UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA Dr. Walter Manna Albertoni Reitor Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas Diretor Acadêmico do Curso Prof. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio Coordenadora do Curso de Pedagogia Projeto escrito em 2006 e atualizado em 2010 São Paulo 2006/2010 ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 1 Sumário COMISSÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA ..................................................... 3 COMISSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA ........................... 4 DADOS GERAIS DO CURSO DE PEDAGOGIA ....................................................................... 5 APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA ................ 6 O Campus Guarulhos e a Pedagogia nas Ciências Humanas ............................... 6 Curso de Pedagogia - Licenciatura ......................................................................... 6 Breve diagnóstico ................................................................................................................. 9 Justificativa da oferta do Curso ........................................................................................ 10 Princípios norteadores e objetivos do curso .................................................................. 11 Perfil do Pedagogo ............................................................................................................. 13 Competências e habilidades ............................................................................................. 13 Sistema de Avaliação do processo ensino e aprendizagem ....................................... 15 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso de Pedagogia .......................................... 16 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA 2007-2010 ....................................................................................................... 18 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA 2010-2011 ....................................................................................................... 19 Princípios de organização do currículo ................................................................ 21 Obrigatório comum aos cursos de ciências humanas (2007-2010) ........................... 22 Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas básicas ................................................ 22 Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas específicas ......................................... 22 Domínio Conexo ................................................................................................................. 23 Eletivas ................................................................................................................................. 23 Estágios obrigatórios - Residência Pedagógica ............................................................ 24 Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia ............................................................ 24 Atividades complementares .............................................................................................. 25 Integração com as demais licenciaturas ......................................................................... 26 Estratégias de organização e execução do Currículo ......................................... 27 Organização das aulas (vivências coletivas de aprendizagem) ................................. 28 Organização das atividades teórico-práticas (vivências grupais de aprendizagem) ............................................................................................................................................... 29 MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA LICENCIATURA ......................................................................................................................... 37 Práticas Pedagógicas Programadas ..................................................................... 42 Caracterização da Unidade Curricular ............................................................................ 43 Programa de Residência Pedagógica ................................................................... 47 Histórico e descrição inicial do Programa ...................................................................... 48 Projeção do Número de Residentes 2007-2014 na Pedagogia ................................. 50 Operacionalização do PRP entre 2007 e 2008 ............................................................. 51 Estrutura do Programa de Residência Pedagógica ...................................................... 54 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 2 Sincronia de aprendizagens proposta no Programa de Residência Pedagógica ... 56 ESTRUTURA DAS ATIVIDADES DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ....................................................................................................................................................... 59 METAS DE IMPLANTAÇÃO 2007-2010 .................................................................................. 61 DOCÊNCIA, PESQUISA E EXTENSÃO NA PEDAGOGIA ................................................... 63 PLANOS DE ENSINO 1º TERMO ............................................................................................. 67 PLANOS DE ENSINO 2º TERMO ............................................................................................. 81 PLANOS DE ENSINO 4º TERMO ........................................................................................... 119 PLANOS DE ENSINO 5º TERMO ........................................................................................... 141 PLANOS DE ENSINO 6º TERMO ........................................................................................... 153 PLANOS DE ENSINO 7º TERMO ........................................................................................... 170 PLANOS DE ENSINO 8º TERMO ........................................................................................... 189 ELETIVAS ................................................................................................................................. 198 CORPO SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA LICENCIATURA ........... 236 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................................................. 260 ANEXO I - Regulamento da Comissão Curricular de Curso .................................................. 261 ANEXO II - Regulamento do Colegiado do Curso de Pedagogia ............................................ 265 ANEXO III - Regimento do Curso de Pedagogia ..................................................................... 270 ANEXO IV - Regulamento da Monografia no Curso de Pedagogia ....................................... 280 ANEXO V - Regulamento das Atividades Complementares no Curso de Pedagogia ............. 282 ANEXO VI – Acordo de Cooperação Técnica SME de Guarulhos e UNIFESP .................... 284 ANEXO VII – Matrizes Curriculares 2007 a 2009 ................................................................... 294 ANEXO VIII – Manual de Residência Pedagógica, Roteiros e Termo de compromisso........ 298 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 3 COMISSÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA A Comissão de Curso é composta por docentes do Curso de Pedagogia Licenciatura da UNIFESP e por representação do corpo discente, composta por 12 (doze) membros, conforme previsto no art. 2º do Regulamento da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia Licenciatura. A regulação do funcionamento da Comissão de Curso é recente, 2009. O processo de implantação do Curso de Pedagogia, e a participação ativa dos docentes do curso nesse processo permitiram acumular experiências que resultaram na elaboração de um conjunto articulado de regulamentos, de modo a dar organicidade ao conjunto deles e garantir funções que atendessem ao Projeto Pedagógico do Curso e às normativas institucionais da Pró-Reitoria de Graduação desde 2007. A Comissão de Curso tem a seguinte composição: Coordenador de Curso (Suplente Vice-Coordenador), oito docentes do Curso, três estudantes de Pedagogia, regularmente matriculados. O Regulamento da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia Licenciatura é apresentado no ANEXO I Apresentação da Comissão Curricular do Curso de Pedagogia 2010: Prof. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio Coordenadora do Curso de Pedagogia Vice-Coordenador de Curso – Não há Dra. Cláudia Barcelos de Moura Abreu Dra. Cláudia Lemos Vóvio Dr. Clécio dos Santos Bunzen Júnior Dra. Maria de Fátima Carvalho Dra. Regina Cândida Ellero Gualtieri Dra. Rosário Silvana Genta Lugli Dr. Wagner Rodrigues Valente Representantes docentes (uma vaga em aberto) Representantes discentes em processo de eleição (2010) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 4 COMISSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA O projeto pedagógico do Curso de Pedagogia foi elaborado por uma equipe de consultores entre 2005 e 2006. Após a chegada do primeiro grupo docente, contratado para dar início às atividades do Campus Guarulhos, esse projeto foi objeto de discussão e de análise, sendo reelaborado no sentido de explicitar o Projeto do Curso de Pedagogia no Campus Guarulhos, tendo em vista tanto dar atendimento ao projeto mais Geral do Campus quanto a um conjunto de metas que pretendíamos para a organização da formação de professores e gestores no interior do curso, em estreito vínculo com as redes públicas de educação básica do Município de Guarulhos. O foco da reelaboração incidiu sobre a Matriz Curricular originalmente proposta e sobre a operacionalização de uma disciplina prática presente na matriz original - mantida após a revisão - e dos estágios obrigatórios. Concebemos, desse modo, as Unidades Curriculares: Práticas Pedagógicas Programadas e a Residência Pedagógica (estágios) como modelos diferenciais de formação dos pedagogos da UNIFESP, com funcionamento e organização distintos das demais Unidades Curriculares do Curso. Desse trabalho de revisão também resultou um Plano de Metas 2007-2010 que guiou nosso planejamento e nossos esforços desde então. A primeira equipe docente do Curso foi constituída pelos professores Dra. Célia Maria Benedicto Giglio; Dr. Daniel Revah; Dra. Daniela Auad; Dr. Luiz Carlos Novaes; Dr. Marcos Cezar de Freitas; Dra. Regina Cândida Ellero Gualtieri; Dra. Rosário Silvana Genta Lugli e pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro que à época era um colaborador da UFG. Entre 2007 e 2008 os novos docentes contratados e colaboradores, em conjunto com o primeiro grupo docente, deram continuidade à concepção, execução e avaliação do Projeto Pedagógico. A prática do trabalho coletivo no Curso nos faz indicar como a Comissão do Projeto Pedagógico, o conjunto dos docentes do Curso. O acompanhamento rigoroso do desenvolvimento do Curso e de seu Projeto é atribuição da Comissão de Curso e esta, conforme seu regulamento tem seus princípios e parâmetros de trabalho orientados pelo Colegiado do Curso de Pedagogia, do qual todos tomamos parte. Desse modo, não há uma comissão, mas um colegiado inteiro responsável pelo projeto pedagógico, com meios diretos (Colegiado) e indiretos (Comissão de Curso) de participação e de decisão no que diz respeito ao Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia.1 Para efeitos legais, consideramos a Comissão Curricular do Curso como a Comissão do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia. 1 2 O Regulamento do Colegiado de Pedagogia segue como ANEXO II. Confira as fontes: a) IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2003. b) IBGE. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia DADOS GERAIS DO CURSO DE PEDAGOGIA Nome do Curso: Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura Modalidade: Licenciatura Forma de Ingresso: Vestibular 2006 a 2008 e Sistema de Seleção Unificada (SISU-ENEM) em 2009 e 2010 Número de Vagas previstas no Ato da Criação 100 vagas, sendo 50 vespertino e 50 noturno Número de Vagas atual 120 vagas, sendo 60 vespertino e 60 noturno Situação legal do Curso Curso Autorizado pela Portaria nº 1235 de 19/12/2007D.O.U. de 20/12/2007 Processo de Reconhecimento iniciado, com inclusão dos dados no sistema E-Mec. 2010 Regime do Curso: Matrícula semestral (por Unidade Curricular) Períodos letivos: 08 Carga Horária Total do Curso: 3.525 horas Tempo de Integralização: 6 anos para o vespertino e 8 para o noturno Turno de Funcionamento: Vespertino e Noturno Organização do Currículo: Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Domínio Conexo – 240 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área 2.460 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas de Área – 225 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas de Domínio Conexo 120 horas Estágio Curricular (Residência Pedagógica) 300 horas Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) 75 horas Atividades Complementares/Acadêmico-culturais 105 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br 5 ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 6 APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA O Campus Guarulhos e a Pedagogia nas Ciências Humanas No campus de Guarulhos, mantendo o objetivo de desenvolver uma proposta de ensino integradora e interdisciplinar, a UNIFESP inicia seu compromisso com outras áreas de conhecimento, incorporando as Ciências Humanas, mais especificamente com os cursos de Ciências Sociais, Pedagogia, História e Filosofia. Projeto Pedagógico Institucional UNIFESP 2006 Em resposta à demanda de expansão das vagas públicas no ensino superior, de amplos setores da sociedade, a UNIFESP abriu, no Campus de Guarulhos, Cursos de Graduação na área de Ciências Humanas. Como campo reflexivo do conhecimento, as Ciências Humanas estão historicamente na origem da própria noção de universidade, dando sustentação teórica e filosófica para sua existência como espaço social dedicado à produção e transmissão do conhecimento. Constituem referência básica de qualquer espaço acadêmico além de fundamental para consolidar-se como universidade, abrindo-se também para a formação de alunos nos campos profissionais específicos das Ciências Humanas e Sociais, com teorias, métodos e disciplinas que lhes são próprios. Nesta perspectiva, foram criados os seguintes cursos em 2006: Curso de Graduação em Filosofia (bacharelado e licenciatura); Curso de Graduação em Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura); Curso de Graduação em História (bacharelado e licenciatura); Curso de Graduação em Pedagogia (licenciatura). Em 2009 outros dois cursos tiveram início: Curso de Graduação em Letras (Bacharelado e Licenciatura) e Curso de História da Arte. Os cursos destinam-se a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão nestas áreas do conhecimento, com o objetivo de formar profissionais aptos a atuar e refletir criticamente sobre os problemas da sociedade brasileira. Curso de Pedagogia - Licenciatura Não se pode educar sem ao mesmo tempo ensinar; uma educação sem aprendizagem é vazia e, portanto degenera, com muita facilidade, em retórica moral e emocional. É muito fácil, porém, ensinar sem educar, e pode-se aprender durante o dia todo sem por isso ser educado, Tudo isso são detalhes particulares, contudo, que na verdade devem ser entregues aos especialistas e pedagogos. A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumir a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável, não fosse a renovação e a vinda dos pequenos e dos jovens. A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 7 não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender algo novo e imprevisto para nós, preparando-as, em vez disso, com antecedência, para a tarefa de renovar um mundo comum. Hannah Arendt. No início do século XXI restam poucas dúvidas a respeito do papel decisivo que a instituição escola desempenhou e desempenha na constituição da sociedade moderna, muito especialmente a sociedade ocidental que ora está a ―ocidentalizar‖ o mundo todo. Decisiva, a escola foi e é uma instituição construída socialmente. Imaginada muitas vezes como reduto de civilização e organização moral dos povos, na realidade, essa instituição configurou-se ao sabor de lutas e resistências de modo a diluir em sua ―cultura própria‖ todos os ímpetos que almejaram e ainda almejam fazer da escolarização o laboratório da homogeneização dos homens. Senhora de regras e mensurações, a escola conservou em seu bojo a autonomia e a resistência emanadas das histórias concretas dos seus próprios construtores – homens, mulheres e crianças que quebraram, por dentro, a imagem da instituição ―capaz de tudo em todos‖. Ao sabor das especificidades de cada lugar, os sujeitos dessa construção social conservaram nessa instituição que possui tempo, espaço, organização e trabalhos próprios, uma instabilidade particular às práticas quotidianas e que repercutiu e repercute em longevas concepções sociais de aluno, de professor, de sucesso, de fracasso, de ordenamento social e, muitas vezes, de mundo a ser superado. Ao mesmo tempo em que logrou consolidar-se como ―direito universal‖, objeto do desejo ―de todos para todos‖, a escola, na realidade, tornou-se expressão social daquilo que entendemos por infância e, como desdobramento, daquilo que aspiramos ser direito da criança. Ao mesmo tempo em que se legitimou como depositária de saberes acumulados e chancelados como ―acabados‖, a escola, por sua vez, conservou-se ativa desestabilizadora de verdades e, por intermédio de suas práticas quotidianas, muito mais uma ―recriadora‖ de saberes do que uma simples modeladora de corpos, corações e mentes. Assim é que, com uma complexidade densamente povoada de tensões e com uma sonoridade composta do alarido de nossos pequenos e de nossos jovens, essa instituição já é parte inamovível do imaginário social da vida urbana. Por isso, em primeiro lugar a escola é o objeto do interesse e da formação acadêmica, profissional e científica do nosso aluno – o futuro pedagogo. A escolarização tornou-se objeto de investigação muito particular, capaz de articular o conhecimento acumulado em variados campos disciplinares e em diferentes frentes de investigação científica. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 8 Mas a escola, que abriga e sedimenta os rituais de escolarização, ainda que faça jus à condição de interesse fundador dos cursos de Pedagogia, não congrega em si, exclusivamente, todas as múltiplas faces contidas na palavra ―educação‖, esta, sem dúvida, um campo da ciência. Tais constatações repercutem na concepção do Curso que oferecemos. O pedagogo formado no Curso de Pedagogia Licenciatura da Escola de Filosofia Letras e Ciências Humanas da UNIFESP será um comprometido conhecedor da escola e da escolarização; um comprometimento fundado na defesa da escola pública e no (re)conhecimento de seus problemas e particularidades. Mas trata-se também de um comprometimento que apreende a educação como campo de conhecimento e como processo que transcende as fronteiras da escola e se instala também em ambientes não escolares exigindo, de forma singular, competência profissional e engajamento pessoal em situações bastante diversificadas. Por isso, o Curso de Pedagogia Licenciatura, que agora apresentamos, assenta-se na conjugação do ensino com a pesquisa. Tornar-se pedagogo e, simultaneamente, um pesquisador da escola e da educação significa receber formação sólida para estar apto a perceber que tanto escola stricto sensu, quanto educação lato sensu, são configurações históricas, que expressam igualdades e desigualdades; identidades e diversidades entre homens concretos, de carne e osso, para os quais escola e educação são mais do que oficinas do ensinar e do aprender, sendo, na realidade, oficinas da reconstrução quotidiana da vida e do viver. Tornar-se pedagogo, enfim, significa saber articular o que é da ordem da teoria com as questões da prática educacional, nelas enxergando dimensões que ultrapassam as fronteiras das instituições escolares, adentrando o terreno dos conflitos políticos, sociais e culturais. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 9 Breve diagnóstico ―A produção da desigualdade educacional Algumas características do acesso e da qualidade da educação no Brasil: 2,8% da população de 7 a 14 anos, ou cerca de 739.413 pessoas, estão fora da escola (a); Entre as crianças de 5 e 6 anos, 21,3% não freqüentam o ensino préescolar (a); Apenas 40,1% da população com mais de 14 anos freqüenta o Ensino Médio (b); Entre as pessoas consideradas analfabetas funcionais – que têm entre 1 e 4 anos de estudo – e aquelas consideradas analfabetas absolutas, são 46,7 milhões pessoas acima de 15 anos que não podem fazer uso da leitura e da escrita em seu cotidiano, o que representa 37,8% da população desta faixa etária (c); Entre a população com mais de 14 anos sem instrução, apenas 1,24% freqüenta programas de educação de adultos (d); Todos os índices educacionais são mais desfavoráveis nas Regiões Norte e Nordeste e nas áreas rurais; Nas últimas décadas, a taxa de analfabetismo caiu para todos os grupos, mas em 2002 ainda era muito mais elevada para as pessoas negras (16,7%) e pardas (17,3%) do que para as brancas (7,5%). Naquele mesmo ano, enquanto as brancas tinham, em média, 7,1 anos de estudos, as negras tinham 5,5 e as pardas 5,2 anos (c); Enquanto mulheres brancas têm taxas de alfabetização e escolaridade de 90% e 83%, respectivamente, as negras ficam com 78% e 76% (e); O número de pessoas negras que se forma nas universidades representa apenas 15,7% do total, enquanto este grupo representa 45,2% da população brasileira (f ); Os índices de evasão e repetência continuam altos – 19,5% para o Brasil, o que demonstra uma enorme inadequação entre a demanda e a qualidade da oferta e, mais uma vez, confirma as desigualdades regionais: Norte com 27,3% e Nordeste, 27,5% (2001) (g) (...) De 100 alunos(as) que ingressam no Ensino Fundamental, apenas 59 terminam a 8ª série e somente 40 chegam ao final do Ensino Médio (g).;(...) Em 2001, o Plano Nacional de Educação, seguindo os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), estimava que existiam cerca de 15 milhões de brasileiros(as) com deficiências de diversas ordens. Em 1999, havia 293.403 matrículas escolares desta população, sendo 58% de pessoas com problemas mentais; 13,8%, com deficiências múltiplas; 12%, com problemas de audição; 3,1%, de visão; 4,5%, com problemas físicos (j) (...)‖.2 No atual contexto brasileiro, assim como mundial, coloca-se como central tanto a necessidade de ofertar educação de qualidade para todas as crianças quanto a demanda de 2 Confira as fontes: a) IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2003. b) IBGE. Censo Demográfico 2000. c) IBGE. Síntese de Indicadores Sociais 2003. d) IBGE. Censo Demográfico 2000/Inep: Sinopse Estatística 2000. e) Mulheres Negras - Um Retrato da Discriminação Racial no Brasil. Articulação de Mulheres. 2001. www.arti ulacaodemulheres.org.br. f) MEC/Inep 2001; IBGE/PNAD 1999. g) MEC/Inep/Seec. Informe Estatístico 1996, 2002. h) MEC/Inep. Estatísticas dos Professores no Brasil 2003. i) MEC/Inep 2001. j) MEC/Inep 1999.(...) AGUIAR. Francisco Lopes de. Educação também é direito humano / organizado por Mariângela Graciano – São Paulo: Ação Educativa, Plataforma Interamericana de Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento – PIDHDD. ISBN 8586382-09-4 São Paulo. Ação Educativa 2005. Texto acessível em: http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/direito_a_educacao.pdf Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 10 expansão significativa das oportunidades de aprendizado para jovens e adultos. Amplas e abrangentes, tais carências podem ser melhor delineadas ao se pensar na garantia de educação gratuita, laica e obrigatória, para todas as crianças, jovens e adultos, sobretudo aqueles e aquelas em situação de vulnerabilidade social e pertencentes à populações e grupos em relação aos quais se expressam enfaticamente desigualdades geracionais, étnico-raciais, sexuais e de gênero. Um conjunto de medidas pode fazer frente aos fenômenos de exclusão, dentre as quais figuram duas exemplares estratégias. De um lado, o acesso eqüitativo à educação, sob a forma de ampliação e aprimoramento das aprendizagens e dos cuidados à educação básica, desde a primeira infância. De outro lado, a oferta de Ensino Superior que colabore para a construção de mecanismos de atendimento de lacunas tão presentes no contexto social no qual a Universidade enraíza o significado de sua existência. A formação de professores é questão central nas políticas de melhoria da educação básica para a garantia do direito à Educação Para Todos e a formação de professores para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a partir de 2006, ganha centralidade nos cursos de pedagogia, além de prepararem para as funções de gestão educacional3. Dessa maneira, a atual estrutura curricular do curso de Pedagogia da UNIFESP reflete o desejo por uma Educação Superior que não se furta tanto ao atendimento das tradicionais e clássicas demandas dirigidas às instituições de formação quanto às novas exigências que se colocam para a educação brasileira. A Educação Pública coloca-se como compromisso e como conteúdo transversal das disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Pedagogia. Da mesma maneira, é focalizada a igualdade de direitos com respeito à diferença em suas variadas acepções. A interação e o intercâmbio entre os variados níveis e modalidades de ensino são percebidos, no âmbito do conjunto de disciplinas, como instrumentos na construção de uma sociedade na qual seja possível respeitar a diversidade cultural, bem como as relações de reciprocidade e complementaridade de modelos e propostas educacionais diferenciadas e socialmente referendadas. Justificativa da oferta do Curso A Universidade Federal de São Paulo em seu processo de expansão inaugurou, em 2006, um campus dedicado à atuação na área das Ciências Humanas oferecendo inicialmente quatro cursos: Ciências Sociais, Filosofia, História e Pedagogia, ampliando, em 2009, os cursos de Letras e História da Arte. Além dos bacharelados o novo campus se caracteriza pela vocação para a formação de professores da educação básica, tendo no Curso de Pedagogia as bases tanto para a formação de docentes da educação infantil, dos anos iniciais do ensino 3 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 11 fundamental e gestores escolares quanto para apoiar a formação dos licenciados nas diferentes áreas de conhecimento da educação básica. A demanda pelos cursos de Pedagogia para dar atendimento à formação adequada a professores de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental é expressiva no Estado de São Paulo; a formação de gestores para a educação básica igualmente se coloca como uma necessidade, especialmente ao considerarmos os desafios das escolas e sistemas de ensino para concretizarem uma educação de qualidade para todos. Mais recentemente o Decreto N 6.755, de 29 de janeiro de 2009 instituiu a ―Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica‖, que, além de orientar a colaboração entre os entes federados, delega à Capes a responsabilidade de fomentar e avaliar a formação inicial e continuada de professores. A demanda estimada por formação inicial de professores em exercício das redes públicas de Educação Básica no país, segundo dados do Educacenso 2007, é muito expressiva se considerarmos que 300 a 400 mil professores não possuem curso superior, 200 a 300 mil professores possuem licenciatura mas atuam fora da área de formação e de 50 a 100 mil professores possuem apenas a graduação, sem licenciatura. No Estado de São Paulo, dados da Diretoria de Educação Básica da Capes, apontam que 34.038 professores que atuam na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental não possuem formação adequada e em conformidade com a LDB. Os municípios, que concentram prioritariamente o atendimento nesses níveis de ensino, são, portanto, os maiores demandantes dessa formação superior para professores que já atuam profissionalmente nas redes municipais de ensino. Além da formação de novos profissionais para atuarem como docentes e gestores educacionais, os Cursos de Pedagogia são solicitados a colaborar no atendimento à qualificação inicial e continuada de professores em exercício nas redes públicas de ensino. O cenário atual de demandas para a formação de professores para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental e as metas do país para a melhoria da qualidade da Educação Básica expressas no Plano de Desenvolvimento da Educação, por si, justificam a oferta do Curso na UNIFESP, mas a proposta desse Curso busca enfrentar problemas e limitações extensivamente apontadas na literatura que estuda e avalia programas de formação de professores, apresentando inovações para a formação desses profissionais em aliança com as escolas públicas de educação básica. Princípios norteadores e objetivos do curso A Pedagogia abrange o campo teórico e investigativo da educação, do ensino, de aprendizagens e do trabalho pedagógico propriamente dito. As atividades do profissional nessa Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 12 área envolvem a docência, a gestão dos processos educativos em ambientes escolares e não-escolares, e ainda a produção e disseminação de conhecimentos da área da educação. O objetivo central do Curso de Pedagogia da UNIFESP é a formação de professores, gestores e pesquisadores com alta qualificação técnico-acadêmica e preparo ético-político, estabelecendo como meta o vínculo permanente com instituições públicas de ensino e outras organizações educativas. Considerando as Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia (CNE/CP N 5/2005 e CNE/CP 1/2006), constituem princípios orientadores relativos à formação básica do Pedagogo em nível nacional: sólida formação teórica, inter e transdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus fundamentos históricos, políticos e sociais, promovendo a articulação e domínio dos saberes para a compreensão crítica da sociedade brasileira e da realidade educacional, e ainda, a apropriação do processo de trabalho pedagógico; interação teoria e prática, que resgata a práxis da ação educativa, como elemento inerente ao trabalho pedagógico, tendo a docência como base da formação profissional; a pesquisa como princípio formativo e epistemológico, eixo da organização e desenvolvimento do currículo; gestão democrática e trabalho coletivo como base para a organização do trabalho pedagógico em contextos educativos escolares e não-escolares; compromisso social, ético, político e técnico do profissional da educação, voltado à formação humana e referenciada na concepção sócio-histórica da educação e nas lutas desses profissionais articuladas com os movimentos sociais; articulação entre a formação inicial e a continuada do profissional da educação; avaliação permanente e contínua dos processos de formação. Tendo por referencial essas diretrizes, o curso de Pedagogia da UNIFESP foi concebido em consonância com o Projeto Político Institucional para as graduações (PPI da PROGRAD) que se orienta por dois eixos centrais: Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação, apontando os princípios direcionadores dos projetos atuais; Oferta de Cursos e Programas, incluindo o movimento de ampliação da situação atual. Metodologicamente as prioridades são: a dimensão problematizadora, a aprendizagem significativa e a incorporação de novas tecnologias de ensino. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 13 É com essa perspectiva que o perfil do egresso, a seleção de conteúdos, os princípios metodológicos, o processo de avaliação e, conseqüentemente, a incorporação de práticas pedagógicas inovadoras têm sido amplamente discutidos nos últimos anos com destaque para: Integração com ênfase interdisciplinar; Flexibilidade curricular com adoção de disciplinas eletivas; Participação de diferentes áreas do saber, além das específicas, com vistas à construção de um perfil profissional com formação geral sólida; Aproximação progressiva à prática profissional desde o início do curso; Adoção de práticas de ensino baseadas em Estratégias Problematizadoras; Participação significativa em projetos de pesquisa; Interface com questões de Saúde; Diversificação de cenários de Ensino-Aprendizagem; Processo de avaliação com ênfase formativa. Perfil do Pedagogo Da perspectiva das Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, o campo de atuação constitui-se das seguintes áreas: Docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal, assim como em Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de em outras áreas (educação indígena, de jovens e adultos, de portadores de necessidades especiais, e outras áreas emergentes no campo sócio-educacional, tal como a Educação e Saúde) nas quais conhecimentos pedagógicos sejam previstos; Gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e nãoescolares, especialmente no que se refere ao planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área de educação; Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional. Competências e habilidades Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 14 O perfil do egresso do Curso de Pedagogia Licenciatura deve configurar as seguintes competências e habilidades: atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social; fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo; reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas; aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano, particularmente de crianças; relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas; promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras; demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento; participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais, contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 15 participar da gestão das instituições em que atuem planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências nãoescolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambientalecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos; estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes; desenvolver capacidade propositiva para o desenvolvimento de políticas educativas locais - expressas nos projetos pedagógicos escolares - em diálogo com políticas educativas governamentais. Sistema de Avaliação do processo ensino e aprendizagem O sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem é parte do regulamento do Curso de Pedagogia. As formas de verificação da aprendizagem são estabelecidas pelo coordenador de cada Unidade Curricular em consonância com o projeto pedagógico do Curso, com a aprovação da Comissão de Curso, devendo ser divulgadas, no início de cada termo letivo, juntamente com o programa da UC. No Curso de Pedagogia, a verificação da aprendizagem dos estudantes conta com no mínimo dois instrumentos de avaliação, sendo responsabilidade da Comissão Curricular de Curso instituir práticas sistemáticas de avaliação do Curso de Pedagogia e dos resultados da aprendizagem, com ampla participação dos estudantes e docentes. Nessa fase de implantação do Curso a avaliação do processo de ensino é realizada de forma não sistemática no interior de cada Unidade Curricular e de formas variadas e, sistematicamente, nos períodos de planejamento semestral do curso. A avaliação do processo de ensino semestralmente vem permitindo ao coletivo dos docentes a adequação das ementas, a adequação da matriz curricular do curso e a atuação articulada dos docentes em termos de metodologias de trabalho junto aos estudantes com o objetivo de propiciar as melhores oportunidades de aprendizagem ao longo do curso tendo em vista as demandas dos estudantes e as da formação do pedagogo. A avaliação do aproveitamento é feita por meio de notas atribuídas de zero (0,0) a dez (10,0); a aprovação do estudante em uma determinada UC abrange o seu aproveitamento, Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 16 expresso em nota final, bem como a frequência obtida, resultante do cômputo das horas previstas e ministradas em cada UC e a carga horária por ele efetivamente realizada. A frequência mínima nas UC da modalidade Disciplina é de 75%. A frequência nas UC da modalidade Estágio - no nosso caso a Residência Pedagógica -, é de 100% para obtenção de aprovação. A aprovação do estudante nas Unidades Curriculares do Curso de Pedagogia em termos de notas semestrais exige a média igual ou superior a 5,0 (cinco) para as UCs na modalidade Disciplina e na modalidade ―Estágio‖ a aprovação envolve o cumprimento da totalidade da carga horária do estágio (100% de frequência) e a execução de todas as atividades previstas nas normas estabelecidas pela Residência Pedagógica, considerados o desempenho dentro dos padrões de qualidade como imprescindível à aprendizagem prática e a obtenção de média semestral maior ou igual a 5,0 (cinco). Aos estudantes com média menor que cinco (5,0) é propiciada a realização de Exame em época oportuna e posterior à publicação dos resultados finais. A condição para que o estudante tenha direito a realizar o Exame é ter obtido a frequência mínima de 75%. A nota obtida no Exame será somada à nota do semestre e dividida por dois. O resultado dessa fórmula será a nota final após o Exame e determinará a aprovação do aluno se for igual ou superior a cinco (5,0) ou a reprovação do aluno se for menor que cinco (5,0). Não cabe Exame para as Unidades Curriculares elencadas dentro da modalidade ―Estágio‖ (Residência pedagógica). Sistema de Avaliação do Projeto do Curso de Pedagogia O processo de avaliação da qualidade do curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo está articulado ao programa interno de avaliação institucional da universidade. Assim, a avaliação do curso é desenvolvida nas interfaces com os demais cursos da área de Humanidades que compõem o projeto pedagógico institucional (PPI) da Unifesp para o campus Guarulhos. No âmbito interno do curso de Pedagogia, está prevista a realização anual de um processo coletivo, amplo e voluntário de avaliação, efetuado pela comunidade acadêmica diretamente relacionada ao curso (alunos, professores e corpo técnico-administrativo), considerando as seguintes dimensões: 1) Realização do Projeto Pedagógico do Curso; 2) Organização Didático-Pedagógica e Curricular; 3) Corpo Docente; 4) Corpo Discente; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 17 5) Institucionalidade e Gestão do Curso; 6) Instalações físicas e infra-estrutura. Os principais objetivos do processo de avaliação são: propiciar à comunidade interna ampla participação e conhecimento aprofundado sobre o curso e o contexto em que ocorre, por meio da organização, análise e interpretação das informações recolhidas; diagnosticar aspectos positivos que merecem ser mantidos e as causas dos problemas a serem enfrentados; fundamentar, subsidiar e viabilizar a tomada de decisão e a formulação e/ou redirecionamento de metas; contribuir com a definição do que pode ser feito a respeito dos fenômenos observados e indicar os setores responsáveis pela execução das ações, onde serão aplicadas, quando e como serão realizadas. contribuir com a aprendizagem prática da avaliação institucional e planejamento educacional dos pedagogos em formação e desenvolver competências e habilidades para o trabalho coletivo. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia ORGANIZAÇÃO CURRICULAR LICENCIATURA 2007-2010 DO CURSO DE GRADUAÇÃO 18 EM PEDAGOGIA LEGENDA Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Domínio Conexo – 240 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (teórico-práticas) 2.325 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (práticas - PPP) 210 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas 345 horas Estágio Curricular (Residência Pedagógica) 300 horas Atividades Complementares/Acadêmico-culturais 105 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia ORGANIZAÇÃO CURRICULAR LICENCIATURA 2010-2011 DO CURSO DE GRADUAÇÃO 19 EM PEDAGOGIA LEGENDA Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Domínio Conexo – 120 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (teórico-práticas) 2.325 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (práticas - PPP) 210 horas Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas 495 horas Estágio Curricular (Residência Pedagógica) 300 horas Atividades Complementares/Acadêmico-culturais 105 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 20 Proposta Curricular A proposta curricular do curso de pedagogia pretende contribuir para o desenvolvimento das competências e das habilidades inerentes ao campo de atuação do pedagogo em estreita relação com os princípios filosóficos e metodológicos norteadores da formação desse profissional, conforme descritos no perfil do pedagogo. Tal proposta leva também em consideração um diagnóstico, realizado pela UNIFESP, dos principais problemas existentes em cursos superiores na área de saúde e cujo significado é extensível aos cursos de pedagogia. O diagnóstico, conforme assinalado no PPI, mostrou que um dos aspectos críticos da formação do futuro profissional é a fragmentação do conhecimento que resulta de um curso dividido em disciplinas compartimentadas e centrado em tópicos do campo de conhecimento técnico específico sem proporcionar oportunidades para o aprendizado de questões relacionadas a outros campos como o das ciências sociais. Igualmente prejudicial é a falta de articulação entre teoria e prática; nos primeiros anos do ensino tradicional, revela o diagnóstico, o graduando aprende teoricamente um conteúdo que ainda não percebe como será aplicado. A prática do exercício profissional acaba acontecendo de modo desvinculado, quase no momento em que o aluno está concluindo sua graduação. Tendo essas perspectivas como referenciais, as disciplinas, as atividades e as práticas que integram o projeto curricular do curso foram escolhidas para proporcionar ao futuro pedagogo uma ampla formação humanística e técnico-pedagógica bem como variada vivência do exercício profissional desde o primeiro ano da graduação. Assim, é oferecido um conjunto de disciplinas e atividades que visam subsidiar a reflexão dos alunos sobre a educação e a sociedade em diferentes espaços e tempos, mas em especial, no contexto brasileiro contemporâneo. Simultaneamente, outro conjunto é proposto para que vivenciem a prática profissional e pensem sobre ela num duplo movimento em que teorias ajudam a analisar práticas vividas em situação real e elementos extraídos dessas práticas re-informam as teorias aprendidas. O currículo está organizado por Unidades Curriculares e para evitar a possível fragmentação do conhecimento, as disciplinas e as atividades foram planejadas de maneira que haja entre elas vínculos conceituais, temáticos e de abordagem metodológica, condição importante para que saberes pertencentes a diversos campos disciplinares possam se integrar. Além disso, esses vínculos temáticos, conceituais e metodológicos favorecem a recorrência de situações de aprendizagem, isto é, dão oportunidade aos alunos de examinarem certos objetos de conhecimento sob diferentes ângulos e mais de uma vez, com ênfases diferentes. Os princípios de organização apresentados a seguir podem mostrar como se procura dar corpo a essas idéias já na definição de quais são as atividades e as disciplinas que fazem Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 21 parte do currículo de pedagogia bem como na maneira como tais atividades poderão compor o itinerário formativo dos alunos. Princípios de organização do currículo A estrutura curricular do Curso de Pedagogia decorre do modelo de Graduação da Escola de Filosofia, letras e Ciências Humanas, que tem como principais objetivos proporcionar a formação disciplinar sólida em cada uma das áreas e habilitar o estudante para dialogar com outras áreas do conhecimento, capacitando-o para a reflexão interdisciplinar e o trabalho multiprofissional. Está organizada em torno de alguns eixos: Unidades curriculares de domínio conexo fixas (formação comum) Unidades curriculares fixas (formação específica); Unidades curriculares eletivas de área (formação complementar na área); Unidades curriculares eletivas de domínio conexo (formação complementar em áreas afins – outros cursos de graduação do campus Guarulhos); Unidades curriculares optativas (formação livre). Há Unidades curriculares de domínio conexo fixas, na proposta curricular dos cursos do campus Guarulhos que são: Leitura e Interpretação de Texto Filosóficos; Filosofia Geral e Línguas Estrangeiras4. Em 2009, a natureza da oferta de Unidades Curriculares comuns a todos os cursos foi colocada em debate e uma avaliação de seu funcionamento foi concluída em 2010, gerando a revisão da oferta a partir de 2011; desse debate participaram docentes de todos os cursos, organizados na Câmara Acadêmica de Transição, um fórum temporário de gestão colegiada criado em 2009 para ampliar a participação dos cursos na gestão acadêmica, tendo em vista o novo Estatuto e a elaboração do Regimento Geral da Unifesp. Em 2010 a Câmara foi transformada em Conselho Provisório do Campus Guarulhos como uma pré congregação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. A proposta curricular específica do Curso de Pedagogia combina essas orientações com as determinações estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia e nas Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Por se tratar de um Curso que visa à formação de educadores – docentes e gestores - cuja base é construída na integração com outros campos do saber como filosofia, psicologia, história, sociologia, ciências naturais, linguagens, arte, o currículo da Pedagogia contempla atividades acadêmicas relacionadas a essas várias áreas de conhecimento bem como atividades específicas do fazer docente e da gestão educacional, agrupadas em núcleos de disciplinas e de atividades, conforme descrito a seguir. 4 As UC de Línguas Estrangeiras, oferecidas regularmente até 2010 como domínio conexo obrigatório deixarão de sê-lo a partir de 2011. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 22 Obrigatório comum aos cursos de ciências humanas (2007-2010) As disciplinas desse núcleo foram introduzidas no currículo de modo a permitir aos alunos o acesso a textos originais das distintas tradições de pensamento das áreas de Filosofia e Ciências Humanas, bem como à bibliografia crítica especializada produzida em diferentes contextos acadêmicos. Assim, tais disciplinas favorecem o desenvolvimento de capacidades de leitura de textos da área e de reflexão sobre eles. O estudo de línguas estrangeiras (francês e inglês) até 2010 visava facilitar o acesso aos textos e o desenvolvimento das capacidades pretendidas; para dar atendimento a essa meta específica há estudos no sentido de demandar e apoiar a organização de um centro de línguas estrangeiras na universidade, que ofereça amplo atendimento a estudantes de todos os cursos. Filosofia Geral Leitura e Interpretação de Textos Língua Estrangeira: Inglês I e II; Francês I e II (2007-2010) Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas básicas O conjunto das disciplinas básicas visa favorecer a construção de conhecimentos teóricos e práticos relativos ao trabalho pedagógico da docência e da gestão, além de qualificar e estimular a prática da pesquisa acadêmica. A Unidade Curricular Monografia, prevista no último semestre do curso, se constitui num exercício de síntese e na demonstração da capacidade de articular elementos do rigor científico ao tratamento de temática que o estudante seleciona dentre os vários itinerários possíveis ao longo do curso.5 Introdução ao Campo da Educação e da Profissão Docente Filosofia e Educação na Grécia Antiga Filosofia e Educação no Mundo Moderno História Social da Escola História Social da Infância Perspectivas Sociológicas Sobre a Educação Estudo Sociológico da Escola Psicologia e Educação I Psicologia e Educação II Psicanálise e Educação Políticas Públicas da Educação Brasileira Políticas e Organização da Educação Básica Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação Laboratório de Pesquisa Educacional Monografia – (tem por pré-requisito ter sido aprovado nas UCs Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional) Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas específicas 5 O regulamento do Curso de Pedagogia e da Monografia constam respectivamente dos ANEXOS III e IV Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 23 As disciplinas e atividades do núcleo específico objetivam integralizar a formação do pedagogo para diferentes campos de atuação profissional, estudos e práticas que abrangem a Educação Infantil, os anos iniciais do Ensino Fundamental, a Gestão da Educação Básica, e práticas educativas em cenários de aprendizagem não-escolares. Teorias do Currículo Gestão e Governo dos Sistemas e Unidades Escolares Planejamento e Avaliação Educacional Didática e Formação Docente Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil I Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil II Alfabetização e Letramento Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da Língua Portuguesa Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da. Matemática I Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da. Matemática II Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino das Ciências Naturais I Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino das Ciências Naturais II Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da História Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da Geografia Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de Arte Fundamentos da Cultura Corporal na Escola Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa Práticas Pedagógicas Programadas I Práticas Pedagógicas Programadas II Práticas Pedagógicas Programadas III Práticas Pedagógicas Programadas IV Residência Pedagógica I (Educação Infantil) Residência Pedagógica II (Ensino Fundamental – anos iniciais) Residência Pedagógica III (Educação de Jovens e Adultos – anos iniciais do E.F.) Residência Pedagógica IV (Gestão Educacional) Domínio Conexo As Unidades Curriculares que integram o núcleo das obrigatórias básicas ou específicas do curso de Pedagogia são oferecidas aos alunos dos demais cursos de Ciências Humanas com a finalidade de complementar, com conhecimentos pedagógicos, sua formação geral. Do mesmo modo, os demais cursos de Ciências Humanas do campus oferecem suas Unidades Curriculares para formação complementar aos alunos do curso de Pedagogia, produzindo uma flexibilidade relativa na composição do currículo. Eletivas As Unidades Curriculares eletivas de área são propostas para atender a interesses e necessidades individuais do graduando a partir de núcleos temáticos específicos, possibilitando o aprofundamento de estudos em áreas variadas. Além das Unidades Curriculares Eletivas listadas abaixo, outras temáticas devem ser oferecidas no processo de desenvolvimento do Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 24 Curso de Pedagogia, em atendimento às demandas dos estudantes e àquelas verificadas ao longo da experiência do curso e do contato com as redes públicas de ensino. Educação de Jovens e Adultos Educação e Saúde Educação Inclusiva Educação, Cultura e meio ambiente Educação, Economia e Cultura Escolas promotoras de saúde Estatística e Educação História da Escolarização da Juventude História Social da Profissão Docente Pedagogia em Ambientes não Escolares Práticas de leitura e produção de textos no Ensino Fundamental Relações Étnico-Raciais e de Gênero na Educação Sociologia da Infância e da Juventude Sujeitos e Práticas na Educação Infantil e no Ensino Fundamental Tecnologias, comunicação e Educação Tendências da pesquisa em Educação no Brasil Estágios obrigatórios - Residência Pedagógica Os estágios curriculares do Curso de Pedagogia da Unifesp são organizados no formato da Residência Pedagógica, baseada na vivência sistemática e temporária de um grupo de residentes em diferentes espaços da escola básica, conforme descrito em item específico do presente documento. As aprendizagens na Residência Pedagógica são desenvolvidas em continuidade àquelas acumuladas na disciplina Práticas Pedagógicas Programadas, do núcleo das Unidades Curriculares específicas da área, também objeto de detalhamento em item específico deste documento. Residência Pedagógica I - Educação Infantil (creches e pré-escolas) Residência Pedagógica II- Ensino Fundamental (anos iniciais) Residência Pedagógica III - Ensino Fundamental Educação de Jovens e Adultos (anos iniciais) Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional (direção, coordenação, supervisão do ensino) Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia O Curso de Pedagogia da UNIFESP tem na matriz curricular a UC Monografia. A elaboração da monografia como trabalho de conclusão de curso (TCC) é obrigatória, e deve ocorrer a partir das atividades vivenciadas nas disciplinas Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional, nas Práticas Pedagógicas Programadas cursadas nos quatro primeiros semestres do Curso e também na Residência Pedagógica, vivenciada nos quatro últimos semestres do Curso.6 6 A matrícula na UC Monografia tem por pré-requisito ter sido aprovado nas UCs Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 25 Desde o início da segunda metade do Curso os estudantes reúnem condições intelectuais e vivenciais para definir uma área de interesse para aprofundamento que se concretizará na Monografia. O contato com professores preceptores desde o início do curso nas UCs Práticas Pedagógicas Programadas e nas UCs de Residência Pedagógica - prepara os estudantes para a escolha de um tema ou problema que deverá ser desenvolvido na UC Monografia como atividade de Conclusão do Curso. O leque de oportunidades, de itinerários de estudo e vivências oferecido nessas UCs, além das UCs teóricas, possibilitam a aproximação com as práticas da pesquisa teórica e aplicada e aguçam interesses próprios dos estudantes que serão apoiados pelo conjunto dos docentes e orientados tecnicamente nas UCs Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional. A monografia consiste de trabalho que evidencie a capacidade do aluno de definir um problema na área de educação, fazer revisão da bibliografia pertinente, levantar dados, utilizar esses dados no desenvolvimento de uma reflexão sobre o problema. É trabalho individual, de natureza teórica e/ou empírica, que deverá contribuir para a formação do pedagogo. A monografia é uma Unidade Curricular destinada a orientação geral dos estudantes quanto a natureza do estudo monográfico, a análise de dados, a elaboração do texto final da monografia, acompanhamento e discussão das etapas dos projetos de pesquisa em desenvolvimento, formatação final do texto. Concomitantemente desenvolve processo de mediação e integração entre os estudantes e os docentes orientadores. A monografia possui também um regulamento que estabelece as diretrizes básicas do trabalho 7. Atividades complementares As Atividades Complementares são atividades credenciadas pela Comissão do Curso que objetivam a complementação da formação científica, cultural e profissional do estudante de Pedagogia. Visam promover o relacionamento do estudante com a realidade social, econômica e cultural, e de iniciação à pesquisa e ao ensino. De ocorrência difusa e flexível, as Atividades Complementares no Curso de Pedagogia envolvem tanto a participação dos estudantes em eventos variados ao longo do Curso – internos e externos à instituição - quanto na organização e promoção de eventos de natureza variada a públicos diversos, sendo o trabalho e envolvimento comunitário reconhecido como atividade formativa. A flexibilidade característica dessa parte do currículo é também reconhecida como importante aprendizado de autogestão da formação e de liberdade quanto aos percursos formativos. A participação em grupos de estudos, iniciação científica, monitorias, desenvolvimento de estudos e pesquisas nas U.C. de Práticas Pedagógicas Programadas e de Residência Pedagógica, inspiram percursos de aprendizagem complementares 7 ANEXO IV - Regulamento da Monografia. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 26 Vivências culturais dispostas ao longo do curso para fruição, participação em eventos de caráter científico, participação na organização de eventos científicos, atividades de produção cultural dos estudantes do campus envolvendo docentes das escolas públicas e outros grupos comunitários são exemplos de Atividades Complementares credenciadas pela Comissão de Curso. O regulamento das Atividades Complementares prevê uma quantidade de horas máxima a ser creditada aos diferentes tipos de atividades previstas, com o objetivo de estimular vivências variadas e o reconhecimento do papel formativo delas.8 Integração com as demais licenciaturas As disciplinas denominadas de Domínio Conexo e a parte eletiva dos cursos oferecerão espaço de integração entre os estudantes das licenciaturas do campus e um ambiente de aprendizagem capaz de reunir os diferentes olhares das ciências humanas sobre os mesmos temas e objetos de estudo, possibilitando ampliar essas aprendizagens e problematizar esses mesmos temas e objetos, tendo em vista a pluralidade de interesses dos estudantes O convívio dos estudantes do Curso de Pedagogia com outros licenciandos de áreas específicas da docência, seja no âmbito das UC de Domínio Conexo fixo ou Eletivas fora do Curso, seja nas UCs fixas do Curso de Pedagogia (que contam com estudantes de outros cursos em Domínio Conexo), favorecem a aproximação e a integração dos estudantes. Do ponto de vista da integração em torno de um projeto institucional articulado de formação de professores, podemos afirmar que as licenciaturas estão apenas iniciando esse diálogo; desde 2009 experimentamos a proposição de um espaço institucional de interação e de fomento ao debate sobre a formação de professores para a educação básica e, em 2010, o projeto Diálogos Pertinentes - proposições para um projeto institucional de formação de professores da Educação Básica, - aprovado no âmbito do Programa Capes Prodocência – Edital 28/2010 – contribuirá para a construção coletiva e madura dessa integração, reunindo todas as licenciaturas da UNIFESP. O Curso de Pedagogia participa da formação de estudantes de todas as licenciaturas com a oferta de duas UC que os estudantes realizam como Domínio Conexo obrigatório até 2010. A partir de 2011 essa oferta deixa de ser obrigatória e o curso de Pedagogia, além de abrir vagas para os estudantes nos Domínios Conexos livres, oferecerá um rol de UCs a serem credenciadas no núcleo de UCs de Formação de Professores, do qual participam todos os cursos do campus Guarulhos. 8 ANEXO V - Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Pedagogia Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 27 Estratégias de organização e execução do Currículo O Currículo do Curso de Pedagogia Licenciatura se organiza na articulação da formação teórico-prática entre Unidades Curriculares e estratégias metodológicas que se complementam para oferecer aos futuros pedagogos o conjunto de conhecimentos, competências e habilidades necessárias ao desenvolvimento do perfil profissional assumido nesse projeto. Organizado em tempo parcial, o Curso de Pedagogia concebeu as atividades de aprendizagem em formatos variados para possibilitar aos discentes tanto vivências coletivas, como as que ocorrem de modo convencional nos horários normais de aulas, quanto vivências grupais de aprendizagem, que possibilitam ampliar o desenvolvimento de autonomia intelectual e a co-responsabilidade na aprendizagem9. Nessas vivências, o acompanhamento e a supervisão docente ocorrem de forma intensa e sobre um número reduzido de estudantes, oferecendo uma oportunidade ímpar para maior aproximação entre docentes e estudantes. Do ponto de vista metodológico o currículo utiliza como estratégia de organização e execução um duplo movimento: o desenvolvimento da aprendizagem coletiva na classe sob a orientação de um docente e o desenvolvimento da aprendizagem de pequenos grupos, orientados por vários professores e em cenários múltiplos de aprendizagem. Essa prática de aproximação ocorre desde o primeiro semestre do curso, inicialmente nas UC Práticas Pedagógicas Programadas durante a primeira metade do curso e, na segunda metade, nas UC de Residência Pedagógica. Nessas Unidades Curriculares nomeamos os docentes do curso preceptores. Consideramos a prática do preceptorado como a orientação próxima e sistemática de um professor junto a um grupo reduzido de estudantes, atuando, para além do ensino e da experimentação, nas funções de desenvolvimento de qualidades que envolvem o aprendizado da co-responsabilidade, da autoria coletiva, da formação ética, da mediação de conflitos, enfim, do preparo para a autonomia intelectual e responsabilidade profissional dos futuros pedagogos. A prática de aproximação na preceptoria permite ampliar o diálogo e o conhecimento mútuo entre professores e alunos, inspirando aprendizagens que extrapolam o currículo formal e contribuindo para a constituição de identidades profissionais que valorizam, dentre outros, os princípios de convívio democrático. Durante o curso os estudantes podem ainda vivenciar, como parte do currículo, as práticas da monitoria, iniciação científica, participação em projetos de extensão, grupos de estudos, organização de eventos científicos e culturais, divulgação e comunicação de 9 O tempo destinado aos estágios curriculares obrigatórios organizados nas Unidades Curriculares de Residência Pedagógica ocorre sempre em horários diversos daqueles das aulas. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 28 resultados de trabalhos realizados com orientação docente, projetos de atuação comunitária e outras oportunidades formativas previstas nas Atividades Complementares. Organização das aulas (vivências coletivas de aprendizagem) A carga horária das aulas no Curso de Pedagogia considera o tempo destinado à aula, (4 horas) e um crédito conferido ao tempo de leitura e atividades correlatas (1 hora), com supervisão docente e apoio às atividades vinculadas às aulas, que ocorre tanto presencialmente (pré ou pós-aula) como por meios à distância, totalizando 5 horas10. As Unidades Curriculares se organizam de modo a definir em sua carga horária a porcentagem de atividades teóricas e práticas, conforme sua natureza. Entre as metodologias mais utilizadas nas aulas para concretizar os objetivos do curso estão: a) exposições, exposições dialogadas, seminários, estudos comparados, discussão de textos, debates, pesquisa documental, investigação e busca de informações; b) produção de memorial, relatórios, resumos, resenhas; c) exploração de bancos de dados, análise de resultados de avaliações e indicadores de qualidade da educação, elaboração de projetos de pesquisa de campo; d) apreciação de obras cinematográficas (filmes e documentários), comparações iconográficas; e) estudo do meio, visitas monitoradas, experimentação em ambientes de ensino virtuais; f) elaboração de unidades didáticas, análise crítica de situações didáticas, análise, manipulação e produção de materiais didáticos; g) oficinas, simulações (gestão de rede escolar fictícia), situações-problema, análise de situações-problema, estudos de caso e ensaios de planos de intervenção; h) socialização e divulgação de estudos, pesquisas, resultados obtidos em experimentação. 10 O crédito de 5 horas aula envolve, portanto, a assistência às aulas e outras atividades correlatas à Unidade Curricular, em conformidade com o previsto no inciso I do Artigo 7º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura - Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006: Art. 7º O Curso De Licenciatura em Pedagogia terá a carga horária mínima de 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico, assim distribuídas: I - 2.800 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos; (...) Não se aplica a mesma carga horária de aulas para as UCs cursadas como Domínio Conexo, às PPPs e às RPs. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 29 Organização das atividades teórico-práticas (vivências grupais de aprendizagem) Parte importante do currículo se organiza por atividades grupais de aprendizagem; a pluralidade de experiências acumuladas nesse âmbito do currículo se integra no espaço coletivo da sala de aula e em momentos pontuais destinados à avaliação das aprendizagens da turma. A relação aluno/preceptor nessas atividades é de: até 10 (dez) estudantes por preceptor nas UCs de Práticas Pedagógicas Programadas; de 6 (seis) estudantes por preceptor nas UC Residência Pedagógica I II e III (Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais e Educação de Jovens e Adultos) e de 2 (dois) estudantes por preceptor na UC Residência Pedagógica em Gestão Educacional. Organização da Unidade Curricular Práticas Pedagógicas Programadas Essa Unidade Curricular se caracteriza como espaço de diversificação e aprofundamento de estudos, e se propõe a viabilizar o contato dos estudantes com experiências educativas – especialmente as não-escolares – por meio de pesquisas de campo, vivências exploratórias e de intervenção na comunidade. Durante quatro semestres os estudantes desenvolvem trabalhos orientados por um preceptor que os acompanha nas ações propostas. A carga horária da disciplina varia conforme o semestre: PPP I 40hs; PPP II 50hs; PPP III e IV 60hs e indica 40% do tempo destinado a atividades teóricas e 60% do tempo destinado a atividades práticas. Os objetivos gerais das PPPs são possibilitar aos estudantes: espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início, tendo em vista a diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços escolares e não escolares; aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a mediação e resolução de conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes instituições e grupos - supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho; contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua complexidade; escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos preceptores em suas linhas de pesquisa Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 30 A fim de concretizar esse espaço de aprendizagens plurais no currículo, a Unidade Curricular Práticas Pedagógicas Programadas está organizada em um conjunto de linhas de pesquisa que são apresentadas e oferecidas para escolha dos estudantes em cada semestre11. Para cada turma de PPP são oferecidas no mínimo seis linhas de pesquisa e no máximo dez. O número de estudantes por grupo é de no máximo dez estudantes e no mínimo dois. Desse modo, uma turma se desdobra, em média, em sete grupos, orientados cada um por um preceptor do curso. A UC conta com um coordenador da disciplina que, junto dos preceptores, tem a função de organizar as temáticas e linhas de pesquisa, acompanhar o desenvolvimento dos grupos e organizar a apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas ao final de cada semestre, avaliando as aprendizagens e demandas temáticas expressas por preceptores e estudantes. Cada preceptor propõe a linha de pesquisa, as ações envolvidas e os produtos esperados do estudo; a avaliação envolve dois âmbitos: o individual, acompanhado pela observação e instrumentos próprios (caderno de campo, portfólio), e o coletivo, por meio da avaliação do produto final. A freqüência é controlada pelo preceptor, de conformidade com o planejamento realizado e o acompanhamento de cada caso – inclusive com a adequação de atividades a alunos que apresentam demandas específicas A UC se desenvolve a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores, ocupando o tempo físico dos sábados letivos e, em média, três a cinco dias entre a segunda e sexta-feira, reservados durante o semestre para atividades de campo, encontros com preceptor e divulgação de resultados. 11 Apresentamos em espaço específico do documento um balanço das atividades oferecidas entre 2007 e 2010 na UC PPPs. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 31 Protocolo de atuação do Preceptor e carga horária didática envolvida por grupo de PPP 12 SEMESTRE 1º mês 2º mês Ações do Preceptor com cada Grupo de PPP Com coletivo de estudantes de PPP Apresentação, pelo preceptor, de sua linha de PPP (dois turnos) (4 hs) Com locais/instituições/pesso as envolvidos na PPP Eventuais Visitas/contatos com outras instituições (4hs) Com Grupo de PPP (estudantes da Linha) 1º encontro para conhecimento, apresentação da Linha de PPP detalhada, planejamento das ações e cronograma de encontros (4hs) Encontros de acompanhamento e supervisão (2 encontros mês/2hs cada) 4hs (dia previsto para PPP ou dias alternativos) Idem 4hs Idem 4hs Correção, verificação, complementação. Avaliação dos produtos individuais e coletivos 4hs Envio dos produtos ao coordenador da PPP para publicação no Observatório Virtual da Educação em Guarulhos. http://humanas.unifesp.br/observatorio Com a Equipe de PPP Reunião mensal (2hs) Total 8hs Reunião de Planejamento para balanço das atividades finais e das apresentações (4hs) 3º mês 4º mês* Final do semestre Apresenta ção pública dos produtos Total de 36 horas para PPP I, 40 horas semestre para PPP II, III ou IV CH Média de 10hs mês/ 2hs semana docente PPP I dura três meses (abril/maio/junho), as demais possuem quatro meses, iniciando em março/agosto. Organização das Unidades Curriculares de Residência Pedagógica As UCs de Residência estão organizadas num Programa especial de estágios, o Programa de Residência Pedagógica (PRP), que tem por meta vincular a formação inicial de professores com a formação continuada, produzindo benefícios mútuos para as escolas e para a Universidade. O objetivo da RP é possibilitar aprendizagem prática ―em situação‖, ou seja, a partir da realidade, tomando os eventos e aspectos dificultadores da prática pedagógica do professor e da escola como fontes de aprendizado, uma vez que esses aspectos e eventos são tomados como objeto de estudo e reflexão pelos residentes, orientados por seus preceptores e que 12 A elaboração de protocolos para o preceptorado na UC PPP e na UC Residência Pedagógica foi uma necessidade para regular a carga didática docente empregada na preceptoria de cada grupo. Elaborado após o experimento de cinco semestres de oferta das PPPs e após um semestre de oferta das RPs, os protocolos têm caráter temporário e são objeto de análise pelo grupo docente. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 32 resultam em matéria a ser tratada também no âmbito da escola, a partir do diálogo com o professor formador e gestores que acolhem o residente na escola. Todos os residentes realizam uma intervenção pedagógica pontual na turma em que realizam a residência e nesse momento eles podem experimentar formas de superação de eventuais dificuldades verificadas no trabalho pedagógico e dimensionar suas hipóteses iniciais, ampliando o conhecimento sobre a prática docente e a compreensão sobre os fatores que constrangem ou são limitadores para o trabalho do professor no cotidiano da sala de aula, ou do gestor, na condução do projeto pedagógico da escola. O PRP implica a celebração de acordos de cooperação e compromissos assumidos pela Universidade com escolas e a Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos13, incluindo o esforço de identificação de aspectos relevantes verificados durante a Residência Pedagógica para transformá-los em objeto de estudo por meio de ações de formação continuada, assessoria às escolas, publicações dirigidas a professores da rede pública e residentes. Além disso, a RP permite alimentar a revisão permanente da formação inicial de nossos estudantes, na medida em que a experiência oferece feedback sobre o nível de respostas a problemas que nossos estudantes estão aptos a elaborar. De certo modo esses retornos operam como fonte permanente de informação sobre aspectos que devem ser tratados tanto na formação inicial quanto na formação continuada de professores e gestores. Os preceptores, presentes na escola, participam de alguns momentos de formação continuada, criando oportunidades de diálogo sobre questões importantes para os professores, oferecem apoio aos debates e contribuem identificando demandas de formação que oportunamente poderão ser atendidas pela universidade por meio de ações de extensão, oficinas, eventos e acolhida dos professores e gestores nos nossos cursos, na qualidade de alunos especiais. As Unidades Curriculares de Residência Pedagógica (RP) no Curso de Pedagogia substituem os clássicos estágios curriculares obrigatórios na formação de professores. Todos os alunos devem cursar 4 Unidades Curriculares Práticas de Residência Pedagógica: Residência Pedagógica I - Educação Infantil (105 horas), RP II - Ensino Fundamental (105 horas), RP III -Educação de Jovens e Adultos (45 horas) e RP IV - Gestão Educacional (45 horas). A RP envolve potencialmente 200 alunos por ano, organizados em grupos de até seis residentes na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, e de dois residentes na gestão Educacional, sendo cada grupo acompanhado por um preceptor. Uma turma de RP, portanto, se desdobra em tantas quantas forem os grupos formados, exigindo uma equipe de preceptores correspondente. 13 O Acordo de Cooperação entre a PMG/SME e a UNIFESP segue como ANEXO VI Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 33 A atuação dos preceptores envolve o trabalho em equipe, havendo no PRP uma Coordenação Geral e quatro Coordenações de RP; a atuação dos preceptores ocorre junto aos residentes na universidade e nas escolas-campo. Em 2009, teve início o Programa com a oferta das UCs RP I, II e IV e foram envolvidas quatro escolas Municipais e Estaduais: Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Vicente Ferreira da Silveira (Ensino Fundamental 1º a 5º ano); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Procópio Ferreira (Educação Infantil – creche e pré-escola); Escola Estadual Lindamil Barbosa de Oliveira (Gestão Educacional) e Escola Estadual Antonio Viana de Souza, ambas da DRE Guarulhos Sul (Gestão Educacional). Em 2010, além dessas escolas foram agregadas outras cinco escolas: Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Dorcelina de Oliveira Folador (Ensino Fundamental 1º a 5º ano e Educação de Jovens e Adultos); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Graciliano Ramos Educação de Jovens e Adultos); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Ione Gonçalves Educação de Jovens e Adultos); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Vila Dinamarca “Elis Regina” (Educação Infantil) e Escola Estadual Félix Porto da DRE Guarulhos Sul (Gestão Educacional). Em 2010 atuamos em nove escolas públicas no Município de Guarulhos. As UCs de Residência Pedagógica funcionam nas escolas em todos os dias da semana (dias letivos das escolas); no caso da RP em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, envolve os horários que abarcam o tempo do professor na sala de aula e o horário de trabalho pedagógico – H.A. (hora atividade) nas escolas municipais - e correspondem à jornada dos professores nos turnos de funcionamento das escolas, totalizando 5 (cinco) horas diárias durante um mês na RP Educação Infantil e Fundamental. Na educação de Jovens e Adultos a permanência diária é de quatro horas por uma quinzena. Na RP em Gestão, realizada junto a gestores escolares (diretor de escola, vice-diretor, coordenadores pedagógicos), os horários são flexíveis, podendo durar entre 3 a 4 horas diárias por uma quinzena. A RP acompanha os horários de funcionamento das escolas: das 7 h às 12 h; das 10h às15h; das 14h às 19h e das 19h às 22 horas. Na Educação Infantil das 7 h às 14h e das 12h às 19 horas quando ocorre na Creche. Na Gestão Educacional o horário pode variar entre 7h e 22 horas. Os estudantes devem cursar as UCs de RP em horário distinto ao das aulas na universidade. Admite-se a freqüência temporária às aulas em horário distinto da matrícula durante o período de duração da RP quando autorizado pelo coordenador da respectiva RP. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 34 Protocolo de atuação do Preceptor e carga horária didática envolvida por grupo de RP Ações do Preceptor com cada Grupo de Residentes de EI/EF/EJA SEMANAS Com a escola (gestores docentes) Antes da 1ª semana 1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana e Com os professores formadores Com o Residente Visita do Participação na Preparo dos residentes Coordenador da RP e HÁ para preparo para entrada em preceptores. da entrada dos campo; Preparo da entrada residentes Orientações sobre o dos residentes junto roteiro de observação e à equipe Técnica da confecção dos escola; cadernos de campo; Definição dos Entrega do Caderno de professores RP e dos Termos de formadores para responsabilidade; cada residente; ―Passagem de plantão‖ Entrega dos Termos entre residentes de um de responsabilidade mesmo professor dos residentes; formador Acompanhamento da entrada dos residentes no 1º dia de RP, apresentando-os na H.A. Uma visita semanal/quinzenal (?) Supervisão semanal durante a H.A. no turno em que ocorre a Leitura dos Diários de RP do grupo. Campo para (re)orientação. Contatos com os docentes para Indicações sobre o indicação dos PAPs junto aos Plano de Ação professores e residentes Pedagógica apresentação das idéias na HÁ até o final da 2ª semana (1ª semana EJA). Uma visita semanal/quinzenal durante a Supervisão semanal; H.A. no turno em que ocorre a RP do Definição do Plano de grupo. Ação: residentesprofessores e Visita do Coordenador da RP preceptor; Orientação final PAP; Apoio à implementação dos planos. Leitura dos Diários; Uma visita semanal/quinzenal durante a H.A. no turno em que ocorre a RP do Preparo da avaliação grupo. Avaliação PAP prof-gestorPAP prof-gestorresidente na escola em H.A (4ª ou 5ª residente na escola em semana) Aplicação dos PAPs H.A. Retorno dos relatórios de RP dos Entrega do Relatório residentes aos professores e gestores Parcial em 3 vias (duas escola e uma preceptor); Leitura dos Relatórios e envio para a escola campo; Orientações para elaboração de Produto Final. Com a Equipe de RP e coordenaç ões de RP Reuniões mensais Geral – 4hs Coordenaç ão de RP – 4hs Total – 8 horas mês Com o Comitê Gestor (ainda não consolidad o) Participaçã o em reuniões ordinárias Proposta: Encontro bimestral de 2hs Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 35 Carga horária didática semanal média do Carga horária didática semanal extensiva preceptor durante a parte intensiva da RP: (durante o semestre): EI/EF: 14hs semanais durante 5 semanas EI/EF: 5hs semanais durante 15 semanas EJA: 14 hs semanais por 2 semanas EJA: 03 hs semanais por 15 semanas Gestão: 9hs semanais por 2 semanas Gestão: 02hs semanais por 15 semanas Consequências das estratégias curriculares na Formação de pedagogos A articulação tradicional na área de formação de professores e pedagogos entre as dimensões teóricas e práticas tem se realizado em moldes aplicacionistas, prescritivos – o que desrespeita tanto as peculiaridades do conhecimento ―teórico‖ (científico, puro, destacado de situações contextuais) como aquelas dos saberes práticos e experienciais presentes na atuação prática do conjunto dos professores nas instituição escolares e de educadores em diferentes ambientes e instituições educativas. Para superar esta dicotomia é que se estabeleceram, para o curso de Pedagogia da Unifesp, os mecanismos das Práticas Pedagógicas Programadas e da Residência Pedagógica. Esse duplo movimento: o desenvolvimento da aprendizagem coletiva na classe sob a orientação de um docente e o desenvolvimento da aprendizagem em pequenos grupos, orientados por vários professores, possibilita que de modo contínuo os estudantes experimentem diferentes cenários de aprendizagem, novas relações interpessoais e grupais, e um ambiente que estimula espaços de autonomia intelectual e responsabilidades, apoiados por uma rede de práticas de orientação e supervisão desenvolvidas pelo coletivo de professores ao longo do curso e em situações variadas. A complementaridade produzida pelo trabalho disciplinar durante as aulas – que garante certa homogeneidade nas aprendizagens do conjunto dos estudantes – e a pluralidade de experiências e aprendizagens propiciadas pelo trabalho em pequenos grupos, resulta num repertório plural, produzindo uma dimensão do currículo que se abre para concretizar oportunidades de percursos de aprendizagem diferenciados, que têm a potencialidade de agregar às situações acadêmicas uma pluralidade de saberes, de pontos de vista teóricos e práticos, de conhecimentos e informações que contextualizam os saberes acadêmicos de modo solidário e ampliam a autonomia intelectual dos estudantes. Estamos vivenciando o final de um primeiro ciclo com a formação da primeira turma do curso e prevê-se o acompanhamento aos egressos, além da avaliação do nosso trabalho; no entanto, consideramos que esse modelo curricular produzirá uma formação de qualidade superior para os estudantes. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 36 Consequências dessas estratégias para docentes e discentes Operar o currículo nas dimensões descritas gera a necessidade de planejamento, acompanhamento e avaliação permanentes; exige que a atuação docente extrapole a centralidade das disciplinas específicas, solicitando participação ativa de todos na formação teórico-prática dos estudantes. Nessa conformação curricular, as tradicionais relações de ensino são desafiadas por outros modelos organizativos de ensino e de aprendizagem. O tempo dedicado ao preceptorado se estende para além dos protocolos; parte dos estudantes permanece vinculada aos preceptores em atividades de monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, orientação de monografias, até o final do curso. Outro aspecto que altera as exigências profissionais dos docentes que atuam no curso é a exposição pública de seus trabalhos e os compromissos que se estabelecem junto de outras instituições públicas e grupos; assessorias às escolas e outras instituições, cursos de formação continuada, desenvolvimento de projetos em escolas, órgãos governamentais e comunidades são atividades que compõem o rol de atuação dos docentes, diretamente derivadas do modelo curricular do curso e situadas no campo da extensão universitária. Tendo em vista o desenvolvimento dessas relações e atividades, a carga didática docente é relativamente grande e implica responsabilidades diretas com o desenvolvimento dos estudantes em cenários de aprendizagem complexos fora da academia. Para os estudantes essa organização curricular, que alterna atividades de aprendizagem coletiva e em pequenos grupos, exige desenvolver novas posturas em relação à própria aprendizagem, ao gerenciamento do próprio tempo para responder às demandas de estudo e pesquisa, além de mobilizar espaços de tempo concentrados para a realização de atividades fora do turno de aulas – como ocorre nas UCs de Residência Pedagógica – e em contato com outras instituições e grupos profissionais. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 37 MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA LICENCIATURA Considerando que o curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura tem carga horária de 3.525 horas de efetivo trabalho acadêmico - das quais 300 horas correspondem ao tempo de Residência Pedagógica e 105 horas a Atividades Complementares -, apresentamos a matriz curricular que dá visibilidade a uma formação geral sólida e a presença de espaços dedicados à prática profissional desde o início do curso, facultando uma aprendizagem significativa no percurso da formação, baseada na indissociabilidade entre teoria e prática. A pesquisa, compreendida como processo formador, está aqui presente tanto nas disciplinas específicas que visam oferecer as ferramentas básicas de procedimentos científicos na construção de conhecimentos, quanto na concepção do professor e do gestor como um pesquisador da prática - traduzida numa atitude de permanente questionamento diante dos problemas que envolvem o ato educativo e a prática docente. A matriz curricular proposta para o Curso de Pedagogia originalmente foi alterada pelo primeiro grupo docente, contratado em 2006. Ao longo de 2007 e 2008, com as contribuições de outros colegas e com a experiência vivida, o Colegiado de Pedagogia por meio de sua Comissão de Curso, aprovou nova alteração que envolveu ajustes necessários com a introdução da UC Educação Bilingue/ Libras e Língua Portuguesa no currículo fixo - antes eletiva - e ampliou a carga horária das UCs de Psicologia e de Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil. A importância das alterações para a formação dos estudantes levou a Comissão de Curso a adaptar as matrizes curriculares dos ingressantes de 2007, 2008 e 2009, sendo que a matriz para ingressantes de 2010 sintetiza o currículo de todas as turmas, diferindo apenas a ordenação da oferta das UCs no tempo. As alterações foram submetidas ao Conselho de Graduação e aprovadas na Reunião Ordinária do Conselho de Graduação, ocorrida em 20.05.09.14 Em 2011, decorrente das decisões do Conselho Provisório do Campus, as duas UCs de Línguas Estrangeiras deixam de ser oferecidas como Domínio Conexo obrigatório, sendo substituídas por duas UCs Eletivas de área no Curso de Pedagogia. Outra decisão do Conselho foi alterar a obrigatoriedade Domínios Conexos Fixos na Pedagogia para os licenciandos dos demais cursos do campus que ingressarem a partir de 2011. Dessa forma, o Curso de Pedagogia passará a colaborar diretamente na formação dos licenciandos com a oferta de Unidades Curriculares para a Formação de Professores em conjunto com os demais 14 As matrizes curriculares dos ingressantes de 2007, 2008 e 2009 são apresentadas no ANEXO VII. No ano de 2010, como parte de um processo de avaliação do Projeto original do campus Guarulhos e da análise de contexto, o Colegiado de Pedagogia decidiu pela adaptação da matriz curricular dos ingressantes de 2010 e 2011. Essa adaptação gerou aumento da carga horária total do curso para ingressantes de 2010 e 2011, passando de 3525 horas para 3555 horas. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 38 cursos a partir de 2013, em conformidade com as indicações da ―Câmara de Formação de Professores‖ - a ser instituída no Campus Guarulhos - e em atendimento à Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Até 2013, os cursos de Licenciatura do campus Guarulhos manterão os Domínios Conexos obrigatórios na Pedagogia e continuaremos dando atendimento integral a essa demanda. Apresentamos a seguir as matrizes curriculares contendo carga horária total, créditos, carga horária teórica, carga horária prática e indicação da carga horária de estágios – no caso desse curso, carga horária de Residência Pedagógica. A atribuição de créditos teve por parâmetros: a) 1 crédito equivale a 15 horas aula e b) não atribuição de créditos a frações (tempo inferior a 15 horas). Matriz Curricular ingressantes de 2007-2010 Matriz Curricular ingressantes de 2010, adaptada em 7.10.2010 e aprovada pelo CG em Matriz Curricular ingressantes de 2011, aprovada pelo CG em Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 39 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA C .H . C R ÉD . TERMO HT HP LICENCIATURA – INGRESSANTES DE 2010 1º 2º 3º 4º 5º Leitura e Interpretação de textos (DCF) 60 4 60 0 Estudo sociológico da escola (F/DC) 75 5 75 0 História social da escola (F/DC) 75 5 75 0 Introdução ao campo da educação (F/DC) 75 5 75 0 Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) 75 5 75 0 Práticas Pedagógicas Programadas I (F) 40 2 16 24 Filosofia geral (DCF) 60 4 60 0 História social da infância (F/DC) 75 5 75 0 Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC) 75 5 75 0 Psicologia e educação I (F/DC) 75 5 75 0 Teorias do currículo (F/DC) 75 5 75 0 Práticas Pedagógicas Programadas II (F) 50 3 20 30 Línguas estrangeiras (DCF) 60 4 60 0 Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC) 75 5 75 0 Políticas públicas da educação brasileira (F/DC) 75 5 75 0 Psicologia e educação II (F/DC) 75 5 75 0 Eletiva (DC) 60 4 60 0 Práticas Pedagógicas Programadas III (F) 60 4 24 36 Línguas estrangeiras (DCF) 60 4 60 0 Alfabetização e letramento (F/DC) 75 5 75 0 Didática e formação docente (F/DC) 75 5 75 0 Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC) 75 5 75 0 Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I 75 5 67,5 7,5 Práticas Pedagógicas Programadas IV (F) 60 4 24 36 Eletiva (de área) 75 5 75 0 Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II 75 5 67,5 7,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I 75 5 45 30 Psicanálise e Educação (F/DC) 75 5 75 0 Residência Pedagógica l- Educação Infantil 6º 105 7 0 105 Eletiva (DC) 60 4 60 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F/DC) 75 55 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II 75 5 35,5 35,5 Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC) 75 5 53 22 Metodologia da Pesquisa no campo da educação 75 5 75 0 Residência Pedagógica Il – Ensino Fundamental 7º 8º 105 105 5 0 105 Educação Bilíngue: Libras/ Língua Portuguesa (F/DC) 75 7 35,5 35,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F/DC) 75 5 52,5 22,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I Laboratório de pesquisa educacional 75 5 75 0 75 5 75 0 Residência Pedagógica IlI – Educação de Jovens e Adultos 45 3 0 45 45 Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional 45 3 0 45 45 Cultura corporal na escola (F/DC) 75 5 52,5 22,5 Eletiva (de área) 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II Monografia 75 5 75 0 75 5 75 0 75 0 2586 939 Planejamento e avaliação educacional (F/DC) Ao longo do Curso R.P. Atividades Complementares Carga Horária Total do Curso 75 5 105 7 3525 134 105 300 Um crédito equivale a 15 horas aula Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 40 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA C .H . C R ÉD . TERMO HT HP INGRESSANTES DE 2010 (ADAPTADA) 1º 2º 3º 4º 5º Leitura e Interpretação de textos (DCF) 60 4 60 0 Estudo sociológico da escola (F/DC) 75 5 75 0 História social da escola (F/DC) 75 5 75 0 Introdução ao campo da educação (F/DC) 75 5 75 0 Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) 75 5 75 0 Práticas Pedagógicas Programadas I (F) 40 2 16 24 Filosofia geral (DCF) 60 4 60 0 História social da infância (F/DC) 75 5 75 0 Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC) 75 5 75 0 Psicologia e educação I (F/DC) 75 5 75 0 Teorias do currículo (F/DC) 75 5 75 0 Práticas Pedagógicas Programadas II (F) 50 3 20 30 Eletiva de área (no lugar de Lingua Estrangeira) 75 5 75 0 Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC) 75 5 75 0 Políticas públicas da educação brasileira (F/DC) 75 5 75 0 Psicologia e educação II (F/DC) 75 5 75 0 Eletiva (DC) 60 4 60 0 Práticas Pedagógicas Programadas III (F) 60 4 24 36 Eletiva de área (no lugar de Lingua Estrangeira) 75 5 75 0 Alfabetização e letramento (F/DC) 75 5 75 0 Didática e formação docente (F/DC) 75 5 75 0 Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC) 75 5 75 0 Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I 75 5 67,5 7,5 Práticas Pedagógicas Programadas IV (F) 60 4 24 36 Eletiva (de área) 75 5 75 0 Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II 75 5 67,5 7,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I 75 5 45 30 Psicanálise e Educação (F/DC) 75 5 75 0 Residência Pedagógica l- Educação Infantil 6º 105 7 0 105 Eletiva (DC) 60 4 60 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F/DC) 75 55 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II 75 5 35,5 35,5 Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC) 75 5 53 22 Metodologia da Pesquisa no campo da educação 75 5 75 0 Residência Pedagógica Il – Ensino Fundamental 7º 8º 105 105 5 0 105 Educação Bilíngue: Libras/ Língua Portuguesa (F/DC) 75 7 35,5 35,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F/DC) 75 5 52,5 22,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I Laboratório de pesquisa educacional 75 5 75 0 75 5 75 0 Residência Pedagógica IlI – Educação de Jovens e Adultos 45 3 0 45 45 Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional 45 3 0 45 45 Cultura corporal na escola (F/DC) 75 5 52,5 22,5 Eletiva (de área) 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II Monografia 75 5 75 0 75 5 75 0 75 0 2616 939 Planejamento e avaliação educacional (F/DC) Ao longo do Curso R.P. Atividades Complementares Carga Horária Total do Curso 75 5 105 7 3555 136 105 300 Um crédito equivale a 15 horas aula Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 41 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA C.H. CRÉD. TERMO HT INGRESSANTES DE 2011 HP R.P. Leitura e Interpretação de textos (DCF) 60 4 60 0 Estudo sociológico da escola (F/DC) 75 5 75 0 História social da escola (F/DC) 75 5 75 0 Introdução ao campo da educação (F/DC) 75 5 75 0 Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) 75 5 75 0 Práticas Pedagógicas Programadas I (F) 40 2 16 24 Filosofia geral (DCF) 60 4 60 0 História social da infância (F/DC) 75 5 75 0 Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC) 75 5 75 0 Eletiva de área (F/DC) 75 5 75 0 Teorias do currículo (F/DC) 75 5 75 0 Práticas Pedagógicas Programadas II (F) 50 3 20 30 Psicologia e educação I (F/DC) 75 5 75 0 Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC) 75 5 75 0 Políticas públicas da educação brasileira (F/DC) 75 5 75 0 Didática e formação docente (F/DC) 75 5 75 0 Eletiva (DC) 60 4 60 0 Práticas Pedagógicas Programadas III (F) 60 4 24 36 Psicologia e educação II (F/DC) 75 5 75 0 Alfabetização e letramento (F/DC) 75 5 75 0 Planejamento e avaliação educacional (F/DC) 75 5 75 0 Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC) 75 5 75 0 Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I 75 5 67,5 7,5 Práticas Pedagógicas Programadas IV (F) 60 4 24 36 Eletiva (de área) 75 5 75 0 Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II 75 5 67,5 7,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I 75 5 45 30 Psicanálise e Educação (F/DC) 75 5 75 0 Residência Pedagógica l- Educação Infantil 105 7 0 105 Eletiva (DC) 60 4 60 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F/DC) 75 55 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II 75 5 35,5 35,5 Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC) 75 5 53 22 Metodologia da Pesquisa no campo da educação 75 5 75 0 Residência Pedagógica Il – Ensino Fundamental 105 5 0 105 Educação Bilíngue: Libras/ Língua Portuguesa (F/DC) 75 7 35,5 35,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte 75 5 75 0 Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F/DC) 75 5 52,5 22,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I 75 5 75 0 Laboratório de pesquisa educacional 75 5 75 0 Residência Pedagógica IlI – Educação de Jovens e Adultos 45 3 0 45 45 Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional 45 3 0 45 45 Cultura corporal na escola (F/DC) 75 5 52,5 22,5 Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II 75 5 75 0 Monografia 75 5 75 0 Eletiva (de área) 75 5 75 0 Eletiva (de área) 75 5 75 0 Ao longo do Atividades Complementares Curso 105 7 Carga Horária Total do Curso 3555 136 2616 939 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 105 105 300 Um crédito equivale a 15 horas aula Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 42 Práticas Pedagógicas Programadas “AMPLIAR OS MEIOS DE E O RAIO DE AÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA A diversidade, a complexidade e o caráter mutável das necessidades básicas de aprendizagem das crianças, jovens e adultos, exigem que se amplie e se redefina continuamente o alcance da educação básica, para que nela se incluam os seguintes elementos: A aprendizagem começa com o nascimento. Isto implica cuidados básicos e educação inicial na infância, proporcionados seja através de estratégias que envolvam as famílias e comunidades ou programas institucionais, como for mais apropriado. O principal sistema de promoção da educação básica fora da esfera familiar é a escola fundamental. A educação fundamental deve ser universal, garantir a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem de todas as crianças, e levar em consideração a cultura, as necessidades e as possibilidades da comunidade. Programas complementares alternativos podem ajudar a satisfazer as necessidades de aprendizagem das crianças cujo acesso à escolaridade formal é limitado ou inexistente, desde que observem os mesmos padrões de aprendizagem adotados na escola e disponham de apoio adequado. As necessidades básicas de aprendizagem de jovens e adultos são diversas, e devem ser atendidas mediante uma variedade de sistemas. Os programas de alfabetização são indispensáveis, dado que saber ler e escrever constitui-se uma capacidade necessária em si mesma, sendo ainda o fundamento de outras habilidades vitais. A alfabetização na língua materna fortalece a identidade e a herança cultural. Outras necessidades podem ser satisfeitas mediante a capacitação técnica, a aprendizagem de ofícios e os programas de educação formal e não formal em matérias como saúde, nutrição, população, técnicas agrícolas, meio-ambiente, ciência, tecnologia, vida familiar - incluindose aí a questão da natalidade - e outros problemas sociais. Todos os instrumentos disponíveis e os canais de informação, comunicação e ação social podem contribuir na transmissão de conhecimentos essenciais, bem como na informação e educação dos indivíduos quanto a questões sociais. Além dos instrumentos tradicionais, as bibliotecas, a televisão, o rádio e outros meios de comunicação de massa podem ser mobilizados em todo o seu potencial, a fim de satisfazer as necessidades de educação básica para todos. Estes componentes devem constituir um sistema integrado - complementar, interativo e de padrões comparáveis - e deve contribuir para criar e desenvolver possibilidades de aprendizagem por toda a vida‖. Art. 5º Declaração Mundial sobre Educação Para Todos JONTIEN 1990 A Unidade Curricular Práticas Pedagógicas Programadas foi proposta no projeto do Curso de Pedagogia com a finalidade de proporcionar espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início. Pode-se assinalar como razões básicas para esta opção formativa, em primeiro lugar, a diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis ao pedagogo, uma vez que processos educativos planejados vêm ocorrendo também em espaços não escolares, como formas de educação compensatória e de promoção social. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 43 Em segundo lugar, busca-se proporcionar aos alunos elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua complexidade, ou seja, parte-se do princípio que o conhecimento específico da área educacional não pode prescindir das dimensões práticas, básicas para a articulação das contribuições advindas das variadas teorias do social, do conhecimento e da psicologia. Orientadas pelos propósitos dessa disciplina, as aprendizagens relativas à docência e à gestão do ato educativo ocorrem no contato com uma rede de profissionais e instituições que atuam em distintos espaços de educação escolar e não escolar, de educação complementar ou de atividades educativas disseminadas nas comunidades e instituições. Na segunda metade do Curso, essas aprendizagens têm continuidade em outros espaços destinados aos estágios obrigatórios da profissão, propostos para serem vivenciados como Residência Pedagógica que combinam a aprendizagem do ofício e o exercício pleno da atividade do educador. Concebido como colaborador aprendiz junto a outros profissionais, o formando cumprirá um circuito que compreende o acompanhamento das práticas de profissionais habilitados nos seguintes níveis: a docência, a coordenação pedagógica, a orientação educacional e a direção da escola no âmbito das Unidades Escolares bem como a supervisão e gestão do Sistema de Ensino no Plano Local e Regional. Espera-se que o acúmulo das experiências nas Práticas Pedagógicas Programadas e na Residência Pedagógica induza linhas de pesquisa de Iniciação Científica e possa envolver parte dos estudantes na co-responsabilidade de formação dos novos alunos e alunas, proporcionando a eles direta e indiretamente as competências necessárias à formação de educadores. Caracterização da Unidade Curricular As PPP foram concebidas como sucessivos exercícios de exame e de aprendizagem prática da docência e da gestão escolar a ser desenvolvida ao longo do curso e aperfeiçoada na Residência Pedagógica. Elas partem de um acervo de acontecimentos de aprendizagem, do conjunto de relações sociais e de atividades institucionais com o fim de estimular vivências, reflexão e pesquisa. Um repertório assim plural, combinado com a intensa reflexão filosófica, social e histórica que localiza a escola como instituição moderna, possibilitará uma formação teórica contextualizada e uma entrada investigativa na Residência Pedagógica, com a construção de relações teórico-práticas alimentadas por um sentido político que desnaturaliza o ato educativo e o localiza no contexto atual com todas as suas dimensões. Em outro âmbito de investimentos formativos, as PPP são desenvolvidas por grupos de alunos, gerando aprendizagens de convívio próximo para o trabalho, a co-responsabilidade na Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 44 concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas, na mediação e resolução de conflitos, nas habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes instituições e grupos, supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho. A organização e oferta das PPP levaram em conta as condições de implementação da Disciplina, o tempo necessário aos diagnósticos – especialmente o conhecimento do perfil dos nossos alunos e alunas -, além dos ajustes necessários a esta proposta e contatos com as instituições e grupos envolvidos nas ações. Podem estar encadeadas ações que produzam gradualmente: observação, registro, reflexão, análises e produção de conhecimento acerca do contexto sócio-educacional do município no qual se situa a UNIFESP; a aproximação a diferentes cenários (ONGs, UBS, Hospital, etc.) de atuação do Pedagogo, identificando necessidades, desafios e perspectivas; o planejamento e execução de atividades educativas frente aos diagnósticos realizados. A meta é poder experimentar as práticas propostas e aperfeiçoar a experiência, preferencialmente vinculando estas atividades a Pesquisas de Iniciação Científica e o envolvimento de alunos mais experientes na co-coordenação de novos grupos. Balanço das Práticas Pedagógicas Programadas 2007-2009 Com oito semestres de experiência na Unidade Curricular produzimos um balanço provisório da produção, a partir de momentos de avaliação dessa UC a que chamamos Colóquios de PPP, realizados em 2008 e 2009. A primeira experiência construída na disciplina foi a de uma pesquisa colaborativa que no primeiro semestre de 2007 envolveu vinte grupos de estudantes, orientados por preceptores, na construção de um mapeamento dos recursos educacionais públicos no Município de Guarulhos. Da experiência resultou um mapa localizador confeccionado pelos grupos e um banco de dados sobre as características de atendimento das escolas, além da coleta de imagens da paisagem das escolas. A experiência de pesquisa colaborativa do primeiro semestre de 2007 evoluiu para a proposição de um conjunto plural de experiências no 2º semestre, atendendo a expectativas dos estudantes e professores no contexto daquele momento. Oito linhas de pesquisa foram apresentadas para escolhas dos estudantes: Linha 1. Educação inclusiva – mapeamento das ações de educação inclusiva escolares em Guarulhos; Linha 2. Qualidade da escola pública. Qualidade da escola pública na perspectiva da população atendida; Linha 3. Observatório Virtual da Educação em Guarulhos; Linha 4. Comunidade de aprendizagem - estudo do meio no bairro dos Pimentas; Linha 5. A (des)valorização da ação estatal nos bairros pobres da cidade de Guarulhos (1940-1990): lutas e argumentos populares por educação e saúde Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 45 públicas; Linha 6. Política Educacional e Cultura Escolar: O impacto de políticas organizativas e curriculares no cotidiano das escolas estaduais no município de Guarulhos; Linha 7. Políticas igualitárias, relações de gênero e étnico-raciais nas escolas públicas de Guarulhos e Linha 8. Educação Básica e formação para o trabalho em Guarulhos. Um estudo de caso. Os resultados de 2007 foram divulgados por meio de pôsteres apresentados em exposição durante evento ocorrido em novembro de 2007. A avaliação dos estudantes sobre a experiência do trabalho coletivo realizado no primeiro semestre daquele ano destacou como importantes: a oportunidade de aproximação com os docentes para conhecê-los em razão de os grupos serem pequenos; o mesmo aconteceu com os colegas da turma, não apenas com os do grupo, em virtude de a pesquisa ser colaborativa; esta aproximação melhorou a relação entre os alunos e entre alunos e docentes durante as aulas, nas discussões dos textos em sala de aula; melhorou e ampliou a comunicação entre professores e alunos (encontros presenciais, e-mails, telefonemas) não apenas para tratar da PPP, contribuiu com a aprendizagem de vários temas e assuntos de interesse que não estão na pauta das disciplinas durante as aulas normais; criou oportunidade para o contato dos estudantes do turno diurno e noturno, apesar de algumas dificuldades; contribuiu para maior interação entre os estudantes fora do ambiente da universidade; contribuiu para conhecer a prática da pesquisa e suas dificuldades, além das diferenças nas práticas de cada docente e de cada grupo; houve a descoberta de dificuldades para relacionamento em grupo, para a partilha nas decisões e na realização de compromissos assumidos, além de situações de conflito que tiveram que ser enfrentadas; ensinou o compromisso com a pesquisa e a responsabilidade para desenvolver atividades “sozinhos”; ensinou a necessidade de tolerância para com colegas que possuem habilidades diferentes e a prática da colaboração (co-responsabilidade); propiciou o contato com as escolas, com pessoas e instituições; ajudou a optar pelas linhas de PPP do 2º semestre. Os resultados da avaliação dos estudantes ofereceram as evidências do potencial formativo dessa Unidade Curricular e estimulou a proposição de Linhas de pesquisa para atender o rol de percursos formativos e demandas dos próprios estudantes. A chegada de novos docentes no Curso também permitiu a ampliação da oferta de temáticas e áreas de interesse. Analisando os rumos da PPP e novas demandas O estudo das Linhas de Pesquisa oferecidas entre 2007 e 2009 pelos docentes demonstram um núcleo de proposições constantes e outro núcleo, que apresenta inovações nas temáticas, ampliando e especializando as possibilidades de aprofundamento de estudos. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 46 Esse movimento de ampliação temática corresponde também ao crescimento do corpo docente do curso e à capacidade de influência dos estudantes na proposição de temáticas de interesse. PERMANÊNCIAS INOVAÇÕES • Educação Inclusiva Educação e Saúde (classes hospitalares e • Educação Não Formal ações de humanização em hospitais) • Educação de Jovens e Adultos Trabalho docente (formação continuada • História das Escolas condições de trabalho) • Educação profissional Educação Infantil • Políticas igualitárias (gênero) Qualidade em Educação (indicadores) • Criança, educação e saúde Formação docente e práticas de • Políticas Públicas e educação Reeducação (Fundação Casa) • Pobreza e educação Práticas de leitura e escrita Bibliotecas escolares Literatura e educação infantil Escuta de professores (Psicanálise) Tecnologias e Educação Novas demandas e possibilidades acenam para a articulação das PPPs com as RPs a partir da leitura das necessidades das escolas e dos interesses da formação dos pedagogos. Entre as novas demandas estão: o tratamento de aspectos do ensino ou da aprendizagem; tratamento de aspectos do planejamento escolar; tratamento de aspectos da gestão escolar e seus problemas (participação, gestão democrática), aspectos que envolvem os efeitos das políticas educacionais governamentais no âmbito das escolas. A Unidade Curricular PPP abre importante espaço interdisciplinar, admitindo amplo diálogo com outras instituições, grupos profissionais e comunidades e garantindo o exercício de uma autoria coletiva por parte de estudantes e docentes, uma vez que estudantes participam ativamente do planejamento das ações, devendo buscar soluções partilhadas para responder a problemas encontrados na concepção e execução das PPPs durante o processo. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 47 Programa de Residência Pedagógica ―Lutar pela satisfação das necessidades básicas de aprendizagem para todos exige mais do que a ratificação do compromisso pela educação básica. É necessário um enfoque abrangente, capaz de ir além dos níveis atuais de recursos, das estruturas institucionais; dos currículos e dos sistemas convencionais de ensino, para construir sobre a base do que há de melhor nas práticas correntes. Existem hoje novas possibilidades que resultam da convergência do crescimento da informação e de uma capacidade de comunicação sem precedentes. Devemos trabalhar estas possibilidades com criatividade e com a determinação de aumentar a sua eficácia‖. Art. 2º Declaração Mundial sobre Educação Para Todos JONTIEN 1990 ―A Educação Superior tem dado ampla prova de sua viabilidade no decorrer dos séculos e de sua habilidade para induzir mudanças e progressos na sociedade. Devido ao escopo e ritmo destas transformações, a sociedade tende paulatinamente a transformar-se em uma Sociedade do Conhecimento, de modo que a Educação Superior e Pesquisa atuem agora como componentes essenciais do desenvolvimento cultural e sócio-econômico de indivíduos, comunidades e nações‖. Declaração Mundial sobre Educação Superior UNESCO 1998 O Programa de Residência Pedagógica que estamos desenvolvendo pretende inovar a formação inicial de docentes e gestores educacionais, desenhando um modelo articulado de aprendizagens teórico-práticas do ofício mergulhadas no contexto da escola pública: a sala de aula, a escola e os sistemas de ensino. Um dos Princípios norteadores do Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Federal de São Paulo que ancora esse programa é o da ―prática profissional como eixo norteador do projeto pedagógico”. Esse princípio confere autoridade à implementação do programa, valorizando e colocando em destaque a discussão sobre a prática como eixo estruturante para o processo de ensino-aprendizagem: no processo de construção de conhecimento a prática necessita ser reconhecida como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e investiga os problemas emergentes no cotidiano da formação. A prática não se reduz a eventos empíricos ou ilustrações pontuais. Lida-se com a realidade e dela são retirados os elementos que conferirão significado e direção às aprendizagens. 15 Nenhum programa de formação de docentes é neutro e este declara o compromisso ético e político em preparar profissionais que possam realizar uma educação escolar de qualidade para todos. Esse compromisso justifica a escolha da escola pública como foco 15 Projeto Pedagógico Institucional (PPI) 2006 p.36-37 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 48 principal das ações práticas desde as vivências, experiências, pesquisas, intervenções e outras atividades a serem desenvolvidas nas UCs Práticas Pedagógicas Programadas que propiciarão o aprendizado com as instituições e comunidades numa experiência intercultural direta, até a realização dos estágios profissionais obrigatórios - aqui concebidos como Residência Pedagógica -, integrando a teoria ao contexto prático de docentes e gestores já profissionais. A excelência que caracteriza a UNIFESP é conquista permanente e a nossa excelência na formação de docentes será conquistada com a ousadia de produzir novas práticas e novos modelos de gestão do ato educativo referenciados nos valores democráticos e no Direito à Educação Para Todos. Histórico e descrição inicial do Programa Em 2006, o primeiro grupo docente contratado para atuar no Curso de Pedagogia procedeu a uma revisão da matriz curricular proposta originalmente; esse processo de revisão levou em consideração o ambiente legal que não apenas alterava a organização dos Cursos de Pedagogia no país, mas que, desde 2001, instituía a base comum de formação docente expressa em diretrizes com o fim de possibilitar a revisão criativa de modelos, recomendando amplo processo de análise dos problemas presentes na formação de professores no país. 16 A UNIFESP tinha a oportunidade de fundar um projeto de formação de professores não apenas inovador, mas audacioso, capaz de enfrentar questões centrais tais como a aprendizagem prática dos licenciandos e o fortalecimento de vínculos entre a instituição formadora e o sistema educacional. Assim nasce a proposta de organização dos estágios curriculares como Residência Pedagógica, inspirada na experiência da tradição de formação médica, de onde retiramos o princípio da imersão, adaptando o modelo como parte da formação inicial dos pedagogos. A Residência Pedagógica guarda proximidades e distanciamentos em relação à Residência Médica. A diferença central encontra-se na finalidade: a RP é parte da formação inicial, é essencialmente uma aprendizagem situada que acompanha a graduação, enquanto a Residência Médica ocorre após a graduação e ganha sentido de especialização profissional. A proximidade está na imersão do estudante, no processo de contato sistemático e temporário com práticas profissionais reais – no caso, com professores e gestores educacionais (formadores) que atuam nos contextos das escolas públicas. 16 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, foram instituídas pela Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002 e pelo Parecer CNE/CP 009/2001, de 8 de maio de 2001. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 49 O Parecer 9/2001 explicita o problema dos estágios na formação inicial de professores, entre outros problemas: (...) Outro problema refere-se à organização do tempo dos estágios, geralmente curtos e pontuais: é muito diferente observar um dia de aula numa classe uma vez por semana, por exemplo, e poder acompanhar a rotina do trabalho pedagógico durante um período contínuo em que se pode ver o desenvolvimento das propostas, a dinâmica do grupo e da própria escola e outros aspectos não observáveis em estágios pontuais. Além disso, é completamente inadequado que a ida dos professores às escolas aconteça somente na etapa final de sua formação, pois isso não possibilita que haja tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões do trabalho de professor, nem permite um processo progressivo de aprendizado. A idéia a ser superada, enfim, é a de que o estágio é o espaço reservado à prática, enquanto, na sala de aula se dá conta da teoria. [Parecer CNE/CP 009/2001, de 8 de maio de 2001, pg.23] Desenhou-se o primeiro esboço de um Programa de Residência Pedagógica, que envolveria as escolas de educação básica no Município de Guarulhos, sede da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP. Esse programa especial de estágios curriculares obrigatórios envolveria os estudantes nas seguintes ações: Acompanhamento a prática pedagógica de um docente da escola; Acompanhamento à política educativa (Projeto pedagógico) da escola nos aspectos que envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação pedagógica e formação permanente do docente, espaços e tempos de planejamento e avaliação; Conhecimento do contexto e das relações entre a escola e as famílias e entre a escola e o território (entorno); relações entre a gestão local e os órgãos intermediários do sistema de ensino. Preparo de pré projeto de intervenção sob a orientação de um professor da universidade e do docente que acolhe o residente, podendo envolver outros profissionais da escola e o Conselho de Escola ou instância de deliberação da Unidade. Intervenção Elaboração de relatórios parciais e final da experiência, apresentando um balanço da residência e os resultados da intervenção. A Logística do PRP A Logística previa a organização dos residentes em grupos que deveriam atuar de modo sincronizado na escola selecionada, a partir de um rol de experiências previamente planejadas em conjunto com docentes e gestores da escola. Cada grupo de residentes contaria com um docente Preceptor da Universidade, encarregado de acompanhar e assessorar a equipe da escola e os residentes, e com um residente envolvido em Projeto de Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 50 Iniciação Científica , com o papel de articulador dos grupos de residentes que atuariam na mesma escola. Uma das ações previstas na Residência é a proposição de intervenção prática, planejada e acordada junto ao preceptor e aos docentes e gestores da escola. O Residente envolvido no PIC asseguraria a integração entre as intervenções propostas e realizadas pelos grupos de residentes de uma mesma escola. Responsabilidades Compartilhadas e metas para a produção de conhecimento O Programa prevê um conjunto de responsabilidades compartilhadas entre as escolas que cediam os residentes, a universidade, setores do poder público nos três níveis de governo e outras agências de fomento à pesquisa. Do ponto de vista da produção de conhecimento, o Programa indicou como metas: Desenvolver e sistematizar metodologia para a residência pedagógica como uma política de formação inicial de docentes capaz de atuar de maneira propositiva em ambientes escolares, gerando aprendizagens e provocando a revisão das práticas de educadores e gestores já profissionais; Produção de uma ―Teoria da Prática‖ nos âmbitos da docência, da gestão e da participação comunitária na vida das instituições; Divulgação e disseminação de saberes tanto no âmbito acadêmico universitário, quanto entre unidades escolares, realizado em colaboração com as escolas, docentes e residentes envolvidos: organização de seminários, colóquios, publicações, exposições, comunicações etc.com apoio da Coordenação de Estudos Avançados sobre a Escola Pública (CEASEP)17. Realização de evento anual - com características de extensão universitária - envolvendo todos os interessados em educação localmente, a Universidade e o Poder Público, com vistas à organização de um Plano Local de Desenvolvimento Educativo. Projeção do Número de Residentes 2007-2014 na Pedagogia Estudos do impacto desse modelo levaram à projeção do número de estudantes envolvidos em atividades de pequenos grupos que exigem a presença de preceptores. Observando a projeção abaixo, temos um número constante de 200 residentes a serem atendidos semestralmente a partir de 2010. 17 A CEASEP - Coordenação de Estudos Avançados sobre a Escola Pública é um setor do Departamento de Educação, criado pelo Colegiado de Pedagogia, que articula as pesquisas e os recursos que têm por finalidade a educação pública em áreas metropolitanas. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 51 NÚMERO DE ESTUDANTES EM PROCESSO DE RESIDÊNCIA INGRESSANTES PEDAGÓGICA POR ANO DO ANO: 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2007 0 0 100 100 2008 0 0 0 100 100 2009 0 0 0 0 100 100 2010 0 0 0 0 0 100 100 2011 0 0 0 0 0 0 100 100 Considerando o impacto de estudantes realizando as PPPs e Residência no período de 2007 a 2010 na Pedagogia, chegamos a uma constante de atendimento a 400 alunos em atividades de aprendizagem teórico-práticas em pequenos grupos, conforme demonstrado no quadro abaixo: ANO NÚMERO DE ESTUDANTES EM PROCESSO DE PPP (PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS) DE E RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA POR ANO INGR. 2007 2007 2008 PPP RP PPP RP 100 100 100 0 2008 2009 2010 2011 PPP RP PPP RP 0 0 100 0 100 0 100 0 0 100 0 2009 2010 PPP RP 100 0 100 100 0 0 100 0 2011 TOTAL 100 0 200 0 200 100 2012 200 200 2013 PPP RP PPP RP 100 0 100 100 0 0 100 0 100 100 0 100 0 0 100 200 200 2014 PPP RP 0 100 Operacionalização do PRP entre 2007 e 2008 O Programa de Residência Pedagógica estabelece como meta a vinculação entre a formação inicial e continuada de professores a partir da cooperação mútua das instituições formadoras. Desse modo, foi necessário investigar as condições de implantação do Programa, construindo um diálogo inicial com professores e gestores das escolas públicas de Guarulhos por meio de uma pesquisa realizada entre 2007 e 2008, cujos resultados iniciais contribuíram para verificar o grau de aceitação da proposta entre os professores e gestores participantes da pesquisa, agregar as contribuições desses profissionais, e detalhar a operacionalização do programa.18 Além de levantar outras informações, a pesquisa permitiu ainda conhecer as demandas de formação continuada apontadas pelos professores e as demandas para a formação inicial apontadas pelos gestores das escolas e dos sistemas de ensino. O perfil geral dos professores participantes da pesquisa pode ser resumido com os dados a seguir: predominantemente feminino com faixa etária média entre 30 e 45 anos; 53,3% 18 Pesquisa realizada por meio do Edital PRODOCÊNCIA MEC/CAPES 05/2007: Residência Pedagógica – um diálogo em construção. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 52 fizeram magistério em nível médio; 5,2% fizeram magistério em nível superior, 44,9% possuíam graduação em Pedagogia; 36,9% possuíam graduação em outras Licenciaturas; 30% deles tinham atuação simultânea em mais de uma área no magistério da educação básica; a maioria estava na carreira há mais de 5 anos e o tempo médio de permanência nas escolas onde atuavam no momento da pesquisa, era de 1 a 5 anos . A pesquisa buscou verificar como os docentes avaliavam sua formação inicial, solicitando que indicassem, do ponto de vista de sua prática atual, o quanto essa formação foi suficiente e adequada para a atuação profissional vivenciada em estágios e outras atividades curriculares práticas. Outro aspecto importante foi a avaliação da formação inicial para a prática profissional. Comparando a avaliação que fizeram da formação inicial e da parte prática dessa formação, foi importante perceber que, apesar da ―adequação‖ indicada pela maioria, a avaliação da formação prática – estágios – apresentou constante tendência de queda na satisfação. As consultas sobre responsabilidade dos atuais profissionais sobre a formação de novos profissionais e sobre a possibilidade de contribuição deles com essa formação mostraram que mais de 70% acreditavam que os profissionais que já atuam na prática têm alguma responsabilidade sobre a formação dos novos profissionais da educação. e 92% acreditavam que os docentes profissionais podem contribuir com a formação dos novos profissionais da educação. Quanto ao desenvolvimento profissional, os docentes indicaram que aprenderam com a experiência profissional na área da educação, com a formação continuada nas escolas e, numa porcentagem menor, com a formação inicial. Os conhecimentos e as formas de aprendizado prático que mais contribuíram para o desenvolvimento profissional apontaram o cotidiano da sala de aula e seus desafios, aliado à possibilidade de partilha do trabalho com os pares como essencial para esse desenvolvimento. As recomendações dos profissionais para o Programa de Residência Pedagógica A pesquisa apontou a disposição de 64% dos professores e 82% dos gestores em participarem do Programa de Residência Pedagógica recebendo residentes nas salas de aula e nos espaços de gestão das escolas. Essa disposição respondeu ao objetivo central da pesquisa que era verificar as condições de implantação do PRP nas escolas públicas de Guarulhos. Além dessa disposição em participar houve manifestação de opiniões e sugestões para a operacionalização do Programa por 77% dos docentes, fato que possibilitou conhecer as expectativas desses profissionais sobre a atuação dos residentes e da Universidade no contexto do programa apresentado. As respostas demonstraram a utilização de experiências anteriores de acolhimento a estagiários como parâmetro para a indicação de sugestões, recomendações e mesmo advertências à universidade. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 53 Especial contribuição pode ser verificada nos aspectos a observar na Residência, em que 19,4% dos docentes apresentaram considerações relevantes para a organização e planejamento do programa, tais como a necessidade de encontros sistemáticos entre docentes profissionais e residentes para troca de informações, experiências, avaliação; a formação contextualizada dos residentes no âmbito da universidade, no sentido de preparar os residentes para a entrada na escola com conhecimento da complexidade e limites presentes no cotidiano da instituição e dos profissionais etc. Outros 16,2% dos professores apresentaram contribuições quanto às práticas a serem desenvolvidas na Residência, explicitando expectativas de uma participação ativa dos residentes nas salas de aula tanto nos aspectos que envolvem a colaboração dos residentes na aprendizagem das crianças e no auxílio ao seu trabalho, quanto em aspectos de interação com a classe e contribuições ao trabalho do professor com a proposição de projetos e atividades, superando um modelo de observação passiva e descomprometida. A reciprocidade na formação foi apontada por 11,5% dos docentes, envolvendo aspectos de retornos dos residentes e da universidade para os professores e escolas sobre formas de intervenção nos problemas localizados, a vivência e aprendizado de práticas inovadoras e oportunidades de contato com as teorias e saberes acadêmicos da formação dos residentes. Os resultados da pesquisa forneceram um mapa das escolas com disposição em participar do PRP, orientando as visitas realizadas e permitiu a busca de instituições que atendessem os critérios de viabilidade técnica para início da experiência. Ouvir os profissionais das escolas permitiu uma primeira percepção sobre a complexidade das relações que precisam ser construídas entre diferentes grupos para a realização do PRP. As escolas e seus profissionais reconheceram a importância da aprendizagem prática para a atuação profissional, a responsabilidade e a contribuição que podem dar a essa formação, explicitaram expectativas claras de uma participação ativa dos residentes e ressaltaram a necessidade de haver reciprocidade entre a universidade e a escola, e apresentaram preocupação quanto a aspectos éticos, de respeito às instituições escolares e seus profissionais. Com base nas contribuições dos profissionais das escolas, os docentes completaram o plano inicial do PRP, desenvolveram instrumentos para orientação e registro das ações; definiram os Programas das UCs de Residência Pedagógica e estabeleceram os contatos necessários à celebração de Acordos de Cooperação que definem, inclusive, nossas responsabilidades com contrapartidas para a formação continuada dos professores e gestores das redes públicas de Guarulhos.19 19 Roteiros de trabalho dos Residentes, Manual de Residência Pedagógica, Termo de responsabilidade do Residente seguem apensados a esse Projeto no ANEXO VIII Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 54 Estrutura do Programa de Residência Pedagógica O Programa de Residência Pedagógica viabiliza a realização das Unidades Curriculares de Residência Pedagógica, garantindo os vínculos institucionais necessários para o contato sistemático com instituições públicas de educação básica e os sistemas públicos de ensino. A estrutura do PRP nesse momento reflete seu aspecto processual e experimental, uma vez que se trata de iniciativa inédita, que vem sendo consolidada à medida que efetivamente se realiza. O PRP ordena os aspectos legais que envolvem estágios curriculares obrigatórios, estabelecendo os meios para formalizar acordos de cooperação técnica entre a universidade, os sistemas de ensino e escolas públicas; articula as aprendizagens dos residentes no conjunto das UCs de RP; reúne e articula a coordenação das RPs, normatizando procedimentos básicos; institui instrumentos de orientação, delibera a distribuição dos grupos de RP e sincroniza a presença de residentes nas escolas campo; avalia sistematicamente os resultados dessa fase de implantação e estabelece espaço de gestão partilhada do PRP no âmbito dos Acordos de Cooperação envolvendo a representação da universidade (docentes e residentes), das escolas (professores e gestores) e órgãos dos sistemas de ensino. O diagrama abaixo pode servir de exemplo para melhor elucidar a complexidade do PRP. Uma instância de gestão partilhada no âmbito dos acordos de cooperação técnica foi prevista. O PRP é uma dimensão do currículo que vincula o cenário de aprendizagem da universidade com cenários externos de aprendizagem profissional. Estabelece, portanto, Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 55 interfaces com um conjunto de instituições e grupos profissionais, com os quais a universidade se compromete. Os compromissos derivados dessas relações envolvem basicamente partilhar conhecimento e recursos de aprendizagem que implicam uma vinculação estreita entre a formação inicial de nossos estudantes e a formação continuada dos profissionais com os quais mantemos relação direta. A complexidade dessa experiência sugeriu a necessidade de estabelecimento de uma Coordenação Geral do Programa e Coordenações Especiais para cada RP, de modo que os grupos de docentes que atuam na preceptoria de cada RP pudessem a um só tempo garantir o desenvolvimento das diretrizes gerais do PRP e construir, na experiência, as diretrizes de cada RP. A gestão de cada RP implica a sincronia entre a organização de grupos de residentes e correspondentes formadores nas escolas campo, a orientação e acompanhamento permanente de cada residente, a necessidade de arbitrar sobre conflitos pontuais e ao mesmo tempo investir no desenvolvimento de laços institucionais fortes com as escolas e sistemas que produzam benefícios mútuos no campo da formação de professores. Nesse sentido, além das Coordenações, foi concebida a existência de um Comitê Gestor como estratégia de aproximação e consolidação de alianças entre as escolas públicas envolvidas e a Universidade, na medida em que a presença de representantes das escolas, dos docentes, dos residentes e, eventualmente, dos sistemas de ensino na gestão do Programa possibilitará um diálogo permanente e qualificado que garanta as condições de desenvolvimento do PRP e a consecução dos seus objetivos. Esse Comitê Gestor instituirá uma Comissão de Ética que terá por finalidade a produção e a regulamentação de orientações complementares à RP durante sua realização, a mediação e arbitragem em conflitos, além de participar das decisões que envolvem as contrapartidas da universidade e as demandas de formação continuada das escolas.20 O Comitê Gestor atuará no âmbito dos Acordos de Cooperação sendo também parte das estratégias de aprendizagem da gestão democrática e coletiva de processos educativos na formação dos pedagogos. 20 A instalação do Comitê Gestor está prevista para novembro de 2010. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 56 Sincronia de aprendizagens proposta no Programa de Residência Pedagógica O PRP organiza as atividades de estágio curricular obrigatório em quatro Unidades Curriculares Práticas: RP I Educação Infantil (105 horas), RP II - Ensino Fundamental (105 horas), RP III - Educação de Jovens e Adultos (45 horas) e RP IV - Gestão Educacional (45 horas). Os cenários de aprendizagem das UCs de Residência Pedagógica são escolas públicas de educação básica (RP I, II III e IV), de educação técnica profissional e órgãos intermediários dos sistemas de ensino (restritas à RP IV). Há pré-requisitos para as RPs III e IV: considera-se requisito para a matrícula na RP III Educação de Jovens e Adultos, que o estudante tenha cursado a RP II - Ensino Fundamental (anos iniciais), ou que tenha experiência profissional na docência do Ensino Fundamental; considera-se requisito para a matrícula na RP IV - Gestão Educacional, que o estudante tenha cursado pelo menos uma RP na docência (educação infantil ou fundamental), ou que tenha experiência profissional na docência da Educação Básica. O PRP envolve potencialmente 200 alunos/semestre (total de estudantes do 5º, 6º e 7º Termos do Curso de Pedagogia). Dado que a matrícula dos estudantes ocorre por Disciplina, há variação a cada semestre segundo as escolhas dos estudantes, porém, o número base que orienta a organização do PRP é de 200 estudantes por semestre distribuídos entre as quatro RPs. Os residentes atuam nas escolas campo em pequenos grupos, supervisionados por Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 57 preceptores, conforme descrito no item Organização das Unidades Curriculares de Residência Pedagógica O PRP é formalizado por meio de Acordos de Cooperação Técnica com os sistemas de ensino e com cada escola que adere ao Programa, prevendo-se contrapartidas da Universidade para atendimento às demandas das escolas e dos sistemas de ensino, caracterizadas como ações de extensão. Assessorias, participação de docentes das redes públicas na qualidade de alunos especiais, são algumas contrapartidas já praticadas, prevendo-se ampliar a presença da universidade na formação continuada de docentes e gestores das redes públicas de ensino de Guarulhos, no atendimento às suas necessidades formativas.21 No período de duração da RP na docência há intervenções previstas e orientadas pelos preceptores e pelos professores formadores das escolas. No médio prazo pretende-se desenvolver as condições para que os residentes possam participar ativamente de intervenções também no campo da gestão escolar. A RP envolve: a) acompanhamento à prática pedagógica de um docente ou gestores da escola; b) acompanhamento à política educativa (Projeto pedagógico) da escola, nos aspectos que envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação pedagógica e formação permanente dos docentes, espaços e tempos de planejamento e avaliação; c) conhecimento do contexto e das relações entre a escola e as famílias e entre a escola e o território (entorno); relações entre a gestão local e os órgãos intermediários do sistema de ensino; d) preparo de pré projeto de intervenção sob a orientação de um professor da universidade e do docente que acolhe o residente, podendo envolver outros profissionais da escola e o Conselho de Escola ou instância de deliberação da Unidade; e) intervenção prática na EI, EF e EJA; f) elaboração de relatórios parciais e final da experiência, apresentando um balanço da residência, e os resultados da intervenção; g) participação em encontros individuais e coletivos de supervisão; h) participação em eventos de divulgação da experiência e em balanços produzidos pela universidade e escolas envolvidas. Instrumentos do PRP Foram desenvolvidos instrumentos de trabalho para orientar o PRP: a) roteiros para o desenvolvimento do trabalho dos residentes nas escolas em cada RP; b) diretrizes para o desenvolvimento de Planos de Ação Pedagógica (PAP) a serem empregados durante o 21 O PRP atende plenamente a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que regula o estágio de estudantes. Os termos dos Acordos de Cooperação levaram em conta as contribuições da pesquisa, garantindo as condições de adesão voluntária das escolas ao PRP, os compromissos de cada parte e as ações previstas para a efetivação do Programa. O acordo com a SME de Guarulhos prevê, ainda, que cada escola realize o próprio Acordo com a UNIFESP, contemplando demandas específicas da escola ou o atendimento a peculiaridades de sua realidade. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 58 período de residência; c) orientações de registro individual (caderno de campo – físico e virtual); d) orientações para a produção de relatórios; e) Manual de Residência Pedagógica, contendo os parâmetros de atuação dos envolvidos no Programa; f) protocolo de preceptoria, g) planilhas para planejamento de atendimento a residentes, entre outros instrumentos que vem sendo desenvolvidos. Publicações do PRP Uma forma encontrada para estabelecermos maior aproximação com as escolas públicas que cooperam com o do PRP é a publicação dos Cadernos de Residência Pedagógica, iniciada em 2008. O material trata de temas que apareceram como demandas formativas na pesquisa Prodocência 2007 e é destinado aos residentes do curso de Pedagogia da UNIFESP e aos professores e gestores das escolas públicas do município de Guarulhos. Seu objetivo é discutir algumas das questões fundamentais que caracterizam os diferentes níveis e modalidades de ensino e desse modo orientar as ações do PRP. A coleção está dividida em quatro volumes: Educação Infantil (volume 1), Primeiro Segmento do Ensino Fundamental (volume 2), Educação de Jovens e Adultos (volume 3) e Gestão (volume 4), este último ainda em processo de elaboração. A meta para a continuidade dessas publicações é fortalecer e dinamizar a articulação entre teoria e prática, propiciando maior integração da formação inicial ao exercício da docência e da gestão, tratando de temas relevantes, inspirados nas vivências do PRP. Pretende-se ainda paulatinamente envolver os profissionais das escolas nas publicações, divulgando experiências, apresentando resultados de estudos de caso e de pesquisas realizadas em conjunto com a Universidade. Contrapartidas Como evidenciado até o momento, um dos propósitos do PRP é fomentar a articulação entre formação inicial e continuada. Para tanto, além da supervisão dos residentes, a Universidade oferece ações de formação e assessoria aos docentes e gestores das escolascampo, em acordo com as necessidades por eles apresentadas e com as possibilidades da universidade. Além deste aspecto, é importante salientar que a concepção que norteia o Programa Residência Pedagógica é a de construção dialogada, de ter as práticas (educativas e pedagógicas) como ponto de partida e de chegada, além do atendimento às Necessidades Formativas dos educadores das unidades educacionais, alicerçada por uma sólida atitude investigativa e problematizadora da complexidade do fenômeno educacional, não desvinculada das possibilidades inerentes aos contextos institucionais. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 59 ESTRUTURA DAS ATIVIDADES DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO As atividades de pesquisa do Departamento de Educação do Campus Guarulhos estão diretamente relacionadas ao propósito de seu corpo docente de formar especialistas para o trabalho direto com a rede pública de ensino, e de também possibilitar a formação de pesquisadores de alto nível dedicados ao campo da educação pública, com ênfase para as ações educacionais levadas a efeito em áreas metropolitanas. Tal estrutura departamental fundamenta-se no perfil acadêmico dos seus professores e também no projeto de inserção dos seus cursos, em todos os níveis, junto às redes municipal e estadual de ensino, existentes no complexo urbano no qual se insere. Mais do que uma definição de ordem teórica e epistemológica, o Departamento de Educação tem na interlocução com as redes públicas e na formação de pesquisadores integrados à complexidade dos problemas estruturais da educação pública, os elementos articuladores de sua produção científica. No que diz respeito à inserção das ações docentes e discentes junto às redes públicas de ensino deve-se mencionar a estruturação da Coordenação de Estudos Avançados sobre a Escola Pública (Ceasep). Na CEASEP desenvolvem-se seminários avançados sobre problemas específicos das escolas em áreas metropolitanas, mormente aquelas que concentram recorrentes índices de vulnerabilidade social. No âmbito das ações da CEASEP, docentes e discentes recebem profissionais das redes públicas e, com eles, articulam estudos de caso, análises de séries estatísticas e encaminham assessorias específicas com vistas a promover a circulação do debate acadêmico sobre a educação pública e seus problemas junto aos próprios protagonistas do trabalho educacional que têm a seu encargo o governo de unidades escolares complexas. Na estrutura da CEASEP duas frentes de trabalho devem se dedicar à produção de publicações que ao estilo dos ―surveys‖ e dos ―dossiês‖ possam divulgar periodicamente seus ―estudos avançados‖. Essas duas frentes de trabalho aplicados são: Observatório da Infância e da Juventude Observatório de Políticas Públicas Educacionais À medida que o ensino público é entendido como universo heurístico dos estudos aplicados e a rede pública é assumida como ambiência empírica dos pesquisadores, ambos os observatórios constituir-se-ão base de renovação permanente dos estudos mantidos nas Unidades Curriculares do Curso de Pedagogia, de modo a consolidar na ―personalidade do curso‖ seu comprometimento com a escola pública. O contato permanente com a malha institucional pública de uma área metropolitana densa e complexa como a do município de Guarulhos também induz a ação departamental no sentido de qualificar os processos de gestão e organização das rotinas escolares sobre as quais se Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 60 investiga. Por isso, o Departamento de Educação contém em sua estrutura um plano de ação que objetiva prover a mesma rede com a qual interage com especialistas em gestão da e na escola pública. Essa ação se concretizará com a oferta de um curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão da Educação Pública. Trata-se de um nível de formação pós-graduada, aberta aos egressos do próprio curso de Pedagogia e também aos profissionais advindos de outras licenciaturas que, mediante seleção, têm a possibilidade de cursar e adquirir o grau de especialista em gestão da educação pública. Da formação do pedagogo à formação de pesquisadores em educação, a estrutura do Departamento de Educação se projeta como ―porta de entrada‖ para o tema educação pública em todos os níveis. Conseqüentemente, as etapas de certificação que o Departamento oferece hoje, culminam na oferta do Mestrado Acadêmico em Educação e Saúde e futuramente no Mestrado Acadêmico em Educação.22 As atividades de pesquisa já estão presentes nas Unidades Curriculares e nas atividades de preceptoria do Curso de Pedagogia, guardadas as proporções concernentes ao grau de aprofundamento característico das atividades que conduzem à graduação. É condição sine qua non para os profissionais do Departamento de Educação do Campus de Guarulhos consolidar uma imagem de excelência da UNIFESP no campo da educação pública. À essa intenção se acrescenta o compromisso político de qualificar a desafiadora realidade urbana que envolve o Campus, seus docentes e seus discentes. 22 O Departamento de Educação instituiu uma Comissão de Pós Graduação para a elaboração de um projeto de Mestrado Acadêmico em Educação. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 61 METAS DE IMPLANTAÇÃO 2007-2010 Em 2007, o grupo docente traçou metas para a implantação do Curso de Pedagogia e projetos do Departamento de Educação. Com um corpo docente em constituição ao longo desse período, as metas guiaram os esforços de implantação oferecendo direção para as ações. Estrutura de trabalho JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Metas 2007 Dimensionadas as necessidades do curso quanto aos recursos tecnológicos a serem utilizados nas atividades de docência e pesquisa, em colaboração com os outros cursos do Campus Guarulhos Iniciadas ações necessárias para viabilizar a aquisição desses recursos junto à Unifesp e outras instituições. Compatibilizados horários das aulas – parte comum e específica do Curso Agendados encontros de planejamento e acompanhamento do Curso Preparada proposta de Regulamento Interno da Pedagogia (Art.2º Reg. Geral UNIFESP) Realizado levantamento do perfil dos alunos e alunas da Pedagogia para adequações necessárias ao Plano de trabalho do Curso Realizado diagnóstico local com levantamento dos recursos de aprendizagem disponíveis no entorno da Universidade, no Município de Guarulhos e na rede da UNIFESP São Paulo para suprir as necessidades de campos para as Práticas Pedagógicas Programadas a serem iniciadas no 1º sem de 2007 Realizadas visitas técnicas a instituições locais e programas da UNIFESP para conhecimento, divulgação do trabalho proposto no Curso de Pedagogia e convite para atuação colaborativa Realizado diagnóstico local com levantamento dos recursos de aprendizagem disponíveis no entorno da Universidade e no Município de Guarulhos para suprir as necessidades de campos para a Residência Pedagógica. Realizadas visitas técnicas a instituições escolares locais para conhecimento, divulgação do trabalho proposto no Curso de Pedagogia e convite à participação na qualidade de parceiras entre a Universidade e Instituições. Detalhadas ações das Práticas Pedagógicas Programadas de 2007-2008-2009 Organizados e definidos grupos de PPP e respectivos orientadores Detalhado Programa de Residência Pedagógica Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Metas 1ºsem 2ºsem 1ºsem 2007 2007 2008 DOCÊNCIA Realizadas visitas técnicas a instituições escolares locais para conhecimento, divulgação do trabalho proposto no Curso de Pedagogia e convite à participação na qualidade de parceiras entre a Universidade e Instituições. Preparado e Aprovado termo de cooperação técnica entre a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UNIFESP e escolas do Programa de Residência Pedagógica Realizados encontros com educadores para apresentação do Programa de Residência Pedagógica e colhidas adesões Detalhada contrapartida e demais produtos previstos nos Termos de Cooperação X Técnica. Detalhado programa de Monitoria 2ºsem 2008 62 1ºsem 2009 2ºsem 2009 1ºsem 2010 2ºsem 2010 x x x x X x x x X X X X PESQUISA Iniciado o processo de certificação de grupos de pesquisa visando atender, em 2008, as formalidades ad intra e ad extra X encaminhadas de modo a obter todas as chancelas necessárias para participar do senso CNPq de grupos de pesquisa; Iniciada a estruturação de núcleos de estudos avançados com o objetivo de favorecer a interlocução entre os docentes cujas pesquisas tenham afinidade temática e demandem intervenção multidisciplinar; Identificados os potenciais de atuação do grupo com vistas a oferecer cursos de especialização (lato sensu) relacionados à X escola pública para egressos do ensino superior; Estruturadas as linhas de pesquisa destinadas a configurar o programa de pósgraduação stricto sensu ligado ao Curso de Pedagogia; Encaminhadas todas as formalidades necessárias para obter a recomendação CAPES. X X X X x x x x EXTENSÃO Planejadas ações de extensão envolvendo escolas e docentes da área de abrangência do Campus Guarulhos e potenciais parceiras no programa de Residência Pedagógica Em 2010, o balanço provisório do alcance das metas indica como ainda não alcançada plenamente a meta de detalhamento do Plano de contrapartidas da universidade para com as escolas que compõem o PRP, com prazo previsto para o segundo semestre de 2007. Essa meta está vinculada à instalação do Comitê Gestor do Programa, pois uma das funções dele é definir conjuntamente o Plano. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 63 DOCÊNCIA, PESQUISA E EXTENSÃO NA PEDAGOGIA A docência, já na definição dos princípios que dão substância e sistematização ao Curso está organicamente imbricada com a pesquisa. A organização das Unidades Curriculares (obrigatórias e optativas) projeta a vocação do Curso para as atividades de pesquisa, à medida que o curso tem como diferencial a prioridade por um objeto de estudo e investigação bastante bem definido: a escola pública. Essa definição sugere um esforço permanente em fazer convergir aspectos dos planos individuais de pesquisa dos docentes e estimular a uma produção coletiva. Trata-se de uma ação coletiva interessada em suscitar e envolver a produção discente num processo que se propõe a formar competências profissionais ao mesmo tempo em que conduz para investigação compartilhada com os pesquisadores do Curso. O Curso de Pedagogia da Unifesp quer formar pesquisadores interessados nas questões que tocam diretamente a vida cotidiana da escola pública. Em decorrência de tal escolha, a docência e a pesquisa se combinam também nas atividades que extrapolam a sala de aula. Isso se dá na medida em que, de forma diversificada, cada aluno está permanentemente envolvido com atividades que demandam a figura do ―preceptor‖, o que supõe o encaminhamento desde os primeiros passos para as atividades planejadas para o ambiente de pesquisa, para a coleta de dados e para a análise compartilhada de resultados de investigação. A articulação proporcionada pelos projetos de pesquisa, todos compartilhados entre docentes e discentes, favorece a acumulação de conhecimento em frentes de investigação construídas para conhecer a escola pública em todas as etapas de formação discente: na condição de graduando, na condição de bolsista de iniciação científica e, futuramente, nas condições de mestrando e de doutorando. A estruturação das atividades de pesquisa dos docentes do Curso de Pedagogia leva em consideração os rigorosos parâmetros de avaliação e certificação provenientes das agências governamentais de fomento e avaliação, às quais todas as atividades de pesquisa estarão constantemente relacionadas e subordinadas, mormente CNPq, CAPES e FAPESP. As atividades de docência e pesquisa têm um ponto de contato com a cidade de Guarulhos na medida em que docentes e alunos estão envolvidos com atividades de extensão responsáveis pela interação entre curso e cidade. O desenvolvimento do curso de Pedagogia também objetiva fazer com que as opções temáticas e o amadurecimento científico do grupo que ora se institui repercutam no cotidiano das pessoas que estão ao redor do Campus. Esse é um passo necessário para que mais pessoas se apropriem do conhecimento emanado das atividades que são consubstanciais ao modus operandi da docência e da pesquisa. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 64 Um levantamento das ações de extensão cadastradas na Proext pelo Curso de Pedagogia entre 2007 a 2009 podem exemplificar parte das ações em curso23. Programas, Projetos e Eventos de Extensão PROGRAMAS 1. Programa de Formação Continuada de professores da Rede Publica. Coordenador: Luiz Carlos Novaes 2. Projeto Eventual ou Professor? Coordenador: Luiz Carlos Novaes 3. Projeto Oficinas de Filosofia. Coordenador: Alexandre Filordi de Carvalho 4. Projeto: A pesquisa e o Pesquisador na Escola Publica Compartilhando o horário de trabalho Pedagógico e coletivo. Coordenador: Marcos Cezar de Freitas 5. Projeto: Formação e Trabalho de Professores junto aos alunos com deficiência no Município de Guarulhos. Coordenadora: Maria de Fátima Carvalho 6. Projeto: Mulheres Construindo sua autonomia, mulheres guarulhenses construindo o futuro. Coordenadora: Daniela Auad 7. Projeto: Escrevendo - Alfabetização Visual para Educadores e Educando do Mova – Guarulhos. Coordenador: Antonio Carlos Pinheiro EVENTOS - 2007 Seminário: Paulo Freire Hoje - 25/08/2007 a 25/08/2007 Encontro das Entidades Sociais do Bairro dos Pimentas -20/10/2007 a 20/10/2007 Inclusão Institucional de Crianças e Jovens em Locais de Preterição Social. 05/12/2007 a 12/12/2007 EVENTOS - 2008 Formas Alternativas de Educação: Perspectivas Sócio-Historicas. 16/08/2008 a 29/11/2008 Políticas Atuais de Inclusão Escolar -26/06/2008 a 26/06/2008 Educação Prisão e Emancipação: Elementos para Pensar a Formação de Professores. 25/11/2008 a 25/11/2008 Contando Historias para Crianças Com Pedro Daniel D'Andrea - 08/11/2008 a 08/11/2008 EVENTOS 2009 Impasses Acerca da Medicalização dos Discursos Escolares - 28/04/2009 a 28/04/2009 23 Outras ações de extensão, não cadastradas, deixaram de constar dessa informação. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 65 Políticas Públicas e Igualdade: Raça e Gênero no Enfrentamento a Pobreza - 20/05/2009 a 20/05/2009 Oficina Pedagógica de Matemática - 13/08/2009 a 19/11/2009 Seminário "Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": Formação de Professores e Inclusão Escolar de Alunos com Deficiências - 11/11/2009 a 11/11/2009 Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": Deficiência Física e Educação Escolar. - 28/10/2009 a 28/10/2009 Currículo e Mudanças Educacionais - 17/10/2009 a 18/11/2009 Seminário "Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": TGD (Transtornos Globais do Desenvolvimento) e Educação Escolar - 14/10/2009 a 14/10/2009 Seminário ―Formação de Professores, deficiências e inclusão escolar": Surdez (distúrbios da audição e deficiência auditiva) e Educação Escolar. 16/09/2009 a 16/09/2009 "Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": Cegueira e Educação Escolar 30/09/2009 a 30/09/2009 Seminário "Formação de Professores, deficiências e Inclusão Escolar": A APAE e a Educação Especial Numa Perspectiva Inclusiva - 02/09/2009 a 02/09/2009 Seminários de Formação Docente: Deficiência Intelectual e Educação Escolar - 26/08/2009 a 26/08/2009 A Escola Pública Vem ao Caminho Velho: Sessões de Vida de Galileu para Alunos do Ensino Médio - 20/10/2009 a 20/10/2009 A Infância a Adolescência e o Fracasso Escolar: Subsídios para a Escola Pública - 26/10/2009 a 26/10/2009 As Formas Sociais da Escola: Os Alunos Rústicos, os Arcaicos e os Primitivos - 11/11/2009 a 11/11/2009 Colóquio Ações Educativas em Hospitais - 01/12/2009 a 04/12/2009 Oficina Pedagógica de Matemática - 13/08/2009 a 19/11/2009 I Encontro Interinstitucional de Estudos, Pesquisas e Extensão do GPPL/(Unicamp) e GEPPECE/UNIFESP - 09/12/2009/ a 09/12/2009 No âmbito de ações da CEASEP houve assessoria à Escola Comunitária de Deficientes Mentais da ACEDEM - Associação da Casa dos Deficientes de Ermelino Matarazzo – SP, para a confecção do Regimento Escolar. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 66 No âmbito do Programa de Residência Pedagógica entre 2009 e primeiro semestre de 2010 as ações de extensão previstas como ―contrapartidas da universidade‖ foram: Contrapartidas Assessoria à equipe docente em Leitura e escrita 2009 – 2º semestre 2009 - 1º semestre EM Vicente Ferreira Assessoria à equipe técnica da escola para trabalho 2010 EM Vicente Ferreira de “elaboração quadro de saberes” Assessoria à equipe docente em EM Vicente Ferreira Matemática (Oficinas) Professores ouvintes em cursos da 09 Profs 12 Profs e 9 técnicos da Coordenadoria de Igualdade Racial da Prefeitura de Guarulhos Unifesp Participação em HAs EM Vicente Ferreira EM Vicente Ferreira CMEI Pq. Jandaia CMEI Pq. Jandaia Participação em Planejamento/replanejamento das CMEI Pq. Jandaia escolas Palestras e outras ações junto à Equipe de EJA da SEE Guarulhos Programa MOVA - Guarulhos de Letramentos: implicações para as práticas pedagógicas na EJA. Cessão de espaços para curso de formação dos educadores do MOVA Palestra: Jovens e Escola: juventudes na educação de jovens e adultos Cessão de espaços para curso de formação dos educadores do Realização do I Encontro de Educadores do MOVA Um Plano articulado às demandas de formação continuada de professores e gestores no PRP é meta presente no trabalho no Curso de Pedagogia que será viabilizada com a presença do conjunto dos docentes contratados e com o funcionamento do Comitê Gestor do programa. Celia Maria Benedicto Giglio Coordenadora do Curso de Pedagogia Outubro de 2010 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 67 PLANOS DE ENSINO 1º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): Introdução ao Campo da Educação Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro [email protected] Profº Drº Umberto de Andrade Pinto [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS 1. Identificar o fenômeno educativo com suas múltiplas determinações em diferentes espaços sócio-culturais. 2. Relacionar a escolarização com a educação em espaços não-escolares. 3. Analisar as imbricações entre a educação e os movimentos sociais. 4. Relacionar os conceitos de educar, ensinar e aprender. 5. Identificar a pedagogia como campo de conhecimento da educação em suas interrelações com as ciências da educação. 6. Problematizar o papel da escola na sociedade contemporânea e os desafios para a construção da educação pública de qualidade no Brasil. 7. Analisar a trajetória histórica do curso de Pedagogia no Brasil e os campos de atuação profissional do pedagogo na atualidade. EMENTA A unidade curricular desenvolve uma ampla visão sobre o campo da educação e da atuação do pedagogo na sociedade brasileira. Relaciona a educação escolar com a educação em espaços nãoescolares e os movimentos sociais. Problematiza o papel da escola na sociedade contemporânea e o compromisso do pedagogo em relação à educação pública de qualidade. Diferencia o campo de estudos da pedagogia das ciências da educação a partir da trajetória histórica do curso de Pedagogia no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Escola, Sociedade e Cultura 2. Instituições e Práticas Educativas 3. Educação e Movimentos Sociais 4. Educar, Ensinar e Aprender 5. Educação, Pedagogia e Ciências da Educação 6. Curso de Pedagogia e atuação do pedagogo na sociedade brasileira. METODOLOGIA UTILIZADA Princípios que nortearão a metodologia: 1. Incentivo à investigação e busca de informações; 2. Desenvolvimento da aprendizagem colaborativa. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 68 As aulas serão desenvolvidas em situações que favoreçam o debate coletivo dos temas propostos. Procedimentos didáticos: aula expositiva dialogada; trabalho em grupo; estudo de texto RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar. AVALIAÇÃO O processo avaliativo será contínuo, com os seguintes instrumentos e critérios: frequência às aulas, realização das atividades programadas, participação nas atividades em sala de aula e extra-classe, prova escrita individual. BIBLIOGRAFIA Básica ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo, Editora Perspectiva, 2003 (5ª. Edição). CAPÍTULO 5 - A crise na educação (p. 221-247). BATISTA, Maria do Socorro X. Movimentos sociais e Educação popular do campo (re)construindo território e a identidade camponesa. In Educação e Movimentos Sociais, LEZINE, Edineide e outros (orgs), Campinas: Alinea, 2007. (P. 169-190). BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP nº1 de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia. Brasília: CNE: 2006 CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo, Fundação Editora UNESP, 1999. ITEM 1 do CAPÍTULO IV – Da pedagogia às ciências da educação: um problema em aberto (p. 595 – 600). CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006. CAPÍTULO 1 – Escola crise ou mutação (p. 1- 50; p. 157-160). CANDAU, Vera Maria F. Sociedade, cotidiano escolar e cultura(s). Uma aproximação. In Revista Educação e Sociedade, 79, Ano XXIII, agosto-2002. CEDES. Campinas. (p.125-164). DAYRELL, Juarez. A escola como espaço sócio-cultural. In. DAYRELL, Juarez (org) Múltiplos olhares sobre a Educação e Cultura. Belo Horizonte:UFMG, 2002. FISCHER, Rosa Maria B. Mídia e juventude: experiência do público e do privado na cultura. In Cadernos Cedes: Televisão, Internet e educação, Vol. 1, N. 1, São Paulo: Cortez, Campinas: Cedes, 1980. (p.4358). GOHN. Maria da Glória. Movimentos Sociais, Políticas Publicas e Educação. In Educação e Movimentos Sociais, LEZINE, Edineide e outros (orgs), Campinas: Alinea, 2007. (p. 33-54). LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo, Cortez Editora, 1999. PIMENTA, Selma G.(org.). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo, Cortez Editora, 2002. CAPÍTULO 1 – Formação dos Profissionais da Educação: visão crítica e perspectivas de mudança (p. 11 – 57). Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 69 Complementar AZANHA, J.M. Educação: temas polêmicos. São Paulo : Martins Fontes, 1995. BARROSO, J. (Org.). O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996. Ciências da Educação. BENEVIDES, M. V. de M. Cidadania Ativa: referendo, plebiscito e iniciativa popular. São Paulo, Ática, 1998. BUENO, B. O.; CATANI, D. & SOUSA, C. P. (Orgs.) Docência, memória e gênero:estudos sobre formação . São Paulo : Escrituras, 1999. CANÁRIO, R. O que é escola? Um “olhar” sociológico. Porto: Porto Ed., 2005. CARVALHO, M. P. No coração da sala de aula: Gênero e trabalho docente nas séries iniciais. São Paulo : Xamã, 1999. FONSECA, S. G. Ser professor no Brasil: história oral de vida. 2ª ed., Campínas : Papirus, 1997. GHANEM, E. Democracia: uma grande escola. São Paulo: Ação Educativa, 1998. HILSDORF, M. L. S. História da educação brasileira: leituras. São Paulo, Thomson Pioneira, 2003. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola - teoria e prática. Goiânia, Ed Alternativa, 2004. LIBANEO, J. C., OLIVEIRA, J. F., TOSCHI, M. S. Educação Escolar - políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2007. LAHIRE, B. Sucesso escolar nos meios populares: as razões do improvável. São Paulo: Ática, 1997 GHANEM, E. Educação escolar e democracia no Brasil. Belo Horizonte, Autêntica, 2004. GONDRA, J. G. & MAGALDI, A. M. A reorganização do campo educacional no Brasil: manifestações, manifestas e manifestantes. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003. NOGUEIRA, M. A.; ROMANELLI, G. & ZAGO, N. (Orgs.) Família e Escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. 2ª ed., Petrópolis: Vozes, 2003. NOGUEIRA, Maria Alice e outros. Família e Escola. Petrópolis, Vozes, 2000. NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor. 2ª ed., Porto: Porto Editora, 1999. (Coleção Ciências da Educação) ___________ (Org.). Vida de professores. 2ª ed., Porto: Porto Editora, 2000. (Coleção Ciências da Educação) PÉREZ GÓMEZ, AI. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Tradução: Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre : Artes Médicas, 2001. REBOUL, O. Filosofia da Educação. Lisboa : Edições 70, 2000. ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. RJ, Vozes, 2001. SAVIANI, D, ALMEIDA, J., SOUZA, R. F., VALDEMARIN, V. O legado educacional do século XX. Campinas, Autores Associados, 2004. TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1999. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária Antonio Carlos Pinheiro Pedagogia Doutor RDE 75h Umberto de Andrade Pinto Pedagogia Doutor RDE 75h Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 70 UNIDADE CURRICULAR (UC): Estudo Sociológico da Escola Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Rosário Silvana Genta Lugli [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Apresentar um panorama das grandes explicações que a sociologia produziu durante o século XX a respeito do papel da escola na sociedade. Oferecer condições aos alunos para a aquisição de referenciais básicos a respeito do debate sociológico na área de educação, o que lhes permitirá compreender e avaliar os sentidos da escolarização em nossa sociedade. EMENTA Parte-se da análise da idéia da escola como promotora de justiça social para em seguida apresentar as pesquisas que fundamentam as críticas a esse pensamento. A produção brasileira sobre o tema será retomada, situando o debate sobre a função social da escola no contexto nacional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teorias da estratificação social e da mobilidade social – o papel da escola na sociedade industrial e de classes. A Nova Sociologia da Educação e a crítica ao pensamento liberal; as teorias reprodutivistas. A sociologia brasileira e a compreensão do papel da escola em nossa sociedade. METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas Atividades em sala de aula – discussão de textos e filmes RECURSOS INSTRUCIONAIS Datashow AVALIAÇÃO Haverá uma avaliação intermediária na forma de produção escrita sobre filme que permita discutir os conceitos apresentados e uma avaliação final. Avaliação contínua; observação do envolvimento do aluno nas atividades propostas. BIBLIOGRAFIA Básica BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas : uma visão humanista. Petrópolis : Vozes, 1976. BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. Petrópolis : Vozes, 2006. COHN, Gabriel (org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de Janeiro: Azougue, 2005. FORACCHI, Marialice Mencarini, MARTINS, José de Souza Sociologia e sociedade (leituras de introdução Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 71 à Sociologia). Rio de Janeiro : Livros Técnicos e Científicos, 1999. FREITAS, Marcos Cezar de. História, antropologia e pesquisa educacional. São Paulo : Cortez, 2001. GIDDENS, Anthony, TURNER, Jonathan (Org.). Teoria social hoje. São Paulo : Unesp,1999. COHN, Gabriel (Org.). Max Weber Sociologia. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006. Complementar AZEVEDO, Fernando de. A Cultura Brasileira : introdução ao estudo da cultura no Brasil . São Paulo : Melhoramentos, 1958. BERGER, Peter L., LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis : Vozes, 1973. CANIVEZ, Patrice. Educar o cidadão? Campinas : Papirus., 1991. CARDOSO, Fernando Henrique, IANNI, Octavio. Homem e Sociedade. São Paulo : Nacional, 1983. GOUVEIA, Aparecida Joly. Professoras de amanhã. Rio de Janeiro : Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1965. MAFRA, Leila de Alvarenga & TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.) Sociologia para educadores 2: o debate sociológico da educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro: Quartet, 2005 Marx, Karl. O capital: crítica da economia política. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. MELO, Guiomar Namo de. Magistério de primeiro grau : da competência técnica ao compromisso político. São Paulo : Cortez, 1982 MILLS, C. Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969. PAIXÃO, Lea Pinheiro e ZAGO, Nadir (org.) Sociologia da educação: pesquisa e realidade brasileira. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2007 PEREIRA, Luiz O magistério primário na sociedade de classe. São Paulo, FFLCH, 1963. POPKEWITZ, Thomas S. Reforma Educacional. Porto Alegre : Artes Médicas, 1997. SOARES, Magda B. Linguagem e escola. São Paulo : Ática, 1986 SPOSITO, Marília Pontes O povo vai à escola. Rio de Janeiro : Loyola, 1984 TEIXEIRA, Anísio. Educação e o mundo moderno. São Paulo : Nacional, 1969 TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. Rio de Janeiro : UFRJ, 1994 DOCENTES PARTICIPANTES Nome Rosário Silvana Genta Lugli Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 72 UNIDADE CURRICULAR (UC): História Social da Escola Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %) 100 OBJETIVOS Gerais Compreender a escola como instituição construída histórica e socialmente. Conhecer os processos históricos responsáveis pela configuração de rituais e de práticas escriturais que transformaram saberes socialmente acumulados em saberes tipicamente escolares. Compreender os processos que disseminaram representações da escola como instância de ―civilização‖, higienização e profissionalização da infância e da juventude. Compreender as formas através das quais os debates sobre ―identidade nacional‖ se apropriaram do tema escolarização. Compreender historicamente a produção de espaços educacionais diferenciados para estratos sociais diferentes. Compreender a configuração história da escola popular de massas no Brasil. Específicos Ao concluir o estudante deverá: Perceber que se a escola é uma instituição historicamente construída suas configurações variam de lugar para lugar; Identificar a genealogia das formas e das práticas escolares; Identificar fatores históricos decisivos responsáveis por inflexões na forma através da qual a escola se organiza; Compreender e utilizar o conceito de ―cultura escolar‖ para definir os processos de expansão da escola pública no Brasil; Identificar momentos chave na configuração da escola pública brasileira; Reconhecer sujeitos históricos cujas ações (intelectual e política) favoreceram a circulação e a apropriação de modelos pedagógicos no Brasil; Articular os tempos institucionais da escola pública brasileira com os tempos das lutas políticas pela disseminação e valorização da escola estatal. EMENTA Esta disciplina aborda a instituição escola como construção social; resultado das tensões permanentes que acompanharam a generalização da forma escolar no século XX. Essa ―forma‖ impregnou-se da conformação de rituais, da sedimentação de práticas escriturais, da legitimação de fronteiras disciplinares, e da apropriação de saberes que gestaram e consolidaram práticas quotidianas próprias, historicamente articuladas ―dentro‖ de uma estrutura singular que se projetou como detentora de uma Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 73 cultura igualmente singular, a cultura escolar. A disciplina tem por objetivo fundamental levar o aluno a compreender a escola como instituição que historicamente manteve uma relação de troca bastante complexa com a sociedade. Para que essa relação complexa possa ser percebida a disciplina recupera alguns momentos decisivos através dos quais os saberes elementares da modernidade foram convertidos em saberes escolares, trazendo para o bojo da sociedade uma ampla rede de profissionalização responsável pela guarda moral, intelectual, física e higiênica da criança e do jovem. Os processos de formalização das práticas culturais e de estabilização de métodos também se fizeram acompanhar de lutas políticas pelo acesso, pela partilha e pela posse universal dos saberes que a escola chancela. Convertida em ―direito universal‖ a história social da escola foi também a história das tensões e assimetrias entre as esferas pública e privada; entre a família e o Estado e foi, sem dúvida, decisiva para a cristalização de imagens sociais sobre a infância. Tais imagens, em alguns momentos chave do século XX, geraram a matéria prima que constituiu, em situações diversas, os assim chamados intelectuais da educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origens da escola moderna; A conversão de saberes elementares da modernidade em saberes escolares; A escolarização e as práticas de letramento antes da consolidação da forma escolar, no Brasil; A era das cadeiras isoladas e as experiências de ensino mútuo; A era dos ―grupos escolares‖ e a importância dos projetos republicanos de escolarização; Consolidação e expansão da escola popular de massas; Ação política e práticas intelectuais voltadas para a escola pública nos séculos XIX e XX; A construção histórica do sistema educacional brasileiro; As diferenças históricas entre a ―escola para o progresso‖ e a ―escola para o desenvolvimento econômico‖. METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas destinadas a assimilação de plataformas conceptuais próprias ao estudo da história da educação; Análises de documentos relacionados à história da expansão da escola no Brasil e especialmente na região de Guarulhos; Promoção de debates sobre temas específicos e organização de seminários temáticos; Estudos comparados; Visita a museus escolares e prédios que conservam intactas a arquitetura escolar republicana. RECURSOS INSTRUCIONAIS Material básico para aula expositiva; Aparelhos TV, DVD, Vídeo cassete; Mapas políticos; Aparelho gravador. AVALIAÇÃO Prova escrita; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Seminários temáticos; Preparação de textos previamente orientados. 74 BIBLIOGRAFIA Básica FREITAS, Marcos Cezar de e BICCAS, Maurilane Souza. História social da educação no Brasil (19261996). São Paulo, Cortez Editora, 2009. TEXTO BASE FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. São Paulo Cortez Editora, 2006. FREITAS, Marcos Cezar de. Alunos rústicos, arcaicos e primitivos: o pensamento social no campo educacional. São Paulo, Cortez Editora, 2006. FREITAS, Marcos Cezar de. História, antropologia e a pesquisa educacional. São Paulo, Cortez Editora, 2002. FREITAS, Marcos Cezar de. Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São Paulo, Cortez Editora, 2006. FREITAS, MC e KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na história da infância. São Paulo, Cortez Editora, 2002. KUHLMANN Jr., Moysés. Infância e educação infantil. Porto Alegre, Editora Mediação. 1998. Complementar BOMENY, Helena (org.) Constelação Capanema: intelectuais e política. Rio de Janeiro, FGV Editora, 2001. BOTO, Carlota. A escola do homem novo. São Paulo, Editora Unesp, 1996. C. BRITO, Jader e FÁVERO, Maria de Lourdes (orgs). Dicionário de educadores no Brasil. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1999. CARDOSO, Tereza Maria Rolo Fachada Levy. As luzes da educação: fundamentos, raízes históricas e prática das aulas régias no Rio de Janeiro – 1759-1834. Bragança Paulista, EDUSF, 2002. CARVALHO, Marta M. Chagas. Molde nacional e fôrma cívica: trabalho, higiene e educação na Associação Brasileira de Educação. Bragança Paulista, EDUSF, 1998. CASTEL,Robert. As metamorfoses da questão social. Petrópolis. Vozes, 2005. FREITAS, Marcos Cezar de. A educação na América portuguesa: suma de leituras comentadas sobre a história da educação brasileira. Guarulhos, Unifesp, 2007. B. NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. Rio de Janeiro, DP&A, 2000. SCHWARTZMAN, Simon e BOMENY, Helena (orgs) Tempos de Capanema. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2000. SOUZA, Rosa Fátima e VALDEMARIN, Vera (orgs.) A cultura escolar em debate. Campinas, Autores Associados, 2005. SPOSITO, Marília. O povo vai à escola. São Paulo, Loyola, 1992. TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1999. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Marcos Cezar de Freitas Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 75 UNIDADE CURRICULAR (UC): Políticas e Organização da Educação Básica Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Minhoto [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS O objetivo da disciplina é o de subsidiar o/a futuro/a pedagogo/a na análise dos condicionantes sóciopolíticos e jurídico-administrativos que afetam a educação básica no Brasil, de modo a contribuir para que conheça os direitos educativos e compreenda aspectos organizacionais da escola, suas interações com o sistema escolar, com as políticas educacionais e com o contexto econômico, social e cultural do país. EMENTA O curso trata de direitos educativos, da legislação e de políticas do ensino básico no Brasil, considerando seus condicionantes históricos, socioeconômicos e culturais. Trata também das etapas e modalidades da educação básica, enfatizando as políticas recentes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Estado, Sociedade e Educação 2. Organização da educação básica 3. Fatores de desigualdade educacional 4. Reforma educativa e políticas educacionais METODOLOGIA UTILIZADA A Unidade Curricular está estruturada em quatro módulos teóricos seqüenciais, com aulas expositivas, atividades em grupos, seminários e elaboração de resenhas. Ao final, haverá um trabalho sobre uma política ou programa educacional. Para tanto, deverá ser elaborado um projeto de pesquisa de campo, voltado à política ou programa escolhido dentre um rol de temas sugeridos. Ao longo do semestre o projeto será realizado e haverá a elaboração de um relatório ao final, a ser apresentado ao grupo. O levantamento dos dados deverá adequar-se ao objetivo e tema da pesquisa. RECURSOS INSTRUCIONAIS 1. Bibliografia básica e complementar 2. Recursos audiovisuais AVALIAÇÃO 1. Presença nos encontros 2. Leitura dos textos propostos 3. Participação em sala de aula e nos trabalhos em grupo 4. Elaboração e apresentação final de relatório de pesquisa. BIBLIOGRAFIA Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 76 Básica DRAIBE, S. Revista da USP, São Paulo, nº 17, 1993, p. 86-101. CURY, C. R. J. Direito à educação: direito à igualdade, direito à diferença. Cadernos de Pesquisa, n. 116, jul. 2002, p. 245-262 OLIVEIRA, R. P. de. ; ADRIÃO, T. (orgs.). Gestão, financiamento e direito à educação: análise da LDB e da Constituição Federal. São Paulo, Xamã, 2002 OLIVEIRA, R. M.; ADRIÃO, T. (orgs). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo, Xamã, 2002 VIANNA, C. e UNBEHAUM, S. Gênero na Educação Básica: Quem se Importa? Uma Análise de Documentos de Políticas Públicas no Brasil. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 27, n. 95, p. 407428, maio/ago. 2006 RODRIGUES, Tatiane C. Movimento Negro, Raça e Política Educacional. ANPED Complementar APPLE, M. W. Políticas de direita e branquitude: a presença ausente da raça nas reformas educacionais. Revista Brasileira de Educação. Campinas: Autores Associados, n. 16, 2001, p.61-67. ARELARO, L. et al. Passando a limpo o financiamento da educação nacional: algumas considerações. Revista da ADUSP. São Paulo: ADUSP. n. 32, abril 2001, p. 30-42. BARRETO, E. S. de Sá; SOUSA. S. Z. L. Estudos sobre ciclos e progressão escolar no Brasil: uma revisão. Educação e Pesquisa. São Paulo: FEUSP. v. 30, n.1. jan./abr. 2004, pp.31-50. BRZEZINSK, I. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 2003. CARVALHO, M. P. de. Gênero e política educacional em tempos de incerteza. In: HYPOLITO, A.; GANDIN. L. A. (orgs). Educação em tempos de incertezas. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. p.137162. CARVALHO, M. P. de. Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos e meninas. Estudos Feministas. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 77 MELCHIOR, J. C. de A.. Mudanças no financiamento da educação no Brasil. São Paulo: Autores Associados, 1997. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo). MENEZES, J. G. C. (Org.). Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo: Pioneira, 98. MOTTA, E. de O.; RIBEIRO, D.. Direito educacional e educação no século XXI. Brasília: Unesco, 1997. OLIVEIRA, D.; DUARTE, M. R. T. (orgs.) Política e trabalho na escola: administração dos sistemas públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. OLIVEIRA, D. (Org.). Gestão Democrática: desafios contemporâneos. Petrópolis, Vozes, 1997. PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2001. PERONI, V. Redefinição do papel do Estado e a política educacional no Brasil dos anos 90. In CASTRO, M. et al. Sistemas e instituições: repensando a teoria na prática. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997, p. 291-301. PINTO, J. M. R. Os recursos para educação no Brasil. In PINTO, J. M. R. Os recursos para a educação no Brasil no contexto das finanças públicas. Brasília: Plano, 2000, p. 41-115. ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil: 1930-1973. Petrópolis: Vozes, 1986, 8ª ed. SAVIANI, D.. Da nova e LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2004. SAVIANI, D.. Nova Lei da Educação: Trajetória, Limites e Perspectivas. Campinas: Autores Associados, 1997. SEVERINO, A. J. A nova LDB e a política de formação de professores: um passo à frente, dois passos atrás... In: FERREIRA, N.; AGUIAR, M. A. Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000, p. 177-192. TEIXEIRA, A. Educação é um Direito. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2004. ZIBAS, D. M. L.; AGUIAR, M. A. da S.; BUENO, M. S. S. (orgs) O ensino médio e a reforma da educação básica. Brasília: Plano, 2003. Legislações e Normas sobre a educação federal, estadual e municipal DOCENTES PARTICIPANTES Nome Maria Angélica Pedra Minhoto Origem (Curso) Titulação Pedagogia Doutora Regime de Trabalho RDPE Carga Horária 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 78 UNIDADE CURRICULAR (UC): Práticas Pedagógicas Programadas I Professores: Contato: Profa. Dra. Regina Candida Ellero Gualtieri (responsável [email protected] Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro [email protected] Profa. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio [email protected] Profa. Dra. Daniela Auad [email protected] Prof. Dr. Jorge Luiz Barcellos da Silva [email protected] Profa. Dra. Marineide de Oliveira Gomes [email protected] Profa. Dra. Rosário Silvana Genta Lugli [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 24 Carga horária p/teoria (em %) 16 OBJETIVOS Proporcionar vivências de aprendizagem interdisciplinar em ambientes de atuação do Pedagogo, por meio de 05 linhas diferentes de trabalho. EMENTA Linha 1 - Materiais didáticos na área de educação em saúde e ambiente para o município de Guarulhos. Pesquisa na Hemeroteca da Biblioteca Municipal Monteiro Lobato da PMG sobre ações educativas em saúde e em ambiente. Linha 2 - Políticas e perspectivas de Formação Contínua de professores para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental na educação infantil (escolas da infância. Identificação das concepções norteadoras das Políticas de Formação Contínua do Município de Guarulhos para os profissionais que atuam nessa área. Linha 3- Formação e Qualificação Profissional para as Mulheres Guarulhenses: a experiência da Secretaria do Trabalho.Aproximação dos programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria do Trabalho do Município de Guarulhos para conhecer políticas públicas pensadas e implantadas pelas e para as mulheres guarulhenses, no âmbito da referida Secretaria. Visitas à Secretaria e aos locais de desenvolvimento das ações que contemplam as mulheres e entrevistas com as técnicas da Secretaria do Trabalho e com as mulheres atendidas pelos programas e projetos de formação e qualificação. Linha 4 - Levantamento da atuação do pedagogo como formadores, animadores, técnicos, consultores, orientadores em espaços educativos não escolares, tais como órgãos públicos, ONG, meios de comunicação – televisão ou rádio - empresas fabricantes de brinquedos e jogos educativos. Leituras sobre as funções do pedagogo não docente seguidas de entrevistas com pedagogos que atuem nas situações descritas, de modo a permitir a visualização de um panorama amplo dessa possibilidade de atuação profissional. Linha 5 Desenvolvimento de pesquisa qualitativa atualizando mapeamento dos recursos de qualificação/formação para o trabalho – públicos – voltado a jovens e adultos com baixa escolaridade no Município de Guarulhos. Estudo de pesquisa sobre Programas Sociais de reinserção do trabalhador no mercado de trabalho: O caso de São Paulo no programa ―Começar de Novo‖. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 79 Áreas de atuação profissional do pedagogo: estudos e pesquisas Metodologia da pesquisa de campo: entrevistas e seu processo de produção. Elaboração de instrumentos de pesquisa. METODOLOGIA UTILIZADA Os trabalhos serão desenvolvidos por meio de: a) leitura e discussão de textos; b) atividades de campo; c) entrevistas com profissionais que atuam em atividades relacionadas ao objeto de estudo. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de DVD Máquina fotográfica Gravadores Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO 1. Participação nos debates sobre textos e nas atividades de campo. 2. Produção do grupo: relatório final de atividades e de material para apresentação – pôster ou datashow. 3. Produção individual: caderno de campo e registros das leituras. Para o desempenho em cada item será atribuída uma nota (de 0 a 10). A nota final será a média das três notas. BIBLIOGRAFIA Livros e Artigos AQUINO, E. M. L. de; MENEZES, G. M. de S. and MARINHO, L.F.B.. Mulher, saúde e trabalho no Brasil: desafios para um novo agir. Cad. Saúde Pública [online]. 1995, vol.11, n.2, pp. 281-290. BRUGGER, P.. EDUCAÇÃO OU ADESTRAMENTO AMBIENTAL? CHAPECÓ: EDITORA ARGOS, 2004. CANÁRIO, R. A escola tem futuro: das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006. GÓIS. C.W. L. Saúde comunitária – pensar e fazer. São Paulo: Hucitec, 2008. VIANNA. H. M. Pesquisa em educação – a observação. Brasília: Líber Livro Ed., 2007. HIRATA, H. Globalização e divisão sexual do trabalho. Cad. Pagu [online]. 2002, n.17-18, pp. 139-156. LIBÂNEO, J.C. Que destino os educadores darão à pedagogia? In: LIBÂNEO, J.C Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez Editora, 1999, 2ª. Edição, pp. 35-60. OLIVEIRA, Z.M. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. ZAGO, N. A entrevista e seu processo de construção: reflexões com base na experiência prática de pesquisa. In: ZAGO, N.; CARVALHO, M.P. de; VILELA, R.A.T. Itinerários de pesquisa. Perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, pp. 287-309. Documentos Legais (disponíveis em www.mec.gov.br) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Federal 9.394/96 Diretrizes Curriculares Nac. para Formação de Professores na Ed. Infantil Diretrizes Nac. para a Formação de Profºs para a Educação Básica Parâmetros Nacionais de Qualidade na Educação Infantil Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 80 Indicadores de Qualidade na Educação Infantil (acessíveis em: www.mec.gov.br) Parâmetros Curriculares Nacionais – Temas Transversais – Meio ambiente e Saúde . DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária Trabalho Antonio Carlos Pinheiro Pedagogia Doutor DE 40hs Célia Maria Benedicto Giglio Pedagogia Doutora DE 40hs Daniela Auad Pedagogia Doutora DE 40hs Jorge Luiz Barcellos da Silva Pedagogia Doutor DE 40hs Marineide de Oliveira Gomes Pedagogia Doutora DE 40hs Regina Cândida Ellero Gualtieri Pedagogia Doutora DE 40hs Rosario Silvana Genta Lugli Pedagogia Doutora DE 40hs Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 81 PLANOS DE ENSINO 2º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): História Social da Infância Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Marcos Cezar de [email protected] Freitas [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Geral: - Capacitar o estudante a compreender a infância como tempo social, construído em condições materiais e culturais que variam historicamente conforme lugar e circunstância. - Favorecer a compreensão crítica dos repertórios culturais e políticos com os quais nossa sociedade promove a circulação de representações sobre a infância. - Capacitar o estudante a analisar o impacto das desigualdades sociais e das diversidades culturais na configuração da história da infância. - Reconhecer a cultura material da infância na configuração da sociedade moderna. - Identificar os processos históricos que produziram ―conhecimento científico‖ sobre a criança. Específicos: Ao término do curso o estudante deverá ser capaz de: - Diferenciar conceitualmente criança indivíduo de infância, tempo social; - Elucidar os componentes históricos que fizeram da escola a principal instância de demarcação social da infância; - Reconhecer as principais correntes que interpretaram a história da infância; - Posicionar-se criticamente em relação às homologias socialmente construídas entre crianças e instituições para infância. EMENTA Estudo da formação de tempos sociais diferenciados para as crianças conforme se diferenciam fatores culturais, entre os quais, as figurações econômicas e sociais. Estudo da distribuição de espaços institucionais e urbanos diferenciados entre estratos sociais desiguais e diversos. Estudo das instituições consideradas ―típicas‖ e ―apropriadas‖ para a criança (especialmente aquele que é pobre). Estudo da argumentação que apresenta como ―especializada‖ em crianças. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - O que é tempo social; - A construção histórica da noção de ―fases da vida‖; - A escola, a creche, o orfanato, o hospital e o parque infantil na história da criança brasileira; - Inventário das práticas de homogeneização de crianças em instituições (testes de inteligência; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 82 verificação de maturidade; escalas de desenvolvimento); - Pensamento social e infância; - Economia e Infância. METODOLOGIA UTILIZADA - Aulas expositivas; - Comparação iconográfica; - Exposição de filmes e documentários; - Análise Documental. RECURSOS INSTRUCIONAIS - Material básico de aula expositiva; - Aparelhos de TV, DVD, Vídeo Cassete; - Material bibliográfico; AVALIAÇÃO - Prova escrita; - Seminários temáticos; - Produção de textos previamente orientados. BIBLIOGRAFIA Básica FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. São Paulo Cortez Editora, 2006. FREITAS, Marcos Cezar de e BICCAS, Maurilane de Souza. História social da educação no Brasil (1926-1996). São Paulo, Cortez Editora, 2009. Complementar CURY, Carlos R. Jamil. Os fora de série na escola. Campinas, Autores Associados, 2005 FREITAS, Marcos Cezar de. Alunos rústicos, arcaicos e primitivos: o pensamento social no campo educacional. São Paulo, Cortez Editora, 2006. FREITAS, Marcos Cezar de. História, antropologia e a pesquisa educacional. São Paulo, Cortez Editora, 2002. FREITAS, Marcos Cezar de. Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São Paulo, Cortez Editora, 2006. FREITAS, MC e KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na história da infância. São Paulo, Cortez Editora, 2002. KUHLMANN Jr., Moysés. Infância e educação infantil. Porto Alegre, Editora Mediação. 1998. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Marcos Cezar de Freitas Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 83 UNIDADE CURRICULAR (UC): Perspectivas Sociológicas sobre a Educação Professor responsável: Contato: Profa. Dra. Daniela Auad [email protected]; [email protected] Profa. Dra. Rosário Silvana [email protected] Genta Lugli Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS A disciplina visa o conhecimento e a discussão sobre as dimensões do processo educativo a partir das contribuições da Sociologia. Pretende-se apresentar às alunas e aos alunos os autores clássicos da área, de forma orientada para a análise das agências de socialização, das práticas socializadoras e das formas de interiorização das normas sociais, tanto em ambientes escolares como não escolares. Pretende-se conduzir alunas e alunos do Curso de Pedagogia a compreenderem os níveis profundos nos quais os processos sociais se enraízam e, posteriormente, criar condições para o debate das questões relativas tanto aos determinismos a que estão submetidos os sujeitos sociais quanto às possibilidades de mudança social. Nesse sentido, objetiva-se que estudantes sejam capazes, com o que a disciplina oferece, a empreender análise sociológica sobre as continuidades e rupturas, aceitações e resistências que se processam nas trajetórias individuais de socialização e nos contextos coletivos de interação social. EMENTA A Socialização e as Instituições Sociais. Teoria dos papéis sociais: introdução às questões da identidade. Determinismos sociais e a idéia de mudança social. As interações sociais: escola, família e comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I.Educação: campo de análise da Sociologia 1. Educação como processo social 2. Socialização e instituições sociais 3. Agências socializadoras : família e escola 4. O processo socializador na sociedade contemporânea 5. II. Educação e reprodução das relações sociais 6. Integração e formas de controle social 7. Importância social da ação educativa 8. Conflito e classes sociais 9. Poder e disciplina: noção de autoridade 10. III. Escola, socialização e cultura 11. Dimensões culturais do processo educativo Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 84 12. Práticas culturais e formas de sociabilidade 13. IV. Educação e mudança social 14. Movimentos Sociais e Categorias de Análise 15. Educação e inovação social METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas dialogadas; leituras dirigidas; registros escritos individualmente e em grupo; elaboração e apresentação de seminários; pesquisa e organização de informações para empreender debates e sínteses. RECURSOS INSTRUCIONAIS Textos oriundos de livros, teses, dissertações, relatórios de pesquisa, dicionários, jornais e periódicos. Filmes, documentários e demais recursos audiovisuais. Transparências em retroprojetor e slides em PowerPoint. AVALIAÇÃO Avaliação contínua da participação, sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários estudados. Realização de produção escrita individual e em pequenos grupos, em momentos pontuais ao longo do semestre. BIBLIOGRAFIA Básica BERGER, Peter L. & LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade, Petrópolis, Ed. Vozes, 1973. CLASTRES, Pierre. ―O arco e o cesto‖. In: A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac Naify, 2003. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru, EDUSC, 2002. DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Edições 70, Livraria Portugal, 2001. FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade (leituras de introdução à Sociologia). Rio de Janeiro, Li vos Técnicos e Científicos Ed., 1999. GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2002. MOLLO-BOUVIER, Suzanne. Transformação dos modos de socialização das crianças: uma abordagem sociológica. Educação & Sociedade, n 26. 2005. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 85 Paulo: Editora Ática, 2000. BOURDIEU, Pierre (coord.). A Miséria do Mundo. Petrópolis, Vozes, 1997. BOURDIEU, Pierre. O Poder simbólico, RJ, DIFEL/BERTRAND, 1989. DURKHEIM, Émile. A Evolução Pedagógica. São Paulo, Artmed. 1995 DURKHEIM, Émile. Sociologia, Educação e Moral, Lisboa, Rés Editora, 1984. GAY, Peter. A educação dos sentidos: a experiência burguesa da rainha Vitória a Freud. São Paulo, Companhia das Letras, 1988. GIDDENS, Anthony. Política, Sociologia e Teoria Social. São Paulo, UNESP, 1995. LAHIRE, B. Retratos Sociológicos. Disposições e Variações Individuais. Porto Alegre, Artmed, 2004. MILLS, Charles Wright. Nova classe média. Rio de Janeiro : Zahar, 1979 PEREIRA, Luiz & FORACCHI, M.M. (Org). Educação e Sociedade. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1973. 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Regina Cândida [email protected] Ellero Gualtieri Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS O curso pretende contribuir para o desenvolvimento de uma visão ampla e crítica de currículo, por meio de atividades que propiciem aos alunos: Conhecer diferentes concepções de currículo e as relacionar com as formas de pensar a escola e as práticas pedagógicas; Reconhecer que os currículos expressam relações de poder e, por isso, representam o que grupos sociais esperam da educação escolar; Identificar os determinantes sociais e políticos de diferentes concepções de currículo que surgiram ao longo da história educacional; Analisar diferentes teorias de currículo e a circulação/produção dessas teorias no Brasil, assim como seu impacto nas políticas educacionais, nas instituições e nas práticas escolares; Discutir e propor projetos curriculares. EMENTA Estudos históricos do currículo. Currículo como construção social. Teorias de currículo. Currículo na educação básica brasileira. Currículo e as instituições escolares. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos de currículo ao longo da história História das disciplinas escolares Currículo como campo de estudo: as teorias curriculares Tendências curriculares no Brasil Currículo nacional, currículos locais: as iniciativas recentes; diálogos e conflitos Concepções de currículo em políticas públicas (leis, diretrizes e orientações curriculares) Referenciais do currículo das nossas escolas: análise de projetos curriculares. Elaboração de projetos curriculares METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido por meio de aulas com exposições e diálogos Seminários, discussões plenárias e em grupos de temas propostos a partir da leitura de textos Exibição de filmes Material escrito pelos alunos RECURSOS INSTRUCIONAIS Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 87 Acervo bibliográfico e documental Recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show) Equipamentos de informática para consulta à Internet e edição de textos AVALIAÇÃO A avaliação será feita de forma contínua e considerará o aproveitamento das leituras, as produções escritas, a realização de seminários, a participação em aula e a elaboração de um trabalho final. BIBLIOGRAFIA Básica APPLE, Michael W . Educação e poder. Porto Alegre: Artmed, 1989 APPLE, Michael W . Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2000. APPLE, Michael W. Ideologia e Currículo. Porto: Porto Editora, 2002. CANÁRIO, R. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006. DEWEY, J, FREINET, C., MONTESSORI, M. Pedagogias do século XX. Porto Alegre: ARTMED, 2003. DEWEY, J. Escola e a Sociedade e a Criança e o Currículo. Lisboa: Editora Relógio D’água, 2002. GARCIA, R. L.; MOREIRA, A.F.B.Currículo na contemporaneidade. Incertezas e desafios. São Paulo, Editora Cortez, 2003. GIROUX, H.S. Atos Puros: A pratica política dos estudos culturais.Rio Grande do Sul: Artmed 2003. GIROUX, H.S. Cruzando as fronteiras do discurso educacional. Novas políticas em educação. Rio Grande do Sul: Artmed, 1999. GOODSON, I. A construção social do currículo. Lisboa: EDUCA, 1997. GOODSON, I. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, Editora Vozes, 2001. LOPES, A. MACEDO, E . Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006. LOPES, A. MACEDO, E. (orgs.) Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. MACEDO, E. F. de; MOREIRA, A. F. B. Currículo, Práticas Pedagógicas e Identidades. Lisboa, Editora Porto, 2002. MCLAREN, P. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. MOREIRA, A.F.B. Ênfases e omissões no currículo. Campinas, SP: Papirus, 2001. MORROW, R.A., TORRES, C.A. Teoria social e educação. Uma crítica das teorias da reprodução social e cultural. Lisboa: Edições Afrontamento, 1997. PACHECO, J.A .Políticas Curriculares. Referências para análise. Porto Alegre, ARTMED, 2003. PACHECO, J.A. Currículo: teoria e práxis. Porto: Porto Editora, 2001. SACRISTÁN, J.G. O currículo. Uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. SILVA, L.H. da e AZEVEDO, J. C. (org.) Reestruturação Curricular: teoria e prática no cotidiano da escola. Petrópolis: Vozes, 1995. SILVA, T.T. (org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 88 2004. SILVA, T.T. (org.).Documentos de Identidade. Uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: autêntica, 1999. TEIXEIRA, A. Educação e a crise brasileira. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006. Complementar ADORNO, T.W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. 5ª ed., São Paulo: Perspectiva, 2003. CANÁRIO, R. O que é escola? Um “olhar” sociológico. Porto: Porto Ed., 2005. CANDAU, Vera. (org.). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. DOLL, W (org.) Reinventar a escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. DOLL, W. Currículo: uma perspectiva pós-moderna. Porto alegre: Artmed, 1997. FREINET, C. A educação do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1998. FREINET, C. Pedagogia do bom senso. São Paulo: Martins Fontes, 7a. Edição, 2004. GADOTTI, M. História das Idéias pedagógicas. São Paulo: Editora Ática, 2005. NOGUEIRA, M.A., CATANI, A. (org.) Pierre Bourdieu. Escritos de educação. Petrópolis : Vozes, 2004. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 89 UNIDADE CURRICULAR (UC): Práticas Pedagógicas Programadas II Professor responsável: Contato: Profa. Dra. Maria de Fátima Carvalho [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 50 horas Carga horária p/prática (em %): 60% (30hs) Carga horária p/teoria (em %) 40% (20hs) OBJETIVOS Possibilitar aos estudantes: espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início tendo em vista a diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços escolares e não escolares; aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a mediação e resolução de conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes instituições e grupos - supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho; contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua complexidade; escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos preceptores em suas linhas de pesquisa EMENTA Espaço de aprendizagem interdisciplinar construído na perspectiva da articulação entre os estudos teóricos das diferentes disciplinas e práticas pedagógicas. No 2º semestre de 2010 a Unidade Curricular desenvolverá linhas de pesquisa orientadas por preceptores; os alunos efetuarão suas escolhas a partir das linhas de pesquisa e a desenvolverão em grupos de até dez alunos, cumprindo estudos teóricos e atividades práticas que resultarão num produto específico a ser divulgado publicamente ao final do semestre. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Centros de Cultura para a juventude; 2- Educação Patrimonial: estudo de práticas educativas em instituições museológicas; 3- Entre história e memória: trajetórias de vida e a constituição de saberes e práticas docentes para o ensino de história nas séries iniciais do ensino fundamental; 4- Ações educativas em saúde e em ambiente no município de Guarulhos; 5- Políticas Educacionais: da prescrição à efetivação de direitos; 6- Mulher, Gênero e Cinema: exibir e debater como recurso de (trans)formação. METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores. Cada linha de pesquisa apresentará uma parte comum que envolve: leituras programadas, aulas expositivas, seminários, sistematização de dados e exercícios de interpretação e análise de dados. A parte prática envolve o Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 90 planejamento, execução e avaliação das pesquisas de campo e documental; orientação para elaboração de textos e sistematização de dados individuais e em grupo, considerando os conceitos estudados e a realidade da escola e outras instituições públicas; oficinas de pesquisa; exposição de resultados parciais e finais dos resultados. Será desenvolvido o hábito da leitura, da escrita e da comunicação oral, além do uso das TICs como ferramenta complementar em diferentes fases do desenvolvimento das pesquisas e outras atividades práticas, culminando na integração dos produtos das linhas de pesquisa a serem divulgadas ao final do semestre com apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; Aparelho de DVD; Filmadora mini DV, Máquina fotográfica digital; Aparelho de Datashow; Laboratório de informática com acesso à Internet; 06 Gravadores digitais para entrevistas; 02 Calculadoras digitais para cálculos estatísticos; Cópias reprográficas: coloridas e preto/branco; Materiais de consumo de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem. Transporte de estudantes e docentes. AVALIAÇÃO A avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma nota coletiva (do grupo de pesquisa). A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação dos preceptores composta a partir da análise da participação ao longo do desenvolvimento da PPP e produtos individuais previstos na linha de pesquisa (sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários estudados, envolvimento efetivo com a pesquisa, realização plena dos produtos: produções escritas individuais e coletivas, em momentos pontuais ou ao longo do semestre, que deverão possuir uma memória nos portfólios individuais). A nota coletiva do grupo será obtida da entrega e apresentação dos produtos finais. BIBLIOGRAFIA CATANI, A.M.; GILIOLI, R.de S. P. Culturas Juvenis - Múltiplos Olhares. São Paulo: Editora da UNESP, 2009 DAYRELL, J.; SILVA, A.C.de F.; SOUZA, R.M. de Formação de agentes culturais juvenis: experiência sócioeducativa. Disponível: http://www.ufmg.br/proex/arquivos/7Encontro/Educa94.pdf GONÇALVES e SILVA, Petronilha B.; SILVERIO, Valter Roberto. Educação e ações afirmativas: entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília, INEP. 2003. NOVAES, R.; VANNUCHI, P. (org.) Juventude e Sociedade. Trabalho, Educação, Cultura e Participação. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004. ZAGO, N. A entrevista e seu processo de construção: reflexões com base na experiência prática de pesquisa. In: ZAGO, N.; CARVALHO, M.P. de; VILELA, R.A.T. Itinerários de pesquisa. Pespectivas qualitativas em Sociologia da Educação. GOUVEA, G. et AL. (orgs.). Educação e museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciência. Rio de Janeiro: Acess, 2003. HORTA, M.L.P. et AL. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, Museu Imperial, 1999. LOPES, Maria Margaret. A favor da desescolarização dos museus. Educação & Sociedade. n.40, 1991. MARANDINO, Martha (org.) Educação em museus: a mediação em foco. GEENF, FEUSP, 2008. MARANDINO, Martha. 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(acesso em http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/contracampo/article/viewFile/24/23 http://midiaemulher.blogspot.com/ (Lúcia Tavares Leiro); http://cinemulher.blogspot.com/ (Rita Quadros e Maristela Bizarro); http://www.dtp.uem.br/lap/public/02.pdf (Cinema, História e Educação) DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Horária Trabalho Dr. Antonio Carlos Pinheiro Pedagogia Doutor RDPE 50hs MAE – USP Doutor Colaborador 50hs Dra. Daniela Auad (Linha 6) Pedagogia Doutora RDPE 50hs Dr. João do Prado Ferraz de Pedagogia Doutor RDPE 50hs Pedagogia Doutora RDPE 50hs Pedagogia Doutora RDPE 50hs Pedagogia Doutora RDPE 50hs Pedagogia Doutora RDPE 50hs (Linha 4) Dr. Camilo de Mello Vasconcellos (Linha 2) Carvalho (Linha3) Dra. Regina Cândida Ellero Gualtieri (Linha 1) Dra. Rosario Silvana Genta Lugli (Linha 1) Dra. Maria Angélica Minhoto (Linha 5) Dra. Marieta Gouveia de Oliveira Penna (Linha 2) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 93 UNIDADE CURRICULAR (UC): Psicologia e Educação Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Maria de Fátima Carvalho [email protected] Ano Letivo: 2009 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) OBJETIVOS Introduzir o aluno ao conhecimento das contribuições da Psicologia para a Educação, através do estudo das abordagens teóricas psicológicas como fundamentos do trabalho pedagógico voltado para a construção de uma escola que objetiva a democratização do conhecimento e a formação dos alunos enquanto cidadãos. ▪ Introduzir o aluno ao estudo das abordagens de Piaget e Vygotsky em Psicologia da Educação. ▪ Situar histórica e epistemologicamente as teorias estudadas na construção da Psicologia do Desenvolvimento, da Psicologia da Educação e nas idéias em Educação. ▪ Conhecer, refletir e posicionar-se, científica e criticamente, quanto ao papel da Psicologia no desenvolvimento do trabalho pedagógico, na compreensão e organização dos processos de ensino e aprendizagem no âmbito educacional escolar. ▪ Conhecer as contribuições das teorias estudadas para a compreensão e abordagem dos impasses que caracterizam a educação contemporânea. EMENTA Introdução às contribuições da Psicologia à Educação escolar; aos princípios, conceitos e implicações educacionais das abordagens genéticas de Piaget e Vygotsky, e à discussão de limites e possibilidades de teorização e aplicação de conhecimentos psicológicos ao processo educativo, aos processos de ensino e aprendizagem e aos problemas que caracterizam a educação contemporânea. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ▪ A Psicologia como uma referência para a Educação e trabalho pedagógico escolar: aproximações e limites. ▪ Principais abordagens da Psicologia quanto aos processos de desenvolvimento mental e aprendizagem: seus fundamentos e proposições acerca das relações entre sujeito e cultura; pensamento e linguagem; desenvolvimento e aprendizagem; cognição, afetividade e motricidade. ▪ ▪ Abordagem inatista–maturacionista; ▪ ▪ Abordagem ambientalista comportamentalista. ▪ ▪ Abordagem psicogenética ou interacionista-construtivista de Jean Piaget. ▪ ▪ Abordagem histórico-cultural de Lev S. Vygotsky. ▪ Contribuições da Psicologia para a compreensão e análise do cotidiano escolar e das temáticas que o configuram e desafiam: periodização do desenvolvimento e ensino; relações de ensino; problemas de Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 94 aprendizagem e fracasso escolar; (in)disciplina na escola; violência na escola; sexualidade na escola; inclusão escolar de alunos com deficiências; o impacto da escola na constituição dos sujeitos. METODOLOGIA UTILIZADA Aula Expositiva; Leitura e discussão de textos previamente indicados; Seminários temáticos Utilização de filmes e documentários RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas Participação nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA Básica CUNHA, Marcus Vinícius da. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. FREITAS, Marcos Cezar de ; KULMANN JR., Moysés. (Org.). Os intelectuais na História da Infância. 1.ed. São Paulo: Cortez, 2002. LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloísa. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-naescola. 1.ed. Campinas, SP: Mercado de Letras; São Paulo: Fapesp, 2001. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente - o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. M. Cole e outros (Orgs.). São Paulo: Martins Fontes, 2007. VIGOTSKI, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Complementar ABRAMOVICH, A; MOLL, J. (Org.) Para Além do Fracasso Escolar. Campinas. Papirus. 1997. ANTUNES. Mitsuko Aparecida Makino. A Psicologia no Brasil – Leitura Histórica sobre sua Constituição. São Paulo. EDUC. Unimarco Editora. 2005 AQUINO, J.G. (Coord.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo: Summus, 1997. AQUINO, J.G. (Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 1. ed. São Paulo: Summus, 1998. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 95 AQUINO, J.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo: Summus, 1996. AQUINO, J.G. (Org.). Sexualidade na escola – alternativas teórico e práticas. São Paulo. Summus Editorial. 1997. ARANTES, Valeria Amorim (Org.) Afetividade na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo. Summus Editorial. 2003. AZZI, Roberta Gurgel; SADALLA, Ana Maria Falcão (Orgs.) Psicologia e Formação Docente: Desafios e Conversas. São Paulo. Casa do Psicólogo. 2002. BANKS-LEITE, Luci (Org.). Percursos Piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997. BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Isabel. A Educação de um Selvagem. São Paulo. Cortez Editora. 2000. BRAGA, Elizabeth. A construção social da memória. Ijuí: Unijuí, 2000. CASTORINA, J.A.; FERREIRO, E.; LERNER, D.; OLIVEIRA, M.K. de. Piaget – Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6.ed. 4.reimpr. São Paulo: Ática, 2002. CALLIGARIS, Contardo. A Adolescência. São Paulo. Publifolha. 2000 CARVALHO, Maria de Fátima. Conhecimento e Vida na Escola: Convivendo com as Diferenças. Campinas. Autores Associados. 2006. COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 1. Psicologia Evolutiva. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995. COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 3. Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995. COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez: Campinas, SP: Unicamp: Faculdade de Educação / Faculdade de Ciências Médicas, 1996. CORTI, Ana Paula; SOUZA, Raquel. Diálogos com o Mundo Juvenil. São Paulo. Ação Educativa, 2005. CUNHA, Marcus Vinicius da Cunha. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro. DP&A Editora. 2003. DUARTE,. Newton. Teoria do Cotidiano e a Escola de Vigotski. Campinas Editora Autores Associados. 2001. EDWARDS, Verônica. Os Sujeitos no Universo da Escola. São Paulo. Editora Ática. 1997. EZPELETA, Justa; ROCKWELL, Elsie. Pesquisa Participante. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989. FONTANA, R.; CRUZ, M.N. da. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 1. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1996. FREITAS, Marcos Cezar de ; KULMANN JR., Moysés. (Org.). Os intelectuais na História da Infância. 1.ed. São Paulo: Cortez, 2002. FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange Jobim e; KRAMER, Sonia (Org.). Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Cortez, 2003. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Sete Aulas sobre Linguagem, memória e História. Rio de Janeiro. Imago.1997. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 96 GALO, S; SOUZA, R. M.(Org.) Educação do Preconceito. Ensaios sobre Poder e Resistência. Alínea Editora. 2004. GNERRE, Maurizio; Linguagem, Escrita e Poder. Martins Fontes, 1988. GÓES, Maria Cecília Rafael de; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante (Orgs.). A significação nos espaços educacionais: interação social e subjetivação. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1997. GÓES, Maria C. R. e LAPLANE, Adriana L. F. de. (Org.) Políticas e Práticas de Educação Inclusiva. Campinas. Autores Associados. 2004. GOULART, Íris Barbosa. PIAGET. Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis. Editora Vozes. 2005. LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Interação e silêncio na sala de aula. 1.ed. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2000. LAROCCA, Priscila. Psicologia na Formação Docente. Campinas. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 97 psicologia genética. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 294 p. (Os pensadores). PINO, Angel. PINO, Angel. As Marcas do Humano. As origens da Constituição Cultural da Criança na perspectiva de Vigotski. São Paulo. Cortez Editora. 2005. RAMOZZI- CHIAROTTINO, Zélia. Psicologia e Epistemologia genética de Jean Piaget. São Paulo: EPU, 1988. ROCHA, Maria Sílvio Pinto de Moura Lubrandi. Não brinco mais. A (dês)construção do brincar no cotidiano educacional. Ijuí, RS. Editora UNIJUI. 2000. SANTOS, S.M.D. dos. Sinais dos tempos: marcas da violência na escola. Campinas, SP: Autores Associados; Fapesp, 2002. SMOLKA, Ana Luiza B.; GÓES, Maria Cecília Rafael de (Orgs.). A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 1.ed. Campinas, SP: Papirus, 1993. SOUZA, Solange Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 10. ed. Campinas: Papirus, 2006. TANAMACHI, Elenita da Rício; PROENÇA, Marilene; ROCHA, Marisa Lopes da (Org.). Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. 1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. Bibliografia complementar em periódicos: BANKS-LEITE, Luci. A atualidade da obra de Jean Piaget para a reflexão pedagógica. In SMOLKA, Ana L. (Org.) Centenário de nascimento de Piaget, Freinet, Vygotsky e Jacobson. Campinas, SP: FE/UNICAMP, 1998. BOCK, Ana Maria Bahia. A perspectiva sócio-histórica de Leontiev e a crítica à naturalização da formação do ser humano: A adolescência em questão. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, vol.24, n.62, p. 26-43, abril 2004. DAVIS, Claudia. Piaget ou Vygotsky: uma falsa questão. In Coleção Memória da pedagogia, n.2 : Lev Seminovich Vygotsky. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Segmento-Duetto, 2005. FREITAS, Luiz Carlos de. A internalização da exclusão. 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SMOLKA E OUTROS. Relações de ensino na escola. Temas em debate. SME – PCRJ, 2006. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 98 SMOLKA, Ana L. e LAPLANE, Adriana. Trabalho pedagógico em sala de aula: teorias para que? Cadernos ESSE. Alfabetização e Leitura. Campinas: Editora da Unicamp. s/d. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Maria de Fátima Carvalho Pedagogia Doutor Regime de Trabalho Carga Horária Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 99 PLANOS DE ENSINO 3º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): Filosofia e Educação na Grécia Antiga Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Daniel Revah [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Possibilitar aos estudantes: o conhecimento de aspectos da cultura e da educação na Grécia Antiga e a sua relação com os ideais culturais das cidades-estado, em particular no período clássico; o desenvolvimento de uma reflexão crítica sobre questões educacionais a partir de três referências: a filosofia, a democracia e a problematização trágica do homem. EMENTA Esta disciplina trata da educação no contexto das cidades gregas e dos ideais culturais que nelas se configuram, em particular no período clássico. O discurso filosófico constitui uma referência essencial para pensar as questões educacionais e será situado, primeiro, no período pré-socrático, quando a Filosofia constitui uma cosmologia, isto é, um discurso racional sobre a origem e ordem do mundo natural, um discurso que se diferencia das narrativas míticas na explicação do kósmos. Posteriormente, no período antropológico ou socrático, a Filosofia torna-se um discurso que tematiza o mundo humano de um modo que conflita e se distancia de outros discursos presentes nas cidades gregas, em particular em Atenas. Um objetivo desta disciplina é diferenciar esses discursos, pondo em foco as três invenções gregas neles implicadas (a filosofia, a democracia e a tragédia) e os saberes que eles instituem tendo como referência as questões humanas, sobretudo as que concernem à formação do homem grego, à paidéia. Pretende-se também deixar em evidência os diferentes registros da palavra implicados em cada caso. Com a filosofia socrática/platônica, a palavra no registro das idéias intemporais, da epistéme, do mundo inteligível, em oposição ao mundo sensível, o mundo das crenças e opiniões. Com os sofistas, a palavra que busca persuadir, que tudo situa no registro das convenções sociais, no registro da opinião e da política. Na tragédia, entendida como uma forma de arte e como instituição social, a palavra situada num universo de valores ambíguos, no qual nada é estável e unívoco; a palavra ligada à ação e que veicula sentidos que escapam aos protagonistas, voltando-se contra eles; a palavra que apresenta zonas de opacidade e incomunicabilidade e que torna o homem um ser enigmático, capaz de deliberar sobre as suas ações, mas, ao mesmo tempo, dominado por forças que desconhece. Ao propiciar o conhecimento e análise desses discursos, por meio da leitura de textos clássicos e de autores cujas reflexões permitem pensar as suas diferenças, espera-se sensibilizar os alunos em relação ao valor dessa tradição para pensar questões da educação contemporânea. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 100 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. As cidades gregas, a cidadania e a democracia 2. Cultura e educação na Grécia Antiga 3. A educação em face da problematização trágica do homem 4. Origens e natureza do discurso filosófico: mito e lógos, filosofia e senso comum 5. Paidéia socrática x paidéia sofística METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e interpretação de textos clássicos e discussões sobre os temas das aulas, tendo como base a bibliografia selecionada. RECURSOS INSTRUCIONAIS Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show). AVALIAÇÃO Na avaliação serão considerados o aproveitamento das leituras e discussões feitas ao longo do curso, as produções escritas e os trabalhos em grupo. BIBLIOGRAFIA Básica FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo : Contexto, 2006. HESÍODO. Os trabalhos e os dias. São Paulo : Iluminuras, 2006. ____. Teogonia. A origem dos deuses. São Paulo : Iluminuras, 2007. HOMERO. Odisséia. Porto Alegre, RS : L&PM, 2007. JAEGER, W. Paidéia. A formação do homem grego. São Paulo : Martins Fontes/Editora da Universidade de Brasília, 1989. PLATÃO, XENOFONTE, ARISTÓFANTES. Sócrates. São Paulo : Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores) ROMILLY, Jacqueline de. A tragédia grega. Lisboa : Edições 70, 1997. SÓFOCLES. Édipo Rei. Rio de Janeiro : Lamparina, 2004. VERNANT, J.P. Entre Mito & Política. São Paulo : Edusp, 2001. VERNANT, J.P., VIDAL-NAQUET, P. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo : Brasiliense, 1988. Complementar BORNHEIM, Gerd A. (org.). Os Filósofos Pré-Socráticos. São Paulo : Cultrix, 1999. CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo : Companhia das Letras, 2002. DORION, L. Compreender Sócrates. Petrópolis, RJ : Vozes, 2006. EURÍPIDES. Medéia, Hipólito, As Troianas. São Paulo : Zahar, 2003. FINLEY, M. Democracia Antiga e Moderna. São Paulo : Paz e Terra, 1985. LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo : Perspectiva, 2003. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 101 MOSS MMOSSÉ, Claude. O cidadão na Grécia Antiga. Lisboa : Edições 70, 1999. MARROU, Henri-Irénée. História da Educação na Antigüidade. São Paulo : EPU, 1990. PLATÃO. A República. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. ____. Diálogos I. Mênon, Banquete, Fedro. Rio de Janeiro : Ediouro, s.d. ____. Diálogos III. Protágoras, Górgias, Mênon. Rio de Janeiro : Ediouro, s.d. SÓFOCLES. A Trilogia Tebana. Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona. São Paulo : Zahar, 2004. VALLE, Lílian do. Os enigmas da educação. Belo Horizonte : Autêntica, 2002. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. São Paulo : Difel, 1986. ____. Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1990. ____. O universo, os deuses, os homens. São Paulo : Companhia das Letras, 2000. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Daniel Revah Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 102 UNIDADE CURRICULAR (UC): Francês para leitura de textos Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Maria Cristina Romero Lopes [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 60 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Tomando como ponto de partida textos em Língua Francesa, serão discutidos, de um lado, tópicos específicos de gramática, de outro, estruturas coesivas e argumentativas em diferentes níveis que possibilitem o aprendizado da leitura de gêneros acadêmicos e jornalísticos. EMENTA Descrição de estruturas fundamentais da língua francesa, nos diferentes níveis que compõem a organização textual, com vistas ao desenvolvimento da competência leitora voltada, particularmente, para gêneros acadêmicos e jornalísticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Aspectos da pronúncia em Língua Francesa: o sistema sonoro. Apresentação do Alfabeto Fonético Internacional como ferramenta para a consulta ao dicionário e reconhecimento de formas. 2. Grupos nominais e verbais. 2.1. Morfologia do substantivo e do adjetivo. 2.2. Identificação de formas verbais: empregos do ―présent‖, ―passé composé‖ e ―imparfait‖. 2.3. Artigos e pronomes demonstrativos. Processos de retomada referencial. 2.4. Pronomes possessivos. 2.5. Pronomes relativos. 3. Formas afirmativas e negativas. 4. Aspectos da subordinação. 5. Grupos adjetivais e verbais. 5.1. Aspectos referentes aos adjetivos, grupos adjetivais e advérbios. 5.2. Identificação de formas verbais: empregos do ―futur‖ e ―conditionnel‖. 5.3. O gerúndio em língua francesa. 6. Empregos dos pronomes e advérbios ―en‖ e ―y‖. 7. A construção da hipótese. 8. Aspectos da coordenação. METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas conjugadas à leitura de textos em Francês. RECURSOS INSTRUCIONAIS Textos previamente selecionados de publicações jornalísticas e acadêmicas em Língua Francesa. AVALIAÇÃO Provas envolvendo capacidade de Leitura, Compreensão e Tradução de textos em Francês. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 103 BIBLIOGRAFIA BESCHERELLE, La conjugaison pour tous. Paris : Hatier, 2006. RIEGEL, M; PELLAT, T-C; RIOUL, R. Grammaire méthodique du français. Paris : PUF, 1994. Le Petit Robert. Dictionnaire de la Langue Française. Paris, Dictionnaires Le Robert, 1993. Le point du FLE : apprendre le français. http://www.lepointdufle.net DOCENTES PARTICIPANTES Nome Marcia Cristina Romero Lopes Origem (Curso) Titulação Pedagogia Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 60 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 104 UNIDADE CURRICULAR (UC): Políticas Públicas da Educação Brasileira Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Compreender que as políticas públicas, de modo geral, e as voltadas para a educação, de modo especial, têm sofrido os efeitos de profundas mudanças estruturais, agindo tanto na compreensão do conceito de políticas públicas como nos mecanismos e estratégias de operacionalização. Reconhecer que diferentes propostas no campo das políticas públicas em educação são capitaneadas de locais variados e abstraídas de seus contextos originais, sendo marcadas, muitas vezes, por intenções não proclamadas. Compreender política pública em educação dentro de um quadro mais amplo de políticas sociais, fruto da ação – ou da não-ação – do Estado na regulação do setor de educação, sem negligenciar a ação de diferentes sujeitos neste processo. EMENTA Discute as ações governamentais que marcaram / vem marcando a educação no Brasil, desde sua compreensão como questão nacional, com ênfase às reformas educativas que produziram / produzem um ordenamento do campo educacional com vistas a adequação de políticas educacionais, muitas vezes marcadas por ambigüidades, lacunas e ausências. Identifica e discute as políticas destinadas aos diferentes níveis e modalidades de educação e ensino a partir dos anos 90 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de política educacional Processo de elaboração e implementação de políticas educacionais e o direito à educação As políticas públicas para a educação no Brasil no contexto das transformações técnico-científicas, econômicas e políticas Retrospectiva histórica: as políticas educacionais entre a contenção e a liberação. A política educacional no contexto das políticas sociais e do neoliberalismo. As reformas como políticas educacionais e fabricação de consensos. O discurso educacional nas políticas públicas. Debates presentes nas políticas educacionais no Brasil: público e privado, centralizaçãodescentralização, quantidade – qualidade. Inclusão – exclusão. Política de financiamento da educação básica no Brasil. Políticas curriculares e organizativas na educação básica. METODOLOGIA UTILIZADA Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 105 Aula Expositiva; Leitura e discussão de textos previamente indicados; Seminários temáticos Utilização de filmes e documentários RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas Participação nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA Básica AZEVEDO, J. A educação como política pública. Campinas, SP : Autores Associados, 1997. CABRAL NETO, A.; NASCIMENTO, I.V.; LIMA, R. N. Política Pública de Educação no Brasil. Porto Alegre : Sulina, 2007. LIMA, L.C. & AFONSO, A.J. Reformas da educação pública: democratização, modernização, neoliberalismo. 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Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 2ª ed., Petrópolis : Vozes, 1996 GENTILI, P. & FRIGOTTO, G. (Orgs.) A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. 3ª ed., São Paulo : Cortez / Buenos Aires – Argentina : CLACSO, 2002. GIROUX, H. Cruzando a fronteiras do discurso educacional: novas políticas em educação. Porto Alegre : Artmed, 1999. LAURELL, A.C. (Org.) Estado e políticas sociais no neoliberalismo. 3ª ed., São Paulo : Cortez, 2002. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 106 LIMA, A.B. (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo : Xamã, 2004. OLIVEIRA, D.A. & DUARTE, M.R.T. Política e trabalho na escola: administração dos sistemas públicos de educação básica. 2ª ed., Belo Horizonte : Autêntica, 2001. PALMA FILHO, J.C. Política educacional brasileira: educação brasileira numa década de incerteza. São Paulo : Porto de Idéias, 2005. PERONI, V.M.V. Política educacional e papel do Estado no Brasil dos anos 90. São Paulo : Xamã, 2003. POPKEWITZ, T.S. Reforma educacional: uma política sociológica. Poder e conhecimento em educação. Porto Alegre : Artmed, 1997. SANDER, B. Políticas públicas e gestão democrática da educação. São Paulo: Líber Livro, 1995 . SILVA, T. T. & GENTILI, P. Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões criticas. 11ª ed., Petrópolis : Vozes, 1994. VIEIRA, S.F. & FARIAS, I.M.S. Política educacional no Brasil: introdução histórica. Brasília : Líber Livro, 2007. Artigos e periódicos (disponíveis no sítio www.periodicos.capes.gov.br ) BALL, S.J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Caderno de Pesquisa, v.35, n.126, São Paulo, set./dez. 2005 BARROSO, j. O estado, a educação e a regulação das políticas públicas. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 107 FRANCO, Creso; ALVES, Fátima e BONAMINO, Alicia. Qualidade do ensino fundamental: políticas, suas possibilidades, seus limites. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 989-1014, out. 2007. FREITAS, Luiz Carlos de. Ciclo ou Séries? O que muda quando se altera a forma de organizar os tempos-espaços da escola? Trabalho produzido para o GT 13 Educação Fundamental. 27ª. Reunião Anual da ANPEd, Caxambu (MG) de 21 a 24 de novembro de 2004. ______. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação e Sociedade, Campinas, vol.28, n.100, p. 965-987, out. 2007. FRIGOTTO, Gaudêncio. A relação da educação profissional e tecnológica com a universalização da educação básica. Campinas, Educação & Sociedade, nº 100, vol. 28, p.1129-1152, Out./ 2007. HILL, D. O neoliberalismo global, a resistência e a deformação da educação. Currículo sem Fronteiras, v.3, n.2, pp.24-59, Jul/Dez 2003. (PDF) HÖFLING, E. M. Estado e políticas (públicas) sociais. Campinas, Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, p. 3041, Nov./2001 KRAMER, Sonia. As crianças de 0 a 6 anos nas políticas educacionais no Brasil: educação infantil e/é fundamental. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 797-818, out. 2006. KRAWCZYK, Nora. A escola média: um espaço sem consenso. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 120, p.169-202, Nov./2003. KUENZER, Acacia Zeneida. A educação profissional nos anos 2000: a dimensão subordinada das políticas de inclusão. Campinas, Educação & Sociedade, nº 96, vol. 27, p.877-910, Out./2006. MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade, Vol. 27, nº 94, jan./abr., 2006. OLIVEIRA, D.A. & DUARTE, A. Política educacional como política social: uma nova regulação da pobreza. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 02, p. 279-301, jul./dez. 2005. (versão em pdf) OLIVEIRA, Romualdo Portela de. Da universalização do ensino fundamental ao desafio da qualidade: uma análise histórica. Educação e Sociedade Campinas, vol.28, n.100, p.661-690, out. 2007. OLIVEIRA, Romualdo Portela. Da universalização do ensino fundamental ao desafio da qualidade: uma análise histórica. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 661-690, out. 2007. SÁ BARRETTO, Elba Siqueira de & MITRULIS, Eleny. Trajetória e desafios dos ciclos escolares no País. Estudos Avançados, 15 (42), p.103-140, 2001. SÁ BARRETTO, Elba Siqueira de & SOUSA, Sandra Zákia. Reflexões sobre as políticas de ciclos no Brasil. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, p. 659-688, set./dez. 2005. SANTOS, L.L.C.P. Políticas públicas para o ensino fundamental: parâmetros curriculares nacionais e sistema nacional de avaliação (SAEB). Revista Educação & Sociedade, vol. 23, n. 80, Setembro/2002, p. 346-367. SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Educação e Trabalho: uma relação tão necessária quanto insuficiente. São Paulo, São Paulo em Perspectiva, 14(2), p. 72-81, 2000. SOUZA, Celina. Elites ou lobbies: quem formula as políticas públicas brasileiras? Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.16, n.46, jun. 2001, p.182-183. ZIBAS, Dagmar M. L. Reforma do ensino médio: lições que vêm da Espanha? Campinas, Revista Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 108 Brasileira de Educação, nº 28, p.74-83, Set.-Dez../ 1999. ______. Refundar o ensino médio? Alguns antecedentes e atuais desdobramentos das políticas dos anos de 1990. Campinas, Educação & Sociedade, Campinas, vol. 26, n. 92, p. 1067-1086, Especial Out. 2005 DOCENTES PARTICIPANTES Nome Celia Maria Benedicto Giglio Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 109 UNIDADE CURRICULAR (UC): Psicologia e Educação II Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Renata Petri [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS ▪ Aprofundar o estudo das contribuições da Psicologia da Educação (e do desenvolvimento) ao campo da Educação e ao trabalho pedagógico: conhecer, refletir e posicionar-se e criticamente quanto ao papel da Psicologia como fundamento da educação. ▪ Aprofundar o estudo das contribuições da Psicologia histórico-cultural para a compreensão dos processos de ensino e aprendizagem: a relação biológico/cultural e a neuropsicologia de Luria; a constituição cultural das funções psíquicas superiores (enfocando memória, imaginação e afetividade); o papel da linguagem nos processos de aprendizagem e desenvolvimento: a mediação como princípio teórico, a mediação pedagógica, os processos de significação e a questão da elaboração conceitual em Vigotski; o desenvolvimento cultural: a criança, o adolescente, o adulto , o idoso. ▪ Introdução e discussão de contribuições da Psicologia para a compreensão e abordagem da educação e desenvolvimento de pessoas com deficiências; de problemas e distúrbios de aprendizagem (as contribuições de Piaget/Inhelder, Wallon e Vigotski). ▪ Conhecer e discutir contribuições da Psicologia para a compreensão e abordagem de fenômenos contemporâneos que afetam o desenvolvimento humano e configuram-se como problemas no/do campo institucional escolar: pesquisa em Psicologia. EMENTA Aprofundar o estudo das contribuições da Psicologia à educação escolar, de princípios e conceitos centrais da abordagem histórico-cultural de Vygotsky e da discussão de limites e possibilidades de pesquisa, teorização e aplicação de conhecimentos psicológicos ao processo educacional escolar e aos problemas que caracterizam a educação contemporânea. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ▪ Psicologia, Educação e trabalho pedagógico escolar: aproximações e limites. ▪ Psicologia histórico-cultural e processos de ensino e aprendizagem: a relação com o conhecimento. a relação biológico/cultural e a neuropsicologia de Luria; funções psíquicas superiores: afetividade, imaginação e memória; o papel da linguagem nos processos de aprendizagem e desenvolvimento: mediação, processos de significação, elaboração conceitual e mediação pedagógica. o desenvolvimento cultural: a criança, o adolescente, o adulto, o idoso. Psicologia, cotidiano escolar, problemas contemporâneos e pesquisa. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 110 problemas, distúrbios - e deficiências - ditos de aprendizagem fracasso escolar (in)disciplina na escola; violência na escola; a escola, as diferenças e a exclusão: desenvolvimento, educação e inclusão social. a escola e a constituição dos sujeitos. METODOLOGIA UTILIZADA Aula Expositiva Leitura e discussão de textos previamente indicados Seminários temáticos Utilização de filmes e documentários RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO Realização de uma prova escrita / produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas/apresentação de seminários. Assiduidade e participação nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA Básica BRAGA, Elizabeth. A construção social da memória. Ijuí: Unijuí, 2000. CALLIGARIS, Contardo. A Adolescência. São Paulo. Publifolha. 2000. FREITAS, Marcos Cezar de ; KULMANN JR., Moysés. (Org.). Os intelectuais na História da Infância. 1.ed. São Paulo: Cortez, 2002. INHELDER, B. El diagnostico del razonamento em los debiles mentales. Barcelona. Editorial Nova Terra. 1971. HUERRE, P.; PAGAN REYMOND, M.; REYMOND, J-M. A adolescência não existe: história das tribulações de um artifício. Lisboa. Terramar. 2000. LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloísa. Piaget, Vygotsky e Wallon:teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. LURIA, Alexander R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre. Artmed. 1987. LURIA, Alexander R. A mente e a memória. Um pequeno livro sobre uma vasta memória. São Paulo. Martins Fontes. 1999. LURIA, Alexander R. e Vygotski, Lev S. Estudos sobre a história do comportamento: o macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre. Artes médicas. 1996. MORATO. Edwiges Maria. Linguagem e Cognição. As Reflexões de L.S. Vygotsky sobre a ação reguladora da linguagem. São Paulo. Plexus. 1996. MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-naescola. 1.ed. Campinas, SP: Mercado de Letras; São Paulo: Fapesp, 2001. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico. São Paulo : Scipione, 1993. OLIVEIRA, M.K. de; REGO, T.C.; SOUZA, D.T.R. (Org.). Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2002. OLIVEIRA, M.K. Cultura e Psicologia: questões sobre o desenvolvimento adulto. São Paulo. Hucitec. 2009. PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. 1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 111 PINO, Angel. PINO, Angel. As Marcas do Humano. As origens da Constituição Cultural da Criança na perspectiva de Vigotski. São Paulo. Cortez Editora. 2005. VYGOTSKY, L.S. LURIA, A. R; LEONTIEVE, A. N; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 1. ed. Sâo Paulo: Ícone: Editora da USP, 1988. p. 103-119. VIGOTSKI, Lev S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. M.Cole e outros (Orgs.). 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1984. VIGOTSKI, Lev S. A construção do pensamento e da Linguagem. São Paulo. Martins Fontes. 2001. VIGOTSKI, Lev S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo. Martins Fontes. 1998. VIGOTSKI, Lev S. Teoria e Método em Psicologia. São Paulo. Martins Fontes. 1996. VIGOTSKI, Lev S. Psicologia Pedagógica. São Paulo. Martins Fontes. 2001. VIGOTSKI, Lev S. Imaginação e criação na infância. São Paulo. Editora Ática. 2009. WALLON, H. A criança turbulenta. Estudos sobre os retardamentos e as anomalias do desenvolvimento motor e mental. Petrópolis. Editora Vozes. 2007. Complementar ABRAMOVICH, A; MOLL, J. (Org.) Para Além do Fracasso Escolar. Campinas. Papirus. 1997 ANTUNES. Mitsuko Aparecida Makino. A Psicologia no Brasil – Leitura Histórica sobre sua Constituição. São Paulo. EDUC. Unimarco Editora. 2005 ARANTES, Valeria Amorim (Org.) Afetividade na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo. Summus Editorial. 2003. AQUINO, J.G. (Coord.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo: Summus, 1997. AQUINO, J.G. (Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 1. ed. São Paulo: Summus, 1998. AQUINO, J.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo: Summus, 1996. AQUINO, J.G. (Org.). Sexualidade na escola – alternativas teórico e práticas. São Paulo. Summus Editorial. 1997. AZZI, Roberta Gurgel; SADALLA, Ana Maria Falcão (Orgs.) Psicologia e Formação Docente: Desafios e Conversas. São Paulo. Casa do Psicólogo. 2002. BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, I. A Educação de um Selvagem. São Paulo. Cortez Editora. 2000. CARVALHO, Maria de Fátima. Conhecimento e Vida na Escola: Convivendo com as Diferenças. Campinas. Autores Associados. 2006. DANTAS, P. da Silva. Para Conhecer Wallon: uma psicologia dialética. São Paulo. Editora Brasiliense. 1983. COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 1. Psicologia Evolutiva. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995. COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 2. A Psicologia da Educação. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995. COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 3. Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995. COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez: Campinas, SP: Unicamp: Faculdade de Educação / Faculdade de Ciências Médicas, 1996. CORTI, Ana Paula; SOUZA, Raquel. Diálogos com o Mundo Juvenil. São Paulo. Ação Educativa, 2005. CUNHA, Marcus Vinicius da Cunha. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro. DP&A Editora. 2003. DANTAS, P. da Silva. Para Conhecer Wallon: uma psicologia dialética. São Paulo. Editora Brasiliense. 1983. DUARTE,. Newton. Teoria do Cotidiano e a Escola de Vigotski. Campinas Editora Autores Associados. 2001. EDWARDS, Verônica. Os Sujeitos no Universo da Escola. São Paulo. Editora Ática. 1997. FONTANA, R.; CRUZ, M.N. da. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 1. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1996. FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange Jobim e; KRAMER, Sonia (Org.). Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Cortez, 2003. GÓES, Maria Cecília Rafael de; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante (Orgs.). A significação nos espaços Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 112 educacionais: interação social e subjetivação. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1997. GÓES, Maria C. R. e LAPLANE, Adriana L. F. de. (Org.) Políticas e Práticas de Educação Inclusiva. Campinas. Autores Associados. 2004. LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Interação e silêncio na sala de aula. 1.ed. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2000. LA ROSA, Jorge (Org.) Psicologia e Educação. O significado do Aprender. Porto Alegre. EDIPUCRS. 2006. MEIRA, M. E. M; ANTUNES, M.A.M.(org.) Psicologia Escolar: Práticas Críticas. São Paulo. Casa do Psicólogo. 2003. MOLON, Susana Inês. Subjetividade e Constituição do Sujeito em Vygotsky. São Paulo. EDUC – FAPESP. 1999. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vigotsky. – A relevância do social. São Paulo. Plexus. 2001. PATTO, Maria Helena Souza. Mutações do cativeiro: escritos de psicologia e política. 1.ed. São Paulo: Edusp: Hacker, 2000. ROCHA, Maria Sílvio Pinto de Moura Lubrandi. Não brinco mais. A (dês)construção do brincar no cotidiano educacional. Ijuí, RS. Editora UNIJUI. 2000. SANTOS, S.M.D. dos. Sinais dos tempos: marcas da violência na escola. Campinas, SP: Autores Associados; Fapesp, 2002. SMOLKA, Ana Luiza B.; GÓES, Maria Cecília Rafael de (Orgs.). A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 1.ed. Campinas, SP: Papirus, 1993. TANAMACHI, Elenita da Rício; PROENÇA, Marilene; ROCHA, Marisa Lopes da (Org.). Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. 1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. Bibliografia complementar em periódicos: BOCK, Ana Maria Bahia. A perspectiva sócio-histórica de Leontiev e a crítica à naturalização da formação do ser humano: A adolescência em questão. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, vol.24, n.62, p. 26-43, abril 2004. DAVIS, Claudia. Piaget ou Vygotsky: uma falsa questão. In Coleção Memória da pedagogia, n.2 : Lev Seminovich Vygotsky. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Segmento-Duetto, 2005. FREITAS, Luiz Carlos de. A internalização da exclusão. Educação e Sociedade, Campinas, v.23, n.80, p.301-327, set/ 2002. GATTI, Bernadete A. O que é psicologia da educação? Ou, o que ela pode vir a ser como área de conhecimento?. Psicologia da Educação, São Paulo, 5, p.73-90, 2º semestre/1997. MAHONEY, Abigail A.; ALMEIDA, Laurinda R. (orgs.). Afetividade e aprendizagem. In Coleção Memória da pedagogia, n.6: Educação no século XXi: Perspectivas e tendências. Rio de Janeiro: Relume Dumar. : Ediouro: São Paulo: Segmento-Duetto, 2006. MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, n. 28, p.31-48, 1992. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n.2, p.211-229, maio/ago.2004. SMOLKA E OUTROS. Relações de ensino na escola. Temas em debate. SME – PCRJ, 2006. SMOLKA, Ana L. e LAPLANE, Adriana. Trabalho pedagógico em sala de aula: teorias para que? Cadernos ESSE. Alfabetização e Leitura. Campinas: Editora da Unicamp. s/d. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Renata Petri Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 113 UNIDADE CURRICULAR: Práticas Pedagógicas Programadas III Professores Responsáveis Contato: Profª. Drª. Maria de Fátima Carvalho. [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: TERCEIRO Departamentos / Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 60hs Carga Horária p/ prática (em %) 60 Carga Horária p/ teoria (em %): 40 OBJETIVOS Possibilitar aos estudantes: espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início tendo em vista a diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços escolares e não escolares; aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a mediação e resolução de conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes instituições e grupos - supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho; contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua complexidade; escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos preceptores em suas linhas de pesquisa; EMENTA Espaço de aprendizagem interdisciplinar construído na perspectiva da articulação entre os estudos teóricos das diferentes disciplinas e práticas pedagógicas. No 1º semestre de 2010 a Unidade Curricular desenvolverá 06 linhas de pesquisa (ou de estudos), orientadas por oito professores; os alunos efetuarão suas escolhas a partir das linhas de pesquisa e a desenvolverão em grupos de até dez alunos, cumprindo estudos teóricos e práticos que resultarão num produto específico a ser divulgado publicamente ao final do semestre conforme segue: Linha 1. Ações de inclusão e constituição dos sujeitos nas práticas sociais - histórias de inclusão escolar: trabalho e formação de professores. Ações: Realização de entrevistas semiestruturadas tendo como objetivo a coleta de depoimentos de professores e coordenadores sobre sua formação, suas experiências, seus modos de participar e conceber o trabalho de inclusão escolar de alunos com deficiências em curso no município. . O grupo deverá construir um questionário ―aberto‖ que remeta os entrevistados à narrativa de histórias que envolvam suas ações e reflexões sobre a inclusão escolar de alunos com deficiências. Serão entrevistados profissionais e alunos de escolas, instituições especiais e órgãos responsáveis pela inclusão escolar, já mapeados (ou não) por essa linha de estudos nas PPPs anteriores. Produtos: As atividades de elaboração, aplicação e gravação das entrevistas, sua transcrição e discussão em relação ao contexto histórico-cultural de sua produção (político, sócio-econômico e pedagógico) e Relatório de Trabalho. O estudo terá continuidade no segundo semestre, quando os depoimentos (discursos de sujeitos envolvidos no processo de inclusão escolar) serão tomados como dados para a investigação dos modos socialmente Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 114 constituídos de participar e conceber o trabalho docente frente aos alunos com deficiências, na inclusão escolar. As atividades de leitura, resenha e discussão dos textos indicados, serão parte integrante de todo o processo. (Profa. Dra. Maria de Fátima Carvalho). Linha 2. Mobilização de acervos em escolas de ensino fundamental: formas de circulação e de recepção de impressos por estudantes e professores. Ações (e fundamentação teórica): práticas de leitura e a formação do leitor, a animação e mediação entre texto e leitor; natureza e funções da literatura infantil. Visita preliminar a uma escola pública de Guarulhos para identificação do acervo e seus usos pelos professores e estudantes (usos do acervo no planejamento e aulas, organização e origem do acervo, formas de acesso/empréstimo, o espaço físico de guarda do acervo etc.). Observação in loco e registro em diário de campo. Elaboração de plano de ação dos estudantes da Pedagogia e aplicação para ampliação e acessibilização dos acervos. Produto: relatório de trabalho. (Profa. Dra. Claudia Lemos Vóvio e Prof. Dr. Daniel Revah) Linha 3. Os impasses vividos pelo educador no cotidiano escolar: implicações e desdobramentos. Ações: leituras, discussão de filmes, entrevistas com professores e alunos e reflexão em torno da relação professor-aluno. Produto: Relatório individual com o material colhido e trabalhado por cada aluno; relatório final coletivo discutindo o que normalmente está em jogo nas situações de impasse vivido na tarefa de ensinar, bem como idéias, dispositivos e sugestões para que se possa promover melhores condições de trabalho. (Profa. Dra. Renata Petri). Linha 4. As práticas educativas na Fundação CASA e em estabelecimentos prisionais e a reprodução da forma escolar: contribuições para a discussão acerca das políticas de formação e de trabalho docente Ações: Estudo das contribuições de autores que problematizam as questões educacionais relacionadas às experiências e tentativas de ressocialização de jovens em conflito com lei. Problematização sobre o papel da educação em ambientes de reeducação. Reflexão acerca da formação docente para atuação em ambientes diferenciados como presídios e casa de abrigo de menores. Discussão sobre a reprodução da forma escolar em ambientes de aprisionamento. Ações: Estudo de textos e discussões temáticas, visitas às unidades da Fundação ―Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente‖ (Fundação CASA), localizadas em Guarulhos. Entrevistas com os professores da Fundação CASA sobre o trabalho que realizam. Entrevistas com técnicos da Escola de Formação e Capacitação Profissional da Fundação CASA, localizada em São Paulo, com o intuito de conhecer os programas de formação destinados aos profissionais que trabalham com a implementação de medidas socioeducativas. Visita à escola mantida no presídio José Parada Neto, em Guarulhos, sob responsabilidade da FUNAP, para conhecer o trabalho ali desenvolvido. Entrevistas com monitores presos. Entrevistas com técnicos da Fundação "Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel" de Amparo ao Preso (FUNAP). Produtos: elaboração de registros individuais das visitas e discussões realizadas ao longo do semestre; sistematização de dados coletados e um artigo a ser escrito coletivamente que será apresentado na forma a ser definida pelo curso de Pedagogia. (Prof. Dr. Alexandre Filordi de Carvalho e Profa. Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna). Linha 5. Levantamento de informações sobre as Escolas Municipais - campo da Residência Pedagógica em EJA.* Ações/produtos: Realização de levantamento para a organização do perfil de cada unidade escolar. Foram selecionadas 3 escolas municipais, que ofertarão EJA nos ciclos I e II, e os alunos deverão realizar entrevistas com a equipe pedagógica para a coleta de dados e construção do perfil das unidades. Desse modo, o aluno residente, ao iniciar os trabalhos de Residência, já terá a sua disposição um documento apresentando as principais características daquela unidade escolar. (Profa. Dra. Cláudia Barcelos) *Linha de estudos e pesquisa destinada somente para Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 115 alunos ligados à RPEJA e que estão 'devendo' essa UC. Linha 6. Educação em saúde e em ambiente no município de Guarulhos na perspectiva profissional e do movimento social. Linha 6 Vespertino Relações entre ações educativas em saúde e em ambiente em escolas municipais e Unidades Básicas de Saúde de Guarulhos. Objetivo - Conhecer por meio de visitas e entrevistas a rotina dos profissionais de saúde e educação que trabalham com temas sobre Educação, saúde e ambiente. Metodologia – Os alunos farão visitas previamente agendadas em escolas e UBS para realizar entrevistas com profissionais de desenvolvem ações educativas em saúde e em ambiente. Após farão transcrição e organizarão um painel sobre os temas e categorias pesquisados. Produto - Portifólio e painel sobre o tema estudado apresentando os aspectos mais relevantes. Avaliação – Análise do produto final e auto-avaliação. Linha 6 Noturno - Ações educativas em saúde e em ambiente do município de Guarulhos, na perspectiva das lideranças comunitárias. Objetivo - Identificar e entrevistar líderes comunitários de Guarulhos sobre ações em educação em saúde e ambiente no município. Metodologia – Os alunos identificarão lideranças comunitárias do município e farão entrevistas sobre o tema. Os resultados serão sistematizados e organizados por temas e categorias em painel para apresentação. Produto Portifólio e painel sobre o tema estudado apresentando os aspectos mais relevantes. Avaliação – Análise do produto final e auto-avaliação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ações educativas em espaços não escolares Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Plano Nacional de Educação, Plano Estadual de Educação e Lei Orgânica do Município de Guarulhos; Educação Básica: direitos do cidadão e obrigações do Estado; Educação Inclusiva Investigação científica: métodos quantitativos e qualitativos em Educação; Políticas públicas nas áreas de educação e saúde; Políticas públicas de profissionalização e escolarização de jovens; Relações entre Estado, Políticas Públicas e Educação; Serviços educacionais escolares: conceituação e especialização dos serviços; história das escolas e cultura escolar. Sistemas de Ensino: estruturas de sustentação e estruturas didáticas; Tecnologias de Informação e Comunicação; Trabalho Docente; Educação, trabalho e desenvolvimento Educação profissional básica, técnica e tecnológica. METODOLOGIA DE ENSINO O curso será desenvolvido a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores. Cada linha de pesquisa apresentará uma parte comum que envolve: leituras programadas, aulas expositivas, seminários, sistematização de dados e exercícios de interpretação e análise de dados. A parte prática envolve o planejamento, execução e avaliação das pesquisas de campo e documental; orientação para elaboração de textos e sistematização de dados individuais e em grupo, considerando os conceitos estudados e a realidade da escola pública; oficinas de pesquisa; exposição de resultados parciais e finais dos resultados. Será Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 116 desenvolvido o hábito da leitura, da escrita e da comunicação oral, além do uso das TICs como ferramenta complementar em diferentes fases do desenvolvimento das pesquisas e outras atividades práticas, culminando na integração dos produtos das linhas de pesquisa a serem divulgadas ao final do semestre com apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; Aparelho de DVD; Filmadora mini DV, Máquina fotográfica digital; Aparelho de Datashow; Laboratório de informática com acesso à Internet; 06 Gravadores digitais para entrevistas; 02 Calculadoras digitais para cálculos estatísticos; Aplicativos de microinformática para Observatório Virtual e mapa digital; Cópias reprográficas:coloridas e preto/branco; Materiais de consumo de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem. AVALIAÇÃO A avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma nota coletiva (do grupo de pesquisa). A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação dos preceptores composta a partir da análise da participação ao longo do desenvolvimento da PPP e produtos individuais previstos na linha de pesquisa (sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários estudados, envolvimento efetivo com a pesquisa, realização plena dos produtos: produções escritas individuais e coletivas, em momentos pontuais ou ao longo do semestre, que deverão possuir uma memória nos portfólios individuais). A nota coletiva do grupo será obtida da entrega e apresentação dos produtos finais. BIBLIOGRAFIA Básica AZEVEDO, J. A educação como política pública. Campinas, SP : Autores Associados, 1997. BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo: Editora Cortez, 2005 BIANCHETI, Lucídio. Aspectos históricos da apreensão e da educação dos considerados deficientes. In ___________. Interação, Trabalho e Cidadania. Um Olhar sobre a Diferença. Papirus. 1998. BONDIOLLI, Ana. O cotidiano infantil. São Paulo, Cortez Editora, 2004. BRANDÃO. Carlos Antônio Leite. As cidades da cidade. Belo Horizonte. Ed. UFMG, 2006. FOUCAULT, Michael. Vigiar e Punir. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987. FREITAS, Marcos Cezar de. Memórias de um menino que se tornou estrangeiro. São Paulo, Cortez Editora, 2007. JULIÁ, Dominique. A Cultura Escolar como Objeto Histórico. Revista Brasileira de História da Educação, São Paulo, n1, p. 9-43, jan/jun 2001, Disponível em http://www.sbhe.org.br/novo/rbhe/RBHE1.pdf PENNA, Marieta Gouvêa de Oliveira. O ofício do professor: as ambigüidades do exercício da docência por monitores – presos. 139 f. Dissertação (Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. PÉREZ GÓMEZ, A.I. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre : Artmed, 2001. RIBEIRO, Vera Marsagão (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores,. novas leituras. Campinas: Mercado de Letras, ALB; São Paulo: Ação Educativa, 2001. SANTOS, Carlos José F. Identidades Urbanas e Globalização: constituição dos territórios em Guarulhos/SP. São Paulo : Annablume, Sinpro/Guarulhos, 2006. Complementar Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 117 SILVA,N.D.V. e Kassouf, A.L. O trabalho e a escolaridade dos brasileiros jovens. XIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 2002. http://www.cepea.esalq.usp.br/pdf/Silva%20%20Kassouf%20- %20ABEP2002.pdf SILVA,N.D.V. e Kassouf, A.L. A exclusão social dos jovens no mercado de trabalho brasileiro Revista Brasileira de Estudos de População, v.19, n.2, jul./dez. 2002. http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/rev_inf/vol19_n2_2002/vol19_n2_2002_7artigo_p99a116.pdf DRAIBE, Sônia. As políticas sociais e o neoliberalismo. São Paulo, Revista da USP, n.17, mar-mai, 1993. (Dossiê Liberalismo/Neoliberalismo). www.usp.br/revistausp/buscador.html GADOTTI, M. O MOVA-SP. Parceria entre Estado e. Movimentos Populares. Instituto Paulo Freire http://www.paulofreire.org/Moacir_Gadotti/Artigos/Portugues/Educacao_Popular_e_EJA/MOVASP_Parcerias. pdf FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. São Paulo, Cortez Editora, 6ª edição, 2005. FREITAS, Luiz Carlos de. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação e Sociedade, Campinas, vol.28, n.100, p. 965-987, out. 2007. www.periodicos.capes.gov.br BALL, S.J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Caderno de Pesquisa, v.35, n.126, São Paulo, set./dez. 2005. www.periodicos.capes.gov.br SOUZA, R. F. de, VALDEMARIN, V.T. (Org). A cultura escolar em debate. Questões conceituais, metodológicas. Campinas, SP: Autores Associados. 2005. PINTO, Gelson de Almeida; BUFFA, Ester. Arquitetura e Educação Organização do Espaço e Propostas Pedagógicas. São Carlos: EDUFSCAR, 2002. REDER, Maria Genaina de Almeida. Ensino Público Primário em Guarulhos: As Escolas Isoladas na Primeira República. São Paulo, Universidade São Marcos, 2005. FERRETI, C.J. SILVA JR. J.R. OLIVEIRA, M.R.N.S. Trabalho, Formação e Currículo: para Onde Vai a Escola. Editora Xamã, 1999 FERREIRA, Júlio Romero. Inclusão e Educação In Doze Olhares sobre a Educação Inclusiva. RODRIGUES, David Educação Especial, inclusão e política educacional: notas brasileiras. Summus Editorial, 2006. FONTANA, R. C.; FURGERI, D. K. P.; PASSOS, L. V. L. Cenas cotidianas de inclusão: sentidos em jogo. In LAPLANE , A. F. de e GÓES, R. C. Políticas e Prática de Educação Inclusiva. Autores Associados. 2004. NOVAES, R. e VANNUCHI, P. (orgs.). Juventude e Sociedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004. SOUZA, R.F. & VALDEMARIN, V.T. (Orgs.) A cultura escolar em debate: questões conceituais, metodológicas e desafios para a pesquisa. Campinas, SP : Autores Associados, 2005. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária Trabalho Dr. Alexandre Filordi de Carvalho (Linha Pedagogia / Guarulhos Doutor RDPE de pesquisa 4) Dra. Cláudia Barcelos (UFPR) (linha de pesquisa 5 ) 120 h (2 grupos) Pedagogia/Guarulhos Doutora RDPE 60hs (1 grupo) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Dra. Cláudia Vóvio(Linha de pesquisa 2) Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE 118 120h (2 grupos) Dr. Daniel Revah Pedagogia / Guarulhos Doutor RDPE (linha de pesquisa 2) (2 grupos) Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE (Linha de pesquisa 4) Dra. Maria de Fátima Carvalho 120h 120 h (2 grupos) Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE (Linha de pesquisa 1) 120h (2 grupos) Dra. Renata Petri (Linha de pesquisa 3) Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE 120h (2 grupos) Dr. Antonio Carlos Pinheiro (Linha de Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE pesquisa 6) Dr. Jorge Barcellos (Linha de pesquisa 6) 120h (2 grupos) Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE 120h (2 grupos) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 119 PLANOS DE ENSINO 4º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): Alfabetização e Letramento Professor responsável: Profª. Dra. Cláudia Contato: Lemos [email protected] Vóvio Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, possibilitando a compreensão do processo de conformação do campo de estudos sobre alfabetização e letramento, e os aspectos epistemológicos e políticos das linhas de pensamento que aí se configuram. Possibilitar a identificação de questões relativas ao processo de alfabetização e à busca de soluções por meio da pesquisa, da análise de propostas de ensino para as primeiras séries/ciclos do Ensino Fundamental e da proposição de formas de intervenção e inovação, de maneira a contribuir para melhorar a qualidade da Educação. EMENTA Panorama histórico da alfabetização escolar no Brasil. O surgimento dos estudos do letramento, suas relações com o conceito de alfabetização e implicações para o currículo escolar. Abordagens teóricas sobre a apropriação do sistema da escrita e sobre os processos de leitura e sua aprendizagem. As teorias lingüísticas de cunho interacionista e suas implicações no ensino inicial de língua escrita. A produção de textos escritos nas séries iniciais. O trabalho do alfabetizador: análise da produção lingüística do alfabetizando, planejamento das formas de intervenção e organização progressiva do processo de aquisição da escrita. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A alfabetização escolarizada e sua produção no tempo. Os métodos de alfabetização e os sentidos subjacentes de sujeito, de língua e de processo de aprendizagem.. 2. Cultura escrita no Brasil: a distribuição do acesso e seus condicionantes. 3. Alfabetização e letramento: implicações para o ensino-aprendizagem. 4. Contribuições da perspectiva interacionista – as noções de linguagem, interação, discurso, sujeito e outro. 5. A apropriação do sistema de escrita. A natureza do sistema de escrita – filogênese e ontogênese. O processo de aprendizado do sistema de escrita. As relações entre oralidade e escrita e as implicações no processo de apropriação do sistema de escrita. 6. Abordagens sobre a leitura e processos de aprendizagem. A natureza do processo de leitura. Papéis, objetivos, atitudes, valores, habilidades e conhecimentos imbricados nas práticas de leitura nas séries/ciclos iniciais da escolarização. 7. O texto escrito nas séries iniciais – fatores de textualidade, gêneros discursivos, coesão e Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 120 coerência. 8. A organização escolar nas séries e/ou ciclos iniciais de escrita e as práticas do alfabetizador. O estabelecimento de objetivos e capacidades no processo de alfabetização e a organização progressiva do processo de apropriação da escrita. Análise das produções lingüísticas do alfabetizando e o planejamento das formas de intervenção. METODOLOGIA UTILIZADA A) Projeto trajetórias: os estudantes serão convidados no início do curso a registrarem memórias de suas trajetórias escolares, especificamente aquelas que dizem respeito ao processo de alfabetização, formação de leitores e usuários da escrita, a fim de (re)significá-las a partir dos estudos e leituras, da própria produção textual e da análise coletiva dessas experiências realizadas no âmbito da disciplina. Para cada unidade de estudo, consta a produção de um relato e, posterior, discussão sobre essas experiências com os colegas. Espera-se que os relatos estejam acompanhados da coleta de livros didáticos, trabalhos e materiais escolares, fotografias e outros elementos recuperados pelos próprios estudantes. B) Aulas Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes sobre temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo. Estudos: leitura e análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos, teorias, conhecimentos e pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados e seminários dos estudantes orientados pelos professores. Proposições: análise de situações-problema para a busca de soluções por todos e análise crítica de situações didáticas que dizem respeito à alfabetização e ao letramento na esfera escolar, formulando proposições para ajustá-las ou remodelá-las. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; cópias reprográficas; materiais de consumo de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem. AVALIAÇÃO A) Trabalhos individuais Análise crítica textos, apoiada nos estudos e argumentos de autores trabalhados na disciplina. Portfólio e memorial produzido a partir do Projeto Trajetórias (apresentação para o grupo e entrega de memorial escrito) B) Trabalhos em grupos Seminários temáticos orientados pelos professores, apoiados na bibliografia do curso. Análise de situações-problemas do processo de alfabetização e proposição de formas de intervenção a fim de organizar ambientes voltados ao letramento de crianças, jovens e adultos, descrevendo elementos físicos, sociais e educativos que o constituem, bem como possibilidades de interação com bens relacionados à cultura escrita. BIBLIOGRAFIA Básica Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 1. 121 FERREIRO, Emilia. A representação da linguagem e o processo de alfabetização. In: Reflexões sobre alfabetização. 2 ed. Tradução de Horácio Gonzalez et al. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1985, pp. 9-41. 2. KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo : Martins Fontes, 1985. 3. SMOLKA, A. L.. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo. São Paulo : Cortez, 1993. 4. MASSINI-CAGLIARI, G.; CAGLIARI, C. Diante das letras. Campinas : Mercado de Letras, 2004. 5. SOARES, M. B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação. no. 24. Jan/Fev/Mar/Abr/, 2004. Complementar 1. ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão. São Paulo: Parábola, 2009. 2. BATISTA, A. A. G. (org.). Capacidades da alfabetização. Belo Horizonte: Ceale/FAE/UFMG. 2005 (Coleção Instrumentos da Alfabetização, vol. 2) 3. BEAUCHAMP, J (org). Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 4. COSTA VAL, M. da G. Alfabetização e Língua Portuguesa. Livros didáticos e práticas pedagógicas. Belo Horizonte : Ceale, 2010. 5. CASTANHEIRA, M, L.; MACIEL, F. I. P.; MARTINS, R. M. F. (Orgs). Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte : CEALE/Autêntica, 2008 6. LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo : Ática, 2009. 7. KLEIMAN, A. B. É preciso ensinar o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever? Campinas : Unicamp/CEFIEL, 2005. Disponível em <http://www.iel.unicamp.br/cefiel/alfaletras/biblioteca_professor/arquivos/5710.pdf> 8. MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2003. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Cláudia Lemos Vóvio Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 122 UNIDADE CURRICULAR (UC): Filosofia e Educação no Mundo Moderno Professor responsável: Dr. Alexandre Filordi Contato: de [email protected] Carvalho Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS A disciplina visa aos seguintes objetivos: Analisar o campo conceitual da história crítica do pensamento moderno, sob diferentes discursos filosóficos, que foram fundamentais para o delineamento de questões, de temas, de objetos e de perspectivas que, na modernidade, passaram a referenciar o universo da pedagogia, das ações educativas e da estruturação da escola; Desenvolver reflexões críticas e conceituais, em forma de produção de conhecimento, voltadas para as questões dos fundamentos filosóficos da educação contemporânea. Aproximar a interlocução dos fundamentos filosóficos da educação com o universo das ações educativas, em uma perspectiva crítica, analítica e problematizadora. EMENTA Esta disciplina focaliza temas, questões, objetos e perspectivas do pensamento que configuram a época moderna (Modernidade) a partir de certos discursos filosóficos que tematizam a educação, em momentos e configurações históricas diferentes. A partir da análise de um recorte específico da história do pensamento ocidental moderno, pretende-se pensar e problematizar a interlocução da herança discursiva de alguns filósofos que remarcam a emersão do campo da pedagogia moderna. Assim, a partir da análise do recorte de questões que auxiliam a compreensão da caracterização da modernidade a partir de Bacon, Descartes e Locke pretende-se acessar a discursividade científicofilosófica dos sec. XVI e XVII como irrupção de novas condições do entendimento e da formação humana. Com o Iluminismo será colocado em perspectiva o pensamento de Rousseau, voltado para a formação humana, sobretudo, a emersão do discurso que passa a enfocar a educação da infância e sua própria configuração. Em consonância com o espírito do Iluminismo, voltado para a emancipação do homem ocidental, investigar-se-á as análises de Kant referente à Aufklärung (―emancipação‖) e sua interlocução com a educação. Com o pensamento de Nietzsche, pretende-se analisar as relações críticas atinentes à educação e aos vícios culturais decadentes: como acessar um novo homem? Transvalorar seus valores? Criar novas perspectivas de mundo? Por fim, serão abordados o pensamento de Hannah Arendt, T.W. Adorno, J. Rancière como vertente crítica do ―fracasso‖ da educação contemporânea em sua autoridade e fragilidade para uma formação emancipadora do ser humano, bem como o pensamento de Michel Foucault e Derrida como problematizadores dos campos das diferenças, das singularidades e das constituições subjetividades Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 123 ativas atinentes ao universo educacional contemporâneo. É preciso ressaltar que a tônica do curso recai na relação indissociável da constituição de sujeitos com as experiências educativas em determinado âmbito histórico-cultural. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A emersão do discurso científico moderno. 2. A emersão da pedagogia moderna. 3. O Iluminismo, a infância e a educação 4. O problema da formação e da condução humana na discursividade moderna. 5. Educação, diferenças, constituição de subjetividades e crítica. METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e interpretação de textos clássicos, produção de conhecimento e discussões sobre os temas das aulas, tendo como base a bibliografia selecionada. RECURSOS INSTRUCIONAIS Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show). AVALIAÇÃO Na avaliação será considerado o aproveitamento das leituras exigidas ao longo do curso por intermédio de produção de textos. BIBLIOGRAFIA Básica ADORNO, T.W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2003. ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2007. CARVALHO, A. Filordi de. Foucault e a função-educador: sujeição e experiências de subjetividades ativas na formação humana. Ijuí: Unijuí, 2010. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1987. RANCIÈRE, J. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992. Complementar DERRIDA, J.; ROUDINESCO, E. ―Políticas da Diferença‖. In. De que amanhã... Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004, p.32-47. KANT, I. ―Resposta à pergunta: Que é ―Esclarecimento‖? In. Textos selecionados. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 63-71. NIETZSCHE, F. W. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1983. ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social. São Paulo: Martins Fontes, 2006. TOURAINE, A. Crítica da Modernidade. Petrópolis: Vozes, 1995. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Alexandre Filordi de Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária RDPE 75 horas Carvalho Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 124 UNIDADE CURRICULAR (UC): Inglês para Leitura de Textos- alunos de Pedagogia 4º termo Professor responsável: Contato: Profa. Dra. Renata Philippov [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 50% Carga horária p/teoria (em %) 50% OBJETIVOS Geral Desenvolver a capacidade de leitura e compreensão de textos acadêmicos em língua inglesa junto aos alunos de Pedagogia. Tal unidade curricular visa fornecer aos alunos a prática necessária para que possam compreender e interpretar textos acadêmicos em língua inglesa, prática essa necessária no conjunto das Humanidades, dada a presença maciça de textos acadêmicos em língua inglesa. Específico Fornecer aos alunos o contato gradual com o idioma inglês através de textos acadêmicos; fomentar a compreensão e interpretação de textos através de trabalho com estratégias de leitura, compreensão de marcadores de discurso e estruturas gramaticais e lexicais pertinentes, conhecimento de estrutura de textos em língua inglesa, análise crítico-interpretativa de textos através de leitura em classe e discussão dos mesmos. A unidade curricular, portanto, prevê um trabalho intensivo com diversos textos visando a capacitar os alunos para a leitura e compreensão de textos acadêmicos em língua inglesa dentro de sua área de interesse. EMENTA O aluno de ensino superior em Humanidades tem contato bastante intensivo com textos em língua inglesa, dada a presença marcante de tal língua no campo das Humanidades. O aluno deve ler e compreender textos acadêmicos em sua área de interesse, principalmente devido ao elevado número de publicações em língua inglesa. Portanto, a disciplina Inglês para Leitura de Textos visa oferecer ao aluno prática em leitura de textos em língua inglesa, bem como aprofundamento linguístico visando à habilidade de leitura. Tal trabalho tem por objetivo final a autonomia do aluno em relação à leitura e compreensão de textos acadêmicos em inglês dentro de sua área de interesse. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ao longo do semestre, o aluno terá contato com diversos textos acadêmicos em inglês além de exercícios gramaticais pertinentes a seu desenvolvimento linguístico em língua inglesa. A escolha de textos dependerá do nível do grupo, mas estará voltada para o campo acadêmico e partirá de fontes bibliográficas tais como artigos em Pedagogia publicados em livros e sites da internet e resenhas e resumos de teses em Pedagogia . A seleção de exercícios dependerá do nível lingüístico do grupo, bem como dos textos escolhidos para leitura. O trabalho focará estratégias de leitura, reconhecimento de estruturas sintático-semânticas, compreensão de textos em termos globais e Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 125 específicos, com o intuito de levar o aluno a uma crescente autonomia e capacidade de compreensão crítica quanto à leitura de textos acadêmicos condizentes com seus interesses pessoais e educacionais. METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas, seminários de textos, debates, discussões em grupo, apresentação e discussão de slides em Powerpoint e outros materiais audiovisuais. RECURSOS INSTRUCIONAIS Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (datashow) AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá por meio da combinação de instrumentos pontuais, tais como a aplicação de duas provas para verificação de leitura (no meio e final do semestre letivo, respectivamente) e a apresentação de seminários em grupo sobre textos de livre-escolha dos alunos. Portanto, serão atribuídas três notas de zero a 10, cuja média final deve corresponder a cinco: nota de seminário e notas das duas provas. Ao aluno caberá também ter presença mínima de 75%. BIBLIOGRAFIA Textos retirados de publicações acadêmicas específicas dependendo do nível linguístico dos alunos e da escolha do docente responsável pela disciplina. Aos alunos será facultada a escolha de alguns textos de seu interesse visando apresentação de seminários em grupos. Textos de cunho pedagógico poderão ser retirados da bibliografia básica abaixo, de outros livros ou de sites da Internet contendo textos acadêmicos publicados em ―journals‖ e bancos de teses ligados à área acadêmica dos alunos, mas tal fato está facultado ao professor responsável pela unidade curricular. Básica CRYSTAL, David. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Second Edition. New York: Cambridge University Press, 2009. NUNAN, David & Clarice Lamb. The Self-Directed Teacher: managing the learning process. New York: Cambridge University Press, 1996. PIAGET, Jean. The Essential Piaget. New York: Basic Books, 1977. Complementar AZAR, Betty. Understanding and Using the English Grammar. London: Longman. HOUAISS, Antonio. Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Record. Longman Dictionary of Contemporary English. MAURER, Jay. Focus on Grammar. London: Longman. MURPHY, Raymond. Grammar in Use. London: Cambridge University Press. Password Dictionary of English. São Paulo: Martins Fontes. TAYLOR, James. Portuguese-English Dictionary. Rio de Janeiro: Record. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Renata Philippov Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 126 UNIDADE CURRICULAR (UC): Didática e Formação Docente Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS 1. Identificar e relacionar o campo de estudo da Didática com o da Pedagogia e das Ciências da Educação; 2. Identificar e reconhecer a Didática como área do conhecimento que discute a multidimensionalidade do processo de ensino e aprendizagem desenvolvido na escola; 3. Examinar o desenvolvimento da Didática na trajetória histórica do pensamento pedagógico brasileiro; 4. Discutir a especificidade da educação escolar e sua função na sociedade brasileira contemporânea; 5. Analisar a problemática em torno da construção da identidade docente; 6. Examinar as diferentes perspectivas epistemológicas de formação inicial e contínua dos professores; 7. Identificar os elementos constituintes do processo de ensino e aprendizagem que ocorre em sala de aula; 8. Reconhecer a importância do planejamento de ensino: os objetivos educacionais, os conteúdos programáticos, os procedimentos didáticos e a avaliação do processo de ensinoaprendizagem; EMENTA A disciplina tem por finalidade analisar o processo ensino-aprendizagem no contexto da escola pública impactada pelas diferentes concepções pedagógicas introduzidas ao longo da história da educação no Brasil. Relaciona as especificidades do ato de ensinar às circunstâncias sociais, políticas e culturais. Contribui para que os diferentes determinantes da prática pedagógica e as formas de nela intervir sejam compreendidos e discutidos para além do fazer didático reduzido aos aspectos técnicos. Considera o ensino como prática social reflexiva e a formação do professor como parte integrante dos temas a serem analisados sob a perspectiva do desenvolvimento profissional docente. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O campo de estudo da Didática, da Pedagogia e a Formação de Professores no Brasil 2. O papel social da escola na sociedade brasileira contemporânea 3. A trajetória histórica do pensamento pedagógico brasileiro e as abordagens da Didática 4. Identidade e Profissionalidade docente: Formação inicial e contínua Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 5. Os elementos constituintes do processo de ensino e aprendizagem em sala de aula 6. Metodologia de ensino e os procedimentos didáticos: as diferentes técnicas de ensino 7. O planejamento de ensino e os objetivos educacionais 127 METODOLOGIA UTILIZADA Princípios que nortearão a metodologia: 1. Reflexão sobre a prática docente a partir da experiência discente nas trajetórias escolares dos próprios alunos; 2. Incentivo à participação dos alunos; 3. Uso de técnicas de ensino possíveis de serem utilizadas no ensino fundamental e médio, de modo que os alunos as apreendam pela vivência nas próprias aulas; 4. Incentivo à investigação e busca de informações; 5. Desenvolvimento da aprendizagem colaborativa. As aulas serão desenvolvidas em situações que favoreçam o debate coletivo dos temas propostos. Para tanto, os procedimentos didáticos utilizados serão: aula expositiva dialogada; estudo dirigido; trabalho em grupo; consulta bibliográfica RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; Dicionários especializados. AVALIAÇÃO O processo avaliativo será contínuo, com comentários das atividades desenvolvidas pelos alunos, individualmente e em grupo, de modo que superem possíveis dificuldades; Os critérios de avaliação são: freqüência às aulas, realização adequada das atividades programadas, participação nas atividades em sala de aula e extra-classe, desempenho em prova escrita individual. BIBLIOGRAFIA Básica GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Editora Cortez, 1998. MASETTO, Marcos. Didática – A Aula como Centro. São Paulo: Editora FTD, 1997. PIMENTA, Selma G. (org). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999. PINTO, Umberto A. Os desafios da escola pública contemporânea. Revista da FAEEBA, Salvador, v.17, n.30, p.89-103, jul/dez.2008. Complementar ANASTASIOU, Lea e ALVES, Leonir (orgs). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora UNIVILLE, 2003. CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. Petrópolis: Editora Vozes, 1993. CASTRO, Amélia Domingues e CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Orgs.). Ensinar a ensinar : Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2001 CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Editora Contexto, 2007. CORTELLA, Mário S. A Escola e o Conhecimento. Fundamentos epistemológicos e políticos. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 128 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas: Editora Papirus, 1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,1996. HAIDT, Regina Célia Cazaux . Curso de Didática Geral. São Paulo: Editora Ática, 7ª. Ed. 8ª. Reimpresão, 2006. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio – uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Editora Mediação, 1991. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994. LUCHESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Editora Cortez, 1994. MACHADO, Nilson J. Epistemologia e Didática. As concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARIN, Alda Junqueira (Org.). Didática e Trabalho Docente. Araraquara: Editora Junqueira &Marin, 2005. MIZUKAMI, Maria da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: Editora EPU , 1986. NOVOA, A.(org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992 PIMENTA, Selma G. (org). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 1999. PIMENTA, Selma G. e LIMA, Maria Socorro L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. QUELUZ, Ana Gracinda e Alonso , Myrtes (Orgs.). O Trabalho Docente. São Paulo: Editora Pioneira , 1999. RIOS, Terezinha. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001. TOSI, Maria Rainaldes. Didática Geral – Um Olhar para o futuro. Campinas: Editora Alínea, 2001. VASCONCELLOS, Celso. Planejamento – Projeto de Ensino e Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Editora Libertad, 2002. VASCONCELLOS, Celso. Avaliação da aprendizagem. Práxis de mudança. Por uma práxis transformadora. São Paulo: Editora Libertad, 2003. VEIGA, Ilma P. A. (org.). Repensando a didática. Campinas: Editora Papirus, 1991. VEIGA, Ilma P. A. (org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Editora Papirus, 1991. VEIGA, Ilma P. A. (org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Editora Papirus, 1996. ZABALA, Antoni V. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Umberto de Andrade Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 horas Pinto Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 129 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Teóricos e Práticos da Educação Infantil I Professor responsável: Contato: Profª Drª Marineide de Oliveira Gomes [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 10% Carga horária p/teoria (em %) 90% OBJETIVOS Possibilitar aos estudantes: Compreender a condição da criança pequena (0-5 anos) no Brasil e as conquistas de direitos: avanços, recuos e perspectivas; Reconhecer aspectos e indicadores de qualidade na educação infantil; Problematizar sobre as identidades do educador de crianças pequenas e a relação com as famílias; Analisar propostas pedagógicas para o trabalho em creches e pré-escolas; Compreender e desenvolver a Pedagogia de Projetos e o recurso da documentação nas ações pedagógicas com crianças e no trabalho reflexivo com os educadores; Conhecer aspectos da educação e saúde em ambientes coletivos de crianças pequenas. EMENTA Estudos teóricos e implicações práticas das Políticas Públicas para a Educação Infantil e o direito das crianças pequenas à Educação no Brasil; Qualidade na educação infantil referenciada nos contextos; Identidades e formação de educadores para as escolas da infância (creches, pré-escolas e ensino fundamental (1º ciclo) e a relação com as famílias; Propostas Pedagógicas para a educação infantil; Pedagogia de Projetos e documentação pedagógica na educação infantil; Educação Infantil e Saúde. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Políticas Públicas e o direito à Educação para crianças pequenas: de sujeito de necessidades à cidadão (de direitos); As identidades de educadores de crianças pequenas e as relações com as famílias; Propostas pedagógicas para a educação infantil; Pedagogia de Projetos e documentação pedagógica; Educação Infantil e Saúde METODOLOGIA UTILIZADA A disciplina será desenvolvida pelo uso de metodologia participativa, por meio do diálogo, debate e investigação sobre os temas elencados (sínteses escritas, oficinas, relatos, relatórios temáticos, visitas a creche e pré-escola e brinquedoteca) de modo a possibilitar que os estudantes dominem elementos teórico-práticos da área, do nível da gestão de creches e pré-escolas à docência com turmas de crianças de zero a cinco anos em creches e pré-escolas. RECURSOS INSTRUCIONAIS Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 130 Bibliografia básica e complementar; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho multimídia para projeção de slides em Power Point; cópias reprográficas de textos e outros materiais impressos. AVALIAÇÃO constante a partir das manifestações de envolvimento e compromisso com as ações de ensinoaprendizagem, considerando os seguintes aspectos na avaliação individual e grupal: freqüência e participação, qualidade na elaboração das tarefas (coerência, coesão, capacidade de fazer relações entre temas, pertinência do tema proposto com fundamentação teórica e análise crítica). Itens de avaliação: Síntese – ―Crianças: de sujeito de necessidades a cidadão (de direitos)‖ = 2,0 (Indiv.) Relato Autobiográfico = 2,0 (Indiv.) Esboço de Projeto para a ed. inf. = 2,0 (Grupal) Atividades em sala = 4,0 BIBLIOGRAFIA Básica Legislação educacional para a educação infantil (Disponível em: www. mec. gov.br) : Constituição Federal de 1988 – (capítulos da Educação e da Assistência Social); Lei Federal 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB(EN) 9.394/96; Resolução CNE/CEB nº 1/99 e Parecer CEB 20/2009 de 19/11/2009 (Diretrizes Curr. Nac. para a Ed. Infantil); PEC 59/2009; PEC 277/09; Lei Fed. 10.172/2001 (Plano Nacional de Educação); Documento CONAE sobre o PNE 2011-2020; Lei Fed. 11.114/05 e Lei Fed. 11.274/06 (ens. fund. de 9 anos); Resoluções e Pareceres do CNE sobre o ensino fundamental de nove anos:Resolução n. 1 de 14/01/2010 (Diretrizes Operacionais para a implantação do ensino fundamental de nove anos); Resoluções nºs 6/2005 e 18/2005; Lei Fed. 11.494/07 (FUNDEB). Publicações do Ministério da Educação – Educação Infantil (Disponível em: www. mec.gov.br): Critérios para o atendimento em creches que respeitem os direitos da criança Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; Política Nacional para a Educação Infantil; Referenciais Nacionais de Qualidade na Educação Infantil; Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil; Pro-Infantil. BARBOSA, M. C. S.; Horn, Maria da Graça Souza (org). Projetos pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. EDWARDS, Catherine; LELLA, Gandini; FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 1999. FARIA, Ana Lúcia G.; PALHARES, Marina Silveira (orgs.). Educação Infantil Pós-LDB: rumos e desafios. São Paulo: Cortez, 1999. KRAMER, Sonia; BAZÍLIO, Luis C. Infância, educação e direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2006. MACHADO, Maria Lúcia A . (org.) Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2008, 3ª Ed. MÜLLER, Fernanda; GOMES, Marineide de O. (orgs.) Cadernos da Residência Pedagógica – Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 131 Educação Infantil . vol.1. São Paulo: Progressiva, 2009. OSTETTO, Luciana (Org.) Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000. PANIAGUA, Gema; PALACIOS, Jesus. Educação Infantil: resposta educativa à diversidade. Porto Alegre: Artmed, 2007. ROSEMBERG, Fúlvia; CAMPOS, Maria Malta. Creches e Pré-escolas no Hemisfério Norte. São Paulo,: Cortez, Fundação Carlos Chagas, 1994. ZABALZA, Miguel A . Qualidade em educação infantil. Tradução: Beatriz A . Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998. Complementar AZEVEDO, Janete M. Lins. A Educação como Política Pública. São Paulo: Autores Associados, 2004. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 132 desenvolvimento profissional de educadoras de crianças pequenas. In: PIMENTA, Selma G.; GHEDIN, Evandro; FRANCO, Maria Amélia S. (orgs.) Pesquisa em Educação: investigando objetos complexos. São Paulo: Loyola, 2006, pg. 183-198. ___________________________. Educar, cuidar e socializar o educador de crianças pequenas: pistas para a formação. in SOUZA NETO, João Clemente; NASCIMENTO, Maria Letícia B.P. (orgs.) Infância: violência, instituições e políticas públicas. São Paulo: Expressão e Arte, 2006, pg. 6170. HELM, Judy Harris; BENEKE, Sallee. Trad. Vinícius Nogueira. O poder dos projetos: novas estratégias e soluções para a educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2005. HERNANDES, Fernando, VENTURA, Montserrat. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 133 UNIDADE CURRICULAR: Práticas Pedagógicas Programadas IV Professores Responsáveis Contato: Profª. Drª. Renata Petri [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos / Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 60hs Carga Horária p/ prática (em %) 60 Carga Horária p/ teoria (em %): 40 OBJETIVOS Possibilitar aos estudantes: espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início tendo em vista a diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços escolares e não escolares; aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a mediação e resolução de conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes instituições e grupos - supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho; contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua complexidade; escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos preceptores em suas linhas de pesquisa; EMENTA Espaço de aprendizagem interdisciplinar construído na perspectiva da articulação entre os estudos teóricos das diferentes disciplinas e práticas pedagógicas. No 2º semestre de 2010 a Unidade Curricular desenvolverá cinco linhas de pesquisa orientadas por nove preceptores; os alunos efetuarão suas escolhas a partir das linhas de pesquisa e a desenvolverão em grupos de dez alunos, em média, cumprindo estudos teóricos e práticos que resultarão num produto específico a ser divulgado publicamente ao final do semestre conforme segue: Linha 1. Trajetórias de formação Ações: entrevistas com professores dos primeiros níveis da Educação Básica sobre as suas trajetórias de formação, com o objetivo de detectar momentos, marcas e situações significativas que incidiram no modo como atuam na escola, com seus alunos e colegas;leitura e discussão de textos. Produto: transcrição das entrevistas e produção de um texto comentando-as, fundamentado nas discussões realizadas. (Profa. Renata Petri e prof. Daniel Revah) Linha 2: Ações de inclusão e constituição dos sujeitos nas práticas sociais - histórias de inclusão escolar: trabalho e formação de professores. Ações: Após a realização de entrevistas semiestruturadas com professores e estagiários da rede de ensino pública e privada, de Guarulhos(SP) e São Paulo(SP), tendo como objetivo a coleta de depoimentos sobre o trabalho e a formação dos educadores, suas experiências, seus modos de participar e conceber o trabalho de inclusão escolar de alunos com deficiências em curso nos municípios referidos, o grupo trabalhará com o material coletado com o objetivo de compreender, relacionar e problematizar as condições e modos de formação, as ações de inclusão escolar de alunos com deficiências referidas pelos educadores entrevistados e as reflexões e concepções emergentes. Serão tomadas como Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 134 objeto de estudo, as entrevistas e depoimentos/histórias coletados na PPP III (1ºsem de 2010). Produtos: As atividades de introdução à construção e análise de dados, à discussão do material coletado e sua contextualização histórico-cultural (política e pedagógico) permitirão a elaboração de um relatório de cada grupo (dos diferentes turnos), trabalho que terá como objetivo a reflexão sobre as condições de formação e trabalho dos professores, sobre os modos socialmente constituídos de participar e conceber a formação e trabalho docente (para e) junto aos alunos com deficiências, na escola regular, assim como, também, sobre as atividades desenvolvidas na PPP (III e IV) como espaço de ação, reflexão e formação de educadores. As atividades de leitura e discussão de textos indicados, serão parte integrante de todo o processo. (Profa. Dra. Maria de Fátima Carvalho). Linha 3. Inclusão digital no contexto escolar e formação de professores. Ações: vinculada aos itens 11 e 12 do conteúdo programático – Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e Trabalho Docente – a linha 6 prevê práticas de leitura e discussão sobre a seguinte temática: inclusão digital no contexto escolar e sua relação com a formação de professores. A tematização do conhecimento é realizada mediante visita preliminar a uma escola pública de Guarulhos, para identificar os seguintes indicadores: a) grau de envolvimento da gestão escolar para com o processo de inclusão digital de alunos e comunidades interna e externa à escola; b) modo como o projeto pedagógico da escola contempla o uso das TIC como um dos recursos inerentes às atividades pedagógicas na contemporaneidade; c) ações de formação docente para a incorporação das TIC ao repertório de estratégias didáticas; d) grau de abertura da escola a ações de inclusão digital voltadas à comunidade que a entorna. A visita prevê observação in loco e registro, em diário de campo, para posterior elaboração de relatório de pesquisa. Em havendo necessidade, poderão ser aplicadas entrevistas semi-estruturadas junto aos sujeitos sociais envolvidos. Produtos: a) elaboração de relatórios individuais da visita, com sistematização dos dados à luz das discussões e reflexões teóricas realizadas no semestre; b) elaboração de um artigo coletivo, que poderá ser apresentado à comunidade acadêmica do campus Guarulhos – UNIFESP, na forma a ser definida pelo curso de Pedagogia. (Profa. Dra. Lucila Pesce) Linha 4. Educação escolar nas prisões: formação continuada dos Educadores Presos, Monitores orientadores da Fundação Prof. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP) e professores da rede pública. Resumo: A educação escolar para sujeitos em situação de privação de liberdade necessita ser compreendida como direito, previsto pela Lei de Execução Penal Brasileira (Lei n. 7210, de 11/7/84) e sintetizado na Constituição Federal de 1998. Em 19 de maio de 2010 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU de 20/5/10, MEC, pág. 20) a Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação CEB/CNE nº 2, que dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais, expressando necessidade de se estimular oportunidades de educação àqueles que se encontram em condição de privação de liberdade. No estado de São Paulo, até o momento, a Fundação Professor Manoel Pedro Pimentel (FUNAP) é responsável pelo ensino fundamental nos estabelecimentos prisionais, responsabilidade estabelecida por meio de resolução (Resolução SJ-43, de 28 de outubro de 1987). Criada em 1976 e atualmente vinculada à Secretaria da Administração Penitenciária, a FUNAP tem por objetivos promover a recuperação social de homens e mulheres presos e a melhoria de suas condições de vida por meio do trabalho e da educação, além da promoção de projetos que visem à reinserção social do egresso. Assim, o programa de educação por ela coordenado é responsável pelas atividades escolares desenvolvidas nos estabelecimentos penais do Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 135 estado. Segundo dados fornecidos por pesquisa realizada pela instituição (FUNAP, s/ data), 68% da população carcerária paulista possui menos de oito anos de estudo, ou seja, não possui o ensino fundamental completo. Traçar esforços na busca de estabelecimento de reflexões que evidenciem o potencial formativo da educação escolar, atentando para as limitações e constrangimentos aos quais está submetida ao se desenvolver no interior das prisões, torna-se aspecto importante para sua efetiva implementação. Principais ações: 1- Leituras dirigidas para aprofundamento das temáticas envolvidas: função social da escola, educação nas prisões, políticas públicas para educação em prisões, prática pedagógica e cultura escolar. 2- Participação nos encontros de formação. 3- Mapeamento do processo de constituição das Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais. Objetivos: Colaborar com o processo de formação continuada dos educadores presos que atuam nos estabelecimentos prisionais de Guarulhos. Levantar, junto aos Educadores Presos, necessidades formativas, levando-se em consideração as especificidades da Educação de Jovens e Adultos, para a elaboração de encontros de formação com os educadores da FUNAP. Levantar junto à Fundação Professor Manoel Pedro Pimentel os programas de educação por ela desenvolvidos. Colaborar com o processo de formação continuada dos Monitores Orientadores da FUNAP e dos Professores da Rede Pública Estadual Paulista. Identificar o processo de constituição das Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade. Propiciar aos alunos dos cursos de licenciatura contato com questões relacionadas aos processos educacionais desencadeados nas escolas situadas no interior de estabelecimentos prisionais, estabelecendo reflexões sobre a função da escolarização nesse contexto. Propiciar aos alunos dos cursos de licenciaturas reflexões acerca da educação como direito, bem como sobre a função social da educação. Propiciar aos alunos dos cursos de licenciatura reflexões sobre as especificidades da Educação de Jovens e Adultos, e os processos formativos envolvidos. Produtos: elaboração de registros individuais das visitas e discussões realizadas ao longo do semestre; sistematização de dados coletados e um artigo a ser escrito coletivamente que será apresentado na forma a ser definida pelo curso de Pedagogia. (Prof. Dr. Alexandre Filordi de Carvalho, Prof. Dr. Luiz Carlos Novaes e Profa. Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna). Linha 5. Formação continuada de professores: análise das propostas oferecidas pelo sistema público de ensino estadual e municipal na cidade de Guarulhos. Ações: levantamento das propostas de formação continuada oferecidas pelo sistema de ensino municipal e estadual; levantamento de dados estatísticos sobre número de atendimentos; entrevistas com coordenadores pedagógicos, diretores e dirigentes municipais e estaduais; construção de um panorama das práticas de formação continuada desenvolvidas com os professores das duas redes de ensino. (Profª Dr.ª Magali Aparecida Silvestre e Prof. Dr. Umberto Andrade Pinto). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ações educativas em espaços não escolares Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Plano Nacional de Educação, Plano Estadual de Educação e Lei Orgânica do Município de Guarulhos; Educação Básica: direitos do cidadão e obrigações do Estado; Educação Inclusiva Investigação científica: métodos quantitativos e qualitativos em Educação; Políticas públicas nas áreas de educação e saúde; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 136 Políticas públicas de profissionalização e escolarização de jovens; Relações entre Estado, Políticas Públicas e Educação; Serviços educacionais escolares: conceituação e especialização dos serviços; história das escolas e cultura escolar. Sistemas de Ensino: estruturas de sustentação e estruturas didáticas; Tecnologias de Informação e Comunicação; Trabalho Docente; Educação, trabalho e desenvolvimento Educação profissional básica, técnica e tecnológica. METODOLOGIA DE ENSINO O curso será desenvolvido a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores. Cada linha de pesquisa apresentará uma parte comum que envolve: leituras programadas, aulas expositivas, seminários, sistematização de dados e exercícios de interpretação e análise de dados. A parte prática envolve o planejamento, execução e avaliação das pesquisas de campo e documental; orientação para elaboração de textos e sistematização de dados individuais e em grupo, considerando os conceitos estudados e a realidade da escola pública; oficinas de pesquisa; exposição de resultados parciais e finais dos resultados. Será desenvolvido o hábito da leitura, da escrita e da comunicação oral, além do uso das TICs como ferramenta complementar em diferentes fases do desenvolvimento das pesquisas e outras atividades práticas, culminando na integração dos produtos das linhas de pesquisa a serem divulgadas ao final do semestre com apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; Aparelho de DVD; Filmadora mini DV, Máquina fotográfica digital; Aparelho de Datashow; Laboratório de informática com acesso à Internet; 06 Gravadores digitais para entrevistas; 02 Calculadoras digitais para cálculos estatísticos; Aplicativos de microinformática para Observatório Virtual e mapa digital; Cópias reprográficas:coloridas e preto/branco; Materiais de consumo de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem. AVALIAÇÃO A avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma nota coletiva (do grupo de pesquisa). A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação dos preceptores composta a partir da análise da participação ao longo do desenvolvimento da PPP e produtos individuais previstos na linha de pesquisa (sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários estudados, envolvimento efetivo com a pesquisa, realização plena dos produtos: produções escritas individuais e coletivas, em momentos pontuais ou ao longo do semestre, que deverão possuir uma memória nos portfólios individuais). A nota coletiva do grupo será obtida da entrega e apresentação dos produtos finais. BIBLIOGRAFIA Básica ALMEIDA, L. R.; PLACCO V. M. N. de S. (org.) O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada. São Paulo: Loyola, 1998. AZEVEDO, J. A educação como política pública. Campinas, SP : Autores Associados, 1997. BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo: Editora Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 137 Cortez, 2005 BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2ª. Ed. Campinas: Autores Associados, 2005. (Coleção Polêmicas do nosso tempo). BERNSTEIN, B. Classe y pedagogias visibles e invisibles. In: GIMENO SACRISTÁN, J. e PÉREZ GÓMEZ, A. La enseñanza: su teoria y su practica. Madrid: Akal, 1989, pp. 54-72. BIANCHETI, Lucídio. Aspectos históricos da apreensão e da educação dos considerados deficientes. In ___________. Interação, Trabalho e Cidadania. Um Olhar sobre a Diferença. Papirus. 1998. BONDIOLLI, Ana. O cotidiano infantil. São Paulo, Cortez Editora, 2004. BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema. Trad. Reynaldo Baião. 2ª edição. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982. BRUNO, E.B.G.; ALMEIDA, L.R.; CHRISTOV, L.H.S. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 139 metodológicas. Campinas, SP: Autores Associados. 2005. PINTO, Gelson de Almeida; BUFFA, Ester. Arquitetura e Educação Organização do Espaço e Propostas Pedagógicas. São Carlos: EDUFSCAR, 2002. REDER, Maria Genaina de Almeida. Ensino Público Primário em Guarulhos: As Escolas Isoladas na Primeira República. São Paulo, Universidade São Marcos, 2005. FERRETI, C.J. SILVA JR. J.R. OLIVEIRA, M.R.N.S. Trabalho, Formação e Currículo: para Onde Vai a Escola. Editora Xamã, 1999 FERREIRA, Júlio Romero. Inclusão e Educação In Doze Olhares sobre a Educação Inclusiva. RODRIGUES, David Educação Especial, inclusão e política educacional: notas brasileiras. Summus Editorial, 2006. FONTANA, R. C.; FURGERI, D. K. P.; PASSOS, L. V. L. Cenas cotidianas de inclusão: sentidos em jogo. In LAPLANE , A. 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Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar/article/view/2086/1738 Acesso em agosto de 2010. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária Trabalho Dr. Alexandre Filordi de Carvalho Pedagogia / Guarulhos Doutor RDPE (Linha de pesquisa 4) Dr. Daniel Revah (2 grupos) Pedagogia / Guarulhos Doutor RDPE (Linha de pesquisa 1) Dra. Lucila Pesce (Linha de pesquisa 4) 120h (2 grupos) DIS/São Paulo Doutora RDPE (Linha de pesquisa 3) Dr. Luiz Carlos Novaes 120 h 120h (2 grupos) Pedagogia / Guarulhos Doutor RDPE 120h (2 grupos) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Dr.ª Magali Aparecida Silvestre Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE (Linha de pesquisa 5) Dra. Maria de Fátima Carvalho Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE Doutora RDPE (Linha de pesquisa 4) 120 h (2 grupos) Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE (Linha de pesquisa 1) (Linha de pesquisa 5) 120h (2 grupos) Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna Pedagogia / Guarulhos Dr. Umberto Andrade Pinto 120h (2 grupos) (Linha de pesquisa 2) Dra. Renata Petri 140 120 h (2 grupos) Pedagogia / Guarulhos Doutora RDPE 120h (2 grupos) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 141 PLANOS DE ENSINO 5º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Clécio dos Santos Bunzen Junior [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100 OBJETIVOS Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, possibilitando a compreensão dos elementos necessários à formação de leitores e de produtores proficientes de textos (orais e escritos). Possibilitar a identificação de questões relativas ao ensino de Língua Portuguesa, à busca de soluções por meio da pesquisa, da análise de propostas de ensino para o primeiro segmento do Ensino Fundamental e da proposição de formas de intervenção e inovação, de maneira a contribuir para melhorar a qualidade da Educação. EMENTA A disciplina escolar ―Língua Portuguesa‖ e suas implicações para o ensino de língua(gem): falar, escutar, ler e escrever. Análise da produção linguística do aluno, planejamento das formas de intervenção e organização progressiva do processo de aprendizagem da língua. Avaliação e produção de materiais didáticos para o ensino da língua(gem). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Oralidade Linguagem oral como instrumento de ensino e aprendizagem na aula; Usos da linguagem oral em situações formais e públicas: questões de produção e recepção; Variação linguística, norma culta e as relações entre a oralidade e a escrita. O tratamento da oralidade nos PCN e nos materiais didáticos: seleção dos gêneros. 2. Leitura e compreensão de textos Abordagens cognitiva, textual e discursiva sobre a leitura. Estratégias e capacidades necessárias à proficiência em leitura; A leitura como situação de interlocução e o papel do outro na produção de sentidos. Leitura crítica: uma abordagem discursiva. O tratamento da leitura nos PCN e nos materiais didáticos de língua e de outras disciplinas curriculares. 3. Produção textual Composição e redação: práticas escolares O texto como unidade de ensino nas séries iniciais: projetos de produção textual e sequências didáticas; Fatores de normatividade e textualidade (coesão, coerência, pontuação, paragrafação) Gêneros do discurso: tema, forma composicional e estilo O tratamento da produção textual nos PCN e nos materiais didáticos de língua Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 142 4. Reflexão sobre a linguagem Ensino de gramática x análise linguistica Elementos de metalinguagem e atividades epilinguísticas Análise linguistica, estilo e gênero O tratamento da análise linguistica nos PCN e nos materiais didáticos de língua METODOLOGIA UTILIZADA A) Aulas Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes sobre temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo. Estudos: leitura e análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos, teorias, conhecimentos e pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados e seminários dos estudantes orientados pelos professores. Proposições: análise de situações-problema para a busca de soluções por todos e análise crítica de situações didáticas que dizem respeito à alfabetização e ao letramento na esfera escolar, formulando proposições para ajustá-las ou remodelá-las. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; cópias reprográficas: coloridas e preto/branco; materiais de consumo de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem. AVALIAÇÃO A) Trabalhos individuais Portfólio de atividades didáticas: elaboração de propostas pedagógicas voltados ao ensino da leitura, produção de textos orais e escritos e análise lingüística para o primeiro segmento do ensino fundamental. B) Trabalhos em grupos Seminários temáticos orientados pelos professores, apoiados na bibliografia do curso. Produção de unidades didáticas para o ensino da língua portuguesa e das múltiplas linguagens. BIBLIOGRAFIA Básica 1. ABAURRE, M. B. M.; FIAD, R. S.; MAYRINK-SABINSON, M. L. Cenas de aquisição da escrita. O sujeito e o trabalho com o texto. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1997. 2. COSTA VAL, M. G.; ROCHA, G. Reflexões sobre práticas escolares de produção de textos: o sujeito-autor. Belo Horizonte : Autêntica. 2004. 3. GERALDI, J. W.. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas, SP: Mercado de Letras ALB, 2006. 4. ILARI, R. A lingüística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo : Martins Fontes, 1997. 5. MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. São Paulo : Ática, 2003. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 143 6. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de letras, 2008. 7. SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2008. Complementar 1. SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. 2. SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. 3. KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. São Paulo : Pontes, 2008. 4. BAGNO, M. A língua de Eulália: novela lingüística. São Paulo : Contexto, 2008. 5. FRANCHI, E. A redação na escola. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 6. MARCUSCHI, L. A.. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Clécio dos Santos Bunzen Origem (Curso) Titulação Pedagogia Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75 Junior Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 144 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil II Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Fernanda Muller [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 10% Carga horária p/teoria (em %) 90% OBJETIVOS Possibilitar aos alunos estudos teóricos sobre temáticas atuais da Educação Infantil; Promover experiências de pesquisa empírica sobre artefatos culturais da infância contemporânea; Analisar os desafios contemporâneos para a Educação Infantil no Brasil. EMENTA Estudo teórico das culturas da infância: culturas produzidas para e pelas crianças; metodologias de trabalho, rotinas e instrumentos na Educação Infantil; planejamento de atividades; acompanhamento e avaliação dos processos pedagógicos; papel da educadora para mediar processos de adaptação e inserimento das crianças; brinquedos, brincadeiras e literatura como formas de interação da criança com o mundo e com os outros; Educação Infantil, corpo e saúde. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Culturas da Infância; Rotinas e instrumentos de trabalho na Educação Infantil: observação, registro e avaliação; Linguagens expressivas das crianças: brinquedos e brincadeiras; literatura infantil; imaginação e poética; Processos de adaptação, socialização e inserimento das crianças à creche e à pré-escola e relação com as famílias; Processos de transição das crianças para o Ensino Fundamental; Educação Infantil, corpo e saúde. METODOLOGIA UTILIZADA A metodologia a ser utilizada nas aulas compreenderá: aulas expositivas, debate e investigação sobre os temas elencados, sínteses escritas e orais de leituras, de modo a possibilitar que os alunos dominem um arcabouço teórico-prático sobre a educação das crianças de zero a cinco anos. RECURSOS INSTRUCIONAIS Referências bibliográficas; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho multimídia para projeção de slides em Power Point; cópias reprográficas de textos e outros materiais. AVALIAÇÃO A avaliação, como um processo dinâmico, será realizada de forma constante a partir das manifestações de envolvimento ao longo das diferentes experiências de aprendizagem individuais e coletivas. Serão Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 145 considerados os seguintes aspectos na avaliação dos alunos: participação, elaboração de trabalhos e provas individuais, elaboração de trabalhos em grupo com fundamentação teórica e análise crítica e apresentação/sistematização/discussão de leituras. BIBLIOGRAFIA Básica Bondioli, Anna. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos uma abordagem reflexiva. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. Edwards, Carolyn; Gandini, Lella; Forman, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 2007. Goldschmied, Elinor. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Helm, Judy Harris et al. O poder dos projetos: novas estratégias e soluções para a educação infantil. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. Ostetto, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiencias de estágios. Campinas: Papirus, 2008. Tonucci, Francesco. Quando as crianças dizem: agora chega! Porto Alegre: Artmed, 2005. Complementar Barbosa, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. Barbosa, Maria Carmen Silveira; Horn, Maria da Graça. Projetos pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. Craidy, Carmem Maria (org.). Educação infantil: pra que te quero?. Porto Alegre: ARTMED, 2008. Faria, Ana Lúcia Goulart de (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007. Kishimoto, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Cengage Learning, 1998. Horn, Maria da Graça Souza. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004. Oliveira, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. Paniagua, Gema. Educação infantil: resposta educativa à diversidade. Porto Alegre: Artmed, 2007. Santos, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Mediação, 2002. Steinberg, Shirley R. (org.); Kincheloe, Joe L. (org.). Cultura infantil: a construção corporativa da infância. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. Wajskop, Gisela. Brincar na pré-escola. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Fernanda Muller Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75h Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 146 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da Matemática I Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Vanessa Dias Moretti [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 40% Carga horária p/teoria (em %) 60% OBJETIVOS GERAL Subsidiar a formação matemática do pedagogo ampliando seu conhecimento conceitual e pedagógico acerca dos conteúdos matemáticos a serem trabalhados na Educação Infantil e nas primeiras séries do Ensino Fundamental, bem como das principais tendências em Educação Matemática e suas práticas pedagógicas decorrentes. ESPECÍFICOS Reconhecer a Matemática como conhecimento historicamente construído e como atividade humana. Conhecer conceitos de Matemática básica, bem como elementos da história de sua produção que favoreçam a elaboração de atividades desencadeadoras de aprendizagem dos mesmos aos alunos. Identificar e analisar diferentes abordagens teórico-metodológicas para o ensino da Matemática nas séries iniciais. EMENTA Esta disciplina foca o ensino da Matemática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a partir da compreensão da Matemática como produção humana histórica. São abordados conceitos básicos dessa área, elementos da história de seu desenvolvimento e diferentes abordagens teórico-metodológicas para seu ensino. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Matemática como ciência e atividade humana. 2. O sentido do ensino da Matemática na E.I. e nos anos iniciais do E.F. 3. Teorias da aprendizagem e o ensino de matemática. 4. Abordagens teórico-metodológicas que orientam o ensino da Matemática do zero aos 10 anos. 5. Recursos metodológicos para o ensino de matemática: o jogo, materiais estruturados, a história do conceito, a resolução de problemas, uso de tecnologias, o livro didático. 6. Atividade de ensino: definição e elementos estruturantes. 7. Unidades didáticas do ensino de matemática: - Número e Sistema de Numeração Decimal; - Operações aritméticas; - Grandezas e medidas; METODOLOGIA UTILIZADA Para o desenvolvimento dessa Unidade Curricular estão previstas aulas expositivas, proposição de leituras individuais e discussões coletivas, orientação para a elaboração de Unidades Didáticas e suas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 147 socializações. Além disso, também serão propostas aos estudantes atividades envolvendo situaçõesproblema desencadeadoras da reflexão e apropriação de conceitos específicos da Matemática enfocada na Educação Básica. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia indicada; Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO A avaliação se dará durante todo o processo e considerará a produção de textos individuais e coletivos a partir de leituras indicadas e de atividades desenvolvidas em sala de aula, freqüência às aulas e participação nas atividades propostas, elaboração de material pedagógico e prova escrita individual. BIBLIOGRAFIA Básica BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Gradiva, 1998. D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação matemática Campinas, Summus, 1986. DUJALDE, María Elena; CUBERES, Maria Teresa González. Encontros Iniciais com a Matemática: contribuições à educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. IFRAH, George. Os números: a história de uma grande invenção. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1992. KAMII, Constance. A criança e o número. 36ª ed. Campinas,SP: Papirus, 2008. LORENZATO, Sérgio. Educação infantil e percepção matemática. Campinas: Autores Associados, 2008. MIGUEIS, M. e AZEVEDO, M.G. Educação Matemática na Infância. Vila Nova de Gaia/Portugal: Gailivros, 2007. MOURA, M. O. A atividade de ensino como unidade formadora. Bolema, Ano II, n.12, p.29-43, 1996. NACARATO, Adair M. Eu trabalho primeiro no concreto. Revista de Educação Matemática. Ano 9, Nos.910 (2004-2005), 2005, p.1-6. PIAGET, Jean; SZEMINSKA, L. A gênese do número na criança. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. Complementar CARRAHER, Terezinha. Na vida dez, na escola zero. 3ªed. São Paulo: Cortez Editora, 1989. D'AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática - Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 148 FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Educação Matemática de Jovens e Adultos Especificidades, desafios e contribuições. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. GARNIER, Catherine et al. Após Vygotsky e Piaget: perspectiva social e construtivista. Escolas russa e ocidental. Porto Alegre: Artmed, 2003. KAMII, Constance. Desvendando a Aritmética: implicações da teoria de Piaget. Campinas/SP: Papirus, 1995. MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Angela. Historia na Educação Matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autentica, 2004. MOURA, M. O. O jogo e a construção do conhecimento matemático. In: Idéias O jogo e a construção do conhecimento na pré-escola. N.10. São Paulo:FDE, 1991. NUNES, Terezinha; BRYAN, Peter. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. PANIZZA, Mabel. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análise e propostas. Porto Alegre: Artmed, 2006. POLYA. George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro. Editora Interciência, 1995. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Vanessa Dias Moretti Pedagogia Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75h Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 149 UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica – Educação Infantil Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Clecio dos Santos Bunzen Junior [email protected] Profª Fernanda Muller [email protected] Prof. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho [email protected] Profª Drª Marineide de Oliveira Gomes [email protected] Profº Drº Jorge Luiz Barcellos da Silva [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 105 horas Carga horária p/prática (em %): 100% Carga horária p/teoria (em %) 0 OBJETIVOS Geral Conhecer e analisar a estrutura, o funcionamento, as concepções e práticas culturais, educativas e pedagógicas levadas a efeito em creches e pré-escolas, bem como os processos sócioculturais, de desenvolvimento e de aprendizagem na educação-cuidado de crianças na faixa etária dos 0 aos 5 anos, considerando o lugar e as relações estabelecidas; Desenvolver ações pedagógicas em colaboração com as escolas e os professores. Objetivos Específicos: Articular conhecimentos teóricos às práticas educativas e pedagógicas no âmbito da educação infantil; Fazer uso de meios e instrumentos de pesquisa qualitativa (observação participante, registro e análise documental; Conhecer a organização e funcionamento de ambientes coletivos institucionais para crianças pequenas, caracterizando o atendimento de crianças em creches e pré-escolas e as necessidades formativas de gestores e educadores; Desenvolver análises crítico-reflexivas acerca da instituição estagiada e da sua relação com as famílias e o entorno; Apoiar as práticas dos educadores nas ações cotidianas em creches e pré-escolas; Desenvolver, em colaboração com os professores, ações pedagógicas pontuais; Sistematizar os dados coletados na forma de registros e análises. EMENTA Conhecimento, identificação e análise do lugar, das relações e práticas educativas e pedagógicas em creches e pré-escolas: da gestão institucional à avaliação; articulação entre teoria e prática na educação infantil; utilização de instrumentos de pesquisa qualitativa em Educação; elaboração e desenvolvimento de ações pedagógicas em creches e pré-escolas. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 150 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Articulação entre teoria e prática no trabalho em creches e pré-escolas; Manejo de instrumentos de pesquisa qualitativa: observação participante, análise documental e registro; Educação-cuidado de crianças de 0 a 5 anos; Espaços, tempos e relações na educação infantil; Documentação pedagógica e avaliação; Elaboração e desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas escolas-campo. AVALIAÇÃO A avaliação será contínua e processual e a aprovação na Unidade Curricular estará condicionada à 100% de freqüência e ao desempenho satisfatório. Serão considerados na avaliação: a capacidade de articulação entre teoria e prática realizada pelos Residentes, viabilizada pelas descrições, problematizações, análises crítico-reflexivas e desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas instituições. Os produtos da disciplina versarão sobre a sistematização individual e grupal da observação, do registro, da documentação obtida e selecionada ao longo do estágio e das ações pedagógicas desenvolvidas – em colaboração, formalizado em: - Registros das observações/comentários na forma de Diário de Campo - individual - Plano de Ação Pedagógica (PAP) - individual - Relatório Parcial – um breve Relatório que deverá ser entregue ao profº/escola, ao final do período de concentração da Residência Pedagógica - individual - Relatório Final - documento que sistematiza, problematiza e articula as relações entre teorias e práticas, focando a experiência formativa e temas de interesse do grupo na RP EI. - grupal * Os Residentes deverão entregar ao Profº Preceptor: o Diário de Campo, o Plano da Ação Pedagógica e as sistematizações da RP EI, de acordo com as orientações do Profº Preceptor. Atividades do semestre nos Encontros de Supervisão Apresentação da disciplina e discussão do programa; Organização dos grupos de Residentes para a entrada nas escolas-campo de estágio; Orientação para o trabalho de campo; Acompanhamento e Supervisão dos Grupos na Universidade e nas escolas-campo; Orientação para elaboração e desenvolvimento do Plano de Ação Pedagógica (em colaboração com a escola-campo) e do Relatório Parcial e Final; Avaliação dos estudantes-Residentes na e pela escola-campo. BIBLIOGRAFIA Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 151 Básica BARBOSA, Maria Carmem. Por Amor e por força: rotinas na educação infantil. Artmed, 2006. BARBOSA, Maria Carmen S.; HORN, Maria das Graças. S. Projetos Pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 2009. (acessível em www.mec.gov.br) ___________________________.Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Vols. 1,2. Brasília: MEC/SEF, 2006.(acessível em www.mec.gov.br) ___________________________.Programa Pró-Infantil. Vols, 1,2,3,4. Brasília: MEC/SEF (acessível em www.mec.gov.br) ________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Vols.1,2,3 Brasília: MEC /SEF, 1998 (acessível em www.mec.gov.br) CAMPOS, Maria; ROSEMBERG, Fúlvia. ___________________________. Critérios para atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília/SEB, 2009, 4ª Ed. (acessível em www.mec.gov.br) EDWARDS, Carolyn; LELLA, Gandini; FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 1999. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 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Presença Pedagógica, v. 6, n. 34, pg. 5-15, julh-ago, 2000. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária Clécio dos Santos Bunzen Pedagogia Doutor DE 105 Fernanda Müller Pedagogia Doutora DE 105 João do Prado Ferraz de Pedagogia Doutor DE 105 Jorge Luiz Barcellos da Silva Pedagogia Doutor DE 105 Marineide de Oliveira Gomes Pedagogia Doutora DE 105 Junior Carvalho Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 153 PLANOS DE ENSINO 6º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): FUNDAMENTOS TEÓRICO-PRÁTICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA Professor responsável: Contato: Antonio Carlos Pinheiro [email protected] Jorge Luiz Barcellos da Silva [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100 % OBJETIVOS Identificar e problematizar Ciência geográfica, e a disciplina escolar Geografia na educação básica Identificar, analisar e refletir sobre os fundamentos teórico-metodológicos para o ensino de Geografia para a Educação Infantil anos iniciais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens Adultos. Propor leituras geográficas de mundo para o ensino de Geografia na Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, visando proporcionar o incremento da pesquisa e práticas no ensino de Geografia EMENTA Concepções de ensino de Geografia escolar. Construção do conceito de espaço geográfico: o sujeito e o objeto na produção do conhecimento geográfico e suas representações. Diferentes escalas da análise geográfica. Métodos didáticos para o ensino da Geografia na educação infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação de jovens e adultos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Ciência geográfica e o ensino de Geografia na educação básica 2. Significado da construção de conceitos no ensino de Geografia para crianças 3. As propostas oficiais de ensino de Geografia direcionadas à educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental 4. Práticas de ensino e os materiais didáticos METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leituras individuais e confecção de resenhas pelos alunos. Com base nas leituras e experiências, serão realizados debates visando interpretação, análise e reflexão dos conceitos e conteúdos específicos da Geografia. Durante o curso, os alunos farão levantamento da situação do ensino de Geografia na escola básica. Os trabalhos resultantes serão apresentados em grupo ou individualmente, em forma de materiais didáticos e propostas de trabalho produzido pelos alunos. RECURSOS INSTRUCIONAIS Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 154 Bibliografia básica e complementar; Aparelho de DVD; Aparelho de videocassete; Aparelho de Data show e retroprojetor; Laboratório de informática com acesso à Internet; Globo, mapas diversos e Atlas escolares. AVALIAÇÃO Avaliação será contínua e diagnóstica. No decorrer do curso será considerado a participação e a freqüência dos alunos nas aulas. Também será avaliado as resenhas individuais e os trabalhos em grupo. BIBLIOGRAFIA Básica BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história, geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998, v. 3. CASTROGIOVANNI, A.C.et alii .Brincar e Cartografar. Porto Alegre. Edipucrs.2007 CALLAI, H.C. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. In: Cadernos Cedes N. 25. São Paulo: Cortez, Campinas: Cedes, 2005. CALLAI, H.C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: ERnsino de Geografia práticas e textualizações no cotidiano. Mediação.2000. CAVALVANTI, L.S. (org.) Bases teórico-metodológicas da Geografia: uma referência para a formação e a prática de ensino In: Formação de professores: concepções e práticas em Geografia. Goiânia: Ed. Vieira, 2006. HISSA, C. Geografia: o propósito histórico da integração. In: A mobilidade das fronteiras. Belo Horizonte: Ed UFMG, 2002. PEREIRA, D. Paisagens, lugares e espaços: a geografia no ensino básico In: Boletim Paulista de Geografia N. 79, São Paulo: AGB, 2003. MOREIRA, R. Conceitos, categorias e princípios lógicos para o método e o ensino da Geografia In: Moreira, R. Pensar e ser em Geografia. São Paulo. Editora Contexto.2007 PONTUSCHKA, N. et alii Para ensinar e aprender Geografia. Cortez Editora.2007. SCHÄFFER, N. O. (org.) Um globo em suas mãos – Práticas para a sala de aula. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2003. SILVA, R. M. MOURA, Jeani D. P. O uso da fotografia no ensino de Geografia. In Múltiplas Geografias: ensino – pesquisa – reflexão (ASARI, Alice Yatiyo – org.). Londrina: AGB, 2004. Complementar ASARI, A. Y. (org). Múltiplas Geografias: ensino – pesquisa – reflexão. Londrina: AGB, 2004. Boletim Paulista de Geografia N. 79, São Paulo: AGB, 2003. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 155 CASO, M. V. F. y GUREVICH, Raquel. Geografia, nuevos temas, nuevas preguntas. Buenos Aires: Ed. Biblos, 2007. CASTELLAR, S. - org. Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. SP: Contexto, 2005. CASTELLAR, S. et alii Ensino de Geografia. Cengage.São Paulo. 2010. CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. DURÁN, D. Educación Geográfica: câmbios y continuidades. Buenos Aires: Lugar Ed. 2004. GONZÁLEZ, Xosé M. S. Didáctica de la Geografia. Problemas sociales y conocimiento del médio. Barcelona: Ediciones del Sebal, 1999. NEVES. I. C. B. e outros (orgs.) Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1999. MOREIRA, R. Para onde vai o pensamento Geográfico? São Paulo: Contexto, 2006. OLIVEIRA,E.S. et allii Guarulhos – Espaços de Muitos Povos.Guarulhos. Ed. Noovha América.2008. COUTO,M.A.C. Pensar por conceitos geográficos. In: Castellar, S. (org.) Educação geográfica – teorias e práticas docentes.São Paulo. Editora Contexto.2005.p. 79-96. Dossiê Geografia e Ensino. Caderno Prudentino de Geografia n. 16.Preseidente Prudente.1995 PINHEIRO, A. C. 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DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Regime de Carga Trabalho Horária Antonio Carlos Pinheiro Pedagogia Doutor DE 75 Jorge Luiz Barcellos da Pedagogia Doutor DE 75 Silva Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 156 UNIDADE CURRICULAR (UC): Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares Professor responsável: Contato: Prof. Drª. Célia Maria Benedicto [email protected] Giglio cé[email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 30% Carga horária p/teoria (em %) 70% OBJETIVOS a) Tratar dos aspectos teórico-práticos da gestão escolar e de instituições e processos educativos não escolares, ancorando a reflexão sobre o ideal da gestão democrática. b) Analisar prioritariamente a gestão de instituições escolares públicas de educação básica e a política educacional atual, referenciada em dados históricos, na legislação do ensino e nas indicações internacionais que propõem metas de efetivação da educação como um direito de todos. c) Desenvolver conhecimentos técnicos e políticos que contribuam com a prática profissional qualificada para conduzir processos educativos pautados no ideal da democracia; d) Contextualizar as reflexões por meio de: exame das práticas de gestão de escolas reais; simulações e conseqüente proposição de soluções; e) Desenvolver capacidade colaborativa na resolução de problemas, integrando a comunidade educativa e a comunidade mais geral na definição das ações. f) Identificar, selecionar e desenvolver metodologias adequadas à gestão participativa em processos educativos. Conhecer diferentes experiências de gestão administrativa e pedagógica, integrando-as aos saberes técnicos e políticos da gestão. EMENTA Estudo teórico das principais teorias da administração que impactaram os modos de gerir o estado, os sistemas de ensino e as escolas; funções da gestão e da administração nos sistemas de ensino e nas escolas; poder disciplinar, normalização e cultura escolar; gestão democrática da educação; canais institucionais de participação e cultura democrática no governo da escola e da sala de aula; a escola como núcleo da gestão entre o sistema e a sala de aula; trabalho coletivo como princípio do processo educativo; o educador gestor do final do século XX e a superação da dicotomia: administrativo versus pedagógico; gestão de espaços educativos não escolares; a gestão em rede: parcerias e alianças. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teorias da administração que impactaram os modos de gerir o Estado, o Sistema de Ensino e as escolas. Compreensão das funções de gestão e administração dos Sistemas de Ensino e, de modo articulado, das unidades escolares. Evolução do conceito de gestão. O governo da escola e dos sistemas de ensino. Poder disciplinar e normalização – Durkheim e Foucault Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 157 Sistemas educacionais e modelos organizativos de escola A organização do trabalho escolar: pedagógico versus administrativo nas atividades de gestão. Cultura democrática no governo da escola e da sala de aula. Legislação e parâmetros dos sistemas de ensino para a gestão escolar. A sala de aula e a escola como espaços de governo próximo. Autonomia relativa: protagonismo e autoria múltipla na concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação da política educativa da escola. O trabalho coletivo como princípio do processo educativo. Indução de políticas educativas locais Coordenação do trabalho na escola: noções básicas de metodologias em participação. Gestão e administração de espaços educativos não escolares; gestão em rede: parcerias e alianças. METODOLOGIA UTILIZADA Desenvolveremos a Unidade Curricular por meio de exposições dialogadas, leituras e discussões de textos, análise documental e de imagens. Integram as metodologias utilizadas nesta UC simulações e situações problema que servirão para mobilizar e fazer confrontar práticas de gestão vivenciadas - e tornadas parte do repertório de saberes dos alunos - e aquelas recomendadas pelos princípios da gestão democrática. Propomos exercícios colaborativos que serão desenvolvidos com o objetivo de fazer integrar os pedagogos com os demais licenciandos do campus Guarulhos e profissionais das redes públicas de ensino. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho multimídia para projeção de slides em Power Point; cópias reprográficas e outros materiais impressos, visitas externas. AVALIAÇÃO A avaliação será processual e composta de momentos específicos que exigirão esforço de análise, síntese, proposição de ações de intervenção com atuação dos alunos reunidos em grupos e individualmente. As provas e atividades privilegiarão a capacidade de elaboração própria, organização de informações, capacidade de comunicação, estabelecimento de relações e reflexão autônoma. As notas serão compostas de uma parte individual e outra resultante dos produtos das atividades colaborativas. BIBLIOGRAFIA BARROSO, João. Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Universidade Aberta, 2005. BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Uma reforma para a Cidadania. Reforma do Estado para a cidadania: a reforma gerencial brasileira na perspectiva internacional. São Paulo: Ed. 34; Brasília: ENAP, 1998 CANÇADO, Marília Batista. Escola Hoje. . Brasília, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação à Distância, 1996. (Cadernos da TV escola) CECCON, Claudius (org). A vida na escola e a escola da vida. 35ª.ed. Rio de Janeiro: Vozes. DURKHEIM, Émile. A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora (Educação e Sociologia. Trad. Lourenço Filho, 1955). In: Pereira & Foracchi (Orgs). Educação e Sociedade: leituras de sociologia da educação. 10.ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1979 p.34-48. FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. Os recursos para o bom adestramento. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 1987. p.117-161. GHANEM, Elie. Educação escolar e democracia no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica/Ação Educativa, 2004. LÜCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. MOTTA, Fernando C. Prestes. ―Administração e participação: reflexões para a educação‖. In: Educação e Pesquisa, vol. 29 nº 2, São Paulo, jul/dez, 2003 http://www.scielo.br/pdf/ep/v29n2/a14v29n2.pdf em Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 158 13/10/2005 OLIVEIRA, Dalila Andrade. Política e Gestão da Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. _________________(Org). Gestão Democrática da Educação: desafios contemporâneos. 8.edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática, 2007. __________________. Escritos sobre Educação. São Paulo: Xamã, 2001. TEIXEIRA, Anísio. Que é administração escolar? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.36, n.84, 1961. p.84-89 http://www.geocities.ws/angesou/anisio.pdf Complementar ARROYO, Miguel (Org). Da escola carente à escola possível. 6ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 2003 BARROSO, João.(Org). A Escola Pública – Regulação, desregulação e privatização. Porto: Edições ASA, 2003. ___________________. O Estudo da Escola. Porto: Porto Editora, 1996 DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2007 NAURA, S.C.F (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2008. SETTON, Maria da Graça J. As transformações do final do século: resignificando os conceitos autoridade e autonomia. In: AQUINO, Julio Groppa (Org). Autoridade e Autonomia na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1999, p.71-84 SINGER, Helena. República de Crianças. Sobre Experiências Escolares de Resistência. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 1997 Para acesso por meio eletrônico: AZANHA, José Mário Pires Autonomia da Escola, um reexame. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_16_p037-046_c.pdf COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da Educação no Brasil: As reformas recentes no ensino fundamental. Caderno de Pesquisa. Campinas: UNICAMP/NEPP, n. 38, 1998. http://www.nepp.unicamp.br/Cadernos/Caderno38.pdf CURY, Carlos Roberto Jamil. Sobre educação de adultos e gestão (EJA). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Parecer Nº 11 de 2000 de Carlos Roberto Jamil Cury - CNE. http://www.mec.gov.br/sef/Jovem/ftp/CEB11.doc FUSARI, José Cerchi. A construção da proposta educacional e do trabalho coletivo na unidade escolar. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_16_p069-077_c.pdf GANZELI, P. ―O processo de planejamento participativo na unidade escolar‖ In Política e Gestão Educacional São Paulo, Faculdade de Ciências e Letras: Unesp, 2001. http://www.fclar.unesp.br/publicacoes/revista/gestao.html LIMA, Elvira Cristina de Azevedo Souza . A Escola e seu Diretor: algumas reflexões. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_12_p117-124_c.pdf NOGUEIRA, Madza Julita. Diretor/Dirigente: a construção de um projeto pedagógico na escola pública. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_15_p057-067_c.pdf PARO, Vitor Henrique. A Gestão da Educação ante as Exigências de Qualidade e Produtividade da Escola Pública http://www.escoladegestores.inep.gov.br/downloads/artigos/gestao_da_educacao/a_gestao_da_educacao_vitor_Paro.pdf SPOSITO, M. Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. 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Organizações escolares: cultura, missão, mudança, estratégia, equipe, liderança. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/mudar_p032_037_c.pdf DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Célia Maria Benedicto Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária RPDE 75 horas Giglio Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 160 UNIDADE CURRICULAR (UC): Metodologia da Pesquisa no campo da Educação Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Claudia B. de M. Abreu [email protected] Profª Drª. Marieta G. O. Penna [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Introduzir o aluno no campo da pesquisa, a partir de conceitos-chave como ciência, conhecimento científico, pesquisa científica e linguagem científica. Apreender as características da investigação nas Ciências Humanas e especificamente na Educação, discutindo as questões da neutralidade científica e da complexidade dos fenômenos sociais. Compreender a natureza das abordagens qualitativa e quantitativa para a obtenção e análise dos dados, assim como o processo de organização para o desenvolvimento de projeto de pesquisa. Conhecer as diferentes formas de apreensão do objeto de pesquisa. Esboçar um projeto de pesquisa. Buscar-se-á, através do estudo sobre as etapas que envolvem a construção do projeto de pesquisa, a definição da temática e do objeto de investigação, o(s) formato(s) para a coleta de dados, organização e análise dos dados e formas de divulgação científica. EMENTA Pressupostos e características da investigação científica. As abordagens quantitativa e qualitativa e respectivos processos de aproximação à realidade (Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental. Estudo de caso, Etnografia, Pesquisa Ação, Estudos Experimentais, etc). Etapas de Desenvolvimento da Pesquisa: planejamento (projeto), levantamento de dados, tratamento, análise e interpretação de dados e socialização dos resultados. Noções básicas de estatística aplicada à Educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A constituição do campo da ciência moderna A pesquisa em Ciências Humanas e em Educação: principais questões que envolvem a pesquisa educacional Considerações sobre a abordagem quantitativa e abordagem qualitativa. As diferentes formas de apreender o objeto de pesquisa. Estudo das diferentes etapas para a construção do projeto de pesquisa: formulação do problema (quadro de referência, levantamento bibliográfico e fichamento bibliográfico), o plano de pesquisa (plano de coleta de dados e previsão de análise), a coleta de dados (observação, questionário e entrevistas, documentos), a análise dos dados e a interpretação dos dados e a comunicação da pesquisa. O uso do banco de dados informatizados para situar o problema de pesquisa e busca de dados. Análise e discussão sobre pesquisas em educação: artigo científico, teses/dissertações/monografias. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 161 Esboço de projeto de pesquisa: tema, objeto, contextualização, problema, principais questões a serem investigadas, formato para a coleta de dados e possíveis categorias para análise do problema. METODOLOGIA UTILIZADA Aula Expositiva; Leitura e discussão de textos previamente indicados; Aulas em laboratórios de informática RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO Fichamento dos textos trabalhados Prova individual Análise do pré-projeto de pesquisa BIBLIOGRAFIA Básica ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Garamond; São Paulo: EDUC, 2004. ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da Pratica Escolar. 8a. ed. Campinas (SP): Papirus, 2005. BRECHT, Bertold. Vida de Galileu. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978 ( Teatro de Bertold Brecht v.5). BOGDAN R. e BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1998. GATTI, Bernardete Angelina. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Editora Plano, 2002. MOROZ Melania; GIANFALDONI M.H.T.A. O Processo de pesquisa: iniciação. Brasilia: Liber Livro Editora, 2 ª edição, 2006. Complementar ANDRE, M. E. D. A. Abordagem Qualitativa, Etnografia e os Estudos do Cotidiano Escolar. In: Cleonara Schwartz, Janete M. Carvalho, Regina H.L. Simôes, Vania C. Araújo. (Org.). Desafios da Educação Básica: A pesquisa em educação. Vitória: EDUFES, 2007, v. , p. 97-106. ANDRE, M. E. D. A. Perspectivas Atuais da Pesquisa Sobre Docência. In: Catani, Denice : Bueno, Belmira. (Org.). Memória, Docência e Gênero. 2 ed. São Paulo: Escrituras, 1997, v. , p. 63-73. ANDRE, M. E. D. A. A Pesquisa No Cotidiano Escolar. In: Fazenda, Ivani C.A.. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1991, v. , p. 35-45. BARBIER, René. A pesquisa-ação. Brasília: Editora Plano, 2002. BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria N. A bússola do escrever. São Paulo: Cortez/UFSC, 2002. BRANDÃO, Zaia. Pesquisa em Educação: conversas com pós-graduandos. Edições Loyola. Rio de Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 162 Janeiro, R.J. 2002. COSTA, Marisa Vorraber. (org.). Caminhos investigativos- novos olhares na pesquisa em educação. Porto Alegre: Mediação,1996. EZPELETA, J. e ROCKWEL, E. Pesquisa participante. São Paulo: Cortez, Associados, 1986. FAZENDA, Ivani (org.). A pesquisa em eduacação e as transformações do conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1995. FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989. FAZENDA, Ivani. (org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992. GATTI, B. A. Pesquisa, Educação e Pós-Modernidade: confrontos e dilemas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, p. 595-608, 2006 GATTI, B. A. Pesquisar em Educação: considerações sobre alguns pontos-chave. Revista Diálogo Educacional (PUCPR), v. 06, p. 25-36, 2006. GATTI, B. A. Quantificação em pesquisa: questões. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 14, n. 26, p. 11-22, 2005. INÁCIO FILHO, Geraldo. A Monografia na universidade. Campinas, SP: Papirus, 1995. LÜDKE, Menga. (Coord). O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001. MARTINS, H.H.T de Souza. Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa. 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Rio de Janeiro: DP&A. 2003. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Claudia Barcelos de Moura Origem (Curso) Titulação Regime de Carga Trabalho Horária Pedagogia Doutor DE 75 HS Pedagogia Doutor DE 75 HS Abreu Marieta Gouvêa de Oliveira Penna Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 163 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Wagner Rodrigues [email protected] Valente [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 50% Carga horária p/teoria (em %) 50% OBJETIVOS Geral Contribuir com a formação do pedagogo de modo a capacitá-lo para o ensino da Matemática na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Específicos Relativamente à Educação Infantil e Séries Iniciais: a) Levar o estudante à compreensão da historicidade das práticas do ensino de matemática b) Promover a reflexão sobre a importância do ensino da Geometria e do Tratamento da Informação c) Propiciar condições para a elaboração de atividades que envolvam o ensino da Geometria e do Tratamento da Informação d) Inserir o aluno na atualidade da discussão sobre a avaliação de livros didáticos de matemática e) Colocar o aluno em situações de uso do computador com vistas ao ensino de Geometria e do Tratamento da Informação EMENTA Esta disciplina dá continuidade à Unidade Curricular ―Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de Matemática I‖, abordando a Matemática para a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a partir da historicidade das práticas pedagógicas do ensino desse saber. Têm destaque na disciplina a Geometria e o Tratamento da Informação com vistas à abordagem teórica e metodológica que deve ser dada a esses conteúdos matemáticos na fase inicial de escolarização. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Alguns elementos da história do ensino de matemática nas séries iniciais 2. O sentido do ensino de Geometria e Tratamento da Informação na Ed. Infantil e Séries Iniciais 3. O Programa Nacional do Livro Didático e o ensino de Geometria e Tratamento da Informação 4. Unidades didáticas do ensino de matemática: 4.1. Triângulos 4.2. Poliedros e polígonos 4.3. Corpos redondos, círculo e circunferência 4.4. A Geometria da régua e compasso 4.5. A Geometria no computador e as transformações geométricas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 164 4.6. Mapas, plantas e maquetes 4.7. Gráficos e tabelas 4.8. Média Aritmética, Média Ponderada, Moda e Mediana 4.9. Probabilidade METODOLOGIA UTILIZADA 1. Estudos de fundamentação teórico-metodológica. Trata-se de leitura e apropriação de bibliografia relativa a um determinado item do conteúdo programático. Esse tipo de atividade inclui: leitura antes da aula de textos recomendados da bibliografia; elaboração e entrega de resenhas individuais dos documentos indicados; discussão em classe dos textos sob formas variadas como painel, ―mini-seminários‖ etc. 2. Estudo Dirigido e Exercícios de aula. Trata-se de atividade realizada em classe, individualmente ou em grupo, sob a forma de problemas e exercícios, que envolvem temas matemáticos das diversas unidades didáticas a serem desenvolvidas no item 4 do conteúdo programático do curso. 3. Elaboração de unidades didáticas. Em grupo, como uma importante produção do curso, os estudantes irão elaborar unidades didáticas com os temas mencionados no item 4 dos conteúdos programáticos da disciplina. Essa atividade objetiva a melhor compreensão dos temas matemáticos envolvidos no trabalho pedagógico e a discussão de propostas metodológicas para seu ensino. A justificativa sobre a importância do tópico escolhido, o conteúdo e a proposta metodológica constituirão a unidade didática. Esta deverá ser apresentada por escrito, em forma de trabalho acadêmico e ser objeto de um seminário. O sentido da atividade está relacionado a um exercício de planejamento da ação pedagógica 4. Oficinas de trabalho. Estão previstas oficinas de trabalho para alguns temas a serem tratados no curso. O trabalho relaciona-se ao contato direto com materiais e ambientes de ensino. Dentre eles, como exemplo, têm-se livros didáticos (antigos e atuais) e softwares educacionais. Ao final dos trabalhos com as oficinas, os estudantes deverão elaborar, em grupo, sínteses das atividades realizadas. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia indicada Computador e projetor Laboratório de informática com acesso à Internet Materiais diversos como: papéis de diferentes gramaturas e cores, cola, tesoura, palitos, régua, compasso, lápis, borracha, fichário de aulas, CDs, DVDs, apostilas dentre outros. AVALIAÇÃO A medida do aproveitamento do curso levará em conta os variados tipos de atividades a serem desenvolvidas nesta Unidade Curricular e suas respectivas avaliações. Para efeito de média ponderada final de cada aluno considerar-se-á a elaboração de unidades didáticas com peso 2, sendo as demais atividades com peso 1. BIBLIOGRAFIA Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 165 Básica BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il. DUMONT, A. H.; BAIRRAL, M. A. Um estudo com professoras ensinando poliedros e corpos redondos em sua turma de 4ª série Acta Scientae. Revista de Ensino de Ciências e Matemática Vol. 10 - N 1 - Jan./Jun. – 2008. HUETE, J. C. S.; BRAVO, J. A. F. O ensino da Matemática – fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 2006. KALEFF, A. M. M. R.; REI, D. M.; GARCIA, S. S.; Quebra-cabeças geométricos e formas planas. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1997. LOPES, C. A. E. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cadernos do CEDES (UNICAMP), v. 28, p. 57-73, 2008. PANIZZA, M. (org.) Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análise e propostas. Porto Alegre: Artmed, 2006. TEIXEIRA, L. R. M; VASCONCELLOS, M. Figuras geométricas planas e não-planas nas séries iniciais: as concepções dos alunos acerca da geometria. UNIREVISTA, Vol. 1, no. 2, abril 2006. VALENTE, W. R. Uma história da matemática escolar no Brasil, 1730-1930. São Paulo: Annablume/FAPESP, 1999. Complementar BUSSER, E. Constructions à la règle et au campas. Tangente – Hors-série no. 10. Paris: Les Éditions Pole, s/d. CAZORLA, I. M.; SANTANA, E. R. S. Tratamento da Informação para o Ensino Fundamental e Médio. Ilhéus, BA: Via Litterarum, 2006. CENTURIÓN, M.;RODRIGUES, A.;NETO, M. Coleção Porta Aberta – Alfabetização Matemática – Manual do Professor. São Paulo: FTD, 2008, 1ª. Ed. FONSECA, M. C. F. R.; LOPES, M. P.; BARBOSA, M. G. G.; GOMES, M. L. M.; DAYREL, M. M. questões para M. a S. S. O formação ensino do de geometria professor dos na Escola ciclos Fundamental iniciais. Belo - três Horizonte: Autêntica, 2002. KALEFF, A. M. M. R. Vendo e entendendo poliedros: do desenho ao Cálculo do volume através de quebra-cabeças e outros materiais concretos. Niterói: EDUFF, 1998. LINDQUIST, M. M.; SHULTE, A. P. (ORG) Aprendendo e Ensinando Geometria. trad. Hygino Domingues. São Paulo: Atual, 1994. LISBOA, J. I. A. A geometria do compasso ou a geometria de Mascheroni. Rio de Janeiro: Typ. Revista dos Tribunaes, 1915. LOPES, E. T.; KANEGAE, C. F. Desenho Geométrico. Vol.2 – Caderno de Atividades. São Paulo: Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 166 Editora Scipione, 1995. MAGINA, S.; COSTA, N. L.;PIETROPAOLO, R; HEALY, L. Explorando os polígonos nas séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: PROEM, 1999. 87 p. MASCHERONI, L. Géométrie du Compas. Paris: Librairie Scientifique et Technique Albert Blanchard, s/d. NACARATO, análise A. sob M.; a PASSOS, perspectiva C. da L. B. A prática geometria nas pedagógica e séries da iniciais: uma formação de professores. São Carlos: EDUFSCar, 2003. PIRES, C. M. C.; E CURI, E.; CAMPOS, T. M. M. (orgs.), Espaço e Forma: A construção de noções geométricas pelas crianças das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: PROEM, 2000. 285 p. PNLD 2010-UFPE/MEC - Lista de conteúdos das obras do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, 2008. PURIFICAÇÃO, I. C. CABRI-GÉOMÉTRE na formação continuada de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental: possibilidades e limites. Doutorado (Educação). PUC-SP, 2005. SILVA, S. F. N. Geometria nas séries iniciais: por que não? A escolha de conteúdos – uma tarefa reveladora da capacidade de decidir dos docentes. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Federal do Paraná, 2006. VALENTE, W. R. Exames de Admissão, 1930-1969. São Paulo: PUC-SP/FAPESP. 3 CDROM. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Wagner Rodrigues Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária RPDE 75 horas Valente Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 167 UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica - Ensino Fundamental Professor responsável: Contato: e-mail do docente Profª Drª Magali Aparecida Silvestre [email protected] Profª Drª Marcia Cristina Romero Lopes [email protected] Profª Drº Vanessa Dias Moretti [email protected] Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 105 horas Carga horária p/prática (em %): 105 Carga horária p/teoria (em %) 0 OBJETIVOS Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, por meio da identificação, compreensão e análise das dinâmicas educativas que têm lugar na escola de ensino fundamental. Possibilitar a identificação de questões relativas à gestão, à organização curricular e ao ensino nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Buscar soluções a questões identificadas na rotina escolar por meio da pesquisa, da análise de propostas para essa modalidade e de proposição de ações pedagógicas combinadas entre professores preceptores, professores das escolas-campoe residentes. EMENTA Formação do pedagogo comprometido com a escola pública e sua democratização e com a qualidade do ensino que se oferece. Aproximação dos graduandos à realidade escolar e campo de ação profissional docente, para conhecer e refletir sobre as dinâmicas institucionais e educativas. Reflexão teoricamente fundamentada sobre as dinâmicas e práticas pedagógicas que têm lugar no na educação escolar, especificamente no 1o segmento do Ensino Fundamental. Compreensão dos atuais desafios educacionais e busca de soluções para questões que influem na qualidade da educação oferecida. Compreensão e uso de instrumentos de pesquisa de abordagem qualitativa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A entrada do residente na escola: comportamentos, atitudes e conhecimentos necessários à imersão na escola; A articulação entre teoria e prática aplicadas à compreensão da dinâmica educacional do Ensino Fundamental; A observação participante, a análise documental e o registro como instrumentos do trabalho do residente. Funcionamento e organização do ensino fundamental de nove anos na rede municipal de Guarulhos; Gestão do currículo no ensino fundamental (seleção e progressão de aprendizagens, conteúdos, metodologias e avaliação) Os espaços e tempos na escola da infância (crianças de 0 a 10 anos); Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 168 Processso de transição e integração nas escolas da infância (crianças de 0 a 10 anos) Subsídios para o planejamento e desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas escolas-campo. O processo de formação contínua dos professores na escola, sua organização, funcionamento e conteúdos. METODOLOGIA UTILIZADA Preparação para a residência: organização dos tempos, espaços e grupos de residentes para a entrada na escola e a compreensão do modo como a residência será operacionalizada. Imersão na escola: a entrada e permanência de residentes, acompanhados por professores preceptores e professores da escola; Supervisão coletiva: encontros periódicos dos professores supervisores com os residentes para compartilhar informações, impressões e questões dos processos educativos em foco; Supervisão individual: encontros periódicos com os professores supervisores para orientar a ação dos residentes, o registro, organização e seleção de base documental e sistematização da residência; Estudos e planejamento de propostas de ação: pesquisa e estudos para subsidiar a ação dos residentes na escola. RECURSOS INSTRUCIONAIS Documentos que caracterizam a dinâmica educativa da escola que recebe o residente. Diário de campo. Relatório da residência. Bibliografia básica AVALIAÇÃO A avaliação será contínua e processual, de forma a avaliar a articulação entre teoria e prática realizada pelos residentes, viabilizada pelas descrições, problematizações, análises crítico-reflexivas e pelo desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas instituições. Será aprovado o estudante que obtiver desempenho satisfatório e completar o total de horas de Residência estipulado (100% de freqüência). O produto final da disciplina consiste na sistematização das observações, registros das ações desenvolvidas e seus resultados e na seleção e organização de base documental acumulada ao longo da residência. A) Trabalhos individuais Registros individuais em diário de campo. Proposta de ação pedagógia. . Sistematização do que foi desenvolvido no período da residência. B) Trabalhos em grupos Encontros que tematizam os registros e análises realizadas na residência pedagógica. Elaboração e compartilhamento de quadros descritivos da escola, das salas de aula que aderiram ao Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 169 Programa de Residência e das ações desenvolvidas pelos residentes junto com professores e professores preceptores. BIBLIOGRAFIA Básica CANÁRIO, Rui. A escola: o lugar onde os professores aprendem. Psicologia da Educação, São Paulo, nº 6, p. 9-27, 1ºsem. 1998. DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte : Editora UFMG, 2006. FREITAS, Maria Teresa de Assunção. A abordagem sócio-histórica como orientadora da pesquisa qualitativa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo. nº.116, p. 21-39, jul. 2002. PIMENTA, Selma G.; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Docência e Estágio. São Paulo: Cortez, 2004. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária Magali Aparecida Silvestre Pedagogia Doutora DE 105 Márcia Cristina Romero Pedagogia Doutroa DE 105 Vanessa Dias Moretti Pedagogia Doutora DE 105 Wagner Rodrigues Valente Pedagogia Doutor DE 105 Lopes Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 170 PLANOS DE ENSINO 7º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): Educação Bilíngue: Libras / Língua Portuguesa Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio [email protected] Profª Drª Maria de Fátima Carvalho [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 70% Carga horária p/teoria (em %) 30% OBJETIVOS Conhecer as políticas educacionais que tratam dos direitos linguísticos e inclusão social do surdo e refletir sobre o contexto educacional e a efetividade dessas políticas a partir das vivências na Residência Pedagógica ou outras experiências escolares. Conhecer a educação do surdo no contexto da Educação Especial Brasileira: história, fundamentos e perspectivas. Vivenciar a LIBRAS para construir aproximações quanto a questões metodológicas do ensino e aprendizagem de LIBRAS Desenvolver sensibilidade e compreender o papel do professor na inclusão escolar de alunos surdos Desenvolver sensibilidade e compreender o papel do gestor escolar na inclusão de alunos surdos na escola EMENTA Os marcos históricos da educação dos surdos e a história dos movimentos políticos organizados por associações de surdos e suas conquistas; as especificidades do sujeito surdo e sua respectiva identidade, a diferença entre linguagens e língua - implicações para se pensar os processos identitários; a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em suas singularidades lingüísticas e seus efeitos sobre o desenvolvimento, aquisição da lingua(gem) e produções culturais; questões metodológicas do ensino e aprendizagem de LIBRAS; bases epistemológicas para se entender a inclusão de pessoas surdas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Apresentação do Curso - Atividade dirigida de leitura: Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. (Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000) - Introdução à Educação Bilíngüe - Histórico do atendimento ao aluno surdo no Brasil - Políticas públicas de atendimento ao aluno surdo na rede Municipal de Guarulhos e na rede estadual de São Paulo. METODOLOGIA UTILIZADA Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 171 O Curso contará com contribuições de especialistas para a parte teórica e prática específicas, com aulas expositivas e exercícios práticos de LIBRAS; seções de estudo da legislação e das políticas públicas que envolvem o campo e visita técnica a escola municipal em que se desenvolve a educação bilingue LIBRAS/LP, além de leitura e discussão de textos previamente indicados. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de Datashow Materiais impressos (apostilas) AVALIAÇÃO A avaliação será feita por meio da participação nas aulas, freqüência dos estudantes e produção de um relatório síntese das aprendizagens, além de auto-avaliação da turma. BIBLIOGRAFIA Básica Dorziat. Ana. Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação? Disponível em http://www.sj.ifsc.edu.br/~nepes/docs/midiateca_artigos/inclusao_educacao_ssurdos/texto72.pdf GOÉS, Maria Cecília Rafael de ; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de (Orgs.). Politicas e práticas de educação inclusiva. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2007. 165 p. (Educação contemporanea). LACERDA. Broglia Feitosa de. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 163-184, maio/ago. 2006. Disponível em: http://www.feneis.org.br/arquivos/A%20INCLUS%C3%83O%20ESCOLAR.pdf LACERDA, Cristina B., org; NAKAMURA, Helenice, org; LIMA, Maria Cecília, org. Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: Plexus, 2000. 122 p. ISBN 85-85689-53-6 LODI, Ana Claudia Balieiro – UNIMEP. A difícil tarefa de promover uma inclusão escolar bilíngue para alunos surdos. GT: Educação Especial / n.15 Agência Financiadora: CNPq. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007. Disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf VIEIRA. Maria Ines da Silva. Apostila de Libras. Programa de Acessibilidade/Libras. Escola de Educação Básica da DERDIC/PUCSP. Instituto Educacional São Paulo. São Paulo, 2009. Mimeo. Legislação e Documentos oficiais Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002 Complementar CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. Volume I: Sinais de A a L (Vol 1, pp. 1-834). São Paulo, P: Edusp, Fapesp, Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom, 2001. CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. Volume II: Sinais de M a Z (Vol. 2, pp. 835-1620). São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Fundação Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 172 Vitae, Feneis, Brasil Telecom, 2001. GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Pleus, 1997. 169 p. LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de; GÓES, Maria Cecília Rafael de (Orgs.). Surdez: processos educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000. 122 p. LODI, A C B. Uma leitura enunciativa da Língua Brasileira de Sinais: O gênero contos de fadas. D.E.L.T.A., São Paulo, v.20, n.2, p. 281-310, 2004. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/delta/v20n2/24271.pdf ISSN 0102-4450 MINISTÉIRO DA EDUCAÇÃO – MEC. Decreto nº 5.626 de 22/12/2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. MOURA, Maria Cecília de. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 152 p. QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1997. QUADROS, Ronice Müller de; SCHMIEDT, M. L.. Idéias para ensinar português para alunos surdos. Brasília : MEC, SEESP, 2006. 120 p. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port_surdos.pdf QUADROS, Ronice Müller; KAENOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 221 p. SALLES, H. M. M. L. (et al.). Ensino de língua portuguesa para surdos : caminhos para a prática pedagógica . Brasília : MEC, SEESP, 2004. 2 v. : il. ._(Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos). Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf SILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda Maria (Orgs.). Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades. São Paulo: Plexus, 2003. 247 p. il. SKLIAR, Carlos. [et al.] (org.). Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 110 p. (Cadernos de autoria). DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária Celia Maria Benedicto Giglio Pedagogia Doutor DE 20 Maria de Fátima Carvalho Pedagogia Doutor DE 20 DOCENTES COLABORADORES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES Profª Maria Inês da Silva DERDIC/PUCSP Mestre 15 DERDIC/PUCSP Técnico 40 Vieira Prof. Tiago Codogno Programa Provisório 2010 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 173 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Celia Maria Benedicto Giglio [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) OBJETIVOS Proporcionar aos estudantes: Condições para ampliação do repertório artístico- cultural na condição de fruição, de acesso ao conhecimento histórico da arte e de aquisição de conhecimentos artístico-culturais por meio do fazer artístico; Desenvolvimento de um percurso criador em diferentes linguagens artísticas e expressivas – em especial nas áreas de artes visuais e música; Repertório de conhecimentos teórico-práticos que possibilitam a criação de propostas pedagógicas que tenham a Arte como conteúdo específico e como eixo que permeia as diversas áreas do conhecimento; Experiências com diversas formas artísticas e estéticas relacionadas à infância e às culturas da infância; Instrumentos para qualificar o debate ético/estético acerca da qualidade do ensino e da aprendizagem de Arte na educação infantil e nos anos iniciais do ensino Fundamental. EMENTA Estímulo, sensibilização e inserção crítica e contextualizada nas culturas artísticas e estéticas em diferentes linguagens; ampliação de repertório nas áreas de arte e de cultura; análise e proposição de práticas artísticas da e para crianças, jovens e adultos em contextos específicos; teorias e histórico do ensino e aprendizagem da arte na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; a formação cultural do professor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Cultura, Imaginário e Educação e a formação cultural do professor Ensino de artes visuais e música no contexto da educação pública brasileira Desafios éticos e estéticos do ensino de artes visuais e música. A construção da linguagem gráfico-plástica na infância A criação de ambientes de arte e os meios e instrumentos adequados ao fazer artístico-cultural nas áreas de música e artes visuais; Produção cultural das crianças e para as crianças Música, corpo e movimento na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 174 Apreciação musical e o fazer musical: possibilidades de trabalho na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Propostas didáticas para artes visuais e música na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. METODOLOGIA UTILIZADA Aulas teóricas e práticas; pesquisas extra-classe; oficinas artísticas; análise e produção de ações pedagógicas em música, artes visuais/plásticas. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de Datashow AVALIAÇÃO A avaliação será processual e tomará como base a capacidade estética e de fruição, o conhecimento e a expressão artística, a ampliação do repertório artístico-cultural e a capacidade propositiva de ações culturais em instituições educativas pelos estudantes na área de Arte. BIBLIOGRAFIA Básica Edwards, C.; Forman, G.; Gandini, L. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 1999. IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte. Porto Alegre: Artmed, 2003. RABITTI, G. À procura da dimensão perdida. Porto Alegre: Artmed, 1999. Complementar Cox, M. Desenho da criança. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Friedman, A. O universo simbólico da criança: olhares sensíveis para a infância. Petrópolis: Vozes, 2005. Martins, M. C.; Picosque, G.; Guerra, M. T. T. Didática do ensino de arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. Nicolau, M. L. M. (Coord.). Educacao artistica da crianca: artes plásticas e música, fundamentos e atividades. 5. ed. São Paulo: Atica, 2004. Pereira, K. H. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007. Rodari, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus, 2006. Tonucci, F. Com olhos de crianças. Porto Alegre: Artmed, 1997. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Celia Maria Benedicto Giglio Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 175 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da História Professor responsável: Contato: Prof. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 30 Carga horária p/teoria (em %) 70 OBJETIVOS - possibilitar aos alunos estudos teóricos sobre a ciência história, sobre a produção do conhecimento histórico e sobre a história enquanto disciplina escolar; - refletir criticamente sobre diferentes propostas, para o ensino de história, destinadas à educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental; - promover experiências de pesquisa e ações práticas sobre o ensino de história; EMENTA História, ciência dos homens no tempo: objeto de estudo; a produção do conhecimento histórico e as vertentes historiográficas; a história enquanto disciplina escolar: as diferentes concepções de ensino; objetivos e finalidades do ensino de história: estudo crítico das propostas de ensino direcionadas à educação infantil e aos anos iniciais do ensino Fundamental; metodologia do ensino de história: o uso de diferentes linguagens. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - História, ciência dos homens no tempo: objeto de estudo; - a produção do conhecimento histórico e as diferentes vertentes historiográficas; - a história enquanto disciplina escolar: diferentes concepções de ensino; - objetivos e finalidades para o ensino de história: estudo crítico das propostas de ensino direcionadas à educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental; - metodologia do ensino de história e a utilização de diferentes linguagens; METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas e dialogadas; síntese escrita de leituras; investigação e debate sobre os temas do conteúdo programático; oficinas pedagógicas sobre produção de materiais didáticos; projeção e discussão de filmes: documentários e ficção; RECURSOS INSTRUCIONAIS Referências bibliográficas; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelhos multimídia para projeção de slides em Power Point e de filmes; cópias reprográficas de textos e outros materiais; AVALIAÇÃO - elaboração de trabalhos e provas individuais; - elaboração de trabalhos em grupo; - apresentação sistematizada e discussão de leituras; - participação nas atividades do curso; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 176 BIBLIOGRAFIA Básica BITTENCOURT, Circe. O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Editora Contexto, 1997. __________________. O Ensino de História: fundamentos e metodologia. São Paulo: Editora Cortez, 2004. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2001. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história, geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998, v. 3. BURKE, Peter (org.) A Escrita da História. Novas Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1992. Complementar ABREU, Martha e SOIHET, Rachel (orgs.). O Ensino de História. Conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. CARRETERO, Mario; ROSA, Alberto; GONZÁLEZ, Maria Fernanda (orgs.). Ensino da História e Memória Coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007. ELIAS, Norbert. Sobre o Tempo. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1998. FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da História Ensinada. Campinas, SP: Papirus, 1993. ________________________. Didática e Prática de Ensino de História. Campinas, SP: Papirus, 2003. ________________________ e SILVA, Marcos. Ensinar História NO Século XX: em busca do tempo entendido. Campinas, SP: Papirus, 2007. FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & Ensino de História.Belo Horizonte: Autêntica, 2006. JENKIS, Keith. A História Repensada. São Paulo: Editora Contexto, 2007. OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda & RANZI, Serlei Maria Fischer. História das Disciplinas Escolares no Brasil: Contribuições para o Debate. Bragança Paulista, SP: EDUSF, 2006. PINSKY, Jaime. O Ensino de História e a Criação do Fato. São Paulo: Editora Contexto, 2009. DOCENTES PARTICIPANTES Nome João do Prado Ferraz de Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho RDE Carga Horária 75hs Carvalho Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 177 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I Professor responsável: Contato: e-mail do docente Prof. Drª. Maria Otilia José M. Mathias [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Desenvolver atividades de estudos e de discussões sobre as práticas no ensino de Física, Química e Biologia; integrar ações com outros cursos da Universidade e intervir, em comum acordo, nas escolas de Ensino Fundamental I, por meio de projetos de pesquisa. Desenvolver atividades pedagógicas de ensino de Ciências em diferentes ambientes tais como: áreas verdes, parques, riachos, bairros, moradias, postos de saúde, comunidades, museus, zoológicos, jardim botânico. EMENTA Retrospectiva histórica e crítica do ensino das Ciências Naturais com destaque para a relação entre a produção do conhecimento científico-tecnológico e o ensino das Ciências. A função formativa das Ciências Naturais e tecnologias na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental e coloca em debate os referenciais nacionais e regionais para o currículo de Ciências. Os fundamentos teóricos e práticas relativas às ciências físicas, às geociências, à astronomia e à química no currículo do ensino de Ciências para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. A evolução do ensino de Ciências. A relação Ciência, Tecnologia e Sociedade no ensino de Ciências. Critérios estruturantes para o ensino das Ciências. A solução de problemas – aprender a resolver, resolver para aprender. A solução de problemas nas Ciências da Natureza. A solução de problemas como conteúdo procedimental da educação básica. Ensino por investigação: problematizando as atividades em sala de aula. Práticas no Ensino de Física. Práticas no Ensino de Química. Prática no Ensino das Ciências em Geral. METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas e dialogadas. Leituras de textos, livros para discussão e elaboração de resenhas bibliográficas. Realização de estudos do meio e visitas monitoradas. Elaboração de projetos de trabalho. Atividades práticas. RECURSOS INSTRUCIONAIS MATERIAIS IMPRESSOS, TEXTOS; VÍDEOS, DVD; MATERIAIS DIVERSOS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE CAMPO, EXPERIMENTOS. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 178 AVALIAÇÃO Na avaliação serão considerados: desempenho e participação em sala de aula; produções escritas individuais e em grupo; elaboração de projetos de trabalho, resenhas bibliográficas e outros instrumentos que possibilitem a avaliação do desempenho e aprendizagem do aluno e do grupo. BIBLIOGRAFIA Básica FISHER, Len. A Ciência no Cotidiano: como aproveitar a Ciência nas atividades do dia-a-dia. Tradução: Helena Londres. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho – o conhecimento é um caleidoscópio. Tradução: Jussara H. Rodrigues. 5ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. KRASILCHIK, Miriam; MARANDINO, Martha. Ensino de Ciências e Cidadania. São Paulo: Editora Moderna, 2004. MARANDINO, M. (org.). Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005. __________________. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Docência em Formação. Série Ensino Médio) Secretaria de Educação Fundamental. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais. 2ed. Rio de Janeiro: DP& A, 2002. TRILLA, J. ; GHANEM, E. ; ARANTES, V. A. Educação formal e não formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008. (Coleção Pontos e Contrapontos) Complementar Ciência hoje das crianças. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Instituto Ciência Hoje. Disponível em http://www.chc.org.br/ NARDI, R.; Almeida, M. J. P. M. de (orgs.). Analogias, leituras e modelos no ensino da ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006. PIETROCOLA, M.; FREIRE JUNIOR, O. (orgs.). Filosofia, ciência e história: uma homenagem aos 40 anos de colaboração de Michel Paty com o Brasil. São Paulo: Discurso Editorial, 2005. POZO, J.I.; CRESPO, M.A.G. A aprendizagem e o ensino de ciências. Do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2009. WARD, H; TODEN, J.; HEWLETT, C. & FOREMAN, J. Ensino de Ciências. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2010. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Maria Origem (Curso) Otilia José Pedagogia Titulação Doutora Regime de Trabalho CONTRATADA Carga Horária 75 horas Montessanti Mathias Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 179 UNIDADE CURRICULAR (UC): Laboratório de Pesquisa Educacional Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Cláudia Barcelos de Moura Abreu [email protected] Profª Drª Marieta G. O. Penna [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Discutir o processo de elaboração do projeto da Monografia no campo da educação Compreender a natureza de um estudo monográfico Apreender os elementos de um projeto de pesquisa: tema, justificativa, referencial teórico, delimitação do problema, objetivos, procedimentos metodológicos, cronograma das atividades e referências bibliográficas Aprofundar os estudos sobre os procedimentos metodológicos em pesquisas bibliográfica e de campo Elaborar um projeto de pesquisa. Acompanhar o desenvolmento das diferentes fases da pesquisa EMENTA Processo de elaboração do projeto da Monografia. Estudos sobre as tendências teórico-metodológicas da pesquisa educacional. Discussão sobre os elementos de um projeto de pesquisa. Detalhamento dos diferentes procedimentos de pesquisa. Acompanhamento das ações desenvolvidas pelos estudantes nos seus respectivos projetos de pesquisa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A natureza do estudo monográfico Elementos de um projeto de pesquisa: tema, justificativa, referencial teórico, delimitação do problema, objetivos, procedimentos metodológicos, cronograma das atividades e referências bibliográficas A revisão bibliográfica e a inserção do objeto de pesquisa no campo educacional Procedimentos metodológicos: observação, entrevista, questionário, pesquisa com documentos, levantamento bibliográfico Considerações sobre a abordagem quantitativa e abordagem qualitativa. O uso dos bancos de dados informatizados para a elaboração e desenvolvimento dos projetos de pesquisa Acompanhar e discutir as etapas dos projetos de pesquisa em desenvolvimento METODOLOGIA UTILIZADA Aula Expositiva; Leitura e discussão de textos previamente indicados; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 180 Discussões em grupos sobre a elaboração e desenvolvimento dos projetos de pesquisa RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO Fichamento dos textos trabalhados Análise do projeto de pesquisa (elaboração e desenvolvimento) BIBLIOGRAFIA Básica ANDRÉ, MARLI E. D. A. Etnografia da prática escolar. 12.ed. Campinas: Papirus, 2005. 128 p. (Prática pedagógica). FAZENDA, IVANI CATARINA ARANTES (Org.). Metodologia da Pesquisa educacional. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997 MARTINS, JORGE SANTOS. Projeto de Pesquisa. Estratégias de ensino e aprendizagem em sala de aula. Campinas: Armazem do Ipê, 2005. 184 p. (Autores associados) TRIVIÑOS, AUGUSTO NIBALDO SILVA. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 175 p. Complementar BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria N. A bússola do escrever. São Paulo: Cortez/UFSC, 2002. BOGDAN R. e BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. BRANDÃO, Zaia. Pesquisa em Educação: conversas com pós-graduandos. Edições Loyola. Rio de Janeiro, R.J. 2002. COSTA, Marisa Vorraber. (org.). Caminhos investigativos- novos olhares na pesquisa em educação. Porto Alegre: Mediação,1996. EZPELETA, J. e ROCKWEL, E. Pesquisa participante. São Paulo: Cortez, Associados, 1986. FAZENDA, Ivani (org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1995. GATTI, B. A . A pesquisa em educação: pontuando algumas questões metodológicas. FCC/PUCSP. http://www.lite.fae.unicamp.br/revista/gatti.html GATTI B. A. Estudos quantitativos em educação. in: Educação e Pesquisa, São Paulo, FEUSP, vol. 30, n. 1, jan/abr. 2004 GATTI, B. A. . Pesquisar em Educação: considerações sobre alguns pontos-chave.. Revista Diálogo Educacional (PUCPR), v. 06, p. 25-36, 2006. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 181 GATTI, B. A. . Quantificação em pesquisa: questões.. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 14, n. 26, p. 11-22, 2005. GATTI, B. A. . A pesquisa sobre formação de professores: questões metodológicas e de impacto.. In: Maria Amélia Santoro Franco. (Org.). O Lugar do Professor na Pesquisa Educacional. 01 ed. Santos: Editora Universitária Leopoldianium, 2005, v. 01, p. 17-36. GATTI, B. A. . O problema da metodologia da pesquisa nas ciências humanas. In: M. L. Rodriguês; N. P. Neves. (Org.). Cultivando a Pesquisa: reflexões sobre a investigação em ciências sociais e humanas. São Paulo: EDUNESP, 1998, v. , p. 9-39. LAVILLE, C. e DIONNE J. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas do Sul; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. MARTINS, H.H.T de Souza. Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa. Vol. 30 nº. 2 São Paulo Maio/Agosto 2004. MOROZ Melania; GIANFALDONI M.H.T.A. O Processo de pesquisa: iniciação. Brasilia: Liber Livro Editora, 2 ª edição, 2006. PESCUMA D. e CASTILHO A. P. F. Projeto de pesquisa. O que é? Como fazer? Um guia para a sua elaboração. São Paulo: Olho d’água. 2008 PESQUISA. Livros da série: Pesquisa. Brasília: Liber Livro Editora. 15 volumes THIOLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1994. ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marilia Pinto de, VILELA, Rita Amelia Teixeira. Itinerários de Pesquisa: perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A. 2003. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Cláudia Barcelos de Moura Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Abreu Marieta G. O. Penna Regime de Trabalho COLABORADOR / Carga Horária 75h UFPR Pedagogia Doutor DE 75h Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 182 UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica - EJA Professor responsável: Contato: Porf. Dr. Antonio Carlos Pinheiro [email protected] Profa. Dra. Claudia Barcelos de Moura Abreu [email protected] Profa. Dra. Claudia Lemos Vóvio [email protected] Prof. Dra. Marieta Gouvea de Oliveira Pena [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 45 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, por meio da identificação, compreensão e análise das dinâmicas educativas que têm lugar na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamental. Possibilitar a identificação de questões relativas à à organização curricular e ao ensino nas séries iniciais da EJA. Buscar soluções a questões identificadas na rotina escolar por meio da pesquisa, da análise de propostas para essa modalidade e de proposição de ações pedagógicas combinadas entre preceptores, professores das escolas-campo e residentes. EMENTA Formação do pedagogo comprometido com a escola pública e sua democratização e com a qualidade do ensino que se oferece. Aproximação dos graduandos à realidade escolar e campo de ação profissional docente, para conhecer e refletir sobre as dinâmicas institucionais e educativas. Reflexão teoricamente fundamentada sobre as dinâmicas e práticas pedagógicas que têm lugar na educação escolar, especificamente na EJA, no 1o segmento do Ensino Fundamental. Compreensão dos atuais desafios educacionais e busca de soluções para questões que influem na qualidade da educação oferecida. Compreensão e uso de instrumentos de pesquisa de abordagem qualitativa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A entrada do residente na escola: comportamentos, atitudes e conhecimentos necessários à imersão na escola; A articulação entre teoria e prática aplicadas à compreensão da dinâmica educacional do da EJA escolar; A observação participante, a análise documental e o registro como instrumentos do trabalho do residente; Funcionamento e organização da modalidade EJA escolar, no ensino fundamental na rede municipal de Guarulhos; Gestão do currículo da EJA, no ensino fundamental (seleção e progressão de aprendizagens, conteúdos, metodologias e avaliação) Os sujeitos da EJA, a efetivação do direito à educação e o atendimento de necessidades de aprendizagem; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 183 Os espaços e tempos na EJA; Subsídios para o planejamento e desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas escolas-campo. O processo de formação contínua dos professores na escola, sua organização, funcionamento e conteúdos. METODOLOGIA UTILIZADA Preparação para a residência: organização dos tempos, espaços e grupos de residentes para a entrada na escola e a compreensão do modo como a residência será operacionalizada. Imersão na escola: a entrada e permanência de residentes, acompanhados por professores preceptores e professores da escola; Supervisão coletiva: encontros periódicos dos preceptores com os residentes para compartilhar informações, impressões e questões dos processos educativos em foco; Supervisão individual: encontros periódicos com os preceptores para orientar a ação dos residentes, o registro, organização e seleção de base documental e sistematização da residência; Estudos e planejamento de propostas de ação: pesquisa e estudos para subsidiar a ação dos residentes na escola. RECURSOS INSTRUCIONAIS Documentos que caracterizam a dinâmica educativa da escola que recebe o residente. Diário de campo. Relatório da residência. Bibliografia básica. AVALIAÇÃO A avaliação será contínua e processual, de forma a avaliar a articulação entre teoria e prática realizada pelos residentes, viabilizada pelas descrições, problematizações, análises crítico-reflexivas e pelo desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas instituições. Será aprovado o estudante que obtiver desempenho satisfatório e completar o total de horas de Residência estipulado (100% de freqüência). O produto final da disciplina consiste na sistematização das observações, registros das ações desenvolvidas e seus resultados e na seleção e organização de base documental acumulada ao longo da residência. A) Trabalhos individuais Registros individuais em diário de campo. Proposta de ação pedagógia. . Sistematização do que foi desenvolvido no período da residência. B) Trabalhos em grupos Encontros que tematizam os registros e análises realizadas na residência pedagógica. Elaboração e compartilhamento de quadros descritivos da escola, das salas de aula que aderiram ao Programa de Residência e das ações desenvolvidas pelos residentes junto com professores e Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 184 preceptores. BIBLIOGRAFIA BEISIEGEL, C. R. (1996). Considerações sobre a política da União na educação de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 4, p. 26-34, 1996. DCNEJA Parecer CEB nº 11/2000, Resolução CNE/CEB º 1/2000,DCNEPNT – Parecer CNE/CEB n º 16/99; Resolução CEB n º04/99; Indicação CEEnº 08/2000 DI PIERRO, M. C. (2005) Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de educação de jovens e adultos no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, vol. 26. n. 92, p. 1115-1139. DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte : Editora UFMG, 2006. FREITAS, Maria Teresa de Assunção. A abordagem sócio-histórica como orientadora da pesquisa qualitativa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo. nº.116, p. 21-39, jul. 2002. GALVÃO, A. M. & DI PIERRO, M. C, (2007) Preconceito contra o analfabeto. São Paulo: Cortez, OLIVEIRA, Marta Kohl de (2004). Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educ. Pesq. [online]. vol. 30, no. 2, pp. 211-229. RIBEIRO, Vera Masagão (1999). A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico. Educ. Soc. [online]. 1999, vol. 20, no. 68, pp. 184-201. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária Antonio Carlos Pinheiro Pedagogia Doutor DE 45h Cláudia Barcelos de Moura Pedagogia Doutor Colaborador / UFRP 45h Cláudia Lemos Vóvio Pedagogia Doutor DE 45 Marieta Gouvea de Oliveira Pedagogia Doutor DE 45h Abreu Pena Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 185 UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica – Gestão Escolar Professor responsável: Contato: e-mail do docente Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio [email protected] Profª Drª Magali Aparecida Silvestre [email protected] Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Minhoto [email protected] Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 45 horas Carga horária p/prática (em %): 100% Carga horária p/teoria (em %) 0% OBJETIVOS Gerais Compreender a Gestão e a prática educativa em diferentes âmbitos, identificando-as pela observação e registro de sua estrutura organizacional e pelo conjunto de relações estabelecidas nos espaços educativos. Compreender a articulação entre diferentes dimensões da gestão educacional (do sistema, da unidade escolar e da sala de aula) e perceber seu impacto na organização e orientação do trabalho pedagógico, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola. Específicos Confrontar as atribuições previstas legalmente para os cargos de direção, vice direção, coordenação e supervisão de ensino com aquelas exercidas no cotidiano do exercício profissional destes educadores. Observar a dinâmica integrativa do trabalho desenvolvido pela equipe diretiva da escola. Acompanhar as ações desenvolvidas pela supervisão escolar junto às Unidades Escolares e nas Diretorias de Ensino. Identificar as ações desenvolvidas pela direção, vice direção e coordenação pedagógica junto aos professores e demais funcionários da escola, e com os alunos e seus pais. Acompanhar a atuação da equipe diretiva da escola com a comunidade do entorno da escola (junto aos postos de saúde, associações de bairro etc.). Relacionar a rotina de trabalho da equipe diretiva com a implementação do projeto pedagógico da escola. Diferenciar as especificidades do campo de atuação da direção e da coordenação pedagógica nas escolas. Observar os encaminhamentos da equipe diretiva no que se refere à formação em serviço de professores e demais funcionários da escola. Trabalhar em equipe, articulando diferentes competências e desempenhos dos alunos integrantes do grupo. EMENTA Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 186 Conhecimento, identificação e análise do lugar, das relações e práticas educativas e de gestão em escolas de educação básica com o objetivo de consolidar conhecimentos teóricos e práticos no campo da Gestão escolar, em seus aspectos administrativos e pedagógicos. Serão realizadas observação e coleta de dados acerca das funções de gestão (direção e coordenação) em escolas públicas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional e Escolas Especiais; assim como em outras instâncias do sistema de ensino (Secretaria Municipal da Educação, Diretorias de Ensino da S.E.E.S.P.) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Gestão Educacional: processos decisórios na escola, formas de participação e distribuição de poder, exercício de autoridade (aspectos da disciplina escolar). Administração Escolar: modelo de organização e administração escolar praticada e prevista no regimento Atuação das equipes na escola: relações (formais/informais) entre as diferentes equipes, iniciativas das equipes, integração efetiva na realização de tarefas. Projeto Pedagógico: metas e planejamento, tendo em vista o objetivo central da escola, e autonomia discente, docente e escolar. Coordenação Educacional/Pedagógica: práticas de orientação/coordenação, apoios previstos para a aprendizagem de alunos e professores, articulação do trabalho de planejamento com o modelo de gestão e as políticas da escola. METODOLOGIA UTILIZADA Apresentação da disciplina e discussão do programa Organização dos grupos de Residentes para a entrada nas escolas-campo Orientação para o trabalho de campo Acompanhamento e Supervisão dos Grupos na Universidade e nas escolas-campo Sistematização das experiências no PRP Gestão Avaliação dos estudantes-Residentes na e pela escola-campo RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia Básica e Complementar AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá de forma contínua e processual e levará em conta o grau de articulação entre teoria e prática evidenciado nas descrições, problematizações e análises realizadas pelos Residentes. O produto final será um relatório de sistematização e análise das observações, registros e documentação obtida ao longo do estágio e será feito em grupo. BIBLIOGRAFIA Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 187 Básica LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed. Goiânia: Alternativa, 2004. VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Libertad, 2006. SOUZA, Ângelo Ricardo de. 2004. A Democratização da Gestão Educacional. Disponível em: http://br.geocities.com/angesou/gestao.pdf OLIVEIRA, Dalila Andrade. Regulação das políticas educacionais na América Latina e suas conseqüências para os trabalhadores docentes. Educação & Sociedade. 2005, vol.26, n.92, pp. 753-775. Complementar CHRISTOV, L. H. S. Educação continuada: função essencial do coordenador pedagógico. In: ARCHANGELO, A et al. O coordenador pedagógico e a educação continuada. 4ª ed. São Paulo: Loyola, 2001. DOURADO, L. F. A escolha de dirigentes escolares: políticas e gestão da educação no Brasil. In: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação: ressignificando conceitos e possibilidades. In: FERREIRA, N. S. Com; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2001. FRANCO, C. F. O coordenador pedagógico e o professor iniciante. In: BRUNO, E. B. G.; ALMEIDA, L. R.; CHRISTOV, L. H. S. O coordenador pedagógico e a formação docente. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2001. KUENZER, A. Trabalho pedagógico: da fragmentação à unitariedade possível. In: AGUIAR, M. A. S.; FERREIRA, N. S. C. (Orgs.). Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? Campinas: Papirus, 2002b. LIBÂNEO, J. C. et al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. LIMA, E. C. Um olhar histórico sobre a supervisão. In: RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2001. PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. _____. Por dentro da escola pública. 3ª ed. São Paulo: Xamã, 2000. _____. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2002. PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1988. SANTIAGO, A. R. F. Projeto político-pedagógico da escola: desafio à organização dos educadores. In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. SILVA Jr., C. A. Supervisão da educação: do autoritarismo ingênuo à vontade coletiva. São Paulo: Loyola, 1984. VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: _____. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 188 DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária Celia Maria Benedicto Giglio Pedagogia Doutora RPDE 45 Magali Aparecida Silvestre Pedagogia Doutora RPDE 45 Maria Angélica Pedra Minhoto Pedagogia Doutora RPDE 45 Umberto de Andrade Pinto Pedagogia Doutor RPDE 45 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 189 PLANOS DE ENSINO 8º TERMO UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamento Teórico práticos do Ensino de Ciências Naturais II Professor responsável: Contato: e-mail do docente Prof. Drª. Maria Otilia José M. Mathias [email protected] Prof. Drª. Adriana Regina Braga Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) OBJETIVOS Promover o estudo de atividades pedagógicas no ensino de Ciências em diferentes ambientes tais como: áreas verdes - praças, parques; comunidades – bairros, postos de saúde; centros de ciências; zoológicos; jardim botânico. Elaborar projetos para o ensino de Ciências que possibilitem a aprendizagem experiencial, prática e dirigida pelo aluno. EMENTA O curso de fundamentos para o ensino das ciências, nesta segunda parte, desenvolve os fundamentos teóricos e práticas relativas às ciências da vida, à saúde, à sexualidade, ao meio ambiente e às inovações tecnológicas do currículo de ciências para a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental. Destaca a importância da aprendizagem em museus de ciência e espaços afins. Discute as possibilidades e os limites do trabalho com projetos no ensino de ciências e analisa o papel dos livros didáticos, das mídias e das novas tecnologias na aprendizagem das ciências. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. Educação científica e movimento C.T.S. no quaro das tendências pedagógicas no Brasil As Ciências e os espaços de ensino e divulgação Atividades de campo, museus e o ensino de Ciências Mídias e o ensino de Ciências Aprendizagem baseada em projetos e problemas METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas e dialogadas. Análise e discussão de textos. Avaliação de filmes, revistas e software educativo, a partir de roteiros já propostos e outros elaborados pelos (as) alunos (as). Elaboração de projetos na área da educação ambiental, saúde, orientação sexual e temas referentes ao ensino de Ciências na EI e EFI. RECURSOS INSTRUCIONAIS Textos, vídeos, DVD, softwares educativos, revistas científicas, programas oficiais na área da Educação Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 190 e Saúde, Educação Ambiental. AVALIAÇÃO Na avaliação serão considerados: desempenho e participação em sala de aula; produções escritas individuais e em grupo; elaboração de projetos de trabalho e outros instrumentos que possibilitem a avaliação do desempenho e aprendizagem do aluno e do grupo. BIBLIOGRAFIA Básica ABDALA, I. G.; BATISTA, N. A. Ensino em Saúde. Visitando conceitos e práticas. São Paulo: Editora: Arte & Ciência, 2006. BUCK INSTITUTE FOR EEDUCATION. Aprendizagem baseada: guia para professores de ensino fundamental e médio. Trad. Daniel Bueno. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. POZO, J.I.; CRESPO, M.A.G. A aprendizagem e o ensino de ciências. Do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009 REIGOTA, M. ; PRADO, B. H. Educação Ambiental. Utopia E Práxis. São Paulo: Editora Cortez, 2008. SELLES, S. E. ; FERREIRA, M. S.; MARANDINO, M. Ensino de Biologia. São Paulo: Editora Cortez 2009. WARD, H; TODEN, J. ; HEWLETT, C. & FOREMAN, J. Ensino de Ciências. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010. Complementar CARVALHO, A. M. P. de; GIL-PEREZ, D.; CACHAPUZ, A. A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Editora: CORTEZ, 2005. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M.. Ensino de ciências. Fundamentos e Métodos São Paulo: editora Cortez, 2003. LOUREIRO, C. B. LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. de. Educação ambiental. Repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Editora: CORTEZ, 2002. THOUIN, M. Explorar a historia das ciências e das técnicas. Porto alegre, RS: Editora Instituto Piaget, 2008. FISHER, Len. A Ciência no Cotidiano: como aproveitar a Ciência nas atividades do dia-a-dia. Tradução: Helena Londres. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho – o conhecimento é um caleidoscópio. Tradução: Jussara H. Rodrigues. 5ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. MARANDINO, M. (org.). Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005. Secretaria de Educação Fundamental. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais. 2ed. Rio de Janeiro: DP& A, 2002. TRILLA, J. ; GHANEM, E.; ARANTES, V. A. Educação formal e não formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008. (Coleção pontos e contrapontos) DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Carga Horária Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Maria Otilia José 191 Pedagogia Doutora Professora Substituta 75 horas Pedagogia Doutora DE 75 horas Montessanti Mathias Adriana Regina Braga Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 192 UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Teóricos e Práticos de Cultura Corporal na Escola Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Adalberto dos Santos Souza [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 8 Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 30% Carga horária p/teoria (em %) 70% OBJETIVOS 1. Tratar dos aspectos teórico-práticos que fundamentam a discussão da Cultura Corporal na Escola de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental 2. Desenvolver conhecimentos técnicos e políticos que contribuam com a prática profissional na Escola de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental 3. Contextualizar as reflexões por meio de análise das práticas e produções teóricas sobre o tema 4. Desenvolver capacidade colaborativa e crítica na resolução de problemas do cotidiano escolar. 5. Identificar, selecionar e desenvolver metodologias adequadas aos processos educativos. EMENTA Estudo das principais teorias sobre o corpo e a construção da identidade, levando em consideração os aspectos sócio-históricos e políticos bem como a função social da escola e o currículo do corpo. A disciplina também focará a cultura corporal e o currículo do corpo na construção e desenvolvimento do Projeto Político-pedagógico, as diferentes interpretações do movimento humano, as múltiplas propostas para o ensino da Educação Física na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, as interfaces entre cultura corporal e escolarização e o papel da escola na discussão, reconstrução e ampliação do conceito de cultura corporal. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As principais teorias sobre o corpo e a construção da identidade; Aspectos sócio-históricos e políticos do corpo; A cultura corporal e o currículo do corpo na construção e desenvolvimento do Projeto Políticopedagógico; A construção cultural do corpo humano e a cultura corporal como componente da cultura; Interfaces entre cultura corporal e escolarização; Diferentes interpretações do movimento humano e múltiplas propostas para o ensino da Educação Física na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental; Propostas metodológicas para o ensino da Educação Física na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental; Cultura corporal x Cultura escolar. Crise de identidade da Educação Física sob as influências das áreas de física, biológica, psicologia e semiótica. O debate curricular na Educação Física face às teorias não-críticas, críticas e pós-críticas. Discussões emergentes com relação à Pedagogia da Cultura Corporal: pós-modernismo, pósestruturalismo, estudos feministas, teoria queer, pós-colonialismo, multiculturalismo e estudos Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 193 culturais. O papel da escola na discussão, reconstrução e ampliação da cultura corporal: do corpo matéria-prima ao corpo cidadão. METODOLOGIA UTILIZADA Desenvolveremos a Unidade Curricular por meio de exposições dialogadas, leituras e discussões de textos, análise documental e de imagens. Integram as metodologias utilizadas nesta UC simulações e situações problema tornadas parte do repertório de saberes dos alunos Propomos exercícios colaborativos que serão desenvolvidos com o objetivo de fazer integrar os pedagogos com os demais licenciandos do campus Guarulhos e profissionais das redes públicas de ensino. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho multimídia para projeção de slides e filmes; cópias reprográficas e outros materiais impressos, visitas externas. AVALIAÇÃO Processual e composta pelos seguintes momentos: Específicos com ênfase nos processos de análise, síntese e proposição de ações de intervenção com atuação dos alunos distribuídos em grupos e individualmente; Por meio de provas e atividades que privilegiem a capacidade de elaboração e organização das informações, bem como a capacidade de comunicação e o estabelecimento de relações pertinentes aos temas abordados. A composição das notas será a somatória de dois momentos: um individual e outro resultante das atividades em grupos. BIBLIOGRAFIA Básica DAOLIO, J. Da cultura do corpo. 2ª ed. Campinas: Papirus. 1995. FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. Os recursos para o bom adestramento. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 1987. p.117-161. BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes, 1997. MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo, Cosac Naify, 2003.. McLAREN, P. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 1997. NEIRA, M. G. A Cultura Corporal Popular como conteúdo do currículo multicultural da Educação Física. Pensar a prática, Goiânia, v. 11, n. 1, jan./mar., 2008a. pp. 81-90. NEIRA, M. G. e NUNES, M. L. F. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006. KEMP, K. Corpo modificado: corpo livre? São Paulo: Paulus, 2005. RODRIGUES, J. C. O tabu do corpo. 4º ed. Rio de Janeiro, Dois Pontos, 2005. SOUSA, E. S; ALTMANN, H. Meninos e meninas: expectativas corporais e implicações na educação física escolar. Cad. CEDES, Campinas, 1999. vol.19, n°.48, p.52-68, ago. Complementar CANEN, A. e OLIVEIRA, A. M. A. Multiculturalismo e currículo em ação: um estudo de caso. Revista Brasileira de Educação. n. 21, 2002, pp. 61-74. CORAZZA, S. M. Artistagens: filosofia da diferença e educação: Belo Horizonte: Autêntica, 2006. FANON, F. Pele Negra, Mascaras Brancas. Rio de Janeiro: Fator, 1983. FEATHERSTONE, M. O Desmanche da cultura: globalização, pós-modernismo e identidade. São Paulo: Studio Nobel, Sesc, 1997. GARCIA CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1998. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 194 MOREIRA, A. F. B. e CANDAU, V. M. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: MEC/SEB, 2007. __________. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. SINGER, Helena. República de Crianças. Sobre Experiências Escolares de Resistência. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 1997 TORRES SANTOMÉ, J. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed, 1998. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Adalberto dos Santos Souza Origem (Curso) Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho RDE Carga Horária 75h Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 195 UNIDADE CURRICULAR (UC): MONOGRAFIA Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Claudia B. de M. Abreu [email protected] Profª Drª. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Compreender a natureza de um estudo monográfico Acompanhar o desenvolmento das diferentes fases da pesquisa Discutir a elaboração do texto da Monografia Apresentar o modelo de formatação final do texto EMENTA Trabalho obrigatório para a conclusão do Curso, que deve ser construído a partir das atividades realizadas nas disciplinas de Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A natureza do estudo monográfico Análise de dados Elementos para a elaboração do texto final da monografia Acompanhar e discutir as etapas dos projetos de pesquisa em desenvolvimento Formatação final do texto METODOLOGIA UTILIZADA Aula Expositiva; Seminários de apresentação das pesquisas RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de Datashow Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO Defesa pública do trabalho monográfico BIBLIOGRAFIA Básica Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 196 ANDRÉ, MARLI E. D. A. Etnografia da prática escolar. 12. ed. Campinas: Papirus, 2005. 128 p. (Prática pedagógica). FAZENDA, IVANI CATARINA ARANTES (Org.). Metodologia da Pesquisa educacional. 4. ed. 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Cláudia Barcelos de Moura Abreu [email protected] Profª Drª Cláudia Lemos Vóvio [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) OBJETIVOS Promover o acesso a conhecimentos e fundamentos históricos, sociológicos, psicológicos que dizem respeito às especificidades da EJA. Promover discussões teóricas relativas ao processo de escolarização no Brasil, com ênfase na temática de EJA. Ampliar fundamentos teóricos que embasam o processo ensino-aprendizagem de jovens e adultos. Conhecer e analisar programas de EJA, proposta de organização curricular e de intervenções educativas na EJA. Conhecer os modos de aprender e as condições de vida e participação de jovens e adultos não ou pouco escolarizados, para o favorecimento de processos de sua aprendizagem no ambiente escolar. EMENTA Panorama histórico da EJA no Brasil. A EJA como direito humano. Identidades e tendências do pensamento político pedagógico sobre a educação de pessoas jovens e adultas. Balanço dos estudos sociológicos e psicológicos sobre o perfil de pessoas jovens e adultas não ou pouco escolarizadas. Os sentidos da alfabetização e da EJA no atual contexto: programas, currículos e áreas correlacionadas. Processos de formação e profissionalização do educador da EJA. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O campo da educação de jovens e adultos e sua constituição na história da educação brasileira Direitos educativos e as políticas públicas para a EJA Tendências do pensamento político pedagógico sobre a educação de pessoas jovens e adultas Diretrizes curriculares atuais e a assunção da EJA como modalidade educativa Movimentos sociais e os fóruns de EJA Balanço dos estudos sociológicos e psicológicos sobre o perfil de pessoas jovens e adultas não ou pouco escolarizadas. Os sentidos da alfabetização de jovens e adultos: atualizações no conceito e nas formas de desenvolver processos educativos Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 199 As especificidades de programas escolares e da organização de currículos para jovens e adultos. Perfil dos educadores, políticas de formação e profissionalização docente METODOLOGIA UTILIZADA A) Aulas Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes sobre temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo. Estudos: leitura e análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos, teorias, conhecimentos e pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; cópias reprográficas: coloridas e preto/branco; materiais de consumo de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem. AVALIAÇÃO A) Trabalhos individuais Portfólio de estudos: produção de fichamentos, reflexões e resenhas de artigos e textos utilizados em aula. Leitura obrigatória de uma obra a ser escolhida pelas docentes Avaliação escrita em dois momentos do curso. BIBLIOGRAFIA ARROYO, M. G. (2005) Educação de jovens e adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, L. J. G.; GIOVANETTI, M.A.; GOMES, N.L. Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 19-50. BEISIEGEL, C. R. (1996). Considerações sobre a política da União na educação dejovens e adultos. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 201 UNIDADE CURRICULAR (UC): Relações Étnico-Raciais e de Gênero na Educação Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Daniela Auad [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS A presente disciplina visa o conhecimento de alguns dos fenômenos educativos a partir da consideração das categorias raça e gênero. O desempenho escolar, as práticas educativas e a inserção nas diferentes carreiras profissionais, a partir das trajetórias escolares, serão temas conhecidos sob a ótica das relações étnico-raciais e, de maneira concomitante, reconhecidos no âmbito das relações de gênero. Serão focalizadas as idéias socialmente construídas sobre o masculino e sobre o feminino, assim como as representações usualmente relacionadas à negritude. Serão estudadas diversificadas medidas institucionais e pedagógicas de valorização da identidade, da cultura e da história dos negros e negras brasileiras. Da mesma maneira, serão abordadas práticas educacionais igualitárias no âmbito das relações de gênero. EMENTA A presente disciplina vai ao encontro de Resolução do Conselho Nacional de Educação que, em 2004, instituiu Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Trata-se ainda de disciplina que atende determinações da Lei 10.639, de 2003, e acata recomendações do Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisa – Pensando Gênero e Ciências, promovido em 2006 pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres do Governo Federal. Nos três documentos governamentais citados, recomenda-se a introdução de disciplina regular nos cursos superiores que contemple as categorias raça e gênero com o objetivo de oferecer às futuras professoras e professores conhecimento que subsidie a igualdade do ponto de vista racial, sexual e de gênero. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Raça e gênero como categorias e conceitos desestabilizadores de práticas, paradigmas e abordagens; construções de raça e de gênero na socialização e suas articulações com as categorias classe e geração; estratégias de atuação educacional, análise e produção de materiais pedagógicos sob a ótica das categorias de análise propostas. METODOLOGIA UTILIZADA Aulas expositivas dialogadas; leituras dirigidas; registros escritos individualmente e em grupos; pesquisa e organização de informações para empreender debates e seminários. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar, com textos oriundos de livros, teses, dissertações, relatórios de pesquisa, jornais e periódicos; filmes, documentários e demais recursos audiovisuais; aparelho de DVD e Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 202 Datashow. AVALIAÇÃO Avaliação contínua da participação, sob a forma de debate sobre textos e presença nas aulas; realização de produções escritas individuais e em pequenos grupos, em momentos pontuais ao longo do semestre. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Neuma. Gênero e Ciências Humanas: desafio às ciências desde a perspectiva das mulheres. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, Record, 1997 (Coleção Gênero). ANYON, Jean. Interseções de gênero e classe: acomodação e resistência de mulheres e meninas às ideologias de papéis sexuais. 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Regina Candida Ellero Gualtieri [email protected] [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS O curso discutirá o desenvolvimento no Brasil de uma cultura pedagógica em que a excelência do desempenho foi compreendida como decorrente de ―aptidões naturais‖ do sujeito, o que levava a identificar e selecionar quem alcançaria o topo da pirâmide educacional e, correspondentemente, da pirâmide social. Pelas circunstâncias históricas, essa cultura meritocrática marcou, em seu nascedouro, a escola pública e universal cuja organização a tornou seletiva e, assim, legitimadora da exclusão escolar dos considerados ―pouco dotados‖. Ao mesmo tempo, o curso propiciará espaços para refletir sobre a permanência de traços dessa cultura na escola brasileira atual. EMENTA Urbanização e educação de massa. Estudos históricos das inovações educacionais no Brasil. Educação escolar e seleção dos mais ―aptos‖. Educação e exclusão. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Capitalismo industrial, urbanização e expansão da educação pública. Influência das ciências da hereditariedade, da eugenia e da psicologia experimental no pensamento pedagógico do início do século 20. Seletividade escolar nas reformas educacionais do Brasil nas décadas de 1920 e de 1930. Seleção e exclusão como marcas históricas do sistema educacional brasileiro. Os excluídos ―de dentro‖ da escola atual. METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido por meio de aulas com exposições e diálogos, seminários, atividades em grupos e exibição de filmes. RECURSOS INSTRUCIONAIS Acervo bibliográfico e documental, recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show); equipamentos de informática para consulta à Internet e edição de textos. AVALIAÇÃO A avaliação será feita de forma contínua e considerará o aproveitamento das leituras, as produções escritas, a realização de seminários e a participação em aula. Básica ADORNO, Th. W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. BOURDIEU, P. (coord). A miséria do mundo. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2003. FOUCAULT, M. História da Sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1997. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 207 FREITAS, M. C. Alunos rústicos, arcaicos & primitivos. O pensamento social no campo da educação. São Paulo: Cortez Editora, 2005. GUALTIERI, R.C.E.‖Leituras de formação: raça, corpo e higiene em publicação pedagógica do início do século XX. In: Revista Brasileira de História da Educação. Sociedade Brasileira de História da Educação. Setembro/dezembro 2008 n. 18. pp. 49-67.‖ ________________.‖Educar para selecionar e regenerar. Convergências entre os ideários eugênico e educacional no Brasil.‖ In: Estudos de Sociologia. N. 25, 2º. Semestre de 2008. pp. 91-107 Documentos Históricos ANNAES DE EUGENIA. Sociedade Eugênica de São Paulo. São Paulo: Edição da Revista do Brasil, 1919. _________________ Novos Caminhos e Novos Fins. Rio de Janeiro, Melhoramentos, (s/d) (1ª. Ed. 1932). KEHL, R. Lições de Eugenia. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1935 (2ª. Ed.) LOURENÇO FILHO, M.B. Introdução ao estudo da escola nova. São Paulo, Companhia Melhoramentos, 1930. .Revista Escola Nova. Órgão da Directoria Geral da Instrucção Publica de São Paulo. 1930, V. I, n.1 a 3. ________________. Órgão da Directoria Geral da Instrucção Publica de São Paulo. 1931 V. II, n. 3 e 4. A Reconstrução educacional do Brasil. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. In. AZEVEDO, F. A educação entre dois mundos. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1957. PP. 59-81. TEIXEIRA, A. ―A educação escolar no Brasil‖. In PEREIRA, L., FORACCHI, M. (orgs.) Educação e Sociedade. Rio de Janeiro, Companhia Editora Nacional, 1964. Complementar ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1989. CAMPOS, R.H. de FREITAS. História da Psicologia e História da Educação – conexões. In: VEIGA, C. G.; FONSECA, I CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Organização de COSTA, M. J. F. F. da, SHENA, D. R., SCHIMIDT, M. A. Brasília, INEP, 1997. DIWAN, P. Raça pura. Uma história da eugenia no Brasil e no mundo. São Paulo, Editora Contexto, 2007. FOUCAULT. M. Em defesa da sociedade. Curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo, Martins Fontes, 1999. GAY, P. A experiência burguesa da rainha Vitória a Freud. O cultivo do ódio. São Paulo: Companhia da Letras, 2001. ROCHA, M.B.M.da. Matrizes da modernidade republicana. Cultura política e pensamento educacional no Brasil. Campinas: Autores Associados; Brasília: Editora Plano, 2004. SANTOS, R. A. ―Quem é bom, já nasce feito? Uma Leitura do Eugenismo de Renato Kehl (1917-37).” Revista Intellectus. Ano 04 Vol. II – 2005. ISSN 1676 – 7640. www2.uerj.br/~intellectus MARQUES, V.R.B. A medicalização da raça. Médicos, educadores e discurso eugênico. Campinas, Editora da UNICAMP, 1994. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Regina Candida Ellero Gualtire Origem (Curso) Titulação Regime de Trabalho Pedagogia Doutor DE Carga Horária 75h Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 208 UNIDADE CURRICULAR (UC): Leituras e Leitores de Michel Foucault Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Alexandre Filordi de Carvalho [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS O objetivo desta eletiva consiste em estudar, analisar e problematizar o curso que Michel Foucault ministrou em 1982 no Collège de France, denominado de: A hermenêutica do sujeito. Esta obra é crucial para a compreensão da trajetória de Foucault remontada às suas pesquisas ao redor das experiências de constituição de subjetividade. Ela assinala para o período da genealogia do sujeito ético e de suas conseqüências: experiência de si mesmo, cuidado de si mesmo, governo de si mesmo e constituição de si mesmo. Espera-se que os alunos: Apreendam os conceitos e noções circunscritas às discussões voltadas aos campos de experiências de constituição histórica dos sujeitos em torno do conjunto de questões que Foucault empreendeu no curso, ao redor das experiências de constituição de subjetividade na Antiguidade. Pensem e reflitam tais dimensões conceituais no contexto das questões educacionais e das diferenças de subjetividades presentes no campo das ciências humanas. Desenvolvam uma reflexão crítica acerca de questões referentes à educação contemporânea no que diz respeito aos temas da constituição de subjetividades, o cuidado de si e o cuidado dos outros, a relação com as diferenças, as relações de sujeição na dimensão da formação humana, a criação de campos de atitude-experimentais na educação. EMENTA Pretende-se investigar e analisar o pensamento de Foucault em seus eixos arqueológicos e genealógicos. Recobrir, assim, as questões, as problematizações, as descontinuidades e os campos de investigação ao redor dos empreendimentos realizados em sua trajetória, com o intuito de evidenciar as condições dos acontecimentos históricos que marcam e que questionam os limites do que podemos saber, do que podemos fazer e do que podemos ser. Para tanto, será escolhida uma obra específica de Foucault como objeto de análise ao longo de cada semestre em que a eletiva ocorrer. Ao mesmo tempo, uma série de interlocução teórica, interpretativa e problematizadora se fará presente com o intuito de adensar a leitura e o alcance do pensamento de Foucault. Com isso, pretende-se ampliar o horizonte e a profundidade de um conjunto de conceitos, de noções, de instrumentos analíticos, de campos experimentais e de ensaios com o pensamento e a experiência subjetiva presentes no âmbito das ciências humanas e de suas tensões ao redor da constituição dessa figura – ―como, na orla do mar, um rosto de areia‖ – que é o homem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6. Sujeitos e subjetividades; 7. Cuidado de si e cuidado dos outros; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 209 8. Verdades e experiências com a verdade; 9. Constituição de si e subjetivações; 10. Experimentação e ascese; METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e interpretação de textos e discussões sobre os temas das aulas, tendo como base a bibliografia selecionada. RECURSOS INSTRUCIONAIS Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show). AVALIAÇÃO Na avaliação serão considerados o aproveitamento das leituras exigidas ao longo do curso, as produções escritas, a participação em aula e os trabalhos em grupo. Nota Final: 10 + 10/2 = 10 BIBLIOGRAFIA Básica FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2004. . Ditos e escritos V. Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. Complementar ALLOUCH, J. La psychanalyse est-elle um exercice spirituel? Réponse à Michel Foucault. Paris: EPEL, 2007. CARVALHO, A. Filordi de. Foucault e o espetáculo do mundo: notas acerca de uma possível história da subjetividade. Revista Educação e Filosofia, V.23, N.46 – jul-dez, 2009. GALLO, Sílvio. “Cuidar de si e cuidar do outro: implicações éticas para a educação dos últimos escritos de Foucault”. In: GONDRA, F.; KOHAN, W. (Orgs.). Foucault 80 anos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p.177-190. GROS, F. Foucault: Le courage de la vérité. Paris: PUF, 2002. . e LEVY, C. Foucault et la philosophie antique. Paris: KIMÉ, 2003. HADOT, P. Qu’est-ce que la philosophie antique? Paris: Gallimard, 1995. . Exercices spirituels et philosophies antique. Paris : Albin Michel, 2002. REVEL, Judith. Le vocabulaire de Foucault. Paris: Eclipses, 2002. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Alexandre Origem (Curso) Filordi de Pedagogia Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75h Carvalho Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia UNIDADE CURRICULAR 210 (UC): Relações entre fala e escrita: conceitos lingüísticos aplicados a atividades de alfabetização Professor responsável: Contato: Profª. Drª. Marcia Cristina Romero Lopes [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Primeiro Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) OBJETIVOS A formação busca o aperfeiçoamento nos estudos do componente sonoro da linguagem, evidenciando, de um lado, as diferentes relações entre fonemas e letras, de outro, o processo de reconhecimento das letras nas atividades de leitura e o processo de conversão dos fonemas em letras nas atividades de escrita. A compreensão destes processos tem como principal objetivo fornecer o instrumental necessário para, diagnosticadas as dificuldades do educando, elaborar propostas pedagógicas significativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora. EMENTA Estudo dos aspectos teóricos da fonologia e fonética, com ênfase na descrição do português falado no Brasil. Reflexão sobre as relações entre sistema sonoro e sistema gráfico constitutivas da língua portuguesa por meio da análise de textos orais e escritos pertencentes a variantes lingüísticas diversas. Elaboração de projetos didáticos relativos à temática tratada. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Especificidades da alfabetização 1.1. A dupla articulação da linguagem 1.2. O aparelho fonador 1.3. O componente sonoro: fonética e fonologia 1.4. Diferenças entre fonema/fone e grafema/letra 2. A descrição dos segmentos vocálicos 2.1. Parâmetros articulatórios 2.2. Sílaba e tonicidade 2.3. Encontros vocálicos: ditongos e hiatos 2.4. Fenômenos fonéticos 2.5. Representação fonológica e representação fonética 2.6. Tonicidade e acentuação gráfica 2.7. Práticas reflexivas: aperfeiçoamento das hipóteses sobre a escrita; atividades de sistematização de capacidades pertinentes à consciência fonológica/fonética e representação ortográfica. 3. A descrição dos segmentos consonantais 3.1. Lugar de articulação 3.2. Modo de articulação Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 211 3.3. Vozeamento e desvozeamento 3.4. Representação fonológica e representação fonética 3.5. Práticas reflexivas: aperfeiçoamento das hipóteses sobre a escrita; atividades de sistematização de capacidades pertinentes à consciência fonológica/fonética e representação ortográfica. 4. Variante ou alofone 4.1. Alofonia do /t/ e /d/ 4.2. Alofonia do /l/ em final de sílaba 4.3. Alofonia do r e do rr ortográfico 4.4. Arquifonema e outros alofones 4.5. Práticas reflexivas: aperfeiçoamento das hipóteses sobre a escrita; atividades de sistematização de capacidades pertinentes à consciência fonológica/fonética e representação ortográfica. METODOLOGIA UTILIZADA - Aulas teórico-práticas nas quais se observam propostas pedagógicas voltadas para a reflexão e resolução de problemas de leitura e escrita. Reflexão sobre os conceitos a partir da análise de documentos autênticos. RECURSOS INSTRUCIONAIS Textos previamente selecionados a serem distribuídos aos alunos. AVALIAÇÃO - Avaliação escrita: dissertativas e objetivas; Avaliação processual: Elaboração de seqüências pedagógicas. BIBLIOGRAFIA Básica CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo, Scipione, 1989. MATTOSO CÂMARA, Joaquim. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis, Vozes, 1975. MOLLICA, M. C. Influência da Fala na Alfabetização. 2ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000. SCLIAR-CABRAL, Leonor. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo, Contexto, 2003. _____. Guia prático de alfabetização. São Paulo, Contexto, 2003. SILVA, Thaís C. Fonética e fonologia do português. São Paulo, Contexto, 1998. Complementar BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. São Paulo, Contexto, 1997. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para escrita: atividades de retextualização. São Paulo, Cortez, 2000. MASSINI CAGLIARI, Gladis. Acento e ritmo. São Paulo, Contexto, 1992. ROMERO, M; VÓVIO, C. Tonicidade e representação escrita. In: Direcional Educador, Edição 56, São Paulo, 2009. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Marcia Cristina Romero Lopes Origem (Curso) Titulação Pedagogia Doutor Regime de Trabalho DE Carga Horária 75h Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 212 UNIDADE CURRICULAR: EDUCAÇÃO, CULTURA E MEIO AMBIENTE Professor Responsável: Contato: [email protected] PROF. DR. ANTONIO CARLOS PINHEIRO Ano Letivo: 2009 Semestre: Segundo Departamentos / Disciplinas participantes: CURSO DE PEDAGOGIA Carga horária total: 75 hs Carga Horária p/ prática (em %) 15 hs OBJETIVOS: CONHECER Carga Horária p/ teoria (em %): 60 hs E DISCUTIR OS CONCEITOS NATUREZA, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DESTACANDO: PROBLEMAS, VISÕES E DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE; IDENTIFICAR E RELACIONAR OS CONCEITOS COM O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO ATUAL; DISCUTIR A IMPORTÂNCIA E O LUGAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. EMENTA: CONCEITOS PENSAMENTO DE NATUREZA, MEIO AMBIENTE E RELAÇÃO COM A SOCIEDADE. ECOLÓGICO E AMBIENTALISTA CONTEMPORÂNEO. ECONÔMICO E QUESTÃO AMBIENTAL NO BRASIL. NOVOS DESENVOLVIMENTO SÓCIO- EDUCAÇÃO PARADIGMAS DA AMBIENTAL. EDUCAÇÃO E QUESTÃO AMBIENTAL NO BRASIL. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. CONCEITOS DE SOCIEDADE/CULTURA E NATUREZA/MEIO AMBIENTE; 2. DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO, NATUREZA E MEIO AMBIENTE; 3. PROBLEMAS E QUESTÃO AMBIENTAL NO BRASIL; 4. PENSAMENTO ECOLÓGICO E MOVIMENTO AMBIENTALISTA ATUAL; 5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: GÊNESE E DEBATE ATUAL; 6. POLÍTICAS CURRICULARES OFICIAIS E MEIO AMBIENTE. METODOLOGIA DE ENSINO: O CURSO SERÁ REALIZADO COM BASE EM LEITURAS DE TEXTOS SOBRE O TEMA, PARA FINS DE DISCUSSÕES, ANÁLISES E REFLEXÕES. OS TEMAS SERÃO EXPOSTOS EM SALA DE AULA POR MEIO DE RECURSOS AUDIO VISUAIS PARA ESTIMULAR O DEBATE. DURANTE O TRABALHO SERÁ REALIZADO UM ESTUDO DO MEIO DO BAIRRO DOS PIMENTAS COMO EXEMPLO PARA IDENTIFICAÇÃO DE QUESTÕES AMBIENTAIS. O ESTUDO SERÁ ACOMPANHADO DE OBSERVAÇÕES E REGISTROS FOTOGRÁFICOS. AO FINAL SERÁ REALIZADA UMA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA COMENTADA E UM RELATÓRIO EM GRUPO. RECURSOS INSTRUCIONAIS: BIBLIOGRAFIA DATA SHOW . LABORATÓRIO BÁSICA E COMPLEMENTAR. DE INFORMÁTICA. MÁQUINA APARELHO FOTOGRÁFICA DIGITAL. DE DVD E BIBLIOTECA DO CAMPUS. Avaliação: a avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma nota coletiva. A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação e por uma prova de conhecimentos sobre o tema estudado. A nota coletiva será obtida por meio de trabalho Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 213 em equipe, entregues ao final do curso sobre temas escolhidos pelos grupos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAUMGARTEN, MAÍRA. NATUREZA, TRABALHO E TECNOCIÊNCIA. Http://Www6.Ufrgs.Br/Cedcis/Ladcis/Natureza.Pdf (Acesso - 17-06-2009). BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. TEMAS TRANSVERSAIS – MEIO AMBIENTE. BRÁSILIA:ME, 2009. BRUGGER, PAULA. EDUCAÇÃO OU ADESTRAMENTO AMBIENTAL? CHAPECÓ: EDITORA ARGOS, 2004. DIEGUES. ANTONIO CARLOS. O MITO MODERNO DA NATUREZA INTOCADA. SÃO PAULO: ED. HUCITEC, 2008. FONSECA, VALTER M., BRAGA, SANDRA R., CICICLLINI, GRAÇA A. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO POSSIBILIDADE DE UNIFICAR SABERES. REVISTA TERRA LIVRE, ANO 23, N. 28, JAN/JUN/2007, SÃO PAULO. GONÇALVES, CARLOS W ALTER P. OS (DES)CAMINHOS DO MEIO AMBIENTE. SÃO PAULO: ED. CONTEXTO, 2007. LYNCH, BÁRBARA D. INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS PARA PROTEÇÃO AMBIENTAL: SUAS IMPLICAÇÕES PARA A JUSTIÇA AMBIENTAL EM CIDADES LATINO-AMERICANAS, IN A DURAÇÃO DAS CIDADES (HENRI ACSELRAD – ORG). RIO DE JANEIRO: ED. DP&A, 2001. ROSA, ANTONIO VITOR. AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE. SÃO PAULO: ATUAL, 1998. SÂO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL. SÃO PAULO: SEE, 2008. SÂO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL. SÃO PAULO: SEE, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ACSELRAD, HENRI. A DURAÇÃO DAS CIDADES. RIO DE JANEIRO: ED. DP&A, 2001. ARAÚJO, HERMETES REIS (ORG) TECNOCIÊNCIA E CULTURA. SÃO PAULO: ESTAÇÃO LIBERDADE, 1998. CESAR, CONSTANÇA MARCONDES. NATUREZA, CULTURA E MEIO AMBIENTE. CAMPINAS: ED. ALÍNEA, 2006. GIANSANTI, ROBERTO. O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. SÃO PAULO: ATUAL, 1998. GUEVARA, ARNOLDO J. H. (ORG). CONHECIMENTO, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE. SÃO PAULO: PEIRÓPOLIS, 1998. MARCATTO, CELSO. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E PRINCÍPIOS. BELO HORIZONTE: FEAM 2002. MORAES, ANTONIO CARLOS R. MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS HUMANAS. SÃO PAULO: HUCITEC, 1997. TRAVASSOS, EDSON GOMES. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS CURRICULOS: DIFICULDADES E DESAFIOS. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA. VOL. 1, N. 2, 2001. Http://Eduep.Uepb.Edu.Br/Rbct/Sumarios/Pdf/Educamb.Pdf WHITAKER, DULCE C., BEZZON, LARA C. A CULTURA E O ECOSSISTEMA. CAMPINAS: ED. ALÍENA, 2006. Docentes Participantes Nome Dr. Antonio Carlos Pinheiro Origem Titulação Pedagogia/Guarulhos Doutor Regime de Trabalho RDPE Carga horária 60hs Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 214 UNIDADE CURRICULAR (UC): LITERATURA, INFÂNCIA E ESCOLA Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Clecio Bunzen [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS 1. Oportunizar momentos de leitura e discussão de textos literários, relacionando os processos de escolarização da prática de leitura na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio. 2. Problematizar mitos sobre a leitura literária na escola, desafiando o aluno a construir outras representações para o ato de ler/ouvir literatura na escola e em outras esferas 3. Enfocar as características textuais e discursivas de gêneros literários. 4. Realizar escolhas de textos literários para serem trabalhados com crianças, jovens e adultos. 5. Analisar o trabalho realizado com a literatura nos livros didáticos e as propostas para um trabalho com a estética na escola. EMENTA Problematizar o papel da chamada literatura ―infanto-juvenil‖ nos processos educativos que ocorrem na escola e em outras instâncias de circulação de discursos. Compreender o surgimento de textos literários voltados para um público infanto-juvenil e suas características no cenário brasileiro, especialmente nos séculos XX e início do século XXI. Discutir a escolarização da leitura literária e suas implicações para a prática pedagógica. Conhecer gêneros literários (fábulas, contos, poemas, literatura de cordel, romances, etc.) e as possibilidades de um trabalho escolar coerente com a formação de um leitor crítico e autônomo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Surgimento da literatura infanto-juvenil e a relação com o processo de escolarização 2. Concepções de literatura e de leitor dos textos de voltados para crianças e jovens 3. Representações sobre a literatura na escola 4. Narrativas e poemas para crianças e jovens no Brasil 5. Escolarização e didatização do texto literário 6. Produção de textos literários pelas crianças e jovens 7. O papel das múltiplas linguagens para compreender a literatura 8. A literatura para crianças e jovens no ambiente digital METODOLOGIA UTILIZADA A) Aulas Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes sobre Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 215 temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo. Estudos: leitura e análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos, teorias, conhecimentos e pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados Proposições: análise de situações-problema para a busca de soluções por todos e análise crítica de situações didáticas que dizem respeito ao ensino da literatura na esfera escolar, formulando proposições para ajustá-las ou remodelá-las. B) Pesquisa Produção de pesquisas sobre literatura e escolarização e socialização desta pesquisa no formato de um artigo científico. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; aparelho de DVD e Datashow. AVALIAÇÃO A) Trabalhos individuais ou em grupo ao longo do semestre (Peso 1) B) Trabalhos em grupos (Peso 2) Produção de uma pesquisa sobre literatura e escolarização e divulgação dos resultados em formato de artigo científico. BIBLIOGRAFIA Básica ABREU, M. Cultura letrada: literatura e leitura. São Paulo: Unesp. 2006. EVANGELISTA, A. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. COMPLEMENTAR: FERREIRA, N. Livros, catálogos, revistas e sites para o universo escolar. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006. PAIVA, A. Leituras literárias: discursos transitivos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. SERRA, E. 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leitura. São Paulo: Mercado de Letras. ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global. 1998. Complementar AGUIAR, V.T. Territórios da leitura da literatura aos leitores. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2006. BATISTA, A. O texto escolar: uma história. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. CÂNDIDO, Antônio. O direito à literatura. In: Vários Escritos. São Paulo : Duas Cidades, 2004. CECCANTINI, J. Leitura e literatura infanto-juvenil: memória de Gramado. São Paulo: Cultura Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 216 Acadêmica, 2004. KLEIMAN, A. Oficina de leitura. Campinas: Pontes, 2002. MACHADO, Ana Maria. Navegar é impreciso. In: Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro, Rocco, 1998. PETIT, Michele. Os jovens e a leitura: uma perspectiva. São Paulo : Editora 24, 2008. SEVCENKO, Nicolau. A literatura como missão: tensões, sociais e criação cultural na primeira República. São Paulo : Companhia das letras, 2003. TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Rio de Janeiro : DIFEL, 2009. TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. São Paulo : Martins Fontes, 1980. (Coleção Ensino Superior) DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Clecio Bunzen Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 217 UNIDADE CURRICULAR (UC): TECNOLOGIAS COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO Professor responsável: Contato: Profa. Dra. Lucila Pesce [email protected] [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 50 % Carga horária p/teoria (em %) 50 % (no laboratório de informática) OBJETIVOS Considerando que uma das recomendações das Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica é a incorporação de novas tecnologias de ensino, a disciplina eletiva tem como objetivos: 1. Construir uma visão crítico-reflexiva, em relação às potencialidades e aos limites das TIC no processo de ensino e aprendizagem. 2. Conhecer as especificidades das TIC e suas implicações ao processo educacional, em relação à construção do conhecimento. 3. Situar as TIC em uma perspectiva construcionista, que viabilize ambientes de aprendizagem por projetos e por procedimentos de pesquisa, na problematização de situações e no desenvolvimento de processos metacognitivos. 4. Refletir sobre as novas demandas educacionais que se impõem à formação docente, em face do perfil cognitivo do leitor imersivo nos ambientes digitais. 5. Refletir sobre os novos gêneros do discurso, nos ambientes digitais. 6. Refletir sobre os limites e as possibilidades que se impõem à formação online de educadores, buscando desvelar as contradições inerentes a esse fenômeno social e propor formas de superação. 7. Construir um arcabouço teórico promotor de uma utilização contextualizada das TIC, que respeite as especificidades dos diferentes espaços pedagógicos e sociais. 8. Elaborar um pré-projeto, que abarque o uso de interfaces digitais. EMENTA A disciplina tem por finalidade promover uma reflexão sobre a educação na sociedade do conhecimento, com destaque para as práticas educacionais desenvolvidas com o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e suas implicações no trabalho docente e na construção do conhecimento nos ambientes digitais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Concepções e abordagens de uso das TIC: instrucionismo e construcionismo. • As TIC situadas como recurso educacional. • O perfil cognitivo do leitor imersivo nos ambientes digitais. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 218 • O papel do professor, em face da sociedade do conhecimento. • Novos gêneros do discurso nos ambientes digitais. • Formação online de educadores: limites e possibilidade METODOLOGIA UTILIZADA Princípios que nortearão a metodologia: 1. Reflexão sobre a prática docente a partir do uso das tecnologias da informação e comunicação. 2. Incentivo à participação dos alunos. 3. Incentivo à investigação e busca de informações. 4. Desenvolvimento da aprendizagem colaborativa. As aulas serão desenvolvidas em situações que favoreçam o debate coletivo dos temas propostos. Para tanto, os procedimentos didáticos utilizados serão: • aula expositiva dialogada; • estudo dirigido; • consulta bibliográfica; • trabalho em grupo: pesquisa, leitura, discussão e análise de textos com temática afeita ao foco da disciplina; • seminários sobre os eixos temáticos da disciplina; • apresentação de pré-projetos, que prevejam o uso de interfaces digitais. RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; bibliografia eletrônica, recursos hipermidiáticos, vivência de aprendizagem em ambientes digitais no LMS Moodle. AVALIAÇÃO O processo avaliativo será contínuo, com comentários das atividades desenvolvidas pelos alunos, individualmente e em grupo. Critérios de avaliação: freqüência às aulas, realização adequada das atividades programadas, participação nas atividades, desempenho no seminário e no trabalho final. Avaliações pontuais: Individual: reflexão sobre a relevância da disciplina à formação do professor. Em grupo: a) seminário; b) elaboração do trabalho final. A disciplina eletiva prevê, como trabalho final, a elaboração de um pré-projeto imbricado ao uso de interfaces digitais. O pré-projeto deve, preferencialmente, partir da materialidade histórica de uma das 370 escolas públicas do município de Guarulhos. BIBLIOGRAFIA Básica ARAÚJO, Júlio César. (org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 219 Lucerna, 2007. BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2ª. Ed. Campinas: Autores Associados, 2005. (Coleção Polêmicas do nosso tempo) DEMO, Pedro. Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Plano, 2001 FREITAS, Maria Teresa de Assunção & COSTA, Sergio Roberto. Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. Bel Horizonte: Autêntica, 2005. SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004. Complementar ASSMANN, Hugo. (org.). Redes digitais e metamorfose do aprender. Petrópolis: Vozes, 2005. BARBOSA, Rommel. (org.). Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. vol 1. 9ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. HARASIM, Linda et al. Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem online. Trad. I. Tavares. São Paulo: Senac, 2005. HESSEL, Ana; PESCE, Lucila; ALLEGRETTI, Sonia. (orgs.). Formação online de educadores: identidade em construção. São Paulo: RG Editores, 2009. JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Trad. Maria Luiza Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. São Paulo: Loyola, 1998. ______. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. MENEZES, Vera (org.). Interação e aprendizagem em ambiente virtual. Belo Horizonte: Faculdade de Letras, 2001. MORAES, Maria Cândida; PESCE, Lucila; BRUNO, Adriana. (orgs.). Pesquisando fundamentos para novas práticas na educação online. São Paulo: RG Editores, 2008. PALLOFF, Rena & PRATT, Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para salas de aula on-line. Porto Alegre: Artmed, 2002. PEREIRA, Alice (org.). Ambientes virtuais de aprendizagem: em diferentes contextos. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2007. PESCE, Lucila. O educador em foco: um olhar sobre as políticas de formação de educadores na modalidade de educação a distância. In: FELDMANN, Marina Graziela (org.). Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo: SENAC, 2009. pp. 113-153. PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Vol. I. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. ______. O conceito de tecnologia. Vol. II. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. RAMAL, Andréa C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007. SILVA, Marco; PESCE, Lucila; ZUIN, Antonio. (orgs.). Educação online: cenário, formação e Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 220 questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010. VALENTE, José Armando. O computador na sociedade. Campinas, SP: UNICAMP/NIED,1999. VALENTINI, Carla & SOARES, Eliana. (orgs.). Aprendizagem em ambientes virtuais: compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul: Educs, 2005. Filmografia Nota: todos os filmes estão disponíveis no site da Profa. Lucila Pesce: http://sites.google.com/site/lucilapesce CASTELLS, Manuel. Conversations with History. ______. Communication technology as material culture. ______. The Internet and Society. ______. Entrevista no Programa Roda Viva – TV Cultura. JOHNSON, Steven. On the ghost map. ______. Entrevista no Programa Roda Viva – TV Cultura. LÈVY, Pierre. Eweek 2006: Open Search Mode. ______. Educação online e formação de professores. ______. O tempo real. O’REILLY, Tim. E-Tech 2008. ______. What is Web 2.0? PRIMO, Alex. Interação mediada por computador. SANTAELLA, Lucia. Cultura das mídias e educação. ______. Mundo digital. WESH, Michael. A vision of students today (& What Teachers Must Do). ______. Web 2.0. ______. The Twitter Experiment – UT Dallas. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Lucila Pesce Pedagogia Doutora Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 221 UNIDADE CURRICULAR (UC): Políticas Educacionais, Trabalho Docente e Cotidiano Escolar Professor responsável: Contato: Prof. Dr. Luiz Carlos Novaes [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 0% Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Compreender a natureza indissociável da relação política educacional e trabalho docente, tendo em vista o desenvolvimento atual do capitalismo e as reformas educacionais empreendidas a partir dos anos 90. Discutir o trabalho docente a partir das exigências impostas ao trabalho, de maneira geral, evidenciando as contradições que marcam o trabalho dos professores no âmbito de uma cultura de desempenho e performatividade. Discutir a maneira como determinações oficiais no campo educacional são assimiladas no âmbito da cultura escolar, revelando a existência de táticas que agem na perspectiva da construção de uma infidelidade normativa e da rearticulação do oficialmente instituído. Compreender que a relação entre trabalho docente e cotidiano escolar está profundamente marcada pelos diferentes estatutos de contratação profissional e demais elementos que configuram a carreira docente e o exercício profissional. EMENTA A unidade curricular pretende discutir como a escola pública reage frente às diferentes políticas educacionais e os impactos na organização do trabalho na escola e na configuração da cultura escolar. Rearticuladas, aligeiradas ou ignoradas, muitas ações decorrentes de tais políticas, que tratam as escolas apenas como unidades depositárias e executoras, pouco se assemelham àquelas imaginadas por seus propositores, já que, muitas vezes, a existência de uma intenção instituinte parece burlar a cultura instituída. Também é interesse da unidade curricular Identificar as influências de políticas educacionais na articulação de discursos acerca da escola pública e seus atores, pois, muitas vezes, os atores da escola pública são acusados de oferecer um serviço de baixa qualidade, quando comparados às escolas e professores do passado. Sob a égide de uma cultura do desempenho, são responsabilizados pelo sucesso e pelo fracasso dos alunos, sem que outras causas sejam consideradas, acentuando e fortalecendo mecanismos de controle sobre o trabalho e a organização da escola. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Reformas educacionais e trabalho docente. O trabalho docente, eficácia e qualidade: o uso de indicadores. Trabalho docente, gerencialismo e performatividade: a cultura de desempenho e o cotidiano escolar. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 222 As políticas curriculares e organizativas no cotidiano escolar. O trabalho docente entre a cultura instituída e cultura instituinte. O trabalho docente e os discursos de profissionalização e proletarização. . Trabalho, formação docente e escola pública. METODOLOGIA UTILIZADA Aula Expositiva; Leitura e discussão de textos previamente indicados; Seminários temáticos . Utilização de filmes e documentários RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow . Laboratório de informática com acesso à Internet AVALIAÇÃO Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas . Participação nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA Básica ALMEIDA JÚNIOR, A. F. Repetência ou promoção automática? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 27, n. 65, p. 3-15, jan./mar. 1957. Disponível em www.dominiopublico.gov.br BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Estatísticas dos professores no Brasil. Brasília, DF : MEC, 2003. Disponível em www.inep.gov.br ENGUITA, M.F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 4, p. 41-61, 1991. LEITE, D. M. Promoção automática e adequação do currículo ao desenvolvimento do aluno. Pesquisa e Planejamento. São Paulo, Centro Regional de Pesquisas Educacionais, v. 3, n. 3, p. 1534, jun. 1959. Disponível em www.dominiopublico.gov.br LIMA, L.C. & AFONSO, A.J. Reformas da educação pública: democratização, modernização, neoliberalismo. Lisboa : Afrontamento, 2005. MONFREDINI, I. (org.) Políticas educacionais, trabalho e profissão docente. São Paulo : Xamã, 2008. OLIVEIRA, D.A.(Org.) Reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo Horizonte : Autêntica, 2003. SINISCALCO, M.T. Perfil estatístico da profissão docente. São Paulo : Moderna, 2003. UNESCO. Perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam. São Paulo : Moderna, 2004. Disponível em www.dominiopublico.gov.br Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 223 Complementar BAUER, C.; CARVALHO, C., et al. (orgs.). Políticas educacionais e discursos pedagógicos. Brasília, DF : Líber Livro, 2007. FERRETI, C.J. SILVA JR. J.R. OLIVEIRA, M.R.N.S. Trabalho, Formação e Currículo: para Onde Vai a Escola. São Paulo : Xamã, 1999. GIROUX, H. Cruzando a fronteiras do discurso educacional: novas políticas em educação. Porto Alegre : Artmed, 1999. OLIVEIRA, D.A. & DUARTE, M.R.T. Política e trabalho na escola: administração dos sistemas públicos de educação básica. 2ª ed., Belo Horizonte : Autêntica, 2001. PEREIRA, L. Promoção automática na escola primária. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 30, n. 72, p. 105-107, out./dez. 1958. Disponível em www.dominiopublico.gov.br POPKEWITZ, T.S. Reforma educacional: uma política sociológica. Poder e conhecimento em educação. Porto Alegre : Artmed, 1997. SAMPAIO, M.M.F. O cotidiano escolar face às políticas públicas Araraquara: Junqueira & Marin, 2002. Artigos e periódicos ( * ) BALL, S.J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. 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( * )- Artigos disponíveis no sítio www.periodicos.capes.gov.br DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Luiz Carlos Novaes Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 224 UNIDADE CURRICULAR (UC): Didática e questões epistemológicas da atividade docente Professor responsável: Contato: Profª Dr.ª Magali Aparecida [email protected] Silvestre Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): 33,3% Carga horária p/teoria (em %) 67,7% OBJETIVOS 1. Discutir função social da escola e crise da transmissão do conhecimento; 2. Compreender a significação social da atividade docente do ponto de vista da pedagogia histórico-crítica e da teoria da atividade; 3. Reconhecer os fundamentos que constituem a atividade docente e sustentam as bases para o seu desenvolvimento; 4. Analisar relação entre conhecimento escolar e atividade prática docente, desmistificando a dicotomia entre teoria e prática. 5. Estudar formas de organizar o ensino relacionando elementos da Didática e das diversas áreas de conhecimento que compõem o currículo da Educação Básica; 6. Desenvolver autonomia intelectual para elaboração e/ou análise de materiais didáticos; 7. Analisar sequências didáticas, diagnosticando pressupostos da sua organização; 8. Elaborar sequências didáticas tendo como referência os pressupostos da metodologia dialética; 9. Elaborar Projetos de Trabalho tendo como pressupostos a metodologia dialética; EMENTA A disciplina aborda, na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, as relações entre didática e epistemologia dos saberes. Estuda os fundamentos sociológicos, psicológicos, filosóficos e, principalmente, epistemológicos da atividade docente relacionando-os com a escolha metodológica que norteia essa atividade. Discute as implicações dessa escolha para a organização do ensino do ponto de vista da didática em conjunção com a concepção e organização das diversas áreas do conhecimento que compõem o currículo do ensino fundamental e médio. Prevê, como resultado dessa discussão, análise e elaboração de sequências didáticas e/ou projetos de trabalho. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Pedagogia Histórico-Crítica: algumas aproximações 2. Formação de professores para a educação básica: racionalidade crítica e autonomia sobre a organização da prática 3. Teoria da Atividade e atividade docente: desmistificando a dicotomia entre teoria e prática. 4. Fundamentos da prática e crise da transmissão do conhecimento 5. Concepção de conhecimento e saberes escolares Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 6. Metodologia Dialética: organização do ensino 7. Pesquisa sobre concepção e organização das diversas áreas do conhecimento 8. Conceito e etapas de projetos de trabalho e sequências didáticas 9. Análise de sequências didáticas e projetos de trabalho 10. Elaboração de sequências didáticas e Projetos de Trabalho 225 METODOLOGIA UTILIZADA A cada encontro serão desenvolvidas situações reflexivas que favoreçam a participação dos alunos, o debate coletivo e o incentivo à pesquisa objetivando aprofundamento e ampliação de conhecimento sobre os temas propostos a partir do referencial teórico estudado. Para tanto serão utilizados os seguintes procedimentos: 6. aula expositiva dialogada; 7. exercícios de leitura; 8. debates e painéis; 9. outras linguagens: filmes, fotos, poemas e gravuras para leitura e discussão de conceitos; 10. estudos de caso; 11. trabalhos em pequenos grupos; 12. pesquisa RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar; AVALIAÇÃO O processo avaliativo será contínuo, observado pelo professor e pelo aluno a partir das atividades individuais e em grupo propostas em sala de aula. Os critérios de avaliação são: análise das atividades relacionadas à leitura dos textos indicados; participação nas atividades em sala de aula e extra-classe; desempenho em prova escrita individual; análise de pesquisa realizada em grupo; análise da metodologia proposta na sequência didática e projetos de trabalho elaborados individualmente. BIBLIOGRAFIA Básica ASBAHR, F. da S. F. A Pesquisa sobre a Atividade Pedagógica: contribuições da teria da atividade.Revista Brasileira de Educação. n. 29, maio/jun/jul/Ago, 2005 CHARLOT, B. Da Relação com o Saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: ArtMed, 1997. CONTRERAS DOMINGO, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002. DUSSEL, I. A Transmissão Cultural Assediada: metamorfose da cultura comum na escola. Cadernos de Pesquisa, v.. 39, n..137, p. 351-365, maio/ago, 2009. HERNÁNDEZ, F. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. LIBÂNEO, J. C. A integração entre Didática e Epistemologia das disciplinas: uma via para a Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 226 renovação dos conteúdos da Didática. In: DALBEN , A. et alli (org.). Convergências e Tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. ROLDÃO, Maria do Céu. Função docente: natureza e construção do conhecimento profissional. Rev. Bras. Educ. , Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141324782007000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: setembro de 2008. SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ A. L. P. Compreender e Transformar o Ensino. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica. 8. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. SILVESTRE, M. A. O modelo de formação inicial que defendemos. In. SILVESTRE. M. A. Estágios curriculares e práticas de ensino supervisionadas: sentidos e significados apreendidos por alunas de um curso de Pedagogia. 2008. Tese (Doutorado em Educação: Psicologia da Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação: Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC, São Paulo. VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do Conhecimento em Sala de Aula. São Paulo: Libertad, 1996. ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998. Complementar AMIGUES, R. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R. (org.) O ensino como trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004 FANFANI. Culturas Jovens e Cultura Escolar. Documento apresentado no seminário ―Escola Jovem: um novo olhar sobre o ensino médio‖ organizado pelo MEC. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília, 2000. GASPARIN, J. L. Uma didática para uma pedagogia Histórico-Crítica. 3. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. LEONTIEV, Aléxis. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978. MELLOUKI, M.; GAUTHIER, C. O professor e seu mandato de mediador, herdeiro, intérprete e crítico. Educação & Sociedade. Campinas, vol. 25, n. 87, p. 537-571, maio-agosto, 2004. Disponível em: < http://www.cedes.unicamp.br >. Acesso em junho de 2006. MÉSZÁROS. I. A teoria da alienação em Marx. São Paulo, Boitempo, 2006. OLIVEIRA, M. K. Pensar a educação: contribuições de Vigotski. In: CASTORINA, J. A. et all. Piaget e Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995. PRADO JÚNIOR, C. Dialética do Conhecimento. Tomo I e II. São Paulo: Brasiliense, 1952. SACRISTÁN, J.G. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para a Educação.Porto Alegre: ArtMed, 2007. SEVERINO, A, J. A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação. 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Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 228 UNIDADE CURRICULAR (UC): Educação escolar e cultura Professor responsável: Contato: Dr. Daniel Revah [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Possibilitar aos estudantes: o conhecimento de conceitos, objetos e questões que orientam as pesquisas sobre a história da educação escolar sob a perspectiva da História Cultural; o conhecimento de parte da produção historiográfica que investiga a educação escolar brasileira do período republicano na perspectiva da História Cultural. EMENTA A partir da segunda metade da década de 1980, a vertente francesa da chamada História Cultural deu ensejo a uma nova perspectiva no campo da história da educação brasileira. Outros conceitos, objetos e formas de pensar e pesquisar a educação escolar são então delineados, firmando-se e adquirindo crescente relevância nas décadas seguintes, além de outras perspectivas que desenham seus contornos nesse mesmo período. Esta disciplina pretende retomar parte desse itinerário da historiografia brasileira, destacando primeiramente algumas questões, objetos e conceitos que orientam as pesquisas sobre a história cultural da escola. Num segundo momento, tendo como referência o período republicano, pretende-se discutir a produção de alguns pesquisadores brasileiros e o modo como configuram e trabalham determinados problemas e objetos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6. Uma introdução à História Cultural. 7. Conceitos, objetos e questões da história cultural da escola. 8. Historiografia brasileira sobre a cultura escolar. 9. METODOLOGIA UTILIZADA O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e discussão de textos sobre os temas das aulas, tendo como base a bibliografia selecionada. RECURSOS INSTRUCIONAIS Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show). AVALIAÇÃO Na avaliação serão considerados o aproveitamento das leituras e discussões feitas ao longo do curso, as produções escritas e os trabalhos em grupo. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 229 BIBLIOGRAFIA Básica CARVALHO, M. M. C. A escola e a República e outros ensaios. Bragança Paulista : EDUSF, 2003. _____. Livros e revistas para professores. Configuração material do impresso e circulação internacional de modelos pedagógicos. In: História da Escola em Portugal e no Brasil. Circulação e apropriação de modelos culturais. Lisboa : Colibri, 2006. CHARTIER, R. O mundo como representação. In: Estudos Avançados. São Paulo : IEA/USP, v.5, n.11, jan./abr. 1991. FARIA FILHO, L. M. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e cultura urbana em Belo Horizonte na Primeira República. Passo Fundo: UFP, 2000. HAMILTON, D. Notas de lugar nenhum: sobre os primórdios da escolarização moderna. . In: Revista Brasileira de História da Educação. Campinas, n.1, jan./jun. 2001. JULIA, D. A cultura escolar como objeto histórico. In: Revista Brasileira de História da Educação. Campinas, n.1, jan./jun. 2001. NUNES, C., CARVALHO, M. M. C. Historiografia da educação e fontes. In: GONDRA, J. G. (Org.). Pesquisa em História da Educação no Brasil. Rio de Janeiro : DP&A, 2005. SOUZA, R.F. Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo : Fundação Editora da UNESP, 1998. VINCENT, G., LAHIRE, B., THIN, D. Sobre a história e a teoria da forma escolar. In: Educação em Revista. Belo Horizonte : FAE/UFMG, nº 33, jun./2001. WARDE, M. J., CARVALHO, M. M. C. Política e cultura na produção da história da educação no Brasil. Contemporaneidade e educação, ano V, n. 7, 1º sem. 2000. Complementar AZANHA, J. M. P. Cultura escolar brasileira: um programa de pesquisas. Revista da USP, São Paulo, n. 8, p. 65-69, dez./fev. 1990-1991. BENCOSTA, M. L. Culturas escolares, saberes e práticas educativas. Itinerários históricos. São Paulo : Cortez, 2007. CARVALHO, M. M. C. A configuração da historiografia educacional brasileira. In: FREITAS, M. C. (Org.) Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998. ______. Por uma história cultural dos saberes pedagógicos. In: SOUZA, C. P.; CATANI, D. B. (Orgs.). Práticas educativas, culturas escolares, profissão docente. São Paulo: Escrituras Editoras, 1998. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1996. CHARTIER, R. A História Cultural. Entre práticas e representações. Lisboa : Difel, 1990. CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, v. 2. Porto Alegre, 1990. FORQUIN, J. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 230 LOPES, E. M. T., FARIA FILHO, L. M., VEIGA, C.G. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte : Autêntica, 2000. OLIVEIRA, M. A. T. Cinco estudos em história e historiografia da educação. Belo Horizonte : Autêntica, 2007. VIÑAO FRAGO, A. Sistemas educativos, culturas escolares e reformas. Portugal : Pedago, 2007. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Daniel Revah Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária RDPE 75 horas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 231 UNIDADE CURRICULAR (UC): Psicanálise, infância e mal-estar na atualidade Professor responsável: Contato: Profa. Dra. Renata Petri [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: Segundo Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 75 horas Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %) 100% OBJETIVOS Introduzir o aluno às principais formulações teóricas freudianas e lacanianas que permitam sustentar teoricamente discussões acerca do mal-estar na atualidade, sobretudo no que se refere à infância e, conseqüentemente à educação. EMENTA O curso apresenta o embasamento conceitual da psicanálise como campo de saber que promove a crítica às formações sócio-culturais da atualidade, na interface com vários outros campos de saber. Para tanto, serão trabalhadas as seguintes formulações freudianas e lacanianas: mal-estar na cultura, linguagem, discurso, pulsão, desejo, gozo, supereu, inconsciente, entre outras, visando a discussão de fenômenos sócio-culturais como a medicalização da vida (inclusive a vida escolar), a universalização das práticas de consumo, etc CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Fundamentos teóricos da Psicanálise de Freud e Lacan: linguagem, discurso, desejo, gozo, inconsciente, pulsão entre outros. - Delineamento da noção freudiana de mal-estar na cultura e problematização desta noção em relação à atualidade - Contribuições da Psicanálise para a leitura, crítica e discussão das formações sócio-culturais da atualidade. METODOLOGIA UTILIZADA Aula Expositiva; Leitura e discussão de textos previamente indicados; Seminários temáticos . Utilização de filmes e documentários RECURSOS INSTRUCIONAIS Bibliografia básica e complementar Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow . Laboratório de informática com acesso à Internet Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 232 AVALIAÇÃO Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas . Participação nas atividades propostas BIBLIOGRAFIA Básica Bauman, Z. A vida líquida. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2007. Birman, J. Mal-estar na atualidade. Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2001. Calligaris, C. et alii. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes & Ofícios. 1994. Corso, D; Corso, M. (1993) "Reflexão sobre a Infância Contemporânea". In: Roberto, C. et alii. Seminários Psicanalíticos 1992.Ijuí:UNIJUI CORTEZ, M-C. C. de S. 1998. Freud, S. (1929) O mal-estar na civilização. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. V.21, Imago, Rio de Janeiro, 1969. Kehl, M. R. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. Editora Boitempo, 2009. Kehl, M. R. Sobre ética e psicanálise. Editora Companhia das Letras. São Paulo, Lacan, J. O Seminário– livro 7: A ética da psicanálise. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1988. Lacan, J. O Seminário – livro 17: O avesso da psicanálise. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1994. Lajonquière, L. Infância e Ilusão (Psico)Pedagógica: Escritos de psicanálise e educação. Editora Vozes, São Paulo, 1999. Lajonquière, L. A Psicanálise e o Mal-Estar Pedagógico. Revista Brasileira de Psicanálise, n. 8. 1998. Lebrun, J-P. Um mundo sem limite: ensaio para uma clínica psicanalítica do social. Editora Companhia de Freud, 2004. Melman, C. O Homem sem gravidade: gozar a qualquer preço. Companhia de Freud, Rio de Janeiro, 2003. Patto, M. H. S. A miséria do mundo no terceiro mundo (sobre a democratização do ensino). In: Mutações do Cativeiro. Hacker editores/Edusp, São Paulo, 2000. Safatle, V. (2005). Depois da culpabilidade: figuras do supereu na sociedade de consumo. In: Zizek crítico: política e psicanálise na era do multiculturalismo. Org. Christian Dunker, José Luiz Aidar Prado. São Paulo, Hacker Editores. Roudinesco, E. Por que a psicanálise? Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2000. Complementar Freud, S. Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago. 1976. Roudinesco, E. Jacques Lacan. Esboço de uma vida. História de um Sistema de Pensamento. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Renata Petri Pedagogia Doutor Regime de Carga Trabalho Horária DE 75 UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 233 GESTÃO EDUCACIONAL: ENTRE PRESCRIÇÕES, FORMAÇÃO DE QUADROS E COTIDIANO ESCOLAR Professores Responsáveis Contato: Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio [email protected] Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Minhoto [email protected] Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto [email protected] Ano Letivo: 2009 Semestre: SEGUNDO Departamentos / Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática (em %) 50% Carga Horária p/ teoria (em %): 50% OBJETIVOS 1. Aproximar o futuro docente e/ou pedagogo do campo de atuação profissional na área da gestão educacional. 2. Analisar limites e possibilidades da atuação de gestores de redes públicas de ensino, identificando fortalezas e fragilidades na estrutura de gestão apresentada 3. A partir no contexto da política educacional do Governo do Estado de São Paulo, confrontar o papel e a atuação dos gestores educacionais na concretização do Projeto Pedagógico da Escola previsto na LDB; 4. Estabelecer relações entre diferentes figuras de autoridade envolvidas na gestão da escola pública estadual: diretores, professores de coordenação pedagógica e supervisores de ensino (complementaridade, submissão, interdependência). EMENTA Compreender e refletir sobre mediações presentes na gestão educacional e sobre algumas tensões existentes entre prescrições legais e sua realização no cotidiano escolar; entre autonomia pedagógica e administrativa e as burocracias dos sistemas de ensino; entre os objetivos declarados para a formação de quadros de gestão escolar e as necessidades institucionais prementes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5. Articulação entre política educacional e cotidiano escolar: centralização versus autonomia da escola 6. Formação continuada, trabalho coletivo e projeto pedagógico da escola 7. Supervisão escolar: entre a política governamental, a burocracia e o projeto pedagógico da escola. METODOLOGIA DE ENSINO A Unidade Curricular está estruturada em quatro módulos seqüenciais, sendo que os três primeiros abordarão respectivamente: política educacional e cotidiano escolar; formação continuada e projeto pedagógico da escola; supervisão do ensino e projeto pedagógico da escola. O quarto módulo é reservado a visitas técnicas, pesquisa de campo e fechamento dos conteúdos teóricos e práticos com a apresentação de resultados das observações e considerações formuladas ao longo do curso sobre a Gestão Educacional. 1. Leitura e discussão de textos 2. Análise documental 3. Visitas técnicas a órgãos públicos de educação 4. Entrevistas RECURSOS INSTRUCIONAIS 1. Bibliografia básica e complementar 2. Recursos audiovisuais 3. Transporte para visitas técnicas Avaliação 1. Presença nos encontros e visitas 2. Leitura dos textos propostos 3. Apresentação final de síntese contendo observações e considerações (fragilidades e fortalezas) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 234 sobre a Gestão Educacional do sistema de ensino estudado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed. Goiânia: Alternativa, 2004. MURAMOTO, H.M.S. Ação/Reflexão/Diálogo: O Caminhar Transformador. Revista Série Idéias nº24. SP: FDE, 1994, PP.133-142. OLIVEIRA, Dalila Andrade. Regulação das políticas educacionais na América Latina e suas conseqüências para os trabalhadores docentes. Educação & Sociedade. 2005, vol.26, n.92, pp. 753775. SOUZA, Ângelo Ricardo de. 2004. A Democratização da Gestão Educacional. Disponível em: http://br.geocities.com/angesou/gestao.pdf VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Libertad, 2006. COMPLEMENTAR CHRISTOV, L. H. S. Educação continuada: função essencial do coordenador pedagógico. In: ARCHANGELO, A et al. O coordenador pedagógico e a educação continuada. 4ª ed. São Paulo: Loyola, 2001. DOURADO, L. F. A escolha de dirigentes escolares: políticas e gestão da educação no Brasil. In: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação: ressignificando conceitos e possibilidades. In: FERREIRA, N. S. Com; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2001. FRANCO, C. F. O coordenador pedagógico e o professor iniciante. In: BRUNO, E. B. G.; ALMEIDA, L. R.; CHRISTOV, L. H. S. O coordenador pedagógico e a formação docente. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 2001. KUENZER, A. Trabalho pedagógico: da fragmentação à unitariedade possível. In: AGUIAR, M. A. S.; FERREIRA, N. S. C. (Orgs.). Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? Campinas: Papirus, 2002b. LIBÂNEO, J. C. et al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. LIMA, E. C. Um olhar histórico sobre a supervisão. In: RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2001. PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 235 _____. Por dentro da escola pública. 3ª ed. São Paulo: Xamã, 2000. _____. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2002. PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1988. SANTIAGO, A. R. F. Projeto político-pedagógico da escola: desafio à organização dos educadores. In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. SILVA Jr., C. A. Supervisão da educação: do autoritarismo ingênuo à vontade coletiva. São Paulo: Loyola, 1984. VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: _____. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Trabalho Carga horária Dra. Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio Pedagogia / Doutor RDPE 30h Dra. Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Pedagogia / Minhoto Guarulhos Doutor RDPE 30h Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto Pedagogia / Doutor RDPE 30h Guarulhos Guarulhos Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 236 CORPO SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA LICENCIATURA Apresentamos aqui o corpo docente atual, todos em Regime de Dedicação Exclusiva, com currículo resumido, linha de pesquisa, supervisão de grupos de estudo, orientações de monitoria, iniciação científica, monografia e mestrado/doutorado. Informamos ainda as Unidades Curriculares em que atua/atuou cada docente e a participação em Comissões e ou Conselhos da Instituição. 1. Dr. Adalberto dos Santos Souza Professor de Fundamentos Teóricos e Práticos de Cultura Corporal na Escola de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia da UNIFESP. Professor adjunto, em regime de dedicação exclusiva, possui Graduação em Educação Física e Pedagogia, Mestrado e Doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência profissional na docência da rede pública estadual paulista, atuando no ensino fundamental e médio de 1985 a 1998 e como gestor concursado no Governo do Estado de São Paulo entre 1999 a 2008. Tem experiência na docência superior desde 1986 e atua nas áreas de: Didática, Prática de Ensino, Teorias da Educação Física, Educação Física nos ensino fundamental e médio, História da Educação Física e Cultura Corporal. Como pesquisador as áreas de interesse estão relacionadas às pesquisas na área escolar, corpo e cultura. É autor do livro ―Desafios para uma educação física crítica‖, editora Cult, 2005, e de capítulos nos livros ―Educação física escolar: olhares a partir da cultura‖ editora autores associados, 2010 e ―Educação física escolar: docência e cotidiano‖, editora CRV, 2010. Participou da elaboração da proposta curricular para Educação Física da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, 2008. Participa do Grupo Estudo e Pesquisa em Educação Física e Cultura (UNICAMP/SP) Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s): Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos Teóricos e Práticos de Cultura Corporal na Escola Residência Pedagógica II (E.F.) 2. Dra. Adriana Regina Braga Atualmente professora de Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de Ciências na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, do Curso de Pedagogia da UNIFES. Professora adjunta, em regime de dedicação exclusiva, possui Graduação em. Bióloga, mestrado e doutorado em Psicologia do Desenvolvimento Humano e Educação, Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 237 pela Faculdade de Educação da Unicamp. Tem experiência profissional na docência das redes públicas no Estado de São Paulo, atuando no ensino fundamental (1ª à 4ª séries) de 1989 a 1993, e na rede pública do município de Valinhos, atuando na Educação Infantil de 1989 a 1994. Coordenação Pedagógica Regional do Programa de Educação Ambiental ―Semana da Água‖, pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí de 1994 a 2004. Tem experiência na docência superior desde 2005, e na pós-graduação desde 2004, atua nas áreas do Ensino de Ciências, em especial Meio Ambiente, Consumo, Desenvolvimento Moral e Formação de Professores. Assim, as áreas de Educação Ambiental, Educação para o Consumo e Educação Moral, se cruzam como interesse permanente da pesquisadora. É co-autora de 3 livros, autora de 01 livro, autora de 02 Cartilhas de Educação Ambiental "Semana da Água", Prefeitura do Município de Valinhos, co-autora de 04 jogos pedagógicos em educação ambiental, e publicou 04 trabalhos em Anais de Congressos. Participa dos seguintes grupos de Pesquisa: Laboratório de Psicologia Genética, Unicamp e do GEPEM, Grupo de Pesquisas em Moralidade, Unesp e Unicamp. Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s): Unidades Curriculares em que atua: Educação Ambiental, Educação para o Consumo e Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de Educação Moral. Ciências. Formação de Professores. Residência Pedagógica II (E.F.) Orientação de Monografia na pós-graduação (professor convidado) em 2009/ 2010: Título do trabalho: ―Consumo e a Representação de si‖. Alunas: Juliana Pagan Oliveira; Rebeka Klava; Solange Almeida Prado Giacomini. Trabalho: ―Comunidades virtuais do Orkut, fada ou bicho papão?‖ Alunas: Márcia Maldonado Palladini; Maria Fernanda Sampaio Ribeiro Magalhães; Maria Regina Braga de Borthole Vertamatti. Orientação de Monografia na pós-graduação (professor convidado) em 2007/ 2009: Título: “Escola e Família como ambientes favoráveis à cooperação‖. Aluna: Heloísa Bueno de Moraes 3. Dr. Alexandre Filordi Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2007) e doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2008). Tem experiência na área de Fundamentos da Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, sujeito, subjetividade, diferenças, ética, corpo e Filosofia Contemporânea francesa, especialmente com a crítica, problematização e a atualização do pensamento de Michel Foucault. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 238 É professor adjunto de Filosofia da Educação na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Diferenças e Subjetividades em Educação - DiS - (FE/UNICAMP) e do Grupo de Pesquisa em Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar (GEPPECE/UNIFESP) na linha de pesquisa Subjetividade e Cotidiano Escolar. Atividades acadêmicas Unidades Curriculares em que atua: Linha(s) de Pesquisa(s): Filosofias da Diferença em interface com a Educação; Desenvolvimento humano, linguagem e práticas escolares; Subjetividade e cotidiano escolar. Supervisão de Grupos de Estudos: Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar – UNIFESP Filosofia e educação no mundo moderno Práticas Pedagógicas Programadas III e IV Eletivas: Leituras e leitores de Michel Foucault Participação em Comissões e ou Conselhos Orientação de Iniciação Científica: Talitha de Medeiros Moreira (Cnpq) 2009-2010 Marco Antonio Sabatine 2009-2010. Thaís Torres da Mota 2010-2011. Orientação de Monografia: Talitha de Medeiros Moreira 4. Dr. Antonio Carlos Pinheiro Professor adjunto do Curso de Pedagogia da UNIFESP e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Graduação em Estudos Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Bragança Paulista (1983); Graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (1987); Mestrado em Educação – Metodologia do Ensino Superior pela PUC-Campinas (1997); Doutorado em Geociências – Educação Aplicada a Geociências pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2003). Experiência de 9 anos no ensino fundamental e médio na rede pública estadual de SP. Atuou no Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério - CEFAM (1989-1992). No ensino superior, trabalhou na PUC-Campinas (1992-2003) e na UFG (2004-2006). Atua nas áreas de Formação de Professores, Educação Continuada e Educação e Espaço. Orientador de mestrado com 5 dissertações concluídas. Participou durante 11 anos da Seção-Campinas da Associação dos Geógrafos Brasileiros. É membro-fundador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Geográfica (2004). Publicou 1 livro individualmente, 1 em co-autoria, 1 capítulo de livro, 10 artigos em periódicos nacionais e 2 artigos em periódicos internacionais. Participa do Grupo de Pesquisa NEPEG. Atividades acadêmicas Unidades Curriculares em que atua: Linha(s) de Pesquisa(s): Lugar e Cultura urbana Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de Geografia Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Supervisão de Grupos de Estudos: 239 Práticas Pedagógicas Programadas I, II, III e IV Residência pedagógica II e III (EF e EJA) Orientação de Iniciação Científica: . Eletivas: Educação, Cultura e Meio Ambiente Orientação de Monografia: Participação em Comissões e ou Conselhos Câmara Acadêmica Transitória – Campus Guarulhos 2009-2010 5. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio Professora de Gestão Educacional no Curso de Pedagogia da UNIFESP e atualmente Coordenadora do mesmo Curso. Professora adjunta, em regime de dedicação exclusiva, possui Graduação em Pedagogia (1985), Mestrado (1995) e Doutorado (2001) em História e Filosofia da Educação, cursados na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Tem experiência profissional na docência das redes públicas paulistas, atuando no ensino fundamental (1ª à 4ª séries) de 1982 a 1988, na coordenação e supervisão pedagógica entre 1989 a 1992 e na gestão de escola média e técnica no Governo do Estado de São Paulo de 1993 até 2006. Tem experiência na docência superior desde 1997 e atua nas áreas de: História da Educação; Administração Escolar e de Sistemas Educacionais; Políticas Educacionais e Planejamento Educacional. Pesquisa o processo de institucionalização da escola no Brasil durante a segunda metade do século XIX e inícios do XX, com especial interesse nos procedimentos de governo da escola e do sistema. Assim, as áreas da História da Educação e a Gestão Educacional se cruzam como interesse permanente da pesquisadora, fazendo confluir para a docência universitária os resultados de pesquisas históricas e de práticas de gestão contemporâneas no sistema educacional brasileiro. É co-autora de 1 livro; publicou 2 capítulos de livros, 5 artigos em periódicos e 6 trabalhos em Anais de Congressos. Participa dos seguintes grupos de Pesquisa: Escola, impressos e modelos pedagógicos: história da escola e dos saberes pedagógicos no Brasil (PUC/SP/ 2002); Circulação e apropriação de modelos pedagógicos no processo de institucionalização da escola (USP/2004); Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar (UNIFESP/2007). Atividades acadêmicas Unidades Curriculares em que atua: Linha(s) de Pesquisa(s): Gestão e governo dos sistemas e unidades História cultural da escola e da escolarização: escolares impressos, intelectuais e modelos pedagógicos. Práticas Pedagógicas Programadas I, II, III e IV Processo de institucionalização da escola no Residência Pedagógica IV (Gestão) Brasil – séculos XIX e XX Gestão escolar e Formação de Professores – Eletiva: Residência Pedagógica Gestão educacional e cotidiano escolar. Projetos de Monitoria: 2008-2010 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Thiago Antonio Pereira do Vale (bolsista) 20082009 Daniela Rezende Soares (bolsista) 2009-2010 Maisa Souza Elias (bolsista) 2009-2010 Orientação de Monografia 2010: Thiago Antonio Pereira do Vale Milie Kati Marques Haji Tatiane Ribeiro dos Santos Raisa Maria Cunha Guimarães 240 Participação em Comissões e ou Conselhos Câmara Acadêmica Transitória – Campus Guarulhos 2009-2010 Conselho Provisório do Campus Guarulhos 2010 Comissão de Análise de Projetos Pedagógicos de Curso – Prograd 2009-2010 Conselho de Graduação – Prograd 2007-2010 Comissão de Monitoria – Prograd 2009-2010 Fórum Estadual de Apoio à Formação Inicial e Continuada de Professores do Estado de SP – Representante da UNIFESP 2009-2010 6. Dra. Cláudia Barcelos de Moura Abreu Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2F Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (1987), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1993) e Doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998). Desde junho de 2010 é professora da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP e ocupa o cargo de professor adjunto 4. Está vinculada ao Programa de PósGraduação em Educação da UFPR na linha Mudanças no mundo do trabalho e educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Sociologia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação e trabalho, qualificação profissional, trabalho docente, educação de jovens e adultos. Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s): Educação de Jovens e Adultos: escola e movimentos sociais Supervisão de Grupos de Estudos: Educação de Jovens e Adultos Orientação de Iniciação Científica: Luciane Maya Yamauchi Isabelle Tomadon Orientação de Monografia 2010: Leonor Marques Carla Maio Unidades Curriculares em que atua: Metodologia da Pesquisa no campo da educação Laboratório de Pesquisa em educação Monografia Práticas Pedagógicas Programadas I e III Residência Pedagógica III (EJA) Eletiva: Educação de Jovens e Adultos Participação em Comissões e ou Conselhos Comissão Curricular do Curso de Pedagogia Colegiado de Pedagogia Orientação de Mestrado (UFPR): Mariulce Lima Leinecker Letícia Olsen Orientação de Doutorado (UFPR): Eliane Alberti Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 241 7. Dra. Claudia Lemos Vóvio Doutora em Linguística Aplicada no Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp (2007), mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (1999) e graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988). É professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo, no curso de Pedagogia, nas disciplinas Alfabetização e Letramento; Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de Língua Portuguesa e Educação de Jovens e Adultos e atua no Programa de Residência Pedagógica. Está vinculada ao Núcleo Letramento do Professor, IEL, Unicamp e é líder do Grupo de Pesquisa Sujeitos, Espaços e Práticas em Educação de Jovens e adultos, no qual desenvolve pesquisa sobre Letramento e Participação Social na Educação de Jovens e Adultos. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Letramento e participação social Supervisão de Grupo de Pesquisa Sujeitos, espaços e práticas no campo da educação de jovens e adultos Projetos de Monitoria 2 Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Viviane de Freitas Edson Lopes Rafaela Guelfides Mariana Rosante Telma de Mendonça Emidio Iniciação científica Debora Takehara 2009-2010 Lays Pereira 2009-2010 Unidades Curriculares em que atua: Alfabetização e letramento Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa Práticas Pedagógicas Programadas III e IV Residência Pedagógica II (EF) Residência Pedagógica III (EJA) Eletiva: Educação de Jovens e Adultos Participação em Comissões e ou Conselhos Comissão Curricular do Curso de Pedagogia 8. Dr. Cleber dos Santos Vieira Professor de Teoria e Metodologia do Ensino de História do Curso de Pedagogia da UNIFESP. Professor Adjunto em Regime de Dedicação Exclusiva, possui Graduação em História pela UNESP (1997), instituição pela qual concluiu Mestrado em História e Cultura (2001); Doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2008). Tem experiência profissional na rede pública de paulista atuando, no ensino fundamental e médio de 2000 a 2005. Têm experiência na docência superior desde 1999 e atua nas áreas de: Teoria e Metodologia do Ensino de História, História da Educação, História do Brasil República. Autor de 5 artigos em periódicos, 10 trabalhos completos em anais de congressos. Participou como assessor e consultor de livros Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 242 didáticos de história, inclusive do Ensino Fundamental 1. Participa do Grupo de Pesquisa Infância, Educação e História (USF, 2008). Atividades Acadêmicas Linhas(as) de Pesquisa: Livros Didáticos e Impressos escolares; Ensino de História; Civismo e Educação Cívica; Educação e Cidadania. Participação em Conselho Editorial de Periódicos Revista Horizontes – Programa de PósGraduação em Educação da Universidade São Francisco Orientação de Monografias e Dissertações Anderson Sanfins (Mestrado / USF) Camila Cristina Soares (Monografia/bolsista /USF) Unidades Curriculares em que atua Teoria e Metodologia do Ensino de História História da Educação História do Brasil República Participação em Comitês Científicos de Congressos - Associação Nacional de Pesquisadores em Educação – Sudeste (2009) - Congresso de Pesquisas (Auto)Biográficas (2010) 9. Dr. Clecio Bunzen (Ensino de LP/RP) Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) e mestrado (2005) e doutorado (2009) em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, é professor adjunto, em regime de dedicação exclusiva, do curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, campus Guarulhos). Atuou como professor de língua portuguesa e língua estrangeira (inglês, alemão e italiano) no ensino fundamental I e ensino médio (1997-2002; 2007-2009), assim como em cursos de idiomas. Tem experiência na área de Linguística e Linguística Aplicada, com ênfase em Ensino Aprendizagem de Língua Materna, atuando principalmente nos seguintes temas: livro didático, ensino da leitura e da escritura, gramática e oralidade. Tem experiências com formação continuada de professores de Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental I e II e Médio; assim como na elaboração de materiais didáticos. Organizou o livro ―Português no Ensino Médio e Formação de Professores‖, assim como publicou 08 capítulos de livros, 10 artigos em periódicos e 07 em Anais de Congressos. É líder do grupo de pesquisa Produção, perfil e usos dos livros didáticos de língua portuguesa para as séries iniciais (Unifesp-2010) e participa dos seguintes grupos de pesquisa: Grupo Letramento do Professor (Unicamp/2005) e LDP-Properfil (Unicamp/2005). Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Letramento escolar e livro didático de língua portuguesa Supervisão de Grupos de Estudos: Grupo de Estudo: Produção, perfil e usos dos livros didáticos de língua portuguesa para as Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa Alfabetização e Letramento Residência Pedagógica I (EI) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia séries iniciais 243 Eletiva: Literatura, infância e escola Projetos de Monitoria Valéria Véras (2010-2011) Andressa Sandrini Gonçalves (2010-2011) Participação em Comissões e ou Conselhos Comissão Curricular do Curso de Pedagogia Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Suellen Oliveira 2010 Natália Marin 2010 Gisella Queiroz 2010 Iniciação científica Talita Ingrid (CNPq) Carol Machado (voluntária) 10. Dr. Daniel Revah (Filosofia) Professor responsável pela área de Filosofia e Educação do curso de Pedagogia da UNIFESP e, atualmente, ministrando as disciplinas Introdução ao Campo da Educação e Práticas Pedagógicas Programadas. Professor-adjunto, em regime de dedicação exclusiva, possui graduação em Pedagogia (1995), Mestrado em Sociologia (1994) e Doutorado em Psicologia e Educação (2004) pela Universidade de São Paulo. Tem experiência profissional na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, tendo desempenhado diferentes funções (professor, Orientador Educacional e Coordenador Pedagógico). Atuou como assessor de redes de ensino e instituições educacionais diversas (creches, Centros de Juventude, escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental), em especial no campo do currículo e do trabalho pedagógico em determinadas áreas, como a alfabetização e o ensino da Língua Portuguesa nas primeiras séries. Há 10 anos no ensino superior, ministrou diversas disciplinas do curso de Pedagogia (Filosofia da Educação, Sociologia da Educação, Metodologia e Prática do Ensino). Realizou pesquisas sobre os discursos educacionais das últimas décadas (educação alternativa e construtivismo), tendo desenvolvido uma modalidade de análise do discurso a partir dos conceitos da psicanálise. Atualmente pesquisa os discursos educacionais do século XX e as suas áreas de interesse são: Filosofia da Educação, História da Educação, Teorias e Discursos Educacionais, Psicanálise e Educação. Tem um capítulo de livro, um artigo em periódico e um trabalho publicado em Anais de Congresso. Participa do Grupo de Pesquisa Circulação e apropriação de modelos pedagógicos no processo de institucionalização da escola (USP/2007). Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: História cultural da escola e da escolarização: impressos, intelectuais e modelos pedagógicos. Unidades Curriculares em que atua: Eletiva: Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Projetos de Monitoria 244 Participação em Comissões e ou Conselhos Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Iniciação científica Câmara Acadêmica Transitória – Campus Guarulhos 2009-2010 Conselho Provisório do Campus 2010 Coordenadoria de Formação continuada de Professores (Proex 2010) 11. Drª Daniela Auad Professora das disciplinas Perspectivas Sociológicas sobre a Educação, Relações Étnico-Raciais e de Gênero na Educação e Sociologia da Infância e da Juventude. Professora adjunta, em regime de dedicação exclusiva, possui, pela Universidade de São Paulo, Doutorado em Sociologia da Educação (2004), Mestrado em História e Filosofia da Educação (1998) e Graduação em Pedagogia (1995). Realiza pós-doutorado, no Departamento de Sociologia da Universidade Estadual de Campinas. Publicou 2 livros individualmente e 1 em co-autoria; 4 artigos completos em periódicos; 1 capítulo de livro; 5 trabalhos completos publicados em anais de congressos; 7 resumos publicados em anais de congressos. Tem 1 orientação de mestrado stricto sensu em andamento, no curso de Pós-graduação em Gênero em Políticas Públicas, na Universidade Católica Dom Bosco, no Mato Grosso do Sul. Atua ainda como pesquisadora colaboradora do Instituto de Estudos de Gênero, sediado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, e é Coordenadora da Comissão de Cultura, Pesquisa e Extensão do Campus de Guarulhos da UNIFESP. Participa dos Grupos de Pesquisa: Grupo de Estudos e sobre Sociologia da Educação (Líder – UNIFESP) e Grupo de Estudos sobre Saúde da Mulher e Relações de Gênero (Pesquisadora - UNIFESP). Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Processos e práticas de socialização; Categorias de análise do cotidiano escolar e das políticas públicas; Movimentos sociais, democracia e educação pública; Relações de Gênero e Educação Projetos de Monitoria 2 Unidades Curriculares em que atua: Eletiva(s): Participação em Comissões e ou Conselhos Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Iniciação científica 12. Dra. Daniela Finco Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 245 13. Dra. Edna Martins (Psicologia - nomeada) 14. Ms. Erica Aparecida Garrutti de Lourenço (LIBRAS /RP) Professora Assistente de Educação Bilíngue: LIBRAS/Língua Portuguesa do curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/Marília) com habilitação em deficiência auditiva e mestrado em Educação Especial (Educação do Indivíduo Especial) pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e cursa doutorado em Educação (Educação Especial) na Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência na docência superior desde 2008, atuando em disciplinas relacionadas à Educação Especial, Educação Inclusiva, Estudo das Práticas de Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Teoria e Prática de Ensino na Educação Especial: deficiência auditiva e Linguística Aplicada à LIBRAS. A ênfase atual na pesquisa se centra no conhecimento da Educação Especial em uma perspectiva inclusiva. Em períodos anteriores, investigou nuances do ensino de Estatística nos cursos de Pedagogia com enfoque interdisciplinar e procedimentos metodológicos utilizados em produções científicas discentes da área de Educação Especial. Publicou sete artigos em periódicos e apresentou 30 trabalhos em eventos científicos. Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s): Acessibilidade no Ensino Superior Formação de professores com orientação inclusiva nos municípios paulistas A inclusão do aluno surdo no Ensino Básico Unidades Curriculares em que atua: Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Educação Bilíngue: LIBRAS/Língua Portuguesa Residência Pedagógica em Educação Infantil Eletiva LIBRAS para Licenciaturas 15. Dra. Fernanda Muller (Ed. Infantil/RP) Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1998), especialização em Educação Infantil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000), mestrado em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2002), e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007). No período de abril de 2006 a maio de 2007 realizou estágio de doutorado sanduíche no Centre for Family Research, Universidade de Cambridge/UK. Vem desenvolvendo projetos com pesquisadores brasileiros e estrangeiros e tem experiência na área de Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 246 educação e sociologia. Trabalha com os seguintes temas e conceitos: educação infantil, socialização, família, sociologia da infância e metodologia de pesquisa com crianças. Desde junho de 2008 é professora do curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Concepções das crianças sobre a sua participação na sociedade civil; Metodologias investigativas com as crianças e suas culturas; Práticas Pedagógicas na Educação Infantil Projetos de Monitoria Ana Paula Pereira Gomes 2009-10 Danielle Vieira Aquino Marques 2009-10 Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Angélica Sanches Everton Chemelo Danielle Vieira Aquino Marques Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil I e II Residência pedagógica I (E.I. Eletiva(s): Participação em Comissões e ou Conselhos Comissão de Assuntos Internacionais 20092010 Iniciação científica Anelise Mayumi Soares 2009-2010 Mariane Freire da Silva 2010 Ana Paula Pereira Gomes 2010 16. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho (Ensino História/RP) Possui graduação e licenciatura em História pela Universidade de São Paulo (1992), Mestrado (1998) e Doutorado (2003) em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo. Com experiência na formação de professores, atua nas áreas de Educação e História, com ênfase em História da Educação Brasileira e no Ensino de História Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Modernidade, Cultura(s) e Escola (s) na cidade de São Paulo nos séculos XIX e XX. História, Memória e Ensino de História: a constituição de saberes e práticas docentes. Projetos de Monitoria Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de História Residência pedagógica I – E.I. Eletiva(s): Participação em Comissões e ou Conselhos Iniciação científica Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 247 17. Dr. Jorge Barcelos (Ensino Geografia/RP) Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestrado em Geografia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Foi professor no ensino fundamental e médio (1986-2009). Atuou como professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) vinculado ao Departamento de Geografia como professor na graduação - curso de Geografia (1991-2009), pós-graduação - Programa de Estudos Pós Graduados em Geografia Stricto Sensu (2007-2009) e Especialização Ensino de Geografia - Lato Sensu (1995-2009). Exerceu cargos de coordenação de curso e participou de grupos de pesquisa assim como projetos de extensão universitária. Desenvolveu trabalhos de assessoria e consultoria para Secretarias de Educação e instituições de ensino, especialmente na área de formação de professores e de reorganização curricular. Atualmente é professor do curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP- Campus Guarulhos). É responsável pela Unidade Curricular Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental e participa como Professor-Preceptor do Programa de Residência Pedagógica. Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s): Formação de Professores e o ensino de Geografia na educação infantil e anos iniciais do Ensino fundamental; Formação docente: saberes, práticas e construção identitária. Projetos de Monitoria: Residência Pedagógica – Educação Infantil Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de Geografia Residência pedagógica I – E.I. Eletiva(s): Participação em Comissões e ou Conselhos Orientação de Iniciação Científica concluídas: 01 orientação PUCSP Orientação de Monografia concluídas: 13 orientações (graduação) PUCSP 08 orientações ( especialização) PUCSP Orientação de Monografia em andamento: Marlene Benedito 2010 Orientação de Mestrado: Concluídas 02 orientações PUCSP Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 248 18. Dr. Luiz Carlos Novais (Políticas Públicas) Professor-adjunto, em regime de dedicação exclusiva, de Políticas Públicas da Educação Brasileira no Curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo e membro da Comissão de Programas e Projetos Sociais, da Pró-Reitoria de Extensão da UNIFESP. É graduado em Ciências Biológicas, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Farias Brito, atual Universidade Guarulhos, e em Pedagogia, pelas Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras de Guarulhos. Mestrado em Educação, na área de História e Filosofia da Educação, pela PUC/SP (1999) e Doutorado em Educação, no Programa História, Política, Sociedade, na área de concentração Educação e Ciências Sociais, também pela PUC/SP (2005). Tem experiência na educação básica, principalmente na rede pública, atuando em diferentes níveis e modalidades de ensino, exercendo os cargos de professor, coordenador pedagógico, diretor de escola e supervisor de ensino. Atuou nas redes municipais de ensino de Guarulhos e São Paulo, respectivamente, como supervisor escolar e coordenador pedagógico, no atendimento à educação infantil, ensino fundamental e médio, regular e educação de jovens e adultos (EJA). Trabalhou também na rede estadual de ensino de São Paulo como professor no ensino fundamental e médio, diretor de escola em estabelecimentos de atendimento ao ensino fundamental e médio, regular e educação de jovens e adultos e, também, como supervisor de ensino, na orientação, coordenação e assessoria às escolas da rede estadual paulista, bem como da rede privada. Seus interesses de pesquisa estão voltados para os impactos das políticas educacionais no cotidiano escolar, com prioridade para as questões relacionadas ao trabalho docente, condição docente, formação docente, carreira do magistério, avaliação e indicadores de qualidade em educação, administração da educação, políticas organizativas/curriculares e cultura escolar. É líder do grupo de pesquisa Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar (Unifesp, 2007). Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s): 1.As influências das políticas educacionais nas representações acerca da escola pública e de seus atores; 2.Os impactos das políticas educacionais na organização do trabalho na escola e na configuração da cultura escolar; 3. Avaliação e Indicadores de Qualidade em Educação; 4. Observatório da Educação: carreira do magistério. Projetos de Monitoria Rita de Cássia arruda Galdino 2007-2008 Supervisão de Grupos de Pesquisas e Estudos Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional e Cotidiano Escolar (GEPPECE), Unidades Curriculares em que atua: Políticas públicas da educação brasileira Práticas pedagógicas programadas I,II,III e IV Eletiva(s): Políticas educacionais, trabalho docente e cotidiano escolar. Participação em Comissões e ou Conselhos Membro da Comissão de Programas e Projetos Sociais da Pró-Reitoria de Extensão da UNIFESP (PROEX/UNIFESP) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 249 certificado pelo CNPq. Orientação de Iniciação Científica Camila Cristina Leite (PIBIC/CNPq). Midiã Olinto de Oliveira (FAPESP) Regiane Vaz de Oliveira (PIBIC/CNPq) Rita de Cássia Arruda Galdino (sem bolsa) Orientação de Projetos de Extensão (com bolsa PROEX/CAPES) Débora Takehara (Pedagogia) Carlos Alexandre das Neves (História) Midiã Olinto de Oliveira (Pedagogia). Renata Lingiardi Ferreira (Pedagogia). Orientação de Monografia 2010: Midiã Olinto de Oliveira Rita de Cássia Arruda Galdin 19. Dra. Magali Aparecida Silvestre (Planejamento e avaliação/RP) Pedagoga, Doutora (2008) e Mestre (1997) em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, responsável pela disciplina Planejamento e Avaliação Educacional e preceptora do Programa de Residência Pedagógica. Pesquisadora na área de Formação de Professores: ensino fundamental e ensino superior, identidade profissional, estágio supervisionado e prática pedagógica. Atuou por mais de 15 anos em escolas públicas da rede estadual e municipal de São Paulo, como professora dos primeiros anos do ensino fundamental, EJA e coordenadora pedagógica. Professora de Didática em cursos de licenciatura há mais de dez (10) anos e de Didática do Ensino Superior há mais de seis (6) anos. Coordenou o Centro de Formação de Professores – Licenciaturas e o Programa de Educação de Jovens e Adultos da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Membro suplente da Comissão de Avaliação Institucional da UNIFESP Campus Guarulhos. Membro suplente do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente do Estado de São Paulo. Avaliadora de curso do SINAES/MEC/INEP. Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s) Identidade Profissional Processos Formativos e Desenvolvimento Profissional de Educadores Teoria e Prática na Formação de Professores Orientação de Monografia 2010: Tiago Ferreira dos Santos Sheila Cristina Souza Lima Fabiana Lopes Rodrigues Unidades Curriculares em que atua: Planejamento e Avaliação Educacional Residência pedagógica II e IV – Ensino Fundamental e Gestão Educacional Eletiva(s): Didática e questões epistemológicas da atividade docente (DC demais Licenciaturas) Participação em Comissões e ou Conselhos Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 250 Comissão de Avaliação Institucional – suplente Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente do Estado de São Paulo suplente 20. Dra. Marcia Romero (Ensino de LP/RP) Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo, DEA em Ciências da Linguagem pela Universidade de Paris X, Nanterre, e doutorado em Letras pela Universidade de São Paulo. Com bolsa do CNPq de Doutorado, atuou junto às Universidades de Paris X e Paris VII sob a orientação de Jean-Jacques Franckel. É docente da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pesquisador junto à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP - Araraquara). Tem experiência na área de Linguística, Língua Portuguesa e Educação, com ênfase em Teoria e Análise Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: Teoria das Operações Enunciativas; Educação léxico-gramatical e Ensino de línguas; Gramática operatória e enunciação: aquisição e aprendizagem. É Avaliador Institucional e de Curso do INEP MEC. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Análise léxico-gramatical; Linguística e Ensino de Língua Portuguesa; Gramática operatória e enunciação: aquisição e aprendizagem Projetos de Monitoria Alfabetização em processo: a formação linguística ao pé da letra (2010-2011) alunos: Priscila Medrado Duarte Garcia, Rogéria Gomes Barbosa Varjão, Valquíria de Lima Garcia Iniciação científica Ana Carolina Oliveira Gomes, 2009-2010 Thatiana Ribeiro Vilela, 2010-2011 Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa Residência Pedagógica II (EF) Eletiva: Relações entre fala e escrita: conceitos linguísticos aplicados à alfabetização Participação em Comissões e ou Conselhos Integrante da Comissão de Preparação para Avaliação Externa dos Cursos de Graduação e de Análise dos Projetos de Licenciatura dos Cursos (Portaria Reitoria nº 863, de 14/04/2009), Campus Guarulhos. Integrante da Comissão Central de Desenvolvimento Docente, PROGRAD Membro do Colegiado do Curso de Pedagogia. 21. Dr. Marcos Cezar de Freitas (História Ed) Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 Professor de História Social da Infância e de História Social da Escola do Curso de Pedagogia da UNIFESP. Professor-adjunto, em regime de dedicação exclusiva, livredocente desde 2008. É graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 251 Letras de Bragança Paulista (1986); Mestrado em Educação pela PUC-SP (1993); Doutorado em Educação pela PUC-SP (1997); Pós-doutorado em Ciências da Educação pela Universidade de São Paulo (2000). Atua nas áreas de História e Sociologia da infância e da juventude com ênfase nos temas relacionados à história da escolarização de crianças em situação de pobreza e à história da conversão da criança-aluno em objeto de ciência. Orientador de mestrado e doutorado levou à defesa 17 dissertações de mestrado e 2 teses de doutorado. Publicou 9 livros individualmente e 6 em co-autoria. Publicou 20 capítulos de livro e 19 artigos em periódicos indexados. É pesquisador do CNPq com Bolsa de Produtividade em Pesquisa. Dirigiu dois centros de pesquisa e atuou como editor científico. Professor convidado para oferecer cursos de pós-graduação e seminários sobre o tema infância nas Universidades de Lisboa, do Porto, de Columbia , Quilmes (Argentina) e Warwick na Inglaterra. É Líder de grupo de pesquisa certificado: Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Criança e Infância. Atividades acadêmicas Linhas de Pesquisa: 1) A criança na socialização escolar 2) A criança na cidade: socializações escolares e não-escolares; 3) Crianças institucionalizadas: representações Supervisão de Grupos de Estudos: 1 Projetos de Monitoria 01 Orientações Mestrado 04 História social da infância Práticas Pedagógicas Programadas I Eletiva: A criança na metrópole: socializações escolares e não-escolares Participação em Comissões e ou Conselhos Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação 01 Iniciação científica 04 Unidades Curriculares em que atua: Conselho Universitário; Conselho de PósGraduação e Pesquisa; Comissão de Avaliação Professor Afiliado; Comissão de Avaliação Professor Afiliado Pesquisa; Comissão de Bancas; Comissão Professor Associado. 22. Dra. Maria Angélica P. Minhoto (POEB/RP) Possui graduação em Pedagogia (1987) e Economia (1990) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestrado (2003) e doutorado (2007) em Educação: História, Política, Sociedade, pela mesma instituição. Atualmente é professora do curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Avaliação de Sistemas e Instituições Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: política educacional e sistema nacional de avaliação. Atividades acadêmicas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Linhas de Pesquisa: Avaliação e Indicadores de Qualidade em Educação Observatório da Educação: carreira do magistério Organizações e Políticas Educacionais Os impactos das políticas educacionais na organização do trabalho na escola e na configuração da cultura escolar Remuneração de professores de escolas públicas da educação básica: configurações, impactos, impasses e perspectivas 252 Unidades Curriculares em que atua: Políticas e organização da Educação Básica Práticas Pedagógicas programadas I, II, III Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Supervisão de Grupos de Estudos: 1 Projetos de Monitoria Maisa Souza Elias (bolsista) – 2009-2010 Carolina Zambotti Simões (voluntária) – 20092010 Priscila Medrado Duarte Garcia (voluntária) – 2009-2010 Daniela Rezende Soares (bolsista) – 2009-2010 Marilya Mariany Carnaval (bolsista) –2009-2010 Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Andressa Sandrini Gonçalves 2010 Suzana Siqueira Ribeiro da Silva 2010 Iniciação científica 23. Dra. Maria de Fátima Carvalho (Psicologia) Professora de Psicologia da Educação do Curso de Pedagogia da UNIFESP, Campus Guarulhos. Professora adjunta em regime de dedicação exclusiva, possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1987), mestrado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (1995), especialização em Educação e Tratamento de Crianças com Distúrbios Globais de Desenvolvimento pelo Instituto de Psicologia da USP, São Paulo (1999), doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Realizou pós-doutoramento na Faculdade de Educação da USP, São Paulo (2006-2007). Coordenou o curso de pós-graduação, lato sensu, Especialização Educação Especial, na Universidade de Santo Amaro, São Paulo (1997-2005). Realizou trabalhos de assessoria para os municípios de Diadema, Rio Claro e Natal (RN) no campo da educação inclusiva. Ministrou cursos sobre o desenvolvimento e a educação de pessoas com deficiências dirigidos a educadores e promovidos pelo MEC – Brasília. Atua nas áreas de educação, educação especial e psicologia da educação com ênfase em psicologia do desenvolvimento humano e com experiência nos seguintes temas: pensamento e linguagem, inclusão escolar de alunos com deficiências, comprometimento do funcionamento mental. Tem 1 livro publicado, 2 capítulos de livros, Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 253 1 artigo em periódico, 2 artigos em publicações do MEC , 6 trabalhos inteiros em anais de congressos.Grupos de Pesquisa em que participa: GPPL – Grupo de Pesquisa Pensamento e Linguagem (UNICAMP); Desenvolvimento Humano, Linguagem, Saúde e Educação (UNIFESP/2007). Atividades acadêmicas Linha(s) de Pesquisa(s): Práticas culturais, relação com o conhecimento, pensamento e linguagem; Práticas educativas: desenvolvimento, linguagem e modos de conhecer; Políticas e práticas de inclusão social: deficiências, saúde e educação Projetos de Monitoria: (nome e ano) Orientação de Iniciação Científica Camila Araújo de Azevedo (PIBIC/CNPq). 2007/2008/2009 Maisa de Souza Elias (sem bolsa) 2009/2010 Unidades Curriculares em que atua: Psicologia e Educação I Psicologia e Educação II Práticas pedagógicas programadas III e IV Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Comissão Curricular de Curso 2009-2010 Orientação de Projetos de Extensão (com bolsa PROEX/CAPES) - 2009/2010 Fernanda Marcucci - 2009/2010 Gabriela Centenaro – 2009/2010 (sem bolsa) Franciele Fernanda Malosti Santana - 2010 Jéssica Araújo Campaneses - 2010 Larissa Maria Prestia Dias - 2010 Leandro Gonçalves Oliveira - 2010 Nathalia Almeida Ezídio - 2010 Orientação de Monografia Camila Azevedo Araújo 2010 Camila Paixão Cirilo 2010 Carolina Marques 2010 Orientação de Mestrado (com bolsa CAPES) 2009/2010 Elisangela dos Anjos Santos Paula Gisele Recco Tendero 24. Dra. Marieta Gouveia de Oliveira Penna (Pesquisa/RP) Possui Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade de São Paulo (1985), Mestrado em Educação: Ciências Sociais (2003) e Doutorado em Educação: Ciências Sociais (2007), ambos realizados no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem ampla experiência na área de Educação em diferentes âmbitos. Os interesses de pesquisa encontram-se na confluência das áreas de Didática e Sociologia Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 254 da Educação, incidindo principalmente nos seguintes temas: escola na prisão, monitorpreso, formação de professor, prática pedagógica, cultura escolar, função de professor, habitus docente. É Professora adjunta da UNIFESP - Guarulhos, nas disciplinas Metodologia da Pesquisa em Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional e Monografia. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Escola e cultura: perspectiva das Ciências Sociais; Observatório da educação: carreira do magistério Supervisão de Grupos de Estudos: Condições de trabalho do professor e práticas pedagógicas. Projetos de Monitoria Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Keni Nivaldo da Silva 2010 Jean Roberto Santana 2010 Maria Beatriz Damico Fonseca 2010 Unidades Curriculares em que atua: Metodologia da Pesquisa em Educação Laboratório de pesquisa educacional Monografia Residência Pedagógica III (EJA) Práticas Pedagógicas Programadas I,II,III e IV Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Membro do Conselho de Extensão Iniciação científica Orientação de Mestrado 25. Dra. Marineide de Oliveira Gomes (Ed. Infantil/RP) Professora Adjunta da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) – Campus Guarulhos, ministrando no curso de Graduação em Pedagogia as unidades curriculares: Fundamentos Políticos e Pedagógicos de Educação Infantil I e Residência Pedagógica: Educação Infantil. Formada em Pedagogia (1981), fez Mestrado (1996) e Doutorado em Educação (2003) pela Universidade de São Paulo (FE), com período de estágio e co-tutela no Instituto de Estudos da Criança (IEC) da Universidade do Minho (Portugal). Atua no ensino, pesquisa e extensão nos temas: formação de professores, formação de professores para as escolas da infância e políticas públicas para a infância. Participou de experiências em equipes de gestão em sistemas de ensino municipais (Santo André e São Paulo) e em diversos programas governamentais de Educação para a Infância e de Formação de Educadores. Compõe o Banco de Avaliadores do INEP/MEC (BASIS) na condição de avaliadora de curso de Pedagogia. É lider do GEPEPINFOR - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Escola Pública, Infâncias e Formação de Educadores (Unifesp - Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 255 Guarulhos) e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Educadores (GEPEFE /FE-USP). Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Formação de Professores e educadores para as escolas da infância (educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental) Supervisão de Grupos de Estudos: Líder do GEPEPINFOR (Unifesp - Guarulhos) Projetos de Monitoria Residência Pedagógica – Educação Infantil 20092010; 2010-2011 (2). Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Unifesp – Guarulhos:02 (2009/2010) USP Ribeirão Preto: 02 (2006-2008) CU FSA: 12 (2000/2006) Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil I Residência Pedagógica I – E.I. Práticas Pedagógicas Programadas III, IV Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Comissões internas ao curso de Pedagogia: Comissão de Pós-Graduação Comissão de Extensão Conselho de Representantes da Adunifesp Iniciação científica 04 orientações de IC (CU FSA /2000-2006); 02 orientações de IC (FFCL - USP Ribeirão Preto/ 2006-2008); 02 orientações de IC (Unifesp (2009/2010); Orientação de Mestrado 01 co-orientação de Mestrado (Unisantos) concluída 26. Drª Regina Candida Ellero Gualtieri (Currículo) Professora de Teorias do Currículo e de Introdução ao Campo da Educação do Curso de Pedagogia da Unifesp. Professora adjunta em regime de dedicação exclusiva, possui Graduação em Ciências Sociais pela FFLCH da USP (1981), Mestrado em Educação pela Faculdade de Educação da USP (1994) e Doutorado em História Social pela FFLCH da USP (2001). Atua nas áreas de currículo, avaliação, história institucional, história das idéias pedagógicas e história das idéias científicas relacionadas às ciências da vida. Foi consultora do MEC e do INEP nas áreas de avaliação institucional, da aprendizagem e de currículo da escola básica. Foi também consultora da Fundação para o Desenvolvimento da Educação da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP) e da Fundação Carlos Chagas, na área de avaliação da aprendizagem. Dirigiu as equipes de currículo do ensino fundamental e médio da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da SEE-SP. Coordenou programas de formação continuada presencial e a distância com mídias interativas, voltados a professores da rede pública do Estado. Publicou 1 livro individualmente, e uma co-organização de obra, 4 capítulos de livro, um deles em coletânea internacional. Tem 2 artigos em periódico e 5 trabalhos publicados em Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 256 Anais de Congresso. Coordenou 2 séries didático-pedagógicas para professores do ensino básico. Grupos de pesquisa em que participa: Circulação e apropriação de modelos pedagógicos no processo de institucionalização da escola (USP); Humanidades, ciências e saúde (UNIFESP); Grupo de Pesquisa e Estudo sobre a Criança e a Infância - GRUPESCI (UNIFESP). Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: História cultural da escola e da escolarização: Impressos, intelectuais e modelos pedagógicos. As humanidades na saúde. História da educação médica em São Paulo. A criança pobre no Brasil contemporâneo: ciência, cultura política e história da educação (1890-1990) História das ciências que estudam a criança Unidades Curriculares em que atua: Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Comissão Curricular do Curso de Pedagogia Supervisão de Grupos de Estudos: Projetos de Monitoria Marcos Cesar da Costa (2007) Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Adma Cristina Cavalcanti (2010) Inêz Guimarães Pinto Isaque (2010) Jacyra Guedes de Moraes Cordeiro (2010) Iniciação científica Eliene da Rocha Carvalho (2008-2009) Adma Cristina Cavalcanti (2009-2010) Jordana Tavares (2009-2010) Orientação de Mestrado Cristiane Santos Barbosa (2009-2011) Clariana Rodrigues Ruy (2009 - 2011) 27. Dra. Renata Petri (Psicanálise) Possui graduação em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (1992), mestrado (2000) e doutorado (2006) em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, educação, infância, inclusão, desenvolvimento e tratamento. Deu assessoria para o trabalho de inclusão escolar de crianças com transtornos globais do desenvolvimento na Secretaria de Educação da Prefeitura de São José dos Campos/SP. Atuou durante sete anos na Pré-escola Terapêutica Lugar de Vida/IPUSP no tratamento, escolarização e inclusão de crianças autistas e psicóticas. É professora adjunta de Psicanálise e Educação na Universidade Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 257 Federal de São Paulo (UNIFESP), pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar (GEPPECE/UNIFESP) na linha de pesquisa Subjetividade e Cotidiano Escolar, e do Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância (LEPSI-FE/IP-USP). Publicou dois trabalhos completos em anais de congresso, sete artigos em periódicos e dois livros com financiamento FAPESP. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Subjetividade e Cotidiano Escolar Fundamentos em Psicanálise e Educação Supervisão de Grupos de Estudos: Projetos de Monitoria Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Andréia Almeida Oliveira 2010 Daniela Amadeu Verício 2010 Jucélia Souza Santos 2010 Natália Adriana Consolmagno Fett 2010 Unidades Curriculares em que atua: Psicanálise e Educação Práticas pedagógicas programadas III e IV Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Iniciação científica Orientação de Mestrado 28. Drª Rosário Silvana Genta Lugli (Sociologia Ed) Professora de Sociologia da Educação do Curso de Pedagogia da UNIFESP, lecionando as disciplinas Estudo Sociológico da Escola, Perspectivas Sociológicas sobre Educação e História Social da Profissão Docente. No Programa de Mestrado em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência, participa da linha de pesquisa "Questões relacionadas à infância e adolescência na formação de educadores e profissionais de saúde". Atua como Professora Adjunta, em regime de dedicação exclusiva, na UNIFESP desde outubro de 2006 e, atualmente, participa da Comissão de Biblioteca do Campus Guarulhos, bem como da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia. Possui graduação em Pedagogia (1993), mestrado em Educação (1997) e doutorado em Educação (2002), todos realizados na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Contou com financiamento FAPESP tanto para o mestrado como para o doutorado, com pesquisas sobre a profissionalização docente no Brasil, estudando particularmente o associativismo docente e a constituição do conhecimento pedagógico no campo educacional. Tem atuado na formação de professores desde 1998, tendo orientado desde 2003 06 monografias de Conclusão de Curso e 03 dissertações de mestrado. Participou, até o momento, de 36 bancas de defesa de mestrado e doutoramento. Possui dois livros publicados, 04 capítulos de livros publicados, 08 artigos publicados em periódicos e 11 trabalhos completos em Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 258 anais de Congressos. Grupos de Pesquisa dos quais participa: História e Sociologia da Profissão Docente (líder UNIFESP 2007); Grupo de Pesquisa sobre História da Educação. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Questões relacionadas à infância e adolescência na formação de educadores e profissionais de saúde A profissão docente no Brasil Supervisão de Grupos de Estudos: Projetos de Monitoria Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação NOGUEIRA, Thais Nogarotto de Aquino 2010 OLIVEIRA, Tuany 2010 Iniciação científica Marina Mendes da Costa 2010 Thais Nogarotto de Aquino Nogueira 2008-2009 Angélica Silvestrini Sanches 2007 Unidades Curriculares em que atua: Estudo Sociológico da Escola Perspectivas Sociológicas em Educação Práticas Pedagógicas Programadas I, II, III e IV Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Comissão de Biblioteca do Campus Guarulhos (a partir de 2006) Comissão de Curso do Curso de Pedagogia (a partir de 2009) Comissão do Plano de Aperfeiçoamento Pedagógico (2008 - 2010 Orientação de Mestrado Silvana Marques Pacheco UNIFESP 2009 Caio Augusto Carvalho Alves UNIFESP 2009 Manoel Felipe Leão Filho 2005 (Uniban) Telma Regina Pereira Guedes Oliveira 2005 (Uniban) Carlos Adalberto Martins. 2005 (Uniban) 29. Dr. Umberto de Andrade Pinto (Didática/RP) Umberto de Andrade Pinto possui graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982), Licenciatura em Matemática pela Universidade São Judas Tadeu (1978), especialização em Filosofia da Educação pela PUC-SP (1989), Mestrado em Educação Superior pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2000) e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2006). Tem experiência na área de formação de professores para a educação básica e superior, em docência no ensino fundamental, médio e superior e na atuação como pedagogo em escolas públicas e privadas da educação básica. Na Universidade Federal de São Paulo é professor adjunto do curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e Adolescência. Na graduação é responsável pela u.c. ―Didática e Formação Docente‖, e participa do Programa de Residência Pedagógica como preceptor e coordenador da área de Gestão Educacional. No Mestrado é responsável pela disciplina ―Docência no Ensino Superior‖. É vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Formação do Educador, da F.E.U.S.P. É co-autor de quatro livros, entre eles ―Pedagogia Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 259 e Pedagogos – caminhos e Perspectivas‖, da Editora Cortez (2002). Tem três artigos publicados em revistas da área de educação e onze trabalhos publicados em anais de eventos científicos. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Didática, Formação, Trabalho e Desenvolvimento Profissional de Educadores: teorias, práticas e políticas; Formação de Docentes do Ensino Superior; Formação de Professores da Educação Básica; Teoria Pedagógica, didática e formação de educadores. Supervisão de Grupos de Estudos: Projetos de Monitoria Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Tamyris Takahashi 2010 Lisandra Nagata Silva 2010 Talita Teixeira de Queiroz 2010 Iniciação científica Unidades Curriculares em que atua: Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Orientação de Mestrado 30. Dra Vanessa Moretti (Ensino da Matemática/RP) Vanessa Dias Moretti é licenciada em Matemática pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo, mestre e doutora na área do Ensino da Matemática, pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Professora Adjunta da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é, desde 2002, pesquisadora do GEPAPe - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Atividade Pedagógica. Desenvolve pesquisas sobre a Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemática, formação de professores, organização do ensino, teoria da atividade e aprendizagem. Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: Formação de professores que ensinam Matemática; Educação Matemática; Psicologia da Educação Matemática Supervisão de Grupos de Estudos: Projetos de Monitoria Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Iniciação científica Orientação de Mestrado Unidades Curriculares em que atua: Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino da Matemática I Residência Pedagógica II – E.F. Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos 31. Dr. Wagner Rodrigues Valente (Ensino da Matemática/RP) Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 260 Possui graduação em Engenharia (Escola Politécnica) pela Universidade de São Paulo (1979) e Pedagogia pela Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes (1987), mestrado em Educação: História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo/ INRPParis (1997). Coordenador do GHEMAT - Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática (www.unifesp.br/centros/ghemat). Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase na Educação Matemática. Na pesquisa investiga principalmente os seguintes temas: didática da matemática, história da educação matemática e história da matemática Atividades acadêmicas Linha de Pesquisa: História da Educação Matemática Unidades Curriculares em que atua: Supervisão de Grupos de Estudos: Coordenador do GHEMAT – Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática, credenciado pelo CNPq e UNIFESP (www.unifesp.br/centros/ghemat) Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino da Matemática II Residência Pedagógica II – E.F. Eletiva: Participação em Comissões e ou Conselhos Projetos de Monitoria Orientações Trabalhos de conclusão de curso de graduação Iniciação científica Nara Vilma Pinheiro (bolsa de IC do CNPq) Orientação de Doutorado Luiz Henrique Ferraz Pereira (co-orientação, PUC-RS, 2007-2010) David Antonio da Costa (orientação, PUC-SP, 2006-2010) Corpo Técnico Administrativo Nome Cargo ou função Titulação Daniela Schilic Matos Técnica em Assuntos Educacionais Especialização em Língua Portuguesa Graduada em Letras Graduanda em Pedagogia Graduada em Letras Graduanda em História da Arte Simone de Oliveira Souza Secretária Executiva Tempo de exercício 2 anos 2 anos Atualizado em 13 de outubro de 2010 Prof. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio Coordenadora do Curso de Pedagogia São Paulo, nov/dez de 2006 e Atualização: Guarulhos fev/mar 2008 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 261 ANEXO I - Regulamento da Comissão Curricular de Curso Estabelece regras para o funcionamento da Comissão do Curso de Pedagogia da UNIFESP Da natureza e finalidade Art. 1º. A Comissão do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura é órgão assessor do Conselho de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação e destina-se, de acordo com o Artigo 3º do Regimento Geral da UNIFESP, a coordenar, planejar e supervisionar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso. §1º. A Comissão de Curso do Curso de Pedagogia está vinculada ao Colegiado de Pedagogia, devendo suas decisões ser submetidas a aprovação expressa dele, registradas nas Atas de reunião do colegiado, atendidas as exigências previstas no Regimento Geral da UNIFESP e resguardado o atendimento às demandas emanadas da pró-Reitoria de Graduação. §2º. A Comissão de Curso pode designar comissão ou comissões para otimizar o planejamento, a execução e a avaliação do projeto pedagógico do curso. Da composição e funcionamento da Comissão de Curso Art. 2º. A Comissão de Curso é composta por docentes do Curso de Pedagogia Licenciatura da UNIFESP e por representação do corpo discente. §1º. A Comissão de Curso será composta por 12 (doze) membros assim constituídos: I – Coordenador; II – Oito docentes do Curso, sendo obrigatoriamente três deles representantes da Residência Pedagógica em: Ensino Fundamental, Educação Infantil e Gestão; III – Três estudantes regularmente matriculados, sendo um obrigatoriamente estudante da residência pedagógica, concluinte da UC ou não. §2º. O conjunto dos representantes do corpo docente terá dois suplentes que substituirão seus pares nas ausências justificadas. § 3º - Cada representante discente deverá ter um suplente que o substituirá em casos de impedimento. § 4º - A escolha e a indicação dos representantes docentes serão realizadas em reunião do Colegiado de Pedagogia, convocada para esse fim. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 262 § 5º - A escolha e a indicação dos representantes discentes serão realizadas em pleito organizado para esse fim, do qual tomarão parte todos os estudantes de Pedagogia, regularmente matriculados no curso, no primeiro mês letivo de cada ano. Art. 3º. A Comissão do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura será presidida pelo Coordenador do Curso e, na sua ausência ou impedimento, pelo Vice-Coordenador. Parágrafo Único - No caso de impedimento do Coordenador e do Vice-Coordenador, a Comissão será presidida por um docente previamente indicado pela Comissão do Curso para tal fim. Art. 4º. O Coordenador do Curso de Pedagogia deve ser docente portador do título de doutor e escolhido pelo Pró-Reitor de Graduação a partir de lista tríplice elaborada pela Comissão de Curso, seguida a escolha da devida homologação pelo CG. §1º. Dois meses antes do término do mandato do Coordenador, a Comissão de Curso deverá organizar consulta aos docentes para candidaturas e eleição direta a ser realizada pelo total dos docentes do Curso de Pedagogia e alunos para indicação da lista tríplice a ser encaminhada ao Pró-Reitor de Graduação. §2º. Caberá ao Colegiado do Curso de Pedagogia definir os procedimentos relativos à consulta, respeitando as normas do estatuto da Universidade no tocante à paridade e à proporcionalidade. Artigo 5º. O mandato do Coordenador de Curso é de dois anos, podendo ser renovado por uma vez consecutiva, por período de igual duração. Artigo 6º. Os mandatos dos Membros da Comissão de Curso terão duração variável, conforme relacionados abaixo: I – representantes docentes: três anos; II – representantes discentes: um ano; Artigo 7º. Os membros da Comissão de Curso ou seus suplentes que se ausentarem injustificada e sucessivamente das reuniões ordinárias previstas em calendário deverão ser substituídos, devendo a Comissão de Curso providenciar novo processo de escolha para recompor o quadro de seus membros. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 263 Artigo 8º. A Comissão do Curso de Pedagogia reunir-se-á, ordinariamente, no mínimo uma (1) vez ao mês, por convocação do coordenador do curso, sendo o calendário de reuniões agendado na primeira reunião do ano letivo e, extraordinariamente, quando necessário. § 1º. Nos casos em que seja necessária a convocação de reuniões extraordinárias observar-se-á: I - prazo mínimo de 48 horas; II – a solicitação pelo Coordenador ou por pelo menos 1/3 dos membros, mediante documento, dirigido ao Coordenador, contendo os motivos da convocação. III- a maioria simples de quorum máximo, para a realização da mesma. § 2º. As reuniões terão início na hora previamente agendada desde que haja maioria simples do quorum máximo previsto, ou 30 minutos após o horário agendado com o quorum presente. § 3º. A pauta das reuniões ordinárias e extraordinárias deverá ser pública e divulgada com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas. § 4º. Os trabalhos da Comissão do Curso de Pedagogia deverão ser registrados em ata, elaborada por secretário ad hoc. Das atribuições e competências da Comissão de Curso Art. 9º. A Comissão do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura tem as seguintes atribuições e competências: I – coordenar, orientar e assegurar a qualidade do ensino de graduação em conjunto com o corpo docente, discente e técnicos envolvidos, em consonância com o PDI e PPI da UNIFESP e com as Diretrizes Curriculares Nacionais que orientam o Curso de Pedagogia Licenciatura; II - elaborar e implementar as estratégias, diretrizes e normas necessárias para garantir o pleno funcionamento do projeto pedagógico do Curso; III - promover a integração e acompanhar o desenvolvimento das Unidades Curriculares que compõem a matriz curricular do curso, além de acompanhar a oferta de UCs eletivas que complementam o currículo fixo; IV. – acompanhar a execução do currículo, estabelecendo em conjunto com os docentes das Unidades Curriculares os conteúdos e duração das mesmas, propondo, quando couber, a reformulação da Matriz Curricular a ser submetida ao Conselho de Graduação da UNIFESP; V – regulamentar e acompanhar o Programa de Residência Pedagógica, tomando parte do Comitê Gestor do Programa na gestão dos acordos de cooperação estabelecidos para os estágios curriculares obrigatórios; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 264 VI – normatizar e apreciar as solicitações de trancamento de matrícula; VII - normatizar e apreciar as solicitações de transferência interna e externa, inclusive a compatibilidade curricular dos candidatos e as providências necessárias; VIII - normatizar e apreciar as solicitações de matrícula de alunos especiais, em conformidade com o previsto no Artigo 50 da Lei n° 9.394/96; IX - normatizar, apreciar e emitir parecer conclusivo às solicitações de aproveitamento de estudos concluídos com êxito e de experiência profissional; X – fixar normas específicas para as Atividades Complementares de graduação do Curso de Pedagogia; XI - normatizar a elaboração e formas de apresentação da Monografia, ouvidos os docentes da área; XII – credenciar Unidades Curriculares para oferta a Domínio Conexo e fixar pré- requisitos a UCs quando couber; XIII – autorizar matrículas em UCs de Domínio Conexo e estabelecer critérios de seleção quando a oferta de vagas for menor que a demanda; XIV – aprovar as formas de verificação da aprendizagem propostas pelos docentes das UCs; XV – apreciar petições e emitir pareceres conclusivos quando couber; XVI – propor alterações no Regimento do Curso de Pedagogia, submetendo-as previamente à aprovação no Colegiado de Pedagogia para posterior submissão ao Conselho de Graduação. Art. 10. Além das descritas no artigo anterior, são atribuições da Comissão de Curso: I- estabelecer objetivos e metas para a gestão do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura; II - opinar sobre o número de vagas para matrícula inicial no curso; III - definir o perfil docente para ocupação das vagas relacionadas à graduação, disponíveis para preenchimento; IV - desempenhar as demais atribuições que lhe forem determinadas pelo Regimento Geral da UNIFESP e pelos órgãos deliberativos superiores; V – decidir os casos omissos no presente regulamento e eventuais excepcionalidades após consulta ao colegiado de Pedagogia. Art. 11. Este regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação. Setembro de 2009 Comissão de Curso Curso de Pedagogia Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 265 ANEXO II - Regulamento do Colegiado do Curso de Pedagogia Estabelece regras para funcionamento do Colegiado Curso de Pedagogia da UNIFESP o do Da natureza e finalidade Art. 1º. O Colegiado do Curso de Pedagogia Licenciatura da Unifesp é órgão máximo de gestão do Curso de Pedagogia e tem por objetivo o governo do Curso em seus aspectos administrativos e pedagógicos em conformidade com as regras e normas da Pró-Reitoria de Graduação da Unifesp. Da composição e funcionamento do Colegiado do Curso Art. 2º. O Colegiado do Curso de Pedagogia Licenciatura da UNIFESP é composto pelo total dos docentes em atividade no Curso, incluídos os docentes em regime de colaboração, bem como dos representantes discentes participantes da Comissão de Curso. §1º O Colegiado admitirá, quando couber, a participação com direito a voz, de docentes de outros colegiados de curso do campus Guarulhos. §2º O Colegiado de Curso poderá, a seu critério, convidar participantes e colaboradores externos ao Curso quando couber, sendo nesse caso a participação restrita, sem direito a voto. Art. 3º. O Colegiado do Curso de Pedagogia é presidido e representado pelo Coordenador do Curso. Parágrafo Único – O Vice-coordenador do Curso presidirá e representará o Colegiado nos impedimentos do Coordenador do Curso. Artigo 4º. O Colegiado de Pedagogia possui uma Comissão de Curso e poderá instituir outras comissões, temporárias ou permanentes, para dar atendimento às demandas de organização do Curso. Art. 5º. O Colegiado de Pedagogia reunir-se-á, ordinariamente, uma (1) vez ao mês, por convocação do coordenador do curso, sendo o calendário de reuniões agendado Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 266 na primeira reunião de cada semestre letivo e, extraordinariamente, quando necessário. § 1º. Cabe ao Coordenador do Curso emitir convocação das reuniões contendo a pauta dos trabalhos com antecedência mínima de 48 horas. § 2º. Os docentes poderão encaminhar demandas de interesse particular ou coletivo para compor a pauta das reuniões ordinárias. Artigo 6º. As reuniões ordinárias serão realizadas, em primeira chamada, com ―quorum‖ mínimo de 2/3 (dois terços) dos membros do Colegiado. § 1º. Na hipótese de não ser alcançado o ―quorum‖ mínimo, a reunião será realizada em segunda chamada, após 15 (quinze) minutos, com os membros presentes. § 2º. As decisões do Colegiado serão adotadas pela maioria dos votos dos membros presentes, exceto nos casos em que o Estatuto ou o Regimento Geral exigir ―quorum‖ especial. § 3º. Questões não constantes da pauta poderão ser objeto de deliberação mediante aprovação de metade dos membros que constituem o Colegiado. § 4º. As reuniões extraordinárias do Colegiado poderão ser convocadas pelo Coordenador de Curso ou por um terço de seus membros. § 5º. As atas das reuniões serão lavradas por secretário ad hoc e aprovadas na mesma reunião ou em reunião subseqüente e ficarão disponíveis aos interessados. Artigo 7º. Nos casos em que seja necessária a convocação de reuniões extraordinárias observar-se-á: I - prazo mínimo de 48 horas; II - poderá ser solicitada pelo Coordenador ou por pelo menos 1/3 dos docentes do Curso, mediante documento, dirigido ao Coordenador, contendo os motivos da convocação. Artigo 8º. O Colegiado de Pedagogia adota a possibilidade formal de reuniões eletrônicas deliberativas para aprovação de matéria urgente, anteriormente tratada em Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 267 reunião presencial não conclusiva que demande novas informações ou complementos para serem concluídas. § 1º. As reuniões eletrônicas serão autorizadas pelo Colegiado na reunião presencial não conclusiva que discutiu a matéria de urgência. § 2º. As reuniões eletrônicas deverão ser convocadas com prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas, por meio eletrônico e telefônico, obrigando-se os membros do colegiado a acompanharem as mensagens inteirando-se dos documentos que informam a matéria a ser tratada e sobre a qual haverá deliberação. § 3º. Os docentes do Curso de Pedagogia terão prazo de 24 (vinte e quatro) a partir da data e horário definidos na convocação para emitir pareceres e deliberar sobre a pauta em questão. § 4º. Havendo impedimento de acesso por meio eletrônico, os docentes deverão comunicar-se por meio telefônico no mesmo prazo. § 5º. O Coordenador do Curso manterá registro das mensagens eletrônicas e telefônicas, e elaborará ata concisa da reunião, fazendo registrar seus participantes e a declaração de voto dos mesmos quando couber. § 6º. As decisões tomadas nas reuniões eletrônicas terão validade idêntica àquelas tomadas em reunião presencial. Das atribuições e competências do Colegiado de Curso Artigo 9º. Cabe ao Colegiado de Curso decidir sobre todas as matérias de interesse do Curso, atendidas as exigências previstas no Regimento Geral da Unifesp, e resguardado o atendimento às demandas emanadas da pró-Reitoria de Graduação. Parágrafo Único – A Comissão de Curso do Curso de Pedagogia está vinculada ao Colegiado de Pedagogia, devendo suas decisões ser submetidas a aprovação expressa desse, registradas nas Atas de reunião do colegiado. Art. 10. O Colegiado do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura tem as seguintes atribuições e competências: I – propor, organizar, executar, avaliar e coordenar o Projeto Pedagógico do Curso; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 268 II - assegurar a qualidade do ensino de graduação em consonância com o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UNIFESP, com a legislação em vigor e especialmente com as Diretrizes Curriculares Nacionais que orientam o Curso de Pedagogia Licenciatura. III - elaborar diretrizes e normas necessárias para garantir o pleno funcionamento do Projeto Pedagógico do Curso; IV – definir coletivamente a carga horária didática dos docentes tendo em vista as demandas de formação dos estudantes e os planos de contrapartidas do programa de Residência Pedagógica do Curso de Pedagogia; V - promover a integração e acompanhar coletivamente o desenvolvimento das Unidades Curriculares que compõem a matriz curricular do curso, além de acompanhar a oferta de UCs eletivas que complementam o currículo fixo; VI. – acompanhar a execução do currículo, propondo, quando couber, a reformulação da Matriz Curricular a ser organizada pela Comissão de Curso e submetida ao Conselho de Graduação da UNIFESP VII – acompanhar e apoiar o Programa de Residência Pedagógica, mantendo representação permanente no Comitê Gestor do Programa, na gestão dos acordos de cooperação estabelecidos para os estágios curriculares obrigatórios; VIII – elaborar e acompanhar o plano de metas do Curso de Pedagogia que deve constar de seu Projeto Pedagógico XI - apreciar petições e emitir pareceres conclusivos quando couber; X – propor alterações ao Regimento do Curso de Pedagogia, e do Colegiado de Pedagogia, submetendo-os ao Conselho de Graduação para aprovação. XI – aprovar as decisões da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia XII - eleger o Coordenador e Vice-Coordenador do Curso XIII - definir o perfil docente para ocupação das vagas relacionadas à graduação, disponíveis para preenchimento, e a adequação do número de docentes às atividades do Curso, demandando as vagas necessárias a essa adequação quando couber; XIV - emitir pareceres para deliberações de afastamentos e transferências de docentes; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 269 XV - emitir pareceres para deliberações sobre propostas de recepção a docentes colaboradores de outras instituições em regime de cooperação; XVI - aprovar a liberação de docentes para participação em eventos científicos, bancas examinadoras, conferências, palestras, entre outros; XVII - elaborar e implementar um sistema de auto-avaliação periódica do Curso de Pedagogia em consonância com as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica (Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002), das Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia (Resolução CNE/CP n.º 1, de 15 de maio de 2006), os parâmetros estabelecidos pelo Conselho de Graduação e Comissões Próprias de Avaliação da UNIFESP. Das disposições gerais e transitórias Art. 11. Este Regulamento deverá ser aperfeiçoado e poderá ser alterado pelo Colegiado de Pedagogia ou por eventuais normas legais, quando necessário, devendo as alterações propostas e aprovadas, serem submetidas à apreciação prévia do Conselho de Graduação. Art. 14. Este regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação. Setembro de 2009 Curso de Pedagogia Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 270 ANEXO III - Regimento do Curso de Pedagogia Estabelece regras funcionamento do Pedagogia da UNIFESP para Curso o de DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO Art.1º O Curso de Pedagogia, Licenciatura, está organizado em conformidade com a Resolução CNE/CP n.º 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura; pela Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura, de graduação plena, e pelas demais orientações legais pertinentes. Parágrafo Único – Atendidas as normas legais, o Curso de Pedagogia organiza-se conforme as regras estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e pelo Estatuto e Regimento Geral da UNIFESP. Art.2º O Curso de Pedagogia, Licenciatura, está organizado em oito semestres letivos, com duração de 3525 horas, sendo a carga horária mínima de estágios obrigatórios de 300 horas. Cada semestre letivo será nomeado ―Termo‖ e o tempo previsto para integralização do Curso é de 6 (seis) anos para o curso vespertino e de 8 (oito) anos para o curso noturno. §1º. A integralização a que se refere o caput do Artigo significa o cumprimento do conjunto de estudos definidos na matriz curricular do curso, incluindo os estágios curriculares obrigatórios. §2º. Os estágios curriculares obrigatórios poderão ser concluídos após o oitavo semestre. §3º. O prazo de integralização do curso para estudantes que tenham solicitado transferência de turno será calculado proporcionalmente ao tempo cursado no turno de origem e naquele de destino. DA ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO Art. 3º O currículo se constitui de Unidades Curriculares obrigatórias, sendo seus conteúdos e duração estabelecidos pela Comissão de Curso e referendados pelo Conselho de Graduação da UNIFESP. Art. 4º. As UC podem ser ministradas, conforme Artigo 1º da Resolução 01/2007 da Pró-Reitoria de Graduação, nas seguintes categorias: I – fixas: São UC que devem ser necessariamente cumpridas pelo estudante para a integralização do Curso. II – eletivas: São escolhidas pelo estudante dentre um elenco de UC equivalentes (carga horária, modalidade e critérios para aprovação) e pré-estabelecidas pelo Curso. São UC regulares do Curso, do Campus, da Universidade ou de outra Instituição de Ensino Superior. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 271 III – complementares: Conjunto de cursos abertos e/ou atividades (atividades culturais, de monitoria, iniciação científica, extensão, participação em congressos acadêmicos e congressos de área, participação em grupos de estudo, grupos de supervisão, disciplinas cursadas como aluno especial etc) credenciados pela Comissão do Curso, que devem totalizar um número definido de créditos a serem cumpridos até o final do Curso 24. Art. 5º O currículo do Curso de Pedagogia contará com Unidades Curriculares oferecidas nos demais cursos, denominadas UC de domínio conexo. §1º. Domínio conexo fixo: São UC de conteúdo comum a todos os cursos do campus Guarulhos, ministradas em turmas mistas. §2º. Domínio conexo eletivo: São UC escolhidas pelos estudantes entre aquelas credenciadas nas Comissões de Curso do campus Guarulhos. §3º. Os alunos do Curso de Pedagogia, quando matriculados em Unidades Curriculares de Domínio Conexo de outros Cursos, ficam submetidos às regras específicas daquele curso para todos os efeitos legais referentes à Unidade Curricular escolhida. §4º O estudante do Curso de Pedagogia poderá cursar UC optativas não obrigatórias ou não credenciadas pelo curso, caso existam vagas disponíveis. Neste caso, as atividades extracurriculares cumpridas serão registradas na Pró-Reitoria de Graduação e o estudante receberá um certificado especificando o conteúdo, carga horária e aproveitamento na UC. As atividades extracurriculares não serão registradas no histórico escolar do estudante. Art. 6º O currículo do Curso de Pedagogia credenciará Unidades Curriculares específicas a serem oferecidas aos demais cursos de Licenciatura do campus Guarulhos. Art. 7º As UC obrigatórias, fixas ou eletivas, poderão ser ministradas em duas modalidades: I – Disciplina: Considera-se disciplina a UC que contemple atividades teóricas ou teórico-práticas. II – Estágio: Considera-se estágio a UC que contemple atividades eminentemente práticas, com carga horária teórica não superior a 20% da carga horária total. Art. 8º O estágio curricular obrigatório no Curso de Pedagogia é realizado em escolas de educação básica públicas, no âmbito do Programa de Residência Pedagógica, e organizado em Unidades Curriculares próprias: I – residência pedagógica na Educação Infantil em Creches e pré-escolas; II – residência pedagógica no Ensino Fundamental anos iniciais; III – residência pedagógica na Educação de Jovens e Adultos; e IV – residência pedagógica na Gestão escolar e dos sistemas de ensino. Art. 9º A Monografia é Unidade Curricular obrigatória do Curso de Pedagogia e terá regulamento próprio a ser definido pela Comissão de Curso. 24 O Curso de Pedagogia prevê 105hs ou 7 créditos para as atividades complementares. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 272 DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Art. 10 O Programa de Residência Pedagógica (PRP) é um Programa especial de estágios curriculares, desenvolvido pelo Curso de Pedagogia da UNIFESP para a formação de pedagogos que atuarão como professores e gestores educacionais, estando a carga horária prevista na matriz curricular do curso e em conformidade com o Artigo 8º do presente regimento. Art. 11. O PRP é desenvolvido por meio de acordos de cooperação em instituições educacionais públicas de todas as esferas administrativas localizadas em Guarulhos, em creches e pré-escolas municipais, escolas estaduais que mantêm o ciclo I (1º ao 5º ano) e o ciclo II (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental (EF), o Ensino Médio (EM) e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Parágrafo Único – As creches, pré-escolas e escolas das várias modalidades onde os estudantes farão a Residência são denominadas de escolas-campo. Art. 12. Os estudantes do curso de Pedagogia matriculados nas Unidades Curriculares de RP são organizados em grupos de residentes. Para cada grupo de residentes há um Professor Preceptor da Universidade e um Professor Formador da escola-campo, ambos responsáveis pela orientação e supervisão dos residentes. §1º. A distribuição dos grupos para atuação nas escolas-campo será definida pelo Professor Preceptor e pela escola; §2º. A quantidade de grupos de Residentes por escola-campo respeitará a sua capacidade de atendimento; §3º. Os grupos de Residentes cumprirão a carga horária mínima diária de cinco (5) horas na RP em Educação Infantil e Ensino Fundamental, acompanhando os profissionais de ensino em suas atividades de planejamento, formação e docência; na RP em Gestão educacional, o tempo de permanência na escolacampo será variável e atenderá às características do trabalho dos gestores escolares. Art. 13. O Programa de Residência Pedagógica é regulamentado pela Comissão de Curso e possui uma Coordenação Geral, sendo gerido, no âmbito dos Acordos de Cooperação Técnica, por um Comitê Gestor do qual fazem parte Professores Doutores da RP, Gestores e professores das escolas-campo e órgãos intermediários dos sistemas de ensino, e Residentes, tendo em vista os princípios da gestão democrática. Parágrafo Único – O Comitê Gestor do PRP instituirá uma Comissão de Ética que terá por finalidade a produção e a regulamentação de orientações complementares à RP durante sua realização, conforme previsto nos Acordos de Cooperação. DOS ESTÁGIOS NÃO OBRIGATÓRIOS Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 273 Art. 14. Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional do estudante, acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso. Parágrafo Único – Os estágios não obrigatórios vinculados à instituição serão celebrados por meio de acordos de cooperação firmados entre as empresas ou agências públicas e privadas e a autoridade competente da universidade. Art. 15. Os estágios não obrigatórios poderão ser autorizados nas seguintes condições: I – quando o estágio oferecido integrar o itinerário formativo do estudante no campo da educação, contribuindo para a aprendizagem de competências próprias à atividade profissional e para a contextualização curricular; II – quando existir compatibilidade com as atividades acadêmicas teóricas e práticas previstas na matriz curricular do curso; III – quando a instituição cedente responde plenamente à regularidade legal no atendimento aos estagiários. DA MATRÍCULA Art. 16 A matrícula é o ato de vinculação do acadêmico à Instituição caracterizando a sua imediata adesão ao Regimento Geral e a outras normas da UNIFESP, vedada a alegação de desconhecimento a seu favor. Art. 17 A matrícula no Curso de Pedagogia será efetivada por Unidade Curricular, preferencialmente na sequência sugerida na Matriz Curricular, devendo o aluno integralizar a carga horária e os créditos dentro do prazo estabelecido nesse regimento. §1º. Os estudantes ingressantes deverão matricular-se obrigatoriamente no total das Unidades Curriculares ofertadas no 1º termo do curso. §2º. Os estudantes terão suas matrículas realizadas sempre no termo correspondente ao do ano de seu ingresso. §3º. Os estudantes em curso, a partir do 2º termo, deverão matricular-se em no mínimo 3 (três) Unidades Curriculares do termo em que estiverem matriculados. §4º. O número máximo de Unidades Curriculares admitidas para matrícula em cada semestre será de 7 (sete). §5º. É permitido o cancelamento de matrícula em Unidade Curricular, desde que efetuado nos prazos regulamentares fixados pela secretaria do Curso. Art.18 É permitido o trancamento de matrícula aos estudantes a partir do terceiro termo, conforme previsto no Regimento Geral da UNIFESP. §1º. O trancamento de matrícula terá a duração máxima de 1 (um) ano, sendo o período desprezado para contagem do tempo de integralização do curso. §2º. A solicitação de trancamento previsto no caput do Artigo será analisada pela Comissão de Curso. §3º. Os ingressantes, a partir do ano seguinte ao da aprovação do presente regimento, deverão preencher a condição de terem cumprido, com aproveitamento suficiente, pelo menos metade das UC dos termos anteriores Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 274 para obterem aprovação de seus pedidos, ficando a Comissão de Curso responsável pela apreciação das excepcionalidades. Art. 19 As Unidades Curriculares que tiverem pré-requisitos deverão ser credenciadas pela Comissão Curricular de Curso em prazo adequado e serem amplamente divulgadas entre os estudantes. Art. 20 As vagas para matrículas de alunos de outros Cursos do Campus Guarulhos em Unidades Curriculares credenciadas como abertas ao Domínio Conexo dos demais cursos respeitarão o número máximo de 10% das vagas da turma. §1º. Em havendo maior número de candidatos do que o de vagas, a Comissão de Curso estabelecerá os critérios de seleção, priorizando sempre estudantes que se encontrem nas fases mais avançadas dos Cursos. §2º. Em sendo a demanda indicativa de abertura de nova turma, a Comissão Curricular do Curso decidirá pela abertura da turma ou encaminhará a demanda à Diretoria Acadêmica quando não existirem as condições adequadas de oferta. §3º. Estudantes de Licenciaturas do Campus Guarulhos terão prioridade no preenchimento das vagas destinadas ao cumprimento das Unidades Curriculares de Domínio Conexo obrigatório no Curso de Pedagogia, respeitando a capacidade operacional existente. Art. 21 As matrículas serão autorizadas tendo em vista a oferta de vagas, a compatibilidade de horários e a conveniência didática, a juízo da Comissão de Curso. DA MATRÍCULA ESPECIAL Art. 22 A matrícula especial no Curso de Pedagogia visa a dar atendimento ao previsto nos Artigos 44 e 50 da Lei 9394/96 e poderá ocorrer, quando da ocorrência de vagas, para alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo prévio. §1º. As vagas destinadas para matrícula especial poderão ser providas por ingresso de portadores de diplomas de curso superior, reingresso de ex-alunos desvinculados ou admissão de ―alunos especiais‖ ou alunos não regulares, com ensino médio (ou equivalente) concluído. §2º. Haverá oferta de vagas para matrícula especial nos casos previstos em Acordos de Cooperação firmados entre a UNIFESP e as Secretarias de Educação, mediante processos seletivos específicos. Art. 23 São requisitos para a matrícula especial: I – aprovação em processo seletivo específico para comprovação da capacidade de cursar determinado componente curricular; II – apresentar requerimento de matrícula e termo de compromisso; III – ter no mínimo o ensino médio (ou equivalente) concluído; IV – apresentar a documentação pertinente prevista na legislação, Art. 24 A matrícula de aluno especial estabelece vínculo, por meio do componente curricular a ser cursado, com a instituição e não com o curso de Pedagogia, ficando o Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 275 estudante submetido aos mesmos mecanismos de controle de frequência e avaliação de desempenho discente aplicados aos alunos regulares. §1º. Os estudos concluídos com aprovação em determinado componente curricular cursado por aluno especial poderão ser utilizados para aproveitamento de estudos na ocorrência de ingresso do estudante como aluno regular. §2º. O ingresso de que trata o parágrafo anterior está condicionado à aprovação em novo processo seletivo definido para tal fim. §3º. Ao aluno concluinte de componente curricular isolado, na situação de aluno especial, será emitida uma declaração de estudos informando o(s) componente(s) curricular(es) cursado(s), a carga horária e quantidade de créditos deste(s) componente(s), a nota ou conceito final obtido na avaliação de desempenho discente, a frequência, o prazo em que o aluno cursou determinado(s) componente(s), o plano de ensino estabelecido para este(s) componente(s) curricular(es) e que esses estudos foram realizados na condição estabelecida pelo art. 50 da Lei n° 9.394/96. §4º. A Comissão de Curso definirá normas complementares para as matrículas de alunos especiais em conformidade com o previsto no Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia e definirá a quantidade de créditos/componentes curriculares que cada aluno não regular terá direito a cursar e a quantidade de componentes curriculares que poderá gerar posterior aproveitamento DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA Art. 25 O cancelamento de matrícula consiste no desligamento definitivo do aluno, com total cessação dos vínculos didáticos mantidos pela UNIFESP, podendo ocorrer: I – a pedido do aluno, mediante requerimento; II – em razão de medida disciplinar, respeitado o direito ao contraditório e ampla defesa; III – se o aluno deixar de se rematricular em um dos semestres letivos, conforme data estabelecida em calendário escolar. IV – se aluno não retornar ao curso após o termino de trancamento autorizado; V – se o aluno exceder o prazo máximo de integralização do currículo. DAS FORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO Art. 26 As formas de verificação da aprendizagem são estabelecidas pelo coordenador da UC em consonância com o projeto pedagógico do Curso, com a aprovação da Comissão de Curso, devendo ser divulgadas, no início de cada termo letivo, juntamente com o programa da UC. §1º. No Curso de Pedagogia, a verificação da aprendizagem dos estudantes contará com no mínimo dois instrumentos de avaliação. §2º. É responsabilidade da Comissão Curricular de Curso instituir práticas sistemáticas de avaliação do Curso de Pedagogia e dos resultados da aprendizagem, com ampla participação dos estudantes e docentes. Art. 27 A avaliação do aproveitamento dar-se-á por meio de notas atribuídas de zero (0,0) a dez (10,0), computadas até a primeira casa decimal. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 276 Art. 28 Caberá revisão dos resultados das avaliações desde que seja apresentado pedido por escrito, no período regulamentar definido em calendário, contendo a justificativa da solicitação. O pedido deverá seguir necessariamente o seguinte protocolo e ser encaminhado: a) ao docente responsável pela Unidade Curricular e pela aplicação da avaliação; b) ao coordenador do curso, devidamente documentada e com o parecer inicial do docente responsável pela Unidade Curricular e pela aplicação da avaliação; c) à Comissão de Curso, devidamente instruída pelo coordenador de curso e mediante solicitação formal do aluno. DOS CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO E AVALIAÇÃO Art. 29 A aprovação do estudante em uma determinada UC abrange o seu aproveitamento, expresso em nota final, bem como a frequência obtida, resultante do cômputo das horas previstas e ministradas em cada UC e a carga horária por ele efetivamente realizada. §1º. A frequência mínima nas UC da modalidade Disciplina é de 75%. §2º. A frequência nas UC da modalidade Estágio, quando obrigatório, deverá ser de 100% para obtenção de aprovação. Art. 30 A aprovação do estudante nas Unidades Curriculares do Curso de Pedagogia dar-se-á: I – nas UC fixas e eletivas elencadas na modalidade “Disciplina” mediante o cumprimento de frequência mínima de 75% e média semestral maior ou igual a 5,0 (cinco). II – nas UC fixas elencadas na modalidade “Estágio”, mediante o cumprimento da totalidade da carga horária do estágio (100% de frequência) e a execução de todas as atividades previstas nas normas estabelecidas pela Residência Pedagógica, considerados o desempenho dentro dos padrões de qualidade como imprescindível à aprendizagem prática e a obtenção de média semestral maior ou igual a 5,0 (cinco). III – nas UC credenciadas na categoria “Complementar”, mediante critérios de avaliação, frequência mínima e equivalência atividade/crédito determinados e disponibilizados pela Comissão do Curso a cada ano. O estudante será Aprovado ou Reprovado (sem nota ou conceito) em cada uma das UC que compõem essa categoria. Art. 31 Aos estudantes com média menor que cinco (5,0) nas UC fixas e eletivas da modalidade Disciplina será propiciada a realização de Exame em época oportuna e posterior à publicação dos resultados finais. §1º. A condição para que o estudante tenha direito a realizar o Exame é ter obtido a frequência mínima de 75%. §2º. A nota obtida no Exame será somada à nota do semestre e dividida por dois. O resultado dessa fórmula será a nota final após o Exame e determinará a Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 277 aprovação do aluno se for igual ou superior a cinco (5,0) ou a reprovação do aluno se for menor que cinco (5,0). §3º Não caberá Exame para as Unidades Curriculares fixas elencadas dentro da modalidade “Estágio”. DAS FALTAS E ABONOS Art. 32 Todas as etapas do curso levam em conta a frequência do aluno, sendo as faltas e solicitações de abono de ausências reguladas pelo presente regimento. §1º. Consideram-se faltas as ausências justificadas ou injustificadas do estudante às atividades didáticas previstas em calendário. §2º. Considera-se abono de faltas ao procedimento de compensação de ausências mediante solicitação documentada do estudante, podendo ocorrer nos seguintes casos: I – licença gestante: A partir do 8º mês de gestação e durante três meses, a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares. O início e o final do afastamento serão determinados por atestado médico a ser apresentado à secretaria acadêmica. II – dispensa por motivos de saúde: Os portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, mediante apresentação de atestado médico a ser entregue à secretaria acadêmica, devendo ser comunicadas no prazo máximo de três dias úteis, a contar da data da ausência. III – dispensa para participação em eventos: O estudante poderá ser dispensado para participar de eventos acadêmicos e esportivos oficiais, como representante da UNIFESP e em eventos científicos, por recomendação de seu orientador. A dispensa deverá ser aprovada e autorizada pelos responsáveis pelas unidades curriculares envolvidas no período. A documentação deverá ser entregue na secretaria acadêmica com antecedência de 02 semanas para ser avaliada pelo coordenador do Curso. IV – dispensa por luto (morte de cônjuge ou parente em primeiro grau): o estudante poderá ser dispensado por 03 (três) dias úteis a partir da data do óbito. O atestado de óbito deverá ser entregue na secretaria acadêmica juntamente com o requerimento de abono. V – a entrega de atestado médico para casos não previstos nos incisos anteriores garante ao aluno apenas o direito à reavaliação do conhecimento teórico ou à reposição em caso de estágios, não consistindo em abono de falta. Art. 33 Não caberá abono de faltas para as atividades práticas, devendo os períodos de afastamento serem repostos na íntegra e em conformidade com o previsto nesse regimento. DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Art. 34 Considera-se aproveitamento de estudos, para os fins previstos neste regimento, a aceitação de estudos cursados com êxito em estabelecimentos de ensino superior nesta ou em outra instituição. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 278 Art. 35 Os pedidos de aproveitamento de estudos devem ser solicitados à Comissão Curricular do Curso por meio de requerimento entregue na secretaria acadêmica na primeira semana após o término da matrícula, conforme procedimentos e documentos a seguir: I – requerimento do aluno constando as disciplinas cursadas com êxito e as Unidades Curriculares correspondentes que deseja ter dispensadas; II – histórico escolar da faculdade de origem, constando avaliação, frequência, carga horária teórica e prática por disciplina; III – programa efetivamente cursado de cada disciplina, autenticado por autoridade competente. IV – É vetada a solicitação de aproveitamento de estudos quando o discente já tiver sido reprovado em disciplinas do curso da UNIFESP, objeto de aproveitamento. V - É vetada a solicitação de aproveitamento de estudos em UC de Domínio Conexo obrigatório no Curso de Pedagogia. VI – Enquanto o requerente aguarda a decisão da Comissão, permanecerá vinculado às UC, devendo frequentar normalmente as aulas. Art. 36 O aproveitamento de estudos não poderá exceder a 20% do total da carga horária teórica do curso, não sendo admitido no Curso de Pedagogia aproveitamento de estudos práticos. Parágrafo Único – A critério da Comissão de Curso poderá haver, em casos de expressa excepcionalidade, ampliação da porcentagem definida no caput do Artigo. DO APROVEITAMENTO DE EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Art. 37 O aproveitamento de experiências profissionais relativas às etapas e modalidades de ensino e gestão escolar não poderá exceder 20% do total da carga horária da Residência Pedagógica, devendo ser apreciado pela Comissão de Curso de Pedagogia mediante apresentação pelo estudante de: I – todos os documentos comprobatórios de atividades profissionais; II – relatório com descrição das atividades desenvolvidas em que conste a função exercida e o tempo de realização de tais atividades. III - A critério da Comissão de Curso poderá haver, em casos de expressa excepcionalidade, ampliação da porcentagem definida no caput do Artigo. Art. 38 Considera-se como experiência formativa a atuação docente na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental em instituição educacional pelo período mínimo de dois anos consecutivos e em atividades de gestão escolar por pelo menos um ano. Parágrafo Único – Para efeito de aproveitamento, serão consideradas experiências profissionais formativas apenas aquelas referentes ao tipo de ensino e gestão que são objeto da Residência Pedagógica. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 279 DA TRANSFERÊNCIA Art. 39. Poderá ocorrer transferência no âmbito do curso de Pedagogia nos seguintes casos: I – de turno; II – de curso; III – entre instituições. Art. 40. As transferências de turno serão admitidas na ocorrência de vagas ociosas para dar atendimento às solicitações. A Comissão de Curso estabelecerá critérios para a seleção e atendimento aos pedidos. Art. 41. As transferências serão regidas por resolução específica, aprovada pelo Consu e terão calendário próprio, a ser divulgado anualmente pela Pró-Reitoria de Graduação. DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 42. No prazo de dois anos, a contar da data de aprovação deste Regimento, o Curso de Pedagogia credenciará um rol de Unidades Curriculares básicas, adequadas à formação dos professores das demais Licenciaturas, com vistas ao cumprimento da parte obrigatória do currículo na Pedagogia, enquanto houver, e em atendimento à Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. (Vetado pelo Colegiado de Pedagogia, tendo em vista as deliberações do Conselho Provisório do Campus que aprovou, em 07.10.2010, o fim dos Domínios Conexos obrigatórios na Pedagogia para os licenciandos dos demais cursos do campus.) Art. 43 O previsto nos Parágrafos 3º e 4º do Artigo 7º e no Inciso V do Artigo 35, surtirá efeitos sobre as turmas e estudantes em curso no semestre seguinte ao da aprovação do presente Regimento. Art. 44. Este Regimento poderá ser alterado para dar atendimento a normas regimentais da UNIFESP, ou para atendimento a demandas do Curso; a Comissão de Curso é responsável pelas alterações que deverão ser submetidas à aprovação do Colegiado de Pedagogia para posterior prosseguimento no Conselho de Graduação. Agosto de 2009 Comissão de Curso Curso de Pedagogia Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 280 ANEXO IV - Regulamento da Monografia no Curso de Pedagogia Regulamento da Monografia Introdução O leque de oportunidades de itinerários de estudo e vivências oferecido nas Unidades Curriculares teóricas e práticas possibilitam a aproximação com as práticas da pesquisa teórica e aplicada e aguçam interesses próprios dos estudantes que serão apoiados pelo conjunto dos docentes e orientados nas Unidades Curriculares Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional. Entende-se por monografia um trabalho individual escrito e normatizado, realizado a partir de um problema de pesquisa na área educacional, com bibliografia pertinente, levantamento e organização de dados para o desenvolvimento de uma reflexão sobre o problema formulado. A defesa do trabalho monográfico será em sessão pública. Regulamento da Monografia Da matrícula A matrícula na UC monografia, relativa ao 8º termo, terá como pré-requisito a aprovação nas UC’s Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional. Da organização e funcionamento da Monografia Os trabalhos de monografia serão coordenados por docentes do curso de Pedagogia responsáveis pelas Unidades Curriculares de Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação, Laboratório de Pesquisa Educacional e Monografia. Além da coordenação responsável pelos trabalhos da Monografia, cada estudante contará com um professor orientador do trabalho. Da Coordenação São atribuições da coordenação dos trabalhos de Monografia: Elaboração do calendário das atividades da UC Monografia. Organizar a atribuição dos orientadores para os alunos, contemplando a coerência temática e a disponibilidade dos docentes. Aprovar a atribuição de orientador externo ao curso de Pedagogia. Acompanhamento dos trabalhos de orientação das monografias. Lançamento da nota da avaliação final nos registros acadêmicos. Controle da entrega da versão final das monografias para a Biblioteca e banco de dados. Apresentar as normas para a realização das monografias e zelar pelo seu devido cumprimento. Coordenar o cronograma de avaliação final das Monografias. A cada ano, a coordenação da Monografia apresentará os prazos para a defesa dos trabalhos. Registrar a freqüência dos alunos matriculados na UC. Apresentar relatório de trabalhos concluidos e aprovados Decidir sobre os casos omissos neste regulamento. Informar o orientador, nos casos em que haja a necessidade, dos procedimentos para do parecer do Comitê de Ética da UNIFESP Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 281 Orientadores Todos os professores do Curso de Pedagogia deverão orientar trabalhos monográficos, considerando um mínimo de 3 orientandos. Serão atribuições do orientador: Receber o orientando indicado pela Coordenação da UC, aprovar o plano de trabalho, orientar o seu desenvolvimento e, caso a pesquisa envolva seres humanos, solicitar parecer do Comitê de Ética da UNIFESP; O orientador, em acordo com o aluno, definirá a composição da banca para a defesa pública da Monografia. Ao orientador cabe cumprir o calendário estabelecido pela Coordenação da UC Monografia. O eventual deslocamento dos membros convidados para a banca será de responsabilidade do orientador. Informar imediatamente a coordenação da UC Monografia sobre dificuldades com a orientação. Preencher os registros da orientação. O orientador presidirá os trabalhos da banca examinadora, preencherá o formulário da ata de defesa e o entregará à Coordenação da UC. Além disso, fará cumprir o prazo para a entrega da versão definitiva do trabalho à Coordenação da UC. Aluno orientando Cabe aos orientandos: Cumprir o calendário estabelecido pela Coordenação da UC. Atender às orientações da Coordenação da UC e do orientador Entregar ao orientador 4 exemplares da monografia no prazo estabelecido pela coordenação da UC. Informar imediatamente a coordenação da UC Monografia sobre dificuldades com o desenvolvimento do trabalho. Apresentar-se pontualmente para a defesa de seu trabalho frente à banca avaliadora. Avaliação A avaliação da Monografia será realizada na forma de defesa pública com banca, formada pelo orientador mais dois membros convidados e 1 suplente, com titulação de mestre ou doutor. Cada membro da banca atribuirá uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) à monografia, sendo a nota final resultante da média das notas atribuídas. Será considerado aprovado o aluno que obtiver a média 5,0 (cinco). Em caso de reprovação, o aluno deverá reelaborar a monografia de modo a atender às solicitações dos membros da banca, respeitando o calendário do campus para o exame. Apenas nestes casos, a nota final será atribuída unicamente pelo orientador, verificando o atendimento às reformulações sugeridas pela banca. Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela coordenação da UC Monografia. Comissão Curricular de Curso Aprovado no Colegiado de Pedagogia 2010. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 282 ANEXO V - Regulamento das Atividades Complementares no Curso de Pedagogia Atividades Complementares são atividades credenciadas pela Comissão do Curso que objetivam a complementação da formação científica e profissional do discente de Pedagogia. Cabe à comissão de curso a função de orientar e validar as atividades complementares realizadas pelos discentes, em consonância com as normas previstas neste regulamento. Serão validadas somente as Atividades Complementares desenvolvidas a partir da matrícula regular do estudante no Curso de Pedagogia da UNIFESP. As Atividades Complementares do curso de Pedagogia da UNIFESP poderão ser desenvolvidas em qualquer fase do curso, devendo o estudante totalizar 105 horas até o prazo de integralização do curso. DAS MODALIDADES As Atividades Complementares estão dispostas em modalidades e cada qual poderá ser validada em até 40 horas: Atividades de pesquisa: bolsista de Iniciação Científica ou voluntário; Atividades de extensão: bolsista de extensão ou voluntário; Atividades de monitoria: bolsista de monitoria ou voluntário; Participação em Eventos - seminários, simpósios, congressos, conferências, jornadas pedagógicas, fóruns, encontros e outros; Participação em grupos de estudos, coordenados por professores da UNIFESP; Apresentação de trabalhos em eventos relacionados a ensino, pesquisa e extensão; Publicação de artigos relacionados à área de educação em periódicos da área; Publicação de artigos relacionados à área de educação em revista e jornal; Publicação de resumos em anais de congressos e encontros científicos na área de educação; Participação em atividades de natureza artístico-cultural; Participação em atividades de caráter comunitário; Disciplinas pertencentes a cursos superiores, desde que cursadas regularmente pelo aluno e compatíveis com o campo da Educação; Leitura de obras literárias escolhidas em conjunto com um professor. DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA Os discentes contemplados com bolsas (IC, monitoria e extensão) devem apresentar os documentos emitidos pela ProGrad Os discentes voluntários em projetos de pesquisa, extensão e monitoria devem apresentar carta do coordenador do projeto apresentando as atividades desenvolvidas As participações em eventos devem ser comprovadas por meio de certificado emitido pela coordenação do evento As participações em grupos de estudo devem ser comprovadas mediante declaração do coordenador do grupo As apresentações de trabalhos devem ser comprovadas por meio de certificado emitido pela coordenação do evento No caso das publicações, deve ser entregue uma cópia das mesmas As participações em atividades de caráter comunitário e artístico-cultural devem ser comprovadas por meio de relatório síntese Para a modalidade Leitura de obras literárias e científicas, a comprovação será feita pelo professor orientador Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 283 A solicitação para apreciação das atividades complementares deverá seguir calendário apresentado aos alunos no início de cada semestre letivo, sendo que o aluno concluinte deverá preferencialmente apresentar suas A.C. até o último mês do semestre que antecede o término do curso. Casos omissos serão analisados pela Comissão de Curso e não caberá recurso às decisões da Comissão, relativos à quantidade de horas creditadas a cada atividade apresentada. O aluno deverá solicitar à secretaria de alunos o formulário de AC para detalhamento das atividades e anexar os documentos comprobatórios para a apreciação da Comissão de Curso. Disposição transitória: os prazos previstos nesse regulamento não se aplicam aos ingressantes de 2007, sendo o recebimento de A.C. de fluxo contínuo na secretaria. Comissão Curricular de Curso Aprovado no Colegiado de Pedagogia 2009. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 284 ANEXO VI – Acordo de Cooperação Técnica SME de Guarulhos e UNIFESP Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 285 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 286 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 287 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 288 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 289 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 290 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 291 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 292 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 293 Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 294 ANEXO VII – Matrizes Curriculares 2007 a 2009 ALTERAÇÕES NAS MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA A PARTIR DO 1º SEMESTRE DE 2009 ANO DE INGRESSO RETIRADA DE UC/SEMESTRE ENTRADA DE UC/SEMESTRE RESUMO DAS ALTERAÇÕES 2007 Discursos educacionais no Brasil Republicano – 6º semestre Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II (F)/ – 6º semestre Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa (F) – 7º semestre Psicologia e Educação II – 8º semestre Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I(F)/ – 4º semestre Psicologia e educação II (F/DC) – 5º semestre Saída de ―Discursos‖ e entrada de Ed. Inf. II Eletiva DC - – 7º semestre Eletiva (E) - 8º semestre 2008 Eletiva (E) - 4º semestre Discursos educacionais no Brasil Republicano – 5º semestre Eletiva (DC) - 5º semestre Eletiva (E) - 6º semestre Eletiva (DC) - 7º semestre 2009 Psicanálise e Educação – 3º semestre Eletiva E – 4º semestre Eletiva (DC) - 5º semestre Discursos educacionais no Brasil Republicano – 5º semestre Eletiva (E) - 6º semestre Eletiva (DC)– 7º semestre 2010 Psicologia e educação I (F/DC) – 1º semestre Eletiva (E) - 5º semestre Eletiva (DC) - 6º semestre Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa (F) – 7º semestre Psicologia e educação II (F/DC) – 3º semestre Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I (F)/ – 4º semestre Eletiva (E) - 5º semestre Psicanálise e Educação – 5º semestre Eletiva (DC) - 6º semestre Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa (F) – 7º semestre Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) Psicologia e educação I (F/DC) – 2º semestre Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) 2º semestre Psicanálise e Educação – Psicologia e educação II (F/DC) – 5º semestre 3º semestre As demais alterações da matriz dos ingressantes de 2009 Uso de uma Eletiva DC e uma E para ingresso de Psicologia II e LIBRAS Saída de ―Discursos‖; uso de uma Eletiva DC e uma E para: ingresso de Educação Infantil II, Psicologia II e LIBRAS Realocação das Eletivas E e DC Saída de ―Discursos‖ ; uso de uma Eletiva DC e uma E para: ingresso de Educação Infantil II, Psicologia II e LIBRAS Realocação das Eletivas E e DC Ajuste das Disciplinas de Psicologia com a retirada de Psi I do 1º semestre e envio para o 2º, no lugar de POEB, que vem para o 1º sem; retirada de Psicanálise do 3º sem e envio para o 5º. Demais adequações da matriz de 2009. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Semestre O 1 2007 O 2 2007 o 3 2008 o 4 2008 O 5 2009 6ª 2009 7º 2010 8º 2010 Ao longo do Curso 295 Ingressantes de 2007 com adequações em 2008 e 2009 LICENCIATURA Leitura e Interpretação de textos (DCF) Introdução ao campo da educação (F) História social da escola (F/DC) Estudo sociológico da escola (F/DC) Psicologia e educação (F/DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS I (F) Filosofia geral (DCF) Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) História social da infância (F/DC) Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC) Teorias do currículo (F/DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS II (F) Línguas estrangeiras (DCF) Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC) Políticas públicas da educação brasileira (F/DC) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F) Eletiva (DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS III (F) Língua Estrangeira Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC) Didática e formação docente (F) Alfabetização e letramento (F) Psicanálise e Educação (F/DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS IV (F) Metodologia da Pesquisa no campo da educação (F) Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I (F) Eletiva (E) RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II (F) Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II (F) Planejamento e avaliação educacional (F/DC) Eletiva (E) RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Laboratório de pesquisa educacional (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte (F) Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Monografia (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II (F) Cultura corporal na escola (F) Psicologia e educação II (F/DC) Eletiva (DC) ATIVIDADES COMPLEMENTARES (*) TOTAL GERAL Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Semestre 1O 2008 2O 2008 3o 2009 4o 2009 5O 2010 6ª 2010 7º 2011 8º 2011 Ao longo do Curso 296 Ingressantes de 2008 com Mudanças na Matriz em 2009 LICENCIATURA Leitura e Interpretação de textos (DCF) Introdução ao campo da educação (F) História social da escola (F/DC) Estudo sociológico da escola (F/DC) Psicologia e educação I (F/DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS I (F) Filosofia geral (DCF) Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) História social da infância (F/DC) Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC) Teorias do currículo (F/DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS II (F) Línguas estrangeiras (DCF) Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC) Políticas públicas da educação brasileira (F/DC) Psicanálise e Educação (F/DC) Eletiva (DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS III (F) Língua Estrangeira Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC) Didática e formação docente (F) Alfabetização e letramento (F) Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I(F) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS IV (F) Psicologia e educação II (F/DC) Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I (F) Eletiva (E) RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Metodologia da Pesquisa no campo da educação (F) Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F) Eletiva (DC) RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Laboratório de pesquisa educacional (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte (F) Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Monografia (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II (F) Cultura corporal na escola (F) Planejamento e avaliação educacional (F/DC) Eletiva (E) ATIVIDADES COMPLEMENTARES (*) TOTAL GERAL Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia Semestre O 1 2009 O 2 2009 o 3 2010 o 4 2010 O 5 2011 6ª 2011 7º 2012 8º 2012 Ao longo do Curso 297 Ingressantes de 2009 com Mudanças na Matriz em 2009 LICENCIATURA Leitura e Interpretação de textos (DCF) Introdução ao campo da educação (F) História social da escola (F/DC) Estudo sociológico da escola (F/DC) Psicologia e educação I (F/DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS I (F) Filosofia geral (DCF) Políticas e organização da Educação Básica (F/DC) História social da infância (F/DC) Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC) Teorias do currículo (F/DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS II (F) Línguas estrangeiras (DCF) Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC) Políticas públicas da educação brasileira (F/DC) Psicologia e educação II (F/DC) Eletiva (DC) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS III (F) Língua Estrangeira Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC) Didática e formação docente (F) Alfabetização e letramento (F) Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I(F) PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS IV (F) Psicanálise e Educação (F/DC) Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I (F) Eletiva (E) RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Metodologia da Pesquisa no campo da educação (F) Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F) Eletiva (DC) RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Laboratório de pesquisa educacional (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte (F) Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F) Monografia (F) Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II (F) Cultura corporal na escola (F) Planejamento e avaliação educacional (F/DC) Eletiva (E) ATIVIDADES COMPLEMENTARES (*) TOTAL GERAL Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 298 ANEXO VIII – Manual de Residência Pedagógica, Roteiros e Termo de compromisso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS GUARULHOS CURSO DE PEDAGOGIA MANUAL DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Guarulhos Março – 2010 Reitor Prof. Dr. Walter Manna Albertoni Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge Diretor Acadêmico do Campus Guarulhos Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas Coordenação do Curso de Pedagogia Profa. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio Equipe Responsável Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro Profa. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio Profa. Dra. Claudia Barcelos de Moura Abreu Profa. Dra. Claudia Lemos Vóvio Prof. Dr. Clecio dos Santos Bunzen Junior Profa. Dra. Fernanda Müller Prof. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho Prof. Dr. Jorge Luiz Barcellos da Silva Profa. Dra. Magali Aparecida Silvestre Profa. Dra. Maria Angélica Pedra Minhoto Profa. Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna Profa. Dra. Marineide de Oliveira Gomes Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto Profa. Dra. Vanessa Dias Moretti Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 299 Apresentação Este Manual tem o objetivo de orientar os estudantes que participam do Programa de Residência Pedagógica (PRP) do Curso de Pedagogia da Unifesp – Campus Guarulhos. Atualmente o Ministério da Educação, por meio da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre os estágios de estudantes – obrigatórios ou não – regulamenta e exige que as Instituições de Ensino Superior (IES) estabeleçam um Acordo de Cooperação Técnica entre todas as Instituições envolvidas na realização de estágios profissionais. O Curso de Pedagogia da Unifesp estabeleceu acordos com as Secretarias de Educação do Município de Guarulhos e a Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo e com as escolascampo colaboradoras. O acordo prevê, como contrapartida da Unifesp, apoio técnico-pedagógico à gestão das escolas e do currículo, assim como a formação continuada, provida no ambiente da universidade e das escolas-campo, em acordo com necessidades e interesses dos professores e gestores envolvidos, exigindo a responsabilidade partilhada na formação de novos docentes. É previsto, ao final de cada ano letivo, um evento com os participantes do PRP para a socialização das experiências, a divulgação dos resultados, uma avaliação geral e o estabelecimento de correções e/ou de novas metas para o PRP. 1 - O que é o PRP do Curso de Pedagogia da Unifesp? O PRP é um programa especial de estágios curriculares, desenvolvido pelo Curso de Pedagogia da Unifesp, para a formação de pedagogos que atuarão como professores e gestores educacionais. O PRP pretende superar a distância entre teoria e prática, usualmente presente na formação desses profissionais. É uma modalidade inovadora de estágio baseada na participação sistemática de grupos de estudantes – os Residentes –, em práticas pedagógicas nas escolas públicas de Educação Básica, por tempo determinado. As atividades de Residência foram concebidas para constituir uma ação de formação inicial dos futuros profissionais e, ao mesmo tempo, contribuir para a formação continuada dos profissionais de ensino das escolas envolvidas. É intenção do PRP proporcionar experiências significativas para a formação teórico-prática dos estudantes, articulando a formação inicial e continuada, desenvolvendo a gestão democrática e o trabalho coletivo com compromisso social, ético, político e técnico do futuro profissional em Educação. 2 - Onde o PRP é desenvolvido? O PRP é desenvolvido em instituições educacionais públicas de todas as esferas administrativas, que apresentam diferentes arranjos para o seu funcionamento. A exemplo, pode ser verificado que em escolas municipais integram-se por vezes creches e pré-escolas; ou em escolas estaduais podem ser atendidos ao mesmo tempo o ciclo I (1º ao 5º ano) e o ciclo II (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental (EF), o Ensino Médio (EM) e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). As creches, pré-escolas e escolas de várias modalidades onde os estudantes farão a Residência serão denominadas de escolas-campo. O PRP está organizado nos seguintes blocos: a) Docência em: Educação Infantil (EI) - compreende experiências em creches, que atendem crianças de 0 a 3 anos, e em pré-escolas, que atendem crianças de 4 e 5 anos; Ensino Fundamental (EF) - compreende os anos iniciais (do 1º ao 5º ano); Educação de Jovens e Adultos (EJA) - compreende a alfabetização e os anos iniciais do EF; b) Gestão Educacional (GE) em: Educação Infantil (EI); Ensino Fundamental (EF); Ensino Médio (EM); Educação de Jovens e Adultos (EJA); Educação Profissional Técnica (EPT); Ambientes de gestão, centrais ou intermediários, como Diretorias de Ensino e Secretarias de Educação. 3 – Quem são os Residentes do PRP? Os Residentes são estudantes do Curso de Pedagogia matriculados nas Unidades Curriculares (UC) do Programa de Residência Pedagógica. A matriz curricular indica o 5º, o 6º e o 7º semestres como período ideal para o desenvolvimento do PRP e de modo sincronizado com as UCs teórico-práticas de Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 300 formação específica. Os estudantes poderão, a seu critério, realizar o PRP até o final do prazo de integralização do curso (6 anos para o período diurno e 8 anos para o período noturno). 4 – Como funciona o PRP? O PRP está baseado no princípio da imersão dos Residentes nos ambientes profissionais de docentes e gestores educacionais, acompanhando suas rotinas profissionais durante o período da Residência. Nas escolas-campo, o Residente deve participar dos eventos cotidianos, que envolvem: a formação continuada dos profissionais de ensino, aulas e atividades extra-curriculares, reuniões de planejamento, conselhos de classe/série/ciclo, encontros dos conselhos de escola, da Associação de Pais e Mestres (APMs), encontros de avaliação institucional etc. 4.1 – Organização a) os Residentes serão organizados em grupos de estudantes e cada grupo será acompanhado por um Professor Preceptor, denominação atribuída ao professor do Curso de Pedagogia da Unifesp que supervisionará os Residentes; b) a distribuição do grupo para atuação nas escolas-campo será definida pelo Professor Preceptor e pela escola; c) a quantidade de grupos de Residentes por escola-campo respeitará a capacidade de atendimento das mesmas; d) os grupos de Residentes cumprirão a carga horária mínima diária variável de acordo com a modalidade na qual estão matriculados, acompanhando os profissionais de ensino em suas atividades de planejamento, formação e docência e realizando outras atividades orientadas pelo Professor Preceptor; e) a entrada dos Residentes nas escolas-campo ocorrerá em pequenos grupos ao longo do ano. Cada grupo deverá participar das atividades de maneira sistemática e permanecer na instituição por tempo determinado, suficiente para o cumprimento da carga horária do PRP; f) para a supervisão das atividades de RP haverá, além do Professor Preceptor, um profissional de ensino responsável pela classe/turma ou pela gestão da escola-campo. Apesar de haver nos locais de Residência profissionais com diversas atribuições (docentes e não docentes), será utilizado o termo Professor Formador e Gestor Formador (coordenador pedagógico, diretor ou vice-diretor) para os profissionais co-responsáveis pela formação dos Residentes; g) o PRP prevê interação sequencial entre os grupos de Residentes, ou seja, todo o grupo que inicia a Residência na escola-campo deve ter contato com o grupo que atuou na mesma instituição anteriormente, por meio da ação intencional e programada pelos preceptores e dos Relatórios produzidos, para garantir continuidade ao trabalho de outros grupos; h) durante o período de realização do PRP na EI, no EF e na EJA, o Residente vivenciará uma experiência prática na docência assumindo com a classe a realização de uma atividade pontual de intervenção, planejada em comum acordo entre os profissionais das escolas-campo e o Professor Preceptor, denominado de Plano de Ação Pedagógica (PAP). Essas atividades de docência e todas as demais experiências desenvolvidas no período serão objeto de avaliação tanto dos profissionais de ensino das escolas-campo quanto do Professor Preceptor. 4.2 - Dos encontros de PRP na Unifesp Os encontros na Unifesp têm por objetivos: a) proporcionar suporte teórico e prático aos Residentes, considerando os desafios vivenciados por eles durante sua imersão nas escolas-campo, além de oferecer orientações gerais necessárias ao seu bom desempenho no PRP; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 301 b) oferecer informações de base para o conhecimento das instituições envolvidas no PRP, disponibilizando a documentação necessária para a análise de cada contexto; c) propiciar o diálogo permanente entre grupos de Residentes que estiverem nas escolas-campo, aqueles que ainda irão para a Residência e mesmo outros que eventualmente não estejam matriculados no PRP do semestre; d) constituir espaço acadêmico para reflexão sobre as experiências vividas, mediadas pelas teorias estudadas. 4.3 – Da carga horária A carga horária de 300 horas de RP corresponde ao mínimo estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia (cf. art. 7º da Resolução N.º 1, de 15 de maio de 2006): Educação Infantil Ensino Fundamental Educação de Jovens e Adultos Gestão Educacional 105 horas 105 horas 45 horas 45 horas a) além das horas do PRP nas escolas-campo e instituições envolvidas, estão previstos na Unifesp encontros coletivos e individuais de supervisão, definidos em calendário de cada semestre; b) durante a realização do PRP, os grupos de Residentes poderão ser convocados pelos Professores Preceptores para encontros de supervisão, além dos previstos em calendário; c) serão exigidos 100% de frequência do Residente na escola-campo e nos locais de residência - no período estabelecido pelo Preceptor -para a validação oficial do estágio supervisionado. 5 – Da Gestão do PRP A Gestão do PRP será feita por um Comitê Gestor do qual farão parte: Professores doutores do PRP, Professores e Gestores das escolas envolvidas e Residentes, tendo em vista os princípios da gestão democrática. O Comitê Gestor organizará, em seu interior, uma Comissão de Ética que terá a tarefa de, durante a realização da Residência, produzir e regulamentar orientações complementares, além de arbitrar sobre matéria de sua competência. 6 - Das orientações éticas e estéticas para os Residentes Durante a realização da Residência, outras orientações poderão ser regulamentadas pela Comissão de Ética. Para orientar o funcionamento do PRP, o Residentes deve: a) responsabilizar-se pessoalmente pela boa qualidade de sua formação, no cumprimento rigoroso das normas do PRP e no desenvolvimento de atitudes ético-profissionais; b) apresentar-se nas instituições de ensino antes do início de aulas e/ou atividades a serem desenvolvidas. Os horários devem ser cumpridos conforme a rotina das escolas-campo e, caso haja algum impedimento de última hora inadiável, as escolas-campo e o Professor Preceptor deverão ser avisados imediatamente; c) relacionar-se adequada e respeitosamente com gestores, corpo docente, funcionários, alunos e suas famílias; d) usar vestuário adequado ao trabalho educacional, considerando todas as atividades previstas na rotina das escolas-campo; Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 302 e) usar obrigatoriamente o Crachá de Identificação da Unifesp em todo o período de permanência nas escolas-campo; f) respeitar todas as regras e normas dos ambientes de realização do PRP; g) não emitir publicamente julgamento de valor sobre o que é observado e/ou analisado nas escolascampo; h) desligar o aparelho celular assim que ingressar no local de realização do PRP; i) realizar registros audiovisuais somente com autorização da escola e dos sujeitos envolvidos. 7 – Papel do Professor Preceptor da Unifesp Ao Professor Preceptor cabe preparar os Residentes para entrada nas escolas-campo; orientálos sobre o roteiro de observação e confecção dos registros de campo; orientá-los e supervisioná-los nas atividades do PRP, com encontros sistemáticos na Unifesp e/ou nas escolas-campo; realizar a leitura dos cadernos de campo para (re)orientação dos Residentes; realizar indicações sobre o Plano de Ação Pedagógica (PAP); definir junto com Residentes e professores das escolas-campo o PAP; propiciar orientação final aos Residentes para a realização do PAP; apoiar a implementação dos planos; apoiar e orientar a apresentação dos PAPs na Hora Atividade para o corpo docente das escolas-campo; garantir a ―passagem de plantão‖ entre residentes; orientar a elaboração e realizar leitura dos Relatórios; e responsabilizar-se pelo bom desempenho e aprendizagem profissional teórico-prático do residente, orientando-o para: a) acompanhar a prática pedagógica de Professores e Gestores das escolas-campo em suas rotinas; b) acompanhar a política educativa da escola, traduzida em seu Projeto Pedagógico, nos aspectos que envolvem a gestão da escola e do currículo, a partir da sala de aula, ou seja, a direção da unidade, a coordenação pedagógica e a formação permanente dos Professores das escolas-campo; os espaços e tempos de planejamento e avaliação; c) elaborar os registros de campo, relatórios parciais, PAPs e outros produtos da experiência realizada, apresentando a sistematização das atividades do PRP. 8 – O que se espera do Professor Formador das escolas-campo? a) receber os Residentes nas escolas-campo; b) oferecer informações sobre a rotina da instituição, o perfil da classe/turma, o planejamento e registros das atividades pedagógicas realizadas na sala de aula ou turma no período previsto para a Residência; c) promover a integração dos Residentes nas ações cotidianas da classe ou turma e das escolascampo; d) apresentar demandas por ações pedagógicas que serão desenvolvidas pelos Residentes com a classe ou turma, visando contribuir com a melhoria da qualidade do trabalho realizado e com a formação prática; e) avaliar, junto com os Gestores Escolares e o Professor Preceptor, as ações desenvolvidas pelo Residente no âmbito do trabalho com a turma ou classe ou escolas-campo; f) orientar o Residente no desenvolvimento das atividades colaborativas propostas. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 303 9 – O que se espera do Profissional da Gestão a) receber os Residentes e informá-los sobre as atividades rotineiras da gestão institucional; b) informar as modalidades de participação da comunidade escolar, suas regras e normas e facilitar a participação dos Residentes nessas práticas institucionais, quando oportuno (Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestres (APMs), Grêmio Estudantil etc.); c) explicitar a organização do trabalho escolar, nas dimensões pedagógica e administrativa, como na elaboração e execução do Projeto Pedagógico, de planos de desenvolvimento das escolas, suporte à inclusão, avaliação institucional, organização da gestão financeira (fontes e usos de recursos) etc.; d) informar sobre parcerias e projetos que a escola-campo mantém com outras instituições, como Organizações não Governamentais (ONGs), Associação de Bairro, órgãos públicos etc.; e) participar, com os Professores Preceptores e os Professores das escolas-campo, da avaliação dos Residentes; f) apresentar demandas institucionais para a Unifesp em conformidade com o Acordo de Cooperação Técnica. 10 – Das orientações metodológicas dos Residentes Os pesquisadores no campo da educação têm cada vez mais conduzido suas investigações a partir da abordagem qualitativa. Tal abordagem tem permitido outras possibilidades de compreensão dos fenômenos sociais em geral e da Educação em particular. Para o desenvolvimento de atividades no PRP, sob essa perspectiva, é fundamental que os Residentes considerem determinadas fontes e instrumentos. 10.1. – Fontes a) a fonte direta para a coleta dos dados é o contexto, o contato direto com a escola, alunos, professores, gestores, funcionários, famílias, entorno, comunidade, bairro etc. Com a observação participante o Residente, imerso no contexto e em contato direto com as mais diversas relações, terá possibilidade de aproximar-se da realidade institucional e apreender aquele cotidiano para além do senso comum. b) os documentos legais e qualquer material orientador, de planejamento e de registro do trabalho na escola, apresentam-se como mais uma fonte de dados a auxiliar o Residente na compreensão do ambiente pesquisado. São materiais como: Projetos Pedagógicos, planos de aula, registro das atividades desenvolvidas pelos professores (textos, desenhos etc.), projetos externos praticados na escola, registro das reuniões para trabalho coletivo, circulares e textos da coordenação pedagógica e da direção. 10.2– Instrumentos a) o conjunto das observações efetuadas pode compor o Caderno de Campo, que deverá acompanhar o Residente em todas as fases de sua formação. O Caderno de Campo e os documentos obtidos na escola representam materiais importantes para a Residência, pois a partir da problematização das observações registradas e da análise dos documentos obtidos o Residente será capaz de elaborar o PAP e Relatórios sobre sua experiência formativa; b) no Caderno de Campo, o Residente fará descrições detalhadas das situações, das pessoas e dos acontecimentos observados, considerando igualmente diferentes perspectivas e apreciações sobre os documentos obtidos. Cada etapa/modalidade do PRP (EI, EF, EJA e GE) contará com um roteiro orientador do olhar do Residente acerca do ambiente educacional da Residência. c) o Residente em comum acordo com o Professor Preceptor e o Professor Formador elaborará e desenvolverá o PAP, que poderá ser específica de uma área do conhecimento, ou interdisciplinar. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 304 11 – Do aproveitamento de experiências profissionais O aproveitamento de experiências profissionais anteriores relativas às etapas e modalidades de ensino e gestão poderá ser apreciado pela Comissão de Curso de Pedagogia, mediante apresentação pelo estudante de: a) todos os documentos comprobatórios de atividades profissionais; b) relatório com descrição das atividades desenvolvidas em que conste a função exercida e o de tempo de realização de tais atividades. c) Considera-se como experiência formativa, para essa finalidade, a atuação docente em instituição educacional por no mínimo dois anos consecutivos e em atividades de gestão escolar por pelo menos um ano. 12 – Da avaliação A avaliação será permanente e contínua, considerando aprovado na UC o estudante com desempenho satisfatório. O total de horas de Residência estipulado para cada Residente (com ou sem aproveitamento da experiência profissional) deve ser cumprido (100% de freqüência). Os procedimentos e instrumentos que compõem a avaliação são: a) individual: - o Caderno de Campo - o Plano de Ação Pedagógica - o Relatório Parcial (entregue no máximo após uma semana de término do período de RP na escolacampo) b) coletivo, - Relatório Final (o grupo da Residência sistematizará o conjunto da experiência formativa em conformidade com as orientações do Professor Preceptor; c) avaliação do Professor Formador, do Gestor Formador e Gestores da escola-campo; d) considera-se importante também possibilitar a auto-avaliação do Residente e do grupo de Residentes. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 305 MODELO – TERMO DE COMPROMISSO DA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO INFANTIL Termo de Compromisso Nº /2009 O presente Termo de Compromisso constitui-se no compromisso formal do signatário, de reconhecer, concordar e acatar, as normas de realização de estágio profissional obrigatório do Curso de Pedagogia da Unifesp, em conformidade à Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, ao Programa de Residência Pedagógica e ao Acordo de Cooperação nº02/2009 celebrado entre o Curso de Pedagogia da Unifesp e o Centro Municipal de Educação Infantil Parque Jandaia da Prefeitura Municipal de Guarulhos. Declaro, para os devidos fins, que eu, , R.G. , estudante regularmente matriculad_ no Curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo, sob número , tenho ciência das obrigações inerentes à qualidade de Residente no âmbito do Programa de Residência Pedagógica do Curso de Pedagogia da Unifesp – Campus Guarulhos, a ocorrer no CMEI PARQUE JANDAIA, no período de //2009 a //2009 e nesse sentido, COMPROMETO-ME a respeitar as seguintes cláusulas: I – respeitar as Normas da Escola e do Programa de Residência Pedagógica; II – cumprir com desempenho acadêmico ótimo, as orientações constantes do Manual de Residência Pedagógica e demais orientações complementares; III – manter relação de respeito e cordialidade com os alunos e seus familiares, equipe técnica, funcionários e o professor formador da escola-campo, IV - estabelecer diálogo e atender às orientações do professor-formador, participando ativamente e em colaboração dos momentos de planejamento e realização de atividades propostas por ele; V – comparecer pontualmente e assiduamente às atividades que lhe for afeta, empenhando-se no sucesso de sua execução, respeitando os horários e cronogramas estabelecidos; VI – atender prontamente o professor preceptor designado para supervisionar a Residência Pedagógica no período; VII – cumprir, no âmbito da escola, às orientações referentes ao controle de freqüência diário; VIII – recorrer às autoridades escolares e ao preceptor quando necessário; IX – atuar de modo ético em qualquer situação e zelar pelo bom nome das instituições e pessoas envolvidas no programa de Residência Pedagógica; X – utilizar ética e adequadamente os instrumentos de registro, de levantamento de informações e de sistematização da experiência da residência. Assinatura do(a)Residente:______________________________ Local e data:________________________________________ Assinatura do(a) Professor(a) Preceptor(a):_______________________________________________ Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 306 ROTEIROS DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA Universidade Federal de São Paulo – Campus Guarulhos Curso de Pedagogia Programa de Residência Pedagógica (PRP) – Roteiros de Observação RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO INFANTIL ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO INFANTIL Professoras responsáveis: Dra. Fernanda Müller Dra. Marineide de Oliveira Gomes Dra. Renata Petri 1) Percurso do Programa de Residência Pedagógica (PRP) - Educação Infantil Antes de ir à escola: Intenciona-se situar o estudante no ambiente institucional de creches e pré-escolas, buscando relações com estes contextos. A análise de documentos, a observação participante e o registro serão instrumentos indispensáveis para a compreensão e análise das culturas e das práticas ali presentes. Nesse caso, a ação do estudante-residente se desenvolverá por meio de uma atitude investigativa e pró-ativa. A atuação do Residente Pedagógico na escola: Compreender e analisar os acontecimentos daquele cotidiano para além das explicações do senso comum, a forma da instituição se organizar até o que acontece nos diferentes espaços e tempos entre criança-criança, adultocriança, adulto-adulto e educadores e famílias. Também é necessário entender o contexto da creche ou pré-escola, do entorno e das relações estabelecidas entre a creche ou pré-escola e os sistemas que dão suporte/orientação às ações educativas e pedagógicas. Paralelamente, os estudantes-residentes juntamente com os professores responsáveis pelas turmas apoiarão e desenvolverão ações pedagógicas intencionais em colaboração. Sistematização das ações e a produção do trabalho final da residência: a sistematização ocorrerá ao longo do processo por meio da sistematização das vivências na residência. 2) Metodologia Tendo como procedimentos a observação, o registro e a análise de documentos da instituição de educação infantil – campo da residência - e a elaboração e desenvolvimento de ações Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 307 pedagógicas que apóiem o trabalho do professor, os estudantes focarão suas observações e análises em pautas determinadas. Nos encontros de supervisão buscar-se-á problematizar tais observações para além do senso comum, na perspectiva da compreensão global da gestão institucional, da prática pedagógica e da elaboração de ações possíveis de desenvolvimento, considerando as características da instituição. 3) Dados de observação e registro Aspectos da Gestão institucional a) Características gerais Identificação Nome da instituição Localização: bairro, região (características econômicas, sociais e culturais) Entidade que mantém a instituição: municipal, estadual, privada, assistencial/filantrópica, confessional etc Perfil sócio-econômico das crianças e suas famílias. b) Estrutura Administrativa: Número de funcionários e função Capacidade e horários de atendimento às crianças Instalações gerais : Observar se são adequadas e o estado geral de conservação. c) Estrutura de Apoio: Ambiente de saúde: Observar e identificar nas crianças: fatores associados à causalidade de doenças infecciosas e não infecciosas e de agravos à saúde em geral Observar e identificar na IEI: desenvolvimento de hábitos de higiene pessoal e de saneamento ambiental; ações preventivas de doenças e de promoção da saúde de maneira geral. Ambiente operacional: Rotinas de limpeza e manutenção da instituição Orientações e reuniões com as equipes operacionais (limpeza, cozinha, zeladoria, etc) Relação entre as rotinas de limpeza e manutenção e as rotinas das turmas Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 308 Organização do Trabalho Pedagógico: A Política Educacional : Projeto Político Pedagógico; Planos e Projetos diversos, formas de registro das ações educativas e pedagógicas Planos das turmas: orientações, forma de organização, individual/ coletivo Registros e avaliação dos trabalhos*: turmas, turnos, da unidade Avaliação do trabalho com as crianças e avaliação do trabalho institucional Reuniões Pedagógicas: periodicidade, temáticas, forma de organização Formação Contínua: horários, responsabilidades,e forma de organização e de avaliação Funcionalidade do ambiente: organização dos espaços* e lay-out da instituição. Recursos materiais: computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, brinquedos em geral, brinquedoteca e/ou ambientes lúdicos, play-ground, videoteca, tv, vídeo, aparelho de som, sistema de reprografias, etc. (observar a existência e forma de manutenção e zelo) d) Relações da Instituição com o sistema educacional, famílias e o entorno Ações da instituição no que se refere às diretrizes emanadas pelas instâncias superiores do sistema educacional e outros. Ações do supervisor pedagógico na instituição. Participação da população usuária e local no cotidiano. Forma de atenção/atendimento às famílias: periodicidade e finalidades*. e) Pautas de Observações dos grupos De crianças o Descrição da rotina de atividades do dia (da entrada à saída). o Formas de interação e participação das crianças nas atividades propostas pelos educadores. o Existência de conflitos e formas de resolução: entre as crianças; entre crianças e educadores. o Estabilidade da rotina*. * Adaptação dos “dez aspectos-chave de uma educação infantil de qualidade”, organizado por Miguel Zabalza (1998, p. 49-61). Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia o 309 Equilíbrio entre iniciativa das crianças e trabalho dirigido no momento de planejar e desenvolver as atividades*. o Formas de movimentação das crianças no ambiente: o Temas/assuntos que emergem do diálogo entre as crianças. o Sobre o que elas falam? o Que brinquedos/brincadeiras as crianças preferem? o Observar relações de gênero, necessidades educacionais especiais, concepções de família, diversidade étnico-racial, entre outros aspectos. o Na sua opinião, quais seriam as necessidades manifestadas pelas crianças? De educadores o Quais são as facilidades e as dificuldades que o educador têm na sua prática. o Utilização de linguagem enriquecida*(fala com a criança como se fosse outra criança? Fala como um adulto que se dirige a uma criança?). o Atenção individualizada a cada criança* (Olha no olho? Chama pelo nome? Escuta o que a criança diz?) o Diferenciação de atividades para abordar as dimensões do desenvolvimento e as capacidades*. o Uso de materiais diversificados e polivalentes*. o É visível a existência de um planejamento norteador das ações educativas com as crianças? o É possível identificar as concepções que dão suporte às práticas dos educadores? o Quais concepções de família dão suporte às ações dos educadores? o O trabalho é orientado por um currículo? o Trocas pedagógicas entre os educadores o Relações de trabalho: apoio, valorização e reconhecimento (horizontal e vertical) o Observações sobre um ambiente de trabalho: cooperativo ou competitivo. o Na sua opinião, quais seriam as Necessidades Formativas apresentadas pelos educadores nessa instituição? Das famílias o Formas de relação entre famílias e escola e vice-versa. o Formas de comunicação entre os responsáveis e os educadores: agenda, bilhetes, informes nos murais, comunicação verbal. o Tratamento das diferenças na relação com as famílias. o Atenção aos aspectos individuais da criança na relação com a família. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia o 310 Forma de encaminhamentos de casos de saúde e outros. Do espaço-tempo o A organização da rotina leva as necessidades das crianças em consideração? o Como o espaço da escola e da sala da turma é organizado? o Observe a estética do lugar: que concepções de criança estão ali presentes? o A apresentação estética da escola considera a participação da criança?). o Tente se colocar no lugar da criança e observe os lugares a partir do seu ponto de vista: como é o chão? O teto? Os brinquedos estão ao seu alcance? Elas têm autonomia de locomoção? o Observe se as necessidades das crianças coincidem com os horários de funcionamento da rotina (sono, alimentação, higiene). Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 311 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL Roteiro para de observação e reconhecimento do espaço escolar e sua dinâmica educativa Professores Preceptores Profa. Dra. Magali Aparecida Silvestre Profa. Dra. Márcia Cristina Romero Lopes Profa. Dra. Vanessa Dias Moretti Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente 1. Levantamento de informações sobre a instituição educacional Os preceptores serão responsáveis por apresentar informações que compõem o perfil da escola, por meio de base documental. Essas informações serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas pelos preceptores a todos os residentes. Faz parte dessa base documental informações relativas: à história da escola e suas características mais gerais (nome, quando começou, estadual/municipal etc.); à organização administrativa (estrutura e funcionamento da escola, níveis de ensino, número de turmas e de alunos por turma, turnos, horários, funcionários administrativos, equipe pedagógica etc.); à organização do trabalho pedagógico (projeto político pedagógico da escola, currículo, planejamento e registro das propostas pedagógicas, reuniões e encontros para planejamento e formação contínua, avaliação diagnóstica das crianças, do processo e de resultados de aprendizagem, avaliação do trabalho da instituição) às condições de trabalho de seus professores (regime de trabalho, horários coletivos, formação em serviço, formação inicial etc.); ao perfil socioeconômico das famílias dos alunos atendidos. Além disso, os preceptores poderão organizar informações sobre o bairro onde se encontra a escola, tais como: caracterização socioeconômica e geográfica do bairro (condições de moradia, transporte, limpeza pública, serviços, comércio etc.); os serviços públicos de saúde, de assistência social ou outros voltados aos alunos e à comunidade onde está inserida a escola; os equipamentos de lazer, cultura e esporte disponíveis na região; as Organizações Não-Governamentais (ONGs), universidades, empresas e associações que atuam junto à comunidade e à escola. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 312 2. Um retrato da escola Os residentes, por sua vez, organizarão informações que retratem o ambiente físico da escola. Essas informações também serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas a todos os residentes. Nesse retrato, é importante focalizar informações que permitam conhecer: os vários ambientes da escola (a sala de aula, quadras, refeitório, salas de professores, biblioteca, secretaria etc.) suas rotinas de ocupação, limpeza e manutenção; as atividades que se dão fora da sala de aula, o tempo destinado e a organização entre turmas e turnos (horários de entrada e saída, intervalos/recreio, de alimentação, de entrada e saída das crianças, de lazer e atividades esportivas etc.); o trânsito e deslocamento entre ambientes da escola e espaços de convivência social; os equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico dos professores e gestores (computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, brinquedos em geral, brinquedoteca e/ou ambientes lúdicos, playground, videoteca, tv, vídeo, aparelho de som, sistema de reprografias, etc). Para tanto, além de observar, o residente pode conversar com outras pessoas (diretora, coordenadora pedagógica, secretária etc.), sempre tendo em vista a disponibilidade de tempo e o que o residente julgar relevante. Pode também fazer registros fotográficos, desde que a equipe técnica da escola e professores tenham permitido ou fazer croquis e layouts do espaço. Esse retrato deve ser apresentado por meio de relatório descritivo, acompanhado de ilustrações e outros elementos que colaborem para o reconhecimento desse espaço. Observação importante: tudo o que você observar e escutar dos profissionais da escola e alunos não deve ultrapassar as fronteiras da pesquisa. Ou seja, deve ser mantido o anonimato de todos os envolvidos, evitando qualquer exposição pública do trabalho da instituição escolar. Seja ético, procurando a orientação do professor preceptor caso se veja diante de alguma situação por demais problemática. 3. Observações no cotidiano da escola Na observação é importante atentar para determinados aspectos das situações que surgem em sala de aula. Eis algumas orientações para “sensibilizar” o seu olhar: Organização do trabalho pedagógico. De que modo o professor costuma dividir e/ou organizar o trabalho? Quanto tempo e quais momentos são planejados para desenvolver aspectos relacionados às áreas do conhecimento Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 313 do ensino fundamental (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes, Corpo e Movimento etc.)? Qual a periodicidade relativa a cada área do conhecimento (uma, duas, três vezes por semana, todo dia)? Quanto tempo dedica para cada uma? As áreas do conhecimento encontram-se articuladas? Em caso afirmativo, indique se essa articulação se dá por meio de projetos, temas etc.? Áreas do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Corpo e Movimento etc.) Das propostas relativas a cada área, identifique os objetivos esperados pelo professor. Quais resultados de aprendizagem são esperados? Quais mudanças foram observadas no desempenho das crianças a partir das propostas realizadas (se apropriaram de conceitos/noções, desenvolveram habilidades e procedimentos específicos, adquiriram novas informações etc.)? Quais etapas foram seguidas para o desenvolvimento da proposta? Quais orientações didáticas foram seguidas? Quais as formas utilizadas para avaliar os resultados? As crianças obtiveram devolutivas sobre seus desempenhos? Como foi feita? Prioridades na orientação das atividades. Quais as prioridades de aprendizagem ou qual a ênfase dada a cada área no período da residência? Quais conteúdos foram desenvolvidos nesse período? Encaminhamento das atividades. Como o professor encaminha as atividades: explicita os seus objetivos, as atividades são mais ou menos dirigidas/estruturadas, procura controlar o desenvolvimento da atividade o tempo inteiro, quase nunca interfere, interfere mais ou menos dependendo da atividade, de que maneira, etc.? No seu planejamento ou mesmo durante o desenvolvimento da atividade, considera o conhecimento prévio dos alunos a respeito do assunto em pauta? De que modo? Esse fator interfere nas decisões do professor? Costuma mudar o que planejou? Que aspectos são considerados quando decide mudar o encaminhamento ou desenvolvimento de uma atividade? Nesses casos, o que é que muda (organização da atividade, objetivos, conteúdos, disposição dos alunos, etc.)? “Clima”/Interesse. Como se dão as relações interpessoais (entre alunos e professor e entre alunos e alunos) e o vínculo com as propostas pedagógicas? Os alunos se envolvem nas atividades propostas? As atividades são significativas e desafiadoras para os alunos? Por quê? O que da situação permite avaliar esse aspecto? Existe um clima de trabalho na sala de aula? Trabalho em grupo. O professor trabalha com o conjunto da classe, divide a classe em grupos (duplas, trios, etc.) ou cada aluno faz o seu trabalho individualmente? Quando divide a classe em grupos, utiliza algum critério para agrupar os alunos? Os alunos escolhem o grupo ou o professor decide? Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 314 Interfere durante as atividades desenvolvidas em grupo? Como? Como os alunos trabalham sem a presença do professor? O que acontece quando o professor interfere nos grupos? Como os alunos se posicionam em relação ao professor? Os grupos sempre trabalham desenvolvendo a mesma proposta ou são definidas tarefas diferentes para cada grupo? Há momentos de atenção individualizada, na qual o professor destina sua atenção a uma criança ou a um pequeno grupo? Materiais/espaço. Quais e como são os materiais/espaços onde ocorrem atividades envolvendo as diferentes áreas do conhecimento (murais, livros, cadernos, materiais individuais e coletivos, jogos, materiais estruturados etc.)? Há materiais ao alcance dos alunos? Quais? Podem ser consultados/utilizados a qualquer momento ou existem regras de uso (implícitas ou explícitas)? Se há regras, elas são as mesmas para todos os materiais? De que modo a organização do espaço e do material influencia o desenvolvimento das atividades? Práticas de letramento. Leitura. Há atividades e ambientes destinados a favorecer a familiaridade, a utilização e valorização de diversos bens da cultura escrita (biblioteca, acervo em sala de aula, cantos de leitura, murais com textos das crianças, cartazes e escritas significativas fora da sala de aula)? As atividades de leitura são intencionalmente organizadas pelo professor ou ocorre espontaneamente? As crianças têm oportunidades para familiarizarem-se com diferentes leituras (com objetivos variados, ler por prazer, ler para aprender, ler para buscar informação específica, ler para agir etc.) e diversos suportes (livros, jornais, revistas, cartazes etc.)? Que tipos de práticas de leitura são desenvolvidos para e com as crianças? (leituras de sílabas e palavras, leituras que seguem o texto do começo ao fim, leitura em voz alta das crianças, leituras coletivas, leituras em voz alta feitas pelo professor de diversos gêneros textuais, leituras compartilhadas, leituras livres, leituras que fazem parte de um projeto desenvolvido em determinada área, etc.)? Quais os papéis atribuídos pelo professor às crianças nesses momentos (são colocadas no papel de leitores, mesmo sem ler convencionalmente, por exemplo)? A construção de significados durante e após a leitura é um aspecto relevante nas atividades? Nos momentos em que se trabalha com leituras para o estudo (sobre determinada noção ou conteúdo), como a compreensão do texto é trabalhada? Prioriza-se a apreensão do sentido global do texto? Relaciona-se o conteúdo do texto ao universo dos alunos e/ou com aspectos do contexto cultural, social, etc? Escrita. Que tipos de práticas de escrita são desenvolvidos (escrita de letras, sílabas, palavras, frases, reescrita de contos, criação de histórias, mudar o final de um conto, jogos, etc.)? Como são desenvolvidas, de maneira pontual ou por meio de atividades de revisão e aprimoramento dos textos em função das intenções comunicativas das crianças? São individuais, em dupla, Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 315 em trios, produção coletiva de um texto com o professor como escriba, etc.? Existem momentos de escrita espontânea? Como surgem e como o professor interfere nesses momentos? O professor interfere na produção do aluno? Como? O professor se preocupa com quais aspectos da escrita do aluno? O que pretende que os seus alunos aprendam? Preocupase apenas com as questões relacionadas com a compreensão do sistema alfabético? Conflitos/disciplina/regras de convivência. Há conflitos entre as crianças? Quais as formas de resolução: entre as crianças; entre crianças e professores? As crianças são co-responsáveis na definição e controle de regras de convivência? De que modo professores e gestores agem em situações de conflito e indisciplina? Avaliação da classe. Como o professor costuma caracterizar sua turma? Qual a avaliação que o professor faz a respeito da sua classe? Quais instrumentos foram utilizados? As crianças tomam parte do processo? De que modo? Durante o período da residência você observou alguma mudança na turma? Relações com as famílias. Como se dá o atendimento aos familiares? Há formas de comunicação estabelecidas entre professores e familiares? Há reuniões coletivas ou individuais entre a equipe da escola e as famílias? Há outras situações em que os familiares participam da escola? As famílias são convidadas para participar de eventos no interior da escola? Elas podem circular no interior da escola? Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 316 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EJA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Roteiro de observação e reconhecimento do espaço escolar e sua dinâmica educativa Professores Preceptores Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro Profa. Dra. Cláudia Lemos Vóvio Prof. Dr. Claudia Barcelos de Moura Abreu Profa. Dra. Marieta Penna 1. Levantamento de informações sobre a instituição educacional Os preceptores serão responsáveis por apresentar informações que compõem o perfil da EJA no município de Guarulhos e das escolas, por meio de base documental. Essas informações serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas pelos preceptores a todos os residentes. Fazem parte dessa base documental informações relativas: à organização e funcionamento da EJA no município de Guarulhos; ao currículo, seriação e processo de avaliação; à escola e suas características mais gerais (nome, quando começou, estadual/municipal etc.); à organização administrativa (estrutura e funcionamento da escola, níveis de ensino, número de turmas e de estudantes por turma, turnos, horários, funcionários administrativos, equipe pedagógica etc.); à organização do trabalho pedagógico (projeto político pedagógico da escola, currículo, planejamento e registro das propostas pedagógicas, reuniões e encontros para planejamento e formação contínua, avaliação diagnóstica das crianças, do processo e de resultados de aprendizagem, avaliação do trabalho da instituição); às condições de trabalho de seus professores (regime de trabalho, horários coletivos, formação em serviço, formação inicial etc.); ao perfil socioeconômico das famílias dos estudantes atendidos. Além disso, os preceptores e residentes poderão organizar informações sobre o bairro onde se encontra a escola, tais como: caracterização socioeconômica e geográfica do bairro (condições de moradia, transporte, limpeza pública, serviços, comércio etc.); Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 317 os serviços públicos de saúde, de assistência social ou outros voltados aos estudantes e à comunidade onde está inserida a escola; os equipamentos de lazer, cultura e esporte disponíveis na região; as Organizações Não-Governamentais (ONGs), universidades, empresas e associações que atuam junto à comunidade e à escola. 2. Um retrato da escola Os residentes25, por sua vez, organizarão informações que retratem o ambiente físico da escola. Essas informações também serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas a todos os residentes. Nesse retrato, é importante focalizar informações que permitam conhecer: os vários ambientes da escola (a sala de aula, quadras, refeitório, salas de professores, biblioteca, secretaria etc.), suas rotinas de ocupação, limpeza e manutenção; as atividades que se dão fora da sala de aula, o tempo destinado e a organização entre turmas e turnos (horários de entrada e saída, intervalos/recreio, de alimentação, de entrada e saída das crianças, de lazer e atividades esportivas etc.); o trânsito e deslocamento entre ambientes da escola e espaços de convivência social; os equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico dos professores e gestores (computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, ambientes para estudo e experimentação, videoteca, tv, vídeo, aparelho de som, sistema de reprografias, etc). Para tanto, além de observar, o residente pode conversar com as equipes gestora e docentes (diretora, coordenadora pedagógica, secretária etc.), sempre tendo em vista a disponibilidade de tempo e o que o residente julgar relevante. Pode também fazer registros fotográficos, desde que a equipe técnica da escola e professores tenham permitido ou fazer croquis e layouts do espaço. Esse retrato deve ser apresentado por meio de relatório descritivo, acompanhado de ilustrações e outros elementos que colaborem para o reconhecimento desse espaço. Observação importante: tudo o que você observar e escutar dos profissionais da escola e estudantes não deve ultrapassar as fronteiras da pesquisa. Ou seja, deve ser mantido o anonimato de todos os envolvidos, evitando qualquer exposição pública do trabalho da instituição escolar. Seja ético, procurando a orientação do professor preceptor caso se veja diante de alguma situação por demais problemática. 3. Observações no cotidiano da escola 25 Esta atividade será desenvolvida pelo primeiro grupo de residentes a entrar na escola e deverá estar disponível a todos os outros grupos. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 318 Na observação é importante atentar para determinados aspectos das situações que surgem em sala de aula. Eis algumas perguntas para ―dirigir‖ seu olhar durante a RP: Organização do trabalho pedagógico. De que modo o professor costuma dividir e/ou organizar o trabalho? Quanto tempo e quais momentos são planejados para desenvolver aspectos relacionados às áreas do conhecimento do Ensino Fundamental (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes, Corpo e Movimento etc.)? Qual a periodicidade relativa a cada área do conhecimento (uma, duas, três vezes por semana, todo dia)? Quanto tempo dedica para cada uma? As áreas do conhecimento encontram-se articuladas? Em caso afirmativo, indique se essa articulação se dá por meio de projetos, temas etc.? Áreas do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Corpo e Movimento etc.) Identifique as áreas e os objetivos esperados pelo professor nas propostas observadas. Quais resultados de aprendizagem são esperados? Quais mudanças foram observadas no desempenho de jovens e adultos a partir das propostas realizadas (se apropriaram de conceitos/noções, desenvolveram habilidades e procedimentos específicos, adquiriram novas informações etc.)? Quais etapas foram seguidas para o desenvolvimento da proposta? Quais as formas utilizadas para avaliar os resultados? Os estudantes obtiveram devolutivas sobre seus desempenhos? Como foi feita? Encaminhamento das atividades. Como o professor encaminha as atividades: explicita os seus objetivos, as atividades são mais ou menos dirigidas/estruturadas, procura controlar o desenvolvimento da atividade o tempo inteiro, quase nunca interfere, interfere mais ou menos dependendo da atividade, de que maneira, etc.? No seu planejamento ou mesmo durante o desenvolvimento da atividade, considera o conhecimento prévio dos estudantes a respeito do assunto em pauta? De que modo? Esse fator interfere nas decisões do professor? Costuma mudar o que planejou? Que aspectos são considerados quando decide mudar o encaminhamento ou desenvolvimento de uma atividade? Nesses casos, o que é que muda (organização da atividade, objetivos, conteúdos, disposição dos estudantes, etc.)? Especificidades dos sujeitos da EJA A organização das aulas e seu desenvolvimento por meio de atividades estão conectados aos interesses, ritmos de aprendizagem e necessidades dos grupos atendidos? Os ciclos de vida em que os sujeitos estão (juventude, vida adulta, idoso/velhice) são considerados nas propostas e atividades? De que modo? As bagagens culturais dos estudantes (seus saberes) são considerados no tratamento de temas, abordagem de conceitos e noções, aplicação de Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 319 procedimentos etc? De que modo? Áreas e atividades recebem um tratamento diferenciado do ensino regular de crianças? Como? “Clima”/Interesse. Como se dão as relações interpessoais (entre estudantes e professor e entre estudantes e estudantes) e o vínculo com as propostas pedagógicas? Os estudantes se envolvem nas atividades propostas? As atividades são significativas e desafiadoras para os estudantes? Por quê? O que da situação permite avaliar esse aspecto? Qual o clima de trabalho na sala de aula? Trabalho em grupo. O professor trabalha com o conjunto da classe, divide a classe em grupos (duplas, trios, etc.) ou cada aluno faz o seu trabalho individualmente? Quando divide a classe em grupos, utiliza algum critério para agrupar os estudantes? Os estudantes escolhem o grupo ou o professor decide? Interfere durante as atividades desenvolvidas em grupo? Como? Como os estudantes trabalham sem a presença do professor? O que acontece quando o professor interfere nos grupos? Como os estudantes se posicionam em relação ao professor? Os grupos sempre trabalham desenvolvendo a mesma proposta ou são definidas tarefas diferentes para cada grupo? Há momentos de atenção individualizada, na qual o professor destina sua atenção a uma criança ou a um pequeno grupo? Materiais/espaço. Quais e como são os materiais/espaços onde ocorrem atividades envolvendo as diferentes áreas do conhecimento (murais, livros, cadernos, materiais individuais e coletivos, jogos, materiais estruturados etc.)? Há materiais ao alcance dos estudantes? Quais? Podem ser consultados/utilizados a qualquer momento ou existem regras de uso (implícitas ou explícitas)? Se há regras, elas são as mesmas para todos os materiais? De que modo a organização do espaço e do material influencia o desenvolvimento das atividades? Práticas de letramento. Leitura. Há atividades e ambientes destinados a favorecer a familiaridade, a utilização e valorização de diversos bens da cultura escrita (biblioteca, acervo em sala de aula, cantos de leitura, murais com textos das crianças, cartazes e escritas significativas fora da sala de aula)? As atividades de leitura são intencionalmente organizadas pelo professor ou ocorrem espontaneamente? Os estudantes têm oportunidades para familiarizarem-se com diferentes leituras (com objetivos variados, ler por prazer, ler para aprender, ler para buscar informação específica, ler para agir etc.) e diversos suportes (livros, jornais, revistas, cartazes etc.)? Quais as práticas de leitura desenvolvidas para e com os estudantes? (leituras de sílabas e palavras, leituras que seguem o texto do começo ao fim, leitura em voz alta das crianças, leituras coletivas, leituras em voz alta feitas pelo professor de diversos gêneros textuais, leituras Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 320 compartilhadas, leituras livres, leituras que fazem parte de um projeto desenvolvido em determinada área, etc.)? Quais os papéis atribuídos pelo professor aos estudantes nesses momentos (são colocadas no papel de leitores, mesmo sem ler convencionalmente, por exemplo)? A construção de significados durante e após a leitura é um aspecto relevante nas atividades? Nos momentos em que se trabalha com leituras para o estudo (sobre determinada noção ou conteúdo), como a compreensão do texto é trabalhada? Prioriza-se a apreensão do sentido global do texto? Relaciona-se o conteúdo do texto com o universo dos estudantes e/ou com aspectos do contexto cultural, social, etc? Escrita. Que tipos de práticas de escrita são desenvolvidos (escrita de letras, sílabas, palavras, frases, reescrita, produção de textos variados, redações etc.)? O professor interfere na produção do aluno? Como? O professor se preocupa com quais aspectos da escrita do aluno? Como são desenvolvidos a revisão e o aprimoramento dos textos em função das intenções comunicativas dos estudantes? Existem momentos de escrita espontânea? Como surgem e como o professor interfere nesses momentos? O que pretende que os seus estudantes aprendam? Conflitos/disciplina/regras de convivência. Há conflitos entre os estudantes? Quais as formas de resolução empregadas? Os estudantes são co-responsáveis na definição e controle de regras de convivência? Qual a atuação dos gestores em situações de conflito e indisciplina? Avaliação da classe. Como o professor costuma caracterizar sua turma? Qual a avaliação que o professor faz a respeito da sua classe? Quais instrumentos foram utilizados? Os estudantes tomam parte do processo? De que modo? Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 321 RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – GESTÃO ESCOLAR Roteiro de observação e reconhecimento do espaço escolar e sua dinâmica educativa Professores Preceptores Profa. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio Profa. Dra. Magali Silvestre Profa. Dra. Maria Angélica Pedra Minhoto Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto 1. Levantamento de informações sobre a instituição educacional Os preceptores e residentes serão responsáveis por apresentar informações que compõem o perfil da escola, por meio de base documental. Essas informações serão coletadas uma única vez no ano e complementarão as informações já disponíveis a respeito da instituição. Faz parte dessa base documental informações relativas: à história da escola e suas características mais gerais (nome, quando começou, estadual/municipal etc.); à organização administrativa (estrutura e funcionamento da escola, níveis de ensino, número de turmas e de alunos por turma, turnos, horários, funcionários administrativos, equipe técnica etc.); à organização do trabalho pedagógico (projeto político pedagógico da escola, currículo, planejamento e registro das propostas pedagógicas, reuniões e encontros para planejamento e formação contínua, avaliações do processo e dos resultados de aprendizagem, avaliação do trabalho da instituição) às condições de trabalho de seus professores (regime de trabalho, horários coletivos, formação em serviço, formação inicial etc.); ao perfil socioeconômico das famílias dos alunos atendidos, quando houver. Além disso, os preceptores e residentes poderão organizar informações sobre o bairro onde se localiza a escola, tais como: caracterização socioeconômica e geográfica do bairro (condições de moradia, transporte, limpeza pública, serviços, comércio etc.); os serviços públicos de saúde, de assistência social ou outros voltados aos alunos e à comunidade onde está inserida a escola; os equipamentos de lazer, cultura e esporte disponíveis na região; as Organizações Não-Governamentais (ONGs), universidades, empresas e associações que atuam junto à comunidade e à escola. 2. Retrato da escola Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 322 Os residentes devem organizar informações que retratem o ambiente físico da escola. Tais informações serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas a todos os residentes. Nesse retrato, é importante focalizar informações que permitam conhecer: os vários ambientes da escola (a sala de aula, quadras, refeitório, salas de professores, biblioteca, secretaria etc.) suas rotinas de ocupação, limpeza e manutenção; as atividades que ocorrem fora da sala de aula, o tempo destinado e a organização entre turmas e turnos (horários de entrada e saída, intervalos/recreio, de alimentação, de entrada e saída das crianças, de lazer e atividades esportivas etc.); o trânsito e deslocamento entre ambientes da escola e espaços de convivência social; os equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico dos professores e gestores (computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, brinquedos em geral, brinquedoteca e/ou ambientes lúdicos, play-ground, videoteca, tv, vídeo, aparelho de som, sistema de reprografias, etc). Além da observação, o residente deve conversar com os profissionais da escola (diretora, coordenadora pedagógica, secretária etc.) sobre aspectos adicionais que julgar relevante para a composição do ―retrato da instituição‖, podendo então dirimir suas dúvidas. Entretanto, é preciso ter em vista a disponibilidade de tempo da equipe técnica. É possível também fazer registros fotográficos, desde que haja permissão para tanto, fazer croquis e layouts do espaço. Esse retrato deve ser apresentado por meio de relatório descritivo, acompanhado de ilustrações e outros elementos que colaborem para o reconhecimento do espaço. Importante: tudo o que for observado e/ou comentado pelos profissionais e alunos da escola deve ser tratado como material de pesquisa, em outras palavras, deve-se primar pelo sigilo, manter o anonimato dos envolvidos e resguardar o trabalho da instituição escolar, evitando-se qualquer tipo de exposição pública do que foi observado e/ou comentado. Em caso de dúvida ou dificuldade, deve-se buscar a orientação do professor preceptor ou do diretor da escola. 3. Observações no cotidiano dos gestores Alguns aspectos importantes da atuação dos gestores devem ser observados com atenção especial: Organização do trabalho pedagógico e administrativo. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 323 De que modo os gestores costumam dividir e/ou organizar o trabalho? Quanto tempo e quais momentos são reservados para planejar o trabalho da equipe? Em quais momentos o diretor e seus auxiliares conversam para combinar as tarefas de máxima e média urgência? Qual o tempo médio utilizado pelos gestores para dar atendimento a demandas inesperadas (atender pais, alunos, professores, supervisores de ensino)? Com que freqüência os gestores são solicitados a comparecer à Diretoria de Ensino (DE)? Como a DE se relaciona com a escola (incluindo os meios de comunicação mais utilizados)? Quanto tempo os gestores dedicam às tarefas pedagógicas? E às administrativas? Relacione a natureza dos assuntos que ocupam esses profissionais no cotidiano da escola. Formação Continuada dos profissionais A partir do relato dos gestores, de documentos da escola, em especial o Plano de Gestão, e da observação nas HTPCs é possível identificar uma política de formação dos profissionais na escola? Das equipes de trabalho? A partir de quais demandas se organiza a formação continuada dos professores nas HTPCs? Como o coordenador organiza essa formação? Há levantamento das demandas de formação dos professores e outras equipes de trabalho na escola? Como a escola contempla a formação dos professores tendo em vista a existência de um programa de formação sugerido pela SEE a todas as escolas? Os resultados de aprendizagem dos estudantes são discutidos e convertidos em problemas a serem pesquisados? Há metas de desempenho para cada série/ano? Se há metas, há ações definidas para atingir as metas do ponto de vista da formação dos professores e outros profissionais? Quais mudanças foram propostas na formação dos professores entre 2009 e 2010? Prioridades na ação dos gestores Acesso e permanência dos alunos na escola (verificar dados de movimentação da escola: aprovação, reprovação, evasão, relação idade/série dos estudantes); Infraestrutura e ambiente escolar; Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola; Planejamento e avaliação do trabalho escolar (pedagógico e administrativo) Materiais/manutenção do prédio e equipamentos/ Recursos financeiros. Quais e como são os materiais/espaços onde ocorrem atividades envolvendo as diferentes áreas do conhecimento (murais, livros, cadernos, materiais individuais e coletivos, jogos, materiais estruturados etc.)? Há materiais ao alcance dos alunos? Quais? Podem ser consultados/utilizados a qualquer momento ou existem regras de uso (implícitas ou explícitas)? Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 324 Se há regras, elas são as mesmas para todos os materiais? De que modo a organização do espaço e do material influencia o desenvolvimento das atividades? Há biblioteca? Como é o funciona? Quais materiais estão disponíveis (acervo e uso da biblioteca)? Como é elaborado o orçamento escolar? Há participação da comunidade escolar? Há transparência no uso dos recursos e na prestação de contas? Gestão Democrática e participação. A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem definidas? O Conselho Escolar funciona de maneira permanente? As reuniões do Conselho são marcadas com antecedência, em horário que todos possam participar e com divulgação prévia da pauta? A escola dispõe de Associação de Pais e Mestres (APM)? A APM funciona de maneira permanente e cooperativa? A escola tem grêmio estudantil? Funciona? Inclusão Há estudantes com deficiências na escola? Há estudantes em Liberdade Assistida? Há atendimento a crianças e jovens abrigados? Como é a acessibilidade e o transporte escolar? Relações com as famílias, a comunidade e as demais escolas do entorno. Como se dá o atendimento aos familiares? Há formas de comunicação estabelecidas entre equipe de gestão/professores e familiares? Há reuniões coletivas, individuais ou ambas entre a equipe da escola e as famílias? Em que situações? Há outras situações em que os familiares participam da escola? As famílias são convidadas para participar de eventos no interior da escola? Elas podem circular no interior da escola? “Clima” institucional Práticas de convívio na escola. Conflitos/disciplina/regras de convivência. Avaliação do trabalho das equipes. Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia 325 Reitoria Reitor Prof. Dr. Walter Manna Albertoni Vice-Reitor Prof. Dr. Ricardo Luiz Smith Chefia de Gabinete Prof. Dr. Manoel João Batista Castelo Girao Pró-Reitoria de Graduação Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Prof. Dr. Arnaldo Lopes Colombo Pró-Reitoria de Administração Prof. Dr. Vilnei Mattioli Pró-Reitoria de Extensão Profª Drª Eleonora Menicucci de Oliveira Diretores do Campus Guarulhos Diretor Acadêmico Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas Diretor Administrativo José Baptista Barretto Docentes do Curso de Pedagogia Dr. Adalberto dos Santos Souza Dra. Adriana Regina Braga Dr. Alexandre Filordi de Carvalho Dr. Antonio Carlos Pinheiro Dra Célia Maria Benedicto Giglio Dra. Cláudia Barcelos de Moura Abreu Dra. Cláudia Lemos Vóvio Dr. Cleber dos Santos Vieira Dr. Clecio dos Santos Bunzen Junior Dra Daniela Auad Dra. Daniela Finco Dr. Daniel Revah Dra. Edna Martins Ms. Erica Aparecida Garrutti de Lourenço Dra. Fernanda Muller (2008-2010) Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho Dr. Jorge Luiz Barcellos da Silva Dr. Luiz Carlos Novaes Dra. Magali Aparecida Silvestre Dra. Marcia Cristina Romero Lopes Dr. Marcos Cezar de Freitas Dra. Maria Angélica Pedra Minhoto Dra. Maria de Fátima Carvalho Dra. Marieta Gouveia de Oliveira Penna Dra. Marineide de Oliveira Gomes Dra Regina Candida Ellero Gualtieri Dra. Renata Petri Dra Rosário Silvana Genta Lugli Dr. Umberto de Andrade Pinto Dra. Vanessa Dias Moretti Dr. Wagner Rodrigues Valente Dra. Lucila Pesce (Colaboradora UAB) Dra. Maria Otília Mathias (Professora substituta 2010) Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312 Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br