COMPANHIA PORTUGUESA DE RESSEGUROS, S.A. RELATÓRIO E CONTAS 2013 Grupo Caixa Geral de Depósitos Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Índice Índice 3 Órgãos Sociais 4 Relatório do Conselho de Administração 15 Demonstrações Financeiras 20 Anexo às Demonstrações Financeiras 92 Anexos 98 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 113 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal das Contas 2 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Órgãos Sociais Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Secretário Conselho de Administração Presidente Vogais Conselho Fiscal Presidente Vogais Suplente Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Maria Isabel Toucedo Lage Carla Cristina Curto Coelho COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE MUNDIAL, S.A., que nomeou para exercer o cargo em nome próprio, Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Sandra Paula Rodrigues de Gouveia Ana Filomena de Vieira Neves Agapito Salvado Vasco Jorge Valdez Ferreira Matias João Filipe Gonçalves Pinto Luís Máximo dos Santos João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Paulo Alexandre Rosa Pereira Antunes, ROC 3 01 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração O Conselho de Administração da Companhia Portuguesa de Resseguros, SA, em cumprimento dos preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2013. 1. Enquadramento Macroeconómico e Competitivo 1.1. Evolução da Economia Portuguesa A economia portuguesa continuou a implementar, em 2013, o processo de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados, o qual originou a adoção de medidas de consolidação do Orçamento de Estado e a desalavancagem progressiva do setor privado. Este processo tem, naturalmente, implicado um impacto negativo ao nível da atividade e do emprego, que, ainda assim, é muito inferior ao que decorreria de uma situação de interrupção do acesso a financiamento. Em consequência, as mais recentes estimativas apontam para uma contração do PIB de 1,5% em 2013, o que implica uma queda acumulada de cerca de 6% no período 2011-2013. Este decréscimo, tem sido consequência da contração da procura interna (contributo para o PIB de 2,7pp. em 2013) decorrente do processo de ajustamento e da manutenção de assimetrias de financiamento na área do euro. Por outro lado, e apesar da relativa estagnação económica dos principais parceiros comerciais da economia portuguesa, a procura externa tem evoluído favoravelmente (contributo para o PIB de +1,1pp. em 2013), uma vez que as exportações de bens e serviços, e em particular bens energéticos refinados e turismo, revelaram um aumento assinalável, refletido na correção de desequilíbrios do tecido económico nacional, sendo de destacar o aumento dos recursos afetos aos setores de bens e serviços transacionáveis e a inversão do saldo da balança corrente e de capital para valores positivos, o que traduz uma capacidade líquida de financiamento da economia. Relativamente a este último aspeto, é de referir que, entre 2011 e 2013, a economia portuguesa passou de uma situação de necessidade líquida de financiamento externo de cerca de 10% do PIB para um excedente de 2,5%, o que constitui, a par da consolidação orçamental, uma das características mais importantes do processo de ajustamento, dado o seu contributo para a sustentabilidade do endividamento externo, por via do aumento da confiança dos investidores. A inflação, em 2013, deverá situar-se em 0,5%, claramente inferior ao objetivo de longo prazo de 2%, beneficiando da moderação salarial, decorrente das condições existentes no mercado de trabalho, e da descida dos preços das matérias-primas expressos em euros. 5 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração Relativamente ao mercado de trabalho, verificou-se um aumento dos níveis de desemprego durante o primeiro semestre do ano, tendo-se verificado uma redução no segundo semestre, que, contudo, não foi suficiente para que a taxa de desemprego ficasse abaixo de 15%. Esta evolução ocorreu paralelamente com um movimento, iniciado em anos anteriores, de significativa redução da população ativa e da população residente, com especial incidência nos segmentos mais jovens, que se caracterizam por maior mobilidade e qualificações académicas mais elevadas. A política orçamental manteve-se restritiva em 2013, com a manutenção de diversas medidas de austeridade, nomeadamente redução de vencimentos e pensões e aumento da carga fiscal, sendo expectável o cumprimento do objetivo para o défice orçamental de 5,5% do PIB, mesmo excluindo o efeito do processo de recuperação extraordinária de dívidas fiscais que equivaleu a cerca de 0,7% do PIB. A acumulação deste défice ao montante de dívida pública já existente, deverá fazer com que esta aumente para cerca de 130% do PIB. Na área do euro, manteve-se uma política monetária acomodatícia, tendo o BCE reduzido as taxas de referência e anunciado a continuação das operações de cedência de liquidez por períodos mais prolongados, medidas que, contudo, não foram suficientes para homogeneizar as condições de financiamento das empresas, nomeadamente no que respeita aos diferenciais entre as empresas de países com elevada notação de crédito e de países que se encontram em dificuldades. De referir que as condições monetárias e financeiras da economia portuguesa, apesar de se manterem restritivas, melhoraram gradualmente em 2013, tendo-se verificado uma redução dos prémios de risco face ao ano anterior. Em 2014, a economia nacional deverá registar um crescimento, que, embora reduzido, marca a esperada inversão do ciclo recessivo iniciado em 2011, enfrentando ainda o desafio de retomar o pleno acesso a financiamento junto dos mercados financeiros internacionais. O cumprimento destes objetivos impõe que Portugal seja capaz de assegurar a continuação do processo de ajustamento, para o qual deverão contribuir a manutenção da política de consolidação orçamental, a continuação do programa de reformas estruturais e a adoção de um enquadramento legal e institucional estável que favoreça o investimento produtivo. 1.2. Evolução Geral do Mercado Segurador em Portugal Em 2013, o mercado segurador nacional voltou a ter as condicionantes de uma conjuntura económica desfavorável, tendo, contudo, apresentado um crescimento de 20,2% no montante de prémios, para 13,1 mil milhões de euros (equivalente a cerca de 8% do PIB), beneficiando da recuperação do montante de prémios do ramo Vida para o qual contribuiu, de forma relevante, a alteração das políticas de captação de recursos por parte dos maiores grupos financeiros nacionais. 6 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração Neste sentido, a atividade Vida conheceu um aumento do montante de prémios em 33,6%, para 9,2 mil milhões de euros, beneficiando do aumento ao nível dos produtos financeiros com destaque para os PPR’s, produto no qual se materializam os receios relativamente à redução futura do nível de pensões asseguradas pelo Estado. Nesta área de negócio, verificou-se um aumento dos níveis de concentração no mercado segurador, quer medido em termos de prémios emitidos, quer em termos de responsabilidades técnicas. Por outro lado, a atividade Não Vida apresentou um decréscimo de 3,1%, para 3,9 mil milhões de euros, refletindo a evolução da situação económica nacional, com particular impacto nos ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel. De referir, pela positiva, o aumento do montante de prémios nos ramos Riscos Múltiplos Habitação e Doença, que reflete, respetivamente, o efeito de ajustamento dos capitais seguros por via da inflação e a crescente preocupação com as restrições orçamentais do Serviço Nacional de Saúde. À semelhança de anos anteriores, o mercado segurador apresenta uma diminuição dos níveis de concentração na atividade Não Vida, tendo-se verificado um aumento de quota por parte das seguradoras de menor dimensão. Os elementos disponíveis apontam ainda para uma melhoria dos resultados líquidos do setor segurador e dos seus níveis de solvência, tendo beneficiado da recuperação de valor por parte dos ativos financeiros, em especial ao nível dos mercados de dívida nacional. Em 2014, a atividade seguradora poderá beneficiar da esperada inversão do ciclo económico, que, contudo, será ainda incipiente e, por esse motivo, de efeitos positivos limitados. 2. Atividade da Companhia 2.1. Aspetos Gerais No ano de 2013, a Companhia consolidou a sua estratégia de aceitação de riscos às companhias do Grupo, mantendo a gestão da carteira de negócios que se encontra em “run-off” desde o final do ano de 2003, visando a efetiva extinção desse passivo técnico, através da celebração de acordos com as cedentes titulares de negócios já findos, mas ainda com responsabilidades em suspenso. O impacto dessa atividade vem-se revelando, de ano para ano, menos visível, dada a progressiva redução do número de situações pendentes. 7 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração 8 2.2. Análise Económica O resultado líquido da CPR situou-se em 529 mil euros, o que representa um aumento de 227 mil de euros face ao ano anterior, sendo a margem técnica de 190 mil euros. A Companhia detém igualmente elevados níveis de solvabilidade, apresentando um rácio de cobertura da margem de solvência de 280,80%. Principais Indicadores (Milhares de Euros) Principais Indicadores 2013 2012 2011 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCíCIO 529 302 265 MARGEM TÉCNICA DE RESSEGURO ACEITE 190 197 3 Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 280,80% 291,40% 303,60% Cobertura das Provisões Técnicas Líq. de Resseguro 201,92% 347,30% 114,50% SOLVABILIDADE 2.2.1. Exploração Técnica (não vida) O resultado da conta técnica, antes da atividade financeira, referente aos ramos Não Vida registou em 2013, um valor de 190 mil euros refletindo um decréscimo de 7 mil euros face ao ano anterior. Margem Técnica Não Vida (Milhares de Euros) 2013 Margem Técnica Prémios Sinistros Comissões Nota: Margem Técnica de resseguro aceite antes da atividade financeira 2012 2011 190 197 3 187 159 2 5 44 -1 -2 -5 1 9 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração 2.2.2. Custos por natureza a imputar O total de custos por natureza a imputar atingiu 69 milhares de euros, o que representa um decréscimo 52% face ao ano anterior, com origem nas contas de custos com pessoal e fornecimentos e serviços externos. Custos por Natureza a Imputar (Milhares de Euros) 2013 2012 2011 Custos com Pessoal 54 331 159 Forn. e Serviços Externos 50 58 110 Outros -35 -245 9 Total 69 144 278 2.3. Análise Financeira 2.3.1. Atividade financeira A atividade financeira total apresentou um valor de 537 mil euros, o que representou um aumento de 20% face ao ano anterior, refletindo sobretudo a diversificação dos investimentos nomeadamente em outros emissores. Registaram-se mais-valias de 28 mil de euros. Atividade Financeira Total (Milhares de Euros) 2013 Rendimentos Mais/Menos-Valias Total 2012 509 2011 431 556 28 16 0 537 447 556 2.3.2. Evolução das responsabilidades técnicas As responsabilidades técnicas de resseguro aceite (provisões dos ramos Não Vida) apresentaram, no final de 2013, um montante de 4,8 milhões de euros e de retrocedido 1 milhão de euros. O valor líquido ascendeu a 3.7 milhões de euros. 10 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração Provisões Técnicas (Milhares de Euros) Ramo Não Vida 2013 Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas Incêndio e Outros Danos Automóvel 2011 127 127 128 7 8 0 362 365 368 3 197 3 210 3 220 0 6 5 Transportes Responsabilidade Civil Total 2012 50 72 35 3 744 3 788 3 757 2.3.3. Representação das responsabilidades técnicas A Companhia terminou o exercício de 2013 com um montante de Ativos de 7,6 milhões de euros afetos à representação das responsabilidades técnicas, atingindo um rácio de cobertura das mesmas de 201,9%, tendo um excesso de ativos afetos de, aproximadamente, 3,8 milhões de euros. Cobertura das Provisões Técnicas (Milhares de Euros) Ativos de Representação das Prov. Técnicas 2013 2012 2011 Títulos de Crédito 5 019 13 155 0 Depósitos e Caixa 2 502 0 4 271 38 0 31 TOTAL Outros Ativos 7 559 13 155 4 302 PROVISÕES TÉCNICAS A REPRESENTAR 3 744 3 788 3 757 201,9% 347,3% 114,5% RÁCIO DE COBERTURA 3. Resultados e Capital Próprio 3.1. Resultado Líquido O resultado líquido situou-se em 529 mil euros face a um resultado de 302 mil de euros no exercício anterior, representado 75% de crescimento da atividade técnica. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração 3.2. Capital Próprio O capital próprio individual atingiu, no final de 2013, o montante de 11 milhões de euros. 3.3. Margem de Solvência A margem de solvência mínima legalmente exigível, no final do exercício, era de 3,6 milhões de euros, enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiram 10,1 milhões de euros, o que traduz um rácio de cobertura da margem de solvência de 280,80%, representativo de um elevado índice de segurança, para todas as entidades que se relacionam com a Companhia. 4. Perspetivas de Evolução As atuais projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação moderada da atividade no período 2014-2015. O impacte no setor segurador, nomeadamente na evolução da carteira de prémios e no aumento de riscos associados ao negócio, está diretamente correlacionado com a lenta recuperação da procura interna via investimentos, assim como da evolução do comportamento das exportações suportado pela melhoria da procura externa. No ano de 2014 a Companhia Portuguesa de Resseguros irá incrementar o seu negócio de resseguro aceite através de uma maior participação nos riscos das seguradoras do Grupo CGD, consolidando a estratégia definida pelo Conselho de Administração no exercício de 2012. Relativamente à Gestão do negócio do “Run-Off” dar-se-á continuidade ao processo de negociação, com as respetivas cedentes, no sentido de chegar a um acordo de encerramento das responsabilidades de negócios de resseguro aceite até 2003. No quadro do processo de privatização em curso das empresas de seguros do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a saber Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A., Cares – Companhia de Seguros, S.A., e Multicare - Seguros de Saúde, S.A., foram assinados, em 7 de fevereiro de 2014, os contratos tendentes à concretização da alienação de uma participação maioritária a favor do proponente Fosun International Limited, alienação esta que ficará concluída com a obtenção das decisões de não oposição a emitir pelas autoridades competentes, designadamente o Instituto de Seguros de Portugal. 11 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração 5. Proposta de Aplicação de Resultados O resultado líquido individual do exercício de 2013 ascendeu a ¤528.973,69. De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a seguinte aplicação: (Valores em Euros) Reserva Legal Remanescente à disposição da Assembleia Geral 52 897,37 476 076,32 528 973,69 12 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração 6. Considerações Finais 6.1. Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando particularmente: • As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial acompanhamento do Setor e intervenção oportuna; • A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de interesse comum; • A Mesa da Assembleia-geral, o Conselho Fiscal e a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, pelo interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da atividade da companhia; • Os Colaboradores do Grupo que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornaram possível a contínua valorização da Companhia. Lisboa, 25 de fevereiro de 2014 O Conselho de Administração Presidente Francisco Xavier da Conceição Cordeiro. Vogais Sandra Paula Rodrigues de Gouveia Ana Filomena de Vieira Neves Agapito Salvado 13 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório do Conselho de Administração Anexo ao Relatório de Gestão a que se Refere o Artigo 448º, Nº4, do Código das Sociedades Comerciais À data do encerramento do exercício de 2013, encontravam-se na situação prevista no artigo 448º, nº 4, do Código das Sociedades Comerciais: • Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A., titular de 1.500.000 ações representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto; O Conselho de Administração 14 02 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 16 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Demonstrações Financeiras Balanços em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores em Euros) Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 Balanço ATIVO Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Outros ativos tangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações Ativos por impostos Ativos por impostos correntes Ativos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos TOTAL ATIVO Notas 3e6 4e6 6 5 5 6e7 9 9 23 10 10 11 11 12 Valor Bruto 2013 Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos 133 453 10 913 050 3 557 989 37 753 3 520 236 1 040 582 604 555 436 027 229 337 32 710 31 985 725 45 209 45 209 5 388 15 957 718 - Valor Líquido 133 453 10 913 050 3 557 989 37 753 3 520 236 1 040 582 604 555 436 027 229 337 32 710 31 985 725 45 209 45 209 5 388 15 957 718 2012 884 320 10 427 238 2 727 916 40 388 2 687 528 810 570 221 60 221 510 000 176 384 1 684 1 684 56 374 23 375 32 999 445 14 845 392 Balanços em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores em Euros) Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 Balanço ´ PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para riscos em curso Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por outras operações de Resseguro Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outras provisões TOTAL PASSIVO ´ CAPITAL PRÓPRIO Capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Reserva por impostos diferidos Outras reservas Resultado do exercício ´ TOTAL CAPITAL PRÓPRIO ´ TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 13 13 13 13 14 14 11 11 15 16 17 18 18 18 18 2013 2012 4 784 137 650 654 4 119 821 126 893 3 992 928 13 662 59 298 54 289 5 009 297 094 239 411 57 683 47 967 184 525 5 373 021 4 357 821 110 913 4 211 845 126 893 4 084 952 35 063 130 286 69 433 60 853 23 701 1 617 22 084 48 209 229 525 4 789 542 7 500 000 227 606 227 606 (63 642) 2 391 760 528 973 10 584 697 15 957 718 7 500 000 76 560 76 560 (15 633) 2 193 149 301 774 10 055 850 14 845 392 Lisboa, 25 de fevereiro de 2014 O Diretor de Contabilidade e Informação Financeira e Técnico Oficial de Contas Carlos F. Tomé Silva Westerman O Conselho de Administração Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Presidente Ana Filomena de Viana Neves Agapito Salvado Sandra Paula Rodrigues de Gouveia 17 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Demonstrações Financeiras Contas de Ganhos e Perdas para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 (Valores em Euros) Notas Conta de ganhos e perdas Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Provisão para sinistros (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Custos e gastos de exploração líquidos Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Gastos financeiros Outros Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas De ativos disponíveis para venda Perdas de imparidade (líquidas reversão) De outros Outros rendimentos/gastos RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO Técnica Não Vida 19 (anexo 4) 19 (anexo 4) 13 e 19 (anexo 4) 9 e 19 (anexo 4) 13 20 e 21 (anexo 3) 20 (anexo 3) 9 e 20 (anexo 4) 13 21 13 21 (anexo 4) 24 21 e 25 26 27 11 11 2013 Não Técnica Total 2012 177 680 1 865 872 (1 679 318) (553 208) 544 334 5 009 (13 042) (13 042) 18 051 92 024 (73 973) 21 401 (150 177) (38 607) 13 467 (161 823) 36 786 481 282 481 282 95 390 95 390 27 881 27 881 (2 064) (2 064) 177 680 1 865 872 (1 679 318) (553 208) 544 334 5 009 (13 042) (13 042) 18 051 92 024 (73 973) 21 401 (150 177) (38 607) 13 467 (161 823) 36 786 509 163 509 163 93 326 93 326 108 817 326 128 (167 280) (110 252) 60 221 44 044 (10 696) (10 696) 54 740 (455 260) 510 000 (35 063) (146 193) (7 645) (140 775) 2 227 431 239 431 239 (2 578) (2 578) 5 320 5 320 635 905 635 905 22 547 22 547 (750) 47 614 (166 754) 12 208 (106 932) 27 867 27 867 (750) 683 519 (166 754) 12 208 528 973 16 061 16 061 (2 459) (2 459) (1 336) 412 532 (53 829) (56 929) 301 774 Lisboa, 25 de fevereiro de 2014 O Diretor de Contabilidade e Informação Financeira e Técnico Oficial de Contas Carlos F. Tomé Silva Westerman O Conselho de Administração Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Presidente Ana Filomena de Viana Neves Agapito Salvado Sandra Paula Rodrigues de Gouveia 18 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Demonstrações Financeiras Demonstração de Variações no Capital Próprio nos Exercícios de 2013 e 2012 (Valores em Euros) Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 Capital Social Saldos em 31 de Dezembro de 2011 Aplicação do resultado Distribuição de dividendos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Desvios atuariais Resultado líquido do período Saldos em 31 de Dezembro de 2012 Aplicação do resultado Distribuição de dividendos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Desvios atuariais Resultado líquido do período Saldos em 31 de Dezembro de 2013 Reservas de reavaliação Reservas por impostos diferidos Reserva legal Outras reservas Resultado do exercício Total 7 500 000 - - ( 1 796 ) - 2 083 565 30 000 - 19 096 84 833 - 264 833 ( 114 833 ) ( 150 000 ) 9 865 698 ( 150 000 ) 7 500 000 - 76 560 76 560 - ( 20 288 ) 6 451 ( 15 633 ) - 2 113 565 31 000 - ( 24 345 ) 79 584 120 774 - 301 774 301 774 ( 151 774 ) ( 150 000 ) 56 272 ( 17 894 ) 301 774 10 055 850 ( 150 000 ) 7 500 000 151 046 227 606 ( 35 597 ) ( 12 412 ) ( 63 642 ) 2 144 565 46 837 247 195 528 973 528 973 115 449 34 425 528 973 10 584 697 Demonstração do Rendimento Integral para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores em Euros) Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 2013 2012 528 973 301 774 Itens que poderão ser reclassificados posteriormente para ganhos e perdas Variação em valias potenciais de ativos financeiros: Valor bruto Imposto diferido 151 046 76 560 ( 35 597 ) ( 20 288 ) 46 837 ( 24 345 ) Itens que não serão reclassificados posteriormente para ganhos e perdas Desvios atuariais Valor bruto Imposto diferido ( 12 412 ) 6 451 ´ RENDIMENTO / (GASTO) RECONHECIDO DIRETAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO 149 874 38 378 TOTAL DOS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS NO PERÍODO 678 847 340 152 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Demonstrações Financeiras 19 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 (Valores em Euros) 2013 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Fluxos operacionais antes das variações nos ativos e passivos: Prémios recebidos, líquidos de resseguro Sinistros pagos, líquidos de resseguro Comissões de contratos de seguro líquidas Pagamentos a fornecedores Pagamentos a empregados Outros (Aumentos) / diminuições nos ativos operacionais Devedores por operações de seguro direto e resseguro Devedores por outras operações Aumentos / (diminuições) nos passivos operacionais Credores por operações de seguro direto e resseguro Credores por outras operações Outros passivos Caixa líquida das atividades operacionais antes de impostos Pagamentos de impostos sobre o rendimento Caixa líquida das atividades operacionais FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de: Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Rendimentos de ativos financeiros Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de: Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Caixa líquida das atividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Distribuição de Dividendos Caixa líquida das atividades de financiamento Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 2012 186 554 (13 042) (1 822) (53 077) (59 186) (12 477) 46 950 158 848 (10 696) (5 418) (52 401) (339 222) 14 979 (233 910) (31 985) 959 (31 026) 10 913 42 513 53 426 (15 144) (55 845) 129 267 58 278 (7 365) 24 408 47 645 64 688 74 202 (47 265) 26 937 (115 796) (158 202) (273 998) 2 316 439 7 944 693 448 036 10 709 168 9 052 049 30 990 139 417 401 40 459 589 (2 582 447) (8 754 525) (11 336 972) (627 804) (19 379 756) (20 486 519) (39 866 275) 593 314 (150 000) (150 000) (150 000) (150 000) (750 867) 884 320 133 453 169 316 715 004 884 320 03 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 1. Nota Introdutória A Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. (“CPR”, “Sociedade” ou “Companhia”), com sede em Lisboa, no Largo do Calhariz nº30, foi constituída em 13 de janeiro de 1983 e tem por objeto social praticar quaisquer operações relativas a resseguros dos ramos não vida em Portugal bem como no estrangeiro de modo a participar na redistribuição no mercado de determinados riscos de natureza ou dimensão específicas. Os dois eixos da atividade da Companhia centram-se nomeadamente: na gestão da carteira de negócios que subscreveu enquanto ressegurador ativo e que se encontra em “run-off” desde o final de 2003, assim como na consolidação do reposicionamento estratégico, assumido em 2011 pelo Conselho de Administração, de desenvolver o resseguro aceite às seguradoras do Grupo CGD. Durante os exercícios de 2012 e 2013, a Companhia prosseguiu a atividade visando a efetiva extinção do seu passivo técnico, através da celebração de acordos com as cedentes titulares de negócios já findos, mas ainda com responsabilidades em suspenso. O impacto dessa atividade vem-se revelando, de ano para ano, menos visível, dada a progressiva redução do número de situações pendentes. Durante o exercício de 2011 foram encerradas definitivamente algumas situações relevantes, tendo em 2013 sido efetuada mais uma comutação. A concretização de novos negócios no decorrer dos anos de 2012 e 2013 revelam a consolidação da alteração estratégica. 2. Políticas Contabilísticas 2.1. Bases de Apresentação As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 foram preparadas de acordo com os princípios estabelecidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma nº 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações introduzidas pelas Normas nº 20/2007-R, de 31 de dezembro e nº 22/2010-R, de 16 de dezembro, do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), e as restantes normas regulamentares emitidas por este organismo. O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho, 21 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de fevereiro, exceto no que se refere à aplicação da IFRS 4 – “Contratos de seguros”, relativamente à qual apenas foram adotados os princípios de classificação do tipo de contrato de seguro. 2.2. Conversão de Saldos e Transações em Moeda Estrangeira As transações em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data em que foram realizadas. Em cada data de balanço, os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor. Os ativos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os ativos não monetários registados ao custo histórico, incluindo ativos tangíveis e intangíveis, permanecem registados ao câmbio original. As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são refletidas em resultados do exercício, com exceção das originadas por instrumentos financeiros não monetários registados ao justo valor, tal como ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação. 2.3. Instrumentos Financeiros a) Ativos financeiros Os ativos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor. No caso de ativos financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos diretamente atribuíveis à transação são registados na rubrica “Encargos com serviços e comissões”. Nas restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do ativo. Quando do reconhecimento inicial estes ativos são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39: i) Empréstimos e contas a receber São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo. Esta categoria inclui depósitos junto de empresas cedentes, empréstimos concedidos, depósitos em instituições de crédito e ainda valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens, registados em “Outros devedores por operações de seguros e outras operações”. No reconhecimento inicial estes ativos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva. 22 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras ii) Ativos financeiros disponíveis para venda Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento inicial: • Títulos de rendimento variável não classificados como ativos financeiros ao justo valor através de resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com carácter de estabilidade; • Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial; • Unidades de participação em fundos de investimento. Os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados diretamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”, respetivamente. Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no método da taxa efetiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da demonstração de ganhos e perdas. Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos na rubrica “Rendimentos”, quando é estabelecido o direito da Companhia ao seu recebimento. Justo valor Conforme acima referido, os ativos financeiros registados na categoria de Ativos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor. O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago para transferir um passivo numa transação ordenada entre participantes no mercado à data da mensuração. O justo valor de ativos financeiros é determinado por um órgão independente da função de negociação, com base em: 23 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras • Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transacionados em mercados ativos; • Relativamente a instrumentos de dívida não transacionados em mercados ativos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem: - Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transações recentes; - Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como market-makers; - Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados na definição de um preço para o instrumento financeiro, refletindo as taxas de juro de mercado e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento. Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transações recentes) são mantidos ao custo, deduzido de eventuais perdas por imparidade. b) Passivos financeiros Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor, deduzido de custos diretamente atribuíveis à transação. Esta categoria inclui essencialmente passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de ativos, registados em “Outros credores por operações de seguros e outras operações”. Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável, reconhecidos de acordo com o método da taxa efetiva. c) Imparidade de ativos financeiros A Companhia efetua periodicamente análises de imparidade dos seus ativos financeiros, incluindo ativos registados ao custo amortizado e ativos financeiros disponíveis para venda. De acordo com a Norma IAS 39, os seguintes eventos são considerados como constituindo indícios de imparidade: 24 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras • Dificuldades financeiras significativas do emissor ou do devedor; • Incumprimentos de cláusulas contratuais, tais como atrasos nos pagamentos de juros ou de capital; • Reestruturação de operações em resultado de dificuldades financeiras do devedor ou do emissor da dívida; • Ser provável que o devedor venha a entrar em situação de falência ou dificuldades financeiras; • O desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro como resultado de dificuldades financeiras do emissor. Ativos financeiros ao custo amortizado Sempre que sejam identificados indícios de imparidade, a eventual perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor atual dos fluxos de caixa futuros que se espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efetiva original do ativo, e o valor inscrito no balanço no momento da análise. O montante de imparidade apurado é reconhecido em custos, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”, sendo refletido em balanço como uma dedução ao valor do ativo a que respeita. Ativos financeiros disponíveis para venda Conforme referido na Nota 2.3. a), os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor refletidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação”. Sempre que exista evidência objetiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”. Para além dos indícios de imparidade acima referidos, são ainda considerados os seguintes indícios específicos no que se refere a instrumentos de capital: i) Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera que indiquem que o custo do investimento não venha a ser recuperado na totalidade; 25 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras ii) Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo. Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efetuada pela Companhia uma análise da existência de perdas por imparidade em ativos financeiros disponíveis para venda, considerando para este efeito a natureza e características específicas e individuais dos ativos em avaliação. Para além dos resultados desta análise, os eventos seguidamente apresentados são considerados como indicativos de evidência objetiva de imparidade em instrumentos de capital: • Existência de menos-valias potenciais superiores a 50%, face ao respetivo valor de aquisição; • Situações em que o justo valor do instrumento financeiro se mantenha abaixo do respetivo custo de aquisição ao longo de um período superior a 24 meses. Adicionalmente, é ainda considerada como evidência objetiva de imparidade a existência de menos-valias potenciais superiores a 30% que se tenham mantido por mais de nove meses. As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na “Reserva de justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são refletidas em resultados do exercício. Relativamente a ativos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Companhia efetua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do ativo, descontados a uma taxa que reflita de forma adequada o risco associado à sua detenção. O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido diretamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes ativos não podem igualmente ser revertidas. 2.4. Outros Ativos Tangíveis São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício. 26 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual corresponde ao período durante o qual se espera que o ativo esteja disponível para uso, que é: Anos de Vida Útil Equipamento administrativo 10 Máquinas e ferramentas 5 - 10 Equipamento informático 4 Instalações interiores 10 Outro equipamento 10 As amortizações são registadas em gastos do exercício. 2.5. Ativos Intangíveis Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Companhia. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são incorridas. 2.6. Imposto Sobre Lucros A Companhia está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e a Derrama Municipal, cuja taxa agregada nos exercícios de 2013 e 2012 corresponde a 26,5%, acrescida em 2013 da respetiva Derrama Estadual, determinada nos termos da Lei nº 66-B/2012, de 31 de dezembro, que corresponde à aplicação de uma taxa adicional de 3% sobre a parte do lucro tributável superior a 1.500.000 Euros e inferior a 7.500.000 Euros, e de 5% sobre a parte do lucro que exceda este valor. Em 2012, a Derrama Estadual correspondia à aplicação de uma taxa adicional de 3% sobre a parte do lucro tributável superior a 1.500.000 Euros e inferior a 10.000.000 Euros, e de 5% sobre a parte do lucro que excedesse este valor. Em 2012 e 2013 o lucro tributável foi inferior a 1.500.000 Euros pelo que não se aplicou a taxa referente à Derrama Estadual. 27 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras A Companhia é detida a 100% pela Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A., que por sua vez é detida a 100% pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A.. A Companhia é tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) segundo o regime especial de tributação dos grupos de sociedades previsto no artigo 69º e seguintes do respetivo código. Até 2011 inclusive, a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A. foi para efeitos de tributação do grupo de sociedades a Sociedade dominante. Em 2012 a Sociedade dominante passou a ser a Caixa Geral de Depósitos, S.A.. O lucro tributável do grupo no qual a Caixa Geral de Depósitos, S.A. é a Sociedade dominante é calculado pela soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados individualmente. O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, bem como de ajustamentos de valor para efeitos de apuramento das valias tributáveis. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados impostos diferidos ativos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser questionável devido a outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor. As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a provisões temporariamente não aceites e a mais e menos-valias potenciais em ativos financeiros disponíveis para venda. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa venham a estar em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. 28 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. 2.7. Provisões e Passivos Contingentes Procede-se à constituição de provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. As “Outras provisões” destinam-se a fazer face a contingências judiciais, fiscais, e outras resultantes da atividade da Companhia. 2.8. Benefícios dos Empregados As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos pela Companhia correspondem a pensões de reforma e sobrevivência. Responsabilidades com pensões Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho (CCT) então vigente para o setor segurador, a Companhia assumiu o compromisso de conceder prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social aos seus empregados admitidos no setor até 22 de junho de 1995, data de entrada em vigor do CCT. Estas prestações consistiam numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. No âmbito do novo contrato coletivo de trabalho para a atividade seguradora, assinado em 23 de dezembro de 2011, o anterior plano de pensões de benefício definido foi substituído, no que se refere aos trabalhadores no ativo, com referência a 1 de janeiro de 2012, por um plano de contribuição definida, sendo o valor atual das responsabilidades por serviços passados em 31 de dezembro de 2011 transferido para a conta individual de cada participante. Esta alteração não foi aplicável às responsabilidades com pensões em pagamento relativas aos trabalhadores que em 31 de dezembro de 2011 se encontravam reformados ou pré-reformados. 29 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor atual das responsabilidades e o justo valor dos ativos dos fundos de pensões. O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por atuários especializados, utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos atuariais considerados adequados (Nota 23). A taxa de desconto utilizada na atualização das responsabilidades reflete as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades. Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e os valores efetivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos diretamente numa rubrica de capital próprio. O custo do exercício com pensões de reforma, que inclui o custo dos serviços correntes, o custo dos serviços passados, o custo das liquidações e o juro líquido sobre o passivo (ativo) líquido de benefício definido, é refletido pelo valor líquido na rubrica de “Gastos com pessoal”. O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no estudo atuarial é refletido diretamente em “Gastos com pessoal”. As contribuições da Companhia para o plano de contribuição definida são efetuadas de acordo com o previsto no CCT, sendo registadas como um custo do exercício a que respeitam na rubrica de "Gastos com pessoal”. Benefícios de curto prazo Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu desempenho, são refletidos em “Gastos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização de exercícios. 2.9. Contratos de Seguro a) Classificação de contratos O registo das transações associadas aos contratos de resseguro detidos pela Companhia é efetuado de acordo com o normativo do Instituto de Seguros de Portugal. No âmbito da transição para o novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, foram incorporados neste normativo os princípios de 30 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras classificação de contratos estabelecidos pela norma IFRS 4 – “Contratos de seguro”, no âmbito dos quais os contratos sem risco de seguro significativo são considerados contratos de investimento e contabilizados de acordo com os requisitos do IAS 39. b) Reconhecimento de proveitos e custos Os prémios de contratos de seguro e de resseguro não vida são registados quando devidos, na rubrica “Prémios adquiridos líquidos de resseguro”, da demonstração de ganhos e perdas, sendo reconhecidos como proveito ou custo ao longo dos correspondentes períodos de risco através da movimentação da provisão para prémios não adquiridos. c) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos corresponde ao valor dos prémios emitidos de contratos de seguro e de resseguro imputáveis a exercícios seguintes, ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de encerramento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É calculada, para cada tratado em vigor, com base nas percentagens definidas pela Norma nº.19/1994, de 6 de dezembro, do Instituto de Seguros de Portugal. d) Provisão para sinistros Regista o valor estimado das indemnizações a pagar por sinistros já ocorridos, incluindo os sinistros ocorridos e não participados (IBNR), e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura dos sinistros que atualmente se encontram em processo de gestão e dos sinistros IBNR. As provisões para sinistros registadas pela Companhia não são descontadas. Neste sentido, a provisão para sinistros de resseguro aceite foi calculada de acordo com os valores comunicados pelos ressegurados, acrescidos dos valores de IBNR regulamentar calculado de harmonia com o normativo aplicável. Tendo em conta a natureza dos riscos, nomeadamente em relação ao Ramo Automóvel, a referida provisão inclui, ainda, de acordo com o princípio da prudência, uma verba de IBNR complementar que se traduz numa estimativa calculada numa base atuarial. Este complemento, criado em anos anteriores, tem vindo a ser ajustado em função dos sinistros pagos e à medida que se vão escoando as responsabilidades pendentes. e) Provisão para riscos em curso É calculada para todos os seguros não vida e destina-se a fazer face às situações em que os prémios imputáveis a exercícios seguintes relativos aos contratos em vigor à data das demonstrações financeiras 31 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respetivos ramos técnicos. Esta provisão é calculada com base nos rácios de sinistralidade, de custos de exploração, de cedência e de rendimentos, em conformidade com o definido pelo ISP. f) Provisões técnicas de resseguro cedido São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o resseguro aceite, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como as restantes disposições dos tratados em vigor. g) Imparidade de saldos devedores relacionados com contratos de seguro e de resseguro Com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras a Companhia avalia a existência de indícios de imparidade ao nível dos ativos originados por contratos de seguro e de resseguro, nomeadamente as contas a receber de resseguradores e ressegurados e as provisões técnicas de resseguro cedido. Caso sejam identificadas perdas por imparidade, o valor de balanço dos respetivos ativos é reduzido por contrapartida da demonstração de ganhos e perdas do exercício, sendo o custo refletido na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão) ”. 2.10. Caixa e Seus Equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, a Companhia considera como “Caixa e seus equivalentes” o total da rubrica “Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem”. 2.11. Estimativas Contabilísticas Críticas e Aspetos Julgamentais mais Relevantes na Aplicação das Políticas Contabilísticas Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo Conselho de Administração da Companhia. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras incluem as abaixo apresentadas. Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros As perdas por imparidade em ativos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia definida na Nota 2.3. c). Deste modo, a determinação da imparidade tem em conta as conclusões resultantes da avaliação específica efetuada pela CPR com base no conhecimento da realidade dos emitentes dos instrumentos financeiros em questão. 32 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras A Companhia considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite refletir de forma adequada o risco associado à sua carteira de ativos financeiros, tendo em conta as regras definidas pelo IAS 39. Valorização de instrumentos financeiros não transacionados em mercados ativos De acordo com a Norma IAS 39, a Companhia valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com exceção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal como descrito na Nota 2.3. As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Benefícios dos empregados Conforme referido na Nota 2.8. acima, as responsabilidades da Companhia por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em avaliações atuariais. Estas avaliações atuariais incorporam pressupostos financeiros e atuariais relativos a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos ativos e taxa de desconto, entre outros. Os pressupostos adotados correspondem à melhor estimativa da Companhia e dos seus atuários do comportamento futuro das respetivas variáveis. Determinação dos passivos por contratos de seguros e de resseguros A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros e de resseguros é efetuada com base nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 2.9. acima. Estes passivos refletem uma estimativa quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhia, efetuada com base em pressupostos atuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no setor. Face à natureza da atividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos por contratos de seguros e de resseguros reveste-se de um elevado nível de subjetividade, podendo os valores reais a desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efetuadas. No entanto, a Companhia Portuguesa de Resseguros considera que os passivos por contratos de seguros e de resseguros refletidos nas demonstrações financeiras refletem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos montantes a desembolsar pela Companhia. 33 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 34 Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Companhia com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal não é suficientemente clara e objetiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Companhia sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto suscetível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais. 3. Caixa e Seus Equivalentes e Depósitos à Ordem Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Depósitos à ordem Moeda Nacional Afetos 79 - 79 - 114 205 861 527 19 169 22 793 133 374 884 320 133 453 884 320 Não afetos CGD Outros Os depósitos à ordem não são remunerados. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 35 4. Ativos Disponíveis para Venda Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Custo de aquisição Juros a receber Valor líquido Reserva de justo valor (Nota 18) Valor de balanço Instrumentos de dívida De dívida pública De emissores nacionais 198 306 1 811 200 117 (715) 199 402 De emissores nacionais 2 201 860 23 096 2 224 956 84 866 2 309 822 De emissores estrangeiros 5 717 115 178 326 5 895 441 55 619 5 951 060 2 099 042 41 205 2 140 247 73 158 2 213 405 10 216 323 244 438 10 460 761 212 928 10 673 689 De outros emissores De empresas do Grupo Instrumentos de capital Valorizados ao justo valor De emissores nacionais 224 683 - 224 683 14 678 239 361 224 683 - 224 683 14 678 239 361 10 441 006 244 438 10 685 444 227 606 10 913 050 (Valores em Euros) 2012 Custo de aquisição Juros a receber Valor líquido Reserva de justo valor (Nota 18) Valor de balanço Instrumentos de dívida De dívida pública De emissores nacionais 1 071 690 8 355 1 080 045 26 330 1 106 375 De emissores nacionais 3 050 152 21 592 3 071 744 41 658 3 113 402 De emissores estrangeiros 3 809 329 138 653 3 947 982 (6 176) 3 941 806 2 150 158 41 205 2 191 363 5 862 2 197 225 10 081 329 209 805 10 291 134 67 674 10 358 808 59 544 - 59 544 8 886 68 430 De outros emissores De empresas do Grupo Instrumentos de capital Valorizados ao justo valor De emissores nacionais 59 544 - 59 544 8 886 68 430 10 140 873 209 805 10 350 678 76 560 10 427 238 A dívida pública portuguesa em carteira em 31 de dezembro de 2013 tem vencimento em 2017 e em 31 de dezembro de 2012 tem vencimento em 2014. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 36 5. Empréstimos e Contas a Receber Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, estas rubricas apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Depósitos junto de empresas cedentes 2012 37 753 40 388 3 520 236 2 687 528 3 557 989 2 727 916 Outros depósitos: Depósitos a prazo Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o saldo da rubrica “Outros depósitos”, apresenta a seguinte composição, por prazo residual de vencimento: (Valores em Euros) 2013 Entre 3 meses e 6 meses Entre 6 meses e 12 meses Total Outros depósitos: Banco Comercial Português, S.A. Banco BPI, S.A. Caixa Geral de Depósitos, S.A. 1 017 833 - 1 017 833 - 1 001 528 1 001 528 1 500 875 - 1 500 875 2 518 708 1 001 528 3 520 236 (Valores em Euros) 2012 Entre 3 meses e 6 meses Entre 6 meses e 12 meses Total Outros depósitos: Caixa Geral de Depósitos, S.A. 895 663 1 791 865 2 687 528 895 663 1 791 865 2 687 528 Os depósitos em vigor em 31 de dezembro de 2013 e 2012 são remunerados às taxas médias anuais de 2,32% e 2,59%, respetivamente. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 37 6. Afetação dos Investimentos e Outros Ativos Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a afetação dos investimentos e outros ativos pode ser resumida da seguinte forma: (Valores em Euros) 2013 Seguros não vida Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber Não afetos Total 79 133 374 133 453 5 018 933 5 894 117 10 913 050 2 540 156 1 017 833 3 557 989 7 559 168 7 045 324 14 604 492 (Valores em Euros) 2012 Seguros não vida Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber Outros ativos tangíveis Não afetos Total - 884 320 884 320 10 427 238 - 10 427 238 2 727 916 - 2 727 916 - 810 810 13 155 154 885 130 14 040 284 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 38 7. Outros Ativos Tangíveis Nos exercícios de 2013 e 2012, o movimento nas rubricas de “Outros ativos tangíveis” foi o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Saldos iniciais Valor bruto Amortizações e imparidade acumulada Alienações e abates Valor Líquido Valor Bruto Saldos finais Amortizações e imparidades Amortizações e imparidade acumulada Valor bruto Valor Líquido Equipamento Equipamento administrativo 187 (187) - (187) 187 - - - Máquinas e ferramentas 13 433 (12 623) 810 (12 623) 12 623 - - - Equipamento informático 53 515 (53 515) - (53 515) 53 515 - - - 5 921 (5 921) - (5 921) 5 921 - - - 905 (905) - (905) 905 - - - 73 961 (73 151) 810 (73 151) 73 151 - - - Instalações interiores Outro equipamento (Valores em Euros) 2012 Saldos iniciais Amortizações e imparidade acumulada Valor bruto Saldos finais Amortizações do exercício (Nota 21) Valor Líquido Amortizações e imparidade acumulada Valor bruto Valor Líquido Equipamento Equipamento administrativo 187 (187) - - 187 (187) - Máquinas e ferramentas 13 433 (12 388) 1 045 (235) 13 433 (12 623) 810 Equipamento informático 53 515 (53 445) 70 (70) 53 515 (53 515) - 5 921 (5 921) - - 5 921 (5 921) - Instalações interiores Outro equipamento 905 (855) 50 (50) 905 (905) - 73 961 (72 796) 1 165 (355) 73 961 (73 151) 810 Em 2013, todo o equipamento foi abatido uma vez que deixou de ser utilizado. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 39 8. Outros Ativos Intangíveis No exercício de 2013, o movimento na rubrica de "Outros ativos intangíveis" foi o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Saldos iniciais Valor bruto Alienações e abates líquidos Amortizações e imparidade acumulada Valor Bruto Saldos finais Amortizações e imparidades Amortizações e imparidade acumulada Valor bruto Valor Líquido Sistemas de tratamento automático de dados (software) 90 903 (90 903) (90 903) 90 903 - - - 90 903 (90 903) (90 903) 90 903 - - - Em 31 de dezembro de 2012, o saldo da rubrica “Outros ativos intangíveis” referia-se a despesas com aplicações informáticas que se encontravam totalmente amortizadas. Em 2013, estes ativos foram abatidos dado já não serem utilizados. 9. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as provisões técnicas de resseguro cedido apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Seguros não vida: Provisão para prémios não adquiridos 604 555 60 221 Provisão para sinistros: Sinistros declarados 436 027 510 000 1 040 582 570 221 As provisões técnicas de resseguro cedido registadas em 31 de dezembro de 2013 e 2012 refletem a cedência à Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A., em resseguro facultativo, de parte dos riscos aceites junto das sucursais da Fidelidade em Espanha, França e Macau. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 40 Os movimentos ocorridos nas provisões para prémios não adquiridos de resseguro cedido durante os exercícios de 2013 e 2012 foram os seguintes: (Valores em Euros) 2013 Responsabilidades originadas no período Saldo inicial Saldo final Seguros não vida: Provisão para prémios não adquiridos: Incêndio e Outros Danos 16 962 545 699 Responsabilidade Civil Geral 43 259 (1 365) 562 661 41 894 60 221 544 334 604 555 (Valores em Euros) 2012 Responsabilidades originadas no período Saldo inicial Saldo final Seguros não vida: Provisão para prémios não adquiridos: Incêndio e Outros Danos - 16 962 16 962 Responsabilidade Civil Geral - 43 259 43 259 - 60 221 60 221 Os movimentos ocorridos na provisão para sinistros de resseguro cedido durante os exercícios de 2013 e 2012 foram os seguintes: (Valores em Euros) 2013 Responsabilidades originadas no período Saldo inicial Saldo final Seguros não vida: Incêndio e Outros Danos Responsabilidade Civil Geral - 10 027 10 027 510 000 (84 000) 426 000 510 000 (73 973) 436 027 (Valores em Euros) 2012 Responsabilidades originadas no período Saldo inicial Saldo final Seguros não vida: Responsabilidade Civil Geral - 510 000 510 000 - 510 000 510 000 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 41 10. Outros Devedores por Operações de Seguros e Outras Operações Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Contas a receber por outras operações de resseguro: Contas correntes de resseguradores Contas correntes de ressegurados 2 545 - 29 440 - 31 985 - Contas a receber por outras operações: Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. 520 - 33 - Contas internas de regularização Outros 172 1 684 725 1 684 32 710 1 684 11. Ativos e Passivos por Impostos Os saldos de ativos e passivos por impostos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 eram os seguintes: (Valores em Euros) 2013 2012 Ativos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento - 23 375 - 23 375 Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar Segurança Social Retenções Outros Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos Total (177 581) - (1 166) (1 054) (961) (563) (59 703) - (239 411) (1 617) 45 209 32 999 (57 683) (22 084) (12 474) 10 915 (251 885) 32 673 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 42 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os saldos referentes a ativos e passivos por impostos correntes sobre o rendimento têm o seguinte detalhe: (Valores em Euros) 2013 Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados 2012 (166 754) Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas (53 714) (12 412) 6 451 1 585 70 638 (177 581) 23 375 Retenções na fonte Em 2013 e 2012 a rubrica “Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados” corresponde ao montante da estimativa de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) acrescido da derrama e do valor da tributação autónoma. Em 2013 e 2012, o imposto sobre o rendimento registado por contrapartida de capitais próprios resulta dos desvios atuariais das responsabilidades com pensões de reforma. O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos durante os exercícios de 2013 e 2012 foi o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Variação em Capital Próprio Saldo inicial Variação em Resultados Saldo final Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda (20 288) (35 597) - (55 885) 32 999 - 12 208 45 207 (1 796) - - (1 796) 10 915 (35 597) 12 208 (12 474) Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente Benefícios dos trabalhadores (Valores em Euros) 2012 Variação em Capital Próprio Saldo inicial Variação em Resultados Saldo final Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda - (20 288) - (20 288) 98 384 - (65 385) 32 999 Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente Benefícios dos trabalhadores (10 252) - 8 456 (1 796) 88 132 (20 288) (56 929) 10 915 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 43 Os custos/proveitos com impostos sobre lucros registados em ganhos e perdas, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue: (Valores em Euros) 2013 2012 Impostos correntes Do exercício 166 746 Tributação Autónoma Outros Impostos diferidos Total de impostos em resultados Lucro antes de impostos Carga fiscal 53 576 8 138 166 754 53 714 - 115 166 754 53 829 (12 208) 56 929 154 546 110 758 683 519 412 532 22.61% 26.85% A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto, verificada nos exercícios de 2013 e 2012 pode ser demonstrada como se segue: (Valores em Euros) 2013 Taxa Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa nominal 2012 Imposto Taxa 683 519 26,50% 181 132 Imposto 412 532 26,50% 109 321 Diferenças definitivas a deduzir: Dividendos de instrumentos de capital (0,25%) (1 680) 0,00% - Provisões (4,07%) (27 825) 0,00% - Mais e menos-valias não fiscais 0,00% 7 0,00% - Correções de exercícios anteriores 0,00% - 0,24% 994 Outras 0,03% 215 0,12% 478 (0,15%) (1 001) (0,04%) (173) 0,00% 8 0,03% 138 0,54% 3 690 0,00% - 22,61% 154 546 26,85% 110 758 Diferenças definitivas a acrescer: Benefícios fiscais: Outros Tributação autónoma Diminuição de ativos por impostos diferidos - alteração de taxa Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 44 As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correções ao lucro tributável de exercícios anteriores. Dada a natureza das eventuais correções que poderão ser efetuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Companhia, não é previsível que qualquer correção relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras anexas. Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios de 2013 e 2012 são reportáveis durante um período de cinco anos após a sua ocorrência (sendo esse prazo de quatro anos para prejuízos fiscais gerados nos exercícios de 2011 e 2010 e de seis anos para exercícios anteriores) e são suscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. No âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, os prejuízos fiscais gerados na esfera individual de cada sociedade antes do início da aplicação do regime apenas podem ser deduzidos aos lucros tributáveis gerados pelas Sociedades em que foram apurados. 12. Acréscimos e Diferimentos Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Gastos diferidos: Seguros Outros 444 445 4 944 - 5 388 445 Em 31 de dezembro de 2013, a rubrica "Outros gastos diferidos" refere-se à quotização paga antecipadamente à Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 45 13. Provisões Técnicas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as provisões técnicas de resseguro aceite apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Provisão para prémios não adquiridos 2012 650 654 110 913 76 240 94 290 Provisão para sinistros: Sinistros declarados negócios aceites até 2003 negócios aceites a partir de 2012 Sinistros não declarados (IBNR) Provisão para riscos em curso 436 026 510 000 3 607 555 3 607 555 4 119 821 4 211 845 13 662 35 063 4 784 137 4 357 821 O movimento das provisões técnicas de resseguro aceite durante os exercícios de 2013 e 2012 reflete a entrada em vigor de um conjunto de tratados de resseguro estabelecidos entre a CPR, a Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. e as sucursais da Fidelidade em Espanha, França e Macau mediante os quais a Companhia passou a aceitar alguns dos riscos assumidos pelas cedentes em diversos ramos. No caso das sucursais da Fidelidade, parte do risco aceite pela Companhia é de seguida retrocedido à Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A, através de resseguro facultativo (Nota 9). Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as provisões para prémios não adquiridos de resseguro aceite apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Prémios diferidos 2012 Custos diferidos Líquido Prémios diferidos Custos diferidos Líquidos Seguros não vida: Acidentes pessoais e Pessoas transportadas Incêndio e Outros Danos 7 120 - 7 120 7 590 - 7 590 573 761 (12 871) 560 890 19 128 - 19 128 Automóvel 25 540 - 25 540 25 947 - 25 947 Responsabilidade Civil Geral 57 700 (596) 57 104 58 248 - 58 248 664 121 (13 467) 650 654 110 913 - 110 913 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 46 O movimento ocorrido nas provisões para prémios não adquiridos de resseguro aceite durante os exercícios de 2013 e 2012 foi o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Responsabilidades originadas no período Saldo inicial Saldo final Provisão para prémios não adquiridos Seguros não vida: Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas Incêndio e Outros Danos 7 590 (470) 7 120 19 128 554 633 573 761 Automóvel 25 947 (407) 25 540 Responsabilidade Civil Geral 58 248 (548) 57 700 110 913 553 208 664 121 Incêndio e Outros Danos - (12 871) (12 871) Responsabilidade Civil Geral - (596) (596) - (13 467) (13 467) 110 913 539 741 650 654 Custos de aquisição diferidos Seguros não vida: (Valores em Euros) 2012 Responsabilidades originadas no período Saldo inicial Saldo final Provisão para prémios não adquiridos Seguros não vida: Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas Incêndio e Outros Danos Automóvel Responsabilidade Civil Geral - 7 590 7 590 661 18 467 19 128 - 25 947 25 947 - 58 248 58 248 661 110 252 110 913 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 47 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as provisões para sinistros de resseguro aceite apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Declarados 2012 Não declarados Total Não declarados Declarados Total Seguros não vida: Acidentes de trabalho 11 893 115 000 126 893 11 893 115 000 126 893 500 373 3 492 555 3 992 928 592 397 3 492 555 4 084 952 Incêndio e Outros Danos 10 075 350 000 360 075 65 350 000 350 065 Automóvel 59 177 3 112 555 3 171 732 71 329 3 112 555 3 183 884 - - - 6 019 - 6 019 Outros seguros: Marítimo, Aéreo e Transportes Responsabilidade Civil Geral 431 121 30 000 461 121 514 984 30 000 544 984 512 266 3 607 555 4 119 821 604 290 3 607 555 4 211 845 O movimento ocorrido nas provisões para sinistros de resseguro aceite durante os exercícios de 2013 e 2012 foi o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Saldo inicial Responsabilidades originadas no período Saldo final Montantes pagos Seguros não vida: Acidentes de trabalho Incêndio e Outros Danos Automóvel Marítimo, Aéreo e Transportes Responsabilidade Civil Geral 126 893 - - 126 893 350 065 10 067 (57) 360 075 3 183 884 (2 740) (9 412) 3 171 732 6 019 (2 446) (3 573) - 544 984 (83 863) - 461 121 4 211 845 (78 982) (13 042) 4 119 821 (Valores em Euros) 2012 Saldo inicial Responsabilidades originadas no período Saldo final Montantes pagos Seguros não vida: Acidentes de trabalho Incêndio e Outros Danos Automóvel Marítimo, Aéreo e Transportes Responsabilidade Civil Geral 128 386 (1 493) - 126 893 367 841 (48 887) 31 111 350 065 3 220 143 3 102 (39 361) 3 183 884 5 102 3 331 (2 414) 6 019 35 113 509 903 (32) 544 984 3 756 585 465 956 (10 696) 4 211 845 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 48 Os movimentos ocorridos na provisão para riscos em curso de resseguro aceite durante os exercícios de 2013 e 2012 foram os seguintes: (Valores em Euros) 2013 Dotações no período Saldo inicial Saldo final Seguros não vida: Incêndio e Outros Danos 12 992 670 Responsabilidade Civil Geral 22 071 (22 071) 13 662 - 35 063 (21 401) 13 662 (Valores em Euros) 2012 Dotações no período Saldo inicial Saldo final Seguros não vida: Incêndio e Outros Danos - 12 992 12 992 Responsabilidade Civil Geral - 22 071 22 071 - 35 063 35 063 14. Outros Credores por Operações de Seguros e Outras Operações Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Contas a pagar por outras operações de resseguro: Contas correntes de ressegurados 54 289 69 433 54 289 69 433 Contas a pagar por outras operações: Empresas do grupo Multicare - Seguros de Saúde, S.A. - 961 Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. - 1 111 Fornecedores c/c Contas de regularização interna 5 009 182 - 58 599 5 009 60 853 59 298 130 286 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 49 15. Acréscimos e Diferimentos Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Acréscimos de gastos: Férias e subsídio de férias a pagar 7 872 7 642 Bónus a pagar ao pessoal 2 289 1 830 35 219 38 153 Auditoria Comissões a pagar 2 005 - 582 584 47 967 48 209 Outros 16. Outras Provisões Os movimentos nestas rubricas durante os exercícios de 2013 e 2012 foram os seguintes: (Valores em Euros) 2013 Saldo inicial Saldo final Anulações (Nota 21) Reforços (Nota 21) Provisões para impostos 105 000 - (105 000) - Outras provisões 124 525 60 000 - 184 525 229 525 60 000 (105 000) 184 525 (Valores em Euros) 2012 Saldo inicial Anulações (Notas 21 e 22) Reforços Saldo final Provisões para impostos 105 000 - - 105 000 Outras provisões 371 261 2 714 (249 450) 124 525 476 261 2 714 (249 450) 229 525 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 50 No exercício de 2012, a Companhia suportou encargos no montante de 249.450 Euros com indemnizações pagas a dois colaboradores para liquidação de todas as responsabilidades pela cessação dos respetivos contratos de trabalho. Estes encargos foram registados na rubrica “Gastos com pessoal – Benefícios de cessação de emprego” (Nota 22) e a provisão constituída para o efeito, que se encontrava registada na rubrica “Outras provisões”, foi anulada por contrapartida de “Custos de exploração líquidos - Outras provisões” (Nota 21). A rubrica “Outras provisões” destina-se a fazer face a contingências decorrentes da atividade da Companhia. Em 2012, o reforço desta rubrica foi registado por contrapartida da rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”. 17. Capital Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. é detido a 100% pela Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. estando representado por 1.500.000 ações com o valor nominal de 5 Euros cada e está integralmente realizado. Em 31 de Dezembro de 2011, o capital da Companhia era detido em 88% pela Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. e em 12% pela Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A.. Durante os anos de 2013 e de 2012 não ocorreu qualquer aumento de capital. Os resultados dos exercícios de 2012 e de 2011 foram aplicados conforme indicado: (Valores em Euros) 2012 2011 Aplicação de resultados do exercício: 31 000 30 000 Reservas Livres Reserva Legal 120 774 84 833 Dividendos 150 000 150 000 301 774 264 833 Nos exercícios de 2013 e 2012 a Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. distribuiu dividendos relativos aos exercícios de 2012 e 2011 no montante de 150.000 Euros em cada ano. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 51 18. Reservas, Resultados Transitados e Resultado do Exercício Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Reservas de reavaliação: Por ajustamentos no justo valor: - De ativos financeiros disponíveis para venda Valias brutas (Nota 4) 227 606 76 560 (55 885) (20 288) Reserva por impostos diferidos: - De ativos financeiros disponíveis para venda - De desvios atuariais (7 757) 4 655 (63 642) (15 633) 2 144 565 2 113 565 41 588 (5 249) Outras reservas: - Reserva legal - Desvios atuariais - Outras reservas Resultado do exercício 205 607 84 833 2 391 760 2 193 149 528 973 301 774 3 084 697 2 555 850 De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. A reserva legal não pode ser distribuída, podendo ser utilizada para aumentar o capital ou para a cobertura de prejuízos acumulados. As “Reservas de reavaliação” refletem as mais e menos-valias potenciais em ativos financeiros disponíveis para venda. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 52 19. Prémios Adquiridos Líquidos de Resseguro Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Seguro direto e Resseguro aceite 2012 Resseguro cedido Líquido Seguro direto e Resseguro aceite Resseguro cedido Líquido Ramo não vida: Prémios brutos emitidos: Acidentes de trabalho Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas Incêndio e Outros Danos Automóvel Responsabilidade Civil Geral 21 093 - 21 093 19 325 - 19 325 21 082 19 778 - 19 778 21 082 - 1 593 780 (1 562 949) 30 831 51 846 (47 120) 4 726 70 944 - 70 944 72 076 - 72 076 160 277 (116 369) 43 908 161 799 (120 160) 41 639 1 865 872 (1 679 318) 186 554 326 128 (167 280) 158 848 470 - 470 (7 590) - (7 590) (554 633) 545 699 (8 934) (18 467) 16 962 (1 505) 407 - 407 (25 947) - (25 947) Variação da provisão para prémios não adquiridos: Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas Incêndio e Outros Danos Automóvel Responsabilidade Civil Geral 548 (1 365) (817) (58 248) 43 259 (14 989) (553 208) 544 334 (8 874) (110 252) 60 221 (50 031) Prémios adquiridos: Acidentes de trabalho 21 093 - 21 093 19 325 - 19 325 Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 20 248 - 20 248 13 492 - 13 492 1 039 147 (1 017 250) 21 897 33 379 (30 158) 3 221 71 351 - 71 351 46 129 - 46 129 160 825 (117 734) 43 091 103 551 (76 901) 26 650 1 312 664 (1 134 984) 177 680 215 876 (107 059) 108 817 Incêndio e Outros Danos Automóvel Responsabilidade Civil Geral Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 53 20. Custos com Sinistros, Líquidos de Resseguro Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Sinistros Pagos 2012 Variação da provisão para sinistros Variação da provisão para sinistros Sinistros Pagos Total Total Ramo não vida: Resseguro aceite: Acidentes de trabalho Incêndio e Outros Danos - - - - (1 493) (1 493) (48 887) 57 10 010 10 067 (31 111) (17 776) Automóvel 9 412 (12 152) (2 740) 39 361 (36 259) 3 102 Marítimo, Aéreo e Transportes 3 573 (6 019) (2 446) 2 414 917 3 331 Responsabilidade Civil Geral - (83 863) (83 863) 32 509 871 509 903 13 042 (92 024) (78 982) 10 696 455 260 465 956 Incêndio e Outros Danos - (10 027) (10 027) - - - Responsabilidade Civil Geral - 84 000 84 000 - (510 000) (510 000) - 73 973 73 973 - (510 000) (510 000) 13 042 (18 051) (5 009) 10 696 (54 740) (44 044) Resseguro cedido: Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 54 21. Custos de Exploração Líquidos, por Natureza e Função Nos exercícios de 2013 e 2012, os custos de exploração incorridos pela Companhia apresentam a seguinte composição por natureza: (Valores em Euros) 2013 Gastos com pessoal (Nota 22) 2012 53 762 330 716 211 Fornecimentos e serviços externos: Eletricidade - Água - 26 Material de escritório - 33 Conservação e reparação Rendas e alugueres de equipamento informático Despesas de representação Comunicação Deslocações e Estadas Seguros Gastos com trabalho independente Contencioso e Notariado 618 - 13 62 77 114 952 2 376 - 2 532 - 215 1 413 1 574 40 125 Trabalhos especializados 35 974 38 155 Quotizações 10 021 10 598 Outros Impostos e taxas Depreciações e amortizações do exercício (Nota 7) Outras provisões (Nota 16) Encargos com comissões 1 027 1 480 50 135 57 501 6 1 206 - 355 (45 000) (249 450) 9 594 3 025 68 497 143 353 Em 2013, as despesas de conservação e reparação de edifícios no montante de 618 Euros, dizem respeito a regularização de faturação pendente respeitante aos imóveis que foram propriedade da Companhia antes da alienação à Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A.. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 55 Nos exercícios de 2013 e 2012, as rubricas da demonstração de ganhos e perdas onde estes custos se encontram registados apresentam o seguinte detalhe: (Valores em Euros) 2013 Conta técnica não vida Conta não técnica Total Custos de aquisição: - Comissões 38 607 - 38 607 38 607 - 38 607 161 823 - 161 823 161 823 - 161 823 Gastos administrativos: - Custos imputados Gastos financeiros (Nota 25): - Custos imputados (95 390) 2 064 (93 326) (95 390) 2 064 (93 326) Custos com sinistros - Montantes pagos: - Custos técnicos Total dos custos de exploração imputados 13 042 - 13 042 13 042 - 13 042 66 433 2 064 68 497 (Valores em Euros) 2012 Conta técnica não vida Conta não técnica Total Custos de aquisição: - Comissões 7 645 - 7 645 7 645 - 7 645 140 775 - 140 775 140 775 - 140 775 Gastos administrativos: - Custos imputados Gastos financeiros (Nota 25): - Custos imputados 360 2 218 2 578 360 2 218 2 578 10 696 - 10 696 Custos com sinistros - Montantes pagos: - Custos técnicos Total dos custos de exploração imputados 10 696 - 10 696 141 135 2 218 143 353 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 56 22. Gastos com Pessoal Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Remunerações de: Órgãos sociais 18 254 20 134 Pessoal 29 523 48 946 11 008 14 926 ( 8 981 ) ( 6 668 ) Encargos sobre remunerações Benefício pós-emprego: Benefício definido (Nota 23) Contribuição definida 3 047 - - 249 450 Benefícios de cessação de emprego Seguros obrigatórios 243 1 795 Gastos de ação social 668 2 133 53 762 330 716 No exercício de 2012, os encargos com “Benefícios de cessação de emprego” dizem respeito às indemnizações pagas a dois colaboradores para liquidação de todas as responsabilidades da Companhia pela cessação dos respetivos contratos de trabalho (Nota 16). Em 2013 e 2012, o número de trabalhadores ao serviço da Companhia, por categorias, é o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Chefias 2012 1 1 1 1 Durante os exercícios de 2013 e 2012 foram atribuídas as seguintes remunerações aos membros dos órgãos sociais: (Valores em Euros) 2013 2012 Conselho Fiscal: Remunerações Encargos sociais 18 254 20 134 3 979 4 288 22 233 24 422 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 23. Pensões de Reforma e Outros Benefícios de Longo Prazo Responsabilidades com pensões No âmbito do novo contrato coletivo de trabalho para a atividade seguradora, assinado em 23 de dezembro de 2011, todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, são abrangidos por um plano individual de reforma (“PIR”), um plano de contribuição definida que substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato coletivo de trabalho. Esta alteração não foi aplicável às responsabilidades com pensões em pagamento relativas aos trabalhadores que em 31 de dezembro de 2011 se encontravam reformados ou pré-reformados. Em conformidade com as regras previstas no novo CCT, o valor capitalizado das entregas para o PIR é resgatável pelo trabalhador, nos termos legais, na data de passagem à reforma por invalidez ou por velhice concedida pela Segurança Social, existindo uma garantia de capital sobre os montantes da transferência inicial e das contribuições efetuadas pela Companhia e pelos próprios beneficiários. Os valores integralmente financiados das responsabilidades pelos serviços passados, calculados a 31 de dezembro de 2011, relativos às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo, admitidos até 22 de junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do anterior CCT, foram convertidos em contas individuais desses trabalhadores, tendo sido integrados como contribuições iniciais nos respetivos planos individuais de reforma. As contribuições da Companhia para o plano individual de reforma são efetuadas de acordo com o previsto no Anexo V do CCT, correspondendo ao valor que resulta da aplicação ao ordenado anual base do empregado das percentagens indicadas na tabela seguinte: Ano civil Contribuição PIR 2012 1,00% 2013 2,25% 2014 2,50% 2015 2,75% 2016 3,00% 2017 e seguintes 3,25% 57 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 58 Adicionalmente, de acordo com o disposto na cláusula 49.ª, n.º 1, do CCT, a primeira contribuição anual da Companhia para o PIR verificar-se-á: i) No ano de 2015, para os trabalhadores no ativo, admitidos na atividade seguradora antes de 22 de junho de 1995; ii) No ano de 2012, para os trabalhadores no ativo, admitidos na atividade seguradora no período compreendido entre 22 de junho de 1995 e 31 de dezembro de 2009; iii) No ano seguinte aquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na Companhia, para os trabalhadores admitidos depois de 1 de janeiro de 2010. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica "Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo" apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Plano de benefício definido 232 204 Plano de contribuição definida 2012 176 384 (2 867) - 229 337 176 384 Em 31 de dezembro de 2013 o saldo da rubrica "Plano de contribuição definida" diz respeito a uma contribuição extraordinária liquidada pela Companhia em janeiro de 2014, com a finalidade de atribuir aos participantes o rendimento imputável ao período compreendido entre a data de entrada em vigor do novo CCT e a data de constituição efetiva do Plano Individual de Reforma, que ocorreu em dezembro de 2013 na sequência da sua aprovação pelo ISP. A primeira contribuição regular da Companhia para o PIR verificar-se-á no ano de 2015, dado o único trabalhador no ativo ter sido admitido na atividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995. Determinação das responsabilidades com planos de benefício definido As responsabilidades com pensões de reforma em pagamento, com referência a 31 de dezembro de 2013 e 2012, foram determinadas pelo departamento de atuariado vida do Grupo Caixa Seguros e Saúde. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 59 As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das responsabilidades foram as seguintes: 2013 2012 Projected Projected Unit Credit Unit Credit . Homens TV 73/77(-2) TV 73/77(-2) . Mulheres TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-2) Método atuarial Tábua de mortalidade Tábua de invalidez n/a n/a Taxa de desconto 3,50% 3,50% Taxa de crescimento dos salários n/a n/a Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,75% Taxa de crescimento das pré-reformas n/a n/a Tabela de saídas n/a n/a A comparação entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados na determinação dos custos com pensões para os exercícios de 2013 e 2012 e os valores efetivamente verificados é apresentada no quadro seguinte: 2013 Pressupostos Taxa de rendimento Taxa de crescimento dos salários Taxa de crescimento das pensões n/a 2012 Real Pressupostos 5,00% Real n/a 10,45% n/a n/a n/a n/a 0,75% 0,00% 0,75% 0,00% Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as responsabilidades da Companhia por serviços passados, de acordo com os estudos atuariais efetuados, assim como os fundos disponíveis para cobertura das mesmas, ascendiam a: (Valores em Euros) 2013 2012 Responsabilidades por serviços passados: Reformados Fundos de pensões autónomos 277 395 350 883 277 395 350 883 509 599 527 267 509 599 527 267 Diferencial 232 204 176 384 Nível de financiamento 183,71% 150,27% Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 60 Nos termos da Norma Regulamentar nº 5/2007-R, de 27 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal, as empresas de seguros devem assegurar no final de cada exercício: a) o financiamento integral do valor atual da responsabilidade com pensões em pagamento, incluindo as prestações de pré-reforma e reforma antecipada até à idade normal de reforma e após esta idade; e b) o financiamento de um nível mínimo de 95% do valor atual da responsabilidade por serviços passados de pessoal no ativo, excluindo pré-reformados ou reformados antecipadamente. O plano de pensões em questão é não contributivo e independente da segurança social, sendo financiado pelo fundo de pensões da Companhia. Dado que o fundo está atualmente sobrefinanciado, não é previsível que sejam necessárias contribuições no próximo ano. A maturidade residual das responsabilidades do fundo de pensões da Companhia ultrapassa os 37 anos, e a sua duração ronda os 6 anos. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as responsabilidades por serviços passados da Companhia encontravam-se integralmente financiadas. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o número de beneficiários era o seguinte: (Valores em Euros) 2013 Reformados 2012 7 8 7 8 O movimento no fundo de pensões durante os exercícios de 2012 e 2013 foi o seguinte: (Valores em Euros) Saldos em 31 de dezembro de 2011 Pensões pagas Rendimentos líquidos dos fundos de pensões Transferência para o Plano Individual de Reforma (PIR) Saldos em 31 de dezembro de 2012 Pensões pagas Rendimentos líquidos dos fundos de pensões Saldos em 31 de dezembro de 2013 544 455 (47 638) 52 061 (21 611) 527 267 (46 093) 28 425 509 599 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 61 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o Fundo de Pensões da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. era gerido pela CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a carteira do fundo de pensões continha os seguintes ativos: (Valores em Euros) 2013 Preço de mercado Caixa e equivalentes de caixa Valor da carteira Outros 121 967 - 121 967 Fundos de investimento Ações Europeias 50 389 - 50 389 Imóveis 29 910 13 899 43 809 De dívida pública 106 328 - 106 328 De outros emissores 174 706 - 174 706 Obrigações Tesouraria Outros 12 944 - 12 944 374 277 13 899 388 176 (544) - (544) 495 700 13 899 509 599 (Valores em Euros) 2012 Preço de mercado Caixa e equivalentes de caixa Valor da carteira Outros 105 492 - 105 492 2 564 - 2 564 4 960 - 4 960 Ações Europeias 35 846 - 35 846 Imóveis 33 222 13 791 47 013 111 436 - 111 436 Instrumentos de capital Instrumentos de dívida De dívida pública Fundos de investimento Obrigações De dívida pública De outros emissores Outros 220 334 - 220 334 400 838 13 791 414 629 (378) - (378) 513 476 13 791 527 267 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 62 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a carteira do fundo de pensões continha os seguintes ativos emitidos ou geridos por entidades do Grupo CGD: (Valores em Euros) 2013 Caixa e equivalentes de caixa 2012 121 967 105 422 Fundos de investimento Imóveis Obrigações Tesouraria 13 899 13 791 174 706 191 648 12 944 - 201 549 205 439 323 516 310 861 A variação no diferencial entre as responsabilidades por serviços passados da Companhia e as respetivas coberturas, bem como o correspondente impacto nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012, podem ser demonstrados da seguinte forma: (Valores em Euros) Responsabilidades Situação em 31 de dezembro de 2011 Custo do serviço corrente Juro líquido de benefício definido Variações com impacto em resultados (Nota 22) Cobertura Diferencial 350 394 544 455 - - 194 061 - 13 392 20 060 6 668 13 392 20 060 6 668 - 32 001 32 001 - - - 40 618 - (40 618) Retorno dos ativos do plano, não incluído no rendimento dos juros Ganhos e perdas atuariais: resultantes de alterações nos pressupostos demográficos resultantes de alterações nos pressupostos financeiros resultantes de diferenças entre os pressupostos e os valores realizados 15 728 - (15 728) 56 346 32 001 (24 345) efetuadas pela Companhia - - - efetuadas pelos participantes - - - (47 638) (47 638) - Variações com impacto em capitais próprios Contribuições para o plano: Pagamentos efetuados pelo plano: pensões pagas transferências para o PIR Situação em 31 de dezembro de 2012 (21 611) (21 611) - 350 883 527 267 176 384 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras (continuação) 63 (Valores em Euros) Responsabilidades Custo do serviço corrente Cobertura Diferencial - - - 11 474 20 457 8 983 11 474 20 457 8 983 - 7 968 7 968 - - - - - - (38 869) - 38 869 (38 869) 7 968 46 837 efetuadas pela Companhia - - - efetuadas pelos participantes - - - (46 093) (46 093) - 277 395 509 599 232 204 Juro líquido de benefício definido Variações com impacto em resultados (Nota 22) Retorno dos ativos do plano, não incluído no rendimento dos juros Ganhos e perdas atuariais: resultantes de alterações nos pressupostos demográficos resultantes de alterações nos pressupostos financeiros resultantes de diferenças entre os pressupostos e os valores realizados Variações com impacto em capitais próprios Contribuições para o plano: Pagamentos efetuados pelo plano: pensões pagas Situação em 31 de dezembro de 2013 Análise de sensibilidade Em 31 de dezembro de 2013, a sensibilidade das responsabilidades de benefício definido assumidas pela Companhia, face a variações dos pressupostos significativos, corresponde a: Cenários 2013 I II III IV V VI Pressupostos Financeiros Taxa de Desconto 3,50% 3,00% 2,50% 4,00% 4,50% 3,50% 3,50% Taxa de Crescimento de Pensões 0,75% 0,75% 0,75% 0,75% 0,75% 0,75% 0,25% Pressupostos Demográficos Tábua de Mortalidade > Mulheres TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-2) > Homens TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-2) TV 88/90 (-2) TV 73/77 (-2) 277 395 284 847 292 710 270 318 263 596 286 588 270 766 Avaliação de Responsabilidades Valor atual das Pensões em Pagamento Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 64 A preparação da informação incluída no quadro acima teve por base o método de cálculo utilizado para a avaliação de responsabilidades utilizada para efeitos de contabilização. 24. Rendimentos Nos exercícios de 2013 e 2012, as rubricas de rendimentos de investimentos apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Juros 2012 Dividentos Total Juros Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida: Ativos financeiros disponíveis para venda 402 923 6 340 409 263 181 678 72 019 - 72 019 122 529 474 942 6 340 481 282 304 207 23 101 - 23 101 - 4 780 - 4 780 127 032 27 881 - 27 881 127 032 502 823 6 340 509 163 431 239 Empréstimos concedidos e contas a receber Investimentos não afetos: Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber 25. Gastos Financeiros Nos exercícios de 2013 e 2012, as rubricas de gastos financeiros apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Conta técnica não vida Conta não técnica 2012 Total Conta técnica não vida Conta não técnica Total Gastos de investimentos: Custos imputados (Nota 21) (95 390) 2 064 (93 326) 360 2 218 2 578 (95 390) 2 064 (93 326) 360 2 218 2 578 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 65 26. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros não Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas Nos exercícios de 2013 e 2012, estas rubricas apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Ganhos Ganhos Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida: Ativos financeiros disponíveis para venda 5 320 16 061 5 320 16 061 Investimentos não afetos: Ativos financeiros disponíveis para venda 22 547 - 22 547 - 27 867 16 061 27. Outros Rendimentos/Gastos Nos exercícios de 2013 e 2012, estas rubricas apresentam a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Rendimentos e ganhos não correntes: Imóveis Rendimentos e ganhos financeiros Outros rendimentos não técnicos - 211 1 085 1 637 - 87 1 085 1 935 Gastos e perdas não correntes: Outros gastos - (1 844) - (1 844) Gastos e perdas financeiras: Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros gastos e perdas financeiras (21) (208) (1 003) (1 219) (1 024) (1 427) (811) - Perdas em outros ativos: Ativos intangíveis (811) - ( 1 835 ) ( 3 271 ) ( 750 ) ( 1 336 ) Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 66 Em 2012, a rubrica "Rendimentos e ganhos não correntes - imóveis" corresponde ao montante refaturado à Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. relativo a gastos incorridos pela Companhia com imóveis que foram alienados em dezembro de 2010 a esta entidade. 28. Relato por Segmentos A Companhia opera apenas em Portugal, no segmento “Não vida” do resseguro aceite, incluindo os seguintes ramos: Acidentes e Doença, Incêndio e Outros Danos, Automóvel, Marítimo e Transportes, Responsabilidade Civil e Diversos. 2013 (Valores em Euros) Não Vida Não Afetos Total Resultado Prémios Brutos 1 865 872 - 1 865 872 Prémios Adquiridos 1 312 664 - 1 312 664 78 982 - 78 982 (38 607) - (38 607) Sinistralidade Comissões e Remunerações de Aquisição Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 34 868 - 34 868 (1 172 171) - (1 172 171) Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 486 602 50 428 537 030 Custos por Natureza (66 433) (2 064) (68 497) (144 329) (10 217) (154 546) 491 576 37 397 528 973 Investimentos 7 559 089 6 911 950 14 471 039 Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 1 040 582 - 1 040 582 31 985 - 31 985 33 230 029 230 062 42 221 2 988 45 209 431 4 957 5 388 133 453 - 133 453 8 807 794 7 149 924 15 957 718 Resultado de Resseguro Cedido e Retrocedido Imposto sobre Rendimento Ativos Ressegurados e Resseguradores Outros Devedores e Credores Impostos Diferidos Acréscimos e Diferimentos Disponibilidades Passivos Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 650 654 - 650 654 4 119 821 - 4 119 821 Outras Provisões Técnicas 13 662 - 13 662 Ressegurados e Resseguradores 54 289 - 54 289 - 5 009 5 009 Impostos Correntes 221 454 17 957 239 411 Impostos Diferidos 53 869 3 813 57 682 - 184 525 184 525 Provisão para Sinistros Outros Devedores e Credores Outras provisões Acréscimos e diferimentos 47 550 418 47 968 5 161 299 211 722 5 373 021 Total Segmentos 10 055 724 Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 10 055 724 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 67 (Valores em Euros) Não Vida Acidentes Trabalho Patrimoniais Automóvel Transportadas Não Civil Não Diversos Total Resultado Prémios Brutos 21 093 1 593 780 71 921 - 160 277 18 801 1 865 872 Prémios Adquiridos 21 093 1 039 147 72 296 - 160 825 19 303 1 312 664 - (10 067) 2 740 2 446 83 863 - 78 982 - (36 955) - - (1 652) - (38 607) - 12 201 - - 22 667 - 34 868 - (972 686) - - (199 485) - (1 172 171) 486 602 Sinistralidade Comissões e Remunerações de Aquisição Prov Técn Part Result e Out Cust e Prov Técnicos Resultado de Resseguro Cedido e Retrocedido Rendimentos Gastos e Valias Realizadas 4 558 40 421 369 789 507 70 741 586 Custos por Natureza 686 (119 127) 57 112 - (3 609) (1 495) (66 433) (5 564) - (106 079) (618) (28 173) (3 895) (144 329) 20 773 (47 066) 395 858 2 335 105 177 14 499 491 576 223 304 1 464 586 5 048 519 - 812 075 10 605 7 559 089 Imposto sobre Rendimento Ativos Investimentos Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Ressegurados e Resseguradores Outros Devedores e Credores Impostos Diferidos Acréscimos e Diferimentos Disponibilidades - 572 688 - - 467 894 - 1 040 582 660 13 484 14 546 (16) 3 197 114 31 985 - 7 23 - 3 - 33 1 628 - 31 031 181 8 242 1 139 42 221 5 370 17 - 37 2 431 3 538 26 072 89 199 - 14 456 188 133 453 229 135 2 077 207 5 183 335 165 1 305 904 12 048 8 807 794 Passivos Provisões p/ Prémios Não Adquiridos Provisão para Sinistros Outras Provisões Técnicas Ressegurados e Resseguradores - 560 890 25 892 - 57 105 6 767 650 654 126 893 360 075 3 171 732 - 461 121 - 4 119 821 - 13 662 - - - - 13 662 1 218 20 498 26 823 (29) 5 569 210 54 289 221 454 Impostos Correntes 6 450 - 164 353 961 43 652 6 038 Impostos Diferidos 2 077 - 39 593 231 10 515 1 453 53 869 572 39 108 3 279 - 4 132 459 47 550 137 210 994 233 3 431 672 1 163 582 094 14 927 5 161 299 Acréscimos e diferimentos Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 68 2012 (Valores em Euros) Não Afetos Não Vida Total Resultado Prémios Brutos 326 128 - 326 128 Prémios Adquiridos 215 876 - 215 876 (465 956) - (465 956) (7 645) - (7 645) Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos (35 063) - (35 063) Resultado de Resseguro Cedido e Retrocedido 405 168 - 405 168 Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 320 269 124 318 444 587 - 254 254 (141 135) (2 218) (143 353) Sinistralidade Comissões e Remunerações de Aquisição Valias Não Realizadas e Imparidade Custos por Natureza Outros Custos e Proveitos - (1 336) (1 336) (81 374) (29 384) (110 758) 210 140 91 634 301 774 13 155 154 - 13 155 154 570 221 - 570 221 Impostos Correntes 17 174 6 201 23 375 Impostos Diferidos 23 717 9 282 32 999 Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 810 - 810 Acréscimos e Diferimentos 445 - 445 884 320 - 884 320 14 651 841 193 551 14 845 392 Imposto sobre Rendimento Ativos Investimentos Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Disponibilidades Passivos Provisões p/ Prémios Não Adquiridos Provisão para Sinistros 110 913 - 110 913 4 211 845 - 4 211 845 Outras Provisões Técnicas 35 063 - 35 063 Ressegurados e Resseguradores 69 433 - 69 433 60 853 Outros Devedores e Credores - 60 853 Impostos Correntes - 1 617 1 617 Impostos Diferidos 16 225 5 859 22 084 229 525 Outras provisões Acréscimos e diferimentos - 229 525 48 209 - 48 209 4 491 688 297 854 4 789 542 Total Segmentos 9 754 076 Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 9 754 076 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 69 (Valores em Euros) Não Vida Acidentes Trabalho Patrimoniais Automóvel Transportadas Não Civil Não Diversos Total Resultado Prémios Brutos 19 325 51 846 72 963 - 161 799 20 195 326 128 Prémios Adquiridos 19 325 33 379 46 696 - 103 552 12 924 215 876 1 493 48 887 (3 102) (3 331) (509 903) - (465 956) - (6 008) - - (1 637) - (7 645) - (12 992) - - (22 071) - (35 063) - (30 157) - - 435 325 - 405 168 Sinistralidade Comissões e Remunerações de Aquisição Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos Resultado de Resseguro Cedido e Retrocedido Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 3 996 30 089 272 086 424 13 390 284 320 269 Custos por Natureza (8 354) (22 410) (31 760) - (69 893) (8 718) (141 135) Imposto sobre Rendimento (3 877) (9 603) (66 842) - - (1 052) (81 374) 12 583 31 185 217 078 (2 907) (51 237) 3 438 210 140 200 463 1 166 565 9 838 913 18 373 1 908 648 22 192 13 155 154 570 221 Ativos Investimentos Provisões Técnicas - 16 963 - - 553 258 - Impostos Correntes de Resseguro Cedido 818 2 027 14 107 - - 222 17 174 Impostos Diferidos 1 130 2 799 19 481 - - 307 23 717 810 Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) Acréscimos e Diferimentos Disponibilidades 49 130 180 - 403 48 26 71 100 - 221 27 445 25 750 77 556 651 426 1 221 126 891 1 476 884 320 228 236 1 266 111 10 524 207 19 594 2 589 421 24 272 14 651 841 Passivos Provisões p/ Prémios Não Adquiridos Provisão para Sinistros Outras Provisões Técnicas Ressegurados e Resseguradores Impostos Diferidos Acréscimos e diferimentos - 19 128 26 267 - 58 248 7 270 110 913 126 893 350 065 3 183 884 6 019 544 984 - 4 211 845 - 12 992 - - 22 071 - 35 063 2 175 6 833 48 273 54 11 689 409 69 433 773 1 915 13 328 - - 209 16 225 2 854 7 659 10 904 - 23 814 2 978 48 209 132 695 398 592 3 282 656 6 073 660 806 10 866 4 491 688 As rubricas “Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras”, “Ressegurados e Resseguradores”, “Outros Devedores e Credores” e “Impostos correntes” têm um desdobramento diferente entre o Ativo e o Passivo, quando comparado com as Demonstrações Financeiras, decorrentes da distribuição por segmentos originar desdobramento de saldos diferentes. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 70 29. Entidades Relacionadas São consideradas entidades relacionadas da Companhia as empresas filiais e associadas do Grupo Caixa Geral de Depósitos e os respetivos órgãos de gestão. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 as demonstrações financeiras da Companhia incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas, excluindo os órgãos de gestão: 2013 (Valores em Euros) FIDELIDADE EAPS CGD PENSÕES CGD CAIXAGEST TOTAL ATIVO Ativos disponíveis para venda - - 2 213 405 - - 2 213 405 436 027 - - - - 436 027 29 440 - - - - 29 440 2 545 - - - - 2 545 520 - - - - 520 Outros depósitos - - 1 500 875 - - 1 500 875 Depósito à ordem em moeda nacional - - 114 284 - - 114 284 436 485 Provisão para sinistros Ressegurados c/c - Empresas do Grupo Resseguradores c/c - Empresas do Grupo Acionistas - Empresas do grupo PASSIVO 436 485 - - - - Fornecedores c/c Provisão para sinistros - 62 - 3 - 65 Acréscimos e diferimentos - - - - 850 850 CUSTOS Prémios resseguro cedido ( 1 679 318 ) - - - - ( 1 679 318 ) Variação provisão sinistros resseguro cedido ( 73 973 ) - - - - ( 73 973 ) Remuneração Mediação ( 38 607 ) - - - - ( 38 607 ) Comissões - - ( 3 736 ) ( 566 ) ( 4 067 ) ( 8 369 ) Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - - ( 274 ) - - ( 274 ) PROVEITOS Prémios de resseguro aceite 1 865 872 - - - - 1 865 872 Comissões de resseguro cedido 36 786 - - - - 36 786 Variação provisão sinistros resseguro aceite 73 515 - - - - 73 515 - - 108 884 - - 108 884 - - 55 904 - - 55 904 Rendimentos de investimentos - Títulos Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 71 2012 (Valores em Euros) FIDELIDADE MULTICARE CGD PENSÕES CGD CAIXAGEST TOTAL ATIVO Ativos disponíveis para venda - - 2 197 225 - - Outros Devedores - - 489 - - 2 197 225 489 Outros depósitos - - 2 687 528 - - 2 687 528 Depósito à ordem em moeda nacional - - 861 527 - - 861 527 1 111 961 - - - 2 072 PASSIVO Acionistas - Empresas do grupo CUSTOS Prémios resseguro cedido Remuneração Mediação Gastos com Pessoal Fornecimentos e Serviços Externos ( 167 280 ) - - - - ( 167 280 ) ( 7 645 ) - - - - ( 7 645 ) 9 340 - - - - 9 340 - - - ( 215 ) - ( 215 ) Comissões - - ( 600 ) ( 139 ) ( 1 626 ) ( 2 365 ) Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - - ( 411 ) - - ( 411 ) 326 128 - - - - 326 128 2 227 - - - - 2 227 - - 9 623 - - 9 623 - - 242 036 - - 242 036 202 - - - - 202 PROVEITOS Prémios de resseguro aceite Comissões de resseguro cedido Rendimentos de investimentos - Títulos Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo Rendimentos não técnicos As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado nas respetivas datas. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 72 Remuneração dos Órgãos Sociais A remuneração dos administradores executivos contempla a remuneração fixa anual e reflete as reduções salariais previstas na Lei 12-A/2010, de 30 de junho e na Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro. As remunerações e benefícios pagos aos membros dos Órgãos Sociais durante os anos de 2013 e 2012 têm a seguinte composição: (Valores em Euros) Remuneração Outros Benefícios Remuneração fixa Remuneração variável Subsídio de refeição 2012 2013 2012 Encargos com Benefícios Sociais Seguros de saúde Seguros de vida 2013 2012 2013 2013 2012 2013 2012 - - - - - - - - - - Sandra Paula Rodrigues Gouveia - - - - - - - - - - Ana Filomena de Viana Neves Agapito Salvado (1) - - - - - - - - - - 10 835 10 835 - - - - - - - - 9 299 9 299 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Conselho de Administração Presidente Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Vogais Conselho Fiscal Presidente Vasco Jorge Valdez Ferreira Matias Vogais Luís Augusto Máximo dos Santos João Filipe Gonçalves Pinto (1) - iniciou mandato em 01/10/2012. Os honorários faturados e a faturar pela Deloitte & Associados, SROC S.A., Revisor Oficial de Contas da Companhia, relativos ao exercício de 2013, ascendem a 28.633 Euros e referem-se exclusivamente aos serviços de revisão legal de contas. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 73 30. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros BALANÇO Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte valor de balanço: (Valores em Euros) 2013 Valorizados ao justo valor Não valorizados ao justo valor Valor de balanço Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 133 453 133 453 10 913 050 - 10 913 050 Empréstimos e contas a receber - 3 557 989 3 557 989 Outros devedores - 31 985 31 985 10 913 050 3 723 427 14 636 477 - 54 289 54 289 - 54 289 54 289 Ativos disponíveis para venda Passivo Outros credores (Valores em Euros) 2012 Valorizados ao justo valor Não valorizados ao justo valor Valor de balanço Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber - 884 320 884 320 10 427 238 - 10 427 238 - 2 727 916 2 727 916 10 427 238 3 612 236 14 039 474 Passivo Outros credores - 69 433 69 433 - 69 433 69 433 Os montantes considerados nas rubricas de “Outros devedores” e “Outros credores” correspondem essencialmente aos saldos a receber e a pagar a ressegurados. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 74 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os ganhos e perdas líquidas em instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe: (Valores em Euros) resultados 2013 2012 Por contrapartida de capitais próprios Por contrapartida de capitais próprios total resultados total Rendimentos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas: Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber 432 364 - 432 364 181 678 - 181 678 76 799 - 76 799 249 561 - 249 561 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas: Ativos financeiros disponíveis para venda 27 867 151 046 178 913 16 061 76 560 92 621 537 030 151 046 688 076 447 300 76 560 523 860 Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os rendimentos e gastos com juros apurados de acordo com o método da taxa efetiva, referentes a ativos e passivos financeiros não registados ao justo valor através de ganhos e perdas, apresentam o seguinte detalhe: (Valores em Euros) 2013 2012 Ativo Ativos disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber 426 024 181 678 76 799 249 561 502 823 431 239 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 75 OUTRAS DIVULGAÇÕES Justo valor de instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a forma de apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros refletidos nas demonstrações financeiras da Companhia, pode ser resumida como se segue: (Valores em Euros) 2013 Metodologia de apuramento do justo valor Não valorizados ao justo valor Nível 2 Nível 1 Total Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda - - 133 453 133 453 239 361 10 673 689 - 10 913 050 Empréstimos e contas a receber - - 3 557 989 3 557 989 Outros devedores - - 31 985 31 985 239 361 10 673 689 3 723 427 14 636 477 - - 54 289 54 289 Passivo Outros credores - - 54 289 54 289 239 361 10 673 689 3 669 138 14 582 188 (Valores em Euros) 2012 Metodologia de apuramento do justo valor Não valorizados ao justo valor Nível 2 Nível 1 Total Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber - - 884 320 884 320 68 430 10 358 808 - 10 427 238 - - 2 727 916 2 727 916 68 430 10 358 808 3 612 236 14 039 474 - - 69 433 69 433 - - 69 433 69 433 68 430 10 358 808 3 542 803 13 970 041 Passivo Outros credores Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras Os quadros acima apresentam a classificação de acordo com a hierarquia de justo valor, conforme previsto pela Norma IFRS 13 – Justo valor, dos instrumentos financeiros detidos pela Companhia em 31 de dezembro de 2013 e 2012 que são valorizados ao justo valor, de acordo com os seguintes pressupostos: - Nível 1 - Instrumentos financeiros valorizados com base em cotações de mercados ativos a que a Companhia tem acesso. Incluem-se nesta categoria os títulos valorizados com base em preços executáveis (com liquidez imediata) publicados por fontes externas. - Nível 2 - Instrumentos financeiros cuja valorização tem por base dados observáveis, direta ou indiretamente, em mercados ativos. Incluem-se nesta categoria os títulos valorizados tendo por base bids fornecidos por contrapartes externas e técnicas de valorização interna que utilizam exclusivamente dados observáveis de mercado. - Nível 3 - Todos os instrumentos financeiros valorizados ao justo valor que não se enquadram nos níveis 1 e 2. Em 2013 e 2012 não ocorreram reclassificações de ativos financeiros entre os níveis da hierarquia de justo valor. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o justo valor dos instrumentos financeiros valorizados ao custo amortizado ou ao custo histórico é razoavelmente aproximado ao seu valor de balanço. POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS INERENTES À ATIVIDADE DA COMPANHIA PORTUGUESA DE RESSEGUROS Os objetivos, regras e procedimentos de gestão do risco de mercado estão previstos na Política de Investimentos da Companhia, que é atualizada anualmente e revista de três em três anos. Entre outros elementos, estão definidas, as sociedades gestoras, o tipo de gestão associado a cada uma das carteiras de investimento, os intervenientes no processo de compra e venda, a forma de transmissão da informação entre os diferentes intervenientes, os limites de exposição ao risco, medidas de cálculo da rendibilidade da carteira e autonomias de execução. 1. Modelo de Gestão Está definido um modelo de gestão, com base no qual o gestor concretiza a política de investimentos: Benchmarking – O Benchmarking será definido anualmente pelo Conselho de Administração. O Objetivo da Companhia para 2014 é ter um rendimento contabilístico de 2,8%, com um orçamento de risco de 0,8% anual. 76 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 2. Limites de Exposição Para as várias classes de ativos, encontram-se definidos os seguintes limites máximos de exposição: (Valores em Euros) Classe de Ativos Rendimento Fixo – Taxas longas* Limite máximo (% do valor global da Carteira) 70,0 % Soberana 70,0 % Corporate 50,0 % Rendimento Fixo – Taxas curtas** 100,0 % Rendimento Variável 30,0 % Imobiliário 15,0 % (*) Entende-se por taxas longas todas as emissões de taxa fixa com maturidade superior a um ano. (**) Entende-se por taxas curtas todas as emissões de taxa fixa com maturidade residual inferior a um ano e as emissões de taxa variável. Para efeitos da classificação dos limites de exposição, por analogia de risco, considera-se que: Na classe de Rendimento Fixo (taxas longas e taxas curtas) são elegíveis para investimento: • Obrigações denominadas em euros, tendo em consideração os limites definidos na alínea d) do ponto 3, que ponderam maturidade com a qualidade de crédito; • Ações remíveis com características de obrigações; • Fundos Mobiliários de Obrigações; • Instrumentos de gestão de tesouraria vocacionados para o curto prazo incluindo depósitos bancários, • Títulos do Grupo O investimento em instrumentos de Rendimento Fixo para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe inferior a 2.500.000 Euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds), Fundos de Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária. Na classe de ativos de Rendimento Variável são elegíveis para investimento: • Ações que fazem parte do Índice Dow Jones Euro Stoxx 600 • Obrigações com risco de ações • Fundos Mobiliários de Ações • Ações escolhidas especificamente pelo Conselho de Administração, não podendo exceder 20% das aplicações em rendimento variável. 77 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras O investimento em ações para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe inferior a 250.000 euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento que replicam o comportamento dos índices), Fundos de Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária. O Imobiliário inclui Terrenos e Edifícios, os Fundos de Investimento Imobiliários, outros ativos que não sendo diretamente imobiliários façam depender o seu desempenho do desempenho deste tipo de ativos imobiliários e os derivados com risco imobiliário. 3. Outros limites Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão das carteiras da Companhia tem ainda em consideração os seguintes limites: a. Limite de exposição a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de valores ou em outros mercados regulamentados de Estados-membros da União Europeia, ou em mercados de países da OCDE legalmente considerados como análogos, também referidos como “não cotados”, é de 15% do valor da carteira, devendo sempre ter a aprovação expressa do Conselho de Administração; b. O conjunto das aplicações expressas em moedas que não o Euro estão limitadas a 10% do valor da carteira; c. Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores: São permitidas, nos termos legalmente previstos, operações de reporte e empréstimos de valores, desde que tal não comprometa os limites de alocação definidos para cada uma das classes de ativos a que respeitem, nem promova a alavancagem da carteira. Estas operações carecem de autorização casuística prévia, podendo haver autorizações genéricas para derivados de mercado. d. Universo de investimento para ativos de Rendimento Fixo: As obrigações elegíveis para aquisição deverão respeitar os seguintes limites: 78 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras • Dívida Soberana: Não existem limites, em termos de notação de rating, para a aquisição de dívida soberana de países da zona Euro. - Rating AA - (S&P) para maturidades superiores a 15 anos; - Rating AA + (S&P) para maturidades superiores a 30 anos; • Dívida Corporate: - Rating mínimo de duas notas abaixo ao da Dívida Pública Portuguesa, com maturidade máxima de 15 anos. A notação de rating a considerar na aquisição deverá ser a determinada pela agência de rating S&P ou, na sua ausência, a equivalente da Moodys ou da Fitch, e não deverá haver investimento abaixo da notação BBB-. Exceções a esta regra poderão ser aprovadas pelo CAD. e. Limites por setor de atividade e por subordinação da emissão: i. dívida subordinada: 10% da carteira ii. crédito por setor de atividade (exceto banca): 20% da carteira iii. crédito do setor serviços financeiros (Banca de Investimento, Intermediação Financeira e similares): 10% da carteira f. O investimento em outras classes de ativos não especificadas está sempre sujeito a aprovação casuística do Conselho de Administração. 4. Carteiras com Benchmarks O investimento em ações, num valor inferior a 250.000 euros, para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe, pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento que replicam o comportamento dos índices) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária. O investimento em instrumentos, num valor inferior a 1.500.000 euros, ligados a taxas curtas para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe, pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária. 79 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 5. Avaliação do Risco Existe um modelo de avaliação do retorno/risco esperado em função da composição por classes de ativos. O retorno esperado das carteiras está sujeito a uma análise de sensibilidade em função das várias volatilidades dos ativos que constituem a carteira. Este tipo de avaliação justifica as decisões de alocação de ativos procurando-se constituir carteiras com risco controlado que optimizem o retorno dentro do enquadramento de mercado existente. A avaliação do risco é efetuada pela Direção de Investimentos, havendo sempre que tal se mostre conveniente, o envolvimento da Direção de Gestão de Risco da Seguradora e da Caixa Geral de Depósitos. São monitorizados vários riscos envolvidos nomeadamente: • risco de mercado; • risco de taxa de juro; • risco de crédito por emitente e por grupo financeiro; • risco de liquidez. A avaliação do risco das Operações de Reporte e Empréstimo de Valores é feita determinando a sua contribuição para o risco global da carteira e da Companhia, para o retorno esperado e para o custo de transações de ativos. 6. Risco de taxa de juro O risco de taxa de juro é gerido de uma maneira ativa de acordo com o nível de exposição-alvo definido pelos benchmarks, verificando-se uma gestão tática de underweigth/overweight em função das expectativas de alteração da estrutura da curva de maneira a optimizar os retornos dos ativos. A Companhia utiliza ainda neste âmbito, para efeitos de monitorização do risco, os serviços da unidade de controlo de risco da CGD que divulga em sede própria os seus indicadores. A política de gestão de risco/análise por contraparte decorre essencialmente da grelha de seleção no momento da compra do ativo divulgada no ponto Requisitos de segregação de ativos, destinados a proteger os segurados através de restrições sobre a utilização dos ativos da Companhia. O risco, no entanto, é monitorizado continuamente procurando-se acompanhar as opiniões/outlooks das casas internacionais de rating de maneira a não deixar degradar o rating dos títulos detidos. Por outro lado, o estabelecimento de limites internos por contraparte, não se autorizando situações de cúmulo de risco, permite garantir ao longo do tempo uma boa dispersão de risco. 80 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 81 Risco de crédito Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a exposição a risco de crédito da Companhia apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda - instrumentos de dívida Empréstimos e contas a receber Valor contabilístico bruto Valor contabilístico líquido 133 453 133 453 884 320 884 320 10 673 689 10 673 689 10 358 808 10 358 808 3 557 989 3 557 989 2 727 916 2 727 916 31 985 31 985 - - 14 397 116 14 397 116 13 971 044 13 971 044 Outros devedores Exposição a risco de crédito 2012 Valor contabilístico líquido Valor contabilístico bruto Qualidade de crédito O quadro seguinte apresenta a desagregação do valor de balanço das aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, e por país de origem da contraparte: (Valores em Euros) 2013 2012 Ratings Resto União Europeia Classe de ativo Portugal Total Ratings Resto União Europeia Portugal Total Depósitos junto de Empresas Cedentes Sem rating - 37 753 37 753 - 40 388 40 388 Depósitos em Instituições de Crédito BB- até BB+ 2 618 830 - 2 618 830 3 551 321 - 3 551 321 B- até B+ 1 034 859 - 1 034 859 20 527 - 20 527 3 653 689 - 3 653 689 3 571 848 - 3 571 848 3 653 689 37 753 3 691 442 3 571 848 40 388 3 612 236 Total Os “Depósitos em Instituições de Crédito” incluem depósitos a prazo registados na rubrica “Empréstimos e contas a receber” no valor de 3.520.236 Euros e 2.687.528 Euros, em 2013 e 2012, respetivamente. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 82 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o valor de balanço dos instrumentos de dívida em carteira, líquido de imparidade, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, por tipo de emitente e por país de origem da contraparte, tem a seguinte decomposição: (Valores em Euros) 2013 Ratings Classe de ativo Resto União Europeia Portugal Total Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (líquido de imparidade) Corporate BB- até BB+ B- até B+ - 3 905 371 3 905 371 205 702 606 936 812 638 205 702 4 512 307 4 718 009 199 402 - 199 402 199 402 - 199 402 1 247 455 Governos e outras autoridades locais BB- até BB+ Instituições Financeiras BBB- até BBB+ BB- até BB+ - 1 247 455 4 317 525 191 298 4 508 823 4 317 525 1 438 753 5 756 278 4 722 629 5 951 060 10 673 689 Total Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (líquido de imparidade) (Valores em Euros) 2012 Ratings Classe de ativo Portugal Resto União Europeia Total Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (líquido de imparidade) Corporate BB- até BB+ 1 046 701 2 681 091 3 727 792 1 046 701 2 681 091 3 727 792 Governos e outras autoridades locais BB- até BB+ 1 106 374 - 1 106 374 1 106 374 - 1 106 374 Instituições Financeiras BBB- até BBB+ BB- até BB+ - 1 260 715 1 260 715 4 263 927 - 4 263 927 4 263 927 1 260 715 5 524 642 6 417 002 3 941 806 10 358 808 Total Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (líquido de imparidade) Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 83 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia não tem ativos financeiros em situação de incumprimento. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a exposição da Companhia à dívida soberana tem a seguinte decomposição: (Valores em Euros) 2013 Ativos financeiros disponíveis para venda Dívida soberana Valor de balanço Juros a receber Reserva de justo valor Custo amortizado Portugal . Vencimento entre 2015 e 2017 198 306 (715) 1 811 199 402 198 306 (715) 1 811 199 402 (Valores em Euros) 2012 Ativos financeiros disponíveis para venda Dívida soberana Valor de balanço Juros a receber Reserva de justo valor Custo amortizado Portugal . Vencimento entre 2014 e 2016 1 071 690 26 330 8 355 1 106 375 1 071 690 26 330 8 355 1 106 375 Risco de liquidez Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os cash-flows previsionais (não descontados) dos instrumentos financeiros, de acordo com a respetiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe: (Valores em Euros) 2013 Até 1 mês De 1 mês a 3 meses De 3 meses a 6 meses De 6 meses a um ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Indeterminado Total Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Outros devedores 133 453 - - - - - - - 133 453 - 163 353 1 251 000 356 086 7 612 379 1 088 568 1 040 250 239 360 11 750 996 17 35 2 543 510 1 060 164 - - - - 3 603 726 31 985 - - - - - - - 31 985 165 455 163 388 3 794 510 1 416 250 7 612 379 1 088 568 1 040 250 239 360 15 520 160 Passivo Outros credores 54 289 - - - - - - - 54 289 54 289 - - - - - - - 54 289 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 84 (Valores em Euros) 2012 Até 1 mês De 1 mês a 3 meses De 3 meses a 6 meses De 6 meses a um ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos 884 320 - - - - - - 884 320 Indeterminado Total Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Outros devedores - 116 875 51 000 1 395 850 8 179 350 1 584 375 68 430 11 395 880 18 36 904 548 1 878 064 - - - 2 782 666 - - - - - - - - 884 338 116 911 955 548 3 273 914 8 179 350 1 584 375 68 430 15 062 866 Passivo Outros credores 69 433 - - - - - - 69 433 69 433 - - - - - - 69 433 Os valores acima apresentados não são comparáveis com os saldos contabilísticos dado incluírem fluxos de caixa projetados e não se encontrarem descontados. O apuramento dos cash-flows previsionais dos instrumentos financeiros teve como base os princípios e pressupostos utilizados pela CPR na gestão e controlo da liquidez no âmbito da sua atividade, com os ajustamentos necessários de forma a cumprir os requisitos de divulgação aplicáveis. Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais foram os seguintes: − As disponibilidades de caixa e os depósitos à ordem foram classificados como exigíveis à vista, incluídos no “Até 1 mês”; − Os montantes registados na rubrica “Empréstimos e contas a receber” correspondem a depósitos a prazo em vigor em 31 de dezembro de 2013 e 2012 e a provisões retidas pelos cedentes no âmbito dos tratados de resseguro em vigor. Os fluxos previsionais foram calculados considerando a sua próxima data de vencimento; − Os valores que constam das rubricas de “Outros devedores” e “Outros credores” são valores exigíveis à vista, sendo classificados na coluna “Até 1 mês”; − Os instrumentos de capital foram classificados como "Indeterminado"; − Foi considerada como maturidade contratual a menor das seguintes datas: call, put ou maturidade. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 85 Risco de mercado Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por tipo de exposição ao risco de taxa de juro: (Valores em Euros) 2013 Exposição a Taxa variável Taxa Fixa Não sujeito a risco de taxa de juro Total Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Outros devedores - 133 453 10 673 689 - - 133 453 3 557 989 - - 3 557 989 - - 31 985 31 985 14 231 678 133 453 - - 54 289 54 289 - - 54 289 54 289 239 361 10 913 050 271 346 14 636 477 Passivo Outros credores (Valores em Euros) 2012 Exposição a Taxa variável Taxa Fixa Não sujeito a risco de taxa de juro Total Ativo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber - 884 320 10 358 808 - 2 727 916 - 13 086 724 884 320 - 884 320 68 430 10 427 238 - 2 727 916 68 430 14 039 474 Passivo Outros credores - - 69 433 69 433 - - 69 433 69 433 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 86 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o detalhe do valor nominal dos instrumentos financeiros com exposição a risco de taxa de juro, em função da sua maturidade ou da data de refixação, tem a seguinte decomposição: (Valores em Euros) 2013 Entre 3 meses e 6 meses Até 7 dias Datas de refixação/ Datas de maturidade Entre 6 meses Entre 12 meses e 12 meses e 3 anos Mais de 3 anos Total Ativo 133 453 - - - - 133 453 Ativos disponíveis para venda Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 1 200 000 - 6 900 000 1 854 900 9 954 900 Empréstimos e contas a receber - 2 500 000 1 037 753 - - 3 537 753 Exposição líquida 133 453 3 700 000 1 037 753 6 900 000 1 854 900 13 626 106 133 453 3 700 000 1 037 753 6 900 000 1 854 900 13 626 106 (Valores em Euros) 2012 Entre 3 meses e 6 meses Até 7 dias Datas de refixação/ Datas de maturidade Entre 6 meses Entre 12 meses e 12 meses e 3 anos Mais de 3 anos Total Ativo 884 320 - - - - 884 320 Ativos disponíveis para venda Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 1 000 000 7 300 000 1 500 000 9 800 000 Empréstimos e contas a receber - 893 600 1 827 388 - - 2 720 988 884 320 893 600 2 827 388 7 300 000 1 500 000 13 405 308 Exposição líquida Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os instrumentos financeiros detidos pela CPR estão denominados em Euros. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 87 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a sensibilidade do justo valor dos ativos financeiros da Companhia a variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 basis points (bp’s), respetivamente, corresponde a: (Valores em Euros) 2013 Variação +200 bp’s Variação +100 bp’s Variação +50 bp’s Variação -50 bp’s Variação -100 bp’s Variação -200 bp’s Ativo Empréstimos e contas a receber Ativos disponíveis para venda (40 019) (20 172) (10 127) 10 211 20 506 36 832 (405 279) (206 685) (104 384) 106 529 215 267 438 077 (445 298) (226 857) (114 511) 116 740 235 773 474 909 (Valores em Euros) 2012 Variação +200 bp’s Variação +100 bp’s Variação +50 bp’s Variação -50 bp’s Variação -100 bp’s Variação -200 bp’s Ativo Empréstimos e contas a receber Ativos disponíveis para venda (37 088) (18 704) (9 392) 9 475 19 032 38 402 (414 418) (210 614) (106 177) 107 956 217 729 442 895 (451 506) (229 318) (115 569) 117 431 236 761 481 297 O apuramento da sensibilidade do justo valor dos ativos financeiros foi efetuado considerando os cash-flows futuros descontados à curva da taxa da dívida pública portuguesa, com variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 bp’s, nas respetivas curvas de taxa de juro. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 31. Divulgações Relativas a Risco de Contratos de Seguro A atividade da Companhia, ao longo dos últimos anos, esteve circunscrita à gestão do “Run-Off” das responsabilidades de negócios de resseguro aceite, continuando ativamente o processo de negociação, com as respetivas cedentes, no sentido de chegar a um acordo de encerramento das responsabilidades. As recentes alterações da economia Mundial e Portuguesa vêm relançar novos desafios à Atividade Seguradora nomeadamente, encontrar respostas para a crescente necessidade de internacionalização. Neste novo contexto económico, a Companhia Portuguesa de Resseguros entendeu oportuno, em 2012, alargar o âmbito da sua atividade passando a ter uma política de aceitação de risco. A política definida obedece a estritos critérios de segurança visando a manutenção dos rácios de solvabilidade, o qual se situou nos 281% em 31 de dezembro de 2013. Importa referir que foi definido que em 2012 a Companhia apenas aceita riscos subscritos pelas Seguradoras do Grupo Caixa Seguros e Saúde, garantido assim o profundo conhecimento da carteira a subscrever. São efetuadas análises regulares sobre o comportamento de sinistralidade das carteiras permitindo assim um melhor conhecimento destas e consequente identificação dos padrões de frequência associados ao risco. Os riscos com exposição catastrófica estão excluídos do seu âmbito de aceitação. A Companhia subscreve apenas riscos ao abrigo dos Tratados não Proporcionais, estando presente nos Tratados da Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. nomeadamente, Responsabilidades, Acidentes Pessoais, Automóvel e Acidentes de Trabalho, com a prudente participação de 3%. A Companhia Portuguesa de Resseguros subscreve os Tratados de Retenção da Fidelidade Espanha nomeadamente em, Acidentes Pessoais, Responsabilidades e Automóvel. No âmbito destes Tratados a responsabilidade máxima assumida situa-se nos 2.150.000¤. As carteiras em apreço são objeto de uma monotorização regular relativamente a estrutura da carteira versus os capitais seguros, assim como o comportamento estatístico e a evolução da sinistralidade. 88 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras A Companhia aceita igualmente negócios em Facultativo relativamente às sucursais da Fidelidade em França e Macau, bem como a participação em Tratados Proporcionais. No contexto de Resseguradora do Grupo Caixa, a título excecional, são aceites em Facultativo riscos subscritos pela Fidelidade aos seus Grandes Clientes. Uma vez mais, respeitando o critério de máxima prudência a percentagem retida pela Companhia destes Facultativos é residual ou nula, utilizando a retrocessão para repassar o risco. 32. Gestão de Capital A Companhia Portuguesa de Resseguros, no decorrer de 2012, reativou a sua atividade, passando a aceitar resseguro às Empresas Seguradoras do Grupo Caixa Seguros e Saúde. Paralelamente foi dada continuidade ao processo de gestão do “run-off” das responsabilidades de negócios de resseguro aceite que, embora findos, apresentam ainda sinistros em suspenso na tentativa de encerramento definitivo de tais responsabilidades por acordo com as respetivas cedentes. Face ao novo contexto, os recursos afetos à representação dos passivos, designadamente dos técnicos, foram reforçados por forma a garantir os critérios de segurança e de liquidez. No contexto, têm-se conseguido obter níveis de rentabilidade aceitáveis atenta a conjuntura e, ao mesmo tempo, manter intactos os valores dos ativos que os representam. A função de garantia última dos direitos dos acionistas e dos restantes stakeholders tem sido, assim, eficazmente assegurada. As exigências regulamentares em vigor decorrem do Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17 de abril, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 251/2003, de 14 de outubro, e das Normas do Instituto de Seguros de Portugal, nomeadamente da Norma Regulamentar nº 6/2007-R, de 27 de abril, com as alterações decorrentes das Normas Regulamentares nº 12/2008-R, de 30 de outubro, 21/2010-R, de 16 de dezembro e 4/2011-R de 2 de junho, salientando-se: • Obrigatoriedade da manutenção em permanência de uma margem de solvência suficiente face ao conjunto das atividades da Companhia. Para este efeito, a margem de solvência disponível é determinada nos termos do disposto na legislação acima referida, sendo aplicáveis os ajustamentos prudenciais previstos nas normas regulamentares do Instituto de Seguros de Portugal. 89 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras • Obrigatoriedade da manutenção de um fundo de garantia, que faz parte integrante da margem de solvência e que corresponde a um terço do valor da margem de solvência exigida, não podendo, no entanto, ser inferior aos limites mínimos legalmente estabelecidos. • Caso o Instituto de Seguros de Portugal verifique a insuficiência, mesmo circunstancial ou previsivelmente temporária, da margem de solvência de uma empresa de seguros, esta deve, no prazo que lhe vier a ser fixado pelo Instituto, submeter à sua aprovação um plano de recuperação com vista ao restabelecimento da sua situação financeira. • Obrigatoriedade das provisões técnicas serem a qualquer momento representadas na sua totalidade por ativos equivalentes, sujeitos a um conjunto de regras de diversificação e dispersão prudenciais, cujo cumprimento é monitorado pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os ativos representativos das provisões técnicas constituem um património que garante especialmente os créditos emergentes dos contratos de seguro, não podendo ser penhorados ou arrestados, salvo para pagamento desses mesmos créditos. Em caso de liquidação, estes créditos gozam de um privilégio mobiliário especial sobre os bens móveis ou imóveis que representem as provisões técnicas, sendo graduados em primeiro lugar. Para além destas exigências, há ainda outras regras prudenciais a que as companhias de seguros estão sujeitas, as quais, em conjunto com as apresentadas, devem ser entendidas como um complemento importante de uma gestão prudente por parte das Instituições, a qual se deverá basear, essencialmente, nos dispositivos internos de avaliação e controlo por si montados, tendo em conta as responsabilidades perante os acionistas, segurados e restantes credores. 90 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexo às Demonstrações Financeiras 91 A margem de solvência da Companhia em 31 de dezembro de 2013 e 2012, medida em função da cobertura por elementos patrimoniais elegíveis para este efeito, das responsabilidades decorrentes da atividade desenvolvida pela Companhia, apresenta a seguinte composição: (Valores em Euros) 2013 2012 Margem de solvência disponível: Capital Social Realizado 7 500 000 7 500 000 Reservas Reservas de Reavaliação 227 606 76 560 Reservas por Imposto Diferido (63 642) (15 633) 2 144 565 2 113 565 247 195 79 584 Reserva Legal Outras Reservas Resultado de Ganhos e Perdas, deduzido de distribuições Resultado líquido do exercício Distribuição de dividendos proposta Total dos elementos constitutivos da margem de solvência 528 973 301 774 (476 076) (150 000) 10 108 621 9 905 850 3 600 000 3 400 000 Requisitos de solvência individuais: Ramos não-vida Total da Margem de Solvência a constituir 3 600 000 3 400 000 Excedente de cobertura 6 508 621 6 505 850 281% 291% Taxa de cobertura No que se refere aos dividendos a distribuir relativos a 2013, foi considerado, como estimativa, um valor de 476.076 Euros. 04 ANEXOS Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexos 93 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2013 Anexo 1 (Valores em Euros) Identificação dos Títulos Designação 1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS 1.1 - Nacionais 1.1.5 - Obrigações de empresas associadas CGD, 8%, 28/09/2015, CORP total 2 - OUTROS 2.1 - Títulos nacionais 2.1.1 - Intrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Ações EDP, PL GALP, PL REN, PL sub-total 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública PGB, 4.35%, 16/10/2017, GOVT sub-total 2.1.2.3 - De outros emissores BES, 5.875%, 09/11/2015, CORP REFER, 4%, 16/03/2015, CORP sub-total sub-total total 2.2.2.3 - De outros emissores ABENGOA FINANCE, 8.875%, 05/02/2018, CORP ABENGOA, 8.5%, 31/03/2016, CORP BULGARIAN ENERGY, 4.25%, 07/11/2018, CORP EDP FINANCE, 3.25%, 16/03/2015, CORP ITALCEMENTI FINANCE, 6.125%, 21/02/2018, CORP PEUGEOT, 7.375%, 06/03/2018, CORP PORTUGAL TELECOM INT FIN, 5.625%, 08/02/2016, CORP REN FINANCE, 4.75%, 16/10/2020, CORP SANTANDER INTL DEBT, 4.25%, 07/04/2014, CORP sub-total sub-total total 3 - TOTAL GERAL Quantidade 0 Montante de Valor Nominal 2 000 000 2 000 000 % do Valor Nominal Preço médio de aquisição Valor Total de Aquisição Valor de balanço Unitário Valor de Balanço Total 108 108 0 2 155 000 2 155 000 110,67 110,67 2 213 405 2 213 405 39 696 119 474 65 513 224 683 2,66 11,90 2,24 16,80 53 221 119 000 67 140 239 361 20 000 10 000 30 000 60 000 0 0 2 12 2 16 0 199 900 199 900 99 99 0 198 301 198 301 99,75 99,75 199 402 199 402 0 0 60 000 2 000 000 200 000 2 200 000 2 399 900 2 399 900 100 100 200 299 299 0 0 0 2 003 000 200 200 2 203 200 2 401 501 2 626 184 105,21 102,85 208,06 307,81 307,81 2 104 120 205 702 2 309 822 2 509 224 2 748 585 0 0 0 60 000 175 000 200 000 200 000 1 000 000 170 000 160 000 1 500 000 950 000 1 200 000 5 555 000 5 555 000 5 555 000 9 954 900 108,00 109,30 98,20 100,25 108,39 112,00 106 104 102 948 948 948 1,355 0 0 0 0 189 000 218 608 196 400 1 002 500 184 255 179 200 1 584 000 986 005 1 225 200 5 765 168 5 765 168 5 765 168 10 546 352 112,05 111,16 98,22 104,06 112,53 117,83 111,65 104,58 103,95 320,19 320,19 320,19 738,66 196 090 222 325 196 450 1 040 632 191 298 188 521 1 674 779 993 510 1 247 455 5 951 060 5 951 060 5 951 060 10 913 050 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexos 94 Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridos em Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (Correções) para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2013 Anexo 2 (Valores em Euros) Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 Rubricas Provisão Para Sinistros em 31 de dezembro de 2012 (1) Custos com Sinistros Montantes Pagos no Exercício * (2) Provisão Para Sinistros em 31 de dezembro de 2013 * (3) Reajustamentos (3)-(2)-(1) Não Vida Acidentes e Doença Acidentes Trabalho 126 893 - 126 893 - Incêndio e Outros Danos 350 065 57 360 075 10 067 3 175 523 7 348 3 165 735 (2 440) 8 361 2 064 5 997 (300) 6 019 3 573 - (2 446) Automóvel Responsabilidade Civil Outras Coberturas Aéreo Responsabilidade Civil Geral Total * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores 544 984 - 461 121 (83 863) 4 211 845 13 042 4 119 821 (78 982) 4 211 845 13 042 4 119 821 (78 982) Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexos 95 Discriminação dos Custos com Sinistros para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2013 Anexo 3 (Valores em Euros) Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 Rubricas Resseguro Aceite Total * Sem dedução da parte dos resseguradores Montantes Pagos Prestações (1) Montantes Pagos - Custos de Variação da Gestão de Sinistros Imputados Provisão para Sinistros (2) (3) Custos com Sinistros * (4) =(1)+(2)+(3) 13 042 - (92 024) (78 982) 13 042 - (92 024) (78 982) Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Anexos 96 Discriminação de Alguns Valores por Ramos para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2013 Anexo 4 (Valores em Euros) Nº de Identificação Fiscal: 500 926 980 Rubricas Resseguro Aceite Total * Sem dedução da parte dos resseguradores Prémios Brutos Emitidos Prémios Brutos Adquiridos Custos com Sinistros Brutos * Custos de Exploração Brutos * Saldo de Resseguro 1 865 872 1 312 664 (78 982) 186 965 (1 172 171) 1 865 872 1 312 664 (78 982) 186 965 (1 172 171) 05 RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 98 Avaliação do grau de cumprimento das Práticas de Bom Governo a que a Sociedade se encontra obrigada de acordo com o Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro. 1 1.1 Avaliação Cumpre Referência no relatório OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DAS EMPRESAS DO SETOR PÚBLICO EMPRESARIAL Objetivos 1.1.1 Cumprimento da missão e objetivos que lhes tenham sido fixados; X 1.1 e 1.2 1.1.2 Elaborar planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis; X 1.2 1.2 Transparência 1.2.1 Divulgação da informação anual, sobre o modo como foi prosseguida a missão, do grau de cumprimento dos objetivos da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo. X 1.2 1.2.2 Submeter a informação financeira anual a uma auditoria externa, a realizar por auditor registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários X 5.4 X 2.2.5 1.3 1.3.1 1.4 Prevenção da corrupção Cumprimento da legislação e a regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção Padrões de ética e conduta 1.4.1 Adotar ou aderir a um código de ética que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos, procedendo à sua divulgação por todos os seus colaboradores, clientes, fornecedores e pelo público em geral. X 2.1.1 1.4.2 Tratar com equidade todos os seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da empresa, outros credores que não fornecedores ou, de um modo geral, qualquer entidade que estabeleça alguma relação jurídica com a empresa. X 2.1.2 X 8 e 2.2 1.5 1.5.1 1.6 Responsabilidade social Prosseguir com os objetivos de responsabilidade social e ambiental, a proteção dos consumidores, o investimento na valorização profissional, a promoção da igualdade e da não discriminação, a proteção do ambiente e o respeito por princípios de legalidade e ética empresarial. Política de recursos humanos e promoção da igualdade 1.6.1 Implementar políticas de recursos humanos orientadas para a valorização do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional. X 2.3 1.6.2 Adotar planos de igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional. X 2.3.1 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 99 (continuação) 2 2.1 2.1.1 2.2 Avaliação Cumpre Referência no relatório X 5.6 PREVENÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Independência Os membros do Órgão de Administração devem abster-se de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas. Participações patrimoniais 2.2.1 Os membros do Órgão de Administração, devem declarar no início de cada mandato, ao Órgão de Administração e ao Órgão de Fiscalização, bem como à IGF, quaisquer participações patrimoniais que detenham na empresa, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse. X 5.6 2.2.2 Os membros do órgão de administração devem cumprir com os deveres de informação, sobre participações patrimoniais, nos termos do disposto, designadamente, no Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março. X 5.6 X 7.2 X 7.2 3 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 3.1. No Site Institucional 3.1.1 Enquanto empresas públicas que atuam em regime de livre concorrência no mercado, devem divulgar: • A composição da sua estrutura acionista; • A identificação das participações sociais que detêm; • A aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional; • O grau de execução dos objetivos fixados, a justificação dos desvios verificados e as medidas de correção aplicadas ou a aplicar; • Os documentos anuais de prestação de contas; • Os relatórios trimestrais de execução orçamental, acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização; • A identidade e os elementos curriculares de todos os membros dos seus órgãos sociais, designadamente do órgão de administração, bem como as respetivas remunerações e outros benefícios, respeito do estabelecido na Lei n.º 67/98, de 26 de outubro. • A informação anual, sobre o modo como foi prosseguida a missão, do grau de cumprimento dos objetivos da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo. • A informação financeira anual resultante da auditoria externa, realizada por um auditor registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários • Relatório sobre a prevenção da corrupção identificativo das ocorrências, ou risco de ocorrências; • Adoção de um código de ética 4 4.1 Relatórios de boas práticas de governo societário Apresentar anualmente relatório de boas práticas de governo societário, contendo informação atual e completa sobre todas as matérias relativas à prática de governo societários, reguladas pelo DL 133/2013. Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa 1.1. Missão A Companhia tem como Missão a descrita no Relatório de Gestão. 1.2. Principais Objetivos Estratégicos A Companhia, para além das orientações estratégicas e setoriais definidas para a globalidade do Setor Empresarial do Estado através do Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro, está sujeita a orientações de gestão específicas definidas pelo acionista. Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam como linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o Acionista; melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos Colaboradores. A Companhia desenvolve anualmente um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do Plano de Atividades e Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do Quadro de referência estratégico em vigor. O acompanhamento da execução do Plano de Atividades e Orçamento é realizado a partir de um sistema de informação de gestão. Anualmente é apresentada, no Relatório e Contas, uma avaliação da atividade desenvolvida. 2. Princípios Gerais de Atuação 2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita A Companhia está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente ao Código das Sociedades Comerciais, e às decorrentes do seu estatuto de empresa de capitais públicos, cujo regime jurídico consta do Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro. A Companhia está, também, sujeita a normas aplicáveis em matéria de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora. 100 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade A Companhia dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), divulgado internamente através dos meios de comunicação institucionais, ao qual todos os colaboradores se encontram sujeitos e que abrange os aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e competências relativas à produção, gestão, meios de suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente sobre a estrutura orgânica, as características de produtos e serviços e os procedimentos ou informações relevantes. 2.1.1. Código de Conduta A sociedade dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as regras de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, divulgado internamente através dos meios de comunicação institucionais. 2.1.2. Tratamento equitativo dos titulares de interesses legítimos A Sociedade trata com equidade os seus clientes, fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores, outros credores que não fornecedores e, de um modo geral, qualquer entidade que com ela estabeleça relação. 2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação Toda a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares, éticas, deontológicas e de boas práticas, existindo um sistema de controlo interno para monitorizar esse cumprimento. Neste contexto, a Companhia adota um comportamento eticamente correto na aplicação de normas de natureza fiscal, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental, de índole laboral e ainda das normas relativas à prevenção da corrupção. 2.2.1. Aplicação de normas de natureza fiscal No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Companhia dispõe dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação das normas aplicáveis, quer as relativas à empresa quer as relativas aos respetivos produtos. 2.2.2. Aplicação de normas de branqueamento de capitais Não aplicável, dada a natureza da atividade da empresa. 101 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 2.2.3. Aplicação de normas de natureza ambiental A Companhia está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só na aplicação das normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente adequados. 2.2.4. Aplicação de normas de índole laboral A Companhia pauta as suas relações laborais por critérios de rigor e elevados padrões éticos, procurando sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os seus colaboradores. 2.2.5. Aplicação de normas relativas à prevenção da corrupção A Sociedade cumpre escrupulosamente as regras relativas à prevenção da corrupção. 2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos A política de recursos humanos da Companhia é norteada por um conjunto de pilares que assentam nos seguintes princípios: • Humanização das relações e das condições de trabalho; • Não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a diversidade; • Respeito pela dignidade e promoção da Pessoa; • Adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego, conciliação do trabalho e da família e igualdade de oportunidades. • Implementação de políticas de recursos humanos orientadas para a valorização do indivíduo e para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade; • Aplicação de políticas de recursos humanos orientadas para o tratamento com respeito e integridade dos seus trabalhadores e que contribuam ativamente para a sua valorização profissional. 2.3.1. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres A distribuição do efetivo na Companhia apresenta uma distribuição equitativa por sexos, comum às funções administrativas, técnicas e específicas. O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades, sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a Companhia não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade. 102 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade Por outro lado, a Companhia, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade de tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência. 2.3.2. Conciliação da vida pessoal, familiar e profissional A Companhia tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho e da família, destacando-se as seguintes: • Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho; • Mobilidade interna; • Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os postos de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas. 2.3.3. Valorização profissional dos trabalhadores A Companhia promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos mesmos, sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional. 3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas São entidades relacionadas todas as empresas controladas pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., e outras entidades controladas pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos. Das transações com empresas relacionadas destacam-se como sendo mais relevantes as operações relativas a resseguro. 4. Outras Transações 4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços A Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia. 103 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade Os procedimentos adotados são os seguintes: • Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição; • Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas; • Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas; • Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos. 4.2. Transações que não Tenham Ocorrido em Condições de Mercado Não se verificaram na Companhia transações fora das condições de mercado. 4.3. Lista de Fornecedores que Representam mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços Externos em Base Individual Não existem fornecedores nas condições indicadas. 4.4. Cumprimento das Orientações Relativas às Normas de Contratação Pública O Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, não é aplicável à Sociedade, nem às Sociedades que com ela se encontram em relação de domínio ou de grupo. No entanto, a Sociedade dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia. Os procedimentos definidos são os seguintes: • Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição; • Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas; • Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas; • Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos. 4.5. Implementação de Medidas de Racionalização de Política de Aprovisionamento A Sociedade, embora não tenha aderido ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), promoveu a racionalização de políticas de aprovisionamento de bens e serviços. 104 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 5. Modelo Societário O modelo de governo da Sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais: • A Assembleia Geral; • O Conselho de Administração; • O Conselho Fiscal • Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Os membros dos órgãos sociais da Companhia são eleitos por um período de três anos, podendo ser reeleitos. 5.1. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia-geral tem a seguinte composição: Presidente: Maria Isabel Toucedo Lage Secretário: Carla Cristina Curto Coelho A Assembleia Geral, cujo mandato em curso corresponde ao período 2012-2014, delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por lei e pelos Estatutos da Sociedade. 5.2. Conselho de Administração O Conselho de Administração, cujo mandato em curso corresponde ao período 2012-2014, tem a seguinte composição: Presidente: Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A., que nomeou para exercer o cargo em nome próprio Francisco Xavier da Conceição Cordeiro. Vogais: Sandra Paula Rodrigues de Gouveia Ana Filomena de Vieira Neves Agapito Salvado As competências do Conselho de Administração decorrem da lei e dos Estatutos da Sociedade. 105 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 5.3. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da Sociedade compete a um Conselho Fiscal e a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com as competências previstas na lei e cujo mandato em curso corresponde ao período 2012-2014. 5.3.1. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal tem a seguinte composição: Presidente: Vasco Jorge Valdez Ferreira Matias Vogais: João Filipe Gonçalves Pinto Luís Máximo dos Santos Suplente: João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins 5.3.2. Sociedade de revisores oficiais de contas A Sociedade de Revisores Oficiais de Contas designada é a Deloitte & Associados, SROC, S.A., representada por Paulo Alexandre Rosa Pereira Antunes. 5.4. Auditor Externo A auditoria anual às contas da Companhia é efetuada por entidade independente externa, a Deloitte & Associados, SROC, S.A. 5.5. Sistema de Controlo A Companhia assegura a segregação das funções de execução das operações de mercado e o controlo do risco decorrente das mesmas. No âmbito do controlo e gestão de riscos associados à atividade, a Companhia definiu políticas específicas de gestão de risco e controlo interno. 5.6. Prevenção de Conflitos de Interesses Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção de participar na discussão e deliberação de assuntos que envolvam os seus interesses e respeitam escrupulosamente essas mesmas normas. 106 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade Os membros do Conselho de Administração cumprem com as obrigações declarativas consagradas quer no regime jurídico do setor público empresarial, quer no estatuto do gestor público. Não existem incompatibilidades, decorrentes do Estatuto do Gestor Público ou de quaisquer outras normas, entre o exercício dos cargos de administração na Companhia e os demais cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração. 6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais O Conselho de Administração submeteu à Assembleia Geral de 5 de abril de 2013, em cumprimento do estabelecido no artigo 2º da Lei 28/2009, de 19 de junho, uma declaração sobre política de remuneração dos membros dos respetivos órgãos de administração e de fiscalização que foi aprovada por unanimidade pelos acionistas da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A.. De acordo com a referida declaração, a política de remuneração assenta nos seguintes princípios: - A remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Sociedade é fixada tendo como referência os princípios orientadores da política de remunerações dos membros dos órgãos sociais das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, aprovados pelo Conselho de Administração da Sociedade-mãe do Grupo. - Neste contexto, a remuneração fixa, quando exista, dos membros com funções executivas do Conselho de Administração tem como referência uma grelha salarial aplicável aos administradores executivos das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a qual é construída atendendo à dimensão, à complexidade de gestão e às condições concorrenciais do mercado de emprego do setor de atividade onde cada uma das empresas do Grupo está inserida. - A componente fixa foi reduzida em 5%, por aplicação, desde 1 de junho de 2010, do artigo 12º e 20º, nº 4, da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho. - A partir de 1 de janeiro de 2011 foi aplicada uma nova redução remuneratória de 10%, por força do artigo 19º nº 1 alínea c) da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro. - A remuneração variável dos administradores da Sociedade com funções executivas é atribuída individualizada e anualmente, em função da avaliação do desempenho do exercício em causa, não excedendo 50% da remuneração fixa anual. 107 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade - De acordo com o artigo 37º da Lei nº 66-B/2012, que aprova o Orçamento do Estado para 2013, mantem-se a regra de que, durante o período de execução do PAEF (Programa de Assistência Económica e Financeira), não haverá remunerações variáveis. - Na linha do que já ocorreu em anos anteriores de execução do PAEF, é suspenso o pagamento de Subsídios de Férias, em conformidade com o disposto no artigo 29º da referida Lei nº 66-B/2012. - Os membros do Conselho de Administração sem funções executivas não têm qualquer remuneração, fixa ou variável. - No ano de 2013, a Sociedade aplicará, em matéria de remunerações, as regras que forem definidas para as empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, tendo em consideração as alterações ao Estatuto do Gestor Público, aprovadas pelo Decreto-Lei 8/2012, de 18 de janeiro e pela Resolução do Conselho de Ministros nº 16/2012, de 14 de fevereiro. - Os membros do Conselho Fiscal apenas auferem remuneração fixa, limitada a 15% da remuneração fixa dos administradores executivos com cargo correspondente. A política de remuneração supra definida foi a aplicada no exercício de 2013, com exceção da suspensão do pagamento do Subsidio de Férias que, em virtude da decisão do Tribunal Constitucional que declarou inconstitucional o artigo 29º no Orçamento de Estado para 2013, veio a ser pago. 7. Divulgação de Informação Relevante 7.1. Divulgação de Informação Privilegiada A Companhia não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em mercados financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado. 7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário O presente relatório sobre o Governo da Sociedade visa dar cumprimento ao disposto no artigo 54º, n.º 1 do Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro. 108 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 109 8. Análise da Sustentabilidade da Empresa No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais importantes, uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes, colaboradores e para com a sociedade em geral. A Companhia tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, pois integra o grupo que detém a liderança no mercado segurador. Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano de 2013, os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância, constituindo mais um elemento catalisador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes em que os temas da sustentabilidade ganharam importância acrescida. Em linha com o seu acionista, a Companhia encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada entre os aspetos de transparência e governo da Sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de ações concretas suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expectativas da sociedade. 9. Nomeação de um Provedor do Cliente A Companhia, dada a natureza da sua atividade, não dispõe de um Provedor do Cliente, pelo facto do mesmo não se justificar. 10. Anexo 10.1. Mesa da Assembleia Geral (Valores em Euros) Mesa da Assembleia Geral Mandato I Remuneração anual fixa Redução remuneratória* Remuneração anual efetiva * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro Presidente Secretário 0 0 0 0 0 0 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 110 10.2. Órgãos de Fiscalização Conselho Fiscal + ROC (Valores em Euros) 2013 Conselho Fiscal Presidente Remuneração anual fixa Redução remuneratória* Remuneração anual efetiva 11 200 917 10 283 Vogal Vogal 8 400 469 7 931 0 0 0 * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro (Valores em Euros) ROC 2013 Remuneração anual auferida Redução remuneratória* Remuneração anual efetiva 0 0 0 * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro 10.3. Auditor Externo (Valores em Euros) Auditor Externo Remuneração anual auferida Redução remuneratória* Remuneração anual efetiva * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro 2013 35 219 0 35 219 Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 111 10.4. Conselho de Administração (Valores em Euros) Mandato Adaptado ao EGP (Sim/Não) Remuneração Total (1.+2.+3.+4.) OPRLO Entidade de Origem (identificar) Entidade pagadora (origem/Destino) 1.1.Remuneração Anual 1.2.Despesas de Representação (Anual) 1.3.Senha de presença (Valor Anual) 1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010 1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011 1.6.Suspensão do pagamento dos subsidios de férias e natal 1.7.Reduções de anos anteriores 1. Remuneração Anual Efetiva Líquida (1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7) 2. Remuneração variável 3. Isenção de Horário de Trabalho (IHT) 4. Outras (identificar) Subsídio de deslocação Subsídio de refeição Encargos com benefícios sociais Regime de Proteção Social (ADSE/Seg. Social/Outros) Seguros de saúde Seguros de vida Seguro de Acidentes Pessoais Outros (indicar) Acumulação de Funções de Gestão (S/N) Entidade (identificar) Remuneração Anual Presidente Vogal Vogal Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Sandra Paula Rodrigues de Gouveia Ana Filomena Vieira Neves de Agapito Salvado I Sim 0,00 ¤ Não N/A N/A 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ I Sim 0,00 ¤ Não N/A N/A 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ I Sim 0,00 ¤ Não N/A N/A 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ N 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ N N N 0,00 ¤ 0,00 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ S NIF 500918880 NIF 504011944 NIF 503411515 NIF 502502398 NIF 505966603 Conforme explicitado nos respetivos Relatórios e Contas (Valores em Euros) Parque Automóvel Mandato Modalidade de Utilização Valor de referência da viatura nova Ano Início Ano Termo N.º prestações (se aplicável) Valor Residual Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço Combustível gasto com a viatura Plafond anual combustivel atribuído Outros (Portagens / Reparações / Seguro) Limite definido conforme Art.º 33 do EGP (Sim/Não) Presidente Vogal Vogal Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Sandra Paula Rodrigues de Gouveia Ana Filomena Vieira Neves de Agapito Salvado I N/A 0,00 ¤ N/A N/A 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ I N/A 0,00 ¤ N/A N/A 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ I N/A 0,00 ¤ N/A N/A 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ Relatório e Contas Companhia Portuguesa de Resseguros 2013 Relatório Sobre o Governo da Sociedade 112 (Valores em Euros) Outras regalias e compensações Mandato Plafond mensal atribuído em comunicações móveis Gastos anuais com comunicações móveis Outras (indicar) Limite definido conforme Art.º 32 do EGP (Sim/Não) Presidente Vogal Vogal Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Sandra Paula Rodrigues de Gouveia Ana Filomena Vieira Neves de Agapito Salvado I 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ I 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ I 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ (Valores em Euros) Gastos c/ deslocações Mandato Custo total anual c/ viagens Custos anuais com Alojamento Ajudas de custo Outras (indicar) * Decorrente da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro Presidente Vogal Vogal Francisco Xavier da Conceição Cordeiro Sandra Paula Rodrigues de Gouveia Ana Filomena Vieira Neves de Agapito Salvado 0,00 0,00 0,00 0,00 I ¤ ¤ ¤ ¤ I 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ I 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 0,00 ¤ 06 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL E CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS COMPANHIA PORTUGUESA DE RESSEGUROS, S.A. Grupo Caixa Geral de Depósitos