BS123 – APARELHO LOCOMOTOR 1. Ementa Estudo da Anatomia Sistêmica e Topográfica, Histologia, Imaginologia, Bioquímica e Fisiologia dos Sistemas Ósseo, Articular e Muscular humanos, com correlações clínicas que auxiliem no entendimento do funcionamento normal dos sistemas; anatomia e fisiologia do sistema nervoso periférico; fosfocreatina e catabolismo de carboidratos. 2. Objetivos A disciplina Aparelho Locomotor faz parte do bloco de Morfofisiologia Humana do curso de medicina da Unicamp. O bloco morfofisiológico tem por finalidade ministrar aos estudantes conceitos básicos das seguintes áreas: anatomia, histologia, embriologia, fisiologia, bioquímica e radiologia de forma integrada. Entendemos por integração o processo de construção do conhecimento realizado através da interligação do conteúdo de cada área e sua ampliação, face às interações que cada uma possa oferecer. Desta forma, pretendemos que o aluno seja preparado não apenas para compreender os mecanismos de funcionamento normal das células, tecidos, órgãos e sistemas do corpo, como também para reconhecer as estreitas correlações entre morfologia e função, retendo elementos que o capacitem a entender processos normais ou anormais que ocorrem no organismo humano. Sempre que possível, o estudante será estimulado a fazer uso eficaz dos conceitos da ciência básica em contextos clínicos, integrando uma variedade de informações que visam o estímulo a um raciocínio clínico. A disciplina Aparelho locomotor tem como objetivo proporcionar aos alunos o conhecimento morfofuncional (englobando Anatomia, Imaginologia, Bioquímica, Histologia e Fisiologia) dos sistemas ósseo, articular e muscular, correlacionando-os à clínica. O conteúdo desta disciplina está estreitamente relacionado com o do bloco “A Célula” (BS111) e com o das duas disciplinas do bloco de Morfofisiologia que a precedem: Embriologia Humana e Biologia Tecidual (BS121 e BS122, respectivamente) e será ministrado de forma a atender os pressupostos pedagógicos do curso de Medicina desta Universidade. 3. Conteúdo Fisiologia da contração do músculo esquelético; Anatomia Crânio e Coluna; Introdução à termodinâmica: ATP como fonte de energia para a contração muscular intensa; Síntese de ATP em anaerobiose: sistema da fosfocreatina; glicólise anaeróbia e aeróbia, Ciclo de Krebs; Cadeia Transporte de Elétrons e Fosforilação Oxidativa; Fisiologia da Junção Neuromuscular; Farmacologia da Junção Neuromuscular; Imagem Osteoarticular; Sistema Nervoso Autônomo; Introdução a Anatomia: Sistema Osteoarticular; Introdução ao Sistema Muscular; Músculos e Sistema Nervoso Periférico; Ossificação; Osteologia; Princípios de Imagem; Imagem dos Sistemas Ósteo-articular e Sistema muscular; Sistema Nervoso Periférico; Tecido muscular; Tecido Nervoso; Tecidos cartilaginoso e ósseo. 4. Referência Bibliográfica Básicas: 1. Junqueira, L.C. & Carneiro, J. Histologia Básica. 11ª ed., G. Koogan, 2008. 2. Gartner, L.P. & Hiatt, J.L. Atlas de Histologia. 3a ed. Guanabara Koogan, 2002. 3. Guyton, A.C. & Hall, J.E. Tratado de Fisiología Médica, 11ª.ed., G. Koogan, 2006. 4. Marzzoco, A. & Torres, B.B. Bioquímica Básica. 3ª ed., Guanabara Koogan, 2007. 5. Moore, K. L. & Dalley, A.F. Anatomia orientada para a clínica, 6ª ed., G. Koogan, 2010. 6. Sobotta, J. & Becher, H. Atlas de Anatomia Humana. 22ª edição, G. Koogan, 2006. 7. Weir, Jamie; Abrahams, Peter; Atlas de anatomia humana em imagens, 2ª ed, 2003. 8. Referencias complementares 9. Netter, F.H. Atlas de Anatomia humana, Elsevier, 5ª ed, 2011. 10. Drake, R.L. Gray's Anatomia para Estudantes, Elsevier, 2a ed, 2010. 11. Standring, S. Gray’s Anatomia, Elsevier, 2010. 12. Schünke, M., et al. Prometheus – Atlas de Anatomia, Guanabara Koogan, 1ª ed, 2006. 13. D’angelo, J.G. & Fattini, C.A Anatomia humana sistêmica e segmentar, 3ª ed. Revisada, Atheneu, 2011. 14. Devlin, T.M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 7ª ed., Edgard Blucher, 2011 15. Lehninger, A.L., Fox, D.L. & Cox, M.M. Princípios de Bioquímica, 5ª ed., editora Sarvier, 2011. 16. Fox, D.L. & Cox, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger, 5ª ed., editora Sarvier, 2010. 17. Stryer, L. Bioquímica. 6ª ed., editora Guanabara Koogan, 2007. 18. Berne, R.M.; Levy, M.N; Koeppen, & Stanton Fisiologia, 5ª ed. Elsevier, 2004. 19. Mello-Aires, M. Fisiologia, ed. Guanabara Koogan, 1999. 20. Curi, R. Procópio J. Fisiologia Básica. Editora Guanabara Koogan, 2009. 21. Alberts, B. Biologia Molecular da Célula. Ed. Artes Médicas Sul, 3a Ed., 1997. 22. Gartner, L.P., Hiatt, J.L. Tratado de Histologia, Editora Guanabara Koogan, 2003. 23. Wheater, P.R., Burkitt, H.G., Daniels, V.G. Histologia Funcional, Guanabara Koogan, 2001 24. Sobotta, Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Micr.Humana. 5a ed., G. Koogan, 1999. 25. Kierszenbaum, A.L. Histologia e Biologia Celular. Uma introdução à Patologia. 1ª ed Elsevier, 2004. 26. Crummy A.B., Juhl J.H., Kuhlman J.E. Paul & Juhl. Interpretação Radiológica, 7ª ed. 2000 . 27. Sutton, D. Tratado de Radiologia e Imagens Diagnósticas. 4ª ed. 2012. 5. Avaliação Além de apresentar frequência mínima de 75% nas atividades da disciplina, para ser dispensado do exame final e aprovado, o aluno deve ter uma média de aproveitamento na disciplina (resultado das provas, testes, exercícios, etc, realizados durante a disciplina) maior ou igual a 6,0 (seis). Portanto, se o aluno obtiver média igual ou superior a 6,0 (seis), esta será considerada a nota final na disciplina (que constará em seu histórico escolar) e o aluno estará automaticamente dispensado do exame final. Caso o aluno tenha uma média de aproveitamento na disciplina inferior a 2,5 (resultado das provas, testes, exercícios, etc, realizados durante a disciplina), ele não poderá fazer exame e estará automaticamente reprovado na disciplina. A média de aproveitamento na disciplina será considerada a nota final na disciplina, que constará no histórico escolar do aluno. Caso o aluno tenha frequência mínima de 75% e média de aproveitamento na disciplina inferior a 6,0 (resultado das provas, testes, exercícios, etc, realizados durante a disciplina) e igual ou superior a 2,5 (dois e meio), ele deverá fazer o exame final, que englobará todo o conteúdo ministrado durante a disciplina. A nota final na disciplina, nesse caso, será obtida pela média aritmética entre (1) a média de aproveitamento na disciplina (resultado de provas, testes, exercícios, etc, realizados durante a disciplina) e (2) a nota do exame final. A média aritmética final (considerando 1 e 2) deverá ser maior ou igual a 5,0 (cinco) para que o aluno seja aprovado, e esta será considerada a nota final na disciplina, que constará no histórico escolar do aluno que realizou exame. Como exemplo, um aluno A que obteve 6,5 de média de aproveitamento na disciplina (resultado de provas, testes, exercícios, etc, realizados durante a disciplina), estará automaticamente dispensado do exame final, e sua nota final na disciplina será 6,5. Um aluno B, que obteve 4,0 de média de aproveitamento na disciplina (resultado de provas, testes, exercícios, etc, durante a disciplina), deverá realizar o exame final, no qual precisará obter no mínimo 6,0 para ser aprovado. Caso o aluno obtenha no exame, por exemplo, nota 7,0, a sua nota final na disciplina será 5,5 e ele será aprovado. Caso o aluno obtenha no exame, por ex., nota 5,0, a sua nota final será 4,5 e ele será reprovado. Caso o aluno não compareça ao exame, a sua nota final será 4,0, e ele será reprovado. Os alunos que faltarem a qualquer uma das provas (exceto exame), no decorrer do semestre, poderão submeter-se à prova substitutiva. Somente poderão se submeter à prova substitutiva os alunos que justificarem a ausência na prova com atestado médico, atestado de óbito familiar de primeiro grau, atestado de apresentação obrigatória em serviço militar. Outras justificativas não serão aceitas, e como tal, a nota da prova será 0,0 (zero). As justificativas (atestados) deverão ser apresentadas dentro de 72 horas após a ausência na referida prova. Não haverá prova substitutiva para o exame final da disciplina.