UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA
Dr. Walter Manna Albertoni
Reitor
Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas
Diretor Acadêmico do Curso
Prof. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio
Coordenadora do Curso de Pedagogia
Projeto escrito em 2006 e atualizado em 2010
São Paulo
2006/2010
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
1
Sumário
COMISSÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA ..................................................... 3
COMISSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA ........................... 4
DADOS GERAIS DO CURSO DE PEDAGOGIA ....................................................................... 5
APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA ................ 6
O Campus Guarulhos e a Pedagogia nas Ciências Humanas ............................... 6
Curso de Pedagogia - Licenciatura ......................................................................... 6
Breve diagnóstico ................................................................................................................. 9
Justificativa da oferta do Curso ........................................................................................ 10
Princípios norteadores e objetivos do curso .................................................................. 11
Perfil do Pedagogo ............................................................................................................. 13
Competências e habilidades ............................................................................................. 13
Sistema de Avaliação do processo ensino e aprendizagem ....................................... 15
Sistema de Avaliação do Projeto do Curso de Pedagogia .......................................... 16
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
LICENCIATURA 2007-2010 ....................................................................................................... 18
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
LICENCIATURA 2010-2011 ....................................................................................................... 19
Princípios de organização do currículo ................................................................ 21
Obrigatório comum aos cursos de ciências humanas (2007-2010) ........................... 22
Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas básicas ................................................ 22
Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas específicas ......................................... 22
Domínio Conexo ................................................................................................................. 23
Eletivas ................................................................................................................................. 23
Estágios obrigatórios - Residência Pedagógica ............................................................ 24
Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia ............................................................ 24
Atividades complementares .............................................................................................. 25
Integração com as demais licenciaturas ......................................................................... 26
Estratégias de organização e execução do Currículo ......................................... 27
Organização das aulas (vivências coletivas de aprendizagem) ................................. 28
Organização das atividades teórico-práticas (vivências grupais de aprendizagem)
............................................................................................................................................... 29
MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA
LICENCIATURA ......................................................................................................................... 37
Práticas Pedagógicas Programadas ..................................................................... 42
Caracterização da Unidade Curricular ............................................................................ 43
Programa de Residência Pedagógica ................................................................... 47
Histórico e descrição inicial do Programa ...................................................................... 48
Projeção do Número de Residentes 2007-2014 na Pedagogia ................................. 50
Operacionalização do PRP entre 2007 e 2008 ............................................................. 51
Estrutura do Programa de Residência Pedagógica ...................................................... 54
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
2
Sincronia de aprendizagens proposta no Programa de Residência Pedagógica ... 56
ESTRUTURA DAS ATIVIDADES DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
....................................................................................................................................................... 59
METAS DE IMPLANTAÇÃO 2007-2010 .................................................................................. 61
DOCÊNCIA, PESQUISA E EXTENSÃO NA PEDAGOGIA ................................................... 63
PLANOS DE ENSINO 1º TERMO ............................................................................................. 67
PLANOS DE ENSINO 2º TERMO ............................................................................................. 81
PLANOS DE ENSINO 4º TERMO ........................................................................................... 119
PLANOS DE ENSINO 5º TERMO ........................................................................................... 141
PLANOS DE ENSINO 6º TERMO ........................................................................................... 153
PLANOS DE ENSINO 7º TERMO ........................................................................................... 170
PLANOS DE ENSINO 8º TERMO ........................................................................................... 189
ELETIVAS ................................................................................................................................. 198
CORPO SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA LICENCIATURA ........... 236
CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................................................. 260
ANEXO I - Regulamento da Comissão Curricular de Curso .................................................. 261
ANEXO II - Regulamento do Colegiado do Curso de Pedagogia ............................................ 265
ANEXO III - Regimento do Curso de Pedagogia ..................................................................... 270
ANEXO IV - Regulamento da Monografia no Curso de Pedagogia ....................................... 280
ANEXO V - Regulamento das Atividades Complementares no Curso de Pedagogia ............. 282
ANEXO VI – Acordo de Cooperação Técnica SME de Guarulhos e UNIFESP .................... 284
ANEXO VII – Matrizes Curriculares 2007 a 2009 ................................................................... 294
ANEXO VIII – Manual de Residência Pedagógica, Roteiros e Termo de compromisso........ 298
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COMISSÃO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA
A Comissão de Curso é composta por docentes do Curso de Pedagogia Licenciatura da
UNIFESP e por representação do corpo discente, composta por 12 (doze) membros, conforme
previsto no art. 2º do Regulamento da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia
Licenciatura.
A regulação do funcionamento da Comissão de Curso é recente, 2009. O processo de
implantação do Curso de Pedagogia, e a participação ativa dos docentes do curso nesse
processo permitiram acumular experiências que resultaram na elaboração de um conjunto
articulado de regulamentos, de modo a dar organicidade ao conjunto deles e garantir funções
que atendessem ao Projeto Pedagógico do Curso e às normativas institucionais da Pró-Reitoria
de Graduação desde 2007.
A Comissão de Curso tem a seguinte composição: Coordenador de Curso (Suplente
Vice-Coordenador), oito docentes do Curso, três estudantes de Pedagogia, regularmente
matriculados. O Regulamento da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia Licenciatura é
apresentado no ANEXO I
Apresentação da Comissão Curricular do Curso de Pedagogia 2010:
Prof. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio
Coordenadora do Curso de Pedagogia
Vice-Coordenador de Curso – Não há
Dra. Cláudia Barcelos de Moura Abreu
Dra. Cláudia Lemos Vóvio
Dr. Clécio dos Santos Bunzen Júnior
Dra. Maria de Fátima Carvalho
Dra. Regina Cândida Ellero Gualtieri
Dra. Rosário Silvana Genta Lugli
Dr. Wagner Rodrigues Valente
Representantes docentes (uma vaga em
aberto)
Representantes discentes em processo de
eleição (2010)
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COMISSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA
O projeto pedagógico do Curso de Pedagogia foi elaborado por uma equipe de
consultores entre 2005 e 2006. Após a chegada do primeiro grupo docente, contratado para
dar início às atividades do Campus Guarulhos, esse projeto foi objeto de discussão e de
análise, sendo reelaborado no sentido de explicitar o Projeto do Curso de Pedagogia no
Campus Guarulhos, tendo em vista tanto dar atendimento ao projeto mais Geral do Campus
quanto a um conjunto de metas que pretendíamos para a organização da formação de
professores e gestores no interior do curso, em estreito vínculo com as redes públicas de
educação básica do Município de Guarulhos.
O foco da reelaboração incidiu sobre a Matriz Curricular originalmente proposta e sobre
a operacionalização de uma disciplina prática presente na matriz original - mantida após a
revisão - e dos estágios obrigatórios. Concebemos, desse modo, as Unidades Curriculares:
Práticas Pedagógicas Programadas e a Residência Pedagógica (estágios) como modelos
diferenciais de formação dos pedagogos da UNIFESP, com funcionamento e organização
distintos das demais Unidades Curriculares do Curso.
Desse trabalho de revisão também resultou um Plano de Metas 2007-2010 que guiou
nosso planejamento e nossos esforços desde então. A primeira equipe docente do Curso foi
constituída pelos professores Dra. Célia Maria Benedicto Giglio; Dr. Daniel Revah; Dra. Daniela
Auad; Dr. Luiz Carlos Novaes; Dr. Marcos Cezar de Freitas; Dra. Regina Cândida Ellero
Gualtieri; Dra. Rosário Silvana Genta Lugli e pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro que à época
era um colaborador da UFG.
Entre 2007 e 2008 os novos docentes contratados e colaboradores, em conjunto com o
primeiro grupo docente, deram continuidade à concepção, execução e avaliação do Projeto
Pedagógico. A prática do trabalho coletivo no Curso nos faz indicar como a Comissão do
Projeto Pedagógico, o conjunto dos docentes do Curso.
O acompanhamento rigoroso do desenvolvimento do Curso e de seu Projeto é
atribuição da Comissão de Curso e esta, conforme seu regulamento tem seus princípios e
parâmetros de trabalho orientados pelo Colegiado do Curso de Pedagogia, do qual todos
tomamos parte.
Desse modo, não há uma comissão, mas um colegiado inteiro responsável pelo projeto
pedagógico, com meios diretos (Colegiado) e indiretos (Comissão de Curso) de participação e
de decisão no que diz respeito ao Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia.1 Para efeitos
legais, consideramos a Comissão Curricular do Curso como a Comissão do Projeto
Pedagógico do Curso de Pedagogia.
1
2
O Regulamento do Colegiado de Pedagogia segue como ANEXO II.
Confira as fontes: a) IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2003. b) IBGE.
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DADOS GERAIS DO CURSO DE PEDAGOGIA
Nome do Curso:
Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura
Modalidade:
Licenciatura
Forma de Ingresso:
Vestibular 2006 a 2008 e Sistema de Seleção Unificada
(SISU-ENEM) em 2009 e 2010
Número de Vagas previstas no
Ato da Criação
100 vagas, sendo 50 vespertino e 50 noturno
Número de Vagas atual
120 vagas, sendo 60 vespertino e 60 noturno
Situação legal do Curso
Curso Autorizado pela Portaria nº 1235 de 19/12/2007D.O.U. de 20/12/2007
Processo de Reconhecimento iniciado, com inclusão dos
dados no sistema E-Mec. 2010
Regime do Curso:
Matrícula semestral (por Unidade Curricular)
Períodos letivos: 08
Carga Horária Total do Curso:
3.525 horas
Tempo de Integralização:
6 anos para o vespertino e 8 para o noturno
Turno de Funcionamento:
Vespertino e Noturno
Organização do Currículo:
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Domínio
Conexo – 240 horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área 2.460
horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas de Área – 225
horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas de Domínio
Conexo 120 horas
Estágio Curricular (Residência Pedagógica) 300 horas
Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) 75 horas
Atividades Complementares/Acadêmico-culturais 105 horas
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APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA
O Campus Guarulhos e a Pedagogia nas Ciências Humanas
No campus de Guarulhos, mantendo o objetivo de
desenvolver uma proposta de ensino integradora e
interdisciplinar, a UNIFESP inicia seu compromisso
com outras áreas de conhecimento, incorporando as
Ciências Humanas, mais especificamente com os
cursos de Ciências Sociais, Pedagogia, História e
Filosofia.
Projeto Pedagógico Institucional UNIFESP 2006
Em resposta à demanda de expansão das vagas públicas no ensino superior, de
amplos setores da sociedade, a UNIFESP abriu, no Campus de Guarulhos, Cursos de
Graduação na área de Ciências Humanas.
Como campo reflexivo do conhecimento, as Ciências Humanas estão historicamente na
origem da própria noção de universidade, dando sustentação teórica e filosófica para sua
existência como espaço social dedicado à produção e transmissão do conhecimento.
Constituem referência básica de qualquer espaço acadêmico além de fundamental para
consolidar-se como universidade, abrindo-se também para a formação de alunos nos campos
profissionais específicos das Ciências Humanas e Sociais, com teorias, métodos e disciplinas
que lhes são próprios.
Nesta perspectiva, foram criados os seguintes cursos em 2006: Curso de Graduação
em Filosofia (bacharelado e licenciatura); Curso de Graduação em Ciências Sociais
(bacharelado e licenciatura); Curso de Graduação em História (bacharelado e licenciatura);
Curso de Graduação em Pedagogia (licenciatura). Em 2009 outros dois cursos tiveram início:
Curso de Graduação em Letras (Bacharelado e Licenciatura) e Curso de História da Arte.
Os cursos destinam-se a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão nestas
áreas do conhecimento, com o objetivo de formar profissionais aptos a atuar e refletir
criticamente sobre os problemas da sociedade brasileira.
Curso de Pedagogia - Licenciatura
Não se pode educar sem ao mesmo tempo ensinar; uma educação sem
aprendizagem é vazia e, portanto degenera, com muita facilidade, em retórica moral
e emocional. É muito fácil, porém, ensinar sem educar, e pode-se aprender durante
o dia todo sem por isso ser educado, Tudo isso são detalhes particulares, contudo,
que na verdade devem ser entregues aos especialistas e pedagogos.
A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para
assumir a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria
inevitável, não fosse a renovação e a vinda dos pequenos e dos jovens. A
educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos,
tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender algo novo e
imprevisto para nós, preparando-as, em vez disso, com antecedência, para a tarefa
de renovar um mundo comum.
Hannah Arendt.
No início do século XXI restam poucas dúvidas a respeito do papel decisivo que a
instituição escola desempenhou e desempenha na constituição da sociedade moderna, muito
especialmente a sociedade ocidental que ora está a ―ocidentalizar‖ o mundo todo.
Decisiva, a escola foi e é uma instituição construída socialmente. Imaginada muitas
vezes como reduto de civilização e organização moral dos povos, na realidade, essa instituição
configurou-se ao sabor de lutas e resistências de modo a diluir em sua ―cultura própria‖ todos
os ímpetos que almejaram e ainda almejam fazer da escolarização o laboratório da
homogeneização dos homens.
Senhora de regras e mensurações, a escola conservou em seu bojo a autonomia e a
resistência emanadas das histórias concretas dos seus próprios construtores – homens,
mulheres e crianças que quebraram, por dentro, a imagem da instituição ―capaz de tudo em
todos‖.
Ao sabor das especificidades de cada lugar, os sujeitos dessa construção social
conservaram nessa instituição que possui tempo, espaço, organização e trabalhos próprios,
uma instabilidade particular às práticas quotidianas e que repercutiu e repercute em longevas
concepções sociais de aluno, de professor, de sucesso, de fracasso, de ordenamento social e,
muitas vezes, de mundo a ser superado.
Ao mesmo tempo em que logrou consolidar-se como ―direito universal‖, objeto do desejo
―de todos para todos‖, a escola, na realidade, tornou-se expressão social daquilo que
entendemos por infância e, como desdobramento, daquilo que aspiramos ser direito da criança.
Ao mesmo tempo em que se legitimou como depositária de saberes acumulados e
chancelados como ―acabados‖, a escola, por sua vez, conservou-se ativa desestabilizadora de
verdades e, por intermédio de suas práticas quotidianas, muito mais uma ―recriadora‖ de
saberes do que uma simples modeladora de corpos, corações e mentes.
Assim é que, com uma complexidade densamente povoada de tensões e com uma
sonoridade composta do alarido de nossos pequenos e de nossos jovens, essa instituição já é
parte inamovível do imaginário social da vida urbana. Por isso, em primeiro lugar a escola é o
objeto do interesse e da formação acadêmica, profissional e científica do nosso aluno – o futuro
pedagogo.
A escolarização tornou-se objeto de investigação muito particular, capaz de articular o
conhecimento acumulado em variados campos disciplinares e em diferentes frentes de
investigação científica.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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Mas a escola, que abriga e sedimenta os rituais de escolarização, ainda que faça jus à
condição de interesse fundador dos cursos de Pedagogia, não congrega em si,
exclusivamente, todas as múltiplas faces contidas na palavra ―educação‖, esta, sem dúvida, um
campo da ciência.
Tais constatações repercutem na concepção do Curso que oferecemos. O pedagogo
formado no Curso de Pedagogia Licenciatura da Escola de Filosofia Letras e Ciências
Humanas da UNIFESP será um comprometido conhecedor da escola e da escolarização; um
comprometimento fundado na defesa da escola pública e no (re)conhecimento de seus
problemas e particularidades. Mas trata-se também de um comprometimento que apreende a
educação como campo de conhecimento e como processo que transcende as fronteiras da
escola e se instala também em ambientes não escolares exigindo, de forma singular,
competência profissional e engajamento pessoal em situações bastante diversificadas.
Por isso, o Curso de Pedagogia Licenciatura, que agora apresentamos, assenta-se na
conjugação do ensino com a pesquisa. Tornar-se pedagogo e, simultaneamente, um
pesquisador da escola e da educação significa receber formação sólida para estar apto a
perceber que tanto escola stricto sensu, quanto educação lato sensu, são configurações
históricas, que expressam igualdades e desigualdades; identidades e diversidades entre
homens concretos, de carne e osso, para os quais escola e educação são mais do que oficinas
do ensinar e do aprender, sendo, na realidade, oficinas da reconstrução quotidiana da vida e
do viver. Tornar-se pedagogo, enfim, significa saber articular o que é da ordem da teoria com
as questões da prática educacional, nelas enxergando dimensões que ultrapassam as
fronteiras das instituições escolares, adentrando o terreno dos conflitos políticos, sociais e
culturais.
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Breve diagnóstico
―A produção da desigualdade educacional
Algumas características do acesso e da qualidade da educação no Brasil:
2,8% da população de 7 a 14 anos, ou cerca de 739.413 pessoas,
estão fora da escola (a);
Entre as crianças de 5 e 6 anos, 21,3% não freqüentam o ensino préescolar (a);
Apenas 40,1% da população com mais de 14 anos freqüenta o Ensino
Médio (b); Entre as pessoas consideradas analfabetas funcionais – que
têm entre 1 e 4 anos de estudo – e aquelas consideradas analfabetas
absolutas, são 46,7 milhões pessoas acima de 15 anos que não
podem fazer uso da leitura e da escrita em seu cotidiano, o que
representa 37,8% da população desta faixa etária (c);
Entre a população com mais de 14 anos sem instrução, apenas 1,24%
freqüenta programas de educação de adultos (d);
Todos os índices educacionais são mais desfavoráveis nas Regiões
Norte e Nordeste e nas áreas rurais;
Nas últimas décadas, a taxa de analfabetismo caiu para todos os
grupos, mas em 2002 ainda era muito mais elevada para as pessoas
negras (16,7%) e pardas (17,3%) do que para as brancas (7,5%).
Naquele mesmo ano, enquanto as brancas tinham, em média, 7,1 anos
de estudos, as negras tinham 5,5 e as pardas 5,2 anos (c);
Enquanto mulheres brancas têm taxas de alfabetização e escolaridade
de 90% e 83%, respectivamente, as negras ficam com 78% e 76% (e);
O número de pessoas negras que se forma nas universidades
representa apenas 15,7% do total, enquanto este grupo representa
45,2% da população brasileira (f );
Os índices de evasão e repetência continuam altos – 19,5% para o
Brasil, o que demonstra uma enorme inadequação entre a demanda e
a qualidade da oferta e, mais uma vez, confirma as desigualdades
regionais: Norte com 27,3% e Nordeste, 27,5% (2001) (g) (...)
De 100 alunos(as) que ingressam no Ensino Fundamental, apenas 59
terminam a 8ª série e somente 40 chegam ao final do Ensino Médio
(g).;(...)
Em 2001, o Plano Nacional de Educação, seguindo os parâmetros da
Organização Mundial de Saúde (OMS), estimava que existiam cerca
de 15 milhões de brasileiros(as) com deficiências de diversas ordens.
Em 1999, havia 293.403 matrículas escolares desta população, sendo
58% de pessoas com problemas mentais; 13,8%, com deficiências
múltiplas; 12%, com problemas de audição; 3,1%, de visão; 4,5%, com
problemas físicos (j) (...)‖.2
No atual contexto brasileiro, assim como mundial, coloca-se como central tanto a
necessidade de ofertar educação de qualidade para todas as crianças quanto a demanda de
2
Confira as fontes: a) IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2003. b) IBGE.
Censo Demográfico 2000. c) IBGE. Síntese de Indicadores Sociais 2003. d) IBGE. Censo Demográfico
2000/Inep: Sinopse Estatística 2000. e) Mulheres Negras - Um Retrato da Discriminação Racial no
Brasil. Articulação de Mulheres. 2001. www.arti ulacaodemulheres.org.br. f) MEC/Inep 2001;
IBGE/PNAD 1999. g) MEC/Inep/Seec. Informe Estatístico 1996, 2002. h) MEC/Inep. Estatísticas dos
Professores no Brasil 2003. i) MEC/Inep 2001. j) MEC/Inep 1999.(...) AGUIAR. Francisco Lopes de.
Educação também é direito humano / organizado por Mariângela Graciano – São Paulo: Ação Educativa,
Plataforma Interamericana de Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento – PIDHDD. ISBN 8586382-09-4
São
Paulo.
Ação
Educativa
2005.
Texto
acessível
em:
http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/direito_a_educacao.pdf
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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expansão significativa das oportunidades de aprendizado para jovens e adultos. Amplas e
abrangentes, tais carências podem ser melhor delineadas ao se pensar na garantia de
educação gratuita, laica e obrigatória, para todas as crianças, jovens e adultos, sobretudo
aqueles e aquelas em situação de vulnerabilidade social e pertencentes à populações e grupos
em relação aos quais se expressam enfaticamente desigualdades geracionais, étnico-raciais,
sexuais e de gênero. Um conjunto de medidas pode fazer frente aos fenômenos de exclusão,
dentre as quais figuram duas exemplares estratégias. De um lado, o acesso eqüitativo à
educação, sob a forma de ampliação e aprimoramento das aprendizagens e dos cuidados à
educação básica, desde a primeira infância. De outro lado, a oferta de Ensino Superior que
colabore para a construção de mecanismos de atendimento de lacunas tão presentes no
contexto social no qual a Universidade enraíza o significado de sua existência.
A formação de professores é questão central nas políticas de melhoria da educação
básica para a garantia do direito à Educação Para Todos e a formação de professores para a
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a partir de 2006, ganha centralidade
nos cursos de pedagogia, além de prepararem para as funções de gestão educacional3.
Dessa maneira, a atual estrutura curricular do curso de Pedagogia da UNIFESP reflete
o desejo por uma Educação Superior que não se furta tanto ao atendimento das tradicionais e
clássicas demandas dirigidas às instituições de formação quanto às novas exigências que se
colocam para a educação brasileira. A Educação Pública coloca-se como compromisso e como
conteúdo transversal das disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Pedagogia. Da
mesma maneira, é focalizada a igualdade de direitos com respeito à diferença em suas
variadas acepções. A interação e o intercâmbio entre os variados níveis e modalidades de
ensino são percebidos, no âmbito do conjunto de disciplinas, como instrumentos na construção
de uma sociedade na qual seja possível respeitar a diversidade cultural, bem como as relações
de reciprocidade e complementaridade de modelos e propostas educacionais diferenciadas e
socialmente referendadas.
Justificativa da oferta do Curso
A Universidade Federal de São Paulo em seu processo de expansão inaugurou, em
2006, um campus dedicado à atuação na área das Ciências Humanas oferecendo inicialmente
quatro cursos: Ciências Sociais, Filosofia, História e Pedagogia, ampliando, em 2009, os cursos
de Letras e História da Arte. Além dos bacharelados o novo campus se caracteriza pela
vocação para a formação de professores da educação básica, tendo no Curso de Pedagogia
as bases tanto para a formação de docentes da educação infantil, dos anos iniciais do ensino
3
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fundamental e gestores escolares quanto para apoiar a formação dos licenciados nas
diferentes áreas de conhecimento da educação básica.
A demanda pelos cursos de Pedagogia para dar atendimento à formação adequada a
professores de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental é expressiva no
Estado de São Paulo; a formação de gestores para a educação básica igualmente se coloca
como uma necessidade, especialmente ao considerarmos os desafios das escolas e sistemas
de ensino para concretizarem uma educação de qualidade para todos. Mais recentemente o
Decreto N 6.755, de 29 de janeiro de 2009 instituiu a ―Política Nacional de Formação de
Profissionais do Magistério da Educação Básica‖, que, além de orientar a colaboração entre os
entes federados, delega à Capes a responsabilidade de fomentar e avaliar a formação inicial e
continuada de professores.
A demanda estimada por formação inicial de professores em exercício das redes
públicas de Educação Básica no país, segundo dados do Educacenso 2007, é muito
expressiva se considerarmos que 300 a 400 mil professores não possuem curso superior, 200
a 300 mil professores possuem licenciatura mas atuam fora da área de formação e de 50 a 100
mil professores possuem apenas a graduação, sem licenciatura.
No Estado de São Paulo, dados da Diretoria de Educação Básica da Capes, apontam
que 34.038 professores que atuam na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
não possuem formação adequada e em conformidade com a LDB. Os municípios, que
concentram prioritariamente o atendimento nesses níveis de ensino, são, portanto, os maiores
demandantes dessa formação superior para professores que já atuam profissionalmente nas
redes municipais de ensino.
Além da formação de novos profissionais para atuarem como docentes e gestores
educacionais, os Cursos de Pedagogia são solicitados a colaborar no atendimento à
qualificação inicial e continuada de professores em exercício nas redes públicas de ensino.
O cenário atual de demandas para a formação de professores para a Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e as metas do país para a melhoria da qualidade da
Educação Básica expressas no Plano de Desenvolvimento da Educação, por si, justificam a
oferta do Curso na UNIFESP, mas a proposta desse Curso busca enfrentar problemas e
limitações extensivamente apontadas na literatura que estuda e avalia programas de formação
de professores, apresentando inovações para a formação desses profissionais em aliança com
as escolas públicas de educação básica.
Princípios norteadores e objetivos do curso
A Pedagogia abrange o campo teórico e investigativo da educação, do ensino, de
aprendizagens e do trabalho pedagógico propriamente dito. As atividades do profissional nessa
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12
área envolvem a docência, a gestão dos processos educativos em ambientes escolares e
não-escolares, e ainda a produção e disseminação de conhecimentos da área da educação.
O objetivo central do Curso de Pedagogia da UNIFESP é a formação de professores,
gestores e pesquisadores com alta qualificação técnico-acadêmica e preparo ético-político,
estabelecendo como meta o vínculo permanente com instituições públicas de ensino e outras
organizações educativas.
Considerando as Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia (CNE/CP N 5/2005
e CNE/CP 1/2006), constituem princípios orientadores relativos à formação básica do
Pedagogo em nível nacional:
sólida formação teórica, inter e transdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus
fundamentos históricos, políticos e sociais, promovendo a articulação e domínio dos
saberes para a compreensão crítica da sociedade brasileira e da realidade educacional,
e ainda, a apropriação do processo de trabalho pedagógico;
interação teoria e prática, que resgata a práxis da ação educativa, como elemento
inerente ao trabalho pedagógico, tendo a docência como base da formação profissional;
a pesquisa como princípio formativo e epistemológico, eixo da organização e
desenvolvimento do currículo;
gestão democrática e trabalho coletivo como base para a organização do trabalho
pedagógico em contextos educativos escolares e não-escolares;
compromisso social, ético, político e técnico do profissional da educação, voltado à
formação humana e referenciada na concepção sócio-histórica da educação e nas lutas
desses profissionais articuladas com os movimentos sociais;
articulação entre a formação inicial e a continuada do profissional da educação;
avaliação permanente e contínua dos processos de formação.
Tendo por referencial essas diretrizes, o curso de Pedagogia da UNIFESP foi concebido
em consonância com o Projeto Político Institucional para as graduações (PPI da PROGRAD)
que se orienta por dois eixos centrais:
 Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação, apontando os princípios
direcionadores dos projetos atuais;
 Oferta de Cursos e Programas, incluindo o movimento de ampliação da situação atual.
Metodologicamente as prioridades são: a dimensão problematizadora, a aprendizagem
significativa e a incorporação de novas tecnologias de ensino.
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13
É com essa perspectiva que o perfil do egresso, a seleção de conteúdos, os princípios
metodológicos, o processo de avaliação e, conseqüentemente, a incorporação de práticas
pedagógicas inovadoras têm sido amplamente discutidos nos últimos anos com destaque para:
 Integração com ênfase interdisciplinar;
 Flexibilidade curricular com adoção de disciplinas eletivas;
 Participação de diferentes áreas do saber, além das específicas, com vistas à
construção de um perfil profissional com formação geral sólida;
 Aproximação progressiva à prática profissional desde o início do curso;
 Adoção de práticas de ensino baseadas em Estratégias Problematizadoras;
 Participação significativa em projetos de pesquisa;
 Interface com questões de Saúde;
 Diversificação de cenários de Ensino-Aprendizagem;
 Processo de avaliação com ênfase formativa.
Perfil do Pedagogo
Da perspectiva das Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, o campo de atuação
constitui-se das seguintes áreas:
Docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas
disciplinas pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal, assim como
em Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de em outras
áreas (educação indígena, de jovens e adultos, de portadores de necessidades
especiais, e outras áreas emergentes no campo sócio-educacional, tal como a
Educação e Saúde) nas quais conhecimentos pedagógicos sejam previstos;
Gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas
atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e nãoescolares, especialmente no que se refere ao planejamento, à administração, à
coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de planos e de projetos pedagógicos,
bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de
políticas públicas e institucionais na área de educação;
Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional.
Competências e habilidades
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14
O perfil do egresso do Curso de Pedagogia Licenciatura deve configurar as seguintes
competências e habilidades:
atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,
equânime, igualitária;
compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para
o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual,
social;
fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental,
assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de
sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e
modalidades do processo educativo;
reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais
e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e
adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano, particularmente de
crianças;
relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação
e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a
comunidade;
identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa
e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação
de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza
ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais,
religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as
demais áreas do conhecimento;
participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais,
contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e
avaliação do projeto pedagógico;
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15
participar da gestão das instituições em que atuem planejando, executando,
acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes
escolares e não-escolares;
realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e
alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências nãoescolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambientalecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho educativo e
práticas pedagógicas;
utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos
pedagógicos e científicos;
estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que
lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às
instâncias competentes;
desenvolver capacidade propositiva para o desenvolvimento de políticas educativas
locais - expressas nos projetos pedagógicos escolares - em diálogo com políticas
educativas governamentais.
Sistema de Avaliação do processo ensino e aprendizagem
O sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem é parte do
regulamento do Curso de Pedagogia. As formas de verificação da aprendizagem são
estabelecidas pelo coordenador de cada Unidade Curricular em consonância com o projeto
pedagógico do Curso, com a aprovação da Comissão de Curso, devendo ser divulgadas, no
início de cada termo letivo, juntamente com o programa da UC.
No Curso de Pedagogia, a verificação da aprendizagem dos estudantes conta com no
mínimo dois instrumentos de avaliação, sendo responsabilidade da Comissão Curricular de
Curso instituir práticas sistemáticas de avaliação do Curso de Pedagogia e dos resultados da
aprendizagem, com ampla participação dos estudantes e docentes. Nessa fase de implantação
do Curso a avaliação do processo de ensino é realizada de forma não sistemática no interior de
cada Unidade Curricular e de formas variadas e, sistematicamente, nos períodos de
planejamento semestral do curso. A avaliação do processo de ensino semestralmente vem
permitindo ao coletivo dos docentes a adequação das ementas, a adequação da matriz
curricular do curso e a atuação articulada dos docentes em termos de metodologias de trabalho
junto aos estudantes com o objetivo de propiciar as melhores oportunidades de aprendizagem
ao longo do curso tendo em vista as demandas dos estudantes e as da formação do pedagogo.
A avaliação do aproveitamento é feita por meio de notas atribuídas de zero (0,0) a
dez (10,0); a aprovação do estudante em uma determinada UC abrange o seu aproveitamento,
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expresso em nota final, bem como a frequência obtida, resultante do cômputo das horas
previstas e ministradas em cada UC e a carga horária por ele efetivamente realizada. A
frequência mínima nas UC da modalidade Disciplina é de 75%. A frequência nas UC da
modalidade Estágio - no nosso caso a Residência Pedagógica -, é de 100% para obtenção de
aprovação.
A aprovação do estudante nas Unidades Curriculares do Curso de Pedagogia em
termos de notas semestrais exige a média igual ou superior a 5,0 (cinco) para as UCs na
modalidade Disciplina e na modalidade ―Estágio‖ a aprovação envolve o cumprimento da
totalidade da carga horária do estágio (100% de frequência) e a execução de todas as
atividades previstas nas normas estabelecidas pela Residência Pedagógica, considerados o
desempenho dentro dos padrões de qualidade como imprescindível à aprendizagem prática e a
obtenção de média semestral maior ou igual a 5,0 (cinco).
Aos estudantes com média menor que cinco (5,0) é propiciada a realização de
Exame em época oportuna e posterior à publicação dos resultados finais. A condição para que
o estudante tenha direito a realizar o Exame é ter obtido a frequência mínima de 75%. A nota
obtida no Exame será somada à nota do semestre e dividida por dois. O resultado dessa
fórmula será a nota final após o Exame e determinará a aprovação do aluno se for igual ou
superior a cinco (5,0) ou a reprovação do aluno se for menor que cinco (5,0). Não cabe Exame
para as Unidades Curriculares elencadas dentro da modalidade ―Estágio‖ (Residência
pedagógica).
Sistema de Avaliação do Projeto do Curso de Pedagogia
O processo de avaliação da qualidade do curso de Pedagogia da Universidade Federal
de São Paulo está articulado ao programa interno de avaliação institucional da universidade.
Assim, a avaliação do curso é desenvolvida nas interfaces com os demais cursos da área de
Humanidades que compõem o projeto pedagógico institucional (PPI) da Unifesp para o campus
Guarulhos.
No âmbito interno do curso de Pedagogia, está prevista a realização anual de um
processo coletivo, amplo e voluntário de avaliação, efetuado pela comunidade acadêmica
diretamente relacionada ao curso (alunos, professores e corpo técnico-administrativo),
considerando as seguintes dimensões:
1) Realização do Projeto Pedagógico do Curso;
2) Organização Didático-Pedagógica e Curricular;
3) Corpo Docente;
4) Corpo Discente;
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5) Institucionalidade e Gestão do Curso;
6) Instalações físicas e infra-estrutura.
Os principais objetivos do processo de avaliação são:
propiciar à comunidade interna ampla participação e conhecimento aprofundado sobre o
curso e o contexto em que ocorre, por meio da organização, análise e interpretação das
informações recolhidas;
diagnosticar aspectos positivos que merecem ser mantidos e as causas dos problemas
a serem enfrentados;
fundamentar, subsidiar e viabilizar a tomada de decisão e a formulação e/ou
redirecionamento de metas;
contribuir com a definição do que pode ser feito a respeito dos fenômenos observados e
indicar os setores responsáveis pela execução das ações, onde serão aplicadas,
quando e como serão realizadas.
contribuir com a aprendizagem prática da avaliação institucional e planejamento
educacional dos pedagogos em formação e desenvolver competências e habilidades
para o trabalho coletivo.
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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
LICENCIATURA 2007-2010
DO
CURSO
DE
GRADUAÇÃO
18
EM
PEDAGOGIA
LEGENDA
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Domínio Conexo – 240 horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (teórico-práticas) 2.325 horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (práticas - PPP) 210 horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas 345 horas
Estágio Curricular (Residência Pedagógica) 300 horas
Atividades Complementares/Acadêmico-culturais 105 horas
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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
LICENCIATURA 2010-2011
DO
CURSO
DE
GRADUAÇÃO
19
EM
PEDAGOGIA
LEGENDA
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Domínio Conexo – 120 horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (teórico-práticas) 2.325 horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Fixas de Área (práticas - PPP) 210 horas
Unidades Curriculares Obrigatórias Eletivas 495 horas
Estágio Curricular (Residência Pedagógica) 300 horas
Atividades Complementares/Acadêmico-culturais 105 horas
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
20
Proposta Curricular
A
proposta curricular do
curso
de pedagogia
pretende
contribuir para
o
desenvolvimento das competências e das habilidades inerentes ao campo de atuação do
pedagogo em estreita relação com os princípios filosóficos e metodológicos norteadores da
formação desse profissional, conforme descritos no perfil do pedagogo.
Tal proposta leva também em consideração um diagnóstico, realizado pela UNIFESP,
dos principais problemas existentes em cursos superiores na área de saúde e cujo significado
é extensível aos cursos de pedagogia. O diagnóstico, conforme assinalado no PPI, mostrou
que um dos aspectos críticos da formação do futuro profissional é a fragmentação do
conhecimento que resulta de um curso dividido em disciplinas compartimentadas e centrado
em tópicos do campo de conhecimento técnico específico sem proporcionar oportunidades
para o aprendizado de questões relacionadas a outros campos como o das ciências sociais.
Igualmente prejudicial é a falta de articulação entre teoria e prática; nos primeiros anos do
ensino tradicional, revela o diagnóstico, o graduando aprende teoricamente um conteúdo que
ainda não percebe como será aplicado. A prática do exercício profissional acaba acontecendo
de modo desvinculado, quase no momento em que o aluno está concluindo sua graduação.
Tendo essas perspectivas como referenciais, as disciplinas, as atividades e as práticas
que integram o projeto curricular do curso foram escolhidas para proporcionar ao futuro
pedagogo uma ampla formação humanística e técnico-pedagógica bem como variada vivência
do exercício profissional desde o primeiro ano da graduação. Assim, é oferecido um conjunto
de disciplinas e atividades que visam subsidiar a reflexão dos alunos sobre a educação e a
sociedade em diferentes espaços e tempos, mas em especial, no contexto brasileiro
contemporâneo. Simultaneamente, outro conjunto é proposto para que vivenciem a prática
profissional e pensem sobre ela num duplo movimento em que teorias ajudam a analisar
práticas vividas em situação real e elementos extraídos dessas práticas re-informam as teorias
aprendidas.
O currículo está organizado por Unidades Curriculares e para evitar a possível
fragmentação do conhecimento, as disciplinas e as atividades foram planejadas de maneira
que haja entre elas vínculos conceituais, temáticos e de abordagem metodológica, condição
importante para que saberes pertencentes a diversos campos disciplinares possam se integrar.
Além disso, esses vínculos temáticos, conceituais e metodológicos favorecem a recorrência de
situações de aprendizagem, isto é, dão oportunidade aos alunos de examinarem certos objetos
de conhecimento sob diferentes ângulos e mais de uma vez, com ênfases diferentes.
Os princípios de organização apresentados a seguir podem mostrar como se procura
dar corpo a essas idéias já na definição de quais são as atividades e as disciplinas que fazem
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21
parte do currículo de pedagogia bem como na maneira como tais atividades poderão compor o
itinerário formativo dos alunos.
Princípios de organização do currículo
A estrutura curricular do Curso de Pedagogia decorre do modelo de Graduação da
Escola de Filosofia, letras e Ciências Humanas, que tem como principais objetivos proporcionar
a formação disciplinar sólida em cada uma das áreas e habilitar o estudante para dialogar com
outras áreas do conhecimento, capacitando-o para a reflexão interdisciplinar e o trabalho
multiprofissional. Está organizada em torno de alguns eixos:
Unidades curriculares de domínio conexo fixas (formação comum)
Unidades curriculares fixas (formação específica);
Unidades curriculares eletivas de área (formação complementar na área);
Unidades curriculares eletivas de domínio conexo (formação complementar em
áreas afins – outros cursos de graduação do campus Guarulhos);
Unidades curriculares optativas (formação livre).
Há Unidades curriculares de domínio conexo fixas, na proposta curricular dos
cursos do campus Guarulhos que são: Leitura e Interpretação de Texto Filosóficos; Filosofia
Geral e Línguas Estrangeiras4. Em 2009, a natureza da oferta de Unidades Curriculares
comuns a todos os cursos foi colocada em debate e uma avaliação de seu funcionamento foi
concluída em 2010, gerando a revisão da oferta a partir de 2011; desse debate participaram
docentes de todos os cursos, organizados na Câmara Acadêmica de Transição, um fórum
temporário de gestão colegiada criado em 2009 para ampliar a participação dos cursos na
gestão acadêmica, tendo em vista o novo Estatuto e a elaboração do Regimento Geral da
Unifesp. Em 2010 a Câmara foi transformada em Conselho Provisório do Campus Guarulhos
como uma pré congregação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
A proposta curricular específica do Curso de Pedagogia combina essas orientações
com as determinações estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação em Pedagogia e nas Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica. Por se tratar de um Curso que visa à formação de educadores – docentes e
gestores - cuja base é construída na integração com outros campos do saber como filosofia,
psicologia, história, sociologia, ciências naturais, linguagens, arte, o currículo da Pedagogia
contempla atividades acadêmicas relacionadas a essas várias áreas de conhecimento bem
como atividades específicas do fazer docente e da gestão educacional, agrupadas em núcleos
de disciplinas e de atividades, conforme descrito a seguir.
4
As UC de Línguas Estrangeiras, oferecidas regularmente até 2010 como domínio conexo obrigatório
deixarão de sê-lo a partir de 2011.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
22
Obrigatório comum aos cursos de ciências humanas (2007-2010)
As disciplinas desse núcleo foram introduzidas no currículo de modo a permitir aos
alunos o acesso a textos originais das distintas tradições de pensamento das áreas de Filosofia
e Ciências Humanas, bem como à bibliografia crítica especializada produzida em diferentes
contextos acadêmicos. Assim, tais disciplinas favorecem o desenvolvimento de capacidades de
leitura de textos da área e de reflexão sobre eles. O estudo de línguas estrangeiras (francês e
inglês) até 2010 visava facilitar o acesso aos textos e o desenvolvimento das capacidades
pretendidas; para dar atendimento a essa meta específica há estudos no sentido de demandar
e apoiar a organização de um centro de línguas estrangeiras na universidade, que ofereça
amplo atendimento a estudantes de todos os cursos.
Filosofia Geral
Leitura e Interpretação de Textos
Língua Estrangeira: Inglês I e II; Francês I e II (2007-2010)
Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas básicas
O conjunto das disciplinas básicas visa favorecer a construção de conhecimentos
teóricos e práticos relativos ao trabalho pedagógico da docência e da gestão, além de qualificar
e estimular a prática da pesquisa acadêmica. A Unidade Curricular Monografia, prevista no
último semestre do curso, se constitui num exercício de síntese e na demonstração da
capacidade de articular elementos do rigor científico ao tratamento de temática que o estudante
seleciona dentre os vários itinerários possíveis ao longo do curso.5
Introdução ao Campo da Educação e da Profissão Docente
Filosofia e Educação na Grécia Antiga
Filosofia e Educação no Mundo Moderno
História Social da Escola
História Social da Infância
Perspectivas Sociológicas Sobre a Educação
Estudo Sociológico da Escola
Psicologia e Educação I
Psicologia e Educação II
Psicanálise e Educação
Políticas Públicas da Educação Brasileira
Políticas e Organização da Educação Básica
Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação
Laboratório de Pesquisa Educacional
Monografia – (tem por pré-requisito ter sido aprovado nas UCs Metodologia da Pesquisa no
Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional)
Obrigatório da área de pedagogia: disciplinas específicas
5
O regulamento do Curso de Pedagogia e da Monografia constam respectivamente dos ANEXOS III e IV
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
23
As disciplinas e atividades do núcleo específico objetivam integralizar a formação do
pedagogo para diferentes campos de atuação profissional, estudos e práticas que abrangem a
Educação Infantil, os anos iniciais do Ensino Fundamental, a Gestão da Educação Básica, e
práticas educativas em cenários de aprendizagem não-escolares.
Teorias do Currículo
Gestão e Governo dos Sistemas e Unidades Escolares
Planejamento e Avaliação Educacional
Didática e Formação Docente
Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil I
Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil II
Alfabetização e Letramento
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da Língua Portuguesa
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da. Matemática I
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da. Matemática II
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino das Ciências Naturais I
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino das Ciências Naturais II
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da História
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da Geografia
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de Arte
Fundamentos da Cultura Corporal na Escola
Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa
Práticas Pedagógicas Programadas I
Práticas Pedagógicas Programadas II
Práticas Pedagógicas Programadas III
Práticas Pedagógicas Programadas IV
Residência Pedagógica I (Educação Infantil)
Residência Pedagógica II (Ensino Fundamental – anos iniciais)
Residência Pedagógica III (Educação de Jovens e Adultos – anos iniciais do E.F.)
Residência Pedagógica IV (Gestão Educacional)
Domínio Conexo
As Unidades Curriculares que integram o núcleo das obrigatórias básicas ou específicas
do curso de Pedagogia são oferecidas aos alunos dos demais cursos de Ciências Humanas
com a finalidade de complementar, com conhecimentos pedagógicos, sua formação geral.
Do mesmo modo, os demais cursos de Ciências Humanas do campus oferecem suas
Unidades Curriculares para formação complementar aos alunos do curso de Pedagogia,
produzindo uma flexibilidade relativa na composição do currículo.
Eletivas
As Unidades Curriculares eletivas de área são propostas para atender a interesses e
necessidades individuais do graduando a partir de núcleos temáticos específicos, possibilitando
o aprofundamento de estudos em áreas variadas. Além das Unidades Curriculares Eletivas
listadas abaixo, outras temáticas devem ser oferecidas no processo de desenvolvimento do
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24
Curso de Pedagogia, em atendimento às demandas dos estudantes e àquelas verificadas ao
longo da experiência do curso e do contato com as redes públicas de ensino.
Educação de Jovens e Adultos
Educação e Saúde
Educação Inclusiva
Educação, Cultura e meio ambiente
Educação, Economia e Cultura
Escolas promotoras de saúde
Estatística e Educação
História da Escolarização da Juventude
História Social da Profissão Docente
Pedagogia em Ambientes não Escolares
Práticas de leitura e produção de textos no Ensino Fundamental
Relações Étnico-Raciais e de Gênero na Educação
Sociologia da Infância e da Juventude
Sujeitos e Práticas na Educação Infantil e no Ensino Fundamental
Tecnologias, comunicação e Educação
Tendências da pesquisa em Educação no Brasil
Estágios obrigatórios - Residência Pedagógica
Os estágios curriculares do Curso de Pedagogia da Unifesp são organizados no formato
da Residência Pedagógica, baseada na vivência sistemática e temporária de um grupo de
residentes em diferentes espaços da escola básica, conforme descrito em item específico do
presente documento. As aprendizagens na Residência Pedagógica são desenvolvidas em
continuidade àquelas acumuladas na disciplina Práticas Pedagógicas Programadas, do núcleo
das Unidades Curriculares específicas da área, também objeto de detalhamento em item
específico deste documento.
Residência Pedagógica I - Educação Infantil (creches e pré-escolas)
Residência Pedagógica II- Ensino Fundamental (anos iniciais)
Residência Pedagógica III - Ensino Fundamental Educação de Jovens e Adultos (anos iniciais)
Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional (direção, coordenação, supervisão do ensino)
Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia
O Curso de Pedagogia da UNIFESP tem na matriz curricular a UC Monografia. A
elaboração da monografia como trabalho de conclusão de curso (TCC) é obrigatória, e deve
ocorrer a partir das atividades vivenciadas nas disciplinas Metodologia da Pesquisa no Campo
da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional, nas Práticas Pedagógicas Programadas
cursadas nos quatro primeiros semestres do Curso e também na Residência Pedagógica,
vivenciada nos quatro últimos semestres do Curso.6
6
A matrícula na UC Monografia tem por pré-requisito ter sido aprovado nas UCs Metodologia da
Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional.
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25
Desde o início da segunda metade do Curso os estudantes reúnem condições
intelectuais e vivenciais para definir uma área de interesse para aprofundamento que se
concretizará na Monografia. O contato com professores preceptores desde o início do curso nas UCs Práticas Pedagógicas Programadas e nas UCs de Residência Pedagógica - prepara
os estudantes para a escolha de um tema ou problema que deverá ser desenvolvido na UC
Monografia como atividade de Conclusão do Curso. O leque de oportunidades, de itinerários de
estudo e vivências oferecido nessas UCs, além das UCs teóricas, possibilitam a aproximação
com as práticas da pesquisa teórica e aplicada e aguçam interesses próprios dos estudantes
que serão apoiados pelo conjunto dos docentes e orientados tecnicamente nas UCs
Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional.
A monografia consiste de trabalho que evidencie a capacidade do aluno de definir um
problema na área de educação, fazer revisão da bibliografia pertinente, levantar dados, utilizar
esses dados no desenvolvimento de uma reflexão sobre o problema. É trabalho individual, de
natureza teórica e/ou empírica, que deverá contribuir para a formação do pedagogo.
A monografia é uma Unidade Curricular destinada a orientação geral dos estudantes
quanto a natureza do estudo monográfico, a análise de dados, a elaboração do texto final da
monografia, acompanhamento e discussão das etapas dos projetos de pesquisa em
desenvolvimento, formatação final do texto. Concomitantemente desenvolve processo de
mediação e integração entre os estudantes e os docentes orientadores. A monografia possui
também um regulamento que estabelece as diretrizes básicas do trabalho 7.
Atividades complementares
As Atividades Complementares são atividades credenciadas pela Comissão do Curso
que objetivam a complementação da formação científica, cultural e profissional do estudante de
Pedagogia. Visam promover o relacionamento do estudante com a realidade social, econômica
e cultural, e de iniciação à pesquisa e ao ensino. De ocorrência difusa e flexível, as Atividades
Complementares no Curso de Pedagogia envolvem tanto a participação dos estudantes em
eventos variados ao longo do Curso – internos e externos à instituição - quanto na organização
e promoção de eventos de natureza variada a públicos diversos, sendo o trabalho e
envolvimento comunitário reconhecido como atividade formativa.
A flexibilidade característica dessa parte do currículo é também reconhecida como
importante aprendizado de autogestão da formação e de liberdade quanto aos percursos
formativos.
A
participação
em
grupos
de
estudos,
iniciação
científica,
monitorias,
desenvolvimento de estudos e pesquisas nas U.C. de Práticas Pedagógicas Programadas e de
Residência Pedagógica, inspiram percursos de aprendizagem complementares
7
ANEXO IV - Regulamento da Monografia.
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26
Vivências culturais dispostas ao longo do curso para fruição, participação em eventos
de caráter científico, participação na organização de eventos científicos, atividades de
produção cultural dos estudantes do campus envolvendo docentes das escolas públicas e
outros grupos comunitários são exemplos de Atividades Complementares credenciadas pela
Comissão de Curso.
O regulamento das Atividades Complementares prevê uma quantidade de horas máxima
a ser creditada aos diferentes tipos de atividades previstas, com o objetivo de estimular
vivências variadas e o reconhecimento do papel formativo delas.8
Integração com as demais licenciaturas
As disciplinas denominadas de Domínio Conexo e a parte eletiva dos cursos oferecerão
espaço de integração entre os estudantes das licenciaturas do campus e um ambiente de
aprendizagem capaz de reunir os diferentes olhares das ciências humanas sobre os mesmos
temas e objetos de estudo, possibilitando ampliar essas aprendizagens e problematizar esses
mesmos temas e objetos, tendo em vista a pluralidade de interesses dos estudantes
O convívio dos estudantes do Curso de Pedagogia com outros licenciandos de áreas
específicas da docência, seja no âmbito das UC de Domínio Conexo fixo ou Eletivas fora do
Curso, seja nas UCs fixas do Curso de Pedagogia (que contam com estudantes de outros
cursos em Domínio Conexo), favorecem a aproximação e a integração dos estudantes.
Do ponto de vista da integração em torno de um projeto institucional articulado de
formação de professores, podemos afirmar que as licenciaturas estão apenas iniciando esse
diálogo; desde 2009 experimentamos a proposição de um espaço institucional de interação e
de fomento ao debate sobre a formação de professores para a educação básica e, em 2010, o
projeto Diálogos Pertinentes - proposições para um projeto institucional de formação de
professores da Educação Básica, - aprovado no âmbito do Programa Capes Prodocência –
Edital 28/2010 – contribuirá para a construção coletiva e madura dessa integração, reunindo
todas as licenciaturas da UNIFESP.
O Curso de Pedagogia participa da formação de estudantes de todas as licenciaturas
com a oferta de duas UC que os estudantes realizam como Domínio Conexo obrigatório até
2010. A partir de 2011 essa oferta deixa de ser obrigatória e o curso de Pedagogia, além de
abrir vagas para os estudantes nos Domínios Conexos livres, oferecerá um rol de UCs a serem
credenciadas no núcleo de UCs de Formação de Professores, do qual participam todos os
cursos do campus Guarulhos.
8
ANEXO V - Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Pedagogia
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Estratégias de organização e execução do Currículo
O Currículo do Curso de Pedagogia Licenciatura se organiza na articulação da
formação teórico-prática entre Unidades Curriculares e estratégias metodológicas que se
complementam para oferecer aos futuros pedagogos o conjunto de conhecimentos,
competências e habilidades necessárias ao desenvolvimento do perfil profissional assumido
nesse projeto.
Organizado em tempo parcial, o Curso de Pedagogia concebeu as atividades de
aprendizagem em formatos variados para possibilitar aos discentes tanto vivências coletivas,
como as que ocorrem de modo convencional nos horários normais de aulas, quanto vivências
grupais de aprendizagem, que possibilitam ampliar o desenvolvimento de autonomia intelectual
e a co-responsabilidade na aprendizagem9. Nessas vivências, o acompanhamento e a
supervisão docente ocorrem de forma intensa e sobre um número reduzido de estudantes,
oferecendo uma oportunidade ímpar para maior aproximação entre docentes e estudantes.
Do ponto de vista metodológico o currículo utiliza como estratégia de organização e
execução um duplo movimento: o desenvolvimento da aprendizagem coletiva na classe sob a
orientação de um docente e o desenvolvimento da aprendizagem de pequenos grupos,
orientados por vários professores e em cenários múltiplos de aprendizagem.
Essa prática de aproximação ocorre desde o primeiro semestre do curso, inicialmente
nas UC Práticas Pedagógicas Programadas durante a primeira metade do curso e, na segunda
metade, nas UC de Residência Pedagógica. Nessas Unidades Curriculares nomeamos os
docentes do curso preceptores. Consideramos a prática do preceptorado como a orientação
próxima e sistemática de um professor junto a um grupo reduzido de estudantes, atuando, para
além do ensino e da experimentação, nas funções de desenvolvimento de qualidades que
envolvem o aprendizado da co-responsabilidade, da autoria coletiva, da formação ética, da
mediação de conflitos, enfim, do preparo para a autonomia intelectual e responsabilidade
profissional dos futuros pedagogos.
A prática de aproximação na preceptoria permite ampliar o diálogo e o conhecimento
mútuo entre professores e alunos, inspirando aprendizagens que extrapolam o currículo formal
e contribuindo para a constituição de identidades profissionais que valorizam, dentre outros, os
princípios de convívio democrático.
Durante o curso os estudantes podem ainda vivenciar, como parte do currículo, as
práticas da monitoria, iniciação científica, participação em projetos de extensão, grupos de
estudos, organização de eventos científicos e culturais, divulgação e comunicação de
9
O tempo destinado aos estágios curriculares obrigatórios organizados nas Unidades Curriculares de
Residência Pedagógica ocorre sempre em horários diversos daqueles das aulas.
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resultados de trabalhos realizados com orientação docente, projetos de atuação comunitária e
outras oportunidades formativas previstas nas Atividades Complementares.
Organização das aulas (vivências coletivas de aprendizagem)
A carga horária das aulas no Curso de Pedagogia considera o tempo destinado à aula,
(4 horas) e um crédito conferido ao tempo de leitura e atividades correlatas (1 hora), com
supervisão docente e apoio às atividades vinculadas às aulas, que ocorre tanto
presencialmente (pré ou pós-aula) como por meios à distância, totalizando 5 horas10.
As Unidades Curriculares se organizam de modo a definir em sua carga horária a
porcentagem de atividades teóricas e práticas, conforme sua natureza. Entre as metodologias
mais utilizadas nas aulas para concretizar os objetivos do curso estão:
a) exposições, exposições dialogadas, seminários, estudos comparados, discussão de
textos, debates, pesquisa documental, investigação e busca de informações;
b) produção de memorial, relatórios, resumos, resenhas;
c) exploração de bancos de dados, análise de resultados de avaliações e indicadores de
qualidade da educação, elaboração de projetos de pesquisa de campo;
d) apreciação de obras cinematográficas (filmes e documentários), comparações
iconográficas;
e) estudo do meio, visitas monitoradas, experimentação em ambientes de ensino virtuais;
f)
elaboração de unidades didáticas, análise crítica de situações didáticas, análise,
manipulação e produção de materiais didáticos;
g) oficinas, simulações (gestão de rede escolar fictícia), situações-problema, análise de
situações-problema, estudos de caso e ensaios de planos de intervenção;
h) socialização
e
divulgação
de
estudos,
pesquisas,
resultados
obtidos
em
experimentação.
10
O crédito de 5 horas aula envolve, portanto, a assistência às aulas e outras atividades correlatas à
Unidade Curricular, em conformidade com o previsto no inciso I do Artigo 7º das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura - Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de
maio de 2006: Art. 7º O Curso De Licenciatura em Pedagogia terá a carga horária mínima de 3.200
horas de efetivo trabalho acadêmico, assim distribuídas: I - 2.800 horas dedicadas às atividades
formativas como assistência a aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas,
consultas a bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e culturais,
atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos; (...) Não se
aplica a mesma carga horária de aulas para as UCs cursadas como Domínio Conexo, às PPPs e às
RPs.
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Organização das atividades teórico-práticas (vivências grupais de aprendizagem)
Parte importante do currículo se organiza por atividades grupais de aprendizagem; a
pluralidade de experiências acumuladas nesse âmbito do currículo se integra no espaço
coletivo da sala de aula e em momentos pontuais destinados à avaliação das aprendizagens
da turma.
A relação aluno/preceptor nessas atividades é de: até 10 (dez) estudantes por preceptor
nas UCs de Práticas Pedagógicas Programadas; de 6 (seis) estudantes por preceptor nas UC
Residência Pedagógica I II e III (Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais e
Educação de Jovens e Adultos) e de 2 (dois) estudantes por preceptor na UC Residência
Pedagógica em Gestão Educacional.
Organização da Unidade Curricular Práticas Pedagógicas Programadas
Essa
Unidade
Curricular
se
caracteriza
como
espaço
de
diversificação
e
aprofundamento de estudos, e se propõe a viabilizar o contato dos estudantes com
experiências educativas – especialmente as não-escolares – por meio de pesquisas de campo,
vivências exploratórias e de intervenção na comunidade. Durante quatro semestres os
estudantes desenvolvem trabalhos orientados por um preceptor que os acompanha nas ações
propostas. A carga horária da disciplina varia conforme o semestre: PPP I 40hs; PPP II 50hs;
PPP III e IV 60hs e indica 40% do tempo destinado a atividades teóricas e 60% do tempo
destinado a atividades práticas.
Os objetivos gerais das PPPs são possibilitar aos estudantes:
espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início, tendo
em vista a diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços
escolares e não escolares;
aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na
concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a
mediação e resolução de conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver
relações interpessoais e com diferentes instituições e grupos - supervisionadas por um
preceptor responsável pela coordenação do trabalho;
contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua
complexidade;
escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos
preceptores em suas linhas de pesquisa
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A fim de concretizar esse espaço de aprendizagens plurais no currículo, a Unidade
Curricular Práticas Pedagógicas Programadas está organizada em um conjunto de linhas de
pesquisa que são apresentadas e oferecidas para escolha dos estudantes em cada semestre11.
Para cada turma de PPP são oferecidas no mínimo seis linhas de pesquisa e no máximo dez.
O número de estudantes por grupo é de no máximo dez estudantes e no mínimo dois. Desse
modo, uma turma se desdobra, em média, em sete grupos, orientados cada um por um
preceptor do curso.
A UC conta com um coordenador da disciplina que, junto dos preceptores, tem a função de
organizar as temáticas e linhas de pesquisa, acompanhar o desenvolvimento dos grupos e
organizar a apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas ao final de cada
semestre, avaliando as aprendizagens e demandas temáticas expressas por preceptores e
estudantes. Cada preceptor propõe a linha de pesquisa, as ações envolvidas e os produtos
esperados do estudo; a avaliação envolve dois âmbitos: o individual, acompanhado pela
observação e instrumentos próprios (caderno de campo, portfólio), e o coletivo, por meio da
avaliação do produto final. A freqüência é controlada pelo preceptor, de conformidade com o
planejamento realizado e o acompanhamento de cada caso – inclusive com a adequação de
atividades a alunos que apresentam demandas específicas
A UC se desenvolve a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores,
ocupando o tempo físico dos sábados letivos e, em média, três a cinco dias entre a segunda e
sexta-feira, reservados durante o semestre para atividades de campo, encontros com preceptor
e divulgação de resultados.
11
Apresentamos em espaço específico do documento um balanço das atividades oferecidas entre 2007
e 2010 na UC PPPs.
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Protocolo de atuação do Preceptor e carga horária didática envolvida por grupo de PPP 12
SEMESTRE
1º mês
2º mês
Ações do Preceptor com cada Grupo de PPP
Com coletivo de
estudantes de
PPP
Apresentação,
pelo preceptor,
de sua linha de
PPP (dois turnos)
(4 hs)
Com
locais/instituições/pesso
as envolvidos na PPP
Eventuais Visitas/contatos
com outras instituições
(4hs)
Com Grupo de PPP
(estudantes
da
Linha)
1º encontro para
conhecimento,
apresentação da Linha
de PPP detalhada,
planejamento das
ações e cronograma
de encontros
(4hs)
Encontros de
acompanhamento e
supervisão
(2 encontros mês/2hs
cada) 4hs (dia previsto
para PPP ou dias
alternativos)
Idem 4hs
Idem 4hs
Correção, verificação, complementação. Avaliação dos produtos
individuais e coletivos 4hs
Envio dos produtos ao coordenador da PPP para publicação no
Observatório Virtual da Educação em Guarulhos.
http://humanas.unifesp.br/observatorio
Com a Equipe
de PPP
Reunião
mensal (2hs)
Total 8hs
Reunião
de Planejamento
para balanço
das atividades
finais e das
apresentações
(4hs)
3º mês
4º mês*
Final
do
semestre
Apresenta
ção
pública
dos
produtos
Total
de 36 horas para PPP I, 40 horas semestre para PPP II, III ou IV
CH
Média de 10hs mês/ 2hs semana
docente
PPP I dura três meses (abril/maio/junho), as demais possuem quatro meses, iniciando em março/agosto.
Organização das Unidades Curriculares de Residência Pedagógica
As UCs de Residência estão organizadas num Programa especial de estágios, o
Programa de Residência Pedagógica (PRP), que tem por meta vincular a formação inicial de
professores com a formação continuada, produzindo benefícios mútuos para as escolas e para
a Universidade.
O objetivo da RP é possibilitar aprendizagem prática ―em situação‖, ou seja, a partir da
realidade, tomando os eventos e aspectos dificultadores da prática pedagógica do professor e
da escola como fontes de aprendizado, uma vez que esses aspectos e eventos são tomados
como objeto de estudo e reflexão pelos residentes, orientados por seus preceptores e que
12
A elaboração de protocolos para o preceptorado na UC PPP e na UC Residência Pedagógica foi uma
necessidade para regular a carga didática docente empregada na preceptoria de cada grupo. Elaborado
após o experimento de cinco semestres de oferta das PPPs e após um semestre de oferta das RPs, os
protocolos têm caráter temporário e são objeto de análise pelo grupo docente.
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resultam em matéria a ser tratada também no âmbito da escola, a partir do diálogo com o
professor formador e gestores que acolhem o residente na escola. Todos os residentes
realizam uma intervenção pedagógica pontual na turma em que realizam a residência e nesse
momento eles podem experimentar formas de superação de eventuais dificuldades verificadas
no trabalho pedagógico e dimensionar suas hipóteses iniciais, ampliando o conhecimento
sobre a prática docente e a compreensão sobre os fatores que constrangem ou são limitadores
para o trabalho do professor no cotidiano da sala de aula, ou do gestor, na condução do projeto
pedagógico da escola.
O PRP implica a celebração de acordos de cooperação e compromissos assumidos
pela Universidade com escolas e a Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos13, incluindo
o esforço de identificação de aspectos relevantes verificados durante a Residência Pedagógica
para transformá-los em objeto de estudo por meio de ações de formação continuada,
assessoria às escolas, publicações dirigidas a professores da rede pública e residentes. Além
disso, a RP permite alimentar a revisão permanente da formação inicial de nossos estudantes,
na medida em que a experiência oferece feedback sobre o nível de respostas a problemas que
nossos estudantes estão aptos a elaborar. De certo modo esses retornos operam como fonte
permanente de informação sobre aspectos que devem ser tratados tanto na formação inicial
quanto na formação continuada de professores e gestores.
Os preceptores, presentes na escola, participam de alguns momentos de formação
continuada, criando oportunidades de diálogo sobre questões importantes para os professores,
oferecem apoio aos debates e contribuem identificando demandas de formação que
oportunamente poderão ser atendidas pela universidade por meio de ações de extensão,
oficinas, eventos e acolhida dos professores e gestores nos nossos cursos, na qualidade de
alunos especiais.
As Unidades Curriculares de Residência Pedagógica (RP) no Curso de Pedagogia
substituem os clássicos estágios curriculares obrigatórios na formação de professores. Todos
os alunos devem cursar 4 Unidades Curriculares Práticas de Residência Pedagógica:
Residência Pedagógica I - Educação Infantil (105 horas), RP II - Ensino Fundamental (105
horas), RP III -Educação de Jovens e Adultos (45 horas) e RP IV - Gestão Educacional (45
horas).
A RP envolve potencialmente 200 alunos por ano, organizados em grupos de até seis
residentes na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, e de
dois residentes na gestão Educacional, sendo cada grupo acompanhado por um preceptor.
Uma turma de RP, portanto, se desdobra em tantas quantas forem os grupos formados,
exigindo uma equipe de preceptores correspondente.
13
O Acordo de Cooperação entre a PMG/SME e a UNIFESP segue como ANEXO VI
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A atuação dos preceptores envolve o trabalho em equipe, havendo no PRP uma
Coordenação Geral e quatro Coordenações de RP; a atuação dos preceptores ocorre junto aos
residentes na universidade e nas escolas-campo. Em 2009, teve início o Programa com a
oferta das UCs RP I, II e IV e foram envolvidas quatro escolas Municipais e Estaduais: Escola
da Prefeitura Municipal de Guarulhos Vicente Ferreira da Silveira (Ensino Fundamental 1º a 5º
ano); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Procópio Ferreira (Educação Infantil –
creche e pré-escola); Escola Estadual Lindamil Barbosa de Oliveira (Gestão Educacional) e
Escola Estadual Antonio Viana de Souza, ambas da DRE Guarulhos Sul (Gestão Educacional).
Em 2010, além dessas escolas foram agregadas outras cinco escolas: Escola da Prefeitura
Municipal de Guarulhos Dorcelina de Oliveira Folador (Ensino Fundamental 1º a 5º ano e
Educação de Jovens e Adultos); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Graciliano
Ramos Educação de Jovens e Adultos); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Ione
Gonçalves Educação de Jovens e Adultos); Escola da Prefeitura Municipal de Guarulhos Vila
Dinamarca “Elis Regina” (Educação Infantil) e Escola Estadual Félix Porto da DRE Guarulhos
Sul (Gestão Educacional). Em 2010 atuamos em nove escolas públicas no Município de
Guarulhos.
As UCs de Residência Pedagógica funcionam nas escolas em todos os dias da semana
(dias letivos das escolas); no caso da RP em Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Educação de Jovens e Adultos, envolve os horários que abarcam o tempo do professor na
sala de aula e o horário de trabalho pedagógico – H.A. (hora atividade) nas escolas
municipais - e correspondem à jornada dos professores nos turnos de funcionamento das
escolas, totalizando 5 (cinco) horas diárias durante um mês na RP Educação Infantil e
Fundamental. Na educação de Jovens e Adultos a permanência diária é de quatro horas por
uma quinzena. Na RP em Gestão, realizada junto a gestores escolares (diretor de escola,
vice-diretor, coordenadores pedagógicos), os horários são flexíveis, podendo durar entre 3 a 4
horas diárias por uma quinzena.
A RP acompanha os horários de funcionamento das escolas: das 7 h às 12 h; das 10h
às15h; das 14h às 19h e das 19h às 22 horas. Na Educação Infantil das 7 h às 14h e das 12h
às 19 horas quando ocorre na Creche. Na Gestão Educacional o horário pode variar entre 7h
e 22 horas. Os estudantes devem cursar as UCs de RP em horário distinto ao das aulas na
universidade. Admite-se a freqüência temporária às aulas em horário distinto da matrícula
durante o período de duração da RP quando autorizado pelo coordenador da respectiva RP.
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Protocolo de atuação do Preceptor e carga horária didática envolvida por grupo de RP
Ações do Preceptor com cada Grupo de Residentes de EI/EF/EJA
SEMANAS
Com a escola
(gestores
docentes)
Antes da
1ª semana
1ª
Semana
2ª
Semana
3ª
Semana
4ª
Semana
5ª
Semana
e
Com
os
professores
formadores
Com o Residente
Visita do
Participação na
Preparo dos residentes
Coordenador da RP e HÁ para preparo para entrada em
preceptores.
da entrada dos
campo;
Preparo da entrada
residentes
Orientações sobre o
dos residentes junto
roteiro de observação e
à equipe Técnica da
confecção dos
escola;
cadernos de campo;
Definição dos
Entrega do Caderno de
professores
RP e dos Termos de
formadores para
responsabilidade;
cada residente;
―Passagem de plantão‖
Entrega dos Termos
entre residentes de um
de responsabilidade
mesmo professor
dos residentes;
formador
Acompanhamento da entrada dos residentes no 1º dia de RP,
apresentando-os na H.A.
Uma visita semanal/quinzenal (?)
Supervisão semanal
durante a H.A. no turno em que ocorre a Leitura dos Diários de
RP do grupo.
Campo para
(re)orientação.
Contatos com os docentes para
Indicações sobre o
indicação dos PAPs junto aos
Plano de Ação
professores e residentes
Pedagógica
apresentação das
idéias na HÁ até o final
da 2ª semana (1ª
semana EJA).
Uma visita semanal/quinzenal durante a
Supervisão semanal;
H.A. no turno em que ocorre a RP do
Definição do Plano de
grupo.
Ação: residentesprofessores e
Visita do Coordenador da RP
preceptor;
Orientação final PAP;
Apoio à implementação
dos planos.
Leitura dos Diários;
Uma visita semanal/quinzenal durante a
H.A. no turno em que ocorre a RP do
Preparo da avaliação
grupo. Avaliação PAP prof-gestorPAP prof-gestorresidente na escola em H.A (4ª ou 5ª
residente na escola em
semana) Aplicação dos PAPs
H.A.
Retorno dos relatórios de RP dos Entrega do Relatório
residentes aos professores e gestores
Parcial em 3 vias (duas
escola
e
uma
preceptor);
Leitura dos Relatórios e
envio para a escola
campo;
Orientações
para
elaboração de Produto
Final.
Com
a
Equipe de
RP
e
coordenaç
ões de RP
Reuniões
mensais
Geral – 4hs
Coordenaç
ão de RP –
4hs
Total – 8
horas mês
Com
o
Comitê
Gestor
(ainda não
consolidad
o)
Participaçã
o em
reuniões
ordinárias
Proposta:
Encontro
bimestral
de 2hs
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Carga horária didática semanal média do Carga horária didática semanal extensiva
preceptor durante a parte intensiva da RP:
(durante o semestre):
EI/EF: 14hs semanais durante 5 semanas
EI/EF: 5hs semanais durante 15 semanas
EJA: 14 hs semanais por 2 semanas
EJA: 03 hs semanais por 15 semanas
Gestão: 9hs semanais por 2 semanas
Gestão: 02hs semanais por 15 semanas
Consequências das estratégias curriculares na Formação de pedagogos
A articulação tradicional na área de formação de professores e pedagogos entre as
dimensões teóricas e práticas tem se realizado em moldes aplicacionistas, prescritivos – o que
desrespeita tanto as peculiaridades do conhecimento ―teórico‖ (científico, puro, destacado de
situações contextuais) como aquelas dos saberes práticos e experienciais presentes na
atuação prática do conjunto dos professores nas instituição escolares e de educadores em
diferentes ambientes e instituições educativas. Para superar esta dicotomia é que se
estabeleceram, para o curso de Pedagogia da Unifesp, os mecanismos das Práticas
Pedagógicas Programadas e da Residência Pedagógica.
Esse duplo movimento: o desenvolvimento da aprendizagem coletiva na classe sob a
orientação de um docente e o desenvolvimento da aprendizagem em pequenos grupos,
orientados por vários professores, possibilita que de modo contínuo os estudantes
experimentem diferentes cenários de aprendizagem, novas relações interpessoais e grupais, e
um ambiente que estimula espaços de autonomia intelectual e responsabilidades, apoiados por
uma rede de práticas de orientação e supervisão desenvolvidas pelo coletivo de professores ao
longo do curso e em situações variadas.
A complementaridade produzida pelo trabalho disciplinar durante as aulas – que garante
certa homogeneidade nas aprendizagens do conjunto dos estudantes – e a pluralidade de
experiências e aprendizagens propiciadas pelo trabalho em pequenos grupos, resulta num
repertório plural, produzindo uma dimensão do currículo que se abre para concretizar
oportunidades de percursos de aprendizagem diferenciados, que têm a potencialidade de
agregar às situações acadêmicas uma pluralidade de saberes, de pontos de vista teóricos e
práticos, de conhecimentos e informações que contextualizam os saberes acadêmicos de
modo solidário e ampliam a autonomia intelectual dos estudantes.
Estamos vivenciando o final de um primeiro ciclo com a formação da primeira turma do
curso e prevê-se o acompanhamento aos egressos, além da avaliação do nosso trabalho; no
entanto, consideramos que esse modelo curricular produzirá uma formação de qualidade
superior para os estudantes.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
36
Consequências dessas estratégias para docentes e discentes
Operar o currículo nas dimensões descritas gera a necessidade de planejamento,
acompanhamento e avaliação permanentes; exige que a atuação docente extrapole a
centralidade das disciplinas específicas, solicitando participação ativa de todos na formação
teórico-prática dos estudantes. Nessa conformação curricular, as tradicionais relações de
ensino são desafiadas por outros modelos organizativos de ensino e de aprendizagem.
O tempo dedicado ao preceptorado se estende para além dos protocolos; parte dos
estudantes permanece vinculada aos preceptores em atividades de monitoria, iniciação
científica, projetos de extensão, orientação de monografias, até o final do curso. Outro aspecto
que altera as exigências profissionais dos docentes que atuam no curso é a exposição pública
de seus trabalhos e os compromissos que se estabelecem junto de outras instituições públicas
e grupos; assessorias às escolas e outras instituições, cursos de formação continuada,
desenvolvimento de projetos em escolas, órgãos governamentais e comunidades são
atividades que compõem o rol de atuação dos docentes, diretamente derivadas do modelo
curricular do curso e situadas no campo da extensão universitária.
Tendo em vista o desenvolvimento dessas relações e atividades, a carga didática
docente é relativamente grande e implica responsabilidades diretas com o desenvolvimento
dos estudantes em cenários de aprendizagem complexos fora da academia.
Para os estudantes essa organização curricular, que
alterna
atividades
de
aprendizagem coletiva e em pequenos grupos, exige desenvolver novas posturas em relação à
própria aprendizagem, ao gerenciamento do próprio tempo para responder às demandas de
estudo e pesquisa, além de mobilizar espaços de tempo concentrados para a realização de
atividades fora do turno de aulas – como ocorre nas UCs de Residência Pedagógica – e em
contato com outras instituições e grupos profissionais.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
37
MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA LICENCIATURA
Considerando que o curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura tem carga horária
de 3.525 horas de efetivo trabalho acadêmico - das quais 300 horas correspondem ao tempo
de Residência Pedagógica e 105 horas a Atividades Complementares -, apresentamos a matriz
curricular que dá visibilidade a uma formação geral sólida e a presença de espaços dedicados
à prática profissional desde o início do curso, facultando uma aprendizagem significativa no
percurso da formação, baseada na indissociabilidade entre teoria e prática.
A pesquisa, compreendida como processo formador, está aqui presente tanto nas
disciplinas específicas que visam oferecer as ferramentas básicas de procedimentos científicos
na construção de conhecimentos, quanto na concepção do professor e do gestor como um
pesquisador da prática - traduzida numa atitude de permanente questionamento diante dos
problemas que envolvem o ato educativo e a prática docente.
A matriz curricular proposta para o Curso de Pedagogia originalmente foi alterada pelo
primeiro grupo docente, contratado em 2006. Ao longo de 2007 e 2008, com as contribuições
de outros colegas e com a experiência vivida, o Colegiado de Pedagogia por meio de sua
Comissão de Curso, aprovou nova alteração que envolveu ajustes necessários com a
introdução da UC Educação Bilingue/ Libras e Língua Portuguesa no currículo fixo - antes
eletiva - e ampliou a carga horária das UCs de Psicologia e de Fundamentos Políticos e
Pedagógicos da Educação Infantil.
A importância das alterações para a formação dos estudantes levou a Comissão de
Curso a adaptar as matrizes curriculares dos ingressantes de 2007, 2008 e 2009, sendo que a
matriz para ingressantes de 2010 sintetiza o currículo de todas as turmas, diferindo apenas a
ordenação da oferta das UCs no tempo. As alterações foram submetidas ao Conselho de
Graduação e aprovadas na Reunião Ordinária do Conselho de Graduação, ocorrida em
20.05.09.14
Em 2011, decorrente das decisões do Conselho Provisório do Campus, as duas UCs de
Línguas Estrangeiras deixam de ser oferecidas como Domínio Conexo obrigatório, sendo
substituídas por duas UCs Eletivas de área no Curso de Pedagogia. Outra decisão do
Conselho foi alterar a obrigatoriedade Domínios Conexos Fixos na Pedagogia para os
licenciandos dos demais cursos do campus que ingressarem a partir de 2011. Dessa forma, o
Curso de Pedagogia passará a colaborar diretamente na formação dos licenciandos com a
oferta de Unidades Curriculares para a Formação de Professores em conjunto com os demais
14
As matrizes curriculares dos ingressantes de 2007, 2008 e 2009 são apresentadas no ANEXO VII. No
ano de 2010, como parte de um processo de avaliação do Projeto original do campus Guarulhos e da
análise de contexto, o Colegiado de Pedagogia decidiu pela adaptação da matriz curricular dos
ingressantes de 2010 e 2011. Essa adaptação gerou aumento da carga horária total do curso para
ingressantes de 2010 e 2011, passando de 3525 horas para 3555 horas.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
38
cursos a partir de 2013, em conformidade com as indicações da ―Câmara de Formação de
Professores‖ - a ser instituída no Campus Guarulhos - e em atendimento à Resolução CNE/CP
nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica. Até 2013, os cursos de Licenciatura do campus
Guarulhos manterão os Domínios Conexos obrigatórios na Pedagogia e continuaremos dando
atendimento integral a essa demanda.
Apresentamos a seguir as matrizes curriculares contendo carga horária total, créditos,
carga horária teórica, carga horária prática e indicação da carga horária de estágios – no caso
desse curso, carga horária de Residência Pedagógica. A atribuição de créditos teve por
parâmetros: a) 1 crédito equivale a 15 horas aula e b) não atribuição de créditos a frações
(tempo inferior a 15 horas).
Matriz Curricular ingressantes de 2007-2010
Matriz Curricular ingressantes de 2010, adaptada em 7.10.2010 e aprovada pelo CG em
Matriz Curricular ingressantes de 2011, aprovada pelo CG em
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
39
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA
C .H .
C R ÉD .
TERMO
HT
HP
LICENCIATURA – INGRESSANTES DE 2010
1º
2º
3º
4º
5º
Leitura e Interpretação de textos (DCF)
60
4
60
0
Estudo sociológico da escola (F/DC)
75
5
75
0
História social da escola (F/DC)
75
5
75
0
Introdução ao campo da educação (F/DC)
75
5
75
0
Políticas e organização da Educação Básica (F/DC)
75
5
75
0
Práticas Pedagógicas Programadas I (F)
40
2
16
24
Filosofia geral (DCF)
60
4
60
0
História social da infância (F/DC)
75
5
75
0
Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC)
75
5
75
0
Psicologia e educação I (F/DC)
75
5
75
0
Teorias do currículo (F/DC)
75
5
75
0
Práticas Pedagógicas Programadas II (F)
50
3
20
30
Línguas estrangeiras (DCF)
60
4
60
0
Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC)
75
5
75
0
Políticas públicas da educação brasileira (F/DC)
75
5
75
0
Psicologia e educação II (F/DC)
75
5
75
0
Eletiva (DC)
60
4
60
0
Práticas Pedagógicas Programadas III (F)
60
4
24
36
Línguas estrangeiras (DCF)
60
4
60
0
Alfabetização e letramento (F/DC)
75
5
75
0
Didática e formação docente (F/DC)
75
5
75
0
Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC)
75
5
75
0
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I
75
5
67,5
7,5
Práticas Pedagógicas Programadas IV (F)
60
4
24
36
Eletiva (de área)
75
5
75
0
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II
75
5
67,5
7,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I
75
5
45
30
Psicanálise e Educação (F/DC)
75
5
75
0
Residência Pedagógica l- Educação Infantil
6º
105
7
0
105
Eletiva (DC)
60
4
60
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F/DC)
75
55
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II
75
5
35,5
35,5
Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC)
75
5
53
22
Metodologia da Pesquisa no campo da educação
75
5
75
0
Residência Pedagógica Il – Ensino Fundamental
7º
8º
105
105
5
0
105
Educação Bilíngue: Libras/ Língua Portuguesa (F/DC)
75
7
35,5
35,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F/DC)
75
5
52,5
22,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais
I
Laboratório de pesquisa educacional
75
5
75
0
75
5
75
0
Residência Pedagógica IlI – Educação de Jovens e Adultos
45
3
0
45
45
Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional
45
3
0
45
45
Cultura corporal na escola (F/DC)
75
5
52,5
22,5
Eletiva (de área)
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais
II
Monografia
75
5
75
0
75
5
75
0
75
0
2586
939
Planejamento e avaliação educacional (F/DC)
Ao longo
do Curso
R.P.
Atividades Complementares
Carga Horária Total do Curso
75
5
105
7
3525
134
105
300
Um crédito equivale a 15 horas aula
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
40
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA
C .H .
C R ÉD .
TERMO
HT
HP
INGRESSANTES DE 2010 (ADAPTADA)
1º
2º
3º
4º
5º
Leitura e Interpretação de textos (DCF)
60
4
60
0
Estudo sociológico da escola (F/DC)
75
5
75
0
História social da escola (F/DC)
75
5
75
0
Introdução ao campo da educação (F/DC)
75
5
75
0
Políticas e organização da Educação Básica (F/DC)
75
5
75
0
Práticas Pedagógicas Programadas I (F)
40
2
16
24
Filosofia geral (DCF)
60
4
60
0
História social da infância (F/DC)
75
5
75
0
Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC)
75
5
75
0
Psicologia e educação I (F/DC)
75
5
75
0
Teorias do currículo (F/DC)
75
5
75
0
Práticas Pedagógicas Programadas II (F)
50
3
20
30
Eletiva de área (no lugar de Lingua Estrangeira)
75
5
75
0
Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC)
75
5
75
0
Políticas públicas da educação brasileira (F/DC)
75
5
75
0
Psicologia e educação II (F/DC)
75
5
75
0
Eletiva (DC)
60
4
60
0
Práticas Pedagógicas Programadas III (F)
60
4
24
36
Eletiva de área (no lugar de Lingua Estrangeira)
75
5
75
0
Alfabetização e letramento (F/DC)
75
5
75
0
Didática e formação docente (F/DC)
75
5
75
0
Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC)
75
5
75
0
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I
75
5
67,5
7,5
Práticas Pedagógicas Programadas IV (F)
60
4
24
36
Eletiva (de área)
75
5
75
0
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II
75
5
67,5
7,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I
75
5
45
30
Psicanálise e Educação (F/DC)
75
5
75
0
Residência Pedagógica l- Educação Infantil
6º
105
7
0
105
Eletiva (DC)
60
4
60
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F/DC)
75
55
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II
75
5
35,5
35,5
Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC)
75
5
53
22
Metodologia da Pesquisa no campo da educação
75
5
75
0
Residência Pedagógica Il – Ensino Fundamental
7º
8º
105
105
5
0
105
Educação Bilíngue: Libras/ Língua Portuguesa (F/DC)
75
7
35,5
35,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F/DC)
75
5
52,5
22,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais
I
Laboratório de pesquisa educacional
75
5
75
0
75
5
75
0
Residência Pedagógica IlI – Educação de Jovens e Adultos
45
3
0
45
45
Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional
45
3
0
45
45
Cultura corporal na escola (F/DC)
75
5
52,5
22,5
Eletiva (de área)
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais
II
Monografia
75
5
75
0
75
5
75
0
75
0
2616
939
Planejamento e avaliação educacional (F/DC)
Ao longo
do Curso
R.P.
Atividades Complementares
Carga Horária Total do Curso
75
5
105
7
3555
136
105
300
Um crédito equivale a 15 horas aula
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
41
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA
C.H.
CRÉD.
TERMO
HT
INGRESSANTES DE 2011
HP
R.P.
Leitura e Interpretação de textos (DCF)
60
4
60
0
Estudo sociológico da escola (F/DC)
75
5
75
0
História social da escola (F/DC)
75
5
75
0
Introdução ao campo da educação (F/DC)
75
5
75
0
Políticas e organização da Educação Básica (F/DC)
75
5
75
0
Práticas Pedagógicas Programadas I (F)
40
2
16
24
Filosofia geral (DCF)
60
4
60
0
História social da infância (F/DC)
75
5
75
0
Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC)
75
5
75
0
Eletiva de área (F/DC)
75
5
75
0
Teorias do currículo (F/DC)
75
5
75
0
Práticas Pedagógicas Programadas II (F)
50
3
20
30
Psicologia e educação I (F/DC)
75
5
75
0
Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC)
75
5
75
0
Políticas públicas da educação brasileira (F/DC)
75
5
75
0
Didática e formação docente (F/DC)
75
5
75
0
Eletiva (DC)
60
4
60
0
Práticas Pedagógicas Programadas III (F)
60
4
24
36
Psicologia e educação II (F/DC)
75
5
75
0
Alfabetização e letramento (F/DC)
75
5
75
0
Planejamento e avaliação educacional (F/DC)
75
5
75
0
Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC)
75
5
75
0
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I
75
5
67,5
7,5
Práticas Pedagógicas Programadas IV (F)
60
4
24
36
Eletiva (de área)
75
5
75
0
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II
75
5
67,5
7,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I
75
5
45
30
Psicanálise e Educação (F/DC)
75
5
75
0
Residência Pedagógica l- Educação Infantil
105
7
0
105
Eletiva (DC)
60
4
60
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F/DC)
75
55
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II
75
5
35,5
35,5
Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC)
75
5
53
22
Metodologia da Pesquisa no campo da educação
75
5
75
0
Residência Pedagógica Il – Ensino Fundamental
105
5
0
105
Educação Bilíngue: Libras/ Língua Portuguesa (F/DC)
75
7
35,5
35,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte
75
5
75
0
Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F/DC)
75
5
52,5
22,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I
75
5
75
0
Laboratório de pesquisa educacional
75
5
75
0
Residência Pedagógica IlI – Educação de Jovens e Adultos
45
3
0
45
45
Residência Pedagógica IV – Gestão Educacional
45
3
0
45
45
Cultura corporal na escola (F/DC)
75
5
52,5
22,5
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II
75
5
75
0
Monografia
75
5
75
0
Eletiva (de área)
75
5
75
0
Eletiva (de área)
75
5
75
0
Ao longo do Atividades Complementares
Curso
105
7
Carga Horária Total do Curso
3555
136
2616
939
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
105
105
300
Um crédito equivale a 15 horas aula
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
42
Práticas Pedagógicas Programadas
“AMPLIAR OS MEIOS DE E O RAIO DE AÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
A diversidade, a complexidade e o caráter mutável das necessidades básicas
de aprendizagem das crianças, jovens e adultos, exigem que se amplie e se
redefina continuamente o alcance da educação básica, para que nela se
incluam os seguintes elementos:
A aprendizagem começa com o nascimento. Isto implica cuidados
básicos e educação inicial na infância, proporcionados seja através de
estratégias que envolvam as famílias e comunidades ou programas
institucionais, como for mais apropriado.
O principal sistema de promoção da educação básica fora da esfera
familiar é a escola fundamental. A educação fundamental deve ser
universal, garantir a satisfação das necessidades básicas de
aprendizagem de todas as crianças, e levar em consideração a cultura,
as necessidades e as possibilidades da comunidade. Programas
complementares alternativos podem ajudar a satisfazer as
necessidades de aprendizagem das crianças cujo acesso à
escolaridade formal é limitado ou inexistente, desde que observem os
mesmos padrões de aprendizagem adotados na escola e disponham
de apoio adequado.
As necessidades básicas de aprendizagem de jovens e adultos são
diversas, e devem ser atendidas mediante uma variedade de sistemas.
Os programas de alfabetização são indispensáveis, dado que saber ler
e escrever constitui-se uma capacidade necessária em si mesma,
sendo ainda o fundamento de outras habilidades vitais. A alfabetização
na língua materna fortalece a identidade e a herança cultural. Outras
necessidades podem ser satisfeitas mediante a capacitação técnica, a
aprendizagem de ofícios e os programas de educação formal e não
formal em matérias como saúde, nutrição, população, técnicas
agrícolas, meio-ambiente, ciência, tecnologia, vida familiar - incluindose aí a questão da natalidade - e outros problemas sociais.
Todos os instrumentos disponíveis e os canais de informação,
comunicação e ação social podem contribuir na transmissão de
conhecimentos essenciais, bem como na informação e educação dos
indivíduos quanto a questões sociais. Além dos instrumentos
tradicionais, as bibliotecas, a televisão, o rádio e outros meios de
comunicação de massa podem ser mobilizados em todo o seu
potencial, a fim de satisfazer as necessidades de educação básica
para todos.
Estes componentes devem constituir um sistema integrado - complementar,
interativo e de padrões comparáveis - e deve contribuir para criar e
desenvolver possibilidades de aprendizagem por toda a vida‖.
Art. 5º Declaração Mundial sobre Educação Para Todos
JONTIEN 1990
A Unidade Curricular Práticas Pedagógicas Programadas foi proposta no projeto do
Curso de Pedagogia com a finalidade de proporcionar espaço para a aprendizagem prática dos
pedagogos em formação desde o início. Pode-se assinalar como razões básicas para esta
opção formativa, em primeiro lugar, a diversidade de trajetórias profissionais que são hoje
possíveis ao pedagogo, uma vez que processos educativos planejados vêm ocorrendo também
em espaços não escolares, como formas de educação compensatória e de promoção social.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
43
Em segundo lugar, busca-se proporcionar aos alunos elementos concretos para a
reflexão sobre o fenômeno educacional na sua complexidade, ou seja, parte-se do princípio
que o conhecimento específico da área educacional não pode prescindir das dimensões
práticas, básicas para a articulação das contribuições advindas das variadas teorias do social,
do conhecimento e da psicologia.
Orientadas pelos propósitos dessa disciplina, as aprendizagens relativas à docência e à
gestão do ato educativo ocorrem no contato com uma rede de profissionais e instituições que
atuam em distintos espaços de educação escolar e não escolar, de educação complementar ou
de atividades educativas disseminadas nas comunidades e instituições.
Na segunda metade do Curso, essas aprendizagens têm continuidade em outros
espaços destinados aos estágios obrigatórios da profissão, propostos para serem vivenciados
como Residência Pedagógica que combinam a aprendizagem do ofício e o exercício pleno da
atividade do educador. Concebido como colaborador aprendiz junto a outros profissionais, o
formando cumprirá um circuito que compreende o acompanhamento das práticas de
profissionais habilitados nos seguintes níveis: a docência, a coordenação pedagógica, a
orientação educacional e a direção da escola no âmbito das Unidades Escolares bem como a
supervisão e gestão do Sistema de Ensino no Plano Local e Regional.
Espera-se que o acúmulo das experiências nas Práticas Pedagógicas Programadas e
na Residência Pedagógica induza linhas de pesquisa de Iniciação Científica e possa envolver
parte dos estudantes na co-responsabilidade de formação dos novos alunos e alunas,
proporcionando a eles direta e indiretamente as competências necessárias à formação de
educadores.
Caracterização da Unidade Curricular
As PPP foram concebidas como sucessivos exercícios de exame e de aprendizagem
prática da docência e da gestão escolar a ser desenvolvida ao longo do curso e aperfeiçoada
na Residência Pedagógica. Elas partem de um acervo de acontecimentos de aprendizagem, do
conjunto de relações sociais e de atividades institucionais com o fim de estimular vivências,
reflexão e pesquisa.
Um repertório assim plural, combinado com a intensa reflexão filosófica, social e
histórica que localiza a escola como instituição moderna, possibilitará uma formação teórica
contextualizada e uma entrada investigativa na Residência Pedagógica, com a construção de
relações teórico-práticas alimentadas por um sentido político que desnaturaliza o ato educativo
e o localiza no contexto atual com todas as suas dimensões.
Em outro âmbito de investimentos formativos, as PPP são desenvolvidas por grupos de
alunos, gerando aprendizagens de convívio próximo para o trabalho, a co-responsabilidade na
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
44
concepção, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas, na mediação
e resolução de conflitos, nas habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais
e com diferentes instituições e grupos, supervisionadas por um preceptor responsável pela
coordenação do trabalho.
A organização e oferta das PPP levaram em conta as condições de implementação da
Disciplina, o tempo necessário aos diagnósticos – especialmente o conhecimento do perfil dos
nossos alunos e alunas -, além dos ajustes necessários a esta proposta e contatos com as
instituições e grupos envolvidos nas ações. Podem estar encadeadas ações que produzam
gradualmente: observação, registro, reflexão, análises e produção de conhecimento acerca do
contexto sócio-educacional do município no qual se situa a UNIFESP; a aproximação a
diferentes cenários (ONGs, UBS, Hospital, etc.) de atuação do Pedagogo, identificando
necessidades, desafios e perspectivas; o planejamento e execução de atividades educativas
frente aos diagnósticos realizados.
A meta é poder experimentar as práticas propostas e aperfeiçoar a experiência,
preferencialmente vinculando estas atividades a Pesquisas de Iniciação Científica e o
envolvimento de alunos mais experientes na co-coordenação de novos grupos.
Balanço das Práticas Pedagógicas Programadas 2007-2009
Com oito semestres de experiência na Unidade Curricular produzimos um balanço
provisório da produção, a partir de momentos de avaliação dessa UC a que chamamos
Colóquios de PPP, realizados em 2008 e 2009.
A primeira experiência construída na disciplina foi a de uma pesquisa colaborativa que
no primeiro semestre de 2007 envolveu vinte grupos de estudantes, orientados por
preceptores, na construção de um mapeamento dos recursos educacionais públicos no
Município de Guarulhos. Da experiência resultou um mapa localizador confeccionado pelos
grupos e um banco de dados sobre as características de atendimento das escolas, além da
coleta de imagens da paisagem das escolas.
A experiência de pesquisa colaborativa do primeiro semestre de 2007 evoluiu para a
proposição de um conjunto plural de experiências no 2º semestre, atendendo a expectativas
dos estudantes e professores no contexto daquele momento. Oito linhas de pesquisa foram
apresentadas para escolhas dos estudantes: Linha 1. Educação inclusiva – mapeamento das
ações de educação inclusiva escolares em Guarulhos; Linha 2. Qualidade da escola pública.
Qualidade da escola pública na perspectiva da população atendida; Linha 3. Observatório
Virtual da Educação em Guarulhos; Linha 4. Comunidade de aprendizagem - estudo do meio
no bairro dos Pimentas; Linha 5. A (des)valorização da ação estatal nos bairros pobres da
cidade de Guarulhos (1940-1990): lutas e argumentos populares por educação e saúde
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
45
públicas; Linha 6. Política Educacional e Cultura Escolar: O impacto de políticas organizativas e
curriculares no cotidiano das escolas estaduais no município de Guarulhos; Linha 7. Políticas
igualitárias, relações de gênero e étnico-raciais nas escolas públicas de Guarulhos e Linha 8.
Educação Básica e formação para o trabalho em Guarulhos. Um estudo de caso. Os resultados
de 2007 foram divulgados por meio de pôsteres apresentados em exposição durante evento
ocorrido em novembro de 2007.
A avaliação dos estudantes sobre a experiência do trabalho coletivo realizado no
primeiro semestre daquele ano destacou como importantes: a oportunidade de aproximação
com os docentes para conhecê-los em razão de os grupos serem pequenos; o mesmo
aconteceu com os colegas da turma, não apenas com os do grupo, em virtude de a pesquisa
ser colaborativa; esta aproximação melhorou a relação entre os alunos e entre alunos e
docentes durante as aulas, nas discussões dos textos em sala de aula; melhorou e ampliou a
comunicação entre professores e alunos (encontros presenciais, e-mails, telefonemas) não
apenas para tratar da PPP, contribuiu com a aprendizagem de vários temas e assuntos de
interesse que não estão na pauta das disciplinas durante as aulas normais; criou oportunidade
para o contato dos estudantes do turno diurno e noturno, apesar de algumas dificuldades;
contribuiu para maior interação entre os estudantes fora do ambiente da universidade;
contribuiu para conhecer a prática da pesquisa e suas dificuldades, além das diferenças nas
práticas de cada docente e de cada grupo; houve a descoberta de dificuldades para
relacionamento em grupo, para a partilha nas decisões e na realização de compromissos
assumidos, além de situações de conflito que tiveram que ser enfrentadas; ensinou o
compromisso com a pesquisa e a responsabilidade para desenvolver atividades “sozinhos”;
ensinou a necessidade de tolerância para com colegas que possuem habilidades diferentes e a
prática da colaboração (co-responsabilidade); propiciou o contato com as escolas, com
pessoas e instituições; ajudou a optar pelas linhas de PPP do 2º semestre.
Os resultados da avaliação dos estudantes ofereceram as evidências do potencial
formativo dessa Unidade Curricular e estimulou a proposição de Linhas de pesquisa para
atender o rol de percursos formativos e demandas dos próprios estudantes. A chegada de
novos docentes no Curso também permitiu a ampliação da oferta de temáticas e áreas de
interesse.
Analisando os rumos da PPP e novas demandas
O estudo das Linhas de Pesquisa oferecidas entre 2007 e 2009 pelos docentes
demonstram um núcleo de proposições constantes e outro núcleo, que apresenta inovações
nas temáticas, ampliando e especializando as possibilidades de aprofundamento de estudos.
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46
Esse movimento de ampliação temática corresponde também ao crescimento do corpo docente
do curso e à capacidade de influência dos estudantes na proposição de temáticas de interesse.
PERMANÊNCIAS
INOVAÇÕES
•
Educação Inclusiva
Educação e Saúde (classes hospitalares e
•
Educação Não Formal
ações de humanização em hospitais)
•
Educação de Jovens e Adultos
Trabalho docente (formação continuada
•
História das Escolas
condições de trabalho)
•
Educação profissional
Educação Infantil
•
Políticas igualitárias (gênero)
Qualidade em Educação (indicadores)
•
Criança, educação e saúde
Formação docente e práticas de
•
Políticas Públicas e educação
Reeducação (Fundação Casa)
•
Pobreza e educação
Práticas de leitura e escrita
Bibliotecas escolares
Literatura e educação infantil
Escuta de professores (Psicanálise)
Tecnologias e Educação
Novas demandas e possibilidades acenam para a articulação das PPPs com as RPs a
partir da leitura das necessidades das escolas e dos interesses da formação dos pedagogos.
Entre as novas demandas estão: o tratamento de aspectos do ensino ou da aprendizagem;
tratamento de aspectos do planejamento escolar; tratamento de aspectos da gestão escolar e
seus problemas (participação, gestão democrática), aspectos que envolvem os efeitos das
políticas educacionais governamentais no âmbito das escolas.
A Unidade Curricular PPP abre importante espaço interdisciplinar, admitindo amplo
diálogo com outras instituições, grupos profissionais e comunidades e garantindo o exercício
de uma autoria coletiva por parte de estudantes e docentes, uma vez que estudantes
participam ativamente do planejamento das ações, devendo buscar soluções partilhadas para
responder a problemas encontrados na concepção e execução das PPPs durante o processo.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
47
Programa de Residência Pedagógica
―Lutar pela satisfação das necessidades básicas de
aprendizagem para todos exige mais do que a ratificação do
compromisso pela educação básica. É necessário um enfoque
abrangente, capaz de ir além dos níveis atuais de recursos,
das estruturas institucionais; dos currículos e dos sistemas
convencionais de ensino, para construir sobre a base do que
há de melhor nas práticas correntes. Existem hoje novas
possibilidades que resultam da convergência do crescimento
da informação e de uma capacidade de comunicação sem
precedentes. Devemos trabalhar estas possibilidades com
criatividade e com a determinação de aumentar a sua eficácia‖.
Art. 2º Declaração Mundial sobre Educação Para Todos
JONTIEN 1990
―A Educação Superior tem dado ampla prova de sua
viabilidade no decorrer dos séculos e de sua habilidade para
induzir mudanças e progressos na sociedade. Devido ao
escopo e ritmo destas transformações, a sociedade tende
paulatinamente a transformar-se em uma Sociedade do
Conhecimento, de modo que a Educação Superior e Pesquisa
atuem
agora
como
componentes
essenciais
do
desenvolvimento cultural e sócio-econômico de indivíduos,
comunidades e nações‖.
Declaração Mundial sobre Educação Superior
UNESCO 1998
O Programa de Residência Pedagógica que estamos desenvolvendo pretende inovar a
formação inicial de docentes e gestores educacionais, desenhando um modelo articulado de
aprendizagens teórico-práticas do ofício mergulhadas no contexto da escola pública: a sala de
aula, a escola e os sistemas de ensino.
Um dos Princípios norteadores do Projeto Pedagógico Institucional da Universidade
Federal de São Paulo que ancora esse programa é o da ―prática profissional como eixo
norteador do projeto pedagógico”. Esse princípio confere autoridade à implementação do
programa, valorizando e colocando em destaque a discussão sobre a prática como eixo
estruturante para o processo de ensino-aprendizagem: no processo de construção de
conhecimento a prática necessita ser reconhecida como eixo a partir do qual se identifica,
questiona, teoriza e investiga os problemas emergentes no cotidiano da formação. A prática
não se reduz a eventos empíricos ou ilustrações pontuais. Lida-se com a realidade e dela são
retirados os elementos que conferirão significado e direção às aprendizagens. 15
Nenhum programa de formação de docentes é neutro e este declara o compromisso
ético e político em preparar profissionais que possam realizar uma educação escolar de
qualidade para todos. Esse compromisso justifica a escolha da escola pública como foco
15
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) 2006 p.36-37
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
48
principal das ações práticas desde as vivências, experiências, pesquisas, intervenções e outras
atividades a serem desenvolvidas nas UCs Práticas Pedagógicas Programadas que
propiciarão o aprendizado com as instituições e comunidades numa experiência intercultural
direta, até a realização dos estágios profissionais obrigatórios - aqui concebidos como
Residência Pedagógica -, integrando a teoria ao contexto prático de docentes e gestores já
profissionais.
A excelência que caracteriza a UNIFESP é conquista permanente e a nossa excelência
na formação de docentes será conquistada com a ousadia de produzir novas práticas e novos
modelos de gestão do ato educativo referenciados nos valores democráticos e no Direito à
Educação Para Todos.
Histórico e descrição inicial do Programa
Em 2006, o primeiro grupo docente contratado para atuar no Curso de Pedagogia procedeu
a uma revisão da matriz curricular proposta originalmente; esse processo de revisão levou em
consideração o ambiente legal que não apenas alterava a organização dos Cursos de
Pedagogia no país, mas que, desde 2001, instituía a base comum de formação docente
expressa em diretrizes com o fim de possibilitar a revisão criativa de modelos, recomendando
amplo processo de análise dos problemas presentes na formação de professores no país. 16
A UNIFESP tinha a oportunidade de fundar um projeto de formação de professores não
apenas inovador, mas audacioso, capaz de enfrentar questões centrais tais como a
aprendizagem prática dos licenciandos e o fortalecimento de vínculos entre a instituição
formadora e o sistema educacional. Assim nasce a proposta de organização dos estágios
curriculares como Residência Pedagógica, inspirada na experiência da tradição de formação
médica, de onde retiramos o princípio da imersão, adaptando o modelo como parte da
formação inicial dos pedagogos. A Residência Pedagógica guarda proximidades e
distanciamentos em relação à Residência Médica. A diferença central encontra-se na
finalidade: a RP é parte da formação inicial, é essencialmente uma aprendizagem situada que
acompanha a graduação, enquanto a Residência Médica ocorre após a graduação e ganha
sentido de especialização profissional. A proximidade está na imersão do estudante, no
processo de contato sistemático e temporário com práticas profissionais reais – no caso, com
professores e gestores educacionais (formadores) que atuam nos contextos das escolas
públicas.
16
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena, foram instituídas pela Resolução CNE/CP 1, de 18
de fevereiro de 2002 e pelo Parecer CNE/CP 009/2001, de 8 de maio de 2001.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
49
O Parecer 9/2001 explicita o problema dos estágios na formação inicial de professores,
entre outros problemas:
(...) Outro problema refere-se à organização do tempo dos estágios, geralmente
curtos e pontuais: é muito diferente observar um dia de aula numa classe uma vez
por semana, por exemplo, e poder acompanhar a rotina do trabalho pedagógico
durante um período contínuo em que se pode ver o desenvolvimento das propostas, a
dinâmica do grupo e da própria escola e outros aspectos não observáveis em
estágios pontuais. Além disso, é completamente inadequado que a ida dos
professores às escolas aconteça somente na etapa final de sua formação, pois isso
não possibilita que haja tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões do
trabalho de professor, nem permite um processo progressivo de aprendizado. A idéia
a ser superada, enfim, é a de que o estágio é o espaço reservado à prática,
enquanto, na sala de aula se dá conta da teoria. [Parecer CNE/CP 009/2001, de 8 de
maio de 2001, pg.23]
Desenhou-se o primeiro esboço de um Programa de Residência Pedagógica, que
envolveria as escolas de educação básica no Município de Guarulhos, sede da Escola de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP. Esse programa especial de estágios
curriculares obrigatórios envolveria os estudantes nas seguintes ações:
Acompanhamento a prática pedagógica de um docente da escola;
Acompanhamento à política educativa (Projeto pedagógico) da escola nos aspectos que
envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação
pedagógica e formação permanente do docente, espaços e tempos de planejamento e
avaliação;
Conhecimento do contexto e das relações entre a escola e as famílias e entre a escola
e o território (entorno); relações entre a gestão local e os órgãos intermediários do
sistema de ensino.
Preparo de pré projeto de intervenção sob a orientação de um professor da
universidade e do docente que acolhe o residente, podendo envolver outros
profissionais da escola e o Conselho de Escola ou instância de deliberação da Unidade.
Intervenção
Elaboração de relatórios parciais e final da experiência, apresentando um balanço da
residência e os resultados da intervenção.
A Logística do PRP
A Logística previa a organização dos residentes em grupos que deveriam atuar de
modo sincronizado na escola selecionada, a partir de um rol de experiências previamente
planejadas em conjunto com docentes e gestores da escola. Cada grupo de residentes
contaria com um docente Preceptor da Universidade, encarregado de acompanhar e
assessorar a equipe da escola e os residentes, e com um residente envolvido em Projeto de
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
50
Iniciação Científica , com o papel de articulador dos grupos de residentes que atuariam na
mesma escola. Uma das ações previstas na Residência é a proposição de intervenção
prática, planejada e acordada junto ao preceptor e aos docentes e gestores da escola. O
Residente envolvido no PIC asseguraria a integração entre as intervenções propostas e
realizadas pelos grupos de residentes de uma mesma escola.
Responsabilidades Compartilhadas e metas para a produção de conhecimento
O Programa prevê um conjunto de responsabilidades compartilhadas entre as escolas
que cediam os residentes, a universidade, setores do poder público nos três níveis de
governo e outras agências de fomento à pesquisa.
Do ponto de vista da produção de conhecimento, o Programa indicou como metas:
Desenvolver e sistematizar metodologia para a residência pedagógica como uma
política de formação inicial de docentes capaz de atuar de maneira propositiva em
ambientes escolares, gerando aprendizagens e provocando a revisão das práticas de
educadores e gestores já profissionais;
Produção de uma ―Teoria da Prática‖ nos âmbitos da docência, da gestão e da
participação comunitária na vida das instituições;
Divulgação e disseminação de saberes tanto no âmbito acadêmico universitário, quanto
entre unidades escolares, realizado em colaboração com as escolas, docentes e
residentes envolvidos: organização de seminários, colóquios, publicações, exposições,
comunicações etc.com apoio da Coordenação de Estudos Avançados sobre a Escola
Pública (CEASEP)17.
Realização de evento anual - com características de extensão universitária - envolvendo
todos os interessados em educação localmente, a Universidade e o Poder Público, com
vistas à organização de um Plano Local de Desenvolvimento Educativo.
Projeção do Número de Residentes 2007-2014 na Pedagogia
Estudos do impacto desse modelo levaram à projeção do número de estudantes envolvidos
em atividades de pequenos grupos que exigem a presença de preceptores. Observando a
projeção abaixo, temos um número constante de 200 residentes a serem atendidos
semestralmente a partir de 2010.
17
A CEASEP - Coordenação de Estudos Avançados sobre a Escola Pública é um setor do
Departamento de Educação, criado pelo Colegiado de Pedagogia, que articula as pesquisas e os
recursos que têm por finalidade a educação pública em áreas metropolitanas.
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51
NÚMERO DE ESTUDANTES EM PROCESSO DE RESIDÊNCIA
INGRESSANTES
PEDAGÓGICA POR ANO
DO ANO:
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
2007
0
0
100
100
2008
0
0
0
100
100
2009
0
0
0
0
100
100
2010
0
0
0
0
0
100
100
2011
0
0
0
0
0
0
100
100
Considerando o impacto de estudantes realizando as PPPs e Residência no período de
2007 a 2010 na Pedagogia, chegamos a uma constante de atendimento a 400 alunos em
atividades de aprendizagem teórico-práticas em pequenos grupos, conforme demonstrado
no quadro abaixo:
ANO
NÚMERO DE ESTUDANTES EM PROCESSO DE PPP (PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS)
DE
E RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA POR ANO
INGR.
2007
2007
2008
PPP RP
PPP RP
100
100
100
0
2008
2009
2010
2011
PPP
RP
PPP
RP
0
0
100
0
100
0
100
0
0
100
0
2009
2010
PPP
RP
100
0
100
100
0
0
100
0
2011
TOTAL
100
0
200
0
200
100
2012
200
200
2013
PPP
RP
PPP
RP
100
0
100
100
0
0
100
0
100
100
0
100
0
0
100
200
200
2014
PPP
RP
0
100
Operacionalização do PRP entre 2007 e 2008
O Programa de Residência Pedagógica estabelece como meta a vinculação entre a
formação inicial e continuada de professores a partir da cooperação mútua das instituições
formadoras. Desse modo, foi necessário investigar as condições de implantação do Programa,
construindo um diálogo inicial com professores e gestores das escolas públicas de Guarulhos
por meio de uma pesquisa realizada entre 2007 e 2008, cujos resultados iniciais contribuíram
para verificar o grau de aceitação da proposta entre os professores e gestores participantes da
pesquisa, agregar as contribuições desses profissionais, e detalhar a operacionalização do
programa.18 Além de levantar outras informações, a pesquisa permitiu ainda conhecer as
demandas de formação continuada apontadas pelos professores e as demandas para a
formação inicial apontadas pelos gestores das escolas e dos sistemas de ensino.
O perfil geral dos professores participantes da pesquisa pode ser resumido com os
dados a seguir: predominantemente feminino com faixa etária média entre 30 e 45 anos; 53,3%
18
Pesquisa realizada por meio do Edital PRODOCÊNCIA MEC/CAPES 05/2007: Residência Pedagógica
– um diálogo em construção.
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52
fizeram magistério em nível médio; 5,2% fizeram magistério em nível superior, 44,9% possuíam
graduação em Pedagogia; 36,9% possuíam graduação em outras Licenciaturas; 30% deles
tinham atuação simultânea em mais de uma área no magistério da educação básica; a maioria
estava na carreira há mais de 5 anos e o tempo médio de permanência nas escolas onde
atuavam no momento da pesquisa, era de 1 a 5 anos .
A pesquisa buscou verificar como os docentes avaliavam sua formação inicial,
solicitando que indicassem, do ponto de vista de sua prática atual, o quanto essa formação foi
suficiente e adequada para a atuação profissional vivenciada em estágios e outras atividades
curriculares práticas. Outro aspecto importante foi a avaliação da formação inicial para a prática
profissional. Comparando a avaliação que fizeram da formação inicial e da parte prática dessa
formação, foi importante perceber que, apesar da ―adequação‖ indicada pela maioria, a
avaliação da formação prática – estágios – apresentou constante tendência de queda na
satisfação.
As consultas sobre responsabilidade dos atuais profissionais sobre a formação de
novos profissionais e sobre a possibilidade de contribuição deles com essa formação
mostraram que mais de 70% acreditavam que os profissionais que já atuam na prática têm
alguma responsabilidade sobre a formação dos novos profissionais da educação. e 92%
acreditavam que os docentes profissionais podem contribuir com a formação dos novos
profissionais da educação. Quanto ao desenvolvimento profissional, os docentes indicaram que
aprenderam com a experiência profissional na área da educação, com a formação continuada
nas escolas e, numa porcentagem menor, com a formação inicial. Os conhecimentos e as
formas de aprendizado prático que mais contribuíram para o desenvolvimento profissional
apontaram o cotidiano da sala de aula e seus desafios, aliado à possibilidade de partilha do
trabalho com os pares como essencial para esse desenvolvimento.
As recomendações dos profissionais para o Programa de Residência Pedagógica
A pesquisa apontou a disposição de 64% dos professores e 82% dos gestores em
participarem do Programa de Residência Pedagógica recebendo residentes nas salas de aula
e nos espaços de gestão das escolas. Essa disposição respondeu ao objetivo central da
pesquisa que era verificar as condições de implantação do PRP nas escolas públicas de
Guarulhos. Além dessa disposição em participar houve manifestação de opiniões e sugestões
para a operacionalização do Programa por 77% dos docentes, fato que possibilitou conhecer
as expectativas desses profissionais sobre a atuação dos residentes e da Universidade no
contexto do programa apresentado. As respostas demonstraram a utilização de experiências
anteriores de acolhimento a estagiários como parâmetro para a indicação de sugestões,
recomendações e mesmo advertências à universidade.
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53
Especial contribuição pode ser verificada nos aspectos a observar na Residência, em
que 19,4% dos docentes apresentaram considerações relevantes para a organização e
planejamento do programa, tais como a necessidade de encontros sistemáticos entre docentes
profissionais e residentes para troca de informações, experiências, avaliação; a formação
contextualizada dos residentes no âmbito da universidade, no sentido de preparar os
residentes para a entrada na escola com conhecimento da complexidade e limites presentes no
cotidiano da instituição e dos profissionais etc. Outros 16,2% dos professores apresentaram
contribuições quanto às práticas a serem desenvolvidas na Residência, explicitando
expectativas de uma participação ativa dos residentes nas salas de aula tanto nos aspectos
que envolvem a colaboração dos residentes na aprendizagem das crianças e no auxílio ao seu
trabalho, quanto em aspectos de interação com a classe e contribuições ao trabalho do
professor com a proposição de projetos e atividades, superando um modelo de observação
passiva e descomprometida. A reciprocidade na formação foi apontada por 11,5% dos
docentes, envolvendo aspectos de retornos dos residentes e da universidade para os
professores e escolas sobre formas de intervenção nos problemas localizados, a vivência e
aprendizado de práticas inovadoras e oportunidades de contato com as teorias e saberes
acadêmicos da formação dos residentes. Os resultados da pesquisa forneceram um mapa das
escolas com disposição em participar do PRP, orientando as visitas realizadas e permitiu a
busca de instituições que atendessem os critérios de viabilidade técnica para início da
experiência.
Ouvir os profissionais das escolas permitiu uma primeira percepção sobre a
complexidade das relações que precisam ser construídas entre diferentes grupos para a
realização do PRP. As escolas e seus profissionais reconheceram a importância da
aprendizagem prática para a atuação profissional, a responsabilidade e a contribuição que
podem dar a essa formação, explicitaram expectativas claras de uma participação ativa dos
residentes e ressaltaram a necessidade de haver reciprocidade entre a universidade e a
escola, e apresentaram preocupação quanto a aspectos éticos, de respeito às instituições
escolares e seus profissionais.
Com base nas contribuições dos profissionais das escolas, os docentes completaram o
plano inicial do PRP, desenvolveram instrumentos para orientação e registro das ações;
definiram os Programas das UCs de Residência Pedagógica e estabeleceram os contatos
necessários à celebração de Acordos de Cooperação que definem, inclusive, nossas
responsabilidades com contrapartidas para a formação continuada dos professores e gestores
das redes públicas de Guarulhos.19
19
Roteiros de trabalho dos Residentes, Manual de Residência Pedagógica, Termo de responsabilidade
do Residente seguem apensados a esse Projeto no ANEXO VIII
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54
Estrutura do Programa de Residência Pedagógica
O Programa de Residência Pedagógica viabiliza a realização das Unidades Curriculares
de Residência Pedagógica, garantindo os vínculos institucionais necessários para o contato
sistemático com instituições públicas de educação básica e os sistemas públicos de ensino.
A estrutura do PRP nesse momento reflete seu aspecto processual e experimental, uma
vez que se trata de iniciativa inédita, que vem sendo consolidada à medida que efetivamente
se realiza.
O PRP ordena os aspectos legais que envolvem estágios curriculares obrigatórios,
estabelecendo os meios para formalizar acordos de cooperação técnica entre a universidade,
os sistemas de ensino e escolas públicas; articula as aprendizagens dos residentes no
conjunto das UCs de RP; reúne e articula a coordenação das RPs, normatizando
procedimentos básicos; institui instrumentos de orientação, delibera a distribuição dos grupos
de RP e sincroniza a presença de residentes nas escolas campo; avalia sistematicamente os
resultados dessa fase de implantação e estabelece espaço de gestão partilhada do PRP no
âmbito dos Acordos de Cooperação envolvendo a representação da universidade (docentes e
residentes), das escolas (professores e gestores) e órgãos dos sistemas de ensino.
O diagrama abaixo pode servir de exemplo para melhor elucidar a complexidade do
PRP. Uma instância de gestão partilhada no âmbito dos acordos de cooperação técnica foi
prevista.
O PRP é uma dimensão do currículo que vincula o cenário de aprendizagem da
universidade com cenários externos de aprendizagem profissional. Estabelece, portanto,
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55
interfaces com um conjunto de instituições e grupos profissionais, com os quais a universidade
se compromete. Os compromissos derivados dessas relações envolvem basicamente partilhar
conhecimento e recursos de aprendizagem que implicam uma vinculação estreita entre a
formação inicial de nossos estudantes e a formação continuada dos profissionais com os quais
mantemos relação direta.
A complexidade dessa experiência sugeriu a necessidade de estabelecimento de uma
Coordenação Geral do Programa e Coordenações Especiais para cada RP, de modo que os
grupos de docentes que atuam na preceptoria de cada RP pudessem a um só tempo garantir o
desenvolvimento das diretrizes gerais do PRP e construir, na experiência, as diretrizes de cada
RP. A gestão de cada RP implica a sincronia entre a organização de grupos de residentes e
correspondentes formadores nas escolas campo, a orientação e acompanhamento permanente
de cada residente, a necessidade de arbitrar sobre conflitos pontuais e ao mesmo tempo
investir no desenvolvimento de laços institucionais fortes com as escolas e sistemas que
produzam benefícios mútuos no campo da formação de professores.
Nesse sentido, além das Coordenações, foi concebida a existência de um Comitê
Gestor como estratégia de aproximação e consolidação de alianças entre as escolas públicas
envolvidas e a Universidade, na medida em que a presença de representantes das escolas,
dos docentes, dos residentes e, eventualmente, dos sistemas de ensino na gestão do
Programa possibilitará um diálogo permanente e qualificado que garanta as condições de
desenvolvimento do PRP e a consecução dos seus objetivos.
Esse Comitê Gestor instituirá uma Comissão de Ética que terá por finalidade a produção
e a regulamentação de orientações complementares à RP durante sua realização, a mediação
e arbitragem em conflitos, além de participar das decisões que envolvem as contrapartidas da
universidade e as demandas de formação continuada das escolas.20
O Comitê Gestor atuará no âmbito dos Acordos de Cooperação sendo também parte
das estratégias de aprendizagem da gestão democrática e coletiva de processos educativos na
formação dos pedagogos.
20
A instalação do Comitê Gestor está prevista para novembro de 2010.
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56
Sincronia de aprendizagens proposta no Programa de Residência Pedagógica
O PRP organiza as atividades de estágio curricular obrigatório em quatro Unidades
Curriculares Práticas: RP I Educação Infantil (105 horas), RP II - Ensino Fundamental (105
horas), RP III - Educação de Jovens e Adultos (45 horas) e RP IV - Gestão Educacional (45
horas). Os cenários de aprendizagem das UCs de Residência Pedagógica são escolas
públicas de educação básica (RP I, II III e IV), de educação técnica profissional e órgãos
intermediários dos sistemas de ensino (restritas à RP IV).
Há pré-requisitos para as RPs III e IV: considera-se requisito para a matrícula na RP III Educação de Jovens e Adultos, que o estudante tenha cursado a RP II - Ensino Fundamental
(anos iniciais), ou que tenha experiência profissional na docência do Ensino Fundamental;
considera-se requisito para a matrícula na RP IV - Gestão Educacional, que o estudante tenha
cursado pelo menos uma RP na docência (educação infantil ou fundamental), ou que tenha
experiência profissional na docência da Educação Básica.
O PRP envolve potencialmente 200 alunos/semestre (total de estudantes do 5º, 6º e 7º
Termos do Curso de Pedagogia). Dado que a matrícula dos estudantes ocorre por Disciplina,
há variação a cada semestre segundo as escolhas dos estudantes, porém, o número base que
orienta a organização do PRP é de 200 estudantes por semestre distribuídos entre as quatro
RPs. Os residentes atuam nas escolas campo em pequenos grupos, supervisionados por
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preceptores, conforme descrito no item Organização das Unidades Curriculares de Residência
Pedagógica
O PRP é formalizado por meio de Acordos de Cooperação Técnica com os sistemas de
ensino e com cada escola que adere ao Programa, prevendo-se contrapartidas da
Universidade para atendimento às demandas das escolas e dos sistemas de ensino,
caracterizadas como ações de extensão. Assessorias, participação de docentes das redes
públicas na qualidade de alunos especiais, são algumas contrapartidas já praticadas,
prevendo-se ampliar a presença da universidade na formação continuada de docentes e
gestores das redes públicas de ensino de Guarulhos, no atendimento às suas necessidades
formativas.21
No período de duração da RP na docência há intervenções previstas e orientadas pelos
preceptores e pelos professores formadores das escolas. No médio prazo pretende-se
desenvolver as condições para que os residentes possam participar ativamente de
intervenções também no campo da gestão escolar.
A RP envolve: a) acompanhamento à prática pedagógica de um docente ou gestores da
escola; b) acompanhamento à política educativa (Projeto pedagógico) da escola, nos aspectos
que envolvem a gestão da escola e da sala de aula: direção da unidade, coordenação
pedagógica e formação permanente dos docentes, espaços e tempos de planejamento e
avaliação; c) conhecimento do contexto e das relações entre a escola e as famílias e entre a
escola e o território (entorno); relações entre a gestão local e os órgãos intermediários do
sistema de ensino; d) preparo de pré projeto de intervenção sob a orientação de um professor
da universidade e do docente que acolhe o residente, podendo envolver outros profissionais da
escola e o Conselho de Escola ou instância de deliberação da Unidade; e) intervenção prática
na EI, EF e EJA; f) elaboração de relatórios parciais e final da experiência, apresentando um
balanço da residência, e os resultados da intervenção; g) participação em encontros individuais
e coletivos de supervisão; h) participação em eventos de divulgação da experiência e em
balanços produzidos pela universidade e escolas envolvidas.
Instrumentos do PRP
Foram desenvolvidos instrumentos de trabalho para orientar o PRP: a) roteiros para o
desenvolvimento do trabalho dos residentes nas escolas em cada RP; b) diretrizes para o
desenvolvimento de Planos de Ação Pedagógica (PAP) a serem empregados durante o
21
O PRP atende plenamente a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que regula o estágio de
estudantes. Os termos dos Acordos de Cooperação levaram em conta as contribuições da pesquisa,
garantindo as condições de adesão voluntária das escolas ao PRP, os compromissos de cada parte e as
ações previstas para a efetivação do Programa. O acordo com a SME de Guarulhos prevê, ainda, que
cada escola realize o próprio Acordo com a UNIFESP, contemplando demandas específicas da escola
ou o atendimento a peculiaridades de sua realidade.
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58
período de residência; c) orientações de registro individual (caderno de campo – físico e
virtual); d) orientações para a produção de relatórios; e) Manual de Residência Pedagógica,
contendo os parâmetros de atuação dos envolvidos no Programa; f) protocolo de preceptoria,
g) planilhas para planejamento de atendimento a residentes, entre outros instrumentos que
vem sendo desenvolvidos.
Publicações do PRP
Uma forma encontrada para estabelecermos maior aproximação com as escolas
públicas que cooperam com o do PRP é a publicação dos Cadernos de Residência
Pedagógica, iniciada em 2008. O material trata de temas que apareceram como demandas
formativas na pesquisa Prodocência 2007 e é destinado aos residentes do curso de Pedagogia
da UNIFESP e aos professores e gestores das escolas públicas do município de Guarulhos.
Seu objetivo é discutir algumas das questões fundamentais que caracterizam os diferentes
níveis e modalidades de ensino e desse modo orientar as ações do PRP.
A coleção está dividida em quatro volumes: Educação Infantil (volume 1), Primeiro
Segmento do Ensino Fundamental (volume 2), Educação de Jovens e Adultos (volume 3) e
Gestão (volume 4), este último ainda em processo de elaboração.
A meta para a continuidade dessas publicações é fortalecer e dinamizar a articulação
entre teoria e prática, propiciando maior integração da formação inicial ao exercício da
docência e da gestão, tratando de temas relevantes, inspirados nas vivências do PRP.
Pretende-se ainda paulatinamente envolver os profissionais das escolas nas publicações,
divulgando experiências, apresentando resultados de estudos de caso e de pesquisas
realizadas em conjunto com a Universidade.
Contrapartidas
Como evidenciado até o momento, um dos propósitos do PRP é fomentar a articulação
entre formação inicial e continuada. Para tanto, além da supervisão dos residentes, a
Universidade oferece ações de formação e assessoria aos docentes e gestores das escolascampo, em acordo com as necessidades por eles apresentadas e com as possibilidades da
universidade. Além deste aspecto, é importante salientar que a concepção que norteia o
Programa Residência Pedagógica é a de construção dialogada, de ter as práticas (educativas e
pedagógicas) como ponto de partida e de chegada, além do atendimento às Necessidades
Formativas dos educadores das unidades educacionais, alicerçada por uma sólida atitude
investigativa e problematizadora da complexidade do fenômeno educacional, não desvinculada
das possibilidades inerentes aos contextos institucionais.
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59
ESTRUTURA DAS ATIVIDADES DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
As atividades de pesquisa do Departamento de Educação do Campus Guarulhos estão
diretamente relacionadas ao propósito de seu corpo docente de formar especialistas para o
trabalho direto com a rede pública de ensino, e de também possibilitar a formação de
pesquisadores de alto nível dedicados ao campo da educação pública, com ênfase para as
ações educacionais levadas a efeito em áreas metropolitanas.
Tal estrutura departamental fundamenta-se no perfil acadêmico dos seus professores e
também no projeto de inserção dos seus cursos, em todos os níveis, junto às redes municipal e
estadual de ensino, existentes no complexo urbano no qual se insere.
Mais do que uma definição de ordem teórica e epistemológica, o Departamento de
Educação tem na interlocução com as redes públicas e na formação de pesquisadores
integrados à complexidade dos problemas estruturais da educação pública, os elementos
articuladores de sua produção científica.
No que diz respeito à inserção das ações docentes e discentes junto às redes públicas
de ensino deve-se mencionar a estruturação da Coordenação de Estudos Avançados sobre a
Escola Pública (Ceasep). Na CEASEP desenvolvem-se seminários avançados sobre
problemas específicos das escolas em áreas metropolitanas, mormente aquelas que
concentram recorrentes índices de vulnerabilidade social. No âmbito das ações da CEASEP,
docentes e discentes recebem profissionais das redes públicas e, com eles, articulam estudos
de caso, análises de séries estatísticas e encaminham assessorias específicas com vistas a
promover a circulação do debate acadêmico sobre a educação pública e seus problemas junto
aos próprios protagonistas do trabalho educacional que têm a seu encargo o governo de
unidades escolares complexas.
Na estrutura da CEASEP duas frentes de trabalho devem se dedicar à produção de
publicações que ao estilo dos ―surveys‖ e dos ―dossiês‖ possam divulgar periodicamente seus
―estudos avançados‖. Essas duas frentes de trabalho aplicados são:
Observatório da Infância e da Juventude
Observatório de Políticas Públicas Educacionais
À medida que o ensino público é entendido como universo heurístico dos estudos aplicados
e a rede pública é assumida como ambiência empírica dos pesquisadores, ambos os
observatórios constituir-se-ão base de renovação permanente dos estudos mantidos nas
Unidades Curriculares do Curso de Pedagogia, de modo a consolidar na ―personalidade do
curso‖ seu comprometimento com a escola pública.
O contato permanente com a malha institucional pública de uma área metropolitana densa
e complexa como a do município de Guarulhos também induz a ação departamental no sentido
de qualificar os processos de gestão e organização das rotinas escolares sobre as quais se
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60
investiga. Por isso, o Departamento de Educação contém em sua estrutura um plano de ação
que objetiva prover a mesma rede com a qual interage com especialistas em gestão da e na
escola pública. Essa ação se concretizará com a oferta de um curso de Pós-Graduação Lato
Sensu em Gestão da Educação Pública.
Trata-se de um nível de formação pós-graduada, aberta aos egressos do próprio curso de
Pedagogia e também aos profissionais advindos de outras licenciaturas que, mediante seleção,
têm a possibilidade de cursar e adquirir o grau de especialista em gestão da educação pública.
Da formação do pedagogo à formação de pesquisadores em educação, a estrutura do
Departamento de Educação se projeta como ―porta de entrada‖ para o tema educação pública
em todos os níveis. Conseqüentemente, as etapas de certificação que o Departamento oferece
hoje, culminam na oferta do Mestrado Acadêmico em Educação e Saúde e futuramente no
Mestrado Acadêmico em Educação.22
As atividades de pesquisa já estão presentes nas Unidades Curriculares e nas atividades
de preceptoria do Curso de Pedagogia, guardadas as proporções concernentes ao grau de
aprofundamento característico das atividades que conduzem à graduação. É condição sine qua
non para os profissionais do Departamento de Educação do Campus de Guarulhos consolidar
uma imagem de excelência da UNIFESP no campo da educação pública. À essa intenção se
acrescenta o compromisso político de qualificar a desafiadora realidade urbana que envolve o
Campus, seus docentes e seus discentes.
22
O Departamento de Educação instituiu uma Comissão de Pós Graduação para a elaboração de um
projeto de Mestrado Acadêmico em Educação.
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61
METAS DE IMPLANTAÇÃO 2007-2010
Em 2007, o grupo docente traçou metas para a implantação do Curso de Pedagogia e
projetos do Departamento de Educação. Com um corpo docente em constituição ao longo
desse período, as metas guiaram os esforços de implantação oferecendo direção para as
ações.
Estrutura de trabalho
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Metas 2007
Dimensionadas as necessidades do curso
quanto aos recursos tecnológicos a serem
utilizados nas atividades de docência e
pesquisa, em colaboração com os outros cursos
do Campus Guarulhos
Iniciadas ações necessárias para viabilizar a
aquisição desses recursos junto à Unifesp e
outras instituições.
Compatibilizados horários das aulas – parte
comum e específica do Curso
Agendados encontros de planejamento e
acompanhamento do Curso
Preparada proposta de Regulamento Interno da
Pedagogia (Art.2º Reg. Geral UNIFESP)
Realizado levantamento do perfil dos alunos e
alunas da Pedagogia para adequações
necessárias ao Plano de trabalho do Curso
Realizado diagnóstico local com levantamento
dos recursos de aprendizagem disponíveis no
entorno da Universidade, no Município de
Guarulhos e na rede da UNIFESP São Paulo
para suprir as necessidades de campos para as
Práticas Pedagógicas Programadas a serem
iniciadas no 1º sem de 2007
Realizadas visitas técnicas a instituições locais
e programas da UNIFESP para conhecimento,
divulgação do trabalho proposto no Curso de
Pedagogia e convite para atuação colaborativa
Realizado diagnóstico local com levantamento
dos recursos de aprendizagem disponíveis no
entorno da Universidade e no Município de
Guarulhos para suprir as necessidades de
campos para a Residência Pedagógica.
Realizadas visitas técnicas a instituições
escolares locais para conhecimento, divulgação
do trabalho proposto no Curso de Pedagogia e
convite à participação na qualidade de parceiras
entre a Universidade e Instituições.
Detalhadas ações das Práticas Pedagógicas
Programadas de 2007-2008-2009
Organizados e definidos grupos de PPP e
respectivos orientadores
Detalhado Programa de Residência Pedagógica
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Metas
1ºsem 2ºsem 1ºsem
2007
2007
2008
DOCÊNCIA
Realizadas visitas técnicas a instituições
escolares locais para conhecimento,
divulgação do trabalho proposto no Curso
de Pedagogia e convite à participação na
qualidade de parceiras entre a Universidade
e Instituições.
Preparado e Aprovado termo de
cooperação técnica entre a Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas da UNIFESP
e escolas do Programa de Residência
Pedagógica
Realizados encontros com educadores para
apresentação do Programa de Residência
Pedagógica e colhidas adesões
Detalhada contrapartida e demais produtos
previstos nos Termos de Cooperação
X
Técnica.
Detalhado programa de Monitoria
2ºsem
2008
62
1ºsem
2009
2ºsem
2009
1ºsem
2010
2ºsem
2010
x
x
x
x
X
x
x
x
X
X
X
X
PESQUISA
Iniciado o processo de certificação de
grupos de pesquisa visando atender, em
2008, as formalidades ad intra e ad extra
X
encaminhadas de modo a obter todas as
chancelas necessárias para participar do
senso CNPq de grupos de pesquisa;
Iniciada a estruturação de núcleos de
estudos avançados com o objetivo de
favorecer a interlocução entre os docentes
cujas pesquisas tenham afinidade temática
e demandem intervenção multidisciplinar;
Identificados os potenciais de atuação do
grupo com vistas a oferecer cursos de
especialização (lato sensu) relacionados à
X
escola pública para egressos do ensino
superior;
Estruturadas as linhas de pesquisa
destinadas a configurar o programa de pósgraduação stricto sensu ligado ao Curso de
Pedagogia;
Encaminhadas todas as formalidades
necessárias para obter a recomendação
CAPES.
X
X
X
X
x
x
x
x
EXTENSÃO
Planejadas ações de extensão envolvendo
escolas e docentes da área de abrangência
do Campus Guarulhos e potenciais
parceiras no programa de Residência
Pedagógica
Em 2010, o balanço provisório do alcance das metas indica como ainda não alcançada
plenamente a meta de detalhamento do Plano de contrapartidas da universidade para com as
escolas que compõem o PRP, com prazo previsto para o segundo semestre de 2007. Essa
meta está vinculada à instalação do Comitê Gestor do Programa, pois uma das funções dele é
definir conjuntamente o Plano.
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63
DOCÊNCIA, PESQUISA E EXTENSÃO NA PEDAGOGIA
A docência, já na definição dos princípios que dão substância e sistematização ao
Curso está organicamente imbricada com a pesquisa. A organização das Unidades
Curriculares (obrigatórias e optativas) projeta a vocação do Curso para as atividades de
pesquisa, à medida que o curso tem como diferencial a prioridade por um objeto de estudo e
investigação bastante bem definido: a escola pública.
Essa definição sugere um esforço permanente em fazer convergir aspectos dos planos
individuais de pesquisa dos docentes e estimular a uma produção coletiva. Trata-se de uma
ação coletiva interessada em suscitar e envolver a produção discente num processo que se
propõe a formar competências profissionais ao mesmo tempo em que conduz para
investigação compartilhada com os pesquisadores do Curso. O Curso de Pedagogia da
Unifesp quer formar pesquisadores interessados nas questões que tocam diretamente a vida
cotidiana da escola pública.
Em decorrência de tal escolha, a docência e a pesquisa se combinam também nas
atividades que extrapolam a sala de aula. Isso se dá na medida em que, de forma diversificada,
cada aluno está permanentemente envolvido com atividades que demandam a figura do
―preceptor‖, o que supõe o encaminhamento desde os primeiros passos para as atividades
planejadas para o ambiente de pesquisa, para a coleta de dados e para a análise
compartilhada de resultados de investigação.
A articulação proporcionada pelos projetos de pesquisa, todos compartilhados entre
docentes e discentes, favorece a acumulação de conhecimento em frentes de investigação
construídas para conhecer a escola pública em todas as etapas de formação discente: na
condição de graduando, na condição de bolsista de iniciação científica e, futuramente, nas
condições de mestrando e de doutorando.
A estruturação das atividades de pesquisa dos docentes do Curso de Pedagogia leva
em consideração os rigorosos parâmetros de avaliação e certificação provenientes das
agências governamentais de fomento e avaliação, às quais todas as atividades de pesquisa
estarão constantemente relacionadas e subordinadas, mormente CNPq, CAPES e FAPESP.
As atividades de docência e pesquisa têm um ponto de contato com a cidade de
Guarulhos na medida em que docentes e alunos estão envolvidos com atividades de extensão
responsáveis pela interação entre curso e cidade. O desenvolvimento do curso de Pedagogia
também objetiva fazer com que as opções temáticas e o amadurecimento científico do grupo
que ora se institui repercutam no cotidiano das pessoas que estão ao redor do Campus. Esse é
um passo necessário para que mais pessoas se apropriem do conhecimento emanado das
atividades que são consubstanciais ao modus operandi da docência e da pesquisa.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
64
Um levantamento das ações de extensão cadastradas na Proext pelo Curso de
Pedagogia entre 2007 a 2009 podem exemplificar parte das ações em curso23.
Programas, Projetos e Eventos de Extensão
PROGRAMAS
1. Programa de Formação Continuada de professores da Rede Publica. Coordenador: Luiz
Carlos Novaes
2. Projeto Eventual ou Professor? Coordenador: Luiz Carlos Novaes
3. Projeto Oficinas de Filosofia. Coordenador: Alexandre Filordi de Carvalho
4. Projeto: A pesquisa e o Pesquisador na Escola Publica Compartilhando o horário de
trabalho Pedagógico e coletivo. Coordenador: Marcos Cezar de Freitas
5. Projeto: Formação e Trabalho de Professores junto aos alunos com deficiência no
Município de Guarulhos. Coordenadora: Maria de Fátima Carvalho
6. Projeto: Mulheres Construindo sua autonomia, mulheres guarulhenses construindo o
futuro. Coordenadora: Daniela Auad
7. Projeto: Escrevendo - Alfabetização Visual para Educadores e Educando do Mova –
Guarulhos. Coordenador: Antonio Carlos Pinheiro
EVENTOS - 2007
Seminário: Paulo Freire Hoje - 25/08/2007 a 25/08/2007
Encontro das Entidades Sociais do Bairro dos Pimentas -20/10/2007 a 20/10/2007
Inclusão Institucional de Crianças e Jovens em Locais de Preterição Social. 05/12/2007 a
12/12/2007
EVENTOS - 2008
Formas Alternativas de Educação: Perspectivas Sócio-Historicas. 16/08/2008 a 29/11/2008
Políticas Atuais de Inclusão Escolar -26/06/2008 a 26/06/2008
Educação Prisão e Emancipação: Elementos para Pensar a Formação de Professores.
25/11/2008 a 25/11/2008
Contando Historias para Crianças Com Pedro Daniel D'Andrea - 08/11/2008 a 08/11/2008
EVENTOS 2009
Impasses Acerca da Medicalização dos Discursos Escolares - 28/04/2009 a 28/04/2009
23
Outras ações de extensão, não cadastradas, deixaram de constar dessa informação.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
65
Políticas Públicas e Igualdade: Raça e Gênero no Enfrentamento a Pobreza - 20/05/2009 a
20/05/2009
Oficina Pedagógica de Matemática - 13/08/2009 a 19/11/2009
Seminário "Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": Formação de
Professores e Inclusão Escolar de Alunos com Deficiências - 11/11/2009 a 11/11/2009
Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": Deficiência Física e Educação
Escolar. - 28/10/2009 a 28/10/2009
Currículo e Mudanças Educacionais - 17/10/2009 a 18/11/2009
Seminário "Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": TGD (Transtornos
Globais do Desenvolvimento) e Educação Escolar - 14/10/2009 a 14/10/2009
Seminário ―Formação de Professores, deficiências e inclusão escolar": Surdez (distúrbios da
audição e deficiência auditiva) e Educação Escolar. 16/09/2009 a 16/09/2009
"Formação de Professores, Deficiências e Inclusão Escolar": Cegueira e Educação Escolar 30/09/2009 a 30/09/2009
Seminário "Formação de Professores, deficiências e Inclusão Escolar": A APAE e a Educação
Especial Numa Perspectiva Inclusiva - 02/09/2009 a 02/09/2009
Seminários de Formação Docente: Deficiência Intelectual e Educação Escolar - 26/08/2009 a
26/08/2009
A Escola Pública Vem ao Caminho Velho: Sessões de Vida de Galileu para Alunos do Ensino
Médio - 20/10/2009 a 20/10/2009
A Infância a Adolescência e o Fracasso Escolar: Subsídios para a Escola Pública - 26/10/2009
a 26/10/2009
As Formas Sociais da Escola: Os Alunos Rústicos, os Arcaicos e os Primitivos - 11/11/2009 a
11/11/2009
Colóquio Ações Educativas em Hospitais - 01/12/2009 a 04/12/2009
Oficina Pedagógica de Matemática - 13/08/2009 a 19/11/2009
I Encontro Interinstitucional de Estudos, Pesquisas e Extensão do GPPL/(Unicamp) e
GEPPECE/UNIFESP - 09/12/2009/ a 09/12/2009
No âmbito de ações da CEASEP houve assessoria à Escola Comunitária de Deficientes
Mentais da ACEDEM - Associação da Casa dos Deficientes de Ermelino Matarazzo – SP, para
a confecção do Regimento Escolar.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
66
No âmbito do Programa de Residência Pedagógica entre 2009 e primeiro semestre de
2010 as ações de extensão previstas como ―contrapartidas da universidade‖ foram:
Contrapartidas
Assessoria à equipe docente em
Leitura e escrita
2009 – 2º semestre
2009 - 1º
semestre
EM Vicente
Ferreira
Assessoria à equipe técnica da
escola
para
trabalho
2010
EM Vicente Ferreira
de
“elaboração quadro de saberes”
Assessoria à equipe docente em
EM Vicente Ferreira
Matemática (Oficinas)
Professores ouvintes em cursos da
09 Profs
12 Profs e 9
técnicos da
Coordenadoria de
Igualdade Racial
da Prefeitura de
Guarulhos
Unifesp
Participação em HAs
EM Vicente
Ferreira
EM Vicente Ferreira
CMEI Pq. Jandaia
CMEI Pq. Jandaia
Participação
em
Planejamento/replanejamento
das
CMEI Pq. Jandaia
escolas
Palestras e outras ações junto à
Equipe
de
EJA
da
SEE
Guarulhos
Programa MOVA - Guarulhos
de
Letramentos:
implicações para
as práticas
pedagógicas na
EJA.
Cessão de
espaços para
curso de formação
dos educadores do
MOVA
Palestra:
Jovens e Escola:
juventudes na
educação de jovens
e adultos
Cessão de espaços
para curso de
formação dos
educadores do
Realização do I
Encontro de
Educadores do
MOVA
Um Plano articulado às demandas de formação continuada de professores e gestores
no PRP é meta presente no trabalho no Curso de Pedagogia que será viabilizada com a
presença do conjunto dos docentes contratados e com o funcionamento do Comitê Gestor do
programa.
Celia Maria Benedicto Giglio
Coordenadora do Curso de Pedagogia
Outubro de 2010
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
67
PLANOS DE ENSINO 1º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): Introdução ao Campo da Educação
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro
[email protected]
Profº Drº Umberto de Andrade Pinto
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
1. Identificar o fenômeno educativo com suas múltiplas determinações em diferentes espaços
sócio-culturais.
2. Relacionar a escolarização com a educação em espaços não-escolares.
3. Analisar as imbricações entre a educação e os movimentos sociais.
4. Relacionar os conceitos de educar, ensinar e aprender.
5. Identificar a pedagogia como campo de conhecimento da educação em suas interrelações com
as ciências da educação.
6. Problematizar o papel da escola na sociedade contemporânea e os desafios para a construção
da educação pública de qualidade no Brasil.
7. Analisar a trajetória histórica do curso de Pedagogia no Brasil e os campos de atuação
profissional do pedagogo na atualidade.
EMENTA
A unidade curricular desenvolve uma ampla visão sobre o campo da educação e da atuação do
pedagogo na sociedade brasileira. Relaciona a educação escolar com a educação em espaços nãoescolares e os movimentos sociais. Problematiza o papel da escola na sociedade contemporânea e o
compromisso do pedagogo em relação à educação pública de qualidade. Diferencia o campo de estudos
da pedagogia das ciências da educação a partir da trajetória histórica do curso de Pedagogia no Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Escola, Sociedade e Cultura
2. Instituições e Práticas Educativas
3. Educação e Movimentos Sociais
4. Educar, Ensinar e Aprender
5. Educação, Pedagogia e Ciências da Educação
6. Curso de Pedagogia e atuação do pedagogo na sociedade brasileira.
METODOLOGIA UTILIZADA
Princípios que nortearão a metodologia:
1. Incentivo à investigação e busca de informações;
2. Desenvolvimento da aprendizagem colaborativa.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
68
As aulas serão desenvolvidas em situações que favoreçam o debate coletivo dos temas propostos.
Procedimentos didáticos:
aula expositiva dialogada;
trabalho em grupo;
estudo de texto
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar.
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será contínuo, com os seguintes instrumentos e critérios: frequência às aulas,
realização das atividades programadas, participação nas atividades em sala de aula e extra-classe,
prova escrita individual.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo, Editora Perspectiva, 2003 (5ª. Edição).
CAPÍTULO 5 - A crise na educação (p. 221-247).
BATISTA,
Maria
do
Socorro
X.
Movimentos
sociais
e
Educação
popular
do
campo
(re)construindo território e a identidade camponesa. In Educação e Movimentos Sociais, LEZINE,
Edineide e outros (orgs), Campinas: Alinea, 2007. (P. 169-190).
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP nº1 de 15 de maio de
2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia. Brasília: CNE:
2006
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo, Fundação Editora UNESP, 1999. ITEM 1 do
CAPÍTULO IV – Da pedagogia às ciências da educação: um problema em aberto (p. 595 – 600).
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CAPÍTULO 1 – Escola crise ou mutação (p. 1- 50; p. 157-160).
CANDAU, Vera Maria F. Sociedade, cotidiano escolar e cultura(s). Uma aproximação. In Revista
Educação e Sociedade, 79, Ano XXIII, agosto-2002. CEDES. Campinas. (p.125-164).
DAYRELL, Juarez. A escola como espaço sócio-cultural. In. DAYRELL, Juarez (org) Múltiplos olhares
sobre a Educação e Cultura. Belo Horizonte:UFMG, 2002.
FISCHER, Rosa Maria B. Mídia e juventude: experiência do público e do privado na cultura. In Cadernos
Cedes: Televisão, Internet e educação, Vol. 1, N. 1, São Paulo: Cortez, Campinas: Cedes, 1980. (p.4358).
GOHN. Maria da Glória. Movimentos Sociais, Políticas Publicas e Educação. In Educação e Movimentos
Sociais, LEZINE, Edineide e outros (orgs), Campinas: Alinea, 2007. (p. 33-54).
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo, Cortez Editora, 1999.
PIMENTA, Selma G.(org.). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo, Cortez
Editora, 2002. CAPÍTULO 1 – Formação dos Profissionais da Educação: visão crítica e perspectivas de
mudança (p. 11 – 57).
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
69
Complementar
AZANHA, J.M. Educação: temas polêmicos. São Paulo : Martins Fontes, 1995.
BARROSO, J. (Org.). O estudo da escola. Porto: Porto Editora, 1996. Ciências da Educação.
BENEVIDES, M. V. de M. Cidadania Ativa: referendo, plebiscito e iniciativa popular. São Paulo, Ática,
1998.
BUENO, B. O.; CATANI, D. & SOUSA, C. P. (Orgs.) Docência, memória e gênero:estudos sobre
formação . São Paulo : Escrituras, 1999.
CANÁRIO, R. O que é escola? Um “olhar” sociológico. Porto: Porto Ed., 2005.
CARVALHO, M. P. No coração da sala de aula: Gênero e trabalho docente nas séries iniciais. São Paulo
: Xamã, 1999.
FONSECA, S. G. Ser professor no Brasil: história oral de vida. 2ª ed., Campínas : Papirus, 1997.
GHANEM, E. Democracia: uma grande escola. São Paulo: Ação Educativa, 1998.
HILSDORF, M. L. S. História da educação brasileira: leituras. São Paulo, Thomson Pioneira, 2003.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola - teoria e prática. Goiânia, Ed Alternativa, 2004.
LIBANEO, J. C., OLIVEIRA, J. F., TOSCHI, M. S. Educação Escolar - políticas, estrutura e organização.
São Paulo: Cortez, 2007.
LAHIRE, B. Sucesso escolar nos meios populares: as razões do improvável. São Paulo: Ática, 1997
GHANEM, E. Educação escolar e democracia no Brasil. Belo Horizonte, Autêntica, 2004.
GONDRA, J. G. & MAGALDI, A. M. A reorganização do campo educacional no Brasil: manifestações,
manifestas e manifestantes. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.
NOGUEIRA, M. A.; ROMANELLI, G. & ZAGO, N. (Orgs.) Família e Escola: trajetórias de escolarização
em camadas médias e populares. 2ª ed., Petrópolis: Vozes, 2003.
NOGUEIRA, Maria Alice e outros. Família e Escola. Petrópolis, Vozes, 2000.
NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor. 2ª ed., Porto: Porto Editora, 1999. (Coleção Ciências da
Educação)
___________ (Org.). Vida de professores. 2ª ed., Porto: Porto Editora, 2000. (Coleção Ciências da
Educação)
PÉREZ GÓMEZ, AI. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Tradução: Ernani F. da Fonseca Rosa.
Porto Alegre : Artes Médicas, 2001.
REBOUL, O. Filosofia da Educação. Lisboa : Edições 70, 2000.
ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. RJ, Vozes, 2001.
SAVIANI, D, ALMEIDA, J., SOUZA, R. F., VALDEMARIN, V. O legado educacional do século XX.
Campinas, Autores Associados, 2004.
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1999.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Carga Horária
Antonio Carlos Pinheiro
Pedagogia
Doutor
RDE
75h
Umberto de Andrade Pinto
Pedagogia
Doutor
RDE
75h
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
70
UNIDADE CURRICULAR (UC): Estudo Sociológico da Escola
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Rosário Silvana Genta Lugli
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS

Apresentar um panorama das grandes explicações que a sociologia produziu durante o século
XX a respeito do papel da escola na sociedade.

Oferecer condições aos alunos para a aquisição de referenciais básicos a respeito do debate
sociológico na área de educação, o que lhes permitirá compreender e avaliar os sentidos da
escolarização em nossa sociedade.
EMENTA
Parte-se da análise da idéia da escola como promotora de justiça social para em seguida apresentar as
pesquisas que fundamentam as críticas a esse pensamento. A produção brasileira sobre o tema será
retomada, situando o debate sobre a função social da escola no contexto nacional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Teorias da estratificação social e da mobilidade social – o papel da escola na sociedade

industrial e de classes.

A Nova Sociologia da Educação e a crítica ao pensamento liberal; as teorias reprodutivistas.

A sociologia brasileira e a compreensão do papel da escola em nossa sociedade.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas
Atividades em sala de aula – discussão de textos e filmes
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Datashow
AVALIAÇÃO
Haverá uma avaliação intermediária na forma de produção escrita sobre filme que permita discutir os
conceitos apresentados e uma avaliação final.
Avaliação contínua; observação do envolvimento do aluno nas atividades propostas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BERGER,
Peter. Perspectivas sociológicas : uma visão humanista. Petrópolis : Vozes, 1976.
BOURDIEU,
Pierre. Escritos de Educação. Petrópolis : Vozes, 2006.
COHN, Gabriel (org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de Janeiro: Azougue, 2005.
FORACCHI,
Marialice Mencarini,
MARTINS,
José de Souza Sociologia e sociedade (leituras de introdução
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
71
à Sociologia). Rio de Janeiro : Livros Técnicos e Científicos, 1999.
FREITAS,
Marcos Cezar de. História, antropologia e pesquisa educacional. São Paulo : Cortez, 2001.
GIDDENS,
Anthony, TURNER, Jonathan (Org.). Teoria social hoje. São Paulo : Unesp,1999.
COHN, Gabriel (Org.). Max Weber Sociologia. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006.
Complementar
AZEVEDO,
Fernando de. A Cultura Brasileira : introdução ao estudo da cultura no Brasil . São Paulo :
Melhoramentos, 1958.
BERGER,
Peter L., LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis : Vozes, 1973.
CANIVEZ,
Patrice. Educar o cidadão? Campinas : Papirus., 1991.
CARDOSO,
Fernando Henrique, IANNI, Octavio. Homem e Sociedade. São Paulo : Nacional, 1983.
GOUVEIA,
Aparecida Joly. Professoras de amanhã. Rio de Janeiro : Centro Brasileiro de Pesquisas
Educacionais, 1965.
MAFRA, Leila de Alvarenga & TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.) Sociologia para educadores 2: o
debate sociológico da educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro: Quartet, 2005
Marx, Karl. O capital: crítica da economia política. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
MELO,
Guiomar Namo de. Magistério de primeiro grau : da competência técnica ao compromisso político.
São Paulo : Cortez, 1982
MILLS, C. Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969.
PAIXÃO, Lea Pinheiro e ZAGO, Nadir (org.) Sociologia da educação: pesquisa e realidade brasileira.
Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2007
PEREIRA,
Luiz O magistério primário na sociedade de classe. São Paulo, FFLCH, 1963.
POPKEWITZ,
Thomas S. Reforma Educacional. Porto Alegre : Artes Médicas, 1997.
SOARES,
Magda B. Linguagem e escola. São Paulo : Ática, 1986
SPOSITO,
Marília Pontes O povo vai à escola. Rio de Janeiro : Loyola, 1984
TEIXEIRA,
Anísio. Educação e o mundo moderno. São Paulo : Nacional, 1969
TEIXEIRA,
Anísio. Educação não é privilégio. Rio de Janeiro : UFRJ, 1994
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Rosário Silvana Genta Lugli
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
72
UNIDADE CURRICULAR (UC): História Social da Escola
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %) 100
OBJETIVOS
Gerais
Compreender a escola como instituição construída histórica e socialmente. Conhecer os processos
históricos responsáveis pela configuração de rituais e de práticas escriturais que transformaram saberes
socialmente acumulados em saberes tipicamente escolares. Compreender os processos que
disseminaram
representações
da
escola
como
instância
de
―civilização‖,
higienização
e
profissionalização da infância e da juventude. Compreender as formas através das quais os debates
sobre ―identidade nacional‖ se apropriaram do tema escolarização. Compreender historicamente a
produção de espaços educacionais diferenciados para estratos sociais diferentes. Compreender a
configuração história da escola popular de massas no Brasil.
Específicos
Ao concluir o estudante deverá:

Perceber que se a escola é uma instituição historicamente construída suas configurações variam de
lugar para lugar;

Identificar a genealogia das formas e das práticas escolares;

Identificar fatores históricos decisivos responsáveis por inflexões na forma através da qual a escola
se organiza;

Compreender e utilizar o conceito de ―cultura escolar‖ para definir os processos de expansão da
escola pública no Brasil;

Identificar momentos chave na configuração da escola pública brasileira;

Reconhecer sujeitos históricos cujas ações (intelectual e política) favoreceram a circulação e a
apropriação de modelos pedagógicos no Brasil;

Articular os tempos institucionais da escola pública brasileira com os tempos das lutas políticas pela
disseminação e valorização da escola estatal.
EMENTA
Esta disciplina aborda a instituição escola como construção social; resultado das tensões permanentes
que acompanharam a generalização da forma escolar no século XX. Essa ―forma‖ impregnou-se da
conformação de rituais, da sedimentação de práticas escriturais, da legitimação de fronteiras
disciplinares, e da apropriação de saberes que gestaram e consolidaram práticas quotidianas próprias,
historicamente articuladas ―dentro‖ de uma estrutura singular que se projetou como detentora de uma
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
73
cultura igualmente singular, a cultura escolar. A disciplina tem por objetivo fundamental levar o aluno a
compreender a escola como instituição que historicamente manteve uma relação de troca bastante
complexa com a sociedade. Para que essa relação complexa possa ser percebida a disciplina recupera
alguns momentos decisivos através dos quais os saberes elementares da modernidade foram
convertidos em saberes escolares, trazendo para o bojo da sociedade uma ampla rede de
profissionalização responsável pela guarda moral, intelectual, física e higiênica da criança e do jovem.
Os processos de formalização das práticas culturais e de estabilização de métodos também se fizeram
acompanhar de lutas políticas pelo acesso, pela partilha e pela posse universal dos saberes que a
escola chancela. Convertida em ―direito universal‖ a história social da escola foi também a história das
tensões e assimetrias entre as esferas pública e privada; entre a família e o Estado e foi, sem dúvida,
decisiva para a cristalização de imagens sociais sobre a infância. Tais imagens, em alguns momentos
chave do século XX, geraram a matéria prima que constituiu, em situações diversas, os assim chamados
intelectuais da educação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Origens da escola moderna;
A conversão de saberes elementares da modernidade em saberes escolares;
A escolarização e as práticas de letramento antes da consolidação da forma escolar, no Brasil;
A era das cadeiras isoladas e as experiências de ensino mútuo;
A era dos ―grupos escolares‖ e a importância dos projetos republicanos de escolarização;
Consolidação e expansão da escola popular de massas;
Ação política e práticas intelectuais voltadas para a escola pública nos séculos
XIX e XX;
A construção histórica do sistema educacional brasileiro;
As diferenças históricas entre a ―escola para o progresso‖ e a ―escola para o desenvolvimento
econômico‖.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas destinadas a assimilação de plataformas conceptuais próprias ao estudo da
história da educação;
Análises de documentos relacionados à história da expansão da escola no Brasil e especialmente na
região de Guarulhos;
Promoção de debates sobre temas específicos e organização de seminários temáticos;
Estudos comparados;
Visita a museus escolares e prédios que conservam intactas a arquitetura escolar republicana.
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Material básico para aula expositiva;

Aparelhos TV, DVD, Vídeo cassete;

Mapas políticos;

Aparelho gravador.
AVALIAÇÃO

Prova escrita;
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia

Seminários temáticos;

Preparação de textos previamente orientados.
74
BIBLIOGRAFIA
Básica
FREITAS, Marcos Cezar de e BICCAS, Maurilane Souza. História social da educação no Brasil (19261996). São Paulo, Cortez Editora, 2009. TEXTO BASE
FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. São Paulo Cortez Editora, 2006.
FREITAS, Marcos Cezar de. Alunos rústicos, arcaicos e primitivos: o pensamento social no campo
educacional. São Paulo, Cortez Editora, 2006.
FREITAS, Marcos Cezar de. História, antropologia e a pesquisa educacional. São Paulo, Cortez Editora,
2002.
FREITAS, Marcos Cezar de. Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São
Paulo, Cortez Editora, 2006.
FREITAS, MC e KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na história da infância. São Paulo, Cortez Editora, 2002.
KUHLMANN Jr., Moysés. Infância e educação infantil. Porto Alegre, Editora Mediação. 1998.
Complementar
BOMENY, Helena (org.) Constelação Capanema: intelectuais e política. Rio de Janeiro, FGV Editora,
2001.
BOTO, Carlota. A escola do homem novo. São Paulo, Editora Unesp, 1996. C.
BRITO, Jader e FÁVERO, Maria de Lourdes (orgs). Dicionário de educadores no Brasil. Rio de Janeiro,
Editora UFRJ, 1999.
CARDOSO, Tereza Maria Rolo Fachada Levy. As luzes da educação: fundamentos, raízes históricas e
prática das aulas régias no Rio de Janeiro – 1759-1834. Bragança Paulista, EDUSF, 2002.
CARVALHO, Marta M. Chagas. Molde nacional e fôrma cívica: trabalho, higiene e educação na
Associação Brasileira de Educação. Bragança Paulista, EDUSF, 1998.
CASTEL,Robert. As metamorfoses da questão social. Petrópolis. Vozes, 2005.
FREITAS, Marcos Cezar de. A educação na América portuguesa: suma de leituras comentadas sobre a
história da educação brasileira. Guarulhos, Unifesp, 2007. B.
NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. Rio de Janeiro, DP&A, 2000.
SCHWARTZMAN, Simon e BOMENY, Helena (orgs) Tempos de Capanema. Rio de Janeiro, Editora
FGV, 2000.
SOUZA, Rosa Fátima e VALDEMARIN, Vera (orgs.) A cultura escolar em debate. Campinas, Autores
Associados, 2005.
SPOSITO, Marília. O povo vai à escola. São Paulo, Loyola, 1992.
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1999.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Marcos Cezar de Freitas
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
75
UNIDADE CURRICULAR (UC): Políticas e Organização da Educação Básica
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Minhoto
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é o de subsidiar o/a futuro/a pedagogo/a na análise dos condicionantes sóciopolíticos e jurídico-administrativos que afetam a educação básica no Brasil, de modo a contribuir para
que conheça os direitos educativos e compreenda aspectos organizacionais da escola, suas interações
com o sistema escolar, com as políticas educacionais e com o contexto econômico, social e cultural do
país.
EMENTA
O curso trata de direitos educativos, da legislação e de políticas do ensino básico no Brasil,
considerando seus condicionantes históricos, socioeconômicos e culturais. Trata também das etapas e
modalidades da educação básica, enfatizando as políticas recentes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Estado, Sociedade e Educação
2. Organização da educação básica
3. Fatores de desigualdade educacional
4. Reforma educativa e políticas educacionais
METODOLOGIA UTILIZADA
A Unidade Curricular está estruturada em quatro módulos teóricos seqüenciais, com aulas expositivas,
atividades em grupos, seminários e elaboração de resenhas. Ao final, haverá um trabalho sobre uma
política ou programa educacional. Para tanto, deverá ser elaborado um projeto de pesquisa de campo,
voltado à política ou programa escolhido dentre um rol de temas sugeridos. Ao longo do semestre o
projeto será realizado e haverá a elaboração de um relatório ao final, a ser apresentado ao grupo. O
levantamento dos dados deverá adequar-se ao objetivo e tema da pesquisa.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
1. Bibliografia básica e complementar
2. Recursos audiovisuais
AVALIAÇÃO
1. Presença nos encontros
2. Leitura dos textos propostos
3. Participação em sala de aula e nos trabalhos em grupo
4. Elaboração e apresentação final de relatório de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
76
Básica
DRAIBE, S. Revista da USP, São Paulo, nº 17, 1993, p. 86-101.
CURY, C. R. J. Direito à educação: direito à igualdade, direito à diferença. Cadernos de Pesquisa, n.
116, jul. 2002, p. 245-262
OLIVEIRA, R. P. de. ; ADRIÃO, T. (orgs.). Gestão, financiamento e direito à educação: análise da
LDB e da Constituição Federal. São Paulo, Xamã, 2002
OLIVEIRA, R. M.; ADRIÃO, T. (orgs). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na
Constituição Federal e na LDB. São Paulo, Xamã, 2002
VIANNA, C. e UNBEHAUM, S. Gênero na Educação Básica: Quem se Importa? Uma Análise de
Documentos de Políticas Públicas no Brasil. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 27, n. 95, p. 407428, maio/ago. 2006
RODRIGUES, Tatiane C. Movimento Negro, Raça e Política Educacional. ANPED
Complementar
APPLE, M. W. Políticas de direita e branquitude: a presença ausente da raça nas reformas
educacionais. Revista Brasileira de Educação. Campinas: Autores Associados, n. 16, 2001, p.61-67.
ARELARO, L. et al. Passando a limpo o financiamento da educação nacional: algumas
considerações. Revista da ADUSP. São Paulo: ADUSP. n. 32, abril 2001, p. 30-42.
BARRETO, E. S. de Sá; SOUSA. S. Z. L. Estudos sobre ciclos e progressão escolar no Brasil:
uma revisão. Educação e Pesquisa. São Paulo: FEUSP. v. 30, n.1. jan./abr. 2004, pp.31-50.
BRZEZINSK, I. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez,
2003.
CARVALHO, M. P. de. Gênero e política educacional em tempos de incerteza. In: HYPOLITO,
A.; GANDIN. L. A. (orgs). Educação em tempos de incertezas. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. p.137162.
CARVALHO, M. P. de. Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos e
meninas. Estudos Feministas. Florianópolis: CFH/CCE/UFSC, v.9, n.2, 2001.
CUNHA, L. A.. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro, Francisco
Alves, 1980.
FERNANDES, F. A luta pela escola pública: perspectivas históricas. Revista de Educação da
Apeoesp, São Paulo: APEOESP, n. 5, out. 1990, p. 18-23
FERNANDES, F.. Educação e Sociedade no Brasil. São Paulo: Dominus, 1966.
FERNANDES, F.. O Desafio Educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
MAINARDES, J. A promoção automática em questão: argumentos, implicações e possibilidades.
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília: INEP, v. 79, mai./ago. 1997, pp.16-29.
MANSANO Fº, R; OLIVEIRA, R. P. de; CAMARGO, R. B. de. Tendências da matrícula no ensino
fundamental regular no Brasil. In: OLIVEIRA. C. de et al. Municipalização do ensino no Brasil, Belo
Horizonte: Autêntica, 1999. p. 37-60
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77
MELCHIOR, J. C. de A.. Mudanças no financiamento da educação no Brasil. São Paulo:
Autores Associados, 1997. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).
MENEZES, J. G. C. (Org.). Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo:
Pioneira, 98.
MOTTA, E. de O.; RIBEIRO, D.. Direito educacional e educação no século XXI. Brasília:
Unesco, 1997.
OLIVEIRA, D.; DUARTE, M. R. T. (orgs.) Política e trabalho na escola: administração dos
sistemas públicos de educação básica. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
OLIVEIRA, D. (Org.). Gestão Democrática: desafios contemporâneos. Petrópolis, Vozes, 1997.
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2001.
PERONI, V. Redefinição do papel do Estado e a política educacional no Brasil dos anos 90. In
CASTRO, M. et al. Sistemas e instituições: repensando a teoria na prática. Porto Alegre: EDIPUCRS,
1997, p. 291-301.
PINTO, J. M. R. Os recursos para educação no Brasil. In PINTO, J. M. R. Os recursos para a
educação no Brasil no contexto das finanças públicas. Brasília: Plano, 2000, p. 41-115.
ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil: 1930-1973. Petrópolis: Vozes, 1986, 8ª ed.
SAVIANI, D.. Da nova e LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política
educacional. Campinas: Autores Associados, 2004.
SAVIANI, D.. Nova Lei da Educação: Trajetória, Limites e Perspectivas. Campinas: Autores
Associados, 1997.
SEVERINO, A. J. A nova LDB e a política de formação de professores: um passo à frente, dois
passos atrás... In: FERREIRA, N.; AGUIAR, M. A. Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. São Paulo: Cortez, 2000, p. 177-192.
TEIXEIRA, A. Educação é um Direito. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2004.
ZIBAS, D. M. L.; AGUIAR, M. A. da S.; BUENO, M. S. S. (orgs) O ensino médio e a reforma da
educação básica. Brasília: Plano, 2003.
Legislações e Normas sobre a educação federal, estadual e municipal
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Maria Angélica Pedra Minhoto
Origem (Curso)
Titulação
Pedagogia
Doutora
Regime de Trabalho
RDPE
Carga Horária
75
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Práticas Pedagógicas Programadas I
Professores:
Contato:
Profa. Dra. Regina Candida Ellero Gualtieri (responsável
[email protected]
Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro
[email protected]
Profa. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio
[email protected]
Profa. Dra. Daniela Auad
[email protected]
Prof. Dr. Jorge Luiz Barcellos da Silva
[email protected]
Profa. Dra. Marineide de Oliveira Gomes
[email protected]
Profa. Dra. Rosário Silvana Genta Lugli
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 24
Carga horária p/teoria (em %) 16
OBJETIVOS
Proporcionar vivências de aprendizagem interdisciplinar em ambientes de atuação do Pedagogo, por
meio de 05 linhas diferentes de trabalho.
EMENTA
Linha 1 - Materiais didáticos na área de educação em saúde e ambiente para o município de Guarulhos.
Pesquisa na Hemeroteca da Biblioteca Municipal Monteiro Lobato da PMG sobre ações educativas em saúde
e em ambiente. Linha 2 - Políticas e perspectivas de Formação Contínua de professores para a educação
infantil e anos iniciais do ensino fundamental na educação infantil (escolas da infância. Identificação das
concepções norteadoras das Políticas de Formação Contínua do Município de Guarulhos para os
profissionais que atuam nessa área. Linha 3- Formação e Qualificação Profissional para as Mulheres
Guarulhenses: a experiência da Secretaria do Trabalho.Aproximação dos programas e projetos desenvolvidos
pela Secretaria do Trabalho do Município de Guarulhos para conhecer políticas públicas pensadas e
implantadas pelas e para as mulheres guarulhenses, no âmbito da referida Secretaria. Visitas à Secretaria e
aos locais de desenvolvimento das ações que contemplam as mulheres e entrevistas com as técnicas da
Secretaria do Trabalho e com as mulheres atendidas pelos programas e projetos de formação e qualificação.
Linha 4 - Levantamento da atuação do pedagogo como formadores, animadores, técnicos, consultores,
orientadores em espaços educativos não escolares, tais como órgãos públicos, ONG, meios de comunicação
– televisão ou rádio - empresas fabricantes de brinquedos e jogos educativos. Leituras sobre as funções do
pedagogo não docente seguidas de entrevistas com pedagogos que atuem nas situações descritas, de modo
a permitir a visualização de um panorama amplo dessa possibilidade de atuação profissional. Linha 5 Desenvolvimento de pesquisa qualitativa atualizando mapeamento dos recursos de qualificação/formação
para o trabalho – públicos – voltado a jovens e adultos com baixa escolaridade no Município de Guarulhos.
Estudo de pesquisa sobre Programas Sociais de reinserção do trabalhador no mercado de trabalho: O caso
de São Paulo no programa ―Começar de Novo‖.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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79
Áreas de atuação profissional do pedagogo: estudos e pesquisas
Metodologia da pesquisa de campo: entrevistas e seu processo de produção.
Elaboração de instrumentos de pesquisa.
METODOLOGIA UTILIZADA
Os trabalhos serão desenvolvidos por meio de: a) leitura e discussão de textos; b) atividades de campo; c)
entrevistas com profissionais que atuam em atividades relacionadas ao objeto de estudo.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
 Bibliografia básica e complementar
 Aparelho de DVD
 Máquina fotográfica
 Gravadores
 Aparelho de Datashow
 Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO
1. Participação nos debates sobre textos e nas atividades de campo.
2. Produção do grupo: relatório final de atividades e de material para apresentação – pôster ou datashow.
3. Produção individual: caderno de campo e registros das leituras.
Para o desempenho em cada item será atribuída uma nota (de 0 a 10).
A nota final será a média das três notas.
BIBLIOGRAFIA
Livros e Artigos
AQUINO, E. M. L. de; MENEZES, G. M. de S. and MARINHO, L.F.B.. Mulher, saúde e trabalho no Brasil:
desafios para um novo agir. Cad. Saúde Pública [online]. 1995, vol.11, n.2, pp. 281-290.
BRUGGER, P.. EDUCAÇÃO OU ADESTRAMENTO AMBIENTAL? CHAPECÓ: EDITORA ARGOS, 2004.
CANÁRIO, R. A escola tem futuro: das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GÓIS. C.W. L. Saúde comunitária – pensar e fazer. São Paulo: Hucitec, 2008.
VIANNA. H. M. Pesquisa em educação – a observação. Brasília: Líber Livro Ed., 2007.
HIRATA, H. Globalização e divisão sexual do trabalho. Cad. Pagu [online]. 2002, n.17-18, pp. 139-156.
LIBÂNEO, J.C. Que destino os educadores darão à pedagogia? In: LIBÂNEO, J.C Pedagogia e pedagogos,
para quê? São Paulo: Cortez Editora, 1999, 2ª. Edição, pp. 35-60.
OLIVEIRA, Z.M. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
ZAGO, N. A entrevista e seu processo de construção: reflexões com base na experiência prática de pesquisa.
In: ZAGO, N.; CARVALHO, M.P. de; VILELA, R.A.T. Itinerários de pesquisa. Perspectivas qualitativas em
Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, pp. 287-309.
Documentos Legais (disponíveis em www.mec.gov.br)
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Federal 9.394/96
Diretrizes Curriculares Nac. para Formação de Professores na Ed. Infantil
Diretrizes Nac. para a Formação de Profºs para a Educação Básica
Parâmetros Nacionais de Qualidade na Educação Infantil
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Indicadores de Qualidade na Educação Infantil (acessíveis em: www.mec.gov.br)
Parâmetros Curriculares Nacionais – Temas Transversais – Meio ambiente e Saúde .
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de
Carga Horária
Trabalho
Antonio Carlos Pinheiro
Pedagogia
Doutor
DE
40hs
Célia Maria Benedicto Giglio
Pedagogia
Doutora
DE
40hs
Daniela Auad
Pedagogia
Doutora
DE
40hs
Jorge Luiz Barcellos da Silva
Pedagogia
Doutor
DE
40hs
Marineide de Oliveira Gomes
Pedagogia
Doutora
DE
40hs
Regina Cândida Ellero Gualtieri
Pedagogia
Doutora
DE
40hs
Rosario Silvana Genta Lugli
Pedagogia
Doutora
DE
40hs
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81
PLANOS DE ENSINO 2º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): História Social da Infância
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Marcos Cezar de
[email protected]
Freitas
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Geral:
-
Capacitar o estudante a compreender a infância como tempo social, construído em condições
materiais e culturais que variam historicamente conforme lugar e circunstância.
-
Favorecer a compreensão crítica dos repertórios culturais e políticos com os quais nossa
sociedade promove a circulação de representações sobre a infância.
-
Capacitar o estudante a analisar o impacto das desigualdades sociais e das diversidades
culturais na configuração da história da infância.
-
Reconhecer a cultura material da infância na configuração da sociedade moderna.
-
Identificar os processos históricos que produziram ―conhecimento científico‖ sobre a criança.
Específicos:
Ao término do curso o estudante deverá ser capaz de:
-
Diferenciar conceitualmente criança indivíduo de infância, tempo social;
-
Elucidar os componentes históricos que fizeram da escola a principal instância de demarcação
social da infância;
-
Reconhecer as principais correntes que interpretaram a história da infância;
-
Posicionar-se criticamente em relação às homologias socialmente construídas entre crianças e
instituições para infância.
EMENTA
Estudo da formação de tempos sociais diferenciados para as crianças conforme se diferenciam
fatores culturais, entre os quais, as figurações econômicas e sociais. Estudo da distribuição de
espaços institucionais e urbanos diferenciados entre estratos sociais desiguais e diversos. Estudo
das instituições consideradas ―típicas‖ e ―apropriadas‖ para a criança (especialmente aquele que é
pobre). Estudo da argumentação que apresenta como ―especializada‖ em crianças.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
-
O que é tempo social;
-
A construção histórica da noção de ―fases da vida‖;
-
A escola, a creche, o orfanato, o hospital e o parque infantil na história da criança brasileira;
-
Inventário das práticas de homogeneização de crianças em instituições (testes de inteligência;
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82
verificação de maturidade; escalas de desenvolvimento);
-
Pensamento social e infância;
-
Economia e Infância.
METODOLOGIA UTILIZADA
-
Aulas expositivas;
-
Comparação iconográfica;
-
Exposição de filmes e documentários;
-
Análise Documental.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
-
Material básico de aula expositiva;
-
Aparelhos de TV, DVD, Vídeo Cassete;
-
Material bibliográfico;
AVALIAÇÃO
-
Prova escrita;
-
Seminários temáticos;
-
Produção de textos previamente orientados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. São Paulo Cortez Editora, 2006.
FREITAS, Marcos Cezar de e BICCAS, Maurilane de Souza. História social da educação no Brasil
(1926-1996). São Paulo, Cortez Editora, 2009.
Complementar
CURY, Carlos R. Jamil. Os fora de série na escola. Campinas, Autores Associados, 2005
FREITAS, Marcos Cezar de. Alunos rústicos, arcaicos e primitivos: o pensamento social no campo
educacional. São Paulo, Cortez Editora, 2006.
FREITAS, Marcos Cezar de. História, antropologia e a pesquisa educacional. São Paulo, Cortez Editora,
2002.
FREITAS, Marcos Cezar de. Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São
Paulo, Cortez Editora, 2006.
FREITAS, MC e KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na história da infância. São Paulo, Cortez Editora,
2002.
KUHLMANN Jr., Moysés. Infância e educação infantil. Porto Alegre, Editora Mediação. 1998.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Marcos Cezar de Freitas
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75 horas
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Perspectivas Sociológicas sobre a Educação
Professor responsável:
Contato:
Profa. Dra. Daniela Auad
[email protected]; [email protected]
Profa. Dra. Rosário Silvana
[email protected]
Genta Lugli
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
A disciplina visa o conhecimento e a discussão sobre as dimensões do processo educativo a partir
das contribuições da Sociologia. Pretende-se apresentar às alunas e aos alunos os autores clássicos
da área, de forma orientada para a análise das agências de socialização, das práticas socializadoras
e das formas de interiorização das normas sociais, tanto em ambientes escolares como não
escolares. Pretende-se conduzir alunas e alunos do Curso de Pedagogia a compreenderem os níveis
profundos nos quais os processos sociais se enraízam e, posteriormente, criar condições para o
debate das questões relativas tanto aos determinismos a que estão submetidos os sujeitos sociais
quanto às possibilidades de mudança social. Nesse sentido, objetiva-se que estudantes sejam
capazes, com o que a disciplina oferece, a empreender análise sociológica sobre as continuidades e
rupturas, aceitações e resistências que se processam nas trajetórias individuais de socialização e
nos contextos coletivos de interação social.
EMENTA
A Socialização e as Instituições Sociais. Teoria dos papéis sociais: introdução às questões da
identidade. Determinismos sociais e a idéia de mudança social. As interações sociais: escola, família
e comunidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I.Educação: campo de análise da Sociologia
1. Educação como processo social
2. Socialização e instituições sociais
3. Agências socializadoras : família e escola
4. O processo socializador na sociedade contemporânea
5. II. Educação e reprodução das relações sociais
6. Integração e formas de controle social
7. Importância social da ação educativa
8. Conflito e classes sociais
9. Poder e disciplina: noção de autoridade
10. III. Escola, socialização e cultura
11. Dimensões culturais do processo educativo
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84
12. Práticas culturais e formas de sociabilidade
13. IV. Educação e mudança social
14. Movimentos Sociais e Categorias de Análise
15. Educação e inovação social
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas dialogadas; leituras dirigidas; registros escritos individualmente e em grupo;
elaboração e apresentação de seminários; pesquisa e organização de informações para empreender
debates e sínteses.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Textos oriundos de livros, teses, dissertações, relatórios de pesquisa, dicionários, jornais e
periódicos. Filmes, documentários e demais recursos audiovisuais. Transparências em retroprojetor
e slides em PowerPoint.
AVALIAÇÃO
Avaliação contínua da participação, sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários
estudados. Realização de produção escrita individual e em pequenos grupos, em momentos
pontuais ao longo do semestre.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BERGER, Peter L. & LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade, Petrópolis, Ed. Vozes,
1973.
CLASTRES, Pierre. ―O arco e o cesto‖. In: A sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac Naify,
2003.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru, EDUSC, 2002.
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Edições 70, Livraria Portugal, 2001.
FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade (leituras de
introdução à Sociologia). Rio de Janeiro, Li vos Técnicos e Científicos Ed., 1999.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2002.
MOLLO-BOUVIER, Suzanne. Transformação dos modos de socialização das crianças: uma
abordagem sociológica. Educação & Sociedade, n 26. 2005.
NOGUEIRA, Cláudio Marques Martins; NOGUEIRA, Maria Alice. A sociologia da educação de Pierre
Bourdieu: limites e contribuições. Educação & Sociedade, vol.23, n.78, 2002.
NOGUEIRA, Maria Alice e CATANI, Afrânio Mendes (org.) Pierre Bourdieu – escritos de educação.
Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1998.
SETTON, Maria da Graça J.. A particularidade do processo de socialização contemporânea. Tempo
Social. Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 335-350, 2005.
Complementar
AZEVEDO, Fernando de. Sociologia Educacional. São Paulo, Melhoramentos, 1951.
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas – uma visão humanista, Petrópolis, Ed. Vozes, 1976.
BOUDON, Raymond; BOURRICAUD, François. Dicionário Crítico de Sociologia. 2ª edição. São
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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85
Paulo: Editora Ática, 2000.
BOURDIEU, Pierre (coord.). A Miséria do Mundo. Petrópolis, Vozes, 1997.
BOURDIEU, Pierre. O Poder simbólico, RJ, DIFEL/BERTRAND, 1989.
DURKHEIM, Émile. A Evolução Pedagógica. São Paulo, Artmed. 1995
DURKHEIM, Émile. Sociologia, Educação e Moral, Lisboa, Rés Editora, 1984.
GAY, Peter. A educação dos sentidos: a experiência burguesa da rainha Vitória a Freud. São Paulo,
Companhia das Letras, 1988.
GIDDENS, Anthony. Política, Sociologia e Teoria Social. São Paulo, UNESP, 1995.
LAHIRE, B. Retratos Sociológicos. Disposições e Variações Individuais. Porto Alegre, Artmed, 2004.
MILLS, Charles Wright. Nova classe média. Rio de Janeiro : Zahar, 1979
PEREIRA, Luiz & FORACCHI, M.M. (Org). Educação e Sociedade. São Paulo: Cia. Editora Nacional,
1973.
SPOSITO, Marília Pontes. A ilusão fecunda : a luta por educação nos movimentos populares, São
Paulo : Editora Hucitec: Editora da Universidade de São Paulo, 1993.
TORRES, Carlos Alberto. Teoria Critica e Sociologia Politica da Educação. São Paulo, Cortez, 2003.
WEBER, Max. Ciência e Política. Duas vocações. São Paulo, Cultrix, 1999.
WEBER, Max. Metodologia das Ciências Sociais. São Paulo, Cortez, Campinas, Editora da
UNICAMP, 1992. (vol 2).
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
75
Daniela Auad
Pedagogia
Doutora
RDPE
Rosário Silvana Genta
Pedagogia
Doutora
RDPE
Lugli
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Teorias do Currículo
Professor responsável:
Contato:
Profa. Dra. Regina Cândida
[email protected]
Ellero Gualtieri
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
O curso pretende contribuir para o desenvolvimento de uma visão ampla e crítica de currículo,
por meio de atividades que propiciem aos alunos:
Conhecer diferentes concepções de currículo e as relacionar com as formas de pensar a
escola e as práticas pedagógicas;
Reconhecer que os currículos expressam relações de poder e, por isso, representam o que
grupos sociais esperam da educação escolar;
Identificar os determinantes sociais e políticos de diferentes concepções de currículo que
surgiram ao longo da história educacional;
Analisar diferentes teorias de currículo e a circulação/produção dessas teorias no Brasil, assim
como seu impacto nas políticas educacionais, nas instituições e nas práticas escolares;
Discutir e propor projetos curriculares.
EMENTA
Estudos históricos do currículo. Currículo como construção social. Teorias de currículo. Currículo na
educação básica brasileira. Currículo e as instituições escolares.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceitos de currículo ao longo da história
História das disciplinas escolares
Currículo como campo de estudo: as teorias curriculares
Tendências curriculares no Brasil
Currículo nacional, currículos locais: as iniciativas recentes; diálogos e conflitos
Concepções de currículo em políticas públicas (leis, diretrizes e orientações curriculares)
Referenciais do currículo das nossas escolas: análise de projetos curriculares.
Elaboração de projetos curriculares
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido por meio de aulas com exposições e diálogos
Seminários, discussões plenárias e em grupos de temas propostos a partir da leitura de textos
Exibição de filmes
Material escrito pelos alunos
RECURSOS INSTRUCIONAIS
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Acervo bibliográfico e documental
Recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show)
Equipamentos de informática para consulta à Internet e edição de textos
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de forma contínua e considerará o aproveitamento das leituras, as produções
escritas, a realização de seminários, a participação em aula e a elaboração de um trabalho final.
BIBLIOGRAFIA
Básica
APPLE, Michael W . Educação e poder. Porto Alegre: Artmed, 1989
APPLE, Michael W . Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2000.
APPLE, Michael W. Ideologia e Currículo. Porto: Porto Editora, 2002.
CANÁRIO, R. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DEWEY, J, FREINET, C., MONTESSORI, M. Pedagogias do século XX. Porto Alegre: ARTMED,
2003.
DEWEY, J. Escola e a Sociedade e a Criança e o Currículo. Lisboa: Editora Relógio D’água, 2002.
GARCIA, R. L.; MOREIRA, A.F.B.Currículo na contemporaneidade. Incertezas e desafios. São
Paulo, Editora Cortez, 2003.
GIROUX, H.S. Atos Puros: A pratica política dos estudos culturais.Rio Grande do Sul: Artmed 2003.
GIROUX, H.S. Cruzando as fronteiras do discurso educacional. Novas políticas em educação. Rio
Grande do Sul: Artmed, 1999.
GOODSON, I. A construção social do currículo. Lisboa: EDUCA, 1997.
GOODSON, I. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, Editora Vozes, 2001.
LOPES, A. MACEDO, E . Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006.
LOPES, A. MACEDO, E. (orgs.) Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002.
MACEDO, E. F. de; MOREIRA, A. F. B. Currículo, Práticas Pedagógicas e Identidades. Lisboa,
Editora Porto, 2002.
MCLAREN, P. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da
educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
MOREIRA, A.F.B. Ênfases e omissões no currículo. Campinas, SP: Papirus, 2001.
MORROW, R.A., TORRES, C.A. Teoria social e educação. Uma crítica das teorias da reprodução
social e cultural. Lisboa: Edições Afrontamento, 1997.
PACHECO, J.A .Políticas Curriculares. Referências para análise. Porto Alegre, ARTMED, 2003.
PACHECO, J.A. Currículo: teoria e práxis. Porto: Porto Editora, 2001.
SACRISTÁN, J.G. O currículo. Uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, L.H. da e AZEVEDO, J. C. (org.) Reestruturação Curricular: teoria e prática no cotidiano da
escola. Petrópolis: Vozes, 1995.
SILVA, T.T. (org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes,
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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2004.
SILVA, T.T. (org.).Documentos de Identidade. Uma introdução às teorias do currículo. Belo
Horizonte: autêntica, 1999.
TEIXEIRA, A. Educação e a crise brasileira. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.
Complementar
ADORNO, T.W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. 5ª ed., São Paulo: Perspectiva, 2003.
CANÁRIO, R. O que é escola? Um “olhar” sociológico. Porto: Porto Ed., 2005.
CANDAU, Vera. (org.). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
DOLL, W (org.) Reinventar a escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
DOLL, W. Currículo: uma perspectiva pós-moderna. Porto alegre: Artmed, 1997.
FREINET, C. A educação do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FREINET, C. Pedagogia do bom senso. São Paulo: Martins Fontes, 7a. Edição, 2004.
GADOTTI, M. História das Idéias pedagógicas. São Paulo: Editora Ática, 2005.
NOGUEIRA, M.A., CATANI, A. (org.) Pierre Bourdieu. Escritos de educação. Petrópolis : Vozes,
2004.
SACRISTÁN, J.G e PEREZ GÓMEZ, A. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed,
1998.
SACRISTÁN, J.G. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
SANTOMÉ. J.T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Petrópolis: Vozes, 2001.
SILVA, L.H. et al (org) Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre:
Sulina, 1996.
SILVA, L.H. Século XXI: qual conhecimento, qual escola? Petrópolis, RJ: 1999.
SOUZA, R. F. de, VALDEMARIN, V.T. (org). A cultura escolar em debate.Questões conceituais,
metodológicas e desafios para a pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados. 2005.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Regina Cândida Ellero
Pedagogia
Doutora
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75
Gualtieri
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Práticas Pedagógicas Programadas II
Professor responsável:
Contato:
Profa. Dra. Maria de Fátima Carvalho
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 50 horas
Carga horária p/prática (em %): 60% (30hs)
Carga horária p/teoria (em %) 40% (20hs)
OBJETIVOS
Possibilitar aos estudantes:
espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início tendo em vista a
diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços escolares e não
escolares;
aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na concepção,
planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a mediação e resolução de
conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes
instituições e grupos - supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho;
contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua
complexidade;
escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos preceptores em
suas linhas de pesquisa
EMENTA
Espaço de aprendizagem interdisciplinar construído na perspectiva da articulação entre os estudos teóricos
das diferentes disciplinas e práticas pedagógicas. No 2º semestre de 2010 a Unidade Curricular
desenvolverá linhas de pesquisa orientadas por preceptores; os alunos efetuarão suas escolhas a partir
das linhas de pesquisa e a desenvolverão em grupos de até dez alunos, cumprindo estudos teóricos e
atividades práticas que resultarão num produto específico a ser divulgado publicamente ao final do semestre.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Centros de Cultura para a juventude;
2- Educação Patrimonial: estudo de práticas educativas em instituições museológicas;
3- Entre história e memória: trajetórias de vida e a constituição de saberes e práticas docentes para o ensino
de história nas séries iniciais do ensino fundamental;
4- Ações educativas em saúde e em ambiente no município de Guarulhos;
5- Políticas Educacionais: da prescrição à efetivação de direitos;
6- Mulher, Gênero e Cinema: exibir e debater como recurso de (trans)formação.
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores. Cada linha de
pesquisa apresentará uma parte comum que envolve: leituras programadas, aulas expositivas, seminários,
sistematização de dados e exercícios de interpretação e análise de dados. A parte prática envolve o
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planejamento, execução e avaliação das pesquisas de campo e documental; orientação para elaboração de
textos e sistematização de dados individuais e em grupo, considerando os conceitos estudados e a realidade
da escola e outras instituições públicas; oficinas de pesquisa; exposição de resultados parciais e finais dos
resultados. Será desenvolvido o hábito da leitura, da escrita e da comunicação oral, além do uso das TICs
como ferramenta complementar em diferentes fases do desenvolvimento das pesquisas e outras atividades
práticas, culminando na integração dos produtos das linhas de pesquisa a serem divulgadas ao final do
semestre com apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; Aparelho de DVD; Filmadora mini DV, Máquina fotográfica digital;
Aparelho de Datashow; Laboratório de informática com acesso à Internet; 06 Gravadores digitais para
entrevistas; 02 Calculadoras digitais para cálculos estatísticos; Cópias reprográficas: coloridas e
preto/branco; Materiais de consumo de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e
imagem. Transporte de estudantes e docentes.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma nota coletiva (do grupo
de pesquisa). A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação dos preceptores
composta a partir da análise da participação ao longo do desenvolvimento da PPP e produtos individuais
previstos na linha de pesquisa (sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários estudados,
envolvimento efetivo com a pesquisa, realização plena dos produtos: produções escritas individuais e
coletivas, em momentos pontuais ou ao longo do semestre, que deverão possuir uma memória nos portfólios
individuais). A nota coletiva do grupo será obtida da entrega e apresentação dos produtos finais.
BIBLIOGRAFIA
CATANI, A.M.; GILIOLI, R.de S. P. Culturas Juvenis - Múltiplos Olhares. São Paulo: Editora da UNESP,
2009
DAYRELL, J.; SILVA, A.C.de F.; SOUZA, R.M. de Formação de agentes culturais juvenis: experiência
sócioeducativa. Disponível: http://www.ufmg.br/proex/arquivos/7Encontro/Educa94.pdf
GONÇALVES e SILVA, Petronilha B.; SILVERIO, Valter Roberto. Educação e ações afirmativas: entre a
injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília, INEP. 2003.
NOVAES, R.; VANNUCHI, P. (org.) Juventude e Sociedade. Trabalho, Educação, Cultura e Participação.
São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
ZAGO, N. A entrevista e seu processo de construção: reflexões com base na experiência prática de
pesquisa. In: ZAGO, N.; CARVALHO, M.P. de; VILELA, R.A.T. Itinerários de pesquisa. Pespectivas
qualitativas em Sociologia da Educação.
GOUVEA, G. et AL. (orgs.). Educação e museu: a construção social do caráter educativo dos museus de
ciência. Rio de Janeiro: Acess, 2003.
HORTA, M.L.P. et AL. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, Museu Imperial, 1999.
LOPES, Maria Margaret. A favor da desescolarização dos museus. Educação & Sociedade. n.40, 1991.
MARANDINO, Martha (org.) Educação em museus: a mediação em foco. GEENF, FEUSP, 2008.
MARANDINO, Martha. Museus e educação: discutindo aspectos que configuram a didática museal. 15
ENDIPE, UFMG, 2010.
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O Formal e o não formal na dimensão educativa dos museus. Rio de Janeiro: Museu da Vida, MAST, 2001,
2002. (Cadernos Museu da Vida).
RAMOS, Francisco Régis Lopes. A danação do objeto: o museu no ensino da história. Chapecó: Aros, 2004.
TOJAL, Amanda. Museu de Arte e público especial. Dissertação de mestrado. ECA-USP, 1999.
VASCONCELLOS, Camilo de Mello. A função educativa de um museu universitário e antropológico: o caso
do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Cadernos do CEOM. Chapecó, Ano 18, n.21, 2005.
ZANON, Elisa Roberta, MAGALHAES, L.H. CASTELO BRANCO, P.M. Educação Patrimonial. Da Teoria à
prática, Londrina, UNIFIL, 2009.
ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
BENJAMIM, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura e história da cultura. (Obras
escolhidas; v. 1). São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade. Lembranças de Velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. História oral: memória, tempo, identidade. Belo Horizonte: Editora
Autêntica, 2006.
FERREIRA, M. M. & AMADO, Janaína. Usos e Abusos da História Oral. Rio de janeiro: FGV, 2006.
HALBAWACHS, Maurice. A Memoria Coletiva. São Paulo: Centauro Editora, 2006.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas/SP: Editora UNICAMP, 1994.
MIRANDA, Sonia Regina. Sob o Signo da Memória. Cultura Escolar, Saberes Docentes e História Ensinada.
Sao Paulo: Editora UNESP; Juiz de Fora: Editora UFJF, 2007.
MONTEIRO, Ana Maria. Professores de História. Entre Saberes e Práticas. Rio de Janeiro: Editora Mauad X,
2007.
MONTENEGRO, Antonio Torres. História Oral e Memória: a cultura popular revisitada. São Paulo: Editora
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POLLAK, MICHEL. Memória, esquecimento, silêncio. In. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3,
1989, p. 3-15.
SARLO, Beatriz. Tempo Passado. Cultura da Memória e Guinada Subjetiva. São Paulo: Companhia das
Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
THOMPSON, Paul. A Voz do Passado. História Oral. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1992.
BRASIL. MINISTÉRIO
DA
EDUCAÇÃO. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. TEMAS TRANSVERSAIS –
MEIO AMBIENTE E SAÚDE . BRÁSILIA:ME, 2009.
BRUGGER, PAULA. EDUCAÇÃO OU ADESTRAMENTO AMBIENTAL? CHAPECÓ: EDITORA ARGOS, 2004.
GÓIS. César Wagner L. Saúde comunitária – pensar e fazer. São Paulo: Hucitec, 2008.
LOPES, C. & PONCHUSCHKA,N. Estudo do meio: Teoria e prática In: Revista Geografia Universidade de Londrina
volume 18, nº2,2009. paginas 173-191.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/viewPDFInterstitial/2360/3383
VIANNA. Heraldo M. Pesquisa em educação – a observação. Brasília: Líber Livro Ed., 2007.
Legislações e Normas sobre a educação federal, estadual e municipal.
APPLE, M. W. Políticas de direita e branquitude: a presença ausente da raça nas reformas
educacionais. Revista Brasileira de Educação. Campinas: Autores Associados, n. 16, 2001, p.61-67.
BARRETO, E. S. de Sá; SOUSA. S. Z. L. Estudos sobre ciclos e progressão escolar no Brasil: uma
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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revisão. Educação e Pesquisa. São Paulo: FEUSP. v. 30, n.1. jan./abr. 2004, pp.31-50.
CASSIANO, C. Reconfiguração do mercado editorial brasileiro de livros didáticos no início do século XXI:
história das principais editoras e suas práticas. Em Questão, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 281-312, jul./dez.
2005.
MINHOTO, M. A. P. Política de Avaliação da Educação Brasileira: limites e perspectivas. No prelo.
OLIVEIRA, R. P. de. ; ADRIÃO, T. (orgs.). Gestão, financiamento e direito à educação: análise da LDB e da
Constituição Federal. São Paulo, Xamã, 2002, p.45-68.
OLIVEIRA, R. M.; ADRIÃO, T. (orgs).
Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na
Constituição Federal e na LDB. São Paulo, Xamã, 2002, p. 13-30.
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2001.
SAVIANI, D.. Nova Lei da Educação: Trajetória, Limites e Perspectivas. Campinas: Autores Associados,
1997.
KAPLAN, Elizabeth Ann.. Mulher e o cinema: os dois lados da câmera. Rio de Janeiro: Rocco,
1995.
LAHNI, Cláudia Regina (Org.); PINHEIRO, M. A. (Org.). Sociedade e comunicação: perspectivas
contemporâneas. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2008. v. 1. 216 p.
LOPES,
Denise.
A
mulher
no
cinema
segundo
Ann
Kaplan.
(acesso
em
http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/contracampo/article/viewFile/24/23
http://midiaemulher.blogspot.com/ (Lúcia Tavares Leiro); http://cinemulher.blogspot.com/ (Rita Quadros e
Maristela Bizarro); http://www.dtp.uem.br/lap/public/02.pdf (Cinema, História e Educação)
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime
de
Carga Horária
Trabalho
Dr. Antonio Carlos Pinheiro
Pedagogia
Doutor
RDPE
50hs
MAE – USP
Doutor
Colaborador
50hs
Dra. Daniela Auad (Linha 6)
Pedagogia
Doutora
RDPE
50hs
Dr. João do Prado Ferraz de
Pedagogia
Doutor
RDPE
50hs
Pedagogia
Doutora
RDPE
50hs
Pedagogia
Doutora
RDPE
50hs
Pedagogia
Doutora
RDPE
50hs
Pedagogia
Doutora
RDPE
50hs
(Linha 4)
Dr.
Camilo
de
Mello
Vasconcellos (Linha 2)
Carvalho (Linha3)
Dra. Regina Cândida Ellero
Gualtieri (Linha 1)
Dra. Rosario Silvana Genta
Lugli (Linha 1)
Dra. Maria Angélica Minhoto
(Linha 5)
Dra. Marieta Gouveia de
Oliveira Penna (Linha 2)
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Psicologia e Educação
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Maria de Fátima Carvalho
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Ano Letivo: 2009
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %)
OBJETIVOS
Introduzir o aluno ao conhecimento das contribuições da Psicologia para a Educação, através do estudo
das abordagens teóricas psicológicas como fundamentos do trabalho pedagógico voltado para a
construção de uma escola que objetiva a democratização do conhecimento e a formação dos alunos
enquanto cidadãos.
▪ Introduzir o aluno ao estudo das abordagens de Piaget e Vygotsky em Psicologia da Educação.
▪ Situar histórica e epistemologicamente as teorias estudadas na construção da Psicologia do
Desenvolvimento, da Psicologia da Educação e nas idéias em Educação.
▪ Conhecer, refletir e posicionar-se, científica e criticamente, quanto ao papel da Psicologia no
desenvolvimento do trabalho pedagógico, na compreensão e organização dos processos de ensino e
aprendizagem no âmbito educacional escolar.
▪ Conhecer as contribuições das teorias estudadas para a compreensão e abordagem dos impasses que
caracterizam a educação contemporânea.
EMENTA
Introdução às contribuições da Psicologia à Educação escolar; aos princípios, conceitos e implicações
educacionais das abordagens genéticas de Piaget e Vygotsky, e à discussão de limites e possibilidades
de teorização e aplicação de conhecimentos psicológicos ao processo educativo, aos processos de
ensino e aprendizagem e aos problemas que caracterizam a educação contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
▪ A Psicologia como uma referência para a Educação e trabalho pedagógico escolar: aproximações e
limites.
▪ Principais abordagens da Psicologia quanto aos processos de desenvolvimento mental e
aprendizagem: seus fundamentos e proposições acerca das relações entre sujeito e cultura; pensamento
e linguagem; desenvolvimento e aprendizagem; cognição, afetividade e motricidade.
▪ ▪ Abordagem inatista–maturacionista;
▪ ▪ Abordagem ambientalista comportamentalista.
▪ ▪ Abordagem psicogenética ou interacionista-construtivista de Jean Piaget.
▪ ▪ Abordagem histórico-cultural de Lev S. Vygotsky.
▪ Contribuições da Psicologia para a compreensão e análise do cotidiano escolar e das temáticas que o
configuram e desafiam: periodização do desenvolvimento e ensino; relações de ensino; problemas de
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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aprendizagem e fracasso escolar; (in)disciplina na escola; violência na escola; sexualidade na escola;
inclusão escolar de alunos com deficiências; o impacto da escola na constituição dos sujeitos.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aula Expositiva;
Leitura e discussão de textos previamente indicados;
Seminários temáticos
Utilização de filmes e documentários
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar
Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow
Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO
Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas
Participação nas atividades propostas
BIBLIOGRAFIA
Básica
CUNHA, Marcus Vinícius da. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
FREITAS, Marcos Cezar de ; KULMANN JR., Moysés. (Org.). Os intelectuais na História da Infância.
1.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloísa. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-naescola. 1.ed. Campinas, SP: Mercado de Letras; São Paulo: Fapesp, 2001.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente - o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. M. Cole e outros (Orgs.). São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Complementar
ABRAMOVICH, A; MOLL, J. (Org.) Para Além do Fracasso Escolar. Campinas. Papirus. 1997.
ANTUNES. Mitsuko Aparecida Makino. A Psicologia no Brasil – Leitura Histórica sobre sua
Constituição. São Paulo. EDUC. Unimarco Editora. 2005
AQUINO, J.G. (Coord.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo:
Summus, 1997.
AQUINO, J.G. (Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 1. ed.
São Paulo: Summus, 1998.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
95
AQUINO, J.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo: Summus,
1996.
AQUINO, J.G. (Org.). Sexualidade na escola – alternativas teórico e práticas. São Paulo. Summus
Editorial. 1997.
ARANTES, Valeria Amorim (Org.) Afetividade na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. São
Paulo. Summus Editorial. 2003.
AZZI, Roberta Gurgel; SADALLA, Ana Maria Falcão (Orgs.) Psicologia e Formação Docente:
Desafios e Conversas. São Paulo. Casa do Psicólogo. 2002.
BANKS-LEITE, Luci (Org.). Percursos Piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997.
BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Isabel. A Educação de um Selvagem. São Paulo. Cortez Editora. 2000.
BRAGA, Elizabeth. A construção social da memória. Ijuí: Unijuí, 2000.
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CALLIGARIS, Contardo. A Adolescência. São Paulo. Publifolha. 2000
CARVALHO, Maria de Fátima. Conhecimento e Vida na Escola: Convivendo com as Diferenças.
Campinas. Autores Associados. 2006.
COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 1.
Psicologia Evolutiva. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995.
COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 3.
Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995.
COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. Preconceitos no cotidiano
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Faculdade de Ciências Médicas, 1996.
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Imago.1997.
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
96
GALO, S; SOUZA, R. M.(Org.) Educação do Preconceito. Ensaios sobre Poder e Resistência. Alínea
Editora. 2004.
GNERRE, Maurizio; Linguagem, Escrita e Poder. Martins Fontes, 1988.
GÓES, Maria Cecília Rafael de; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante (Orgs.). A significação nos espaços
educacionais: interação social e subjetivação. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1997.
GÓES, Maria C. R. e LAPLANE, Adriana L. F. de. (Org.) Políticas e Práticas de Educação Inclusiva.
Campinas. Autores Associados. 2004.
GOULART, Íris Barbosa. PIAGET. Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis.
Editora Vozes. 2005.
LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Interação e silêncio na sala de aula. 1.ed. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2000.
LAROCCA, Priscila. Psicologia na Formação Docente. Campinas. Editora Alínea. 1999.
LA ROSA, Jorge (Org.) Psicologia e Educação. O significado do Aprender. Porto Alegre. EDIPUCRS.
2006.
MACHADO, Adriana Marcondes. Crianças de classe especial: efeitos do encontro da saúde com a
educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
MANCEBO, D; JACÓ-VILELA, A (Org.) Psicologia Social –Abordagens Sócio-Históricas e Desafios
Contemporâneos. Rio de Janeiro. Ed-UERJ. 2004.
MEIRA, M. E. M; ANTUNES, M.A.M.(org.) Psicologia Escolar: Práticas Críticas. São Paulo. Casa do
Psicólogo. 2003.
MOLON, Susana Inês. Subjetividade e Constituição do Sujeito em Vygotsky. São Paulo. EDUC –
FAPESP. 1999.
MORATO. Edwiges Maria. Linguagem e Cognição. As Reflexões de L.S. Vygotsky sobre a ação
reguladora da linguagem. São Paulo. Plexus. 1996.
OLIVEIRA, M.K. de; REGO, T.C.; SOUZA, D.T.R. (Org.). Psicologia, educação e as temáticas da vida
contemporânea. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2002.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico.
São Paulo : Scipione, 1993.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vigotsky. – A
relevância do social. São Paulo. Plexus. 2001.
PATTO, Maria Helena Souza. (Org.). Introdução à psicologia escolar. 3.ed. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1997.
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia.
1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
PATTO, Maria Helena Souza. Mutações do cativeiro: escritos de psicologia e política. 1.ed. São Paulo:
Edusp: Hacker, 2000.
PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. A Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Difel, 2003.
PIAGET, J. Psicologia e Epistemologia. Lisboa. Publicações D. Quixote. 1991.
_____. A Linguagem e o Pensamento da Criança. São Paulo. Martins Fontes. 1986.
_____. Problemas de Psicologia genética. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
_____. Piaget, Jean. A epistemologia genética; Sabedoria e ilusões da filosofia ; Problemas de
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
97
psicologia genética. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 294 p. (Os pensadores).
PINO, Angel. PINO, Angel. As Marcas do Humano. As origens da Constituição Cultural da Criança
na perspectiva de Vigotski. São Paulo. Cortez Editora. 2005.
RAMOZZI- CHIAROTTINO, Zélia. Psicologia e Epistemologia genética de Jean Piaget. São Paulo:
EPU, 1988.
ROCHA, Maria Sílvio Pinto de Moura Lubrandi. Não brinco mais. A (dês)construção do brincar no
cotidiano educacional. Ijuí, RS. Editora UNIJUI. 2000.
SANTOS, S.M.D. dos. Sinais dos tempos: marcas da violência na escola. Campinas, SP: Autores
Associados; Fapesp, 2002.
SMOLKA, Ana Luiza B.; GÓES, Maria Cecília Rafael de (Orgs.). A linguagem e o outro no espaço
escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 1.ed. Campinas, SP: Papirus, 1993.
SOUZA, Solange Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 10. ed. Campinas:
Papirus, 2006.
TANAMACHI, Elenita da Rício; PROENÇA, Marilene; ROCHA, Marisa Lopes da (Org.). Psicologia e
Educação: desafios teórico-práticos. 1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
Bibliografia complementar em periódicos:
BANKS-LEITE, Luci. A atualidade da obra de Jean Piaget para a reflexão pedagógica. In SMOLKA, Ana
L. (Org.) Centenário de nascimento de Piaget, Freinet, Vygotsky e Jacobson. Campinas, SP:
FE/UNICAMP, 1998.
BOCK, Ana Maria Bahia. A perspectiva sócio-histórica de Leontiev e a crítica à naturalização da
formação do ser humano: A adolescência em questão. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, vol.24,
n.62, p. 26-43, abril 2004.
DAVIS, Claudia. Piaget ou Vygotsky: uma falsa questão. In Coleção Memória da pedagogia, n.2 : Lev
Seminovich Vygotsky. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Segmento-Duetto, 2005.
FREITAS, Luiz Carlos de. A internalização da exclusão. Educação e Sociedade, Campinas, v.23, n.80,
p.301-327, set/ 2002.
GATTI, Bernadete A. O que é psicologia da educação? Ou, o que ela pode vir a ser como área de
conhecimento?. Psicologia da Educação, São Paulo, 5, p.73-90, 2º semestre/1997.
MACEDO, Lino. O ancestral do humano e o futuro da humanidade. In Coleção Memória da pedagogia,
n.1: Jean Piaget. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Segmento-Duetto, 2005.
MAHONEY, Abigail A.; ALMEIDA, Laurinda R. (orgs.). Afetividade e aprendizagem. In Coleção Memória
da pedagogia, n.6: Educação no século XXi: Perspectivas e tendências. Rio de Janeiro: Relume Dumar. :
Ediouro: São Paulo: Segmento-Duetto, 2006.
MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. A história não contada dos
distúrbios de aprendizagem. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, n. 28, p.31-48, 1992.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 30, n.2, p.211-229, maio/ago.2004.
SMOLKA E OUTROS. Relações de ensino na escola. Temas em debate. SME – PCRJ, 2006.
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98
SMOLKA, Ana L. e LAPLANE, Adriana. Trabalho pedagógico em sala de aula: teorias para que?
Cadernos ESSE. Alfabetização e Leitura. Campinas: Editora da Unicamp. s/d.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Maria de Fátima Carvalho
Pedagogia
Doutor
Regime de Trabalho
Carga Horária
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99
PLANOS DE ENSINO 3º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): Filosofia e Educação na Grécia Antiga
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Daniel Revah
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Possibilitar aos estudantes:
 o conhecimento de aspectos da cultura e da educação na Grécia Antiga e a sua relação com os
ideais culturais das cidades-estado, em particular no período clássico;
 o desenvolvimento de uma reflexão crítica sobre questões educacionais a partir de três referências: a
filosofia, a democracia e a problematização trágica do homem.
EMENTA
Esta disciplina trata da educação no contexto das cidades gregas e dos ideais culturais que nelas se
configuram, em particular no período clássico.
O discurso filosófico constitui uma referência essencial para pensar as questões educacionais e será
situado, primeiro, no período pré-socrático, quando a Filosofia constitui uma cosmologia, isto é, um
discurso racional sobre a origem e ordem do mundo natural, um discurso que se diferencia das
narrativas míticas na explicação do kósmos. Posteriormente, no período antropológico ou socrático, a
Filosofia torna-se um discurso que tematiza o mundo humano de um modo que conflita e se distancia de
outros discursos presentes nas cidades gregas, em particular em Atenas.
Um objetivo desta disciplina é diferenciar esses discursos, pondo em foco as três invenções gregas
neles implicadas (a filosofia, a democracia e a tragédia) e os saberes que eles instituem tendo como
referência as questões humanas, sobretudo as que concernem à formação do homem grego, à paidéia.
Pretende-se também deixar em evidência os diferentes registros da palavra implicados em cada caso.
Com a filosofia socrática/platônica, a palavra no registro das idéias intemporais, da epistéme, do mundo
inteligível, em oposição ao mundo sensível, o mundo das crenças e opiniões. Com os sofistas, a palavra
que busca persuadir, que tudo situa no registro das convenções sociais, no registro da opinião e da
política. Na tragédia, entendida como uma forma de arte e como instituição social, a palavra situada
num universo de valores ambíguos, no qual nada é estável e unívoco; a palavra ligada à ação e que
veicula sentidos que escapam aos protagonistas, voltando-se contra eles; a palavra que apresenta zonas
de opacidade e incomunicabilidade e que torna o homem um ser enigmático, capaz de deliberar sobre as
suas ações, mas, ao mesmo tempo, dominado por forças que desconhece.
Ao propiciar o conhecimento e análise desses discursos, por meio da leitura de textos clássicos e de
autores cujas reflexões permitem pensar as suas diferenças, espera-se sensibilizar os alunos em relação
ao valor dessa tradição para pensar questões da educação contemporânea.
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100
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
As cidades gregas, a cidadania e a democracia
2. Cultura e educação na Grécia Antiga
3. A educação em face da problematização trágica do homem
4. Origens e natureza do discurso filosófico: mito e lógos, filosofia e senso comum
5. Paidéia socrática x paidéia sofística
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e interpretação de textos clássicos e
discussões sobre os temas das aulas, tendo como base a bibliografia selecionada.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show).
AVALIAÇÃO
Na avaliação serão considerados o aproveitamento das leituras e discussões feitas ao longo do curso, as
produções escritas e os trabalhos em grupo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo : Contexto, 2006.
HESÍODO. Os trabalhos e os dias. São Paulo : Iluminuras, 2006.
____. Teogonia. A origem dos deuses. São Paulo : Iluminuras, 2007.
HOMERO. Odisséia. Porto Alegre, RS : L&PM, 2007.
JAEGER, W. Paidéia. A formação do homem grego. São Paulo : Martins Fontes/Editora da Universidade de
Brasília, 1989.
PLATÃO, XENOFONTE, ARISTÓFANTES. Sócrates. São Paulo : Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores)
ROMILLY, Jacqueline de. A tragédia grega. Lisboa : Edições 70, 1997.
SÓFOCLES. Édipo Rei. Rio de Janeiro : Lamparina, 2004.
VERNANT, J.P. Entre Mito & Política. São Paulo : Edusp, 2001.
VERNANT, J.P., VIDAL-NAQUET, P. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo : Brasiliense, 1988.
Complementar
BORNHEIM, Gerd A. (org.). Os Filósofos Pré-Socráticos. São Paulo : Cultrix, 1999.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo : Companhia das
Letras, 2002.
DORION, L. Compreender Sócrates. Petrópolis, RJ : Vozes, 2006.
EURÍPIDES. Medéia, Hipólito, As Troianas. São Paulo : Zahar, 2003.
FINLEY, M. Democracia Antiga e Moderna. São Paulo : Paz e Terra, 1985.
LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo : Perspectiva, 2003.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
101
MOSS MMOSSÉ, Claude. O cidadão na Grécia Antiga. Lisboa : Edições 70, 1999.
MARROU, Henri-Irénée. História da Educação na Antigüidade. São Paulo : EPU, 1990.
PLATÃO. A República. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
____. Diálogos I. Mênon, Banquete, Fedro. Rio de Janeiro : Ediouro, s.d.
____. Diálogos III. Protágoras, Górgias, Mênon. Rio de Janeiro : Ediouro, s.d.
SÓFOCLES. A Trilogia Tebana. Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona. São Paulo : Zahar, 2004.
VALLE, Lílian do. Os enigmas da educação. Belo Horizonte : Autêntica, 2002.
VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. São Paulo : Difel, 1986.
____. Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1990.
____. O universo, os deuses, os homens. São Paulo : Companhia das Letras, 2000.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Daniel Revah
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75
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102
UNIDADE CURRICULAR (UC): Francês para leitura de textos
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Maria Cristina Romero Lopes
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 60 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Tomando como ponto de partida textos em Língua Francesa, serão discutidos, de um lado, tópicos
específicos de gramática, de outro, estruturas coesivas e argumentativas em diferentes níveis que
possibilitem o aprendizado da leitura de gêneros acadêmicos e jornalísticos.
EMENTA
Descrição de estruturas fundamentais da língua francesa, nos diferentes níveis que compõem a
organização textual, com vistas ao desenvolvimento da competência leitora voltada, particularmente,
para gêneros acadêmicos e jornalísticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Aspectos da pronúncia em Língua Francesa: o sistema sonoro. Apresentação do Alfabeto Fonético
Internacional como ferramenta para a consulta ao dicionário e reconhecimento de formas.
2. Grupos nominais e verbais.
2.1.
Morfologia do substantivo e do adjetivo.
2.2.
Identificação de formas verbais: empregos do ―présent‖, ―passé composé‖ e ―imparfait‖.
2.3.
Artigos e pronomes demonstrativos. Processos de retomada referencial.
2.4.
Pronomes possessivos.
2.5.
Pronomes relativos.
3. Formas afirmativas e negativas.
4. Aspectos da subordinação.
5. Grupos adjetivais e verbais.
5.1.
Aspectos referentes aos adjetivos, grupos adjetivais e advérbios.
5.2.
Identificação de formas verbais: empregos do ―futur‖ e ―conditionnel‖.
5.3.
O gerúndio em língua francesa.
6. Empregos dos pronomes e advérbios ―en‖ e ―y‖.
7. A construção da hipótese.
8. Aspectos da coordenação.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas conjugadas à leitura de textos em Francês.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Textos previamente selecionados de publicações jornalísticas e acadêmicas em Língua Francesa.
AVALIAÇÃO
Provas envolvendo capacidade de Leitura, Compreensão e Tradução de textos em Francês.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
103
BIBLIOGRAFIA
BESCHERELLE, La conjugaison pour tous. Paris : Hatier, 2006.
RIEGEL, M; PELLAT, T-C; RIOUL, R. Grammaire méthodique du français. Paris : PUF, 1994.
Le Petit Robert. Dictionnaire de la Langue Française. Paris, Dictionnaires Le Robert, 1993.
Le point du FLE : apprendre le français. http://www.lepointdufle.net
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Marcia Cristina Romero Lopes
Origem (Curso)
Titulação
Pedagogia
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
60
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
104
UNIDADE CURRICULAR (UC): Políticas Públicas da Educação Brasileira
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Compreender que as políticas públicas, de modo geral, e as voltadas para a educação, de modo
especial, têm sofrido os efeitos de profundas mudanças estruturais, agindo tanto na compreensão
do conceito de políticas públicas como nos mecanismos e estratégias de operacionalização.
Reconhecer que diferentes propostas no campo das políticas públicas em educação são
capitaneadas de locais variados e abstraídas de seus contextos originais, sendo marcadas, muitas
vezes, por intenções não proclamadas.
Compreender política pública em educação dentro de um quadro mais amplo de políticas sociais,
fruto da ação – ou da não-ação – do Estado na regulação do setor de educação, sem negligenciar a
ação de diferentes sujeitos neste processo.
EMENTA
Discute as ações governamentais que marcaram / vem marcando a educação no Brasil, desde sua
compreensão como questão nacional, com ênfase às reformas educativas que produziram / produzem
um ordenamento do campo educacional com vistas a adequação de políticas educacionais, muitas vezes
marcadas por ambigüidades, lacunas e ausências. Identifica e discute as políticas destinadas aos
diferentes níveis e modalidades de educação e ensino a partir dos anos 90
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceito de política educacional
Processo de elaboração e implementação de políticas educacionais e o direito à educação
As políticas públicas para a educação no Brasil no contexto das transformações técnico-científicas,
econômicas e políticas
Retrospectiva histórica: as políticas educacionais entre a contenção e a liberação.
A política educacional no contexto das políticas sociais e do neoliberalismo.
As reformas como políticas educacionais e fabricação de consensos.
O discurso educacional nas políticas públicas.
Debates presentes nas políticas educacionais no Brasil: público e privado, centralizaçãodescentralização, quantidade – qualidade. Inclusão – exclusão.
Política de financiamento da educação básica no Brasil.
Políticas curriculares e organizativas na educação básica.
METODOLOGIA UTILIZADA
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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Aula Expositiva;
Leitura e discussão de textos previamente indicados;
Seminários temáticos
Utilização de filmes e documentários
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar
Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow
Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO
Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas
Participação nas atividades propostas
BIBLIOGRAFIA
Básica
AZEVEDO, J. A educação como política pública. Campinas, SP : Autores Associados, 1997.
CABRAL NETO, A.; NASCIMENTO, I.V.; LIMA, R. N. Política Pública de Educação no Brasil. Porto
Alegre : Sulina, 2007.
LIMA, L.C. & AFONSO, A.J. Reformas da educação pública: democratização, modernização,
neoliberalismo. Lisboa : Afrontamento, 2005.
ROCHA, M.B.M. Educação conformada: política pública da educação no Brasil. Juiz de Fora, MG :
Editora UFJF, 2001.
OLIVEIRA, D.A.(Org.) Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Petrópolis : Vozes,
1998.
SILVA, M.A. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial. Campinas ; Autores
Associados : São Paulo : FAPESP, 2002
VIEITEZ, C.G. & BARONE, R.E.M. Educação e políticas publicas: tópicos para o debate. Araraquara, SP
: Junqueira & Marin, 2007.
Complementar
BEISIEGEL, C.R. a Qualidade do ensino na escola pública. Brasília : Líber Livro, 2006.
BELLONI, I; MAGALHÃES, H. & SOUSA, L.C. Metodologia de avaliação em políticas públicas: uma
experiência em educação profissional. 3ª ed., São Paulo : Cortez, 2003.
DOURADO, L.F. & PARO, V.H. (Orgs.) Políticas públicas e educação básica. São Paulo : Xamã, 2001,
GENTILI, P. (Org.) Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 2ª ed., Petrópolis :
Vozes, 1996
GENTILI, P. & FRIGOTTO, G. (Orgs.) A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no
trabalho. 3ª ed., São Paulo : Cortez / Buenos Aires – Argentina : CLACSO, 2002.
GIROUX, H. Cruzando a fronteiras do discurso educacional: novas políticas em educação. Porto Alegre :
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LAURELL, A.C. (Org.) Estado e políticas sociais no neoliberalismo. 3ª ed., São Paulo : Cortez, 2002.
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
106
LIMA, A.B. (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo : Xamã, 2004.
OLIVEIRA, D.A. & DUARTE, M.R.T. Política e trabalho na escola: administração dos sistemas públicos
de educação básica. 2ª ed., Belo Horizonte : Autêntica, 2001.
PALMA FILHO, J.C. Política educacional brasileira: educação brasileira numa década de incerteza. São
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Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
107
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MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas
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OLIVEIRA, Romualdo Portela. Da universalização do ensino fundamental ao desafio da qualidade: uma
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
108
Brasileira de Educação, nº 28, p.74-83, Set.-Dez../ 1999.
______. Refundar o ensino médio? Alguns antecedentes e atuais desdobramentos das políticas dos
anos de 1990. Campinas, Educação & Sociedade, Campinas, vol. 26, n. 92, p. 1067-1086, Especial Out. 2005
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Celia Maria Benedicto Giglio
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
109
UNIDADE CURRICULAR (UC): Psicologia e Educação II
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Renata Petri
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
▪ Aprofundar o estudo das contribuições da Psicologia da Educação (e do desenvolvimento) ao campo
da Educação e ao trabalho pedagógico: conhecer, refletir e posicionar-se e criticamente quanto ao papel
da Psicologia como fundamento da educação.
▪ Aprofundar o estudo das contribuições da Psicologia histórico-cultural para a compreensão dos
processos de ensino e aprendizagem: a relação biológico/cultural e a neuropsicologia de Luria; a
constituição cultural das funções psíquicas superiores (enfocando memória, imaginação e afetividade); o
papel da linguagem nos processos de aprendizagem e desenvolvimento: a mediação como princípio
teórico, a mediação pedagógica, os processos de significação e a questão da elaboração conceitual em
Vigotski; o desenvolvimento cultural: a criança, o adolescente, o adulto , o idoso.
▪ Introdução e discussão de contribuições da Psicologia para a compreensão e abordagem da educação
e desenvolvimento de pessoas com deficiências; de problemas e distúrbios de aprendizagem (as
contribuições de Piaget/Inhelder, Wallon e Vigotski).
▪ Conhecer e discutir contribuições da Psicologia para a compreensão e abordagem de fenômenos
contemporâneos que afetam o desenvolvimento humano e configuram-se como problemas no/do campo
institucional escolar: pesquisa em Psicologia.
EMENTA
Aprofundar o estudo das contribuições da Psicologia à educação escolar, de princípios e conceitos
centrais da abordagem histórico-cultural de Vygotsky e da discussão de limites e possibilidades de
pesquisa, teorização e aplicação de conhecimentos psicológicos ao processo educacional escolar e aos
problemas que caracterizam a educação contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
▪ Psicologia, Educação e trabalho pedagógico escolar: aproximações e limites.
▪ Psicologia histórico-cultural e processos de ensino e aprendizagem: a
relação com o
conhecimento.
a relação biológico/cultural e a neuropsicologia de Luria;
funções psíquicas superiores: afetividade, imaginação e memória;
o papel da linguagem nos processos de aprendizagem e desenvolvimento:
mediação, processos de significação, elaboração conceitual e mediação pedagógica.
o desenvolvimento cultural: a criança, o adolescente, o adulto, o idoso.
Psicologia, cotidiano escolar, problemas contemporâneos e pesquisa.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
110
problemas, distúrbios - e deficiências - ditos de aprendizagem
fracasso escolar
(in)disciplina na escola;
violência na escola;
a escola, as diferenças e a exclusão: desenvolvimento, educação e inclusão social.
a escola e a constituição dos sujeitos.
METODOLOGIA UTILIZADA

Aula Expositiva

Leitura e discussão de textos previamente indicados

Seminários temáticos

Utilização de filmes e documentários
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Bibliografia básica e complementar

Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow

Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO

Realização de uma prova escrita / produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras
indicadas/apresentação de seminários.

Assiduidade e participação nas atividades propostas
BIBLIOGRAFIA
Básica
BRAGA, Elizabeth. A construção social da memória. Ijuí: Unijuí, 2000.
CALLIGARIS, Contardo. A Adolescência. São Paulo. Publifolha. 2000.
FREITAS, Marcos Cezar de ; KULMANN JR., Moysés. (Org.). Os intelectuais na História da Infância.
1.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
INHELDER, B. El diagnostico del razonamento em los debiles mentales. Barcelona. Editorial Nova
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HUERRE, P.; PAGAN REYMOND, M.; REYMOND, J-M. A adolescência não existe: história das
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LURIA, Alexander R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre.
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LURIA, Alexander R. e Vygotski, Lev S. Estudos sobre a história do comportamento: o macaco, o
primitivo e a criança. Porto Alegre. Artes médicas. 1996.
MORATO. Edwiges Maria. Linguagem e Cognição. As Reflexões de L.S. Vygotsky sobre a ação
reguladora da linguagem. São Paulo. Plexus. 1996.
MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-naescola. 1.ed. Campinas, SP: Mercado de Letras; São Paulo: Fapesp, 2001.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio-histórico.
São Paulo : Scipione, 1993.
OLIVEIRA, M.K. de; REGO, T.C.; SOUZA, D.T.R. (Org.). Psicologia, educação e as temáticas da vida
contemporânea. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2002.
OLIVEIRA, M.K. Cultura e Psicologia: questões sobre o desenvolvimento adulto. São Paulo.
Hucitec. 2009.
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia.
1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
111
PINO, Angel. PINO, Angel. As Marcas do Humano. As origens da Constituição Cultural da Criança
na perspectiva de Vigotski. São Paulo. Cortez Editora. 2005.
VYGOTSKY, L.S. LURIA, A. R; LEONTIEVE, A. N; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 1.
ed. Sâo Paulo: Ícone: Editora da USP, 1988. p. 103-119.
VIGOTSKI, Lev S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. M.Cole e outros (Orgs.). 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
VIGOTSKI, Lev S. A construção do pensamento e da Linguagem. São Paulo. Martins Fontes. 2001.
VIGOTSKI, Lev S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo. Martins Fontes. 1998.
VIGOTSKI, Lev S. Teoria e Método em Psicologia. São Paulo. Martins Fontes. 1996.
VIGOTSKI, Lev S. Psicologia Pedagógica. São Paulo. Martins Fontes. 2001.
VIGOTSKI, Lev S. Imaginação e criação na infância. São Paulo. Editora Ática. 2009.
WALLON, H. A criança turbulenta. Estudos sobre os retardamentos e as anomalias do
desenvolvimento motor e mental. Petrópolis. Editora Vozes. 2007.
Complementar
ABRAMOVICH, A; MOLL, J. (Org.) Para Além do Fracasso Escolar. Campinas. Papirus. 1997
ANTUNES. Mitsuko Aparecida Makino. A Psicologia no Brasil – Leitura Histórica sobre sua Constituição.
São Paulo. EDUC. Unimarco Editora. 2005
ARANTES, Valeria Amorim (Org.) Afetividade na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo.
Summus Editorial. 2003.
AQUINO, J.G. (Coord.). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo:
Summus, 1997.
AQUINO, J.G. (Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 1. ed.
São Paulo: Summus, 1998.
AQUINO, J.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 1.ed. São Paulo: Summus,
1996.
AQUINO, J.G. (Org.). Sexualidade na escola – alternativas teórico e práticas. São Paulo. Summus
Editorial. 1997.
AZZI, Roberta Gurgel; SADALLA, Ana Maria Falcão (Orgs.) Psicologia e Formação Docente: Desafios e
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BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, I. A Educação de um Selvagem. São Paulo. Cortez Editora. 2000.
CARVALHO, Maria de Fátima. Conhecimento e Vida na Escola: Convivendo com as Diferenças.
Campinas. Autores Associados. 2006.
DANTAS, P. da Silva. Para Conhecer Wallon: uma psicologia dialética. São Paulo. Editora
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COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 1.
Psicologia Evolutiva. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995.
COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 2. A
Psicologia da Educação. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995.
COLL, C.; PALACIUS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e Educação. Vol. 3.
Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1995.
COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. Preconceitos no cotidiano
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CORTI, Ana Paula; SOUZA, Raquel. Diálogos com o Mundo Juvenil. São Paulo. Ação Educativa,
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CUNHA, Marcus Vinicius da Cunha. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro. DP&A Editora. 2003.
DANTAS, P. da Silva. Para Conhecer Wallon: uma psicologia dialética. São Paulo. Editora
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DUARTE,. Newton. Teoria do Cotidiano e a Escola de Vigotski. Campinas Editora Autores
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EDWARDS, Verônica. Os Sujeitos no Universo da Escola. São Paulo. Editora Ática. 1997.
FONTANA, R.; CRUZ, M.N. da. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
FONTANA, Roseli A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. 1. ed. Campinas, SP: Autores
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FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange Jobim e; KRAMER, Sonia (Org.). Ciências humanas e
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GÓES, Maria Cecília Rafael de; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante (Orgs.). A significação nos espaços
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
112
educacionais: interação social e subjetivação. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1997.
GÓES, Maria C. R. e LAPLANE, Adriana L. F. de. (Org.) Políticas e Práticas de Educação Inclusiva.
Campinas. Autores Associados. 2004.
LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Interação e silêncio na sala de aula. 1.ed. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2000.
LA ROSA, Jorge (Org.) Psicologia e Educação. O significado do Aprender. Porto Alegre. EDIPUCRS.
2006.
MEIRA, M. E. M; ANTUNES, M.A.M.(org.) Psicologia Escolar: Práticas Críticas. São Paulo. Casa do
Psicólogo. 2003.
MOLON, Susana Inês. Subjetividade e Constituição do Sujeito em Vygotsky. São Paulo. EDUC –
FAPESP. 1999.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vigotsky. – A
relevância do social. São Paulo. Plexus. 2001.
PATTO, Maria Helena Souza. Mutações do cativeiro: escritos de psicologia e política. 1.ed. São Paulo:
Edusp: Hacker, 2000.
ROCHA, Maria Sílvio Pinto de Moura Lubrandi. Não brinco mais. A (dês)construção do brincar no
cotidiano educacional. Ijuí, RS. Editora UNIJUI. 2000.
SANTOS, S.M.D. dos. Sinais dos tempos: marcas da violência na escola. Campinas, SP: Autores
Associados; Fapesp, 2002.
SMOLKA, Ana Luiza B.; GÓES, Maria Cecília Rafael de (Orgs.). A linguagem e o outro no espaço
escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 1.ed. Campinas, SP: Papirus, 1993.
TANAMACHI, Elenita da Rício; PROENÇA, Marilene; ROCHA, Marisa Lopes da (Org.). Psicologia e
Educação: desafios teórico-práticos. 1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
Bibliografia complementar em periódicos:
BOCK, Ana Maria Bahia. A perspectiva sócio-histórica de Leontiev e a crítica à naturalização da
formação do ser humano: A adolescência em questão. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, vol.24,
n.62, p. 26-43, abril 2004.
DAVIS, Claudia. Piaget ou Vygotsky: uma falsa questão. In Coleção Memória da pedagogia, n.2 : Lev
Seminovich Vygotsky. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Segmento-Duetto, 2005.
FREITAS, Luiz Carlos de. A internalização da exclusão. Educação e Sociedade, Campinas, v.23, n.80,
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GATTI, Bernadete A. O que é psicologia da educação? Ou, o que ela pode vir a ser como área de
conhecimento?. Psicologia da Educação, São Paulo, 5, p.73-90, 2º semestre/1997.
MAHONEY, Abigail A.; ALMEIDA, Laurinda R. (orgs.). Afetividade e aprendizagem. In Coleção Memória
da pedagogia, n.6: Educação no século XXi: Perspectivas e tendências. Rio de Janeiro: Relume Dumar.
: Ediouro: São Paulo: Segmento-Duetto, 2006.
MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. A história não contada dos
distúrbios de aprendizagem. Cadernos Cedes, Campinas, SP: Cedes, n. 28, p.31-48, 1992.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 30, n.2, p.211-229, maio/ago.2004.
SMOLKA E OUTROS. Relações de ensino na escola. Temas em debate. SME – PCRJ, 2006.
SMOLKA, Ana L. e LAPLANE, Adriana. Trabalho pedagógico em sala de aula: teorias para que?
Cadernos ESSE. Alfabetização e Leitura. Campinas: Editora da Unicamp. s/d.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Renata Petri
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
113
UNIDADE CURRICULAR: Práticas Pedagógicas Programadas III
Professores Responsáveis
Contato:
Profª. Drª. Maria de Fátima Carvalho.
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: TERCEIRO
Departamentos / Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 60hs
Carga Horária p/ prática (em %) 60
Carga Horária p/ teoria (em %): 40
OBJETIVOS
Possibilitar aos estudantes:

espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início tendo em vista a
diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços escolares e não
escolares;

aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na concepção,
planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a mediação e resolução de
conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes
instituições e grupos - supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho;

contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua
complexidade;

escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos preceptores em
suas linhas de pesquisa;
EMENTA
Espaço de aprendizagem interdisciplinar construído na perspectiva da articulação entre os estudos teóricos
das diferentes disciplinas e práticas pedagógicas. No 1º semestre de 2010 a Unidade Curricular
desenvolverá 06 linhas de pesquisa (ou de estudos), orientadas por oito professores; os alunos efetuarão
suas escolhas a partir das linhas de pesquisa e a desenvolverão em grupos de até dez alunos, cumprindo
estudos teóricos e práticos que resultarão num produto específico a ser divulgado publicamente ao final do
semestre conforme segue:
Linha 1. Ações de inclusão e constituição dos sujeitos nas práticas sociais - histórias de inclusão escolar:
trabalho e formação de professores. Ações: Realização de entrevistas semiestruturadas tendo como
objetivo a coleta de depoimentos de professores e coordenadores sobre sua formação, suas experiências,
seus modos de participar e conceber o trabalho de inclusão escolar de alunos com deficiências em curso no
município. . O grupo deverá construir um questionário ―aberto‖ que remeta os entrevistados à narrativa de
histórias que envolvam suas ações e reflexões sobre a inclusão escolar de alunos com deficiências. Serão
entrevistados profissionais e alunos de escolas, instituições especiais e órgãos responsáveis pela inclusão
escolar, já mapeados (ou não) por essa linha de estudos nas PPPs anteriores. Produtos: As atividades de
elaboração, aplicação e gravação das entrevistas, sua transcrição e discussão em relação ao contexto
histórico-cultural de sua produção (político, sócio-econômico e pedagógico) e Relatório de Trabalho. O
estudo terá continuidade no segundo semestre, quando os depoimentos (discursos de sujeitos envolvidos
no processo de inclusão escolar) serão tomados como dados para a investigação dos modos socialmente
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
114
constituídos de participar e conceber o trabalho docente frente aos alunos com deficiências, na inclusão
escolar. As atividades de leitura, resenha e discussão dos textos indicados, serão parte integrante de todo o
processo. (Profa. Dra. Maria de Fátima Carvalho). Linha 2. Mobilização de acervos em escolas de ensino
fundamental: formas de circulação e de recepção de impressos por estudantes e professores. Ações
(e fundamentação teórica): práticas de leitura e a formação do leitor, a animação e mediação entre texto e
leitor; natureza e funções da literatura infantil. Visita preliminar a uma escola pública de Guarulhos para
identificação do acervo e seus usos pelos professores e estudantes (usos do acervo no planejamento e
aulas, organização e origem do acervo, formas de acesso/empréstimo, o espaço físico de guarda do acervo
etc.). Observação in loco e registro em diário de campo. Elaboração de plano de ação dos estudantes da
Pedagogia e aplicação para ampliação e acessibilização dos acervos. Produto: relatório de trabalho. (Profa.
Dra. Claudia Lemos Vóvio e Prof. Dr. Daniel Revah) Linha 3. Os impasses vividos pelo educador no
cotidiano escolar: implicações e desdobramentos. Ações: leituras, discussão de filmes, entrevistas com
professores e alunos e reflexão em torno da relação professor-aluno. Produto: Relatório individual com o
material colhido e trabalhado por cada aluno; relatório final coletivo discutindo o que normalmente está em
jogo nas situações de impasse vivido na tarefa de ensinar, bem como idéias, dispositivos e sugestões para
que se possa promover melhores condições de trabalho. (Profa. Dra. Renata Petri). Linha 4. As práticas
educativas na Fundação CASA e em estabelecimentos prisionais e a reprodução da forma escolar:
contribuições para a discussão acerca das políticas de formação e de trabalho docente Ações: Estudo
das contribuições de autores que problematizam as questões educacionais relacionadas às experiências e
tentativas de ressocialização de jovens em conflito com lei. Problematização sobre o papel da educação em
ambientes de reeducação. Reflexão acerca da formação docente para atuação em ambientes diferenciados
como presídios e casa de abrigo de menores. Discussão sobre a reprodução da forma escolar em ambientes
de aprisionamento.
Ações: Estudo de textos e discussões temáticas, visitas às unidades da Fundação
―Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente‖ (Fundação CASA), localizadas em Guarulhos.
Entrevistas com os professores da Fundação CASA sobre o trabalho que realizam. Entrevistas com técnicos
da Escola de Formação e Capacitação Profissional da Fundação CASA, localizada em São Paulo, com o
intuito de conhecer os programas de formação destinados aos profissionais que trabalham com a
implementação de medidas socioeducativas. Visita à escola mantida no presídio José Parada Neto, em
Guarulhos, sob responsabilidade da FUNAP, para conhecer o trabalho ali desenvolvido. Entrevistas com
monitores presos. Entrevistas com técnicos da Fundação "Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel" de Amparo ao
Preso (FUNAP). Produtos: elaboração de registros individuais das visitas e discussões realizadas ao longo
do semestre; sistematização de dados coletados e um artigo a ser escrito coletivamente que será
apresentado na forma a ser definida pelo curso de Pedagogia. (Prof. Dr. Alexandre Filordi de Carvalho e
Profa. Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna). Linha 5. Levantamento de informações sobre as Escolas
Municipais - campo da Residência Pedagógica em EJA.* Ações/produtos: Realização de levantamento
para a organização do perfil de cada unidade escolar. Foram selecionadas 3 escolas municipais, que
ofertarão EJA nos ciclos I e II, e os alunos deverão realizar entrevistas com a equipe pedagógica para a
coleta de dados e construção do perfil das unidades. Desse modo, o aluno residente, ao iniciar os trabalhos
de Residência, já terá a sua disposição um documento apresentando as principais características daquela
unidade escolar. (Profa. Dra. Cláudia Barcelos) *Linha de estudos e pesquisa destinada somente para
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115
alunos ligados à RPEJA e que estão 'devendo' essa UC. Linha 6. Educação em saúde e em ambiente no
município de Guarulhos na perspectiva profissional e do movimento social. Linha 6 Vespertino Relações entre ações educativas em saúde e em ambiente em escolas municipais e Unidades
Básicas de Saúde de Guarulhos. Objetivo - Conhecer por meio de visitas e entrevistas a rotina dos
profissionais de saúde e educação que trabalham com temas sobre Educação, saúde e ambiente.
Metodologia – Os alunos farão visitas previamente agendadas em escolas e UBS para realizar entrevistas
com profissionais de desenvolvem ações educativas em saúde e em ambiente. Após farão transcrição e
organizarão um painel sobre os temas e categorias pesquisados. Produto - Portifólio e painel sobre o tema
estudado apresentando os aspectos mais relevantes. Avaliação – Análise do produto final e auto-avaliação.
Linha 6 Noturno - Ações educativas em saúde e em ambiente do município de Guarulhos, na perspectiva
das lideranças comunitárias. Objetivo - Identificar e entrevistar líderes comunitários de Guarulhos
sobre ações em educação em saúde e ambiente no município. Metodologia – Os alunos identificarão
lideranças comunitárias do município e farão entrevistas sobre o tema. Os resultados serão
sistematizados e organizados por temas e categorias em painel para apresentação. Produto Portifólio e painel sobre o tema estudado apresentando os aspectos mais relevantes. Avaliação –
Análise do produto final e auto-avaliação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Ações educativas em espaços não escolares

Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Plano Nacional de Educação,
Plano Estadual de Educação e Lei Orgânica do Município de Guarulhos;

Educação Básica: direitos do cidadão e obrigações do Estado;

Educação Inclusiva

Investigação científica: métodos quantitativos e qualitativos em Educação;

Políticas públicas nas áreas de educação e saúde;

Políticas públicas de profissionalização e escolarização de jovens;

Relações entre Estado, Políticas Públicas e Educação;

Serviços educacionais escolares: conceituação e especialização dos serviços; história das escolas e
cultura escolar.

Sistemas de Ensino: estruturas de sustentação e estruturas didáticas;

Tecnologias de Informação e Comunicação;

Trabalho Docente;

Educação, trabalho e desenvolvimento

Educação profissional básica, técnica e tecnológica.
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores. Cada linha de
pesquisa apresentará uma parte comum que envolve: leituras programadas, aulas expositivas, seminários,
sistematização de dados e exercícios de interpretação e análise de dados. A parte prática envolve o
planejamento, execução e avaliação das pesquisas de campo e documental; orientação para elaboração de
textos e sistematização de dados individuais e em grupo, considerando os conceitos estudados e a realidade
da escola pública; oficinas de pesquisa; exposição de resultados parciais e finais dos resultados. Será
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116
desenvolvido o hábito da leitura, da escrita e da comunicação oral, além do uso das TICs como ferramenta
complementar em diferentes fases do desenvolvimento das pesquisas e outras atividades práticas,
culminando na integração dos produtos das linhas de pesquisa a serem divulgadas ao final do semestre com
apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; Aparelho de DVD; Filmadora mini DV, Máquina fotográfica digital;
Aparelho de Datashow; Laboratório de informática com acesso à Internet; 06 Gravadores digitais para
entrevistas; 02 Calculadoras digitais para cálculos estatísticos; Aplicativos de microinformática para
Observatório Virtual e mapa digital; Cópias reprográficas:coloridas e preto/branco; Materiais de consumo de
escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma nota coletiva (do grupo
de pesquisa). A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação dos preceptores
composta a partir da análise da participação ao longo do desenvolvimento da PPP e produtos individuais
previstos na linha de pesquisa (sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários estudados,
envolvimento efetivo com a pesquisa, realização plena dos produtos: produções escritas individuais e
coletivas, em momentos pontuais ou ao longo do semestre, que deverão possuir uma memória nos portfólios
individuais). A nota coletiva do grupo será obtida da entrega e apresentação dos produtos finais.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AZEVEDO, J. A educação como política pública. Campinas, SP : Autores Associados, 1997.
BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo: Editora
Cortez, 2005
BIANCHETI, Lucídio. Aspectos históricos da apreensão e da educação dos considerados deficientes. In
___________. Interação, Trabalho e Cidadania. Um Olhar sobre a Diferença. Papirus. 1998.
BONDIOLLI, Ana. O cotidiano infantil. São Paulo, Cortez Editora, 2004.
BRANDÃO. Carlos Antônio Leite. As cidades da cidade. Belo Horizonte. Ed. UFMG, 2006.
FOUCAULT, Michael. Vigiar e Punir. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987.
FREITAS, Marcos Cezar de. Memórias de um menino que se tornou estrangeiro. São Paulo, Cortez Editora,
2007.
JULIÁ, Dominique. A Cultura Escolar como Objeto Histórico. Revista Brasileira de História da Educação,
São Paulo, n1, p. 9-43, jan/jun 2001, Disponível em http://www.sbhe.org.br/novo/rbhe/RBHE1.pdf
PENNA, Marieta Gouvêa de Oliveira. O ofício do professor: as ambigüidades do exercício da docência por
monitores – presos. 139 f. Dissertação (Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo, 2003.
PÉREZ GÓMEZ, A.I. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre : Artmed, 2001.
RIBEIRO, Vera Marsagão (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores,. novas leituras. Campinas:
Mercado de Letras, ALB; São Paulo: Ação Educativa, 2001.
SANTOS, Carlos José F. Identidades Urbanas e Globalização: constituição dos territórios em Guarulhos/SP.
São Paulo : Annablume, Sinpro/Guarulhos, 2006.
Complementar
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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117
SILVA,N.D.V. e Kassouf, A.L. O trabalho e a escolaridade dos brasileiros jovens. XIII Encontro Nacional de
Estudos
Populacionais,
2002.
http://www.cepea.esalq.usp.br/pdf/Silva%20%20Kassouf%20-
%20ABEP2002.pdf
SILVA,N.D.V. e Kassouf, A.L. A exclusão social dos jovens no mercado de trabalho brasileiro Revista
Brasileira
de
Estudos
de
População,
v.19,
n.2,
jul./dez.
2002.
http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/rev_inf/vol19_n2_2002/vol19_n2_2002_7artigo_p99a116.pdf
DRAIBE, Sônia. As políticas sociais e o neoliberalismo. São Paulo, Revista da USP, n.17, mar-mai, 1993.
(Dossiê Liberalismo/Neoliberalismo). www.usp.br/revistausp/buscador.html
GADOTTI, M. O MOVA-SP. Parceria entre Estado e. Movimentos Populares. Instituto Paulo Freire
http://www.paulofreire.org/Moacir_Gadotti/Artigos/Portugues/Educacao_Popular_e_EJA/MOVASP_Parcerias.
pdf
FREITAS, Marcos Cezar de. História social da infância no Brasil. São Paulo, Cortez Editora, 6ª edição, 2005.
FREITAS, Luiz Carlos de. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a
ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação e Sociedade, Campinas, vol.28, n.100, p. 965-987, out.
2007. www.periodicos.capes.gov.br
BALL, S.J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Caderno de Pesquisa, v.35, n.126, São
Paulo, set./dez. 2005. www.periodicos.capes.gov.br
SOUZA, R. F. de, VALDEMARIN, V.T. (Org). A cultura escolar em debate. Questões conceituais,
metodológicas. Campinas, SP: Autores Associados. 2005.
PINTO, Gelson de Almeida; BUFFA, Ester. Arquitetura e Educação Organização do Espaço e Propostas
Pedagógicas. São Carlos: EDUFSCAR, 2002.
REDER, Maria Genaina de Almeida. Ensino Público Primário em Guarulhos: As Escolas Isoladas na Primeira
República. São Paulo, Universidade São Marcos, 2005.
FERRETI, C.J. SILVA JR. J.R. OLIVEIRA, M.R.N.S. Trabalho, Formação e Currículo: para Onde Vai a
Escola. Editora Xamã, 1999
FERREIRA, Júlio Romero. Inclusão e Educação In Doze Olhares sobre a Educação Inclusiva. RODRIGUES,
David Educação Especial, inclusão e política educacional: notas brasileiras. Summus Editorial, 2006.
FONTANA, R. C.; FURGERI, D. K. P.; PASSOS, L. V. L. Cenas cotidianas de inclusão: sentidos em jogo. In
LAPLANE , A. F. de e GÓES, R. C. Políticas e Prática de Educação Inclusiva. Autores Associados. 2004.
NOVAES, R. e VANNUCHI, P. (orgs.). Juventude e Sociedade: trabalho, educação, cultura e participação.
São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
SOUZA, R.F. & VALDEMARIN, V.T. (Orgs.) A cultura escolar em debate: questões conceituais,
metodológicas e desafios para a pesquisa. Campinas, SP : Autores Associados, 2005.
Docentes Participantes
Nome
Origem
Titulação
Regime de Carga horária
Trabalho
Dr. Alexandre Filordi de Carvalho (Linha Pedagogia / Guarulhos
Doutor
RDPE
de pesquisa 4)
Dra. Cláudia Barcelos (UFPR)
(linha de pesquisa 5 )
120 h
(2 grupos)
Pedagogia/Guarulhos
Doutora
RDPE
60hs
(1 grupo)
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Dra. Cláudia Vóvio(Linha de pesquisa 2) Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
118
120h
(2 grupos)
Dr. Daniel Revah
Pedagogia / Guarulhos
Doutor
RDPE
(linha de pesquisa 2)
(2 grupos)
Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
(Linha de pesquisa 4)
Dra. Maria de Fátima Carvalho
120h
120 h
(2 grupos)
Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
(Linha de pesquisa 1)
120h
(2 grupos)
Dra. Renata Petri (Linha de pesquisa 3) Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
120h
(2 grupos)
Dr. Antonio Carlos Pinheiro (Linha de
Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
pesquisa 6)
Dr. Jorge Barcellos (Linha de pesquisa
6)
120h
(2 grupos)
Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
120h
(2 grupos)
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119
PLANOS DE ENSINO 4º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): Alfabetização e Letramento
Professor responsável:
Profª.
Dra.
Cláudia
Contato:
Lemos
[email protected]
Vóvio
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, possibilitando a
compreensão do processo de conformação do campo de estudos sobre alfabetização e letramento, e
os aspectos epistemológicos e políticos das linhas de pensamento que aí se configuram. Possibilitar
a identificação de questões relativas ao processo de alfabetização e à busca de soluções por meio
da pesquisa, da análise de propostas de ensino para as primeiras séries/ciclos do Ensino
Fundamental e da proposição de formas de intervenção e inovação, de maneira a contribuir para
melhorar a qualidade da Educação.
EMENTA
Panorama histórico da alfabetização escolar no Brasil. O surgimento dos estudos do letramento,
suas relações com o conceito de alfabetização e implicações para o currículo escolar. Abordagens
teóricas sobre a apropriação do sistema da escrita e sobre os processos de leitura e sua
aprendizagem. As teorias lingüísticas de cunho interacionista e suas implicações no ensino inicial de
língua escrita. A produção de textos escritos nas séries iniciais. O trabalho do alfabetizador: análise
da produção lingüística do alfabetizando, planejamento das formas de intervenção e organização
progressiva do processo de aquisição da escrita.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
A alfabetização escolarizada e sua produção no tempo. Os métodos de alfabetização e os
sentidos subjacentes de sujeito, de língua e de processo de aprendizagem..
2.
Cultura escrita no Brasil: a distribuição do acesso e seus condicionantes.
3.
Alfabetização e letramento: implicações para o ensino-aprendizagem.
4.
Contribuições da perspectiva interacionista – as noções de linguagem, interação, discurso,
sujeito e outro.
5.
A apropriação do sistema de escrita. A natureza do sistema de escrita – filogênese e
ontogênese. O processo de aprendizado do sistema de escrita. As relações entre oralidade e escrita
e as implicações no processo de apropriação do sistema de escrita.
6.
Abordagens sobre a leitura e processos de aprendizagem. A natureza do processo de leitura.
Papéis, objetivos, atitudes, valores, habilidades e conhecimentos imbricados nas práticas de leitura
nas séries/ciclos iniciais da escolarização.
7.
O texto escrito nas séries iniciais – fatores de textualidade, gêneros discursivos, coesão e
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120
coerência.
8.
A organização escolar nas séries e/ou ciclos iniciais de escrita e as práticas do alfabetizador. O
estabelecimento de objetivos e capacidades no processo de alfabetização e a organização
progressiva do processo de apropriação da escrita. Análise das produções lingüísticas do
alfabetizando e o planejamento das formas de intervenção.
METODOLOGIA UTILIZADA
A) Projeto trajetórias: os estudantes serão convidados no início do curso a registrarem memórias
de suas trajetórias escolares, especificamente aquelas que dizem respeito ao processo de
alfabetização, formação de leitores e usuários da escrita, a fim de (re)significá-las a partir dos
estudos e leituras, da própria produção textual e da análise coletiva dessas experiências realizadas
no âmbito da disciplina. Para cada unidade de estudo, consta a produção de um relato e, posterior,
discussão sobre essas experiências com os colegas. Espera-se que os relatos estejam
acompanhados da coleta de livros didáticos, trabalhos e materiais escolares, fotografias e outros
elementos recuperados pelos próprios estudantes.
B) Aulas
Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes
sobre temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo.
Estudos: leitura e análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos,
teorias, conhecimentos e pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados e
seminários dos estudantes orientados pelos professores.
Proposições: análise de situações-problema para a busca de soluções por todos e análise crítica de
situações didáticas que dizem respeito à alfabetização e ao letramento na esfera escolar, formulando
proposições para ajustá-las ou remodelá-las.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; cópias reprográficas; materiais de consumo de escritório,
suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem.
AVALIAÇÃO
A) Trabalhos individuais
Análise crítica textos, apoiada nos estudos e argumentos de autores trabalhados na disciplina.
Portfólio e memorial produzido a partir do Projeto Trajetórias (apresentação para o grupo e
entrega de memorial escrito)
B) Trabalhos em grupos
Seminários temáticos orientados pelos professores, apoiados na bibliografia do curso.
Análise de situações-problemas do processo de alfabetização e proposição de formas de
intervenção a fim de organizar ambientes voltados ao letramento de crianças, jovens e adultos,
descrevendo elementos físicos, sociais e educativos que o constituem, bem como possibilidades de
interação com bens relacionados à cultura escrita.
BIBLIOGRAFIA
Básica
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
1.
121
FERREIRO, Emilia. A representação da linguagem e o processo de alfabetização. In:
Reflexões sobre alfabetização. 2 ed. Tradução de Horácio Gonzalez et al. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1985, pp. 9-41.
2.
KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo : Martins Fontes, 1985.
3.
SMOLKA, A. L.. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo
discursivo. São Paulo : Cortez, 1993.
4.
MASSINI-CAGLIARI, G.; CAGLIARI, C. Diante das letras. Campinas : Mercado de
Letras, 2004.
5.
SOARES, M. B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de
Educação. no. 24. Jan/Fev/Mar/Abr/, 2004.
Complementar
1.
ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão. São Paulo: Parábola, 2009.
2.
BATISTA, A. A. G. (org.). Capacidades da alfabetização. Belo Horizonte:
Ceale/FAE/UFMG. 2005 (Coleção Instrumentos da Alfabetização, vol. 2)
3.
BEAUCHAMP, J (org). Ensino fundamental de nove anos: orientações para a
inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2007.
4.
COSTA VAL, M. da G. Alfabetização e Língua Portuguesa. Livros didáticos e
práticas pedagógicas. Belo Horizonte : Ceale, 2010.
5.
CASTANHEIRA, M, L.; MACIEL, F. I. P.; MARTINS, R. M. F. (Orgs). Alfabetização e
letramento na sala de aula. Belo Horizonte : CEALE/Autêntica, 2008
6.
LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo : Ática, 2009.
7.
KLEIMAN, A. B. É preciso ensinar o letramento? Não basta ensinar a ler e a
escrever?
Campinas
:
Unicamp/CEFIEL,
2005.
Disponível
em
<http://www.iel.unicamp.br/cefiel/alfaletras/biblioteca_professor/arquivos/5710.pdf>
8.
MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2003.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Cláudia Lemos Vóvio
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75 horas
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122
UNIDADE CURRICULAR (UC): Filosofia e Educação no Mundo Moderno
Professor responsável:
Dr.
Alexandre
Filordi
Contato:
de
[email protected]
Carvalho
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
A disciplina visa aos seguintes objetivos:
Analisar o campo conceitual da história crítica do pensamento moderno, sob diferentes
discursos filosóficos, que foram fundamentais para o delineamento de questões, de temas, de
objetos e de perspectivas que, na modernidade, passaram a referenciar o universo da pedagogia,
das ações educativas e da estruturação da escola;
Desenvolver reflexões críticas e conceituais, em forma de produção de conhecimento, voltadas
para as questões dos fundamentos filosóficos da educação contemporânea.
Aproximar a interlocução dos fundamentos filosóficos da educação com o universo das ações
educativas, em uma perspectiva crítica, analítica e problematizadora.
EMENTA
Esta disciplina focaliza temas, questões, objetos e perspectivas do pensamento que configuram a
época moderna (Modernidade) a partir de certos discursos filosóficos que tematizam a educação, em
momentos e configurações históricas diferentes. A partir da análise de um recorte específico da
história do pensamento ocidental moderno, pretende-se pensar e problematizar a interlocução da
herança discursiva de alguns filósofos que remarcam a emersão do campo da pedagogia moderna.
Assim, a partir da análise do recorte de questões que auxiliam a compreensão da caracterização da
modernidade a partir de Bacon, Descartes e Locke pretende-se acessar a discursividade científicofilosófica dos sec. XVI e XVII como irrupção de novas condições do entendimento e da formação
humana. Com o Iluminismo será colocado em perspectiva o pensamento de Rousseau, voltado para
a formação humana, sobretudo, a emersão do discurso que passa a enfocar a educação da infância
e sua própria configuração. Em consonância com o espírito do Iluminismo, voltado para a
emancipação do homem ocidental, investigar-se-á as análises de Kant referente à Aufklärung
(―emancipação‖) e sua interlocução com a educação. Com o pensamento de Nietzsche, pretende-se
analisar as relações críticas atinentes à educação e aos vícios culturais decadentes: como acessar
um novo homem? Transvalorar seus valores? Criar novas perspectivas de mundo? Por fim, serão
abordados o pensamento de Hannah Arendt, T.W. Adorno, J. Rancière como vertente crítica do
―fracasso‖ da educação contemporânea em sua autoridade e fragilidade para uma formação
emancipadora do ser humano, bem como o pensamento de Michel Foucault e Derrida como
problematizadores dos campos das diferenças, das singularidades e das constituições subjetividades
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123
ativas atinentes ao universo educacional contemporâneo. É preciso ressaltar que a tônica do curso
recai na relação indissociável da constituição de sujeitos com as experiências educativas em
determinado âmbito histórico-cultural.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
A emersão do discurso científico moderno.
2.
A emersão da pedagogia moderna.
3.
O Iluminismo, a infância e a educação
4.
O problema da formação e da condução humana na discursividade moderna.
5.
Educação, diferenças, constituição de subjetividades e crítica.
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e interpretação de textos clássicos,
produção de conhecimento e discussões sobre os temas das aulas, tendo como base a bibliografia
selecionada.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show).
AVALIAÇÃO
Na avaliação será considerado o aproveitamento das leituras exigidas ao longo do curso por
intermédio de produção de textos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ADORNO, T.W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2007.
CARVALHO, A. Filordi de. Foucault e a função-educador: sujeição e experiências de
subjetividades ativas na formação humana. Ijuí: Unijuí, 2010.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1987.
RANCIÈRE, J. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.
Complementar
DERRIDA, J.; ROUDINESCO, E. ―Políticas da Diferença‖. In. De que amanhã... Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004, p.32-47.
KANT, I. ―Resposta à pergunta: Que é ―Esclarecimento‖? In. Textos selecionados. Petrópolis:
Vozes, 2005, p. 63-71.
NIETZSCHE, F. W. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1983.
ROUSSEAU, J. J. Do Contrato Social. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
TOURAINE, A. Crítica da Modernidade. Petrópolis: Vozes, 1995.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Alexandre
Filordi
de
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
RDPE
75 horas
Carvalho
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
124
UNIDADE CURRICULAR (UC): Inglês para Leitura de Textos- alunos de Pedagogia 4º termo
Professor responsável:
Contato:
Profa. Dra. Renata Philippov
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 50%
Carga horária p/teoria (em %) 50%
OBJETIVOS
Geral
Desenvolver a capacidade de leitura e compreensão de textos acadêmicos em língua inglesa junto
aos alunos de Pedagogia. Tal unidade curricular visa fornecer aos alunos a prática necessária para
que possam compreender e interpretar textos acadêmicos em língua inglesa, prática essa necessária
no conjunto das Humanidades, dada a presença maciça de textos acadêmicos em língua inglesa.
Específico
Fornecer aos alunos o contato gradual com o idioma inglês através de textos acadêmicos; fomentar
a compreensão e interpretação de textos através de trabalho com estratégias de leitura,
compreensão de marcadores de discurso e estruturas gramaticais e lexicais pertinentes,
conhecimento de estrutura de textos em língua inglesa, análise crítico-interpretativa de textos através
de leitura em classe e discussão dos mesmos. A unidade curricular, portanto, prevê um trabalho
intensivo com diversos textos visando a capacitar os alunos para a leitura e compreensão de textos
acadêmicos em língua inglesa dentro de sua área de interesse.
EMENTA
O aluno de ensino superior em Humanidades tem contato bastante intensivo com textos em língua
inglesa, dada a presença marcante de tal língua no campo das Humanidades. O aluno deve ler e
compreender textos acadêmicos em sua área de interesse, principalmente devido ao elevado
número de publicações em língua inglesa. Portanto, a disciplina Inglês para Leitura de Textos visa
oferecer ao aluno prática em leitura de textos em língua inglesa, bem como aprofundamento
linguístico visando à habilidade de leitura. Tal trabalho tem por objetivo final a autonomia do aluno
em relação à leitura e compreensão de textos acadêmicos em inglês dentro de sua área de
interesse.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Ao longo do semestre, o aluno terá contato com diversos textos acadêmicos em inglês além de
exercícios gramaticais pertinentes a seu desenvolvimento linguístico em língua inglesa. A escolha de
textos dependerá do nível do grupo, mas estará voltada para o campo acadêmico e partirá de fontes
bibliográficas tais como artigos em Pedagogia publicados em livros e sites da internet e resenhas e
resumos de teses em Pedagogia . A seleção de exercícios dependerá do nível lingüístico do grupo,
bem como dos textos escolhidos para leitura. O trabalho focará estratégias de leitura,
reconhecimento de estruturas sintático-semânticas, compreensão de textos em termos globais e
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
125
específicos, com o intuito de levar o aluno a uma crescente autonomia e capacidade de
compreensão crítica quanto à leitura de textos acadêmicos condizentes com seus interesses
pessoais e educacionais.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas, seminários de textos, debates, discussões em grupo, apresentação e discussão
de slides em Powerpoint e outros materiais audiovisuais.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (datashow)
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá por meio da combinação de instrumentos pontuais, tais como a aplicação de
duas provas para verificação de leitura (no meio e final do semestre letivo, respectivamente) e a
apresentação de seminários em grupo sobre textos de livre-escolha dos alunos. Portanto, serão
atribuídas três notas de zero a 10, cuja média final deve corresponder a cinco: nota de seminário e
notas das duas provas. Ao aluno caberá também ter presença mínima de 75%.
BIBLIOGRAFIA
Textos retirados de publicações acadêmicas específicas dependendo do nível linguístico dos alunos
e da escolha do docente responsável pela disciplina. Aos alunos será facultada a escolha de alguns
textos de seu interesse visando apresentação de seminários em grupos. Textos de cunho
pedagógico poderão ser retirados da bibliografia básica abaixo, de outros livros ou de sites da
Internet contendo textos acadêmicos publicados em ―journals‖ e bancos de teses ligados à área
acadêmica dos alunos, mas tal fato está facultado ao professor responsável pela unidade curricular.
Básica
CRYSTAL, David. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Second Edition. New York:
Cambridge University Press, 2009.
NUNAN, David & Clarice Lamb. The Self-Directed Teacher: managing the learning process. New
York: Cambridge University Press, 1996.
PIAGET, Jean. The Essential Piaget. New York: Basic Books, 1977.
Complementar
AZAR, Betty. Understanding and Using the English Grammar. London: Longman.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Record.
Longman Dictionary of Contemporary English.
MAURER, Jay. Focus on Grammar. London: Longman.
MURPHY, Raymond. Grammar in Use. London: Cambridge University Press.
Password Dictionary of English. São Paulo: Martins Fontes.
TAYLOR, James. Portuguese-English Dictionary. Rio de Janeiro: Record.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Renata Philippov
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75 horas
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
126
UNIDADE CURRICULAR (UC): Didática e Formação Docente
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
1.
Identificar e relacionar o campo de estudo da Didática com o da Pedagogia e das Ciências da
Educação;
2.
Identificar
e
reconhecer
a
Didática
como
área
do
conhecimento
que
discute
a
multidimensionalidade do processo de ensino e aprendizagem desenvolvido na escola;
3.
Examinar o desenvolvimento da Didática na trajetória histórica do pensamento pedagógico
brasileiro;
4.
Discutir a especificidade da educação escolar e sua função na sociedade brasileira
contemporânea;
5.
Analisar a problemática em torno da construção da identidade docente;
6.
Examinar as diferentes perspectivas epistemológicas de formação inicial e contínua dos
professores;
7.
Identificar os elementos constituintes do processo de ensino e aprendizagem que ocorre em
sala de aula;
8.
Reconhecer a importância do planejamento de ensino: os objetivos educacionais, os
conteúdos programáticos, os procedimentos didáticos e a avaliação do processo de ensinoaprendizagem;
EMENTA
A disciplina tem por finalidade analisar o processo ensino-aprendizagem no contexto da escola
pública impactada pelas diferentes concepções pedagógicas introduzidas ao longo da história da
educação no Brasil. Relaciona as especificidades do ato de ensinar às circunstâncias sociais,
políticas e culturais. Contribui para que os diferentes determinantes da prática pedagógica e as
formas de nela intervir sejam compreendidos e discutidos para além do fazer didático reduzido aos
aspectos técnicos. Considera o ensino como prática social reflexiva e a formação do professor como
parte integrante dos temas a serem analisados sob a perspectiva do desenvolvimento profissional
docente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
O campo de estudo da Didática, da Pedagogia e a Formação de Professores no Brasil
2.
O papel social da escola na sociedade brasileira contemporânea
3.
A trajetória histórica do pensamento pedagógico brasileiro e as abordagens da Didática
4.
Identidade e Profissionalidade docente: Formação inicial e contínua
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
5.
Os elementos constituintes do processo de ensino e aprendizagem em sala de aula
6.
Metodologia de ensino e os procedimentos didáticos: as diferentes técnicas de ensino
7.
O planejamento de ensino e os objetivos educacionais
127
METODOLOGIA UTILIZADA
Princípios que nortearão a metodologia:
1.
Reflexão sobre a prática docente a partir da experiência discente nas trajetórias escolares dos
próprios alunos;
2.
Incentivo à participação dos alunos;
3.
Uso de técnicas de ensino possíveis de serem utilizadas no ensino fundamental e médio, de
modo que os alunos as apreendam pela vivência nas próprias aulas;
4.
Incentivo à investigação e busca de informações;
5.
Desenvolvimento da aprendizagem colaborativa.
As aulas serão desenvolvidas em situações que favoreçam o debate coletivo dos temas propostos. Para
tanto, os procedimentos didáticos utilizados serão: aula expositiva dialogada; estudo dirigido; trabalho
em grupo; consulta bibliográfica
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; Dicionários especializados.
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será contínuo, com comentários das atividades desenvolvidas pelos alunos,
individualmente e em grupo, de modo que superem possíveis dificuldades;
Os critérios de avaliação são: freqüência às aulas, realização adequada das atividades programadas,
participação nas atividades em sala de aula e extra-classe, desempenho em prova escrita individual.
BIBLIOGRAFIA
Básica
GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? novas exigências educacionais e
profissão docente. São Paulo: Editora Cortez, 1998.
MASETTO, Marcos. Didática – A Aula como Centro. São Paulo: Editora FTD, 1997.
PIMENTA, Selma G. (org). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.
PINTO, Umberto A. Os desafios da escola pública contemporânea. Revista da FAEEBA,
Salvador, v.17, n.30, p.89-103, jul/dez.2008.
Complementar
ANASTASIOU, Lea e ALVES, Leonir (orgs). Processos de ensinagem na
universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville:
Editora UNIVILLE, 2003.
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. Petrópolis: Editora Vozes, 1993.
CASTRO, Amélia Domingues e CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Orgs.). Ensinar a ensinar :
Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning,
2001
CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Editora Contexto, 2007.
CORTELLA, Mário S. A Escola e o Conhecimento. Fundamentos epistemológicos e políticos.
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
128
9ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas: Editora Papirus, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - saberes necessários à prática educativa. Rio de
Janeiro: Editora Paz e Terra,1996.
HAIDT, Regina Célia Cazaux . Curso de Didática Geral. São Paulo: Editora Ática, 7ª. Ed. 8ª.
Reimpresão, 2006.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio – uma perspectiva construtivista. Porto Alegre:
Editora Mediação, 1991. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994.
LUCHESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Editora Cortez, 1994.
MACHADO, Nilson J. Epistemologia e Didática. As concepções de conhecimento e inteligência
e a prática docente. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARIN, Alda Junqueira (Org.). Didática e Trabalho Docente. Araraquara: Editora Junqueira
&Marin, 2005.
MIZUKAMI, Maria da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: Editora EPU , 1986.
NOVOA, A.(org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992
PIMENTA, Selma G. (org). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no
Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 1999.
PIMENTA, Selma G. e LIMA, Maria Socorro L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
QUELUZ, Ana Gracinda e Alonso , Myrtes (Orgs.). O Trabalho Docente. São Paulo: Editora
Pioneira , 1999.
RIOS, Terezinha. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. São Paulo:
Cortez, 2001.
TOSI,
Maria
Rainaldes.
Didática
Geral
–
Um
Olhar
para
o
futuro.
Campinas:
Editora Alínea, 2001.
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento – Projeto de Ensino e Aprendizagem e Projeto Político
Pedagógico. São Paulo: Editora Libertad, 2002.
VASCONCELLOS, Celso. Avaliação da aprendizagem. Práxis de mudança. Por uma práxis
transformadora. São Paulo: Editora Libertad, 2003.
VEIGA, Ilma P. A. (org.). Repensando a didática. Campinas: Editora Papirus, 1991.
VEIGA, Ilma P. A. (org.). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Editora Papirus, 1991.
VEIGA, Ilma P. A. (org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Editora Papirus, 1996.
ZABALA, Antoni V. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Umberto
de
Andrade
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75 horas
Pinto
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Teóricos e Práticos da Educação Infantil I
Professor responsável:
Contato:
Profª Drª Marineide de Oliveira Gomes
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 10%
Carga horária p/teoria (em %) 90%
OBJETIVOS
Possibilitar aos estudantes:
Compreender a condição da criança pequena (0-5 anos) no Brasil e as conquistas de direitos:
avanços, recuos e perspectivas;
Reconhecer aspectos e indicadores de qualidade na educação infantil;
Problematizar sobre as identidades do educador de crianças pequenas e a relação com as
famílias;
Analisar propostas pedagógicas para o trabalho em creches e pré-escolas;
Compreender e desenvolver a Pedagogia de Projetos e o recurso da documentação nas ações
pedagógicas com crianças e no trabalho reflexivo com os educadores;
Conhecer aspectos da educação e saúde em ambientes coletivos de crianças pequenas.
EMENTA
Estudos teóricos e implicações práticas das Políticas Públicas para a Educação Infantil e o direito
das crianças pequenas à Educação no Brasil; Qualidade na educação infantil referenciada nos
contextos; Identidades e formação de educadores para as escolas da infância (creches, pré-escolas
e ensino fundamental (1º ciclo) e a relação com as famílias; Propostas Pedagógicas para a educação
infantil; Pedagogia de Projetos e documentação pedagógica na educação infantil; Educação Infantil e
Saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Políticas Públicas e o direito à Educação para crianças pequenas: de sujeito de necessidades à
cidadão (de direitos);
As identidades de educadores de crianças pequenas e as relações com as famílias;
Propostas pedagógicas para a educação infantil;
Pedagogia de Projetos e documentação pedagógica;
Educação Infantil e Saúde
METODOLOGIA UTILIZADA
A disciplina será desenvolvida pelo uso de metodologia participativa, por meio do diálogo, debate e
investigação sobre os temas elencados (sínteses escritas, oficinas, relatos, relatórios temáticos,
visitas a creche e pré-escola e brinquedoteca) de modo a possibilitar que os estudantes dominem
elementos teórico-práticos da área, do nível da gestão de creches e pré-escolas à docência com
turmas de crianças de zero a cinco anos em creches e pré-escolas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
130
Bibliografia básica e complementar; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho
multimídia para projeção de slides em Power Point; cópias reprográficas de textos e outros materiais
impressos.
AVALIAÇÃO
constante a partir das manifestações de envolvimento e compromisso com as ações de ensinoaprendizagem, considerando os seguintes aspectos na avaliação individual e grupal: freqüência e
participação, qualidade na elaboração das tarefas (coerência, coesão, capacidade de fazer relações
entre temas, pertinência do tema proposto com fundamentação teórica e análise crítica).
Itens de avaliação:
Síntese – ―Crianças: de sujeito de necessidades a cidadão (de direitos)‖ = 2,0 (Indiv.)
Relato Autobiográfico = 2,0 (Indiv.)
Esboço de Projeto para a ed. inf. = 2,0 (Grupal)
Atividades em sala = 4,0
BIBLIOGRAFIA
Básica
Legislação educacional para a educação infantil (Disponível em: www. mec. gov.br) : Constituição
Federal de 1988 – (capítulos da Educação e da Assistência Social); Lei Federal 8.069/90 (Estatuto
da Criança e do Adolescente); Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB(EN) 9.394/96;
Resolução CNE/CEB nº 1/99 e Parecer CEB 20/2009 de 19/11/2009 (Diretrizes Curr. Nac. para a Ed.
Infantil);
PEC 59/2009; PEC 277/09; Lei Fed. 10.172/2001 (Plano Nacional de Educação);
Documento CONAE sobre o PNE 2011-2020; Lei Fed. 11.114/05 e Lei Fed. 11.274/06 (ens. fund. de
9 anos); Resoluções e Pareceres do CNE sobre o ensino fundamental de nove anos:Resolução n. 1
de 14/01/2010 (Diretrizes Operacionais para a implantação do ensino fundamental de nove anos);
Resoluções nºs 6/2005 e 18/2005; Lei Fed. 11.494/07 (FUNDEB).
Publicações do Ministério da Educação – Educação Infantil (Disponível em: www. mec.gov.br):
Critérios para o atendimento em creches que respeitem os direitos da criança Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil; Política Nacional para a Educação Infantil; Referenciais Nacionais
de Qualidade na Educação Infantil; Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil; Pro-Infantil.
BARBOSA, M. C. S.; Horn, Maria da Graça Souza (org). Projetos pedagógicos na educação
infantil. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007.
EDWARDS, Catherine; LELLA, Gandini; FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
FARIA, Ana Lúcia G.; PALHARES, Marina Silveira (orgs.). Educação Infantil Pós-LDB: rumos e
desafios. São Paulo: Cortez, 1999.
KRAMER, Sonia; BAZÍLIO, Luis C. Infância, educação e direitos humanos. São Paulo: Cortez,
2006.
MACHADO, Maria Lúcia A . (org.) Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São Paulo:
Cortez, 2008, 3ª Ed.
MÜLLER, Fernanda; GOMES, Marineide de O. (orgs.) Cadernos da Residência Pedagógica –
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
131
Educação Infantil . vol.1. São Paulo: Progressiva, 2009.
OSTETTO, Luciana (Org.) Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando
experiências de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000.
PANIAGUA, Gema; PALACIOS, Jesus. Educação Infantil: resposta educativa à diversidade.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
ROSEMBERG, Fúlvia; CAMPOS, Maria Malta. Creches e Pré-escolas no Hemisfério Norte. São
Paulo,: Cortez, Fundação Carlos Chagas, 1994.
ZABALZA, Miguel A . Qualidade em educação infantil. Tradução: Beatriz A . Neves. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
Complementar
AZEVEDO, Janete M. Lins. A Educação como Política Pública. São Paulo: Autores Associados,
2004.
BARBOSA, Maria Carmen S. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. São Paulo: Campus, 2004.
BONDIOLI, Anna (org.) Tradução de Fernanda L. Ortale e Ilse P. Moreira. O Tempo no Cotidiano
Infantil. São Paulo: Cortez, 2004.
CARREIRA, Denise; PINTO, José Marcelino R. Custo Aluno-Qualidade Inicial: rumo à educação
pública de qualidade no Brasil. São Paulo: Global; Campanha Nacional pelo Direito à Educação,
2007.
CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG; Fúlvia; FERREIRA, Isabel M. Creches e Pré-escolas no
Brasil. São Paulo: Cortez: Fundação Carlos Chagas, 1992.
CERISARA, Ana Beatriz. Professoras de Educação Infantil: entre o feminino e o profissional.
São Paulo: Cortez, 2002.
CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre:
Artmed, 2001.
DAHLBERG, Gunilla; MOSS, Peter; PENCE, Alan. Qualidade na Educação da Primeira Infância:
perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DORNELLES, Leni Vieira. Infâncias que nos escapam: da criança na rua à criança cyber.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
FARIA, Ana Lúcia G.; MELLO, Suely Amaral (orgs.). Territórios da Infância: linguagens, tempos e
relações para uma pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara, SP: Junqueira & Marin,
2007.
___________________.(org.) O Coletivo Infantil em Creches e Pré-escolas: falares e saberes.
São Paulo: Cortez, 2007.
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Consulta sobre qualidade na educação infantil. São Paulo:
Cortez, 2006.
GOMES, Marineide de Oliveira. Formação de Professores na Educação Infantil. São Paulo:
Cortez, 2009.
___________________________.Grupos
de
Pesquisa/Formação:
potencializando
o
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desenvolvimento profissional de educadoras de crianças pequenas. In: PIMENTA, Selma G.;
GHEDIN, Evandro; FRANCO, Maria Amélia S. (orgs.) Pesquisa em Educação: investigando
objetos complexos. São Paulo: Loyola, 2006, pg. 183-198.
___________________________. Educar, cuidar e socializar o educador de crianças pequenas:
pistas para a formação. in SOUZA NETO, João Clemente; NASCIMENTO, Maria Letícia B.P. (orgs.)
Infância: violência, instituições e políticas públicas. São Paulo: Expressão e Arte, 2006, pg. 6170.
HELM, Judy Harris; BENEKE, Sallee. Trad. Vinícius Nogueira. O poder dos projetos: novas
estratégias e soluções para a educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HERNANDES, Fernando, VENTURA, Montserrat. Organização curricular por projetos de
trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998.
KRAMER. Sonia. Profissionais de Educação Infantil: gestão e formação. São Paulo: Ática, 2005.
NICOLAU, Marieta L. Machado; DIAS, Marina Célia Moraes (org.) Oficinas de Sonho e Realidade
na formação do educador da infância. Campinas. SP: Papirus, 2003.
OLIVEIRA, Zilma M. R. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Julia (Org.) A escola vista pelas crianças. Porto: Porto Editora, 2008.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Julia; KISHIMOTO, Tizuko M.; PINAZZA, Monica Apezzato (orgs.)
Pedagogias da Infância: dialogando com o passado, construindo o futuro. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
PERROTTI, Edmir. Confinamento cultural, infância e leitura. São Paulo: Summus, 1990.
POSTMANN, Neil. O desaparecimento da infância. São Paulo: Grapha Editorial, 2008.
Redin, Euclides et al. (orgs.) Infâncias: cidades e escolas amigas das crianças. Mediação, 2007.
ROSEMBERG, Fúlvia; CAMPOS, Maria Malta. Creches e Pré-escolas no Hemisfério Norte. São
Paulo: Cortez: Fundação Carlos Chagas, 1994.
ROSSETTI-FERREIRA. Maria Clotilde; MELLO, Ana Maria; VITORIA, Telma; GOSUEN, Adriano;
CHAGURI, Ana Cecília. Os fazeres na educação infantil. São Paulo: Cortez, 1998.
VASCONCELOS, Vera Maria Ramos de; SARMENTO, Manuel Jacinto (orgs.) Infância (in)visível.
São Paulo: Junqueira & Marin, 2007.
ZABALZA, Miguel A . Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento
profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004.
_________________. Diários de aula: contributo para o estudo do dilema prático dos
professores. Porto: Porto Editora, 1994.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Marineide
de
Oliveira
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75 horas
Gomes
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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UNIDADE CURRICULAR: Práticas Pedagógicas Programadas IV
Professores Responsáveis
Contato:
Profª. Drª. Renata Petri
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos / Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 60hs
Carga Horária p/ prática (em %) 60
Carga Horária p/ teoria (em %): 40
OBJETIVOS
Possibilitar aos estudantes:

espaço para a aprendizagem prática dos pedagogos em formação desde o início tendo em vista a
diversidade de trajetórias profissionais que são hoje possíveis em espaços escolares e não
escolares;

aprendizagens de convívio próximo para o trabalho coletivo: a co-responsabilidade na concepção,
planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das práticas; a mediação e resolução de
conflitos, as habilidades necessárias para desenvolver relações interpessoais e com diferentes
instituições e grupos - supervisionadas por um preceptor responsável pela coordenação do trabalho;

contato com elementos concretos para a reflexão sobre o fenômeno educacional na sua
complexidade;

escolhas de aprofundamento temático, a partir de um rol de práticas propostas pelos preceptores
em suas linhas de pesquisa;
EMENTA
Espaço de aprendizagem interdisciplinar construído na perspectiva da articulação entre os estudos teóricos
das diferentes disciplinas e práticas pedagógicas. No 2º semestre de 2010 a Unidade Curricular
desenvolverá cinco linhas de pesquisa orientadas por nove preceptores; os alunos efetuarão suas escolhas
a partir das linhas de pesquisa e a desenvolverão em grupos de dez alunos, em média, cumprindo estudos
teóricos e práticos que resultarão num produto específico a ser divulgado publicamente ao final do semestre
conforme segue: Linha 1. Trajetórias de formação Ações: entrevistas com professores dos primeiros níveis
da Educação Básica sobre as suas trajetórias de formação, com o objetivo de detectar momentos, marcas e
situações significativas que incidiram no modo como atuam na escola, com seus alunos e colegas;leitura e
discussão de textos. Produto: transcrição das entrevistas e produção de um texto comentando-as,
fundamentado nas discussões realizadas. (Profa. Renata Petri e prof. Daniel Revah) Linha 2: Ações de
inclusão e constituição dos sujeitos nas práticas sociais - histórias de inclusão escolar: trabalho e
formação de professores. Ações: Após a realização de entrevistas semiestruturadas com professores e
estagiários da rede de ensino pública e privada, de Guarulhos(SP) e São Paulo(SP), tendo como objetivo a
coleta de depoimentos sobre o trabalho e a formação dos educadores, suas experiências, seus modos de
participar e conceber o trabalho de inclusão escolar de alunos com deficiências em curso nos municípios
referidos, o grupo trabalhará com o material coletado
com o objetivo de compreender,
relacionar e
problematizar as condições e modos de formação, as ações de inclusão escolar de alunos com deficiências
referidas pelos educadores entrevistados e as reflexões e concepções emergentes. Serão tomadas como
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objeto de estudo, as entrevistas e depoimentos/histórias coletados na PPP III (1ºsem de 2010). Produtos:
As atividades de introdução à construção e análise de dados, à discussão do material coletado e sua
contextualização histórico-cultural (política e pedagógico) permitirão a elaboração de um relatório de cada
grupo (dos diferentes turnos), trabalho que terá como objetivo a reflexão sobre as condições de formação e
trabalho dos professores, sobre os modos socialmente constituídos de participar e conceber a formação e
trabalho docente (para e) junto aos alunos com deficiências, na escola regular, assim como, também, sobre
as atividades desenvolvidas na PPP (III e IV) como espaço de ação, reflexão e formação de educadores. As
atividades de leitura e discussão de textos indicados, serão parte integrante de todo o processo. (Profa.
Dra. Maria de Fátima Carvalho). Linha 3. Inclusão digital no contexto escolar e formação de
professores. Ações: vinculada aos itens 11 e 12 do conteúdo programático – Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) e Trabalho Docente – a linha 6 prevê práticas de leitura e discussão sobre a seguinte
temática: inclusão digital no contexto escolar e sua relação com a formação de professores. A tematização
do conhecimento é realizada mediante visita preliminar a uma escola pública de Guarulhos, para identificar
os seguintes indicadores: a) grau de envolvimento da gestão escolar para com o processo de inclusão
digital de alunos e comunidades interna e externa à escola; b) modo como o projeto pedagógico da escola
contempla o uso das TIC como um dos recursos inerentes às atividades pedagógicas na
contemporaneidade; c) ações de formação docente para a incorporação das TIC ao repertório de
estratégias didáticas; d) grau de abertura da escola a ações de inclusão digital voltadas à comunidade que a
entorna. A visita prevê observação in loco e registro, em diário de campo, para posterior elaboração de
relatório de pesquisa. Em havendo necessidade, poderão ser aplicadas entrevistas semi-estruturadas junto
aos sujeitos sociais envolvidos. Produtos: a) elaboração de relatórios individuais da visita, com
sistematização dos dados à luz das discussões e reflexões teóricas realizadas no semestre; b) elaboração
de um artigo coletivo, que poderá ser apresentado à comunidade acadêmica do campus Guarulhos –
UNIFESP, na forma a ser definida pelo curso de Pedagogia. (Profa. Dra. Lucila Pesce) Linha 4. Educação
escolar nas prisões: formação continuada dos Educadores Presos, Monitores orientadores da
Fundação Prof. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP) e professores da rede pública. Resumo: A educação
escolar para sujeitos em situação de privação de liberdade necessita ser compreendida como direito,
previsto pela Lei de Execução Penal Brasileira (Lei n. 7210, de 11/7/84) e sintetizado na Constituição
Federal de 1998. Em 19 de maio de 2010 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU de 20/5/10, MEC,
pág. 20) a Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação CEB/CNE nº 2,
que dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de
privação de liberdade nos estabelecimentos penais, expressando necessidade de se estimular
oportunidades de educação àqueles que se encontram em condição de privação de liberdade. No estado de
São Paulo, até o momento, a Fundação Professor Manoel Pedro Pimentel (FUNAP) é responsável pelo
ensino fundamental nos estabelecimentos prisionais, responsabilidade estabelecida por meio de resolução
(Resolução SJ-43, de 28 de outubro de 1987). Criada em 1976 e atualmente vinculada à Secretaria da
Administração Penitenciária, a FUNAP tem por objetivos promover a recuperação social de homens e
mulheres presos e a melhoria de suas condições de vida por meio do trabalho e da educação, além da
promoção de projetos que visem à reinserção social do egresso. Assim, o programa de educação por ela
coordenado é responsável pelas atividades escolares desenvolvidas nos estabelecimentos penais do
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estado. Segundo dados fornecidos por pesquisa realizada pela instituição (FUNAP, s/ data), 68% da
população carcerária paulista possui menos de oito anos de estudo, ou seja, não possui o ensino
fundamental completo. Traçar esforços na busca de estabelecimento de reflexões que evidenciem o
potencial formativo da educação escolar, atentando para as limitações e constrangimentos aos quais está
submetida ao se desenvolver no interior das prisões, torna-se aspecto importante para sua efetiva
implementação. Principais ações: 1- Leituras dirigidas para aprofundamento das temáticas envolvidas:
função social da escola, educação nas prisões, políticas públicas para educação em prisões, prática
pedagógica e cultura escolar. 2- Participação nos encontros de formação. 3- Mapeamento do processo de
constituição das Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de
privação de liberdade nos estabelecimentos penais. Objetivos: Colaborar com o processo de formação
continuada dos educadores presos que atuam nos estabelecimentos prisionais de Guarulhos. Levantar,
junto aos Educadores Presos, necessidades formativas, levando-se em consideração as especificidades da
Educação de Jovens e Adultos, para a elaboração de encontros de formação com os educadores da
FUNAP. Levantar junto à Fundação Professor Manoel Pedro Pimentel os programas de educação por ela
desenvolvidos. Colaborar com o processo de formação continuada dos Monitores Orientadores da FUNAP e
dos Professores da Rede Pública Estadual Paulista. Identificar o processo de constituição das Diretrizes
Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade. Propiciar
aos alunos dos cursos de licenciatura contato com questões relacionadas aos processos educacionais
desencadeados nas escolas situadas no interior de estabelecimentos prisionais, estabelecendo reflexões
sobre a função da escolarização nesse contexto. Propiciar aos alunos dos cursos de licenciaturas reflexões
acerca da educação como direito, bem como sobre a função social da educação. Propiciar aos alunos dos
cursos de licenciatura reflexões sobre as especificidades da Educação de Jovens e Adultos, e os processos
formativos envolvidos. Produtos: elaboração de registros individuais das visitas e discussões realizadas ao
longo do semestre; sistematização de dados coletados e um artigo a ser escrito coletivamente que será
apresentado na forma a ser definida pelo curso de Pedagogia. (Prof. Dr. Alexandre Filordi de Carvalho,
Prof. Dr. Luiz Carlos Novaes e Profa. Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna). Linha 5. Formação
continuada de professores: análise das propostas oferecidas pelo sistema público de ensino estadual e
municipal na cidade de Guarulhos. Ações: levantamento das propostas de formação continuada oferecidas
pelo sistema de ensino municipal e estadual;
levantamento de dados estatísticos sobre número de
atendimentos; entrevistas com coordenadores pedagógicos, diretores e dirigentes municipais e estaduais;
construção de um panorama das práticas de formação continuada desenvolvidas com os professores das
duas redes de ensino. (Profª Dr.ª Magali Aparecida Silvestre e Prof. Dr. Umberto Andrade Pinto).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Ações educativas em espaços não escolares

Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Plano Nacional de
Educação, Plano Estadual de Educação e Lei Orgânica do Município de Guarulhos;

Educação Básica: direitos do cidadão e obrigações do Estado;

Educação Inclusiva

Investigação científica: métodos quantitativos e qualitativos em Educação;

Políticas públicas nas áreas de educação e saúde;
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
Políticas públicas de profissionalização e escolarização de jovens;

Relações entre Estado, Políticas Públicas e Educação;

Serviços educacionais escolares: conceituação e especialização dos serviços; história das escolas
e cultura escolar.

Sistemas de Ensino: estruturas de sustentação e estruturas didáticas;

Tecnologias de Informação e Comunicação;

Trabalho Docente;

Educação, trabalho e desenvolvimento

Educação profissional básica, técnica e tecnológica.
METODOLOGIA DE ENSINO
O curso será desenvolvido a partir de encontros presenciais dos grupos e seus preceptores. Cada linha de
pesquisa apresentará uma parte comum que envolve: leituras programadas, aulas expositivas, seminários,
sistematização de dados e exercícios de interpretação e análise de dados. A parte prática envolve o
planejamento, execução e avaliação das pesquisas de campo e documental; orientação para elaboração de
textos e sistematização de dados individuais e em grupo, considerando os conceitos estudados e a
realidade da escola pública; oficinas de pesquisa; exposição de resultados parciais e finais dos resultados.
Será desenvolvido o hábito da leitura, da escrita e da comunicação oral, além do uso das TICs como
ferramenta complementar em diferentes fases do desenvolvimento das pesquisas e outras atividades
práticas, culminando na integração dos produtos das linhas de pesquisa a serem divulgadas ao final do
semestre com apresentação pública dos produtos e resultados das pesquisas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; Aparelho de DVD; Filmadora mini DV, Máquina fotográfica digital;
Aparelho de Datashow; Laboratório de informática com acesso à Internet; 06 Gravadores digitais para
entrevistas; 02 Calculadoras digitais para cálculos estatísticos; Aplicativos de microinformática para
Observatório Virtual e mapa digital; Cópias reprográficas:coloridas e preto/branco; Materiais de consumo de
escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma nota coletiva (do
grupo de pesquisa). A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação dos preceptores
composta a partir da análise da participação ao longo do desenvolvimento da PPP e produtos individuais
previstos na linha de pesquisa (sob a forma de debate sobre textos, filmes e documentários estudados,
envolvimento efetivo com a pesquisa, realização plena dos produtos: produções escritas individuais e
coletivas, em momentos pontuais ou ao longo do semestre, que deverão possuir uma memória nos
portfólios individuais). A nota coletiva do grupo será obtida da entrega e apresentação dos produtos finais.
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Docentes Participantes
Nome
Origem
Titulação
Regime de Carga horária
Trabalho
Dr. Alexandre Filordi de Carvalho
Pedagogia / Guarulhos
Doutor
RDPE
(Linha de pesquisa 4)
Dr. Daniel Revah
(2 grupos)
Pedagogia / Guarulhos
Doutor
RDPE
(Linha de pesquisa 1)
Dra. Lucila Pesce
(Linha de pesquisa 4)
120h
(2 grupos)
DIS/São Paulo
Doutora
RDPE
(Linha de pesquisa 3)
Dr. Luiz Carlos Novaes
120 h
120h
(2 grupos)
Pedagogia / Guarulhos
Doutor
RDPE
120h
(2 grupos)
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Dr.ª Magali Aparecida Silvestre
Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
(Linha de pesquisa 5)
Dra. Maria de Fátima Carvalho
Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
Doutora
RDPE
(Linha de pesquisa 4)
120 h
(2 grupos)
Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
(Linha de pesquisa 1)
(Linha de pesquisa 5)
120h
(2 grupos)
Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna Pedagogia / Guarulhos
Dr. Umberto Andrade Pinto
120h
(2 grupos)
(Linha de pesquisa 2)
Dra. Renata Petri
140
120 h
(2 grupos)
Pedagogia / Guarulhos
Doutora
RDPE
120h
(2 grupos)
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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PLANOS DE ENSINO 5º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Clécio dos Santos Bunzen Junior
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100
OBJETIVOS
Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, possibilitando a compreensão
dos elementos necessários à formação de leitores e de produtores proficientes de textos (orais e
escritos). Possibilitar a identificação de questões relativas ao ensino de Língua Portuguesa, à busca de
soluções por meio da pesquisa, da análise de propostas de ensino para o primeiro segmento do Ensino
Fundamental e da proposição de formas de intervenção e inovação, de maneira a contribuir para
melhorar a qualidade da Educação.
EMENTA
A disciplina escolar ―Língua Portuguesa‖ e suas implicações para o ensino de língua(gem):
falar,
escutar, ler e escrever. Análise da produção linguística do aluno, planejamento das formas de
intervenção e organização progressiva do processo de aprendizagem da língua. Avaliação e produção
de materiais didáticos para o ensino da língua(gem).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Oralidade
Linguagem oral como instrumento de ensino e aprendizagem na aula;
Usos da linguagem oral em situações formais e públicas: questões de produção e recepção;
Variação linguística, norma culta e as relações entre a oralidade e a escrita.
O tratamento da oralidade nos PCN e nos materiais didáticos: seleção dos gêneros.
2. Leitura e compreensão de textos
Abordagens cognitiva, textual e discursiva sobre a leitura.
Estratégias e capacidades necessárias à proficiência em leitura;
A leitura como situação de interlocução e o papel do outro na produção de sentidos.
Leitura crítica: uma abordagem discursiva.
O tratamento da leitura nos PCN e nos materiais didáticos de língua e de outras disciplinas curriculares.
3. Produção textual
Composição e redação: práticas escolares
O texto como unidade de ensino nas séries iniciais: projetos de produção textual e sequências didáticas;
Fatores de normatividade e textualidade (coesão, coerência, pontuação, paragrafação)
Gêneros do discurso: tema, forma composicional e estilo
O tratamento da produção textual nos PCN e nos materiais didáticos de língua
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142
4. Reflexão sobre a linguagem
Ensino de gramática x análise linguistica
Elementos de metalinguagem e atividades epilinguísticas
Análise linguistica, estilo e gênero
O tratamento da análise linguistica nos PCN e nos materiais didáticos de língua
METODOLOGIA UTILIZADA
A) Aulas Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes
sobre temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo. Estudos: leitura e
análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos, teorias, conhecimentos e
pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados e seminários dos estudantes
orientados pelos professores. Proposições: análise de situações-problema para a busca de soluções
por todos e análise crítica de situações didáticas que dizem respeito à alfabetização e ao letramento na
esfera escolar, formulando proposições para ajustá-las ou remodelá-las.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; cópias reprográficas: coloridas e preto/branco; materiais de consumo
de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem.
AVALIAÇÃO
A) Trabalhos individuais
Portfólio de atividades didáticas: elaboração de propostas pedagógicas voltados ao ensino da leitura,
produção de textos orais e escritos e análise lingüística para o primeiro segmento do ensino
fundamental.
B) Trabalhos em grupos
Seminários temáticos orientados pelos professores, apoiados na bibliografia do curso.
Produção de unidades didáticas para o ensino da língua portuguesa e das múltiplas linguagens.
BIBLIOGRAFIA
Básica
1. ABAURRE, M. B. M.; FIAD, R. S.; MAYRINK-SABINSON, M. L. Cenas de aquisição da escrita.
O sujeito e o trabalho com o texto. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1997.
2. COSTA VAL, M. G.; ROCHA, G. Reflexões sobre práticas escolares de produção de textos: o
sujeito-autor. Belo Horizonte : Autêntica. 2004.
3. GERALDI, J. W.. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas, SP:
Mercado de Letras ALB, 2006.
4. ILARI, R. A lingüística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo : Martins Fontes, 1997.
5. MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. São Paulo : Ática, 2003.
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143
6. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de letras, 2008.
7. SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Complementar
1. SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de
Letras, 2004.
2. SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008.
3. KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. São Paulo : Pontes, 2008.
4. BAGNO, M. A língua de Eulália: novela lingüística. São Paulo : Contexto, 2008.
5. FRANCHI, E. A redação na escola. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
6. MARCUSCHI, L. A.. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Clécio dos Santos Bunzen
Origem (Curso)
Titulação
Pedagogia
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75
Junior
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144
UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Infantil II
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Fernanda Muller
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 10%
Carga horária p/teoria (em %) 90%
OBJETIVOS
Possibilitar aos alunos estudos teóricos sobre temáticas atuais da Educação Infantil;
Promover
experiências
de
pesquisa
empírica
sobre
artefatos
culturais da
infância
contemporânea;
Analisar os desafios contemporâneos para a Educação Infantil no Brasil.
EMENTA
Estudo teórico das culturas da infância: culturas produzidas para e pelas crianças; metodologias de
trabalho, rotinas e instrumentos na Educação Infantil; planejamento de atividades; acompanhamento e
avaliação dos processos pedagógicos; papel da educadora para mediar processos de adaptação e
inserimento das crianças; brinquedos, brincadeiras e literatura como formas de interação da criança com
o mundo e com os outros; Educação Infantil, corpo e saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Culturas da Infância;
Rotinas e instrumentos de trabalho na Educação Infantil: observação, registro e avaliação;
Linguagens expressivas das crianças: brinquedos e brincadeiras; literatura infantil; imaginação e
poética;
Processos de adaptação, socialização e inserimento das crianças à creche e à pré-escola e
relação com as famílias;
Processos de transição das crianças para o Ensino Fundamental;
Educação Infantil, corpo e saúde.
METODOLOGIA UTILIZADA
A metodologia a ser utilizada nas aulas compreenderá: aulas expositivas, debate e investigação sobre os
temas elencados, sínteses escritas e orais de leituras, de modo a possibilitar que os alunos dominem um
arcabouço teórico-prático sobre a educação das crianças de zero a cinco anos.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Referências bibliográficas; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho multimídia para
projeção de slides em Power Point; cópias reprográficas de textos e outros materiais.
AVALIAÇÃO
A avaliação, como um processo dinâmico, será realizada de forma constante a partir das manifestações
de envolvimento ao longo das diferentes experiências de aprendizagem individuais e coletivas. Serão
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145
considerados os seguintes aspectos na avaliação dos alunos: participação, elaboração de trabalhos e
provas individuais, elaboração de trabalhos em grupo com fundamentação teórica e análise crítica e
apresentação/sistematização/discussão de leituras.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Bondioli, Anna. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos uma abordagem reflexiva. 9 ed. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
Edwards, Carolyn; Gandini, Lella; Forman, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de
Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Goldschmied, Elinor. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
Helm, Judy Harris et al. O poder dos projetos: novas estratégias e soluções para a educação infantil.
Porto Alegre, RS: Artmed, 2005.
Ostetto, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando
experiencias de estágios. Campinas: Papirus, 2008.
Tonucci, Francesco. Quando as crianças dizem: agora chega! Porto Alegre: Artmed, 2005.
Complementar
Barbosa, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
Barbosa, Maria Carmen Silveira; Horn, Maria da Graça. Projetos pedagógicos na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
Craidy, Carmem Maria (org.). Educação infantil: pra que te quero?. Porto Alegre: ARTMED, 2008.
Faria, Ana Lúcia Goulart de (org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São
Paulo: Cortez, 2007.
Kishimoto, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Cengage Learning, 1998.
Horn, Maria da Graça Souza. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Oliveira, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 4. ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
Paniagua, Gema. Educação infantil: resposta educativa à diversidade. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Santos, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral.
Porto Alegre: Mediação, 2002.
Steinberg, Shirley R. (org.); Kincheloe, Joe L. (org.). Cultura infantil: a construção corporativa da infância.
2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
Wajskop, Gisela. Brincar na pré-escola. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Fernanda Muller
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75h
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino da Matemática I
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Vanessa Dias Moretti
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 40%
Carga horária p/teoria (em %) 60%
OBJETIVOS
GERAL
Subsidiar a formação matemática do pedagogo ampliando seu conhecimento conceitual e pedagógico
acerca dos conteúdos matemáticos a serem trabalhados na Educação Infantil e nas primeiras séries do
Ensino Fundamental, bem como das principais tendências em Educação Matemática e suas práticas
pedagógicas decorrentes.
ESPECÍFICOS
Reconhecer a Matemática como conhecimento historicamente construído e como atividade humana.
Conhecer conceitos de Matemática básica, bem como elementos da história de sua produção que
favoreçam a elaboração de atividades desencadeadoras de aprendizagem dos mesmos aos alunos.
Identificar e analisar diferentes abordagens teórico-metodológicas para o ensino da Matemática nas
séries iniciais.
EMENTA
Esta disciplina foca o ensino da Matemática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, a partir da compreensão da Matemática como produção humana histórica. São abordados
conceitos básicos dessa área, elementos da história de seu desenvolvimento e diferentes abordagens
teórico-metodológicas para seu ensino.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Matemática como ciência e atividade humana.
2. O sentido do ensino da Matemática na E.I. e nos anos iniciais do E.F.
3. Teorias da aprendizagem e o ensino de matemática.
4. Abordagens teórico-metodológicas que orientam o ensino da Matemática do zero aos 10 anos.
5. Recursos metodológicos para o ensino de matemática: o jogo, materiais estruturados, a história
do conceito, a resolução de problemas, uso de tecnologias, o livro didático.
6. Atividade de ensino: definição e elementos estruturantes.
7. Unidades didáticas do ensino de matemática:
-
Número e Sistema de Numeração Decimal;
-
Operações aritméticas;
-
Grandezas e medidas;
METODOLOGIA UTILIZADA
Para o desenvolvimento dessa Unidade Curricular estão previstas aulas expositivas, proposição de
leituras individuais e discussões coletivas, orientação para a elaboração de Unidades Didáticas e suas
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
147
socializações. Além disso, também serão propostas aos estudantes atividades envolvendo situaçõesproblema desencadeadoras da reflexão e apropriação de conceitos específicos da Matemática enfocada
na Educação Básica.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia indicada;
Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow
Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará durante todo o processo e considerará a produção de textos individuais e coletivos a
partir de leituras indicadas e de atividades desenvolvidas em sala de aula, freqüência às aulas e
participação nas atividades propostas, elaboração de material pedagógico e prova escrita individual.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Gradiva, 1998.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação matemática Campinas,
Summus, 1986.
DUJALDE, María Elena; CUBERES, Maria Teresa González. Encontros Iniciais com a Matemática:
contribuições à educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
IFRAH, George. Os números: a história de uma grande invenção. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1992.
KAMII, Constance. A criança e o número. 36ª ed. Campinas,SP: Papirus, 2008.
LORENZATO, Sérgio. Educação infantil e percepção matemática. Campinas: Autores Associados, 2008.
MIGUEIS, M. e AZEVEDO, M.G. Educação Matemática na Infância. Vila Nova de Gaia/Portugal:
Gailivros, 2007.
MOURA, M. O. A atividade de ensino como unidade formadora. Bolema, Ano II, n.12, p.29-43, 1996.
NACARATO, Adair M. Eu trabalho primeiro no concreto. Revista de Educação Matemática. Ano 9, Nos.910 (2004-2005), 2005, p.1-6.
PIAGET, Jean; SZEMINSKA, L. A gênese do número na criança. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1981.
Complementar
CARRAHER, Terezinha. Na vida dez, na escola zero. 3ªed. São Paulo: Cortez Editora, 1989.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática - Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
148
FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Educação Matemática de Jovens e Adultos Especificidades, desafios e contribuições. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
GARNIER, Catherine et al. Após Vygotsky e Piaget: perspectiva social e construtivista. Escolas russa e
ocidental. Porto Alegre: Artmed, 2003.
KAMII, Constance. Desvendando a Aritmética: implicações da teoria de Piaget. Campinas/SP: Papirus,
1995.
MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Angela. Historia na Educação Matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autentica, 2004.
MOURA, M. O. O jogo e a construção do conhecimento matemático. In: Idéias O jogo e a construção do
conhecimento na pré-escola. N.10. São Paulo:FDE, 1991.
NUNES, Terezinha; BRYAN, Peter. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
PANIZZA, Mabel. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análise e propostas.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
POLYA. George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro. Editora Interciência, 1995.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Vanessa Dias Moretti
Pedagogia
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75h
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
149
UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica – Educação Infantil
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Clecio dos Santos Bunzen Junior
[email protected]
Profª Fernanda Muller
[email protected]
Prof. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho
[email protected]
Profª Drª Marineide de Oliveira Gomes
[email protected]
Profº Drº Jorge Luiz Barcellos da Silva
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 105 horas
Carga horária p/prática (em %): 100%
Carga horária p/teoria (em %) 0
OBJETIVOS
Geral
Conhecer e analisar a estrutura, o funcionamento, as concepções e práticas culturais, educativas e
pedagógicas levadas a efeito em creches e pré-escolas, bem como os processos sócioculturais, de
desenvolvimento e de aprendizagem na educação-cuidado de crianças na faixa etária dos 0 aos 5 anos,
considerando o lugar e as relações estabelecidas;
Desenvolver ações pedagógicas em colaboração com as escolas e os professores.
Objetivos Específicos:
Articular conhecimentos teóricos às práticas educativas e pedagógicas no âmbito da educação infantil;
Fazer uso de meios e instrumentos de pesquisa qualitativa (observação participante, registro e análise
documental;
Conhecer a organização e funcionamento de ambientes coletivos institucionais para crianças pequenas,
caracterizando o atendimento de crianças em creches e pré-escolas e as necessidades formativas de
gestores e educadores;
Desenvolver análises crítico-reflexivas acerca da instituição estagiada e da sua relação com as famílias e
o entorno;
Apoiar as práticas dos educadores nas ações cotidianas em creches e pré-escolas;
Desenvolver, em colaboração com os professores, ações pedagógicas pontuais;
Sistematizar os dados coletados na forma de registros e análises.
EMENTA
Conhecimento, identificação e análise do lugar, das relações e práticas educativas e pedagógicas em
creches e pré-escolas: da gestão institucional à avaliação; articulação entre teoria e prática na educação
infantil; utilização de instrumentos de pesquisa qualitativa em Educação; elaboração e desenvolvimento
de ações pedagógicas em creches e pré-escolas.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
150
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Articulação entre teoria e prática no trabalho em creches e pré-escolas;
Manejo de instrumentos de pesquisa qualitativa: observação participante, análise documental e registro;
Educação-cuidado de crianças de 0 a 5 anos;
Espaços, tempos e relações na educação infantil;
Documentação pedagógica e avaliação;
Elaboração e desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas escolas-campo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e processual e a aprovação na Unidade Curricular estará condicionada à
100% de freqüência e ao desempenho satisfatório.
Serão considerados na avaliação: a capacidade de articulação entre teoria e prática realizada pelos
Residentes, viabilizada pelas descrições, problematizações, análises crítico-reflexivas e
desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas instituições. Os produtos da disciplina versarão
sobre a sistematização individual e grupal da observação, do registro, da documentação obtida e
selecionada ao longo do estágio e das ações pedagógicas desenvolvidas – em colaboração, formalizado
em:
- Registros das observações/comentários na forma de Diário de Campo - individual
- Plano de Ação Pedagógica (PAP) - individual
- Relatório Parcial – um breve Relatório que deverá ser entregue ao profº/escola, ao final do período de
concentração da Residência Pedagógica - individual
- Relatório Final - documento que sistematiza, problematiza e articula as relações entre teorias e
práticas, focando a experiência formativa e temas de interesse do grupo na RP EI. - grupal
* Os Residentes deverão entregar ao Profº Preceptor: o Diário de Campo, o Plano da Ação Pedagógica
e as sistematizações da RP EI, de acordo com as orientações do Profº Preceptor.
Atividades do semestre nos Encontros de Supervisão
Apresentação da disciplina e discussão do programa;
Organização dos grupos de Residentes para a entrada nas escolas-campo de estágio;
Orientação para o trabalho de campo;
Acompanhamento e Supervisão dos Grupos na Universidade e nas escolas-campo;
Orientação para elaboração e desenvolvimento do Plano de Ação Pedagógica (em colaboração com a
escola-campo) e do Relatório Parcial e Final;
Avaliação dos estudantes-Residentes na e pela escola-campo.
BIBLIOGRAFIA
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
151
Básica
BARBOSA, Maria Carmem. Por Amor e por força: rotinas na educação infantil. Artmed, 2006.
BARBOSA, Maria Carmen S.; HORN, Maria das Graças. S. Projetos Pedagógicos na educação infantil.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF,
2009. (acessível em www.mec.gov.br)
___________________________.Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Vols.
1,2. Brasília: MEC/SEF, 2006.(acessível em www.mec.gov.br)
___________________________.Programa Pró-Infantil. Vols, 1,2,3,4. Brasília: MEC/SEF (acessível em
www.mec.gov.br)
________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil. Vols.1,2,3 Brasília: MEC /SEF, 1998 (acessível em
www.mec.gov.br)
CAMPOS, Maria; ROSEMBERG, Fúlvia. ___________________________. Critérios para atendimento
em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília/SEB, 2009, 4ª Ed. (acessível em
www.mec.gov.br)
EDWARDS, Carolyn; LELLA, Gandini; FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1997.
HELM, Judy Harris; BENEKE, Sallee. O poder dos projetos: novas estratégias e soluções para a
educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MACHADO, Maria Lúcia A. (org.) Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São Paulo: Cortez,
2008.
MÜLLER, Fernanda; GOMES, Marineide de Oliveira G. (orgs.) Cadernos de Residência Pedagógica –
Educação Infantil – vol.1. São Paulo: Progressiva, 2009.
OSTETTO, Luciana E. (org.) Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências
de estágios. Campinas, SP: Papirus, 2000.
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Complementar
BOGDAN, R.; BIKLEN, Sari. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos
métodos. Porto: Porto Editora, 1994.
BONDIOLI, Anna. (org.) O Projeto Pedagógico da creche e a sua avaliação. Campinas-SP: Autores
Associados, 2004.
CRUZ, Silvia Helena V. (org.) A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez,
2008.
GOMES, Marineide de O. Grupos de Pesquisa/Formação: potencializando o Desenvolvimento
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
152
Profissional de Educadoras de Crianças Pequenas. In: PIMENTA, Selma G.; GHEDIN, Evandro;
FRANCO, Maria Amélia S. (orgs.) Pesquisa em Educação: investigando objetos complexos. São Paulo:
Loyola, 2006, p. 183-198.
KRAMER, Sonia (org.) Profissionais de Educação Infantil: gestão e formação. Ática, 2005.
LUDKE, Menga.; ANDRÉ, Marli Elisa Dalmaso. Pesquisas em Educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.
OLIVEIRA, Zilma M. Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
NÓVOA, António. Professor se forma na escola. Revista Nova Escola, p. 13-15, maio, 2001.
OLIVEIRA- FORMOSINHO, Júlia (org.). A escola vista pelas crianças. Coleção Infância. Porto. Porto
Editora, 2008.
OLIVEIRA- FORMOSINHO, Júlia; KISHIMOTO, Tizuko M. Formação em Contexto: uma estratégia de
integração. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002.
___________________________. (Org.) A Supervisão na formação de professores I: da sala à escola.
Porto: Porto Editora, 2002 (Colecção Infância).
___________________________. (Org.) A Supervisão na formação de professores II: da organização à
pessoa. Porto: Porto Editora, 2002 (Colecção Infância).
OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.) Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores.
Campinas. SP: Papirus, 2008.
PIMENTA, Selma G.; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Docência e Estágio. São Paulo: Cortez, 2004.
WARSHAWER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. São
Paulo: Paz e Terra, 1993.
ZEICHNER, Kenneth. Formação de Professores: contato direto com a realidade da escola. Presença
Pedagógica, v. 6, n. 34, pg. 5-15, julh-ago, 2000.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Carga Horária
Clécio dos Santos Bunzen
Pedagogia
Doutor
DE
105
Fernanda Müller
Pedagogia
Doutora
DE
105
João do Prado Ferraz de
Pedagogia
Doutor
DE
105
Jorge Luiz Barcellos da Silva
Pedagogia
Doutor
DE
105
Marineide de Oliveira Gomes
Pedagogia
Doutora
DE
105
Junior
Carvalho
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
153
PLANOS DE ENSINO 6º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): FUNDAMENTOS TEÓRICO-PRÁTICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Professor responsável:
Contato:
Antonio Carlos Pinheiro
[email protected]
Jorge Luiz Barcellos da Silva
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100 %
OBJETIVOS
Identificar e problematizar Ciência geográfica, e a disciplina escolar Geografia na educação
básica
Identificar, analisar e refletir sobre os fundamentos teórico-metodológicos para o ensino de
Geografia para a Educação Infantil anos iniciais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens
Adultos.
Propor leituras geográficas de mundo para o ensino de Geografia na Educação Infantil, anos
iniciais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, visando proporcionar o incremento
da pesquisa e práticas no ensino de Geografia
EMENTA
Concepções de ensino de Geografia escolar. Construção do conceito de espaço geográfico: o sujeito
e o objeto na produção do conhecimento geográfico e suas representações. Diferentes escalas da
análise geográfica. Métodos didáticos para o ensino da Geografia na educação infantil, nos anos
iniciais do ensino fundamental e na educação de jovens e adultos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Ciência geográfica e o ensino de Geografia na educação básica
2. Significado da construção de conceitos no ensino de Geografia para crianças
3. As propostas oficiais de ensino de Geografia direcionadas à educação infantil e aos anos
iniciais do ensino fundamental
4. Práticas de ensino e os materiais didáticos
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leituras individuais e confecção de
resenhas pelos alunos. Com base nas leituras e experiências, serão realizados debates visando
interpretação, análise e reflexão dos conceitos e conteúdos específicos da Geografia. Durante o
curso, os alunos farão levantamento da situação do ensino de Geografia na escola básica. Os
trabalhos resultantes serão apresentados em grupo ou individualmente, em forma de materiais
didáticos e propostas de trabalho produzido pelos alunos.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
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Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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154
 Bibliografia básica e complementar;
 Aparelho de DVD;
 Aparelho de videocassete;
 Aparelho de Data show e retroprojetor;
 Laboratório de informática com acesso à Internet;
 Globo, mapas diversos e Atlas escolares.
AVALIAÇÃO
Avaliação será contínua e diagnóstica. No decorrer do curso será considerado a participação e a
freqüência dos alunos nas aulas. Também será avaliado as resenhas individuais e os trabalhos em
grupo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história,
geografia.
Secretaria
de
Educação
Fundamental.
Brasília:
MEC/SEF,
1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação
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PONTUSCHKA, N. et alii Para ensinar e aprender Geografia. Cortez Editora.2007.
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Boletim Paulista de Geografia N. 79, São Paulo: AGB, 2003.
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155
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GONZÁLEZ, Xosé M. S. Didáctica de la Geografia. Problemas sociales y conocimiento del médio.
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NEVES. I. C. B. e outros (orgs.) Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed.
UFRGS, 1999.
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OLIVEIRA,E.S. et allii Guarulhos – Espaços de Muitos Povos.Guarulhos. Ed. Noovha América.2008.
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Dossiê Geografia e Ensino. Caderno Prudentino de Geografia n. 16.Preseidente Prudente.1995
PINHEIRO, A. C. O ensino de Geografia no Brasil – Catálogo de dissertações e teses. Goiânia: Ed.
Vieira, 2005.
PONTUSCHKA, N. E OLIVEIRA, A. U. (orgs.). Geografia em Perspectiva. São Paulo: Contexto,
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SANTOS. C. J. F. dos. Identidade urbana e globalização: a formação dos múltiplos territórios em
Guarulhos-SP. São Paulo: Annablume, Guarulhos: Simpro, 2006.
SANTOS, M. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1998.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1999
SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1997.
SPÓSITO, M. E. B. (org.). Livros didáticos de História e Geografia. Avaliação e pesquisa. São Paulo:
Cultura Acadêmica ED. 2006.
STRAFORINI, R. A totalidade mundo nas primeiras séries do ensino fundamental: um desafio a ser
enfrentado In Revista Terra Livre N. 18. São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB,
2002.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
Antonio Carlos Pinheiro
Pedagogia
Doutor
DE
75
Jorge Luiz Barcellos da
Pedagogia
Doutor
DE
75
Silva
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares
Professor responsável:
Contato:
Prof. Drª. Célia Maria Benedicto
[email protected]
Giglio
cé[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 30%
Carga horária p/teoria (em %) 70%
OBJETIVOS
a)
Tratar dos aspectos teórico-práticos da gestão escolar e de instituições e processos
educativos não escolares, ancorando a reflexão sobre o ideal da gestão democrática.
b)
Analisar prioritariamente a gestão de instituições escolares públicas de educação básica e a
política educacional atual, referenciada em dados históricos, na legislação do ensino e nas indicações
internacionais que propõem metas de efetivação da educação como um direito de todos.
c)
Desenvolver conhecimentos técnicos e políticos que contribuam com a prática profissional
qualificada para conduzir processos educativos pautados no ideal da democracia;
d)
Contextualizar as reflexões por meio de: exame das práticas de gestão de escolas reais;
simulações e conseqüente proposição de soluções;
e)
Desenvolver capacidade colaborativa na resolução de problemas, integrando a comunidade
educativa e a comunidade mais geral na definição das ações.
f)
Identificar, selecionar e desenvolver metodologias adequadas à gestão participativa em processos
educativos.
Conhecer diferentes experiências de gestão administrativa e pedagógica, integrando-as aos saberes
técnicos e políticos da gestão.
EMENTA
Estudo teórico das principais teorias da administração que impactaram os modos de gerir o estado, os
sistemas de ensino e as escolas; funções da gestão e da administração nos sistemas de ensino e nas
escolas; poder disciplinar, normalização e cultura escolar; gestão democrática da educação; canais
institucionais de participação e cultura democrática no governo da escola e da sala de aula; a escola
como núcleo da gestão entre o sistema e a sala de aula; trabalho coletivo como princípio do processo
educativo; o educador gestor do final do século XX e a superação da dicotomia: administrativo versus
pedagógico; gestão de espaços educativos não escolares; a gestão em rede: parcerias e alianças.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Teorias da administração que impactaram os modos de gerir o Estado, o Sistema de Ensino e as
escolas. Compreensão das funções de gestão e administração dos Sistemas de Ensino e, de modo
articulado, das unidades escolares.
Evolução do conceito de gestão. O governo da escola e dos sistemas de ensino.
Poder disciplinar e normalização – Durkheim e Foucault
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157
Sistemas educacionais e modelos organizativos de escola
A organização do trabalho escolar: pedagógico versus administrativo nas atividades de gestão.
Cultura democrática no governo da escola e da sala de aula. Legislação e parâmetros dos
sistemas de ensino para a gestão escolar.
A sala de aula e a escola como espaços de governo próximo.
Autonomia relativa: protagonismo e autoria múltipla na concepção, planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação da política educativa da escola.
O trabalho coletivo como princípio do processo educativo.
Indução de políticas educativas locais
Coordenação do trabalho na escola: noções básicas de metodologias em participação.
Gestão e administração de espaços educativos não escolares; gestão em rede: parcerias e alianças.
METODOLOGIA UTILIZADA
Desenvolveremos a Unidade Curricular por meio de exposições dialogadas, leituras e discussões de textos,
análise documental e de imagens. Integram as metodologias utilizadas nesta UC simulações e situações
problema que servirão para mobilizar e fazer confrontar práticas de gestão vivenciadas - e tornadas parte
do repertório de saberes dos alunos - e aquelas recomendadas pelos princípios da gestão democrática.
Propomos exercícios colaborativos que serão desenvolvidos com o objetivo de fazer integrar os pedagogos
com os demais licenciandos do campus Guarulhos e profissionais das redes públicas de ensino.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho multimídia
para projeção de slides em Power Point; cópias reprográficas e outros materiais impressos, visitas
externas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e composta de momentos específicos que exigirão esforço de análise,
síntese, proposição de ações de intervenção com atuação dos alunos reunidos em grupos e
individualmente. As provas e atividades privilegiarão a capacidade de elaboração própria, organização de
informações, capacidade de comunicação, estabelecimento de relações e reflexão autônoma. As notas
serão compostas de uma parte individual e outra resultante dos produtos das atividades colaborativas.
BIBLIOGRAFIA
BARROSO, João. Políticas Educativas e Organização Escolar. Lisboa: Universidade Aberta, 2005.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Uma reforma para a Cidadania. Reforma do Estado para a cidadania: a
reforma gerencial brasileira na perspectiva internacional. São Paulo: Ed. 34; Brasília: ENAP, 1998
CANÇADO, Marília Batista. Escola Hoje. . Brasília, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de
Educação à Distância, 1996. (Cadernos da TV escola)
CECCON, Claudius (org). A vida na escola e a escola da vida. 35ª.ed. Rio de Janeiro: Vozes.
DURKHEIM, Émile. A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função
diferenciadora (Educação e Sociologia. Trad. Lourenço Filho, 1955). In: Pereira & Foracchi (Orgs). Educação
e Sociedade: leituras de sociologia da educação. 10.ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1979 p.34-48.
FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. Os recursos para o bom adestramento. Vigiar e Punir. Petrópolis,
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GHANEM, Elie. Educação escolar e democracia no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica/Ação Educativa, 2004.
LÜCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
MOTTA, Fernando C. Prestes. ―Administração e participação: reflexões para a educação‖. In: Educação e
Pesquisa, vol. 29 nº 2, São Paulo, jul/dez, 2003 http://www.scielo.br/pdf/ep/v29n2/a14v29n2.pdf em
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158
13/10/2005
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Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática, 2007.
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TEIXEIRA, Anísio. Que é administração escolar? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro,
v.36, n.84, 1961. p.84-89 http://www.geocities.ws/angesou/anisio.pdf
Complementar
ARROYO, Miguel (Org). Da escola carente à escola possível. 6ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 2003
BARROSO, João.(Org). A Escola Pública – Regulação, desregulação e privatização. Porto: Edições ASA,
2003.
___________________. O Estudo da Escola. Porto: Porto Editora, 1996
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Lisboa: Edições 70, 2007
NAURA, S.C.F (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 6ª edição. São
Paulo: Cortez, 2008.
SETTON, Maria da Graça J. As transformações do final do século: resignificando os conceitos autoridade e
autonomia. In: AQUINO, Julio Groppa (Org). Autoridade e Autonomia na escola: alternativas teóricas e
práticas. São Paulo: Summus, 1999, p.71-84
SINGER, Helena. República de Crianças. Sobre Experiências Escolares de Resistência. São Paulo:
Hucitec/Fapesp, 1997
Para acesso por meio eletrônico:
AZANHA, José Mário Pires Autonomia da Escola, um reexame.
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_16_p037-046_c.pdf
COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da Educação no Brasil: As reformas recentes no ensino
fundamental. Caderno de Pesquisa. Campinas: UNICAMP/NEPP, n. 38, 1998.
http://www.nepp.unicamp.br/Cadernos/Caderno38.pdf
CURY, Carlos Roberto Jamil. Sobre educação de adultos e gestão (EJA). Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação de Jovens e Adultos. Parecer Nº 11 de 2000 de Carlos Roberto Jamil Cury - CNE.
http://www.mec.gov.br/sef/Jovem/ftp/CEB11.doc
FUSARI, José Cerchi. A construção da proposta educacional e do trabalho coletivo na unidade escolar.
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_16_p069-077_c.pdf
GANZELI, P. ―O processo de planejamento participativo na unidade escolar‖ In Política e Gestão Educacional
São Paulo, Faculdade de Ciências e Letras: Unesp, 2001.
http://www.fclar.unesp.br/publicacoes/revista/gestao.html
LIMA, Elvira Cristina de Azevedo Souza . A Escola e seu Diretor: algumas reflexões.
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_12_p117-124_c.pdf
NOGUEIRA, Madza Julita. Diretor/Dirigente: a construção de um projeto pedagógico na escola pública.
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_15_p057-067_c.pdf
PARO, Vitor Henrique. A Gestão da Educação ante as Exigências de Qualidade e Produtividade da Escola
Pública
http://www.escoladegestores.inep.gov.br/downloads/artigos/gestao_da_educacao/a_gestao_da_educacao_vitor_Paro.pdf
SPOSITO, M. Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. Educação e Pesquisa, v. 27,
n. 1. São Paulo. Jan/jun.2001 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151797022001000100007&lng=pt&nrm=iso
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
159
TEIXEIRA, Anísio. ―Que é administração escolar?‖ In: Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de
Janeiro, v.36, n.84, 1961. p.84-89.
http://www.escoladegestores.inep.gov.br/downloads/artigos/que_adm_escolar/que_adm_escolar_%20anisio_texeira.pdf
THURLER, Mônica G. A eficácia das Escolas não se mede: ela se constrói, negocia-se, pratica-se e se vive.
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_30_p175-192_c.pdf
VELZEN, Boudewijn A.M.Van. Organizações escolares: cultura, missão, mudança, estratégia, equipe,
liderança. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/mudar_p032_037_c.pdf
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Célia
Maria
Benedicto
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
RPDE
75 horas
Giglio
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160
UNIDADE CURRICULAR (UC): Metodologia da Pesquisa no campo da Educação
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Claudia B. de M. Abreu
[email protected]
Profª Drª. Marieta G. O. Penna
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Introduzir o aluno no campo da pesquisa, a partir de conceitos-chave como ciência, conhecimento
científico, pesquisa científica e linguagem científica.
Apreender as características da investigação nas Ciências Humanas e especificamente na Educação,
discutindo as questões da neutralidade científica e da complexidade dos fenômenos sociais.
Compreender a natureza das abordagens qualitativa e quantitativa para a obtenção e análise dos dados,
assim como o processo de organização para o desenvolvimento de projeto de pesquisa.
Conhecer as diferentes formas de apreensão do objeto de pesquisa.
Esboçar um projeto de pesquisa.
Buscar-se-á, através do estudo sobre as etapas que envolvem a construção do projeto de pesquisa, a
definição da temática e do objeto de investigação, o(s) formato(s) para a coleta de dados, organização e
análise dos dados e formas de divulgação científica.
EMENTA
Pressupostos e características da investigação científica. As abordagens quantitativa e qualitativa e
respectivos processos de aproximação à realidade (Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Documental.
Estudo de caso, Etnografia, Pesquisa Ação, Estudos Experimentais, etc). Etapas de Desenvolvimento da
Pesquisa: planejamento (projeto), levantamento de dados, tratamento, análise e interpretação de dados
e socialização dos resultados. Noções básicas de estatística aplicada à Educação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A constituição do campo da ciência moderna
A pesquisa em Ciências Humanas e em Educação: principais questões que envolvem a pesquisa
educacional
Considerações sobre a abordagem quantitativa e abordagem qualitativa.
As diferentes formas de apreender o objeto de pesquisa.
Estudo das diferentes etapas para a construção do projeto de pesquisa: formulação do problema (quadro
de referência, levantamento bibliográfico e fichamento bibliográfico), o plano de pesquisa (plano de
coleta de dados e previsão de análise), a coleta de dados (observação, questionário e entrevistas,
documentos), a análise dos dados e a interpretação dos dados e a comunicação da pesquisa.
O uso do banco de dados informatizados para situar o problema de pesquisa e busca de dados.
Análise e discussão sobre pesquisas em educação: artigo científico, teses/dissertações/monografias.
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161
Esboço de projeto de pesquisa: tema, objeto, contextualização, problema, principais questões a serem
investigadas, formato para a coleta de dados e possíveis categorias para análise do problema.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aula Expositiva;
Leitura e discussão de textos previamente indicados;
Aulas em laboratórios de informática
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar
Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow
Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO
Fichamento dos textos trabalhados
Prova individual
Análise do pré-projeto de pesquisa
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 13ª ed. Rio de Janeiro:
Garamond; São Paulo: EDUC, 2004.
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BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria N. A bússola do escrever. São Paulo: Cortez/UFSC, 2002.
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Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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VILELA, Rita Amelia Teixeira. O lugar da abordagem qualitativa na pesquisa educacional: retrospectiva e
tendências atuais. Perspectiva Revista do Centro de Ciências da Educação. Florianópolis. Volume 21,
N2 jul./dez. de 2003: 431-466.
ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marilia Pinto de, VILELA, Rita Amelia Teixeira. Itinerários de Pesquisa:
perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A. 2003.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Claudia Barcelos de Moura
Origem (Curso)
Titulação
Regime de
Carga
Trabalho
Horária
Pedagogia
Doutor
DE
75 HS
Pedagogia
Doutor
DE
75 HS
Abreu
Marieta Gouvêa de Oliveira
Penna
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
163
UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Wagner Rodrigues
[email protected]
Valente
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 50%
Carga horária p/teoria (em %) 50%
OBJETIVOS
Geral
Contribuir com a formação do pedagogo de modo a capacitá-lo para o ensino da Matemática na
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Específicos
Relativamente à Educação Infantil e Séries Iniciais:
a)
Levar o estudante à compreensão da historicidade das práticas do ensino de matemática
b)
Promover a reflexão sobre a importância do ensino da Geometria e do Tratamento da
Informação
c)
Propiciar condições para a elaboração de atividades que envolvam o ensino da Geometria e do
Tratamento da Informação
d)
Inserir o aluno na atualidade da discussão sobre a avaliação de livros didáticos de matemática
e)
Colocar o aluno em situações de uso do computador com vistas ao ensino de Geometria e do
Tratamento da Informação
EMENTA
Esta disciplina dá continuidade à Unidade Curricular ―Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de
Matemática I‖, abordando a Matemática para a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino
Fundamental, a partir da historicidade das práticas pedagógicas do ensino desse saber. Têm
destaque na disciplina a Geometria e o Tratamento da Informação com vistas à abordagem teórica e
metodológica que deve ser dada a esses conteúdos matemáticos na fase inicial de escolarização.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
Alguns elementos da história do ensino de matemática nas séries iniciais
2.
O sentido do ensino de Geometria e Tratamento da Informação na Ed. Infantil e Séries Iniciais
3.
O Programa Nacional do Livro Didático e o ensino de Geometria e Tratamento da Informação
4.
Unidades didáticas do ensino de matemática:
4.1. Triângulos
4.2. Poliedros e polígonos
4.3. Corpos redondos, círculo e circunferência
4.4. A Geometria da régua e compasso
4.5. A Geometria no computador e as transformações geométricas
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
164
4.6. Mapas, plantas e maquetes
4.7. Gráficos e tabelas
4.8. Média Aritmética, Média Ponderada, Moda e Mediana
4.9. Probabilidade
METODOLOGIA UTILIZADA
1.
Estudos de fundamentação teórico-metodológica. Trata-se de leitura e apropriação de
bibliografia relativa a um determinado item do conteúdo programático. Esse tipo de atividade inclui:
leitura antes da aula de textos recomendados da bibliografia; elaboração e entrega de resenhas
individuais dos documentos indicados; discussão em classe dos textos sob formas variadas como
painel, ―mini-seminários‖ etc.
2.
Estudo Dirigido e Exercícios de aula. Trata-se de atividade realizada em classe,
individualmente ou em grupo, sob a forma de problemas e exercícios, que envolvem temas
matemáticos das diversas unidades didáticas a serem desenvolvidas no item 4 do conteúdo
programático do curso.
3.
Elaboração de unidades didáticas. Em grupo, como uma importante produção do curso, os
estudantes irão elaborar unidades didáticas com os temas mencionados no item 4 dos conteúdos
programáticos da disciplina. Essa atividade objetiva a melhor compreensão dos temas matemáticos
envolvidos no trabalho pedagógico e a discussão de propostas metodológicas para seu ensino. A
justificativa sobre a importância do tópico escolhido, o conteúdo e a proposta metodológica
constituirão a unidade didática. Esta deverá ser apresentada por escrito, em forma de trabalho
acadêmico e ser objeto de um seminário. O sentido da atividade está relacionado a um exercício de
planejamento da ação pedagógica
4.
Oficinas de trabalho. Estão previstas oficinas de trabalho para alguns temas a serem tratados
no curso. O trabalho relaciona-se ao contato direto com materiais e ambientes de ensino. Dentre
eles, como exemplo, têm-se livros didáticos (antigos e atuais) e softwares educacionais. Ao final dos
trabalhos com as oficinas, os estudantes deverão elaborar, em grupo, sínteses das atividades
realizadas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia indicada
Computador e projetor
Laboratório de informática com acesso à Internet
Materiais diversos como: papéis de diferentes gramaturas e cores, cola, tesoura, palitos, régua, compasso, lápis,
borracha, fichário de aulas, CDs, DVDs, apostilas dentre outros.
AVALIAÇÃO
A medida do aproveitamento do curso levará em conta os variados tipos de atividades a serem
desenvolvidas nesta Unidade Curricular e suas respectivas avaliações. Para efeito de média
ponderada final de cada aluno considerar-se-á a elaboração de unidades didáticas com peso 2,
sendo as demais atividades com peso 1.
BIBLIOGRAFIA
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
165
Básica
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação
infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília:
MEC/SEF, 1998. 3v.: il.
DUMONT, A. H.; BAIRRAL, M. A. Um estudo com professoras ensinando poliedros e corpos
redondos em sua turma de 4ª série Acta Scientae. Revista de Ensino de Ciências e Matemática Vol.
10 - N 1 - Jan./Jun. – 2008.
HUETE, J. C. S.; BRAVO, J. A. F. O ensino da Matemática – fundamentos teóricos e bases
psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
KALEFF, A. M. M. R.; REI, D. M.; GARCIA, S. S.; Quebra-cabeças geométricos e formas planas. 2.
ed. Niterói: EDUFF, 1997.
LOPES, C. A. E. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos
professores. Cadernos do CEDES (UNICAMP), v. 28, p. 57-73, 2008.
PANIZZA, M. (org.) Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: análise e
propostas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
TEIXEIRA, L. R. M; VASCONCELLOS, M. Figuras geométricas planas e não-planas nas séries
iniciais: as concepções dos alunos acerca da geometria. UNIREVISTA, Vol. 1, no. 2, abril 2006.
VALENTE, W. R. Uma história da matemática escolar no Brasil, 1730-1930. São Paulo:
Annablume/FAPESP, 1999.
Complementar
BUSSER, E. Constructions à la règle et au campas. Tangente – Hors-série no. 10. Paris: Les
Éditions Pole, s/d.
CAZORLA, I. M.; SANTANA, E. R. S. Tratamento da Informação para o Ensino Fundamental e
Médio. Ilhéus, BA: Via Litterarum, 2006.
CENTURIÓN, M.;RODRIGUES, A.;NETO, M. Coleção Porta Aberta – Alfabetização Matemática –
Manual do Professor. São Paulo: FTD, 2008, 1ª. Ed.
FONSECA, M. C. F. R.; LOPES, M. P.; BARBOSA, M. G. G.; GOMES, M. L. M.;
DAYREL,
M.
M.
questões
para
M.
a
S.
S.
O
formação
ensino
do
de
geometria
professor
dos
na
Escola
ciclos
Fundamental
iniciais.
Belo
-
três
Horizonte:
Autêntica, 2002.
KALEFF, A. M. M. R. Vendo e entendendo poliedros: do desenho ao Cálculo do volume através de
quebra-cabeças e outros materiais concretos. Niterói: EDUFF, 1998.
LINDQUIST,
M.
M.;
SHULTE,
A.
P.
(ORG)
Aprendendo
e
Ensinando
Geometria.
trad. Hygino Domingues. São Paulo: Atual, 1994.
LISBOA, J. I. A. A geometria do compasso ou a geometria de Mascheroni. Rio de Janeiro: Typ.
Revista dos Tribunaes, 1915.
LOPES, E. T.; KANEGAE, C. F. Desenho Geométrico. Vol.2 – Caderno de Atividades. São Paulo:
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
166
Editora Scipione, 1995.
MAGINA,
S.;
COSTA,
N.
L.;PIETROPAOLO,
R;
HEALY,
L.
Explorando
os
polígonos
nas séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: PROEM, 1999. 87 p.
MASCHERONI, L. Géométrie du Compas. Paris: Librairie Scientifique et Technique Albert Blanchard,
s/d.
NACARATO,
análise
A.
sob
M.;
a
PASSOS,
perspectiva
C.
da
L.
B.
A
prática
geometria
nas
pedagógica
e
séries
da
iniciais:
uma
formação
de
professores. São Carlos: EDUFSCar, 2003.
PIRES, C. M. C.; E CURI, E.; CAMPOS, T. M. M. (orgs.), Espaço e Forma: A construção de noções
geométricas pelas crianças das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: PROEM,
2000. 285 p.
PNLD 2010-UFPE/MEC - Lista de conteúdos das obras do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental,
2008.
PURIFICAÇÃO, I. C. CABRI-GÉOMÉTRE na formação continuada de professores das séries iniciais
do Ensino Fundamental: possibilidades e limites. Doutorado (Educação). PUC-SP, 2005.
SILVA, S. F. N. Geometria nas séries iniciais: por que não? A escolha de conteúdos – uma tarefa
reveladora da capacidade de decidir dos docentes. Dissertação (Mestrado em Educação
Matemática). Universidade Federal do Paraná, 2006.
VALENTE, W. R. Exames de Admissão, 1930-1969. São Paulo: PUC-SP/FAPESP. 3 CDROM.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Wagner
Rodrigues
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
RPDE
75 horas
Valente
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167
UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica - Ensino Fundamental
Professor responsável:
Contato: e-mail do docente
Profª Drª Magali Aparecida Silvestre
[email protected]
Profª Drª Marcia Cristina Romero Lopes
[email protected]
Profª Drº Vanessa Dias Moretti
[email protected]
Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 105 horas
Carga horária p/prática (em %): 105
Carga horária p/teoria (em %) 0
OBJETIVOS
Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, por meio da identificação,
compreensão e análise das dinâmicas educativas que têm lugar na escola de ensino fundamental.
Possibilitar a identificação de questões relativas à gestão, à organização curricular e ao ensino nas
séries iniciais do Ensino Fundamental.
Buscar soluções a questões identificadas na rotina escolar por meio da pesquisa, da análise de
propostas para essa modalidade e de proposição de ações pedagógicas combinadas entre professores
preceptores, professores das escolas-campoe residentes.
EMENTA
Formação do pedagogo comprometido com a escola pública e sua democratização e com a qualidade do
ensino que se oferece. Aproximação dos graduandos à realidade escolar e campo de ação profissional
docente, para conhecer e refletir sobre as dinâmicas institucionais e educativas. Reflexão teoricamente
fundamentada sobre as dinâmicas e práticas pedagógicas que têm lugar no na educação escolar,
especificamente no 1o segmento do Ensino Fundamental. Compreensão dos atuais desafios
educacionais e busca de soluções para questões que influem na qualidade da educação oferecida.
Compreensão e uso de instrumentos de pesquisa de abordagem qualitativa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A entrada do residente na escola: comportamentos, atitudes e conhecimentos necessários à imersão na
escola;
A articulação entre teoria e prática aplicadas à compreensão da dinâmica educacional do Ensino
Fundamental;
A observação participante, a análise documental e o registro como instrumentos do trabalho do
residente.
Funcionamento e organização do ensino fundamental de nove anos na rede municipal de Guarulhos;
Gestão do currículo no ensino fundamental (seleção e progressão de aprendizagens, conteúdos,
metodologias e avaliação)
Os espaços e tempos na escola da infância (crianças de 0 a 10 anos);
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
168
Processso de transição e integração nas escolas da infância (crianças de 0 a 10 anos)
Subsídios para o planejamento e desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas escolas-campo.
O processo de formação contínua dos professores na escola, sua organização, funcionamento e
conteúdos.
METODOLOGIA UTILIZADA
Preparação para a residência: organização dos tempos, espaços e grupos de residentes para a entrada
na escola e a compreensão do modo como a residência será operacionalizada.
Imersão na escola: a entrada e permanência de residentes, acompanhados por professores preceptores
e professores da escola;
Supervisão coletiva: encontros periódicos dos professores supervisores com os residentes para
compartilhar informações, impressões e questões dos processos educativos em foco;
Supervisão individual: encontros periódicos com os professores supervisores para orientar a ação dos
residentes, o registro, organização e seleção de base documental e sistematização da residência;
Estudos e planejamento de propostas de ação: pesquisa e estudos para subsidiar a ação dos residentes
na escola.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Documentos que caracterizam a dinâmica educativa da escola que recebe o residente.
Diário de campo.
Relatório da residência.
Bibliografia básica
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e processual, de forma a avaliar a articulação entre teoria e prática realizada
pelos residentes, viabilizada pelas descrições, problematizações, análises crítico-reflexivas e pelo
desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas instituições. Será aprovado o estudante que
obtiver desempenho satisfatório e completar o total de horas de Residência estipulado (100% de
freqüência).
O produto final da disciplina consiste na sistematização das observações, registros das ações
desenvolvidas e seus resultados e na seleção e organização de base documental acumulada ao longo
da residência.
A) Trabalhos individuais
Registros individuais em diário de campo.
Proposta de ação pedagógia. .
Sistematização do que foi desenvolvido no período da residência.
B) Trabalhos em grupos
Encontros que tematizam os registros e análises realizadas na residência pedagógica.
Elaboração e compartilhamento de quadros descritivos da escola, das salas de aula que aderiram ao
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
169
Programa de Residência e das ações desenvolvidas pelos residentes junto com professores e
professores preceptores.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CANÁRIO, Rui. A escola: o lugar onde os professores aprendem. Psicologia da Educação, São Paulo, nº
6, p. 9-27, 1ºsem. 1998.
DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte : Editora UFMG,
2006.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. A abordagem sócio-histórica como orientadora da pesquisa
qualitativa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo. nº.116, p. 21-39, jul. 2002.
PIMENTA, Selma G.; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Docência e Estágio. São Paulo: Cortez, 2004.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Carga Horária
Magali Aparecida Silvestre
Pedagogia
Doutora
DE
105
Márcia Cristina Romero
Pedagogia
Doutroa
DE
105
Vanessa Dias Moretti
Pedagogia
Doutora
DE
105
Wagner Rodrigues Valente
Pedagogia
Doutor
DE
105
Lopes
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Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
170
PLANOS DE ENSINO 7º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): Educação Bilíngue: Libras / Língua Portuguesa
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio
[email protected]
Profª Drª Maria de Fátima Carvalho
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 70%
Carga horária p/teoria (em %) 30%
OBJETIVOS
Conhecer as políticas educacionais que tratam dos direitos linguísticos e inclusão social do surdo
e refletir sobre o contexto educacional e a efetividade dessas políticas a partir das vivências na
Residência Pedagógica ou outras experiências escolares.
Conhecer a educação do surdo no contexto da Educação Especial Brasileira: história,
fundamentos e perspectivas.
Vivenciar a LIBRAS para construir aproximações quanto a questões metodológicas do ensino e
aprendizagem de LIBRAS
Desenvolver sensibilidade e compreender o papel do professor na inclusão escolar de alunos
surdos
Desenvolver sensibilidade e compreender o papel do gestor escolar na inclusão de alunos
surdos na escola
EMENTA
Os marcos históricos da educação dos surdos e a história dos movimentos políticos organizados por
associações de surdos e suas conquistas; as especificidades do sujeito surdo e sua respectiva
identidade, a diferença entre linguagens e língua - implicações para se pensar os processos identitários;
a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em suas singularidades lingüísticas e seus efeitos sobre o
desenvolvimento, aquisição da lingua(gem) e produções culturais; questões metodológicas do ensino e
aprendizagem de LIBRAS; bases epistemológicas para se entender a inclusão de pessoas surdas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Apresentação do Curso
- Atividade dirigida de leitura: Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
(Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000)
- Introdução à Educação Bilíngüe
- Histórico do atendimento ao aluno surdo no Brasil
- Políticas públicas de atendimento ao aluno surdo na rede Municipal de Guarulhos e na rede estadual
de São Paulo.
METODOLOGIA UTILIZADA
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
171
O Curso contará com contribuições de especialistas para a parte teórica e prática específicas, com aulas
expositivas e exercícios práticos de LIBRAS; seções de estudo da legislação e das políticas públicas que
envolvem o campo e visita técnica a escola municipal em que se desenvolve a educação bilingue
LIBRAS/LP, além de leitura e discussão de textos previamente indicados.
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Bibliografia básica e complementar

Aparelho de Datashow

Materiais impressos (apostilas)
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita por meio da participação nas aulas, freqüência dos estudantes e produção de um
relatório síntese das aprendizagens, além de auto-avaliação da turma.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Dorziat. Ana. Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação? Disponível em
http://www.sj.ifsc.edu.br/~nepes/docs/midiateca_artigos/inclusao_educacao_ssurdos/texto72.pdf
GOÉS, Maria Cecília Rafael de ; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de (Orgs.). Politicas e práticas de
educação inclusiva. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2007. 165 p. (Educação contemporanea).
LACERDA. Broglia Feitosa de. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e
intérpretes sobre esta experiência. Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 163-184, maio/ago. 2006.
Disponível em: http://www.feneis.org.br/arquivos/A%20INCLUS%C3%83O%20ESCOLAR.pdf
LACERDA, Cristina B., org; NAKAMURA, Helenice, org; LIMA, Maria Cecília, org. Fonoaudiologia:
surdez e abordagem bilíngüe. São Paulo: Plexus, 2000. 122 p. ISBN 85-85689-53-6
LODI, Ana Claudia Balieiro – UNIMEP. A difícil tarefa de promover uma inclusão escolar bilíngue para
alunos surdos. GT: Educação Especial / n.15 Agência Financiadora: CNPq.
MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Documento
elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007,
prorrogada
pela
Portaria
nº
948,
de
09
de
outubro
de
2007.
Disponível
em
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
VIEIRA. Maria Ines da Silva. Apostila de Libras. Programa de Acessibilidade/Libras. Escola de Educação
Básica da DERDIC/PUCSP. Instituto Educacional São Paulo. São Paulo, 2009. Mimeo.
Legislação e Documentos oficiais
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002
Complementar
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais
Brasileira. Volume I: Sinais de A a L (Vol 1, pp. 1-834). São Paulo, P: Edusp, Fapesp, Fundação Vitae,
Feneis, Brasil Telecom, 2001.
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais
Brasileira. Volume II: Sinais de M a Z (Vol. 2, pp. 835-1620). São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Fundação
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
172
Vitae, Feneis, Brasil Telecom, 2001.
GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São
Paulo: Pleus, 1997. 169 p.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de; GÓES, Maria Cecília Rafael de (Orgs.). Surdez: processos
educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000. 122 p.
LODI, A C B. Uma leitura enunciativa da Língua Brasileira de Sinais: O gênero contos de fadas.
D.E.L.T.A.,
São
Paulo,
v.20,
n.2,
p.
281-310,
2004.
Disponível
em
http://www.scielo.br/pdf/delta/v20n2/24271.pdf ISSN 0102-4450
MINISTÉIRO DA EDUCAÇÃO – MEC. Decreto nº 5.626 de 22/12/2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de
24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098,
de 19 de dezembro de 2000.
MOURA, Maria Cecília de. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter,
2000. 152 p.
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes Médicas.
1997.
QUADROS, Ronice Müller de; SCHMIEDT, M. L.. Idéias para ensinar português para alunos surdos.
Brasília : MEC, SEESP, 2006. 120 p. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port_surdos.pdf
QUADROS, Ronice Müller; KAENOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004. 221 p.
SALLES, H. M. M. L. (et al.). Ensino de língua portuguesa para surdos : caminhos para a prática
pedagógica . Brasília : MEC, SEESP, 2004. 2 v. : il. ._(Programa Nacional de Apoio à Educação dos
Surdos). Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf
SILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda Maria (Orgs.). Cidadania, surdez e
linguagem: desafios e realidades. São Paulo: Plexus, 2003. 247 p. il.
SKLIAR, Carlos. [et al.] (org.). Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação
especial. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 110 p. (Cadernos de autoria).
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Carga Horária
Celia Maria Benedicto Giglio
Pedagogia
Doutor
DE
20
Maria de Fátima Carvalho
Pedagogia
Doutor
DE
20
DOCENTES COLABORADORES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES
Profª Maria Inês da Silva
DERDIC/PUCSP
Mestre
15
DERDIC/PUCSP
Técnico
40
Vieira
Prof. Tiago Codogno
Programa Provisório 2010
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
173
UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Celia Maria Benedicto Giglio
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %)
OBJETIVOS
Proporcionar aos estudantes:
Condições para ampliação do repertório artístico- cultural na condição de fruição, de acesso ao
conhecimento histórico da arte e de aquisição de conhecimentos artístico-culturais por meio do
fazer artístico;
Desenvolvimento de um percurso criador em diferentes linguagens artísticas e expressivas – em
especial nas áreas de artes visuais e música;
Repertório de conhecimentos teórico-práticos que possibilitam a criação de propostas
pedagógicas que tenham a Arte como conteúdo específico e como eixo que permeia as diversas
áreas do conhecimento;
Experiências com diversas formas artísticas e estéticas relacionadas à infância e às culturas da
infância;
Instrumentos para qualificar o debate ético/estético acerca da qualidade do ensino e da
aprendizagem de Arte na educação infantil e nos anos iniciais do ensino Fundamental.
EMENTA
Estímulo, sensibilização e inserção crítica e contextualizada nas culturas artísticas e estéticas em
diferentes linguagens; ampliação de repertório nas áreas de arte e de cultura; análise e proposição de
práticas artísticas da e para crianças, jovens e adultos em contextos específicos; teorias e histórico do
ensino e aprendizagem da arte na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; a
formação cultural do professor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Cultura, Imaginário e Educação e a formação cultural do professor
Ensino de artes visuais e música no contexto da educação pública brasileira
Desafios éticos e estéticos do ensino de artes visuais e música.
A construção da linguagem gráfico-plástica na infância
A criação de ambientes de arte e os meios e instrumentos adequados ao fazer artístico-cultural
nas áreas de música e artes visuais;
Produção cultural das crianças e para as crianças
Música, corpo e movimento na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
174
Apreciação musical e o fazer musical: possibilidades de trabalho na Educação Infantil e anos
iniciais do Ensino Fundamental.
Propostas didáticas para artes visuais e música na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas teóricas e práticas; pesquisas extra-classe; oficinas artísticas; análise e produção de ações
pedagógicas em música, artes visuais/plásticas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Bibliografia básica e complementar

Aparelho de Datashow
AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e tomará como base a capacidade estética e de fruição, o conhecimento e a
expressão artística, a ampliação do repertório artístico-cultural e a capacidade propositiva de ações
culturais em instituições educativas pelos estudantes na área de Arte.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Edwards, C.; Forman, G.; Gandini, L. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 1999.
IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte. Porto Alegre: Artmed, 2003.
RABITTI, G. À procura da dimensão perdida. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Complementar
Cox, M. Desenho da criança. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Friedman, A. O universo simbólico da criança: olhares sensíveis para a infância. Petrópolis: Vozes,
2005.
Martins, M. C.; Picosque, G.; Guerra, M. T. T. Didática do ensino de arte: a língua do mundo: poetizar,
fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
Nicolau, M. L. M. (Coord.). Educacao artistica da crianca: artes plásticas e música, fundamentos e
atividades. 5. ed. São Paulo: Atica, 2004.
Pereira, K. H. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007.
Rodari, G. Gramática da fantasia. São Paulo: Summus, 2006.
Tonucci, F. Com olhos de crianças. Porto Alegre: Artmed, 1997.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Celia Maria Benedicto Giglio
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
175
UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino da História
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 30
Carga horária p/teoria (em %) 70
OBJETIVOS
- possibilitar aos alunos estudos teóricos sobre a ciência história, sobre a produção do conhecimento
histórico e sobre a história enquanto disciplina escolar;
- refletir criticamente sobre diferentes propostas, para o ensino de história, destinadas à educação infantil
e aos anos iniciais do ensino fundamental;
- promover experiências de pesquisa e ações práticas sobre o ensino de história;
EMENTA
História, ciência dos homens no tempo: objeto de estudo; a produção do conhecimento histórico e as
vertentes historiográficas; a história enquanto disciplina escolar: as diferentes concepções de ensino;
objetivos e finalidades do ensino de história: estudo crítico das propostas de ensino direcionadas à
educação infantil e aos anos iniciais do ensino Fundamental; metodologia do ensino de história: o uso de
diferentes linguagens.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- História, ciência dos homens no tempo: objeto de estudo;
- a produção do conhecimento histórico e as diferentes vertentes historiográficas;
- a história enquanto disciplina escolar: diferentes concepções de ensino;
- objetivos e finalidades para o ensino de história: estudo crítico das propostas de ensino direcionadas à
educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental;
- metodologia do ensino de história e a utilização de diferentes linguagens;
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas e dialogadas; síntese escrita de leituras; investigação e debate sobre os temas do
conteúdo programático; oficinas pedagógicas sobre produção de materiais didáticos; projeção e
discussão de filmes: documentários e ficção;
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Referências bibliográficas; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelhos multimídia para
projeção de slides em Power Point e de filmes; cópias reprográficas de textos e outros materiais;
AVALIAÇÃO
- elaboração de trabalhos e provas individuais;
- elaboração de trabalhos em grupo;
- apresentação sistematizada e discussão de leituras;
- participação nas atividades do curso;
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
176
BIBLIOGRAFIA
Básica
BITTENCOURT, Circe. O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Editora Contexto, 1997.
__________________. O Ensino de História: fundamentos e metodologia. São Paulo: Editora Cortez,
2004.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2001.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história, geografia.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998, v. 3.
BURKE, Peter (org.) A Escrita da História. Novas Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1992.
Complementar
ABREU, Martha e SOIHET, Rachel (orgs.). O Ensino de História. Conceitos, temáticas e metodologia.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
CARRETERO, Mario; ROSA, Alberto; GONZÁLEZ, Maria Fernanda (orgs.). Ensino da História e
Memória Coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ELIAS, Norbert. Sobre o Tempo. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1998.
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da História Ensinada. Campinas, SP: Papirus, 1993.
________________________. Didática e Prática de Ensino de História. Campinas, SP: Papirus, 2003.
________________________ e SILVA, Marcos. Ensinar História NO Século XX: em busca do tempo
entendido. Campinas, SP: Papirus, 2007.
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & Ensino de História.Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
JENKIS, Keith. A História Repensada. São Paulo: Editora Contexto, 2007.
OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda & RANZI, Serlei Maria Fischer. História das Disciplinas Escolares no
Brasil: Contribuições para o Debate. Bragança Paulista, SP: EDUSF, 2006.
PINSKY, Jaime. O Ensino de História e a Criação do Fato. São Paulo: Editora Contexto, 2009.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
João do Prado Ferraz de
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
RDE
Carga Horária
75hs
Carvalho
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I
Professor responsável:
Contato: e-mail do docente
Prof. Drª. Maria Otilia José M. Mathias
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Desenvolver atividades de estudos e de discussões sobre as práticas no ensino de Física, Química e
Biologia; integrar ações com outros cursos da Universidade e intervir, em comum acordo, nas escolas de
Ensino Fundamental I, por meio de projetos de pesquisa.
Desenvolver atividades pedagógicas de ensino de Ciências em diferentes ambientes tais como: áreas
verdes, parques, riachos, bairros, moradias, postos de saúde, comunidades, museus, zoológicos, jardim
botânico.
EMENTA
Retrospectiva histórica e crítica do ensino das Ciências Naturais com destaque para a relação entre a
produção do conhecimento científico-tecnológico e o ensino das Ciências.
A função formativa das Ciências Naturais e tecnologias na Educação Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental e coloca em debate os referenciais nacionais e regionais para o currículo de
Ciências.
Os fundamentos teóricos e práticas relativas às ciências físicas, às geociências, à astronomia e à
química no currículo do ensino de Ciências para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO.
A evolução do ensino de Ciências.
A relação Ciência, Tecnologia e Sociedade no ensino de Ciências.
Critérios estruturantes para o ensino das Ciências.
A solução de problemas – aprender a resolver, resolver para aprender.
A solução de problemas nas Ciências da Natureza.
A solução de problemas como conteúdo procedimental da educação básica.
Ensino por investigação: problematizando as atividades em sala de aula.
Práticas no Ensino de Física. Práticas no Ensino de Química. Prática no Ensino das Ciências em
Geral.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas e dialogadas.
Leituras de textos, livros para discussão e elaboração de resenhas bibliográficas.
Realização de estudos do meio e visitas monitoradas.
Elaboração de projetos de trabalho.
Atividades práticas.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
MATERIAIS IMPRESSOS, TEXTOS; VÍDEOS, DVD; MATERIAIS DIVERSOS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE
CAMPO, EXPERIMENTOS.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
178
AVALIAÇÃO
Na avaliação serão considerados: desempenho e participação em sala de aula; produções escritas
individuais e em grupo; elaboração de projetos de trabalho, resenhas bibliográficas e outros instrumentos
que possibilitem a avaliação do desempenho e aprendizagem do aluno e do grupo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FISHER, Len. A Ciência no Cotidiano: como aproveitar a Ciência nas atividades do dia-a-dia.
Tradução: Helena Londres. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho – o conhecimento é
um caleidoscópio. Tradução: Jussara H. Rodrigues. 5ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
KRASILCHIK, Miriam; MARANDINO, Martha. Ensino de Ciências e Cidadania. São Paulo: Editora
Moderna, 2004.
MARANDINO, M. (org.). Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff,
2005.
__________________. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos.
São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Docência em Formação. Série Ensino Médio)
Secretaria de Educação Fundamental. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ciências
Naturais. 2ed. Rio de Janeiro: DP& A, 2002.
TRILLA, J. ; GHANEM, E. ; ARANTES, V. A. Educação formal e não formal: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2008. (Coleção Pontos e Contrapontos)
Complementar
Ciência hoje das crianças. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Instituto Ciência Hoje.
Disponível em http://www.chc.org.br/
NARDI, R.; Almeida, M. J. P. M. de (orgs.). Analogias, leituras e modelos no ensino da ciência: a sala de
aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.
PIETROCOLA, M.; FREIRE JUNIOR, O. (orgs.). Filosofia, ciência e história: uma homenagem aos 40
anos de colaboração de Michel Paty com o Brasil. São Paulo: Discurso Editorial, 2005.
POZO, J.I.; CRESPO, M.A.G. A aprendizagem e o ensino de ciências. Do conhecimento cotidiano ao
conhecimento científico. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2009.
WARD, H; TODEN, J.; HEWLETT, C. & FOREMAN, J. Ensino de Ciências. Porto Alegre, RS: ARTMED,
2010.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Maria
Origem (Curso)
Otilia
José
Pedagogia
Titulação
Doutora
Regime de Trabalho
CONTRATADA
Carga Horária
75 horas
Montessanti Mathias
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
179
UNIDADE CURRICULAR (UC): Laboratório de Pesquisa Educacional
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Cláudia Barcelos de Moura Abreu
[email protected]
Profª Drª Marieta G. O. Penna
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Discutir o processo de elaboração do projeto da Monografia no campo da educação
Compreender a natureza de um estudo monográfico
Apreender os elementos de um projeto de pesquisa: tema, justificativa, referencial teórico, delimitação do
problema, objetivos, procedimentos metodológicos, cronograma das atividades e referências bibliográficas
Aprofundar os estudos sobre os procedimentos metodológicos em pesquisas bibliográfica e de campo
Elaborar um projeto de pesquisa.
Acompanhar o desenvolmento das diferentes fases da pesquisa
EMENTA
Processo de elaboração do projeto da Monografia. Estudos sobre as tendências teórico-metodológicas da
pesquisa educacional. Discussão sobre os elementos de um projeto de pesquisa. Detalhamento dos diferentes
procedimentos de pesquisa. Acompanhamento das ações desenvolvidas pelos estudantes nos seus
respectivos projetos de pesquisa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A natureza do estudo monográfico

Elementos de um projeto de pesquisa: tema, justificativa, referencial teórico, delimitação do problema,
objetivos, procedimentos metodológicos, cronograma das atividades e referências bibliográficas

A revisão bibliográfica e a inserção do objeto de pesquisa no campo educacional

Procedimentos metodológicos: observação, entrevista, questionário, pesquisa com documentos,
levantamento bibliográfico

Considerações sobre a abordagem quantitativa e abordagem qualitativa.

O uso dos bancos de dados informatizados para a elaboração e desenvolvimento dos projetos de
pesquisa

Acompanhar e discutir as etapas dos projetos de pesquisa em desenvolvimento
METODOLOGIA UTILIZADA

Aula Expositiva;

Leitura e discussão de textos previamente indicados;
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia

180
Discussões em grupos sobre a elaboração e desenvolvimento dos projetos de pesquisa
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Bibliografia básica e complementar

Aparelho de Datashow

Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO

Fichamento dos textos trabalhados

Análise do projeto de pesquisa (elaboração e desenvolvimento)
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANDRÉ, MARLI E. D. A. Etnografia da prática escolar. 12.ed. Campinas: Papirus, 2005. 128 p. (Prática
pedagógica).
FAZENDA, IVANI CATARINA ARANTES (Org.). Metodologia da Pesquisa educacional. 4. ed. São Paulo:
Cortez, 1997
MARTINS, JORGE SANTOS. Projeto de Pesquisa. Estratégias de ensino e aprendizagem em sala de
aula. Campinas: Armazem do Ipê, 2005. 184 p. (Autores associados)
TRIVIÑOS, AUGUSTO NIBALDO SILVA. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 175 p.
Complementar
BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria N. A bússola do escrever. São Paulo: Cortez/UFSC,
2002.
BOGDAN R. e BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos
métodos. Porto: Porto Editora, 1994.
BRANDÃO, Zaia. Pesquisa em Educação: conversas com pós-graduandos. Edições Loyola. Rio
de Janeiro, R.J. 2002.
COSTA, Marisa Vorraber. (org.). Caminhos investigativos- novos olhares na pesquisa em
educação. Porto Alegre: Mediação,1996.
EZPELETA, J. e ROCKWEL, E. Pesquisa participante. São Paulo: Cortez, Associados, 1986.
FAZENDA, Ivani (org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas,
SP: Papirus, 1995.
GATTI, B. A . A pesquisa em educação: pontuando algumas questões metodológicas. FCC/PUCSP. http://www.lite.fae.unicamp.br/revista/gatti.html
GATTI B. A. Estudos quantitativos em educação. in: Educação e Pesquisa, São Paulo, FEUSP, vol. 30,
n. 1, jan/abr. 2004
GATTI, B. A. . Pesquisar em Educação: considerações sobre alguns pontos-chave.. Revista Diálogo
Educacional (PUCPR), v. 06, p. 25-36, 2006.
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
181
GATTI, B. A. . Quantificação em pesquisa: questões.. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 14, n.
26, p. 11-22, 2005.
GATTI, B. A. . A pesquisa sobre formação de professores: questões metodológicas e de impacto.. In:
Maria Amélia Santoro Franco. (Org.). O Lugar do Professor na Pesquisa Educacional. 01 ed. Santos:
Editora Universitária Leopoldianium, 2005, v. 01, p. 17-36.
GATTI, B. A. . O problema da metodologia da pesquisa nas ciências humanas. In: M. L. Rodriguês; N.
P. Neves. (Org.). Cultivando a Pesquisa: reflexões sobre a investigação em ciências sociais e
humanas. São Paulo: EDUNESP, 1998, v. , p. 9-39.
LAVILLE, C. e DIONNE J. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas do Sul; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MARTINS, H.H.T de Souza. Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa. Vol. 30 nº. 2
São Paulo Maio/Agosto 2004.
MOROZ Melania; GIANFALDONI M.H.T.A. O Processo de pesquisa: iniciação. Brasilia: Liber Livro
Editora, 2 ª edição, 2006.
PESCUMA D. e CASTILHO A. P. F. Projeto de pesquisa. O que é? Como fazer? Um guia para a sua
elaboração. São Paulo: Olho d’água. 2008
PESQUISA. Livros da série: Pesquisa. Brasília: Liber Livro Editora. 15 volumes
THIOLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1994.
ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marilia Pinto de, VILELA, Rita Amelia Teixeira. Itinerários de Pesquisa:
perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A. 2003.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Cláudia Barcelos de Moura
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Abreu
Marieta G. O. Penna
Regime de Trabalho
COLABORADOR /
Carga Horária
75h
UFPR
Pedagogia
Doutor
DE
75h
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
182
UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica - EJA
Professor responsável:
Contato:
Porf. Dr. Antonio Carlos Pinheiro
[email protected]
Profa. Dra. Claudia Barcelos de Moura Abreu
[email protected]
Profa. Dra. Claudia Lemos Vóvio
[email protected]
Prof. Dra. Marieta Gouvea de Oliveira Pena
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 45 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Promover a formação teórica e empírica dos graduandos de Pedagogia, por meio da identificação,
compreensão e análise das dinâmicas educativas que têm lugar na modalidade de Educação de Jovens
e Adultos, no Ensino Fundamental. Possibilitar a identificação de questões relativas à à organização
curricular e ao ensino nas séries iniciais da EJA.
Buscar soluções a questões identificadas na rotina escolar por meio da pesquisa, da análise de
propostas para essa modalidade e de proposição de ações pedagógicas combinadas entre preceptores,
professores das escolas-campo e residentes.
EMENTA
Formação do pedagogo comprometido com a escola pública e sua democratização e com a qualidade do
ensino que se oferece. Aproximação dos graduandos à realidade escolar e campo de ação profissional
docente, para conhecer e refletir sobre as dinâmicas institucionais e educativas. Reflexão teoricamente
fundamentada sobre as dinâmicas e práticas pedagógicas que têm lugar na educação escolar,
especificamente na EJA, no 1o segmento do Ensino Fundamental. Compreensão dos atuais desafios
educacionais e busca de soluções para questões que influem na qualidade da educação oferecida.
Compreensão e uso de instrumentos de pesquisa de abordagem qualitativa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A entrada do residente na escola: comportamentos, atitudes e conhecimentos necessários à imersão na
escola;
A articulação entre teoria e prática aplicadas à compreensão da dinâmica educacional do da EJA
escolar;
A observação participante, a análise documental e o registro como instrumentos do trabalho do
residente;
Funcionamento e organização da modalidade EJA escolar, no ensino fundamental na rede municipal de
Guarulhos;
Gestão do currículo da EJA, no ensino fundamental (seleção e progressão de aprendizagens, conteúdos,
metodologias e avaliação)
Os sujeitos da EJA, a efetivação do direito à educação e o atendimento de necessidades de
aprendizagem;
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
183
Os espaços e tempos na EJA;
Subsídios para o planejamento e desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas escolas-campo.
O processo de formação contínua dos professores na escola, sua organização, funcionamento e
conteúdos.
METODOLOGIA UTILIZADA
Preparação para a residência: organização dos tempos, espaços e grupos de residentes para a entrada
na escola e a compreensão do modo como a residência será operacionalizada.
Imersão na escola: a entrada e permanência de residentes, acompanhados por professores preceptores
e professores da escola;
Supervisão coletiva: encontros periódicos dos preceptores com os residentes para compartilhar
informações, impressões e questões dos processos educativos em foco;
Supervisão individual: encontros periódicos com os preceptores para orientar a ação dos residentes, o
registro, organização e seleção de base documental e sistematização da residência;
Estudos e planejamento de propostas de ação: pesquisa e estudos para subsidiar a ação dos residentes
na escola.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Documentos que caracterizam a dinâmica educativa da escola que recebe o residente.
Diário de campo.
Relatório da residência.
Bibliografia básica.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e processual, de forma a avaliar a articulação entre teoria e prática realizada
pelos residentes, viabilizada pelas descrições, problematizações, análises crítico-reflexivas e pelo
desenvolvimento de ações pedagógicas pontuais nas instituições. Será aprovado o estudante que
obtiver desempenho satisfatório e completar o total de horas de Residência estipulado (100% de
freqüência).
O produto final da disciplina consiste na sistematização das observações, registros das ações
desenvolvidas e seus resultados e na seleção e organização de base documental acumulada ao longo
da residência.
A) Trabalhos individuais
Registros individuais em diário de campo.
Proposta de ação pedagógia. .
Sistematização do que foi desenvolvido no período da residência.
B) Trabalhos em grupos
Encontros que tematizam os registros e análises realizadas na residência pedagógica.
Elaboração e compartilhamento de quadros descritivos da escola, das salas de aula que aderiram ao
Programa de Residência e das ações desenvolvidas pelos residentes junto com professores e
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
184
preceptores.
BIBLIOGRAFIA
BEISIEGEL, C. R. (1996). Considerações sobre a política da União na educação de
jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 4, p.
26-34, 1996.
DCNEJA Parecer CEB nº 11/2000, Resolução CNE/CEB º 1/2000,DCNEPNT – Parecer CNE/CEB n º
16/99; Resolução CEB n º04/99; Indicação CEEnº 08/2000
DI PIERRO, M. C. (2005) Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de educação
de jovens e adultos no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, vol. 26. n. 92, p. 1115-1139.
DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte : Editora UFMG,
2006.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. A abordagem sócio-histórica como orientadora da pesquisa
qualitativa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo. nº.116, p. 21-39, jul. 2002.
GALVÃO, A. M. & DI PIERRO, M. C, (2007) Preconceito contra o analfabeto. São Paulo: Cortez,
OLIVEIRA, Marta Kohl de (2004). Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educ.
Pesq. [online]. vol. 30, no. 2, pp. 211-229.
RIBEIRO, Vera Masagão (1999). A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e
adultos como campo pedagógico. Educ. Soc. [online]. 1999, vol. 20, no. 68, pp. 184-201.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Carga Horária
Antonio Carlos Pinheiro
Pedagogia
Doutor
DE
45h
Cláudia Barcelos de Moura
Pedagogia
Doutor
Colaborador / UFRP
45h
Cláudia Lemos Vóvio
Pedagogia
Doutor
DE
45
Marieta Gouvea de Oliveira
Pedagogia
Doutor
DE
45h
Abreu
Pena
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
185
UNIDADE CURRICULAR (UC): Residência Pedagógica – Gestão Escolar
Professor responsável:
Contato: e-mail do docente
Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio
[email protected]
Profª Drª Magali Aparecida Silvestre
[email protected]
Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Minhoto
[email protected]
Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 45 horas
Carga horária p/prática (em %): 100%
Carga horária p/teoria (em %) 0%
OBJETIVOS
Gerais
Compreender a Gestão e a prática educativa em diferentes âmbitos, identificando-as pela
observação e registro de sua estrutura organizacional e pelo conjunto de relações estabelecidas nos
espaços educativos.
Compreender a articulação entre diferentes dimensões da gestão educacional (do sistema, da
unidade escolar e da sala de aula) e perceber seu impacto na organização e orientação do trabalho
pedagógico, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola.
Específicos
Confrontar as atribuições previstas legalmente para os cargos de direção, vice direção, coordenação
e supervisão de ensino com aquelas exercidas no cotidiano do exercício profissional destes educadores.
Observar a dinâmica integrativa do trabalho desenvolvido pela equipe diretiva da escola.
Acompanhar as ações desenvolvidas pela supervisão escolar junto às Unidades Escolares e nas
Diretorias de Ensino.
Identificar as ações desenvolvidas pela direção, vice direção e coordenação pedagógica junto aos
professores e demais funcionários da escola, e com os alunos e seus pais.
Acompanhar a atuação da equipe diretiva da escola com a comunidade do entorno da escola (junto
aos postos de saúde, associações de bairro etc.).
Relacionar a rotina de trabalho da equipe diretiva com a implementação do projeto pedagógico da
escola.
Diferenciar as especificidades do campo de atuação da direção e da coordenação pedagógica nas
escolas.
Observar os encaminhamentos da equipe diretiva no que se refere à formação em serviço de
professores e demais funcionários da escola.
Trabalhar em equipe, articulando diferentes competências e desempenhos dos alunos integrantes do
grupo.
EMENTA
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186
Conhecimento, identificação e análise do lugar, das relações e práticas educativas e de gestão em
escolas de educação básica com o objetivo de consolidar conhecimentos teóricos e práticos no campo
da Gestão escolar, em seus aspectos administrativos e pedagógicos. Serão realizadas observação e
coleta de dados acerca das funções de gestão (direção e coordenação) em escolas públicas de
Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional e Escolas Especiais;
assim como em outras instâncias do sistema de ensino (Secretaria Municipal da Educação, Diretorias de
Ensino da S.E.E.S.P.)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Gestão Educacional: processos decisórios na escola, formas de participação e distribuição de
poder, exercício de autoridade (aspectos da disciplina escolar).
Administração Escolar: modelo de organização e administração escolar praticada e prevista no
regimento
Atuação das equipes na escola: relações (formais/informais) entre as diferentes equipes,
iniciativas das equipes, integração efetiva na realização de tarefas.
Projeto Pedagógico: metas e planejamento, tendo em vista o objetivo central da escola, e
autonomia discente, docente e escolar.
Coordenação Educacional/Pedagógica: práticas de orientação/coordenação, apoios previstos
para a aprendizagem de alunos e professores, articulação do trabalho de planejamento com o modelo de
gestão e as políticas da escola.
METODOLOGIA UTILIZADA
Apresentação da disciplina e discussão do programa
Organização dos grupos de Residentes para a entrada nas escolas-campo
Orientação para o trabalho de campo
Acompanhamento e Supervisão dos Grupos na Universidade e nas escolas-campo
Sistematização das experiências no PRP Gestão
Avaliação dos estudantes-Residentes na e pela escola-campo
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia Básica e Complementar
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma contínua e processual e levará em conta o grau de articulação entre teoria
e prática evidenciado nas descrições, problematizações e análises realizadas pelos Residentes. O
produto final será um relatório de sistematização e análise das observações, registros e documentação
obtida ao longo do estágio e será feito em grupo.
BIBLIOGRAFIA
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187
Básica
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao
cotidiano da sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Libertad, 2006.
SOUZA, Ângelo Ricardo de. 2004. A Democratização da Gestão Educacional. Disponível em:
http://br.geocities.com/angesou/gestao.pdf
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Regulação das políticas educacionais na América Latina e suas
conseqüências para os trabalhadores docentes. Educação & Sociedade. 2005, vol.26, n.92, pp. 753-775.
Complementar
CHRISTOV, L. H. S. Educação continuada: função essencial do coordenador pedagógico. In:
ARCHANGELO, A et al. O coordenador pedagógico e a educação continuada. 4ª ed. São Paulo: Loyola,
2001.
DOURADO, L. F. A escolha de dirigentes escolares: políticas e gestão da educação no Brasil. In:
FERREIRA, N. S. C. (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4ª ed.
São Paulo: Cortez, 2003.
FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação: ressignificando conceitos e possibilidades. In:
FERREIRA, N. S. Com; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FRANCO, C. F. O coordenador pedagógico e o professor iniciante. In: BRUNO, E. B. G.; ALMEIDA, L.
R.; CHRISTOV, L. H. S. O coordenador pedagógico e a formação docente. 2ª ed. São Paulo: Loyola,
2001.
KUENZER, A. Trabalho pedagógico: da fragmentação à unitariedade possível. In: AGUIAR, M. A. S.;
FERREIRA, N. S. C. (Orgs.). Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? Campinas:
Papirus, 2002b.
LIBÂNEO, J. C. et al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
LIMA, E. C. Um olhar histórico sobre a supervisão. In: RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica:
princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2001.
PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.
_____. Por dentro da escola pública. 3ª ed. São Paulo: Xamã, 2000.
_____. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2002.
PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1988.
SANTIAGO, A. R. F. Projeto político-pedagógico da escola: desafio à organização dos educadores. In:
VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.
SILVA Jr., C. A. Supervisão da educação: do autoritarismo ingênuo à vontade coletiva. São Paulo:
Loyola, 1984.
VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: _____. (Org.). Projeto
político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.
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DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Carga Horária
Celia Maria Benedicto Giglio
Pedagogia
Doutora
RPDE
45
Magali Aparecida Silvestre
Pedagogia
Doutora
RPDE
45
Maria Angélica Pedra Minhoto
Pedagogia
Doutora
RPDE
45
Umberto de Andrade Pinto
Pedagogia
Doutor
RPDE
45
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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189
PLANOS DE ENSINO 8º TERMO
UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamento Teórico práticos do Ensino de Ciências Naturais II
Professor responsável:
Contato: e-mail do docente
Prof. Drª. Maria Otilia José M. Mathias
[email protected]
Prof. Drª. Adriana Regina Braga
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %)
OBJETIVOS
Promover o estudo de atividades pedagógicas no ensino de Ciências em diferentes ambientes tais como:
áreas verdes - praças, parques; comunidades – bairros, postos de saúde; centros de ciências;
zoológicos; jardim botânico.
Elaborar projetos para o ensino de Ciências que possibilitem a aprendizagem experiencial, prática e
dirigida pelo aluno.
EMENTA
O curso de fundamentos para o ensino das ciências, nesta segunda parte, desenvolve os fundamentos
teóricos e práticas relativas às ciências da vida, à saúde, à sexualidade, ao meio ambiente e às
inovações tecnológicas do currículo de ciências para a educação infantil e os anos iniciais do ensino
fundamental. Destaca a importância da aprendizagem em museus de ciência e espaços afins. Discute as
possibilidades e os limites do trabalho com projetos no ensino de ciências e analisa o papel dos livros
didáticos, das mídias e das novas tecnologias na aprendizagem das ciências.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO.
Educação científica e movimento C.T.S. no quaro das tendências pedagógicas no Brasil
As Ciências e os espaços de ensino e divulgação
Atividades de campo, museus e o ensino de Ciências
Mídias e o ensino de Ciências
Aprendizagem baseada em projetos e problemas
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas e dialogadas.
Análise e discussão de textos.
Avaliação de filmes, revistas e software educativo, a partir de roteiros já propostos e outros elaborados
pelos (as) alunos (as).
Elaboração de projetos na área da educação ambiental, saúde, orientação sexual e temas referentes ao
ensino de Ciências na EI e EFI.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Textos, vídeos, DVD, softwares educativos, revistas científicas, programas oficiais na área da Educação
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190
e Saúde, Educação Ambiental.
AVALIAÇÃO
Na avaliação serão considerados: desempenho e participação em sala de aula; produções escritas
individuais e em grupo; elaboração de projetos de trabalho e outros instrumentos que possibilitem a
avaliação do desempenho e aprendizagem do aluno e do grupo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABDALA, I. G.; BATISTA, N. A. Ensino em Saúde. Visitando conceitos e práticas. São Paulo: Editora:
Arte & Ciência, 2006.
BUCK INSTITUTE FOR EEDUCATION. Aprendizagem baseada: guia para professores de ensino
fundamental e médio. Trad. Daniel Bueno. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
POZO, J.I.; CRESPO, M.A.G. A aprendizagem e o ensino de ciências. Do conhecimento cotidiano ao
conhecimento científico. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009
REIGOTA, M. ; PRADO, B. H. Educação Ambiental. Utopia E Práxis. São Paulo: Editora Cortez, 2008.
SELLES, S. E. ; FERREIRA, M. S.; MARANDINO, M. Ensino de Biologia. São Paulo: Editora Cortez
2009.
WARD, H; TODEN, J. ; HEWLETT, C. & FOREMAN, J. Ensino de Ciências. Porto Alegre, RS: Artmed,
2010.
Complementar
CARVALHO, A. M. P. de; GIL-PEREZ, D.; CACHAPUZ, A. A necessária renovação do ensino das
ciências. São Paulo: Editora: CORTEZ, 2005.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M.. Ensino de ciências. Fundamentos e Métodos
São Paulo: editora Cortez, 2003.
LOUREIRO, C. B. LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. de. Educação ambiental. Repensando o
espaço da cidadania. São Paulo: Editora: CORTEZ, 2002.
THOUIN, M. Explorar a historia das ciências e das técnicas. Porto alegre, RS: Editora Instituto Piaget,
2008.
FISHER, Len. A Ciência no Cotidiano: como aproveitar a Ciência nas atividades do dia-a-dia. Tradução:
Helena Londres. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho – o conhecimento é um
caleidoscópio. Tradução: Jussara H. Rodrigues. 5ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
MARANDINO, M. (org.). Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005.
Secretaria de Educação Fundamental. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ciências
Naturais. 2ed. Rio de Janeiro: DP& A, 2002.
TRILLA, J. ; GHANEM, E.; ARANTES, V. A. Educação formal e não formal: pontos e contrapontos. São
Paulo: Summus, 2008. (Coleção pontos e contrapontos)
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Carga Horária
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Maria Otilia José
191
Pedagogia
Doutora
Professora Substituta
75 horas
Pedagogia
Doutora
DE
75 horas
Montessanti Mathias
Adriana Regina Braga
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
192
UNIDADE CURRICULAR (UC): Fundamentos Teóricos e Práticos de Cultura Corporal na Escola
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Adalberto dos Santos Souza
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: 8
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 30%
Carga horária p/teoria (em %) 70%
OBJETIVOS
1. Tratar dos aspectos teórico-práticos que fundamentam a discussão da Cultura Corporal na
Escola de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental
2. Desenvolver conhecimentos técnicos e políticos que contribuam com a prática profissional na
Escola de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental
3. Contextualizar as reflexões por meio de análise das práticas e produções teóricas sobre o
tema
4. Desenvolver capacidade colaborativa e crítica na resolução de problemas do cotidiano escolar.
5. Identificar, selecionar e desenvolver metodologias adequadas aos processos educativos.
EMENTA
Estudo das principais teorias sobre o corpo e a construção da identidade, levando em consideração os
aspectos sócio-históricos e políticos bem como a função social da escola e o currículo do corpo. A
disciplina também focará a cultura corporal e o currículo do corpo na construção e desenvolvimento do
Projeto Político-pedagógico, as diferentes interpretações do movimento humano, as múltiplas propostas
para o ensino da Educação Física na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, as
interfaces entre cultura corporal e escolarização e o papel da escola na discussão, reconstrução e
ampliação do conceito de cultura corporal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 As principais teorias sobre o corpo e a construção da identidade;
 Aspectos sócio-históricos e políticos do corpo;
 A cultura corporal e o currículo do corpo na construção e desenvolvimento do Projeto Políticopedagógico;
 A construção cultural do corpo humano e a cultura corporal como componente da cultura;
 Interfaces entre cultura corporal e escolarização;
 Diferentes interpretações do movimento humano e múltiplas propostas para o ensino da Educação
Física na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental;
 Propostas metodológicas para o ensino da Educação Física na Educação Infantil e anos iniciais do
Ensino Fundamental;
 Cultura corporal x Cultura escolar.
 Crise de identidade da Educação Física sob as influências das áreas de física, biológica, psicologia e
semiótica.
 O debate curricular na Educação Física face às teorias não-críticas, críticas e pós-críticas.
 Discussões emergentes com relação à Pedagogia da Cultura Corporal: pós-modernismo, pósestruturalismo, estudos feministas, teoria queer, pós-colonialismo, multiculturalismo e estudos
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
193
culturais.
 O papel da escola na discussão, reconstrução e ampliação da cultura corporal: do corpo matéria-prima
ao corpo cidadão.
METODOLOGIA UTILIZADA
Desenvolveremos a Unidade Curricular por meio de exposições dialogadas, leituras e discussões de
textos, análise documental e de imagens. Integram as metodologias utilizadas nesta UC simulações e
situações problema tornadas parte do repertório de saberes dos alunos Propomos exercícios colaborativos
que serão desenvolvidos com o objetivo de fazer integrar os pedagogos com os demais licenciandos do
campus Guarulhos e profissionais das redes públicas de ensino.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; laboratório de informática com acesso à Internet; aparelho multimídia
para projeção de slides e filmes; cópias reprográficas e outros materiais impressos, visitas externas.
AVALIAÇÃO
Processual e composta pelos seguintes momentos:
 Específicos com ênfase nos processos de análise, síntese e proposição de ações de intervenção com
atuação dos alunos distribuídos em grupos e individualmente;
 Por meio de provas e atividades que privilegiem a capacidade de elaboração e organização das
informações, bem como a capacidade de comunicação e o estabelecimento de relações pertinentes
aos temas abordados.
 A composição das notas será a somatória de dois momentos: um individual e outro resultante das
atividades em grupos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
DAOLIO, J. Da cultura do corpo. 2ª ed. Campinas: Papirus. 1995.
FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. Os recursos para o bom adestramento. Vigiar e Punir. Petrópolis,
Vozes, 1987. p.117-161.
BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes, 1997.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo, Cosac Naify, 2003..
McLAREN, P. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 1997.
NEIRA, M. G. A Cultura Corporal Popular como conteúdo do currículo multicultural da Educação Física.
Pensar a prática, Goiânia, v. 11, n. 1, jan./mar., 2008a. pp. 81-90.
NEIRA, M. G. e NUNES, M. L. F. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo:
Phorte, 2006.
KEMP, K. Corpo modificado: corpo livre? São Paulo: Paulus, 2005.
RODRIGUES, J. C. O tabu do corpo. 4º ed. Rio de Janeiro, Dois Pontos, 2005.
SOUSA, E. S; ALTMANN, H. Meninos e meninas: expectativas corporais e implicações na educação física
escolar. Cad. CEDES, Campinas, 1999. vol.19, n°.48, p.52-68, ago.
Complementar
CANEN, A. e OLIVEIRA, A. M. A. Multiculturalismo e currículo em ação: um estudo de caso. Revista
Brasileira de Educação. n. 21, 2002, pp. 61-74.
CORAZZA, S. M. Artistagens: filosofia da diferença e educação: Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
FANON, F. Pele Negra, Mascaras Brancas. Rio de Janeiro: Fator, 1983.
FEATHERSTONE, M. O Desmanche da cultura: globalização, pós-modernismo e identidade. São
Paulo: Studio Nobel, Sesc, 1997.
GARCIA CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo:
EDUSP, 1998.
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
194
MOREIRA, A. F. B. e CANDAU, V. M. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura.
Brasília: MEC/SEB, 2007.
__________. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte:
Autêntica, 2007.
SINGER, Helena. República de Crianças. Sobre Experiências Escolares de Resistência. São Paulo:
Hucitec/Fapesp, 1997
TORRES SANTOMÉ, J. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artmed,
1998.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Adalberto dos Santos Souza
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
RDE
Carga Horária
75h
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
195
UNIDADE CURRICULAR (UC): MONOGRAFIA
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Claudia B. de M. Abreu
[email protected]
Profª Drª. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Compreender a natureza de um estudo monográfico
Acompanhar o desenvolmento das diferentes fases da pesquisa
Discutir a elaboração do texto da Monografia
Apresentar o modelo de formatação final do texto
EMENTA
Trabalho obrigatório para a conclusão do Curso, que deve ser construído a partir das
atividades realizadas nas disciplinas de Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e
Laboratório de Pesquisa Educacional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A natureza do estudo monográfico

Análise de dados

Elementos para a elaboração do texto final da monografia

Acompanhar e discutir as etapas dos projetos de pesquisa em desenvolvimento

Formatação final do texto
METODOLOGIA UTILIZADA

Aula Expositiva;

Seminários de apresentação das pesquisas
RECURSOS INSTRUCIONAIS

Bibliografia básica e complementar

Aparelho de Datashow

Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO

Defesa pública do trabalho monográfico
BIBLIOGRAFIA
Básica
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
196
ANDRÉ, MARLI E. D. A. Etnografia da prática escolar. 12. ed. Campinas: Papirus, 2005. 128 p.
(Prática pedagógica).
FAZENDA, IVANI CATARINA ARANTES (Org.). Metodologia da Pesquisa educacional. 4. ed. São
Paulo: Cortez, 1997
MARTINS, JORGE SANTOS. Projeto de Pesquisa. Estratégias de ensino e aprendizagem em sala de
aula. Campinas: Armazem do Ipê, 2005. 184 p. (Autores associados)
TRIVIÑOS, AUGUSTO NIBALDO SILVA. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 175 p.
Complementar
BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria N. A bússola do escrever. São Paulo: Cortez/UFSC,
2002.
BOGDAN R. e BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos
métodos. Porto: Porto Editora, 1994.
BRANDÃO, Zaia. Pesquisa em Educação: conversas com pós-graduandos. Edições Loyola. Rio
de Janeiro, R.J. 2002.
COSTA, Marisa Vorraber. (org.). Caminhos investigativos- novos olhares na pesquisa em
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Claudia
Barcelos
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
75 horas
de
Pedagogia
Doutora
DE
de
Pedagogia
Doutora
DE
Moura Abreu
Marieta
Gouvêa
Oliveira Penna
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ELETIVAS
UNIDADE CURRICULAR (UC): Educação de Jovens e Adultos
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Cláudia Barcelos de Moura Abreu
[email protected]
Profª Drª Cláudia Lemos Vóvio
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %)
OBJETIVOS
Promover o acesso a conhecimentos e fundamentos históricos, sociológicos, psicológicos que dizem
respeito às especificidades da EJA.
Promover discussões teóricas relativas ao processo de escolarização no Brasil, com ênfase na temática
de EJA.
Ampliar fundamentos teóricos que embasam o processo ensino-aprendizagem de jovens e adultos.
Conhecer e analisar programas de EJA, proposta de organização curricular e de intervenções educativas
na EJA.
Conhecer os modos de aprender e as condições de vida e participação de jovens e adultos não ou
pouco escolarizados, para o favorecimento de processos de sua aprendizagem no ambiente escolar.
EMENTA
Panorama histórico da EJA no Brasil. A EJA como direito humano. Identidades e tendências do
pensamento político pedagógico sobre a educação de pessoas jovens e adultas. Balanço dos estudos
sociológicos e psicológicos sobre o perfil de pessoas jovens e adultas não ou pouco escolarizadas. Os
sentidos da alfabetização e da EJA no atual contexto: programas, currículos e áreas correlacionadas.
Processos de formação e profissionalização do educador da EJA.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O campo da educação de jovens e adultos e sua constituição na história da educação brasileira
Direitos educativos e as políticas públicas para a EJA
Tendências do pensamento político pedagógico sobre a educação de pessoas jovens e adultas
Diretrizes curriculares atuais e a assunção da EJA como modalidade educativa
Movimentos sociais e os fóruns de EJA
Balanço dos estudos sociológicos e psicológicos sobre o perfil de pessoas jovens e adultas não ou
pouco escolarizadas.
Os sentidos da alfabetização de jovens e adultos: atualizações no conceito e nas formas de desenvolver
processos educativos
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199
As especificidades de programas escolares e da organização de currículos para jovens e adultos.
Perfil dos educadores, políticas de formação e profissionalização docente
METODOLOGIA UTILIZADA
A) Aulas Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes
sobre temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo. Estudos: leitura e
análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos, teorias, conhecimentos e
pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; cópias reprográficas: coloridas e preto/branco; materiais de consumo
de escritório, suprimentos de informática e para equipamentos de som e imagem.
AVALIAÇÃO
A) Trabalhos individuais
Portfólio de estudos: produção de fichamentos, reflexões e resenhas de artigos e textos utilizados em
aula.
Leitura obrigatória de uma obra a ser escolhida pelas docentes
Avaliação escrita em dois momentos do curso.
BIBLIOGRAFIA
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Cláudia Barcelos de Moura
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutor
Abreu
Cláudia Lemos Vóvio
Regime de Trabalho
COLABORADOR /
Carga Horária
75h
UFPR
Pedagogia
Doutor
DE
75h
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
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UNIDADE CURRICULAR (UC): Relações Étnico-Raciais e de Gênero na Educação
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Daniela Auad
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
A presente disciplina visa o conhecimento de alguns dos fenômenos educativos a partir da consideração
das categorias raça e gênero. O desempenho escolar, as práticas educativas e a inserção nas diferentes
carreiras profissionais, a partir das trajetórias escolares, serão temas conhecidos sob a ótica das
relações étnico-raciais e, de maneira concomitante, reconhecidos no âmbito das relações de gênero.
Serão focalizadas as idéias socialmente construídas sobre o masculino e sobre o feminino, assim como
as representações usualmente relacionadas à negritude. Serão estudadas diversificadas medidas
institucionais e pedagógicas de valorização da identidade, da cultura e da história dos negros e negras
brasileiras. Da mesma maneira, serão abordadas práticas educacionais igualitárias no âmbito das
relações de gênero.
EMENTA
A presente disciplina vai ao encontro de Resolução do Conselho Nacional de Educação que, em 2004,
instituiu Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Trata-se ainda
de disciplina que atende determinações da Lei 10.639, de 2003, e acata recomendações do Encontro
Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisa – Pensando Gênero e Ciências, promovido em 2006 pela
Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres do Governo Federal. Nos três documentos
governamentais citados, recomenda-se a introdução de disciplina regular nos cursos superiores que
contemple as categorias raça e gênero com o objetivo de oferecer às futuras professoras e professores
conhecimento que subsidie a igualdade do ponto de vista racial, sexual e de gênero.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Raça e gênero como categorias e conceitos desestabilizadores de práticas, paradigmas e abordagens;
construções de raça e de gênero na socialização e suas articulações com as categorias classe e
geração; estratégias de atuação educacional, análise e produção de materiais pedagógicos sob a ótica
das categorias de análise propostas.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aulas expositivas dialogadas; leituras dirigidas; registros escritos individualmente e em grupos; pesquisa
e organização de informações para empreender debates e seminários.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar, com textos oriundos de livros, teses, dissertações, relatórios de
pesquisa, jornais e periódicos; filmes, documentários e demais recursos audiovisuais; aparelho de DVD e
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202
Datashow.
AVALIAÇÃO
Avaliação contínua da participação, sob a forma de debate sobre textos e presença nas aulas; realização
de produções escritas individuais e em pequenos grupos, em momentos pontuais ao longo do semestre.
BIBLIOGRAFIA
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DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Dra. Daniela Auad
Origem (Curso)
Pedagogia
Titulação
Doutora
Regime de Trabalho
RDPE
Carga Horária
75h
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
206
UNIDADE CURRICULAR (UC): Exclusão Escolar: uma perspectiva socio-histórica
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Regina Candida Ellero Gualtieri
[email protected]
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
O curso discutirá o desenvolvimento no Brasil de uma cultura pedagógica em que a excelência
do desempenho foi compreendida como decorrente de ―aptidões naturais‖ do sujeito, o que levava a
identificar e selecionar quem alcançaria o topo da pirâmide educacional e, correspondentemente, da
pirâmide social. Pelas circunstâncias históricas, essa cultura meritocrática marcou, em seu nascedouro,
a escola pública e universal cuja organização a tornou seletiva e, assim, legitimadora da exclusão
escolar dos considerados ―pouco dotados‖. Ao mesmo tempo, o curso propiciará espaços para refletir
sobre a permanência de traços dessa cultura na escola brasileira atual.
EMENTA
Urbanização e educação de massa. Estudos históricos das inovações educacionais no Brasil. Educação
escolar e seleção dos mais ―aptos‖. Educação e exclusão.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Capitalismo industrial, urbanização e expansão da educação pública.
Influência das ciências da hereditariedade, da eugenia e da psicologia experimental no pensamento
pedagógico do início do século 20.
Seletividade escolar nas reformas educacionais do Brasil nas décadas de 1920 e de 1930.
Seleção e exclusão como marcas históricas do sistema educacional brasileiro.
Os excluídos ―de dentro‖ da escola atual.
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido por meio de aulas com exposições e diálogos, seminários, atividades em
grupos e exibição de filmes.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Acervo bibliográfico e documental, recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show); equipamentos
de informática para consulta à Internet e edição de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de forma contínua e considerará o aproveitamento das leituras, as produções
escritas, a realização de seminários e a participação em aula.
Básica
ADORNO, Th. W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
BOURDIEU, P. (coord). A miséria do mundo. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2003.
FOUCAULT, M. História da Sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1997.
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
207
FREITAS, M. C. Alunos rústicos, arcaicos & primitivos. O pensamento social no campo da educação.
São Paulo: Cortez Editora, 2005.
GUALTIERI, R.C.E.‖Leituras de formação: raça, corpo e higiene em publicação pedagógica do início do
século XX. In: Revista Brasileira de História da Educação. Sociedade Brasileira de História da Educação.
Setembro/dezembro 2008 n. 18. pp. 49-67.‖
________________.‖Educar para selecionar e regenerar. Convergências entre os ideários eugênico e
educacional no Brasil.‖ In: Estudos de Sociologia. N. 25, 2º. Semestre de 2008. pp. 91-107
Documentos Históricos
ANNAES DE EUGENIA. Sociedade Eugênica de São Paulo. São Paulo: Edição da Revista do Brasil,
1919.
_________________ Novos Caminhos e Novos Fins. Rio de Janeiro, Melhoramentos, (s/d) (1ª. Ed.
1932).
KEHL, R. Lições de Eugenia. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1935 (2ª. Ed.)
LOURENÇO FILHO, M.B. Introdução ao estudo da escola nova. São Paulo, Companhia Melhoramentos,
1930.
.Revista Escola Nova. Órgão da Directoria Geral da Instrucção Publica de São Paulo. 1930, V. I, n.1 a 3.
________________. Órgão da Directoria Geral da Instrucção Publica de São Paulo. 1931 V. II, n. 3 e 4.
A Reconstrução educacional do Brasil. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. In. AZEVEDO, F. A
educação entre dois mundos. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1957. PP. 59-81.
TEIXEIRA, A. ―A educação escolar no Brasil‖. In PEREIRA, L., FORACCHI, M. (orgs.) Educação e
Sociedade. Rio de Janeiro, Companhia Editora Nacional, 1964.
Complementar
ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1989.
CAMPOS, R.H. de FREITAS. História da Psicologia e História da Educação – conexões. In: VEIGA, C.
G.; FONSECA,
I CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Organização de COSTA, M. J. F. F. da, SHENA, D. R.,
SCHIMIDT, M. A. Brasília, INEP, 1997.
DIWAN, P. Raça pura. Uma história da eugenia no Brasil e no mundo. São Paulo, Editora Contexto,
2007.
FOUCAULT. M. Em defesa da sociedade. Curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo, Martins
Fontes, 1999.
GAY, P. A experiência burguesa da rainha Vitória a Freud. O cultivo do ódio. São Paulo: Companhia da
Letras, 2001.
ROCHA, M.B.M.da. Matrizes da modernidade republicana. Cultura política e pensamento educacional no
Brasil. Campinas: Autores Associados; Brasília: Editora Plano, 2004.
SANTOS, R. A. ―Quem é bom, já nasce feito? Uma Leitura do Eugenismo de Renato Kehl (1917-37).”
Revista Intellectus. Ano 04 Vol. II – 2005. ISSN 1676 – 7640. www2.uerj.br/~intellectus
MARQUES, V.R.B. A medicalização da raça. Médicos, educadores e discurso eugênico. Campinas,
Editora da UNICAMP, 1994.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Regina Candida Ellero Gualtire
Origem (Curso)
Titulação
Regime de Trabalho
Pedagogia
Doutor
DE
Carga Horária
75h
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
208
UNIDADE CURRICULAR (UC): Leituras e Leitores de Michel Foucault
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Alexandre Filordi de Carvalho
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
O objetivo desta eletiva consiste em estudar, analisar e problematizar o curso que Michel Foucault
ministrou em 1982 no Collège de France, denominado de: A hermenêutica do sujeito. Esta obra é
crucial para a compreensão da trajetória de Foucault remontada às suas pesquisas ao redor das
experiências de constituição de subjetividade. Ela assinala para o período da genealogia do sujeito ético
e de suas conseqüências: experiência de si mesmo, cuidado de si mesmo, governo de si mesmo e
constituição de si mesmo. Espera-se que os alunos:
 Apreendam os conceitos e noções circunscritas às discussões voltadas aos campos de experiências
de constituição histórica dos sujeitos em torno do conjunto de questões que Foucault empreendeu no
curso, ao redor das experiências de constituição de subjetividade na Antiguidade.
 Pensem e reflitam tais dimensões conceituais no contexto das questões educacionais e das
diferenças de subjetividades presentes no campo das ciências humanas.
Desenvolvam uma reflexão crítica acerca de questões referentes à educação contemporânea no que diz
respeito aos temas da constituição de subjetividades, o cuidado de si e o cuidado dos outros, a relação
com as diferenças, as relações de sujeição na dimensão da formação humana, a criação de campos de
atitude-experimentais na educação.
EMENTA
Pretende-se investigar e analisar o pensamento de Foucault em seus eixos arqueológicos e
genealógicos. Recobrir, assim, as questões, as problematizações, as descontinuidades e os campos de
investigação ao redor dos empreendimentos realizados em sua trajetória, com o intuito de evidenciar as
condições dos acontecimentos históricos que marcam e que questionam os limites do que podemos
saber, do que podemos fazer e do que podemos ser.
Para tanto, será escolhida uma obra específica de Foucault como objeto de análise ao longo de cada
semestre em que a eletiva ocorrer. Ao mesmo tempo, uma série de interlocução teórica, interpretativa e
problematizadora se fará presente com o intuito de adensar a leitura e o alcance do pensamento de
Foucault. Com isso, pretende-se ampliar o horizonte e a profundidade de um conjunto de conceitos, de
noções, de instrumentos analíticos, de campos experimentais e de ensaios com o pensamento e a
experiência subjetiva presentes no âmbito das ciências humanas e de suas tensões ao redor da
constituição dessa figura – ―como, na orla do mar, um rosto de areia‖ – que é o homem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6.
Sujeitos e subjetividades;
7. Cuidado de si e cuidado dos outros;
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
209
8. Verdades e experiências com a verdade;
9. Constituição de si e subjetivações;
10. Experimentação e ascese;
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e interpretação de textos e discussões
sobre os temas das aulas, tendo como base a bibliografia selecionada.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show).
AVALIAÇÃO
Na avaliação serão considerados o aproveitamento das leituras exigidas ao longo do curso, as
produções escritas, a participação em aula e os trabalhos em grupo.
Nota Final: 10 + 10/2 = 10
BIBLIOGRAFIA
Básica
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
. Ditos e escritos V. Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
Complementar
ALLOUCH, J. La psychanalyse est-elle um exercice spirituel? Réponse à Michel Foucault. Paris: EPEL,
2007.
CARVALHO, A. Filordi de. Foucault e o espetáculo do mundo: notas acerca de uma possível história da
subjetividade. Revista Educação e Filosofia, V.23, N.46 – jul-dez, 2009.
GALLO, Sílvio. “Cuidar de si e cuidar do outro: implicações éticas para a educação dos últimos
escritos de Foucault”. In: GONDRA, F.; KOHAN, W. (Orgs.). Foucault 80 anos. Belo Horizonte:
Autêntica, 2006, p.177-190.
GROS, F. Foucault: Le courage de la vérité. Paris: PUF, 2002.
. e LEVY, C. Foucault et la philosophie antique. Paris: KIMÉ, 2003.
HADOT, P. Qu’est-ce que la philosophie antique? Paris: Gallimard, 1995.
. Exercices spirituels et philosophies antique. Paris : Albin Michel, 2002.
REVEL, Judith. Le vocabulaire de Foucault. Paris: Eclipses, 2002.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Alexandre
Origem (Curso)
Filordi
de
Pedagogia
Titulação
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75h
Carvalho
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
UNIDADE
CURRICULAR
210
(UC): Relações entre fala e escrita: conceitos lingüísticos aplicados a
atividades de alfabetização
Professor responsável:
Contato:
Profª. Drª. Marcia Cristina Romero Lopes
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Primeiro
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %)
OBJETIVOS
A formação busca o aperfeiçoamento nos estudos do componente sonoro da linguagem, evidenciando,
de um lado, as diferentes relações entre fonemas e letras, de outro, o processo de reconhecimento das
letras nas atividades de leitura e o processo de conversão dos fonemas em letras nas atividades de
escrita. A compreensão destes processos tem como principal objetivo fornecer o instrumental necessário
para, diagnosticadas as dificuldades do educando, elaborar propostas pedagógicas significativas para o
desenvolvimento da competência leitora e escritora.
EMENTA
Estudo dos aspectos teóricos da fonologia e fonética, com ênfase na descrição do português falado no
Brasil. Reflexão sobre as relações entre sistema sonoro e sistema gráfico constitutivas da língua
portuguesa por meio da análise de textos orais e escritos pertencentes a variantes lingüísticas diversas.
Elaboração de projetos didáticos relativos à temática tratada.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Especificidades da alfabetização
1.1. A dupla articulação da linguagem
1.2. O aparelho fonador
1.3. O componente sonoro: fonética e fonologia
1.4. Diferenças entre fonema/fone e grafema/letra
2. A descrição dos segmentos vocálicos
2.1. Parâmetros articulatórios
2.2. Sílaba e tonicidade
2.3. Encontros vocálicos: ditongos e hiatos
2.4. Fenômenos fonéticos
2.5. Representação fonológica e representação fonética
2.6. Tonicidade e acentuação gráfica
2.7. Práticas reflexivas: aperfeiçoamento das hipóteses sobre a escrita; atividades de sistematização de
capacidades pertinentes à consciência fonológica/fonética e representação ortográfica.
3. A descrição dos segmentos consonantais
3.1. Lugar de articulação
3.2. Modo de articulação
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
211
3.3. Vozeamento e desvozeamento
3.4. Representação fonológica e representação fonética
3.5. Práticas reflexivas: aperfeiçoamento das hipóteses sobre a escrita; atividades de sistematização de
capacidades pertinentes à consciência fonológica/fonética e representação ortográfica.
4. Variante ou alofone
4.1. Alofonia do /t/ e /d/
4.2. Alofonia do /l/ em final de sílaba
4.3. Alofonia do r e do rr ortográfico
4.4. Arquifonema e outros alofones
4.5. Práticas reflexivas: aperfeiçoamento das hipóteses sobre a escrita; atividades de sistematização de
capacidades pertinentes à consciência fonológica/fonética e representação ortográfica.
METODOLOGIA UTILIZADA
-
Aulas teórico-práticas nas quais se observam propostas pedagógicas voltadas para a reflexão e
resolução de problemas de leitura e escrita. Reflexão sobre os conceitos a partir da análise de
documentos autênticos.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Textos previamente selecionados a serem distribuídos aos alunos.
AVALIAÇÃO
-
Avaliação escrita: dissertativas e objetivas; Avaliação processual: Elaboração de seqüências pedagógicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo, Scipione, 1989.
MATTOSO CÂMARA, Joaquim. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis, Vozes, 1975.
MOLLICA, M. C. Influência da Fala na Alfabetização. 2ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000.
SCLIAR-CABRAL, Leonor. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil. São Paulo,
Contexto, 2003.
_____. Guia prático de alfabetização. São Paulo, Contexto, 2003.
SILVA, Thaís C. Fonética e fonologia do português. São Paulo, Contexto, 1998.
Complementar
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. São Paulo, Contexto, 1997.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para escrita: atividades de retextualização. São Paulo, Cortez,
2000.
MASSINI CAGLIARI, Gladis. Acento e ritmo. São Paulo, Contexto, 1992.
ROMERO, M; VÓVIO, C. Tonicidade e representação escrita. In: Direcional Educador, Edição 56, São
Paulo, 2009.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Marcia Cristina Romero Lopes
Origem (Curso)
Titulação
Pedagogia
Doutor
Regime de Trabalho
DE
Carga Horária
75h
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
212
UNIDADE CURRICULAR: EDUCAÇÃO, CULTURA E MEIO AMBIENTE
Professor Responsável:
Contato:
[email protected]
PROF. DR. ANTONIO CARLOS PINHEIRO
Ano Letivo: 2009
Semestre: Segundo
Departamentos / Disciplinas participantes: CURSO DE PEDAGOGIA
Carga horária total: 75 hs
Carga Horária p/ prática (em %) 15 hs
OBJETIVOS:
CONHECER
Carga Horária p/ teoria (em %): 60 hs
E DISCUTIR OS CONCEITOS NATUREZA, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL,
DESTACANDO: PROBLEMAS, VISÕES E DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE;
IDENTIFICAR
E RELACIONAR OS CONCEITOS COM O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO
ATUAL;
DISCUTIR
A IMPORTÂNCIA E O LUGAR DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS
ESCOLARES E NÃO ESCOLARES.
EMENTA: CONCEITOS
PENSAMENTO
DE NATUREZA, MEIO AMBIENTE E RELAÇÃO COM A SOCIEDADE.
ECOLÓGICO E AMBIENTALISTA CONTEMPORÂNEO.
ECONÔMICO E QUESTÃO AMBIENTAL NO
BRASIL. NOVOS
DESENVOLVIMENTO
SÓCIO-
EDUCAÇÃO
PARADIGMAS DA
AMBIENTAL. EDUCAÇÃO E QUESTÃO AMBIENTAL NO BRASIL.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. CONCEITOS DE SOCIEDADE/CULTURA E NATUREZA/MEIO AMBIENTE;
2. DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO, NATUREZA E MEIO AMBIENTE;
3. PROBLEMAS E QUESTÃO AMBIENTAL NO BRASIL;
4. PENSAMENTO ECOLÓGICO E MOVIMENTO AMBIENTALISTA ATUAL;
5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: GÊNESE E DEBATE ATUAL;
6. POLÍTICAS CURRICULARES OFICIAIS E MEIO AMBIENTE.
METODOLOGIA DE ENSINO: O
CURSO SERÁ REALIZADO COM BASE EM LEITURAS DE TEXTOS
SOBRE O TEMA, PARA FINS DE DISCUSSÕES, ANÁLISES E REFLEXÕES.
OS
TEMAS SERÃO
EXPOSTOS EM SALA DE AULA POR MEIO DE RECURSOS AUDIO VISUAIS PARA ESTIMULAR O
DEBATE.
DURANTE
O TRABALHO SERÁ REALIZADO UM
ESTUDO
DO MEIO DO
BAIRRO
DOS
PIMENTAS COMO EXEMPLO PARA IDENTIFICAÇÃO DE QUESTÕES AMBIENTAIS. O ESTUDO SERÁ
ACOMPANHADO DE OBSERVAÇÕES E REGISTROS FOTOGRÁFICOS.
AO
FINAL SERÁ REALIZADA
UMA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA COMENTADA E UM RELATÓRIO EM GRUPO.
RECURSOS INSTRUCIONAIS: BIBLIOGRAFIA
DATA
SHOW .
LABORATÓRIO
BÁSICA E COMPLEMENTAR.
DE INFORMÁTICA.
MÁQUINA
APARELHO
FOTOGRÁFICA DIGITAL.
DE
DVD
E
BIBLIOTECA
DO CAMPUS.
Avaliação: a avaliação dos conhecimentos nesta U.C. é composta de uma nota individual e uma
nota coletiva. A avaliação individual é contínua e obtida dos registros de observação e por uma
prova de conhecimentos sobre o tema estudado. A nota coletiva será obtida por meio de trabalho
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
213
em equipe, entregues ao final do curso sobre temas escolhidos pelos grupos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUMGARTEN,
MAÍRA.
NATUREZA,
TRABALHO
E
TECNOCIÊNCIA.
Http://Www6.Ufrgs.Br/Cedcis/Ladcis/Natureza.Pdf (Acesso - 17-06-2009).
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. TEMAS
TRANSVERSAIS – MEIO AMBIENTE. BRÁSILIA:ME, 2009.
BRUGGER, PAULA. EDUCAÇÃO OU ADESTRAMENTO AMBIENTAL? CHAPECÓ: EDITORA ARGOS,
2004.
DIEGUES. ANTONIO CARLOS. O MITO MODERNO DA NATUREZA INTOCADA. SÃO PAULO: ED.
HUCITEC, 2008.
FONSECA, VALTER M., BRAGA, SANDRA R., CICICLLINI, GRAÇA A. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
COMO POSSIBILIDADE DE UNIFICAR SABERES. REVISTA TERRA LIVRE, ANO 23, N. 28,
JAN/JUN/2007, SÃO PAULO.
GONÇALVES, CARLOS W ALTER P. OS (DES)CAMINHOS DO MEIO AMBIENTE. SÃO PAULO: ED.
CONTEXTO, 2007.
LYNCH, BÁRBARA D. INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS PARA PROTEÇÃO AMBIENTAL: SUAS
IMPLICAÇÕES PARA A JUSTIÇA AMBIENTAL EM CIDADES LATINO-AMERICANAS, IN A DURAÇÃO DAS
CIDADES (HENRI ACSELRAD – ORG). RIO DE JANEIRO: ED. DP&A, 2001.
ROSA, ANTONIO VITOR. AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE. SÃO PAULO: ATUAL, 1998.
SÂO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA –
ENSINO FUNDAMENTAL. SÃO PAULO: SEE, 2008.
SÂO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS –
ENSINO FUNDAMENTAL. SÃO PAULO: SEE, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACSELRAD, HENRI. A DURAÇÃO DAS CIDADES. RIO DE JANEIRO: ED. DP&A, 2001.
ARAÚJO, HERMETES REIS (ORG) TECNOCIÊNCIA E CULTURA. SÃO PAULO: ESTAÇÃO LIBERDADE,
1998.
CESAR, CONSTANÇA MARCONDES. NATUREZA, CULTURA E MEIO AMBIENTE. CAMPINAS: ED.
ALÍNEA, 2006.
GIANSANTI, ROBERTO. O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. SÃO PAULO: ATUAL,
1998.
GUEVARA, ARNOLDO J. H. (ORG). CONHECIMENTO, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE. SÃO PAULO:
PEIRÓPOLIS, 1998.
MARCATTO, CELSO. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS E PRINCÍPIOS. BELO HORIZONTE:
FEAM 2002.
MORAES, ANTONIO CARLOS R. MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS HUMANAS. SÃO PAULO: HUCITEC,
1997.
TRAVASSOS, EDSON GOMES. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS CURRICULOS: DIFICULDADES E
DESAFIOS. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA. VOL. 1, N. 2, 2001.
Http://Eduep.Uepb.Edu.Br/Rbct/Sumarios/Pdf/Educamb.Pdf
WHITAKER, DULCE C., BEZZON, LARA C. A CULTURA E O ECOSSISTEMA. CAMPINAS: ED.
ALÍENA, 2006.
Docentes Participantes
Nome
Dr. Antonio Carlos Pinheiro
Origem
Titulação
Pedagogia/Guarulhos
Doutor
Regime de
Trabalho
RDPE
Carga
horária
60hs
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
214
UNIDADE CURRICULAR (UC): LITERATURA, INFÂNCIA E ESCOLA
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Clecio Bunzen
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
1.
Oportunizar momentos de leitura e discussão de textos literários, relacionando os processos
de escolarização da prática de leitura na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio.
2.
Problematizar mitos sobre a leitura literária na escola, desafiando o aluno a construir outras
representações para o ato de ler/ouvir literatura na escola e em outras esferas
3.
Enfocar as características textuais e discursivas de gêneros literários.
4.
Realizar escolhas de textos literários para serem trabalhados com crianças, jovens e adultos.
5.
Analisar o trabalho realizado com a literatura nos livros didáticos e as propostas para um
trabalho com a estética na escola.
EMENTA
Problematizar o papel da chamada literatura ―infanto-juvenil‖ nos processos educativos que ocorrem
na escola e em outras instâncias de circulação de discursos. Compreender o surgimento de textos
literários voltados para um público infanto-juvenil e suas características no cenário brasileiro,
especialmente nos séculos XX e início do século XXI. Discutir a escolarização da leitura literária e
suas implicações para a prática pedagógica. Conhecer gêneros literários (fábulas, contos, poemas,
literatura de cordel, romances, etc.) e as possibilidades de um trabalho escolar coerente com a
formação de um leitor crítico e autônomo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Surgimento da literatura infanto-juvenil e a relação com o processo de escolarização
2. Concepções de literatura e de leitor dos textos de voltados para crianças e jovens
3. Representações sobre a literatura na escola
4. Narrativas e poemas para crianças e jovens no Brasil
5. Escolarização e didatização do texto literário
6. Produção de textos literários pelas crianças e jovens
7. O papel das múltiplas linguagens para compreender a literatura
8. A literatura para crianças e jovens no ambiente digital
METODOLOGIA UTILIZADA
A)
Aulas
Oficinas: situações-problemas e experimentos a fim de aguçar a percepção dos estudantes sobre
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
215
temas ou aspectos a ele relacionados, mobilizando-os para seu estudo.
Estudos: leitura e análise crítica de textos selecionados, exposição dialogada de conceitos, teorias,
conhecimentos e pesquisas que colaboram para a compreensão dos temas indicados
Proposições: análise de situações-problema para a busca de soluções por todos e análise crítica de
situações didáticas que dizem respeito ao ensino da literatura na esfera escolar, formulando
proposições para ajustá-las ou remodelá-las.
B)
Pesquisa
Produção de pesquisas sobre literatura e escolarização e socialização desta pesquisa no formato de
um artigo científico.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; aparelho de DVD e Datashow.
AVALIAÇÃO
A) Trabalhos individuais ou em grupo ao longo do semestre (Peso 1)
B) Trabalhos em grupos (Peso 2)
Produção de uma pesquisa sobre literatura e escolarização e divulgação dos resultados em formato
de artigo científico.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABREU, M. Cultura letrada: literatura e leitura. São Paulo: Unesp. 2006.
EVANGELISTA, A. A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
COMPLEMENTAR:
FERREIRA, N. Livros, catálogos, revistas e sites para o universo escolar. Campinas, SP: Mercado de
Letras, 2006.
PAIVA, A. Leituras literárias: discursos transitivos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
SERRA, E. 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leitura. São Paulo: Mercado de
Letras.
ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global. 1998.
Complementar
AGUIAR, V.T. Territórios da leitura da literatura aos leitores. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2006.
BATISTA, A. O texto escolar: uma história. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
CÂNDIDO, Antônio. O direito à literatura. In: Vários Escritos. São Paulo : Duas Cidades, 2004.
CECCANTINI, J. Leitura e literatura infanto-juvenil: memória de Gramado. São Paulo: Cultura
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
216
Acadêmica, 2004.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura. Campinas: Pontes, 2002.
MACHADO, Ana Maria. Navegar é impreciso. In: Como e por que ler os clássicos universais desde
cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro, Rocco, 1998.
PETIT, Michele. Os jovens e a leitura: uma perspectiva. São Paulo : Editora 24, 2008.
SEVCENKO, Nicolau. A literatura como missão: tensões, sociais e criação cultural na primeira
República. São Paulo : Companhia das letras, 2003.
TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Rio de Janeiro : DIFEL, 2009.
TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. São Paulo : Martins Fontes, 1980. (Coleção Ensino
Superior)
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Clecio Bunzen
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75 horas
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
217
UNIDADE CURRICULAR (UC): TECNOLOGIAS COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO
Professor responsável:
Contato:
Profa. Dra. Lucila Pesce
[email protected]
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 50 %
Carga horária p/teoria (em %) 50 %
(no laboratório de informática)
OBJETIVOS
Considerando que uma das recomendações das Diretrizes Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica é a incorporação de novas tecnologias de ensino, a disciplina
eletiva tem como objetivos:
1. Construir uma visão crítico-reflexiva, em relação às potencialidades e aos limites das TIC
no processo de ensino e aprendizagem.
2. Conhecer as especificidades das TIC e suas implicações ao processo educacional, em
relação à construção do conhecimento.
3. Situar as TIC em uma perspectiva construcionista, que viabilize ambientes de
aprendizagem por projetos e por procedimentos de pesquisa, na problematização de
situações e no desenvolvimento de processos metacognitivos.
4. Refletir sobre as novas demandas educacionais que se impõem à formação docente, em
face do perfil cognitivo do leitor imersivo nos ambientes digitais.
5. Refletir sobre os novos gêneros do discurso, nos ambientes digitais.
6. Refletir sobre os limites e as possibilidades que se impõem à formação online de
educadores, buscando desvelar as contradições inerentes a esse fenômeno social e propor
formas de superação.
7. Construir um arcabouço teórico promotor de uma utilização contextualizada das TIC, que
respeite as especificidades dos diferentes espaços pedagógicos e sociais.
8. Elaborar um pré-projeto, que abarque o uso de interfaces digitais.
EMENTA
A disciplina tem por finalidade promover uma reflexão sobre a educação na sociedade do
conhecimento, com destaque para as práticas educacionais desenvolvidas com o uso das
tecnologias de informação e comunicação (TIC) e suas implicações no trabalho docente e na
construção do conhecimento nos ambientes digitais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Concepções e abordagens de uso das TIC: instrucionismo e construcionismo.
• As TIC situadas como recurso educacional.
• O perfil cognitivo do leitor imersivo nos ambientes digitais.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
218
• O papel do professor, em face da sociedade do conhecimento.
• Novos gêneros do discurso nos ambientes digitais.
• Formação online de educadores: limites e possibilidade
METODOLOGIA UTILIZADA
Princípios que nortearão a metodologia:
1. Reflexão sobre a prática docente a partir do uso das tecnologias da informação e
comunicação.
2. Incentivo à participação dos alunos.
3. Incentivo à investigação e busca de informações.
4. Desenvolvimento da aprendizagem colaborativa.
As aulas serão desenvolvidas em situações que favoreçam o debate coletivo dos temas propostos.
Para tanto, os procedimentos didáticos utilizados serão:
• aula expositiva dialogada;
• estudo dirigido;
• consulta bibliográfica;
• trabalho em grupo: pesquisa, leitura, discussão e análise de textos com temática
afeita ao foco da disciplina;
• seminários sobre os eixos temáticos da disciplina;
• apresentação de pré-projetos, que prevejam o uso de interfaces digitais.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar; bibliografia eletrônica, recursos hipermidiáticos, vivência de
aprendizagem em ambientes digitais no LMS Moodle.
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será contínuo, com comentários das atividades desenvolvidas pelos alunos,
individualmente e em grupo.
Critérios de avaliação: freqüência às aulas, realização adequada das atividades programadas,
participação nas atividades, desempenho no seminário e no trabalho final.
Avaliações pontuais:
Individual: reflexão sobre a relevância da disciplina à formação do professor.
Em grupo: a) seminário; b) elaboração do trabalho final.
A disciplina eletiva prevê, como trabalho final, a elaboração de um pré-projeto imbricado ao uso de
interfaces digitais. O pré-projeto deve, preferencialmente, partir da materialidade histórica de uma
das 370 escolas públicas do município de Guarulhos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARAÚJO, Júlio César. (org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro:
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
219
Lucerna, 2007.
BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2ª. Ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
(Coleção Polêmicas do nosso tempo)
DEMO, Pedro. Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Plano, 2001
FREITAS, Maria Teresa de Assunção & COSTA, Sergio Roberto. Leitura e escrita de
adolescentes na internet e na escola. Bel Horizonte: Autêntica, 2005.
SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo:
Paulus, 2004.
Complementar
ASSMANN, Hugo. (org.). Redes digitais e metamorfose do aprender. Petrópolis: Vozes, 2005.
BARBOSA, Rommel. (org.). Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. vol 1. 9ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
HARASIM, Linda et al. Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem online.
Trad. I. Tavares. São Paulo: Senac, 2005.
HESSEL, Ana; PESCE, Lucila; ALLEGRETTI, Sonia. (orgs.). Formação online de educadores:
identidade em construção. São Paulo: RG Editores, 2009.
JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar
e comunicar. Trad. Maria Luiza Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. São Paulo: Loyola, 1998.
______. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
MENEZES, Vera (org.). Interação e aprendizagem em ambiente virtual. Belo Horizonte:
Faculdade de Letras, 2001.
MORAES, Maria Cândida; PESCE, Lucila; BRUNO, Adriana. (orgs.). Pesquisando fundamentos
para novas práticas na educação online. São Paulo: RG Editores, 2008.
PALLOFF, Rena & PRATT, Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço:
estratégias eficientes para salas de aula on-line. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PEREIRA, Alice (org.). Ambientes virtuais de aprendizagem: em diferentes contextos. Rio de
Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2007.
PESCE, Lucila. O educador em foco: um olhar sobre as políticas de formação de educadores na
modalidade de educação a distância. In: FELDMANN, Marina Graziela (org.). Formação de
professores e escola na contemporaneidade. São Paulo: SENAC, 2009. pp. 113-153.
PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Vol. I. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
______. O conceito de tecnologia. Vol. II. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
RAMAL, Andréa C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
SILVA, Marco; PESCE, Lucila; ZUIN, Antonio. (orgs.). Educação online: cenário, formação e
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
220
questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010.
VALENTE, José Armando. O computador na sociedade. Campinas, SP: UNICAMP/NIED,1999.
VALENTINI, Carla & SOARES, Eliana. (orgs.). Aprendizagem em ambientes virtuais:
compartilhando idéias e construindo cenários. Caxias do Sul: Educs, 2005.
Filmografia
Nota: todos os filmes estão disponíveis no site da Profa. Lucila Pesce:
http://sites.google.com/site/lucilapesce
CASTELLS, Manuel. Conversations with History.
______. Communication technology as material culture.
______. The Internet and Society.
______. Entrevista no Programa Roda Viva – TV Cultura.
JOHNSON, Steven. On the ghost map.
______. Entrevista no Programa Roda Viva – TV Cultura.
LÈVY, Pierre. Eweek 2006: Open Search Mode.
______. Educação online e formação de professores.
______. O tempo real.
O’REILLY, Tim. E-Tech 2008.
______. What is Web 2.0?
PRIMO, Alex. Interação mediada por computador.
SANTAELLA, Lucia. Cultura das mídias e educação.
______. Mundo digital.
WESH, Michael. A vision of students today (& What Teachers Must Do).
______. Web 2.0.
______. The Twitter Experiment – UT Dallas.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Lucila Pesce
Pedagogia
Doutora
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
221
UNIDADE CURRICULAR (UC): Políticas Educacionais, Trabalho Docente e Cotidiano Escolar
Professor responsável:
Contato:
Prof. Dr. Luiz Carlos Novaes
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 0%
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Compreender a natureza indissociável da relação política educacional e trabalho docente, tendo
em vista o desenvolvimento atual do capitalismo e as reformas educacionais empreendidas a partir
dos anos 90.
Discutir o trabalho docente a partir das exigências impostas ao trabalho, de maneira geral,
evidenciando as contradições que marcam o trabalho dos professores no âmbito de uma cultura de
desempenho e performatividade.
Discutir a maneira como determinações oficiais no campo educacional são assimiladas no âmbito
da cultura escolar, revelando a existência de táticas que agem na perspectiva da construção de uma
infidelidade normativa e da rearticulação do oficialmente instituído.
Compreender que a relação entre trabalho docente e cotidiano escolar está profundamente marcada
pelos diferentes estatutos de contratação profissional e demais elementos que configuram a carreira
docente e o exercício profissional.
EMENTA
A unidade curricular pretende discutir como a escola pública reage frente às diferentes políticas
educacionais e os impactos na organização do trabalho na escola e na configuração da cultura
escolar. Rearticuladas, aligeiradas ou ignoradas, muitas ações decorrentes de tais políticas, que
tratam as escolas apenas como unidades depositárias e executoras, pouco se assemelham àquelas
imaginadas por seus propositores, já que, muitas vezes, a existência de uma intenção instituinte
parece burlar a cultura instituída. Também é interesse da unidade curricular Identificar as influências
de políticas educacionais na articulação de discursos acerca da escola pública e seus atores, pois,
muitas vezes, os atores da escola pública são acusados de oferecer um serviço de baixa qualidade,
quando comparados às escolas e professores do passado. Sob a égide de uma cultura do
desempenho, são responsabilizados pelo sucesso e pelo fracasso dos alunos, sem que outras
causas sejam consideradas, acentuando e fortalecendo mecanismos de controle sobre o trabalho e a
organização da escola.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Reformas educacionais e trabalho docente.
O trabalho docente, eficácia e qualidade: o uso de indicadores.
Trabalho docente, gerencialismo e performatividade: a cultura de desempenho e o cotidiano
escolar.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
222
As políticas curriculares e organizativas no cotidiano escolar.
O trabalho docente entre a cultura instituída e cultura instituinte.
O trabalho docente e os discursos de profissionalização e proletarização.
.
Trabalho, formação docente e escola pública.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aula Expositiva;
Leitura e discussão de textos previamente indicados;
Seminários temáticos
.
Utilização de filmes e documentários
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar
Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow
.
Laboratório de informática com acesso à Internet
AVALIAÇÃO
Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas
.
Participação nas atividades propostas
BIBLIOGRAFIA
Básica
ALMEIDA JÚNIOR, A. F. Repetência ou promoção automática? Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos.
Brasília,
v.
27,
n.
65,
p.
3-15,
jan./mar.
1957.
Disponível
em
www.dominiopublico.gov.br
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP). Estatísticas dos professores no Brasil. Brasília, DF : MEC, 2003. Disponível em
www.inep.gov.br
ENGUITA, M.F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. Teoria &
Educação, Porto Alegre, n. 4, p. 41-61, 1991.
LEITE, D. M. Promoção automática e adequação do currículo ao desenvolvimento do aluno.
Pesquisa e Planejamento. São Paulo, Centro Regional de Pesquisas Educacionais, v. 3, n. 3, p. 1534, jun. 1959. Disponível em www.dominiopublico.gov.br
LIMA, L.C. & AFONSO, A.J. Reformas da educação pública: democratização, modernização,
neoliberalismo. Lisboa : Afrontamento, 2005.
MONFREDINI, I. (org.) Políticas educacionais, trabalho e profissão docente. São Paulo : Xamã,
2008.
OLIVEIRA, D.A.(Org.) Reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo
Horizonte : Autêntica, 2003.
SINISCALCO, M.T. Perfil estatístico da profissão docente. São Paulo : Moderna, 2003.
UNESCO. Perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam. São Paulo
: Moderna, 2004. Disponível em www.dominiopublico.gov.br
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
223
Complementar
BAUER, C.; CARVALHO, C., et al. (orgs.). Políticas educacionais e discursos pedagógicos. Brasília,
DF : Líber Livro, 2007.
FERRETI, C.J. SILVA JR. J.R. OLIVEIRA, M.R.N.S. Trabalho, Formação e Currículo: para Onde Vai
a Escola. São Paulo : Xamã, 1999.
GIROUX, H. Cruzando a fronteiras do discurso educacional: novas políticas em educação. Porto
Alegre : Artmed, 1999.
OLIVEIRA, D.A. & DUARTE, M.R.T. Política e trabalho na escola: administração dos sistemas
públicos de educação básica. 2ª ed., Belo Horizonte : Autêntica, 2001.
PEREIRA, L. Promoção automática na escola primária. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.
Brasília, v. 30, n. 72, p. 105-107, out./dez. 1958. Disponível em www.dominiopublico.gov.br
POPKEWITZ, T.S. Reforma educacional: uma política sociológica. Poder e conhecimento em
educação. Porto Alegre : Artmed, 1997.
SAMPAIO, M.M.F. O cotidiano escolar face às políticas públicas Araraquara: Junqueira & Marin,
2002.
Artigos e periódicos ( * )
BALL, S.J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Caderno de Pesquisa, v.35, n.126,
São Paulo, set./dez. 2005.
CUNHA, Luiz Antônio. O desenvolvimento meandroso da educação brasileira entre o estado e o
mercado. Educação e Sociedade, Campinas, vol.28, n.100, p.809-829, out.2007.
FREITAS, Luiz Carlos de. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e
a ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação e Sociedade, Campinas, vol.28, n.100, p. 965987, out. 2007.
MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas
educacionais. Educação & Sociedade, Vol. 27, nº 94, jan./abr., 2006.
OLIVEIRA, D. A. et al. Transformações na organização do processo de trabalho docente e o
sofrimento do professor. s.d. Disponível em http://www.fae.ufmg.br/estrado/documentos.
( * )- Artigos disponíveis no sítio www.periodicos.capes.gov.br
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Luiz Carlos Novaes
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
224
UNIDADE CURRICULAR (UC): Didática e questões epistemológicas da atividade docente
Professor responsável:
Contato:
Profª Dr.ª Magali Aparecida
[email protected]
Silvestre
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %): 33,3%
Carga horária p/teoria (em %) 67,7%
OBJETIVOS
1.
Discutir função social da escola e crise da transmissão do conhecimento;
2.
Compreender a significação social da atividade docente do ponto de vista da pedagogia
histórico-crítica e da teoria da atividade;
3.
Reconhecer os fundamentos que constituem a atividade docente e sustentam as bases para o
seu desenvolvimento;
4.
Analisar relação entre conhecimento escolar e atividade prática docente, desmistificando a
dicotomia entre teoria e prática.
5.
Estudar formas de organizar o ensino relacionando elementos da Didática e das diversas áreas
de conhecimento que compõem o currículo da Educação Básica;
6.
Desenvolver autonomia intelectual para elaboração e/ou análise de materiais didáticos;
7.
Analisar sequências didáticas, diagnosticando pressupostos da sua organização;
8.
Elaborar sequências didáticas tendo como referência os pressupostos da metodologia
dialética;
9.
Elaborar Projetos de Trabalho tendo como pressupostos a metodologia dialética;
EMENTA
A disciplina aborda, na perspectiva da pedagogia histórico-crítica, as relações entre didática e
epistemologia dos saberes. Estuda os fundamentos sociológicos, psicológicos, filosóficos e,
principalmente, epistemológicos da atividade docente relacionando-os com a escolha metodológica
que norteia essa atividade. Discute as implicações dessa escolha para a organização do ensino do
ponto de vista da didática em conjunção com a concepção e organização das diversas áreas do
conhecimento que compõem o currículo do ensino fundamental e médio. Prevê, como resultado
dessa discussão, análise e elaboração de sequências didáticas e/ou projetos de trabalho.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
Pedagogia Histórico-Crítica: algumas aproximações
2.
Formação de professores para a educação básica: racionalidade crítica e autonomia sobre a
organização da prática
3.
Teoria da Atividade e atividade docente: desmistificando a dicotomia entre teoria e prática.
4.
Fundamentos da prática e crise da transmissão do conhecimento
5.
Concepção de conhecimento e saberes escolares
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
6.
Metodologia Dialética: organização do ensino
7.
Pesquisa sobre concepção e organização das diversas áreas do conhecimento
8.
Conceito e etapas de projetos de trabalho e sequências didáticas
9.
Análise de sequências didáticas e projetos de trabalho
10.
Elaboração de sequências didáticas e Projetos de Trabalho
225
METODOLOGIA UTILIZADA
A cada encontro serão desenvolvidas situações reflexivas que favoreçam a participação dos alunos,
o debate coletivo e o incentivo à pesquisa objetivando aprofundamento e ampliação de
conhecimento sobre os temas propostos a partir do referencial teórico estudado.
Para tanto serão utilizados os seguintes procedimentos:
6.
aula expositiva dialogada;
7.
exercícios de leitura;
8.
debates e painéis;
9.
outras linguagens: filmes, fotos, poemas e gravuras para leitura e discussão de conceitos;
10.
estudos de caso;
11.
trabalhos em pequenos grupos;
12.
pesquisa
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar;
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será contínuo, observado pelo professor e pelo aluno a partir das atividades
individuais e em grupo propostas em sala de aula. Os critérios de avaliação são:

análise das atividades relacionadas à leitura dos textos indicados;

participação nas atividades em sala de aula e extra-classe;

desempenho em prova escrita individual;

análise de pesquisa realizada em grupo;

análise da metodologia proposta na sequência didática e projetos de trabalho elaborados
individualmente.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ASBAHR, F. da S. F. A Pesquisa sobre a Atividade Pedagógica: contribuições da teria da
atividade.Revista Brasileira de Educação. n. 29, maio/jun/jul/Ago, 2005
CHARLOT, B. Da Relação com o Saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: ArtMed, 1997.
CONTRERAS DOMINGO, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.
DUSSEL, I. A Transmissão Cultural Assediada: metamorfose da cultura comum na escola. Cadernos
de Pesquisa, v.. 39, n..137, p. 351-365, maio/ago, 2009.
HERNÁNDEZ, F. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. 5. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.
LIBÂNEO, J. C. A integração entre Didática e Epistemologia das disciplinas: uma via para a
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
226
renovação dos conteúdos da Didática. In: DALBEN , A. et alli (org.). Convergências e Tensões no
campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
ROLDÃO, Maria do Céu. Função docente: natureza e construção do conhecimento profissional. Rev.
Bras.
Educ.
,
Rio
de
Janeiro,
v.
12,
n.
34, 2007.
Disponível
em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141324782007000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: setembro de 2008.
SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ A. L. P. Compreender e Transformar o Ensino. 4. Ed. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica. 8. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
SILVESTRE, M. A. O modelo de formação inicial que defendemos. In. SILVESTRE. M. A. Estágios
curriculares e práticas de ensino supervisionadas: sentidos e significados apreendidos por alunas de
um curso de Pedagogia. 2008. Tese (Doutorado em Educação: Psicologia da Educação) - Programa
de Pós-Graduação em Educação: Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, PUC, São Paulo.
VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do Conhecimento em Sala de Aula. São Paulo: Libertad,
1996.
ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
Complementar
AMIGUES, R. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, A. R. (org.) O ensino como
trabalho: uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004
FANFANI. Culturas Jovens e Cultura Escolar. Documento apresentado no seminário ―Escola Jovem:
um novo olhar sobre o ensino médio‖ organizado pelo MEC. Secretaria de Educação Média e
Tecnológica. Brasília, 2000.
GASPARIN, J. L. Uma didática para uma pedagogia Histórico-Crítica. 3. Ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2005.
LEONTIEV, Aléxis. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.
MELLOUKI, M.; GAUTHIER, C. O professor e seu mandato de mediador, herdeiro, intérprete e
crítico. Educação & Sociedade. Campinas, vol. 25, n. 87, p. 537-571, maio-agosto, 2004. Disponível
em: < http://www.cedes.unicamp.br >. Acesso em junho de 2006.
MÉSZÁROS. I. A teoria da alienação em Marx. São Paulo, Boitempo, 2006.
OLIVEIRA, M. K. Pensar a educação: contribuições de Vigotski. In: CASTORINA, J. A. et all. Piaget e
Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995.
PRADO JÚNIOR, C. Dialética do Conhecimento. Tomo I e II. São Paulo: Brasiliense, 1952.
SACRISTÁN, J.G. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para a
Educação.Porto Alegre: ArtMed, 2007.
SEVERINO, A, J. A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação.
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 619-634, set./dez. 2006.
SHOR, I; FREIRE, P. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986
TORRES, R. M. Educação para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre: ArtMed, 2001.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
227
VÁSQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
_________. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores.
5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Magali
Aparecida
Pedagogia
Doutora
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75
Silvestre
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228
UNIDADE CURRICULAR (UC): Educação escolar e cultura
Professor responsável:
Contato:
Dr. Daniel Revah
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Possibilitar aos estudantes:
o conhecimento de conceitos, objetos e questões que orientam as pesquisas sobre a história
da educação escolar sob a perspectiva da História Cultural;
o conhecimento de parte da produção historiográfica que investiga a educação escolar
brasileira do período republicano na perspectiva da História Cultural.
EMENTA
A partir da segunda metade da década de 1980, a vertente francesa da chamada História Cultural
deu ensejo a uma nova perspectiva no campo da história da educação brasileira. Outros conceitos,
objetos e formas de pensar e pesquisar a educação escolar são então delineados, firmando-se e
adquirindo crescente relevância nas décadas seguintes, além de outras perspectivas que desenham
seus contornos nesse mesmo período. Esta disciplina pretende retomar parte desse itinerário da
historiografia brasileira, destacando primeiramente algumas questões, objetos e conceitos que
orientam as pesquisas sobre a história cultural da escola. Num segundo momento, tendo como
referência o período republicano, pretende-se discutir a produção de alguns pesquisadores
brasileiros e o modo como configuram e trabalham determinados problemas e objetos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6.
Uma introdução à História Cultural.
7.
Conceitos, objetos e questões da história cultural da escola.
8.
Historiografia brasileira sobre a cultura escolar.
9.
METODOLOGIA UTILIZADA
O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, leitura e discussão de textos sobre os
temas das aulas, tendo como base a bibliografia selecionada.
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Acervo bibliográfico e recursos audiovisuais (aparelho de DVD e data show).
AVALIAÇÃO
Na avaliação serão considerados o aproveitamento das leituras e discussões feitas ao longo do
curso, as produções escritas e os trabalhos em grupo.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
229
BIBLIOGRAFIA
Básica
CARVALHO, M. M. C. A escola e a República e outros ensaios. Bragança Paulista : EDUSF, 2003.
_____. Livros e revistas para professores. Configuração material do impresso e circulação
internacional de modelos pedagógicos. In: História da Escola em Portugal e no Brasil. Circulação e
apropriação de modelos culturais. Lisboa : Colibri, 2006.
CHARTIER, R. O mundo como representação. In: Estudos Avançados. São Paulo : IEA/USP, v.5,
n.11, jan./abr. 1991.
FARIA FILHO, L. M. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e cultura urbana em Belo Horizonte
na Primeira República. Passo Fundo: UFP, 2000.
HAMILTON, D. Notas de lugar nenhum: sobre os primórdios da escolarização moderna. . In: Revista
Brasileira de História da Educação. Campinas, n.1, jan./jun. 2001.
JULIA, D. A cultura escolar como objeto histórico. In: Revista Brasileira de História da Educação.
Campinas, n.1, jan./jun. 2001.
NUNES, C., CARVALHO, M. M. C. Historiografia da educação e fontes. In: GONDRA, J. G. (Org.).
Pesquisa em História da Educação no Brasil. Rio de Janeiro : DP&A, 2005.
SOUZA, R.F. Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no estado de São
Paulo (1890-1910). São Paulo : Fundação Editora da UNESP, 1998.
VINCENT, G., LAHIRE, B., THIN, D. Sobre a história e a teoria da forma escolar. In: Educação em
Revista. Belo Horizonte : FAE/UFMG, nº 33, jun./2001.
WARDE, M. J., CARVALHO, M. M. C. Política e cultura na produção da história da educação no
Brasil. Contemporaneidade e educação, ano V, n. 7, 1º sem. 2000.
Complementar
AZANHA, J. M. P. Cultura escolar brasileira: um programa de pesquisas. Revista da USP, São Paulo,
n. 8, p. 65-69, dez./fev. 1990-1991.
BENCOSTA, M. L. Culturas escolares, saberes e práticas educativas. Itinerários históricos. São
Paulo : Cortez, 2007.
CARVALHO, M. M. C. A configuração da historiografia educacional brasileira. In: FREITAS, M. C.
(Org.) Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998.
______. Por uma história cultural dos saberes pedagógicos. In: SOUZA, C. P.; CATANI, D. B.
(Orgs.). Práticas educativas, culturas escolares, profissão docente. São Paulo: Escrituras Editoras,
1998.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1996.
CHARTIER, R. A História Cultural. Entre práticas e representações. Lisboa : Difel, 1990.
CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria &
Educação, v. 2. Porto Alegre, 1990.
FORQUIN, J. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1993.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
230
LOPES, E. M. T., FARIA FILHO, L. M., VEIGA, C.G. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte
: Autêntica, 2000.
OLIVEIRA, M. A. T. Cinco estudos em história e historiografia da educação. Belo Horizonte :
Autêntica, 2007.
VIÑAO FRAGO, A. Sistemas educativos, culturas escolares e reformas. Portugal : Pedago, 2007.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Daniel Revah
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
RDPE
75 horas
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
231
UNIDADE CURRICULAR (UC): Psicanálise, infância e mal-estar na atualidade
Professor responsável:
Contato:
Profa. Dra. Renata Petri
[email protected]
Ano Letivo: 2010
Semestre: Segundo
Departamentos/Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 75 horas
Carga horária p/prática (em %):
Carga horária p/teoria (em %) 100%
OBJETIVOS
Introduzir o aluno às principais formulações teóricas freudianas e lacanianas que permitam sustentar
teoricamente discussões acerca do mal-estar na atualidade, sobretudo no que se refere à infância e,
conseqüentemente à educação.
EMENTA
O curso apresenta o embasamento conceitual da psicanálise como campo de saber que promove a
crítica às formações sócio-culturais da atualidade, na interface com vários outros campos de saber.
Para tanto, serão trabalhadas as seguintes formulações freudianas e lacanianas: mal-estar
na
cultura, linguagem, discurso, pulsão, desejo, gozo, supereu, inconsciente, entre outras, visando a
discussão de fenômenos sócio-culturais como a medicalização da vida (inclusive a vida escolar), a
universalização das práticas de consumo, etc
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Fundamentos teóricos da Psicanálise de Freud e Lacan: linguagem, discurso, desejo, gozo,
inconsciente, pulsão entre outros.
- Delineamento da noção freudiana de mal-estar na cultura e problematização desta noção em
relação à atualidade
- Contribuições da Psicanálise para a leitura, crítica e discussão das formações sócio-culturais da
atualidade.
METODOLOGIA UTILIZADA
Aula Expositiva;
Leitura e discussão de textos previamente indicados;
Seminários temáticos
.
Utilização de filmes e documentários
RECURSOS INSTRUCIONAIS
Bibliografia básica e complementar
Aparelho de DVD / Aparelho de videocassete / Aparelho de Datashow
.
Laboratório de informática com acesso à Internet
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232
AVALIAÇÃO
Prova escrita / Produção de textos individuais e coletivos a partir das leituras indicadas
.
Participação nas atividades propostas
BIBLIOGRAFIA
Básica
Bauman, Z. A vida líquida. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2007.
Birman, J. Mal-estar na atualidade. Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2001.
Calligaris, C. et alii. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes & Ofícios. 1994.
Corso, D; Corso, M. (1993) "Reflexão sobre a Infância Contemporânea". In: Roberto, C. et alii.
Seminários Psicanalíticos 1992.Ijuí:UNIJUI CORTEZ, M-C. C. de S. 1998.
Freud, S. (1929) O mal-estar na civilização. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud. V.21, Imago, Rio de Janeiro, 1969.
Kehl, M. R. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. Editora Boitempo, 2009.
Kehl, M. R. Sobre ética e psicanálise. Editora Companhia das Letras. São Paulo,
Lacan, J. O Seminário– livro 7: A ética da psicanálise. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1988.
Lacan, J. O Seminário – livro 17: O avesso da psicanálise. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1994.
Lajonquière, L. Infância e Ilusão (Psico)Pedagógica: Escritos de psicanálise e educação. Editora
Vozes, São Paulo, 1999.
Lajonquière, L. A Psicanálise e o Mal-Estar Pedagógico. Revista Brasileira de Psicanálise, n. 8. 1998.
Lebrun, J-P. Um mundo sem limite: ensaio para uma clínica psicanalítica do social. Editora
Companhia de Freud, 2004.
Melman, C. O Homem sem gravidade: gozar a qualquer preço. Companhia de Freud, Rio de Janeiro,
2003.
Patto, M. H. S. A miséria do mundo no terceiro mundo (sobre a democratização do ensino). In:
Mutações do Cativeiro. Hacker editores/Edusp, São Paulo, 2000.
Safatle, V. (2005). Depois da culpabilidade: figuras do supereu na sociedade de consumo. In: Zizek
crítico: política e psicanálise na era do multiculturalismo. Org. Christian Dunker, José Luiz Aidar
Prado. São Paulo, Hacker Editores.
Roudinesco, E. Por que a psicanálise? Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2000.
Complementar
Freud, S. Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago. 1976.
Roudinesco, E. Jacques Lacan. Esboço de uma vida. História de um Sistema de Pensamento.
DOCENTES PARTICIPANTES
Nome
Origem
Titulação
(Curso)
Renata Petri
Pedagogia
Doutor
Regime
de
Carga
Trabalho
Horária
DE
75
UNIDADE CURRICULAR ELETIVA:
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
233
GESTÃO EDUCACIONAL: ENTRE PRESCRIÇÕES, FORMAÇÃO DE QUADROS E COTIDIANO
ESCOLAR
Professores Responsáveis
Contato:
Profª. Drª. Celia Maria Benedicto Giglio
[email protected]
Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Minhoto
[email protected]
Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto
[email protected]
Ano Letivo: 2009
Semestre: SEGUNDO
Departamentos / Disciplinas participantes: Curso de Pedagogia
Carga horária total: 60h
Carga Horária p/ prática (em %) 50%
Carga Horária p/ teoria (em %): 50%
OBJETIVOS
1. Aproximar o futuro docente e/ou pedagogo do campo de atuação profissional na área da
gestão educacional.
2. Analisar limites e possibilidades da atuação de gestores de redes públicas de ensino,
identificando fortalezas e fragilidades na estrutura de gestão apresentada
3. A partir no contexto da política educacional do Governo do Estado de São Paulo, confrontar o
papel e a atuação dos gestores educacionais na concretização do Projeto Pedagógico da
Escola previsto na LDB;
4. Estabelecer relações entre diferentes figuras de autoridade envolvidas na gestão da escola
pública estadual: diretores, professores de coordenação pedagógica e supervisores de ensino
(complementaridade, submissão, interdependência).
EMENTA
Compreender e refletir sobre mediações presentes na gestão educacional e sobre algumas tensões
existentes entre prescrições legais e sua realização no cotidiano escolar; entre autonomia pedagógica
e administrativa e as burocracias dos sistemas de ensino; entre os objetivos declarados para a
formação de quadros de gestão escolar e as necessidades institucionais prementes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5. Articulação entre política educacional e cotidiano escolar: centralização versus autonomia da
escola
6. Formação continuada, trabalho coletivo e projeto pedagógico da escola
7. Supervisão escolar: entre a política governamental, a burocracia e o projeto pedagógico da
escola.
METODOLOGIA DE ENSINO
A Unidade Curricular está estruturada em quatro módulos seqüenciais, sendo que os três primeiros
abordarão respectivamente: política educacional e cotidiano escolar; formação continuada e projeto
pedagógico da escola; supervisão do ensino e projeto pedagógico da escola. O quarto módulo é
reservado a visitas técnicas, pesquisa de campo e fechamento dos conteúdos teóricos e práticos com
a apresentação de resultados das observações e considerações formuladas ao longo do curso sobre
a Gestão Educacional.
1. Leitura e discussão de textos
2. Análise documental
3. Visitas técnicas a órgãos públicos de educação
4. Entrevistas
RECURSOS INSTRUCIONAIS
1. Bibliografia básica e complementar
2. Recursos audiovisuais
3. Transporte para visitas técnicas
Avaliação
1. Presença nos encontros e visitas
2. Leitura dos textos propostos
3. Apresentação final de síntese contendo observações e considerações (fragilidades e fortalezas)
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
234
sobre a Gestão Educacional do sistema de ensino estudado.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
MURAMOTO, H.M.S. Ação/Reflexão/Diálogo: O Caminhar Transformador. Revista Série Idéias nº24.
SP: FDE, 1994, PP.133-142.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Regulação das políticas educacionais na América Latina e suas
conseqüências para os trabalhadores docentes. Educação & Sociedade. 2005, vol.26, n.92, pp. 753775.
SOUZA, Ângelo Ricardo de. 2004. A Democratização da Gestão Educacional. Disponível em:
http://br.geocities.com/angesou/gestao.pdf
VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao
cotidiano da sala de aula. 6ª ed. São Paulo: Libertad, 2006.
COMPLEMENTAR
CHRISTOV, L. H. S. Educação continuada: função essencial do coordenador pedagógico. In:
ARCHANGELO, A et al. O coordenador pedagógico e a educação continuada. 4ª ed. São Paulo:
Loyola, 2001.
DOURADO, L. F. A escolha de dirigentes escolares: políticas e gestão da educação no Brasil. In:
FERREIRA, N. S. C. (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 4ª
ed. São Paulo: Cortez, 2003.
FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da educação: ressignificando conceitos e possibilidades. In:
FERREIRA, N. S. Com; AGUIAR, M. A. S. (Orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e
compromissos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FRANCO, C. F. O coordenador pedagógico e o professor iniciante. In: BRUNO, E. B. G.; ALMEIDA, L.
R.; CHRISTOV, L. H. S. O coordenador pedagógico e a formação docente. 2ª ed. São Paulo: Loyola,
2001.
KUENZER, A. Trabalho pedagógico: da fragmentação à unitariedade possível. In: AGUIAR, M. A. S.;
FERREIRA, N. S. C. (Orgs.). Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? Campinas:
Papirus, 2002b.
LIBÂNEO, J. C. et al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
LIMA, E. C. Um olhar histórico sobre a supervisão. In: RANGEL, M. (Org.). Supervisão pedagógica:
princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2001.
PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
235
_____. Por dentro da escola pública. 3ª ed. São Paulo: Xamã, 2000.
_____. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2002.
PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1988.
SANTIAGO, A. R. F. Projeto político-pedagógico da escola: desafio à organização dos educadores. In:
VEIGA, I. P. A. (Org.). Projeto político-pedagógico: uma construção possível. Campinas: Papirus,
1995.
SILVA Jr., C. A. Supervisão da educação: do autoritarismo ingênuo à vontade coletiva. São Paulo:
Loyola, 1984.
VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: _____. (Org.).
Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.
Docentes Participantes
Nome
Origem
Titulação
Regime de Trabalho Carga horária
Dra. Profª. Drª. Celia Maria
Benedicto Giglio
Pedagogia /
Doutor
RDPE
30h
Dra. Profª. Drª. Maria Angélica Pedra Pedagogia /
Minhoto
Guarulhos
Doutor
RDPE
30h
Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto Pedagogia /
Doutor
RDPE
30h
Guarulhos
Guarulhos
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
236
CORPO SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA LICENCIATURA
Apresentamos aqui o corpo docente atual, todos em Regime de Dedicação Exclusiva, com
currículo resumido, linha de pesquisa, supervisão de grupos de estudo, orientações de
monitoria, iniciação científica, monografia e mestrado/doutorado. Informamos ainda as
Unidades Curriculares em que atua/atuou cada docente e a participação em Comissões e
ou Conselhos da Instituição.
1. Dr. Adalberto dos Santos Souza
Professor de Fundamentos Teóricos e Práticos de Cultura Corporal na Escola de
Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia da
UNIFESP. Professor adjunto, em regime de dedicação exclusiva, possui Graduação em
Educação Física e Pedagogia, Mestrado e Doutorado em Educação Física pela
Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência profissional na docência da rede
pública estadual paulista, atuando no ensino fundamental e médio de 1985 a 1998 e
como gestor concursado no Governo do Estado de São Paulo entre 1999 a 2008. Tem
experiência na docência superior desde 1986 e atua nas áreas de: Didática, Prática de
Ensino, Teorias da Educação Física, Educação Física nos ensino fundamental e médio,
História da Educação Física e Cultura Corporal. Como pesquisador as áreas de interesse
estão relacionadas às pesquisas na área escolar, corpo e cultura. É autor do livro
―Desafios para uma educação física crítica‖, editora Cult, 2005, e de capítulos nos livros
―Educação física escolar: olhares a partir da cultura‖ editora autores associados, 2010 e
―Educação física escolar: docência e cotidiano‖, editora CRV, 2010. Participou da
elaboração da proposta curricular para Educação Física da Secretaria Estadual da
Educação de São Paulo, 2008. Participa do Grupo Estudo e Pesquisa em Educação
Física e Cultura (UNICAMP/SP)
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s):
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos Teóricos e Práticos de Cultura
Corporal na Escola
Residência Pedagógica II (E.F.)
2. Dra. Adriana Regina Braga
Atualmente professora de Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de Ciências na
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, do Curso de Pedagogia da
UNIFES. Professora adjunta, em regime de dedicação exclusiva, possui Graduação em.
Bióloga, mestrado e doutorado em Psicologia do Desenvolvimento Humano e Educação,
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
237
pela Faculdade de Educação da Unicamp. Tem experiência profissional na docência das
redes públicas no Estado de São Paulo, atuando no ensino fundamental (1ª à 4ª séries)
de 1989 a 1993, e na rede pública do município de Valinhos, atuando na Educação
Infantil de 1989 a 1994. Coordenação Pedagógica Regional do Programa de Educação
Ambiental ―Semana da Água‖, pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí de 1994 a 2004. Tem experiência na docência superior
desde 2005, e na pós-graduação desde 2004, atua nas áreas do Ensino de Ciências, em
especial Meio Ambiente, Consumo, Desenvolvimento Moral e Formação de Professores.
Assim, as áreas de Educação Ambiental, Educação para o Consumo e Educação Moral,
se cruzam como interesse permanente da pesquisadora. É co-autora de 3 livros, autora
de 01 livro, autora de 02 Cartilhas de Educação Ambiental "Semana da Água", Prefeitura
do Município de Valinhos, co-autora de 04 jogos pedagógicos em educação ambiental, e
publicou 04 trabalhos em Anais de Congressos. Participa dos seguintes grupos de
Pesquisa: Laboratório de Psicologia Genética, Unicamp e do GEPEM, Grupo de
Pesquisas em Moralidade, Unesp e Unicamp.
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s):
Unidades Curriculares em que atua:
Educação Ambiental, Educação para o Consumo e
Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de
Educação Moral.
Ciências.
Formação de Professores.
Residência Pedagógica II (E.F.)
Orientação de Monografia na pós-graduação
(professor convidado) em 2009/ 2010:
Título do trabalho: ―Consumo e a Representação
de si‖. Alunas: Juliana Pagan Oliveira; Rebeka
Klava; Solange Almeida Prado Giacomini.
Trabalho: ―Comunidades virtuais do Orkut, fada
ou bicho papão?‖ Alunas: Márcia Maldonado
Palladini; Maria Fernanda Sampaio Ribeiro
Magalhães; Maria Regina Braga de Borthole
Vertamatti.
Orientação de Monografia na pós-graduação
(professor convidado) em 2007/ 2009:
Título: “Escola e Família como ambientes
favoráveis à cooperação‖. Aluna: Heloísa Bueno
de Moraes
3. Dr. Alexandre Filordi
Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2007) e doutor em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas (2008). Tem experiência na área de Fundamentos da
Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas:
educação, sujeito, subjetividade, diferenças, ética, corpo e Filosofia Contemporânea francesa,
especialmente com a crítica, problematização e a atualização do pensamento de Michel Foucault.
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
238
É professor adjunto de Filosofia da Educação na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),
pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Diferenças e Subjetividades em Educação - DiS
- (FE/UNICAMP) e do Grupo de Pesquisa em Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar
(GEPPECE/UNIFESP) na linha de pesquisa Subjetividade e Cotidiano Escolar.
Atividades acadêmicas
Unidades Curriculares em que atua:
Linha(s) de Pesquisa(s):
Filosofias da Diferença em interface com a
Educação;
Desenvolvimento humano, linguagem e práticas
escolares;
Subjetividade e cotidiano escolar.
Supervisão de Grupos de Estudos:
Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar –
UNIFESP
Filosofia e educação no mundo moderno
Práticas Pedagógicas Programadas III e IV
Eletivas:
Leituras e leitores de Michel Foucault
Participação em Comissões e ou
Conselhos
Orientação de Iniciação Científica:
Talitha de Medeiros Moreira (Cnpq) 2009-2010
Marco Antonio Sabatine 2009-2010.
Thaís Torres da Mota 2010-2011.
Orientação de Monografia:
Talitha de Medeiros Moreira
4. Dr. Antonio Carlos Pinheiro
Professor adjunto do Curso de Pedagogia da UNIFESP e do Programa de Pós-Graduação da
Universidade Federal de Goiás (UFG). Graduação em Estudos Sociais pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Bragança Paulista (1983); Graduação em Geografia pela Pontifícia
Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas (1987); Mestrado em Educação –
Metodologia do Ensino Superior pela PUC-Campinas (1997); Doutorado em Geociências –
Educação Aplicada a Geociências pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2003).
Experiência de 9 anos no ensino fundamental e médio na rede pública estadual de SP. Atuou no
Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério - CEFAM (1989-1992). No
ensino superior, trabalhou na PUC-Campinas (1992-2003) e na UFG (2004-2006). Atua nas áreas
de Formação de Professores, Educação Continuada e Educação e Espaço. Orientador de
mestrado com 5 dissertações concluídas. Participou durante 11 anos da Seção-Campinas da
Associação dos Geógrafos Brasileiros. É membro-fundador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Educação Geográfica (2004). Publicou 1 livro individualmente, 1 em co-autoria, 1 capítulo de livro,
10 artigos em periódicos nacionais e 2 artigos em periódicos internacionais. Participa do Grupo de
Pesquisa NEPEG.
Atividades acadêmicas
Unidades Curriculares em que atua:
Linha(s) de Pesquisa(s):
Lugar e Cultura urbana
Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino
de Geografia
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Supervisão de Grupos de Estudos:
239
Práticas Pedagógicas Programadas I, II, III e
IV
Residência pedagógica II e III (EF e EJA)
Orientação de Iniciação Científica:
.
Eletivas:
Educação, Cultura e Meio Ambiente
Orientação de Monografia:
Participação em Comissões e ou
Conselhos
Câmara Acadêmica Transitória – Campus
Guarulhos 2009-2010
5. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio
Professora de Gestão Educacional no Curso de Pedagogia da UNIFESP e atualmente
Coordenadora do mesmo Curso. Professora adjunta, em regime de dedicação exclusiva, possui
Graduação em Pedagogia (1985), Mestrado (1995) e Doutorado (2001) em História e Filosofia
da Educação, cursados na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Tem
experiência profissional na docência das redes públicas paulistas, atuando no ensino
fundamental (1ª à 4ª séries) de 1982 a 1988, na coordenação e supervisão pedagógica entre
1989 a 1992 e na gestão de escola média e técnica no Governo do Estado de São Paulo de
1993 até 2006. Tem experiência na docência superior desde 1997 e atua nas áreas de: História
da Educação; Administração Escolar e de Sistemas Educacionais; Políticas Educacionais e
Planejamento Educacional. Pesquisa o processo de institucionalização da escola no Brasil
durante a segunda metade do século XIX e inícios do XX, com especial interesse nos
procedimentos de governo da escola e do sistema. Assim, as áreas da História da Educação e a
Gestão Educacional se cruzam como interesse permanente da pesquisadora, fazendo confluir
para a docência universitária os resultados de pesquisas históricas e de práticas de gestão
contemporâneas no sistema educacional brasileiro. É co-autora de 1 livro; publicou 2 capítulos
de livros, 5 artigos em periódicos e 6 trabalhos em Anais de Congressos. Participa dos seguintes
grupos de Pesquisa: Escola, impressos e modelos pedagógicos: história da escola e dos
saberes pedagógicos no Brasil (PUC/SP/ 2002); Circulação e apropriação de modelos
pedagógicos no processo de institucionalização da escola (USP/2004); Políticas Educacionais e
Cotidiano Escolar (UNIFESP/2007).
Atividades acadêmicas
Unidades Curriculares em que atua:
Linha(s) de Pesquisa(s):
Gestão e governo dos sistemas e unidades
História cultural da escola e da escolarização:
escolares
impressos, intelectuais e modelos pedagógicos.
Práticas Pedagógicas Programadas I, II, III e IV
Processo de institucionalização da escola no
Residência Pedagógica IV (Gestão)
Brasil – séculos XIX e XX
Gestão escolar e Formação de Professores –
Eletiva:
Residência Pedagógica
Gestão educacional e cotidiano escolar.
Projetos de Monitoria: 2008-2010
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Thiago Antonio Pereira do Vale (bolsista) 20082009
Daniela Rezende Soares (bolsista) 2009-2010
Maisa Souza Elias (bolsista) 2009-2010
Orientação de Monografia 2010:
Thiago Antonio Pereira do Vale
Milie Kati Marques Haji
Tatiane Ribeiro dos Santos
Raisa Maria Cunha Guimarães
240
Participação em Comissões e ou Conselhos
Câmara Acadêmica Transitória – Campus
Guarulhos 2009-2010
Conselho Provisório do Campus Guarulhos
2010
Comissão de Análise de Projetos Pedagógicos
de Curso – Prograd 2009-2010
Conselho de Graduação – Prograd 2007-2010
Comissão de Monitoria – Prograd 2009-2010
Fórum Estadual de Apoio à Formação Inicial e
Continuada de Professores do Estado de SP –
Representante da UNIFESP 2009-2010
6. Dra. Cláudia Barcelos de Moura Abreu
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2F
Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (1987),
Mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1993) e Doutorado em
Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (1998). Desde junho de 2010 é professora da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP e ocupa o cargo de professor adjunto 4. Está vinculada ao Programa de PósGraduação em Educação da UFPR na linha Mudanças no mundo do trabalho e
educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Sociologia da
Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação e trabalho,
qualificação profissional, trabalho docente, educação de jovens e adultos.
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s):
Educação de Jovens e Adultos: escola e
movimentos sociais
Supervisão de Grupos de Estudos:
Educação de Jovens e Adultos
Orientação de Iniciação Científica:
Luciane Maya Yamauchi
Isabelle Tomadon
Orientação de Monografia 2010:
Leonor Marques
Carla Maio
Unidades Curriculares em que atua:
Metodologia da Pesquisa no campo da
educação
Laboratório de Pesquisa em educação
Monografia
Práticas Pedagógicas Programadas I e III
Residência Pedagógica III (EJA)
Eletiva: Educação de Jovens e Adultos
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissão Curricular do Curso de Pedagogia
Colegiado de Pedagogia
Orientação de Mestrado (UFPR):
Mariulce Lima Leinecker
Letícia Olsen
Orientação de Doutorado (UFPR):
Eliane Alberti
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
241
7. Dra. Claudia Lemos Vóvio
Doutora em Linguística Aplicada no Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp (2007),
mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (1999)
e graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988). É
professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo, no curso de Pedagogia, nas
disciplinas Alfabetização e Letramento; Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de
Língua Portuguesa e Educação de Jovens e Adultos e atua no Programa de Residência
Pedagógica. Está vinculada ao Núcleo Letramento do Professor, IEL, Unicamp e é líder
do Grupo de Pesquisa Sujeitos, Espaços e Práticas em Educação de Jovens e adultos,
no qual desenvolve pesquisa sobre Letramento e Participação Social na Educação de
Jovens e Adultos.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Letramento e participação social
Supervisão de Grupo de Pesquisa
Sujeitos, espaços e práticas no campo da
educação de jovens e adultos
Projetos de Monitoria 2
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Viviane de Freitas
Edson Lopes
Rafaela Guelfides
Mariana Rosante
Telma de Mendonça Emidio
Iniciação científica
Debora Takehara 2009-2010
Lays Pereira 2009-2010
Unidades Curriculares em que atua:
Alfabetização e letramento
Fundamentos teórico-práticos do ensino da
Língua Portuguesa
Práticas Pedagógicas Programadas III e IV
Residência Pedagógica II (EF)
Residência Pedagógica III (EJA)
Eletiva:
Educação de Jovens e Adultos
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissão Curricular do Curso de Pedagogia
8. Dr. Cleber dos Santos Vieira
Professor de Teoria e Metodologia do Ensino de História do Curso de Pedagogia da
UNIFESP. Professor Adjunto em Regime de Dedicação Exclusiva, possui Graduação em
História pela UNESP (1997), instituição pela qual concluiu Mestrado em História e Cultura
(2001); Doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo (2008). Tem experiência profissional na rede pública de paulista atuando, no
ensino fundamental e médio de 2000 a 2005. Têm experiência na docência superior
desde 1999 e atua nas áreas de: Teoria e Metodologia do Ensino de História, História da
Educação, História do Brasil República. Autor de 5 artigos em periódicos, 10 trabalhos
completos em anais de congressos. Participou como assessor e consultor de livros
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
242
didáticos de história, inclusive do Ensino Fundamental 1. Participa do Grupo de Pesquisa
Infância, Educação e História (USF, 2008).
Atividades Acadêmicas
Linhas(as) de Pesquisa:
Livros Didáticos e Impressos escolares;
Ensino de História;
Civismo e Educação Cívica;
Educação e Cidadania.
Participação em Conselho Editorial de
Periódicos
Revista Horizontes – Programa de PósGraduação em Educação da Universidade
São Francisco
Orientação de Monografias e Dissertações
Anderson Sanfins (Mestrado / USF)
Camila Cristina Soares (Monografia/bolsista
/USF)
Unidades Curriculares em que atua
Teoria e Metodologia do Ensino de História
História da Educação
História do Brasil República
Participação em Comitês Científicos de
Congressos
- Associação Nacional de Pesquisadores em
Educação – Sudeste (2009)
- Congresso de Pesquisas (Auto)Biográficas
(2010)
9. Dr. Clecio Bunzen (Ensino de LP/RP)
Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) e
mestrado (2005) e doutorado (2009) em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual
de Campinas. Atualmente, é professor adjunto, em regime de dedicação exclusiva, do
curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, campus
Guarulhos). Atuou como professor de língua portuguesa e língua estrangeira (inglês,
alemão e italiano) no ensino fundamental I e ensino médio (1997-2002; 2007-2009),
assim como em cursos de idiomas. Tem experiência na área de Linguística e Linguística
Aplicada, com ênfase em Ensino Aprendizagem de Língua Materna, atuando
principalmente nos seguintes temas: livro didático, ensino da leitura e da escritura,
gramática e oralidade. Tem experiências com formação continuada de professores de
Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental I e II e Médio; assim como na
elaboração de materiais didáticos. Organizou o livro ―Português no Ensino Médio e
Formação de Professores‖, assim como publicou 08 capítulos de livros, 10 artigos em
periódicos e 07 em Anais de Congressos. É líder do grupo de pesquisa Produção, perfil e
usos dos livros didáticos de língua portuguesa para as séries iniciais (Unifesp-2010) e
participa dos seguintes grupos de pesquisa: Grupo Letramento do Professor
(Unicamp/2005) e LDP-Properfil (Unicamp/2005).
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Letramento escolar e livro didático de língua
portuguesa
Supervisão de Grupos de Estudos:
Grupo de Estudo: Produção, perfil e usos dos
livros didáticos de língua portuguesa para as
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos teórico-práticos do ensino da
Língua Portuguesa
Alfabetização e Letramento
Residência Pedagógica I (EI)
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
séries iniciais
243
Eletiva:
Literatura, infância e escola
Projetos de Monitoria
Valéria Véras (2010-2011)
Andressa Sandrini Gonçalves (2010-2011)
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissão Curricular do Curso de Pedagogia
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Suellen Oliveira 2010
Natália Marin 2010
Gisella Queiroz 2010
Iniciação científica
Talita Ingrid (CNPq)
Carol Machado (voluntária)
10. Dr. Daniel Revah (Filosofia)
Professor responsável pela área de Filosofia e Educação do curso de Pedagogia da
UNIFESP e, atualmente, ministrando as disciplinas Introdução ao Campo da Educação e
Práticas Pedagógicas Programadas. Professor-adjunto, em regime de dedicação
exclusiva, possui graduação em Pedagogia (1995), Mestrado em Sociologia (1994) e
Doutorado em Psicologia e Educação (2004) pela Universidade de São Paulo. Tem
experiência profissional na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, tendo
desempenhado diferentes funções (professor, Orientador Educacional e Coordenador
Pedagógico). Atuou como assessor de redes de ensino e instituições educacionais
diversas (creches, Centros de Juventude, escolas de Educação Infantil e Ensino
Fundamental), em especial no campo do currículo e do trabalho pedagógico em
determinadas áreas, como a alfabetização e o ensino da Língua Portuguesa nas
primeiras séries. Há 10 anos no ensino superior, ministrou diversas disciplinas do curso
de Pedagogia (Filosofia da Educação, Sociologia da Educação, Metodologia e Prática do
Ensino). Realizou pesquisas sobre os discursos educacionais das últimas décadas
(educação alternativa e construtivismo), tendo desenvolvido uma modalidade de análise
do discurso a partir dos conceitos da psicanálise. Atualmente pesquisa os discursos
educacionais do século XX e as suas áreas de interesse são: Filosofia da Educação,
História da Educação, Teorias e Discursos Educacionais, Psicanálise e Educação. Tem
um capítulo de livro, um artigo em periódico e um trabalho publicado em Anais de
Congresso. Participa do Grupo de Pesquisa Circulação e apropriação de modelos
pedagógicos no processo de institucionalização da escola (USP/2007).
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
História cultural da escola e da escolarização:
impressos, intelectuais e modelos pedagógicos.
Unidades Curriculares em que atua:
Eletiva:
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Projetos de Monitoria
244
Participação em Comissões e ou Conselhos
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Iniciação científica
Câmara Acadêmica Transitória – Campus
Guarulhos 2009-2010
Conselho Provisório do Campus 2010
Coordenadoria de Formação continuada de
Professores (Proex 2010)
11. Drª Daniela Auad
Professora das disciplinas Perspectivas Sociológicas sobre a Educação, Relações
Étnico-Raciais e de Gênero na Educação e Sociologia da Infância e da Juventude.
Professora adjunta, em regime de dedicação exclusiva, possui, pela Universidade de São
Paulo, Doutorado em Sociologia da Educação (2004), Mestrado em História e Filosofia da
Educação (1998) e Graduação em Pedagogia (1995). Realiza pós-doutorado, no
Departamento de Sociologia da Universidade Estadual de Campinas. Publicou 2 livros
individualmente e 1 em co-autoria; 4 artigos completos em periódicos; 1 capítulo de livro;
5 trabalhos completos publicados em anais de congressos; 7 resumos publicados em
anais de congressos. Tem 1 orientação de mestrado stricto sensu em andamento, no
curso de Pós-graduação em Gênero em Políticas Públicas, na Universidade Católica
Dom Bosco, no Mato Grosso do Sul. Atua ainda como pesquisadora colaboradora do
Instituto de Estudos de Gênero, sediado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da
Universidade Federal de Santa Catarina, e é Coordenadora da Comissão de Cultura,
Pesquisa e Extensão do Campus de Guarulhos da UNIFESP. Participa dos Grupos de
Pesquisa: Grupo de Estudos e sobre Sociologia da Educação (Líder – UNIFESP) e Grupo
de Estudos sobre Saúde da Mulher e Relações de Gênero (Pesquisadora - UNIFESP).
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Processos e práticas de socialização; Categorias
de análise do cotidiano escolar e das políticas
públicas; Movimentos sociais, democracia e
educação pública; Relações de Gênero e
Educação
Projetos de Monitoria 2
Unidades Curriculares em que atua:
Eletiva(s):
Participação em Comissões e ou Conselhos
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Iniciação científica
12. Dra. Daniela Finco
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
245
13. Dra. Edna Martins (Psicologia - nomeada)
14. Ms. Erica Aparecida Garrutti de Lourenço (LIBRAS /RP)
Professora Assistente de Educação Bilíngue: LIBRAS/Língua Portuguesa do curso de
Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Possui graduação em
Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/Marília) com habilitação em
deficiência auditiva e mestrado em Educação Especial (Educação do Indivíduo Especial)
pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e cursa doutorado em Educação
(Educação Especial) na Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência na docência
superior desde 2008, atuando em disciplinas relacionadas à Educação Especial,
Educação Inclusiva, Estudo das Práticas de Educação Inclusiva, Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS), Teoria e Prática de Ensino na Educação Especial: deficiência auditiva e
Linguística Aplicada à LIBRAS. A ênfase atual na pesquisa se centra no conhecimento da
Educação Especial em uma perspectiva inclusiva. Em períodos anteriores, investigou
nuances do ensino de Estatística nos cursos de Pedagogia com enfoque interdisciplinar e
procedimentos metodológicos utilizados em produções científicas discentes da área de
Educação Especial. Publicou sete artigos em periódicos e apresentou 30 trabalhos em
eventos científicos.
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s):
Acessibilidade no Ensino Superior
Formação de professores com orientação
inclusiva nos municípios paulistas
A inclusão do aluno surdo no Ensino Básico
Unidades Curriculares em que atua:
Introdução à Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS)
Educação Bilíngue: LIBRAS/Língua Portuguesa
Residência Pedagógica em Educação Infantil
Eletiva
LIBRAS para Licenciaturas
15. Dra. Fernanda Muller (Ed. Infantil/RP)
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1998),
especialização em Educação Infantil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(2000), mestrado em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2002), e
doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007). No
período de abril de 2006 a maio de 2007 realizou estágio de doutorado sanduíche no
Centre for Family Research, Universidade de Cambridge/UK. Vem desenvolvendo
projetos com pesquisadores brasileiros e estrangeiros e tem experiência na área de
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
246
educação e sociologia. Trabalha com os seguintes temas e conceitos: educação infantil,
socialização, família, sociologia da infância e metodologia de pesquisa com crianças.
Desde junho de 2008 é professora do curso de Pedagogia da Universidade Federal de
São Paulo.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Concepções das crianças sobre a sua
participação na sociedade civil; Metodologias
investigativas com as crianças e suas culturas;
Práticas Pedagógicas na Educação Infantil
Projetos de Monitoria
Ana Paula Pereira Gomes 2009-10
Danielle Vieira Aquino Marques 2009-10
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Angélica Sanches
Everton Chemelo
Danielle Vieira Aquino Marques
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos Políticos e Pedagógicos da
Educação Infantil I e II
Residência pedagógica I (E.I.
Eletiva(s):
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissão de Assuntos Internacionais 20092010
Iniciação científica
Anelise Mayumi Soares 2009-2010
Mariane Freire da Silva 2010
Ana Paula Pereira Gomes 2010
16. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho (Ensino História/RP)
Possui graduação e licenciatura em História pela Universidade de São Paulo (1992),
Mestrado (1998) e Doutorado (2003) em Educação: História, Política, Sociedade pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É Professor Adjunto da Universidade
Federal de São Paulo. Com experiência na formação de professores, atua nas áreas de
Educação e História, com ênfase em História da Educação Brasileira e no Ensino de
História
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Modernidade, Cultura(s) e Escola (s) na cidade
de São Paulo nos séculos XIX e XX.
História, Memória e Ensino de História: a
constituição de saberes e práticas docentes.
Projetos de Monitoria
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de
História
Residência pedagógica I – E.I.
Eletiva(s):
Participação em Comissões e ou Conselhos
Iniciação científica
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
247
17. Dr. Jorge Barcelos (Ensino Geografia/RP)
Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), mestrado em Geografia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Ciências Sociais pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Foi professor no ensino
fundamental e médio (1986-2009). Atuou como professor da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUCSP) vinculado ao Departamento de Geografia como
professor na graduação - curso de Geografia (1991-2009), pós-graduação - Programa de
Estudos Pós Graduados em Geografia Stricto Sensu (2007-2009) e Especialização
Ensino de Geografia - Lato Sensu (1995-2009). Exerceu cargos de coordenação de curso
e participou de grupos de pesquisa assim como projetos de extensão universitária.
Desenvolveu trabalhos de assessoria e consultoria para Secretarias de Educação e
instituições de ensino, especialmente na área de formação de professores e de
reorganização curricular. Atualmente é professor do curso de Pedagogia da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP- Campus Guarulhos). É responsável pela Unidade
Curricular Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de Geografia na Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental e participa como Professor-Preceptor do Programa
de Residência Pedagógica.
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s):
Formação de Professores e o ensino de
Geografia na educação infantil e anos iniciais do
Ensino fundamental; Formação docente: saberes,
práticas e construção identitária.
Projetos de Monitoria:
Residência Pedagógica – Educação Infantil
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos Teórico-Práticos do Ensino de
Geografia
Residência pedagógica I – E.I.
Eletiva(s):
Participação em Comissões e ou Conselhos
Orientação de Iniciação Científica concluídas:
01 orientação PUCSP
Orientação de Monografia concluídas:
13 orientações (graduação) PUCSP
08 orientações ( especialização) PUCSP
Orientação de Monografia em andamento:
Marlene Benedito 2010
Orientação de Mestrado:
Concluídas
02 orientações PUCSP
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
248
18. Dr. Luiz Carlos Novais (Políticas Públicas)
Professor-adjunto, em regime de dedicação exclusiva, de Políticas Públicas da Educação
Brasileira no Curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo e membro da
Comissão de Programas e Projetos Sociais, da Pró-Reitoria de Extensão da UNIFESP. É
graduado em Ciências Biológicas, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Farias
Brito, atual Universidade Guarulhos, e em Pedagogia, pelas Faculdades de Filosofia,
Ciências e Letras de Guarulhos. Mestrado em Educação, na área de História e Filosofia
da Educação, pela PUC/SP (1999) e Doutorado em Educação, no Programa História,
Política, Sociedade, na área de concentração Educação e Ciências Sociais, também pela
PUC/SP (2005). Tem experiência na educação básica, principalmente na rede pública,
atuando em diferentes níveis e modalidades de ensino, exercendo os cargos de
professor, coordenador pedagógico, diretor de escola e supervisor de ensino. Atuou nas
redes municipais de ensino de Guarulhos e São Paulo, respectivamente, como supervisor
escolar e coordenador pedagógico, no atendimento à educação infantil, ensino
fundamental e médio, regular e educação de jovens e adultos (EJA). Trabalhou também
na rede estadual de ensino de São Paulo como professor no ensino fundamental e
médio, diretor de escola em estabelecimentos de atendimento ao ensino fundamental e
médio, regular e educação de jovens e adultos e, também, como supervisor de ensino, na
orientação, coordenação e assessoria às escolas da rede estadual paulista, bem como
da rede privada. Seus interesses de pesquisa estão voltados para os impactos das
políticas educacionais no cotidiano escolar, com prioridade para as questões
relacionadas ao trabalho docente, condição docente, formação docente, carreira do
magistério, avaliação e indicadores de qualidade em educação, administração da
educação, políticas organizativas/curriculares e cultura escolar. É líder do grupo de
pesquisa Políticas Educacionais e Cotidiano Escolar (Unifesp, 2007).
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s):
1.As influências das políticas educacionais nas
representações acerca da escola pública e de seus
atores; 2.Os impactos das políticas educacionais
na organização do trabalho na escola e na
configuração da cultura escolar; 3. Avaliação e
Indicadores de Qualidade em Educação; 4.
Observatório da Educação: carreira do magistério.
Projetos de Monitoria
Rita de Cássia arruda Galdino 2007-2008
Supervisão de Grupos de Pesquisas e Estudos
Grupo de Estudos e Pesquisas em Política
Educacional e Cotidiano Escolar (GEPPECE),
Unidades Curriculares em que atua:
Políticas públicas da educação brasileira
Práticas pedagógicas programadas I,II,III e IV
Eletiva(s):
Políticas educacionais, trabalho docente e
cotidiano escolar.
Participação em Comissões e ou Conselhos
Membro da Comissão de Programas e Projetos
Sociais da Pró-Reitoria de Extensão da
UNIFESP (PROEX/UNIFESP)
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
249
certificado pelo CNPq.
Orientação de Iniciação Científica
Camila Cristina Leite (PIBIC/CNPq).
Midiã Olinto de Oliveira (FAPESP)
Regiane Vaz de Oliveira (PIBIC/CNPq)
Rita de Cássia Arruda Galdino (sem bolsa)
Orientação de Projetos de Extensão (com bolsa
PROEX/CAPES)
Débora Takehara (Pedagogia)
Carlos Alexandre das Neves (História)
Midiã Olinto de Oliveira (Pedagogia).
Renata Lingiardi Ferreira (Pedagogia).
Orientação de Monografia 2010:
Midiã Olinto de Oliveira
Rita de Cássia Arruda Galdin
19. Dra. Magali Aparecida Silvestre (Planejamento e avaliação/RP)
Pedagoga, Doutora (2008) e Mestre (1997) em Educação: Psicologia da Educação pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor Adjunto da Universidade
Federal de São Paulo - UNIFESP, responsável pela disciplina Planejamento e Avaliação
Educacional e preceptora do Programa de Residência Pedagógica. Pesquisadora na área
de Formação de Professores: ensino fundamental e ensino superior, identidade
profissional, estágio supervisionado e prática pedagógica. Atuou por mais de 15 anos em
escolas públicas da rede estadual e municipal de São Paulo, como professora dos
primeiros anos do ensino fundamental, EJA e coordenadora pedagógica. Professora de
Didática em cursos de licenciatura há mais de dez (10) anos e de Didática do Ensino
Superior há mais de seis (6) anos. Coordenou o Centro de Formação de Professores –
Licenciaturas e o Programa de Educação de Jovens e Adultos da Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Membro suplente da Comissão de Avaliação Institucional da
UNIFESP Campus Guarulhos. Membro suplente do Fórum Estadual Permanente de
Apoio à Formação Docente do Estado de São Paulo. Avaliadora de curso do
SINAES/MEC/INEP.
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s)
Identidade Profissional
Processos Formativos e Desenvolvimento
Profissional de Educadores
Teoria e Prática na Formação de Professores
Orientação de Monografia 2010:
Tiago Ferreira dos Santos
Sheila Cristina Souza Lima
Fabiana Lopes Rodrigues
Unidades Curriculares em que atua:
Planejamento e Avaliação Educacional
Residência pedagógica II e IV – Ensino
Fundamental e Gestão Educacional
Eletiva(s):
Didática e questões epistemológicas da
atividade docente (DC demais Licenciaturas)
Participação em Comissões e ou Conselhos
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
250
Comissão de Avaliação Institucional – suplente
Fórum Estadual Permanente de Apoio à
Formação Docente do Estado de São Paulo suplente
20. Dra. Marcia Romero (Ensino de LP/RP)
Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo, DEA em Ciências da
Linguagem pela Universidade de Paris X, Nanterre, e doutorado em Letras pela
Universidade de São Paulo. Com bolsa do CNPq de Doutorado, atuou junto às
Universidades de Paris X e Paris VII sob a orientação de Jean-Jacques Franckel. É
docente da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pesquisador junto à
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP - Araraquara). Tem
experiência na área de Linguística, Língua Portuguesa e Educação, com ênfase em Teoria
e Análise Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: Teoria das Operações
Enunciativas; Educação léxico-gramatical e Ensino de línguas; Gramática operatória e
enunciação: aquisição e aprendizagem. É Avaliador Institucional e de Curso do INEP MEC.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Análise léxico-gramatical;
Linguística e Ensino de Língua Portuguesa;
Gramática operatória e enunciação: aquisição
e aprendizagem
Projetos de Monitoria
Alfabetização em processo: a formação
linguística ao pé da letra (2010-2011)
alunos: Priscila Medrado Duarte Garcia, Rogéria
Gomes Barbosa Varjão, Valquíria de Lima Garcia
Iniciação científica
Ana Carolina Oliveira Gomes, 2009-2010
Thatiana Ribeiro Vilela, 2010-2011
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos teórico-práticos do ensino da
Língua Portuguesa
Residência Pedagógica II (EF)
Eletiva:
Relações entre fala e escrita: conceitos
linguísticos aplicados à alfabetização
Participação em Comissões e ou Conselhos
Integrante da Comissão de Preparação para
Avaliação Externa dos Cursos de Graduação e
de Análise dos Projetos de Licenciatura dos
Cursos (Portaria Reitoria nº 863, de
14/04/2009), Campus Guarulhos.
Integrante da Comissão Central de
Desenvolvimento Docente, PROGRAD
Membro do Colegiado do Curso de Pedagogia.
21. Dr. Marcos Cezar de Freitas (História Ed)
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2
Professor de História Social da Infância e de História Social da Escola do Curso de
Pedagogia da UNIFESP. Professor-adjunto, em regime de dedicação exclusiva, livredocente desde 2008. É graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
251
Letras de Bragança Paulista (1986); Mestrado em Educação pela PUC-SP (1993);
Doutorado em Educação pela PUC-SP (1997); Pós-doutorado em Ciências da Educação
pela Universidade de São Paulo (2000). Atua nas áreas de História e Sociologia da
infância e da juventude com ênfase nos temas relacionados à história da escolarização
de crianças em situação de pobreza e à história da conversão da criança-aluno em objeto
de ciência. Orientador de mestrado e doutorado levou à defesa 17 dissertações de
mestrado e 2 teses de doutorado. Publicou 9 livros individualmente e 6 em co-autoria.
Publicou 20 capítulos de livro e 19 artigos em periódicos indexados. É pesquisador do
CNPq com Bolsa de Produtividade em Pesquisa. Dirigiu dois centros de pesquisa e atuou
como editor científico. Professor convidado para oferecer cursos de pós-graduação e
seminários sobre o tema infância nas Universidades de Lisboa, do Porto, de Columbia ,
Quilmes (Argentina) e Warwick na Inglaterra. É Líder de grupo de pesquisa certificado:
Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Criança e Infância.
Atividades acadêmicas
Linhas de Pesquisa:
1) A criança na socialização escolar
2) A criança na cidade: socializações escolares e
não-escolares;
3) Crianças institucionalizadas: representações
Supervisão de Grupos de Estudos: 1
Projetos de Monitoria 01
Orientações Mestrado 04
História social da infância
Práticas Pedagógicas Programadas I
Eletiva: A criança na metrópole: socializações
escolares e não-escolares
Participação em Comissões e ou Conselhos
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação 01
Iniciação científica 04
Unidades Curriculares em que atua:
Conselho Universitário; Conselho de PósGraduação e Pesquisa; Comissão de Avaliação
Professor Afiliado; Comissão de Avaliação
Professor Afiliado Pesquisa; Comissão de
Bancas; Comissão Professor Associado.
22. Dra. Maria Angélica P. Minhoto (POEB/RP)
Possui graduação em Pedagogia (1987) e Economia (1990) pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestrado (2003) e doutorado (2007) em Educação:
História, Política, Sociedade, pela mesma instituição. Atualmente é professora do curso
de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Tem experiência na
área de Educação, com ênfase em Avaliação de Sistemas e Instituições Educacionais,
atuando principalmente nos seguintes temas: política educacional e sistema nacional de
avaliação.
Atividades acadêmicas
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Linhas de Pesquisa:
Avaliação e Indicadores de Qualidade em
Educação
Observatório da Educação: carreira do magistério
Organizações e Políticas Educacionais
Os impactos das políticas educacionais na
organização do trabalho na escola e na
configuração da cultura escolar
Remuneração de professores de escolas
públicas da educação básica: configurações,
impactos, impasses e perspectivas
252
Unidades Curriculares em que atua:
Políticas e organização da Educação Básica
Práticas Pedagógicas programadas I, II, III
Residência Pedagógica IV – Gestão
Educacional
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Supervisão de Grupos de Estudos: 1
Projetos de Monitoria
Maisa Souza Elias (bolsista) – 2009-2010
Carolina Zambotti Simões (voluntária) – 20092010
Priscila Medrado Duarte Garcia (voluntária) –
2009-2010
Daniela Rezende Soares (bolsista) – 2009-2010
Marilya Mariany Carnaval (bolsista) –2009-2010
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Andressa Sandrini Gonçalves 2010
Suzana Siqueira Ribeiro da Silva 2010
Iniciação científica
23. Dra. Maria de Fátima Carvalho (Psicologia)
Professora de Psicologia da Educação do Curso de Pedagogia da UNIFESP, Campus
Guarulhos. Professora adjunta em regime de dedicação exclusiva, possui graduação em
Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1987), mestrado em
Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (1995), especialização em
Educação e Tratamento de Crianças com Distúrbios Globais de Desenvolvimento pelo
Instituto de Psicologia da USP, São Paulo (1999), doutorado em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas (2004). Realizou pós-doutoramento na Faculdade de
Educação da USP, São Paulo (2006-2007). Coordenou o curso de pós-graduação, lato
sensu, Especialização Educação Especial, na Universidade de Santo Amaro, São Paulo
(1997-2005). Realizou trabalhos de assessoria para os municípios de Diadema, Rio Claro
e Natal (RN) no campo da educação inclusiva. Ministrou cursos sobre o desenvolvimento
e a educação de pessoas com deficiências dirigidos a educadores e promovidos pelo
MEC – Brasília. Atua nas áreas de educação, educação especial e psicologia da
educação com ênfase em psicologia do desenvolvimento humano e com experiência nos
seguintes temas: pensamento e linguagem, inclusão escolar de alunos com deficiências,
comprometimento do funcionamento mental. Tem 1 livro publicado, 2 capítulos de livros,
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
253
1 artigo em periódico, 2 artigos em publicações do MEC , 6 trabalhos inteiros em anais de
congressos.Grupos de Pesquisa em que participa: GPPL – Grupo de Pesquisa
Pensamento e Linguagem (UNICAMP); Desenvolvimento Humano, Linguagem, Saúde e
Educação (UNIFESP/2007).
Atividades acadêmicas
Linha(s) de Pesquisa(s):
Práticas culturais, relação com o conhecimento,
pensamento e linguagem; Práticas educativas:
desenvolvimento, linguagem e modos de
conhecer; Políticas e práticas de inclusão social:
deficiências, saúde e educação
Projetos de Monitoria:
(nome e ano)
Orientação de Iniciação Científica
Camila Araújo de Azevedo (PIBIC/CNPq).
2007/2008/2009
Maisa de Souza Elias (sem bolsa) 2009/2010
Unidades Curriculares em que atua:
Psicologia e Educação I
Psicologia e Educação II
Práticas pedagógicas programadas III e IV
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissão Curricular de Curso 2009-2010
Orientação de Projetos de Extensão (com
bolsa PROEX/CAPES) - 2009/2010
Fernanda Marcucci - 2009/2010
Gabriela Centenaro – 2009/2010
(sem bolsa)
Franciele Fernanda Malosti Santana - 2010
Jéssica Araújo Campaneses - 2010
Larissa Maria Prestia Dias - 2010
Leandro Gonçalves Oliveira - 2010
Nathalia Almeida Ezídio - 2010
Orientação de Monografia
Camila Azevedo Araújo 2010
Camila Paixão Cirilo 2010
Carolina Marques 2010
Orientação de Mestrado (com bolsa CAPES)
2009/2010
Elisangela dos Anjos Santos Paula
Gisele Recco Tendero
24. Dra. Marieta Gouveia de Oliveira Penna (Pesquisa/RP)
Possui Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade de São Paulo (1985),
Mestrado em Educação: Ciências Sociais (2003) e Doutorado em Educação: Ciências
Sociais (2007), ambos realizados no Programa de Estudos Pós-Graduados em
Educação: História, Política, Sociedade, da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo. Tem ampla experiência na área de Educação em diferentes âmbitos. Os
interesses de pesquisa encontram-se na confluência das áreas de Didática e Sociologia
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
254
da Educação, incidindo principalmente nos seguintes temas: escola na prisão, monitorpreso, formação de professor, prática pedagógica, cultura escolar, função de professor,
habitus docente. É Professora adjunta da UNIFESP - Guarulhos, nas disciplinas
Metodologia da Pesquisa em Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional e
Monografia.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Escola e cultura: perspectiva das Ciências
Sociais; Observatório da educação: carreira do
magistério
Supervisão de Grupos de Estudos:
Condições de trabalho do professor e práticas
pedagógicas.
Projetos de Monitoria
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Keni Nivaldo da Silva 2010
Jean Roberto Santana 2010
Maria Beatriz Damico Fonseca 2010
Unidades Curriculares em que atua:
Metodologia da Pesquisa em Educação
Laboratório de pesquisa educacional
Monografia
Residência Pedagógica III (EJA)
Práticas Pedagógicas Programadas I,II,III e IV
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Membro do Conselho de Extensão
Iniciação científica
Orientação de Mestrado
25. Dra. Marineide de Oliveira Gomes (Ed. Infantil/RP)
Professora Adjunta da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP
(Universidade Federal de São Paulo) – Campus Guarulhos, ministrando no curso de
Graduação em Pedagogia as unidades curriculares: Fundamentos Políticos e Pedagógicos
de Educação Infantil I e Residência Pedagógica: Educação Infantil. Formada em
Pedagogia (1981), fez Mestrado (1996) e Doutorado em Educação (2003) pela
Universidade de São Paulo (FE), com período de estágio e co-tutela no Instituto de
Estudos da Criança (IEC) da Universidade do Minho (Portugal). Atua no ensino,
pesquisa e extensão nos temas: formação de professores, formação de professores para as
escolas da infância e políticas públicas para a infância. Participou de experiências em
equipes de gestão em sistemas de ensino municipais (Santo André e São Paulo) e em
diversos programas governamentais de Educação para a Infância e de Formação de
Educadores. Compõe o Banco de Avaliadores do INEP/MEC (BASIS) na condição de
avaliadora de curso de Pedagogia. É lider do GEPEPINFOR - Grupo de Estudos e
Pesquisas sobre Escola Pública, Infâncias e Formação de Educadores (Unifesp -
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
255
Guarulhos) e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de
Educadores (GEPEFE /FE-USP).
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Formação de Professores e educadores para as
escolas da infância (educação infantil e séries
iniciais do ensino fundamental)
Supervisão de Grupos de Estudos:
Líder do GEPEPINFOR (Unifesp - Guarulhos)
Projetos de Monitoria
Residência Pedagógica – Educação Infantil 20092010; 2010-2011 (2).
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Unifesp – Guarulhos:02 (2009/2010)
USP Ribeirão Preto: 02 (2006-2008)
CU FSA: 12 (2000/2006)
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos Políticos e Pedagógicos da
Educação Infantil I
Residência Pedagógica I – E.I.
Práticas Pedagógicas Programadas III, IV
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissões internas ao curso de Pedagogia:
Comissão de Pós-Graduação
Comissão de Extensão
Conselho de Representantes da Adunifesp
Iniciação científica
04 orientações de IC (CU FSA /2000-2006);
02 orientações de IC (FFCL - USP Ribeirão
Preto/ 2006-2008);
02 orientações de IC (Unifesp (2009/2010);
Orientação de Mestrado
01 co-orientação de Mestrado
(Unisantos)
concluída
26. Drª Regina Candida Ellero Gualtieri (Currículo)
Professora de Teorias do Currículo e de Introdução ao Campo da Educação do Curso de
Pedagogia da Unifesp. Professora adjunta em regime de dedicação exclusiva, possui
Graduação em Ciências Sociais pela FFLCH da USP (1981), Mestrado em Educação pela
Faculdade de Educação da USP (1994) e Doutorado em História Social pela FFLCH da
USP (2001). Atua nas áreas de currículo, avaliação, história institucional, história das
idéias pedagógicas e história das idéias científicas relacionadas às ciências da vida. Foi
consultora do MEC e do INEP nas áreas de avaliação institucional, da aprendizagem e de
currículo da escola básica. Foi também consultora da Fundação para o Desenvolvimento
da Educação da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP) e da
Fundação Carlos Chagas, na área de avaliação da aprendizagem. Dirigiu as equipes de
currículo do ensino fundamental e médio da Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas da SEE-SP. Coordenou programas de formação continuada presencial e a
distância com mídias interativas, voltados a professores da rede pública do Estado.
Publicou 1 livro individualmente, e uma co-organização de obra, 4 capítulos de livro, um
deles em coletânea internacional. Tem 2 artigos em periódico e 5 trabalhos publicados em
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
256
Anais de Congresso. Coordenou 2 séries didático-pedagógicas para professores do ensino
básico. Grupos de pesquisa em que participa: Circulação e apropriação de modelos
pedagógicos no processo de institucionalização da escola (USP); Humanidades, ciências e
saúde (UNIFESP); Grupo de Pesquisa e Estudo sobre a Criança e a Infância - GRUPESCI
(UNIFESP).
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
História cultural da escola e da escolarização:
Impressos, intelectuais e modelos pedagógicos.
As humanidades na saúde.
História da educação médica em São Paulo.
A criança pobre no Brasil contemporâneo:
ciência, cultura política e história da educação
(1890-1990)
História das ciências que estudam a criança
Unidades Curriculares em que atua:
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissão Curricular do Curso de Pedagogia
Supervisão de Grupos de Estudos:
Projetos de Monitoria
Marcos Cesar da Costa (2007)
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Adma Cristina Cavalcanti (2010)
Inêz Guimarães Pinto Isaque (2010)
Jacyra Guedes de Moraes Cordeiro (2010)
Iniciação científica
Eliene da Rocha Carvalho (2008-2009)
Adma Cristina Cavalcanti (2009-2010)
Jordana Tavares (2009-2010)
Orientação de Mestrado
Cristiane Santos Barbosa (2009-2011)
Clariana Rodrigues Ruy (2009 - 2011)
27. Dra. Renata Petri (Psicanálise)
Possui graduação em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo (1992), mestrado (2000) e doutorado (2006) em Psicologia Escolar e do
Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia da Educação, atuando
principalmente
nos seguintes
temas: psicanálise, educação, infância,
inclusão,
desenvolvimento e tratamento. Deu assessoria para o trabalho de inclusão escolar de
crianças com transtornos globais do desenvolvimento na Secretaria de Educação da
Prefeitura de São José dos Campos/SP. Atuou durante sete anos na Pré-escola
Terapêutica Lugar de Vida/IPUSP no tratamento, escolarização e inclusão de crianças
autistas e psicóticas. É professora adjunta de Psicanálise e Educação na Universidade
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
257
Federal de São Paulo (UNIFESP), pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Políticas
Educacionais e Cotidiano Escolar (GEPPECE/UNIFESP) na linha de pesquisa
Subjetividade e Cotidiano Escolar, e do Laboratório de Estudos e Pesquisas
Psicanalíticas e Educacionais sobre a Infância (LEPSI-FE/IP-USP). Publicou dois
trabalhos completos em anais de congresso, sete artigos em periódicos e dois livros com
financiamento FAPESP.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Subjetividade e Cotidiano Escolar
Fundamentos em Psicanálise e Educação
Supervisão de Grupos de Estudos:
Projetos de Monitoria
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Andréia Almeida Oliveira 2010
Daniela Amadeu Verício 2010
Jucélia Souza Santos 2010
Natália Adriana Consolmagno Fett 2010
Unidades Curriculares em que atua:
Psicanálise e Educação
Práticas pedagógicas programadas III e IV
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Iniciação científica
Orientação de Mestrado
28. Drª Rosário Silvana Genta Lugli (Sociologia Ed)
Professora de Sociologia da Educação do Curso de Pedagogia da UNIFESP, lecionando
as disciplinas Estudo Sociológico da Escola, Perspectivas Sociológicas sobre Educação e
História Social da Profissão Docente. No Programa de Mestrado em Educação e Saúde na
Infância e na Adolescência, participa da linha de pesquisa "Questões relacionadas à
infância e adolescência na formação de educadores e profissionais de saúde". Atua como
Professora Adjunta, em regime de dedicação exclusiva, na UNIFESP desde outubro de
2006 e, atualmente, participa da Comissão de Biblioteca do Campus Guarulhos, bem como
da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia. Possui graduação em Pedagogia (1993),
mestrado em Educação (1997) e doutorado em Educação (2002), todos realizados na
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Contou com financiamento
FAPESP tanto para o mestrado como para o doutorado, com pesquisas sobre a
profissionalização docente no Brasil, estudando particularmente o associativismo docente
e a constituição do conhecimento pedagógico no campo educacional. Tem atuado na
formação de professores desde 1998, tendo orientado desde 2003 06 monografias de
Conclusão de Curso e 03 dissertações de mestrado. Participou, até o momento, de 36
bancas de defesa de mestrado e doutoramento. Possui dois livros publicados, 04 capítulos
de livros publicados, 08 artigos publicados em periódicos e 11 trabalhos completos em
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA-UNIFESP
Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
258
anais de Congressos. Grupos de Pesquisa dos quais participa: História e Sociologia da
Profissão Docente (líder UNIFESP 2007); Grupo de Pesquisa sobre História da Educação.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Questões relacionadas à infância e adolescência
na formação de educadores e profissionais de
saúde
A profissão docente no Brasil
Supervisão de Grupos de Estudos:
Projetos de Monitoria
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
NOGUEIRA, Thais Nogarotto de Aquino 2010
OLIVEIRA, Tuany 2010
Iniciação científica
Marina Mendes da Costa 2010
Thais Nogarotto de Aquino Nogueira 2008-2009
Angélica Silvestrini Sanches 2007
Unidades Curriculares em que atua:
Estudo Sociológico da Escola
Perspectivas Sociológicas em Educação
Práticas Pedagógicas Programadas I, II, III e IV
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Comissão de Biblioteca do Campus Guarulhos
(a partir de 2006)
Comissão de Curso do Curso de Pedagogia (a
partir de 2009)
Comissão do Plano de Aperfeiçoamento
Pedagógico (2008 - 2010
Orientação de Mestrado
Silvana Marques Pacheco UNIFESP 2009
Caio Augusto Carvalho Alves UNIFESP 2009
Manoel Felipe Leão Filho 2005 (Uniban)
Telma Regina Pereira Guedes Oliveira 2005
(Uniban)
Carlos Adalberto Martins. 2005 (Uniban)
29. Dr. Umberto de Andrade Pinto (Didática/RP)
Umberto de Andrade Pinto possui graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (1982), Licenciatura em Matemática pela Universidade São Judas
Tadeu (1978), especialização em Filosofia da Educação pela PUC-SP (1989), Mestrado
em Educação Superior pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2000) e
Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2006). Tem experiência na
área de formação de professores para a educação básica e superior, em docência no
ensino fundamental, médio e superior e na atuação como pedagogo em escolas públicas
e privadas da educação básica. Na Universidade Federal de São Paulo é professor
adjunto do curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde
na Infância e Adolescência. Na graduação é responsável pela u.c. ―Didática e Formação
Docente‖, e participa do Programa de Residência Pedagógica como preceptor e
coordenador da área de Gestão Educacional. No Mestrado é responsável pela disciplina
―Docência no Ensino Superior‖. É vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a
Formação do Educador, da F.E.U.S.P. É co-autor de quatro livros, entre eles ―Pedagogia
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
259
e Pedagogos – caminhos e Perspectivas‖, da Editora Cortez (2002). Tem três artigos
publicados em revistas da área de educação e onze trabalhos publicados em anais de
eventos científicos.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Didática, Formação, Trabalho e Desenvolvimento
Profissional de Educadores: teorias, práticas e
políticas; Formação de Docentes do Ensino
Superior; Formação de Professores da Educação
Básica; Teoria Pedagógica, didática e formação
de educadores.
Supervisão de Grupos de Estudos:
Projetos de Monitoria
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Tamyris Takahashi 2010
Lisandra Nagata Silva 2010
Talita Teixeira de Queiroz 2010
Iniciação científica
Unidades Curriculares em que atua:
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Orientação de Mestrado
30. Dra Vanessa Moretti (Ensino da Matemática/RP)
Vanessa Dias Moretti é licenciada em Matemática pelo Instituto de Matemática e
Estatística da Universidade de São Paulo, mestre e doutora na área do Ensino da
Matemática, pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Professora
Adjunta da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é, desde 2002, pesquisadora
do GEPAPe - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Atividade Pedagógica. Desenvolve
pesquisas sobre a Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes
temas: educação matemática, formação de professores, organização do ensino, teoria da
atividade e aprendizagem.
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
Formação de professores que ensinam
Matemática; Educação Matemática; Psicologia da
Educação Matemática
Supervisão de Grupos de Estudos:
Projetos de Monitoria
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Iniciação científica
Orientação de Mestrado
Unidades Curriculares em que atua:
Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino
da Matemática I
Residência Pedagógica II – E.F.
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
31. Dr. Wagner Rodrigues Valente (Ensino da Matemática/RP)
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2
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260
Possui graduação em Engenharia (Escola Politécnica) pela Universidade de São Paulo
(1979) e Pedagogia pela Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes (1987), mestrado
em Educação: História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (1991) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo/ INRPParis (1997). Coordenador do GHEMAT - Grupo de Pesquisa de História da Educação
Matemática (www.unifesp.br/centros/ghemat). Professor Adjunto da Universidade Federal
de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase na Educação
Matemática. Na pesquisa investiga principalmente os seguintes temas: didática da
matemática, história da educação matemática e história da matemática
Atividades acadêmicas
Linha de Pesquisa:
História da Educação Matemática
Unidades Curriculares em que atua:
Supervisão de Grupos de Estudos:
Coordenador do GHEMAT – Grupo de Pesquisa
de História da Educação Matemática,
credenciado pelo CNPq e UNIFESP
(www.unifesp.br/centros/ghemat)
Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino
da Matemática II
Residência Pedagógica II – E.F.
Eletiva:
Participação em Comissões e ou Conselhos
Projetos de Monitoria
Orientações Trabalhos de conclusão de curso
de graduação
Iniciação científica
Nara Vilma Pinheiro (bolsa de IC do CNPq)
Orientação de Doutorado
Luiz Henrique Ferraz Pereira (co-orientação,
PUC-RS, 2007-2010)
David Antonio da Costa (orientação, PUC-SP,
2006-2010)
Corpo Técnico Administrativo
Nome
Cargo ou função
Titulação
Daniela Schilic Matos
Técnica em Assuntos
Educacionais
Especialização em Língua
Portuguesa
Graduada em Letras
Graduanda em Pedagogia
Graduada em Letras
Graduanda em História da Arte
Simone de Oliveira
Souza
Secretária Executiva
Tempo
de
exercício
2 anos
2 anos
Atualizado em 13 de outubro de 2010
Prof. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio
Coordenadora do Curso de Pedagogia
São Paulo, nov/dez de 2006 e Atualização: Guarulhos fev/mar 2008
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261
ANEXO I - Regulamento da Comissão Curricular de Curso
Estabelece regras para o funcionamento
da Comissão do Curso de Pedagogia da
UNIFESP
Da natureza e finalidade
Art. 1º. A Comissão do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura é órgão assessor do
Conselho de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação e destina-se, de acordo com o Artigo 3º
do Regimento Geral da UNIFESP, a coordenar, planejar e supervisionar o desenvolvimento do
Projeto Pedagógico do Curso.
§1º. A Comissão de Curso do Curso de Pedagogia está vinculada ao Colegiado de
Pedagogia, devendo suas decisões ser submetidas a aprovação expressa dele,
registradas nas Atas de reunião do colegiado, atendidas as exigências previstas no
Regimento Geral da UNIFESP e resguardado o atendimento às demandas emanadas
da pró-Reitoria de Graduação.
§2º. A Comissão de Curso pode designar comissão ou comissões para otimizar o
planejamento, a execução e a avaliação do projeto pedagógico do curso.
Da composição e funcionamento da Comissão de Curso
Art. 2º. A Comissão de Curso é composta por docentes do Curso de Pedagogia Licenciatura
da UNIFESP e por representação do corpo discente.
§1º. A Comissão de Curso será composta por 12 (doze) membros assim constituídos:
I – Coordenador;
II – Oito docentes do Curso, sendo obrigatoriamente três deles representantes
da Residência Pedagógica em: Ensino Fundamental, Educação Infantil e
Gestão;
III – Três estudantes regularmente matriculados, sendo um obrigatoriamente
estudante da residência pedagógica, concluinte da UC ou não.
§2º. O conjunto dos representantes do corpo docente terá dois suplentes que
substituirão seus pares nas ausências justificadas.
§ 3º - Cada representante discente deverá ter um suplente que o substituirá em casos
de impedimento.
§ 4º - A escolha e a indicação dos representantes docentes serão realizadas em reunião
do Colegiado de Pedagogia, convocada para esse fim.
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262
§ 5º - A escolha e a indicação dos representantes discentes serão realizadas em pleito
organizado para esse fim, do qual tomarão parte todos os estudantes de Pedagogia,
regularmente matriculados no curso, no primeiro mês letivo de cada ano.
Art. 3º. A Comissão do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura será presidida pelo
Coordenador do Curso e, na sua ausência ou impedimento, pelo Vice-Coordenador.
Parágrafo Único - No caso de impedimento do Coordenador e do Vice-Coordenador, a
Comissão será presidida por um docente previamente indicado pela Comissão do Curso
para tal fim.
Art. 4º. O Coordenador do Curso de Pedagogia deve ser docente portador do título de doutor e
escolhido pelo Pró-Reitor de Graduação a partir de lista tríplice elaborada pela Comissão de
Curso, seguida a escolha da devida homologação pelo CG.
§1º. Dois meses antes do término do mandato do Coordenador, a Comissão de Curso
deverá organizar consulta aos docentes para candidaturas e eleição direta a ser
realizada pelo total dos docentes do Curso de Pedagogia e alunos para indicação da
lista tríplice a ser encaminhada ao Pró-Reitor de Graduação.
§2º. Caberá ao Colegiado do Curso de Pedagogia definir os procedimentos relativos à
consulta, respeitando as normas do estatuto da Universidade no tocante à paridade e à
proporcionalidade.
Artigo 5º. O mandato do Coordenador de Curso é de dois anos, podendo ser renovado por
uma vez consecutiva, por período de igual duração.
Artigo 6º. Os mandatos dos Membros da Comissão de Curso terão duração variável, conforme
relacionados abaixo:
I – representantes docentes: três anos;
II – representantes discentes: um ano;
Artigo 7º. Os membros da Comissão de Curso ou seus suplentes que se ausentarem
injustificada e sucessivamente das reuniões ordinárias previstas em calendário deverão ser
substituídos, devendo a Comissão de Curso providenciar novo processo de escolha para
recompor o quadro de seus membros.
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Artigo 8º. A Comissão do Curso de Pedagogia reunir-se-á, ordinariamente, no mínimo uma (1)
vez ao mês, por convocação do coordenador do curso, sendo o calendário de reuniões
agendado na primeira reunião do ano letivo e, extraordinariamente, quando necessário.
§ 1º. Nos casos em que seja necessária a convocação de reuniões extraordinárias
observar-se-á:
I - prazo mínimo de 48 horas;
II – a solicitação pelo Coordenador ou por pelo menos 1/3 dos membros, mediante
documento, dirigido ao Coordenador, contendo os motivos da convocação.
III- a maioria simples de quorum máximo, para a realização da mesma.
§ 2º. As reuniões terão início na hora previamente agendada desde que haja maioria
simples do quorum máximo previsto, ou 30 minutos após o horário agendado com o
quorum presente.
§ 3º. A pauta das reuniões ordinárias e extraordinárias deverá ser pública e divulgada
com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 4º. Os trabalhos da Comissão do Curso de Pedagogia deverão ser registrados em
ata, elaborada por secretário ad hoc.
Das atribuições e competências da Comissão de Curso
Art. 9º. A Comissão do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura tem as seguintes
atribuições e competências:
I – coordenar, orientar e assegurar a qualidade do ensino de graduação em conjunto
com o corpo docente, discente e técnicos envolvidos, em consonância com o PDI e PPI
da UNIFESP e com as Diretrizes Curriculares Nacionais que orientam o Curso de
Pedagogia Licenciatura;
II - elaborar e implementar as estratégias, diretrizes e normas necessárias para garantir
o pleno funcionamento do projeto pedagógico do Curso;
III - promover a integração e acompanhar o desenvolvimento das Unidades Curriculares
que compõem a matriz curricular do curso, além de acompanhar a oferta de UCs
eletivas que complementam o currículo fixo;
IV. – acompanhar a execução do currículo, estabelecendo em conjunto com os
docentes das Unidades Curriculares os conteúdos e duração das mesmas, propondo,
quando couber, a reformulação da Matriz Curricular a ser submetida ao Conselho de
Graduação da UNIFESP;
V – regulamentar e acompanhar o Programa de Residência Pedagógica, tomando parte
do Comitê Gestor do Programa na gestão dos acordos de cooperação estabelecidos
para os estágios curriculares obrigatórios;
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VI – normatizar e apreciar as solicitações de trancamento de matrícula;
VII - normatizar e apreciar as solicitações de transferência interna e externa, inclusive a
compatibilidade curricular dos candidatos e as providências necessárias;
VIII - normatizar e apreciar as solicitações de matrícula de alunos especiais, em
conformidade com o previsto no Artigo 50 da Lei n° 9.394/96;
IX - normatizar, apreciar e emitir parecer conclusivo às solicitações de aproveitamento
de estudos concluídos com êxito e de experiência profissional;
X – fixar normas específicas para as Atividades Complementares de graduação do
Curso de Pedagogia;
XI - normatizar a elaboração e formas de apresentação da Monografia, ouvidos os
docentes da área;
XII
– credenciar Unidades Curriculares para oferta a Domínio Conexo e fixar pré-
requisitos a UCs quando couber;
XIII – autorizar matrículas em UCs de Domínio Conexo e estabelecer critérios de
seleção quando a oferta de vagas for menor que a demanda;
XIV – aprovar as formas de verificação da aprendizagem propostas pelos docentes das
UCs;
XV – apreciar petições e emitir pareceres conclusivos quando couber;
XVI – propor alterações no Regimento do Curso de Pedagogia, submetendo-as
previamente à aprovação no Colegiado de Pedagogia para posterior submissão ao
Conselho de Graduação.
Art. 10. Além das descritas no artigo anterior, são atribuições da Comissão de Curso:
I- estabelecer objetivos e metas para a gestão do Curso de Graduação em Pedagogia
Licenciatura;
II - opinar sobre o número de vagas para matrícula inicial no curso;
III - definir o perfil docente para ocupação das vagas relacionadas à graduação,
disponíveis para preenchimento;
IV - desempenhar as demais atribuições que lhe forem determinadas pelo Regimento
Geral da UNIFESP e pelos órgãos deliberativos superiores;
V – decidir os casos omissos no presente regulamento e eventuais excepcionalidades
após consulta ao colegiado de Pedagogia.
Art. 11. Este regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação.
Setembro de 2009
Comissão de Curso
Curso de Pedagogia
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ANEXO II - Regulamento do Colegiado do Curso de Pedagogia
Estabelece
regras
para
funcionamento do Colegiado
Curso de Pedagogia da UNIFESP
o
do
Da natureza e finalidade
Art. 1º. O Colegiado do Curso de Pedagogia Licenciatura da Unifesp é órgão máximo
de gestão do Curso de Pedagogia e tem por objetivo o governo do Curso em seus
aspectos administrativos e pedagógicos em conformidade com as regras e normas da
Pró-Reitoria de Graduação da Unifesp.
Da composição e funcionamento do Colegiado do Curso
Art. 2º. O Colegiado do Curso de Pedagogia Licenciatura da UNIFESP é composto
pelo total dos docentes em atividade no Curso, incluídos os docentes em regime de
colaboração, bem como dos representantes discentes participantes da Comissão de
Curso.
§1º O Colegiado admitirá, quando couber, a participação com direito a voz, de
docentes de outros colegiados de curso do campus Guarulhos.
§2º O Colegiado de Curso poderá, a seu critério, convidar participantes e
colaboradores externos ao Curso quando couber, sendo nesse caso a
participação restrita, sem direito a voto.
Art. 3º. O Colegiado do Curso de Pedagogia é presidido e representado pelo
Coordenador do Curso.
Parágrafo Único – O Vice-coordenador do Curso presidirá e representará o
Colegiado nos impedimentos do Coordenador do Curso.
Artigo 4º. O Colegiado de Pedagogia possui uma Comissão de Curso e poderá instituir
outras comissões, temporárias ou permanentes, para dar atendimento às demandas de
organização do Curso.
Art. 5º. O Colegiado de Pedagogia reunir-se-á, ordinariamente, uma (1) vez ao mês,
por convocação do coordenador do curso, sendo o calendário de reuniões agendado
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na primeira reunião de cada semestre letivo e, extraordinariamente, quando
necessário.
§ 1º. Cabe ao Coordenador do Curso emitir convocação das reuniões contendo
a pauta dos trabalhos com antecedência mínima de 48 horas.
§ 2º. Os docentes poderão encaminhar demandas de interesse particular ou
coletivo para compor a pauta das reuniões ordinárias.
Artigo 6º. As reuniões ordinárias serão realizadas, em primeira chamada, com
―quorum‖ mínimo de 2/3 (dois terços) dos membros do Colegiado.
§ 1º. Na hipótese de não ser alcançado o ―quorum‖ mínimo, a reunião será
realizada em segunda chamada, após 15 (quinze) minutos, com os membros
presentes.
§ 2º. As decisões do Colegiado serão adotadas pela maioria dos votos dos
membros presentes, exceto nos casos em que o Estatuto ou o Regimento Geral
exigir ―quorum‖ especial.
§ 3º. Questões não constantes da pauta poderão ser objeto de deliberação
mediante aprovação de metade dos membros que constituem o Colegiado.
§ 4º. As reuniões extraordinárias do Colegiado poderão ser convocadas pelo
Coordenador de Curso ou por um terço de seus membros.
§ 5º. As atas das reuniões serão lavradas por secretário ad hoc e aprovadas na
mesma reunião ou em reunião subseqüente e ficarão disponíveis aos
interessados.
Artigo 7º. Nos casos em que seja necessária a convocação de reuniões
extraordinárias observar-se-á:
I - prazo mínimo de 48 horas;
II - poderá ser solicitada pelo Coordenador ou por pelo menos 1/3 dos docentes
do Curso, mediante documento, dirigido ao Coordenador, contendo os motivos
da convocação.
Artigo 8º. O Colegiado de Pedagogia adota a possibilidade formal de reuniões
eletrônicas deliberativas para aprovação de matéria urgente, anteriormente tratada em
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reunião presencial não conclusiva que demande novas informações ou complementos
para serem concluídas.
§ 1º. As reuniões eletrônicas serão autorizadas pelo Colegiado na reunião
presencial não conclusiva que discutiu a matéria de urgência.
§ 2º. As reuniões eletrônicas deverão ser convocadas com prazo mínimo de 24
(vinte e quatro) horas, por meio eletrônico e telefônico, obrigando-se os
membros do colegiado a acompanharem as mensagens inteirando-se dos
documentos que informam a matéria a ser tratada e sobre a qual haverá
deliberação.
§ 3º. Os docentes do Curso de Pedagogia terão prazo de 24 (vinte e quatro) a
partir da data e horário definidos na convocação para emitir pareceres e
deliberar sobre a pauta em questão.
§ 4º. Havendo impedimento de acesso por meio eletrônico, os docentes deverão
comunicar-se por meio telefônico no mesmo prazo.
§ 5º. O Coordenador do Curso manterá registro das mensagens eletrônicas e
telefônicas, e elaborará ata concisa da reunião, fazendo registrar seus
participantes e a declaração de voto dos mesmos quando couber.
§ 6º. As decisões tomadas nas reuniões eletrônicas terão validade idêntica
àquelas tomadas em reunião presencial.
Das atribuições e competências do Colegiado de Curso
Artigo 9º. Cabe ao Colegiado de Curso decidir sobre todas as matérias de interesse do
Curso, atendidas as exigências previstas no Regimento Geral da Unifesp, e
resguardado o atendimento às demandas emanadas da pró-Reitoria de Graduação.
Parágrafo Único – A Comissão de Curso do Curso de Pedagogia está vinculada
ao Colegiado de Pedagogia, devendo suas decisões ser submetidas a
aprovação expressa desse, registradas nas Atas de reunião do colegiado.
Art. 10. O Colegiado do Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura tem as
seguintes atribuições e competências:
I – propor, organizar, executar, avaliar e coordenar o Projeto Pedagógico do
Curso;
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II - assegurar a qualidade do ensino de graduação em consonância com o
Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) da UNIFESP, com a legislação em vigor e especialmente com
as Diretrizes Curriculares Nacionais que orientam o Curso de Pedagogia
Licenciatura.
III - elaborar diretrizes e normas necessárias para garantir o pleno
funcionamento do Projeto Pedagógico do Curso;
IV – definir coletivamente a carga horária didática dos docentes tendo em vista
as demandas de formação dos estudantes e os planos de contrapartidas do
programa de Residência Pedagógica do Curso de Pedagogia;
V - promover a integração e acompanhar coletivamente o desenvolvimento das
Unidades Curriculares que compõem a matriz curricular do curso, além de
acompanhar a oferta de UCs eletivas que complementam o currículo fixo;
VI. – acompanhar a execução do currículo, propondo, quando couber, a
reformulação da Matriz Curricular a ser organizada pela Comissão de Curso e
submetida ao Conselho de Graduação da UNIFESP
VII – acompanhar e apoiar o Programa de Residência Pedagógica, mantendo
representação permanente no Comitê Gestor do Programa, na gestão dos
acordos de cooperação estabelecidos para os estágios curriculares obrigatórios;
VIII – elaborar e acompanhar o plano de metas do Curso de Pedagogia que
deve constar de seu Projeto Pedagógico
XI - apreciar petições e emitir pareceres conclusivos quando couber;
X – propor alterações ao Regimento do Curso de Pedagogia, e do Colegiado de
Pedagogia, submetendo-os ao Conselho de Graduação para aprovação.
XI – aprovar as decisões da Comissão de Curso do Curso de Pedagogia
XII - eleger o Coordenador e Vice-Coordenador do Curso
XIII - definir o perfil docente para ocupação das vagas relacionadas à
graduação, disponíveis para preenchimento, e a adequação do número de
docentes às atividades do Curso, demandando as vagas necessárias a essa
adequação quando couber;
XIV - emitir pareceres para deliberações de afastamentos e transferências de
docentes;
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XV - emitir pareceres para deliberações sobre propostas de recepção a
docentes colaboradores de outras instituições em regime de cooperação;
XVI - aprovar a liberação de docentes para participação em eventos científicos,
bancas examinadoras, conferências, palestras, entre outros;
XVII - elaborar e implementar um sistema de auto-avaliação periódica do Curso
de Pedagogia em consonância com as recomendações das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica
(Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002), das Diretrizes
Curriculares do Curso de Pedagogia (Resolução CNE/CP n.º 1, de 15 de maio
de 2006), os parâmetros estabelecidos pelo Conselho de Graduação e
Comissões Próprias de Avaliação da UNIFESP.
Das disposições gerais e transitórias
Art. 11. Este Regulamento deverá ser aperfeiçoado e poderá ser alterado pelo
Colegiado de Pedagogia ou por eventuais normas legais, quando necessário, devendo
as alterações propostas e aprovadas, serem submetidas à apreciação prévia do
Conselho de Graduação.
Art. 14. Este regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação.
Setembro de 2009
Curso de Pedagogia
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270
ANEXO III - Regimento do Curso de Pedagogia
Estabelece
regras
funcionamento
do
Pedagogia da UNIFESP
para
Curso
o
de
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO
Art.1º O Curso de Pedagogia, Licenciatura, está organizado em conformidade com a
Resolução CNE/CP n.º 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura; pela Resolução
CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
Licenciatura, de graduação plena, e pelas demais orientações legais pertinentes.
Parágrafo Único – Atendidas as normas legais, o Curso de Pedagogia
organiza-se conforme as regras estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e
pelo Estatuto e Regimento Geral da UNIFESP.
Art.2º O Curso de Pedagogia, Licenciatura, está organizado em oito semestres letivos,
com duração de 3525 horas, sendo a carga horária mínima de estágios obrigatórios de
300 horas. Cada semestre letivo será nomeado ―Termo‖ e o tempo previsto para
integralização do Curso é de 6 (seis) anos para o curso vespertino e de 8 (oito) anos
para o curso noturno.
§1º. A integralização a que se refere o caput do Artigo significa o cumprimento
do conjunto de estudos definidos na matriz curricular do curso, incluindo os
estágios curriculares obrigatórios.
§2º. Os estágios curriculares obrigatórios poderão ser concluídos após o oitavo
semestre.
§3º. O prazo de integralização do curso para estudantes que tenham solicitado
transferência de turno será calculado proporcionalmente ao tempo cursado no
turno de origem e naquele de destino.
DA ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO
Art. 3º O currículo se constitui de Unidades Curriculares obrigatórias, sendo seus
conteúdos e duração estabelecidos pela Comissão de Curso e referendados pelo
Conselho de Graduação da UNIFESP.
Art. 4º. As UC podem ser ministradas, conforme Artigo 1º da Resolução 01/2007 da
Pró-Reitoria de Graduação, nas seguintes categorias:
I – fixas: São UC que devem ser necessariamente cumpridas pelo estudante
para a integralização do Curso.
II – eletivas: São escolhidas pelo estudante dentre um elenco de UC
equivalentes (carga horária, modalidade e critérios para aprovação) e
pré-estabelecidas pelo Curso. São UC regulares do Curso, do Campus, da
Universidade ou de outra Instituição de Ensino Superior.
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III – complementares: Conjunto de cursos abertos e/ou atividades (atividades
culturais, de monitoria, iniciação científica, extensão, participação em
congressos acadêmicos e congressos de área, participação em grupos de
estudo, grupos de supervisão, disciplinas cursadas como aluno especial etc)
credenciados pela Comissão do Curso, que devem totalizar um número definido
de créditos a serem cumpridos até o final do Curso 24.
Art. 5º O currículo do Curso de Pedagogia contará com Unidades Curriculares
oferecidas nos demais cursos, denominadas UC de domínio conexo.
§1º. Domínio conexo fixo: São UC de conteúdo comum a todos os cursos do
campus Guarulhos, ministradas em turmas mistas.
§2º. Domínio conexo eletivo: São UC escolhidas pelos estudantes entre aquelas
credenciadas nas Comissões de Curso do campus Guarulhos.
§3º. Os alunos do Curso de Pedagogia, quando matriculados em Unidades
Curriculares de Domínio Conexo de outros Cursos, ficam submetidos às regras
específicas daquele curso para todos os efeitos legais referentes à Unidade
Curricular escolhida.
§4º O estudante do Curso de Pedagogia poderá cursar UC optativas não
obrigatórias ou não credenciadas pelo curso, caso existam vagas disponíveis. Neste
caso, as atividades extracurriculares cumpridas serão registradas na Pró-Reitoria de
Graduação e o estudante receberá um certificado especificando o conteúdo, carga
horária e aproveitamento na UC. As atividades extracurriculares não serão
registradas no histórico escolar do estudante.
Art. 6º O currículo do Curso de Pedagogia credenciará Unidades Curriculares
específicas a serem oferecidas aos demais cursos de Licenciatura do campus
Guarulhos.
Art. 7º As UC obrigatórias, fixas ou eletivas, poderão ser ministradas em duas
modalidades:
I – Disciplina: Considera-se disciplina a UC que contemple atividades teóricas ou
teórico-práticas.
II – Estágio: Considera-se estágio a UC que contemple atividades
eminentemente práticas, com carga horária teórica não superior a 20% da carga
horária total.
Art. 8º O estágio curricular obrigatório no Curso de Pedagogia é realizado em escolas
de educação básica públicas, no âmbito do Programa de Residência Pedagógica, e
organizado em Unidades Curriculares próprias:
I – residência pedagógica na Educação Infantil em Creches e pré-escolas;
II – residência pedagógica no Ensino Fundamental anos iniciais;
III – residência pedagógica na Educação de Jovens e Adultos; e
IV – residência pedagógica na Gestão escolar e dos sistemas de ensino.
Art. 9º A Monografia é Unidade Curricular obrigatória do Curso de Pedagogia e terá
regulamento próprio a ser definido pela Comissão de Curso.
24
O Curso de Pedagogia prevê 105hs ou 7 créditos para as atividades complementares.
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DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
Art. 10 O Programa de Residência Pedagógica (PRP) é um Programa especial de
estágios curriculares, desenvolvido pelo Curso de Pedagogia da UNIFESP para a
formação de pedagogos que atuarão como professores e gestores educacionais,
estando a carga horária prevista na matriz curricular do curso e em conformidade com
o Artigo 8º do presente regimento.
Art. 11. O PRP é desenvolvido por meio de acordos de cooperação em instituições
educacionais públicas de todas as esferas administrativas localizadas em Guarulhos,
em creches e pré-escolas municipais, escolas estaduais que mantêm o ciclo I (1º ao 5º
ano) e o ciclo II (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental (EF), o Ensino Médio (EM) e a
Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Parágrafo Único – As creches, pré-escolas e escolas das várias modalidades
onde os estudantes farão a Residência são denominadas de escolas-campo.
Art. 12. Os estudantes do curso de Pedagogia matriculados nas Unidades Curriculares
de RP são organizados em grupos de residentes. Para cada grupo de residentes há um
Professor Preceptor da Universidade e um Professor Formador da escola-campo,
ambos responsáveis pela orientação e supervisão dos residentes.
§1º. A distribuição dos grupos para atuação nas escolas-campo será definida
pelo Professor Preceptor e pela escola;
§2º. A quantidade de grupos de Residentes por escola-campo respeitará a sua
capacidade de atendimento;
§3º. Os grupos de Residentes cumprirão a carga horária mínima diária de cinco
(5) horas na RP em Educação Infantil e Ensino Fundamental, acompanhando os
profissionais de ensino em suas atividades de planejamento, formação e
docência; na RP em Gestão educacional, o tempo de permanência na escolacampo será variável e atenderá às características do trabalho dos gestores
escolares.
Art. 13. O Programa de Residência Pedagógica é regulamentado pela Comissão de
Curso e possui uma Coordenação Geral, sendo gerido, no âmbito dos Acordos de
Cooperação Técnica, por um Comitê Gestor do qual fazem parte Professores Doutores
da RP, Gestores e professores das escolas-campo e órgãos intermediários dos
sistemas de ensino, e Residentes, tendo em vista os princípios da gestão democrática.
Parágrafo Único – O Comitê Gestor do PRP instituirá uma Comissão de Ética
que terá por finalidade a produção e a regulamentação de orientações
complementares à RP durante sua realização, conforme previsto nos Acordos de
Cooperação.
DOS ESTÁGIOS NÃO OBRIGATÓRIOS
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Art. 14. Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional do
estudante, acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso.
Parágrafo Único – Os estágios não obrigatórios vinculados à instituição serão
celebrados por meio de acordos de cooperação firmados entre as empresas ou
agências públicas e privadas e a autoridade competente da universidade.
Art. 15. Os estágios não obrigatórios poderão ser autorizados nas seguintes condições:
I – quando o estágio oferecido integrar o itinerário formativo do estudante no campo da
educação, contribuindo para a aprendizagem de competências próprias à atividade
profissional e para a contextualização curricular;
II – quando existir compatibilidade com as atividades acadêmicas teóricas e práticas
previstas na matriz curricular do curso;
III – quando a instituição cedente responde plenamente à regularidade legal no
atendimento aos estagiários.
DA MATRÍCULA
Art. 16 A matrícula é o ato de vinculação do acadêmico à Instituição caracterizando a
sua imediata adesão ao Regimento Geral e a outras normas da UNIFESP, vedada a
alegação de desconhecimento a seu favor.
Art. 17 A matrícula no Curso de Pedagogia será efetivada por Unidade Curricular,
preferencialmente na sequência sugerida na Matriz Curricular, devendo o aluno
integralizar a carga horária e os créditos dentro do prazo estabelecido nesse regimento.
§1º. Os estudantes ingressantes deverão matricular-se obrigatoriamente no total
das Unidades Curriculares ofertadas no 1º termo do curso.
§2º. Os estudantes terão suas matrículas realizadas sempre no termo
correspondente ao do ano de seu ingresso.
§3º. Os estudantes em curso, a partir do 2º termo, deverão matricular-se em no
mínimo 3 (três) Unidades Curriculares do termo em que estiverem matriculados.
§4º. O número máximo de Unidades Curriculares admitidas para matrícula em
cada semestre será de 7 (sete).
§5º. É permitido o cancelamento de matrícula em Unidade Curricular, desde que
efetuado nos prazos regulamentares fixados pela secretaria do Curso.
Art.18 É permitido o trancamento de matrícula aos estudantes a partir do terceiro
termo, conforme previsto no Regimento Geral da UNIFESP.
§1º. O trancamento de matrícula terá a duração máxima de 1 (um) ano, sendo o
período desprezado para contagem do tempo de integralização do curso.
§2º. A solicitação de trancamento previsto no caput do Artigo será analisada pela
Comissão de Curso.
§3º. Os ingressantes, a partir do ano seguinte ao da aprovação do presente
regimento, deverão preencher a condição de terem cumprido, com
aproveitamento suficiente, pelo menos metade das UC dos termos anteriores
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para obterem aprovação de seus pedidos, ficando a Comissão de Curso
responsável pela apreciação das excepcionalidades.
Art. 19 As Unidades Curriculares que tiverem pré-requisitos deverão ser credenciadas
pela Comissão Curricular de Curso em prazo adequado e serem amplamente
divulgadas entre os estudantes.
Art. 20 As vagas para matrículas de alunos de outros Cursos do Campus Guarulhos
em Unidades Curriculares credenciadas como abertas ao Domínio Conexo dos demais
cursos respeitarão o número máximo de 10% das vagas da turma.
§1º. Em havendo maior número de candidatos do que o de vagas, a Comissão
de Curso estabelecerá os critérios de seleção, priorizando sempre estudantes
que se encontrem nas fases mais avançadas dos Cursos.
§2º. Em sendo a demanda indicativa de abertura de nova turma, a Comissão
Curricular do Curso decidirá pela abertura da turma ou encaminhará a demanda
à Diretoria Acadêmica quando não existirem as condições adequadas de oferta.
§3º. Estudantes de Licenciaturas do Campus Guarulhos terão prioridade no
preenchimento das vagas destinadas ao cumprimento das Unidades
Curriculares de Domínio Conexo obrigatório no Curso de Pedagogia,
respeitando a capacidade operacional existente.
Art. 21 As matrículas serão autorizadas tendo em vista a oferta de vagas, a
compatibilidade de horários e a conveniência didática, a juízo da Comissão de Curso.
DA MATRÍCULA ESPECIAL
Art. 22 A matrícula especial no Curso de Pedagogia visa a dar atendimento ao previsto
nos Artigos 44 e 50 da Lei 9394/96 e poderá ocorrer, quando da ocorrência de vagas,
para alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito,
mediante processo seletivo prévio.
§1º. As vagas destinadas para matrícula especial poderão ser providas por
ingresso de portadores de diplomas de curso superior, reingresso de ex-alunos
desvinculados ou admissão de ―alunos especiais‖ ou alunos não regulares, com
ensino médio (ou equivalente) concluído.
§2º. Haverá oferta de vagas para matrícula especial nos casos previstos em
Acordos de Cooperação firmados entre a UNIFESP e as Secretarias de
Educação, mediante processos seletivos específicos.
Art. 23 São requisitos para a matrícula especial:
I – aprovação em processo seletivo específico para comprovação da capacidade de
cursar determinado componente curricular;
II – apresentar requerimento de matrícula e termo de compromisso;
III – ter no mínimo o ensino médio (ou equivalente) concluído;
IV – apresentar a documentação pertinente prevista na legislação,
Art. 24 A matrícula de aluno especial estabelece vínculo, por meio do componente
curricular a ser cursado, com a instituição e não com o curso de Pedagogia, ficando o
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estudante submetido aos mesmos mecanismos de controle de frequência e avaliação
de desempenho discente aplicados aos alunos regulares.
§1º. Os estudos concluídos com aprovação em determinado componente
curricular cursado por aluno especial poderão ser utilizados para aproveitamento
de estudos na ocorrência de ingresso do estudante como aluno regular.
§2º. O ingresso de que trata o parágrafo anterior está condicionado à aprovação
em novo processo seletivo definido para tal fim.
§3º. Ao aluno concluinte de componente curricular isolado, na situação de aluno
especial, será emitida uma declaração de estudos informando o(s)
componente(s) curricular(es) cursado(s), a carga horária e quantidade de
créditos deste(s) componente(s), a nota ou conceito final obtido na avaliação de
desempenho discente, a frequência, o prazo em que o aluno cursou
determinado(s) componente(s), o plano de ensino estabelecido para este(s)
componente(s) curricular(es) e que esses estudos foram realizados na condição
estabelecida pelo art. 50 da Lei n° 9.394/96.
§4º. A Comissão de Curso definirá normas complementares para as matrículas
de alunos especiais em conformidade com o previsto no Projeto Pedagógico do
Curso de Pedagogia e definirá a quantidade de créditos/componentes
curriculares que cada aluno não regular terá direito a cursar e a quantidade de
componentes curriculares que poderá gerar posterior aproveitamento
DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 25 O cancelamento de matrícula consiste no desligamento definitivo do aluno, com
total cessação dos vínculos didáticos mantidos pela UNIFESP, podendo ocorrer:
I – a pedido do aluno, mediante requerimento;
II – em razão de medida disciplinar, respeitado o direito ao contraditório e ampla
defesa;
III – se o aluno deixar de se rematricular em um dos semestres letivos, conforme
data estabelecida em calendário escolar.
IV – se aluno não retornar ao curso após o termino de trancamento autorizado;
V – se o aluno exceder o prazo máximo de integralização do currículo.
DAS FORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO
Art. 26 As formas de verificação da aprendizagem são estabelecidas pelo coordenador
da UC em consonância com o projeto pedagógico do Curso, com a aprovação da
Comissão de Curso, devendo ser divulgadas, no início de cada termo letivo, juntamente
com o programa da UC.
§1º. No Curso de Pedagogia, a verificação da aprendizagem dos estudantes
contará com no mínimo dois instrumentos de avaliação.
§2º. É responsabilidade da Comissão Curricular de Curso instituir práticas
sistemáticas de avaliação do Curso de Pedagogia e dos resultados da
aprendizagem, com ampla participação dos estudantes e docentes.
Art. 27 A avaliação do aproveitamento dar-se-á por meio de notas atribuídas de zero
(0,0) a dez (10,0), computadas até a primeira casa decimal.
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276
Art. 28 Caberá revisão dos resultados das avaliações desde que seja apresentado
pedido por escrito, no período regulamentar definido em calendário, contendo a
justificativa da solicitação. O pedido deverá seguir necessariamente o seguinte
protocolo e ser encaminhado:
a) ao docente responsável pela Unidade Curricular e pela aplicação da avaliação;
b) ao coordenador do curso, devidamente documentada e com o parecer inicial do
docente responsável pela Unidade Curricular e pela aplicação da avaliação;
c) à Comissão de Curso, devidamente instruída pelo coordenador de curso e
mediante solicitação formal do aluno.
DOS CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO E AVALIAÇÃO
Art. 29 A aprovação do estudante em uma determinada UC abrange o seu
aproveitamento, expresso em nota final, bem como a frequência obtida, resultante do
cômputo das horas previstas e ministradas em cada UC e a carga horária por ele
efetivamente realizada.
§1º. A frequência mínima nas UC da modalidade Disciplina é de 75%.
§2º. A frequência nas UC da modalidade Estágio, quando obrigatório, deverá ser
de 100% para obtenção de aprovação.
Art. 30 A aprovação do estudante nas Unidades Curriculares do Curso de Pedagogia
dar-se-á:
I – nas UC fixas e eletivas elencadas na modalidade “Disciplina” mediante o
cumprimento de frequência mínima de 75% e média semestral maior ou igual a
5,0 (cinco).
II – nas UC fixas elencadas na modalidade “Estágio”, mediante o
cumprimento da totalidade da carga horária do estágio (100% de frequência) e a
execução de todas as atividades previstas nas normas estabelecidas pela
Residência Pedagógica, considerados o desempenho dentro dos padrões de
qualidade como imprescindível à aprendizagem prática e a obtenção de média
semestral maior ou igual a 5,0 (cinco).
III – nas UC credenciadas na categoria “Complementar”, mediante critérios de
avaliação, frequência mínima e equivalência atividade/crédito determinados e
disponibilizados pela Comissão do Curso a cada ano. O estudante será
Aprovado ou Reprovado (sem nota ou conceito) em cada uma das UC que
compõem essa categoria.
Art. 31 Aos estudantes com média menor que cinco (5,0) nas UC fixas e eletivas da
modalidade Disciplina será propiciada a realização de Exame em época oportuna e
posterior à publicação dos resultados finais.
§1º. A condição para que o estudante tenha direito a realizar o Exame é ter
obtido a frequência mínima de 75%.
§2º. A nota obtida no Exame será somada à nota do semestre e dividida por
dois. O resultado dessa fórmula será a nota final após o Exame e determinará a
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aprovação do aluno se for igual ou superior a cinco (5,0) ou a reprovação do
aluno se for menor que cinco (5,0).
§3º Não caberá Exame para as Unidades Curriculares fixas elencadas dentro
da modalidade “Estágio”.
DAS FALTAS E ABONOS
Art. 32 Todas as etapas do curso levam em conta a frequência do aluno, sendo as
faltas e solicitações de abono de ausências reguladas pelo presente regimento.
§1º. Consideram-se faltas as ausências justificadas ou injustificadas do
estudante às atividades didáticas previstas em calendário.
§2º. Considera-se abono de faltas ao procedimento de compensação de
ausências mediante solicitação documentada do estudante, podendo ocorrer nos
seguintes casos:
I – licença gestante: A partir do 8º mês de gestação e durante três meses, a
estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios
domiciliares. O início e o final do afastamento serão determinados por atestado
médico a ser apresentado à secretaria acadêmica.
II – dispensa por motivos de saúde: Os portadores de afecções congênitas ou
adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, mediante
apresentação de atestado médico a ser entregue à secretaria acadêmica,
devendo ser comunicadas no prazo máximo de três dias úteis, a contar da data
da ausência.
III – dispensa para participação em eventos: O estudante poderá ser
dispensado para participar de eventos acadêmicos e esportivos oficiais, como
representante da UNIFESP e em eventos científicos, por recomendação de seu
orientador. A dispensa deverá ser aprovada e autorizada pelos responsáveis
pelas unidades curriculares envolvidas no período. A documentação deverá ser
entregue na secretaria acadêmica com antecedência de 02 semanas para ser
avaliada pelo coordenador do Curso.
IV – dispensa por luto (morte de cônjuge ou parente em primeiro grau): o
estudante poderá ser dispensado por 03 (três) dias úteis a partir da data do
óbito. O atestado de óbito deverá ser entregue na secretaria acadêmica
juntamente com o requerimento de abono.
V – a entrega de atestado médico para casos não previstos nos incisos
anteriores garante ao aluno apenas o direito à reavaliação do conhecimento
teórico ou à reposição em caso de estágios, não consistindo em abono de falta.
Art. 33 Não caberá abono de faltas para as atividades práticas, devendo os períodos
de afastamento serem repostos na íntegra e em conformidade com o previsto nesse
regimento.
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 34 Considera-se aproveitamento de estudos, para os fins previstos neste
regimento, a aceitação de estudos cursados com êxito em estabelecimentos de ensino
superior nesta ou em outra instituição.
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Art. 35 Os pedidos de aproveitamento de estudos devem ser solicitados à Comissão
Curricular do Curso por meio de requerimento entregue na secretaria acadêmica na
primeira semana após o término da matrícula, conforme procedimentos e documentos
a seguir:
I – requerimento do aluno constando as disciplinas cursadas com êxito e as
Unidades Curriculares correspondentes que deseja ter dispensadas;
II – histórico escolar da faculdade de origem, constando avaliação, frequência,
carga horária teórica e prática por disciplina;
III – programa efetivamente cursado de cada disciplina, autenticado por
autoridade competente.
IV – É vetada a solicitação de aproveitamento de estudos quando o discente já
tiver sido reprovado em disciplinas do curso da UNIFESP, objeto de
aproveitamento.
V - É vetada a solicitação de aproveitamento de estudos em UC de Domínio
Conexo obrigatório no Curso de Pedagogia.
VI – Enquanto o requerente aguarda a decisão da Comissão, permanecerá
vinculado às UC, devendo frequentar normalmente as aulas.
Art. 36 O aproveitamento de estudos não poderá exceder a 20% do total da carga
horária teórica do curso, não sendo admitido no Curso de Pedagogia aproveitamento
de estudos práticos.
Parágrafo Único – A critério da Comissão de Curso poderá haver, em casos de
expressa excepcionalidade, ampliação da porcentagem definida no caput do
Artigo.
DO APROVEITAMENTO DE EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS
Art. 37 O aproveitamento de experiências profissionais relativas às etapas e
modalidades de ensino e gestão escolar não poderá exceder 20% do total da carga
horária da Residência Pedagógica, devendo ser apreciado pela Comissão de Curso de
Pedagogia mediante apresentação pelo estudante de:
I – todos os documentos comprobatórios de atividades profissionais;
II – relatório com descrição das atividades desenvolvidas em que conste a
função exercida e o tempo de realização de tais atividades.
III - A critério da Comissão de Curso poderá haver, em casos de expressa
excepcionalidade, ampliação da porcentagem definida no caput do Artigo.
Art. 38 Considera-se como experiência formativa a atuação docente na educação
infantil e anos iniciais do ensino fundamental em instituição educacional pelo período
mínimo de dois anos consecutivos e em atividades de gestão escolar por pelo menos
um ano.
Parágrafo Único – Para efeito de aproveitamento, serão consideradas
experiências profissionais formativas apenas aquelas referentes ao tipo de
ensino e gestão que são objeto da Residência Pedagógica.
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DA TRANSFERÊNCIA
Art. 39. Poderá ocorrer transferência no âmbito do curso de Pedagogia nos seguintes
casos:
I – de turno;
II – de curso;
III – entre instituições.
Art. 40. As transferências de turno serão admitidas na ocorrência de vagas ociosas
para dar atendimento às solicitações. A Comissão de Curso estabelecerá critérios para
a seleção e atendimento aos pedidos.
Art. 41. As transferências serão regidas por resolução específica, aprovada pelo Consu
e terão calendário próprio, a ser divulgado anualmente pela Pró-Reitoria de Graduação.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 42. No prazo de dois anos, a contar da data de aprovação deste Regimento, o
Curso de Pedagogia credenciará um rol de Unidades Curriculares básicas, adequadas
à formação dos professores das demais Licenciaturas, com vistas ao cumprimento da
parte obrigatória do currículo na Pedagogia, enquanto houver, e em atendimento à
Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. (Vetado pelo Colegiado
de Pedagogia, tendo em vista as deliberações do Conselho Provisório do Campus que
aprovou, em 07.10.2010, o fim dos Domínios Conexos obrigatórios na Pedagogia para os
licenciandos dos demais cursos do campus.)
Art. 43 O previsto nos Parágrafos 3º e 4º do Artigo 7º e no Inciso V do Artigo 35, surtirá
efeitos sobre as turmas e estudantes em curso no semestre seguinte ao da aprovação
do presente Regimento.
Art. 44. Este Regimento poderá ser alterado para dar atendimento a normas
regimentais da UNIFESP, ou para atendimento a demandas do Curso; a Comissão de
Curso é responsável pelas alterações que deverão ser submetidas à aprovação do
Colegiado de Pedagogia para posterior prosseguimento no Conselho de Graduação.
Agosto de 2009
Comissão de Curso
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280
ANEXO IV - Regulamento da Monografia no Curso de Pedagogia
Regulamento da Monografia
Introdução
O leque de oportunidades de itinerários de estudo e vivências oferecido nas Unidades
Curriculares teóricas e práticas possibilitam a aproximação com as práticas da pesquisa teórica
e aplicada e aguçam interesses próprios dos estudantes que serão apoiados pelo conjunto dos
docentes e orientados nas Unidades Curriculares Metodologia da Pesquisa no Campo da
Educação e Laboratório de Pesquisa Educacional.
Entende-se por monografia um trabalho individual escrito e normatizado, realizado a partir de
um problema de pesquisa na área educacional, com bibliografia pertinente, levantamento e
organização de dados para o desenvolvimento de uma reflexão sobre o problema formulado. A
defesa do trabalho monográfico será em sessão pública.
Regulamento da Monografia
Da matrícula
A matrícula na UC monografia, relativa ao 8º termo, terá como pré-requisito a aprovação nas
UC’s Metodologia da Pesquisa no Campo da Educação e Laboratório de Pesquisa
Educacional.
Da organização e funcionamento da Monografia
Os trabalhos de monografia serão coordenados por docentes do curso de Pedagogia
responsáveis pelas Unidades Curriculares de Metodologia da Pesquisa no Campo da
Educação, Laboratório de Pesquisa Educacional e Monografia.
Além da coordenação responsável pelos trabalhos da Monografia, cada estudante contará com
um professor orientador do trabalho.
Da Coordenação
São atribuições da coordenação dos trabalhos de Monografia:
Elaboração do calendário das atividades da UC Monografia.
Organizar a atribuição dos orientadores para os alunos, contemplando a coerência
temática e a disponibilidade dos docentes.
Aprovar a atribuição de orientador externo ao curso de Pedagogia.
Acompanhamento dos trabalhos de orientação das monografias.
Lançamento da nota da avaliação final nos registros acadêmicos.
Controle da entrega da versão final das monografias para a Biblioteca e banco de
dados.
Apresentar as normas para a realização das monografias e zelar pelo seu devido
cumprimento.
Coordenar o cronograma de avaliação final das Monografias.
A cada ano, a coordenação da Monografia apresentará os prazos para a defesa dos
trabalhos.
Registrar a freqüência dos alunos matriculados na UC.
Apresentar relatório de trabalhos concluidos e aprovados
Decidir sobre os casos omissos neste regulamento.
Informar o orientador, nos casos em que haja a necessidade, dos procedimentos para
do parecer do Comitê de Ética da UNIFESP
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Orientadores
Todos os professores do Curso de Pedagogia deverão orientar trabalhos monográficos,
considerando um mínimo de 3 orientandos.
Serão atribuições do orientador:
Receber o orientando indicado pela Coordenação da UC, aprovar o plano de trabalho,
orientar o seu desenvolvimento e, caso a pesquisa envolva seres humanos, solicitar
parecer do Comitê de Ética da UNIFESP;
O orientador, em acordo com o aluno, definirá a composição da banca para a defesa
pública da Monografia.
Ao orientador cabe cumprir o calendário estabelecido pela Coordenação da UC
Monografia.
O eventual deslocamento dos membros convidados para a banca será de
responsabilidade do orientador.
Informar imediatamente a coordenação da UC Monografia sobre dificuldades com a
orientação.
Preencher os registros da orientação.
O orientador presidirá os trabalhos da banca examinadora, preencherá o formulário da
ata de defesa e o entregará à Coordenação da UC. Além disso, fará cumprir o prazo
para a entrega da versão definitiva do trabalho à Coordenação da UC.
Aluno orientando
Cabe aos orientandos:
Cumprir o calendário estabelecido pela Coordenação da UC.
Atender às orientações da Coordenação da UC e do orientador
Entregar ao orientador 4 exemplares da monografia no prazo estabelecido pela
coordenação da UC.
Informar imediatamente a coordenação da UC Monografia sobre dificuldades com o
desenvolvimento do trabalho.
Apresentar-se pontualmente para a defesa de seu trabalho frente à banca avaliadora.
Avaliação
A avaliação da Monografia será realizada na forma de defesa pública com banca, formada pelo
orientador mais dois membros convidados e 1 suplente, com titulação de mestre ou doutor.
Cada membro da banca atribuirá uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) à monografia, sendo a nota
final resultante da média das notas atribuídas. Será considerado aprovado o aluno que obtiver
a média 5,0 (cinco). Em caso de reprovação, o aluno deverá reelaborar a monografia de modo
a atender às solicitações dos membros da banca, respeitando o calendário do campus para o
exame. Apenas nestes casos, a nota final será atribuída unicamente pelo orientador,
verificando o atendimento às reformulações sugeridas pela banca.
Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela coordenação da UC Monografia.
Comissão Curricular de Curso
Aprovado no Colegiado de Pedagogia 2010.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
282
ANEXO V - Regulamento das Atividades Complementares no Curso de Pedagogia
Atividades Complementares são atividades credenciadas pela Comissão do Curso que
objetivam a complementação da formação científica e profissional do discente de Pedagogia.
Cabe à comissão de curso a função de orientar e validar as atividades complementares
realizadas pelos discentes, em consonância com as normas previstas neste regulamento.
Serão validadas somente as Atividades Complementares desenvolvidas a partir da matrícula
regular do estudante no Curso de Pedagogia da UNIFESP.
As Atividades Complementares do curso de Pedagogia da UNIFESP poderão ser
desenvolvidas em qualquer fase do curso, devendo o estudante totalizar 105 horas até o prazo
de integralização do curso.
DAS MODALIDADES
As Atividades Complementares estão dispostas em modalidades e cada qual poderá ser
validada em até 40 horas:
Atividades de pesquisa: bolsista de Iniciação Científica ou voluntário;
Atividades de extensão: bolsista de extensão ou voluntário;
Atividades de monitoria: bolsista de monitoria ou voluntário;
Participação em Eventos - seminários, simpósios, congressos, conferências,
jornadas pedagógicas, fóruns, encontros e outros;
Participação em grupos de estudos, coordenados por professores da UNIFESP;
Apresentação de trabalhos em eventos relacionados a ensino, pesquisa e
extensão;
Publicação de artigos relacionados à área de educação em periódicos da área;
Publicação de artigos relacionados à área de educação em revista e jornal;
Publicação de resumos em anais de congressos e encontros científicos na área
de educação;
Participação em atividades de natureza artístico-cultural;
Participação em atividades de caráter comunitário;
Disciplinas pertencentes a cursos superiores, desde que cursadas
regularmente pelo aluno e compatíveis com o campo da Educação;
Leitura de obras literárias escolhidas em conjunto com um professor.
DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
Os discentes contemplados com bolsas (IC, monitoria e extensão) devem
apresentar os documentos emitidos pela ProGrad
Os discentes voluntários em projetos de pesquisa, extensão e monitoria devem
apresentar carta do coordenador do projeto apresentando as atividades
desenvolvidas
As participações em eventos devem ser comprovadas por meio de certificado
emitido pela coordenação do evento
As participações em grupos de estudo devem ser comprovadas mediante
declaração do coordenador do grupo
As apresentações de trabalhos devem ser comprovadas por meio de certificado
emitido pela coordenação do evento
No caso das publicações, deve ser entregue uma cópia das mesmas
As participações em atividades de caráter comunitário e artístico-cultural devem
ser comprovadas por meio de relatório síntese
Para a modalidade Leitura de obras literárias e científicas, a comprovação será
feita pelo professor orientador
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283
A solicitação para apreciação das atividades complementares deverá seguir calendário
apresentado aos alunos no início de cada semestre letivo, sendo que o aluno concluinte
deverá preferencialmente apresentar suas A.C. até o último mês do semestre que
antecede o término do curso.
Casos omissos serão analisados pela Comissão de Curso e não caberá recurso às
decisões da Comissão, relativos à quantidade de horas creditadas a cada atividade
apresentada.
O aluno deverá solicitar à secretaria de alunos o formulário de AC para detalhamento das
atividades e anexar os documentos comprobatórios para a apreciação da Comissão de
Curso.
Disposição transitória: os prazos previstos nesse regulamento não se aplicam aos
ingressantes de 2007, sendo o recebimento de A.C. de fluxo contínuo na secretaria.
Comissão Curricular de Curso
Aprovado no Colegiado de Pedagogia 2009.
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284
ANEXO VI – Acordo de Cooperação Técnica SME de Guarulhos e UNIFESP
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294
ANEXO VII – Matrizes Curriculares 2007 a 2009
ALTERAÇÕES NAS MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA A
PARTIR DO 1º SEMESTRE DE 2009
ANO DE
INGRESSO
RETIRADA DE
UC/SEMESTRE
ENTRADA DE
UC/SEMESTRE
RESUMO DAS
ALTERAÇÕES
2007
Discursos educacionais
no Brasil Republicano – 6º
semestre
Fundamentos políticos e
pedagógicos da
Educação Infantil II (F)/ –
6º semestre
Educação
Bilíngüe:
Libras/
Língua
Portuguesa (F) – 7º
semestre
Psicologia e Educação II
– 8º semestre
Fundamentos políticos e
pedagógicos da
Educação Infantil I(F)/ –
4º semestre
Psicologia e educação II
(F/DC) – 5º semestre
Saída de ―Discursos‖ e entrada
de Ed. Inf. II
Eletiva DC - – 7º semestre
Eletiva (E) - 8º semestre
2008
Eletiva (E) - 4º semestre
Discursos educacionais
no Brasil Republicano – 5º
semestre
Eletiva (DC) - 5º semestre
Eletiva (E) - 6º semestre
Eletiva (DC) - 7º semestre
2009
Psicanálise e Educação –
3º semestre
Eletiva E – 4º semestre
Eletiva (DC) - 5º semestre
Discursos educacionais
no Brasil Republicano – 5º
semestre
Eletiva (E) - 6º semestre
Eletiva (DC)– 7º semestre
2010
Psicologia e educação I
(F/DC) – 1º semestre
Eletiva (E) - 5º semestre
Eletiva (DC) - 6º
semestre
Educação
Bilíngüe:
Libras/
Língua
Portuguesa (F) – 7º
semestre
Psicologia e educação II
(F/DC) – 3º semestre
Fundamentos políticos e
pedagógicos da
Educação Infantil I (F)/ –
4º semestre
Eletiva (E) - 5º semestre
Psicanálise e Educação
– 5º semestre
Eletiva (DC) - 6º
semestre
Educação
Bilíngüe:
Libras/
Língua
Portuguesa (F) – 7º
semestre
Políticas e organização
da Educação Básica
(F/DC)
Psicologia e educação I
(F/DC) – 2º semestre
Políticas e organização da
Educação Básica (F/DC)
2º semestre
Psicanálise e Educação – Psicologia e educação II
(F/DC) – 5º semestre
3º semestre
As demais alterações da matriz dos ingressantes
de 2009
Uso de uma Eletiva DC e uma E
para ingresso de Psicologia II e
LIBRAS
Saída de ―Discursos‖; uso de
uma Eletiva DC e uma E para:
ingresso de Educação Infantil II,
Psicologia II e LIBRAS
Realocação das Eletivas E e DC
Saída de ―Discursos‖ ; uso de
uma Eletiva DC e uma E para:
ingresso de Educação Infantil II,
Psicologia II e LIBRAS
Realocação das Eletivas E e DC
Ajuste das Disciplinas de
Psicologia com a retirada de Psi
I do 1º semestre e envio para o
2º, no lugar de POEB, que vem
para o 1º sem; retirada de
Psicanálise do 3º sem e envio
para o 5º.
Demais adequações da matriz
de 2009.
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Semestre
O
1
2007
O
2
2007
o
3
2008
o
4
2008
O
5
2009
6ª
2009
7º
2010
8º
2010
Ao longo do
Curso
295
Ingressantes de 2007 com adequações em 2008 e 2009
LICENCIATURA
Leitura e Interpretação de textos (DCF)
Introdução ao campo da educação (F)
História social da escola (F/DC)
Estudo sociológico da escola (F/DC)
Psicologia e educação (F/DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS I (F)
Filosofia geral (DCF)
Políticas e organização da Educação Básica (F/DC)
História social da infância (F/DC)
Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC)
Teorias do currículo (F/DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS II (F)
Línguas estrangeiras (DCF)
Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC)
Políticas públicas da educação brasileira (F/DC)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F)
Eletiva (DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS III (F)
Língua Estrangeira
Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC)
Didática e formação docente (F)
Alfabetização e letramento (F)
Psicanálise e Educação (F/DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS IV (F)
Metodologia da Pesquisa no campo da educação (F)
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I (F)
Eletiva (E)
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II (F)
Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II (F)
Planejamento e avaliação educacional (F/DC)
Eletiva (E)
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Laboratório de pesquisa educacional (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte (F)
Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Monografia (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II (F)
Cultura corporal na escola (F)
Psicologia e educação II (F/DC)
Eletiva (DC)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (*)
TOTAL GERAL
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Semestre
1O
2008
2O
2008
3o
2009
4o
2009
5O
2010
6ª
2010
7º
2011
8º
2011
Ao longo
do Curso
296
Ingressantes de 2008 com Mudanças na Matriz em 2009
LICENCIATURA
Leitura e Interpretação de textos (DCF)
Introdução ao campo da educação (F)
História social da escola (F/DC)
Estudo sociológico da escola (F/DC)
Psicologia e educação I (F/DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS I (F)
Filosofia geral (DCF)
Políticas e organização da Educação Básica (F/DC)
História social da infância (F/DC)
Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC)
Teorias do currículo (F/DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS II (F)
Línguas estrangeiras (DCF)
Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC)
Políticas públicas da educação brasileira (F/DC)
Psicanálise e Educação (F/DC)
Eletiva (DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS III (F)
Língua Estrangeira
Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC)
Didática e formação docente (F)
Alfabetização e letramento (F)
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I(F)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS IV (F)
Psicologia e educação II (F/DC)
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I (F)
Eletiva (E)
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Metodologia da Pesquisa no campo da educação (F)
Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F)
Eletiva (DC)
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Laboratório de pesquisa educacional (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte (F)
Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Monografia (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II (F)
Cultura corporal na escola (F)
Planejamento e avaliação educacional (F/DC)
Eletiva (E)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (*)
TOTAL GERAL
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
Semestre
O
1
2009
O
2
2009
o
3
2010
o
4
2010
O
5
2011
6ª
2011
7º
2012
8º
2012
Ao longo
do Curso
297
Ingressantes de 2009 com Mudanças na Matriz em 2009
LICENCIATURA
Leitura e Interpretação de textos (DCF)
Introdução ao campo da educação (F)
História social da escola (F/DC)
Estudo sociológico da escola (F/DC)
Psicologia e educação I (F/DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS I (F)
Filosofia geral (DCF)
Políticas e organização da Educação Básica (F/DC)
História social da infância (F/DC)
Perspectivas sociológicas sobre a educação (F/DC)
Teorias do currículo (F/DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS II (F)
Línguas estrangeiras (DCF)
Filosofia e Educação na Grécia Antiga (F/DC)
Políticas públicas da educação brasileira (F/DC)
Psicologia e educação II (F/DC)
Eletiva (DC)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS III (F)
Língua Estrangeira
Filosofia e educação no mundo moderno (F/DC)
Didática e formação docente (F)
Alfabetização e letramento (F)
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil I(F)
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS IV (F)
Psicanálise e Educação (F/DC)
Fundamentos políticos e pedagógicos da Educação Infantil II (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Língua Portuguesa (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática I (F)
Eletiva (E)
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Metodologia da Pesquisa no campo da educação (F)
Gestão e governo dos sistemas e unidades escolares (F/DC)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Matemática II (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Geografia (F)
Eletiva (DC)
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Laboratório de pesquisa educacional (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais I (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da História (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino da Arte (F)
Educação Bilíngüe: Libras/ Língua Portuguesa
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (F)
Monografia (F)
Fundamentos teórico-práticos do ensino das Ciências Naturais II (F)
Cultura corporal na escola (F)
Planejamento e avaliação educacional (F/DC)
Eletiva (E)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (*)
TOTAL GERAL
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298
ANEXO VIII – Manual de Residência Pedagógica, Roteiros e Termo de compromisso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS GUARULHOS
CURSO DE PEDAGOGIA
MANUAL DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
PEDAGÓGICA
Guarulhos
Março – 2010
Reitor
Prof. Dr. Walter Manna Albertoni
Pró-Reitor de Graduação
Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge
Diretor Acadêmico do Campus Guarulhos
Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas
Coordenação do Curso de Pedagogia
Profa. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio
Equipe Responsável
Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro
Profa. Dra. Célia Maria Benedicto Giglio
Profa. Dra. Claudia Barcelos de Moura Abreu
Profa. Dra. Claudia Lemos Vóvio
Prof. Dr. Clecio dos Santos Bunzen Junior
Profa. Dra. Fernanda Müller
Prof. Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho
Prof. Dr. Jorge Luiz Barcellos da Silva
Profa. Dra. Magali Aparecida Silvestre
Profa. Dra. Maria Angélica Pedra Minhoto
Profa. Dra. Marieta Gouvêa de Oliveira Penna
Profa. Dra. Marineide de Oliveira Gomes
Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto
Profa. Dra. Vanessa Dias Moretti
Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
299
Apresentação
Este Manual tem o objetivo de orientar os estudantes que participam do Programa de Residência
Pedagógica (PRP) do Curso de Pedagogia da Unifesp – Campus Guarulhos.
Atualmente o Ministério da Educação, por meio da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008,
que dispõe sobre os estágios de estudantes – obrigatórios ou não – regulamenta e exige que as
Instituições de Ensino Superior (IES) estabeleçam um Acordo de Cooperação Técnica entre todas as
Instituições envolvidas na realização de estágios profissionais.
O Curso de Pedagogia da Unifesp estabeleceu acordos com as Secretarias de Educação do
Município de Guarulhos e a Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo e com as escolascampo colaboradoras. O acordo prevê, como contrapartida da Unifesp, apoio técnico-pedagógico à
gestão das escolas e do currículo, assim como a formação continuada, provida no ambiente da
universidade e das escolas-campo, em acordo com necessidades e interesses dos professores e
gestores envolvidos, exigindo a responsabilidade partilhada na formação de novos docentes.
É previsto, ao final de cada ano letivo, um evento com os participantes do PRP para a
socialização das experiências, a divulgação dos resultados, uma avaliação geral e o estabelecimento de
correções e/ou de novas metas para o PRP.
1 - O que é o PRP do Curso de Pedagogia da Unifesp?
O PRP é um programa especial de estágios curriculares, desenvolvido pelo Curso de Pedagogia
da Unifesp, para a formação de pedagogos que atuarão como professores e gestores educacionais.
O PRP pretende superar a distância entre teoria e prática, usualmente presente na formação
desses profissionais. É uma modalidade inovadora de estágio baseada na participação sistemática de
grupos de estudantes – os Residentes –, em práticas pedagógicas nas escolas públicas de Educação
Básica, por tempo determinado.
As atividades de Residência foram concebidas para constituir uma ação de formação inicial dos
futuros profissionais e, ao mesmo tempo, contribuir para a formação continuada dos profissionais de
ensino das escolas envolvidas. É intenção do PRP proporcionar experiências significativas para a
formação teórico-prática dos estudantes, articulando a formação inicial e continuada, desenvolvendo a
gestão democrática e o trabalho coletivo com compromisso social, ético, político e técnico do futuro
profissional em Educação.
2 - Onde o PRP é desenvolvido?
O PRP é desenvolvido em instituições educacionais públicas de todas as esferas administrativas,
que apresentam diferentes arranjos para o seu funcionamento. A exemplo, pode ser verificado que em
escolas municipais integram-se por vezes creches e pré-escolas; ou em escolas estaduais podem ser
atendidos ao mesmo tempo o ciclo I (1º ao 5º ano) e o ciclo II (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental
(EF), o Ensino Médio (EM) e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). As creches, pré-escolas e escolas
de várias modalidades onde os estudantes farão a Residência serão denominadas de escolas-campo.
O PRP está organizado nos seguintes blocos:
a) Docência em:
Educação Infantil (EI) - compreende experiências em creches, que atendem crianças de 0 a 3 anos,
e em pré-escolas, que atendem crianças de 4 e 5 anos;
Ensino Fundamental (EF) - compreende os anos iniciais (do 1º ao 5º ano);
Educação de Jovens e Adultos (EJA) - compreende a alfabetização e os anos iniciais do EF;
b) Gestão Educacional (GE) em:
Educação Infantil (EI);
Ensino Fundamental (EF);
Ensino Médio (EM);
Educação de Jovens e Adultos (EJA);
Educação Profissional Técnica (EPT);
Ambientes de gestão, centrais ou intermediários, como Diretorias de Ensino e Secretarias de
Educação.
3 – Quem são os Residentes do PRP?
Os Residentes são estudantes do Curso de Pedagogia matriculados nas Unidades Curriculares
(UC) do Programa de Residência Pedagógica. A matriz curricular indica o 5º, o 6º e o 7º semestres como
período ideal para o desenvolvimento do PRP e de modo sincronizado com as UCs teórico-práticas de
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
300
formação específica. Os estudantes poderão, a seu critério, realizar o PRP até o final do prazo de
integralização do curso (6 anos para o período diurno e 8 anos para o período noturno).
4 – Como funciona o PRP?
O PRP está baseado no princípio da imersão dos Residentes nos ambientes profissionais de
docentes e gestores educacionais, acompanhando suas rotinas profissionais durante o período da
Residência.
Nas escolas-campo, o Residente deve participar dos eventos cotidianos, que envolvem: a formação
continuada dos profissionais de ensino, aulas e atividades extra-curriculares, reuniões de planejamento,
conselhos de classe/série/ciclo, encontros dos conselhos de escola, da Associação de Pais e Mestres
(APMs), encontros de avaliação institucional etc.
4.1 – Organização
a) os Residentes serão organizados em grupos de estudantes e cada grupo será acompanhado por um
Professor Preceptor, denominação atribuída ao professor do Curso de Pedagogia da Unifesp que
supervisionará os Residentes;
b) a distribuição do grupo para atuação nas escolas-campo será definida pelo Professor Preceptor e
pela escola;
c) a quantidade de grupos de Residentes por escola-campo respeitará a capacidade de atendimento
das mesmas;
d) os grupos de Residentes cumprirão a carga horária mínima diária variável de acordo com a
modalidade na qual estão matriculados, acompanhando os profissionais de ensino em suas
atividades de planejamento, formação e docência e realizando outras atividades orientadas pelo
Professor Preceptor;
e) a entrada dos Residentes nas escolas-campo ocorrerá em pequenos grupos ao longo do ano. Cada
grupo deverá participar das atividades de maneira sistemática e permanecer na instituição por tempo
determinado, suficiente para o cumprimento da carga horária do PRP;
f)
para a supervisão das atividades de RP haverá, além do Professor Preceptor, um profissional de
ensino responsável pela classe/turma ou pela gestão da escola-campo. Apesar de haver nos locais
de Residência profissionais com diversas atribuições (docentes e não docentes), será utilizado o
termo Professor Formador e Gestor Formador (coordenador pedagógico, diretor ou vice-diretor) para
os profissionais co-responsáveis pela formação dos Residentes;
g) o PRP prevê interação sequencial entre os grupos de Residentes, ou seja, todo o grupo que inicia a
Residência na escola-campo deve ter contato com o grupo que atuou na mesma instituição
anteriormente, por meio da ação intencional e programada pelos preceptores e dos Relatórios
produzidos, para garantir continuidade ao trabalho de outros grupos;
h) durante o período de realização do PRP na EI, no EF e na EJA, o Residente vivenciará uma
experiência prática na docência assumindo com a classe a realização de uma atividade pontual de
intervenção, planejada em comum acordo entre os profissionais das escolas-campo e o Professor
Preceptor, denominado de Plano de Ação Pedagógica (PAP). Essas atividades de docência e todas
as demais experiências desenvolvidas no período serão objeto de avaliação tanto dos profissionais
de ensino das escolas-campo quanto do Professor Preceptor.
4.2 - Dos encontros de PRP na Unifesp
Os encontros na Unifesp têm por objetivos:
a) proporcionar suporte teórico e prático aos Residentes, considerando os desafios vivenciados por
eles durante sua imersão nas escolas-campo, além de oferecer orientações gerais necessárias ao
seu bom desempenho no PRP;
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Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
301
b) oferecer informações de base para o conhecimento das instituições envolvidas no PRP,
disponibilizando a documentação necessária para a análise de cada contexto;
c) propiciar o diálogo permanente entre grupos de Residentes que estiverem nas escolas-campo,
aqueles que ainda irão para a Residência e mesmo outros que eventualmente não estejam
matriculados no PRP do semestre;
d) constituir espaço acadêmico para reflexão sobre as experiências vividas, mediadas pelas teorias
estudadas.
4.3 – Da carga horária
A carga horária de 300 horas de RP corresponde ao mínimo estabelecido pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia (cf. art. 7º da Resolução N.º 1, de 15
de maio de 2006):
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Educação de Jovens e Adultos
Gestão Educacional
105 horas
105 horas
45 horas
45 horas
a) além das horas do PRP nas escolas-campo e instituições envolvidas, estão previstos na Unifesp
encontros coletivos e individuais de supervisão, definidos em calendário de cada semestre;
b) durante a realização do PRP, os grupos de Residentes poderão ser convocados pelos Professores
Preceptores para encontros de supervisão, além dos previstos em calendário;
c) serão exigidos 100% de frequência do Residente na escola-campo e nos locais de residência - no
período estabelecido pelo Preceptor -para a validação oficial do estágio supervisionado.
5 – Da Gestão do PRP
A Gestão do PRP será feita por um Comitê Gestor do qual farão parte: Professores doutores do
PRP, Professores e Gestores das escolas envolvidas e Residentes, tendo em vista os princípios da
gestão democrática. O Comitê Gestor organizará, em seu interior, uma Comissão de Ética que terá a
tarefa de, durante a realização da Residência, produzir e regulamentar orientações complementares,
além de arbitrar sobre matéria de sua competência.
6 - Das orientações éticas e estéticas para os Residentes
Durante a realização da Residência, outras orientações poderão ser regulamentadas pela
Comissão de Ética. Para orientar o funcionamento do PRP, o Residentes deve:
a) responsabilizar-se pessoalmente pela boa qualidade de sua formação, no cumprimento rigoroso das
normas do PRP e no desenvolvimento de atitudes ético-profissionais;
b) apresentar-se nas instituições de ensino antes do início de aulas e/ou atividades a serem
desenvolvidas. Os horários devem ser cumpridos conforme a rotina das escolas-campo e, caso haja
algum impedimento de última hora inadiável, as escolas-campo e o Professor Preceptor deverão ser
avisados imediatamente;
c) relacionar-se adequada e respeitosamente com gestores, corpo docente, funcionários, alunos e suas
famílias;
d) usar vestuário adequado ao trabalho educacional, considerando todas as atividades previstas na
rotina das escolas-campo;
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302
e) usar obrigatoriamente o Crachá de Identificação da Unifesp em todo o período de permanência nas
escolas-campo;
f)
respeitar todas as regras e normas dos ambientes de realização do PRP;
g) não emitir publicamente julgamento de valor sobre o que é observado e/ou analisado nas escolascampo;
h) desligar o aparelho celular assim que ingressar no local de realização do PRP;
i)
realizar registros audiovisuais somente com autorização da escola e dos sujeitos envolvidos.
7 – Papel do Professor Preceptor da Unifesp
Ao Professor Preceptor cabe preparar os Residentes para entrada nas escolas-campo; orientálos sobre o roteiro de observação e confecção dos registros de campo; orientá-los e supervisioná-los nas
atividades do PRP, com encontros sistemáticos na Unifesp e/ou nas escolas-campo; realizar a leitura
dos cadernos de campo para (re)orientação dos Residentes; realizar indicações sobre o Plano de Ação
Pedagógica (PAP); definir junto com Residentes e professores das escolas-campo o PAP; propiciar
orientação final aos Residentes para a realização do PAP; apoiar a implementação dos planos; apoiar e
orientar a apresentação dos PAPs na Hora Atividade para o corpo docente das escolas-campo; garantir
a ―passagem de plantão‖ entre residentes; orientar a elaboração e realizar leitura dos Relatórios; e
responsabilizar-se pelo bom desempenho e aprendizagem profissional teórico-prático do residente,
orientando-o para:
a) acompanhar a prática pedagógica de Professores e Gestores das escolas-campo em suas rotinas;
b) acompanhar a política educativa da escola, traduzida em seu Projeto Pedagógico, nos aspectos que
envolvem a gestão da escola e do currículo, a partir da sala de aula, ou seja, a direção da unidade, a
coordenação pedagógica e a formação permanente dos Professores das escolas-campo; os espaços
e tempos de planejamento e avaliação;
c) elaborar os registros de campo, relatórios parciais, PAPs e outros produtos da experiência realizada,
apresentando a sistematização das atividades do PRP.
8 – O que se espera do Professor Formador das escolas-campo?
a) receber os Residentes nas escolas-campo;
b) oferecer informações sobre a rotina da instituição, o perfil da classe/turma, o planejamento e
registros das atividades pedagógicas realizadas na sala de aula ou turma no período previsto para a
Residência;
c) promover a integração dos Residentes nas ações cotidianas da classe ou turma e das escolascampo;
d) apresentar demandas por ações pedagógicas que serão desenvolvidas pelos Residentes com a
classe ou turma, visando contribuir com a melhoria da qualidade do trabalho realizado e com a
formação prática;
e) avaliar, junto com os Gestores Escolares e o Professor Preceptor, as ações desenvolvidas pelo
Residente no âmbito do trabalho com a turma ou classe ou escolas-campo;
f)
orientar o Residente no desenvolvimento das atividades colaborativas propostas.
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303
9 – O que se espera do Profissional da Gestão
a) receber os Residentes e informá-los sobre as atividades rotineiras da gestão institucional;
b) informar as modalidades de participação da comunidade escolar, suas regras e normas e facilitar a
participação dos Residentes nessas práticas institucionais, quando oportuno (Conselho Escolar,
Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestres (APMs), Grêmio Estudantil etc.);
c) explicitar a organização do trabalho escolar, nas dimensões pedagógica e administrativa, como na
elaboração e execução do Projeto Pedagógico, de planos de desenvolvimento das escolas, suporte
à inclusão, avaliação institucional, organização da gestão financeira (fontes e usos de recursos) etc.;
d) informar sobre parcerias e projetos que a escola-campo mantém com outras instituições, como
Organizações não Governamentais (ONGs), Associação de Bairro, órgãos públicos etc.;
e) participar, com os Professores Preceptores e os Professores das escolas-campo, da avaliação dos
Residentes;
f)
apresentar demandas institucionais para a Unifesp em conformidade com o Acordo de Cooperação
Técnica.
10 – Das orientações metodológicas dos Residentes
Os pesquisadores no campo da educação têm cada vez mais conduzido suas investigações a partir
da abordagem qualitativa. Tal abordagem tem permitido outras possibilidades de compreensão dos
fenômenos sociais em geral e da Educação em particular.
Para o desenvolvimento de atividades no PRP, sob essa perspectiva, é fundamental que os
Residentes considerem determinadas fontes e instrumentos.
10.1. – Fontes
a) a fonte direta para a coleta dos dados é o contexto, o contato direto com a escola, alunos,
professores, gestores, funcionários, famílias, entorno, comunidade, bairro etc. Com a observação
participante o Residente, imerso no contexto e em contato direto com as mais diversas relações, terá
possibilidade de aproximar-se da realidade institucional e apreender aquele cotidiano para além do
senso comum.
b) os documentos legais e qualquer material orientador, de planejamento e de registro do trabalho na
escola, apresentam-se como mais uma fonte de dados a auxiliar o Residente na compreensão do
ambiente pesquisado. São materiais como: Projetos Pedagógicos, planos de aula, registro das
atividades desenvolvidas pelos professores (textos, desenhos etc.), projetos externos praticados na
escola, registro das reuniões para trabalho coletivo, circulares e textos da coordenação pedagógica e
da direção.
10.2– Instrumentos
a) o conjunto das observações efetuadas pode compor o Caderno de Campo, que deverá acompanhar
o Residente em todas as fases de sua formação. O Caderno de Campo e os documentos obtidos na
escola representam materiais importantes para a Residência, pois a partir da problematização das
observações registradas e da análise dos documentos obtidos o Residente será capaz de elaborar o
PAP e Relatórios sobre sua experiência formativa;
b) no Caderno de Campo, o Residente fará descrições detalhadas das situações, das pessoas e dos
acontecimentos observados, considerando igualmente diferentes perspectivas e apreciações sobre
os documentos obtidos. Cada etapa/modalidade do PRP (EI, EF, EJA e GE) contará com um roteiro
orientador do olhar do Residente acerca do ambiente educacional da Residência.
c) o Residente em comum acordo com o Professor Preceptor e o Professor Formador elaborará e
desenvolverá o PAP, que poderá ser específica de uma área do conhecimento, ou interdisciplinar.
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304
11 – Do aproveitamento de experiências profissionais
O aproveitamento de experiências profissionais anteriores relativas às etapas e modalidades de
ensino e gestão poderá ser apreciado pela Comissão de Curso de Pedagogia, mediante apresentação
pelo estudante de:
a) todos os documentos comprobatórios de atividades profissionais;
b) relatório com descrição das atividades desenvolvidas em que conste a função exercida e o de tempo
de realização de tais atividades.
c)
Considera-se como experiência formativa, para essa finalidade, a atuação docente em instituição
educacional por no mínimo dois anos consecutivos e em atividades de gestão escolar por pelo
menos um ano.
12 – Da avaliação
A avaliação será permanente e contínua, considerando aprovado na UC o estudante com
desempenho satisfatório. O total de horas de Residência estipulado para cada Residente (com ou sem
aproveitamento da experiência profissional) deve ser cumprido (100% de freqüência). Os procedimentos
e instrumentos que compõem a avaliação são:
a) individual:
- o Caderno de Campo
- o Plano de Ação Pedagógica
- o Relatório Parcial (entregue no máximo após uma semana de término do período de RP na escolacampo)
b) coletivo,
- Relatório Final (o grupo da Residência sistematizará o conjunto da experiência formativa em
conformidade com as orientações do Professor Preceptor;
c) avaliação do Professor Formador, do Gestor Formador e Gestores da escola-campo;
d) considera-se importante também possibilitar a auto-avaliação do Residente e do grupo de
Residentes.
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305
MODELO – TERMO DE COMPROMISSO DA RESIDÊNCIA
PEDAGÓGICA
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO INFANTIL
Termo de Compromisso Nº /2009
O presente Termo de Compromisso constitui-se no compromisso formal
do signatário, de reconhecer, concordar e acatar, as normas de realização
de estágio profissional obrigatório do Curso de Pedagogia da Unifesp, em
conformidade à Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, ao Programa de
Residência Pedagógica e ao Acordo de Cooperação nº02/2009 celebrado
entre o Curso de Pedagogia da Unifesp e o Centro Municipal de Educação
Infantil Parque Jandaia da Prefeitura Municipal de Guarulhos.
Declaro, para os devidos fins, que eu, , R.G. , estudante regularmente matriculad_ no Curso de
Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo, sob número , tenho ciência das obrigações inerentes
à qualidade de Residente no âmbito do Programa de Residência Pedagógica do Curso de Pedagogia da
Unifesp – Campus Guarulhos, a ocorrer no CMEI PARQUE JANDAIA, no período de //2009 a //2009 e
nesse sentido, COMPROMETO-ME a respeitar as seguintes cláusulas:
I – respeitar as Normas da Escola e do Programa de Residência Pedagógica;
II – cumprir com desempenho acadêmico ótimo, as orientações constantes do Manual de Residência
Pedagógica e demais orientações complementares;
III – manter relação de respeito e cordialidade com os alunos e seus familiares, equipe técnica,
funcionários e o professor formador da escola-campo,
IV - estabelecer diálogo e atender às orientações do professor-formador, participando ativamente e em
colaboração dos momentos de planejamento e realização de atividades propostas por ele;
V – comparecer pontualmente e assiduamente às atividades que lhe for afeta, empenhando-se no
sucesso de sua execução, respeitando os horários e cronogramas estabelecidos;
VI – atender prontamente o professor preceptor designado para supervisionar a Residência Pedagógica
no período;
VII – cumprir, no âmbito da escola, às orientações referentes ao controle de freqüência diário;
VIII – recorrer às autoridades escolares e ao preceptor quando necessário;
IX – atuar de modo ético em qualquer situação e zelar pelo bom nome das instituições e pessoas
envolvidas no programa de Residência Pedagógica;
X – utilizar ética e adequadamente os instrumentos de registro, de levantamento de informações e de
sistematização da experiência da residência.
Assinatura do(a)Residente:______________________________
Local e data:________________________________________
Assinatura do(a) Professor(a) Preceptor(a):_______________________________________________
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306
ROTEIROS DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
Universidade Federal de São Paulo – Campus Guarulhos
Curso de Pedagogia
Programa de Residência Pedagógica (PRP) – Roteiros de Observação
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO INFANTIL
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO
INFANTIL
Professoras responsáveis:
Dra. Fernanda Müller
Dra. Marineide de Oliveira Gomes
Dra. Renata Petri
1) Percurso do Programa de Residência Pedagógica (PRP) - Educação Infantil
Antes de ir à escola: Intenciona-se situar o estudante no ambiente institucional de creches e
pré-escolas, buscando relações com estes contextos. A análise de documentos, a observação
participante e o registro serão instrumentos indispensáveis para a compreensão e análise das
culturas e das práticas ali presentes. Nesse caso, a ação do estudante-residente se
desenvolverá por meio de uma atitude investigativa e pró-ativa.
A atuação do Residente Pedagógico na escola: Compreender e analisar os acontecimentos
daquele cotidiano para além das explicações do senso comum, a forma da instituição se
organizar até o que acontece nos diferentes espaços e tempos entre criança-criança, adultocriança, adulto-adulto e educadores e famílias. Também é necessário entender o contexto da
creche ou pré-escola, do entorno e das relações estabelecidas entre a creche ou pré-escola e
os sistemas que dão suporte/orientação às ações educativas e pedagógicas. Paralelamente, os
estudantes-residentes juntamente com os professores responsáveis pelas turmas apoiarão e
desenvolverão ações pedagógicas intencionais em colaboração.
Sistematização das ações e a produção do trabalho final da residência: a sistematização
ocorrerá ao longo do processo por meio da sistematização das vivências na residência.
2) Metodologia
Tendo como procedimentos a observação, o registro e a análise de documentos da instituição
de educação infantil – campo da residência - e a elaboração e desenvolvimento de ações
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307
pedagógicas que apóiem o trabalho do professor, os estudantes focarão suas observações e
análises em pautas determinadas. Nos encontros de supervisão buscar-se-á problematizar tais
observações para além do senso comum, na perspectiva da compreensão global da gestão
institucional, da prática pedagógica e da elaboração de ações possíveis de desenvolvimento,
considerando as características da instituição.
3) Dados de observação e registro
Aspectos da Gestão institucional
a) Características gerais
Identificação
Nome da instituição
Localização: bairro, região (características econômicas, sociais e culturais)
Entidade que mantém a instituição: municipal, estadual, privada, assistencial/filantrópica,
confessional etc
Perfil sócio-econômico das crianças e suas famílias.
b) Estrutura Administrativa:
Número de funcionários e função
Capacidade e horários de atendimento às crianças
Instalações gerais : Observar se são adequadas e o estado geral de conservação.
c) Estrutura de Apoio:
Ambiente de saúde:
Observar e identificar nas crianças: fatores associados à causalidade de doenças
infecciosas e não infecciosas e de agravos à saúde em geral
Observar e identificar na IEI: desenvolvimento de hábitos de higiene pessoal e de
saneamento ambiental; ações preventivas de doenças e de promoção da saúde de
maneira geral.
Ambiente operacional:
Rotinas de limpeza e manutenção da instituição
Orientações e reuniões com as equipes operacionais (limpeza, cozinha, zeladoria, etc)
Relação entre as rotinas de limpeza e manutenção e as rotinas das turmas
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Organização do Trabalho Pedagógico:
A Política Educacional : Projeto Político Pedagógico; Planos e Projetos diversos, formas
de registro das ações educativas e pedagógicas
Planos das turmas: orientações, forma de organização, individual/ coletivo
Registros e avaliação dos trabalhos*: turmas, turnos, da unidade
Avaliação do trabalho com as crianças e avaliação do trabalho institucional
Reuniões Pedagógicas: periodicidade, temáticas, forma de organização
Formação Contínua: horários, responsabilidades,e forma de organização e de avaliação
Funcionalidade do ambiente: organização dos espaços* e lay-out da instituição.
Recursos materiais: computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, brinquedos em geral,
brinquedoteca e/ou ambientes lúdicos, play-ground, videoteca, tv, vídeo, aparelho de som,
sistema de reprografias, etc. (observar a existência e forma de manutenção e zelo)
d) Relações da Instituição com o sistema educacional, famílias e o entorno
Ações da instituição no que se refere às diretrizes emanadas pelas instâncias superiores do
sistema educacional e outros.
Ações do supervisor pedagógico na instituição.
Participação da população usuária e local no cotidiano.
Forma de atenção/atendimento às famílias: periodicidade e finalidades*.
e) Pautas de Observações dos grupos
De crianças
o
Descrição da rotina de atividades do dia (da entrada à saída).
o
Formas de interação e participação das crianças nas atividades propostas pelos
educadores.
o
Existência de conflitos e formas de resolução: entre as crianças; entre crianças e
educadores.
o
Estabilidade da rotina*.
*
Adaptação dos “dez aspectos-chave de uma educação infantil de qualidade”, organizado por Miguel Zabalza (1998,
p. 49-61).
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o
309
Equilíbrio entre iniciativa das crianças e trabalho dirigido no momento de planejar e
desenvolver as atividades*.
o
Formas de movimentação das crianças no ambiente:
o
Temas/assuntos que emergem do diálogo entre as crianças.
o
Sobre o que elas falam?
o
Que brinquedos/brincadeiras as crianças preferem?
o
Observar relações de gênero, necessidades educacionais especiais, concepções
de família, diversidade étnico-racial, entre outros aspectos.
o
Na sua opinião, quais seriam as necessidades manifestadas pelas crianças?
De educadores
o
Quais são as facilidades e as dificuldades que o educador têm na sua prática.
o
Utilização de linguagem enriquecida*(fala com a criança como se fosse outra
criança? Fala como um adulto que se dirige a uma criança?).
o
Atenção individualizada a cada criança* (Olha no olho? Chama pelo nome? Escuta
o que a criança diz?)
o
Diferenciação de atividades para abordar as dimensões do desenvolvimento e as
capacidades*.
o
Uso de materiais diversificados e polivalentes*.
o
É visível a existência de um planejamento norteador das ações educativas com as
crianças?
o
É possível identificar as concepções que dão suporte às práticas dos educadores?
o
Quais concepções de família dão suporte às ações dos educadores?
o
O trabalho é orientado por um currículo?
o
Trocas pedagógicas entre os educadores
o
Relações de trabalho: apoio, valorização e reconhecimento (horizontal e vertical)
o
Observações sobre um ambiente de trabalho: cooperativo ou competitivo.
o
Na sua opinião, quais seriam as Necessidades Formativas apresentadas pelos
educadores nessa instituição?
Das famílias
o
Formas de relação entre famílias e escola e vice-versa.
o
Formas de comunicação entre os responsáveis e os educadores: agenda, bilhetes,
informes nos murais, comunicação verbal.
o
Tratamento das diferenças na relação com as famílias.
o
Atenção aos aspectos individuais da criança na relação com a família.
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o
310
Forma de encaminhamentos de casos de saúde e outros.
Do espaço-tempo
o
A organização da rotina leva as necessidades das crianças em consideração?
o
Como o espaço da escola e da sala da turma é organizado?
o
Observe a estética do lugar: que concepções de criança estão ali presentes?
o
A apresentação estética da escola considera a participação da criança?).
o
Tente se colocar no lugar da criança e observe os lugares a partir do seu ponto de
vista: como é o chão? O teto? Os brinquedos estão ao seu alcance? Elas têm
autonomia de locomoção?
o
Observe se as necessidades das crianças coincidem com os horários de
funcionamento da rotina (sono, alimentação, higiene).
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311
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL
Roteiro para de observação e reconhecimento do espaço escolar e sua dinâmica
educativa
Professores Preceptores
Profa. Dra. Magali Aparecida Silvestre
Profa. Dra. Márcia Cristina Romero Lopes
Profa. Dra. Vanessa Dias Moretti
Prof. Dr. Wagner Rodrigues Valente
1. Levantamento de informações sobre a instituição educacional
Os preceptores serão responsáveis por apresentar informações que compõem o perfil
da escola, por meio de base documental. Essas informações serão coletadas uma única vez no
ano e disponibilizadas pelos preceptores a todos os residentes. Faz parte dessa base
documental informações relativas:

à história da escola e suas características mais gerais (nome, quando começou,
estadual/municipal etc.);

à organização administrativa (estrutura e funcionamento da escola, níveis de ensino,
número de turmas e de alunos por turma, turnos, horários, funcionários
administrativos, equipe pedagógica etc.);

à organização do trabalho pedagógico (projeto político pedagógico da escola,
currículo, planejamento e registro das propostas pedagógicas, reuniões e encontros
para planejamento e formação contínua, avaliação diagnóstica das crianças, do
processo e de resultados de aprendizagem, avaliação do trabalho da instituição)

às condições de trabalho de seus professores (regime de trabalho, horários
coletivos, formação em serviço, formação inicial etc.);

ao perfil socioeconômico das famílias dos alunos atendidos.
Além disso, os preceptores poderão organizar informações sobre o bairro onde se
encontra a escola, tais como:

caracterização socioeconômica e geográfica do bairro (condições de moradia,
transporte, limpeza pública, serviços, comércio etc.);

os serviços públicos de saúde, de assistência social ou outros voltados aos alunos e
à comunidade onde está inserida a escola;

os equipamentos de lazer, cultura e esporte disponíveis na região;

as Organizações Não-Governamentais (ONGs), universidades, empresas e
associações que atuam junto à comunidade e à escola.
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312
2. Um retrato da escola
Os residentes, por sua vez, organizarão informações que retratem o ambiente físico da
escola. Essas informações também serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas a
todos os residentes.
Nesse retrato, é importante focalizar informações que permitam conhecer:

os vários ambientes da escola (a sala de aula, quadras, refeitório, salas de
professores, biblioteca, secretaria etc.) suas rotinas de ocupação, limpeza e
manutenção;

as atividades que se dão fora da sala de aula, o tempo destinado e a organização
entre turmas e turnos (horários de entrada e saída, intervalos/recreio, de
alimentação, de entrada e saída das crianças, de lazer e atividades esportivas etc.);

o trânsito e deslocamento entre ambientes da escola e espaços de convivência
social;

os equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico dos professores e
gestores (computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, brinquedos em geral,
brinquedoteca e/ou ambientes lúdicos, playground, videoteca, tv, vídeo, aparelho de
som, sistema de reprografias, etc).
Para tanto, além de observar, o residente pode conversar com outras pessoas (diretora,
coordenadora pedagógica, secretária etc.), sempre tendo em vista a disponibilidade de tempo e
o que o residente julgar relevante. Pode também fazer registros fotográficos, desde que a
equipe técnica da escola e professores tenham permitido ou fazer croquis e layouts do espaço.
Esse retrato deve ser apresentado por meio de relatório descritivo, acompanhado de
ilustrações e outros elementos que colaborem para o reconhecimento desse espaço.
Observação importante: tudo o que você observar e escutar dos profissionais da escola e
alunos não deve ultrapassar as fronteiras da pesquisa. Ou seja, deve ser mantido o anonimato
de todos os envolvidos, evitando qualquer exposição pública do trabalho da instituição escolar.
Seja ético, procurando a orientação do professor preceptor caso se veja diante de alguma
situação por demais problemática.
3. Observações no cotidiano da escola
Na observação é importante atentar para determinados aspectos das situações
que surgem em sala de aula. Eis algumas orientações para “sensibilizar” o seu olhar:

Organização do trabalho pedagógico.
De que modo o professor costuma dividir e/ou organizar o trabalho? Quanto tempo e quais
momentos são planejados para desenvolver aspectos relacionados às áreas do conhecimento
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do ensino fundamental (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes,
Corpo e Movimento etc.)? Qual a periodicidade relativa a cada área do conhecimento (uma,
duas, três vezes por semana, todo dia)? Quanto tempo dedica para cada uma? As áreas do
conhecimento encontram-se articuladas? Em caso afirmativo, indique se essa articulação se dá
por meio de projetos, temas etc.?

Áreas do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia,
Artes, Corpo e Movimento etc.)
Das propostas relativas a cada área, identifique os objetivos esperados pelo professor. Quais
resultados de aprendizagem são esperados? Quais mudanças foram observadas no
desempenho
das
crianças
a
partir
das
propostas
realizadas
(se
apropriaram
de
conceitos/noções, desenvolveram habilidades e procedimentos específicos, adquiriram novas
informações etc.)? Quais etapas foram seguidas para o desenvolvimento da proposta? Quais
orientações didáticas foram seguidas? Quais as formas utilizadas para avaliar os resultados?
As crianças obtiveram devolutivas sobre seus desempenhos? Como foi feita?

Prioridades na orientação das atividades.
Quais as prioridades de aprendizagem ou qual a ênfase dada a cada área no período da
residência? Quais conteúdos foram desenvolvidos nesse período?

Encaminhamento das atividades.
Como o professor encaminha as atividades: explicita os seus objetivos, as atividades são mais
ou menos dirigidas/estruturadas, procura controlar o desenvolvimento da atividade o tempo
inteiro, quase nunca interfere, interfere mais ou menos dependendo da atividade, de que
maneira, etc.? No seu planejamento ou mesmo durante o desenvolvimento da atividade,
considera o conhecimento prévio dos alunos a respeito do assunto em pauta? De que modo?
Esse fator interfere nas decisões do professor? Costuma mudar o que planejou? Que aspectos
são considerados quando decide mudar o encaminhamento ou desenvolvimento de uma
atividade? Nesses casos, o que é que muda (organização da atividade, objetivos, conteúdos,
disposição dos alunos, etc.)?

“Clima”/Interesse.
Como se dão as relações interpessoais (entre alunos e professor e entre alunos e alunos) e o
vínculo com as propostas pedagógicas? Os alunos se envolvem nas atividades propostas? As
atividades são significativas e desafiadoras para os alunos? Por quê? O que da situação
permite avaliar esse aspecto? Existe um clima de trabalho na sala de aula?

Trabalho em grupo.
O professor trabalha com o conjunto da classe, divide a classe em grupos (duplas, trios, etc.)
ou cada aluno faz o seu trabalho individualmente? Quando divide a classe em grupos, utiliza
algum critério para agrupar os alunos? Os alunos escolhem o grupo ou o professor decide?
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314
Interfere durante as atividades desenvolvidas em grupo? Como? Como os alunos trabalham
sem a presença do professor? O que acontece quando o professor interfere nos grupos? Como
os alunos se posicionam em relação ao professor? Os grupos sempre trabalham
desenvolvendo a mesma proposta ou são definidas tarefas diferentes para cada grupo? Há
momentos de atenção individualizada, na qual o professor destina sua atenção a uma criança
ou a um pequeno grupo?

Materiais/espaço.
Quais e como são os materiais/espaços onde ocorrem atividades envolvendo as diferentes
áreas do conhecimento (murais, livros, cadernos, materiais individuais e coletivos, jogos,
materiais estruturados etc.)? Há materiais ao alcance dos alunos? Quais? Podem ser
consultados/utilizados a qualquer momento ou existem regras de uso (implícitas ou explícitas)?
Se há regras, elas são as mesmas para todos os materiais? De que modo a organização do
espaço e do material influencia o desenvolvimento das atividades?

Práticas de letramento.
Leitura. Há atividades e ambientes destinados a favorecer a familiaridade, a utilização e
valorização de diversos bens da cultura escrita (biblioteca, acervo em sala de aula, cantos de
leitura, murais com textos das crianças, cartazes e escritas significativas fora da sala de aula)?
As atividades de leitura são intencionalmente organizadas pelo professor ou ocorre
espontaneamente? As crianças têm oportunidades para familiarizarem-se com diferentes
leituras (com objetivos variados, ler por prazer, ler para aprender, ler para buscar informação
específica, ler para agir etc.) e diversos suportes (livros, jornais, revistas, cartazes etc.)? Que
tipos de práticas de leitura são desenvolvidos para e com as crianças? (leituras de sílabas e
palavras, leituras que seguem o texto do começo ao fim, leitura em voz alta das crianças,
leituras coletivas, leituras em voz alta feitas pelo professor de diversos gêneros textuais,
leituras compartilhadas, leituras livres, leituras que fazem parte de um projeto desenvolvido em
determinada área, etc.)? Quais os papéis atribuídos pelo professor às crianças nesses
momentos (são colocadas no papel de leitores, mesmo sem ler convencionalmente, por
exemplo)? A construção de significados durante e após a leitura é um aspecto relevante nas
atividades? Nos momentos em que se trabalha com leituras para o estudo (sobre determinada
noção ou conteúdo), como a compreensão do texto é trabalhada? Prioriza-se a apreensão do
sentido global do texto? Relaciona-se o conteúdo do texto ao universo dos alunos e/ou com
aspectos do contexto cultural, social, etc?
Escrita. Que tipos de práticas de escrita são desenvolvidos (escrita de letras, sílabas, palavras,
frases, reescrita de contos, criação de histórias, mudar o final de um conto, jogos, etc.)? Como
são desenvolvidas, de maneira pontual ou por meio de atividades de revisão e aprimoramento
dos textos em função das intenções comunicativas das crianças? São individuais, em dupla,
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em trios, produção coletiva de um texto com o professor como escriba, etc.? Existem
momentos de escrita espontânea? Como surgem e como o professor interfere nesses
momentos? O professor interfere na produção do aluno? Como? O professor se preocupa com
quais aspectos da escrita do aluno? O que pretende que os seus alunos aprendam? Preocupase apenas com as questões relacionadas com a compreensão do sistema alfabético?

Conflitos/disciplina/regras de convivência.
Há conflitos entre as crianças? Quais as formas de resolução: entre as crianças; entre crianças
e professores? As crianças são co-responsáveis na definição e controle de regras de
convivência? De que modo professores e gestores agem em situações de conflito e
indisciplina?

Avaliação da classe.
Como o professor costuma caracterizar sua turma? Qual a avaliação que o professor faz a
respeito da sua classe? Quais instrumentos foram utilizados? As crianças tomam parte do
processo? De que modo? Durante o período da residência você observou alguma mudança na
turma?
Relações com as famílias.
Como se dá o atendimento aos familiares? Há formas de comunicação estabelecidas entre
professores e familiares? Há reuniões coletivas ou individuais entre a equipe da escola e as
famílias? Há outras situações em que os familiares participam da escola? As famílias são
convidadas para participar de eventos no interior da escola? Elas podem circular no interior da
escola?
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RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – EJA
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Roteiro de observação e reconhecimento do espaço escolar e sua dinâmica educativa
Professores Preceptores
Prof. Dr. Antonio Carlos Pinheiro
Profa. Dra. Cláudia Lemos Vóvio
Prof. Dr. Claudia Barcelos de Moura Abreu
Profa. Dra. Marieta Penna
1. Levantamento de informações sobre a instituição educacional
Os preceptores serão responsáveis por apresentar informações que compõem o perfil da EJA
no município de Guarulhos e das escolas, por meio de base documental. Essas informações
serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas pelos preceptores a todos os
residentes. Fazem parte dessa base documental informações relativas:
à organização e funcionamento da EJA no município de Guarulhos;
ao currículo, seriação e processo de avaliação;
à escola e suas características mais gerais (nome, quando começou, estadual/municipal
etc.);
à organização administrativa (estrutura e funcionamento da escola, níveis de ensino,
número de turmas e de estudantes por turma, turnos, horários, funcionários
administrativos, equipe pedagógica etc.);
à organização do trabalho pedagógico (projeto político pedagógico da escola, currículo,
planejamento e registro das propostas pedagógicas, reuniões e encontros para
planejamento e formação contínua, avaliação diagnóstica das crianças, do processo e
de resultados de aprendizagem, avaliação do trabalho da instituição);
às condições de trabalho de seus professores (regime de trabalho, horários coletivos,
formação em serviço, formação inicial etc.);
ao perfil socioeconômico das famílias dos estudantes atendidos.
Além disso, os preceptores e residentes poderão organizar informações sobre o bairro onde se
encontra a escola, tais como:
caracterização socioeconômica e geográfica do bairro (condições de moradia,
transporte, limpeza pública, serviços, comércio etc.);
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317
os serviços públicos de saúde, de assistência social ou outros voltados aos estudantes
e à comunidade onde está inserida a escola;
os equipamentos de lazer, cultura e esporte disponíveis na região;
as Organizações Não-Governamentais (ONGs), universidades, empresas e associações
que atuam junto à comunidade e à escola.
2. Um retrato da escola
Os residentes25, por sua vez, organizarão informações que retratem o ambiente físico da
escola. Essas informações também serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas a
todos os residentes.
Nesse retrato, é importante focalizar informações que permitam conhecer:
os vários ambientes da escola (a sala de aula, quadras, refeitório, salas de professores,
biblioteca, secretaria etc.), suas rotinas de ocupação, limpeza e manutenção;
as atividades que se dão fora da sala de aula, o tempo destinado e a organização entre
turmas e turnos (horários de entrada e saída, intervalos/recreio, de alimentação, de
entrada e saída das crianças, de lazer e atividades esportivas etc.);
o trânsito e deslocamento entre ambientes da escola e espaços de convivência social;
os equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico dos professores e gestores
(computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, ambientes para estudo e
experimentação, videoteca, tv, vídeo, aparelho de som, sistema de reprografias, etc).
Para tanto, além de observar, o residente pode conversar com as equipes gestora e docentes
(diretora, coordenadora pedagógica, secretária etc.), sempre tendo em vista a disponibilidade
de tempo e o que o residente julgar relevante. Pode também fazer registros fotográficos, desde
que a equipe técnica da escola e professores tenham permitido ou fazer croquis e layouts do
espaço. Esse retrato deve ser apresentado por meio de relatório descritivo, acompanhado de
ilustrações e outros elementos que colaborem para o reconhecimento desse espaço.
Observação importante: tudo o que você observar e escutar dos profissionais da escola e
estudantes não deve ultrapassar as fronteiras da pesquisa. Ou seja, deve ser mantido o
anonimato de todos os envolvidos, evitando qualquer exposição pública do trabalho da
instituição escolar. Seja ético, procurando a orientação do professor preceptor caso se veja
diante de alguma situação por demais problemática.
3. Observações no cotidiano da escola
25
Esta atividade será desenvolvida pelo primeiro grupo de residentes a entrar na escola e deverá estar disponível a
todos os outros grupos.
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Na observação é importante atentar para determinados aspectos das situações que surgem em
sala de aula. Eis algumas perguntas para ―dirigir‖ seu olhar durante a RP:
Organização do trabalho pedagógico.
De que modo o professor costuma dividir e/ou organizar o trabalho? Quanto tempo e quais
momentos são planejados para desenvolver aspectos relacionados às áreas do conhecimento
do Ensino Fundamental (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes,
Corpo e Movimento etc.)? Qual a periodicidade relativa a cada área do conhecimento (uma,
duas, três vezes por semana, todo dia)? Quanto tempo dedica para cada uma? As áreas do
conhecimento encontram-se articuladas? Em caso afirmativo, indique se essa articulação se dá
por meio de projetos, temas etc.?
Áreas do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia,
Artes, Corpo e Movimento etc.)
Identifique as áreas e os objetivos esperados pelo professor nas propostas observadas. Quais
resultados de aprendizagem são esperados? Quais mudanças foram observadas no
desempenho de jovens e adultos a partir das propostas realizadas (se apropriaram de
conceitos/noções, desenvolveram habilidades e procedimentos específicos, adquiriram novas
informações etc.)? Quais etapas foram seguidas para o desenvolvimento da proposta? Quais
as formas utilizadas para avaliar os resultados? Os estudantes obtiveram devolutivas sobre
seus desempenhos? Como foi feita?
Encaminhamento das atividades.
Como o professor encaminha as atividades: explicita os seus objetivos, as atividades são mais
ou menos dirigidas/estruturadas, procura controlar o desenvolvimento da atividade o tempo
inteiro, quase nunca interfere, interfere mais ou menos dependendo da atividade, de que
maneira, etc.? No seu planejamento ou mesmo durante o desenvolvimento da atividade,
considera o conhecimento prévio dos estudantes a respeito do assunto em pauta? De que
modo? Esse fator interfere nas decisões do professor? Costuma mudar o que planejou? Que
aspectos são considerados quando decide mudar o encaminhamento ou desenvolvimento de
uma atividade? Nesses casos, o que é que muda (organização da atividade, objetivos,
conteúdos, disposição dos estudantes, etc.)?
Especificidades dos sujeitos da EJA
A organização das aulas e seu desenvolvimento por meio de atividades estão conectados aos
interesses, ritmos de aprendizagem e necessidades dos grupos atendidos? Os ciclos de vida
em que os sujeitos estão (juventude, vida adulta, idoso/velhice) são considerados nas
propostas e atividades? De que modo? As bagagens culturais dos estudantes (seus saberes)
são considerados no tratamento de temas, abordagem de conceitos e noções, aplicação de
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319
procedimentos etc? De que modo? Áreas e atividades recebem um tratamento diferenciado do
ensino regular de crianças? Como?
“Clima”/Interesse.
Como se dão as relações interpessoais (entre estudantes e professor e entre estudantes e
estudantes) e o vínculo com as propostas pedagógicas? Os estudantes se envolvem nas
atividades propostas? As atividades são significativas e desafiadoras para os estudantes? Por
quê? O que da situação permite avaliar esse aspecto? Qual o clima de trabalho na sala de
aula?
Trabalho em grupo.
O professor trabalha com o conjunto da classe, divide a classe em grupos (duplas, trios, etc.)
ou cada aluno faz o seu trabalho individualmente? Quando divide a classe em grupos, utiliza
algum critério para agrupar os estudantes? Os estudantes escolhem o grupo ou o professor
decide? Interfere durante as atividades desenvolvidas em grupo? Como? Como os estudantes
trabalham sem a presença do professor? O que acontece quando o professor interfere nos
grupos? Como os estudantes se posicionam em relação ao professor? Os grupos sempre
trabalham desenvolvendo a mesma proposta ou são definidas tarefas diferentes para cada
grupo? Há momentos de atenção individualizada, na qual o professor destina sua atenção a
uma criança ou a um pequeno grupo?
Materiais/espaço.
Quais e como são os materiais/espaços onde ocorrem atividades envolvendo as diferentes
áreas do conhecimento (murais, livros, cadernos, materiais individuais e coletivos, jogos,
materiais estruturados etc.)? Há materiais ao alcance dos estudantes? Quais? Podem ser
consultados/utilizados a qualquer momento ou existem regras de uso (implícitas ou explícitas)?
Se há regras, elas são as mesmas para todos os materiais? De que modo a organização do
espaço e do material influencia o desenvolvimento das atividades?
Práticas de letramento.
Leitura. Há atividades e ambientes destinados a favorecer a familiaridade, a utilização e
valorização de diversos bens da cultura escrita (biblioteca, acervo em sala de aula, cantos de
leitura, murais com textos das crianças, cartazes e escritas significativas fora da sala de aula)?
As atividades de leitura são intencionalmente organizadas pelo professor ou ocorrem
espontaneamente? Os estudantes têm oportunidades para familiarizarem-se com diferentes
leituras (com objetivos variados, ler por prazer, ler para aprender, ler para buscar informação
específica, ler para agir etc.) e diversos suportes (livros, jornais, revistas, cartazes etc.)? Quais
as práticas de leitura desenvolvidas para e com os estudantes? (leituras de sílabas e palavras,
leituras que seguem o texto do começo ao fim, leitura em voz alta das crianças, leituras
coletivas, leituras em voz alta feitas pelo professor de diversos gêneros textuais, leituras
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compartilhadas, leituras livres, leituras que fazem parte de um projeto desenvolvido em
determinada área, etc.)? Quais os papéis atribuídos pelo professor aos estudantes nesses
momentos (são colocadas no papel de leitores, mesmo sem ler convencionalmente, por
exemplo)? A construção de significados durante e após a leitura é um aspecto relevante nas
atividades? Nos momentos em que se trabalha com leituras para o estudo (sobre determinada
noção ou conteúdo), como a compreensão do texto é trabalhada? Prioriza-se a apreensão do
sentido global do texto? Relaciona-se o conteúdo do texto com o universo dos estudantes e/ou
com aspectos do contexto cultural, social, etc?
Escrita. Que tipos de práticas de escrita são desenvolvidos (escrita de letras, sílabas, palavras,
frases, reescrita, produção de textos variados, redações etc.)? O professor interfere na
produção do aluno? Como? O professor se preocupa com quais aspectos da escrita do aluno?
Como são desenvolvidos a revisão e o aprimoramento dos textos em função das intenções
comunicativas dos estudantes? Existem momentos de escrita espontânea? Como surgem e
como o professor interfere nesses momentos? O que pretende que os seus estudantes
aprendam? Conflitos/disciplina/regras de convivência.
Há conflitos entre os estudantes? Quais as formas de resolução empregadas? Os estudantes
são co-responsáveis na definição e controle de regras de convivência? Qual a atuação dos
gestores em situações de conflito e indisciplina?
Avaliação da classe.
Como o professor costuma caracterizar sua turma? Qual a avaliação que o professor faz a
respeito da sua classe? Quais instrumentos foram utilizados? Os estudantes tomam parte do
processo? De que modo?
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RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – GESTÃO ESCOLAR
Roteiro de observação e reconhecimento do espaço escolar e sua dinâmica educativa
Professores Preceptores
Profa. Dra. Celia Maria Benedicto Giglio
Profa. Dra. Magali Silvestre
Profa. Dra. Maria Angélica Pedra Minhoto
Prof. Dr. Umberto de Andrade Pinto
1. Levantamento de informações sobre a instituição educacional
Os preceptores e residentes serão responsáveis por apresentar informações que
compõem o perfil da escola, por meio de base documental. Essas informações serão coletadas
uma única vez no ano e complementarão as informações já disponíveis a respeito da
instituição. Faz parte dessa base documental informações relativas:

à história da escola e suas características mais gerais (nome, quando começou,
estadual/municipal etc.);

à organização administrativa (estrutura e funcionamento da escola, níveis de ensino,
número de turmas e de alunos por turma, turnos, horários, funcionários
administrativos, equipe técnica etc.);

à organização do trabalho pedagógico (projeto político pedagógico da escola,
currículo, planejamento e registro das propostas pedagógicas, reuniões e encontros
para planejamento e formação contínua, avaliações do processo e dos resultados
de aprendizagem, avaliação do trabalho da instituição)

às condições de trabalho de seus professores (regime de trabalho, horários
coletivos, formação em serviço, formação inicial etc.);

ao perfil socioeconômico das famílias dos alunos atendidos, quando houver.
Além disso, os preceptores e residentes poderão organizar informações sobre o bairro
onde se localiza a escola, tais como:

caracterização socioeconômica e geográfica do bairro (condições de moradia,
transporte, limpeza pública, serviços, comércio etc.);

os serviços públicos de saúde, de assistência social ou outros voltados aos alunos e
à comunidade onde está inserida a escola;

os equipamentos de lazer, cultura e esporte disponíveis na região;

as Organizações Não-Governamentais (ONGs), universidades, empresas e
associações que atuam junto à comunidade e à escola.
2. Retrato da escola
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Os residentes devem organizar informações que retratem o ambiente físico da escola.
Tais informações serão coletadas uma única vez no ano e disponibilizadas a todos os
residentes.
Nesse retrato, é importante focalizar informações que permitam conhecer:

os vários ambientes da escola (a sala de aula, quadras, refeitório, salas de
professores, biblioteca, secretaria etc.) suas rotinas de ocupação, limpeza e
manutenção;

as atividades que ocorrem fora da sala de aula, o tempo destinado e a organização
entre turmas e turnos (horários de entrada e saída, intervalos/recreio, de
alimentação, de entrada e saída das crianças, de lazer e atividades esportivas etc.);

o trânsito e deslocamento entre ambientes da escola e espaços de convivência
social;

os equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico dos professores e
gestores (computadores, impressoras, laboratórios, biblioteca, brinquedos em geral,
brinquedoteca e/ou ambientes lúdicos, play-ground, videoteca, tv, vídeo, aparelho
de som, sistema de reprografias, etc).
Além da observação, o residente deve conversar com os profissionais da escola
(diretora, coordenadora pedagógica, secretária etc.) sobre aspectos adicionais que julgar
relevante para a composição do ―retrato da instituição‖, podendo então dirimir suas dúvidas.
Entretanto, é preciso ter em vista a disponibilidade de tempo da equipe técnica. É possível
também fazer registros fotográficos, desde que haja permissão para tanto, fazer croquis e
layouts do espaço. Esse retrato deve ser apresentado por meio de relatório descritivo,
acompanhado de ilustrações e outros elementos que colaborem para o reconhecimento do
espaço.
Importante: tudo o que for observado e/ou comentado pelos profissionais e alunos da escola
deve ser tratado como material de pesquisa, em outras palavras, deve-se primar pelo sigilo,
manter o anonimato dos envolvidos e resguardar o trabalho da instituição escolar, evitando-se
qualquer tipo de exposição pública do que foi observado e/ou comentado. Em caso de dúvida
ou dificuldade, deve-se buscar a orientação do professor preceptor ou do diretor da escola.
3. Observações no cotidiano dos gestores
Alguns aspectos importantes da atuação dos gestores devem ser observados
com atenção especial:

Organização do trabalho pedagógico e administrativo.
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De que modo os gestores costumam dividir e/ou organizar o trabalho? Quanto tempo e quais
momentos são reservados para planejar o trabalho da equipe? Em quais momentos o diretor e
seus auxiliares conversam para combinar as tarefas de máxima e média urgência? Qual o
tempo médio utilizado pelos gestores para dar atendimento a demandas inesperadas (atender
pais, alunos, professores, supervisores de ensino)? Com que freqüência os gestores são
solicitados a comparecer à Diretoria de Ensino (DE)? Como a DE se relaciona com a escola
(incluindo os meios de comunicação mais utilizados)? Quanto tempo os gestores dedicam às
tarefas pedagógicas? E às administrativas? Relacione a natureza dos assuntos que ocupam
esses profissionais no cotidiano da escola.

Formação Continuada dos profissionais
A partir do relato dos gestores, de documentos da escola, em especial o Plano de Gestão, e da
observação nas HTPCs é possível identificar uma política de formação dos profissionais na
escola? Das equipes de trabalho? A partir de quais demandas se organiza a formação
continuada dos professores nas HTPCs? Como o coordenador organiza essa formação? Há
levantamento das demandas de formação dos professores e outras equipes de trabalho na
escola? Como a escola contempla a formação dos professores tendo em vista a existência de
um programa de formação sugerido pela SEE a todas as escolas? Os resultados de
aprendizagem dos estudantes são discutidos e convertidos em problemas a serem
pesquisados? Há metas de desempenho para cada série/ano? Se há metas, há ações
definidas para atingir as metas do ponto de vista da formação dos professores e outros
profissionais? Quais mudanças foram propostas na formação dos professores entre 2009 e
2010?
Prioridades na ação dos gestores
Acesso e permanência dos alunos na escola (verificar dados de movimentação da escola:
aprovação, reprovação, evasão, relação idade/série dos estudantes);
Infraestrutura e ambiente escolar;
Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola;
Planejamento e avaliação do trabalho escolar (pedagógico e administrativo)

Materiais/manutenção do prédio e equipamentos/ Recursos financeiros.
Quais e como são os materiais/espaços onde ocorrem atividades envolvendo as diferentes
áreas do conhecimento (murais, livros, cadernos, materiais individuais e coletivos, jogos,
materiais estruturados etc.)? Há materiais ao alcance dos alunos? Quais? Podem ser
consultados/utilizados a qualquer momento ou existem regras de uso (implícitas ou explícitas)?
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324
Se há regras, elas são as mesmas para todos os materiais? De que modo a organização do
espaço e do material influencia o desenvolvimento das atividades? Há biblioteca? Como é o
funciona? Quais materiais estão disponíveis (acervo e uso da biblioteca)? Como é elaborado o
orçamento escolar? Há participação da comunidade escolar? Há transparência no uso dos
recursos e na prestação de contas?
Gestão Democrática e participação.
A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem definidas? O
Conselho Escolar funciona de maneira permanente? As reuniões do Conselho são
marcadas com antecedência, em horário que todos possam participar e com divulgação
prévia da pauta? A escola dispõe de Associação de Pais e Mestres (APM)? A APM
funciona de maneira permanente e cooperativa? A escola tem grêmio estudantil?
Funciona?
Inclusão
Há estudantes com deficiências na escola? Há estudantes em Liberdade Assistida? Há
atendimento a crianças e jovens abrigados? Como é a acessibilidade e o transporte
escolar?
Relações com as famílias, a comunidade e as demais escolas do entorno.
Como se dá o atendimento aos familiares? Há formas de comunicação estabelecidas entre
equipe de gestão/professores e familiares? Há reuniões coletivas, individuais ou ambas
entre a equipe da escola e as famílias? Em que situações? Há outras situações em que os
familiares participam da escola? As famílias são convidadas para participar de eventos no
interior da escola? Elas podem circular no interior da escola?
“Clima” institucional

Práticas de convívio na escola.

Conflitos/disciplina/regras de convivência.
Avaliação do trabalho das equipes.
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325
Reitoria
Reitor
Prof. Dr. Walter Manna Albertoni
Vice-Reitor
Prof. Dr. Ricardo Luiz Smith
Chefia de Gabinete
Prof. Dr. Manoel João Batista Castelo Girao
Pró-Reitoria de Graduação
Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
Prof. Dr. Arnaldo Lopes Colombo
Pró-Reitoria de Administração
Prof. Dr. Vilnei Mattioli
Pró-Reitoria de Extensão
Profª Drª Eleonora Menicucci de Oliveira
Diretores do Campus Guarulhos
Diretor Acadêmico
Prof. Dr. Marcos Cezar de Freitas
Diretor Administrativo
José Baptista Barretto
Docentes do Curso de Pedagogia
Dr. Adalberto dos Santos Souza
Dra. Adriana Regina Braga
Dr. Alexandre Filordi de Carvalho
Dr. Antonio Carlos Pinheiro
Dra Célia Maria Benedicto Giglio
Dra. Cláudia Barcelos de Moura Abreu
Dra. Cláudia Lemos Vóvio
Dr. Cleber dos Santos Vieira
Dr. Clecio dos Santos Bunzen Junior
Dra Daniela Auad
Dra. Daniela Finco
Dr. Daniel Revah
Dra. Edna Martins
Ms. Erica Aparecida Garrutti de Lourenço
Dra. Fernanda Muller (2008-2010)
Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho
Dr. Jorge Luiz Barcellos da Silva
Dr. Luiz Carlos Novaes
Dra. Magali Aparecida Silvestre
Dra. Marcia Cristina Romero Lopes
Dr. Marcos Cezar de Freitas
Dra. Maria Angélica Pedra Minhoto
Dra. Maria de Fátima Carvalho
Dra. Marieta Gouveia de Oliveira Penna
Dra. Marineide de Oliveira Gomes
Dra Regina Candida Ellero Gualtieri
Dra. Renata Petri
Dra Rosário Silvana Genta Lugli
Dr. Umberto de Andrade Pinto
Dra. Vanessa Dias Moretti
Dr. Wagner Rodrigues Valente
Dra. Lucila Pesce (Colaboradora UAB)
Dra. Maria Otília Mathias (Professora substituta 2010)
Estrada do Caminho Velho, nº 333 – Jd. Nova Cidade – Guarulhos – São Paulo – CEP: 07252-312
Telefone: 11-6496-8564 / site: www.humanas.unifesp.br
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Plano Pedagógico do curso de Pedagogia