2011
RELATÓRIO
E CONTAS
ANNUAL REPORT
1.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADE
ACTIVITY REPORT
2.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
FINANCIAL STATEMENTS
3.
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
STATUTORY AUDITOR’S REPORT AND OPINION
2011
RELATÓRIO
E CONTAS
ANNUAL REPORT
4.
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
LEGAL CERTIFICATION OF ACCOUNTS
Índice
Situação Institucional ................................................................................................. 3 Accionistas .................................................................................................................. 3 Órgãos Sociais............................................................................................................ 3 I – RELATÓRIO DE ACTIVIDADE .................................................................................... 5 Enquadramento de Mercado ..................................................................................... 7 Actividade SIBS PAGAMENTOS 2011 ...................................................................... 8 Schemes MB e MB SPOT .......................................................................................... 8 Serviços de acquiring ............................................................................................... 11 Análise Financeira .................................................................................................... 12 Proveitos Operacionais ............................................................................................. 12 Custos Operacionais................................................................................................. 13 Resultados ................................................................................................................ 14 Investimentos ............................................................................................................ 14 Activo ........................................................................................................................ 14 Capital Próprio e Passivo ......................................................................................... 15 Proposta de aplicação de resultados ..................................................................... 16 Considerações Finais ............................................................................................... 17 II – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................ 19 Balanço Individual ..................................................................................................... 21 Demonstrações do Rendimento Integral .................................................................. 22 Demonstrações de Alterações no Capital Próprio.................................................... 23 Demonstrações de Fluxos de Caixa ......................................................................... 24 Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2011 ... 25 III – RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL ............................................. 43 IV – CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS ................................................................... 45 :
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
1
Situação Institucional
Accionistas
Capital Social
O capital social da SIBS Pagamentos é totalmente detido pela SIBS SGPS, S.A.
Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente
João Franco do Carmo
Secretário
António José Bento
Conselho de Administração
Presidente
Vítor Augusto Brinquete Bento
Vogais
Maria João Borges Carioca Rodrigues
António Henrique Sousa Dias Teixeira
Fiscal Único
Efectivo
Deloitte e Associados, SROC,
S.A., representado por Paulo
Alexandre de Sá Fernandes
Suplente
Luís
Augusto
Magalhães
Gonçalves
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
3
1.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADE
ACTIVITY REPORT
2011
RELATÓRIO
E CONTAS
ANNUAL REPORT
Enquadramento de Mercado
Em 2011, as previsões de evolução da conjuntura macro económica para a Europa e
sobretudo para Portugal não são favoráveis, originando alguns constrangimentos de
financiamento a novos projectos na área de pagamentos. Neste sentido, as áreas de
maior dinâmica na procura têm sido as respeitantes a funcionalidades de pagamento
com capacidade de suporte à melhoria de processos (e consequente redução de
custos), ou ao desenvolvimento de serviços para segmentos de mercado de elevado
crescimento.
Num outro plano, as iniciativas regulatórias, directa ou indirectamente associadas à
implementação da SEPA (Single Euro Payments Area), continuam a marcar a agenda,
dando origem a crescentes incertezas quanto à sustentabilidade e capacidade de
adequação dos modelos de negócio em que se desenvolveu esta indústria.
Presentemente, são de salientar os desenvolvimentos, realizados ou previstos, na área
de regulamentação referente à migração dos instrumentos domésticos de pagamento
para a SEPA e à evolução dos modelos de negócios:

O Parlamento Europeu adoptou formalmente o regulamento "The SEPA
Regulation”, que estabelece requisitos técnicos para as transferências (SEPA
CT) e para os débitos directos (SEPA DD) em euros. O regulamento estabeleceu
dia 1 de Fevereiro de 2014 como prazo limite para a migração dos instrumentos
de pagamento para schemes de pagamento SEPA.

Nos cartões de pagamento os reguladores Europeus têm vindo a exercer alguma
pressão para a eliminação de MIF’s (Multilateral Interchange Fees).
Paralelamente, têm vindo a ocorrer um conjunto de evoluções significativas dos
tarifários das principais marcas internacionais, nomeadamente a redução das
nterchange fees da VISA Europe e da MasterCard. Estas alterações reflectem
em grande parte desenvolvimentos ao nível regulatório e representam
naturalmente uma pressão acrescida sobre os actuais modelos de negócio.

Com a SEPA Cards Framework esperam-se mudanças adicionais no mercado
Europeu de cartões no sentido de uma maior interoperabilidade na utilização dos
mesmos. Em 2009, o EPC promoveu a criação do CSG (Cards Statkeholders
Group), juntamente com representantes de quatro outros sectores
(comerciantes, fornecedores, processadores e schemes de cartão). Em 2011, O
CSG trabalhou no desenvolvimento do SEPA Cards Standardisation Volume –
Book of Requirements, este documento define um conjunto padrão de requisitos
que assegurarão uma infra-estrutura de terminais e cartões SEPA, interoperável.
Em Janeiro de 2012 a versão 6.0 do SEPA Cards Standardisation Volume foi
publicada no site do EPC.
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
7
Actividade SIBS PAGAMENTOS 2011
Schemes MB e MB SPOT
Apesar dos desafios e restrições fundamentais colocados aos modelos de negócio e
estratégias empresariais e à condição financeira das famílias em resultado da condição
económica adversa dos últimos anos, o scheme MB registou cerca de 710 milhões de
operações – cerca de um terço das operações realizadas no total da rede MULTIBANCO
- com o valor de mais de 36 mil milhões de euros no final de 2011. Grande parte do total
de operações transaccionadas no scheme MB são levantamentos (cerca de 58%). As
operações de compra também registaram uma quota significativa com cerca de 37% do
total de operações do scheme.
Figure 1
Nº Operações Scheme MB em Dezembro 2011
Milhões de Operações
Levantamentos
Compras
37%
58%
5%
Outros
Fonte: Estatísticas SIBS 2011
O número de cartões do scheme MB, aceites em mais de 14 mil caixas automático, no
final de 2011, foi 17,9 milhões, menos cerca de 300 mil cartões do que em 2010,
reflectindo em grande medida a depuração de bases de dados que os emissores têm
vindo a fazer à medida que re-emitem cartões para efeitos de migração para a tecnologia
EMV, eliminando cartões que não tinham utilização.
8
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
Figure 2
Número de Cartões Scheme MB
Milhões
18,7
18,7
18,1
17,8
2008
2009
2010
2011
Fonte: Estatísticas SIBS 2011
O número de terminais com aceitação do scheme MB sofreu ao longo de 2011 uma
redução de 1,6%, registando 274 mil terminais no final do ano. Em termos de
crescimento do volume de operações, a evolução do canal continua a ser significativa,
com mais 12 milhões de operações que as registadas em 2010.
Figure 3
Número Total de Terminais TPA Scheme MB
278.429
274.080
Dez-10
Dez-11
Fonte: Estatísticas SIBS 2011
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
9
O scheme MB SPOT agrega todas as operações de valor acrescentado com cartão, tais
como o pagamento de serviços, os pagamentos ao Estado, o carregamento de
telemóveis, o carregamento de passes sociais, entre outras. O MB SPOT representa
algumas das mais inovadoras operações de pagamentos a nível mundial, muitas delas
únicas: mais de 90 operações que estão disponíveis nos mais diversos canais, das redes
de CA, TPA, à Internet e ao telemóvel, com a comodidade e segurança de sempre.
Em 2011, as operações realizadas no scheme MB SPOT atingiram mais de 766 milhões,
com um valor de mais de 31 mil milhões de euros. Globalmente, as operações no
scheme MB SPOT têm vindo a crescer e em 2011, várias das operações de maior
volume do scheme registam crescimentos de dois dígitos.
Figure 4
Top 5 Operações MB SPOT 2011
Crescimento 2010-2011
Quota
do total
Portagens
21,8%
Transferências MB
12,2%
30%
3%
Carregamentos
Telemóvel
5,9%
11%
Pagamentos Serviços/
Compras
5,8%
13%
Consultas
3,7%
39%
Fonte: Estatísticas SIBS 2011
Do top 5 operações realizadas, as portagens representaram o maior crescimento
homólogo (21,8%), com mais de 230 milhões de operações devido ao aumento das
transacções Via Verde e a imposição das portagens nas SCUT no final de 2011.
Globalmente o Caixa Automático continua a ser o canal com maior quota (59,4%) face
ao total da rede MB SPOT, embora seja o canal TPA que apresenta o maior crescimento
anual deste scheme, tendo verificado um crescimento homólogo de 23% de 2010 para
2011.
10
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
Tabela 1 – Operações MBSPOT por canal
Canal
∆ 2011/2010
Quota do canal
face ao total
Baixo Terminal
MBPHONE
Valor Bancário
CA
TPA
4,6%
23,0%
20,8%
104,9%
59,4%
1,6%
31,3%
0,0%
Host-tohost
Batch
Outros
0,0%
9,2%
30,2%
-39,7%
0,3%
7,7%
0,1%
0,0%
Serviços de acquiring
Os serviços de Acquiring da SIBS PAGAMENTOS gerem a actividade de acquiring de
schemes de cartões de sistemas de pagamentos internacionais nas redes de Caixas
Automáticos e Terminais de Pagamento Automático. Paralelamente a SIBS
PAGAMENTOS assegura igualmente a aceitação em Caixa Automático de alguns
serviços de pagamento de valor acrescentado contratados com diferentes entidades.
No serviço acquiring na rede CA MULTIBANCO, os levantamentos com cartões not onus em Portugal, registaram um crescimento anual de 0,7% com um total de cerca 2,5
milhões de operações.
Figure 5
Levantamentos not on-us em CA MULTIBANCO
Nº Total Operações em Milhares
0,7%
2.445
2.461
2010
2011
Fonte: Estatísticas SIBS 2011
Em 2011, a SIBS PAGAMENTOS foi acquirer de levantamentos not on-us em CA
MULTIBANCO para as marcas de Sistemas de Pagamento Internacionais (SPI)
Cirrus/Maestro e AMEX.
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
11
Análise Financeira
A SIBS Pagamentos foi constituída e iniciou a sua actividade em Março de 2011. Assim,
a análise financeira da actividade da SIBS PAGAMENTOS não inclui quaisquer dados
comparativos com o ano anterior.
A SIBS PAGAMENTOS adopta como sistema de contabilização as Normas
Internacionais de Contabilidade.
Proveitos Operacionais
Os proveitos ascenderam a 18,1 milhões de euros.
Tabela 2 – Proveitos operacionais
2011
% no total
Total
18.060
100%
Prestação de Serviços
18.034
100%
Scheme
1.363
8%
Acquiring
15.813
88%
858
5%
26
0%
Outros
Outros Ganhos Operacionais
Em milhares de euros
A Prestação de Serviços da SIBS PAGAMENTOS deriva, essencialmente, das
actividades de scheme e acquiring:

A actividade de scheme, que representa cerca de 8% dos Proveitos totais,
divide-se, ainda, entre o scheme MB (46%) e o scheme MB SPOT (54%);

A actividade de acquiring, com 88% da facturação total, divide-se entre o
acquiring MB SPOT (83%) e o acquiring não MB em CA MB (17%);

Em Outros estão incluídos Proveitos que derivam da actividade de gestão de
cartões, serviço TPA e mensalidades do serviço de baixo valor.
Em Outros Ganhos Operacionais estão registados os proveitos com propostas de
evolução de serviços já existentes ou novos.
12
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
Custos Operacionais
Os custos da SIBS PAGAMENTOS, atingiram os 13,5 milhões de euros.
Tabela 3 – Custos operacionais
2011
% no total
Total
13.515
100%
Serviços Externos
13.368
99%
Infra-estrutura tecnológica
2.761
20%
Comissões
9.941
74%
666
5%
144
1%
Depreciações e amortizações
1
0%
Outros Gastos Operacionais
1
0%
Outros
Gastos com o Pessoal
Em milhares de euros
Custos operacionais derivam, essencialmente, dos seguintes factores:

Infra-estrutura tecnológica é um serviço prestado pela SIBS FPS e decompõe-se
da seguinte forma: renumeração do processamento das operações de acquiring
MB SPOT, 1,9 milhões de euros; base de dados de identificadores, 0,5 milhões
de euros e lista negra de cartões, 0,3 milhões de euros.

Comissões, 9,9 milhões de euros, estão relacionadas com a actividade de
acquirer MB, 7,6 milhões de euros, e acquiring não MB em CA, 2,3 milhões de
euros, sendo que destas 1,8 milhões de euros foram entregues ao sistema
bancário e os restantes 0,5 milhões de euros à Mastercard e à AMEX.
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
13
Resultados
O Resultado antes de Impostos da SIBS PAGAMENTOS ascendeu a 4,6 milhões de
euros, sendo o Resultado Líquido cerca de 3,3 milhões de euros.
Tabela 4 – Resultados
2011
Resultado Operacional
Resultados financeiros
Resultado Antes de Impostos
Imposto sobre o rendimento
Resultado Líquido do Exercicio
4.545
81
4.626
-1.290
3.336
Em milhares de euros
Investimentos
Durante o ano de 2011, a SIBS PAGAMENTOS realizou investimentos na ordem dos 9
milhares de euros, particularmente, em equipamento informático.
Activo
O total de activos da SIBS PAGAMENTOS atingiu os 9,0 milhões de euros.
Tabela 5 – Activos
2011
% no total
8.976
100%
2
0%
654
7%
Outros activos correntes
4.080
45%
Disponibilidades
4.240
47%
Total
Activos não correntes
Clientes
Em milhares de euros
14

Outros activos correntes, 4,1 milhões de euros, dos quais 3,7 milhões de euros
encontram-se no perímetro do Grupo SIBS;

Disponibilidades, 4,2 milhões de euros, constituídas por 3,4 milhões de euros de
aplicações financeiras a prazo e o remanescente, 0,8 milhões de euros, de
depósitos à ordem.
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
Capital Próprio e Passivo
O total do Capital Próprio e Passivo situou-se nos 9,0 milhões de euros, onde o resultado
do exercício contribui em 3,3 milhões de euros.
Tabela 6 – Capital Próprio e Passivo
2011
% no total
Total
8.976
100%
Capital Próprio
4.736
53%
Capital
1.400
16%
Resultado
3.336
37%
4.240
47%
Fornecedores
1.255
14%
Outros passivos correntes
2.985
33%
Passivo
Em milhares de euros
O total do Passivo ascendeu aos 4,2 milhões de euros.

Montante em Fornecedores, 1,3 milhões, tem como credores, apenas, empresas
da esfera do Grupo SIBS.

Outros passivos correntes, 3,0 milhões de euros, é decomposto pelo (i) IRC, 1,3
milhões de euros, a pagar à entidade gestora da Holding, SIBS SGPS, (ii)
Credores de saldos de compensação, 1,4 milhões e (iii) Estado e outros entes
públicos, 0,2 milhões de euros, de IVA a entregar.
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
15
Proposta de aplicação de resultados
Tendo por base as aplicações legais aplicáveis à SIBS PAGAMENTOS, o Conselho de
Administração apresenta a seguinte proposta de distribuição de resultados:
Tabela 7 - Proposta de aplicação de resultados
2011
Para Reserva Legal *
333.586
Para Dividendos
3.002.269
Total
3.335.855
Valores em euros
* 10% do Resultado Líquido após cob ertura de Resultados
Transitados
16
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
Considerações Finais
A criação da SIBS PAGAMENTOS decorre da reorganização corporativa ocorrida, em
2011, ficando a seu cargo as actividades e funções de gestão de schemes, “think tank”
para os sistemas de pagamento em Portugal e acquiring em CA-MB.
Para o desempenho deste objectivo, a SIBS PAGAMENTOS, manifesta o
reconhecimento do empenhado contributo dos colaboradores, a cooperação das
entidades supervisoras e aos fornecedores - com particular destaque para outras
empresas do grupo SIBS.
Lisboa, 1 de Março de 2012
O Conselho de Administração
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
17
2.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
FINANCIAL STATEMENTS
2011
RELATÓRIO
E CONTAS
ANNUAL REPORT
Balanço
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Período findo em 31 de Dezembro de 2011, em Euros
2011
ACTIVO
Notas
Valor antes de
provisões
imparidade e
amortizações
Provisões
imparidade e
amortizações
Valor
líquido
Activos fixos tangíveis
Total activo não corrente
3
8.662
8.662
6.400
6.400
2.262
2.262
Clientes
Outras contas a receber
Outros activos - correntes
Caixa e seus equivalentes
Total activo corrente
4
5
6
7
654.245
4.013.498
65.875
4.240.405
8.974.023
-
654.245
4.013.498
65.875
4.240.405
8.974.023
8.982.685
6.400
8.976.285
Total do activo
Notas
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
2011
Capital
Acções próprias - descontos e prémios
Resultado líquido do exercício
Total do Capital Próprio
8
9
9
1.400.000
4
3.335.855
4.735.859
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outras contas a pagar
Outros passivos - correntes
Total de passivos correntes
10
11
12
13
1.254.934
222.598
2.682.955
79.939
4.240.426
Total do capital próprio e do passivo
8.976.285
O Anexo faz parte integrante deste balanço
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
21
Demonstração do Rendimento Integral
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data de constituição da Sociedade) e
31 de Dezembro de 2011, em Euros
Notas
Prestações de serviços
Outros rendimentos e ganhos operacionais
14
15
Total de proveitos operacionais
2011
18.033.996
25.837
18.059.833
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Depreciação e amortização de activos fixos (gastos/reversões)
Outros gastos e perdas operacionais
16
17
3
18
Total de gastos operacionais
(13.368.116)
(144.197)
(1.318)
(1.075)
(13.514.706)
Resultado operacional
4.545.127
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
19
20
Resultado antes de impostos
80.845
(208)
4.625.764
Impostos sobre o rendimento do exercício
21
Resultado líquido do exercício
(1.289.909)
3.335.855
Rendimento reconhecido directamente no Capital Próprio
-
Rendimento integral do exercício
3.335.855
Resultado líquido por acção
2,38
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas
Sandra Bernardo
22
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
O Conselho de Administração
Demonstração de Alterações no Capital Próprio
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data de constituição da Sociedade) e
31 de Dezembro de 2011, em Euros
Constituição da SIBS Pagamentos - realização de capital social
Capital
Acções próprias
Resultado liquido
Capitais
realizado
descontos e prémios
do exercício
próprios
1.000.000
4
-
1.000.004
-
-
3.335.855
3.335.855
1.400.000
4
3.335.855
4.735.859
400.000
Aumento de capital
Resultado líquido do exercício
Saldos em 31 de Dezembro de 2011
400.000
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
23
Demonstração de Fluxos de Caixa
SIBS PAGAMENTOS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Colectiva 509 776 965 Capital Social 1 400 000€
Período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data de constituição da Sociedade) e
31 de Dezembro de 2011, em Euros
Notas
Actividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
2011
2.593.344
(3.126.801)
Fluxos gerados pelas operações
(533.457)
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional
Fluxos de caixa das actividades operacionais
(17.158)
3.314.788
3.297.630
Fluxos das actividades operacionais (1)
2.764.173
Fluxos de caixa das actividades de investim ento (2)
-
Actividades de financiam ento
Recebimentos provenientes de:
Juros e proveitos similares
Aumento de capital, prest suplement e prémios de emissão
79.807
1.396.425
1.476.232
Fluxos de caixa das actividades de financiam ento (3)
1.476.232
Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3)
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício
7
7
4.240.405
4.240.405
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas
Sandra Bernardo
24
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
O Conselho de Administração
Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro
de 2011
(Montantes expressos em euros)
1. Nota Introdutória
A SIBS PAGAMENTOS, S.A. (Sociedade ou SIBS PAGAMENTOS) é uma sociedade
anónima, com sede em Lisboa, constituída em 2011, com o objectivo principal de prestar
serviços de gestão de schemes, think-tank para os sistemas de pagamento em Portugal
e acquiring em CA MULTIBANCO, tendo iniciado a sua actividade no exercício de 2011.
Esta Sociedade foi constituída no âmbito do projecto de unbundling corporativo e
funcional ocorrido no Grupo SIBS, decorrente de necessidades que surgiram no quadro
regulatório da SEPA (Single Euro Payments Area) e do Eurosistema, que resultaram na
separação de algumas actividades de negócio que estavam concentradas na SIBS
SGPS, SA (anteriormente denominada SIBS – FORWARD PAYMENT SOLUTIONS,
S.A.), para outras empresas do Grupo, tendo sido a SIBS PAGAMENTOS sido
constituída para concentrar as actividades de gestão de scheme e acquiring.
Conforme referido na Nota 8, a Sociedade é detida pela SIBS SGPS, S.A. (anteriormente
denominada por SIBS – Forward Payment Solutions, S.A.) (SIBS SGPS, em conjunto
com as suas subsidiárias “Grupo SIBS”), pelo que as suas operações são influenciadas
pelas decisões do Grupo onde se insere. Em 31 de Dezembro de 2011, os principais
saldos e transacções mantidos com entidades do Grupo SIBS são apresentados na Nota
23.
2. Bases de apresentação
contabilísticas
e
principais
políticas
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base no pressuposto da
continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade,
mantidos de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) estabelecidas
pelo Banco de Portugal no Aviso n º1/2005, de 21 de Fevereiro e na Instrução nº 9/2005,
de 11 de Março, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo nº 1 do artigo
115 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.
As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro
(IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento
(CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto
para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo
Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do
Aviso nº 1/2005, existe a seguinte excepção com impacto nas demonstrações financeiras
da Sociedade:
i)
Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não
sendo deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
25
16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações
legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em
“Reservas de reavaliação”.
Principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas
demonstrações financeiras foram as seguintes:
utilizadas
na
preparação
das
a) Activos fixos tangíveis (IAS 16)
Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição (incluindo os custos
directamente imputáveis à compra), deduzido das amortizações e perdas por imparidade
acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu
uso são reconhecidos em custos do exercício.
A amortização destes activos é calculada pelo método das quotas constantes, a partir do
mês em que se encontram disponíveis para utilização, sendo registada numa base
sistemática ao longo da vida útil do bem, estimada em função da sua utilidade esperada.
As taxas de amortização praticadas correspondem, em média, às seguintes vidas úteis
estimadas:
Equipamento básico
Equipamento administrativo
Anos
4a8
4a8
b) Especialização de exercícios (IAS 18)
A SIBS PAGAMENTOS regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio
da especialização de exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à
medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou
pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes
receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Outros activos/passivos”.
c) Imposto sobre o rendimento (IAS 12)
A SIBS PAGAMENTOS encontra-se sujeita ao regime fiscal consignado no Código do
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e no Estatuto dos Benefícios
Fiscais.
Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto legalmente em
vigor em Portugal, correspondendo a uma taxa de 25% acrescida de derrama de 1,5%.
Com a publicação da Lei nº12 – A/2010, de 30 de Junho, foi introduzida a derrama
estadual, a qual deve ser paga por todos os sujeitos passivos que apurem, em 2010, e
em exercícios futuros, um lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a
26
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
2.000.000 Euros. A derrama estadual corresponderá a 2,5% da parte do lucro tributável
superior ao referido limite.
A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2012), veio
proceder ao agravamento temporário dos limites e taxas da Derrama Estadual aplicáveis
aos sujeitos passivos que apurem, nos exercícios de 2012 e de 2013, um lucro tributável
sujeito e não isento de IRC superior a 1.500.000 Euros. Neste sentido, relativamente aos
exercícios de 2012 e de 2013, a taxa de Derrama Estadual aplicável aos lucros
tributáveis superiores a 1.500.000 Euros e até 10.000.000 Euros passa para 3%,
passando a taxa aplicável aos lucros tributáveis sujeitos e não isentos de IRC superiores
a 10.000.000 Euros a ser de 5%.
A SIBS PAGAMENTOS e as restantes empresas do Grupo SIBS (com excepção da
PAYWATCH, S.A.) são tributadas em sede de IRC ao abrigo do regime especial de
tributação de grupos de sociedades, de acordo com o artigo 69º do Código do IRC. No
âmbito deste regime de tributação é a actual SIBS SGPS que apresenta uma declaração
de imposto única na qual são agrupados os resultados das seguintes empresas
subsidiárias: SIBS PAGAMENTOS, SIBS FPS (ex – SIBS Informática), SIBS
PROCESSOS, SIBS GEST (ex – SIBS Património), SIBS CARTÕES, e SIBS
INTERNATIONAL. O valor a receber ou a pagar de IRC relativo à SIBS PAGAMENTOS
é registado no balanço como um valor a receber ou a pagar à SIBS SGPS. O imposto
correspondente à actividade da Sociedade é reflectido na demonstração de resultados.
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos
correntes e os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere
do resultado contabilístico devido a ajustamentos para determinação do lucro tributável
resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas
serão considerados noutros períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar ou a pagar em
períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o
valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do
lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças
temporárias tributáveis, enquanto os impostos diferidos activos só são registados até ao
montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a
utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou de prejuízos fiscais.
Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias
subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por
impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições
para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos registados em
função da expectativa actual da sua recuperação futura.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa
estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às
taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados
do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido
reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o correspondente imposto é
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
27
igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do
exercício.
d) Caixa e seus equivalentes (IAS 7)
Na elaboração da demonstração de fluxos de caixa, são incluídos no saldo de “Caixa e
seus equivalentes” a totalidade das rubricas “Depósitos bancários” e “Caixa”.
e) Clientes e outras contas a receber (IAS 39)
As contas a receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, acrescido de
custos de transacção directamente atribuíveis. Na data de contratação ou de início de
uma operação, o justo valor é geralmente o valor de transacção. Subsequentemente as
contas a receber são valorizadas ao custo amortizado, sendo apresentadas em balanço
deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas.
As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de
evidência objectiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data
do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de
resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique num
período posterior uma redução do montante da perda estimada.
f) Outras contas a pagar (IAS 39)
As contas a pagar são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, acrescido de custos
de transacção directamente atribuíveis. Na data de contratação ou de início de uma
operação, o justo valor é geralmente o valor de transacção. Subsequentemente as
contas a pagar são valorizadas ao custo amortizado.
g) Imparidade
Activos tangíveis (IAS 36)
A SIBS PAGAMENTOS efectua análises de imparidade dos seus activos tangíveis
sempre que ocorre algum evento ou alteração que indique que o montante pelo qual o
activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais
indícios, a SIBS PAGAMENTOS procede ao cálculo do valor recuperável do activo, de
modo a determinar a extensão da perda por imparidade.
O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de tal não
ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. O
valor recuperável corresponde ao maior entre o preço de venda líquido e o valor de uso
do activo. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do
activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos
custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso corresponde aos fluxos de
28
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
caixa futuros do activo, actualizados com base em taxas de desconto antes de imposto
que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado seja superior à sua
quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração dos
resultados do exercício.
Quando uma perda por imparidade é subsequentemente revertida, o valor contabilístico
do activo é actualizado para o seu valor estimado. Contudo, a reversão da perda por
imparidade só pode ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida
(líquida de amortização), caso a perda por imparidade não tivesse sido registada em
exercícios anteriores. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na
demonstração dos resultados.
h) Eventos subsequentes (IAS 10)
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras
da Sociedade.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que
ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras,
se significativos.
i)
Provisões e passivos contingentes (IAS 37)
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)
resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de
recursos e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão
corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade
na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo
contingente, procedendo-se à respectiva divulgação em conformidade com os requisitos
do IAS 37 – “Provisões, passivos contingentes e activos contingentes”.
j) Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na
aplicação das políticas contabilísticas
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de
estimativas que afectam os montantes de activos e passivos registados, bem como os
proveitos e custos reconhecidos no decurso de cada exercício. As estimativas com maior
impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade incluem as seguintes áreas:
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
29
Impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade
com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em
algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e
originar a existência de diferentes interpretações. Os valores registados resultam do
melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correcto
enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado
pelas Autoridades Fiscais.
Imparidade
A SIBS PAGAMENTOS efectua análises de imparidade sempre que ocorra algum evento
ou alteração que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa
não ser integralmente recuperado. Em caso de existência de indícios objectivos de
imparidade, a SIBS PAGAMENTOS procede ao cálculo do valor recuperável do activo,
de modo a determinar a extensão da perda por imparidade. Em determinadas
circunstâncias, o cálculo do valor recuperável do activo implica, para além da utilização
de dados disponíveis em mercados activos, a utilização de estimativas efectuadas pela
Sociedade, nomeadamente fluxos de caixa descontados, ou avaliações efectuadas por
entidades terceiras.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da
preparação das demonstrações financeiras. No entanto, em períodos subsequentes,
podem ocorrer situações que, não sendo previsíveis nessa data, não foram consideradas
nas estimativas efectuadas. Alterações a estas estimativas, que ocorram posteriormente
à data das demonstrações financeiras, são corrigidas em resultados de forma
prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8.
k) Adopção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas,
conforme adoptadas pela União Europeia
Normas e interpretações novas, emendadas ou revistas não adoptadas
A seguinte alteração, com aplicação obrigatória após 1 de Julho de 2011, foi, até à data
de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovada (“endorsed”) pela União
Europeia:
-
IFRS 7 (Alteração) – “Divulgações de instrumentos financeiros” – Esta revisão vem
aumentar os requisitos de divulgação relativamente a transacções que envolvam a
transferência de activos financeiros. Pretende garantir maior transparência em
relação à exposição a riscos quando activos financeiros são transferidos e a
entidade que os transfere mantém algum envolvimento (exposição) nos mesmos.
Esta alteração, apesar de aprovada (“endorsed”) pela União Europeia, não foi
adoptada pela Sociedade no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, em
virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos
significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da adopção da mesma.
30
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
3. Activos fixos tangíveis
O movimento ocorrido nos Activos fixos tangíveis durante o período compreendido entre
31 de Março de 2011 (data de constituição da Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011 foi
o seguinte:
Valor bruto
Saldo
Saldo em
Adições
incial
31-12-2011
Equipamento básico
-
6.321
6.321
Equipamento administrativo
-
2.341
2.341
-
8.662
8.662
Saldo em
Amortizações
Trans-
Saldo em
Valor
líquido
Saldo em
31-12-2010
do exercício
ferências
31-12-2011
31-12-2011
Equipamento básico
-
1.074
4.496
5.570
751
Equipamento administrativo
-
244
587
831
1.510
-
1.318
5.082
6.400
2.262
Am ortizações
No âmbito da constituição da Sociedade, foram transferidos activos fixos da SIBS SGPS
cujo montante bruto e respectivas amortizações acumuladas à data da transferência
ascendiam a 8.662 Euros e 5.082 Euros, respectivamente. O valor líquido destes activos
correspondeu à entrada de capital em espécie efectuada pela SIBS SGPS na data de
constituição da Sociedade (Nota 8).
4. Clientes
Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Clientes c/c
631.104
Nacionais
23.141
Comunitários
654.245
Em 31 de Dezembro de 2011 a antiguidade dos saldos a receber na rubrica “Clientes
c/c” pode ser apresentada como se segue:
2011
653.487
Até 6 meses
758
Mais 6 meses
654.245
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
31
5. Outras contas a receber
Em 31 de Dezembro de 2011, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:
2011
Outros devedores
Grupo SIBS
Saldos de compensação
3.656.003
62.573
294.922
Outros
4.013.498
O saldo a receber do grupo SIBS resulta essencialmente de um empréstimo não
remunerado sem data de vencimento concedido à SIBS FPS no montante de 2.600.000
Euros e de alguns saldos credores que foram transferidos da SIBS SGPS,
nomeadamente relacionados com a transferência da actividade de acquiring AMEX e
Mastercard.
6. Outros activos - correntes
Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Outros activos - correntes
Acréscimos de proveitos
Grupo SIBS
Juros a receber
Outros
23.836
1.039
41.000
65.875
7. Caixa e seus equivalentes
Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Depósitos à ordem
840.405
Depósitos a prazo
3.400.000
4.240.405
Em 31 de Dezembro de 2011, os depósitos a prazo da Sociedade correspondiam a
3.400.000 Euros a render juros à taxa média anual de 5,50% com vencimento em Março
de 2012.
32
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
8. Capital
A Sociedade foi constituída em 30 de Março de 2011, com um capital social, no
montante de 1.000.000 Euros, integralmente realizado nessa data em numerário
(996.425 Euros) e em espécie (3.575 Euros), com um prémio de 4 Euros (Nota 9).
Em 21 de Abril de 2011 a Sociedade aumentou o capital em 400.000 Euros, com a
emissão de 80.000 novas acções, totalmente realizadas em numerário pela accionista
única. Desta forma, em 31 de Dezembro de 2011, o capital da Sociedade estava
representado por 280.000 acções com o valor nominal de 5 Euro cada.
O capital da Sociedade é integralmente detido pela SIBS SGPS, S.A., sendo as suas
contas consolidadas pelo método de integração global ao nível das demonstrações
financeiras desta sociedade, a qual tem sede na Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1,
local onde podem ser obtidas.
9. Outras rubricas de capital próprio
Em 31 de Dezembro de 2011, as restantes rubricas de capital próprio têm a seguinte
composição:
2011
4
Acções próprias - descontos e prémios
3.335.855
Resultado líquido do exercício
3.335.859
Reserva legal: De acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92 (Regime Geral das
Instituições de Crédito), de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de
26 de Setembro, a Sociedade deverá constituir um fundo de reserva legal até à
concorrência do seu capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos
resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva
uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício, antes
de cobertura de resultados transitados, até perfazer o referido montante. Esta reserva só
pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.
10. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Correntes
Fornecedores - conta corrente
959
Nacionais
Fornecedores - empresas do Grupo
SIBS SGPS
610.427
SIBS FPS
528.867
SIBS Gest
114.681
1.254.934
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
33
11. Estado e outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Estado e outros entes públicos - passivo
IVA a liquidar
221.679
Retenções na fonte
919
222.598
12. Outras contas a pagar
Em 31 de Dezembro de 2011 esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Correntes
Empresas do Grupo - IRC a pagar:
SIBS, SGPS.
1.272.751
Outros credores
Saldos de compensação
1.410.204
2.682.955
Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica Empresas do Grupo – IRC a pagar
corresponde ao valor de imposto a pagar pela Sociedade à SIBS, S.A. resultante da
aplicação do Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (Nota 2.c)).
A diferença entre a estimativa de IRC e o montante de imposto já pago, relativa ao
período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da Sociedade) e
31 de Dezembro de 2011, pode ser resumida como se segue:
2011
Estimativa de imposto do período
Resultados do período
Retenções na fonte
1.289.909
(17.158)
1.272.751
13. Outros Passivos
Em 31 de Dezembro de 2011, o montante registado nesta rubrica corresponde a
acréscimos de custos relativos a outros fornecimentos e serviços externos.
34
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
14. Prestações de serviços
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011 as prestações de serviços têm a seguinte
composição:
2011
Prestação de serviços
Acquiring
Scheme
Outros
15.812.911
1.363.173
857.912
18.033.996
15. Outros rendimentos e ganhos operacionais
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, os outros rendimentos e ganhos operacionais
têm a seguinte composição:
2011
Proveitos suplementares
Estudos e projectos
25.807
Outros rendimentos e ganhos operacionais
30
25.837
25.837
16. Fornecimentos e serviços externos
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Subcontratos
SIBS FPS
2.760.605
Fornecimentos e Serviços
Comissões - tarifário interbancário
9.941.190
Trabalhos especializados
637.940
Honorários
26.484
Outros
1.897
10.607.511
13.368.116
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica “Subcontratos – SIBS FPS”
corresponde essencialmente aos serviços suportados de processamento de transacções
de acquiring MB Spot.
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica “Comissões – tarifário interbancário”
corresponde essencialmente às comissões que são suportadas pela Sociedade
decorrentes da actividade de acquiring Multibanco e não Multibanco.
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, os honorários do Revisor Oficial de Contas
ascenderam a 5.000 Euros e referem-se exclusivamente aos serviços de Revisão Legal
das Contas.
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
35
17. Gastos com o pessoal
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011,esta rubrica tem a seguinte composição:
2011
Remunerações dos orgãos sociais
Cedência de pessoal
Formação
4.000
139.470
275
Seguros
452
140.197
144.197
A Sociedade não tem colaboradores, sendo a sua actividade operacional suportada por
colaboradores cedidos pela SIBS Forward Payment Solutions, S.A. e por serviços
subcontratados a outras empresas do Grupo SIBS.
18. Outros gastos e perdas operacionais
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica é composta por despesas pagas no
decorrer da actividade da Sociedade no montante de 1.075 Euros.
19. Juros e rendimentos similares obtidos
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica corresponde a juros obtidos com
depósitos à ordem e a prazo constituídos pela Sociedade.
20. Juros e gastos similares suportados
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, o montante registado nesta rubrica corresponde
a despesas bancárias.
36
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
21.
Impostos sobre o rendimento
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, o custo com impostos sobre lucros reconhecidos
em resultados, bem como a taxa efectiva de imposto, medida pela relação entre a
dotação para impostos e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser resumidos
como se segue:
2011
Impostos correntes
. Do exercício
1.289.909
1.289.909
Resultados antes de impostos
4.625.764
Carga fiscal
27,89%
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto para o período
compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da Sociedade) e 31 de
Dezembro de 2011, pode ser detalhada como segue:
2011
Reconciliação da taxa de im posto
Taxa
Im posto
4.625.764
Resultado antes de impostos
Imposto apurado com base na taxa nominal
26,50%
Impacto por aplicação de taxa reduzida
(0,03%)
Derrama estadual
Impostos sobre os lucros em resultados
:
1.225.827
(1.563)
1,42%
65.645
27,89%
1.289.909
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
37
22. Divulgações relativas a instrumentos financeiros
Políticas de gestão dos riscos financeiros inerentes à actividade
No decorrer da sua actividade a Sociedade encontra-se exposta a um conjunto de riscos
financeiros, sendo os principais o risco de crédito e o risco de liquidez.
Risco de crédito
O risco de crédito é a possibilidade de perda de valor do activo da SIBS PAGAMENTOS
em consequência do incumprimento de obrigações contratuais, por motivos de
insolvência ou incapacidade de pessoas singulares ou colectivas em honrar os seus
compromissos para com a sociedade.
O risco de crédito é acompanhado numa base regular pela SIBS PAGAMENTOS,
permitindo uma identificação atempada das situações mais relevantes, que exigem uma
avaliação e um acompanhamento mais cuidado. Quando são identificadas situações de
incumprimento, os clientes são contactados directamente e são realizadas diligências
para que seja recuperado o valor em causa.
O risco de crédito na SIBS PAGAMENTOS está mitigado pelo facto de grande parte da
sua actividade ser efectuada com entidades que são também accionistas são também
accionistas da Sociedade ou da SIBS SGPS, S.A. e que não apresentam históricos de
incumprimento.
Risco de liquidez
O risco de liquidez traduz-se na possibilidade das fontes de financiamento, como sejam
os fluxos de caixa operacionais e os fluxos de caixa obtidos de operações de
desinvestimento, de linhas de crédito e de financiamento, não satisfazerem as
necessidades existentes, como sejam as saídas de caixa para actividades operacionais
e de financiamento, os investimentos, a remuneração dos accionistas e o reembolso de
dívida.
A SIBS PAGAMENTOS procura fazer face a este risco mantendo uma gestão adequada
dos fluxos de tesouraria, que advêm quase na totalidade das suas actividades
operacionais.
Adicionalmente, apresenta um bom relacionamento com diversos bancos.
Risco de taxa de juro
A Sociedade considera que, face à sua actividade, a exposição ao risco de taxa de juro
não tem expressão. De referir que a Sociedade aplica os seus excedentes de tesouraria
em depósitos à ordem ou em aplicações financeiras de curto prazo.
Risco cambial
A Sociedade considera que, face à sua actividade, a exposição ao risco cambial não tem
expressão.
Justo valor
No apuramento do justo valor de activos e passivos financeiros mantidos ao custo
amortizado com referência a 31 de Dezembro de 2011, a SIBS PAGAMENTOS
38
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
considera que dada a sua natureza de curto prazo, o valor de balanço constitui uma boa
aproximação do justo valor.
23. Entidades relacionadas
a) Identificação das entidades relacionadas
De acordo com o IAS 24, são consideradas entidades relacionadas aquelas em que a
SIBS PAGAMENTOS ou a SIBS SGPS exercem, directa ou indirectamente, o controlo ou
influência significativa sobre a sua gestão e política financeira e operacional - Empresas
do Grupo e Fundo de Pensões - e as entidades que exercem influência significativa sob
a gestão da Sociedade - Accionistas e Membros do Conselho de Administração da SIBS
PAGAMENTOS ou da SIBS, SGPS, S.A..

Accionista da SIBS PAGAMENTOS, S.A:
- SIBS – SGPS, S.A. (ex – SIBS FPS, S.A.);

Empresas do Grupo SIBS (Filiais e Associadas):
- SIBS FORWARD PAYMENT SOLUTIONS, S.A.(ex-SIBS Informática).;
- SIBS GEST, S.A. (ex – SIBS Património, S.A.);
- SIBS PROCESSOS – Serviços interbancários de processamento, S.A.;
- SIBS CARTÕES - Produção e Processamento de Cartões, S.A.;
- SIBS INTERNATIONAL, S.A.;
- PAYWATCH – Serviços Integrados de Segurança em Pagamentos, S.A.;
- Multicert – Serviços de Certificação Electrónica, S.A.;
- Via Verde Portugal – Gestão de sistemas electrónicos de cobrança, S.A..

Accionistas indirectos da SIBS PAGAMENTOS (entidades com mais de 10% do
capital da SIBS SGPS, S.A.):
- Grupo Caixa Geral de Depósitos;
- Grupo BCP;
- Grupo Santander Totta;
- Grupo BPI.
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
39

Membros do Conselho de Administração da SIBS Pagamentos:
- Vitor Augusto Brinquete Bento (Presidente);
- Maria João Borges Carioca Rodrigues;
- António Henrique Sousa Dias Teixeira.

Membros do Conselho de Administração da SIBS, SGPS, S.A.:
- Vitor Augusto Brinquete Bento (Presidente);
- Banco Comercial Português, representado por Vítor Fernandes;
- Banco BPI, representado por António Farinha de Morais;
- Banco Espírito Santo, representado por António José Baptista do Souto;
- Banco Internacional do Funchal, representado por João Machado dos Santos;
- Caixa Económica Montepio Geral, representada por Rui Gomes do Amaral;
- Caixa Geral de Depósitos, representada por Norberto Emílio Sequeira da Rosa;
- Banco Santander Totta, representado por Miguel Pereira de Bragança.
40
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
b) Detalhe dos saldos e transacções com Empresas do Grupo SIBS (Filiais e
Associadas), Associadas do Grupo SIBS, Accionistas com mais de 10% do
capital social da SIBS SGPS e Membros do Conselho de Administração.
Em 31 de Dezembro de 2011, o montante global dos activos e passivos relativos a
operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS PAGAMENTOS pode ser
resumido da seguinte forma:
2011
Empresas do
Grupo
Empresas
Associadas
Accionistas
participação > 10%
Total
Activo
Clientes
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS
. BANCO BPI, SA
. BANCO SANTANDER TOTTA
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO, SA
Outras Contas a receber
. SIBS FPS
. SIBS SGPS
Depósitos à ordem e a prazo
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS
Outras Contas a receber
. SIBS FPS
Total do activo
-
-
66.062
41.081
28.302
14.745
3.698
153.888
66.062
41.081
28.302
14.745
3.698
153.888
2.899.432
756.571
3.656.003
-
-
2.899.432
756.571
3.656.003
-
-
4.240.405
4.240.405
4.240.405
4.240.405
23.836
23.836
3.679.839
-
4.394.293
23.836
23.836
8.074.132
114.681
610.427
528.867
1.253.975
-
-
114.681
610.427
528.867
1.253.975
1.272.751
1.272.751
2.526.726
-
1.410.204
1.410.204
1.410.204
1.272.751
1.410.204
2.682.955
3.936.930
Passivo
Fornecedores
. SIBS GEST
. SIBS SGPS
. SIBS FPS
Outras contas a pagar
. SIBS SGPS
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS
Total do passivo
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
41
No período compreendido entre 30 de Março de 2011 (data da constituição da
Sociedade) e 31 de Dezembro de 2011, o montante global dos custos e proveitos
relativos a operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS PAGAMENTOS
pode ser resumido da seguinte forma:
2011
Empresas do
Grupo
Empresas
Associadas
Accionistas
participação > 10%
Total
Custos
Fornecimentos e serviços externos
. SIBS FPS
. SIBS SGPS
. SIBS GEST
Custos com pessoal
. SIBS FPS
Total de custos
2.765.605
496.282
132.419
3.394.306
-
-
2.765.605
496.282
132.419
3.394.306
139.470
139.470
-
-
139.470
139.470
3.533.776
-
-
3.533.776
-
5.586.131
5.586.131
299.664
166.459
113.370
112.840
12.520
704.853
5.586.131
299.664
166.459
113.370
112.840
12.520
6.290.984
-
-
80.845
80.845
80.845
80.845
-
5.586.131
785.698
6.371.829
Proveitos
Prestações de serviços:
. VIA VERDE
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS
. BANCO SANTANDER TOTTA
. BANCO BPI, SA
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO
Juros e rendimentos similares obtidos
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS
Total de proveitos
Relativamente aos membros do Conselho de Administração, os mesmos não auferem
qualquer remuneração suportada pela Sociedade pelo exercício de funções.
O Técnico Oficial de Contas
Sandra Bernardo
42
:
SIBS Pagamentos: Relatório e Contas 2011
O Conselho de Administração
3.
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
STATUTORY AUDITOR’S REPORT AND OPINION
2011
RELATÓRIO
E CONTAS
ANNUAL REPORT
4.
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
LEGAL CERTIFICATION OF ACCOUNTS
2011
RELATÓRIO
E CONTAS
ANNUAL REPORT
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1
1649-031 LISBOA | PORTUGAL
www.sibs-pagamentos.pt
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RELATÓRIO E CONTAS