1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 3 1+6 DESAFIOS.....................................................................................................4 AGRONEGÓCIO ............................................................................................... 6 CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................................. 10 DESENVOLVIMENTO DE MERCADO ............................................................... 13 DESENVOLVIMENTO REGIONAL......................................................................18 EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................................................................... 21 GESTÃO PÚBLICA ............................................................................................ 36 INFRAESTRUTURA ............................................................................................. 50 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA .......................................................................... 69 MEIO AMBIENTE .............................................................................................. 74 SAÚDE .............................................................................................................. 82 SEGURANÇA ................................................................................................... 94 2 APRESENTAÇÃO A Agenda 2020 é um movimento da sociedade gaúcha determinado a transformar o nosso Estado no melhor lugar para se viver e trabalhar. Teve início no ano de 2006 e desde então apresenta alternativas para construir um Rio Grande do Sul diferente: mais promissor e com maior qualidade de vida. No decorrer deste ano a Agenda 2020 esteve em diversas regiões do Rio Grande do Sul reunindo contribuições em importantes áreas da economia gaúcha com propósito de disponibilizar esse conteúdo aos candidatos ao governo do Estado. Cerca de mil gaúchos de forma voluntária participaram da construção do presente documento. Ou seja, este Caderno de Propostas manifesta as transformações que a sociedade elegeu para o nosso Estado. Independentemente das razões que nos colocaram em uma condição de instabilidade e insegurança, é necessário que juntos, poder público e sociedade, encontremos os caminhos para que o Rio Grande do Sul volte a crescer de forma contínua e sustentada. Mais que uma análise da situação do nosso Estado, este caderno propõe alternativas em 11 áreas para um horizonte de 20 anos (2015-2035) que, uma vez acolhidas, serão capazes de dirigir o Rio Grande do Sul para o futuro que todos queremos. Uma efetiva Rede de Soluções, apoiada por centenas de especialistas e instituições com um único objetivo: transformar o futuro do Rio Grande do Sul, com base em uma gestão mais eficaz e um planejamento de longo prazo. Nosso Estado precisa de imediato enfrentar as questões que freiam sua competitividade, afetam seu desempenho econômico e, por conseqüência, comprometem a condição de vida dos gaúchos. 3 1 + 6 Desafios Além de apresentar alternativas em onze temas estratégicos, a Agenda 2020 destacou sete áreas (1 + 6) tidas como prioritárias para o crescimento do Rio Grande do Sul. A Gestão Pública é o ponto de partida, pois é através dela que se materializam os interesses da sociedade, como na Educação, na Saúde e na Segurança. Desta forma, quanto mais eficiente for o administrador na utilização dos recursos públicos, sejam eles materiais, humanos ou financeiros, melhores serão os resultados das políticas, ações e serviços destinados a população. Assim, nos Desafios do RS, o tema Gestão 4 Pública figura no centro da análise, pois seu desempenho influencia decisivamente os demais temas. A Infraestrutura que atravessa graves problemas estruturais e operacionais, provocando uma piora em seu desempenho ano a ano. O Agronegócio por sua representatividade na atividade econômica do Estado e a Inovação pela sua condição de indutora do desenvolvimento científico e tecnológico também figuram como áreas prioritárias para o crescimento do Rio Grande do Sul. Além dessas, a Educação, a Saúde e a Segurança funções básicas do estado e que apresentam um desempenho muito inferior ao necessário para tornar o Rio Grande do Sul o Estado promissor desejado por todos. Desafios do RS que o próximo Governador terá que enfrentar de imediato. A Agenda 2020, neste documento, representa a vontade de centenas de gaúchos que acreditam que juntos, poder público e sociedade, podem transformar o Rio Grande do Sul no Estado que a sociedade quer. Desde o início do movimento, em 2006, a Agenda 2020 tem disponibilizado suas propostas para todos aqueles que trabalham pelo desenvolvimento comprometimento do Estado. junto aos E, neste gestores momento, públicos reforça estendendo seu a colaboração dos mais diversos voluntários e instituições que compõem o movimento. Todos partilhando o mesmo propósito: que o Rio Grande do Sul enfrente e supere seus desafios. 5 Agronegócio É incontestável Agronegócio economia o no do ALTERNATIVAS PARA MANTER E AMPLIAR A COMPETITIVIDADE DO AGRONEGÓCIO GAÚCHO impacto do desempenho da Estado. Isto é, seu comportamento influencia sensivelmente os resultados dos indicadores econômicos do Rio Grande do Sul. O setor tem um significado estratégico não somente para geração de renda e emprego no campo, mas também para a evolução e para o desenvolvimento de todo o Estado. Pela pertinência do tema, os voluntários do Fórum Temático do Agronegócio destacaram dois da Agenda objetivos a 2020 serem priorizados: 1. Potencializar a competitividade sistêmica das cadeias produtivas do agronegócio eliminando ou minimizando os gargalos que diminuem a eficiência e limitam os resultados. 2. Intensificar a integração da produção agropecuária à rede de inovação e tecnologia existente. O Rio Grande do Sul é um estado com tradição no agronegócio, dispondo de diferenciais como o clima, terras para a agricultura e pastagem, chuva e sol 6 Reestruturação das estradas, principalmente as de interligação com os eixos rodoviários, melhorando a logística no transporte das safras e insumos (estradas vicinais) Ampla utilização da irrigação na produção agropecuária Armazenagem de produtos agrícolas em padrões internacionais, ao nível da propriedade rural Cobertura eficiente de telecomunicações bem como energia (necessária à irrigação), em todo o RS Estruturação de um projeto abrangente de segurança rural Elaboração de um plano de Competitividade Tributária para o RS Fortalecimento da estrutura de defesa sanitária animal e vegetal do estado Preparação de capital humano para as novas tecnologias, a partir da formação tecnológica e da educação profissional Reduzir os entraves burocráticos e o tempo de liberação das licenças ambientais abundantes. Nesse sentido, vale destacar a necessidade de viabilizarmos um sistema de irrigação que reduza a dependência da agricultura aos fatores climáticos e aumente a produtividade das lavouras (Tabela 1). Também é essencial para ampliar a competitividade do agronegócio no Estado que se reduzam os custos de produção. Nessa matéria, existem ações que devem ser realizadas “dentro da porteira” e outras “fora da porteira” dos empreendimentos gaúchos. Exemplo de prática, no primeiro caso, é a profissionalização de todas as etapas do agronegócio, trabalhando com foco em resultados e avaliando o desempenho do negócio. No segundo caso, melhorias na infraestrutura como energia, estradas, irrigação e alterações tributárias são demonstrações de ações que contribuiriam para o Estado dispor de um agronegócio moderno e competitivo. Tabela 01 – Média de produtividade nos últimos 10 anos (kg/ha) Cultura Áreas não irrigadas Áreas irrigadas Milho 3.500 12.000 Soja 2.000 3.800 Feijão 1.000 2.600 Fonte: Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo – CAPC (2011) O QUE QUEREMOS Manter e ampliar a competitividade do agronegócio do Estado. ATUALMENTE O agronegócio tem aumentado sua produção e produtividade, conforme Tabelas 02 e 03. Porém, é necessário continuar com os 7 esforços para eliminar ou minimizar os gargalos que diminuem a competitividade do setor. Tabela 02 - Evolução da Área e Produção de Grãos no RS 1990 2014 CRESCIMENTO ÁREA 7,3 milhões de ha 8,5 milhões de ha 15% PRODUÇÃO 15 milhões de ton 31 milhões de ton 103% Fonte:IBGE Tabela 03 - Evolução da Produtividade das Lavouras do RS – 1990 a 2014 CULTURA VAR. % MILHO 143% SOJA 46% ARROZ 64% FEIJÃO 123% TRIGO 138% Fonte:IBGE Alguns dos gargalos1 existentes que travam a expansão das atividades do setor são: Carências em logística, irrigação, qualificação de mão de obra Mecanismos de incentivo à permanência dos jovens no meio rural, com falta das devidas inovações correspondentes ao mundo moderno Inadequação dos sistemas de armazenamento de grãos 1 Radiografia da Agropecuária Gaúcha elaborado pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa. 8 Carência de incentivos governamentais à produtividade Elevada tributação sobre os custos de produção, fretes em competição desigual com itens importados Entraves burocráticos para a liberação de licenças ambientais, onde os produtores aguardam anos por uma licença O QUE FAZER • Reestruturação das estradas, principalmente as de interligação com os eixos rodoviários, melhorando a logística no transporte das safras e insumos (estradas vicinais) • Ampla utilização da irrigação na produção agropecuária • Armazenagem de produtos agrícolas em padrões internacionais, ao nível da propriedade rural • Cobertura eficiente de telecomunicações bem como energia (necessária à irrigação), em todo o RS • Estruturação de um projeto abrangente de segurança rural • Elaboração de um plano de Competitividade Tributária para o RS • Fortalecimento da estrutura de defesa sanitária animal e vegetal do estado • Preparação de capital humano para as novas tecnologias, a partir da formação tecnológica e da educação profissional • Reduzir os entraves burocráticos e o tempo de liberação das licenças ambientais 9 CIDADANIA E ALTERNATIVAS PARA FORTALECER OS ESPAÇOS DE CIDADANIA RESPONSABILIDADE Implementar SOCIAL espaços formativos e informativos de desenvolvimento de lideranças A Cidadania é o exercício dos Direitos e Deveres civis, políticos e sociais dentro das regiões do estado do Rio Grande do Sul. Garantir o protagonismo da estabelecidos na constituição. A garantia sociedade civil proporcionando a um cidadania se dá através da participação popular na organização autodesenvolvimento criativo e empreendedor. social e política interagindo com o poder Proporcionar a interação entre público na formatação e execução a sociedade civil organizada e conjunta das políticas públicas nas três o esferas federal, estadual e municipal. Garantido. Estado Realizar Com essa compreensão, um dos como Direito monitoramento avaliação dos espaços e de principais objetivos do Fórum Temático de participação democrática tais Cidadania e Responsabilidade Social da como: Agenda 2020 é promover a participação consultas populares, etc. da sociedade nas discussões das políticas públicas. Para isto ocorrer, são necessários ambientes que estimulem de forma democrática a presença mais expressiva da sociedade nos processos de tomada de decisão e, desta forma, elevem a eficiência das políticas públicas por meio do controle social. Além desse, responsabilidade a da e da sustentabilidade e a reflexão sobre ética 10 Fóruns, Desenvolver tecnologias sociais que potencializem a qualificação para os agentes sociais na perspectiva da participação social na Garantia da Promoção, Defesa da Proteção e democracia Participativa. Desenvolver promoção social Conselhos, propostas de metodologias pedagógicas de fomento a cidadania através do da busca da equidade e justiça social. e valores aplicados ao viver em sociedade complementam os objetivos do tema Cidadania, na Agenda 2020. No entanto, nesse documento, os voluntários do Fórum Temático concentrarão suas considerações nas alternativas para fortalecer os espaços de cidadania em todas as regiões do Rio Grande do Sul. O QUE QUEREMOS Promover a participação da sociedade nas discussões das políticas públicas a partir do fortalecimento dos espaços de cidadania ATUALMENTE A tímida participação da sociedade nas discussões das políticas públicas pode estar associada à falta de espaços formativos e informativos de desenvolvimento pessoal e social que garantam a CIDADANIA PARTICIPATIVA de forma consciente e plena nos mais diversos grupos sociais. O QUE FAZER Implementar espaços formativos e informativos de desenvolvimento de lideranças dentro das regiões do estado do Rio Grande do Sul. Garantir o protagonismo da sociedade civil proporcionando um autodesenvolvimento criativo e empreendedor. Proporcionar a interação entre a sociedade civil organizada e o Estado como Direito Garantido. Realizar monitoramento e avaliação dos espaços de participação democrática tais como: Conselhos, Fóruns, consultas populares, etc. 11 Desenvolver tecnologias sociais que potencializem a qualificação para os agentes sociais na perspectiva da participação social na Garantia da Promoção, Proteção e Defesa da Democracia Participativa. Desenvolver propostas de metodologias pedagógicas de fomento a cidadania através do da busca da equidade e justiça social. 12 DESENVOLVIMENTO ALTERNATIVAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO DE MERCADO NO RS DE MERCADO melhoria do ambiente de negócios internos Frente aos importantes temas → simplificação e a desoneração tributária abordados pelo Fórum Temático de Desenvolvimento de Mercado, → redução da burocracia da → controle e a revisão das regras Agenda 2020, destaca-se o seu objetivo fiscais principal de fomentar oportunidades de mercado em internacional nível através nacional de três → estimulo ao investimento privado e → previsibilidade focos normas e segurança jurídica primordiais: a melhoria do ambiente de → governança negócios internos, o desenvolvimento eficiente de projetos regionais estratégicos e o fortalecimento contínuo das empresas e de com gestão foco dos na recursos públicos das pessoas. desenvolvimento de projetos regionais estratégicos → desenvolvimento Dentro da primeira dimensão, que visa à organização melhoria do ambiente dos negócios produtivas e de a cadeias internos, observam-se ações a serem → acesso a mercados, através de realizadas a nível macroeconômico, e acordos de promoção comercial que e de atração de investimentos. afetam competitividade diretamente das a → desenvolvimento regional empresas → sistema gaúchas. Neste contexto, de Informações Competitivas reformas estruturais como a simplificação e a desoneração tributária, a redução da burocracia, o controle e a revisão das regras fiscais são itens indispensáveis à melhoria do ambiente de negócios, e a expansão fortalecimento contínuo das empresas e das pessoas → desenvolvimento e adequação de produto → capacitação da gestão empresarial → atualização tecnológica → desenvolvimento empreendedor → criação 13 de um ambiente inovador e de maior valor. da atividade produtiva, assim como, o estimulo ao investimento privado no Rio Grande do Sul. Compreende-se, também que o ambiente de negócios adequado para o desenvolvimento de mercado é aquele que garanta a previsibilidade de normas e segurança jurídica, e, sobretudo uma governança com foco na eficiente gestão dos recursos públicos. Adicionalmente considera-se fundamental a eficaz alocação de investimentos em infraestrutura logística, energia e telecomunicações, entre outros. Não obstante, incentivos transversais e setoriais, além da disponibilidade de financiamento são instrumentos primordiais para a melhoria da competitividade sistêmica do Estado. Referente ao desenvolvimento de projetos regionais estratégicos entende-se que se faz necessário um trabalho a nível institucional público e privado. Neste sentido, os principais tópicos a serem trabalhados tanto pelo governo como pelas entidades privadas são: Desenvolvimento e organização de cadeias produtivas Acesso a mercados, através de acordos de promoção comercial e de atração de investimentos. Desenvolvimento regional Sistema de Informações Competitivas O desenvolvimento de Projetos Regionais é fundamental para o fortalecimento das Cadeias Produtivas, visando estimular e apoiar a organização setorial já existente, além de promover o desenvolvimento de novos setores dinâmicos em distintas regiões do RS. As estratégias voltadas ao crescimento de mercado interno e ao acesso de mercados externos serão definidas através da cooperação técnica e econômica entre os atores públicos e privados com base na estruturação de projetos orientados ao aumento da eficiência das 14 cadeias produtivas institucional também e ao desenvolvimento permitirá atuar de local. forma Esta estrutura significativa na atratividade de investimentos diretos. O terceiro aspecto refere-se à capacitação e a gestão profissional. Esta dimensão abrange os seguintes objetivos: Desenvolvimento e adequação de produto Capacitação da gestão empresarial Atualização tecnológica Desenvolvimento Empreendedor Criação de um ambiente inovador e de maior valor. A educação é a base para competitividade das empresas e de sua capacidade de inovar. A qualificação profissional através de programas de gestão empresarial com foco no empreendedorismo e inovação são condições fundamentais para elevar a produtividade nas empresas, agregando valor com aplicação de novas tecnologias e processos. Por fim, cabe salientar que se fará necessário realizar uma priorização de projetos dentre as três dimensões relacionadas acima de modo a proporcionar uma melhor objetividade e o cumprimento das metas estipuladas pelo Grupo de Desenvolvimento de Mercado. O QUE QUEREMOS a melhoria do ambiente de negócios internos o desenvolvimento de projetos regionais estratégicos o fortalecimento contínuo das empresas e das pessoas. 15 ATUALMENTE Problemas estruturais que levam a perda de competitividade das empresas no RS, como: altos custos de produção e de logística pouca mão de obra especializada sistemas de comunicação deficitários juros e elevada carga tributária, excesso de taxas e de burocracia falta de efetividade nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento e educação Ranking de Competitividade dos Estados 2014 UF Ranking Pontuação São Paulo 1º 77,2 Rio de Janeiro 2º 72,3 Paraná 3º 63,9 Rio Grande do Sul 4º 63,5 Santa Catarina 5º 61,9 Fonte: Economist Intelligence Unit (EIU)/Centro de Liderança Pública (CLP) O QUE FAZER melhoria do ambiente de negócios internos → simplificação e a desoneração tributária → redução da burocracia → controle e a revisão das regras fiscais → estimulo ao investimento privado 16 → previsibilidade de normas e segurança jurídica → governança com foco na eficiente gestão dos recursos públicos desenvolvimento de projetos regionais estratégicos → desenvolvimento e a organização de cadeias produtivas → acesso a mercados, através de acordos de promoção comercial e de atração de investimentos. → desenvolvimento regional → sistema de Informações Competitivas fortalecimento contínuo das empresas e das pessoas → desenvolvimento e adequação de produto → capacitação da gestão empresarial → atualização tecnológica → desenvolvimento empreendedor → criação de um ambiente inovador e de maior valor. PROPOSIÇÕES PARA O TEMA DESENVOLVIMENTO DE MERCADO 17 DESENVOLVIMENTO ALTERNATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO EQUILIBRADO DAS REGIÕES DO RS REGIONAL As políticas dirigidas ao Trabalhar regionalmente na desenvolvimento regional surgem tanto priorização de temas – “pontos de da consenso” – através de eventos necessidade de diminuir as disparidades econômicas e sociais que conjuntos existem entre os territórios como para iniciativa privada ampliar a competitividade sustentabilidade das e Temático de regiões. Desenvolvimento Regional da Agenda 2020 busca o desenvolvimento equilibrado das regiões do Estado com base em poder público e a Concordando com essas proposições, o Fórum do um Estruturar um modelo de governança regional, organizando um: → Fórum de Articulação com representação equilibrada entre as partes envolvidas, Governo do planejamento estratégico regionalizado Estado, Coredes, Associação dos e integrado, com participação social, Municípios, Entidades de Classe, garantindo a continuidade das políticas entre outras, que trabalharão na públicas. definição de pontos ou projetos prioritários para suas regiões No modelo atual de gestão, o poder público, a iniciativa privada, as entidades de apoio (Sistema S), os COREDEs e a FAMURS agem de forma isolada, interagindo com o mesmo público regional para fins semelhantes, → Entidades como Isso contribui não-efetivas as iniciativas tomadas. Além 18 regiões de Associações Empresariais ou de Trabalhadores, Fundações etc. deverão atuar como “secretaria executiva” na condução dos pontos acordados. para neutralizar a ação de todos e tornando nas Agências Desenvolvimento, pulverizando recursos que são poucos e insuficientes. existentes . disso, muitas vezes há superposição de ações no mesmo território, retardando ou mesmo impedindo o alcance de melhores patamares de desenvolvimento e qualidade de vida para as regiões. O QUE QUEREMOS O desenvolvimento equilibrado das regiões do Rio Grande do Sul ATUALMENTE Fragmentação e superposição de ações no mesmo território o que dificulta a efetivação das iniciativas das entidades e do poder público O QUE FAZER Para alterar este cenário, a AGENDA 2020 sugere que os agentes regionais identifiquem pontos de consenso para atuar de forma integrada e, com isso, alcancem melhores resultados do que se agissem de forma isolada. Questões como o planejamento territorial, formação e desenvolvimento tecnológico e custo logístico são exemplos de temas que poderiam ser aprofundados e potencializados caso trabalhados pelo conjunto de agentes de cada região. A priorização de temas relevantes para as diferentes regiões do Estado pode ser realizada em eventos conjuntos, poder público e entidades privadas, de 01 (um) dia de duração, com o uso de metodologias consagradas e com o objetivo de se obter os pontos de consenso para cada região. Os pontos de consenso serão a base de uma política de desenvolvimento das regiões e da estruturação de uma Governança Regional organizada da seguinte forma: → Fórum de Articulação com representação equilibrada entre as partes envolvidas, Governo do Estado, Coredes, Associação dos Municípios, 19 Entidades de Classe, entre outras, mantendo um equilíbrio de participação entre o setor público e setor privado. Entre as atribuições do Fórum de Articulação está a definição dos pontos ou projetos prioritários para sua região. Também, é neste Fórum que será apresentado o processo de governança para acompanhar o andamento dos projetos prioritários (pontos de consenso) que deverão ser contratados através de Convênios, Consórcios, Protocolos etc. → Entidades existentes nas regiões como Agências de Desenvolvimento, Associações Empresariais ou de Trabalhadores, Fundações etc. deverão atuar como “secretaria executiva” na condução dos pontos acordados. Sugere-se adotar o recorte espacial dos Coredes uma vez que são instâncias já consolidadas com significativa atuação junto às comunidades regionais e que trabalham na aproximação das necessidades da sociedade com a formulação das políticas públicas do Governo do Estado. CONSELHOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO DO RS COREDES 20 Educação Básica PROPOSTAS O Fórum Temático de Educação vem Universalização da Educação Básica trabalhando com o objetivo da Agenda de qualidade 2020 de definir e implementar um modelo de educação básica com foco na qualidade. Entre outras ações, para atingir esse propósito é preciso investir na valorização e qualificação dos professores e de ampliar a rede de escolas em tempo integral. Formulados em 2006, os objetivos da Agenda 2020 em relação à educação básica vêm se atualizando à medida que avança no país o debate e as iniciativas do sociedade poder em público defesa de e da uma educação de qualidade para todos. Em 2007, os três objetivos estratégicos da Agenda foram articulados com as metas do Movimento Todos pela Educação, também iniciado em 2006, e com o debate então em curso sobre a valorização do magistério e a educação em tempo integral. Assim, definir e implementar um modelo de educação básica com foco na qualidade implica: 21 1. ampliação do atendimento educacional dos 0 aos 3 anos 2. universalização da pré-escola, ensino fundamental e médio 3. conclusão no ensino fundamental e médio na idade correta 4. alfabetização das crianças até os 8 anos de idade 5. níveis apropriados de aprendizagem no ensino fundamental e médio 6. investimento em educação ampliado e bem gerido Da mesma forma, investir na valorização e qualificação dos professores deve levar a: 1. salários compatíveis com a função exercida 2. carreira com progressão articulada à melhoria das taxas de aprovação e níveis de aprendizagem dos alunos 3. melhoria da qualidade da formação inicial dos professores 4. formação continuada vinculada à sala de aula e melhoria da aprendizagem Por fim, o objetivo estratégico de ampliar a rede de escolas em tempo integral deve começar por: 1. cumprimento das quatro horas diárias obrigatórias de trabalho escolar e, na sequência, viabiliza-se por: 2. escolas com tempo integral (ao menos 7 horas diárias) 3. oferta de atividades complementares no contraturno, para esforço e recuperação escolar Com base nesses objetivos, o Fórum Temático de Educação da Agenda 2020 vem acompanhando a evolução da educação no Estado nos últimos oito anos. Foram elaborados documentos com diagnósticos e propostas para a gestão da educação gaúcha. Em 2010, para a gestão da educação estadual no período de 2011 a 2014. Em 2012, para a gestão da educação municipal de 2013 a 2016. Mais uma vez, em 2014 trata-se de formular propostas para a gestão 2015-2018, agora 22 articuladas também com as metas do II Plano Nacional de Educação (PNE), com vigência de 2014 a 2024. Infelizmente, apesar dos esforços empreendidos pelo poder público e por amplos setores da sociedade no Estado, em especial pelos professores, ainda não foi possível recuperar a posição de destaque da educação básica gaúcha no contexto nacional. Em parte, isso pode ser explicado pela descontinuidade das políticas educacionais, quando em educação os resultados se colhem no médio e longo prazo. A reversão deste cenário depende em primeiro lugar da aplicação de mais recursos na rede estadual de ensino, o que somente pode ser viabilizado com soluções para a situação fiscal do Estado e para as despesas com a previdência dos servidores estaduais. Mas depende também de melhoria dos padrões de gestão educacional e da continuidade das políticas educacionais, o que exigirá mobilização e esforço articulado de toda a sociedade rio-grandense. O QUE QUEREMOS Universalização da Educação Básica de qualidade ATUALMENTE Apesar da recuperação de algumas posições em 2013, o desempenho da educação do Rio Grande do Sul no IDEB tem deixado a desejar. Com exceção das séries iniciais, a rede estadual não tem atingido as metas estabelecidas e as notas ainda estão muito longe de um mínimo aceitável de 6,0. Também na rede privada de ensino, o Rio Grande do Sul não tem apresentado melhoras em relação ao posicionamento no contexto nacional. 23 24 Essa situação da educação gaúcha tem variadas causas. 1. Inflexibilidade orçamentária do Governo Reduzida capacidade de aplicação de recursos em Educação devido ao orçamento do Estado arcar com elevadas despesas previdenciárias 25 Despesas com Educação e previdência em relação a despesa total do Governo Estadual Educação Previdência 1975-1978 26,53% 13,10% 2003-2006 12,32% 29,61% 2007-2010 10,70% 29,10% 2011-2013 9,7% 27,7% Fonte: Balanços Gerais do Estado Despesa do governo estadual com educação em relação ao PIB ANO 1979-82 2003-06 2007-09 2011-12 % 2,11 1,30 1,12 1,00 Fonte: Balanços Gerais do Estado. 1997-2012. Despesa do governo estadual com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE ANO 2009 2010 SIOPE 20,02 % 19,70 % 28,26 % 29,91 % TCE/RS 27,67 % 26,99 % 28,31 % 29,96 % Fonte:TCE/SIOPE 26 2011 2012 2. Não pagamento do piso nacional do magistério Impossibilidade de pagamento do piso nacional do magistério devido à dispersão salarial da carreira e ao critério de reajuste do valor do piso Geração de passivo trabalhista pelo não pagamento do piso nacional Plano de carreira de 1974, com 40 anos, anterior à Constituição Federal de 1988, LDB de 1996, Fundef de 1996, Fundeb de 2006, Lei do piso de 2008 etc. Grande diferença entre níveis da carreira e mais de 80% dos professores nos níveis superiores Vencimentos insuficientes compensados por adicionais e gratificações Remuneração por tempo de serviço, frequência a capacitações, gratificações, mas desatrelada dos resultados educacionais Insustentabilidade da previdência devido às regras de incorporação aos proventos dos valores da ampliação da jornada semanal de trabalho e gratificações 27 Passivo trabalhista potencial pelo não cumprimento do piso nacional do magistério - (R$ mil correntes) Ano Folha Pagamentos Piso Juros Correção Total (6%a.a.) (IGP-M) Passivo Diferença Piso RS Nacional 2011 3.483.000 2.430.000 1.053.000 220.996 276.669 1.550.665 2012 6.149.942 3.803.206 2.346.736 360.354 433.632 3.140.722 2013 6.641.598 4.381.331 2.260.268 198.010 224.685 2.682.961 2014 7.194.179 4.980.411 2.213.768 61.304 63.697 2.338.769 Total 23.468.719 15.594.947 7.873.772 840.664 998.683 9.713.118 Fonte: Darcy Francisco Carvalho dos Santos Índice do Vencimento Básico do Magistério Estadual Ano 1985- 1991- 2003- 2007- 2011- 86 94 06 09 14 100 33,7 43,5 44,3 53,2 Fonte: Sefaz Piso X carreira X rendimento médio Tabela CNTE – Valores de março de 2014 Para jornada de 40 horas Posição da CNTE Venc. nível Venc. nível médio superior SC R$ 1.697,37 R$ 1.706,88 Paga o piso RS R$ 1.040,52 R$ 1.924,96 Não paga o piso Fonte: CNTE 28 Devido à proporção de professores com formação superior, a remuneração média no RS é maior do que em SC. Inadequação do critério de reajuste do piso nacional Valor do Reajuste do piso piso 2009 R$ 950,00 - -- 2010 R$ 1.024,67 7,86% 4,11% 2011 R$ 1.187,00 15,84% 6,47% 2012 R$ 1.451,00 22,22% 6,08% 2013 R$ 1.567,00 7,97% 6,20% 2014 R$ 1.697,38 8,32% 5,56% Ano INPC Fonte: Ministério da Educação e IBGE 3. Inadequação da educação escolar às exigências do século XXI Práticas educativas pouco inovadoras, em especial no ensino médio 4. Conflito permanente entre sindicato dos professores e governos do RS Ausência de pauta mínima de negociação entre governo, magistério e sociedade 29 PORTANTO, as ações necessárias para a retomada da qualidade da educação são de caráter ESTRUTURAL e envolvem o compromisso do Poder Público, do Setor Privado e da Sociedade com a qualidade do ensino. O QUE FAZER 30 31 32 33 34 EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI Educação, ensino e aprendizagem está assentada em teorias e metodologias diversas que muito ajudaram a humanidade chegar até onde chegamos. Este conhecimento não pode ser abandonado, deve sim ser aprimorado. Educação para os tempos atuais não significa apenas dotar as salas com computadores em nuvem ou de facilidades trazidas pela tecnologia da informação. Quando se fala em educação para o Século XXI estamos falando em olhar ao nosso redor e ver como a sociedade mudou, principalmente os jovens. Todos foram influenciados pela tecnologia. O que livro impresso tornou possível, colocando o conhecimento acumulado pela humanidade ao dispor de todos, os computadores em rede possibilitam dinamizar os processos de ensino e aprendizagem daqui para frente. Não basta corrigir os problemas da educação que temos de hoje. Temos que resolvê-los pensando nas necessidades das crianças e dos jovens do Século XXI. Para tal, basta olhar o modelo da sala de aula de hoje onde o professor(a) é o(a) grande protagonista. Muitas tecnologias hoje existentes e outras que estão surgindo, propiciam ensinar e aprender sem estar em sala de aula. Por exemplo: Como fazer a transição das salas de aula convencional para os chamados espaços de aprendizagem? É necessário planejar a introdução das novas formas de ensino e aprendizagem. Isto não pode ser feito da noite para o dia. Uma necessidade básica, quem sabe o mais fácil para fazer, que é o acesso à “nuvem” em todos os estabelecimentos de ensino público do Rio Grande do Sul, requer tempo e recursos financeiros. Não basta apenas substituir uma aula de matemática aos moldes atuais por uma aula de matemática “digital”. Precisa-se fazer muito mais e levar em conta: O perfil dos jovens de hoje que estão sempre conectados – como usar está conexão para ensinar? A capacitação os professores para poder exercer o papel que lhe é devido junto a esta criança ou jovem altamente influenciado pela tecnologia e pelos novos padrões da sociedade contemporânea. A possibilidade que a tecnologia traz para o reagrupamento de saberes. No passado recente usamos como blocos base para ensinar a matemática, o português, a física, a química, a biologia, a filosofia. Agora os blocos base são de natureza diversa como energia, ecologia, criatividade empreendedorismo, inovação entre outros. A necessidade de equilibrar os avanços tecnológicos com as competências humanas. A necessidade de dotar a Secretaria da Educação uma estrutura que possa planejar, implantar, acompanhar ações que visem dotar a rede pública estadual destas novas metodologias, tecnologias que objetivem prover nossos jovens de uma educação adequada ao seu tempo e às necessidades da sociedade gaúchas. 35 GESTÃO PÚBLICA ALTERNATIVAS PARA REDUZIR OS GASTOS E AUMENTAR A ARRECADAÇÃO DO ESTADO É conhecido que o Estado apresenta grandes dificuldades em suas contas públicas. No entanto, independentemente das causas que nos levaram a essa conjuntura, • • • para modificar o ambiente crônico de crise fiscal serão necessárias medidas que promovam alterações estruturais no Rio Grande do Sul. Por certo que não são ações de fácil implementação, mas que em contrapartida irão interromper o ciclo de insegurança fiscal que acompanha o Estado há décadas, permitindo que o Rio Grande do Sul volte a se desenvolver. • • • • • • • Entre os objetivos descritos no Mapa Estratégico da Agenda 2020 para o tema Gestão Pública estão o aumento da capacidade de investimento do Estado, • • através do equilíbrio fiscal, a redução da carga tributária, a modernização e o aumento da eficiência da • gestão pública com adequação do tamanho do estado e, por fim, a garantia da • • transparência na gestão pública através de um sistema de monitoramento pela • Sociedade. • Para atingirmos tais objetivos é essencial que os gestores enfrentem o desequilíbrio 36 • Alteração na idade mínima e no tempo de contribuição para a aposentadoria Revisão da Pensão por morte Instituir a Previdência complementar Fim da incorporação de função gratificada na aposentadoria Alteração do plano de carreira do magistério Mudança do indexador do piso nacional do magistério Reduzir/limitar os altos salários iniciais de certas categorias Extinção da Licença-Prêmio Limitadores monetários de reajustes salariais Renegociação da dívida com a União com ampliação do prazo de pagamento, alteração dos indexadores e redução do limite de comprometimento mensal Aumento da eficiência e da gestão pública Reduzir a taxa de reposição dos servidores públicos Reformulação dos concursos públicos com exigências de experiência prévia comprovada (para funções específicas) Evolução por mérito na carreira Publicização de órgãos e entidades públicas nas atividades não exclusivas do Estado Programas que envolvam a sociedade na fiscalização Transferência da tributação no ecommerce dos estados de origem para os de destino Política de Irrigação nas contas públicas reorientando a estrutura das despesas e receitas e reorganizando a forma de gestão. O Fórum Temático de Gestão Pública destacou algumas proposições que, uma vez adotadas, alterarão a conjuntura de crise fiscal que o Estado atravessa. O QUE QUEREMOS Equilibrar as contas do Estado Retomar a capacidade de investimento ATUALMENTE O descompasso entre o comportamento das receitas arrecadadas e das despesas geradas resulta em um desequilíbrio estrutural nas contas do Estado. ‘’Inequação” orçamentária do Estado - 2013 Para cada R$ 100,00 de receita corrente. VINCULAÇÕES Municípios Educação Saúde Ciência e Tecnologia Precatórios Dívida: acordo de 1998 RECURSOS LIVRES 61 DESPESAS FIXAS Secretaria e órgãos Pessoal (exceto educação e saúde) Dívida extralimite Outros Poderes Outros gastos (exceto os decorrentes de vinculação) Investimentos com recursos próprios correntes (2,5% RCO) 39 DÉFICIT POTENCIAL Vinculações não cumpridas: R$ 1.952 milhões ou 8,6% RLIT. Déficit potencial R$ 4,1 bilhões 37 50 12 Resultado Orçamentáriodo RS (R$ bilhões) 0,86 0,55 -0,79 -0,18 -0,52 -0,65 -0,73 -1,29 -1,4 -1,3 -1,6 -1,7 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 0,01 -1,39 -2,6 Fonte: Secretaria Estadual da Fazenda - RS O QUE FAZER → Alteração na idade mínima e no tempo de contribuição para a aposentadoria Entre as secretarias da Educação e Segurança Pública estão 74% dos servidores da Administração Direta. Considerando que dos 26% restantes a metade são mulheres, pode-se afirmar que em torno de 87% dos servidores estaduais são beneficiados por aposentadorias especiais, com 25 ou 30 anos de serviço/contribuição. Além disso, para a maioria a idade mínima exigida é de 50 anos (magistério) ou nem isso (segurança). Proposição: alterar para 35 anos de contribuição e 60 de idade para todos, podendo acrescer um pouco para quem já está com essa exigência. Justificativa: A maioria dos países já adota 65 anos (até 67) para homens e mulheres, indistintamente. Acresce-se a isso o acelerado envelhecimento da população no processo de transição demográfica pelo qual estamos passando. Como fazer: Alteração da Constituição Federal. 38 → Revisão da Pensão por morte A pensão é um benefício de natureza substitutiva (para manter as necessidades dos dependentes), não devendo, por isso, propiciar a elevação dos ganhos per-capita. Nas condições atuais, está sendo concedida sem condicionar a qualquer limite de idade, podendo ser previdenciário econômica do acumulada ou com trabalhista, beneficiário e qualquer outro benefício independente da situação da ou não existência de dependentes. Chega ao extremo de não cumprir o teto previsto no Art. 37, inciso XI da Constituição Federal. Proposição: Estabelecer condições para a concessão das pensões, respeitando o teto constitucional, principalmente. Justificativa: A maioria dos países adota as restrições citadas para a concessão de pensões. Elas representam 22% dos gastos com previdência no RS e cresceram 120% em termos reais entre 1996 e 2012, embora a quantidade tenha decrescido 13%. Como fazer: Cumprir a Constituição Federal no tocante ao teto. Algumas modificações talvez possam ser feitas em nível estadual e outras necessitam da alteração na Constituição Federal. → Previdência complementar Instituir a previdência complementar, criando outro fundo, além do FUNDPREV, já existente. Quanto a esse, estabelecer critérios de controle que o tornem inviolável. A vantagem da previdência complementar é que sobre as parcelas das remunerações acima do teto do Regime Geral, o regime financeiro passa para contribuição definida, ficando a contribuição patronal limitada à contribuição do servidor (no caso da União foram aprovados 8,5%). Com isso, a obrigação do Estado limita-se à contribuição referida e a instituição do Regime de Previdência Complementar, de natureza pública. 39 Proposição: Instituir o Regime de Previdência Complementar, de natureza pública, de conformidade com o estabelecido na Constituição Federal e na legislação infraconstitucional pertinente. Justificativa: Reduzir as obrigações previdenciárias futuras do Estado, na medida em que retirará as maiores remunerações do regime de benefício definido. A obrigação do Estado deve ser com os que mais necessitam. Quem ganha remunerações maiores não precisa da tutela do Estado que, se assim fizer, será à custa dos primeiros. Como fazer: Encaminhar projeto-de-lei pertinente à Assembleia Legislativa Estadual. → Fim da incorporação de função gratificada na aposentadoria Atualmente, a incorporação de função gratificada (FG) na aposentadoria ocorre desde que o servidor tenha exercido por, no mínimo, cinco anos corridos ou dez intercalados, pela de maior valor, ou a que estiver titulando quando da aposentadoria. Isso está em desacordo com a Emenda Constitucional n° 41/2003, que estipula a média das maiores remunerações apuradas em 80% do período, a contar de julho de 1994 ou a contar da data do ingresso no serviço público quando ele ocorrer após a data citada. Proposição: Alterar esse dispositivo, adotando a média das remunerações recebidas, em consonância com o novo texto constitucional, mesmo para os servidores que ainda gozem do benefício da aposentadoria integral. Justificativa: Esta prática diverge da Emenda Constitucional nº41/203, conforme exposto anteriormente. Como fazer: Encaminhar projeto de lei pertinente à Assembléia Legislativa estadual. 40 → Alteração do plano de carreira do magistério O atual plano de carreira do magistério estadual contém multiplicadores que, aliados a outras vantagens, podem elevar em cinco vezes os valores pagos, impedindo o cumprimento do piso nacional. O resultado disso é que o governo estadual até 2014 terá concedido reajustes de 76,7% com um enorme reflexo nas finanças estaduais e ainda estará cumprindo apenas 74% do valor nacional. Para conceder os 100%, terá que despender mais R$ 2 bilhões por ano. O fato de não cumprir o piso poderá gerar um passivo trabalhista superior a R$ 10 bilhões, bastando para isso que os professores ingressem na justiça. Proposição: Alterar o plano, como está estabelecido no Art. 6° da Lei n° 11.738/2008 (lei do piso). Justificativa: Conforme exposto, não há a mínima possibilidade de cumprir o piso nacional com a manutenção do plano vigente, uma vez que são crescentes os déficits a serem vistos nos próximos anos nessa hipótese. Com fazer: Proposta de lei à Assembléia Legislativa do Estado. → Mudança do indexador do piso nacional do magistério O critério de reajuste do piso nacional do magistério atualmente em vigor (Fundeb unitário) superestima a variação anual da inflação, uma vez que é calculado como uma função inversamente proporcional ao número de matrículas das escolas, que tem caído nos últimos anos. O projeto que está no Congresso para ser votado, que visa a alteração para 50% do Fundeb acrescido da variação do INPC, só pode ser adotado com as modificações citadas na previdência com a redução do crescimento vegetativo da folha, que está em torno de 2,5% ao ano. Proposição: Alterar o indexador de Fundeb unitário para INPC. 41 Justificativa: Deve ser assegurada a reposição da inflação, de forma que qualquer reajuste adicional dependerá das condições orçamentárias de cada Estado. Como fazer: Alterar o indexador no Art. 6° da Lei n° 11.738/2008 (lei do piso) para INPC. → Reduzir/limitar os altos salários iniciais de certas categorias Há categorias de servidores públicos com remunerações iniciais superiores a R$ 17 mil, como fiscais de tributos estaduais, auditores da Secretaria da Fazenda, procuradores e defensores públicos, somente ficando no âmbito do Poder Executivo. Fonte: Secretaria da Fazenda do RS. Proposição: Adaptá-los às condições financeiras do Estado e ao mercado. Justificativa: Os salários dessas categorias estão totalmente fora de mercado, sendo inclusive maiores que os similares em nível federal. Como fazer: Estabelecer um plano de médio prazo para a redução desses valores, mediante uma solução negociada com as categorias para a concessão de reajustes menores, até que cheguem a uma situação mais condizente com a realidade das finanças e do mercado. → Extinção da Licença-Prêmio A licença-prêmio constitui-se num privilégio que precisa ser extirpado da lei brasileira, por ser uma vantagem injustificável e que só os servidores públicos têm. A Constituição de 1988 tornoua ainda mais concessiva, ao substituir o benefício de seis meses por cada dez anos trabalhados para três meses a cada cinco anos trabalhados. Com o advento da Emenda 20/1998, a licença não gozada deixou de ser contada em dobro (tempo fito) para efeito de aposentadoria. Mas a licença-prêmio, embora na 42 maioria dos casos, acabe não sendo gozada, ela fica para o final da carreira, reduzindo o prazo mínimo para a aposentadoria, podendo chegar a 1,5 anos, quando o servidor se aposentar com 30 anos de serviço público. Além disso, há ainda alguns órgãos que a pagam em dinheiro, embora de forma muito limitada. Proposição: Eliminar da Constituição federal o instituto da licençaprêmio. Justificativa: As razões enumeradas na introdução. Como fazer: Reivindicar junto com os Estados interessados, mediante Projeto de Emenda Constitucional (PEC). → Limitadores monetários de reajustes salariais Um dos maiores problemas das finanças públicas gaúchas é a folha salarial. Além de inchada, a folha guarda uma grande disparidade entre as remunerações entre as carreiras. Quando todos os salários são reajustados pela inflação, aumenta-se as diferenças entre os salários mais baixos e os mais altos, aprofundando cada vez mais a desigualdade. Proposição: Impor limitadores monetários à abrangência dos reajustes. Tal medida é comum na iniciativa privada, em que indivíduos com salários maiores não recebem a integridade dos reajustes negociados nos acordos coletivos. Justificativa: Reduzir a diferença entre as remunerações dos servidores. Como fazer: Nas leis que determinam o reajuste dos salários, é necessário haver um artigo que restrinja o aumento nominal a determinado valor monetário. → Renegociação da dívida com a União Há uma proposta da Presidência da República para modificar o acordo da dívida, alterando o indexador do atual IGP-DI para o IPCA e reduzindo a taxa de juros que atualmente é de 6% para 4% 43 de juros, limitando o pagamento à variação da Selic. Mantida a Selic e inflação, isso só passaria a reduzir a prestação em 2026 (Tabela 1 do anexo). A alternativa que está sendo proposta é, além da redução de juros e mudança de indexador, reduzir o limite de pagamento mensal de 13% para 9% da RLR. Neste caso, o prazo teria que ser estendido para 2038. Com isso a prestação seria reduzida para 9% até 2029, devendo reduzir para 6% em 2030, chegando a 2,5% em 2037 e 2038. A economia com essa alteração seria de aproximadamente R$ 900 milhões anuais,a contar a partir de 2014,a preços do ano citado. Proposição: Adicionar à proposta da Presidência da República o limite de 9% da RLR para o pagamento das prestações, alterando o prazo de pagamento por mais dez anos. Justificativa: Sem essa medida a prestação somente terá redução a partir de 2025. Com essa proposição, a prestação já passará para 9% da RLR com a aprovação da lei e a redução ocorrerá a partir de 2030. Para isso, no entanto, o prazo precisará ser prorrogado para 2038. Como fazer: Reivindicar junto com os Estados interessados a alteração no Congresso Nacional. → Aumento da eficiência da gestão pública A modernização da administração pública é fundamental para que seja iniciado um processo de reestruturação das contas do Estado no curto prazo, especialmente no que diz respeito ao aumento da eficiência dos gastos. Somente assim será possível planejar novos investimentos, essenciais para o crescimento do Estado no longo prazo. Proposição: Implementar modelo de gestão pública com metas anuais de redução das despesas e identificação de agenda de 44 prioridades, determinando indicadores de resultados para cada órgão. Justificativa: É possível fazer cortes importantes dos gastos públicos, em especial no que tange as outras despesas correntes (ODC’s), que entre os anos de 2008 e 2012, por exemplo, tiveram incrementos bastante superiores à inflação. Os serviços de terceiros – pessoa jurídica, que representam 25% dessa conta, cresceram 72% no período considerado enquanto que a inflação (IPCA) foi de 25%. Como fazer: Incorporar mecanismos de gestão ligados ao Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP). → Reduzir a taxa de reposição dos servidores públicos O incremento de produtividade conseguido através de medidas que incorporem o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), combinado com o aumento da idade mínima para aposentadoria, auxiliará no sentido de reduzir o crescimento vegetativo da folha de pagamentos. Proposição: Reduzir a taxa de crescimento vegetativo da folha de pagamentos dos servidores públicos de 2,5% para 2,0%, compatível com um grau de reposição de 75%. Justificativa: Uma redução do crescimento vegetativo da folha de pagamentos de 0,5 pontos percentuais no ano significa que a mesma crescerá 5,11% a menos no final de dez anos. Aplicado esse percentual à folha de pagamento do Estado, isso representa uma economia anual de mais de R$ 100 milhões, o que corresponde a mais de R$ 1 bilhão no final de dez anos. Uma reforma da previdência que retarde o tempo de aposentadoria é o principal fator de redução do crescimento vegetativo no longo prazo. No curto prazo, no entanto, a redução do grau de reposição e, portanto, do crescimento 45 vegetativo da folha, se processa pelo aumento da eficiência funcional, procurando fazer mais com os mesmos servidores. Como fazer: Estabelecer uma meta de reposição de servidores e segui-la. → Reformulação dos concursos públicos com exigências de experiência prévia comprovada (para funções específicas) O principal objetivo de se exigir comprovação de experiência para determinadas funções em concursos públicos é de selecionar candidatos habituados com as atribuições a serem desenvolvidas, deste modo contribuindo na eficiência dos processos desenvolvidos. Proposição: Exigir comprovação de experiência prévia em funções específicas nos concursos públicos. Justificativa: Ganho de eficiência e produtividade nos processos. Como fazer: Fazer constar nos editais dos concursos públicos a exigência de experiência prévia nas mesmas funções para as quais concorre o candidato ou análogas às previstas no edital. → Evolução por mérito na carreira Por meio da evolução por mérito poderá se estabelecer estratégias que possibilitem avaliar de forma objetiva os servidores e as instituições públicas, permitindo recompensar quem apresentar maior produtividade e melhores resultados. Proposição: Instituir a evolução por mérito nas estruturas administrativas e de gestão do Estado. Justificativa: Metas meritocráticas servem de estímulo para se alcançar resultados previamente estabelecidos, gerando maior produtividade e eficiência dos servidores que, em contrapartida, serão recompensados por seu desempenho. Como fazer: Implantar uma política gestão de recursos que contemple o desenvolvimento das carreiras, a profissionalização 46 dos gestores públicos, a premiação por resultados e por produtividade, entre outros exemplos de ações. → Publicização de órgãos e entidades públicas nas atividades não exclusivas do Estado A absorção pelo setor público não-estatal das atividades não exclusivas do estado tem a finalidade de retirar do Estado o papel de executor ou prestador direto dos serviços, tornando-o regulador e provedor destes. Proposição: Reorganização do aparelho estatal, mediante a publicização dos serviços não exclusivos do Estado. Justificativa: A estratégia de publicização tem o objetivo de aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão e a um custo menor. Como fazer: Fazer um programa que avalie as instituições puramente estatais que poderiam ser transformadas em entidades públicas não-estatais. → Programas que envolvam a sociedade na fiscalização A elevação da carga tributária mediante o aumento de alíquotas se mostra inviabilizada pela pressão da opinião pública e pelos impactos derivados do aumento do custo de produção no Estado, o que afugentaria investimentos, com reflexos negativos relevantes na geração de emprego e renda a longo prazo. No entanto, programas que buscam expandir a base tributária, especialmente inibindo a sonegação, tendem a receber apoio social além de serem positivos para a promoção de competição justa entre os diversos agentes produtivos da economia. Trabalhos recentes têm se dedicado a medir impactos resultantes da maior fiscalização e de regimes tributários capazes de reduzir a sonegação da arrecadação ao longo da cadeia produtiva. 47 Proposição: Implementar um programa de devolução de 30% do ICMS efetivamente recolhido pelo estabelecimento comercial a seus consumidores, além de prêmios em dinheiro, a exemplo da Nota Fiscal Paulista. Justificativa: Estudos apontam que, no caso de São Paulo, o programa foi capaz de aumentar a eficiência da arrecadação. Um dos estudos aponta a elevação da arrecadação em até 20% em média no período analisado. Como fazer: Reformular o sistema de incentivos presentes na Nota Fiscal Gaúcha fazendo com que os indivíduos possam receber parte do dinheiro pago na forma tributo como mecanismo de estímulo à fiscalização por parte da população. → Transferência da tributação no e-commerce dos estados de origem para os de destino Segundo dados do EBIT, o comércio eletrônico no Brasil tem assumido trajetória exponencial nos últimos anos. Enquanto em 2001, movimentava apenas R$ 0,5 bilhão, em 2011 esse número já atingia R$ 18,7 bilhões. A expectativa é que o e-commerce continue assumindo uma tendência altista. No entanto, a legislação atual determina que apenas no caso de que o destinatário do produto for contribuinte, o Estado de destino recebe a diferença entre a alíquota interestadual e a interna. No caso do comprador ser não contribuinte do ICMS, o Estado de destino não recebe nenhum valor. Proposição: Alterar a tributação vigente no e-commerce. Justificativa: Uma máxima econômica é de que os tributos deveriam ser aplicados nos ambientes dos indivíduos/empresas que os pagam. Como fazer: Apoiar a PEC 1997/2012 que visa tornar menos relevante o fato de a venda ser presencial ou não, aumentando a fatia tributária dos estados destinatários. 48 → Irrigação A média de chuvas no Rio Grande do Sul, mesmo em anos de estiagem, é muito superior ao mínimo necessário para a produção agropecuária. O problema de nossa instabilidade de produção não está na instabilidade de chuvas mas, sim, na incapacidade de armazenar água. As utilizações de técnicas de irrigação comumente aumentam, com as atuais tecnologias, em três vezes a produtividade por hectare tanto da produção de grãos como a produção de bovinos de corte. Tendo em vista que o Agronegócio representa, de acordo com (Peixoto 2010) 40,16% do PIB do Rio Grande do Sul, ter uma quantidade produzida próxima ao triplo da obtida atualmente traz uma expectativa de crescimento econômico muito forte para o Estado. Proposição: Ampliar a capacidade dos órgãos ambientais em analisar projetos de irrigação e ampliar a distribuição de energia elétrica adequada para o uso de sistemas de irrigação por aspersão. Justificativa: como consequência do aumento da safra é necessária uma expansão da atividade industrial e de prestação de serviços, redundando em aumento de arrecadação. Como Fazer: diferentemente do que tem sido feito, onde o governo busca a criação de fundos para financiar a aquisição de equipamentos – menos importante diante da farta oferta de crédito pelo setor privado com juros equalizados pelo Tesouro Nacional - deve ser ampliada a capacidade dos órgãos ambientais em analisar os projetos de irrigação do Estado e desburocratizados os processos, além da ampliação do fornecimento de energia elétrica trifásica para a movimentação dos pivôs centrais. 49 ALTERNATIVAS PARA FAVORECER A INFRAESTRUTURA DO RS INFRAESTRUTURA • Reestruturação da Seinfra o política pública A Agenda 2020 a partir da análise permanente na área de do Fórum Temático de Infraestrutura Infraestrutura compreende que o Rio Grande do Sul o necessita, com urgência, resolver os penalizando comprometendo sua infraestrutura, substancialmente • a presente trabalho contou com a Institucionalizar o PELT (Plano Estadual de Logística de competitividade do Estado e limitando o seu desenvolvimento. A construção do reorganização do DAER, EGR e SPH problemas estruturais e operacionais que vem tornar a irrigação uma Transporte) • Implementar o Plano Estadual de Habitações contribuição técnica e institucional das entidades que compõem o Fórum de Infraestrutura da Agenda • Federais e Estaduais de energia e 2020 diversificar a matriz energética (representando por 188 entidades) e também o Fórum de Infraestrutura das • Natural no RS SERGS, CREA-RS, SENGE, SICEPOT, OABSINAENCO-RS, SINDIBRITAS, ABES-RS, AGEOS, • COINFRA-FIERGS, SINDUSCON-RS, CAU-RS, SISECON-RS E Ampliar e garantir a oferta (a preços competitivos) de Gás Entidades do RS, este composto por RS, Compatibilizar as políticas Universalização do Saneamento Básico no RS • IAB-RS. Implantar Política Estadual de gestão continuada no SEMA/FEPAM Entre os objetivos priorizados no mapa estratégico da Agenda 2020 no • urbano e metropolitano tema de infraestrutura está a integração da rede logística, privilegiando os modais de maior eficiência, a garantia do uso eficiente e a disponibilidade de 50 Instalar sistemas de planejamento • Estabelecer políticas de integração entre órgãos federais e estaduais nas áreas de mineração, transporte, energia, fiscalização, entre outras energia a preços competitivos, a universalização do saneamento básico e realização de investimentos, adotando as melhores alternativas de financiamento e recursos, considerando o custo de não fazer, bem como sugerindo alternativas de gestão para alterar o quadro histórico de insuficiência nas ações objetivas de investimento em infraestrutura no Estado. Para o Rio Grande do Sul alcançar esses objetivos e avançar nas questões relacionadas a infraestrutura é imperativo que sejam adotadas ações voltadas à gestão. Quer dizer, administrar os recursos humanos e financeiros do Estado a partir de requisitos técnicos e com o propósito de obter os fins determinados em seu planejamento. Por conseguinte, criar um ambiente favorável a competitividade, fundamentado na GESTÃO e no PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO. Ao recuperar a cultura do Planejamento, estará se resgatando o aspecto da visão de Estado para Infraestrutura, pois estes investimentos têm processos de maturação que transcendem governos, ou seja, uma vez iniciados devem ser concluídos sob pena de desperdício e sem retorno dos recursos públicos, fato recorrente no RS. Com o objetivo de fortalecer a infraestrutura do Estado, mais que um diagnóstico, o Fórum de Infraestrutura elencou uma série de proposições que, uma vez adotadas, irão alterar o quadro de incapacidade e deficiência que marcam a infraestrutura do Rio Grande do Sul. Reorganização da SEINFRA privilegiando profissionais devidamente capacitados e com atribuição legal para exercer as atividades, continuidade nos projetos contemplados no Plano Estadual de Logística e Transporte são exemplos de propostas que diminuiriam a precariedade da infraestrutura Rio Grande do Sul, gerando ganhos de produtividade e qualidade para toda a economia gaúcha. 51 O QUE QUEREMOS Qualificar a gestão da infraestrutura Reduzir o custo logístico Institucionalizar o planejamento de longo prazo associando mecanismos de financiamento Investir nos trechos prioritários ATUALMENTE Problemas estruturais e operacionais que penalizam a infraestrutura do Estado e reduzem a competitividade gaúcha. O QUE FAZER 1- Reestruturação da Secretaria de Infraestrutura, nos critérios em epígrafe propostos, sendo ainda estruturado um sistema de licitações próprio, independente da CELIC, em conjunto com SEPLAG, integrado com TCE e CAGE, podendo haver alternativa de ter a CELIC uma sucursal no contexto da secretaria para apoio e efetivação destes investimentos. 2- Transformar o escritório de representação em Brasília em uma estrutura subordinada a SEINFRA, com objetivo específico de atuar de forma permanente na busca de recursos junto aos ministérios dos Transportes, das Cidades, da Integração Nacional e do Planejamento, nas áreas de rodovias, portos, ferrovias, irrigação e saneamento. 3- Estabelecer um projeto de lei para o PELT-Plano Estadual de Logística de Transporte, de forma a haver uma continuidade dos investimentos e estes ocorram dentro de critérios técnicos de planejamento, estabelecidos no PELT quanto a valores e prioridades, 52 desta forma tornando os investimentos em infraestrutura questão de Estado, transcendendo governos, pois sistemas de infraestrutura em todos os seus segmentos têm períodos de maturação muito além de períodos eleitorais. A gestão através de Planos Plurianuais já é uma prática em várias políticas públicas, como a de Recursos Hídricos, a de Saneamento, a de Resíduos Sólidos, criando uma cultura de gestão e facilitando a previsão dos investimentos do Estado, dando condições para que estes sejam planejados e atendidos pelas empresas do segmento, com mecanismos de financiamento permanentes. 4- Implantação do Plano Estadual de Habitações de Interesse Social, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Habitação, é um Plano da mais alta importância social, assegurando também grande geração de emprego e garantindo a atividade do setor econômico que mais gera empregos (construção civil). 5- Subordinar à SEINFRA a atual estrutura de Irrigação da Secretaria de Obras, tornando a irrigação também uma política pública permanente na área de Infraestrutura, atuando de forma a cumprir as obras já em andamento com recursos federais, bem como priorizar os investimentos de irrigação já elencados e eleitos nos Planos de Bacia Hidrográfica, com destaque inicial para os vinte e quatro Sistemas da Bacia do Rio Santa Maria aprovados pelo respectivo Comitê de Bacia e AUSM (Associação dos Usuários), os sistemas aprovados no Plano de Bacia do Rio Gravataí e o Sistema São Sepé, este já com licitação em andamento pelo Regime Diferenciado de Contratações, bem como a conclusão das obras dos Sistemas Jaguari e Taquarembó, além dos canais destes sistemas, em conformidade com o plano de investimento recentemente aprovado no Estudo de Viabilidade junto a SOP e ao Ministério da Integração Nacional. 6- DAER – Reestruturar o DAER como uma Autarquia voltada prioritariamente a conservação e restauração de rodovias, transferindo 53 para EGR as atribuições dos investimentos em novas rodovias, duplicações e implantação de trechos novos ainda não pavimentados, dentro das regras propostas quanto a atribuição da EGR no item a seguir. Permanecem com o DAER as atribuições de concessões de linhas de ônibus, rodoviárias, conservação de Obras de Arte Especiais e suprimento do batalhão da Polícia Rodoviária Estadual. Quanto a orçamento, estabelecer a exemplo de saúde e educação, um valor em lei para conservação, restauração e sinalização de rodovias, além de obras de arte especiais, da ordem de R$ 300 milhões/ano, nas rubricas 001, 8015 e 8016, dos recursos de orçamento do Estado, alinhado com o Projeto de Lei do PELT. Consolidar um banco de projetos a partir dos projetos já contratados e em andamento, priorizando a efetiva conclusão destes no prazo de 12 meses, transferindo este acervo quando concluso para a sucedânea da EGR, definida a seguir, a qual será responsável por todos os investimentos em novas rodovias. Criar um banco de projetos para as ações de conservação e restauração de rodovias, sinalização e obras de arte especiais, de acordo com os critérios técnicos estabelecidos no PELT e nos Termos de Referência já conclusos no DAER para estes serviços, ainda não efetivados, adotando de forma permanente estas ações, com hierarquização de investimentos de acordo com prioridades planejadas. 7- EGR – Alterar os atributos da Lei 14197, de 31/12/2012, a qual criou a EGR, ampliando-se a área de atuação da EGR para “Departamento Gaúcho de Infraestrutura Rodoviária” – DGIR, sob o requisito legal de autarquia, de forma a esta passar a ter atribuição complementar de fazer a gestão de todos os investimentos em novas rodovias, ampliações de capacidade e duplicações, bem como alterar a forma de atuação desta nas rodovias presentemente pedagiadas, transformando esta atuação em gestão das rodovias concedidas, com 54 financiamento privado, ampliando a malha presentemente objeto de gestão por remuneração do usuário, a partir de EVTEA´s que determinem esta possibilidade. Ou seja, reinserir a concessão de rodovias nas alternativas de financiamento para expansão, modernização e conservação da malha rodoviária estadual. Também institua o processo de Parcerias Público Privadas no modal rodoviário, iniciando pela rodovia RS 010 que tem EVTEA estabelecido e dependente somente de licitação para efetivação. Promova a entidade reestruturada a gestão e governança de todos os recursos do Estado e União para investimento em novas rodovias, aumento de capacidade e duplicação, além dos recursos de financiamento dos organismos internacionais e BNDES, bem como licitar os trechos concedidos dentro das regras de mercado, com outorga em cada concessão para cobrir os custos de operação do DGIR (nova denominação e atribuição da EGR). Esta atuação deve ser integrada com o escritório de representação no Distrito Federal na busca e uso dos recursos federais para rodovias, sob a coordenação da SEINFRA, devidamente integrados com os planos de investimento do DNIT e prioridades do PELT. Criar um banco de projetos para ampliações de capacidade, duplicação e novas rodovias, de acordo com as prioridades estabelecidas no PELT e realizar as licitações para concessão das rodovias ao setor privado (pode-se seguir modelo concessões do governo federal em aplicação no presente), ampliando o atual espectro de rodovias concedidas, de acordo com parâmetros de viabilidade consagrados em todas as rodovias onde este instituto seja aplicável, buscando apoio nas entidades representativas da sociedade civil que tenham acervo e conhecimento aplicáveis. Alterar a forma institucional da Entidade, de forma a que esta não esteja mais sujeita ao processo tributário que presentemente rege a EGR, tornando-se uma autarquia estadual não tributável. 55 8- SPH – Promover para SPH por requisitos de Lei valores de orçamento a exemplo do DAER da ordem de R$ 30 milhões/ano, no intuito de manter a hidrovia de forma permanente, bem como integrar as ações da SPH e SUPRG aos planos e programas do Ministério dos Transportes ora em desenvolvimento para o Estado, bem como determinar os vetores de atuação prioritários de acordo com o PELT. 9- ENERGIA - Planejar ações de caráter institucional compatibilizando os Planos e Políticas Federais tendo em vista a sua oportunidade quanto aos benefícios e custos sociais associados e decorrentes, buscando com fontes sustentáveis a autossuficiência energética do Estado. Buscar um estreito relacionamento com agentes do setor (EX.: EPE, ANEEL, ONS), objetivando canalizar para o Estado novos investimentos voltados à expansão da oferta de energia, favorecendo a obtenção de condições favoráveis ao desencadeamento e ao aperfeiçoamento das ações empresariais voltadas para esse segmento. Incentivar a implantação no Estado de novos empreendimentos de Geração de Energia Elétrica de forma a utilizar a totalidade de alternativa de fontes de energia que o Estado detém, diversificando a matriz energética, nestas, insere-se a condição favorável para a ampliação dos Parques de Energia Eólica e precipuamente na busca de equilíbrio na oferta de energia e melhoria na garantia de energia surge como altamente promissora a exploração das minas de carvão para a instalação de Usinas Termoelétricas, além das demais alternativas existentes, como recursos energéticos complementares, nos quais se inserem também o gás natural e biomassa. 10- Propor a elaboração de um PLANO ESTADUAL DE FOMENTO A IMPLANTAÇÃO DE PCH’S (existem 56 projetos de PCH’s parados). 11- Propor a elaboração de um PLANO ESTADUAL DE FOMENTO A MICRO E MACRO GERAÇÃO DISTRIBUÍDA a partir da Resolução Nº 482 da 56 ANEEL. Os benefícios desta forma de geração de energia elétrica com fontes renováveis (eólica e/ou solar fotovoltaica) poderão ser usufruídos pelos consumidores industriais, comerciais, residenciais que pela localização possam produzir. Para os consumidores rurais teria um caráter especial porque após o “Programa Luz para Todos” clamam por maior disponibilidade de energia (força) para suas propriedades rurais, como forma de incrementar suas atividades. O Governo Gaúcho além das questões de financiamento dos equipamentos deve adequar a sua legislação fiscal no que se refere à cobrança de ICMS sobre a energia produzida, quando forem utilizadas as instalações das respectivas Distribuidoras de Energia, para armazená-la. Ação semelhante já foi feita pelo Governo do Estado de Minas Gerais, através da Lei MG – ICMS - LEI Nº 20.824, DE 31 DE JULHO DE 2013 - Art. 13. http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/leis/201 3/l20824_2013.htm. Além dos benefícios à sociedade Gaúcha no que se refere à energia elétrica, essa ação pode criar um ambiente favorável para que as Indústrias estrangeiras, que produzem painéis solares venham a se instalar no RS, algo que ainda não ocorre no Brasil. Tanto a produção local de painéis solares, como respectiva instalação no RS e demais Estados do Brasil, alavancaria outros segmentos de produção dos demais componentes necessária (estruturas metálicas, instrumentação, fios etc.) Tal situação, se concretizada, traria grandes benefícios sociais (empregos, etc..), bem como aumentaria a arrecadação de impostos pelo Governo. 12- Manter e incrementar as AÇÕES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E REDUÇÃO DOS DESPERDÍCIOS DE ENERGIA junto aos consumidores das Classes: Industrial, Comercial, 57 Rural, Institucional (governo e Iluminação pública), além dos benefícios diretos, reduzem a necessidade de novos investimentos em geração, transmissão e distribuição, que contribuem muito para a modicidade tarifária tão buscada. 13- SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL para RS. Atuar junto ao Governo Federal para ampliar e garantir a oferta (a preços competitivos) de Gás Natural no RS, insumo fundamental para uma grande parte do setor industrial do Estado, Setor de Serviços e Residencial. Viabilizar a operação a GN da Usina Sepé Tiarajú e UTE – Uruguaiana; 14- SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS – O Estado está licitando o Plano Estadual de Saneamento, que já deverá estar iniciado quando da posse do próximo governante, desta forma, determinar a partir do Plano o papel do Saneamento e definir política estadual na busca da universalização, tendo a CORSAN como protagonista e fazendo uso da representação no Distrito Federal para captação de recursos, priorizando a conclusão das obras já contratadas e/ou licitadas, fazendo uso do banco de projetos ora em elaboração (contratos de Consultoria em andamento) na captação de recursos adicionais, sendo a prioridade obtida com a hierarquização dos investimentos definidas no Plano Estadual, com a inclusão do financiamento privado como alternativa aplicável, através do instituto das Propostas de Manifestação de Interesse, inicialmente, nos investimentos necessários onde não for possível alocar recursos próprios da CORSAN ou não tenha possibilidade também da aplicação de recursos do OGU ou CEF. Montar um acompanhamento da disponibilidade de recursos oriundos do Plano Nacional de Saneamento, que prevê 508 bilhões para o saneamento nos próximos 20 anos no Brasil, buscando que os recursos gerados no RS, arrecadados pelo Governo Federal, sejam aplicados no âmbito do próprio Estado, tendo como meta a universalização dos serviços de saneamento, conforme previsto no PLANSAB. 58 Quanto a Recursos Hídricos, a legislação estadual tem vigência de 20 anos sem que o Sistema Estadual defina quando começará a cobrar pelo uso da água, como determina a lei. Desta forma, priorizar a efetivação dos Planos de Bacias Hidrográficas para que o processo de gestão cumpra os requisitos da lei e os investimentos priorizados nos planos se implantem com os recursos de outorga de uso. Criar e implantar a Agência de Região Hidrográfica, conforme previsto na legislação estadual, para que o Sistema de Recursos Hídricos possa tornar realidade os Planos aprovados pelos Comitês e CRH. 15- MEIO AMBIENTE – - O Estado historicamente foi protagonista nas questões ambientais, no entanto, apresenta uma rotatividade na gestão da Secretaria de Meio Ambiente a cada 10-12 meses, desta forma, demonstrando descompromisso com a qualificação e estruturação dos órgãos ambientais. A sugestão é uma política estadual robusta, uma gestão continuada na SEMA-FEPAM na busca de qualificação e inovação nos processos de licenciamento, maior transparência na questão da implantação de medidas restritivas ao investimento, como o Plano de Manejo do Delta do Jacuí e a APA do Banhado Grande, de forma a haver maior participação da sociedade civil nestes processos. Dar continuidade ao Zoneamento Estadual Ecológico e Econômico, como instrumento da política de desenvolvimento sustentável do Estado, conforme previsto na legislação, permitindo uma maior transparência, regramento e segurança jurídica para os investimentos. Dar continuidade ao processo de informatização da FEPAM e SEMA, de forma a que o sistema de meio ambiente do Estado tenha transparência e que os dados sejam otimizados e tenham pleno uso. Implantar na FEPAM uma priorização de análise para os investimentos na área de infraestrutura, a exemplo do que ocorre em outras unidades da federação, de forma integrada entre SEINFRA, SEMA e AGDI. 59 Dar a SEMA e demais órgãos vinculados o caráter de Secretaria estratégica, pertencente ao núcleo de gestão do Governo do Estado, com prioridade técnica e não política, a exemplo da Secretaria de Infraestrutura. Quanto a Resíduos Sólidos, a Lei Estadual 9921 de 1993 já estabelecia Políticas para o Estado referentes aos Resíduos Sólidos, passados 21 anos não há nos órgãos públicos estaduais uma política de gestão de seus resíduos. O Plano Estadual de Resíduos Sólidos encontra-se em elaboração e a recomendação é que na conclusão deste seja instituída de forma efetiva uma política estadual de resíduos sólidos sob a forma de lei, de tal forma que se busque garantir pelo Estado estrutura compatível de apoio aos municípios para a implantação do PERS, estruturando no Estado um órgão que participe dos consórcios públicos para a prestação de serviço na área de resíduos sólidos, possibilitando papel ativo deste na construção dos consórcios para esta atividade. 16- MOBILIDADE URBANA E PLANEJAMENTO URBANO – É indispensável privilegiar o transporte público de alto rendimento, para assegurar boa qualidade para os deslocamentos cotidianos casa‐trabalho, os quais são a maior parte dos deslocamentos urbanos, articulados a rede multimodal que atenda à diversificação das motivações, horários e trajetos, característico da contemporaneidade. Inclui‐se, melhorar o espaço público de pedestres para uso seguro e acessível, implantar ciclovias, metas desejáveis para o aumento da mobilidade e da qualidade de vida e de saúde da população. Implantar nos municípios, estados e cidades metropolitanas Sistemas de Planejamento Urbano e Metropolitano permanentes, tratados como função de Estado; (ii) a criação de um Fundo Financiador de Estudos de Mobilidade; (iii) condicionar o investimento público em mobilidade à existência de Planos Urbanos e 60 Metropolitanos de Mobilidade, elaborados de forma democrática e participativa, conforme princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Criar banco de Projetos executivos hierarquizados de maneira a atender a hierarquização aos Planos Urbanos e Planos de Saneamento, bem como as demandas do Programa de Investimento em Proteção de Desastres Naturais, em fase de implantação pela METROPLAN, bem como levar a bom termo o investimento do Metrô de Porto Alegre, investimento que tem gestão no âmbito das três esferas de poder, o Município, o Estado e a União. Levar a bom termo todos os investimentos em mobilidade urbana contratados como vinculação a Copa 2014, priorizando a efetividade destes investimentos no prazo mais exíguo possível, de forma independente do evento Copa 2014, ou seja, investimento iniciado deve ser concluso com prioridade. O modelo de ocupação do território urbano deve ser adequado ao planejamento de expansão das estruturas de transporte urbano das cidades e gerar a oferta mais estruturada de crédito às famílias, integrando também os investimentos do PMCMV aos planos diretores urbanos e de saneamento. 17- MINERAÇÃO- A mineração é o elo inicial de todos os insumos para construção civil, construção pesada e indústria de transformação. No entanto, o Estado não tem uma política de incentivo a operação sustentável deste importante e estratégico setor. Na prática, a mineração de agregados está impedida de promover um planejamento adequado de investimentos e de produção em áreas próximas aos mercados consumidores, pois esbarra em restrições legais que impedem o aproveitamento racional das jazidas, o qual se vincula também a falta de um ordenamento territorial, bem como a um regramento claro quanto ao pleno uso sustentável destes recursos. Sugere-se regramento a ser estabelecido por resolução do CONSEMA 61 no contexto do zoneamento econômico e ecológico. Desta forma, propõe-se uma ação planejada e integrada entre DNPM, SEMA/FEPAM e Casa Civil, no intuito de efetivar uma ação estruturada e abrangente no âmbito do Estado para que os investimentos que tenham suporte nestes insumos (construção civil, infraestrutura e indústria) possam ser suportados dentro das melhores práticas sustentáveis. 18- AÇÕES INSTITUCIONAIS – Ação integrada da SEINFRA com DNIT, inserção do TCE/CAGE/CELIC/MP de forma prévia e pró-ativa nos investimentos da SEINFRA, integração e priorização das ações de licenciamento mediante convênio SEINFRA-FEPAM, criação de um Conselho Consultivo na SEINFRA e demais Autarquias/Companhias do Estado, com participação das representações similares ao Conselho Rodoviário do DAER, estendidas também ao MP/CAGE/TCE, no intuito de validar previamente os investimentos de maior relevância da SEINFRA e outras secretarias estratégicas. Maior integração com programas federais e internacionais, como FGTS, CEF, BNDES, OGU, BID e BIRD. Definir critérios para contratação de projetos mediante requisitos técnicos como prerrogativa predominante, inclusive a lei estadual de contratação de projetos proposta recentemente pelas Entidades do Fórum de Infraestrutura, criar uma estrutura de aprovação objetiva de projetos dentro das secretarias de governo e autarquias, mediante check list, responsabilizando em maior grau os autores e os respaldando em processos de contratação melhor estruturados, adotar o atestado técnico-operacional como requisito obrigatório para contratação de obras de infraestrutura, criação de parâmetros claros e precisos de regras de contratação que permitam o respeito aos princípios constitucionais e legais, garantindo maior isonomia e qualidade nesta contratação de serviços e obras de engenharia e arquitetura. 62 Criação de incentivos a inovação e fiscais/tributários para as Empresas do Estado na área de infraestrutura, como a fixação de Down Payment na assinatura do contrato (10% do valor da obra contratada mediante securitização) como regra editalícia, o que possibilitaria o inicio das obras pelas Empresas sem a necessidade de recorrer ao sistema financeiro. Também avaliar que o Estado se responsabilize pela compra e fornecimento de Produtos Asfálticos (CAP 50/70, Emulsões, CM30) aos contratados pela nova autarquia, sucedânea da EGR, além de inserção dos setores de construção civil e construção pesada nos programas de incentivo vigentes para setor industrial. Integrar as políticas públicas na área de infraestrutura com os Órgãos de Controle (TCE, CAGE, PGE, MP), desta forma agindo antecipadamente nas contribuições legais destas instituições nos investimentos em infraestrutura. Além dessas proposições, o Fórum Temático de Infraestrutura da Agenda 2020 sugere ações nos modais rodoviário, hidroviário e aeroportuário, bem como atenção aos problemas de saneamento e do custo logístico do Estado, como segue: i. PROPOSTAS PARA O MODAL RODOVIÁRIO - TRECHOS PRIORITÁRIOS EXTENSÃO RODOVIA KM BR 116 - SUL Eldorado do Sul / Pelotas 260 BR 392/471 Pelotas / Rio Grande 105 BR 471 Barros Cassal / Vera Cruz 90 Anel Rodoviário de Pelotas BR 392 Viadutos sobre a ferrovia Pelotas-Rio Grande RODOVIA EXTENSÃO KM BR101/RST101 Trecho Osório - São José do Norte 322 63 Ponte ou túnel Rio Grande - São José do Norte 6 BR 290 Eldorado do Sul/ Pântano Grande 103 RS 734 Trecho BR 392 (Rio Grande) ate cidade de Rio Grande 30 RS 124 Pólo Petroquímico Triunfo / BR 116 Eldorado do Sul 70 BR 116 NORTE Terceira faixa nos dois sentidos e alargamento da ponte sobre o Rio Gravataí nos dois sentidos RS 118 Trecho entre a BR 290 e a BR 116 Sul (Barra do Ribeiro) 60 BR 448 Prolongamento até Estância Velha 32 RS 010 Construção da RS 010 entre a BR 290 e a RS 239 90 BR 386 Porto Alegre / Tabai (Programa permanente de gerenciamento e operação complementação/manutenção) 61 BR 386 Tabai / Estrela 37 RS 030 Trecho Gravataí - Glorinha 25 RS 040 Trecho Viamão - RS 118 Intersecção RS 118/RS 040 RS 239 Trecho Taquara – Rolante 20 RS 115 Trecho Taquara - Igrejinha 10 RST 287 Trecho entre BR 386 e Vila Paraiso 150 RST 287 Vila Paraiso entroncamento Silveira Martins 65 BR 386 Trecho Lageado – Soledade 105 BR 470 Trecho entre Bento Gonçalves e São Vendelino 30 RS 122 Trecho Caxias do Sul - Antônio Prado 50 RS 122 Trecho Farroupilha - São Vendelino 25 RS 453 Farroupilha - RS 470 15 BR 116 Trecho Vacaria - Divisa SC 40 BR 116 Trecho Vacaria - RS 122 35 RODOVIA EXTENSÃO 64 KM BR 101 Trecho Osório – Divisa SC 105 BR 392 Faixa adicional no trecho entre Santa Maria e Pelotas 250 BR 285 Trecho Ijuí – Passo Fundo 165 BR 153 Trecho Passo Fundo – Tio Hugo 45 BR 386 Trecho Sarandi – Soledade 115 RS 135 Trecho Erechim – Passo Fundo 85 BR 116 2ª Ponte do Guaíba 7,3 Rodovias vicinais no interior (Ex. de prioridade: RS 630 entre São Gabriel e Dom Pedrito para escoamento de safras da Região da Campanha) Acessos municipais (o RS tem 96 municípios sem acesso asfáltico) Vias urbanas Intermunicipais conforme estudos Metroplan ii. PROPOSTAS PARA O MODAL HIDROVIÁRIO Promover políticas públicas para o desenvolvimento sustentável através do uso múltiplo dos recursos hídricos disponíveis, preservando o meio-ambiente e conjugando o uso de inovações tecnológicas. → Avaliação operacional (identificar potencialidades até o ano de 2025); → Envolvimento/comprometimento dos municípios hidroviários; 65 95 → Levantamento dos territórios marginais aos rios e avaliação dos impactos ambientais e socioeconômicos; → Criação de um modelo de financiamento continuado (com linhas de crédito exclusivas para a região da Bacia Sudeste); Fomento para instalação de empreendimentos às margens das hidrovias. → Criação de pólos industriais, de logística e de turismo; → Criação de consórcios intermunicipais para atrair investimentos; → A utilização de marcos técnicos; → Adotar um novo modelo para serviços de dragagem que contemple a sua realização de forma sistemática; → Implantação de sistema que permita o tráfego hidroviário em quaisquer circunstâncias climáticas nas 24 horas do dia; → Diminuir/adequar as exigências em normatização as embarcações. iii. PROPOSTA PARA O MODAL AEROPORTUÁRIO Ampliação da Pista do Aeroporto Salgado Filho O projeto prevê o aumento do comprimento da pista do Aeroporto Salgado Filho em 920 metros no sentido leste, passando dos atuais 2.280 metros para 3.200 metros de extensão e alargamento de 3 metros, chegando a 45 metros de pista → Com o aumento da pista a previsão do movimento anual de aeronaves passará de 79.104 em 2009 para 159.000 em 2020; → O novo Complexo Logístico de Cargas, que aumentará a capacidade do Terminal, passando dos atuais 13.000m² para 56.200m²; → A projeção para o ano de 2020 é de um movimento de 155.000 toneladas de carga no Aeroporto Salgado Filho; 66 iv. PROPOSTA PARA O SANEAMENTO O maior problema de saneamento do Rio Grande do Sul é o Esgotamento Sanitário Custo de não Fazer R$ 11,1 bilhões É o custo da falta de investimentos em saneamento, por mais de duas décadas, especialmente em sistemas de coleta e tratamento de esgotos2 Propostas: → Implementar sistemas de coleta e tratamento de esgoto; → Articular Poder Público, Setor Produtivo e Universidades para a busca de soluções de menor custo e maior resultado social; → Identificar formas de financiamento (externo, parcerias públicoprivadas, investimento direto externo). 67 v. REDUÇÃO DO CUSTO LOGÍSTICO Custo de Logística no Rio Grande do Sul Composição: •Logística Fiscal •Logística Física - Transporte - Estoque - Armazenagem - Administrativo PIB RS •Logística Financeira •Logística Tecnológica •Logística Regulatória Fonte: Intelog 2 A taxa histórica de investimento do RS em saneamento é de 0,15%* do PIB. 68 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ALTERNATIVAS PARA APOIAR A CIÊNCIA, A INOVAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NO RS Em uma época identificada como a era do conhecimento e da informação, é notório que a desenvolvimento inovação tecnológico e o são a chave para o crescimento e a para o aumento competitividade Direcionar a UERGS para formação tecnológica Intensificar os cursos de formação em nível técnico Vincular a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO dos à Secretaria de Ciência, Inovação espaços econômicos em todo o planeta. e Desenvolvimento Tecnológico - Isto é, os componentes estratégicos para SCIT o da desenvolvimento passaram a se das economias fundamentar na ambientes indutores Amparo Pesquisa lhe de atrelado uma governo passo importante implementação da Lei com a Estadual de Inovação, no ano de 2009, com o objetivo de estabelecer medidas de inovação tecnológica em empresas e centros de pesquisa. Outras RS – uma autonomia vez que lei, procurando assim disseminar a cultura inovação e do Caixa do Fortalecer o Programa de Parques Incentivar a criação de um cluster Constituir e multiplicar ambientes propícios ao desenvolvimento da inovação/habitats de inovação Fortalecer o Programa de Pólos Tecnológicos Promover estratégias globais de inovação apoiadas aceleradoras e startups 69 Único de parques tecnológicos desenvolvimento tecnológico no Estado. ao Tecnológicos políticas e programas deram sequência a da do de atualmente seu orçamento está Nesse sentido, o Rio Grande do Sul deu à conceder financeira, inovação. apoio à Fundação ciência e tecnologia no Estado e competências, buscando com isso a de a FAPERGS no grande indutor da articulação institucional e na criação de criação Transformar em De acordo com o Fórum Temático da Agenda 2020, entre os principais objetivos no tema de Inovação e Tecnologia estão a execução de políticas de fomento e incentivo à inovação e tecnologia e a busca por maior integração entre empresas, instituições de pesquisa, universidades e Governo em tecnologia de ponta. Além dessas estratégias, é fundamental a estruturação de habitats de inovação. Quer dizer, organizar locais onde os processos inovativos sejam favorecidos, diminuindo as distâncias entre os principais agentes e assegurando a infraestrutura necessária para a transferência de tecnologia e de conhecimento para a estrutura produtiva. A educação de baixa qualidade, o número escasso de técnicos, a falta de integração entre os agentes, as políticas e os programas de incentivos ainda insuficientes e bastante burocráticos, entre outras questões essenciais, são alguns dos desafios que o Rio Grande do Sul deverá enfrentar para transformar o Estado em um ambiente competitivo e favorável a inovação. O QUE QUEREMOS A criação e manutenção de ambientes favoráveis a inovação no Rio Grande do Sul. ATUALMENTE O Rio Grande do Sul possui três Parques Tecnológicos consolidados com cerca de 300 empresas instaladas e geração de, aproximadamente, 14 mil empregos diretos. Além disso, doze Parques Tecnológicos em fase de implantação que deverão gerar, em média, 10 mil empregos diretos e irão contribuir para o desenvolvimento mais equilibrado das regiões do Estado. 70 MAPA DOS PARQUES TECNOLÓGICOS DO RS PARQUES TECNOLÓGICOS Ainda assim, existem carências que dificultam a expansão dos ambientes de inovação no RS, tais como: falta de integração entre CT&I e Desenvolvimento Econômico enormes burocracias, incompatíveis transformar a com em especial qualquer Inovação em na tentativa motor área mais do jurídica, séria de processo de desenvolvimento do Estado insuficiência de recursos humanos capacitados (TIC/engenharias/ciências exatas) necessidade de ampliação e fortalecimento da formação em nível técnico transferência de tecnologia e conhecimento entre institutos de pesquisa e agentes produtivos (empresas) insuficiente produção cientifica predominantemente acadêmica com pouca geração de patentes 71 falta de internacionalização da ciência deficiências no ensino fundamental que busca a solução para antigas demandas (infraestrutura, remuneração de professores, acesso) descuidando-se das necessidades atuais, como: ensino da matemática/exatas, língua inglesa, aprimoramento empreendedorismo e em criatividade) refletindo em baixa produtividade e empreendedorismo lacunas no educativas ensino superior com currículos e práticas desconectadas das necessidades atuais dos estudantes e dos mercados cultura e estrutura conservadora nas empresas insegurança jurídica, por conta de marcos regulatórios pouco claros O QUE FAZER Integrar a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e o Desenvolvimento Econômico, totalmente afastados no Estado Considerar a evolução do modelo de Parques Científicos e Tecnológicos (PCT’s) de primeira e segunda geração que temos no Estado (incluindo Tecnopuc e Tecnosinos, os dois maiores) para a terceira geração de PCT’s e inserção na malha urbana das cidades e regiões, que é a grande tendência (e realidade em algumas regiões do mundo) Constituir e desenvolvimento multiplicar da ambientes inovação-habitats propícios de ao inovação considerando a vocação regional Intensificar os cursos de formação em nível técnico Direcionar a UERGS para formação tecnológica Recursos financeiros destinados à inovação devem manter o foco na inovação e no desenvolvimento tecnológico 72 Vincular a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO à Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico - SCIT Transformar a Fundação de Amparo à Pesquisa do RS – FAPERGS no indutor da ciência e tecnologia no Estado e lhe conceder autonomia financeira, uma vez que atualmente seu orçamento está atrelado ao Caixa Único do governo Fortalecer o Programa de Parques Tecnológicos do RS Considerar a estruturação de um parque tecnológico público, integrado a rede de parques privados, conforme exemplos mundiais Incentivar a criação de um cluster de parques tecnológicos Fortalecer o Programa de Pólos Tecnológicos Promover estratégias globais de inovação apoiadas em aceleradoras e startups MODELOS DE AMBIENTES DE INOVAÇÃO 73 MEIO AMBIENTE ALTERNATIVAS PARA AUXILIAR O TEMA DO MEIO AMBIENTE As questões relacionadas ao meio ambiente e a sustentabilidade, por sua relevância e influência, ocupam cada vez mais uma posição de destaque no Gestão – aumentar a eficiência dos órgãos reguladores Marco Regulatório – instituir regras claras e estáveis Implantar uma política estadual de debate sobre crescimento e expansão gestão do estado. Deste modo, os voluntários da SEMA/FEPAM Agenda 2020 compreendem que o tema meio ambiente deve ser tratado como Licenciamento - Recursos hídricos – aperfeiçoar as normas preservação instrumentos meio ambiental agilidade sustentabilidade com o equilíbrio entre a do no melhorar a qualidade com maior fator estratégico para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, considerando a continuada ambiente, desenvolvimento social e econômico. legais para da que Política os de Recursos Hídricos sejam aplicados com maior eficácia e agilidade Os principais objetivos do tema Meio Ambiente no Agenda 2020 Mudanças climáticas – induzir a produção menos intensiva em Mapa Estratégico da carbono, garantindo o incremento são equilibrar a da competitividade da indústria preservação do meio-ambiente com o desenvolvimento, através de regras gaúcha Biodiversidade – rever o marco claras e estáveis, a maior eficiência dos legal que versa sobre o acesso a órgãos reguladores e a sensibilização da recursos genéticos, removendo os sociedade através da obstáculos educação da legislação atual, que representam um entrave ao ambiental. desenvolvimento tecnológico do estado e do país Resíduos sólidos – contribuir de forma continuada para a efetiva implantação da Política Estadual de Resíduos Sólidos – PERS e de 74 seus instrumentos. Para que se cumpram os objetivos do mapa estratégico, é necessário que o poder público evolua no aprimoramento de seus processos de gestão, posto que é o ente responsável pela regulamentação das condutas ambientais no Estado. Além disso, é essencial que se promova a segurança jurídica no tema meio ambiente, a partir de ações e marcos regulatórios que impulsionem o desenvolvimento sustentável, considerando suas dimensões econômica, social e ambiental. O QUE QUEREMOS Equilibrar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento Melhorar a eficiência dos órgãos reguladores Promover a educação ambiental ATUALMENTE Sobreposiçao de estruturas que dificultam a coordenação da política ambiental do Estado o tempo médio para obtenção de uma licença é de 28 meses, prazo "incompatível com os custos de oportunidade da maioria dos investimentos." FONTE: CNI as licenças ambientais são reguladas, direta ou indiretamente, por cerca de 30 mil diferentes instrumentos legais produzidos pelos governos federal e estaduais 75 O QUE FAZER Estrutura e Gestão: 1. Instituição e fortalecimento dos instrumentos de cooperação previstos na LC 140/11, visando dar suporte técnico, financeiro e institucional aos entes federativos para a execução de ações administrativas a eles atribuídas ou delegadas. 2. Fortalecimento do órgão ambiental (FEPAM) e dos demais entes federativos, objetivando aprimorar a estrutura e os quadros funcionais para atender as demandas do licenciamento, bem como reforçar seu papel de gestor no processo, por meio da implementação de mecanismos que assegurem melhor produtividade e desempenho. 3. Garantia da autonomia do órgão licenciador como condutor do processo de licenciamento, por meio de: a) definição clara dos limites e prerrogativas nas manifestações dos demais órgãos envolvidos no processo de licenciamento; b) cumprimento dos prazos legalmente determinados, em todas as instâncias, adequando os órgãos envolvidos para essa finalidade; c) definição e verificação do cumprimento de exigências técnicas, termos de referência, estudos, condicionantes e medidas compensatórias pelo órgão licenciador, considerando, a seu critério, as recomendações dos órgãos envolvidos. 4. Informatização integrada de todo o processo de licenciamento ambiental entre o órgão licenciador e os órgãos envolvidos, bem como ente os entes federativos, com o objetivo de Racionalizar e dar celeridade aos procedimentos, garantidos os sigilos por lei. Alguns mecanismos propostos são: a) criação de um portal eletrônico simplificado e sempre atualizado de licenciamento, disponível na rede mundial de computadores; b) bancos de dados que sejam a base de ferramentas de inteligência dos órgãos ambientais. 76 5. Exigência de atestado de responsabilidade técnica para quaisquer laudos ou pareceres emitidos por técnicos externos ao Sisnama. Procedimentos: 6. Compatibilização de regras e procedimentos de caráter geral para o licenciamento ambiental dos entes federativos, de modo a conferir coerência e previsibilidade, como: a) uso dos mesmos critérios de porte, potencial poluidor e natureza do empreendimento ou atividade como referenciais para sua classificação em todo o País; b) uniformização dos prazos de validade das licenças ambientais, considerada sua classificação; c) concessão das autorizações para pesquisas e atividades específicas concomitantemente com a emissão da licença. 7. Aprimoramento do sistema de licenciamento ambiental, fortalecendo o licenciamento prévio, com a definição de modalidades diferenciadas aplicáveis às diversas classificações dos empreendimentos e atividades, possibilitando a simplificação de procedimentos e a redução das fases do licenciamento. 8. Simplificação do licenciamento de micro e pequenas empresas por meio de processo autodeclaratório, considerados o porte, o potencial poluidor e a natureza do empreendimento ou atividade. 9. Simplificação do licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades considerados de baixo impacto ambiental por meio de processo autodeclaratório. 10. Criação de um balcão único para o licenciamento ambiental que concentre os procedimentos administrativos necessários para a emissão das licenças. 11. Foco nas atividades de planejamento, monitoramento e fiscalização por parte do órgão licenciador, com a adoção de procedimentos mais céleres, como: 77 a) racionalização do processo de emissão das licenças por meio de um sistema autodeclaratório, no qual a empresa alimenta uma plataforma informatizada de monitoramento junto ao órgão licenciador, reportando seus resultados e assumindo a responsabilidade por eventuais irregularidades; b) criação de incentivos aos empreendimentos que adotem medidas voluntárias que possibilitem um melhor desempenho ambiental, tais como a redução no tempo de análise das licenças, descontos nas taxas do licenciamento e aumento no prazo de validade das licenças; c) renovação automática da licença de operação nos casos em que há efetivo monitoramento do empreendimento pelo órgão ambiental ou pelo próprio empreendedor (automonitoramento), e em casos de comprovação da regularidade ambiental do empreendimento. 12. As condicionantes do licenciamento devem guardar relação direta com os impactos previamente identificados no estudo ambiental que subsidiou o processo, acompanhadas de justificativa técnica. 13. Criação de regime especial para empreendimentos de infraestrutura de interesse social e utilidade pública que seja mais célere e menos oneroso, fortalecendo o licenciamento prévio, que efetivamente avalia a viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade, e, consequentemente, simplificando as demais fases. 14. Definição dos itens de composição da taxa de licenciamento ambiental, incluindo serviços prestados pelo órgão licenciador e demais órgãos envolvidos no processo de licenciamento, de modo a garantir transparência e proporcionalidade entre o valor pago e o serviço prestado. 15. Adequação das normas estaduais e municipais às regras da Lei 9.985/00 (SNUC) e de seu regulamento, a fim de evitar distorções nos valores exigidos para a compensação ambiental, garantindo que sejam observados: a) o valor de até 0,5% fixado na norma nacional; 78 b) a exigência da compensação ambiental apenas para empreendimentos e atividades causadoras de significativo impacto ambiental; c) a exclusão, no cálculo da compensação, dos investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento de licenciamento para mitigação de impactos, bem como os encargos e custos incidentes sobre o financiamento do empreendimento. 16. Dedução de outras medidas compensatórias exigidas no processo de licenciamento do valor total da compensação ambiental. 17. Garantia da participação do empreendedor, caso seja do seu interesse, nas decisões de destinação dos recursos da compensação ambiental. 18. Autonomia para a atuação preventiva e imediata do empreendedor em casos de acidentes ou em situações emergenciais e imprevisíveis de risco iminente, mediante comunicação às autoridades competentes. Estudos e Instrumentos de Planejamento: 19. Elaboração de glossário de definições ambientais, termos de referência, manuais de estudos ambientais, notas técnicas e outros documentos, aprovados e publicados pelo órgão licenciador, com base na classificação dos empreendimentos e atividades, que orientem de forma clara, objetiva e conclusiva a realização do estudo exigido, garantida a participação do setor empresarial envolvido. 20. Aprimoramento e uniformização de conceitos e regras que orientem a realização de audiências públicas, consultas e oitivas às comunidades que ocupam a área de influência direta do empreendimento ou atividade. 21. Uso efetivo de instrumentos de planejamento que orientem, simplifiquem e agilizem o licenciamento ambiental, bem como reduzam a subjetividade dos critérios que norteiam a emissão das licenças. 79 Recursos hídricos 22. Aperfeiçoar as normas legais para que os instrumentos da Política de Recursos Hídricos sejam aplicados com maior eficácia e agilidade na melhoria da qualidade da água e no acesso aos recursos hídricos, aumentando a eficiência na aplicação dos recursos arrecadados por meio da cobrança pelo uso dos recursos hídricos. Consolidar as garantias para aplicação dos recursos arrecadados na respectiva bacia hidrográfica, ratificando os princípios de descentralização e participação que norteiam a Política Nacional de Recursos Hídricos. Mudanças climáticas 23. Induzir a produção menos intensiva em carbono, garantindo o incremento da competitividade da indústria gaúcha. Atentar para que novas proposições mantenham coerência com o previsto na Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC e em seus decretos reguladores. Acompanhar o processo de regulamentação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissão – MBRE e dos mecanismos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação e Aumento do Manejo Sustentável e dos Estoques de Carbono das Florestas dos Países em Desenvolvimento – REDD + nas proposições legislativas, considerando riscos e oportunidades para a indústria. Biodiversidade 24. Rever o marco legal que versa sobre o acesso a recursos genéticos, removendo os obstáculos da legislação atual, que representam um entrave ao desenvolvimento tecnológico do estado e do país. A regulamentação da matéria tem impacto direto em setores como biotecnologia, fármacos e cosméticos, entre outros, representando uma alternativa sustentável à exploração da biodiversidade gaúcha. A 80 revisão da legislação de acesso deve se concentrar nos seguintes temas: a) cadastro para o acesso de recursos genéticos (em contraposição à burocrática autorização exigida); b) repartição de benefícios pela exploração econômica do patrimônio genético; e c) regularização das atividades de acesso aos recursos genéticos. Áreas contaminadas 25. Estabelecer uma lei estadual é indispensável para que o problema das áreas contaminadas seja enfrentado de forma eficaz no estado. Esse é um problema de solução complexa, e sem uma lei aplicável as empresas permanecerão sujeitas à insegurança jurídica das variadas interpretações discricionárias por parte dos agentes públicos. A experiência internacional nos mostra que a melhor forma de atacar o problema é por meio da gestão das áreas contaminadas órfãs pelo Poder Público, e do financiamento público das ações remediadoras. Resíduos sólidos 26. Contribuir de forma continuada para a efetiva implantação da Política Estadual de Resíduos Sólidos – PERS e de seus instrumentos. Em consonância com as diretrizes da PERS, assegurar que princípios de proporcionalidade e razoabilidade sejam observados e que a competitividade da indústria gaúcha não seja adversamente afetada. Para tal, a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias devem ser estimulados, com o objetivo de tornar as empresas e seus produtos mais recicláveis e sustentáveis. Os instrumentos econômicos são parte integrante e fundamental para a implantação da PERS, portanto, incentivos tributários e creditícios por meritocracia serão necessários para o fortalecimento das cadeias de reciclagem e para apoiar as ações dos diversos atores envolvidos nos acordos setoriais para logística reversa de embalagens e produtos descartados pós-consumo. 81 SAÚDE ALTERANTIVA PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DA SAÚDE NO RS Em 2014 o Sistema Único de Saúde (SUS) • de atenção que reúna o Sistema completou 26 anos de funcionamento. Essa política pública transformou Único de Saúde (SUS) e o Sistema o de Saúde Suplementar, a fim de conceito de direito à saúde ao instituir a universalização do atendimento alcançar a universalização com no território brasileiro. Alterou a forma de ACESSO – Desenvolver um modelo base na atenção integral • GESTÃO – É necessário que os organização e a oferta dos serviços de serviços se modernizem através da saúde, mas evoluiu muito pouco na utilização intensiva de tecnologia regulação do acesso aos serviços de de informação e comunicação. média e alta complexidade2. Isso acusa • QUALIDADE ASSISTENCIAL – Enfrentar a escassa capacidade de colaboração as questões e coordenação do sistema de saúde segurança, melhorar os processos como um todo, o qual é constituído pelo clínicos, fortalecer a gestão clínica não cumpridas das políticas públicas de na prestação de serviços. • FINANCIAMENTO saúde criaram expectativas que não Legislação têm sido atendidas por variadas razões, define capacidade profissionais e de gestão atração precária Cumprir Constitucional percentuais no nível nacional, 59% Médici, A. 26 anos de SUS: avanços http://www.monitordesaude.blogspot.com.br/ forma mais eficiente. dos 82 e serem aplicados a saúde, e utilizá-los de de dos 2 que Municipal (15%) quanto aos recursos diversos equipamentos de saúde. Em 2002, a a Federal (10%), Estadual (12%) e deficiente regulação administrativa e assistencial, baixa os – aplicados pelas esferas de governo dentre as quais se destacam: baixo setor, e as melhores práticas se incorporem A visibilidade pública e as obrigações do qualidade e assegurar que as evidências sobre SUS e Sistema de Saúde Suplementar. financiamento de desafios. 20 de junho de 2014. brasileiros (pesquisa IBOPE-CNI3), aprovavam as políticas de saúde do Governo Federal. Este percentual4 (Ibidem) passou para 19% em junho de 2014. Pesquisa recente realizada no Estado, sobre a percepção da população em relação às políticas públicas5, identificou que o pior problema do Estado localiza-se na saúde (31,9% das respostas), seguido pela violência com 20,6%. Em um patamar menor constam as drogas, sendo apontadas como um problema por 7,4% dos entrevistados. A questão das drogas, que se encontra associado à violência (insegurança gerada pelo tráfico de drogas) e saúde, aponta a necessidade de ações intersetoriais associadas (saúde, educação, segurança, esportes, etc.). Adicionalmente, a população classificou como a primeira área prioritária a saúde (62,5%), enquanto o combate às drogas chegou a 4,5%. A pesquisa também assinalou que a primeira prioridade é mais destaca pelas mulheres (64,9%), gaúchos de 60 anos ou mais (67%), com ensino fundamental (66,2%) e que ganham até 1 SM (73,2%); por regiões do Estado sobressai a Nordeste (70,9%) e Sudeste (68,5%). A Agenda 2020 tem identificado lacunas persistentes no acesso aos serviços de saúde, na qualidade assistencial, na gestão e no financiamento. Essas insuficiências decorrem, dentre outros aspectos, da condução parcial do sistema de saúde, da evolução demográfica e tecnológica. O QUE QUEREMOS A universalização da saúde no RS 3 IBOPE-CNI, 2014. Ibidem. 5 Instituto de Pesquisa Rosenfield. Análise estratégica – Pesquisa – Percepção dos gaúchos. Rio Grande do Sul, março/2014. 4 83 ATUALMENTE A Agenda 2020 almeja que o Estado seja “o melhor lugar para se viver e trabalhar”. A saúde, um bem público indispensável, ocupa posição privilegiada e necessita de uma nova abordagem que reconheça os múltiplos recursos - do SUS e do Sistema de Saúde Suplementar - a fim de garantir a universalização da saúde aos gaúchos. O principal argumento deste documento: a necessidade de corrigir rumos e assumir novos posicionamentos que promovam e produzam respostas positivas, a fim de que sejam atendidos os reclamos da população e, consequentemente, eleve-se o grau de satisfação. Abrange a atenção básica consistente interconectada com a atenção de média e alta complexidade. Essa tarefa fundamental exige um novo modelo de saúde em que os serviços sejam mais acessíveis e estejam mais próximos dos gaúchos. Isso requer, por parte do Poder Público, grande capacidade de articulação e coordenação entre os equipamentos de saúde do SUS, da Saúde Suplementar e de outras referências intersetoriais. Existem pontos de atenção à saúde, isolados e sem comunicação uns com os outros, e que, por consequência, são incapazes de prestar uma atenção contínua à população. A atenção básica, por exemplo, não se comunica fluidamente com a atenção de média e alta complexidade, além do que esses níveis não se articulam entre si, nem com os sistemas de apoio, nem com os sistemas logísticos. Houve um esvaziamento da inteligência de gestão e conhecimento epidemiológico na saúde. É indispensável que a Secretaria Estadual da Saúde retome e fortaleça a sua capacidade de coordenação e colaboração, próprios de uma gestão eficiente e responsável pelos recursos coletivos, a fim de responder às necessidades de saúde. Isso se 84 fará por meio de um “sistema sem muros”, eliminando barreiras de acesso entre os diversos níveis de atenção – do domicílio para o hospital, dos generalistas para os especialistas - ligados por corredores virtuais que ultrapassem, de fato, as fronteiras municipais com vistas à utilização eficiente dos recursos e ampliação das oportunidades de cuidados adequados. Os gastos totais em saúde no Estado têm crescido nos últimos anos, o que é louvável (Vide Quadro 1). Entretanto, são necessários mais recursos e maior eficiência no uso, a fim de que a universalização da saúde seja alcançada. Quadro 1: Percentual de aplicação pelo governo estadual em saúde, período de 2006 a 2013, RS, 2014. Ano % a ser % Base aplicado EC 29, aplicado LC 141/12 2006 12 4,7 2007 12 4,6 2008 12 4,4 2009 12 4,1 2010 12 5,1 2011 12 6,2 2012 12 6,5 2013 12 8,5 Fonte: Conselho Estadual de Saúde RS, 2014 85 O Tribunal de Contas do Estado6 (TCE-RS) divulgou um balanço dos investimentos feitos pelos municípios gaúchos em saúde no período de 2006 a 2010. Pelo levantamento, todas as 497 cidades gaúchas gastam os 15% da receita municipal com saúde, conforme o exigido pela Constituição7. Embora tenha ocorrido acréscimo no montante de recursos aplicados em saúde no Estado, o fato relevante é que esse aumento não alterou, de forma expressiva, alguns indicadores de saúde. Por exemplo, praticamente não alterou a frequência anual de óbitos infantis (Vide Quadro 2). Quadro 2: Mortalidade infantil, RS Ano Mortalidade Infantil 2010 1486 2011 1581 2012 1500 2013 1489 Fonte: NIS/DTA/CEVES/SES-RS), 2014 Observou-se um aumento do número de casos de tuberculose no Estado, além de ser a Unidade da Federação recordista em casos novos de AIDS, chegando em 2012 a 41,1 casos por 100.000 habitantes (Sinam/Datasus). 6 Relatório do Tribunal de Contas do Estado do RS, Portal do Tribunal, 2013. Lei Complementar Nº 141, de 13 de janeiro de 2012 – Presidência da República. Regulamenta o § o 3 do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo. 7 86 Manteve-se, na área hospitalar, o fenômeno da superlotação nas emergências hospitalares, o que aponta a existência de uma demanda reprimida por internações e cirurgias, sendo desconhecidos os números, uma vez que as listas de espera (filas) encontram-se nas Secretarias de Saúde dos 497 municípios do Estado. Enquanto o aumento de leitos no período de 2010 a 2013 chegou a 883 unidades (Vide Quadro 3), a média de internações mensais elevou-se em 1.377 internações (Vide Quadro 4), o que demonstra um acréscimo pouco expressivo diante da pressão por internações. Quadro 3: Número de Leitos SUS, RS Quadro 4: Internações por ano e média mensal no RS Ano Nº de Leitos 2010 22840 2011 22722 2012 23184 2013 23723 Ano Fonte: CNES, 2014 Nº de Média Internações Mensal 2010 730494 60874 2011 705167 58763 2012 725200 60433 2013 747019 62251 Fonte: SIHD/DATASUS, 2014 A única exceção de aumento expressivo na área de internação hospitalar correspondeu à internação por álcool e drogas, que passou de 1.484 internações em 2010 para 5.149 internações em 2013, evidenciando o alarmante aumento de usuários de crack e outras drogas no Estado. 87 O QUE FAZER A Agenda 2020 entende que a saúde precisa mudar e para isso é necessário que: 1) A Secretaria Estadual da Saúde, em conjunto com a saúde suplementar, bem como outras instâncias governamentais e comunitárias, busque uma melhor gestão do sistema. 2) O Estado possua redes assistenciais interconectadas que permitam o uso possível dos recursos de saúde – SUS, Saúde Suplementar e outros equipamentos sociais – em cada Macrorregião, gerando um modelo de atendimento com foco no paciente, garantindo a continuidade do acesso a todos os níveis assistenciais, qualificando as redes de serviços e a coordenação do acesso, com respostas adequadas às necessidades dos usuários nos âmbitos da promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. 3) O Setor Saúde receba mais recursos do Poder Público, associado a uma melhor eficiência de sua utilização. Propostas da Agenda 2020 para a Universalização da Saúde no Estado do RS A Agenda 2020 apresenta suas propostas com base em quatro pilares que são apresentados a seguir. Pilar 1: Acesso Vincula-se basicamente aos diretos da população. Ela reclama das extensas e demoradas filas para consultas especializadas, exames e procedimentos, dificuldades para 88 obter medicamentos e baixa resolubilidade dos problemas de saúde, além dos cidadãos se sentirem desrespeitados, o que expressa o grau de insatisfação com a forma como são atendidos e a baixa eficácia dos serviços. 1. Desenvolver um modelo de atenção que reúna o Sistema Único de Saúde e o Sistema de Saúde Suplementar, a fim de alcançar a universalização com base na atenção integral: foco no acesso às unidades básicas de saúde, equipes de saúde da família, ambulatórios de programas preventivos e equipes de atendimento domiciliar, bem como diagnóstico e tratamento especializados. 2. Universalizar o atendimento prestado pelo SAMU, sem distinção se a remoção do paciente será efetuada para serviços da rede do SUS ou do Sistema Suplementar de Saúde. 3. Aprimorar a utilização da capacidade instalada da Rede Hospitalar SUS e do Sistema Suplementar de Saúde, em particular com a ampliação de leitos de UTI. 4. Aperfeiçoar a regionalização dos serviços de saúde estendendo as redes de média e alta complexidade com incorporação de tecnologia adequada a todas as Macrorregiões de Saúde. 5. Promover ajustes na política de saúde mental com o propósito de corrigir distorções promovidas pela aceleração do processo de desinstitucionalização, assim como fortalecer os equipamentos de saúde mental atendimento que assegurem ambulatorial assistência especializado e de urgência, multidisciplinar. Adicionalmente, recomenda-se que os hospitais gerais ofereçam unidades psiquiátricas com capacidade para prestar assistência multidisciplinar, bem como outros recursos assistenciais. Pilar 2: Gestão 89 Verifica-se baixa produtividade dos serviços oferecidos pelo SUS e dissociação entre este e a Saúde Suplementar, desde a atenção básica até a atenção de média e alta complexidade, o que desafia a inteligência dos gestores públicos no sentido de encontrar modelos de gestão de serviços que aumentem a autonomia gerencial, premiem a eficiência e remunerem os prestadores de acordo com os resultados alcançados. É necessário que os serviços se modernizem através da utilização intensiva de tecnologias de informação e comunicação que permitam, por exemplo, a marcação eletrônica de consultas médicas e a existência de registros eletrônicos para o acompanhamento, produção e análise de dados e tendências do setor, o que possibilitará o planejamento e controle mais eficientes e eficazes. Além disso, é preciso estabelecer uma produtiva interconexão do SUS com a Saúde Suplementar, uma vez que cerca de dois terços dos leitos hospitalares pertencem à iniciativa privada8. A interconexão entre o SUS e a saúde suplementar pode funcionar como vasos comunicantes, equilibrando o sistema em benefício da universalização da saúde. 6. Fortalecer o Sistema Único de Saúde estimulando a interconexão entre o SUS e o Sistema de Saúde Suplementar através do seguinte: a) identificação de oportunidades do setor suplementar no investimento e na prestação de serviços, b) priorização do planejamento e regulação do setor suplementar no atendimento público de saúde (por exemplo, estabelecendo critérios para a qualificação dos prestadores, bem como mecanismos de controle e de remuneração eficientes), c) viabilização do intercâmbio de informações assistenciais entre os prestadores do SUS e da Saúde Suplementar, d) alinhamento e compartilhamento do planejamento dos recursos necessários, tanto para o SUS quanto para a Saúde Suplementar, através do diálogo permanente entre as operadoras de saúde e a Secretaria 8 Esses leitos se encontram à disposição da Saúde Suplementar, do SUS e de clientes particulares. 90 Estadual da Saúde, e) integração dos dados de produção assistencial do SUS e da Saúde Suplementar, possibilitando o desenvolvimento de estatísticas populacionais de saúde para o planejamento e execução de ações. 7. Estimular o aumento da competitividade, produtividade e de ganhos de eficiência e de economia de escala para o SUS e Saúde Suplementar. 8. Desenvolver parcerias público-privadas (PPP), com compartilhamento de riscos operacionais e financeiros. 9. Instituir uma política efetiva de educação e comunicação pública em saúde, aplicável ao SUS e a Saúde Suplementar, que garanta a todos a promoção de ações individuais e coletivas, para evitar doenças transmissíveis e não transmissíveis e a prevenção contra os principais fatores de risco, incluindo aqueles de ordem comportamental, social e econômica, relacionados ao trabalho, às condições de moradia e ao meio ambiente, assim como orientações para a utilização eficaz da rede de serviços de saúde. 10. Dispor de uma política consistente de regulação administrativa e assistencial com foco na garantia do acesso, controle de fluxo, agilidade e qualidade do atendimento aos usuários. 11. Implantar, em parceria com instituições educacionais e de pesquisa, com tradição no setor, programas abrangentes de desenvolvimento institucional e de capacitação de gestores e especialistas, em todos os níveis. Pilar 3: Qualidade Assistencial É necessário enfrentar sistematicamente as questões de qualidade e segurança, melhorar os processos clínicos, fortalecer a gestão clínica e 91 assegurar que as evidências sobre as melhores práticas se incorporem na prestação de serviços. 12. Estimular a implantação de protocolos e diretrizes assistenciais que garantam a melhor qualidade do cuidado, com observância aos princípios éticos e de autonomia profissional. 13. Incentivar a participação em programas de acreditação dos serviços de saúde com foco em resultados assistenciais. 14. Promover ações que conduzam todas as unidades de saúde (SUS e Saúde Suplementar) a utilizarem indicadores de qualidade e segurança, articulados aos existentes nos níveis nacional e internacional, valorizando com incentivos e subsídios a busca da excelência assistencial e as melhores práticas. Pilar 4: Financiamento A deficiência de recursos e a ineficiência da utilização dos mesmos são fatores que potencializam a dificuldade em cumprir a universalização, a integralidade e a complementaridade no setor saúde. 15. Cumprir a Legislação Constitucional que define os percentuais a serem aplicados pelas esferas de governo Federal (10%), Estadual (12%) e Municipal (15%) quanto aos recursos aplicados na saúde, e utiliza-los de forma mais eficiente. 16. Instituir incentivos fiscais, financeiros e linhas de crédito subsidiadas e equalizadas pelo Tesouro do Estado, para alcançar as metas de ampliação universal e equânime do acesso, construção e ampliação de novos leitos hospitalares e serviços de média e alta complexidade, e, ainda, as orientadas para a melhoria da gestão, regulação e qualificação institucional e assistencial nos segmentos públicos e privados de atenção à saúde. 92 17. Criar programas de desoneração tributária do ICMS e do ISS para a ampliação/qualificação da capacidade instalada, aquisição de equipamentos para a renovação tecnológica dos parques assistenciais, com contrapartida social e, ainda, para medicamentos em programas prioritários direcionados a grupos de risco biológico e social, assim como para diagnóstico e tratamento de idosos e portadores de patologias de longa duração ou incapacitantes. 93 SEGURANÇA A sensação de questão ALTERNATIVAS PARA TRATAR O TEMA DA (IN) SEGURANÇA segurança que é uma influencia da repressão quando necessária e imprescindível significativamente a qualidade de vida de toda a sociedade devendo ser de acordo com um atenção especial ao Órgãos envolvidos na proteção uma da sociedade e na Valorização política de Estado. Em Dedicar reaparelhamento constante dos tratada pelos gestores como um tema estratégico, Priorizar a prevenção sem abdicar dos seus integrantes estudo9 recente sobre a Tratar o aparato de Segurança percepção da população gaúcha a da sociedade de forma sistêmica respeito do seu Estado, o tema violência com ênfase na integração total de Órgãos, Estruturas e Sistemas foi reconhecido como o segundo pior problema do Rio Grande do Sul (20,6%), perdendo somente para a saúde Operacionais, públicos e privados sustentáveis para os problemas dos dos Considerar a e gestores segurança ano) e mudanças na legislação integrada, buscando a com planejamento de longo prazo, que todos os órgãos da Segurança do Estado, e afins, e envolva sociedade é uma das evitar o Assumir maior protagonismo, na questão das drogas, que envolva as três dimensões do problema: a Social, de responsabilidade de toda a sociedade, a policial no combate ao consumo e tráfico e a de Saúde Pública, dependentes químicos. 9 Instituto de Pesquisa Rosenfield. Análise estratégica Pesquisa - Percepção dos gaúchos. Rio Grande do Sul, março/2014. 94 chamado retrabalho, o “prende-solta” forma implantação de uma agenda comum, comprometa para públicos. de Priorizar o aumento de vagas para o sistema prisional (10% ao da segurança pública é um dos grandes a participação Prevenção Primária da violência Ou seja, desenvolver soluções efetivas e sistêmica a municípios e da sociedade na (31,9%). desafios Ampliar nos recomendações dos voluntários do Fórum Temático de Segurança da Agenda 2020. Somente com transformações arrojadas será possível alterar o cenário da segurança pública no Estado e reduzir as taxas de criminalidade e violência. Instituições agindo de forma isolada e sem planejamento não darão conta deste desafio. O QUE QUEREMOS Políticas de prevenção à violência e a criminalidade. Integração dos sistemas de segurança público, privado e afins. Reaparelhamento constante dos Órgãos e Estruturas, bem como a valorização dos seus integrantes. ATUALMENTE Pouca integração entre os agentes da segurança. Sistema prisional inadequado com superlotação. Impunidade que retroalimenta e estimula a criminalidade. Descrença no aparato de segurança (sensação de insegurança). Sistema deficiente de proteção às comunidades. Entre 2002 e 2012, o Rio Grande do Sul teve um crescimento na taxa de homicídios por 100 mil habitantes muito superior a de São Paulo, que conseguiu diminuí-la, e também superiores a média do Brasil. O mesmo ocorre nos indicadores de homicídios totais, conforme observado na tabela e gráficos abaixo. 95 UF/País Rio Grande do São Paulo Brasil Sul Ano 2002 2012 2002 2012 2002 2012 Taxa de homicídios 100 mil 18,3 21,9 38 15,1 28,5 29 hab. Variação (02/12) 19,8% Número de Homicídios 1.906 2.363 Variação (02/12) 24% -60,3% 14.494 6.314 -56,4% Fonte: Mapa da Violência/2014/SIM/SVS/MS Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes Aumento de 19,8% 21,9 18,3 2002 2012 Fonte: Mapa da Violência/2014/SIM/SVS/MS 96 2,1% 49.695 56.337 13,4% Taxa de Homicídio por 100 mil habitantes 38 28,5 21,9 18,3 29 2002 15,1 Rio Grande do Sul 2012 SP Brasil Fonte: Mapa da Violência/2014/SIM/SVS/MS Quando analisados os dados da população jovem (15 a 29 anos de idade), os resultados são parecidos com os da população total. No Rio Grande do Sul o crescimento da taxa de homicídios por 100 mil habitantes é bastante superior a de São Paulo, que novamente reduz sua taxa, e a média do Brasil, como constatado na tabela e gráficos abaixo. Os homicídios relativos à população jovem representam 48% dos homicídios no Rio Grande do sul, 43% dos homicídios de São Paulo e 53% dos homicídios no Brasil. UF/País Rio Grande do São Paulo Brasil Sul Ano 2002 2012 2002 2012 2002 2012 Taxa de homicídios 100 mil 35,9 42,7 80,2 24,9 56,1 57,6 hab. Variação (02/12) Número de Homicídios 19% 951 1.137 Variação (02/12) 19,6% Fonte: Mapa da Violência/2014/SIM/SVS/MS 97 -69% 8.586 2.712 -68,4% 2,7% 27.655 30.072 8,7% Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes População Jovem - RS Aumento de 19% 42,7 35,9 2002 2012 Fonte: Mapa da Violência/2014/SIM/SVS/MS Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes - População Jovem 80,2 56,1 42,7 35,9 Rio Grande do Sul 57,6 2012 24,9 SP 2002 Brasil Fonte: Mapa da Violência/2014/SIM/SVS/MS Com relação aos números do tráfico de drogas no Estado, os resultados também são desfavoráveis, basta ver que houve um aumento na ordem de 255% no tráfico de drogas no Rio Grande do Sul, conforme se observa no gráfico que segue. Número de ocorrências por tráfico de drogas no RS 98 9.971 2.805 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: SSP/RS A oferta de vagas disponibilizada para a massa carcerária também é um desafio para o Estado. O número de presos no RS em 2006 era de 23.800, 18% presos por tráfico de drogas. Em 2013 esse número avançou para 28.500 presos, 48% por tráfico de drogas. Quer dizer que enquanto a população carcerária cresceu 20%, o número de presos por tráfico de drogas teve um aumento de aproximadamente 441%. Número da população carcerária do RS 28.500 23.800 13.680 2006 2013 4.284 Total Tráfico de Drogas Fonte: Susepe/RS O QUE FAZER Fortalecer as estruturas envolvidas na proteção do cidadão 99 Destinar recursos financeiros e humanos necessários ao bom funcionamento das instituições de segurança e afins Integrar os sistemas e órgãos de planejamento em todos os níveis: o Áreas de atuação operacionais devem ser as mesmas o Deve haver troca de conhecimento entre os agentes o Valorizar os profissionais dos órgãos de segurança e afins Incentivar a atividade de Inteligência Policial para mapear as áreas de incidência criminal e auxiliar nas operações de repressão a violência e a criminalidade; Investir em tecnologia com a aquisição de “softwares” (identificação automática de pessoas, individualmente e em movimento, reconhecimento de imagens e padrões; sistemas de captação, armazenamento, recuperação e identificação de dados biométricos; bloqueio de comunicações móveis em presídios e outros locais; detecção de objetos perigosos como armas, bombas, tiros, dentre outros) para aperfeiçoar as técnicas policiais de investigação, junto com a chamada “Polícia Técnica” (IGP); Integrar os Bancos de Dados dos organismos envolvidos com a Segurança Pública, para se ter respostas em tempo real. Ampliação do sistema de videomonitoramento na capital e em cidades do interior, com Centros de Controle e Acompanhamento. Trabalhar na prevenção primária ou prevenção social da violência, que são as causa que levam ao cometimento de delitos, por intermédio de adequadas políticas públicas voltadas ao campo social/assistencial e educacional 100 PROPOSTA DE GOVERNANÇA 101 VOLUNTÁRIOS ADALMIR ANTONIO MARQUETTI ADAMASTOR HUMBERTO PEREIRA ADELAR HENGEMÜHLE ADÉLIA MARTINS ADEMIR DE JESUS DA SILVA TAVARES ADEMIR FRAÇÃO ADEMIR PERETTI ADIECI VIGANNICO DA SILVA ADÍLIO SCHNEIDER FINGER ADOLFO ANTONIO KLEIN ADRIANA BURGER ADRIANA EICK ADRIANA FERTIG ADRIANA ROESE ADRIANA YAMASAKI ADRIANE PETRY ADRIANE RIBEIRO ROSA ADRIANO MOEHLECKE ADRIANO PEREIRA ZIBETTI AGNES OLSCHOWSKY AINDA RANDAZZO AIRTON JOÃO MARCHESI AIRTON PORTO AIRTON STEIN ALBENZIO PRATA ALBERTO BOTT ALBERTO DA SILVA SILVEIRA ALBERTO KOPITTKE ALBERTO OLIVEIRA ANNES ALBERTO SILVEIRA ALBERTO TRETTO MOESCH ALBERTO MARCOS NOGUERIA ALCEBÍADES ADIL SANTINI ALCEU ALVES DA SILVA ALCEU BORGES ALCEU TERRA NASCIMENTO ALCIDES SILVA DE MIRANDA ALCINDO ANTÔNIO FERLA ALENCAR PAULO RUGERI 102 ALESSANDRA SCHNEIDER ALESSANDRO BERSCH OSVALDT ALESSANDRO DALLA SANTA ANDRADE ALESSANDRO KOZICS ALESSANDRO REIS ALEXANDRE BENITES ALEXANDRE DIAMANTE ALEXANDRE FREITAS ALEXANDRE ROSA FRANCO ALEXANDRE SALTZ ALEXANDRE SIMÕES ALEXANDRE TADEU SCHUH ALEXANDRE VONTOBEL PADOIN ALEXANDRO CASTRO ALEXANDRO HANEFELD ALFONSO WILLENBRING JR. ALFREDO CATALDO NETO ALFREDO FLORO CANTALICE NETO ALINE SEVERO ALIOMAR DE OLIVEIRA ALVARO FRANCO ALVARO MAURO CRUZ FERREIRA ÁLVARO RAUL CRUZ FERREIRA ÁLVARO VIGO AMALIA DE FÁTIMA LUCENA AMÁLIA DE FÁTIMA LUCENA AMARÍLIO VIEIRA DE MACEDO NETO AMAURY PERUSSO ANA CAMILA CARINGI ANA ELIZABETH PRADO LIMA FIGUEIREDO ANA FLÁVIA MENDICELLI ANA IZA DE OLIVEIRA PINHO ANA LUCIA DE LOURENZI BONILHA ANA LUISA PETERSEN COGO ANA MARIA MARTINS ANA MARIA MÜLLER DE MAGALHÃES ANA PAULA DALL BOSCO ANA PAULA DUARTE DE SOUZA ANDERSON TRAUTMANN CARDOSO ANDRÉ ANELE ANDRÉ BARCELLOS ANDRÉ BARRETTO 103 ANDRÉ CARUS ANDRÉ CIRNE LIMA ANDRÉ DIEHL DE DEUS ANDRÉ FILIPE ZAGO DE AZEVEDO ANDRÉ ILHA FELIÚ ANDRÉ JOBIM ANDRE LUIS FERNANDES PALMINI ANDRÉ LUÍS WOLOSZYN ANDRÉ LUIZ BORBA GONZÁLES ANDRÉ NUNES ANDRÉIA GOBBI SPIER ANGELA B. M. BERNARDES ÂNGELA MARIA BALDASSO ANGELA NUNES DIAS ANGÉLICA ROSAT CONSIGLIO ANNE MARIE WEISSHEIMER ANNELISE DE CARVALHO GONÇALVES ANNELISE DE CARVALHO GONÇALVES ANSELMO MALAGUEZ ANTENOR FERRARI ANTERO ALT FILHO ANTON KARL BIEDERMANN ANTONIO A. COSTA SOBRINHO ANTONIO AUGUSTO MARTINS ANTONIO CARDOSO DOS SANTOS ANTÔNIO CARLOS DE CASTRO PALÁCIOS ANTONIO CARLOS PAIM ANTONIO CARLOS SARAN JORDÃO ANTONIO CARLOS WESTON ANTÔNIO DA LUZ ANTÔNIO FALLAVENA ANTÔNIO PARISSI ANTONIO QUINTO NETO ANTONIO TADEU STODUTO APIO CLÁUDIO MARTINS ANTUNES ARIADENE BEATRIZ P. DUARTE ARITA BERGMAN ARLETE SPENCER VANZIN ARNALDO DUTRA ARNO GLEISNER ARTHUR BENDER ARTHUR SCHMIDT 104 ARTUR LORENTZ AUGUSTO BUCHWEITZ AVELINO ZORZO AYRES CHAVES LOPES NETO AYRTON PINTO RAMOS BÁRBARA N.GARCIA DE GOULART BARTIRA ERCILIA PINHEIRO DA COSTA BEATRIZ FERREIRA WALDMANN BEATRIZ FRANCIOSI BEATRIZ SANTOS GOMES BENAMI BACALTCHUK BERCÍLIO SILVA BERNARDO AVELINO AGUIAR BERNARDO LOSCHIN BIBIANA CARVALHO AZAMBUJA DA SILVA BILL LARA BOLIVAR MOURA CAMILE G. FONTOLAN CAMILO FELICIANO DE OLIVEIRA CAMILO RAMADA CANROBERT WERLANG CARLA MARIA PIRES RANGEL CARLA ZITTO CARLOS A. MANZOLI RICO CARLOS ALBERTO VAZ DA SILVA CARLOS ARTHUR TREIN CARLOS BIEDERMANN CARLOS CARDOSOS CARLOS CEZAR FRITSCHER CARLOS DINARTE COELHO CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA CARLOS EDUARDO PEREIRA CARLOS EDUARDO POLI DE FIGUEIREDO CARLOS ESAU CARLOS FELISBERTO GARCIA MARTINS CARLOS GARCIA CARLOS MAESHI CARLOS MAGNO S. OLIVEIRA CARLOS OTÁVIO CORSO CARLOS RAIMUNDO PAVIANI CARLOS RENATO B. DA SILVA CARLOS ROBERTO GALIA 105 CARLOS ROBERTO SIMM CARLOS SCHÜTZ CARLOS SPEROTTO CARMEM FRANCO CARMEM LUCIA MOTTIN DURO CARMEM NÍQUEL CARMEN LÚCIA BEZERRA MACHADO CAROLINE ALBRECHT CAROLINE GUERINI DE SOUZA CATIA ARAUJO CÁTIA ASSINK CÁTIA SIMONE ARAUJO CAUÊ RICHTER CECÍLIA FARIAS CECÍLIA FURST CELSO MARQUES ANTUNES CÉLSO R. BARCELOS CELSO SCHENKEL CÉSAR AUGUSTO MODENA CESAR CORREA CÉSAR RANGEL CODORNIZ CEZAR AUGUSTO GAZZANEO CEZAR LUIZ MÜLLER CEZAR MIOLA CEZAR VICTORA CHRISTIAN COSTA KIELING CHRISTINE WETZEL CIDIA FABIANE CINTIA AGOSTINI CÍNTIA MIGUEL KAEFER CLAITON HENRIQUE DOTTO BAU CLARICE MARIA DALL' AGNOL CLARISSA SEVERINO GAMA CLÁUDIA CECILIA TASCA CLAUDIA DAMBROZ CLAUDIA GRABINSKI CLAUDIA JUNQUEIRA ARMELLINI CLAUDIA REMIÃO FRANCIOSI CLÁUDIO ALLGAYAR CLAUDIO CORA MOTTIN CLAUDIO CORREIA CLÁUDIO DAGOBERTO L. BUENO 106 CLAUDIO DILDA CLAUDIO HAUSEN DE SOUZA CLÁUDIO INÁCIO BINS CLÁUDIO LAKS EIZIRIK CLÁUDIO LUIZ DAMIANI CAPELLI CLÁUDIO MATTOS ZAMBRANO CLAUDIO ROBERTO LINDENMEYER FILHO CLAUDIO SEFERIN CLAYTON BRITO BORGES CLEBER DARIO PINTO KRUEL CLEBER DOMINGUES CLÉCIO HOMRICH DA SILVA CLÉCIO HOMRICH DA SILVA CLEIA GOCTHEL CLÓDIS XAVIER CLOTILDE CONCEIÇÃO CLOVIS FERNANDO BEN BRUM CLOVIS JOSE ASSMANN CLÓVIS TERRA MACHADO DOS SANTOS CLOVIS ZIMMER CORA CARVALHO MAJEWSKI CRISTIAN PATRICK ZENI CRISTIANE MARTIRENA CRISTIANNE MARIA FAMER ROCHA CRISTIANO FEIJÓ ANDRADE CRISTINA BEATRIZ C BONORINO CRISTINE MARIA WARMLING CYLON ROSA NETO DAGMAR ELAINE KAISER DAGOBERTO LIMA GODOY DAIANE DAL PAI DALTRO FRANCESCHETTO DANIEL BITTENCOURT DANIEL BORDIGNON DANIEL DE CARVALHO DAMIN DANIEL DOS SANTOS SILVA DANIEL MESQUITA DANIEL SANTORO DANIELA R. KNAUTH DANIELE XIMENDES DANILO BLANK DANILO CORTOZI BERTON 107 DANÚBIA MARIA DE OLIVEIRA DANUBIA OLIVEIRA DANYELA DE SOUZA PIRES DARCI BARNECH CAMPANI DARCI DE ÁVILA FERREIRA DARCI GIOVANELLA DAVID CHAZAN DAVID SAITOVITCH DÉBORA FEIJÓ VIEIRA DEBORA VILELA DELMAR HENRIQUE BACKES DEMÉTRIO ALVES LEITE DENISE CANTARELLI MACHADO DENISE RIES RUSSO DENISE ROSSATO DENISE TOLFO SILVEIRA DERCI MORAES DIANA CANTO DIANA MONTI ATIK DIANE RUSCHEL MARINHO DIANNE MARA VITTORASSI DIEGO CENTOFANTE DIEGO F CARDOSO DILMAR PAIXÃO DILMAR XAVIER DA PAIXÃO DILSON ANTONIO BISOGNIN DIOGENES SANTIAGO SANTOS DIOGO DE GREGORI DIOGO FERRI CHAMUN DIOGO FIGUEIREDO DIOGO RIZZATO LARA DIRCEU DE ARAUJO RODRIGUES DOMINGOS OTAVIO L D AVILA DORA LÚCIA LEIDENS CORRÊA DE OLIVEIRA DORA LUCIA LEIDENS OLIVEIRA DÓRIS SÁ DE MORAES VAZ ED DA SILVA MORAES EDELBERT KRÜGER EDEMAR DE PAULA EDEMAR TUTIKIAN EDERSON VIEIRA MENDES EDGAR SERRANO 108 EDI FONSECA XAVIER EDINEI MELLO CAVALHEIRO ÉDIO JAHNEL EDISON CAPP EDMUNDO F. DA SILVA EDNA MARIA DE OLIVEIRA FERRONATTO EDSON DE O.GOULART EDSON DORNELLES EDSON MORAIS GARCEZ EDUARDO BELISARIO FINAMORE EDUARDO BRAGHIOLLI EDUARDO C. BERGMANN EDUARDO CHAVES DE SOUZA EDUARDO CIDADE EDUARDO DE LIMA VEIGA EDUARDO DELGADO EDUARDO DUTRA AYDOS EDUARDO ELSADE EDUARDO FINAMORE EDUARDO GROSSMANN EDUARDO JAEGER EDUARDO KRAUSE EDUARDO NUNES DE LIMA EDUARDO PANDOLFI PASSOS EDUARDO S. BRAGHIROLLI EDUARDO S. VELHO EGIDIO MARTORANO EGLÊ REJANE KOHLRAUSCH ELÁDIO LECEY ELAINE APARECIDA ELAINE MAGNUS ELEMAR SAND ELIANA LÉLIA DA SILVA ELIANE NORMA WAGNER MENDES ELIANE PINHEIRO DE MORAIS ELIAS ABIP MUSA ELISABETH ALBERT ELISABETH GOMES DA ROCHA THOMÉ ELISABETH URBAN ELISEU FERRIGO ELISEU GONÇALVES DA SILVA ELIZABETH OBINO CIRNE-LIMA 109 ELIZETH PAZ DA SILVA HELDT ELSA REGINA JUSTO GIUGLIANI ELTON FERNANDES PENNA ELTON SPODE ELZA DANIEL DE MELLO EMILIO WESENDONK ENAURA HELENA BRANDÃO CHAVES ENAURA HELENA BRANDÃO CHAVES ENEIDA REJANE RABELO DA SILVA ERICA ROSALBA MALLMANN DUARTE ERICK BARCELOS GOULART ERIK CAMARANO ERNANE ERVINO PFÜLLER ERNO HARZHEIM ESTER GROSSI EUDES ANTIDIS MISSIO EUGENIO HORÁCIO GREVET EVA NERI RUBIM PEDRO EVA NERI RUBIM PEDRO EVANDRO VARGAS SANTOS EVERTON M MORAIS EVERTON MARC FABIANO ÀDÃO FABIANO DALLAZEN FABIANO MACIEL FABIANO MARCON FABIANO SCHEFER FÁBIO AVANCINI RODRIGUES FABIO DE ALMEIDA FABIO MACHADO FABRICIO BITTENCOURT FELIPE CALEFFI FELIPE COSTA FELIPE TRINDADE MACHADO FERNANDA BUENO MORRONE FERNANDA PALID WOLBU FERNANDO ADAUTO LOUREIRO DE SOUZA FERNANDO ADAUTO SOUZA FERNANDO ANDREATTA TORELLY FERNANDO ANTÔNIO ABREU E SILVA FERNANDO BECKER FERNANDO HEEMANN 110 FERNANDO NEVES HUGO FERNANDO RIGHI FLÁVIO DONDONI FLÁVIO MAIA FLÁVIO PECHANSKY FLAVIO PEREIRA KAPCZINSKI FLÁVIO SOARES FLORENCE CASTIEL DA ROSA FRANCISCO BRAGANÇA FRANCISCO J.V BARRETO FRANCISCO JOSÉ KLIEMANN NETO FRANCISCO KLIEMANN FRANCISCO LINEU SCHARDONG FRANCISCO QUEIROZ J. FRANCISCO SCHMIDT FREDERICO GUILHERME ZORZAN GABRIELA FERREIRA GABRIELA NUNES PEREIRA GARIPÔ SELISTRE GEDEÃO SILVEIRA PEREIRA GELSON SANTANA GEMA CONTE PICCININI GEORGE CANFIELD GERALDO LUIS FELIPPE GERALDO MARIO ROHDE GERTRUDES PELISSARO GIACOMO BALBINOTTO NETO GIANCARLO MANDELLI GILBERTO BUENO FISCHER GILBERTO CUNHA GILBERTO DE LIMA GILBERTO FRIEDMAN GILBERTO PACHECO GILBERTO ZAGO GILDASIO ALVES DE OLIVEIRA E LEDA GILMAR ANTONIO BEDIN GILMAR CAREGNATTO GILMAR TIETBÖHL GILSON SANTANA GIOVANE MARTINS GIOVANNI ABRAHÃO SALUMM JUNIOR GISELA MARIA SCHEBELLA SOUTO DE MOURA 111 GISELA REIS SCHULER GISELA SOUTO DE MOURA GISELE GUS GISELE OLIVEIRA GISELE PORTO GISLAINE SILVEIRA DE VARGAS GLEVERTON NUNES GRACIELE SBRUZZI GRAZIELA COSTA- CAROLINE STRUSSMANN GRAZIELLA BADIN ALITI GUILHERME BENJAMIN BRANDÃO PITTA GUILHERME BARBOSA GÜNTHER STAUB GUSTAVO BORBA GUSTAVO FRANCO CARVALHAL GUSTAVO RASSIER ISOLAN GUSTAVO WISSMANN HAMILTON RODRIGUES OLIVEIRA HANS DIETER RAHN HAROLDO MATA HEITOR JOSÉ MÜLLER HEITOR VANDERLEI LINDEN HELÉCIO DUTRA ALMEIDA HELÉCIO DUTRA DE ALMEIDA HELENA AYAKO SUENO GOLDANI HELENA BEATRIZ BETTELLA HELENA BECKER ISSI HELENA CONTI RAYA IBANEZ HELENA SCHMID HELENA VON EYE CORLETA HELGA GEREMIAS GOLVEIA HÉLIO HENKIN HELMUTH BERNDT HELOISA DE BITTENCOURT SOUZA HELOISA HELENA KARNAS HOEFEL HENRI CHAZAN HENRIQUE LUIZ STAUB HILÁRIO BASSOTTO HILÁRIO PIRES HILDEBRANDO SANTOS DOS SANTOS HILTON FERNANDO TEICHMANN HUGO CHIMENES 112 HUGO MARQUES CHIMENES HUGO SPRINGER HUMBERTO ÁVILLA HUMBERTO CÉSAR BUSNELLO HUMBERTO HOLMER FIORI HUMBERTO RUGA IBERÊ FREITAS DA SILVA IDIANE ROSSET CRUZ IDIONEY OLIVEIRA VIEIRA ILDEBRANDO ANTÔNIO SANFELICE ILMA SIMONI BRUM DA SILVA ILSA SOLKA DE LEMOS ILSE GUIMARÃES ILSO MENEGAS ILTON LARRI COSTA ILTON NUNES DOS SANTOS IONE OSÓRIO IRENIO GOMES DA SILVA FILHO IRINEU SCHNEIDER IRNO AUGUSTO PRETTO ISABEL CRISTINA ECHER ISABEL GRUNEVALD ISIDORO ZORZI ITAMAR CARLINHOS GROCHOT ITAMAR PELIZARO IVAN ANTONIO IZQUIERDO IVAN CARLOS F ANTONELLO IVAN JOSE MIGLIONINI IVANA DE SOUZA KARL IVÂNIO LUIZ HOFF IVANOR SCOTTON IVO DE OLIVEIRA FLORES IVO LESSA IZABELLA BARISON MATOS IZETE ZANESCO JACKSON MULLER JACÓ FERNANDO SCHNEIDER JACOB ROYER JADERSON COSTA DA COSTA JAIME ANTONIO CAMASSOLA JAIME CERBARO JAIME SCHAUMLOFFEL 113 JAIME WAGNER JAIR RODRIGUES ESCOBAR JAIR STRACK JAIRO BACK JANE BEATRIZ STOCHERO JANE KUHN JARBAS RODRIGUES OLIVEIRA JAURES DE OLIVEIRA JEANE KICH JEFFERSON LEONARDO JEFFERSON LUIS BRAGA DA SILVA JEFFERSON PEDRO PIVA JERRI BERTONI MACEDO JERRY ADRIANE DIAS RODRIGUES JESSE DA SILVA JÉSSICA GUSTAPON JOAL DE AZAMBUJA ROSA JOAL TEITELBAUM JOÃO BORTOLINI JOAO CARLOS BATISTA SANTANA JOÃO CARLOS PROLLA, JOÃO CARLOS TRINDADE LOPES JOÃO DORNELLES JUNIOR JOÃO FERNANDO BORGES JOÃO FERNANDO MOREIRA JUNIOR JOÃO FORTINI ALBANO JOÃO FRANCISCO SATTAMINI JOÃO LUIZ ELLERA GOMES JOÃO MOTTA JOÃO OLAVO ROSÉS JOAO PIEROTTO NETO JOÃO POLANCZYK JOÃO RIOS JOÃO SABINO CUNHA FILHO JOÃO SCHMIDT JOÃO SERGIO FERREIRA MACHADO JOÃO WERNER JUENEMANN JOEL FISCHMANN JONI COSTA JONI FRANK NUNES COSTA JORGE ALANO JORGE ALBERTO BIANCHI TELLES 114 JORGE AUDY JORGE DARIANO GAVRONSKI JORGE GERDAU JOHANNPETER JORGE HERDINA JORGE LUIS CARDOSO JORGE LUIZ GOMES JORGE UTALIZ GUIMARÃES SILVEIRA JORGE VERSCHOORE JORGE VILLANOVA BIAZÚS JORGELEI OSTROSKI JOSÉ ALFREDO NAHAS JOSE AMERICO FAGUNDES MACHADO JOSÉ ANTÔNIO BELLÓ JOSÉ ANTÔNIO DE AZEVEDO MAGALHÃES JOSÉ ANTONIO VOLTAN ADAMOLI JOSÉ AUGUSTO AMATNEEKS JOSÉ CARDOSO JOSÉ CARLOS BOURSCHEID JOSÉ CARLOS SACILOTO TADIELLO JOSE CARLOS SEVERO CORREA JOSÉ CARLOS SOARES DE FRAGA JOSÉ CLÁUDIO DA SILVA SICCO JOSÉ CLÁUDIO SILVA JOSÉ DA SILVA MOREIRA JOSÉ DE SOUZA ANDRÉ JOSÉ DE SOUZA MENDONÇA JOSE EDUARDO MACEDO CIDADE JOSÉ GERALDO LOPES RAMOS JOSE IVO FOLLMANN JOSÉ LAURO DE QUADROS JOSE LUIZ AMARAL MACHADO JOSÉ LUIZ ROCHA PAIVA JOSÉ MARIA KROEFF JOSÉ MARTIM LEÃO JOSE MIGUEL CHATKIN JOSE MOACIR GOMES PEREIRA JOSÉ PAULO SOARES MARTINS JOSÉ ROBERTO DENARDIN JOSÉ ROBERTO GOLDIM JOSE WAGNER MACIEL KAEHLER JOSÉ ZORTEA JOSEANE POSCHI DOS SANTOS 115 JUAREZ FERNANDES DE SOUZA JUAREZ MOLINARI JULIANA FREITAS JULIANO T. DA SILVA JULIO CESAR FERST JÚLIO CÉSAR MAROBIN JULIO MIRANDA JÚLIO MOTTIN JÚLIO OTÁVIO JARDIM BARCELLOS JUSSARA MATTUELLA KARINA DE OLIVEIRA AZZOLIN KEILA MARIA MENDES CERESÉR KURT ZIEGLER LARA LUTZENBERGER LARISSA KUMMEL LAURO BEHEREGARAY DELGADO LAURO BELTRÃO LAURO JOSÉ GREGIANIN LAURO NESTOR RENCK LAVÍNIA SCHULER-FACCINI LEANDRO BARBOSA DE PINHO LEANDRO DO AMARAL LEANDRO LONGHI LEANDRO MENDONÇA CARVALHO ROSA LEANDRO RENEU RIES LEANDRO SOUZA LEANDRO TOTTI CAVAZZOLA LÉLIO LUZARDI FALCÃO LENA MARTINS LEONARDO ALEXANDRE PEYRÉ LEONARDO ARAUJO PINTO LEÔNIDAS VIEIRA LERI JOSÉ MARTINI LETÍCIA DE GOIS LETICIA HORN OLIVEIRA LIA BRANDT FUNCKE LIANA LAUTERT LIANE BEATRIZ RIGHI LIANE ESTEVES DAUDT LILIAN BRECHT LÍLIAN CORDOVA DO ESPÍRITO SANTO LILIAN ESPIRITO SANTO 116 LILIAN ZENKER LILIANE KOESTER LISANDRO P CARRILLO LISIANE BOER POSSA LISIANE GIRARDI PASKULIN LISIANE MANGANELLI GIRARDI PASKULIN LIVIA HAYGERT PITHAN LOIUSE RODRIGUES DE OLIVEIRA LUCAS DENICOL RAMOS LUCAS SCHIFINO LUCIA HELENA FREITAS CEITLIN LUCIA MARIA KLIEMANN LUCIA RITZEL LUCIANA BARCELLOS TEIXEIRA LUCIANA FERNANDES MARQUES LUCIANA SAWARIS LUCIANI AMARAL LUCIANO ANDRÉ LOSEKAN LUCIANO VITÓRIO DA COSTA LUCIANO ZAMBERLAN LÚCIO VIEIRA LUIS ANTONIO B. GERMANO DA SILVA LUIS AUGUSTO PAIM ROHDE LUIS AUGUSTO PEREIRA LUIS BARBOSA LUIS CARLOS BARBOSA LUIS CLAUDIO RIBEIRO LUIS FABIANO RIBEIRO GOMES LUIS FELIPE NASCIMENTO LUIS FERNANDO MOREIRA LUIS TADEU PIVA LUIS VILLWOCK LUISA FALKENBERG LUIZ AFONSO SENNA LUIZ ALBERTO PITTA PINHEIRO LUIZ ANTONIO ANTONIAZZI LUIZ ANTONIO KOLLER LUIZ ATTILIO TROES LUIZ AUGUSTO BASSO LUIZ CARLOS BODANESE LUIZ CARLOS BOHN LUIZ CARLOS CHEMALE 117 LUIZ CARLOS SEVERO LUIZ CEZAR OLIVEIRA LEITE LUIZ DAHLEM LUIZ FERNANDO FRAMIL FERNANDES LUIZ FERNANDO JOB JOBIM LUIZ ILDEBRANDO PIERRY LUIZ LAVINSKY LUIZ MÁRIO SILVEIRA SPINELLI LUIZ P PIANO LUIZA MARIA GERHARDT LURDES BUSIN MAGDA LAHORGUE NUNES MALVINA DO AMARAL DORNELES MANOEL ROBERTO MACIEL TRINDADE MARC RICHTER MARCELLO BORSATO MARCELO BINOTTI MARCELO CONCEIÇÃO MARCELO DE CARVALHO LOPES MARCELO LOPES MARCELO MACHADO BERTOLUCI MARCELO PIO DE ALMEIDA FLECK MARCELO SAVINO PORTUGAL MARCELO SCARPELLINI SILVEIRA MARCELO SCHMITT MARCELO SCHOELER MARCELO ZUBARAN GOLDANI MÁRCIA FACCIN MÁRCIA KAUER SANTANNA MÁRCIA KOJA BREIGEIRON MARCIA LANG MÁRCIO ALLEGRETTE MARCIO KAUER MARCIO LUIS MIORELLI MARCIO SEQUEIRA DA SILVA MARCIO VINICIUS F DONADIO MÁRCIO WAGNER CAMATTA MARCO AURÉLIO FRANCESCHI MARCO PEROTTONI MARCOS JULIANO BORGES MARCOS KAYSER MARCOS PEREIRA 118 MARCUS HERBERT JONES MARCUS VINICIUS MARTINS COLLARES MARGARET TSE MARGARITA ANA RUBIN UNICOVSKY MARGARITA RUBIN UNICOVSKY MARIA ALICE DIAS DA SILVA LIMA MARIA CELESTE OSÓRIO WENDER MARIA CRISTINA CARDOSO MOREIRA DE OLIVEIRA MARIA DA CONCEIÇÃO NOGUEIRA PIRES MARIA DA GÓRIA DE PAULA MARIA DA GRAÇA BULHÕES MARIA DA GRAÇA CROSSETTI MARIA DA GRAÇA MOTTA MARIA DE LOURDES CUSTÓDIO DUARTE MARIA DE LOURDES DRACHLER MARIA DINAIR ACOSTA GONÇALVES MARIA DO SOCORRO BARBOSA MARIA ELISA ARAÚJO ZANELLA MARIA ELIZABETH B. AGUIAR MARIA GABRIELA CURUBETO GODOY MARIA GORETE SILVA MARIA HELENA ALCARAZ GOMES MARIA HENRIQUETA KRUSE MARIA HONORINA B. SOUZA MARIA INÊS FÜR MARIA INÊS RODRIGUES LOBATO MARIA ISABEL EDELWEISS MARIA LÚCIA ZANOTELLI MARIA LUIZA BRAGHIROLLI MARIA LUIZA PAZ MACHADO MARIA LUIZA SPERB MARIA LUZIA CHOLLOPETZ DA CUNHA MARIA LUZIA DA CUNHA MARIA MARTHA CAMPOS MARIA PAZ LOAYZA HIDALGO MARIA PIA COSTA RODRIGUES MARIA RITA DE ASSIS BRASIL MARIA TEREZINHA S. CASTO MARIANA PIMENTEL MARIENE JAEGER RIFFEL MARILENE CONTE MARILIA FORSTER DE FREITAS LIMA 119 MARILISE MESQUITA HORN MARINA SEELIG MARINÊS RIBAS MARINHO EMÍLIO GRAFF MARIO BERNARDES WAGNER MARIO CÉSAR PORTINHO VIANNA MARIO HENRIQUE BENFICA MARIO LUIZ ROSSI MACHADO MARIO SAFFER MÁRIO SOARES MARIO TEIXEIRA MARISA DAJMA TIEJENSEE MARISA GOLIN DA CUNHA MARISA WAGNER SPNINOSA MARIUR GOMES BEGHETTO MARIZA ABREU MARIZA TEREZINHA DA MOTTA CHRISTOFF MARLI MARIA KNORST MARTA BECKER VILAMIL MARTA JÚLIA LOPES MARTA JULIA MARQUES LOPES MARTHA BERNARDETE GUAZELLI PAIM MARTIM SARAIVA BARBOZA MARY C. BOZZETTI MATTEO BALDISSEROTTO MAURICIO FISCCHER MAURÍCIO GUIDI SAUERESSIG MAURÍCIO KUNZ MAURICIO REIS BOGO MICHELE DREHMER MIGUEL VELASQUEZ MILLOS STRINGINI MILTON KILING MIRIAM DE ABREU ALMEIDA MIRIAM DE ABREU ALMEIDA MIRIAM SUZÉTE DE OLIVEIRA ROSA MIRNA WETTERS PORTUGUEZ MOACIR FISCHMANN MOACIR MACEDO DE OLIVEIRA MONICA LEAL NADJA SCHRODER NAIR REGINA RITTER RIBEIRO 120 NAIR REGINA RITTER RIBEIRO NATHALIA TAMAGNA NAYRA E.A.V. BORGES. NEIO LUCIO PEREIRA NELSON SIROTSKY NELSON LÍDIO NUNES NELSON PRESTES DA SILVA NELSON SANTOS NESTOR PERINI NEUSA SICA ROCHA NEWTON BRAGA ROSA NEWTON W. DA MOTTA NEY JOSE LAZZARI NINON GIRARDON DA ROSA NORMÉLIO D. ECKERT OLAVO SEBASTIÃO LAUTERT VALENDORF OLEMAR TEIXEIRA OLÍMPIO DALMAGRO OLMIRO VALENDORFF ORIAN KUBASKI OSCAR MARTINS DE LIMA OSVALDO CARLOS DOS SANTOS OSVALDO PEREIRA OSVINO TOILLIER OTTO VONTOBEL OZÉIAS NUNES PATRICIA WERLAG PATRÍCIA FERREIRA PATRICIA PALERMO PATRÍCIA PELUFO SILVEIRA PAULA MARIA EIDT ROVEDDER PAULO AFONSO BELGANTE PAULO AFFONSO SOARES PEREIRA PAULO ANTONIO DUTRA DUHA PAULO BENETTI PAULO CÉSAR FLORES PAULO DAVID GUSMAO PAULO DE ARGOLLO MENDES PAULO DE TARSO PINHEIRO MACHADO PAULO DE TARSO ROTH DALCIN PAULO FERNANDO FACCIN PAULO HENRIQUE PIRES DE AGUIAR 121 PAULO HOPPE PAULO JOSE CAUDURO MARÓSTICA PAULO JULIO LIPP PAULO KRUSE PAULO MACIEL PAULO MARCIO CONDESSA PITREZ PAULO MILANO PAULO MÜLLER PAULO OGG PAULO PAIM PAULO PEIXOTO DE ALBUQUERQUE PAULO RÉGIS ROSA DA SILVA PAULO RENATO DA ROCHA XAVIER. PAULO RENATO DOS SANTOS SOUZA PAULO RENATO MENZEL PAULO RENE BERNHARD PAULO ROBERO OLIVEIRA FERNANDES PAULO ROBERTO ANTONACCI CARVALHO PAULO ROBERTO C. FERRO PAULO ROBERTO DE AGUIAR VON MENGDEN PAULO ROBERTO FERRARI MOSCA PAULO ROBERTO WOLFF PAULO ROCHA PAULO ROSA PAULO SÉRGIO PINTO PAULO SÉRGIO VIERO NAUD PAULO SILVA BELMONTE DE ABREU PAULO THIMÓTEO PAULO TIGRE PEDRO ARMANDO FURTADO VOLKMANN PEDRO CELINY RAMOS GARCIA PEDRO IRIO FAGUNDES PEDRO LUIS BÜTTENBENDER PEDRO ROCHA MARQUES PEDRO SCHESTATSKY PEDRO SILVEIRA BANDEIRA PEDRO VIEIRA DA SILVA MAGALHÃES PEDRO WESTPHALEN PLINIO FRACCARO POLI MARA SPRITZER PRISCILA SANTANA RAFAEL BORIN 122 RAFAEL CASTELO COSTA RAFAEL TIAGO GODOY RAFAELA CARVALHO RAMONA FERNANDA CERIOTTI TOASSI RAQUEL BREIDENBACH LANGHANZ RAQUEL MAULER RAUL COHEN RAUL J.F.DIAS REGES ANTONIO BRONZATTI REGINA RIGATTO WITT REINALDO VIEIRA DE CASTRO REJANE STEFANI RENATA BACO RENATA SCHAIDHAUER RENATO BARBOSA RENATO FARIA RENATO GASPARETTO RENATO HANSEN RENATO LAJÚS BREDA RENATO MACHADO FIORI RENATO SCHMIDT BARBOSA RENATO SOIBELMANN PROCIANOY RENATO SOUZA RENATO TETELBOM STEIN RENATO TURK FARIA RENEU ALBERTO RIES RENZO ANTONIOLLI RICARDO ANDRE MACHADO RICARDO B ORLING RICARDO BURG CECCIM RICARDO DETTMER RICARDO FELIZZOLA RICARDO FRANCALACCI SAVARIS RICARDO GRINGS RICARDO KUCHENBECKER RICARDO LINS PORTELLA NUNES RICARDO PIGATTO RICARDO RUSSOWSKY RICHARD LUCHT RICHARD RICACHENEVSKY GURSKI RITA DE CASSIA SILVEIRA RITA MATTIELLO 123 RITA PATUSSI ROBERTO A. MOSCHETTA ROBERTO FREIRE ROBERTO GIUGLIANI ROBERTO HENRIQUE AMORIM DE MEDEIROS ROBERTO LAURINO ROCHELE TOMASZINSKI RODRIGO BUENO PRESTES RODRIGO CASTRO RODRIGO FONZAFA RODRIGO GARRIDO DIAS RODRIGO GRASSI DE OLIVEIRA RODRIGO LAGRECA RODRIGO S. DE MORAES ROGER DOS SANTOS ROSA ROGER FERNANDO RITTER ROGÉRIO BAÚ ROGERIO DEWES ROGERIO JOAQUIM TONDO ROGÉRIO ORTIZ PORTO ROMANO TADEU BOTIN ROMOLO JOSÉ GOBBATO RONALD OTTO HILLBRECHT RONALDO BORDIN RONALDO ENDLER RONALDO GARCIA RONALDO LAGUE RONEI DE BORBA RONEI LAUXEN RONEI WILSON FALEIRO ROQUE JUSTEN ROSANA BEATRIZ CALLAI ROSANE DIAZ ROSÂNGELA BRAGA ROSE GARCIA ROSELMA MARQUES ROSMARIE REINEHR RUBEM BERALDO DOS SANTOS RUBENS PAZIN RUBENS SOARES DE LIMA RUDIMAR CONSTANTE BORGHETTI E ESPOSA REJANE RUDIMAR DOS SANTOS RIESGO 124 RUI JUNG SABINO PORTO JÚNIOR SADY SELAIMEN DA COSTA SADY SELAIMEN DA COSTA SALETE CADORE SANDRA C. FUCHS SANDRA MARIA SALES FAGUNDES SANDRA QUEIROZ SANDRA SCHAFER SANDRA SPEROTTO SANDRO CORTEZIA SANDRO DORIVAL MARQUES PIRES. SANDRO ROBERTO MENESES SANTOS SAULO JOSÉ RIBAS GOMES SELMIRA FEHREMBACH SERGIO CARDOSO SÉRGIO COELHO DA SILVA SÉRGIO GONÇALVES NETO SERGIO GRANICH SÉRGIO HOFMEISTER DE A. MARTINS COSTA SERGIO KIRSCH SERGIO KWITKO SÉRGIO L. D. ZIMMERMANN SERGIO LAHUDE SILVA SÉRGIO LEUSIN SERGIO MORAES SÉRGIO MURILO MIBACH SÉRGIO NEVES SÉRGIO OLIVEIRA SERGIO PESSOA RIBEIRO SÉRGIO RUFFINI SERGIO SALDANHA MENNA BARRETO SIDNEI ARAGON SILAS DUARTE SILVANA MARIA ZARTH SÍLVIA CAPPELLI SILVIO MENEGASSI SIMONE ALGERI SIMONE BITTENCOURT SIMONE CHAVES FAGONDES SIMONE DAL CORSO SIMONE LEITE 125 SINVAL SOUZA SMED-MOVA-RS SÔNIA BALZANO SÔNIA BEATRIZ CÓCARO DE SOUZA SÔNIA BEATRIZ CÓCARO DE SOUZA SÔNIA CARDOSO SÔNIA M. M. MELLO SÔNIA MARIA MOREIRA DE MELLO SONIA MELLO SOTERO S. MENGUE STELA NAZARETH MENEGHEL STELA NAZARETH MENEGHEL SUSAN CHAIANA EGERVARTH SUSANA KAKUTA SUZANA DANADIO MUNHOZ SUZANA DARDORA SUZANA SPERRY TANIA FERREIRA CESTARI TÂNIA KIRST TARSO TEIXEIRA TATIANA DE LA TORRE TATIANA ENGEL GERHARDT TATIANA ENGEL GERHARDT TATIANE S. DAL-PIZZOL TÊMIS MARIA FELIX THAISE GRAZIADIO THEMIS DOVERA THEMIS REVERBEL DA SILVEIRA THEONAS BAUMHARDT THIAGO CORRÊA THIAGO DUARTE THIAGO VITORELLO TIAGO CHANAN SIMON TIAGO LEMOS TIAGO WICKSTROM ALVES TIBIRIÇA RODRIGUES TIRONE LEMOS MICHELIN TITO LIVIO GORON TORVALDO ANTONIO MARZOLLA FILHO TULIO ANTONIO DE AMORIM CARVALHO UIRASSÚ LITOINSKI GONÇALVES-CEL. URSULA DA SILVEIRA MATTE 126 VALDINO KRAUSE VALDIR LIMA VALTEMIR GOLDMEIER VALTER POTTER VALTER SOUZA VANDENIR MIOTTI VELCI SOARES MACHADO VERA CATARINA PORTELLA VERA LUCIA LINCK VERA ROSSANA MARTINI WANNER VICENTE B . PEREIRA VICENTE PERRONE VIDAL AUREO MENDONÇA VILMAR NONNY JUNIOR VILSON FLORES VINICIUS DUVAL DA SILVA VINICIUS LAMPERT VIRGINIA LEISMANN MORETTO VITOR AUGUSTO KOCH VITOR FACCIONI VLADIMIR CUNHA DOS SANTOS VLADIMIR CUNHA DOS SANTOS WAGNER GUTERRES WALDIR SCHMIDT WALDOMIRO CARLOS MANFROI WALTER JOSÉ KOFF WALTER LIDIO NUNES WILEN MANTELI WILIAM WEGNER WILLIAM MARCELO NICOLAU WILSON SERRO WILSON ZANATTA WLADIMIR OMIECHUK YANN MOISAN ZEFERINO PERIN ZILDO DE MARCHI ZILMAR MOUSSALLE 127 ENTIDADES AGEOS ABCR - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS ABES -RS ABINEE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA ABRH – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HUMANOS ABTP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TERMINAIS PORTUÁRIOS ACLAME – ASSOCIAÇÃO DA CLASSE MÉDIA DO RIO GRANDE DO SUL ACPM FEDERAÇÃO – FEDERAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO CÍRCULO DE PAIS E MESTRES AD FUNDEST – AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE TORRES AD LITORAL – AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE TRAMANDAÍ AD RIO PARDO – AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE RIO PARDO AD SÃO SEPÉ – AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE SÃO SEPÉ AD URUGUAIANA – AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE URUGUAIANA AD VISÃO – AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE GRAMADO ADESG – ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA ADESM - AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE SANTA MARIA ADVB-RS – ASSOCIAÇÃO DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO BRASIL AES SUL – CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA AESUFOPE – ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ENSINO AGAS – ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE SUPERMERCADOS AGÊNCIA PENSO IDEIAS AGIAPE – ASSOCIAÇÃO DE GRUPOS INTERDISCIPLINARES PARA ASSISTÊNCIA A PROFESSORES E ESTUDANTES AGV - ASSOCIAÇÃO GAÚCHA PARA DESENVOLVIMENTO DO VAREJO AJESM ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA APL CENTROSOFTWARE AQM ASSESSORIA JURIDICA ARRANJO PRODUTIVO LOCAL METAL CENTRO ASCNOR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMP - ASSOCIAÇÃO DE ENTIDADES EMPRESARIAIS DE SANTA CRUZ DO SUL ASSESPRO – ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, SOFTWARE E INTERNET ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE NOVO HAMBURGO ATA-ÁGUA TERRA E AR SOLUÇÕES AMBIENTAIS ATACAMA VENTURES ATSG BACKSTAGE – EMPRESA DE COMUNICAÇÃO BANCO DO BRASIL BANRISUL – BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BANRISUL SERVIÇOS LTDA. BOURSCHEID ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE S.A. 128 BPM SOLUÇÕES BRASIL SEM GRADES – ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL BRASKEM S.A. BRAZIL OIL TOOLS BRDE – BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL BUENOS ADVOGADOS CACISM – CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE SANTA MARIA CAIXA PARDA CAIXA RS – AGÊNCIA DE FOMENTO CAMARA DE VEREADORES SERAFINA CORREA CAMARA MUNICIPAL DE VEREADORES POA CASA DO MENINO JESUS DE PRAGA CASA RURAL CENTRO AGRONEGÓCIO CDL - GARIBALDI CDL (CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE PORTO ALEGRE) CDL NOVO HAMBURGO CEEE--GT CEPAC – CENTRO DE ESTUDOS, PROJETOS E AÇÕES COMUNITÁRIAS CIC - GARIBALDI CIC VALE DO TAQUARI CICS – VALE DO PARANHANA – CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO, SERVIÇOS E AGRONEGÓCIO DO VALE DO PARANHANA CIEE/RS – CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA CIENTEC – FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CINETICA ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA CODEMA/FIERGS COESTER AUTOMAÇÃO COINFRA - FIERGS COLÉGIO LA SALLE CANOAS COMITÊ DAS ROTAS DE INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA DO SUL COMJUS/POA COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – SULGÁS COMPOR GESTÃO DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE SANTA MARIA CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DA PRODUÇÃO – COREDE PRODUÇÃO CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SERRA CONSULPLAN COOPARTE – COOPERATIVA DOS PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL DO RS COPELMI – MINERAÇÃO LTDA. COREDE DELTA DO JACUÍ – CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DO DELTA DO JACUÍ COREDE PRODUÇÃO – CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DA PRODUÇÃO COREDE SERRA – CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DA SERRA CORPORACIÓN EURO AMERICANA DE SEGURIDAD CORSAN – COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO CRA – CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO DO RIO GRANDE DO SUL 129 CRC – CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL CREA – CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CRM DADO BIER DEFENSORIA PÚBLICA DHB COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A. DOMINUS COMUNICACAO E MARKETING EDUCATIVA - CONSULTORIA EM PLANEJAMENTO, GESTÃO E CURRÍCULOS EDUCACIONAIS LTDA. ELETROMECÂNICA ENGIX LTDA EMATER/RS – EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL DO RIO GRANDE DO SUL EMBRAPA – CENTRO DE PESQUISAS EM CLIMA TEMPERADO ENERBIO ENERGIA E MEIO AMBIENTE LTDA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PAROBÉ EVIK - VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA FACEI-FACULDADE EINSTEIN FACOS – FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO FACULDADE DECISION DE NEGÓCIOS - FGV FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS FACULDADE TECNODOHMS FAMURS – FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MUNCÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL FARSUL – FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL FCDL RS – FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS FEARROZ – FEDERAÇÃO DAS COOPERATIVAS DE ARROZ DO RIO GRANDE DO SUL FECOMÉRCIO – FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANE DO SUL FEDERARROZ – FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ARROZEIROS DO RIO GRANDE DO SUL FEDERASUL – FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E DE SERVIÇOS DO RIO GRANDE DO SUL FEDERASUL VALE DO RIO PARDO FEE – FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER FEEVALE – FEDERAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR EM NOVO HAMBURGO FEHOSUL – FEDERAÇÃO DOS HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL FEPAGRO – FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA FIERGS – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO GRANDE DO SUL FORJAS TAURUS S/A FÓRUM DEFESA DO CONSUMIDOR FUNDAÇÃO DE APOIO AO COLÉGIO ESTADUAL JULIO DE CASTILHO FUNDAÇÃO DOS ADMINISTRADORES DO RIO GRANDE DO SUL FUNDAÇÃO DOS BANCOS SOCIAIS FUNDAÇÃO MAURICIO S. SOBRINHO FUNDAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES FUNDATEC – FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE EMPRESA DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA GALPÃO CRIOULO GARIMPO BRASIL GEIGER ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA. GERDAU 130 GLOBAL 21 – PORTAL DE COMÉRCIO EXTERIOR E MARKETING INTERNACIONAL GLOBAL URBAN DEVELOPMENT GOLDMANN NEG & PARTICIPACOES LTDA GOVERNO DO ESTADO/CEEE – COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GOVERNO DO ESTADO/CRM – COMPANHIA RIO-GRANDENSE DE MINERAÇÃO GOVERNO DO ESTADO/JUCERGS – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GOVERNO DO ESTADO/SCT – SECRETARIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOVERNO DO ESTADO/SEAPA- SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AGRONEGÓCIO GOVERNO DO ESTADO/SECDES GOVERNO DO ESTADO/SECRETARIA DE JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL GOVERNO DO ESTADO/SEDAI – SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO E DOS ASSUNTOS INTERNACIONAIS GOVERNO DO ESTADO/SEDUC – SECRETARIA DA EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO/SEHADUR – SECRETARIA DE HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO GOVERNO DO ESTADO/SEINFRA – SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA GOVERNO DO ESTADO/SEPLAG – SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO GOVERNO DO ESTADO/SPH – SUPERINTENDÊNCIA DE PORTOS E HIDROVIAS GOVERNO DO ESTADO/SES – SECRETARIA DA SAÚDE GOVERNO FEDERAL/CEFET/PELOTAS – CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PELOTAS GOVERNO FEDERAL/DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES GOVERNO FEDERAL/INFRAERO – EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA GRD GRUPO ESCOTEIRO CAPITÃO BRESSANE GT DE FONOAUDIOLOGIA E EDUCAÇÃO HBD – HOSPITAL BANCO DE OLHOS HBM-SM. BRIGADA MILITAR HED – HOSPITAL ERNESTO DORNELLES HMD – HOSPITAL MÃE DE DEUS HMV – HOSPITAL MOINHOS DE VENTO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS HOSPITALAR QUINZE DE NOVEMBRO HT MICRON IACHS – INSTITUTO DE ADMINISTRALÃO HOSPITALAR E CIÊNCIAS DA SAÚDE IAHCS ACREDITAÇÃO ICDE – INSTITUTO DE COMBATE A FRAUDE E DEFESA DA CONCORRÊNCIA IEL/RS – INSTITUTO EUVALDO LODI IGTF – INSTITUTO GAÚCHO DE TRADIÇÃO E FOLCLORE IMACO IMPRENSA LIVRE INARF – INSTITUTO NACIONAL DE REPRESSÃO À FRAUDE INST ORTOPEDIA E FISIOTERAPIA INSTITUTO CIDADE SUSTENTÁVEL INSTITUTO GERDAU INSTITUTO JAMA 131 INSTITUTO LIBERDADE INSTITUTO MC EDUCAÇÃO SOCIAL INTELOG - LOGÍSTICA INTERIM HOME CARE IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO S/A IRGA – INSTITUTO RIOGRANDENSE DO ARROZ JUNIOR ACHIEVEMENT KEY JUMP - INTELIGÊNCIA, ESTRATÉGIA E BRANDING KPMG LA HUELLA S.R.L. LAMB CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA LTDA LDN/RS LEADERSHIP ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA LIGA DA DEFESA NACIONAL LIMA LOPES LIONS CLUB LORENTZ CONSTRUÇÕES LTDA MAÇONARIA UNIDA DO BRASIL MAPA – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO MBACOP CONSULTORIA & PARTICIPAÇÕES MESTRANDA EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL MOVERGS/RS – ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MÓVEIS DO RIO GRANDE DO SUL MPA - DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL MTG – MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO NET IMPACT PORTO ALEGRE NÚCLEO DE LOGÍSTICA DO RIO GRANDE DO SUL OAB/RS – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SEÇÃO RIO GRANDE DO SUL OCERGS – ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO RIO GRANDE DO SUL ONDAZUL PISCINAS E ACESSÓRIOS LTDA ONG RESISTÊNCIA PARTICIPATIVA PARAMOUNT TEXTEIS INDUSTRIA E COMERCIO S/A PARCEIROS VOLUNTÁRIOS PARIT GROUP PARTIDO DO TRABALHO DA BÉLGICA PETROBRÁS PETROPAR S.A./ÉVORA PGQP – PROGRAMA GAÚCHO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PORTO ALEGRE CLINICAS PREFEITURA MUNICIPAL DE ARROIO DO SAL PREFEITURA MUNICIPAL DE BALNEÁRIO PINHAL PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPIVARI DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE DOM PEDRO DE ALCÂNTARA PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBÉ PREFEITURA MUNICIPAL DE ITATI 132 PREFEITURA MUNICIPAL DE MAMPITUBA PREFEITURA MUNICIPAL DE MAQUINÉ PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSTARDAS PREFEITURA MUNICIPAL DE OSÓRIO PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMARES DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS PREFEITURA MUNICIPAL DE ROSÁRIO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE TERRA DE AREIA PREFEITURA MUNICIPAL DE TORRES PREFEITURA MUNICIPÁL DE TRAMANDAÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TRES CACHOEIRAS PREFEITURA MUNICIPAL DE TRES FORQUILHAS PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA PREFEITURA SANTIAGO,RS PROCON CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA & COMÉRCIO LTDA PROJETO ESPERANÇA/COESPERANÇA PUCRS – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PURAS DO BRASIL SOCIEDADE ANÔNIMA QUID NOVI QUINTA DA ENSTÂNCIA RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES REDESCOLA-RS REGINP – REDE GAÚCHA DE INCUBADORAS DE EMPRESAS E PARQUES TECNOLÓGICOS REGIS OLSEN NUNES/CVB/AIAFRAGA REVISTA VOTO RGE – RIO GRANDE ENERGIA ROTARY CLUB RR HENRIQUES COMPANHIA LTDA SANTA CRUZ DO SUL NOVOS RUMOS – AGENDA ESTRATÉGICA DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL – 2008 – 2028 SANTA MARIA TECNOPARQUE SANTINI CONSULTORES ASSOCIADOS SEBRAE – SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ SECRETARIA EDUCAÇÃO E ESPORTES/ROLANTE SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAR – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL SENGE RS – SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO RIO GRANDE DO SUL SEPRORGS – SINDICATO DAS EMPRESAS DE INFORMÁTICA DO RIO GRANDE DO SUL SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SESCON – RS SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS, ASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 133 SESI – SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA SHOPPING CENTER IGUATEMI PORTO ALEGRE SICADERGS – SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SICEPOT – SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SICREDI – SISTEMA DE CRÉDITO COOPERATIVO SIMECS – SINDICATO DAS INDÚSTRIAS, METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE CAXIAS DO SUL SINDARROZ-RS – SINDICATO DA INDÚSTRIA DO ARROZ NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS E DOS EDIFÍCIOS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS DA ZONA SUL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS E DOS EDIFÍCIOS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS DE SANTA MARIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE GARAGENS, ESTACIONAMENTO E DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE INFORMÁTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL E DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS AUTÔNOMOS DA REGIÃO DOS VINHEDOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL E DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS AUTÔNOMOS DA REGIÃO NORDESTE DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL E DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS AUTÔNOMOS DA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS E AGENTES DE COMÉRCIO EXTERIOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS ELETRO-ELETRÔNICOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SU SINDICATO DAS INSTITUIÇÕES PRÉ-ESCOLARES PARTICULARES DE CAXIAS DO SUL SINDICATO DAS LAVANDERIAS E SIMILARES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DAS SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL FACTORING DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE ÁLCOOL E BEBIDAS EM GERAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE PORTO ALEGRE SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE LOUÇAS, TINTAS E FERRAGENS DE PORTO ALEGRE SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE MADEIRAS DE PORTO ALEGRE SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA A INDÚSTRIA E LAVOURA E DE DROGAS E MEDICAMENTOS DE PORTO ALEGRE SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE TECIDOS, VESTUÁRIO E ARMARINHO DE PORTO ALEGRE SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO DE VENDEDORES AMBULANTES E COMÉRCIO VAREJISTA DE FEIRANTES NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DA REGIÃO CARBONÍFERA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE ALEGRETE 134 SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE BAGÉ SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE BENTO GONÇALVES SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CAÇAPAVA DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CACHOEIRA DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CACHOEIRINHA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CAMAQUÃ SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CANGUÇU SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CANOAS SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CARAZINHO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES FRESCAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CAXIAS DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE ERECHIM SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE FARROUPILHA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE FREDERICO WESTPHALEN SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE CANOAS SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE CAXIAS DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE FARROUPILHA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE PELOTAS SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE RIO GRANDE SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE SANTA MARIA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DOS VALES DO RIO PARDO E TAQUARI SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GRAVATAÍ SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GUAÍBA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE IJUÍ SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE JAGUARÃO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LAGOA VERMELHA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LAJEADO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL ÓPTICO, FOTOGRÁFICO E CINEMATOGRÁFICO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MONTENEGRO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE NOVA PRATA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE NOVO HAMBURGO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE OSÓRIO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PALMEIRA DAS MISSÕES SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PASSO FUNDO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PELOTAS SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE QUARAÍ SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTA CRUZ DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTA ROSA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTANA DO LIVRAMENTO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTIAGO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTO ÂNGELO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO BORJA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS 135 SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO GABRIEL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO LEOPOLDO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO LUIZ GONZAGA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SÃO SEPÉ SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SOBRADINHO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE TAPEJARA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE TORRES SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE TRÊS DE MAIO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE TRÊS PASSOS SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE URUGUAIANA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VACARIA SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VEÍCULOS E DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VIAMÃO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DO VALE DO PARANHANA SINDICATO DOS AGENTES LOTÉRICOS, CORRESPONDENTES BANCÁRIOS, COMISSÁRIOS E CONSIGNATÁRIOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS CENTROS DE HABILITAÇÃO DE CONDUTORES E AUTO E MOTO ESCOLAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS CENTROS DE REMOÇÃO E DEPÓSITO DE VEÍCULOS DO ESTADO DO RS SINDICATO DOS COMERCIANTES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS DESPACHANTES ADUANEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS DESPACHANTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PORTO ALEGRE SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS FUNERÁRIOS DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS LEILOEIROS OFICIAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS LEILOEIROS RURAIS E EMPRESAS DE LEILÃO RURAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS LOJISTAS DA REGIÃO DAS HORTÊNSIAS SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE CRUZ ALTA SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE PORTO ALEGRE SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE RIO GRANDE SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE SANTA MARIA SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DE ERECHIM SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DE LAJEADO SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DE SANTA MARIA SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DE URUGUAIANA SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DO VALE DO RIO PARDO SINDICATO DOS SALÕES DE BARBEIROS E CABELEIREIROS PARA HOMENS E DE INSTITUTOS DE BELEZA E CABELEIREIROS PARA SENHORAS DO VALE DOS SINOS SINDICATO DOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEIREIROS, INSTITUTOS DE BELEZA E SIMILARES DE PASSO FUNDO SINDICATO DOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEIREIROS, INSTITUTOS DE BELEZA E SIMILARES DO VALE DO TAQUARI SINDICATO DOS SALÕES DE BARBEIROS, CABELEIREIROS, INSTITUTOS DE BELEZA E SIMILARES NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO DOS SALÕES DE CABELEIREIROS MASCULINOS, FEMININOS, PATRONAL E AUTÔNOMOS DE CRUZ ALTA 136 SINDICATO DOS SERVIÇOS NOTARIAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO INTERMUNICIPAL DA HOTELARIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO INTERMUNICIPAL DAS EMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS E DOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS NO RS SINDICATO INTERMUNICIPAL DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINDICATO RURAL DE SÃO GABRIEL SINDICATO RURAL DO VALE DO PARANHANA SINDIGRAF – SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICA SINDILOJAS – SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE PORTO ALEGRE SINDSEPE-RS SINDUSCON – SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINEPE RS – SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PRIVADO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SINMETAL – SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO DO ESTADO DO RS SINPLAST SOCIEDADE GINÁSTICA NOVO HAMBURGO SOFTSUL – ASSOCIAÇÃO SUL-RIOGRANDENSE DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE SOGEL CONSTRUTORA SOLTIS STARTUP RS STAUB COMUNICAÇÃO E MARKETING STEMAC S/A GRUPOS GERADORES SULGÁS – COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SUPERMERCADO MA TABELIONATO FISCHER/FUNDAÇÃO SEMEAR TBG – TRANSPORTADORA BRASILEIRA GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL S.A. TCA INFORMÁTICA TECNODOHMS TECNOPUC – PARQUE CIENTÍFICO TECNOLÓGICO DA PUCRS TRACTBEL ENERGIA COMERCIALIZADORA LTDA. TRENSURB TSB – TRANSPORTADORA SULBRASILEIRA DE GÁS S.A. UCS – UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL UEB/RS – UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL – SEÇÃO RIO GRANDE DO SUL UFRGS – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RS UFRGS/NESPRO – NÚCLEO DE ESTUDOS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE E CADEIA PRODUTIVA UFSM – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UGES – UNIÃO GAÚCHA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS ULBRA UNDIME – UNIÃO DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO UNIDOS VEÍCULOS E MAQ.-PARCEIROS VOLUNTARIOS 137 UNILASALLE CANOAS UNISC – UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISINOS – UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL VISÃO-AGÊNCIA DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DAS HORTÊNSIAS VIVA SOCIAL CONSULTORIA WALMART – WMS SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDA. 138