramento e controle de sistemas de
polimerização;
:: Controle das propriedades de polímeros: sorção e
difusão.
As atividades de pesquisa de interesse do Programa
de Engenharia Química são distribuídas em 8 áreas,
listadas abaixo. Em muitos casos, há forte interação
com outros departamentos da Universidade, o que
permite desenvolver trabalhos de caráter
interdisciplinar, bem como compartilhar laboratórios e
instrumentação científica de pesquisa, como é o caso
do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
da COPPE, do Instituto de Macromoléculas – IMA,
dos Departamentos de Engenharia Química e
Engenharia Bioquímica da Escola de Química e de
outros departamentos do Instituto de Química. A
grande maioria dos trabalhos de pesquisa do PEQ é
atualmente voltada a aplicações de indústrias-chave
do país e ao desenvolvimento de alguns de seus
insumos de base. Sem fazer uma enumeração
exaustiva, pode-se dizer que as linhas abaixo listadas
exemplificam o potencial do PEQ nas indústrias
químicas em geral, nas indústrias de petróleo e gás,
na petroquímica, nas indústrias agroalimentícias, bem
como na busca de soluções e preservação ambientais.
Cinética e Catálise
Preparação, Caracterização e Avaliação de
Catalisadores
:: Síntese e modificações de catalisadores: metais,
zeólitas, carbetos, argilas pilarizadas e apatitas;
:: Caracterizações estruturais e morfológicas: BET,
XPS, FITR, TPR-TPO-TPD, DRX, RMO,TEM;
:: Reações modelo para correlações propriedades
catalíticas/propriedades físicas superficiais;
:: Fenômenos superficiais em catálise heterogênea.
Estudos de Cinética
:: Modelos cinéticos, planejamentos experimentais e
estimativa de parâmetros cinéticos.
Processos Catalíticos Industriais
:: Determinação de propriedades catalíticas e avaliação
de catalisadores industriais;
:: Avaliações de processos catalíticos industriais:
petroquímica, alcoolquímica, química do C1, química
fina e catálise ambiental;
:: Estudos de variáveis de processo;
:: Desativação, regeneração e recuperação de
catalisadores;
Fenômenos Interfaciais
:: Síntese e modificação de hidroxiapatia para adsorção
de biomoléculas e de metais pesados;
:: Desenvolvimento de biotransportadores,
membranas catalíticas e filmes monomoleculares;
:: Acoplamento de processos (reação química ou
bioquímica e separação de produtos).
Modelagem, Simulação e Controle de
Processos
Modelagem Matemática, Simulação e Análise de
Processos Químicos
:: Modelagem e simulação computacional de
processos químicos, bioquímicos e de polimerização;
:: Análise do comportamento dinâmico complexo de
processos químicos; análise de bifurcações; análise
do caos determinístico em processos químicos reais.
Métodos Numéricos para Simulação Computacional
:: Técnicas numéricas para solução de sistemas de
equações algébrico-diferenciais e equações
diferenciais parciais;
:: Métodos de otimização;
:: Computação algébrica em modelagem matemática;
:: Procedimentos de estimação de parâmetros e
técnicas de projeto de experimentos para estimação
precisa de parâmetros e discriminação de modelos.
Controle de Processos Avançado
:: Técnicas de identificação de processos multivariáveis,
lineares e não lineares; redes neurais para
identificação de processos químicos;
:: Controle de processos multivariáveis não lineares;
controle preditivo; controle geométrico;
controladores baseados em redes neurais.
:: Análise e monitoramento de processos.
88
Engenharia Química
Processos Biotecnológicos e Tecnologia
Ambiental
Processos Biotecnológicos
:: Clonagem e expressão de proteínas em microrganismos
e células animais;
:: Biotransformações com enzimas e células
permeabilizadas;
:: Cultivo de células animais para a produção de
biofármacos e vacinas;
:: Produção de enzimas, biopolímeros e biossurfactantes;
:: Imobilização de enzimas;
:: Fermentação no estado sólido a partir de resíduos
agroindustriais;
:: Modelagem, simulação e controle ótimo de
bioprocessos;
:: Biorreatores, reatores enzima-membrana,
biorreatores com membranas;
:: Processos de purificação de bioprodutos;
:: Emprego de fluidodinâmica computacional (CFD) em
bioprocessos;
:: Desenvolvimento de bioprocessos;
:: Desenvolvimento de bioprodutos obtidos através de
cultivo de células animais;
:: Tecnologia de processos enzimáticos.
Tecnologia Ambiental
:: Tratamento de efluentes industriais por processos
biológicos e técnicas oxidativas avançadas;
:: Tratamento biológico de efluentes industriais com
alta salinidade;
:: Biorreatores a membrana;
:: Reuso de águas;
:: Remoção de micropoluentes (perturbadores endócrinos,
antibióticos etc.);
:: Determinação e remoção de toxicidade de efluentes;
:: Redução da produção de lodo em processos biológicos
de tratamento;
:: Modelagem matemática de processos oxidativos
avançados.
Processos de Separação com Membranas e
Polímeros
Membranas
:: Síntese e caracterização de membranas poliméricas
planas e do tipo fibra oca. Modificações via plasma;
:: Estudos sobre a influência das variáveis de síntese na
morfologia das membranas poliméricas e nas suas
propriedades de transporte;
:: Desenvolvimento de módulos de membrana;
:: Desenvolvimento de membranas catalíticas
inorgânicas (em colaboração com o grupo de catálise).
Processos
:: Desidratação de solventes orgânicos; recuperação
de aromas e remoção de contaminantes orgânicos
voláteis de soluções aquosas, pelo processo de
pervaporação;
:: Fracionamento de misturas gasosas (recuperação
de H2, O2/N2, CO2/CH2 e CO2/ gás natural) por
permeação seletiva, através de membranas
poliméricas;
:: Dessalinização de águas e tratamento de efluentes
por ultrafiltração e osmose inversa;
:: Fracionamento e recuperação de proteínas e
purificação e concentração de enzimas por
ultrafiltração e nanofiltração;
:: Reações enzimáticas em bioreatores operados com
membranas sólidas e líquidas (em colaboração com
grupo de processos biotecnológicos).
Polímeros
:: Separação de fase em sistemas poliméricos;
:: Caracterização de polímeros e determinação de
propriedades termodinâmicas de soluções poliméricas
concentradas por cromatografia gasosa inversa;
:: Cinética de polimerização e dinâmica de reatores de
polimerização;
:: Modelagem, simulação e controle de reatores de
polimerização;
:: Polimerizações em suspensão, emulsão, fase gasosa,
dispersão e em lama;
:: Mecanismos de polimerização e catálise de
coordenação;
:: Uso de materiais poliméricos em aplicações
biomédicas.
Termodinâmica Aplicada
:: Modelagem e determinação experimental do
equilíbrio de fases de misturas a baixas e altas
pressões;
:: Termodinâmica estatística aplicada à predição de
propriedades de transporte de substâncias puras e
misturas a baixas e altas densidades;
:: Aplicação de fluidos supercríticos no desenvolvimento
de processos químicos: extração, fracionamento e
reações químicas.
Termofluidodinâmica
:: Processos Multifásicos: modelagem e simulação de
escoamentos multifásicos em equipamentos de
separação, reação e mistura, modelagem por balanço
populacional, projeto de equipamentos;
:: Transferência de Calor e Massa: processos termomássicos, evaporação por contato direto, radiação
Catálogo COPPE
2012 / 2013
térmica em meios participantes; vaporização e
combustão de sprays; sistemas de combustão;
processos com transferência simultânea de calor e
massa; reatores multifásicos; evaporação por contato
direto, e projeto de equipamentos;
:: Fluidodinâmica Computacional: simulação de
escoamentos multifásicos e/ou reativos e de
escoamentos de fluidos não newtonianos, problemas
de frente livre, simulação de equipamentos e
processos;
:: Métodos Numéricos: solução da equação de balanço
populacional; computação em paralelo (MPI, CUDA);
otimização de problemas de grande escala; métodos
para tratamento de misturas contínuas; métodos
para CFD.
Laboratórios, Equipamentos
e Infraestrutura
Salas, Laboratórios e Equipamentos: O PEQ conta
com várias salas e laboratórios de pesquisa distribuídos
pelo Centro de Tecnologia, concentrados no prédio
próprio, anexo ao chamado Bloco I-2000. Os
laboratórios do PEQ têm passado por constante
reestruturação e expansão, refletindo a intensificação
das atividades de pesquisa na área de engenharia
química. Os principais marcos da expansão laboratorial
do PEQ são: em 2001, foi inaugurado o CETER (Centro
de Tecnologia de Refino), com área construída de
1.200 m2; em 2002, foi conseguida nova área de
1.000 m2, anexa ao CETER, para a expansão das
instalações do CETER; em 2006, nessa área, foi
inaugurado o Laboratório de Engenharia de Cultivo
de Células (LECC), instalado em uma área de 150
m2; em 2007, foi inaugurado nesta mesma área o
COPPEComb (conjunto de laboratórios voltados para
a caracterização e desenvolvimento de combustíveis)
e um complexo de laboratórios destinados a
investigações científicas nas áreas de
Termofluidodinâmica, Processos Biotecnológicos e
Fenômenos Interfaciais. Além das instalações do novo
complexo de laboratórios do PEQ, há ainda instalações
de pesquisa associadas ao Programa no Bloco I (parte
do NUCAT – Núcleo de Catalisadores, parte do LMSCP
– Laboratório de Modelagem, Simulação e Controle
de Processos – e parte do LADES – Laboratório de
Desenvolvimento de Software para Otimização e
Controle de Processos) e no Bloco G (parte do LMSCP
e parte do LADES) do Centro de Tecnologia da UFRJ.
Dentre os principais equipamentos e instrumentos
analíticos existentes, ressaltam-se: microscópio
89
eletrônico de varredura; espectrofotômetro de raio X
para análise de superfície/XPS; espectrofotômetro no
infravermelho próximo (NIR), operando em linha;
equipamentos para análise térmica de materiais (DSC,
TGA, TMA), para análises texturais (adsorção de N2 a
77K), para análises de reatividade de superfície
(quimissorção); espectrofotômetro de massa;
espectrofotômetro de absorção atômica; porosímetro
Coulter; cromatógrafos de fase líquida e gasosa;
reômetros e analisadores de tamanho de partícula por
difração de laser e por filmagem de alta velocidade.
Entre os equipamentos disponíveis para testar sistemas
reacionais e de separação, podem-se destacar vários
reatores de bancada e piloto; fermentadores; células
de difusão; osmose inversa; permeação gasosa;
extratores de alta pressão; sistemas de leito fluidizado
e sistemas em colunas de borbulhamento, a maioria
acopláveis a sistemas de aquisição de dados e de
controle.
O PEQ conta ainda com 3 salas de aula (incluindo um
anfiteatro) com capacidade para acomodar até 80
alunos. Uma área de aproximadamente 70 m2 é
utilizada como sala de estudos que, junto com as
áreas disponíveis nos diferentes laboratórios, acomodam
os alunos cursando as disciplinas e em tese.
Laboratórios de Computação: Todos os alunos têm
acesso a recursos computacionais e à Internet, havendo
uma sala de informática de uso geral com
aproximadamente 100 m2, contando com infraestrutura
multimídia para aulas em computador, projetores e
quadros interativos touchscreen. Além de um número
considerável de microcomputadores, os alunos têm
acesso aos sistemas do Núcleo de Computação de
Alto Desempenho (NACAD) da COPPE/UFRJ, que é
um laboratório especializado na aplicação de
computação de alto desempenho a problemas de
engenharia e ciências em geral. O NACAD é parte
integrante do SINAPAD (Sistema Nacional de
Processamento de Alto Desempenho), constituindo-se
em seu Laboratório de Serviço Especializado em
Engenharia. O crescente uso de recursos computacionais
em sistemas de aquisição de dados, como via de acesso
à pesquisa bibliográfica, como ferramenta para a
preparação de apresentações de seminários e para a
redação de teses, monografias e trabalhos científicos,
transformou o computador pessoal em um instrumento
de trabalho imprescindível e rotineiro à pesquisa
científica. Seu uso é tão disseminado que se torna
difícil manter uma contabilidade atualizada do número
de computadores pessoais e os periféricos existentes
90
Engenharia Química
nos diversos laboratórios do PEQ, mas pode-se afirmar
com segurança que a infraestrutura computacional
existente satisfaz plenamente às demandas de seus
alunos e pesquisadores. Além disso, pode-se destacar
a infraestrutura da área de Termofluidodinâmica, que
conta com dois clusters de computação paralela com
mais de 2 Teraflops de capacidade total. A existência
de uma política geral de aquisição contínua de recursos
computacionais, tanto em termos de equipamentos
como em termos de programas sempre atuais e
avançados, tem auxiliado as atividades de pesquisa,
acadêmicas e administrativas do PEQ, aumentando a
eficiência desejada.
Bibliotecas: Além do acesso às bases de dados
eletrônicas, os professores e alunos do PEQ têm à
sua disposição a Biblioteca do Centro de Tecnologia –
referência para o Rio de Janeiro –, que possui serviços
de documentação e informação, assina centenas de
periódicos internacionais e conta com um apreciável
acervo de livros e teses. Os estudantes podem
também contar com as bibliotecas setoriais da Escola
de Química, do Instituto de Química, do Instituto de
Matemática, do Instituto de Macromoléculas e, no
campus do Fundão, as do Centro de Pesquisa da
Petrobras (CENPES) e do Centro de Tecnologia Mineral
(CETEM/CNPq).
Disciplinas
Os estudantes devem cumprir um programa de estudos
que inclui a aprovação em disciplinas cuja carga horária
total depende dos requisitos mínimos. Alunos de
mestrado devem cursar 8 disciplinas de 45 horas-aula
(total de 360 horas-aula) e os de doutorado têm uma
carga adicional mínima de mais 4 disciplinas (mínimo
de 540 horas-aula).
Além das disciplinas regulares, há duas outras
categorias que são ocasionalmente oferecidas pelo
PEQ, cujo conteúdo e carga horária dependem da
área e do docente. Uma categoria é do tipo “Problemas
Especiais”, que aborda aspectos específicos de um
determinado problema de pesquisa, individualmente
atribuído a cada aluno, podendo envolver trabalho
teórico e/ou experimental, incluindo revisão de
literatura e um relatório final. A outra é do tipo “Tópicos
Especiais”, na qual são abordados aspectos
particulares de uma determinada área de pesquisa
em função da experiência de docentes ou de visitantes
especialistas.
Os códigos das disciplinas abaixo listadas (selecionadas
dentre as mais comumente oferecidas) podem ter o
dígito 7 (nível 7) ou o 8 (nível 8) como primeiro
algarismo, o que anteriormente era usado para
distinguir quais disciplinas eram válidas tanto para o
mestrado quanto o doutorado (nível 8) daquelas que
eram voltadas basicamente ao mestrado (nível 7).
Atualmente, não há diferença de validade entre as
disciplinas, e o nível é mantido por questões históricas
ou para diferenciar uma disciplina de cunho mais geral
e introdutória (nível 7) daquela que é mais específica e
se aprofunda mais em um escopo mais reduzido (nível
8).
COQ710 Termodinâmica
COQ711 Termodinâmica II
COQ712 Termodinâmica de Soluções
COQ713 Estrutura e Propriedade da Matéria
COQ714 Problemas Especiais em Processos de
Separação
COQ715 Tópicos Especiais em Processos de Separação
COQ716 Termodinâmica de Misturas Complexas
COQ717 Processos de Separação por Equilíbrio
COQ718 Problemas Especiais em Termodinâmica
COQ719 Tópicos Especiais em Termodinâmica
COQ720 Ciência e Engenharia de Polímeros
COQ721 Cinética e Reatores de Polimerização
COQ722 Termodinâmica e Cinética de Sistemas
Poliméricos
COQ723 Engenharia de Sistemas Poliméricos
COQ724.Tecnologia de Membrana no Tratamento de
Efluentes
COQ725 Processos de Separação com Membranas
COQ726 Termodinâmica II
COQ728 Problemas Especiais em Ciências e
Engenharia de Polímeros
COQ729 Tópicos Especiais em Ciências e Engenharia
de Polímeros
COQ730 Fenômenos de Transportes I
COQ731 Transferência de Calor
COQ732 Transferência de Massa
COQ733 Fenômenos Interfaciais
COQ735 Fenômenos Interfaciais II
COQ738 Problemas Especiais em Fenômenos de
Transporte
COQ739 Tópicos Especiais em Fenômenos de Transporte
COQ742 Processos Térmicos de Separação
COQ744 Fluidodinâmica Computacional
COQ745 Radiação Térmica
COQ747 Transferência de Calor em Sistemas Bifásicos
COQ748 Problemas Especiais em Termofluidodinâmica
COQ749 Tópicos Especiais em Termofluidodinâmica
COQ760 Métodos Matemáticos em Engenharia
Química I
COQ761 Métodos Matemáticos em Engenharia
Química II
Catálogo COPPE
2012 / 2013
COQ762 Métodos Matemáticos em Engenharia
Química III
COQ763 Métodos Matemáticos em Engenharia
Química IV
COQ764 Estimação de Parâmetros e Discriminação
de Modelos
COQ768 Problemas Especiais em Matemática Aplicada
COQ769 Tópicos Especiais em Matemática Aplicada
COQ770 Análise e Sistemas de Reação
COQ771 Reações em Sistemas Heterogêneos
COQ772 Cinética de Processos
COQ774 Catálise sobre Zeolitas
COQ775 Projeto de Catalisadores
COQ776 Tópicos Especiais em Catálise
COQ777 Catálise Heterogênea
COQ778 Problemas Especiais em Cinética e Reatores
COQ779 Tópicos Especiais em Cinética e Reatores
COQ780 Controle de Poluição de Águas
COQ781 Processo de Tratamento de Efluentes
COQ782 Tratamento Biológico de Efluentes
COQ783 Tecnologia de Produção de Enzimas
Microbianas
COQ785 Tecnologia de Bioprocessos
COQ788 Problemas Especiais em Controle de
Poluição de Águas
COQ789 Tópicos Especiais em Controle de Poluição
das Águas
COQ790 Análise de Sistemas de Engenharia Química
COQ791 Modelagem e Simulação de Processos
COQ792 Controle de Processos
COQ793 Controle Ótimo de Processos
COQ794 Controle de Processos II
COQ797 Otimização de Processos
COQ798 Problemas Especiais em Projetos e
Controle de Processos
COQ799 Tópicos Especiais em Projetos e Controle
de Processos
COQ802 Reconciliação de Dados
COQ804 Tópicos Especiais em Engenharia Química
COQ810 Processos Avançados de Polimerização
COQ811 Problemas Especiais em Modelagem,
Simulação e Otimização de Processos
COQ812 Modelos Termodinâmicos de Sistemas
Complexos
COQ813 Problemas Especiais em Processos de
Separação por Equilíbrio
COQ814 Tópicos Especiais em Processos de
Separação por Equilíbrio
COQ818 Problemas Especiais em Termodinâmica
COQ819 Tópicos Especiais em Termodinâmica
COQ820 Fundamentos e Aplicações dos Processos
com Membranas
COQ821 Processos de Separação com Membranas
91
COQ822 Sorção e Difusão em Polímeros
COQ823 Problemas Especiais em Separação com
Membranas
COQ824 Termodinâmica de Soluções Poliméricas
COQ825 Transferência de Massa em Membranas
COQ826 Tópicos Especiais em Separação com
Membranas
COQ827 Teoria de Processos de Transportes
COQ828 Problemas Especiais em Ciência e
Engenharia de Polímeros
COQ829 Tópicos Especiais em Ciência e Engenharia
de Polímeros
COQ830 Tópicos Especiais em Separação com
Membranas
COQ833 Problemas Especiais em Fenômenos Interfaciais
COQ835 Tópicos Especiais em Fenômenos Interfaciais
COQ838 Problemas Especiais em Fenômenos de
Transporte
COQ839 Tópicos Especiais em Fenômenos de
Transporte
COQ840 Fluidodinâmica I
COQ841 Fluidodinâmica II
COQ842 Balanço Populacional
COQ843 Processos Multifásicos
COQ844 Simulação de Escoamentos Reativos
COQ845 Radiação Térmica II
COQ846 Termofluidodinâmica I
COQ847 Termofluidodinâmica II
COQ848 Problemas Especiais em Termofluidodinâmica
COQ849 Tópicos Especiais em Termofluidodinâmica
COQ860 Análise Tensorial
COQ861 Métodos Numéricos para Sistemas
Algébricos e Diferenciais
COQ862 Métodos Numéricos para Sistemas
Distribuídos
COQ863 Modelagem e Simulação de Reatores de
Polimerização
COQ864 Metodologia Científica
COQ865 Modelagem e Simulação de Reatores
COQ866 Estimação de Parâmetros, Projeto de
Experimentos e Controle de Qualidade
COQ867 Estimação de Parâmetros e Projetos II
COQ868 Problemas Especiais em Matemática Aplicada
COQ869 Tópicos Especiais em Matemática Aplicada
COQ870 Problemas Especiais em Catálise
COQ871 Tópicos Especiais em Catálise
COQ872 Tecnologia de Caracterização Física de
Catalisadores
COQ873 Caracterização Química de Catalisadores
COQ874 Cinética de Reações Gás-Sólido
COQ875 Hidrodinâmica de Reatores Não Ideais
COQ876 Fundamentos da Catálise em Metais e Óxidos
COQ877 Projeto de Reatores Catalíticos
92
Engenharia Química
COQ878 Problemas Especiais em Cinética e Reatores
COQ879 Tópicos Especiais em Cinética de Reatores
COQ880 Problemas Especiais em Processos Enzimáticos
COQ881 Tecnologia de Processos Enzimáticos
COQ882 Processos Oxidativos Avançados para
Tratamento de Efluentes
COQ883 Problemas Especiais em Biotecnologia
COQ884 Tópicos Especiais em Processos
Biotecnológicos: Ênfase no Cultivo de Células
Animais
COQ885 Modelagem de Processos Biotecnológicos
COQ886 Tópicos Especiais em Processos Biotecnológicos
COQ887 Modelagem de Processos Biotecnológicos
COQ888 Problemas Especiais em Controle de Poluição
COQ889 Tópicos Especiais em Controle de Poluição
COQ890 Estimação de Parâmetros e Discriminação
de Modelos
COQ891 Identificação de Processos
COQ892 Controle de Processos Avançado
COQ893 Dinâmica de Sistemas Não Lineares
COQ894 Análise e Continuação de Sistemas a
Parâmetros Distribuídos
COQ896 Análise Funcional Aplicada à Engenharia Química
COQ897 Otimização de Processos
COQ898 Problemas Especiais em Projeto e Controle
de Processos
COQ899 Tópicos Especiais em Projeto de Controle de
Processos
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Programa de
Engenharia de Sistemas
e Computação
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco H, sala 319, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8673 e 2562-8672
Fax: (21) 2562-8676
e-mail: [email protected]
website: www.cos.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia de Sistemas
e Computação
Caixa Postal 68511
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Geraldo Bonorino Xexéo
Abilio Pereira de Lucena Filho, D.Sc.
(Imperial College London, 1986) [email protected]
Adilson Elias Xavier, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Alexandre de Assis Bento Lima
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Ana Regina Cavalcanti da Rocha, D.Sc.
(PUC-Rio, 1983) [email protected]
Antonio Alberto F. de Oliveira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1979) [email protected]
Celina M. Herrera de Figueiredo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) [email protected]
Claudia Maria Lima Werner, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) [email protected]
Claudio Esperança, Ph.D.
(University of Maryland, 1995) [email protected]
Claudio Luis de Amorim, Ph.D.
(Imperial College London, 1984) [email protected]
Daniel Ratton Figueiredo, Ph.D.
(Univ. Massachusetts, Amherst, 2005)
[email protected]
Edmundo A. de Souza e Silva, Ph.D.
(UCLA, 1984) [email protected]
Ernesto Prado Lopes, Ph.D.
(Imperial College London, 1992) [email protected]
Felipe Maia Galvão França, Ph.D.
(Imperial College London, 1994) [email protected]
Franklin de Lima Marquezino
(LNCC;MCT, 2010) [email protected]
Geraldo Bonorino Xexéo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
93
94
Engenharia de Sistemas e Computação
Geraldo Zimbrão da Silva, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) [email protected]
Gerson Zaverucha, Ph.D.
(Imperial College London, 1990) [email protected]
Guilherme Horta Travassos*, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Henrique Luiz Cukierman, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) [email protected]
Jano Moreira de Souza, Ph.D.
(University of East Anglia, 1986) [email protected]
Luis Alfredo Vidal de Carvalho, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) [email protected]
Luis Felipe Magalhães de Moraes, Ph.D.
(UCLA, 1981) [email protected]
Marcia Helena Costa Fampa, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Marcia Rosana Cerioli, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) [email protected]
Mario R. F. Benevides, Ph.D.
(Imperial College London, 1991) [email protected]
Marta Lima de Queirós Mattoso, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) [email protected]
Nelson Maculan Filho, D.Sc. e D.Habil.
(COPPE/UFRJ, 1975; Université Paris IX, 1988)
[email protected]
Paulo Augusto Silva Veloso, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1975) [email protected]
Paulo Roberto Oliveira, Dr.Ing.
(Université Paris IX, 1977) [email protected]
Paulo Roma Cavalcanti, D.Sc.
(PUC-Rio, 1992) [email protected]
Ricardo Cordeiro de Farias, Ph.D.
(SUNYSB, 2001) [email protected]
Ricardo Guerra Marroquim
(COPPE/UFRJ 2008) [email protected]
Rosa Maria Meri Leão, Dr.
(Univ. Paul Sabatier, 1994) [email protected]
Rubem Pinto Mondaini, D.Sc.
(CBPF, 1984) [email protected]
Severino Collier Coutinho, Ph.D.
(University of Leeds, 1986) [email protected]
Sulamita Klein, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Susana Scheimberg de Makler, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1985) [email protected]
Toacy Cavalcante de Oliveira
(PUC-Rio, 2001) [email protected]
Valmir Carneiro Barbosa, Ph.D.
(UCLA, 1986) [email protected]
Professor Emérito
Jayme Luiz Szwarcfiter, Ph.D.
(Univ. of Newcastle upon Tyne, 1975)
[email protected]
* Diretor de Planejamento e Administração da COPPE
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Informações Gerais
O Programa de Engenharia de Sistemas e
Computação (PESC) da COPPE/UFRJ foi criado em
1970 com o objetivo de desenvolver pesquisa científica
nas áreas de Ciência de Computação e Otimização,
por meio da formação de docentes e pesquisadores
de alto nível. Na época, o país realizava um esforço
de rápida absorção de tecnologias avançadas
desenvolvidas no exterior para capacitar-se
industrialmente na área de computação. O PESC
participou intensamente deste processo, contratando
docentes estrangeiros e formando mestres e doutores
competentes para lidar com as tecnologias
estrangeiras e desenvolver soluções novas e
concordantes com as necessidades brasileiras.
Na década de 1980, o PESC buscou consolidar seu
perfil por intermédio da contratação de doutores
brasileiros formados nas melhores universidades no
exterior e definindo sua espinha dorsal composta de
áreas fundamentais em Ciência da Computação,
tais como Arquitetura de Computadores e Sistemas
Operacionais, Banco de Dados, Engenharia de
Software , Otimização, Computação Gráfica,
Inteligência Artificial e Informática e Sociedade. Na
década de 1990, então com 20 anos, o PESC já
havia se tornado uma instituição respeitada por sua
produção intelectual e pelo nível de seu corpo docente
e discente. Novas áreas foram acrescentadas à sua
estrutura já consolidada, tais como Algoritmos e
Combinatória e Redes de Computadores.
Grupos interdisciplinares e multi-institucionais
destinados ao estudo de Biologia Computacional,
Mineração de Dados, Informática Médica,
Computação Paralela e Telecomunicações foram
criados para manter o Programa sempre
acompanhando, e contribuindo com, as tendências
da pesquisa mundial. O PESC, como um dos 12
programas que integram a COPPE, encontra-se em
situação privilegiada no que diz respeito a atividades
interdisciplinares, pois está imerso em uma instituição
que congrega programas de nível 6 e 7 na Capes,
em diversas áreas tecnológicas.
Atualmente, na segunda década do século XXI, o
PESC, com mais de 40 anos de existência, é uma
instituição sólida e tradicional no cenário nacional e
internacional da ciência e tecnologia da computação.
Seu principal desafio é a manutenção de sua posição
de pioneirismo nas novas áreas de pesquisa onde a
computação se faz presente, como fundamento ou
95
como instrumento, em um mundo globalizado e de
dinâmica imprevisível.
Para enfrentar os novos desafios, o PESC aumentou a
exigência de produção acadêmica de qualidade dos
seus docentes, contratando recém-doutores de alto
potencial científico em áreas estratégicas e enviando
seus docentes para pós-doutoramento em instituições
acadêmicas estrangeiras de indubitável qualidade. De
seus 39 docentes permanentes, é possível identificar
26 pesquisadores do CNPq, sendo 5 de nível 1A.
Nos seus 40 anos de existência, o PESC formou 1.155
mestres e 357 doutores até 2009.
Todas as bancas de mestrado e doutorado são
constituídas segundo critérios rigorosos e avaliadas
tanto pela coordenação do Programa como pela direção
da COPPE. Para o mestrado, a banca deve ter pelo
menos três membros, dos quais um deve ser externo
à UFRJ e ser pesquisador do CNPq ou ter credenciais
equivalentes. Para o doutorado, a banca deve ter
pelo menos cinco membros, dos quais dois externos à
UFRJ e pesquisadores do CNPq (ou equivalentes).
O alto padrão de nossos graduados promove seu
rápido aproveitamento pela academia nacional, por
empresas privadas de grande porte e por órgãos
governamentais e empresas estatais. A qualidade dos
cursos oferecidos pelo PESC é reconhecida fora do
país de muitas formas, sendo uma delas a convergência
de um número considerável de estudantes oriundos
de vários países de diferentes continentes.
As graduações em Ciência da Computação e em
Engenharia Eletrônica (ênfase em Computação) da
UFRJ também são beneficiadas pelo trabalho do PESC,
pois seus docentes participam ativamente nos referidos
cursos, ministrando aulas e orientando projetos finais
e iniciação científica. Desde o ano de 2003, quando
foi aprovado pelo Conselho Universitário da UFRJ, o
curso de graduação em Engenharia de Computação e
Informação, uma parceria entre o PESC e a Escola
Politécnica de Engenharia da UFRJ, foi estabelecido.
Atualmente, o PESC também colabora com os cursos
de graduação do Instituto de Biofísica e com o curso
de Engenharia de Automação e Controle da Escola de
Engenharia da UFRJ, onde o tema “computação”
tem uma participação mais abrangente.
Esse perfil de excelência garantiu ao PESC a nota
máxima (7) nas duas últimas avaliações da Capes.
Além disso, o PESC participa do INCT de Ciência da
Web.
96
Engenharia de Sistemas e Computação
Áreas de Pesquisa
Algoritmos e Combinatória
:: Teoria de grafos;
:: Estrutura de dados;
:: Complexidade de algoritmos;
:: Algoritmos e algoritmos paralelos;
:: Otimização combinatória;
:: Computação algébrica.
Arquitetura de Computadores e Sistemas
Operacionais
:: Projeto de circuitos digitais;
:: Microarquiteturas;
:: Arquiteturas Paralelas;
:: Programação em lógica;
:: Linguagens de programação concorrente;
:: Sistemas operacionais avançados;
:: Algoritmos paralelos e distribuídos;
:: Redes neurais artificiais;
:: Interpretação e tradução binária.
Bancos de Dados
:: Algoritmos e arquiteturas para bancos de dados
espaciais distribuídos;
:: Gerência do conhecimento;
:: Integração e interoperabilidade de bases de dados
geográficas e ambientais;
:: Recuperação de informações multidimensionais;
:: Semântica dos dados, objetos e transações
envolvendo mineração de dados;
:: Trabalho cooperativo suportado por computador;
:: Paralelismo, distribuição, integração e
interoperabilidade em SGBDs.
Computação Gráfica, Processamento de
Imagem e Visão Computacional
:: Modelagem geométrica;
:: Processamento de imagens;
:: Reconhecimento a partir de imagens;
:: Visibilidade;
:: Modelagem de objetos implícitos.
Engenharia de Software
:: Ambientes de desenvolvimento de software;
:: Qualidade de software;
:: Desenvolvimento de aplicações para medicina;
:: Reutilização de software;
:: Engenharia de software experimental;
:: Gerência do conhecimento e aprendizado
organizacional;
:: Gerência de projetos de software.
Informática e Sociedade
:: Estudos de ciência e tecnologia: uma abordagem
sociotécnica;
:: Análise do processo de adoção de novas tecnologias
nos níveis gerencial e operacional e seus impactos;
:: Novas tecnologias, educação e trabalho;
:: Informatização no setor agropecuário.
Inteligência Artificial
:: Métodos formais;
:: Aprendizado de máquina e data mining;
:: Programação em lógica;
:: Neurociência computacional;
:: Aplicações em engenharia de software, banco de
dados, biologia computacional, entre outras.
Redes de Computadores
:: ATM;
:: Controle de congestionamento e controle de
admissão;
:: Redes sem fio e redes móveis;
:: Multicast;
:: Multimídia;
:: Medições e testes em redes;
:: Modelagem de redes;
:: Planejamento de redes;
:: Engenharia de tráfego;
:: Protocolos;
:: Qualidade de serviço;
:: Segurança em redes.
Otimização
:: Algoritmos em grafos;
:: Algoritmos de pontos interiores;
:: Análise convexa;
:: Análise ponto-conjunto;
:: Aplicações da programação matemática à
engenharia;
:: Biologia computacional;
:: Controle ótimo;
:: Controle ótimo estocástico;
:: Desenvolvimento de pacotes para programação
matemática;
:: Desigualdades variacionais;
:: Otimização combinatória;
:: Otimização de grande porte;
:: Programação linear;
:: Programação não diferenciável;
:: Programação não linear;
:: Programação semidefinida.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Infraestrutura e Instalações
Além de recursos gerais da Universidade, o Programa
conta com dois laboratórios de uso público comum,
além dos seguintes laboratórios especializados
vinculados às áreas de concentração:
Laboratório de Computação Gráfica;
Laboratório de Computação Paralela;
Laboratório de Banco de Dados;
Laboratório de Sistemas de Informação Geográfica;
Laboratório de Redes de Alta Velocidade;
Laboratório de Modelagem e Análise de
Desenvolvimento de Sistemas em Computação e
Comunicação;
Laboratório de Inteligência Artificial;
Laboratório de Algoritmos e Combinatória;
Laboratório de Arquitetura de Computadores e
Microeletrônica;
Laboratório de Engenharia de Software;
Laboratório de Otimização.
Esses laboratórios reúnem mais de 400 estações de
trabalho, incluindo clusters e computadores dedicados
para uso de programação em GUP.
Além dos recursos de laboratório, o Programa também
participa do Núcleo de Apoio à Computação de Alto
Desempenho (NACAD – www.nacad.ufrj.br).
Todos os sistemas estão interconectados, formando
uma rede local. Esta rede está conectada à rede da
UFRJ, através da qual tem-se acesso às redes locais
de outros departamentos e à internet. Temos ainda
acesso a 2 plataformas IBM SP2, uma com 8 nós no
NCE e outra com 16 nós no LNCC.
Disciplinas
COS500 Estágio de Docência
COS501 Estágio de Docência I
COS700 Teoria da Computação
COS702 Probabilidade e Estatística
COS703 Arquitetura de Computadores I
COS704 Estrutura de Dados e Algoritmos
COS705 Teoria de Conjuntos e Lógica
COS707 Estudos Dirigidos M.Sc.
COS708 Pesquisa para Tese M.Sc.
COS710 Informática – Impactos Socioeconômicos
COS717 Fatos e Artefatos como Construções
Sociotécnicas
COS721 Controle de Qualidade de Software
CPS721 Gerência de Projetos
COS722 Engenharia de Software Orientada a Objetos
COS723 Reutilização de Software
COS727 Engenharia de Software
97
COS731 Laboratório de Banco de Dados I
COS740 Inteligência Artificial e Data Mining
COS741 Inteligência Artificial II
COS742 Teoria de Grafos
COS751 Introdução à Computação Gráfica
COS753 Modelagem Geométrica
COS754 Laboratório de Computação Gráfica I
COS756 Introdução ao Processamento de Imagens
COS760 Arquiteturas Avançadas de Computadores
CPS760 Redes Integradas de Faixa Larga
COS761 Programação Concorrente
COS762 Aplicação de Teoria de Filas em Redes
Integradas e ATM
COS764 Algoritmos Distribuídos
COS765 Redes de Computadores
COS767 Modelagem e Análise de Sistemas de
Computação
COS769 Tópicos Especiais em Arquitetura II
COS773 Sistemas Operacionais
COS776 Redes de Autômatos
COS780 Programação Linear
COS781 Programação Não Linear I
COS782 Otimização em Grafos
COS785 Programação Não Linear II
COS787 Algoritmos de Pontos Interiores em
Programação Linear
COS795 Fundamentos de Biologia Computacional I
COS796 Geometria e Topologia de Ácidos Nucleicos
COS797 Álgebra Linear Computacional
COS798 Análise R Álgebra Linear
COS806 Os Mercados como Construções
Sociotécnicas
COS814 Gerenciando Tecnologia na Sociedade
COS815 Novas Tecnologias e Trabalho
COS817 Historicidade –”Negociação” do
Conhecimento Científico Tecnológico
COS829 Laboratório de Engenharia de Software
COS830 Banco de Dados Não Convencionais
COS833 Distribuição e Paralelismo em Banco de Dados
COS834 Tópicos Especiais em Banco de Dados III
COS848 Tópicos Especiais em Neurociência II
COS868 Métodos Computacionais para Resolução
da Cadeia de Markov: Aplicação em Sistemas de
Computadores e Comunicação
COS873 Tópicos Especiais em Processamento Paralelo
COS876 Redes de Alta Velocidade
COS880 Sistemas Dinâmicos em Teoria e Prática
COS883 Algoritmos de Pontos Interiores em
Programação Linear
COS885 Algoritmos de Pontos Interiores em
Otimização Convexa Suave
COS886 Algoritmos de Pontos Interiores em
Otimização Convexa Não Suave
98
Engenharia de Sistemas e Computação
COS890 Otimização Combinatória
COS891 Otimização em Grafos I
COS896 Ideias e Fundamentos das Teorias de
Complexidade
COS897 Análise Convexa
COS898 Otimização em Grafos II
CPS820 Engenharia de Software Experimental
CPS821 Ambiente de Desenvolvimento de Software
CPS822 Gestão do Conhecimento em Ambientes de
Desenvolvimento de Software
CPS843 Lógica Modal
CPS844 Cognição e Computação
CPS846 Tópicos Especiais em Algoritmos e
Combinatória
CPS848 Tópicos Especiais em Lógica Polimodal
CPS849 Tópicos Especiais em Neurociência I
CPS860 Computação Reconfigurável
CPS882 Programação Semidefinida I
CPS885 Inequações Variacionais II
CPS891 Problemas e Complementariedade
Semidefinida
CPS892 PRO Relaxação Lagrangeana
CPS893 Análise de Aplicação Ponto Conjunto
CPS894 Problema de Complementariedade em PSD II
CPS895 Tópicos de Biologia Matemática I
CPS896 Tópicos de Biologia Matemática II
CPS897 Biofísica e Computação
CPS898 Análise de Aplicação Ponto Conjunto II
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Programa de
Engenharia de Transportes
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco H, sala 106, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8131 e 2562-8132
Fax: (21) 2562-8131
e-mail: [email protected]
website: www.pet.coppe.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia de Transportes
Caixa Postal 68512
CEP 21941-914 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Márcio de Almeida D’Agosto
Carlos David Nassi, Dr.Ing.
(Université Paris XII, 1985) [email protected]
Hostílio Xavier Ratton Neto, Dr.Ing.
(ENPC, 1992) [email protected]
Ilton Curty Leal Júnior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) [email protected]
Licinio da Silva Portugal, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) [email protected]
Márcio de Almeida D’Agosto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) [email protected]
Marcio Peixoto de Sequeira Santos, Ph.D.
(Imperial College London, 1987)
[email protected]
Marilita Gnecco de Camargo Braga, Ph.D.
(Imperial College London, 1989)
[email protected]
Milena Bodmer, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1984) [email protected]
Paulo Cezar Martins Ribeiro, Ph.D.
(University College London, 1991)
[email protected]
Raul de Bonis Almeida Simões, D.Sc.
(Université Paris I, 1983) [email protected]
Romulo Dante Orrico Filho, Dr. Ing.
(Université Paris XII, 1987) [email protected]
Ronaldo Balassiano, Ph.D.
(University of Westminster, 1995) [email protected]
Suzana Kahn Ribeiro*, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) [email protected]
Walter Porto Junior, Dr.Ing.
(RWTH-Aachen, 1982) [email protected]
99
100
Engenharia de Transportes
Professor Emérito
Amaranto Lopes Pereira, Dr.Ing.
(Université de Toulouse, 1959)
[email protected]
* Secretária da Economia Verde, Secretaria de Estado do
Ambiente
Informações Gerais
A história do Programa de Engenharia de Transportes
(PET) da COPPE teve início nos anos 1970, quando o
clima desenvolvimentista no país gerou a demanda
por uma estrutura acadêmica na UFRJ que se
dedicasse a essa especialidade. No início, essa
estrutura era formada predominantemente por
técnicos e profissionais que já atuavam no mercado
em atividades de planejamento e alocação de
recursos públicos no setor de transportes urbanos.
Esta vocação inicial, estimulada e financiada por
instituições ou órgãos nacionais de transportes através
de projetos de pesquisa, desenvolveu-se e
transformou-se na base de 4 áreas de atuação
acadêmica.
O Programa de Engenharia de Transportes oferece
atualmente cursos de mestrado (M.Sc.) e doutorado
(D.Sc.) visando a capacitação de profissionais que
queiram atuar nas áreas de engenharia de tráfego,
planejamento de transportes, transporte de carga e
transporte público. Estes segmentos são variados e
englobam órgãos de gestão, empresas de consultoria,
empresas operadoras de transporte público e de
carga, empresas do setor industrial e do comércio,
entre outras.
Por sua característica interdisciplinar, o PET possibilita
a integração dos seus alunos com as demais áreas da
engenharia disponíveis na COPPE. Um exemplo desta
forma de atuação é o mestrado em Engenharia
Rodoviária. Esse curso é coberto por temas abordados
no PET (geometria da via, sinalização, operação e
custos) e no Programa de Engenharia Civil – PEC
(geotecnia, pavimentos). Outro exemplo, ainda mais
abrangente, de atuação integrada é o mestrado
Interdisciplinar em Transportes e Meio Ambiente que
congrega, além do PET, outros Programas da COPPE,
como Planejamento Energético, Engenharia de
Produção e Engenharia Mecânica. Esta integração
ocorre ainda com outras unidades da UFRJ e com
instituições de ensino de pós-graduação no Rio de
Janeiro. O PET é o programa de pós-graduação em
Transportes com o maior espectro de atuação na
América Latina, estabelecendo ligações através de
pesquisas conjuntas com instituições de diversos
países. Recomenda-se aos alunos interessados em
ingressar no PET um contato preliminar com algum
dos professores do programa, a fim de facilitar o
processo de escolha da área de concentração de
estudos e das disciplinas que deverá cursar.
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio
O PET mantém convênios para o desenvolvimento de
projetos e pesquisas com os órgãos públicos de
transporte, empresas do setor privado e associações
de operadores. O PET, por meio de seus professores,
participa atualmente da Rede Ibero-americana de
Estudo em Polos Geradores de Viagens (com
financiamento do CNPq-Prosul); do Núcleo de
Pesquisa em Polos Geradores de Viagens e de seus
Impactos (com financiamento da Faperj-CNPq); da
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Diretoria da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino
em Transportes (ANPET) e da Associação Nacional de
Transportes Públicos (ANTP), e compõe o IPCC
(Intergovernmental Panel on Cimate Change) e as
redes RECOPE/Transportes (Liderança do Projeto
Financiamento do Transporte Urbano de Massa no
âmbito da Rede Cooperativa de Pesquisa em
Transportes) e RESET (Rede de Estudos de Engenharia
e Sócioeconômicos de Transportes). Os projetos e
pesquisas mais recentes desenvolvidos pelo PET
envolvem convênios com instituições diversas, entre
as quais se destacam: CAPES, BNDES; ANP; BR –
Petrobras Distribuidora; Prefeitura da Cidade do Rio
de Janeiro – CET-RIO/SMTR; FETRANSPOR; Secretaria
de Estado de Transportes; Secretaria de Estado do
Ambiente; Associação Nacional das Empresas de
Transportes Urbanos - NTU.
Áreas de Concentração
Engenharia de Tráfego
:: Características dos usuários do sistema de tráfego;
:: Sistemas inteligentes de controle de tráfego;
:: Sinalização e controle de tráfego;
:: Aspectos relacionados com a fluidez do tráfego e
acessibilidade;
:: Segurança de pedestres e usuários das diferentes
modalidades de transporte;
:: Polos geradores de viagens e seus impactos;
:: Moderação do tráfego;
:: Educação no trânsito;
:: Análise de capacidade de redes viárias;
:: Desempenho viário e desenvolvimento socioeconômico;
:: Gerenciamento do trânsito.
Planejamento de Transportes
:: Desenvolvimento de modelos matemáticos de
previsão de demanda;
:: Análise de variáveis socioeconômicas e sua relação
com os sistemas urbanos;
:: Sustentabilidade dos sistemas de transporte;
:: Aspectos de eficiência energética dos sistemas de
transportes;
:: Análise e avaliação de tecnologias de transporte;
:: Transporte aéreo;
:: Avaliação de planos e políticas públicas de transporte;
:: Impactos ambientais de sistemas de transportes.
Transporte de Carga
:: Movimentação de carga terrestre, fluvial, marítima e
aérea;
101
:: Aspectos institucionais, empresariais, econômicos e
gerenciais;
:: Logística integrada e gestão de cadeia de suprimentos;
:: Modelos integrados de distribuição e sequenciamento;
:: Pátios, terminais e sistemas intermodais;
:: Simulação física e computacional;
:: Jogos empresariais aplicados ao ensino de transporte
de carga e logística;
:: Confiabilidade e segurança de funcionamento de
sistemas de transportes;
:: Transporte de carga urbana.
Transporte Público
:: Gestão do transporte público;
:: Estruturas de mercado, regulamentação;
:: Política tarifária;
:: Modelos de financiamento;
:: Instrumentos de planejamento e gerenciamento dos
sistemas;
:: Impactos socioeconômicos;
:: Utilização de tecnologias e sistemas automatizados
de monitoração e gerenciamento operacional;
:: Gestão intersetorial em transporte urbano.
Infraestrutura de Apoio
O apoio às pesquisas no Programa de Engenharia de
Transportes é garantido por uma infraestrutura que
inclui cerca de 100 microcomputadores ligados por
uma rede interna, que coloca à disposição dos alunos
e pesquisadores os mais diversos e atualizados
softwares disponíveis. Todos os computadores estão
conectados à rede geral da UFRJ, o que possibilita aos
pesquisadores e alunos imediato acesso à Internet e a
todas as facilidades que ela apresenta.
Disciplinas
COR500 Estágio de Docência
COR700 Análise de Sistemas de Transportes
COR703 Introdução à Análise de Investimentos
COR704 Econometria Aplicada
COR705 Metodologia da Pesquisa
COR706 Introdução à Economia dos Transportes
COR709 Pesquisa Operacional I
COR710 Pesquisa Operacional II
COR712 Simulação em Transportes
COR714 Análise de Desempenho em Transportes
COR715 Planejamento de Transporte Aéreo
COR716 Análise de Modelagem de Redes
COR717 Estatística
COR718 Planejamento Estratégico de Transportes
COR728 Introdução ao Transporte Ferroviário
102
Engenharia de Transportes
COR731 Engenharia de Transportes
COR732 Seminário de Pesquisa em Transporte
COR733 Estudos e Levantamento de Transportes e
Tráfego
COR734 Análise e Operação de Sistemas Logísticos
COR735 Operação em Transporte Público
COR736 Análise e Tratamento de Conflitos no Trânsito
COR738 Sistemas Inteligentes de Transportes
COR740 Planejamento de Transportes e Tecnologia
COR747 Introdução ao Transporte de Carga
COR748 Operação e Controle do Transporte de Carga
COR749 Planejamento do Transporte de Carga
COR750 Teoria Geral de Sistemas
COR751 Planejamento de Transporte Urbano
COR752 Engenharia de Tráfego
COR753 Transporte Público
COR754 Tópicos Especiais em Gerenciamento de
Empresas Operadoras de Transporte Público
COR755 Análise de Capacidade de Vias
COR756 Teoria de Fluxo de Tráfego
COR757 Segurança de Tráfego
COR758 Controle de Tráfego Urbano
COR759 Planejamento de Transportes: Análise e
Avaliação
COR760 Planejamento de Transporte e Meio Ambiente
COR763 Fundamentos de Operação Ferroviária
COR764 Matemática para Transportes
COR766 Fundamentos de Engenharia Rodoviária
COR767 Custos Rodoviários
COR777 Planejamento e Projeto de Vias
COR778 Tópicos Especiais em Transportes, Território
e Desenvolvimento
COR780 Laboratório de Transporte Público
COR790 Terminais e Sistemas Intermodais de
Transportes
COR793 Planejamento de Transportes e Uso de Energia
COR794 Custos e Tarifas em Transporte Público
COR798 Administração das Empresas e
Organizações de Transporte
COR799 Aplicação de SIG aos Transportes
CPR700 Poluição Atmosférica de Sistemas de Transportes
CPR701 Métodos de Planejamento de Transportes
CPR702 Laboratório de Planejamento de Transportes
CPR703 Seminários de Planejamento de Transportes
CPR705 Administração de Aeroportos
CPR706 Tópicos Especiais em Transporte Aéreo
COR800 Capacidade e Desempenho de Redes Viárias
COR801 Financiamento de Infraestruturas de
Transporte
COR802 Sistemas de Informação em Transportes
COR805 Produtividade em Transporte Público
COR806 Acessibilidade ao Transporte Público
COR810 Análise de Segurança e Confiabilidade de
Sistemas de Transportes
COR812 Otimização de Sistemas de Transportes
COR813 Tópicos Avançados em Gestão de Transporte
COR814 Técnicas de Planejamento de Transportes
COR815 Tópicos Avançados em Engenharia de Tráfego
COR816 Impactos da Política Tarifária dos
Transportes Urbanos
COR818 Regulamentação de Transportes
COR819 Tópicos Especiais em Análise de
Desempenho de Sistemas Ferroviários
COR820 Métodos e Análise de Segurança de Tráfego
COR821 Controle de Tráfego Urbano Avançado
COR822 Planejamento Estratégico de Transportes
COR824 Análise Econômica dos Transportes
COR826 Laboratório de Gestão da Mobilidade
COR828 Técnicas de Sincronização Semafórica
COR829 Tópicos Especiais em Engenharia Rodoviária
COR830 Planejamento de Transportes e
Gerenciamento da Mobilidade
COR831 Tópicos Especiais em Análise de Risco
COR832 Planejamento de Transportes e Mudança
Climática
COR833 Transporte e Mudança Climática II
COR835 Transporte e Desenvolvimento
COR836 Planejamento da Mobilidade Urbana
COR837 Tópicos Especiais em Financiamento de
Transporte
COR838 ITS em Corredores de Transporte
COR839 Gerenciamento e Operação Integrada de
Transporte e Trânsito
COR840 Tópicos Especiais em Planejamento de
Transportes
COR841 Introdução à Parceria Público-Privada em
Transporte
COR842 Tópicos Especiais em Transporte, Energia e
Meio Ambiente
COR843 Algoritmo para Sincronização Bimodal
COR844 Tópicos Especiais em Fundamentos de
Inteligência Artificial Aplicada
COR846 Tópicos Especiais em Custo no Transporte
de Carga
COR847 Infraestrutura e Veículos Inteligentes de
Transportes
COR874 Métodos de Analise de Passivos Ambientais
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Programa de
Planejamento Energético
Corpo Docente
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco C, sala 211, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-8760, 2562-8761
e 2560-8995
Fax: (21) 2562-8777
e-mail: [email protected]
website: www.ppe.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Programa de Planejamento Energético
Caixa Postal 68565
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Coordenador
Marcos Aurélio Vasconcellos de Freitas
Alessandra Magrini, D.Sc.
(COPPEAD/UFRJ, 1992) [email protected]
Alexandre Salem Szklo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) [email protected]
Amaro Olímpio Pereira Júnior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2002) [email protected]
André Frossard Pereira de Lucena, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) [email protected]
Emílio Lebre La Rovere, D.Sc.
(EHESS, Paris, 1980) [email protected]
Lúcio Guido Tapia Carpio, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) [email protected]
Luiz Fernando Loureiro Legey, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1974) [email protected]
Luiz Pinguelli Rosa*, D.Sc.
(PUC-Rio, 1974) [email protected]
Marco Aurélio dos Santos, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) [email protected]
Marcos Aurélio Vasconcellos de Freitas, D.Sc.
(EHESS, Paris, 1995) [email protected]
Maurício Cardoso Arouca, D.Sc.
(Université Paris VII, 1988) arouca@ ppe.ufrj.br
Maurício Tiomno Tolmasquim**, D.Sc.
(EHESS, Paris, 1990) [email protected]
Roberto Schaeffer, Ph.D.
(University of Pennsylvania, 1990) [email protected]
Professores Colaboradores
Claude Adélia Moema Jeanne Cohen, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2002) [email protected]
Maria Silvia Muylaert de Araújo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) [email protected]
* Diretor da COPPE
** Presidência da EPE – Empresa de Pesquisa Energética/MME.
103
104
Planejamento Energético
Informações Gerais
O Programa de Planejamento Energético (PPE) da
COPPE/UFRJ tem por objetivo o ensino, a pesquisa e
o desenvolvimento de atividades de extensão
relacionadas às áreas de Planejamento Energético
(Tecnologia da Energia; Economia da Energia;
Modelos Energéticos e Energia e Meio Ambiente) e
Planejamento Ambiental (Economia do Meio
Ambiente; Instrumentos Normativos de Gestão
Ambiental; Energia e Meio Ambiente e Modelos
Ambientais).
O PPE não é a soma de diferentes formações, mas
sim a sinergia dentro de um mesmo ambiente de
pesquisa aplicada. Exemplo disso é o fato de que no
seu corpo docente e discente interagem engenheiros
de diferentes especialidades (civil, elétrica, química,
metalurgia, mecânica, produção etc.), economistas,
biólogos, químicos, geólogos, arquitetos,
matemáticos e físicos. Logo, o Programa é a
combinação de diferentes formações dentro de um
mesmo espaço e objetivo de engenharia aplicada.
Assim, constitui-se uma completa integração vertical,
desde a sua proposta até as atividades de extensão
realizadas e as disciplinas ministradas. Garante-se,
também, a integração horizontal do conhecimento,
através do exercício de diferentes campos de
engenharia, inerentes aos propósitos do Programa.
Tal dinâmica de atividades (docência e pesquisa)
conduz à forte integração entre teoria/Universidade
e prática/mercado-Governo, expondo o corpo
discente do Programa a um ambiente de experiências
acadêmico-profissionais ricas e mutuamente férteis.
Esta dinâmica explica, inclusive, a alta demanda do
mercado e de instituições governamentais por
professores e alunos do Programa. Por exemplo,
nesta interação com o meio externo (mercado,
governo e sociedade), o Programa contribuiu
diretamente através da cessão de docentes a
agências de regulação, órgãos de governo,
secretarias de Estado, nas áreas de Energia e/ou
Meio Ambiente.
Embora relativamente recente como programa
autônomo de pós-graduação – é o programa mais
novo da COPPE/UFRJ, tendo sido aprovado em 04/
01/91 pelo CEPG da UFRJ –, a origem do PPE data
de mais de duas décadas, mais precisamente de
1979, quando foi criada a Área Interdisciplinar de
Energia (AIE), a partir de uma iniciativa conjunta de
três Programas de Pós-Graduação: Engenharia de
Sistemas, Engenharia de Produção e Engenharia
Nuclear. Nesse sentido, interessa notar o pioneirismo
do PPE para a área interdisciplinar de Energia e
Meio Ambiente no Brasil. Este pioneirismo pode ser
verificado através da própria formação de
pesquisadores que passaram a atuar em unidades
da própria UFRJ ou de outras universidades brasileiras
e estrangeiras, e da criação de novos centros de
pesquisa acadêmica. Recentemente, o PPE contribuiu
para a criação e implementação dos recém-criados
cursos de graduação em Engenharia Ambiental na
Escola Politécnica, de Pós-graduação em História e
Epistemologia da Ciência e de Pós-Graduação lato
senso em Petróleo e Gás da UFRJ.
Ao longo da sua existência, o PPE tem revelado
competência na articulação entre áreas afins de
conhecimento científico, em torno dos temas de
Planejamento Energético e Planejamento Ambiental,
abrangendo de forma integrada estes temas, tanto
Catálogo COPPE
2012 / 2013
sob seu aspecto tecnológico stricto sensu quanto sob
o aspecto econômico e social. Tal competência tanto
se reflete na já citada formação de especialistas e
pesquisadores para o mercado quanto na demanda
de profissionais vinculados a empresas das áreas de
energia e/ou meio ambiente, para o seu
aprimoramento junto ao Programa.
Hoje, o PPE é pioneiro no Brasil, e na América Latina,
em temas como “modelagem integrada de expansão
e operação de sistemas energéticos”; “efeito estufa
e mudanças climáticas globais”; “desenvolvimento
energético sustentável”; “eficiência energética”;
“gerenciamento pelo lado da demanda”; “eficiência
exergética”, “planejamento integrado de recursos”;
“energia, meio ambiente e desenvolvimento”;
“análise energética”; “análise de ciclo de vida de
recursos energéticos”; “gestão ambiental da indústria
de energia”; “análise da indústria petrolífera”;
“gestão de resíduos”; “gestão de recursos hídricos”;
“ecologia industrial”, entre outros. Assim, o PPE se
consolidou como um centro de excelência e um dos
principais grupos da América Latina de pesquisa,
extensão e ensino de pós-graduação nos seus campos
de atuação. Cabe destacar que 8 docentes do
Programa são bolsistas de produtividade do CNPq, e
a publicação científica do Programa na área
interdisciplinar de energia é relevante. Em especial,
nos últimos anos, o Programa aumentou
significativamente o número de titulações e a sua
produção acadêmico-científica. Docentes do Programa
são ainda revisores de periódicos científicos, entre os
quais, se destacam: International Journal of Energy
Research; Energy Policy; Energy – the International
Journal; Applied Energy; Fuel; Energy Conversion and
Management, Natural Resources Forum; Science of
Total Environment; Ecological Economics; Cities;
Hydropower Worldwide Review.
105
Développement - CIRED/EHESS (França); Ente per le
Nuove Tecnologie l’Energia e l’Ambiente – ENEA
(Itália); International Waste Working Group (IWWG)
associado às Universidade de Pádua (Itália) e
Universidade de Ciência Tecnologia de Hamburgo
(Alemanha); Universidade Técnica de Dresden; UBA
(Agência Federal do Meio Ambiente da Alemanha);
Science and Policy Research Unit – SPRU (Reino
Unido); Lawrence Berkeley National Laboratory –
LBNL (Estados Unidos); Pew Center on Climate
Change (Estados Unidos); Hydro Quebec do Canadá;
International Hydropower Association – IHA; Instituto
de Ingeniería Energética; Universidad Politécnica de
Valencia (Espanha); o Governo do Reino Unido; os
Ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia,
Meio Ambiente; a Agência Nacional de Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e os governos
estaduais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, entre
outros.
O Programa também colabora com outras instituições
de ensino e pesquisa do país, e mesmo de outros
países da América Latina na consolidação da formação
de seus pesquisadores. Especialmente, nos últimos
anos, aceitou, em seu quadro discente, pesquisadores
e professores de instituições nacionais, como o CEFET
e a Universidade Federal do Amazonas, e
pesquisadores de países latino-americanos, como
Peru, Equador, Argentina e Chile. Assim, além das
redes de pesquisa estabelecidas através de projetos,
o PPE em 2010 desenvolveu pesquisas de interesse
social, com destaque para pesquisas sobre impactos
sócioambientais positivos e negativos de projetos de
infraestrutura nas regiões de menor renda do país;
educação ambiental; adaptação às mudanças
climáticas em áreas carentes; desenvolvimento
energético local e redução de pobreza.
Áreas de Pesquisa
Pesquisas Conjuntas e Intercâmbios
Científicos
Destaca-se o abrangente conjunto de estudos
desenvolvidos pelo PPE em parceria com agências,
organismos e institutos internacionais e nacionais, o
que demonstra a qualidade da pesquisa desenvolvida
no Programa. Cabe destacar as seguintes parcerias:
Banco Mundial; Agência Internacional de Energia;
Agência Internacional de Energia Atômica; UNDESA;
UNESCO; GNESD; CEPAL; OLADE; IPCC (ONU); Institut
de Economie et Politique de l’ Energie – IEPE, Centre
International de Recherche sur l’Environnement et le
Planejamento Energético
Economia da Energia
:: Geopolítica da energia;
:: Modelos institucionais e de investimento para o
setor energético;
:: Regulação do setor energético;
:: Custos e preços da energia;
:: Energia e comércio internacional;
:: Padrões de consumo de energia e aspectos sociais;
:: Energia e desenvolvimento;
:: Economia dos recursos naturais.
106
Planejamento Energético
Modelos Energéticos
:: Lógica fuzzy;
:: Modelos de cenarização de oferta e demanda de
energia;
:: Modelos de comercialização de energia;
:: Modelos de exploração e produção de petróleo;
:: Modelos de operação e expansão de sistemas
energéticos;
:: Modelos de planejamento sob incerteza;
:: Modelos econométricos;
:: Modelagem de instrumentos financeiros.
Tecnologia da Energia
:: Fontes convencionais de energia;
:: Fontes alternativas de energia;
:: Uso eficiente da energia.
Energia e Meio Ambiente
:: Avaliação de impactos ambientais do sistema
energético;
:: Utilização de energia e emissões de gases de efeito
estufa;
:: Conservação de energia e efeitos sobre o meio
ambiente;
:: Problemas ambientais globais e mudanças
climáticas.
Planejamento Ambiental
Economia do Meio Ambiente
:: Análise econômica do meio ambiente e valoração
ambiental;
:: Desenvolvimento sustentável;
:: Padrões de consumo e de produção e efeitos sobre
o meio ambiente;
:: Indicadores de sustentabilidade e cenários
alternativos de desenvolvimento.
Modelos Ambientais
:: Algoritmos genéticos;
:: Lógica fuzzy;
:: Incerteza e risco;
:: Modelos de simulação em hidrologia;
:: Modelos multicritérios de decisão;
:: Modelos sobre mudanças e dinâmica evolutiva dos
sistemas ambientais.
Gestão Ambiental
:: Auditoria ambiental;
:: Avaliação de impacto ambiental;
:: Análise de risco ambiental;
:: Gestão, auditoria e qualidade ambiental;
:: Legislação, normas, e padrões de controle e
monitoramento;
:: Licenciamento ambiental;
:: Organização institucional;
:: Zoneamento ambiental, costeiro, e gestão de bacias
hidrográficas.
Energia e Meio Ambiente
:: Avaliação de impactos ambientais do sistema
energético;
:: Utilização de energia e emissões de gases de efeito
estufa;
:: Conservação de energia e efeitos sobre o meio
ambiente;
:: Problemas ambientais globais e mudanças
climáticas.
Laboratórios e Equipamentos
A infraestrutura de ensino e pesquisa do PPE inclui um
auditório com 55 lugares e três salas destinadas à
realização de aulas, conferências, seminários e cursos,
uma com 45 e duas com 25 lugares, além de salas de
professores (uma para cada docente permanente),
pesquisadores, alunos e secretaria.
Além disso, o PPE é responsável pelo Laboratório
Interdisciplinar de Meio Ambiente (LIMA) da COPPE/
UFRJ; pelo Centro de Economia Energética e Ambiental
(Cenergia); pelo Laboratório de Otimização Avançada
(LOA), e pelo Laboratório de Energias Renováveis e
Estudos Ambientais (LEREA). Além disso, o Programa
também implementou o Centro de Estudos Integrados
sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro
Clima) e o Laboratório Interdisciplinar de Conflitos
Ambientais (LINCA), bem como participou da
constituição do Instituto Virtual de Mudanças Globais
(IVIG). Tais centros de pesquisa são exemplos recentes
e significativos da vocação do Programa para o
desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão
no campo da engenharia energética e ambiental.
Informações adicionais sobre os laboratórios podem
ser obtidas em seus sites, quais sejam:
a) Centro Clima
(http://www.centroclima.coppe.ufrj.br/centroclima/)
b) LIMA (http://www.lima.coppe.ufrj.br/lima/)
c) Cenergia (http://www.cenergia.org.br/)
d) IVIG (http://www.ivig.coppe.ufrj.br)
e) LOA (http://loa.ppe.ufrj.br/).
Disciplinas
Mestrado
COG711 Fundamentos de Economia dos Recursos
Naturais
Catálogo COPPE
2012 / 2013
COG701 Fundamentos Físicos da Energia
COG706 Métodos Quantitativos para Planejamento
Energético e Ambiental
COG730 Modelos de Sistemas Energéticos e Ambientais
COG728 Economia do Meio Ambiente I
COG715 Economia da Energia
COG732 Gestão Ambiental
COG797 Tecnologia da Energia
COG741 Poluição Ambiental
COG731 Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento
COG744 Economia do Meio Ambiente II
COG749 Economia do Petróleo e Gás Natural
COG500 Estágio de Docência
Doutorado
COG801 Teoria do Conhecimento I
COG802 Tópicos Especiais em Ecologia Industrial
COG803 Planejamento Energético Integrado
COG804 Mudanças Climáticas e Gases de Efeito
Estufa I
COG805 Tópicos Especiais em Gestão Ambiental:
Auditoria e Métodos
COG806 Teoria do Conhecimento III
COG812 Tópicos Especiais em Planejamento
Ambiental
107
COG813 Teoria do Conhecimento II
COG817 Tópicos Especiais em Modelos Energéticos
e Ambientais
COG819 Regulação e Gestão da Água
COG820 Riscos Tecnológicos e Energia
COG835 Métodos Estatísticos para Energia e Meio
Ambiente I
COG839 Mudanças Climáticas e Gases de Efeito
Estufa II
COG840 Processos Decisórios de Sistemas
Energéticos e Ambientais
COG841 Tópicos Especiais em Gestão Ambiental
Cooperativa
COG851 Gestão Ambiental do Petróleo
COG852 Fontes Renováveis e Alternativas Energéticas
COG862 Eficiência Energética
COG865 Mercados Futuros, Opções e outros
Derivativos no Setor Energético
COG870 Energia e Sociedades Humanas
COG871 Tecnologia e Economia do Hidrogênio
COG873 Mercado Internacional de Petróleo e sua
Geopolítica
COG891 Uso do Solo e da Biomassa e Ciclo do
Carbono
COG892 Meio Ambiente, Energia e Equidade
108
Áreas Interdisciplinares
Áreas
Interdisciplinares
A COPPE/UFRJ, desde 1963, dedica-se ao ensino de pós-graduação
e à pesquisa em diferentes áreas da engenharia, organizadas em 12
Programas. Mais de 8.200 dissertações de mestrado e 2.400 teses
de doutorado foram produzidas ao longo de sua existência, contribuindo para a consolidação da engenharia científica no país. Hoje, a
COPPE conta com aproximadamente 340 docentes, 335 funcionários
técnico-administrativos e 2.800 alunos.
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco G, sala 103, Cidade Universitária.
Telefones: (21) 2562-7059 e 2562-7060
Fax: (21) 2560-8102
e-mail: [email protected]
website: www.coppe.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Diretoria de Assuntos Acadêmicos
Caixa Postal 68501
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Nos últimos anos, vêm ocorrendo mudanças profundas na relação
entre os diversos campos da engenharia e as ciências básicas, resgatando as chamadas ciências da engenharia que foram o eixo da criação da COPPE na UFRJ. Nesta reaproximação, destaca-se o papel do
uso de computadores, não mais apenas no cálculo numérico tradicional, mas hoje também na simulação, na otimização de processos
e sistemas, no projeto de produtos e na solução matemática de
problemas não lineares presentes na engenharia. A COPPE tem
fortalecido essa tendência com a iniciativa de promover cursos
intensivos de Matemática Aplicada e Computação na Engenharia.
Ganha importância renovada a aplicação tecnológica de conhecimentos
novos da física, da química, da biologia e de outras ciências da
natureza, encurtando muito o tempo entre as descobertas científicas
e seus usos na engenharia. Esta, por sua vez, se une às ciências
sociais, à economia e à administração em áreas interdisciplinares,
no planejamento e no gerenciamento, em busca de soluções eficientes
para os problemas globais que preocupam a sociedade.
Desenvolvem-se, assim, novas áreas na engenharia: voltadas a
produtos avançados, como os compósitos; na fronteira do
conhecimento, como a tecnologia para explotação dos recursos do
mar; na aplicação da ciência à engenharia em rápida evolução,
como a computação de alto desempenho; na fronteira entre a
engenharia e o planejamento, como a engenharia ambiental. Nesse
sentido, a COPPE, com o apoio da Petrobras e do MEC, reestruturou
suas instalações físicas através do Projeto I-2000, com mais de uma
centena de laboratórios com infraestrutura condizente com o alto
nível das pesquisas realizadas.
Catálogo COPPE
2012 / 2013
As áreas interdisciplinares de pós-graduação e
pesquisa, fruto de recursos humanos e projetos de
pesquisa de destacada relevância na COPPE, estão
sintonizadas com os avanços científicos em padrões
internacionais. Estas áreas, apresentadas a seguir,
são:
:: Computação de Alto Desempenho;
:: Engenharia Ambiental;
:: Materiais Compósitos;
:: Tecnologia para Exploração e Explotação de Petróleo
e Gás.
Computação de Alto Desempenho
A organização dos estudos em nível de pós graduação
na COPPE se dá, institucional e regimentalmente,
através dos seus Programas. Em anos recentes, em
vários ramos do conhecimento científico e tecnológico, ficou evidenciada a necessidade de uma maior
interação entre as várias áreas da engenharia, caracterizada pela complementaridade e interdisciplinaridade.
O Núcleo de Computação Paralela – criado em 1988
e atualmente denominado Núcleo de Atendimento
em Computação de Alto Desempenho (NACAD) da
COPPE –, instalado no complexo de laboratórios do I2000, atua neste sentido. Ele representa uma iniciativa
pioneira no Brasil, na área de processamento de alto
desempenho, e vem contribuindo substancialmente
para o desenvolvimento da informática nacional, nas
áreas de sistemas computacionais para engenharia,
metodologias de programação, linguagens e
compiladores, algoritmos, sistemas operacionais e
arquitetura de computadores.
Os cursos de mestrado e doutorado na área interdisciplinar de Computação de Alto Desempenho objetivam
oferecer uma visão ampla e atualizada das bases e
formas de desenvolvimento tecnológico na área de
Computação Científica. Do ponto de vista acadêmico/
institucional, a criação deste curso consolida e amplia
as atividades do Núcleo de Computação de Alto
Desempenho, facilitando e incrementando as articulações com os diversos Programas da COPPE atuantes
nesta área.
Linhas de Pesquisa
Mecânica Computacional
Coordenação Acadêmica: Profs. Álvaro L.G.A.
Coutinho e José Luis D. Alves.
Sistemas Computacionais
Coordenação Acadêmica: Profs. Nelson F.F. Ebecken
e Alexandre Evsukoff.
109
Simulação e Controle de Sistemas de Grande Porte
Coordenação Acadêmica: Profs. Eugenius Kaszkurewicz,
Djalma M. Falcão e Amit Bhaya.
Arquitetura e Sistemas Operacionais
Coordenação Acadêmica: Profs. Cláudio L. Amorim e
Valmir C. Barbosa.
Perfil dos Candidatos: os candidatos deverão ter título
de graduação em ciências exatas (engenharia ou áreas
afins).
Engenharia Ambiental
Os cursos de mestrado e doutorado na área interdisciplinar de Engenharia Ambiental da COPPE/UFRJ
objetivam oferecer uma visão científica ampla e atualizada das bases e formas de gestão do meio ambiente
e do uso sustentável dos recursos naturais. Para tanto,
fornece elementos interdisciplinares à formação de
seus alunos, de forma a capacitá-los a integrarem
equipes multidisciplinares de trabalho e a buscarem
uma perspectiva transdisciplinar de abordagem das
questões emergentes na promoção do desenvolvimento sustentável. Seu corpo docente também
participa do ensino de graduação em Engenharia
Ambiental oferecido pela UFRJ.
Do ponto de vista institucional, o curso interage com
o Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente da
COPPE – instalado através do Projeto I-2000 –,
facilitando também o reforço da articulação com outras
unidades da UFRJ atuantes nesse campo.
Linhas de Pesquisa
Geotecnia Ambiental
Coordenação Acadêmica: Profs.Claudio F. Mahler e
Marcio S.S. de Almeida.
Modelagem Computacional em Engenharia Ambiental
Coordenação Acadêmica: Profs. Paulo C. Rosman,
Luiz Landau e Flávio Mascarenhas.
Ciências Atmosféricas em Engenharia
Coordenação Acadêmica: Profs. Otto Corrêa Rotunno
Filho e Edilson Marton (Igeo - Dept. Meteo.).
Acústica Ambiental
Coordenação Acadêmica: Profs. Jules Ghislain Slama
e Webe J. Mansur.
Planejamento Ambiental
Coordenação Acadêmica: Profs. Emilio L. La Rovere
e Alessandra Magrini.
Tecnologia de Saneamento Ambiental em
Recursos Hídricos
Coordenação Acadêmica: Profas. Marcia Dezotti e
Suzana Vinzon.
110
Áreas Interdisciplinares
Gestão Ambiental, Qualidade e Saúde & Segurança
Coordenação Acadêmica: Profs. Rogério do Valle e
Mário Vidal.
Planejamento dos Sistemas de Transporte
e Meio Ambiente
Coordenação Acadêmica: Profª. Suzana Kahn Ribeiro.
Perfil dos Candidatos: as cinco primeiras áreas estão
abertas a candidatos com título de graduação em
ciências exatas (engenharias e áreas afins). As áreas
de Planejamento Ambiental e Gestão Ambiental,
Qualidade e Saúde & Segurança permitem uma maior
abrangência na formação de base dos candidatos,
desde que apresentem experiência de trabalho ou
interesse/competência para atuar na área de planejamento. A área de concentração em Tecnologia de
Saneamento Ambiental em Recursos Hídricos aceita
inscrições de engenheiros químicos e de engenheiros
civis com formação em hidráulica e saneamento.
Tecnologia para Exploração
e Explotação de Petróleo e Gás
A COPPE atua fortemente na formação de recursos
humanos e desenvolvimento de pesquisas voltadas
para viabilizar a exploração e explotação de petróleo
e gás. Desde a formalização do primeiro convênio de
colaboração entre a Petrobras e a Universidade Federal
do Rio de Janeiro, em 1977, a COPPE passou a atuar
em diversas áreas de interesse para o setor de P&G,
em especial nas atividades offshore.
Nas últimas décadas, a descoberta de grandes
reservas de óleo e gás em águas profundas intensificou
a colaboração entre a COPPE e a Petrobras em novas
especialidades da engenharia associadas a tecnologias
para a exploração e explotação de petróleo e gás. O
resultado dessas atividades de pesquisa e
desenvolvimento tem sido transferido à sociedade
através de três vias principais de comunicação:
a realização de projetos de consultoria; a produção e
publicação de trabalhos científicos, incluindo a
organização de congressos internacionais, e a
formação de recursos humanos.
Nesse contexto, os cursos de Mestrado e Doutorado
na área interdisciplinar de Petróleo e Gás objetivam
contribuir com a formação de recursos humanos para
este importante setor da indústria, que vem tendo
desenvolvimento cada vez mais acentuado,
especialmente nestes últimos anos, com o início da
produção de petróleo na camada pré-sal.
Esses cursos também irão oferecer uma visão científica
ampla e atualizada das bases e formas de
desenvolvimento tecnológico para a exploração e
produção racional de petróleo e gás, abordando
diferentes linhas de pesquisa e integrando docentes e
pesquisadores de diferentes Programas e Laboratórios
da COPPE, como indicado a seguir.
Linhas de Pesquisa
Engenharia Submarina*
Coordenação Acadêmica: Profs. Murilo A. Vaz, Liu Hsu
e Segen F. Estefen.
Estruturas e Sistemas Offshore*
Coordenação Acadêmica: Prof. Breno P. Jacob, Gilberto
B. Ellwanger.
Geoacústica, Propagação de Ondas Sísmicas e Acústica
no Oceano **
Coordenação Acadêmica: Prof. Webe João Mansur.
Integridade Estrutural na Indústria do Petróleo e do
Gás*
Coordenação Acadêmica: Profs. Theodoro A. Netto,
João Marcos A. Rebello e Carlos Magluta.
Materiais para a Indústria do Petróleo e do Gás*
Coordenação Acadêmica: Prof. Romildo Dias Toledo
Filho.
Sensoriamento Remoto por Radar *
Coordenação Acadêmica: Prof. Luiz Landau.
Sistemas Computacionais Orientados à Indústria do
Petróleo*
Coordenação Acadêmica: Prof. Nelson F.F. Ebecken.
Sistemas Flutuantes Oceânicos*
Coordenação Acadêmica: Profs. Sergio H. Sphaier e
Antonio Carlos Fernandes.
Sistemas Petrolíferos*
Coordenação Acadêmica: Prof. Luiz Landau.
* Estas áreas de concentração integram o Programa de Recursos
Humanos da Agência Nacional de Petróleo (PRH/ANP).
** Esta área de concentração integra a rede temática de Geofísica
da Petrobras.
Perfil dos Candidatos: os candidatos deverão ter título
de graduação em ciências exatas (engenharia ou áreas
afins).
Catálogo COPPE
2012 / 2013
111
Fundação COPPETEC
Localização
Centro de Gestão Tecnológica - CGTEC - CT2
Rua Moniz Aragão nº 360 - Bloco 1
Cidade Universitária/Ilha do Fundão
Cep: 21.941-972
Telefone: (21) 3622-3400
e-mail: [email protected]
website: www.coppetec.coppe.ufrj.br
Endereço postal
Fundação COPPETEC
Caixa Postal 68513
CEP 21945-970 Rio de Janeiro, RJ
Diretor Superintendente
Segen Farid Estefen
Diretor Executivo
José Carlos Costa da Silva Pinto
Superintendente
Fernando Peregrino
Histórico e Informações Gerais
A COPPETEC foi criada em 1970 como uma unidade administrativa
da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
(COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), voltada
para a gestão de seus projetos de pesquisa e desenvolvimento com
empresas e órgãos públicos.
Em 12 de março de 1993, portanto há 18 anos, fruto da expansão de
suas atividades e da decisão de conferir maior agilidade e flexibilidade,
a COPPE resolveu promover a criação da Fundação Coordenação de
Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos – COPPETEC, uma
entidade de direito privado e sem fins lucrativos.
Segundo o seu Estatuto, seu principal objetivo é o de obter meios
para promoção, subsídio e auxílio às atividades da COPPE, em
programas de desenvolvimento científico e tecnológico nas diversas
áreas da engenharia, bem como o de ser a interface entre a COPPE
e as empresas nacionais e estrangeiras, órgãos governamentais,
organizações não governamentais do país e do exterior.
Apesar da autonomia jurídica e administrativa, a COPPETEC mantém
vínculos permanentes e estreitos com a Diretoria da COPPE, por
meio da Diretoria de Inovação Tecnológica. Ao contrário, a Fundação
complementa e fortalece as atividades de pesquisa e de formação
de recursos humanos, dando maior agilidade, flexibilidade e eficiência
à gestão dos projetos da COPPE.
A COPPETEC passou a ser uma Fundação de apoio à UFRJ como um
todo, credenciada pelo MCT e pelo MEC, e, em consequência,
expandiu seu apoio a outras unidades acadêmicas da universidade.
Para dar conta de seu crescimento, encontra-se em amplo processo
de modernização gerencial.
Vários são os projetos estruturantes apoiados pela Fundação: o
Parque Tecnológico e a criação de novas empresas de base tecnológica
através da Incubadora de Empresas; a Incubadora Tecnológica de
Cooperativas Populares; o Projeto I-2000 (12.000 m2 de laboratórios);
a criação e modernização de mais de uma dezena de laboratórios de
pesquisas, entre outros.
112
Fundação COPPETEC
Em sua atividade cotidiana, a COPPETEC procura se
aprimorar a cada dia no apoio necessário à captação e
execução de projetos; elaboração de propostas;
negociação de contratos e convênios; assistência
jurídica, contábil, financeira; assistência em propriedade
industrial, e gestão de recursos humanos que compõem
as centenas de equipes envolvidas. Em 2011, a
Fundação recebeu a sua certificação Iso 9001-2008
pela British Standards Institute (BSI, Brasil).
Seus clientes são empresas estatais, empresas privadas
nacionais e internacionais, órgãos dos governos federal,
estaduais e municipais.
O sistema COPPE e COPPETEC representa um modelo
de sucesso na interação universidade-sociedade. A
sintonia entre as duas instituições tem sido um
paradigma na gestão integrada de projetos de pesquisa
e desenvolvimento e na almejada colaboração da
universidade com o desenvolvimento econômico e social
do país.
Incubadora de Empresas
As incubadoras de empresas são ambientes que
estimulam a criação e protegem o desenvolvimento
de novas empresas. Abrigam novos negócios por um
período de tempo limitado e se destacam entre os
vários mecanismos criados para estimular a transformação
do conhecimento em produtos e serviços. Assim,
revertem em atividade econômica os investimentos em
pesquisa realizados pela sociedade. Pensando nisso, foi
criada pela COPPE em 1994 a Incubadora de Empresas,
que funciona na Cidade Universitária da Ilha do Fundão.
Ao longo dos 17 anos de funcionamento da Incubadora,
já foram criadas 60 empresas, em diversas áreas da
engenharia, principalmente por alunos de mestrado e
doutorado da COPPE.
Os principais critérios para seleção de um projeto são:
o grau de inovação do produto ou serviço a ser
introduzido no mercado, a viabilidade financeiroeconômica do negócio, a possibilidade de interação
com a Universidade e o perfil do grupo proponente.
Periodicamente, são realizados editais para seleção
de novas empresas, que são amplamente divulgados
na comunidade da UFRJ.
Além de oferecer espaço para abrigar a empresa e um
ambiente de sinergia empresarial, a Incubadora
disponibiliza diversas consultorias para apoiar o
desenvolvimento do negócio como: planejamento
financeiro, marketing, jurídica, contabilidade e
comunicação.
A Incubadora, mais recentemente, ampliou as suas
instalações com a construção de um novo espaço
especialmente voltado para abrigar empresas do setor
de petróleo e gás.
A Incubadora da COPPE/UFRJ faz parte do Parque
Tecnológico do Rio de Janeiro, que ocupa uma área de
350.000 m2 na Cidade Universitária. Entre as empresas
presentes no Parque Tecnológico, incluem-se a General
Eletric; Halliburton; Schlumberger; Usiminas; FMC
Technologies; Baker Hughes; Confab; ILOS; ESSS; Pam
Membranas; Br Asfaltos.
Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Populares – ITCP
A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares
(ITCP) é um programa de extensão universitária da
COPPE/UFRJ e, desde a sua criação em 1995, dedica
parte significativa de seus esforços na busca de
respostas para novas relações no mundo do trabalho
e na afirmação da cidadania, além de transferir
tecnologia de incubação para criação e implantação
de incubadoras públicas.
A ITCP foi concebida como um núcleo de tecnologia
para tornar disponíveis os conhecimentos e os recursos
acumulados na universidade pública e gerar, por meio
do suporte à formação e desenvolvimento (incubação)
de empreendimentos solidários autogestionários,
alternativas de trabalho, renda e cidadania para
indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade
social e econômica.
Centrada na promoção do cooperativismo popular, a
ITCP atua fundamentalmente na incubação direta de
empreendimentos econômicos solidários e na
transferência de tecnologia de incubação para
assessorar outras incubadoras e para subsidiar políticas
públicas de trabalho e renda. Entendendo o
cooperativismo popular, seus princípios e valores como
um importante vetor de transformações sociais, a ITCP
busca trabalhar com grupos e não indivíduos
isoladamente; fomentar a cooperação não somente
dentro do grupo, mas entre este e seu entorno social;
desenvolver uma forma de gestão e de retribuição do
trabalho mais igualitária e democrática do que a
dominante na sociedade; e ter a educação e
multiplicação do conhecimento como um de seus
pilares.
As linhas de ação prioritárias incluem a formação de
novas cooperativas populares e o fortalecimento das
já incubadas; a promoção da educação cooperativista
a pessoas/grupos interessados em constituir
Catálogo COPPE
2012 / 2013
cooperativas; o desenvolvimento de metodologias
que contribuam para a solução dos desafios criados
na implantação de empreendimentos fundados na
cultura do cooperativismo popular; o estabelecimento
de parcerias com entidades e governos que busquem
promover o cooperativismo popular e
empreendimentos autogestionários; o apoio e
promoção à construção de redes e outras formas
organizativas das cooperativas populares; a
contribuição na elaboração e implementação de
políticas públicas que promovam o desenvolvimento
social e econômico das camadas populares.
COPPE-Produto
A criação e o fortalecimento de empresas inovadoras,
que introduzem novos produtos, processos e serviços
diferenciados no mercado consumidor, representam
importantes desafios a serem enfrentados no Brasil.
113
Nesse sentido, foi criado o COPPE-Produto, cujos
objetivos são:
:: Construir um ambiente favorável para a viabilização
de empreendimentos tecnológicos que aliem grupos
de pesquisa da COPPE, investidores e empresas,
para conceber, desenvolver, testar e disponibilizar
para a sociedade novos produtos, processos e
serviços, de alto valor agregado;
:: Apoiar a criação de empresas, com prioridade em
produtos, processos e serviços diferenciados que
possam ser introduzidos no mercado como
inovações baseadas em avanços científicos e
tecnológicos;
:: Propiciar à COPPE participação nos resultados obtidos.
A Fundação COPPETEC, as Incubadoras da COPPE e
o Parque Tecnológico da UFRJ são instrumentos
fundamentais para atingir os objetivos do COPPEProduto.
114
Pessoal Técnico-Administrativo
Pessoal
Técnico-Administrativo
Diretoria
Maria de Fátima Cruz Alexandre
Daniela Carnavale de Albuquerque Vilela
Íris Mara Guardatti Souza
Paulo Roberto Bastos da Motta
Vice-Diretoria
Suzani Manhães Ferreira
Ericka Schwartz Peres
Assessoria de Comunicação
Dominique Antunes Ribeiro
Camila Monteiro Soares
Carlos Henrique Ribeiro
Daiana Pralon Garcia
Marcos Antonio Ramos Patricio
Maria Rosimeire Marostica
Michele da Costa Pereira Carneiro
Diretoria Acadêmica
Denise Schwartz Cupolillo
Carla de Souza de Almeida
Douglas da Conceição Marins
NACAD
Albino dos Anjos Aveleda
Mara Lucia Prata
Myriam Christina Aragão Costa
Orlando José de Moura Caldas
Ricardo Padilha Pareto
Sandra Carneiro da Silva
Comissão de Avaliação de Docentes
João Carlos Costa de Araújo
Seção de Registro
Sonia Conceição Malvar Castelo Branco
Carmem Lucia dos Santos Simões Rossi
Eduardo Luiz da Conceição
Josenildo Gomes de Moura
Lucas do Nascimento de Souza
Solange Coelho de Oliveira
Suzanne Garcia de Santana
Vera Lucia de Abreu Neves
Setor de Publicações e Programação Visual
Angela Jaconianni C. Ribeiro
Daiana da Silva Ferreira
Fatima Jane Ribeiro
Maria de Fatima Bacelar da Silva
Diretoria de Planejamento e Administração
Álvaro da Silva Monteiro
Ana Paula Prata da Silva
Carlos Alberto Rocha
Leonardo Moisés da Silva Vieira
Luis Felipe Gouveia Lameira Vaz
Sergio Nazaré de Sá Duque Estrada Meyer
Setor de Apoio ao Planejamento e Contratações
Claudia Regina de Souza Sarasa
Ailton da Silva Barbosa
João Carlos das Chagas
Rosemary Gouvea Maurício
Edilson Pereira da Silva
Assessoria de Sistemas de Qualidade
Rosane Mara Detommazo Muniz
Carlos Eduardo Borges de Oliveira
Gastão Henrique Bittencourt Crespi
Therezinha de Cássia Bassotto de Aquino
Setor de Segurança
Marcos Antonio Ramos Pereira
Elias Tavares Diogo
Joel Oliveira de Araújo
Jorge Andrade Abreu de Carvalho
Centro de Integração de Serviços de Informática
Linair Maria Campos
Ana Cristina Silvério dos Santos
André Gielkop
André Luiz dos Santos Costa
Jorge Alberto Rodrigues Gonçalves
Lílian Bitton Migon
Lucia Andréia Manzoli de Souza
Marco Ramiro Sejas Rivero
Priscyla Gonçalves Ferreira
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Rodrigo Albina Fortes
Sandra Regina Fernandes
Gerência de Recursos Humanos
Igor Denilli de Miranda
Ana Maria Coelho Martins
Bruna dos Santos Ventura
Camila Muniz da Costa Pereira
Jorge Luiz Cruz
Marli Flor da Silva Coelho
Maria Helena Magalhães da Silva
Rafael Lula de Oliveira
Sebastião Gilmar Fernandes
Setor de Projetos de Arquitetura e Afins
Fernanda Ferreira Metello de Oliveira
Rafael Barbosa Guimarães Monteiro
Setor de Gestão de Documentos
Wilder da Silva Faria
Adriana Alves Lima
Daniele da Silva de Jesus
Franklin da Silva
Gilberto Abilio de Souza
Valter Alves de Oliveira
Setor de Almoxarifado
Eva Lucia de Lima
Leandro do Monte Azevedo
Rosani Maria de Araújo Moura
William Presciliano da Silva
Setor de Compras
Denise Maria Mendonça de Moura
Viviane Moreno da Silva
Setor de Patrimônio
Marcos Agilio Gamalho Ferreira
Ana Lucia Barreto Ribeiro
Carlos Cesar Passos de Mello
José Renato Ferreira
Gerência da Infraestrutura
Manuel Babucar Sissé
Adir Santos do Nascimento
Adriano Lemos Rezende
Anderson Joaquim
Carlos Moisés Gomes
Charles Iwuchukwun
Daniel Fernandes de Oliveira
Dave de Souza Pereira
Edvaldo das Mercês Barreira
Eliana Silva Alves
Elias Soares de Melo
Emmanuel Larry Iwuchukwn Jr.
Fabiano Miranda da Costa
Fábio Rodrigues
Fernando de Oliveira Santos
Francisco Alves Bessa
Francisco Luciano do Carmo
Fred William de Assis Soares
Geraldo Cordeiro
Gilberto Alves de Lima
João Andrade dos Santos
João Eugênio Correia de Melo
Joilson Almeida de Souza
José Augusto Pereira
Julio Cesar da Silva
Julio Cezar da Silva Prado
Julio D’Assunção Barros Junior
Luiz Carlos Correa dos Santos
Marcos Antonio Maximiano
Miguel Ângelo Souza da Cruz
Milton dos Santos Rocha
Milton Gonçalves Bandeira
Nelson Luiz Rosa
Nelson Ribeiro da Silva
Nelson Soares de Abreu Junior
Oswaldo Luiz Soares
Paulo Pereira da Silva
Paulo Roberto M. Santana
Reginaldo Soares Pimentel
Ricardo Santana da Costa
Wellinson dos Santos da Silva
Setor de Serviços de Apoio e Conservação
Dilza da Cruz Barros
Avani Damião de Souza
Alessandra de Oliveira Alves
Ana Cristina Augustinho Bernardo
Isaac da Silva Oliveira
Rosangela Bihe de Moraes
Setor de Transportes
Laerte da Silva Xavier
Ailton Francisco de Mendonça
Antonio Henrique Nóbrega da Silva
Carlos Luiz dos Santos
Carlos Roberto de Souza
Cláudio Teixeira dos Santos
Edenir da Silva Xavier
José Carlos Andrade de Oliveira
José Roberto Pacheco de Lima
Liliane Gomes Patrício
Luiz Carlos Francisco
Marcos José Viegas
Natalino Emiliano Barbosa Santos
Nerivaldo Soares
Pedro Clinei Adão
Reginaldo Machado Amaro
Espaço COPPE Miguel de Simoni
Tecnologia e Desenvolvimento Humano
Andréia Cabral da Silva
Gilberto de Matos Ribeiro
Leandro Nery Nunes
Biblioteca
Gilvanete Alves de França
Jeriel Souza Silva
Maria Correa Picanço
Rita de Cássia de Oliveira Pereira
115
116
Pessoal Técnico-Administrativo
Diretoria de Tecnologia e Inovação
Andréa Lúcia Durans Bastos
Angela Maria de Sá Monteiro Matos
Cirbe da Silva Farias Rangel
Dora da Conceição Alvarez Vilas Porto
Eduardo Macedo Pontes
Fernando Otávio de Freitas Peregrino
José Silva
Lúcia Cristina de Oliveira Vieira
Madalena Aparecida Santos Fernandes do Nascimento
Marco Antonio Pontes Gonçalves
Maria do Carmo Alvarez Vilas Rial
Neuza Fernandes Vilas Porto
Paulo Sérgio da Rosa Miguel
Sandra de Moura Paula
Incubadora de Cooperativas Populares
Gonçalo Dias Guimarães
Almaisa Monteiro Souza
Rojane Fiedler
Incubadora de Empresas
Maurício de Vasconcellos Guedes Pereira
Kátia Tereza Barroso Abbês
Regina Fátima Figueiredo de Faria
Gerência de Contabilidade e Finanças
Jorge Luiz das Chagas
Marco Antonio Duarte Salgueiro
Rodrigo da Silva Cruz Galdino
Fundação COPPETEC
Adailton Pinto da Silva
Adão de Souza Gonçalves
Adilone dos Santos Castilho
Adilson Luiz Vicente
Adilza Angela Evangelista
Adoriedson Costa Santos
Adriana da Cunha Rocha
Adriana de Souza Lusquinõs
Adriana Fernandes Felix de Lima Araújo
Adriana Velloso Alves de Souza
Adriano de Oliveira Vasconcelos
Adriano Lemos Rezende
Agnaldo de Oliveira Joaquim
Alan Machado de Araujo
Alcidney Valério Chaves
Alessandra Araujo
Alessandra Vieira da Silva
Alessandro Soares Barbosa
Alessandro Soares de Castro
Alex Feitosa de Amorim
Alex Miranda Constantino
Alexandre Costa do Nascimento
Alexandre Queiroz Rodrigues de Castro
Alexandre Vieira Neves
Aliciandra Amaral da Silva
Aline Anunciação Avelino
Aline Cristina da Silva Zimmermann
Aline Fernandes do Nascimento
Aline Nascimento Canizio
Alissandra de Oliveira Alves
Allan Johnes Almeida da Costa
Allan Moreno Fernandes
Allan Pereira Leal
Álvaro Augusto Delle Vianna
Amadeu da Silva Junior
Amanda de Oliveira Foligne
Amanda Gerhardt de Oliveira
Amanda Silveira Dias de Loiola
Amina Maria Figueroa Vergara
Ana Beatriz Tavares Dias da Costa
Ana Carolina Fuly Balbino
Ana Carolina Miranda Costa
Ana Claudia dos Santos
Ana Cristina Augustinho Bernardo
Ana Cristina da Silverio dos Santos
Ana Lucia Vides Machado Vieira
Ana Maria Furtado de Sousa
Ana Paula Correia Alves
Ana Paula da Silva
Ana Paula de Oliveira Alves
Ana Paula Lima Pacheco
Ana Paula Mendes Martins Silva
Ana Paula Prata da Silva
Ana Paula Rabello da Silva Mazzoli
Anderson Araujo dos Santos
Anderson da Costa Florindo
Anderson da Silva Nascimento
Anderson Gonçalves dos Passos
Anderson Joaquim
Andray de Mendonça Lima
André da Silva Andrade
André de Amorim Teixeira
André de Paula Cavalcante
André Franco Vieira Alves Beserra
André Gielkop
André Luiz da Silva Lima
André Luiz dos Santos Costa
André Oliveira de Abreu
André Ramiro da Silva
Andrea da Silva Xavier
Andréa de Oliveira
Andreia Cabral da Silva
Andréia de Paula Mota da Silva
Andreia Lima da Silva Moreira
Andressa Oliveira Miranda da Silva
Angela Castor Fontes de Lima
Angela Sanches Rocha
Angela Souza Martins de Oliveira
Angela Tavares do Nascimento Maciel
Angelita Brito Gonçalves
Antonia Barros da Silva
Antonio Augusto Bezerra
Antonio Candea Leite
Antonio Carlos da Silva
Antonio Claudio Carvalho de Souza
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Antonio do Nascimento Oliveira
Antonio Donizeti de Oliveira
Antonio Estenio Cordeiro Silva
Antonio Farias da Silva
Antonio Francisco Junior
Antônio José Moreno Cadavid
Antonio Marcos Anapurus
Antônio Roberto da Silva Teixeira
Antonio Robson Bernardino Laurentino
Antonio Torres Silva
Aracy de Almeida Monteiro de Castro
Ariane Conceição Fonsêca
Arthur Almeida de Amorim
Arthur Cristiano de Oliveira Aguiar Coelho
Audy Lima Pereira
Aurora Maria das Neves Oliveira
Avani Damião de Sousa
Barbara da Silva Ramos de Oliveira
Bárbara de Macedo Passos Oggioni
Beatriz de Matos Alves Pinto
Bertrand Sampaio de Alencar
Bianca Botelho Viegas
Bianca Couto Ruivo
Bianca de Lima Silva
Bianca Guatiguaba de Oliveira
Bianca Kothencz Boechat da Silva
Bianca Miguel de Souza
Bruna de Jesus Labanca
Bruna dos Santos Ventura
Brunhilde Henker
Bruno Almeida de Moura
Bruno César Peixoto dos Santos
Bruno da Silva de Souza
Bruno de Sousa Barros
Bruno Delecave de Amorim
Bruno Meirelles de Souza
Bruno Mendes Drumond
Camila Yorio Loureiro
Candida da Costa Carneiro
Carla Asty Torres
Carla de Souza de Almeida
Carla Napoli Barbato
Carla Soares Floresta
Carlos Alberto Aleixo Avelar
Carlos Alexandre Bulchi Ribeiro
Carlos André de Castro Perez
Carlos Eduardo Azevedo Pereira
Carlos Frederico de Oliveira Barros
Carlos Henrique de Sousa
Carlos Henrique Ribeiro
Carlos José Soares de Assumpção
Carlos Moisés Gomes
Carlos Roberto Furtado Guimarães
Carlos Rodrigues Paiva
Carmen Solange de Andrade Bezerra
Carmen Nilda Mena Paz
Caroline Alves Gonzaga
Cassia Silva Monteiro
Cassio Alan Ferreira Maduro
Catarine Amanda Martins de Souza
Catia Regina Ferreira Rosa
Catia Veronica da Silva Brasil
Cesar de Jesus Rio
Cesar Giron Camerini
Cezar Henrique Veiga da Costa
Charles Iwuchukwun
Christiane Araujo de Andrade
Christinne Rabello Nascimento
Christine Fonseca Saísse Valle Rego
Cid da Silva Garcia Monteiro
Cinthia Maria Costa Lobato
Cintia Silveira dos Santos
Clarice Schneider Lamb
Clarisdalva José dos Reis
Claudia Cristina Dias de Carvalho
Cláudia da Cruz Lima Gonçalves
Claudia de Fátima Schultes Ferreira
Claudia Ferreira Gerhardt
Claudia Moema Pereira Teixeira
Claudio Alves Pereira dos Santos
Claudio Couto Corrêa Pinto
Claudio D’ipolitto de Oliveira
Claudio Sebastião Cruz Cordeiro
Cleber Oliveira Ferreira
Cleberson Dors
Clemencio Rodrigues de Souza
Cleudinaldo Lima Viana
Clodoaldo Santos da Costa
Conceição da Costa Reis
Cosme Francisco
Cosmelina Gonçalves da Silva
Cramo Alá Jesus da Silva
Cris Angela Vieira Marcos da Silva
Cristiana Cardoso Pereira
Cristiana Mesquita Campos Almeida
Cristiane Almeida do Carmo
Cristiane da Silva da Costa
Cristiane de Alencar Nery
Cristiane de Araujo Silva
Cristiane de Carvalho Maltez
Cristiane Maria de Souza Carmo
Cristiane Maria Sales de Jesus
Cristiane Mesquita da Silva Gorgonio
Cristiane Tavares Fontes
Cristiano Ribeiro Claudino
Cristina Cardoso Pereira
Cristina Coelho
Cristina Maciel Abrantes
Daiana Conceição Barbosa Cabral
Daiana da Silva Ferreira
Daiana Pralon Garcia
Daniel Bruno de Vasconcelos Ferreira da Silva
Daniel do Amaral Rodrigues
Daniel Fernandes de Oliveira
117
118
Pessoal Técnico-Administrativo
Daniel Lamosa de Carvalho
Daniel Lima da Silva
Daniel Moreira dos Santos
Daniel Olivetti Baptista
Daniela Carnavale de Albuquerque Vilela
Daniela Franco Guimarães
Daniele Cristina Oliveira da Silva
Daniele da Silva de Jesus
Daniele Fernandes Carvalho
Daniele Pereira da Silva
Daniella Rodrigues Fernandes
Danielle Bruno de Carvalho
Danielle da Fonseca Monteiro Romão
Danielle Zyngier
Danilo Radefeld Sarginelli
Darlene Carlos Clem Monteiro
Dave de Souza Pereira
Davi Oliveira de Magalhaes
David Ramalho de Matos
David Rodrigues Deodato
David Santos Vieira da Silva
David Soares da Silva
David Souza da Silva
Dayse Lopes de Freitas
Débora de Oliveira Alves
Deborah Solon Maia Gonçalves
Deivson Tomaz Araujo
Demerson Silva Alves de Sá
Denis Lima Fernandes
Denise Almeida Barreto
Denise Galm Carneiro
Diego Castro Leitão
Diego Cunha Rocha
Diego de Souza Oliveira Ventura
Diego dos Santos Costa
Diego Heringer Cardoso
Diego Souza Bezerra de Sá
Dilza da Cruz Barros
Diogo da Silva Silvestre
Diogo dos Santos Carmo Pereira
Diogo Felipe Lopes da Costa
Diogo Santos do Nascimento
Domingas Maria Ramos Vieira
Douglas Braga Teixeira
Douglas Conceição Marins Alves
Douglas Dias Rosa
Dulcinea Silva de Assis Azevedo
Dulcineia Gonçalves Loureiro
Edenir da Silva Xavier
Edlaura do Real Silva
Edmilson Antonio
Eduardo Alencar de Souza
Eduardo Ferreira Matos
Eduardo Luiz Braga
Eduardo Luiz Silva Marinho
Eduardo Mota Dutra
Edvaldo das Merces Barreira
Eglemar Guimarães Gil
Elaine Regina Minervino Azevedo
Eliab Ricarte Beserra
Eliana Silva Alves
Eliane Guerra
Elias Sergio de Souza Cunha
Elias Soares de Melo
Eliene Maria Barreto
Eliezer Martins da Silva
Elisa dos Santos da Silva
Elisa Rosa Campos da Silva
Elisângela Medeiros de Almeida
Elza Hiromi Corrêa Ito
Elizabeth Dias Santos
Elizabeth Ferreira Correia
Elizabeth Vaz Ferreira Dias
Elizandra Renata Barros Di Carlantonio Teixeira
Elize Gorzens Vieira Barros
Eloisa da Silva Moreira
Eloisa da Silva Pereira
Elsa da Silva Azevedo
Elza Pinto Couto
Emanuel Leonardus van Emmerik
Emerson Robson Coelho da Silva
Emmanuel Larry Iwuchukwo Junior
Enio Moreira dos Santos
Éric Luiz da Silva Rios
Ericka Schwartz Peres
Erickson dos Santos Pereira
Erika Gomes da Costa
Erivelton José Ribeiro
Estela Maria Bento Machado Linhares
Eudecir Marques de Moraes
Evandro Espirito Santo
Evandro Luiz Alvaristo
Evânia Alves da Silva
Ezequiel Pereira dos Anjos Anselmo
Fabiana dos Santos Oliveira
Fabiana Maia Santos
Fabiana Oliveira de Souza
Fabiano Folly Andrade
Fabiano Miranda da Costa
Fábio Alves Aguiar
Fabio Bruno da Silva
Fabio Castilhori de Souza
Fábio de Paula Guerra
Fábio Gouvêa Andrezo Carneiro
Fábio Luiz Perez Krykhtine
Fábio Perrota de Andrade
Fábio Quintana Pinto
Fabio Ribeiro da Cruz
Fábio Ricardo da Silva
Fábio Rodrigues
Fábio Roque da Silva Moreira
Fábio Santana Montenegro de Souza
Fábio Simões de Oliveira
Fabio Teixeira Rosa
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Fabiola da Fonseca Garcia
Fabrício Henriques Caloiero Vilas
Fátima Conceição Esteves de Oliveira
Felipe Barbosa Cordeiro
Felipe Coelho Cunha
Felipe dos Santos Costa
Felipe Renan da Silva Assunção
Felipe Teixeira Rosa
Felipe Araujo dos Reis
Felipe Luiz Santiago de Oliveira
Fernanda Bittencourt Assumpção Victorio
Fernanda da Silva Gmeiner
Fernanda de Avila Abreu
Fernanda Ferreira Metello de Oliveira
Fernanda Machado Limongi
Fernanda Oliveira de Carvalho Carlos
Fernanda Peçanha Tinoco
Fernando Antonio Galiazzi
Fernando Cruz Taboada da Silva
Fernando de Oliveira Santos
Fernando Luiz da Conceição
Fernando Luiz Maciel
Fernando Moreno da Silva Leandro
Flavia Daniele Barbosa da Silva
Flavia dos Santos Ferreira
Flavia Manzolillo Sanseverino
Flávio de Almeida Quintairos
Flavio de Andrade Silva
Flávio Edgar Costa do Nascimento
Flávio Justino Nascimento Costa
Flávio Vieira Vasques de Sousa
Francis Oliveira José
Francisco Carlos de Souza
Francisco de Assis Freitas
Francisco Duarte Magalhães Silva
Francisco Elias Trajano da Silva
Francisco José da Cunha Silveira
Francisco Luciano do Carmo
Francisco Pereira Neto
Franklin Barreto Rangel
Franklin da Silva
Fred William de Assis Soares
Frederico Sobrinho da Silva
Gabriel Costa e Silva
Gabriel de Albuquerque Gleizer
Gabriel Pedrini
Gabriel Rodrigo Dias
Gabriel Victor da Silva
Gecy da Silva Xavier
Gelson Correia da Silva
Genésio Francisco Santana
Geraldo Cordeiro
Gilberto Alves de Lima
Gilberto Andrade Nascimento
Gisele Mattedi Barbosa
Gisele Pontes Mansur Gaiva
Giselle Assafin Vieira
Grazielle Ribeiro Borges
Guilherme da Costa Silva
Guilherme Duarte de Souza
Guilherme Teixeira de Freitas
Gustavo Dias da Silva
Gustavo Gouvea Swinerd Alvim
Gutierrez da Costa
Hailton Assunção
Hanna de Lima Fasca
Hatsue Takanaca de Decco
Helder de Araujo Machado
Helen Viana Moreira
Helena da Silva Rodrigues
Helida Vasques Peixoto
Heraldo Junior Vieira Rodrigues
Herberto Campos
Hércules Valle da Silva
Herval Barreto de Oliveira
Hidekel Ferreira Cavalcanti
Hugo Cunha Lins
Hugo Zambzickis de Araujo Silva
Humberto Buffoni
Humberto da Silva Fernandes
Ilan Engellaim Cuperstein
Ilza Sabino de Oliveira
Ipotyara Damiana Alves Ribeiro
Iremar da Silva Junior
Iris Aguiar e Silva
Irlana Vianna Batista Rosa
Isaac da Silva Oliveira
Isabel Cristina Candida de Campos
Isabela Barbosa de Freitas Cantalice
Isabela Lampes Ramos
Isabeth da Silva Mello
Israel da Silva Terra
Iuri de Macedo Santiago
Ivan da Conceição
Ivete Silva de Araujo Frango
Jaciara Costa da Silva
Jacira Costa Cotrim
Jackeline Oliveira de Miranda
Jackson Ferreira de Souza
Jaime Carlos Xavier
Jair Jorge Costa
Jairo de Araújo Leite
Jairo Dutra e Mello Garcia
Jander Jeremias Martins
Janderson Tristão Viana
Jane Corrêa de Souza
Jannine Cerqueira Oliveira Salgueiro
Jaqueline Torres de Souza
Jean Carlos Soares
Jean Rodrigues
Jéssica da Silva Anastacio
Jhonatan Villela de Araujo
Joalice de Oliveira Mendonça
Joana Carla Sanches Ramos
119
120
Pessoal Técnico-Administrativo
Joana D’arc da Silva
João Andrade dos Santos
João Carlos Paiva dos Santos
João Eugenio Correia de Melo
João Felipe Correia da Silva Soares
João José Alves
João Moreira Moraes
João Pedro Pitoco Brito
João Pedro Santos Basilio
João Victor Barbosa Alves
Jociane Rodrigues
Joel Oliveira de Araújo
Joel Sena Sales Junior
Joelma Gomes da Silva
Jonas Gomes Ginuino
Jônatas Araújo de Oliveira
Jorge Alberto de Oliveira
Jorge André de Abreu Carvalho
Jorge Ferreira Fagundes
Jorge Guimarães França dos Santos Junior
Jorge Hélio dos Santos Gomes
Jorge Luiz da Silva
Jorge Ribeiro Bandeira
José Antonio de Araujo
José Carlos da Silva Cardoso
José Eduardo Almeida de Oliveira
José Fábio da Silva
José Mario Reis
José Renato Ferreira
José Ricardo Baltazar da Mota
José Ricardo Brettas
José Roberto de Lima
José Rodrigo Santos de Araujo
José Sergio Vazzoler Rosindo
Joseli do Socorro Medeiros Ferreira
Josias de Souza Borges
Josilene Rolim de Souza
Jovani Luiz Favero
Joyce Dias Santos
Juciele Andrade de Araújo Lima
Juliana Brum Dresjan
Juliana de Oliveira Alves
Juliana Matos Freitas
Juliane Antunes Gomes
Juliano Bellota Valente
Juliete Dias de Lima
Julio Alberto Guanabara Baliosian
Julio Cesar Beltrami
Julio César Jandorno Junior
Karen Santos Cunha
Karina de Mattos Silva
Kátia Lucy Queiroz Duque
Kátia Teivelis
Kelli Regina da Silva Menezes
Kioshy Santos de Assis
Laisa Cristina Candido
Larissa de Carvalho Alves
Larissa Pereira Marques Cruz
Layla Fernandes Brizio
Leandro da Silva Ribeiro
Leandro de Souza Tatagiba
Leandro do Monte Azevedo
Leandro Leite Madeira da Costa
Leandro Loredo da Silva
Leandro Moura da Silva
Leandro Nery Nunes
Leandro Pereira dos Santos
Leandro Silva Mazzei
Leandro Soares Cury
Leila Maria Oliveira Coelho Merat
Leila Raposo Cotta
Leila Vogel dos Santos
Lenilson de Oliveira da Silva
Leonardo Cardoso Monteiro
Leonardo da Anunciação Ferreira
Leonardo Felipe Gomes de Melo
Leonardo Francisco da Silva
Leonardo José de Mattos Linhares
Leonardo Moisés da Silva Vieira
Leonardo Moraes dos Santos
Leonardo Plamares Millan
Leonardo Poubel Orenstein
Leonel Virginio Néri
Levy Henrique dos Santos Silva
Lidiane de Almeida Wasconcelos
Ligia de Oliveira Veloso
Lígia Tammela de Faria e Souza
Lílian Bárbara Rodrigues de Paiva
Lílian Moreira Fidalgo
Liliane Damaris Pollo
Liliane Gomes Patricio
Liliane Oliveira da Rocha
Livia Beatriz Brigadão da Silva
Livia Fernandes de Faria e Silva
Livia Lourenço Nery
Lívio Sousa de Melo
Lizandro de Sousa Santos
Luan Silva de Moura Lopes
Luana Carneiro
Luana Fernandes da Silva
Lucas da Silva Menezes
Lucas de Assis Ferreira da Costa
Lucas Figueira da Silva
Lucas Soares da Silva
Lucia Andreia Manzoli de Souza
Lucia Fernandes Alvarez Vilas Porto
Lucia Helena da Silva Araújo
Luciana Bittencourt Souza
Luciana Coutinho Leônidas Passos
Luciana Martins Oliveira da Silva
Luciano Figueiredo Crespo
Luciano Gralha da Silva Costa
Luciano Oliveira da Silva
Luciene dos Santos Siliprandi de Arêde
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Lucimar Campos Caldeira Dantas
Lucimar Silva de Carvalho
Lucio Araújo de Freitas
Luis Alberto de Mello
Luis Claudio da Silva
Luis Felipe Gouveia Lameira Vaz Júnior
Luis Fernando Sabino de Oliveira
Luis Fernando Vianna Sobral de Magalhães Oliveira
Luis Otávio Dias de Paula
Luisa Gomes da Silva
Luiz Antonio Ferreira
Luiz Antônio Mendes de Freitas
Luiz Carlos de Souza
Luiz Carlos de Souza de Oliveira
Luiz Carlos dos Santos
Luiz Claudio Coutinho Cruz
Luiz da Silva Pedra Fixe
Luiz Filipe Viana da Silva
Luiz Francisco Fontana
Luiz Guilherme Costa dos Santos
Luiz Guilherme Leal dos Santos
Luiz Justino de Oliveira
Luiz Marcelo Vianna Granato
Luiz Mário Brasil Adippe
Luiz Otávio David da Costa
Luiz Paulo de Freitas Assad
Lusimar Ferreira Vieira
Lutiene Gomes Catalão
Luzia Faria de Jesus
Magidiel José da Silva
Manoel Barreto Machado
Manoel Messias Pinheiro da Silva
Manoel Oliveira Macaé
Manoel Vitor de Oliveira Guedes
Marcela Brasil Theotonio
Marcello Silva e Santos
Marcelo Barbosa
Marcelo Borges dos Santos
Marcelo Cunha de Sousa
Marcelo de Araujo Vitola
Marcelo de Oliveira Costa
Marcelo Miranda
Marcelo Muniz dos Santos
Marcelo Santos de Faria
Márcia Alves Bifano
Marcia Castilho Correia
Marcia Coelho de Oliveira
Marcia Cristina Pinheiro de Albuquerque
Marcia Cristina Reis
Márcia Fernandes da Silva Braga
Marcia Lucia de Gusmão
Marcia Regina de Oliveira
Marcia Regina Gabriel Neves
Marcia Silva Batista dos Santos
Marcia Veronica Correa Ramos
Marcileny Barbosa Porto
Marcio Arpino Trabbold
Marcio de Araujo Martins
Marcio de Oliveira dos Santos
Marcio Ferreira de Assis
Marcio Luciano Kern
Marcio Roberto de Souza
Marcius Armada de Oliveira
Marco Antonio Arias Suarez
Marco Antonio Grosso Rebelo
Marco Antonio Mattos dos Santos
Marco José Dias Machado
Marco Ramiro Sejas Rivero
Marcoise Damico Braz
Marcos Alberto Rodrigues Barbosa
Marcos Antonio Fritzen
Marcos Antonio Maximiano
Marcos Antonio Ramos Patricio
Marcos Antonio Ramos Pereira
Marcos Barbosa dos Santos
Marcos Henrique Garamvolgyi e Silva
Marcos Menezes de Oliveira
Marcos Paulo Vieira de Souza
Marcos Sposito de Araujo
Marcus Vitorino Rangel
Margareth Rosê de Lima Santos
Maria Alice Marques dos Santos
Maria Alice Santos Cerullo
Maria Andrilina da Conceição Vieira
Maria Auxiliadora Scaramelo Baldanza
Maria Célia Gomes Dias dos Santos
Maria Cristina Lopez Areiza
Maria da Penha Basílio de Lima
Maria das Dores Gomes Brandão
Maria das Graças da Silva
Maria das Graças do Espírito Santo Ribeiro
Maria das Graças Silva
Maria de Fátima Cruz Alexandre
Maria de Fatima Ebole de Santana
Maria de Lourdes da Conceição
Maria do Carmo Neves
Maria Elza da Conceição Medeiros
Maria Helena Santos Oliveira
Maria José da Silva
Maria José de Araujo Mello
Maria José Elias de Freitas
Maria José Ferreira de Lima
Maria José Silva
Maria Leonor da Costa
Maria Lindalva Oliveira Lima Filha
Maria Lucia de Lisboa
Maria Lucia de Medeiros
Maria Luiza de Oliveira Pereira
Maria Marsiglia
Maria Medeiros de Almeida
Maria Regina Bastos Loureiro
Maria Rosimeire Marostica
Maria Susana das Dores
Maria Tereza Nunes Solis
121
122
Pessoal Técnico-Administrativo
Mariana Cecchetti
Mariana Freitas Santos da Paixão
Mariana Martins Pereira Teixeira
Mariana Miguez Tardelli Garcia
Mariela Gabioux
Marilene de Souza Santos de Brito
Mariluce de Oliveira Ubaldo
Marina de Oliveira Mendonça
Mario Luiz Ribeiro
Mario Marcos Ribeiro Neto
Marise Cardoso dos Santos
Marli Bezerra da Silva Marques Rodrigues
Marli da Silva Lacerda
Marli Florencio da Cruz
Marli Meirelles de Souza
Marlon Graciliano Portela
Marta Fabeliciano Cabreira
Marta Rodrigues da Silva
Matheus Alvarenga Cardeal de Miranda
Mauren Silva dos Santos Souza
Maurício Neves Pereira
Mauricio Onoda
Mauriete Gadelha Pinheiro Guimarães
Mauro Soares Floresta
Meire Regina Soares Sgarbi
Merlin Cristina Elaine Bandeira
Michel Anderson de Sá Monteiro
Michelle de Araújo Nogueira
Michelli Siqueira Monteiro de Barros
Miguel Angelo Souza da Cruz
Mike dos Santos Souza
Milena Rezende Correia
Milton dos Santos Rocha
Milton Pimentel de Melo Filho
Misael Goyos de Oliveira
Mitylene Lima Nery da Silva
Mônica Auxiliadora Ribeiro
Mônica de Almeida de Sant’anna
Monica de Fátima dos Santos Netto
Monica dos Santos Gonçalves Pereira
Mônica dos Santos Menezes
Mônica Maria Ventura Santiago
Monica Rodrigues Soares Barros
Mônica Yumi Menezes Sassaki
Monique do Nascimento Ferreira
Monique Ferreira Rodrigues
Monique Sebastião da Silva
Murilo Sanches Rodrigues
Myrian Christina de Aragão Costa
Nadjane Noval de Souza
Namir da Villa de Almeida
Natalia Izaias de Araújo
Natalia Regina da Silva
Natasha Kelber Sitton
Natasha Veiga Louzada
Nathalia Cerqueira Ribeiro
Nathalia Monteiro Toscano
Nelson Luiz Rosa
Nerivaldo Soares
Neuza da Silva
Nilvânia Ferreira
Nilzete Assunção Santos
Noelia del Valle Franco Rondon
Orlando Ferraz Franco
Orlando José Moura Caldas
Oswaldo Luiz Marques de Carvalho
Pablo da Silva Inácio
Pablo Felipe Milton dos Santos
Pablo Moreira Caetano
Pablo Uchoa Bartholo
Paloma Maria de Jesus Pereira
Patrícia de Jesus Serpa Florêncio Aguiar
Patricia Guimarães Cerqueira da Silva
Patricia Marcilio
Patricia Santos da Silva
Patricia Siqueira Leal
Patrick Muller de Andrade
Paula dos Santos Barbosa
Paula Lamosa Nunes
Paula Regina Almeida de Oliveira
Paula Werneck Teixeira Reuther
Paulo Antonio de Oliveira
Paulo Arthur Vieira
Paulo Cesar Carvalho de Souza
Paulo Cesar da Silva Penido
Paulo da Costa Graciano
Paulo Roberto da Costa
Paulo Roberto Medeiros Santana
Paulo Roberto Pires Feijó
Paulo Victor Santos Aniceto
Pedro Henrique Ramos de Araujo
Perónisio da Cruz Rêgo Junior
Philipe Amorim Palmares
Priscila da Costa Zonetti
Priscila da Silva Pereira Fernandes
Priscila de Souza Cruz Nascimento
Priscila Rufino da Silva
Queila Alves Barbosa
Rafael Aislan Amaral
Rafael Barbosa Guimarães Monteiro
Rafael da Silva Gama
Rafael da Silva Romão
Rafael Firmino dos Santos
Rafael Lourenço Ancelme
Rafael Lula de Oliveira
Rafael Macedo Bendia
Rafael Marinelli da Silva
Rafael Pena Domingues
Rafael Pinheiro da Silva
Rangler dos Santos Irineu
Raphael da Silva Batista
Raphael Pacheco da Rocha
Raphael Salles Ferreira Silva
Raquel Cristina Gonçalves Pizzo
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Raquel Fernandes de Oliveira
Raquel Ferreira dos Santos
Raquel Larangeira de Nunes
Raquel Marinho dos Santos Amaral
Raul Carlos Garcia
Ray N’hala Biré Loque
Regina Celia Romano
Reginaldo Coutinho Pereira Pinto
Reila Vargas Velasco
Rejane Silva Rocha
Renan Lima Coelho
Renan Moreira Simen Pereira
Renan Santiago de Souza
Renata Brenand Alvarenga das Chagas
Renata Dantas de Freitas Lima
Renata Gomes da Silva
Renata Oliveira da Rocha Calixto
Renato Campos de Souza
Renato Firmino dos Santos
Renato Salomon
Ricardo Assunção Santos
Ricardo da Conceição Silva
Ricardo Felipe Stoque
Ricardo Perboni
Ricardo Pereira
Ricardo Santos Vieira
Ricardo Soares da Silva
Rilza Cristina Simões
Roberta Costa dos Reis
Roberta de Mattos Arruda
Roberta dos Reis Ribeiro
Roberto Brandão da Silva Vianna
Roberto Mallet Pinheiro Junior
Roberto Mario Lovon Canchumani
Rodrigo Albina Fortes
Rodrigo Carvalho da Silva
Rodrigo da Silva Cruz Galdino
Rodrigo da Silva Souza
Rodrigo de Brito Florencio
Rodrigo de Paiva Floro Bonfim
Rodrigo de Souza Barbosa
Rodrigo Ferreira de Souza
Rodrigo Fonseca Carneiro
Rodrigo Martins da Silva
Rodrigo Pinheiro Vaz
Rodrigo Sacramento da Silva
Rodrigo Silva Batista
Rodrigo Souza Rocha Biais
Rogeria Machado de Souza
Rogério Carvalho de Almeida
Rogerio Duarte Pereira
Rogerio Moreira Cruz
Rogerio Pinto Espindola
Rogerio Stroligo Maia
Romulo Moreira de Almeida
Ronaldo Galdino Izidorio
Roney de Moura Gomes
Roney Gasperoni Barros
Roosevelt de Lima Sardinha
Rosa Cristhyna de Oliveira Vieira Paes
Rosalia Mendes da Silva
Rosalva Mendes da Silva
Rosana Silva Santos
Rosângela Morais Kayamori
Roselia Ferreira de Lima Oliveira
Rosemary Cezar dos Santos
Rosilda Soares da Cruz
Ruan Carlos de Andrade Severino
Rubens Geraldo de Paiva
Rute Hermogenes dos Santos
Ruth Pragana Gonçalves
Saint Clair Machado Villela
Sandra Anita Barbosa Cantalice
Sandra Bernardo dos Reis
Sandra Carneiro da Silva
Sandra Enriqueta Aro Molina
Sandra Fernandes Árêa Ventura
Sandra Nogueira Leão
Sandra Oda
Sandra Renata Rossi
Sandrine Cuvillier
Sara Macedo dos Santos
Sebastião Petrucio Viana
Selma Aparecida Venancio
Sergio Cantu Mannarino
Sérgio de Oliveira Lopes
Sergio Griffo Tavares
Sergio Leon Montoya Castillo
Sérgio Luiz Teixeira Ramos
Sergio Pinheiro Bayma
Sérgio Silverio Caruzo
Sergio Telles Destez Santos
Severina Maria Costa
Shirlei Oliveira Abreu
Sidney Coelho Braga
Silvana Fernandes da Costa
Silvia Martins Mendonça
Simone da Silva Nascimento
Simone de Carvalho Miyoshi
Simone Grund Marinho Galhardo
Simone Maria de Oliveira
Simone Oliveira Chicarino V. Marinho
Simone Rodrigues da Silva
Sinda Beatriz Vianna Carvalhal Gomes
Solange Coelho de Oliveira
Sonia Campos Pereira
Sonia Cristina dos Santos Lira
Sonia Maria Santos Gomes de Carvalho
Soyla Dias Argôlo
Stael Maria de Souza Araujo Lobão
Sueli Aparecida Ferreira
Sueli Barreto
Sueli Rocha Daniel dos Santos
Suely Klajman
123
124
Pessoal Técnico-Administrativo
Suênia dos Santos Gomes
Suzana Moraes de Oliveira
Suzani Manhães Ferreira
Sylvia Christina de Lima
Tainã Pinheiro Caetano
Tais Azevedo dos Santos
Tais da Silva Rosa
Tais Freitas da Silva
Taísa Guidini Gonçalves
Talis Uelisson da Silva
Talita Azevedo da Silva
Tamires Vasconcellos Queiroz
Tania Mara Fiuza Dantas
Tania Mara de Oliveira Souza
Tania Maria Pedro de Oliveira
Tania Santos da Silva
Tarcísio Pelissari Costa
Tatiana Guimarães Teixeira
Tatiane Freire Goulart de Araújo
Tatiane Melo Revoredo de Queiroz
Telma da Silva Paixão
Terezinha de Araújo de Freitas
Terezinha de Fatima de Oliveira
Tessa Baptista Alvarenga
Thais Coelho Brêda
Thales de Oliveira Gabriel
Thalita Dadalto Lorenzoni
Thamine Chaves Leite de Abreu
Thaylane Firmino da Rocha
Thays de Carvalho Fraga da Silva
Theo Garcia Rolim de Moura
Thereza Maria Afflalo
Thiago dos Santos Barbosa
Thiago Moreira Safadi
Thiago Oliveira de Souza
Thiago Ricardo Barbosa
Thiago Santiago Gomes
Thiago Santos de Lima
Thiago Tavares Pimenta
Toseli de Farias Matos
Ubirajara do Nascimento
Ulisses Admar Barbosa Vicente Monteiro
Vanderlei Mendonça Machado
Vanessa Amaral Dezerto
Vanessa Batista Carvalho de Queiroz
Vanessa Lorena Silva
Vanessa Nascimento da Silva
Vanessa Tatiana da Rocha
Vânia de Araújo Senra
Vera Lucia Campos da Rocha
Vera Lucia Desiderio Fernandes
Vera Lúcia Tavares do Nascimento
Verônica de Souza Caruso Vieira
Verônica Marinho Fontes Alexandre
Vicente José Moreira Simen Junior
Victor Bastos Daher
Victor Cesar Ribeiro Pereira
Victo de Oliveira Rodrigues
Victor Soares Bursztyn
Vilma Ribeiro da Silva
Vilson Umbelino dos Santos
Vinicius Antunes Dantas
Vinicius Azevedo de Araujo
Vinicius de Sá Pereira
Vinicius do Nascimento Cristo
Vinicius Drumond Gonzaga
Vinicius Lopes Vileti
Vinicius Souza dos Santos
Virgínia Carmen Rocha Bezerra
Vitor Augusto Alves
Vitor Azevedo Rodrigues
Vivian Karla Castelo Branco
Louback Machado Balthar
Viviane Alves Escocio
Viviane Celeste da Silva Leconte Neri
Viviane Cristina dos Santos
Viviane Gomes Patricio
Viviane Mariano Gomes
Viviane Moreno da Silva
Viviane Pereira dos Santos
Wagner Alves da Costa Leite
Wagner Barboza Rufino
Wallace Barbosa de Melo Barreto
Wallace da Costa Torres
Walmir Lima Costa Junior
Walmir Narciso da Silva
Walter Andrade de Souza
Washington Luiz Santos
Washington Rafael Ferreira dos Santos
Welida José Barbosa
Wellington Barbosa de Souza
Wellinson dos Santos da Silva
Wesley Daniel Ferreira de Faria
William Campos de Souza
William Presciliano da Silva
Wilson Roberto Franchi Junior
Wilson Souza Duarte
Wulf Otto Zipfel
Ysrael Marrero Vera
Yure Gomes de Carvalho Queiros
Yuri Garin
Zilda Rosa Lunz Delgado
Programa de Engenharia Biomédica
Alexandre Augusto Jacobina
Amauri de Jesus Xavier
Diniz de Souza Silva
Luciano Tahiro Kagami
Roque Antonio Cerqueira
Programa de Engenharia Civil
Amauri Cavalcanti de Lima
Ana Cristina da Cunha Silva Gonçalves
Ana Maria Sousa
André Luis Souza Salviano
Catálogo COPPE
2012 / 2013
André Luiz Rosa Fraga
Anísio Ribeiro da Silva
Arnaldo Tertuliano
Bruno da Fonseca Monteiro
Célio Noia Miranda
Eduardo Nazareth Paiva
Elizabeth Cornelio
Estela Maria Carvalho Sampaio
Flavio Antunes Maia
Flavio de Moura Sarquis
Flavio dos Santos Oliveira
Franklin Gonçalves de Oliveira Sobrinho
Gerson Gomes Cunha
Hélcio Gonçalves de Souza
Henrique Costa de Mattos
Ivo Wolff Gersberg
Ivone Silva de Araújo
Jaci Maria Bernardo da Silva Crizon
José Otávio Goulart Pecly
Leonardo de Aragão Guimarães
Lúcia Carvalho Coelho
Luis Carlos de Oliveira
Luís Fernando Nunes Mello
Luiz Carlos Lima de Almeida
Luiz Mário Fernandes
Luzidelle da Conceição Peixoto
Maiara Neto Lacerda
Manoel Tertuliano Filho
Marcilia Helena Pereira de Sousa
Marcos Pereira Antunes
Maria da Glória Marcondes Rodrigues
Mary Schneider
Mauro Bicalho Lopes
Mauro Dias de Souza
Max Gomes de Souza
Michael Correa Monteiro
Mônica Caruso Stoque
Osvaldo Oliveira Santiago
Paulo César Suevo
Renato Burgo Lopes
Ricardo Gil Domingues
Rita de Cássia Lisboa da Motta
Roberto Franco Pitombo
Rogério Correa Mattos
Rosangela da Silva Leonardo
Sandra Maria da Silva Mendonça
Sérgio Iorio
Sonia Manzano
Vera Regina Duarte Jordão
Wilma Correa de Almeida
Programa de Engenharia Elétrica
Carmen Lúcia Lodi Maidantchik
Egna de Souza Castro
Maurício de Carvalho Machado
Paulo Roberto Villares Guimarães
Rita de Cássia Cavaliere
Roberto Calvet
Rosa Maria Fontes
Telma Silveira Pará
Wanderley de Almeida Marques
Programa de Engenharia Mecânica
Adilson Andrade dos Santos
Alcino Prudêncio
Alexandre Gastim Giagio
Ana Lucia Barreto Ribeiro
Anderson Pessoa de Souza
Antonella Latorraca Vieira
Carlos Henrique da Silva Fernandes
Carlos Humberto Lionel de Souza
Carlos Valerio da Costa
Evanise Barbosa da Silva
Jaciara Roberta da Conceição Barbosa
Jorge Batista Alvarenga
José Carlos Oliveira
Julio César Ramos de Paula
Luiz Carlos Vidal Castro
Luiz Fernando Alves
Manoel Avelino da Silva
Marcos Aurélio Ferreira Rosa
Marcus Vinícius de Jesus
Maria Lucia Ramos de Paula
Maria Valentina Tavares Realeiro
Marilza José Murta
Moyses de Souza Mata Virgem
Paulo Cesar Alencar
Paulo Cesar da Silva
Paulo Sergio Alves Rodrigues
Paulo Veiga da Trindade
Pedro Sabino de Azevedo
Renan de Souza Lucena
Renato de Araújo Lisboa
Sandro Rogério do Nascimento
Vera Lucia Pinheiro Santos Noronha
Victoria Ottoni Almeida de Souza
Tatiana Martins Cavalcanti
Vladimir Rodrigues Calisto
Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Alecir Zenaide de Oliveira
Aline Fernandes
Amanda Torres Vieira
Carla Woyames Gabriel
Cláudio Cardoso de Abreu
Edileia Mendes de Andrade Silva
Elias Xavier Pereira
Francisco de Assis Lima de Sousa Junior
Heleno de Souza da Silva
Jacinto da Silva Teixeira
Jackson Belmiro
João Carlos Veiga da Silva
Laércio Rosignoli Guzela
Lucas Rezende Ferreira
Luiza Maria Siqueira Sanches de Oliveira
125
126
Pessoal Técnico-Administrativo
Manoel Jorge Rodrigues Marim
Márcia Soares Sader
Maria Célia Fonseca dos Santos
Mônica Cristina Coutsoukalis Bittencourt
Nelson Souza Aguiar
Oscar Delgado Cuellar
Oswaldo Pires Filho
Paulo Roberto de Jesus Menezes
Roberto Medeiros da Silva
Robson Araújo dos Santos
Susana Inês Losada Diaz
Wesley Cavalcanti
Programa de Engenharia Nuclear
Achilles Astuto
Carlos Augusto de Moura Gomes
Carlos Roberto Ferreira de Castro
Celene Apparicio Monteiro
Cesar Augusto Comerlato
Eugênio Andrade de Oliveira
Frederico Mendes Leig
Joel Apparicio Pacheco
José Lopes Dias
José Luiz Rodrigues Neves Cunha
José Marques Soares
José Roberto Bergome Magalhães
Josevalda Larangeira Noronha
Josué de Souza Cunha
Manoel Villas Boas Junior
Marcelino José dos Anjos
Márcio Ayala Pereira
Norberto Ribeiro Bellas
Osmar Fernandes Carpintier
Reginaldo Baptista de Oliveira
Sandro Soares Toledo
Sérgio Ayala Pereira
Tania Regina Magalhães Moraes
Ubiratan Barbosa de Araújo
Programa de Engenharia Oceânica
Anderson Ricardo Webler Soares
Antônio Carlos Ramos Troyman
Carlos de Souza Almeida
Cláudio Luiz de Souza Sarasa
Denise Cunha Dantas
Denise Mina Firmiano
Edimar Silva dos Reis
Fábio Nascimento de Carvalho
Flavio Dias da Silva
Frederico Novaes
Glace Farias da Costa
Guaracy Gomes de Araújo
Gutemberg Nicácio Chaves
Hualber Lopes Berbet
Iania Cássia Silva Teodoro
Ivan Bragança Marinho Falcão
João Roberto Alves
Jorge Viletti Moreira
José Luiz Cunha de Araujo
Jurema Maria Vasconcellos Cipriano Domingues
Luciana Ferreira Machado
Mara Lucia Silva de Moraes
Marcelo Martins Pinheiro
Marco Antonio Ribeiro de Almeida
Marcos Pedreira Silva
Marta Fátima dos Santos Fernandes
Patrícia Auler Rosman
Regina Célia Magalhães Waltenberg
Rezieri Ferreira Pozes
Ricardo Jorge Balian
Solange Regina Gomes Bergamini
Sônia Paulina Ferreira
Programa de Engenharia de Produção
Antônio Marcos Muniz Carneiro
Cleudete Barbosa Lima Rodrigues
Dejair de Pontes Souza
Fabio Adriano Estevão
Izolinda Clemente da Silva
Lindalva Barbosa de Araujo
Luiz Ricardo Moreira
Maria de Fátima Santiago Costa
Pedro Luiz Suevo
Rogério Macedo Pontes
Programa de Engenharia Química
Aline da Silva Alvarenga
Antônio da Silva Couto
Antônio Gonçalves Neto
Antônio José de Almeida
Arthur Henrique dos Santos
Ayr Manoel Portilho Bentes Junior
Célio Carlos de Souza
Claudia Oliveira Neves Giraldo
Evelyn Muguet Ferreira
Isis Cavalcante Baptista
Luciana Lancellote Antunes
Luiza Alves de Oliveira
Luiz Carlos Alves da Costa
Marcos Anacleto da Silva
Maria Elizabeth Ferreira Garcia
Marta Cristina Nunes Amorim de Carvalho
Neuman Solange de Rezende
Ricardo Silva Aderne
Roberto Duarte Bastos
Sérgio Alves da Hora
Sidnei Joaquim
Vera Lucia Silva da Cruz
Programa de Engenharia de Sistemas e Computação
Adilson Jorge Barros Magalhães
Ari Ferreira
Carolina Maria de V. Moreira Vieira
Cláudia Helena Prata
Itamar Xavier Marques
Josefina Solange Silva Santos
Márcia Moraes da Silva
Catálogo COPPE
2012 / 2013
Maria de Fátima Cruz Marques
Maria Mercedes Barreto
Roberto Rodrigues
Sônia Regina Galliano
Programa de Engenharia de Transportes
Fátima Tinoco Domingues Trindade
Ieda Elizabeth Borges Vist
João Carlos de Andrade Lopes Pereira
Marcio Miranda Ferreira
Reinaldo Antonio Sales Ribeiro
Programa de Planejamento Energético
Beatriz Lima Machado
Claudia do Valle Costa
Denise da Silva de Souza
Giovannini Luigi da Silva
José Luiz Moreira Cardoso
Simone Bernardo Vedovi
Veloni Vicentini
127
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Miolo Catalogo COPPE 2011 com pantone2