CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, DA SAÚDE, EXATAS E TECNOLÓGICAS DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BANDEIRANTES ADMINISTRAÇÃO LUIZ FERNANDO DE LIMA DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: uma Análise em uma Empresa de Empréstimos e Créditos no Norte Pioneiro Bandeirantes 2010 LUIZ FERNANDO DE LIMA DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: Uma Análise em uma Empresa de Empréstimos e Créditos no Norte Pioneiro Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Esp. Aguinaldo Roberto do Carmo. Bandeirantes 2010 LUIZ FERNANDO DE LIMA DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: uma Análise em uma Empresa de Empréstimo e Créditos no Norte Pioneiro Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à UNOPAR Universidade Norte do Paraná, no Centro de Ciências Humanas da Saúde Exatas e Tecnológicas do Campus de Universitário de Bandeirantes, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração, com nota final igual a _______, conferida pela Banca Examinadora formada pelos professores: Prof. Esp. Aguinaldo Roberto do Carmo Universidade Norte do Paraná Profª. Ms. Maria de Lourdes de Oliveira Bezerra Universidade Norte do Paraná Prof. Esp. Nilson Cesar Bertoli Universidade Norte do Paraná Bandeirantes, 13 de Novembro de 2010. Dedico este trabalho a pessoa mais importante na minha vida, minha mãe, Rosemary Ap. Leite de Lima, que é tudo para mim e que me deu força para não parar e não desanimar. Obrigado mãe! AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por mais uma vitória na minha vida, muitas foram às dificuldades encontradas nesses quatro anos, portanto nos dias de angústia coloquei minhas necessidades na mão de Deus e ele veio ao meu encontro. A minha mãe pela educação que me deu e pelo incentivo aos estudos, uma mulher guerreira, amável, companheira, meu porto seguro, e é a você mãe que agradeço principalmente por ter me dado a vida, e isto faz com que eu seja eternamente grato por todo o resto. Ao Prof. Aguinaldo Roberto do Carmo, meu orientador e amigo de todas as horas, que acompanhou e sempre me encorajava dizendo que no final tudo iria dar certo. Á Profª Maria de Lourdes de Oliveira Bezerra (Lurdinha) que sempre me ajudou e não posso deixaria de expressar a minha imensa gratidão. A pessoa que apreendi amar e hoje tenho como uma amiga a bibliotecária Sandra Mari de Carvalho Pereira, que com muita paciência me ajudou, mesmo ocupando seu tempo sempre estava disposta a sanar minhas duvidas, obrigado! Aos meus amigos que tanto me ajudaram, nos momentos difíceis, sendo eles, Bruno Eugênio Gomes Nogueira (Marvadim), Divino Aparecido de Oliveira (Bola), ao Bruno Rafael Martins (Careca), Juliano César Lordani (Santa Amélia); e ao amigo in Memória Fabrício Francisco da Silva (Chiquim). A todas as pessoas que estiveram ao meu lado me incentivando a não desanimar; também agradeço a todos aqueles que disseram para eu desistir, com isso minha força de vencer aumentava, continuei lutando e hoje estou me formando. Todas as pessoas ao meu redor é testemunha dá vitória que Deus me deu, pois ele esteve comigo e sempre estará, e, novas vitorias virão. “O bom médico às vezes consegue intuir a doença do paciente quanto este se apresenta. Sim, porque a doenças costumam deixar marcas, muitas delas só percebidas por aquelas espécie de sexto sentido que o profissional competente desenvolve”. José Antônio Rosa LIMA, Luiz Fernando de. Diagnóstico organizacional: uma análise em uma empresa de crédito no norte pioneiro. 2010. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Centro de Ciências, Humanas, da Saúde, Exatas e Tecnológicas do Campus Universitário de Bandeirantes, Bandeirantes, 2010. RESUMO A presente pesquisa tem como objetivo investigar a proposta de diagnóstico nas áreas de atuação e no processo financeiro e mercadológico da organização. O diagnóstico é de extrema importância no aspecto organizacional da empresa, a princípio a escolha do diagnóstico é identificar os problemas enfrentados pela organização e determinar as causas do gerenciamento podendo planejar soluções. O processo do diagnóstico organizacional é uma ferramenta poderosa em desenvolver atividade de planejamento e, sua principal finalidade reside na ação que ela induz em buscar soluções. Este trabalho divide-se em duas partes: a necessidade de aprimorar as melhorias na empresa e estabelecer condições de funcionamento da empresa. A realização da pesquisa foi desenvolvida para apontar as dificuldades no funcionamento de todo o processo desde a comparação de uma empresa para com a outra do mesmo ramo, quanto apontando métodos diferentes utilizados. O encaminhamento metodológico se compõe: pela pesquisa bibliográfica e pelo estudo de caso. O presente trabalho contribuirá de forma informativa para todos os interessados no assunto, possibilitando o conhecimento de normas e funções, além de ações que regem o diagnóstico; assim como acompanhamento de todo o processo necessário, monitoramento, implantação e controle. Como resultado ficou claro que fazer um diagnóstico de empresa em qualquer situação é um trabalho de imensa responsabilidade significando sucesso nos custos entre outros aspectos. Palavras-chave: Diagnóstico. Marketing. Ambiente Externo. Ambiente Interno. Responsabilidade Social. LIMA, Luiz Fernando. Organizational diagnosis: an analysis of a credit company in northern pioneer. 2010. 75 f. Completion of course work (Bachelor of Business Administration) - Center for Science, Humanities, Health, Exact and Technological University Campus Bandeirantes, Bandeirantes, 2010. ABSTRACT This research aims to investigating the proposal of diagnosis, covering the operating market areas of a company, as well as its financial and marketing processes. The diagnosis is extremely important to the organizational aspect of the company. The choice of diagnosis primarily relies on identifying the problems faced by the organization and determining the management of flaws, so that solutions can be tailored. The process of organizational diagnosis is a powerful tool in developing and planning activity, its main purpose lies in the action that it induces when finding solutions. This work is held in two parts: The need to enhance the improvement initiatives in the company and the establishment of conditions to the business operation. The research meant to pointing out the difficulties in the whole functioning process of a company. The analysis comes from the comparison among similar companies, pointing out how different the methods used are in each one. The methodological approach is composed of bibliographical background related to the subject and case study. This paper will provide useful information to the ones interested in this subject, arising knowledge on rules and functions, as well as actions that rule the diagnosis process. It also addresses the entire processes of, monitoring, implementation and control. The results have shown clearly how important it is making proper diagnosis in any situation to assure success in cost management and other any areas of administration. Keywords: Diagnosis, Marketing, External, Environment, Internal Environment. Social Responsibility LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Dados do primeiro semestre de 2010 ..................................................... 56 Gráfico 2 – Dados do primeiro semestre de 2010 ..................................................... 57 Gráfico 3 – Comparativo de habitantes de Bandeirantes e Cornélio Procópio .......... 58 Gráfico 4 – Comparativo de vendas do banco Crefisa .............................................. 59 Gráfico 5 - Comparativo de vendas do banco BMG .................................................. 60 Gráfico 6 - Comparativo de vendas do banco Votorantim ......................................... 61 Gráfico 7 - Comparativo total vendido ....................................................................... 62 Gráfico 8 – Comparativo por faixa etária entre Bandeirantes e Cornélio Procópio ... 63 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - As Principais Teorias Administrativas e Seus Principais Enfoques .......... 17 Tabela 2 – Histórico da Teoria Geral da Administração ............................................ 19 Tabela 3 – Dados Empresa “A” de Bandeirantes ...................................................... 55 Tabela 4 – Dados Empresa “B” de Cornélio Procópio............................................... 55 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas p. Páginas ONGs Organizações Não Governamentais CREFISA Banco Crefisa BMG Banco Minas Gerais SPC Serviço de Proteção ao Crédito SERASA Centralização dos Serviços dos Bancos S.A. SWOT Streghts (forças), Weaknesses (Oportunidades) e Threats (ameaças). UNOPAR Universidade Norte do Paraná (fraquezas), Opportunities SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14 2 TEORIA ADMINISTRATIVA ORGANIZACIONAL ............................................ 16 2.1 O QUE É DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL? ............................................ 19 2.1.1 O Papel do Consultor .................................................................................. 21 2.1.2 Por que há Rejeição para o Diagnóstico? ................................................... 22 2.1.3 Sensibilidade ao Diagnóstico ...................................................................... 23 2.1.4 Natureza dos Problemas Empresariais ....................................................... 24 2.1.5 Administração de Empresa ......................................................................... 25 3 PARA QUE SERVE O DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL .................................. 27 3.1.1 O Diagnóstico na Administração Geral ....................................................... 27 3.1.2 O Diagnóstico em Finanças ........................................................................ 28 3.1.3 O Diagnóstico em Recursos Humanos ....................................................... 30 3.1.4 O Diagnóstico em Marketing ....................................................................... 31 3.2 ETAPAS DO DIAGNÓSTICO ......................................................................... 33 3.2.1 Análise Mercadológica da Empresa ............................................................ 37 3.2.2 Análise SWOT ............................................................................................ 40 3.2.3 Ambiente Externo........................................................................................ 40 3.2.4 Ambiente Interno ......................................................................................... 42 3.2.5 Capacidade da Organização ....................................................................... 42 3.2.6 Estratégia Organizacional ........................................................................... 43 3.2.7 Estrutura da Organização ........................................................................... 44 3.2.8 Cultura da Organização .............................................................................. 45 3.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL ..................................................................... 46 3.3.1 4 4.1 5 A Responsabilidade Social nas Empresas Brasileiras ................................ 49 A REALIZAÇÃO DA PESQUISA: ..................................................................... 54 ANÁLISE DA PESQUISA ............................................................................... 63 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 65 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 68 APÊNDICES ............................................................................................................. 72 APÊNDICE A – Instrumento de Pesquisa Utilizado na Coleta de Dados .................. 73 ANEXO DO EMAIL.................................................................................................... 74 14 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho de conclusão de curso trata do diagnóstico organizacional de uma empresa de crédito no município de Bandeirantes-PR; e outra na cidade de Cornélio Procópio-PR. O objetivo geral foi investigar a proposta de diagnóstico nas áreas de atuação no processo financeiro e mercadológico da organização. Justifica a princípio a escolha do diagnóstico por identificar os problemas enfrentados pela organização, e para determinar as causas que faz com que o gerenciamento tome e planeje soluções, um processo de diagnóstico organizacional é uma consciência poderosa em desenvolver a atividade em si, sua principal utilidade reside na ação que ela induz. Convém ressaltar que a importância do tema para a sociedade é importante e com o diagnóstico organizacional será possível detectar e analisar com precaução os problemas e as falhas que impedem que os objetivos traçados pelos gestores sejam alcançados. A partir desse diagnóstico serão elaboradas ações na tentativa de eliminar as dificuldades presentes nas áreas distintas da organização, otimizando dessa forma todos os procedimentos de trabalho na empresa. Para o profissional, o diagnóstico despertará um maior aprendizado sobre o andamento da empresa, com isso, identificando pontos fortes e pontos fracos e, levando-o para uma análise mais exata da empresa. Ao acadêmico, servirá para um estudo detalhado e conciso de uma empresa e/ou organização, tendo assim, um controle de acordo com os resultados do diagnóstico; serão feitos ajustes ou mudanças radicais na estrutura da empresa com o objetivo de adaptá-la à realidade atual do mercado. Através do trabalho de diagnóstico organizacional, os demais acadêmicos que se interessarem no assunto terá melhores condições de encontrar as falhas e identificar as soluções possíveis para a organização. Nesta linhagem surgiu como tema à seguinte problematização: Qual a importância do diagnóstico para avaliação de uma empresa de empréstimo e crédito? Foram levantadas as possíveis hipóteses nos quais o diagnóstico organizacional é essencialmente para a tomada de decisões relativas à empresa, ele é feito para dar a necessária base analítica para uma decisão qualquer, para que, 15 essa decisão seja a mais eficaz. O método de pesquisa adotado é o método histórico, quantitativo. Serão utilizados como fundamentação teórica os estudos de José Antônio Rosa, Anélio Berti e Antônio Luiz de Paula Silva, entre outros. O trabalho obedeceu à seguinte ordem: No primeiro capítulo foi apresentada a introdução temática. No segundo capítulo foi feito um estudo sobre a teoria administrativa, responsabilidade social e diagnóstica organizacional. No terceiro capítulo foi feito um estudo onde se pesquisou a utilidade do diagnóstico para as empresas. No quarto capítulo foi apresentado e demonstrado o desenvolvimento das pesquisas em forma descrita e gráfica, esclarecendo as dificuldades existentes em cada etapa da empresa “A” Bandeirantes e a empresa “B” de Cornélio Procópio. As informações contidas neste trabalho foram obtidas nas dependências da empresa “A” de Bandeirantes no período de fevereiro a outubro de 2010, em horário normal de funcionamento, sendo acompanhado pelos membros da empresa, sob a direção do Dr. Raphael proprietário da empresa que muito colaborou em todas as informações. 16 2 TEORIA ADMINISTRATIVA ORGANIZACIONAL A Teoria Geral da Administração (TGA) surgiu no momento em que as organizações alcançaram certo tamanho e complexidade (no início do século XX), conforme Maximiano (2006, p. 51) afirma que “A passagem para o século XX marcou o início de um grande avanço para a administração”. Administração é um conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses e idéias a respeito da administração como ciência, técnicas e arte. Essa teoria oferece aos dirigentes das organizações modelos e estrátégias adequados para a solução de problemas empresariais, como expressa (FERREIRA, 2010). A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum que é a empresa. Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. Maximiano (2006, p. 72) afirma que “Administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo), que exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle”. Atualmente se utiliza esta palavra para designar os estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços, etc., grandes ou pequenos, o que não revela seu sentido no título da profissão. Maximiano (2006, p. 3) afirma que “A palavra administração é usada tão frequentemente no dia-a-dia, que parece não haver dúvidas com relação a seu significado”. A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a pesquisa de métodos especiais para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração. Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal que tem sua arte própria, porém empírica com a gerência de uma instituição, considere aqui este termo como genérico para empreendimento, 17 empresa. Maximiano (2006, p. 70) explicita que “Administração é o processo de tomar decisões agrupadas em quatro categorias, chamadas funções, cada uma delas um processo em si”. A teoria geral da administração teve inicio com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. O berço da administração científica foi a Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos (ASME), fundada em 1880, da qual Taylor era sócio e chegou a presidente, como expresou-se (MAXIMIANO, 2006). Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais. Portanto pode ser ver na Tabela abaixo a ênfase, e suas teorias administrativas e seus principais enfoques; Tabela 1 - As Principais Teorias Administrativas e Seus Principais Enfoques ÊNFASE Tarefas Estrutura Pessoas Ambiente Tecnologia TEORIAS ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES Racionalização do trabalho no nível Administração científica operacional • Organização Formal; Teoria clássica Princípios gerais da Administração; Teoria neoclássica Funções do Administrador. • Organização Formal Burocrática; Teoria da burocracia Racionalidade Organizacional; • Múltipla abordagem: Organização formal e informal; Teoria estruturalista Análise intra-organizacional e análise inter-organizacional; • Organização informal; Teoria das relações humanas Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo; • Estilos de Administração; Teoria das decisões; Teoria comportamental Integração dos objetivos organizacionais e individuais; Teoria do desenvolvimento • Mudança organizacional planejada; organizacional Abordagem de sistema aberto; • Análise intra-organizacional e análise Teoria estruturalista ambiental; Teoria neoestruturalista Abordagem de sistema aberto; • Análise ambiental (imperativo Teoria da contingência ambiental); Abordagem de sistema aberto; • Administração da tecnologia (imperativo Teoria da contingência tecnológico); Fonte: Oliveira (2010, p. 1-2) • O histórico da teoria geral da administração mostra os seus autores, quando aconteceu, e uma observação que Ferreira (2010, p. 1) explicita os conceitos básicos da teoria geral da administração, sendo eles: 18 • Ênfase nas tarefas: é o foco que consideram a administração uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais. • Ênfase nas estruturas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da configuração e estruturação das organizações. • Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência aplicada sobre as pessoas e suas atividades dentro das organizações. • Ênfase na tecnologia: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da aplicação bem-sucedida da tecnologia na atividade organizacional. • Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que busca a adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo. Desta forma pode ser a descrição que Ferreira (2010, p. 1) classifica a época, suas teorias administrativas, suas ênfases e suas descrições, sendo elas: Teoria da Administração Cientifica de Taylor, com ênfase nas Tarefas, o seu inicio aproximadamente nos anos de 1903. Teoria da Burocracia de Max Webber, com ênfase na Estrutura, seu inicio aproximadamente nos anos de 1909. Teoria Clássica de Fayol, com ênfase na Estrutura, seu inicio aproximadamente nos anos de 1916. Teoria das Relações Humanas, com ênfase nas Pessoas, com inicio aproximadamente nos anos de 1932. Teoria do Estruturalista, com ênfase na Estrutura e no Ambiente, seu inicio aproximadamente nos anos de 1947. Teoria dos Sistemas, com ênfase no Ambiente, seu inicio aproximadamente nos anos de 1951. Teoria Neoclássica, com ênfase nos Objetos e Estrutura, seu inicio aproximadamente nos anos de 1954. Teoria Comportamental, com ênfase nas Pessoas, iniciou-se 19 aproximadamente nos anos de 1957. Teoria da Contingência, com ênfase no Ambiente e Tecnologia, iniciou-se em 1972. Como o autor classifica na Tabela abaixo, as épocas, teorias, ênfases e descrição: Tabela 2 – Histórico da Teoria Geral da Administração ÉPOCA TEORIAS ADMINISTRATIVAS 1903 Administração Cientifica de Taylor 1909 Teoria da Burocracia de Max Webber 1916 Teoria Clássica de Fayol 1932 Teoria das Relações Humanas 1947 Teoria Estruturalista 1951 Teoria dos Sistemas 1954 Teoria Neoclássica 1957 Teoria Comportamental 1972 Teoria da Contigência ÊNFASE DESCRIÇÃO (Atividades executadas pelos operários nas fábricas). Racionalização do trabalho ao nível operacional. Descreve as características do modelo Estrutura burocrático da organização. Trata a administração como ciência na formação Estrutura e estruturação das organizações. É a teoria iniciada com a experiência de Hawthorne e que combatia os pressupostos Pessoas clássicos através da ênfase nas pessoas e nas relações humanas. É a corrente baseada na sociologia Estrutura e organizacional que procura consolidar e expandir Ambiente os horizontes da administração. É a teoria que trata as organizações como Ambiente sistemas abertos e em constante interação e intercâmbio com o meio ambiente. É a corrente eclética e pragmática baseada na Objetos e atualização e no redimensionamento da teoria Estrutura clássica. É a corrente baseada na psicologia Pessoas organizacional e que redimensiona e atualiza os conceitos da teoria das relações humanas. É a teoria mais recente que parte do principio de Ambiente e que a administração é relativa e situacional, isto Tecnologia é, depende de circunstâncias ambientais e tecnológicas da organização. Fonte: Ferreira (2010, p. 5) Tarefas 2.1 O QUE É DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL? O diagnóstico é buscar e verificar o alinhamento estratégico da organização com os recursos existentes, descobrir quais os pontos fortes e vulneráveis, e a melhor forma de aproveitar as oportunidades e os recursos existentes para superar as dificuldades e aumentar a competitividade da organização. Petrocchi (2009, p. 118), afirma que, “O diagnóstico reúne informações básicas da análise de mercado, das oportunidades e ameaças, dos 20 atrativos turísticos e dos pontos fortes e fracos do destino”. Diagnóstico organizacional é uma radiografia da situação atual da empresa e de seu sistema de gestão. Pode ser desenvolvido com uma abordagem mais geral de todo o contexto da gestão ou ter focos específicos em determinados processos. Segundo Rosa (2001, p. 10) o diagnóstico permite uma visão integrada e articulada da organização ou de um problema específico, resultando em mais agilidade para superar os obstáculos, melhor direcionamento dos investimentos. Posicionamento mais claro para maior mobilização e envolvimento das equipes para atingir os objetivos esperados, precisamos saber de onde os problemas vêm e por quê. Só assim poderemos intervir mais produtivamente para a melhoria dos resultados. (ROSA 2001, p. 10) De acordo com Rosa (2001, p. 5), “Diagnóstico empresarial é o levantamento e análise das condições de uma empresa com a finalidade de se avaliar qual é o seu grau de saúde ou eficiência”. Assim sendo, através dele é possível verificar a existência de problema ou disfunções que estão afetando os resultados da organização, bem como fornecer indicadores para ações interventivas que colaborem com a supressão das queixas. Para Buchele (1980, p. 15), “O administrador que analisar sistematicamente a força e a fraqueza de sua empresa e que procure antecipar os problemas futuros nas empresas sabe que necessita usar vários métodos de avaliação”. Portanto será feito os levantamentos das informações que precisam ser pesquisadas devidamente para um exato conhecimento desta organização, e com isso, analisaremos essas questões que foram levantadas, de forma que precisam ser interpretadas, entendidas em seu significado real. Convém ressaltar que Lima (2009, p. 65), entende o termo da seguinte forma, “Diagnóstico organizacional é um conjunto de fatores externos, organizacionais e individuais que precisam ser investigados para que se conheça a real situação de uma empresa”. Diagnóstico sendo o uso das informações e tirar conclusões de como está o grau de saúde ou eficiência, onde se descobre se a empresa esta doente se está saudável, se mantém eficiente em relação a seus fins, sendo este diagnóstico especifico para a avaliação ampla da empresa. Desta mesma maneira Chiavenato (2006, p. 438), afirma que 21 “Diagnóstico organizacional: da análise dos dados colhidos, passa-se a sua interpretação e diagnóstico: procura-se identificar preocupações e problemas, suas conseqüências, estabelecer prioridades e estabelecer os alvos e objetivos”. Finalidade do diagnóstico organizacional é o estabelecimento de uma compreensão amplamente partilhada e de um sistema baseado nessa compreensão para determinar se a mudança é desejável. 2.1.1 O Papel do Consultor Seja o executivo de uma empresa (micro, pequena, média ou grande) está, provavelmente, muito melhor informado sobre os problemas específicos de sua própria indústria, do que a maioria dos consultores. Paraná (1982, p. 49) afirma que “O papel do consultor ganha relevo, pois lhe cabe a responsabilidade principal pelo desempenho e rendimento de seus integrantes na realização dos objetivos a que se propôs realizar na organização-emmudança”. O empresário necessita não apenas de assessoria criativa, mas também de assistência às atividades diárias na construção de projetos. Berti (2001, p. 17), classifica algumas: • Desenvolvimento de métodos científicos e modernos de organização e operação; • Introdução de novos métodos de produção ou marketing para os produtos novos e/ou existentes; • Aperfeiçoamento do recrutamento, seleção e treinamento de pessoal; • Resolução de crises imediatas e estabelecimento de técnicas de planejamento em longo prazo, as quais minimizarão crises e aperfeiçoarão oportunidades futuras. Um elemento externo, desde que qualificado, oferece uma ampla compreensão de administração e não o conhecimento técnico de uma indústria específica. Assim, deve possuir e deve estar apto a exercer um ponto de vista objetivo e imparcial. Berti (2001, p. 17), diz que “Os consultores estão para a empresa da mesma forma que um médico está para o seu paciente, ou seja, o consultor analisa 22 a empresa, elabora o diagnóstico e emite a receita que auxiliará a empresa a solucionar os problemas”. 2.1.2 Por que há Rejeição para o Diagnóstico? Para que o consultor possa desenvolver um bom trabalho de consultoria é necessário que haja um grau de confiança muito grande entre o consultor e os diretores da empresa, para evitar os erros de informações. O consultor precisa conhecer a empresa para poder desenvolver o trabalho de consultoria. No Paraná a Coordenadoria de Modernização Administrativa (1982, p. 53) afirma que: As mudanças feitas pelo diagnóstico podem ocasionar: • Desmantelamento da malha sócio-afetiva: afinidades, amizades, coleguismo; • Excesso, disponibilidade e dispensa de pessoal; • Eliminação de “feudos”, “ilhas”, e perda de poder dos que se consideram “proprietários” das pessoas, materiais e das unidades que dirigem. Ainda que não resistam a uma análise mais profunda, Berti (2001, p. 18), afirma que: “Os empresários alegam para não contratar as atividades de um consultor”, por seguintes motivos: • Custo não adequado; • Receio de fracasso; • Receio de contratação de consultor; • Receio quanto à concorrência. a) Custo não adequado: normalmente os custos de contratação de uma empresa de consultoria são considerados elevados pelos empresários, que temem assumir mais esse compromisso, que viria a encarecer sobremaneira os custos administrativos do negócio. Os empresários, sobretudo de micros e pequenas empresas, não vêem o trabalho do consultor como um investimento para melhoria de seus resultados operacionais, mas sim como um ônus a mais para a empresa. b) Receio de fracasso: para muitos executivos a ajuda por consultoria simboliza um reconhecimento de fracasso, incompetência de gerir seu 23 próprio negócio etc. Dado o alto envolvimento emocional no negócio, os fracassos da firma são para eles fracassos pessoais. c) Receio de contratação de consultor: notou-se uma situação de insegurança entre os empresários, quanto à dissonância resultante da diferença entre o consultor técnico que vendeu a consultoria e o consultor que realiza a consultoria. d) Receio quanto à concorrência: o receio da difusão de informações para firmas concorrentes representa uma das principais razões para a rejeição do consultor. Esse receio é comprovado pelo fato de a quase totalidade dos executivos encararem, como um dos principais critérios para seleção de consultores, a reputação apresentada pela firma de consultoria. 2.1.3 Sensibilidade ao Diagnóstico Berti (2001, p. 34) afirma que o Consultor: Na sua atividade de diagnosticar, encontrará muitas pessoas, nas condições mais diversas em uma organização empresarial. Ele precisará conquistar a confiança dessas pessoas, para através delas obter informações sobre as atividades desenvolvidas nos respectivos departamentos onde atuam. Para tanto, o diagnosticador deverá demonstrar muita sensibilidade ao clima reinante na empresa. Basta recordar que ele é carente de qualquer autoridade dentro da empresa. Berti (2001, p. 34) explicita que o consultor “É visto e tido pelas pessoas da empresa como um intruso. Todos o consideram como aquele que vem descobrir erros, falhas e desacertos”. Porém, todavia, ele poderá conquistar a cooperação das pessoas envolvidas no processo, através da demonstração do seu conhecimento quanto à solução dos problemas detectados. É também mais provável que ele tenha sucesso se prestar atenção às realidades e às fantasias existentes em cada setor alvo da diagnose. Sua sensibilidade deverá ser treinada e orientada para a identificação das pessoas chaves e onde está efetivamente o real poder de decisão. Berti (2001, p. 38) afirma que: O consultor é um profissional que precisa ter sensibilidade para superar as rejeições enfrentadas pela função, já que o mesmo trabalha com a identificação de problemas e a solução depende de atitudes, decisões tomadas por pessoas. 24 É importante ressalvar que o consultor necessita de um vasto conhecimento em administração de empresas, para desenvolver um papel importante na solução dos problemas enfrentados pelas empresas, e detectar os problemas e suas causas para posteriormente recomendar solução e sugestões para o desenvolvimento das empresas. 2.1.4 Natureza dos Problemas Empresariais Berti (2001, p. 45) classifica os problemas empresariais em dois grupos: Problemas estratégicos e de recursos, sendo eles classificados como: a) Problemas estratégicos Referentes à inadequação na utilização ou na escolha dos recursos disponíveis. São problemas cujas causas decorrem ou de uma inadequação na escolha das bases do negócio ou dos recursos disponíveis pela empresa. b) Problema de recursos a) Problemas decorrentes de uma insuficiência qualitativa e/ou quantitativa dos recursos disponíveis para a execução das operações. Estes recursos são os: b) Financeiros e de capital; c) Humanos; d) Organizacionais (organização e métodos); e) Técnicos (máquinas, equipamento, processos industriais, instalações). BERTI (2001, p. 46) Entende-se por problema, o desvio entre o que deveria estar acontecendo (situação esperada) e o que realmente ocorre (situação atual) e que é suficientemente importante para fazer com que alguém pense que o desvio deve ser corrigido, a nível empresarial. Como foi visto anteriormente, os problemas são de natureza estratégica ou de recursos; em ambos os casos, contudo, as técnicas para identificação e solução de possíveis. Berti (2001, p. 47) classifica os problemas dessa forma: • Análise da situação atual da empresa; • Identificação dos problemas imediatos; • Identificação dos problemas básicos; • Estabelecimento de uma relação sintoma/causa/efeito, para os 25 problemas detectados; • Escolha das alternativas de ação mais viáveis; • Elaboração de um plano de ação. Como instrumento para análise e identificação de problemas aplicase uma bateria de perguntas, envolvendo as principais áreas de uma empresa. Tais perguntas são agrupadas de modo a permitir e, ainda chegar à natureza de cada um dos problemas. Identificados os principais, resta-nos hierarquizá-los de acordo com a sua prioridade, passando-se, a seguir, a estudá-los com detalhes para se definir o plano de ação corretiva. Toda e qualquer empresa, quando não está em equilíbrio, significa que está com problemas e aparece através dos sintomas. O consultor precisa distinguir bem os sintomas dos problemas. Sendo ele estratégico ou de recursos. 2.1.5 Administração de Empresa O conhecimento da área administrativa possibilita o consultor visualizar as decisões tomadas pelos diretores e administradores da empresa, bem como as decisões a serem tomadas, visando um desempenho melhor. Berti (2001, p. 32) afirma que: O consultor deve ter um conhecimento geral sobre a teoria econômica, para facilitar o entendimento dos acontecimentos em que a empresa está inserida, além de prever possíveis medidas que o empresário deve adotar para a empresa atingir os objetivos propostos. Um conhecimento sobre teoria geral da administração possibilita a visualização dos objetivos e metas para a empresa, cem como os controles necessários e que devem ser implantados para evitar desvios nos objetivos definidos. O autor ainda afirma que: É necessário que o consultor tenha um bom conhecimento sobre administração, já que todas as organizações possuem uma função produção para produzir seus bens e serviços e possuem geralmente responsáveis pelo desenvolvimento da produção. A função produção é importante para a organização porque afeta diretamente o nível pelo qual ela satisfaz a seus consumidores. (BERTI, 2001, p. 32). Em decorrência afirma ainda que; “O papel estratégico da produção, 26 onde a função produção exerce três papéis importantes dentro de qualquer organização: como apoiador da estratégia global da organização, como implementadora das estratégias organizacionais e também como líder da estratégia”. (BERTI, 2001, p. 32). Torna-se importante ressaltar neste momento que Berti (2001, p. 32) explicita que existem outros itens de administração que deve fazer parte do conhecimento do consultor de empresas, Sendo eles: “Planejamento estratégico, administração financeira e orçamentária, avaliação de risco, custo de capital etc”. Neste sentido, estratégia de produção de uma organização ou parte de uma organização é o padrão global de decisões e ações que posicionam a organização em seu ambiente. Dentro desta definição de estratégia, deve-se identificar diferentes níveis que constituem a hierarquia de estratégia, como visto na citação abaixo: É importante o conhecimento sobre administração financeira para poder discutir o valor de dinheiro no tempo, especialmente os dois pontos de vistas mais comuns – valor futuro e valor presente – e o uso de tabelas financeiras. Entender o conceito de valor futuro, seu cálculo para montantes únicos, e os procedimentos e efeitos nas taxas de juros, nos cálculos de juros efetuados com frequência maior do que anual. Resolver o conceito de valor presente, seu cálculo para único, e a relação do valor presente com o valor futuro. (BERTI, 2001, p. 33). Outros aspectos importantes e que se deve ter um conhecimento é sobre a significação e os fundamentos do risco, retorno, para poder analisar a viabilidade da empresa. 27 3 PARA QUE SERVE O DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL O diagnóstico serve essencialmente para a tomada de decisões relativas à empresa. Segundo Chiavenato (2006, p. 438), o diagnóstico “Inclui técnicas e métodos para descrever o sistema organizacional, as relações entre seus elementos ou subsistemas e as maneiras para identificar problemas e assuntos importantes”. Sendo feito para dar a necessária base analítica para uma decisão qualquer, para que essa decisão seja a mais eficaz. Importante se faz realçar que Bergamini (1990) “afirma que o diagnóstico é o mais complexo, porque exige muito ‘faro’, ou mais academicamente, grande dose de sensibilidade situacional”. Trata-se se um trabalho de análise cuidadosa que busca detectar os sintomas encontrados e dar-lhes sentido, não apenas dentro da organização, como também no seu ambiente, dentro de um quadro inteligível e coerente, para que possa servir de base a uma futura ação a ser planejada. Qualquer distorção perceptiva do diagnosticador comprometerá o diagnóstico e criará distorções nocivas no futuro planejamento. 3.1.1 O Diagnóstico na Administração Geral Uma preocupação que os empresários precisam ter sempre em mente é avaliar o desempenho de sua empresa para saber se está sendo administrada corretamente ou não, e quando constatado que a administração não está produzindo os resultados satisfatórios, tomar medidas para corrigir os caminhos da empresa. Para avaliar o desempenho da empresa é necessário que o consultor elabore um diagnóstico socioeconômico da empresa, avaliando todos os setores desta. Para tais setores da empresa Berti (2001, p. 61), sugere que a elaboração de um bom relatório do diagnóstico da empresa é necessária que este tenha alguns cuidados na elaboração da análise da empresa, pois o mesmo deve analisar a empresa como um todo e seguir alguns passos importantes, tais como: a) Análise dos últimos balanços da empresa (os últimos três exercícios); b) Levantamento da estrutura de custos da empresa (fixo e 28 variável); c) Análise mercadológica da empresa; d) Análise do capital de giro da empresa; e) Elaboração do diagnóstico com as recomendações. Foguel e Souza (1986, p. 225), afirmam que “igualmente se justificam em face do risco que o corre de tornar-se mais um rótulo desgastado, se deixar de contemplá-lo adequadamente, por atacar os fenômenos na aparência e na sua essência”. Bergamini (1990, p. 25) afirma “No momento do diagnóstico, todas as portas por onde podem entrar informações devem ficar bem abertas, em que pese à utilização de uma sistemática de levantamentos de dados mais técnica e quantitativa”. 3.1.2 O Diagnóstico em Finanças Avaliar a empresa com indicação de seus valores em transações, previsões financeiras, administração do caixa, administração de crédito e cobrança, decisões de financiamento, decisões de investimentos e captação de recursos financeiros, tendo como orientação de programas de redução de custos de vários tipos. Analisar o balanço da empresa é uma técnica de análise que o consultor tem para verificar o desenvolvimento das atividades da empresa. Sendo que através da análise pode-se verificar se a empresa está desenvolvendo a política adotada pela empresa. Torna - se importante ressaltar que Berti (2001, p. 62) afirma que existem três processos de análise de balanço, sendo eles Análise por quocientes, Análise vertical e Análise horizontal. Sendo: • Análise por quocientes: Consiste na interpretação de dados extraídos das demonstrações financeiras da contabilidade, visando conhecer a situação econômica e financeira da entidade. • Análise Vertical: Conhecida também como Análise de coeficientes é aquela através da qual se compara cada um dos elementos do conjunto em relação ao total do conjunto. Mostra a 29 percentagem de participação de cada elemento em relação ao todo. • Análise horizontal: tem por finalidade evidenciar a evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo dos anos. Por meio da análise horizontal, é possível acompanhar o desempenho de todas as contas que compõem a demonstração analisada. É importante lembrar que Buchele (1980, p. 154), fala a respeito da “análise financeira é examinada como uma parte de um sistema mais completo, combinada com o método de análise orientada para o futuro”. Sendo que a análise financeira das empresas de pequeno e médio porte não utiliza de ferramentas apropriadas para uma boa gestão financeira. Sendo que a maioria dos casos é gerenciada por ações diárias. Por isso um dos passos importante no diagnóstico financeiro é o Planejamento Estratégico, sendo ele a definição com clareza de sua missão e objetivos estratégico, com base em documentos, tendo em vista que a empresa deve elaborar um planejamento estratégico de 5 anos, para que os administradores poderão avaliar e definir seus caminhos estratégico para o crescimento e melhora de rentabilidade. Bulgacov (1999, p. 230), destaca que “Uma administração financeira eficaz exige o domínio e a sabedoria de decidir adequadamente sobre investimentos, financeiros e gestão de resultados”. A partir do momento que a empresa tem uma administração financeira eficaz, ela tem um acompanhamento mensal e ações corretivas para que o diagnóstico possa acompanhar se os resultados reais estão de acordo com o planejado. Portanto convém que o empresário ou o administrador faça a analise dos resultados mensais comparando-os com os previstos no orçamento e, em caso de desvio, propor ações de correção, é importante que os resultados comparados com o orçamento, as análises e os planos de correção sejam apresentados mensalmente e os planos de correção aprovados. Torna-se importante e fundamental para que o diagnóstico seja mais preciso e exato avaliar as mensalmente as contas a pagar e contas a receber, sendo que as avaliações das contas a receber do Balanço Patrimonial, a fim de saber como 30 estão se comportando os pagamentos dos clientes e se não há atraso. A administração deve também solicitar à contabilidade a reconciliação das contas do balanço patrimonial pelo menos a cada trimestre, a fim de avaliar se todas as contas a receber e a pagar estão devidamente contabilizadas e documentadas, como expressa (BULGACOV, 1999). Outra área que demanda atenção especial é a gestão do caixa e de empréstimos. Em toda a decisão de investimento, em que a empresa terá que recorrer a empréstimo, os executivos devem sempre procurar adequar o pagamento das parcelas dos empréstimos e juros de acordo com o fluxo de caixa do projeto. Sendo que a recomendação é nunca comprometer mais de 25% do lucro operacional no pagamento de juros. A empresa também deve ter um caixa suficiente para tempos difíceis. 3.1.3 O Diagnóstico em Recursos Humanos Os recursos humanos precisam ser administrados e distribuídos, igualmente, pelos critérios de decisão para recursos não humanos. Sempre que há contato humano e interação entre duas ou mais pessoas há relações humanas. As pessoas convivem e trabalham com pessoas, comunicam-se, aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem. Paraná (1982, p. 33) afirma que: O indivíduo é dotado de capacidade ativa de transformar-se, mercê da ação dinâmica do tempo, da educação, da comunicação e do ambiente sobre seus valores, atitudes, conhecimentos, idéias, objetivos e aspirações. O indivíduo, todavia, retém consigo a decisão de processar os estímulos recebidos, mantendo-se seletivo e ativo. É a garantia de que permanecerá dinâmico e crítico e que não cessará de renovar-se e evoluir. Essas reações, voluntárias ou involuntárias, constituem o processo de interação humana que se manifestam nas pessoas sob a forma de pensamento, ações e sentimentos. O autor enfatiza ainda que “Este entendimento de sua própria condição humana, poderá haver maior consciência de cooperação e participação entre todos, fortalecendo a amizade e lealdade interpessoal na equipe e no ambiente de trabalho”. (p. 33). Problemas nas relações de trabalho sempre existirão dentro das empresas. As pessoas diferem na maneira de perceber, pensar, sentir e agir. As diferenças individuais são, portanto, inevitáveis com suas consequentes influências 31 nos relacionamentos interpessoais. De acordo com Bergamini (1990, p. 36) “Ter em mãos dados que deixem claros esses referenciais de controle, examiná-los cuidadosamente de forma periódica e sistemática”. Também será identificado e analisado como os funcionários estão, preparado e se estão tendo treinamento, a respeito disso o que é treinamento? De acordo com Berti (2001, p. 44): As empresas precisam contar com uma força de trabalho capaz e treinada para poderem alcançar seus objetivos. Assim, além do fator capital e organização, elas precisam ter uma política de pessoal adequada que garanta o sucesso empresarial. O treinamento é feito dentro do próprio ambiente de trabalho, seja pelo chefe ou por um instrutor especialmente preparado. Os instrumentos utilizados em situação de treinamento são os manuais, bem como simulações, instrução programada e outros. Tendo essa visão, sobre estabelecimento do treinamento, Bergamini (1990, p. 39), continua afirmando: “O termo treinamento é empregado, na maioria das vezes, como preparo específico para o bom desempenho das várias tarefas que compõem os diferentes cargos”. 3.1.4 O Diagnóstico em Marketing O marketing pode ser entendido como uma atividade realizada na empresa, um processo gerencial ou uma maneira ampla de conduzir a empresa. O marketing consiste na análise, planejamento, implementação e controle de programas destinados a realizar as trocas desejadas com os mercados-alvos, de modo a atingir as metas da organização, pois serão implantados programas de orientação para o mercado e atendimento ao cliente. Rosa (2001, p.08) expressa que, “A criatividade sempre achará um novo uso para um diagnóstico. Ele será sempre recomendado”. Sendo que Rosa (2001, p. 22) explicita que existem alguns relacionamentos de uma empresa com o seu mercado que é crucial, sendo eles: a) Produto; b) Preço; 32 c) Serviços. (ROSA, 2001, p. 22). a) Produto São as características, qualidade e capacidade de satisfazer o cliente. Para Galão e Berto (2009, p.115), “Produto é um objeto por meio do qual uma empresa satisfaz as necessidades e desejos dos seus consumidores”. De acordo com Kotler apud Bulgacov (1999, p. 170) o define como, “um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para sua apreciação, aquisição, uso ou consumo e que pode satisfazer um desejo ou uma necessidade”. Torna importante ressaltar que Dias (2009, p. 132) explicita que o marketing é importante “Quanto às características técnicas do produto é a percepção que os consumidores têm dele. Sendo, portanto objeto físico, serviços, lugares, organizações e idéias. Portanto Stanton apud Bulgacov (1999, p. 170) compreende o produto como: Um complexo de atributos palpáveis e impalpáveis, inclusive embalagem, cor, preço, prestígio do fabricante, prestígio do revendedor, atendimento e assistência prestados pelo fabricante e revendedor, os quais o comprador pode interpretar como satisfação de seus anseios e necessidades. O mais importante é que o que é oferecido para venda é determinado não pelo vendedor, mas pelo comprador. Objetivo da empresa deve ser então, a oferta de um conjunto de valores satisfatórios de tal forma que as pessoas desejarão negociar com ela em vez de com seus concorrentes. b) Preço Conforme Galão e Berto (2009, p. 121), “Preço é a representação do valor do produto o qual é cobrado dos consumidores”. Mas Bulgacov (1999, p. 174 175) orienta que “preço de um produto no mercado é muito importante, pois nela estão envolvidos os custos de fabricação e a margem de lucro desejada, sendo necessário efetuar adequações de preço para diferentes regiões, momentos, clientes”. Para Kotler e Keller (2009, p. 447), preço é Uma estrutura de determinação de preços que reflete variações geográficas na demanda e nos custos, exigências de segmento de mercado, oportunidade de compra, níveis de pedidos, frequência de entrega, garantias, contratos de serviço e outros fatores. Convém ressaltar que Kotler (2009, p. 121) fala a respeito, “Melhor que reduzir preços pode ser oferecer benefícios adicionais”. c) Serviço É a capacidade de atrair, reter e agradar os clientes. Para Czinkota et al. (2001, p. 33 281), “A qualidade dos serviços proporciona uma maneira de alcançar o sucesso entre os serviços concorrentes”. Mas Kotler e Keller (2009, p. 368), afirma que serviços são, Serviços intangíveis, inseparáveis, variáveis e perecíveis. Como resultados normalmente exigem mais controle de qualidade, credibilidade do fornecedor e adaptabilidade. São exemplos de serviços cortes de cabelo, assessoria jurídica e serviços de reparos. Sendo que serviço é o complemento e a capacidade de agradar e fidelizar o cliente podendo ser ele tangível ou intangível, dando maior credibilidade e qualidade as necessidades do cliente. 3.2 ETAPAS DO DIAGNÓSTICO No Diagnóstico Organizacional é preciso abranger a organização como um todo ou até processos específicos. Berti (2001, p. 61) explicita que “Os empresários precisam ter sempre em mente é avaliar o desempenho de sua empresa para saber se está sendo administrada corretamente ou não, e quando constatado que a administração não está produzindo os resultados satisfatórios, tomar medidas para corrigir os caminhos da empresa”. Silva (2000, p. 89) afirma que: O diagnóstico visa o reconhecimento das potencialidades e oportunidades de melhoria da organização com o objetivo de aperfeiçoar o uso dos recursos oferecidos e, paralelamente, fornecer informações valiosas. A partir de uma análise interna e externa, são diagnosticados e avaliados os principais processos, estratégias e estruturas da organização gerando um escopo de projeto e recomendações de diretrizes fundamentais para sustentabilidade do negócio. O Diagnóstico Organizacional gera informações valiosas para a tomada de decisão e tem como abrangências o comportamento Individual, comportamento do grupo e o comportamento organizacional. É oportuno dizer que Silva (2000, p. 89) propõe cinco fases a serem utilizadas como referências para conhecer o momento em que se está, podendo ser desmembradas em mais fases, dependendo da organização e dos objetivos aos quais se propõe. A grande arte desse processo, não é definir cada passo e segui-los rigidamente, mas estar apto a reconhecer as exigências de cada momento e atendê- 34 las adequada e conscientemente. As cinco fases pelas quais “corre” um processo de diagnóstico são: organização, orientação, direcionamento, plano de ação e avaliação. Silva (2000, p. 89): • Organização: nessa fase busca-se realizar um planejamento, deixando claro o ritmo, duração, pessoas envolvidas e papéis definidos. Procura-se criar condições para as pessoas participarem ativamente, não como simples informantes. As principais atividades nesse momento são reuniões, em que as pessoas podem compartilhar seus anseios, experiências anteriores e decidir sobre o processo. • Orientação: essa fase pode também ser chamada de exploração ou preparação, porque o foco é basicamente compartilhar informações, dados, julgamentos, fatos, pareceres, idéias, sugestões e conhecimentos. Nessa fase, são discutidos dinamicamente passados, presente e futuro a partir dos mais diferentes tipos de questionamentos: • Como está à entidade hoje? • O que acontece “lá fora”? • O que não sabemos? • Quais nossos pontos fortes e fracos? • O que podemos conseguir? • Quais são as possibilidades? • Onde podemos obter recursos? Ao final dessa fase as pessoas possivelmente terão uma clareza muito maior sobre uma série de aspectos importantes, tanto do ambiente interno, quanto do externo da organização; tanto do passado como das visões de futuro que existem no momento. As atividades nessa fase podem ser as mais diversificadas, havendo bastante espaço para a criatividade e adaptação às diferentes condições em que a entidade possa estar. Se torna importante ressalta que Silva (2000, p. 90), “Ainda é importante examinar problemas e situações em detalhes, ouvir as idéias e informações que cada pessoa tem, checar se houve entendimento do que foi 35 discutido e trazer experiências de fora”. • Direcionamento: essa fase pode dar confiança às pessoas de que o caminho escolhido é seguro e significativo. A equipe deve desenvolver um sentimento interno de coerência, importância e identificação com as definições feitas. Para consolidar o resultado dessa fase, é recomendável que as decisões tomadas sejam anotadas, de forma simples, concisa e direta. • Plano de Ação: o plano de ação deve converter em ações e resultados o que foi definido anteriormente. A elaboração de um bom plano de ação gera compromisso nas pessoas. Cada um deverá saber exatamente o que, quando, como e com quem deverá fazer, além de estar ciente dos resultados esperados. Nessa fase são feitos orçamentos e pode-se avaliar o grau de realismo do plano. • Avaliação: a fase de avaliação pressupõe acompanhamento da implementação do plano. Todo plano só se torna realmente bom quando confrontado com a prática. (SILVA, 2000, p. 89). É preciso muita disciplina para não colocar as atividades do dia a dia na frente da avaliação. Se isto ocorre, o processo torna-se arriscado, pois lentamente a cultura do planejamento na organização vai sendo destruída. Um plano não avaliado ou mal avaliado provavelmente será ruim, não aplicável na prática e esquecido ou desacreditado pelas pessoas. Existe um requisito imprescindível que desempenha papel de destaque no panorama do diagnóstico empresarial, representado pelo nível de cultura e organização que o administrador precisa ter. Portanto convém ressaltar que Rosa (2001, p. 13) classifica três etapas de um diagnóstico, sendo elas: Análise da situação, Definição dos objetivos, Definição da estratégia de diagnóstico. a) Análise da situação: antes de fazer qualquer coisa, precisamos entender qual é a situação. Algumas perguntas podem ajudar: • Qual é a situação da empresa? • Por que precisamos de um diagnóstico? • Qual é o clima para elaboração do diagnóstico? 36 • Como o diagnóstico será usado? • Qual é o grau de convicção da diretoria sobre a importância do diagnóstico? • Que nível de profundidade deverá ter o diagnóstico? • Outras questões relevantes b) Definição dos objetivos: é fundamental colocar no papel com a maior clareza possível quais são os objetivos do diagnóstico – e discuti-los bem antes de fechar a questão. De certa forma essa etapa é uma formalização de questões levantadas na etapa anterior e uma preparação para todo o trabalho. c) Definição da estratégia de diagnóstico: dependendo dos objetivos, uma estratégia será proposta. Se o objetivo é um levantamento superficial de pontos de ineficiência, talvez isso seja trabalho para um único consultor qualificado. Se o objetivo é uma revisão profunda na estrutura organizacional, certamente teremos de ter uma estratégia de um ataque bem mais intenso às informações. Paraná (1982, p. 29) argumenta: que “Os levantamentos devem de antemão deixar claro e solicitar a compreensão das pessoas procuradas que, se necessário, retornarão para complementar ou rever as informações coletadas”. A tarefa de diagnosticar a empresa em si envolve o conhecimento do sistema organizacional como um todo e qualquer que seja a interferência, ele tem o poder de gerar um decisivo impacto sobre a organização, e a análise cuidadosa e detalhada dos demais sistemas que compõe a organização se constitui em dadoschave para a montagem de um diagnóstico. Qual é o grau de capacidade da empresa para competir no ambiente, para atingir seus objetivos, para operar eficientemente? Essa resposta deve ser buscada em três campos que definem a capacidade de uma organização, Rosa (2001, p. 19): • Recursos – Quadro de recursos humanos, materiais e financeiros de uma organização. Convém ressaltar que Bulgacov (1999, p. 40) afirma que “A coordenação de recursos e atividade é complexa, haja vista que as ações e decisões do processo ocorrem geralmente nas áreas de atividades e não nas reuniões da alta administração da empresa”. • Competência – conhecimento, habilidades e experiências 37 agregados pela organização. • Domínios – Territórios já dominados pela empresa, aliados e imagem. Estratégia envolve a tomada de decisões em nível de divisão ou de unidade de negócio, essa estratégia deve ser consistente com a estratégia global da organização para a linha especifica de negócios. Já Buchele (1980, p. 114), afirma “portanto as estratégias bem pensadas promovem estabilidade”. Certo e Peter (1993, p. 156) afirmam que: Para atingir seus objetivos, uma organização deve não somente formular, mas também implementar efetivamente suas estratégias. Se uma dessas tarefas for malfeita, é provável que o resultado seja uma falha na estratégia global. Tendo em vista que após essa análise da estratégia tem por certo suas próprias conclusões. 3.2.1 Análise Mercadológica da Empresa A análise mercadológica de uma empresa é o estudo que se faz para avaliar as condições de mercado que a empresa está inserida e requer cuidados para não cometer erros de avaliação, sabendo que o mercado é o setor extremamente importante para a sobrevivência da empresa. Para um estudo detalhado do mercado de uma empresa, Berti (2001, p. 77) afirma que é necessário um estudo amplo analisando as seguintes posições dos setores: • Posição do setor; • Mercado consumidor; • Mercado fornecedor; • Mercado concorrente. Somente após esse estudo é que se pode concluir a viabilidade ou não do mercado da empresa. a) Posição do setor Sobre essa posição de setor, Berti (2001, p. 77) afirma que: O objetivo de se verificar a posição do setor onde a empresa se encontra, tem como função, analisar a evolução do mercado, visando representar a 38 capacidade mercadológica de determinada área ou a de um ramo de atividades em absorver uma quantidade específica de vendas de um produto, para se determinar o potencial de vendas da empresa. Berti (2001, p. 77) Continua afirmando que: “O potencial de vendas é uma parcela de potencial de mercado que a empresa pode razoavelmente esperar obter, isto é, com base na demanda estimada da empresa, o quanto ela poderá vender em números absolutos para cada região”. O levantamento do consumo per capita de determinado produto e, posteriormente, a definição da área de ação da empresa, nos possibilitam identificar o consumo total aparente de um produto em determinada região. b) Mercado consumidor A pesquisa de mercado consumidor tem como finalidade identificar o potencial de mercado consumidor de um determinado produto, que a empresa comercializa. Esse potencial de mercado consumidor deve ser calculado com cuidado para se evitar distorções que possam prejudicar as avaliações que estejam sendo feitas. Berti (2001, p. 79) classifica quatro técnicas para o cálculo do potencial de mercado consumidor, destaca as: a) Cálculo do Potencial de Mercado – Método de pesquisa de campo; b) Cálculo do Potencial de Mercado – Método dos registros estatístico da empresa; c) Cálculo do Potencial de Mercado – Método dos dados setoriais; d) Cálculo do Potencial de Mercado – Método de dados do censo. c) Mercado fornecedor Berti (2001, p. 79) que “O mercado fornecedor de uma empresa (comércio ou indústria) são todas as empresa que podem fornecer (vender) produtos para a empresa operar, como: matéria-prima, material secundário, serviços, mercadorias (produto acabado)”. Portanto Berti (2001, p. 79) esclarece que: Uma forma de identificar o mercado fornecedor é através de dados estatísticos junto a entidades vinculadas ao ramo de atividade. Outra forma bastante usada para levantar o mercado fornecedor é através de pesquisa de campo junto 39 aos centros produtores (matérias-primas, mercadorias, serviços). Pode-se também identificar o mercado fornecedor através de visitas ao concorrente, o que exige uma habilidade muito grande do pesquisador, pois ele tem de descobrir as informações usando artifícios, de tal modo que os concorrentes não descubram os reais objetivos da visitas. Importante se torna ressaltar que Berti (2001, p. 85) esclarece que: Uma maneira bastante usada para identificar os fornecedores é através das indústrias que produzem e comercializam os produtos, máquinas e equipamentos para os fornecedores, pois estes visam aumentar as vendas e normalmente conhecem o mercado. As feiras, de que os produtores de matéria-prima participam, são um local bastante visitado para se buscarem os fornecedores, já que nas feiras o contato com eles é direto; nesse contato identificam-se as condições de comercialização (prazo de entrega do produto, prazo de pagamento etc.). d) Mercado concorrente A esse respeito, Berti (2001, p. 84) esclarece que: O mercado concorrente é uma das tarefas mais fáceis de elaborar, em se tratando de pesquisa de mercado, pois ao elaborar a pesquisa de mercado consumidor através de pesquisa de campo, identificamos também o mercado concorrente, pois os nossos futuros compradores nos fornecem parte do nosso mercado concorrente. Pode-se também identificar o mercado concorrente através de levantamento junto a entidades do setor (sindicatos, associações etc.), que nos fornecem todos, as empresas concorrentes na região, bem como sua capacidade instalada. Berti (2001, p. 86) aponta que: Após a elaboração da pesquisa (histórico do setor, mercado consumidor, mercado fornecedor e mercado concorrente) e tabulação dos dados levantados, o consultor que elaborou a mesma deve concluir a pesquisa, dando o seu parecer quanto à viabilidade mercadológica. Uma tarefa difícil que o pesquisador enfrenta, é o momento de concluir o resultado da pesquisa, pois se deve ter muito cuidado, analisar com detalhe as entrevistas elaboradas e também a tabulação dos dados, visto que um 40 erro na conclusão pode levar a empresa a resultados não esperados. 3.2.2 Análise SWOT Análise SWOT, serve para se analisar as oportunidades e ameaças, ambiente interno e externo, como define Kotler (2009, p. 120), “As empresas precisam fazer regularmente uma análise SWOT para checar suas oportunidades, ameaças, fraquezas e forças”. O termo SWOT vem do inglês e representa as iniciais das palavras Streghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (ameaças). A análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada por empresas privadas como parte do planejamento estratégico dos negócios, como já diz o próprio nome, sendo a sua idéia central uma maneira bastante eficiente de identificar os pontos fortes e fracos de uma organização, bem como examinar as oportunidades e as ameaças que poderão ser enfrentadas no mercado de atuação. Kotler (2009, p. 122), esclarece que: A análise é dividida em duas partes: o ambiente externo à organização (oportunidades e ameaças) e o ambiente interno à organização (pontos fortes e pontos fracos). Esta divisão é necessária porque a organização tem que agir de formas diferentes em um e em outro caso. Pois se torna importante avaliar como está o ambiente externo da organização, tendo em vista suas oportunidades e ameaças, mas é imprescindível não se esquecer no ambiente interno da organização, que são os seus pontos fortes e fracos. Como veremos nos tópicos abaixo: 3.2.3 Ambiente Externo O ambiente é o conjunto de todos os fatores, às organizações e que inevitavelmente as influenciam, pois estão constantemente interagindo com elas. Para executar um diagnóstico de forma eficiente, deve entender a forma como ambiente organizacional está estruturado. A esse respeito, Certo e Peter (1993, p. 37) dizem que “A análise do ambiente deve descobrir informações que serão usadas”. O que está acontecendo no ambiente em que a empresa opera? A força do ambiente são analisadas por Rosa (2001, p. 18) como: 41 ameaças e oportunidades. • Ameaças – fatores externos que afetam negativamente a empresa • Oportunidades – Fatores externos que afetam positivamente a empresa. Segundo o autor, tais ameaças e oportunidades presentes e futuras deverão ser buscadas nos seguintes itens do ambiente: a) Tecnologia; b) Economia; c) Forças sociais; d) Forças políticas; e) Concorrência; f) Clientela; g) Fornecedores; h) Os distribuidores; i) Outros agentes que afetam a empresa. Esse quadro geral indica o meio em que a empresa se encontra e as pressões que ela está sofrendo e deverá sofrer. Muito do que ela é, do que deve fazer se explica através da análise do ambiente. Igualmente o ambiente é um referencial de comportamento para a empresa, seja em termos de eficiência, seja em termos de competitividade. Ele é o primeiro campo de análise. Muito do que a organização é, do que faz e deve fazer se explica através da análise do ambiente. Bulgacov (1999, p.18) afirma que a abordagem de organização aberta em relação ao ambiente permite a compreensão das mudanças nos subsistemas internos da organização que estão diretamente relacionados com fatores ambientais externos. Ashley (2002, p. 3) explicita que, “O aumento crescente da complexidade dos negócios, advindo do processo de globalização e da velocidade das inovações tecnológicas e da informação, impõe ao empresariado uma nova maneira de realizar suas transações”. Portanto o ambiente externo é um referencial de comportamento para a empresa, seja em termo de eficiência, seja em termos de competitividade. 42 3.2.4 Ambiente Interno A primeira análise do ambiente interno é elaborar uma lista ampla, geral e irrestrita de pontos fortes, fracos e os que precisam ser melhorados, ou seja, aqueles que favorecem ou prejudicam a instituição. Portanto, faz-se necessário entender o que cada um representa: a) Pontos Fortes – são aquelas características positivas de destaque na instituição, que a favorecem no cumprimento do seu propósito. b) Pontos Fracos – são características negativas, na instituição que a prejudicam no cumprimento do seu propósito. c) Pontos a Melhorar – são características positivas na instituição, mas não em nível ou grau suficiente para contribuir efetivamente para o cumprimento do seu propósito. Torna-se oportuno dizer que Kotler e Keller (2006, p. 51) explicitam que “Cada negócio precisa avaliar periodicamente suas forças e fraquezas internas”. Quando temos claro quais são as áreas de maior importância e quais as áreas que são consideradas fraquezas de nossa organização, fica mais fácil decidirmos onde devem ser alocados os esforços para melhorias, já que não seria possível investir em todas as áreas ao mesmo tempo. 3.2.5 Capacidade da Organização Analisando itens críticos, diretamente relacionados com o sucesso ou fracasso da empresa. Qual é o grau de capacidade da empresa para competir no ambiente, para atingir seus objetivos, para operar eficientemente? Essa resposta deve ser buscada em três campos básicos que Rosa (2001, p. 19) define a capacidade de uma organização: • Recursos – Quadro de recursos humanos, materiais e financeiros de uma organização. • Competência – Conhecimento, habilidades e experiências agregados pela organização. • Domínios – Territórios já dominados pela empresa, aliados e imagem. 43 Rosa (2001, p. 19) explicita que: Uma empresa que tem um quadro de recursos satisfatórios tem aí uma força. Já se estiver carente de recursos financeiros, por exemplo, isso é significativa fraqueza. O mesmo se pode dizer dos recursos humanos e materiais. Igualmente podemos perguntar se a empresa tem conhecimento e qualificação à altura da tarefa que se propõe realizar no mercado. E quanto a sua imagem, colabora ou atrapalha? E quanto a seus aliados no mercado, fornecedores, distribuidores, parceiros, o que se pode dizer deles? 3.2.6 Estratégia Organizacional A pergunta crucial é: a estratégia da empresa é acertada, isto é, ela efetivamente pode levar a empresa a atingir seus grandes objetivos? Rosa (2001, p. 20) esclarece que Estratégia refere-se às grandes decisões de uma empresa, tais como: • Ramo em que decide atuar; • Portfólio de produtos que oferece ao mercado; • Mercados que elege para atuar; • Investimentos; • Grandes decisões de marketing, recursos humanos, finanças, produção e outros setores relevantes na empresa; • Tecnologia que escolhe; • Como dispõe suas estruturas comerciais. E o segundo ponto interno da análise. O consultor experiente, nesse setor, deve perguntar-se: • Que estratégia essa empresa está tentando levar avante? • Essa estratégia é acertada do ponto de vista das forças externas? • É apropriada do ponto de vista das características internas da empresa? • Essa estratégia é boa para colocar a empresa em uma posição competitiva sólida? 44 3.2.7 Estrutura da Organização Estrutura é o aparato formal que caracteriza uma organização. A estrutura pode ser adequada ou inadequada para a situação da empresa e para a sua estratégia. Segundo Certo e Peter (1993, p. 169), explicam que: A análise da estrutura é uma etapa útil na implementação estratégica, porque ela força a considerar os efeitos da estrutura nas tarefas que devem ser executadas, uma alteração temporária na estrutura pode facilitar a implementação sem criar problemas indevidos. No entanto, procedimento de estrutura não é tão simples, pois um simples erro pode levar a sérios problemas na utilização dos locais, pode originar a demolição de estruturas, paredes e até mesmo edifícios e consequentemente causar custos altíssimos no rearranjo. Muther (1978, p. 1) “Existem vários tipos de layouts e cada um deles se adequa a determinadas características, sendo uns mais vantajosos que outros”. Rosa (2001, p. 20) aponta que Estrutura é o aparato formal que caracteriza uma organização. Compreende basicamente: • Organograma; • Os processos formais adotados pela empresa; • As normas e regras operacionais; • Os sistemas formais de comunicação e informação. A estrutura pode ser adequada ou inadequada para a situação da empresa e para sua estratégia. É preciso verificar isso. Tais como: a) A estrutura vigente é adequada? b) É versátil, ágil, flexível? c) É enxuta? d) Os níveis de autoridade e responsabilidade são conhecidos? e) Os precessos formais adotados são coerentes e sensatos? f) A comunicação flui de maneira adequada? g) As funções estão bem balanceadas? ROSA (2001, p. 20) Estrutura é uma noção fundamental e as vezes intangível cobrindo o reconhecimento, o conceito de estrutura é uma fundação essencial de praticamente todos os modos de inquisição. 45 3.2.8 Cultura da Organização É importante ressaltar que Rosa (2001, p. 21) define como cultura da organização: Toda empresa tem uma cultura, isto é, seus modos próprios e únicos de sentir pensar e agir. O modo de pensar e sentir de uma empresa afeta, naturalmente e de modo direto, sua ação. Esta, por sua vez, afeta seus resultados. E estes, por fim, afetam seus modos de sentir, pensar e agir. Assim, a cultura forma ou um círculo virtuoso ou um círculo vicioso, que pode levar a empresa ao sucesso ou ao fracasso. Paraná (1982, p. 47) comenta que “Cada cultura é uma individualidade dinâmica ímpar e como tal deve ser compreendida e respeitada, poupando-se-lhe de ser avaliada unilateralmente, segundo a ótica da superioridade ou da inferioridade”. É fundamental saber como está a cultura dessa empresa no momento, apurando o que ela tem de bom e ruim. Sendo verificado isso, o administrador tem a oportunidade de interferir na cultura, para mudá-la para os rumos certos. A cultura manifesta-se na percepção e ação da empresa em relação a cada item significativo de seu mundo. Rosa (2001, p.21) classifica: • Em relação aos funcionários, clientes, diretores, gerentes, etc.; • Em relação ao trabalho; • Em relação à tarefa da empresa; • Em relação ao concorrente; Então para fazer um diagnóstico da cultura, podemos fazer uma pergunta básica: Quais são os nossos modos produtivos e improdutivos de sentir, pensar e agir em relação a... • Funcionários? • Clientes? • Fornecedores? • Trabalho? • Nosso negócio em si? • Concorrentes? • Distribuidores? 46 • E tantos outros itens quantos sejam relevantes. ROSA (2001, p. 21) Certo e Peter (1993, p. 18) como sendo: “[...] a melhor forma de se lidar com a cultura da organização para garantir que a estratégia será de fato tranquilamente implementada, como a implementação da estratégia e suas formas de estruturas organizacionais estão relacionadas”. Porém, Paraná, (1982, p. 199) aponta que: A cultura organizacional também se forma e se afirma a partir de sua realidade interna, adquirindo, sua individualidade própria através de valores, normas hábitos, costumes, tradições, dogmas, tabus, símbolos, rituais e crenças que se vão formando ao longo do tempo pela convivência e constância, transmitindo-se internalizando-se nos integrantes da organização, distinguindo-os de outras organizações. Por isso precisa observar estudar e compreender a cultura da empresa sob pena de, desnecessariamente, gerar uma improdutiva crise de identidade e de anomia, desfazendo os seus laços de solidariedade, coesâo, cooperação e intergração, implodindo, por fim, o equilíbrio existente. Portanto, administrar mudanças demandaria empatia, compreensão, paciência, cautela, senso de proporção e adequação, sensibilidade e noção. 3.3 RESPONSABILIDADE SOCIAL A responsabilidade social das empresas vem sendo questionada e impõe novos desafios gerenciais aos negócios, trazendo a emergência de medidas de enfrentamento para os problemas sociais, pois já não é mais possível conviver com o paradoxo de importantes inovações tecnológicas, de um lado, e a degradação da vida humana, de outro a responsabilidade social das empresas no Brasil ainda é um desafio. Dias (2009, p. 01) explicita que “A preocupação com questões ambientais no final do século XX estendeu-se para todos os âmbitos da sociedade: econômico, político, social, científico, tecnológico etc.”. As ações de responsabilidade social não têm contribuído efetivamente para a melhoria das condições de vida da sociedade e para a transformação da realidade social vigente. Tenório (2006, p. 13) afirma que: 47 A questão da responsabilidade social empresarial é tema recente, polêmico e dinâmico, envolvendo desde a geração de lucros pelos empresários, em visão bastante simplificada, até a implementação de ações sociais no plano de negócios das companhias, em contexto abrangente e complexo. A gravidade dos problemas sociais e a emergência de alternativas para o enfrentamento dessa realidade trazem à tona a discussão sobre a responsabilidade social das empresas. Albuquerque (2009, p. 37) explicita que o “homem tem tentado acelerar a produção e a intensificação do uso dos espaços e do tempo, com a exploração crescente do uso dos recursos naturais”. No setor privado, o movimento da responsabilidade social é composto por dúvidas e controvérsias que, somadas às discussões sobre a situação de boa parte da população, cujas necessidades básicas ainda, não estão sequer sendo supridas, tornam a responsabilidade social nas empresas brasileiras um desafio ainda maior. O Instituto Ethos (2010, p. 1) afirma que: Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Tenório (2006, p. 20) explicita que “Uma nova concepção de responsabilidade social emergiu e pautou-se pelo reflexo dos objetivos e valores sociais”. Houve o entendimento de que as companhias estão inseridas em ambiente complexo, onde suas atividades influenciam ou têm impacto sobre diversos agentes sociais, comunidade e sociedade. Karkotli e Aragão (2004, p. 50) afirmam que “A nova moral das empresas passou por uma mudança, havendo um limite para o que produziam e vendiam, criando um novo paradigma da responsabilidade social pósguerra do Vietnã”. Responsabilidade social faz com que a empresa sobreviva neste mercado tão competitivo e possa crescer ainda mais no futuro, pois ela se preocupa com a sociedade não só em prestação de serviço, mas ouvindo e preocupando solucionar uma contínua melhoria nos seus serviços, sendo que a satisfação é o principal aliado do crescimento social. Porém, nesta época, a responsabilidade social encontrou muitas barreiras, através da figura dos fundamentalistas, que apoiavam a idéia de que as 48 empresas devem somente realizar atividades que visam ao lucro dos acionistas, como expressam os autores, (KARKOTLI; ARAGÃO, 2004). Os fundamentalistas diziam que qualquer desvirtuamento desta finalidade acabaria gerando impacto sobre os consumidores e, consequentemente, sobre a sociedade. Na sociedade pós-capitalista, o conceito de responsabilidade social amplia-se, instituindo uma nova visão que vai além da obrigação com os acionistas, e passa a incluir outros grupos constituídos na sociedade também. Assim como considera Druker (1989 apud Karkotli; Aragão, 2004, p. 52), a empresa deve assumir responsabilidade por eventuais impactos causados para tudo e todos. Oliveira (2008, p. 27-28) concorda ao afirmar que: Todas as tendências provenientes de movimentos da sociedade civil, governos e empresas aumentaram a responsabilidade social para as dimensões ética, social, econômica, política, havendo uma gradual incorporação de outras nas suas linhas de atuação. A maneira como as empresas realizam seus negócios define sua maior ou menor Responsabilidade Social. O conceito da Responsabilidade Social está relacionado com a ética e a transparência na gestão dos negócios e deve refletir-se nas decisões cotidianas que podem causar impactos na sociedade, no meio ambiente e no futuro dos próprios negócios. De um modo mais simples, o SEBRAE (2010, p. 1) afirma que “A ética nos negócios ocorre quando as decisões de interesse de determinada empresa também respeitam o direito, os valores e os interesses de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, são por elas afetados”. Assim, uma empresa pode oferecer o melhor produto ou serviço imaginável para seus consumidores e clientes, mas não estará sendo ética em suas relações com a sociedade. Torna-se importante ressaltar que Goldstein (2007, p. 7) explicita que: Cada vez mais se percebe empresas privadas procurando atuar como agentes de desenvolvimento. Além de vender bens e serviços, preocupamse em mostrar responsabilidade pelo contexto social e ambiental em que realizam suas atividades, mantendo um bom relacionamento com os seus stakeholders. Responsabilidade Social Empresarial, portanto, diz respeito à maneira como as empresas realizam seus negócios, os critérios que utilizam para a 49 tomada de decisões, os valores que definem suas prioridades e os relacionamentos com todos os públicos com os quais interagem. 3.3.1 A Responsabilidade Social nas Empresas Brasileiras O movimento da responsabilidade social das empresas, cuja projeção nos Estados Unidos e na Europa aconteceu em meados dos anos 1960, passou a ser pauta na agenda dos empresários brasileiros, com mais visibilidade, ao longo dos anos 1990, incentivado pelo período de redemocratização e abertura econômica do País e pelos direitos conquistados com a Constituição Federal de 1988. Karkotli e Aragão (2004, p. 50) afirmam que “O movimento da Responsabilidade Social se iniciou a partir dos anos 50 e 60 que começou a se repensar a ideia da responsabilidade social vigente e expandir seus horizontes nos Estados Unidos, a partir da guerra do Vietnã”. No meio acadêmico, as reflexões sobre o tema iniciaram nos anos 1980, trazendo à tona as peculiaridades da Responsabilidade Social em um país como o Brasil, cuja gravidade dos problemas sociais e a responsabilidade das empresas, seja no agravamento desses problemas, seja na contribuição para o seu enfrentamento, já não podiam mais passar despercebidos. Uma das primeiras referências acadêmicas ao assunto, no Brasil, Tomei (1984, p. 189) aponta a responsabilidade social das empresas como "Parte da premissa de que as organizações têm responsabilidade direta e condições de abordar os muitos problemas que afetam a sociedade”. Portanto, assim como as empresas têm responsabilidade pelos problemas sociais, também têm capacidade de utilizar ferramentas empresariais para seu enfrentamento. Oliveira (1984, p. 205), afirma que "Capacidade da empresa de colaborar com a sociedade, considerando seus valores, normas e expectativas para o alcance de seus objetivos." Essa definição revela a convergência de interesses das empresas e da sociedade, e veio ao encontro do momento político de abertura econômica do País, pois o ingresso de capitais norteamericano e europeu reforça e qualifica o debate sobre a responsabilidade social nas empresas. A Responsabilidade Social nas empresas também deveria contemplar o atendimento às demandas da sociedade, na perspectiva de progresso, 50 desenvolvimento humano e melhoria das condições de vida da população, Para Guimarães (1984, p. 215) “O modelo de responsabilidade social deveria resultar de uma preocupação em se aliar o desenvolvimento econômico ao desenvolvimento de qualidade de vida". Deste modo, a questão do desenvolvimento econômico, humano e social foi contemplada como parte das responsabilidades das empresas. Em uma perspectiva mais ampla, a responsabilidade social nas empresas é vista por Melo Neto e Froes (2004, p. 84) como a “Relação à sociedade e à humanidade em geral, e uma forma de prestação de contas do seu desempenho, baseada na apropriação e no uso de recursos que originalmente não lhe pertencem.” Entretanto, os autores falam a respeito disso que: As empresas consomem recursos da sociedade, renováveis ou não, mas que são patrimônio gratuito e coletivo da humanidade; logo, contraem "uma dívida social, sendo seu compromisso restituir à sociedade o que dela é absorvido, por meio de investimentos na área social e no meio ambiente. (MELO NETO; FROES 2004, p. 84) Neste significado de responsabilidade social nas empresas, também são utilizadas outras nomenclaturas, como o conceito de cidadania empresarial, que parte de duas visões que se complementam, pois Rico (1998, p. 38) pressupõe uma concepção de empresa que é corresponsável pelo bem-estar da comunidade “Indo além do cumprimento de sua função econômica, ao assumir compromissos éticos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da comunidade, e sendo também definido como”. Soutello (2001, p. 4) afirma que: Um conjunto de princípios e sistemas de gestão destinados à criação ou à preservação de valor para a sociedade, uma empresa que desenvolve métodos de gestão socialmente responsáveis e capazes de atender a diferentes anseios, não só das comunidades, mas de toda a sociedade. Portanto, com outra definição, Martinelli (1997, p. 83) explicita que: A cidadania empresarial manifesta-se na cultura da empresa cidadã, que é aquela que Assume o compromisso e define políticas em relação a cada um de seus parceiros. Cultiva e pratica livremente um conjunto de valores. É cidadã porque respeita e preserva os interesses dos elementos com as quais tem relações diretas e indiretas, adotando uma postura proativa, que 51 contribui para encaminhar soluções aos diversos problemas sociais, mobilizando recursos como informação, técnicas de gerenciamento, cultura de resultados, senso de prioridades, além de recursos financeiros, materiais e humanos, colocando-os à disposição da sociedade como fatores estratégicos para o desenvolvimento do bem comum. Neste sentido a responsabilidade social é vista em alguns aspectos para Albuquerque (2009, p. 39) como setores em uma enorme variedade de formas não lucrativas, “As mais conhecidas são as Organizações Não Governamentais (ONGs), também conhecidas como as do terceiro setor, sendo o primeiro setor o governo, o segundo, as empresas”. Sendo que tais empresas na maioria usam de filantropia. Rico (1998, p. 25) afirma que: A filantropia empresarial é um setor em crescente movimento e que representa algo novo não apenas no cenário organizacional, mas também no cenário da sociedade brasileira, no qual os recursos privados do setor empresarial são utilizados para o atendimento das necessidades e dos interesses de fins públicos. Percebe-se que a filantropia das empresas tem por objetivo possibilitar que projetos sociais de interesse público possam ser iniciados, e, para isso, é necessária a doação de recursos financeiros, tanto para o desenvolvimento de projetos próprios das empresas, apoiando projetos de ONGs, quanto para a criação de institutos e fundações, muitas vezes em associação com outras empresas. O conceito de responsabilidade social está se ampliando, passando da filantropia, que é a relação socialmente compromissada da empresa com a comunidade, para abranger todas as relações da empresa: com seus funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, concorrentes, meio ambiente e organizações públicas e estatais. Tendo como conceito de responsabilidade social vemos que: O conceito de responsabilidade social está se ampliando, passando da filantropia, que é a relação socialmente compromissada da empresa com a comunidade, para abranger todas as relações da empresa: com seus funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, concorrentes, meio ambiente e organizações públicas e estatais. (GRAJEW 2010, p. 1). Rico (1998, p. 37) explicita que “O investimento em projetos sociais pode estar ligado à eficácia da produção e à lucratividade da empresa”. 52 Torna importante ressaltar que Rico (1998, 29) afirma que: A filantropia empresarial, ao investir na sociedade, não está prestando favores ou doando benefícios. A nova ação social empresarial está procurando algum retorno, colaborar com o desenvolvimento do País, demonstrando que a iniciativa privada deve ser consciente, ter uma responsabilidade social em relação aos problemas que atingem a sociedade como um todo. A empresa cidadã é aquela que, além de cumprir sua função econômica, trabalha para a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade. A filantropia desenvolveu-se por meio de ações e atitudes individuais dos empresários, que retribuíam à sociedade parte dos lucros de suas empresas. Este comportamento, de acordo com Melo Neto e Froes (2001, p.26), reflete a prática da filantropia como “Uma vocação para a benevolência, um ato de caridade para com o próximo.” Borger (2001, p.29) afirma que “a filantropia tem uma conotação assistencialista e paternalista”. Não muito diferente disso, para Melo Neto e Froes (2001, p. 27) a filantropia está baseada no assistencialismo, isto é, na ajuda aos pobres, aos desfavorecidos, desvalidos, excluídos, miseráveis e enfermos, buscando contribuir para a sobrevivência desses grupos sociais desfavorecidos. As empresas atuam nos espaços em que a ação social do estado, por si só, é precário para enfrentar graves problemas, como a situação de miséria e exclusão social que aflige o país, seja por uma questão de ineficiência na aplicação de políticas sociais, seja por falta de recursos. Embora haja a compreensão de que a gestão de políticas e programas de erradicação da pobreza e das desigualdades sociais é ainda competência do estado, a filantropia empresarial, por meio da doação e de investimentos em programas sociais, pode contribuir para melhores resultados e maior abrangência dos programas, assim como para diminuir e enfrentar as demandas sociais. Mas, se o interesse econômico como um fim em si mesmo, muitas vezes, é o que desperta o interesse da empresa pela responsabilidade social e até pode ser o exercício inicial da sua atuação social, Rico (1998, p. 37) afirma que a “Pressão na sociedade civil como um todo, no sentido de cobrar ações efetivas do empresariado para se envolver no processo de desenvolvimento social do País”. Portanto está despertando maior conscientização das empresas sobre seu papel no desenvolvimento humano e social do Brasil. 53 Afinal, a responsabilidade social nas empresas, em seu sentido mais amplo, constitui em agir com postura de compromisso com a vida em sociedade e com a dignidade humana, ser responsável e comprometido com os problemas sociais que assolam o País e o mundo, tomando atitudes concretas para enfrentá-las de modo a, efetivamente, melhorar as condições de vida, contribuindo para a sustentabilidade da sociedade e, como consequência, dos negócios. Neste sentido vemos a importância do diagnostico para qualquer empresa, mas afinal o que é diagnóstico organizacional, veremos no próximo tópico. 54 4 A REALIZAÇÃO DA PESQUISA: Esta pesquisa teve como finalidade, mostrar quais são os pontos positivos e negativos, referente a comparação de uma empresa de crédito para com outra empresa, pautada pelo método de pesquisa de campo com o uso de relatórios Neste trabalho foi elaborado uma pesquisa quantitativa que utiliza instrumentos espeficicos para alcançar os resultados preciso e exato, a pesquisa quantitativa é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos. IBOPE (2010, p. 1) afirma que: As pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos estruturados. Devem ser representativas de um determinado universo de modo que seus dados possam ser generalizados e projetados para aquele universo. Seu objetivo é mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são mais concretos e, consequentemente, menos passíveis de erros de interpretação. Em muitos casos geram índices que podem ser comparados ao longo do tempo, permitindo traçar um histórico da informação. Portanto a pesquisa quantitativa mostra que deve ser amplo o suficiente para possibilitar uma análise de estatística confiável. Zaytec Brasil (2010, p. 1) explicita que “Ela é especialmente projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística”. Para tanto foi usado as respectivas questões: Qual é a situação atual da empresa? Como diagnósticar seus eventuais pontos fracos? Quais sãos seus pontos fortes? Precisa saber de tudo isso para que o nivel do diagnóstico seja detalhado e exato. Para tal forma a tabela 1, mostra um histório do primeiro semestre do ano de 2010, da empresa “A” de Bandeirantes, onde foram levantados os três maiores bancos de destaque da empresa, e, portanto sendo comparado com outra empresa no mesmo ramo de atividade, porém em outra cidade. A empresa “B” de Cidade de Cornélio Procópio, comparando com a empresa “A” de Bandeirantes, para que se possa ter um diagnóstico sobre qual é a situação da empresa? Como a empresa “A” de Bandeirantes identifica os seus pontos fortes e fracos, e fazer um diagnóstico mais exato constando e comparando com a empresa “B” de Cornélio Prócopio. 55 Tabela 3 – Dados Empresa “A” de Bandeirantes EMPRESA "A" JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO BANCO CREFISA R$ R$ 3.318,11 R$ 3.772,06 R$ 3.779,41 R$ 7.125,76 R$ 2.991,68 BANCO BMG R$ R$ 1.595,12 R$ 6.265,73 R$ 1.216,46 R$ 8.307,53 R$ 32.816,87 BANCO BV R$ R$ R$ R$ R$ R$ 17.181,81 23.417,78 10.385,82 14.626,33 24.836,40 Fonte: Empresa “A” de Bandeirantes Como ja apresentado a tabela 1, desta mesma forma iremos avaliar o primeiro semestre do ano de 2010, da empresa “B” de Cornélio Procópio, como se pode ver na tabela 2, com os seus três maiores bancos, para que possamos identificar: porque a empresa “B” de Cornélio faz uso de alguns projetos e a empresa “A” de Bandeirantes não o faz? Qual é o diferencial de uma empresa para a outra? Qual banco que é mais utilizado, porque é utilizado? Qual é a situação atual da empresa no mercado? A resposta a essa perguntas deverá surgir como sequência de resposta dadas às quetões anteriores. Esta é uma das questões-chaves de avaliação da empresa. Tabela 4 – Dados Empresa “B” de Cornélio Procópio EMPRESA "B" JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO BANCO CREFISA R$ 2.200,00 R$ 1.500,00 R$ 900,00 R$ 1.850,00 R$ 1.140,00 R$ 3.600,00 BANCO BMG R$ 12.000,00 R$ 11.500,00 R$ 6.650,00 R$ 7.800,00 R$ 6.100,00 R$ 24.500,00 BANCO BV R$ 62.200,00 R$ 59.600,00 R$ 65.500,00 R$ 78.000,00 R$ 62.850,00 R$ 172.200,00 Fonte: Empresa “B” de Cornélio Procópio Pode se ver no grafico 1, o primeiro semestre do ano de 2010, na empresa “A” de Bandeirantes, onde mostra o quanto foi vendido para qual banco foi vendido e qual banco que se destacou durante esse semestre. Pode se ver que os três maiores bancos, sendo eles: Banco Crefisa, Banco BMG e Banco Votorantim. 56 Empresa "A" de Bandeirantes Quatidade Vendida 35.000,00 30.000,00 25.000,00 20.000,00 15.000,00 10.000,00 5.000,00 - Janeiro Fereverio Março Abril Maio Junho Banco Crefisa - 3.318,11 3.772,06 3.779,41 7.125,76 2.991,68 Banco BMG - 1.595,12 6.265,73 1.216,46 8.307,53 32.816,8 Banco BV - 17.181,8 23.417,7 10.385,8 14.626,3 24.836,4 Gráfico 1 – Dados do primeiro semestre de 2010 Fonte: Empresa “A” Bandeirantes A empresa “A” de Bandeirantes, não teve nenhuma participação no mês de Janeiro, visto que a mesma estava se preparando para a inauguração no mês de fevereiro de 2010. Com visto no gráfico acima, no primeiro semestre a empresa já em atividade conseguiu uma boa participação no mercado com boas vendas, principalmente no banco Votorantim que foi e está sendo o grande destaque alvo da mesma. O gráfico 1, mostra que a empresa mesmo com oscilações nas suas vendas ainda assim consegue se superar a cada mês como se pode ver; em fevereiro a empresa “A” de Bandeirantes obteve uma venda no Banco Crefisa de 3.318,11, já no mês de março a empresa obteve uma venda de 3.772,06, ou seja, 12,03% acima de diferença de um mês para o outro. Desta mesma forma podemos ver no banco BMG no primeiro mês a Empresa obteve uma venda de 1.595,12, porém já no mês de março a venda foi de 6.265,73, ou seja, 74,54% de fevereiro para março. Torna-se importante ressaltar que comparando a venda com o Banco Votorantim a empresa “A” de Bandeirantes conseguiu uma venda no mês de fevereiro de 17.181,80, mas no mês de março a empresa vendeu 23.417,70, ou seja, 26,63% acima do mês de fevereiro. Tendo em vista que o gráfico mostra que a empresa mesmo não tendo participação no mês de Janeiro, conseguiu-se destacar e crescer no mercado, 57 não somente em Bandeirantes, mas como toda a região sendo que a empresa “A” de Bandeirantes atinge 11 (onze) cidades circunvizinhas à Bandeirantes. • Pontos Fortes; No mês de sua inauguração a empresa “A” de Bandeirantes obteve uma venda acima do que a meta do proprietário, outro ponto forte da empresa foi saber e aproveitar o marketing que o Banco Crefisa está fazendo na mídia (televisão, rádio, e internet). • Ponto Fraco: A empresa não consegui se manter nas vendas, pois oscilou muito de um mês para com o outro. Quantidade Vendida Empresa "B" de Cornélio Procópio 200.000,00 180.000,00 160.000,00 140.000,00 120.000,00 100.000,00 80.000,00 60.000,00 40.000,00 20.000,00 - Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Banco Crefisa 2.200,00 1.500,00 900,00 1.850,00 1.140,00 3.600,00 Banco BMG 12.000,0 11.500,0 6.650,00 7.800,00 6.100,00 24.500,0 Banco BV 62.200,0 59.600,0 65.500,0 78.000,0 62.850,0 172.200, Gráfico 2 – Dados do primeiro semestre de 2010 Fonte: Empresa “B” de Cornélio Procópio Fundada no dia 18 de junho de 2008 a empresa “B” de Cornélio Procópio, tem dois anos à frente da empresa “A” de Bandeirantes, tendo em vista que a mesma tem um vasto conhecimento a mais do que a empresa “A” de Bandeirantes. Mesmo estando há mais tempo no mercado a empresa “B” de Cornélio Procópio em todos os meses não conseguiu se igualar a empresa “A” de Bandeirantes, com o Banco Crefisa, como se pode ver no gráfico 3, que a empresa “A” de Bandeirantes se manteve à frente em todos os momentos. 58 Comparativo de Habitante entre Bandeirantes e Cornélio Procópio 50000 45000 40000 Habitantes 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 Habitantes Bandeirantes 33732 Cornélio Procópio 46861 Gráfico 3 – Comparativo de habitantes de Bandeirantes e Cornélio Procópio Fonte: IBGE Cidades Porém já nos demais Bancos, como o Banco Votorantim e o Banco BMG, a empresa “B” de Cornélio Procópio, sempre conseguiu ótimas vendas, apesar de um maior conhecimento na área, pelo porte da cidade maior de que Bandeirantes, como se pode ver no gráfico 3. A empresa tem praticamente 13129 habitantes a mais que Bandeirantes, tornando assim um grande campo no mercado com maiores possibilidades de vendas, a empresa “B” de Cornélio Procópio trabalha ainda, com Financiamentos de Carros e Caminhões, planos que a empresa “A” de Bandeirantes não utiliza ainda. • Pontos Fortes; empresa “B” de Cornélio dois anos de mercado, trabalha com financiamentos de carros e refinanciamentos de carros e caminhões, cidade com mais habitantes que a empresa “A” de Bandeirantes. • Pontos Fracos: Dar maior ênfase em só um banco. Não sabendo aproveitar as cidades circunvizinhas. 59 Comparativo de Bandeirantes e Cornélio Procópio - Banco Crefisa 8.000,00 Quantidade Vendida 7.000,00 6.000,00 5.000,00 4.000,00 3.000,00 2.000,00 1.000,00 - Bandeirantes Cornélio Procópio Janeiro Fevereir o Março Abril Maio Junho - 3.318,11 3.772,06 3.779,41 7.125,76 2.991,68 2.200,00 1.500,00 900,00 1.850,00 1.140,00 3.600,00 Gráfico 4 – Comparativo de vendas do banco Crefisa Fonte: Empresa “A” de Bandeirantes e Empresa “B” de Cornélio Procópio Em janeiro de 2010, a empresa “B” de Cornélio Procópio obteve uma venda de 2.200,00, não podendo ser comparada com Bandeirantes, que ainda não estava em atividades. Em Bandeirantes a empresa “A”, já no primeiro mês de atividades no mercado, obteve uma diferença na venda do Banco Crefisa há mais que a empresa “B” de Cornélio Procópio. Em Bandeirantes a empresa está situada em um ponto centralizado da cidade, sendo de fácil acesso aos seus consumidores. Outro destaque que fez a empresa “A” Bandeirantes sair à frente da empresa “B” de Cornélio Procópio é a venda para os funcionários da Prefeitura de Bandeirantes, e para os Aposentados e pensionistas tanto do INSS quanto do Governo do Paraná e Federal, além de vender na cidade de Bandeirantes, a empresa foi adiante em cidades como: Itambaracá, Santa Amélia, Abatia, Andirá, Riberão do Pinhal, Ibaiti, Santo Antônio da Platina, Cambará, Riberão Claro, Barra do Jacaré, Santa Mariana são essas cidades que a empresa “A” de Bandeirantes atinge com o Banco Crefisa, sendo o diferencial de uma empresa para a outra. • Pontos Fortes da empresa “A” de Bandeirantes; Localização estratégica, Trabalhar com várias cidades, e ser o único Banco da região de crédito que libera crédito para quem não tem, mesmo que esteja com o nome restrito (ex. SPC e SERASA). 60 • Pontos Fracos da empresa “A” de Bandeirantes; Valor de juros diferenciado do que o convencional. Comparativo de Bandeirantes e Cornélio Procópio - Banco BMG 35.000,00 Banco BMG 30.000,00 25.000,00 20.000,00 15.000,00 10.000,00 5.000,00 - Bandeirantes Cornélio Procópio Janeiro Fevereir o Março Abril Maio Junho - 1.595,12 6.265,73 1.216,46 8.307,53 32.816,8 12.000,0 11.500,0 6.650,00 7.800,00 6.100,00 24.500,0 Gráfico 5 - Comparativo de vendas do banco BMG Fonte: Empresa “A” de Bandeirantes e Empresa “B” de Cornélio Procópio Como já citado acima a empresa “A” de Bandeirantes não teve participação no mês de janeiro, mas no mês de fevereiro a empresa conseguiu uma venda de 1.595,12 e começou a subir. Como se pode ver no gráfico 5, porém no mês de maio e junho a empresa “A” de Bandeirantes conseguiu vender a mais que a empresa “B” de Cornélio Procópio, sendo uma campanha diferenciada, com carro de som e propagandas em rádios da cidade e região. 61 Banco Votorantim Comparativo de Bandeirantes e Cornélio Procópio - Banco Votorantim 200.000,00 180.000,00 160.000,00 140.000,00 120.000,00 100.000,00 80.000,00 60.000,00 40.000,00 20.000,00 - Bandeirantes Cornélio Procópio Janeiro Feverei ro Março Abril Maio Junho - 17.181, 23.417, 10.385, 14.626, 24.836, 62.200, 59.600, 65.500, 78.000, 62.850, 172.200 Gráfico 6 - Comparativo de vendas do banco Votorantim Fonte: Empresa “A” de Bandeirantes e Empresa “B” de Cornélio Procópio Já com o Banco Votorantim a empresa “A” de Bandeirantes não teve participação no mês de janeiro, começando no mês de fevereiro, estando inferior nas vendas em comparação com a empresa “B” de Cornélio Procópio, que há dois anos atua no mercado. Tendo em vista que a empresa “B” de Cornélio Procópio tem financiamentos de veículos, e trabalha com o refinanciamento de automóveis, que até então a empresa “A” de Bandeirantes não trabalha, mas que deveria ser um modelo a ser seguido pela de Bandeirantes. 62 Comparativo de Bandeirantes e Cornélio Procópio - Total geral dos Bancos 600.000,00 Quantidade Vendida 500.000,00 400.000,00 300.000,00 200.000,00 100.000,00 - Banco Crefisa Banco BMG Banco Votorantim Bandeirantes 20.987,02 50.201,71 90.448,14 Cornélio Procópio 11.190,00 68.550,00 500.350,00 Gráfico 7 - Comparativo total vendido Fonte: Empresa “A” de Bandeirantes e Empresa “B” Cornélio Procópio Pode se notar que as vendas da empresa vêm crescendo satisfatoriamente em comparação com a empresa “B” de Cornélio Procópio, porém sendo o primeiro semestre em Bandeirantes que a empresa “A” inaugurou, pode se ver no gráfico 7, que nos Banco Crefisa e BMG, a empresa “A” de Bandeirantes praticamente se igualou nas vendas, ao contrario da empresa “B” de Cornélio Procópio com dois anos de mercado deveria estar em um nível bem acima não somente em um banco. Sendo que a venda de cada um dos produtos que são apresentados ao cliente na empresa “A” de Bandeirantes vêm crescendo de forma satisfatória, que são os produtos mais responsáveis pelo crescimento da empresa. O que o gráfico 7, mostra um grande salto no Banco Votorantim, de uma empresa para com a outra, pode se ver que a empresa “B” de Cornélio Procópio obteve uma venda muito elevada devido ao financiamento e refinanciamento de Carros e Caminhões, algo que ela é muito forte em comparação com a empresa “A” de Bandeirantes que não utiliza isso. Como se pode ver no gráfico 8, que as faixa etária que a empresa “A” de Bandeirante e a empresa “B” de Cornélio trabalham são habitantes de 60 acima de 80 anos, com os bancos. Porém os bancos Votorantim e Crefisa trabalham com clientes até 79 anos, mas o banco BMG trabalha com clientes até 88 anos e meio. Visto que a quantidade de parcelas para o cliente diminuiu conforme a idade. 63 Torna-se importante ressaltar que são aproximadamente 10% de habitantes de cada cidade para se trabalhar e alcançar a posição de que a empresa pretende atingir com sucesso, ou seja, conseguir o triunfo empresarial. Comparativo de Habitantes entre Bandeirantes e Cornélio Procópio Por faixa etária 3000 Habitantes 2500 2000 1500 1000 500 0 Habitantes entre 60 à 69 anos Habitantes entre 70 à 79 anos Habitantes acima de 80 anos Bandeirantes 1874 1099 383 Cornélio Procópio 2794 1569 571 Gráfico 8 – Comparativo por faixa etária entre Bandeirantes e Cornélio Procópio Fonte: IBGE Cidades • Pontos Fortes da empresa “A” de Bandeirantes; Sendo o primeiro semestre igualou a empresa “B” de Cornélio Procópio que tem dois anos de mercado em 5 meses praticamente vendeu mais do que a de 2 anos. Outros pontos fortes são a localização centralizada na cidade de Bandeirantes, localização que abrange mais de onze cidades na região. • Pontos Fracos: Não utilizar ou não fazer uso do financiamento e refinanciamento de Carros e Caminhões. Outro ponto fraco dados de cinco meses para analisar a empresa, visto que foi inaugurada em fevereiro de 2010. 4.1 ANÁLISE DA PESQUISA Pode se perceber que esta pesquisa mostra as diferenças de um comparativo de uma empresa para com a outra, portanto, é importante ressaltar os 64 pontos fracos da empresa, pois gera uma deficiência no seu crescimento, sendo eles: • Forma de divulgação dos produtos ofertados pela empresa. Atualmente, a empresa utiliza-se apenas de mensagens publicitárias em rádio (sendo uma inserção diária em uma rádio), e eventual panfletagem. • Planejamento. O pouco tempo de operação da empresa no mercado de Bandeirantes ainda não permitiu traçar estratégias de mercado a médio e longo prazo. • Expansão. A expressiva divulgação dos produtos, aliada a um bom planejamento, consequentemente acarreta a expansão da empresa. Desta forma sugere-se soluções para que essas deficiências sejam sanadas, como: • A solução para mudar a divulgação dos produtos da empresa seria de melhor maneira divulgação na mídia (carros de som, mais inserções na rádio, patrocínio de festas comunitárias, panfletagem semanais ou quinzenais). • Tendo em vista que a empresa precisa fazer a divulgação na mídia para consolidar a imagem da empresa perante a comunidade tanto de Bandeirantes quando da região, através de bons atendimentos, maior oferta de produtos, para que posteriormente sejam definidas as estratégias que conduzirão o crescimento da empresa a médio e longo prazo. • Tendo em vista que os itens citados acima são altamente relevantes a empresa irá consolidar a sua atuação no mercado de Bandeirantes e posteriormente se expandirá nas cidades vizinhas, abrangendo dessa forma um número cada vez maior de consumidores. 65 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS No presente trabalho o objetivo geral da pesquisa foi atingido pelo pesquisador, pois foram apontadas as dificuldades e sugeridas ações para melhorar o funcionamento e andamento da empresa. Desta mesma forma acredita-se que o problema de pesquisa foi alcançado e, os resultados obtidos pela pesquisa mostraram que a empresa “A” de Bandeirantes inaugurada no mês de fevereiro de 2010, em termos de comparação, está em um nível promissor, tendo probabilidade de rápido alcance mediante aos resultados financeiros da empresa “B” de Cornélio Procópio, visto que a empresa “B” de Cornélio Procópio atua há dois anos no mercado. No entanto, é importante ressaltar os pontos fracos da empresa, que gera uma deficiência no seu crescimento, sendo: A forma de divulgação dos produtos ofertados pela empresa, pois atualmente a empresa utiliza-se apenas de mensagens publicitárias em rádio (sendo uma inserção diária em uma rádio), e raramente trabalha com panfletagem. Se tratando de planejamento, o pouco tempo de operação da empresa no mercado de Bandeirantes ainda não permitiu traçar estratégias de mercado a médio e longo prazo. Portanto, a junção de uma expansão: A expressiva divulgação dos produtos, aliada com um bom planejamento, consequentemente acarreta a expansão da empresa. Rosa (2001, p. 149) explicita que, “O bom médico às vezes consegue intuir a doença do paciente quanto este se apresenta. Sim, porque a doenças costumam deixar marcas, muitas delas só percebidas por aquela espécie de sexto sentido que o profissional competente desenvolve”. A maneira de desenvolver qualquer capacidade humana, incluindo o diagnóstico, o autor, alega que são: Ampliar o autoconhecimento; identificar com precisão um objetivo que se queira atingir em termos de desenvolvimento; identificar com precisão os pontos fracos ou lacunas pessoais para a realização desse objetivo; desenvolver um plano de desenvolvimento pessoal para eliminar tais pontos fracos; executar esse plano com disciplina, monitorando os resultados. O autor explicita ainda que pode-se analisar a expansão do autoconhecimento e que não é ser só útil ou desejável, mas imprescindível. Todas as informações e dados citados nessa pesquisa são 66 informações reais, confiáveis e valiosas; ferramentas essas que irá contribuir para que a empresa “A” de Bandeirantes cresça de maneira rápida e eficaz, obtendo cada vez mais sua parcela de mercado. Inferiu-se neste trabalho que ao se fazer um diagnóstico de empresa, em qualquer situação, é um trabalho de imensa responsabilidade, pois de pendendo dos resultados do diagnóstico, podem ocorrer sérias mudanças a serem feitas na organização, sendo que, eventualmente poderão surgir custos para alcançar os resultados, entre outros aspectos relevantes. Como sugestões apresentam-se metas a serem seguidas, para que as possíveis deficiências sejam sanadas, como: Mudar a divulgação dos produtos da empresa; Utilizar outros meios de mídia; Trabalhar sua imagem perante a comunidade; Maior oferta de produtos; Definir estratégias (a médio e longo prazo). Mudar a divulgação dos produtos da empresa seria a melhor maneira de alavancar as vendas, utilizando os meios de mídia (carros de som, mais inserções na rádio, patrocínio de festas comunitárias, panfletagem semanais ou quinzenais); Tendo em vista que a empresa precisa trabalhar sua imagem perante a comunidade tanto de Bandeirantes quando da região, através do bom atendimento, maior oferta de produtos e definir estratégias que conduzirão o crescimento da empresa a médio e longo prazo, estratégias essas que foram citadas acima; Em função das informações obtidas, este trabalho é totalmente voltado ao interesse da empresa, afastando qualquer interesse pessoal e profissional, sendo eu neutro em relações aos fatos da empresa. Contudo, mantendo sempre o absoluto sigilo sobre fatos e informações da organização, tendo em vista que os nomes das empresas (empresa “A” e empresa “B”) são nomes fictícios para que tantos os proprietários como as empresas sejam protegidos. Acredita-se que desta forma a presente pesquisa contribuiu para o meu aperfeiçoamento como profissional, no sentido de poder oportunizar a aplicabilidade da teoria até então vivenciada em sala de aula. Além de abrir novos caminhos para os demais acadêmicos que se interessarem no assunto, pois é um 67 tema amplo de informações, sendo necessário para qualquer organização. 68 REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, José de Lima et al.. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009. ASHLEY, Patrícia Almeida et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Desenvolvimento de recursos humanos: uma estratégia de desenvolvimento organizacional. São Paulo: Atlas, 1990. BERTI, Anélio. Diagnóstico empresarial: teoria e prática. São Paulo: Ícone, 2001. BORGER, Fernanda Gabriela. Responsabilidade social: efeitos da atuação social na dinâmica empresarial, 2001. 258. 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Pesquisa quantitativa. Disponível em: <http:// www.Zaytecbrasil .com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2&Itemid =2>. Acesso em 15 ago. 2010. 72 APÊNDICES 73 APÊNDICE A – Instrumento de Pesquisa Utilizado na Coleta de Dados Email Bom dia, Sou aluno da UNOPAR – Campus de Bandeirantes, meu nome é Luiz Fernando de Lima, estou no 8º Semestre de Administração. Gostaria da colaboração e da participação dos mesmos para que eu possa realizar e concluir a minha Monografia/TCC, na Universidade Norte do Paraná. Pois o meu Trabalho de Conclusão de Curso tem em vista o Diagnóstico Organizacional, em uma empresa de Credito na cidade de Bandeirantes – PR. Desta forma, gostaria que os senhores me disponibilizam-se um relatório de Janeiro de 2010 até junho de 2010. Sendo esses relatórios, quais são as maiores vendas, e de quais bancos. (exemplos abaixo): • BANCO VOTORANTIN: "BV" Quanto que foi vendido nos meses (Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio e Junho). • BANCO MINAS GERAIS: "BMG" Quanto que foi vendido nos meses (Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio e Junho). • BANCO CREFISA: Quanto que foi vendido nos meses (Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio e Junho). Sou grato pela compreensão e atenção, gostaria de acrescentar que segue anexo de um questionário sobre alguns aspectos da empresa. Alego que não serão divulgados os nomes das empresas, e sim qual a cidade que está situada. Qualquer duvida estou a disposição. Obs.: Todos os dados prestados ao acadêmico Luiz Fernando de Lima serão exclusivamente para uso somente da UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ (UNOPAR), quaisquer dados que não seja para o uso da universidade o acadêmico será responsável pelos seus atos. Atenciosamente, Luiz Fernando de Lima 8º Semestre de Administração UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ (UNOPAR) 74 ANEXO DO EMAIL Nº NOTA (1 A 10) QUESTÃO 1 A empresa mantém-se atenta às atividades dos concorrentes em todos os aspectos? 2 A empresa promove regular e eficazmente seus produtos e procura obter o maior retorno possível sobre seus investimentos em propaganda, promoção e relações públicas? 3 A empresa tem uma força de venda bem treinada, motivada, sensível às necessidades dos clientes, ativa (e não meramente reativa), enfim, capaz de garantir a maximização das vendas? 4 A empresa tem um planejamento detalhado de marketing/vendas, acompanha e controla e eficazmente a execução dos planos, confrontando os resultados reais com os planejados? 5 Qual é a situação real da empresa no mercado? 6 A empresa exerce um efetivo controle sobre as operações financeiras de pagamento, recebimento e imobilização? 7 Qual é a atual posição financeira da empresa? 8 A estrutura organizacional da empresa é adequada às suas necessidades? 9 Os empregados da empresa são adequadamente informados sobre suas posições na estrutura organizacional, os objetivos e funções específicas de suas unidades de trabalho, os objetivos e expectativas da empresa em relação a seus cargos, e sobre os modos de proceder desejados pela empresa? 10 A estrutura organizacional da empresa conduz à cooperação e ao intercâmbio pleno e ágil de informações entre as várias unidades de trabalho? 11 A empresa está atualizada no que diz respeito a recursos de informática e internet, usa eficazmente a tecnologia de informação para exercer um efetivo controle sobre suas operações, para ampliar a eficiência e reduzir custo? 12 Pode-se dizer que a empresa está bem organizada? 13 A empresa adota critérios de seleção que possibilitem a escolha de pessoas realmente aptas a trabalhar para os cargos oferecidos e com potencial para desenvolvimento posterior? 14 A empresa procura treinar seus empregados de modo a não só torná-los mais aptos a realizar suas tarefas, mas também a possibilitar-lhes oportunidades de ascensão? 15 Os níveis de renumeração e benefícios oferecidos pela empresa são adequados? 16 Os empregados da empresa demonstram um bom nível responsabilidades, de seus papéis no contexto da organização? 17 A empresa tem um bom conceito comercial na praça? 18 Os históricos de desempenho de vendas da empresa permitem julgar que ela tem uma posição segura no mercado? 19 A empresa tem planos claros e realistas que mostrem quais são seus objetivos a longo e a curto prazo e como fará para atingi-los? de consciência de suas 75 20 A empresa está cumprindo a lei em todos os aspectos, tributários, trabalhistas, etc.? Pode-se dizer que não se tem questão de significância pendente nesse sentido? 21 Pode-se dizer que a empresa não tenha nenhum problema específico de gravidade, como localização inadequada, superdimensionamento ou obtenção difícil?