Relatório de Sustentabilidade Somague SGPS Relatório de Sustentabilidade 2 Índice 01 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4 02 DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE 6 03 A SOMAGUE 8 3.1 – Perfil 3.2 – Organograma 3.3 – Governo Corporativo 10 13 14 04 PRODUTOS E SERVIÇOS 20 4.1 – Principais Projectos 4.2 – Principais Clientes e Índice 4.3 – Qualidade 4.4 – Subcontratação 22 28 29 30 05 INOVAÇÃO 32 5.1 – Organização e Sistematização 5.2 – Gestão das Ideias 5.3 – Projectos IDI 34 37 38 06 COLABORADORES 42 6.1 – Colaboradores Somague 6.2 – Qualidade de Emprego 6.3 – Formação 6.4 – Avaliação de Desempenho e Progressão na Carreira 6.5 – Igualdade de Oportunidades, Liberdade de Associativismo, Direitos Humanosde Desempenho e Progressão na Carreira 6.6 – Protecção Social 44 46 48 49 07 SEGURANÇA 54 7.1 – Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho 7.2 – Índices de Sinistralidade 7.3 – Colaboração com a Autoridade para as Condições do Trabalho 56 59 61 08 AMBIENTE 62 8.1 – Gestão Ambiental 8.2 – Recursos Naturais 8.3 – Qualidade do Ar 8.4 – Energia e Alterações Climáticas 8.5 – Recursos Hídricos 8.6 – Solo 8.7 – Biodiversidade 8.8 – Paisagem 8.9 – Resíduos 8.10 – Ruído 8.11 – Património 8.12 – Síntese de Desempenho Ambiental 64 65 66 67 69 70 71 73 74 75 76 77 09 ENVOLVIMENTO, COOPERAÇÃO E COMUNIDADE 80 9.1 – Expectativas dos Stakeholders 9.2 – Comunicação Interna 9.3 – Comunicação Externa 9.4 – Investimento na Comunidade 9.5 – Desenvolvimento Económico e Social 82 83 84 85 91 10 ANEXOS 94 Glossário e Acrónimos Critérios de Cálculo de Indicadores Quadro de Correspondência GRI Auscultação de Stakeholders 96 100 103 116 51 53 A17 - Marinha Grande / Mira 3 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 01 Considerações Iniciais O Relatório de Sustentabilidade 2009 da Somague SGPS (abreviadamente Somague ou Grupo) sintetiza o trabalho realizado durante o ano civil transacto na procura pela concretização dos objectivos e da estratégia de actuação do Grupo. Dando continuidade ao reporte anual praticado desde 2003, a Somague pretende comunicar o seu desempenho social, económico e ambiental de forma transparente e fidedigna, abrindo a janela ao reconhecimento, à auto-reavaliação e à melhoria contínua, de acordo com as orientações e princípios das Directrizes da Global Reporting Initiative (GRI), de 2006. O âmbito e o conteúdo do Relatório, num nível “A” de aplicação, foram determinados por aplicação dos princípios de materialidade, de inclusão de stakeholders, de contexto da sustentabilidade e de abrangência definidos na metodologia referida. A partir desta procedeu-se à avaliação do desempenho económico, ambiental e social da Somague e das suas participadas, adoptando os critérios de equilíbrio, comparabilidade, precisão, clareza e fidedignidade necessários à garantia da qualidade da informação reportada. Assim, o âmbito da avaliação detalhada neste Relatório inclui as duas áreas de negócio do Grupo, a Somague Engenharia e a Somague Utilities, bem como as respectivas principais unidades empresariais em que as LUAS - Metro Ligeiro de Dublin - Irlanda 4 empresas detêm a totalidade ou a maioria do capital social. SOMAGUE SGPS CONSIDERAÇÕES INICIAIS Sempre que o âmbito se desvie do que aqui foi definido, Somague Engenharia: tal será devidamente referido junto da respectiva infor- • Somague Engenharia, S.A. mação relatada. • Somague Engenharia Madeira, S.A. O Relatório é constituído por 10 capítulos que, com • Somague Ediçor Engenharia, S.A. excepção do primeiro, dedicado à abordagem de apli- • Somague Engenharia S.A. – Sucursal de Angola cação dos princípios da GRI na definição do Conteúdo, • Somague Engenharia S.A. – Sucursal de Cabo Verde da Qualidade e do Limite do Relatório, sintetizam os • Somague Engenharia S.A. – Sucursal do Brasil grandes motores de desenvolvimento da Empresa. • Somague Engenharia S.A. – Sucursal da Irlanda • Somague Engenharia S.A. – Sucursal de Espanha Ao longo de todo o Relatório são apresentados casos • CVC – Construções de Cabo Verde, S.A.R.L. específicos que concretizam os princípios de actuação • Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. da Somague para com a Sociedade, o Ambiente e a Economia, a nível nacional e internacional. • Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A. • Somague Neopul – Gestão e Manutenção de Equipamentos, ACE. Em anexo ao Relatório, apresenta-se um quadro de correspondência entre os pontos da GRI e os conteúdos do presente Relatório, bem como a referência às técnicas de medição de dados e as bases dos cálculos que Somague Utilities: sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos • Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A. • Engigás – Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A. C nível “A” de aplicação examinada pela GRI. C+ B B+ A A+ Examinado pela GRI Com Verificação Externa Opcional Examinado por Terceiros Com Verificação Externa Auto-Declarado Com Verificação Externa Obrigatório 2002 In Accordance indicadores reportados. Este quadro justifica assim o 5 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 02 Declaração do Presidente ,José Luís Machado do Vale - Presidente do Conselho de Administração 6 SOMAGUE SGPS DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE O ano de 2009 foi claramente marcado pelo clima de crise Movida também pelo crescente aumento das exigências financeira mundial que abalou o tecido económico global, ambientais dos clientes, pelo enquadramento legislativo provocando a retracção dos agentes dos vários sectores nacional e internacional, pela necessidade de optimização económicos e a quebra geral da produção. e controlo dos processos, pelas imposições das normas de gestão ambiental internas, e naturalmente pela incerte- Contudo, não podemos deixar de assinalar o caminho per- za acerca da disponibilidade futura de recursos no Planeta, corrido pela Somague em direcção aos objectivos que nos a Somague tem vindo a marcar uma evolução crescente impusemos alcançar desde a primeira publicação dedica- de eficiência ambiental, ao longo dos anos. da à Sustentabilidade da Empresa, em 2003. Portanto, é com grande orgulho e satisfação que acolho os Em 2009, a Somague divulgou o Código de Ética e Condu- reconhecimentos e prémios de que a Somague foi alvo em ta com o objectivo de orientar a conduta dos seus colabo- 2009, dos quais “Melhores Empresas para Trabalhar em radores, criou o Departamento de Prevenção de Branquea- Portugal”, “Prémio Desenvolvimento Sustentável 2009”, mento de Capitais com a missão exclusiva de realizar a “Outstanding Structure 2009” à Igreja da Santíssima Trinda- gestão das actividades de prevenção de branqueamento de e “Top Five Buildings of the Decade” à Casa da Música. de capitais, conseguiu a certificação do Sistema de Gestão Este é um sinal claro de que os nossos clientes, colabora- da Qualidade da Somague Ediçor Engenharia, alargou a dores, parceiros e a comunidade em geral reconhecem implementação do SGIDI a outras empresas do universo que a Somague está no bom caminho, no caminho da Sus- Somague, apoiou eventos culturais e causas humanitárias, tentabilidade. apesar da contenção económica, e cooperou o com o BCSD e com a rede RSO.pt em projectos para o desenvolvimento sustentável. A forte aposta na Inovação, através da definição e implementação do Sistema de Gestão de IDI na Somague, permitiu-nos organizar e sistematizar as actividades no contexto da Inovação, estimular outros colaboradores a participar na identificação de ideias e no desenvolvimento de projectos e, especialmente, desmistificar conceitos, demonstrando que se pode inovar fazendo a mesma coisa de outra maneira. José Luís Machado do Vale Presidente do Conselho de Administração 7 8 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 SOMAGUE SGPS A Somague • Perfil • Organograma • Governo Corporativo Molhes da Barra do Douro Missão Assegurar de uma forma sustentada e contínua a melhoria da qualidade de vida da população, construindo as infra-estruturas do futuro, baseada nos mais elevados padrões de performance em termos de qualidade, custo e prazo. Visão Ser uma empresa de sucesso nas áreas da construção civil e obras públicas onde exerce a sua actividade, assegurando a satisfação e confiança dos seus clientes pela qualidade e competitividade dos seus produtos e serviços, beneficiando com tudo aquilo que fizer, correspondendo aos anseios dos colaboradores. Valores Inovação, Espírito de Grupo, Orientação para o Cliente, Desenvolvimento Profissional, Ética e Responsabilidade Social, Respeito pelo Indivíduo, Qualidade Organizacional. 9 10 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 3.1 – Perfil A Somague possui uma experiência de mais de seis construção civil, apresenta ainda um longo currículo na décadas na prestação de serviços nas mais variadas construção de estruturas industriais, habitação, infra- áreas de engenharia. -estruturas de lazer, desportivas e ambientais e na reabilitação de monumentos. Com uma forte presença nos mercados nacional e internacional, foi responsável pela execução das mais exi- A sua presença, actualmente espalhada um pouco por gentes obras marítimas, barragens, estruturas hidráuli- todo o mundo, tem difundido a sua competência técni- cas fluviais, infra-estruturas ferroviárias, túneis, esca- ca, a sua responsabilidade social e as suas exigências vações subterrâneas, vias de comunicação e aeropor- ambientais pelos variados contextos culturais e sociopo- tos, no ramo das obras públicas. Nos trabalhos de líticos, nos continentes europeu, americano e africano. Principais Indicadores (Milhares de Euros) Indicadores Económicos 2008 2007 796.956 761.298 726.506 25.086 19.722 26.311 140.389 135.931 149.191 7.503 -8.917 7.510 35.002 39.685 41.401 5.038 4.705 3.968 121.109 113.609 119.367 0 0 0 2009 2008 2007 Nº de colaboradores 3.395 3.520 3.560 Formação/colaboradores (h) 12,59 12,26 13,32 371 275 288 Volume de negócios Cash flow Capital próprio Resultado líquido EBITDA Impostos sobre o rendimento Custos com pessoal Ajuda financeira recebida do Estado Indicadores Sociais Encargos com protecção social não obrigatórios (€/colaboradores) 2009 SOMAGUE SGPS A SOMAGUE Indicadores Ambientais 2009 2008 2007 Consumo de água (m3) (rede+furo) 249.058 197.123 240.773 Consumo de cimento (ton) 116.978 108.137 153.833 1.217.467 819.153 Consumo de agregados (ton) 1.659.046 Produção de RCD (ton) 94.463 31.524 12.324 Emissões de CO2 (ton) 24.808 23.041 27.798 Distribuição por Empresas Volume de Negócios (€, 2009) Somague PMG 686.068 € Somague Engenharia Sucursal Brasil 1.278.977 € Somague TI 3.789.780 € 8.946.912 € Somague Neopul ACE 13.032.104 € Somgue Engenharia Sucursal Espanha 23.391.497 € Engigás 27.227.165 € CVC 34.628.799 € Somague Madeira 46.825.590 € Somague Ediçor 72.227.062 € Neopul 86.138.153 € Somague Engenharia Sucursal Irlanda 191.170.806 € Somague Engenharia Sucursal Angola 395.733.987 € Somague Engenharia 0€ Colaboradores 150.000.000 € 300.000.000 € 450.000.000 € (Nº, 2009) Somague PMG 0 Somague Engenharia Sucursal Espanha 4 Somague Engenharia Sucursal Irlanda 4 Somague Engenharia Sucursal Brasil 6 Outras 9 28 Somague TI 69 Somague Neopul ACE 75 Somague Angola 114 CVC 126 Somague Madeira 173 Engigás Neopul Somague Ediçor Somague Engenharia Sucursal Angola Somague Engenharia 0 200 283 388 932 1.184 400 600 800 1.000 1.200 1.400 11 12 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Distribuição por Mercado Geográfico Volume de Negócios (%, 2009) Portugal (55,73%) Angola (23,99%) Espanha (5,51%) Irlanda (1,54%) Cabo Verde (3,05%) Brasil (0,16%) Moçambique (0,02%) Marrocos (0,001%) Colaboradores (%, 2009) Portugal (56,20%) Angola (34,05%) Cabo Verde (4,42%) Espanha (3,68%) Irlanda (1,33%) Brasil (0,21%) Outros (0,12%) Volume de Negócios 797 M Euros 3395 Colaboradores 4 Prémios SOMAGUE SGPS Imposto sobre o Rendimento 5 M Euros Presença em 3 Continentes 6 Países Principais Marcos 2009 Certificação do SGQ da Somague Ediçor Alargamento do número de empresas com projectos IDI Somague entre as 100 empresas com mais investimento em ID Prémio "As Melhores Empresas para Trabalhar" Redução do número total de acidentes 80% de RCD encaminhados para valorização Colaboração com o BCSD Portugal Participação na rede RSO.pt Prémio Desenvolvimento Sustentável Prémio “Outstanding Structure" SOMAGUE SGPS A SOMAGUE 13 3.2 – Organograma SOMAGUE SGPS PEVR 80% SOMAGUE UTILITIES 100% ENGIGÁS 100% NEOPUL 100% FERROPOR 50% SOMAGUE ENGENHARIA NEOPUL IRELAND, LTD 100% ENGIGÁS CABO VERDE 100% ENFOQUE 80% ENGIGÁS GAELTEC 75% PARTICIPADAS ACE’S SMLN 6% JV - BOWEN SOMAGUE 50% ETRS MEIA SERRA 3,77% LINHA VERMELHA 26,32% RESERCAVADO 33,33% MADALENAGIR 12,75% BRISAL 20% JV - SOMAGUE BOWEN SACYR 75% LINHA DO NORTE (2.1) 32,5% METRO 50% LINHA AMARELA 26,32% BAÍACAIS 12,75% PORTAS DA LAGOA 12,75% PPPS 14,4% NORMETRO 20% LIPOR CONSTRUÇÃO 60% ÁGUAS DE BARCELOS 70% UTE GORDONIZ 80% HSE EMP. IMOBIL. 27,5% EDIMECÂNICA 100% MOMASOTECO, SA 23,75% HAÇOR 40% ALQUEVA 25% LIPOR EXPLORAÇÃO 25% MOLHES DO DOURO 50% UTE ALFATEJO (MURCIA) 80% SGIS 100% SOMAGUE ANGOLA 100% PARQUE FUTURO SEC. XII 12,75% CASA DA MÚSICA 60% A17 F.FOZ/MIRA 25% NOVEESTRADA 15% UTE 17 VIV. LLODIO 80% SOCONSTROI ENGENHARIA 100% CVC (CABO VERDE 90% S.D.C.P.V. 12,75% TRANSMETRO 47,5% VL9 - GAIA 70% INFRA-ESTR. DAS ANTAS 33,33% CALLE PIZARRO 80% SOMAGUE ENG. MADEIRA 100% VIA ESPRESSO 11,20% LOC 25% SEN 100% NOVAPONTE 13,33% J. TABACO (1ªFASE) 50% SOGEL (MOÇAMBIQUE) 100% MARÍTIMO DA MADEIRA 1% ÁGUAS DA LINHA 50% HOSP. PEDIAT. COIMBRA 100% FÓRUM COIMBRA 75% ETAR ALCANTARA 50% COMPLEXO TIVANE 20% AREAM 20% FREEPORT 50% ÁGUAS DO MARCO 45% UTE ABANDOIBARRA 80% NHBraga 47,5% ETAR DA MADALENA 33,33% METRO AEROPORTO 50% UTE LLODIO 80% ESTORIL SOL 50% ASTERION 15,75% ÁGUAS DE GONDOMAR 67,5% UTE AIBOA-GETXO 80% GACE 24% UTE GIJON 80% AGADIR (MURCIA) 80% LGC 30% ESTALEIRO DE PEGÕES 75% M50 17% SE-NEOPUL TEODORO 60% LA FLORIDA 80% COGERAÇÃO SETÚBAL 44,78% AQUA PORTIMÃO 60% MANUTENÇÃO ALGRAVE 67% UTE MALAGA 50% UTE SEVILHA 50% NEORAIL 50% UTE ALCAZAR 25% UTE CASTELLBISBAL 30% SMARTIT 100% SOMAGUE PMG 100% SOMAGUE EDIÇOR ENGENHARIA 100% VIA ALAMEDA II 50% UTE UNICAT 38% UTE AVE PORTELA 15% SMART DC 100% PROMOCEUTA 55% UTE ORIHUELA 10% UTE PONTEVEDRA 20% UTE CAN TUNIS 50% SOMAGUE IRELAND, LTD 100% ACE´S SOMAGUE INVESTIMENTOS 100% SOMAGUE TI 100% 14 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 3.3 – Governo Corporativo 3.3.1 – Modelo de Funcionamento A Somague funciona de acordo com um sistema de gestão orientado por processos, o qual designou por Modelo de Funcionamento, que foi estabelecido com o objectivo de criar e implementar um conjunto de normas e procedimentos que suportassem a estratégia e os processos da Empresa. Estes são constituídos por diversas actividades, relacionadas entre si e realizadas por uma ou mais áreas funcionais da organização, cujo conjunto concorre para a obtenção de um resultado único. Angariação de negócios (AN) Elaboração de propostas a clientes (EPC) Preparação do arranque de obra (PAO) Execução de obra (EO) Conclusão de obra (CcO) Controlo de obra (CtO) Fornecimento de Materiais e Serviços (FMS) Planeamento Estratégico (PE) Utilização e Manutenção de Equipamentos (UME) Gestão de Recursos Humanos e Organização (RHO) Controlo Operacional e Financeiro (COF) Gestão da Informação e Documentação (GID) Gestão do SIGAQS (QSA) Gestão do SGIDI (IDI) Processos de Negócio Quadro de Referência do Modelo de Funcionamento da Somague Processos de Suporte Fase de garantia (FG) SOMAGUE SGPS A SOMAGUE 3.3.2 – Órgãos de Governo A Somague possui ainda outros órgãos que contribuem para a implementação dos seus Valores, Missão e Visão: O Conselho de Administração da Somague SGPS é constituído por: • Conselho de Sustentabilidade; • Direcção de Auditoria Interna; Conselho de Administração Somague SGPS • Departamento de Branqueamento de Capitais; • Comissão de Segurança. Em 2010 será consolidado o modelo de funcionamento e Presidente José Luís Machado do Vale actuação do Conselho de Sustentabilidade, destinado a definir e rever a estratégia e objectivos da Somague para a sustentabilidade e a monitorizar os indicadores de ava- Vice-presidente Luis del Rivero Vice-presidente José Manuel Loureda Mantiñan Vogal Miguel Heras Dolader Vogal Luís Patrício liação do cumprimento dos objectivos estratégicos. Prémio Desenvolvimento Sustentável No seguimento das iniciativas desenvolvidas em anos anteriores na área da sustentabilidade, a Heidrick & Struggles instituiu o Prémio Desenvolvimento Sustentável 2009, em parceria com o Diário Económico, que se destina a reconhecer as entidades e organizações que apostaram efectivamente no desenvolvimento sustentável e na gestão dos desafios daí resultantes. Esta primeira edição decorreu no dia 1 de Junho, e contou com a presença do Ministro Mário Lino. Rafael Mora, Managing Partner da Heidrick & Struggles e António Costa, Director do Diário Económico, entregaram os certificados às 25 primeiras empresas do ranking. A Somague Engenharia posicionou-se em 15º lugar, sendo a única empresa reconhecida no sector da construção. Prémio "Desenvolvimento Sustentável" - Diário Económico / Paulo Alexandre Coelho 15 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 tipos e categorias de riscos e dos seus controlos 3.3.3 – Gestão do Risco associados. A gestão de riscos da Somague evoluiu desde uma consideração global dos riscos como um perigo/ameaça, o Este trabalho deu origem à emissão de um documento que supõe uma gestão reactiva uma vez produzido o que descreve a Política de Controlo e Gestão de Riscos dano, até uma análise dos riscos, considerando-os uma da Somague, assim como a informação relativa ao incerteza e tratando de anteciparse à verificação dos seguimento periódico dos Sistemas de Informação e mesmos, ou seja, gerindo-os com uma avaliação e con- Controlo da Somague. trolo permanentes. Posteriormente evoluiu para, através dos mapas de riscos e dos diversos sistemas, detectar Também em 2009, a Somague iniciou uma colaboração oportunidades e sinergias que permitam, em alguns com a APQ e o IPQ na normalização e divulgação da casos, gerir o risco como uma oportunidade. Gestão do Risco em Portugal através da participação no GERE – Grupo de Estudos do Risco Empresarial e na Durante o ano de 2008 a Somague implementou uma Comissão Técnica 180 – Gestão do Risco. “Enterprise Risk Management - Integrated Framework”, que seguiu os standards internacionais de gestão do Durante o ano de 2010 a Somague irá desenvolver e tes- risco definidos pelo COSO (“Committee of Sponsoring tar a “Metodologia de Gestão de Risco de Obra”, a qual Organizations of the Tradeway Commission”) e que con- constitui um modelo sistematizado para a gestão de ris- siste nas cinco fases identificadas na figura seguinte. cos operacionais da Somague, alinhada com as melho- Contempla ainda a existência das fases, transversais ao res práticas de mercado. processo, de comunicação/feedback e de monitorização e revisão do processo de gestão do risco. 1.ESTABELECER CONTEXTO Estratégico e operacional 3.ANALISAR RISCOS Probabilidade e consequência 4.AVALIAR RISCOS Ranking e prioritização MONITORIZAÇÃO E REVISÃO 2.IDENTIFICAR RISCOS Desafios e oportunidades COMUNICAÇÃO 16 5.TRATAR RISCOS Identificar planos de acção No ano de avaliação de 2009, decorreu um processo de auto-avaliação (self assessment) em que os principais directivos da Somague participaram activamente na elaboração da Política Global de Controlo e Gestão de Riscos da Somague, que incluiu a definição e sistematização dos SOMAGUE SGPS A SOMAGUE 3.3.4 – Ética e Conduta • Ética e Responsabilidade Social: Cumprir os seus compromissos e responsabilidades, contribuindo Os valores éticos e princípios básicos de actuação do para o desenvolvimento e bem-estar da Sociedade, Grupo Sacyr Vallehermoso, ao qual a Somague pertence, protegendo a sua imagem e posição competitiva. e que constituem um guia obrigatório de actuação no universo da Somague, são: Durante o ano de 2009, a Somague divulgou interna e • Respeito pela legalidade; externamente o seu Código de Ética e Conduta, nomea- • Integridade; damente através das seguintes ferramentas: • Transparência; • Website (www.somague.pt); • Responsabilidade; • Intranet (Snet); • Segurança; • Newsletter “Soma e Segue”. • Respeito pelos Direitos Humanos. Para 2010 está prevista a revisão do “Guia de A estes princípios básicos de ética e de conduta Acolhimento” da Somague, que passará a incluir uma empresarial, a Somague acrescentou ainda os seus referência ao Código de Ética e Conduta. O “Guia de próprios valores éticos que constituem a referência Acolhimento” tem como principal objectivo orientar e de conduta básica de todos os colaboradores no seu esclarecer os novos Colaboradores da Somague, nos desempenho profissional para cumprir as obrigações seus primeiros dias de actividade na Empresa, consti- do posto de trabalho: tuindo um dos elementos da política de recrutamento da Somague. Também em 2010, e no âmbito da consulta • Espírito de Grupo: Desenvolver uma Visão Global de objectivos partilhados, valores e regras de acordo aos Colaboradores prevista, será avaliado o sucesso destas acções na divulgação interna do Código. com as orientações e políticas de Grupo, transmitindo sempre uma boa imagem da Somague; • Desenvolvimento Profissional: Valorizar a partilha de conhecimentos com o objectivo de promover a integração e o sucesso profissional actual e futuro; • Inovação: Aceitar desafios e soluções criativas numa perspectiva de melhoria contínua avaliando os riscos inerentes; Prevenção de Branqueamento de Capitais e Bloqueio ao Terrorismo Cumprindo o objectivo referido no Relatório de Sustentabilidade 2008 da Somague SGPS, foi criado, em 2009, o Departamento de Prevenção de Branqueamento de Capitais, que actualizará permanentemente o detalhe das empresas Somague que se encontram sujeitas à normativa de prevenção de branqueamento de capitais e cujas obrigações, nesta matéria, são reguladas por este procedimento. A criação deste departamento teve também como finalidade dar cumprimento à Lei n.º 25/2008, de 5 de Junho. • Respeito pelo Indivíduo: Considerar cada Colaborador como único, identificando o seu potencial e respeitando as suas expectativas, reconhecendo o seu esforço, dedicação e desempenho; • Orientação para o Cliente: Encontrar as soluções que satisfaçam simultaneamente os interesses dos Clientes Internos e Externos, de acordo com os padrões de qualidade da Somague; • Qualidade Organizacional: Cumprir com rigor e visão integrada os procedimentos da Empresa satisfazendo necessidades internas e externas e propondo sugestões numa óptica de melhoria contínua; Site Somague 17 18 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 3.4 – Quadro de Progresso da Somague em 2009 e Compromissos para o Futuro Legenda: Área de Actuação Cumprido Parcialmente cumprido Compromissos assumidos em 2008 para 2009 A desenvolver/reavaliar em 2010 Status Observações Criação de um Departamento de Prevenção de Branqueamento de Capitais. Ver Cap. 3.3.4 Gestão da Sustentabilidade Criação de aplicação informática para reporte de indicadores QSA das obras. A desenvolver em 2010. Certificação do SGQ da Somague Ediçor. Ver Cap. 4.3 Modelo de Governo Gestão da Qualidade Em 2010 será desenvolvido um Gestão do Risco Criação de mecanismos para mapeamento de projecto de IDI com o objectivo de riscos específicos obra a obra. desenvolver um sistema de avaliação de riscos obra a obra. Ética e Conduta Divulgação e formação no Código de Ética. Ver Cap. 3.3.4 Criação de novas parcerias com entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico. Inovação Ver Cap. 5.1.2 Sistema de Gestão Participação em projectos da Plataforma Comunicação e Transparência Colaboradores Fornecedores e prestadores de serviços Gestão de Recursos Humanos Gestão de Fornecedores e Prestadores de Serviços Biodiversidade Tecnológica Portuguesa da Construção. Em 2009 a PTPC esteve inactiva. Desenvolvimento do Portal do Gestor. Ver Cap. 6 Arranque do projecto de levantamento das competências técnicas dos colaboradores. A concluir em 2010. Extensão dos Princípios do Global Compact no relacionamento com fornecedores e prestadores A desenvolver em 2010. de serviços. Desenvolver projecto no âmbito da iniciativa “Business and Biodiversity” do ICNB. Ver Cap. 8.7 Ambiente Alterações Climáticas Diálogo com Stakeholders Comunicação Avaliar participação em projectos de compensação de emissões. Ver Cap. 8.4 Desenvolver uma consulta formal aos Clientes. A reavaliar em 2010. SOMAGUE SGPS A SOMAGUE Compromissos assumidos em 2009 para 2010 Área de Actuação Consolidação do funcionamento do Conselho de Sustentabilidade. Gestão da Sustentabilidade Criação de aplicação informática para reporte de indicadores QSA das obras. Modelo de Governo Gestão da Qualidade Alargamento da Certificação do SGQ às sucursais da Somague Engenharia. Gestão do Risco Desenvolvimento de um sistema de avaliação de riscos de obra e dos grandes projectos na fase de elaboração de propostas. Consolidação do SG IDI. Inovação Sistema de Gestão Aumento do grau de sistematização dos processos inerentes à IDI envolvendo outras empresas do universo Somague. Consolidação do projecto de levantamento das competências técnicas Comunicação e Transparência dos colaboradores da Somague. Gestão de Recursos Humanos Implementação de uma plataforma de formação on-line. Fornecedores e prestadores Gestão de Fornecedores e Extensão dos Princípios do Global Compact no relacionamento com de serviços Prestadores de Serviços fornecedores e prestadores de serviços. Colaboradores Participar em iniciativas no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade Biodiversidade (2010). Ambiente Avaliar e potenciar a capacidade de captura de CO2 na Mata da Alterações Climáticas Povoação em São Miguel. Desenvolver uma consulta formal aos Clientes e Colaboradores. Diálogo com Stakeholders Comunicação Implementar um processo de informação da gestão da Sustentabilidade no site da Somague. 19 20 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 SOMAGUE SGPS Produtos e Serviços • Principais Projectos • Principais Clientes e Índice de Satisfação • Qualidade • Subcontratação Reforço de potência da Bemposta Marcos 2009 Cumprimento do objectivo de 2008 de manter a rentabilidade das Empresas do Grupo, apesar da crise financeira mundial. Actuação Estratégica Aposta nas obras públicas e na construção não residencial e no mercado internacional. Objectivos 2010 Manter a rentabilidade do negócio, eliminando os riscos, aumentando as competências, a competitividade e a eficiência. Alargar a certificação do SGQ às sucursais da Somague Engenharia. 21 22 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 4.1 – Principais Projectos O clima de depressão económica vivido em Portugal durante o ano de 2009 mergulhou o sector da construção no maior decréscimo de actividade dos últimos anos, cerca de -5,1% de taxa de variação anual, de acordo com os dados publicados pelo INE. Este decréscimo surge na sequência de uma tendência negativa do sector iniciada em 2002 sendo que, nos últimos 5 anos, em termos acumulados, ascendeu a 20%. Somague participa na ampliação do Canal do Panamá O Grupo Unidos por el Canal (GUPC), liderado pela Sacyr Vallehermoso, que integra a Somague, ganhou a Concepção e Construção do Terceiro Conjunto de Eclusas do Canal do Panamá, após a Autoridad del Canal de Panamá (ACP) ter atribuído a melhor pontuação técnica e económica à sua proposta, no valor de 3.119 milhões de dólares. Durante o ano de 2009 decorreram os trabalhos preparatórios necessários ao início das escavações que se prevêem para o princípio de 2010, nomeadamente: Este facto no sector da construção acaba por não ser surpresa dada a sensibilidade do sector às oscilações conjunturais da economia. A surpresa na realidade é a dimensão da queda verificada em 2009. Contudo, registam-se comportamentos distintos ao nível dos diferentes segmentos do Sector, com uma dramática quebra na produção, quer de edifícios residenciais, quer de edifícios não residenciais privados, • Levantamentos topográficos; • Resgate da fauna; • Prospecções geotécnicas; • Desmatação e decapagem; • Demolições; • Montagem dos estaleiros. A Somague, no final de 2009, contava com 4 colaboradores no projecto que, com técnicos locais e de outras nacionalidades, lideravam a definição e implementação dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Segurança, assim como, a gestão das subempreitadas. enquanto as actividades associadas ao investimento público, sejam edifícios não residenciais ou obras de Mesmo tendo em consideração toda esta situação, engenharia civil, mostraram algum potencial de cresci- constata-se que a Actividade de Angariação da Somague mento. registou um total de 711.245.156€, o que embora representando um decréscimo de cerca de 25% em relação ao As perspectivas para 2010 não são animadoras, dado total verificado no ano transacto (954.724.621 €), superou que se prevê mais um ano na tendência negativa inicia- os objectivos traçados para o ano de 2009 que, como atrás da em 2002, embora seja expectável que o decréscimo se referiu, já se antevia difícil. seja mais ligeiro, em 2010, do que o verificado em 2009. Os valores referidos não incluem a obra do Canal do Panamá, cuja participação da Somague atinge o valor de 298.892.242 € e que irá ser realizada ao longo dos próximos 5 anos. Do total das angariações do Grupo Somague em 2009, 30% foram realizados no Mercado Internacional, nomeadamente Cabo Verde e Angola, constatando-se que, em termos percentuais, este ano se manteve em linha com o verificado no ano anterior. Centro Comercial Dolce Vita Tejo - Amadora SOMAGUE SGPS PRODUTOS E SERVIÇOS GNL – Sines Somague Engenharia O ano de 2009, como já referido, foi mais um ano em • Construção do Novo Hospital de Braga; que a estagnação do sector da construção se manteve • Metro de Gondomar; em Portugal, o que se manifestou na falta de projectos • Parque Escolar Coimbra; de investimento e na degradação progressiva dos pre- • Águas de Gondomar; ços das obras levadas a concurso. A manutenção desta • APL - Reforço do Cais entre Santa Apolónia e o situação tem imposto às empresas portuguesas a pro- Jardim do Tabaco; cura de soluções alternativas que lhes permitam manter • Subestação da Lagoaça; a sua sustentabilidade. Estas soluções têm passado • Águas de Barcelos. pelo desenvolvimento de actividades que incorporem a construção e pela internacionalização, nas respectivas A Somague na expansão do terminal de GNL de Sines áreas da especialidade, matéria que será abordada nos Foi assinado, durante o ano de 2009, entre a REN Atlântico, o Terminal de GNL, S.A. e o ACE liderado pela Somague, o contrato para o “Projecto de Expansão do Terminal de Sines – PETS”. capítulos destinados a cada participada. Principais trabalhos executados e angariados em 2009: • Centro Comercial Dolce Vita Tejo; • Portucel – Central de Cogeração em Setúbal; • Expansão do terminal de Gás em Sines; A expansão do terminal de GNL (Gás Natural Liquefeito), que estará concluído em finais de 2012, constitui um dos mais ambiciosos investimentos da REN. Orçado em 280 milhões de euros, o projecto vai permitir aumentar significativamente a capacidade de armazenamento de GNL com a construção de um terceiro tanque e respectivo equipamento. • Rede de Rega Brinches/Enxoé; • Estoril Sol – Estrutura, Acabamentos e Instalações Especiais; • Linha Ferroviária de Ligação ao Porto de Aveiro; • Tróia Resort; • Linha Vermelha do Metro de Lisboa; • Edifício Miraflores Premium – Lote 2; • Artenius Mega PTA Sines; • Alargamentos A8; • Subconcessão rodoviária do Litoral Oeste; • Acuinova Mira; • Túnel do Marão; • Reforço de Potência da Bemposta; • Hospital Pediátrico de Coimbra; • Águas de Barcelos; A Somague no maior centro comercial de Portugal A Somague fez parte do Consórcio responsável pela construção do mais recente centro comercial da Chamartín Imobiliária, o Dolce Vita Tejo, que figura no top 10 dos maiores shoppings a inaugurar na Europa até 2010. O centro comercial inaugurado em 2009, apresenta uma área bruta locável (ABL) de 122 000 m2, correspondente a aproximadamente 22 campos de futebol. A inovadora cobertura transparente permite o aproveitamento da luminosidade natural, garantindo uma elevada eficiência energética, complementada com diversas soluções de poupança de energia e uma escolha ambiental responsável dos materiais utilizados. 23 24 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Somague Ediçor A actividade da Somague Ediçor totalizou cerca de 46,8 milhões de euros, para o qual contribuíram de forma particular as áreas das obras marítimas/infra-estruturas portuárias, da construção e urbanização e das vias de comunicação. Refere-se ainda a bem sucedida actividade comercial desenvolvida em 2009, traduzida na adjudicação de 24 empreitadas. • Aeroporto João Paulo II - Plataforma W e Caminhos de Circulação D e E; • Escola das Fontaínhas - Praia da Vitória; • Academia da Juventude da Ilha/Salão Teatro Frente Marítima da Cidade da Horta - 1ª Fase Praiense, Praia da Vitória; • Instalações para a Pesca no Porto de Vila do Porto em Neopul Santa Maria; • Pista do Aeroporto da Ilha de São Jorge; Apesar da situação económica e financeira que • Recreio Náutico e Edifício no Porto das Lajes das Portugal, e o mundo em geral, atravessam, o sector Flores e Trabalhos Marítimos no Corvo; • Parque Subterrâneo e à Superfície da Av. Infante D. Henrique em Ponta Delgada; • Centros de Processamento de Resíduos e Centros de ferroviário continua a ser um dos vectores eleitos pelo investimento público como forma de estímulo à economia e como factor estruturante do desenvolvimento português e europeu. Valorização Orgânica; • Futuro Parque Urbano de Ponta Delgada; Neopul na Alta Velocidade em Espanha • EBS de Vila Franca do Campo; A Neopul, em consórcio com duas empresas espanholas, é responsável pelo projecto de construção da nova linha de comboio de alta velocidade entre Barcelona e a fronteira francesa, do qual detém uma participação de 38,25%. • Frente Marítima da Cidade da Horta - 1ª Fase; • Marginal da Praia da Vitória e Parque Turístico/Ambiental do Paúl. Somague Madeira O projecto consiste na execução do design de construção e realização da manutenção das infra-estruturas de catenária e sistemas associados no troço Barcelona – Figueras, contemplando catenária, iluminação de túneis e aquecimento de AMV’s. No ano de 2009, as obras públicas foram responsáveis por 73,2% da actividade global, dos quais 14% em O volume de novos projectos angariados em 2009 é obras marítimas, 1% em obras de hidráulica, 8% em semelhante ao de 2008, contrariando a tendência de obras ambientais e 77% em obras de estradas. anos anteriores, o mercado nacional foi responsável pela maioria das angariações. • Assicom – Lar da 3ª Idade, Creche e Infantário; • Via Rápida Est. Câmara de Lobos; • Nova Ligação Vasco Gil – 1ª Fase; • Reconversão do Porto do Funchal; • Hiper Sá de Machico; • Caminho Municipal entre os Sítios da Vigia e PedraCampanário; • Ocean Cliff Residence; • Prestação de Serviços de Manutenção e Conservação - Unidade Operacional Sul; • Linha do Leste - Substituição de travessas de madeira - Abrantes / Elvas; • Instalação de via nos troços Alameda II - São Sebastião II e integração com a rede existente do Metropolitano de Lisboa, E.P.; • Campo de Golfe da Ponta do Pargo; • Modernização da Estação da Raquete; • Passeio Marítimo Ribeira Natal; • Modernização do troços Bombel-Évora; • Ponte Cais e Muro Cortina do Molhe Principal do Porto • Linha do Algarve troços Tunes/Lagos e Tunes/VRSA - do Funchal. substituição de travessas; SOMAGUE SGPS PRODUTOS E SERVIÇOS Reconversão do Porto do Funchal - Madeira • Novo acesso ferroviário de alta velocidade de Levante, troço Orihuela-Colada de la Buena Vida; • REN – Empreitada de construção do Ramal do Pego; • Melhoria da electrificação do troço Terrassa – Manresa; • Linha de alta velocidade - adaptação a 220 km/h do troço Alcázar de San Juan-Manzanares; • Beiragás – Infra-estruturação de Gás Natural em Vila Velha de Rodão; • Contrato de serviços de operação e manutenção e • Linhas de alta velocidade - construção e manutenção da catenária do troço Barcelona – Figueras; assistência do novo Hospital de Braga; • SECIL – Correcção de equipamentos de trabalho; • Manutenção da catenária na Linha de Dart, Irlanda; • Petrogal – Manutenção de Aeroarrefecedores em • LUAS Line B1_400 (Metro Ligeiro de Dublin). Sines. Somague Brasil Engigás Em 2009 a Engigás centrou a sua actividade nas áreas onde tem maior especialização e nos seus mercados naturais, que produziram o efeito desejado de, mantendo um bom nível de actividade, voltar a equilibrar os resultados da Empresa, conseguindo resistir ao período de adversidade sentido na economia e no sector, em particular. • Lisboagás • REN – Construção do Ramal da Mitrena; Durante o ano de 2009, após o encerramento do Projecto do Canal Adutor Castanhão em Fortaleza, a Somague acompanhou as seguintes oportunidades de negócio: • Campeonato do Mundo de Futebol em 2014; • Jogos Olímpicos de 2016; • Metro de São Paulo; – Distribuição de Gás Natural e Manutenção no concelho de Sintra; • Duriensegás – Infra-estruturação de Gás Natural nos concelhos de Marco Canaveses e Bragança; • Setgás – Ramais e sua Manutenção nos concelhos de Almada e Seixal; • Concessões Rodoviárias Estaduais e Federais; • Concessões de Infra-estruturas de Águas Saneamento Municipais e Estaduais; • Projectos nas vertentes Portuária e Ferroviária. e 25 26 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Somague Espanha • Remodelação da agência BCA Assomada; • Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde; Em consequência da conjuntura económica que se vive • Agência BCA Assomada – Portãozinho; em Espanha, e do inerente desinvestimento, seja público • Agência BCA Tarrafal; ou privado, todo o mercado de construção está afectado. • Hotel Riu Touareg; Nessa medida, a actividade da SESE tende para valores • Acesso ao Tardoz muro cortina Cais da Praia; residuais, fundamentalmente devido à paralisação e cessa- • Demolições Hospital Agostinho Neto; ção de obras que estavam em curso, como por exemplo: • Expansão do Porto da Praia 1ª Fase; o Centro Comercial de Santiago de Compostela. • LOTE 1 - Reconstrução da Estrada Porto Novo/ CVC / Somague Cabo Verde • Estradas Porto Novo – Ponte Sul – Campo Redondo; Campo Redondo; • Estrada Manta Velha Chã de Igreja Cruzinha. O ano de 2009, na linha do ano transacto, foi menos interessante em termos de investimento privado, mas por outro lado foram lançadas importantes obras públicas, como portos (Porto Novo, Edifícios de Apoio e Fase 2 do Porto da Praia), estradas (Estradas Santo Antão e São Nicolau) e outras (Ampliação Plataforma Aeroporto Boavista, Central Única Santiago, entre outras). Em 2009 foi constituída a Somague Engenharia Sucursal Cabo Verde, na sequência da angariação da obra de Expansão e Modernização do Porto da Praia Fase 1. • Variantes Estrada Praia São Domingos; • Construção Pavilhão Industrial; Modernização e Expansão do Porto da Praia – 1ª Fase A obra de Expansão do Porto da cidade da Praia em Cabo Verde, da responsabilidade de um Consórcio liderado pela Somague Engenharia, está em fase adiantada de execução, prevendo-se a sua conclusão em Setembro de 2010. O projecto visa melhorar a capacidade e o desempenho do Porto, e compreende trabalhos de reabilitação do cais 2 e parque de contentores de primeira linha, da estrada de acesso ao porto e da Cargo Village, onde funcionará uma zona de parque de contentores de 2ª linha, uma zona de armazenamento com 8.000m2 e todo o centro de apoio e comando do porto, com vários edifícios administrativos. A empreitada marca o início de um programa governamental de modernização do sistema portuário de Cabo Verde, que prevê um forte investimento ao nível dessas infra-estruturas. Somague Angola Em 2009, a República de Angola registou uma taxa de crescimento real do PIB de 4,9%, sendo que a estimativa era de 15%, quebra motivada essencialmente pela forte descida no preço do petróleo no mercado internacional. A estimativa para 2010 é de 9,3%, sendo que para o sector não petrolifero se estima um crescimento de 11,4%. Em Luanda, um espaço de modernidade e bem-estar O projecto do edifício do BPA (inicialmente pensado para os escritórios da Somague Engenharia Sucursal Angola) localiza-se no novo centro de Luanda. O edifício desenvolve-se em 7 pisos e duas caves, somando uma área total de 5.489m2. A obra, já iniciada, prevê a sua conclusão em Fevereiro de 2010. O novo edifício foi desenvolvido pela Perkins Will, empresa americana do Grupo Al-Handasah, uma das maiores consultoras em engenharia a nível mundial, caracterizando-se pela estética de vanguarda e pela elevada qualidade de construção. Biblioteca Dr. Agostinho Neto - Angola SOMAGUE SGPS PRODUTOS E SERVIÇOS O ano de 2009 foi marcado pelo acentuado crescimento Somague PMG da actividade da Somague em Angola, que representou um aumento de aproximadamente 50% do volume de O ano de 2009 permitiu avanços significativos no sentido negócios de 2008 para 2009, passando de 95 para 191 de desbloquear a construção e comercialização de milhões de euros. alguns empreendimentos imobiliários que se encontravam numa situação de impasse, nomeadamente: • Maternidade Lucrécia Paim; • Escola Total Ondjiva; • Leões da Floresta; • Instalações Nova Sede; • São Pedro do Corval; • Clínica Sonangol; • “Voz do Operário”. • Dragagens Chicala; • Sede BNI; Somague TI • Private Residence Vila Alice; • Liceu Salvador Correia; O ano de 2009 foi marcado essencialmente pelo desen- • Escola Privada; volvimento dos seguintes projectos: • Biblioteca Agostinho Neto; • Instituto Médio de Artes; • Nova versão do B-SMART; • Morro Bento - 58 Vivendas; • Conversão do sistema contabilístico de POC para SNC; • Edifício SESA; • Portal do gestor. • ZR9 - Talatona; • Teatro Avenida; Os objectivos para 2010 passam, fundamentalmente, • Medical Center (Edifício Health Finance); pelos seguintes pontos: • Aeroporto de Luanda; • Hospital de Cazenga; • Unified Communications; • Hospital de Sambizanga; • Disaster Recovery Plan – DRP; • Hospital de Futungo; • Sistematização da monitorização dos indicadores de • Centro Acolhimento Huambo. Somague Irlanda O ano de 2009 correspondeu a um ano de grande actividade da Somague Irlanda, dado ter-se atingido a velocidade de cruzeiro dos projectos em curso. desempenho da Somague. O jornal inglês Times elegeu os 5 edifícios da década (Top five buildings of the decade) Dessa listagem dos edifícios que marcaram a primeira década deste milénio faz parte a Casa da Música (5º lugar), uma obra que esteve a cargo da Somague. As quatro outras escolhas foram 1º Neues Museum, Berlim, 2º Cathedral of Our Lady of the Angels, Los Angeles, 3º The Eden Project, Cornwall e 4º 30 St Mary Axe (The Gherkin), Londres. Para 2010 espera-se um decréscimo de actividade, por ser o ano de conclusão das obras em curso. Em relação à actividade comercial, a instabilidade económica que a Irlanda atravessa não perspectiva grandes facilidades na angariação de novos projectos. • LUAS Line B1_400 (Metro Ligeiro de Dublin); • N7 – Auto-estrada entre Castletown e Nenagh; • Pavimentação da auto-estrada N6 entre Galway e Ballinasloe. Prémio “Outstanding Structure 2009” atribuído à Igreja da Santíssima Trindade pela IABSE Foi atribuído o prémio “Outstanding Structure 2009” à Igreja da Santíssima Trindade pela IABSE, Internacional Association for Bridge and Structural Engineering. A IABSE é uma associação científica e técnica fundada em 1929, com sede em Zurique, que criou o Outstanding Structure Award em 2000 destinado a reconhecer as estruturas mais notáveis, criativas e estimulantes dos últimos anos em todo o mundo. A cerimónia de entrega do galardão à ETEC, responsável pelo projecto, ao Arquitecto Alexandros Tombasis, à construtora Somague Engenharia e ao Dono da Obra, o Santuário de Fátima, decorreu na abertura do 33º Congresso da IABSE, em Banguecoque, Tailândia, no dia 9 de Setembro. 27 28 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 4.2 – Principais Clientes e Índice de Satisfação Para além da qualidade do serviço prestado, a satisfação dos clientes é o objectivo último da sua prestação, quer na redefinição e desenvolvimento da estratégia comercial, quer na execução das obras e na gestão do período de garantia. A satisfação dos clientes, na fase comercial, é verificada através da classificação da proposta apresentada pela Somague e pelo seu posicionamento face às propostas concorrentes. Na fase de execução, a direcção de obra é responsável por registar, investigar e solucionar eventuais reclamações pelo cliente, assim como, por resolver, no âmbito do contratualmente especificado e nas alterações que venham a ser acordadas, questões levantadas pelo cliente relativamente ao desempenho da Empresa. A consulta aos clientes da Somague, inicialmente prevista para 2009, será desenvolvida em 2010 recorrendo às actividades preparatórias das consultas, levadas a Casa da Música - Porto cabo em 2009. Índice de Satisfação de Clientes (%) Somague Engenharia 83% 87% 85% Engigás 86% 88% 85% Neopul 82% 94% 97% Somague Madeira 92% 95% 75% 2007 Somague Ediçor 2008 2009 90% SOMAGUE SGPS PRODUTOS E SERVIÇOS 4.3 – Qualidade O Sistema de Gestão da Qualidade da Somague, certificado pela APCER de acordo com a norma ISO 9001:2008, resulta da estratégia da Empresa orientada para a criação da consciência da qualidade em todos os seus processos organizacionais. Este sistema faz parte do Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS) e visa, não só promover a confiança do produto oferecido em conformidade com os requisitos estabelecidos, como também focalizar-se no cliente, consolidar a sua liderança, envolver todos os colaboradores, abordar as actividades como processos, gerir processos interrelacionados como um sistema, promover a melhoria contínua, A Neopul na concepção do Sistema de Catenária de Alta Velocidade A Neopul, como membro do AVIAS - Grupo Ferroviário para a Alta Velocidade, ACE, está a participar na certificação da concepção do sistema de catenária CAV2 a implementar em linhas ferroviárias de alta velocidade até 350 km/h. Este projecto envolve diversas entidade como a SAFEVIA, APNCF (Associação Portuguesa para a Normalização e Certificação Ferroviária), a SNCF (Société Nationale dês Chemins de Fer Français) e outras empresas portuguesas do sector da construção de infra-estruturas ferroviárias. A certificação do sistema CAV2 será efectuado de acordo com a Decisão da Comissão Europeia 2002/733/CE, que estabelece as especificações técnicas de interoperabilidade, nomeadamente a designada ETI – Energia AV, para o subsistema de “energia” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade. basear as decisões em factos e desenvolver relações de mútuo benefício com os fornecedores. Actualmente, apesar de todas as participadas e sucursais se regerem pelos objectivos da Política da Qualidade do Grupo, o SGQ encontra-se em diferentes fases de implementação. As sucursais da Somague em Espanha, Irlanda, Angola e Brasil encontram-se abrangidas pelo SIGAQS embora, devido às especificidades geográficas, requisitos legais e requisitos específicos dos clientes, o sistema se encontre em diferentes níveis de implementação. É objectivo da Somague alargar a certificação do SGQ às sucursais da Somague Engenharia. Certificação do SGQ da Somague Ediçor Seguindo a estratégia de alargamento da certificação definida pela Somague, em Dezembro de 2009 a APCER – Associação Portuguesa de Certificação confirmou, após a realização da auditoria de concessão de 2ª fase, que o Sistema de Gestão da Qualidade da Somague Ediçor, implementado nos “Edifícios Sede, Delegações, Estaleiros Permanentes, e desde já nas Obras Públicas e de Construção Civil mais significativas”, cumpre os requisitos da NP EN ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade. Esta certificação constitui mais um marco da evolução no Modelo de Funcionamento, orientado por processos e que será mantido sempre actual pela sucessiva integração de novos referenciais nas políticas de gestão da Empresa. Unidades Fabris - Açorcarnes 29 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 4.4 – Subcontratação Um dos principais processos para a garantia da quali- em atenção a sua localização, reputação e referências dade dos serviços prestados pela Somague é a respon- prévias. Nestas situações, estas empresas passam tam- sabilidade pela sua cadeia de subcontratação. bém a ser submetidas ao processo de homologação. Assim, os fornecedores e prestadores de serviço são Num futuro próximo, a Somague prevê a revisão das avaliados e classificados através de um processo desig- cláusulas dos contratos com os fornecedores e presta- nado “homologação”, que alia a análise da informação dores de serviços para que estas passem a reflectir os fornecida por estas entidades à avaliação do seu des- princípios do Global Compact (relativos a direitos huma- empenho por responsáveis da Empresa, entrando em nos, ambiente, igualdade de oportunidades e ao com- linha de conta com os requisitos da qualidade, seguran- bate à corrupção) cujo efectivo cumprimento será verifi- ça e ambiente aplicáveis ao fornecimento/serviço. cado através de auditorias programadas. Verificando-se a necessidade da contratação de um ser- Refere-se ainda que o prazo médio de pagamentos a viço, prioritariamente são consultadas as empresas fornecedores (ver gráfico) é significativamente inferior ao constantes do Livro de Fornecedores e Prestadores de prazo médio de recebimentos da Somague que se situa Serviços ou, caso se justifique, outras empresas tendo nos 183 dias. Produção Própria vs Subcontratação 48% 2009 Subcontratação 52% Produção Própria 49% 2007 51% 75% 25% 49% 50% 51% 100% 2008 0% 30 Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (nº de dias) Somague Madeira Somague Ediçor Somague Engenharia 154 119 75 105 91 61 90 58 87 185 CVC 90 191 125 Neopul 2007 137 111 89 Engigás 81 67 121 Somague TI 118 94 2008 2009 SOMAGUE SGPS PRODUTOS E SERVIÇOS Igreja da Santíssima Trindade - Fátima 31 32 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 SOMAGUE SGPS Inovação • Organização e Sistematização • Gestão das Ideias • Projectos IDI LUAS - Metro Ligeiro de Dublin - Irlanda Marcos 2009 Alargamento do número de empresas Somague com projectos de IDI. Participação nas 4as Jornadas da Inovação. Renovação da área QSA e IDI na intranet da Somague (Snet), com criação de ferramenta para comunicação de ideias. Actuação Estratégica No futuro apenas sobreviverão empresas com um grande envolvimento na inovação porquanto para evoluir nos mercados globais e não estagnar em torno de técnicas de produção, de métodos de organização e de gestão, e de práticas comerciais do passado, que comprometam inexoravelmente os níveis competitivos, inovar é um imperativo. Objectivos 2010 Consolidação do SGIDI. Maior divulgação interna e externa dos projectos e respectivos benefícios. Aumentar o grau de sistematização dos processos inerentes à IDI envolvendo outras empresas do universo Somague. 33 34 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 5.1 – Organização e Sistematização 5.1.1 – Gestão da Inovação A Somague reconhece na Investigação, Desenvolvimento e Inovação vertentes fundamentais para o desenvolvimento da sua actividade e competitividade empresarial, pois entende que estar a par e participar activamente em avanços técnicos e tecnológicos contribui necessariamente para a diferenciação da Empresa no seu sector de actividade, o que constitui um valor acrescentado, tanto para a Empresa, como para os utentes dos seus produtos e serviços. Linha Ferroviária de Ligação ao Porto de Aveiro Assim, a Somague implementou um Sistema de Gestão da IDI (SGIDI) de acordo com a norma NP4457:2007, usufruindo fortemente das práticas implementadas na Empresa e das regras definidas no seu Modelo de Funcionamento, através da inclusão de um processo de suporte que se pode representar da forma apresentada seguidamente. Somague partilha experiência de certificação A convite da Associação Empresarial de Portugal, a Somague participou no seminário “Certificação da Inovação - Um forte argumento de vendas e um instrumento eficaz para o aumento da competitividade das empresas”, recentemente realizado no Porto. Na apresentação que efectuou, a Somague partilhou com os presentes a sua experiência na implementação do Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, certificado de acordo com a norma NP4457:2007. MICROENVOLVENTE CLIENTES FORNECEDORES PROJECTISTAS SUBEMPREITEIROS CONCORRENTES GESTÃO DAS INTERFACES PRODUTO PLANEAMENTO PROCESSO DA IDI GESTÃO DE GESTÃO DAS IDEIAS MACROENVOLVENTE INOVAÇÃO: PROJECTOS DE IDI MARKETING ORGANIZACIONAL SOMAGUE SGPS I N OVA Ç Ã O Consolidação do SGIDI 5.1.2 - Com o objectivo de potenciar os benefícios do SGIDI, será Interfaces Gestão do Conhecimento implementado em 2010, em parceria com a Universidade do Minho, uma melhoria de processos para dinamizar esta A Empresa procura identificar as principais entidades com área dentro da Somague, com os principais objectivos: que interage ou pode vir a interagir, tanto a nível da sua micro como da sua macro envolvente, e que são consideradas co- • Propor temas estratégicos anuais, norteando a gestão mo permanentes fontes de conhecimento. das interfaces e direccionando a selecção de projectos; • Suportar actividades de gestão das interfaces tecnoló- Nesse sentido, em 2007 foi criado o portal de gestão das inter- gica, de mercado e organizacional entre a actividade faces, que tem como objectivo permitir o registo e divulgação de inovadora da Somague e a sua envolvente externa; informação considerada relevante ou inovadora para a Empre- • Contribuir para a gestão de ideias e para a selecção de projectos de IDI; sa resultante da análise da envolvente externa, da vigilância e/ou previsão tecnológica, ou que de algum modo possa constituir • Apreciar os projectos em curso ou concluídos; conhecimento considerado útil para o processo de inovação. • Participar na divulgação das actividades de IDI da Empresa; • Contribuir para as revisões do Sistema de Gestão da IDI com a identificação de oportunidades de melhoria e cola- Até ao final de 2009 o conhecimento adquirido e registado no portal pode caracterizar-se da seguinte forma: borar nas acções necessárias à sua implementação. Tipos de Interfaces (2005-2009) Tecnológico (39%) (42%) Mercado 4as Jornadas de Inovação A convite da Agência de Inovação (AdI), a Somague participou nas 4as Jornadas de Inovação / Innovation Days 2009, que decorreram de 18 a 20 de Junho, na FIL EXPO. Esta iniciativa integrou-se no Ano Europeu para a Criatividade e Inovação e contou com a exposição de alguns dos resultados mais emblemáticos desenvolvidos no âmbito da rede EUREKA, que integra actualmente 38 países europeus, para além da própria Comissão Europeia. A presença neste evento proporcionou diversos contactos com empresas e entidades do sistema científico e tecnológico com elevado potencial gerador de futuras parcerias. 4as Jornadas de Inovação - Stand Somague 60 50 40 20 10 0 30 (19%) Organizacional 35 36 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Cooperação Tecnológica No âmbito da cooperação tecnológica, pretende-se identificar potenciais parcerias a estabelecer com o objectivo de aceder a ideias e tecnologias, bem como de partilhar informação, competências, recursos, experiência e conhecimentos técnicos, com vista ao desenvolvimento conjunto de actividades de IDI. Dadas as características do sector onde a Somague opera, apresentando uma alta percentagem de subcontratação, uma frequente constituição em consórcios e agrupamentos complementares de empresas (ACE), e uma elevada dispersão geográfica da actividade, é fundamental recorrer a este tipo de sinergias na realização Somague nas 3as Jornadas Luso Espanholas de Geotecnia Continuando o espírito de intercâmbio de experiências dos encontros de 2003 e 2005, as jornadas de 2009 voltaram a reunir os membros das comunidades científicas portuguesas e espanhola, permitindo uma efectiva interacção ao nível dos trabalhos e investigação em curso na área das Infra-estruturas Ferroviárias. de projectos de IDI. Como exemplo referese a cooperação estabelecida no âmbito do projecto de Tratamento de Solos por “Deep Mixing”, envolvendo um consórcio científico (Universidade do Minho, LNEC e IST) e uma empresa especialista em trabalhos de Geotecnia e Fundações. Casa do Futuro Foram três os grandes temas em debate: Aterros, Zonas de Transição e Plataformas; Taludes e Obras de Estabilização e, ainda, Túneis e Estações. Cada um das três sessões abriu com uma conferência proferida por um especialista convidado. O Eng. José Machado do Vale foi o convidado da 3ª sessão, na qual apresentou o projecto do prolongamento da Linha Vermelha, integrado no Plano de Expansão da Rede de Metropolitano de Lisboa. SOMAGUE SGPS I N OVA Ç Ã O 5.2 – Gestão das Ideias Snet (Intranet Somague) O sistema de Registo de Ideias é um processo estrutu- Embora se incentive o alinhamento das ideias com os rado, que consiste na recolha de ideias propostas por temas estratégicos definidos anualmente para a IDI, todas todos os colaboradores e comunicadas através da as ideias captadas são tratadas quando representem: intranet (SNET) ao Departamento de IDI para análise, avaliação e seguimento, envolvendo as áreas relevantes da Somague. • Melhoria significativa ou desenvolvimento de novos produtos; • Criação ou aperfeiçoamento de processos construtivos; • Melhoramento ou criação de novas metodologias organizacionais. N.º de Ideias 20 15 10 6 16 Outras ideias/Sugestões 5 7 6 0 07 08 09 Nº ideias incluídas no SGIDI 37 38 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 5.3 – Projectos IDI • Viga de Lançamento – Vão Duplo; 5.3.1 – Gestão de Projectos • Carrinho de Remoção de “Dywidags” de Colares; Para os projectos seleccionados, a Somague nomeia um • Reforço e Tratamento de Solos por “Deep Mixing”; Chefe de Projecto responsável por constituir uma equipa • Sistema Ligeiro de Desbobinagem e Recolha de e coordenar a elaboração do Plano de Projecto IDI. As Cabos de Catenária; equipas de projecto são, geralmente, multidisciplinares, • SINOCO – Sistema de Normalização Contabilista; incluindo colaboradores da empresa ou outros externos, • Execução de Ensecadeira com Recurso a Big Bags como Cofragem. com origem em parcerias estabelecidas. O Plano de Projecto IDI, estabelecido pelo Chefe de Projecto, rege todo o seu desenvolvimento, identificando os recursos a afectar, o planeamento e as fases de verificação/validação dos resultados. O Departamento de IDI acompanha o desenvolvimento dos projectos, colabora na criação de parcerias e na transferência/divulgação do conhecimento obtido no projecto. Os relatórios finais dos projectos são disponibilizados na intranet da Somague (Snet) e apresentam o grau de cumprimento dos objectivos, os problemas, as soluções encontradas e uma avaliação geral do projecto. Em 2009 foram desenvolvidos os seguintes projectos de IDI: Casa do Futuro... hoje! No dia 18 de Maio de 2009, o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Eng.º Mário Lino, inaugurou a exposição “Casa do Futuro”, no Museu das Comunicações, em Lisboa. Nesta mostra o público ficou a conhecer o que de melhor e mais inovador as empresas estão a desenvolver para o sector habitacional. A Casa do Futuro é um espaço de apresentação e demonstração dos mais avançados equipamentos, aplicações e serviços actualmente disponíveis, contribuindo para o bem-estar dos cidadãos e para o desenvolvimento económico e social sustentável do país e da comunidade, concebidos pelas associadas da InovaDomus. A InovaDomus é uma rede de cooperação na área do habitat, constituída por 12 empresas ligadas à construção (nas quais se inclui a Somague) e uma unidade de I&D que é a Universidade de Aveiro. Foi criada com o objectivo de promover e divulgar a inovação conceptual, científica e tecnológica neste domínio. • InovaDomus® – Projecto Casa do Futuro; • Viga de Lançamento – Vão Simples; N.º de Projectos IDI 10 Projectos em curso iniciados em anos anteriores 8 5 6 3 5 4 1 2 0 3 3 3 05 06 07 4 08 5 09 Novos Projectos SOMAGUE SGPS I N OVA Ç Ã O Somague entre as 100 empresas com mais despesas em actividades de I&D a outros métodos utilizados (ex: jet grouting, estacas Em Setembro de 2009 o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apresentou a lista das 100 empresas que mais investiram na execução de actividade de Investigação e Desenvolvimento (I&D) em 2007, da qual a Somague faz parte. provém da possibilidade de aplicação na construção de Esta lista teve por base os resultados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2007 (IPTCN07), ao qual foram obtidas 7.316 respostas válidas, das quais 1.596 empresas declararam exercer actividades de I&D. acção química dessas substâncias poluentes com a cal. de brita, entre outros). Uma potencial vantagem adicional aterros com produtos sobrantes de escavações, através da variante de aplicação denominada de “Mass Mixing”. Este método pode ainda ser aplicado na descontaminação de terrenos contaminados, tirando vantagem da re- Para o desenvolvimento deste projecto a Somague associou-se a um consórcio de entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico (Universidade do Minho, LNEC e IST), 5.3.2 – Deep Mixing com o qual foi estabelecido um protocolo de cooperação. Este projecto consiste na promoção, no mercado nacional, Os primeiros ensaios de campo e laboratoriais necessá- do método de tratamento de solos lodosos designado rios para a avaliação da viabilidade da solução foram por CSM (“Cutter Soil Mixing”) que se inclui no grupo de realizados na obra “Reabilitação e Reforço dos Cais entre tecnologias de consolidação de solo por “Deep Mixing”. Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco 2ª Fase” em parceria com outras empresas do sector. Em situações em que o factor tempo é relevante, esta técnica poderá ser economicamente interessante relativamente Cais do Jardim do Tabaco - Lisboa 39 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 5.3.3 – Sistema de Desbobinagem e Recolha de Cabos Em função da experiência obtida em obras anteriores, a de Catenária Neopul, em conjunto com o Somague Neopul Gestão e Manutenção de Equipamentos ACE, identificou a possibili- Actualmente os sistemas de desbobinagem e recolha de dade de desenvolver um sistema de menor complexidade, cabos de catenária disponíveis no mercado são poucos de maior versatilidade e com recurso a componentes exis- versáteis e economicamente pouco atractivos por necessi- tentes no parque de máquinas da Empresa. tarem de mecanismos de tracção (locomotiva), uma vez Este Sistema modular proporciona maiores rendimentos, que não são automotrizes. segurança e menores custos de operação (menos equipamento, menos pessoal de operação, maior facilidade de transporte, maior versatilidade), melhorando significativamente o processo de desbobinagem e recolha de cabos de catenária. 5.3.4 – Incentivos à IDI A Somague está atenta aos programas de incentivos à IDI (QREN, SIFIDE, entre outros) fundamentais ao estímulo da inovação em Portugal, procurando enquadrar os seus projectos nesses programas. Relativamente ao QREN, a Somague ainda não identificou nenhum projecto passível de candidatura dada a dimensão da Empresa, as áreas geográficas onde actua e os timings de candidaturas, muitas vezes incompatíveis com o planeamento das obras. No entanto, a Somague tem vindo a usufruir do Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) desde que este foi retomado em 2006. Desde então, foi-lhe concedido um crédito fiscal de 835.119€, permanecendo ainda por avaliar pela Agência de Inovação um potencial benefício fiscal de 456.674€, relativo a 2008. Relativamente a 2009, encontra-se em curso a preparação dos dossiers de candidatura. Sistema de Desbobinagem e Recolha de Cabos de Catenária Investimento em I&D e Benefício Fiscal Associados 2.000.000,00 € 1.600.000,00 € Smartit 1.200.000,00 € Neopul Somague Neopul ACE Equipamentos 800.000,00 € Somague TI 400.000,00 € 07 Beneficio Fiscal Investimento Investimento Beneficio Fiscal 06 Beneficio Fiscal Somague Engenharia 0,00 € Investimento 40 08 SOMAGUE SGPS I N OVA Ç Ã O Estoril Sol 41 42 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 SOMAGUE SGPS Colaboradores • Colaboradores Somague • Qualidade de Emprego • Formação • Avaliação de Desempenho e Progressão na Carreira • Igualdade de Oportunidades, Liberdade de Associativismo, Direitos Humanos • Protecção Social Centro Comercial Dolce Vita Tejo - Amadora Marcos 2009 Prémio as “Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal” da Exame / Heidrick & Struggles. Desenvolvimento do Portal do Gestor. Criação da ferramenta “ Recrutamento” no website da Somague. Actuação Estratégica A Somague considera os seus recursos humanos como um factor determinante na consecução da sua estratégia de negócio. Objectivos 2010 Consolidação do projecto de levantamento das competências técnicas dos colaboradores da Somague. Implementação da plataforma de formação à distância (e-learning). 43 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 6.1 – Colaboradores Somague Em 31 de Dezembro de 2009, a Somague, SGPS, empregava um total de 3.395 colaboradores. Evolução do Número de Colaboradores 2009 3395 3395 3520 2008 3560 3500 3000 2500 2007 2000 44 Os indicadores que seguidamente se apresentam não Destaca-se a evolução crescente dos colaboradores incluem os colaboradores contratados localmente pelas que passaram a integrar o quadro permanente da sucursais da Somague e participadas da Somague fora Empresa, desde 2007, bem como do número de mulhe- de Portugal. res contratadas. O colaborador tipo em 2009 possuía uma idade média de 42 anos, pertencia ao género masculino e trabalhava a tempo inteiro no quadro permanente da Empresa, em Portugal. Recrutamento no site da Somague Em 2009 entrou em produção a área de Recrutamento no site da Somague. Nesta área, para além de permitir submeter candidaturas espontâneas, é possível também publicar anúncios com ofertas de emprego para as diferentes empresas do universo Somague. Quer num caso, quer noutro, essas candidaturas são integradas directamente no SAP – módulo de Recrutamento e Selecção – o que permitirá um mais eficaz tratamento dos dados. Será assim possível optimizar o processo de recrutamento, (desde a selecção de candidatos, à marcação de entrevistas, passando pela avaliação dessas entrevistas, até à admissão do candidato seleccionado na respectiva empresa. Este sistema permite também a elaboração de diversas estatísticas de candidatos. Portal do Gestor No decorrer do ano 2009 a Somague continuou o desenvolvimento do Portal do Gestor, ferramenta que será implementada no início do ano 2010. O objectivo deste Portal é disponibilizar aos colaboradores com funções de responsabilidades de coordenação de projectos ou de serviços, a informação necessária à sua adequada gestão. Será através da SNET que os gestores terão acesso a esta ferramenta, onde estará disponível informação na área dos Recursos Humanos (ficha pessoal do colaborador, férias, formação avaliações de desempenho, estruturas salariais e ausências), Financeira (conta corrente de clientes, conta corrente de fornecedores, facturas, débitos internos, garantias bancárias e pedidos de facturação), Eficiência e Custos (Ficha individual, gestão de frota, comunicações, eficiência e custos, excepções e despesas, estadias, hotéis e viagens) e Controlo de Gestão (mapa de custos SAP, síntese de controlo orçamental, controlo orçamental e balancetes). SOMAGUE SGPS COLABORADORES Faixa Etária dos Colaboradores 78 517 681 714 241 2009 <30 anos 2008 30-39 anos 85 505 685 772 281 40-49 anos 50-60 anos 84 2500 >60 anos 2000 1500 1000 500 0 447 652 779 317 2007 Qualificação dos Colaboradores 1777 2009 84 370 Outros 1863 2008 87 Curso de nível médio 378 Curso superior 2500 372 2000 1000 500 0 107 1500 1839 2007 Colaboradores por Género 2009 253 2008 251 2007 227 1978 Sexo masculino 2500 2000 1500 1000 2052 500 0 Sexo feminino 2077 Tipo de Contrato dos Colaboradores 2009 1803 2008 1772 428 Quadro Permanente 556 Temporários 2500 2000 1500 500 0 625 1000 1654 2007 45 46 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 6.2 – Qualidade de Emprego O sucesso do desempenho da Somague está, inquestio- Este reconhecimento é patente nos índices de satisfa- navelmente, associado à satisfação e motivação dos seus ção demonstrados pelos colaboradores e com a sua colaboradores. Para manter esses níveis elevados, a presença sistemática nos ranking das melhores empre- Empresa estimula o equilíbrio entre a vida pessoal e pro- sas para trabalhar em Portugal. fissional, oferecendo boas condições de trabalho, promovendo os seus colaboradores em reconhecimento do seu Prémio Melhores Empresas para trabalhar em Portugal – Exame/Heidrick & Struggles mérito e proporcionando momentos de lazer e convívio. Das práticas implementadas, destacam-se as seguintes: Desde 2001 que a Somague Engenharia integra o ranking “As Melhores Empresas para trabalhar em Portugal”. Em 2009 este ranking agrupou 66 empresas finalistas com um índice de satisfação consolidado superior a 60%. • Horário comprimido; • Dispensa dos colaboradores para resolução de assuntos pessoais/familiares; A Somague Engenharia classificou-se na 16ª posição. • Rede de transporte para colaboradores na sede de/para diversos pontos de Lisboa; • Acordo com creches nas imediações da empresa (comparticipação na mensalidade); A taxa de rotatividade dos colaboradores, em 2009, apresentou os valores mais reduzidos dos três anos em • Seguro de saúde (extensível ao agregado familiar), vida e acidentes pessoais; análise. Para o género masculino, a taxa de rotatividade, registada em 13%, foi o resultado de 302 saídas e de • Acordos com redes de health clubs, bancos, empre- 201 admissões, enquanto que, para o género feminino, sas de telecomunicações, agências de viagens, redes a taxa de rotatividade de 8% corresponde a 22 saídas e hoteleiras, extensíveis à família. 21 admissões. Taxa de Rotatividade 20% 19% 17% 16% 15% 13% 12% Mulheres 10% 8% Homens 5% 0% 2007 2008 2009 SOMAGUE SGPS COLABORADORES A taxa de absentismo em 2009 foi de 3,98%, subindo 1,45 pontos percentuais relativamente a 2008 e 1,44 relativamente a 2007. Este aumento está directamente relacionado com o número de baixas médicas prolongadas por doença, com o aumento do número de licenças de maternidade e paternidade e com os acidentes de trabalho registados em 2009. Gestão de Acessos O Projecto de Gestão de Acessos surgiu como solução integrada para controlar os acessos e/ou o ponto de todas as entidades que acedem a locais onde a Somague tem responsabilidades de Gestão. Este controlo é destinado não só aos colaboradores da Somague, mas também aos subempreiteiros, mão-de-obra alugada e outros casos pontuais. Em funcionamento na Sede desde 2008, no ano de 2009 foi alargado à Delegação Norte da Somague bem como a algumas obras, estando previsto no futuro ser implementado em todas as novas obras da Somague. 47 48 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 6.3 – Formação A Somague encara a formação e o desenvolvimento das competências dos colaboradores, como investimento no progresso da Empresa no mercado em que actua. Assim, em 2009, 778 operacionais receberam 10 660 horas de formação, 1106 quadros receberam 17 253 horas de formação e 15 administradores receberam 180 horas de formação. Horas de Formação por Colaborador 2009 15,60 12,00 13,70 Administração 2008 9,17 13,17 Quadros 12,29 Operacionais 2007 19,50 Foi ainda desenvolvida uma plataforma de e-learning 20,88 16,35 Plano de Estágios para a Engenharia destinada a facilitar todo o processo da formação, incluindo o lançamento de novos cursos e a gestão das Apesar de não ter havido oportunidade para repetir o inscrições, prevendo-se o seu arranque no 1º trimestre Plano de Estágios de 2008, é de salientar que, dos 19 de 2010. estagiários de 2008, apenas três, por opção própria, não se encontram actualmente na Somague. Esta aposta na formação à distância visa proporcionar aos colaboradores uma maior flexibilidade nos horários e deslocações reduzindo, igualmente, os custos associados. SOMAGUE SGPS COLABORADORES 6.4 – Avaliação de Desempenho e Progressão na Carreira A Somague procede, anualmente, à apreciação global Funcional do Colaborador e as Competências do desempenho de cada Colaborador, no sentido de Técnicas e Qualificações Específicas requeridas para aferir a sua evolução e proporcionar a progressão da a sua função; carreira em adequação às competências adquiridas. • Outras competências detidas pelo Colaborador para além das requeridas para a sua função, nomeada- Os colaboradores são avaliados tendo como referência mente Competências Estratégicas, Competências o Perfil de Competências, definido para cada Função na Técnicas Somague, com a identificação das competências apli- Colaborador detém como resultado do seu percurso cáveis e o nível de proficiência esperado em relação a profissional. e Qualificações Específicas que o cada Colaborador enquanto titular de determinada função, considerando a sua experiência e conhecimento. Actualmente a Avaliação de Desempenho, que em 2009 Este modelo de avaliação é específico para cada cola- abrangeu 94,9% dos colaboradores, incide sobre as borador, na medida em que pretende reflectir: Competências Estratégicas, nomeadamente Cognitivas, Interpessoais e Pessoais. Para 2010 está prevista a con- • Competências requeridas do posto funcional, nomea- solidação do levantamento das Competências Técnicas damente as Competências Estratégicas para o Grupo para cada Função na Somague e respectiva avaliação 49 50 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 com vista à obtenção do conhecimento efectivo das identificará possíveis gaps de formação ou potenciais competências e qualificações existentes no colectivo da progressões profissionais de colaboradores subapro- organização. veitados. Enquanto que da avaliação das Competências Em 2009, 94,9% dos colaboradores foram submetidos a Estratégicas resultam eventuais promoções ou revisões avaliação de desempenho, menos 0,5 % relativamente a salariais, a avaliação das Competências Técnicas 2008 e menos 3,8 pontos percentuais do que em 2007. Progressão na Carreira 12% 2009 2008 5% 22% 9% 66% Antiguidade 86% Mudança de função Mérito 2007 4% 5% 92% PROGRAMA GPO O Programa de Gestão por Objectivos (GPO) implementado em 2004 para os membros da Administração e Alta Direcção consiste num contrato onde são fixados os respectivos objectivos a alcançar por cada colaborador abrangido, tendo associada uma remuneração variável. Este Programa foi alargado aos dois níveis seguintes da Organização pela relevância que estes Colaboradores têm e como forma de estimular o seu desempenho. Sede Somague - Sintra SOMAGUE SGPS COLABORADORES 6.5 – Igualdade de Oportunidades, Liberdade de Associativismo, Direitos Humanos A Somague aplica os seus princípios internos de igualdade de oportunidades, não só em Portugal, como também em todos os locais onde opera. A evidência desta actuação é a diversidade cultural dos seus colaboradores, com origem em Espanha, Índia, Itália, Nigéria, Venezuela, e nos países de língua oficial portuguesa. Origem dos Colaboradores 63 26 Apesar de se verificar alguma discrepância entre o número de colaboradores homens e mulheres da Somague, são aplicados rigorosamente os mesmos critérios na gestão dos recursos humanos para ambos os géneros, designadamente: • Igualdade no processo de recrutamento; • Igualdade no plano de carreiras; • Igualdade no acesso à formação; • Igualdade de remuneração. 13 2200 2150 2050 2000 24 2100 2175 2007 14 T rabalhadores de países de Leste 82 T rabalhadores de outros países 67 2350 2206 2008 T rabalhadores de nacionalidade portuguesa 2300 23 10 2250 2135 2009 T rabalhadores de países de língua oficial Portuguesa GESTÃO DA DIVERSIDADE COMO FACTOR DE COMPETITIVIDADE: o contributo dos emigrantes Os cidadãos estrangeiros são em Portugal, actualmente, cerca de 5% da população total e cerca de 8% da população activa, sendo o seu contributo visível e importante para o País a vários níveis. A gestão dessa diversidade coloca grandes desafios, tanto em termos de força laboral, como também em termos de competitividade nos mercados interno e externo. Neste âmbito, a Somague, a convite da Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural, participou no Seminário realizado a 19 de Novembro de 2009 com o objectivo de divulgar os seus instrumentos e boas práticas na área da ética empresarial e responsabilidade social, promotores da diversidade ao nível da nacionalidade, pertença étnica, convicção religiosa, gizando linhas orientadoras para os benefícios da integração dos imigrantes enquanto factor de competitividade. 51 52 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Relação Salário Base Homem/Mulher 1,40 1,20 1,20 1,04 1,02 1,00 0,86 0,79 0,80 0,79 Quadros Operacionais 0,60 0,40 0,20 0,00 2007 2008 2009 Os valores registados em 2009, para os Quadros, con- Em 2009, 98,61% estavam abrangidos por acordos de forme se pode verificar no gráfico anterior, resultam da negociação colectiva e 5,11% sindicalizados. saída de colaboradoras com elevadas responsabilidades na empresa e, por conseguinte, com salários mais As regras de contratação colectiva incluem ainda, para elevados. Já, relativamente aos Operacionais, verifica- além da segurança e saúde no trabalho, cláusulas refe- se o contrário. rentes à protecção da maternidade e paternidade, ao trabalho de estrangeiros, ao trabalho de menores, aos Para que os colaboradores possam ver defendidos os trabalhadores estudantes, à formação profissional e à seus direitos e dar voz activa às suas expectativas e insa- igualdade de tratamento e não discriminação, com vista tisfações, a Somague encoraja o seu livre associativismo. a proteger os seus colaboradores. Associação Sindical Acordos de Negociação Colectiva 5,1% 2009 98,61% 6,14% 2008 5,09% 2007 98,95% 0% Tróia Resort Nº de Colaboradores sindicalizados 98,63% 25% 50% 75% 100% Nº de Colaboradores abrangidos por acordos de negociação colectiva SOMAGUE SGPS COLABORADORES 6.6 – Protecção Social A Somague proporciona aos seus colaboradores, Em 2009 foram dispendidos mais de 828 mil euros para além da flexibilidade de horários para conciliar para protecção social não obrigatória, dos quais 71% a vida familiar com a profissional, uma cobertura em seguros de saúde, 28% em seguros de vida e 1% social que se estende para além das obrigações em seguros de acidentes pessoais. legais, nomeadamente através de seguros de saúde, seguros de vida e seguros de acidentes pessoais que cobrem na sua generalidade as necessidades de protecção individual. Encargos com os Colaboradores 72 2009 371 42 Encargos médios com cuidados de saúde por colaborador (€) IMA – Instituto de Médias Artes - Angola 47 Encargos com protecção social de carácter não obrigatório por colaborador (€) 52 Custos com pessoal por colaborador (m€) 500 400 288 300 80 200 2007 275 100 78 0 2008 53 54 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 SOMAGUE SGPS Segurança • Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho • Índices de Sinistralidade • Colaboração com a Autoridade para as Condições de Trabalho Miraflores Premium Marcos 2009 Redução do número total de acidentes. Consulta dos colaboradores no âmbito da segurança e saúde no trabalho. Revisão da Política de Segurança e Saúde no Trabalho. Acidente mortal ocorrido em Janeiro 2009. Actuação Estratégica Execução das obras de acordo com as melhores técnicas disponíveis e em respeito pelos requisitos legais, contratuais e pelos princípios gerais de prevenção. Objectivos 2010 Revisão do actual regulamento interno de consumo de álcool com objectivo de incluir o controlo de drogas. Reforço das auditorias ao Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST). Reforço da formação em SGSST, incluindo os colaboradores da Sede. 55 56 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 7.1 – Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Decorrente do sector de actividade onde actua, a pro- Objectivos da Política de Segurança e Saúde no moção da segurança e saúde no trabalho constitui não Trabalho: só uma prioridade, mas também um dos pilares fundamentais de gestão da Somague. • Respeitar os requisitos legais, contratuais e pelos Para o efeito, a Somague dispõe de um Sistema de • Manter um ambiente de trabalho seguro e saudável, Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST), assegurando que os trabalhadores não ficam expostos definido de acordo com a OHSAS 18001:2007/NP a ambientes de risco; princípios gerais de prevenção; 4397:2008. • Minimizar os riscos e assegurar que cada um zela pela segurança e saúde de todos; Actualmente o SGSST encontra-se em fases diferentes • Identificar, avaliar e prevenir os riscos que possam de implementação nas diferentes empresas que consti- resultar em incidentes, acidentes ou doenças profissio- tuem o universo Somague, nomeadamente: nais, dando prioridade à implementação de medidas de prevenção e de protecção individual e colectiva; Implementado e certificado Somague Engenharia Neopul Engigás • Consciencializar todos os colaboradores, internos e externos, para a importância de zelarem pela sua segurança e saúde, assim como pela de todos aqueles que possam ser afectados pela actividade da Empresa; Implementado, mas não certificado Somague PMG Somague TI Somague Ediçor Somague Madeira • Assegurar que cada colaborador, a qualquer nível, assume a sua responsabilidade ao procurar contribuir para a implementação e melhoria das condições de trabalho; • Encorajar os colaboradores, internos e externos, a Em fase inicial de implementação Somague Angola CVC identificarem e comunicarem todas as situações de perigo que detectem; • Assegurar que o trabalho é organizado de forma a evitar os efeitos nocivos das tarefas monótonas e Por reconhecer a Saúde no trabalho como vertente fun- repetitivas e garantir a vigilância da Saúde em função damental para o desenvolvimento da sua actividade, no dos riscos; final do ano 2009 foi revista a Política da Segurança e • Identificar elementos responsáveis por medidas de Saúde no trabalho da Empresa, de forma a incorporar emergência e de alerta a entidades exteriores, em os aspectos essenciais associados à Saúde dos cola- operações de evacuação, prestação de primeiros boradores. socorros e combate a incêndios; SOMAGUE SGPS SEGURANÇA • Promover a formação e treino dos colaboradores, No ano de 2009 ocorreram 2 reuniões da Comissão de envolvendo parceiros e demais partes interessadas Segurança, uma em cada semestre, onde foram abor- comprometendo-os para que actuem proactivamente, dados os seguintes assuntos: de forma a garantir boas condições de segurança e • Representantes dos Trabalhadores; saúde no trabalho; • Índices de sinistralidade; • Investigar os incidentes, acidentes e doenças profis- • Cadastro de infracções laborais; sionais ocorridos, com o intuito de prevenir futuras • Legislação; ocorrências. • Acções a desenvolver; • Outros assuntos relevantes. Elaboração do Relatório de Qualidade do Ar Interior do Edifício Sede Estas reuniões contam com a presença do DirectorNo início do ano de 2009 surgiram os primeiros resultados da avaliação da qualidade do ar interior no edifício sede. As medições foram realizadas em 15 locais distintos, no interior, e num ponto localizado no exterior. geral dos Serviços de Apoio à Produção, do Director da Segundo os critérios de avaliação do RSECE mediram-se os parâmetros químicos (PM10, CO2, CO, O3, COV e Formaldeído) e Microbiológicos (Bactérias e Fungos), sendo os parâmetros físicos (temperatura e humidade relativa) avaliados segundo os critérios de avaliação do RSECE/RCCTE. responsáveis da Produção em função das obras em As medições mostraram que todos os parâmetros apresentam concentração inferior ao limite máximo, excepto a temperatura que, numa das duas áreas comuns avaliadas, registou valores 0,5ºC abaixo do limite estipulado (20ºC). QSA e IDI, Coordenadores QSA da Produção, Técnicos de Segurança e Saúde, Direcção Geral Jurídica e outros curso. Salientam-se as seguintes medidas acordadas nas reuniões da Comissão de Segurança: • Implementação, em fase experimental, do “Alerta de Segurança”, com o objectivo de registar as advertências efectuadas aos colaboradores em incumprimento das regras de segurança; • Realização da consulta dos colaboradores da Somague no âmbito da segurança e saúde no trabalho. Portucel – Central de Cogeração - Setúbal 57 58 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Consulta dos colaboradores no âmbito da Segurança e Saúde De acordo com o n.º 2 do artigo 282.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, que aprova a Revisão do Código do Trabalho, realizou-se em Novembro de 2009 uma consulta aos trabalhadores da Somague sobre a preparação e aplicação das medidas de prevenção. No total foram distribuídos inquéritos a 1 078 colaboradores, tendo-se obtido 560 respostas válidas, as quais representaram uma amostra de 52% do universo. De um modo geral concluiu-se que os colaboradores consideram que a Somague proporciona condições adequadas de segurança e saúde no trabalho aos seus colaboradores. A Somague, consciente da importância da formação para a eficácia do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST), implementa em obra um Gripe A A Somague em 2009 desenvolveu planos de contingência para diversas instalações/obras, em função do seu risco, na eventualidade de ocorrer uma incidência de Gripe H1N1 que impossibilite a presença dos colaboradores no seu local de trabalho. O objectivo dos planos desenvolvidos é o de garantir os serviços mínimos. Assim, para cada instalação/obra foram identificadas as actividades críticas, os colaboradores afectos a essas actividades e as medidas necessárias para garantir a sua continuidade. Dado o forte suporte informático dos Sistemas de Gestão da Somague, a maioria das medidas preventivas estabelecidas está associada ao acesso remoto a esses sistemas, evitando a presença dos colaboradores no local de trabalho. Adicionalmente, foi divulgada informação diversa (panfletos) relativa às medidas preventivas a implementar e sobre o que fazer na eventualidade de surgirem sintomas da doença, e foram também disponibilizados diversos meios de desinfecção nas instalações/obras da Somague. sistema de informação e formação de todos os colaboradores. Este sistema materializa-se na implementação de um Plano de Informação e Formação em SST, onde são calendarizadas: • Acções de Acolhimento, ministradas a todos os colaboradores antes da sua entrada em obra, independentemente da sua categoria profissional ou da entidade empregadora a que pertencem; • Acções de Formação de Coordenação em SST para Empresas e Trabalhadores Independentes, proporcionadas às chefias com o objectivo de os alertar para os riscos associados às actividades que lideram e coordenar as actividades das diversas empresas e colaboradores em obra; • Acções de Formação e Sensibilização em SST para Trabalhadores, realizadas pelo Técnico de Segurança antes do início das actividades e no decurso dos trabalhos (sempre que se justifique). Estas acções são geralmente ministradas nas frentes de trabalho. Cais do Jardim do Tabaco - Lisboa SOMAGUE SGPS SEGURANÇA 7.2 – Índices de Sinistralidade O ano de 2009 destacou-se pela redução significativa O quadro e gráficos seguintes caracterizam os acidentes do número de acidentes relativamente a 2008, em cerca verificados na Somague, considerando mão-de-obra pró- de 15%. Esta redução é ainda mais significativa se con- pria mais cedência de mão-de-obra. Estes indicadores não siderarmos apenas os acidentes com baixa superior a 3 incluem mão-de-obra de subempreitadas, no entanto, dada dias, onde se verificou uma queda de cerca de 30%. No a sua importância, refere-se que, em Dezembro de 2009, entanto, o ano de 2009 foi fortemente marcado pelo aci- ocorreu um acidente de trabalho mortal de um colaborador dente mortal verificado em Janeiro de 2009 (ver caixa de um subempreiteiro numa obra da Somague. destaque), tendo afectado o índice de gravidade de forma muito significativa, dada a contabilização de 7500 dias perdidos. Retirando o acidente mortal, o índice de gravidade verificado em 2009 seria de 193,70, que representa uma diminuição significativa relativamente a Acidente de Trabalho Mortal Um operário faleceu e outros dois ficaram gravemente feridos em Janeiro de 2009 na sequência de um acidente nos trabalhos em curso no Molhe Principal do Porto Santo. 2008 (568,44). Número de Acidentes 250 200 150 223 71 24 100 50 0 191 95 7 128 0 2008 Acidentes s/ baixa Acidentes c/ baixa <3 dias Acidentes c/ baixa >3 dias Acidentes mortais 88 1 2009 Para 2010 estão previstas realizarem-se, para além de acções de acolhimento e formação obrigatórias em todas as obras, diversas acções específicas de sensibilização e formação ao nível das direcções de obra e outros quadros ligados à Produção, com intervenção de direcção de topo da Somague, destinadas a reforçar os conceitos e práticas de Segurança e Saúde no trabalho. 59 60 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 ACIDENTES ACIDENTES ACIDENTES ACIDENTES TOTAL DIAS s/ BAIXA c/ BAIXA < 3 DIAS c/ BAIXA > 3 DIAS MORTAIS ACIDENTES PERDIDOS 67 2 35 0 104 1.260 Neopul 7 0 4 0 11 24 Engigás 0 0 4 0 4 72 Gestão e Manutenção de Equipamentos 0 0 6 1 7 7.937 Somague Madeira 2 0 5 0 7 292 Somague Ediçor 9 0 14 0 23 650 Somague Angola 10 5 18 0 33 735 Somague Irlanda 0 0 1 0 1 18 Somague Cabo Verde 0 0 1 0 1 8 95 7 88 1 191 10.996 Somague Engenharia TOTAL Grupo Somague Índice de Frequência 60,00 50,00 Média 40,00 30,00 24,80 Bom 23,30 20,00 Muito Bom 12,41 10,00 0,00 0 2007 2008 2009 Índice de Incidência 60,00 48,10 50,00 47,59 40,00 27,54 30,00 20,00 10,00 0,00 2007 2008 2009 Índice de Gravidade 2.000,00 1.421,41 1.500,00 Média Bom 1.000,00 500,00 507,50 568,44 2007 2008 Muito Bom 0,00 0 2009 SOMAGUE SGPS SEGURANÇA 7.3 – Colaboração com a Autoridade para as Condições do Trabalho A Somague colabora com a ACT com o objectivo de 7.3.1 – Participação no Congresso melhorar as condições de trabalho na empresa, através Internacional da ACT do controlo do cumprimento das normas em matéria laboral, da promoção de políticas de prevenção dos ris- A Somague participou no Congresso Internacional da cos profissionais e do cumprimento da legislação relati- ACT, que teve lugar no Centro de Reuniões da FIL, no va à segurança e saúde no trabalho. Parque das Nações, nos dias 16 e 17 de Abril, organizado em conjunto com a Associação Internacional da Ao longo dos anos, esta colaboração tem-se traduzido Inspecção do Trabalho (IALI) e a Organização em diversas iniciativas conjuntas com o objectivo de Internacional do Trabalho (ILO). promover a SST, nomeadamente: O tema – “A Inspecção do Trabalho na direcção da • Visitas às obras da Somague no âmbito da formação de inspectores da ACT; • Visita às obras da Somague de homólogas estrangeiras da ACT; mudança: centrar a missão no desenvolvimento económico e na paz social em tempo de crise” – atraiu representantes de inspecções do trabalho de vários países e organizações internacionais que reflectiram sobre o papel da inspecção • Participação em congressos de SST promovido pela ACT; do trabalho face à desfavorável conjuntura mundial, os • Participação da ACT em acções de formação e con- seus desafios e estratégias de actuação. gressos sobre SST, promovidos pela Somague. 7.3.2 – Regulamento de controlo de alcoolémia e drogas Em 2009, e em exemplo de anos anteriores, a ACT colaborou com a Somague, desta vez na análise da versão preliminar do Regulamento Interno, que abrange a prevenção do consumo de álcool e droga nos locais de trabalho, prevendo-se a sua conclusão para o primeiro semestre de 2010. O objectivo deste regulamento é o de fixar os termos em que se efectuará, nas instalações, nos estaleiros e nas zonas de obras, a prevenção e o controlo de alcoolémica e do consumo de drogas, como forma de assegurar o bem-estar e saúde dos trabalhadores, bem como as condições de segurança. Este é aplicável a todos os funcionários da Somague, subempreiteiros ou trabalhadores independentes que estejam a exercer as suas actividades em instalações, estaleiros ou obras da Somague. Marina da Expo - Parque das Nações 61 62 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 R E L AT Ó R I O S G P S Ambiente • Gestão Ambiental • Recursos Naturais • Qualidade do Ar • Energia e Alterações Climáticas • Recursos Hídricos • Solo • Biodiversidade • Paisagem • Resíduos Tróia Resort Marcos 2009 Elevada percentagem de RCD encaminhados para valorização. Protecção da fauna na obra de ampliação do Canal do Panamá. Apoio na organização da conferência “Eficiência Energética em Edifícios”, promovida pelo BCSD Portugal. Actuação Estratégica Entender a Gestão Ambiental como o conjunto das acções essenciais a implementar para obter a máxima racionalidade no processo de decisão relativo à conservação, defesa, protecção e melhoria do ambiente, no decurso da sua actividade. Objectivos 2010 Participar em iniciativas no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade (2010). Avaliar e potenciar a capacidade de captura de CO2 da Mata da Povoação em São Miguel. 63 64 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 8.1 – Gestão Ambiental Os efeitos das actividades de construção sobre o meio A Política Ambiental da Somague, definida em 2002 e ambiente estão, de um modo geral, associados à extrac- revista em 2008, tem norteado a implementação de prá- ção de matéria-prima, à ocupação do solo, às restrições à ticas rigorosas de minimização de impactes ambientais normal circulação de transeuntes, veículos e animais, à e de monitorização dos consumos de matérias-primas e emissão de ruído, vibrações e de poeiras, à remoção de dos resíduos produzidos. Actualmente, são já várias as vegetação e desmatação, à impermeabilização do terreno, empresas participadas com sistemas de gestão às alterações na drenagem natural e à introdução de ele- ambiental certificados. mentos contrastantes com a paisagem original. Investimento com Protecção Ambiental (2.308.521 €) Técnicos de Ambiente (48,40%) Prestação de Serviços (23,60%) Gestão de Resíduos ((28,00%) Estudo de Biodiversidade (Jacaré) - Panamá SOMAGUE SGPS AMBIENTE 8.2 – Recursos Naturais Em 2009, o consumo de betão pronto representou de pouco expressivo, o consumo de aço apresenta quase 80% do betão consumido, aumentando face ao uma tendência decrescente, tendo sido utilizados ano anterior. O consumo de betão próprio também menos 813 toneladas deste material, relativamente a registou um aumento de cerca de 27% face a 2008, 2008. tendo sido consumidos 62.810 m 3. No que respeita aos consumos directos de materiais, em 2009, o consumo O consumo de papel mantém uma tendência de consumo de cimento diminuiu, embora o de agregados tenha crescente, apesar de se registar um abrandamento aumentado mais de 30% para 1.161.543 m3. Para além significativo face ao verificado entre 2007 e 2008. Consumo de Betão (ton.) 248.752 2009 62.810 169.653 2008 49.285 Betão Pronto Produção Própria 350.000 300.000 250.000 200.000 90.000 150.000 50.000 0 100.000 247.528 2007 Consumo de Matérias-primas (ton.) 66 2009 29.137 116.978 1.659.046 Papel 62 2008 29.950 108.137 Aço 1.217.467 Cimento Agregado 10.000.000 819.153 1.000.000 100.000 153.833 10.000 1.000 100 1 24.445 10 42 2007 65 66 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 8.3 – Qualidade do Ar Condomínio Morro Bento - Angola A degradação da qualidade do ar é uma preocupação da As boas práticas em obra impõem diversas medidas Somague, seja nos edifícios de escritórios, como nas que contribuem para minimizar a ressuspensão de poei- zonas de construção. É nestas últimas onde se verificam ras que contribuem para a degradação da qualidade do os principais problemas devido à natureza dos trabalhos ar, nomeadamente a aspersão hídrica. e à circulação de maquinaria, ao transporte de materiais, e, ainda, ao funcionamento dos principais equipamentos, como centrais betuminosas e de betão. SOMAGUE SGPS AMBIENTE 8.4 – Energia e Alterações Climáticas Consumo de Energia A energia consumida pelas actividades da Somague tem um peso directo nos custos operacionais da Empresa; no entanto, a redução faz parte de uma estratégia de melhoria Conferência “Eficiência Energética em Edifícios” O BCSD Portugal (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável), em parceria com a Ecochoice e com o apoio da Somague, organizou a conferência “Eficiência Energética em Edifícios”, uma iniciativa integrada no ciclo “Implementar a Sustentabilidade”. de desempenho ambiental, reduzindo a contribuição da Empresa para as alterações climáticas. Assim, os esforços despendidos traduzem-se, em 2009, A conferência realizou-se no Edifício Sede da Somague e contou com cerca de 100 participantes e 15 oradores, representando diversas organizações, entre as quais o Ministério da Economia e Inovação, o INETI, a Universidade do Minho, a Universidade Católica, o Instituto Superior Técnico, entre outras. numa diminuição do consumo de combustíveis pela frota automóvel em cerca de 36%, embora, em termos globais, haja ainda muito a fazer pois, de forma geral, as restantes fontes de energia apresentam uma tendência de consumo crescente, apesar de nunca exceder o aumento de 10%, face a 2008. Optimizar o uso de fontes de energia e promover a sua utilização racional nos edifícios, foram os principais temas discutidos. O objectivo principal deste ciclo de conferências foi o de partilhar experiências entre os membros associados do BCSD Portugal de forma a desenvolver competências nas empresas que lhes permitam encarar os desafios da sustentabilidade. Consumo de Energia (2009) Gásoleo (88%) Gasolina (2%) Electricidade (9%) Gás Natural (1%) 67 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Emissões de CO2 Os consumos energéticos traduzem-se num ónus relevante da Empresa sobre o meio ambiente devido à emissão associada de Gases com Efeito de Estufa (GEE), quer de modo directo pelo consumo de combustíveis, quer de modo indirecto pelo consumo de energia eléctrica. Em 2009, verificou-se uma redução significativa nas emissões de fonte directa, nomeadamente relacionada com a frota automóvel. Emissões (ton CO2) 25% 2009 63% 41% 2008 12% 47% Frota automóvel 12% Equipamentos Electricidade Alteração ao PLANO DE GESTÃO FLORESTAL da propriedade “Lomba Grande da Lomba do Loução” Esta propriedade, situada na ilha de S. Miguel, é património da Somague Ediçor e conta com um Plano de Gestão Florestal, implementado desde Agosto de 2005. Estende-se por uma área de cerca de 51 ha, sendo ocupada, em cerca de 68%, por povoamentos de criptoméria (de recém-plantados até 20 anos) e matas a corte ou cortada da mesma espécie. A vegetação natural representa cerca de 9% da área total ocupada pela Mata. Esta propriedade apresenta-se como potencial sumidouro de Gases com Efeito de Estufa, equilibrando o contributo da Empresa para as alterações climáticas. A Somague prevê iniciar, em 2010, um novo projecto de contabilização do balanço entre o CO2 emitido devido ao consumo energético decorrente da sua actividade, e o sumido por captação pela Mata. Este projecto será o primeiro passo da Empresa no combate às alterações climáticas. Fustes - Erectos 30.000 11% 20.000 15.000 10.000 5.000 46% 25.000 43% 2007 0 68 SOMAGUE SGPS AMBIENTE 8.5 – Recursos Hídricos As cargas das actividades da Empresa nos recursos Os efluentes descarregados têm a sua origem nos escri- hídricos relacionam-se com o consumo e com a descar- tórios e nos parques de equipamentos. As águas residuais ga de efluentes. contaminadas são sujeitas a um sistema de tratamento de separação de hidrocarbonetos antes do devido enca- A água consumida pela Somague tem como fontes, o minhamento, sendo as restantes directamente dirigi- furo e a rede pública. Em 2009, verificou-se um aumento das para as redes municipais ou, caso tal não seja na expressão de água consumida a partir do furo, cerca possível, para sistemas de recolha (fossas estanques de 13% face aos 9% registados em 2008, tendo origem na ou ETAR compactas). rede pública de abastecimento cerca de 217.000 m3. Túnel do Marão A construção do Túnel do Marão, com uma extensão total de 5,6 quilómetros, avançava em duas frentes, cerca de 4 metros por dia. Este túnel é peça fundamental na via que irá substituir o actual Itinerário Principal 4 (IP4) onde, na última década, em média, 24 pessoas perderam a vida anualmente. Dada a sua localização e importância esta obra, foi objecto do EIA ainda antes do seu lançamento, de que resultaram medidas minimizadoras definidas no respectivo RECAPE e onde têm particular relevância os aspectos inerentes à avaliação e minimização dos impactes nos recursos hídricos. Túnel do Marão 69 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 8.6 – Solo As actividades da Empresa provocam directamente elevada pressão nos solos, devido às movimentações de terras, seja por escavação ou aterro. As boas práticas relativas à protecção dos solos permitem evitar impactes a nível da erosão e da contaminação dos mesmos. Movimentação de Solos (103 m3) 2.820 2009 1.424 Escavação 1.350 Aterro 8.000 6.000 5.000 4.000 2.000 1.000 0 3.782 3.000 3.483 2007 7.000 1 2.31 2008 Destino dos Solos de Escavação (103 m3) 50% 2009 50% 45% 2008 Reutilizados em obra 55% Reutilizados fora de obra ou vazadouro 100% 90% 80% 70% 60% 50% 45% 40% 20% 10% 30% 55% 2007 0% 70 SOMAGUE SGPS AMBIENTE 8.7 – Biodiversidade As actividades de construção levam a alterações ao nível da ocupação do solo, afectando directamente os habitats presentes na área, quer por fragmentação, por degradação ou mesmo por destruição, com implicações directas na biodiversidade local. ESPAÇO PROTEGIDOS Designação Região Parque Natural do Douro Trás-os-Montes e Internacional Alto Douro, Portugal OBRA Figura de Área Protecção Afectada Parque Natural 85 150 ha Zona de Protecção Especial (ZPE) do Douro Internacional e vale do Trás-os-Montes e rio Águeda (Rede Natura 2000) Alto Douro, Portugal Reserva Ecológica Nacional Trás-os-Montes e Mogadouro Alto Douro, Portugal ZPE 50 789 ha REN S.D. Zona de Protecção Zona de Protecção Especial (ZPE) da Ria de Aveiro Beira Litoral, Portugal Especial (ZPE) 51 152 ha Reserva Ecológica Nacional Beira Litoral, Portugal REN S.D. Reserva Agrícola Nacional RAN 41 155 m2 Reserva Ecológica Nacional REN 146 643 m2 Parque Natural do Douro Trás-os-Montes e Alto Douro, Internacional Portugal Parque Natural 187 798 m2 Sítio Alvão Marão Trás-os-Montes, Portugal Rede Natura 2000 58 788 ha Parque Natural do Alvão Trás-os-Montes, Portugal Parque Natural 7 220 ha S.D. – Sem Dados Reforço de Potência da Bemposta Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro Subestação de Lagoaça Auto-Estrada Amarante/Vila Real (Túnel do Marão) 71 72 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Em 2009, a Somague teve um papel muito importante • Monitorização no âmbito da biodiversidade da zona onde decorre a Acompanhamento contínuo durante toda a obra, onde obra de ampliação do Canal do Panamá. se prestará especial atenção aos locais onde existe a possibilidade de reaparecerem espécies, com o objecti- Ampliação do Canal do Panamá vo de os recolher e relocalizar. O projecto de ampliação do Canal do Panamá requer a • Educação Ambiental escavação e construção em áreas verdes, provocando Formação para os trabalhadores, onde serão dadas a redução do habitat em proporção directa à área inter- informações sobre as espécies que habitam nesses vencionada e, como tal, causando efeitos directos e habitats bem como indicações sobre como actuar em indirectos na fauna e na flora do local. caso de avistar um animal ferido ou preso, e o que fazer até que a equipa de resgate chegue ao local. Assim, e tal como estabelecido no Estudo de Impacte Ambiental do projecto, o GUPC (Grupo Unidos Por el Os trabalhos de desmatação e limpeza das áreas afec- Canal) e tas pelo projecto começaram em finais de Outubro de Relocalização da fauna que possa ser afectada pelos 2009 e, até ao final do ano, foram resgatados animais de trabalhos de desmatação, com objectivo de reduzir ao espécies distintas como preguiças, conejo muleto, máximo os impactes negativos provocados à mesma. O nêque, gatos selvagens, macacos, sapos, crocodilos, Plano inclui as seguintes etapas: jacarés, cobras, jibóias e iguanas. • Estudo dos ecossistemas e da fauna a ser afectada Ano Internacional da Biodiversidade 2010 implementou um Plano de Resgate Confirmação da informação recebida através de observação directa ou de monitorização com câmaras digitais Em consagração do ano internacional remotas, sobre os padrões de distribuição e circulação Biodiversidade em 2010, proclamado na 61ª sessão da de animais, assim como variáveis antrópicas que lhes Assembleia Geral das Nações Unidas, a Somague digam respeito. prevê a sua participação em iniciativas neste âmbito a avaliar pelo Conselho de Sustentabilidade. • Resgate Para a captura dos diferentes mamíferos, são utilizados vários métodos (“fixed-radii”, contagem de pontos e linhas transversais), bem como a captura manual realizada por equipas especiais. Para o resgate de répteis e anfíbios são utilizadas armadilhas ou recorre-se à captura manual com pinças e ganchos. • Relocalização dos habitats das espécies faunísticas Previamente à relocalização das espécies, notifica-se a Autoridade Nacional do Meio Ambiente (ANAM) e a Autoridade do Canal do Panamá. É preparado um relatório onde são incluídas informações detalhadas como a origem, o destino final do animal, bem como o sexo, peso, medida, estado de saúde e idade aproximada. Estudo de Biodiversidade (Preguiça) - Panamá da SOMAGUE SGPS AMBIENTE 8.8 – Paisagem Projecto Etar de Alcântara A actividade da Somague interfere com a qualidade da prevê a criação de uma cobertura para este vasto equi- paisagem através da instalação de estaleiros e outras pamento. Numa relação de escala territorial, esta cober- unidades de apoio à obra, da intrusão visual provocada tura ajardinada destina-se a prolongar as encostas com a edificação de estruturas de cores, dimensões, verdes do vale de Alcântara, ajudando assim a diminuir cores e formatos contrastantes com estética natural da o impacte visual provocado pelas infra-estruturas viárias área. Um dos exemplos significativos sobre o modo da zona. Modelando as pendentes, foram criadas con- como a paisagem é considerada nos trabalhos da dições de habitabilidade e hierarquias entre os espaços. Empresa é o Projecto de Integração Paisagística da Nas vias, rasgou-se a cobertura, ventilando e iluminando, ETAR de Alcântara. mas nunca expondo. As áreas administrativas definem-se por um muro limite, um vidro e alguns volumes soltos, O projecto geral consiste na modernização da ETAR de que albergam funções secundárias, separando as circu- Alcântara, que por motivos de protecção ambiental lações internas dos espaços de trabalho. 73 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 8.9 – Resíduos A gestão de resíduos eficiente é um desafio muito impor- Em 2009, a quantidade de RCD contabilizados triplicou, tante para a Somague, nomeadamente os resíduos de comprovando a aplicação eficaz das directrizes definidas construção e demolição (RCD), de forma a vincular o legalmente em meados de 2008. A taxa de valorização compromisso que, ano após ano, a Somague define dos mesmos mantém-se na ordem dos 80%, tal como com a Sustentabilidade. em 2008. Resíduos Produzidos (ton.) 2009 42 2008 43 343 1.426 94.463 Papel 202 1.602 Resíduos Perigosos 31.524 Resíduos Não Perigosos Para este aumento da produção de RCD pesou significativamente a obra da Linha de Gondomar do Metro do Porto, em que a Somague foi responsável pelo encaminhamento de elevadas quantidades de resíduos que se encontravam depositadas no local intervencionado (ver caixa de destaque). RCD 12.324 100.000 2.506 10.000 100 10 359 1.000 15 2007 1 74 Linha de Gondomar do Metro do Porto No âmbito da empreitada de construção da Linha de Gondomar do Metro do Porto, troço Estádio do Dragão - Venda Nova, foi detectada uma zona, em área afecta à obra, que continha uma elevada quantidade de resíduos que não tinha sido prevista em termos do projecto. Esta acumulação de resíduos resultou de deposições ilegais que durante alguns anos ocorreram naquele local. Os resíduos em causa consistiam essencialmente numa mistura de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), incluindo betão, tijolos, azulejos, plásticos, cartão, madeira, misturas betuminosas, telas asfálticas e telhas de fibrocimento. Neste local encontravam-se ainda depositados terras e pneus. Estes resíduos foram triados pelas seguintes tipologias: mistura de RCD, pneus, telas asfálticas e telhas de fibrocimento, as quais foram encaminhadas para operadores devidamente licenciados. Será de realçar que a remoção destes resíduos condicionou o normal desenvolver dos trabalhos, causando atrasos significativos às movimentações de terras previstas para aquele local. Como dado relevante refere-se que relativamente à mistura de RCD, foram encaminhadas cerca de cem mil toneladas. SOMAGUE SGPS AMBIENTE 8.10 – Ruído A fase de construção de uma obra implica uma exposição da envolvente a um ambiente sonoro não favorável aos seres vivos. A preocupação da Empresa com este factor acentua-se quando as actividades se desenvolvem em centro urbano, sendo as pessoas os principais afectados, e conduz à monitorização do ambiente sonoro, de forma a prever a necessidade de implementação de medidas eficazes de minimização do potencial impacte induzido. Monitorização Ruído No âmbito do acompanhamento ambiental das obras, e de acordo com a legislação em vigor, a generalidade das obras da Somague possui Licenças Especiais de Ruído e é alvo de campanhas de monitorização do ruído ambiental conforme aplicável. A monitorização de ruído efectuada pela Somague tem diversos propósitos, nomeadamente: • Caracterização da situação de referência; • Avaliação do impacte das actividades de construção; • Avaliação da eficácia das medidas mitigadoras implementadas. A Somague possui meios próprios para efectuar este tipo de monitorização, nomeadamente sonómetros, estações meteorológicas e técnicos qualificados ponderando, actualmente, a acreditação deste serviço. Sonómetro 75 76 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 8.11 – Património A salvaguarda dos elementos patrimoniais, arquitectóni- patrimonial e científico devido à sua raridade, crono- cos e arqueológicos é a única forma de estabelecer logia e diversidade. contacto, aprender e evoluir com a História legada pelos nossos antepassados. O Património tem especial rele- Durante estas intervenções foi constituída uma colecção vância na actividade da Somague, não só por narrar a diversa, onde se evidenciam 10 peças de artilharia em evolução da construção ao longo dos séculos, como ferro, 2 armas de fogo, 40 presas de elefante e numero- também porque a actividade da Empresa constitui um sas cerâmicas e vidros, maioritariamente relacionada potencial risco para os elementos patrimoniais eventual- com um naufrágio de finais do século XVII ou XVIII. Esta mente encontrados no decurso das escavações dos tra- colecção encontra-se actualmente nas instalações da balhos de construção. Assim, a Somague garante o Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo acompanhamento arqueológico de todas as obras em Ocidental, Porto da Horta, onde recebeu medidas de que se proceda a revolvimentos de terras, por técnicos conservação preventiva. especializados e autorizados, para que este risco seja evitado. Os materiais localizados na baía da Horta possuem um interesse museológico relevante, constituindo a maior Obra no Faial, Açores colecção arqueológica de um navio desta cronologia conservada em Portugal. A intervenção arqueológica efectuada no âmbito da “Requalificação e Reordenamento da Frente Marítima Neste contexto, numa fase em que o Faial é invariavel- da Cidade da Horta – 1ª Fase Obras Marítimas” resultou mente associado a uma identidade marítima, a valoriza- na constituição de uma colecção arqueológica singular, ção deste património acrescenta um valor incalculável a única à escala nacional, importante dos pontos de vista uma oferta turístico-cultural de qualidade. Achados arquiológicos Prospecção arquiológica sub-aquática SOMAGUE SGPS AMBIENTE 8.12 – Síntese de Desempenho Ambiental O Quadro seguidamente apresentado sintetiza o des- de RCD, de solos de escavação e da emissão de CO2 empenho da Somague relativamente a consumos de resultante do funcionamento equipamentos. materiais e recursos (água, energia e outros materiais) e a cargas sobre o ambiente (produção de resíduos e Este aumento, para além do já referido nas outras secções emissões atmosféricas). deste capítulo, relaciona-se com a natureza das obras em que a Somague esteve envolvida durante o ano de 2009, Como se pode verificar, a Somague registou, em 2009, exigente a nível das actividades de escavação e de demoli- um aumento dos consumos de papel, betão, cimento, ção que, consequentemente, resultaram numa maior utiliza- agregado, gasóleo, gás natural e água e da produção ção dos respectivos equipamentos, repercutindo-se no aumento generalizado do consumo energético. 2007 2008 2009 0,058 0,081 0,082 0,465 0,288 0,391 Cimento (ton) 0,212 0,142 0,147 Agregado (1000 ton) 0,001 0,002 0,002 Consumo de Aço (1000 ton) 0,034 0,039 0,037 Materiais e Recursos Gasóleo (m3) 0,012 0,009 0,010 Gasolina (l) 0,517 0,401 0,246 Gás natural (m3) 0,058 0,056 0,058 0,011 0,010 0,010 0,296 0,235 0,272 0,035 0,024 0,040 CO2 (ton) Frota automóvel 0,017 0,013 0,008 CO2 (ton) Equipamentos 0,017 0,014 0,020 CO2 (ton) Electricidade 0,004 0,004 0,004 Papel (kg) Betão (m3) Electricidade (kW*h) Água da rede de abastecimento (m3) Água no Edifício Sede e Parque de Equipamentos Escavação (100 Cargas Ambientais m 3) (m3) 0,048 0,030 0,035 Resíduos de papel (ton) 0,020 0,057 0,052 Resíduos não perigosos (ton) 0,003 0,002 0,002 RCD totais (ton) 0,017 0,041 0,119 RCD totais (ton) valorização 0,005 0,034 0,095 RCD totais (ton) deposição 0,012 0,007 0,024 Diminuiu o consumo/carga – melhoria do desempenho ambiental Aumento da quantidade de resíduos encaminhada para valorização - melhoria do desempenho ambiental Manteve o consumo/carga – manutenção do desempenho ambiental Aumentou o consumo/carga – diminuição do desempenho ambiental 77 78 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Prolongamento da Linha Vermelha do Metro de Lisboa – Exemplo de Boa Gestão Ambiental • Definição de um horário de trabalho adequado, para minimizar o incómodo da população residente na envolvente da obra, que privilegiou a execução das • Relação com a Comunidade actividades mais ruidosas no período diurno (entre as 8.00h e as 20.00h); A obra decorreu em ambiente urbano, numa zona com uma elevada concentração de comércio e serviços, bem como edifícios habitacionais. Neste sentido, foram estabelecidos diversos canais de comunicação com a população envolvente, no sentido de agilizar respostas face a reclamações derivadas de eventuais danos materiais ou • Realização da limpeza diária do pavimento das zonas de acesso; • Aspersão hídrica durante a movimentação de agregados, de forma a minimizar a emissão de poeiras; • Existência de infra-estruturas para a lavagem dos rodados dos camiões antes da sua saída do estaleiro; incomodidade resultante do decorrer das actividades • Encaminhamento das águas provenientes da lava- construtivas. Assim, sempre que ocorreu uma reclama- gem de rodados e do pavimento para sistemas de ção por parte da população envolvente, procedeu-se à decantação existentes à saída dos estaleiros; realização de vistorias aos imóveis (juntamente com a • Colocação de tabuleiros metálicos sob todos os com- Fiscalização) ou à realização de campanhas de monito- pressores existentes em obra, de forma a conter rização de ruído (consoante as situações) e ao esclare- eventuais derrames decorrentes do abastecimento de cimento de eventuais dúvidas colocadas. combustível ou durante a manutenção; • Armazenamento de óleos, tintas e outras substâncias • Boas Práticas Ambientais perigosas em áreas confinadas para o efeito, de forma a minimizar o risco de ocorrência de derrames; A empreitada de Prolongamento da Linha Vermelha, • Disposição de big bags em vários locais dos estaleiros Alameda/S. Sebastião, foi sujeita a acompanhamento para a recolha de areias provenientes da absorção de ambiental, com o objectivo de minimizar os impactes decorrentes das diversas actividades construtivas. derrames; • Triagem dos resíduos produzidos na origem e enca- Em seguida descrevem-se as principais medidas minhamento dos mesmos para operadores licenciados; implementadas no decorrer de 2009, num período • Realização de campanhas de monitorização de ruído em que a empreitada se encontrava numa fase de acabamentos. e águas residuais; • Colocação de cercaduras em madeira, devidamente sinalizadas, em redor de todas as árvores inseridas na zona afecta à obra, de forma a evitar a afectação por parte de maquinaria. Linha Vermelha - Metro de Lisboa - Estação do Saldanha SOMAGUE SGPS AMBIENTE Linha Vermelha - Metro de Lisboa 79 80 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 SOMAGUE SGPS Envolvimento, Cooperação e Comunidade • Expectativas dos Stakehplders • Comunicação Interna • Comunicação Externa • Investimento na Comunidade • Desenvolvimento Económico e Social Hospital Pediátrico de Coimbra Marcos 2009 Envolvimento em diversas iniciativas do BCSD e da Rede RSOpt relacionadas com projectos de sustentabilidade. Actuação Estratégica Promover o desenvolvimento das comunidades através da participação em obras que resultem numa melhoria da qualidade de vida das populações locais e do seu envolvimento na construção das mesmas. Objectivos 2010 Continuar a envolver os stakeholders nos seus processos de decisão, partilhar os seus conhecimentos com a comunidade empresarial, tecnológica e estudantil e promover a cooperação para o desenvolvimento. Desenvolver uma consulta formal aos Clientes e Colaboradores. Implementar um processo de informação da gestão da Sustentabilidade no site da Somague. 81 82 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 9.1 – Expectativas dos Stakeholders A Somague acredita que o sucesso da Empresa é mais Esta relação implica uma comunicação ágil, transparente do que a superação dos constrangimentos do sector, e bidireccional entre a Somague e as suas Partes sejam estes económicos, técnicos, de planeamento ou Interessadas, por um lado fornecendo informações de gestão. É fundamental manter o seu posicionamento actualizadas e, por outro lado, recebendo o respectivo mais adiante daquilo que os sinais do mercado perspectiva- feedback relativamente à sua actuação. vam. Tal só é verdadeiramente possível através de uma gestão activa das expectativas dos seus stakeholders, Os stakeholders da Somague são acompanhados pela em primeiro lugar é necessário conhecê-los, depois Empresa desde o primeiro contacto como tal, e auscul- saber exactamente as condições do produto/serviço em que, tadas as suas necessidades e expectativas, para que na perspectiva do stakeholder, este deverá ser fornecido e, estas sejam incorporadas no planeamento e concretiza- por último, envolvê-los e mantê-los a par do desenvolvi- ção das acções que possibilitarão o cumprimento dos mento do produto/serviço. compromissos assumidos. Colaboradores Parceiros Entidades Estratégicos Públicas Accionista Somague Fornecedores Clientes Participadas Comunidade SOMAGUE SGPS E N V O LV I M E N T O, C O O P E R A Ç Ã O E C O M U N I DA D E 9.2 – Comunicação Interna A Snet, designação da intranet, é o principal veículo de Organização e da Direcção-Geral de Recursos comunicação interna da Somague. Esta ferramenta per- Humanos, promove a emissão da opinião de todos os mite sistematizar, e divulgar a todos os colaboradores, colaboradores relativamente à estrutura do próprio por- os mais variados temas, desde informação corporativa, tal, ou de outros assuntos de divulgação interna. manuais e formulários técnicos, portfólio de obras, análise diária de imprensa, parcerias disponíveis com enti- A revista “Soma e Segue” é uma publicação trimes- dades externas (bancos, ginásios, infantários, agências tral, com distribuição a todos os colaboradores, bem de viagens, hotéis, entre outros), fóruns de discussão, como a um público externo seleccionado, que divulga a datas de aniversário, estado do trânsito nas principais actividade da empresa. estradas, entre outros. A LAC – Linha de Apoio ao Colaborador é canal de Cada colaborador pode consultar a sua informação comunicação via telefone ou e-mail, destinada a apoiar actualizada, independentemente da sua hierarquia na na resolução concreta de problemas, na clarificação de organização ou da sua localização geográfica, permitin- dúvidas e no debate de questões com que qualquer do que se mantenha a par da actividade da empresa, colaborador, no âmbito da relação laboral, se poderá tanto a nível interno como externo. deparar. Durante o ano de 2009 foram recebidos 42 emails (média de cerca de 5 e-mails por mês). A LAC está A utilização da Snet como forma preferencial de comu- a ser utilizada maioritariamente para comunicação de nicação dentro da Somague é ainda uma medida eficaz alterações de dados pessoais dos colaboradores. de redução significativa no consumo de papel, através dos sistemas de facturação, do programa de encomen- Cada um dos responsáveis da Somague dinamiza das de merchandising, da avaliação de subempreiteiros ainda reuniões específicas por área, com as quais pre- e fornecedores, da divulgação de notas internas ou de tende assegurar a recepção e compreensão da informa- circulares de serviço, da publicação de manuais, todos ção adequada aos diversos níveis da organização. acessíveis on-line. Destacam-se as reuniões mensais de controlo de custos e as reuniões de produção. O Portal do Colaborador, acessível a partir da Snet, permite também a execução de uma série de tarefas, Aproveitando o enquadramento do novo Código do sem necessidade de recurso ao suporte papel, e reúne Trabalho, que prevê a Consulta aos Colaboradores toda a informação pessoal do colaborador associada sobre a sua preparação e aplicação das medidas de directamente à sua relação com a empresa, como a prevenção e protecção da segurança, a Somague pre- marcação de férias, as avaliações de desempenho, os tende, em 2010, estender o âmbito das suas questões a seguros, as acções de formação, entre outros. Este temas como a sustentabilidade, o ambiente, a qualida- espaço, para além de aproximar o Colaborador da de, entre outras que visem a sua participação e consideração nos processos de tomada de decisão. 83 84 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 9.3 – Comunicação Externa A metodologia de contacto permanente da Somague • Livros temáticos: A Somague tem editado livros com os seus stakeholders externos permite, por um temáticos relativos a obras relevantes que levou a lado, avaliar o grau de cumprimento dos compromissos cabo, tentando desta forma manter viva a memória assumidos e, por outro lado, beneficiar do feedback de dessas actividades; todos os que influenciam a actividade da Somague. • Presença em eventos diversos: Congressos, colóquios, seminários, feiras, exposições, onde se apre- As principais ferramentas de comunicação que permitem à empresa dialogar com a sua envolvente são: senta a públicos diversos; • Visitas organizadas a obras: Apresentação do seu trabalho a públicos diversos. • Newsletter “Soma e Segue”: Revista de periodicidade trimestral, onde se divulgam as principais notícias das diversas actividades da empresa. Teve a sua Notícias primeira edição em Maio de 1996 e tem uma tiragem nº41 Março - 2009 média de 3500 exemplares; • Website (www.somague.pt): Sítio da internet que disponibiliza informação detalhada sobre a actividade da empresa, incluindo comunicados, informação financeira (documentos trimestrais, semestrais e anuais de prestação de contas), as áreas de negócio da Empresa, o seu portfolio de obras, a sua organização ou a forma como se integra no Grupo SyV. Em 2010 prevê-se ainda o desenvolvimento de um sistema de informação da gestão da Sustentabilidade no site da Somague; Responsabilidade Social na Somague Engenharia • Atendimento ao Público: Designação de interlocutores para o esclarecimento das populações afectadas pelas obras; • Relações com a imprensa: Garantidas pela Direcção-geral de Marketing e Comunicação, em sin- Cabo Verde investe em infra-estruturas tonia com o Presidente da Somague; • Brochura institucional: Apresentação da Somague Engenharia, suas empresas, negócio e portefólio; • Brochuras de apresentação das empresas participadas: Apresentação das áreas específicas de actividade; • Livro curricular: Apresentação, em versão papel ou CD-ROM, do portefólio da empresa; Newsletter Soma&Segue SOMAGUE SGPS E N V O LV I M E N T O, C O O P E R A Ç Ã O E C O M U N I DA D E 9.4 – Investimento na Comunidade A Somague crê que a partilha do seu conhecimento e Empresa. A ciência e a tecnologia no sector da constru- experiência com a comunidade académico-científica, ção ditam o sucesso do seu negócio e exigem uma corporativa, institucional, não institucional e associativa constante actualização de competências, comutada é um investimento na Sociedade cujo retorno se traduzi- nestas iniciativas. rá na inovação e evolução do sector da construção e, inevitavelmente, na evolução da própria Empresa. Participação na 23ª Edição da FIC - Feira da Indústria, da Construção e Imobiliária que se O número crescente de conferências e seminários técni- realizou na Madeira cos a que a Somague é convidada a participar, ano após ano, são uma forte evidência do retorno desse A 23ª edição da FIC – Feira da Indústria, da Construção investimento onde se tem vindo a desenvolver uma cul- e Imobiliária teve lugar no Madeira Tecnopólo entre 7 e tura de aprendizagem mútua, procura pelo rigor científi- 11 de Outubro. O sector da construção esteve em des- cos e pela competição cooperativa. taque nos 54 expositores participantes, que apresentaram os seus novos serviços, produtos e soluções. O 9.4.1 - Formação e Conhecimento stand da Somague Engenharia Madeira mostrou o resultado de um ano de trabalho e foi eleito o melhor pelo seu A Somague tem participado, com o seu know-how e competências adquiridas, em diversos fóruns temáticos directa ou indirectamente associados à actividade da FIC 2009 - Feira da Indústria, da Construção e Imobiliária - Madeira rigor, originalidade, qualidade, estética e impacte. 85 86 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Participação em seminários da rede RSO.pt Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos • Responsabilidade Social das Organizações: A Somague apoiou o 9º Simpósio de Hidráulica e Novas atitudes, novos modelos de gestão Recursos Hídricos dos Países de língua oficial portuguesa. Fórum de debate de matérias relevantes para o desen- A Somague participou com o seu testemunho no ciclo de volvimento sustentável de regiões diversificadas (tais Workshops organizado pela REDE Nacional RSO.pt com como África, Brasil, Timor e Portugal), como temas fun- o objectivo de apresentar uma visão prática das vanta- damentais a hidráulica e os recursos hídricos. gens da Responsabilidade Social das organizações. Fundação da Universidade Católica Portuguesa Os Workshops decorreram nos meses de Maio e Junho em diversas regiões do país, tendo a Somague partici- As contribuições recebidas pela Universidade Católica pado nos realizados em Leiria e na Madeira. Portuguesa ao abrigo do presente Protocolo serão por ela entregues à Fundação da Universidade Católica Semana da Engenharia - Eweek no Pavilhão do Portuguesa, instituída com o objectivo de criar um fundo conhecimento - Ciência Viva permanente de apoio às suas actividades. Como contrapartida à contribuição da Somague Engenharia, S.A., O Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva recebeu a Universidade Católica Portuguesa realizará 4 (quatro) mais uma edição da Semana da Engenharia – EWeek, seminários por cada ano de vigência do presente acolhendo Protocolo de Apoio, no Auditório Somague, sobre temas cerca de 150 jovens das Escolas Secundárias D. Dinis, Portela e Dr. Azevedo Neves. Entre a definir entre as partes. 11 e 17 de Maio passado, pelo quarto ano consecutivo, a IBM Portugal em parceria com o Pavilhão do Católica TOP+ Conhecimento – Ciência Viva, a BP Portugal, o Montepio, a Siemens e a Somague, deram a conhecer Programa instituído pela Faculdade de Ciências aos jovens as várias potencialidades e saídas profissio- Económicas e Empresarias da Universidade Católica nais ligadas à área das Engenharias. Portuguesa (FCEE Católica), com o apoio de um vasto grupo de grandes empresas e instituições (nomeada- Durante a semana, os jovens puderam participar em mente a SOMAGUE), para premiar os alunos das suas diversas experiências com o objectivo de lhes propor- Licenciaturas em Economia e Gestão que tenham um cionar o contacto com a aplicação prática da ciência, da desempenho académico de nível superior. O CATÓLICA matemática ou da tecnologia, motivando-os a aprofun- TOP+ permite que um bom aluno possa completar toda a dar os seus conhecimentos. sua Licenciatura na FCEE-Católica sem pagar propinas. E-Week - Semana de Engenharia - Lisboa SOMAGUE SGPS E N V O LV I M E N T O, C O O P E R A Ç Ã O E C O M U N I DA D E Fundação Cidade de Lisboa / Colégio Universitário Índice de Sustentabilidade Empresarial Nuno Kruz Abecasis Com o objectivo de validar a metodologia de construção Atribuição de 3 bolsas de estudo a alunos dos PALOP do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) em de- que se encontram a estudar Engenharia em Portugal. senvolvimento pelo IST e pelo BCSD Portugal, foram Estas bolsas visam patrocinar os estudos e a promoção seleccionadas 20 empresas representativas de diver- da integração social dos estudantes e a sua formação sos sectores de actividade, entre as quais a Somague, cultural. às quais foi efectuado um teste piloto a fim de validar a aplicabilidade e adequação do ISE às características do FUNDEC universo das empresas associadas do BCSD Portugal. A Somague é membro da Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil – FUNDEC, que tem como finalidade a valorização das pessoas que se dedicam à engenharia civil e arquitectura portuguesas, promovendo, para tal, acções de formação profissional e cursos, estudos e serviços, visando o diagnóstico das necessidades, a inovação e a melhoria de processos, o 9ª Conferência Anual do BCSD Portugal A Somague patrocinou a 9ª conferência Anual do BCSD sobre a temática “Alterações Climáticas - Hoje e Amanhã", em linha com o tema principal do encontro internacional de Copenhaga. Participaram na conferência diversos especialistas internacionais e nacionais nas áreas temáticas inerentes às alterações climáticas, sendo Daniel Esty, professor de Política e Direito Ambiental e Director do Center of Business and Environmental na Universidade de Yale, o keynote speaker da conferência. acompanhamento e a avaliação das actividades mais relevantes para o progresso da engenharia civil e da arquitectura portuguesas no quadro da União Europeia e dos mercados internacionalizados que devem servir. Esta realizou-se no dia 17 de Junho no Centro Cultural de Belém e contou ainda com a presença de Björn Stigson, Presidente do WBCSD como moderador de um painel constituído por representantes de empresas globais e nacionais. Participação em Iniciativas do BCSD • Participação no Programa Young Managers Team • Construção Sustentável 2009 Em 2009 foi retomado o projecto Construção Em 2009, a Somague, como membro do Conselho Sustentável do BCSD. Este projecto tem como objectivo Empresarial para o Desenvolvimento Empresarial (BCSD identificar as questões associadas à resposta do Sector Portugal), voltou a nomear uma colaboradora para partici- da Construção aos desafios do Desenvolvimento par no Projecto YMT – Young Managers Team. Sustentável, e apresentar soluções para a resolução ou minimização dos principais dilemas identificados, atra- Nesta edição, YMT 2009, foi lançado o desafio de criar vés de exemplos de práticas de sucesso. o Plano de Actividades para 2010 do BCSD Portugal nas 4 áreas de focalização: Desenvolvimento; Energia e • Simbioses Industriais Clima; Ecossistemas e Papel das Empresas. Este Projecto do BCSD que visa assegurar a eficiência Ao longo do ano realizaram-se 4 workshops tendo a dos recursos materiais e económicos através da promo- colaboradora da Somague integrado a equipa ção de sinergias entre fluxos de materiais ou de energia “Sardinhas”, que desenvolveu seu trabalho na área do em indústrias de diferentes sectores. Desenvolvimento com o principal objectivo de promover o BCSD como entidade-chave de aproximação entre as Durante o ano de 2009 e no âmbito deste projecto, a Somague participou na resposta ao apelo à Demonstração de Interesse na Gestão do Mercado Organizado de Resíduos, lançado pelo Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, através da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). empresas e a sociedade. 87 88 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Recolha de Sangue na Sede da Somague Os colaboradores da Somague foram convidados a participar numa acção de colheita de sangue pela unidade móvel do Centro Regional de Sangue de Lisboa que, em Fevereiro de 2009, se dirigiu à sede da Somague. O convite à generosidade foi aceite por muitos colaboradores que responderam solidariamente. Doação de Cheque-Obra da Somague para a recuperação da Igreja Sé de Lisboa A SOMAGUE doou o mais recente Cheque-Obra para a recuperação da Sé de Lisboa. Acção de recolha de sangue - Sede Somague - Sintra 9.4.2 - Solidariedade Social Apesar do actual enquadramento económico e financeiro do país, que se reflecte de modo directo na estratégia de contenção da Empresa, a Somague não pode deixar de prestar o seu apoio àquelas entidades, individuais ou colectivas, que sentem esta dificuldade na satisfação das mais básicas necessidades humanas. Esta contribuição, no âmbito do Programa de Recuperação do Património Classificado, ascende a 360 mil euros e iniciar-se-á pela consolidação e restauro da Torre Norte deste monumento nacional. No âmbito desta parceria voluntária e de natureza mecenática, que conta com 18 empresas aderentes, foram doados nove cheques-obra que disponibilizam mais de dois milhões de euros para a recuperação das fachadas do Palácio Nacional de Queluz, do passadiço da Torre de Belém, das fachadas do Museu Nacional de Arte Antiga e as muralhas do Castelo de Evoramonte. Este Programa prevê que por cada obra pública adjudicada com valor igual ou superior a €2.500.000,00, a empresa obriga-se a prestar, em obra, um valor equivalente a 1% do preço total dessa empreitada, num projecto de recuperação de património classificado. A Somague orgulha-se de pertencer ao conjunto de Empresas responsáveis pelas obras de salvaguarda, conservação, reconstrução e restauro do património cultural imóvel classificado, e por contribuir para a transmissão do usufruto deste legado ancestral para as gerações actuais e futuras. Para além das causas sociais, a Somague solidariza-se ainda com as iniciativas culturais que muitas vezes, por Entrega de roupas ao Centro Paroquial da Nazaré falta de meios, não conseguem desenvolver a sua acti- na Madeira vidade privando a comunidade de iniciativas e eventos que beneficiam o seu bem-estar intelectual. Dando continuidade à cultura de cooperação praticada pela Somague, foi lançado o repto para que os colabo- Recolha de Medula Óssea na Sede da Somague radores reunissem roupas usadas em bom estado para ajudar aqueles que têm falta dela. A adesão a esta ini- A sede da Somague foi palco de uma recolha de dadores ciativa foi grande tendo-se conseguido uma quantidade de medula óssea dirigida por uma brigada do CEDACE, o importante de roupas para auxiliar os mais necessitados Centro de Histocompatibilidade do Sul, que opera o registo que poderão, para este fim, recorrer ao Centro Paro- nacional de dadores de medula óssea. A adesão pelos quial da Nazaré, na Madeira. colaboradores da Somague foi elevada; os colaboradores passaram, assim, a pertencer à base nacional associada, por sua vez, a uma base internacional de dadores. SOMAGUE SGPS E N V O LV I M E N T O, C O O P E R A Ç Ã O E C O M U N I DA D E Donativos à UNICEF e ao Projecto Diálogo Social e Apoios Culturais Igualdade nas Empresas A Somague é Fundadora da Fundação Casa da Música O contributo da Somague à UNICEF foi realizado através e com este estatuto pretende contribuir activamente da compra de cartões de Natal, que ajudará nas acções para a difusão da actividade artística desta Fundação, de defesa dos direitos das crianças, promovidas por que tem por finalidade a promoção, fomento, difusão e esta instituição. prossecução de actividades culturais e formativas no domínio da actividade musical. A Somague faz parte de uma short list de nove empresas que foi alvo de um case study que visa reforçar os A Fundação de Serralves é uma instituição cultural de mecanismos de reconhecimento, divulgação e acom- âmbito europeu ao serviço da comunidade nacional, panhamento de boas práticas empresariais em matéria que tem como missão sensibilizar o público para a arte de igualdade e não discriminação entre mulheres e contemporânea e o ambiente, através do Museu de Arte homens. Contemporânea como centro pluridisciplinar, do Parque como património natural vocacionado para a educação Doação de computadores à HELPO, ONG para o e animação ambientais e do Auditório como centro de Desenvolvimento que actua em Moçambique e São reflexão e debate sobre a sociedade contemporânea. Tomé e Príncipe Como Fundador da Fundação de Serralves, a Somague participa num projecto de objectivos ambiciosos, de A HELPO é uma Organização Não Governamental acção reconhecida nacional e internacionalmente e (ONG) para o Desenvolvimento que actua na área do identifica-se ainda com os seus valores positivos no desenvolvimento humano, económico e social, levando domínio das artes e da paisagem, cujas iniciativas têm a cabo programas de apoio continuados, como o apa- um forte impacto na comunidade. drinhamento de crianças e comunidades à distância, projectos de assistência, ajuda humanitária, desenvolvi- The European Strategy Forum encoraja o debate sobre mento comunitário, e educação para o desenvolvimento questões estratégicas que afectam a União Europeia e e desenvolvimento humano. os Estados Membro. Este Fórum concretiza-se em conferências, grupos de estudo, briefings, publicações e A Somague doou computadores à HELPO, contribuindo reuniões/encontros, nos quais a Somague participa acti- para a continuidade, alargamento e melhoria da sua vamente. acção e para o aumento da eficácia do trabalho desenvolvido em Portugal e Moçambique, segundo palavras A Somague apoia também o Fórum Portugal Global, da própria ONG. uma associação de empresas portuguesas que desejam promover a participação portuguesa na Comissão Trilateral, assegurando a representação dos interesses nacionais. Casa da Música - Porto 89 90 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Para além disso, a Somague apadrinha ainda as O Projecto Rede de Mediadores conta com uma seguintes iniciativas: equipa de 65 mediadores em actuação em 88 escolas de 10 concelhos - Cobertura de cerca de 10% do • Teatro Micaelense Centro Cultural e de Congressos, S.A.; total nacional de escolas com 3ºciclo. Entre • Coliseu Micaelense, S.I.I, S.A.; 2007/2008 e 2008/2009 verificou-se uma melhoria do • Associação Cultural Angrajazz; sucesso escolar dos alunos acompanhados em • Sanjoaninas (Câmara Municipal de Angra do Heroísmo); cerca de 14%, a taxa de alunos em condições de • Associação dos Amigos do Museu Carlos Machado aprovação subiu 17,8%, marcando também um • Cooperativa Praia Cultural (Câmara Municipal da ganho de produtividade de 112%. Praia da Vitória); • AMF - Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro. O Projecto Rede de Mediadores foi seleccionado como Case-study internacional na área da educação, pela Clinton Global Iniciative (CGI), Setembro 2009. EPIS O Projecto Boas Práticas nas Escolas, com o objecA Associação de Empresários pela Inclusão Social foi tivo de sistematizar boas práticas de gestão escolar, foi criada em 2006, para responder ao compromisso cívico o motor da publicação do manual “Escolas de Futuro” para a inclusão social, no sentido de se romper com o que contém 130 boas práticas sobre a organização e conformismo e o comodismo na procura da solução processos de gestão estratégica, a gestão da activida- para o problema, por um grupo de dez empresários e de pedagógica e a gestão de áreas e actividades de gestores portugueses. suporte, pela EPIS em parceria com a Porto Editora. Este projecto foi implementado em 96 Agrupamentos – No primeiro ano completo de actividade, a EPIS estabele- escolas secundárias e profissionais de 51 concelhos e ceu como objectivo central da sua estratégia de lança- envolveu 30 colaboradores das Direcções Regionais de mento o combate ao insucesso e ao abandono escolares, Educação. através da prevenção e remediação de factores de risco e da promoção de factores de protecção dos alunos e A EPIS está presente em 18,8% dos concelhos do con- famílias, e através da indução de factores externos de tinente, em 184 escolas. sucesso nas organizações escolares. Teatro Micalense - Centro Cultural e de Congressos - S. Miguel - Açores SOMAGUE SGPS E N V O LV I M E N T O, C O O P E R A Ç Ã O E C O M U N I DA D E 9.5 – Desenvolvimento Económico e Social O contributo da Somague para o desenvolvimento Centro de acolhimento para crianças e jovens do social não se esgota nos apoios financeiros concedidos Huambo periodicamente, destinados a causas humanitárias e a iniciativas culturais. O Ministério da Assistência e Reinserção Social de Angola entregou à Somague a construção de um centro de acol- O contributo da Empresa para o Desenvolvimento himento, educação, ensino e inserção social de crianças e Sustentável é igualmente visível nas obras destinadas a pro- adolescentes, em Cambiote na Província do Huambo. mover as condições e a qualidade de vida das comunidades locais, que passarão a usufruir de equipamentos colec- A obra contempla a construção de vários blocos de edi- tivos robustos, sólidos e integrados com o máximo de con- fícios destinados a acomodar os escritórios da adminis- forto e satisfação, durante um longo período de tempo. tração, biblioteca, salas de estudo, salas de aula, oficinas, dormitório, refeitório, ginásio, igreja, alojamento Reabilitação da Escola Mutu Ya Kevela em Angola para o director, posto de transformação e portaria. A Somague foi seleccionada para levar a cabo a reabilita- São ainda da responsabilidade da Somague todos os tra- ção da Escola Mutu Ya Kevela, ex Liceu Salvador Correia, balhos de acabamentos, instalações eléctricas, redes de em Luanda. Com quase um século de história, a escola é águas e saneamento, AVAC e arranjos exteriores. A sua uma referência, não só para Angola como também para conclusão está prevista para o final de Março de 2010. Portugal, já que por aqui passaram muitas gerações de portugueses e angolanos sendo de destacar pela sua importância alguns quadros e dirigentes, como os presidentes Agostinho Neto ou José Eduardo dos Santos. O contrato para a primeira fase da obra, orçada em 17 milhões de USD, já foi assinado e encontra-se em preparação o acordo para a segunda fase, que prevê um investimento do Estado Angolano estimado em mais 10 milhões de USD. Centro de acolhimento de crianças e jovens, Huambo - Angola 91 92 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Barra do Douro mais segura a partir de agora O consórcio construtor liderado pela Somague entregou a obra de melhoria da acessibilidade e das condições de segurança na Barra do Douro. Uma grande obra de engenharia que atesta inequivocamente a capacidade e o know-how nacionais na área das obras portuárias e marítimas. As obras de melhoria dos Molhes iniciaram-se em 2004, tendo como objectivo a estabilização das margens do rio Douro, nomeadamente do Cabedelo, e das zonas ribeirinhas junto à Foz, assim como melhorar as condições de navegabilidade e de segurança, em qualquer estado de maré, e preservar os valores ambientais, paisagísticos e estéticos. Somague ajuda a construir o desenvolvimento na Madeira Em cerca de 20 anos, a Madeira tornou-se uma das regiões mais desenvolvidas do país, investindo fortemente nas obras infra-estruturantes. As mais recentes contam com a participação da Somague, que se orgulha de contribuir para a qualidade de vida e o bem-estar dos madeirenses. A execução da Avenida do Amparo veio trazer maior fluidez Molhes da Barra do Douro ao tráfego proveniente da estrada Monumental, com ligação directa à Cota 200 e à saída Oeste do Funchal Somague no novo Hospital da Ilha Terceira pelo nó do Esmeraldo. O Governo Regional do Açores adjudicou a gestão do novo Hospital da Ilha Terceira ao agrupamento Haçor, do qual a Somague faz parte. Em regime de parceria público-privada, o consórcio vai desenvolver todas as actividades que respeitem a concepção, projecto, construção, financiamento, conservação, manutenção e exploração do novo edifício hospitalar, que ficará localizado a norte da cidade de Angra do Heroísmo. O projecto de execução da ciclovia e separador central da Estrada Monumental, localizado na zona Oeste da Cidade do Funchal, junto ao Fórum Madeira, pretende estimular a utilização de transportes públicos, para os quais foi criada uma via dedicada, ou outros modos suaves de transporte como a bicicleta, para a qual foi construída uma ciclovia. Para os passeios pedonais foram disponibilizadas áreas maiores e mais aprazíveis que convidam à mobilidade. A empreitada de acesso oeste a Santo Amaro consistiu na execução de um arruamento de ligação entre a Via Rápida (nó das Quebradas) e a zona de Santo Amaro, Para esta nova unidade hospitalar prevê-se uma capacidade para 236 camas, em quartos duplos e simples com casa de banho privativa, 46 gabinetes de consulta, 6 salas de cirurgia e um centro tecnológico avançado. As novas instalações ficam preparadas, também, para acolher medicina hiperbárica, medicina nuclear, radioterapia e citogenética. O novo hospital terá todas as valências e irá servir a região ocidental do Arquipélago. O projecto, no valor de 60 M €, deverá estar concluído no prazo de 22 meses, com entrada em funcionamento prevista para 2011. A concessão será por um período de 30 anos. na Freguesia de S. Martinho. O alargamento da Travessa da Ribeira dos Alecrins, com cerca de 200 m, permitiu a criação de um perfil transversal com uma faixa de rodagem de sentido único com 5m de largura, dois passeios laterais com largura mínima de 1,2 m e a criação de um parque de estacionamento em espinha numa extensão de 70 m. Foi também construído um aqueduto fechado em toda a extensão do arruamento, para canalização da ribeira existente. Novo Hospital da Ilha Terceira - Açores SOMAGUE SGPS E N V O LV I M E N T O, C O O P E R A Ç Ã O E C O M U N I DA D E Em 2009 foi inaugurado o projecto de duas variantes para desvio do trânsito dos centros populacionais, dado que a “Reabilitação e Alargamento da estrada entre a Praia e S. Domingos”, manteve, entre outras características, o atravessamento das povoações de Ribeirão Chiqueiro e São Domingos. A Variante de São Domingos tem o seu início no Km 13 da estrada existente e termina a norte desta localidade, apresentando um desenvolvimento total de 2.194 m. A estrada apresenta no seu traçado um interessante conjunto de obras de estabilização através de muros ancorados e uma ponte com tabuleiro de aproximadamente 50 ml. A Variante de Ribeirão Chiqueiro tem o seu início no Km 8 e o término no Km 10 da actual estrada, apresentando um desenvolvimento total de 2.118 m. A estrada intercepta uma via que liga Ribeirão Chiqueiro a Fontes Almeida. Variantes à estrada Praia - S. Domingos em Cabo Verde A Somague está presente em Cabo Verde há 18 anos através da sua participada CVC, a maior empresa de construção de direito Cabo-Verdiano. Desta longa cooperação nasceu mais uma obra essencial ao desenvolvimento e progresso deste país africano - Variantes à estrada Praia - S. Domingos. Variantes à estrada Praia - S. Domingos - Cabo Verde 93 94 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 SOMAGUE SGPS Anexos • Glossário e Acrónimos • Critérios de Cálculo de Indicadores • Quadro de Correspondência GRI • Auscultação de Stakeholders Acuinova - Mira 95 96 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Glossário e Acrónimos • Acidente de trabalho: o sinistro, entendido como • Aquecimento global: o termo aquecimento global é acontecimento súbito e imprevisto, sofrido pelo traba- hoje utilizado para referir o incremento da temperatura lhador que se verifique no local e no tempo de trabalho. na superfície da Terra que resulta do aumento das emissões dos gases de efeito de estufa (GEE). • ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal. Segundo o Painel Intergovernamental para as • ADFER – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Do Transporte Ferroviário. Alterações Climáticas (IPCC), patrocinado pela ONU, a manter-se o cenário de aumento de GEE, prevê-se que a temperatura possa atingir no ano de 2100 valo- • AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas. res cerca de 1,5 a 6ºC acima dos actuais, representando uma ameaça sem precedentes para o ambiente, agricultura, produção florestal, recursos hídricos, saúde • Agregado: material granular aglutinado em betões, argamassas e macadames. pública, risco de desastres naturais e submersão de áreas costeiras (ver efeito de estufa e gases de efeito de estufa). • AICOPA – Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas dos Açores. • ASSICOM – Associação dos Industriais de Construção do Arquipélago da Madeira. • AIP - Associação Industrial Portuguesa. • Avaliação de impacte ambiental (AIA): instrumento • Alterações climáticas: conjunto de alterações cli- de carácter preventivo da política do ambiente, sus- máticas provocadas por emissões de gases de efeito tentado na realização de estudos e consultas com de estufa (GEE). efectiva participação pública e análise de possíveis alternativas, que tem por objecto a recolha de infor- • ANEOP – Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas. mação, identificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projectos, bem como a identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou • ANETIE – Associação Nacional das Empresas das Tecnologias de Informação e Electrónica. compensem esses efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projectos e respectiva pós-avaliação. • APCER – Associação Portuguesa de Certificação. • Aveiro Domus – Associação para o Desenvolvimento • APNCF – Associação Portuguesa para a Normalização e da Casa do Futuro. Certificação Ferroviária. • BEI – Banco Europeu de Investimentos. • APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade. SOMAGUE SGPS A N E XO S • BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável. relativas às formas de governação, das instituições e dos sistemas legislativos (flexibilidade, transparência, democracia) – nos seus diversos níveis -, e para o • Biodiversidade: também designada de diversidade quadro da participação dos grupos de interesse (sin- biológica, contempla a variabilidade genética dentro dicatos e associações empresariais) e da sociedade de cada espécie e a diversidade total de espécies e civil (Organizações Não Governamentais ONG), con- de grupos funcionais, como habitats, ecossistemas e siderados como parceiros essenciais na promoção biomassa. dos objectivos do Desenvolvimento Sustentável. O conceito de biodiversidade é hoje em dia amplamente • Dióxido de carbono equivalente (CO2eq): medida utilizado pela sociedade em geral, existindo o reco- utilizada para comparar as emissões de vários gases nhecimento generalizado de que a sua preservação é de efeito estufa baseado no potencial de aquecimento essencial para a humanidade, uma vez que desem- global de cada um. penha um papel fundamental no funcionamento e equilíbrio dos ecossistemas e é fonte de alimentos, • Eco-eficiência: numa dada actividade, a eco-eficiência medicamentos e outros produtos necessários à nossa trata-se da obtenção de uma melhor produção e sobrevivência. resultados, com o consumo de menos recursos e resíduos, de forma a reduzir o impacte ambiental • Bsmart: aplicação informática de gestão de documentação, informação e arquivo. dessa actividade, assim como o consumo de recursos naturais. • COTEC – Associação Empresarial para a Inovação. • Efeito de estufa: processo natural que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície • Desenvolvimento sustentável: o desenvolvimento terrestre é absorvida por determinados gases presentes sustentável foi colocado na agenda política mundial na atmosfera, aumentando a temperatura do planeta. pela Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Se não existisse efeito de estufa, a temperatura à super- e Desenvolvimento (CNUAD), realizada no Rio de fície da Terra seria em média cerca de 34ºC mais fria do Janeiro em 1992, também designada por Cimeira da que é hoje, inviabilizando a vida como a conhecemos. Terra. Nessa ocasião foi reafirmado este conceito, lançado em 1987 pelo relatório Brundtland "O Nosso No entanto, a poluição dos últimos duzentos anos Futuro Comum" - elaborado sob a égide das Nações tornou a camada de gases de efeito de estufa (GEE) Unidas na Comissão Mundial para o Ambiente e existentes na atmosfera mais espessa, nomeadamen- Desenvolvimento - definido como "o desenvolvimento te devido às emissões de dióxido de carbono (CO2), que satisfaz as necessidades presentes sem com- metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e CFC, provocando prometer a capacidade de as gerações futuras satis- um aumento preocupante do efeito de estufa e, con- fazerem as suas próprias necessidades". A implemen- sequentemente, da temperatura terrestre. (Ver aqueci- tação do Desenvolvimento Sustentável assentava mento global e gases de efeito de estufa). inicialmente em duas dimensões fundamentais: o desenvolvimento económico e a protecção do • Eficiência energética: razão entre a energia útil/utili- ambiente. Após a Cimeira Social de Copenhaga, zada e a energia consumida ou recebida, indicando a realizada em 1995, foi integrada a vertente social qualidade de um processo a nível energético. como terceiro pilar do conceito de Desenvolvimento Sustentável. Assim, embora actualmente o Desenvolvimento Sustentável mantenha o mesmo • ELO – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico. desígnio global, a sua implementação é realizada com base em três dimensões essenciais: o desenvolvimento económico, a coesão social e a protecção do • Emissões directas: emissões que ocorrem em fontes que são propriedade da empresa. ambiente. Às três dimensões do Desenvolvimento Sustentável deve acrescentar-se, ainda, a vertente • Emissões indirectas: emissões associadas à pro- institucional, que chama a atenção para as questões dução de electricidade adquirida a terceiros e consumida em equipamentos/instalações da empresa. 97 98 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 • Energias renováveis: energia obtida de origens • Impacte Ambiental: conjunto das alterações favo- consideradas essencialmente inesgotáveis, contraria- ráveis e desfavoráveis produzidas em parâmetros mente aos combustíveis fósseis. Inclui a hidroeléctrica ambientais e sociais, num determinado período de convencional, biocombustíveis, biogás, biomassa, tempo e numa determinada área (situação de referência), geotérmica, eólica, fotovoltaica e térmica solar. resultantes da realização de um projecto, comparadas com a situação que ocorreria, nesse período de tempo • Estudo de impacte ambiental (EIA): documento e nessa área, se esse projecto não viesse a ter lugar. que serve de base à primeira fase do processo de AIA nos casos de projectos avaliados em fase de estudo • Impacte directo: impacte resultante de acções do prévio ou à fase única do processo de AIA nos casos projecto, através de uma relação causa efeito simples de projectos avaliados em fase de projecto de execução. (ex: emissões directas). O EIA contém uma descrição sumária do projecto, a identificação e avaliação dos impactes prováveis, • Impacte indirecto: impacte resultante de efeitos do positivos e negativos, que a realização do projecto projecto e não directamente resultante de acções do poderá ter no ambiente, a evolução previsível da projecto, podendo regra geral estabelecer-se uma situação de referência sem a realização do projecto, cadeia de causas-efeitos iniciada num impacte directo as medidas de gestão ambiental destinadas a evitar, (ex: emissões indirectas). minimizar ou compensar os impactes negativos esperados e um resumo não técnico destas informações. • Gases de efeito de estufa (GEE): gases existentes • IPCG – Instituto Português de Corporate Governance. • IPQ – Instituto Português de Qualidade. na atmosfera terrestre que absorvem e reemitem radiação infra-vermelha. • IST – Instituto Superior Técnico. São resultado de processos naturais e da acção • ITG – Instituto Tecnológico do Gás. humana. Para além do vapor de água e do dióxido de carbono (CO2), inclui o metano (CH4), o óxido nitroso • LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. (N2O) e os compostos halogenados, como os hidrofluorcarbonos (HCFC), os perfluor-carbonos (PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). • Medida de compensação: acção destinada a compensar impactes negativos não minimizáveis. • Global Compact: o Pacto Global das Nações Unidas • Medida de minimização: acção destinada a diminuir que resulta de uma iniciativa de cidadania empresarial ou anular os efeitos negativos sobre o ambiente resul- lançada pelo Secretário-geral Kofi Annan e anunciado tante da implementação do projecto e sua explora- a 31 de Janeiro de 1999 no Fórum Económico Mundial. ção. O cumprimento de requisitos legais não se afigura como elegível enquanto medida de minimização, • Global Reporting Initiative (GRI): instituição global constituindo-se como medidas de minimização as e independente que desenvolve uma estrutura mundial estratégias definidas para alcançar esses objectivos de directrizes de relato, permitindo às empresas pre- legalmente regulamentados. parar relatórios sobre o seu desempenho económico, ambiental e social. • Norma NP EN ISO 14001:2004: norma portuguesa da “International Organization for Stan-dardization” • Horário comprimido: consiste na distribuição do número de horas de trabalho semanal ao longo de um que especifica requisitos para um sistema de gestão do ambiente de uma organização. menor número de dias da semana. No caso da Somague, este horário possibilita que os colaborado- • Norma NP EN ISO 9001:2008: norma portuguesa res estejam dispensados a partir das 15 horas de da “International Organization for Standardization” sexta-feira. que especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade de uma organização. SOMAGUE SGPS A N E XO S • Norma OHSAS 18001:2007: norma internacional • QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional publicada pelo BSI (British Standard Institution) que que constitui o enquadramento para a aplicação da identifica especificações para sistemas de gestão da política comunitária de coesão económica e social em segurança e saúde no trabalho de uma organização. Portugal no período 2007-2013. • ONG: organização não governamental sem fins lucrativos. • Resíduos: todos os materiais não desejados, considerados já sem valor de comercialização ou inúteis, que são rejeitados e despejados no ambiente. • Partes interessadas ou stakeholders: pessoa singular ou colectiva, conjunto de pessoas, ou grupos de pessoas, titulares de um direito subjectivo ou de um • SAP: sistemas, aplicações e produtos para processamentos de dados. interesse passível de ser afectado pela actividade de uma organização. • SGA: o Sistema de Gestão Ambiental é o conjunto de directrizes adoptadas para a implementação de uma • Política de ambiente: declaração de uma organização, política ambiental numa determinada empresa ou uni- ao seu mais alto nível, relativa às suas intenções e aos dade produtiva que especifica competências, com- seus princípios relacionados com o seu desempenho portamentos, procedimentos e exigências a fim de ambiental geral, que proporciona um enquadramento avaliar e controlar os impactos ambientais de suas para a actuação e para a definição dos seus objecti- actividades. vos e metas ambientais. • SIFIDE: sistema de incentivos fiscais em investigação • Política de segurança: declaração de uma orga- e desenvolvimento empresarial. nização, ao seu mais alto nível, relativa às suas intenções e aos seus princípios relacionados com o seu • SIGAQS: sistema integrado de gestão do ambiente, desempenho em termos de higiene, segurança e qualidade e segurança, que inclui os processos, os saúde no trabalho. procedimentos, os recursos para o desenvolvimento e implementação dos sistemas de gestão da qualidade, • Poluente atmosférico: substância introduzida, segurança e ambiente. directa ou indirectamente, pelo homem no ar ambiente, que exerce uma acção nociva sobre a • SNET: intranet da Somague. saúde humana e/ou o ambiente. • SOPHIA: aplicação informática de apoio à gestão • PRIME: Programa de Incentivos à Modernização da (business intelligence). Economia. • VER – Valores, Ética e Responsabilidade. • Processo de Avaliação de Impacte Ambiental (processo AIA): Procedimento ou conjunto de procedimentos administrativos prévios à execução dos projectos, vertidos na legislação em vigor sobre esta matéria. • Protocolo de Quioto: documento adoptado por todas as partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre alterações climáticas, na Conferência de Quioto, no Japão, em Dezembro de 1997. Estabelece metas de redução diferenciadas de emissões de um conjunto de gases de efeito de estufa para o período 2008-2012. 99 100 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Critérios de Cálculo de Indicadores SOCIAIS Prazo de pagamento a fornecedores Cálculo baseado na diferença de dias entre a data efectiva de pagamento e a data de emissão da factura registados em base de dados. Taxa de rotatividade A taxa de rotatividade foi calculada com base no número médio de colaboradores que entraram e que saíram da empresa sobre o número total de colaboradores no final do ano. Taxa de absentismo A taxa de absentismo foi calculada com base nas horas perdidas sobre as horas trabalháveis. Índice de gravidade Dias perdidos x 1.000.000 / horas trabalháveis Índice de frequência Número de acidentes x 1.000.000 / número de acidentes Índice de incidência Número de acidentes x 1.000 / efectivo médio Número de acidentes Correspondem aos acidentes que foram participados ao seguro. Relação salário base homem/mulher Média ponderada do vencimento base ilíquido anual dos colaboradores do género masculino sobre a média ponderada do vencimento base ilíquido anual dos colaboradores do género feminino. Colaboradores abrangidos por sistemas certificados Cálculo baseado no número de colaboradores pertencentes a empresas com sistemas de gestão certificados sobre número total de colaboradores. Colaboradores abrangidos por avaliação de desempenho Cálculo baseado no número de colaboradores que recebem avaliação de desempenho sobre o número de colaboradores admitidos até 31 de Maio de 2008. Taxa de subcontratação local Cálculo baseado no volume de aquisições a fornecedores locais sobre o volume de negócios. SOMAGUE SGPS A N E XO S AMBIENTAIS Consumos de materiais de construção O cimento e os agregados podem ser consumidos directa ou indirectamente, nomeadamente através do consumo do betão, dado que a 1 m3 de betão corresponde aproximadamente 300kg de cimento e 2.000kg de agregados. Desta forma, foram tidas em conta estas duas fontes de consumo dos materiais de construção. Na relação entre os consumos de materiais de construção e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). Consumos de água Os consumos de água foram agregados de acordo com as facturas emitidas pelos fornecedores de água. Relativamente à água consumida no edifício sede e no parque de equipamentos em Pegões, proveniente dos furos, a contabilização é efectuada através de contadores. Trata-se de um registo interno, cuja leitura é feita mensalmente. Na relação entre os consumos de água e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). Consumos de electricidade Os consumos de electricidade foram agregados de acordo com as facturas emitidas pelos fornecedores de energia. Os consumos de Dezembro, e outros para os quais não foi obtida a factura do fornecedor, foram estimados de acordo com a média de consumos durante o ano. O factor utilizado para a conversão de kW/h para GJ foi de 0,0036 (fonte: GRI). Na relação entre os consumos de electricidade e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). Consumos de papel Os consumos de papel são agregados através dos serviços de aprovisionamento (SOPHIA) e da empresa gestora das impressoras do edifício sede. Na relação entre os consumos de papel e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). Consumo de gás natural O consumo de gás natural foi obtido através do somatório dos consumos apresentados nas facturas emitidas pelos fornecedores de energia. O factor utilizado para a conversão de m3 para GJ foi de 0,039 (fonte: GRI). Na relação entre os consumos de gás natural e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). Consumos de gasolina e gasóleo Os consumos de gasolina e gasóleo foram agregados pelo serviço de gestão de frota. Estes consumos são fornecidos em litros (l). Para passar para gallon considera-se a relação: 1L=0,2642 gallon (fonte: GHG calculation tools). Por sua vez, para obter os dados em GJ, considerou-se a relação: 1 GJ=0,2642 gallon (fonte: GRI). Na relação entre os consumos de gasóleo e gasolina e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). Estimativa das emissões de CO2 directas e indirectas Este inventário foi realizado de acordo com a metodologia proposta pelo “Greenhouse Gases Protocol”, que classifica as emissões em três âmbitos: • Âmbito 1 – emissões directas que ocorrem em fontes controladas pela Somague, por exemplo, viaturas da frota, os grupos de geradores de emergência e o equipamentos e maquinaria utilizada nas obras; • Âmbito 2 – emissões indirectas associadas à produção de electricidade consumida (estimativa e comunicação obrigatória); • Âmbito 3 – emissões indirectas associadas a fontes que não são controladas pela Somague, por exemplo, viagens de avião e deslocações casa-trabalho-casa (estimativa e comunicação voluntária). 101 102 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 No inventário de emissões de GEE, para as emissões decorrentes do consumo de energia eléctrica, considerou-se o factor de emissão da rede nacional de 373g CO2/kwh. No inventário de emissões de GEE de 2008, para as emissões decorrentes das deslocações das viaturas da frota, assumiram-se os seguintes factores de emissão associados aos consumos de combustível: • Automóvel ligeiro a gasolina = 2,34 kgCO2/l; • Automóvel ligeiro a gasóleo = 2,68 kgCO2/l; • Autocarro a gasóleo = 2,68 kgCO2/l. No inventário de emissões de GEE de 2008, para as emissões decorrentes do funcionamento dos equipamentos utilizados em obra, foi usado um factor de emissão de 2,34 kgCO2/l para equipamentos a gasolina e 2,83 kgCO2/ para equipamentos a gasóleo. No inventário de emissões de GEE de 2008, para as emissões decorrentes do funcionamento dos equipamentos de cozinha a gás natural e gás butano, assumiu-se um factor de emissão de 2,83 kgCO2/m3 e 2,8 kg CO2/m3, respectivamente. Na relação entre as emissões de CO2 e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). Resíduos No âmbito da implementação do sistema de gestão ambiental é elaborado por cada obra/edifício da empresa um registo dos resíduos produzidos. Mensalmente é enviado à Direcção da Qualidade, Segurança, Ambiente e IDI a compilação do mês em análise. No caso das sucursais e participadas, esse reporte é anual. Movimentação de solos No âmbito da implementação do sistema de gestão ambiental é elaborado por cada obra um registo da movimentação de solos. Mensalmente é enviada à Direcção de Qualidade, Segurança, Ambiente e IDI a compilação do mês em análise. No caso das sucursais e participadas, esse reporte é anual. Na relação entre a produção de resíduos e a facturação da empresa foi utilizado o volume de negócios consolidado (em milhões de euros). SOMAGUE SGPS A N E XO S Quadro de Correspondência GRI GRI 1 Designação Referência/ N.º de Status página Observações ESTRATÉGIA E ANÁLISE Declaração da pessoa com o maior poder de decisão na organização (por ex: o Director-Geral, o Presidente do Conselho de Administração ou cargo de importância equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e a sua 1.1 estratégia. Total 6 1.2 Descrição dos principais impactes, riscos e oportunidades. Total 16, 19, 22 2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 2.1 Nome da Organização. Total 4 2.2 Principais Marcas, Produtos e/ou Serviços. Total 22 Estrutura operacional da organização e principais divisões, operadoras, subsidiárias 2.3 e joint ventures. Total 13, 15 2.4 Localização da Sede Social da Organização. Total 4 Total 12 Número de países em que a organização opera, assim como os nomes dos países onde se encontram as operações ou que têm uma relevância específica para as 2.5 questões da sustentabilidade, abrangidas pelo relatório. Sociedade Gestora de Participações Sociais, 2.6 Tipo e Natureza Jurídica da Propriedade. Total 4 Sociedade Anónima. Mercados abrangidos (incluindo uma análise geográfica discriminativa, os sectores 2.7 abrangidos e os tipos de Clientes/beneficiários). Total 12, 22 2.8 Dimensão e organização da entidade relatora. Total 4 Total 4 Principais alterações que tenham ocorrido, durante o período abrangido pelo 2.9 Relatório, referentes à dimensão, à estrutura organizacional ou à estrutura accionista. “Desenvolvimento Sustentável” (p. 15), “As Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal 2009” (p.46), “Outstanding Structure 2009” (p. 17), “Top Five 2.10 3 Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório. Total 12 PARÂMETROS DO RELATÓRIO PERFIL DO RELATÓRIO 3.1 Período abrangido (por ex., ano fiscal/civil) para as informações apresentadas no relatório. Total 4 3.2 Data do último relatório publicado (se aplicável). Total 4 Buildings of the Decade” (p. 27). 103 104 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 GRI 3.3 Designação Ciclo de publicação de relatórios (anual, bianual, entre outros). Referência/ N.º de Status página Total Observações 4 Eng.ª Maria Adelaide Jerónimo – Directora 3.4 Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo. Total 4 Total 4 Total 4 Qualidade, Segurança, Ambiente e IDI. ÂMBITO E LIMITES DE ENQUADRAMENTO DO RELATÓRIO 3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório. 3.6 Limite do relatório (por ex: países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, Fornecedores). Nas Considerações Iniciais é referido que sempre que o âmbito se desvie do que ali foi definido, tal será devidamente referido junto da respectiva 3.7 Refira quaisquer limitações específicas relativas ao âmbito e ao limite do relatório. Total 4 Total 4 informação relatada. Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades, passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes 3.8 3.9 3.10 períodos e/ou organizações. Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e Respondido no Anexo - Critérios de Cálculo de técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e Indicadores e junto dos dados reportados, quando se outras informações do relatório. Total 100 tratam de alguns critérios de cálculo específicos. Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas Na elaboração do RS2009 não houve necessidade em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, de fazer qualquer reformulação de informação mudança no período ou ano base, na natureza do negócio, em métodos de medição). Total 4 fornecida em relatórios anteriores. Na elaboração do RS2009 não houve necessidade de fazer quaisquer alterações significativas em comparação com anos anteriores no âmbito, limite Alterações significativas em comparação com anos anteriores no âmbito, limite ou 3.11 métodos de medição aplicados no relatório. Total 4 Total 102 ou métodos de medição aplicados no relatório. GRI CONTENT INDEX 3.12 Sumário de Conteúdo da GRI. Anexo - Quadro de Correspondência GRI. VERIFICAÇÃO A Somague continua a avaliar a possibilidade de verificar externamente os dados reportados. No entanto, a generalidade da informação reportada tem origem em processos sistematizados e auditados internamente e por entidades externas, nomeadamente no âmbito da certificação SIGAQS e Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de 3.13 garantia de fiabilidade para o relatório. Total da SGIDI e da verificação do relatório e contas. SOMAGUE SGPS A N E XO S GRI 4 Designação Referência/ N.º de Status página Observações CORPORATE GOVERNANCE, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO GOVERNAÇÃO Estrutura de Governação, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais 4.1 como a definição da estratégia ou a supervisão da organização. Total 15 Total 15 Total 15 Total 83, 84 Indique se o Presidente do órgão de governação hierarquicamente mais elevado é, simultaneamente, um director executivo (e, nesse caso, quais as suas funções no 4.2 âmbito da gestão da organização e as razões para esta composição) Indique, no caso de organizações com uma estrutura de administração unitária, o n.º de membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado que são inde- 4.3 pendentes e/ou não-executivos Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitirem recomendações ou orientações ao órgão de governação hierarquicamente mais 4.4 elevado O processo de avaliação de desempenho tem influência significa-tiva no aumento das remunerações de todos os colaboradores da organização. Especificamente no caso da Administração 4.5 Relação entre a remuneração dos vários membros do órgão de governação e directores de topo, a avaliação de desempenho hierarquicamente mais elevado, dos directores de topo e dos executivos (incluindo possui objectivos quantificados e direc-tamente acordos de tomada de decisão) e o desempenho da organização (incluindo o relacionados com o desem-penho da organização, desempenho social e ambiental) Total 50 Total 15 - 17 com impacte na remuneração variável dos mesmos. Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para 4.6 4.7 evitar a ocorrência de conflitos de interesse Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos Garantido através do envolvimento do órgão de membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para definir a governação hierarqui-camente mais elevado nas estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho actividades do Conselho de Sustentabilidade e do económico, ambiental e social. Total 15 - 17 SIGAQS. Incluem-se neste requisito a Política de Ambiente, Qualidade e Segurança, a Política de Sustentabilidade, o Código de Ética e Conduta, Princípios de Igualdade de Oportunidades, a Liberdade de Associativismo e Direitos Humanos e o 4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos Procedimento de Prevenção de Branqueamento de relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase Capitais e Bloqueio ao Terrorismo, entre outros de implementação Total 9, 17 subscritos pela Somague. 105 106 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 GRI Designação Referência/ N.º de Status página Observações Processos do órgão de governação, hierarquicamente mais elevado, para supervisionar a forma como a organização efectua a identificação e gestão por parte da organização do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e 4.9 princípios. Total 15 - 17 Total 15 - 18 Total 16 - 17 Total 85 Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho 4.10 económico, ambiental e social. COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organização e de que 4.11 forma. Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de carácter 4.12 económico, ambiental e social que a organização subscreve ou defende. Global Compact, o BCSD e a Rede RSOpt. COTEC // BCSD Portugal // ELO // AIP // ANEOP // AECOPS // APQ // IPQ // APCER // ASSICOM // APNCF // AveiroDomus // AICOPA // ACIF // ITG // APIEE // FUNDEC // AMF // A.P.M.I //C.R.P // EPIS // Univ. Católica // ACL // Câmara Comercio Angola // Cãmara Comércio Cabo Verde // Fundação Serralves Participação significativa em associações (tais como associações industriais) e/ou 4.13 organizações de defesa nacionais/internacionais. // Fundação Casa da Música // Instituto de Auditoria Total 35, 61, 85 Interna ENVOLVIMENTO DAS PARTES INTERESSADAS Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela 4.14 organização. Total 82 4.15 Base para a identificação e selecção das partes interessadas a serem envolvidas. Total 82 Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência 4.16 do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas. Em anexo a este relatório apresenta-se um Total 25, 58, 83 questionário relativo ao desempenho da Somague. Total 28, 58, 83 Total 6, 20 Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das 4.17 5 mesmas, nomeadamente através do relatórios. ABORDAGEM DE GESTÃO E INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO ECONÓMICO Abordagem de gestão SOMAGUE SGPS A N E XO S GRI EC1 Designação Referência/ N.º de Status página Observações Valor económico directo gerado e distribuído, incluindo receitas, custos O relatório de contas consolidado da Somague SGPS operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na (disponível no site www.somague.pt) complementa comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e a informação reportada sobre este indicador no governos Total 8 presente relatório. Como oportunidades a Somague identificou/participou em diversos projectos associados às alterações climáticas. No que se refere às implicações financeiras, Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da EC2 organização devido a alterações climáticas EC3 EC4 apesar de quantificar as emissões que contribuem para Parcial 20, 66 Cobertura das obrigações referente ao plano de benefícios definidos Total 53 Ajuda financeira significativa recebida do governo. Total 8 as alterações climáticas, não se consideram expressivas. PRESENÇA NO MERCADO A Somague cumpre em todas as suas unidades operacionais a legislação relativa ao salário mínimo. Em Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em EC5 unidades operacionais importantes. Portugal o menor salário pago em 2009 foi de Parcial 42 6.113€/ano, equivalente ao salário mínimo nacional. A Somague no desenvolvimento do seu negócio procura fomentar a economia local/regional através da subcontratação/fornecimento em empresas locais. De acordo com a análise apresentada na pág. 23 a relação Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades EC6 operacionais importantes. entre a produção própria e a subcontratação e prazo Parcial 30 médio de pagamentos é avaliada por unidade operacional. A Somague fomenta a contratação local de colaboradores contando actualmente com 1260 de nacionalidade não Portuguesa. No que se refere a unidades operacionais Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência EC7 recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes. importantes, não existem membros de alta gerência Total 51 Total 85 Total 80 IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estruturas e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento EC8 comercial, em espécie ou actividades pro bono. Identificação e descrição de impactos económicos indirectos significativos, EC9 incluindo a extensão dos impactos. recrutados na comunidade local. 107 108 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 GRI Designação Referência/ N.º de Status página Observações DESEMPENHO AMBIENTAL Abordagem de gestão Total 6, 62 MATERIAIS EN1 Materiais usados por peso ou volume. Total 64 - 67 EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem. Total 71 - 74 EN3 Consumo de energia directa discriminado por fonte de energia primária. Total 66 - 69 EN4 Consumo de energia indirecta discriminado por fonte primária. Total 66 - 69 EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência. Total 66 - 69 ENERGIA Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia EN6 resultante dessas iniciativas. Total 66 EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indirecta e as reduções obtidas. Total 66 - 69 Total de retirada de água por fonte. Total 69 ÁGUA EN8 O consumo de água na Somague é maioritariamente da rede pública. A extracção de água directamente de recursos hídricos (superficiais e subterrâneos) é pontual e pouco significativa, não havendo EN9 Recursos hídricos significativamente afectadas por retirada de água. Total 69 evidências da sua afectação. Na Somague o tratamento de água residual é efectuado em estaleiros sem possibilidade de ligação às redes Municipais. Usualmente este serviço é subcontratado por empresas especializadas, não havendo por parte da Somague EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada Parcial 43 Total 71 - 72 BIODIVERSIDADE Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora EN11 das áreas protegidas. Descrição de impactos significativos na biodiversidade de actividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das EN12 áreas protegidas Total 71 - 72 EN13 Habitats protegidos ou recuperados Total 71 - 72 Total 71 - 72 Total 71 - 72 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na EN14 biodiversidade. Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afectadas por operações, discriminadas por EN15 nível de risco de extinção. um controlo da quantidade de água tratada. SOMAGUE SGPS A N E XO S GRI Designação Referência/ N.º de Status página Observações EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS EN16 Emissões totais directas e indirectas de gases com efeito de estufa, por peso. Total 67 - 68 EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso Total 67 - 68 Total 68 Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como EN18 reduções alcançadas. Não foi efectuado o levantamento da emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, no entanto, considera-se que dada a actividade da EN19 Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. N.A. - Somague, este é um assunto não material. Dada a actividade da Somague, as emissões efectuadas estão maioritariamente associadas a instalações móveis, pelo que se considera este EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso N.A. - EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino Total 69 EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação Total 74 indicador não aplicável. Tendo em conta o Principio da Materialidade definido nas GRI, e considerando a gestão ambiental implementada nas obras da Somague (por iniciativa própria ou decorrente dos respectivos processos de Avaliação de Impacte Ambiental), considera-se que os derrames eventuais em obra, não são EN23 Número e volume total de derrames significativos Total 64 significativos. Tendo em conta o Principio da Materialidade definido EN24 Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, nas GRI, este indicador é considerado não aplicável, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e uma vez que a Somague não transporta, importa, VIII, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional. N.A. - exporta ou trata resíduos perigosos. Tendo em conta o Principio da Materialidade definido nas GRI, e considerando a gestão ambiental implementada nas obras da Somague (por iniciativa própria ou decorrente dos respectivos processos de Avaliação de Impacte Ambiental), considera-se que os efluentes líquidos da Somague não geram danos EN25 Identidade, dimensão, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade dos significativos sobre os recursos hídricos e recursos hídricos e respectivos habitats, afectados de forma significativa pelas respectivos habitats. Assim considera-se este descargas de água e escoamento superficial. N.A. - Total 64, 77 indicador não material no desempenho da Somague. PRODUTOS E SERVIÇOS Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de EN26 redução do impacte. Dada a natureza dos produtos e serviços fornecidos pela EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos e respectivas embalagens, por categoria. N.A. - Somague, este indicador foi considerado não material. 109 110 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 GRI Designação Referência/ N.º de Status página Observações CONFORMIDADE Do montante total dispendido pela Somague para liquidar as multas referentes a 2009, 48% referiu-se a coimas não fiscais, 6% a fiscais, 9% a segurança e Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de EN28 sanções não-monetárias incumprimento das leis e regulamentos ambientais. 37% a outras. A Somague não foi alvo de coimas Total ambientais em 2009. TRANSPORTE Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o EN29 transporte de funcionários. Total 66 GERAL Os custos relacionados à protecção ambiental e associados à actividade da Somague estão identificados (acompanhamento ambiental de obras, encaminhamento de resíduos, monitorizações EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental. Total ambientais e prestação de outros serviços ambientais) DESEMPENHO SOCIAL Abordagem de gestão Total 6,44 Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região. Total 10, 42 - 46 Total 10, 42 - 46 Total 46 Total 52 EMPREGO LA1 Número total de trabalhadores e respectiva taxa de rotatividade, por faixa etária, LA2 género e região. Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a LA3 funcionários temporários ou a tempo parcial. RELAÇÕES ENTRE FUNCIONÁRIOS E ADMINISTRAÇÃO LA4 Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação colectiva. Os prazos mínimos de notificação prévia dependem de Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se LA5 esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação colectiva. caso a caso. No entanto, a Somague cumpre o previsto Total na legislação e nos contractos colectivos de trabalho. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre LA6 programas de segurança e saúde ocupacional. Total 51, 56 - 57 Total 59, 46 - 47 Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados LA7 com o trabalho, por região. Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos LA8 membros da comunidade afectados por doenças graves. Total 56, 58 LA9 Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos. Total 53 SOMAGUE SGPS A N E XO S GRI Designação Referência/ N.º de Status página Observações FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por categoria de LA10 48 funções. Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a LA11 Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de LA12 49 continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira. Total 49 - 50 desenvolvimento da carreira. DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, LA13 de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade. Total 15, 44 - 52 Total 52 Total 6, 42 Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de LA14 funções. DIREITOS HUMANOS Abordagem de gestão PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE AQUISIÇÕES Em 2009 não foi efectuado nenhum novo investimento significativo, continuando a Somague a operar nos HR1 Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam mesmos países que em 2008, prosseguindo com a cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise monitorização dos contractos que tem em curso, referentes aos direitos humanos. Total 17, 51 incluindo em matéria de direitos humanos O processo de avaliação dos fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviços da Somague. Inclui requisitos associados à segurança e saúde dos trabalhadores. Desta avaliação resulta o Livro de Fornecedores/Prestadores do Serviço, que é Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram HR2 submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas. Parcial 30 divulgada por toda a organização através da intranet. Embora não existam formações específicas em Direitos Humanos, em todas as acções de formação ministradas aos colaboradores da Somague são HR3 Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a revistos os valores da empresa e os princípios de aspectos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a ética e conduta, que deverão ser adoptados por percentagem de funcionários que beneficiaram de formação. Total 17, 48, 58 todos os contratados. NÃO-DISCRIMINAÇÃO Durante o ano de 2009 a Somague não teve conhecimento da existência de nenhum incidente de HR4 Número total de casos de discriminação e acções tomadas. Total 51, 80 Total 51 LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E ACORDO DE NEGOCIAÇÃO COLECTIVA HR5 Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação colectiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação. discriminação ocorrido na empresa. 111 112 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 GRI Designação Referência/ N.º de Status página Observações TRABALHO INFANTIL Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e HR6 medidas que contribuam para a sua eliminação. Total 16, 17 Total 16, 17 TRABALHO FORÇADO E ESCRAVO Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou HR7 escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação. PRÁTICAS DE SEGURANÇA A Somague não possui pessoal próprio de segurança, pelo que recorre à subcontratação destes serviços. Conforme já referido é prática da Somague incluir os HR8 Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou colaboradores de prestadores de serviços nas acções procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que são de formação desenvolvidas pela empresa, relevantes para as operações. Parcial 16, 28, 48 nomeadamente sobre o Código de Ética e Conduta. DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS Total Não obstante na actividade da Somague a nível nacional este indicador não se considerar aplicável, em países onde a Somague opera nos quais não existe enquadramento legal para estas temática, são desenvolvidas as mesmas medidas exercidas em Portugal. Durante o ano de 2009, no que se refere ao âmbito deste Relatório, a Somague não tem conhecimento da existência de nenhum incidente relacionado com a violação dos direitos dos povos indígenas. Importa ainda referir que a Somague pratica o seu Código de Ética e Conduta também a nível Número total de incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos HR9 indígenas e acções tomadas. Parcial - Total 6, 80 Total 16, 91 Total 16, 17 internacional que previne a ocorrência destas situações. DESEMPENHO SOCIAL REFERENTE À SOCIEDADE Abordagem de gestão COMUNIDADE Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações nas comunidades, incluindo no momento da sua SO1 instalação durante a operação e no momento da retirada. CORRUPÇÃO Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à SO2 corrupção. As acções de formação relativas à Gestão do Risco, ao Procedimento de Prevenção de Branqueamento de Capitais e Bloqueio ao Terrorismo e ao Código de Ética e Percentagem de trabalhadores que tenham efectuado formação nas políticas e SO3 práticas de anti-corrupção da organização. Total Conduta, incluem esta temática. SOMAGUE SGPS A N E XO S GRI Designação Referência/ N.º de Status página Observações Durante o ano de 2009, no que se refere ao âmbito deste Relatório, a Somague não tem conhecimento da existência de nenhum incidente relacionado com SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. Total 16, 17 Total 16, 17 corrupção. POLÍTICAS PÚBLICAS Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas SO5 públicas e em grupos de pressão. CONCORRÊNCIA DESLEAL Número total de acções judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de SO7 monopólio, bem como os seus resultados. Durante o ano de 2009, a Somague não esteve Total - envolvida em qualquer acção judicial neste âmbito. CONFORMIDADE Do montante total dispendido pela Somague para liquidar as multas referentes a 2009, 48% referiu-se a coimas não fiscais, 6% a fiscais, 9% a segurança e Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por SO8 incumprimento das leis e regulamentos ambientais. 37% a outras. A Somague não foi alvo de coimas Total - Total 6, 29 ambientais em 2009. DESEMPENHO REFERENTES À RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO Abordagem de gestão SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e PR1 segurança são avaliados com o objectivo de efectuar melhorias, bem como a A Somague quando é responsável pela concepção percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais dos projectos de execução avalia todo o ciclo das procedimentos. Total 56 obras que executa. Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos PR2 produtos e serviços durante o respectivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado. Parcial 59 ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS Dada a natureza dos produtos e serviços fornecidos Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a PR3 PR4 percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos. pela Somague, este indicador considerou-se não N.A. - aplicável. Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os Dada a natureza dos produtos e serviços fornecidos regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e pela Somague, este indicador foi considerado não serviços, discriminados por tipo de resultado. N.A. - Total 28 aplicável. Procedimentos relacionados com a satisfação do Cliente, incluindo resultados de PR5 pesquisas que meçam a satisfação do Cliente. COMUNICAÇÕES DE MARKETING Dada a escassa actividade de marketing que a Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com PR6 comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio. Somague desenvolve, este indicador foi considerado N.A. - não material. 113 114 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 GRI PR7 Designação Referência/ N.º de Status página Observações Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os Dada a escassa actividade de marketing que a regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, Somague desenvolve, este indicador foi considerado incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado. N.A. - não material. PRIVACIDADE DO CLIENTE Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de PR8 Clientes. Durante o ano de 2009, a Somague não teve Total 28 nenhuma reclamação neste âmbito. CONFORMIDADE Do montante total dispendido pela Somague para liquidar as multas referentes a 2009, 48% referiu-se a coimas não fiscais, 6% a fiscais, 9% a segurança e Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos PR9 relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços. Total - 37% a outras. SOMAGUE SGPS A N E XO S 115 116 SOMAGUE SGPS R E L AT Ó R I O D E S U S T E N TA B I L I DA D E 2 0 0 9 Auscultação de Stakeholders QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE ESTE RELATÓRIO? ASPECTOS GERAIS Excelente Bom Insuficiente Mau Excelente Bom Insuficiente Mau Clareza Interesse Utilidade Apresentação gráfica ASPECTOS ESPECÍFICOS Visão Estratégica Apresentação da Empresa Envolvimento com as Partes Interessadas Desempenho Ambiental Desempenho Económico Desempenho Social Quais os principais aspectos positivos do Relatório? O que pode ser melhorado em relatórios futuros? A que outra informação sobre a Somague SGPS gostaria de ter acesso? SOMAGUE SGPS AU S C U LTA Ç Ã O D E S TA K E H O L D E R S Como classifica este relatório comparando com os anteriores? Muito Inferior Inferior Superior Muito Superior Muito Inferior Inferior Superior Muito Superior Como classifica este relatório comparando com outros? A que grupo de Stakeholder pertence? Colaboradores Entidades Publicas Clientes Comunidade Fornecedores Parceiros Estratégicos Outros: Caso pretenda uma resposta pessoal às suas sugestões indique-nos o seu contacto: Identificação (preenchimento opcional) Nome: Empresa: Contacto: MUITO OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO! 117 Somague – Soc. Gest. Part. Sociais, S.A. SintraCascais Escritórios Rua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó 2714-555 Sintra – Portugal Tel.: +351 219 104 000 Fax: +351 219 104 001 www.somague.pt