Relatório & Contas Relatório e Contas: BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A. Junho de 2013 BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A. Sede: Avenida D. João II, Lote 1.16.05 (Edifício Infante), 2º andar, Lisboa, Portugal Titular do NIPC: 502 801 808 Índice Órgãos Sociais 3 1. Mesa da Assembleia Geral 3 2. Conselho de Administração 3 3. Fiscal Único 3 Demonstrações Financeiras 4 1. Demonstrações Financeiras 4 2. Anexo às Demonstrações Financeiras (em 30 de Junho de 2013) 6 Página 2 Órgãos Sociais Lisboa, Agosto de 2013 BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A. Relatório & Contas 2013 Base de Reporte: 1. Mesa da Assembleia Geral Presidente Abílio José Ruas da Silva Resende Secretário da Mesa Lia Navarro Azriel Menéres Pimentel Individual Data de Referência: 30 deJunho de 2013 2. Conselho de Administração Presidente Javier Cruz Veira Sede Edifício Infante Av. D. João II, Lote 1.16.05 - 2 Piso 1990-083 Parque das Nações Lisboa, Portugal Tel: +(351) 21 798 57 00 Fax: +(351) 21 798 58 91 Vogais Abílio José Ruas da Silva Resende Alberto Charro Pastor Juan Maria de Lapuerta Montoya José Miguel Blanco Martín Luís Filipe da Silva Figueiredo Susana Nereu de Oliveira Ribeiro 3. Fiscal Único Deloitte & Associados – SROC, S.A. Suplente Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC Página 3 Demonstrações Financeiras 1. Demonstrações Financeiras Balanços a 30 de Junho de 2013 e 2012 (Montantes expressos em Euros) ATIVO Notas Valor antes de imparidade e Amortizações 2013 Amortizações, Provisões e Imparidade 2012 Valor Liquido Valor Liquido Caixa e disponibilidades em bancos centrais 23 250 250 250 Disponibilidades em outras instituições de crédito 23 5.427.930 5.427.930 10.989.683 Aplicações em instituições de crédito 23 4.126.189 4.126.189 7.288.408 Crédito a clientes 3 326.291.062 (16.167.722) 310.123.340 367.919.832 Ativos não correntes detidos para venda 4 549.910 (208.446) 341.464 883.110 Outros ativos tangíveis 5 1.273.739 (966.049) 307.690 399.454 Ativos intangíveis 5 3.542.737 (3.542.737) - 45 Ativos por impostos correntes 6 Ativos por impostos diferidos 6 3.282.890 3.282.890 3.307.923 Outros ativos 7 12.506.811 12.506.811 13.602.611 336.116.564 404.391.317 Total do Ativo 357.001.518 (20.884.954) 2013 PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA Notas 2012 Valor Liquido Valor Liquido Recursos de outras instituições de crédito 8 274.620.441 341.015.141 Provisões 9 7.159.346 7.658.283 Passivos por impostos correntes 6 611.191 689.503 Passivos por impostos diferidos 6 Outros passivos 10 Total do Passivo 8.811.688 10.337.024 291.202.666 359.699.952 Capital 11 29.903.045 29.903.045 Outras reservas e resultados transitados 11 13.972.377 13.717.730 Resultado líquido do exercício 1.038.477 1.070.591 Total do Capital Próprio 44.913.898 44.691.366 336.116.564 404.391.317 Total do Passivo e do Capital Próprio Página 4 Demonstrações do Rendimento Integral para os Exercícios findos em Junho de 2013 e 2012 (Montantes expressos em Euros) Notas 2013 2012 Juros e rendimentos similares 13 11.054.064 13.544.791 Juros e encargos similares 14 (6.372.195) (7.878.329) 4.681.870 5.666.461 411.804 (476.969) (176.758) 3.674.752 886.233 (570.018) (347.274) 3.477.869 8.114.699 9.113.272 19 20 5 9 (1.458.374) (3.334.544) (95.557) 117.148 (1.462.128) (3.761.044) (89.048) 52.742 9 9 (1.708.575) 98.467 (2.027.702) (89.654) 1.733.263 1.736.438 (783.499) 88.713 (694.786) (824.366) 158.519 (665.847) 1.038.477 1.070.591 Margem financeira Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados na alienação de outros activos Outros resultados de exploração 15 16 17 18 Produto bancário Custos com o pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos Correntes Diferidos 6 6 Resultado líquido e Rendimento integral do exercício Demonstrações de Alterações nos Capitais Próprios para os Exercícios findos em 30 de Junho de 2013 e 2012 (Montantes expressos em Euros) Distribuição de Dividendos Capital Saldos em 30 de Junho de 2012 Aplicação de resultados Rendimento integral do exercício de 2012 Saldos em 31 de Dezembro de 2012 Aplicação de resultados Rendimento integral do exercício de 2013 Saldos em 30 de Junho de 2013 Reserva legal Reservas livres Resultados transitados Total de reservas e resultados transitados Resultado líquido do exercicio Capitais próprios 29.903.045 - 2.045.723 1.059.094 10.612.913 13.717.730 1.070.591 44.691.366 - - - - - - (1.070.591) 2.546.468 (1.070.591) 2.546.468 29.903.045 - 2.045.723 1.059.094 10.612.913 13.717.730 2.546.468 46.167.243 - 2.291.821 - 254.647 - - - 254.647 - (2.546.468) 1.038.477 (2.291.821) 1.038.477 29.903.045 2.291.821 2.300.370 1.059.094 10.612.913 13.972.377 1.038.477 44.913.898 Página 5 2. Anexo às Demonstrações Financeiras (em 30 de Junho de 2013) NOTA INTRODUTÓRIA A BBVA, Instituição Financeira de Crédito, S.A. (adiante designada “BBVA IFIC” ou “Sociedade”) foi constituída por escritura pública em Maio de 1992, com a denominação de BBVA Leasing – Sociedade de Locação Financeira, S.A. (BBVA Leasing). Durante o exercício de 2003, foi celebrada a escritura de fusão por incorporação na BBVA Leasing da BBVA SFAC – Sociedade Financeira de Aquisições a Crédito, S.A., a qual produziu efeitos contabilísticos com referência a 1 de Janeiro de 2003. Simultaneamente foi alterada a denominação da Sociedade e o seu objeto social. A BBVA IFIC tem por objeto o exercício das atividades legalmente consentidas às Instituições Financeiras de Crédito, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 186/2002, de 21 de Agosto, nomeadamente a prática de todas as operações permitidas aos bancos, com exceção da receção de depósitos. Em 30 de Junho de 2013, a atividade da BBVA IFIC encontra-se segmentada nas vertentes de locação financeira mobiliária e financiamento da aquisição a crédito de bens e serviços. Conforme indicado na Nota 11, a BBVA IFIC é integralmente detida pela Corporacion General Financera, S.A. e pelo Banco Bilbao Viscaya & Argentaria, S.A., entidades pertencentes ao Grupo BBVA. Consequentemente, as operações e transações da BBVA IFIC são influenciadas pelas decisões do Grupo a que pertence. Os principais saldos e transações com empresas do Grupo BBVA encontram-se detalhados na Nota 12. Página 6 1. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 1.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 9/2005 e nº 23/2004, emitidos pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo DecretoLei nº 298/92, de 31 de Dezembro. As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes exceções com impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões; ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior. Neste sentido, a Sociedade está a reconhecer estes proveitos e custos, nomeadamente as comissões pagas a fornecedores pela angariação de operações de crédito e as subvenções recebidas de fornecedores no início das operações de crédito, ao longo das operações subjacentes, de forma proporcional ao reconhecimento dos respetivos juros; iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - são definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 1.2); Página 7 iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS I6 – “Ativos fixos tangíveis”. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”. As demonstrações financeiras da BBVA IFIC relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 reflectem um resultado líquido positivo no montante de €2.546.468,00 (dois milhões quinhentos e quarenta e seis mil quatrocentos e sessenta e oito euros) foram aprovadas pela Assembleia Geral de Acionistas em 28 de Março de 2013, tendo sido deliberado por unanimidade que o referido resultado líquido positivo no montante de €2.546.468,00 (dois milhões quinhentos e quarenta e seis mil quatrocentos e sessenta e oito euros) seja aplicado da seguinte forma: -Reserva Legal: €254.646,80 (duzentos e cinquenta e quatro mil seiscentos e quarenta e seis euros e oitenta cêntimos); -Distribuição de dividendos aos accionistas: €2.291.821,20 (dois milhões duzentos e noventa e um mil oitocentos e vinte e um euros e vinte cêntimos). A Certificação Legal de Contas foi emitida sendo o parecer de Revisão: Sem Reservas e Sem Ênfases. 1.2. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Crédito a clientes Crédito concedido O crédito concedido a clientes através de locações financeiras é reconhecido nos termos da Norma IAS 17 – “Locações”, dado que as locações efetuadas pela BBVA IFIC transferem substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade dos bens locados para o locatário, a saber: A locação transfere a propriedade do ativo para o locatário no fim do prazo da locação; ou O locatário tem a opção de comprar o ativo por um preço mais baixo do que o justo valor à data em que a opção se torna exercível; ou O prazo de locação refere-se à maior parte da vida económica do ativo mesmo que o título de propriedade não seja transferido; ou Página 8 No início da locação, o valor presente dos pagamentos mínimos da locação ascende a pelo menos substancialmente todo o justo valor do ativo locado; ou Os ativos locados são de uma tal natureza especializada que apenas o locatário os pode usar sem grandes modificações. Desta forma, a BBVA IFIC reconhece os contratos celebrados como locações financeiras registando uma conta a receber por uma quantia igual ao investimento líquido na locação. Assim, o custo dos bens locados, líquido de quaisquer descontos obtidos ou antecipações de rendas, é registado como crédito concedido. Adicionalmente, o financiamento de aquisições a crédito é registado como crédito concedido. A amortização do crédito concedido é calculada usando o critério da amortização financeira, tendo em consideração a taxa de juro implícita, resultante do capital desembolsado, plano de rendas acordado e valor residual dos contratos. Esta rubrica regista igualmente os adiantamentos para aquisição de bens que se destinem a ser objeto de contratos de locação financeira. O capital vincendo associado a contratos não rescindidos, mesmo que tenham rendas e outros valores vencidos, mantém-se classificado como crédito em situação normal. Crédito e juros vencidos Nesta rubrica são registados o capital, juros, Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e outros valores vencidos e não cobrados relativos a contratos ainda em vigor, deduzidos dos juros anulados. Estes montantes são registados por classes temporais contadas a partir da data de início do incumprimento. As rendas e outros valores vencidos e não cobrados, relativos a um mesmo contrato, são registados na classe de risco em que se encontram os montantes por cobrar há mais tempo. Nesta rubrica são ainda registados os créditos relativos a operações de locação financeira cujos contratos tenham sido rescindidos mas cujos bens não tenham ainda sido recuperados. Nestas situações, o valor registado em crédito e juros vencidos inclui também o capital vincendo na data da rescisão. Página 9 Reconhecimento de custos e proveitos diretos ao custo amortizado Nos termos do IAS 39 – “Instrumentos financeiros – reconhecimento e mensuração”, os proveitos e custos diretamente relacionados com a contratação das operações de crédito são reconhecidos ao custo amortizado com base no método da taxa de juro efetiva, ao longo do período das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos (ver Notas 3, 13 e 14). A BBVA IFIC tem como custos e proveitos diretamente relacionados com as operações de crédito: Comissões pagas a fornecedores pela angariação de operações de crédito; Rappel pago a fornecedores pela angariação de operações de crédito; Despesas de reserva de propriedade pagas a terceiros; Subvenções recebidas de fornecedores no início das operações de crédito; e Despesas de início de contrato recebidas de clientes quando da celebração dos contratos de crédito. b) Provisões para riscos de crédito e outras Estas provisões são constituídas de acordo com o Aviso nº 3/95, do Banco de Portugal, de 30 de Junho, alterado pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e demais instruções e normas aplicáveis, emitidas pelo Banco de Portugal. Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital, juros e outros valores vencidos e não cobrados. O seu montante é apurado através da aplicação de percentagens mínimas de provisão, segundo a antiguidade dos saldos vencidos e não cobrados e tendo em conta a existência ou não de garantias. São excluídos da base de cálculo desta provisão os créditos concedidos ao Sector Público Administrativo. Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital vincendo relativo a contratos que apresentem prestações em mora numa das seguintes situações: i) excederem 25% do capital em dívida acrescido dos juros vencidos; ou ii) estarem em incumprimento há mais de: (i) seis meses nas operações com prazo inferior a cinco anos; (ii) doze meses nas operações com prazo igual ou superior a cinco e Página 10 inferior a dez anos; e (iii) vinte e quatro meses nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Nestas situações, o capital vincendo destes contratos é provisionado com base nas mesmas percentagens aplicáveis ao crédito vencido. São ainda considerados créditos de cobrança duvidosa, os créditos vincendos sobre um mesmo cliente, se o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros vencidos. Nesta circunstância, os créditos de cobrança duvidosa são provisionados com base em metade da percentagem aplicável aos créditos vencidos. Provisões para riscos e encargos – riscos gerais de crédito Trata-se de uma provisão de natureza genérica destinada a fazer face aos riscos associados à realização da carteira de crédito concedido, não identificados especificamente. Esta provisão é determinada pela aplicação de uma percentagem de 1% sobre a totalidade do crédito concedido a empresas e 1,5% sobre a totalidade do crédito concedido a particulares, excluindo o que tenha sido objeto de constituição de provisões para crédito e juros vencidos e para créditos de cobrança duvidosa, bem como o que tenha sido concedido a entidades do Sector Público Administrativo. Esta provisão não é aceite como custo para efeitos fiscais. Outras provisões Tratam-se de provisões destinadas a fazer face a outros encargos e a contingências decorrentes da atividade da BBVA IFIC. Em geral, estas provisões não são aceites como custo fiscal. c) Especialização de exercícios A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. A BBVA IFIC anula os juros incluídos nas rendas em atraso com mais de 90 dias, com exceção dos montantes que não excedam o presumível valor de mercado dos bens locados, deduzido do capital vincendo dos respetivos contratos. Uma vez anulados, os juros só são registados quando recebidos, na rubrica “Outros resultados de exploração – Recuperação de créditos incobráveis” (Nota 18). Página 11 d) Ativos não correntes detidos para venda Nos termos do IFRS 5 – “Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas”, os ativos (ou grupos de ativos) não correntes são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: • A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; • O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; • Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica. Os ativos não correntes detidos para venda (Nota 4), referem-se aos bens recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira, os quais são inicialmente registados pelo valor do capital em dívida à data da rescisão. É registada imparidade sempre que o custo de aquisição seja inferior ao justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em preços de mercado para viaturas usadas ou, quando não aplicável, com base em avaliações de peritos independentes. As mais-valias potenciais em ativos não correntes detidos para venda não são reconhecidas no balanço. e) Ativos tangíveis Nos termos do IAS 16 – “Ativos fixos tangíveis”, os ativos tangíveis utilizados pela Sociedade para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações e perdas de imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado dos bens, como segue: Anos de vida útil Mobiliário e material 8 Máquinas e ferramentas 4a8 Equipamento informático 4 Página 12 Material de transporte f) 4 Ativos intangíveis Nos termos do IAS 38 – “Ativos intangíveis”, os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição e respeitam a software informático. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do período de vida útil estimado dos bens, o qual corresponde a um período de três anos. g) Benefícios dos empregados A Sociedade não subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário, pelo que não tem quaisquer responsabilidades pelo pagamento aos seus trabalhadores ou familiares, de pensões de reforma ou complementos de pensões. h) Impostos sobre lucros A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e correspondente Derrama Municipal, cuja taxa agregada nos exercícios de 2013 e 2012 foi de 26,5%. Até ao exercício de 2011, era aplicável uma taxa de IRC de 12,5% até ao montante de 12.500 Euros da matéria coletável (taxa reduzida que foi eliminada com a publicação da Lei nº 64 – B/2011, de 30 de Dezembro). Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de Junho, foi introduzida a Derrama Estadual, a qual, até ao exercício de 2011, tributava a parte do lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 2.000.000 Euros à taxa de 2,5%. Consequentemente, em 2011, a taxa de imposto agregada utilizada para o registo de imposto corrente foi de 29%. De acordo com a publicação da Lei nº 64 – B/2011, relativa ao Orçamento do Estado para 2012, as empresas que apresentem lucros mais elevados passaram a ser sujeitas a taxas agravadas em sede de Derrama Estadual nos exercícios de 2012 e 2013. Com efeito, as empresas com lucros tributáveis superiores a 1.500.000 Euros encontram-se, nesses exercícios, sujeitas a uma taxa adicional de 3% e as empresas com lucros superiores a 10.000.000 Euros encontram-se sujeitas a uma taxa de 5% sobre a parte do lucro que exceda aquele limite. Esta disposição implicou que a taxa fiscal a utilizar, no exercício de 2013, no reconhecimento do imposto sobre lucros seja de 26,5% para 1.500.000 Euros do lucro tributável, 29,5% para 8.500.000 Euros do lucro tributável e 31,5% para o remanescente, caso aplicável. O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. Página 13 O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. As situações que originam diferenças temporárias ao nível da Sociedade correspondem essencialmente a provisões não aceites para efeitos fiscais. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, na medida em que as transações que os originaram são refletidas igualmente nos resultados do exercício. As autoridades têm a possibilidade de rever a situação fiscal da Sociedade durante um período de quatro anos (exceto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos), designadamente em sede de IRC e de Imposto sobre o Valor Acrescentado, podendo resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios de 2010 a 2013. Dada a natureza das eventuais correções que poderão ser efetuadas pelas autoridades fiscais, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Sociedade, não é previsível que qualquer liquidação adicional, relativamente aos exercícios acima indicados, seja significativa para as demonstrações financeiras anexas. i) Seguros As despesas com seguros são registadas inicialmente na rubrica “Outros ativos – Seguros a imputar” (Nota 7). O reconhecimento em resultados como custo, na rubrica “Gastos gerais administrativos – Serviços de terceiros – Seguros” (Nota 20), é efetuado de forma linear durante o período de vigência da apólice. Página 14 Os seguros são faturados mensalmente aos clientes, sendo o proveito reconhecido na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Seguros faturados a clientes” (Nota 18). Pela atividade de comercialização de seguros juntos dos seus clientes, a Sociedade recebe comissões que são registadas aquando do recebimento, na rubrica de proveitos “Rendimento de serviços e comissões – Comissões de seguros” (Nota 15). Com base na análise histórica de anulação de contratos de seguros por parte dos seus clientes, a Sociedade regista uma estimativa de comissões a devolver na rubrica “Outros passivos – Estimativa de comissões de seguros a restituir” por contrapartida de uma redução à rubrica de proveitos “Rendimentos de serviços e comissões – Estimativa de comissões de seguros a restituir” (Notas 10 e 15). Adicionalmente, a Sociedade paga comissões aos fornecedores pela angariação de seguros junto dos seus clientes, sendo o respetivo custo reconhecido na rubrica “Encargos com serviços e comissões – Comissões de seguros” (Nota 16). 2. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS A preparação das demonstrações financeiras requer a realização de estimativas e a adoção de pressupostos por parte do Conselho de Administração da Sociedade. Estas estimativas são subjetivas por natureza e podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade incluem as abaixo apresentadas. Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objetiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto suscetível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais. Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros No que respeita às provisões para crédito a clientes, a Sociedade cumpre os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal (Nota 1.2.). No entanto, sempre que considerado necessárias, estas provisões são complementadas de forma a refletir a estimativa da Sociedade sobre o Página 15 risco de incobrabilidade associado aos clientes. Esta avaliação é efetuada de forma casuística pela Sociedade com base no conhecimento específico da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão. 3. CRÉDITO A CLIENTES Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 2012 211.326.821 87.195.652 482.740 299.005.214 238.352.523 115.425.230 931.306 354.709.059 Crédito e juros vencidos 16.527.108 23.971.079 Total credito concedido 315.532.322 378.680.139 857.055 1.008.914 Crédito Vincendo : Credito ao consumo Locação financeira mobiliaria Outros créditos Juros a receber de crédito concedido Comissões e despesas diferidas associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)): Comissões de angariação de operações de crédito Rappel por angariação de operações de crédito Despesas de Reserva de Propriedada Subvenções (juros suportados pelo fornecedor) Despesas de inicio de contrato facturadas aos clientes Provisões (NOTA 9): Para crédito de cobrança duvidosa Para crédito e juros vencidos 10.238.869 975.624 536.928 (73.850) (1.775.886) 12.670.878 1.221.082 547.474 (109.654) (2.292.114) 9.901.685 12.037.666 326.291.062 391.726.719 (3.152.765) (13.014.957) (3.554.916) (20.251.971) (16.167.722) (23.806.887) 310.123.340 367.919.832 Para fazer face a problemas de realização da carteira de crédito concedido, em 30 de Junho de 2013 e 2012 a Sociedade dispõe ainda de uma provisão para riscos gerais de crédito nos montantes de 4.218.495 Euros e 4.941.268 Euros, respetivamente, registada no âmbito das provisões para riscos e encargos do passivo (Nota 9). Página 16 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, a distribuição do crédito concedido por sectores de atividade, excluindo o crédito e juros vencidos, era a seguinte: Agricultura Comércio Construção e obras públicas Imdústria Outros Particulares 2013 2012 1.389.898 24.506.364 4.776.703 6.344.035 18.031.150 243.957.064 2.197.923 43.244.683 8.059.196 8.782.149 17.117.715 275.307.394 299.005.214 354.709.059 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, os prazos residuais do crédito concedido, excluindo o crédito e juros vencidos, são como segue: Até 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 5 anos Superior a 5 anos 2013 2012 2.331.548 11.987.479 30.241.843 136.694.645 117.749.699 299.005.214 2.195.853 13.299.234 34.697.401 172.089.014 132.427.558 354.709.059 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, o crédito e juros vencidos apresentava a seguinte estrutura por antiguidade de saldos: Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 3 anos Superior a 3 anos 2013 2012 1.386.613 1.206.305 1.908.766 8.804.817 3.220.607 16.527.108 1.770.147 1.162.764 2.248.524 14.229.497 4.560.147 23.971.079 Página 17 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, as provisões constituídas para fazer face ao risco de crédito podem ser analisadas como segue: 2013 Crédito e juros vencidos Locação financeira mobiliária Crédito ao consumo Provisão económica Créditos de cobrança duvidosa 4.985.468 8.029.489 13.014.957 Riscos gerais de crédito 140.393 97.485 2.914.887 3.152.765 Total 1.118.187 3.100.308 4.218.495 6.244.049 11.227.281 2.914.887 20.386.217 2012 Crédito e juros vencidos Locação financeira mobiliária Crédito ao consumo Provisão económica 4. Créditos de cobrança duvidosa 8.515.586 11.736.386 20.251.971 214.129 156.804 3.183.983 3.554.916 Riscos gerais de crédito Total 1.453.325 3.487.943 4.941.268 10.183.039 15.381.133 3.183.983 28.748.154 ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Conforme indicado na Nota 1.2. d), encontram-se registados nesta rubrica os bens recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira. O movimento nesta rubrica á data de 30 de Junho de 2013 e 2012 pode ser apresentado da seguinte forma: Saldo em 30-06-2012 Valor bruto Imparidade (Nota 9) 1.377.286 (494.176) 883.110 Saldo em 30-06-2011 Valor bruto Imparidade (Nota 9) 957.983 (339.590) 618.393 Aumentos 1.561.710 (211.691) 1.350.019 Aumentos 2.691.773 (401.286) 2.290.487 Reduções (2.389.085) 497.421 (1.891.665) Reduções (2.272.471) 246.701 (2.025.770) Saldo em 30-06-2013 549.910 (208.446) 341.464 Saldo em 30-06-2012 1.377.286 (494.176) 883.110 Em 30 de Junho de 2013 existiam viaturas e equipamentos recuperados com uma antiguidade superior a um ano, cujos valores brutos e imparidade totalizavam 120.048 Euros e 55.876 Euros e 76.860 Euros e 38.163 Euros, respetivamente, em 30 de Junho de 2012). Página 18 5. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nestas rubricas durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2013 e 2012 foi o seguinte: Saldos em 30-06-2012 Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Aquisições Abates e alienações Valor Amortizações Amortizações bruto acumuladas do exercício Saldos em 30-06-2013 Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Activos tangíveis Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Material de transporte 60.393 15.788 601.743 622.018 (59.396) (15.788) (559.228) (266.075) 997 42.515 355.943 127.845 (154.049) 135.643 (182) (42.515) (158.506) 60.393 15.788 601.743 595.814 (59.579) (15.788) (601.743) (288.939) 814 (0) 306.876 1.299.942 (900.488) 399.454 127.845 (154.049) 135.643 (201.204) 1.273.739 (966.049) 307.690 3.542.737 - (3.542.692) - 45 - - - - (45) 3.542.737 - (3.542.737) - 0 - 4.842.678 (4.443.180) 399.498 127.845 (154.049) 135.643 (201.249) 4.816.476 (4.508.786) 307.690 Activos intangíveis Sistemas de tratamento automático de dados (software) Imobilizado em curso Saldos em 30-06-2011 Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Aquisições Abates e alienações Valor Amortizações Amortizações bruto acumuladas do exercício Saldos em 30-06-2012 Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Activos tangíveis Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Material de transporte 60.393 15.788 601.743 687.447 (59.305) (15.788) (548.023) (226.559) 1.088 53.720 460.888 106.000 (171.429) 38.236 (91) (11.205) (77.752) 60.393 15.788 601.743 622.018 (59.396) (15.788) (559.228) (266.075) 997 42.515 355.943 1.365.371 (849.676) 515.695 106.000 (171.429) 38.236 (89.048) 1.299.942 (900.488) 399.454 3.542.736 - (3.542.498) - 238 - - - - (194) 3.542.737 - (3.542.692) - 45 - 4.908.107 4.392.173 515.934 106.000 (171.429) 38.236 (89.242) 4.842.678 4.443.180 399.498 Activos intangíveis Sistemas de tratamento automático de dados (software) Imobilizado em curso Página 19 6. ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS Em 30 de Junho de 2013 e 2012, o imposto corrente a pagar, foi determinado como segue: Estimativa de imposto sobre lucro do exercício Pagamentos por conta Pagamentos adicionais por conta Contribuição do Setor Bancário Retenções na fonte Passivo por imposto corrente 2013 2012 783.675 (172.484) - 882.638 (193.135) - 611.191 689.503 O movimento nos impostos diferidos ativos e passivos a 30 de Junho de 2013 e 2012 foi o seguinte: Saldos em 30-06-2012 Base Imposto Activos por impostos diferidos : Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal: Riscos gerais de crédito Crédito e juros vencidos Activos não correntes detidos para venda Outras provisões Estimativa de comissões de seguros a restituir Passivos por impostos diferidos : Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado Estimativa de comissões de seguros a restituir Passivos por impostos diferidos : Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado Saldos em 30-06-2013 Base Imposto 4.941.268 3.471.315 5.619 1.150.161 9.568.362 1.797.478 11.365.840 1.456.335 1.024.038 1.489 304.793 2.786.654 521.269 3.307.923 (722.772) 77.471 (5.619) 143.226 (507.694) 278.014 (229.680) (191.535) 20.530 (1.489) 37.955 (134.539) 73.674 (60.865) 4.218.495 3.548.785 1.293.388 9.060.668 2.075.492 11.136.160 1.242.179 1.046.892 381.549 2.670.620 612.270 3.282.890 11.365.840 3.307.923 (229.680) (60.865) 11.136.160 3.282.890 Saldos em 30-06-2011 Base Imposto Activos por impostos diferidos : Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal: Riscos gerais de crédito Crédito e juros vencidos Activos não correntes detidos para venda Outras provisões 2013 Reforços líquidos de realizações/anulações Base Imposto 2012 Reforços líquidos de realizações/anulações Base Imposto Saldos em 30-06-2012 Base Imposto 5.377.154 2.561.357 6.969 1.477.838 9.423.317 1.343.605 10.766.921 1.580.085 742.793 1.847 391.627 2.716.352 356.055 3.072.407 (435.886) 909.958 (1.350) (327.676) 145.045 453.873 598.919 (115.510) 241.139 (358) (86.834) 38.437 120.276 158.713 4.941.268 3.471.315 5.619 1.150.161 9.568.362 1.797.478 11.365.840 1.456.335 1.024.038 1.489 304.793 2.786.654 521.269 3.307.923 10.766.921 3.072.407 598.919 158.713 11.365.840 3.307.923 Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como segue: Página 20 Impostos Correntes Do exercício Contribuição do Setor Bancário (Excesso) / Insuficiência de estimativa de imposto sobre o rendimento do exercício anterior 2013 2012 611.191 172.484 689.503 193.135 (176) (58.272) 783.499 824.366 Impostos diferidos Registo de diferenças temporárias (88.713) (158.519) Total de impostos reconhecidos em resultados 694.786 665.847 1.733.263 1.736.438 Lucro antes de impostos Carga Fiscal 40,09% 38,34% Com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, a Sociedade passou a estar abrangida pelo regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector bancário incide sobre: a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios de base (Tier 1) e complementares (Tier 2) e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos e pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútua (este último, apenas incluído no Orçamento do Estado para 2012). Ao passivo apurado são deduzidos: - Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis, sejam reconhecidos como capitais próprios; - Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício definido; - Passivos por provisões; - Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados; - Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes as operações passivas e; - Passivos por ativos não desreconhecidos em operações de titularização. b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos passivos, com exceção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente. Página 21 As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores variam entre 0,01% e 0,05%, e 0,00010% e 0,00020%, respetivamente, em função do valor apurado com a publicação da Portaria nº 121/2011, as taxas em vigor para os exercícios de 2012 e 2011 ascenderam, em ambos os exercícios, a 0,05% e 0,00015%, respetivamente. 7. OUTROS ATIVOS Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: Seguros a imputar Devedores por alienação de equipamento Contratos de assistência técnica - softw are Adiantamento a advogados Outros 2013 2012 12.015.960 149.082 72.950 49.848 218.971 12.911.236 420.906 45.382 64.053 161.034 12.506.811 13.602.611 A rubrica “Seguros a imputar” corresponde aos prémios de seguros pagos às seguradoras pela BBVA IFIC no início dos contratos de locação, os quais são incluídos nas rendas a pagar pelos clientes, de forma linear ao longo do período de vida de cada contrato. Página 22 8. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: A prazo ou com pré-aviso: No estrangeiro Empréstimos de médio-longo prazo Juros a pagar Juros pagos antecipadamente 9. 2013 2012 274.686.763 274.686.763 341.143.448 341.143.448 162.942 (229.264) 274.620.441 152.886 (281.193) 341.015.141 PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento nas provisões e na imparidade durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2013 e 2012 foi o seguinte: Saldos em 30-06-2012 Dotações Utilizações Transferências Saldos em 30-06-2013 Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) Crédito e juros vencidos (Nota 3) 3.554.916 20.251.972 23.806.887 496.372 3.451.055 3.947.427 0,00 (10.657.416) (10.657.416) 0,00 191.089 191.089 3.152.765 13.014.957 16.167.722 Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 494.176 24.301.063 170.054 4.117.482 0,00 (10.657.416) (191.089) - 208.447 16.376.169 4.941.268 2.717.015 7.658.283 1.204.205 435.396 1.639.601 0,00 (211.561) (211.561) - 4.218.495 2.940.850 7.159.346 31.959.346 5.757.083 (10.868.977) - 23.535.514 Provisões: . Riscos gerais de crédito (Nota 3) . Outras Saldos em 30-06-2011 Saldos em Dotações Utilizações Transferências 30-06-2012 Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) Crédito e juros vencidos (Nota 3) 3.154.190 16.449.196 19.603.385 1.502.793 4.135.857 5.638.650 (1.097) (1.097) (53.383) (53.383) 3.554.916 20.251.972 23.806.887 Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 339.590 19.942.975 242.680 5.881.330 (1.097) 53.383 - 494.176 24.301.063 Provisões: . Riscos gerais de crédito (Nota 3) 5.377.154 102.077 - 4.941.268 . Outras 2.914.739 752.849 (318.419) - 2.717.015 8.291.893 854.926 (318.419) - 7.658.283 28.234.868 6.736.256 (319.516) - 31.959.346 - Página 23 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, a rubrica “Outras provisões” tem a seguinte composição: 2013 Contigências fiscais Processos judiciais em curso Multas contratuais Outros 2012 1.617.463 969.843 34.006 319.539 1.509.549 810.882 34.006 362.578 2.940.850 2.717.015 A provisão para processos judiciais destina-se a fazer face aos encargos que poderão resultar de um processo movido por antigos clientes de cursos financiados pela Sociedade, os quais não foram realizados na sequência do encerramento da entidade prestadora do serviço. Durante o exercício de 2007, a Sociedade recebeu o relatório de inspeção fiscal efetuada aos exercícios de 2003 e 2004, em sede de IRC, IVA e Imposto do Selo. As correções ascendem aos montantes totais de 605.821 Euros de matéria colectável em IRC, 440.848 Euros em sede de IVA e 26.470 Euros em sede de Imposto do Selo. Ainda no exercício de 2007, a Sociedade liquidou parte das correções efetuadas em sede de IVA e de Imposto do Selo, no montante total de 36.382 Euros, tendo utilizado parte da provisão para contingências fiscais constituída em anos anteriores. Do montante total de correções efetuadas à matéria colectável em IRC, cerca de 392.000 Euros implicaram a correção de prejuízos fiscais reportáveis, que em 31 de Dezembro de 2006 ascendiam a 405.957 Euros. Durante o exercício de 2010, a Sociedade recebeu o relatório de inspeção fiscal efetuada ao exercício de 2008, em sede de IRC e IVA. As correções ascendem aos montantes totais de 6.271 Euros de matéria colectável em IRC e 186.675 Euros em sede de IVA. Ainda no exercício de 2010, a Sociedade liquidou parte das correções efetuadas em sede de IRC e de IVA, no montante total de 13.218 Euros, tendo reclamado o restante montante. Durante o exercício de 2011, a Sociedade recebeu o relatório de inspeção fiscal efetuada ao exercício de 2009, em sede de IRC e IVA. As correções ascendem aos montantes totais de 28.798 Euros de matéria colectável em IRC, a favor da Sociedade, e 108.928 Euros em sede de IVA. A Sociedade reclamou o montante da correção referente a IVA. Para fazer face a estas situações, a Sociedade constituiu uma provisão no montante de 1.617.463 Euros. Adicionalmente, a Sociedade tem registado na rubrica “Outros passivos – Regularização do Pró-rata do IVA” o montante de 214.021 Euros, correspondente ao diferencial de IVA Pró-rata relacionado com um reembolso de IVA efetuado pela Administração Fiscal durante o exercício de 2005, e o IVA Pró-rata que estava estimado pela Sociedade (Nota 10). Página 24 10. OUTROS PASSIVOS Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 Estimativa de comissões de seguros a restituir (Nota 15) IVA a pagar Fornecedores de imobilizado para vendas a crédito Credores diversos Prémios de seguros a liquidar Fornecedores de imobilizado para locação financeira Remessas não identificadas Custos administrativos: Remunerações variáveis Provisão para férias e subsídio de férias Outros (Nota 12) Comissões e Rappel a pagar por angariação de operações de crédito Regularização do Pró-rata do IVA (Nota 9) Imposto do Selo Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares Outros 2.075.492 1.114.126 818.792 594.140 492.117 476.133 785.901 2012 1.797.478 1.297.844 1.343.236 1.106.772 755.657 773.375 533.983 160.702 383.119 57.853 771.165 214.021 91.676 86.025 75.615 614.811 8.811.688 221.603 396.013 43.754 982.896 214.021 113.912 87.649 58.471 610.360 10.337.024 A rubrica “Prémios de seguros a liquidar”, em 30 de Junho de 2013 e 2012, encontra-se líquida do valor das comissões a receber das seguradoras, o qual ascende a 69.835 Euros e 757.857 Euros, respetivamente (Nota 25 – Seguros – f)). A rubrica “Remessas não identificadas” corresponde a recebimentos de clientes, os quais se encontravam pendentes de imputação aos respetivos contratos. A rubrica “Estimativa de comissões de seguros a restituir” reflete o montante estimado de comissões recebidas por angariação de seguros a devolver no futuro, nos termos dos contratos em vigor. A rubrica “Remunerações variáveis” refere-se à estimativa constituída para fazer face às remunerações adicionais a pagar pela Sociedade, relativas ao desempenho dos colaboradores durante o exercício. Página 25 11. CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS Em 30 de Junho de 2013 e 2012, o capital da Sociedade encontrava-se representado por 29.903.045 ações de valor nominal de 1 Euro cada, encontrando-se totalmente subscrito e realizado. Em 30 de Junho de2013 e 2012, o capital da BBVA IFIC era detido pelas seguintes entidades: Corporación General Financiera, S.A. (Espanha) 50,10% Banco Bilbao Viscaya Argentária, S.A. (Espanha) 49,90% 100% Na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 28 de Março de 2013, foi deliberado que a aplicação do resultado líquido referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, fosse a seguinte: Reserva Legal 254.647 Distribuição de dividendos aos accionistas 2.291.821 2.546.468 Em 30 de Junho de 2013 e 2012 as rubricas de reservas e resultados transitados tinham a seguinte composição: 2013 Reservas Reserva Legal Outras Reservas Resultados Transitados 2012 2.300.370 1.059.094 10.612.913 2.045.723 1.059.094 10.612.913 13.972.377 13.717.730 De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade deverá destinar uma fração não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível para distribuição, exceto em caso de liquidação da Sociedade, podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital social ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas. Página 26 12. SALDOS E TRANSAÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO Em 30 de Junho de 2013 e 2012, os principais saldos do balanço e da demonstração dos resultados mantidos com empresas do Grupo BBVA eram os seguintes: 2013 Banco Bilbao BBVA Portugal Viscaya & Argentaria BBVA Automercantil Total Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito 5.427.930 - 4.126.189 - 5.427.930 4.126.189 - 274.620.441 - 49.275 274.620.441 49.275 804 4.098 200.024 94.212 60.957 3.076.126 - 211.631 61.761 3.080.224 200.024 305.842 Passivo Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) Outros passivos (Nota 10) Resultados Juros e rendimentos similares (Nota 13) Juros e encargos similares (Nota 14) Encargos com serviços e comissões (Nota 16) Gastos gerais administrativos (Nota 20) 2012 Banco Bilbao BBVA Portugal Viscaya & Argentaria BBVA Automercantil Total Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito 10.989.683 7.288.408 - - 10.989.683 7.288.408 43.754 341.015.141 - - 341.015.141 43.754 25.117 3.240 242.593 107.418 99.690 4.188.403 - 341.697 124.807 4.191.643 242.593 449.115 Passivo Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) Outros passivos (Nota 10) Juros e rendimentos similares (Nota 13) Juros e encargos similares (Nota 14) Encargos com serviços e comissões (Nota 16) Gastos gerais administrativos (Nota 20) Página 27 13. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Em 30 de Junho de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno: Crédito ao consumo Locação financeira mobiliária Outros créditos Crédito vencido Juros de aplicações em instituições de crédito (Nota 12) Outros juros e proveitos equiparados (Nota 12) Comissões associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)): Comissões por abertura de contratos 2013 2012 7.974.147 2.194.816 226 --------------10.169.188 9.229.710 3.164.959 3.676 --------------12.398.345 238.996 60.957 804 --------------10.469.945 --------------- 312.060 99.690 25.117 --------------12.835.212 --------------- 584.119 --------------11.024.202 ========= 657.737 --------------13.492.949 ======== Em 30 de Junho de 2013 e 2012, os montantes reconhecidos em resultados relativos a subvenções recebidas de fornecedores apresentam a seguinte composição: 2013 Subvenções reconhecidas em proveitos (“Juros e proveitos equiparados – de crédito interno”) 14. 29.862 2012 51.842 JUROS E ENCARGOS SIMILARES Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 Instituições de crédito no país: BBVA Portugal (Nota 12) Instituições de crédito no estrangeiro: Banco Bilbao Viscaya & Argentaria, S.A. (Nota 12) 2012 4.098 3.240 3.076.160 ------------3.080.224 ------------- 4.145.560 -------------4.148.800 -------------- Comissões pagas associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)): Comissões por angariação de contratos 2.815.376 Rappel 266.877 209.718 Despesas com reserva de propriedade ------------3.291.971 -------------6.372.195 ======== 3.209.006 322.854 197.669 -------------3.729.529 -------------7.878.329 ======== Página 28 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, os montantes pagos ou imputados e os montantes reconhecidos em resultados relativos a comissões de angariação de contratos, rappel e despesas de reserva de propriedade apresentam a seguinte composição: 2013 2012 10.238.869 12.670.878 2.815.376 3.209.006 Rappel imputado Rappel reconhecido em custos 975.624 266.877 1.221.082 322.854 Despesas pagas com reserva de propriedade Despesas com reserva de propriedade reconhecidas em custos 536.928 547.474 209.718 197.669 Comissões imputadas por angariação de contratos Comissões por angariação de contratos reconhecidas em custos 15. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 Comissões de seguros Estimativa de comissões de seguros a restituir (Nota 10) Participação nos resultados de seguros Outros 478.093 ( 87.119 ) 16.965 3.864 ------------411.804 ======== 2012 1.074.637 ( 211.744 ) 20.002 3.339 ------------886.233 ======= A rubrica “Comissões de seguros”, refere-se a comissões recebidas pela Sociedade pela atividade de comercialização de seguros junto dos seus clientes. 16. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: Comissões de seguros Comissões pagas por serviços bancários (Nota 12) Outros 2013 2012 241.113 200.024 35.833 ------------476.969 ======= 288.313 242.593 39.112 ------------570.018 ======= Página 29 A rubrica “Comissões de seguros”, refere-se a comissões pagas pela Sociedade a fornecedores pela angariação de seguros junto dos seus clientes. 17. RESULTADOS NA ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 Rendimentos na alienação de outros activos: Activos não correntes detidos para venda e bens associados a operações de crédito Outros activos tangíveis Encargos na alienação de outros activos: Activos não correntes detidos para venda e bens associados a operações de crédito 18. 2012 73.534 33.822 ----------107.356 ----------- 81.879 ----------81.879 ----------- ( 284.114 ) ----------( 176.758 ) ====== ( 429.152 ) ----------( 347.274 ) ====== OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 2012 2.005.906 1.990.019 468.712 327.583 75.153 105.986 505.428 495.382 ------------3.984.151 ------------- 494.149 395.323 165.498 105.725 175.717 223.730 ------------3.550.160 ------------- ( 3.926 ) ( 15.338 ) ( 233.652 ) ( 56.483 ) ----------( 309.399 ) ------------3.674.752 ======== ( 21.504 ) ( 422 ) ( 14.130 ) ( 36.235 ) ----------( 72.291 ) ------------3.477.869 ======= Outros rendimentos de exploração: Seguros facturados a clientes Reembolso de despesas: Portes Reenvios Por recuperação de crédito Outras Recuperação de créditos incobráveis Outros Outros encargos de exploração: Ofertas a clientes Regularizações associadas a contratos de crédito Perdas relativas a exercícios anteriores Outros Página 30 19. CUSTOS COM O PESSOAL Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: Salários e vencimentos: Retribuição base Outras remunerações Subsídio de férias Subsídio de Natal Subsídio de almoço Encargos sociais obrigatórios Encargos sociais facultativos 2013 2012 791.071 173.877 126.933 63.466 36.110 ------------1.191.457 ------------239.047 27.870 ----------266.917 ------------1.458.374 ======== 761.449 221.818 125.462 62.731 35.739 ------------1.207.199 ------------231.271 23.658 ----------254.929 ------------1.462.128 ======= Em 30 de Junho de 2013 e 2012, o número de efetivos ao serviço da BBVA IFIC era o seguinte: Administração Quadros directivos Quadros técnicos Administrativos 2013 2012 1 8 34 14 --57 == 1 8 35 14 --58 == Página 31 20. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Em 30 de Junho de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 Fornecimento de terceiros Serviços de terceiros: Seguros Rendas e alugueres: Despesas debitadas pela BBVA Automercantil (Nota 12) Outros Custos com trabalho independente Consevação e reparação de equipamento Despesas judiciais, contencioso e notariado Comunicação despesas de expedição Deslocações e estadas Serviços especializados: Gestão de clientes (Call center) Recuperação de crédito Consultadoria Cedência de Pessoal (Nota 12) Recuperação de viaturas Informática Outros 2012 25.571 26.272 1.728.838 1.908.919 211.631 0 298.185 91.042 133.644 53.214 17.905 341.697 0 252.461 108.546 94.912 77.397 18.404 93.119 99.190 112.409 94.212 76.732 138.564 160.288 3.334.544 104.982 243.699 110.237 107.418 110.467 109.067 146.566 3.761.044 A rubrica “Seguros” corresponde aos encargos com prémios de seguro liquidados pela Sociedade e reconhecidos como custo. Estes valores são faturados aos clientes ao longo das operações de crédito subjacentes, sendo reconhecidos como proveito na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Seguros faturados a clientes” (Nota 18). A rubrica “Cedência de pessoal” corresponde aos encargos suportados pela BBVA IFIC relativamente aos colaboradores cedidos pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal) S.A. Página 32 21. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS No decurso da sua atividade, a Sociedade está sujeita a riscos vários. O controlo dos riscos da atividade da Instituição é efetuado com base em normas e orientações internas específicas definidas pela Sociedade, bem como pelo grupo bancário em que está inserida. Risco de Crédito O risco de crédito corresponde ao risco da contraparte de um instrumento financeiro causar uma perda financeira à Sociedade em resultado de incumprimento das obrigações. Avaliação do risco Cada proposta de negócio é previamente analisada na Área Comercial das Divisões de Negócio existentes, sendo de seguida enviada para a Direcção de Risco. O risco de crédito associado a cada proposta de negócio é quantificado pelos analistas de crédito com a aplicação dos critérios de análise definidos pela Direcção de Risco, a qual procede à aprovação final de todas as propostas de negócio. Está ainda disponível um modelo de credit-scoring que permite uma avaliação automática do perfil de alguns proponentes. A Sociedade classifica os seus clientes da seguinte forma: i) “Perigoso” - clientes que tenham contratos com classificação do Banco de Portugal superior a 2 (saldo vencido há mais de 90 dias); ii) “Preocupante” - clientes que tenham contratos com saldo vencido há mais de 30 dias (classe 1 do Banco de Portugal) ou que tenham tido, nos últimos 6 meses, duas ou mais rendas pagas com atraso superior a 30 dias; iii) “A vigiar” - clientes que tenham tido nos últimos 12 meses duas ou mais rendas com atraso superior a 30 dias. Página 33 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, a exposição em balanço apresenta a seguinte repartição: Crédito vincendo Perigoso Crédito vincendo Total 2012 Crédito e juros vencidos Total 3.831.608 15.017.114 18.848.722 3.105.180 22.088.352 25.193.531 12.001.883 793.913 12.795.796 12.935.855 947.134 13.882.989 3.156.997 61.345 3.218.342 2.212.169 57.139 2.269.308 280.014.726 654.735 280.669.462 336.455.856 878.454 337.334.310 299.005.214 16.527.108 315.532.322 354.709.060 23.971.079 378.680.139 Preocupante A vigiar Sem risco 2013 Crédito e juros vencidos Estão definidos vários níveis de autorização, em função das habilitações e da experiência anterior do colaborador, existindo operações cuja decisão final tem de ser tomada em comité com a participação da Administração. O controlo do risco de crédito é assegurado através do acompanhamento diário dos limites que estão autorizados, quer os mesmos sejam estabelecidos pelos órgãos de gestão ou pelas entidades de supervisão. Tanto o rácio de “Inpagado” (quociente entre responsabilidade vencida há menos de 90 dias e a responsabilidade total do cliente), como o rácio de “Mora” (quociente entre responsabilidade vencida há mais de 90 dias e a responsabilidade total do cliente) revelam uma tendência de estabilização do incumprimento de curto prazo e um aumento do incumprimento de médio e longo prazo. Em 30 de Junho de 2013 e 2012, estes rácios apresentam a seguinte evolução: Inpagado Concessionarios Novos Concessionarios Usados Consumo Cartões Equipamento Frotas Opera Revolving Global Jan-13 2013 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13 0,42% 0,74% 0,00% 5,18% 1,10% 0,34% 92,57% 1,48% 0,52% 0,92% 0,00% 5,14% 1,63% 0,26% 0,00% 1,40% 0,53% 0,69% 0,00% 5,01% 1,86% 0,44% 0,00% 1,33% 0,47% 0,85% 0,00% 4,82% 1,50% 0,60% 0,00% 1,40% 0,33% 0,60% 0,84% 4,89% 1,88% 0,24% 0,00% 1,41% 0,35% 0,58% 0,00% 4,98% 1,13% 0,27% 0,00% 1,27% 0,51% 0,63% 0,62% 0,58% 0,44% 0,43% Página 34 Inpagado Jan-12 2012 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Concessionarios Novos Concessionarios Usados Consumo Cartões Equipamento Frotas Opera Revolving 0,37% 0,52% 0,00% 6,16% 1,33% 0,36% 0,00% 1,58% 0,46% 0,65% 0,00% 6,75% 1,50% 0,63% 0,00% 1,70% 0,42% 0,70% 0,00% 5,28% 1,06% 0,31% 0,00% 1,53% 0,48% 0,72% 0,00% 5,45% 1,39% 0,39% 0,00% 1,72% 0,35% 0,62% 0,00% 5,30% 1,39% 0,23% 0,00% 1,44% 0,34% 0,63% 0,00% 4,96% 1,25% 0,34% 0,00% 1,34% Global 0,47% 0,58% 0,51% 0,58% 0,46% 0,45% Jan-13 2,54% 6,87% 0,00% 19,85% 17,23% 2,65% 7,43% 47,96% 2013 Fev-13 2,62% 6,99% 0,00% 20,13% 17,99% 2,79% 100,00% 50,78% Mar-13 2,68% 7,34% 0,00% 19,83% 18,75% 2,83% 100,00% 52,30% Abr-13 2,79% 7,51% 0,00% 19,29% 19,89% 3,09% 100,00% 53,65% Mai-13 2,96% 7,85% 0,00% 18,93% 21,23% 3,08% 100,00% 55,37% Jun-13 3,07% 8,15% 0,00% 18,81% 23,29% 3,12% 100,00% 57,67% 4,02% 4,13% 4,25% 4,41% 4,63% 4,82% Jan-12 3,11% 8,56% 100,00% 21,66% 15,05% 3,97% 98,88% 50,43% 2012 Fev-12 3,20% 8,74% 100,00% 23,00% 16,09% 3,96% 98,94% 52,10% Mar-12 3,25% 8,91% 100,00% 24,61% 16,90% 4,63% 99,01% 54,31% Abr-12 3,35% 9,33% 100,00% 25,27% 17,70% 4,50% 99,08% 55,71% Mai-12 3,43% 9,47% 100,00% 27,25% 18,59% 4,54% 99,15% 57,76% Jun-12 3,47% 9,54% 100,00% 26,35% 19,06% 4,69% 99,22% 59,54% 5,34% 5,46% 5,60% 5,77% 5,89% 5,94% M ora Concessionarios Novos Concessionarios Usados Consumo Cartões Equipamento Frotas Opera Revolving Global M ora Concessionarios Novos Concessionarios Usados Consumo Cartões Equipamento Frotas Opera Revolving Global Risco de Liquidez O risco de liquidez corresponde à incapacidade da Sociedade cumprir as suas obrigações financeiras. Avaliação do risco A Sociedade está integrada no grupo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, instituição que disponibiliza a abertura de linhas de crédito assumindo a gestão dos riscos de liquidez de modo a imunizar os referidos risco ao nível da Sociedade. Desta forma, centraliza-se a gestão daqueles riscos dentro do grupo. Página 35 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição: Jun-13 Até 3 meses À vista Activo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Derivados de cobertura 250 De 1 a a 5 anos Mais de 5 anos Indeterminado Outros (1) Total 5.427.930 - - - - - - 250 5.427.930 - 747.622 2.331.548 2.177.356 11.987.479 1.201.211 166.936.488 117.749.699 16.527.108 10.758.740 4.126.189 326.291.062 5.428.180 3.079.170 14.164.835 168.137.699 117.749.699 16.527.108 10.758.740 335.845.431 - 23.260.047 62.206.126 170.209.494 19.011.095 - (66.322) 274.620.441 Passivo Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura Outros passivos subordinados Gap de liquidez De 3 meses a a 1 ano - 23.260.047 62.206.126 170.209.494 19.011.095 - (66.322) 274.620.441 5.428.180 (20.180.878) (48.041.291) (2.071.795) 98.738.604 16.527.108 10.825.062 61.224.990 À vista Até 3 meses Jun-12 Activo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Derivados de cobertura Passivo Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Derivados de cobertura Outros passivos subordinados Gap de liquidez De 3 meses a a 1 ano De 1 a a 5 anos Mais de 5 anos Indeterminado Outros (1) Total 250 10.989.683 - - - - - - 250 10.989.683 - 808.241 2.195.853 2.353.978 13.299.234 4.126.189 206.786.415 132.427.558 23.971.079 13.046.580 7.288.408 391.726.719 10.989.933 3.004.094 15.653.212 210.912.604 132.427.558 23.971.079 13.046.580 410.005.060 - - - 56.033.577 285.109.871 - (128.307) 341.015.141 - - - 56.033.577 285.109.871 - (128.307) 341.015.141 10.989.933 3.004.094 15.653.212 154.879.027 (152.682.313) 23.971.079 13.174.887 68.989.919 1) - A Coluna “Outros” inclui juros a receber e a pagar e valores já recebidos ou pagos que estão a ser diferidos. Risco de Taxa de Juro O risco de taxa de juro corresponde ao risco do justo valor ou dos cash-flows futuros de um instrumento financeiro sofrerem flutuações em virtude de alterações nas taxas de juro de mercado. Avaliação do risco O risco de taxa de juro encontra-se acautelado, uma vez que a carteira de crédito é composta com taxa indexada e adicionalmente possui uma margem bastante confortável relativamente às linhas de crédito em vigor. No caso de haver alterações substanciais podem ser despoletados mecanismos de cobertura adequados, conjuntamente com o BBVA Portugal. Página 36 Em 30 de Junho de 2013 e 2012, o tipo de exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como segue: Jun-13 Não sujeito a Taxa Taxa taxa de juro fixa variável Total Activo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - 250 Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 5.427.930 5.427.930 Aplicações em instituições de crédito - 4.126.189 - 4.126.189 Crédito a clientes - 120.727.693 205.563.369 326.291.062 250 124.853.882 210.991.299 335.845.431 - (122.256.736) (152.363.705) (274.620.441) 250 2.597.146 58.627.594 61.224.990 Passivo Recursos de outras instituições de crédito Jun-12 Não sujeito a Taxa Taxa taxa de juro fixa variável Total Activo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - 250 Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 10.989.683 10.989.683 Aplicações em instituições de crédito - 7.288.408 - 7.288.408 Crédito a clientes - 152.773.420 238.953.299 391.726.719 250 160.061.828 249.942.982 410.005.060 - (148.251.001) (192.764.140) (341.015.141) 250 11.810.827 57.178.842 68.989.919 Passivo Recursos de outras instituições de crédito No conceito de taxa variável estão incluídas todas as operações com prazo de vencimento residual inferior a um ano, bem como, todas as outras cuja taxa possa ser redefinida em função de indicadores de mercado, dentro daquele prazo. 22. PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E LINHAS DE NEGÓCIO Todos os proveitos gerados pela atividade da BBVA IFIC nos exercícios de 2013 e 2012 resultaram de operações realizadas em Portugal. Por outro lado, no que se refere ao modelo de segmentação por linhas de negócio anexo à Instrução nº 11/2003, do Banco de Portugal, a atividade da BBVA IFIC enquadra-se integralmente no âmbito da categoria denominada de “Banca comercial”. 23. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES A discriminação de caixa e seus equivalentes, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidades constantes do balanço em 30 de Junho de 2013 e 2012, apresenta-se da seguinte forma: Página 37 Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 2013 2012 250 5.427.930 ------------5.428.180 ======= 250 10.989.683 ------------10.989.933 ======= Em 30 de Junho de 2013, a Sociedade dispõe de dois depósitos a prazo junto do Banco Bilbao Viscaya & Argentaria, S.A. para cobertura de risco de taxa de juro dos contratos de crédito a taxa fixa, nos montantes de 3.791.872 Euros e 334.317 Euros. A maturidade das referidas aplicações é de 44 meses e 75 meses, respetivamente. Estes depósitos vencem juros à taxa anual fixa de 2,450% e 2,204%, respetivamente. Em 30 de Junho de 2012, a Sociedade dispunha de dois depósitos a prazo junto do Banco Bilbao Viscaya & Argentaria, S.A. para cobertura de risco de taxa de juro dos contratos de crédito a taxa fixa, nos montantes de 6.390.469 Euros e 897.940 Euros. A maturidade das referidas aplicações era de 44 meses e 75 meses, respetivamente. Estes depósitos venciam juros à taxa anual fixa de 2,450% e 2,204%, respetivamente. 24. GESTÃO DE CAPITAL Os procedimentos adotados para o cálculo dos rácios e limites prudenciais da Sociedade são os que resultam das disposições emanadas do Banco de Portugal, de modo semelhante ao que se verifica para todas as questões que se insiram no âmbito das funções de supervisão do sistema bancário. Essas normas representam o enquadramento legal e regulamentar das diversas matérias de natureza prudencial. Em 30 de Junho de 2013 e 2012, o detalhe dos fundos próprios da Sociedade apresenta-se de seguida: Página 38 Capital Reservas e resultados transitados Imobilizações incorpóreas Fundos próprios de base Fundos próprios complementares Deduções Fundos próprios totais Requisitos de Fundos Próprios: . Activos ponderados . Extrapatrimoniais ponderadas . Outros riscos ponderados Activos ponderados totais (Risco de crédito) Requisitos de Fundos próprios para Risco de crédito Requisitos de Fundos próprios para Risco operacional Requisitos de Fundos próprios totais Rácio de solvabilidade 25. 2013 2012 29.903.045 13.972.377 29.903.045 13.717.730 (45) --------------43.620.730 --------------43.620.730 ======== --------------43.875.422 --------------43.875.422 ========= 263.508.025 ----------------263.508.025 8% ----------------19.073.227 2.007.415 --------------21.080.642 ========= 309.735.800 ---------------309.735.800 8% ---------------22.572.117 2.206.747 --------------24.778.864 ========= 16.65% 14,08% DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS Seguros A Sociedade para além da sua atividade principal consentida às Instituições Financeiras de Crédito, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 186/2002, de 21 de Agosto, nomeadamente a prática de todas as operações permitidas aos bancos, com exceção da receção de depósitos, exerce também a atividade de Mediação de Seguros, estando registada no I.S.P. na categoria de Mediador de Seguros Ligado com o nº 207231498. Conforme requerido pela norma ISP nº. 15/2009, de 30 de Dezembro, artigo 4º, apresenta-se em seguida a informação que se aplica à Sociedade: Alínea a) - Reconhecimento dos proveitos e dos custos As políticas seguidas pela Sociedade no reconhecimento dos proveitos e custos com comissões encontram-se descritas na Nota 1.2. i). Alínea b) - Total das remunerações recebidas, desagregadas por natureza e por tipo: Página 39 Rem unerações Seguros 2013 Natureza - Numerário Natureza - Espécie Rem unerações Seguros 2012 Natureza - Numerário Natureza - Espécie Com issões Honorários 408.258 - - Com issões Honorários 317.780 - - Outras Rem unerações - Outras Rem unerações - Alíneas c) e d) - Total de comissões desagregadas por ramos e por seguradores Rem unerações Seguros 2013 Ram o Vida Mapfre Asistencia Liberty Seguros Cardif Assurance Vie Cardif Assurances Risques Divers Axa Portugal 380.755 4.248 - Rem unerações Seguros 2012 Ram o Vida Mapfre Asistencia Liberty Seguros Cardif Assurance Vie Cardif Assurances Risques Divers Axa Portugal 248.362 5.779 - Outros Ram os Não Vida 23.229 2.223 (2.197) - Outros Ram os Não Vida 52.565 7.540 2.533 - Alínea e) Não se aplica – Na qualidade de Mediador de Seguros Ligado, a Sociedade não tem poderes de cobrança, pelo que os prémios dos seguros são pagos na totalidade pela Sociedade (enquanto Tomador de Seguro) diretamente ao Segurador. Alínea f) – Total das remunerações a receber, desagregadas por natureza e por tipo: Página 40 Rem unerações Seguros 2013 Natureza - Numerário Natureza - Espécie Rem unerações Seguros 2012 Natureza - Numerário Natureza - Espécie Com issões Honorários 69.835 - - Com issões Honorários 757.857 - - Outras Rem unerações - Outras Rem unerações - Alíneas g) - Total de comissões a receber desagregadas por ramos e por seguradores: Rem unerações Seguros 2013 Ram o Vida Mapfre Asistencia Liberty Seguros Cardif Assurance Vie Cardif Assurances Risques Divers Axa Portugal - Rem unerações Seguros 2012 Ram o Vida Mapfre Asistencia Liberty Seguros Cardif Assurance Vie Cardif Assurances Risques Divers Axa Portugal 590.981 4.561 - Outros Ram os Não Vida 4.981 138 64.717 Outros Ram os Não Vida 27.920 1.740 7.575 125.080 Alíneas h, i), j), k) e l) Não se aplicam à Sociedade. Página 41 Lisboa Edifício Infante Av. D. João II, Lote 1.16.05 - 2 Piso 1990-083 Parque das Nações Lisboa, Portugal Tel: +(351) 21 798 57 00 Fax: +(351) 21 798 58 91 Porto Rua Simão Bolivar Nº 231, 4470-214 Maia Maia, Portugal Tel: +(351) 229 431 600 Fax: +(351) 229 431 659 Página 42