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Página nº 1
PARTE B DO EDITAL
ESTUDOS E PROJETOS DE
INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE
INSTRUMENTAÇÃO/ AUTOMAÇÃO
DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO
E DA ETE SERRARIA
ATUALIZADO EM: 18/11/2009
(Tipo de Licitação) nº 03.08_______.7
Parte B - Especificações Gerais e do Projeto
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Página nº 2
Conteúdo
I. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE
INSTRUMENTAÇÃO/ AUTOMAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO E DA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO SERRARIA, INTEGRANTES DO SISTEMA PONTA DA CADEIA ........................................... 4
1
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 4
2
SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS......................................................................................................................... 61
3
INSTALAÇÕES DAS ESTAÇÕES DE RÁDIO DO SISTEMA DE TELEMETRIA....................................... 92
3.1
DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ......................................................................................................... 92
3.2
DADOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS ........................................................................................... 92
3.3
CONSIDERAÇÕES SOBRE O FORNECIMENTO .................................................................................. 94
3.4
EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES.......................................................................................................... 95
3.5
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS RESTINGA .............................................................. 95
3.5.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 95
3.6
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS 5S.............................................................................. 95
3.6.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 95
3.7
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS CRISTAL ................................................................. 96
3.7.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 96
3.8
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS C1 ............................................................................. 96
3.8.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 96
3.9
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA GROSSA.................................................... 96
3.9.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 96
3.10 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA DA CADEIA (RD1, RD2 e RD3) .............. 97
3.10.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 97
3.11 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS BARONESA DO GRAVATAÍ ................................ 97
3.11.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 97
3.12 ESTAÇÃO REPETIDORA MORRO SÃO CAETANO ............................................................................ 97
3.12.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 97
3.13 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SERRARIA.................................................................. 98
3.13.1
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 98
3.14 INSTALAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS................................................................................ 98
3.14.1
TREINAMENTO DAS EQUIPES PARA OPERAÇÃO ............................................................... 98
3.15 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS ....................................................................................................... 99
3.15.1
CONECTORES E TERMINAIS ..................................................................................................... 99
3.15.2
MATERIAIS DIVERSOS ................................................................................................................ 99
3.15.3
ELETRODUTOS .............................................................................................................................. 99
3.15.4
ELETRODUTOS FLEXÍVEIS METÁLICOS............................................................................... 99
3.15.5
ELETROCALHAS ......................................................................................................................... 100
3.15.6
CURVAS DE ELETRODUTO....................................................................................................... 100
3.15.7
LUMINÁRIAS................................................................................................................................. 100
3.15.8
INTERRUPTORES DE USO GERAL.......................................................................................... 101
3.15.9
TOMADAS DE USO GERAL........................................................................................................ 101
3.15.10
CONDULETES DE ALUMÍNIO............................................................................................... 101
3.15.11
CONECTORES E TERMINAIS ............................................................................................... 101
3.15.12
CABOS ......................................................................................................................................... 101
3.15.13
MUFLAS TERMINAIS .............................................................................................................. 102
3.15.14
HASTE DE ATERRAMENTO .................................................................................................. 102
3.15.15
POSTES DE AÇO ....................................................................................................................... 102
3.15.16
POSTES DE CONCRETO ......................................................................................................... 103
3.15.17
PROTETORES DE SURTOS (GERAL) .................................................................................. 103
3.15.18
SOLDA EXOTÉRMICA ............................................................................................................ 103
3.15.19
SUPORTE ISOLADO REFORÇADO ...................................................................................... 104
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4
ENTREGA DA OBRA ..................................................................................................................................... 104
4.1
CADASTRO “AS BUILT”....................................................................................................................... 104
4.2
TESTES GERAIS ..................................................................................................................................... 104
5
ASSISTÊNCIA TÉCNICA À PARTIDA E NA FASE INICIAL DE OPERAÇÃO........................................ 105
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PARTE B
ESPECIFICAÇÕES GERAIS E DO PROJETO
I.
1
ESPECIFICAÇÕES DOS ESTUDOS E PROJETOS DE INTEGRAÇÃO DO
SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO/ AUTOMAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE
BOMBEAMENTO E DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SERRARIA
INTRODUÇÃO
A elaboração deste Projeto Executivo, a ser incorporado ao projeto de automação da
ETE Serraria, considerará as seguintes etapas:
Topologia do Sistema: levantamento da situação e consolidação pelo DMAE,
•
Estabelecimento da estratégia de controle e automação do sistema como um todo,
contemplando:
•
Ações de monitoração,
•
Ações de controle/atuação em operação normal do sistema, em tempo seco e em
períodos de chuva, e,
•
Ações de intertravamento da ETE sobre as EBE’s em caso de falha de energia,
localizada ou geral, e, em situação de emergência,
•
Estudo de alternativas quanto ao sistema de comunicação a ser empregado,
incluindo levantamento de campo,
•
Quantificação das informações a serem trocadas (transmitidas e recebidas) entre
ETE Serraria e as EBE’s abastecedoras da mesma,
Por oportuno, esclarecemos não estarem incluídos no escopo de fornecimento da
Magna Engenharia Ltda., os itens abaixo discriminados:
•
Sistema(s) para tornar disponíveis as informações do Sistema Supervisório da ETE
(incluindo EBE’s que abastecem a mesma) à qualquer órgão do DMAE, como:
•
“Mirante” no topo da chaminé de equilíbrio da EBE Cristal,
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CCO’s - Centros de Controle Operacional do DMAE (DVA, DVE, etc), e,
1.1
•
Rede Intranet do DMAE através do desenvolvimento de “Supervisório for WEB”,
•
Qualquer avaliação ou desenvolvimento para implantação de sistema de supervisão
e controle de CCO na DVE (ou DVT), integrando ou não as informações da ETE
Serraria e das EBE’s abastecedoras da mesma.
TOPOLOGIA DO SISTEMA DA ETE SERRARIA
A topologia do referido Sistema é apresentada no Diagrama de Blocos do Anexo I,
onde:
Fluxo de esgoto está representado por setas na cor preta,
Comunicação via radioenlace (ou similar) a interligarem EBE’s com o Sistema de
Supervisão e Controle da ETE, são indicadas por setas pontilhadas na cor vermelha,
Sistema de Supervisão e Controle da Divisão de Esgoto - DVE, a ser desenvolvido e
implantado pelo próprio DMAE, e instalado no prédio da DVE (Rua Gastão Rhodes –
Bairro Santana), envolvendo inicialmente as EBE's Gaspar Martins e Barros Cassal, é
indicado em setas pontilhadas na cor azul naquele Diagrama,
Comunicação através de rede Intranet do DMAE, disponibilizando informações do
Sistema de Supervisão e Controle da ETE Serraria, ou, comunicação entre os softwares de
Sistemas de Supervisão e Controle (da ETE e do CCO da DVE) são mostradas por setas
tracejadas na cor azul.
Tal Diagrama, em sua Revisão 2, inclui todos os aspectos acordados em reunião
especifica para consolidação do mesmo, realizada nos escritórios da Magna Engenharia
Ltda. em 19/12/08, com a presença do PISA (Valdir (parte final), Paulo Kessler e Nina
Rosa), DMAE (Souto/SO, Magda/DVE (parte inicial); Álvaro, Adriano e Tedesco/DVM;
Sissi Maria, Silvia e Adriana/DVT) e Magna (Adejalmo (parte final), e, Luciano):
1.1.1
Visando facilitar a visualização da distribuição geográfica das Estações no
Município de Porto Alegre, são apresentadas as seguintes peças gráficas:
1.1.1.1
Mapa com a localização geográfica da ETE e EBE’s em análise: ver Anexo II,
e,
1.1.1.2
Planta indicando a localização das principais Estações e emissários do
Sistema Serraria: ver Anexo III,
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1.1.1.3
1.1.2
Fluxograma de Processo simplificado envolvendo a ETE e EBE’s do Sistema
Serraria, são mostrados no Anexo IV.
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Serraria
O “Centro de Controle Operacional - CCO” da ETE Serraria, que centralizará as
atividades de monitoração, controle e intertravamento da própria Estação, bem como das
principais EBE’s interligadas e que abastecem a mesma, como mostrado no Anexo I, será
composto por equipamentos/hardware e softwares distribuídos em duas salas, a saber:
1.1.2.1
Sala de Controle, onde monitores chamados de “viewers”, com telas de LCD
de 22”, constituir-se-ão na interface homem-máquina (IHM) com o sistema de
automação da ETE e das EBE’s “abastecedoras” da mesma:
1.1.2.2
Sendo operadas pelos “operadores de painel” da ETE (no mínimo de dois,
provavelmente subordinados a um Supervisor de Operação), trabalhando em
regime de 24 horas por dia, 7 dias por semana, responsáveis primários pela
operação do Sistema como um todo,
1.1.2.3
Tendo como modos de controle a visualização/monitoração das variáveis, e o
controle remoto (seja na forma automática sem interferência dos operadores,
seja por atuação manual dos mesmos) sobre os processos de tratamento da
ETE Serraria, e, de bombeamento das EBE’s afluentes.
1.1.3
Sala do “Concentrador/Mestre”, contigua à Sala de Controle, onde estarão
instalados os seguintes equipamentos e softwares que completam o “Centro de
Controle” da Estação:
1.1.3.1
Painéis com sistemas de radiofreqüência para receber informações da situação
de funcionamento de todas as EBE’s abastecedoras interligadas, bem como,
enviar comandos de controle ou de intertravamento para aquelas EBE’s que
serão efetivamente controladas/comandadas a partir da ETE, através ou não
de estação(ões) repetidora(s), isto a ser determinado pela avaliação de
radioenlace sendo realizado,
1.1.3.2
Painel de Controladores Programáveis que “concentrarão” todas as
informações recebidas da própria ETE e das EBE’s interligadas, e, todas os
comandos a ocorrerem sobre as mesmas, coordenando inclusive a
comunicação entre os componentes do sistema,
1.1.3.3
Microcomputadores “Servidores” dos Softwares de Supervisão e Controle, e,
do Banco de Dados vinculado ao mesmo,
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1.1.3.4
Sistema de “no-break” para garantir suprimento de energia aos equipamentos
desta sala e da de Controle, inclusive iluminação de emergência (das salas e
dos corredores até a saída do prédio), por no mínimo duas horas em caso de
falha de energia elétrica,
1.1.3.5
No futuro, microcomputador(es) “Servidor(es)” para rodarem o “supervisorio
for WEB”, quando vier a ser instalado, pelo próprio DMAE.
1.1.4
EBE Cristal
Principal EBE do “Sistema Serraria”, esta Estação será responsável por
aproximadamente 90% da vazão afluente na ETE, recebendo simultaneamente esgoto de
três EBE’s (Ponta da Cadeia, C1 e C2) sendo monitorada e podendo ser controlada (e,
intertravada) remotamente, a partir da ETE Serraria, nos modos automático e manual,
Esta EBE disporá de chaminés de equilíbrio de aproximadamente 30m de altura, sobre
o qual será construído um mirante com vista para o Lago Guaíba. Apesar de não estar
incluído no escopo deste trabalho, vem sendo considerado oferecer aos visitantes em tal
mirante, um quadro sinóptico, maquete, painel semigrafico, ou, um “telão” mostrando
informações em tempo real do Sistema Serraria, o que poderia ser disponibilizado pela rede
Intranet do DMAE através do desenvolvimento de “supervisório for WEB”, ligado ao
sistema de fibra-otica da rede DMAE/PROCEMPA, representado em linha tracejada azul
no Diagrama do Anexo I.
Em função da importância dos mesmos no projeto de integração do sistema da ETE
Serraria, lembramos que:
1.1.4.1
A alimentação elétrica da EBE Cristal também alimenta a EBE C2, instalada
na área dos fundos da primeira, e,
1.1.4.2
O poço de sucção da EBE Cristal é “fechado” integral a um “chaminé” de
aproximadamente 18 metros de altura, fazendo com que em caso de
interrupção do bombeamento desta EBE e manutenção do bombeamento da
EBE Ponta da Cadeia (por problema no sistema de automação/telemetria em
modo remoto automático, ou, por problema operacional nos modos remoto
manual ou local), o esgoto desta é extravasado ao lago Guaíba através do
Chaminé de Equilíbrio da própria Ponta da Cadeia, evitando a extravasamento
desta vazão (que pode alcançar até 2.950 l/s) na foz do Arroio Cavalhada, e
funcionando como uma “auto-proteção” do sistema hidráulico,
1.1.4.3
O sistema de bombeamento da EBE Cristal será constituído por até quatro
GMB’s operativos e um reserva (de 500 CV, em 660 V), todos acionados
através de conversores de freqüência. O numero de Grupos, e, a rotação dos
mesmos, serão modulados automaticamente em função do nível do poço de
sucção.
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1.1.5
EBE Ponta da Cadeia
Segunda EBE em termos de capacidade no Sistema Serraria, a vazão máxima da
mesma representa da ordem de 72% da vazão máxima afluente da ETE Serraria, recebendo
esgoto das EBE´s Baronesa do Gravataí e Barros Cassal, alem do esgoto da região Centro
de Porto Alegre (recebido por gravidade). É prevista a monitoração e controle total desta
Estação a partir da ETE Serraria, alem de estar incluída nas lógicas de intertravamento
daquela ETE (aplicáveis a situações de emergência).
Quanto ao projeto desta EBE, lembramos:
1.1.5.1
Poço de sucção nº 1 recebe esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (vazão de
quase 50% da capacidade da ETE), que sob controle de nível será bombeado
por até três GMB’s operativos e um reserva (de 250 CV, em 380 V) para a
EBE Cristal, equalizando pressão de recalque com o Chaminé de Equilíbrio,
1.1.5.2
Poço nº 2, recebe esgoto da EBE Barros Cassal e da região Centro, que sob
controle de nível será bombeado normalmente por um GMB operativo e um
reserva (de 250 CV, em 380 V) para a EBE Cristal através do Chaminé de
Equilíbrio, e, em caso de chuvas torrenciais (quando o nível deste poço nº 2
alcançar o limite máximo), a parte excedente do esgoto diluído será enviado
diretamente para o Lago Guaíba através do emissário subaquático por um
terceiro sistema de bombeamento constituído de um GMB operativo e um
reserva (de 100 CV, em 380 V),
1.1.5.3
O numero de Grupos, e, a rotação dos mesmos em cada um dos três sistemas
de bombeamento, serão modulados automaticamente em função do nível do
poço de sucção correspondente,
1.1.5.4
Em caso de interrupção do bombeamento desta EBE e manutenção do
bombeamento da EBE Baronesa do Gravataí (por problema no sistema de
automação/telemetria em modo remoto automático, ou, por problema
operacional nos modos remoto manual ou local), o aumento do nível na caixa
de manobra fará com que o esgoto da EBE Baronesa do Gravataí desta passe a
ser extravasado diretamente e sem qualquer interferência operacional ao lago
Guaíba através do emissário subaquático, funcionando como uma “autoproteção” do sistema hidráulico.
1.1.6
EBE Baronesa do Gravataí
Terceira EBE em termos de capacidade do Sistema Serraria, representando cerca de
50% da capacidade da ETE, esta EBE de extrema importância operacional será monitorada
e também controlada a partir da ETE Serraria.
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Lembra-se entretanto, que esta Estação NÃO poderá estar integrada totalmente ao
sistema de intertravamento por ser inviável o comando remoto de seus inúmeros
extravasores por encontrarem-se fora da área da citada EBE, continuando-se a necessitar da
atuação “local” com deslocamento de operadores até estes pontos para serem operados
manualmente.
Como a EBE Baronesa do Gravataí, com seis Grupos Motobombas, não dispõe de
praticamente nenhuma automação, o DMAE deverá instalar um sistema de automação e
telemetria, incluindo Painel de Automação completo com Controlador Programável, radio,
antena e acessórios, alem de complementar/incluir a instrumentação de campo necessária,
para poder ser integrada ao Sistema Serraria.
1.1.7
EBE C2
Localizada junto a EBE Cristal e recalcando esgoto do coletor do Arroio Cavalhada
diretamente para o poço de sucção da EBE Cristal, esta EBE com vazão máxima de 570 l/s
representa aproximadamente 14% da capacidade da ETE Serraria, a C2 também terá
monitoração, controle e intertravamento a partir da Sala de Controle da ETE Serraria em
função da importância operacional da mesma.
Como detalhes operacionais importantes ao projeto de integração da automação em
estudo, citamos:
1.1.7.1
A alimentação elétrica desta EBE é comum com a da EBE Cristal (faltando
energia em ambas em caso de falha),
1.1.7.2
Em caso de interrupção de bombeamento da EBE Cristal e manutenção do
bombeamento desta EBE C2 (por problema no sistema de
automação/telemetria em modo remoto automático, por problema operacional
nos modos remoto manual ou local, ou ainda, por falha localizada de energia
elétrica), o esgoto desta será extravasado na foz do Arroio Cavalhada através
de extravasor no poço de sucção, funcionando assim como uma “autoproteção” do sistema hidráulico,
1.1.7.3
O sistema de bombeamento da EBE C2 será constituído por até dois GMB’s
operativos e um reserva (de 75 CV, em 380 V), todos acionados através de
conversores de freqüência. O numero de Grupos, e, a rotação dos mesmos,
serão modulados automaticamente em função do nível do poço de sucção.
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1.1.8
EBE C1
A EBE C1, situada junto à foz da Sanga da Morte, junto ao “Portal do Estaleiro Só”,
coletará até 50 l/s de esgotos provenientes da Bacia Cavalhada, enviando-os através de
emissário de 250 mm de diâmetro diretamente para o poço de sucção da EBE Cristal.
Como detalhes operacionais importantes ao projeto de integração da automação em
estudo, citamos:
1.1.8.1
Em caso de interrupção de bombeamento da EBE C1 e manutenção do
bombeamento desta EBE Cristal (por problema no sistema de
automação/telemetria em modo remoto automático, ou, por problema
operacional nos modos remoto manual ou local, ou ainda, por falha localizada
de energia elétrica), o esgoto desta extravasará através de extravasor no poço
de sucção, funcionando assim como uma “auto-proteção” do sistema
hidráulico,
1.1.8.2
O sistema de bombeamento da EBE C2 será constituído por um GMB
operativo e um reserva.
1.1.9
EBE Restinga
A nova EBE em fase de construção, também poderá ser monitorada, controlada e
intertravada a partir da Sala de Controle da ETE Serraria.
1.1.10
EBE Ponta Grossa
Apesar de ser a de menor porte, esta EBE também terá monitoração, controle e
intertravamento pela ETE Serraria, em função da localização e facilidade de
extravasamento de esgoto naquela região.
1.1.11
EBE “5S”
Ultima EBE da serie de EBE’s 1S a 5S, esta Estação que atualmente abastece a ETE
Ipanema, passará a abastecer a ETE Serraria tão logo esta entre em operação.
Desde sua instalação, esta EBE dispõe de Painel de Automação e Telemetria que
ainda hoje encontra-se em razoáveis condições, bastando apenas complementar a
instrumentação de campo, instalar novo software no Controlador Programável e ajustar o
radioenlace para viabilizar a monitoração, controle e intertravamento a partir da ETE
Serraria, motivo deste projeto.
Extravasando para o Lago Guaíba em caso de parada das bombas por qualquer razão,
o sistema de bombeamento da EBE 5S conta com dois GMB’s de xxx CV, e um de 250
CV, este acionado através de conversor de velocidade, todos em 380 V.
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Também aqui, o numero de GMB’s em operação e a rotação do GMB de 250 CV
serão modulados automaticamente em função do nível do poço de sucção das bombas.
1.1.12 BE Gaspar Martins
Tratando-se de Estação de pequeno porte, que em médio prazo poderá vir a abastecer
a ETE Navegantes - São João, e, de comum acordo com o DMAE em reunião de 19/12/08
na Magna Engenharia Ltda., esta EBE deverá ser monitorada e controlada a partir do CCO Centro de Controle Operacional da DVE a ser desenvolvido e implantado pelo DMAE, e
portanto não incluída no escopo deste projeto.
1.1.13 BE Barros Cassal
A exemplo da EBE Gaspar Martins mencionada no item anterior, da qual recebe
esgoto, recalcando-o para o poço de sucção da EBE Ponta da Cadeia (ver item 3.4.),
também esta EBE deverá ser monitorada e controlada a partir do CCO - Centro de Controle
Operacional da DVE a ser desenvolvido e implantado pelo DMAE, e portanto não incluída
no escopo deste projeto.
1.1.14 CCO da DVE/Divisão de Esgotos do DMAE
Visando primordialmente monitorar e controlar algumas EBE’s do sistema de esgotos
do DMAE não incluídas no sistema Serraria (como as EBE’s Gaspar Martins e Barros
Cassal em um primeiro momento), e, secundariamente, apenas monitorar todas as EBE’s
interligadas ao Sistema Serraria descritas anteriormente (Cristal, Ponta da Cadeia, Baronesa
do Gravataí, etc), em tempo real, a DVE em conjunto com a DVM – Divisão de
Manutenção do DMAE implantarão a médio prazo, um Sistema de Supervisão e Controle
similar ao existente na Divisão de Água daquele Departamento.
A monitoração das EBE’s vinculadas à ETE Serraria poderá ser alcançada tanto via
conexão dos “softwares” dos dois sistemas de supervisão e controle (Elipse ou similar),
como pelo desenvolvimento de um “supervisório for WEB” daquele instalado na ETE
Serraria que disponibilizaria todas as informações na rede Intranet do DMAE.
A implementação de tal sistema permitirá, a baixo custo, monitorar a distância a
operação de inúmeras EBE’s, conhecendo melhor as características do sistema de esgotos
de Porto Alegre, melhorando a gestão dos recursos humanos disponíveis, ajustando
estratégias operacionais com a DVT – Divisão de Tratamento (encarregada pela operação
das ETE’s como a Serraria e a Navegantes – São João) e reduzindo custos de manutenção
entre outras vantagens.
1.2 MONITORAÇÃO DAS VARIÁVEIS DAS EBE DO SISTEMA ETE SERRARIA
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O sistema de controle e automação integrado da ETE Serraria prevê ampla
monitoração das variáveis (analógicas e digitais), tanto do processo da ETE Serraria quanto
das EBE’s abastecedoras daquela Estação. Sobre o assunto, esclarecemos os seguintes
detalhes:
1.2.1
Período de varredura do Sistema Supervisório: para fins de controle de
processo, a monitoração a ser proporcionada pelo Sistema de Supervisão e
Controle da ETE dar-se-á praticamente em tempo real, em função da
magnitude dos intervalos de tempo entre leituras consecutivas de uma mesma
variável (intervalo este denominado de período de varredura ou “scanning”,
que reflete a velocidade de atualização dos valores das variáveis nas telas dos
monitores). a saber:
1.2.1.1
Variáveis da própria ETE, transmitidas ao "Concentrador"/Mestre por meio
físico (fios, cabos e rede em fibra-otica), e por isso mesmo apresentando
"scanning" extremamente pequeno, estimado da ordem de no máximo dois
segundos, e,
1.2.1.2
Variáveis das EBE’s interligadas ao Sistema Supervisório, transmitidas ao
"Concentrador"/Mestre por radioenlace (ou forma similar, não física),
diretamente ou através de estação repetidora (a ser determinado pela avaliação
de radioenlace sendo realizada) com período de varredura estimado da ordem
de 30 segundos,
1.2.2
Cabe lembrar que independentemente do "scanning" da monitoração pelo
Sistema Supervisório descrita no item anterior, a monitoração e efetivo
controle automático das variáveis dentro de cada EBE e de cada área da ETE
(com sensores interligados fisicamente por fios e cabos ao mesmo
Controlador Programável - CLP), ocorrerá de forma muito mais acelerada,
com tempos de varredura da ordem de alguns milisegundos, devendo ser esta
a velocidade a ser considerada para fins de controle interno/restrito de cada
“remota” (EBE ou área/unidade da ETE).
1.2.3
Por outro lado, o período de varredura a nível de Banco de Dados (SQL
Server da Microsoft, Oracle ou similar), vinculado ao Sistema Supervisório
representa a velocidade ou freqüência com que os valores das variáveis e
cálculos são armazenados e estarão disponíveis neste banco de dados,
traduzindo-se visualmente na resolução dos "históricos" ou gráficos de
tendência oferecidos pelo Sistema de Supervisão e Controle. Para o sistema da
ETE Serraria é previsto um intervalo de tempo da ordem de 30s (trinta
segundos) para este "scanning".
Obs.: Caso venha a ser desenvolvido futuramente um “Supervisório for WEB” da ETE
Serraria pelo DMAE, as variáveis e cálculos a serem disponibilizados neste,
terão o mesmo período de varredura pelo fato de usar banco de dados
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corporativo (para avaliações no médio/longo prazo) que “importa” as
informações do banco de dados do Sistema de Supervisão e Controle.
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1.2.4
Variáveis a serem monitoradas nas EBE’s, particularmente as de maior porte como as
EBE’s Cristal e Ponta da Cadeia
Item / Sistema
Variáveis analógicas
Motores elétricos de
pequeno porte
Motores elétricos de
porte
com soft ou chave
partida
Motores elétricos de
porte com Conversores
Freqüência
Bombas Centrifugas
Poços de Sucção
Intensidade de corrente (via
TC’s)
Intensidade de corrente (“True
rms”), Rotação/Freqüência via
rede,
Temperaturas dos mancais e das
bobinas das três fases
Pressão de sucção de algum
GMB, e,
Pressão de recalque no Barrilete
Nível (normalmente por medidor
ultrassonico)
Variáveis digitais
Obs.
Ligado/Desligado, e,
Falha
Bomba de drenagem
do poço e
acionadores das
válvulas de recalque
Chave Local/Remoto,
Ligado/Desligado, e,
Falta de Fase
Chave Local/Remoto,
Ligado/Desligado,
Falha, e,
Acionamento do
“cogumelo”
Chaves de nível muito alto
e muito baixo
Chaminé de Equilíbrio
Nível (medidor ultrassonico)
Macromedição
Vazão por Medidor magnético de
seção plena a ser instalado na
Ponta da Cadeia e Calha
Parshall na “5S”
Anormalidade no tubo de
medição (dano no
revestimento, baixa
isolação de bobinas, etc)
Painel de Gradeamento
Níveis a Montante e Jusante
Ligado/Desligado
Neutralização de Gases
por “Nonox”
-x-
Motobomba
ligado/desligado
Alimentação de energia
elétrica
Intensidade de Corrente por fase,
Tensão por fase,
Fator de Potencia,
Demanda Total
Rele Falta de Fase
Válvulas motorizadas de
recalque importantes
Sensores de Invasão
“Falha” inclui falta
de fase ou qualquer
falha no inversor
Chaves “fim-de-curso”
(totalmente aberta, e,
fechada)
Detectores de
Invasão/Presença em
numero suficiente para
cada EBE
Inundação da Estação
Detectores de inundação
em numero suficiente a
cada EBE
Painéis de Automação
“Trip” por acionamento do
“cogumelo” de emergencia
Medidos através de
instrumento
analisador de tensão
Prever bloqueio de
alarme por software
em EBE’s com
operadores
Nível alto liga
bomba de drenagem
e muito alto desarma
QGBT
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1.2.5
Variáveis a serem monitoradas na ETE Serraria
Estando atualmente em fase de Projeto Executivo, e portanto não tendo sido
concluído o projeto de automação, pode-se afirmar que como regra geral, está sendo
prevista a monitoração das seguintes variáveis pelo Sistema de Supervisão e Controle da
ETE Serraria:
Variáveis analógicas
Motores elétricos de
pequeno porte
Motores elétricos de
porte
com soft ou chave partida
Conversores de
Freqüência
Variáveis digitais
Obs.
Ligado/Desligado, e,
Falha
Ex.:Acionadores de
válvulas e comportas
Intensidade de corrente (via
TC’s)
Ligado/Desligado, e,
Falha
Intensidade de corrente,
Rotação/Freqüência
Pressão de sucção (ou, nível de
reservatório/reator a montante,
e,
Pressão de recalque
Ligado/Desligado, e,
Falha
Sopradores/compressores
Pressão de descarga
Vibração excessiva
Reservatórios (produtos
químicos, etc)
Nível (normalmente por medidor
ultrassonico)
Nível (normalmente por medidor
ultrassonico)
Vazão (por Calha Parshall,
Magnético, Térmico, etc), e,
Pressão, quando aplicável
Corrente dos motores (primário
e secundário),
Torque,
Rotações
Bombas
Reatores
Fluxos de processo
importantes
Centrifuga (pacote pelo
fornecedor)
Preparo de Polieletrólito
Nível
Flare
Alimentação de energia
elétrica
Intensidade de Corrente por
fase,
Tensão por fase,
Fator de Potencia,
Potencia consumida
Comportas e Válvulas
motorizadas importantes
Medidos nos
barriletes
Chaves de nível
Ex.: FeCl3
Ex.: UASB’s
Ex.: Esgoto ao longo
da ETE, FeCl3, gás
residual
Ligado/Desligado,
Vibração excessiva,
Rotação excessiva,
Falha
Motores ligado/desligado,
Falha
Chave Baixa Temperatura,
Acendimento piloto
Desequilíbrio de fases,
Medidos através de
instrumento
analisador de tensão
Chaves “fim-de-curso”
Totalmente aberta, e,
fechada)
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1.3 AÇÕES DE CONTROLE/ ATUAÇÃO SOBRE AS EBES
1.3.1
Variações da vazão de esgoto
Visando facilitar o entendimento e interpretação do sistema de controle das EBE’s,
e da própria ETE, torna-se indispensável apresentar estimativa do comportamento da
vazão de esgoto, seja em clima seco, seja em tempo chuvoso.
1.3.1.1
Estimativa da variação de vazão de esgoto em tempo seco/ sem incidência de
chuva, ao longo do dia.
Para esta situação, é apresentado a seguir um gráfico mostrando a estimativa da
variação de vazão de esgoto ao longo de um dia sem ocorrência de chuva, modelo este
desenvolvido a partir da curva de tendência do consumo de água tratada. Tal gráfico
aponta para uma vazão mínima por volta das 4~6 hs da manhã, e, uma vazão máxima, por
volta das 13~14hs, com pequena inflexão pelas 22~23 hs.
De uma forma geral, tal comportamento ocorre tanto para as EBE’s que
abastecem a ETE Serraria como para a própria, já que o sistema de esgoto praticamente
não tem “capacidade de reservação” (a não ser pela progressiva inundação das
tubulações e galerias).
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Assim sendo, os sistemas de controle das EBE’s e ETE devem ser projetados para
levar em conta tal fato, ajustando as condições de bombeamento e de tratamento do esgoto
a este comportamento.
1.3.2
Vazão de esgoto com incidência de chuvas
Já em caso de ocorrência de chuvas, a tendência mostrada na figura anterior para
clima seco deixa de existir, pois as vazões aumentam consideravelmente graças a
“diluição” do esgoto cloacal com o pluvial, em função de não ter-se o “separador
absoluto” para a grande maioria das ligações de esgoto do município. Tendo-se em conta a
extensão territorial do município de Porto Alegre, é bastante provável a incidência de
chuva não afete igualmente todas as EBE’s simultaneamente.
Em função desta “diluição”, a carga orgânica do esgoto afluente às EBE’s (e daí, à
ETE Serraria) baixa violentamente, comprometendo ou até mesmo inviabilizando a
operação de tratamento deste esgoto “diluido”. Lembramos que tal “diluição” somente
poderá ser estimada em função do aumento de vazão em relação à prevista, uma vez que a
ETE Serraria não dispõe de nenhum analisador em linha para indicar tal diluição.
A simultaneidade destes fatores, vazão elevada e carga orgânica baixa, pode por
conseqüência implicar na necessidade das seguintes manobras operacionais visando
preservar a adequada operação de bombeamento nas EBE’s e de tratamento do esgoto na
ETE:
1.3.2.1
Nas EBE’s: extravasamento, por gravidade ou mesmo bombeamento (como
previsto na EBE Ponta da Cadeia, ver item 3.4.), de esgoto “diluido” para o
corpo receptor (Lago Guaíba, Arroio Cavalhada no caso da EBE C2, Arroio
do Salso, etc) seja por limite de capacidade de bombeamento da EBE, seja
pelo limite de vazão máxima do emissário de recalque ou ainda pelo limite
de projeto da ETE Serraria (igual a 4.115 l/s), ou ainda, pelo limite mínimo
de carga orgânica no esgoto afluente à mesma.
1.3.2.2
Na ETE Serraria: "by-pass" parcial ou mesmo total da Estação (desviando o
esgoto para o Lago Guaíba) pela limitação da vazão afluente ao valor
máximo de projeto de 4.115 l/s. Em função da combinação vazão elevada x
baixa carga orgânica do esgoto afluente, somente o responsável pela
operação da Estação deverá decidir sobre a necessidade de "by-pass" parcial
ou total da Estação, tendo em conta as reais condições de tratamento
daquele esgoto e o risco de comprometer etapas do processo como os
reatores UASB, não sendo possível, pelo menos no momento, desenvolver
sistema de controle que pondere e automatize tal situação sem contar com
analisadores em linha adequados.
1.3.3
Sistema típico de automação interna de EBE’s de grande porte como a Ponta da
Cadeia e a Cristal
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O controle de um sistema de bombeamento e por extensão de uma Estação é
realizado internamente a Estação e em tempo real (Período de Varredura de alguns
milisegundos) por um ou mais Controladores Lógicos Programáveis – CLP’s, que
executam todas as tarefas de controle a partir do processamento das variáveis
“monitoradas” e através de adequada programação lógica (tipo “ladder” ou similar)
que inclui parâmetros de controle e "set-points" de comando (estes sim podendo ser
ajustáveis a partir do Sistema Supervisório da ETE).
Assim sendo, caso seja interrompida apenas a comunicação entre ETE e EBE
por perda do “link” de radioenlace (causado por interferências na radiofreqüência,
problema de hardware no radio, modem, antena ou fiação), sem interrupção do
suprimento de energia elétrica e do próprio CLP, aquela EBE continuará operando
normalmente com as lógicas de controle e intertravamento completamente ativas,
utilizando os parâmetros de controle que estavam gravados no CLP no momento da
perda do “link”, perdendo-se apenas a capacidade de monitoração e a possibilidade
de alterar qualquer parâmetro de controle e de intertravamento a partir da ETE, já que
o “link” foi perdido.
As lógicas gerais de controle inseridas nestes CLP’s das EBE’s são as
seguintes:
1.3.3.1
Controle do nível do poço de sucção é feito atuando primeiramente na rotação
e, secundariamente (se for previsto mais do que um GMB operativo naquela
EBE), no numero de Grupos motobomba – GMB’s em operação, buscando
manter com isso o nível no valor de set-point “gravado” em memória do CLP
(e que pode ser ajustado a partir do Sistema Supervisorio) em função da vazão
de esgoto chegando ao poço. Assim, a partir da rotação mínima de um GMB
(considerada equivalente à freqüência mínima de 30 Hz) e suficiente para
atender a vazão mínima de esgoto chegando aquela EBE, o sistema de
controle inserido no CLP (em linguagem “ladder”, texto ou outra aprovada
pela Norma IEC 1131, Parte 3) reage da seguinte forma ao crescente aumento
da vazão afluente ao poço:
1.3.3.2
Aumento da rotação daquele GMB até o máximo de 60 Hz, alcançando nesta
condição, a máxima vazão na configuração de um Grupo na Estação, o que
ocorre para os bombeamentos nº 2 e 3 da EBE Ponta da Cadeia, e EBE’s C1,
Restinga e Ponta Grossa), a partir do que,
1.3.3.3
Se previsto naquela EBE, é ligado um segundo GMB em paralelo, reduzindo
a freqüência (que deve ser exatamente igual para ambos), a um valor
adequado à vazão de esgoto chegando ao poço de sucção (estimado da ordem
de 44 Hz), que passará a ser aumentada proporcionalmente a vazão afluente
até ambos os GMB’s atingirem 60 Hz de freqüência (alcançando nesta
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condição, a máxima vazão na configuração de dois Grupos na Estação, o que
ocorre na EBE C2), quando,
1.3.3.4
Se previsto naquela EBE, é ligado um terceiro GMB em paralelo, e a
freqüência, que deve ser exatamente igual para os três GMB’s, cai a um valor
adequado à vazão de esgoto chegando ao poço de sucção (estimado da ordem
de 51Hz), que passará a ser aumentada proporcionalmente a vazão afluente
até os três GMB’s atingirem 60 Hz de freqüência (alcançando nesta condição
a máxima vazão na configuração de três Grupos na Estação, o que ocorre no
sistema de bombeamento nº 1 da EBE Ponta da Cadeia), quando,
1.3.3.5
Somente no caso da EBE Cristal, será ligado um quarto GMB em paralelo, e a
freqüência, que deve ser exatamente igual para os quatro GMB’s, cai a um
valor adequado à vazão de esgoto chegando ao poço de sucção (estimado da
ordem de 54Hz), que passará a ser aumentada proporcionalmente a vazão
afluente até os quatro GMB’s atingirem 60 Hz de freqüência (alcançando
nesta condição a máxima vazão na configuração de quatro Grupos que
somente pode ocorrer na EBE Cristal),
1.3.3.6
Lembramos que as vazões máximas atingidas com um, dois, três ou quatro
GMB’s operando a 60 Hz citadas anteriormente, somente poderão ser
aumentadas aumentando-se o nível do poço de sucção,
1.3.3.7
Em caso de diminuição da vazão de esgoto chegando ao poço, o sistema de
controle atua na forma inversa ao exposto anteriormente.
1.3.3.8
No caso da vazão afluente permanecer inferior ao equivalente a 30 Hz
(adotada como mínima freqüência de operação por razões de perda de torque
e dificuldade de resfriamento adequado do motor) por um tempo maior, o
CLP manterá a freqüência em 30 Hz até que o nível do poço atinja um
mínimo prefixado (visando proteger as bombas de cavitação, sem
acionamento da chave-bóia de nível muito baixo) quando o Grupo será
desligado, voltando a operar quando o nível atingir outro valor prefixado,
acima do nível normal de controle,
1.3.3.9
Caso especial da EBE Ponta da Cadeia: no poço nº 2 desta EBE, de onde
succionam dois GMB’s (um ativo e um reserva) para recalque para o chaminé
de equilíbrio (e daí para a EBE Cristal), e também outro conjunto idêntico
para extravasar ao Lago Guaíba através do emissário subaquático (todos eles
com conversores de freqüência). Neste sistema, um dos dois GMB’s do
primeiro conjunto modula a rotação para manter o nível daquele poço, dando
conta da vazão afluente da região Centro em tempo seco. Em caso de chuva
torrencial, quando aquele GMB não for suficiente, a rotação do mesmo será
mantida em 60Hz e um dos dois GMB’s do segundo conjunto, entrará em
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operação modulando a rotação para controlar o nível do poço transferindo a
vazão requerida direto para o Lago Guaíba,
1.3.3.10
EBE’s de pequeno porte: para estas EBE’s, o controle de nível do poço de
sucção normalmente é feito em regime “on-off”, ligando e desligando Grupo
motobomba em função de sinal da "chave bóia" do poço.
1.3.3.11
ontrole do rodízio de Grupos: Visando uniformizar a utilização (e, desgaste)
dos GMB’s disponíveis na Estação, o CLP inclui uma lógica de rodízio de
cada conjunto de Grupos com a mesma função de processo, com os seguintes
critérios:
1.3.3.12
A partir de uma definição inicial do GMB primário (aquele que entra em
operação em primeiro lugar quando acionado pela lógica de nível), do GMB
secundário se for o caso naquela EBE (que entra em operação caso o primário
não seja suficiente para atendimento da vazão requerida), do GMB terciário se
for o caso na EBE Ponta da Cadeia (que entra em operação caso o conjunto do
primário e secundário não sejam suficientes para atendimento da vazão
requerida), e, do quaternário no caso da EBE Cristal (que entra em operação
caso o conjunto do primário, secundário e terciário não sejam suficientes para
atendimento da vazão requerida), registradores na memória do CLP
acumulam a cada varredura (da ordem de milissegundos) o tempo de operação
de cada um dos GMB’s do sistema de bombeamento ligado aquele CLP,
independente do modo de operação de cada um deles (remoto/manual ou
automático, ou mesmo, local).
1.3.3.13
Dentro de cada conjunto de GMB’s, quando o acumulador do GMB
“primário” atingir um valor predeterminado pela área de manutenção do
DMAE (normalmente 360 horas acumuladas de operação efetiva, valor este
que pode ser alterado apenas diretamente no CLP mas não pelo Supervisorio
da ETE Serraria), o CLP reorganizará a ordem de partida dos Grupos,
“zerando” o acumulador do antigo “primário” que passará a ter a ultima
prioridade, elegendo como novo GMB “primário” aquele que apresentar o
maior valor no “registro” acumulador, como “secundário” o que conter o
segundo valor mais elevado, e, assim por diante, até o acumulador do “novo
GMB primário” atingir o valor limite predeterminado, quando, nova ordem de
partida dos Grupos será estabelecida pelo CLP.
1.3.3.14
Controle da demanda elétrica da Estação: feito através da comparação do
parâmetro de demanda contratada pelo DMAE com a potencia sendo
efetivamente consumida pela EBE, via analisador de tensão na alimentação de
energia elétrica da Estação, ou, pela soma do produto “Nº de GMB’s x
Potencia dos GMB’s”, não permitindo entrar em operação GMB adicional que
implicaria em ultrapassagem de demanda (e conseqüente incidência de multa
ao DMAE pela concessionária CEEE),
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1.3.3.15
Controle da operação do gradeamento (de 20 mm) na chegada da Estação
(sistema fornecido em regime de “pacote”): é realizado automaticamente pela
lógica embarcada no próprio sistema, não sendo previsto controle ou atuação
pelo CLP central da EBE e muito menos pelo Sistema de Supervisão e
Controle da ETE Serraria (onde apenas ter-se-á monitoração da condição de
operação ligado/desligado deste sistema),
1.3.3.16
Controle do sistema de lavagem de gases: também com fornecimento em
regime de “pacote”, vale aqui o exposto no subitem anterior,
1.3.4
Ações de controle/atuação das EBE’s a partir do Sistema de Supervisão e Controle da
ETE Serraria
Com base no exposto no item 5.2., referente ao controle local pelo(s) CLP(‘s) da
Estação, serão possíveis as seguintes ações de controle nas EBE’s abastecedoras da ETE
Serraria, a partir dos monitores/“viewers” do Sistema Supervisorio da ETE, lançando mão
do sistema de radioenlace interligando as mesmas:
1.3.4.1
Controle do nível do poço de sucção das
remoto/automático, oferecendo as ferramentas de:
EBE’s,
em
modo
1.3.4.2
Ajuste do “set-point” de controle do nível do poço,
1.3.4.3
Ajuste do “set-point” de alarme e de comando do nível (baixo) para
desligamento do GMB “primário” caso permanecer a 30 Hz por longo
tempo,
1.3.4.4
Ajuste do “set-point” de alarme e de comando do nível (alto) para religar o
GMB “primário”,
1.3.4.5
Controle do nível do poço de sucção das EBE’s, em modo remoto/manual:
Apesar de ser disponibilizado este modo de controle, alertamos sobre a dificuldade de
realizá-lo em algumas situações, em função da dinâmica do processo em si
(rápidas variações de nível graças a combinação de vazões elevadas e poços
com áreas de seção relativamente pequenas) e do tempo de varredura por
radioenlace ou similar.
A execução de tal modo de controle dar-se-á através das operações abaixo descritas,
realizadas diretamente nos monitores/"viewers" do Sala de Controle da ETE:
1.3.4.6
Ligar/desligar GMB’s, com o Sistema Supervisório forçando intervalo de
tempo mínimo de 1 (hum) minuto entre partida de GMB’s para evitar pico de
demanda (sem esta restrição no caso de desligamento),
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1.3.4.7
Alterar rotação do(s) GMB(‘s) em funcionamento, através de “cursor” de
ajuste na tela de detalhe do GMB. Neste modo de controle, o mesmo ajuste
de rotação deve ser aplicado pelo próprio Sistema Supervisório a todos os
GMB’s em operação, simultaneamente,
1.3.4.8
Controle de rodízio dos Grupos motobomba: não é permitida alteração direta
desta lógica via Sistema Supervisório (ver item 5.2.2.), já que o tempo fixado
para rodízio dos GMB’s somente pode ser alterado diretamente no CLP da
respectiva EBE e não à distância,
1.3.4.9
Inibição via software, a partir do Sistema Supervisório da ETE Serraria, da
ocorrência de alarmes acionados por sensores de invasão/presença na EBE
Ponta da Cadeia (que contará com operadores da DVE em regime de turno
24hs/dia),
1.3.4.10
lem do exposto anteriormente, deve ser permitido o ajuste de outros "setpoints" de alarme de nível, rotação e intensidade de corrente de motores,
temperatura de mancais e de enrrolamentos das três fases dos motores,
pressão de sucção e pressão de recalque de bombas, demanda de energia,
fator de potencia, diferença de tensão entre fases de alimentação elétrica, e,
eventuais cálculos de processo, sem atuação direta no processo mas somente
alarmando nos "viewers" do Sistema Supervisório.
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1.4
AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO DA ETE SOBRE AS EBES QUE ABASTECEM
A MESMA
1.4.1 Ações de intertravamento previstas nos CLP’s das EBE’s de grande porte como a
Ponta da Cadeia e a Cristal
Também incluídas na programação dos CLP’s das EBE’s, encontram-se as seguintes
lógicas de intertravamento desenvolvidas basicamente para proteção dos equipamentos e
segurança do sistema:
1.4.1.1
Proteção contra cavitação das bombas por baixo nível do poço de sucção, não
permitindo a entrada em operação de um GMB, ou, desarmando os GMB’s já
em operação, caso o nível do poço de sucção medido seja igual ou inferior a
um determinado valor (gravado em posição de memória do CLP e
correspondente ao “set-point” de nível muito baixo no Sistema Supervisório),
e, que tal fato seja confirmado 30 segundos após a constatação, desde que o
GMB esteja em modo remoto/ automático ou remoto/ manual. Tal
intertravamento/proteção não existe no modo de controle “local”, quando a
responsabilidade passa a ser totalmente do operador da EBE.
1.4.1.2
Proteção contra intensidade de corrente excessiva (sobrecarga) no motor
elétrico, desarmando-o caso a intensidade de corrente medida iguale ou
ultrapasse um determinado valor (gravado em posição de memória do CLP e
correspondente ao “set-point” de muito alta corrente no Sistema
Supervisório), e, tal fato seja confirmado 30 segundos após a constatação,
desde que o GMB esteja em modo remoto/ automático ou remoto/ manual. Tal
intertravamento/proteção não existe no modo de controle “local”, quando a
responsabilidade passa a ser totalmente do operador da EBE.
1.4.1.3
Proteção contra falta de escorva na partida da bomba, desarmando-o caso a
intensidade de corrente medida (valor inserido diretamente no CLP) não atinja
40% do valor nominal imediatamente após o transiente de partida do motor, e,
tal fato seja confirmado 30 segundos após a constatação,
1.4.1.4
Proteção contra falha/desequilíbrio de fases: atuado pelo relé de desequilíbrio
de fases, o CLP (e, Sistema Supervisório) não permitindo a ligação daquele
GMB, até a solução do problema no local,
1.4.1.5
Proteção contra inundação da EBE: em um primeiro estagio, a ocorrência de
nível alto no poço de drenagem do poço seco da EBE aciona o funcionamento
da bomba de drenagem, que será desligada quando da ocorrência de nível
baixo naquele poço de drenagem. Caso o nível no poço seco continue a subir,
indicando o inicio da inundação do poço seco, os sensores de inundação (tipo
condutivo) acionarão o alarme de nível muito alto, provocando o desarme do
QGBT com a desernegização de todos equipamentos elétricos instalados
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dentro do poço seco, ou seja, desernegização dos motores dos próprios
GMB’s, dos motores de acionamento das válvulas de sucção e recalque caso
existentes e da própria bomba de drenagem, visando prevenir acidentes
(eletrocução) e queima dos motores,
1.4.1.6
Proteção contra “Invasão”: Tal proteção é contra-indicada nas EBE’s que
tenham funcionários do DMAE 24 horas por dia como previsto para o caso
das EBE’s Ponta da Cadeia, Cristal e Baronesa do Gravataí, pois tornaria sem
significado a ocorrência de alarme (sensor do tipo infravermelho) na Sala de
Controle. Já nas EBE’s de menor porte como a Ponta Grossa, que não
possuam pessoal fixo, tal proteção é recomendada, devendo ser acertada com
operadores da Sala de Controle, a visita do “revisor” nestas EBE’s visando
evitar alarmes falsos.
Obs.: Não está sendo prevista a monitoração do acionamento de sistemas de alarmes
de segurança patrimonial a serem eventualmente instalados nas EBE’s e na própria ETE.
1.4.2 Ajuste nas ações de intertravamento das EBE’s a partir do Sistema de Supervisão e
Controle da ETE Serraria
Com base no exposto no item 6.1 anterior, referente ao intertravamento local na
EBE pelo CLP da Estação, serão possíveis as seguintes ações (ou modificações de
parâmetros das ações já previstas pelo CLP da Estação) de intertravamento nas EBE’s
abastecedoras da ETE Serraria, a partir dos monitores/“viewers” do Sistema Supervisorio
a ser instalado nesta, lançando mão do sistema de radioenlace interligando as mesmas:
1.4.2.1
Ajuste do Intertravamento para proteção contra cavitação das bombas:
Alteração do ponto de bloqueio de operação das bombas (não permitindo a
partida de qualquer bomba, e, desarmando as bombas em operação, que
estejam nos modos de controle remoto/ automático ou manual) através do
ajuste do “set-point” de alarme de nível muito baixo do poço de sucção, por
funcionário credenciado para tal no Sistema Supervisório (quando ocorrerá a
lógica de intertravamento programada no CLP da EBE caso confirmado o fato
30 segundos após),
1.4.2.2
Ajuste do Intertravamento para proteção contra sobrecarga (intensidade de
corrente excessiva) dos motores elétricos: pode ser realizado a partir dos
monitores do Sistema de Supervisão e Controle da EBE, alterando o "setpoint" de corrente muito alta de cada motor, desde que esteja nos modos de
controle remoto/ automático ou manual e caso confirmado o fato 30 segundos
após,
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1.4.2.3
Intertravamento para proteção contra falta de escorva nas bombas da EBE:
não é permitido alteração direta do "set-point" desta lógica via Sistema
Supervisório (ver item 6.1.3.), já que o valor mínimo de corrente dos motores
somente pode ser alterado diretamente no CLP da respectiva EBE.
1.4.2.4
Intertravamentos por falta/desequilíbrio de fases e por inundação da EBE: por
serem desencadeados a partir da atuação de sensores/ relés específicos
instalados na Estação, tais ações não poderão ser “ajustadas” a partir do
Sistema Supervisório da ETE, mas somente diretamente na Estação. A
ocorrência de um destes alarmes deverá provocar contato imediato por radio
ou telefone do pessoal da Sala de Controle da ETE com a EBE correspondente
comunicando da anormalidade,
1.4.2.5
Sensores de invasão/presença: deve ser prevista inibição, via software, e a
partir do Sistema Supervisório da ETE Serraria, da sinalização de ocorrência
destes alarmes das EBE’s que tenham operadores da DVE em regime de turno
24hs/dia,
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Página nº 26
1.5 INTERTRAVAMENTO ENTRE ETE SERRARIA E EBES QUE ABASTECEM A
MESMA, EM FUNÇÃO DE FALTA DE ENERGIA EM UMA OU MAIS
ESTAÇÕES DO SISTEMA DA ETE SERRARIA
Alem das lógicas de intertravamento intrínsecas e no âmbito de cada Estação de
Bombeamento, detalhadas anteriormente (itens 4, 5 e 6), este item analisa o
intertravamento a ser previsto entre as Estações do sistema, ou, em outras palavras, as
ações que a falta de energia em uma ou mais Estações deve provocar sobre as demais.
Recomendamos que as ações a serem tomadas, tanto por parte do sistema de
intertravamento quanto as de ordem operacionais, sejam mantidas até a normalização do
suprimento de energia às Estações afetadas.
Visando facilitar a análise das causas de intertravamento por falta de energia em um
ou mais pontos do sistema, e, correspondentes ações a serem tomadas nas Estações do
Sistema da ETE Serraria, são apresentadas nas próximas paginas uma tabela relacionando
“causas e efeitos” do intertravamento a ser previsto.
A seguir, são apresentados alguns comentários sobre cada situação de
intertravamento, correspondentemente ao item mostrado na tabela:
1.5.1
Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia
exclusivamente na ETE Serraria, com todas as EBE’s com suprimento normal de
energia
Neste caso, sem energia para manter a ETE em operação, e considerando que a
mesma não possui gerador de emergência (mesmo que para parte do processo), todos os
equipamentos elétricos da Estação como bombas, pontes rolantes da desarenação,
misturadores, sopradores, centrifugas, etc., param de funcionar instantaneamente,
interrompendo o tratamento de esgoto na ETE.
Mesmo com a ETE parada, a previsão do sistema “no-break” para o Sistema de
Supervisão e Controle, garante a manutenção da monitoração das variáveis da ETE, bem
como a monitoração, controle e intertravamento das EBE’s que abastecem a ETE por um
período de no mínimo duas horas, mais do que suficiente para orientar o pessoal da
operação na parada da ETE, bem como para tomar as ações necessárias nas demais
Estações (que permanecem energizadas).
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Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de
intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providencias
operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de
energia:
1.5.1.1
Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, descarregando o esgoto que chega à
Estação, no Lago Guaíba,
1.5.1.2
Decidir pela parada das EBE’s após aguardar um período mínimo de tempo
para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas
existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a
Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do
Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:
1.5.1.3
EBE Cristal: Desligar GMB’s principais em operação (e inibir partida de
qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de
emergência),
1.5.1.4
EBE Ponta da Cadeia: desligar todos os GMB’s em operação nos sistemas de
bombeamento nº 1 e 2 (que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí,
e, da EBE Barros Cassal e Região Centro para a EBE Cristal,
respectivamente), inibindo a partida de qualquer GMB em função do nível,
enquanto perdurar a situação de emergência, mantendo ativa a lógica de
controle do sistema de bombeamento nº 3 extensiva aos dois grupos deste
sistema (recalcando esgoto da EBE Barros Cassal e Região Centro para o
emissário subaquático para o Lago Guaíba). A característica construtiva da
caixa de manobra do poço nº 1 permitirá que o esgoto sendo recebido da
EBE Baronesa do Gravataí seja encaminhado diretamente ao emissário
subaquático para o Lago Guaíba, sem qualquer interferência manual pelos
operadores da EBE.
1.5.1.5
EBE Baronesa do Gravataí: manter inicialmente em operação normal,
desviando para emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no
caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo a partida de qualquer
GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência,
1.5.1.6
EBE’s C1 e C2: desligar GMB’s (e inibir a partida de qualquer GMB em
função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), já que a EBE
Cristal foi parada, acarretando o extravasamento do poço de sucção das
mesmas já previsto operacionalmente,
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Página nº 28
1.5.1.7
Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o
Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar
alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.
CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA
ETE Serraria
EBE Cristal
EBE Ponta da
Cadeia
EBE Baronesa do
Gravataí
Sem alteração(*)
7.1.
Falta Energia
Abrir “by-pass”
Desligar GMB’s (*)
Desligar GMB’s
dos sist. Bomb.
1e2
7.2.
Falta Energia
Abrir “by-pass”
Falta Energia
Desligar GMB’s
dos sist. Bomb.
1e2
Sem alteração(*)
7.3.
Falta Energia
Abrir “by-pass”
Desligar GMB’s (*)
Falta Energia
Sem alteração(*)
Desligar GMB’s (*)
Desligar
GMB’s (*) que
recalcam para
EBE Cristal
(sist.bomb. 1 e
2)
7.4.
7.5.
7.6.
7.7.
7.8.
7.9.
Falta Energia
Abrir “by-pass”
Falta Energia
Abrir “by-pass”
Desligar GMB’s (*)
Desligar GMB’s
(*)
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Sem alteração(*)
Outras EBE’s
Desligar GMB’s (*) nas
EBE’s C1 e C2,
Manter GMB’s nas
EBE’s 5S, Restinga e
Ponta Grossa p/ ETE
Desligar GMB’s (*) na
EBE C1,
Manter GMB’s nas
EBE’s 5S, Restinga e
Ponta Grossa p/ ETE
Desligar GMB’s (*) nas
EBE’s C1 e C2,
Manter GMB’s nas
EBE’s 5S, Restinga e
Ponta Grossa p/ ETE
Desligar GMB’s (*) nas
EBE’s C1 e C2,
Manter GMB’s nas
EBE’s 5S, Restinga e
Ponta Grossa p/ ETE
Falta Energia em uma ou
mais das EBE’s C1, C2
(isoladamente), Ponta
Grossa, Restinga ou 5S
Manter as energizadas
enviando para ETE, e,
outras p/ corpo receptor
Considerações gerais sobre situações de emergência por falta de energia elétrica em uma ou mais EBE’s
Ajustar o processo (a
aprox. 10% da vazão)
após espera por retorno
Falta Energia
de energia na EBE
Cristal (e C2)
Ajustar o processo (a
aprox. 30% da vazão)
após espera por retorno Sem alteração(*)
de energia na Ponta da
Cadeia
Ajustar o processo (a
aprox. 50% da vazão)
após espera por retorno Sem alteração(*)
de energia na Baronesa
do Gravataí
Desligar GMB’s
(*)
Falta Energia
Desligar GMB’s
que recalcam
Baronesa e,
Manter GMB’s
que recalcam
esgoto do
Centro em
operação,
Sem alteração(*)
Sem alteração(*),
Desligar GMB’s e
abrir extravasores
após algum tempo
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Sem alteração(*)
Sem alteração(*)
Sem alteração(*)
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CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA
ETE Serraria
7.10.
7.11.
7.12.
7.13.
7.14.
7.15.
Operação Normal (sem
necessidade de
ajustes), com queda de
vazão máxima de 10%
EBE Cristal
Sem alteração(*)
Ajustar o processo (a
aprox. 10% da vazão)
após espera por retorno
Falta Energia
de energia nas EBE’s
Cristal /C2, e, Ponta da
Cadeia
Ajustar o processo (a
aprox. 10% da vazão)
após espera por retorno
Falta Energia
de energia nas EBE’s
Cristal /C2, e, Ponta da
Cadeia
Ajustar o processo (a
aprox. 10% da vazão)
após espera por retorno
Falta Energia
de energia nas EBE’s
Cristal /C2, e, Ponta da
Cadeia
Ajustar o processo (a
aprox. 10~30% vazão)
Sem alteração(*),
após espera por retorno
bombeando apenas
de energia na Ponta da
esgoto das C1 e C2
Cadeia e Baronesa
Ajustar o processo (a
menos de 10% da vazão) Sem alteração(*),
com GMB’s
após espera por retorno
desligando por
de energia na Ponta da
baixo nível do poço
Cadeia, C1 e C2, ou,
e Hz
parar a ETE abrindo o
"by-pass"
EBE Ponta da
Cadeia
Sem
alteração(*)
Falta Energia
Desligar todos
os GMB’s (*),
extravasando
Centro para
Lago Guaiba
Desligar GMB’s
(*)
Falta Energia
Falta Energia
EBE Baronesa do
Gravataí
Sem alteração(*)
Sem alteração(*),
Desligar GMB’s e
abrir extravasores
após algum tempo
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Sem alteração(*),
Desligar GMB’s e
abrir extravasores
após algum tempo
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Sem alteração(*),
Desligar GMB’s e
abrir extravasores
após algum tempo
Outras EBE’s
Falta Energia em uma ou
mais das EBE’s C1,
C2(isoladamente), Ponta
Grossa, Restinga ou 5S
Manter as energizadas
enviando para ETE, e,
outras p/ corpo receptor
Desligar GMB’s (*) nas
EBE’s C1 e C2,
Manter GMB’s nas
EBE’s 5S, Restinga e
Ponta Grossa p/ ETE
Desligar GMB’s (*) na
EBE C1,
Manter GMB’s nas
EBE’s 5S, Restinga e
Ponta Grossa p/ ETE
Falta Energia em uma ou
mais das EBE’s Ponta
Grossa, Restinga ou 5S
Manter as energizadas
enviando para ETE, e,
outras p/ corpo receptor
Sem alteração(*)
Falta Energia nas EBE’s
C1 e C2 (isoladamente)
Manter outras EBE’s
enviando para ETE, e, não
energizadas, p/ corpo
receptor
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CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA
ETE Serraria
EBE Cristal
Ajustar o processo (a
aprox. 10~20% vazão)
Sem alteração(*),
7.16. após espera por retorno
bombeando apenas
de energia na Ponta da
esgoto das C1 e C2
Cadeia e Baronesa
Ajustar o processo (a
Sem alteração(*),
aprox. 30~45% vazão)
bombeando apenas
7.17. após espera por retorno
esgoto do Centro, e,
de energia na Ponta da
das C1 e C2 se
Cadeia e Baronesa
energizadas
Ajustar o processo (a
menos de 10% da vazão)
após espera por retorno
7.18. de energia na Ponta da Falta Energia
Cristal, C2 e Ponta da
Cadeia, ou, parar a ETE
abrindo o "by-pass"
Ajustar o processo (a
menos de 10% da vazão)
após espera por retorno
de energia nas EBE’s
7.19. Cristal (e C2), Ponta da Falta Energia
Cadeia e outras
menores, ou, parar a
ETE abrindo o "bypass"
Ajustar o processo (a
menos de 10% da vazão)
após espera por retorno
de energia nas EBE’s
7.20. Cristal (e C2), Ponta da Falta Energia
Cadeia e outras
menores, ou, parar a
ETE abrindo o "bypass"
7.21.
Acionar Parada de ETE
após aguardar algum
tempo para retorno da
energia nas EBE’s
Falta Energia
EBE Ponta da
Cadeia
Falta Energia
EBE Baronesa do
Gravataí
Sem alteração(*),
Desligar GMB’s e
abrir extravasores
após algum tempo
Desligar
GMB’s que
recalcam
Baronesa e,
Manter GMB’s
que recalcam
esgoto do
Centro em
operação,
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Falta Energia
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Falta Energia
Sem alteração(*),
Desligar GMB’s e
abrir extravasores
após algum tempo
Outras EBE’s
Falta Energia em uma ou
mais das EBE’s Ponta
Grossa, Restinga ou 5S
Manter as energizadas
enviando para ETE, e,
outras p/ corpo receptor
Falta Energia em uma ou
mais das EBE’s C1, C2
(isoladamente), Ponta
Grossa, Restinga ou 5S
Manter as energizadas
enviando para ETE, e,
outras p/ corpo receptor
Sem alteração(*)
Falta Energia em uma ou
mais das EBE’s C1, C2,
Ponta Grossa, Restinga
ou 5S
Manter as energizadas
enviando para ETE, e,
outras p/ corpo receptor
Desligar
GMB’s que
recalcam
Baronesa e,
Manter GMB’s
que recalcam
esgoto do
Centro p/
emissário
subaquatico
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Falta Energia em uma ou
mais das EBE’s C1, C2,
Ponta Grossa, Restinga
ou 5S
Manter as energizadas
enviando para ETE, e,
outras p/ corpo receptor
Falta Energia
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Falta Energia
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CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA
ETE Serraria
EBE Cristal
Ajustar o processo (a
Sem alteração(*),
aprox. 30~45% vazão)
bombeando apenas
7.17. após espera por retorno
esgoto do Centro, e,
de energia na Ponta da
das C1 e C2 se
Cadeia e Baronesa
energizadas
7.18.
7.19.
7.20.
7.21.
Ajustar o processo (a
menos de 10% da vazão)
após espera por retorno
de energia na Ponta da
Cristal, C2 e Ponta da
Cadeia, ou, parar a ETE
abrindo o "by-pass"
Ajustar o processo (a
menos de 10% da vazão)
após espera por retorno
de energia nas EBE’s
Cristal (e C2), Ponta da
Cadeia e outras
menores, ou, parar a
ETE abrindo o "bypass"
Ajustar o processo (a
menos de 10% da vazão)
após espera por retorno
de energia nas EBE’s
Cristal (e C2), Ponta da
Cadeia e outras
menores, ou, parar a
ETE abrindo o "bypass"
Acionar Parada de ETE
após aguardar algum
tempo para retorno da
energia nas EBE’s
Falta Energia
EBE Ponta da
Cadeia
EBE Baronesa do
Gravataí
Outras EBE’s
Desligar GMB’s que
recalcam Baronesa e,
Manter GMB’s que
recalcam esgoto do
Centro em operação,
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Falta Energia em
uma ou mais das
EBE’s C1, C2
(isoladamente),
Ponta Grossa,
Restinga ou 5S
Manter as
energizadas enviando
para ETE, e, outras
p/ corpo receptor
Falta Energia
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Sem alteração(*)
Sem alteração(*),
Desligar GMB’s e
abrir extravasores
após algum tempo
Falta Energia
Falta Energia
Falta Energia
Desligar GMB’s que
recalcam Baronesa e,
Manter GMB’s que
recalcam esgoto do
Centro p/ emissário
subaquatico
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Falta Energia
Falta Energia
Falta Energia
Abrir extravasores
manualmente
Falta Energia em
uma ou mais das
EBE’s C1, C2, Ponta
Grossa, Restinga ou
5S
Manter as
energizadas enviando
para ETE, e, outras
p/ corpo receptor
Falta Energia em
uma ou mais das
EBE’s C1, C2, Ponta
Grossa, Restinga ou
5S
Manter as
energizadas enviando
para ETE, e, outras
p/ corpo receptor
Falta Energia
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Página nº 32
1.5.2 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na
ETE Serraria e na EBE Cristal (outras EBE’s com suprimento normal de energia)
A exemplo do exposto no item anterior, também neste caso a ETE Serraria será
parada por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto. A diferença do item
anterior é que neste caso, a ETE deixará de receber instantaneamente cerca de 90% da
vazão de esgoto em função da falta de energia nas EBE’s Cristal (e C2 por conseqüência de
alimentação elétrica única para estas duas EBE’s).
Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá
a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento
de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas,
inclusive as EBE’s Cristal e C2 (com falta de energia) por também disporem de back-up de
no mínimo 2 horas via sistema de “no-break”.
Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de
intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providências
operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de
energia:
1.5.2.1
Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à
Estação, para o Lago Guaíba,
1.5.2.2
Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de
tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas
existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a
Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do
Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:
1.5.2.3
EBE Ponta da Cadeia: conforme exposto no item 3.3.2., e visando eliminar o
gasto desnecessário de energia, é recomendado o desligamento de todos os
GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do
Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do
nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a
própria câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa
do Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o
consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o
Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e
inibidos” os GMB’s do sistemas de bombeamento nº 2, habilitando
excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.
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Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle
(problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento
normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando toda a vazão
proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e da Região
Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e
emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão
pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.
1.5.2.4
EBE’s C1 e C2: Já que a EBE Cristal foi parada pela falta de energia, e, por
conseqüência a EBE C2, desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir
partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação
de emergência), provocando o extravasamento de esgoto pelo poço de sucção
daquelas duas EBE’s, e reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle
(problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento
normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para
o Lago Guaíba (via extravasor do poço de sucção e do chaminé de equilíbrio
da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.2.5
EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada
mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do
Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto
perdurar a emergência.
1.5.2.6
Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o
Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, ate mesmo para evitar
alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.
1.5.3
Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na
ETE Serraria e na EBE Ponta da Cadeia (outras EBE’s com suprimento normal de
energia)
A exemplo do exposto no item anterior, também neste caso a ETE Serraria será
parada por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto. A diferença do item
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anterior é que neste caso, a ETE deixará de receber instantaneamente cerca de 90% da
vazão de esgoto em função da falta de energia nas EBE’s Cristal e C2 (esta, por
conseqüência de alimentação elétrica única para as duas EBE’s).
Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá
a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento
de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas,
inclusive a EBE Ponta da Cadeia (com falta de energia) por também dispor de back-up de
no mínimo 2 horas via sistema de “no-break”.
Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de
intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providências
operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de
energia:
1.5.3.1
Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à
Estação, para o Lago Guaíba,
1.5.3.2
Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de
tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas
existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a
Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do
Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:
1.5.3.3
EBE Cristal: Visando eliminar o gasto desnecessário de energia, recomendase o desligamento de todos os GMB’s em funcionamento desta Estação (até
porque a vazão de esgoto afluente estará abaixo da vazão mínima de
bombeamento de um GMB a 30 Hz), inibindo a partida de qualquer GMB em
função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle
(problema no CLP, etc), o Sistema da ETE Serraria foi projetado para permitir
que esta EBE possa continuar o bombeamento normal sem qualquer
intervenção humana, extravasando toda a vazão de esgoto para o Lago Guaíba
(via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático, em contracorrente de fluxo no emissário interligando a EBE Ponta da Cadeia com a
EBE Cristal).
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1.5.3.4
EBE’s C1 e C2: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal exposta no
item anterior, o sistema de intertravamento deve acionar o desligamento dos
GMB's em operação nas mesmas, e inibir partida de qualquer GMB em
função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, provocando o
extravasamento do esgoto afluente pelos próprios poços de sucção de cada
EBE, reduzindo os gastos com energia elétrica.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle
(problema no CLP, etc), estas Estações poderiam continuar o bombeamento
normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o
Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático
da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.3.5
EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada
mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do
Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto
perdurar a emergência.
1.5.3.6
Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o
Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar
alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.
1.5.4
Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na
ETE Serraria e na EBE Baronesa do Gravataí (outras EBE’s com suprimento
normal de energia)
A exemplo do exposto no item 7.1., também neste caso a ETE Serraria será parada
por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto. A diferença daquele item, é que
neste caso a ETE deixará de receber instantaneamente cerca de 50% da vazão de esgoto em
função da falta de energia na EBE Baronesa do Gravataí.
Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá
a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento
de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas,
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inclusive a EBE Baronesa do Gravataí (com falta de energia) já que o sistema de
automação a ser instalado deverá incluir back-up de no mínimo 2 horas via sistema de “nobreak”.
Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de
intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providências
operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de
energia:
1.5.4.1
Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à
Estação, para o Lago Guaíba,
1.5.4.2
Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de
tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas
existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a
Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do
Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:
1.5.4.3
EBE Cristal: Visando eliminar o gasto desnecessário de energia pelo
bombeamento do esgoto afluente à EBE Cristal até a ETE Serraria para só
então ser extravasado ao Lago Guaíba via by-pass da ETE, recomenda-se o
desligamento de todos os GMB’s em funcionamento desta Estação, inibindo
a partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação
de emergência.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle
(problema no CLP, etc), o Sistema da ETE Serraria foi projetado para
permitir que mesmo interrompendo o bombeamento da EBE Cristal e
permanecendo o da Ponta da Cadeia, o esgoto seja extravasado para o Lago
Guaíba através do chaminé de equilíbrio desta EBE, sem qualquer
intervenção humana.
1.5.4.4
EBE’s C1 e C2: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal exposta no
item anterior, o sistema de intertravamento deve acionar o desligamento dos
GMB's em operação nas mesmas, e inibir partida de qualquer GMB em
função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, permitindo o
extravasamento do esgoto afluente às mesmas através dos extravasores
previstos nos poços de sucção, reduzindo os gastos com energia.
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Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle
(problema no CLP, etc), estas Estações poderiam continuar o bombeamento
normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para
o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário
subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.4.5
EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal
exposta no item 7.4.3. e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o
gasto desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os
GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do
Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do
nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a
própria câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa
do Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o
consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o
Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e
inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando
excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle
(problema no CLP, etc), esta Estação poderia continuar os bombeamentos (3
sistemas) normalmente sem qualquer intervenção humana, atuados pelo
próprio sistema de controle local do CLP já esclarecido anteriormente, já que:
(1)
Os GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí, seriam
desligados automaticamente após curto período de tempo pela ocorrência de
nível muito baixo no poço de sucção dos mesmos (já que a vazão afluente ao
mesmo cai a zero),
(2)
Os GMB's que recalcam esgoto da Região Centro para a EBE Cristal,
continuariam sendo controlados pelo nível de seu poço de sucção,
extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de
equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia),
(3)
Tal controle seria mantido inclusive em caso de chuvas torrenciais já que o
aumento do nível do poço de sucção, iria acionar um GMB do sistema de
bombeamento nº 3 para transferir a vazão adicional de esgoto para o Lago
Guaíba,
1.5.4.6
EBE Baronesa do Gravataí: em função de sua parada por falta de energia, é
necessário abrir manualmente os extravasores desta EBE.
1.5.4.7
Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o
Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar
alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.
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1.5.5
Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na
ETE Serraria e em uma ou mais EBE’s de menor porte (C1, C2 (falta isolada),
Ponta Grossa, Restinga e 5S) tendo-se outras EBE’s com suprimento normal de
energia
A exemplo do exposto no item 7.1., também neste caso a ETE Serraria será parada
por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto, mesmo continuando a receber
instantaneamente 90% ou mais da vazão de esgoto de projeto.
Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá
a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento
de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas,
inclusive as EBE’s com falta de energia, por também disporem de back-up de no mínimo 2
horas via sistema de “no-break”.
Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de
intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providencias
operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de
energia:
1.5.5.1 Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à
Estação, para o Lago Guaíba,
1.5.5.2 Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de
tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas
existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a
Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do
Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:
1.5.5.3 EBE Cristal: Visando eliminar o gasto desnecessário de energia pelo
bombeamento do esgoto afluente à EBE Cristal até a ETE Serraria para só
então ser extravasado ao Lago Guaíba via by-pass da ETE, recomenda-se o
desligamento de todos os GMB’s em funcionamento desta Estação, inibindo a
partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de
emergência.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), o Sistema da ETE Serraria foi
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projetado para permitir que mesmo interrompendo o bombeamento da EBE
Cristal e permanecendo o da Ponta da Cadeia, o esgoto seja extravasado para
o Lago Guaíba através do chaminé de equilíbrio desta EBE, sem qualquer
intervenção humana.
1.5.5.4 EBE’s C1 e C2 (caso não sejam afetadas pela falta de energia): Em função da
parada dos GMB's da EBE Cristal exposta no item anterior, o sistema de
intertravamento deve acionar o desligamento dos GMB's em operação nas
mesmas, e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto
perdurar a situação de emergência, permitido o extravasamento de esgoto
afluente a cada uma delas através dos extravasores nos poços de sucção das
mesmas, reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), estas Estações poderiam
continuar o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana,
extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de
equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.5.5 EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal
exposta no item 7.5.3. e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o
gasto desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os
GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do
Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do
nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria
câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do
Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o
consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o
Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e
inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando
excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o
bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando
toda a vazão proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e
da Região Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio
e emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão
pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.
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1.5.5.6 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada mais
prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e
desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a
emergência.
1.5.5.7 Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o
Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar
alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.
1.5.6
Situações de emergência causadas por falta de energia elétrica em uma ou mais
EBE’s - Considerações Gerais
1.5.6.1 A instabilidade operacional que passamos a analisar nestes casos é, em
primeiro lugar, a redução instantânea da vazão afluente (mantendo constantes
as características físico-químicas desta vazão) da ETE Serraria (que até então
vinha operando normalmente) por conta da falta de energia elétrica em uma
ou mais EBE’s, e, posteriormente, o aumento ou recuperação da vazão aos
valores normais quando do retorno de energia naquela(s) EBE(’s).
Contando também com os sistemas de instrumentação e automação, inclusive
com o Sistema de Supervisão e Controle, completamente ativos, ficam facilitados os
procedimentos de ajuste das condições de operação e de intertravamento que se fazem
necessários para adequação da Estação às novas condições de vazão de esgoto afluente.
1.5.6.2 Como regra geral, e considerando:
O enorme tempo de residência da ETE Serraria (basicamente igual
a soma dos volumes de (desarenadores + equalizador + reatores + decantadores +
demais equipamentos)/vazão de esgoto afluente),
A proteção inerente ao projeto como concebido, reagindo bem a
transientes causados por falta de energia localizada, e mesmo perda de radioenlace,
em uma ou mais Estações, como mostrado nos itens 3.3. e 7.1. a 7.5.,
A dinâmica lenta dos processos envolvidos, e,
A incerteza quanto à duração da interrupção de energia,
é recomendável que a chefia/supervisão de operação da ETE Serraria aguarde
por um período de tempo razoável (baseado nas condições climáticas existentes no
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momento, nas informações dos próprios operadores das EBE’s afetadas, nas
informações obtidas em contato telefônico com a Concessionária de energia, e, na
própria experiência previa em situações semelhantes), antes de deflagrar a tomada de
providencias operacionais, e, de intertravamento, visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.7
Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na
EBE Cristal, e por conseqüência da alimentação comum de energia eletrica, na
EBE C2 (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha
recebendo, em função da falta de energia na EBE Cristal (e, conseqüentemente na EBE
C2), voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja
restabelecido àquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.7.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de
Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.7.2 EBE’s C1: Já que as EBE’s Cristal e C2 foram paradas por falta de energia,
desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB
em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo
o extravasamento do esgoto afluente através do extravasor do poço de
sucção, reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de
controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente
sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via
extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
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1.5.7.3 EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada da EBE Cristal por falta de
energia, e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o gasto
desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os GMB’s
do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do Gravataí),
inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do nível,
enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria
câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do
Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o
consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o
Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e
inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando
excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o
bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando
toda a vazão proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e
da Região Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio
e emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão
pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.
1.5.7.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada
mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do
Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto
perdurar a emergência.
1.5.7.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento
na ETE Serraria (exceto a EBE C2 também parada por falta de energia junto
com a EBE Cristal).
1.5.8
Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na
EBE Ponta da Cadeia (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de
energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 30% do que vinha
recebendo, em função da falta de energia na EBE Ponta da Cadeia, voltando aos valores
normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido àquela EBE.
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Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.8.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de
Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.8.2 EBE’s Cristal: tentar mantê-la em operação a baixa capacidade (em função da
viabilidade de operar apenas um GMB com a baixa vazão de esgoto afluente
de no máximo 620 l/s), sob controle de nível do poço de sucção realizado pelo
CLP local e sem qualquer ação de intertravamento, somente para recalcar para
ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1 e C2 (já que não estará
recebendo o afluente principal, da EBE Ponta da Cadeia, parada por falta de
energia).
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta
Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção
humana, modulando a rotação (e o numero de GMB's em operação), para recalcar
à ETE Serraria o esgoto sendo recebido das EBE’s C1 e C2.
1.5.8.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de manobra
reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de sucção
para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,
1.5.8.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia como exposto no item
anterior, ou, preferencialmente, no caso de parada mais prolongada e visando
reduzir consumo de energia, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos
enquanto perdurar a emergência.
1.5.8.5
Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para
tratamento na ETE Serraria.
1.5.9
Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na
EBE Baronesa do Gravataí (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal
de energia)
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Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente 50% do que vinha recebendo, em
função da falta de energia na EBE Baronesa do Gravataí, voltando aos valores normais de
vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido àquela EBE.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.9.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de
Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.9.2 EBE’s Cristal: mantê-la em operação normal (com capacidade reduzida por
não receber o esgoto da EBE Baronesa do Gravataí), sob controle de nível do
poço de sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de
intertravamento, para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s
C1, C2, Barros Cassal, e, da Região Centro, totalizando no máximo 1.220 l/s
(já que não estará recebendo o afluente principal, da EBE Baronesa do
Gravataí, parada por falta de energia).
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta
Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção
humana, modulando a rotação e o numero de GMB's em operação buscando
manter o nível no poço de sucção em função da vazão afluente ao mesmo.
1.5.9.3 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida, pois:
1.5.9.3.1
GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de
bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível
do poço nº 1 (no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do
Gravataí), desligando e reduzindo a rotação dos mesmos até a parada
dos GMB's,
1.5.9.3.2
Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros
Cassal e da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE
Cristal através do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de
bombeamento nº 2 (que atende a vazão em tempo seco), com a vazão
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adicional em tempo de chuva sendo transferida para o Lago Guaíba
por GMB do sistema de bombeamento nº 3 em caso de tendência de
aumento de nível mesmo com o primeiro GMB a 60 Hz.
1.5.9.4 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será, no
caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,
1.5.9.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento
na ETE Serraria.
1.5.10 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na
em uma ou mais EBE’s de pequeno porte (ETE Serraria e outras EBE’s com
suprimento normal de energia)
Neste caso, a falta de energia praticamente não gerará instabilidade operacional na
ETE Serraria pois a vazão afluente da mesma reduzir-se-á no máximo 10% devido a
pequena capacidade das EBE’s de menor porte paradas.
Em função disto, a operação da ETE Serraria deverá ser mantida sem grandes
oscilações, aguardando a normalização do suprimento de energia para retomar a capacidade
plena de tratamento de esgoto, fazendo pequenos ajustes operacionais quando requerido.
Assim sendo, não vemos necessidade de qualquer ação de intertravamento nas
outras EBE's do sistema da ETE Serraria, mantendo a operação normal nas EBE's
energizadas e desviando o esgoto para o corpo receptor naquelas EBE's de pequeno porte
com falta de energia, via extravasores previstos nos poços de sucção das mesmas.
1.5.11 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas
EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia
elétrica com a EBE Cristal) e Ponta da Cadeia (ETE Serraria e outras EBE’s com
suprimento normal de energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha
recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica
seja restabelecido naquelas EBE’s.
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Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.11.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema
de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.11.2 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e
conseqüentemente a EBE C2, face alimentação comum de energia elétrica),
desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em
função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo o
extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor
existente no poço de sucção daquela EBE, reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o
bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o
esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário
subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.11.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de
manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de
sucção diretamente para o emissário subaquático sem qualquer manobra
operacional,
1.5.11.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia como exposto no item
anterior, ou, preferencialmente, no caso de parada mais prolongada e visando
reduzir consumo de energia, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos
enquanto perdurar a emergência.
1.5.11.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para
tratamento na ETE Serraria.
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1.5.12 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas
EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia
elétrica com a EBE Cristal) e Baronesa do Gravataí (ETE Serraria e outras EBE’s
com suprimento normal de energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha
recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica
seja restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.12.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema
de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.12.2 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e
conseqüentemente a EBE C2, face alimentação comum de energia elétrica),
desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em
função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo o
extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor
existente no poço de sucção daquela EBE, reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o
bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o
esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário
subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.12.3 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida,
pois:
1.5.12.3.1 GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de
bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível
do poço nº 1 (no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do
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Gravataí), desligando e reduzindo a rotação dos mesmos até a parada
dos GMB's,
1.5.12.3.2 Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros
Cassal e da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE
Cristal através do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de
bombeamento nº 2 (que atende a vazão em tempo seco), com a vazão
adicional em tempo de chuva sendo transferida para o Lago Guaíba
por GMB do sistema de bombeamento nº 3 em caso de tendência de
aumento de nível mesmo com o primeiro GMB a 60 Hz.
1.5.12.4 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será,
no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da
EBE Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,
1.5.12.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para
tratamento na ETE Serraria.
1.5.13 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas
EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia
elétrica com a EBE Cristal) e uma ou mais EBE's de pequeno porte – Restinga,
Ponta Grossa, 5S e C1 (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de
energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha
recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica
seja restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.13.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema
de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
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conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.13.2 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e
conseqüentemente a EBE C2, face alimentação comum de energia elétrica),
desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em
função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo o
extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor
existente no poço de sucção daquela EBE, reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o
bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o
esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário
subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.13.3 EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada da EBE Cristal por falta de
energia, e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o gasto
desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os GMB’s
do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do Gravataí),
inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do nível,
enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria
câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do
Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o
consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o
Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e
inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando
excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do
sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o
bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando
toda a vazão proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e
da Região Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio
e emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão
pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.
1.5.13.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada
mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do
Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto
perdurar a emergência.
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1.5.13.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para
tratamento na ETE Serraria (exceto a EBE C2, também parada por falta de
energia junto com a EBE Cristal e outras EBE’s paradas por falta de energia,
que passarão a transferir o esgoto afluente para o corpo receptor).
1.5.14 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas
EBE’s Ponta da Cadeia e Baronesa do Gravataí (ETE Serraria e outras EBE’s
com suprimento normal de energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 30% do que vinha
recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica
seja restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.14.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema
de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.14.2 EBE’s Cristal: tentar mantê-la em operação a baixa capacidade (em
função da viabilidade de operar apenas um ou dois GMB com a baixa vazão
de esgoto afluente de no máximo 620 l/s), sob controle de nível do poço de
sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de intertravamento,
somente para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1 e
C2 (já que não estará recebendo o afluente principal, da EBE Ponta da Cadeia,
parada por falta de energia).
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta
Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção
humana, modulando a rotação (e o numero de GMB's em operação), para recalcar
à ETE Serraria o esgoto sendo recebido das EBE’s C1 e C2.
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1.5.14.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de
manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de
sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,
1.5.14.4 EBE Baronesa do Gravataí: Nenhuma ação de intertravamento é também
necessária nesta EBE (parada por falta de energia), restando apenas abrir
manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí para desviar
esgoto afluente ao corpo receptor.
1.5.14.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para
tratamento na ETE Serraria.
1.5.15 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas
EBE’s Ponta da Cadeia, C1 e C2 (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento
normal de energia)
Neste caso especial, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução
instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para menos de 10% do que vinha recebendo,
em função da EBE Cristal não receber efluente algum das três EBE's que a abastecem
(EBE’s Ponta da Cadeia, C1 e C2), voltando aos valores normais de vazão tão logo o
suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:
Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE
Serraria em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da
Estação, ou,
Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as
seguintes providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a
ETE Serraria às novas condições.
1.5.15.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema
de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.15.2 EBE’s Cristal: Nenhuma ação de intertravamento se faz necessária nestas
condições já que deixando de chegar esgoto no poço de sucção, o próprio
sistema de controle de nível deste poço previsto no CLP local irá, em tempo
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relativamente curto, progressivamente reduzindo a rotação e desligando
GMB's até a parada total do bombeamento na EBE Cristal.
Obs.: Lembramos que mesmo em caso de falha no link de radioenlace,
esta Estação comportar-se-á como descrito acima, protegendo as instalações
contra qualquer dano.
1.5.15.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de
manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de
sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,
1.5.15.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia como exposto no item anterior, ou,
preferencialmente, no caso de parada mais prolongada e visando reduzir consumo de
energia, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar
seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.
1.5.15.5 EBE’s Restinga, Ponta Grossa e 5S: Manter em operação normal, enviando
esgoto para tratamento na ETE Serraria.
1.5.16 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea
nas EBE’s Ponta da Cadeia, e uma ou mais das EBE's Restinga, Ponta Grossa e
5S (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)
Neste caso especial, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução
instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para 10 a 20% do que vinha recebendo,
voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja
restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.16.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema
de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
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conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.16.2 EBE’s Cristal: tentar mantê-la em operação a baixa capacidade (em função
da viabilidade de operar apenas um ou dois GMB com a baixa vazão de
esgoto afluente de no máximo 620 l/s), sob controle de nível do poço de
sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de intertravamento,
somente para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1 e
C2 (já que não estará recebendo o afluente principal, da EBE Ponta da
Cadeia, parada por falta de energia).
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta
Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção
humana, modulando a rotação (e o numero de GMB's em operação), para recalcar
à ETE Serraria o esgoto sendo recebido das EBE’s C1 e C2.
1.5.16.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de
manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço
de sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,
1.5.16.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou, preferencialmente, no
caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos
enquanto perdurar a emergência.
1.5.16.5 Outras EBE's que estejam energizadas: Manter em operação normal,
enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.
1.5.17 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea
nas EBE’s Baronesa do Gravataí e uma ou mais EBE's de pequeno porte (ETE
Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente 30 a 45% do que vinha
recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica
seja restabelecido àquela EBE.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes
providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
(Tipo de Licitação) nº ________
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1.5.17.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema
de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,
conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão
afluente,
1.5.17.2 EBE’s Cristal: mantê-la em operação normal (com capacidade reduzida por
não receber o esgoto da EBE Baronesa do Gravataí e de uma ou mais EBE's
de pequeno porte), sob controle de nível do poço de sucção realizado pelo
CLP local e sem qualquer ação de intertravamento, para recalcar para ETE
Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1, C2 (se energizadas) e Barros
Cassal, e, da Região Centro.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta
Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção
humana, modulando a rotação e o numero de GMB's em operação buscando
manter o nível no poço de sucção em função da vazão afluente ao mesmo.
1.5.17.3 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida, pois:
1.5.17.3.1 GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de
bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível
do poço nº 1 (no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do
Gravataí), desligando e reduzindo a rotação dos mesmos até a parada
dos GMB's,
1.5.17.3.2 Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros
Cassal e da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE
Cristal através do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de
bombeamento nº 2 (que atende a vazão em tempo seco), com a vazão
adicional em tempo de chuva sendo transferida para o Lago Guaíba
por GMB do sistema de bombeamento nº 3 em caso de tendência de
aumento de nível mesmo com o primeiro GMB a 60 Hz.
1.5.17.4 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será, no
caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,
1.5.17.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento
na ETE Serraria.
(Tipo de Licitação) nº ________
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1.5.18 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea
nas EBE’s Cristal, Ponta da Cadeia, Baronesa do Gravataí e C2 (esta em função
da alimentação única de energia com a EBE Cristal)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea e
drástica da vazão afluente da ETE Serraria para menos de 10% do que vinha recebendo, em
função da parada simultânea de energia nas três maiores EBE's do Sistema da ETE Serraria
(alem da EBE C2), voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia
elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:
Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE
Serraria em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da
Estação, ou,
Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as
seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a
ETE Serraria às novas condições.
1.5.18.1 ETE Serraria: em função da baixíssima vazão de esgoto afluente, abrir o "bypass" da Estação, ou, alternativamente, iniciar ajuste das condições
operacionais através do Sistema de Supervisão e Controle, complementada
por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em
adequá-las à redução da vazão afluente,
1.5.18.2 EBE’s Cristal: Nenhuma ação de intertravamento e manobra operacional
manual se faz necessária nesta situação com falta de energia na Estação.
1.5.18.3 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e,
conseqüentemente a EBE C2, cuja alimentação elétrica é conjunta com a
EBE Cristal), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de
qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de
emergência), permitindo extravasamento do esgoto afluente para o corpo
receptor através do extravasor previsto no poço de sucção da mesma,
reduzindo os gastos com energia.
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Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta
Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção
humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé
de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.18.4 EBE Ponta da Cadeia: com a Estação parada em emergência, somente resta
abrir manualmente os extravasores junto ao porto para desvio do esgoto
afluente para o corpo receptor.
1.5.18.5 EBE Baronesa do Gravataí: com a Estação parada em emergência, somente
resta abrir manualmente os extravasores para desvio do esgoto afluente para o
corpo receptor.
1.5.18.6 EBE’s Restinga, Ponta Grossa e 5S: Manter em operação normal, enviando
esgoto para a ETE Serraria.
1.5.19 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea
nas EBE’s Cristal, Ponta da Cadeia, uma ou mais das EBE's de pequeno porte,
alem da EBE C2 (parada em função da alimentação única de energia com a EBE
Cristal)
Semelhante ao caso anterior, aqui a instabilidade operacional ocorrerá por conta da
redução instantânea e drástica da vazão afluente da ETE Serraria para menos de 10% do
que vinha recebendo, em função da parada simultânea de energia nas duas maiores EBE's
do Sistema da ETE Serraria (alem da EBE C2), voltando aos valores normais de vazão tão
logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:
Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE Serraria
em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da Estação, ou,
Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.19.1 ETE Serraria: em função da baixíssima vazão de esgoto afluente, abrir o "bypass" da Estação, ou, alternativamente, iniciar ajuste das condições
operacionais através do Sistema de Supervisão e Controle, complementada
(Tipo de Licitação) nº ________
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por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em
adequá-las à redução da vazão afluente,
1.5.19.2 EBE Cristal: Nenhuma ação de intertravamento e manobra operacional
manual se faz necessária nesta situação com falta de energia na Estação.
1.5.19.3 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e,
conseqüentemente a EBE C2, cuja alimentação elétrica é conjunta com a
EBE Cristal), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de
qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de
emergência), permitindo extravasamento do esgoto afluente para o corpo
receptor através do extravasor previsto no poço de sucção da mesma,
reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação
continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando
o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário
subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.19.4 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de
manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço
de sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,
1.5.19.5 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para
emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou, preferencialmente, no
caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos
enquanto perdurar a emergência.
1.5.19.6 EBE’s Restinga, Ponta Grossa e 5S: Manter em operação normal, enviando
esgoto para a ETE Serraria.
1.5.20 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea
nas EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia
elétrica com a EBE Cristal), Baronesa do Gravataí e uma ou mais das EBE’s de
pequeno porte (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)
Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea
da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% ou menos do que
(Tipo de Licitação) nº ________
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vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia
elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.
Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera”
para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:
Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE Serraria
em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da Estação, ou,
Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as seguintes
providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às
novas condições.
1.5.20.1 ETE Serraria: em função da baixíssima vazão de esgoto afluente, abrir o "bypass" da Estação, ou, alternativamente, iniciar ajuste das condições
operacionais através do Sistema de Supervisão e Controle, complementada
por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em
adequá-las à redução da vazão afluente,
1.5.20.2 EBE Cristal: Nenhuma ação de intertravamento e manobra operacional
manual se faz necessária nesta situação com falta de energia na Estação.
1.5.20.3 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e,
conseqüentemente a EBE C2, cuja alimentação elétrica é conjunta com a
EBE Cristal), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de
qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de
emergência), permitindo extravasamento do esgoto afluente para o corpo
receptor através do extravasor previsto no poço de sucção da mesma,
reduzindo os gastos com energia.
Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação
continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando
o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário
subaquático da EBE Ponta da Cadeia).
1.5.20.4 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida, pois:
(Tipo de Licitação) nº ________
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Página nº 59
1.5.20.5 GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de
bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível do poço nº 1
(no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do Gravataí), desligando e
reduzindo a rotação dos mesmos até a parada dos GMB's,
1.5.20.6 Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros Cassal e
da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE Cristal através
do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de bombeamento nº 2 (que
atende a vazão em tempo seco), com a vazão adicional em tempo de chuva
sendo transferida para o Lago Guaíba por GMB do sistema de bombeamento
nº 3 em caso de tendência de aumento de nível mesmo com o primeiro GMB
a 60 Hz.
1.5.20.7 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será, no
caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE
Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,
1.5.20.8
EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será,
no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da
EBE Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,
1.5.20.9
Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para a ETE
Serraria.
1.5.21 Ações de intertravamento em função de falta de energia simultânea em todas as
EBE's abastecedoras da ETE Serraria (esta com suprimento normal de energia)
Neste caso extremo, a vazão afluente de esgoto à ETE cai a zero, não restando outra
alternativa senão acionar os procedimentos de parada/recirculação da Estação, caso não ocorra o
retorno de energia (pelo menos à algumas EBE's que viabilizariam a continuidade operacional da
ETE, mesmo com carga reduzida) após decorrido o período de “espera” para restabelecimento
do suprimento Os serviços serão executados, naquilo que não contrariem estas especificações, de
acordo com o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, em especial os volumes 2 e 5,
as Normas Gerais de Empreitadas, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA/NGE/74) e
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14486, 7362 e 10569,
bem como do caderno técnico de execução de rede de esgoto cloacal do Departamento.
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O Sistema contém as seguintes estações:
ETE Serraria: Estrada da Serraria, 2.893,
EBE Cristal: Rua Diário de Noticias, s/n,
EBE C2: fundos da EBE Cristal (e com alimentação comum de energia
elétrica),
EBE C1: Junto ao “Pontal do Estaleiro Só”,
EBE Ponta da Cadeia: Rua Washington Luiz, 36 – Bairro Centro,
EBE Baronesa do Gravataí: Rua Baronesa do Gravataí, 779,
EBE Restinga: Beco “A” da Rua Dorival Castilhos Machado,
EBE Ponta Grossa: Estrada Retiro da Ponta Grossa, 1269 - em frente à Rua
Jofre Veríssimo,
EBE 5S: Av. Araranguá, 20,
As especificações técnicas apresentadas deverão ser consideradas no que tange
aos materiais, serviços e equipamentos relativos ao sistema.
As obras serão rigorosamente acompanhadas e fiscalizadas pelo Departamento
através da Supervisão indicada na ordem de início.
As especificações aqui apresentadas compõem o projeto executivo da integração
do sistema instrumentado e de automação, objeto deste Edital.
Os serviços serão executados, naquilo que não contrariem estas especificações, de
acordo com o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, em especial os volumes 2 e 5,
as Normas Gerais de Empreitadas, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA/NGE/74) e
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14486, 7362 e 10569,
bem como do caderno técnico de execução de rede de esgoto cloacal do Departamento.
A execução das obras deverá obedecer rigorosamente às plantas, desenhos e
detalhes do Projeto, fornecido pelo Departamento, as recomendações específicas dos fabricantes
dos materiais a serem empregados e os demais elementos que a Supervisão venha a fornecer.
Quando surgirem serviços não contratados, a Contratada não poderá executá-los.
A Contratada proporcionará Supervisão adequada através de equipe habilitada e
com experiência para executar os serviços contratados, bem como fornecerá os equipamentos
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necessários e em quantidades suficientes para atender às exigências dos serviços, dentro do prazo
previsto pelo Contrato.
O Departamento se reserva o direito e a autoridade para resolver todo e qualquer
caso singular que porventura venha a ser omitido nestas especificações e que não esteja definido
em outros documentos contratuais, bem como no próprio Contrato ou Projeto.
A omissão de qualquer procedimento destas especificações ou do Projeto
Executivo, não exime a Contratada da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas
concebidas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação
dos resultados.
3
SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS
A Contratada de posse de ordem de início, e já devidamente instalada, deverá
executar o serviço seqüencialmente da seguinte forma:
1. Detalhamentos Complementares do Projeto Executivo;
2. Apresentação à Supervisão do DMAE do plano de trabalho constante do cronograma
físico;
3. Instalação civil da Casa da Estação Repetidora, localizada no Morro São Caetano;
4. Instalação Elétrica do painel da Estação Repetidora;
5. Instalação das antenas no topo da Torre Metálica, à 42 m de altura, bem como
encaminhamento dos cabos.
6. Instalação, calibração e comissionamento do sistema instrumentado da EBE
Baronesa do Gravataí;
7. Instalação dos quadros elétricos da EBE Baronesa do Gravataí;
8. Instalação dos postes de concreto a serem instalados na EBE Restinga, C1 e Baronesa
do Gravataí;
9. Instalação das antenas, bem como encaminhamento de cabos RF nos postes
supracitados;
10. Testes de rádio e implementação de comunicação entre as estações de rádio de cada
uma das EBE’s e o Morro São Caetano;
11. Testes de rádio e implementação de comunicação entre as estações de rádio da ETE
Serraria e do Morro São Caetano;
12. Testes e implementação de comunicação entre as estações de rádio da ETE Serraria e
a EBE Ponta Grossa, bem como com a EBE 5S.
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4
MATERIAIS
A Contratada fornecerá todos os materiais necessários à execução das obras e
demais peças, bem como realizará a carga, o transporte e a descarga da totalidade dos materiais.
4.5
INSPEÇÃO DOS MATERIAIS
Todos os materiais a serem fornecidos para as obras deverão ser inspecionados
conforme determinam as normas vigentes da ABNT, para cada material, às expensas da
Contratada, que indicará o laboratório para a realização dos testes, para aprovação do
Departamento.
Os lotes de materiais deverão ser entregues no canteiro de obras com as
respectivas Notas Fiscais fornecidas pelo fabricante, juntamente com os Laudos de Inspeção.
Todos os materiais liberados deverão estar identificados com o sinete padrão do laboratório que
realizou os ensaios.
O laboratório que realizar os ensaios deverá ser de reconhecida capacidade e
idoneidade, devendo ser aprovado, formalmente, pelo Departamento. Será sempre dada
preferência a laboratório oficial público, como CIENTEC do RS.
Os materiais somente poderão ser utilizados na obra, após a comprovação da
referida inspeção, conferência e autorização da Supervisão.
As coletas de amostras para ensaio também serão efetuadas conforme determinam
as normas da ABNT.
No laudo de inspeção deverão estar identificados plenamente:
a) o fabricante;
b) o lote, com a quantidade e tipos de materiais;
c) destinatário;
d) os ensaios a que foram submetidos;
e) data da liberação;
f) relação das notas fiscais fornecidas pelo fabricante que se referem ao lote
inspecionado.
Os materiais deverão ser submetidos, no mínimo, aos seguintes ensaios:
a) Peças em concreto pré-moldado: ensaio de resistência à compressão diametral, índice
de absorção de água, inspeções visual e dimensional;
b) Tampões de concreto e ferro dúctil: ensaio de pressão simples, ensaio mecânico e
inspeções visuais e dimensionais.
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OBS: Todos os materiais que tiverem Normas correspondentes deverão ser
submetidos aos respectivos ensaios nelas solicitado.
Em materiais a serem fornecidos com qualquer tipo de revestimento, a inspeção
deverá ser realizada antes e após a aplicação do mesmo.
O prazo de entrega deverá incluir o tempo necessário para a realização dos testes e
ensaios exigidos. Não será admitido atraso em função de eventuais reprovações dos materiais.
O Departamento a seu critério, quando julgar necessária a realização de testes do
material entregue, para comprovar a sua qualidade, poderá, às suas expensas, realizar a inspeção
do material, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela
Fundação Estadual de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), ou outro que julgar conveniente.
5
SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS OBRA CIVIL
A Contratada de posse de ordem de início, e já devidamente instalada, deverá
executar o serviço seqüencialmente da seguinte forma:
1. Elaboração do Projeto Executivo;
2. Instalação das placas da obra;
3. Instalação do canteiro de obras;
4. Limpeza, destocamento e decapagem da área de implantação das obras:
5. Nivelamento total da área da obra, com lançamento de linhas auxiliares de
Referência de Nível (RN). Concomitantemente ao lançamento da linha auxiliar,
deverá haver o acompanhamento de um técnico capacitado de nível superior, afim de
que, todas as medidas ambientais, compensatórias e/ ou mitigadoras solicitadas no
RIA sejam cumpridas.
6. Apresentação à Supervisão do DMAE do plano de trabalho, resultante das medidas
citadas no item anterior, e sua aplicabilidade incluindo-se as prospecções geotécnicas
nas áreas indicadas no RIA.
7. Apresentação à Supervisão de rede RN´s, de acordo com o Plano de Trabalho
constante do cronograma físico;
8. Rebaixamento do lençol freático e esgotamento da cavas e valas.
9. Execução dos blocos e vigas de fundações em concreto armado;
10. Execução do serviços de estruturas de concreto;
11. Impermeabilização de todas as estruturas que possam sofrer infiltração ou estejam
em contato com o solo;
12. Execução das obras civis complementares (alvenarias, pisos, telhados, pinturas e
acabamentos) referente a obra especifica,
13. Instalações Eletricas
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14. Urbanização e paisagismo da área;
6
INSTALAÇÃO DA OBRA
6.5
CONDIÇÕES PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS:
Documentos inerentes a licitação ou concorrência da obra, disponíveis;
Relação dos funcionários envolvidos com a obra e documento de inscrição da
Obra no INSS disponíveis;
Local para disposição dos efluentes de esgoto sanitário e disposição de resíduos
definido;
Ramal completo de abastecimento de água liberado;
Entrada de Energia concluída e ligada pela Concessionária;
Pátio ou local para guarda de materiais e equipamentos disponível;
“Lay-out” aprovado pela supervisão.
1.1
PLACAS DE OBRAS
6.5.20
Generalidades
A Contratada providenciará a execução de um painel (conforme os croquis
descritos em subitem a seguir), onde serão colocadas as placas da Prefeitura Municipal de Porto
Alegre/Contratada e da CEF.
O painel de placas será instalado em local a ser determinado pela Supervisão. No
canteiro de obras só poderão ser colocadas outras placas de eventuais subcontratados e de firmas
fornecedoras, após prévio consentimento do Departamento.
As correções gráficas e ortográficas das legendas, implantação, conservação,
retirada da placa e demais cuidados necessários à sua preservação serão de responsabilidade da
Contratada, de acordo com a orientação da Supervisão.
As placas deverão estar instaladas até 5 (cinco) dias após ser dada a ordem de
início da respectiva obra.
As letras das placas da Prefeitura, no espaço para descrição da obra, deverão ser
na cor branca.
O custo das placas deverá estar incluído no valor proposto para instalação do
canteiro de obras.
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6.5.21
Placa da Prefeitura
Será confeccionada uma placa conforme padrão da Prefeitura de Porto Alegre, nas
dimensões de 3,00 x 2,00 m, em folhas de zinco 24 e estruturas em quadro de madeira de lei.
6.5.22
Placa da Contratada
Será confeccionada uma placa na dimensão de 1,50 x 3,00 m no padrão da
Empresa.
A placa da Prefeitura, no final da obra, será retirada e entregue ao Departamento,
na Seção de Conservação, da Divisão de Obra, situada na Rua Câncio Gomes, 39, Bairro
Floresta.
6.5.23
Placa do Órgão Financiador (CEF / PAC)
As placas devem ter sempre o formato retangular na proporção de 2 para 1. A
largura será dividida em 2 partes iguais, e a altura em 5 partes iguais. O tamanho e as medidas
não poderão ser inferiores aos das outras diferentes placas presentes na obra, respeitadas, no
mínimo, as dimensões de 2,00m X 1,00m, com os logotipos e inscrições conforme padrão do
agente financeiro.
6.5.24
Painéis de Placas
As placas deverão ser dispostas nos painéis, conforme estabelecido pela Fiscalização,
cabendo à Contratada submeter o respectivo croquis para aprovação
6.6
CANTEIRO DE OBRAS
Antes da execução do canteiro, a Contratada deverá submeter à Supervisão do
Departamento o “layout” do mesmo para aprovação ou re-estudo, caso a Supervisão julgue
necessário.
Todos os componentes do canteiro de obras deverão ser executados de forma a
apresentarem um conjunto uniforme, ou seja, deverão ser construídos com o mesmo tipo de
material, e pintados na cor branca, podendo ser de madeira.
O escritório para a Supervisão terá uma área de 8,0m², com dimensão mínima de
2,50 m. Esse escritório poderá ser executado em compensado resinado, com piso de tábua sobre
pilares de tijolos maciços, cobertura em telha ondulada de fibrocimento, porta e janela veneziana
(ambas em madeira). Ele deverá ter como mobiliário uma mesa, duas cadeiras e local para
guardar documentos. Junto a este escritório deverá ser construído um banheiro (com pia e vaso)
para uso exclusivo da Supervisão, podendo ser executado com as mesmas características do
restante do escritório.
Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitos desde que apresentem
ventilação e conforto térmico adequados.
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O canteiro de obras deverá ser projetado e executado levando-se em consideração
as proporções e características da obra, com locais próprios para almoxarifado, telheiros,
depósitos, etc., necessários à obra, bem como instalações sanitárias compatíveis com o número
dos operários.
A ligação provisória de energia elétrica é de responsabilidade única da
Contratada, cabendo ao Departamento o fornecimento de uma ligação de água, quando houver
possibilidade técnica, sendo que o consumo será medido e cobrado da Contratada.
Se no terreno escolhido para instalação do canteiro de obras for necessária a
execução de tapumes, os quais deverão ser executados no padrão do Departamento, estes custos
não serão pagos à parte, devendo, portanto a Contratada prever esta possibilidade quando da
composição dos custos para o Item CANTEIRO DE OBRAS, DESCRIÇÃO DAS OBRAS DA
EBE
7
SERVIÇOS PRELIMINARES
A locação das obras e os nivelamentos ficam a cargo da Contratada referenciando
aos marcos existentes indicados pela Supervisão, reservando-se ao Departamento o direito de
efetuar a conferência dos mesmos.
Todas as interferências encontradas e que não constem na planta do projeto
deverão ser levantadas e registradas.
As cotas das escavações, fundações e da geratriz superior das tubulações de
interligação deverão ser verificadas imediatamente após as escavações/assentamento, e também
antes do reaterro das cavas ou valas, para correção no nivelamento. Para isso a Contratada
deverá disponibilizar uma equipe de topografia em tempo integral equipada com nível, teodolito
ou estação total.
Tais serviços não serão pagos separadamente, devendo ter seus custos incluídos
no Item relativo ao assentamento da tubulação.
7.5
LIMPEZA DO TERRENO
Esta limpeza refere-se à área onde será executada a obra da Repetidora de forma a
prepará-la para a nova urbanização.
Os serviços deverão ser executados dentro da melhor técnica, evitando-se danos à
terceiros.
As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos
adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais.
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É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte do
executante, de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas
de serviços porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc.
Os serviços de limpeza serão desenvolvidos após o recebimento da nota de
serviço respectiva, e não deverão ser executadas escavações desnecessárias, trabalhando sempre
superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover
todos os entulhos, vegetação, árvores, destocamento, etc. Todo o material removido será
destinado à local de bota-fora, a ser fixado pela Supervisão.
O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade
dos serviços.
Os serviços de limpeza serão medidos em função da área efetivamente trabalhada.
Os bota-foras correspondentes não serão considerados para fins de medição.
7.6
LOCAÇÃO DE OBRA POR m² CONSTRUÍDO
Consiste na demarcação do perímetro e nivelamento das obras dentro da área da
Repetidora com o emprego de equipamentos topográficos, tais como teodolitos, níveis, estação
total, etc.
A demarcação consta do posicionamento da obra no terreno através de estacas e
determinação das cotas dos cantos externos dos pisos, nivelamento e alinhamento das paredes. O
nivelamento das paredes é materializado com estacas e sarrafos de madeira.
As marcas e RN’s (referências de nível) deverão ser indicadas e conservadas.
Quando for constatado erro de nivelamento, a Contratada deverá providenciar a
correção, devendo os serviços adicionais e/ou os danos aos materiais fornecidos pelo DMAE
correrem por conta da Contratada.
As conseqüências decorrentes de erro da locação serão de exclusiva
responsabilidade da Contratada.
Deverão ser apresentados todos os dados necessários e exigidos na folha de
cadastro.
8
MOVIMENTOS DE SOLOS
8.5
CLASSIFICAÇÃO DO SOLO ESCAVADO
O material escavado será enquadrado pela Supervisão na seguinte classificação:
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1ª Categoria: Lodo.
2ª Categoria: Terra (areia, argila, saibro, tabatinga, etc.).
3ª Categoria: Moledo ou rocha decomposta.
4ª Categoria: Rocha viva ou bloco de rocha.
O material classificado como 1ª Categoria, ou seja, lodo será aquele em cujo
terreno o lençol freático esteja muito próximo à superfície, e em cuja escavação sejam
necessários cuidados especiais para sua remoção e constante esgotamento da água.
Em 2ª Categoria, estão os solos constituídos de material argiloso, siltoso, arenoso,
saibro, ou ainda, mistura destes, removíveis a pá e picareta, e que apresentam bom rendimento
quando escavados mecanicamente.
Em 3ª Categoria, estão os solos constituídos de rocha alterada, mas que ainda
possam ser removidos mecanicamente.
Em 4ª Categoria, estão blocos de rocha ou rocha viva, em cuja remoção tenha que
ser utilizados rompedores, marteletes, dardas ou explosivos.
As escavações em rochas, rochas decompostas ou pedras soltas deverão ser feitas
até abaixo do nível inferior da tubulação, para que seja possível a execução de um leito de areia
de, no mínimo 15 cm sob os tubos.
8.6
8.6.20
ESCAVAÇÕES
Escavação Manual em Solo
São as escavações realizadas manualmente com auxílio de ferramentas, tais como:
pás, enxadas e picaretas. Este meio deverá ser compatível com a necessidade de produção para o
cumprimento de prazos e com as profundidades que deverão ser atingidas.
Deverão ser respeitados rigorosamente os alinhamentos, as dimensões, forma e
cotas, constantes no projeto.
Neste item, estão incluídas as escavações em terra fofa (solos moles).
8.6.21
Escavação Mecânica em Solo
Escavações mecânicas são realizadas com utilização de equipamentos mecânicos
adequados. Compreende as escavações em solos de 1ª, 2ª e 3ª categorias em vias que permitam o
acesso de equipamentos mecânicos. Em função das dimensões das escavações a serem
executadas, e do tipo de serviço, serão usadas retro-escavadeiras sobre pneus, escavadeiras sobre
esteiras ou tratores de lâmina. Estes devem ser operados por pessoal capacitado.
A Contratada deverá executar as escavações utilizando ao máximo os processos
mecânicos ficando os métodos manuais reservados para quando, a juízo exclusivo da Supervisão,
os processos mecânicos se tornarem inadequados. No caso de escavação mecânica, esta deve se
aproximar do greide da geratriz inferior da canalização ficando o acerto de taludes e o
nivelamento do fundo da vala por conta da escavação manual.
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Estes meios deverão ser compatíveis com a necessidade de produção para o
cumprimento de prazos, com o espaço disponível para a operação do equipamento e com as
profundidades que deverão ser atingidas.
Neste procedimento de escavação deverão ser respeitados os alinhamentos, as
dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.
8.6.22
Escavação em Solos Moles
Para os terrenos lodosos, ou com o nível do lençol freático próximo à superfície, a
abertura da vala deverá ser feita em lances pequenos, compatíveis com a natureza do solo a fim
de facilitar o trabalho de escoramento e esgotamento da água.
8.7
REMOÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO
Conforme Resolução nº 307, de 05 de julho de 2002, do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (Conama), todos os resíduos de construção civil e os resultantes de remoções de
vegetação e escavação de solos devem ser dispostos em locais adequados, ficando a
responsabilidade pelo descarte desses resíduos para os próprios geradores.
Todos os materiais soltos (raízes, troncos, galhos e folhas), os provenientes de
escavação (solos e/ou rochas) ou originados dos restos das pavimentações (restos de asfaltos,
bases de concretos, pedaços de meio-fios, pedaços tubos ou manilhas), que não forem
reaproveitados nos reenchimentos das valas (bota-fora), deverão ser removidos para o local
identificado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU.
Os custos dos serviços de remoção manual do material, com padiolas, carrinhosde-mão, etc., deverão estar incluídos no valor a ser cotado neste item.
A remoção dos materiais será medida com base nos volumes geométricos
efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural, sem considerar o empolamento), e
pagos por metro cúbico incluindo as operações de carga, descarga e transporte até o local a ser
depositado.
8.8
CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA
O material excedente da escavação deverá ser removido do local, e o seu volume
foi calculado pela diferença entre o material escavado e reaterro. Não foi considerado o
empolamento na remoção do material.
A remoção dos materiais foi medida com base nos volumes geométricos
efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural), e pagos por metro cúbico incluindo
as operações de carga, descarga e transporte até o local a ser depositado.
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8.9
REATERRO
O reaterro tem como finalidade restabelecer o nível de terreno das áreas escavadas
definidas no projeto ou pela Supervisão.
O reaterro junto as obras civis somente poderá ser iniciado após decorrido o prazo
necessário para que o concreto das fundações e das paredes enterradas tenha completada a sua
cura e/ou que se tenham realizados os testes eventualmente necessários. Além disto, deverão ter
sido retiradas as fôrmas e escoras.
O material deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação
prevista no projeto, ou a critério da Supervisão. O reaterro junto à paredes de concreto deverá ser
isento de pedras, para não danificar a eventual camada de impermeabilização ali aplicada.
O reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade
aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de
preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.
A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de
30 cm. A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos
compressores. Será utilizado material da própria escavação e/ou de empréstimos, a juízo do
DMAE.
Caso o reaterro não atender às exigências do Projeto e/ou da Especificação os
serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros
serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem
necessárias.
A Supervisão reserva-se ao direito de suspender temporariamente os serviços,
quando a umidade do terreno não permitir a compactação desejada, ou quando a Contratada não
tiver condições de fornecer material importado.
É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado
da retroescavadeira, caminhão, etc.
A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios mínimos de
solos coesivos (Norma ABNT – MB 3388), devendo em todos os pontos da envoltória, atingir
valores superiores a 70% (setenta por cento).
8.9.20
Reaterro Manual
O reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executado em camadas não
superiores a 0,20 m, compactadas manualmente utilizando-se para isto o material da vala ou
material transportado de local estranho à obra, porém especialmente escolhido para este fim, a
critério da Supervisão.
O espaço compreendido entre as paredes e a superfície externa do tubo deverá ser
preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como pedras,
torrões, materiais duros, etc.
Considerar-se-à como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume
escavado, subtraído do volume ocupado pela canalização ou obra construída.
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8.9.21
Reaterro Mecânico
A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de
30cm.
A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou
rolos compressores. Será utilizado material da própria escavação e/ou de empréstimos, a juízo do
DMAE.
Caso o reaterro não atender as exigências do Projeto e/ou da Especificação os
serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros
serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem
necessárias.
8.9.22
Reaterro Compactado Com Material Escavado
O reaterro com material escavado deverá ser selecionado atendendo a sua
qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da Fiscalização. O reaterro junto a
paredes de concreto deve ser isento de pedras, para não danificar a eventual camada de
impermeabilização ali aplicada.
Se o material escavado apresentar características que não sejam indicadas para o
reaterro ou não for suficiente, deverá ser utilizado material importado de jazidas.
O reaterro até a superfície do terreno com a sub-base da respectiva pavimentação
será compactado mecanicamente, com o emprego de sapo mecânico ou rolo compressor com
material da própria escavação ou importado, a juízo da Supervisão. Esse material será adensado
em camadas de 20 cm até atingir compactação que corresponda a 95% da obtida no ensaio
proctor normal.
8.9.23
Reaterro Compactado com Material Importado
Todo o material adquirido pela Contratada para este fim deverá ser aprovado pela
Fiscalização e atender o padrão de qualidade das obras.
Neste caso, por se tratar de material adquirido comercialmente, seus valores serão
mais elevados, além do custo de transporte do fornecedor até o local da obra. Também neste caso
deverá a Contratada submeter à Fiscalização os fornecedores e valores, e se adequar aos preços
unitários constantes das planilhas de orçamento.
O reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade
aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de
preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.
As vala será preenchida e compactada manualmente, de maneira adequada até 20
cm acima da geratriz superior do tubo, em camadas não superiores a 20 cm, evitando-se danos às
juntas e ao tubo.
A medição e pagamento serão pelo volume compactado, em metros cúbicos,
medidos no aterro.
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9
ESCORAMENTO
O tipo de escoramento a utilizar será definido de acordo com a categoria do
material a ser escavado e de acordo com a profundidade da cava a escavar.
A medição e pagamento serão por metro quadrado de parede efetivamente
escorada.
9.5
ESCORAMENTO CONTÍNUO E DESCONTINUO DE MADEIRA
Será executado escoramento toda vez que a escavação, em virtude da natureza do
terreno ou da profundidade da escavação prevista possa provocar desmoronamento, seja dos
taludes da vala bem como de muros, redes de abastecimento, tubulação, etc. A Contratada deverá
submeter à Supervisão o tipo de escoramento a ser utilizado, ficando a critério da mesma a
escolha definitiva.
O escoramento descontínuo consiste na contenção do talude da escavação por
pranchas verticais de seção 5 x 30 cm, espaçadas entre si de, no máximo, 30 cm, travadas
horizontalmente por longarinas de seção 8 x 16 cm, distanciadas (entre eixos) verticalmente de,
no máximo, 1,0 m e por estroncas de eucalipto roliço, de diâmetro mínimo de 20 cm.
As pranchas deverão ter uma ficha de, no mínimo, 20 cm no fundo da vala ou
cava, e ultrapassar, no mínimo, 20 cm o nível superior do terreno.
As estroncas serão distanciadas (entre eixos) horizontalmente de, no máximo,
1,35 m; porém, não afastadas mais de 0,40 m das extremidades das longarinas.
10
ESGOTAMENTO
10.5
ESGOTAMENTO DE CAVAS E VALAS COM BOMBAS
A Contratada será totalmente responsável pela execução deste item, cabendo-lhe
deixar as valas e cavas em consições de trabalho.
Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, provenientes de
chuvas, lençol freático, vazamentos de tubulações e/ou outras ocorrências, as valas ou cavas
deverão ser esgotadas a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade dos taludes da
escavação.
O sistema de esgotamento a ser adotado dependerá das condições locais, do nível
do lençol freático e das características do solo (constituição, permeabilidade e outras), devendo a
Contratada dimensionar e especificar os equipamentos a serem utilizados.
Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos
adequadamente pela Contratada, de forma que promovam um eficiente esgotamento. A
Fiscalização poderá intervir no referido dimensionamento em qualquer fase da obra.
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A Contratada deverá dispor de equipamentos em quantidades suficiente e com
capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o
fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.
A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou
condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o retorno
à vala ou cava.
No caso de valas abertas em vias públicas, a água esgotada deve ser encaminhada
a bueiros e redes pluviais quando existentes.
Os serviços de bombeamento de água do fundo da vala serão medidos para fins de
pagamento em hora efetiva de bombeamento.
Não será medido o tempo que as bombas estiverem inoperantes, independente do
motivo.
Os preços unitários deverão apresentar a compensação por todos os serviços de
esgotamento, definidas nas Especificações Técnicas, incluindo as despesas relativas à mão-deobra, equipamentos, ferramentas e demais quesitos necessários à adequação da execução da obra.
11
INFRA E SUPRA-ESTRUTURA
a) Concreto
a.1) Materiais
a.1.1) Cimento
O cimento poderá ser portland comum, pozolânico ou portland com escória de
alto forno, devendo, após a escolha de um deles pelo contratado no início da obra, manter-se até
o final. As partidas deverão ser de procedência conhecida. O estado de conservação deverá ser
adequado devendo ser rejeitado se apresentar sinais de hidratação. O cimento será armazenado
num depósito próprio, seco e protegido das intempéries.
Os lotes deverão ser formados de acordo com a procedência, tipo, classe e idade
do cimento, sendo então, demarcados e sinalizados, de forma a permitir o seu uso pela ordem de
chegada. O cimento deverá ser guardado em lugar abrigado de chuva e umidade excessiva e de
fácil acesso para inspeção. As pilhas de sacos de cimento deverão ser colocadas sobre estrado de
madeira para então evitar o contato com o piso. Os sacos deverão ser empilhados em altura, de
no máximo, quinze unidades, quando ficarem armazenados menos que quinze dias ou no
máximo de dez unidades quando ficarem armazenados por maior período. Não poderá ser feito o
armazenamento no mesmo depósito: cimento, cal hidratada, pozolana como também aditivos. O
período máximo de estocagem de sacos de cimento na obra deverá ser de 30 dias. No caso deste
período ser ultrapassado, o material deverá ser ensaiado as custa da Contratada. Depois de aceito,
se caso o cimento apresentar qualidades alteradas, por mau condicionamento, insuficiência de
proteção, ou qualquer outro defeito, mesmo munido de certificado, o material será rejeitado.
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a.1.2) Agregado
Os agregados não poderão conter teores prejudiciais de constituintes
mineralógicos que conduzam a uma possível reação alcali-agregado. Os teores de cloretos e
sulfatos ativos não deverão se superiores a 0,1% e 1% respectivamente. O armazenamento dos
agregados deverá ser feito sobre solo firme, com leve declividade, revestido por uma camada de
concreto magro. Os agregados de diferentes procedências e bitolas deverão ser armazenados
separadamente.
Cuidados deverão ser tomados nas operações de carga e descarga dos agregados
de forma a não haver contaminação dos agregados com óleos, graxas e materiais terrosos que
possam ser trazidos pelos veículos. Os depósitos dos agregados deverão ser protegidos contra
enxurradas pluviais.
a.1.3) Água
A água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de teores
prejudiciais de substâncias estranhas, tais como resíduos de solo, óleos e matéria orgânica.
a.1.4) Aditivos
Os aditivos só poderão ser utilizados, conforme indicações em projeto e em
conformidade com as dosagens indicadas em projetos, uma vez que o concreto deve ser dosado
de forma a obter-se as características desejadas. Os aditivos devem ser fornecidos de preferência
na forma líquida. A porcentagem do aditivo deve ser fixada pelo fabricante, levando em
consideração a temperatura ambiente e o tipo de cimento, devendo ser previamente comprovado
o seu desempenho. Não serão admitidos aditivos aceleradores de pega a base de cloretos.
a.2) Dosagem
O concreto para fins estruturais deverá ser dosado racionalmente para obter
resistência mecânica estabelecida no projeto, do tipo de controle de concreto, e das
características físicas dos materiais correspondentes. O executante não poderá alterar essa
dosagem sem autorização expressa do Projetista, devendo adotar as medidas necessárias a sua
manutenção.
O concreto estrutural com fck= 40 MPa será para ambientes agressivos da EBE,
conforme especificado no projeto estrutural.
Serão consideradas também, na dosagem dos concretos, condições peculiares
como impermeabilização, resistência ao desgaste, ação de agentes agressivos, aspecto das
superfícies, condições de colocação, tempo de pega, cura, etc.
A operação de medida dos materiais componentes do traço deverá sempre que
possível ser realizada “em peso“, em instalações gravimétricas automáticas ou de comando
manual, prévia e corretamente aferidas.
Atenção especial deverá ser dada à medição de água de amassamento, devendo ser
previsto dispositivo de medida capaz de garantir a medição de volume de água com um erro
inferior a 3% do fixado na dosagem.
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O concreto utilizado para a EBE deverá utilizar cimento do tipo pozolânico ou
alto forno, com fck=40MPa e fator água/cimento=0,40.
a.3) Concreto Utilizado
Todo o concreto utilizado na obra deverá ser dosado em central, por empresas
especializadas, obedecendo a todas as especificações da NBR 7212 (Execução de Concreto
Dosado em Central).
O concreto não poderá ser preparado no local da obra ou recebido pronto para
emprego imediato quando preparado em outro local e transportado, sendo nesse caso, tomados
cuidados especiais no que se refere ao tempo de pega da mistura.
O recebimento do concreto na obra deverá seguir os padrões especificados na
NBR 12655/1.992 (Concreto: Preparo, Controle e Recebimento).
Não é permitido o uso dos cochos de concreto para recolher de uma só vez o
concreto do caminhão-betoneira para posterior uso. A obra deve ser programada e equipada de
modo que o caminhão-betoneira não tenha que permanecer por mais de 30 minutos para se fazer
a descarga. É expressamente proibida a adição extra de água por ocasião da descarga do
caminhão-betoneira. Caso o concreto esteja com baixa plasticidade, deve-se solicitar à Usina a
necessária alteração do traço.
A retirada de amostras deve seguir as especificações das Normas Brasileiras. A
amostra deve ser colhida no terço médio da mistura, retirando-se 50% maior que o volume
necessário.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, o controle da resistência do
concreto à compressão deve seguir o controle estatístico por amostragem parcial, de acordo com
o item 5.8 da NBR-12655/1992.
A Fiscalização poderá solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais
para verificação de dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto.
a.4) Transporte
O concreto deverá ser transportado para o canteiro de serviço, em caminhões
apropriados dotados de betoneira.
O fornecimento de concreto deverá ser regulado de modo a que a concretagem
seja feita continuamente, a não ser quando retardada pelas operações próprias da concretagem.
Os intervalos entre as entregas deverão ser tais que não permitam o endurecimento parcial do
concreto já colocado.
O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio
convencional (carrinhos de mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação metálica).
b) Aço
O aço das armaduras obedecerá rigorosamente ao indicado no projeto.
As emendas dos ferros das posições corridas poderão coincidir na mesma seção
em proporção maior que 25% em relação ao total de barras de ferro sem emendas.
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Os ferros das posições que interferirem com as aberturas deverão ser desviados ou
interrompidos com gancho reto.
As barras de aço deverão ser depositadas sobre travessas de madeira, para evitar o
contato com o solo. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e recoberto com
uma camada de brita. Recomenda-se armazenar as barras e as armaduras dobradas em depósito
coberto. O aço depositado por longos períodos e sujeito à ação de intempéries deve ser
inspecionado e, se necessário, submetido aos ensaios de caracterização. Após, será efetuada a
limpeza das barras, eliminação de camadas oxidadas e outros materiais estranhos que possam
comprometer a aderência da barra.
c) Execução
c.1) Armação
Cobrimento das armaduras
-
Os cobrimentos das armaduras devem respeitar os valores definidos no Projeto
Estrutural.
- Os dispositivos para proporcionar o recobrimento devem garanti-lo com precisão
e não podem ser permeáveis a água.
Raios de dobramento
- Serão obedecidas as prescrições mínimas apresentadas na NBR 6118:2003,
salvo indicação contrária no projeto.
Ancoragens
Os comprimentos de ancoragens, assim como os trespasses nas emendas dos
ferros, serão conforme indicado nos desenhos.
c.2) Preparo e lançamento
As medidas dos materiais e o assentamento mecânico serão conforme NBR
14931:2003.
O tempo de lançamento não poderá ser superior a 30 minutos.
Com uso de aditivos retardadores de pega, o prazo poderá ser aumentado de
acordo com as características dos aditivos.
c.3) Adensamento
Não será permitido o adensamento manual. Para adensamento mecânico serão
aplicados vibradores com freqüência entre 12.000 e 13.000 vibrações por minuto, amplitude
entre 1,5 e 1,8 mm, e a potência compatível com o concreto a adensar.
O raio de ação do vibrador será determinado experimentalmente, não podendo
ultrapassar, porém, a 50 cm. As agulhas dos vibradores terão diâmetros compatíveis com os
menores espaçamentos disponíveis para a vibração. Não deverá ocorrer o contato prolongado da
agulha dos vibradores com as barras da armadura.
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c.4) Cura do Concreto
A cura será feita por qualquer processo que mantenha as superfícies molhadas e
dificulte a evaporação da água do interior do concreto, como por exemplo, o uso de lençol
plástico.
Deve ser iniciada tão logo as superfícies expostas o permitam (após o início da
pega do concreto). Em nenhum momento a estrutura, em especial as lajes horizontais, recém
concretadas, poderá receber a incidência dos raios solares sem estar abundantemente molhada.
Nas lajes a cura será feita por molhagem contínua, com sacos de papel, de cimento, etc. mantidos
úmidos sobre as superfícies, por camada de areia mantida saturada.
A água utilizada na cura deve ser tal que não altere as propriedades do concreto.
O período de cura deverá ser no mínimo de 15 dias.
d) Controle do Concreto
A Contratada deverá subcontratar um laboratório tecnológico aprovado pelo
DMAE para fazer o acompanhamento do concreto aplicado na obra, obedecendo a todas as
especificações da NBR 7212 (Execução de Concreto Dosado em Central). E os padrões
especificados na NBR 12655/1.992 (Concreto: Preparo, Controle e Recebimento).
Os resultados dos testes e ensaios realizados no acompanhamento tecnológico
serão apresentados à Supervisão para fins de aprovação.
e) Fôrmas e Cimbramentos
A Contratada deverá executar as fôrmas, rigorosamente de acordo com os
desenhos do projeto e as suas especificações.
As fôrmas deverão ser em madeira, metálicas ou outros materiais especificados ou
aprovados pela Supervisão e de acordo com o grau de acabamento do concreto, em cada local.
As fôrmas deverão ser suficientemente resistentes para não se deformarem
durante a concretagem. Além disto, deverão ser praticamente estanques de modo a não permitir a
perda de nata do concreto, principalmente durante o adensamento.
Deverá ser dada atenção especial à disposição, alinhamentos e esquadros das
juntas, bem como à fixação dos painéis à estrutura de armação da forma, para que não fiquem
ressaltos ou reentrâncias que prejudicariam o aspecto do concreto.
e.1) Desforma
Os prazos mínimos para a desforma deverão ser aqueles indicados pelas Normas
da ABNT. A eventual redução desses prazos deverá ser aprovada pela Supervisão.
Após a desforma, a Contratada deverá providenciar imediatamente os reparos das
imperfeições da superfície do concreto, tais como, pregos, asperezas, arestas por desencontro de
formas e outras.
O ônus destas operações será encargo da Contratada
e.2) Cimbramentos
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O cimbramento poderá ser de madeira ou metálico e será provido de dispositivos
que permitam o descimbramento controlado. A madeira a ser utilizada no cimbramento, deverá
ser isenta de nós, fendas e rachaduras, que possam comprometer sua resistência, e poderá ser de
madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, ou de madeira serrada nas bitolas comerciais.
Esse cimbramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do peso
da estrutura, das cargas acidentais que possam ocorrer e do seu próprio peso, deformações
prejudiciais à forma da estrutura ou que possam introduzir esforços não considerados no
concreto, durante a sua cura.
11.5
ENCHIMENTOS
Todo o concreto para enchimento a ser utilizado na obra (vide plantas), terá
resistência mecânica característica à compressão (fck) > 15 MPa, com consumo mínimo de 250
kg de cimento por m³ de concreto, e demais características que sejam especificadas no Projeto
Estrutural.
12
FUNDAÇÕES
12.5
LASTRO DE CONCRETO MAGRO
O tipo de lastro a ser utilizado será de concreto magro, com traço de 1:3:6 (em
peso) com consumo mínimo de 250 kg de cimento por m³ de concreto e fator água-cimento
máximo de 0,50. A critério da Supervisão, esses valores poderão ser modificados visando obter
melhor trabalhabilidade e/ou maior resistência.
A espessura da camada de concreto magro será de 5 cm, conforme projeto, e será
estendida até os limites do lastro de brita.
12.6
LASTRO DE BRITA
O lastro de brita será constituído por camada de brita 2 ou 3 e 4, com espessura
mínima de 10 ou 15 cm, respectivamente, devidamente regularizada e apiloada com soquete de
madeira ou equipamento apropriado.
13
PAREDES EM GERAL
13.5
ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS DE 15 cm E 25 cm
As paredes de alvenaria externas serão de tijolos maciços de 25 cm de espessura.
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As alvenarias obedecerão, rigorosamente, às dimensões e alinhamentos definidos
no projeto arquitetônico.
As alvenarias deverão possuir, sob e sobre os vãos, componentes estruturais
denominados contraverga e verga, respectivamente, que excederão, pelo menos, 20 cm do vão,
em cada lado.
Os alicerces serão impermeabilizados, a fim de evitar-se o surgimento de umidade
ascendente. As alvenarias, sobre estes alicerces, somente poderão ser iniciadas após, no mínimo,
24 horas da conclusão da impermeabilização.
As alvenarias também
impermeabilizante até a terceira fiada.
deverão
receber
rejuntamento
com
aditivo
Os tijolos serão bem molhados, antes do assentamento, para evitar absorção da
água da argamassa. O assentamento será procedido, com a argamassa especificada no projeto,
em fiadas perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas serão de 10 mm, no
máximo, e desencontradas verticalmente (amarração).
Nas obras estruturadas em concreto armado, a alvenaria será interrompida abaixo
das vigas e/ou lajes. O espaço resultante será preenchido, somente 7 (sete) dias após, de modo a
garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
Os painéis de alvenaria com mais de 5 metros de comprimento, terão pilaretes, de
concreto armado, embutidos, limitando este comprimento. Os painéis de alvenaria com mais de 3
metros de altura, terão cintas de amarração, de concreto armado, limitando esta altura.
O engastamento das alvenarias nas superfícies de concreto será obtido por
técnicas eficientes, como chapiscos de argamassa forte de cimento e areia e/ou através de barras
de aço.
Para armação da alvenaria com o concreto, deverá ser prevista colocação de ferros
5mm a cada 50 cm de altura (cabelos).
A fixação de esquadrias e rodapés será executada dentro da melhor técnica,
podendo ser mediante tacos ou buchas com parafusos.
Para fins de aceitação das alvenarias, a Supervisão inspecionará a qualidade dos
materiais utilizados, o cumprimento do projeto, a correta locação, a planeza, o prumo e o
nivelamento.
14
IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTOS
A execução dos serviços de impermeabilização obedecerá, rigorosamente, às
normas da ABNT - NBR 9574 (Execução de Impermeabilizante) e NBR 11905 (Sistema
impermeabilizante composto por cimento impermeabilizante e polímeros).
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Conforme a solicitação imposta pela água, a impermeabilização será contra água
de percolação ou contra a umidade do solo.
O projeto definirá o tipo de impermeabilização descrevendo o processo através de
detalhes e especificações próprias.
As superfícies a impermeabilizar deverão estar limpas, lisas, resistentes e secas.
O empreiteiro cumprirá o projeto, fielmente, dentro da melhor técnica, e segundo
as prescrições da ABNT.
14.5
IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES
Sobre as vigas de fundação será aplicada uma camada impermeabilizante com
hidroasfalto, a fim de evitar-se a subida e infiltração de umidade nas paredes, por capilaridade.
É um asfalto emulsionado (hidroasfalto) que forma uma película estável e
insolúvel na superfície aplicada.
Preparação do substrato e aplicação do hidroasfalto:
A superfície deve estar perfeitamente seca e limpa. O hidroasfalto é aplicado com
broxa, rodo ou vassoura de pêlo macio. Aplicar a primeira demão diluída em, no máximo, 20%
de água. Após a secagem, aplicar mais 3 demãos cruzadas, puras, com aproximadamente 1,5 mm
de espessura cada uma, sempre aguardando a secagem da demão anterior.
Aguardar 7 dias depois da última demão de hidroasfalto e aplicar um composto
adesivo (cimento, areia, água e resina sintética) antes de executar a proteção.
Aplicar uma argamassa de 3 cm de espessura e juntas de dilatação a cada 2
metros.
Em seguida realizar a proteção lançando sobre a superfície uma camada de argila
expandida com cerca de 5 cm.
Após a secagem final deve ser feito o teste de estanqueidade.
14.6
IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIAS
A partir da impermeabilização das vigas de fundação, as alvenarias serão
executadas com argamassa impermeável, até 30 cm acima do piso externo acabado. O
revestimento das paredes externas será impermeável, até 60 cm do piso externo acabado.
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14.7
IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA
A Manta Asfáltica é um sistema de impermeabilização, pré-moldado, á base de
asfalto modificado com polímeros e pronto para aplicação.
Na laje de cobertura, onde está previsto este tipo de material deverá ser
impermeabilizadas através da aplicação de manta asfáltica com 4mm, aplicação à quente.
Nesse tipo de aplicação, a manta deve ser aderida em relação à superfície ou
substrato que deverá estar regularizada e com caimentos mínimos de 1% em direção aos pontos
de escoamento da água. Deverá ser deverá ser aplicada tinta primária sobre o substrato a frio, em
temperatura ambiente, através de pincel ou rolo.
Para melhor aderência da manta ao substrato, durante a aplicação, a mesma deverá
ser desenrolada ao mesmo tempo em que é aquecida pelo maçarico e comprimida sobre a
superfície previamente pintada.
Especial cuidado deverá ser tomado durante a aplicação, de forma a não
aproximar o maçarico usado na fusão das mantas, deixando um mesmo local exposto por muito
tempo a fim de não ocasionar ruptura do véu estrutural localizado dentro da manta, devendo ser
levados em consideração para a estimativa da distância diversos fatores como: pressão de saída
no bico do maçarico, resistência do asfalto, temperatura do ambiente, entre outros. Além disso
deverá ser verificado se a superfície de aplicação não apresenta arestas vivas, que possam
danificar a manta.
Depois da aplicação da manta e antes do assentamento da camada de proteção
mecânica, deve-se testar a estanqueidade, deixando-se uma lâmina de água sobre a manta por um
período de 72 horas. Decorrido esse prazo, é preciso proceder à analise visual da superfície
inferior da laje, para se verificar a possibilidade de vazamentos. A mesma operação deve ser feita
na superfície da manta, onde é necessário verificar a existência de bolhas com água entre a manta
e o substrato.
Por fim deverá ser colocada a camada separadora e executada a proteção
mecânica.
A aplicação deverá ser feita da seguinte maneira:
a) Regularização
-
Fazer rebaixo de 15cm na borda dos pontos de escoamento de água com
profundidade de 4mm.
-
Limpeza da laje na área a ser impermeabilizada.
-
Verificação dos elementos que virão a interferir na impermeabilização.
-
Verificação de presença de corpos estranhos na superfície da laje. Ex.
restos de madeira incrustados no concreto, arames e outros.
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-
Aplicação de argamassa no traço 1:3 de cimento e areia.
-
Caimento de no mínimo 1% para os pontos de escoamento de água.
-
Arredondamento dos cantos.
-
Cuidar que a superfície regularizada esteja tão lisa quanto uma argamassa
permita. Uniforme e homogênea para receber a manta sem traumas.
b) Aplicação do primer
-
O primer é uma pintura de base asfáltica.
-
A superfície deve estar totalmente seca.
-
O primer é aplicado a rolo de lã ou brocha, em uma única demão.
-
Consumo de aproximadamente de 0,3 l/m².
-
Aguardar 24 h após a aplicação do primer, para aplicação da manta.
-
Toda área a ser impermeabilizada deve receber uma camada de primer
c) Aplicação da manta
-
Verificação dos elementos que virão a interferir na impermeabilização. Ex:
afastamento adequado de dutos em relação às paredes.
-
Conferência da presença de todos os elementos, a fim de evitar ferimentos
posteriores.
-
15
Dispor os rolos de mantas no sentido longitudinal da aplicação, tomando o
cuidado com o esquadrejamento. Fazer arremate nos pontos de
escoamento de água e outros elementos vaza-manta.
PISOS E PAVIMENTAÇÕES
15.5
CONTRAPISO DE CONCRETO
Serão aplicados como base de proteção para os pisos internos e externos em
contato com o solo.
O terreno deverá ser molhado previamente, de maneira abundante, porém, sem
deixar água livre na superfície.
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O contrapiso de concreto a ser utilizado na obra, será com resistência mecânica
característica à compressão (fck) > 20 MPa, com consumo mínimo de 370 kg de cimento por m³
de concreto, com superfície sarrafeada e espessura mínima de 6cm, lançado sobre o solo já
compactado e com aditivo impermeabilizante SIKA 1 ou VEDACIT. Serão previamente
colocadas juntas de dilatação de ripas de madeira de lei de 8x1,2cm, impermeabilizadas. O
concreto deverá ser lançado, espalhado e não desempenado sobre o solo, nivelado e compactado,
após concluídas as canalizações que deverão ficar embutidas no piso.
A superfície do contrapiso deverá ser plana, porém rugosa, nivelada ou em
declive, conforme indicação de projeto.
O contrapiso deverá ser feito de modo a evitar ressaltos de um nível da peça em
relação ao outro, e diferenças de medidas além da tolerância permitida pela material.
Antes do lançamento da argamassa de regularização deverão ser verificadas as
dimensões, o esquadro do local da pavimentação, o nivelamento e o prumo.
Os materiais utilizados e a metodologia de aplicação deverão atender às
especificações do projeto, às normas técnicas da ABNT pertinentes, e serem aprovados pela
Supervisão.
As canalizações que devem passar sob a pavimentação, serão instaladas na
camada do contrapiso e sobre esta tubulação será colocada uma malha de arame galvanizado,
armando-se o piso para evitar trincas futuras.
15.6
PISO DE CIMENTO ALISADO
O piso cimentado liso ou desempenado é feito com a aplicação de uma camada de
argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, adicionada ou não de corante, sobre contrapiso já
existente.
Deverão ser corrigidas, com a regularização da superfície, todas as irregularidades
existentes no contrapiso ou laje, tais como fendas, saliências, impurezas. As impurezas e poeiras
serão removidas com a escovação e lavagem do contrapiso.
O lastro ou base deverá estar saturado, mas não deve haver água livre na
superfície.
Após esses procedimentos, poderá ser executada a aplicação da argamassa do
piso, obedecendo às declividades pré-fixadas em projeto, ou determinadas pela Supervisão.
A superfície deverá ser dividida em painéis, por juntas ou sulcos profundos.
Os painéis terão lados com dimensões não superiores a 1,20 m, ou conforme
projeto arquitetônico.
As juntas poderão ser plásticas, de vidro, madeira, etc.
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A disposição das juntas obedecerá a desenho simples, devendo ser usado gabarito
para garantir a linearidade e o alinhamento. Deve-se, ainda, evitar o cruzamento em ângulos
agudos e juntas alternadas.
As juntas deverão ficar aparentes, sem irregularidades.
Após a execução da camada de argamassa, a superfície será desempenada de
modo a ficar uniforme.
A espessura do piso cimentado deverá ter entre 0,02 m e 0,03 m.
A cura deverá ser feita, conservando-se a superfície constantemente úmida
durante sete dias.
Quando o projeto exigir cimentado liso, este será executado com polvilhamento
de cimento aplicado à colher, ficando o uso de corantes a critério do projeto ou da Supervisão.
15.7
PISO DE CONCRETO (PASSEIO EM TORNO DA REPETIDORA)
O piso de concreto a ser utilizado na obra, será com resistência mecânica
característica à compressão (fck) > 20 MPa, com consumo mínimo de 370 kg de cimento por m³
de concreto, com superfície sarrafeada e espessura mínima de 8 cm, lançado sobre o solo já
compactado e com aditivo impermeabilizante SIKA 1 ou VEDACIT. Serão previamente
colocadas juntas de dilatação de ripas de madeira de lei de 8 x 1,2 cm, impermeabilizadas.
Cuidados especiais serão observados no adensamento do concreto junto às ripas, as quais terão
espaçamento formando quadros de no máximo 4 m², sendo sua maior dimensão igual ou inferior
a 2 metros, ou igual a modulação do piso final, sendo concretados quadros intercalados, e
retiradas as ripas formando juntas secas, ou podendo também serem executados piso armado sem
juntas.
O piso deverá ser feito de modo a evitar ressaltos de um nível da peça em relação
ao outro, e diferenças de medidas além da tolerância permitida pela material.
Antes do lançamento da argamassa de regularização deverão ser verificadas as
dimensões, o esquadro do local da pavimentação, o nivelamento e o prumo.
Os materiais utilizados e a metodologia de aplicação deverão atender às
especificações do projeto, às normas técnicas da ABNT pertinentes, e serem aprovados pela
Supervisão.
As canalizações que devem passar sob a pavimentação, serão instaladas na
camada do contrapiso e sobre esta tubulação será colocada uma malha de arame galvanizado,
armando-se o piso para evitar trincas futuras.
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15.8
ENCHIMENTO DO PISO
Todo o concreto para enchimento a ser utilizado na obra (vide plantas), terá
resistência mecânica característica à compressão (fck) > 15 MPa, com consumo mínimo de 250
kg de cimento por m³ de concreto, e demais características que sejam especificadas no Projeto
Estrutural.
15.9
SOLEIRA BASALTO SERRADO
Será utilizado soleira em na porta de entrada do prédio, executada em basalto
cinza serrado, cortado em tear e lixado com 30 cm de largura espessura de 3 cm, saliente em
relação ao alinhamento externo, e declividade para o lado externo, com função de pingadeira.
Quando em desnível, as soleiras ficarão sempre em nível com o piso de maior
cota e sobressairão, ligeiramente, ao plano vertical da parede sobre o piso de menor cota.
Deverão serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.9.
15.10
PEITORIS DE BASALTO SERRADO
Os peitoris externos, quando em janelas, deverão ser embutidos sob a esquadria, e
apresentar declividade para fora, sobressaindo no mínimo 2,0 cm do plano da parede e serão
dotados de pingadeira.
Os peitoris serão executados nas dimensões indicadas, em basalto serrado nas
dimensões: 30 x 3cm. A colocação dos peitoris deverá obedecer, no que for pertinente, o
estabelecido no Projeto Arquitetônico.
Deverão serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.
16
REVESTIMENTOS
16.5
REVESTIMENTOS COM ARGAMASSAS (COMPLETO)
As paredes de alvenaria, deverão ser revestidas com argamassas (chapisco,
emboço e reboco).
As argamassas serão à base de cimento portland; em situações especiais, mediante
prévia aprovação da Supervisão, poderão ser utilizados aglomerantes sintéticos.
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16.6
CHAPISCOS
O chapisco é constituído de argamassa de cimento e areia média, no traço
volumétrico 1:3, com grande fluidez, adicionada ou não de adesivo diluído na água de
amassamento. É jogada contra a parede formando uma camada irregular de espessura entre 4 e 8
mm.
Antes da aplicação do chapisco, as paredes deverão ser limpas à vassoura, e
isentas de óleos ou graxas, e abundantemente molhadas.
O salpique poderá ser aplicado por máquina apropriada que permite maior
uniformidade de acabamento. Os traços usuais nestas condições serão 1:2, 1:3 ou 1:4 (cimento e
areia média ou grossa), dependendo da graduação do agregado e da adição ou não de corantes,
impermeabilizantes ou outros produtos com a finalidade de melhorar a aderência ou ainda o
aspecto visual.
16.7
EMBOÇOS
Serão aplicados sobre superfícies previamente chapiscadas e umedecidas, como
camada intermediária para receber o reboco ou outros tipos de revestimentos industrializados.
A verticalidade será garantida pela confecção de taliscas e mestras de espessura
máxima de 1,5 cm, com argamassa de traço igual ao do emboço.
Os emboços serão feitos com argamassa de cimento, cal e areia regular, no traço
volumétrico 1:1:6, tanto para paredes internas quanto externas, sarrafeadas.
Para paredes que serão revestidas com azulejos ou pastilhas por colagem, a
argamassa será de cimento e areia média, no traço volumétrico 1:3.
A adição de aditivos impermeabilizantes à água de amassamento para os emboços
externos ficará condicionada a prévia autorização da Supervisão.
A aplicação do emboço somente será permitida após a cura completa do chapisco
e do embutimento de toda tubulação e caixas, previstas para instalações de água, esgoto, luz,
telefone e gás.
16.8
REBOCOS
Serão executados sobre os emboços, com espessura de, no máximo, 4 mm, como
camada de acabamento.
O reboco será composto de argamassas de cimento, cal e areia fina no traço
volumétrico 1:1:5 (para pinturas convencionais), ou de cimento e areia fina, no traço 1:2 (para
pinturas epóxicas), com acabamento alisado por desempenadeira revestida com feltro.
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A adição de aditivos impermeabilizantes à água de amassamento para os rebocos
externos ficará condicionada a prévia autorização da Supervisão.
Todas as superfícies a serem rebocadas deverão ser limpas, secas e com o emboço
curado, não sendo permitida a execução do reboco nas superfícies expostas à chuvas.
16.9
CERÂMICA DE FACHADA 9,5 X 9,5 cm, ESMALTADA
Nas fachadas dos prédios, conforme indicado no projeto arquitetônico, será
utilizada cerâmica de fachada, esmaltada, tamanho 9,5 x 9,5 x 0,5 cm.
São elementos cerâmicos extrudidos ou prensados, de formato quadrado, face
externa esmaltada, face interna (aderente) com ou sem ressaltos de fixação, dimensões 9,5 x 9,5
x 5 cm, referência comercial Cecrisa ou equivalente, na cor ocre/ marrom, conforme amostra do
DMAE- INDIA 21B4D, referência tabelas multicolor Renner.
Poderão ser assentes sobre paredes chapiscadas, com ou sem emboço, com juntas
de espessura entre 5 e 7 mm, em reticulado.
Quando aplicadas sobre paredes sem emboço (com ressaltos de fixação), o
assentamento será feito com argamassa de cimento e areia regular no traço volumétrico 1:5.
Quando aplicadas sobre paredes emboçadas, o assentamento será feito com
argamassa de cimento, cal e areia fina, no traço volumétrico 1:3:9 (com ressaltos de fixação), ou
com pasta de cimento colante pré-fabricado (sem ressaltos).
O rejuntamento será feito com rejunte pronto, cor Ocre, com algicida, bactericida,
impermeabilizante, com espessura entre 7 e 10 mm, referência comercial Fortaleza ou
equivalente.
A limpeza deverá ser feita durante o assentamento, com pano umedecido,
evitando-se o uso de solução ácida, que pode causar danos ao revestimento.
sempre antes de aplicar o adesivo.
17
ESQUADRIAS / FERRAGENS
Todos os trabalhos de esquadrias, comuns ou especiais, serão realizados com boa
qualidade técnica, por mão-de-obra especializada e executados rigorosamente de acordo com os
detalhes e dimensões indicadas nas plantas do projeto arquitetônico.
As medidas constantes no projeto serão conferidas antes da fabricação, com as
medidas em “osso” na obra, a fim de que as esquadrias fabricadas encaixem perfeitamente com
um mínimo de folga nos vãos a que se destinam.
Nenhuma esquadria poderá ser assentada sem antes ser verificada pela Supervisão
as condições técnicas da mesma, seu funcionamento e se confere com os detalhes de projeto ou
com a amostra aprovada.
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Caberá a Contratada a responsabilidade pela perfeita colocação da esquadria.
Para isso deverá ser verificado seu prumo e nível, os quais, uma vez acertados permitirão a
fixação da esquadria no vão através de buchas de plástico e parafusos, ou por meio de ferragem
tipo “asas de andorinha“ especialmente fabricados para esta finalidade.
A especificação das portas e janelas, bem como, o seu assentamento deverá
obedecer às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume
5, item 10, das Especificações Gerais e de Serviços, no que couber.
17.5
PORTA E JANELAS DE CHAPA METÁLICA
Na entrada da Repetidora serão colocadas porta de abrir, em chapa metálica 14
USG, com tela otis , malha 15 mm, e quadro fixo lateral.
As janelas serão do tipo fixa em chapa metálica 14 USG com venezianas duplas
invertidas e tela de proteção.
As quantidades e dimensões das portas e janelas estão definidas em planta.
Todos os esquadros serão perfeitos e terão os cantos soldados em 45º, sendo bem
esmerilhados e limados de modo a ficarem isentos de rebarbas e saliências de solda.
Serão executadas com precisão de cortes e ajustes de acordo com os respectivos
desenhos de detalhes.
Todo o material a ser empregado deverá ser de boa qualidade e sem defeitos onde
fabricação ou falhas de laminação.
A fixação será executada através de chumbadores de ferro em “asas de
andorinha”, fixados na alvenaria com argamassa de cimento e areia traço 1 : 3 e espaçadas
preferivelmente de 0,6 mm uma das outras, sendo dois o número mínimo de fixações de cada
lado.
Os rebaixos ou encaixes das dobradiças, fechaduras de embutir, testeiras, etc,
terão a forma das ferragens, não sendo admitidas folgas que exijam emendas e amassamentos.
Deverá ser prevista, na execução de peças pesadas, a colocação de tirantes e mão
francesa para a perfeita rigidez da estrutura.
Em peças de grandes dimensões expostas ao tempo deverão ser previstas juntas de
dilatação.
As grades de proteção não deverão possuir espaçamento maior que 0,12 m num
dos sentidos.
Para estruturas cuja menor dimensão seja maior que 0,2 m deverão ser tomadas
precauções no sentido de reforçar os montantes e peças principais.
As esquadrias deverão ser entregues na obra com todas as ferragens de acordo
com o projeto.
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Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezas
limadas. Os furos serão realizados com broca ou máquina de furar. É vedado o uso de punção.
Toda a serralheira comum deverá ser fornecida perfeitamente limpa e aparelhada com uma
demão de zarcão.
Todas as unidades de serralheria, uma vez montadas, deverão ser marcadas com
clareza de modo a permitir fácil identificação e assentamento nos respectivos vãos de
construção.
Os acessórios e aplicação das serralherias serão colocados após a conclusão dos
serviços de argamassa e revestimento, ou protegidos até que se concluam os serviços que possam
afetá-los.
17.6
FERRAGEM
As ferragens das portas serão de primeira qualidade. As dobradiças, das portas,
serão de alumínio especial, aço niquelado ou cromado, latão ou de aço inóxidável, devendo cada
folha ter, no mínimo, três unidades, fixadas com parafusos inoxidáveis de qualidade e dimensões
adequadas para suportar o peso das esquadrias.
O número mínimo de dobradiças usada para porta, é de três unidades sendo de
1,00 m a altura para colocação da fechadura. Todas as peças usadas como ferragem deverão ser
novas, de primeira qualidade e estar em perfeitas condições de funcionamento.
As fechaduras serão com caixa e tampa em aço, lingueta zamak com dois avanços,
cubo, trinco reversível, cilindro em latão com pino dos quatro lados com molas em aço inóx,
com duas chaves, maçanetas do tipo haste fixa em um dos lados. Para a porta do banho, serão do
tipo tranquetas externas.
18
VIDROS
18.5
VIDRO LISO TRANSPARENTE 4 mm E VIDRO TEMPERADO
Serão colocados vidros lisos transparentes de 4 mm de espessura conforme
indicado em projeto arquitetônico (vide plantas).
A manipulação, armazenamento e assentamento das chapas de vidro obedecerão
as normas da ABNT.
Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes, ondulações, ranhuras e
desbitolados.
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Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas, evitando-se sempre o
corte na obra; as bordas deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas, regulares e
isentas de lascas.
As esquadrias, antes de receberem os vidros, deverão ser preparadas e limpas e os
caixilhos, quando de ferro, pintados com tinta antioxidante.
Em caixilhos, será obrigatório o uso de gaxetas ou baguetes para apoio dos vidros,
facilitando os deslocamentos conseqüentes de dilatação.
Para assentamento das chapas de vidro nos caixilhos, será empregada massa de
vidraceiro, exceto nos de alumínio ou com baguetes de alumínio, quando será usada massa de
calafetar, tiras ou perfilados de plástico flexível apropriado, resistente às intempéries.
Em nenhuma hipótese o vidro deverá ser apoiado diretamente sobre elementos de
sustentação; o repouso de placas no leito deverá ser somente sobre dois calços distanciados a um
terço das extremidades das chapas; entre o vidro e a esquadria deverão ser previstas folgas de 3
mm à 5 mm para absorver a dilatação.
Serão incolores transparentes e com superfície lisa; suas dimensões, espessura e
detalhes serão indicados no projeto arquitetônico.
Não poderão ser utilizados vidros comuns de espessura inferior à 4 mm.
A persiana deverá ficar pelo menos 20cm maior na largura e 10cm na altura para
obter uma melhor cobertura da janela.
19
PINTURAS
A execução da pintura nas superfícies previstas no projeto arquitetônico deverá
obedecer, no que couber, às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura
Municipal, Volume 5, item 11, das Especificações Gerais e de Serviço.
19.5
PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICO
Nas paredes, vigas, lajes de forro, na laje de cobertura externamente e beirais,
serão aplicadas pinturas com tinta látex, 100% acrílico, da marca Renner, ou equivalente.
As lajes de forro serão pintadas na cor branca, as paredes internas na cor creme
47C-1P e as externas na cor Apricot Liqueur 18C-1P, as vigas, laje cobertura externamente e
beirais na cor Colonial Peach.
As imperfeições de concretagem deverão ser previamente reparadas com massa de
cimento, alvaiade e areia fina peneirada, no traço volumétrico 1:0,5:1,5, com adição de adesivo
sintético na água de amassamento.
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As superfícies preparadas receberão fundo selador acrílico, pigmentado branco,
para melhoria das condições do substrato.
O tempo e o modo de aplicação das demãos deverá obedecer as recomendações do
fabricante.
19.6
PINTURA COM TINTA ESMALTE ALIFÁTICO
Nas esquadrias e grades das esquadrias, serão aplicadas pinturas com tinta esmalte
alifático, à base de resinas alquídicas e pigmentos de alto padrão de qualidade.
Antes da aplicação da tinta esmalte alifático deverá ser aplicado fundo
anticorrosivo da mesma marca da tinta utilizada. O tipo e a aplicação do fundo seguirá as
recomendações do fabricante, devendo ser diferenciado de acordo com a superfície pintada.
19.7
PINTURA PVA
As paredes internas de alvenaria serão pintadas com tinta à base de PVA, 2
demãos, na cor creme 47C-1P e internamente nas lajes de forro na cor branca, referência marca
Renner Multicolor ou equivalente.
Os substratos de concreto ou argamassa estarão suficientemente endurecidos, sem
sinais de deterioração, isentos de óleo, graxa, bolor, eflorescências e materiais soltos. Em
superfícies muito porosas será indispensável a aplicação de selador.
Todo serviço de pintura será precedido por limpeza adequada da superfície,
removendo-se totalmente graxas, óleos, sujeiras e escamas.
Os serviços de pintura serão realizados em ambientes com temperatura variando
entre 10 ºC e 35 ºC. Em ambientes externos os serviços de pintura serão suspensos quando
ocorrerem chuvas, condensação de vapor de água na superfície e ventos fortes. Em ambientes
internos as pinturas só devem ser executadas sob razoável ventilação.
A película de cada demão será mínima, contínua, uniforme e livre de
escorrimentos. O cobrimento será obtido por sucessivas demãos. Somente será aplicada a demão
seguinte quando a anterior estiver perfeitamente seca.
Serão tomados cuidados especiais para evitar salpique de tinta em superfícies não
destinadas à pinturas. Quando ocorrer o problema, será procedida a remoção enquanto a tinta
estiver fresca, utilizando-se removedor adequado.
As pinturas serão executadas, exclusivamente com tintas preparadas em fábrica,
ou sistema misturador, entregues na obra, com sua embalagem original intacta.
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20
INSTALAÇÕES DAS ESTAÇÕES DE RÁDIO DO SISTEMA DE TELEMETRIA
20.5
DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
A presente especificação refere-se às instalações elétricas e equipamentos da
Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Serraria que tem por objetivo a descrição do projeto
elétrico e a definição das especificações dos materiais e equipamentos elétricos a serem
utilizados, com a conseqüente padronização da montagem e fornecimento dos itens
especificados.
Todos os materiais do sistema de força, comando e iluminação deverão ser
executados com esmero e bom acabamento, por profissionais especializados.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira
qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.
As instalações somente serão aceitas e pagas após a montagem de todos os
materiais e acessórios.
As instalações elétricas de força, comando e iluminação deverão obedecer, no que
couber, às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume
5, item 14.1.
A medição e o pagamento serão por unidade instalada, completa e testada,
conforme especificado no item 14.10 do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume
5.
20.6
DADOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS
Para a elaboração deste projeto elétrico executivo de implantação foram utilizados
os dados básicos fornecidos pelos projetos hidráulicos, mecânicos e arquitetônicos, sendo o
mesmo consubstanciado nas recomendações de projeto do DMAE, bem como nas prescrições
das seguintes entidades nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ANSI
American National Standard Institute.
CEEE-D
Companhia Riograndense de Distribuição de Energia.
IEC
International Eletrotechnical Comission.
IEC 60909-0
Short-circuit currents in three-phase a.c. systems – Part 0: Calculation
of currents.
IEC 60949
Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into
account non-diabatic heating.
IEC-CISPR18-2
Radio interference characteristics of overhead power lines and high-
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voltage equipment – Part 2: Methods of measurement and procedure
for determining limits.
IEC-CISPR18-3
Radio interference characteristics of overhead power lines and highvoltage equipment – Part 3: Code of practice for minimizing the
generation of radio noise.
NBR 10478
Cláusulas comuns a equipamentos elétricos de manobra de tensão
nominal acima de 1 kV – Especificação.
NBR 11301
Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em
regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento.
NBR 14039
Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
NBR 5283/77
Disjuntores em caixas moldadas.
NBR 5354/77
Requisitos gerais para materiais de instalações elétricas prediais.
NBR 5381
Disjuntor de baixa tensão – Especificações.
NBR 5410
Instalações elétricas de baixa tensão.
NBR 5413
Iluminância de interiores – Procedimento.
NBR 5419
Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
NBR 5433
Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica – Padronização.
NBR 5434
Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica – Padronização.
NBR 5460
Sistemas elétricos de potência – Terminologia.
NBR 5597
Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios com revestimento
protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1.
NBR 5598
Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca
NBR 6414.
NBR 6146
Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção – Especificação.
NBR 6150
Eletroduto de PVC rígido – Especificações.
NBR 6235/80
Caixas de derivações de instalações elétricas prediais.
NBR 6251
Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35
kV – Requisitos construtivos.
NBR 6689/81
Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais.
NBR 6808/81
Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão.
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NBR 6979
Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões
acima de 1 kV até 36,2 kV – Especificação.
NBR 7094/81
Máquinas Elétricas Girantes - motores de indução.
NBR 7282
Dispositivos fusíveis tipo expulsão – Especificação.
NBR 7286
Cabos
de
potência
com
isolação
extrudada
de
borracha
etilenopropileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV.
NBR 7288/82
Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões de 1 a 20 kV.
NBR 8451
Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia
elétrica – Especificação.
NBR 8669
Dispositivos fusíveis limitadores de corrente – Especificação.
NBR 9511
Cabos elétricos – Raios mínimos de curvatura para instalação e
diâmetros mínimos de núcleos de carretéis para acondicionamento.
NEC
National Electrical Code.
NEMA
National Electrical Manufacturers Association.
Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas na norma técnica da
ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas em Baixa Tensão, NBR 5419 – Proteção de Estruturas
Contra Descargas Atmosféricas e NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços com
Eletricidade.
20.7
CONSIDERAÇÕES SOBRE O FORNECIMENTO
O fato de algum material não ter sido especificado, não se constitui motivo
bastante ao Proponente para sua não inclusão no orçamento, tendo em vista que durante a
execução da obra os mesmos serão exigidos, devendo a obra ser entregue completa e após todos
os testes de recebimento.
Por ocasião dos testes finais e da entrega definitiva, a obra deverá estar
completamente limpa e isenta de materiais estranhos, todas as superfícies pintadas estarão limpas
e retocadas.
Os quadros de automação deverão ser fornecidos com projetos detalhados de
fabricação, relatórios de testes efetuados e manuais de operação e manutenção, sujeitos a
aprovação prévia do DMAE.
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Página nº 95
20.8
EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Para execução dos serviços deverão ser obedecidas rigorosamente as
especificações da ABNT aplicáveis e em especial os seguintes pontos:
•
•
•
•
•
•
•
20.9
Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isente de esforços
mecânicos incompatíveis com a sua resistência ou com a do seu isolamento;
As emendas e derivações deverão ser executadas de modo a assegurar
resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, utilizando-se para
tal conectores e acessórios adequados;
O condutor de aterramento deverá ser facilmente identificável em toda sua
extensão, devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a
sofrer danificações mecânicas;
O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios
mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes e nunca
com dispositivos de solda a base de estanho, nem apresentar dispositivos de
interrupção, tais como chaves, fusíveis, etc., ou ser descontínuo, utilizando
carcaças metálicas como conexão;
Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem
completamente concluídos todos os serviços de construção que possam vir a
danificá-los;
Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos
por fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado;
Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento,
conforme recomenda a boa técnica.
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS RESTINGA
20.9.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e
consecutiva instalação não são objeto deste contrato. Adicionalmente, está no contexto deste
projeto a readequação de software
O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar
acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria.
20.10
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS 5S
20.10.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e
consecutiva instalação não são objeto deste contrato.
(Tipo de Licitação) nº ________
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O sistema de automação instalado nesta estação deverá ser adequado por
intermédio de alterações no software de monitoração e controle, de forma a viabilizar as rotinas
de intertravamento necessárias para operação deste EBE.
Maiores informações a respeito desta estação, reportar-se ao anexo.
20.11
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS CRISTAL
20.11.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e
consecutiva instalação não são objeto deste contrato.
O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar
acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria.
Maiores informações a respeito desta estação, reportar-se ao anexo.
20.12
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS C1
20.12.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e
consecutiva instalação não são objeto deste contrato.
O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar
acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria.
Maiores informações a respeito desta estação, reportar-se ao anexo.
20.13
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA GROSSA
20.13.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos instalados no painel de automação desta estação. Adicionalmente, está no contexto
deste projeto a aquisição, montagem, configuração, testes e posta em marcha do sistema de rádio
(rádio-modem e antena Yagi). Dessa forma, o painel de automação da estação em questão estará
adequadamente instalado a fim de que de efetive a troca de informações com o painel do
concentrador da ETE Serraria.
(Tipo de Licitação) nº ________
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Página nº 97
20.14
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA DA CADEIA (RD1,
RD2 e RD3)
20.14.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e
consecutiva instalação não são objeto deste contrato, pois são partes integrantes de Projeto
específico.
O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar
acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria.
Assim, face ao que hoje está configurado em matéria de software para este sistema (operando em
modo local, atualmente), será feita alteração quando da integração operacional desta estação com
a ETE Serraria. Essa atividade, em específico, consta no orçamento envolvendo prestação de
serviços de software.
20.15
ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS BARONESA DO GRAVATAÍ
20.15.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos a ser instalados no painel de automação desta estação. Seu fornecimento e consecutiva
instalação são objeto deste contrato, pois, apesar de já estarem devidamente instalados os
equipamentos funcionais desta elevatória (bombas, etc.), não há sistema de controle efetivamente
instalado (CLP), bem como a interface de comunicação (rádio-modem e antena). Ademais,
também está contemplada aquisição, montagem e testes envolvendo a instrumentação de campo
necessária (conforme disposto na tabela de intertravamentos).
O sistema de automação, no que tange ao controle, deverá disponibilizar
acionamento da EBE de forma remota, através da sala de controle da ETE Serraria.
Ademais, foi verificada a necessidade de instalação de poste de concreto, com
antena de comunicação agregada em sua parte superior, com o fim específico de viabilizar o link
de comunicação entre esta estação e a repetidora do morro São Caetano. Dessa forma, estão
contempladas atividades relativas à produção, transporte e instalação deste poste na área desta
EBE, conforme disposição em planta, integrada à lista de documentos deste projeto.
20.16
ESTAÇÃO REPETIDORA MORRO SÃO CAETANO
20.16.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos a ser instalados no painel de automação desta estação repetidora. Seu fornecimento e
consecutiva instalação são objeto deste contrato.
O sistema de rádio a ser instalado (dois rádios interligados de forma a repetir o
sinal proveniente das EBE’s para a ETE Serraria, e vice-versa) nesta estação deverá viabilizar a
(Tipo de Licitação) nº ________
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Página nº 98
eficiente repetição do sinal de rádio, dos painéis de automação das EBE’s em relação ao da ETE
Serraria.
A antena deverá ser instalada em slot a ser disponibilizado na estrutura da torre
metálica já existente. Cabeamento interligando a antena e o painel da estação repetidora será
instalado.
No que ser refere à Casa Repetidora, o projeto contempla sua localização e
construção, conforme plantas dispostas em volume específico deste projeto. Em relação ao
funcionamento do sistema, propriamente dito, tanto em se tratando de monitoração quanto de
controle, é ponto crucial a finalização das etapas de construção, montagem e testes desta
unidade. Sem ser observada esta premissa o sistema não operará conforme concebido.
20.17
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SERRARIA
20.17.20
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos
elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e
consecutiva instalação não fazem parte do objeto deste contrato. Em contrapartida, a integração
deste sistema, promovendo a comunicação entre o painel de automação desta ETE e os da
estação repetidora do Morro São Caetano, a EBE 5S e a EBE Ponta Grossa, acaba por
contemplar as atividades inerentes a este edital. Tem-se como premissa para o sucesso efetivo
desta integração que os sistemas de rádio dos citados painéis estejam absolutamente íntegros e
funcionais, cabendo a Contratada promover a efetiva troca de dados entre as estações envolvidas
no contexto desta atividade.
20.18
INSTALAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS
20.18.20
TREINAMENTO DAS EQUIPES PARA OPERAÇÃO
Quando concluídos todos os testes e com os manuais devidamente disponíveis,
serão realizados “Treinamentos" com as equipes de operação do sistema – envolvendo o pessoal
de operação todas as EBE’s e também os da ETE Serraria), bem como o pessoal de manutenção,
com atividades teóricas e práticas, nos respectivos locais de instalação e operação.
O treinamento deverá prever instrução para turmas de 10 (dez) participantes com
planejamento de uma carga diária média de 8 horas. Maiores detalhes quanto ao planejamento e
efetiva execução da atividade serão posteriormente definidas.
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Página nº 99
20.19
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
20.19.20
CONECTORES E TERMINAIS
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de
conectores:
a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de
aperto em bronze;
b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) conector paralelo;
d) Soldas exotérmicas.
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a
estanho.
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores
específicos para cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.
20.19.21
MATERIAIS DIVERSOS
Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que
prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e
tratamento anti-corrosivo.
Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação,
devendo ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira
qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.
20.19.22
ELETRODUTOS
- em PEAD: de polietileno corrugado de alta densidade, em forma espiralada,
baixo coeficiente de atrito e elevada rigidez dielétrica, com arame guia galvanizado e revestido
de PVC, e fita de identificação externa.
- em PVC: de PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de
comprimento.
- em Aço Zincado: tipo pesado, zincados a fogo, em barras de 3,0 m de
comprimento, com rosca em ambas as extremidades.
20.19.23
ELETRODUTOS FLEXÍVEIS METÁLICOS
A prova de tempo, gases e vapores, executados com fita contínua de aço zincado,
com revestimento externo em PVC extrudado, próprios para uso com terminais rosqueados.
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Página nº 100
20.19.24
ELETROCALHAS
Executadas com perfis metálicos, constituindo um conjunto rígido com ventilação
total (perfuradas nas laterais e base). Todos os perfis deverão ser executados em chapas de aço
dobradas, zincados a fogo.
Todos os acessórios de interligação, derivações, desvios de direção e fixação
deverão ser pré-fabricados, compatíveis com as características das eletrocalhas, de preferência do
mesmo fabricante. Não serão permitidos acessórios e componentes do sistema, fabricados na
obra.
As dimensões e características específicas das eletrocalhas deverão ser conforme a
indicação do projeto.
20.19.25
CURVAS DE ELETRODUTO
- em aço carbono : deverão possuir as mesmas características e bitolas dos
eletrodutos, zincadas a fogo, pré-moldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades,
fabricadas de acordo com a NBR 6600.
- em PVC: deverão possuir as mesmas características e bitolas dos eletrodutos, de
PVC rígido, pré-moldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades, fabricadas de
acordo com a NBR 6150.
20.19.26
LUMINÁRIAS
- Blindadas : Aparelhos blindados à prova de tempo, gases, vapores e pós, com
corpo de alumínio silício, globo de vidro borosilicato rosqueado ao corpo, juntas de vedação e
grade de proteção.
Deverão ser equipadas com soquete reforçado de porcelana, entradas rosqueadas
para eletroduto DN 25 mm (3/4").
Quando forem para instalação externa, deverão ser equipadas com refletores em
chapa de aço repuxado, esmaltado a fogo e pintados externamente na cor verde e internamente
na cor branca.
O tipo e a potência das lâmpadas suportadas pelas luminárias, bem como o modo
de instalação, que poderá ser em arandela a 45° ou 90°, plafonier ou pendente, deverão ser
conforme a indicação do projeto.
- Para Lâmpadas Tubulares : Aparelhos com corpo em poliéster reforçado com
fibra de vidro, refletor interno em chapa de aço dobrado e pintado em esmalte branco, e soquetes
antivibratórios, com contatos de latão e rotor de segurança.
Deverão ser abertas, e possuir alojamento para reator incorporado ao corpo da
luminária.
A potência das lâmpadas suportadas pelas luminárias, bem como o modo de
instalação, que poderá ser plafonier ou pendente, deverão ser conforme a indicação do projeto.
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Página nº 101
20.19.27
INTERRUPTORES DE USO GERAL
Interruptores de uso geral para circuitos de iluminação, de embutir em caixa de
passagem 50x100 mm, corrente nominal mínima 10 A, tensão nominal mínima 250 V, com
espelho de proteção e fixação em PVC antichama na cor cinza claro. Número de pólos e
agrupamento de interruptores indicados no projeto.
20.19.28
TOMADAS DE USO GERAL
Monofásicas universais 2P - 15 A, 250 V, instalação embutida ou aparente de
acordo com a indicação do projeto. Deverão seguir novo padrão da ABNT NBR 14136/02.
20.19.29
CONDULETES DE ALUMÍNIO
Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e
junta de vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5
filetes, tipo universal com as posições das saídas indicadas em projeto, com batentes internos
para os eletrodutos.
20.19.30
CONECTORES E TERMINAIS
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de
conectores:
a) Tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de
aperto em bronze;
b) Conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) Conector paralelo;
d) Soldas exotérmicas.
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a
estanho.
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores
específicos para cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.
20.19.31
CABOS
- Cabos nus de alumínio sem alma de aço – CA
Formados por 7 fios de alumínio 1350, na têmpera H19, fabricados e ensaiados
de acordo com as prescrições da NBR 7271.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.
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Página nº 102
- Cabos de média tensão isolados em /EPR
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, encordoamento classe 2,
compactados, nas bitolas indicadas, singelos, isolados com composto termofixo à base de
borracha Etileno-Propileno (EPR) com cobertura em composto termoplástico à base de cloreto
de polivinila antichama (PVC), classe de tensão indicada no projeto, classe de temperatura 90°C,
fabricados de acordo com as normas NBR 7286, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.
Deverão possuir blindagem da isolação em fita semi-condutora, e blindagem
metálica em fios de cobre nu, têmpera mole, curto-circuitados por uma fita de cobre nu aplicada
em hélice aberta sobre os mesmos.
Cabos de Cobre Nú
Cabos constituídos por fios de cobre eletrolítico, encordoamento, classe 2A,
têmpera meio dura, sem oxidações, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR
5111, NBR 6524 e NBR 7575.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.
20.19.32
MUFLAS TERMINAIS
Poderão ser empregadas muflas terminais do tipocontráteis ou termocontráteis, de
acordo com a especificação do projeto.
As muflas terminais deverão ser compatíveis com as características do sistema
elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos seguintes
pontos:
-
Classe de tensão e tensão de operação do sistema;
Material, seção e tipo do isolamento do condutor;
Forma de fixação e conexão;
Uso externo.
Todas as muflas terminais para cabos de média tensão deverão ser providas de
terminais para aterramento da blindagem dos condutores.
20.19.33
HASTE DE ATERRAMENTO
Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre
eletrolítico com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m
de comprimento.
20.19.34
POSTES DE AÇO
Postes retos de aço, com diâmetro nominal de 4" (114 mm) no topo, fabricados
em tubos de aço SAE 1020, altura nominal fora do solo conforme projeto, seções cilíndricas de
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Página nº 103
diâmetros variados, janela de inspeção com chassi embutido para um ou mais fusíveis e terminal,
com tampa de encaixe fixada por parafusos. Acabamento zincado a fogo. Sem base de fixação.
20.19.35
POSTES DE CONCRETO
Postes retos de concreto 30MPa, com recobrimento de 20mm, flechas 3,5% e
absorção de 6%.
Os postes de concreto serão fixados ao solo através de blocos de concreto armado
sobre estacas tipo rotativa. Será admitida solução estrutural alternativa para fixação dos postes.
A fixação dos postes deverá ser dimensionada por projeto estrutural, com base nas
condições de solo local, nas cargas e na ação do vento. O custo do projeto estrutural está
considerado nos custos unitários dos postes, blocos e estacas.
20.19.36
PROTETORES DE SURTOS (GERAL)
Protetores de surtos utilizados na entradas do Painel do CLP deverão possuir as
seguintes características:
Tensão nominal: ...................................................................................230 Vac;
Descarga nominal: ......................................................15 kA para onda 8/20 us;
Descarga máxima: ......................................................40 kA para onda 8/20 us;
Nível de proteção:................................................................................... 1,5 kV;
Tempo de resposta:................................................................................ < 25 ns;
Fusível Maximo na entrada dos painéis: .................................................... 10 A
Norma: ......................................................................................DIN VDE 0675.
Protetores de surtos utilizados nos Cabos de saída para antenas deverão Tipo
centelhador de gás com as seguintes características:
20.19.37
Potência de transmissão:......................................................................... 400 W;
Intensidade de descarga:................................................................. 5 kA (8/20);
Freqüência de transmissão:.................................................................. 2,5 GHz;
Atenuação: .....................................................................até 2,5 GHz - < 0,8 dB;
Tempo de resposta:..................................................................................100 ns.
SOLDA EXOTÉRMICA
Solda exotérmica para conexão de cabos de cobre, seção 5mm², instalação
embutida no solo.
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20.19.38
SUPORTE ISOLADO REFORÇADO
Suporte guia reforçado em latão, para aparafusar na alvenaria, com dois furos e
isolador para passagem dos cabos. Bitola Ø 5/16”.
21
ENTREGA DA OBRA
21.5
CADASTRO “AS BUILT”
Após a conclusão dos trabalhos deverão ser entregues à Supervisão os seguintes
elementos:
-
Especificação, catálogos e/ou manuais de instalação, configuração e
operação fornecidos pelos fabricantes de todos os equipamentos,
instrumentos e materiais fornecidos.
- Manual do sistema contendo todos os procedimentos necessários para
operação e manutenção.
- Planta atualizada com indicação de alteração de traçado, posicionamento
e/ou detalhamento de montagem de equipamentos e materiais, diferentes
do previsto no projeto (“AS BUILT”).
- Os documentos deverão ser fornecidos em 1(uma) cópia, em papel
vegetal, além de todos os arquivos em CD/DVD.
- Todos os arquivos eletrônicos devem ser gerados por software atualizado
e compatível com os softwares utilizados pelo DMAE.
- Os CD/DVD deverão ser identificados através de selo indicando o nome
do projeto, empresa executante e data em que foram produzidos;
. OBS.: O tamanho mínimo para todas as pranchas a serem apresentadas é o A3.
Somente serão aceitos tamanhos de pranchas padronizados, sendo que todos os desenhos
deverão seguir a Padronização de Desenhos e Cadastro de Obras em CAD do Departamento, a
ser fornecida pelo DMAE, mediante solicitação.
21.6
TESTES GERAIS
Deverão ser testadas todas as instalações existentes em cada um dos painéis de
automação envolvidos. Qualquer problema encontrado deverá ser solucionado pela Contratada
antes da entrega do sistema.
Manuais de operação e manutenção de equipamentos. Todos equipamentos
envolvidos neste sistema deverão ter seus manuais de operação e manutenção fornecidos ao
DMAE.
Deverão ser incluídos os catálogos e documentos técnicos relevantes dos
fabricantes. Também deverão ser fornecidos os certificados de produção, testes, performances
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Página nº 105
dos equipamentos, inclusive certificados de compra e termos de garantia específicos. Todos
documentos deverão ser encadernados de forma organizada e entregues formalmente ao DMAE.
Após a montagem dos equipamentos e sua colocação em funcionamento, o
DMAE fará a inspeção para verificar as condições de sua aceitação. Para fins de aceitação de
qualquer equipamento, o DMAE poderá exigir que o mesmo funcione sem apresentar problemas
por um prazo de até trinta dias corridos. Neste período todos reparos necessários correrão por
conta da Contratada. A operação e manutenção de rotina poderão ser efetuadas pelo DMAE, sob
a orientação da Contratada.
Garantia dos equipamentos. Todos equipamentos deverão ser garantidos pela
Contratada contra defeito de fabricação e mau funcionamento, por período de 1 ano, a partir de
seu recebimento pelo DMAE.
Treinamento dos Empregados. A Contratada deverá fazer o treinamento aos
empregados designados pelo DMAE para realizar a operação/manutenção do sistema. Todos os
equipamentos utilizados no painel de automação da estação repetidora do Morro São Caetano
deverão ter seu funcionamento, operação e manutenção detalhados para a equipe de técnicos
designados pelo DMAE, através de treinamento específico. O treinamento deverá incluir
material áudio visual e didático, devendo simular ocorrências e reproduzir, em escala real, os
principais procedimentos de operação e manutenção nos equipamentos fornecidos. Os
treinamentos deverão contar com pessoal de apoio dos fabricantes dos equipamentos, serem
acompanhados dos respectivos manuais de operação e manutenção.
22
ASSISTÊNCIA TÉCNICA À PARTIDA E NA FASE INICIAL DE OPERAÇÃO
A Contratada deverá prestar assistência técnica ao DMAE durante a colocação
em funcionamento do sistema de comunicação, bem como na fase inicial de operação.
A posta em marcha será procedida após a conclusão das obras envolvidas e dos
testes de aceitação dos equipamentos instalados em cada uma das estações envolvidas neste
sistema.
Durante a posta em marcha e fase inicial de operação, por um período de 30
(trinta) dias, a Contratada manterá nas obras envolvidas, ou seja, cada uma das repetidoras, às
suas expensas, pessoal especializado apto a prestar a assistência técnica, compreendendo, entre
outros, os seguintes serviços:
- fornecimento de informações e esclarecimentos relativos a procedimentos
de configuração e operacionalidade dos equipamentos envolvidos no
sistema de rádio;
- elaboração de relatório final relativo ao desempenho operacional do
sistema de comunicação, no período.
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