5º Congresso de Pesquisa e Iniciação Científica, 3º Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do UDF e 1º Seminário Internacional EFEITO CRÔNICO DO TREINAMENTO RESISTIDO NA FORÇA MUSCULAR, PRESSÃO ARTERIAL, MARCADORES INFLAMATÓRIOS E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ESSENCIAL Dahan da Cunha Nascimento - UDF Centro Universitário / Universidade Católica de Brasília, UCB. Marcelo Custódio De Lima - UDF Centro Universitário. Cláudia Barbosa Amaral - UDF Centro Universitário. Bruno Cesar Azevedo De Sousa - UDF Centro Universitário. Vilercio Henrique Alves Monteiro - UDF Centro Universitário. Amanda Ketlin Vieira De Sousa - UDF Centro Universitário. Ana Maria Félix Da Silva - UDF Centro Universitário. Ivana Andrade Dos Santos - UDF Centro Universitário. Rodrigo Mou - UDF Centro Universitário. . RESUMO A hipertensão é uma doença complexa e multifatorial caracterizada pelo aumento crônico dos níveis (≥140/90 mmHg) da pressão arterial (PA). Alguns fatores de risco associados incluem o envelhecimento, sobrepeso, resistência à insulina, diabetes, raça, fumo, nível socioeconômico e hiperlipidemia. Além disso, dados demonstraram uma prevalência de hipertensão (diagnosticada e não diagnosticada) em 75% das mulheres idosas entre os anos de 2003 a 2006 e uma prevalência de 65% para os homens idosos, inferindo que mulheres possuem maior incidência para hipertensão em relação aos homens. Embora a terapia farmacológica seja comumente usada no tratamento de idosos hipertensos, estratégias não farmacológicas, incluindo modificações no estilo de vida (atividade física) tem demonstrado benefícios. Dentre estes, o treinamento aeróbio (TA), tem sido predominantemente recomendado por guias e posicionamentos, no entanto, tanto o treinamento resistido (TR) quanto o TA podem promover benefícios para a aptidão física e fatores de risco relacionados à saúde como controle da PA, lipídios séricos, metabolismo da glicose, função autonômica, marcadores inflamatórios e força muscular. Além disso, a hipotensão arterial pós-exercício (HPE), pode promover proteção cardiovascular devido a significante redução crônica durante o período de recuperação. Portanto, até o presente momento não é do nosso conhecimento nenhum estudo que tenha examinado o efeito crônico do treinamento resistido e seu efeito residual na força muscular, variáveis bioquímicas, inflamatórias e hemodinâmicas em mulheres e homens idosos hipertensos. A presente proposta caracteriza-se por uma pesquisa experimental, com o intuito de contribuir para o entendimento do efeito do treinamento resistido como forma de intervenção não farmacológica na prevenção e tratamento dos fatores de riscos cardiovasculares em homens e mulheres idosos hipertensos. A pesquisa será de caráter experimental, tendo como variáveis dependentes as variáveis hemodinâmicas, bioquímicas, marcadores inflamatórios, força muscular e capacidades funcionais. A variável independente será o treinamento. Palavras-Chave: Treinamento resistido. Envelhecimento. Destreinamento. EFFECT OF LONG TERM RESISTANCE TRAINING ON MUSCLE STRENGTH, BLOOD PRESSURE, INFLAMMATORY MARKERS AND FUNCTIONAL CAPACITY IN ELDERY WITH HYPERTENSION. Dahan da Cunha Nascimento - UDF Centro Universitário / Universidade Católica de Brasília, UCB. Marcelo Custódio De Lima - UDF Centro Universitário. Cláudia Barbosa Amaral - UDF Centro Universitário. Bruno Cesar Azevedo De Sousa - UDF Centro Universitário. Vilercio Henrique Alves Monteiro - UDF Centro Universitário. Amanda Ketlin Vieira De Sousa - UDF Centro Universitário. Ana Maria Félix Da Silva - UDF Centro Universitário. Ivana Andrade Dos Santos - UDF Centro Universitário. Rodrigo Mou - UDF Centro Universitário. ABSTRACT Hypertension is a complex and multifactorial disease characterized by chronic increased levels (≥140 / 90 mmHg) on blood pressure (BP). Some risk factors include aging, obesity, insulin resistance, diabetes, race, smoking, socioeconomic status and hyperlipidemia. In addition, data showed a prevalence of hypertension (diagnosed and undiagnosed) in 75% of elderly women between 2003-2006 and a prevalence of 65% for elderly men, implying that women have a higher incidence of hypertension in relation to men. Although drug therapy is commonly used to treat elderly hypertensive, nonpharmacological strategies, including changes in lifestyle (physical activity) has shown positive benefits. Among these, the aerobic training (AT) has predominantly been recommended, however, resistance training (RT) can promote benefits for physical fitness and risk factors related to health as BP control, serum lipids, glucose metabolism, autonomic function, inflammatory markers and muscle strength. In addition, the post-exercise hypotension (PEH), can promote cardiovascular protection due to significant chronic reduction during the recovery period. Therefore, until now, no no study has examined the chronic effect of resistance training and its residual effect on muscle strength, biochemical, inflammatory and hemodynamic variables in elderly hypertensive men and women. This proposal is characterized by an experimental research in order to contribute to the understanding of the effect of resistance training as non-pharmacological form of intervention in the prevention and treatment of cardiovascular risk factors in elderly hypertensive men and women. The research will be an experimental design. The dependent variables of our study include hemodynamic, biochemical, inflammatory markers, muscle strength and functional capabilities. The independent variable will be the training. Keywords: Resistance training. Aging. Detraining.